Laços Eternos-Short-Fic. escrita por Erika Patty Cullen

58 Pages • 16,542 Words • PDF • 1.3 MB
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Bella e Edward se conheciam desde criança. Suas famílias viam com bons olhos o amor infantil amadurecer. E nada foi mais natural que ambos sonhassem em construir um futuro em comum. A pequena e pacata cidade de Forks esperava ansiosa pela união das duas famílias fundadoras. Mas nada saiu como previsto. E a separação do casal ocorreu quando Edward em meio a uma festa de comemoração por entrar na faculdade foi pra cama com Irina Denali sendo pego em flagrante por Bella! Ferida mortalmente e cega de ciúmes o abandona, sem pedir qualquer explicação. Edward, desapontado com sua atitude e desiludido pelo desprezo de Bella, viaja para Londres aceitando a proposta de Jasper Halle e engaja-se nas forças armadas tornando-se oficial de alta patente do exercito britânico. Bella continua a sua vida em Forks. Mas nada apagava sua dor. Sua magoa... Forma-se em professora de línguas estrangeiras lecionando em universidades. Sua vida não era perfeita, mas era suportável. Bella sempre foi saudável, mas de repente começa a se sentir estranha. Quando a mesma desmaia e começa a ter pequenas hemorragias, se submete a exames e é constatada Leucemia. Isabella se desespera e

se fecha, negando-se a fazer o tratamento por puro preconceito. Sua vida está por um fio quando sua mãe descobre que ela está gravemente doente quando a mesma tem sua pior crise. Sua doença se agrava, mas Bella reluta em se cuidar, aceitando a morte segundo ela: Inevitável. Sem conseguir que a filha se trate René em atitude desesperada recorre à única pessoa que talvez pudesse salvar sua filha e sem pensar duas vezes pede ajuda a Edward. Completamente desnorteado pela noticia, que o amor de sua vida está morrendo, Edward larga tudo em Londres e regressa a Forks. Um coração magoado, um homem determinado. Um futuro incerto. Mas com laços eternos de sangue e amor... Classificação: +16 Categorias: Saga Crepúsculo Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Charlie Swan, Edward Cullen, Emmett Cullen, Esme Cullen, Irina Denali, James, Jasper Hale, Mike Newton, Rosalie Hale Gêneros: Amizade, Drama, Romance, Universo Alternativo Avisos: Álcool, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo Capítulos: 6 (15.245 palavras) | Terminada: Sim Publicada: 05/10/2012 às 20:52 | Atualizada: 11/10/2012 às 22:21

Índice (Cap. 1) Capitulo-1-Prólogo (Cap. 2) Capitulo- 02- Lembranças - Diagnostico. (Cap. 3) Capitulo- 3- Regresso. (Cap. 4) Capitulo-4-Efeitos Colaterais.Na Saúde E Na Doença (Cap. 5) Capitulo- 5- Doador- Transplante. (Cap. 6) Capítulo 6 -Epilogo.

Capitulo-1-Prólogo

Dezessete anos antes... Sob a sombra de uma grande arvore vermelha que era motivo de orgulho para uma das famílias fundadoras da pacata cidade de Forks. Os Cullen’s. Estavam duas crianças. Edward e Bella eram inseparáveis desde sempre. E o amor puro e cristalino como as águas da fonte que corria ao lado, assim nasceu dentro de seus corações. Inocentes, os dois trocavam promessas... – Eu agora sou sua namolada Ed? – a pergunta com erro gramático foi feita pela garotinha de cinco anos, de voz angelical, de cabelos negros, longos e lisos. Ela mirava o garoto de sete anos a sua frente com adoração. – Sim Bellinha, você agora é minha namorada. – respondeu com doçura o garoto ruivo enquanto colocava no dedo anelar da menininha o anel rosa de plástico brinde que tinha vindo juntamente ao chiclete, que após terem mascado ele guardou utilizando-o agora. Bella repetiu seu gesto e ambos trocaram um olhar amoroso, entre risos alegres. Edward então beijou a testa de Bella com carinho e sua voz infantil, soou seria para sua idade ao disser: – Você casará comigo Bellinha, e nos ficaremos juntos, pra sempre não é? –Sim Ed, pra sempre. Prometeu Bella fechando os olhos em seguida ao receber o beijo estalado que Edward deu em sua bochecha gordinha e corada. Fazendo nascer um leve sorriso nos lábios rosados de Isabella... As crianças não faziam ideia da força da sua promessa...

No amor de uma criança tem tanta canção para nascer, Carinho e confiança, Vontade e razão de viver. Cláudio Nucci. Notas finais do capítulo Gostaram? Não gostaram? Comentem!! Já volto com o primeiro capitulo. Que será segundo ok? Bjs♥ NOTA DA BETA ESTOU AQUI MAIS UMA VEZ, COM MUITO PRAZER BETANDO PARA A ERIKA, MAIS UMA HISTORIA DE AMOR SUPERAÇÃO E PURA EMOÇÃO QUE COMEÇA HOJE, COMENTÁRIOS E REWIENS SÃO COMBUSTÍVEIS ENTÃO JA SABEM!!!! ATE O PRÓXIMO!!!!!!! ASS: STEFLUTTZ.

(Cap. 2) Capitulo- 02- Lembranças - Diagnostico. Notas do capítulo Olá!! Voltei rápido não foi? Por isso bem que eu mereço até uma recomendação né? o.O > Chantagem modo On*< kkkkkk Ps-1: Deem um voto de confiança ao Ed, nem tudo o que parece é... Ps-2: CONTEÚDO FORTE! ABORDAGEM A LEUCEMIA! Boa leitura!! Capitulo- 02- Lembranças - Diagnostico. ~Dias Atuais~ Bella.

Meu celular vibrou fazendo-me desviar por alguns instantes meus olhos da estrada. Era uma mensagem de texto. Outra mensagem de Mike Newton. Bufei. Deus que criatura mais insistente. Pensei engatando a terceira marcha nem me dei ao trabalho de verificar seu conteúdo. Com certeza seria outro convite para jantar.

Era seu passatempo preferido me perseguir. Será que não percebia que não queria nada com ele? Nem com ninguém? Que meu coração ainda estava magoado? Ferido? Que poderia passar o tempo que fosse que não esqueceria a dor de ser traída pela pessoa a quem eu confiei à vida toda? Que esse tipo de coisa não sara? Não cicatriza? Só porque fazia quatros anos? Eu não ligava pra que as pessoas diziam sobre eu esquecer o que aconteceu e seguir em frente. Não era possível isso acontecer, não onde morava, com tudo em minha volta a me lembrar de Edward Cullen. Não quando eu entrava em meu quarto e dormia na cama onde aos quinze anos eu tinha feito amor pela primeira vez com ele. Ou na arvore vermelha que todo dia eu via ao fazer meu percurso até a única universidade de Forks onde lecionava. A mesma árvore que presenciou o nosso juramento de que ficaríamos juntos pra sempre. Que

ele me prometeu que seria pra sempre. Da casa de cerca branca e de quintal grande que escolhemos para ser o nosso lar, que tive que vender por não suportar entrar naquele lugar sem sair destroçada? Não! Eles, não faziam ideia do que senti ao ver o homem de minha vida nos braços de outra. Meu noivo... O homem que escolhi pra ser o pai de meus filhos havia trocado todos os nossos momentos de amor sincero, por um único e rápido momento de luxuria. Não esquecia a expressão de vitoria da Irina Denali ao ver a minha de sofrimento ao pegá-los juntos na cama. Lembravame de tudo com perfeição. Com nitidez de detalhes... Após ter tomado conhecimento da sua aceitação na faculdade de direito por sua SMS. Larguei meu trabalho na loja de esporte do Sr. Newton e fui até a casa do melhor amigo de Edward, Emmett, onde era a comemoração. Queria parabenizá-lo pela conquista e enche-lo de beijos. E ao chegar à mesma todos me olharam estranhos ao perguntar onde Edward estava. Emmett tentou desconversar, mas eu desconfiada insiste em saber onde estava o meu noivo, e sem a ajuda do mesmo, eu passei a procurar pelos cômodos da casa e ao escutar um gemido baixo segui o som, encontrando uma porta entreaberta do quarto do segundo andar. Encontrei também a imagem que nunca mais sairia de minha mente. De meus pesadelos. Eu conhecia bem o corpo nu ao qual a Denali se movia em cima dele também nua. Ela sempre me dizia que eu não deveria confiar cegamente no amor de Edward por mim. E agora eu entendia o porquê. Soltei uma exclamação de surpresa que mais pareceu ser um gemido de dor. E ele pareceu-me empurra-la para ver quem tinha acabado de entrar no recinto. E ao ver-me ele agora realmente a empurrou fazendo-a cair ao seu lado na cama. Ele parecia dopado, ao sussurrar meu nome, os grandes olhos azuis estavam avermelhados e notei que ele não estava tão consciente, mas não era desculpa para me trair. Meus olhos se encheram de lagrimas e as engolindo virei as costas e sai do quarto sem dizer uma única palavra. Corri para meu Chevy entrando no mesmo, ainda pude ouvir Edward a me chamar mais não dei ouvidos aos seus apelos de que havia uma explicação. Eu estava ferida. Magoada... Não quis saber dos seus pedidos de perdão nos dias que se seguiram ao acontecido. E durante um mês ele agiu de forma perseguidora, mas eu estava irredutível. Não o perdoaria. Não quando todos olhavam pra mim com pena pelo que ele havia feito comigo. E ao voltar pra casa em uma tarde de junho ouvi a conversa de minha mãe com a tia Esme. Edward viajará para Londres desistindo da faculdade e aceitando a proposta do amigo, Halle pra servir ao exercito do seu país de nascimento. E ali meu coração morrerá de vez. Eu estava oca...

Mas por orgulho fingi estar bem. Formei-me e ainda me vinguei da Denali ao tomar o seu namorado James. O dispensando em seguida. Soube um tempo depois do que ambos reataram o namoro e mudaram-se para Nova York. Eu achava que já foram tarde. E eu? Ainda amava Edward? Sim... Ainda amava aquele Cullen traidor... Mas isso deveria ficar no passado. Escondido a sete chaves e cheio de muita magoa. Então tratei de deixar que as lembranças evaporassem como fumaça. Ao estacionar meu Austin preto na vaga do hospital de Forks onde iria buscar o resultado de meu exame. Andava fatigada. Minha gengiva estava sensível e a mesma estava tendo pequenas hemorragias. Minha pele muito alva estava com uma mancha estranha há mais de duas semanas e não desaparecia. Ao procurar a dermatologista que por ironia era a irmã de meu ex- noivo Alice, ela me aconselhou a fazer um exame de laboratório já que a mancha não parecia ser dermatologicamente tratável. Então me indicou meu ex-sogro Carlisle. Que solicitara um teste de sangue e biópsia da medula óssea. O que eu havia achado estranho, mas Carlisle havia me dito que pelos meus sintomas eu poderia estar doente, e esse exame iria indicar qual “se” eu estivesse doente o tipo de doença. Eu não questionei mais, ele era o médico sabia mais que eu. Mas confesso que havia doido demais fazer tal exame. Estava a caminho de seu consultório quando ele me saudou ainda mais serio que o habitual. –Bom dia Isabella. – Bom dia Carlisle. –Veio buscar seu exame de sangue? –Sim... – Você poderia me acompanhar ao meu consultório. Eu preciso falar com você. Tem uma pequena alteração e gostaria de explicar a você melhor sobre isso. Podemos? –pediu de forma profissional. Concordei com um aceno de cabeça enérgico. Me sentido meio apreensiva. Deixei-me ser guiada por ele até a sua sala. Ao entrar na mesma estavam sentados e pálidos. Meus pais. Olhei assustada para ambos que ao me verem entrar abraçaram-me. Minha mãe parecia ter chorado e meu pai tinha uma expressão de sofrimento. E eu estava sem entender nada. Após o abraço sentei-me ao lado dos dois e minha mãe tomou minha mão entre as suas. As dela estavam geladas. Algo estava errado. Muito errado, pensei ficando tensa. Sendo prática e sem me deixar influenciar pelo clima denso da sala brinquei ao perguntar: – O que meus pais fazem aqui Carlisle? É uma reunião?

