Marcados pelo Casamento escrita por bells

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“[...]Eu teria que me casar, seja por bem, seja por mal. Mais será que meu pai não poderia ter arranjado um noivo menos MARAVILHOSO? Seria terminantemente difícil resistir ao charme de Edward Cullen... Aquele que deveria ser o meu inferno.”

Isabella Swan e Edward Cullen. Dois desconhecidos que já tem o destino definido. Ela não tinha escolha: Tinha apenas dezessete anos e teria que obedecer às ordens do pai. Ele tinha que casar para defender a honra de sua família. Mais o que fazer se o desejo superar o ódio? Se a tentação for mais que o rancor? Será o amor capaz de nascer em tal circunstância?

“Você não tem escolha, Bella. Se entregue a mim.” Classificação: +18 Categorias: Saga Crepúsculo Personagens: Bella Swan, Edward Cullen Gêneros: Comédia, Drama, Romance Avisos: Estupro, Sexo Capítulos: 41 (88.743 palavras) | Terminada: Sim Publicada: 05/01/2010 às 09:36 | Atualizada: 26/08/2010 às 13:09

Marcados pelo Casamento Autor(es): bells

Sinopse “[...]Eu teria que me casar, seja por bem, seja por mal. Mais será que meu pai não poderia ter arranjado um noivo menos MARAVILHOSO? Seria terminantemente difícil resistir ao charme de Edward Cullen... Aquele que deveria ser o meu inferno.” Isabella Swan e Edward Cullen. Dois desconhecidos que já tem o destino definido. Ela não tinha escolha: Tinha apenas dezessete anos e teria que obedecer às ordens do pai. Ele tinha que casar para defender a honra de sua família. Mais o que fazer se o desejo superar o ódio? Se a tentação for mais que o rancor? Será o amor capaz de nascer em tal circunstância? “Você não tem escolha, Bella. Se entregue a mim.”

Índice (Cap. 1) Marcados (Cap. 2) Meu verdadeiro eu. (Cap. 3) Lua de Mel. (Cap. 4) Realidade. (Cap. 5) Conteúdo Adulto. (Cap. 6) Tranquilidade. (Cap. 7) Segredos íntimos. (Cap. 8) Quem é ela? (Cap. 9) Sobre ela. (Cap. 10) Ciúmes. (Cap. 11) Posso te Amar? (Cap. 12) Primeira vez. (Cap. 13) Encontrada.

(Cap. 14) Inovando. (Cap. 15) A Briga e a Vitória. (Cap. 16) Jóia rara. (Cap. 17) Violada. (Cap. 18) Contando a verdade. (Cap. 19) Suspeitas. (Cap. 20) Confirmação da confirmação. (Cap. 21) O caminho certo. (Cap. 22) Inabalável. (Cap. 23) A verdadeira paternidade! (Cap. 24) Itália. (Cap. 25) O fim do contrato. (Cap. 26) O Susto. (Cap. 27) Nova. (Cap. 28) Intrigas. (Cap. 29) Marcas do Passado. (Cap. 30) Pressentimentos de criança (Cap. 31) Engano Fatal. (Cap. 32) Seja forte por mim. (Cap. 33) Maria Eduarda. (Cap. 34) O depoimento. (Cap. 35) De mãe para mãe. (Cap. 36) Acabou? (Cap. 37) O seu perdão (Cap. 38) Um novo laço (Cap. 39) Mais uma vez (Cap. 40) O Adeus (Cap. 41) Epilogo – Duas almas

(Cap. 1) Marcados Notas do capítulo O povo já sabe, né? Personagens: Stephenie Meyer O nome dele estava crava do em mim desde que nasci. A sina me perseguiria aonde quer que eu fosse, pra onde quer que eu corra. Ele estava em mim... Completamente em mim.

Renée: você vai ter que se casar com ele, Bella. Não há uma escolha, muito menos escapatória. Você casará, e quando chegar a hora, deixará que ele te toque. E cumprirá seus deveres de esposa, me entendeu? A voz de minha mãe ecoava por minha mente enquanto eu observava salão a adentro. A porta da igreja estava entreaberta, e eu atrás dela vestida de noiva. Não importa como fosse, eu poderia me casar com ele, mais me tocar ele jamais iria. Quem ele era? E como ele era? Seria magro, gordinho, alto, baixo? Tenho certeza que horripilante de qualquer modo... Alguém capaz de se submeter a algo dessa sanidade deveria ser totalmente sem escrúpulos.

A valsa nupcial se iniciou, e com repulsa peguei no braço de meu Pai. O véu em meu rosto era o meu melhor refugio. Enquanto as lembranças passavam por minha memória... Meu ex namorado, Mike... Minhas melhores amigas... Tudo deixado para trás. Tudo por ele... Eu tentei fugir, mais não foi com sucesso. Tentei resistir, mais eu não era forte o bastante. Ele chamava por meu nome, querendo sempre me enfiar em seu destino... Mesmo sem mesmo me conhecer.

Porque meu pai fazia isso comigo? Porque eu tinha me casar com um Cullen?

Simples... Por dinheiro. Havia uma empresa, e sete chefes majoritários. Meu pai Charlie, Carlisle Cullen e mais cinco. Ambos eram os maiores, e se não arrumassem amplo acordo urgente, a empresa seria dividida em sete partes iguais. Ou seja, o poder Swan Cullen já não mais existiria. E foi ai que veio a mente de Carlisle e meu pai juntarem o útil ao agradável... Carlisle tinha um filho mais novo que não fora capaz de se casar. Era irresponsável e precisava de limites. Meu pai, tinha uma linda e virginal filha de dezessete anos que não podia se opor ao casamento. Era o plano perfeito... E foi executado. Era tudo um repulsivo e nojento contrato.

Tentei afastar aquela idéia enquanto marchava para o altar. Com o olhar baixo, a tristeza me remoendo no peito... A dor, a solidão...

Tudo acabou, e meu pai estendeu meu braço em direção às mãos dele. Eu não era capaz de olhá-lo, mantinha minha cabeça baixa, as lágrimas dominando meus olhos... Meu coração sendo dilacerado aos poucos. Todos me olhavam, as lágrimas caindo por baixo do véu, me escondendo da dura realidade... Eu vi suas mãos. E minha vontade foi de berrar.

A toquei, e meu coração parou por um segundo. De vagar, meu olhar caminhou até o rosto angelical do homem a minha frente. Ele vestia um terno negro, ao contrário dos noivos convencionais. E em seu bolso havia uma rosa vermelha escura... Como sangue. Seus olhos eram verdes e gritantes, maravilhosos... Sua boca era levemente rosada... Seus cabelos dourados... Sua expressão gélida, traços maravilhosos e tristes. Incrivelmente alto. A personificação de Deus...

Puxou-me para seu lado, sem sequer depositar o famoso beijo em minhas mãos. Encaramo-nos, antes de olháramos para o padre... Mais que diabos era isso? Eu arfava... Meu coração estava a pulos. Eu tinha que olhálo novamente.

Eu teria que me casar, seja por bem, seja por mal. Mais será que meu pai não poderia ter arranjado um noivo menos MARAVILHOSO? Seria terminantemente difícil resistir ao charme de Edward Cullen... Aquele que deveria ser o meu inferno. O padre falava, e falava e falava... Minhas pernas bambeavam, enquanto meu cérebro não conseguia sintonizar.

Seria isso um castigo meu Deus? Eu estava mesmo pagando por todos meus pecados...

EDWARD POV

Porque aquela garota tinha que chorar? Eu detestava fazer crianças chorarem... Para mim, ela era uma criança... Dezessete anos. Tcs, tcs.

Charlie ou Carlisle? Qual era o maior carrasco dessa vez? Eu disse a eles que não precisava ser ela... Mais Carlisle me deu apenas duas alternativas.

Carlisle: Charlie tem duas filhas. Isabella de dezessete, ou Brenda de doze. Quem você escolhe?

NENHUMA! Curto e grosso. Mais era meu dever... Simplesmente não tinha como escapar.

Padre: Edward Cullen, você aceita Isabella Swan como sua legitima esposa? Para amá-la e respeitá-la durante toda eternidade? – era a frase que eu mais temia em toda minha vida. Mais todo aquele contrato não era nada sem a minha assinatura.

Edward: Sim. – ela me encarou. Pude sentir seu olhar contra minha pele... Por baixo daquele véu. Eu não podia vê-la. Com certeza, deveria ser bem desapropriada. Feia, em uma linguagem mais clara. Não que isso me importasse, não estava nos meus planos beijá-la, muito menos tocá-la.

Era como se o nome dela estivesse marcado em minha pele... E isso me dava repulsa.

Padre: Isabella Swan, você aceita Edward Cullen como seu legitimo esposo? Para amá-lo e respeitá-lo durante toda eternidade? – eu não queria ser respeitado. E uma coisa que eu sabia que não seria nunca era amado.

Bella: Sim. – havia algo em sua voz. Algo que ia além de minha compreensão. Talvez dor?

Padre: eu vos declaro marido e mulher. – nós ficamos de pé. – pode beijar a noiva.

A igreja toda parou. Nem todos sabiam sobre o contrato. Eles achavam que nós estávamos nos casando por pura vontade. Mais não... Livre e espontânea pressão.

O que eu iria fazer Deus? Só havia uma coisa a fazer, beijar a noiva. Edward: Ok... – murmurei bem pertinho dela. Ela matinha as mãos abaixadas, e quando me aproximei para puxar-lhe o véu, ela as ergueu um pouco, apoiando-as em meus braços.

Bella: não faça isso... – pediu-me. – por favor...

Por um momento, senti uma profunda tristeza por parte dela, mais ao olhar para todos os convidados que aguardavam o momento desde o inicio da cerimônia, me senti pior ainda.

Edward: desculpe... Eu preciso. – ergui o véu, e assim que o fiz, tive uma imensa surpresa.

Eram os olhos marrons mais lindos que eu já tinha encarado. Brilhavam. Tinham medo. Tinham desespero. Tinham como dona uma linda menina.

Suas faces coradas, as lágrimas por todo seu rosto. Seus belos cabelos castanhos, escondidos sobre o véu. Não houve como resistir, foi arrancado. A dama de honra se encarregou dele. Os cabelos dela caíram em cascata por suas costas. Foi ai que observei o vestido. Branco, simbolizando a pureza. Seria ela mesmo pura? Longo, e brilhante. Bordado a mão. Não havia alças, ela tinha os ombros de fora. Delicados, assim como os seios, apertados num espartilho rendado, criando um leve volume. Lindo.

Ela me olhava, não desviava o olhar. Como se eu fosse o centro do universo. Aproximei-me mais... E mais... Até lembrar. Ela não era minha mulher. Nem nunca seria. Desviei a rota, e lhe beijei a testa. Ficando a deriva... Desejei por um segundo beijar-lhe aqueles belos lábios. Aqueles, que ela passou a língua em uma forma nervosa no segundo seguinte.

A igreja explodiu em aplausos.

Estava feito, agora Isabella Swan era minha. Estávamos marcados.

Notas finais do capítulo Continuou?

(Cap. 2) Meu verdadeiro eu. Nojo.

Deveria ser esse meu sentimento oculto por Edward Cullen. Puramente asco. Mais meus olhos enxergavam mais do que a certeza... A forma na qual ele agia, cavalheiramente, agradando a todos os convidados, sendo gentil com minha família que o tratava de forma tão falsa;

A mim cabia a posição de noiva feliz... Observei em volta. Era a festa mais linda que eu já tinha visto, porem tudo não passava de uma farsa... Cada pedacinho; pessoas bonitas, porem falsas. Convidados felizes, que invejavam. Família feliz que não se conhecia... Noivos novos, que não se amavam.

A vergonha me dominou. Edward caminhava em minha direção após um longo momento afastado de mim. A festa era no imenso jardim da mansão de Carlisle Cullen. Edward flutuava com o vento conforme se aproximava, com os cabelos dourados brilhando com o sol, os olhos verdes me encarando como se estivessem prontos para seduzir... A camisa social erguida nas mangas pelo calor que fazia... Sua altura elegante, sua presença que me atormentava. Eu me sentia estranha. Nua aos olhos dele... Edward me fuzilava como se visse por baixo das rendas francesas de meu vestido... Desejando?

Edward: acho que minha esposa poderia me conceder uma dança. – parou em minha frente, sem deixar de me olhar. Pisquei varias vezes cruzando os braços sobre o peito. Ele me encarava, eu podia jurar que por trás daquela expressão séria existia um sorriso... Um sorriso pronto para ver meu delírio.

Bella: não sei dançar. – minha voz saiu fraca, porém decidida. Eu estava pronta para confrontá-lo. Mostrar para meu ‘marido’ quem eu realmente era.

Edward: não é um pedido... – os olhos de Edward afundaram-se nos meus. Ele se aproximou cada segundo mais. – você entende não é? São as circunstâncias.

Eu estava entregue aos olhos verdes e maravilhosos... Lutei contra as mãos dele, mais vi câmeras explodindo em flash em nossa direção. Fotos do casal feliz. Até nisso eles erraram... Até nisso a falsidade era mutua.

Caminhei com ele até a pista, onde todos dançavam. A musica ficou lenta de repente, e senti Edward me puxar contra si. Eu arfei, suas mãos delicadas deslizaram-se contra meu braço cruzado sobre meu peito, até chegarem as minhas palmas. Ele as separou, cuidadosamente... Confabulando um modo talvez, de não tocar em meus seios que quase pulavam para fora do decote conforme meu peito subia e descia acompanhado o ritmo maluco de minha respiração.

Começamos num ritmo lento... Até todos pararam para nos olhar. Eu mantinha meus olhos nos dele. Sempre... Mordi o lábio quando pisei em seu pé e ele apertou os olhos.

Bella: eu disse que não sabia dançar. – murmurei duramente.

Edward: não doeu. – comentou me encarando direto nos olhos – isso foi bem pior. – naquele exato momento mordi o lábio, e notei sobre o que ele falava. Mordi o lábio mais lentamente, olhando para o chão. – não me provoca Isabella... Eu não quero fazer algo no qual tenho direito, mais posso me arrepender.

Estávamos jogando? Terrível... A sensação quando aquelas palavras murmuradas por Edward penetraram em meu cérebro.

Bella: você não tem direito algum. – murmurei para ele – eu sou sua no papel. Mais nunca seria de verdade... Nunca. – o sorriso dele foi fraco, porém convincente. Ele nada me respondeu... Eu apenas forcei meus olhos a se fecharem, e não pude evitar ver cenas em minha mente. Ver cenas que apenas imaginei... Que apenas li, que nunca experimentei. Aqueles homens de livros franceses, aquela amantes ardentes que se entregavam de forma apaixonada. Eu imaginei Edward como um deles, másculo, delicioso... E me imaginei como um nada. Eu não era nada perto dele... Eu não podia imagina a cena. Edward forçando-se para dentro de mim, enquanto minhas defesas fraquejavam. Enquanto seus lábios vagavam por meu corpo que nunca conheceu o prazer. Era repulsivo. Era estranho. Causa-me dor. Eu chorava. E o que me restava era a auto piedade. Eu estava presa a ele para sempre... E neste para sempre eu jamais seria tocada. Eu sairia daquele casamento como entrei. Como vim ao mundo. Sem conhecer o amor, a paixão que existia entre uma mulher e um homem. Puramente virgem.

Foi ai que desejei voltar no tempo e não ter enrolado Mike por dois anos. Eu poderia ter conhecido... Mesmo que não o amor, e sim o prazer. Mais eu neguei isso a ele... Neguei para entregar a Edward. Algo que nunca aconteceria.

O carro saia da casa dos Cullen em direção ao aeroporto, pois iríamos embarcar para nossa lua de mel em questão de minutos. Mais uma idiotice. Parte do contrato.

Edward: ainda bem que você tirou aquele vestido. – estávamos calados há quase trinta minutos, enquanto atrás da proteção sem nos ver ou ouvir o motorista diria em direção ao aeroporto. – eu já estava ficando louco.

Virei-me em sua direção instantaneamente. O que ele estava dizendo?

Bella: pra onde vamos? – questionei olhando a cidade passar através do vidro. Los Angeles ficava para trás.

Edward: Veneza. – sua voz era sensual. Seu olhar era sensual... Seu comportamento, ele completo. – você já foi à Itália?

Bella: não interessa. – retruquei me acertando no assento do banco, longe dele.

Edward: você tem um gênio e tanto, esposinha. – ele chacoalhou a cabeça sorrindo levemente. Sensualmente. – vou ter que dar um jeito nisso.

Bella: você não vai dar um jeito em nada. – o encarei, e vi em seus olhos a surpresa – fique bem longe de mim.

Edward: Ok... Vamos ver pro quanto tempo. – ele não disse mais nada. A viajem seria longa... Assim como a vida que eu tinha pela frente com Edward Cullen.

EDWARD POV

O avião decolou.

Edward: você não tem medo de voar, tem? Vai continuar com esse joguinho até quando? – a encarei.

Mais uma vez ela não me respondeu. O silêncio dela me deixava louco... Mais menos louco do que sua pele delicada, seus lábios rosados e macios...

Seu hálito que tive a breve chance de sentir enquanto dançávamos... Suas curvas pequeninas de adolescente, e seus olhos marrons que brilhavam como estrelas escondidas na imensidão escurecida da noite.

Isabella Swan... Quer dizer, Cullen, me deixava louco a primeira vista. Algo que não era normal. Talvez isso fosse porque ela era a única que disse não.

Bella: Até quando eu quiser. – ela estava enrolada num cobertor rosa com bichinhos, vestindo óculos grandes de sol. Usava uma calça de moletom rosa clara e uma blusa branca com desenhos no mesmo tom. – boa noite.

Ela era decididamente uma perdição... Era mais do que eu queria ter. O que me fascinava é que aquela intrigante garota ao mesmo tempo em que era sensual, era puramente menina. Eu me contentaria com uma adolescente comum de dezessete anos, que fosse mais magra que o normal, ou mais gordinha. Talvez mais alta mais baixa... Que usasse óculos, aparelho... Mais não. Meu pai pareceu escolher pra mim justo a única que não tinha nenhum desses defeitos.

A perfeita.

Ela não era perfeita nem de longe. Era a garota mais difícil que já conheci. Ela precisava de rédeas curtas... Ou senão nosso casamento contratual não duraria tanto tempo quando era previsto. Pelo menos cinco anos eu a teria em minha cola, sob total vigilância. Eu não queria nenhum homem perto dela.

A olhei novamente, e senti algo estranho em mim. Eu a conhecia a cinco horas e já sabia exatamente o que ela seria em minha vida. Ela seria o

centro de tudo... Onde o universo giraria mais de vagar... Ela podia ter o dom de me controlar se quisesse. Bastava morder os lábios como fez enquanto dançávamos e eu perderia a cabeça. Mais ser controlado por mulheres não era bem meu passatempo preferido. Eu prefiro comandar... Eu sempre estou no comando. Eu era o mais velho ali, o responsável pelo contrato. Eu tinha a guarda dela sendo ela menor de idade... Eu podia fazer o que quisesse com ela. Ela se revirou no banco, e uma mecha de cabelo castanho e brilhante escapou do amarrador que prendia seus lindos fios atrás da cabeça, perdendo-se em seu rosto tapando minha visão de seus lábios. Os óculos caíram, e eu pude ver seus olhos delicados adormecidos. Onde é que eu estava com a cabeça? Dando importância para uma garota em plena puberdade? Uma adolescente de cinqüenta quilos, e no máximo um metro e sessenta?

Eu estava mesmo louco... E talvez por esse motivo estiquei a mão e me livrei da barreira castanha e macia que me impedia de mirar o rosto adormecido.

Ela estaria sobre meus olhos vinte e quatro horas por dia, durante os doze meses do ano, e os trezentos e sessenta e cinco dias que o compõe. Seja inverno, verão, outono ou primavera. Ela era minha, e eu costumo ser muito possessivo. A viagem terminara, e eu ainda estava lá, olhando-a como um retardado. Ela se moveu delicadamente no banco, e abriu os olhos. O espelho marrom me encarou, e ela se sentou vendo que o avião pousava. Bella: que horas são? – questionou ficando sentada.

Edward: oito da manhã na Itália. – ela me observou. Eu permanecia do mesmo jeito que entrara. Fazia frio demais, a neve caia sobre a cidade. – está com frio? - Ela me ignorou de novo. – pois é às vezes eu me esqueço que estou conversando com uma criancinha de colegial.

O olhar dela não podia ter me agradado mais. Encarava-me nervosa, com raiva.

Bella: desculpa senhor de idade. Quantos anos você tem, vovô? Quarenta? – o avião pousou e começou o desembarque. A blusa de Isabella era de mangas curtas, pois quando saímos de LA estava quente. Ela tremia, já que a mala estava na esteira.

Edward: eu tenho vinte cinco pro seu governo, esposinha. – eu a ajudei a descer, ela se esquivou de mim. Não liguei, e continuei a segui-la. Eu já sabia o que me aguardava, na TV passavam documentários sobre a geada na Itália. Por isso vesti várias blusas e um casaco bem forte. Ela tremia dos pés e cabeça com o frio. Chegava a bater os dentes.

Bella: P-para de me... C-chamar d-de esposinha. – disse tremendo. Saímos, e a neve caiu sobre nós. Ela gemeu de frio. Eu não ofereceria meu casaco, eu a faria pedir.

Edward: você é minha esposinha. Eu sou seu maridinho. – eu ria sem humor, observando o frio.

Bella: será que dá pra você deixar de ser mal educado e me dar o seu casaco? Eu estou com frio, e você está muito bem, obrigado. Cheio de blusas... – adentramos a sala de espera. Demorava um tempo para liberarem as malas. Ela cruzou o braço sobre o peito para se proteger da pancada de ar frio.

Edward: Há esposinha... Sinto muito mais eu estou com frio. – sorri de canto – eu não vou te dar meu casaco porque eu tenho uma idéia melhor...

Ela me olhou atenta pronta pra berrar, e foi ai que enquanto esperávamos a puxei contra mim e abri meu casaco grande demais para um apenas. Antes que ela pudesse dizer algo, passei as mãos dela sobre minha cintura, e a coloquei dentro de meu casaco. Ela exclamou algo, e então, fechei o zíper em suas costas. Bella: o que você fez? – ela disse sem poder se mexer bem. As bochechas dela coraram... É, estava mais quente. Bem mais quente...

Edward: melhor assim, não é? Nos dois usamos meu casaco, e aproveitamos para transmitir calor humano. Você gostou, estou vendo... Suas bochechas já estão vermelhas. – eu sorri, e ela usando os olhos me fuzilou.

Bella: você não presta! – disse entre dentes. – agora, abre isso ai e me deixa sair. Prefiro morrer de frio que ficar dentro... Disso aqui. – ela se envergonhou.

Edward: eu não iria querer que você morresse de frio, Isabella. Mal acabamos de casar... – ela abaixou o olhar de depois o ergueu com um olhar sínico.

Bella: ah maridinho, como você é um amor! Idiota...

BELLA POV

Porque diabos ele tinha que cheirar tão bem? Porque a pele dele era tão... Áspera e macia ao mesmo tempo? Porque o cheiro de xampu que vinha dos cabelos dourados era tão envolvente?

O corpo dele era tão quente... Eu podia sentir as ondas de calor saindo de seu corpo, passando pela blusa negra que eu vestia e indo parar em mim. Sendo concentrada ali, em mim, por de baixo do casado. Blusas com blusas, quase pele com pele.

Edward: o que foi Isabella? – ele olhava para baixo, já que eu era baixinha e batia quase que abaixo do pescoço dele. – minha presença de

incomoda tanto a ponto de te fazer ficar muda? Uau... Acho que devo te enfiar embaixo do meu casado mais vezes...

Bella: não é Isabella, seu monstro, é Bella. – murmurei sem querer olhá-lo. Eu estava com dor de cabeça, e o peito dele estava bem ali, a minha frente. Duro como mármore... Eu podia deitar ali... Mais o que ele iria pensar? Ele podia confundir... Eu mesma já estava confundindo.

Edward: Isabella então. – suspirei, e ele gargalhou. – você não gosta de frio, pelo que vejo...

Bella: não. E também isso não te interessa... – continuei rígida e parada com as mãos presas nas costas dele.

Edward: é claro que me interessa... Da próxima vez que sairmos é melhor eu trazer uma blusa do bebê. Como eu disse, não estou acostumado com crianças...

Bella: agora já chega... Me larga! EU NÃO SOU CRIANÇA! – tentei me desviar, sair do “abraço” mais ele tirou as mãos do bolso e usando apenas uma dela, me imobilizou no lugar. – eu ODEIO isso...

Edward: quieta. – o assunto sobre crianças o deixou meio abalado. Estaria ele escondendo algo de mim?

Bella: você tem filhos? – não sei por que aquilo me veio à mente.

Edward: não te interessa. – eu sorri de canto.

Bella: eu não sou a única criança que está aqui, pelo jeito.

Edward: se não pode com o inimigo, Isabella, junte-se a ele.

Opa espera! Eu não era a única ali também mostrando meu verdadeiro eu. Então vamos à conclusão básica sobre EDWARD CULLEN, meu maridinho.

Ele era cavalheiro moderadamente. Não parecia nenhum estuprador... Por enquanto. Era bem humorado, o único problema é que ele me usava como fonte principal de piadas. Adorava tirar sarro de mim, e era absurdamente sensual. E ele tinha um segredo... Eu pretendo descobrir.

Notas finais do capítulo Próximo: Lua de Mel. Reviews?

(Cap. 3) Lua de Mel.

Eu sempre sonhei em casar. Em ter um marido exemplar, que me amasse. Sonhei com o momento de nossa lua de mel, quando finalmente, eu deixaria de ser menina para virar mulher. Ta, isso é meio ultrapassado.

Um de meus sonhos era me casar virgem, e entre todos, foi o único que realizei. Um sonho estranho tenho que admitir, já que a maioria da população feminina perde a virgindade na adolescência e quando casam, já são mais do que experientes. Mais eu mesma criei minha ilusão.

Deveria ser cruel para um marido ter uma mulher que já fora tocada por vários. Mesmo a mulher sabendo que seu marido já esteve com várias.

A verdade, e a razão de toda essa conversa é que eu me iludi em relação a minha lua de mel. Eu imaginava que seria perfeito, mais seria totalmente idiota. Porque eu simplesmente me abominava com a idéia de continuar virgem, e me abominava mais ainda a idéia me deitar com Edward, alguém que apesar de não me parecer... Mal, não era quem eu amava.

Edward: o que está fazendo? – questionou me olhando preocupado.

Bella: olhando. – estávamos numa suíte linda, no prédio mais lindo e caro da Itália. – isso é mesmo lindo... – murmurei. – porque diabos você não me deixa em paz e vai pro seu quarto?

Ele caminhou ate o meu lado vagarosamente com as mãos no bolso do casaco que usava, e que partilhamos.

Edward: já estou no meu quarto. – me disse sorrateiramente.

O que? NÃÃÃÃO! Aquilo não podia estar acontecendo.

Bella: HAHA! – sorri sem humor – você é TÃÃÃO engraçado, maridinho.

Edward: não estou sendo engraçado, Isabella. – seu tom era sério. – vou ficar aqui. O que dirão se eu, em plena lua de mel ir dormir em outro quarto? Que sou um fracassado? Simplesmente inadmissível. Vou ficar aqui, e essa é minha ultima palavra.

Ele me deu as costas, e o grito de horror veio em minha garganta. Fui capaz de me controlar, e o olhei pasma. Ele tinha razão, seria idiotice. Nossa família era conhecida em toda a Europa, e de que valia um casamento fracassado? Se eu estava na chuva, era pra me molhar. Faça merda, mais faça direito.

Bella: mais... Eu vou dormir não chão. – murmurei para ele.

Edward: faça como quiser. – ele estava tão sério desde que falamos de crianças no aeroporto.

A nevasca estava forte, e ele me observou ir até a mala no enorme closet e apanhar uma toalha pessoal, assim como meu nécessaire. Quando me virei, ele não estava mais lá.

Entrei no chuveiro, com as lágrimas presas nos olhos. Era tortura medieval... Das piores.

Abri o chuveiro, e coloquei no mais quente possível. Logo o banheiro imensamente branco se encheu de fumaça cheirosa e quente. Escorreguei pra de baixo do chuveiro e chorei, finalmente, me entregando as lágrimas.

Doía em meu ser... Era horrível saber que eu estava condenada a Edward para sempre, e que nunca iríamos nos apaixonar. Nunca.

EDWARD POV Eu nunca quis me lembrar, mais ela me lembrou. Ela foi capaz de despertar em mim em um segundo o que levei seis anos pra tentar apagar.

A lembrança que mais ardia em minha alma.

Tabatta.

Lembrar-me de que ela existia era incrivelmente doloroso. De que havia no mundo alguém que eu tinha criado, que eu tinha feito existir, era doloroso. Eu nunca a conheci, nunca a vi, apenas de longe.

Quando eu percebia que minha vida não tinha sentido, apanhava meu carro e parava-o na porta da pré escola na qual ela freqüentava, e ficava lá até a vagabunda, desgraçada da mãe dela a fosse buscar.

Ela tinha olhos verdes, como os meus. Cachos compridos, delicados, que se estendiam até a pequena cintura, dourados como a luz do sol, como os meus. Ela era linda... Ela era minha filha. Que eu nunca pude conhecer...

Eu me torturava a seis anos, pensando naquela noite em que fui a uma boate de prostitutas e conheci Kelly, a mãe dela. Naquela noite terrível, Kelly oferecia seus serviços a homens solitários e ricos, que pretendiam pagar caro por prazer.

Eu me sentia sujo, mais a afinal, eu tinha apenas dezenove anos. Eu não queria me lembrar mais... Não. Havia mais... Mais...

Já fazia longos minutos em que deixei Isabella sozinha no quarto para tomar banho. Porque eu simplesmente não conseguiria ficar ali com ela nua atrás de uma porta.

Eu a desejava, como nunca desejei ninguém. Eu a conhecia a meras horas insuportáveis, e a desejava ardentemente.

Subi para o quarto, na esperança de encontrar Bella adequadamente vestida, porém, eu sabia que parte de mim, tinha a esperança de surpreendêla apenas de toalha, e quem sabe seduzi-la e...

Coloquei a mão na maçaneta, e a girei. Lenta e torturantemente.

A porta abriu após um leve solavanco, e adentrei ao cômodo observando em volta. Havia fumaça, e estava quente. Ela deveria ter saído do banho a pouco. O quarto estava do mesmo jeito que eu deixei, prova de que minha esposinha de dezessete anos era bem organizada.

Fechei a porta atrás de mim, e fui em direção ao centro do enorme quarto. Era branco, com lençóis avermelhados de seda. Tentação... Ela não estava em canto algum, apenas a avistei segundos depois, deitada na cama, totalmente adormecida.

Mais que diabos aquela menina pensava que era? Porque ela estava vestida daquele jeito? Não pensei em nada, apenas caminhei em direção a cama quando a vi se mexer um pouco e gemer algo incompreensível.

Ela tinha os cabelos molhados, e espelhados pelo travesseiro. Eu podia sentir da beira da cama o cheiro de morango que exalavam. Os olhos suaves e adormecidos, ela estava com uma coberta em volta do corpo. Imaginei que antes de dormir ela houvesse se coberto... Era bom que o fizesse...

O par de pernas esbranquiçadas e esguias estava totalmente exposto pelo minúsculo short negro que ela usava mal lhe tampando o bumbum. Não havia nada, além de uma camisa que lhe ia até os joelhos. Olhei bem, e constatei que ela camisa era minha. Porém não pude negar que ficava absurdamente linda nela... Com aquela pele clara, quase avermelhada.

O que ela pensava? O que aconteceu? Ela não tinha medo de mim? Suspirei, me desviando dela, e fui até o banheiro. Apanhei minha roupa e no quarto mesmo me despi. Não me importava que ela estivesse ali. Seus olhos adolescentes nada podiam ver agora... Guardei a roupa limpa na mala e a suja separei em outra.

Adentrei ao banheiro, e ouvi outro gemido vindo do quarto. Mais que droga! Enrolei uma toalha em minha cintura, e fui até lá. Ela continuava a

mesma posição, sonhando. Ela tinha as mãos sobre o ventre, apertando. Estaria ela com dor?

Abaixei-me, e a observei. Ela repetiu o ato. Eu não entendia nada... Era melhor deixá-la.

Voltei para o banheiro, e fechei a porta normalmente sem travar. Entrei de baixo do chuveiro, rapidamente tomei um banho extremamente quente. Eu precisava de um gelado, mais o clima de geada mão me permitia. Assim que o conclui, sem me secar, sai do Box e fui em direção ao armarinho do banheiro com a intenção de escovar os dentes.

Assim que chegamos recebemos um quite de higiene pessoal na entrada, e colocamos apostos no banheiro. Assim que abri o armarinho reluzente, me deparei com algo que não estava ali antes.

Entre as pastas de dente, escovas, sabonetes e xampus, havia um pacotinho de absorventes. Franzi a testa, e estendi a mão para apanhar a novidade. Eu sinceramente nunca tinha colocado a mãe naquilo. Nós homens não gostamos muito de saber dessas coisas... Achamos que absorventes são nojentos. Não era nojento, era comum. Ainda não usado pelo menos... Observei mais um pouco. Era uma embalagem rosada, escrito em letras brancas. Estava aberto, e dentro dele havia coisinhas pequenas envoltas por papeis mais... Deslizantes. Os de Bella eram coloridos. Eu achei engraçado. Era tão... Adolescente! Mais o que ele fazia ali? De quem era aquilo, eu sabia. Era da garota... Isabella. Obvio! Mais porque aquilo estava exposto no armário do banheiro? Pensei que ela gostasse de privacidade... E além do mais eu não precisava saber que ela estava menstruando. Ela podia muito bem ter deixado na mala escondido de mim. Não havia necessidade, é obvio. Era a coisa mais normal do mundo... Mais nós mal nos conhecíamos.

O que haveria de vantagem para ela se eu soubesse disso?

A porta do banheiro foi aberta com um empurrão, e ela entrou. Ela olhava para o chão, e de repente, bateu contra mim. Ela quase caiu no chão, e então se equilibrou. Seus olhos se tornaram assustados, ela me encarou. Não sei se era por causa da toalha que eu usava para tapar a nudez, ou pelo fato de eu estar com seus absorventes em mãos, mais ela ficou absurdamente vermelha.

E foi ai que eu saquei. Estávamos em lua de mel, certo? Para mim, tocá-la não seria nenhum sacrifício. Porém com aquele pequeno problema feminino, tudo mudava. Ela extremamente favorável a ela que aquilo acontecesse, pois deste modo, as chances de rolar algo eram quase zero. Quase...

Se não fosse pelas pernas expostas. E pelo olhar inocente...

Bella: Edward? – disse baixinho.

Edward: Isabella... – ela odiava que a chamassem assim. Era por isso que eu o fazia. Coloquei os absorventes de volta no lugar, e ela me olhou nervosa.

Bella: Desculpa... – recuou. Saiu, e fechou a porta.

BELLA POV Quando fui apanhar minha roupa pra lavar, observei que minha roupa estava manchada. Sangue... Menstruação! EEEEEEEEEEE!

Foi como o céu! Foi... Maravilhoso... Aquilo não podia vir em hora melhor... Para noivas comuns, era terrível, seria a MORTE menstruar na lua

de mel. Para mim em especial era o céu. Ou pelo menos eu tentava me convencer de que era.

Sai contente do banheiro, e fui até minha mala que eu não havia mexido em casa. Quem a fez fora minha mãe.

Enfiei a mão ali, e achei meus absorventes coloridos. É legal, ta?

Mais antes, tentei achar minha roupa intima. Quando fui à caça desta, não encontrei nada que fosse decente. Havia lingeries vermelhas, azuis, roxas, marfim... De tudo qualquer cor, até mesmo transparente. Minúsculas. Nada que fosse realmente meu. Deus! Era brincadeira, certo?

Em minha mala não havia nada meu, nada! Era tudo minúsculo, apertado, revelador, me deixando quase nua. Havia apenas calças jeans e agasalhos de decente.

Cristo socorro! O pijama então? Era do tamanho certo de minhas calcinhas, pareciam mais roupa intima.

O que eu ia fazer? Não me imaginei vestida assim na frente de Edward...

Fiz o a maior revira volta e consegui localizar ali um short meio que maiorzinho. Era preto pelo menos. Não tinha blusa ali de jeito nenhum! A minha única opção foi à mala de Edward. Abri, e localizei logo uma blusa preta que me ia até as cochas. Tapava bem, melhor que qualquer um daqueles pijamas. Se contar que o cheiro dele era maravilhoso. Levei quase cinco minutos pra me acostumar com tamanha perfeição.

Fui até o banheiro, e resolvi meus problemas. Assim que sai, senti uma cólica que me matou. Eu estava prestes a me arrumar pra dormir no chão, quando cai na cama com dor. Ai que porra! Eu não vi mais nada, apenas dormi.

A dor me incomodou até em sonhos, acredita? Quando acordei novamente, senti mais dor, e fui ao banheiro porque até minha bexiga doía agora. Quando lá adentrei, bati contra algo molhado.

Quando ergui meus olhos, não acreditei.

Maridinho estava ali meu povo. Vestindo somente uma toalha. Ai me abana! Perdi-me naquele corpo musculoso, másculo e molhado. Atlético, alvo e sedutor... Eu podia numerar qualidade, mais nada cabia ali. Ele era maravilhoso. Senti-me envergonhar. Eu nunca tinha visto um homem tão lindo quase nu de perto. Eu nunca havia visto homem nenhum assim...

Bella: Edward? – não, o papai Noel. Dãa!

Edward: Isabella... – eu ia xingar, mais não dei importância quando vi os meus absorventes nas mãos dele.

Droga! Eu tinha mania de deixar no meu armarinho do espelho em casa, e esqueci ali também. O que ele ia pesar?

Bella: Desculpe... – ele tinha colocado no lugar. Não me bastou sai dali. MORRENDO DE VERGONHA!

Lua de mel memorável... Viva eu!

Notas finais do capítulo Próximo: Realidade. Reviews?

(Cap. 4) Realidade.

E nós fizemos sexo selvagem durante horas. Ta, dá pra pelo menos fingir que acredita? Eu voltei a dormir, e não aconteceu nada demais o restante dos dias.

Ficamos lá apenas cinco dias, a lua de mel relâmpago, já que Edward precisava reorganizar as coisas na empresa. A desculpa foi exatamente a verdade, a empresa. O motivo de todo esse contrato.

Estávamos num táxi a mais ou menos uma hora, de volta a LA.

Edward: Bem vinda ao lar. – ele saiu de dentro do táxi, e estendeu a mão para mim. Eu ignorei.

Fiquei de pé certo, enquanto as malas eram retiradas do carro pelos empregados.

Bella: é a casa do seu pai? – era uma mansão gigantesca. Branca, com jardins. A casa dos sonhos. Não era diferente da minha antiga, a de meus pais. Mais era... De qualquer forma, estranho.

Edward: é a sua... – ele usava jeans e camisa branca, normalmente. Colocou óculos, já que o sol era intenso. – o meu presente de casamento pra você... Achei que você não iria gostar de morar com os meus pais, já que eu não me importaria.

ESPERA, MINHA? Ele tinha me dado aquele palácio de presente?

Bella: Edward, você... Não precisava eu... Você não precisa me dar nada. – eu falava gaguejando. Ele abriu um sorriso de canto.

Edward: esposinha... – ele se aproximou de mim lentamente. – eu sou seu tutor... Até o ano que vem quando você fizer dezoito, eu tenho que te dar tudo.

AI MEU DEUS...

Me dá tudo Edward... Que dizer, FICA LONGE DE MIM!

Bella: sendo assim... Obrigado. – minha voz tremia.

Edward: estou curioso... Deixei nas mãos da minha irmã a decoração. Particularmente Alice tem um ótimo gosto... – ele abriu a porta, e adentramos.

Ele também não tinha visto a casa, e pareceu gostar, assim como eu. Era lindo, claro, enorme, absolutamente um sonho.

Bella: Edward... – murmurei. – você não precisava ter feito isso...

Edward: Bella, chega de frescuras. – subimos para o segundo andar. Já havíamos visto a piscina, agora queríamos ver os quartos.

Havia vários, onze na verdade. Porém apenas dois tinham a porta aberta. O primeiro era decorado em marfim.

Uma enorme cama de casal no centro, a porta do closet, espelho no teto sobre a cama (pasmei), TV gigante na parece, aparelho de som, notebook sobre uma mesa perto da cama com luminária e tudo. Era super lindo, e másculo. Era de Edward. Ele adentrou, e a visão ficou mais perfeita com ele lá. Era na verdade, uma suíte. A do casal.

Ele me observou.

Bella: qual é a do espelho? – eu tentei descontrair.

Edward: Hum... Alice é meio... Doida. – ele saiu do quarto comigo. Fomos até o outro. Era lindo. Extremamente lindo... Era rosa. HAHA! Tinha uma cama de solteiro branca, com a roupa de cama toda rosa, havia TV, computador para estudante, livros, havia também um lustre de globo de luzes, uma mural com várias fotos... Minhas. Sofá rosa, closet, era PERFEITO.

Bella: ela não é tão doida assim... – ele devia estar pensando que eu era uma idiota. Mais eu tinha dezessete anos, e aquele quarto era um máximo. Parecia o meu antigo quarto... Na verdade era quase uma replica exata. – eu adorei. Lembre-me de agradecer... A casa está no mínimo perfeita...

Edward: que bom que gostou. – os olhos de Edward eram confusos – bem, ela também já contratou todo o corpo de trabalho – criados? Isso era

definitivamente bom – espero que fique... Bem. – Edward me deu as costas, e eu corri até ele meio... Confusa?

Bella: aonde você vai? – questionei achando estranho.

Edward: pra empresa, Bella... – entramos no quarto dele. Com as mãos impassíveis, ele tirou a blusa.

Bella: Ah, Ok. – eu disse baixinho. Fui pro meu quarto sem olhar pra trás. AAAH QUE TENTAÇÃO, PAAI!

Cheguei à minha imensidão rosada, e me joguei na cama. Suspirei, e comecei a ter um treco. Eu mereço, meus Deus!

E assim os dias foram se passando... Edward e eu brigado, brigando muito. Odiando-nos a cada dia... O motivo eu nem sei bem o porquê, só sei que não agüentávamos ficar no mesmo cômodo por mais de meia hora.

Eu mal o via. Ele saia cedo pra ir à empresa, e voltava beirando as seis. Tomava banho, jantava muitas vezes sozinho, porque eu comia em meu quarto, e se trancava no quarto com seu computador e trabalhava mais a noite toda.

Nós estávamos nas minhas ultimas semanas de férias, e eu precisava comprar o meu material escolar.

Em certa noite, ele chegou a casa como sempre. Exatamente dois meses depois do casamento.

Enquanto subia as escadas tirando a gravata, eu o observava da porta de meu quarto escondidinha.

Eu tinha medo dele, medo de ficar perto... Medo do que podia acontecer. Eu ainda o odiava, ainda tinha repulsa... Eu não conseguia ver dentro dele toda aquela beleza que eu via por fora.

Não adianta, eu não tinha coragem... Coragem de chegar e dizer a ele que eu precisava de dinheiro pra comprar meu material. Eu não sei se ele iria me dar, mais não era isso o que me importava. Meu pai já não me dava mais nada desde o casamento, ele disse que agora eu tinha marido, ele não se responsabilizava mais por mim; eu estava zerada...

Mais na realidade eu não tinha marido. Eu vivia com alguém... Apenas isso.

EDWARD POV Enfrentar a realidade de um casamento não é nada fácil. Enfrentar a realidade de um casamento arranjado com uma garota em plena puberdade é pior ainda...

Não nos falávamos direito há dois meses... Aquilo na lua de mel, o nosso bate papo no aeroporto foi único. Não houve uma segunda chance...

Porem hoje ela parecia estranha. Subi as escadas, e a vi me observar. O que estaria ela, pensando? Dirigi-me ao meu quarto, e quando menos esperei, ela entrou.

Eu estava a ponto de terminar de desabotoar a minha camisa, me detive por um instante.

Bella: Boa noite. – disse baixinho. – posso? – ela estava apoiada no batente meio desajeitada, rodando o tornozelo no chão. A primeira coisa que reparei foi o que ela usava. Uma calça de ginástica preta, e uma blusa de corações vermelha. Aprovado. Nada curto nem revelador... Nada que me faça correr riscos.

Edward: boa noite. – respondi olhando pra ela – claro. – desviei minha atenção pro espelho. Olhando para mim mesmo, percebi o quanto meu olhar se tornou diferente quando ela entrou. Bella se dirigiu a cama, e se sentou ali bem a vonteda. Com pernas de índio, ela olhava para suas unhas meio... Nervosa? – a que devo a honra?

Bella: Bem, na verdade... – ela dizia perdida – minhas férias estão acabando. E eu...

Edward: férias? – como assim, férias? Não vai me dizer que ela ainda...

Bella: É eu ainda estudo. Estou indo pro ultimo ano. – eu quase gargalhei mais ela me olhou seriamente. – preciso comprar meu material.

Edward: Ah... – tinha que ser algo assim – dinheiro? – ela assentiu tímida. Caminhei até o meu closet, entrei por uns minutos, e apanhei o segundo cartão da conta conjunta. – tome... – estendi pra ela, e Bella me olhou surpresa.

Bella: é sério? – ela pegou de minhas mãos.

Edward: garota, nós casamos por causa de uma herança. Tudo é tão seu quanto meu. – notei que ela me olhava... Ela estaria incomodada com a minha blusa aberta? Tentei fechá-la quando me virei, mais não rolou, minha mão tremia após ter encontrado a dela quando lhe dei o cartão.

Bella: eu não sei como usar isso... – ela olhou o objeto pequeno, retangular e fino e observou.

Edward: seus pais não te davam cartão? – Renée e Charlie são tão ricos... Achei estranho.

Bella: não, é que minha mãe sempre comprou tudo pra mim... – ela deu de ombros. – nunca fui de andar com dinheiro.

Edward: Ah... – suspirei, e fui até a janela que ligava o quarto com a varanda – amanhã depois que eu sair pra empresa eu passo aqui e vou com você pra te ensinar a usá-lo. Mais te aviso que é somente desta vez... – ela assentiu na hora – aproveitamos e vamos visitar seus pais.

Já fazia mais de meses que ela não via a família. Ela não me reclamava... Deveria estar com um tremendo ódio.

Bella: como quiser. – ela ficou de pé. – licença... – quando ia saindo, ela parou na porta e se virou pra mim hesitante. Eu a via pelo espelho, e ela mal sabia disso – você... É... Vai jantar?

Edward: vou. – respondi sem me virar. Ela tinha as faces coradas, e os lábios entre os dentes. – você vai?

Bella: Bem... Sim. – Bella abaixou o olhar como se lutasse contra si mesmo e sua raiva – quer companhia?

Edward: seria... Proveitoso. – ela ergueu o olhar, e sorriu minimamente.

Bella: então está bem... – disse dando os ombros – vou... Tomar banho. Licença... – e saiu.

Pude ouvir seus pés descalços batendo contra o chão, e ela correndo em direção a seu quarto, seu refugio.

Tomei banho rápido, coloquei um moletom e uma blusa verde. Livrando-me do terno e gravata do dia a dia. Deixei o cabelo bagunçado, como sempre, e resolvi logo descer. Assim que o fiz, entrei na cozinha, e lá, a vi sentada no balcão conversando animadamente com a empregada.

Marie: então você tinha um namorado? – eu me escondi atrás da parede de modo que ela não pudesse me ver. Bella sorriu meio torto.

Bella: eu tinha... O Mike. – ela abaixou o olhar. A empregada lavava os pratos.

Marie: e você gostava muito dele? A obvio que não... Se não a senhora não teria se casado com o senhor Cullen... – ela sorria. – vocês formam um belo casal.

Bella: belo casal, Maria? – ela pareceu boba – nós nem conversamos direito. – Bella pulou de cima do balcão, e foi até a pia beber água.

Marie: ah menina... – a senhora de cabelos grisalhos começou – ele é... Um encanto de homem.

Bella: você quer dizer, bonito? – ela falou com desprezo – sim, ele é bonito. Não, ele é lindo... Maravilhoso... Mais o que isso importa? Isso não torna tudo mais fácil. Por mim ele podia ser tenebroso, se fosse pelo menos um pouco mais... Gentil.

Marie: Ai menina... – ela sorriu docemente. – você não tem jeito. Você não vai comer?

Bella: Ah, vou. Estou esperando Edward... – ela se virou, e neste momento resolvi aparecer. Os olhos de Bella se prenderam em mim, e ela ficou séria. – é...

Edward: vamos? – indiquei a frente, dando passagem. Ela assentiu, e andou em minha frente. Ela havia trocado de roupa.

Os cabelos castanhos estavam molhados, caindo nas costas. Usava uma blusa de alças rosa Pink e um short que lhe ia até o joelho, na cor branca, as riscas acentuadas. Delicado e bonito...

Ficamos em silêncio, e eu me acomodei na cadeira da ponta, enquanto ela me observava por baixo dos olhos.

Então ela achava que eu era bonito? Lindo... Maravilhoso? Eu também pensava isso dela. Ela achava que isso não tornava tudo fácil? Eu também achava. Ela disse que eu podia ser tenebroso... Se fosse mais gentil.

Edward: como foi seu dia? – perguntei, observando-a tomar o suco de laranja.

Bella: Ah... Monótono. – respondeu erguendo os olhos – e o seu?

Não era algo que nos perguntássemos. Nunca havíamos feito isso...

Edward: intenso. – eu senti que ela sorria. – a empresa não me dá trela. Queria eu ter um dia monótono.

Ela sorriu ironicamente.

Bella: eu disse que foi monótono, não que foi parado. Você pensa que eu fico de bobeira vinte e quatro horas por dia? Não, maridinho. Eu supervisiono toda a limpeza, a lavagem das roupas, cada talher que entra e sai daqui passa por minhas mãozinhas. Sem contar que eu estou estudando como idiota pro meu vestibular no final do ano que vem... – ela falou rápido.

Edward: Nossa... – bem que eu tinha percebido que a coisa aqui estava andando bem. Antes de me casar, em minha antiga casa, era a maior desordem. Aqui era tudo em seu devido lugar. Ela era bem... Criada. – que mulher ocupada.

Bella: vai brincando. – ela piscou. Ficamos em silêncio, até o fim do jantar. – bem, com licença. – ela ficou de pé após uma das empregadas virem tirar o prato dela.

Edward: Hei. – fiz o mesmo. Ela se virou. – o que acha de assistir alguma coisa na TV? – questionei. Ela queria que eu fosse gentil? Eu seria gentil;

Bella: Ah... Ok. Notas finais do capítulo O próximo ta BEEM TEENSO, gente! Próximo: Conteúdo Adulto. Reviews?

(Cap. 5) Conteúdo Adulto. Sentamos no sofá branco da sala de TV no segundo andar, e ligamos o aparelho que mais parecia à tela de um cinema. O que Edward pretendia com todo esse cavalheirismo?

Impressionar-me? Estava conseguindo.

Edward: o que você gosta de assistir? – ele estava com o controle em mãos.

Bella: qualquer coisa... Só odeio novelas. – gargalhamos.

Edward: graças a Deus. – ele começou a mover os canais, até acharmos em filme interessante.

Neste, a mocinha era trancafiada num cativeiro e acabou se apaixonando pelo próprio seqüestrador. Era interessante... Até que chegou a uma parte... Quente.

Edward se revirou no sofá, a um espaço consideravelmente longe de mim. E eu tremi ao ver que não seriam apenas imagens bobas. Seria uma coisa bem explicita. Observei o canal, e notei que aquele canal não era o mais certo para assistir filmes, já que exibia sem problemas conteúdo adulto. Era não recomendado a menores. Bom, o meu tutor estava ao meu lado.

A cena começou, e me contrai. Tremi...

O homem estava sem camisa, e ela de sutiã. De repente, se agarraram, e ele espalmou sua mãe enorme sobre o bumbum dela. Instantaneamente, olhei para as mãos de Edward. Ele não pareceu notar, apenas observava a tela. Eram tão grandes quando as do ator. Eu quase desmaiei.

Voltei a olhar, e agora, a mulher estava sentada numa mesa de vidro transparente, enquanto ele tirava o sutiã dela. Edward pigarreou, e eu abaixei o olhar. Não demorei muito, eu voltei a olhar, e vi que agora, os seios dela estavam expostos.

Ele acariciou por um instante, olhando como se fosse à coisa mais bela da terra. E logo, desceu os lábios pela pele dela, e começou a beijar os seios da garota.

Eu quase pulei do sofá enquanto cruzei os braços sobre o meu peito. Olhei para Edward, ele olhava para a tela meio confuso. Ele continuou com a caricia, e eu olhando da tela pra Edward. As mãos do homem desceram pela barriga enquanto com a boca, ele continuava a sugá-la. Vi quando ele tocou a calcinha dela, e enfiou a mão por dentro.

Edward abaixou o olhar, depois olhou novamente meio constrangido. Uma sessão de gemidos se iniciou, e eu tremendo, era... Diferente. Eu nunca tinha visto NADA parecido, e me surpreendi.

Ele deixou-a nua, e de repente, sua boca estava no sexo da mulher. Ela tinha os dedos nos cabelos do homem, e gemia alto demais coisas incompreensíveis, com uma expressão de prazer gigantesca. Deixei algo cair ao meu lado, e um barulho foi ouvido.

Foi à desculpa perfeita pra Edward me olhar e acender a luz da sala.

Edward: tudo bem? – questionou.

Bella: Aham... – respondi com a voz falhando – foi só o controle do DVD. – ele assentiu, e voltou a se sentar. Eu não conseguia tirar meus olhos das mãos dele... Olhamos de novo pra TV, e neste momento, a cena de alterara. Agora a garota gritava, não... Ela berrava, enquanto o homem penetrava-se nela descontroladamente. Engasguei com a fala, e fechei a boca. Ele puxava os cabelos da garota, enquanto ia cada vez mais rápido. – Ai... – coloquei minhas mãos sobre meus olhos.

Edward: por hoje chega, não é? – ele ficou de pé, meio desconcertado.

Bella: é. – destapei meus olhos, e fiquei de pé. Encaramos-nos, e ele sorriu de canto.

Edward: te pego amanhã as seis e quinze aqui em casa para irmos fazer suas compras. – assenti respirando rápido – boa noite.

Bella: B-boa No-noite. – murmurei e depois seguimos para nossos quartos.

Foi à noite mais perturbadora de minha vida. Assim que pus meus pés no quarto, se encostei contra a porta e não pude evitar de em minha mente, imaginar Edward ao invés daquele ator, e me imaginar no lugar daquela garota;

Exclamei alto, tentando afastar as memórias do filme, mais era impossível. Quais deveriam ser as sensações? Como você se sente quando está assim, daquela forma com um homem?

Com Edward...

Caminhei até o closet, e vesti minha camisola rosa que eu mais gostava. Era verão, estava quente, era a mais minúscula.

Sem cobertor nem nada, me deitei, e mirei o teto atordoada. Porque eu sonhava com ele? Com o sabor de seu beijo, a sensação de seu abraço... Com o calor de suas mãos. Passando noites e noites acordada fervendo da febre que me consumia. A febre do desejo...

E eu sonhei novamente.

Lábios percorriam meu corpo, mãos tocavam-me lentamente. Torturando, ardendo. O desejo crescia e era inevitável não sentir.

Não sentir o hálito fervente tocando meus seios num ritmo ofegante. Enquanto suas mãos os esfregavam lentamente, esperando o momento certo para satisfazer por completo a façanha.

Palavras eram murmuradas, e eu não era capaz de ouvir. Era um mistura repentina de desejo e medo... Medo do que estava por vir. E desejo por Edward.

Se ele fizesse o que seus lábios e mãos me prometiam, eu seria dele pra sempre. Eu jamais poderia me entregar a outro homem. Ele me possuiria para sempre... Sempre a merece dele; do desejo dele.

Eram imagens interrompidas, embaçadas. Acordei um segundo depois e tive talvez, a maior surpresa de minha vida.

Ele estava ali, parado na porta de meu quarto me encarando encostado no batente.

Edward: você está bem? – a voz dele era confusa, e eu não pude me focar em nada que não fossem seus olhos que vagavam por mim sem receio algum.

Senti meu peito subir e descer com minha respiração, e certa parte de meu corpo estranhamente molhada. Ardia entre minhas pernas, que eu mantinha bem fechadas. Joelho com joelho.

Bella: Aham... – murmurei – porque está... Aqui? – com todo meu autocontrole, observei que ele vinha em minha direção, caminhando de vagar. Ele estava sem camisa, agora, apenas com o moletom preto.

Edward: você estava gemendo... – Edward começou a rodear minha cama, observando todos os cantos de meu quarto – e chamando meu nome. Eu acho. Você teve um pesadelo comigo? – agora ele parara. Encarava-me sério, com a mão no bolso do moletom, com seus olhos verdes presos em mim.

Bella: N-não... Eu só... Eu... – abaixei o olhar. O que eu iria dizer? Que sonhei que fazíamos amor? Que eu estava morrendo de tesão encima daquela cama? Sentindo arrepios, tremores... Sentindo-me molhada num lugar onde eu nunca pensei em tocar?

Edward: você não estava sonhando com... – eu estava perdida, só podia ser. Ele iria perceber meu estado? – com o seu ex namorado? - Eu suspirei, e neguei com a cabeça. Ele sabia que eu estava diferente, só havia errado com que eu sonhara, mais acertara no tipo de sonho. – tem certeza? Eu posso te deixar sozinha pra você continuar... – ele ergueu uma sobrancelha.

Bella: não eu juro... Hei! – ergui meu olhar pra ele, ainda tremendo – eu não faço... Eu nunca fiz esse tipo de coisa... Eu... – ele estava querendo dizer o que? Que eu estava fazendo o que ali? Ele se referia mesmo ao que eu estava pensando?

EDWARD POV Porque ela gaguejava? Será que além de vestida com aquele pedaço de pano incrivelmente sedutor, ela ainda tinha que se comportar como uma inocente?

Ela estava sonhando com algo mais que shopping, amigas, filme de terror e bobagens. Talvez aquele filme não tenha feito bem a ela... Talvez não faça bem a mim, já que ela estava me deixando louco.

Eu podia ver as formas do corpo dela totalmente exibidos através daquilo que ela chamava de camisola. Apertado, revelador demais... Curto demais. As pernas dela estavam totalmente a minha vista, enquanto ela as fechava fortes e se amparava na cama com os cotovelos.

Perguntei sobre o sonho, ela apenas ficou vermelha. Se ela não estava sonhando com aquele tal do ex namorado, porque ela estava assim? Por quem? A raiva se apoderou de mim, mais não ultrapassando o desejo.

Edward: se você não faz... – cheguei a pensar que ela pudesse estar “praticando” algo, mais ela me negou absurdamente brava. Eu sabia que não, era apenas brincadeira mais não demonstrei isso a ela. – porque está assim?

Bella: Não te interessa... – Bella ficou de pé, com o corpo vermelho. Completamente... Eu já tinha estado com várias mulheres para reconhecer quando uma esta... Desejosa. Ela estava mais do que isso naquele momento. Ela fervia...

E eu autocontrole ia com ela.

