Guia de Willmington para a Bíblia-Vol.02

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para a Bíblia

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Guia de Willmington para a — Bíblia--............... ............................

Um ensino bíblico completo

M étodo Teo ló gico

W illmington’s Guide to the Bible, Portuguese Copyright © 1981,1984 by Harold L. Willmington Portuguese edition © 2012 by Editora Central Gospel with permission of Tyndale House Publishers, Inc. Ali rights reserved. Copyright © 2015 por Editora Central Gospel D ad o s In tern acion ais de C a ta lo g a ç ã o na P ublicação (C IP) A utor: W IL L M IN G T O N , H arold L. Título: G uia de Willmington p a ra a Bíblia: M étodo Teológico Título original: W illmington’s G uide to the Bible R io de Janeiro: 2015 1260 páginas IS B N : 978-85-7689-416-2 1. Bíblia - V ida C ristã I. T ítu lo II.

G erên cia editorial e de prod u ção Jefferson M agno C osta C o o rd en ação de com un icação e design Regina C oeli

R evisão M aria Jo sé Marinho Q ueila M em ória Welton Torres

C o o rd en ação editorial Michelle C andida Caetano

C ap a Joede Bezerra

T rad u ção Clarice Tamm erik Elizabeth D ias Elon C anto Fábio R oberto Lucas

P ro jeto gráfico e d iag ram ação Joede Bezerra Im p ressão e acab am en to Im prensa da Fé

I a edição: Ju lh o/2015 I a reim pressão: Ju lh o/2015 A s citações bíblicas utilizadas neste livro foram extraídas da versão Alm eida R evista e C orrigida (A R C ), salvo indicação específica, e visam incentivar a leitura das Sagradas Escrituras. É proibida a reprodução total ou parcial do texto deste livro p or quaisquer meie s (m ecânicos, eletrônicos, xerográficos, fotográficos etc.), a não ser em citações breves, com indicação da fonte bibliográfica. Este livro está de acordo com as m udanças propostas pelo novo A cordo O rtográfico, que entrou em vigor em janeiro de 2009. Editora Central G ospel Ltda. Estrada do Guerenguê, 1851 - Taquara C E P : 22.713-001 R io de Janeiro - R J Tel. (21)2187-7000 w w w.editoracentralgospel.com

Esta nova edição é dedicada às seguintes pessoas: À Sue, minha esposa, fiel amparo e companheira por mais de 50 anos; A Matt, nosso único filho; À Christine, nossa linda nora; Aos nossos netos, Nathan, Carissa e Abigail; Ao meu irmão, Gordon Willmington, e às minhas irmãs, Mary Hartfield e June Smith; A Jerry Jr., filho mais velho do falecido Dr. Falwell e chanceler da Liberty University; A Jonathan, filho mais novo do Dr. Falwell e pastor da Thomas Road Baptist Church; A Elmer Towns, amigo por mais de meio século; A Rick Buck, Eva Middleton, Marie Layne, Karen Tweedy, Ken Smith, Carol Duncan e Suzanne Gunter, dedicados cooperadores que servem tanto em nosso campus como em programas de ensino a distância; A Wendell Hawley, ex-executivo da Tyndale House, que provavelmente fez mais do que qualquer outra pessoa jamais pôde fazer pelo ministério de minhas publicações. Obrigado, caro amigo!

Prefácio à edição de 2011............................... Introdução...................................................

Satanás e os demônios............................................ 467 As profecias.................................................. ......... 499 0 céu eo inferno........................................... ......... 595 A vida cristã.................................................. ......... 633

Por que o filho de Deus deve estudar a Palavra de Deus ...ix A Bíblia hebraica e a Bíblia em português.........

Personagens do Antigo Testamento................ ......... 659 Personagens do Novo Testamento............................ 957 índice de tópicos da Bíblia............................. ....... 1023

Método teológico........................................ ATrindade.................................................... Deus Pai....................................................... ...........43 Jesus Cristo................................................... ...........53

As parábolas de Jesus.................................... .......1147 Os milagres de Jesus..............................................1179

0 Espírito Santo............................................ ......... 127 0 homem.................... ................................ ......... 157

Perguntas e respostas sobre Gênesis 1— 11..... .......1203 Contrastando a vida dos heróis da Bíblia.......... .......1225

0 pecado...................................................... ......... 179 A salvação....................................................

Bibliografia................................................... .......1235 Indice de quadros.......................................... .......1243

A Igreja........................................................ ......... 265 A Bíblia........................................................ ......... 353 Os anjos....................................................... ......... 451

índice de suplementos................................... ...... 1245

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PREFÁCIO À EDIÇÃO DE 2011 Xr

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Em 1981, eu enviei milhares de páginas de mate­ rial bíblico à editora Tyndale House, cuja direção ha­ via previamente concordado em publicar o guia pro­ posto. A primeira edição foi impressa em 1984. Desde então, mais de 300 mil volumes têm circu­ lado ao redor do mundo, passando por países como Estados Unidos, Canadá, México, índia, Gana, N i­ géria, República Centro-Africana, Togo e outros. Ele já foi anteriormente traduzido para o chinês, corea­ no, espanhol, hauçá e francês. Uma grande organização missionária afirmou que este guia é atualmente o recurso bíblico mais lar­ gamente usado fora dos Estados Unidos. O Liberty Home Bible Institute — um de nossos programas de ensino a distância, no qual trabalho como reitor e que tem aproximadamente 100 mil estudantes ma­ triculados em todos os estados norte-americanos e em mais de 39 países — continua empregando este guia como seu principal currículo. Pessoalmente, posso dizer que aumentei meu co­ nhecimento da Palavra de Deus em 100 vezes duran­ te esses últimos 30 anos, desenvolvendo também a minha capacidade de organizar, de estruturar e de sumarizar o material bíblico de modo mais eficiente. Parte do conteúdo da primeira edição foi excluí­ da para dar espaço a novos conteúdos no guia revi­ sado. Por exemplo: agora está incluída uma visão ampla e detalhada tanto dos milagres como das pa­ rábolas de Jesus.

INTRODUÇÃO

Devido ao volume total de material nesse guia, é necessário responder a três questões vitais relativas ao porquê, ao quem e ao quê de seu conteúdo. O porquê dessa obra. As raízes desse guia p o ­ dem ser rastreadas até a época em que eu estava no seminário teológico de Dallas, no final dos anos 50. Naquele tempo, Deus pôs, em meu coração, um amor por Sua Palavra que eu nunca havia conhecido antes. Comecei, então, a construir disciplinadamente a minha biblioteca, constantemente procurando determinado livro ou conjunto de livros que me for­ necessem o máximo de informação bíblica no menor tempo possível. Com efeito, procurava um livro que pudesse sozinho prover-me um sumário básico e in­ tegral das Escrituras. Como não conseguia encontrá-lo, passei a meditar na possibilidade de eventual­ mente ser o autor de tal obra. Assim, esse guia é minha melhor tentativa de suprir aquela necessidade. Meu objetivo foi publicar um sumário conciso de infor­ mações básicas sobre a Bíblia em uma única e abran­ gente obra, e minha meta suprema foi abreviar e tor­ nar disponível à nossa geração uma educação bíbli­ ca completa. Somente o leitor poderá julgar se eu consegui ou não cumprir esse propósito. O quem dessa obra. Ao preparar esse guia, tinha em mente quatro grupos especiais de indivíduos. Ele foi feito para:

• Pastores, pois procura fornecer às suas prega­ ções uma análise geral, ágil, acurada e útil dos grandes fatos bíblicos que eles aprenderam na faculdade ou no seminário. Em alguns ca­ sos, esta obra pode substituir a educação for­ mal que um pastor eventualmente não tenha recebido. •

Professores da escola dominical, pois lhes oferece fatos bíblicos com indicações pron­ tas e orientadas para o aprendizado efetivo.



Grupos do ensino médio ou da faculdade, pois apresenta um sumário do eterno Livro de Deus para essa idade cheia de incertezas, sen­ do um sumário histórico, científico e teológi­ co, mas nada complicado.



Pessoas que amam a Bíblia, pois reforça suas convicções já adquiridas de que as Escrituras Sagradas ainda são o Livro mais estimulante, inspirador e prático que já foi escrito!

O quê dessa obra. Como alguém pode cumprir essa tarefa? Que métodos são empregados nos ma­ nuscritos? Deve observar-se que esse guia consiste em dois volumes: o volume 1, Método cronológico, e o volume 2, Método teológico.

POR QUE O FILHO DE DEUS DEVE ESTUDAR A PALAVRA DE DEUS

A princípio, parece totalmente desnecessário dis­ cutir as razões para estudar a Palavra de Deus. Pre­ sume-se que, após a conversão, a coisa mais natural a ser feita por um novo cristão é começar o estudo vitalício da Palavra, que originalmente o levou a Cristo. M as observações pessoais bem como a histó­ ria da Igreja provam que os fatos ocorrem ao con­ trário disso. A verdade é que boa parte dos cristãos conhece muito pouco sobre a Bíblia! Por isso, lista­ mos abaixo as mais sólidas causas para estudar as Escrituras.

escrito; porque, então, farás prosperar o teu ca­ minho e, então, prudentemente te conduzirás. Josué 1.8 Procura apresentar-te a Deus aprovado, co­ mo obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2.15 E note especialmente este último versículo. Jesus disse cada uma destas palavras: Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Mateus 4.4

Por causa de seu Autor Deus é frequentemente considerado o Criador, o Redentor, o Pastor, o Juiz etc. Claro que isso está cor­ reto, pois Ele realmente desempenha todos esses pa­ péis. M as há outra grande realização de Deus quase sempre ignorada entre as listas dos atributos divinos compilados pelo homem. Esse papel maravilhoso, porém esquecido, é o de Autor! Deus escreveu um li­ vro, e esse livro inestimável e profundo é a Bíblia. Como testifica todo e qualquer autor humano, a coi­ sa mais agradável a se dizer para um escritor é: “Ah, sim, eu li o seu livro” . E é trágico, mas verdadeiro, o fato de que muitos cristãos estarão um dia (juntos de todos os outros) diante do trono do juízo de Cristo e serão lamenta­ velmente forçados a admitir que, mesmo salvos por atender à mensagem da salvação no Livro de Deus, ainda assim falharam em reservar algum tempo pa­ ra lê-lo. Portanto, se não for por qualquer outro mo­ tivo, a Bíblia deve ser cuidadosamente lida, para que o cristão possa proclamar a Cristo nesse dia: “ Que­ rido Jesus, há muitas coisas que deveria ter feito na terra e não fiz, bem como outras que fiz e não deve­ ria ter feito, mas uma coisa fiz — eu li o Seu Livro!” .

Porque a Bíblia é o caminho escolhido por Deus para realizar Sua vontade divina Os pecadores são salvos pela mensagem da Bíblia.

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aque­ le em quem não creram? E como crerão naque­ le de quem não ouviram ? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão for­ mosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas! Mas nem todos obede­ cem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pe­ lo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Romanos 10.13-17 Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e to­ dos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Atos dos Apóstolos 2.14

Por causa do mandamento, frequentemente repetido, para lê-lo

Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? Atos dos Apóstolos 2.37

Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está IX

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MÉTODO TEOLÓGICO

Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia, pois que os espíritos imundos saí­ am de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados. E havia grande alegria naquela cidade. Atos dos Apóstolos 8.4-8 Sendo de novo gerados, não de semente cor­ ruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre. 1 Pedro 1.23 Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas. Tiago 1.18 Os santos são santificados pela mensagem da Bíblia.

Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. João 17.17

Desejai afetuosamente, como meninos nova­ mente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo. 1 Pedro 2.2 Porque esta é a vontade de Deus, a vossa san­ tificação: que vos abstenhais da prostituição. 1 Tessalonicenses 4.3 Como purificará o jovem ò seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. De to­ do o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.

Se vós estiverdes em mim, e as minhas pala­ vras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. João 15.7 Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele, que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados. Atos dos Apóstolos 20.32 Porque nosso inimigo, o diabo, leu a Bíblia Durante os eventos de Mateus 4, Cristo foi ten­ tado três vezes pelo diabo. Em cada uma dessas ocasiões, o Salvador respondeu a Satanás com a frase está escrito e, em seguida, fez uma citação da Palavra de Deus encontrada no livro de Deuteronômio. M as é quase sempre ignorado o fato de que a frase está escrito é repetida quatro vezes em Mateus 4 e que, na quarta repetição, é o diabo quem cita as Escrituras para Cristo! Observe as circunstâncias desta passagem:

Então o diabo o transportou à Cidade San­ ta, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em a l­ guma pedra. Mateus 4.5,6 Nesse ponto, Satanás cita as palavras do Salmo 91.11,12. Certamente, elas estão completamente fo­ ra de contexto, mas, em primeiro lugar, como o dia­ bo conhecia essas palavras? A resposta é dolorosa­ mente óbvia. Certo dia, quando não tinha nada me­ lhor para fazer, ele deve ter se assentado e estudado o Salmo 91. E provável que muitos cristãos, atual­ mente, nunca leram esse salmo, mas o diabo aparen­ temente o decorou! Por isso, precisamos ler a Pala­ vra de Deus, para que Satanás não tenha vantagem sobre nós.

Salmo 119.9-11 Por causa do exemplo de Paulo

Toda palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. N ada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso. Provérbios 30.5,6

Paulo foi provavelmente o maior cristão que já viveu. Suas realizações espirituais certamente não fo­ ram desprovidas de maravilhamento. Eis o homem que fez as primeiras três viagens missionárias, fun­ dou e pastoreou as primeiras 50 ou mais igrejas de

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cristãos na Bíblia, escreveu quase metade do Novo Testamento e que, pelo menos, uma vez, foi arreba­ tado para o terceiro céu! M as depois ele foi preso, condenado à morte e jogado na prisão. Leia cuida­ dosamente suas últimas palavras a Timóteo, pouco antes de ser executado:

Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próxim o. Com bati o bom com ­ bate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele D ia; e não somente a mim, mas também a to­ dos os que amarem a sua vinda [...] Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. 2 Timóteo 4.6-8,13 Que pergaminhos eram esses? Eram suas cópias dos rolos do Antigo Testamento. O que precisa ser enfatizado é: apesar de todas as suas maravilhosas realizações, o apóstolo ainda conseguia beneficiar-se do estudo da Palavra de Deus, mesmo às vésperas de sua morte.

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Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas. Apocalipse 4.11 Para onde estou indo?

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vi­ da eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já es­ tá condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. João 3.16-18

O S en h o r é o meu pastor; nada me faltará [...] Certamente que a bondade e a misericór­ dia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na C asa do S e n h o r por longos dias. Salmo 23.1,6 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Apocalipse 20.15

Porque somente a Bíblia provê respostas Toda geração pondera sobre três questões: De onde eu vim?

Porque nunca mais teremos a oportunidade de aplicar muitos desses versículos depois de deixarmos esta terra

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domi­ ne sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e so ­ bre todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. Gênesis 1.26,27

N ão haverá mais oportunidade para aplicar 1 Coríntios 10.13 no céu, porque não haverá mais ten­ tação.

N ão veio sobre vós tentação, senão huma­ na; mas fiel é Deus, que vos não deixará ten­ tar acima do que podeis; antes, com a tenta­ ção dará também o escape, para que a possais suportar. 1 Coríntios 10.13

Sabei que o S enh o r é Deus; foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto. Salmo 100.3

N ão haverá mais oportunidade para aplicar 1 João 1.9 no céu, porque não haverá mais pecado.

Por que estou aqui?

De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. Eclesiastes 12.13

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos puri­ ficar de toda injustiça. 1 João 1.9 XI

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MÉTODO TEOLÓGICO

N ão haverá mais oportunidade para aplicar Filipenses 4.19 no céu, porque não haverá mais neces­ sidades. O meu Deus, segundo as suas riquezas, su­ prirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. Filipenses 4.19 N ão haverá mais oportunidade para aplicar João 14.1-3 no céu, porque não haverá mais tristeza.

N ão se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai bá muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. João 14.1-3 N ão haverá mais oportunidade para aplicar o Salmo 23.4 no céu, porque não haverá mais morte.

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Salmo 23.4 Porque a única prova definitiva de nossa fé é a Bíblia Por fim, imagine a seguinte situação: frequente­ mente, os que não creem lançam a seguinte acusação contra os que creem: “Ah, vocês, cristãos, são todos iguais! São tão dogmáticos. Admitem que só vocês estão certos e que todas as outras pessoas estão er­ radas. Como vocês podem ter tanta certeza de que é verdade aquilo em que acreditam?” . Essa pergunta, geralmente feita de forma escarnecedora, é, contudo, justa. Como o filho de Deus sabe que sua fé é a única verdadeira? Imaginemos que vo­ cê seja convidado para um importante evento social em sua cidade natal. Pessoas de todo o mundo esta­ rão nessa reunião. Conforme as apresentações são feitas, vagarosamente você começa a perceber que o único a se professar cristão é você mesmo. Na se­ qüência, apresentam-no a budistas, a confucionistas, a xintoístas, a muçulmanos e a outros indivíduos, xii

todos pertencentes a diversas religiões não cristãs. Depois de um jantar agradável, as conversas gradu­ almente passam a tratar de religião. Sua anfitriã, ao perceber que o assunto é de interesse geral, subita­ mente anuncia: “ Tive uma grande ideia! Já que todos aqui parecem ter um grande interesse por religião, sugiro que a compartilhemos uns com os outros, dando a cada pessoa dez minutos para falar ininter­ ruptamente sobre o assunto ‘Por que acredito que minha fé é a verdadeira’ ” . O grupo rapidamente concorda com essa ideia rara e provocante. Em seguida, sem nenhum aviso prévio, a moça se vira para você e exclama: “Você primeiro!” . Todas as outras conversas cessam ime­ diatamente. Todos os olhos estão fixados em você. Todos os ouvidos estão atentos para apreender suas primeiras palavras. O que você dirá? Como poderá começar? Você não poderá dizer: “ Sei que estou certo, por­ que sinto que estou certo! Cristo vive em meu cora­ ção ! ” . Claro que isso é uma verdade maravilhosa, vi­ vida por todos os cristãos, mas isso não convencerá o budista, que certamente sentirá que também está certo. Você não poderá dizer: “ Sei que estou certo, por­ que o cristianismo tem mais seguidores no mundo do que qualquer outra religião” . Isso não é exata­ mente verdade hoje em dia. Atualmente, a triste ver­ dade é que o cristianismo evangélico e biblicamente cristão representa uma distinta minoria no mundo. Sem dúvida, o muçulmano rapidamente apontaria isso para você. Você não poderá dizer: “ Sei que estou certo, por­ que o cristianismo é a mais antiga de todas as religi­ ões” . Embora isso seja essencialmente verdadeiro, o confucionista talvez o questione e lembre que os en­ sinamentos de Confúcio apareceram séculos antes dos acontecimentos em Belém, pois é claro que ele não poderia entender a existência eterna de nosso Se­ nhor Jesus Cristo. Em suma, você não poderia usar esses argumen­ tos. O que você então poderia dizer? Na verdade, você teria à sua disposição apenas um único argumento. M as essa razão, essa arma, quando usada corretamente, é mais do que o sufi­ ciente para convencer irresistivelmente qualquer ou­ vinte honesto e sincero em alguma reunião social. Essa maravilhosa arma e argumento irrespondível é a sua própria cópia pessoal da Bíblia!

Por Q

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O que você poderia dizer? Bem, você poderia se­ gurar sua Bíblia e proclamar confiantemente o seguin­ te: “Vejam isto! Sei que estou certo, porque o Autor de minha fé me deu um Livro que é completamente diferente dos livros das outras religiões” . Em seguida, você poderia continuar (até que seu tempo acabasse) e demonstrar a unidade, a indestrutibilidade e a influ­ ência universal da Bíblia. Você poderia pôr em discus­ são a precisão histórica, científica e profética das Es­ crituras Sagradas. Por fim, você conseguiria relacionar exemplos incríveis daquilo que talvez seja a maior prova singular do poder sobrenatural da Bíblia, isto é, o seu maravilhoso poder de transformar vidas!

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É claro que seria dito que nem a Palavra de Deus nem o Deus da Palavra podem ser cientificamente analisados pelo tubo de ensaio do laboratório. O Criador divino ainda deseja e requer a fé da parte de Sua criação (Veja Hb 11.1-6). M as Ele presenteou-nos com um compêndio celestial que nos auxilia com essa fé necessária. Com efeito, o Evangelho de João afirma especificamente: [...] Para que creiais que Jesus é o Cristo, o Fi­ lho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. João 20.31

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MÉTODO TEOLÓGICO

A BÍBLIA HEBRAICA o r g a n iz a ç ã o d o a n t ig o t e s t a m e n t o

Lei/ 5 livros Gênesis; Êxodo; Levitico; Números; Deuteronômio

Profetas/8 livros Quatro anteriores— Josué; Juizes; Samuel; Reis Quatro posteriores — Isaías; Jeremias; Ezequiel; Os Doze

Escritos/ 11 livros Trêspoéticos — Salmos; Provérbios; Jó Cinco rolos — Cântico dos Cânticos; Rute; Lamentações; Ester; Eclesiastes Três históricos — Daniel; Esdras e Neemias; Crônicas

A BÍBLIA EM PORTUGUÊS o r g a n iz a ç ã o d o a n t ig o t e s t a m e n t o

Lei/ 5 livros Gênesis; Êxodo; Levitico; Números; Deuteronômio

História/ 12 livros Josué; Juizes; Rute; 1 Samuel; 2 Samuel; 1 Reis; 2 Reis; 1 Crônicas; 2 Crônicas; Esdras; Neemias; Ester

Poesia/ 5 livros Jó; Salmos; Provérbios; Eclesiastes; Cântico dos Cânticos

Profecia /17 Livros Cinco maiores — Isaías; Jeremias; Lamentações; Ezequiel; Daniel Doze menores — Oseias; Joel; Amós; Obadias; Jonas; Miqueias; Naum; Habacuque;Sofonias;Ageu; Zacarias; Malaquias

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MÉTODO

TEO LÓ G IC O ATrindade................................................................ 3 Deus Pai..................................................................43 Jesus Cristo.............................................................53 O Espírito Santo.....................................................127 O homem............................................................. 157 O pecado.............................................................. 179 A salvação............................................................. 205 A Igreja..................................................................265 A Bíblia..................................................................353 Os anjos................................................................ 451 Satanás eos demônios...........................................467 As profecias.......................................................... 499 O céu e o inferno.................................................... 595 A vida cristã........................................................... 633

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perg u n ta s e

U m a in t r o d u ç ã o a D eu s 1. Por que eu preciso saber quem é o Deus da Bíblia?...... 4 2. Quais são alguns dos argumentos filosóficos que tentam provar a existência de Deus?.........................4 3. Quais são os argumentos bíblicos que provam a existência de Deus?.................................................. 5 4. Qual é a concepção verdadeira de Deus?................... 6 5. Quais são algumas das principais concepções falsas sobre Deus?............................................................. 6

Os n om es

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6 . Quais são os quatro principais nomes de Deus?.......... 8

7. Qual é o significado do nome Elohim?....................... 8 8 . Quais são os quatro nomes compostos derivados

do nome £/?............................................................. 8 9. Qual é o significado do nome AdonaR ....................... 9 10. Qual é o significado do nome Jeová?..........................9 11.

Quais são os nove nomes compostos derivados do nome Jeová?............................................................ 9

Os a t r ib u t o s

de D e u s

12. O que são atributos divinos?..................................... 12

13. Quais são os atributos de Deus?................................ 13 14. O que significa dizer que Deus é Espírito?..................14 15. O que significa dizer que Deus é uma Pessoa?........... 15 16. De que forma a Bíblia caracteriza Deus como uma Pessoa?................................................................. 15 17.

O que significa dizer que Deus é um ?....................... 16

18. O que significa dizer que Deus é uma triunidade?.... 16 19. Quais são algumas das concepções falsas sobre a Trindade?.............................................................. 17

RESPOSTAS SOBRE A TRINDADE

28. O que significa dizer que Deus é infinito?.................21 29. O que significa dizer que Deus é perfeito?............... 21 30. O que significa dizer que Deus é onipresente?.......... 21 31. De que dois aspectos devemos lembrar-nos enquanto estudamos a onipresença de Deus?..........21 32. Quais são algumas das implicações envolvidas na onipresença de Deus?............................................ 21 33. O que significa dizer que Deus é onipotente?...........22 34. Quais são algumas das passagens bíblicas e ilustrações que se referem à onipotência de Deus?...23 35. O que significa dizer que Deus é onisciente?............ 23 36. O que significa dizer que Deus é imutável?.............. 25 37. O que a Bíblia quer dizer quando afirma que Deus se arrependeu?............................................. 26 38. O que significa dizer que Deus é soberano?.............. 26 39. Se Deus é soberano, como podemos explicar a presença do pecado e do mal?................................ 26 40. Se Deus é soberano, como podemos reconciliar a responsabilidade e a liberdade do homem?..............26 41. Quem são os testemunhos bíblicos da soberania de Deus?............................................................... 27 42. 43. 44. 45. 46. 47.

O que significa dizer que Deus é incompreensível?.. 27 O que significa dizer que Deus é inescrutável?..........28 O que significa dizer que Deus é luz?...................... 29 O que significa dizer que Deus é singular?............... 29 O que significa dizer que Deus é glorioso?............... 29 O que significa dizer que Deus é santo?...................30

48.

O que significa dizer que Deus é vida?..................... 31

49. De que formão Deus vivo interage com os ídolos, os anjos, a natureza e o homem?............................ 31 50. O que significa dizer que Deus é reto e justo?........... 32 51. 52. 53. 54.

20. Quais são algumas das ilustrações propostas para explicar a Trindade?................................................ 17 21. Quais são as principais passagens do Antigo e

O que faz com que Deus seja justo e não egoísta?..... 32 O que significa dizer que Deus é a verdade?.............33 O que significa dizer que Deus é sábio?................... 33 O que significa dizer que Deus é bom?.................... 34

55. O que significa dizer que Deus é paciente elongânimo?........................................................34

do Novo Testamento que se referem à Trindade?......18 22. Qual foi o papel exercido pela Trindade na

56. O que significa dizer que Deus é um Deus de ira?......35 57. O que significa dizer que Deus é um Deus zeloso?.... 36

ressurreição de Jesus Cristo?.................................... 18 23. Qual foi o papel exercido pelas três Pessoas da Trindade na salvação?.......................................... 19

58. 59. 60.

O que significa dizer que Deus é fiel?...................... 36 O que significa dizer que Deus é misericordioso?..... 37 O que significa dizer que Deus é gracioso?............... 37 O que significa dizer que Deus é amor?................... 38

24. 25.

O que significa dizer que Deus é invisível?................ 19 O que significa dizer que Deus é autoexistente?........19

61.

26. 27.

O que significa dizer que Deus é autossuficiente?..... 20 O que significa dizer que Deus é eterno?.................. 20

62. Existe algum conflito entre 0 amor e a justiça de Deus?............................................................... 40

3

■9-^san UMA INTRODUÇÃO A DEUS 1. Por que eu preciso saber quem é o Deus da Bí­ blia? A ideia mais grandiosa e mais profunda que a mente humana pode conceber refere-se à pos­ sibilidade da existência de um Deus pessoal. A importância da reação do homem a essa ideia não significa um exagero, já que isso não ape­ nas governará a sua vida aqui na terra, mas também determinará o seu destino final. A me­ nos que o indivíduo responda satisfatoriamen­ te à questão do quem, ele não poderá resolver as questões relativas ao como, ao por que, ao quando e ao onde da sua própria existência. 2. Quais são alguns dos argumentos filosóficos que tentam provar a existência de Deus? Ao longo dos séculos, alguns argumentos extrabíblicos têm sido defendidos para confir­ mar a existência de um ser supremo. Alguns desses argumentos são: A. O argumento da crença universal diz que todos os povos têm em comum alguma ideia relativa a um ser supremo. Esse argu­ mento tem sido desafiado com frequência, mas jamais foi refutado. Embora os con­ ceitos de Deus encontrados entre as diver­ sas culturas e civilizações difiram muito no tocante ao número, ao nome e à natureza desses seres supremos, ainda assim, a ideia permanece. Um exemplo clássico disso é a incrível história de Helen Keller (1880-1968)..Com a idade de dois anos, a senhorita Keller fi­ cou cega, surda e perdeu o sentido do ol­ fato. Depois de dois meses de tentativas agonizantes e infrutíferas por parte de sua professora para comunicar-se com a meni­ na, um milagre aconteceu. Um dia, Helen

entendeu, subitamente, o conceito e o sig­ nificado da água corrente. A partir desse humilde alicerce, a senhorita Keller cons­ truiu uma grandiosa torre de pensamentos, incluindo a habilidade de usar a própria voz para falar. Ela tornou-se uma pessoa educada e articulada. Algum tempo depois de haver progredido a ponto de poder par­ ticipar de uma conversa, Helen foi ensina­ da a respeito de Deus e do Seu amor ao en­ viar Cristo para morrer na cruz. Relata-se que ela respondeu com alegria: “ Eu sempre soube que Ele existia, mas não sabia o Seu nome!” . B. O argumento cosmológico diz que todo efeito precisa de uma causa adequada. Um dos grandes nomes britânicos da ci­ ência, matemática e filosofia é Sir Isaac Newton (1642-1727). Newton mandou fazer um modelo do Sistema Solar em mi­ niatura. N o centro, havia uma grande bola dourada representando o sol, em volta da qual giravam esferas menores q u ; repre­ sentavam os planetas — Mercúrio, Vênus, Terra,Marte, Júpiter e os demais. Cada um [desses planetas] ficava em uma órbita pro­ porcionalmente equivalente às que existem no Sistema Solar verdadeiro. Per meio de varetas, engrenagens e correias, todos os planetas moviam-se em torno da bola dou­ rada central com precisão absoluta. Um amigo, certa vez, chamou a atenção do cientista enquanto este estudava o modelo. O amigo não cria na doutrina bíblica da criação divina. De acordo com os relatos [históricos], esta foi a conversa dos dois: Amigo: “ Puxa, Sir Isaac, que dispositivo extraordinário! Quem o construiu para o senhor?” .

