aula estruturas e funções 1 micro

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Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Microbiologia

ESTRUTURAS E FUNÇÕES CELULARES EM BACTÉRIAS - I Profa. Dra. Marcella Z. Troncarelli

Morfologia Celular 

Formas básicas:

Coco

Bacilo

Espirais

Cocobacilo

Bactérias espirais - Morfologia 

Bactérias Espirais 

1. Vibriões 



2. Espirilos:    



Formato de vírgula

Forma helicoidal semelhante à um “saca-rolhas” Corpo bastante rígido Flagelos

3. Espiroquetas   

Forma helicoidal Flexível Movimentação por filamentos axiais

Cocos - Arranjos 

Diplococos 



Estreptococos 



4/  2 planos

Sarcina 



Cadeia/  1 plano

Tétrade 



2/  1 plano

8/  3 planos

Estafilococos 

Cachos de uva/  múltiplos planos

Bacilos - Arranjos 

Bacilo único



Diplobacilos  Pares



Estreptobacilos  Cadeia

 1 plano (ao longo de seu eixo curto)

Morfologia Celular – outras formas 

Outras formas

Morfologia celular 

Monomórfica  Forma

definida (Coco ou Bacilo, etc.)  Maioria das bactérias  Eventualmente condições ambientais podem alterar formato 

Pleomórficas  Várias

formas

Tamanho celular Procariotos

Eucarioto

 - 0,5 a 4 µm (0,2 a 700 µm)  - 10-200 µm

Tamanho celular Limite superior (700 m ) 

Limitado por 



Restrições na captação de nutrientes Taxa metabólica  (tamanho)2 

competitividade em relação às células menores

Limite inferior (0,15 µm ) 

Limitado por 

Tamanho para abrigar as biomoléculas essenciais

Tamanho celular 

↑Razão S/V = ↓Tamanho = ↑ Troca de nutrientes  Células  Maior

menores

número de replicações/tempo  Maior o número total de mutações na população  Adaptação rápida às condições ambientais

Parede celular 



Estrutura complexa e semirrígida que circunda a membrana plasmática Funções:  

Forma da célula Impede lise celular 





Posmótica = 2 atm

Ponto de ancoragem para flagelos

Importância clínica  

Capacidade de algumas espécies de causar doenças Local de ação de alguns antibióticos

Parede celular 

Peptideoglicano  

Camada rígida da parede celular Composto por:  2 açúcares:  



N-acetilglicosamina (NAG) Ácido N-acetilmurâmico (NAM)

Aminoácidos    

L-alanina D-alanina Acido D-glutâmico Lisina ou ácido diaminopimélico (DAP)

Parede celular 

Peptideoglicano 

Porção glicana:  

[NAM–NAG]10-65 “esqueleto” de carboidratos.



Porção peptídica 

Cadeia lateral 



4 aa ligados ao NAM

Ponte cruzada  

unem as cadeias laterais Penicilina interfere nessas ligações

Parede celular 

GRAM-POSITIVAS

Parede celular 

GRAM-POSITIVAS 

Peptideoglicano 



Camadas espessa

Ácidos teicoicos [Álcool e fosfato] 

Ácido teicoico de parede 



Ácido lipoteicoico 



ligado ao peptideoglicano ligado à membrana citoplasmática.

Ácido micólico 

Bactérias álcool-ácido resistentes 

Ex: Mycobacterium (tuberculose)

Parede celular 

Ácidos teicóicos  Possuem

carga negativa e podem unir e regular movimentos de cátions  Impedem a ruptura extensa da parede  Especificidade antigênica 

Identificação bacteriana

Parede celular 

GRAM-NEGATIVAS

Parede celular 

GRAM-NEGATIVAS  Peptideoglicano  Uma

ou poucas camadas  Mais suscetível ao rompimento mecânico  Membrana

externa

 Periplasma  Espaço

ME e MP  Preenchido por fluidos 

Enzimas de degradação e proteínas de transporte

 Ácido

teicóico

Parede celular 

GRAM-NEGATIVAS  Membrana

externa

 Componentes    

Lipopolisacarídeos (LPS) Lipoproteínas Fosfolipídeos Porinas

 Características 

Forte carga negativa 



Evasão da fagocitose e do complemento

Barreiras  ATB, enzimas digestivas, detergentes e sais biliares

Parede celular 

LPS 

Porção polissacarídica  

Polissacarídeo cerne Polissacarídeo O 

Ag ≠ Espécies



Porção lipídica 

Lipídeo A  

Endotoxina Causa febre e choque

Parede celular e a coloração de Gram

Azul-Roxo

Rosa-Vermelho

Paredes celulares atípicas 

Bactérias com pouca ou sem parede celular 

Ex: Micoplasma  Sua

membrana plasmática tem esteróis que ajuda a protegê-los da lise



Arqueobactérias (Archaea):  Não

contém peptideoglicanos  Algumas contém pseudomureína

Membrana citoplasmática 

Composição 

Bicamada fosfolipídica  Ácidos graxos  Glicerol-fosfato



Estabilizada por:  Pontes de H  Interações hidrofóbicas  Mg++ e Ca++ 

Ligações iônicas com fosfolipídeos

Membrana citoplasmática 

Proteínas de membrana 

Região hidrofóbica 



região que atravessa a membrana

Região hidrofílica 

Em contato com o citoplasma e meio externo

Membrana citoplasmática 

Proteínas de membrana 

Integrais de membrana 

Firmemente aderidas à membrana



Ancoradas na membrana com porção extramembranosa (interior ou exterior)



Periféricas 

Não estão embebidas na membrana mas encontram-se firmemente associadas à superfície da membrana.

Membrana citoplasmática 

Agentes que conferem rigidez à membrana citoplasmática  Esteróis  Eucariotos  Ausente 

em procariotos

Exceção: Micoplasma e bactérias metanotróficas

 Hopanoides  Presente

em membranas de muitas bactérias  Moléculas similares aos esteróis

Membrana citoplasmática 

Membranas de Archaea 

Bicamada



Monocamada 

Hipertermófila

Funções da membrana citoplasmática 

Permeabilidade seletiva Grau de Permeabilidade

Compostos químicos



H2O, CO2 e moléculas orgânicas apolares

 

Íons (K, Na e Cl) Proteínas (grandes – necessitam moléculas transportadoras)

Funções da membrana citoplasmática 

Ancoragem de proteínas  Enzimas

que catalizam reações bioenergéticas  Proteínas transportadoras  Quimiotaxia

Funções da membrana citoplasmática 

Conservação de energia  H+

separado de OH Analogia: energia potencial de uma bateria carregada  Força próton motiva