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Drogas constituídas de Raizes Prof. José Armando-Jr.
Fases da vida do vegetal Dispersão Fruto e Semente
Germinação
Formação do fruto
Formação da Semente
Estabelecimento no solo
Crescimento
Fase Reprodutiva
Formação da Flor
Fase Vegetativa
Preparo para reprodução
- massa radicular - massa foliar - Engrossamento do caule
Vegetal Adulto
Drogas Constituídas de Raízes
Órgãos subterrâneos
- Farmacognosia reúne o estudo de drogas formadas de raízes, rizomas e bulbos. drogas constituídas de órgãos subterrâneos
- Natureza radicial (raiz) não apresentam gemas, folhas modificadas e, de acordo com maior ou menor acúmulo de reservas, podem ser de dois tipos: raízes tuberosas e raízes não-tuberosas.
- Farmacopéia Brasileira 60 monografias com estes tipos de drogas. - Classificação das drogas constituídas de órgãos subterrâneos, de acordo com sua natureza:
- Natureza caulinar (caule) apresentam gemas e folhas modificadas e, de acordo com o tipo de crescimento que apresentam - definido ou indefinido - são denominadas respectivamente de tubérculos e rizomas.
- Natureza caulinar
- Natureza complexa: órgãos subterrâneos chamados genericamente de bulbos apresentam partes de natureza radicial, caulinar e foliar. Tipos: bulbo tunicado, escamoso e sólido.
- Natureza complexa
- Diferenciação entre órgãos subterrâneos, após processamento difícil.
- Natureza radicial
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Drogas Constituídas de Raízes
Biogênese do órgão subterrâneo
- Raiz porção do eixo do vegetal desprovida de folhas, geralmente aclorofilada e associada com os processos absorção de água (e sais minerais) e fixação no substrato. - Estruturas armazenadoras em geral acumulam macromoléculas (de natureza glicídica, lipídica e protéica) e neste caso pode haver associação com metabólitos secundários (os chamados princípios ativos). - Morfologicamente órgãos cilíndricos, desprovidos de nós e entrenós, e assim com ausência de gemas. - Apresentam crescimento geotrópico positivo ação da gravidade
Partes de uma raiz
Região apical do embrião que vai originar a parte área da planta Região apical do embrião que vai originar a parte subterrânea da planta
Eixo bipolar Apical-basal
Raiz terrestre normal
Partes de uma raiz de meio terrestre a) Coifa ‘capa’ protetora do ápice radicular, cuja função é proteger a região meristemática da raiz b) Zona lisa acima da zona meristemática da raíz é responsável pelo crescimento em alongamento da raiz c) Zona pelífera é o local repleto de pelos absorventes, onde se dá a absorção de água + sais minerais d) Zona suberosa onde há intenso engrossamento e conseqüente armazenamento de reservas para a planta e) Zona do colo é a região de transição entre o meio subterrâneo e aéreo
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Partes de uma raiz terrestre
Classificação das raízes Normais desenvolvimento a partir da radícula do embrião. 1. Origem
Zona suberosa
Zona suberosa
Zona pelífera
Aéreo 2. Meio onde se desenvolvem
Zona lisa
Zona pelífera
coifa coifa
Classificação: 1. raízes de acordo com origem
Raízes normais de Periandra mediterranea (Vell) Taubert
Adventícias desenv. a partir do caule ou de folhas. (monocotiledôneas) Epífitas só há apoio no hospedeiro Endófitas raiz penetra hospedeiro
Terrestre com interesse farmacêutico raízes tuberosas e raízes não-tuberosas Aquático sem interesse farmacêutico
3. Função especial
Comum acumulam ativos em toda estrutura (Ginseng) Reserva acumulam macromoléculas (geralmente polissacarídeos)
Raízes normais
Raízes adventícias de Herreria salsaparilha Martius
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Raízes adventícias
Raízes adventícias Aspecto fasciculados (raízes fasciculadas), e frequentes em monocotiledôneas. Ex: Vetiver Vetiveria zizanioides Stapf
Dicotiledôneas x Monocotiledôneas
Classificação: 2. Raízes e o meio onde se desenvolvem a) Raízes aéreas: - Raízes-escoras também chamadas de raízes-suportes, saem do caule e se fixam no solo, aumentando a superfície de fixação da planta. - Comuns em espécies de mangues, ambientes de solos movediços. Ex: Mangue-vermelho, do gênero Rhizophora.
Raiz Típica de Dicotiledônea
Raiz Típica de Monocotiledônea
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Classificação: 2. Raízes e o meio onde se desenvolvem
Classificação: 2. Raízes e o meio onde se desenvolvem
a) Raízes aéreas: - Raízes tabulares são raízes achatadas como tábuas que encontramos em algumas árvores de grande porte.
a) Raízes aéreas: - Raízes endófitas - sugadoras raízes de plantas parasitas, como a erva-de-passarinho, que penetram no caule de uma planta hospedeira, sugando-lhe a seiva.
