Aula 06 - 6.2 Bibliotecas eletrônicas, digitais, virtuais e híbridas

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2017

UNIDADE DE INFORMAÇÃO Bibliotecas eletrônicas, digitais, virtuais e híbridas

PROF. JOÃO PAULO BORGES DA SILVEIRA

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL (UCS) 2017

6.2 BIBLIOTECAS ELETRÔNICAS, DIGITAIS, VIRTUAIS E HÍBRIDAS

As chamadas ‘bibliotecas sem paredes’, como são conhecidas as bibliotecas eletrônicas, digitais e/ou virtuais, surgem com o avanço das tecnologias da informação e da comunicação, a globalização e, sobretudo, com o advento e popularização da internet e da sociedade em rede. Quando do surgimento da expressão supracitada, a mesma indicava que as tecnologias passariam (assim como ocorreu) a ocupar posição de destaque no armazenamento e disponibilização de documentos, igualmente as bibliotecas convencionais com suas estruturas físicas, contudo, com uma capacidade de armazenamento muito maior, isso sem falar nas questões que envolvem a recuperação da informação. As tecnologias digitais aliadas às novas demandas dos usuários, o aumento da população (especialmente no sentido educacional), acesso e reconhecimento

do

direito

à

informação,

na

considerada

explosão

informacional, fizeram com que as bibliotecas convencionais buscassem alternativas para atender tais necessidades, não perdendo assim, espaço e público. Estudaremos

nesse

caderno

pedagógico

e

com

as

leituras

complementares da semana, a evolução e os conceitos dos diferentes tipos de bibliotecas que surgiram com as tecnologias e a internet, bem como os perfis que os(as) bibliotecários(as) devem possuir ou constituir-se para se inseriram nesses novos contextos que se apresentam. Afinal aquela biblioteca puramente convencional ficou (ou melhor, está ficando) para trás, é preciso conectar informação e usuários na criação de conhecimento, independe do suporte dos documentos. O mundo não é o mais o mesmo de cinquenta e até mesmo, vinte anos atrás, as necessidades informacionais dos indivíduos de uma forma geral crescem e se aprofundam/especializam a todo instante e as bibliotecas

precisam se adequar para atender tais demandas, assim como nós, bibliotecários(as). Alguns autores (para não dizer muitos autores) apontam que os termos bibliotecas eletrônicas, digitais e virtuais seriam a mesma coisa ou muito parecidas, sem fazer as distinções entre elas. Contudo, entende-se que existem diferenciações entre os conceitos e consequentemente, diferentes modos de tratar os documentos e as relações que esses tipos de bibliotecas possuem com a biblioteca convencional.

Bibliotecas Eletrônicas

Iniciamos nosso conteúdo pela evolução tecnológica das bibliotecas, transformações essas apontadas por Cunha (2010), conforme ilustra a Figura abaixo.

Figura 1: Evolução tecnológica das bibliotecas.

Fonte: Cunha (2010, p. 73).

O autor apresenta como as bibliotecas têm se desenvolvido com os avanços constantes das tecnologias e que fizeram com que as bibliotecas se adequassem a elas. Iniciando a Era I, com as bibliotecas convencionais e seus catálogos em fichas (muito utilizadas ainda em diversas instituições), na Era II começa a automatização dos catálogos, modificando significativamente as atividades nas bibliotecas, necessitando de equipamentos de informática e pessoal capacitado para o seu manuseio, as quais nem sempre estavam dispostas a utilizar as novas ferramentas no contexto de trabalho. As Eras III, IV e V perpassam pelas bibliotecas eletrônicas, digitais e virtuais, as quais serão estudas aqui e perfazem o cotidiano atual do profissional da informação atuante em diferentes unidades de informação. A biblioteca eletrônica se utiliza dos recursos e das facilidades da informática e da computação para desenvolver os seus serviços, como foi o caso do desenvolvimento dos catálogos em linha, ou seja, a utilização de bancos de dados para registrar os materiais e principalmente para sua recuperação, remetendo a documentos físicos ou digitalizados. Assim sendo, as bibliotecas eletrônicas passaram a fazer uso da computação como uma maneira de armazenar, recuperar e disponibilizar informações presentes nos suportes tecnológicos (MARCHIORI, 1997). O uso maciço do computador tornou as bibliotecas eletrônicas mais interativas aos olhos dos usuários. E não somente o uso dos computadores, mas de toda a gama de suportes tecnológicos, como os disquetes e CD-Rom, que permitiram aumentar e diversificar o acervo das bibliotecas antes limitadas ao suporte papel. Outro aspecto muito importante tangencia os serviços e produtos de informação. Com as bibliotecas eletrônicas o profissional precisou se adequar as novas fontes de informações que seriam disponibilizadas aos usuários, além claro, de ver suas atividades poderem ser feitas com maior precisão e diminuição de tempo, facilitando o seu cotidiano profissional. Observa-se que muitas bibliotecas ainda estão nesse momento de suas trajetórias, na Era III como apontou Cunha (2010). Se pensarmos em