Edward: não pense que não interessa... – fui até ela, que fico do outro lado da cama, e aos poucos, a encurralei contra a parede. – me interessa mais do que pode imaginar... Escute-me bem... – ela colou as costas na parede rosa, e eu olhei pra baixo para encontrar seus olhos assustados – não faça comigo nada que não gostaria que eu fizesse com você, entendeu? Eu te respeito, e tento manter a sua... Tento te preservar. – Eu não iria dizer virgindade. Ela não deveria ser virgem. Eu seria tolo de pensar que sim... – e você... Faça o favor de tentar preservar o pouco de controle que me resta ou se não vou fazer uma bobagem e tenho certeza que você não irá escapar... E nem se opor. Entendeu?

Ela suspirou, e assentiu.

Edward: ótimo. – murmurei. – boa noite. – sai e fechei a porta.

Segundos depois, pude ouvir o barulho do chuveiro elétrico sendo ligado no quarto dela. Era como eu tinha dito, ela ficara extremamente perturbada.

BELLA POV Tomei um banho extremamente perturbado. Na verdade, eu não sabia bem onde deveria enfiar a cara. Edward tinha mesmo acreditado que eu... Senti vontade de matá-lo duas vezes! Uma, por me fazer ficar constrangida e sequer questionar se eu “praticava” algo... Comprometedor. Dois, por ele me fazer ter aquele sonho, aquelas sensações...

Sorte que quando acordei, ele já tinha saído pra trabalhar. Assim que cheguei à cozinha, vi um bilhete na geladeira intocado. Olhei pra Marie...

Marie: o patrão deixou pra senhora. – ela lavava louça, e eu caminhei até a geladeira pra pegar o bilhete.

Abri-o, e em uma caligráfica linda, vi apenas números escritos da forma mais elegante.

9889-7358

Com o bilhete em mãos, fui até a sala e apanhei o telefone. Disquei o numero, e antes mesmo de dar o segundo toque, ouvi a voz dele ao fundo.

Edward: bom dia. – seu tom era formal, elegante... Sensual.

Bella: bom dia. – respondi tremendo levemente. – o que foi?

Edward: nossa, que recepção calorosa. – o humor também estava afiado – só queria te lembrar que hoje as seis...

Bella: eu tenho boa memória. – falei rapidamente. Ele soltou um muxoxo... – Desculpe.

Edward: hoje as seis vamos sair, e eu queria te comunicar que não poderei passar ai. Tenho uma reunião as cinco, acho melhor você passar aqui. – abri muito meus olhos.

Bella: eu... Ir ai? – tremi ao pensar em mim na empresa de nossos pais, que agora, era nossa. – eu...

Edward: algum problema em vir à empresa SUA e do SEU MARIDO? – seu tom agora, era possessivo.

Bella: Hã... Não. – na verdade, não havia. – as seis peço pro Pierre me deixar ai... – o nome do motorista.

Edward: excelente. – pude imaginá-lo sorrindo – tenho um bom dia.

Bella: igualmente. – demorou uns segundos, e ouvir a linha cair.

Droga! Eu ir até CS? (nome da empresa). Será constrangedor... Eu nunca havia parecido em publico como... Esposa de Edward.

Tremi, e percebi que algo me aguardava. Eu precisava estar linda... Como aquelas mulheres que trabalhavam lá. Eu não poderia me vestir feito adolescente, como eu estava acostumada.

Corri para meu closet, e vasculhei. Algo que me lembre Edward... Algo que me lembre... Verde! A cor dos olhos dele... Magnífico! Achei ali, um vestido longo e no mesmo tom daquelas brilhantes esmeraldas que ele tinha como olhos, e o apanhei satisfeita. Longo, lindo, e frente única. Ficaria perfeito com um salto e um penteado básico.

Passei o dia impaciente, até o relógio marcar as quatro e meia e eu ir correndo tomar banho.

Assim que o fiz, me troquei rápido, e percebi que eu estava certo. Eu parecia uma daquelas amigas de minha mãe. Elegantíssima... Digna de ser esposa de Edward. Ta, agora exagerei. O imaginei com aqueles belos ternos caminhando ao meu lado... Céus! Eu não via a hora de ir... Apanhei minha bolsa e olhei no relógio. Cinco e quarenta. Corri pro estacionamento, e ordenei a Pierre. Logo estávamos na CS. O que iria acontecer agora? Notas finais do capítulo Próximo: Tranquilidade. Reviews?

(Cap. 6) Tranquilidade.

Eu não me lembrava daquele corredor. Nem de que o elevador era tão alto. Me deu medo olhar pra baixo, já que as paredes do elevador eram feitas de vidro em todo seu arredor.

Eu podia ver dali, quase o ultimo andar, os empregados caminhando de um lado a outro, carregando pastas, notebooks... E imaginei o porquê de Edward ter transferido o escritório do presidente para o penúltimo andar.

Assim que o elevador foi aberto, as pessoas passavam por mim me olhando meio torto. O que estariam pensando? Será que me reconheciam?

Tirei os óculos escuros que usava, e o enfiei na bolsa, e andei até a secretária de Edward.

Bella: por favor, o senhor Edward Cullen? – a mulher era loira, alta, magra, linda. Me deu inveja, e raiva de saber que Edward trabalhava com ela. Eu não queria meu marido perto de alguém tão... ARG! Mais espera... Eu não tenho direito sobre ele...

Liss: desculpe você tem hora marcada? – ela torceu o nariz, numa voz totalmente irritante.

Bella: na verdade, não. – eu achei estranha aquela pergunta.

Liss: ele não pode te atender, está em reunião. Volte outro dia... – ela colocou o telefone no ouvido.

Bella: Hei! Eu quero falar com ele agora... Me entendeu? – neste segundo, o telefone tocou, e ela atendeu antes de me responder.

Liss: senhor Cullen? – disse formalmente – não, a sua esposa ainda não chegou. – O QUE? – é eu não a vejo... – ela olhava por trás de mim. – mais tem uma garota aqui que quer falar com o senhor... Eu disse que você não vai atendê-la e ela não vai embora... Como assim como ela chama? – ela olhou pra mim. – como você se chama? – o olhar dela de tornou amedrontado.

Bella: Isabella Cullen. – respondi rispidamente. O olhar dela se abriu tanto, que pensei que os olhos dela iriam saltar para fora.

Liss: S-senhor... E-ela está aqui. – os olhos da moça não saiam de mim; - claro, eu a mando entrar. – eu pude ouvir os berros de Edward do outro lado da linha. – desculpe senhora, pode entrar. – ela apertou um botão, e a porta de vidro de abriu.

Seguramente, passei por ela sem nem ao menos olhá-la, e entrei onde ela me mandou.

Edward: Bella? – eu não o vi de início, mais ouvi sua voz atrás de mim. Virei-me, e o vi apertar um botão fazendo a porte de vidro de fechar e por ela, cair algo escuro como cortinas cibernéticas.

Bella: você me assustou. – o local era lindo, sendo muito alto. Eu podia ver quase todo o céu da cidade dali, apenas os aviões circulavam acima de nós. Edward: não era minha intenção. – estremeci com sua voz. Ele passou a minha frente. – tenho que confessar que você está realmente bonita neste vestido. Acho que para tal roupa, é exigida uma noite bem apreciada.

Bella: É?

Edward: sim. Pois então vamos logo comprar as suas coisas, e depois vamos jantar. – ele apanhou o smoking, e eu meio que percebi que o meu vestido era da cor da gravata dele. – Bella? – estendeu o braço em minha direção, e eu hesitei. – vamos... – rápido, corri até ele e apanhei a mão.

Era obvio. A ceninha de casal apaixonado para que todos pensassem que assim era.

Quando saímos, eu não prestava a atenção em nada a não ser no toque quente e vivido da mão grande de Edward entrelaçada com a minha. Mais entre suspiros, observei olhares curiosos sobre nós. “nossa, como ela é nova”. Dissera alguém... “Como ela é gata.” Dissera outro alguém.

Bella: está todo mundo olhando... – murmurei.

Edward: esqueça... – ele revirou os olhos, e descemos com o elevador. Apertei a mão dele fortemente, e ele sorriu de canto. – é seguro. Não tenha medo...

Suspirei, e acompanhei o elevador descer. Rápido estávamos no térreo, indo para o estacionamento. O volvo de Edward se destacava entre todos. Ele soltou minha mão e abriu a porta para mim. Ele estava digamos que diferente... Ok, eu não me via reclamar.

EDWARD POV

Se ela queria sonhar com um homem, que fosse comigo. E ela teria bons sonhos esta noite. Isso eu garanto!

Eu a olhei mais uma vez, e tentei enxergar a Bella por trás daquele vestido. Definitivamente, eu não havia visto-a tão linda desde o casamento. Aquele tom de verde me era lembrado toda vez que eu olhava no espelho. Fora planejado?

Ficamos em silêncio, até que entramos no shopping do centro. Mais rápido que tudo, fomos à loja que ela queria.

Bella: eu preciso de dois cadernos... – ela apanhou dois cadernos enormes com a capa cheia de animais coloridinhos, e jogou na cesta que eu carregava – um fichário – ela pegou um com a capa se não me engano da sininho e do Peter pan – lápis, caneta, borracha... – e assim foi. Ela era tão prática e sem frescura. Isso me agradava nela... – pronto, acho que só faltam os livros...

Ela tirou uma lista da bolsa combinando com o sapato que usava e começou a apanhar os livros. Eu me ofereci pra carregar é obvio... Ela era tão pequena.

Assim que o fizemos, fomos para o caixa. Era como se ela tivesse pressa... Pressa de ir embora, ou de ficar comigo?

Edward: é só você colocar... – ela colocou o cartão na maquininha – digitar a senha... – cheguei perto dela e disse a senha para ela – e clicar no “Enter”.

Bella: é bem fácil. – ela sorriu para a atendente que não desgrudava os olhos de mim. Parece loucura, mais quando Bella percebeu seu sorriso de

esvaiu. Apanhamos as compras, e fomos em direção ao estacionamento. – não íamos jantar?

Edward: e vamos... – abri a porta malas e coloquei as sacolas ali.

Bella: mais... – ela olhou para trás.

Edward: não, não vamos jantar no shopping. Vou te levar a um lugar onde você se sinta a vontade com esse vestido. Ele merece ser apreciado. – pisquei, e ela me olhou surpresa.

Bella: como quiser... – ela ia entrando no carro, mais eu a impedi de fazê-lo.

Edward: não, como você quiser Bella... – senti seu olhar, e ela estremeceu.

Bella: eu quero ir aonde você quer me levar... – seus lábios tremeram, e eu assenti. Abri a porta mais, e ela entrou. Dei a volta no veículo, e logo estávamos indo em direção ao restaurante.

Será que ela não havia percebido o duplo sentido contido em suas breves palavras? Talvez eu a levasse aonde ela não quisesse ir... Mais seria impossível não querer.

Dirigi até o restaurante mais caro da cidade.

Edward: o que foi? – ela olhou o local através da janela do carro diferente.

Bella: meu pai sempre vem aqui. – sua voz era um sussurro – eu nunca gostei de vir com ele, apesar de adorar esse lugar... – realmente o lugar era bonito e apreciável, como ela naquele momento - Ele sempre me fazia comer coisas nojentas... – fiquei confuso – posso pedir batata frita? Eu adoro as daqui...

Sorri de canto.

Edward: pode pedir o que quiser. – mais rápido que pensei, estávamos lá, numa das melhores mesas do lugar. – como foi seu dia?

Bella: diferente. – seu olhar vagava pelo imenso jardim maravilhosamente decorado ao lado de fora do vidro – eu fiquei nervosa pra... Sair com você hoje. – notei um pouco de rubor em suas bochechas. – sabe como é, eu não sabia como seria em relação às pessoas...

Edward: já disse pra não se preocupar. A única coisa que quero é que passemos esses próximos quatro anos bem. Até o contrato ter um fim... – questionei a existência do contrato. O que será que ele iria me dizer?

Bella: o contrato... – foi um suspiro, e ela ajeitou o cabelo longe do rosto. – será que você não se esquece dele nem um minuto?

Sua voz fora um tanto áspera. Quase sorri com aquilo...

Edward: enquanto você se lembrar dele eu vou lembrar também. – apenas disse.

Bella: eu... Eu não me lembro dele tanto assim. Me diga, o que eu faço pra te lembrar dele? – mentalmente, desejei que as palavras presas em minha mente saíssem para ela ouvir. Mais ela podia se irritar... Que seja!

Edward: coisas mínimas, como por exemplo, não me desejar como marido. – os lábios dele se abriram em surpresa, e o garçom se aproximou. Pedi a primeira coisa que me veio na cabeça e virei para ela.

Bella: eu quero uma porção de batatas fritas, e uma coca cola, por favor. – a expressão do garçom foi engraçada. Ele anotou, e foi embora. – você não pode estar falando de sexo.

A olhei assustado.

Edward: quem está falando de sexo é você. Eu disse “marido” no geral.

Bella: não foi bem isso que eu entendi. – o garçom voltou rápido com o jantar, e nos serviu.

Edward: Bella, o que é que você tem com sexo? – enquanto mastigava, coloquei a mão frente à boca e questionei.

Bella: eu não tenho nada com sexo... – ela fez o mesmo mastigando suas batatas.

Edward: você não tem nada? Bom, se esse é o problema, acho que posso dar um jeito. – eu a ouvi pigarrear, e me assustei – você está bem?

Bella: estou. – disse mais calma. Ficamos em silêncio – quer? – disse me estendendo uma batata presa ao garfo. Acho que ela notou que a comida não estava a meu agrado.

Edward: Obrigado. – apanhei a batata com o meu garfo – acho que errei no pedido dessa vez. É que você me tira do sério... – ela sorriu de canto, e fingiu estar irritada.

Bella: era o que me faltava! A culpa é minha... – chacoalhou a cabeça. – quer saber? Ser sua esposa não é tão ruim...

Edward: ser seu marido também não é tão ruim. – o olhar dela me fez ficar mais calmo – você sabe se comportar é inteligente, sofisticada, não gosta de fazer compras... Não pensei que eu não reparei, porque eu percebi a sua pressa hoje na loja – ela sorriu de canto, e tomou um pouco de seu refrigerante. – a única parte ruim é que você só come batata frita e toma coca cola... Além de ser feia.

Ela gargalhou, e me olhou ironicamente.

Bella: e você é lindo, né? – ela sabia que eu estava brincando.

Edward: brincadeira. – ela sorriu – ta bom, você quer ir ver seus pais?

Bella: eu poderia ficar anos sem vê-los que não ia me fazer à menor falta. – me assustei com o comentário, e foi ai que percebi que eu não sabia nada dela. Paguei a conta, e fomos em direção ao carro.

Edward: ainda está chateada com eles? Quer dizer, por causa do casamento?

Bella: eu nunca vou perdoar. – me senti mal com aquilo – quer dizer, você não tem culpa. É tão vitima quanto eu... Ta, talvez eu seja mais. Porem você também não teve opção.

Edward: não, não tive. Mais se quer saber, eu estava louco pra ter a minha vida como eu tenho agora. Sem depender de ninguém, e só ter que ouvir a sua opinião.

Bella: a minha opinião? Às vezes é meio confusa...

Edward: não importa. Vou começar a pedi-la mais vezes... – de repente, estávamos em frente à casa dos Swan. Bella não me pareceu nem um pouco empolgada. Assim que atenderam a porta, vi uma garotinha parecidíssima com ela correndo para nós.

Brenda: Bella! – a menininha pulou sobre Bella, que a abraçou contente.

Bella: Brê! – disse depositando beijos na menina, nitidamente feliz. – que saudades, maninha! Nossa, como você está grandona... Linda! – ela olhou a menina de cima a baixo. – diga Oi pro Edward;

Os olhos azuis da pequena se voltaram para mim, e ela sorriu.

Brenda: Oi, eu sou a Brenda. Você é meu cunhado, né?

Edward: Ah... Acho que sim. – não pude evitar de sorrir. – prazer, Brenda.

Brenda: eu já te conheço, só não pude falar com você no casamento. – agora era a garota quem me olhava – você parece um daqueles príncipes de contos de fada, sabe? Caraca, deixa eu conta isso pras minhas amigas... Elas vão ficar com inveja porque eu tenho um cunhado desses... – fiquei meio sem graça com o comentário, e Bella me olhou acenando negativamente com a cabeça – vem, vamos falar com o papai e a mamãe. Eles vão ficar felizes em ver vocês! O Carlisle ta aqui, Edward...

Meu pai? Ali naquela hora?

Pude ouvir Brenda sussurrada para Bella “Ele é lindo mesmo em maninha.” Bella deu um tapinha na menina, e entramos na sala de visitas.

Renée: Bella? Edward! – ela ficou de pé, e veio a nosso encontro. – mais que surpresa adorável.

Fomos abraçados muitas vezes, e Bella continuava a somente ligar para a irmãzinha.

Carlisle: aqui vocês vêm, lá em casa nada... – meu pai nos cumprimentou.

Bella: Ah Carlisle, na verdade nos saímos e resolvemos dar uma passadinha rápida. Edward anda muito ocupado com a empresa. – ele e Charlie nos olharam surpresos.

Charlie: então está dando certo? – nos olhamos.

Renée: pelo visto sim... E quando vão nos dar um neto?

Comecei a tossir, e Bella abriu tanto os olhos que pensei que iria cair dura no chão.

Bella: acho que ainda...

Edward: vai demorar um pouco. – completei. Agora Brenda estava grudada a mim.

Renée: deixa o seu cunhado respirar, Brenda! – eu sorri.

Edward: deixa-a, Renée... Porque você não vai passar uns dias em casa, Brenda? Pra fazer companhia a sua irmã? Uma semana, quem sabe? Ela fica sozinha praticamente o dia todo... O que você acha, Bella? – o olhar da garotinha brilhou.

Brenda: Eu estou de férias... Ah Bella, deixa vai... Não seja mal. – insistia.

Bella: ah, por mim seria ótimo. – ela sorriu. – você deixa, mãe?

Renée: claro. – ela suspirou – vai arrumar suas coisas, Brenda! Anda... – a menina saiu contente em direção ao quarto.

Passar uma semana com a irmã menor de Bella em casa seria meio que diferente. Não poderíamos a deixar perceber a nossa vida conjugal que não existia. Teríamos que dar um jeito de sermos bem mais unidos e... Dormir no mesmo quarto. Notas finais do capítulo Próximo: Segredos íntimos. Reviews?

(Cap. 7) Segredos íntimos. Notas do capítulo Didicado: Maah_n, Ivis, patyta cullen, Tata B-P.

Bella: Ta arrumadinha na cama? – ela se enfiou de baixo dos meus lençóis.

Brenda: To maninha... Valeu! – a minha cama era de solteiro, e os quartos de hospedes estavam TODOS sendo reformados. Bela coincidência... Porem amanhã eu iria dar um jeito de concertar esse pequeno empecilho. – amanhã nós vamos ao parque, não é? O cunhado me prometeu!

Bella: Brenda, nem parece que você tem doze anos, menina! – fiquei de pé – mais ta, nós vamos ao parque! Sorte sua que amanhã é a folga do Edward... Agora dorme! Boa noite. – beijei a testa dela, e ela me sorriu.

Brenda: Dá pra ver que ele gosta pra caramba de você. Ele é super lindo, e além do mais muito cavalheiro. Mana, você se deu mais do que bem! Boa noite... – ela se virou, e eu caminhei até o guarda roupa. Fingi que arrumava algumas coisas ali, e apanhei meu pijama de calor mais ajustável.

“Dá pra ver que ele gosta pra caramba de você...”

Eu e ela iríamos conversar mais tarde sobre isso. Caminhei para o quarto dele e quando lá cheguei, ele estava parado em frente à TV com um copo de água, vestindo apenas calça de moletom.

Bella: o que foi? – falei quando entrei, e fechei a porta.

Edward: estou vendo a previsão do tempo para amanhã. Eu prometi pra Brenda que nós íamos ao parque. – ele sorriu lindamente – não mudou de idéia? – seus olhos pousaram na roupa sobre minhas mãos.

Bella: não. – ele não reclamava que eu não o aceitava como marido? Talvez eu pudesse começar a mudar isso, pois estranhamente eu estava querendo ficar perto dele. Não sei se isso era bom, mais acho que eu podia começar a confiar o suficiente para dormir uma noite no quarto dele. – não tem porque você dormir na sala, se a sua cama está aqui. E tem lugar pra dois; - abri a porta do banheiro, e ali entrei. Fechei-a e comecei a colocar meu pijama. – qual é a previsão pra amanhã?

O pijama era de corações vermelhos com o fundo branco. Compunhase de um short até o meio das cochas, e uma blusa de alcinhas que era um tanto pequena demais. Não cobria bem a minha barriga, mais não tinha problema. Era apenas o Edward...

Apenas o Edward? AAAI MEU PAI AMADO...

Edward: Ah, vai fazer sol a maior parte da manhã e até o comecinho da tarde. Lá pelas três vai chover. – ele desligou a TV, e puxou a coberta.

Logo que sai do banheiro todo decorado em preto e branco, ele me olhou meio torto.

Bella: que foi? – olhei pra mim mesma. Podia não ser o maior pijama que eu tinha. Mais tava um calor da discórdia. E eu não estava interessada em me cobrir muito. Não sei o que anda acontecendo comigo... Mais quando estou com ele, é como se um fogo estranho subisse por meu corpo todo.

Edward: nada. – deu os ombros. – vai dormir, já? – ele jogou a coberta para o meu lado.

Bella: é o que pretendo. – caminhei até o lado da cama dele, e me sentei. – tira isso de perto de mim, eu não durmo com cobertas...

Edward: é acho que eu sei disso... – me lembrei daquele dia que ele entrou no meu quarto. Seus olhos pregaram-se nos meus... Estávamos sentados na cama, ele me olhando, e eu com as perninhas de índio moscando. – posso te perguntar uma coisa?

Bella: Claro. – olhei para seus olhos verdes e maravilhosos, imaginando o que ele, um homem de vinte cinco anos iriam me perguntar tão seriamente.

Edward: você é virgem? – a voz dele ecoou na minha cabeça, e eu meio que cambaleei em mente. Quase cai pro lado.

Bella: nossa como você é... Direto. – minha voz saiu num sussurro. – Por que... Você quer... Saber... Disso? – ele me lançou aquele sorriso perfeito.

Edward: você é minha esposa. Bem, acho que me interessaria saber... O que eu posso ou não fazer quando as coisas ficarem sérias, porque um dia vai acontecer... E você sabe que vai. Pode ser amanhã, ou daqui três anos... Vai acontecer. Eu só não quero ser um idiota quando a hora chegar;

Palmas, ele me convenceu. Ele conseguiu essa proeza sem mencionar a palavra contrato, cinco anos... Bebê.

Bella: sim, sou virgem. – abaixei o olhar – Ok pode rir de mim. Eu agüento numa boa... Todas as minhas amigas riem de mim por isso, mais eu não ligo... Eu sonhava em casar virgem, e não me arrependo... Pode ser bobo, mais era meu sonho e...

Eu quase tive vontade de sair correndo. Ele ergueu meu olhar em direção ao seu, mantendo meu rosto imobilizado pelo simples toque de sua mão sobre meu queixo.

Edward: não sei por que suas amigas riem de você... É um sonho lindo. – a voz dele era centrada. – acho que não pode existir coisa melhor pra um homem, que ouvir isso da sua mulher.

Bella: Verdade? – suspirei. – não são todos que pensam assim... – ai meu santinho, eu ia fazer com ele de qualquer jeito mesmo. Mais eu estava me derretendo com suas palavras... E via minha vida futura, depois do contrato voar pela janela, com as palavras que ele pronunciava.

Edward: mais eu penso... – era impressão, ou o rosto dele se aproximava de mim a cada instante. – você não namorou dois anos? – COMO ELE SABIA? – como você conseguiu... Quer dizer...

Bella: ele não era tudo que eu queria. Não era a pessoa certa... – sua mão abandonou meu queixo, e ele abaixou o braço. Ficamos virados um pro outro sentados na cama, ele com sua postura de Deus Grego, e eu com minha insignificância ao seu lado.

Edward: quando as mulheres sabem que é a pessoa certa? – a pergunta dele me pôs contra a parede. VOCÊ É A PESSOA CERTA, VEM NENEM! Espera, calma Bella! Raciocina!

Bella: geralmente é no primeiro beijo... Nós sentimos algo estranho. – ele ergueu a sobrancelha. Pelo amor de Deus! Pergunta o que eu acho que você vai perguntar seu lindo, gostoso, maravilhoso, tudo de bom...

Edward: bom, nesse caso acho que eu posso tentar, não posso? – fiquei parada, tremendo feio vara verde. Ai cristo, socorro! – se você quiser, não precisa se mexer... Fica bem paradinha.

A TÁ BOM... PARADINHA, NÉ?

Senti Edward se aproximar cada vez mais de mim, e minha pulsação ir a mil. Chegava a sentir o sangue mais forte em minhas veias... Minha boca formigou quando seu hálito quente e... Agradável tocou minha respiração descompassada. “Shh” ele murmurou, como se pedisse pra eu ficar quietinha. Abri mais os lábios, e senti quando os dele e os meus se tocaram.

A boca dele era extremamente macia, e seu sabor era delicioso. Como eu sempre imaginei... Era ardente, como se formigasse. O sabor de uma bala apimentada, que fervia em meus lábios. Era apetitoso, ardente, vivo e viciante.

Não pude evitar de gemer contra seus lábios, apertando meus olhos o máximo que pude, para se concentrar apenas em meu paladar e degustas aquele maravilhoso sabor. Era mais do que todos os outros beijos. Não chegava nem aos pés dos antigos, quer dizer, todos os outros se apagaram, só existia o sabor dele... Inabalável.

Movimentou-se contra minha boca, e não pude deixar de corresponder. Passou sua língua em meu lábio inferior, e eu quase mordi a boca dele. Ele sorriu um pouco, e nos separamos. Ficamos apenas de testas grudadas por uns segundos, com as respirações ofegantes, até ele me puxar pela cintura, e colar nossas bocas novamente. Mais rápido que tudo, busquei colar o meu corpo no dele. Pertinho...

Senti seu peito nu tocar o a parte exposta de minha barriga, e foi como se ali formigasse. Eu nunca tinha estado pele á pele com ninguém. Bella: Ah Edward... – tentei dizer algo mais plausível, mais não encontrei nada. Foi como se ele não tivesse me ouvido.

O beijo voltou mais forte do que antes, o sabor dele fervendo em minha boca... As mãos dele eram tão grandes, que apenas com uma delas conseguiu envolver minhas costas tão forte que quase parei de respirar.

AI QUE PEGADA! Meu subconsciente ainda trabalhava... Bem fraquinho. Voltado pra Edward, é claro.

Senti meus seios serem prensados contra ele, e apesar do sutiã, senti algo que nunca havia sentido. Meus seios formigavam... E uma parte mais em baixo estava novamente molhada. Só com beijos... Meu Deus, ele vai me matar! Eu tive a certeza, quando ele me separou um pouco e tocou meu seio

enquanto mordeu levemente minha boca. O empurrei levemente, e o olhei com os olhos assustados.

Não era medo dele, e sim das sensações. Eram tão intensas... Fortes, me consumiam. Eu não sabia se conseguiria suportar mais... Eu não sabia que estava preparada pra me entregar assim pra ele. Daquela forma tão... Linda e encantadora.

Edward: desculpa... Acho que fugiu do meu controle. – me largou, e eu quase chorei. – Foi erro meu. – ficou de pé, e parou de frente pra sacada.

Bella: Espera... – chamei-o. Ele não se virou. – não tem problema, Edward.

Edward: você sentiu? – depois de uns minutos longos de silêncio, ele me questionou. – sentiu?

Bella: senti... Muito mais do que eu deveria ter sentido. Muito mais... Por isso estou com medo. – ele me olhou com algo estranho no olhar – Hei, não é medo de você. É medo das sensações... São tão novas... Eu...

Edward: não é certo fazer isso com você. – eu via no olhar dele, que ele era louco pra me ter – eu sou louco pra te ter. – confirmação – mais... Depois do que você me disse hoje, eu não sei se poderia viver comigo mesmo sabendo que estraguei o seu sonho de entregar sua virgindade pra alguém você realmente ame.

Gelei com a resposta. Eu não podia dizer a ele que o amava... Já que eu não sabia se aquilo era amor ou desejo. Eu não sabia de nada! Bella: eu...

Edward: boa noite, Bella. – falou mais docemente – não se preocupe, pode ficar tranqüila. Não vou perturbar seu sono novamente...

Ele saiu pela porta, e não voltou logo depois. Aconcheguei-me na cama de casal, e puxei o travesseiro dele para mim. O cheiro másculo e forte invadiu meus sentidos e dormi ali, imaginando Edward; senti o gosto de seus lábios, e a eletricidade de suas mãos sobre minha pele...

EDWARD POV Virgem? Pelo amor de Deus, ela só podia estar tirando sarro de mim... Eu tinha que casar com a raça em extinção do mundo adolescente? Ela deveria ser a única sobrevivente da lavagem cerebral feita nos jovens de hoje em dia, pelo mundo do sexo. Que menina de dezessete anos em sã consciência namora DOIS ANOS e não faz NADA com o namorado?

Que namorado suporta algo assim? Há, olha só quem ta falando. O marido que te uma esposa virgem.

Era realmente muito confuso pra mim... Essa garota não existia. E eu também não... Como assim ela conseguiu me deixar louco, e me fazer sair dali sem ter jogado ela na cama e mostrando quem manda?

Foi ai que percebi que foi algo dentro de mim, que falava mais alto que meu desejo carnal, falou naquela hora.

Alice: você está terrivelmente apaixonado por ela, Edward! – o tom dela era entusiasmado, mais o meu era de velório. – será que você não vê?

Edward: EU NÃO ESTOU APAIXONADO COISA NENHUMA! – rebati entre dentes – EU NÃO ME APAIXONO!

Alice: Ah, deixa de ser bobo! Só porque você supostamente, se apaixonou por uma prostituta e teve uma relação ridícula e frustrante com ela não quer dizer que você nunca mais vá gostar de uma mulher! A Bella não é uma prostituta, nem vai te deixar tão cedo. Ela é SUA mulher. Será que você não entende a diferença?

Alice não sabia dos meus motivos. Ela não sabia de Tabatta. Ela jamais soube que tive uma filha com a prostituta que destruiu a minha vida. Nem ela, nem ninguém...

Ela não sabia que eu jamais me permitiria amar de novo... Que eu jamais correria o risco de colocar meu coração numa burrada, e terminar ferido novamente. Despedaçado. Aquela mulher simplesmente ACABOU com a minha vida... E a pobre Bella nem sabia disso... Assim como eu não sabia como ela era capaz de quebrar aos poucos, aquele gelo em meu coração.

Edward: ela é virgem, Alice! – falei baixo. – virgem, você tem noção?

Alice: Caraca, agora você me pegou. – ela abriu muito os olhos, e se jogou no sofá. – Meu, que mundo é esse? Será que o Charlie e o papai programaram isso há muito tempo? Porque não é possível...

Edward: eu também achava que não era possível, mais na verdade é a verdade. – ela suspirou. Lembrar-me do rosto dela depois do nosso simples beijo me fez enxergar a verdade. Ela não tinha mentido pra mim... Ela era mesmo virgem.

Alice: coitada! – a expressão dela foi de dó – Eu acho que você devia...

Edward: Alice, eu já tô indo. – logo cortei, porque eu sabia que ela ia prolongar, e tudo que eu menos precisava era de um sermão – sem nenhuma palavra sobre ela ser virgem, Ok? – ela fingiu passar um zíper na boca – ótimo. Te amo. – e sai.

Minha irmã às vezes exagera. Mais eu não podia evitar dizer TUDO a ela. Olhei no relógio, e eram plenas nove da manhã; corri para casa, de modo que eu, Bella e Brenda fossemos ao tal parque. Seria um dia e tanto... Notas finais do capítulo Próximo: Quem é Ela? Reviews?

(Cap. 8) Quem é ela? Acordei olhando para mim mesma entre os lençóis de Edward. É que na verdade eu tinha me esquecido do espelho que tinha sobre a cama dele... Como aquele lençol preto fora parar encima de mim?

Cara, que viajem. Sentei, e olhei pro espelho novamente... Tentei imaginar uma imagem diferente da minha ali, despenteada, vermelha, com a cara amassada de sono. Tentei ver Edward em minha mente...

Sempre glorioso, lindo, perfeito... Meu Deus particular. E foi ai que percebi a maior burrada da minha vida...

Eu não conseguia ficar sem ele... Sem imaginá-lo, sem querê-lo, sem me preocupar com ele a cada segundo... Sem... Eu estava apaixonada por ele. Demais... Demais!

Fiquei de pé, e fui até o banheiro. Estava esfumaçado. Ele deveria ter tomado banho antes de sair e esqueceu a porta fechada. O cheiro da fumaça era exatamente como o dele... Inebriante. Fez meu corpo todo ter espasmos de...

Eu precisava tomar um banho. Fui até meu quarto na pontinha do pé, e vi Brenda adormecida feito uma bonequinha na minha cama. Sorri docemente para ela, e fui até o guarda roupas. Apanhei um short jeans, uma blusa amarela frente única adequada para o clima quente, sutiã ajustável, e um tênis para passar o dia num parque com a minha irmã e o meu marido. Voltei pro quarto de Edward, e fechei a porta superficialmente. As empregadas folgavam no sábado de manha, então não tinha problema...

Entrei no chuveiro, e acompanhada pelo cheiro de Edward, tomei um dos melhores banhos da minha vida. Seria melhor se ele estivesse ali comigo... Hei Bella, NÃO SURTA! Para com esses absurdos! Terminei o banho, e quando sai do banheiro... Tchanam!

Edward: bom dia. - meu pai amado. Paralisei diante de tamanha perfeição.

Ele estava um gato escândalo com aquela blusa branca, e aquela calça jeans. Tão normal... Tão P-E-R-F-E-I-T-O! E eu estava de... Toalha!

Bella: Desculpa é que a Brenda tava dormindo, e eu... – EU QUIS TOMAR BANHO AQUI PORQUE EU TAVA PENSANDO EM VOCÊ...

Edward: não, tudo bem. – ele assentiu. Mantinha os olhos no meu rosto apenas. – sai cedo pra ir ao meu pai pegar uns documentos, e acabei conversando demais com a minha irmã. – ele sorriu de canto. – bem, vou te deixar em paz. – ele se virou, e eu notei que tinha esquecido algo MUITO importante. – aonde se vai?

Eu já ia saindo pelo quarto, em direção ao meu pra pegar...

Bella: esqueci da minha calcinha. – fiquei vermelha NA HORA! Ele franziu a testa.

Edward: você vai molhar o corredor inteiro. – ele me empurrou de volta – eu pego pra você, onde é que está?

Bella: Ok, está na terceira parte, na gaveta de baixo, a ultima. – ele assentiu, e saiu. CARACA, ELE IA PEGAR UMA CALCINHA PRA MIM? Jesus apaga a luz porque a madona ta sem maquiagem parte dois...

Fechei a porta e me sequei um pouco. Entrei no banheiro, e enfiei o sutiã. Logo ele voltou, e eu amarrei a toalha na cintura e fui ate o quarto.

Edward: foi difícil. – ele me estendeu a calcinha, que era rosa bem clarinho com um laçinho. A mais convencional... Graças a Deus! – tinha de tudo qual é cor. – ele estava mais vermelho que sei lá o que. – Ah... Espero na sala. – saiu do quarto, e fechou a porta.

Meu pai amado do céu. Terminei de me vestir, e comecei a secar o cabelo. Procurei uma escova ali, mas não achei... Fui até o guarda roupa de Edward procurar algo que eu pudesse usar pra pentear a buxa, quer dizer, o cabelo... Mais quando fui fechar a porta, uma caixa azul caiu sobre mim.

Bella: AU! – minha cabeça latejou, e eu olhei pra cima. Não tinha motivo para ter caído... – Droga! – tinham se espalhado vários documentos que estavam bem organizados. Enfiei tudo na caixa arrumando do melhor jeito que pude... Depois eu falo pra ele. Mais só que quando virei uma deles em especial...

Vi a foto de uma menininha.

Era um estilo de primeira foto de pré-escola. A menina era a coisa mais linda que eu já vi; tinha olhos verdes e profundos, cabelos longos e extremamente dourados, uma cor única. Um rosto marcante... Feminino, meigo e apaixonante. Deveria ter seus quatro aninhos. Apaixonei-me na hora em que vi... Me apaixonei porque ela era a cara de Edward. Era uma cópia dos meus olhos verdes preferidos ali naquele rostinho; do tom de dourado que eu mais amava no mundo... Dos traços lindos e únicos que eram meus por direito.

Mais... Quem era ela? Virei à foto, e havia uma data e um nome rabiscados no verso.

Tabatta Elizabeth. Setembro de 2008.

Estávamos em 2010, não fazia muito tempo. Não tinha nem dois anos...

Mais uma vez a pergunta me assombrou. Quem era ela? Aquela menina linda, e perfeita? Quem? Ouvi passos, e quase derrubei de novo a caixa. Enfiei a foto no meu bolso, e guardei a caixa.

Brenda: maninha! – ela abriu a porta. – BOM DIA!

Bella: Brê! – fiquei de pé, e fui até ela. – já acordou?

Brenda: Já! Vem me ajudar a se trocar... Eu já vi o cunhado. Ele vai mesmo me levar no parque... – ela começou a falar. Mais meus pensamentos não saiam do lado da menininha da foto. Ah eu ia descobrir! A se ia...

EDWARD POV

Eu já descobri que ela é virgem, eu já a beijei, e já descobri que... Gosto e me sinto mais do que atraído por ela.

Como se não me bastasse descobrir tudo isso junto, eu ainda tive que pegar uma calcinha pra esquecidinha. Ok, ela me surpreendia cada vez mais.

O que mais ela podia me aprontar?

Ouvi murmúrios, e vi Bella e a minha cunhadinha paradas na escada.

Brenda: Ô cunhado... – ela entrou na sala de mãos dadas com Bella. Olhei para ambas, e notei novamente a nítida semelhança. Bella era alguns centímetros mais alta, e tinha mais... Seios que Brenda. Só que a baixinha tinha olhos azuis. Eu particularmente preferia os de Bella. Castanhos e profundos... – se não acha que essa roupa ta curta demais pra ela sair na rua?

Foi ai que passei meus olhos pela roupa dela. Bella usava um short jeans não tão cumprido... Mais na altura certa para ir a um parque. Não revelando demais, nem escondendo demais. Uma blusa amarela, um pouco decotada. Só um pouco. Tênis, e o cabelo preso para trás, não como sempre solto.

Edward: lógico que não, cunhadinha, ta bonito. – as bochechas de Bella se tornaram vermelhas, e ela deu um tapinha na irmã – eu lá proíbo a sua irmã de fazer alguma coisa?

Brenda: Ah, que amor! – ela suspirou – vamos logo antes que eu me contagie com esse mel todo... – ela passou a minha frente, deixando Bella e eu para trás.

Bella: não liga, é que ela é muito, muito, MUITO mesmo direta às vezes. – ela sorriu timidamente.

Edward: eu gosto dela... Aprecio pessoas transparentes. – coloquei meus óculos – damas primeiro. – dei passagem, e ela andou a minha frente.

Brenda matracou o passei todo. Eu também, lógico. Ela falava tanto que minha cabeça doía. Não sei por que mais ela cismava que eu e Bella estávamos terrivelmente apaixonados.

Enquanto ela corria com as outras crianças da idade dela pelo parque, eu e Bella fomos comprar água. Era até divertido sair um pouco da rotina, ir a um parque, ver animais, pessoas diferentes, alegria... Crianças.

O meu mal súbito e meu calão chegou quando a palavra Criança entrou na minha cabeça.

Bella: queremos duas cocas, um suco de laranja e uma água, por favor. – a voz dela era suave. – Obrigado! – Bella apanhou a sacola, sem que eu a notasse. – Edward, você quer suco? Edward? – senti um cutucão.

Edward: Oi... – me virei para ela, o rosto todo preocupado.

Bella: você está bem? – questionou.

Edward: sim... É...

Bella: quer suco? – ela segurava uma garrafinha de vidro, e me estendeu. Ela já tinha bebido um pouco.

Edward: obrigado. – apanhei, e levei aos lábios. – cadê a Brenda?

Dei por falta da garota mais falante do parque um instante.

Bella: Ela estava ali há um minuto! – Bella colocou a mão sobre os olhos como se escondesse o sol. – ela...

Edward: Calma, ela deve estar só se divertindo... Você procura ali, e eu aqui. – apontei as direções em que a víamos freqüentemente – quem achar primeiro, liga no celular e vamos nos encontrar, Ok?

Ela assentiu várias vezes, e fomos procurar...

Bella sumiu entre as crianças e eu fui à direção contrária. Não dei três passos até ver Brenda ao longe. Demorei um minuto para ir até ela e atravessar as crianças, mais a achei.

Brenda: Edward desculpa! Eu me perdi por um minuto... – Brenda veio correndo até mim. – cadê a Bella?

Edward: não tem problema... A sua irmã foi te procurar no outro lado. Vamos encontrá-la.

BELLA POV

Eu tinha acabado de receber uma chamada de Edward dizendo que tinha encontrado a minha irmã. Ótimo, me disse pra encontrá-lo no carro que íamos comer no shopping.

Caminhei até lá, mais no caminho...

Bella: Desculpa! – eu tinha tropeçado em alguém. É, EU TINHA MESMO TROPEÇADO em alguém.

Em uma criança... Uma menininha.

“Não foi nada...”

A voz era baixinha, e doce. Eu encarei a menininha, e ela me olhou.

Deus! Os olhos... Verde Edward!

Bella: se machucou? – meu coração martelava no peito. Era ela... Ela! A da foto. Só podia ser... Só podia ser... – como você chama?

Tabatta: Meu nome é Tabatta, e não foi nada não moça. – ela sorriu de canto, meio triste. – tudo bem.

Bella: Ah, eu sou a Bella. – prolongar o papo. Cara, eu tinha tropeçado nela, TROPEÇADO! Se acredita em destino? EU NÃO! – o que se ta fazendo ai, menina? Cadê a sua mamãe?

Isso era papo de maníaco? Estuprador, sei lá o que... Mais foram as únicas coisas que me ocorreram.

Tabatta: estou esperando a minha mãe. – ela era tão pequena pra ficar sozinha. Tão... Fofinha. Parecia uma daquelas pinturas de modelos mirins, sabe? Criança de filme? Aquela criança atrai seqüestrador? – e você? – me sentei do lado dela no chão. Não importa se tropeçarem em mim...

Bella: estou... Procurando o meu marido. – ela me olhou – porque se está aqui sozinha? Você não acha perigoso uma menininha ficar sozinha? Se não tem medo? Eu tenho medo de ficar sozinha... – mais que papo de doida. Se ela fugisse correndo ela tinha razão em fazê-lo.

Tabatta: ah não... Eu já estou acostumada. Eu fico sozinha sempre sabe? É que a minha mãe trabalha a noite... Eu não sei bem o que ela faz, e ela me deixa sozinha sempre. – os cabelos dela eram lindos. Ela estava de perninhas de índio, vestindo um vestidinho rosa surrado, e botas cumpridas naquele calor. Uma faixa branca entre os fios lisos que se cacheavam nas pontas que tocavam o chão ao redor dela de tão grandes. Os olhos sofridos, o tom de voz fraco – eu nem me importo mais.

DE ONDE EDWARD CONHECIA ESSA GAROTINHA? Porque não podia ser outra na foto... O nome dela era Tabatta, como era escrito na foto. Ela deveria ter uns seis ou sete anos...

Bella: Sério? – meus olhos se abriram em espanto.

Tabatta: Aham... – ela chacoalhou a cabeça, e os cachinhos lindos pularam com ela. Era a personificação de um anjo. – Ah, olha lá a mamãe... – havia um vulto no final da rua. Eu não vi bem, mais a mulher não se parecia nada com Tabatta. – tchau Bella. Foi legal você ter tropeçado em mim...

Ela saiu correndo, com os cabelos ao vento, e o vestido surrado também. Desapareceu como aparecera do nada.

Pude ver a mãe dela, e ela andando. Tão separadas como estranhas... Que jeito feio de se tratar a filha. Estranho, muito estranho.

Edward: Bella? – me virei e o vi. Ai, até onde ele teria me visto? Notas finais do capítulo Próximo: Sobre ela. Beeeeijos;*

(Cap. 9) Sobre ela. Notas do capítulo Dedicado: vaninha, Brunacvsousa, moreninha Nunes e Jordana Sch.

Ele sempre fora desligado. Edward não era nada atento, ou pelo menos me dava a entender que não. Uma semana havia se passado, e ele nada sabia sobre a tal da Tabatta. E eu ainda martelava com a menina de cara de anjo.

Naquela manhã havíamos ido pra casa dos meus pais. Um sábado chuvoso, onde a família Cullen e a família Swan se reuniriam para festejar os bons negócios na empresa, e o “sucesso” que era o meu casamento com Edward.

Foi tudo bem tranqüilo, sem paparicos. A questão que nos assombrava desta vez, veio de minha sogra, Esme.

Esme: e então? Eu vi que se deram bem com a Brenda... – assentimos – e quando vão nos dar um neto?

ARG! Neto... Ela mal sabia que eu era tão virgem quanto uma menina de cinco anos. Coitada...

Edward e eu... Aquilo sim era um dilema e tanto! O fato era que agora estávamos num vai num vai do caramba. Porque numa linguagem mais clara, estávamos meio que... Ficando? Eu devo ser a primeira mulher que fica com o marido, né?

Depois daquele dia no parque, nós havíamos nos beijado quatro vezes; uma vez quando eu fui e Brenda tivemos a brilhante idéia de lavar o quintal perto da garagem (não sei por que já que as empregadas tão lá pra isso), e depois de ensaboarmos tudo, Brenda caiu e foi tomar banho, e coube a mim tirar a espuma toda. Edward havia acabado de chegar do trabalho, e de terno e tudo me ajudou a puxar a água.

Cai também, e torci o pé FEEEIO. Ele foi me ajudar. Acabamos ficando muito próximos... E foi. Beijão!

Depois quando eu caí da escada, depois quando fomos fazer um Milk-shake com Brenda e ela derrubou leite em mim; fiquei suja, e ele foi me limpar com um paninho... Ai já viu. E por ultimo, um dia antes dele sair pra trabalhar. Fora inesperado. Ele entrou no meu quarto (agora Brenda estava no de hospedes) em plenas nova da manhã, me beijou, e eu acordei da melhor forma possível... Com os lábios dele nos meus. O puxei pra cama, e por pouco ele não se atrasou muito no trabalho.

Ele me beijava, mais mesmo assim me respeitava. Ele nem tocara no papo “virgindade” ainda. E aquilo me aliviava.

Abri a porta do meu quarto, e desci pra cozinha. Brenda não estava mais conosco.

Ele estava ali, tomando água como sempre. Ele fazia muito isso...

Bella: Boa noite. – deveriam ser o que? Três da manhã? – que se ta fazendo acordado essa hora?

Edward: perdi o sono. – a voz dele era séria.

Bella: problemas? – fingi que tomei água, e fui para o lado dele. Deveria ser séria a coisa. Desta vez eu usava um pijama mais decente. O short era do mesmo tamanho que o outro, mais a blusa tapava a barriga... Mais ainda era apertada.

Dei um impulso, e me sentei no balcão onde ele se apoiava. Fiquei balançando a perna em nervosismo. Ele me encarou... Estávamos tão próximos.

Edward: na verdade sim. – ele colocou o copo ao meu lado, e abaixou o olhar.

Bella: posso ajudar? – procurei o olhar dele, e ele sorriu. Deu um passo pro lado, e se pós a minha frente, colocando uma mão de cada lado da bancada, me mantendo presa.

Edward: na verdade sim... – seus olhos buscavam os meus, e eu mordi o lábio em antecipação. Qualquer coisa que ele me pedisse, eu faria... Qualquer coisa. – vai ter um coquetel na empresa. Sócios e anunciantes. Vai ser importante... Pediram permissão pra levar as esposas e... Eu concordei. – Hã? – e fiquei pensando... Você é dona de cinqüenta por cento da empresa... E minha esposa. Acho que seria meio... Ridículo se você não fosse. O que você me diz?

Bella: Calma... – pisquei várias vezes – se ta me convidado pra ir num coquetel na CS?

Edward: basicamente é meio que... Seu dever (?) ir. – ele sorriu de canto.

Na verdade isso me dava raiva. Coquetéis. Só gente interesseira, mesquinha e boba. Caras cheios de si e de grana. Mulheres falsas e piruás... Dondocas. Eu só faria isso se ele me respondesse à pergunta fundamental...

Bella: Você quer que eu vá? – murmurei hesitante.

EDWARD POV

Edward: se eu quero que você vá? – Bella deveria estar tirando comigo. – é lógico que eu quero que você vá. Só Deus sabe o quanto eu desprezo essas coisas, mais agora não posso mais fugir. Eu sou o presidente da empresa... Ter você lá seria o meu maior incentivo. - O rosto dela se iluminou, e ela sorriu docemente. – o que você me diz? Bella: digo que claro. – ela assentiu – vou estar lá.

Edward: essa é minha garota. – murmurei, e beijei a testa dela.

Bella: o que eu devo vestir? – o olhar dela estava cheio de duvidas. – Eu...

Edward: coloque qualquer coisa, que você ficará linda... Compre um vestido de cem mil dólares, faça o que quiser. – ela suspirou.

Bella: O que estou falando é sério!

Edward: é serio... Você é linda. A roupa só melhora... – me aproximei mais – se bem que eu preferia que você não vestisse nada.

O corpo dela tremeu. Eu senti quando encostei meus lábios em seu pescoço e beijei levemente.

Bella: nada é tão lindo quanto você. – as palavras em sua boca eram tão seguras, veneráveis.

Edward: a beleza não importa Bella. – murmurei afastando os cabelos do rosto dela. Tão próximo do meu... – o que importa é o sentimento... O desejo. O amor. O respeito.

Bella: você tem razão... Toda razão. – dito isto, as pequenas mãozinhas de Bella em puxaram em direção a ela, e nossas bocas se tocaram pela quinta vez naquela semana.

Eu era o único cara que contava quantas vezes tinha beijado a esposa;

Ter ela entre meus baços era terrivelmente tentador... Não estava sendo como nas outras vezes, em que simplesmente minha boca tocava a dela, e saboreava aquele leve gosto de chiclete de tutti frute.

Ela deslizou a boca pela minha, e em seguida, passou as pernas por minha cintura.

Pensei seriamente se era a hora de parar. Ordenei a meu corpo que saísse dali, mais parece que ele não queria responder. Ela me envolveu, e eu

com uma das mãos, agarrei uma das pernas em volta da minha cintura, fazendo que assim, ela ficasse bem mais perto de mim.

Nossos corpos se colaram, enquanto nossas bocas se saboreavam maliciosamente.

Parte de minha mente gritava: Ela é virgem, Edward! Virgem! A outra, talvez a mais certa: Ela é SUA mulher, SUA.

Um barulho ecoou pela casa, pulei para trás, e ela quase caiu do balcão. O telefone? Em plena madrugada?

Olhei para Bella que estava amedrontada. Atendi...

“Você tem novas mensagens na caixa...”

Mensagens. Ela se aliviou, e enquanto eu ouvia o resto das mensagens que eram de meu pai e da empresa, ela subiu as escadas me dando um Tchau meio tímido.

BELLA POV

E se eu amasse Edward muito mais do que eu deveria? Talvez eu já enxergasse isso não como um castigo, e sim como conseqüência.

Conseqüência por me entregar inconscientemente a ele... Eu já tinha me entregado... Só eu não conseguia perceber. Éramos cúmplices, confidentes, e preocupados um com o outro. Amigos, decentes, e acima de tudo nos respeitávamos.

Porém, mais do que tudo, sentíamos atração. Uma atração tão incontrolável que às vezes fazia o respeito sumir como num passe de mágica. Quando ele me tocava como acabara de acontecer...

Naquela noite eu sonhei com a tal da Tabatta. E acordei num dilema... O que aquela garotinha passava? Porque ela tinha olhos tristes? O que Edward tinha a ver com ela? Eu achava... Não, eu tinha quase certeza que eram pai e filha.

Mais porque demônios nem ele, nem ninguém da família dele JAMAIS falou nela? Qual seria o problema? Pra mim não iria fazer diferença... Será que ela sabia sobre ele? Acho que não... Será que ele tinha o direito de vê-la? Acho também que não, pois ela me disse que a mãe a deixava SOZINHA à noite... Edward nunca ia permitir. Ou ia?

Dei folga para as empregadas. Estava sozinha na casa, e podia investigar tudo que eu quisesse.

Entrei no quarto dele, e abri o closet. Peguei a mesma caixa daquele dia, e coloquei ali a foto que peguei; eu tinha feito duas cópias para mim. Vasculhei cuidadosamente os documentos dele... Apenas papéis da empresa, e essas coisas... Logo depois, fechei a caixa, e fui à busca de novas pistazinhas que confirmasse que ele era MESMO o pai da garotinha... Havia mais um caixa azul ali. Vasculhei, vasculhei e por fim, encontrei um envelope antigo e as únicas coisas escritas eram: Sobre Tabatta. Abri.

Edward, Fiz todo o possível. Realmente, eu queria que a guarda de sua filha ficasse com você. Acredito no seu amor por ela, mais infelizmente, perante as alegações da mãe dela, não foi possível. Sinto muito. Segundo ela, você é “Apenas um garoto de dezenove anos que não tem condições de criar uma menina sozinho”, mais obviamente, sabemos que o interesse dela é somente na grande pensão alimentícia que você terá como obrigação, apagar a Tabatta. Sinto tanto por você quanto pela sua filha... Além do mais, ela pediu ao juiz que não concedesse a você o direito de visitar Tabatta, já que depois de você ter “seqüestrado” a menina, talvez você ofereça algum perigo. É absurdo, eu sei. Tentei provar ao juiz que Kelly é uma prostituta, mais não fui atendido. As evidências estão contra você, caro amigo. Desculpe Edward, é minha ultima palavra. Anderson, 2004

Como assim? Para tudo e chama a NASA... Edward tinha uma filha. Uma filha com uma PROSTITUTA. Ele... Seqüestrou a menina! Imagino eu que o desespero dele foi tão grande a chegar a tal ponto... Com certeza essa vagabunda era uma oportunista de meia tigela, que usava da pobre Tabatta como fonte de renda mensal, além dos programas sujos e vazios que fazia na madrugada.

“É que a minha mãe trabalha a noite... Eu não sei bem o que ela faz, e ela me deixa sozinha sempre.”

Tudo se encaixava tudo. Absolutamente, TUDÃO! Ela era filha dele... Ela NÃO sabia dele. Ele A AMAVA. A prostituta usava a pobrezinha para ganhar a pensão; E a menina sofria com tudo isso...

Ah, mais eu não podia ficar parada! Não vendo Edward sofrendo pela menina, e a menina sofrendo pelos erros de adultos.

Mais como eu sou BURRA! Eu caí encima dela... ARG! Como deixei escapar sem pelo menos pedir o telefone, ou algo parecido?

Bella, Bella!

Ok, eu precisava de um plano máster... Hum... Eu precisava falar com essa tal de Kelly. Precisava conversar... Do jeito que ela era desprezível, talvez devesse trocar a menina por dinheiro... Ou continuaríamos pagando para ter a menina... Eu tinha que dar um jeito de fazer Edward... Feliz.

Mais como eu acharia essa prostituta? Um Detetive... Não seria má idéia;

Corri até o telefone, e depois de VÁÁÁRIAS horas na caça de um, liguei para o advogado de meus pais e ele me indicou segundo ele “Um dos melhores da cidade”. Um tal de Travers. O contatei... Contei a história, e ofereci muita grana pro cara apenas me localizar essa tal de Kelly.

Bella: Ela se chama Kelly, tem uma filha com Edward, o meu marido. A menina se chama Tabatta Elizabeth, tem por volta de... – a carta era de 2004 – seis ou sete anos. Eu tenho uma foto se quiser... É tudo que sei. Ele me disse que não seria fácil. Mais ia me conseguir... Dali a menos de dois meses, eu teria essa prostitutazinha em minhas mãos. Guardei a caixa no lugar, e desci as escadas em direção a sala de estar, quando vi o carro de Edward passando em volta do chafariz do jardim. Meu corpo tremeu, assim que ele saiu de dentro do volvo com a camisa social, e a gravata devidamente posta. Ele carregava o terno nas mãos, e entrou em casa jogando a pasta no sofá. – Boa noite.

Os olhos verdes me encararam depois de uns segundos, como se ele houvesse entrando e não tivesse notado minha presença. Sorri de canto,

quando ele veio caminhando em minha direção afrouxando a gravata azul clara.

Meu coração disparou, e ele me envolveu pela cintura com apenas um braço e me deu um selinho demorado. Nos separamos por um segundo, e ele me olhou. Voltou a me beijar agora, quase me tirando do chão tamanho a intensidade.

Edward: o que temos pra jantar hoje? – ele me colocou no chão, enquanto terminei de tirar a gravata dele.

Bella: na verdade eu não tenho idéia. As empregadas estão de folga e eu não pensei em nada... – sorri meio envergonhada. Esse comportamento dele era estranho... Mais meu coração estava feito uma escola de samba dentro de mim. E o sorriso não saia dos meus lábios. Eu estava tão apaixonada, que era capaz de sentir toda a veneração contida em minha voz quando dirigida a Edward.

Ergui meu olhar para ele, e ele sorriu docemente.

Edward: podemos pedir algo. Eu estou morto... Tive um dia e tanto no trabalho. – a expressão se tornou de puro stress.

Bella: problemas? – espalmei as mãos contra o peito dele, e me apoiei ali, ficando bem próxima a ele.

Edward: sim, mais não quero pensar nisso... Tudo que queria era chegar em casa e te encontrar. Agora que estou aqui, com a minha esposinha, nada mais importa, não é? – a mão direita de Edward pousou no meu queixo, e nossos olhares se grudaram quando a boca dele ficou a milímetros da minha, sem me beijar. – eu não sou mais capaz de te odiar, Bella.



Notas finais do capítulo Sorry, mais estou com pressa e nem deu pra Editar. Assim que der, o farei. Próximo: Ciúme. Reviews? Beeeeeeeeijo ;*

(Cap. 10) Ciúmes.

Acordei cedo, coloquei meu uniforme, apanhei meu material e me dirigi à porta. Fiquei ali parada esperando o Pierre... Mais que motoristazinho que demora!

Edward: Até de uniforme você fica linda... – Edward me deu um beijo no pescoço, e eu me assustei.

Bella: Mais que susto, Edward! – gritei. – Quer me matar, é? – voltei a me apoiar na porta.

Edward: não... Desculpa! – ele gargalhou – o que se ta fazendo ai?

Bella: esperando o Pierre. Eu preciso ir pra aula... – já fazia duas semanas que as aulas voltaram.

Edward: o Pierre não vem hoje... – o terno dele estava um máximo. Eu quase nem entendia o que ele estava falando. – deixa que eu te levo.

Bella: você? – o olhar dele me divertiu.

Edward: Ué, qual é o problema? – a porta do carro foi aberta, e eu entrei. Ele logo estava ao meu lado. – tem algum garotinho na escola que você deva esconder de mim?