P erguntas

Newton: “Ninguém” . Amigo: “ Ninguém?” . Newton: “ Isso mesmo! Eu disse nin­ guém! Todas estas bolas, rodas, correias e engrenagens simplesmente se juntaram sem mais nem menos e, na maior das ma­ ravilhas, por acaso, começaram a girar em suas próprias órbitas com precisão absolu­ ta !” . E claro que o visitante entendeu o argu­ mento subentendido: N o princípio, criou Deus os céus e a terra. (CULVER, Robert. The Living God. p. 29,30) C. O argumento teleológico afirma que todo design precisa de um designer. O universo inteiro é caracterizado pela ordem e por um sistema eficaz. Isso pode ser visto facilmente pela velo­ cidade constante da luz, pelas leis da gravi­ dade, pela ordem dos planetas ao redor do sol, pela complexidade do ínfimo átomo e pela composição extraordinária do corpo humano. Todo esse design declara a exis­ tência de um designer divino. D. O argumento ontológico afirma: O ser humano possui a noção do Ser mais perfeito. Esse conceito inclui a ideia de existência, já que um ser perfeito que não existisse não seria tão perfeito quanto um ser perfeito que existisse. Portanto, co­ mo a ideia de existência está contida no conceito do Ser mais perfeito, o Ser mais perfeito deve existir. (RYRIE, Charles. B a­ sic Theology. p. 32) E. O argumento antropológico afirma que a consciência e a natureza moral do homem demandam um Criador autoconsciente e moral. Esse barômetro interno não fornece informação alguma, e as informações nas quais o homem baseia o seu julgamento podem estar incorretas. Porém, ainda as­ sim, a consciência diz-nos que devemos fa­ zer o que é certo, independente das infor­ mações que possuirmos. Robert Culver acredita que a moralida­ de foi plantada no coração dos homens por Deus: O sentido de dever pode ser fraco (1 Co 8.12), bom (1 Pe 3.16),contaminado (1 Co 8.7), cauterizado (1 Tm 4.2), forte ou puro 5

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(1 Co 8.7,9). M as ele jamais está ausente. A única explicação acurada é que o grande Ser moral, que criou todos nós, plantou es­ se sentido moral em nós. Nenhuma outra explicação é adequada. (The Living God. p. 31) Esta carta, presumidamente recebida pelo Internai Revenue Service, destaca este argumento de modo divertido: Prezados senhores, Alguns anos atrás, trapaceei na minha declaração de Imposto de Renda ao omitir uma grande soma de dinheiro que eu havia recebido naquele ano. Como resultado dis­ so, minha consciência tem me incomodado terrivelmente. Por favor, recebam o cheque em anexo como pagamento parcial da mi­ nha dívida. P.S. Se a minha consciência continuar a perturbar-me, enviarei o restante do di­ nheiro em uma data posterior. Embora esses cinco argumentos filosó­ ficos sejam válidos de certa forma, deve­ mos lembrar-nos de que a única forma aceitáverde relacionarmo-nos com Deus é pela fé, e tão somente pela fé (Hb 11.6). Portanto, esses argumentos, na verdade, aplicam-se mais aos crentes do que aos in­ crédulos, servindo para confirmar aquilo que já foi aceito pela fé. 3. Quais são os argumentos bíblicos que provam a existência de Deus? Nenhum! A Bíblia simplesmente parte do pressuposto da existência de Deus. Como ob­ servamos antes (Hb 11.6), Deus deseja que as pessoas acheguem-se a Ele pela fé. Essa verda­ de extraordinária é destacada em João 20.29, 2 Coríntios 5.7 e Pedro 1.8. Clark Pinnock descreve o que essa pressu­ posição implícita significa sob o nosso ponto de vista: Para as Escrituras, então, a existência de Deus é uma verdade tanto histórica (Deus agiu na história) como existencial (Deus revela-se a todas as pessoas). Sua existência é evidente tan­ to de maneira objetiva como subjetiva. Ela é logicamente necessária porque nossa pressupo­ sição de ordem, design e racionalidade depen­ dem dela. Ela é moralmente necessária porque não existe explicação alguma além dela para a

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MÉTODO TEOLÓGICO

B (b u a ] =

forma moral. [...] Ela é pessoalmente necessá­ ria porque nem mesmo a exaustão de todas as possibilidades materiais é capaz de satisfazer o coração. Além da história, a prova mais pro­ funda da existência de Deus é a própria vida. Deus criou o homem à Sua imagem, e ninguém pode esquivar-se das implicações desse fato. A própria identidade humana busca-as em toda parte. (Set Forth Your Case. p. 77) 4. Qual é a concepção verdadeira de Deus? As Escrituras revelam que há um só Deus, o qual existe eternamente em três Pessoas — a sa­ ber, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, distinguí­ veis quanto às Suas atividades, porém indivisí­ veis na essência — , e que é tanto o Criador co­ mo o Redentor de todas as coisas. 5. Quais são algumas das principais concepções falsas sobre Deus? A. Ateísmo: “ N ão há Deus” . B. Agnosticismo: “Não podemos saber se exis­ te um Deus” . A palavra agnosticismo sig­ nifica literalmente “ não há conhecimento” . C. Politeísmo: “ Existem muitos deuses” . D. Panteísmo: “ Deus é tudo, e tudo é Deus” . Portanto, Deus é um pôr do sol glorio­ so, uma chuva refrescante, o riso de um be­ bê etc. Porém, o lado obscuro dessa posi­ ção é que Ele também é uma serpente ve­ nenosa, o terrível Holocausto etc. E. Deísmo: “ Deus criou originalmente todas as coisas, abandonando a Sua criação de imediato” . Essa teoria acredita na existência de Deus, mas rejeita o Seu relacionamento com o mundo ou a Sua autorrevelação. As­ sim como o panteísmo aceita a imanência de Deus, mas exclui a Sua transcendência, o deísmo aceita a transcendência de Deus, mas exclui a Sua imanência. Para o deísmo, Deus é um senhorio ausente que, depois de criar o universo como uma grande máqui­ na, permitiu que ele operasse sozinho por meio das leis naturais inerentes, sem a Sua supervisão pessoal. O deísmo afirma que todas as verdades podem ser descobertas a partir da razão, e que a Bíblia é simples­ mente um livro sobre os princípios da reli­ gião natural, os quais são discerníveis pela luz da natureza. (BARACKMAN, Floyd. Practical Christian Theology. p. 24)

Em outras palavras, depois de criar o mundo, o Criador abandonou o Seu uni­ verso e foi pescar eternamente em algum lugar! Portanto, qualquer oração oferecida a esse Deus distante jamais seria respondi­ da. F. Dualismo: “ Deus consiste de dois princí­ pios distintos e impessoais, cada um deles possuindo um poder tanto eterno como equivalente. Essas duas entidades contrá­ rias são conhecidas como o bem e o m al” . G. Paganismo: “ Deus existe, mas Ele é cruel, brutal e (na maioria do tempo) odeia a hu­ manidade” . Portanto, esse Deus sanguinolento pre­ cisa ser aplacado por meio do sacrifício de criancinhas, de jovens virgens etc. H. “ Deus é bom, mas é uma divindade limita­ da.” O escritor Harold Kushner adota essa posição em seu conhecido livro When Bad Things Happen to God: I Se nós crescemos [...] acreditando em um Deus totalmente sábio, Todo-poderoso, onisciente, será difícil [...] mudarmos nossa maneira de pensar sobre Ele. [...] Mas, se pudermos reconhecer que há cer­ tas coisas que Deus não pode controlar, muitas coisas boas se tornarão possíveis. Eu acredito em Deus. Porém, não tenho as mesmas crenças sobre Ele que eu tinha anos atrás, quando eu estava crescendo ou quando era um estudante de teologia. Eu reconheço as Suas limitações. Deus é limi­ tado quanto ao que pode fazer pelas leis da natureza e pela evolução da natureza hu­ mana e da liberdade moral dos homens. Eu hoje não acredito mais que Deus seja res­ ponsável pelas doenças, acidentes e desas­ tres naturais, porque descobri que ganho muito pouco e perco muito quando culpo Deus por essas coisas. Acho mais fácil ado­ rar a um Deus que odeia o sofrimento, mas não pode eliminá-lo, do que adorar a um Deus que decide fazer as crianças sofrerem e morrerem, seja qual for a Sua razão su­ perior para isso. (Nova Iorque, NY: Avon Publishers, 1981. p. 45,134) I. Teologia do processo: “ Deus está sempre mudando” . 6

P erguntas

A teologia do processo é uma escola de pensamento desenvolvida por Charles Hartshorne a partir da filosofia do proces­ so de A. N. Whitehead. A ideia central compartilhada por esses dois pensadores é a noção de que a mudança é essencial à existência. Isso se aplica a tudo, inclusive a Deus. Com isso em mente, a soberania do Altíssimo é interpretada em termos da ha­ bilidade persuasiva dele mesmo, e não da coesão ou da força. Deus trabalha junto aos agentes do livre-arbítrio para promo­ ver mudanças. Isso, por sua vez, provoca mudanças no Todo-poderoso. Portanto, os teólogos do processo negam a imutabilida­ de do Senhor. O conceito do panteísmo es­ tá associado a essa posição. Deus não é idêntico ao universo (como no panteísmo), mas o contém. A encarnação de Deus em Cristo não implica que Jesus tinha uma na­ tureza divina, mas que Ele identificou-se totalmente com o Pai ao longo de Sua vida. Segundo esse conceito, Deus está presente na vida de todos os seres humanos de ma­ neira igualitária. J. Teologia invertida: “ Deus é servo do ho­ mem". Nós temos uma tendência a escorregar de uma visão teocêntrica para uma visão antropocêntrica em nossa vida religiosa. Isso leva ao que podemos chamar de teo­ logia invertida. Em vez de vermos Deus co­ mo o nosso Senhor, cuja glória é o valor supremo, e cuja vontade deve ser feita, nós o vemos como nosso servo. Esperamos que Ele supra todas as necessidades que acredi­ tamos ter e que aja segundo os nossos pa­ drões de certo e errado. [...] Presumimos saber o que é certo e o que é melhor. Assim, assumimos uma grande responsabilidade para nós mesmos: a de guiar nossa própria vida. Porém, Deus é quem sabe o que é me­ lhor para nós. Ele é o Senhor todo-podero­ so e amoroso. Foi Ele quem nos criou, e não nós a Ele, e nós existimos para a Sua glória, e não Ele para a nossa. Nós é que estaremos diante dele no juízo final, e não Ele diante de nós. (ERICKSON, Millard. Christian Theology. Grand Rapids, MI: Baker. p. 326) 7

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K. Teologia da morte de Deus: “ Deus está morto” . Embora existam muitas nuanças na ex­ pressão a morte de Deus, o que normal­ mente quer dizer é que Ele existiu um dia de modo transcendente, como aquilo que Thomas Altizer chama de ser primordial. Ao longo de um extensivo período de tem­ po, contudo, Deus abandonou esse status separado ou transcendente e tornou-se imanente à natureza e à raça humana. Por meio de uma série de passos, Deus passou a identificar-se com a humanidade. Esse processo foi completado na pessoa de Je­ sus. Com Sua vinda à terra, Ele tornou-se parte do mundo de forma irrevogável. A Sua morte, então, foi algo semelhante a um suicídio do Deus primordial, ou seja, uma desistência voluntária desse status primor­ dial. Ele não possui mais existência alguma à parte dos seres humanos. Com a vinda de Jesus, um processo de difusão da natureza divina teve início, de modo que ela, agora, encontra-se em toda a humanidade. Por­ tanto, hoje vemos Jesus em cada ser huma­ no. Como disse o próprio Cristo, Ele deve ser encontrado dentro dos nossos seme­ lhantes. Atos de misericórdia e caridade feitos em prol dos outros são feitos a Ele (Mt 25.31-40). Como afirma William H a­ milton, Jesus está mascarado no mundo. Nós o encontramos escondido por detrás do rosto de cada ser humano. Com a difusão da natureza divina, a li­ nha divisória entre o sagrado e o secular foi, para todos os efeitos, rompida. (Ibid., p. 335) L. Deus é um policial residente. Esse conceito de Deus encabeça a lista de deuses irreais com pilada por J. B. Phillips em seu livro Your G od Is Too Sm all (Nova Iorque: M acM illan Publishing, 1962. p. 15). Em outras palavras, algumas pessoas veem Deus como um tri­ bunal cósmico oficial, sempre pronto a res­ tringir e repreender a menor infração à lei divina. M. “ Deus é um pai indulgente semelhante ao Papai Noel, totalmente incapaz de punir as pessoas.”

G u ia de W illm in g to n para a Bíb lia 1

N. “ Deus é o último recurso, o respaldo final.” Portanto, qualquer ajuda que, porven­ tura, possa ser requisitada dele jamais será considerada até que todos os outros recur­ sos tenham sido esgotados! O. O Deus do compartimento igreja. A esse Deus é permitido exercer um bre­ ve reinado de uma hora [semanal] na vida daqueles que freqüentam uma igreja entre 11 da manhã e meio-dia, todos os domin­ gos. O Deus do compartimento igreja é adotado por aqueles que não querem que o Senhor seja relevante, nem que Ele inter­ fira na vida deles fora da igreja. P. Teísmo aberto: “Deus é bom, mas limitado em Seu conhecimento” . Essa teoria, conhecida como a abertura de Deus ou neoteísmo, é similar àquela adotada por Harold Kushner (veja a letra G). Enquanto Kushner limita o poder de Deus, esse argumento procura limitar o co­ nhecimento do Altíssimo! Portanto, resta-nos uma espécie de Deus impotente e ig­ norante. Pergunta: Você sabe, neste exato mo­ mento, o que irá comer amanhã ou todas as palavras que irá falar e todos os pensa­ mentos que irá pensar? Você tem alguma ideia de quando, onde e como irá morrer? Provavelmente não, mas você está em boa companhia, já que Deus também não sabe [conforme a teoria do Teísmo aberto]! E por quê? Erwin Lutzer faz menção a uma citação de Dr. Greg Boyd, um defensor do neoteísmo, encontrada em seu livro Letters from a Skeptic (Victor Books. p. 30): De acordo com a visão cristã, Deus co­ nhece toda a realidade — tudo o que há para se conhecer. Porém, presumir que Ele saiba de antemão como cada ser humano irá agir voluntariamente pressupõe que a atividade voluntária de cada pessoa já po­ de ser conhecida — mesmo antes de ter si­ do livremente realizada! Porém, isso não é verdade. Se essa liberdade nos foi dada, en­ tão, somos nós quem criamos a realidade de nossas próprias decisões quando as to­ mamos. E até que tomemos essas decisões, elas não existem. Portanto, pelo menos a meu ver, simplesmente não há nada a ser

MÉTODO TEOLÓGICO

conhecido até que nós o tornemos existen­ te. Por isso, Deus não pode conhecer pre­ viamente as decisões boas ou más das pes­ soas que Ele criou até que crie essas pesso­ as, e que elas, por sua vez, criem suas deci­ sões. (LUTZER, Erwin. Ten Lies About God. Word Publishing. p. 122) OS NOMES DE DEUS 6. Quais são os quatro principais nomes de Deus? Uma das passagens mais conhecidas de Romeu e Julieta, de Shakespeare, encontra-se na segunda cena do segundo ato. Quando a his­ tória começa, Julieta estálamentando o fato de que seus pais (os Capuletos) sentem uma aver­ são intensa pelos pais do seu amado Romeu (os Montecchios). Tentando minimizar a situação, ela suspira: O que é Montecchio? N ão é mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que per­ tença ao corpo. E algum outro nome. Que há em um simples nome? O que chamamos rosa teria igual perfume sob outra designação. Portanto, para Julieta, o nome de uma pes­ soa significava muito pouco ou quase nada. En­ tretanto, esse definitivamente não é o caso quando abordamos a Bíblia. Aliás, pelo contrá­ rio, podemos descobrir muito sobre uma pes­ soa apenas examinando os nomes atribuídos a ela. Isso é particularmente verdadeiro com re­ lação aos nomes de Deus. Os quatro nomes principais de Deus são: Elohim, El, Adonai e Jeová. 7. Qual é o significado do nome Elohim? Usado 2.570 vezes, esse nome refere-se ao poder e à força de Deus. Ele também é o pri­ meiro nome do Senhor encontrado nas Escritu­ ras (Gn 1.1). 8. Quais são os quatro nomes compostos deriva­ dos do nome E li A. El-Roi, o Deus poderoso que vê. Em Gêne­ sis 16, a amargurada e estéril Sarai expulsa Agar, sua serva grávida e arrogante, man­ dando-a para o deserto. Quando toda a es­ perança de sobreviver havia se esvaído, es­ sa jovem egípcia e pagã foi visitada e socor­ rida pelo próprio El-Roi — o Deus pode­ roso que vê (Gn 16.13). B. El-Elyon, o mais poderoso dos poderosos [o Deus altíssimo]. Esse nome é usado em

P erguntas

dois momentos significativos no Antigo Testamento. Em um deles, ele saiu dos lá­ bios do primeiro monarca de Jerusalém, e em outro, do primeiro pecador da história. 1. O primeiro monarca de Jerusalém, Melquisedeque (Gn 14.18-20). 2. O primeiro pecador da história, Sata­ nás (Is 14.13,14). C. El Shaddai, aquele que tem seios [o Deus que sustenta], É usado 48 vezes no Antigo Testamento. A palavra hebraica shad é usada com frequência para designar os seios de uma mãe que amamenta [seus fi­ lhos], A revelação de Deus a Abraão como El Shaddai (Gn 17.1) veio em um momento de grande necessidade em sua vida. Seu pe­ cado em casar-se com Agar (Gn 16) preve­ niu, sem dúvida, a plena e desimpedida co­ munhão que havia fluído entre ele e Deus antes. Além disso, sua esposa Sara agora era uma mulher idosa de quase 90 anos, humanamente incapaz de dar à luz o her­ deiro tão esperado por Abraão. [O nome] El Shaddai também é encon­ trado no Salmo 91.1. D. El-Olam, o Deus eterno. Em geral, Isaías 40 é visto como um dos capítulos mais no­ táveis do Antigo Testamento. O profeta co­ meça prevendo tanto o primeiro quanto o segundo advento de Cristo. Então, ele con­ trasta o imensurável poder do Deus verda­ deiro à miserável impotência de todos os ídolos. Porém, o [povo] carnal de Israel não conseguia aceitar tudo isso e pergun­ tava-se como esses eventos extraordinários poderiam acontecer. A resposta de Isaías é bastante conhecida (Is 40.28-31). 9. Qual é o significado do nome Adonai? Ele significa “ mestre, senhor” . O nome he­ braico Adonai usado no Antigo Testamento e seu equivalente grego kurios usado no Novo Testamento descrevem o relacionamento entre mestre e escravo. Deus é o dono de todos os Seus filhos. Portanto, a palavra Adonai contém em si mesma duas implicações: A. O mestre tem o direito de esperar a obedi­ ência. Robert Lightner descreve a natureza do relacionamento senhor-escravo: 9

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N a época do Antigo Testamento, o es­ cravo era propriedade absoluta de seu se­ nhor, [portanto,] não possuía direito pró­ prio. Sua preocupação principal era satis­ fazer os desejos do seu dono. O relaciona­ mento e as responsabilidades de um escra­ vo eram diferentes dos de um empregado assalariado. O empregado podia pedir de­ missão caso não gostasse das ordens do seu patrão. O escravo, não. Ele nada podia fa­ zer senão obedecer (cf. Gn 24.1-12). (The God ofthe Bible. p. 116) B. O escravo pode esperar a provisão [das su­ as necessidades], Lightner continua: O escravo não tinha preocupação algu­ ma consigo. A responsabilidade de suprir comida, de abrigo e das necessidades da vi­ da era do seu senhor. Como o escravo é propriedade do seu dono, suas necessida­ des tornam-se as necessidades do seu se­ nhor. A obediência é a única condição para essa provisão. Essa verdade é maravilhosa­ mente demonstrada por Paulo, que consi­ derou a si mesmo um escravo quando as­ segurou aos filipenses que Deus supriria to­ das as necessidades deles (Fp 4.19). Só o escravo obediente pode esperar isso do seu senhor. (Ibid, p. 117) As respostas de Samuel no Antigo Tes­ tamento (1 Sm 3.10) e de Maria no Novo Testamento (Lc 1.38) servem como belos exemplos desse relacionamento senhor-escravo. A nação de Israel, contudo, havia fra­ cassado totalmente em seu relacionamen­ to, conforme observou o profeta Malaquias (Ml 1.6). 10. Qual é o significado do nome Jeová ? Ele significa aquele que é autoexistente, o Deus da aliança (por exemplo, Êx 3.13,14; 6.24). Esse é o nome mais comum para Deus, que aparece 6.823 vezes. Em Êxodo 6.3, o nome Jeová é o tetragrama (uma expressão com quatro letras) hebraico YHWH. Por causa da santidade do nome, o lei­ tor judeu sequer o pronuncia, substituindo-o pela palavra Adonai quando o lê em voz alta. 11. Quais são os nove nomes compostos derivados do nome Jeová?

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A. Jeová-Jireh, que significa “ o Senhor prove­ rá” . Em Gênesis 22, Deus mandou seu fiel servo Abraão fazer algo impensável. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holo­ causto sobre uma das montanhas, que eu te direi. Gênesis 22.2 Com isso, pai e filho começaram a subir o monte Moriá. Isaque, que sabia que eles estariam oferecendo um sacrifício no topo do monte, mas não tinha ideia de que ele é quem seria sacrificado, perguntou ao pai: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto ? Gênesis 22.7 Extremamente angustiado, Abraão res­ pondeu: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos. Gênesis 22.8 Essas palavras teriam um cumprimento duplo. Deus proveu um cordeiro para Isaque (Gn 22.13,14). Deus proveria um cordeiro para o mun­ do (Jo 1.29). B. Jeová-Nissi, que significa ” o Senhor é a mi­ nha bandeira” . No caminho para o monte Sinai, os is­ raelitas foram atacados por guerreiros cru­ éis do deserto, conhecidos como amalequitas. Então, a Bíblia relata: E, assim, Josué desfez a Amaleque e a seu povo a fio de espada. Então disse o S e ­ n h o r a Moisés: Escreve isto para memória num livro e relata-o aos ouvidos de Josué: que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus. E Moi­ sés edificou um altar e chamou o seu nome: O S en h o r é minha bandeira. Êxodo 17.13-15 Essa batalha é significativa, já que ela marca a primeira vitória de Israel em sua peregrinação depois de sair do Egito. A oração de Moisés assegurou a vitória (Êx 17.11). 10

Avante, soldados cristãos Talvez, o autor da letra desse hino tenha sido inspira­ do pelos eventos de Êxodo 17 quando escreveu:

Avante, soldados cristãos, para a guerra marchai, A cruz do SenhorJesus à vossa frente vai! Cristo, o mestre real, contra o inimigo conduz; Vedeavançarpara a batalha o estandarte deJesus!

C. Jeová-Shalom, que significa “ o Senhor é paz . Durante os dias turbulentos de Juizes, o Anjo do Senhor apareceu a um homem abatido chamado Gideão (Jz 6.12,16,24). Jeová-Shalom verdadeiramente trouxe paz a Israel ao derrotar os midianitas por intermédio desse guerreiro e das trombetas de seus 300 soldados. O nosso Senhor Je ­ sus, é claro, tornar-se-ia Aquele que nos traz e nos dá a [verdadeira] paz. Nota: a palavra Siló em Gênesis 49.10 é, sem dúvidas, uma referência ao Messias (cf.Is 9.6; Lc 2.14; Ef 2.14). D. Jeová-Sabaoth, que significa “ o Senhor dos exércitos” . Essa é uma referência ao capitão dos exércitos celestiais. Supõe-se que esses exércitos sejam compostos de anjos (SI 68.17; 104.4; 148.2). O grande profeta Isaías descreveu uma visão na qual lhe foi permitido ver Jeová-Sabaoth — o Senhor dos exércitos (Is 6.1-3). Castelo forte é o nosso Deus A primeira e a segunda estrofes do grande hino Cas­ telo forte é o nosso Deus, de Martinho Lutero, colo­ cam o grande poder de Jeová-Sabaoth em desta­ que:

Castelo forte é nosso Deus, espada e bom escudo, Com Seu poder defende os Seus, em todo transe agudo. Com fúria pertinaz, persegue Satanás, Com artimanhas tais, e astúcias tâo cruéis, Que iguais não há na terra. A nossa força nada faz; estamos, sim, perdidos; Mas nosso Deus socorro traz, e somos protegidos. Defende-nos Jesus, o que venceu na cruz, Senhor dos altos céus; e sendo o próprio Deus, Triunfa na batalha.

P erguntas

Em Apocalipse 5, lemos que João viu anjos, milhões de milhões e milhares de mi­ lhares — um número incontável. N o Novo Testamento, o próprio Cristo é retratado como o líder desses anjos. Quando Jesus foi preso, nosso Senhor (o Senhor Sabaoth) fez um comentário inte­ ressante quando Simão Pedro puxou a es­ pada e cortou a orelha de um dos servos do sumo sacerdote: Então, Jesus disse-lhe: Mete no seu lu­ gar a tua espada, porque todos os que lan­ çarem mão da espada à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia, agora, orar a meu Pai e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Mateus 26.52,53 E. Jeová-M’Kadesh, que significa “ o Senhor, meu santificador, o Deus que deseja sepa­ rar o Seu povo” (c.f. Êx 31.12,13). Esse grande nome de Deus, mencionado pela primeira vez em Êxodo, aparece diver­ sas vezes em Levítico. Ser santificado é ser separado, e é isso que Deus deseja fazer pe­ lo Seu povo — separá-lo para que possa servi-lo. N o Novo Testamento, lemos como o Grande Santificador separou a si mesmo, para que Ele pudesse separar os santifica­ dos (Jo 17.19; l T s 4.3; 5.23). F. Jeová-Raah, que significa “ o Senhor, meu pastor” . De todos os nomes compostos de Jeová, esse provavelmente é o mais fácil de enten­ der, já que ele refere-se ao nosso supremo Pastor, o Senhor Jesus Cristo! 1. Jesus afirmou ser o bom pastor, uma referência à Sua morte (Jo 10.11). 2. O livro de Hebreus afirma que Ele é o grande pastor, uma referência à Sua ressurreição (Hb 13.20). 3. Pedro afirmou que Ele é o su m o pastor, uma referência à Sua segunda vinda (1 Pe 5.4). 4. Talvez, Davi tenha feito a melhor de­ claração de todas quando escreveu O S enh or é o m eu p a sto r; n ad a m e faltará

(SI 23.1). G. Jeová-Tsidkenu, que significa “ o Senhor nossa justiça” . 1

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Durante o cativeiro babilônico, Jeremias assegurou aos judeus desesperançados no exílio que, um dia, Deus traria de volta e restauraria o Seu povo à Terra Prometida (Jr 23.3,6). Aqui, somos informados de que o nome oficial do Messias durante o futuro milênio será Jeová-Tsidkenu. H. Jeová-Shamá, que significa “ o Senhor que está presente” . Nos últimos nove capítulos do seu livro (Ez 40-48), Ezequiel descreve para nós as características gloriosas do templo do mi­ lênio e conclui dando-nos o novo nome da cidade terrena de Jerusalém naqueles dias: O S enh o r está ali (Ez 48.35). É claro que o significado óbvio é que o próprio Deus estará naquela cidade. O salmista tinha isso em mente quando escreveu o Salmo 46: Deus é o nosso refúgio e for­ taleza, socorro bem-presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se trans­ portem para o meio dos mares (SI 46.1,2). A melhor coisa sobre o céu provavel­ mente está ligada à pior coisa sobre o in­ ferno. A pior coisa sobre o inferno não é a dor terrível nem a sua eternidade, mas o fato de que ele será um lugar de onde Jesus Cristo estará visivelmente ausente por toda a eternidade. Por outro lado, a melhor coi­ sa sobre o céu não se refere às portas de pérola, aos palácios de marfim, aos muros de jaspe nem às ruas de ouro, mas ao fato de que o céu será o lugar onde Jesus Cristo estará conspicuamente presente por toda a eternidade. Jeová-Shamá — o Senhor que está presente (c.f. Jo 11.28). Quando en­ tendido de forma correta, Shamá, talvez, seja o mais reconfortante de todos os títu­ los de Jeová. Em essência, ele diz que o Se­ nhor está aqui e que Ele se importa! I. Jeová-Rafá, que significa “ o Senhor que nos cura” . Por meio desse novo nome, Deus trouxe aos israelitas os termos do “ Seu plano de saúde” enquanto eles estavam a caminho de Canaã. Isso se tão somente aceitassem Suas graciosas condições. Os israelitas fo­ ram desafiados a obedecerem a Deus, e o

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Senhor, por Sua vez, instruí-los-ia em todas as áreas da vida, incluindo a saúde e a nu­ trição, para guardá-los das doenças e das enfermidades (Êx 15.26). Deus deseja curar muitas coisas: 1. Ele deseja curar as nações (2 Cr 7.14; Ap 22.2). 2. Ele deseja curar os desviados (Jr 3.22). 3. Ele deseja curar corações quebrantados (SI 147.3). 4. Ele deseja curar almas pecadoras (SI ' 41.4). 5. Às vezes, mas nem sempre, Jeová-Rafá cura corpos humanos — nem sempre é a vontade de Deus curar os corpos en­ fermos dos cristãos. Se esse for o caso, então, nossa reação deveria ser a mes­ ma do apóstolo Paulo quando Deus decidiu não curá-lo (2 Co 12.7-10). Verdadeiramente Deus — Jeová-Rafá — é o Deus que nos cura (Dt 32.39; Ml 4.1,2). OS ATRIBUTOS DE DEUS 12. O que são atributos divinos ? Reduzido à sua definição mais simples, um atributo divino é algo que Deus, de algum mo­ do, revelou acerca de si mesmo. Alguns teólo­ gos preferem a palavra perfeição a atributo. O teólogo Millard Erickson distingue os atributos das propriedades divinas no contex­ to da Trindade: Quando falamos dos atributos de Deus, es­ tamos referindo-nos às Suas qualidades que constituem o que Ele é. Os atributos são carac­ terísticas da Sua própria natureza. N ão esta­ mos referindo-nos aqui aos atos que Ele reali­ za, como criar, guiar e proteger, nem aos papéis correspondentes que Ele exerce — Criador, Guia e Protetor. Os atributos são qualidades de toda a Di­ vindade. Eles não devem ser confundidos com as propriedades, as quais, tecnicamente falan­ do, são as características distintas das várias pessoas da Trindade. As propriedades são as funções (gerais), as atividades (mais específi­ cas), ou os atos (mais específicos ainda) dos membros individuais da Divindade. Os atributos são qualidades permanentes. Eles não podem ser ganhos ou perdidos. Eles são intrínsecos. Portanto, a santidade não é um 12

Sesrá que Jesus se importa? Enn seu belo hino, Frank Graeff pondera quatro perguintas dolorosas e fornece uma resposta gloriosa!