–Mas ou menos, isso Bella... - disse Carlisle, sorrindo de lado. –Então Carlisle. O que eu tenho? – perguntei agora seria. –Bella, primeiramente eu... Queria dizer que... Os métodos utilizados hoje pela medicina dão a possibilidade de uma reabilitação com alta probabilidade de cura. – disse profissional. –Eu não estou entendendo nada. Poderia falar minha língua... – Voltei a brincar, mas estava ficando ainda mais tensa. – Bella... Seu exame de sangue... Mostrou uma alteração em seus glóbulos brancos... A uma produção excessiva deles. E isso é anormal. – explicou olhando-me serio. –Eu estou doente? – perguntei aflita. Sentindo minha mãe apertar minha mão. –Sim... –Mas... É grave? – questionei com voz hesitante. – Complexa... E grave... – Quão grave? - quis saber. – Você tem... * Leucemia mielóide aguda Bella... – respondeu com voz pesarosa. Eu podia acrescentar que agourenta, pois me arrepiei. Perdendome em pensamentos tortuosos. Voltei à terra ao ouvi minha mãe soluçar e meu pai fungar. – Leucemia... – repeti tentando assimilar. –Sim... –Isso é... Câncer? Eu... Vou morrer? – Disse voltando a sentir o calafrio percorrer agora a minha espinha. Essa doença matava sim! Então eu iria morrer! –Não! Lógico que não! Porém você terá que iniciar o tratamento com o primeiro ciclo de quimioterapia agora mesmo. Quanto mais cedo começarmos, mais rápida será a resposta do organismo. – Deus! - gemi em pânico. Minha mãe chorava baixinho ao meu lado.

– Será uma batalha árdua, mas seremos vencedores. Já falei com um grande amigo meu especialista em... Dizia Carlisle, quando eu entrei em parafuso e comecei a gritar. Soltando a mão de minha mãe. Ficando em pé: – EU... NÃO... EU NÃO VOU... TOMAR ISSO! EU... EU NÃO VOU FICAR CARECA! NÃO! NÃO! E NÃO! –Filha! É por um bem maior! Sua cura! – minha mãe tentava me explicar. Eu estava sem saber o que fazer. Parecia um bicho acuado. Mas eu estava cega de medo e preconceito so pensava que era meu fim. Que tudo estava acabado. Carlisle se calou diante de meu estado histérico. Eu continuei a gritar com raiva: –CURA? QUE CURA? É CÂNCER! EU VOU MORRER E PRONTO MÃE! EU ESTOU CONDENADA! –Isabella. Se acalme! Você... A voz de Carlisle me fazia estremecer de angustia e sem querer ouvir mais nada e pegando a todos de surpresa sai correndo da sala. Esbarrei em varias pessoas durante minha fuga, mas consegui encontrar a saída. E ainda correndo entrei rapidamente em meu carro. Estava sem rumo. Sem destino. Apenas queria fugir. Queria sumir. Queria... Desaparecer...

Eu vim falar do que eu perdi Que eu já chorei, do que eu vivi Porque eu amei, me entreguei E quantas vezes eu sorri Eu vim contar pro seu coração Que eu já provei da desilusão De um amor. Eu vim falar que eu também sofri E quantas vezes me desesperei Foi grande a dor que eu senti E desde então eu me toquei Que sem amor, sem ilusão A minha vida é em vão Isso é morrer Eu sei que parte do que eu passei Foi culpa minha porque eu deixei

Que outro alguém me dominasse assim Sei que preciso cuidar mais de mim Tá complicado esquecer teu sorriso O sentimento, a paixão que ficou Serão pra sempre os mesmos encantos. Três semanas depois...

René.

Depois de ajudar Bella a ir ao banheiro onde ela vomitou sangue pela terceira vez somente essa manhã. Tranquei-me em meu quarto rendendo-me a outra crise de choro. Eu via a minha menina a cada dia mais fraca e sem vida. Morrendo aos poucos... Deus! Eu não sabia mais o que fazer para convencê-la a se tratar. Charlie estava acabado e eu não estava diferente. Ela se negava a tomar qualquer tipo de medicamento. Dizia que aceitava a morte! Absurdo! E olhando o álbum de fotografias que eu vivia arrumando nesses tempos difíceis, como que para me lembrar da época em que éramos felizes uma foto de Isabella me chamou atenção. Ela estava abraçada a um menino ruivo de sorriso sincero e de olhar doce. Uma ideia surgiu. Desesperada e sem pensar nas consequências liguei para Esme e expliquei meu plano. Ela prontamente me passou o numero do contato que almejava. Após o quarto toque a voz rouca respondeu:

– Alô... –Edward? –Sim... –Sou eu René... – disse respirando fundo. –Tia René? – perguntou sem acreditar.

–Edward... Salva minha filha, salva minha Isabella, por favor... – implorei recomeçando a chorar...

O que é leucemia A palavra leucemia refere-se um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. Leucemia se desenvolve na medula óssea, a qual produz três tipos de células sanguíneas: 1. Células vermelhas que contêm hemoglobina e são responsáveis por transportar oxigênio pelo corpo. 2. Células brancas que combatem infecções. 3. Plaquetas que auxiliam a coagulação sanguínea. Leucemia é caracterizada pela produção excessiva de células brancas anormais, superpovoando a medula óssea. A infiltração da medula óssea resulta na diminuição da produção e funcionamento de células sanguíneas normais. Dependendo do tipo, a doença pode se espalhar para os nódulos linfáticos, baço, fígado, sistema nervoso central e outros órgãos e tecidos, causando inchaço na área afetada. Prevalência dos quatro tipos de leucemia

* Leucemia linfóide aguda é a mais comum em crianças pequenas. Ela também afeta adultos, especialmente os de mais de 65 anos. * Leucemia mielóide aguda ocorre mais em adultos do que em crianças. * Leucemia linfóide crônica afeta mais adultos acima de 55 anos de idade. Algumas vezes ocorre em adultos jovens, mas quase nunca em crianças. * Leucemia mielóide crônica ocorre principalmente em adultos. Um número muito pequeno de crianças é afetado. Bella > * Leucemia mielóide aguda ocorre mais em adultos do que em crianças. Causas da leucemia A causa exata da leucemia não é conhecida, mas ela é influenciada por fatores genéticos e ambientais. Como outros tipos de câncer, as leucemias resultam de mutações somáticas no DNA, as quais podem ocorrer espontaneamente ou devido à exposição à radiação ou substâncias cancerígenas, e tem sua probabilidade influenciada por fatores genéticos. Vírus também têm sido associados a algumas formas de leucemia. Anemia de Fanconi também é um fator de risco para o desenvolvimento de leucemia mielóide aguda. Sintomas da leucemia Danos à medula óssea resultam na falta de plaquetas no sangue, as quais são importantes para o processo de coagulação. Isso significa que pessoas com leucemia podem sangrar excessivamente. As células brancas do sangue, que estão envolvidas no combate a agentes patogênicos, podem ficar suprimidas ou sem função, colocando o paciente sob risco de infecções. Já a deficiência de células vermelhas ocasiona anemia, a qual pode causar falta de ar e fadiga. Pode ocorrer dor nos ossos ou articulações por causa da extensão do câncer a essas áreas. Dor de cabeça e vômito pode indicar que o câncer disseminou-se até o sistema nervoso central. Em alguns tipos de leucemia pode os nódulos linfáticos podem ficar dilatados. Todos esses sintomas podem também ser atribuídos a outras doenças. Para o diagnóstico é preciso fazer teste de sangue e biópsia da medula óssea.

Tratamento: O médico é a pessoa indicada para descrever as possíveis escolhas terapêuticas. Poderá ainda falar consigo sobre os resultados esperados. Dependendo do tipo e extensão da doença, a pessoa pode

fazer quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou a associação de diferentes tratamentos...

Notas finais do capítulo Gostaram? Não gostaram? Comentem!! Bjss♥♥

(Cap. 3) Capitulo- 3- Regresso. Notas do capítulo Olá Girl's!! Queria agradecer pelos comentários e indicações! Vocês são demais!! Confesso que pensei que ninguém leria, o tema é bem forte e seria bem realista e fiel a ele. Bem, sem mais, Boa leitura!! Capitulo- 3- Regresso.

Edward O meu voo estava atrasado e eu me sentia um leão enjaulado dentro do avião. Ainda faltavam duas horas para o mesmo pousar em Port. Angeles. Suspirei nervoso e agitado. Precisava chegar rápido a Forks. Precisava ver... Bella... Há exatos quatro anos, dois meses, três dias, nove horas e catorze minutos... Sim eu contava os dias que a tinha visto pela ultima. Que não a via... Meu coração estava apertado e sangrando desde o momento que havia descoberto que ela estava doente. Tia René mal conseguirá me contar o fato pelo choro compulsivo. Leucemia! Deus minha pequena estava com câncer! Sentia todos os meus nervos tensos em imaginar o estado de espírito dela. Ela deveria estar revoltada. Destruída. Eu a conhecia bem demais pra saber o quão teimosa e vaidosa ela era. E para tia René pedir minha ajuda ela deveria estar muito desesperada. E utilizar as palavras que ela usou. Cortaram-me a alma. Eu não sabia bem como poderia ajudar nesse momento a tia René a convencer Bella a aceitar o tratamento. Tinha certeza que Bella preferia ver “o coisa ruim” a me ver. Eu não a influenciaria em nada. Ela me odiava! Não que eu tirasse sua razão, afinal fiz algo realmente imperdoável. Eu a trai... Eu mesmo não me perdoava...

Fora por seu desprezo aos meus pedidos de perdão que sai de Forks, eu não podia vê-la todos os dias e fingir que não a queria. Que não a amava! Era masoquismo demais. Então como eu tenho dupla cidadania aceitei me alistar no exercito britânico, jasper noivo de minha irmã me ajudou muito na época. Fora o ouvido dele que aluguei por muito tempo, quando a solidão e a dor da separação eram tão fortes que me faziam falar e chorar sem controle. E saber que ela tinha namorado mesmo que por pouco tempo o James, me feriu. Deixou-me morto. Por muito pouco não sucumbi à vontade de voltar a Forks e exigir dela que cumprisse a nossa promessa de nunca me deixar. Mas como eu poderia fazer isso, se eu havia quebrado o juramento! Segui. Oco e desiludido. Sem animo. Minha mãe me implorava pra que retornasse pra casa, mas eu não queria presenciar futuramente Bella casada com outro homem. Preferi a distância. Voltei a estudar, me formei e hoje sou coronel do regimento onde engajei. Eu tinha muito tempo livre e um coração partido, então nada melhor que afogar a magoa e preencher o vazio em minha vida me dedicando ao trabalho e aos estudos. Era minha única forma de distração. Desde maior ressaca da minha vida a quatros anos justamente no episódio estranho que foi a... Traição que não ingeria mais bebidas alcoólicas. Não era mais um garoto de dezessete anos. Hoje eu sou um homem de vinte e quatro e não cometeria os mesmos erros. Não que pensasse em casar. Esse sonho havia morrido dentro de mim. Quando a perdi. Eu... Estava conformado em ser solitário. Estabeleci-me em Londres e minha vida agora era em Liverpool. E não foi fácil tomar a decisão de largar minha vida em Londres e... Voltar... Mas eu não podia negar um pedido a tia René. Não quando o pedido seria a desculpa perfeita para rever a Bella. Mesmo correndo o risco de ser rejeitado e enxotado eu iria convencê-la se cuidar. Se tratar! Ela não tinha o direito de desistir de lutar antes mesmo de tentar! Não! Eu não iria permitir que... Ela se entregasse. Não queria... Perde-la... Deus! Eu não a tinha mais, porém mesma a distancia eu sabia que estava bem! Viva! Eu não podia suportar e aceitar a... Sua morte. Não! A morte do amor da minha vida. Pensei fechando meus olhos com força. Amor de infância, amor de criança, amor de homem e mulher. Tudo fora com ela. Quando fechava meus olhos e me perdia em lembranças boas, eram os momentos que vivi ao lado dela que sempre me vinham à mente. A garotinha de cabelos negros e bochechadas gordinhas. A mulher linda e sensual que me levava à loucura com apenas um beijo inocente. Ela! Sempre ela! E seria somente ela a dona do meu coração. Minha consciência me acusou: então porque você a traiu? Não tinha motivos! Eu amava e era feliz com Bella. Ela me satisfazia! Não sabia por que, na realidade eu nem sabia direito o que tinha acontecido. Eu não me recordava! A única coisa que me lembrava, era os olhos tristes de Bella, o que