bibliotecas escolares e públicas, muitas delas não possuem acesso a recursos como computadores e muito menos internet, bem como profissional capacitado para atuar com informação na rede de computadores. É importante salientar que o fato de muitas bibliotecas se enquadrarem na Era III não faz delas bibliotecas necessariamente ‘atrasadas’ ou algum outro termo desqualificador, considerando que tão somente a falta de recursos financeiros, materiais e humanos a torna nesse estágio. Há de se levar em consideração também, as exigências dos usuários, se citar o exemplo de uma biblioteca especializada com usuários pesquisadores, os mesmos exigirão outras fontes de informação para as suas pesquisas, que demandará a necessidade da utilização de outros tipos de suportes e fará da unidade um tipo específico de biblioteca, como as virtuais no atendimento as suas demandas.

Bibliotecas Digitais Furtado (2010, p. 105) conceitua biblioteca digital como “uma coleção organizada de informação, em formato digital, acessível pela rede mundial de computadores”. A autora aponta para a comodidade dada aos usuários desse tipo de biblioteca, pois realiza empréstimos sem limites de itens, liberação para cópia de determinados documentos, bem como a facilidade de acessálos a qualquer hora e lugar. Nessa mesma linha de raciocínio, Marchiori (2012, p. 14) afirma que as bibliotecas digitais armazenam “objetos de informação isolados e de natureza única em, pelo menos dois aspectos: 1) a tipologia (ex: livros, periódico, arquivo de som, arquivo de imagem), e; 2) os critérios de busca, geralmente restritos ao título, autores e palavras-chave”. Os

documentos

das

bibliotecas

digitais

podem

ser

criados

exclusivamente em formato digital, bem como documentos em meio físico que são digitalizados e transportados para o mundo digital, e esses documentos

podem estar em diferentes partes e em diferentes suportes digitais, como banco de dados, cd-rom ou pen-drives, por exemplo. Marchiori (1997, p. 4) acentua que a “grande vantagem da informação digitalizada é que ela pode ser compartilhada instantânea e facilmente, com um custo relativamente baixo”, justamente por apresentar diversas fontes que são

responsáveis

por

armazenar

e

gerenciar

esses

documentos

disponibilizados. Alencar (2008) critica muitos autores da área da Ciência da Informação que em seus textos trazem inúmeros conceitos sobre bibliotecas digitais, porém não apresentam um conceito conciso e claro sobre o que realmente seriam. O autor se arrisca, mas estabelece o que para ele pode ser conceitualizado como bibliotecas digitais.

A Biblioteca Digital é um ambiente digital presente na web ou em redes locais suportadas por profissionais que realizam a busca, recuperação, tratamento, indexação e digitalização de acervos em diversos formatos (vídeo, áudio, imagem e texto), combinando serviços da biblioteca tradicional tais como indexação e organização da informação, associando esses serviços aos recursos e serviços digitais, servindo a uma comunidade, seja ela mundial ou específica, e possibilitando interações entre os seus usuários (ALENCAR, 2008, p. 208209).