Ele ligou o carro, enquanto eu ria alto.

Bella: garotinho? – Edward mal sabia que eu tinha um HOMEM ao meu lado, e que garotinho nenhum chegava aos pés dele. – não... Acho que não.

Edward: como acha? – seu tom agora era sério.

Bella: como você pode se comparar a eles, Edward? – meu olhar brilhou quando o sinal fechou e ele se virou em direção a mim.

Edward: eu não tenho mais dezessete anos como você... Seu mundo é diferente do meu. – estávamos mais próximos ou era impressão? – e eu tenho medo por isso... – ele voltou a dirigir.

Bella: quem deveria ter medo sou eu, não é? Você é o adulto aqui... Você trabalha com todas aquelas mulheres bonitas... – cruzei meus braços e olhei para frente.

Edward: Há... – ele riu – VOCÊ É MINHA ESPOSA. VOCÊ significa mais pra mim do que qualquer mulher...

Bella: espero mesmo... – ele sorriu, paramos em frente à escola – pode deixar que eu volto de ônibus. – abri a porta.

Edward: Ah, claro! – disse ironicamente saindo do carro também - Na minha hora de almoço eu passo pra te buscar e ponto final... – ele me puxou. – Tchau. – aproximou seu rosto do meu, e me deu um selinho breve.

Bella: Bom dia. – alisei o terno dele, e ajeitei a gravata. Ele sorriu e beijou minha testa. Entrou no carro e sumiu na rua...

Entrei na escola, e parecia que TODO mundo estava olhando pra mim. Cara, que sensação estranha;

Jéssica: Bella... – uma de minhas amigas me cutucou quando cheguei.

Bella: Hum? – respondi anotando algo no caderno.

Jéssica: ta o colégio em geral comentando e eu não sei como dizer isso mais... QUEM ERA AQUELE DEUS GREGO QUE TROUXE VOCÊ HOJE? – a olhei calmamente.

Bella: meu marido. – respondi normalmente. Jéssica: seu o que? – ela gritou – AAAH BELLA, SE TÁ GRÁVIDA?

Bella: Que? – fiquei de pé, tentando conter os gritinhos dela – QUE GRÁVIDA MENINA, TÁ MUITO LOUCA?

Jéssica: foi você quem falou que aquele gostoso é seu marido!

Bella: olha o respeito com o meu homem... – falei sério – e é verdade, eu e ele somos CASADOS... – mostrei a aliança dourada em meu dedo e ela cai para trás na cadeira. Jéssica: Ai que louca! – ela gritou – se bem que louca não, porque ele é um pão. Mais... Porque é que se casou com dezessete, menina? Se perdeu o bebê? Bella: sem bebê, Jê! EU NÃO ESTOU, NEM ESTIVE GRÁVIDA, sacou? Eu só casei... PONTO! – apanhei meu material quando o sinal tocou.

Jéssica: Ta. Quantos anos ele tem? O que ele faz? Você o ama? – ela me perseguiu. Bella: ele tem vinte cinco, é presidente da empresa e sim, eu amo ele pra caramba... – me detive, antes de soltar um grito histérico.

O que foi que eu falei?

“Eu amo ele pra caramba...”

Bella: Nada Jê me deixa sozinha... – sai dali revoltada comigo mesma. Eu tinha acabado de assumir que eu amava o meu maridinho...

Duas aulas depois, faltavam dez minutos pra ir embora quando houve uma batida na porta... A professora abriu.

Secretária: senhora Cullen, seu marido veio te buscar. – ela me olhou, e eu apanhei meu fichário.

Todo mundo pasmou com aquilo...

Agora minha cabeça estava pregada na festa. Hoje a noite era o coquetel da empresa... E eu estava no mínimo nervosa.

EDWARD POV

Edward: naquela escola só tem pirralhos... – assim que chegamos em casa, ela jogou a mochila no sofá e me olhou surpresa.

Bella: Edward, você tem noção de que você só falou disso até agora? Muda o disco, pelo amor de Deus? – Bella foi até a cozinha, e apanhou um copo d’água.

Edward: é que eu não gostei eu...

Bella: se ta com ciúmes? – ela disse meigamente colocando o copo na pia. – Ah, não fica não... – veio em direção a mim e me abraçou ternamente. – sou casada com VOCÊ, esqueceu?

Edward: eu não to com ciúmes, Bella. – na verdade eu estava sim... Mais a frase “Só temos ciúmes de quem amamos” martelava em minha mente. Eu amava Bella? Mirei os olhos a minha frente, e tive certeza que sim...

Bella: Ah, deixa de ser bobo, se ta com ciúmes que eu sei! – ela me largou, e eu subi para o quarto.

Edward: não esquece que as sete nós saímos pra ir pra festa... – murmurei.

Bella: Ta. – falou baixinho. Entrei no banho, me arrumei, almoçamos e fui para a empresa.

Chegando lá, um amigo meu bem do mulherengo, aquele que eu andava antes de me casar (meu passado me condena), me barrou.

Louis: Edward, cara! – ele me deu um abraço – casou, sumiu. Não sai mais nas gandaias com a galera...

Edward: as coisas mudam quando casamos...

Louis: pra pior, é claro! – caminhamos abraçamos de lado até minha sala.

Edward: no meu caso não... Agora sim eu tenho um motivo pra voltar pra casa, sabe? Eu sei o porquê de trabalhar... Pra manter a minha família. – eu mal percebia a sinceridade em minhas palavras. – é outro mundo. É... Diferente.

Louis: Cara, quem é você e o que fez com Edward Cullen? – ele riu – irmão... Você não casou arranjado? – entramos no meu escritório, e ele se sentou a minha frente.

Louis era o advogado de confiança da família Cullen. Trabalhava na empresa defendendo em ações judiciais.

Edward: casei mais...

Louis: Se apaixonou por ela? – ele riu.

Edward: perdidamente. – me entreguei. – mais cara, foi imprevisto. Quando eu menos esperei, PUF! Ela já tinha tomado toda minha vida... E eu não sei mais ficar sem ela.

Louis: que romântico. – ele colocou a mão sobre o coração – ela vai vir ao coquetel, não vai? – assenti – to doido pra conhecê-la. – ele piscou. – que pena que faltei ao seu casamento, mais sabe como é, tive um julgamento no mesmo dia, cara!

Edward: não, hoje você vai conhecê-la. – pisquei. – e não é querendo me gabar não mais ela é demais...

Louis: pois é... Fiquei sabendo da tal senhora Cullen. Os caras comentam que ela é um máximo. É melhor ficar de olho hoje à noite... – ele riu impaciente.

Não dei muita bandeira, e quando ele foi embora, notei que tinha esquecido meu celular em casa. Droga! Liguei pra casa, mais quem atendeu foi Marie.

Marie: senhor, a senhora Bella me disse que não quer falar com você. – respondeu a empregada formalmente, porém, com certo tom de desdém na voz. Edward: COMO NÃO QUER FALAR COMIGO? – gritei. – Marie, passe esse telefone pra ela AGORA, entendeu?

A ouvir suspirar, e depois a voz dela voltou a soar.

Marie: ela se recusa senhor. Desculpe!

Edward: me desculpe uma ova, Marie! Eu odeio ser indelicado, mais... O que aconteceu? – bati a mão com força na mesa.

Marie: não sei senhor, só sei que uma mulher ligou no celular do senhor e depois disso ela ficou desse jeito... Não sei senhor! – tentei arrancar o máximo que pude dela. – Ah, ela mandou de dizer que não vai ir “de modo algum, nem morta” na festa hoje com o senhor.

Edward: ah Marie! Me fala que essa pirralha ta tirando com a minha cara!

Voei pra casa, tentei falar com ela mais nada! Ela não quis me ouvir... O que será que tinha acontecido?

Fui até a cozinha, onde estava o celular. O apanhei, e vi no visor um numero conhecido... Liss? A secretária tarada? Como é que essa louca conseguiu meu celular? Me vesti rápido, e voltei para o quarto de Bella antes de sair.

Como sempre, ela não abriu a porta. Bella: me deixa em paz! – silabou.

Edward: você não vai mesmo? – falei atrás da porta.

Bella: você é um traidor! ME DEIXA, EDWARD! Vai lá com a sua secretariazinha! – o tom de ironia era nítido.

Edward: como quiser Bella... Mais seja o que for que ela tenha te dito, te digo que não é verdade... Por que... Desde que me casei, não tenho olhos pra mais ninguém exceto você. E se você sentir o mesmo sei que vai acreditar em mim... – sai de lá sem dizer nada. Explicar não ia mudar nada... Primeiro Liss ia se ver comigo e com o olho da rua.

BELLA POV

Ela não tinha me dito nada demais, porém o simples fato de uma mulher ligar no celular dele me deixava de cabelo branco!

Eu não sabia o quanto o ciúme podia ser ferino, e o quanto podia causar um estrago na vida das pessoas;

Marie: aonde vai senhora? – questionou me vendo colocar o vestido marrom tomara que caia, que na verdade, não era tão longo assim.

Bella: vou à festa, Marie. – respondi esbaforida – eu acho, quer dizer, tenho quase certeza que fui indelicada com Edward. Eu... Acredito nele. – NÃO ACREDITO QUE DISSE ISSO – ele não merece.

Eu não tinha tempo! Coloquei um sapato alto no mesmo tom de marrom claro do vestido, apanhei uma bolsinha de mão, e prendi somente a franja para trás com uma presilha dourada que Edward me dera.

Maria: mais a senhora está linda! – cumprimentou.

Bella: Obrigado, Marie! – agradeci, terminando a maquiagem. – Bom, pode tirar a noite de folga você e as meninas... Amanhã também! – fui até ela antes de sair – Tchau! – beijei-lhe a bochecha e descia as escadas quase escorregando do meu salto. – PIEEEEEEEERRE! – berrei.

Pierre: senhora! – ele saiu de dentro do carro rapidamente.

Bella: rápido, pra festa do Edward! Anda, anda... – eu expliquei a ele o caminho.

– Notas finais do capítulo Próximo: Posso te Amar? Geeente, Estou com problemas ;/ Primeiro, minha amiga de infância está aqui em casa passando o restinho das nossas férias, e não tá dando tempo de posta. Segundo, meu namorado tá me TORRANDO! HUSAHUSAHUSHAUSH' Então, resumindo... Tenho trÊs capítulos aqui dessa fic prontinhos, mais pra eles sairem, eu preciso DIGITAR MAIS, senão a fic PARA GERAL! Pra eu escrever, tenho que ter TEMPO, e esse tá curto. Então, a previsão pro próximo poste é de uma ou duas semanas. Espero que me entendam ;/ Beeeeeijo e DESCULPA MESMO! CURTAM ESTE Reviews?

(Cap. 11) Posso te Amar?

Todo mundo, absolutamente, a festa toda perguntando sobre a minha mulher. Era o mesmo salão de festa de sempre, uma mesa longa onde falávamos sobre negócios, uma sala na enorme cobertura para as esposas falarem mal de nós... Uma enorme piscina que nesta ocasião servia apenas para decoração... Era tudo como sempre, exceto pela cadeira ao meu lado. Vazia. Louis: então me diga, Edward... Cadê a sua senhora? – Louis estava sentado entre Liss, a secretária tarada, e uma secretária do departamento pessoal. Juliana: Verdade Edward, estava tão curiosa para conhecer a patrozinha... – Juliana foi minha namorada há uns anos. Era uma empresária muito influente na empresa.

Bella: pois então a sua curiosidade acabou, querida. – a voz vinha de trás de mim, que estava sentado na ponta da mesa. Olhei para trás, assim como todos que estavam ao meu redor. Edward: Bella? – fiquei de pé num salto, e fui até ela. Bella: Oi amor... – ela sorriu delicadamente, e me deu um selinho demorado. Eu não sabia se ela estava falando mesmo sério... – precisamos conversar... – murmurou. Edward: Ah... – olhei para o pessoal na mesa. Juliana tinha os olhos fixos em Bella, enquanto Liss a olhava meio que torno. Louis tinha quase a boca no chão... Eu podia jurar que ele estava babando. – Com licença senhores. – sai dali puxando Bella pela mão, até entrarmos na sacada. Jane: Boa noite, Edward. – uma designer passou por mim sorrindo. Edward: o que houve? – murmurei entre dentes. – porque foi que você veio? – colei Bella na grade que nos permitia olhar para baixo sobre o topo da cobertura sobre os olhos de todos. Bella: Ah, você quer que eu vá embora? – ela me empurrou. – então eu vou... Edward: Hei! – a empurrei para trás levemente. – não, não é isso... Fiquei preocupado. Pensei que estava brava... – a olhei ternamente, e ela abaixou o olhar depois de piscar várias vezes. Bella: eu... Fui uma idiota! Desculpa ta? – murmurou – eu sou uma criança, você tem razão... Eu fui boba, mais é que eu fiquei morta de ciúmes e... Desculpa amor.

Edward: você não tem que se desculpar, está tudo bem. Você está comigo, e isso é o que importa. – acariciei o rosto dela, e beijei-lhe rapidamente. Bella: Edward, eu tenho vergonha ta todo mundo olhando! – ela quase enfiou a cara no meu ombro.

Edward: vamos ficar só um pouco, eu te prometo! – olhei para ela mais a fundo. Ela usava um vestido marrom maravilhoso, tomara que caia, um tanto decotado. Sapatos no mesmo tom... Quando ela me olhou sorrindo, notei que o tom da roupa contrastava exatamente com o cabelo e os olhos. – você está linda... – enquanto caminhávamos, ela sorriu ficando vermelha.

Bella: você está mais. – puxei a cadeira e ela se sentou. Edward: pessoal, essa é minha esposa, Bella. – ela murmurou um “Boa noite”. Louis: Bella mesmo hein, cara... – ele gargalhou. – Benza Deus! Você é filha do Charlie? – ela assentiu timidamente. – nem parece com ele... Bem vinda patroa! Me sentei. Edward: este é o Louis. – murmurei para ela – ele é um de meus melhores amigos... Ele é bem palhaço. Não liga... E não se esqueça que essa empresa é sua. Bella: deu pra notar que ele é bem... Feliz... – passou um garçom com uma bandeja de champanhe, apanhei dois. – posso mesmo? – os olhos dela miraram a taça de cristal com bolhinhas e espumante. Edward: você acha que pode? Porque eu te dou permissão... – sorri, e ela apanhou a taça de minhas mãos.

Louis: vou fazer um brinde! – ele ficou de pé. Todos olharam – Ao meu patrão e amigo, Edward... A minha patroa, Bella... E que bela... – todos riram – e a todos nós! TIM TIM! – gargalhou. Olhei para Bella, e ela olhou para mim. Bebemos.

BELLA POV

Edward tinha me deixado há uns minutos, para conversar com um de seus acionistas internacionais sei lá de que. Ele me disse que seriam só uns minutos, e eu o entendi. Fui até o balcão, e pedi uma coca.

Gerald: Olá. – era uma voz estranha. – boa noite senhora Cullen. - Eu não sabia quem era muito menos de quem se tratava. Só sei que a voz me causou arrepios de medo. – sou Gerald, trabalho com o seu marido. Já deve ter ouvido falar de mim... Gerald? MEU DEUS! Eu sabia quem ele era... Ele era filho de um dos acionistas que podia tomar a empresa caso eu e Edward não nos casássemos.

Bella: boa noite. – respondi nervosa.

Gerald: e então? Edward te abandonou, foi? – ele se sentou ao meu lado num banco em frente ao balcão.

Bella: E-ele só está conversando com alguns acionistas internacionais... – gaguejei. Ele me olhava meio estranho. Como se me devorasse com os olhos.

Gerald: Ah. Claro... Sei como é. Ou pelo menos saberia, já que essa empresa deveria ser minha se vocês não tivessem arranjado esse casamento... – cuspiu as palavras em minha cara praticamente.

Bella: Quem te disse que foi arranjado? – me coloquei numa postura mais defensiva. Gerald: todo mundo sabe... Aposto como ele não é seu dono, minha querida. – vi Edward olhar em nossa direção e no mesmo instante sair de onde estava e vir em direção a mim. – porque não dançamos?

Bella: não quero, estou esperando o meu marido. – o tal do Gerald se aproximou de mim, e eu senti um tremendo cheiro de álcool.

Gerald: vamos gatinha, tenho certeza que o seu marido não vai se importar se a esposinha arranjada dele dançar uma musica comigo... Edward não deve nem se importa com você. – ele ia fechar a mão em volta do meu braço, quando senti Edward me puxar pela cintura delicadamente para trás. Senti o corpo rígido dele em minhas costas, e minhas costas coladas a seu peito.

Edward: Gerald, acho que você anda exagerando na bebida. Não é melhor você ir embora? – a voz dele era controlada, porem, cheia de raiva. O homem

não disse nada, apenas deu as costas e caminhou em direção a saída. – tudo bem, amor? – ele falou no meu ouvido.

Bella: tudo... Só estou cansada. – murmurei.

Edward: vamos para casa... – entrelaçou sua mão na minha, e depois de nos despedirmos de meio mundo, finalmente, fomos para casa. – o que foi que ele te disse?

Bella: pra que você quer saber? – Edward tinha acabado de abrir a porta de casa, e entramos molhados pela chuva forte que caia lá fora.

Edward: Gerald é um imbecil. – as mãos dele entrelaçaram minha cintura. – e se ele te falou algo que te ofendeu, eu juro que acabo com ele com minhas próprias mãos, Bella.

Espalmei minhas mãos no ombro dele, e deitei minha cabeça em seu peito. Eu podia ouvir o som do coração forte, agudo, macio, sustentável...

Bella: ele me disse que sabia que nosso casamento era arranjado... E que... – travei por uns instantes.

Edward: que...?

Bella: que você não era meu dono... Que você não se importava com a sua esposa arranjada... Que a empresa era pra ser dele. Coisas ridículas e sem nexo. – murmurei, e senti as mãos de Edward desceram até a curva do meu quadril. – não dê importância a isso... Somos maiores que isso... Nós sabemos o que significamos um pro outro, e você significa TUDO pra mim. – ele apoiou levemente a cabeça sobre a minha.

Edward: Bella eu... – murmurou, com a voz rouca e baixa.

Bella: Edward... – olhei para seus olhos verdes – eu posso te amar? – nos encaramos por uns segundos, até que uma lágrima saltou de meus olhos, e ele sorriu levemente, apertando seu toque, agora em meu bumbum.

Edward: acho que seria bom, princesa. Já que é sempre bom amar e ser correspondido. – meu coração parou, e depois, começou a pular novamente quando Edward aproximou seus lábios da minha boca e murmurou. – eu te amo. E você pode me amar quanto tempo quiser, já que eu vou te amar sempre...

Bella: E-eu... Te amo, Edward. Você é único pra mim... Único. – nossas bocas se colaram, e segundos depois, ele me olhou novamente.

Edward: vá tomar um banho, princesa. – os olhos dele se colaram em meu vestido molhado. Assenti. – no meu quarto, está bem? – desta vez paralisei. Estaria ele dizendo mesmo que eu pensava que estava?

A simples idéia fez meu corpo pular em antecipação.

Corri escada acima, e apanhei uma camisola branca, quase transparente em meu quarto. Juntamente com a roupa de baixo, num tom de branco mais forte, para contrastar no visual.

Entrei no chuveiro, e joguei meu vestido e toda minha roupa intima no sexto de roupas sujas. Tomei um banho rápido, lavei o cabelo voando, e sai do banheiro. Enrolei apenas uma toalha, sabendo que talvez, hoje eu tivesse a noite mais memorável de minha vida. Abri a porta, e no mesmo instante, a porta do quarto dele foi aberta. Chovia forte, e a varanda estava fechada apenas no vidro. Os sons da chuva eram altos...

Bella: Edward? – questionei. Ele bateu a porta atrás de si, e me encarou dos pés a cabeça... Meu corpo doía e formigava de desejo pela presença dele.

Edward: vem aqui Bella... Chega de fingir que nada acontece. Vem que vou te mostrar quem é seu verdadeiro dono... – falou alto, seguro e sensual, intercalando olhares entre meu corpo e meus olhos, enquanto com as mãos afrouxava a gravata e abria os primeiros botões da camisa.

Não pensei em nada, deixei a toalha escorregar por meu corpo suavemente, e logo após, fui em direção a Edward.

Era tudo que eu podia fazer.

Me render... Me entregar.

Notas finais do capítulo Girls, Troquei a capa da fic. HUSAHSUAHSUAH e POSTEI mais cedo eeee! Bem, logo mais tem poste e nem preciso falar qual será o próximo, né? HAHA! Ui, Basta deixarem Reviews que eu continuo! Próximo: Primeira vez. BEEEEEIJO;*

(Cap. 12) Primeira vez. Notas do capítulo Atenção: sexo nesse capítulo, meu povo. Crianças e cardíacas longe o/ Desculpem se não saiu muito boa, mais espero que pelo menos dê pra ler. rs. Braços maravilhosamente musculosos me envolveram, e senti o calor de Edward sendo transmitido a mim. Edward: você quer isso, Bella? – murmurou ao meu ouvido, enquanto roçava fortemente seu sexo contra mim. – quer? Me diga! Bella: Ah... – murmurei. – sim Edward, eu quero... Por favor... Involuntariamente, meus lábios murmuram... Edward: não haverá segunda chance... – sua mão espalmou meu bumbum fortemente, agora, grudando nossos sexos separados apenas pela calça que ele usava. Eu gritei, e ele me encarou.

Bella: Eu sei que não vai haver... Eu sei! – sussurrei, escorando meu rosto contra seu peito. Um beijo como nunca houvera... Como eu nunca conheci. Língua, calor... Meu corpo molhando toda sua roupa. Gemidos... Prazer. Edward: Shh Bella... – sussurrou, tirando suas mãos de meu corpo. Pensei que ia me jogar na cama, mais ao invés disso, me deitou ali me olhando nos olhos. – fiquei quietinha, e me deixa te ver... – ele começou a se afasta, ficando de pé, me deixando ali deitada. – você não sabe como sonhei com esse momento... Eu estava nua, sobre a cama. De pernas abertas, sentido um calor estranho e ao mesmo tempo conhecido se apoderar de meu sexo que piscava de dor... Ou falta de algo. A melhor dor do mundo... A dor do prazer... O prazer de ver os olhos de Edward vagarem por meu corpo nu, inerte e entregue sobre a cama. Senti minha respiração correr, deitei minha cabeça no colchão, fechando os olhos. Eu não podia suportar seu olhar. Era como se ele me tocasse, como se já fizesse amor comigo e eu nem percebesse. Abri os olhando quando ouvi o barulho abafado de sua blusa sendo largava no tapete, e quando olhei pro espelho no teto, me deparei com a imagem de meu corpo em pele, entre os lençóis negros da cama de Edward; Quase chorei ao olhá-lo novamente. Eu me sentia um banquete. Vi seus lábios presos entre seus dentes, e logo, estava sobre mim. Usando apenas o dedo, meu tocou os lábios, e assim foi descendo por meu corpo, até chegar entre meus seios. Bella: Ah Edward... – falei baixinho, apertando os olhos pela ardência que seu toque me causava. Era como fogo...

Edward: você é tão gostosinha, Bella... – murmurou maliciosamente – minha delícia. – encarei seu rosto, e vi ali o Edward que queria ver. O que me amava, que me respeitava, e que agora, acima de todo o resto, me desejava. E me sentir desejada, meu deu a força para grudar a mão a seu rosto. Ele estava paralisado sobre mim... Desci a mão por seu corpo, até contornar seu braço que me tocava, e deslizar meu próprio toque até meu seio. O olhar dele não poderia ter sido de maior surpresa... Ao invés de me tocar, delicadamente colou os lábios em meu pescoço, avançando sem mais em direção a meu seio. O roçar de seus lábios foi gentil, e cortante. Sua boca lentamente sendo pressionada contra minha pele em chamas... Seus lábios saborosos degustando de meu mínimo sabor. Meus seios se intumesceram diante de seus lábios, gritando para que ele continuasse me ergui em sua direção. Sua boca não parou... Eu somente conseguia me concentrar no raspar de seus dentes em minha pele. E levemente, senti seu toque delicado – e fervente – em meu sexo pulsante. Ergui a perna, envolvendo-o pela cintura, dando-lhe melhor acesso. Era estranho porque eu não sabia o que fazer, e ao mesmo tempo, sabia. Seu dedo pressionou meu ponto delicado, enquanto sua boca continuava a me sugar... E eu continuava a morder os lábios, tentando não gemer. Envergonhava-me... Eu estava sendo usada... Ou melhor, amada. Aquela idéia me excitava. Seu dedo começou a se mover estranhamento em meu sexo, e comecei a arfar... Rasgar o lençol com as unhas, e puxar longamente os fios dourados de seu cabelo. Bella: EDWARD! – ele se travou, e percebendo o que houvera, subiu em

direção a mim e colocou nossas bocas delicadamente. Seus olhos presos nos meus. – dor... – murmurei com os olhos cheios de lágrimas. – Desculpe, eu não queria... Eu... Seu dedo fora em direção a minha entrada em certo momento, e pressionado levemente justamente onde deveria. Só que havia doido... Era como ser rasgada. E fora tão fraquinho... Não suportei... Edward: isso vai ser mais difícil do que eu imaginava... – murmurou para si mesmo – você não tem que se desculpar amor. Eu é que tenho... – se apoiou nos cotovelos para me olhar melhor – nunca estive com uma mulher como você... – falou baixinho. Bella: como... Uma mulher como... Eu? – comecei a respirar alto. Ele tão perto... Só por sua presença, eu já me sentia ardida... Molhada. Edward: uma virgem. – murmurou – nunca pensei passar por isso... – agora ele ficara de pé, e tentei o seguir, mais ele me tomou em seus braços antes que eu pudesse o fazer – Bella... Bella: mais eu pertenço a você... – os olhos dele dançavam por meu corpo, e notei que ia em direção ao banheiro. – só a você. Sou a sua... Sou sua. – nossos olhares se afundaram assim como nossos lábios se prenderam num beijo; Me colocou no chão, e assim que meus pés ali tocaram, ele acionou a válvula da banheira e ela começou a se encher de água quente, espumante e cheirosa... Edward: quero tornar isso menos doloroso pra você... – murmurou em meu ouvido. – não quero que sinta dor... Mais pra isso, você tem que relaxar... Pode fazer isso? Bella: não me incomodo com a dor... Juro que não vou mais dizer nada. – prometi, deixando as lágrimas envergonhadas em minha face se revelarem. – só quero ser sua, e nada mais... Nada mais!

Seu olhar foi doce, e sua mão foi até minha face. Edward: você é a melhor coisa da minha vida, princesa... – sussurrou. – a melhor. Você me faz feliz... Me faz ser... Completo. Se eu te machucar, quero que me diga. Grite, faça o que for, mais me faça parar, está bem? Pode me espancar, e tudo mais... – ele riu, e passou o polegar por minhas lágrimas. – só não me faça te machucar... Por favor. – assenti – agora entre. Bella: Ok. Olhei a banheira cheia, e ele me deu a mão. Entrei e fiquei de costas para ele, quase no meio da banheira. Ouvi o zíper de sua calça sendo aberto, e me virei para olhá-lo. Sua roupa toda estava no chão, e ele estava nu, como eu. Ele parecia uma estatua grega... Perfeita. Mordi meu lábio em hesitação, e o acompanhei até estar também dentro da banheira. Sentou-se bem atrás de mim, me pondo em meio a suas pernas. A água que já era quente se tornou escaldante quando nossos corpos se tocaram... Edward: está nervosa? – sussurrou em meu ouvido, beijando meu pescoço brevemente. Bella: eu te amo... E isso é tudo que posso te dar. Te entrego tudo o que tenho, Edward... Lábios e gostos... Beijo. Minha vida nas mãos dele... Eu iria amar Edward pra sempre. Era difícil me concentrar com as mãos dele em minhas pernas. Sua boca me devorando... Delicadamente, seu toque voltou a se fogo, me tocando nos seios, misturando a massagem com a espuma perfumada.

Eu não sabia o quanto aquela loucura poderia durar... Se eu resistisse a essa noite, era porque meu coração era REALMENTE forte.

EDWARD POV

O melhor de tudo, era ver Bella gemer o meu nome. Saber que nossa história era maior do que eu imaginava, e que agora era pra sempre. Sem mais palavras, e sem rodeios. Era isso que eu precisava fazer... Ela suspirou, roçando suas costas contra mim, e não pude esconder meu desejo, me roçando contra ela. Parece que talvez, não a tenha assustado. Separei-lhe as pernas com as minhas, de modo que ficassem abertas e minha mão tivesse um fácil acesso... Ela precisava relaxar, ou do contrário, aquilo poderia ser uma experiência devastado ao invés de memorável; como eu desejava que fosse pra ela. A toquei brevemente, desta vez, sem arriscar. Se eu a machucasse, pelo menos seria de uma vez, na hora em que não pudéssemos mais suportar estar separados. Sua mão agarrou meu braço que no momento, mantinha imobilizada sua cocha, enquanto com o outro, eu trabalhava em outro ponto importante... Os suspiros tímidos iam se intensificando, cada vez mais altos. Edward: Ah Bella... – murmurei em seu ouvido, próximo aos meus lábios, enquanto com a mão, massageava sua intimidade. – você gosta?

Ela fechou os olhos, derramando a cabeça em meu ombro, mordendo os lábios com tanta força, que com o canto dos olhos, pude ver um fio de sangue escorrendo por sua boca. Bella: sim, Edward... G-gosto Mmuuito! – depois disso houve um grito, quando senti uma pequena contração muscular em seu sexo, quente, deslizantes... Macio. Tentador. – não pare, por favor... Edward: então geme pra mim, amor... Vai! – a massagem ficou mais rápida, e ela entrou em histeria. Esfregava seu sexo contra minha mão, em busca de algo, que sei que ela nunca sentiu. – Ah Bella, como você é quente... Encerrei o toque, o que eu buscava deveria ser maior que aquilo. Não deveria ser um prazer estimulado o responsável pelo primeiro orgasmo dela, e sim nossos corpos, um se encaixando com o outro... Ela se virou de frente a mim, rapidamente abrindo as pernas envolvendo-as em minha cintura. Nossos sexos se tocaram, e ela gemeu contra minha boca, delirando. Seus olhos transbordavam dúvidas, e eu pretendi acabar com elas logo. O fato é que eu estava com medo... Medo de ser muito doloroso. DESTA VEZ, eu ia pegar leve. Só desta vez, mais na próxima, eu ia mostrar do que eu era capaz. Sua intimidade roçava-se em meu sexo, lentamente, como em curiosidade e nossas bocas não se desgrudavam... Era desejo puro, quase tocável. Bella: não suporto mais... – nossos lábios dançavam um sobre o outro, e ela quase berrou quando rocei a entrada de seu corpo lentamente, simulando uma penetração. Eu já não cabia em mim de desejo, de sentir seu sexo apertadinho, molhado, e quente junto do meu, e não poder me encaixar e fazer um estrago. Mais pensar que eu teria a vida toda para possuí-la me reconfortada, apesar de às vezes, eu sentir meu próprio orgasmo chegando... Tinha que ser mais

rápido. Edward: gosta disso, delicia? – fiz novamente, e os gemidos aumentaram, saindo de sua garganta como musica. – me diz? Gosta? Bella: Ah sim... Sim! EDWARD! – suas mãos se enterraram em meu cabelo e agarraram meus ombros, quando levantei seu quadril, e quase me encaixei nela, deixando escapar no final de propósito. Edward: você já gozou alguma vez, princesa? – murmurei no ouvido dela, sentindo espasmos em seu sexo, mais ainda não era o ápice. Bella: não... – gemeu, esfregando seu ponto sensível contra meu sexo. – não, por favor... Edward: você quer que eu te faça gozar agora? – não dei tempo de resposta, e num lento e mínimo movimento, me encaixei nela em uma pequena parte. Seus olhos se abriram instantaneamente, e senti seu calor percorrer todo meu corpo. Era como uma conexão... Encaixei um pouco mais, e ela abriu muito os olhos, prendendo suas mãos em meus cabelos. – quer que eu pare? Bella: por favor... – falou baixinho – não pare. – eu via a dor em seus olhos... Ela tentava ocultar de mim. Edward: mais dói, não é? – ela negou, e aprofundou o contato, ainda não completamente. Era possível sentir seus tecidos se rompendo... Seu sangue balançando e gotejando entre nós. Mais também seu calor... Seu sexo delicado e acolhedor, o mais apertado que eu tinha experimentado em toda minha vida. Ela não tinha idéia de como estava sendo delicioso pra mim... Senti-la me envolver, me apertar... Como uma segunda pele. Bella: você não sabe como te amo nesse momento... – seu rosto estava

grudado sobre minha bochecha. – muito... É maior do que a dor. Eu sou sua... Edward: Eu te amo também, princesa... – murmurei, entrando mais fundo, e mais fundo. Sentindo-a se dilatar ao meu tamanho, lentamente – não ligue pra dor... Shh... – ela assentiu – já vou fazer passar... Segundos depois, não havia mais para onde ir. Estávamos no limite, e meu sexo pulava dentro dela... Bella: já disse pra não parar! – ela parecia mais segura, e então, agarrei sua cintura, e comecei a fazer direito. Forçando tudo pra dentro dela... Ela se agarrou a mim, e mordeu minha boca como num convite. Gostei e me excitei, agora, ela estava perdida. Ela não tinha mais controle sobre seus movimentos, pois eu a comandava pela cintura, em movimentos rápidos, porem calmos. Foi algo que realmente não durou muito, pois eu não podia ir muito longe com ela. Tive que me contentar em descobrir... Eu estava quase explodindo, experimentando seu sexo deliciosamente molhado e apertadinho. E ela parecia aproveitar na mesma forma. Até que numa funda investida feita com força e muita vontade, a fiz apertar seu corpo em volta do meu, e senti como se o corpo dela me sugasse; como se nossos sexos fossem peças que não se desencaixavam depois da primeira vez juntos. Seus tremores e contrações me invadiram, e senti seu liquido quente escorregar pelo meu sexo, totalmente desprotegido dentro dela. Desprotegido. Quando me apertou no final de seu orgasmo, foi minha vez de se aliviar. Senti o corpo dela cheio de mim, cheio de meu prazer. Apertei-lhe os seios para completar o momento.

Edward: agora temos que rezar... - murmurei, quando nos desencaixamos. Bella: Rezar? - a voz dela era fraca. - ah sim, vou rezar pra haver muitos momentos como esse em minha vida, amém! Edward: é sério, amor. Não usamos preservativo. Você pode ter ficado grávida neste exato momento... - ela abriu muito seus olhos, e vi ali, a surpresa que recebera. Bella: Edward... Ah meu Deus! - ela quase se afogou de tão mole que seu corpo molhado e quente ficou; eu ri muito... Era tão provável quando improvável. Notas finais do capítulo A edição do Nyah! continua um ENIGMA pra mim, gente. Espero que entendam, como já expliquei no último poste de "O Pecado dorme ao Lado". Proximo: Encontrada. BEEEEEIJOS;*

(Cap. 13) Encontrada. Eu estava voando? Se não era isso, era algo parecidíssimo. Acordei na cama dele, como me era de costume a uns dias... Mais com uma diferença; eu estava nua. Tateei a cama em busca de algum sinal dele, mais Edward não estava ali. O sol entrava pela janela fortemente, forçando meus olhos em direção a seus raios fortes. Deveria ser umas onze, talvez meio dia. Droga! A escola... Perdi a aula!

Me sentei, e me deparei com o espelho do teto escrito com batom vermelho... “Bom dia, senhora Cullen. Eu te amo”. Eu ri comigo mesma, e depois de uns segundos encarando o teto e pensando como ele conseguira escrever ali, me pus de pé e senti tudo doer. Suspirei. Ardeu, e minhas pernas tinham dificuldade em ficar fechadas. Eu ri sozinha, ele ia me pagar! Tinha me aleijado! Me arrastei até o banheiro sentindo uma dor que vinha de dentro, literalmente. E quando lá cheguei, o espelho do banheiro, escrito com o mesmo batom, ele me deixara outro recado. “Espero que não fique chateada comigo. Não tive coragem de te acordar de manhã, você me parecia tão doce dormindo... Tive que ir trabalhar, mais quero que saiba que daria tudo pra estar com você. Comprei uma coisinha pra você, espero que use-a agora mesmo, e depois me ligue pra dizer o resultado. Preciso repetir que te amo? Eu te amo, Edward”. Sorri, e olhei abaixo do espelho. Havia um embrulhinho vermelho,e envolto numa fita de presente azul. Apanhei curiosa, e desfiz o embrulho retangular com cuidado. Eu ri alto quando vi do que se tratava. Será possível? Um teste de gravidez. No mesmo instante, percebi o que aquilo significava. Eu tinha dezessete anos, estava casada com um homem maravilhoso e que eu amava imensamente. Eu tinha tudo de bom na vida, e agora, eu era de fato, uma mulher.

Tão mulher, que eu podia estar grávida. Como aquilo soou irônico! Se a alguns meses alguém me dissesse que eu podia estar grávida, provavelmente eu entraria em pânico profundo! Mais agora, estando casada e “pronta” pra ter um bebê, não me parecia uma idéia ruim, mesmo sabendo que NÃO ERA A HORA pra rolar. Mais se fosse, viria e seria bem recebido. Pela fita azul, julguei que Edward preferiria um menino. Lavei o rosto, sem ir ao banheiro. Deveria ser realizado com o primeiro xixi do dia. Tomei um banho segurando o máximo que pude o xixi, e sai rápido, correndo pra fazer o teste. Coloquei no meu xixi, e assim que começou o momento de “espera”, sem ver o resultado, o coloquei na caixinha de volta, e corri pra escrever um bilhete. Assim que o escrevi, embrulhei o pacotinho, e entreguei a Pierre. Bella: entregue a Edward na empresa, diga a ele que é muito importante que receba rápido! Pelo amor de Deus, NÃO PERDE! - ele assentiu, e apanhou o embrulho e o bilhete. - nas mãos dele, heim! Pierre: pode deixar senhora, vai estar nas mãos dele daqui a vinte minutos! ele saiu rápido, e eu fiquei ali, com o coração na boca. Fora no mínimo um sacrifício pra mim fazer aquilo, sem ver o resultado. Voltei para dentro de casa, comi alguma coisa, e vi Marie vir em minha direção. Marie: senhora, telefone pra você. - ela me estendeu o fone, e feliz, pensei que era Edward. Travers: senhora Cullen?

Bella: Quem fala? - eu quase cai da cadeira ao ouvir a voz do homem do outro lado. Que voz macabra! Não era aquela coisa bela e sensual que eu esperava. Travers: Travers, o detetive que a senhora contratou! - eu exclamei - liguei pra avisar que já localizei a menina e a mulher que a senhora procura... Bella: Já? - eu sai da mesa, e subi em direção ao quarto. Travers: sim, elas moram num bairro bem pobre aqui mesmo em Los Angeles. A tal da Kelly é mesmo uma prostituta. Trabalha numa boate chamada seducion’s todos os dias da semana, tem vinte e nove anos, namora com um desempregado que tem duas passagens pela policia, uma por roubo, outra por suspeita de estupro. - minha boca foi ao chão - ela tem uma filha chamada Tabatta Elizabeth como me informou, a garotinha tem exatos seis anos, freqüente uma pré escola perto de casa, e passa a maior parte do tempo em casa, sozinha. Seu marido paga pensão alimentícia, sabia? E uma bem alta pelo que posso ver aqui... Quatro mil por mês, e a menina vivem em péssimas condições, mais a mãe... Só anda de roupas glamorosas e infestada de coisas caras. Se eu fosse você eu... Bella: Quero que me encontre o MELHOR advogado desse país, Travers. E inicie agora uma luta na justiça pela guarda dessa menina, entendeu? Eu pago quanto for preciso... Edward não pode saber de nada, está bem? - eu tremia só de escutar o que ele dizia. Era como se eu pudesse ver o rostinho dela em minha frente. Travers: vai ser fácil, senhora. Você e seu marido tem tudo pra ficar com a guarda, mais... Essa mulher, a tal da Kelly tem parte com muitas facções criminosas, é arriscado desafiá-la. Bella: não me importa! Quero que me passe o endereço dela, JÁ! - ele hesitou, mais no fim, me passou. - amanhã mesmo irei vê-las... Pode ir comigo? Travers: claro, eu não deixaria a senhora ir desacompanhada!

Marcamos um horário em que Edward estava na empresa... A tarde. Estava tudo combinado. Bella: Agradeço pelos seus serviços, Travers. Travers: você é uma boa cliente, senhora Cullen. Até. - Desliguei, e comecei a caminha de um lado pro outro. Passei a tarde toda descabelando! Um ladrão estuprador... Deus! O que essa menina já deveria ter passado? Uma prostituta que tem parte com facções criminosas? Ela tinha um pai maravilhoso, e não precisava passar por isso. Mais se Edward descobrisse que eu estava mexendo com isso, iria ficar no mínimo LOUCO! Eu é quem não entendia o porque dele ficar de mãos abanando, quando a filha dele passava por uma situação dessas... Tinha mais coisa nessa história do que eu pensava! Ah se tinha...

EDWARD POV

Já eram mais de três quando o motorista entrou em minha sala com o pacotinho que eu mesmo tinha deixado pra Bella de manhã. Pierre: ela mandou entregar pro senhor... - falou num fio de voz pessoalmente. Edward: Ah, Obrigado Pierre... - ele saiu, e eu continuei a encarar o bilhete e o embrulhinho. Desfiz o bilhete, e o li. “Edward,

Quando acordei, senti sua falta. Mais não estou chateada. Como poderia estar depois da melhor noite da minha vida? Eu também te amo (respondendo ao recado do espelho sobre a cama), e eu também queria estar com você, mais te entendo (respondendo em parte, ao espelho do banheiro). Sobre suas mãos, neste momento, deve estar o teste de gravidez que você me deixou. Sim, eu o fiz! Mais não, não conferi o resultado. Deixei essa parte com você... Espero que ai esteja algo que te agrade. Pois seja qual for o resultado, ele não me amedronta. Você está comigo, e nada pode ser melhor. Preciso repetir que te amo? [2 Eu te amo, Bella.” Eu ri sozinho, e desembrulhei o pacotinho. Mirei a caixinha, e tirei de lá algo parecido com um palito de sorvete. Era o teste mais confiável do mercado, era noventa e oito por cento correto. Encerei, e apanhei a bula de resultados. No de Bella, um sinal de mais em azul aparecia. Sinal em azul: negativo. Sinal em vermelho: positivo. Eu ri comigo mesmo, e coloquei o teste, e o papel do embrulho no lixo. Só o bilhete guardei comigo... Não, não seria desta vez. Ainda éramos dois... Só eu e Bella. Foi ai que a minha depressão voltou... Eu não podia esquecer da minha filha. Eu tinha uma filha... Sim, eu TINHA! Tabatta... Eu queria tanto vê-la! Queria tanto poder lutar por ela... Tentei afastar a realidade de mim, e apanhei minhas coisas e sai dizendo para a nova secretária (Liss foi demitida) que eu só voltaria amanhã.

Entrei no carro, e parti em direção a periferia de Los Angeles. Eu tentei desviar o caminho, mais quando vi, a pré escola estadual onde ela freqüentava estava a minha frente. As crianças saiam animadamente, e ela estava lá, sentada sobre um banquinho, com os tornozelos que não tocavam o chão entrelaçados, usando um short-saia azul marinho, uma blusinha com o símbolo da escola, e os cabelos longos até a cintura emoldurando seu rosto. Senti meu coração se apertar. Ela estava com um livro sobre o colo, que pude ver ser um conto de fadas... Rapunzel. Mostrava para o amiguinho que seu dente havia caído, exibindo um buraco em sua boca. Ele ria, e ela também. Senti minha mão ir até a trava do carro, senti se encher de suor, e paralisar. O amiguinho dela foi embora, e seus olhos verdes eram pura tristes enquanto via o pai do amigo o guiando pela mão. Ela era tão linda... Olhei para todos os lados, e nem sinal de Kelly. Liguei o carro, e rondei o quarteirão... Nem sinal dela. Voltei para frente da pré escola, agora, Tabatta estava sozinha sem ninguém, só ela e uma professora. Será que ela deixaria minha filha ir embora comigo? Será que eu seria louco o suficiente pra fazer isso? E Bella? Como ela reagiria quando eu entrasse com a minha filha com outra mulher em casa? Era irracional, idiota, mais eu já estava atravessando a rua. Ela olhava para o livro, e quando cheguei perto o suficiente, ergueu o rosto para me olhar. Seu choque foi nítido, ela exclamou alto, enquanto fechava o livro. Será que se lembrava de mim? Ela era muito pequena quando me viu pela ultima vez, deveria ter três ou quatro anos.

Edward: Olá Tabatta. - sorri com as mãos no bolso, rezando para que Kelly não apareça. Ela apenas me olhava, seus olhos verdes idênticos aos meus presos em mim. Professora: Até que enfim! - disse chegando perto de nós - escute senhor, precisa vir mais cedo buscar a sua filha... A Tabatta fica todos os dias até quase uma hora depois do horário. Estou avisando, vou dar parte no conselho tutelar. Sem dizer nada, assenti. Edward: não vai se repetir. - falei tremendo em voz - vamos? Será que ela iria querer ir comigo? Uma vez que me rejeitou um dia... Sem hesitar, ergueu a mão, e apanhou a minha. Deus! O que eu estava fazendo? Notas finais do capítulo Sorry a demora, mais é bom acostumar. Escola de volta, autora aqui CHEEEIA DE TAREFA. (ODEIO OS CADERNOS DO ALUNO ¬¬) Espero que apreciem, e provavelmente segunda ou terça tem posta AGRADEÇO PELOS REVIEWS, BEEEIJO. Próximo: Inovando.

(Cap. 14) Inovando. Notas do capítulo Meninas, Eu só queria avisar que o meu tempo tá curto, por isso, quem esperava ver o julgamente e todo aquele lenga lenga pode desmanchar suas esperanças. HAHA! Não é que eu seja ruim, mais eu preferi cortar toda aquela mesma coisa do julgamento, e pular logo pra quando a Tab tá com eles, Ok? Vou fazer rapidinho e retomar a história pro foco que é a vida de casado dos dois, e sobre os novos fatos da história! Preparem-se, emoções fortes a caminho. HAHA! Aproveitem o capítulo!

O silêncio predominou quando entrei no carro, logo após abrir a porta do passageiro para ela. Tabatta: A Kelly não sabe disso, sabe? - porque ela se referia a mãe pelo próprio nome? Edward: não, ela não sabe. - garanti ofegante. Deus! Ela estava comigo, NO MEU CARRO! - se você quiser, posso te deixar na sua casa... Onde fica? Os olhos dela me encararam curiosos. Tabatta: não, eu não quero ir pra minha casa. - sua voz tremia - você é mesmo meu pai, não é? Nos encaramos diretamente pela primeira vez. Edward: o que você acha? - ela hesitou por uns instantes, e ficou de joelhos no banco de frente pra mim. Suas mãos foram até minhas bochechas, e ela ficou me encarando. Tão de perto... Eu quase ri. Tabatta: acho que é. - seu sorriso foi meigo - dizem que as filhas parecem com os pais... E eu pareço com você. Bastante! Edward: isso é bom? - ela largou meu rosto, e voltou a se sentar. Apanhei a mochila que ela usava, junto com o livro de coloquei no banco de trás. Tabatta: acho que sim. Eu sempre quis ter um pai assim, de verdade, que todo mundo notasse que era meu pai... - liguei o carro. - mais a minha mãe disse que você não me queria. Edward: a sua mãe te disse isso? - freei com o carro na hora. Tabatta: disse... Eu acreditei.

Edward: ela está enganada, muito enganada. - o olhar dela foi brilhante, como se acreditasse em mim. - quer ir pra casa? Tabatta: não. - falou na hora - se pude nunca mais me deixar lá, eu vou te agradecer. O que? Nós precisávamos conversar... Edward: está bem, então. Vou te levar pra minha casa, pode? - ela assentiu. Tabatta: a Kelly vai te matar quando descobrir. - sua voz soou amedrontada. A minha mulher também vai me matar quando descobrir... Edward: deixa que eu me veja com ela... Não se preocupe. - sai com o carro. Decidi que não importava que eu tenha tentado inúmeras vezes e perdido no passado. O que importava é que agora eu não era um adolescente idiota, que eu tinha crescido, casado, e era totalmente capaz de cuidar da minha filha.

BELLA POV

Caramba! Já eram seis, e nada dele! Eu já estava ficando preocupada... Mais o carro passou pelos arbustos do jardim, e meu coração e aliviou. Subi pro quarto correndo. Eu estava meio envergonhada... Me sentei em minha cama, e fiquei lá, atenta a todos os sons. E foi ai que um em especial me chamou a atenção... Tabatta: quem é que você queria que eu conhecesse? - meu coração começou a pular dentro de mim. O que estava rolando ali?

Abri a porta do quarto e sai como um vulcão em direção a sala. E quando lá cheguei, Edward estava vindo em minha direção, trombamos um com o outro, e quase fomos ao chão. Bella: AU! - ele me segurava pela cintura. Edward: Bella... - seu voz era preocupada - o que foi? Te machuquei? Bella: não... - falei baixinho, tentando olhar por trás dele. Edward: tenho duas coisas pra te falar... Uma: o teste deu negativo... - ele sorriu de canto. - duas: Bella, por favor, não fique brava comigo. - suas mãos seguraram as minhas, e seus olhos pregaram-se em meus olhos - eu ia te contar, eu ia mesmo... Só não sabia como. Aos poucos, saiu de minha frente, e vi Tabatta, a mesma do parque parada no meio da minha sala de estar. Tabatta: VOCÊ? - ela disse assustada. - não acredito! Bella: Olá Tabatta... - falei coçando a orelha. Olhei pra Edward - por favor, não fique bravo comigo. Eu ia te contar, só não sabia como. Ele soltou uma risada entre dentes, como se não entendesse nada, mais se aliviasse. Tabatta: Então você é irmã do meu pai? - eu e Edward nos olhamos, e rimos um pouco. Edward: VOCÊS SE CONHECEM? – nenhuma de nós respondeu. Bella: é uma longa história.

Edward: Tabatta, ela é minha esposa, Bella. - os olhos dela se abriram muito. Tabatta: Uuuu... - disse rindo - ta, então ta bom. - ela deu os ombros. Bella: e então, porque não me dá essas coisas aqui, e vem conhecer a casa? ela assentiu. Edward piscou pra mim... Coloquei a mochilinha dela e o livro que ela carregava sobre o sofá da sala principal, e fomos em direção a casa. Apresentei a casa toda a ela, e sua reação era meio tímida, apesar de deslumbrada. A trouxe de volta a sala. Tabatta: então, como eu devo te chamar? - questionou a mim. Bella: pode me chamar de Bella, madrasta, tia, o que você quiser. - ela sorriu. Tabatta: você é bonita. Bella combina com você... - Edward e eu nos olhamos. Bella: estamos muito encrencados? - murmurei entre dentes pra ela não me ouvir. Edward: posso ser preso por isso... - falou mais baixo ainda. Bella: ótimo, ADORO o perigo! - ele riu. - que tal comer alguma coisa, lindinha? - Ela fez carinha de “devo ou não”? - a por favor, vamos... estendi a mão pra ela. Tabatta: podemos ir ao banheiro primeiro? Quero fazer xixi! - ela gargalhou baixinho. Bella: Claro! - ela veio até mim - espera viu? - falei pra Edward que subiu em

direção ao quarto - nós, meninas, vamos ao banheiro. - eu e Tabatta fomos ao banheiro, eu a ajudei e enquanto a auxiliava a colocar a maia calça do colégio de volta, percebi que as pernas dela eram marcadas de arroxeados. Como se ela tivesse sido espancada. - você não quer tomar um banho? - eu disse meio preocupada. Aquilo deveria doer... Tabatta: mais eu num tenho roupas, Bella! - ela terminou de abotoar a saia. Bella: a minha irmã Brenda ficou aqui comigo umas semanas, e ela deixou umas roupas. Ela é um pouco mais alta que você, mais é magrinha igual... ela riu. Tabatta: Ah, então está bem. - ela deu os ombros. Bella: Olha, aqui é o xampu, o sabonete... - fiquei explicando tudo, depois de ajudá-la a tirar o uniforme - você toma banho direitinho, né? Tabatta: Bella, eu sempre fiz tudo sozinha... Não precisa se preocupar comigo. - eu neguei. Bella: você é uma menininha ainda, Tabatta. E a Bella se preocupa... O seu pai também. - abri o chuveiro pra ela - vou pegar a sua roupa, Ok? - ela assentiu quando entrou no chuveiro. Sai do banheiro, e dei de cara com Edward. - quer me matar? - disse entre dentes. Edward: não antes de você me explicar essa história direitinho. - sua voz era autoritária - Bella, você sabia? E me escondeu o tempo todo... Há, como é que você descobriu? Bella: Descobri o que? Que você tinha uma filha com uma prostituta e não me disse nada? Acho que quem deveria explicar aqui era você, querido. aproximei meus lábios dos dele, lhe beijando brevemente. - então o teste deu negativo? Edward: sim. - falou com a voz baixa - eu não queria que tivesse sido assim... - seus olhos eram tristes.

Bella: eu quero, agora. Quero te dar filhos... Eu adoraria. - seus braços me apertaram um pouco, em surpresa. Eu me sentia em desvantagem. Pela primeira vez me senti assim... Edward: quer? - falou baixo - podemos esperar... Bella: ou podemos parar de tentar não ter... - sugeri. Edward: tecnicamente nunca tentamos não ter... - eu ri. - podemos fazer crianças lindas... Bella: todas como a Tabatta? - ele assentiu. - ok, começamos mais tarde - ele riu - vou pegar uma roupinha pra ela... Depois, precisamos conversar sério. Segui meu caminho, e naquela noite, fizemos tudo o que uma família de verdade fez. Dei banho em Tabatta, coloquei uma blusa de Brenda nela e ficou como um vestido. Mais na verdade, até a blusa era em modelo de vestidos; depois jantamos, e ficamos vendo TV. O estranho é que NINGUÉM apareceu na nossa porta. Ficamos alerta, esperando acontecer a qualquer momento, mais NADA! NADA... Depois de ficarmos contando episódios idiotas da nossa vida pra ela, ela ficou nos dizendo o que fazia na escola. Parecia que a escola era onde ela mais gostava de ficar... Ela estava entre nós no sofá, quando adormeceu. Edward tentou levá-la pra minha cama sem acordá-la, mais ela despertou. Ele não se cabia de felicidade por ela estar ali, e aquilo era nítido. Ela ia dormir no meu quarto. Depois de ela se deitar, nós nos sentamos na beira da cama pra dar boa noite.

Edward: boa noite, filha. - ele disse docemente, com a mão em meu ombro qualquer coisa é só chamar, esta bem? Tabatta: Boa noite papai... - falou sorrindo - boa noite Bella. - a mãozinha dela buscou a minha. - eu gostaria de vir aqui mais vezes, eu posso? Bella: é claro que pode! - falei sorrindo - pode vir quando quiser, na hora que quiser! - mais a expressão dela era de duvida. Tabatta: a Kelly... Ela vai me bat... - ela se deteve - não vai mais deixar eu vir. Ela disse que o meu pai não gostava de mim... Ela vai ficar MUITO brava quando descobrir que estou aqui. Edward: isso é mentira, querida. - falou brevemente enraivecido - eu amo você. E não se preocupe, com ela EU ME ENTENDO. Depois de nos “despedirmos”, Edward e eu fomos para o quarto dele. Fique atrás, e fechei a porta assim que passei, o olhando. Ele tinha uma postura nitidamente descontrolada. Andava de um lado pro outro... Bella: Edward, por favor, se acalme... - pedi me aproximando dele, colocando as mãos em meus ombros. Ele suspirou com as mãos apertando os olhos, e me olhou, pousando a mão sobre meu queixo mantendo nosso olhar junto. Edward: Obrigado, está bem? - disse calmo, apenas me olhando. - por não ter feito um escândalo, nem ter se colocado contra mim. Você é a melhor mulher do mundo... É sério! Ele me abraçou, e me escorei a ele quase chorando contra sua camisa. Bella: eu só quero te fazer feliz... Sua felicidade é tudo que me importa. - ele assentiu. Edward: posso te dizer o mesmo... - ainda estávamos abraçados. - você concorda, então?

Bella: em lutarmos pela guarda dela? - falei rapidamente. - É CLARO! Não se preocupe, eu já entrei com um processo em relação a isso... - ele saiu do abraço, mais continuou com suas mãos em minha cintura. Edward: já? - o olhar dele era confuso - você é rápida, sabia? - ele beijou minha testa - mais além disso, você concorda com AQUILO também? - os lábios dele se repuxaram quando ele disse “aquilo”. Estreitei meu olhar em direção a ele. Bella: aquilo, O QUE? - questionei. Edward: sobre me dar filhos? Bella: Ah! - me aproximei mais - eu ainda acho que está muito cedo... Você não acha que podemos curtir mais o casamento? - ele assentiu - mais como provavelmente Tabatta irá vir morar conosco - eu não pude evitar de sorrir ao pensar na idéia - vou ter que ficar em casa com ela, sabe como é? Ser uma “mãe”. Então, já que vamos fazer isso assim, podemos fazer o que tanto nossos pais desejam... Um neto. Edward: está bem, Obrigado! - ele gargalhou, me abraçou tão forte, quase me tirando do chão. - eu tenho uma coisa pra você. - ergui minhas sobrancelhas, e ele piscou. Comigo entre seus braços, ele foi até o guarda roupas, e apanhou uma pedra brilhante e extremamente marrom. Era lindo, maravilhoso... Era... Indescritível. Bella: o que é isso? - ele pousou a pedra sobre minha mão. Percebi que sua textura era como diamante, era possível se enxergar através dela, como se fosse um espelho marrom e destorcido. Edward: o pessoal da escavação encontrou, e perceberam que era diferente.

Mandaram para o pessoal do laboratório estudar, e viram que não era nada diferente, era só um estilo de “aborto de diamantes”. - eu ri, revirando a pedra “preciosa” em minhas mãos. - ai quando eu o vi, percebi que eram da cor dos seus olhos. Meu olhar se desviou para ele, e depois para a pedra novamente. Bella: meus olhos? - murmurei. Edward: Aham... - falou sorrindo. - trouxe pra você. Estava pensando se deveria mandar fazer um anel, brinco, colar, ou sei lá o que. Mais sei que você não é muito chegada nessas coisas de jóias - ele deu os ombros, e eu assenti - então eu trouxe, e decidir te dar assim, inteira, pra você decidir o que fazer. O que achou? Bella: achei perfeito. - eu sorri - você não é como todos os maridos. - nos beijamos. Edward: você também não é como todas as mulheres... A partir dali, passamos a noite em claro tentando realizar o desejo de nossos pais, lhes dar um neto. Dar um filho meu a Edward. Notas finais do capítulo Próximo: A Briga e a vitória. Reviews?

(Cap. 15) A Briga e a Vitória. Eu tinha acabado de chegar da escola, e Tabatta ainda estava lá. Tabatta: é sempre assim, Bella. - ela me dizia enquanto almoçava - ninguém nunca vem atrás de mim.