eu não entendi, porque eu esperava que ela estivesse feliz em meus braços. Eu estava feliz depois de receber a noticia que havia sido aceito na faculdade e como a Bella estava trabalhando não quis atrapalhar apenas mandei uma mensagem de texto informado da nossa conquista, era o nosso futuro! Então Emmett, e uns amigos dele inventaram de comemorar e todos nos fomos pra casa dele, só iria homem então não teria problemas com a pegajosa da Irina que namorava o James, mas vivia no meu pé e não aceitava o meu desinteresse. Estávamos nos divertindo quando a minha cerveja acabou e Emmett fez questão de pegar outra pra mim, de nítido eu só me lembrava de pegar a heinekken que o Emmett estava me oferecendo. Então a partir daí em minha mente só havia alguns flashes. Flashes esses onde eu estava em uma cama e o rosto lindo de Bella sorrindo pra mim, linda e nua. Achei estranho, mas seu corpo tão próximo não me deixava agir de forma correta. Mesmo não sentindo a costumeira excitação quando estamos juntos a abracei. E mais um flash dos olhos castanhos tristes, magoados, feridos. E eu logo em seguida correndo atrás dela. Com voz enrolada e nem entendendo nada do que estava acontecendo eu não dizia coisa com coisa. A uma frase coerente foi a que eu pedi que ela me ouvisse, pois eu deveria ter uma explicação para ela estar triste. Então apaguei. Acordei no outro dia em minha cama, ouvindo um sermão de meu pai de minha mãe. E foi assim que descobri que Bella havia me pego em flagrante na cama com a Denali. Mas como isso aconteceu? Eu nunca trairia a Bella! Eu a amava! Então me vieram os flashes e contei a meu pai que não estava me sentindo bem, ele me levou ao hospital e me fez fazer um exame de sangue onde descobrimos que fui drogado. Não sabia quem havia feito tão coisa. Eu tinha o exame nas mãos, mas ele não provava que eu não a havia traído. Mas mesmo assim eu insisti. Lutei. Procurei Bella. Humilhei-me, implorei. Mas ela não se dignou a me receber. Todos os nossos sonhos e planos estavam destruídos. Briguei com Emmett, o acusei de ser o culpado, mas ele me jurou que não tinha sido ele. Acreditei, ele era meu amigo, ele não faria isso comigo. Com Bella. Suspirei saudoso lembrando-me de minha infância onde tudo era simples. Descomplicado... Ao olhar através da pequena janela as nuvens brancas que pareciam feitas de algodão doce. Sorri. Perdendo-me em lembranças. Eu e Bella ficávamos olhando o céu quando criança, brincando de adivinhar qual forma as nuvens tinham, e sempre ela dizia que a nuvem era gostosa porque tinha forma de algodão doce...

Meu sorriso morreu. Mas em coração uma determinação nasceu: Eu não sabia como, mas eu faria Bella se tratar. Pois eu a queria de volta. E a teria! Minha mãe foi me buscar no aeroporto e sem trocar-me, pois estava com pressa pedi a ela que me levasse à casa de Bella. Minha mãe cumprimentou Tia René e Charlie. Quando tia René me viu murmurou um obrigado e me abraçou. –Onde ela está tia?- perguntei após ser abraçado por René. Charlie me olhava torto e eu tinha a certeza que se pudesse me colocaria pra fora de sua casa. Eu não o culpava. –Esta no quarto. Ela... Não tem forças pra levantar. – disse com voz triste. – Eu... Posso subir? –Sim! Você é de casa conhece bem o caminho... Sem me importar com a cara fechada de Charlie subi as escadas que tantas vezes eu havia roubado beijos de Bella quando seus pais não estavam em casa indo até ao seu quarto. A porta estava entreaberta. Respirei fundo e tentei controlar minhas emoções. Tia René havia me dito que ela estava fraca, debilitada então não queria que ela percebesse que eu estava aflito pelo seu estado. Dei o primeiro passo e afastei com calma ainda mais a porta, que rangeu, meu peito se apertou ao vê-la encolhida na cama sob as cobertas. Frágil e ainda menor. As pálpebras sempre rosas, estavam escuras. Então estremeci ao ouvir a sua voz fraca. –Mãe... Eu já disse que estou sem fome... – disse sem se mexer. – Não sou sua mãe Isabella. – respondi me aproximando da cama. Com o coração aos saltos. Observei seus os olhos serem abertos rapidamente e sua face ficar ainda mais pálida. A boca antes vermelha, e agora sem cor, abriu-se em espanto. –Você- disse chocada. Completando com raiva:- O que você faz aqui? – Quero conversar com você. -Disse calmo por fora. Por dentro eu estava em pânico. –Não temos nada a conversar vá embora. – voltou a pedir.

–Não vou. –insisti. – Saia do meu quarto! Você não tem o direito de estar aqui! – disse rude. –Eu sei... – ela tinha razão, eu não tinha o direto de estar ali, mas, o meu coração era teimoso e ele queria ficar ali. Não, minto! Ele queria mais, ele queria que eu a abraçasse e a beijasse. Mas me contive ouvindo: –Você não é bem vindo! –Eu sei... – Então saia! – Eu nunca pensei que você fosse tão egoísta Isabella... – mudei o foco da “conversa” ela estava muito na defensiva, então usaria a tática que varias vezes motivava meus subordinados. Iria atiçar o seu famoso orgulho. –O que você esta falando? – perguntei confusa. – Você não esta vendo o que eu esta fazendo com a sua família? Com sua mãe? Com seus amigos? – iria acrescentar comigo, mas ela eu era peso morto... Ela não ligaria muito. – Você não tem nada a ver com a minha vida! – disse entre dentes. – Sim. Mas... Eu não posso ficar quieto e ver você... Agir de forma suicida! –Eu irei morrer de qualquer jeito, pra que prolongar? –Não diga tolices! –Não é! E você sabe disso! –Não! Não sei! Eu só sei que sua mãe ligou-me chorando implorando pra que eu a convencesse a se tratar. Mas eu pensei. Deus! Ela me odeia! Não vai me dar ouvidos então eu decidir vir assim mesmo pra dizer que: Sua mãe esta desesperada Bella. Seu pai da mesma forma e Deus! Pare de sentir pena de si mesma e lute! Se não por você, mas... Que seja por eles então! –disse enérgico sentando-me a cama. Seus olhos lagrimejaram e ela piscou, com voz incerta disse desviando os olhos dos meus que a fitavam com intensidade. –Eu... Não quero...

–Não quer viver? –perguntei preocupado. –Não quero morrer... – sussurrou triste. Engoli com dificuldade. Mas disse firme: – E não vai... Eu prometo... – Você não pode me prometer isso. Você não cumpriu o que prometeu... – suas palavras ferindo ainda mais meu coração já tão culpado. Com voz rouca respondi: –Dessa vez eu vou cumprir. Eu juro... –Estou com medo... – confessou olhando-me triste. – Eu... Vou ser sua coragem... – afirmei procurando sua mão por baixo da coberta. Segurando com cuidado a pequena mão fria entre as minhas quentes. Sentindo todo meu corpo se atiçar em reconhecimento. Em saudade, em carência... – Estou... Sofrendo... - disse num fio de voz estremecendo. – Eu irei sofrer junto com você... –respondi sincero. Eu daria tudo, faria de tudo pra estar em seu lugar. Pra não vê-la assim, triste. Eu tomaria todas as suas dores... – Você? –perguntou irônica. – Eu... Sei que errei... Mas... Eu... Céus, eu... Eu iria confessar que a amava que nunca deixei de amar, que eu nunca tive a intenção de machucá-la, de... Traí-la... Mas a voz de tia René me interrompeu ao entrar no quarto de supetão, segurando uma bandeja com dois copos com suco. Soltei a mão de Bella e fiquei em pé no mesmo instante, mas permaneci perto da cama. Sentia-me de novo o garoto, que morria de medo de ser pego em flagrante por tia René ao beijar Bella no quarto... –filha, trouxe um suco, você não quis comer então vai ter que tomar!disse entregando o suco a Bella que fez uma careta. Porém segurou o copo sentando-se na cama com um pouco de dificuldade. Olhando-me com carinho tia René completou: – Trouxe um pra você também filho. - Eu iria recusar, mas como Bella apenas olhava para o copo e não tomava o suco, aceitei pra dar o exemplo.

–Eu... Vou aceitar, mas a Isabella terá que tomar o seu também. – Ouviu filha? –Chantagistas... – replicou mal humorada, mas bebeu. Sorri de canto. Mas voltei a ficar serio ao ver seu rosto ficar ainda mais branco e a ouvi-la gemer de dor. Chega! Ela não iria ficar mais nem um minuto nessa casa. Curvei-me e tirei o copo das mãos de Bella, entregando-o a René, tirei o cobertor de cima de Bella, dizendo: – Tia a senhora pode preparar as coisas de Isabella. Ela iria se internar. Agora!- insisti ao vê-la parada. Acho que ela não acreditava. -vamos tia. Rápido. – Mas o que você esta fazendo? – perguntou Isabella quando a ergui com cuidado da cama. – Seja uma boa menina e segure-se em meus ombros Isabella. – pedi enquanto a carregava pra fora do quarto com ela em meus braços. Completamente perplexa. Desci as escadas com tia René por perto, ela segurava uma bolsa com os pertences de Isabella. Dei espaço e ela passou primeiro para abrir a porta da frente, Charlie ficou apreensivo quando viu nossa movimentação. Confuso parou a minha frente. Minha mãe estava ao seu lado com um sorriso nos lábios, ela sabia o que eu estava fazendo. Charlie perguntou serio: –O que houve? –Nada chefe Swan, Bella iria se tratar. Começaremos já! – Ele arfou e sem mais me atrasar liberou o caminho. Levei Bella pro carro de minha mãe. Colocando-a com cuidado. Entrei no mesmo com minha mãe ao meu lado no passageiro. Pedi que minha mãe ligasse para o meu pai e que ele preparasse um quarto pra Bella, e deixasse tudo pronto para o seu tratamento. Guiei até o hospital de Forks. Com os pais dela me seguindo. Adentrei o hospital com Isabella novamente em meus braços, não quis coloca-la em uma cadeira de rodas. A desculpa que dizia a mim mesmo era que não queria que ela se sentisse mal, com toda aquela gente conhecida olhando-a entrar de modo tão debilitado. Porém eu estava adorando, te-la tão perto de mim. Mas o seu silêncio me matava, porque eu sabia que ela sentia meu coração bater forte toda vez que meu corpo estava em contado do dela. Mas ela não deveria sentir mais nada por mim. Estava fria comigo. Depositei-a na cama do quarto disponibilizado. E todos nos ouvíamos com atenção a explicação de meu pai sobre o procedimento a ser feito. Bella

passaria pelo primeiro ciclo de quimioterapia. Teria vários efeitos colaterais e sua imunidade seria reduzida. Ou seja, estaria exposta a infecções. A expressão de Isabella não era as das mais felizes. Após as explicações permaneceram no quarto eu, e tia René e uma enfermeira de nome Sue. Ela seria a enfermeira a ministrar durante esse ciclo os remédios de Isabella. Fiquei ao seu lado quando a profissional colocou um cateter (um tubo fino e flexível) em numa grande veia em seu peito direito. Segurei sua mão quando ela passou a receber o coquetel de medicamentos pelo mesmo. Seriam usados três tipos de diferentes fármacos. Após a seção Bella ficou enjoada e vomitou duas vezes. René a ajudou a se lavar e ela voltou para o leito. Desde a primeira seção ela estava sem falar comigo, então achei melhor aceitar o conselho de tia René para ir descansar, porém avisei que apenas iria trocar de roupa e a noite voltava. Eu passaria a noite com Isabella. Não importava se ela iria gostar ou não. Eu não sairia de perto dela. Eu não quebraria outra promessa!