O conceito de Alencar (2008) é importante, pois apresenta e traça uma relação entre os recursos e serviços digitais considerados essencias para uma biblioteca digital, contudo não deixando de lado os conhecimentos técnicos já existentes em bibliotecas convencianais, importantes para o gerenciamento das informações que serão disponibilizadas aos usuários. O conceito de Biblioteca digital apresentado por Toutain (2005, p. 16) corrobora com os demais, considerando-a como a:

Biblioteca que tem como base informacional conteúdos em texto completo em formatos digitais - livros, períodicos, teses, imagens, vídeos e outros que estão armazenados e disponíveis para acesso, segundo processos padronizados, em servidores próprios ou distribuídos e acessados via rede de computadores em outras bibliotecas ou redes de bibliotecas da mesma natureza.

O melhor exemplo que temos é o da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações – BDTD do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia do IBICT, no qual disponibiliza documentos oriundos das universidades participantes, ou seja, a BDTD não armazena nenhum documento, ela recupera o que foi disponibilizado pelas instituições participantes. Assim sendo, a BDTD “coleta e disponibiliza apenas os metadados (título, autor, resumo, palavra-chave etc) das teses e dissertações, sendo que o documento original permanece na instituição de defesa 1” (INSTITUTO, 2015). Quanto ao acervo disponibilizado, Sayão (2009, p. 174) afirma que bibliotecas digitais podem armazenar “qualquer tipo de material em formato digital, assim como bases de dados de periódicos, de artigos e de resumos e ainda descrições de objetos e de coleções físicas”. Cunha (1999, p. 257) aponta as características que devem ser encontradas nas bibliotecas digitais:

a) acesso remoto pelo usuário, por meio de um computador conectado a uma rede; b) utilização simultânea do mesmo documento por duas ou mais pessoas; c) inclusão de produtos e serviços de uma biblioteca ou centro de informação; d) existência de coleções de documentos correntes onde se pode acessar não somente a referência bibliográfica, mas também o seu texto completo. O percentual de documentos 1

INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Sobre a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações. Disponível em: . Acesso em: 29 abr. 2015.

retrospectivos tenderá a aumentar à medida que novos textos forem sendo digitalizados pelos diversos projetos em andamento; e) provisão de acesso em linha a outras fontes externas de informação (bibliotecas, museus, bancos de dados, instituições públicas e privadas); f) utilização de maneira que a biblioteca local não necessite ser proprietária do documento solicitado pelo usuário; g) utilização de diversos suportes de registro da informação tais como texto, som, imagem e números; e, h) existência de unidade de gerenciamento do conhecimento, que inclui sistema inteligente ou especialista para ajudar na recuperação de informação mais relevante.

Mas quais seriam as funções das bibliotecas digitais? Alencar (2008) considera que as principais funções das bibliotecas digitais são colecionar, reunir, armazenar, usar e preservar as fontes digitais, como afirma o autor:

a) Colecionar: no sentido de que bibliotecas digitais disponibilizam coleções de materiais, de documentos. Termo próprio da área de biblioteconomia; b) Reunir: esse verbo é usado no sentido de que a biblioteca digital tem por função reunir documentos, para disponibilizá-los nos formatos originais; c) Preservar Materiais: diferentemente da preservação do conteúdo que estaria ligado aos direitos autorais, a preservação do material diz respeito ao cuidado e a possibilidade de conceder maior durabilidade aos documentos devido ao formato digital; d) Usar: função comum a muitos conceitos e entendida como a possibilidade de se facilitar o uso e mesmo de permitir a utilização das mesmas coleções; e) Armazenar: a possibilidade que as bibliotecas digitais têm de guardar milhares de livros em um único HD (Hard Disk), ou mesmo diversos vídeos, áudios e imagens em um único CD (Compact Disk) ou DVD (Digital Vídeo Disk) (ALENCAR, 2008, p. 211).

Fujita (2005, p. 105) expõe a diferença e a justificativa de manterem-se bibliotecas digitais como extensão de bibliotecas convencionais:

Entre o documento digital e o documento impresso existe, além da diferença de formato, a diferença quanto ao acesso que nos permite considerar o documento digital de modo mais personalizado, embora seu acesso seja multiusuário, pois, o documento impresso nunca estará acessível para todos ao mesmo tempo e nem estará próximo de todos os usuários como o documento digital que pode ser acessado por um computador pessoal a qualquer tempo.