- Auxiliam a fixação da planta no solo e possuem poros que permitem a absorção de gás oxigênio da atmosfera. Ex: Sumaúma, da Amazônia
Classificação: 2. Raízes e o meio onde se desenvolvem
Classificação: 2. Raízes e o meio onde se desenvolvem
a) Raízes aéreas: - Raízes epifítas apenas se apoiam em outras árvores, sem causar nenhum prejuízo, como as orquídeas e as bromélias.
a) Raízes aéreas: - Raízes respiratórias ou pneumatóforas são raízes de algumas plantas que se desenvolvem em locais alagadiços. - Nesses ambientes, como os mangues, o solo é geralmente muito pobre em gás oxigênio.
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Classificação: 2. Raízes e o meio onde se desenvolvem
Classificação: 3. Raízes com função especial
b) Terrestres: são todas as raízes que se desenvolvem em meio subterrâneo.
São classificadas em: a) Comum acumulam ativos em toda estrutura e esta classificação ignora sua origem (se é normal ou adventícia)
- Podem ser tuberosas e não tuberosas muitas espécies acumulam material nutritivo de reserva em suas raízes, o que eventualmente causa dilatação na estrutura, recebendo o nome de raízes tuberosas.
Panax ginseng L.
- Essa classificação é baseada apenas na presença ou não desta estrutura, não importando qual a natureza da substância acumulada (geralmente são macromoléculas). c) Aquáticas: são aquelas que se desenvolvem em meio aquático – não possuem interesse farmacêutico/medicinal.
Classificação: 3. Raízes com função especial
Drogas constituídas de raízes – Farmacopéias Brasileiras
b) Raízes de reserva (tuberosas) nesta classificação é importante referendar a natureza das substâncias acumuladas – em geral são nutritivas e utilizadas como alimentos.
Número de drogas constituídas por raízes
Farmacopéia 1ª edição
Farmacopéia 2ª edição
Farmacopéia 3ª edição
Farmacopéia 4ª edição
Número total
42
15
6
8
Drogas repetidas
_
12
4
8
Exemplos:
Mandioca
Cenoura
Beterraba
Nabo
6
Drogas constituídas de raízes – 4ª Ed. Farmacopéia
Drogas constituídas de raízes – 4ª Ed. Farmacopéia
Ipecacuanha Psychotria ipecacuanha (Brot.) Stokes Rubiaceae
Ruibarbo RHEUM spp. Polygonaceae
Principais constituintes: 2% de emetina (causa vômito). Características: Raiz é cilíndrica simples e raramente ramificada, com coloração externa pardovermelha, cinzenta ou pardo-negra – tem odor característico e sabor amargo.
Principal constituinte: saponinas
Características: - raiz cilíndrica, de coloração amarelo dourado, com odor peculiar e sabor além de adstringente.
Drogas constituídas de raízes – 4ª Ed. Farmacopéia
Drogas constituídas de raízes – 4ª Ed. Farmacopéia
Amido
Alcaçuz Glycyrrhiza glabra L. Fabaceae
São considerados oficinais: amido de tubérculos de mandioca e batata. Características: - pó banco, inodoro e insípido ou massas facilmente reduzíveis a pó. Amido obtidos dos frutos, raízes e outras partes de diferentes vegetais.
Principais constituintes: 4,0% de ác. Glicirrizínico Características: - superfície externa de cor cinzento-parda, com zona cortical amarela; apresenta odor fraco, terroso, particular e sabor açucarado e muito característico.
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Drogas constituídas de raízes – 4ª Ed. Farmacopéia
Drogas constituídas de raízes – 4ª Ed. Farmacopéia
Hydraste Hydrastis canadensis L. Ranunculaceae
Genciana Gentiana lutea L. Gentianaceae
Principais constituintes: 2,5% de hydrastina
Principais constituintes: fenóis, alcalóides
Características: - raízes longas, filiformes, com súber pardo e delgado e uma casca amarelo-parda clara; apresenta odor aromático e nauseoso e seu sabor é muito amargo.
HIDRACAL: faringite, rinite, sinusite, coriza, secreção nasal, espirros, obstrução nasal e dor de cabeça (cefaléia)
- Características: raízes são cilíndricas e frequentemente arqueadas ou torcidas são pardo-amareladas.
Uso: estomacal
Drogas constituídas de raízes – 4ª Ed. Farmacopéia
Drogas constituídas de caules – 4ª Ed. Farmacopéia
Poligala Polygala paniculata L Polygalaceae
Valeriana Valeriana officinalis L. Valerianaceae
Principais constituintes: 6% de saponinas expressos em derivados do ácido oleanólico
Principais constituintes: valepotriatos.
Características: possui odor peculiar, causado em parte pelo salicilato de metila, e quando mastigada, sabor acre com forte salivação.
- Características: raízes são numerosas e cilíndricas, com coloração cinza-amarelada clara - odor forte de ácido valeriânico e sabor peculiar, aromático, adocicado e depois um tanto amargo.
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FIM
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