Nunca mais a natureza da manhã E a beleza no artifício da cidade Num edifício sem janela Desenhei os olhos dela Entre vestígios de bala E a luz da televisão Os meus olhos têm a fome do horizonte Sua face é um espelho Sem promessa Por dezembros atravesso Oceanos e desertos Vendo a morte assim tão perto Minha vida em suas mãos O trem se vai Na noite sem estrelas E o dia vem Nem eu nem trem nem ela Fagner & Zeca Baleiro - Dezembros.

Quimioterapia: A maioria das pessoas com leucemia faz quimioterapia A quimioterapia consiste na utilização de fármacos, para matar as células cancerígenas. Dependendo do tipo de leucemia, pode ser administrado apenas um fármaco, ou uma associação de dois ou mais fármacos. As pessoas com leucemia podem fazer quimioterapia de várias maneiras: Administração oral: em comprimidos. Administração endovenosa: através de uma injeção, dada diretamente numa veia: IV ou endovenosa. >Bella>Através de um cateter (um tubo fino e flexível): colocado numa grande veia, geralmente na zona superior do peito; o cateter que fica colocado é útil para doentes que necessitem de muitos tratamentos IV. O profissional de saúde injetar os fármacos através do cateter. Este método evita a necessidade de muitas injeções, que podem causar desconforto e danificar as veias e a pele da pessoa.

Através de uma injeção administrada diretamente no líquido cefalorraquidiano. Se forem detectadas células tumorais neste líquido, o médico pode querer fazer quimioterapia intra-tecal; neste caso, os fármacos são administrados diretamente no líquido cefalorraquidiano. Este método é utilizado porque, muitas vezes, os fármacos administrados por injeção IV ou per os (pela boca), não chegam às células do cérebro nem da espinal medula (uma rede de vasos sanguíneos filtra o sangue que vai para o cérebro e para a espinal medula; esta barreira impede que os fármacos cheguem ao cérebro). Estes fármacos podem ser administrados de duas formas:

Injeção na coluna: o médico injetar os fármacos na parte inferior da coluna vertebral.

Reservatório de Ommaya: as crianças, e alguns adultos, recebem a quimioterapia intratecal através de um cateter especial, chamado reservatório de Ommaya. O médico coloca o reservatório sob o couro cabeludo, e infecta os fármacos anticancerígenos no cateter. Este método evita o desconforto das injeções na coluna vertebral. A quimioterapia é, geralmente, administrada por ciclos de tratamento, repetidos de acordo com uma regularidade específica, de situação para situação. O tratamento pode ser feito durante um ou mais dias; existe, depois, um período de descanso, para recuperação, que pode ser de vários dias ou mesmo semanas, antes de fazer a próxima sessão de tratamento. Algumas pessoas com leucemia, fazem a quimioterapia em regime de ambulatório (no hospital, no consultório do médico ou em casa), ou seja, não ficam internadas no hospital. No entanto, pode ser necessário ficar no hospital, em regime de internamento, enquanto fazem a quimioterapia. Algumas pessoas com leucemia mieloide crônica, fazem um novo tipo de tratamento, chamado tratamento direcionado. Este tratamento bloqueia a produção de células tumorais, e não atinge as células normais.

Notas finais do capítulo Deu pra entender né? O Ed não traiu a Bella, e ele não sabe disso tadinho... mas tem certo amigo que ira se redimir!! Gostaram? Não gostaram? Comentem!! Bjss♥♥ Nota da Beta: Nossa fiquei totalmente emocionada com esse Ed. Ele é um lord U.U. Maravilhoso capitulo que merece varios rewiens e recomendações! Então vamos lá!!!!! Até o proximo que promete ser tão lindo quanto este *.* Stef Lutz

(Cap. 4) Capitulo-4-Efeitos Colaterais.Na Saúde E Na Doença

Notas do capítulo Olá meninas!! Obrigada pelos comentários e indicações! Estou realmente feliz pelo apoio de vocês!! Ps:- CONTEÚDO FORTE, ABORDAGEM A LEUCEMIA. Quimioterapia e seus efeitos... Se não gosta, NÃO LEIA. Sem mais Boa leitura!! Capitulo-4- Efeitos Colaterais. Na Saúde E Na Doença...

Bella

Edward... Eu não acreditei que ele estava a minha frente. Mesmo sentindo o seu perfume ao meu redor e tomando conta de todo o meu quarto eu pensei que se tratasse de alguma ilusão provocada pela... Saudade. Mesmo sentindo o arrepio em minha nuca, como, quando eu sentia a sua presença, eu não podia me deixar levar pela sensação, porque era impossível de ser verdade. Ele não estava em Forks, nem no país. Mas ao ouvir a voz rouca pensei que estivesse enlouquecendo então abri meus olhos e me deparei com a figura imponente dele.

Ele estava a minha frente. Ainda mais... Lindo do que as minhas pobres e magoadas lembranças haviam retido sua imagem. Eu só não entendia o que ele estava fazendo ali. E com a expressão tão... Aflita. Ele sabia da minha... Doença? Sim... Mesmo tentando disfarçar ele estava nervoso. Eu o expulsei, relutei em aceitar sua presença, mas não tanto como eu gostaria. Eu não queria vê-lo. Eu não o odiava... Não mais, pelo menos, eu... me sentia magoada, ferida... Desapontada... Na realidade eu... Nunca o odiei. Não se consegui odiar alguém que... Deu-me tudo... Como ele me deu. Ele foi meu tudo. Amigo, companheiro, homem... E eu só não conseguia perdoa-lo pelo que ele havia me feito. Eu... Não suportava! Eu não entendia o porquê! Ele me dizia que me amava e parecia ser tão... Real. Tão pra sempre... Mas fora tudo uma mentira. Eu também não entendi o seu sermão. A sua atitude de... Abrir meus olhos para o tratamento e para a forma realmente destrutiva que estava tendo. Mas... Que culpa eu tinha se eu não tenho forças, e muito menos a vontade de lutar! Se eu tinha medo! Medo da morte! Então, eu usava isso como desculpa. E tornei a usá-la para explicar minha atitude perante o Edward. De me deixar levar e de contar o que sentia... Dizia a mim mesma também que fora a surpresa de revê-lo após tanto tempo. Essas eram as únicas respostas plausíveis, pois eu não confiava nele. Não mesmo. Mas estava confusa. Por que... Abalou-se de um país a outro se não... Somos mas nada um para o outro... Apenas pelo pedido de minha mãe? Não acreditava muito nisso... Mas não perguntava. Não o questionava... O porquê da sua preocupação com o meu descaso em relação a mim mesma. Eu tinha medo da resposta... Então deixava o barco correr... Não podia negar que... A sua... Força me impelia a ser... Forte, eu não gostava de demonstrar fraqueza na frente dele. Porém estava a cada dia mais difícil. Ser... “orgulhosa” mesmo com suas alfinetadas. Conheci o doutor Aro Volturi, um senhor simpático de cabelos cumpridos. Era amigo de Carlisle que veio da Itália especialmente para cuidar de meu tratamento a pedido do mesmo. Ele é altamente graduado e o conhecido. Eu deveria me sentir sortuda pela chance de ter alguém tão competente cuidando do meu caso, mas estava sofrendo demais para ser agradecida. Em uma conversa com minha mãe ela havia afirmado que não fora só pelo pedido de Carlisle que o tal especialista tinha vindo cuidar de mim, mas sim, pelos apelos de Edward... Eu fingi não entender a sua indireta. Pois eu sempre soube que minha mãe admirava e amava o Edward como um filho. E ela queria que me aproximasse dele estava visível! Ela às vezes parecia tipo aquelas fãs desvairadas e apostava que ela faria campanha do tipo: Eu sou “Team

Edward” foi a primeira a dizer que não acreditava em traição e sim em armação. Eu não lhe dei ouvidos e ela me dizia que a única culpada por eu estar infeliz era eu. E que em vez de lamentar a doença eu a agradecesse, porque agora a vida meio que tortamente estava me dando uma nova chance de perdoa-lo. E eu mais uma vez estava sendo teimosa em não fazê-lo. Eu não podia com os seus devaneios. Não mesmo... Mas me fiz de surda as suas palavras. Tudo em minha vida estava de fora de meu controle. E de uma forma que nunca pensei que um dia estaria. Para pensar nisso. E era tudo culpa dele. Tudo culpa da doença! Eu não queria me tratar... Não queria passar por tudo que estava passando. Sentindo-me ainda mais abatida e fraca. Se for pra morrer... Que eu morresse em casa, e ainda com... Dignidade... Eu já não estava aguentando a rotina diária de drogas. Das dores. Dos efeitos colaterais... Aro havia dito que eu iria ter muitos devido ao tipo de doença. Segundo ele, a doença era... Agressiva, e eu estava tomando três tipos de fármacos. Por isso tantos sintomas ruins. Ouvir e sentir eram coisas totalmente diferentes. E estava sentindo isso na pele. Náuseas e vômitos eram uma constante. E mais remédios eu tomava para aliviar esses efeitos. Minha pele clara e antes macia estava seca e coçava muito às vezes. Então eu tomava banhos rápidos e gelados utilizando óleo de amêndoas na água como Alice me orientou para aliviar minha situação. Orientou também para eu ter alguns cuidados. Como: secar-me após o banho, com pequenos toques com a toalha e não a esfregar contra o meu corpo. Lavar-me com um creme suave e lubrificante. E Aplicar um creme ou loção enquanto a minha pele ainda estivesse úmida. Não usar perfume, ou colônia, pois são carregadas de álcool. Para não irritar ainda mais minha pele que também estava vermelha. E até descascada em alguns pontos. As minhas unhas estavam amarelas e quebradiças. E eu até havia perdido uma inteira. E Aro juntamente com Carlisle havia dito que era normal e que não me preocupasse, pois ela nasceria novamente. A Falta de apetite se dava pela mudança no gosto dos alimentos e minha sensibilidade ao quente e ao frio, o que me fazia sofrer ainda mais ao me alimentar. E a minha boca seca derivada da pouca produção de saliva não me ajudava a engoli-los tão pouco. Os cheiros também estavam diferentes. e a fadiga também me faziam sua vitima. Mas a pior parte eram meus cabelos... Eu estava no banheiro e penteava meus cabelos com a ajuda de minha mãe quando ela mirou a escova de cabelo com tufas do mesmo. E fiquei entrei em pânico. Ao perceber o que acontecia. Gritei. Revoltei-me e pedi para ficar sozinha. Minha mãe aos prantos me deixou sozinha no banheiro. Onde eu observei varias falhas em meu cabelo. E sem conseguir aguentar, mas esse efeito. Chorei agarrada a escova de cabelo no chão do banheiro. Depois não

me recorada que havia dormido lá, apenas me lembro de sentir quando os braços fortes de Edward me ergueram do chão frio murmurando coisas carinhosas me levando para a cama onde voltei a adormecer cansada do choro compulsivo. A Rose minha amiga e também era psicóloga e a pedido de minha mãe ela poderia me ajudar, mas eu não aceitei a ideia. Eu... Não queria a piedade dela... Aro havia me dito que algumas pessoas consideram essa a pior parte da quimioterapia. Principalmente para a mulher, acaba afetando sua própria identidade. Eu concordava. Mas ele me consolava, que embora a queda me assustasse, não há motivo para me preocupar: em dois ou três meses depois que a minha quimioterapia acabar, meu cabelo haverá crescido. Disse também que meu “novo cabelo” poderá ter a mesma aparência da anterior ou alterar-se um pouco quando comparado ao meu cabelo antes da queda... Eu rezava pra que ele realmente tivesse me dito a verdade. Há mais uma semana estava internada. Há mais uma semana eu suportava vê-lo ao meu lado todos os dias. Porém eu não trocava uma palavra com ele. Não o mandava embora, mas não pedia a sua ajuda pra nada. Quando ele dormia comigo no hospital eu fazia de conta que ele não estava lá. E sempre esperava ele cochilar para ir ao banheiro e passar mal em paz. Uma noite ele me ouviu vomitar e me ajudou a me levar de volta pra cama, depois de brigar comigo por não tê-lo chamado. Então pedi a minha mãe que ele não dormisse mais lá. E assim foi feito. Porém meu coração traiçoeiro se apertava todas as vezes que o via ir embora. Eu... Pensava que... Seria a ultima vez que estava vendo-o... E não conseguia evitar que minhas lagrimas caíssem, deixando minha mãe preocupada desnecessariamente quando eu dizia que estava sentindo dor, quando ela via meu choro silencioso e me questionava a causa... Eu era uma fraca por... Ainda sentir amor por aquele... Traidor... Estava na quarta sessão de quimio quando eles começaram a cair com mais intensidade. E minha mãe e Edward depois de minha crise emocional estavam tentando me convencer a cortar o cabelo curto ou raspá-lo. Aro disse também que seria uma forma de ajudar a lidar melhor com a queda, uma vez que é possível perceber melhor a queda sem um grande impacto. Eu não tinha a mesma opinião, então não permiti nada desses procedimentos. Alice me ajudou mais uma vez a pedido de Edward já que como ele disse eu era uma teimosa e vaidosa demais. Então eu passei também a usar um shampoo suave como daqueles que bebês usavam. Secava apenas com uma toalha suavemente, nada de secador. Não podia realizar nenhum penteado elaborado. Tinha que evitar realmente o secador. Nem presilhas eu podia usar. Meu couro

cabeludo estava sensível, então não fora nada difícil descartá-los. Ele ficava sempre solto. Ou preso em um rabo de cavalo meio solto.

