Vigilância em saúde aula 4A RSS

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VIGILÂNCIA EM SAÚDE Profª Thais Ferreira

OS HOSPITAIS E O MEIO AMBIENTE 

Muitos danos causados pelo homem são irreparáveis, temos de por em prática estratégias para minimizar os danos;



Os hospitais realizam vários atendimentos diários, gerando grande quantidade de lixo, incluído lixo infectante e perfuro cortantes;



Carta de Ottawa (promoção, prevenção e reabilitação)



Reforçar ação comunitária;



Capacitar, ser mediador e estimular a criatividade;



Desenvolver aptidões pessoais;



Criar condições ambientais favoráveis;



Reorientar os serviços de saúde.

RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) 

Esses resíduos se não forem tratados podem causar doenças e poluição;



A falta de informação é um dos principais motivos para falta de projetos sustentáveis voltados para o tema;



Os RSS merecem atenção principalmente nas fases que vão da separação até o descarte final;

POLÍTICAS PUBLICAS E RESOLUÇÕES 

Políticas Nacional de Resíduos Sólidos (Lei N°12.305/10);



Lei Federal sobre Saneamento Básico (Lei N°11.445/07);



Resolução RDC N°306/04 da ANVISA;



Resolução N°358/05 do CONAMA;

RESOLUÇÃO RDC N°306/04 DA ANVISA 

Define como geradores de RSS os serviços de saúde humana e animal, seja de assistência domiciliar e de trabalhos de campo, laboratórios, necrotérios, serviços de medicina legal, drogarias e farmácias, inclusive serviços de zoonoses;



Ainda se incluem serviços de acupuntura e tatuagem.

RESOLUÇÃO N°358/05 DO CONAMA 

Classifica os resíduos de serviços de saúde de acordo com os riscos potenciais a saúde publica e ao meio ambiente.

GRUPO A 

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que por

suas

características

de

maior

virulência

ou

concentração podem apresentar risco de infecção.



Temos no grupo A subdivisões de 1 – 5;



Variam de culturas, vísceras, peças anatômicas humanas, kits cirúrgicos, órgãos e fluidos.



Grupo B – Resíduos que contenham substâncias químicas que podem apresentar risco á saúde publica ou ao meio ambiente;



Grupo C – quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear.

ACIDENTE CÉSIO 137 EM GOIÂNIA 

A 33 anos Goiânia foi atingida por aquele que é considerado

o maior acidente radiológico do mundo depois de Chernobyl em 1986.



A tragédia envolvendo o césio-137 deixou centenas de pessoas mortas contaminadas pelo elemento e outras tantas com sequelas irreversíveis.



A peça foi achada em um prédio abandonado, onde funcionava uma clínica desativada.



O incidente teve início depois que dois jovens catadores de papel encontraram e abriram um aparelho contendo o elemento radioativo.



Já no primeiro dia de contato com o material, ambos começaram

a apresentar sintomas

radioativa,

como

tonteiras,

de

náuseas

contaminação e

vômitos.

Inicialmente, não associaram o mal-estar ao césio-137, e sim à alimentação.



Depois de cinco dias, o equipamento foi vendido para Devair Alves Ferreira, dono de um ferro-velho localizado no Setor Aeroporto, também na região central da cidade.



Neste local, a cápsula foi aberta e, à noite, Devair constatou que o material tinha um brilho azul intenso e levou o material para dentro de casa.



A primeira vítima fatal do acidente radiológico foi a garota Leide das Neves Ferreira, de 6 anos. Ela se tornou o símbolo dessa tragédia e morreu depois de se encantar com o pó radioativo que brilhava durante a noite.



A menina ainda fez um lanche depois de brincar com a novidade, acabou ingerindo, acidentalmente, partículas do pó misturadas ao alimento.



Grupo D – resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico á saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equipado aos resíduos domiciliares.



Lixo comum (reciclável)



Lixo orgânico



Grupo E – Materiais perfurocortantes (vidros, agulhas...)



Os RSS dos grupos A, B, C, D e E são caracterizados pela ABNT NBR 10004/04 como: Classe I e Classe II;



Resíduos de Classe I são os perigosos e os resíduos de Classe II os não perigosos.

EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1.

Pesquise sobre a carta de Ottawa e os seus objetivos.

2.

A resolução RDC N°306/04 da ANVISA define como geradores de resíduos quais estabelecimentos e serviços?

3.

Como são classificados os resíduos de serviços de saúde e quais são eles?

4.

O grupo D não apresenta risco biológico, químico ou radiológico, porem ele gera

risco ao meio ambiente em que sentido?

5.

Quais os riscos do grupo E não serem descartados de forma correta?

6.

Tendo em mente o acidente de Goiânia com Césio-137 discorra sobre a importância do descarte adequado do grupo B e C.
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