1. As perguntas: Importará ao SenhorJesus que eu viva sempre a so­ frer, Tendo o coração cheio de aflição, sentirá meu triste viver? Importará ao SenhorJesus que eu viva com dissa­ bor? Queme falte a luz, a que vem da cruz, sentirá o meu Salvador? Importará ao SenhorJesus que eu caia na tenta­ ção? E se o mal puder minha fé vencer, dar-me-á de no­ vo o perdão? Importará ao SenhorJesus se a morte ferirmeu lar? Se eu disseradeus aos queridos meus, sentirá, Jesus, meu pesar? A resposta:

Oh!sim, eu sei, Jesus bem vê o que eu estou a sofrer! Em cruelpeleja, pavor, inveja, Jesus me quer valer.

atributo (uma característica permanente e inse­ parável) de Adão, mas é um atributo de Deus. Os atributos de Deus são dimensões essenciais e inerentes à Sua própria natureza. Embora nosso entendimento de Deus seja, sem dúvida alguma, filtrado pela nossa própria estrutura mental, os Seus atributos não consis­ tem das nossas concepções projetadas sobre Ele. Eles são características objetivas da Sua na­ tureza. Em todas as instâncias na Bíblia em que os atributos de Deus são descritos, é evidente que eles façam parte da Sua própria natureza. (Christian Theology. p. 265) A. W. Tozer argumenta que existem fatos en­ cobertos sobre a natureza de Deus que são to­ talmente desconhecidos (e, talvez, até mesmo impossíveis de serem conhecidos) de todos os seres criados, inclusive dos anjos. Eles são co­ nhecidos apenas pelo próprio Deus Jeová. N a temível profundidade do Ser Divino, tal­ vez haja atributos dos quais nada sabemos e que não têm significado algum para nós, assim como os atributos da misericórdia e da graça não têm nenhum significado pessoal para os se­ rafins e querubins. Esses seres santos podem até saber a respeito dessas qualidades de Deus, mas não podem senti-las com empatia porque eles

P erguntas

nunca pecaram e, por isso, não necessitam da misericórdia nem da graça de Deus. Então, é possível que existam, e eu creio que existem, outros aspectos do ser essencial de Deus que Ele não revelou nem mesmo aos Seus filhos re­ dimidos e iluminados pelo Espírito. (The Knowledge ofthe Holy. p. 52) 13. Quais são os atributos de Deus? Os teólogos veem pelo menos 33 atributos distintos de Deus revelados nas Escrituras. Eles classificam-nos em duas categorias: atributos não comunicáveis e atributos comunicáveis. Comunicável significa, basicamente, “ transferível” . Alguns dos atributos de Deus são com­ partilhados pela Sua criação, enquanto outros não. Vejamos primeiro os atributos que não são compartilhados pela criação de Deus. A. Os atributos não comunicáveis. Trata-se das qualidades exclusivas ao ser e à natureza de Deus. Esses atributos são independentes da Sua conexão com o universo. Deus é Espírito: Ele é o ser supremo, pu­ ro e perfeito, incorpóreo, imaterial e isento de partes físicas, tamanho ou dimensões. Deus é um: Ele é o único e supremo ser unificado, sendo cada atributo divino per­ feitamente unido a todos os outros atribu­ tos, embora mantendo sua própria singu­ laridade, identidade e função. Deus é uma triunidade: existe apenas um Deus, entretanto, na unidade da Divin­ dade há três Pessoas eternas e coiguais — o Pai, o Filho e o Espírito Santo —, idênticas em substância (quem cada Pessoa é), po­ rém distintas em experiência (o que cada Pessoa faz). Deus é invisível: isso significa que a ver­ dadeira natureza e a essência intrínseca do Criador divino jamais podem ser plena­ mente vistas pelos olhos da Sua criação. Deus é autoexistente: Ele é porque Ele é, sendo a única fonte da Sua própria exis­ tência eterna, independente de quaisquer e de todas as influências externas. Deus é autossuficiente: Ele jamais teve na eternidade passada qualquer necessida­ de que Sua própria natureza divina não su­ prisse e nem, em momento algum, poderá ter nos séculos vindouros.

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Deus é eterno: Ele é absolutamente livre da tirania do tempo. Nele não há passado nem futuro, mas apenas um presente per­ pétuo. Ele não é condicionado nem confi­ nado pelo tempo. Ele verdadeiramente está além do tempo, pois foi Ele quem criou o tempo e é Ele quem o controla. Ele sempre foi, é e para sempre será. Deus é infinito: Ele não é limitado pelo tempo nem pelo espaço, estando sujeito apenas à Sua própria natureza e vontade. Deus é perfeito: Ele possui a suprema excelência tanto quantitativa quanto qua­ litativa, estando completamente isento do mais ínfimo defeito ou imperfeição. Deus é onipotente: Ele tem poder para fazer toda e qualquer coisa que possa ser feita e que não contradiga a Sua própria natureza. Deus é onipresente: o Criador, na tota­ lidade da Sua essência, sem difusão ou ex­ pansão, multiplicação ou divisão, não ten­ do tamanho nem dimensões espaciais, pe­ netra e enche todas as partes do universo. Em uma linguagem mais simples, Deus es­ tá em todos os lugares ao mesmo tempo. Deus é onisciente: Ele possui o conheci­ mento completo e universal de todas as coi­ sas no passado, presente e futuro (sem o descobrimento prévio dos fatos). Isso inclui não apenas o real, mas também o possível. Deus é imutável: Ele nunca muda com relação a si mesmo; Seu caráter divino per­ manece sempre constante. Embora Seus planos com relação aos homens possam mudar, Sua Pessoa não muda. Ele é verda­ deiramente o mesmo ontem, hoje e eterna­ mente. Deus é incompreensível: isso significa que ninguém jamais será capaz de entender e compreender totalmente quem Deus é e o que Ele faz, exceto o próprio Deus. Deus é inescrutável: esse atributo refe­ re-se aos caminhos inexplicáveis e miste­ riosos de Deus. Deus é luz: Ele é a essência, a fonte, a força, o padrão e o sustentador da ilumi­ nação física, mental e espiritual. Deus é singular: Ele é absolutamente dis­ tinto de todos ou de tudo o que conhecemos 13

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ou podemos conhecer, estando totalmente separado de toda a Sua criação. Deus é glorioso: Ele está coberto de ri­ quezas magníficas e deslumbrantes, beleza, honra e fama. Ele é o Ser magnífico e relu­ zente. B. Os atributos comunicáveis. Esses atributos revelados por Deus são, pelo menos, parcialmente entendidos e vivenciados na existência humana. Deus é vida: isso se refere à energia in­ terior eterna, ilimitada, pessoal, autoconsciente, autodeterminada e vibrante, que só pode ser encontrada na própria essência de Deus. Deus é uma Pessoa: Ele existe e tem consciência da Sua existência, tendo o po­ der da autodeterminação e possuindo to­ dos os atributos da personalidade. Deus é reto e justo: Suas ações estão em perfeita harmonia com a Lei divina que Ele mesmo estabeleceu. Portanto, como Ele é o padrão de tudo o que é certo, Ele sempre fará o que é certo. Deus é soberano: Ele é o único e abso­ luto governante do universo, tendo total liberdade, poder, conhecimento, sabedoria e determinação para realizar toda a Sua di­ vina vontade com sucesso. Deus é verdadeiro: significa que o Seu ser e o Seu conhecimento estão em confor­ midade eterna um com o outro. Portanto, Deus é verdadeiro porque só Ele represen­ ta as coisas como elas realmente são e por­ que a verdade é a realidade revelada. Deus é sábio: refere-se à Sua habilidade de aplicar corretamente todo o Seu conhe­ cimento no que diz respeito ao bem das Su­ as criaturas. Deus é bom: a bondade divina é aquele princípio eterno da natureza de Deus que o leva a comunicar Sua própria vida e Suas bênçãos a toda a Sua criação. Deus é santo: no sentido positivo da palavra, a santidade de Deus garante a abundância de todos os elementos lim­ pos e puros em Sua divina Pessoa; no sentido negativo, ela garante a ausência absoluta de qualquer elemento impuro ou mal. 14

Deus é paciente e longânimo: isso se refere ao Seu autocontrole com relação à Sua justa ira diante da rebelião e do pecado. Deus é um Deus de ira: isso se refere à Sua reação imediata e contínua à impiedade do homem, ou seja, uma oposição definitiva a tudo aquilo que é contrário à Sua santidade. Deus é zeloso: Ele está profundamente compromissado em buscar a mais alta honra do Seu próprio nome e do Seu pró­ prio povo. Deus é fiel: Ele é leal tanto a si mesmo quanto ao Seu povo, no sentido de que Ele sempre faz aquilo que prometeu fazer. Deus é misericordioso: significa a com­ paixão e piedade de Deus por aqueles que estão profundamente aflitos, mesmo que a pessoa envolvida tenha causado seus pró­ prios problemas por meio de atividades pe­ caminosas. Deus é gracioso: refere-se ao Seu favor imerecido. A graça e a misericórdia são la­ dos diferentes da mesma moeda. A miseri­ córdia é o ato de conter a punição mereci­ da, enquanto a graça é o ato de conceder o favor não merecido. Portanto, a misericór­ dia garante que o pecador não receba o que merece, a saber, o inferno, ao passo que a graça garante que ele receba aquilo que ele não merece, a saber, o céu. Deus é amor: tem a ver com a Sua pre­ ocupação altruística, ilimitada, incondicio­ nal, imerecida e infinita com o nosso bem-estar, pela qual Ele sempre busca o que é melhor para nós. Além desses 33 atributos identificados, é possível que existam: 1. Atributos que Deus revelará no céu ao longo da eternidade. 2. Atributos que Deus decida jamais reve­ lar. 14. O que significa dizer que Deus é Espírito (Jo 4.24)? A. O que esse atributo significa. Ele significa que Deus existe como um Espírito puro e perfeito, sem tamanho nem dimensões. Portanto, a própria natureza da Sua existência é a suprema existência, in­ finitamente superior e totalmente diferente de qualquer coisa que Ele tenha criado.

P erguntas

Emery Bancroft define melhor a nature­ za espiritual de Deus: Enquanto Espírito, Deus é incorpóreo, invisível, imaterial, isento de partes ou pai­ xões físicas e, portanto, livre de todas as limitações temporais. (Elemental Theolo­ gy. p. 23) Algumas pessoas ficam confusas quan­ do comparam essas declarações com deter­ minadas expressões no Antigo Testamento, que falam dos braços de Deus (Dt 33.27), dos Seus olhos (SI 33.18), dos Seus ouvidos (2 Rs 19.16) e de Sua boca (Is 58.14). Con­ tudo, esses termos não passam de expres­ sões antropomórficas, termos usados para explicar alguma função ou característica de Deus por meio do uso de palavras que descrevem elementos humanos. Robert Lightner conecta a natureza espiritual de Deus a essas descrições do Antigo Testa­ mento: Essas expressões não significam que Deus possui essas partes físicas. Ele é Espí­ rito (Jo 4.24). Em vez disso, elas significam que, já que Deus é Espírito e é eterno, Ele é capaz de realizar as mesmas funções reali­ zadas por essas propriedades físicas do ho­ mem. (The God ofthe Bible. p. 67) B. O que esse atributo não significa. Ele não implica que Deus seja feito ape­ nas do pensamento ou da energia, do va­ por, da fumaça, do espaço ou do ar. Ele não implica que Deus consista de uma exótica e desconhecida forma refinada ou radical­ mente alterada de matéria ou antimatéria. 15. O que significa dizer que Deus é uma Pessoa? O Dr. Robert Lightner vê a personalidade humana como tendo duas dimensões: A personalidade envolve a existência asso­ ciada ao poder de autoconsciência e autodeter­ minação. Ser autoconsciente significa estar consciente do próprio eu dentre outras pessoas. A autoconsciência é mais do que a mera cons­ ciência. Até os animais possuem algo que os torna conscientes das coisas ao seu redor. Os animais irracionais, no entanto, não são capa­ zes de objetivar a si mesmos. Em contraste com os animais irracionais, o homem possui tanto a consciência quanto a autoconsciência. A auto­ determinação está relacionada à habilidade de 15

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olhar para o futuro e preparar um curso inteli­ gente de ação. Isso envolve o poder da escolha. Os animais irracionais também têm determina­ ção, mas eles não possuem a autodeterminação — o poder de agir de livre e espontânea vonta­ de e, assim, determinar os próprios atos. (The God ofthe Bible. p. 65) Em seu livro The Pursuit ofG od , o Dr. A. W. Tozer afirma que é essencial que entendamos que Deus é uma Pessoa: N ós, cristãos, estamos correndo um grave risco de perder o Senhor entre as maravilhas da Sua Palavra. Quase nos esquecemos de que Deus é uma Pessoa e que, como tal, pode ser cultivado do mesmo modo que é possível culti­ var uma pessoa. E inerente à personalidade ser capaz de conhecer outras personalidades, po­ rém o conhecimento pleno de uma personali­ dade por outra não pode ser alcançado em ape­ nas um encontro. Somente depois de um rela­ cionamento mental longo e amoroso é que as plenas possibilidades de ambas podem ser ex­ ploradas. (The Pursuit o fG od . p. 13) Portanto, como Pessoa, Deus possui todos esses elementos envolvidos em Sua personali­ dade. Ele se importa Hebreus 10.35; 1Pedro 5.6,7 0 poeta Thomas Baird foi inspirado por esses dois versículos quando escreveu:

É a vontade do Pai que a cada dia eu lance sobre Ele os meus cuidados. Ele também me admoesta a não abandonarminha confiança; Mas, Ó! Quão tolamente eu ajo quando chegam os imprevistos, Eu abandono minha confiança e carrego todos os meus cuidados.

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De que forma a Bíblia caracteriza Deus como uma Pessoa? A. Ele cria (Gn 1.1). B. Ele destrói (Gn 18.20; 19.24,25). C. Ele provê (SI 104.27-30; Lc 12.24). D. Ele promove (SI 75.6,7). E. Ele se importa (Hb 10.35; 1 Pe 5.6,7). Um princípio não pode importar-se. So­ mente uma pessoa pode importar-se com outra pessoa ou objeto.

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Ele ouve (SI 94.9,10). O fato de que Deus ouve é mencionado quase 70 vezes apenas nos Salmos. Na maioria dos casos, isso se refere às nossas orações. O Senhor nos ouve nos momentos de tristeza (SI 6.8). Ele nos ouve nos mo­ mentos de angústia (SI 34.6). Deus nos ou­ ve sempre que oramos (SI 55.17). G. Ele odeia. Existem algumas coisas que Deus odeia, as quais só podem estar caracterizando uma pessoa (Pv 6.16-19). H. Ele se entristece (Gn 6.6). Assim como os seres humanos são en­ tristecidos, Deus também se entristece. O Novo Testamento exorta-nos a não entris­ tecer o Espírito Santo (Ef 4.30). I. Ele ama (Jo 3.16). 17. O que significa dizer que Deus é um? A. O que o atributo da singularidade e unida­ de significa. Cada atributo está perfeitamente unido a todos os outros atributos, porém man­ tendo sua própria singularidade, identida­ de e função. Existem diversas passagens no Antigo e no Novo Testamento que falam da unida­ de de Deus (1 Rs 8.60; Is 45.5,6; Ef 4.4,6; 1 Tm 2,5). O Senhor não é apenas um Es­ pírito. N ão é apenas uma Pessoa, mas Ele é um (Dt 6.4,5). Deus não é apenas um, mas sim o Supremo Ser Unificado! B. O que esse atributo de singularidade e uni­ dade não significa. Deus não é simplesmente a soma total de todos os Seus atributos, e esses atributos tampouco são adicionados a Ele da forma como uma mulher talvez adorne a si mes­ ma com diversas joias valiosas. 1 8 .0 que significa dizer que Deus é uma triunidade? A. Cada membro da Trindade possui em si mesmo o ser de Deus em toda a Sua totali­ dade, além de todos os atributos divinos. Isso quer dizer que o Pai não deve ser visto como um terço de Deus etc. B.B. Warfield defende este ponto de vista: Existe apenas um Deus, entretanto, na unidade da divindade, há três Pessoas eternas e coiguais, idênticas em substância,

porém distintas em experiência. (ORR, J a ­ mes (Ed.). International Standard Bible Encyclopedia. 5 v.) B. A única distinção entre os membros [da Trindade] está na maneira como Eles se re­ lacionam entre si (submissão) e com o res­ tante da criação (missão). 1. Quanto à submissão. O Filho está subordinado ao Pai, contudo é inteiramente igual ao Pai. O Espírito está subordinado ao Pai e ao Filho, contudo é inteiramente igual ao Pai e ao Filho. 2. Quanto à missão. N ão foi o Espírito quem enviou o Seu Filho à terra, mas sim o Pai. N ão foi o Pai nem o Espírito Santo quem se tornou homem e morreu na cruz, mas sim o Filho. N ão foi o Pai nem o Filho quem veio no Dia de Pentecostes, mas sim o Espírito Santo. Robert Culver explica o entendi­ mento ortodoxo desses relacionamen­ tos eternos: Duas expressões têm sido tradicio­ nalmente empregadas para designar certos relacionamentos internos entre o Pai e o Filho, e entre estes e o Espíri­ to. Essas duas expressões são a eterna geração do Filho pelo Pai e o eterno so­ prar (ou emanação) do Espírito pelo Pai e pelo Filho. Essas expressões co­ meçaram a ser usadas aproxim ada­ mente na época de Niceia (325 d.C.). Elas expressaram em linguagem bíbli­ ca a ideia de que o Filho e o Espírito estavam eternamente com a divindade. João 1.14 refere-se ao nosso Senhor como o JJnigênito do Pai. João 14.16,26 e 15.26 fala do Espí­ rito como sendo enviado pelo Pai e pe­ lo Filho. (The Living God. p. 96) C. A forma tripessoal de ser está muito além da nossa capacidade de compreensão. Não deveríamos surpreender-nos pelo fato de Deus, que é eterno, ser incompreensível a seres temporais como nós. N ão existe na­ da em nossa experiência que possa ser comparado a Deus. N ós não temos ponto de referência comum. 16

P erguntas

D. Portanto, à luz de tudo isso, podemos con­ cluir que a estrutura da Trindade é fatual, lógica, eterna, efetiva e totalmente incom­ preensível! 19. Quais são algumas das concepções falsas sobre a Trindade? A. Unitarismo. Essa teoria diz que o Pai é o criador. O Filho é a criatura, e o Espirito é apenas uma força impessoal. B. Triteísmo. Essa teoria diz que Trindade consiste de três deuses separados (mas que cooperam entre si). C. Modalismo. De acordo com essa concepção, existe apenas um Deus que simplesmente revela a si mesmo por meio de três modos ou pa­ péis distintos. Por exemplo: um homem em particular pode ser considerado um mari­ do para a sua esposa, um pai para os seus filhos e um empregado para o seu patrão. 20. Quais são algumas das ilustrações propostas para explicar a Trindade? Não existe exemplo terreno algum que expli­ que plenamente o mistério da Trindade. Entre­ tanto, ao longo da história da igreja, diversas tentativas [de ilustrar a Trindade] foram feitas. A. Exemplos possíveis (e parciais): 1. Um triângulo. Esse é um exemplo razoavelmente bom da Trindade porque tem três la­ dos, mas ainda assim trata-se de um triângulo que é indivisível. 2. O fogo. O fogo precisa de três elementos pa­ ra existir. Esses elementos não são iguais, mas, se algum deles estiver au­ sente, o fogo cessará de existir. Esses elementos são o combustível, o calor e o oxigênio. 3. A natureza da luz, consistindo de três tipos de raios: Raios químicos — raios que são in­ visíveis e não podem ser sentidos nem vistos. Raios de luz — raios que podem ser vistos, mas não podem ser sentidos. Raios de calor — raios que podem ser sentidos, mas nunca vistos. 17

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Algumas pessoas dizem que essa é uma boa ilustração da Trindade por­ que os raios químicos são invisíveis e poderiam ilustrar o Pai (que não pode ser sentido nem visto). Os raios de luz podem ser vistos, mas não podem ser sentidos, ilustrando assim o Filho. Os raios de calor ilustram o Espírito San­ to, porque podem ser sentidos, mas nunca vistos. Essa é uma ilustração possível da Trindade. 4. O tempo, consistindo do passado, do presente e do futuro. 5. O exemplo dimensional: Para fins práticos, nosso mundo é um mundo tridimensional (excluindo a quarta dimensão do tempo), onde to­ dos os objetos possuem altura, compri­ mento e largura. Portanto, imaginemos um livro com 23cm de comprimento, 15cm de largura e 2,5cm de altura. Poderíamos concluir acertadamente que: Existe apenas um livro. Existem, porém, três dimensões se­ paradas, mas unificadas. Essas dimensões não são iguais, mas não podem ser separadas umas das outras sem que o livro seja destru­ ído. B. Exemplos não bíblicos: 1. Um trevo de quatro folhas. Cada folha está conectada ao mes­ mo cabo, mas essa é uma ilustração in­ satisfatória para a Trindade, porque es­ sas folhas podem ser separadas umas das outras, e a Trindade não se pode se­ parar. 2. Os três estados da água (líquido, sólido e gasoso). A água encontra-se mais comumente em seu estado líquido. Quando ela é fervida, transforma-se em vapor, e quando é congelada, transforma-se em gelo. Essa também é uma ilustração in­ satisfatória para a Trindade. 3. A natureza tríplice do homem (corpo, alma e espírito). O homem possui corpo, alma e es­ pírito, porém eles podem ser separados.

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em Isaías 54.5 (Porque o teu Criador é o teu marido) deveria ter sido traduzi­ do Criadores. 2. Os diálogos trinos em Isaías. Isaías 6.8 é uma referência à Trinda­ de. Em Isaías 48.16 (ARA), o Filho es­ tá falando sobre o Senhor Deus (o Pai) que enviou a Ele e ao Espírito Santo. Em Isaías 63.9,10, também encontra­ mos referências à Trindade. 3. Os diálogos entre o Pai e o Filho nos Salmos (SI 2.2,3,7; 110.1).

Ao morrer, o corpo é enterrado, e a al­ ma (o espírito) vai para Deus. N ão po­ demos separar a Trindade. Portanto, essa também é uma ilustração insatis­ fatória. 4. As três partes de um ovo (casca, clara e gema). Essas três partes podem ser separa­ das, o que torna essa ilustração inade­ quada. 5. Uma árvore. Uma árvore tem raízes, um tronco e galhos. Porém, assim como nos exem­ plos acima, essas três partes podem ser separadas. 21. Quais são as principais passagens do Antigo e do Novo Testamento que se referem à Trindade? A. Passagens no Antigo Testamento referentes à Trindade: 1. O uso da palavra hebraica Elohim. O primeiro versículo da Bíblia con­ tém o grande nome de Deus: Elohim (Gn 1.1).

Os papéis da Trindade na Salvação Como ilustra este breve poema, toda a Trindade es­ teve ativamente envolvida na obra da salvação.

O Pai a planejou O Filho a comprou O Espírito a ensinou O diabo a disputou O homem rico a buscou O ladrão moribundo a agarrou Glória a Deus, salvo estou!

B. Passagens no Novo Testamento referentes à Trindade: 1. O batismo de Cristo (Mt 3.16,17). 2. A tentação de Cristo (Mt 4.1). 3. Os ensinamentos de Cristo. Em João 14.16, a palavra grega tra­ duzida como outro é allos, que signifi­ ca “ outro do mesmo tipo” . Heteros é a palavra grega que expressa outro de um tipo diferente. Ela nunca é usada para referir-se à Trindade (veja tam­ bém Jo 14.26). 4. A fórmula batismal (Mt 28.19,20). 5. A bênção apostólica (2 Co 13.14). C. Um sumário bíblico da divindade da Trin­ dade: 1. O Pai é Deus (Jo 6.44; Rm 1.7; 1 Pe 1.2). 2. O Filho é Deus (Is 9.6; Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; Hb 1.8). 3. O Espírito é Deus (At 5.3,4; Hb 9.14). 22. Qual foi o papel exercido pela Trindade na res­ surreição de Jesus Cristo? A verdade emocionante é que todos os membros da bendita Trindade participaram do nascimento, da morte e da ressurreição de Je­ sus Cristo!

Santo, Santo, Santo Q j Reginald Heber, o grande compositor, deu forma poética à doutrina da Trindade quando escreveu 0 belo hino:

Santo!Santo!Santo! Deus onipotente! Cedo de manhã cantaremos teu louvor. Santo! Santo! Santo! Deus Jeová triuno, És um só Deus, excelso Criador.

Elohim é um nome plural — contu­ do, quando usado em referência ao Deus único e verdadeiro, ele é normal­ mente acompanhado de verbos e adje­ tivos no singular (Dt 6.4; 32.39). Em diversas passagens do Antigo Testamento, contudo, Elohim é usado com um verbo ou pronome no plural (Gn 1.26; 3.22; 11.7). Certas variantes de Elohim estão no plural — uma característica visível no hebraico original, ainda que as tradu­ ções para o inglês indiquem que elas es­ tão no singular. Por exemplo: em Eclesiastes 12.1 (Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade), o original diz literalmente teus Criadores. Criador 18

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5. Ele nos enviou Seu Filho (2 Co 5.19; 9.15). B. A obra do Filho na salvação: Quatro verbos de ação descrevem a obra de Jesus em nossa salvação. 1. Mostrar (Jo 12.45; 14.8,9). 2. Buscar (Lc 19.10). 3. Sacrificar (Jo 10.11). 4. Satisfazer (Rm 3.25,26). Nota: em Romanos 3.25, a palavra propiciação refere-se à satisfação. Isso quer dizer, simplesmente, que a morte de Cristo satisfez a santidade e a justi­ ça de Deus. C. A obra do Espírito Santo na salvação: 1. Ele convence, apontando-nos para Cristo (Jo 16.7-11). 2. Ele batiza, colocando-nos em Cristo (1 Co 12.13). 24. O que significa dizer que Deus é invisível (Jo 1.18; 6.46; 1 Tm 1.17; 6.16; 1 Jo 4.12)? A. O que a invisibilidade significa. Deus é aquele que tem, ele só, a imorta­ lidade e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver (1 Tm 6.16). Deus revela a si mesmo em par­ te (Êx 33.20) e por meio das Suas obras (Rm 1.19,20). Ele também é visto na pes­ soa de Jesus Cristo (Jo 14.9). B. O que a invisibilidade não significa. Ela não implica que Deus possa ser com­ parado a um fantasma invisível, que supos­ tamente habita em uma casa mal-assombrada. Isso não pode ser, já que um suposto fantasma, embora invisível, poderia ocupar apenas um espaço em um dado momento no tempo. A invisibilidade de Deus, contu­ do, ocupa todos os espaços o tempo todo! 25. O que significa dizer que Deus é autoexistente? A. O que a autoexistência significa. Significa simplesmente (com implica­ ções estarrecedoras) que Deus existe por­ que Ele existe (Êx 3.13,14). Ele não depen­ de de nada nem de ninguém para exercitar Seus pensamentos (Rm 11.33,34), Sua vontade (Rm 9.19; Ef 1.5), Seu poder (SI 115.3) ou Seu conselho (SI 33.10,11). Em suma, nós existimos porque nossos pais existiram (tempo passado), mas Deus existe porque Ele existe (tempo eterno).

A. Com relação ao Seu nascimento: 1. O Pai (G14.4). 2. O Filho (Hb 10.4-7). 3. O Espírito Santo (Lc 1.30,31,34,35). B. Com relação à Sua morte. 1. O Pai (Is 53.10). 2. O Filho (Jo 10.18). 3. O Espírito Santo (Hb 9.14). C. Com relação à Sua ressurreição. 1. O Pai (G11.1). 2. O Filho (Jo 10.17). 3. O Espírito Santo (Rm 8.11). 23. Qual foi o papel exercido pelas três Pessoas da Trindade na salvação? A. A obra do Pai na salvação: 1. Ele nos conheceu de antemão e nos predestinou (Rm 8.29; 11.2; Ef 1.5,11). 2. Ele nos escolheu e nos elegeu (Mt 24.31; Rm 8.33; Ef 1.4; 2 Ts 2.13; 1 Pe

1.2 ). 3. Ele nos chamou e nos conformou (Rm 8.28-30). 4. Ele nos justificou e nos glorificou (Rm 8.30). WfíÇf Deus, nosso Pai, nós te adoramos Deus, nosso Pai, nós te adoramos! Nós, teus filhos, o Teu nome bendizemos! Escolhidos em Cristo diante de Ti, fizeste-nos san­ tos,já culpa não temos. Nós te adoramos! Nós te adoramos! Os louvores ao Pai proclamamos! Filho eterno, nós te adoramos! Cordeiro sobre o tro­ no, nós te louvamos! Cordeiro de Deus, diante de Ti, prostramo-nos, por Tua graça a Ti nos achegamos! Nós te adoramos! Nós te adoramos! Filho de Deus, que veio por nós morrer! Espírito San to, nós te adoramos! Paracleto e hóspe­ de celestial! Por Deus e pelo Salvador enviado, Tu conduzes ao descanso o cansado. Nós te adoramos! Nós te adoramos! Por Tua graça eterna fomos abençoados. Pai, Filho e Espírito Santo— Trêsem um!Nós Telou­ vamos! Pelas riquezas que herdamos, nossas vozes e cora­ ções a Ti elevamos! Nós te adoramos! Nós te adoramos! Bendizemos a Ti eternamente!