Como estava agora. Eu me olhava em um pequeno espelho e puxava alguns fios que estavam soltos em minha testa. Edward não havia vindo me ver hoje. Depois do que eu tinha feito acho que ele não queria me ver. Eu também estava me sentindo mal pelo que fiz aos meus amigos. Ao me recusar a receber visitas. Eu... Sentia-me horrível. Eu... Não queria que eles... Vissemme tão... Feia... Puxei outro fio irritada. Deus! Eles não paravam de cair. E meus olhos marejaram ao pensar, talvez eu... Devesse raspa-los, eu... Suspirei colocando o espelho na cama. Olhei minha mãe sentada na cama do acompanhante e disse com voz rouca: –Mãe... A senhora poderia chamar a Sue... Eu... Quero... –suspirei e voltei a dizer- raspar meus cabelos.

Ela parecia hesitante ao atender meu pedido. E colocou isso em palavras:

–Tem... Certeza... Minha filha?

–Sim... –responde apenas.

–Tudo bem...

Disse com voz suave saindo logo em seguida do quarto. Minha mãe não demorou muito a retornar. Sue entrou no quarto junto com ela. A enfermeira sorriu para mim. Mas não retribui. Ela segurava uma caixa de um

barbeador elétrico e outros paramentos. Senti um bolo em minha garganta. Engolindo-o com dificuldade. Disse atrapalhada. –Vai raspar minha cabeça Sue... Quer... Dizer... Você já deve ter feito isso antes... Então... –Sim. Bella, já fiz isso muitas vezes... Sua mãe havia me dito sua vontade e como o melhor método e o mais seguro é fazê-lo com um barbeador elétrico, eu já o trouxe. Assim vai ser menos incomodo para o seu couro cabeludo. Tudo certo? –Ok... –Bella eu tenho que te dizer que... De agora em diante você terá que proteger o sempre seu couro cabeludo, pois ele pode se machucar facilmente. Evitar muito contato com o sol, lugares com muito calor ou muito frio, é essencial sempre aplique filtro solar e use chapeis para proteger o seu couro cabeludo quando for inevitável se expor ao sol. Tente manter a sua cabeça sempre quente com um chapéu, um gorro, um lenço ou outras peças de roupa em dias frios ou não... Assenti apenas. Não tinha voz para responder devido à força que fazia para não chorar. Sue então se dirigiu a minha mãe:

– Senhora Swan a senhora deve trocar o travesseiro de Bella por um de cetim, pois esse de algodão pode irritar o couro cabeludo. O cetim cria menos fricção com o corpo, portanto, ele é mais confortável. –Obrigada por avisar Sue. –É meu trabalho, mas confesso que gosto muito da sua filha. –Obrigada assim mesmo querida. Vou pedir ao Edward que providencie esse travesseiro quando ele retornar ao hospital. Ele já trás. – Vamos lá Bella? Voltei a assentir. Ela me ajudou a sair da cama e me colocou uma bata daquelas de salão. –Primeiro vou corta-los para facilitar. -Ela explicou soltando meus cabelos e dando inicio ao corte. Eu via meus cabelos caírem ao meu redor e

minha vontade de chorar crescia, mas a engolia com força, não choraria. A maquina fora, acionada, e Sue passou-a em minha cabeça. Seu ruído me fazendo arrepiar. Sue se foi. Ansiosa para ver o resultado, pedi a minha mãe o espelho. E... Dizer que eu estava chocada com minha nova imagem não era verdade. Eu estava era mortificada... E as malditas lágrimas vieram com força. Com desespero. Com voz falha disse: –Estou... Horrível... mãe... –Não... –Sim! Pareço alguém... Condenado! Alguém que... Já morreu... – responde com raiva. As lágrimas caindo sem controle. –Por Deus filha... Espere um instante... Eu... Vou chamar a Rose ela... Vai te acalmar. –Eu não quero psicóloga nenhuma! Eu quero meu cabelo de volta! Eu quero minha vida de volta! A porta foi aberta e um Edward confuso surgiu. Fitou-me com preocupação e gelei. Eu não queria que ele me visse assim. Eu estava... Estava... Sem atrativo... Estava... Feia... E sem demora comecei a gritar. – NÃO OLHA PRA MIM! SAIA DAQUI EDWARD! VÁ EMBORA! POR FAVOR... –Filha... – Você pode me expulsar quantas vezes quiser Isabella, mas não irei. Agora se se acalme sim. –NÃO! VÁ EMBORA! –Eu não vou já disse. Agora pare de agir assim, está assustando a sua mãe. Eu fitei minha mãe, e a encontrei, acuada junto à parede, chorando. Senti-me mal por deixa-la naquele estado por minha crise se vaidade... Ela já estava sofrendo tanto... Voltei a chorar e sussurrei. –Desculpa mãe... –Oh minha pequena... Disse me abraçando. Então sugeri fungando:

–Mãe... Vá pra casa. O Edward... Fica comigo... Eu... Vou... Ficar bem... –Eu... Não sei filha... –Por favor, vá... –Sim tia, Bella tem razão. Vá pra casa. Eu tomarei conta da teimosa. – reforçou meu pedido. –Eu vou se a Bella prometer que vai se comportar. –Vou... Comportar-me- disse rápido. Enxugando meu rosto com minhas mãos. Fungando em seguida. Depois de convencê-la. Minha mãe se foi prometendo trazer meu travesseiro amanhã. Eu me recostei na cama e fechei meus olhos tentando ignorar o desconforto do travesseiro em minha cabeça agora ainda mais sensível e a presença de Edward. Havaí passado um tempo razoável quando escutei a voz rouca perguntar: –Você me odeia Isabella? Meu peito se apertou. Eu... Não odiava. Mas não responde. Continue com os olhos fechados. Fingindo dormir. Mas ele sabia que estava consciente e continuou: –Me odeia ao ponto de não me querer por perto não é? Eu... Talvez possa te alegrar com essa noticia... Eu... Não vou, mas impor minha presença a você... Eu... Estou de partida... Minha... – a voz falhou e ouvi um suspiro longo antes dele prosseguir: - Missão esta cumprida... Você... Esta se tratando... Eu... Viajo amanhã para Londres. Arfei. Ele iria me deixar novamente? Abri meus olhos encontrando-o parado perto a minha cama. Os olhos claros vermelhos. Eu falei com raiva. –Vai me abandonar. Eu já esperava por isso de você. –Não é bem assim... –Sim! É sim! Mas você é um merda de um mentiroso mesmo! Quer saber. Some da minha vida! – Bella...

–Você não deveria nem ter vindo pra Forks! Você... Você só me machuca! –O que? Você só me trata mal, não fala comigo e me fala em machucar Bella? Você não percebe que esta acabando comigo me tratado com tanta frieza? –Você queria o que depois do que me fez? Calou-se –Você... Jurou... Que... Estaria comigo... Pra sempre... Se não iria cumprir, porque mentiu? –Eu nunca menti pra você. E não era pra sempre, Isabella.É pra sempre. –Como...? –Eu... Deus! Eu nunca deixei de amar você será que não vê! –Mas você me traiu! –Eu não tenho desculpas pra isso, mas... – respirou fundo e prossegui com voz sentida: - Eu posso dizer que não há um maldito dia que eu não me condene por isso. Eu... Não entendo e não sei por que isso aconteceu. Eu... Queria que soubesse que... Se eu pudesse eu sofreria no seu lugar. Eu tomaria para mim todas as suas dores. Eu trocaria de lugar com você, por que... Matame ver você assim. Eu... Não suporto a ideia de ter ver sofrer e não poder fazer nada... Eu... Deus eu... Queria tanto o seu... Amor... Eu... Queria tanto que... Se você me mandar ir ao monte Everest pelado eu irei, mas só se eu tivesse a certeza que você me aceitaria de volta... –Edward... – sussurrei. Sentindo lágrimas desceram sem esforço algum pelo meu rosto. –Eu sei que você esta magoada, eu... Também estou... Mas por favor... Eu... Imploro... Me aceita... Eu... Amo você demais Isabella. – pediu segurando meu rosto com cuidado e sem, mas conseguir negar o que o coração tanto pedia disse com voz falha: –Eu... Eu... Também te amo Edward... Mas eu estou ferida e não confio em você... Eu... Não sei se vou voltar a confiar há algum dia... Mas eu... Não quero que vá embora... Eu... Quero você aqui. Comigo. Deus! Como sou masoquista, mas fica Edward...

Sem dizer nada ele beijou-me. E ao sentir seus lábios nos meus parecia que nunca houve um adeus e que ele sempre esteve comigo. O que não deixava de ser verdade. Nunca o deixei de amar... Ele murmurava palavras doces em meio ao beijo e me senti viva novamente ao ouvir seu gemido de prazer ao me sentir corresponder a seu beijo com paixão. Porém fomos interrompidos pela Sue. Que ficou constrangida com a cena. Edward riu e eu abaixei a cabeça vermelha. Ela então menos tímida começou os procedimentos para outra sessão de quimio... Precisávamos conversar, mas durante a sessão eu não ficava muito disposta a diálogos. Então adiamos. Ele beijava a minha careca enquanto eu sentia o liquido entrar em meu corpo e não me sentia muito bem. Devo acrescentar. Estava meio tonta. Minha respiração acelerada, eu estava ficando sem ar... –Bella, o que há? Não consegui responder. –Bella? Edward voltou a me chamava mais eu não conseguia falar, estava sem fôlego o fitei com medo. Deus! Eu iria morrer? Eu não queria morrer! Eu... Queria ficar com Edward... Pensei sentindo meus olhos arderem pelas lágrimas que já escorriam pelo meu rosto. Deus não me deixa morrer. Por favor... – Bella meu amor, não me deixa. Bella! Não me deixa... Não agora... Por favor... E a voz rouca de Edward implorando foi a ultima coisa que escutei antes de desmaiar.

Porque podem ocorrer efeitos colaterais com a quimioterapia? Como a quimioterapia é um tratamento destinado a eliminar células de rápido crescimento, ela também acaba afetando células saudáveis. Entre essas células, estão àquelas responsáveis pelas ações no trato digestivo, no sangue e as células que fazem o cabelo crescer. Como reação, a quimioterapia pode acabar gerando queda de cabelo, ferida nas bocas, perda de cabelo, náusea, dores e vomito. Como são os efeitos colaterais da quimioterapia? Quem realiza a quimioterapia pode passar por muitos efeitos colaterais, alguns ou nenhum – tudo depende da quantidade de quimioterápicos e como seu corpo reage ao tratamento. Antes de você começar a quimioterapia, converse com sua equipe médica sobre esses efeitos colaterais. Os efeitos colaterais também costumam a durar de acordo com o tipo de quimioterapia que você recebe. Muitos efeitos colaterais acabam junto com o ciclo da quimioterapia, mas em alguns casos, podem levar meses ou até anos, para encerrar. Alguns tipos de quimioterapias podem causar efeitos colaterais permanentes a seu corpo, podendo causar problemas ao seu coração, ao fígado, pulmões, nervos e até os órgãos reprodutivos. Alguns tipos de quimioterapia podem até gerar algum segundo tipo de câncer, anos depois. Sempre pergunte ao seu médico qual a chance de ter um efeito colateral como esse. Queda de cabelo.

