Suno Call #531 – Suno Research

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Suno Call #531 27/03/2020

TEMA DO DIA

Ativos com características interessantes para a crise: B3 Hoje, encerrarei a semana dedicada à abordagem dos aspectos que devem ser observados para se investir em empresas em meio à crise. Para quem eventualmente ainda não tenha lido as edições anteriores do Suno Call, citarei novamente o racional. No cenário atual de crise (causada pela pandemia do coronavírus), buscamos negócios que tenham pelo menos duas dessas três características: balanço sólido, margens altas e receitas recorrentes. Para nalizar esta semana, abordarei a B3. Apesar de escutarmos constantemente o nome da empresa, é provável que muitas pessoas não saibam o que ela faz exatamente. Então, primeiramente, vamos entender o campo de atuação da companhia. A B3 é uma das maiores fornecedoras de infraestrutura para o mercado de capitais do mundo em valor de negociação de mercado.

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Seus principais serviços compreendem: Serviços de negociação em bolsa. Pós-negociação. Registro de operações de balcão e nanciamento de veículos e imóveis. A B3 é fruto da combinação das atividades da BM&FBovespa (antiga Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros) e da CETIP, uma grande prestadora de serviços nanceiros no mercado de balcão organizado. Tal fusão aconteceu, o cialmente, em março de 2017. Cabe ressaltar que, atualmente, a B3 é a única bolsa de valores, mercadorias e futuros em operação no Brasil, o que traz uma “segurança” para os resultados da empresa, uma vez que constitui um monopólio. Esse fator impacta justamente no primeiro aspecto que observamos: margens altas. Como a B3 não tem concorrentes, não há disputa por clientes ou competição de preços. Portanto, ela consegue auferir margens excelentes. Basta observarmos a demonstração de resultados da B3 para veri carmos que a sua margem operacional no 4ª trimestre de 2019 foi de 58,4% (no total consolidado do ano foi de 54,7%). É interessante notar que as maiores despesas operacionais da B3 são com pessoal e com depreciação e amortização. Juntos, no 4T19, eles compuseram mais de 70% das despesas. Portanto, são os principais fatores responsáveis por reduzir a margem da companhia (mesmo assim, ela ainda é bastante elevada). Por m, a sua margem líquida foi de 46,4% no 4T19, atingindo 45,9% em 2019. Este número é bastante expressivo, pois não é tão comum encontrarmos um negócio com tamanha margem líquida. Geralmente, isso só é observado em negócios nos quais a competitividade é pequena, ou quase inexistente, como é o caso. Em relação ao balanço patrimonial, a B3 apresenta uma boa saúde nanceira, com baixa alavancagem e um bom nível de ativos com alta liquidez, em relação às suas obrigações de curto prazo. Portanto, a B3 é mais um ativo que possui boas características que a tornam interessante para um investimento em tempos de crise. Neste momento, busque sempre ativos com as características que citamos ao longo desta semana. Estas características trazem “segurança” e, por isso, essas empresas têm grandes chances de serem excelentes oportunidades para o longo prazo, quando compradas num cenário de pessimismo. Gostou desta edição? Envie seu feedback para [email protected]

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Oi (OIBR4) divulga informações nanceiras A receita líquida total no trimestre atingiu R$ 4,914 bilhões, contra R$ 5,365 bilhões no quatro de trimestre de 2018, con gurando uma queda de 8,4%. Já na comparação anual, a queda foi de 8,7%. Boa parte do declínio pode ser atribuído ao menor tráfego de voz e à exposição ao segmento B2B e Residencial. Houve bom crescimento da receita de FTTH Residencial e TI do Corporativo, assim como dados do segmento de Mobilidade Pessoal. A dívida líquida encerrou o trimestre em R$ 15,927 bilhões, con gurando um aumento de 34,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A dívida bruta alcançou R$ 18,227 bilhões, mostrando uma elevação de 10,8% ano contra ano. O resultado nanceiro líquido consolidado foi negativo em R$ 6,110 bilhões. O prejuízo líquido no 4T18 foi de R$ 3,359 bilhões e no 4T19 foi de R$ 2,263 bilhões (queda de 32,6%). O EBITDA de rotina, dentro do país, encerrou o ano em R$ 4,464 bilhões, mostrando uma queda de 23,7% vs. 2018. A companhia continua com seus investimentos no plano de expansão da sua malha de bra ótica, principal alavanca de reversão estrutural. No segmento Residencial, a Oi registrou 4.202 UGRs de banda larga ao longo do 4T19. Tratase de uma redução de 13,9% quando comparado ao 4T18. A base de TV paga residencial teve uma redução de 8,5% em relação ao mesmo período de 2018. Os investimentos totais (CAPEX) fecharam o ano em R$ 7,813 bilhões, contra R$ 6,112 bilhões em 2018, crescimento de 28,3%. No Brasil, as despesas com pessoal ao longo de 2019 foram reduzidas em 2,6%. Por outro lado, com serviços de terceirizados, aumentaram 2,1%. No trimestre, as despesas com publicidade e propaganda atingiram R$ 162 milhões. A Oi registrou R$ 5,927 bilhões em depreciação e amortização. Sem considerar os efeitos do IFRS 16, este montante seria de R$ 6.874 bilhões. Clique aqui e responda à nossa pesquisa de satisfação. Fazendo isso, você nos ajuda a trazer conteúdos cada vez melhores.  

Petrobras (PETR4) sobre dividendos A próxima AGO do dia 22/02/2020 foi alterada para 27/04/2020. Os proventos previstos para 20/05/2020 foram adiados para 15/12/2020. O adiamento dos dividendos é uma das medidas adotadas com o intuito de preservar o caixa em virtude da pandemia do COVID-19. O montante a ser pago permanece o mesmo para as ações ordinárias e preferenciais.  

Fleury (FLRY3) posterga pagamento de proventos A companhia decidiu protelar o pagamento dos dividendos aprovados em 19 de fevereiro de 2020. A nova data do pagamento é no dia 15 de dezembro de 2020 e não terá incidência de correção monetária. O valor distribuído e a data ex permanecem inalterados.  

São Carlos (SCAR3) acerca de captação A companhia captou R$ 100 milhões através de emissão de Cédula de Crédito Bancário (CCB). Os recursos foram captados junto ao Itaú Unibanco (ITUB4) e o prazo é de 1 ano. A medida reforça a liquidez da companhia neste período conturbado.  

Eneva (ENEV3) em resposta à AES Tietê (TIET11) A companhia informou em fato relevante a realização de uma reunião em 19/03/2020, com mais de 2 horas de duração, na qual foram apresentados todos aspectos da transação proposta. A Eneva convidou os assessores legais da AES Tietê para uma reunião virtual em 30/03/2020 para dar continuidade à apresentação da proposta de combinação de negócios.  

Cielo (CIEL3) indica candidatos a membros do Conselho de Administração e Fiscal Susana Hanna Stiphan Jabra concorre como candidata a membra titular do Conselho de Administração da Cielo. Andriei José Beber concorre a membro titular do Conselho Fiscal e Doris Beatriz França Wilhem concorre como suplente. A votação acontecerá na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária no dia 17 de abril de 2020.   Disclaimer: o Radar do Mercado não constitui recomendação de compra, nem de venda das empresas contempladas, apenas visa abordar as notícias mais recentes das empresas da bolsa brasileira. A opinião dos analistas da Suno Research é expressa exclusivamente através dos relatórios.

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