Eu estava parada atrás dela, penteando seus cabelos cumpridos. Edward estava ao meu lado, com a mão no bolso. Ele deu só uma passadinha pra nos ver... Bella: Ai que barbaridade... - murmurei entre dentes. O olhar de Edward foi perseguidor - não se preocupe, querida... Você gostaria de vir morar conosco? Ela se virou rápido, e me olhou com uma expressão totalmente desacreditada. Tabatta: se ta falando sério? - disse com a boca cheia... Edward e eu acenamos - sim, eu gostaria. - gaguejou. E foi assim que fechamos. À tarde, Edward tinha uma reunião, e fiquei de levar Tabatta pra escola. Quem sabe lá, a vagabunda tenha pelo menos passado... Mais na verdade, eu não iria até a escola. Bella: Querida... – falei baixinho, quando ela viu o detetive Travers, a doutora Joan que agora era minha advogada, e o representante do conselho tutelar, Can. Doutra Joan era loira e baixa, sorridente, e simpática. Já Can era alto, tinha uma bonita pele negra, e uma postura de lutador de Box. Totalmente intimidador... Assim que era bom. – você não vai poder contar nada disso pro papai, entendeu? É nosso segredo... Se Edward soubesse que eu iria entrar num bairro tão perigoso, era capaz de eu não ver o dia nascer novamente. Ele iria me encarcerar... Tabatta: prometo Bella. – falou enquanto eu terminava de arrumar o vestido que eu tinha acabado de comprar. Eu sabia que não seria fácil. Seria uma batalha terrível contra a mãe dessa menina. Mais eu tinha consciência que ela não o faria por amor, e sim por dinheiro. Quando lá chegamos, ela atendeu a porta olhando para mim diretamente.

Kelly: Ah, então você está ai? – ela puxou Tabatta do meu lado brutalmente. – o que você pensa que é pra desaparecer por uma noite, garota? Eu não posso perder você, entendeu? O aperto dela no braço de Tabatta era forte. Bella: Solta ela! O olhar dela veio em direção a mim, e me mediu de cima a baixo agora, percebendo que comigo estavam três representantes da lei. Kelly: e quem é você? – ela encostou-se ao batente da porta, com Tabatta logo atrás de si. Bella: Isabella Cullen. – o olhar de deboche dela se transformou. Kelly: Cullen? – ela riu entre dentes – Edward te mandou aqui, não foi? – agora ela olhou pra Tabatta – ENTÃO VOCÊ ESTAVA COM ELE, NÃO É? – Tabatta recuou uns passos. – vamos conversar mais tarde, mocinha. Bella: não, Edward nem sabe que estou aqui... Mais de qualquer forma... – empurrei o braço dela, e entrei na casa olhando em volta. Não era uma casa acolhedora, era um lugar medonho. Não por ser humilde, e sim por ser... Estranho. – estou aqui pra levar Tabatta comigo. Kelly: Ah, e quem você pensa que é pra levar a minha filha de mim? – agora ela gritava, e me olhava enraivecida. Vi Can dar um passo em nossa direção, mais ela continuou na mesma postura. Bella: sou a esposa de Edward. Ele é o pai, e pelo que eu sei você nem dá a mínima pra garota você apenas... É UMA VAGABUNDA. – escutei a doutora Joan pigarrear.

Kelly: esposa do Edward? – ela cruzou os braços rindo ironicamente – então agora ele virou pedófilo, é? Quantos anos você tem? Quatorze? Eu sempre soube que ele não prestava... Ela nem pareceu se ofender com o que eu disse. Bella: ele presta mais do que você. E agora, nós podemos cuidar de Tabatta. Por isso a quero pra nós... – ela riu novamente. Kelly: você não vai tirar ela daqui. Entendeu? – Tabatta estava sentada no sofá tremendo dos pés a cabeça. Bella: é ai que você se engana. – a doutora Joan entregou um envelope a ela. – essa é a doutora Joan, minha advogada. E esse... – ela olhou pra Can – é o representante do conselho tutelar, Can. Acho que tudo o que o meu detetive – apontei pra Travers – investigou sobre você é verdade. E com esse show que você deu agora está mais do que provado. Ela leu o documento onde dizia que Tabatta deveria ficar conosco, e um show de verdade começou. Depois de semanas de muito debate, delegacia, protestos e cia, eu finalmente consegui levar Tabatta para nós. Kelly: vocês vão se arrepender por isso... Principalmente você, pirralha imunda! – ela gritou para a própria filha – eu vou me vingar... Não vou deixar você em paz NUNCA mais! Confesso que ela não me amedrontou, porém Tabatta tremeu no lugar. Tudo o que me importava é que eu tinha ganhado... EU E EDWARD agora, seriamos uma família completa com Tabatta ao nosso lado... Nada podia dar errado... Ou podia?

Nove meses depois

Eu ainda não conseguir engravidar. E isso me perturbava. Tabatta: Ah Bella... – estávamos nós duas sentadas na cama dela, que agora tinha meu quarto como o seu, vendo umas fotos – essa aqui é de quando eu tinha três anos... Foram as únicas coisas que conseguimos tirar da casa de Kelly. Está, que eu não via já fazia muito tempo. Fotos e Tabatta. A minha nova filha... Eu a amava completamente, como se fosse minha de fato. Mais eu sabia que faltava alguma coisa em nossas vidas... Faltava à emoção da gravidez, os preparativos pro parto, e finalmente, a chegada de um novo bebê. Mais parecia que eu e Edward éramos incapazes de fazer um filho. Tentávamos há meses, e nada acontecia. Nada. Edward chegou, e assim que passou pela porta, Tabatta o envolveu num abraço forte. Ele foi até mim com ela no colo, e me beijou. Eu vi nos olhos dele que soube que algo estava errado.

EDWARD POV

Edward: hora de dormir, querida... – coloquei Tabatta na cama, e vi Bella entrar para o quarto com uma aura negativa explodindo. Depois que ela adormeceu, fui encontrar Bella no quarto. Ela estava lá, sobre a cama, com braços e pernas cruzadas, olhando para a chuva que caia lá fora.

Edward: tudo bem? – perguntei, abraçando-a de lado. – quer conversar? Ela me olhou tristemente, e deitou a cabeça em meu ombro. Bella: Eu acho que tenho algum problema... – murmurou. Edward: Ah Bella, pelo amor de Deus... – eu ri – que tipo de problema, além de me tirar do sério? Bella: acho que não posso ter filhos... – ela suspirou longamente. Edward: como assim? – ela se virou para mim, e passei o dedo sobre suas lágrimas. – é claro que você pode... Bella: então porque eu não engravido Edward? Porque, se nós nunca usamos preservativo? Nada acontece, NADA! Edward: Bella, isso deve ser de momento... Talvez seja um aviso para esperarmos... Bella: já faz nove meses! – ela se irritou. – já sai da escola, já sei como cuidar de uma criança, e já fiz dezoito! O que mais temos que esperar? Edward: Talvez o problema seja eu... – seus olhos se estreitaram. Bella: você já tem uma filha. Não tem como ser estéril. – ela tinha razão. Edward: que tal então... Praticarmos mais? Sugeri, pensando que ela não iria aceitar. Mais ela sorriu, e me abraçou.

Bella: tenho uma surpresa pra você... – murmurou mordendo os lábios, e passando as mãos pelo meu cabelo, enquanto suas pernas envolviam meu colo. Edward: tem? – ela assentiu. Bella: e acho que você vai gostar... Mais pra você ver, vai ter que tirar a minha roupa... – não era problema. Mais confesso que tudo aquilo me assustou um pouco. Onde estava a Bella quietinha, agora? Notas finais do capítulo Próximo: Jóia Rara. Hot, hot. HUSAHUASSHAUSAHUASHSUA Imprecionante, em "O Pecado Dorme ao lado" tem um hot pro próximo, aqui TBM OMG! É um complô contra mim, rs! Aguardem Reviews?

(Cap. 16) Jóia rara. Notas do capítulo VOLTEI MENINAS

Edward: Bella, o que está acontecendo? – eu o empurrei na cama, fazendo ele se deitar. Sentei-me sobre a barriga dele.

Bella: está acontecendo que... – fiquei mais próxima de seu ouvido, mais antes de fazê-lo, beijei levemente seu pescoço – decidi fazer uma surpresinha pro meu marido, e não sei se ele vai gostar então... Tenho que improvisar.

Me mexi levemente, fazendo com que meu bumbum ficasse exatamente sobre o sexo dele. Senti o volume crescer, e comecei a dançar sobre ele...

Edward: posso abrir o meu presente, então? – murmurou, apertando minha cintura em direção a ele mais forte. Senti seu sexo pulsar abaixo das roupas, e gemi sentindo o calor se apoderar entre minhas pernas.

Bella: pode... – foi tudo o que pude dizer antes de Edward se lançar para frente, e se apoderar do meu corpo.

Suas mãos rapidamente deslizaram para a barra da minha saia, e começaram a puxá-la por minhas pernas, mais antes de terminar o trajeto, houve um barulho abafado, e vi os retos de pano da saia sendo lançados no tapete.

Por cima da calcinha, ele me acariciou gentilmente, apertando mais forte quando me sentiu umedecer mais ainda... Quase molhando suas mãos.

Edward: é assim que eu gosto, Bella... – um de seus dedos se mergulhou dentro do pano, se afundando no meu calor. Gemi contra sua pele, sentindo seu dedo me rasgando por dentro.

Comecei a me mover sobre sua mão, fazendo entrar mais fundo.

Esfreguei o corpo contra o dele, e quando abandonou meu sexo, vi suas duas mãos puxarem minha blusa sobre minha cabeça. Eu tremi.

No momento seguinte, me pegou no colo, e me colocou sobre a penteadeira de vidro que eu havia instalado no quarto. Mais antes, jogou todos os objetos sobre ela no chão com apenas uma mão.

A superfície ficou plena, como uma mesa de jantar.

Eu estava nua, e o olhar dele vagando por meu corpo. Mais se deteve em meu umbigo, quando viu sobre o que eu estava falado...

Olhou-me como se perguntasse silenciosamente.

Bella: sabe o que é isso? – toquei o pircing em meu umbigo, ele se aproximou de mim, separando minhas pernas, e ficando entre elas.

Edward: é um pircing. – falou, olhando.

Bella: não, é a pedra que você me deu. Lembra? – vi um sorriso nos seus lábios. – eu usei só essa pequena parte, mais...

Edward: sim, me lembro. – o sorriso ficou maior – e você disse que eu não ia gostar?

Bella: falam que apenas meninas vulgarem tem esse tipo de coisa... – sussurrei – você sabe... Atraem olhares.

Edward: eu adorei... – seus lábios pousaram em meu pescoço – não me importa se todos olham... O único que vai tocar serei EU.

Bella: você tem toda razão... – senti o corpo dele tremer sobre o meu, me empurrando quase me fazendo deitar sobre a mesa de vidro.

Nos momentos seguintes não senti nada mais que a única e maravilhosa sensação da língua dele percorrendo todo meu corpo, fazendo coisas que apenas sua boca, língua, seus dentes, e seu gosto podiam me fazer sentir.

Meu corpo virou gel com a dureza de suas mãos em minhas cochas enquanto sua boca me saboreava de diferentes formas, me torturando, abrindo cada vez mais minhas pernas, invadindo minhas dobras, bebendo de minha essência.

Eu pensei que ele iria me chupar até eu ficar seca, mais perdi essa noção quando minha visão explodiu em cores, e eu me contrai em volta de seu único dedo presente dentro do meu corpo.

Ele gemeu comigo, sentindo apenas minhas contrações, murmurando o quanto aquilo o excitava... O quando eu o deixava louco. A forma louca que ele ficava quando me via gozar.

Quase fui novamente quando ouvi suas palavras, mais era a minha vez de provocá-lo. E aquela noite, fiz como eu nunca poderia imaginar que eu dia fizesse.

Ele nunca exigiu nada de mim, tanto na cama, quanto fora dela. Mais desta vez, eu queria fazer.

O acariciei, até chegando aonde eu queria. A principio usei somente as mãos de forma hesitante, mais depois de ver sua expressão máscula de prazer, tomei coragem e vontade de colocar minha boca sobre ele.

O mergulhei em meus lábios, e o fiz com satisfação. Suas mãos que estavam em meu cabelo, me puxaram para cima em um determinado momento, quando ele se aliviou longe de mim. Apenas me sugando com sua boca...

No momento seguinte, eu estava sobre a mesa mais uma vez, aberta diante da visão dele, e naquela noite, ele me fez amor da forma mais gloriosa que eu já tinha experimentado.

Com mais vontade que de costume, com força, me fazendo gritar por mais a cada longa e funda estocada macia em meu sexo. Não sei como meu corpo resistiu aquilo, Edward fazia como se eu fosse o único que existisse... Como se não pudesse sair de mim novamente.

Como um caminho sem volta. Ele me fez gozar três vezes seguidas, na segunda, com o auxilio de seus gloriosos dedos.

Ao fim da noite, eu tinha sido amada de todas as formas que um homem pode amar uma mulher. E não tinha mais nada que eu pudesse querer na vida... A não ser Edward.

Ele era a minha jóia rara;



Amanheceu, e eu notei naquela manhã como a minha Tabatta estava diferente. Agora era uma nova garotinha...

Seus olhos antes tristes, agora eram radiantes! Sua expressão casanda, agora era de criança feliz. Estava tudo nos seus conformes e na verdade, eu era uma boa mãe.

Nós saímos sempre pra fazer comprar juntas, comer chocolate, grifes chiquérrimas... Tudo coisa de garota. Eu a tinha adotado como a minha bonequinha.

Ela só usava os vestidos mais bonitos, os sapatos mais sofisticados da loja, e às vezes eu até a deixava passar um batom. Era assim como eu agora, bem vaidosa.

Ela estava nas férias escolares, agora eu e Edward a colocamos no maternal da minha antiga escola que era sem duvida a melhor da cidade.

O sol raiva lá fora, e eu tive a idéia de irmos ao clube já que Edward iria passar aquela manhã de sábado toda na empresa...

Tabatta: eu posso mesmo por biquíni, Bella? – eu estava enchendo o rosto dela de protetor do lado de fora da piscina.

Bella: Claro amor... – ela sorriu – as meninas usam biquínis.

Tabatta: mais Bella, você também vai usar? – ela murmurou quando eu terminei, e soltei o cabelo dela pra poder não pesar quando estava preso. Eu acha tão lindo os longos fios dourados... Mais tive que cortar um pouco pra crescer mais bem cuidado. – quer dizer, eu nunca fiquei sem roupa na frente de ninguém... Só de você. E você também não fica... Só do papai, né?

Bella: é amor, mais é porque a mamãe, quer dizer, a Bella é casada com o seu papai. – agora eu tirei a minha saída de banho, e puxei a dela. – e não estamos sem roupa, estamos de biquíni. Olhe, todas as moças e todas as meninas estão! Não tem problema...

Tabatta: tem certeza que o papai não vai brigar? – ela olhava em volta.

Bella: não, amor... – eu ri. Deixei as coisas na cadeira – agora vem, vamos nadar que não to agüentando esse calor...

Até que a manhã passou rápido. Já tem quase três da tarde quando saímos no clube, passamos no shopping, compramos umas coisinhas, voltamos pra casa, deixamos as coisas e de a pé fomos levar Fluff, a cachorrinha que Edward dera a Tabatta pra passear.

De inicio tudo parecia calmo.

Tabatta brincava com o pequeno poodle no parque perto de casa correndo e gritando, e eu apenas lia um livro.

Desliguei-me uns segundos, quando não ouvi mais a minha garotinha gritando. Fechei o livro, e olhei em volta.

Tabatta não estava mais ali. Levantei-me largando tudo pra trás, quando vi Fluff saindo de trás de uma arvore enorme. Sem mais, corri pra lá sem pensar...

Quando cheguei, não vi ninguém, até sentir um objeto frio contra a minha cintura e uma mãe asquerosa tapando minha boca.

“Se você gritar, tentar fugir ou coisa do tipo, eu atiro.”

O meu corpo estremeceu, e eu me senti enjoar. Minha cabeça ardeu, parecia que eu ia vomitar. Era estranho... Algo se revirava dentro de mim.

“entendeu?”

Assenti quieta, enquanto ele me puxava pro carro.

“isso, quietinha lindinha...”

Olhei pro lado, e vi que ele estava sozinho. Sem um comparsa. Só havia Tabatta sentada amordaçada ao meu lado... Com as lágrimas pelo rosto.

Desespero era pouco pra mim naquele momento.

Quem era ele, e o que queria conosco? Notas finais do capítulo Aviso: No próximo capítulo teremos cenas fortes e não estou falando apenas de sexo :/ A Kelly resolveu dar o troco.

Proximo: Violada.

Reviews?

(Cap. 17) Violada. Notas do capítulo Não espero que gostem... rs... Mais espero que pelo menos leiam e esperem o próximo que a vingança tarde, mais não falha!

Obrigado,

Izabella 2010. Tudo o que eu via era o escuro.

Eu não enxergava absolutamente nada. Apenas a sombra que se movia de um lado pro outro no quarto.

“Exatamente isso, Tabattazinha” – eu ouvia o homem dizer – “a sua mamãe me mandou aqui, dar o castigo que você e o seu pai merecem!”

Tabatta: o meu pai não merece castigo, deixa ele em paz! – eu a ouvia gritar, e me pus sentada. Foi ai que notei minhas mãos amarradas. A luz se acendeu.

“ah, aqui está ela...” – ele puxou a venda de meus olhos. Eu o vi melhor. Era musculoso, grande e de cabelos escuros e um tanto compridos. Se não fosse do crime, poderia até que ser um homem bonito, mais eu o reconheci. Ele era o namorado de Kelly, a mãe de Tabatta. – “olá senhora Cullen...” – riu debochadamente.

Eu não disse nada, apenas olhei pra Tabatta quietinha.

Tabatta: deixa ela, John! – ela gritava – ela num fez mau pra ninguém...

Eu via as lágrimas no rosto dela, e o olhar maldito daquele pilantra.

John: Ah, a sua mãe já me pagou, Tabattazinha... Agora eu tenho que castigar você. E castigar o seu pai através dela... – ele fechou o punho no pulso pequenino de Tabatta, e foi minha vez de gritar.

Bella: DEIXA ELA, NÃO FAZ NADA COM ELA... – eu dizia entre berros, desesperada com a possibilidade de ele machucar a minha Tabatta. Ele não pareceu me ouvir – DEIXA ELA, EU FICO NO LUGAR DELA... EU... – senti medo quando ele largou-a me olhando surpreso.

John: sabe que não é má idéia... – ele coçava o queixo e me olhava sorrateiramente com os olhos azuis. – você bem que é bonitinha... – ele se abaixou na minha frente, e tocou a minha cocha. Senti seu toque quente e nojento em minha pele, e gritei. – QUIETINHA gracinha! – Ele me deu um forte tapa na perna. – anda, de pé.

Eu não tive força pra me erguer, ele me pegou pelos cabelos me fazendo levantar do chão e ficar ereta.

Tabatta: o que você vai fazer com ela? DEIXA ELA... – ela gritava.

John: vou fazer com ela o que não posso, quer dizer, eu posso fazer com você. Mais acredite, com ela vai ser bem mais interessante... Não gosto muito disso de ser pedófilo. Não tem a menos graça...

Eu senti meu coração sair pela boca e comecei a me debater. Tentar fugir...

Ele me jogou por cima do ombro me carregando pra outro cômodo, batendo a porta pra que Tabatta ficasse do outro lado.

Eu me senti sendo jogava sobre uma cama estranha, e na hora ele ergueu a minha saia.

Bella: me larga, ME SOLTA!

Ele voou por cima de mim, e senti seu peso esmagador sobre meu corpo. Sua mão estava no cós da minha calcinha, e as minhas pernas tentavam em vão empurrá-lo. Eu só conseguia chorar a chorar...

John: é melhor você calar essa sua boca linda... – a voz dele era repulsiva, horrível. – fica quietinha e vê se aproveita, porque se não quem vai sofrer com isso vai ser a sua Tabattazinha... – ele procurava meu rosto, e eu desviava dele tentando livrar minhas mãos amarradas fortemente.

Bella: não, por favor, me larga... – ele se levantou um pouco e apanhou uma algema e com ela pretendeu o pano que amarrava minhas mãos na madeira da cabeceira. Eu fiquei inerte, apenas com as pernas livre.

Eu tentava chutá-lo, mais ele me imobilizou segurando minhas pernas uma de cada lado do corpo.

John: eu posso fazer gostoso se você relaxar gatinha... Eu não gosto de obrigar... – ele olhava pro meu corpo – mais se você for uma menina má, vou ser obrigado a fazer a força.

Bella: eu nunca vou ceder seu NOJENTO, REPULSIVO, IMUNDO... VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO! – ele largou a minha perna direita e me deu um tapa na cara.

Eu senti meu rosto arder, e minha cabeça latejar tamanha a intensidade.

John: cala boca, sua vadiazinha... – as mãos dele rasgaram a minha blusa e eu grunhi. – agora você me deixou bravo, sua piranha...

Eu comecei a gritar e gritar, não querendo acreditar que aquilo estava acontecendo comigo. Eu nunca podia imaginar que um dia eu seria... Estuprada. Eu não podia deixar isso acontecer, eu não podia pertencer a outro homem que não fosse o meu marido! Entrei em desespero ao ouvir Tabatta bater na porta de onde estávamos. Ela chamava meu nome enquanto eu me esquivava dos beijos daquele desgraçado.

Bella: me solta seu cretino... – eu já nem ouviu o que dizia. Eu só sentia dor com os dentes dele repuxando em minha pele, as mãos dele me apertando na perna fortemente... Ele puxou meu sutiã, e sem poder usar as mãos, tentei virar de costas pra ele.

Em resposta me imobilizou com apenas um braço, e começou a deslizar a boca pelo meu corpo. Eu queria vomitar, queria matá-lo. Era como se ele me poluísse e me marcasse de uma forma que eu jamais poderia me limpar ou me curar.

Eu me mexia, se contorcia... Tentando me livrar dele.

Ele me machucava... Machucava muito.

John: fica quietinha sua imbecil... Eu já disse o que vai acontecer se você não se comportar...

Eu não podia me render a esse maldito... Não importa! Ele me bateu mais uma vez, e sem mais, puxou minha calcinha e a rasgou antes de terminar o percurso.

Eu só gritei quando me vi nua a frente daquele nojento, e senti ódio crescer dentro de mim. Ele abriu minhas pernas, mais voltei a fechá-las.

Só de pensar que há algumas horas eu estava com Edward em nossa cama, em nosso quarto... Que era ele quem me tocava e não esse nojento.

Era ridículo! Eu não podia deixar isso acontecer... Mais não tive escolha. Ele enfiou a mão entre os meus joelhos e separou minhas pernas me segurando com força. Eu não parei de resistir, e foi ai que ele puxou uma navalha de dentro da calça que ele tirou do corpo jogando no chão.

Ele estava nu da cintura pra baixo, e eu senti o meu terror crescer.

Bella: não... – não terminei de falar, ele passou aquela navalha prateada e brilhante em minha cocha fazendo um corte profundo. Eu gemi com a dor, e senti as lagrimais quentes em meu rosto.

Senti a pele se rompendo aos poucos e o fluido quente saindo dela. O sangue desceu por minha perna, e ele passou a língua por ele. Eu gritei com a sensação de horror, e ele pousou a navalha em meu pescoço.

John: se você der mais um piu... – ele falava, e eu chorava – vou enfiar esse navalha na sua garganta e depois que eu te matar, mato a sua querida enteada também, assim como aquele mauricinho do seu marido, entendeu maldita?

Eu não tive coragem de falar. Virei meu rosto e senti a minha perna profundamente machucada formigar e perder a força. A outra também fraquejava, logo após também ser perfurada, assim como meus braços presos acima de minha cabeça.

Eu senti minhas defesas caindo ao vê-lo abrir minhas pernas e se acomodar em meio a elas. Eu só chorava baixo, só sentindo aquele nojo continuo, como se eu estivesse sendo morta por dentro.

Ele se forçava pra dentro de mim e a dor era intensa. Eu não sentia prazer, eu não sentia vontade, eu só sentia nojo e dor... Cruelmente, terrivelmente.

Tabatta: Bella! – ela gritava do lado de fora batendo na porta fortemente. Ela chorava muito – por favor, deixa ela em paz! – eu sentia meu coração apertar, minha alma sangrar com ela lá fora chamando por mim.

Ele apertava meu corpo, me machucava pra eu não sentir prazer. Não havia como sentir, uma vez que depois dessa noite a vida vai estar acaba pra mim... Eu não teria mais coragem de me deitar com Edward depois de ser manchada dessa maneira.

Eu tinha jurado pra ele que seria pra sempre dele e de mais ninguém, mais eu não pude cumprir a minha promessa.

Enquanto ele se saciava do meu corpo, me dizendo palavras sujas e asquerosas, me machucando fisicamente... Eu só tentava pensar que aquilo não iria durar pra sempre, e que era só um corpo. Só um corpo que um dia ia deixar de existir...

O corpo que eu sacrificava sem lutar pra manter Edward e Tabatta a salvo.

Uma hora, acabou.

E acabou pra sempre.

Notas finais do capítulo rs,

Próximo: Contando a verdade.

[...] Aos poucos ela me deu a mão e se pós de pé. Caminhamos até o quarto lentamente, e quando lá chegamos eu a fiz tirar a toalha pra ver a extensão de seus machucados...

Quando pus os olhos, eu me senti um nada. Um nada por não ter impedido aquilo de acontecer. - Edward.

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(Cap. 18) Contando a verdade. Notas do capítulo

Meninas!

Ao contrário do capítulo anterior onde não economizei palavras ao descer o verbo em certas leitoras, estou aqui somente pra agradecer do fundo do meu coração pra todas as meninas que me apoiaram, sério! Agradeço mesmo a TODAS sem excessão, e claro, peço mais uma vez desculpas a todas pela falta de educação do outro capítulo, mais sei que quem nunca esteve aqui de brincadeira, e sim pra apreciar a minha história tem em mente que o aviso não foi destino a você Mais uma vez, agradeço, e bem, digo que Graças a Deus não tive problemas, só com algumas idiotas aí, mais já apaguei os review e tá tudo bem! A história prossegue, assim como as novas que virão! Todas me estão comigo a muito tempo, a maioria desde o inicio de "O Pecado Dorme ao Lado" e sabem que no final, tudo vai dar certo pro nosso casalzinho maravilha. Bom, no final do capitulo postarei uma perguntinha pra ajudar na proxima fic... Espero que muitas respondam! Obrigado novamente, Izabella 2010.

Caminhávamos por uma rua escura. Tabatta de mãos dadas a mim, tremendo pelo frio. Eu sentia ardência, desconforto e meu corpo sangrando. Havia hematomas por toda minha extensão... Causados pela minha desgraça. Meu rosto completamente marcado de roxo e vermelho pelos tapas que levei.

Ao longe vi a casa, e olhei pra garotinha ao meu lado.

Bella: Tabatta, o que você viu? – minha voz saia baixa e tremida pela dor.

Tabatta: Eu... – ela me olhava chorosa – eu vi ele te machucando, Bella. Ele estava encima de você e ele...

Bella: você não pode dizer nada disso pro seu pai, entendeu? – os olhos dela se abaixaram. – promete pra mim... Somos amigas, não somos?

Tabatta: mais ele te machucou... O papai tem que saber, Bella... Ele tem que por ele na cadeia e... – ela falava rápido.

Bella: Tab, por favor. Promete pra mim... – ela começou a chorar, mais assentiu.

Tabatta: prometo. – eu sequei as lágrimas do rosto dela e voltei a pegar em sua mão.

Bella: Quero que faça como se estivesse sonhado... Imagine que isso nunca aconteceu. Que são só sonhos ruins, esta bem? Não chore mais... – ela assentiu.

A casa estava deserta, mais assim que chegamos, Edward olhou diretamente pro meu rosto machucado e se apavorou.

Edward: Bella, amor... – ele olhava de mim pra Tabatta que se mantinha séria, e dela pra mim – o que houve? Onde estavam? – ele abraçou Tabatta de lado. Aproximou-se de mim e tocou o meu rosto.

Eu fugi de seu toque.

Bella: nada Edward... NADA! – sai correndo pro quarto, mais eu podia ouvir a voz dele.

Edward: princesinha... O que aconteceu? – a voz dele era desesperada.

Tabatta: nada papai... – falava baixinho – eu... Vou tomar banho! – ela saiu correndo e subiu a escada passando por mim tremula. Olhou-me e entrou em seu quarto.

Entrei pro meu quando vi Edward subir as escadas. Eu precisava dar uma explicação! Ele não ia me deixar em paz...

Edward: Bella quer, por favor, deixar de ser criança e abrir essa porta? – ele esmurrava a porta com socos.

Bella: depois Edward... – eu mal percebi que já estava chorando.

Edward: você está chorando? – os socos ficaram mais intensos. – ALGUEM AQUI VAI TER QUE ME DIZER O QUE HOUVE!

Eu simplesmente não seria capaz de olhar nos olhos lindos e sinceros dele e dizer “fui violentada”.

Eu não era capaz, eu não queria morrer de desgosto ao olhar em seus olhos perdidos.

Tirei minha roupa que restou aos poucos, as peças quase todas banhadas por sangue na parte de dentro, minha saia em especial. Ele tinha rasgado a minha calcinha, por isso não era pior.

Quando fiquei nua me aproximei do espelho e me mirei.

Meu olho direito tinha uma grande macha roxa, minha bochecha do outro lado uma marca de mão avermelhada... Meu pescoço um pequeno corte superficial causado pela navalha, mais não eram nada comparado às manchas escuras em meus seios e os longos e profundamente abertos cortes em minha cocha.

Pingavam sangue... Fazendo escorrer até meus pés. Eu sentia meu sexo ardendo, e um tipo de dor aguda se propagava dentro de mim tamanha a violência que ele usou comigo.

Arrastei-me pra de baixo do chuveiro, e o liguei. Senti a água quente cair e meu corpo arder... Mudei pro gelado, e a ducha me aliviou.

Água e sangue se misturavam no chão esbranquiçado do Box, enquanto eu me deitava no azulejo, largando o corpo no piso frio e manchado de sangue.

EDWARD POV

Bati uma vez na porta do quarto de Tabatta, e ela me mandou entrar com voz tremula. Entrei e fechei a porta.

A vi sentadinha sobre o acolchoado rosa, vestindo um pijama rosa agarrada a um bichinho com os longos cabelos bem molhados.

Edward: você está bem? – me sentei na cama ao lado dela. Ela assentiu freneticamente. A olhei, ela aprecia mesmo bem... Não estava machucada. Aliviei-me profundamente com aquilo. Ficamos nos olhando, até eu ver seus olhos se encheram de lágrimas que começaram a cair silenciosas...

Tabatta: foi tudo culpa minha... – dizia entre as pausas de soluços baixos.

Edward: o que aconteceu, amor? – a abracei e ela deitou a cabeça no meu ombro. Eu não podia a deixar sofrendo quando eu tinha lutado contra tudo e contra mim mesmo só pra ficar com ela. Ao meu lado, ela tinha apenas que ser feliz.

Tabatta: eu não posso contar papai... – falava baixo.

Edward: você não pode esconder nada do papai, mocinha... – ela não sorriu, apenas continuou a chorar – eu não vou dizer pra ninguém...

Tabatta: eu prometi pra Bella que não ia dizer...

Eu não gostava de forças ninguém a nada, mais naquele momento era preciso.

Edward: você gosta da Bella, não gosta? – perguntei fazendo-a me olhar.

Tabatta: eu amo muito ela... – respondeu ainda chorando.

Edward: então conta pra mim o que houve amor... É pra Bella ficar bem. – acariciei o rostinho dela, e ela passou a mão no rosto confusa.

Tabatta: pai eu... – ela parou de falar e olhou pras próprias mãos – eu não sei bem o que ele fez com a Bella, eu só sei que ele machucou muito ela... Ela estava sangrando... Muito. – Tabatta ainda me abraçava, eu segurava em sua mão dando confiança a ela.

Edward: ele quem? – ela puxou o ar fortemente.

Tabatta: o namorado da Kelly... – agora suas lágrimas eram intensas – ele pegou agente na praça hoje, e colocou num carro... Só sei que quando chegamos lá ele queria fazer alguma coisa comigo, mais a Bella não deixou... Ai ele puxou ela e... – ela gaguejava e falava rápido entre lágrimas com o olhar perdido – ele a levou pra um quarto. – ela parou de falar – e...

Edward: e... Não fica com medo amor. – ela assentiu. Eu sentia meu coração correr dentro de mim.

Tabatta: ele a jogou num colchão e ficou por cima dela ele... – ela parecia ter falta de ar – ele... Ele fez o mesmo que fazia com a minha m... Com a Kelly. Ela me dizia que eu não podia ver porque aquilo não era coisa de criança... Mais uma vez eu vi um pouco e ele estava fazendo o mesmo com a Bella. Só que a Bella não queria deixar, ai ele pegou uma faca eu acho, e cortou ela... E...

Edward: Shh... – a fiz parar, apertando tão forte minha mão em punho que minhas veias chegaram a doer. Eu não podia entrar em delírio agora! – calma amor, o papai já entendeu.

Tabatta: eu... Foi culpa minha... Eu sinto muito papai, eu não queria que machucassem a Bella... – ela falava, mais a fiz deitar na cama.

Edward: Não é culpa sua, entendeu? Quietinha... Não pensa mais nisso. – eu a cobri com o edredom – quero que durma, está bem? – me sentei no chão ao lado dela com a mão sobre a dela. – eu vou ficar com você. Eu te amo...

Tabatta: Eu... – ela ia continuar, mais assentiu – também te amo papai. Boa noite... – antes de fechar os olhos, ela direcionou um olhar a mim – cuida da Bella, está bem. Ela está muito mal... Por favor...

Edward: só durma amor... Vou dar um jeito nisso. – mais uns minutos me olhando, Tabatta perdeu o foco e fechou seus olhos verdes. Dei um beijo em sua testa e fui pra minha nova batalha.

Eu tinha uma básica idéia do que tinha acontecido. Na verdade, eu só sabia o que tinha acontecido mais naquele momento eu não podia pirar!Eu tinha que ter a cabeça no lugar, pois não iria adiantar entrar em pânico!

Senti meus pés tremendo, e fui até a dispensa pegar a chave reserva do meu quarto onde Bella estava. Assim que abri a porta, mergulhei num profundo silêncio não havia barulho, nem soluços...

Observei o quarto vazio, e caminhei pacificamente até o banheiro. Quando adentrei, Bella estava sentada no chão com uma toalha envolta ao corpo, olhando fixamente para o espelho enorme a sua frente.

Lágrimas caiam por seu rosto perfeito e machucado, silenciosas. Não havia expressão em seu rosto, era como se fosse sua alma jogando pra fora toda sua tristeza. Ela me viu entrar, mais não me olhou diretamente. Seu olhar focado em sua imagem no espelho.

Enxerguei manchas arroxeadas em seus braços, e me abaixei ao lado dela.

Bella: eu não queria... – agora ela me olhava – desculpa, eu não pude evitar... – seu olhar estava em mim ajoelhado a seu lado, mais as lágrimas ainda caiam de seus olhos sem esforço, bastava apenas ela piscar. Eram em abundância.

Edward: Shh Bella... – eu não sabia onde tocar, ela parecia toda inflamada. – isso não importa... Vem comigo...

Bella: eu não sou mais... Boa. – ela agarrou fracamente em meu braço – eu não sou mais sua... Vou entender se quiser me mandar embora.

A soltei, e toquei levemente seu rosto, afastando os fios de cabelos molhado que se grudavam a sua face machucada.

Edward: do que você está falando? É claro que você é boa, é CLARO que você ainda é minha. – eu não sabia se também chorava, mais naquele momento isso não importava. Seu só sentia algo doer profundamente em meu ser ao ver seus olhos apavorados, cheios de medo, com culpa por algo que ela não fez. – Bella por Deus, eu te amo. E quem fez isso com você vai pagar nem que eu... – parei de falar, ela ainda me olhava profundamente. – vem comigo amor... – sequei suas lágrimas, mais logo vieram mais. – deixa eu te ajudar...

Bella: não Edward, eu não quero que você me veja assim... - ela virou o rosto na direção oposta da minha. – eu estou suja. Ele acabou com a minha vida... ACABOU!

Edward: ele não acabou com nada... – segurei sua mão fracamente – eu é que vou acabar com esse animal quando você estiver bem... Você não entende! TUDO O QUE ME IMPORTA É VOCÊ E TABATTA AGORA... Eu estou com você – beijei a mão dela – vou sempre estar.

Ela me olhou, e deitou a cabeça em meu ombro.

Bella: eu pensei que seria boa pra você... Mais eu vi que não sou nada de bom, nada! Eu não sou NADA! – voltou a chorar, mais eu a acalmei.

Edward: você é tudo, amor... Tudo pra mim. – falei tranquilamente – agora vem comigo, por favor! Eu prometo que não vou reparar... Só quero cuidar de você.

Aos poucos ela me deu a mão e se pós de pé. Caminhamos até o quarto lentamente, e quando lá chegamos eu a fiz tirar a toalha pra ver a extensão de seus machucados...

Quando pus os olhos, eu me senti um nada. Um nada por não ter impedido aquilo de acontecer. Notas finais do capítulo Próximo: Suspeitas.

MENINAS,

Bem, como disse acima, eu quero saber quem aqui curte um Romance de época? Sim sim, pretendo fazer uma fic que se passa na Era Feudal com Bella e Edward mais proíbidos que nunca! Garanto que está linda, e quero saber a opinião de vocês, leitoras Respondam nos reviews, heim ? Obrigado.

REVIEWS?

(Cap. 19) Suspeitas. As mãos de Edward eram gentis em minha pele.

Eu estava sentada na beira da cama, enquanto ele ajoelhado no chão espalhava uma pomada analgésica depois de me dar dois antiinflamatórios e um remédio pra dor, como o médico por telefone mandara até que fosse possível minha ida ao consultório.

Eu senti a pele da minha barriga onde ele passava a pomada formigar... Ela era tão delicado o toque de suas mãos.

Eu poderia viver cem anos que jamais iria esquecer a expressão dele quando viu o estrago causado em meu corpo. De horror, de pavor.

Senti suas mãos em minha perna, e desta vez, ele passou um pouco menos de pomada e apenas aplicou um curativo rápido. Ardeu, mais antes de tapá-lo, ele beijou de leve. Fez o mesmo com o outro... Me fez vestir uma calcinha e um vestido. Abaixou as alças do mesmo e meio hesitante, aplicou a pomada nos meus seios...

Eu apenas olhava o movimento delicado de seus dedos por ali, doía, mais eu podia esquecer daquilo quando via a veneração que ele tinha nos olhos... A raiva que ele tentava conter.

Assim que terminou, deixou a pomada de lado e se aproximou mais de mim. Tocou meu pescoço com um beijo leve, e depois me olhou nos olhos docemente.

Edward: está pronta? – questionou fracamente.

Bella: estou com medo. – murmurei. – eu nunca fiz isso antes...

Edward: vai ficar tudo bem... Vou estar com você. – ele iria me levar a uma delegacia com o papel comprovando pros policiais que fui violentada. Eu não era mais virgem, mais ainda assim, estava muito machucada e teria como provar... O DNA do imbecil ainda estava em mim. – você só tem que me dizer tudo o que houve.

Relatei os fatos certos a Edward logo depois de avisarmos a empregada pra tomar conta de Tabatta, e entrarmos no carro dele. Não podíamos perder tempo.

Fui pro hospital, passei a madrugada sendo medicada, além de levar cinco pontos em cada corte na perna. Quando eu já não me sentia mais inchada, o sol aparecia no céu. Fiz exame de DST, AIDS e tudo que se tem

direito. O resultado completo sairia dali a umas horas. Quando amanheceu e eu já podia me manter em pé sozinha, fomos em fim a uma delegacia.

Chegamos à delegacia mais próxima dali, e logo vi o advogado da empresa no mesmo lugar.

Sozinha em uma sala, relatei tudo o que me aconteceu para uma policial feminina em prantos. Ela logo me encaminhou pra uma sala onde eu deveria fazer exames com uma médica da policia, pra comprovar. Eu disse que já havia ido ao médico, mais mesmo assim, fazia parte do procedimento pra abrirem acusações.

Fiz os exames necessários, e a cara dela não me parecia boa depois de me examinar. Sai dali invocada, e fui me sentar segurando em minha veia onde ela havia colhido um pouco do meu sangue.

Eu não via Edward. Ele estava conversando com o advogado e o policial que registrava a ocorrência... Se eu o conhecia, não iria demorar uma hora pra esse individuo estar atrás das grades.

Comi alguma coisa e definitivamente, tirando o trauma, eu já estava bem melhor.

Até que a policial e a médica que me atenderam se aproximaram, e me chamaram pra uma conversar.

Policial: Senhora Cullen, temos que falar sobre umas coisas... – disse num tom cauteloso. As olhei surpresa.

Bella: conversar? – questionei olhando de uma pra outra – Sobre o que?

Elas se olharam, e eu senti que coisa boa não era. A doutora pigarreou, e abriu uma pasta que constava meu nome.

Doutora: antes, eu queria te fazer uma pergunta... – ela olhava de mim pra pasta. Acenei, dizendo que ela podia prosseguir – bem, você teve relações com o seu marido antes de acontecer à violação?

Bella: sim, acho que na noite anterior. – respondi sem hesitar. Eu estava mesmo preocupada.

Doutora: Bem, eu não sei como te dizer isso, mais... Ainda não tocamos no assunto de que a senhora pode vir a... Engravidar.

Eu quase caio da cadeira.

Bella: Desculpa, acho que não ouvi direito... – aproximei-me mais dela.

Doutora: Aqui diz que você, senhora Cullen, não utiliza métodos contraceptivos... Então... A senhora pode engravidar! – pronunciou alto.

Ela começou a falar, mais eu não quis mais ouvir.

Bella: não, não, não... – comecei a repetir freneticamente. Eu não podia ficar grávida.

EDWARD POV Edward: Bella, Amor. – ela me olhou, porém virou o rosto, desconcertada – o que foi?

Bella: N-nada Edward... – ela tremia em voz... Eu preferia deixá-la à vontade pra dizer o que fosse melhor. Naqueles momentos eu não podia entendê-la.

Sim, ela parecia estranha. Com uma espécie de nó na garganta.

Edward: amor, vamos pro hospital pegar o exame, está bem? – beijei sua testa e ela me olhou apavorada.

Bella: Ok. – respondeu com os olhos enormes. – Hei! – quando fiquei de pé, ela me puxou – eu só queria te dizer que... Que eu te amo.

Edward: Ah amor... – me voltei pra ela – eu também te amo! – beijei sua boca docemente. Eu coloquei na cabeça o que o policial tinha me dito... Passei por uma avaliação psicológica e ele me alertou que eu deveria esperar ela querer aprofundar qualquer ato que demonstre amor ou tenha algo a ver com sexo. – agora se apresse se quisermos almoçar com Tabatta! – ela assentiu, e eu a puxei pela mão.

Na viagem até o hospital ela parecia confabular algo, e quando lá chegamos...

Bella: eu quero ir sozinha! – falou quando comecei a acompanhá-la a sala do ginecologista.

Edward: mais Bella... – comecei – ele não vai te examinar, apenas abrir o exame. – eu já tinha ido com ela várias vezes ao ginecologista nos tratamentos pra gravidez e tudo, mais ela insistia. – está bem, fico aqui fora. – ela assentiu e foi até a sala do médico.

Estava mesmo estranha.

BELLA POV

Eu sentia meu coração voar. Eu tinha, pelo amor de Deus, que ter um resultado diferente;

Noah: bem senhora Cullen, você não contraiu DST nem AIDS... Mais a senhora sim pode estar grávida. – ele bateu com a papelada na mesa. Instantaneamente comecei a chorar. – Hei! – o simpático senhor estava ao meu lado agora. – não fique assim, senhora Cullen... Já pensou na possibilidade de se, por ventura, estiver grávida, o bebê pode não ser vitima da fatalidade e sim fruto do seu amor com o seu marido?

Bella: COMO DOUTOR? – esbravejei – TENTAMOS HÁ NOVE MESES E NUNCA CONSEGUIMOS E AGORA VEM UM DESSE E ACABA COM A MINHA VIDA?

Noah: você teve relações com o seu marido nos últimos dias?

Bella: SIM, QUASE TRÊS VEZES POR SEMANA, SENDO A ULTIMA HORAS ANTES DO ACONTECIMENTO. – sequei minhas lágrimas o olhando – tem certeza que não dá pra ver ai se estou grávida?

Noah: É precipitado, os testes nessa fase inicial são quase inúteis. Recomendo fazer um teste novamente daqui uns meses pra ver se é mesmo preciso.

Bella: Está bem, volto assim que puder... – apanhei minha bolsa e dei as costas a ele ainda chorando. O exame estava em minhas mãos, e sim, eu estava grávida.

Eu podia sentir o meu corpo diferente. Mesmo que pudesse ser mentira, eu sabia que estava, eu SENTIA!

Eu não poderia contar nada!

Sai no corredor, e vi Edward sentando olhando pro teto. Quando me viu, se colocou de pé e foi até mim. Eu ainda secava as lágrimas, então, ele deduziu que algo mal pudesse ter sido o resultado. E foi.

Edward: e como foi? – questionou baixinho.

Bella: bem... – respondi depois de me certificar que o papel do exame não estava a sua vista. – não houve nada. Não contrai doença alguma...

Edward: ótimo. – ele realmente pareceu aliviado – o que quer fazer agora? – perguntou abrindo a porta do carro pra mim.

Bella: quero ir pra casa ficar com Tabatta, pode ser? – ele se acomodou no banco do lado, e assentiu prontamente.

Ele não me perguntou mais nada, porém, naquele momento minha mente viajava longe de traumas. Era como se o estupro tivesse sido

esquecido. Eu só pensava no bebê que eu provavelmente teria. Meu desejo era que rapidamente o tempo voasse, e que eu pudesse ter certeza se o meu destino com Edward seria ou não seria garantido.

Eu teria que me sacrificar. Notas finais do capítulo Meninas, E então? O mistério se inicia a partir daqui... A Bella está MESMO grávida? O Bebê é de quem? Do Edward ou do Estuprador? Como esses problemas vão terminar? Tchananm!

Aguarde, MUUAUAUAAUAUAU (risada maligna)

Próximo: Confirmação da confirmação.

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(Cap. 20) Confirmação da confirmação. Eu me sentia uma adolescente de quinze anos, esperando o bendito resultado do teste de gravidez.

Eu tremia mais do que tudo, e a moça da farmácia não parava de olhar pra aliança em meu dedo. Ela deveria estar se perguntando o porquê daquilo tudo, se eu era casada.

Simples. Podia ser o meu começo, caso eu estivesse mesmo grávida e o filho fosse meu e de Edward, e poderia ser o meu fim, caso o bebê fosse daquele maldito.

Já tinham se passado oito semanas, pra ser mais exata, dois meses. Logo uma semana depois, o celular de Edward tocou e recebemos a noticia de que o tal do John tinha sido preso. Fora um alívio e tanto!

Edward desceu a mão na cara dele quando fui o reconhecer na cadeia, e mesmo com os policiais ali, deixou-o com a cara cheia de hematomas. Não digo que tenha sido trágico, foi melhor ainda quando Edward cuspiu na cara dele. Poderia ter sido imaginação, mais vi Edward dar dinheiro a um presidiário ENORME... E eu não queria nem imaginar o destino daquele cara naquela prisão. O dele seria pior que o meu, se querem saber...

Agora eu e Tabatta fazíamos tratamentos com psicólogas. Eu já estava até que bem melhor... Mais o trauma não tinha passado. Edward e eu não dormíamos juntos desde o que aconteceu.

Agora eu podia me despreocupar em relação à Tabatta. Mais Kelly ainda estava por ai... Afinal, não havia provas de que ela estava envolvida, e o tal John não confessou nada. Mais era ela que eu queria pegar... Ela ainda estava no topo da minha lista, e não ia demorar pra nos encontrarmos... Eu sabia que ela viria atrás de mim algum dia.

A minha real sorte durante todo esse tempo, foi que contra sua vontade, Edward teve que viajar para o Japão em negócios, e estava lá há duas semanas. Foi exatamente quando me dei conta da minha falta de menstruação, e entrei em pânico.

Pra falar a verdade, me atormentei dia e noite pensando nessa criança, e estava mais do que na hora da confirmação. Olhei no relógio, e vi que já era à hora de Tabatta chegar da escola. Ela já deveria estar em casa.

Foi quando a moça chegou até mim com as mãos na cintura, mascando um chiclete, e vestindo um avental azul. Ela ergueu uma sobrancelha, e me estendeu três testes de gravidez, iguais aqueles que um dia Edward me deixara em casa de “presente”.

Moça: bem, você está grávida querida. – disse quando me entregou. – acho melhor você procurar um médico.

Apanhei os “palitinhos” entre os dedos, e verifiquei todos com um sinal de mais vermelho indicando “positivo”.

Senti meu mundo cair, mais nada ali me impressionava.

Bella: tem certeza que é correto? – não pude evitar perguntar. Ela me olhou ironicamente.

Moça: tenho sete filhos, querida... E todos descobri por causa desta belezinha em suas mãos. Não tem erro. – sorriu – parabéns, mamãe.

E se virou, me deixando sozinha. Joguei todos os testes na lata de lixo, e sai correndo. Eu precisava falar com um médico! Um psicólogo de preferência!

EDWARD POV

Edward: oi princesa! – ouvi a voz de Tabatta soar no telefone.

Tabatta: PAPAI! – gritou do outro lado da linha – que saudades, quando você volta?

Edward: em breve, provavelmente daqui a uns dois dias, amor. Também estou com saudades de você, princesa... – eu podia ver seu sorriso em minha mente.

Tabatta: ah, que bom papai! – ela deu uma pausa – bem, eu e a mamãe... Quer dizer, a Bella, estamos nos divertindo muito com o meu cachorrinho novo! Agora que temos dois não ficamos mais dividindo a atenção...

Edward: que ótimo querida... – sua voz era mais baixa – a mamãe esta ai?

Tabatta: não... – respondeu prontamente – ela saiu faz umas duas horas pra fazer não sei o que. Mais quando ela chegar eu digo que você ligou, pai.

Edward: ela esta bem, filha? – não sei por que, mais algo na voz de Tabatta se modificou.

Tabatta: falando sério, papai... – dizia mais próxima ao fone – ela anda estranha. Muito estranha! Mais não diz pra ela que eu contei... Ela chora quase toda noite quando me põe pra dormir... Diz umas coisas esquisitas... Estou preocupada, pai.

Edward: Bem Tabatta, eu já te expliquei que...

Tabatta: ...Que a Bella passou por um trauma. É por isso que eu fico com dó dela, papai... Mais eu já me esqueci do John, não sei por que ela não esquece coitadinha.

Eu não conseguia encontrar uma forma de explicar a uma criança um trauma como o que Bella sofreu. Como dizer a Tabatta que Bella foi marcada por algo pra sempre? Não tinha como explicar a ela ainda...

Não tinha como dizer que talvez ela nunca se recuperasse.

Edward: não se preocupe querida... Logo estarei e volta e conversarei com a Bella. – ouvi um movimento do outro lado da linha.

Tabatta: Ah papai! Bella chegou, vou passar pra ela... Te amo MUUUUITO papai. – e a voz sumiu.

Bella: Edward?

BELLA POV

Minha voz tremeu quando Tabatta me passou o telefone dizendo que era Edward. Mais não foi nada, nada mesmo comparado a estado do meu coração.

Edward: olá amor. – respondeu. – tudo Ok?

Bella: S-sim... – gaguejei – claro. – mandei de volta. – na verdade, precisamos conversar.

Não havia como esconder por mais tempo. Eu já estava de dois meses, e logo seria evidente. Edward não podia ficar nas sombras do assunto... Ou eu contava, ou CONTORNAVA.

Edward: urgente?

Bella: teria que ser, mais não estou muito ansiosa pra falar sobre isso com você, Edward.

Ele sabia que eu estava estranha, isso era notável. Quando eu o chamei de Edward, até Tabatta me olhou estranho. Era difícil numa conversa eu o tratar pelo menos em todos os momentos...

Edward: acho que voltarei amanhã. – sua voz ficou mais fria.

Bella: até amanhã, então Edward. – não o deixei falar e desliguei o fone. – vou tomar banho querida, quer vir?

Tabatta se pôs de pé e assentiu. Tomamos banho, e depois a coloquei pra dormir. Quando Edward estava fora eu gostava de colocá-la em nossa cama pra não ficar sozinha... Era um mau costume, mais eu me sentia melhor tendo ela perto de mim.

Depois que ela adormeceu, desci pra sala e me sentei no sofá.

Comecei a pensar em como seria dali há uns meses se eu não dissesse a Edward. Eu começaria a engordar, e minha barriga a crescer como se eu tivesse engolido uma melancia. Talvez a história da melancia colasse com Tabatta, mais não com Edward.

Eu não podia ter certeza se o bebê era de Edward ou do monstro.

Mais como poderia ser possível engravidar de Edward justo agora depois de quase um ano tendo tentativas frustradas? Eu teria que conviver com a dúvida... Eu sabia que provavelmente Edward iria me aceitar, caso o neném fosse do outro. Mais EU iria conseguir viver olhando pra uma criança que fora gerada vitima da violência?

Eu conseguiria amar algo vindo da minha desgraça? Como seria quando eu engravidasse de Edward, e nascesse finalmente o meu bebê lindo, de olhos verdes? Eu não sei dizer se o amor de mãe supera tudo, mais só sei que todos iriam sofrer... Inclusive essa criança que eu iria por no mundo.

Todos que eu amo.

Tabatta é uma filha pra mim. Como se tivesse vindo mesmo da minha barriga, como se tivesse o meu sangue. Tabatta era de Edward, e isso a tornava mais minha do que dele. E a nova criança seria o que?

E se eu nunca conseguisse amá-la?

Eu sabia que tinha sim uma lei nos EUA permitindo o aborto no caso de estupro. Eu precisava me inteirar sobre isso, mais antes, eu precisava ir ao médico. Ele me precisava dizer tudo o que eu não queria ouvir.

O dia seguinte amanheceu, e voltei para o doutor Noah.

Ele era o único que eu podia confiar, o meu ginecologista particular. Passei pela consulta, ele me examinou, mais na hora em que bateu os olhos em mim, eu já sabia que ele sabia.

No ultra-som veio a minha confirmação da confirmação.

Noah: eu já disse, grávida de oito semanas, senhora Cullen. – me olhou enquanto me mostrava no visor uma coisinha minúscula, que era de fato, meu bebê. Era quase invisível, mais estava ali.

Logo que sai, comecei a chorar enquanto ele me transmitia os cuidados que eu deveria tomar.

Bella: O senhor sabe que esse bebê pode ser fruto de um estupro. – ele não m olhou diretamente, apenas assentiu - Doutor... Eu queria saber como posso fazer pra abortar.

Notas finais do capítulo Meninas, Antes de tudo, queria esclarecer que sou contra o aborto, oks? haha. Peço humildemente pra que não me condenem depois desse capítulo, pois a história ainda não terminou então ninguém sabe o que vai acontecer ao certo. Não há nada decidido, então não tem porque ficar descendo a lenha na humilde autora D) aqui do outro lado :P Digo, pois se fosse eu falaria um monte pra autora. HAHA! Eu já disse que logo o drama vai acabar? Bem, escrevi uma ceninha linda do casalzinho pra celar o sofrimento, e começar a fase "final" da fic que será cheia de emoções, desde as melhores com o nascimento do bebê, até as mais tristes com... O que vêm depois Não está beeeeem no fim, mais está chegando lá! Aguardem. Ok, é só isso! Espero que tenham gostado... Quinta ou sexta posto mais

Próximo: O Caminho certo.

Beella.

(Cap. 21) O caminho certo Notas do capítulo Girls, Hoje, nesse feriadão da paixão resolvi postar mais cedo! Bem, postei porque descolei um tempo... Espero que gostem!

Minha vida era simplesmente um abismo sem fim. Meus sentimentos explodiam em mim como se dentro de mim houvesse vida. Acreditem, não estou falando do bebê, estou falando de emoções.

Razão, coração, saudades, lealdade.

Eu tentava entender o peso da minha escolha. De um lado, minha família linda, que apesar de ser minha, não foi eu quem criou.

Edward, meu grande amor, que descobri por acaso. Tudo que no começo, eu não queria e tudo que hoje, eu mais amo.

Tabatta, a filha que não tinha o meu sangue, mais que eu amava mais do que se tivesse. Minha família, meu ideal.

Do outro lado, o filho incerto. Deus, eu não poderia jamais viver com isso... Com a dúvida! Eu precisava escolher, rapidamente!

Eu conseguiria abrir mão de Edward? Eu conseguiria ir embora pra nunca mais voltar? Nunca mais pisar no solo Americano? Nunca mais ver a minha Tabatta?

Conseguiria eu, uma mera mortal dependente de Edward conseguir viver sem estar ao lado dele? Sem a proteção dele, sem tudo que nos rodeia?

E a minha vida perfeita? Meu casamento MARAVILHOSO? Tudo que eu poderia querer... Eu poderia largar?

Eu sei que não preciso fazer isso, mais para não precisar, precisaria cometer algo que vai contra as leis de Deus, leis da Natureza, lei dos Homens... Leis de tudo!

Eu seria capaz de abortar?

Uma leve chuva de verão começou a cair sobre mim, e despenquei no chão da praça... Só havia eu, e mais nada. Ao meu redor, as mães corriam para apanhar os filhos, puxá-los pelas mãos para um lugar seguro, enquanto eu, caída sobre a grama observava tudo do chão... Onde era o meu lugar.

Ouvi alguém se aproximar em meio à chuva, e perguntar se estava tudo bem. Não respondi, apenas escondi meu rosto em meus braços e comecei a chorar.

A água lavava meu rosto, meus pensamentos me lavavam a alma... Quase do mesmo jeito em que aquela gravidez acabava com a minha vida!

Esperei meses pra conseguir gerar meu filho, meses para deixar de ser a garota boba que se casou arranjada, e na hora em que meu corpo consegue me dar o que tanto quero... Vem-me errado, talvez.

Sai dali, molhada, chorosa, partida ao meio...

Caminhei pelas ruas desertas na chuva, observando... Até que passei por uma loja de artigos só para bebês. Parei na vitrine ensopada, observando primeiramente as gotículas de água que caiam dali, observando através delas, através do vidro, vi roupas rosa e rochas... Azuis e verdes. Berços... Carrinhos... Sapatinhos... Estava vazia, exceto por uma atendente adolescente que ouviu musica no MP3 tão alto que ate eu podia ouvir o Justin Bieber cantando.

Caminhei molhando o chão até uma das instantes, sentindo uma leve fragrância, cheio de bebê. Aproximei-me, e vi ali um pequeno sapatinho branco. O peguei em minha mão, e o pousei em minha palma.

Coube exatamente em minha mão, fiquei observando, e senti o corpo tremer quando li o slogan da marca anunciante...

“... Você nunca vai ter outro igual”.

Acho que eu já tinha minha resposta.

EDWARD POV

Chovia muito lá fora, e quando abri a porta, me deparei com o vazio.

