IOB Online Contabilidade Gerencial - Breve histórico e particularidades

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31/8/2014

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Em face da publicação da Lei nº 11.941/2009, DOU 1 de 28.05.2009, este pr ocedimento foi atualizado. T ópico atualizado: 2. S ur gimento da Contabilidade Ger encial.

Cont abilidade Ger encial - Br ev e his t ór ico e par t icular idades

Res umo: Este pr ocedimento abor da uma br eve apr esentação sobr e a histór ia da Contabilidade Ger encial, sua impor tância par a as empr esas e suas par ticular idades.

Sumár io 1. 2. 3. 4.

Int r odução Sur giment o da Cont abilidade Ger encial Par t icular idades Conclus ão

R e t orna r a o Sumá rio

1. Int r odução Histor icamente, a Contabilidade Ger encial teve um nascimento semelhante ao da Contabilidade Fiscal. Os usuár ios inter nos da contabilidade na empr esa, muito inter essados em alguns aspectos específicos, passar am a desej ar mais detalhes e infor mações. A administr ação das empr esas, vendo que a pr eocupação básica da Contabilidade Ger al er a com o patr imônio global da empr esa e per cebendo a necessidade de uma estr utur a de infor mações r elativa a detalhes inter nos, passou a cr iar um sistema que a alimentasse com um maior númer o de dados específicos. Isso levou à cr iação da Contabilidade de Custos, que passou a ser o pr imeir o campo da Contabilidade Ger encial (vej a-se como em qualquer livr o de Contabilidade Ger encial, br asileir o, eur opeu ou nor te-amer icano, a Contabilidade de Custos assume papel vital, senão o pr incipal).

R e t orna r a o Sumá rio

2. Sur giment o da Cont abilidade Ger encial Inicialmente, por tanto, a Contabilidade Ger encial sur giu como uma continuação da Contabilidade Ger al, a ponto de muitas pessoas ar gumentar em que ela não existia e er a, simplesmente, um detalhamento maior de alguns itens j á abr angidos pela Contabilidade Ger al. T odavia, com o passar do tempo, houve necessidade de infor mações, que a administr ação das empr esas passou a exigir em for mato cada vez mais distinto daquele pr escr ito pela Contabilidade Ger al amar r ada aos Pr incípios Fundamentais da Contabilidade. Mesmo dentr o do campo da Contabilidade de Custos, com o desenvolvimento do custeio var iável ou dir eto, viu-se o pr ofissional diante de um dilema: muitas administr ações têm inter esse num sistema de custeamento com base nessa for ma de apr opr iação, que conflita com os pr incípios da Contabilidade Ger al. Com isso, passou-se, muitas vezes, a ter , par a finalidades inter nas, o custo dos pr odutos vendidos e os estoques avaliados à base do custeio dir eto e, par a finalidades exter nas, à base do custeio por absor ção. Nesse caso, a Contabilidade Ger encial (inter na) apr esenta um balanço e um r esultado difer entes dos levantados pela Contabilidade Ger al. Mesmo que o r esponsável por uma e outr a sej a um só pr ofissional, há aí um início de efetiva divisão. Hoj e, com a globalização da economia e a inter nacionalização dos mer cados, os meios de contr oles inter nos e as for mas de análises e inter pr etações de dados não devem se pr ender a for mas tão r ígidas quanto aquelas da Contabilidade Ger al. T odavia, essa flexibilização deve ser r elativa, dentr o de cer tos par âmetr os nos diver sos setor es de atividade, caso contr ár io, a diver sificação pode levar a confusão e impr ecisão e isso pode inviabilizar a análise compar ativa de dados. Num passado r ecente, quando convivíamos com altos índices inflacionár ios, existiam mais r azões par a que se tivesse um sistema contábil par alelo, ou melhor , complementar . Nesse ambiente, empr esas industr iais e comer ciais pr ecisavam, por exemplo, com extr ema agilidade e confiabilidade, ter à sua disposição uma avaliação do custo dos pr odutos vendidos e dos estoques à base dos pr eços de r eposição, hipótese não pr ovida nor malmente pela Contabilidade Ger al.

R e t orna r a o Sumá rio

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3. Par t icular idades Existem vár ias empr esas que, com a extinção da cor r eção monetár ia de balanço, par a contr ole inter no continuam elabor ando demonstr ações indexadas. T emos também o caso das multinacionais ou empr esas que elabor am negócios no mer cado exter no, que mantêm demonstr ações par alelas baseadas numa contabilidade na qual tudo é r egistr ado ou conver tido numa moeda estr angeir a, e não em r eais. T odavia, não é só um pr oblema de avaliação em decor r ência da inflação. S eguidamente há necessidades ger enciais de infor mações que não se coadunam com os ditames da Contabilidade Ger al. Por exemplo, apr opr iações de r esultados mensais à base do per centual de execução das encomendas, quando essas são executadas a pr azo infer ior a um ano. Par a a Contabilidade Ger al, os r esultados são apur ados apenas no momento da entr ega final da encomenda, mas ger encialmente se pr ecisa, não r ar o, de apr opr iações mensais, pr opor cionalmente ao que r ealiza em cada per íodo, da encomenda como um todo. Outr os exemplos podem ser levantados, como no caso da destinação dos encar gos financeir os que, ger encialmente, algumas entidades passam a alocar por pr odutos e ativos financiados e não por per íodo. Há, ainda, o caso bastante conhecido das empr esas que, por influência mais ger mânica, alocam, apenas na sua Contabilidade Ger encial, custos calculados ou imputados, tais como j ur os sobr e capital pr ópr io, aluguel de imóvel pr ópr io e outr os custos de opor tunidade. As empr esas r egistr am esses sacr ifícios e os imputam a pr odutos, divisões etc., de for ma a avaliar melhor , inter namente, os vár ios desempenhos ger enciais. A Contabilidade Divisional, que é a apur ação de r esultados de divisões ou de depar tamentos, como se fossem empr esas independentes, por meio da fixação de pr eços inter nos par a as vendas, também inter nas, de pr odutos e ser viços tr ansacionados entr e si (pr eços de tr ansfer ência), também é um exemplo de par te da Contabilidade Ger encial. S e uma empr esa elabor a o balanço patr imonial e a Demonstr ação do Resultado do Exer cício (DRE) inter nos, apenas par a sua pr ópr ia administr ação, com base no r egime de caixa, enquanto se utiliza do r egime de competência par a a sua Contabilidade Ger al, está utilizando, também, um tipo de Contabilidade Ger encial. S ão pr ópr ios da Contabilidade Ger encial r elatór ios, tais como fluxo de caixa, or çamentos per iódicos, r elatór ios de desempenho ger ais e setor iais etc. T odos eles buscam os dados básicos na Contabilidade Ger al e os complementam ou r ear r anj am par a a utilização na administr ação econômico-financeir a das empr esas.

R e t orna r a o Sumá rio

4. Conclus ão Vê-se, assim, que a Contabilidade Ger encial nada mais é do que o sistema de infor mação cuj o obj etivo é pr over a administr ação com infor mações que não podem estar inser idas na Contabilidade Ger al por diver gir em dela quanto à classificação, ao cr itér io de avaliação ou a outr a r azão, apesar de poder em ser classificadas como contábeis.

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