Também conhecida como alopecia, a queda de cabelo é uma das reações que podem ocorrer com alguns tipos de quimioterapias. Esse efeito somente ocorre porque a quimioterapia afeta as células que realizam o crescimento do cabelo. Algumas pessoas consideram essa a pior parte da quimioterapia, pois a perda de cabelo, principalmente para a mulher, acaba afetando sua própria identidade. O cabelo começa a cair depois da terceira ou quarta sessão do tratamento, ele pode se soltar aos poucos ou em grandes pedaços, podendo causar dor no escalpo. Embora a queda assuste, não há motivo para se preocupar: em dois ou três meses depois que a quimioterapia acabar, seu cabelo haverá crescido. Esse novo cabelo poderá ter a mesma aparência da anterior ou alterarem-se um pouco – quando comparado ao seu cabelo antes da queda. Para se programar, pergunte ao seu médico se o seu tratamento poderá gerar queda de cabelo.

Notas finais do capítulo Gostaram? Não gostaram? Comentem!! Bjss♥ Nota da Beta: Estou sem palavras pela perfeição deste capitulo, a Erika se superou neste capitulo perfeito e me orgulho em ser beta de uma historia tão linda *.* o que vcs acham que aconteceu com a bellinha? o que vcs acham que acontecerá no futuro deles???? nos escrevam contando!!!!! Ate o próximo!!!!

(Cap. 5) Capitulo- 5- Doador- Transplante. Notas do capítulo Olá Girl's! Obrigada pelos comentários!! Esse é o penúltimo capitulo. O próximo será o Epilogo. PS:-1 CONTEÚDO FORTE. ABORDAGEM A LEUCEMIA.

TRANSPLANTE E SEUS EFEITOS. SE NÃO GOSTA DO TEMA NÃO LEIA! Sem mais, Boa leitura!! Capitulo- 5- Doador- Transplante.

O medo me faz pensar em desistir, mas a coragem me fez pensar em LUTAR!

Edward Eu havia jogado baixo, mas não me importava. Ela me pedirá pra ficar e aqui estava. Beijando-a. sentindo meu corpo vivo após quatro anos de solidão e dor. Eu há tinha em meus braços. Mas como nada é perfeito fomos interrompidos. Bella precisava passar por mais sessão de quimio. Beijava a sua cabeça quando a senti mole em meus braços, e em pânico a vi fitar-me com medo para em seguida desmaiar em meus braços, sem respiração e sem pulsação. Entrei em desespero ela estava tendo uma parada cardiorrespiratória. Estava... Morrendo... Não! Eu precisava fazer algo... Agindo por instinto comecei a gritar por socorro enquanto a deitava com

cuidado na cama iniciando a massagem cardíaca. Meu treinamento militar em APH (Atendimento pré-hospitalar) dava-me gabarito para realiza-lo. Contava as sufladas de ar e os intervalos do ciclo da massagem mentalmente. Quando senti mãos profissionais retirarem as minhas realizando a mesma função. Encostei-me a parede completamente tremulo ao ver Isabella receber descargas do desfibrilador e nada responder. Rezava baixinho pedindo a Deus que ele a poupasse, que ele a salvasse. A equipe medica trabalhava insistentemente e quando eu já pensava que desistiriam o coração de Bella retornou a bater. Gemi de alivio, mas ao escutar Aro gritar para a equipe que iniciassem a intubação e a levassem rapidamente para a UTI. Minhas lagrimas caiam pelo meu rosto. Depois de vê-la ser transferida para a UTI. E questionar Aro pelo motivo. Ele me explicou que Bella estava muito fragilizada pela doença e que precisava com urgência de um transplante de medula óssea, ou... Não sobreviveria mais... De três meses. E com o coração pesado eu tive que contar aos pais de Bella. Que como eu, estavam desolados. Aro acha melhor deixa-la em coma induzido, ela precisava se fortificar para o possível transplante. Diante do médico eu indaguei se ela por... Estar morrendo não teria preferência na fila de espera. E Aro disse que existiam casos ainda mais graves que o dela que também esperavam na fila para realizar um transplante. São dois mil pacientes esperando por transplante de medula óssea... Estávamos reunidos na sala medica junto com Aro e meu pai. Tia Renée, e Charlie, estavam tirando informações sobre como ajudar Bella, assim como eu estávamos de mãos atadas diante essa situação e queríamos fazer algo. Não poderíamos deixa-la morrer. Não sem lutar até o ultimo instante. –Doutor não... Existe outro meio de salvar minha filha? –perguntou tia Renée seria. –Bem... Vou ser honesto. Não... Ela realmente precisa do transplante... E bem... A chance de um paciente encontrar uma medula compatível é de uma em 100 mil. Como o paciente precisa ter compatibilidade genética com o doador... – disse Aro em seu sotaque forte. –Porque essa medula é... Tão importante? – foi à vez de Charlie perguntar. – Veja, a medula óssea é um líquido responsável pela produção de hemácias, leucócitos e plaquetas presentes no sangue. O problema consiste, no caso de Isabella, é que progride rapidamente, faz com que a medula produza um grande número de células sanguíneas anormais. O transplante desse tecido é indicado para alguns tipos de leucemia. O de Isabella é um deles...

– Se ela conseguir um doador... Será a cura, é isso? –voltou a perguntar tia Renée com a voz cheia de esperança. –No transplante, eu... Vou substituir a medula doente de Bella por meio de um método muito parecido com a transfusão de sangue, a expectativa é que seu corpo passe a produzir células normais novamente. Bella esta propensa a passar por ele, já que realizou muitas sessões de quimio, eu... Não optarei por submetê-la a radioterapia para destruir o tecido velho, não no estado que ela se encontra. Mas posso afirmar que, os casos de rejeição são muito raros. – Precisamos de um doador! – disse enérgico. –Sim! – respondeu-me da mesma forma o médico. – Por essas razões... A busca por um doador deve começar já e dentro da família. No entanto, as chances de encontrar um doador ideal entre irmãos (de mesmo pai e mãe) são de 25%... –Eu e Charlie podemos doar então...? –perguntou. –Sim... – disse Aro. – Eu também vou doar, sei que... Talvez não ajude a Bella, mas... Quero ajudar outra família que passa pelo que estamos passando... -manifestei minha vontade. –Claro Edward!- disse tia Renée. – Ótimo! Mas para um doador “não aparentado” que é seu caso, Edward. Vamos ter que cadastrar os dados de Isabella no banco nacional e internacional de doadores de medula. –Podemos... Fazer agora? – quis saber. –Sim! Bem... O quanto mais rápido melhor não? Porém vou cruzar as informações genéticas dos senhores primeiro devido à probabilidade de compatibilidade ser maior. Vamos precisar coletar sangue de ambos. Ou dos três. –respondeu o Volturi olhando para mim. –Como é feito essa... Coleta? –perguntei. –Primeiramente será retirada pela veia uma pequena quantidade de sangue (5 ml) do doador para a realização de um exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste para identificar as características genéticas que podem influenciar no transplante. Existem três formas de fazer a

coleta da medula do doador. No primeiro caso, retira-se com uma agulha cerca de 15% do tecido do voluntário. A segunda opção é a pessoa passar por um procedimento chamado aférese – ela recebe uma medicação que permite a retirada das células-tronco por meio das veias do braço. Foi esse o procedimento adotado pelo Hospital onde trabalho na Itália. No mesmo dia nos três fizemos o exame. Enquanto eu me submetia ao mesmo pensava em um modo de mobilizar os amigos, a cidade para realizarem o teste. Eu... Não iria perdê-la, não depois de conseguir que ela me aceitasse de volta. Bella não precisava de acompanhante já que não e permitida à permanência de pessoas na UTI. Então revezava com tia Renée. Os dias foram passando e o resultado, dos exames dos pais de Bella, foi sabido, para o meu desespero eles não eram compatíveis... Sem demora eu realizei uma campanha pela internet pedindo que as pessoas fizessem o teste e que se voluntariassem em doar medula óssea. Dei o endereço do hospital e telefone de contato. A população de Forks também aderiu à mesma e compareceu quase que toda para realizar o mesmo mostrando a René e ao Charlie sua solidariedade. Emmett resolverá visitar Isabella, e fazer o teste, estava conversando após o mesmo quando ele me fez um pedido estranho. Ele queria conversar com a Bella, mas eu lhe disse que ela estava em coma induzido, mas ele insistiu. Tia Renée autorizou sua entrada e pelo vidro acompanhei sua visita. Ele parecia... Emocionado... Culpado... Todos os nossos amigos de outrora também realizaram o teste. Mas infelizmente Bella não havia encontrado nenhum doador... Eu... Estava desesperado... Não comia, não dormia. Eu... Não vivia. Eu apenas suportava a angustia e o medo. Pedi licença de meu trabalho por não querer sair de perto de Bella. Algumas pessoas maldosas me diziam para desistir que ela... Não teria mais chances. Mas eu nunca desistiria dela. Nunca! Ela era... É minha vida. E eu sempre estaria por perto, sempre. Eu havia prometido a ela, e a meu coração...

Eu estarei aqui Amanhã de manhã se você acordar E o sol não aparecer, Eu estarei aqui. Se na escuridão perdemos a visão do amor,

Segure minhas mãos e não tenha medo, Porque eu estarei aqui. Eu estarei aqui Quando você se sentir cansada; Quando você precisar dizer o que pensa, Eu estarei escutando. E estarei aqui Quando as risadas se transformarem em choro; Na vitória, derrota e na tentativa, Estaremos juntos, Porque eu estarei aqui. Amanha de manhã se você acordar E o futuro parecer não tão certo, Eu estarei aqui. Tão certo quanto às estações são feitas para mudanças, Nossos momentos juntos são feitos para os anos, Então eu, eu estarei aqui. Eu estarei aqui Então você pode chorar nos meus ombros; E quando o espelho nos disser que estamos velhos Eu te segurarei. E estarei aqui Para ver você crescer em beleza, E dizer para você todas as coisas que você é pra mim;

Eu estarei aqui. Eu serei verdadeiro na minha promessa que fiz, Para você e Aquele que me deu você. Eu estarei aqui E simplesmente tão certo quanto às estações são feitas para mudanças, Nossos momentos juntos são feitos para os anos, Então eu, eu estarei aqui. (estaremos juntos) Eu estarei aqui. Fazia dois meses que Bella recebia a quimio no estado de coma induzido. Eu era só um molambo humano... Minha fé não estava perdida, mas estava enfraquecida... Meu coração destruído e partido. Minha Bella morreria e eu não podia fazer nada... Sentia-me um impotente um inútil... Eu... Não sabia se continuaria a viver se ela... Se fosse... Pensava nisso quando Aro me abordou. Sua expressão era seria, mas também feliz. A voz calorosa e de sotaque forte disse: –Edward. Preciso falar com você. E sobre o transplante. Achamos um doador... Na sala da junta médica eu andava de um lado para o outro com o coração ao ponto de explodir de felicidade. Eu não sabia se chorava ou se ria. –Eu? Eu... Sou o doador? –perguntei pele milionésima vez. Ouvindo a mesma resposta: –Sim... –Meu Deus... Eu... Não estou acreditando... –sussurrei perplexo. –Pode acreditar. Você vai salvar sua Isabella... Você é compatível Edward! –Deus! – exclamei maravilhado. –Vamos realizar alguns exames em você e preparar Isabella assim que possível. Podemos realizar o transplante assim que ela estiver bem!