Bibliotecas Virtuais Para Fonseca et al. (2012, p. 90), as bibliotecas virtuais “caracterizamse pelo acesso rápido e remoto às informações, a diversidade de documentos, a otimização do tempo, e a perspectiva da personalização de produtos e serviços de informação”, levando informação onde o usuário esteja, em tempo real e de fácil acesso. As bibliotecas virtuais necessitam de tecnologia para existirem, Marchiori (1997, p. 4), afirma que é preciso de “um software próprio acoplado a um computador sofisticado [que] reproduz o ambiente de uma biblioteca em duas ou três dimensões, criando um ambiente de total imersão e interação”, no qual permite “entrar em uma biblioteca virtual, circular entre as salas, selecionar um livro nas estantes, “tocá-lo”, abri-lo e lê-lo”. Portanto, conforme ressalta a autora, esses livros não existem fisicamente, somente no espaço digital, no qual é possível acessá-los. Um exemplo de realidade virtual são os mapas do Google, no qual podemos percorrer ruas e visualizar casas e prédios, mesmo em modo estático. O jogo The Sims também é um exemplo desse tipo de realidade, no qual por meio de avatar desenvolve-se uma vida em outra realidade que não a nossa, e sim a virtual. Ainda sobre esse tipo de realidade em bibliotecas, Machiori (1997, p. 7) aprofunda o debate considerando:

A essência da biblioteca de realidade virtual apresenta uma aplicação de programas de computador para simular estruturas físicas de bibliotecas, ordenando os recursos de informação que ela contém: andares, salas e estantes. Os dados bibliográficos podem ser acessados via uma interface, que aparece na tela como uma sala com estantes, na qual um usuário pode navegar e controlar utilizando um aparelho especial, como um mouse de três dimensões, por exemplo.

Levacov (1997) aponta que no conceito de biblioteca virtual, o lugar onde os documentos estão passa a ser secundário, não importando se considerarmos que o emergente se dá em relação ao acesso e a confiabilidade das informações. Tanto para o bibliotecário que disponibiliza a informação, quanto para o usuário desses documentos, é relevante ter acesso ao material (e isso depende dos recursos tecnológicos e de internet) e confiar no que foi produzido, saber sua fonte, autoria e precisão no conteúdo acessado.

Bibliotecas híbridas

As

bibliotecas

documentos

híbridas

impressos

e

se

caracterizam

digitais,

por

armazenando,

possuírem

tanto

organizando

e

disponibilizando acervos nos dois formatos, além de oferecer serviços que visem atender os públicos de ambos os documentos. Zafalon (2008, p. 76) considera as bibliotecas híbridas como:

[...] aquelas que não só possuem acervo constituído em formato analógico e digital, que adotam grande diversidade de mídias, mas aquelas em que o acesso, feito fisicamente em um locus definido (como o da biblioteca in loco apresentado anteriormente), em modo presencial, possibilita tanto o acesso às bibliotecas em tempo real como aos itens materiais, isto é, tanto atômico quanto binário.

Alguns autores, como Marchiori (1997) denominam de bibliotecas polimídia o que outros autores chamam de híbrida. A autora considera que nesse tipo de biblioteca os diferentes suportes e meios de armazenagem convivem em harmonia, considerando que “o papel, os microfilmes e os discos compactos, por exemplo, são tecnologias fisicamente distintas, que, tomadas em conjunto, constituem-se em facilidades de armazenamento polimídia” (MARCHIORI, 1997, p. 4). Monteiro (et al, p. 6) mensura bem o processo de adequação que as bibliotecas híbridas realizam entre as atividades convencionais e as tecnologias nas bibliotecas:

As bibliotecas híbridas refletem a evolução dos documentos tradicionais que passam de uma versão em papel para o formato eletrônico, como os livros digitais e os periódicos eletrônicos. Representam o estado de transição de uma biblioteca que não é totalmente tradicional nem é completamente digital e com isso agregam diferentes tecnologias, diferentes fontes. Devem proporcionar diferentes tipos de formatos de informação, integrados entre si, tornando todos os recursos acessíveis aos usuários.

