Língua Portuguesa (m. Hera) - Material de aula COMPLEMENTAR - 01 (Isabel V.)

4 Pages • 2,129 Words • PDF • 482.8 KB
Uploaded at 2021-09-24 12:13

This document was submitted by our user and they confirm that they have the consent to share it. Assuming that you are writer or own the copyright of this document, report to us by using this DMCA report button.


PORTUGUÊS

Profª. ISABEL VEGA

AULA COMPLEMENTAR 01 – Referência a aula 06

1 – Complete as lacunas adequadamente com uma das formas a seguir: a, à, as, às. a) Estendeu o passeio ________Copacabana, ________ Ipanema e _________ Gávea. b) Aguardo-o desde _________ nove horas, e só poderei esperá-lo até ________ dez. c) Chegou _______ casa dos sessenta esbelto, _________ custa de regimes. d) _______ tardinha, voltou ________ casa e descansou antes de ir _______ festa. e) De hoje ________ uma semana voltarei enfim ________ terra onde nasci. f) Chegando ______tradicional Roma, sentiu-se ______ vontade para entregar-se _____ contemplação de tão belos monumentos. g) Agora poderás revelar _______ qualquer pessoa o segredo que há tempos só _______ ti confiei. h) Preferiu a Faculdade de Campinas ________ Gama Filho. i) Ficou entregue __________ seus pensamentos. j) Ficou entregue __________ reflexões filosóficas. k) Ficou entregue __________ próprias reflexões. l) Hesitava, encostado _________ janela. m) A joia pertencia ______ Helena. n) Até __________ velhinha caiu _________ seus pés, suplicando-lhe ________ ajuda necessária. o) Semana __________ semana, os meses vão passando. p) __________ propósito de Machado de Assis, disse Rui Barbosa que poetava __________ Camões e que sua prosa se assemelha __________ de Frei Luís de Sousa. q) Era fiel na sua devoção ________ Virgem de Lourdes e _______ Santa Cecília. r) Tinha aversão __________ festas, e por isso saiu __________ francesa. s) Não resistindo ________ gravidade dos ferimentos, veio ________ falecer _________ noite, ________ dez horas. t) Não cedo meus livros __________ nenhuma pessoa, nem ________ minha melhor amiga. u) Sempre foi indiferente _________ honrarias. v) Veio __________ baila a derrota da nossa seleção frente __________ do Uruguai. w) O mobiliário do palácio era todo _____ Luís XV; o que mais me agradou, porém, foram os quadros _____ óleo. x) Fazendo __________ vezes da dona de casa, saía-se ele, ______ vezes, _________ mil maravilhas. y) Não dê ouvidos _________ suas palavras nem __________ suas ameaças: elas se devem __________ uma irritação que não tarda ________ passar. z) Não se negue alimento _______ quem tem fome. 2 – Complete as lacunas com uma das palavras entre parênteses. a) O posto de gasolina fica ______ três quilômetros de distância. ( há / a) b) ______ cinco anos não tiro férias. ( há / a ) c) A prova começará daqui ______ cinco minutos. ( há / a ) d) Os alunos saíram _______ pouco da biblioteca, mas voltarão daqui _____ pouco. ( há / a ) e) _______ você dormiu ? ( onde / aonde ) f) Você viu _________ eles jantaram ? ( onde / aonde )