Estremeci. Eu... Salvaria minha Isabella... –Espera... Ninguém sabe sobre... Eu ser o doador não é? –perguntei com uma preocupação mente. –Correto! –Eu quero que continue assim. – pedi serio. –Mas... –Por favor... Eu... Não quero que a Bella saiba... Que eu doei. Eu... Não quero a sua gratidão... Eu não quero que ela se sinta... Devedora... – expliquei minhas razões. Eu queria o amor, não a gratidão. Pensei ouvindo a resposta do médico: –Entendo... –Podemos... Realizar todos os procedimentos agora? –pergunte ansioso. –Sim claro! Eu preparo você. Vou pedir a Sue, que faça uma rápida avaliação pré-operatória detalhada para verificar as suas condições clínicas e cardiovasculares, apenas visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório. –Ok... – responde sem medo Em poucas horas eu era sedado e o procedimento, sendo realizado. Aro me informou que retiraria a quantidade de medula óssea necessária para Isabella (menos de 15%). E que dentro de poucas semanas, a minha medula estará inteiramente recuperada... Eu estava no quarto ao lado do que Isabella havia ficado. Pedi a cumplicidade de minha mãe e de meu pai que despistaram tia Renée sobre meu sumiço. Tudo deu certo e já me sentia bem. Minha medula iria para Isabella, assim que a mesma acordasse. Hoje Aro começaria a diminuir os sedativos e dentro de dois dias Bella realizaria o transplante... Sorri... Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte. A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo...

Bella.

Eu não estava morta. Eu estava sedada! E vagava entre o real e o sonho, mas a voz rouca e arrependida não me era sonho, era real. Era de Emmett. Eu fazia força para sair de meu estado inerte, mas não conseguia, eu queria dizer-lhes umas poucas e boas. Como ele... Pode fazer isso comigo! Com... O melhor amigo dele? Ele havia drogado meu Edward. Ele havia armado tudo! Deus! Eu precisava acordar levantar dessa cama e dizer para o Edward que ele não era o culpado de nada! Ele era vitima! Ah! Como eu fui injusta! Fui... Cega! Como não confiei nele! Emmett se arrependerá e desabafara, em meu leito, mas acho que ele não contava que eu estivesse consciente, mesmo dopada... Deus! Deixa-me sair daqui, me deixa reparar meu erro, por favor... Pedia. Não sabia quanto tempo fiquei nesse mundo paralelo, sentia a presença, ouvia as pessoas. Mas não conseguia me mexer, comunicar-me, até que de repende eu senti meu corpo menos pesado. Meus olhos também... E tentando sair da escuridão. Forcei-os. A luz forte me cegou, e gemi. Uma mão quente apertou a minha com cuidado e carinho. Eu conhecia esse toque, ele pertencia ao meu Edward... Arfei ao voltar abri-los, pela ardência, mas não dei importância para isso, eu queria ver o rosto lindo a minha frente. Ele estava mais magro e abatido, mas sorria pra mim. Meu coração se condoeu por saber que eu era a causa de sua aparência desleixada. Eu precisava contar o que sabia, eu precisava tirar dele a culpa. Mas estava com muita sede e não conseguiria falar, então pedi em voz sussurrada por água. Notando que estava minha mãe, meu pai e Aro no quarto. Sue entrou com uma jarra com água me passando um copo o que bebi avidamente e com a ajuda de Edward. Ouvindo Aro falar: –Bem vinda de volta Isabella! Tenho uma ótima novidade pra você! Dentro de dois dias você vai se submeter a um transplante. Você teve a sorte de encontrar um doador compatível. Sua medula nova já aguarda há alguns dias... –Transplante... Perguntei sem entender. Minha voz saindo estranhamente rouca. –Sim. Você iria realiza-lo, pois... É sua única chance... De cura...

–Deus... –sussurrei agarrando a mão de Edward com força. –Não se preocupe tudo vai dar certo. – tratou de garantir o especialista. –Esse doador... Quem é? – perguntei curiosa sentindo Edward ficar tenso ao meu lado. –Não sabemos... –Não? –Não... –Ele vai salvar minha vida e eu não vou poder agradecê-lo? – disse sentida. –Ele... De um jeito ou de outro vai saber... – não entendi a troca de olhares entre ele e o Edward, mas depois questionaria sobre isso. –Agora coma e descanse. Ou melhor, mate a saudade de sua família... Daqui a dois dias Bella você terá seu dia de “TMO” – TMO? –perguntei curiosa. –Sim! E como chamamos o dia do transplante... – explicou profissional. –Oh! – exclamei ao compreender. Após sua partida Edward se afastou para que meus pais me abraçassem. Edward estava agora encostado apenas nos olhando de longe. Eu não via melhor hora para conversar com ele... –Mãe... Pai vocês poderiam me dar licença eu... Gostaria de conversar com o Edward... –Sim... Meu pai não gostou muito, mas minha mãe saiu puxando-o e sorrindo para mim. Edward me olhava cauteloso, até com receio eu diria. Limpei minha garganta, tossindo e sem hesitação disse: –Eu... Sei que você não me atraiu Edward... –Como? –perguntou confuso.

–Você... Foi drogado... Você... Não... Aconteceu nada... Você... Não consegui... – expliquei atrapalhada. –Mas como você sabe ou sabia eu... – ele também não dizia coisa com coisa então respondi: –Eu não sabia até pouco tempo... Eu... Estive cega. Eu não vi que... Emmett tinha armado tudo eu... Preferi acreditar na mentira. Deus! Eu... Sinto muito... –Emmett? Ele me drogou? Como você sabe disso? –Ele... Esteve aqui não foi? –Sim... –Ele me confessou... Acho que pensava que eu iria morrer e teve remorso... – disse sussurrando. –Deus! – gemeu em fúria. –Ele... Pediu-me perdão... Eu... Na hora queria mais era bater nele, mas agora... Eu... Vejo que... Ele apenas foi um fraco e tão vitima como nos dois... Ele se deixou levar pela paixão... Pela influencia da Denali... –Eu vou matar o Emmett!- rosnou. –Esqueça-o eu... Quero saber... Se... Você... Perdoa-me... –pede com voz falha. –Como é? –Eu... Bem... Eu... Não confiei em você... – disse triste. –Deus Bella se cale! – pediu incrédulo. –Mas... Ele se aproximou e com carinho segurou meu rosto enquanto dizia com voz torturada: –Você acha que eu tenho algo pra perdoar? Como posso ter se eu mesmo não confiava em mim, pois não me lembrava de nada! – Você... Você... Ainda... Quer... Ficar comigo? –perguntei com ansiedade.

O sorriso torto apareceu lindo no rosto de igual beleza. A voz rouca e emocionada dizendo: –Sempre lembra? –Lembro... - Sussurrei sentindo em seguida os lábios masculinos cobrirem os meus. Eu até ontem não tinha nada, agora eu tinha tudo. Eu tinha Edward de volta. Pensei me rendendo ao seu carinho. Ao seu amor...

Dois dias depois...

Eu acordei cedo para o meu "Dia de TMO" acho que eram 7 horas, quando tomei banho e me troquei. Tudo com ajuda da minha mãe e de Edward, é claro, pois eu estava muito fraca e cansada. Esforcei-me muito para tomar um pouco do café com leite e morder um pedaço da bolacha, o que foi meu café da manhã. Eu queria agradar Edward. Fazendo esse esforço. Ele havia quebrado a mão ao socar o Emmett e a mesma estava engessada. Ambos fizeram as pazes, mas Edward ainda estava magoado com o amigo e eu não tirava sua razão, eu também estava. Ele estava segurando minhas mãos geladas e cheirava minha cabeça enquanto Sue dava-me um remédio. Ela estava preparando o meu corpo para receber a medula. Depois disso eu fiquei muito zonza e não me lembro de muita coisa. Lembro que vomitei várias vezes naquele dia e dormi muito. Quando a medula chegou, a minha mãe me acordou para eu vê-la. Era um saquinho como o de sangue, de mais ou menos 500 ml. Eu tentei ficar acordada até o final do transplante, mas não consegui. Estava tão fraquinha que até esqueci-me de ver se tinham as iniciais do meu doador no saquinho. Mas, minha mãe procurou e disse que não tinha nada. Bem, eu dormi até o dia seguinte. Durante uns dois dias, eu só acordava para ir ao banheiro e comer alguma coisa, nem que fosse só uma colher de arroz, forçada pela minha mãe e pelo Edward. Quando voltei a ficar lúcida de verdade, tive muita enxaqueca. Aro me receitou remédios para dor, mas demorou para passar. Depois de três dias, eles acharam que talvez isso estivesse acontecendo por causa de um dos remédios contra o enjoo que eu tomava o Isofran. Quando eu parei de tomá-lo, a dor de cabeça diminuiu, até sumir. O que foi um alivio!

Alguns dias depois disso, apareceu a mucosite. E fique em pânico, mas Aro mais uma vez me explicou que era normal que apenas era uma inflamação das mucosas, que acontece no trato digestivo. Devido ao meu tratamento e de minha baixa imunidade. Que logo sararia a pele de minha boca e da garganta e suas feridas internas. –Isso é normal Bella, e acontece com todos os pacientes do TMO. Vou receitar morfina para ser diluída no soro, já que estava muito dolorido para você engolir. Isso vai aliviar muito a dor. Porém, ainda é doloroso comer, não tem como evitar. Eu fazia bochechos com água gelada e chá de camomila gelado, que também aliviavam. E na hora de comer, evitava coisas duras e secas; preferia macarrão, sopa e arroz. Comia tudo frio, e mastigava bem antes de engolir. Sue me ensinou um truque que ajudou muito a curar minha mucosite. Ela me ensinou a fazer bochecho com Flogoral, um líquido verde, vendido em farmácias. Ela ensinou para o Edward também que passou a diluir o líquido em um pouco de água gelada para que eu fizesse os bochechos varias vezes por dia. Isso amortecia a minha boca e melhorava a dor, além de ajudar na cicatrização. Depois que minha mucosite sarou, eu fui melhorando gradativamente. Eu vomitava menos, me sentia menos enjoada, tinha mais ânimo para enfrentar as dificuldade e conversar. Sempre com meu Edward ao meu lado. Estava feliz. Mesmo ainda sofrendo eu era feliz pelo apoio incondicional da minha família e de meu amor... Eu evitava a pedido de Aro ficar deitada o tempo todo. Ele orientou que quando sentamos, os pulmões se expandem e todos os órgãos trabalham melhor. Eu passava mais tempo sentada, agora, o que ajudava no meu bem-estar. Fazia a alegria de Edward e de minha mãe, pois comecei a comer melhor, o que também incentivou a minha recuperação. Um mês depois fiz o teste de sangue e a biópsia da medula óssea que constatou que, minha produção de leucócitos havia subido. A minha reação e recuperação eram surpreendentes! Eu estava curada, não livre da doença, pois ela ainda me assombraria por cincos anos, tempo mínimo para realmente dizer-me curada. Mas estava no caminho certo. Pensei sorrindo para meu futuro. Para meu Edward...

