Aula 8 - Caderno de Exercícios

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO - UFRRJ PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO - PROEXT DEPARTAMENTO DE ARTE E CULTURA - DAC PRÉ-ENEM DA UFRRJ

Língua Portuguesa Prof.ª Lorye de Lucas (Campus Seropédica, Nova Iguaçu e Três Rios) Tutor-supervisor: Prof. Luis Fernando de Souza

Caderno de Exercícios Questão 01 (ENEM, 2014) Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes textos: TEXTO 1 Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai Carlos! Ser “gauche na vida” (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964). TEXTO 2 Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim. (BUARQUE, Chico. Letra e música. São Paulo: Companhia das Letras, 1989) TEXTO 3 Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Carga muito pesada pra mulher Essa espécie ainda envergonhada. (PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986)

Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade em relação a Carlos Drummond de Andrade por: a) Reiteração de imagens. b) Oposição de ideias c) Falta de criatividade d) Negação dos versos e) Ausência de recursos Questão 02 (ITA, 2012) Língua Gosto de sentir a minha língua roçar A língua de Luís de Camões Gosto de ser e de estar E quero me dedicar A criar confusões de prosódia E uma profusão de paródias Que encurtem dores E furtem cores como camaleões Gosto do Pessoa na pessoa Da rosa no Rosa E sei que a poesia está para a prosa Assim como o amor está para a amizade E quem há de negar que esta lhe é superior? E deixa os portugais morrerem à míngua “Minha pátria é minha língua” Fala, Mangueira! Flor do Lácio, Sambódromo Lusamérica, latim em pó. O que quer O que pode Esta língua? (...) (Caetano Veloso, fragmento)

No texto, Caetano Veloso fala de “paródias”. Em qual das alternativas abaixo o segundo texto NÃO parodia o primeiro? a) Penso, logo existo. / Penso, logo desisto. b) Quem vê cara não vê coração. / Quem vê cara não vê Aids. c) Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje. / Nunca deixe para amanhã o que pode fazer depois de amanhã. d) Em terra de cego, quem tem um olho é rei. / Em terra de cego, quem tem um olho não abre cinema. e) Antes só do que mal acompanhado. / Antes mal acompanhado do que só.

d) O reconhecimento do intertexto entre a publicidade e um dito popular. e) A percepção do sentido literal da expressão “noites do terror”, equivalente à expressão “noites de terror”.

Questão 04: (Fuvest – 2009 - adaptada) Observe a charge de Glauco, retirada da Folha de São Paulo (30/5/2008), para responder às duas próximas questões:

Questão 03: (Enem, 2010, adaptado)

1) A crítica contida na charge anterior visa, O anúncio publicitário está intimamente ligado ao ideário de consumo quando sua função é vender um produto. No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos e extralinguísticos para divulgar a atração “Noites do Terror”, de um parque de diversões. O entendimento da propaganda requer do leitor a) A identificação com o público-alvo a que se destina o anúncio. b) A avaliação da imagem como uma sátira às atrações de terror. c) A atenção para a imagem da parte do corpo humano selecionada aleatoriamente.

principalmente, ao: a) ato de reivindicar a posse de um bem, o qual, no entanto, já pertence ao Brasil. b) desejo obsessivo de conservação da natureza brasileira. c) lançamento da campanha de preservação da Floresta Amazônica. d) uso de slogan semelhante ao da campanha “O Petróleo é Nosso”.

e) descompasso entre a reivindicação de posse e o tratamento dado à Floresta. 2) O pressuposto da frase escrita no cartaz que propõe a charge é o de que a Amazônia está ameaçada de: a) fragmentação b) estatização. c) descentralização. d) internacionalização. e) partidarização.
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