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O que a autoexistência não significa. Esse atributo não implica que Ele criou a si mesmo de modo um tanto semelhante (em uma área muito diferente) a um milio­ nário que se fez sozinho! Pelo contrário, Sua autoexistência não está baseada no Seu poder, mas sim na Sua eternidade. 26. O que significa dizer que Deus é autossuficiente? Deus jamais teve na eternidade passada e nem jamais poderá ter nos séculos vindouros qualquer necessidade que Sua própria natureza divina já não tenha suprido (SI 50.10-12; At 17.24,25). Esse atributo está fortemente ligado ao atributo da autoexistência, mas o leva um pouco mais longe. Essa característica também é referida como a independência de Deus. Os seres humanos são totalmente dependentes de muitas coisas, como o ar que respiram, a comida que comem, a água que bebem etc. Mas, para que Deus seja Deus, Ele precisa ser completamente indepen­ dente de toda e qualquer fonte externa. Existe, no entanto, uma vasta diferença entre as neces­ sidades de Deus e os Seus desejos. A. O desejo de Deus para os não salvos. Essencialmente, que eles se convertam (1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9). B. O desejo de Deus para os salvos. 1. Que eles apresentem seus corpos com o propósito de serem santificados (Rm 12.1,2; l T s 4.3). 2. Que eles busquem a Sua face com co­ rações gratos em todas as questões (1 Ts 5.18). 3. Que eles o adorem (Jo 4.23). 27. O que significa dizer que Deus é eterno? A definição mais simples é que Deus é abso­ lutamente livre da tirania do tempo. Nele não há passado nem futuro, mas apenas um presen­ te perpétuo. Ele não é condicionado nem con­ finado pelo tempo. Durante um dos Seus diálogos com os per­ versos fariseus, o Filho de Deus referiu-se ao Seu atributo de eternidade (Jo 8.56,57). Jesus não disse antes que Abraão existisse, eu era, mas sim antes que Abraão existisse, eu sou (Jo 8.58). Nós só conseguimos ver os fatos na medida em que eles acontecem, se é que os vemos. O homem pode ser retratado como alguém que 20

olha por meio de um pequeno buraco em uma grande cerca, assistindo enquanto a parada da vida passa. Ele pode ver apenas aquela peque­ na seção da parada que está passando bem em frente aos seus olhos. Essa seção ele chama de presente. A parte da parada que já passou é o passado, enquanto a parte final da parada ele chama de futuro. Entretanto, o eterno Deus es­ tá de pé no topo da cerca e pode visualizar fa­ cilmente todo o panorama. Ele vê o começo (o passado para nós), o meio (o nosso presente) e a parte que ainda está para chegar (o futuro pa­ ra nós) (veja Dt 33.27; Jó 36.26; SI 90.1-4; Is 46.9,10; 2 Pe 3.8). Mil anos são como um dia Em vista da passagem em 2 Pedro 3, conta-se a his­ tória de um crente carnal, masastuto, que perguntou a Deus: - Querido Deus, não é verdade que mil anos aos vossos olhos são apenas um dia, e um milhão de dólares são como um centavo? - Sim, meu filho — respondeu o Senhor. - Então, querido Deus, eu gostaria de vos pedir apenas uma coisa: Vós poderíeis conceder ao vosso servo apenas um centavo? Com um sorriso, o Senhor respondeu: - Amanhã, meu filho, amanhã!

A. Deus não está no tempo, mas o tempo está em Deus. O tempo em si não é atemporal, já que ele também tem um começo e foi criado por Deus, assim como todas as outras coisas. B. Embora o tempo tenha tido um começo, aparentemente ele não terá fim (Ef 2.7; Ap

22 .1,2 ). C. Embora Deus esteja acima do tempo, Ele trabalha ao longo do tempo. O Senhor planejou Suas atividades an­ tes que o tempo existisse, mas Ele realiza-as ao longo do tempo. D. Essas atividades, planejadas na eternidade passada, mas realizadas ao longo do tem­ po, envolvem tanto o Filho de Deus quan­ to os santos de Deus. 1. O Filho de Deus. a. Seu nascimento (físico) (G14.4). b. Sua morte (1 Pe 1.19,20; Ap 13.8). c. Seu Reino terreno (At 17.31).

P ergun tas

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quantitativa como qualitativamente (Dt 32.4; SI 18.30; M t 5.48;T g 1.17). A palavra perfeito significa “ completo, sem o menor defeito” . Portanto, isso afirma que tudo o que Deus é, tem e faz é perfeito. Suas diversas características (atributos) são perfeitas — Seu amor é um amor perfeito, Sua graça é perfeita, Sua santidade é perfeita etc. Sua lei é perfeita (SI 19.7). Suas ações para com os crentes são perfeitas (SI 138.8). Portanto, a forma como Deus lida com o Seu povo é perfeita, ou seja, é completa, isenta do mais ínfimo defeito ou imperfeição. 30. O que significa dizer que Deus é onipresente? A. H. Strong define onipresença: Deus, na totalidade da Sua essência, sem di­ fusão ou expansão, multiplicação ou divisão, não tendo tamanho nem dimensões espaciais, penetra e enche todas as partes do universo. (Systematic Theology. p. 279) O Salmo 139.7 diz: Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face? Isso não pretende descrever a dimensão física de Deus como se Ele permeasse o universo como um gás. Em vez disso, Deus é tal que todos os lugares estão imediatamente presentes diante dele. Não há lugar para esconder-se. A onipresença de Deus, então, significa que Ele está presente em todos os lugares, com to­ do o Seu ser ao mesmo tempo. O maior perigo que precisamos evitar ao tentarmos entender esse atributo é o grave erro do panteísmo, que afirma que Deus está em toda parte e que tudo é Deus. Isso é totalmente falso. Deus está em toda parte, mas tudo não é Deus. 31. De que dois aspectos devemos lembrar-nos en­ quanto estudamos a onipresença de Deus? A. A imanência de Deus. Refere-se ao fato de Deus estar no mun­ do, agindo na Sua criação e por meio dela (Mt 18.20). B. A transcendência de Deus. Afirma que Deus está acima e além da Sua criação (SI 139.7-12). Em matemática, o todo é igual à soma das suas partes. Porém, com Deus, cada parte é igual ao todo. 32. Quais são algumas das implicações envolvidas na onipresença de Deus?

2. Os santos de Deus. a. Nossa salvação (Ef 1.4). b. Nossa santificação (Rm 8.29). c. Nosso serviço (Ef 2.10). 28. O que significa dizer que Deus é infinito? Simplificando, Deus não é limitado pelo tempo nem pelo espaço, estando sujeito apenas à Sua própria natureza e vontade. O rei Salo­ mão e o profeta Jeremias testificaram isso (1 Rs 8.22,23,27; Jr 23.24). Esse atributo também se estende a todos os outros atributos divinos. Por exemplo: o amor de Deus é infinito, conforme Paulo testificou em sua epístola aos Efésios (Ef 3.17-19). Por­ tanto: A. Não existe um lugar onde Deus possa ser encontrado (ou localizado). E impossível determinar a Sua localiza­ ção por meio de um conjunto de coordena­ das. (ERICKSON, Millard. Cbristian The­ ology. p. 273) E claro que isso não leva em conta aquelas ocasiões em que Deus especifica­ mente informou ao Seu povo onde Ele que­ ria ser encontrado. Exemplos: 1. Monte Sinai (Êx 19.9-11). 2. O tabernáculo (Êx 25.21,22; 29.4245). 3. O trono da graça (Hb 4.16). B. N ão existe um lugar onde Deus não possa ser encontrado (veja SI 139.7-12). Nos dias de Elias, um rei sírio não en­ tendeu esse atributo. Depois que [os sírios] foram inicialmente derrotados por Israel, os conselheiros do rei disseram-lhe: Seus deuses são deuses dos montes; por isso, foram mais fortes do que nós; mas pe­ lejemos com eles em campo raso e por cer­ to veremos se não somos mais fortes do que eles! 1 Reis 20.23 M as isso não aconteceu! Deus respon­ deu: Porquanto os siros disseram: O S enh o r é Deus dos montes e não Deus dos vales, to­ da esta grande multidão entregarei nas tuas mãos, para que saibas que eu sou o S en h o r . 1 Reis 20.28 29. O que significa dizer que Deus é perfeito? Deus possui a suprema excelência tanto 21

DE WlLLMINGTON PARA A BlBLIA

MÉTODO TEOLÓGICO

A. Deus não é apenas onipresente, mas poc estar presente para punir, para sustentar o para abençoar, como sugeriu Wayne Gru dem. 1. Para punir. Eis que velarei sobre ele para mal e não para bem (Jr 44.27 Porque do céu se manifesta a ira Deus sobre toda impiedade e injustiç dos homens que detêm a verdade injustiça; porquanto o que de Deus pode conhecer neles se manifesta, por que D eus lho m anifestou (Rm 1.18,19). As pessoas que preferem pen sar em Deus apenas como benevolente e amoroso deixam de reconhecer que Deus também é santo. Deus misericor diosamente estende a Sua mão por cau sa da Sua graça, mas quando Ele é re jeitado, Sua reação pode ser de indig­ nação ardente. Charles Ryrie diz algo semelhante: A onipresença não significa que iminência da Sua presença não varie Ela varia. Sua presença no Seu trono (Ap 4.2), no templo de Salomão (2 Co 7.2) ou no [interior do] cristão (G1 2.20) certamente difere quanto à Sua iminência que existe no lago de fogo (Ap 14.10). Embora seja verdade que no lago de fogo as pessoas estarão se­ paradas da presença (face) de Deus (2 Ts 1.9, prosopon), elas jamais estarão separadas daquele que é onipresente (Ap 14.10, enopion). É claro que não haverá presença em termos de comu­ nhão (já que Sua face estará voltada contra os ímpios no lago de fogo), no mesmo sentido que esta existe quando Ele habita nos que nele creem. (Basic Theology. p. 41) 2 . Para sustentar (Cl 1.17; Hb 1.3). 3. Para abençoar (SI 16.11; Jo 14.23; 2 Co 3.17; Ap 21.3). . Paul Enns explica a graça e o terror da oni­ presença de Deus: A doutrina da onipresença é um conso­ lo para o cristão, que reconhece que ne­ nhuma calamidade pode sobrevir-lhe sem que Deus esteja presente com ele; essa dou­ trina também é uma advertência para a 22

pessoa desobediente, sugerindo que ela não possa escapar da presença de Deus. (Moody Handbook o f Theology. p. 195) Um fazendeiro republicano chamado Fred vivia no centro de Illinois com sua es­ posa Kitty. Antes de sair de casa para escu­ tar o resultado da eleição presidencial en­ tre Alf Landon e Franklin Roosevelt no tri­ bunal de justiça local, Fred, um fiel eleitor de Landon, disse à esposa: “ Kitty, comece a fazer as malas, porque, se Roosevelt ga­ nhar no condado de Pike, vamos mudar-nos!” . Por volta das três horas da manhã, quando os resultados começaram a chegar, ele ligou para a esposa, desesperado: “Kit­ ty, sou eu, Fred. Desfaça as malas, querida, pois não teremos para onde ir!” . É claro que o resultado final revelaria que Franklin Roosevelt havia ganhado em todos os es­ tados, exceto em Maine e Vermont! O tribunal de Cristo Um dos meus ex-alunos na Liberty University disse-me, certa vez, que havia encontrado um verdadeiro problema sobre o tribunal de Cristo. A dificuldade consistia na enorme quantidade de tempo que seria necessária para julgar e galardoar os milhões decrentes que estariam lá. Ele concluiu que, se Deus gastas­ se apenas uma hora por cristão, o tempo envolvido seria de centenas de milhares de anos! Eu respondi que o problema dele podia ser facilmente resolvido, já que o tempo total seria de exatamenteóO minutos! Em outras palavras, o atributo divino da onipresença garante que cada crente experimente a atenção ab­ soluta e ininterrupta de Deus ao mesmo tempo!

C. A onipresença de Deus significa que Ele não estará apenas acompanhando você pessoalmente até a sala de operações do hospital, mas também já estará lá, aguar­ dando pacientemente pela sua chegada! 33. O que significa dizer que Deus é onipotente? Deus tem poder para fazer toda e qualquer coisa que possa ser feita e que não contradiga a Sua própria natureza. Por exemplo: A. No campo físico: 1. Ele não pode criar uma rocha pesada demais para Ele levantar. 2. Ele não pode fazer um círculo ficar quadrado nem criar um triângulo de quatro pontas.

P erguntas

3. Ele não pode colocar duas montanhas juntas sem que haja um vale entre elas. 4. Ele não pode criar um poste impossível de ser removido e depois jogar nele uma rocha impossível de ser bloquea­ da. 5. Ele não pode desfazer o que foi feito no passado. B. N o campo moral: 1. Ele não pode salvar alguém que não quer ser salvo. 2. Ele não pode recusar-se a salvar al­ guém que quer ser salvo. 3. Ele não pode mentir (Hb 6.18). 4. Ele não pode ser tentado pelo mal (Tg 1.13). 5. Ele não pode negar a si mesmo (2 Tm 2.13). C. Em todos os campos: Deus tem poder para fazer muito mais do que já fez (Mt 3.9). Em outras palavras, Ele pode fazer tudo o que quer, mas não faz tudo o que pode. Portanto, O Senhor exer­ ce poder sobre o Seu próprio poder! 34. Quais são algumas das passagens bíblicas e ilustrações que se referem à onipotência de Deus? A. As Escrituras envolvidas (Gn 17.1; 18.14; SI 24.8; 115.3; Jr 32.27; M t 19.26; Lc 1.37; Ap 19.6). B. As ilustrações envolvidas. Aqui estão alguns exemplos que de­ monstram a Sua onipotência: 1. Sobre a natureza: a. Ele separa a luz das trevas (Gn 1.4). b. Ele separa as águas por meio do fir­ mamento (espaço) (Gn 1.7). c. Ele separa os mares da terra seca (Gn 1.10). d. Ele mede os oceanos com a concha de Suas mãos (Is 40.12). e. Ele pesa as montanhas na Sua ba­ lança (Is 40.12). f. Ele considera as nações como uma gota em um balde (Is 40.15). g. Ele vê as ilhas como pequenas par­ tículas de poeira (Is 40.15). 2. Sobre os homens (Dn 4.30-32). 3. Sobre os anjos (SI 103.20). 4. Sobre Satanás.

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Os dois primeiros capítulos de Jó falam das acusações de Satanás contra o patriarca diante de Deus. Depois dis­ so, o diabo sujeita Jó a diversas prova­ ções ardentes e cruéis, mas não antes de ter recebido permissão específica do próprio Deus onipotente (veja Jó 1.12;

2 .6 ). 5. Sobre a morte (Hb 2.14,15; Ap 1.18). Talvez este pequeno refrão descreva isso melhor: Existe em sua vida algum rio impossí­ vel de atravessar? Alguma montanha instransponível a desafiá-lo? Deus se especializa em coisas aparente­ mente impossíveis, O que Ele fez por outros, fará por você também. 35. O que significa dizer que Deus é onisciente? Deus possui o conhecimento completo e universal de todas as coisas no passado, presen­ te e futuro (sem o descobrimento prévio dos fa­ tos). Isso inclui não apenas o factual, mas tam­ bém o possível. O conhecimento total e imedia­ to de Deus está baseado na Sua eternidade (Ele sempre existiu e sempre existirá) e na Sua oni­ presença (Ele estava, está e sempre estará em todos os lugares ao mesmo tempo). Enquanto a onisciência abarca tanto o factual quanto o possível, ela não inclui o autocontraditório e o impossível, já que estes não são objetos do co­ nhecimento (veja também SI 104.24; 147.5; Is 40.13,14; Hb 4.13). Essencialmente, Deus sabe tudo completa, perfeita, independente, simultânea e inatamente. a. A quantidade do Seu conhecimento — completo. b. A qualidade do Seu conhecimento — perfeito. c. A fonte do Seu conhecimento — in­ dependente. d. O tempo do Seu conhecimento — simultâneo. e. O método do Seu conhecimento — inato. A onisciência de Deus é manifestada de di­ versas formas. A. Ele vê todas as coisas (Pv 15.3; veja tam­ bém 2 Cr 16.9). 23

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Um dos nossos ex-professores na Liber­ ty University estava conduzindo um retiro espiritual para homens na Califórnia quando, ao tentar ligar para sua esposa na Virgínia, entrou em uma linha cruzada e ouviu parte de uma intensa conversa entre um homem e uma mulher que, aparente­ mente, estavam tendo um caso. A mulher parecia muito preocupada com a possibili­ dade de o pecado deles ser descoberto. Descaradamente, porém, o homem assegu­ rou-a de que isso jamais poderia acontecer. — Querida, não se preocupe — disse ele. — Seu marido não sabe, minha esposa não sabe, nossos filhos não sabem. Então, relaxe. Ninguém está vendo o que estamos fazendo. Incapaz de conter-se, o professor literal­ mente gritou ao telefone: — M as Deus está vendo! - e desligou rapidamente o telefone. Acho que podemos presumir que o caso terminou imediatamente! B. Ele sabe de todas as coisas (SI 147.4; Mt 10.29,30). C. Ele conhece os homens. 1. Nossos pensamentos (SI 44.21; 139.2). 2. Nossas palavras (SI 139.4; Ml 3.16). 3. Nossas obras (SI 139.2a; Ap 2.19; veja também SI 139.3; Ap 2.2 ,9 ,1 3 ; 3.1,8,15). 4. N ossas aflições (Êx 3.7). 5. Nossas necessidades (Mt 6.32). 6. N ossa devoção (Gn 18.17-19; 22.11, 12 ). Para ilustrar isso, imagine-se nas circunvizinhanças do jardim do Getsêmani em uma noite agradável em abril, há cerca de dois mil anos. Então, você vê um homem aproximar-se de Jesus e beijá-lo. Você provavelmente conclui­ ria: “ Como este homem deve amar o Mestre! ” . Pouco tempo depois, você fi­ ca chocado ao ouvir outro homem amaldiçoando amargamente o Senhor. Agora, sua conclusão seria: “ Como es­ te homem deve odiar o Mestre!” . En­ tretanto, você estaria errado em ambos os casos. Judas, o homem que beijou Jesus, realmente o odiava, e Pedro, que o amaldiçoou, realmente o amava. 24

7. Nossas fraquezas (SI 103.14). 8 Nossa insensatez (SI 69.5). D. Ele conhece os Seus (Jo 10.14; 2 Tm 2.19). E. Ele conhece o passado, o presente e o futu­ ro (At 15.18). F. Ele sabe o que poderia ter acontecido. Como seria a vida hoje se Judas Iscariotes não tivesse traído Jesus? Ou se o Sul ti­ vesse ganhado a Guerra Civil nos Estados Unidos? Ou se Adolf Hitler tivesse morrido logo depois de nascer? Ou se você tivesse nascido um menino em vez de menina, ou uma menina em vez de menino? Ou se você fosse negro em vez de branco, ou branco em vez de negro? Nós podemos apenas especu­ lar, mas Deus sabe exatamente o que teria acontecido! Aliás, nós somos informados sobre o que teria acontecido em três casos: 1. Se Jesus tivesse pregado em três cida­ des iníquas do Antigo Testamento, Ti­ ro, Sidom e Sodoma (Mt 11.21-24). 2. Se Israel do Antigo Testamento tivesse se arrependido (Is 48.18). 3. Se Israel do Novo Testamento tivesse se arrependido (Mt 23.37). A. W. Tozer reflete sobre a expansibilidade do conhecimento de Deus: Deus conhece a si mesmo perfeitamente, e como o Senhor é a fonte e o autor de todas as coisas, conclui-se que Ele conhece tudo o que pode ser conhecido. E conhece isso de uma ma­ neira instantânea e plenamente perfeita, a qual inclui todos os itens possíveis do conhecimento a respeito de tudo o que existe ou poderia ter existido em qualquer lugar do universo, em qualquer momento do passado, ou que poderá existir nos séculos ou eras vindouros. Deus co­ nhece instantaneamente e sem o menor esforço toda matéria e todas as questões, todo intelec­ to e todas as mentes, todo espírito e todos os espíritos, todos os seres e todo ser, toda a cria­ ção e todas as criaturas, toda pluralidade e to­ das as pluralidades, todas as leis, relacionamen­ tos, causas, pensamentos, mistérios, enigmas, sentimentos, desenhos, segredos não ditos, to­ dos os tronos e domínios, todas as personalida­ des, todas as coisas visíveis e invisíveis no céu e na terra, o movimento, o espaço, o tempo, a vi­ da, a morte, o bem, o mal, o céu e o inferno. (The Knowledge ofthe Holy. p. 62)

P ergu n tas

36. O que significa dizer que Deus é imutável? Deus nunca difere de si mesmo. Ele nunca muda e pode alterar Sua forma de lidar com o homem em um sentido dispensacional, mas o Seu caráter divino permanece constante. Imu­ tabilidade é um atributo vital de Deus, sem o qual Ele não poderia ser Deus. Por exemplo: uma pessoa pode mudar apenas em duas dire­ ções. Ela pode ir do melhor para o pior, ou do pior para o melhor. M as é impensável que Deus pudesse transitar nessas vias. M udar do pior para o melhor implicaria uma imperfeição pas­ sada. Mudar do melhor para o pior implicaria uma imperfeição presente. A imutabilidade de Deus assegura-nos de muitos fatos. A. A Pessoa de Deus nunca muda (At 1.11; Hb 1.10-12; 13.8; Tg 1.17)! Dr. Henry Morris faz duas observações a respeito de Tiago 1.17: [...] Esse atributo do Pai das luzes — ou seja, a ausência de variabilidade — é suge­ rido pela lei universal mais básica da ciên­ cia, a lei da conservação da energia. Deus pode “transformar a luz” em diversas for­ mas diferentes de energia, mas a quantida­ de total é conservada, não sendo aumenta­ da pela criação, nem diminuída pela aniquilação (Ec 3.14). [...] A palavra variação vem do grego trope. Quando combinada com a palavra grega para dentro (ou seja, en), ela torna-se entrope, que significa “ confusão” ou “ ver­ gonha” . A palavra entropia vem daí e sig­ nifica, literalmente, “ voltar-se para den­ tro” . N a ciência, qualquer sistema que se voltar para dentro de si mesmo, sem se uti­ lizar de fontes externas de energia ou infor­ mação (em outras palavras, um sistema fe­ chado), experimentará um aumento na en­ tropia, ou desorganização. [...] Porém, o próprio Deus, que impôs essas leis à Sua criação, não está preso a elas. Com Ele, não há sequer som bra de variação. (The Defender’s Study Bible. Grand Rapids, MI: World Publishing. p. 1385) B. As promessas de Deus nunca mudam (Js 23.14; 1 Rs 8.56)! C. Os propósitos de Deus nunca mudam (Rm 8.28; E f 3 .ll ) !

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É claro que esse não é o caso dos seres humanos que vivem mudando, e, muitas vezes, para pior! Entretanto, a imutabilidade jamais deve ser confundida com imobilidade! A primeira é es­ tável e segura, enquanto a segunda é estática e estéril. A. H. Strong descreve a vitalidade dentro da natureza imutável de Deus: A imutabilidade não é uma mesmice estere­ otipada, mas sim uma impossibilidade de des­ vio sequer da largura de um fio de cabelo do melhor curso. Um homem de caráter forte está sempre buscando novas oportunidades para manifestar e aplicar princípios morais. Em Deus, a infinita consistência é unida à infinita flexibilidade. Nele não existe uma impassibilidade de ferro, e sim uma infinita originalidade. (,Systematic Tbeology. p. 25) Além disso, a imutabilidade refere-se à Pes­ soa de Deus, e não aos Seus planos! Em Sua for­ ma de lidar com a humanidade, os planos de Deus já mudaram diversas vezes. A. Nos dias de Noé, Deus destruiu o mundo com um dilúvio, mas assegurou-nos de que isso jamais aconteceria de novo (Gn 8.21; 9.11). B. N o passado, Deus impôs a Lei M osaica (Êx 20) a Israel, mas agora Cristo é o fim da Lei (Rm 10.4). Mudança Um homem e sua esposa estavam andando na rua quando o marido viu um velho amigo de faculdade caminhando em sua direção. Com grande entusias­ mo, ele abraçou o amigo e disse à esposa: — Doris, este é Bob Brown, meu antigo colega de quarto na faculdade 30 anos atrás! Mas, puxa vida, Bob! — , continuou ele. — Como você mudou! Doris, quando nós dois estávamos na faculdade, o Bobaqui era magro, andava sempre na moda e tinha uma be­ la cabeleira. Mas, agora, olhe só para ele. Bob, desde aquela época, o seu peso, as suas roupas e o seu ca­ belo mudaram radicalmente! Naquele momento, o outro homem, visivelmente aborrecido, exclamou: — Meu senhor, gostaria que soubesse que meu no­ me não é Bob Brown, mas sim John Smith! O marido, então, respondeu: — Oque você acha disso, Doris? O camarada mudou até de nome!

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37. O que a Bíblia quer dizer quando afirma que Deus se arrependeu? Isso está registrado em algumas passagens do Antigo Testamento (Gn 6.6; Êx 32.14; 1 Sm 15.35. Jn 3.10). A santidade imutável de Deus requer que Ele trate o ímpio diferente do justo. Quando o justo torna-se ímpio, a maneira de Deus tratá-lo tende a mudar. O sol não é instá­ vel ou parcial porque derrete a cera, mas por­ que endurece o barro. A mudança não está no sol, e sim nos objetos sobre os quais ele brilha. A aplicação final desse atributo é realmente preciosa: Pergunta: Como podemos ter certeza de que Jesus ainda salva os perdidos e fortalece e con­ sola os salvos? Resposta: Porque Ele um dia o fez, e Ele nunca muda! 38. O que significa dizer que Deus é soberano? Deus é o único e o absoluto governante do universo. A verdadeira soberania requer que se tenha total liberdade, poder, conhecimento, sa­ bedoria e determinação para realizar, com su­ cesso, um curso predeterminado de ação. Deus possui tudo isso infinitamente e, por isso, Ele é soberano. Existem cinco elementos essenciais envolvidos na soberania: A. Total liberdade. Aquele que é soberano não pode ser controlado, coagido ou influenciado por qualquer tipo de influência externa. B. Poder. Ele precisa ter força suficiente para al­ cançar o Seu objetivo. C. Conhecimento. Ele precisa ter à Sua disposição todos os fatos relevantes envolvidos. D. Sabedoria. Ele precisa ser capaz de aplicar correta­ mente todos esses fatos. E. Determinação. Ele precisa ter a determinação e a von­ tade necessárias para alcançar o Seu pro­ pósito. É claro que Deus possui todos esses ele­ mentos em abundância infinita! Charles Ryrie afirma a suprema autori­ dade de Deus: [A palavra soberano ] refere-se, em pri­ meiro lugar, à posição (Deus é o ser mais

O poema do cético Um cético, certa vez, ridicularizou a soberania de Deus em um poema:

Dizem que a história de Deus teve um começo glorioso Equeo homem estragou tudo isso pecando. Agora, esperamos que a história de Deus tenha um fim vitorioso Mas, por enquanto, o outro lado está ganhando! No entanto, escute as palavras de HenryW. Longfellow:

Escutei os sinos no dia de Natal Suas conhecidas canções entoaram Aspalavras alegres e doces a mim queriam lembrar Paz na terra aos homens de boa vontade. Em desespero, a cabeça abaixei:

es

“Não há paz na terra", pensei Pois o ódio é forte ezomba da melodia De paz na terra en tre os homens e de alegria. Então, repicaram os sinos, sua voz fizeram crescer

M

Deus não está morto e muito menos dormia. O errado há de fracassar, e o certo há de prevalecer Com paz na terra entre os homens ealegria infinita.

elevado do universo), depois ao poder (Deus é supremo em poder no universo). A maneira como Ele exerce esse poder é reve­ lada nas Escrituras. [...] No final das con­ tas, Deus está no controle completo de to­ das as coisas, embora Ele possa decidir per­ mitir que alguns eventos ocorram de acor­ do com leis naturais que Ele mesmo orde­ nou. (Basic Theology. p. 43) 39. Se Deus é soberano, como podemos explicar a presença do pecado e do mal? A única afirmação conclusiva em nossa pre­ sente ignorância é que o Deus soberano real­ mente permitiu (mas não promoveu) a entrada do pecado neste universo, para que, ainda as­ sim, Ele pudesse receber a maior glória (Ap 4.11) e conceder aos Seus eleitos (Rm 8.28) o recebimento dos maiores benefícios. 40. Se Deus é soberano, como podemos reconciliar a responsabilidade e a liberdade do homem? Citando A. W. Tozer novamente: Deus decretou, soberanamente, que o ho­ mem deveria ser livre para exercer suas esco­ lhas morais, e, desde o começo, ele tem cumpri­ do esse decreto, escolhendo entre o bem e o mal. Quando escolhe fazer o mal, não contra­ ria, com isso, a soberana vontade de Deus, mas 26

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Suponhamos que, no céu, sejamos capazes de dobrar, a cada ano, o nosso conhecimento acerca da Pessoa e dos atributos de Deus. En­ tão, cada crente que começa a eternidade com uma quantidade “ x ” de conhecimento sobre Deus dobra essa quantidade ao final do primei­ ro ano. No segundo ano, ele sabe quatro vezes mais do que sabia no começo, no terceiro, oito vezes mais etc. N o final do décimo ano, ele terá aumentado mil vezes o seu conhecimento acer­ ca de Deus. N o final do vigésimo ano, esse nú­ mero pulará para um milhão. No final do tri­ gésimo ano, para um bilhão. N o quadragésimo ano, ele terá atingido um trilhão. Ao terminar Seu primeiro século na eternidade, a quantida­ de do seu conhecimento de Deus (que dobrou a cada ano) será, pelo menos, 1030 (1 seguido de 30 zeros) vezes maior do que a inicial. Esse número é milhares de vezes maior do que a so­ ma de todos os grãos de areia de todas os lito­ rais da terra! Entretanto, ele marca apenas seus primeiros 100 anos [no céu]. Qual seria a quan­ tidade desse conhecimento ao final do primeiro milhão de anos? Esse número estarrecedor não pode sequer ser compreendido pela mente mor­ tal, mas, seja ele qual for e independente de quantos zeros possua, será dobrado novamen­ te no ano seguinte. O que estamos querendo dizer com isso é simplesmente o seguinte: ao longo dos incontáveis trilhões e trilhões e tri­ lhões de anos na eternidade atemporal, cada fi­ lho de Deus pode até dobrar seu conhecimento sobre o Criador a cada ano, mas, ainda assim, jamais conseguirá esgotar sequer remotamente a extraordinária altura, profundidade ou o comprimento do conhecimento da pessoa de Deus.

cumpre-a, já que o eterno decreto não determi­ nou qual escolha deveria fazer, e sim que deve­ ria ser livre para fazê-la. (The Knowledge ofthe Holy. p. 118) Charles Ryrie afirma a doutrina da sobera­ nia de Deus, mas exime o Senhor de qualquer envolvimento com a introdução do mal no mundo: A soberania de Deus parece contradizer a li­ berdade ou a responsabilidade atual do ho­ mem. Mas, ainda que esse pareça ser o caso, a perfeição da Sua soberania é claramente ensi­ nada nas Escrituras e, por isso, não deve ser ne­ gada por causa da nossa incapacidade de reconciliá-la à liberdade ou à responsabilidade [humanas]. Então, se Deus é soberano, como é que a criação pode estar tão cheia de maldade? O homem foi criado com genuína liberdade, porém, o exercício dessa liberdade em rebeldia contra Deus introduziu o pecado na raça hu­ mana. Embora Deus fosse o designer do plano, Ele não esteve de forma alguma envolvido com o advento do mal, seja por parte de Satanás ini­ cialmente ou por parte de Adão subsequente­ mente. Embora Deus odeie o pecado, por ra­ zões que não nos foram reveladas, o pecado es­ tá presente por Sua permissão. O pecado deve constar do eterno plano de Deus (ou Deus não poderia ser santo). (Basic Theology. p. 43) 41. Quem são os testemunhos bíblicos da sobera­ nia de Deus? A. Davi (1 Cr 29.11; SI 103.19). B. O salmista (SI 135.6). C. Isaías (Is 46.10). D. Daniel (Dn 4.17,34; 7.14). E. Jesus (Mt 6.13). F. Gabriel (Lc 1.33). G. Paulo (1 Tm 6.14,15). H. João (Ap 11.15; 19.11,16). 42. O que significa dizer que Deus é incompreen­ sível? Ninguém à exceção do próprio Deus poderá jamais entender e compreendê-lo plenamente! Ainda que verdadeiramente pudéssemos compreender todas as verdades que Deus reve­ lou a respeito de si mesmo nas Escrituras (e nós não podemos), isso poderia ser comparado a uma gota d’água tirada de um vasto oceano. A gota realmente faz parte do oceano, mas de modo algum esgota seus incríveis recursos!