Metade de mim agora é assim, de um lado a poesia o verbo a saudade, do outro a luta,

A força e a coragem pra chegar ao fim. E o fim é belo, incerto... Depende de como você vê! Teatro Mágico. Como é o transplante para o paciente? Depois de se submeter a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sanguínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de duas a três semanas, o paciente necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre muito comuns. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário em alguns casos o comparecimento diário ao Hospital-dia. Quais os riscos para o paciente? A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara. Quais os riscos para o doador? Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento que necessita de anestesia, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 15%). Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória

detalhada verifica as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório. O que é compatibilidade? Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6, que devem ser iguais entre doador e receptor. A análise de compatibilidade é realizada por meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) são de 25%. O que fazer quando não há um doador compatível? Quando não há um doador aparentado (geralmente um irmão ou parente próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante de medula é fazer uma busca nos registros de doadores voluntários, tanto no REDOME (o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) como nos do exterior. No Brasil a mistura de raças dificulta a localização de doadores compatíveis. Mas hoje já existem mais de 12 milhões de doadores em todo o mundo. No Brasil, o REDOME tem quase 3 milhões doadores. O que é o REDOME? Para reunir as informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de pessoas que se voluntariam a doar medula para pacientes que precisam do transplante foi criado o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), instalado no Instituto Nacional de Câncer (INCA). Um sistema informatizado cruza as informações genéticas dos doadores voluntários cadastrados no REDOME com as dos pacientes que precisam do transplante. Quando é verificada compatibilidade, a pessoa é convocada para realizar a doação. O que a população pode fazer para ajudar os pacientes? Todo mundo pode ajudar. Para isso é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro mais próximo de sua casa, onde será agendada uma entrevista para esclarecer dúvidas a respeito das doações e, em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e,

sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação. O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas. Quantos hospitais fazem o transplante no Brasil? São 61 centros para transplantes de medula óssea e 17 para transplantes com doadores não-aparentados: Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), INCA, Hospital das Clínicas Porto Alegre, Casa de Saúde Santa Marcelina, Boldrini, GRAAC, Escola Paulista de Medicina - Hospital São Paulo, Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), Hospital AC Camargo, Fundação E. J. Zerbini, Hospital de Clínicas da UNICAMP, Hospital Amaral Carvalho, Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio Libanês. Passo a passo para se tornar um doador – Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias. – Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. – Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. – Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação. – Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL! – Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse

cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação. – É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato. O formulário online está passando por atualização e em breve voltará a ser disponibilizado. Caso você decida doar 1. Ressaltando: Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde 2. (não ter doença infecciosa ou incapacitante). 3- Se cadastrar no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) No local de doação, serão colhidos 10 ml do sangue. Você vai informar seus dados pessoais para preenchimento de um cadastro. Não esqueça de levar o documento de identidade. Como é feita a doação? –Existem duas formas de doar. –A escolha do procedimento mais adequado é do médico. No primeiro caso, o doador é anestesiado em centro cirúrgico. A medula é retirada do interior dos ossos da bacia por meio de punções. Os doadores retornam as suas atividades habituais uma semana após a doação. O segundo procedimento chama-se aférese. O doador toma um medicamento que permite a retirada das células da medula óssea pelas veias do braço. Nos dois casos, a medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.

Por ano, no Brasil, são cerca de 130 transplantes de medula óssea entre não aparentados... Notas finais do capítulo Gostaram? Não gostaram? Comentem!! Bjss♥ Nota da Beta: Boa noite meninas! Todas emocionadas com o capitulo de hoje? Alem da bellissima historia de amor que a Erika desenvolveu, ela nos proporciona a oportunidade de aprender mais sobre esta doença tão triste, alem da dor e sofrimento do paciente, a familia sofre junto. Gostaria de agradecer a todas pelos rewiens, e recomendações, vcs são as melhores leitoras! e a Erika merece! Não poderia deixar de falar sobre o MEU Emmet odioso nesta fic , tsc tsc .... Mais comentarios? Mais rewiens? Bjos e ate o proximo!

(Cap. 6) Capítulo 6 -Epilogo. Notas do capítulo Olá Girl's!! Ultimo capitulo!! =/ Bem... Vou me despedir de vocês lá embaixo! Sem mais Boa leitura!! Epilogo Às vezes aparecem barreiras no seu caminho para ver até aonde vai sua fé. Bella

Só quem passa por situação semelhante talvez consiga entender-me, ou não, até porque cada pessoa reage de uma forma frente aos desafios, problemas ou qualquer coisa que tenham que encarar que fujam a sua rotina ou que roubem seu sossego. Eu precisei isolar-me, juntar meus caquinhos, e da ajuda e apoio incondicionais de minha família e de meu Edward para entender tudo que estava passando. Para aceitar meu tratamento. Quando aceitei e me deixei ser tratada tive que me reorganizar e porque não dizer, me reinventar.

Quando você passa por situação de doença com um risco iminente de morte, como no meu caso, durante o processo: internação, reabilitação… você não tem tempo para pensar. Você só quer e precisa de apoio, cuidado. Que te amparem que te amem te escute. E quando o sufoco passa e você consegue respirar é que você vai pensar em tudo que aconteceu, e quando tudo que aconteceu foi muito pesado, você precisa se reestruturar. E eu devia a minha força a alguém muito especial... Edward... Ele salvara minha vida de varias formas. Quando me ajudou a aceitar a luta e não desistiu de mim e não deixou que eu desistisse de mim mesma e ao doar sua medula. Descobri sem querer. Quando estava indo agradecer ao Aro e ao Carlisle pela atenção durante uma consulta. Escutei meio que sem querer a conversa de meu sogro com o meu medico. Eles ainda não acreditavam na compatibilidade e trocavam comentários incrédulos sem medo de serem pegos na sala da junta médica. Curiosa e com o coração nas mãos exigi que me contassem tudo, e eles não tiveram alternativa. Eu fiquei desnorteada, mas depois eu apenas chorava. O meu amor me salvara... Meu Edward ficou possesso, pois ele tinha medo de revelar que fora o doador, ele pensava que eu me sentira tão grata ao ponto de aceitar seu pedido de casamento, apenas por gratidão! Tão bobo meu amor... Não fora fácil convencê-lo que o amava e que essa sua atitude so me fez ama-lo ainda mais, mas não foi o principal motivo. Eu o amo simplesmente por ele ser o meu Ed, o meu amigo, o meu único e verdade amor. O homem da minha vida. Depois de colocar isso na sua cabeça dura e teimosa. Três meses depois nos casamos. Sim eu casei com o meu príncipe encantado. Meu herói. Sob a sombra da arvore vermelha. Eternizamos a nossa promessa diante dos nossos familiares e amigos. Meu vestido fora perfeito, branco cheio de rendas. Eu não me importei com véu, eu queria exibir minha careca com orgulho, ela era prova de que eu havia passado pelo inferno e sobrevivido.

Minha noite de núpcias fora linda. Eu sentir-me flutuar ao ter o amor de meu Edward, de sentir depois de tanto tempo o corpo másculo junto ao meu em perfeita sintonia. Era como se nada tivesse acontecido. Como se nunca tivéssemos estados separados, e meu corpo reconhecia o dele como o certo e o único assim como o dele. Vivemos uma semana de amor. Meu agora marido pediu dispensa das forças armadas britânicas, mas não se afastou da vida militar, ele agora era chefe de policia de Forks, meu pai se aposentou para a alegria de minha mãe. E meu velho indicara Edward como substituto. Sorri. Estou ótima graças a Deus. Agradeço também ao meu médico e ao meu Edward. Continuo fazendo o exame mielograma “punção de medula” de 3 em 3 meses sempre com resultados “indetectável” para células malignas graças ao bom pai, e um ciclo de 15 dias de ATRA após o resultado do mielo, além de ter continuar a tomando o Purinethol diariamente no esquema 2 e 1. Ainda tive mais um mielo, depois em junho e o último em setembro quando acabou a fase de manutenção. Não perguntei para o Dr. Aro como serei depois, pois sabia que o acompanhamento era de 5 anos. Por esse tempo tive consultas e hemogramas mensais. Que segundo o médico meu hemograma está ótimo, claro que a imunidade é mais baixa, mas estava tudo dentro do quadro de manutenção. Meu peso ainda continua baixo, chegava ao máximo a 54 kg e perdia num piscar de olhos, mas não ficava menos de 52 kg. A medicação acelerava o meu metabolismo, por isso a dificuldade de ganhar peso. Edward me levou numa nutróloga, onde ela passou uma dieta e um suplemento. Foi difícil de tomar, mas foi breve e eu consegui ganhar peso. Não costumo falar sobre o que aconteceu. Sinceramente não tenho mais vontade de falar sobre a doença, preciso virar esta página na minha vida para viver. Não posso viver num eterno sofrimento pela minha dor. Eu sou humana, sofri muito, mas sou feliz. Tenho minha família, meus amigos, meu Edward... Mas não foi fácil... Pois enquanto eu comemorava a minha cura outras pessoas choravam a partida dos seus. Isso é duro demais... Mas hoje sei que Deus tem um plano para todos nos, e se ele me fez passar por algo tão duro e vencer ele tinha um propósito. O propósito de alertar as pessoas sobre a importância e a gravidade dessa doença. Então agora vou me dirigir a você. Sim a você que esta lendo agora. Se você sente alguma coisa procure um médico, eu não emito opiniões, não posso fazer isso porque não tenho formação em medicina. Se você estiver passando pelo o que passei, eu digo: tenha fé! A cura! Não se entregue! Lute! Eu venci. Então você também poderá vencer. E se a minha história mexeu

com você eu peço apenas que se interesse pela doação de medula óssea. Ou que conscientizem as pessoas. Você pode fazer a diferença. Seu gesto pode salvar uma vida. Como Edward salvou a minha...

~Dez Anos Depois~ Sob a velha arvore vermelha estavam dois jovens, eles riam felizes e trocavam beijos apaixonados, as mãos de ambos acariciam a dilatada barriga de sete meses de Isabella. Sua Vitoria estava a caminho. O casal ainda não acreditava que mais esse milagre estava acontecendo, não depois de Bella ter submetido a tantas sessões de quimio, tendo como uma sequela grave a exposição à radiação a infertilidade. E durante muito tempo eles não se importaram pelo diagnostico ruim. Mas Isabella queria dar a seu Edward algo precioso, algo seu e dele. Mas sempre o ouvia dizer que ele era completo. Pois ela lhe pertencia. Mas em um desmaio que os deixou em pânico por uma possível recaída descobriram que seriam pais. E a incredulidade fora imensa, e o medo da criança nascer doente também, porém Isabella já estava há mais de três anos sem utilizar a medicação, a mesma não estava mais em seu organismo, talvez por isso que Isabella veio a engravidar. Fora a única explicação encontrada por Carlisle. Depois de mais choros, porém agora de felicidade. Houve cuidados redobrados com Isabella. Agora ela comeria por duas pessoas. Edward cuidava de Isabella com devoção e sentia já um amor imensurável pelo seu filho. Começaram a decoração do quarto do bebê logo em seguida ao descobriram que era uma menina. Ela seria amada e estragada por avos babões e pais corujas. E faltava muito pouco para isso acontecer. Pensou Edward. Olhando para o sol que se punha Edward e Isabella sentiram sua filha chutar sob suas mãos, causando lagrimas nos olhos de ambos. Que buscaram os olhos um do outro. Entre lagrimas sorriram e juntos disseram: – Amo você pra sempre... O beijo singelo e apaixonado selou mais essa promessa desse casal que eternamente teria laços de amor e sangue...

Fim... "Em memória de Jose Carlos meu pai. Vitima de câncer cerebral." Te amo pai, pra sempre... Notas finais do capítulo Pois é... Acabou... =/ Emocionada aqui! Ela é muito especial pra mim... Foi curtinha, mas espero que tenham gostado. Bem, Gostaria de agradecer a todas vocês pelo carinho, atenção e respeito para comigo, mas principalmente por terem lido e comentado a Short-fic. Obrigada de coração!! Agradeço as indicações lindas de: jeo medrado Lyne Masen

Sayonara de Souza ELYSBAHIA monicarosa Natalia Breda Lio Cullen Aleh Paula Margon Pablicia obrigada meninas!! Quero agradecer a minha beta bff maravilhosa e que amo muito Stef E agradecer por uma leitora muito especial. Minha Docinho (Isa)!! Ela fez a mamãe dela a nossa perva amada Aleh, fazer uma conta no nyah só pra comentar e indicar a fic. Deus! chorei feito uma boba, e ainda fico toda emotiva quando lembro!! *.*Tia do coração ama muito você viu Docinho♥!! Aleh obrigada pela indicação da musica!! Sem mais... Até aproxima... Bjss♥ Nota da Beta : Boa noite meninas! Mais uma linda historia que se vai. O Edward perfeito como sempre e a Bella guerreira, sofredora, batalhadora, e vencedora! Acima de qualquer coisa, entendam bem a mensagem que a Erika quis passar nesta fic, E Muito obrigado mesmo a todas que leram e que comentaram foi muito importante cada comentário aqui.

Abraços a todas e nos veremos nas próximas historias! Sites de pesquisa: http://www.copacabanarunners.net/leucemia.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Leucemia http://noticias.r7.com/saude/cientistas+do+brasil+e+eua+descobrem+novo+m etodo+de+diagnostico+de+leucemia-16092012

Todas as histórias são de responsabilidade de seus respectivos autores. Não nos responsabilizamos pelo material postado. História arquivada em http://fanfiction.com.br/historia/276526/Lacos_Eternos-Short-Fic/
Laços Eternos-Short-Fic. escrita por Erika Patty Cullen

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