g) ________ os tios levaram as crianças ? ( onde / aonde ) h) ________ vocês encontraram isso ? ( onde / aonde ) i) Já sei __________ elas foram. ( onde / aonde ) j) Não venho aqui para atrapalhar, ____________ para colaborar. ( senão / se não ) k) Não me aborreça, __________ vai ficar de castigo. ( senão / se não ) l) __________ estivermos preparados para o pior, sofreremos mais. ( senão / se não ) m) O que faremos ____________ formos atendidos em nossas reivindicações ? ( senão / se não ) n) ______________ se gostam, por que insistem em ficar juntos? (senão / se não) 3 – Preencha as lacunas com os porquês adequados. a) Eles resolveram partir __________________ já era muito tarde. b) Retiraram-se da festa sem dizer _________________ . c) Você é contra a liberdade de imprensa? _______________? d) _______________ vocês não fizeram o que mandei? e) Talvez você não tenha consciência do ______________ de sua atitude. f) Não sei _________________, mas você não me parece confiável. g) O motivo _______________ convoquei-o para este trabalho não é surpresa para ninguém. h) ________________ não me contaram o que estava acontecendo? i) Todas as crianças querem saber os _____________________ do universo. j) Sua irmã não me telefonou ontem. _______________, se ela sabia que era importante? k) Desconheço a razão _______________ Maria não veio trabalhar ontem. l) _____________ acham que este trabalho é difícil? m) Este produto é o melhor do mercado. ________________ ? ____________ é mais barato e mais eficiente. 1ª ETAPA – 2010 – Texto IV Que a obra de boa qualidade sempre se destaca é uma afirmação sem valor, se aplicada a uma obra de qualidade realmente boa e se por “destaca” quer-se fazer referência à aceitação na sua própria época. Que a obra de boa qualidade sempre se destaca, no curso de sua futuridade, é verdadeiro; que a obra de boa qualidade mas de segunda ordem sempre se destaca, na sua própria época, é também verdadeiro. Pois como há de um crítico julgar? Quais as qualidades que formam não o incidental, mas o crítico competente? Um conhecimento da arte e da literatura do passado, um gosto refinado por esse conhecimento, e um espírito judicioso e imparcial. Qualquer coisa menos do que isto é fatal ao verdadeiro jogo das faculdades críticas. (...) Quão competente é, porém, o crítico competente? Suponhamos que uma obra de arte profundamente original surja diante de seus olhos. Como a julga ele? Comparando-a com as obras de arte do passado. Se for original, afastar-se-á em alguma coisa — e, quanto mais original, mais se afastará — das obras de arte do Passado. Na medida em que o fizer, parecerá não se conformar com o cânone estético que o crítico encontra firmado em seu pensamento. (...) De todos os lados, ouvimos o clamor de que o nosso tempo necessita de um grande poeta. O vazio central de todas as modernas realizações é uma coisa mais para se sentir do que para ser falada. Se o grande poeta tivesse de aparecer, quem estaria presente para descobri-lo? Quem pode dizer se ele já não apareceu? O público ledor vê, nos jornais, notícias das obras daqueles homens cuja influência e camaradagens tornaramnos conhecidos, ou cuja secundariedade fez que fossem aceitos pela multidão. Fernando Pessoa. Fernando Pessoa – obras em prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986, p. 284-85.

Questão 8: Com relação a vocabulário e aspectos gramaticais do texto IV, julgue C ou E. I. ( ) Seria mantida a correção gramatical do texto, caso fosse suprimido o acento indicativo de crase empregado em “à aceitação na sua própria época”(l.2-3). 1ª ETAPA – 2008 – Texto 2, questão 6 Receita de casa Ciro dos Anjos escreveu, faz pouco tempo, uma de suas páginas mais belas sobre as antigas fazendas mineiras. Ele dá os requisitos essenciais a uma fazenda bastante lírica, incluindo, mesmo, uma certa menina de vestido branco. Nada sei dessas coisas, mas juro que entendo alguma coisa de arquitetura urbana, embora Caloca, Aldari, Jorge Moreira e Ernâni, pobres arquitetos profissionais, achem que não. Assim vos direi que a primeira coisa a respeito de uma casa é que ela deve ter um porão, um bom porão com entrada pela frente e saída pelos fundos. Esse porão deve ser habitável porém inabitado; e ter alguns quartos sem iluminação alguma, onde se devem amontoar móveis antigos, quebrados, objetos desprezados e baús esquecidos. Deve ser o cemitério das coisas. Ali, sob os pés da família, como se fosse no subconsciente dos vivos, jazerão os leques, as cadeiras, as fantasias do carnaval do ano de 1920, as gravatas manchadas, os sapatos que outrora andaram em caminhos longe. Quando acaso descerem ao porão, as crianças hão de ficar um pouco intrigadas; e como crianças são animais levianos, é preciso que se intriguem um pouco, tenham uma certa perspectiva histórica, meditem que, por mais incrível e extraordinário que pareça, as pessoas grandes também já foram crianças, a sua avó já foi a bailes, e outras coisas instrutivas que são um pouco tristes mas hão de restaurar, a seus olhos, a dignidade corrompida das pessoas adultas. Convém que as crianças sintam um certo medo do porão; e embora pensem que é medo do escuro, ou de aranhas-caranguejeiras, será o grande medo do Tempo, esse bicho que tudo come, esse monstro que irá tragando em suas fauces negras os sapatos da criança, sua roupinha, sua atiradeira, seu canivete, as bolas de vidro, e afinal a própria criança. O único perigo é que o porão faça da criança, no futuro, um romancista introvertido, o que se pode evitar desmoralizando periodicamente o porão com uma limpeza parcial para nele armazenar gêneros ou utensílios ou mais facilmente tijolo, por exemplo; ou percorrendo-o com uma lanterna elétrica bem possante que transformará hienas em ratos e cadafalsos em guarda-louças. Ao construir o porão deve o arquiteto obter um certo grau de umidade, mas providenciar para que a porta de uma das entradas seja bem fácil de arrombar, porque um porão não tem a menor utilidade se não supomos que dentro dele possa estar escondido um ladrão assassino, ou um cachorro raivoso, ou ainda anarquistas búlgaros de passagem por esta cidade. Um porão supõe um alçapão aberto na sala de jantar. Sobre a tampa desse alçapão deve estar um móvel pesado, que fique exposto ao sol ao menos duas horas por dia, de tal modo que à noite estale com tanto gosto que do quarto das crianças dê a impressão exata de que o alçapão está sendo aberto, ou o ter rível meliante já esteja no interior da casa. Rubem Braga. Um pé de milho. 4.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1982, p. 129-31 (com adaptações).