Vem, ó onipotente Rei Nas palavras de um compositor desconhecido:

Vem onipotente Rei, ajuda-nos o Teu nome cantar. Ajuda-nos a louvar! Ó Pai glorioso, sobre todos vi­ torioso, Ancião de dias, Ó vem sobre nós reinar. A ti, Ó Deus, trino louvores eternos havemos de en­ toar! Permita-nos na glória Tuasoberana majestade con­ templar! Epara todo o sempre havemos de te amar e ado­ rar.

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À luz de tudo isso, é de admirar que as Es­ crituras proclamem a grandeza insondável do Senhor (Jó 5.7-9; 11.7-9; SI 36.5,6; Rm 11.33)? 43. O que significa dizer que Deus é inescrutável? Esse atributo refere-se aos caminhos inex­ plicáveis e misteriosos de Deus. Ele suscita a pergunta mais dolorosa de todas: Por que um Deus amoroso e sábio permite que certas tra­ gédias ocorram? Por exemplo: imagine um pas­ tor jovem e cheio do Espírito Santo, que passou muitos anos preparando-se diligentemente pa­ ra o ministério. Sua esposa sacrificou-se para ajudá-lo a terminar o seminário. N o entanto, agora, ele está colhendo os frutos de tudo isso. Sua igreja está experimentando um crescimen­ to surpreendente. Almas estão sendo salvas to­ da semana, novos convertidos estão sendo ba­ tizados todo domingo. Ele compra mais ônibus para trazer as pessoas para a escola dominical, e um novo edifício está sendo projetado. Uma comunidade cética, aos poucos, acha-se pro­ fundamente influenciada por esse pastor vi­ brante e empolgante e pelos membros de sua igreja. De repente, sem nenhum aviso, o pastor morre em um acidente inexplicável. Pouco de­ pois do funeral, sua congregação, ainda confu­ sa e atordoada, convida outro homem para as­ sumir o pastorado. M as o novo ministro de­ monstra pouca compaixão e uma menor capa­ cidade de liderança. Logo, o rebanho começa a espalhar-se, e o testemunho de uma obra que um dia crescia e brilhava, agora, é praticamen­ te abafado. Quantas vezes, desde o martírio de Abel no alvorecer da história humana, tragédias seme­ lhantes aconteceram? Basta mudarmos os no­ mes, os lugares, e reestruturarmos alguns dos detalhes. Mas a pergunta ardente e angustiante permanece: Por que Deus permite que coisas tão terríveis aconteçam? Uma pista (e somente uma pista) que nos ajuda a responder a essa pergunta desconcer­ tante, pungente e dolorosa encontra-se no dé­ cimo capítulo de Apocalipse: Mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para to­ car a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas (Ap 10.7 ARA). O Dr. W.A. Criswell pondera o mistério da longa demora de Deus: 28

O mistério de Deus é a longa demora do nosso Senhor em tomar para si o Reino e esta­ belecer a justiça na terra. O mistério de Deus é visto nos milhares de anos em que o pecado e a morte têm corrido soltos. Nenhum vilarejo ou aldeia é imune à fúria deles, e nenhum cora­ ção humano está isento da sua gota escura e ne­ gra. Nenhuma vida escapa das lágrimas e dos sofrimentos. N ão existe lar algum que eventu­ almente não seja desfeito, nem família que não veja o círculo do seu lar dissolvido nas profun­ didades da sepultura. N ão existe vida que não acabe na morte. Desde o primeiro assassinato até o momento presente, as páginas da história têm sido escritas com sangue, lágrimas e mor­ te. [...] Ó mistério da demora de Deus! Esse mistério já trouxe mais tropeços à fé do povo de Deus do que qualquer outra experiência na vida. O infiel, o ateu, o agnóstico e o incrédulo riem e zombam de nós, e Deus permite que eles riam e zombem. [...] Nossos missionários são mortos, nossas igrejas são incendiadas, milhões e milhões de pessoas nesta terra são oprimidas, vivendo no desespero, e Deus apenas olha. Ele parece não intervir. Ele não diz nada. Ele não se move. O pecado apenas se alastra. Ele conti­ nua expandindo-se indefinidamente. Ó misté­ rio da demora do Senhor Deus! M as, em algum lugar além do céu estrelado, há um anjo arauto com uma trombeta na mão. (Sermons on Revelation. p. 199) Até o soar daquela bendita trombeta, o cris­ tão sofredor não poderá chegar à conclusão melhor do que a que um dia foi oferecida pelo patriarca Abraão: Longe de ti que faças tal coi­ sa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. N ão faria justiça o Juiz de toda a terra? (Gn 18.25). Essa afirmação sublime é amplificada em pelo menos três ocasiões na Bíblia: a. Por Moisés (Dt 32.4). b. Por Jó (Jó 1.21; 13.15). c. Pela multidão na Galileia nos dias de Jesus (Mc 7.37). N ão, a Bíblia não responde a todas as nos­ sas perguntas, mas ela nos dá consolo e segu­ rança nos momentos de provação aqui na ter­ ra, com a promessa de que um dia, naquela ci­ dade celestial que reluz entre as estrelas, o pró­ prio Deus explicará o porquê de todas as coisas!

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Ao comentar sobre Tiago 1.17, o Dr. Henry Morris conclui acertadamente: As primeiras palavras de Deus registradas [nas Escrituras] foram H aja luz (Gn 1.3). O Se­ nhor é o Pai das luzes, mas Ele não criou a luz, já que Deus é luz (1 Jo 1.5) e habita na luz ina­ cessível (1 Tm 6.16). Aliás, Ele teve de criar as trevas, mas precisou apenas formar a luz (Is 45.7). Cientificamente falando, no tocante à criação física, toda matéria é essencialmente energia em movimento, e a luz é a forma mais básica de energia. (The Defendefs Study Bible. p. 1385) 45. O que significa dizer que Deus é singular? Como é Deus? A quem ou a que podemos compará-lo? Deus é absolutamente distinto de todos ou de tudo o que conhecemos ou podemos conhecer e, portanto, não pode ser comparado a ninguém ou a nada. Ele está totalmente sepa­ rado de toda a Sua criação. E claro que Jesus veio revelar tudo aquilo que mentes finitas se­ riam capazes de entender sobre o Deus infinito e singular (Jo 1.18). Tanto Moisés como Isaías deram testemunho da singularidade de Deus. A. O testemunho de Moisés (Êx 8.10; 9.14; 15.11; Dt 4.35,39). B. O testemunho de Isaías (Is 44.8; 45.5; 46.5,9). 46. O que significa dizer que Deus é glorioso? A. Deus é glorioso no sentido de que Ele está coberto de riquezas magníficas e deslum­ brantes, beleza, honra e fama. A palavra mais básica no Antigo Testamento para glória é kabod, que significa “ estar coberto de riquezas, beleza, honra e fam a” . A pala­ vra mais básica para glória no Novo Testa­ mento é doxa, que significa “ brilho, resplendor, magnificência, luminosidade” . Esse atributo talvez seja mencionado com mais frequência do que qualquer outro, sendo referido mais de 150 vezes (por exemplo: Êx 15.11; 1 Cr 16.27; SI 8.1; SI 72.19). B. Além disso, Sua glória é vista em tudo o que Ele possui. 1. Seu nome (Ne 9.5; SI 72.19). 2. Sua voz (Is 30.30). 3. Seu braço (Is 63.12). 4. Sua mão (Êx 15.6). 5. Seus pés (Is 60.13). 6. Seu Reino (SI 145.12).

0 caminho do meu Pai A. M. Overton resumiu belamente tudo isso quando escreveu: 0 caminho do meu Pai pode ser longo e tortuoso Meu coração pode sofrer e palpitar Mas, em minha alma, estou feliz ejubiloso

Pois eu bem sei que o meu Deus não pode errar. Há tantas coisas que não posso enxergar, Meus olhos fracos a visão a me turvar Mas ainda assim irei orar e a confiar E tudo mais somente a Ele entregar. Pouco a pouco a névoa há de esvaecer, E tudo claro o meu Deus irá tornar Então, poderei ver, então, heidesaber Que o meu Deus sequer um erro cometeu!

44. O que significa dizer que Deus é luz? Essencialmente, Ele é a fonte, a força e o sustentador da luz. A natureza da luz física é um dos maiores mistérios no âmbito da ciência. A luz consiste de ondas, partículas, ou ambos? Ela pode ser dobrada? Por que nada pode viajar mais rápido do que a luz? Assim também, esse atributo de Deus — de que Ele é luz — gera per­ guntas inquisitivas. Basicamente, a luz de Deus pode ser vista como intrínseca e comunicada. A. A luz intrínseca de Deus. Ela faz parte do Seu ser interior e eter­ no. 1. Passagens sobre a luz que envolvem to­ da a divindade (SI 36.9; 104.2; 1 Tm 6.16; l j o 1.5). 2. Passagens sobre a luz que envolvem o Pai (Tg 1.17). 3. Passagens sobre a luz que envolvem o Filho (Mt 17.2; Jo 1.4; 3.19; 8.12; 9.5; 12.46). 4. Passagens sobre a luz que envolvem o Espírito Santo (Gn 1.2,3). B. A luz comunicada de Deus. 1. Por meio da criação (Gn 1.3). 2. Pela revelação. Isso se refere à maneira pela qual Deus nos deu a Sua Palavra (os 66 livros da Bíblia) (SI 119.105,130). 3. N o decurso da iluminação. a. A luz revelada de Deus nos salva (SI 27.1; 2 Cr 4.6; 2 Pe 1.19). b. A luz revelada de Deus nos santifica (SI 112.4; l j o 1.7; 1 Jo 2.10). 29

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7. Sua cidade (SI 87.3; Ap 21.11,23). 8. Seu templo (Is 60.7). 9. Seu trono (Mt 19.28; 25.31). 10. Seu poder (Cl 1.11). 11. Sua obra (SI 111.3). 12. Seu evangelho (1 Tm 1.11). 13. Seu Filho (Jo 17.5,24; At 3.13; 1 C

2 .8).

14. Sua Igreja (Ef 5.27). 15. Seus galardões (1 Pe 5.4). 16. Seu povo (Rm 8.18; 2 Co 4.17). 47. O que significa dizer que Deus é santo? Sem dúvida, a santidade de Deus é o atribu to mais proeminente apresentado pelas Escri turas tanto do Antigo como do Novo Testa mento (Êx 15.11; Lv 19.2; 1 Cr 16.29; SI 99.9 Is 57.15; Ap 15.4). Essa perfeição singular tal vez consiga descrever melhor o eterno Criador do que qualquer outra característica que Ele possua. Algumas pessoas acreditam que a Sua santidade consiste da união de todos os outros atributos, assim como a pura luz branca é união de todos os raios coloridos do espectro. Portanto, a descrição mais breve possível do Criador de todas as coisas certamente seria Deus é santo! A relevância desse atributo é tes­ tificada tanto por Isaías como por João: A. A visão de Isaías (Is 6.1-5). B. A visão de João (Ap 4.8). Podemos destacar dois fatores nessas duas passagens: 1. Esses dois homens escutam os anjos no céu clamando Santo, Santo, Santo, co­ mo se apenas um santo fosse insufi­ ciente para descrever o Senhor. É inte­ ressante frisar aqui que nunca lemos “ Graça, graça, graça, Deus todo-poderoso” ou “Amor, amor, amor, Deus todo-poderoso” , mas, em duas ocasiões, lemos Santo, Santo, Santo. 2. Em Isaías 5, o profeta pronuncia seis “ ais” de juízo sobre Israel pecaminoso, começando cada repreensão com as se­ guintes palavras: Ai dos que (Is 5.8,11,18,20-22). Porém, em Isaías 6, tomado pela vergonha e pelo desespe­ ro, ele clama: Ai de mim! (Is 6.5). O que gerou essa mudança? A resposta é simples: ele havia visto a santidade de Deus! 30

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Em Apocalipse 4, junto aos anjos eleitos e a todos os redimidos, Jo ão prostra-se e adora o Santo do céu (Ap 4.10; 5.8-14). A santidade de Deus é: 1. A ausência de qualquer elemento im­ puro ou maligno. 2. A abundância de todo elemento puro e imaculado. A. W. Tozer conecta a santidade ao bem-estar, à saúde e à ira de Deus: Santo é a maneira como Deus é. Para ser Santo, Ele não se conforma a um padrão. Ele é o padrão. Ele é absolutamente santo, com uma plenitude de pureza infinita e in­ compreensível, que é incapaz de ser dife­ rente do que é. Porque Ele é santo, todos os Seus atributos são santos, ou seja, o que quer que consideremos como relativo a Deus deve ser visto como santo. Deus é santo e Ele fez da santidade a condição moral necessária para a saúde do Seu universo. A presença temporária do pecado no mundo serve apenas para acen­ tuar isso. Tudo o que é santo é saudável: o mal é uma doença moral que, inevitavel­ mente, acaba na morte. A formação da própria linguagem sugere isso: a palavra em inglês para santo (holy) é derivada das expressões anglo-saxônicas halig, hal, que significam “ bem, saudável” . Como a principal preocupação de Deus com relação ao Seu universo é a sua saúde moral, ou seja, a sua santidade, tudo o que for contrário a isso está necessariamente de­ baixo do Seu eterno desprazer. Para preser­ var a Sua criação, Deus precisa aniquilar tudo aquilo que pretende destruí-la. Quan­ do Ele se levanta para julgar a iniqüidade e salvar o mundo do colapso moral que inevitavelmente o acompanha, dizemos que Ele está irado. Todo julgamento prove­ niente da ira de Deus na história do mundo foi um ato santo de preservação. A santi­ dade de Deus, a Sua ira e a saúde da cria­ ção estão inseparavelmente vinculadas. A ira de Deus é a Sua total intolerância a tu­ do aquilo que degrada e destrói. Ele odeia a iniqüidade, assim como uma mãe odeia a poliomielite que pode tirar a vida do seu filho. (TheKnowledge ofthe H oly.p. 113)

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histórico da santidade de Deus foi o Calvário. 48. O que significa dizer que Deus é vida? Isso se refere à energia interior eterna, ilimi­ tada, pessoal, autoconsciente, autodeterminada e vibrante, que só pode ser encontrada na pró­ pria essência de Deus. Outras criaturas têm vida, mas Deus é vida. Portanto, Sua vida é perfeita em termos de quantidade (Ele possui a vida eter­ na) e qualidade (essa vida eterna representa a su­ prema pureza e perfeição; veja Jr 10.10; Mt 16.16; Jo 5.26; At 17.24,25,28. Hb 10.31). 49. De que forma o Deus vivo interage com os ído­ los, os anjos, a natureza e o homem? A. Os ídolos. Tanto o primeiro como o segundo man­ damento do Decálogo dado por Deus no Monte Sinai proíbem estritamente a idola­ tria (Êx 20.3-5). Deus odeia a idolatria por diversas razões. 1. Ela é uma afronta ao Seu ser: Ele um dia criou o homem, o qual, agora, por meio dos seus ídolos, tenta criar Deus. 2. Ela levou a primeira grande apostasia (Rm 1.18-32). As Escrituras descrevem a adoração a ídolos de inúmeras maneiras: a. Ela é impiedosa: Paulo disse que adorar a um ídolo era adorar a Sa­ tanás (1 Co 10.20). b. Ela é impotente: nenhum ídolo tem poder para salvar aquele que o cria (Is 45.20; 46.6,7). c. Ela é inútil: Isaías previu que, um dia, os homens abandonariam os seus ídolos (Is 2.17-21). d. Ela é infrutífera: ela não traz abso­ lutamente benefício algum (Is 44.9-20). e. Ela é cruel: muitas crianças inocen­ tes já foram brutalmente sacrifica­ das aos ídolos, incluindo as crian­ ças israelitas (SI 106.36-38). f. Ela é morta: talvez este seja o aspec­ to mais trágico da adoração a ído­ los, o fato de que os ídolos não têm vida! Um exemplo clássico pode ser visto no Monte Carmelo na dis­ puta entre Elias e os sacerdotes de Baal (1 Rs 18.25-29).

Gostaria de ponderar mais uma ideia a esse respeito. O mundo cristão tem ficado chocado e entristecido pelo fracasso m o­ ral de diversos líderes cristãos conheci­ dos. Ao olharm os para trás, podemos concluir acertadamente que o problema mais sério com relação a esses escândalos não foi o sexo, o poder, o engano ou a co­ biça, mas sim uma total falta de entendi­ mento da santidade de Deus por parte dos líderes envolvidos. Em outras palavras, pode-se dizer que o conceito que uma pes­ soa tem da santidade de Deus está direta­ mente ligado ao conceito que ela tem da iniqüidade e do pecado! Um conceito su­ perficial com relação à primeira coisa leva a um conceito superficial com relação à segunda. Podemos acrescentar ainda o fato de que Deus é mencionado como o Santo de Israel mais de 26 vezes somente no livro de Isaías! Deus enfatiza a Sua santidade de diversas formas nas Escrituras. A. Por meio de mandamentos diretos: 1. A lei moral (os Dez Mandamentos) (Êx 19.10-25; 20.1-7). 2. A lei espiritual (festas e sacrifícios) (Êx 35—40; Lv 1—7; 23). 3. A lei cerimonial (dieta, saneamento etc.) (Lv 11— 15). B. Por meio de objetos. O objeto principal era o próprio tabernáculo (Lv 14.13; 16.2,3,16). C. Por meio de visões pessoais. 1. A visão de Moisés (Êx 33.18-23). 2. A visão de Isaías (Is 6.1-5). 3. A visão de Daniel (Dn 7.9,10). 4. A visão de João (Ap 4.8-11). D. Por meio de julgamentos individuais. 1. Sobre Nadabe e Abiú, por terem ofere­ cido fogo estranho (Lv 10.1-3). 2. Sobre Corá, por sua rebelião (Nm 16.4-12,31-33). 3. Por Uzias, por ter se intrometido no ofício do sacerdote (2 Cr 26.16-21). 4. Sobre Herodes, por blasfêmia (At 12.20-23). 5. Sobre Cristo, pelos pecados do mundo (SI 22.1; Is 53.1-10; Hb 2.9; 1 Pe 2.2125; 3.18). Sem dúvida, o maior exemplo 31

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B.

Os anjos (Gn 2.1; Jó 38.4,7). Acredita-se que os termos exército e fi­ lhos de Deus refiram-se aos anjos. Portan­ to, o Senhor deu-lhes vida mesmo, antes de criar o homem. C. A natureza. 1. Ele comunicou a vida a todas as plan­ tas (Gn 1.11,12). 2. Ele comunicou a vida aos peixes e aos pássaros (Gn 1.20-22). 3. Ele comunicou a vida aos animais (Gn 1.24,25). D. O homem. 1. Ele concede a vida física a todos os ho­ mens (Gn 2.7; At 17.25). 2. Ele concede a vida espiritual aos ho­ mens redimidos (Jo 3.6,16). 50. O que significa dizer que Deus é reto e justo? A retidão pode ser definida como equidade moral. A justiça é a ilustração dessa equidade moral. Na retidão, Deus revela o Seu amor pe­ la santidade. Na justiça, Deus revela o Seu ódio pelo pecado. Em outras palavras, Suas ações estão em perfeita harmonia com a Lei divina que Ele mesmo estabeleceu (SI 19.7-9). Portanto, Deus age de acordo com o que é certo, sendo Ele pró­ prio o padrão final do que é certo. As Escritu­ ras apresentam a retidão e a justiça de Deus sob três aspectos: A. A retidão e a justiça intrínsecas de Deus (Êx 9.27; Ed 9.15). B. A retidão e a justiça legislativas de Deus (SI 7.9; 67.4; 96.10; 119.137). Isso pode ser visto quando Ele: 1. Galardoa o bem (2Tm 4.8). A. H. Strong observa, contudo, que, embora a retidão de Deus garanta ga­ lardões, ela não os confere: Nem a justiça nem a retidão confe­ rem galardões. Isso resulta do fato de que a obediência é devida a Deus, e não uma postura opcional ou um favor. Nenhuma criatura pode reivindicar nada por causa da sua obediência. Se Deus galardoa, Ele o faz por causa da Sua bondade e fidelidade, não por cau­ sa da Sua retidão ou justiça. (Systema­ tic Theology. p. 293) 2. Punindo o mal (2T m 4.14; Ap 16.5-7). 32

C. A justiça imputada de Deus (Rm 4.3; veja também Rm 4.6-8; Fp 3.7-9; 1 Pe 2.24). 5 1 . 0 que faz com que Deus seja justo e não ego­ ísta? Millard Erickson sumariza o problema: O que faz certas ações serem certas enquan­ to outras são erradas? Na época medieval, uma escola de pensamento, os realistas, afirmava que Deus escolhia o certo porque era certo. [...] Outra escola de pensamento, os nominalistas, afirmava que é a escolha de Deus que faz uma ação ser certa. [...] Na verdade, a posição bíbli­ ca recai entre o realismo e o nominalismo. [...] O padrão ao qual Deus adere não é externo a Ele — ele é a Sua própria natureza. O Senhor decide de acordo com a realidade, e essa reali­ dade é Ele mesmo. Quando dizemos, no entan­ to, que a Lei de Deus, o que Ele requer de nós e os Seus juízos morais estão de acordo com a Sua natureza, e que Suas ações conformam-se aos Seus próprios padrões, outra pergunta pa­ rece surgir: Será que Deus é egoísta? [...] Aqui, Deus parece violar Seu próprio mandamento contra o egoísmo. Isso porque, aparentemente, o principal objetivo dele é a Sua própria glória. N ão seria este um exemplo do egocentrismo que Deus proíbe e até condena nos outros? (Christian Theology. p. 287) Uma pergunta verdadeiramente inquisitiva. O que podemos dizer em defesa de Deus a essa altura? O autor lembra-se vividamente da sua infância no sul de Illinois durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial. O patriotis­ mo estava no ápice. N o dia seguinte ao ataque de Pearl Harbor, dezenas de milhares de jovens americanos alistaram-se nas diversas institui­ ções militares para lutar e, se necessário fosse, morrer pela liberdade, justiça, autonomia e verdade. Alguém condenaria esses soldados por serem egoístas e egocêntricos? É claro que não! M as, por que não? Porque os conceitos pelos quais eles queriam lutar eram altruístas por natureza. Em Deus, temos um Ser divino perfeito e pessoal, que criou esses conceitos no­ bres e que é a própria essência da liberdade (Jo 8.36), da justiça (Jr 23.5), da autonomia (G1 5.1) e da verdade (SI 86.15)! Abraão, Moisés, Davi, Isaías e Jeremias entendiam tudo isso, conforme deixaram claro em seus testemunhos (Gn 18.25; Dt 32.4; SI 19.8; Is 45.19; Jr 9.24).

P erguntas

N ão há elemento de egoísmo algum ou ego pes­ soal nesses conceitos. O mesmo se aplica ao próprio autor dessas virtudes. . O que significa dizer que Deus é a verdade? A. H. Strong define a verdade como a inter­ seção entre o ser e o conhecimento de Deus: Quando falamos da verdade, estamos referindo-nos àquele atributo da natureza divina em virtude do qual o ser e o conhecimento de Deus conformam-se eternamente um ao outro. (Systematic Theology. p. 260) A verdade, portanto, é qualquer coisa factu­ al sobre Deus. O filho de Deus pode dizer: “ Eu falo a verdade (ou a sirvo)” ; mas só o Filho de Deus pode dizer: Eu sou a verdade (Jo 14.6). Citando Strong novamente: Como Cristo é a verdade de Deus, nós só podemos ser bem-sucedidos em nossa busca pela verdade na medida em que o reconhece­ mos. Se todas as estradas levam ou não a R o­ ma, isso depende da direção na qual você está voltado. Se alguém partir de algum ponto da terra e seguir em linha reta em direção ao mar, certamente encontrará o oceano. Todos aque­ les que buscam a verdade com as costas viradas para Jesus encontram apenas névoa e escuri­ dão. (Ibid ., p. 262) Deus é verdade porque só Ele representa as coisas como elas realmente são, já que a verda­ de é a realidade revelada. Por isso, a Bíblia é a verdade de Deus, pois ela foi inspirada pelo Deus da verdade! É por esse motivo que as Su­ as Escrituras e o Filho do Altíssimo são a pró­ pria essência da verdade. A. Passagens sobre Deus: SI 12.6; Pv 30.5; Jo 17.17; Rm 3.4; G12.5; Ef 1.13; 2 Tm 2.15. B. Passagens sobre o Filho de Deus: Jo 1.14,17; 14.6. Deus é a única e suprema fonte e padrão da verdade. E por isso que a Bíblia fala do Deus, que não pode mentir (Tt 1.2), e con­ clui que é completamente impossível que Deus minta (Hb 6.18). Podemos levar isso um pouco adiante e afirmar que Ele não apenas não pode men­ tir, mas também não precisa mentir. Os se­ res humanos quase sempre recorrem à mentira para escapar de alguma circuns­ tância embaraçosa, impressionar alguém, levar vantagem em alguma coisa etc. Porém, 33

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o Deus todo-poderoso nunca se encontra em alguma dessas situações (SI 50.10-12). Resumindo esse atributo: Deus é verdadeiro porque o Seu caráter e a Sua reputação são idênticos. Em vista disso, Ele é tanto a fonte como o padrão de toda verdade que derivam dele e por Ele. Isso inclui todos os fatos sobre o tempo, o espaço, o universo, os anjos, o homem, os animais e até mesmo os próprios átomos. Qual é a importância desse atributo para o homem? Considere a seguinte ilustração: A primeira vez que alguém sobrevoa o Egito é uma experiência marcante. Para descrever a vista de cima, imagine uma fo­ lha de papel marrom-claro. Agora, pegue uma caneta hidrográfica azul e faça uma linha reta de cima a baixo, bem no meio do papel. Depois, pegue outra caneta verde e desenhe duas linhas ao longo da linha azul, uma de cada lado. É assim que o Egito pa­ rece de um avião; a linha azul é o Nilo, e as linhas verdes dos dois lados representam as faixas de terra fértil e produtiva criadas pe­ las águas vivificantes do Nilo. A folha de papel marrom representa o deserto. Todo o conhecimento dos seres huma­ nos pode ser comparado aos incontáveis grãos de areia representados pelo papel marrom. Os grãos de areia estão lá, mas são totalmente inúteis e improdutivos por si mesmos. Mas, permita que as águas da Palavra de Deus ocupem o lugar central, e então, de repente, todo e qualquer fato transforma-se em sabedoria fértil, útil e produtiva. Finalmente, podemos dizer que toda verdade vem de Deus, onde quer que seja encontrada. Isso inclui os campos da física, astronomia, geologia, medicina, biologia, engenharia, filosofia etc. Pilatos fez uma pergunta a Jesus, que ficou famosa: Que é a verdade? (Jo 18.38).Talvez es­ se tenha sido um dos momentos mais irônicos de toda a história, já que, aqui, estava um pa­ gão demandando que aquele que é a verdade definisse o que é a verdade! 53. O que significa dizer que Deus é sábio? A sua definição:

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Existe uma distinção preciosa entre o co nhecimento e a sabedoria. O conhecimento é acúmulo de fatos. A sabedoria é a habilidad de aplicar corretamente esses fatos. Robert Lightner explora melhor essa distin ção: Embora exista uma forte ligação entre o dois, o conhecimento e a sabedoria não são mesma coisa. Eles tampouco acompanham sempre um ao outro. Sem dúvida, todos nós co nhecemos pessoas que detêm o conhecimento de uma vasta quantidade de fatos, mas que não têm capacidade de usá-lo de maneira sábia. Po rém, embora o conhecimento e a sabedoria se jam imperfeitos no homem, eles são perfeitos perfeitamente relacionados um ao outro em Deus. Somente Ele sabe como usar Seu infinito conhecimento da melhor maneira possível. Por meio da Sua sabedoria, Deus aplica o Seu co­ nhecimento para cumprir Seus próprios propó­ sitos, de forma a trazer a maior glória possível a si mesmo. (The God o f the Bible. p. 99) Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento tem. Jó 12.13 O profundidade das riquezas, tanto da sa­ bedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Romanos 11.33 A. O seu fundamento: a sabedoria de Deus é (necessariamente) baseada na Sua eterni­ dade e onisciência. B. O seu objetivo: Deus emprega a Sua sabe­ doria para alcançar um duplo objetivo: 1. Para que Ele possa receber a maior gló­ ria possível em todas as coisas (SI 19.1; Jo 9.1-3; 11.4; Cl 1.16; 1 Tm 1.17; Jd 1.25; Ap 4.11). 2. Para que nós (os eleitos) possamos ser beneficiados da melhor maneira possí­ vel em todas as coisas (Êx 33.18,19; 34.6; SI 33.5; 34.8; 100.5; 106.1; 107.9; Rm 8.28). C. As suas áreas. 1. Conforme demonstrada na criação (SI 104.24; 136.5; Pv 3.19; Jr 10.12; 51.15). 2. Conforme demonstrada na redenção (1 Co 1.18; 2.13). 34

D. A sua comunicação (aos cristãos). 1. A sabedoria santificadora. Essa é a sabedoria que Deus deseja comunicar a todo o Seu povo (Tg 1.5). 2. A sabedoria do conhecimento. Esse é um dom especial do Espírito que Deus dá a alguns cristãos (1 Co 12 .8 ).