Tentei pensar em onde estava Tabatta... Ela sempre era a primeira a vir me receber correndo, sendo seguida por Bella.

Nenhuma das duas apareceu.

A casa estava escura, à noite pesando. Eu somente ouvia a chuva despencar. Subi as escadas do quarto abrindo a camisa. Era obvio que Tabatta não estava em casa... Pelo que eu sabia, hoje era uma sexta e segunda feriado... Ela deveria ter ido pra casa dos meus pais ou de Alice.

Fui direto para o quarto de Tabatta confirmar minha certeza... Nada dela. Vazio.

Abri a porta do meu, e sobre a cama vi Bella... Ela me parecia... DESMAIADA!

Edward: BELLA? – falei indo em direção a ela rapidamente.

Observei como a pele dela estava molhada quando a toquei. Parecia ter acabado de sair da chuva. Ao redor, o acolchoado estava ensopado.

Ela não se moveu, mais ouvi sua voz fraca.

Bella: Edward. – dito meu nome, eu a virei de frente pra mim, e observei seus olhos molhados por lágrimas presos nos meus. – você voltou mesmo?

Edward: Bella... É claro que eu voltei... – eu ri baixo, e me deitei ao lado dela.

Bella: o que está fazendo? – perguntou me vendo se deitar.

Edward: ficando com você. – me acomodei ao lado dela, e ela deitou sobre o meu peito, me olhando de perto.

Bella: você é tão lindo, sabia? – ela estava estranha, eu sentia seus dedos frio traçando os contornos de minha face, seus cabelos molhados caindo em meu peito nu... Sua boca bem próxima da minha.

Não parecia a Bella do telefone... Apavorada, traumatizada...

Edward: você é linda, é disso que sei... – beijei sua mão, e acariciei levemente sua cintura. – onde está Tabatta?

Bella: na sua mãe... – falou ainda me olhando – Brenda também está lá... – sorri. Eu sabia que Tabatta e Brenda eram bem apegadas.

Edward: você está fria. – falei beijando sua boca quase arroxeada.

Bella: você está quente... – ela deitou sobre meu peito, espalhando seus cabelos pela minha pele, cheirando meu corpo longamente. – eu te amo, Edward.

Edward: eu também te amo... – falei de volta - você está bem? - Ela assentiu, e continuou na mesma posição. Erguei-me, e a fiz se deitar no colchão ficando por cima dela. – anda... – falei olhando em seus olhos – tira essa roupa e vai tomar banho.

O que eu tinha falado? Será que ela entendeu que iríamos juntos? DROGA... Eu a sentia perto... Eu a desejava... Eu queria amá-la, mais eu não podia. Eu tinha que me controlar... Ela ainda estava mal pelo que houve há dois meses... Meu dever era compreendê-la e não querer tirar a roupa dela e mostrar como é que se fazem quando se ama...

Eu já tinha mostrado como se ama quando fizemos amor pela primeira vez, mais agora seria diferente. Deus sabe quando voltaríamos a ter sexo.

EDWARD PARE DE PENSAR EM SEXO!

Bella: só se você for comigo... – ela sorriu de lado, erguendo os braços pra passar pelo meu pescoço.

Edward: Bella... Olha... É melhor você ir sozinha... Sabe, pra evitar possíveis constrangimentos e... – ela colocou o dedo sobre meus lábios, me fazendo se calar.

Bella: você não vai mesmo me mostrar quem realmente é meu dono, e a quem eu pertenço de verdade?

Edward: Bella... – ela sorriu.

Bella: anda logo Edward... – ela me empurrou, e ficamos de pé – não precisamos fazer nada... Só ficarmos juntos.

BELLA POV

Entrei no chuveiro tremendo. Não de frio... E sim de medo.

Senti a água quente bater contra minha pele extremamente fria, e quase gemi pelo contato. Eu tinha medo de como seria quando... Edward me tocasse novamente.

Ele mandou-me ir primeiro, e eu sendo uma boa esposa, obedeci.

O Box já se enchia de fumaça cheirosa quando escutei Edward entrar no banheiro. Talvez ele não pudesse me ver bem, mais eu sabia que só no banho não iria ficar.

Talvez doesse, talvez eu me retraísse... Mais eu não poderia em nenhum momento esquecer que era Edward ali, o meu primeiro e ÚNICO. Que ele jamais, nunca, seria capaz de me machucar...

Estendi a mão para apanhar o sabão, e quando o fiz, Edward abriu a porta de vidro deslizante e logo entrou ao meu lado.

Senti meu coração correr... Era como na primeira vez. De inicio, apenas entrou embaixo do grande jato d’água comigo, e se molhou. Eu não tinha coragem de me virar para ele... Mesmo meus hematomas estando praticamente curados, eu ainda tinha algumas cicatrizes.

Não que fossem feias, mais me despertava lembranças.

No fundo no fundo, o meu maior medo era o de Edward não conseguir mais me beijar, me abraçar, me tocar... Fazer amor comigo. Notas finais do capítulo Gente, No próximo poste a tristeza vai ficar um pouco de lado! Na verdade, o drama já está na fase final Queria convidar a todas pra participarem da minha comunidade. Fiz inteiramente dedicada as minhas fanfics, e dependendo do número de membro que atingir, começarei a postar minhas fics também lá Espero que entrem http://www.orkut.com.br/Main#Community?rl=cpp&cmm=100201712 BEIJÃO;*

(Cap. 22) Inabalável. Notas do capítulo Um Pouco Hot

Edward: porque você está tremendo? – disse chegando mais perto de mim, enquanto a água caia entre nós. – está tão quentinho aqui, amor...

Senti as mãos de Edward me abraçar. Eu estava ainda de costas pra ele, mais isso não o impedia de me tocar.

Bella: só estou... – as palavras morreram em minha boca. Edward apoiou o corpo cada vez mais perto de mim. O senti tão próximo... Aos poucos, bem aos poucos. – com...

Edward: não há lugar pra medo aqui, Bella. – sussurrou no meu ouvido, enquanto acariciava minha barriga levemente. – não tenha medo, não vou fazer nada com você. Quero apenas que confie em mim. Pode fazer isso?

Bella: posso. – mal ouvi minha voz, apenas senti seus lábios pressionarem meu ombro, e seu esforço pra manter seus quadris longe dos meus. Para não tocar certa parte de seu corpo contra certa parte do meu.

Edward iria ou não fazer amor comigo naquele chuveiro?

Edward: ótimo... – ele riu baixinho, e levou a mão até a minha – agora me dê esse sabonete aqui! – tomou o sabonete de mim, e me fez abaixar os braços. – me diz, o que é que nós somos?

De inicio, não entendi a pergunta, Edward começou a deslizar o sabão pelos meus ombros, e costas...

Bella: marido e mulher. – respondi sentindo arrepios por todo o corpo. Foi ai que notei que sim, minha mente tinha apagado o toque delicioso e elétrico de Edward... Assim como seus beijos, seu sabor... Mais não o nosso amor. Muito menos a nossa história.

Edward: e o que nós sentimos? – agora o sabão deslizava por minha barriga, eu ainda de costas pra ele.

Bella: nos amamos muito. – falei mais baixo ainda.

Edward: e você confia em mim? – sua boca estava grudada em meu ouvido, enquanto suas mãos subiam em direção a meus seios.

Bella: eu... – senti seu toque hesitante – confio muito... Mais do que tudo, Edward...

Tocou-me agora mais seguramente, deslizando o sabão por meus seios mais delicado que nunca. O senti me acariciar, e quase gemi seu nome.

Edward: você se lembra, Bella... – murmurava, conforme suas mãos macias e escorregadias roçavam meus seios sensíveis – de quando te ensinei como é fazer amor? – assenti freneticamente.

Bella: sim Edward, sim... – minha voz não passava de um gemido – me lembro...

Edward: me diz agora... – aos poucos, me virou para si, encarando meu rosto, vendo meu corpo nu de frente. Suas mãos entrelaçaram minha cintura, e me trouxe pra mais perto. – o que se sente quando fazemos? – me agarrei a seus ombros, quando nossos corpos se colaram. Senti seu desejo me roçar, e quase chorei em expectativa!

Bella: eu... – a voz não saia, eu não podia pensar. Ele tinha me seduzido, e eu não via como não me entregar. Eu queria Edward mais do que em todos os momentos.

Edward: qual é a sensação de estar comigo? Quando faço amor com você? – sua boca tocava meu pescoço, enquanto suas mãos deslizavam pelas minhas costas, pelo meu bumbum...

Eu sentia um espiral de coisas em minha mente... Sentia meus pés fraquejarem, e tudo o que eu ouvia era a voz de Edward.

Bella: a melhor de todas, eu juro! – eu não conseguia falar – Edward, cala a boca e faz amor comigo...

Nossas bocas se encontraram novamente, e quando pensei que não teria mais volta... As coisas começaram a se embaralhar, e senti meu estomago se enrolar.

Edward: Bella? – foi tudo que pude ouvir, antes de sentir as mãos de Edward me agarrando forte, enquanto eu mergulhava na escuridão.



Horas depois.

Vi tudo ficar claro... Claro demais!

Bella: Edward? – me sentei na cama, e o nome dele foi à primeira coisa que me veio a mente.

Ele não estava ali, mais tinha alguém bem ao meu lado.

Tabatta: OI MÃE! – ela me abraçou forte – que susto, heim? Você tá melhor?

Bella: oi amor... – voltei a me deitar, sentindo uma vertigem longa. Eu sabia é claro, o motivo dela. O bebê que crescia em mim.

Tabatta: nossa, o papai ligou desesperado na vovó! – ela desandava a falar, eu só sentia a minha cabeça piscar e piscar... Rodar. – agente pensou que você tivesse morrido de tão louco que ele estava! – Tabatta me abraçou, se deitando sobre minha barriga. – você tá bem?

Bella: estou, querida... – acariciei o cabelo de Tabatta, esperando que a cura rápida chegasse ao meu cérebro – foi só cansaço. O seu pai me deixa tonta... Sem ar.

Edward entrou no quarto no mesmo momento.

Edward: você quer me matar? – se sentou ao meu lado, olhando em meu rosto – que diabos aconteceu, Bella? – ele riu um pouco, e beijou minha testa.

Bella: o que houve? – olhei pra ele com os olhos pequenos pela luz que invadia minha retina.

Edward: você desmaiou nos meus braços... Enquanto... Tomava banho. – ele riu mais, com um sorriso malicioso nos lábios. Não pude evitar sorrir também.

Bella: Ah, claro! Lembrei... – eu precisava der um jeito de sair dessa cilada. – estou bem, claro. Apenas momento.

Edward piscou. Ouvimos Esme entrar no quarto... Conversamos e ela disse que já indo embora.

Tabatta: bom, eu vou com a vovó tá mamãe? – ela olhou pra mim e Edward – cuida direito dela, papai! – depois de nos dar um beijinho, saiu contente com Esme.

Edward: eu não sabia que podia fazer você perder a consciência.

Senti o colchão se afundar quando Edward deitou ao meu lado na king size. Olhou-me meio encabulado, e eu apenas passei a perna sobre a dele me deitando em meu ombro.

Bella: fique sabendo que pode. – ele me envolveu, e beijou minha testa. - eu sou uma idiota, né? – ele riu – olha a hora que eu invento pra desmaiar... – ri um pouco colocando a mão sobre a cabeça, latejava ainda.

Edward: ainda acho melhor ir pra um médico... – agora seu tom era preocupado – o que acha?

Bella: NÃO! – quase pulei da cama. - Acho que bem... Estou bem! Juro.

Edward: não é nada ruim? – questionou. – jura por mim?

Bella: juro!

Eu podia jurar afina, desde quando um bebê era uma coisa ruim?

Dois meses depois

Minhas mãos tremiam. Eu sentia meu corpo doer.

Quando acordei numa manha de verão, quando o inverno já tinha ido embora, tirei minha camisola e notei minha barriga levemente saltada.

Já estava aparecendo.

Eu me lembrava claramente de quando mamãe engravidara de Brenda, sendo eu já grandinha. O bebê tinha começado a aparecer nos

quatro meses, como acontecia comigo agora. Arrepiei mais ainda quando lembre de minha mãe aos cinco meses, de uma hora pra outra, de um mês pro outro, cinco quilos maior, com a barriga mais que o corpo!

Meu coração doeu em pensar sobre o assunto. Fiquei ali, parada diante do espelho enxergando o bebê que crescia em mim, e tentando sintonizar o rostinho de Tabatta ali... O bebê que eu desejava profundamente que fosse meu e de Edward.

E que ele não sabia ainda existir.

Há tempos eu usava roupas largas demais, não ficava sem roupa na frente dele nem de Tabatta... Eu tinha mudado meus hábitos. Nunca mais fizemos amor. Edward também não me cobrava, apesar de eu saber que um dia ele iria querer... E eu não seria capaz de negar.

Eu esperava que esse dia acontecesse quando eu já tivesse coragem de contar.

Tabatta: BELLA! – ela entrou correndo no quarto – eu... CARACA!

Eu não tinha ouvido-a, não tinha idéia de que estava ali. Eu só via uma Tabatta estática, imóvel. Seu olhar se imobilizou sobre minha barriga, não tive tempo de cobrir, de fazer nada.

Bella: Tab... – tentei, mais ela se aproximou colocando a mão sobre a minha barriga com expressão feliz.

Tabatta: Bella, você vai ter um bebê!

Ela tinha descoberto o meu segredo.

Notas finais do capítulo Gente, Pra saber sobre o próximo capítulo, entre na minha comu. Está no meu perfil o link, só pra avisar, hihi! Super beijo.

(Cap. 23) A verdadeira paternidade!

O que fazer quando suas expectativas morrem? Quando tudo que planejou voa pela janela?

Tabatta: Caraca Bella, porque você não contou pra ninguém? – Porque será que meninas de oito anos têm que ser tão espertas em relação à gravidez?

O olhar de Tabatta em direção a mim, suas mãozinhas sobre minha barriga me diziam que ela sabia mesmo o que estava havendo, o que estava fazendo.

Bella: Porque eu... – ela encostou o ouvido na minha barriga levemente.

Tabatta: mais ainda está pequenininho. – falou grudada em meu ventre. – Uau! O papai vai ficar muito feliz quando souber! É menino ou é menina?

Bella: ainda não sei Tabatta. – ela se afastou porem parecia deslumbrada com o volume em meu ventre nem tão grande assim. – e acho bom você não dizer nada pro seu papai.

Tabatta: PORQUE NÃO? – disse com os olhos maiores que o rosto, indo se sentar em minha cama. – ele vai ficar muito, muito, muuuuito feliz quando souber que você vai ter um neném. – ela sorria. – e nem vem me dize que é mentira, porque eu sei quando uma mamãe vai ter um neném!

Percebi que Tabatta abaixou o olhar, e desviou o rosto de mim.

Bella: Ué, como você sabe tanto sobre mulheres e nenéns? – me sentei ao lado dela, vendo que coisa boa não ia sair dali.

Tabatta: Ah é que bom... – ela pigarreou – uma vez a Kelly ficou grávida. – a voz de Tabatta era baixa.

Bella: ficou é? – senti um arrepio na espinha. Caso meu bebê fosse do estuprador... Ele não seria o primeiro, é isso? Kelly e John tiverem um filho? – e onde está o neném?

Tabatta: Ah, eu não sei. – falou dando de ombros – ela ficou grávida, e ficou como você. A barriga assim. – ela sorriu muito – foi ficando cada vez maior, e maior... – esticou os braços e imitou uma barriga crescendo feito uma bexiga. – e teve uma hora que PUM! – imitou uma explosão – explodiu e saiu um neném!

Bella: sério? – cruzei a perna. E ela deitou no meu colo.

Tabatta: Sério! Era um menino... – disse sorrindo com o dedinho na boca – era a coisa mais liiiiiinda, mãe. – me olhou enquanto eu acariciava seus cabelos espalhados em meu colo. – foi eu quem cuidou dele. Sério, era eu! – ela sorriu com aquilo que a deveria fazer chorar – eu dava Tetê, trocava a frauda, punha pra nanar... – enumerava em seus dedos – só que quando ele ficou grandinho... E parou de mamar no peito da Kelly, ela o deu embora como se faz com um cachorrinho. - Agora Tabatta ficou triste. – Ele era o meu Miguel, ela não podia ter feito isso com ele... Ele foi embora com uma mulher e nunca mais voltou... Nunca mais. – Tabatta sorriu pra mim – mais você não vai dar o meu irmãozinho novo embora, não é mamãe?

Bella: CLARO QUE NÃO TABATTA! – falei alto demais – mais... Como a Kelly teve coragem de dar o neném embora... E o John? – como me doeu falar aquele nome - Não quis saber do filho?

Tabatta: JOHN? – ela riu – não mãe... O John não pode fazer nada, porque o filho não era dele.

Bella: não? – questionei – mais ele e a Kelly não namoram há MUITO tempo?

Tabatta: sim, namoram! Mais o bebê não era dele, porque justo na época que a Kelly apareceu grávida ele tinha acabado de fazer uma cirurgia pra não poder ter bebês. – meu coração começou a pular, e eu gelei – me lembro que deu a maior briga dele com a Kelly, porque ela tinha traído ele! O bebê não era do John, ele não pode ter bebês...

Se o bebê de Kelly não era do John, e se ele não podia ter bebês, significava que o meu bebê tinha um pai... Um pai que não era o estuprador. Definitivamente, NÃO!

EDWARD POV

Bella e Tabatta não estavam em casa.

Estava tudo escuro, fechado, sem vida... Apressei-me em tomar banho, e como não havia ninguém em casa, abri o laptop e comecei a trabalhar em casa mesmo.

A luz fraca do escritório era apenas o que me iluminava enquanto meus dedos corriam pelo teclado como se não fosse uma noite de sexta feira onde eu deveria estar curtindo com a minha filha e a minha esposa.

Após longos minutos, olhei no relógio e me dei conta que já eram oito da noite e nada das duas. Quando pensei em pegar o telefone, ouviu vagamente a porta da sala sendo aberta e o barulho das chaves de Bella sendo jogadas sobre a madeira da mesa da cozinha. Ouviu o barulho de

sacolas, ouviu seu salto alto batendo contra o assoalho depois contra os degraus da escada que levava ao segundo andar.

Fiquei esperando por algum sinal de Tabatta, sinal este que não veio.

Vi a luz se tornar mais fraca, e vi Bella parada na porta do escritório, encostada no batente. Tinha um sorriso tão lindo no rosto que pensei estar vendo uma miragem.

Há tempos não saia sozinha, há tempos não sorria assim, há tempos não se vestia como estava agora. Tão linda como sempre, calça jeans clara grudada ao corpo, salto alto, blusa branca de alças me um tipo de jaqueta leve curta exibindo um leve decote. Cabelos soltos. Eu não podia vê-la bem por causa da luz. Estranho... Ou seria comum e a outra Bella, fria e apagada pós estupro seria a estranha?

Edward: Oi. Onde você estava? – questionei olhando para ela diretamente.

Bella: fui fazer umas compras com a Tab. – falou com a voz feliz – e... – caminhou até mim, e encostou-se à mesa ao meu lado, me olhando

trabalhar. – ela ficará na casa da minha mãe com a Brenda esse final de semana. – fui obrigado a desviar o olhar para ela.

Sempre que Bella permitia que Tabatta ficasse fora de casa uma noite era milagre, mais UM final de semana TODO era um milagre mais dois. Ela estava planejando alguma coisa...

Edward: amor, você quer me contar alguma coisa? – ela sorriu e fechou o laptop deixando tudo escuro. Completamente mergulhado na sombra. Fiquei de pé, e a senti se aproximar.

Bella: na verdade eu quero te dar uma coisa... – Eita, espera! Dar o que? Lá vem eu com meus pensamentos pervertidos...

Senti Bella prender uma de minhas mãos entre as suas. Senti o sangue correr forte em mim como não acontecia há MUITO tempo. Parou durante um minuto, e guiou minha mão para onde eu nunca imaginaria que fosse me levar.

Pousou sobre sua barriga. Senti um espasmo.

COMO ASSIM? O que era aquela protuberância? Porque estava levemente alto e rígido? Redondo como o de uma grávida? Acendi a luz do laptop sem tirar a mão da barriga dela, e quando tudo ficou claro, pude a ver com mais clareza.

Seus olhos me enxergavam sem desviar através da escuridão, castanhos e profundamente brilhantes. Seu rosto tão lindo como só vi nas vezes em que ela se entregou pra mim profundamente, quando nos casamos e quando tivemos nossa primeira vez.

Agora ela se entregava a mim novamente, de um jeito tão especial ali, singelamente me revelando seu segredo.

Eu não sabia o que dizer, nem o que pensar. Como não fui reparar? Ela já deveria estar pelo menos grávida há quatro meses pelas minhas contas... Há quatro meses não fazíamos amor, há quatro meses... Ela fora violentada.

Meu corpo se arrepiou, e deixei a idéia sobre a paternidade daquele futuro bebê que surgira em minha mente fugirem. Seja meu ou não, o bebê era dela, crescia dentro de algo que era MEU! Isso o tornava mais meu do que se fosse de sangue. Era algo que não podia ser mudado.

Edward: Bella... – falei levemente, deslizando a mão sobre o ventre dela. – porque você não me disse antes? – a puxei pra mais perto, e ela deitou

a cabeça no meu ombro. – nossa, eu nem sei o que dizer... – suspirei sentindo algo maior que amor dentro de mim.

Bella: Eu tive medo – falou baixinho abraçando meus ombros – eu... Eu não sabia o que você ia pensar.

Edward: eu estou feliz, amor... – eu não conseguia deixar de sorrir – porque pensou que eu ficaria triste com uma coisa tão linda como esta, Bella? – acariciei seu rosto, e ela deu de ombros.

Bella: você sabe o porquê... – disse tremendo em voz – o bebê poderia ser filho do... – a apertei mais forte no abraço, e ela me olhou.

Edward: o bebê é só nosso. – com toda minha convicção, lhe garanti – só meu, seu e da Tabatta, entendeu? Não tem mais ninguém nisso tudo... Nada a que devemos dar a mínima importância.

Quase notei um sorriso no rosto dela em meio à escuridão.

Bella: mais Edward... – ia dizendo.

Edward: Bella, não importa de quem ele seja. – erguei seu rosto em direção ao meu – tudo que importa é que será nosso, e virá recebido da melhor forma possível. Vai ser meu filho de qualquer jeito. Porque assim como você diz que a Tabatta é mais sua por ser minha, o seu bebê vai ser mais meu sendo seu do que qualquer outra coisa. Você entendeu? – ela assentiu de forma frenética, sorridente – não quero mais uma palavrinha sobre esse assunto.

Bella: Eu sei quem é o pai dele Edward. – falou erguendo as mãos e tocando meu rosto levemente.

Edward: eu já disse que não importa...

Bella: mais pra mim importa, e fique sabendo que o bebê é mesmo seu. O estuprador não pode ter filhos... – tentei assimilar tudo que ela me dizia.

Edward: como você sabe que não? – questionei querendo saber o porque disso tudo.

Bella: a Tabatta me disse que... – e ela me contou uma longe história.

Que resultou de mim ligando pra delegacia onde ele estava preso e pedindo os laudos do exame que ele fizera pra entrar em cárcere. Ela tinha mesmo razão. A cinco anos ele era operado. Não podia ter filhos.

BELLA POV

Não sei se alegria é tudo o que tenho pra oferecer... Nem sei se tudo que tenho pra oferecer é tão bom assim... Só sei que passei todos os dias de meu casamento querendo engravidar e agora eu tinha em mãos a melhor coisa do mundo.

A certeza de que o bebê era mesmo fruto do nosso amor. Meu e de Edward.

Edward: não acredito que você pensou em abortar... – dizia com a mão na cabeça, enquanto jantávamos. Olhava-me pasmo – Bella, isso é LOUCURA!

Bella: Edward, eu sei, tá bom? Eu sei... Eu pensei, mais não o fiz! Existe uma grande diferença entre pensar e fazer... E EU NÃO FIZ! – comi a

ultima garfada do macarrão instantâneo que fizemos, e me levantei pra por o prato na pia.

Edward: é, você tem razão... – me acompanhou – eu sempre soube que você sempre faz a coisa certa. – me beijou levemente no cabelo.

Estava tudo normal novamente em minha vida... Normal, até demais!

Notas finais do capítulo Pra saber do próximo, já sabem, né? Minha comu Eu ia postar dois caps, mais sabe como é... Vai passar São Paulo x Santos hoje, não posso perder :P Beijos & Reviews?

(Cap. 24) Itália.

Seis meses. Eu já podia ver melhor meu bebê crescendo embaixo da minha pele. Eu já tinha seis meses de gestação. Os últimos dois repletos da felicidade mais pura do mundo!

Tanto por sabermos que os novos membros da família viriam em dose dupla! Isso mesmo, eu tinha acabado de abrir a porta de casa quando Edward e Tabatta vieram em minha direção correndo, dizendo que o doutor Noah tinha conseguido descobrir o que havia de errado pra minha barriga estar tão grande, e pro ultra-som ser tão esquisito.

Eram gêmeos, e tudo ficou menos evidente por não partilharem da mesma placenta. Eram bivitelinos, ou seja, não seriam idênticos.

Já sabíamos os sexos, já tínhamos os nomes. Viriam um menino e uma menina.

Edward era quem não cabia em si de felicidade por poder com uma gravidez matar logo o tanto de filhos que queríamos ter. Teríamos três.

Tabatta, Thomas e Maria Eduarda.

Edward: Bella? – ouvi sua voz no telefone – já está tudo pronto pra viajem, não é mesmo? – eu podia ouvir o barulho das pessoas conversando. – estou aqui no aeroporto comprando as passagens. Peguei pra amanhã as dez.

Bella: ótimo, Edward! Esta tudo pronto sim... Só fico triste em ter que me separar da Tabatta. Dói em meu coração a deixa aqui enquanto eu e você vamos viajar...

Edward: e você acha que em mim não dói? – disse mais alto – mais fazer o que se ela tem escola? Ela já está no primeiro ano, não pode faltar nas aulas... Aliás, nem vamos ficar muitos dias.

Bella: está bem... Você tem razão.

Edward: estou indo pra casa... Até a noite. Amo você.

Bella: eu também. – desliguei.

Edward e eu iríamos viajar. Tabatta iria ficar nos Estados Unidos com os pais de Edward. Tudo isso porque ele tinha que sair do país e estava com medo de me deixar só.

Era claro que sendo uma gravidez de gêmeos, eu poderia ter o bebê a qualquer momento partindo dos sete meses, que eu completaria na próxima semana... E era claro também que Edward não perderia esse feito de jeito nenhum, acima de qualquer coisa!

Se eu quisesse podia convencê-lo a deixar a viajem a Tóquio de lado, e ficarmos no país. Mais era preciso, e eu não seria capaz de parar o trabalho de Edward por causa de uma coisa tão banal.

Afinal, seriam apenas duas semanazinhas.

Tabatta: é sério, mamãe... – dizia enquanto me ajudava a dobrar as roupas. – eu não vou ficar triste. Sabe, no Japão as pessoas são todas iguais... Pra quê eu vou querer ir pra lá? – ela riu.

EDWARD POV

Eu esperava que tudo desse certo, afinal, Bella e eu faríamos dois anos de casamento e eu queria o aniversário mais perfeito do mundo.

Entre todos os motivos que eu poderia apresentar, se ressaltavam quatro deles...

Um: quando me casei arranjando com aquela menina marrenta não imaginaria nunca que ambos estaríamos completando dois anos completos juntos, num amor pleno e verdadeiro. Que aprenderíamos a nos amar da forma mais real que eu poderia imaginar, e que Bella me faria tão, tão feliz a cada novo dia que chegava.

Dois: ela me deu a vida novamente. Ela me fez ver como o mundo é bonito e que a esperança literalmente, é a ultima que morre... Ela me trouxa Tabatta, ela me trará Thomas e Maria Eduarda... Tudo de bom que tenho, é por causa dela. E eu não poderia nem posso querer mais nada.

Três: Nesses meses, nunca deixou de ser fiel ao nosso amor, como sei que continuará a ser por todos seus dias. Enfrentou barras e mais barras por mim... Brigou na justiça, desceu ao nível de uma prostituta por mim, e passou pelo pior trauma que uma mulher pode sofrer; tudo por mim. Eu poderia viver pra sempre que nunca ia conseguir pagar a ela... Nunca. Além de ser a mãe que minha filha nunca teve, e salvar minha pequena de uma vida cheia de traumas, injustiças e desgraças... Sem contar do destino cruel. Para mim como pai e marido, impagável!

Quatro: apesar de todo nosso amor, não podia esquecer que casamos por um contrato. Contrato este que terminava exatamente amanhã as meia noite. Como na época do casamento eu estava pirado, dei um jeitinho de antecipar a data que deveria ser na verdade cinco anos, pra dois. Amanhã as vinte e quatro horas, estaríamos separados, e cabia a nós, apenas a nós resolvermos se queríamos ou não continuar casados... Estávamos felizes, num momento de plena felicidade com a chegada de nossos gêmeos, mas... Nunca se sabe o que se passa na cabeça de uma mulher. Nunca. E pra mim, seria pior do que a morte perdê-la.

Eu disse a ela que iríamos pro Japão, mais na verdade não era bem esse o destino. Eu disse a ela que iríamos pela empresa e queria que ela fosse comigo pra caso entrasse em trabalho de parto, eu estivesse por perto. Ela obviamente não iria me negar o nascimento dos meus filhos, mesmo sabendo que isso agora seria meio improvável.

Mais tudo ia dentro dos conformes.

Eu ficava triste em deixar Tabatta, mais fazia isso pelo bem da família e do casamento. Pelo bem de Tabatta e pelo bem dos gêmeos.

Pelo nosso bem, e pelo nosso amor.

Dia seguinte.

Bella: amor... – sussurrou olhando em volta – aqui não é o Japão!

Edward: não? – disse brincalhão – Bella, acho que pegamos o vôo errado! – enfiei a mala dela dentro da porta malas do táxi – Droga, lastimável! – abri a porta traseira para ela entrar, e ela sorriu de canto.

Bella: seu bobão! – ajeitou o casaco roxo e quentinho sobre a barriga e deitou em meu ombro quando sentei-me ao seu lado no banco do carro e disse ao motorista onde deveríamos ir – Edward... – quase pulou quando ouviu o nome do hotel – esse hotel não é onde passamos a nossa... Lua de mel?

Edward: é. – respondi rindo e abraçando-a de lado.

Bella: estamos em Veneza? – olhou em volta. Nevava em Veneza, como a exatos dois anos na época de nosso casamento. Assenti, confirmando sua suspeita. Olhou-me confusa – Edward o que está acontecendo?

BELLA POV

Eu não sentia raiva dele. Eu me sentia feliz!

Feliz por voltar onde tudo começou, onde meu passaporte para a felicidade fora selado. Itália.

Edward tinha sempre que me arrumar pra cabeça, me desviando da rota, e ao invés de me levar pro Japão, me trouxe para a Europa. Está bem, eu não me via reclamar...

A situação consistia em uma forma comum, ele simplesmente nos hospedou no mesmo hotel da primeira vez.

Edward: e então, o que achou da surpresa? – disse enquanto eu para exatamente na mesma sacada, observando a mesma vista da cidade.

Bella: o que eu posso dizer? – tentei vasculhar a minha mente em busca de algo que eu pudesse dizer, algo concreto que expressasse mesmo todos meus sentimentos por ele agora. – que eu te amo, e não importa pra onde você me leve? – ele ergueu uma sobrancelha – e que adorei! Obrigado... – suspirei, e ele veio me abraçar. – mais tenho quase certeza que alem dos nossos gêmeos, tem algo a mais por trás disso tudo, estou certa?

Edward: hum... – ele franziu a testa – sim. Mais isso eu só te conto na hora do jantar!

Só me restava agora, esperar a hora do jantar.

A noite caiu enquanto eu e Edward ficamos fazendo um tour pela cidade. Nevava muito forte, não foi possível sairmos do hotel para jantar ao chegarmos, ou seja, a nossa noite que tinha tudo pra ser mais do que perfeita se converteu em caos!

Bella: não tem problema, Edward... – eu disse me sentando na cama, vestindo nada mais do que um moletom branco com desenhos em rosa – está frio, estou cansada, você também... Vem, senta aqui e fica quietinho comigo!

Ele suspirou e se sentou, eu o abracei, e beijei sua bochecha.

Edward: eu queria te levar a um lugar especial. – disse tristonho.

Bella: ah amor, só se você estar comigo aqui já é especial. Não importa onde estamos o que é importa é que estamos juntos, não é mesmo? – ele me olhou, e beijou minha testa.

Edward: é Bella, às vezes eu esqueço que você é a mulher mais maravilhosa do mundo... – sorriu. – agora vou pedir algo pra comer, você deve estar faminta!

Bella: estou muito! – disse empolgada – eu quero pizza com coca cola! – ele chacoalhou a cabeça negativamente rindo um pouco. Edward pediu a pizza, e enquanto comíamos, questionei... – e então, qual é o verdadeiro motivo dessa viajem? Notas finais do capítulo AAAAAAH, O PRÓXIMO TÁ LIIINDO DE MORRER *.* Pra saber, minha comu, já sabem Beijos.

(Cap. 25) O fim do contrato. Notas do capítulo ATENÇÃO: autora mudando de planos de internet. Gente, por tempo indeterminado vou ficar sem internet. Motivo: Estou mudando do plano da telefonica pro plano da net. Então a qualquer hora meu sinal será cortado, logo após já pedirei o novo plano mais sabe como é, né? Até ser instalado corretamente é um processo que acarreta no minimo uma semana! Desculpem, não é uma opção. Espero que entendam e aguardem até o proximo poste que não sei quando sairá infelizmente ;( E não se preocupem! NÃO VOU ABANDONAR NINGUÉM, OKS? JÁ TENHO AS FICS PRONTAS E ELAS SÃO MEU XODÓ, JAMAIS VOU DEIXÁ-LAS! Enquanto fico "parada", aproveito para colocar os capítulos em dia e digitar as novas fics *.* Assim que eu voltar, elas vêm comigo. Obrigado! Edward: você sabe que eu te amo, não sabe? – seu olhar em mim era tenso.

Bella: e claro que sei! – respondi sorrindo, e largando a pizza de lado. O quarto do hotel parecia mais iluminado, ele se remexeu na cama ficando mais perto de mim, de frente – você também sabe que eu te amo, não sabe?

Edward: sei, Bella. – ele suspirou – mais encima disso tudo que construímos, do nosso amor, da nossa família... – Edward colocou a mão sobre minha barriga com um sorriso de lado – de tudo que mais amamos... Existe o casamento arranjando. – ergui meu olhar para Edward, e vi que o assunto era sério!

Mesmo eu estando casada há dois anos, Edward não tocava no assunto “casamento arranjando” há muito tempo!

Bella: Ah, hoje faz dois naos, não é? – olhei para o calendário pendurado atrás da porta.

Edward: sim, amor... E hoje acaba o nosso contrato, ou seja... – ele olhou no relógio de pulso – daqui a três minutos, quando for meia noite nos Estados Unidos, estamos separados.

Bella: Hã? – a surpresa tomou conta de meu ser – como assim, separados? O contrato não duraria cinco anos, Edward?

Edward: é, mais na época quando pensei que ia dar errado, eu adiei a data. – eu franzi a testa – mais Bella, fique sabendo que foi bem no começo! Eu ainda não sentia tudo que sinto por você, amor. É sério!

Bella: Não Edward, eu sei... – acariciei sua mão sobre minha barriga – eu sei que não... Continue.

Edward: então, adiei para dois anos, e bem, é hoje! – ele deu os ombros, com expressão triste. – por mim não existiria contrato nenhum, e você seria minha esposa ilimitada!

Bella: e porque não podemos tornar isso real? – me aproximei mais, e toquei seu rosto com minhas mãos.

Edward: e você acha que eu atravessei o Oceano e te trouxa pra cá, por quê? – ele beijou minha mão, e também tocou meu rosto – estava nos meus planos te levar pra um lindo restaurante, ou talvez na praia... Mais como não foi possível, acho que poderei fazer isso aqui mesmo...

Eu não entendia o que ele fazia, mais de pós de pé e foi até sua mala. Voltou com algo em mãos que não pude ver, apenas observei uma caixinha preta.

Bella: O que é? – ele delicadamente tomou minha mão entre as suas, e puxou minha aliança de ouro por meu dedo, a tirando de mim. Fez o mesmo

com a sua. As jogou longe e se ajoelhou ao lado da cama em que eu estava sentada, e com minha mão entre as suas olhou em meus olhos.

Edward: são exatamente meia noite e um... – ele olhou no relógio, e meu coração parou no peito quando realmente entendi as intenções de Edward – e bem, eu queria fazer uma coisa que nunca fiz, e que eu só poderia querer fazer com você... – ele pigarreou, e com a outra mão puxou a caixinha preta do bolso. Era de veludo. Ele a abriu, e pude ver duas lindas alianças de diamantes brilharem sobre meus olhos. – Bella, quer casar comigo... De novo?

Apesar de me manter séria e boquiaberta, eu sorri e chacoalhei a cabeça com os olhos marcados por lágrimas.

Bella: é... – olhei pra ele, pra aliança – sim, aceito. – gargalhamos juntos. Edward não tinha idéia de como estava lindo e doce colocando a aliança de diamantes em meu dedo, e logo em seguida se sentando ao meu lado. Eu apanhei a outra aliança e a coloquei sobre o dedo dele. – mais vamos ter que casar novamente mesmo? – ele me beijou, e acariciou meu rosto.

Edward: na verdade não, sabe... – ele coçou a cabeça – eu confiava que você diria sim, porque se você dissesse não eu na verdade não saberia como viver mais e... Mandei fazerem os papéis de renovação. Quando voltarmos pra casa é só você dar uma assinatura e estaremos casados de novo! Espero que não fique brava, mais é que eu não sei viver sem você e...

Agarrei Edward pelo colarinho, e grudei nossas bocas.

Bella: Ah Edward, eu te amo! – exclamei no máximo de felicidade que um ser humano pode sentir – ter me casado com você foi à melhor burrada que meus pais já fizeram! Agradeço todos os dias à vida por fazerem Charlie e Renée serem tão sem coração... Eu te amo.

Suspirei.

Edward: eu também te amo... – ele sorriu – e Droga Bella! – exclamou com a mão sobre minha perna – acho que não tem como ficar mais preta a nossa situação, porque o mínimo que eu poderia te dar agora era fazermos amor pela noite toda, tornando isso realmente inesquecível, mais... – ele fez bico – não podemos...

Bella: droga de gravidez! – falei o acompanhando no bico.

Edward: não diga isso... – ele riu – mesmo que não possamos fazer amor pelos próximos três meses, eu quero que pelo menos guarde hoje em sua mente, como a noite mais “memorável e catastrófica” da sua vida! – seu rosto estava tão lívido, lindo, feliz...

Bella: prefiro guardar como “À noite em que Edward me fez mais feliz em toda minha vida”, pode ser? Porque apesar de tudo o que passamos, de você ter tido que me ver como me viu, violentada, grávida e na dúvida, você nunca desistiu de mim e sempre provou que o que sentia era mesmo de verdade. Você nunca me deixou, e eu também juro pelo meu sangue nunca te deixar.

Edward: se eu disse que te amo não será o suficiente... – nos abraçamos ternamente. – quer nanar? – propôs, e se ajeitou na cama.

Bella: quero muito! – falei assentindo. Ele ficou de pé e apanhou os edredons. Deitei-me, e ele estendeu sobre nós confortáveis edredons brancos. Se ajeitando ao meu lado, deitei sobre o peito dele e Edward me beijou na testa. – boa noite, Edward...

Edward: boa noite, amor. – sua voz era lívida, serena... Sonolenta.

Apesar de não haver nada de especial, foi sim a noite mais especial. O amor pode trazer a luz aonde não há o brilho. Edward trazia a luz as minhas manhãs, o resplandecer de meus dias... A tranqüilidade de minha noite.

A minha vida.

EDWARD POV

Talvez o tempo estivesse passando rápido demais. Já tinha se ido um mês, e Bella estava cada vez... Maior!

Se eu mesmo não tivesse com ela o tempo todo não acreditaria que era mesmo ela.

Almoçávamos na casa dos meus pais. Tabatta e Brenda agora quietinha, assistido a um filme de romance no quarto de Brenda. Eu, Bella, meus sogros e meus pais conversando na sala.

Renée: Eu estou mais ansiosa para o Tom... Sabem como é, né? Tive duas meninas e ter um neto será muito legal. – ela levou aos lábios a xícara de café, enquanto sorria – mais lhes digo que a Madu também será um orgulho, não é mesmo Esme?

Esme: claro... – as duas os olharam, enquanto Bella abraçada a meu braço franziu a testa.

Bella: Tom? Madu? – disse rispidamente – vocês apelidaram meus filhos e nem me pedir opiniões?

Esme: Querida, entenda... Thomas é um nome... Formal! Ele vai ser nosso neto, não vamos tratá-lo como se fosse nosso médico. – todos riram, e Bella chacoalhou a cabeça negativamente.

Renée: E Maria Eduarda é um nome composto! Não vamos chamá-la de Maria, Mari ou de Eduarda, nem Dudinha nem Duda. Entramos em acordo e resolvemos unificar os dois nomes... Madu.

Bella: ah vocês é quem sabem...

Edward: os filhos vão ser nossos, e pra nós será somente filho ou filha. – me pus de pé. – vamos?

Bella: é, claro. – quando Bella estava prestes a se despedir...

Charlie: então, o contrato deu certo, afinal? – ele e Carlisle, até então quietos, nos olhavam confusos.

Edward: é o que parece... – falei normalmente.

Bella: é o que vocês queriam. – sua postura defensiva me fez tremer.

Carlisle: sempre soubemos que vocês iriam dar certo, sabem? – se colocou de pé, e veio caminhar perto de nós – sabíamos que o contrato havia sido adiado, e sabemos que renovaram. Isso quer dizer que vão ficar juntos... E vão nos dar um neto, ou melhor, dois!

Charlie: é assim pra quem tem a vida fácil. – ele sorriu.

Bella e eu nos olhamos. Eles mal sabiam tudo o que tinha acontecido, e como nossa vida era difícil. Eles não tinham idéia de Kelly, a não ser por Tabatta, mais não sabiam o que ela realmente era. Eles nem imaginavam que Bella fora estuprada a uns meses, e muito menos sobre as duvidas e crises que passamos mais pra trás.

Resolvemos deixar tudo como estava, e seguimos pra casa... Assim que chegamos, Tabatta foi dormir, Bella tomar um banho e eu terminar de trabalhar... Mal percebi as horas passando, apenas notei que já passavam das um da madrugada quando Tabatta apareceu na porta do meu escritório coçando os olhos.

Edward: o que houve amor? – questionei percebendo que ela tremia um pouco.

Tabatta: pai... – disse baixinho – tem algo errado com a Bella!

Notas finais do capítulo GEEEENTE TCHAAAU, LOGO TÔ DE VOLTA, OKS? BEIJÃO E COMENTEM !

(Cap. 26) O Susto. Notas do capítulo Demorei! Mais voltei... Ufá, esses caras demoraram duas semanas e nada mais pra arrumar a minha net, girls. Olha que maldade comigo e com vocês... Então, tenho uma má noticia! A Fic está acabando! Infelizmente, parei para analizar os rumos da história e agora, com o parto da Bells entraremos na reta final... Está na hora de um final brilhante para vocês. Hum... Mais claro que sempre sai algo de bom de tudo, pois virá a minha nova fanfic... Ao final do capítulo, conto o nome dela pra vocês, Espero que gostem

Quando abri os olhos, tentei repaginar em minha mente o que tinha acontecido momentos antes. Fora tudo tão dolorido, tão cheio de expectativa e medo. Não vi nada ao meu redor, que não fosse um quarto de hospital com paredes brancas, decorada com vários objetos rosa e azul.

Eu não podia evitar sentir leveza em observar os balões no mesmo tom pendurados aos pés da minha confortável cama. Havia algo escrito em cada um deles e quando a brisa vinda da janela de vidro entreaberta soprou rente a eles, pude ver que nos azuis estavam escrito Thomas e nos rosa Maria Eduarda.

Sorri comigo mesma, e observei que em meu pulso havia uma pulseirinha de papel amassado.

Fraca como me sentia, girei o braço e li: Cullen. Gêmeos.

Respirei fundo, e notei que sim, faltava algo em mim. Minha imensa barriga não estava mais ali agora. Se estava, eu não conseguia enxergar como antes. Tentei me sentar... Mais foi em vão. O único fio de soro ligado ao meu corpo me impediu, porém não tanto quanto o cansaço e a fraqueza que se abatia de meu ser.

O parto fora cansativo, dolorido e duplo.

Minha ultima lembrança era de Edward apertando forte minha mão após o primeiro bebê nascer, e o suor pingando de minha face... A dor, e o choro fraco que ouvi ao fundo. E tudo apagou... Apagou mesmo!

Eu não me lembro dos meus bebês, mais eu sei que se algo tivesse acontecido, Edward estaria ao meu lado pra me contar antes que alguém me diga... Os balões também me deram essa certeza tanto quanto a memória do choro de ambos em minha mente.

Afundei-me no colchão suspirando. Fora o momento de maior dor e felicidade de toda minha vida. Eu sentia que agora era uma pessoa completa...

Depois de uns minutos na calmaria do quarto deserto, vi a maçaneta rodar... A porta de abriu.

Tabatta: Ah, você acordou! – eu não sabia como ela podia estar ali, mais acho que Edward dera um jeito. – que bom, mãe... – ela fechou a porta e caminhou até a beira da cama, se encostou ali sorrindo para mim. – e ai, doeu muito?

Com toda a força que eu reuni, ergui o braço em direção a ela e juntei nossas mãos.

Bella: muuuuuuito, querida. – falei sorrindo fracamente, cansada. – como é que eles são?

Tabatta: Eles são a coisinha mais linda que eu já vi. – sussurrou, apertando as próprias bochechas – eles são bem parecidos, BEM mesmo. – ela chacoalhou levemente a cabeça – pequenininhos... – ela apertou os olhos – mais tem os olhos iguaiszinhos aos seus!

Bella: é? – não sei por que a ausência de “parecem com o papai” mexeu comigo. – e o cabelo, de que cor é?

Tabatta: é assim... – ela apanhou uma mexa generosa de seu próprio cabelo dourado entre os dedos, e mostrou a mim. – igual o meu. – e sorriu. – achei que o Thomas é a minha cara... – gargalhou – ele é lindo.

Bella: e onde está o papai? – questionei, respirando aliviada. Meu alivio foi quase visível.

Tabatta: Ah, ele está com a cara grudada nos vidros do berçário, mãe... – ela sorriu lindamente – uma cara de bobo! Acho que vou lá avisar a ele que você já está acordada... Ele estava ansioso por isso...

Bella: vai sim querida... – ela sorriu, e se inclinou pra beijar a minha bochecha – eu amo você.

Tabatta: eu também amo você, mamãe. – ela se virou, e saiu silenciosa do mesmo jeito que entrara.

EDWARD POV

Eu não sabia se podia me sentir mais orgulhoso! Os meus gêmeos estavam ali, fortes e perfeitos!

Pequenininhos, com os olhos no mesmo tom do de Bella e o cabelo idêntico ao de Tabatta quando bebê... Tinhas sardas como as dela... Eram parecidíssimos a irmã mais velha.

Debruçado sobre o vidro do berçário, ouvi passos atrás de mim.

Tabatta: papai... – falou pegando em minha mão – a mamãe tá acordada... Vai lá ver ela.

Edward: já? – questionei, mesmo sabendo que ela dormia há quase dezesseis horas. Meu pânico fora enorme quando depois de tudo os olhos dela perderam o foco como se estivesse... Morta.

Mais não fora nada mais do que um susto.

Tabatta: aham. – ela puxou a mão da minha – vou ficar com a vovó, está bem? – Tabatta apontou para minha mãe que estava ao lado de minha sogra apontando para os gêmeos no vidro.

Edward: esta bem... Já volto querida. – ela assentiu e foi para o lado da avó, que por sua vez a abraçou cheia de felicidade.

Em passos rápidos, caminhei até o quarto. Quando lá cheguei, abri a porta e vi Bella acordada lutando contra o controle remoto para trocar o canal da televisão, tarefa que era impedida pelo fio do soro ligado a seu braço.

Bella: uma ajuda seria de bom tamanho. – disse após eu ficar parado a olhando por uns minutos. É estranho você ver uma pessoa desmaiada e logo após, acordada e totalmente lúcida como antes.

Aproximei-me e troquei de canal, sentando na cama ao lado dela.

Edward: como está hoje, mamãe? – perguntei sorrindo. Ela apenas me olhou seriamente.

Bella: como você acha que estou? – ergui uma sobrancelha e depois ela desatou a rir. – melhor impossível...

Edward: é, imaginei que assim mesmo. – ela encostou sua cabeça em meu ombro.

Bella: e como eles são? – imaginei que essa pergunta seja um jeito mais fácil de perguntar “Se parecem com quem?”.

Edward: são lindos e perfeitos... Se parecem muito com você e muito mais ainda comigo e com a Tabatta. Você não precisa ter medo... – beijei sua testa, e senti que ela suspirava.

Bella: eu nem acredito... – falou numa voz fraca. – finalmente tudo acabou. Eu já não via à hora...

Edward: sim... Tudo acabou pra você, porque daqui uns anos vou ter problemas em dobro com duas meninas tão lindas como a Tabatta e a Maria Eduarda pra cuidar... Sou um pai ciumento, não sei se você sabe.

Bella: Ah, eu sei que você é ciumento. E como sei... – falou rindo.

Parecia-me que finalmente a felicidade tão merecida iria reinar entre nós.

BELLA POV

Edward tinha razão. Eles eram mesmo parecidos com ele.

Uma semana depois, era o primeiro dia deles em casa. Tabatta estava na escola, e Edward em casa comigo. Tirou uma breve “licença paternidade” de duas semanas na empresa.

Eu observava Thomas dormir dentro do quarto decorado em verde que fizemos para ele. O berço branco cercado por um mosqueteiro verde estava ocupado por seu pequeno corpinho, que descansava calmo...

Eu observava sua respiração calma, enquanto prestava atenção em seus ralos cabelos loiros, mais puxados pro dourado. Ele era mesmo, muito parecido com Edward. Suspirei, quando afastei o mosqueteiro e sai do quarto vagamente ligando a câmera babá.

Deixei a porta aberta, e fui em direção ao quarto idêntico, porem rosa bem ao lado e ao entrar, vi Edward parado ao lado do berço de Maria Eduarda.

Quando ele pensou em sair, se deparou comigo. Ficou no mesmo lugar, e notei que ela estava acordada nos olhando com grandes olhos marrons bem despertos. Era pequenininha, estava vestida com um macacão lilás claro e uma faixa no mesmo tom na cabeça mais provida de fios dourados do que Thomas.

Edward: ela já vai dormir... – falou seguramente. Olhei novamente para seus olhos marrons, e os vi bem acordados.

Sorri para ele e neguei com a cabeça. Ele esticou os braços a pegou no colo. Saímos do quarto, e descemos em direção à sala. Enquanto conversávamos, ele a segurava com maestria.

Bella: não concordo com essa idéia. – falei nervosamente.

Edward: mais é a melhor escola da Europa, e Tabatta topou em ir... Ela me parece muito empolgada!

Bella: mais eu não quero Tabatta longe de nós! – esbravejei – todos vão falar que... Que foi só os gêmeos nascerem para mandarmos ela embora, e isso é ridículo!

Edward: não vamos mandar ela embora... – agora que se exaltou foi Edward – ela só vai estudar fora do país por uns anos...

Bella: do país não, do CONTINENTE! – afastei o cabelo do meu rosto. – ela é minha filha, você não pode afastar ela de mim.

Edward: Bella, pelo amor de Deus! – ele colocou a mão livre na testa, como se buscasse paciência – ela já é uma mocinha... E se ela for vai ser só daqui dois anos. Quando Maria Eduarda e Thomas fizerem onze anos eu também vou mandá-los para a melhor escola que eu puder arranjar! Assim como qualquer filho que tivermos... Eu só quero dar o melhor pra ela... Faleime você... Não estudou na Europa nunca?

Bella: é... Quando eu tinha onze fui pra lá também. – falei cruzando os braços.

Edward: eu também fui, e não achei tão ruim... Eu via meus pais duas vezes por mês, mais era feliz mesmo assim. O que você achou?

Bella: eu também gostei de ter ido.

Edward: então? – ele questionou.

Bella: Vamos falar com ela... Se ela me disser que quer... Eu posso até pensar... – e me pus de pé quando ouvi o choro de Thomas ecoar vindo da babá eletrônica.

Notas finais do capítulo Bom, como prometido... O Nome da minha novissíma Fanfic será... "PECAMINOSA". E claro, Beward, de EPOCA! Aguardem. REVIEWS?

(Cap. 27) Nova.

Dois anos depois.

E finalmente, uma vida normal em familia, onde existe uma típica manhã de sexta feira. Acordei exatamente neste dia com Edward beijando meu rosto e me dizendo que estava saindo pra trabalhar.

Atrás dele, vestindo um lindo macacão verde com blusa branca por baixo, Thomas caminhava sorrindo com o cabelo loiro penteado para trás.

Bella: espero pro almoço? – ele beijava o rosto de Thomas enquanto eu tapava os olhos pela luz forte que vinha da janela da sacada aberta.

Edward: hoje não dá. – disse tristemente, quando Thomas pulou ao meu lado na cama. – mais pro jantar pode ter certeza... Amo você. – e saiu com o celular em mãos e a pasta na outra.

Ouvi a voz de Maria Eduarda na escada dando tchau a ele, e mais rápido do que tudo, fiquei de pé.

Carregando Thomas, fui até o banheiro e o coloquei sentado na pia enquanto eu escovava os dentes.

Ele me observava enquanto perseguia com o dedo uma gota de água que escorria no espelho. Assim que terminei, vi Madu aparecer na porta com a mesma roupa que Thomas usava mais na cor roxa.

Bella: oi amor. – falei enquanto ela caminhava até mim sorrindo.

Barbara: Ah, senhora... – disse a babá – Madu não para um instante! – ela riu, e apanhou Madu do meu lado, enquanto eu descia Thomas da pia. – você também, Tom! Não desgruda do pai... Desculpe, vou ficar de olho neles!

Bella: não querida... – falei calmamente, indo até meu quarto e abrindo o closet. – se você quiser pode tirar o dia de folga. Hoje não vou pra faculdade... Posso ficar com eles.

Barbara: mais senhora... – começou...

Bella: eu já disse. Pode tirar o dia de folga, hoje eu fico com os gêmeos. – sem dizer mais nada, ela saiu pela porta murmurando um com licença. Madu estava sentada no tapete fofinho rodopiando um de meus sapatos, enquanto Thomas encostado a cama assistia a TV ligada num canal de noticias.

Pra falar a verdade, os últimos dois anos passaram como nada. Voaram algo que não me agradava.

Minha Tabatta estava estudando na Inglaterra há três meses, e estava muito feliz por lá... Já era uma linda mocinha... Meus gêmeos já beiravam os três anos, andando, falando, e me enchendo de preocupações! Edward estava maravilhoso na empresa, e eu, fazendo meus três papeis de mãe, esposa e estudante de jornalismo.

Não era tão difícil, uma vez que contratei Barbara, a nova babá, pra me ajudar com os gêmeos na parte da manhã quando eu estava na escola. Não era uma menina muito falante, tinha apenas vinte e dois anos e pretendia seguir pedagogia. Enquanto fazia faculdade, cuidava dos gêmeos para ter uma noção de como seria cuidar de crianças.

Ok, até ai tudo certo... Mais há um tempo ela vivia estranha. Sempre que eu a permitia faltar, ela não queria de jeito nenhum! E isso é MESMO estranho.

Era como se ela fosse muito interessada em nós. Eu tinha que tratar melhor desse assunto com Edward.

As horas da manhã passaram enquanto eu assistia “Teletubbies” com os gêmeos. Thomas estava deitado em minha perna, enquanto Madu deitada na barriga do irmão concentrados no desenho que era exibido na grande TV. Ao meio do primeiro episódio, apanhei uma revistar e comecei a folheá-la... Tudo natural...

Eu estava sozinha com os gêmeos, na grande mansão e logo após o almoço Edward me ligou.

Bella: não amor, está tudo bem sim... – eu apanhava um chapéu para Madu na gaveta, enquanto Edward falava comigo. – estou indo levar os gêmeos pra brincar no jardim... Está uma tarde linda!

Edward: que ótimo... Sendo assim já vou embora pra aproveitar o final de tarde com vocês... Esperem-me. Ah amor, falei com a Tabatta hoje e...

Logo após me contar sobre as ótimas notas de Tabatta na escola, desligamos o telefone, pois ele estava caminho de casa... Era uma típica rotina familiar, que sempre me fazia se sentir mais completa.

No jardim, rolei com os gêmeos pelo gramado, brinquei de pega pega, joguei bola, colhei algumas flores... Madu estava mexendo na terra com os cabelos loiros espalhados no rosto, Tom fazia a grande bola azul quicar no chão e saia correndo atrás dela...

Os observei cansada, e no momento em que a bola de Tom quicou alto demais, reparei que não estávamos sozinhos agora.

Alex: olha garotão, aqui está sua bola! – o jardineiro entregou a bola azul a Tom que a apanhou e voltou a arremessá-la contra a grama. Desviei o olhar rapidamente, e notei que o olhar dele não desviava de mim. – boa tarde, Bella.

Espera... Pensei comigo mesma, antes de acenar. Eu nunca tinha permitido que nenhum empregado me tratasse pelo meu nome. Não que eu tenha nada contra, é que isso me parecia meio... Estranho.

Bella: Boa tarde, jardineiro – falei voltando a me sentar e observar meu livro da faculdade.

Um longo silêncio de formou, e eu esperava firmemente que o prosseguisse. O único que se era ouvido eram os risos de Thomas com a bola, e as pás de Madu se enfiando na terra.

Alex: seus gêmeos são lindos... - comentou – se parecem muito com você. – ele podava uns botões de rosas murchos enquanto falava. – eles têm seus olhos.

Bella: se parecem mais com o pai. – respondi rápido, e num tom meio grosseiro. Ele não pareceu gostar de minha resposta, porém, o que eu dizia era o correto.

Apesar de terem meus olhos marrons, o cabelo loiro, quase dourado era idêntico ao de Tabatta e Edward, a face de Tom era parecidíssima com a do pai, assim como Madu. Eram uma mistura de nós dois perfeita. Apesar de não serem idênticos, tinham muito um do outro...

Alex: é... O pai deles sim é um cara de sorte. – tentei fingir que não ouvia. Só virei à página do livro fazendo barulho. Eu vi que o sol começava a

se por, e como se lesse meus pensamentos, o carro de Edward adentrou pelo grande portão, descendo em direção a garagem.

Tom: papai xegô? – perguntou correndo em minha direção com a bola.

Bella: chegou filhote. – falei limpando uma macha de alguma coisa na bochecha rosada.

Tom: Madu, papai xegô! – a bola foi deixada de lado, e só vi o olhar de Maria Eduarda se deslocando pra todos os cantos de jardim em busca de Edward.