6 - Com base no texto, julgue (C ou E) os itens que se seguem. IV. ( ) Caso o acento grave de “à noite” (l.29) seja suprimido, a coesão e a coerência textuais do período em que se insere essa expressão serão prejudicadas. 1ª ETAPA – 2006 – Texto 4 – questão 14 A história do Brasil, nos três primeiros séculos, está intimamente ligada à da expansão comercial e colonial europeia na Época Moderna. Parte integrante do império ultramarino português, o Brasil-colônia refletiu, em todo o largo período de sua formação colonial, os problemas e os mecanismos de conjunto que agitaram a

política imperial lusitana. Por outro lado, a história da expansão ultramarina e da exploração colonial portuguesa desenrola-se no amplo quadro da competição entre as várias potências, em busca do equilíbrio europeu; dessa forma, é na história do sistema geral de colonização europeia moderna que devemos procurar o esquema de determinações no interior do qual se processou a organização da vida econômica e social do Brasil na primeira fase de sua história e se encaminharam os problemas políticos de que esta região foi o teatro.

(Fernando A. Novais. Aproximações: estudos de história e historiografia. São Paulo: Cosac Naify, 2005, p. 45.)

14 - Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue (C ou E) os itens a seguir. I. ( ) No trecho “ligada à da expansão comercial e colonial europeia” (l.1-2), o acento grave indica crase de preposição e pronome, o qual substitui “história”. CESPE – DEPEN - 2015 Educação prisional No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura. O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. (...) No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto “Educação prisional”, julgue os seguintes itens. 6 – ( ) Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o sinal indicativo de crase poderia ser eliminado em ambas as ocorrências no trecho “voltados à recuperação e à reinserção social” (l. 4). CESPE – STJ – 2015 ( ) A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “dá suporte a exigências recíprocas” (l.20). CESPE – MPOG – 2015 ( ) A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “Com a criação da União Soviética, no início da década de 20 do século passado, outra vertente de planejamento apareceu" (l. 11 a 13) fosse assim reescrito: No início da década de 20 do século passado, outra vertente de planejamento apareceu, relacionada a criação da União Soviética. ( ) Na linha 28, a correção gramatical do trecho seria mantida, caso se inserisse acento indicativo de crase no vocábulo “a" que compõe a locução “a cabo".
Língua Portuguesa (m. Hera) - Material de aula COMPLEMENTAR - 01 (Isabel V.)

Related documents

2 Pages • 667 Words • PDF • 114.7 KB

12 Pages • 3,760 Words • PDF • 314.5 KB

18 Pages • 6,303 Words • PDF • 111.3 KB

81 Pages • 6,546 Words • PDF • 4.8 MB

21 Pages • 846 Words • PDF • 1.5 MB

5 Pages • 1,078 Words • PDF • 265.5 KB

10 Pages • 1,437 Words • PDF • 1.5 MB

1 Pages • 407 Words • PDF • 286 KB

27 Pages • 1,437 Words • PDF • 880.7 KB

44 Pages • 5,387 Words • PDF • 4.7 MB