54. O que significa dizer que Deus é bom? A. H. Strong define a bondade como “ o princípio eterno da natureza de Deus que o le­ va a comunicar Sua própria vida e Suas bên­ çãos a todos aqueles cujo caráter moral é se­ melhante ao dele” . (Systematic Theology p 289) De modo semelhante, A. W. Tozer define a bondade de Deus como “ aquilo que o dispõe a ser bondoso, cordial, benevolente e cheio de boa vontade para com os homens. Ele tem o co­ ração terno e abundante em compaixão, e Sua atitude com relação a todos os seres morais é sempre aberta, franca e amigável. Sua natureza inclina-o a conferir bênçãos, e Ele sente um prazer santo na felicidade do Seu povo” . (The Knowledge o f the Holy. p. 88) Portanto, a bondade divina inclui tudo aquilo que é benéfico, positivo e honroso. A. A bondade de Deus em relação à criação (Gn 1.31). B. A bondade de Deus em relação à redenção (Rm 8.28). C. A bondade de Deus em relação aos redimi­ dos: 1. Como a recebemos. Em suma, ela é um presente inesti­ mável (SI 84.11; M t 7.11; At 14.17)! 2. Como nós a estendemos aos outros. O que Deus deseja que façamos com esse presente? a. Ao lidarmos com nossos inimigos (Lc 6.27,35; Rm 12.20,21). b. Ao lidarmos com nossos irmãos em Cristo (G1 6.10). 55. O que significa dizer que Deus é paciente e longânimo? Esse atributo refere-se ao Seu autocontrole com relação ã Sua justa ira diante da rebelião e do pecado (Êx 34.6; Nm 14.18; SI 85.3; 86.15; 103.8; 145.8; Jn 4.2; Rm 2.4; 1 Tm 1.16; 1 Pe 3.20; 2 Pe 3.9).

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P erguntas

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para que a minha ira se acenda contra eles, e eu os destrua. Depois farei de você uma grande nação (Êx 32.10 NVI). As Escritu­ ras também dizem que Deus arde em ira (charah, yacham em hebraico). Embora al­ gumas pessoas afirmem que não é esse o modo como Deus é retratado no Novo Tes­ tamento, o fato é que essa verdade é refor­ çada ali também. Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece (Jo 3.36). Como acon­ teceu a Adão e Eva no Jardim do Éden de­ pois de pecarem, a confiança, o amor e a paz foram substituídos pelo medo, pelo pa­ vor e pela tentativa de esconder-se de Deus. B. Os objetos da ira de Deus: 1. As nações. a. Israel (Ez 22.21,22). (1) Pela idolatria (Êx 32.10; Dt 11.17; 2 Cr 34.25; SI 106.40). (2) Pela murmuração caluniosa (Nm 11.33; SI 78.31). (3) Pela d esob ed iên cia (D t 29.23,28). (4) Por zombar dos profetas (2 Cr 36.16; Zc 7.12). (5) Por casar-se com mulheres pagãs (Ez 10.14). (6) Pela incredulidade (SI 95.11; Hb 3.11; 4.3). b. Babilônia (Jr 50.13; Ap 16.19). c. Gogue e Magogue (Ez 38.18,19). d. Todas as nações pagãs (SI 9.17; Ap 11.18). 2. Indivíduos. a. Aqueles que maltratam os órfãos e as viúvas (Êx 22.24). b. Os três amigos de Tó (Jó 42.7). c. Saul (Os 13.11). d. Acã (Js 22.20). e. Moisés (Êx 4.14). f. Ezequias (2 Cr 32.25). g. Balaão (Nm 22.22). h. Os sexualmente impuros (Ef 5.6; Cl 3.6). i. Os adoradores do anticristo (Ap 14.10). j. Aqueles que rejeitam a verdade (Rm 1.18).

Devemos observar, porém, que, embora a paciência de Deus não conheça limites com re­ lação à Sua profundidade (Rm 5.20), Seu com­ primento e largura são limitados! Em outras palavras, a forma paciente como Deus estende a Sua graça aos não salvos poderia ser compa­ rada a diversos anúncios de rádio e televisão que advertem: “ O que você está esperando? Compre já es­ te produto incrível, pois esta oferta pode termi­ nar a qualquer momento, sem aviso prévio!” Portanto, a oferta de Deus deve ser aceita hoje (veja Pv 27.1; Is 55.6; Lc 12.19-21; Hb 3.7-9,15; Tg 4.13-15). 56. O que significa dizer que Deus é um Deus de ira? A. A definição da ira de Deus: A ira de Deus é Sua reação imediata e contínua à impiedade do homem. Ela con­ siste na oposição estabelecida pela Sua san­ tidade a tudo aquilo que é mal (SI 7.11). A Bíblia fala sobre a ira de Deus quase tantas vezes quanto fala do Seu amor. Ali­ ás, quando as Escrituras falam da morte de Cristo como uma propiciação, o amor e a ira de Deus unem-se no sacrifício do Seu Filho. A Bíblia diz que Deus está irado (anaph em hebraico) pelo menos 180 vezes no Antigo Testamento. Deixe-me agora, A paciência de Deus Dois poemas, o primeiro dirigido aos não salvos e o segundo aos salvos, oferecem alguns insights sobre a paciência e longanimidade de Deus. A. Para os não salvos: O relógio da vida recebe corda uma vez só, e nenhum homem é capaz de precisar

se, cedo ou tarde, seus ponteiros vão parar. Perder tesouros é um desgosto de dar dó, Perder a saúde ainda consegue serpior, Mas perder a alma é de um infortúnio tal Que ninguém pode revertê-lo no final! B. Para os salvos: Ele continua a trabalharem mim

Para tornar-me aquilo que eu preciso ser. Ele levou somente uma semana para fazer A lua, as estrelas e o mar sem fim O sol, a terra, o universo enfim; Quão amoroso e paciente Ele deve ser, Pois continua a trabalharem mim.

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k. Aqueles que rejeitam Cristo (SI 2.5; Jo 3.36; 1 Ts 2.16). C. Demonstrações especiais da ira de Deus. 1. O dilúvio (Gn 6— 8). 2. O Calvário (2 Co 5.21; 1 Pe 3.18). 3. A grande tribulação vindoura (SI 110.5,6; Is 13.9,11; Jr 10.10; Sf I.14,15,18; 1 Ts 1.10; Ap 6.16,17; 15.1,7; 16.1). 4. O Armagedom (Ap 14.19; 19.15). 5. O julgamento do trono branco (Ap II.18). 6. O inferno eterno (Ap 14.10). D. A única proteção contra a ira de Deus (Rm 5.9; l T s 1.10). 57. O que significa dizer que Deus é um Deus zelo­ so (Êx 20.5; 34.14; D t4.24)? Muitos cristãos sentem-se incomodados por essas e por outras passagens que descrevem o Deus da Bíblia como um Deus zeloso, acredi­ tando que essa característica não seja uma vir­ tude, mas sim um defeito! O problema, contu­ do, está em confundir o zelo com a inveja. A definição dessas duas palavras pode ser útil: A. O zelo significa estar profundamente com­ promissado em buscar a honra e o bem-es­ tar de alguém. 1. Deus busca a honra da Sua própria pessoa (Ez 39.25). 2. Deus busca o bem-estar do Seu próprio povo (Jl 2.18; Zc 1.14; 8.2). O apóstolo Paulo entendeu correta­ mente esse atributo de Deus quando es­ creveu à igreja em Corinto (2 Co 11.2). Portanto, Deus tem ciúme no senti­ do de que Ele é zeloso de si próprio e do Seu povo. B. A inveja significa cobiçar ilegalmente al­ guém ou alguma coisa que pertence legal­ mente a outra pessoa. As Escrituras conde­ nam severamente o pecado da inveja (Pv 14.30; Rm 1.29; G1 5.21; 1 Pe 2.1). 58. O que significa dizer que Deus é fiel? A fidelidade de Deus refere-se à Sua lealda­ de a si mesmo e a toda a Sua criação. Ele jamais mudará o Seu caráter (na verdade, Ele não po­ de fazê-lo), nem deixará de cumprir tudo o que prometeu. Portanto, Ele sempre fará o que prometeu fazer! É claro que esse não é o processo com os 36

seres humanos. Existem (pelo menos) três ra­ zões por que nós não fazemos o que promete­ mos: A. Podemos decidir que, simplesmente, não mais queremos fazê-lo. B. Podemos ser incapazes de fazê-lo. C. Podemos esquecer-nos de fazê-lo. Porém, nenhuma dessas fraquezas e fracas­ sos humanos aplica-se a Deus. A. Ele nunca muda de ideia (Rm 11.29)! B. Ele tem poder para cumprir todas as Suas promessas (Ef 3.20; Fp 1.6)! C. Ele sempre se lembra (SI 9.12; 105.8; Is 49.15)! Que cristão nunca ouviu: Deus falou! Eu acredito! Está falado! Em vista da fidelidade de Deus, contudo, a segunda parte do ditado é totalmente desneces­ sária e inapropriada. N a realidade, o ditado de­ veria ser: Deus falou, está falado (creia eu ou não). Um dos momentos mais obscuros na histó­ ria de Israel ocorreu em 586 a.C. Arrasado, o profeta Jeremias viu a cidade de Jerusalém ser sistemática e cruelmente destruída pelos solda­ dos invasores babilônicos. Jeremias escreveu sobre a sua aflição e o seu testemunho: A. Sua aflição (Lm 3.1-3,7,8,18). B. Seu testemunho (Lm 3.21-25,31,32). A fidelidade de Deus é claramente demons­ trada na Bíblia. A. Na natureza (Gn 8.22; SI 119.90; Cl 1.17). B. N o cumprimento das promessas que Ele fez aos Seus amigos: 1. Adão — Deus prometeu a Adão que, um dia, um Salvador viria da semente da mulher (compare Gn 3.15 com G1 4.4.). 2. Abraão — Ele prometeu a Abraão que este seria pai em sua velhice (compare Gn 15.4; 18.14 com 21.1,2). 3. Moisés — Ele prometeu a Moisés que Israel não deixaria o Egito de mãos va­ zias (com pare Êx 3.2 com Êx 12.35,36). 4. Josué — Ele prometeu a Josué uma vi­ tória gloriosa (compare Js 1.1-5 com js 23.14).

P ergu n tas

5. Davi — Ele prometeu a Davi que um Rei, que sairia da sua linhagem, iria rei­ nar eternamente (compare 2 Sm 7.12,13 com Lc 1.31-33). C. N o cumprimento das promessas que Ele fez aos Seus inimigos: 1. Acabe — Ele avisou ao ímpio rei Aca­ be que, por que este havia assassinado 0 piedoso Nabote, no lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, os cães lamberão o teu sangue, o teu mes­ mo (compare 1 Rs 21.17-19 com 1 Rs 22.34-38). 2. Jezabel — Ele avisou à ímpia Jezabel que os cachorros selvagens de Jezreel, um dia, comeriam o seu corpo morto junto ao antemuro da cidade (compare 1 Rs 21.23 com 2 Rs 9.30-37). D. Em momentos de tentação (1 Co 10.13). E. N a maneira como disciplina Seus filhos (SI 119.75; Hb 12.6). F. N o perdão dos nossos pecados (1 Jo 1.9). G. Na resposta às nossas orações (SI 143.1). H. Na maneira como Ele mantém os cristãos salvos (1 Co 1.8,9; 1 Ts 5.23,24; 2 Ts 3.3). I. N a maneira como Ele defende o Seu povo (1 Sm 12.22; 2 Tm 2.13). Deus defendeu a cidade de Jerusalém contra os seus inimigos pelo menos três vezes. 1. Nos dias do rei Asa (2 Cr 14.9-15). 2. Nos dias do rei Josafá (2 Cr 20.1-25). 3. Nos dias do rei Ezequias (2 Rs 19.3235). 59. O que significa dizer que Deus é misericordioso? A misericórdia é o princípio eterno da natu­ reza de Deus que o leva a buscar o bem tempo­ rário e a salvação eterna daqueles que se opu­ seram à Sua vontade, mesmo à custa de um in­ finito autossacrifício. A misericórdia de Deus é opcional, já que Ele não tem obrigação alguma de salvar os pecadores. Entretanto, Ele escolhe fazê-lo. O Antigo Testamento menciona a misericór­ dia de Deus quatro vezes mais do que o Novo Testamento (SI 103.13-17; 2 Co 1.3; Tg 5.11). Ela é mencionada 26 vezes apenas no Salmo 136. Duas outras palavras bíblicas estão estreita­ mente associadas a esse atributo, são os termos

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compaixão e piedade. Portanto, a misericórdia de Deus envolve Seu sentimento de ternura pa­ ra com aqueles que estão necessitados e pro­ fundamente aflitos (Is 49.13; 63.9). A misericórdia de Deus é exemplificada ao longo das Escrituras. A. O Antigo Testamento está cheio de exem­ plos em que Deus estende a Sua misericór­ dia: 1. O exemplo de Davi. O Salmo 51 é o salmo confessional orado por Davi depois do seu pecado vergonhoso com Bate-Seba, que in­ cluiu tanto o adultério quanto o assas­ sinato. Ele começa clamando por mise­ ricórdia e termina reconhecendo que nenhum sacrifício animal poderia lim­ par o seu pecado. Ele, então, passa por cima das ofertas levíticas e rende-se completamente à misericórdia de Deus (veja SI 51.1,16,17).^ 2. O exemplo de Israel (Êx 20.5,6; Dt 7.9); 3. O exemplo de Jonas e Nínive (Jn 4.2). B. O Novo Testamento também está cheio de exemplos em que Deus estende a Sua mise­ ricórdia: 1. A quatro homens cegos (Mt 9.27; 20.30-34). 2. Ao pai de um menino endemoninhado (Mt 17.15). 3. À mãe de uma menina endemoninhada (Mt 15.22). 4. A viúva em Naim (Lc 7.13). 5. Às multidões famintas (Mt 14.14; 15.32). 6. A um publicano (Lc 18.13). 7. Ao apóstolo Paulo (1 Tm 1.13,16). 60. O que significa dizer que Deus é gracioso? Esse belo atributo consiste no favor imere­ cido. A essa altura, seria útil contrastarmos a misericórdia e a graça. A misericórdia de Deus permite que Ele contenha a punição merecida. A graça de Deus permite que Ele conceda, gra­ tuitamente, o favor não merecido. A misericór­ dia significa não recebermos o que merecemos, a saber, o inferno. A graça significa recebermos o que não merecemos, a saber, o céu. Considere a seguinte ilustração: Um jovem havia sido sentenciado à prisão perpétua por ter liderado uma violenta rebelião 37

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contra o seu rei. Um dia, o próprio rei visitou o prisioneiro. Para grande surpresa do jovem re­ belde, o monarca o libertou. Depois de libertálo, o rei ofereceu um lugar permanente no pa­ lácio real para o ex-criminoso. Finalmente, o monarca afirmou a sua intenção de adotar o ex-rebelde como seu próprio filho. A essa altu­ ra, o prisioneiro havia experimentado tanto a misericórdia quanto a graça. Quando foi liber­ to, ele experimentou a misericórdia, ou seja, ele não recebeu o que merecia, a saber, a vida de um prisioneiro. Quando foi adotado, ele expe­ rimentou a graça, ou seja, ele recebeu aquilo que não merecia, a saber, a vida de um príncipe (SI 111.4; 116.5; lP e 2.3). Já que a graça de Deus é mais do que sufi­ ciente para todos os homens (Rm 5.20), isso significa que todos os homens serão salvos? É claro que não! Quando relacionamos a graça ao caráter de Deus, estamos referindo-nos à Sua benevolência. Quando a relacionamos aos atos de Deus, estamos referindo-nos à reação de Deus aos efeitos devastadores do pecado na condição humana. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 6.23). Somente a obra da graça de Deus na morte de Cristo no Calvário é capaz de desfa­ zer os efeitos do pecado. M as a cruz não aplica automaticamente seus benefícios. Somente se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo (Rm 10.9). As Escrituras revelam a graça de Deus inú­ meras vezes (Nm 6.22-26). A. A graça de Deus é vista ao longo de todas as dispensações na história. A Sua graça foi mencionada pela pri­ meira vez um dia antes da primeira destrui­ ção universal (Gn 6.8). A última referência à graça ocorre no último versículo da Bí­ blia (Ap 22.21). B. A graça de Deus é sempre um presente gra­ tuito (Rm 3.4; Ef 2.8,9). C. A graça de Deus sempre precede a Sua paz (Rm 1.7). A frase graça e paz, uma saudação co­ mum naquela época, pode ser encontrada diversas vezes no Novo Testamento, mas sempre nessa ordem — nunca paz e graça. 38

É espiritualmente verdade que não podemos experimentar a paz de Deus até que primei­ ro tenhamos nos apropriado da Sua graça. D. A graça de Deus foi encarnada em Cristo (SI 45.2; Lc 2.40; Jo 1.14,17). 1. A graça o levou a Belém (2 Co 8.9; Tt

2 .11). E. F. G. H. I.

J. K. L. M. 6 1 .0 A.

2. A graça o levou ao Calvário (Hb 2.9). A graça de Deus é maior do que o pecado do homem (Rm 5.20). A graça de Deus nos salva (Ef 2.5,6; Tt 3.7). A graça de Deus nos coloca ao Seu serviço (G11.15; Ef 3.8). A graça de Deus nos estabelece (1 Co 15.10; lP e 5.12). A graça de Deus nos assegura de que nos­ sas orações serão respondidas (Hb 4.16; veja também Êx 22.27; Is 30.19). A graça de Deus promove a unidade nas famílias (1 Pe 3.7). A graça de Deus dispensa os dons espiritu­ ais (Rm 12.6; Ef 4.7). A graça de Deus nos promove e nos eleva (Tg 4.6,10; lP e 5.5,6). A graça de Deus é sempre suficiente (2 Co 12.7-10). que significa dizer que Deus é amor? A definição do amor de Deus O amor é o atributo divino que leva Deus, o criador de todas as coisas, a dar-se às Suas criaturas. Em suma, o amor é: 1. Uma preocupação altruística com o bem-estar do outro. 2. O ato de uma pessoa que busca o me­ lhor para outra pessoa. Esse é o atributo mais universalmente conhecido e mal entendido de todos. M i­ lhões de pessoas simplesmente igualam o amor a Deus, por conseguinte, enfraque­ cendo ou negando completamente Suas de­ mais perfeições. Um homem e uma mulher podem ter um caso escondidos de seus côn­ juges e justificar seu relacionamento adúl­ tero citando o grande amor que sentem um pelo outro. Porém, o amor de Deus não pode ser separado nem isolado da Sua san­ tidade ou do Seu ódio pelo pecado. Tendo dito tudo isso, contudo, é preciso admitir que, dentre todos os Seus atributos

P erguntas

e perfeições, o amor de Deus provavelmen­ te é o que mais atrai os pecadores. Mesmo uma criancinha é capaz de cantar com grande entendimento: “Jesus me ama, dis­ so eu sei, pois a Bíblia me diz isso!” . B. A natureza do amor de Deus. 1. Ele é imparcial (Dt 10.17; At 10.34; Rm 2.11). Para ilustrar: Os três homens mais impiedosos do Novo Testamento foram Herodes, Ju ­ das e Pilatos, enquanto os três mais piedosos foram João Batista, Pedro e Paulo. Entretanto, o amor de Deus foi igualmente estendido a todos os seis in­ divíduos! 2. Ele é universal. O amor e o cuidado de Deus in­ cluem: a. Os anjos. Embora a Bíblia não diga especificamente que Deus ama os anjos, não há dúvida de que Ele os ama, pois eles são referidos como santos e eleitos (Mt 25.31; 1 Tm 5.21). b. A vida nos mares e na água doce (SI 104.25,26). c. A vegetação (Mt 6.28,29). d. Os pássaros (SI 104.12,17; M t 6.26; Lc 12.6). e. A vida animal (SI 104.10,11,14,18, 20 .2 1 ). f. A vida humana (Jo 3.16). 3. Ele é eterno (Jr 31.3). 4. Ele é compartilhado entre os membros da Trindade. a. O Pai ama o Filho (Mt 3.17; 17.5). b. O Filho ama o Pai (Jo 14.31). c. O Espírito Santo ama o Pai e o Fi­ lho e, por Sua vez, é amado por am­ bos. Isso é verdade, ainda que não seja especificado. 5. Ele é independente. A palavra grega usada para descre­ ver o amor de Deus pelo homem é ágape. Esse tipo de amor é absolutamente singular, já que ele não depende da be­ leza do objeto a ser amado. Natural­ mente, o amor humano não funciona dessa maneira. N ós amamos outras 39

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pessoas porque elas nos amam ou por­ que vemos nelas alguma beleza ou va­ lor. M as observe como e quando Deus nos amou: M as Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8) (veja também Dt 7.7,8). 6. Ele é inesgotável (Ef 3.17-19). 7. Ele está sempre buscando. Isso significa que é o amor de Deus que busca o pecador, e não o pecador quem busca o amor de Deus (Lc 19.10; Rm 3.11)! Portanto, a Bíblia não é o re­ gistro do homem buscando Deus, mas sim de Deus buscando o homem! 8. Ele é sacrificial. Em longo prazo, o sacrifício é inse­ parável do amor (Ef 5.25; Hb 7.27). Portanto é possível doar-se sem amar, mas não é possível amar sem sacrificar-se! 9. Ele é (já foi) provado (1 Jo 4.9,10). 10. Ele sempre perdoa (Mt 18.21,22). 11. Ele é alegre. Deus sente muita alegria em amar o Seu povo (Is 62.5; Sf 3.17,18). 12. Ele é garantido (Rm 8.35,39). 13. Ele é derramado em nosso coração (Rm 5.5). 14. Ele é fundamental. O amor de Deus nos estabelece (Ef 3.17; 4.15,16). 15. Ele é purificador (Ap 1.5). 16. Ele é tranquilizador e aperfeiçoador (1 Jo 2.5; 3.14; veja também 1 Jo 3.18,19; 4.7,8,12; 5.2). 17. Ele é vitorioso (Rm 8.37). 18. Ele é o sumário supremo da Sua Lei di­ vina (Mt 22.37,38; Rm 13.8). A Bíblia afirma que Deus ama muitas pessoas e coisas. A. Ele ama o mundo (Jo 3.16; 1 Tim 2.3,4; 2 Pe 3.9). B. Ele ama o Filho (Jo 3.35; 10.17; 15.9). C. Ele ama Israel (Dt 7.7,8; Is 49.15; 63.7; Jr 31.3; Rm 11.28). Um cínico, certa vez, observou: “ Como é estranho que Deus tenha es­ colhido os judeus!” . Por mais estranho que isso possa pare­ cer, Deus um dia amou, agora ama e para sempre amará Israel!

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B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

D. Ele ama a cidade de Jerusalém (SI 48.2,3,9; 87.2,3; Is 52.9; 62.1). E. Ele ama a Igreja (Ef 5.25-27). F. Ele ama os pecadores (Mc 10.21; Rm 5.8). G. Ele ama todos os crentes. 1. Corporativamente (Jo 13.1,34; Rm 8.35-39; l j o 3.1,16). 2. Individualmente. Seguem-se apenas al­ guns exemplos: a. Davi (SI 89.20,32,33). b. Salomão (2 Sm 12.24). c. Daniel (Dn 9.23; 10.11,19). d. O apóstolo João (Jo 20.2). e. Maria, Marta e Lázaro (Jo 11.5). f. Paulo (G12.20). g. Todos aqueles que dão com alegria (2 Co 9.7). Talvez, o linguista do Antigo Testa­ mento mais qualificado de todos os tempos tenha sido Robert Dick Wilson. O seu conhecimento nessa área vai além da nossa imaginação. O Dr. Wilson nasceu em 1856 e cursou a Universida­ de de Princeton, formando-se em 1876. Ele, então, fez mestrado e doutorado. Depois disso, passou mais dois anos fa­ zendo uma nova pós-graduação na Uni­ versidade de Berlim. Wilson ensinou diversas cadeiras sobre o Antigo Testa­ mento no Western Theological Seminary, em Pittsburgh, e depois voltou para Princeton, onde se tornou internacio­ nalmente conhecido como um estudio­ so do hebraico inigualável. Ele domina­ va mais de 40 línguas semíticas antigas! Um dos momentos mais emocio­ nantes vividos por seus alunos ocorreu quando, depois de uma dissertação so­ bre a total fidelidade das Escrituras, o renomado estudioso disse com os olhos marejados: “ Rapazes, existem muitos mistérios nesta vida que eu não presumo com­ preender, muitas coisas difíceis de ex­ plicar. M as eu posso dizer-lhes esta ma­ nhã com a maior segurança que: Jesus me ama, disso eu sei, Pois a Bíblia me diz isso!” . 62. Existe algum conflito entre o amor e a justiça de Deus? 40

Millard Erickson sugere: Presume-se que Deus seja um ser unificado e integrado, cuja personalidade consiste de um todo harmonioso. Portanto, não deveria haver tensão alguma entre quaisquer dos Seus atribu­ tos. M as isso realmente é verdade? O único ponto de tensão em potencial que é geralmente apontado é o relacionamento entre o amor de Deus e a Sua justiça. Por um lado, a justiça de Deus parece tão severa que requer a morte daqueles que pecam. Trata-se de um Deus cruel e duro. Por outro lado, Deus é mi­ sericordioso, gracioso, perdoador e longânimo. Esses dois conjuntos de características não estariam em conflito um com o outro? Existiria, então, uma tensão interna na natureza de Deus? O que nós estamos dizendo aqui é que o amor não é inteiramente compreendido, a me­ nos que enxerguemos que ele inclui a justiça. Se o amor não incluir a justiça, ele não passa de sentimentalismo. A abordagem que definiria o amor como meramente concedendo aquilo que outra pessoa deseja não é bíblica. Isso esbarra em duas dificuldades: (1) Dar a alguém aquilo que o deixaria confortável no momento, talvez, não seja nada mais do que ceder aos seus capri­ chos — tal ação não é necessariamente correta. (2) Em geral, isso se trata de uma reação emo­ cional a um indivíduo ou situação imediata. Porém, o amor é algo muito mais abrangente — ele inclui fundamentalmente a justiça, o sen­ so de certo e errado, e toda a humanidade. Aliás, o amor e a justiça sempre trabalha­ ram juntos na forma de Deus lidar com o ho­ mem. A justiça de Deus requer que haja paga­ mento pela pena do pecado. O amor de Deus, entretanto, deseja que o homem tenha sua co­ munhão com o Senhor restaurada. A oferta de Jesus Cristo como a expiação pelo pecado sig­ nifica que tanto a justiça como o amor de Deus foram mantidos. E não existe, realmente, ten­ são alguma entre os dois. A tensão existe ape­ nas quando a visão que a pessoa tem do amor requer que Deus perdoe pecados, sem que ne­ nhum pagamento seja feito. M as isso é ver Deus de uma forma diferente de como Ele real­ mente é. Além disso, o fato de Deus ter sacrifica­ do Jesus Cristo como expiação demonstra um amor maior da Sua parte do que se Ele tivesse simplesmente desobrigado, de modo indulgente,

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atributos que competem um com o outro. Deus é tanto justo como amoroso, cumprindo Ele próprio o que Ele requer. (Christian Theology. p. 297,298)

as pessoas das conseqüências do pecado. Para cumprir Sua justa administração da Lei, o amor de Deus foi tão grande que Ele deu Seu Filho por nós. O amor e a justiça não são dois

41

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O PAI

U m a in tro d u ç ã o a D e u s P ai 1.

