roteiro aula prática analise de pureza física

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Produção e Beneficiamento de Sementes e Mudas Prof.ª Anna Christina Passos Menezes

Roteiro de aula prática 1 – Análise de Pureza Física

I. Objetivo: determinar a composição da amostra em exame, a identidade das diferentes espécies que a compõem e a natureza do material inerte.

II. Princípio: separar a amostra de trabalho nos componentes sementes puras, outras sementes e material inerte.

III. Definições: Sementes puras: sementes e/ou unidades de dispersão pertencentes à espécie em exame, ou a espécie indicada pelo remetente ou identificada como predominante na amostra. Também são sementes puras, as sementes de outras espécies que estiverem em quantidade superior a 5% do peso da amostra de trabalho. Nesse caso a amostra passar a ser uma mistura. Além das sementes inteiras, maduras e não danificadas, ainda são consideradas puras: 1. Sementes inteiras de tamanho inferior ao normal, enrugadas, chochas, imaturas, trincadas e em início de germinação, desde que possam ser identificadas como sendo da espécie; 2. Fragmentos de sementes maiores do que a metade do tamanho original; 3. Sementes levemente identificadas por moléstias; 4. Sementes de cucurbitáceas e solanáceas formadas apenas por tegumento (chochas); 5. Cariopses nuas de gramíneas desprovidas de glumas e páleas e lemas (antécios).

Outras sementes: sementes de qualquer espécie cultivada ou silvestre, bubilhos, tubérculos que não pertencem à espécie em exame. 1 Universidade do Estado da Bahia – UNEB Departamento de Tecnologia e Ciência Sociais – DTCS III

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Material inerte: materiais estranhos que não sejam sementes. 1. Fragmentos de sementes iguais ou menores que a metade do tamanho original; 2. Inteiramente desprovidas de tegumento; 3. Sementes fortemente atacadas por moléstias; 4. Glumas vazias, sementes chochas; 5. Sementes desprovidas de embrião; 6. Partículas de solo, areia, pedras, palhas e restos culturais,...

IV. Aparelhos: lentes diversas, luz refletida do diafanoscópio, peneiras e sopradores,...

V. Procedimento: A partir da amostra de trabalho, efetuar a separação dos componentes: sementes puras, outras sementes e material inerte.

VI. Informação do resultado: O resultado das sementes puras e do material inerte é expresso em percentual relativo ao peso da amostra de trabalho; o resultado das outras sementes, além do percentual, deve-se relatar o número de outras sementes e identificá-las (por exemplo: 15 sementes de aveia branca/ 120g de trigo). Quando a percentagem de algum dos componentes da amostra for menor do que 0,05%, registra-se apenas a palavra TRAÇO. Diante da presença de sementes infestadas por moléstias, deve-se efetuar o seu registro no boletim de análise.

VII. Etapas para análise: a) Pesar a amostra média. b) Passar a amostra média 3 vezes pelo homogeneizador. c) Começar a dividir a amostra média para obter a amostra de trabalho de 900g (milho) utilizando a técnica das divisões sucessivas. d) Depois de realizar as divisões, levar a balança e determinar o peso inicial da amostra de trabalho (900g) pode ultrapassar até 3% desse valor. 2 Universidade do Estado da Bahia – UNEB Departamento de Tecnologia e Ciência Sociais – DTCS III

Produção e Beneficiamento de Sementes e Mudas Prof.ª Anna Christina Passos Menezes e) Fazer a separação dos componentes: semente pura, outras sementes e material inerte. Para isso pode-se usar peneiras, bandejas, pincel etc. f) Colocar

cada

componente

separadamente

em

sacos

plásticos

identificando o tipo de componente e o grupo. g) Observar o quadro abaixo para calcular: comparação do peso final e inicial, percentagem de outras sementes, se houver e percentagem de material inerte

3 Universidade do Estado da Bahia – UNEB Departamento de Tecnologia e Ciência Sociais – DTCS III

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