Ela ficou de pé quando o viu subindo a rampa do jardim carregando o terno na mão, com as mangas da blusa erguida. Permaneci no local, pois Tom foi o primeiro a correr pelo jardim e abraçar Edward. Madu também ficou no lugar, apenas se abaixou pra pegar um girassol amarelo, e depois correu até Edward.

Madu: for amalela, papai, for! – ela estendeu a flor para Edward que a apanhou docemente, beijando a mão de Madu logo após.

Edward: é linda, filha... – falou orgulhoso.

Madu: ninda, papai. – com os gêmeos o seguindo, Edward veio até mim e me deu um longo abraço seguido por um turbilhão de beijos. Naquele momento eu tinha me desligado do mundo, sentindo apenas o amor entre nós dois que parecia não perder força nunca... E isso era o maior presente que a vida poderia me dar.

Edward: como passou o dia, mamãe? – disse sorrindo, e ajeitando minha blusa.

Bella: com muitas saudades do papai. – falei, mordendo os lábios sedutoramente. Ele abaixou a cabeça e riu.

Edward: ah, então mais tarde o papai e a mamãe vão ter uma longa conversar, que acredite, pode durar a noite toda... – os gêmeos começaram a pular ao nosso redor, e como se fossem incansáveis, puxaram Edward pra brincar também.

Ele não hesitou em aceitar.

O dia terminou com Edward e eu dando banho nos gêmeos, e colocando os dois pra dormir depois de um leve jantar.

Assim que as árduas tarefas foram concluídas, finalmente chegamos a nosso quarto cansados e mortos. Literalmente.

Edward tirava a roupa no banheiro, enquanto eu arrumava nosso pijama.

Edward: filhos são uma delicia, mais cansam até a alma. Meu Deus! – coloquei os pijamas sobre a cama, e liguei a TV. Fiquei esperando Edward sair do chuveiro, mesmo sabendo que poderíamos tomar banhos juntos...

Mais pela primeira vez a idéia de novidade se apoderou de mim, e desejei não ir logo pros finalmente e sim dar um charme a ser seguido ou... Desejado.

Ele saiu do banheiro com apenas uma toalha na cintura, e me olhou meio curioso. Levantei-me, e caminhei até o banheiro, fechando a porta.

Eu deveria saber que ele estava curioso... Eu andava misteriosa há algum tempo. Li numa revista que se você se reservar mais em relação ao seu marido, torna tudo muito mais excitante!

Ver que não possui o acesso a você e ao seu corpo no momento em que quer, e na hora em que quer é algo perfeito pra apimentar a relação e fazer o desejo crescer, é claro! Várias teorias comprovam que os homens preferem o que desconhecem, e na falta disso, o que não tem acesso.

Isso é válido e eu queria tentar!

Assim que entrei no banheiro, tomei um banho bem caprichado, passei uns olinhos meio afrodisíacos e cheirosos... Seria interessante ver Edward me pedir pra ter sexo. Ai Deus, como eu (e a escritora) sou má!

Coloquei a camisola de seda rosa escuro... Uma cor nem tão reveladora, tão pouco apagada! Que segundo especialistas... Dava fome.

Penteei o cabelo, e sai do banheiro vestida. Ele estava parado bem ao lado da porta, com os braços cruzados sobre o peito desprovido de roupas, apenas de calça de moletom, me olhando meio sorrateiro.

Bella: amor, ainda está acordado? – falei em meu tom mais inocente.

Edward: Bella, esta tudo bem? – disse me olhando dos pés a cabeça.

Bella: algo errado comigo? – só os idiotas respondem uma pergunta com outra pergunta. E só os espertos sabem que estava tudo bem, e ia ficar bem melhor.

Edward: talvez algo que você não devesse se preocupar. – caminhei até a cama, e me sentei delicadamente. Ele veio logo depois... – mudou de perfume? Esse é bom... – ele se aproximou colocando o rosto próximo a pele de meu pescoço. Arrepie ao sentir a respiração contra meu corpo.

Bella: é... Mudar é sempre bom. Sempre uma nova surpresa... – ri comigo mesma, enquanto sentia a boca dele pressionar levemente meu pescoço, e as mãos dançarem por minha perna.

Edward: eu adoro mudanças... – um leve suspiro escapou de meus lábios quando a respiração alterada por sua risada tocou meu rosto. – mais não uma coisa tão radical, porque ficar longe do seu corpo pra mim é como a morte.

Bella: mais você não tá pertinho? – ele sorriu, chegou mais perto.

Edward: não o bastante. – os lábios dele tocaram os meus gentilmente, numa forma nova e apaixonada. Novo, parecia ser a palavra certa. Era como que automático a boca dele me sugando ao mesmo tempo em que suas mãos subiam por minha perna levando junto a camisola.

Eu podia tentar mais resistir a ele será demais pra minha cabeça.

Bella: não tomei a injeção esse mês, você quer mesmo arriscar ter mais filhos? – eu já me via deitada na cama com ele por cima, quando questionei entre beijos e risos.

Edward: somos adultos, casados e nos sustentamos... Ter filhos é o nosso dever, certo? Povoar o mundo, reprodução da espécie... – ri comigo, quando vi minha camisola sendo despida de meu corpo, passando por minha cabeça;

Notas finais do capítulo Perguntinha: Qual seria a morte perfeita pra Kelly? Reviews?

(Cap. 28) Intrigas. Notas do capítulo Tá pequeno, mais ta valendo.

Fiz amor com Edward pela noite toda.

De mãos entrelaçadas e olhos nos olhos, fui ao máximo da felicidade e do prazer acompanhada por ele, reconhecendo os altos e baixos do amor, como ele sempre me fazia ver.

Acordei na manhã de sábado abraçada a Edward, e sentindo o clima de chuva se formar lá fora. Não, já estava chovendo! Grunhi, e senti ele rindo em minhas costas.

Edward: quero ficar na cama o dia todo. – choramingou. – vamos fingir que não existimos hoje, tá legal? – e me abraçou mais apertado.

Bella: Ah, e onde fica aquela história de “ter filhos é nosso dever?” Isso consiste também em acordarmos num sábado chuvoso e ficar com as pestinhas.

Edward: aaaaaaaaaaaaaaaaaah; - ele pulou da cama, quando Madu começou a brigar com Thomas o chamando de “abacaxi, maracujá e melancia”. Palavras que por ela, eram consideradas palavrão. – acordei!

EDWARD POV

O sábado chuvoso aconteceu bem, no começo. Após o almoço, Bella foi colocar os gêmeos na cama e nesse pequeno intervalo, resolvi ir para o escritório resolver umas coisas e como era sábado, ver se Tabatta estava online no MSN pra conversarmos.

Abri ambos, e Tabatta como esperado, estava lá.

Tab diz: Oi papai! Que saudades *-*

Edward diz: Olá querida. Também estou de você!

Tab diz: Td bem por ae? Como tá a mamãe e os meus brotherzinhos? 8)

Edward diz: ótimos, querida. Claro, com imensas saudades! Novidades?

Tab diz: Sim... Mais nada boas! Papai... A Kelly entrou em contato comigo :O

No momento, o MSN caiu e a página foi fechada. Apanhei o telefone, e disquei o número de Tabatta. Chamou, chamou e nada aconteceu... Resmunguei. Liguei para a direção do colégio, e mandaram chamá-la.

Tabatta: Oi pai. – falou calmamente – desculpa, o sistema caiu.

Edward: não amor, tudo bem. – eu suspirava – estou preocupado, me diz logo, o que houve com a Kelly?

Tabatta: ela me ligou aqui no colégio. – a voz dela ficou mais séria – me disseram que era minha mãe, e eu pensando ser a Bella vim atender, é claro! Quando atendi, era ela!

Edward: não acredito... – eu já sentia meu corpo tremendo de ódio – o que ela te disse, filha?

Tabatta: disse que sentia saudades, e que você e a Bella eram dois aproveitadores, que precisaram de um filho e já que não puderam ter um me pegaram pra vocês e assim que conseguiram ter os gêmeos me despacharam na primeira oportunidade! – ela riu – ela é uma ridícula, fala sério!

Edward: Tabatta...

Tabatta: não precisa explicar papai. Eu já sei! – ela riu – e depois me disse que sempre estava de olho em mim, e que não adiantava você e a Bella quererem fugir... Ela disse que sempre está mais perto do que imaginam. Mais dentro de vocês, do que podem imaginar e que no momento, ela tem vocês na mão. Papai, pelo amor de Deus, toma cuidado! Você, a Bella e os gêmeos! – a voz dela se tornou abafada.

Edward: não querida pode ficar sossegada! – falei baixo – a Kelly é só uma maluca que não tem o que pensar. Uma doente! Acho que a única coisa boa que ela fez em vida foi me dar você.

Depois de muita conversar, finalmente desliguei o telefone, e no mesmo momento, Bella entrou intrigada no meu escritório.

Bella: é brincadeira. – disse nervosa, e depois apontou pra porta. – porque a Barbara estava de ouvido colado aqui?

Edward: estava? – questionei, nem dando importância – acho que ela ficou preocupada comigo de tanto que gritei.

Bella: gritou? – na hora a postura de Bella se modificou – o que houve?

Edward: A Kelly... – comecei a falar... E falar… Bella pareceu gelar no lugar.

Bella: ESSA MULHER SÓ PODE ESTAR BRINCANDO! – falou alterada – AI MEU DEUS, A DEIXE VIR QUE EU MESMA MATO ESSA DESCARADA E...

Edward: Bella... – fui até ela e apanhei-lhe os pulsos, de modo que ela parou de se debater – Shh... Eu não vou deixar nada acontecer com você de novo. Nada! Muito menos com os nossos filhos... Vai ficar tudo bem.

BELLA POV

Na verdade, eu estava com medo. Uma maluca que era capaz de tudo por vingança ainda empenhada em destruir minha família estava novamente atrás de nós. Claro, era no mínimo pra eu descabelar!

Enquanto chovia, Edward dava uns telefonemas em busca de mais seguranças para nossa casa e os gêmeos dormiam. Desci pra cozinha em busca de alguns calmantes pra ver se pelo menos eu conseguia dormir.

Abri a dispensa de remédios e apanhei uns naturais pra relaxar. Depois de engolidos, virei o copo d’água na pia sentido meu corpo se acalmar, não pela ação do remédio e sim pela do psicológico.

Alex: está muito nervosa, Bella. – ouvi a voz vinda da porta da cozinha. Olhei imediatamente para a direção e vi o jardineiro parado quase ao meu lado.

Bella: Isso não é problema seu. – falei entre dentes. – volta pro trabalho e para de me chamar de Bella, eu não te dei permissão! – quando ia lhe dar as costas, me segurou pela mão.

Alex: Eu sei que você sofre de ausência. Sei que o seu marido não te dá à devida atenção. – franzi a testa diante das palavras daquele homem – mais se você quiser eu posso te ajudar com isso.

Bella: o que você está dizendo? – falei tentando me soltar, porém o toque dele era forte demais.

Alex: justamente o que você está entendendo, Bella. – ele não afrouxou o toque, só me puxava pra mais perto – o seu marido não vê a mulher que tem. Ele não te dá o valor que você merece. Prefere ficar enfiado no escritório a ficar com você e com seus filhos. Não estou te pedindo pra largar dele, e sim pra me dar uma chance.

Um flash back se iniciou em minha mente. Como se corresse, lembrei imagens do pior dia da minha vida, quando fui mais infeliz e suja.

Eu sentia os braços do jardineiro me envolvendo, e sentia um nojo continuo crescer. Ele era alto e bem forte, me impedindo de sair dali por mais que eu o empurrasse e resistisse.

Ele tentava buscar a minha boca, e eu gritava pra ele parar.

Bella: me solta, me larga! – dizia o chutando... Quando a porta da cozinha foi aberta. Nós dois paralisamos. Vi Barbara parada nos observando, e no instante Alex me largou. Quase cai no chão com o impulso.

Barbara: Desculpa senhora... – disse gaguejando, olhando de mim pra Alex – eu... Desculpa interromper.

E saiu sem dizer nada. Olhei pro jardineiro e apenas cuspi as palavras...

Bella: SAI DA MINHA CASA AGORA! – falei indo até a gaveta, e apanhado uma faca. Virei-me pra ele com a faca em punho – ANDA!

Sem mais, ele deu o fora enquanto eu largava a faca no chão caindo ao lado dela. Meu peito arfava, enquanto minha respiração falhava. Só podia ser um pesadelo... Um profundo pesadelo.

EDWARD POV

Eu estava agora na sala de estar enquanto Bella tomava banho. Ela me parecia meio estranha, preocupada... Mais imaginei ser pelo que lhe contei mais cedo. Eu assistia o canal do noticiário, quando a babá entrou na sala fechando a porta.

Não desviei a atenção da TV, continuei apenas a assistir.

Edward: algum problema, Barbara? – questionei achando estranho ela ficar me olhando tanto tempo.

Barbara: na verdade, senhor... Tem um problema sim. – ela se aproximou, quando acendei a luz. Sentou-se sem ser convidada ao meu lado, e me encarou – senhor... Não sei se deveria te contar, mais você sempre foi tão generoso comigo e com todos... É um ótimo pai e acho que não merece o que está acontecendo dentro desta casa.

Edward: dá pra falar logo? – questionei impaciente – o que está havendo aqui?

Barbara: acabei de ver a senhora Bella... Se agarrando com o jardineiro.

Notas finais do capítulo Geeeente, não surtem! O próximo tá lindo. Beeeijo.

(Cap. 29) Marcas do Passado.

A minha ira talvez tenha sido maior do que qualquer coisa. Mandei todos os empregados da casa saírem e curiosamente não encontrei o tal do jardineiro em parte alguma, e enquanto os gêmeos ainda dormiam, fui até o quarto.

Bella tinha acabado de sair do chuveiro, usando pijama e de cabelos molhados e penteados. Ela parecia tremer. Quando me viu, senti que sua aura se modificou, tornando-se medrosa.

Bella: algum problema? – perguntou se sentando na cama... Pude notar que ela entrelaçou os dedos, numa tentativa de controlar a tremedeira e não a tornar tão evidente.

Edward: eu não vou arrancar pedaço, tá bom? – falei calmo, pois mesmo tendo ouvido de uma pessoa que em minha concepção era de confiança, eu não podia acreditar que Bella pudesse estar me traindo.

Bella: do que está falando? – ela estreitou o olhar, mais nervosa.

Edward: estou falando que Barbara acabou de me contar que te viu se agarrando com o jardineiro lá embaixo. – ela ficou de pé me encarando atônita, mais eu a impedi de falar – eu não digo que acredito nela, pois se acreditasse não iria vir te contar agora, pelo contrário, iria esconder de você e investigar tudo profundamente, mais não é isso. Eu... Preciso ouvir de você. – ela parecia paralisada. - você vai ficar mesmo quieta? Não vai me dizer nada?

BELLA POV

Bella: Vou te dizer... E dizer muitas coisas! - fiquei de pé no mesmo instante - já faz um tempo que esse cara vem dando encima de mim... - a expressão dele era serena - na frente de tudo e de todos, inclusive os gêmeos. Eu não gosto nada dessa situação, mas ele não tinha ultrapassado os limites, então não levei tão a sério.

Edward: ele te agarrar na cozinha é algo que na sua opinião, não é ultrapassar limites, Bella? - ele riu ironicamente, e senti uma erupção de raiva subir pelo meu corpo e ir se propagando em minhas bochechas. - então me responde, qual é o limite pra você?

Bella: hoje foi a primeira e única vez que ele fez isso, e se você não acredita em mim, eu não quero ouvir mais nada! - me virei decididamente em direção a porta. Ele me pegou fortemente e me fez voltar pra onde eu estava.

Seus olhos tomados pela fúria, e sua ira toda em minha direção. Me vi sentada na cama, recuada, apenas com os olhos colados na face irada de Edward.

Edward: você é minha mulher... Eu não vou tolerar que homem nenhum te toque, nenhum! - ele estava tão perto... Ai meu Deus, como ele

ficava lindo bravo e com ciúmes. - eu acredito em você, e sabe disso... - agora quem ia saindo era ele.

Bella: onde você vai? - gritei, e ele parou me olhando.

Edward: falar com ele, claro.

Bella: eu o despedi. - ele voltou pro quarto, enquanto eu me mantinha na mesma posição, apoiada nos ombros sobre a cama.

Se sentou ao meu lado, e murmurou...

Edward: porque não me contou? - sua pergunta era controlada, calma... Ele parecia envergonhado.

Bella: vergonha. - respondi antes da pergunta se completar. Me ergui da cama, e me tranquei no banheiro. Mesmo ouvindo Edward bater na porta, me sentei sobre a pia e fiquei olhando pro chão, sentindo uma imensa vontade de chorar.

Eu não queria me sentir assim, mais mesmo contra a minha vontade, as lágrimas vinham aos meus olhos e as minhas lembranças eram despertas por nada. Eu tinha medo do mundo, e meu único refugio era com Edward. Mais neste momento ele não parecia apto a me consolar, sendo ele o “motivo” de meu desolamento. Eu sabia que se contasse ele iria me perguntar exatamente o porque de não ter contado. E não contei exatamente por isso... Ele iria me fazer reviver o passado tão dolorido.

Edward: Bella, desculpa... - a voz dele estava baixa do outro lado da porta - Eu... Sei que você não fez nada. Eu acredito em você, obviamente! - o

silencio tomou conta do ambiente quando me agarrei aos joelhos sentindo lágrimas molharem meu rosto. - ta, eu sou um idiota! Eu fico acreditando em tudo que me dizem, mais eu acredito em você. Você me perdoa?

Ouvi o estrondo de sua mão se chocando contra a porta. Ele estava mesmo nervoso.

Bella: perdôo. Mas eu... - engoli o som das lágrimas, e o bolo de tristeza preso na garganta - quero ficar sozinha.

Podia ter sido da minha cabeça, ou algo assim... Mas não obtive resposta. Os passos nervosos se acalmaram, e as palavras de sua raiva cessaram. Tudo caiu num profundo silêncio...

Respirei fundo, sentido meu peito se inflar com o ar que entrava, e fiz minha mente trabalhar em coisas boas. Já tinha passado três anos longos e cheios de felicidade, e eu ainda não esquecia tudo que me acontecer.

Eu tinha a resposta para todas minhas perguntas. Kelly. Ela ainda estava por ai. Minha família ainda estava sobre ameaças e eu tinha mais do que tudo, medo do que eles podiam sofrer por mim.

E por isso... Eu ficava louca. Ok, ou eu precisava de um tratamento mais rigoroso na psicóloga, ou eu tinha que deixar de ser tonta e não descontar toda a minha raiva encima de Edward.

Pulei da pia onde estava sentada, e me olhei no espelho. Meu rosto estava mais avermelhado que tudo, com lágrimas grossas e cheias rolando por minhas bochechas. As sequei no mesmo instante, e senti um peso imenso saindo de cima de mim. Era como mandar o trauma de volta para onde nunca deveria ter saído... Do passado.

Abri a porta do quarto, e quando o fiz, Edward ainda estava lá. Agora sentado no chão do quarto, bem ao lado do banheiro... Quieto, talvez nem houvesse percebido que eu ali estava o observando. Thomas sentado bem a sua frente, ambos na mesma posição... Edward apenas remexia no cabelo longo e liso do nosso bebê.

Thomas: a mamãe ta dodói? - a voz dele era baixa.

Edward: sim. - respondeu compreensivo.

Thomas: e ela vai pro céu? - o rosto dele se virou em direção a Edward preocupado. - eu não quelo que ela vá.

Edward: não... Claro que não. Ela está doente, mas o que ela tem é algo que não pode ser curado com remédios, ou tratamento. É somente o tempo e o amor que temos para dar a ela que pode funcionar. - Thomas piscou. Os olhos castanhos olhando para Edward não entendendo nada do que ele falava - Ela vai ficar boa, Tom. - Edward riu, e apertou levemente o nariz dele - você não precisa se preocupar. Porque não vai brincar com a Madu? Ela está na sala com a Barbara.

Thomas: você vai? - perguntou ficando de pé com a ajuda de Edward.

Edward: vou esperar a mamãe, depois nós vamos. - Tom assentiu, e saiu correndo pela porta do quarto. No mesmo instante, bati a porta do banheiro com força, e Edward me olhou atento. Num pulo ficou de pé. Bella...

Bella: tem uma coisa que você ainda precisa fazer pra eu te perdoar completamente. - mais rápido do que eu podia imaginar, fui em direção a Edward e me joguei nos seus braços. Ele riu, beijando minha testa.

Edward: ok, eu faço o que quiser pra ter sua confiança de volta.

Bella: despeça essa babá.

Edward Pov

Edward: Bella... Porque isso tudo? - na verdade pra mim não fazia diferença despedir ou não a tal da babá. Mais essa semana Bella e eu iríamos visitar a nova filial da empresa na Argentina, e não havia ninguém que pudesse tomar conta dos gêmeos no final de semana.

Bella: porque se ela não fosse tão enxerida, nada disso teria acontecido. - ela me empurrou um pouco, mais eu a abracei novamente. Edward! - sua voz saiu um pouco abafada pela abraço apertado.

Edward: ta, eu despeço quem você quiser, pequena. - respondi carinhosamente - mais se não vamos arrumar alguém até sábado. Hoje é quinta, e não sei se lembra, mais amanhã vamos viajar para a América do Sul de noite.

Bella: OMG, é verdade! - levou a mão até a testa, parecendo se lembrar. - droga, você tem razão! Mais promete que quando voltarmos, você o fará?

Ela ergueu o rosto e o dedo mindinho. Isso era bem Gay, mas quando se trata da felicidade da sua mulher, fazer o “Pink Promess” poderia ser bem visto.

Edward: Ok, prometo. - entrelacei o meu dedo no dela, e logo após, nos beijamos novamente. Bella: Hei! Eu ouvi muito bem você dizendo pro Tom que iria ficar com ele e com a Madu. - ela me empurrou levemente. - vai quebrar a promessa?

Edward: Ah, Bella... Isso não é hora pra me lembrar disso. - a puxei novamente contra mim.

Bella: Ah, mais tudo que se promete pros filhos, se tem que cumprir. Anda, vai. Eu também vou...

Edward: Ok. - quando Bella ia me puxando pro corredor, meu celular soou alto. - Alo? - falei quando ambos paramos ao pé da escada - Oi querida, como vai? - Bella me olhava estranho. - Ah, aqui está ótimo, filha... - ela pareceu relaxar, e deu uma risadinha.

Bella: deixa eu falar com ela... - murmurou.

Edward: Bella quer falar com você. Também te amo. Beijos. - passei o celular para Bella, quando Madu veio em nossa direção correndo... Quando a conversa de Bella e Tabatta se iniciou, apanhei Madu e fui em direção a sala.

Bella Pov

Tabatta: eu não queria te dizer essas coisas, mãe... Porque eu sei que você tem alguns problemas com o que houve no passado, mas não posso ficar calada quando estou tão preocupada.

Só a voz dela me fazia tremer dos pés a cabeça. Fazia meu corpo girar diferente. Tabatta queria me dizer algo sobre Kelly, e era algo ruim.

Bella: Eu sei que você não faz por mau, querida... O que houve? Me conta tudo... - me sentei na cadeira da cozinha, quando ela pigarreou no outro lado da linha.

Tabatta: o papai te disse que ela ligou? - perto de mim, ela mencionava o nome de Kelly. Bella: disse.

Tabatta: É, agora ela me mandou uma carta. - soltei apenas um muxoxo, e ela prosseguiu - quer saber o que ela escreveu? - pude perceber que a voz dela se tornava chorosa.

Bella: Tabatta, calma... - falei tentando me controlar para também não chorar. - me conta, o que ela escreveu? Notas finais do capítulo :OO Reviews?

(Cap. 30) Pressentimentos de criança

Notas do capítulo Desculpas! Meninas, ultimamente estou muito atarefada! Pai amado, estou fazendo tantos cursos que é só G-ZUIS na minha vida. Ainda tem a escola que tá em final de Bimestre... SEMANA DE PROVA! ARG! Por enquanto, não posso prometer postes rápidos, mais ela vão chegar, hihi. Espero ansiosamente as férias pra poder me dedicar mais as minhas fanfics :S Sei que estou em falta com vocês, mais... Não posso fazer nada! Já me esforço muito pra estar aqui escrevendo (O que eu mais gosto de fazer!) E ainda com tantos reviews... OMG, é tão bom, mais ler tudo CANSA DEMAIS, hihi. Mas obrigado por eles Ai vai mais um...

“Não é porque sofreram que podem achar que tudo acabou. Ainda temos contas a acertar, e está próximo o dia em que voltarei para buscar o que de fato, pertence a mim.”

Mamãe.

Edward: novamente.

Tabatta: pai! Essa foi a sétima vez que eu li. - olhei na direção de Edward, que parecia estático mirando o aparelho do telefone enquanto a voz de Tabatta saia de dentro dele.

Bella: não precisamos de mais uma vez. Precisamos fazer algo, e rápido! - Edward me olhou depois de muito tempo, e assentiu.

Edward: Ok filha, ligamos depois. Não se preocupe, você vai ficar bem. - ele mantinha o dedo sobre o “Off” do aparelho.

Tabatta: Ok, amo vocês. - e o telefone foi desligado.

Me encostei na cama, e fiquei parada segundos apenas olhando para a preocupação evidente de Edward, que parecia que iria explodir a qualquer momento.

Bella: temos que proteger a Tabatta. - foi tudo que pude dizer, quando Edward ergueu o rosto para me olhar. - o que mais a Kelly quer de nós, se não a Tabatta? Ela vai atrás dela pra nos fazer sofrer, eu tenho certeza.

Edward: não podemos agir precipitadamente. - sua voz era longínqua, ele estava pensando consigo mesmo enquanto falávamos - Bella, um passo em falso... E a Kelly nos engole completamente. Não podemos errar. Não podemos...

Bella: só tem um jeito... - agora ele me olhou, e manteve o rosto em minha direção - temos que trazer a Tabatta de volta... Vamos reunir os nossos filhos novamente. Enquanto ela não nos dá a pista do que vai fazer, temos que estar com eles juntos.

Edward: você tem razão. - concordou, e ao mesmo tempo se pós de pé apanhando o telefone novamente. - vamos pra Europa amanhã. América do Sul, cancelado. - com o fone na orelha, Edward reservou duas passagens.

Bella: e os gêmeos? - perguntei nervosa. - vamos deixá-los?

Edward: Devemos, não é? Se levarmos, só vamos atrasar mais as coisas. Sem contar que vai ser arriscado. Se for uma armadilha pra tirarmos eles do pais e ela fazer algo contra?

Bella: Você tem razão. Aqui estão seguros. A policia está sempre por perto... Não há como entrarem aqui. - olhei para os lados - a Tabatta é o problema da Kelly. Quanto antes estivermos com ela, melhor.

Edward Pov

Eu não estava tão certo quanto a minha decisão. Mas para Bella, salvar Tabatta naquele momento era o que podia solucionar...

Edward: Bella, é melhor você ficar... - ela jogava todas ou qualquer roupa dentro da mala de viajem - não acho uma boa idéia deixar os gêmeos no país sozinhos.

Bella: Ué, mudou de idéia? - me olhou estreitando o olhar.

Edward: não é que tenha mudado, é que pensei melhor.

Bella: não, eu vou com você. - estava tudo muito quieto ao nosso redor. Era praticamente o meio da madrugada, e todos na casa estavam dormindo. - Edward... - falou uns três minutos depois do silêncio se iniciar se te acontece alguma coisa... Eu... - começou a gaguejar com a mão sobre o peito - Eu... Não se esqueça que ela quer se vingar de MIM. Ela acha que fui EU quem “roubou” a Tabatta e você dela. - com passos rápidos e tremendo, ela atravessou o quarto e me enlaçou pelo pescoço - eu me firo se você se ferir... Eu não respiro se você não respirar. Eu morro, se algo te acontece!

Edward: não, Bella... Shh... - a abracei igualmente apertado, cheio de sentimento. Ela chorava, e eu não via como dizer não. - Ok, você vai comigo! Mais o gêmeos ficam na casa dos nossos pais, ok?

Bella: Claro, assim me sinto muito melhor... Não acho essa Barbara muito... Confiável.

Edward: ótimo. - ela me soltou, e me beijou. Logo após, voltou a arrumar as malas - vou ligar pros meus pais, e vamos pra lá agora.

Bella: Ok.

Liguei pros meus pais, e com as malas prontas, Bella e eu fomos cuidar dos gêmeos.

Me dirigi ao quarto de Madu, e a vi dormindo no berço como um anjo, de macacão rosa de elefantes, e o cabelo loiro na altura do pescoço completamente desordenado.

Na verdade, naquele momento ela parecia-se mais com um bebê gigante, já que com aquele macacão, as lembranças de quando ela era mesmo só um bebê vieram a minha mente. O tempo passou rápido demais, e agora, o bebê numero dois que eu vi nascer um dia, já estava a caminho de ser uma criança.

Visando-me observá-la, tive a noção de que eu tinha que fazer alguma coisa. Eu não podia deixar nada nem ninguém tocar num dos fios daquele cabelo loiro.

Fui até o guarda roupas e apanhei uma pilha de roupas, fraudas e calcinhas. Logo após, documentos, remédios, chupetas e assim que obtive a mala cor de rosa cheia, a peguei de dentro do berço com todo o cuidado para não acordá-la.

Ela resmungou, mais permaneceu quieta enfiando o rosto na curva de meu pescoço, e se roçando contra mim buscando o calor que deixara no berço.

Seu perfume de bebê me embriagava, e me deixava cada vez mais preocupado com o bem estar daquela pequena neném, sem nenhuma defesa contra uma louca varrida como Kelly.

Assim que sai do quarto com Maria Eduarda no colo, vi Bella com Thomas bem desperto em seu colo, e uma pequena mala azul nos braços.

Bella: não vai ser por muito tempo, filho... - dizia aos sussurros para Thomas, que tinha os olhos castanhos e tristonhos colados no rosto da mãe. o papai e eu vamos buscar a Tabatta, e logo vamos estar de volta.

Thomas: pomete? - suas mãos agarraram fortemente o pescoço de Bella - não vai iquecê eu e a Madu não, né? - Bella sorriu, e depositou um beijo na testa de Tom, sobre seus cabelos loiros.

Bella: é lógico que não amor... Eu amo você. Muito. - eles me olharam, e Thomas sorriu. - pronto? - murmurou, observando Madu dormindo e resmungando em meu colo.

Assenti.

Logo mais descemos as escadas em direção ao estacionamento, e Bella acomodou Thomas na cadeirinha de bebê. Madu pareceu não querer me largar, e permaneceu em meu colo, dormindo. Ajudei Bella como pude a colocar as malas no carro, e a solução foi ela ir dirigindo.

Edward: Bella... Ainda acho melhor você ficar. - falei observando Madu dormindo serenamente sobre mim. - Eu não gosto da idéia de deixá-los sem os dois pais.

Bella: Edward, nós ficamos todos os dias com Madu e Tom. TODOS! E me diz quantos dias ficamos com a Tabatta? Quantas vezes já a deixamos sem os dois pais? - ela dirigia, as vezes me olhando - eles vão ficar bem. Estarão com os nossos pais e a policia estará lá. NADA vai dar errado. Ok?

Edward: esta bem. - eu não queria brigar, mais em parte, ela tinha razão. Eu não podia negar que no fundo, mesmo sabendo que Bella amava muito Tabatta, eu ainda tinha minhas duvidas sobre esse sentimento. Mais agora, todas elas foram esquecidas. Bella amava mesmo Tabatta. Tanto quanto amava os nossos filhos de verdade. E isso, era impagável.

Chegando a casa de meus pais, os gêmeos dormiam, e o olhar de minha mãe ao abrir a porta me deixou mais pasmo do que nunca.

Esme: porque buscar a Tabatta tão cedo? - quis saber, quando Bella deitou Thomas no sofá. - o que está havendo com vocês?

Edward: mãe, não é hora de explicar, ok? - não, ninguém tinha a real certeza do que nos passava. Bella e eu não gostávamos de expor nossa vida assim, mesmo que seja para nossos próprios pais. - só te peço que fique com os gêmeos por três dias, e não os deixe nas mãos de ninguém. Pode fazer isso?

Esme: Sim, claro. Mais assim que voltarem, vou querer saber de todos os detalhes! - minha mãe deixou as malas dos gêmeos que segurava no sofá, e apanhou Thomas do mesmo - trás a Madu...

Comecei a segui-la, assim como Bella que vinha logo atrás de mim. Adentramos a um dos quartos de hospedes, e minha mãe acomodou Thomas na cama. Coloquei Madu ao lado do irmão, mais assim que a soltei, suas mãos agarraram minha blusa.

Edward: Madu, o papai tem que ir... - falei tentando tirar as mãos dela de minha roupa. Parecia ma missão impossível... Mesmo com dedo pequeninos, ela me puxava contra si com uma força grande.

Maria Eduarda: não papai... Não vai. - choramingava - eu não quelo. Se você for... Não vai volta. - seus olhos se abriram, e ela me olhou triste. Lágrimas saltavam de seus olhos castanhos. - por favor, não deixa eu.

Edward: Madu... - falei triste, mas no momento seguinte minha mãe a pegou no colo, e pega de surpresa, Madu soltou minha blusa.

Esme: Shh... Não chora pequenininha. O papai vai voltar claro que vai... - um escândalo se iniciou, e Bella parecia apavorada. Thomas, com um tremendo sono de ferro não cedeu aos berros da irmã. - Vão, ela vai ficar bem... Não se preocupem! - disse minha mãe, a ninando calmamente. - Shh... Quietinha Madu, quietinha! - E em meio as gritos de Madu chamando o meu nome, descemos para o estacionamento.

Bella Pov

Bella: se tudo isso não terminar bem... - eu dizia em meio a viajem - já sei o que vou fazer.

Não precisei olhar para sentir os olhos de Edward presos em minha face.

Edward: Bella, do que está falando?

Bella: estou falando que se a Kelly entrar em contato novamente... Eu vou resolver isso com ela. - ele abriu a boca para protestar, mas fui mais rápida - não vai ser você, nem ninguém que vai me impedir, entendeu Edward? Notas finais do capítulo Reviews ?

(Cap. 31) Engano Fatal. Notas do capítulo Girls, estou com dois capítulos prontos e muito lindos! *.* Fiquei com a maior dó de guardá-los, pois eu pretendia postar apenas na semana que vem por conta de tudo que ando fazedo. O que mais toma meu tempo é responder os reviews ;/ kk. O que eu amo fazer, justamente! Vou ficar devendo pra vocês responder

os reviews do cap. 30, mais não se preocupem, quando eu arrumar tempo, respondo os do 30 & 31 juntinhos, oks ? Ai vai mais um cap... E... COMENTEM!

Tabatta: papai! - ela veio correndo em direção a nós.

Mais uma vez fazia frio na Europa, mas o abraça extremamente esmagador que Tabatta deu em Edward me fez sentir mais relaxada. Ela estava ali, bem, segura, saudável... Foi como se um peso enorme houvesse saído de cima das minhas costas.

Edward: Ah filha, eu senti tanta saudades... - disse ele rindo, e beijando o rosto de Tabatta.

Tabatta: Bella... - quando a pois no chão, ela veio logo em minha direção, me esmagando como fizera com ele. - nossa, eu nem acredito que vocês estão aqui mesmo!

O aeroporto estava calmo, sem movimento. Era mês de baixa temporada, e fora lá que pedimos a diretora do colégio que deixasse Tabatta para nos esperar... Ela o fez corretamente. O Segurança que a acompanhou nos saldou e logo voltou para escola.

Bella: eu é que não posso acreditar em como você está grande, querida! - ela sorriu nervosa, dando a mão para mim e para Edward.

Tabatta: estou feliz em estar voltando, apesar de tudo... Ficar aqui é legal, mais me sinto muito sozinha. Quero estar em casa com vocês dois e com os meus irmãos. - ela sorria para Edward, que me olhou meio de canto.

Tabatta não sabia o real motivo de estar voltando. Eu e Edward tínhamos dito a ela que seria pela distância, mas além disso, o grande problema era Kelly. Sabíamos que Tabatta já havia sofrido um bocado com tudo que a mãe biologia aprontara, e tentávamos ao máximo, poupá-la de preocupações.

Edward: ficamos com saudades de você também. É por isso que você vai conosco. Seus irmãos... Esses dois estão com muitas saudades... - ele piscou para mim sorrindo.

Tabatta: sério? Ai estou louca pra vê-los...

Era obvio que não iríamos emendar um dia de viajem no outro. Jantamos num restaurante, e nos hospedamos num hotel para passarmos a noite. Estava incrível como tudo parecia calmo... Bem. Eu já me sentia mais leve... Na hora de dormir, alegando que as mocinhas deveriam dormir na

cama, Edward foi se deitar no grande sofá da pequena sala, enquanto eu e Tabatta ficamos sozinhas no quarto.

Bella: estou feliz que esteja de volta... Muito, filha... - ajeitava os cabelos de Tabatta longe de seu rosto enquanto falava. Ela apenas sorriu sonolenta.

Tabatta: eu também, Bella... Eu amo você. E não se preocupa com a Kelly... Ela não vai fazer nada. - segundos depois, ela caiu no sono.

Revirei na cama, pensando em Kelly, Tabatta, Thomas, Maria Eduarda... Edward. Quando pensei neste ultimo, descobri o porquê de não conseguir dormir ali. Edward.

Na ponta dos pés, fiquei de pé e apanhei um travesseiro. Observei Tabatta novamente; tudo parecia bem.

Sai do quarto lentamente, e me deparei com Edward parado perto da varanda que no momento estava fechada, observando algo lá fora que eu não podia identificar. Muito parado, eu quase o poderia confundir com uma linda e verdadeira estátua.

Toquei levemente seu ombro, largando o travesseiro sobre o sofá. Edward sobressaltou-se, mais vendo que era eu, voltou a relaxar, agora, fechando os olhos.

Bella: eu também estou com medo. – murmurei calmamente. Baixo demais para que Tabatta não escutasse. Ele nada me disse inicialmente, e com raiva de mim mesma por ter exposto meus sentimentos, grudei meus lábios a pele do ombro de Edward que apenas usava uma calça de moletom, e fechei meus olhos aguardando que ele quisesse me dizer alguma coisa.

Ou não.

Edward: você pode ter medo. – sua voz queria soar como um consolo – mais eu não.

Bella: o que você quer dizer? – me ergui um pouco, e ele se virou em minha direção de cabeça baixa.

Edward: quero dizer que essa situação já ultrapassou todos os limites. – ele não me encarava, por mais que eu buscasse seus olhos – eu já fiz de tudo, de tudo... Nada dá certo. Já não sei mais o que devo fazer...

Bella: você deve levantar a cabeça e me olhar nos olhos. – meu tom era autoritário – deve parar de achar que está fazendo tudo errado, e enxergar que o que realmente importa ainda está intacto... Os nossos filhos.

Edward: mais você não está. – agora seus olhos me buscaram – e nunca vai estar.

Bella: eu não sou tão importante. – meu tom de desdém o fez desviar o rosto por uns segundos rindo baixinho. – Tabatta, Tom e Madu são mais do que eu, pode ter certeza!

Edward: pra mim vocês todos são como um todo Bella. – respondeu em voz baixa e sincera – e se você não pensa que te amo tanto quanto amo os nossos filhos, lembre-se de que a Kelly mandou estuprar a Tabatta e não você. Se ela mandou fazer isso com a própria filha, sangue do sangue dela, o que ela pode fazer contra você mais do que já fez? O que ela pode fazer contra os nossos gêmeos?

Foi como um tapa na cara.

Ou talvez um soco bem dado. Mais que doeu, doeu. Ele desviou de mim, e pela primeira vez a coisa que mais me doeu não foi ele ter dito a palavra “estupro” na minha frente, e sim ter me feito lembrar o propósito do meu sofrimento.

Era pra ter sido Tabatta, eu não eu.

Suspirei, e ele caminhou até se sentar no sofá onde estava arrumada uma cama improvisada.

Bella: não vai adiantar brigar agora, Edward... – fui até ele, e me postei a sua frente. Ele se inclinou um pouco para frente e encostou a cabeça abaixada na minha barriga enquanto mirava o chão. Abracei sua cabeça – vamos voltar pra casa e fingir que está tudo bem. Pelos nossos filhos, é tudo que podemos fazer.

Edward: você tem razão. – sua voz soou baixa, e ele ergueu o olhar me puxando para o sofá com ele rapidamente. – mais não por muito tempo.

Bella: não por muito tempo a Kelly vai estar por ai. Ela logo vai ser capturada... Vai dar tudo certo. – já estávamos alinhados um com o outro, e ele beijou a minha testa jogando sobre nós um edredom verde.

Edward: Agora que estamos todos juntos e a salvo, vai sim. Boa noite, amor.

Bella: boa noite amor.



De repente a claridade começou a entrar pela janela, e o barulho ensurdecedor a penetrar em meus ouvidos.

Era o celular de Edward. O mesmo se inclinou da cama se esticando até o criado mudo e apanhou o irritante aparelhinho.

Edward: é de casa. – me disse esperando a moça completar a chamada.

Ignorando qualquer coisa, me sentei na cama e Edward saiu do quarto para pegar um sinal melhor. Ah... Como era bom poder acordar e saber que estava tudo bem! Tabatta entrou pela porta sorrindo e ainda de pijama.

Tabatta: bom dia, mãe... Que coisa mais feia! – ela se jogou ao meu lado sorrindo. – me deixou sozinha lá na cama...

Bella: Não foi de propósito. – ela riu alto. – animada pra voltar?

Tabatta: claro... Muito! – seu sorriso se ampliou. – quem era no celular do papai? – perguntou agora se sentando na cama e ajeitando o cabelo atrás da orelha.

Bella: eu na verdade não sei... – olhei na direção em que Edward saiu, mais nada dele aparecer. – deve ser a sua avó falando dos gêmeos. O Thomas e a Madu devem estar deixando a coitada louca...

Tabatta: Eles estão tão terríveis assim? – espantou-se – quando eu fui embora eles nem falavam ainda!

Bella: ah querida, você perdeu muita coisa! Eles já sabem até gritar... E Bem alto. – nos rimos, e ficamos de pé. – vamos tomar banho, anda... Antes que fique tarde e percamos o avião.

Tabatta: e o papai? – disse olhando em volta.

Bella: ele é homem... – dei de ombros – se arruma em cinco minutos. – ela concordou e sorriu.

Como havia duas duchas no banheiro, tomamos banho juntas... Fui a primeira a terminar, e sai do banheiro enrolada na toalha pra me trocar... Abri a mala em busca da roupa e nesse momento, Edward entrou no quarto desesperado. Deixei tudo em minhas mãos irem ao chão, apenas o observei sentindo meu coração disparar.

Não era algo bom, não era algo bom!

Não precisei perguntar... Ele me respondeu apenas com o olhar.

Não era mesmo algo bom.

EDWARD POV

Era minha impressão ou a voz da minha mãe tremia do outro lado da linha?

Esme: Edward... V-você tem que v-voltar a-agora. – gaguejava do outro lado. – AGORA EDWARD! – berrou.

Edward: mais mãe... – falei rápido, tentando entender todo aquele desespero. – calma... E me diz... O que aconteceu? – questionei, olhando em volta pra ver se Tabatta ou Bella estavam por ali. – É algo com a senhora?

Esme: ontem a tarde uma mulher veio a nossa casa. – derrubei a camisa que eu segurava em minhas mãos só de ouvir essa frase. Pra mim, ela na precisava dizer mais nada. – E-ela me disse que era... Q-que era babá dos... G-gêmeos e disse que vocês tinham pedido pra ela vir me ajudar com eles enquanto estivessem fora. – chorava e gaguejava, era horrível de se entender. – C-como eu já a havia visto em sua casa, achei que não seria... Mentira. Deixei entrar... E... – agora explodiu em lágrimas... Eu já caminhava de um lado pro outro, sentindo meu corpo de contrair loucamente de nervoso. – Eu os levei ao parque a tarde, e ela se ofereceu para ir junto. Enquanto fui comprar um sorvete com um dos bebês... Voltei e ela... Tinha sumido com o outro. – agora ela desabava de chorar, e eu deixei o fone se afrouxar em minhas mãos – esperei duas horas e ela não apareceu... Acionei a policia e... Já vai fazer vinte e quatro horas e nada, Edward... Nada... O seu bebê sumiu!

Larguei o fone no chão, e corri em direção ao quarto. Era como eu havia desconfiado.

Barbara... Não queria o bem da minha família e sim o mau. O que me restava saber agora era se de fato ela estava mesmo trabalhando com Kelly (algo que praticamente era real) ou se era só uma maneira de se vingar por eu não ter cedido a suas investidas. Eu não sabia qual poderia ser pior.

Mais tinha algo pior... A reação de Bella.

Definitivamente, não era a Tabatta que eles queriam ter... E sim a um dos bebês. Eu deveria ter previsto. Fora um engano terrível, e seu final poderia ser fatal. Notas finais do capítulo Finalmente descobriram o que a Kelly tinha em mente REVIEWS ?

(Cap. 32) Seja forte por mim. Notas do capítulo NYAH VOLTOU, POHHHA !

O meu sangue tinha congelado. O jeito como ela me olhava tremendo fez meu celebro arder e o meu coração se despedaçar... Agarrada a uma simples toalha, suas mãos se enroscavam no tecido nervosamente, e em seus olhos um misto de dor e sofrimento antecipado... Misturado a uma longa expectativa.

As palavras morreram em minha boca. Eu não sabia o que dizer...

Bella: Edward... O que aconteceu? - silabou mordendo os lábios nervosa, enquanto me encarava a beira de lágrimas. - por favor, não me diz que foi algo com os nossos filhos... Por favor, diz que não foi. - sua cabeça se chacoalhava em sinal negativo, enquanto uma lágrima deslizava por sua bochecha.

Não respondi. Na verdade, eu era incapaz de ouvi minha própria voz pronunciando aquelas palavras. Apenas abaixei a cabeça, e suspirei. Bella se manteve quieta de inicio, mais vendo minha reação a sua não poderia ter sido diferente.

Explodiu em lágrimas largando até mesmo a toalha no chão, apenas com as mãos cobrindo os olhos. Fui a sua direção, apanhei a toalha e a passei por seu corpo. A abracei, sentindo que eu também chorava.

Ouviu movimento, e vi que Tabatta tinha saído do banheiro. Vestida e com o cabelo molhado, nos olhou tristemente e entendeu o recado que lhe dei com apenas um olhar. Saiu dali a beira de lágrimas, pressentindo que algo ruim tinha acontecido.

Bella tremia descontroladamente, eu sentia seu corpo desfalecendo aos poucos com as lágrimas, e suas mãos se debatendo enquanto me segurava pela cintura com toda a força que seu corpo poderia reunir. Abraçava-me

forte... Eu senti suas unhas rasgando minha pele pela intensidade, e o sangue escorrer leve naquele local.

Eu não iria dizer pra ela parar... Eu era incapaz de dizer qualquer coisa naquele momento. Eu só podia segurá-la e tentar não chorar com ela. Algo impossível.

Eu não poderia demonstrar fraqueza. Eu tinha que ser forte pela coisa que eu mais amava no mundo: Bella.

Edward: Bella... - minha voz era fraca, mas a força que eu fazia para fazê-la sair era intensa.

O que eu poderia dizer? Não chora? Não fica triste? Se acalme? Como não chorar quando nosso bebê estava sabe Deus onde com uma maluca e destrambelhada? Como não ficar triste? Como se acalmar?

Era um conjunto de coisas que eu não poderia pedir a ela, ou a qualquer outra mãe que estivesse em seu lugar. O que fazer? Entrar em pânico? Pirar?

Ou tentar segurar a barra como homem e ser forte quando todos mais precisam que eu seja?

Fiquei sem dizer nada por muito tempo, até que ela mesmo passou a mão pelos olhos irritados por lágrimas, e me perguntou soluçando...

Bella: explica-me, pelo amor de Deus o que houve! – acho que foi meio que um milagre. Ou talvez a choradeira tenha sido de momento.

Apesar das lágrimas ainda escorrerem pelo rosto, ela foi em direção a mala e começou a se vestir apressadamente. Mantive-me estático, mais quando vi que ela cambaleada muito fácil me aproximei ficando próximo caso alguma coisa aconteça. Eu estava atrás dela, quando criei coragem pra falar.

Edward: a Barbara enganou a minha mãe. – falei controladamente, tentando parecer natural, tentando esconder de mim mesmo o acesso de raiva que eu sentia que teria a qualquer momento. Ela ainda se mantinha firme enquanto passava uma blusa verde de gola alta pela cabeça. – ela disse que tínhamos pedido para ela ajudar com os gêmeos e... – senti um leve sobressalto quando mencionei os gêmeos, e ela por fim terminou de por a roupa, agora colocando um grande casaco e logo após passando a escova apressadamente pelo cabelo longo – enquanto minha mãe ia comprar um sorvete com um dos bebês... Ela sumiu com o outro.

Como eu suspeitava.

O corpo dela perdeu o equilíbrio, e caiu sobre meus braços que a agarraram no mesmo momento.

Apertou os olhos com força, como se uma dor intensa a dominasse, e voltou a chorar silenciosamente.

Bella: a sua mãe... – eu quase não podia entender. Ela voltou a ficar de pé sozinha, mais tinha apanhado uma de minhas mãos, enquanto olhava fundo nos meus olhos – ela disse qual dos dois...?

Edward: não. – não mencionei a parte em que eu mesmo fiz questão de não perguntar. – pra quê sofrer mais, Bella? – argumentei sem precisar – pra que entrar na angustia de pensar em qual dos dois ela levou de nós? - Ela voltou a cambalear, e desde vez a notei sem força alguma. Estranhei aquele fato. Mesmo com a noticia, aquilo não era normal. Caminhei com ela, e a coloquei sentada na cama. – Bella, o que está acontecendo com você? – questionei preocupado. – quer ir ao médico? Eu sei que não devo te pedir isso... Mais por favor... Por favor... Fica calma, está bem? Já está difícil com você bem, imagine como seria com você mal?

Toquei o rosto dela secando as lágrimas, que teimavam em escorregar, e beijei sua boca sentindo apenas o gosto salgado das lágrimas. Ela suspirou, e também tocou o meu rosto me olhando atentamente.

Bella: Edward para de secar as minhas lágrimas... – dizia em tom de brincadeira – bobinho, você também está chorando!

Edward: sim... – concordei sem medo de ser feliz – mais não estou quase desmaiando nem nada. Estou estraçalhado emocionalmente, não fisicamente. – ela por um minuto continuou com a mão em minha bochecha, mais abaixou o olhar para o chão... Enquanto eu permanecia ajoelhado ao seu lado. – seja sincera comigo... – minha voz foi firme.

Estava acontecendo alguma coisa.

Bella: é claro que você não está quase desmaiando... – seus olhos miraram o meu diretamente, brilhando muito pelas lágrimas, porém transbordando um sentimento estranho... Beirava o amor... Mas ao mesmo tempo estava próximo da culpa... – Edward, eu acho que estou grávida.

Ok.

Demorei segundos para reunir todas as palavras que ela me dissera em uma única frase. Pisquei inúmeras vezes buscando não desviar o olhar do dela. Porque sempre acontece em circunstâncias estranhas e trágicas? Seria algum sinal divino ou coisa parecida?

Edward: Eu... É...

Bella: tá, eu sei que não é uma boa hora... Mais não foi minha culpa, eu juro! – ela se exaltara, chacoalhando as mãos freneticamente.

Edward: é claro que não foi sua culpa... – sorri – Bella, isso é ótimo! Apesar de não ser uma boa hora... Mais é ótimo. Não se sinta culpada, porque se for assim, a culpa é tanto minha quanto sua. – ela sorriu também – o que te faz suspeitar que tenha um neném ai dentro? – toquei sua barriga levemente...

Bella: O de sempre. – deu de ombros – enjôo, muito enjôo! Falta de menstruação... Sexo sem precaução. Tudo indica “bebê a bordo”. – apesar de estar mais calma, bom humor era o que ela não tinha. Apenas uma momentânea tranqüilidade.

Edward: bom... Se assim for, vou ficar muito feliz em ter um número quatro pra minha coleção. – beijei sua mão, e ela voltou com o semblante triste. Mencionar o número quatro querendo dizer sobre nossos filhos não fora uma boa idéia.

Bella: Edward, o que vamos fazer? – questionou agora me olhando sem rumo, sem brilho no olhar, sem calma, sem paciência... Apenas com angústia.

Edward: voltar pra casa. – fiquei de pé. – se isso tiver algo a ver com a Kelly, ela vai nos contatar... Ela vai querer ver agente sofrer... Vai querer arrancar dinheiro. Se não... Eu posso ir pra cadeia, mais viva essa Barbara não sai dessa história se ela fizer algo contra o nosso filho. Não se preocupa Bella... – ela também ficou de pé, e me abraçou – eu vou até o inferno, mais eu trago o nosso bebê de volta pra você.

BELLA POV

Eu tinha certeza que Edward iria me dar força.

Embarquei para os Estados Unidos tão ruim como nunca estive. A minha cabeça rodava, meus pés pareciam perder o rumo do chão enquanto em minha boca eu sentia constantemente o gosto amargo de todo o meu almoço (cinco colheradas de canja forçadas por Edward) voltando pelo meu esôfago.

Tabatta estava absurdamente muda ao lado de Edward, sentada na janela. Eu estava do outro lado dele com a mão entrelaçada na sua, enquanto em minha mente coisas terríveis se passavam.

Meu corpo não estava bem. Minha mente e meu coração, piores ainda. Eu tentei mentalizar em algo que não fosse os meus filhos, algo que não fizesse uma pontada firme e segura de algo invisível ultrapassar meu coração.

Tabatta: você vão me contar o que é que está acontecendo? Ou... Eu vou ter que descobrir sozinha? - a voz dela era mais um sussurro. Eu e Edward a olhamos, e no mesmo instante em que seus olhos vieram de encontro aos meus, olhei na direção oposta sem ter a coragem de encará-la e dizer todas aquelas coisas horríveis.

Já era difícil assumir pra mim mesma... O que dirá para mais alguém, mesmo que esse alguém seja a minha filha?

Edward notou que a tarefa iria ser posta em seus ombros e com toda seriedade do mundo, mirou Tabatta e suspirou apanhando também a mão dela entre a sua...

Edward: não é fácil, Tabatta... - sua voz soava calma, mais medrosa. O que ela poderia pensar? Que seria a próxima? - o que tenho pra te dizer vai te deixar com medo... Mas... Eu não quero que se preocupe com isso... Porque... Errar é humano, mais cometer o mesmo erro duas vezes é burrice.

Não vamos mais deixar você e o seu irmão ou irmã sem um de nós dois por nem um segundo...

Tabatta: papai... Não se explique por algo que eu ainda não sei o que é, por favor...

Não precisei olhá-la para ver a expressão de seu rosto. Eu podia imaginar seus olhos verdes olhando os do pai, frustrados.

Edward: Tabatta, a nojenta da sua mãe biológica... Ela... Raptou um dos gêmeos.

Antes que Tabatta pudesse assimilar aquelas palavras, elas me atingiram com força, porque pela primeira vez... Edward tinha dito no sentindo real da palavra o que de fato, havia acontecido. Senti meu estomago se contrair, e o liquido nojento da comida voltar a ir em direção a minha boca. Eu ia vomitar. Tapei a boca com as mãos, e me pus de pé num salto, indo em direção ao banheiro, empurrando tudo e todos que estavam a minha frente.

Abri a porta do banheiro e a joguei para trás de modo que se fechasse. Não estranhei em não ouvir o barulho... Me joguei sobre o vaso e botei tudo que estava em meu estomago pra fora. Era a coisa que eu mais odiava fazer... E que me aumentava a certeza de que eu estava grávida.

Quando terminei, limpei a boca num pedaço de papel descartável, e dei a descarga sem me levantar. Não me assombrou que Edward estivesse parado ali, atrás de mim, afagando meus cabelos, enquanto tudo que pude fazer foi me virar e abraçar seu corpo afundando meu rosto em seu peito e botando pra fora tudo aquilo que estava em meu coração. Notas finais do capítulo Chorem, amores ! AMO VOOC , tô de férias .. poste duas vezes por semana ! BEEEIJOS.

(Cap. 33) Maria Eduarda. Notas do capítulo Tenho que admitir: Chorei escrevendo algumas partes dos últimos capítulos. Droga, tá triste mesmo. Mais acalmem-se! Eu tenho a solução dessa história... A uns vai agradar, a outros não. Mais uma certeza podem ter: VAI DAR A MAIOR POLÊMICA :O Boa leitura!

Empurrei a porta da casa de meus sogros com uma força que de verdade, eu não sabia que podia ter. Meu coração pulsava tão rápido, que Edward segurando firme em meu pulso talvez o pudesse sentir. Nada.

Esme: graças a Deus vocês voltaram! - berrou de algum canto da casa, onde enxergamos Charlie, Carlisle e Renée... Todos muito quietos.

Edward me segurou no lugar, enquanto Tabatta entrava e Esme corria em direção a ela para esmagá-la num abraço. Todos ali pareciam não

saber o que dizer... Expressões de dor, angustia, tristeza... Sentimentos que nunca vi no rosto de meus pais e de meus sogros tão nitidamente.

Coisas incomuns. Cinco minutos de silêncio... Não se ouvia nada além dos soluços de Esme...

Charlie: porque não nos colocaram a par da situação? - a voz de meu pai era extremamente perturbadora. Edward e eu nos olhamos trocando uma certeza: eles já sabiam.

Bella: NÃO IMPORTA AGORA! - gritei - ONDE É QUE ESTÃO OS MEUS FILHOS?

Dei um passo na direção do corredor, pois eu não via nenhum dos gêmeos. As mãos fortes de Edward me seguraram no lugar...

Renée: Brenda! - gritou, e segundos depois, minha irmã mais nova surgia na sala com um dos bebês em seu colo. Me olhava fixamente, enquanto de seus olhos saltavam lágrimas... - é tudo o que temos.

A voz de minha mãe foi alta. Eu não conseguia deixar de olhar o meu bebê no colo de Brenda. Eu queria correr e abraçar contra meu peito... Mais

ela foi mais rápida... Colocou-o no chão... E de braços abertos e passos curtos, Thomas veio correndo em direção a mim.

EDWARD POV

Não me surpreendeu.

Eu sabia desde o inicio que era ela quem tinha sumido. Eu sabia que era Maria Eduarda quem tinha sido levada por Kelly... Barbara... Seja lá quem fosse!

Bella apertava Tom contra seu corpo de um jeito que fez meu coração parar... Era tanta a tristeza que deslizava por seu rosto, o escândalo que fazia ao tocar todos os cantos que podia do pequeno corpinho de nosso filho. Ele também começou a chorar junto com ela... Até que ela se afastou pra olhar seu rosto mais de perto, e tocando as bochechas dela com a pontinha de seus dedos minúsculos, Thomas olhou para Tabatta e com voz embaçada pelo chutepa verde entre seus lábios... Questionou de forma inocente:

Thomas: mamãe... - disse triste - a Madu foi passear... E não voltou mais. Ela foi sem pedir por favoir.

Bella: Não, Tom... Ela não pediu... - começou Bella, entre lágrimas...

Thomas: você tlouxe a Tabatta de volta... - as lágrimas desciam por suas bochechas rosadas, assim como faziam no lindo rosto de Bella vai tlazer a Madu também?