Para Garcez e Rados (2002, p. 46) as bibliotecas hibridas devem ofertar produtos e serviços que proporcionem “a flexibilização necessária para a oferta de serviços de qualidade, que agreguem valor, adaptados à diversidade de usuários e diferentes locais para viabilizar o produto, com foco no cliente”, considerando que os usuários desse tipo de biblioteca podem apresentar diferentes tipos de necessidades, tantos de informações em contezto físico ou digital. Uma série de vantagens constantes nas bibliotecas híbridas é apresentada por Garcez e Rados (2002), conforme Quadro 1:

Quadro 1: Vantagens das bibliotecas híbridas - Acesso fácil, pois disponibilizam a informação específica em suas bases; - disponibilizam e selecionam os melhores sites da Internet, sob a ótica do usuário; - agilizam as operações, ficando a critério do usuário o tempo de recebimento das informações, graças às facilidades apresentadas pela tecnologia da informação; - por sua cobertura nacional, regional, local e internacional, elas oferecem na hora a informação, tanto por meio de citações, que podem ser sinaléticas ou analíticas, ou texto na íntegra, nos formatos eletrônicos e impressos; - associam-se com bibliotecas, centros de informações, arquivos, museus etc., para disponibilizar acervos tanto virtuais, quanto para atendimento de usuários que residem próximo às mesmas, agregando maior abrangência de sua área de competência, diferenciando mais seus serviços, ampliandoos, importando as tecnologias desses centros, com isso, agregando maior valor na prestação de seus serviços; - formam alianças, por meio de redes e consórcios interbibliotecas, também propiciam a ampliação do grau de abrangência e maior acesso a uma variedade de bens e serviços; - personalizam atendimento, por meio de perfis de usuários, que podem ser tanto manuais como eletrônicos; - passam a ter vantagens competitivas, por seu pioneirismo no mercado, difusoras de novas tecnologias; - tornam-se mais eficazes, porque objetivam adequar seus produtos às necessidades e expectativas de seus usuários; - são mais eficientes, uma vez que flexibilizam suas operações utilizando recursos internos e externos na produção de informações adequadas às necessidades e expectativas de sua clientela; - são prestadoras de serviços, porque, em sua função primordial, está a de armazenar e disponibilizar a informação, visando a atender a um público específico, de forma precisa e rápida, já que a informação só tem valor quando absorvida em tempo hábil. Fonte: Garcez e Rados (2002, p. 51). Grandes partes das bibliotecas físicas/convencionais que temos de um modo geral, se caracterizam como sendo bibliotecas híbridas, possuindo tanto acervos físicos, como documentos em formatos digitais, sejam diretamente com os e-books ou permitindo acesso às bibliotecas virtuais.

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LEVACOV, Marília. Bibliotecas digitais: (r)evolução? Ciência da Informação, Brasília, v. 26, n. 2, p. 1-10. Maio/ago. 1997. Disponível em: . Acesso em: 20 abr. 2016. MARCHIORI, Patrícia Zeni. Bibliotecas digitais e repositórios de objetos de aprendizagem. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 22, n. 2, p. 13-21, maio/ago. 2012. Disponível em: . Acesso em: 22 abr. 2016. ____. “Ciberteca” ou biblioteca virtual: uma perspectiva de gerenciamento de recursos de informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 26, n. 2, p. 1-10. Maio/ago. 1997. Disponível em: . Acesso em: 20 abr. 2016. MONTEIRO, Andréia Vieira et al. Estratégias para a implantação de bibliotecas híbridas como apoio à aprendizagem semipresencial de cursos a distância. Informação & Informação, Londrina, v. 11, n. 2, p. 1-10, jul./dez. 2006. Disponível em: . Acesso em: 24 abr. 2016. SAYÃO, Luís Fernando. Uma arquitetura genérica para sistemas de biblioteca digital como pretexto para criação de uma agenda pesquisa. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, Brasília, v. 2, n. 1, p. 173-198, jan./dez. 2009. Disponível em: . Acesso em: 29 abr. 2016. TOUTAIN, Lídia Maria. Biblioteca digital: definição de termos. In: MARCONDES, Carlos H. et al (Org.). Bibliotecas digitais: saberes e práticas. Salvador: Ed. UFBA, 2005. p. 15-24. ZAFALON, Zaira Regina. Biblioteca em tempo real: o acesso em foco. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 6, n. 1, p. 61-83, jul/dez. 2008. Disponível em: . Acesso em: 29 abr. 2016.
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