AlguémjáviuoPai?.............................................. 44

T ip o s d e D e u s P ai 2. Quem são alguns tipos do Pai no Antigo Testamento?..........................................................44 3. Quem é um tipo do Pai no Novo Testamento?..........45

O P ai n a T r in d a d e 4. Qual é o papel do Pai na Trindade?.......................... 45 5. Quais são alguns pontos de vista errôneos sobre o papel do Pai na Trindade?.......................................46

O P ai e o F ilh o 6. Qual é o relacionamento entre o Pai e o Filho?.......... 46 7. Quão importante foi o ministério do Pai no ministério terreno de Jesus?...............................47 8. Quais são alguns diálogos entre o Pai e o Filho no AntigoTestamento?.......................................... 47 9. Quais são alguns diálogos entre o Pai e o Filho no Novo Testamento?............................................ 47 10. Que honras o Pai concedeu ao Filho?....................... 47

O P ai e o E spir it o S anto 11. Qual é o relacionamento do Pai com o Espírito Santo?.................................................... 47

P a p é is e r ela c io n a m en t o s en t r e o P ai e a S u a c riação 12. 13.

Qual foi o papel do Pai na criação?.........................47 Qual é o relacionamento do Pai com os anjos?........ 48

14. 15. 16.

Qual foi o papel do Pai na redenção?...................... 48 Qual é o relacionamento do Pai com o crente?........48 De que forma o Pai ministra aos crentes?................48

17. 18.

Qual é o relacionamento do Pai com Israel?............ 49 Qual é o relacionamento do Pai com as

19.

nações gentias?.................................................... 49 Qual é o relacionamento do Pai com os incrédulos? ...49

20. Qual é o relacionamento do Pai com Satanás?.........50 21. Existe algum hino dedicado exclusivamente à pessoa eà obra do P a i?........................................50

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DE WlLlMINGTON PARA A BíBLIAr

MÉTODO TEOLÓGICO

UMA INTRODUÇÃO A DEUS PAI O Pai é mencionado 256 vezes somente no Novo Testamento! O próprio Jesus refere-se a Ele não menos do que 17 vezes no Sermão da Montanha (Mt 5.16,45,48; 6.1,4,6 [duas ve­ z e s ],8 ,9 ,1 4 ,1 5 ,1 8 [duas vezes],2 6 ,3 2 ; 7.11,21). Ele continua a ser o foco de atenção nos de­ mais livros do Novo Testamento, sendo encon­ trado três vezes em Atos, 44 vezes nos escritos de Paulo, duas vezes em Hebreus, três vezes em Tiago, quatro vezes nos escritos de Pedro, 16 vezes nas epístolas de João, uma vez no livro de Judas e cinco vezes em Apocalipse. 1. Alguém já viu o Pai? Embora as Escrituras declarem que o Pai é, por Sua própria natureza, invisível aos olhos humanos (Jo 1.18; 6.46; Cl 1.15; 1 Tm 1.17; Hb 11.27), Ele, no entanto, escolheu manifes­ tar-se de forma visível em diversas ocasiões a pelo menos sete testemunhas humanas. A. Moisés viu um pavimento de safira sob os Seus pés (Êx 24.9,10). B. Isaías viu serafins e querubins angelicais sobrevoando o trono de Deus, cantando a Sua santidade (Is 6.1-3; cf. Ap 4.6-8). C. Miqueias (1 Rs 22.19). D. Ezequiel viu um ser maravilhoso, de glória resplandecente, cujo trono era feito de sa­ fira azul (Ez 1.26-28). E. Daniel referiu-se a Deus como o ancião de dias. Suas vestes eram brancas como a ne­ ve, Seu cabelo como a mais branca lã. Ele estava assentado num trono de fogo com rodas de fogo ardente. Um rio de fogo manava da Sua presença. Milhões de anjos so­ brevoavam o trono, ministrando a Ele (Dn 7.9-12). F. Habacuque viu raios brilhantes de luz res­ plandecendo de Suas mãos (Hc 3.4). G. João viu um brilho semelhante à esmeral­ da ao redor do trono de Deus, de onde sa­ íam relâmpagos e trovões. Os serafins e querubins angelicais cantavam incessante­ mente sobre a Sua santidade. 24 anciãos estavam assentados sobre 24 tronos meno­ res, vestidos de branco e com coroas de ou­ ro na cabeça. Diante do trono, havia sete lâmpadas de fogo ardente e um mar de vi­ dro que brilhava como cristal (Ap 4.2-7). 44

TIPOS DE DEUS PAI 2. Quem são alguns tipos do Pai no Antigo Testa­ mento? A. Abraão. Diversas similaridades notáveis podem ser vistas entre o pai Abraão e Deus Pai. 1. Ambos tinham um filho amado (Gn 21.3-8; M t 3.17; 17.5). 2. O nascimento dos filhos de ambos foi previsto muito antes de acontecer (Gn 15.4; Is 9.6,7; M q 5.2). 3. Os nomes dos filhos de ambos foram escolhidos antes do nascimento (Gn 17.19; Lc 1.31). 4. As mães dos filhos de ambos foram tranqüilizadas antes de dar à luz (Gn 18.14; Lc 1.37). 5. Os filhos de ambos nasceram de forma miraculosa (Gn 21.6,7; Lc 1.34,35). 6. Os filhos de ambos nasceram exata­ mente no momento apontado por Deus (Gn 21.2; G14.4). 7. Ambos tiveram filhos submissos - ou seja, filhos que estavam dispostos a ser oferecidos em sacrifício (Gn 22.6-8; fo 10.18). 8. Ambos ofereceram seus filhos em sacri­ fício, provavelmente no mesmo lugar (Gn 22.2,9; Jo 19.17). 9. Ambos receberam seus filhos de volta com grande alegria (Gn 22.14; SI 24.710 ). N ota: algumas pessoas acreditam que esse Salmo refira-se à volta do Se­ nhor Jesus à glória do céu depois da Sua morte e ressurreição. 10. Ambos fizeram preparações cuidado­ sas para o casamento de seus filhos (Gn 24.2-4; M t 22.1,2). 11. Ambos confiaram todas as coisas aos seus filhos (Gn 25.5; Fp 2.9-11). 12. Ambos estavam diretamente ligados à nação de Israel (Gn 12.2; Rm 11.26). B. Jacó. 1. Tanto o pai Jacó como Deus Pai evi­ dentemente amavam seus filhos (Gn 37.3; Mt 3.17; 17.5). 2. Ambos enviaram seus filhos aos seus irmãos hostis (Gn 37.13-18; Jo 1.11). C. Davi.

P erguntas

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3. A razão profética: Deus ordenaria que Oseias desse aos seus filhos nomes que descrevessem o futuro castigo e a even­ tual restauração de todo Israel. É pos­ sível que o ministério de Oseias tenha sido mais longo do que o de qualquer outro profeta. 3. Quem é um tipo do Pai no Novo Testamento? A parábola do filho pródigo (Lc 15.20-24) não tem como objetivo ilustrar a salvação do pecador perdido, mas sim a restauração de um filho desobediente. Além disso, o principal in­ divíduo no relato não é o filho pródigo ou seu irmão mais velho e egoísta, mas sim o pai des­ ses dois rapazes. A. Ele amorosa e pacientemente aguarda o re­ torno do seu filho rebelde. B. Ele corre para o filho, abraça-o e beija-o. C. Ele põe no filho a melhor roupa da casa. D. Ele coloca um anel no seu dedo e sandálias nos seus pés. E. Ele ordena que um farto banquete sej a pre­ parado para celebrar o retorno do seu fi­ lho. Portanto, podemos imediatamente atri­ buir as ações deste pai terreno ao Pai celes­ tial na ocasião do arrependimento e do re­ torno de um dos seus filhos ou filhas lava­ dos no sangue [do Cordeiro]!

1. Depois de estabelecer o seu trono, D a­ vi perguntou: H á ainda alguém que fi­ casse da casa de Saul, para que lhe faça bem por amor de Jônatas ? (2 Sm 9.1). 2. Por intermédio de Ziba, um ex-servo de Saul, Davi descobriu que Jônatas ti­ nha um filho aleijado chamado Mefibosete, o qual vivia em Israel. 3. Ao encontrá-lo, Davi disse: N ão temas, porque decerto usarei contigo de bene­ ficência por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu de contínuo comerás pão à mi­ nha mesa (2 Sm 9.7). 4. Davi então ordenou que os 35 servos de Ziba servissem a Mefibosete. 5. Por meio de tudo isso, Davi tornou-se um lindo tipo do Pai celestial. a. O Pai celestial procura pelos peca­ dores pobres, perdidos e aleijados para demonstrar a estes a Sua benignidade. b. Ele faz isso por amor de Jesus. c. Quando o Pai os encontra, eles tor­ nam-se agradáveis a si no Amado e são convidados a usufruir do rico banquete da Sua graça (Ef 1.6,7,18). D. Oseias. Oseias era um profeta do Antigo Testa­ mento que atuava no reino do norte [de Is­ rael] no oitavo século a.C. Seu livro, talvez, seja o mais estranho da Bíblia, já que Deus o instrui a tomar uma mulher de prostitui­ ções. Existem diversas razões por que Deus fez isso: 1. A razão experimental: ao casar-se com uma esposa infiel, Oseias poderia, tal­ vez como nenhum outro profeta, en­ tender um pouco a angústia do cora­ ção do próprio Deus com relação ao reino do norte, cujo povo vivia come­ tendo fornicação e adultério espiritual contra Jeová. Deus, muitas vezes, com­ parara Seu relacionamento com Israel a um casamento (veja Is 62.5; Jr 3.14; Os 2.19). 2. A razão ilustrativa: o próprio casamen­ to de Oseias se tornaria um exemplo vivo e visível da sua mensagem para Israel.

O PAI NA TRINDADE 4. Qual é o papel do Pai na Trindade? A. De acordo com a confissão de fé de Westminster: Na unidade da divindade, há três pesso­ as de uma mesma substância, poder e eter­ nidade: Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo. O pai não é de ninguém: não é gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho. B. De acordo com a Confissão Batista de New Hampshire (1833): Cremos que há um, e somente um, Deus vivo e verdadeiro, um Espírito infinito, in­ teligente, cujo nome é JEOVÁ, o Criador e Supremo Governador do céu e da terra, inexprimivelmente glorioso em santidade, e digno de toda honra, confiança, e amor possíveis; que na unidade da divindade há 45

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três Pessoas, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo; iguais em toda a perfeição divina, e executando distintos e harmoniosos ofí­ cios na grande obra da redenção. C. De acordo com R. C. Sproul: 1. A doutrina da Trindade afirma a triunidade de Deus. 2. A doutrina da Trindade não é uma contradição: Deus é um em essência e três em pessoa. 3. A Bíblia afirma tanto a unidade de Deus como a divindade do Pai, do Fi­ lho e do Espírito Santo. 4. A Trindade é distinguida pela obra re­ alizada pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo. 5. A doutrina da Trindade estabelece os limites da especulação humana sobre a natureza de Deus. (Essential Truths o f the Christian Faith. p. 36) 5. Quais são alguns pontos de vista errôneos so­ bre o papel do Pai na Trindade? A. A falsa teoria do triteísmo: Esta teoria afirma que a Trindade con­ siste de três deuses separados mas coope­ rativos. Este erro reduz a Trindade a uma espécie grosseira de politeísmo pagão. B. A falsa doutrina do modalismo: De acordo com esta concepção, existe apenas um Deus que simplesmente revela a si mesmo por meio de três modos ou pa­ péis distintos. Por exemplo, um homem em particular pode ser considerado um mari­ do para a sua esposa, um pai para os seus filhos e um empregado para o seu patrão. Assim como o triteísmo, esta teoria não possui nenhuma base bíblica. O PAI E O FILHO 6. Qual é o relacionamento entre o Pai e o Filho? (Veja esta mesma pergunta sob o subtítulo Perguntas e respostas sobre Jesus Cristo, p. 67). A. O teólogo Dan Mitchell acredita que este relacionamento existe desde a eternidade passada: João começa o seu Evangelho com: No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (Jo 1.1). 46

Depois ele acrescenta: E o Verbo se fez car­ ne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1.14). Estes ver­ sículos afirmam duas verdades vitais com respeito ao relacionamento entre Deus Pai e Deus Filho. [Primeiramente,] eles afir­ mam que a pessoa histórica de Jesus de N a­ zaré [...] na verdade é o Deus da eternida­ de. N o texto original, a expressão no prin­ cípio não inclui o artigo definido o. Isso é verdadeiramente extraordinário. João não está referindo-se a um princípio específico (tal como a criação ou o nascimento de Cristo). Ele está referindo-se a qualquer começo que possam os nomear. Ou seja, antes de qualquer início de qualquer coisa que jamais viesse a existir, o Verbo era. Em segundo lugar, [eles afirmam] que este que é Deus desde o princípio mantém um rela­ cionamento com Deus [...] como o Unigê­ nito do Pai. Para nós, isso é difícil [de en­ tender], já que nós sempre pensamos nos relacionamentos entre pai e filho como ten­ do um começo. Jesus Cristo sempre existiu e, portanto, sempre foi o Filho, assim como o Pai sempre foi o Pai. (MITCHELL, D a­ niel R. “ Classnotes”, SystematicTheology) B. Lewis Chafer caracteriza o relacionamento entre o Pai e o Filho: Desde a eternidade, o relacionamento da segunda com a primeira pessoa [da Trindade] sempre foi o de um Filho, sendo assim como tudo o que está relacionado à divindade, não apenas eterno, mas tam­ bém imutável. Ele não se tornou um Filho para o Pai, como alguns alegam que Ele te­ nha feito por meio da Sua encarnação, ou assumindo temporariamente esse relacio­ namento para que pudesse cumprir a Sua parte na aliança da redenção. Ele foi o Unigênito do Pai desde toda a eternidade, não possuindo nenhum outro relacionamento com o tempo e a criação senão o de Criador de ambos. É evidente que o relacionamento entre Pai e Filho ex­ pressa apenas as características de emana­ ção e manifestação, sem incluir os concei­ tos habituais de derivação, inferioridade ou distinção no tocante ao princípio.

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H. Ele ensinou o Seu Filho (Jo 8.28). I. Ele glorificou o Seu Filho (Jo 12.27,28; 17.1,5). J. Ele ouviu o Seu Filho (Jo 11.41,42). K. Ele ofereceu o Seu Filho (Rm 8.32; 1 Jo 4.9,10). L. Ele ressuscitou o Seu Filho (G1 1.1; Ef

É provável que os termos Pai e Filho, tais como aplicados à primeira e à segunda pessoa da divindade, tenham um caráter um tanto antropomórfico. O relaciona­ mento sublime e eterno que sempre existiu entre essas duas pessoas é mais bem ex­ pressado ao entendimento humano em ter­ mos de Pai e Filho, mas sem qualquer im­ plicação de que as duas pessoas não sejam divinas em todas as particularidades do termo. (Systematic Theology, Vol. 1. p. 313-315) 7. Quão importante foi o ministério do Pai no mi­ nistério terreno de Jesus? A. Nosso Senhor começou e concluiu o Seu ministério referindo-se ao Pai. 1. N o templo de Herodes (Lc 2.49). 2. No monte das Oliveiras (Lc 24.49). B. Jesus começou e concluiu Sua experiência no Calvário orando ao Pai. 1. Sua primeira declaração (Lc 23.34). 2. Sua declaração final (Lc 23.46). 8. Quais são alguns diálogos entre o Pai e o Filho no Antigo Testamento? A. Os diálogos nos Salmos (SI 2.2,3,7; 110.

1.20). M. Ele exaltou o Seu Filho (Ef 1.21; Fp 2.9-

11 ). N. Ele fez do Seu Filho a cabeça da Igreja (Ef

1.22 ). O. Ele delegou o julgamento futuro ao Seu Fi­ lho (Jo 3.35; 5.22,27; At 17.31). O PAI E O ESPÍRITO SANTO 11. Qual é o relacionamento do Pai com o Espírito Santo? A. O pedido envolvido: O Filho pede ao Pai que envie o Espírito Santo (Jo 14.16; 15.26). B. Os resultados envolvidos: É claro que o ministério do Espírito Santo é visto ao longo de todo o Antigo Testamento, a começar em Gênesis 1.2. Entretanto, no Dia de Pentecostes, o Pai o enviaria para ministrar de diversas formas aos crentes. 1. Ele habitaria permanentemente neles (Jo 14.16). 2. Ele os selaria (2 Co 1.21,22; Ef 1.13; 4.30). 3. Ele lhes daria poder (1 Jo 4.4). 4. Ele lhes ensinaria (Jo 14.26). 5. Ele faria Cristo tornar-se real dentro deles (Jo 15.26). 6. Ele proporcionaria aos crentes uma maior intimidade com o Pai (Rm 8.15,16; G14.6). 7. Ele os ajudaria em sua vida de oração e oraria por eles (Rm 8.26,27). 8. Ele lhes daria dons espirituais (1 Co 12.4-11). 9. Ele os levaria à presença do Pai (Ef 2.18).

1). B.

Os diálogos em Isaías (Is 48.16; 63.9,10). Em Isaías 48.16, o Filho está falando do Pai, que o enviou, e do Espírito Santo. Em Isaías 63.9,10, podemos ver referências às três pessoas da Trindade. 9. Quais são alguns diálogos entre o Pai e o Filho no Novo Testamento? A. N o momento do batismo de Jesus (Lc 3.21,22). B. N o momento da transfiguração de Jesus (Mt 17.5). C. N o momento da entrada triunfal de Jesus (Jo 12.27,28). 10. Que honras o Pai concedeu ao Filho? A. Ele enviou o Seu Filho (Jo 3.16; 6.38; 8.16; 12.49; G14.4; l j o 4.14). B. Ele ordenou que os anjos adorassem ao Seu Filho (Lc 2.8-15; Hb 1.6). C. Ele selou o Seu Filho (Jo 6.27). D. Ele deu testemunho do Seu Filho (Jo 8.18). E. Ele amou (e ama) o Seu Filho (Jo 10.17). F. Ele ungiu o Seu Filho (Lc 4.16-21). G. Ele deleitou-se no Seu Filho (Is 42.1; Mt 3.17).

PAPÉIS E RELACIONAMENTOS ENTRE O PAI E A SUA CRIAÇÃO 12. Qual foi o papel do Pai na criação? A. A analogia: 47

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B íb lia r

MÉTODO TEOLÓGICO

Pergunta: quem criou o universo? De acordo com Davi, o Pai criou todas as coi­ sas (SI 19.1). Contudo, João declara que o Filho fez isso (Jo 1.3,4). Finalmente, em outras passagens, a Bí­ blia diz que o Espírito Santo realizou o ato inicial da criação. N o que devemos acredi­ tar? A resposta evidentemente é que todas as três pessoas da Trindade tiveram um pa­ pel a cumprir. Observe a seguinte ilustra­ ção: um importante executivo decide cons­ truir uma casa espaçosa e cara. Então ele contrata um arquiteto para fazer o projeto necessário para a sua casa. 0 arquiteto, por sua vez, contrata um empreiteiro com­ petente para seguir sua planta. Nesta ilus­ tração, o executivo é o Pai, o arquiteto é o Filho e o empreiteiro é o Espírito Santo. Os seguintes versículos referem-se à obra des­ te Empreiteiro divino: Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra. Salmo 104.30 Pelo seu Espírito ornou os céus; a sua mão formou a serpente enroscadiça. Jó 26.13 O Espírito de Deus me fez; e a inspira­ ção do Todo-Poderoso me deu vida. Jó 33.4 B. As atribuições: Na criação, o Pai aparentemente se res­ ponsabilizou pessoalm ente em quatro áreas: 1. A vegetação (SI 104.14,16; M t 6.2830). 2. A vida anim al (SI 104.14,1618,20,21,27; Mt 10.29). 3. O clima (SI 135.6,7; 147.8,16-18; 148.8). 4. As estações (Gn 8.22; At 14.17). 13. Qual é o relacionamento do Pai com os anjos? A. Eles adoram e servem a Ele (Dn 7.9,10; Ap 4.2,3,10,11). B. Ele ordenou que eles adorassem ao Seu fi­ lho em Belém (Hb 1.6). C. Ele controla as suas atividades (SI 68.17; Mt 26.53). D. Ele os envia para auxiliar os crentes (Hb 1.14). 14. Qual foi o papel do Pai na redenção? 48

Toda a Trindade esteve envolvida na reden­ ção. O Pai teve um papel fundamental. A. Ele conheceu-nos de antemão e predesti­ nou-nos (Rm 8.29; 11.2; Ef 1.5,11). B. Ele escolheu-nos e elegeu-nos (Mt 24.31; Rm 8.33; Ef 1.4; 2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2). C. Ele chamou-nos e conformou-nos (Rm 8.28-30). D. Ele justificou-nos e glorificou-nos (Rm 8.30). E. Ele enviou-nos Seu Filho (2 Co 5.19; 9.15). F. Ele é o codoador (juntamente ao Filho) da graça e da paz (Rm 1.7; 1 Co 1.3; 2 Co 1.2; G 11.3; Ef 1.2; Fp 1.2; Cl 1.2; 1 Ts 1.1; 2T s 1.2; 1 Tm 1.2; 2 Tm 1.2; Tt 1.4; Fm 1.3). G. Ele é a fonte de toda boa dádiva (Tg 1.17). 15. Qual é o relacionamento do Pai com o crente? O convite de Jesus para que cada crente orasse ao Pai (Lc 11.1,2; veja também Mt 6.913) deve ter chocado Seus ouvintes. No Antigo Testamento, a primeira pessoa da Trindade só é referida como Pai 15 vezes (2 Sm 7.14; 1 Cr 17.13; 22.10; SI 68.5; 89.26; 103.13; Is 22.21; 63.16; 64.8; Jr 3.19; 31.9; Ml 1.6; 2.10), e ja ­ mais é vista como Pai dos israelenses como in­ divíduos, mas sim de toda a nação de Israel! Que contraste extraordinário é o fato de o Novo Testamento ter dezenas de referências assegurando-nos de um relacionamento entre o Pai e o cristão! Aliás, Paulo leva isso mais lon­ ge, descrevendo a incrível intimidade que exis­ te entre o filho de Deus e o Pai (Rm 8.15,16; G1 4.6). O apóstolo João, mais tarde, captaria a essência desta verdade maravilhosa (1 Jo 3.1). 16. De que forma o Pai ministra aos crentes? O Pai ministra de diversas formas aos Seus filhos e filhas lavados no sangue [do Cordeiro]. A. Ele conheceu-nos de antemão (Rm 8.29; 1 Pe 1.2). B. Ele elegeu-nos (Lc 18.7; Rm 8.33; 1 Ts 1.4; Tt 1.1; 1 Pe 1.2). C. Ele predestinou-nos (Rm 8.29; Ef 1.5,11). D. Ele preparou nossas boas obras (Ef 2.10). E. Ele deu-nos a Cristo (Jo 6.37,44; 10.29). F. Ele chamou-nos (Rm 8.28,30; 1 Co 1.9; 2 Ts 2.14). G. Ele justificou-nos (Rm 8.33). H. Ele selou-nos (Ef 1.13; 4.30). I. Ele (maravilha das maravilhas!) habita em nós (Jo 14.23).

P erguntas

J. K. L. M. N. O. P.

Ele guarda-nos (Jo 10.29; 17.11). Ele honra-nos (Jo 12.26). Ele abençoa-nos (Ef 1.3). Ele ama-nos (Jo 14.21,23; 2 Ts 2.16). Ele consola-nos (2 Co 1.3-7; 2 Ts 2.16). Ele santifica-nos (Jo 17.17; Jd 1.1). Ele dá-nos vitória na hora da tentação (1 Co 10.13). Q. Ele é glorificado quando damos fruto (Jo 15.8). R. Ele revela a verdade (Mt 11.25; 16.17; Ef 1.17). S. Ele supre nossas necessidades (Mt 6.32,33; Fp 4.19). T. Ele busca a nossa adoração (Jo 4.23). U. Ele castiga-nos quando necessário (Hb 12.5-11). V. Ele restaura-nos (Lc 15.21-24). W. Ele, um dia, nos congregará em Cristo (Ef 1. 10 ). X. Ele então nos galardoará (Mt 6.1; 2 Tm 4.8; Hb 11.6). Y. Ele está preparando um reino para nós (Mt 13.43; 25.34; 26.29; Lc 12.32; Jo 14.3). 17. Qual é o relacionamento do Pai com Israel? O Antigo Testamento descreve o relaciona­ mento do Pai com Israel: A. Como Seu primogênito (Êx 4.22; SI 89.27; Jr 31.9). B. Como Seu filho (1 Cr 17.13; Os 11.1). C. Como Sua esposa infiel (esta é a analogia mais comum) (Nm 25.1; Jz 8.27; Is 54.5,6; Jr 3.8,14,20; 5.7; 13.27; 29.23; 31.32; Ez 16.15-17,32; 20.30; 23.3; Os 4.12,15,18; 7.4; 8.9; 9.1). Entretanto, essa triste história terá um final feliz; pois, um dia, Deus limpará e res­ taurará Sua esposa infiel (Ap 19.7; 21.9). D. Como Seu vaso (Is 64.8). E. Como a maçã dos Seus olhos (Dt 32.10; SI 17.8; Zc 2.8). F. Como joias em Sua coleção (Ml 3.17). G. Como a fonte, a força e o sustentador do Seu povo (1 Cr 29.10-12). H. Como o pastor do Seu povo (SI 80.1; 100.3; Is 40.11; Jr 31.10). 18. Qual é o relacionamento do Pai com as nações gentias? A. Seu governo presente e genérico do céu.

e

R espo st a s S o b r e

o

P ai

1. Ele estabeleceu o governo humano (Gn 9.6). 2. Ele dividiu o povo em nações depois do dilúvio (Gn 10.32). a. Os descendentes de Jafé (Gn 10.25). b. Os descendentes de Cam (Gn 10.6-

20 ). c. Os descendentes de Sem (Gn 10.2131). 3. Ele ordenou a estrutura de poder des­ sas nações (Rm 13.1). 4. Ele (às vezes) tanto dirige como con­ trola os negócios dos líderes nacionais (SI 22.28; 95.3; Jr 10.7; Dn 4.17,25). 5. Ele permite que o bem e o mal coexis­ tam nessas nações (Mt 13.24-30). 6. Um dia, Ele julgará todas as nações gentias. a. Sua conspiração (SI 2.1-3). b. Sua punição (SI 2.4,5; J1 3.2,9-16; Zc 12.4,9; 14.12,13). B. Seu governo futuro e permanente na terra. 1. A pessoa envolvida. O Pai estabelecerá o reino do milê­ nio com Seu Filho como Rei (SI 2.6; Is 9.6,7; 16.5; Dn 7.13,14; Lc 1.31-33; Ap 11.15). 2. Os particulares envolvidos. a. Ele será um reino eterno (SI 66.7; Dn 4.3; 7.14,27). b. Ele será um reino universal (SI 103.19; Dn 7.14,27). c. Ele será um reino glorioso (SI 113.4; 145.11,12; Is 66.18). d. Ele será um reino pacífico (Is 2.4). e. Ele será um reino indestrutível (Dn 2.44). f. Ele será um reino justo (SI 67.4; 98.6-9). g. Ele será um reino unificado (Zc 14.9). 19. Qual é o relacionamento do Pai com os incré­ dulos? A. Ele é o Criador de todos os homens, for­ mando-os à Sua própria imagem e seme­ lhança. Independente de como entendamos isso, parece haver uma imagem de Deus em todos os homens que não pode ser perdida, e outra que pode ser perdida. Portanto:

G u ia

de

W

illm in gto n pa r a a

B I b l ia *■

MÉTODO TEOLÓGICO

1. A imagem que não pode ser perdida (1 Co 11.7; Tg 3.8,9). Em Gênesis 9.6, Deus institui a pe­ na de morte, justificando-a baseado no fato de que um assassino deve morrer por ter tirado a vida de outra criatura feita à imagem de Deus. A Bíblia, portanto, indica que todos os homens não salvos ainda exibem certos traços da imagem original da criação de Deus. Algumas pessoas su­ gerem que o homem caído assemelha-se a uma bela catedral europeia depois de ter sido devastada por uma bomba nazista. 2. A imagem que pode ser perdida (Ef 4.24; Cl 3.9,10). B. Sua ira está sobre todos os incrédulos (Jo 3.36; Rm 1.18; Ef 5.6; Cl 3.6). C. Sua longanimidade e misericórdia são es­ tendidas a todos os incrédulos, desejando que eles arrependam-se (Rm 2.4; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9). 20. Qual é o relacionamento do Pai com Satanás? A. Originalmente, Ele criou um poderoso, re­ luzente e talentoso querubim chamado Lúcifer (Is 14.12; Ez 28.12-14). B. Depois de uma rebelião contra a Trindade, Ele julgou Lúcifer (que passou a ser conhe­ cido como Satanás), banindo-o da comu­ nhão do céu (Is 14.13-15; Ez 28.15-17). C. Enquanto o Salvador estava na terra, Deus livrou Seu filho de tentativas satânicas de assassinato em diversas ocasiões. 1. N o Seu nascimento (Mt 2.13-15). 2. Em Nazaré (Lc 4.28-30). 3. N o Getsêmani (Mc 14.32-34; Hb 5.7). D. Ele prenderá Satanás por mil anos no co­ meço do milênio (Ap 20.2). E. Ele esmagará a rebelião final de Satanás depois do milênio e o lançará no lago de fogo para sempre (Ap 20.7-10). 21. Existe algum hino dedicado exclusivamente à pessoa e à obra do Pai? Em contraste com a abundância de volumes que falam do Filho e do Espírito Santo, existe uma ausência lamentável de livros teológicos que analisam a pessoa e a obra do Pai! Esse triste fato certamente se aplica tam­ bém às canções e hinos evangélicos. Milhares 50

de melodias direcionam a nossa atenção à se­ gunda e à terceira Pessoa da bendita Trindade Seguem-se alguns exemplos: A. Sobre o Filho: 1. Tell Me the Story of]esus [Conte-me a história de Jesus] 2. Fairest Lord Jesus [Justo Senhor Jesus] 3. The Name o f Jesus [O nome de Jesus] 4. May Jesus Christ Be Praised [Jesus Cristo pode ser louvado] 5. Jesus Paid It Ali [Jesus pagou tudo] B. Sobre o Espírito Santo: 1. Come Holy Spirit, Heavenly Dove [Vem, Espírito Santo, pomba celeste] 2. The Comforter Has Come [O Conso­ lador veio] 3. Breathe on Me, Breath o fG o d [Respi­ re em mim, sopro de Deus] 4. Holy Ghost with Light Divine [Espíri­ to Santo com luz divina] 5. Spirit o f God, Descend upon My Heart [Espírito de Deus, desça sobre o meu coração] Quão maravilhosas e majestosas são essas canções gloriosas! M as onde estão os hinos de­ dicados ao Pai? N a verdade, conseguimos en­ contrar apenas um dedicado exclusivamente à primeira pessoa [daTrindade]! Contudo, tanto a música como a mensagem desse hino mara­ vilhoso praticamente compensam pelas can­ ções que provavelmente deveriam ter sido es­ critas! O autor chama-se Maltbie Babcock, e seu hino se chama O mundo é do meu Deus. Maltbie Babcock era um atleta. Um extra­ ordinário jogador de baseball e campeão de natação, ele mantinha a form a correndo. Quando era pastor da Primeira Igreja Presbi­ teriana em Lockport, no estado de Nova York, ele costumava correr de manhã cedo até o cume de uma montanha há pouco mais de 3km de distância e contemplar o Lago Ontário. Antes de sair, ele costumava dizer aos fun­ cionários da igreja: “ Vou dar uma volta par ver o mundo do meu Pai” . Do cume do mon­ te, ele corria mais 3km até uma ravina profun­ da onde 40 espécies diferentes de pássaros ha­ via encontrado santuário. Então, ele voltava correndo. Babcock amava os esportes e a natureza, além de tocar órgão, piano e violino. Por isso,

P erguntas

não é de estranhar que ele tivesse escrito um hi­ no exaltando a obra de Deus na natureza. (The One Year Great Songs ofFaith. p. 137) Não pudemos encontrar nenhuma maneira mais apropriada para encerrar esta análise sobre o Pai do que citando as palavras de Babcock em seu hino glorioso:

Este é o mundo do meu Pai Este é o mundo do meu Pai, E para os meus ouvidos escutarem Toda a natureza canta, e rondam-me toques, D a música das esferas celestes. Este é o mundo do meu Pai: Eu descanso no pensamento De rochas e árvores, de céus e mares Suas mãos, as maravilhas, forjou.