Ela não o respondeu, apenas apertou o neném contra o peito e começou a chorar novamente. Ele por sua vez, ficou quieto, apenas abraçando Bella por incontáveis minutos...

Seus olhos castanhos me buscaram... Como se ele quisesse me dizer alguma coisa. Estendeu a mãozinha em minha direção, e eu fui a seu encontro quando apertou o meu dedo com força.

Tinha que ter uma saída.



Tabatta: A Bella não está bem, não é? – questionou com semblante tristonho, enquanto Esme e Bella falavam com o oficial de policia do pavilhão

a que nos dirigimos. – quer dizer... Além do obvio. – ela rodou os olhos, encostada a meu ombro na sala de espera.

Edward: não, ela não está bem, filha... – de longe se via como Bella tremia ao falar com o oficial. Eu queria estar ao lado dela em todos os minutos, mais naquele momento, depoimentos separados. – acho que... Acho que vamos ter um bebê.

Olhei para ela, esperando uma reação.

Tabatta: Oh droga! – exclamou – meu Deus, coitadinha da Bella. – suas mãos taparam o rosto, e ela meio que começou a chorar em silêncio. – Ai meu Deus! – dizia.

Edward: Tabatta... – toquei suas costas, não entendendo o motivo do choro. Lógico, além do obvio. – o que foi? É TÃO RUIM?

Tabatta: claro que é, papai! – exclamou alto, com as lágrimas deslizando nas bochechas – ela acabou de perder a Madu, e agora vai ter outro? Ela não vai se sentir... Feliz.

Edward: nós não perdermos a Madu! – mesmo contra minha vontade, meu rosto e minha voz se enfureceram. – não volte a repetir isso nunca, entendeu?

Ela apenas assentiu, me olhando assustada. Fui em direção a minha mãe e Bella, me dando conta de que eu tinha sido rude, mas eu não queria pensar no que essa frase poderia ter causado ao lado de Bella.

BELLA POV

Bella: DÓI MUITO... DÓI... DÓI! NÃO, NÃO... NÃO... NÃO LEVA ELA DE MIM... NÃO!

Meu coração corria quando abri os olhos. Não precisei de sequer uma ação para perceber que meu rosto estava coberto de lágrimas... Mas precisei me virar de lado pra notar que Edward estava ali, me olhando atentamente com uma jarra de água ao lado me olhando como se aquilo fosse à coisa mais normal do mundo.

Edward: Bella? – ele não acendeu a luz, mas apenas o fato de ouvir sua voz me fez se lembrar do motivo do pânico...

Meu coração se partiu em minúsculos fragmentos novamente, enquanto eu sentia meu estomago se revirar e minha cabeça cambalear no lugar... O enjôo novamente... Mas desta vez eu não tinha nada pra vomitar, pois eu simplesmente não comia!

Bella: Edward... – o tom de minha voz era o de alguém que chorara e gritara por horas. Rouca, baixa... Estranha. – preciso de... De um analgésico, sei lá... Estou muito tonta... – tentei me sentar, mas cai novamente na cama.

Foi ai que dei um giro pelo ambiente.

Hei... Ali não era o meu quarto... Muito menos a minha casa!

Edward: vai ficar tudo bem, amor... – ele ficou de pé, e percebi que ele não estava de pijamas... - vou chamar a enfermeira e ela vai lhe dar algo pra passar... Vai ficar tudo bem!

Edward passou por mim beijando minha testa, e neste momento observei o local mais profundamente. Era um quarto de hospital. Eu estava com a minha camisola de ursinhos favorita... Com o cabelo devidamente arrumado apesar de meu escândalo durante o sono... E Tabatta e Thomas

dormiam no sofá ao lado com televisão no mudo, um empoleirado sobre o outro.

Edward voltou, e quando o fez entrou no quarto com o rosto absurdamente sério...

Bella: droga! O que aconteceu? – falei baixo para não acordar as crianças.

Edward: você desmaiou na delegacia depois de dar uns bons berros com o oficial de justiça. – ao invés de se sentar no lugar onde estava antes de eu acordar, foi para o meu lado na maca alta e me abraçou-me aconchegando contra seu peito. – a médica plantonista da delegacia te examinou... E me disse pra te trazer pra cá.

Bella: porque as crianças estão aqui? – questionei sem deixar de olhá-los... Sentindo meus olhos se enxerem de lágrimas ao olharem Thomas.

Edward: eu e você estamos aqui. – sua boca estava em meu ouvido, sussurrando quente e deliciosa – é aqui que eles devem estar. – ele notou as minhas lágrimas, e sua expressão se tornou mais desgastada. – Bella... Por favor... Por mim...

Bella: é tão difícil. – murmurei contra sua camisa, esfregando o rosto ali. – ela não queria que agente tivesse ido... Se agente tivesse escutado...

Edward: quer saber o que o médico disse? – me interrompeu como num solavanco. Eu sentia as vibrações de lágrimas vindo de seu corpo, assim como de sua voz. Assenti positivamente.

Bella: o que ele disse? Eu vou morrer em trinta dias?

Edward: Bella... – ele não riu da minha tentativa frustrante de piada, pelo contrário. Ergueu meu rosto delicadamente, e passou o polegar pelas minhas lágrimas, beijando o rastro delas... Depois, com os lábios bem pertinho dos meus... Sussurrou com a mínima ponta de felicidade que para nós dois a essa altura, era como explodir dela! – você está mesmo grávida.

Eu não queria sorrir. Mais minha boca foi traidora! Eu sorri para ele, abraçando-o fortemente... Escondendo meu rosto dele.

Bella: verdade?

Edward: sim... – senti sua boca em meus cabelos, pressionando carinhosamente – segundo ele, dois meses... Bella você é tão desligada... – agora sim ele riu – não percebeu antes?

Bella: na verdade eu tinha outras coisas em mente... – comecei.

Edward: nada disso! – sua postura era decidida – eu vou cuidar do assunto. Você vai se concentrar em manter a memória dela na cabeça e o coração, e em dar forças para Thomas e Tabatta. Eles precisam de você. Eu preciso de você. O nosso novo bebê precisa de você, será que me entende? – ele me afastou, e novamente tomou meu rosto entre as mãos – você é meu alicerce, e eu não sou nada se você não está me mantendo em pé. Eu quero que me sustente, Bella...

Bella: eu não vou decepcionar Edward. – era tudo que eu tinha que fazer. O que ele me dissesse.

Edward: quero que por mim, faça isso... E que se concentre em outra coisa pra não doer tanto. – eu queria berrar que não havia como – há como controlar. Se concentre nas crianças... Se concentre na sua gravidez. Eu estou mandando que de atenção a gravidez. – ele riu baixinho – que compre berços, roupinhas... Mas que não se deixe cair, Bella. Não quero que pense que eu quero que se esqueça dela.

Bella: eu sei o que você quer dizer... – murmurei, o abraçando e falando perto de seu ouvido - mais eu não sei se vou ter a mesma força... Não vou conseguir viver. Arrancaram parte de nós, Edward. Você não está sentindo doer?

Edward: é claro que eu estou sentindo... – ele não me soltou apenas me apertou mais nos braços – o mesmo que você, Bella. Apenas não deixo sangrar...

Mesmo não estando bem, eu entendia tudo o que ele queria me dizer. Por mim, ele tinha que ser forte.

(Cap. 34) O depoimento. Notas do capítulo Hello amores da minha existência! "Marcados pelo Casamento": Esse capítulo será em esclarecedor... O final estão chegando, mais assim que essa "sair do ar" vou começar outra... Quem estiver interessado... Então é isso. Não postei recentemente porque estava na casa do meu pai, e essa semana minha amiga tá aqui em casa. Vai ficar osso, mais eu dou um jeito. haha. Big Kiss... Aproveitem o capítulo!

Tabatta: e você acha certo deixar ela sozinha? – murmurava no escuro da sala de cima, mas eu podia ouvir do meu quarto.

Edward: eu não tenho outra opção, Tabatta. Eu preciso ir à reunião com o advogado. Temos que conseguir um inquérito de busca contra a sua mãe... – a voz de Edward parecia mais aflita do que de manhã quando me trouxera para casa do hospital.

Tabatta: aquele monstro não é a minha mãe. A minha mãe se chama Bella.

Thomas se mexeu ao meu lado na cama de casal, enquanto eu sentia o meu coração se encher de orgulho. Era tão bom saber que ela me considerava tanto quanto eu a considerava. Os sussurros na sala ao lado não cessaram.

Edward: desculpe-me. – respondeu, com certo tom de vergonha – mas seja como for, eu vou ter que ir. Fique com Bella e com o seu irmão. Prometo voltar com noticias.

Tabatta: está bem... Eu te amo, pai. – suspirou...

Edward: eu também te amo, filha. – A porta da sala bateu, depois houve silêncio. Ouvi movimento na sala, depois na escada, logo após no quarto de Tabatta... Os sons da televisão baixinha eram percebidos...

Eu queria me levantar.

Mas eu não conseguia. Eu estava sem forças por não comer. Enjoada de nada e totalmente tonta pela gravidez. E cheia de marcas no coração.

Ajeitei-me na cama com Thomas dormindo ao meu lado, de modo que seu pequeno corpo ficasse alinhado ao meu. Protegido. Eu não queria nada nem ninguém perto dos meus filhos que não fossemos eu e Edward. Nenhum lugar era seguro o bastante.

Ele resmungou, mais continuou preso em seu sono pesado... Respirando tranquilamente contra a pele do meu pescoço, com as mãos enroscadas na minha blusa e no meu sutiã. Concentrei-me no barulho que ele fazia ao sugar a chupeta... E me lembrei que na verdade, tinha algo sim errado ali.

Era pra eu ter meus dois bebês.

O telefone começou a tocar alto. Não havia empregadas na casa naquele dia, pois Edward demitira todas logo cedo. Ele tinha medo de que qualquer uma delas pudesse estar envolvida com Barbara ou Kelly. O telefone parou de tocar, e a voz de Tabatta era reconhecida ao longe por meus ouvidos.

Porém, do nada surgira na porta com o rosto muito branco.

Tabatta: Mamãe...? – o chamado veio baixo e excitado. – está acordada?

Bella: sim amor... – respondi tentando ser firme, mais me dei conta de que a minha voz ainda era chorosa e que de meus olhos escorriam lágrimas. – o que houve? Era o papai?

Tabatta: era. – meu coração parou – ele disse que... Que a Barbara foi encontrada.

Não sei de onde tirei forças, mas sei que o pulo que dei para me sentar causou um grande estrondo, tanto que Thomas acordou sobressaltado, me procurando.

Bella: o que? – gritei – onde ela está? O que ele disse?

Tabatta: ele me disse que ele está a caminho, pois recebeu a ligação do advogado quando virou a esquina. Ela está com a policia no fórum. Falou

também que se você quiser ir pra lá, tem que ser agora! – ela me olhou ficar de pé com Thomas no colo, indo em direção ao closet. – você vai mesmo?

Bella: é lógico que sim. – respondi, tentando alcançar uma saia preta de cintura alta e uma básica blusa branca.

Tabatta: vem comigo, Tominhas... – ela puxou Thomas do meu colo, e ficou me olhando se trocar. Não levei mais de dez minutos, completando o visual com um salto confortável e cabelo preso. Não passei maquiagem, apenas lavei o rosto e passei um leve batom de brilho. Apanhei a bolsa, a bolsa de Thomas e sai com um no colo e a outra sendo agarrada pela mão. – mãe, calma... Você não pode se estressar. O papai disse que faz mal pro bebê.

Coloquei Thomas preso a cadeirinha, e Tabatta no banco da frente. Liguei o carro e sai derrapando até chegar a bendita delegacia.

Barbara estava com eles. Barbara.

Não a minha filha.

Nunca dirigi tão rápido pelas ruas da cidade. Mais rápido do que meu pensamento, eu já estava tirando as crianças do carro e andando em direção a porta central do fórum. Com Tabatta ao lado e Thomas no colo, caminhei apressada até encontrar a informante. Perguntei sobre Edward, ela me disse que estava ouvindo o depoimento da acusada no segundo andar.

Perguntei se podia entrar. Eu podia. As crianças não. Pedi a ela que ficasse com eles pra mim, ela disse que não havia problema, pois tinha uma sala especial para as crianças aguardaram na delegacia. Deixei Tabatta e Thomas lá e subi correndo as escadas para o segundo andar.

EDWARD POV

Barbara: de inicio, fui trabalhar na casa dos Cullen querendo apenas ganhar o meu dinheiro. Era uma família boa, tinha ótimos patrões e dois bebês lindos mais a menina mais velha pra tomar conta. Para mim foi o céu de inicio.

Interrogador: o que você quer dizer com “de inicio”? O que houve depois? Os Cullen te maltrataram?

Bella apertava fortemente minhas mãos ao meu lado. Atrás do vidro que separava Barbara e o interrogador de mim, Bella e os advogados, podíamos ouvir a voz da culpada sair de uma caixinha de som.

Barbara: não. – a voz era embaraçada – com o tempo eu comecei a me sentir... Com inveja. – assumiu, sem um pingo de vergonha.

Interrogador: inveja? De quem?

Barbara: da senhora Bella. – ela não podia nos ver ali atrás do vidro, mais era consciente de nossa presença – ela tinha tudo! Tudo que eu também queria ter e principalmente por que... Comecei a nutrir um sentimento pelo meu patrão, o senhor Edward...

Interrogador: Há... – olhou-a compreensivo – inveja da patroa... Sentimentos pelo patrão... E foram esses os motivos que te levaram a seqüestrar a criança?

Barbara: eu não seqüestrei! – falou alto – eu já te disse... Foi ela! A maluca. Ela contratou o jardineiro para seduzir a senhora Bella e me deu uma boa grana pra tentar fazer o mesmo com o senhor Edward... Mais nem eu nem ele tivemos resposta! Aqueles dois se gostam muito, não tem como separar... Tentamos de tudo qual é forma... Mais parece que existem uma bolha e eles se prendem a si como não da pra explicar... – Bella apertou ainda mais as minhas mãos – quando ela percebeu, partiu para o plano B. Ela queria destruir a felicidade deles... E só tinha um jeito de atingi-los... Pelos bebês.

Interrogador: e o que ela fez?

Barbara: ela deu um jeito de tirar os dois do país, dando a entender que iria fazer algo com a Tabatta! Pensou que não ia ser tão fácil pegar os bebês, porque ela queria os dois. Mais quando descobriu que Thomas e Madu estavam sós com os avôs, sua estratégia mudou. Quando eles estavam na Europa pra buscar a menina, eu pensei que precisariam da minha ajuda pra olhar os gêmeos, porque aqueles dois são difíceis... Fui até a dona Esme e me ofereci pra ajudar... Uma tarde ela foi ao parque com eles. Eu fiquei sozinha com a menina e ela saiu com o menino. Fui levar a menina no banheiro, quando senti algo gelado nas minhas costas... Era uma arma. Peguei a Madu no colo, e me imobilizei. Era a ela, a doida. Eu já não a via há meses, porque depois que ela nos subornou para seduzir nossos patrões, nem eu nem o jardineiro jamais a vimos novamente. Não sabíamos nada dela.

Interrogador: e o que ela fez?

Barbara: me pediu a menina. – sua voz começava a se tornar chorosa – eu disse que ia dar... Apertei a menina no peito, porque eu não pretendia dar mesmo. Ela ia fazer mal pra menina. – agora ela chorava, e apertava as mãos contra o peito – tentei fugir, mais havia dois homens na porta do banheiro barrando quem quisesse entrar, e quem quisesse sair. Ou seja, eu. Eram comparsas dela. Ela começou a me rondar e me ameaçar. Eu disse que não ia dar a menina, e que se ela fizesse algo, eu ia contar tudo pros meus patrões e pra policia. Sabe o que ela fez? Ela riu de mim! Depois veio pra

cima de mim, e eu sai no tapa com ela com a menina no colo. Ela se irritou, e apelou... Colocou a arma na cabeça da menina.

Bella estava gelada. Ela não respirava. Olhei para seu rosto, e a vi estática, com os olhos em Barbara.

Edward: Bella... – chamei mais ela apenas me olhou de canto e voltou a olhar para Barbara. – calma.

Interrogador: a criança está morta?

Barbara: não. – disse na hora – quer dizer, não sei agora... Mais na hora, a coitadinha começou a chorar. Ela não afastou a arma da cabeça da menina, e me disse que se eu não entregasse a menina, ela ia matá-la. Eu não tinha outra opção. Entreguei a menina. Mais ai... – uma pausa – ela me disse pra ir junto, porque alguém tinha que cuidar da menina. Me puxou pra fora do banheiro com a menina no colo, depois arrancou o bebê de mim e os dois caras colocaram a menina no carrinho e cobriram ela toda... – eu não agüentava mais a ouvir dizendo “a menina” – então quando saímos do parque, entramos num carro e ela me deu um golpe na cabeça. Apaguei. Acordei horas depois com uns tapas na cara num lugar escuro... A neném estava chorando, e ela me mandou fazer a menina se calar. Olhei em volta, e vi que era um tipo de casa velha...

Bella ficou de pé, com as mãos ao lado do corpo tremendo. Ela olhava para Barbara com os lábios entreabertos, como se desejasse falar algo. Fiquei em pé ao lado dela, abraçando-a de lado.

Barbara: nem era uma casa, era um apartamento. Eu estava numa sala que só tinha uma cama de madeira velha e um colchão empoeirado. Era cheio de sangue... Um cenário de filme de terror. Estava de noite, e a menina chorava muito no carrinho.

Interrogador: Kelly estava lá com vocês?

Barbara: sim, a Kelly estava. Eu fiz a menina se calar... – disse calmamente – a Madu sempre foi mais fácil que o Thomas. Ela ficou quieta, e depois, Kelly a pegou do meu colo, e a olhou atentamente, estudando o rostinho da menina. Ela disse com uma voz de nojo: “é a cara do Edward. Sorte sua, garota, porque o seu pai sim é um homem bonito. O cabelo... O rosto. Se parece muito com a minha filha, também.” Os olhos dela dançavam sobre a menina, e de repente ela olhou bem nos olhos da neném: “mais é claro que tinha que ter alguma coisa daquela nojenta. Ela tinha que estar ai pra estragar uma criança tão perfeita! Mais que olhos marrons ridículos, Maria Eduarda!”. Fiquei surpresa quando ela disse o nome da menina. Ela sabia. Eu perguntei o que ela iria fazer com a menina. Ela apenas me olhou de canto, com desprezo.

Interrogador: não te respondeu?

Barbara: ela me disse: “vou fazer o mesmo que fizeram comigo. Arrancaram-me a minha filha, agora eu vou arrancar a deles”. Ela começou a ninar a menina. “ela se parece tanto com o Edward... Eu o amava tanto, sabe? Ela se parece com ele até mais do que a minha Tabatta... Mais agora não importa! Eu troquei com a piranha da Bella. A Maduzinha agora é minha”. Naquela hora eu percebi uma coisa... Aquela mulher era louca. “olho por olho, menina por menina”

Ela parou durante um bom tempo.

Interrogador: é só?

Barbara: bom, depois disso ela me soltou. Disse que pensando bem, ela não precisava de mim. Que ela ia tomar conta sozinha da menina que era dela. Ela me botou num carro com um dos caras, e me abandonou numa viela escura na madrugada. Eu me escondi de imediato. Sabia que a policia ia vir trás de mim quando a família da menina denunciasse. A ultima vez que

vi Maria Eduarda Cullen, ela estava no colo de Kelly, dormindo feito um anjo.

Interrogador: ótimo, Barbara. Você colaborou muito com a polícia. Se o seu depoimento for provado, você poderá ter a pena reduzida em até cinco anos. Mais uma coisa... Pode me descrever a Kelly?

Barbara: pele branca, mais ou menos um metro e sessenta e cinco... Magra, peituda. Olhos verdes, cabelo tingido de preto e natural loiro, porque a raiz dela tava imensa! A cor estava bem escura e o cabelo cortado na altura do pescoço. Ela pode ser o diabo, mais que é bonita é! Naquele dia vestia um vestido elegante preto até os joelhos, decotado... E um casaco de coro bege até os joelhos, com uma toca da cor do casaco. Há, também tinha uma bota preta de cano alto...

Interrogador: sabe chegar a casa onde ela te levou?

Barbara: não... Como eu disse, estava desacordada na ida e na volta estava muito escuro.

Nesse momento, Bella saiu correndo em direção a maçaneta da porta que dava acesso a sala de vidro. Abriu a porta como se sua vida dependesse disso, e berrou para o homem com o rosto banhado em lágrimas...

Bella: doutor, eu sei chegar a esse lugar! Notas finais do capítulo Ah, outra perguntinha... Quem gosta de Fanfics ROBSTEN ? Beijos;*

(Cap. 35) De mãe para mãe. Notas do capítulo Boa tarde! Primeiro, queria convidar a todas para darem uma passadinha na Fic da minha best, que tá uma gracinha: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/81024/Cade_O_Pai_Do_Meu_Filho Aposto que irão gostar! Bom, é melhor eu dar todos os avisos agora, porque no final vocês so irão querer me socar, estrangular e etc :( HUSSUAASH Se lembram que no outro capítulo eu questionei sobre as fics Robsten? Então... Estou lendo uma fanfic Robsten que está MARAVILHOSA, mais que nao tem nem a metade dos reviews que merecia ter.. Peço que quem puder, passe lá e de uma olhadinha! GARANTO que se você for Robsten como eu, vai adorar! http://fanfiction.nyah.com.br/historia/74448/Secrets RECOMENTO MTO, MTO, MTO ESSA FANFIC! Aproveitem o capítulo, e não me preguem na cruz!

Edward: o local do estupro? – a mão dele se fechou em punho encima da mesa. Sempre que falávamos desse assunto, ele ficava assim. – tem certeza?

Bella: tenho! – gritei – apartamento... Sangue. Era lá! – me pus de pé, e comecei a andar de um lado pro outro na sala apertada – não vai me ser nada surpreendente se um pouco do sangue for meu. Mais eu tenho certeza que é ela.

Edward: ah ok... Agora só falta esses malditos pegarem logo essa viatura! – ele ficou de pé, com o rosto transbordando raiva. No mesmo

instante, dois homens chegaram nos chamando para que eu pudesse levá-los até o lugar.

Acomodei-me na viatura ao lado de Edward. As ruas escuras começavam ao longe, e o meu coração disparava a cada quilometro percorrido pela viatura. Eu queria pular pra fora dali, arrumar um jeito de virar as costas e correr pra longe.

Mais pela minha filha, eu tinha que continuar. E por ela, eu faria qualquer coisa.

A cada esquina, eu via mais que estava correta. Eu tentava esquecer aquele lugar... E quando eu quase conseguira, em um simples relato, me via novamente ali... Naquele pesadelo! Apertei-me contra o ombro de Edward, sentindo um medo estranho. Um medo que eu não deveria ter...

Bella: vira à esquerda... Isso... Agora sobe a rua. Vai até o final... É uma extensa avenida... É o único apartamento entre as casas. – estava próximo, muito próximo!

Eu tremia.

Não sabia se de medo, excitação por estar meio que perto da minha filha... Ou pela fome que de repente eu senti me abrasar.

Droga, eu deveria ter comido. Coloquei a mão sobre a barriga... Estava mais firme.

Edward: você está bem? – murmurou em meu ouvido.

Bella: não. – respondi de imediato – eu... – minha voz começou a tremer...

Edward: não precisa ter medo. – sua voz era segura. Ele me puxou em direção ao seu abraço, e me escondeu em seu peito – eu não vou deixar nada te acontecer de novo. Você sabe que não. Ninguém vai te tocar Bella... Acho que essa é a única promessa que eu ainda cumpro totalmente.

Bella: eu sei... – o carro finalmente parou. Eu me detive quando Edward puxou minha mão para sairmos do veículo. – eu não quero! – eu já estava chorando. – é um inferno isso... Eu não quero entrar lá. Eu...

Edward: não precisa. – sua mão me largou. - Só espere aqui... Nós faremos tudo pra você. – se ergueu na minha direção, e beijou minha testa. – já volto.

Olhei em volta quando Edward saiu. Era uma comunidade. Ou favela como se é popularmente conhecida. Eu nunca havia entrando em um. Exceto quando fui obrigada a estar ali.

Eu ia mesmo deixar o Edward enfrentar Kelly sozinho? Eu ia mesmo deixá-lo entrar naquele apartamento horripilante sem estar ao seu lado?

Que tipo de esposa e mãe eu era? Uma covarde?

Fiquei de pé, e caminhei em direção a porta. Lutei contra a trava, e pulei pra fora do veiculo. Eu ia ficar com Edward.

Sai correndo, quando notei um movimento no apartamento. Achei rapidamente a entrada, e subi correndo pelos degraus imundos e escuros. Abandonados.

Era como voltar a um pesadelo. Como reviver a sua pior lembrança... O seu maior medo.

O que eu não me lembrava era exatamente qual dos apartamentos era o dela. Observei... Esperando poder encontrar Edward. Observei movimento no andar de cima, e ouvi a voz de um dos policiais.

Corri pelas escadas, e finalmente, vi Edward ali. Seus olhos se arregalaram, e corri em direção a sua mão. O agarrei, e ele me abraçou.

Bella: desculpa, fui uma idiota... Eu... – ele apenas assentiu.

Edward: Bella fique quietinha. Você não precisava ter feito isso, amor. Não precisava. – sua voz era embaraçada.

Os policiais haviam arrombado a porta a nossa frente. Caiu aos meus pés, e novamente, pus os olhos dentro daquele quarto. Senti um longo frio na espinha...

Começaram com a invasão, e Edward me puxou somente até a porta. Não havia ninguém.

Olhando para aquele lugar... Flashbacks rodaram em minha mente.

“... John: é melhor você calar essa sua boca linda... – a voz dele era repulsiva, horrível. – fica quietinha e vê se aproveita, porque se não quem vai sofrer com isso vai ser a sua Tabattazinha... – ele procurava meu rosto, e eu desviava dele tentando livrar minhas mãos amarradas fortemente.”

Escondi-me no ombro de Edward. Eu queria gritar!

“... imobilizou-me com apenas um braço, e começou a deslizar a boca pelo meu corpo. Eu queria vomitar, queria matá-lo. Era como se ele me poluísse e me marcasse de uma forma que eu jamais poderia me limpar ou me curar.

Eu me mexia, se contorcia... Tentando me livrar dele.

Ele me machucava... Machucava muito.”

Policial: não tem ninguém aqui. – se virou em direção a Edward, me arrancando da fantasia. – mais... – o homem andou até um canto da sala. – olhe isto... – apontou para um vestidinho rosa com florzinhas jogado em um canto da sala, sobre o sofá – é da sua filha?

Larguei-me de Edward, e ultrapassei a sala. Peguei o vestido em minha mão, e o reconheci.

Bella: sim, é dela... – as lágrimas vinham até mim.

Policial: certo. Temos que sair. Vamos tentar colher alguns indícios. – nos retiramos dali, e sai meio que correndo.

Edward: volte pro carro. – murmurou em meu ouvido. – por favor, tá doendo em mim te ver assim.

Bella: está doendo muito. – comentei, de cabeça baixa. Era como abrir a minha ferida antiga. Sangrava... Edward beijou minha boca, e depois meu pescoço.

Pra mim, tinha chegado ao ponto de ser insuportável! O larguei quando me mandou descer novamente. Assenti, e virei às costas... Desci os dois primeiros degraus, e quando estava para virar, senti alguém me puxando pela cintura.

Ouvi apenas o som de algo batendo alto e consistente. A porta. Espatifei-me no chão, sentindo meus joelhos e cotovelos latejando pelo contanto com a madeira.

Edward: BELLA! - Edward estava do lado de fora da porta. Eu podia ouvir sua voz abafada do lado de fora.

Olhei em volta... O que estava acontecendo? Porque eu estava ali?

Kelly: você mandou esses malditos atrás de mim, não foi, sua desgraçada? Então é assim?Você pode invadir a minha casa e roubar a minha filha, mais eu não posso fazer isso com a sua? – engasguei-me ao som daquela voz. Era a voz do demônio! Ergui-me do chão, tirando forças de não

sei aonde. – há, mais saiba que seu eu vou morrer hoje, você também vai, senhora Cullen.

Já de pé, e com o instinto gritando: “CORRE, FOGE!” a encarei. Como ela podia estar ali? O apartamento dela era encima, eu tinha certeza! Claro... Ele deveria ter previsto... E antes de fugir, deveria ter pensado num plano B como mudar pelo menos, de apartamento!

Bella: Kelly... – murmurei... Ela estava com uma arma apontada para o meu rosto, a cinqüenta centímetros de mim. Os barulhos da porta tentando ser explodida, arrombada, eram ouvidos dentro do quarto. Parecia ser de algum tipo de ferro, lotada de trancas. Uma porta de foragidos.

Kelly: não vamos perder muito tempo... – seus olhos verdes estavam na porta que balançava mais frágil a cada segundo atrás de mim. – nossa conversa de mãe para mãe será curta. Você ainda está bem? O estupro que causei não foi o suficiente pra você? Mas tenho certeza que te machucou bastante ser manchada por outro homem que não seja seu querido maridinho... Pobrezinha! Mais finalmente, vou me vingar de Edward como ele merece! Matando a mulherzinha que ele tanto ama e que está grávida novamente, e a filha dele ao mesmo tempo. Não me importa se eu mesma morrer... Ele vai sofrer mais vivo! - Os olhos dela se estreitaram. E os dedos brincaram no gatilho. – vou começar com a menina... Para que você já morra, sofrendo.

O percurso da arma mudou. Deu a volta na sala, e parou na direção de um carrinho de bebê que até então, eu não notara.

Meu coração começou a disparar. Madu! Ela estava ao lado do carrinho, sentadinha no chão. Seus olhos estavam em mim, apertados... Talvez se perguntando se era mesmo eu.

Bella: não, não... – eu comecei a gritar – pelo amor de Deus, não!

Sem pensar duas vezes, corri em direção a ela de olhos apertados. Eu preferia morrer por minha filha tentando, a ficar parada e apenas esperar a bala nos atravessar e a morte nos chegar. Ela pareceu se surpreender com o meu movimento, e quando se virou para apontar a arma para minha cara, e a joguei no chão. A arma voou.

Senti-me em meio a uma cena muito clichê. Enquanto eu e ela nos estapeávamos no chão, rolando de um lado pro outro, uma arrancando o cabelo da outra, ouvimos o barulho do gatilho da arma sendo acionado.

Olhamos para a porta, que no mesmo instante foi jogada ao chão.

Mais não era dali que vinha o barulho do gatilho.

Na porta, Edward e os policiais encaravam a cena tão chocados quanto Kelly e eu. Madu estava com a arma em suas pequenas mãos. Observando com muita curiosidade. Seus dedos presos no gatilho, apontada exatamente na direção de seu rosto.

Onde estava o meu ar?

De repente a tensão era palpável. Edward não respirava, os policiais se alarmaram de uma forma impactante.

Policial: não se mecham! – murmurou. Kelly e eu nos imobilizamos. – diga alguma coisa para ela, Bella... – sua voz era muito baixa.

Bella: Maria... – eu não sabia como a voz saia. – oi amor... Olha pra mamãe! – seus olhos castanhos se desviaram para mim. Ela abriu um lindo sorriso, e a arma rolou em seus dedos. Agora, estava acionada e apontada na direção de Kelly.

Madu: mamãe! – falou sorrindo. A arma fez um barulho em suas mãos.

Policial: está acionada! – murmurou para Edward. - ela vai ter que disparar.

Edward: temos que fazê-la disparar! – sua voz era de horror. – vou pegá-la.

Policial: não meche na menina... – falou entre dentes, muito baixo, enquanto Madu olhava para mim e sorria - ela pode disparar na tua direção, idiota!

Bella: Madu... – murmurei. Que diabos eu podia dizer? Ela não podia largar! Estava acionada! Assim que seus dedinhos soltassem o gatilho, ela dispararia. Ela podia se ferir! – olha para mamãe...

Kelly: ela tem dois anos, sua burra! – gritou, na intenção de assustála – ela não entende!

Madu mirou no mesmo instante Kelly. Seu rosto agora era de tristeza. Ela iria chorar!

Policial: não tem jeito! Alguém tem que pegá-la!

Eu iria fazer isso... Arranquei a coragem do fundo do peito, e dei um passo à frente... Seus olhos estavam cheios de lágrimas, e sua boca já formava um biquinho de choro.

Bella: Hey! – chamei sua atenção – olha pra mamãe... Não chora, bebê...

Quando arrisquei mais um passo, fui puxada pela cintura e ‘jogada’ para trás. Era Edward. Ele tinha me ultrapassado, e olhava fixamente para Madu...

Kelly: genial... – murmurou ao meu lado.

Bella: Edward, não... Edward! – minha voz era muito baixa. Ele andava na direção em que a arma estava apontada... Madu não tinha a mínima noção do que aquilo significava! A qualquer momento aquela arma estranha poderia disparar e acertar em cheio alguém naquela sala... Edward... Madu... Os policiais... Eu... Até mesmo a megera.

Bem calmamente, Edward se baixou a frente de nossa filha calmo... Olhou nos olhos dela, e murmurou...

Edward: Calminha, Madu... Vamos brincar de estátua, tá bom? – a voz dele era doce, e ela mantinha nos olhos nele – não vale se mexer, se não você perde...

Se não você perde o seu pai!

Madu: tá bom! – falou com a voz mais contente. Manteve-se estática... Paradinha.

Edward estendeu a mão até a arma, e substituiu seus dedos pelos de Madu. Agora que segurava a arma era ele... Todos suspiramos mais aliviados.

Mais algo aconteceu entre esse meio tempo... Enquanto Edward pegava a arma de Madu e a atenção estava toda encima dos dois, Kelly aproveitou para se movimentar... Era o momento perfeito para fugir e ela que não era burra nem nada percebeu de imediato. Ninguém estava olhando para ela... Exceto eu.

Ela não poderia fugir. Não podia continuar fazendo da vida de todos nos um inferno! Ela jamais iria encostar-se aos meus filhos, jamais!

No momento em que ia saindo do quarto eu a puxei. Ela bateu-se contra mim, e me puxou para fora. Pela força exercida pelos nossos corpos, acabamos na beira de escada do corredor.

Bella: você não vai escapar, sua idiota! – agarrei suas mãos, porém ela foi mais rápida. Libertou uma delas e me acertou um soco na barriga. Eu senti algo estranho... Meus olhos começaram a lacrimejar... Eu sentia sangue descendo pelas minhas pernas... Ou era impressão?

Mas a dor foi esquecida quando houve um tiro vindo de trás de mim. De repente, meus braços estavam cobertos de sangue...

Kelly tinha sido baleada no ombro a minha frente, e quando perdeu as forças para cair da escada, suas mãos me agarraram e eu... Fui junto.

Não me lembrei de nada, apenas dos degraus e do meu corpo caindo junto com o de Kelly até o ultimo deles, chegando ao andar de baixo, o chão.

Tudo ia se apagando... Eu estava caindo num abismo profundo... Mais uma vez, o choro de Madu era ouvido ao longe. Eu podia morrer agora, porque de uma coisa eu tinha certeza: Kelly não iria mais incomodá-los! Notas finais do capítulo Reviews ?

(Cap. 36) Acabou? Edward: ...mais isso é certo? – parecia um tipo de timbre estranho dentro da minha cabeça. A voz de Edward vinha de longe... Mas ele parecia estar perto.

Médico: sim, é certo. Haverá seqüelas, isso é inevitável! – eram vozes que não passavam de sussurros. – ela pode acordar a qualquer momento, o calmante deve cessar efeito a qualquer instante. Fique de olho! Ela fará muitas perguntas, e vai te querer ao lado dela... Só você poderá trazer-lhe essas respostas. Boa sorte.

Eu buscava forças para voltar a mim.

De repente, tudo começou a clarear, a minha vista de alguma forma voltou a foco. Por segundos, pensei que tivesse ficado cega.

Bella: Edward? – apesar de eu saber que ele estava lá pela sua voz, o chamei – o que houve? – tentei me sentar, porém meu corpo estava preso a cama do hospital por fios e fios, ligados a soro, maquinas e sei lá mais o que.

Edward: Hey, calma lá... – em seu rosto havia um grande sorriso. Isso sem dúvidas me fez se sentir melhor – meu anjo, como se sente?

Bella: estranha! – com a ajuda de suas mãos carinhosas, voltei a me deitar na cama, olhando para seu rosto em busca de algo que pudesse revelar o presente. – Edward... Há... Há quando tempo estou aqui?

Ele se sentou na beira da cama, e beijou minha testa docemente, me fazendo suspirar.

Edward: há dois dias. Você levou um tombo feio. – sua boca se encostou levemente na minha – não se preocupe com as crianças... – foi como se ele lesse meu pensamento – estão ótimas! Tabatta, Thomas e Madu estão com os meus pais... E nada mais pode atingi-los agora.

Bella: ela... Morreu?

Eu não me lembrava nitidamente.

Só lembrava de sangue sobre mim, sangue que vinha de Kelly. Dos degraus que rolei, da dor de cabeça insuportável... Da dor que senti quanto meu ventre latejava pelo soco que tomei. Do sangue que desceu pelas minhas pernas... Do meu...

Edward: não ela... – eu o interrompi na hora em que levei às mãos a barriga, e não senti nada novo.

Bella: Edward... O bebê... Está vivo? – seu sorriso congelou, e foi se desfazendo em seu rosto. Ele apoiou seus braços um de cada lado da minha cabeça, e ficou de cabeça baixa. – me responde... – eu parecia já sabe a resposta. As lágrimas desciam pelo meu rosto, enquanto eu abrasava meu ventre com minhas palmas.

Edward: é complicado... – sua voz saia, mais auxiliada pela dor. – muito complicado!

Bella: me fala! – supliquei.

Edward: você acabou de voltar de uma concussão feia. - suspirou – é melhor falar disso outra hora.

Ele ficou de pé, tirando os braços do lado do meu corpo, mais com o pouco de força que ainda me restava, fechei minha mão em torno de seu pulso.

Bella: você nunca me esconde nada... – falei com a voz chorosa, que saia direto do fundo do meu peito – não vai começar agora, vai? Tenho certeza que vai ser melhor se for você a me dar a noticia! Já me acostumei a chorar na sua frente, amor... Você é o único que me entende.

Edward não me olhou de imediato, mas se virou para mim e voltou a posição que estava antes, encima de mim, com os braços ao lado da minha cabeça, com os olhos fundos nos meus.

Edward: ok... – falou depois de uns segundos – a Kelly te deu um soco no baixo ventre, ela acertou em cheio o neném. Exatamente onde ele cresce... – Edward apanhou uma de minhas mãos delicadamente, e a levou até um ponto na minha barriga mais elevado e rígido. – sente? – sua voz tremeu com o sorriso. Assenti, sorrindo também. – ela depositou muita força em você... –

eu me lembrava dessa parte – a área ficou arroxeada. - Edward abaixou meu edredom, e ergueu minha camisola. Eu estava sem nada por baixo, fiquei praticamente nua. – olhe Bella...

Ergui-me aos poucos com a ajuda dele, sem muitas complicações. Para Edward parecia mais fácil me mostrar do que me dizer com todas as palavras.

Vi o que ele dizia. Havia mesmo um ponto roxo na minha pele clara da barriga... Exatamente onde ele me fez tocar. Apertei um pouco, e senti uma dor esquisita.

Bella: Au... – reclamei enquanto ele tirava minha mão de lá, e abaixava minha roupa novamente. Voltou a me cobrir com o edredom. – então não perdi o nosso bebê? – agora ele estava sentado ao meu lado na cama, acariciando meu rosto.

Edward: não Bella... Ele ainda está dentro de você. – sorriu levemente – mas foi por pouco. Muito pouco! Sofreu uma hemorragia forte, e a queda da escada pra ‘ajudar’, tudo se complicou!

Bella: o que você está querendo me dizer? – eu vi a dor em seus olhos, apavorei-me!

Edward: vamos ter o bebê daqui a seis meses, amor... Como iríamos ter antes. Vai ser tudo normal exceto... – ele se deteve, e olhou bem nos meus olhos – os médicos disseram que virá com alguma seqüela.

Bella: seqüela...? – gaguejei – tipo, sem braço... Perna?

Edward: não... Sem visão ou audição.

Eu olhava para Edward desacreditada. Abaixei meu olha do dele, e mirei minhas mãos.

Cego ou surdo. Cega ou surda.

Meu bebê! Meu filho. Apertei os olhos, e sequei as minhas lágrimas. Por culpa de Kelly.

Bella: como eles podem saber? – foi minha única pergunta, cheia de desprezo pelos médicos.

Edward: não sei te explicar, amor... – sua mão acariciou minha face delicadamente – se quiser, eu os chamo aqui pra te dizerem... Acho que atingiu alguma parte relacionada... Não tenho certeza!

Bella: tudo bem. Eu acredito em você. – enlacei minhas mãos em sua camisa, puxando-o para perto. Respirei em sua pele, e fechei os olhos lembrando apenas de quem ele era... E de que eu nunca estaria sozinha. Nunca.

EDWARD POV

Edward: entendo que esteja com medo. – murmurei enquanto ela respirava contra meu pescoço. – mais peço que reconsidere e pense bem no que vai fazer...

Bella: como assim? – Bella riu baixinho.

Edward: não vou permitir que você o aborte. – falei com a voz dura – entendo que isso possa passar pela sua cabeça... Afinal, eu não sei... Pode pensar que seja melhor ele ou ela não chegar a nascer. Mais não é assim! Eu vou ter que ir contra você uma vez na vida, Bella... Não vou deixar você fazer isso. Não vou deixar que no futuro você se lembre com remorso.

Ela se afastou por um momento de minha pele, apenas para grudar os olhos nos meus de forma intensa.

Bella: você acha que eu seria capaz? – eu estava com medo dela gritar, se escandalizar... Mais pela sua reação, parecia apenas calma, com o coração na mão, mais calma. Seus olhos me buscavam com absurda ternura – é de um filho seu que estamos falando! – sorriu de canto – não me importa que venha “sem visão ou sem audição”, - debochou – o que importa é que será meu e seu! Você não me amaria se eu fosse cega ou surda?

Edward: eu te amaria mesmo se você não existisse. Você sempre foi à mulher com que sonhei. – falei cheio de segurança. – e você, me amaria se eu fosse cego ou surdo?

Bella: amaria... – esticou-se, até me dar outro beijo – assim como amo o seu bebê. Não me importa! Você vai estar comigo. – parecia um pecado falar como ela falava. Cheia de segurança... Com ago diferente estampado no olhar – eu vou estar com você. Nós já fizemos tantas besteiras, já passamos por tantas tristezas... Essa não vai nos destruir! Vai nos tornar mais forte!

Edward: só vai precisar de um pouco mais de atenção, estou certo? – ela assentiu, sorrindo - Estou disposto fornecê-la e você, vai está disposta a dar?

Bella: já dei muito por você, e para você. – sua risada foi envergonhada – é claro que eu vou. E não podemos esquecer quando comprarmos o enxoval já trazermos junto um aparelho de audição, uma bengala e um cachorro!

Edward: não teve graça! – comecei a sorrir, e ela me abraçou.

Bella: espera! – me detive – você não me disse o que houve com a Kelly! Se ela não morreu...

Edward: ela está muito grave no hospital. – minha voz não parecia de dor... Tão pouco de felicidade. Era pena com... Indecisão. – levou um tiro no ombro, e por complicações na cirurgia, teve de amputar o braço esquerdo, aquele braço que ela usou para te dar um soco no ventre. – sorri debochado – sofreu concussões cerebrais na queda da escada, ela estava por baixo, levou mais do que você. Está em coma não induzido. Se ela voltar, já tem uma passagem de ida pra prisão. Os policiais ouviram o a conversa de vocês duas lá dentro, enquanto tentávamos arrombar a bendita porta! Está tudo acabado pra ela. Acabado.

Bella: então apesar de nós dois termos um bebê ceguinho ou surdinho, os nossos problemas acabaram? Acabou?

Edward: sim, amor... – beijei sua testa – apesar do surdinho ou ceguinho... – sorri se canto – para nós, acabou.

BELLA POV

Quatro meses depois.

Tabatta estava impaciente naquela manhã. E eu ficando louca!

Tinham se passado quatro meses do ocorrido... Estava tudo bem. Thomas e Madu corriam de um lado pro outro na beira da piscina, Edward é claro, estava junto os supervisionando. Eu não me importava muito com os gêmeos quando ele estava em casa, uma vez que ele voltava a ter dez anos ao lado dos pequenos...

Mais o estranho passava longe disso... E eu queria saber o porquê de tanta impaciência vindo de Tabatta.

Bella: ta legal pode me contar... O que foi? – me sentei ao lado dela, que molhava os pés na piscina.

Tabatta: eu ainda estou pensando naquilo, Bella... – a voz soou baixa – eu não sei o que fazer...

Seu olhar se desviou para minha grande barriga, onde ela deslizou a mão. Não precisei erguer o olhar para saber que Edward nos olhava. Ajeitei o chapéu imenso na minha cabeça, e pensei em algo pra dizer.

Bella: o Edward não deveria ter te dito. – conclui em voz alta. – não deveria!

Tabatta: apesar de ela ser um monstro, ela é minha mãe. – seus olhos se ergueram da minha barriga para meu rosto – espero que entenda Bella... Eu amo você. Amo muito você... Você me criou nesses últimos anos. Você é mesmo minha mãe. Você me mostrou como é ser amada, e como é ter uma família... Mas ela me colocou no mundo, sabe? Ela me espancou, fez tudo que fez... Mas... Eu não sei... Tenho pena dela! Ela é louca, tem problemas mentais. Se fosse pra escolher entre ela e você, seria você. – eu assenti.

Bella: eu te entendo, querida... – compreendi – eu sei como se sente confusa.

Ela não se sentiria assim com certeza, se eu contasse a ela que a mãe tinha mandado estuprá-la.

Tabatta: o que mais me faz ficar assim é a incerteza. Você vai ficar chateada se eu for vê-la?

Por um minuto, eu parei para pensar.

Edward tinha chegado de manhã falando que Kelly já estava na cadeia, pois tinha voltado do coma há uns dias. Ele teve que ir fazer algumas coisas na delegacia em relação aquela denuncia que fizemos contra ela, e foi convidado a ir vê-la na penitenciária.

Por pura curiosidade ele foi... E tudo o que ela lhe pediu foi para ver Tabatta. Pelo menos que fosse a ultima vez.

Ele me contou, e me perguntou o que fazer. O que eu ia dizer? Quem era eu pra decidir alguma coisa? A mais atingida de toda essa história? Sim, talvez...

Mais a decisão caberia a Tabatta... Ela já era grandinha o suficiente para saber o que fazer em relação a isso.

Bella: não, eu não vou ficar chateada. – eu a abracei, e ela me retribuiu – eu tenho muita confiança em você, mocinha.

Tabatta: obrigado, Bella. – ela tinha começado a chorar... Eu não entendi. Bella: porque as lágrimas?

Tabatta: Bella... E se... Se... – Tabatta gaguejava muito – quando eu crescer... Eu... Ficar louca e má como a Kelly? Notas finais do capítulo No proximo capítulo, eu não me responsabilizo por ataques cardíacos! :O SAUASHSAUASHUSAHS reviews?

(Cap. 37) O seu perdão Notas do capítulo GIRLS, Deixei o ataque cardíaco pra trás. Acho que assim fico bem melhor do que eu planejava fazer. Espero que gostem!

O corredor a nossa frente era esquisito e estreito.

Tabatta: papai... – sua mão apertou muito fortemente a minha – eu estou com medo!

Edward: não querida, não precisa ficar assim. Nada vai acontecer... – continuamos caminhando pela penitenciária sendo guiados pelos guardas.

Aos poucos, chegamos a uma sala azul, desprovida de decoração, apenas com uma pequena mesa e uma cadeira embutidas a parede. Havia um vidro. Atrás desse vidro se via a continuação da mesa e outra cadeira.

Servia como uma divisória. Feita exclusivamente para as detentas mais perigosas do presídio. Tabatta se sentou na cadeira, e ficou batucando com os dedos na mesa.

Tabatta: ela vai estar do outro lado, papai? – questionou baixinho, olhando em volta.

Edward: Sim... Por isso que eu disse pra ficar calma! – eu estava em pé ao lado de Tabatta quando Kelly entrou escoltada por muitos policiais, e ainda algemada.

Sua aparência era lamentável.

Não era mais bonita como quando a conheci. Estava toda cortada, os cabelos raspados como de homem... Em seu rosto, uma expressão de dor enorme... Assim como os olhos que refletiam o mau de todas as formas possíveis.

Ela olhou para mim primeiro, cheia de ódio, mas com algo a mais. Seria... Lamentação?

Quando se sentou, toda sua atenção se voltou para Tabatta, que balançava os pés sem conseguir encostá-los no chão. Mantinha o corpo reto, com os cabelos loiros e longos deslizando pelos ombros, indo parar na cintura, e a franja escondendo um pouco seu rosto.

Bella tinha a arrumado lindamente hoje. Para deixar bem claro a Kelly que o lugar daquela menina sempre foi ao nosso lado.

Kelly: como está bonita. – comentou com um sorriso de lado. Tabatta parecia meio acanhada, com medo. – mudou muito, Tab. Está uma mocinha... Cada vez mais parecida com aquela mulher. O jeito de se vestir... De usar o cabelo... Ela te fez como ela. - Soltei um muxoxo seguido por um suspiro chateado. – é um prazer revê-lo, Edward.

Seu sorriso foi cínico.

Edward: não há prazer nenhum pra mim te ver. – eu estava impaciente.

Tabatta: Oi. – ela queria quebrar o clima de revolta – como você está? – eu quase berrei para Tabatta parar. Aquele ser não merecia tanta gentileza.

Kelly: acho que já estive pior. – sorriu de canto – mas não importa... Logo isso tudo vai acabar.

Tabatta: porque você está dizendo isso? – questionou meio tremula.

Kelly: eu queria te ver... – confessou – pra saber que você está bem.

Tabatta: você nunca se preocupou comigo. Sempre me usou para tirar dinheiro do meu pai... – estreitou o olhar – para quê vai se preocupar agora?

Kelly: EU SEMPRE ME PREOCUPEI COM VOCÊ! – falou alto – APESAR DE EU TER FEITO TUDO QUE FIZ, EU SÓ TE DEIXAVA SOZINHA PORQUE PRECISAVA TRABALHAR! NÃO ERA UM TRABALHO DIGNO, MAS ERA TUDO QUE EU TINHA. EU TE BATIA, PRA TE EDUCAR! EU NÃO QUERIA QUE FOSSE COMO EU... QUE PRECISASSE USAR SUA BELEZA PARA TER AS COISAS... SERÁ QUE NÃO ENTENDE TABATTA?

Tabatta: eu não te entendo! – falou choramingando – você me poupou de conhecer o meu pai... Você fez muito mal pra Bella! E ela só estava querendo me ajudar... Você é um monstro, Kelly.

Kelly: por mais que ela seja boa... ELA NÃO É SUA MÃE! Só faz tudo pra você por causa do seu papai que ela tanto ama... Uma interesseira, isso o que ela é. Ela não é a sua verdadeira mãe! Ela não sentiu você dentro dela... Ela não ficou nove meses com você dentro do corpo pra se acostumar... Ela não te fez! O sangue dela não corre em você... E você sabe muito bem que não! Ou por acaso você acha que se ela for ter que escolher entre você e os rementinhos dela ela vai escolher você? – seu tom de ironia foi absurdo – você nasceu de mim! Ninguém vai te amar mais do que eu.

Edward: é melhor você calar a boca! – falei entre dentes, quando Tabatta começou a chorar. – é melhor irmos embora, filha...

Kelly: eu ainda não terminei Edward. – seus olhos me buscaram com um terror horripilante. – você sabe do que estou falando, não sabe Tab? – ela olhou para Tabatta, enquanto eu suspirava nervoso, indo de um lado pro outro.

O braço que faltava de Kelly lhe dava um ar terrível.

Tabatta: N-não. – gaguejou – A... A Bella é muito boa comigo. Ela me ama! E EU TAMBÉM AMO A BELLA! Nada... Nada do que você me disse vai fazer eu mudar de idéia... Se você for falar mal dela, eu vou embora! – ela ia ficando de pé, e eu pareci ouvir o “ALELUIA” sair do teto.

Kelly: espera! – disse entre dentes – senta! Agora... – Tabatta me olhou, mais voltou a se sentar. – eu te pedi pra vir, porque queria que me perdoasse...

Tabatta: eu te perdoar? – a voz dela era cheia de desdém – você tem que pedir perdão pra Bella, não pra mim...

Kelly: não me arrependo de nada que fiz contra ela! – eu sorri debochado de canto, e revirei o olhar, ainda andando atrás de Tabatta de um lado pro outro, só de ouvido na conversa – eu quero mais é que ela morra, junto com o desgraçado do seu pai e daqueles remelentos que ela tem!

Edward: você já está indo longe demais! – me virei nervosamente na direção do vidro que nos separava.

Kelly: não te chamei aqui... – praguejou – veio por que quis. Se não quiser ouvir, saia e me deixe sozinha com a minha filha!

Edward: nunca... – voltei a ficar como estava.

Kelly: ninguém no mundo me importa Tab. – por mais ridículo que possa ter sido, senti algo que chegava perto de sentimento na voz dela – só você. Eu errei com você... Errei com tudo, mais eu te amo. Eu fiz coisas feias,

e fico feliz pela nojenta da Bella ter ficado no seu lugar. Sei que não é desculpa mais eu estava cega de ódio e era o único jeito de acertar o seu pai... Causando mal a você... Você não deve estar entendendo o que eu estou falando, mais o idiota do seu pai está! E um dia ele vai te contar a verdade, e você vai saber do que se trata... – eu comecei a rir alto – o que eu quero mesmo, é que você me perdoe... E saiba que eu te amo muito, e só agora enxergo que você é tudo o que eu tenho.

Tabatta: eu... – ela não estava olhando para Kelly. Estava com os olhos nas mãos, e depois olhou para mim com os olhos cobertos de lágrimas. – eu perdôo Kelly. – as lágrimas desciam por seu rosto, e eu parei pra olhar, intrigado – pelo que fez comigo, eu te perdôo. – ergueu o olhar mais seguro – você é minha m... Quer dizer, você me colocou no mundo. – deu de ombros – tem o meu perdão. Mais quanto ao que fez com a Bella... Eu não vou perdoar NUNCA! Ela não merecia... E não merece. Não vou perdoar por ter mandado o John machucá-la daquele jeito, nem pelo que fez com a minha irmãzinha e muito menos por ter feito ela cair da escada e ter deixado o meu irmão que vai nascer cego! Isso eu nunca vou perdoar.

Kelly: eu entendo. – comentou – mais apenas por me perdoar com você eu já fico feliz! É apenas de ter machucado você que eu me arrependo.

Edward: como você pode ser tão desprezível? – coloquei a mão no ombro de Tabatta – vamos filha... De tchau pra essa mulher.

Tabatta: tchau, Kelly. – ficou de pé, e Kelly fez o mesmo. – qualquer dia eu volto.

Kelly: não vai haver outro dia. – deu de ombros – Adeus, filha... – ela se grudou ao vidro, querendo chegar o mais perto de Tabatta possível. – Adeus, desejo que seja muito feliz, e que realize todos os seus sonhos. Que seja uma boa mulher, tenha um bom marido e lindos bebês. – sorriu – eu sei que vai ser! Eu amo você. Não se esqueça nunca que foi a única que amei de verdade... E há... Se puder, um dia vá atrás do Miguel. Ele está num orfanato chamado “Santa Monica” aqui na cidade mesmo. Ele vai... Gostar de ver você. – Tabatta assentiu – eu te amo. – e se foi, levada algemada.

Chegando ao carro, Tabatta parecia abatida.

Edward: o que foi? Não vai ficar mal por causa daquele monstro, vai? – eu a beijei na testa, e tirei o cabelo de seu rosto para vê-la melhor.

Tabatta: não... O senhor ficou bravo comigo, papai? – questionou com os olhos cheio de lágrimas – por ter perdoado ela?

Edward: não amor, eu não posso fazer isso. Ela é sua... Ela te colocou no mundo, sabe? Você fez o certo.

Tabatta: assim me sinto melhor...

Edward: não se preocupe com isso... Ela já disse que acabou. – liguei o carro – quem é Miguel?

Tabatta: o filho que ela teve há seis anos – deu de ombros – o meu outro irmão.

Edward: você quer vê-lo? – questionei, achando uma boa idéia.

Tabatta: sério mesmo?

Edward: é claro... Vou falar com a Bella, e o quanto antes nós vamos.

Tabatta: Own, obrigado papai, você é mesmo demais!

Bella Pov

Bella: e como foi? – Edward não estava muito a vontade enquanto deitado ao meu lado na cama, me acariciando. – ela falou muita asneira? Eu nem falei com a Tab, ela entrou tão tristonha.

Estávamos de frente um pro outro, mas ele não me olhava. Estava com os olhos em sua mão que deslizava na imensidão da minha barriga.

Edward: ela é maluca! Falou que ama a Tabatta e tal... E depois disse que não se arrependi de ter feito o que fez com você... – ele franziu a testa – pediu perdão pra Tabatta, e falou como se fosse uma despedida. Achei estranho!

Bella: e o que a Tabatta falou? – cheguei mais perto dele, e toquei seu rosto.

Edward: falou que a perdoava pelo que fez com ela... Mais não pelo que fez com você nem com os irmãos. – ele me olhou, e eu sorri de lado. – ela é orgulhosa essa menina...

Bella: fico feliz. – abri um sorriso – ela é um amor, mais deveria ter dito que perdoa. A víbora vai ficar 72 anos na cadeia... Deixa ela ser feliz um pouco! – comecei a rir alto, e Edward me beijou.

Edward: como você é má... – e voltou a acariciar a barriga – Bella, o que acha de termos mais um filho?

Bella: Ué, Edward... Eu mal tirei um de dentro de mim e você já quer colocar outro? – eu estava surpresa com aquele comentário – já temos quase quatro e vamos ter um trabalho extra com o novo... Quem sabe daqui uns três anos. Eu não sou parideira... – eu ri, e ele negou também sorrindo.

Edward: não, o que eu to falando já vai vir pronto! – arregalei os olhos – já tem seis anos, e é um menino. O que você acha?

Bella: Há não! – pulei no lugar, fazendo ele me olhar nos olhos – você teve outro filho com outra piranha? Edward, você vai me largar?

Edward: Bella, se tá doida? – ele ria muito de mim – eu não tive filho, mais a piranha teve. Um menino que se chama Miguel, a Tabatta me disse que já te falou dele... E eu não vou te largar nunca, pirada!

Bella: Há... Ufa... Ela já falou sim! – fiquei confusa – você quer adotá-lo?

Edward: Há... Aonde comem seis comem sete, não é? Você não acha que podemos ter mais um menino? – os olhos dele eram tão pidões. – você sabe... Eu queria um companheiro pra jogar bola. O Thomas não gosta de futebol e o Edmund não vai poder muito, imagino... – ele afagou gentilmente e barriga – A Tabatta e a Madu são meninas e... Eu queria um menino pra ficar do meu lado nisso e em outras coisas, como cuidar das duas meninas que serão muito lindas quando cresceram! Eu vou ter que sempre estar de olho na mamãe, vai ser difícil dividir...

Bella: tem certeza que estamos prontos pra isso? Bom, por mim tudo bem... Eu acho que vai ser ótimo. Sempre quis ter muitos filhos... Mas as crianças... Vai ser difícil com tantos!

Edward: você sabe que eu te ajudo! A Tabatta já é uma moça, e pode ajudar com os menores. – ele uniu as mãos – por favor, Bella! Por favor!

Pensei por um minuto. Imaginei-me sentada numa mesa dali a vinte anos com seus cinco filhos ao meu redor... Tirei o menino mais velho sentado ao lado direito de Edward, e senti como se algo faltasse.

Bella: tudo bem... – sorri para ele, que me beijou.

Edward: eu sabia que você não ia me decepcionar... Eu te amo! Notas finais do capítulo Reeeviews? Há, aproveito pra convidar todo mundo pra dar uma passadinha na minha nova Fanfic aqui no Nyah!. Chama-se: "Atada a Ele" http://fanfiction.nyah.com.br/historia/84685/Atada_A_Ele Quem puder... Vou ficar muito agradecida! Beijos.

(Cap. 38) Um novo laço Dois meses depois

Era um árduo trabalho sair de casa com três crianças e o Edward. Enquanto ele vestia os gêmeos (ou tentava vestir), eu acalmava os ânimos de Tabatta. Depois de muita revira volta, Edward com o olho roxo por causa de um chute acidental de Madu e Thomas cheio de arranhões por levar um

imenso tombo da escada, conseguimos finalmente, sair em direção a casa dos meus pais.

Renée: vocês são malucos de querer mais um. – em seus braços ela tinha Madu, enquanto Tom corria em volta dela – esses gêmeos são o terror no mundo, e olha que justamente eles saíram de vocês.

Bella: nós sabemos muito bem o que vamos fazer mamãe. Acho bom você não se meter, ok? - ela revirou os olhos.

Renée: Ok. – deu de ombros – Bom, desejo que encontrem o novo garoto e o tragam pra casa...

Edward: vamos fazer o possível, Renée. – ele afagou o ombro de Tabatta parada a sua frente, como se viajasse no tempo. – vamos?

Foi fácil demais deixar a minha mãe e todo seu mau humor para trás. O caminho até o orfanato fora calmo sem os gêmeos apavorando no carro... Tabatta estava impaciente, Edward preocupado com a nova responsabilidade, porém feliz. E eu... Doida com a idéia de que a data do meu parto tinha passado há quatro dias e nada de acontecer! Era um motivo enorme pra me preocupar, já que eu sabia das condições diferentes do meu feto... Será que ele não estavavendo ou ouvindo o caminho pra fora do meu corpo? ¬¬

O lugar chegou.

Não era como eu imaginava, digamos de passagem, era bem ajeitadinho.

Tabatta: Ah meu Deus, eu não acredito que vou reencontrá-lo! Já faz tantos anos... – Tabatta pulava no lugar com a mão atada na minha, e o braço ao lado do corpo, próximo a Edward.

Edward: será que vai te reconhecer? Ele era só um bebê... – pelo que Edward me disse, ele fora embora com apenas um ano e pouquinho.

Caminhamos em direção a entrada, e quando lá chegamos fomos recebidos por uma mulher jovem, e meio encabulada.

Vivian: Olá! Vocês devem ser o senhor e a senhora Cullen. – esticou a mão para Edward e eu, que a cumprimentamos – Sejam bem vindos ao orfanato de Santa Monica!

Edward: Obrigado. – disse educado – conseguiram localizar o garoto? – eu percebia como a mão de Tabatta tremia na minha.

Vivian: sim, claro... – observou uma pasta em suas mãos – se chama Miguel Davis. Tem seis anos de idade, e é filho de uma mulher que se identificou apenas como “Kelly”. Foi trazido para nós há cinco anos. – o olhar dela se ergueu – ele ainda está aqui. Nunca saiu, apesar de ser um bonito garoto... Loirinho de olhos verdes... O estilo que agrada a todos. Vão gostar dele! – e sorriu.

Bella: Claro que vamos... E não estamos aqui porque ele é lorinho de olhos verdes... – apesar de aquilo ser bom, já que cabelo loiro e olhos verdes era meio que o padrão e marca registrada da nossa família – estamos aqui porque ele é o irmão biológico da nossa filhota aqui, e queremos ele pra nossa família também!

Vivian: Verdade? – ela nos guiava por um corredor imenso – que interessante história! Tenho que dizer que nunca em todos esses anos que

trabalho aqui, e olha que estou aqui desde criança... Eu nunca vi uma mulher grávida, com um marido e uma linda filha vir adotar um órfão. É novidade!

Ficamos todos quietos quando ela finalmente chegou a algum lugar com nós. Olhei para Edward quando vi um jardim enorme cheio de crianças brincando, igualmente vestidos com um uniforme azul escuro e listrados com branco.

As meninas de saias prensadas e os meninos de calça social. Kelly tinha deixado o menino em um bom lugar, apensar de tudo. Não eram molambentos nem sujos... Dava pena, é claro! Sem carinho, sem o devido amor... Mas eram bem cuidados.

Edward: Uau! – fez uma ronda com o olhar, enquanto Tabatta se esticava – quantos!

Vivian: é... Mas o de vocês está ali... – segui o dedo da mulher, e vi ao longe um garoto de cabelos loiros e cortados em forma de tigela. Caia em seu rosto enquanto ele brincava com os outros amiguinhos. – Miguel... Ei Miguelito! - chamou duas vezes, e o garoto olhou em direção a ela. Rapidamente seu olhar voou para mim e Edward. Com a expressão fechada, ele veio em nossa direção – Há, ai vem ele!

Era como observar um anjinho andar. Ele corria e os cabelos iam de um lado pro outro, mais lisos que os de Tabatta, porém eram mais loiros, não dourados como os de Edward e os dela. Os olhos eram inocentes, porém havia algo a mais... Talvez, solidão. Verdes e bem claros. Era pequeno e elegante no uniforme.

Miguel: sim senhorita Vivian. – sua voz era baixa, ele apenas olhava para ela.

Vivian: Miguel, estes são Edward e Bella Cullen. – seu olhar se desviou para nós – E essa é a filha deles, Tabatta. Estão aqui para te conhecer... Interessam-se em adotá-lo!

Miguel: Oi. – o garoto falou baixo, meio que escorado de vergonha na saia da senhorita Vivian.

Bella: Oi gatinho... – Own, ele era a coisinha mais linda e eu estava comovida! Eu quase chorava olhando para aquela figurinha inocente e envergonhada. Tabatta e ele não podiam ser filhos de Kelly... Eram perfeitos demais pra isso!

Tabatta parecia ter perdido a voz. Estava meio calada olhando para o garoto...

Edward: Olá... – no rosto dele também tinha um sorriso besta, como no meu - fala Oi pro Miguel, Tabatta... – Edward a incentivou, dando um empurrão leve para ela reagir.

Tabatta: O-oi. – a voz saiu embaçada.

Vivian: Bom, eu acho melhor que vocês conversem um pouco... Vou levar vocês a um lugar onde possam ficar mais a vontade! – ela ia segurando as mãos do garoto na frente, e nós três atrás.

Eu esperava que tudo desse certo!

Edward Pov

Eu esperava que tudo desse certo!

Era uma sala grande e aconchegante. A senhorita Vivian acomodou o menino num sofá em frente a nós, e ficou ao seu lado. As bochechas dele estavam muito avermelhadas!

Assim que Bella se sentou, fez uma cara estranha.

Bella: Preciso ir ao banheiro! – disse com a mão na barriga – Como eu odeio isso na gravidez...

Vivian: Ah, bexiga cheia é a coisa mais normal do mundo quando se está assim, senhora. – a mulher ficou de pé. – Eu te mostro aonde é. Com licença, senhor. Voltamos em um instante.

Bella piscou para mim dizendo que estava tudo bem, e foi.

Tabatta: Acho que eu vou com a mamãe... – e saiu correndo, me deixando sozinho com o garoto. Nos olhamos.

Edward: E então... – comecei - como vai?

Miguel: eu tenho uma pergunta pro senhor... – ele chacoalha as pernas que não chegavam ao chão perto do sofá, e coçou o rosto antes de eu acenar positivamente – vai sair mesmo um bebê de dentro da barriga daquela moça? – ele sussurrou a ultima frase.

Eu ri comigo mesmo, e ergui o olhar para ele.

Edward: vai, vai sim. – seus olhos se abriram muito.

Miguel: e como é que ele entrou lá? – novamente ele se voltou para mim, sério.

Edward: eu o coloquei lá dentro. – me parecia à forma mais correta de responder.

Miguel: você? – perguntou meio surpreso – Há... – fiquei feliz por ele ter “entendido”. – mais se vocês vão ter um bebê juntos, porque querem me levar pra casa?

Edward: porque queremos ter um filho como você... – pensei muito na resposta certa, e essa era a mais cabível. Um dia, quem sabe, eu poderia falar pra ele a verdade. Mas não era o certo a fez agora, quando era apenas uma criança. – é um bom garoto, educado.

Eu não podia dizer que minhas palavras eram mentira.

Miguel: sabe que eu sempre quis ter um pai e uma mãe. Muitos já quiseram me adotar, mas nunca fui com a cara de nenhum. – ele fez uma cara feia.

Edward: e porque não? Se você queria tanto um pai e uma mãe...

Miguel: porque eles só estavam aqui por causa do meu cabelo, dos meus olhos, e da cor da minha pele. – deu de ombros – eu quero um pai e uma mãe que goste de mim porque eu sou bonzinho, não porque eu sou fofinho como eles dizem.

Eu me senti vencido. As palavras dele me impactaram de uma forma absurda! Como ele e Tabatta poderiam ter saído de dentro de um monstro como Kelly?

Edward: bom, eu queria te adotar antes de te conhecer. – sorri – acho que mereço um crédito!

Miguel: é verdade. – era a primeira vez que ele sorria sinceramente para mim – você tem mais bebês?

Edward: sim. Temos um casal de gêmeos.

Miguel: gêmeos são aqueles que se parecem, não é? Tipo os cachorrinhos e os gatinhos que nascem iguais?

Edward: sim... Mas os nossos não são assim. São diferentes um do outro.

Miguel: legal... – por um momento ele ficou apenas me olhando – o senhor... O senhor acha que a sua... Senhora gostou de mim? – ele parecia meio encabulado ao falar. Com vergonha.

Edward: acho não... Tenho certeza que ela gostou! – me lembrei da emoção na voz de Bella há uns minutos. – e você, gostou dela?

Miguel: gostei. – chacoalhou a cabeça – ela é muito bonita, e parece ser uma mamãe de verdade. Gostei de você também, senhor... Você me achou educado.

Edward: é... E então, vai dar uma chance para nós, ou não foi tanto assim com a nossa cara?

Miguel: eu fui com a cara de vocês. – e sorri. Logo depois Bella voltou com Tabatta e a senhorita Vivian.

E tudo deu certo.



Ficou tudo acertado, e dali a uma semana o Miguel poderia estar com nós em casa...

Naquela noite o médico de Bella ligou, e eu tive certeza que não era a primeira vez que ela falava com ele naquela semana.

Bella: ele me disse que vamos ter que induzir o parto amanhã. – a expressão de medo em seu rosto me deixava com medo.

Edward: amanhã? Mas... É tão encima da hora!

Bella: é, mais o bebê não nasce Edward. Já passei dos nove meses completos há uma semana... Ele disse que pode ser perigoso se demorar muito. Nem com contrações eu estou! Tem que ser o mais rápido possível... – ela me puxou pra me abraçar. – vai dar tudo certo, você vai ver!

Edward: Isso não me agrada... Tem que se tomar na veia o remédio pra dilatação, estourar a bolsa por conta. Isso é muito... Estranho. Vai doer muito em você!

Bella: eu já agüentei um parto de gêmeos. Você duvida de mim? – seus olhos me buscaram.

Edward: os gêmeos vieram naturalmente. Tudo aconteceu como tem que acontecer! Nada foi induzido.

Bella: Edward olha pra mim! – ela me largou e apontou pro próprio corpo – eu estou quase rolando no chão de tão redonda. Eu não agüento mais! Quero meu corpo de volta!

Edward: você está ótima!

Bella: você só está falando pra me agradar... – mais uma vez voltou para os meus braços me deixando abraçá-la. – eu sei que já está na hora, e não vou contrária o meu médico. – ficamos em silêncio por um momento – você vai estar lá comigo?

Desviou o olhar para meu rosto, abraçada ao meu corpo.

Edward: O que está pensando, Bella? É claro que vou... – beijei sua testa. – não ligue, só estou um pouquinho apavorado.

Bella: só um pouquinho? – Ela riu de mim – Ok, eu prometo que vou ficar bem! Vai ser como um parto qualquer... Agora dorme, tenho que estar internada amanhã às cinco e meia. Já deixei todas as coisas prontas...

Edward: Ai meu Deus, faltam apenas sete horas. – o meu corpo tremeu – porque não me avisou mais cedo?

Bella: eu sabia que você ia surtar. Resolvi tornar o menos doloroso possível pra você... Já que você tá pirando e é do meio das minhas pernas que vai sair o bebê!

Edward: é por isso mesmo que eu estou pirando. – mirei apenas o teto, buscando algo na mente pra me acalmar. – queria poder fazer isso pra você. Eu não gosto que sinta dor.

Bella: Own, gatinho, não fica assim... – senti sua boca beijando algumas partes do meu pescoço. Eu estava rígido de precipitação. – eu sou mulher... Fui feita para isso.

Edward: mais é injusto que na hora de fazer seja muito bom, e na hora de colocar pra fora seja tão doloroso! É mais injusto ainda que apenas as mulheres tenham que ter esse trabalho.

Bella: os homens adoram isso... Não ter esse “poder” de parir os bebês. – eu sentia sua ironia – você é o único que se lamenta.

Edward: se eles amassem suas esposas o tanto que amo você, com certeza se sentiriam como eu me sinto agora. – a olhei e ela me abraçou com muita força.

Bella: vai ficar tudo bem... Só vamos aumentar a nossa família... Criar os novos laços.

Ficamos assim, abraçado, por muito tempo... Muito tempo.

(Cap. 39) Mais uma vez Notas do capítulo ULTIMOS CAPÍTULOS! Esse capítulo é mais pra babar no homem perfeito o/

Quatro horas da manhã.

Era o que dizia o relógio. Levantei-me da cama, tomei um bom banho... Chequei se as minhas unhas estavam devidamente feitas, meu cabelo arrumado, a depilação em dia!

Aparentemente, estava tudo certo. Sai do banheiro vestindo um moletom roxo claro, com o cabelo preso para trás e sem maquiagem. Fui em direção a cama pra acordar Edward, mais quando cheguei perto, ele já estava na cama sentado.

Bella: Edward? – chamei na escuridão, então ele ligou a luz fraca do abajur – você está bem?

Edward: não. – respondeu monótono. Eu fiz carinha de choro, e ele pulou da cama. – quer dizer, sim... Estou ótimo! Já está pronta? – ele correu pro banheiro – o nosso filho vai nascer hoje. Temos que estar felizes!

Eu sorri de lado, e abri o closet pegando uma roupa bem bonita para ele vestir.

Joguei sobre a cama uma calça jeans preta e uma blusa verde escuro, bem na cor dos olhos dele. Eu sabia que Edward não iria por terno e gravata pra ir à maternidade.

Ouvi o barulho do chuveiro, e enquanto ele tomava banho, verifiquei a minha mala e a do bebê. Estava tudo certo, por mais que eu quisesse encontrar uma imperfeição.

Caminhei até a janela fechada, e vi que estava meio quente lá fora... O sol ainda não era visto, mas algumas luzes estranhas saltavam de trás do horizonte. Era um lindo dia pra ser por um bebê no mundo!

Fiquei muito tempo ali... E quando vi, Edward estava me dando um beijo no pescoço com o corpo molhado.

Edward: nossa tá quente aqui, né? – gargalhou, deslizando a mão pelos meus braços.

Bella: pena que eu não posso te resfriar... E pena também termos que ir pro hospital daqui a quinze minutos! – falei alto a ultima parte. Ele sorriu, e foi em direção as roupas.

Rapidamente Edward estava trocado, cheiroso e perfeito. Não passamos no quarto de Tabatta, pois essa noite Madu ficou com medo e foi dormir com ela. Se Madu acordasse, iria acordar o Tom e ia virar farra!

Não queríamos incomodar os gêmeos num momento tão critico como o sono.

Eu ia à frente, enquanto Edward carregava as malas. Acomodamosnos no carro, e dei Adeus a minha casa por pelo menos três dias!

Meu corpo era pura tremedeira... O bebê se revirava. Era a coisa mais natural do mundo... Ter um filho. Eu não precisava me preocupar! Com os gêmeos foi fácil...

Edward: para de tremer... – falou meio sério – daqui a pouco o carro tomba comigo e com você tremendo juntos aqui... – eu ri no final, e ele também – não esquenta... Não se esquece que você tem vinte anos e está indo pro quinto filho, tecnicamente.

Bella: só precisei parir uma vez... Tecnicamente. Os outros já vieram prontos! – dei de ombros, e ele riu segurando a minha mão enquanto não precisava trocar a marcha.

Ao chegarmos à maternidade, o sol já aparecia no céu. Edward respirou fundo, e eu falei com a enfermeira. Ela nos guiou ao quarto.

Era amplo, e tinha apenas uma maca. Aberto, arejado... Muito diferente da primeira vez.

Enfermeira: partos induzidos podem ser diferentes. – explicou – quando acontece no natural, é bem mais rápido e pratico! O induzido acarreta horas. Você só vai estar com o bebê a pelo menos doze horas! – Edward suspirou, e se jogou numa poltrona enquanto ela nos explicava. – o papai está ansioso? Devem ser pais de primeira viajem... – sorriu pra mim.

A moça me estendeu um tipo de avental branco com bolinhas azuis que apenas amarrava nas costas.

Bella: esse é o nosso quinto filho. – falei indo pro banheiro me trocar.

Enfermeira: é verdade? Quantos anos vocês tem? – a voz dela era pasma.

Edward: eu tenho vinte e seis e ela vinte. – falou rindo. – Temos duas meninas e três meninos. Ok, nem todos são nossos. Uma é do meu primeiro... Hã... Relacionamento. Os outros são nossos e gêmeos, esse novo bebê e o que acabamos de adotar.

Enfermeira: caramba! – eu ouvia tudo do banheiro enquanto tirava a roupa – bom, vou chamar o doutor. Ajude-a se precisar de algo... Não demoro!

A porta mal bateu, e Edward já estava ao meu lado me ajudando a tirar a blusa. Ele a puxou por cima da minha cabeça.

Eu era engraçada grávida! O meu corpo ficava o mesmo... Magrelo... Apenas a barriga pulava pra frente de um jeito super... Grávida!

Edward: nervosa? – ele parecia apreensivo – doze horas... Caramba, eu vou sofrer muito.

De inicio pensei que ele estava zoando.

Bella: eu já disse que não tem motivos pra isso. Eu nasci pra ter bebês, esqueceu? – quando terminei de tirar a roupa, ele amarrou o avental, vestido sei lá... Nas minhas costas. – preciso mesmo tirar a calcinha? – suspirei. Era horrível me abaixar pra puxar o elástico.

Edward: a não se quiser que o bebê nasça de toca, precisa! – ele enganchou o dedo na minha calcinha e puxou pelas minhas pernas. Já havia feito muito isso, mais nessa situação não era nem um pouco erótico, e muito menos sensual. E há... Eu não estava nenhum pouco excitada... Assim como ele.

Bella: Droga... – murmurei. Enfiei a cabeça no peito dele, suspirando... Depois de uns minutos abraçados, me ergui – Ok estou pronta!

Sai do banheiro sem dar chance a ele, e voltei pro quarto parando ao lado da cama que era um tanto alta. Ele me viu sem conseguir subir, e me pegou pela cintura me pondo sentada. Eu agradeci com um beijo.

O médico entrou.

Noah: a senhora de novo, senhora Cullen! – ele riu, cumprimentando Edward – e ai, cara, não faz nem três anos! – e riu, vindo na minha direção. – como está?

Bella: nervosa! – ele massageava a minha barriga estranhamente. – e ai? Como vai ser?

Noah: nada de contração? – neguei – nadinha? – neguei de novo, sorrindo. – Ok... Enfermeira, fure a veia dela e injete o soro. Daqui a duas horas me chame pra colocar o dilatador. Têm duas horas de felicidade, senhora Cullen... Antes do show.

Furaram minha veia sem eu ao menos olhar. Edward ficava me distraindo, me fazendo rir... Eu nem notava as coisas que a enfermeira fazia comigo, ou pelo menos não fazia força para isso. A presença dele me desnorteava então a minha atenção era toda centralizada nele.

Quando a moça saiu do quarto deixando um tubo ligando meu braço ao soro, Edward se acomodou ao meu lado na maca me abraçando de lado.

Os minutos se passavam enquanto ele rodava as mãos sobre o meu ventre... Falando com o bebê e me dizendo pra ficar calma. Duas horas voaram. Estava tudo muito fácil.

A enfermeira voltou com o médico, e aplicou o dilatador. Disse-me pra se acalmar... E praticar as respirações quando começasse a doer.

Aos quinze minutos... Algo começou a acontecer.

Edward: e tá doendo muito? – a voz dele era alarmada, me olhando como se eu fosse quebrar.

Bella: é uma pressão lá embaixo. – pressionei o quadril para me sentar, e a dor se intensificou. – Ai... – suspirei – tá começando a arder.

Uma hora e meia depois eu estava em estado de coque pelo horror da dor. Edward não fez mais piada, não riu mais de nada. Estava ao meu lado, me deixando prensar sua mão na minha conforme a intensidade da dor. Apreensivo, cheio de medo.

Enfermeira: nos partos comuns a dor é a mesma, senhora... É que como se demora pra identificar o trabalho de parto, a chegada no hospital... Internação... Acarreta muito tempo, e então vocês nem percebem tanto. Agora aqui não... É tudo. Não passa nada! – ela injetava algo mais no meu soro.

Edward: e a anestesia? – eu quase gritei com ele de tão nervosa. Será que ele podia parar de se preocupar comigo por um momento?

Enfermeira: precisamos de pelo menos três centímetros de dilatação. – falou seriamente enquanto eu revirava os olhos pela dor.

Edward: e com quanto ela está? – perguntou curiosamente.

Enfermeira: vou checar agora mesmo... – ela abriu as minhas pernas e enfiou a mão por debaixo do meu avental. Eu senti algo em meio à dor... Mas não pude identificar. Meu corpo parecia meio adormecido pelo calor das contrações. – dois e meio. – sorriu, como se fosse bom – está indo super bem, querida... Mais uns minutos e o doutor já vêm aplicar.

A moça saiu, e Edward me olhou enquanto em meio a uma contração, eu fincava as unhas na carne da mão dele.

Sem reclamar um segundo, ele se inclinou pra ficar mais perto. Eu o empurrei com a mão fortemente!

Bella: não é uma boa idéia... Agora! – gritei a ultima palavra, e suspirei. Ele assentiu, e concordou, ficando na mesma posição mais longe de mim. – Jesus, que castigo! – suspirei.

Horas e horas... O tão sonhado “três” de dilatação não chegava nunca! Seis horas depois o médico entrou e me deu à boa noticia. Ele já podia estourar a minha bolsa.

Ok, se não fosse pelo fato dele estar enfiando um treco dentro de mim e Edward estar olhando, eu poderia ficar menos calma. Senti pressão, e a sensação mais horrível da minha vida. Logo minha roupa, assim como o lençol, estava encharcada... E ai o show começou!

Passei pelo trauma de tomar anestesia nas costas novamente.

Talvez aquilo tivesse sido o pior de tudo.

Mais duas horas... À hora de fazer força. Já eram quatro da tarde quando consegui começar a empurrar. Edward entrou em pânico enquanto eu berrava.

Era mesmo emocionante! Eu ali, cheia de sangue, suada, de pernas arreganhadas pra um bando de gente, expelindo uma criança pela... Ok era horrível! Tá tem toda essa coisa de nova vida, e tal... Concordo, emociona! Mas como alguém podia chorar com uma coisa deplorável dessa?

“quero que acabe rápido, quero que acabe agora!”

Foi meu ultimo pensamento antes de ouvir o choro enjoado do bebê, e ver as lágrimas de alivio e sei lá o que nos olhos de Edward.

EDWARD POV

Bella: se você chorar, eu te mato! – Bella disse entre dentes, enquanto o médico colocava o embrulhinho azul em meu colo. – porque pra ele? – ela parecia até que muito bem – eu sofri, eu mereço ver primeiro! – riu.

Olhei para o neném se revirando no meu colo, e o reconheci imediatamente. Branquelo tinha bastante cabelo loiro na pequena cabecinha, e era rechonchudo e rosado. Coberto de sangue e liquido amniótico.

Deram-me o cordão pra cortar. Eu cortei, passando o bebê para que Bella pudesse olhar.

Edward: e ai garotão? – ao terminar o meu serviço, fiquei observando Bella o observar.

Bella: meu Deus, ele parece com você de novo! – ela pareceu aliviada – graças a Deus! – o apertando contra o peito, ela tirou o pano que o cobria, e observou – Bom, é mesmo um menino... E bem... Ele tem dois braços, e duas pernas. Ele move as pernas, move os braços... – o bebê se chacoalhava – e grita muito também. – Bella deu um estalinho ao lado do ouvido dele. Ele se virou na hora em direção dos dedos dela – ele escuta.

Nossos olhos de encontraram.

Podíamos nos ver, mais com certeza, isso ele nunca iria poder fazer.

(Cap. 40) O Adeus Notas do capítulo Ultimo capítulo antes do Epílogo. Próximo: Epílogo.

Madu: ele parece com o papai... – disse sorrindo, e se envergando mais na posição do bebê no meu colo.

Bella: vai se machucar, filha... – murmurei pra ela, e ela negou, ainda olhando pro bebê. Olhei em volta, e vi o que estava acontecendo ali.

Eu, com o bebê que rebatizamos de “Brian” no colo, enrolado numa mantinha azul. Ele era super pequenininho apesar de ter nascido de nove meses e uns tantos. Madu encima da maca, bem ao meu lado de joelhos na minha direção usando Maria Chiquinha no cabelo loiro cumpridinho e um vestido rosa de babados. Thomas no colo de Edward meio ciumento, usando uma camisa azul e um jeans. Os cabelos lisos jogados para trás e os olhos meios tristes olhando pro bebê. Edward os vestira e fizera até que um bom trabalho.

Edward feito um idiota olhando pra nós. Éramos a personificação da felicidade! Madu toda contentinha... Todos contentes apesar do ciúme de Thomas. Tudo bem... Exceto por algo...

Tabatta se manteve quieta o tempo todo, ficou sentada no sofá da sala olhando só pra TV depois de dar uma espiadinha no novo irmãozinho. Apenas deu um sorriso, e foi se sentar.

Edward: vai cair encima do bebê? – Madu deu um grito quando Edward a puxou com o outro braço e segurou os gêmeos no colo. Desandou a rir.

Madu: é que ele é muito fofo... – falou docemente – né Tom?

Thomas: é... Boitinho – suspirou – ele não vai fica no meu berço, né pai?

Edward: não, não... – Edward riu – vai ter o dele, garotão.

Madu: deve ter feito muuuuuuuuito dodói, né mamãe? Como ele xaiu? – a pergunta dela deixou Edward meio afoito.

Edward: acho que isso não é problema de uma menina de três anos – ela o olhou, e colocou a mão no rosto dele – Ok, hora de gêmeos e Tabatta irem pra casa! – ele piscou pra mim.

Madu e Tom: NÃO, NÃO!

Madu: quero fica com a mamãe! – resmungou.

Edward: não temos que ir e... – de repente, opinião diferente - Ok... – foi impressão minha ou os olhos dele se desviram para Tabatta? – vou

comprar alguma coisa lá embaixo, e você vai ficar cuidando da mamãe e o Brian, Ok? – os gêmeos assentiram, e Edward os largou ao meu lado. Thomas agarrou parte do meu braço, e Madu ficou fazendo careta pro bebê.

Bella: o que você vai comprar? – perguntei, desconfiada.

Edward: umas coisas... – e se aproximou pra me beijar, depois, deu um pequeno estalinho na testa de Brian, e um tapa leve na cabeça de cada um dos gêmeos. Eles riram – Tabatta vamos com o papai?

Ela ficou de pé, e os dois saíram.

Madu: mãe, porque o Brian não tá me olhando? – mesmo Madu estando fazendo das tripas coração pro bebê a olhar, os pequenos olhinhos verdes (como os de Edward) estavam descansando em direção ao nada.

Bella: por que... – seria a hora certa pra contar a verdade? – porque ele não pode ver, filha.

Thomas: não pode? – questionou como se não acreditasse – mais ele tem olho, mãe!

Bella: mais os olhos dele não têm luz... – eu quase chorava.

Madu: claro que tem... – disse irônica – olha são verdinhos como os do papai e da Tab, e brilham muito... Olha mãe! – ela apontou para os olhos do bebê.

Bella: não, ele não pode enxergar. Tem um problema... – comecei a me sentir emotiva, e a pensar no que os gêmeos diziam. Ele nunca poderia estar debruçando sobre mim como Madu e Tom estavam naquele momento... Ele nunca iria olhar pra um bebê se eu tivesse outro. Ele não brincaria como os irmãos brincam, nem seria aceito por todos.

Madu: Ah, mamãe, não choila... – ela veio pro meu lado, e deitou a cabeça no meu ombro – compra óculos pra ele.

Thomas: é... Compra óculos – eu dei risada entre as lágrimas, e fiquei ali explicando e explicando... Até eles entenderem.

EDWARD POV

Edward: o que é que está acontecendo? – Talvez fosse o momento de ter uma conversa pai e filha com Tabatta. Ela não estava mesmo bem...

Tabatta: o que está acontecendo? – ela me olhou do outro lado da mesa da cafeteria, com as mãos agarradas a um copo e o corpo todo rígido – está acontecendo que acho que aqui não é mais meu lugar...

Edward: Como? – questionei – Tabatta, por favor... Você não vai ouvir o que a Kelly disse, não passam de mentiras e...

Tabatta: não é por isso! – resmungou – acho que você e a Bella devem me mandar de volta pra Europa.

Fiquei quieto por uns segundos. Talvez eu tivesse entendido errado... Talvez ela devesse estar querendo ficar longe, e não pensando que queremos ficar longe dela.

Edward: por quê?

Tabatta: por quê? – sorriu de canto, irônica – pai, você e a Bella são jovens... Não sei se já parou pra contar, mais têm três filhos de vocês e dois adotados. No total de cinco. – ela riu.

Edward: conta correta, cálculo errado. – interrompi – três meu de da Bella, uma minha, e um adotado. – Tabatta mexeu no cabelo, e riu – Eu não quero te mandar pra Europa, mais se você quiser ir...

Tabatta: pai, vocês não vão dar conta! – suspirou – Maria Eduarda e Thomas são piradinhos. Completamente malucos e bagunceiros... Eu, você e a Bella não damos conta juntos... – e riu novamente – O Miguel... Bom, ele parece ser comportado, mais sabe como é criança, né? E além disso... Ele e adotado! Vai precisar de cuidados e carinho. – ela se travou – e agora... Com o Brian... Bom, a Bella vai precisar ficar atrás dele vinte e quatro horas por dia, pra sempre.

Edward: está querendo dizer que não vamos ter tempo de cuidar de você?

Tabatta: não, papai, quero dizer que já estou criada. – respondeu meio envergonhada – eu posso ir, e evitar uma preocupação pra vocês. Eu estou aqui desde o começo da história de vocês e bem... Acho que eu posso evitar isso. Mais preocupação – abaixou o olhar. – concorda?

Edward: mais é claro que não! – explodi em nervoso – Tabatta, você é minha filha, e fica onde eu fico. – falei meio severo – Bella e eu fizemos tudo

conscientes de nossos atos. Já contamos, sabemos que cinco é um numero alto, mas é isso que vamos fazer! Nos programamos para cinco filhos, não quatro. Contamos com Tabatta, Maria, Tom, Miguel e Brian. Você veio primeiro, foi a nossa primeira filha... A história não iria ser a mesma sem você... Como você falou, você esteve sempre aqui... – peguei a mão dela entre as minhas. – eu e a Bella amamos você. Assim como os seus irmãos também te amam. Você é minha filha, esqueceu?

Tabatta sorriu de canto, e ficou de pé dando a volta e sentando-se no meu colo, me abraçando pelo pescoço.

Tabatta: eu te amo muito, papai... Obrigado.

Edward: obrigado pelo quê? – eu ri, lhe beijando o rosto.

Tabatta: por seu o meu pai, horas... – deu de ombros.

Talvez aquela fosse à hora... A hora de dizer sobre o que eu tinha descoberto.

Edward: Tabatta... – suspirei – já que estamos juntos e sozinhos... Queria te dizer uma coisa sobre... Aquela que foi sua mãe biológica. – olhei nos olhos dela, e ela me questionava.

Tabatta: o que é? – perguntou curiosa. – ela fugiu da cadeia?

Edward: não amor... – busquei pensar em algo bonito pra dizer, mais... Foi na lata – a Kelly se... Suicidou ontem de noite no presídio.

Tabatta: o que? – ficou de pé, com as mãos na boca – sério? – assenti – Ai meu Deus... E... Como você ficou sabendo? Como foi, pai?

Edward: Encontraram-na na cela com um pedaço de vidro. Ela enfiou no próprio coração – expliquei – me ligaram faz duas horas, e bem... Eu não ia contar, mais talvez seja o momento – ela parecia tensa – você quer ir ao enterro?

Tabatta: não sei... – ainda tensa – você me leva?

Edward: sim. Vou levar você, o Miguel e a Bella.

Tabatta: A Bella? – perguntou surpresa.

Edward: sim... Ela vai poder sair hoje de cadeiras de roda. Explicamos a situação aos médicos. Os gêmeos vão ficar na vovó, e o Brian aqui o hospital por um tempinho, até receber alta.

Tabatta: mais porque ela quer ir? – agora ela parecia mais descontraída.

Edward: Ué, pra ter certeza que a Kelly está morta! – e dei de ombros. Tabatta me deu um tapa – Desculpa, desculpa...

BELLA POV

No caixão ela parecia inofensiva. Uma pobre mulher morta. Há... Se fosse qualquer outra pessoa que não tivesse passado por algum tipo de sofrimento e dor nas mãos dela, talvez eu me sentisse com pena.

Tabatta e Miguel estavam na beira de caixão com Edward. Eu estava a uns passos atrás, me enjoando com o cheiro de flores, e doida pra ir embora ficar em fim, na paz.

Nunca desejei a morte de ninguém, nem mesmo a dela. Por mim ela viveria e sofreria tudo o que me fez de mal na cadeia, até que definhasse. Mas confesso que isso me trazia uma segurança intensa, cheia de promessas pro futuro prospero e sem medo.

Nada de lagrimas ali, nem mesmo a dos filhos. Miguel veio pro meu lado e entrelaçou a mão na minha.

Miguel: eu nem sei quem ela é... – disse meio triste, mais indiferente – e nem quero saber. Só peço pra ir pro céu, né? – e me olhou sorrindo

Bella: Ah meu amor, pra isso daí não tem salvação não... Nem se você que é um perfeito anjinho rezar muito por ela! – e ri. Ele também.

Miguel: ela era mesmo a minha mãe? – perguntou olhando pro caixão onde Kelly descansava em paz eternamente me deixando em paz.

Bella: era... – murmurei – agora sou eu, que tal? – sorri, e ele se abraçou a mim.

Miguel: você é muito boa pra mim, Bella... – falou sorrindo – eu já adoro muitão você e o Edward.

Bella: não, você já adora muito o papai e a mamãe. – dei um beijo no seu rosto, e ele sorriu assentindo. Edward e Tabatta vieram para o nosso lado. – podemos ir? – perguntei esperançosa – quero ficar com os meus filhos longe disso...

Edward: claro... – respondeu nada abalado, talvez tão bem quanto eu – quer ver mais uma vez, Tab?

Ela negou calada, e nesse clima voltamos pro carro. Levamos Miguel de volta pro orfanato, pois ele só poderia vir conosco dali a três dias permanentemente. Cheguei a casa, e vi tudo vazio... Os gêmeos estavam na minha mãe, e Tabatta se trancafiou no quarto.

Bella: é impressão ou ela está mal? – perguntei quando Edward me colocou na cama do nosso quarto, e tirou a gravata do terno preto de luto.

Edward: a mulher que deu a vida a ela acabou de morrer... – disse normalmente, pendurando o terno no cabide do closet – ela deveria estar bem, mesmo que aquela mulher fosse uma víbora?

Bella: desculpa... – dei de ombro, e estiquei a mão pra ele, chamandoo. Ele veio na minha direção com a camisa desabotoada no peito, e um sorriso bonito e tranqüilo. Me abraçou sentado na beira da cama, e beijou minha testa docemente – agora tudo está bem, certo?

Toquei o rosto dele em busca de algo que pudesse provar que aquilo era tão bom.

Edward: esta tudo ótimo! – sorriu, me beijando – acho que agora finalmente, voltamos à linha reta do nosso casamento.

Bella: depois de tantas coisas... – revirei os olhos - você se arrepende de algo?

(Cap. 41) Epilogo – Duas almas Notas do capítulo Agradecendo imensamente a todas vocês por terem ficado comigo e essa casal perfeito e sofredor até o final! Obrigado pela companhia de vocês, leitora maravilhosas! Agradecida eternamente, Izabella Mancini.

Tabatta: Você não se esqueceu do aniversário de casamento, né pai? – eu estava pronto pra dar a partida no carro em direção a nossa casa quando Tabatta me lembrou de algo muito, muito, muito importante!

Edward: não claro que não! – Sim, claro que sim!

Tabatta: Esqueceu sim... – suspirou – Droga, pai! O que agente vai fazer?

Observei minha situação. Eu estava na porta do colégio das crianças. Maria Eduarda, Thomas e Miguel estavam se batendo e rindo no banco de trás, brincando entre si de mochila nas costas. Três loirinhos espevitados. Tabatta na frente comigo, emburrada por mim ter esquecido que exatamente no dia de hoje, Bella e eu estávamos fazendo seis anos de casados!

Edward: Eu não sei, eu não sei! – suspirei – Droga, o dia já está quase no final...

Tabatta: já está de noite, pai! – suspirou. – aonde a mamãe tá?

Edward: em casa. Ela chegou da faculdade, me ligou, e eu nem vi ela hoje! Graças a Deus, que você me lembrou e eu ainda não a vi! – comecei a dirigir.

Madu: você vai buscar o Brian, pai? – perguntou aparecendo na parte da frente. Quando o sinal fechou eu a empurrei de volta no banco, de modo que ficasse sentada. Seus cabelos loiros voaram quando ela caiu no banco rindo.

Tabatta: VERDADE! – lembrou – o Brian tá na casa da vovó, então você pode deixar agente dormir lá, e fazer um jantar romântico pra mamãe! Que tal? – ela sorria.

Thomas: jantar romântico? – perguntou, pondo a cara na frente também. Ele foi pra trás antes que eu o empurrasse – agente também vai?

Miguel: ai, lógico que não. – riu – é da mamãe e do papai!

Edward: é. Vocês vão dormir na casa da vovó. – começaram a discutir entre si. Eu particularmente não estava nem ai naquele momento, querendo pensar em algo. Encontrava-me sem presente algum!

Droga, nos aniversários de casamento eu sempre fazia a maior cerimônia, e dessa vez, eu não tinha nada! Nem me lembrado da nossa única data que fazia a diferença.

Cheguei à casa da minha sogra, e a vi despreocupada com Brian, que já tinha três anos no colo, lendo uma história pra ele. Os olhos verdes do meu mais novo estavam em direção ao nada, enquanto em seus lábios um sorriso se formava pela doce voz da avó que lhe narrava uma história.

Miguel: Oi vó... – ele todos foram na direção da minha sogra, e lhe beijaram o rosto. Ela ficou de pé, e veio me dar um abraço.

Renée: Edward, querido...

Edward: como vai, Renée? – perguntei, olhando pro meu filho. Ele estava cada vez mais parecido comigo. – posso pedir um favor?

Brian: pai? – resmungou, estendo os braços na direção da minha voz – já chegou?

Edward: claro, garotão... – sorri, e o peguei no meu colo. Beijei seu rosto.

Renée: qual favor, querido?

Edward: as crianças podem ficar aqui essa noite? Hoje é aniversário de casamento meu e de Bella... – não precisei terminar, ela já assentia positivamente com a cabeça. – que bom! Vou te confessar que é o primeiro ano que eu esqueço! – sorri, nervoso – eu sempre faço algo especial, mais hoje... Esqueci.

Renée: acontece, Edward... – ela sorriu pra mim – siga seu coração, e demonstre em palavra o quanto a ama. Não é um presente caro que explica isso por você. – nos viramos quando ouvimos o barulho de um vaso se espatifar no chão. Risadas começaram a ecoar no interior da casa, e eu e Renée nos olhamos. – acho que tenho que ir ali rapidinho... – e saiu correndo – TABATTA, THOMAS, MARIA EDUARDA E MIGUEL! SE VOCÊS QUEBRARAM O MEU VASO DE CRISTAL VOU PENDURAR TODOS NO VARAL PELAS CUECAS E CALCINHAS!

Brian: pai? – perguntou em voz baixa, agarrado no meu pescoço.

Edward: oi garotão... – sorri na direção dele, que não podia me ver. Foi estranho ver meus olhos estampados naquele rosto, com tanta luz, mais sem poder enxergá-la.

Brian: dê flores pra mamãe. – murmurou como se fosse um segredo – ela adora flores! Ela diz que as que têm cor vermelha são as mais bonitas, porque elas lembram você. Ela não me disse o porquê... Mas a vovó acabou de me dizer que o vermelho é a cor do fogo. – eu sabia bem porque a cor do fogo me lembrava a Bella... E como sabia! – o vermelho também é a cor do amor. E você a ama muito, né?

Edward: muito, você nem pode imaginar! Uma flor vermelha... – parei pra pensar – é filhão, talvez seja uma boa Idéia. Parece que alguém salvou o papai da forca! – e fiz cócegas na barriga dele.

Entrei no carro vazio, e parti pra casa. Mas claro, sem antes passar numa floricultura.

Comprei flores, mais não apenas uma. Mas também não um buque. Um buque feito por mim a partir de uma idéia inocente. Ela ia gostar! Eu tinha certeza que ia... O pelo menos era isso o que eu mais desejava!

Bella POV

Sete da noite. Nada de Edward, nada de filhos! Eu já começava a entrar em desespero. Atirei-me no sofá da sala, e fiquei mirando o teto. Não tinha ninguém em casa... Estava um silêncio absurdo, no qual eu não conhecia há muito tempo!

Estava calor lá fora, apesar de já estar de noite. Tirei minhas sandálias, e fiquei de saia social e blusa branca. Abri os primeiros botões da blusa, deixando o sutiã vermelho forte aparecer. Estava mesmo muito quente!

Fiquei me abanando com um pedaço de papel. Eu podia ver pelo teto de vidro da sala de cima as estrelas brilharem no céu... Intensas como a luz da lua grande e branca que iluminava fracamente a sala escura naquele instante. Só havia eu ali. Naquela mansão imensa que fora a mim presenteada assim que me casei.

Pelo meu marido. Meu único e eterno homem.

As cortinas abertas me proporcionavam uma vista vasta do lago ao lado de fora, um pouco ao longe, banhando a beira das montanhas. Era o meu lugar favorito, aquela sala... Onde eu ia pintar meus quadros longe da barulheira matinal das crianças. Mas eu nunca os fazia... Eu sempre tinha que estar atrás de alguém, sempre! E nunca me cansava disso.

O sono quase me pegava, quando ouvi fracamente passados no andar de baixo. Não me dei o trabalho de levantar, fiquei apenas ouvindo. O engraçado é que... Havia só uma pessoa lá em baixo.

Abri os olhos, e parei por um minuto. Continuei na mesma posição sem me mover.

Bella: EDWARD? – berrei. Continuei ali.

Edward: um minuto... – sorri, ao ouvir a resposta dele. Estava longe, talvez no nosso quarto. Sua voz era brincalhona. Suspirei.

Bella: onde estão as crianças? – gritei novamente, mais dessa vez não obtive resposta. Observei meu reflexo no espelho que tinha ao lado. Ok, sem crianças?

Não pude evitar sentir um sorriso malicioso nos meus lábios. Voltei a olhar pro teto, e mirando as estrelas me lembrei de algo importante.

Droga, aniversário de casamento! Hoje! Eu tinha me esquecido... Suspirei, e tapei o rosto com as mãos. Droga, mil vezes droga! Bom, apesar de eu ser a desnaturada, Edward não tinha esquecido. Fiquei de pé, e me abaixei pra pegar as sandálias. Caminhei meio triste pro meu quarto, me culpando por ter esquecido.

Girei a maçaneta, e nada de Edward. Coloquei as sandálias no Closet de sapatos, e andei na direção da varanda. Fiquei ali um tempo... Até que senti a presença de Edward atrás de mim. Ok, só pelo perfume inconfundível que exalava dele.

Edward: Bella? – me virei, e o encarei. Ele estava perfeitamente lindo... Como sempre. Especialmente hoje, vestido inteiramente de preto.

Mas seus olhos brilhavam de uma forma inconfundível, cheios de amor, entrega e sei lá... Talvez um pedido de desculpas. Eu sorri ao ver que em suas mãos estava uma caixa comprida de presentes, como se dentro daquela perfeição negra com um único e maravilhoso laço vermelho sangue houvesse algum tipo de presente muito fino. O que poderia ser tão fino?

Bella: Edward... – sorri me sentindo do nada, tímida.

Minhas bochechas estavam meio avermelhas, eu podia confirmar! Ele me fez ficar com vergonha por sua presença. Por mais que anos e anos passassem eu não podia acreditar na nossa história, na nossa sorte. Ele era meu, e de ninguém mais.

Edward: feliz aniversário de casamento. – suas mãos me estenderam o embrulho fino. Eu o apanhei, meio hesitante pelas minhas mãos tremulas. Talvez eu os deixasse cair.

Bella: obrigado, amor... – gaguejei, desfazendo o laço e deixando sem querer a fita se cetim vermelha cair ao chão.

Ele se abaixou pra pegar, e a passou no meu pescoço, como se fosse um colar. Eu ri, e então puxei a tampa da caixa revelando aos meus olhos curiosos seu misterioso conteúdo. Eu não acreditei no que meus olhos viam. Eram flores. Rosas.

Que tipo de homem dava flores dentro de uma caixa de presente? Senti o coração bater mais forte. Em todos esses anos, em toda a minha vida, um presente nunca me deixara assim. Era diferente, e simples.

As flores eram perfeitas, como as que se vê na televisão. Livre de espinhos, com um caule verde intenso, e pétalas suaves e incríveis. Haviam rosas ali de variadas cores.

Edward: na verdade são cinco... – explicou como se lesse meu pensando. – um passarinho me contou que você ama flores... E o meu coração me explicou como eu podia usar isso ao meu favor. – e sorriu.

Bella: Brian – murmurei, olhando abobada pras flores dentro da caixa.

Edward: é... – respondeu.

Bella: Edward, elas são lindas... – eu não encontrava palavras pra descrever o quão belas eram – Obrigado, são minhas cores preferidas.

Edward: cada uma delas tem seu significado. – ele apanhou delicadamente a Rosa de cor branca nas mãos – A branca é pelo nosso casamento e pela sua pureza... – explicou segurando-a em frente a mim, perto do meu peito – Pela nossa união perfeita, e por eu ser o único homem na sua vida. Por você ter se entregado pra mim, e pra mais ninguém.

Bella: Omg, Edward... – sorri emocionada, e ele fez sinal pra mim me calar. Eu sorri mais.

Lentamente ele colocou a flor branca de volta na caixa e apanhou a de cor Rosa claro.

Edward: A cor de rosa e pelos nossos filhos, o maior presente que você já me deu, pela ótima mãe que você é. – ele olhava diretamente nos meus olhos. Eu já via a hora em que cairia da sacada por virar mingau por aquele olhar – pela família que eu sempre quis ter. - Continuei quieta, e observei ele trocar novamente a flor pela que possuía a cor amarela. – A flor amarela é por você ser o sol da minha vida... O meu motivo de viver, respirar e querer

estar aqui, ao seu lado. – trocou novamente a flor. Agora era uma Rosa violeta – essa aqui foi a mais difícil se de achar... Talvez nem seja a cor natural dela, mas é perfeita. Representa você. O seu jeito de ser. É única, tem seu próprio brilho e dentre todas, apesar de ser quase igual a todas – ele riu é a que se destaca pra mim. A que eu amo.

A ultima flor era a vermelha... Edward tirou a Rosa da caixa, e depois pegou a caixa de minhas mãos. A colocou encima de uma mesa de vidro ali por perto, e se voltou pra mim segurando a flor vermelha. Era a mais linda. Eu podia ver que em suas pétalas havia gravuras de letra em dourado.

Eram minúsculas, talvez eu nem as enxergasse.

Bella: ai Edward, deixa eu ver... – fui à direção das mãos dele.

Edward: espera... – ele sorriu de canto, e me pegou pela cintura com o outro braço. – bom, vermelho é a cor do amor e do fogo, certo? Acho que combinamos muito nesses dois aspectos... – as mãos dele deslizaram a minha blusa aperta pelos meus ombros. Ela caiu no chão, e fiquei só de sutiã. O engraçado é que a cor do meu sutiã, vermelho forte, era exatamente a mesma cor das pétalas da rosa. – é, combina... E combina perfeitamente.

Bella: é impressão, ou está com segundas intenções? – eu ri um pouco, enquanto ele me abraçava mais forte na direção de seu corpo.

Edward: você está boa de palpites hoje... – confirmou, beijando a base do meu pescoço – boa em tudo.

Bella: você se livrou das crianças... Isso é intencional. – aos poucos íamos para o quarto, logo quando chegamos ele colocou a rosa vermelha no criado mudo, e me deitou na cama, ficando por cima de mim todo sorrateiro.

Edward: tenho que confessar uma coisa. – disse mais sério, vendo meu rosto se distorcer numa expressão brincalhona.

Bella: você me traiu? – perguntei na lata, tentando me fazer de séria, mais rindo no final.

Edward: Bella... – repreendeu – foi pior. Esqueci nosso aniversário de casamento!

Bella: também esqueci. – dei de ombros.

Edward: sério?

Bella: você acha que eu mentiria? – suspirei, e comecei a desabotoar os botões da blusa branca social que ele usava. Logo a joguei no chão.

Edward: não... – ele me deixou tirar a roupa dele, e ainda meio abalado por nossas revelações puxou a minha saia pelo meu quadril. Eu estava de lingerie vermelha, e ele de calça. Logo me desfiz dela também. – tá bom, mais eu fiquei mau por isso. E acho que você merece um castigo! – ele riu malicioso, e afundou os lábios no meu pescoço, delicadamente.

Bella: Aé, mereço um castigo! – suspirei – vou ser uma boa esposa e deixar o meu marido me castigar como eu mereço. – e sorri, fechando os olhos – só não seja muito cruel comigo, marido.

Fui sacudida por um tremor não intencional assim que as mãos de Edward começaram a deslizar pelas minhas costas. Era sempre como na primeira vez, mesmo que se passassem mil anos.

Eu ainda me sentia inexperiente, me sentia insegura e hipnotizada por ele. Eu ainda tremia como uma criança, ainda me entregava do mesmo jeito, me deixando completamente a merecer dele.

Ficamos juntos mais uma vez aquela noite, sentido todas aquelas sensação de prazer físico misturadas com amor inexplicáveis.

Eu sabia que seria pra sempre. Eu sabia que a cada minuto eu iria amá-lo, até depois que meu coração parasse de bater.

Quando tudo acabou, e eu ainda estava sobre o efeito dele, Edward trouxe a Rosa vermelha pra perto do meu coração, entre meus seios, e deixou que eu lesse o que estava gravado nas pétalas em dourado.

“Duas almas, marcadas Eternamente, pelo casamento”.

Anos, Anos, Anos e Anos depois.

Tabatta POV

O cemitério estava um pouco mais cheio do que deveria. Talvez fosse porque era aniversário de casamento dos meus pais, e se eles estivessem vivos, completariam cinqüenta anos de casados hoje.

Olhando pros meus irmãos, eu via em cada um deles um pouco do que meus pais foram.

Thomas estava ao lado de Miguel, usando um terno negro em luto eterno, recém saído da empresa da família. Hoje em dia, ele era o presidente sucessor de nosso pai. Um perfeito homem de negócios, sempre disposto a ajudar, com o melhor coração que eu já tinha tido a oportunidade de conhecer. Olhos castanhos, (como os de nossa mãe) e tristes por usá-los olhando o tumulo onde nossos eternos criadores descansavam em paz, pra sempre.

Maria Eduarda, hoje, a moça mais bonita que eu conhecia, trazia consigo uma barriga enorme de seis meses de gestação, e o rosto mais parecido com o de nossa mãe do que qualquer coisa no mundo. Era doce, maternal, a reencarnação da formalidade. Era Bella exatamente como eu me lembrava. Viam-se lágrimas escorregando por suas rosadas bochechas, abraçada de lado com Miguel.

Miguel... Este hoje era o exemplo de tudo que se pode imaginar de bom. Fora o melhor dos filhos pra nossos pais. O melhor entre todos, entre aqueles que de verdade tinham seu sangue. Não se parecia com ninguém por fora, mais por dentro tinha todas as características e valores que eles nos passaram um dia. Todas. Uma de duas mãos estava parada na lapide de cristal do tumulo deles, como se ali tocasse de verdade as almas mais perfeitas do mundo. Em seus olhos a tristeza era nítida... Como a força que fazia pra deixar Madu cai ao seu lado, enquanto chorava.

Um pouco longe de tudo, fazendo uma oração baixa, estava Brian. Vivendo nas eternas sombras, sem medo de esconder os olhos lindos, ele os exibia para o sol, sem saber ao certo aonde deveria olhar. Eu particularmente adorava olhar pra ele. Era como voltar anos e anos no tempo, e contemplar meu pai. Alto, muito alto. De cabelos loiros acobreados, olhos muito verdes e

pele branca. Era extremamente bonito, e perfeito. Perfeito em todos os sentidos, já que o problema não o impedia de viver.

Hoje ele era independente. Casado com a cunhada de Thomas, uma boa mulher, que assim como todos os nossos maridos e esposas, nos deixaram sozinhos nesse momento de alegria e tristeza.

E eu. A mais velha, a mais responsável, a mais guerreira, que foi forte por todos quando eles foram embora.

Maria Eduarda: parece que foi ontem... – murmurou chorando, escorada na camisa de Miguel – parece que foi ontem que mamãe olhou pra mim e disse que ia dormir, e sonhar com o papai. Parece que foi ontem que acordei e fui à direção do quarto, e os vi sem respirar um com o outro ali, sem vida.

Ela chorava muito, e as lágrimas quase deslizavam também pelos meus olhos.

Eles tinham morrido juntos, quando souberam que na havia mais nada pra fazer no mundo. Eles tinham morridos juntos, inexplicavelmente, só tinham parado de respirar.

Esse era o fato que mais nos conformava. Ele tinham ido juntos, sem dor, apenas juntos.

Abri a boca, na intenção de consolá-la, mais Brian foi mais rápido do que eu.

Brian: não chora por isso, Dudinha... – disse mais sério do que qualquer um – eles estão juntos, e você sabe disso. Você sabe que estão bem, e não deve se lamentar. – era como se eu estivesse ouvindo meu pai falar.

Maria Eduard: mais Brian... – ela soluçava.

Tabatta: já que estamos todos juntos, acho que é a hora certa de saberem a verdadeira história deles... – eu era a única que sabia. Eu tinha vivido com eles, e já mais velha, me dei conta do que realmente tinha acontecido com meus pais durante a minha infância.

Miguel: mas não sabemos tudo sobre ele... – disse meio sem entender.

Tabatta: não sabem nem a metade! – dei de ombros. – nossos pais foram obrigados a se casar ainda muito jovens. Eles se odiavam! Nossos avôs pensaram apenas no dinheiro, não pensaram em como seria para seus pobres filhos arrancando-lhes a juventude. Eles se casaram em fim, e apesar de tudo, começaram a se amar, e amar muito. Foi ai que eu apareci na vida deles... – comecei a contar tudo. Desde os problemas pra pegarem a minha tutela, até Kelly e o estupro. Eles ficaram boquiabertos.

Thomas: Meu Deus, eles não contaram isso pra nós por quê?

Tabatta: como se sentiu ao saber de tudo isso? – ironizei – você queria viver olhando pra eles e pensando nessa história? Você queria viver sabendo que uma mulher cruel os fez sofrer tanto, mandou estuprar a mim, e por sorte a nossa mãe me salvou, e saber que o Brian é cego por causa de uma víbora? Essa víbora me colocou no mundo... E o Miguel também? Você queria, ou preferiu ter vivido sem saber, e só saber agora, depois de tudo?

Eles ficaram quietos.

Madu: vocês têm razão... – ela estava mais feliz – eles estão juntos e bem. Era isso que queria! – ela se soltou de Miguel e Tom, e foi na direção do tumulo. Tocou na lapide de cristal com muito carinho, e sorriu – mamãe, papai... – ela sorria, como se ainda fosse aquela menininha que eu vi crescer, e que sempre ficava sentada no colo do meu pai o ouvindo contar uma história. – eu sei que está bem. – sorria – desejo que onde estiverem olhem por mim e meus irmãos, pelos seus netinhos e pelos bebês que agora vou ter. – ela deslizou a mão pela barriga, onde dentro residiam gêmeos. Um menino e uma menina, como ela e o irmão – eles vão se chamar Edward e Bella, em homenagem a vocês. – Madu já não chorava, apenas sorria, mais ainda em meio a lágrimas. – eu amo vocês. Todos nos amamos.

Miguel: todos nós amamos e sempre amos amar...

As declarações de amor começaram, e depois aos poucos, fomos indo embora. Fiquei um pouco pra trás, na promessa de depois alcançá-los.

Sozinha ali caminhei até a lapide e observei o que ali estava escrito embaixo dos nomes e data de morte:

“Duas almas, marcadas eternamente, pelo casamento”.

Encima da lapide havia um pequeno vaso com uma única Rosa vermelha. A Rosa vermelha que meu pai tinha dado um dia a minha mãe, e que ela me dissera um dia que só iria se fechar quando o amor deles morresse.

A rosa estava vivíssima, nunca morria. Há anos e anos vigorava cada vez mais ali.

Eu tinha certeza que o mundo poderia acabar mais aquela rosa jamais iria se fechar.

Senti uma lágrima descer pela minha bochecha, e acariciei levemente uma das pétalas a Rosa.

Tabatta: Edward, Bella... Mamãe papai... – murmurei – tenham feliz aniversário de casamento.

FIM

Todas as histórias são de responsabilidade de seus respectivos autores. Não nos responsabilizamos pelo material postado. História arquivada em http://fanfiction.com.br/historia/55223/Marcados_pelo_Casamento/
Marcados pelo Casamento escrita por bells

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