51

e

R espo st a s S o b r e

o

P ai

Este é o mundo do meu Pai, Os pássaros, seus cânticos, elevam, A luz da manhã, o lírio branco, Declaram o louvor de seu criador. Este é o mundo do meu pai: Ele brilha em tudo o que é justo; No farfalhar da grama, eu o escuto passar, Ele fala comigo em todos os lugares. Este é o mundo do meu Pai, Nunca me deixa esquecer Que, embora o errado pareça tão forte, Deus é o governante ainda. Este é o mundo do meu Pai: A batalha não acabou; Jesus que morreu terá a maior satisfação, E a terra e o céu serão um. Maltbie Davenport Babcock (1858-1901)

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE JESUS CRISTO s.

20. Os ofícios do Antigo Testamento (profeta,

U m a in tro d u ç ã o a J e s u s C risto 1. Que nomes a Bíblia usa para referir-se a Jesus Cristo? ....55

J es u s e a s E sc ritu ras

sacerdote e rei) cumpridos por Jesus no Novo Testamento também são atribuídos aos crentes?........ 70 21. Além de profeta, sacerdote e rei, que outro papel

2. Como Jesus é representado em cada um dos livros da Bíblia?...................................................... 60

importante foi assumido por Jesus Cristo com relação ao Seu povo?.............................................70

3. Quais são as comparações entre as Escrituras e Jesus Cristo?.................................................................. 61

As fig uras

4. Que principais passagens bíblicas oferecem uma análise básica da pessoa e da obra de Jesus Cristo? ....62 5. Como Jesus se encaixa no contexto geral da Bíblia? ...62 6. Jesus aparece em algum lugar no Antigo Testamento?......................................................... 63

22. Que pessoas no AntigoTestamento prefiguraram Jesus Cristo?..........................................................70 23. O que as Escrituras ensinam sobre a existência de Jesus Cristo antes de Belém?....................................71 24.

O que Jesus Cristo estava fazendo antes de Belém? ...72

A ENCARNAÇÃO E O NASCIMENTO VIRGINAL

J es u s c o m o D eu s

25. Por que o nascimento virginal aconteceu em

7. Os escritores do Antigo Testamento que previram que o Messias viria acreditavam que Ele também seria Deus?............................................................65 8. O próprio Jesus afirmou ser Deus enquanto estava nesta terra?............................................................65 9. Os indivíduos nas histórias dos Evangelhos viam Jesus como Deus?..................................................66 10.

de Jesus

De acordo com o registro do livro de Atos, a Igreja

Belém e não em Jerusalém, Atenas ou Roma?........... 72 26. Que 15 profecias do AntigoTestamento foram cumpridas em Belém?............................................ 72 27. A quem o nascimento de Jesus foi anunciado?........ 74 28. O que o apóstolo Paulo quis dizer ao afirmar que em Belém Jesus esvaziou-se a si mesmo (Fp 2.7 NVI)? ....74 29. De que Jesus Cristo abriu mão ou o que deixou

para trás quando Ele trocou as glórias do céu pelo sofrimento desta terra? (Fp 2.5-8)............................ 74

primitiva via Jesus como Deus?............................... 66 11. Os escritores das epístolas do Novo Testamento viam Jesus como Deus?.......................................... 66 12. Se Jesus Cristo era realmente o Deus-homem, como podemos explicar alguns títulos atribuídos a Ele como

30. O que Jesus Cristo recebeu como resultado da Sua humilhação em Belém e Sua morte obediente no Calvário? (Fp 2.9-11)............................................... 77 31. 32. 33. 34.

primogênito, unigênito, o princípio da criação etc.?.... 67

J es u s e o P ai 13. Qual é o relacionamento entre o Pai e o Filho?..........67 14. Quão importante foi o ministério do Pai no

Que outras passagens são referidas em Lucas 2 ? .....77 Jesus chegou a visitar outros países?......................78 Jesus Cristo era realmente humano?...................... 78 Qual é o significado da palavra encarnação?.............79

ministério terreno de Jesus?...................................67

35. Qual é o conceito ortodoxo de encarnação?............80 36. Quais são alguns pontos de vista errôneos

15. Quais são alguns diálogos entre o Pai e o Filho no AntigoTestamento?.............................................. 68

sobre a encarnação?.............................................. 80 37. Jesus Cristo tornou-se oficialmente o Filho de Deus na encarnação?.............................................. 81

16. Quais são alguns diálogos entre o Pai e o Filho no Novo Testamento?................................................ 68

38. 39.

17. Quando e pelo que Jesus orou ao Pai enquanto estava nesta terra?................................................ 68

40. Existe alguma diferença entre a encarnação de Jesus e a imaculada conceição?...............................82

J es u s e o E spírito S an to

41. A encarnação de Jesus requeria um nascimento virginal?............................................................... 84

18. De que maneiras o Espírito Santo ministrou a Jesus Cristo?.......................................................68

Os ofícios 19.

Quando e onde o milagre da encarnação aconteceu? ..81 O que significa o termo união hipostática1 . ............... 81

42. Quais são algumas das razões para a encarnação por meio do nascimento virginal?........................... 84 43. Se o fato do nascimento virginal é tão importante,

de Jesus

Qual é a natureza dos três principais ofícios atribuídos a Jesus nas Escrituras?............................. 68

então porque apenas dois escritores bíblicos (Mateus e Lucas) referem-se a ele?......................................... 85

53

G u ia

de

W

illm in g to n para a

B íb lia

MÉTODO TEOLÓGICO

44. O nascimento virginal é apenas uma das diversas

66. O que o próprio Jesus disse a respeito da Sua morte?................................................................i oo

histórias inventadas pelos seguidores dos diversos sistemas religiosos ao longo da história para provar a

67. Qual é o conceito ortodoxo e verdadeiro a

superioridade daquele fundador em particular?...... 87 45. A conceição e o nascimento de Jesus foram os únicos

respeito da morte de Jesus Cristo?......................... 101 68. Quais são alguns pontos de vista falsos com

a terem ocorrido de forma sobrenatural na Bíblia?....88 46. Em vista das experimentações com a clonagem

relação à morte de Jesus Cristo?............................. 101 69. Quais são algumas objeções à teoria da substituição

humana, o nascimento virginal de Cristo foi realmente um milagre?...........................................89

penal com relação à morte de Jesus Cristo?............ 104 70. Que tipo de sofrimento emocional Jesus Cristo

47. É preciso acreditar no nascimento virginal para ser salvo?.............................................................. 89 48. O que o Filho disse ao Pai pouco antes da

suportou pela nossa redenção?............................. 105 71. A cura física está incluída na expiação de Jesus Cristo?...................................................... 106

encarnação por meio do nascimento virginal?..........90

72.

Que milagre foi visto na morte de Jesus Cristo?..... 107

49. Que mudanças físicas e biológicas ocorreram no corpo de Maria desde a sua conceição até o nascimento de Jesus Cristo?.................................... 90

73. Onde estava Jesus Cristo entre a Sua crucificação e a

50. Maria permaneceu virgem depois do nascimento deJesus?.............................................................. 90

74.

J

A r essu r r eiç ã o d e J es u s Sua ressurreição (Mt 12.40; Ef4.7-10;1 Pe 3.18-20)? ...108 Por que a ressurreição de Jesus Cristo é importante?........................................................108

esu s e o pecad o

51. Jesus Cristo alguma vez pecou em pensamento,

75. 76.

Quais são os resultados da ressurreição de Jesus?.... 108 O que tornou a ressurreição de Jesus singular

palavra ou ação enquanto esteve nesta terra?........... 91 52. Jesus Cristo poderia ter pecado em pensamento,

77.

com relação a outras ressurreições (1 Co 15.20)?...... 110 Que previsões e referências bíblicas estão

palavra ou ação enquanto esteve nesta terra?........... 91 53. Se é verdade que Jesus Cristo não poderia ter pecado,

78.

então, qual foi o propósito das Suas tentações?....... 92 D

e m ô n io s e a n j o s

54. De que maneiras Satanás e os anjos caídos opuseram-se a Jesus Cristo?.....................................94 55. De que maneiras os anjos ministraram a Jesus Cristo?........................................................... 94 A

m orte de

J

esu s

relacionadas à ressurreição de Jesus Cristo?............ 111 Que evidências comprovam a ressurreição de Jesus Cristo (Hb 11.6; 1 Pe 3.15)?............................ 111 79. De que forma os inimigos e amigos de Jesus reagiram à Sua ressurreição?................................. 115 80. Que capítulo da Bíblia discute tanto a ressurreição de Jesus Cristo como a futura ressurreição dos crentes?...................................... 116 81. Qual foi o papel da Trindade na ressurreição de Jesus Cristo?................................................... 117 82. Quais são alguns pontos de vista falsos com

56. De que maneira os profetas do AntigoTestamento, os discípulos do Novo Testamento e os santos anjos viram a morte deJesus Cristo?.................................95

relação à ressurreição de Jesus Cristo?.....................117 83. Que símbolo a Bíblia emprega para ilustrara

57. Que tipos, figuras e exemplos do AntigoTestamento retratam a morte de Jesus Cristo?.............................95 58. Que profecias messiânicas do AntigoTestamento

84. Que tipo de corpo, Jesus Cristo obteve depois da Sua ressurreição?........................................................ 121

foram cumpridas por Jesus Cristo no Calvário?.......... 97 59. Quem esteve envolvido na morte de Jesus Cristo?... 97 60. Quando Jesus Cristo morreu?.................................. 98 61. Por quem Jesus Cristo morreu?............................... 98 62. Quais são os resultados da morte de Jesus Cristo na cruz?................................................................. 98 63. Qual foi o papel do sangue de Jesus Cristo na

ressurreição de Jesus Cristo?.................................. 121

A ascen são

85. Quem previu a ascensão de Jesus Cristo? Quando e como Ele ascendeu?............................... 122 86 . De onde e para onde Jesus Cristo ascendeu?........... 123

87. Por que Jesus Cristo ascendeu? O que Ele está fazendo agora?.....................................................124

A v o lta

efetivação da nossa salvação? A forma como Ele morreu fez alguma diferença? .................................98 64. Jesus veio principalmente para pregaro evangelho?....99 65. O que tornou Jesus singular com relação a outras pessoas que foram crucificadas?............................. 100

54

de J e s u s

de J e s u s

88 . Quando Jesus Cristo voltará?..................................125

89. Por que Jesus Cristo voltará?................................... 126 90. Quais são algumas das últimas atividades de Jesus descritas na Bíblia?.................................... 126

- P ergu n tas

3. 4. 5. 6.

UMA INTRODUÇÃO A JESUS CRISTO A. Pai celestial: a primeira pessoa da Trinda­ de (Lc 2.49). B. Pai terreno: o Seu corpo concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.20; Lc 1.35). C. Sua mãe: Maria (Lc 2.7). D. Seus meios-irmãos: Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13.55). E. Suas meias-irmãs: nomes desconhecidos (Mt 13.56). F. Seus ancestrais famosos: Abraão e Davi (Mt 1.1). G. Primeira menção: a semente da mulher (Gn 3.15). H. Última menção: o Senhor Jesus Cristo (Ap

22 .21 ). I.

Significado do Seu nome: Jesus significa “ Salvador” ; Cristo significa “ O Ungido” . J. Frequência do Seu nome: estes três nomes e títulos principais -Jesu s, Cristo e Senhor - aparecem quase duas mil vezes no Novo Testamento. Além disso, existem literal­ mente centenas de outros nomes e títulos encontrados por toda a Bíblia. K. Livros bíblicos que o mencionam: Ele é ci­ tado direta ou indiretamente em todos os 66 livros. L. Ocupação: Criador (Jo 1.3); Redentor (1 Pe 1.18,19); Profeta (Mt 13.57); Sacerdote (Hb 3.1; 4.14); Rei (Ap 19.16); Pastor (Jo 10.11); Juiz (Jo 5.22). M. Local do nascimento: Belém (Lc 2.4-7). N. Local da morte: fora de Jerusalém, sobre um monte (Mt 27.33). O. Método da morte: crucificação (Jo 19.18). P. Idade ao morrer: 33 anos. Q. Local da ressurreição: de uma sepultura num jardim (Jo 19.41; 20.11-17). R. Local da ascensão: o monte das Oliveiras (At 1.9-12). S. Local da volta: o monte das Oliveiras (Zc 14.4). 1. Que nomes a Bíblia usa para referir-se a Jesus Cristo? A. Os nomes e títulos de Jesus Cristo: 1. Adão (1 Co 15.45). Em 1 Coríntios 15, Paulo contrasta a natureza do pri­ meiro Adão à de Cristo, o segundo Adão. 2. Advogado (1 Jo 2.1). 55

e

R espo st a s S o b r e J e s u s C

r ist o

Todo-poderoso (Ap 1.8). Alfa e Ômega (Ap 1.8). Amém (Ap 3.14). Anjo do Senhor. H á pelo menos sete ocasiões no An­ tigo Testamento em que Jesus pré-encarnado (conhecido como o Anjo do Se­ nhor) ministrou a indivíduos. Elas são: a. Agar (Gn 16.10). b. Abraão (Gn 22.11). c. Moisés (Êx 3.2). d. Balaão (Nm 22.22). e. Gideão (Jz 6.11). f. Os pais de Sansão (Jz 13.18). g. Ezequias (2 Rs 19.35). 7. Ungido (SI 2.2; At 4.26). 8. Apóstolo (Hb 3.1). 9. Braço do Senhor (Is 53.1). 10. Autor e consumador: a. Da nossa fé (Hb 12.2). b. Da vida (At 3.15). c. Da salvação (Hb 2.10). 11. Bebê (Lc 2.16 NVI). 12. Princípio da criação (Ap 3.14). 13. Unigênito do Pai (Jo 1.14). 14. Amado (Ef 1.6). 15. Bispo (lP e 2.25). 16. Renovo (Is 4.2; 11.1; Jr 23.5; Zc 3.8; 6 .12 ). 17. Pão: a. De Deus (Jo 6.33). b. Da vida (Jo 6.35,48,51). 18. Esposo (Mt 9.15; 25.1; Jo 3.29). 19. Resplandecente Estrela da manhã (Ap 22.16). 20. Capitão (Js 5.14). 21. Carpinteiro (Mc 6.3). 22. Menino. a. Conforme descrito por Isaías (Is 9.6). b. Conforme descrito por Simeão (Lc 2.34). c. Conforme descrito por Herodes (Mt 2.8). d. Conforme descrito pelos magos (Mt 2.9,11). e. Conforme descrito por um anjo de Deus (Mt 2.13,20). f. Conforme descrito por Pedro (At 4.27,30).

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B ib u a r

MÉTODO TEOLÓGICO

23. Escolhido. a. Isaías o descreveu como o escolhi do (Is 42.1 ARA). b. A multidão no Calvário o descre veu como o escolhido (Lc 23.35). 24. Cristo (Mt 16.16). Título usado 30f vezes em 22 livros do Novo Testamen to. 25. Cristo Jesus (Fp 4.19). Título usado 47 vezes em 14 livros do Novo Testa­ mento. 26. Governador (Is 55.4). 27. Consolação de Israel (Lc 2.25). 28. Pedra de esquina. Veja Pedra. 29. Conselheiro (Is 9.6). 30. Aurora lá do alto (Lc 1.78 ARIB). 31. Estrela da alva (Nm 24.17; 2 Pe 1.19). 32. Libertador (Rm 11.26). 33. Desejado de todas as nações (Ag 2.7). 34. Porta das ovelhas (Jo 10.7). 35. Emanuel (Mt 1.23). 36. Vida eterna (1 Jo 5.20). 37. Pai da Eternidade (Is 9.6). 38. Expressa (exata) imagem de Deus (2 Co 4.4; Cl 1.15; Hb 1.3). 39. Testemunha fiel e verdadeira (Ap 1.5; 3.14; 19.11). 40. O primeiro e o último (Ap 1.17; 2.8; 22.13). 41. Primogênito (SI 89.27; Rm 8.29; Cl 1.15; Hb 1.6; Ap 1.5). 42. Primícias (1 Co 15.23). 43. Precursor (Hb 6.19,20). 44. Fundamento (Is 28.16; 1 Co 3.11). 45. Fonte (Zc 13.1). 46. Amigo dos pecadores (Mt 11.19). 47. Dom de Deus (Jo 4.10; 2 Co 9.15). 48. Glória: a. De Israel (Lc 2.32). b. Do Senhor (Is 40.5). 49. Deus (Jo 1.1; Rm 9.5; 1 Tm 3.16; Tt 2.13; 2 Pe 1.1; 1 Jo 5.20). 50. Bom Mestre (Mc 10.17). 51. Fiador (Hb 7.22). 52. Guia (Mt 2.6). 53. Cabeça: a. De todo homem (1 Co 11.3). b. Da Igreja (Ef 5.23; Cl 1.18). c. De todo principado e potestade (Cl

2 . 10 ). 56

54. Herdeiro de tudo (Hb 1.2). 55. Santo. a. Santo Filho (At 4.30). b. Santo de Deus (SI 16.10; Mc 1.24; Lc 1.35). c. Santo de Israel (Is 41.14). 56. Esperança: a. Do crente (1 Tm 1.1). b. De glória (Cl 1.27). c. De Israel (At 28.20). 57. Força da salvação (SI 18.2; Lc 1.69). 58. Eu sou: a. O pão da vida (Jo 6.35). b. A luz do mundo (Jo 9.5). c. O bom Pastor (Jo 10.11). d. A porta (Jo 10.9). e. A ressurreição e a vida (Jo 11.25). f. A videira verdadeira (Jo 15.1). g. O caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6). 59. Jesus (Mt 1.21). Título usado 721 ve­ zes em 19 livros do Novo Testamento. 60. Jesus Cristo (Mt 1.18). Título usado 199 vezes em 25 livros do Novo Testa­ mento. 61. Juiz: a. N o tribunal de Cristo (2 Tm 4.8). b. N o Armagedom (Ap 19.11). c. N o julgamento do grande trono branco (At 10.42; 17.31). 62. Rei: a. Da justiça (Jr 23.5). b. Do milênio (Mt 25.34; Jo 18.36, 37). c. De Israel (Jo 1.49). d. Dos judeus (Mt 2.1,2; 27.37). e. De Sião (SI 2.6; Mt 21.5). f. Dos reis (1 Tm 6.15; Ap 17.14; 19.16). g. Sobre toda a terra (Zc 14.9). h. Dos séculos (Ap 15.3 ARIB). i. Dos santos (Ap 15.3). 63. Cordeiro: De longe, o nome metafórico mais comum de Jesus é o Cordeiro, empre­ gado pelas Escrituras mais de 30 vezes. Destas referências, aprendemos que Je­ sus é: a. Um Cordeiro submisso (At 8.32). b. Um Cordeiro imaculado (lP e 1.19).

P erguntas

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r ist o

c. De mediação (1 Tm 2.5). d. De graça (Rm 5.15). e. De julgamento (At 17.31). 71. Mestre. a. Único Mestre (Mt 23.8-10). b. Mestre consolador (Jo 11.28). c. Mestre servo (Jo 13.14). d. Mestre imparcial (Ef 6.9; Cl 4.1). e. Bom Mestre (Mc 10.17). 72. Mediador (1 Tm 2.5). 73. Mensageiro (Ml 3.1 ARA). 74. Messias. a. Para crescer em Nazaré (Jo 1.45). b. Para dizer grandes verdades (Jo 4.25). c. Para ser crucificado 69 semanas (483 anos) depois da reconstrução dos muros de Jerusalém (Dn 9.25,26). 75. Deus Forte (Is 9.6). 76. Ministro (Hb 8.2). 77. Estrela da manhã (2 Pe 1.19; Ap 22.16). 78. Nazareno, aquele que veio de Nazaré (M t2.23). Nos relatos dos Evangelhos e no li­ vro de Atos dos Apóstolos, diversos in­ divíduos (incluindo anjos e demônios) referiram-se a Jesus como aquele que veio de Nazaré. a. Conforme dito pelos Seus inimigos: (1) A criada que confrontou Pedro (Mt 26.71; Mc 14.67). (2) Os soldados no Getsêmani (Jo 18.5,7). (3) O indivíduo que escreveu a placa no Calvário (Jo 19.19). (4) A multidão que prendeu Estê­ vão (At 6.14). b. Conforme dito pelos Seus amigos: (1) Os amigos de Bartimeu (Mc 10.47; Lc 18.37). (2) Cleopas (Lc 24.19). (3) Filipe (Jo 1.45). (4) Pedro (At 2 .2 2 ; 3.6; 4.10; 10.38). (5) Paulo (At 22.8; 26.9). c. Anjos (Mc 16.6; cf. Mt 28.5; Lc 24.4-7). d. Demônios (Mc 1.24; Lc 4.34).

c. Um Cordeiro que tira o pecado (Jo 1.29). d. Um Cordeiro que lava o pecado (Ap 7.14). e. Um Cordeiro que foi morto (Ap 5.6). f. Um Cordeiro redentor (Ap 5.9). g. Um Cordeiro digno (Ap 5.12). h. Um Cordeiro pascal (1 Co 5.7 ARA). i. Um Cordeiro vitorioso (Ap 12.11; 17.14). j. Um Cordeiro que dá vida e prote­ ção (Ap 13.8). k. Um Cordeiro consolador (Ap 7.17). 1. Um Cordeiro eterno (Ap 5.13). m. Um Cordeiro irado (Ap 6.16). n. Um Cordeiro reluzente (Ap 21.23). 64. Lâmpada (Ap 21.23). 65. Legislador (Is 33.22). 66. Vida (Jo 11.25; 14.6; Cl 3.4). 67. Luz. a. Para os judeus (SI 27.1; 43.3; Is 9.2; 10.17). b. Para os gentios (Lc 2.32). c. Para o mundo (Jo 1.9; 9.5). d. Para a nova Jerusalém (Ap 21.23). 68. Leão (Ap 5.5). 69. Senhor. a. Do céu (SI 110.1). b. Da glória (1 Co 2.8). c. Da salvação (Rm 10.13). d. Dos dons espirituais (1 Co 3.5). e. Da mesa do Senhor (1 Co 11.2029). f. Do sábado (Mt 12.8). g. Da ceara (Mt 9.38). h. Do arrebatamento (1 Ts 4.16). i. Do tribunal de Cristo (1 Co 4.4). j. Dos galardões (Cl 3.24; 2 Tm 4.8). k. Do julgamento do grande trono branco (Mt 7.21-23). 1. Do milênio (Mt 25.21). m. Dos mortos e dos vivos (Rm 14.9). n. Dos senhores (1 Tm 6.15; Ap 17.14; 19.16). 70. Homem. a. Do céu (Jo 3.13; 1 Co 15.47). b. De dores (Is 53.3; Jo 19.6). 57

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MÉTODO TEOLÓGICO

79. Aquele que é maior do que Jonas ou Salomão (Lc 11.29-31). 80. O Filho Unigênito (Jo 1.14,18; 3.16; 1 Jo 4.9). 81. Guarda (1 Pe 2.25 VC). 82. Paz (Ef 2.14,15). 83. Consumador da nossa fé (Hb 12.2). 84. Médico (Lc 4.23). 85. Poder de Deus (1 Co 1.24). 86. Soberano (1 Tm 6.15 ARA). 87. Sacerdote. a. Conforme previsto no livro de Sal­ mos (SI 110.4). b. Conforme cumprido no livro de Hebreus (Hb 8.1). 88. Príncipe: a. Da salvação (At 5.31). b. Da Paz (Is 9.6). 89. Profeta. a. Conforme predito por Moisés (Dt 18.18). b. Diversos indivíduos no Novo Tes­ tamento reconheceram Jesus como um profeta. (1) O povo de Israel (Mt 14.5; 21.11; Lc 7.16; Jo 6.14; 7.40). (2) A mulher samaritana (Jo 4.19). (3) Um ex-cego (Jo 9.17). (4) Cleopas (Lc 24.19). (5) O próprio Jesus (Mt 13.57; Lc 4.24). 90. Propiciação (1 Jo 2.2; 4.10). 91. Purificador (Ml 3.3; M t 3.12). 92. Rabi. Ele foi chamado de Rabi em pelo menos sete ocasiões. a. Por André e João (Jo 1.38). b. Por Natanael (Jo 1.49). c. Por Nicodemos (Jo 3.2). d. Por uma multidão na Galileia (Jo 6.25). e. Pelos Seus discípulos (Jo 9.2). f. Por Judas Iscariotes (Mc 14.45). g. Por M aria Madalena (Jo 20.16). 93. Resplendor da glória de Deus (Hb 1.3). 94. Resgate (1 Tm 2.5,6 ARA). 95. Redentor. a. Da corrupção carnal (Jó 19.25,26). b. Da corrupção espiritual (Is 59.20). 96. Ressurreição (Jo 11.25). 58

97. Justo. a. Justo juiz (At 10.42; 2 Tm 4.8). b. Justo Salvador (1 Co 1.30). c. O Justo (At 3.14; 7.52; 22.14; l j o

2 . 1 ). d. O justo servo (Is 53.11). e. Justo Senhor: Jeová-Tsidkenu (Jr 23.6; 33.16). 98. Sol nascente (Lc 1.77,78 ARA). 99. Rocha. Veja pedra. 100. Rebento (Is 11.1). 101. Raiz. a. De Jessé (Is 11.10). b. De Davi (Ap 5.5; 22.16). 102. Líder (Mq 5.1; M t 2.6; 1 Tm 6.15). a. Da criação de Deus (Ap 3.14). b. Dos reis da terra (Ap 1.5). c. De Israel (Mq 5.2). 103. Sacrifício (Ef 5.2,25). 104. Salvação (Lc 2.29). 105. Salvador. Inúmeras pessoas usaram este título para referir-se a Ele. a. Sua mãe (Lc 1.47). b. Alguns anjos (Lc 2.11). c. Os homens samaritanos (Jo 4.42). d. Simão Pedro (At 5.31; 2 Pe 1.11; 2.20; 3.2,18). e. Paulo (At 13.23; Ef 5.23; Fp 3.20; 2 Tm 1.10; Tt 1.4; 2.13; 3.6). f. Judas (Jd 1.25). g. João ( l j o 4.14). 106. O segundo homem (1 Co 15.47). 107. Semente (descendente). a. De Abraão (G1 3.16). b. De Davi (2 Tm 2.8). c. Da mulher (Gn 3.15; G14.4). 108. Servo. a. Um servo eleito e ungido (Is 42.1; M t 12.18). b. Um servo que salva (Is 49.6). c. Um servo que ministra (Lc 22.27). d. Um servo sofredor (Is 53.11). e. Um servo exaltado (Is 52.13 ARA). f. Um servo glorificado (At 3.13 ARA). 109. Pastor. a. Jesus disse que Ele é o bom Pastor (Jo 10.11,14). b. O livro de Hebreus diz que Ele é o grande Pastor (Hb 13.20).

P erguntas

c. Pedro disse que Ele é o Sumo Pastor (1 Pe 5.4). d. Davi disse que Ele é o meu pastor (SI 23.1). 110. Siló (Gn 49.10). 111. Filho. a. De Abraão (Mt 1.1). b. De Davi. Ele foi chamado de Filho de Da­ vi: (1) Por dois cegos em Cafarnaum (Mt 9.27). (2) Pela mulher cananeia (Mt 15.22). (3) Por dois cegos em Jericó - um deles chamado Bartimeu (Mt 20.30; Mc 10.46,47). (4) Pela multidão durante a entra­ da triunfal em Jerusalém (Mt 21.9). c. De José. (1) Conforme referido por Filipe (Jo 1.45). (2) Conforme referido pela multi­ dão de judeus (Jo 6.42). d. De Maria (Mc 6.3). e. Do Homem. (1) Conforme usado por Daniel (Dn 7.13). (2) Conforme usado por Estêvão (At 7.56). (3) Conforme usado pelo apóstolo João (Ap 1.13). (4) Conforme usado pelo próprio Jesus. Este era o título favorito de Jesus ao referir-se a si mesmo. De acordo com o Seu próprio testemunho, o Filho do H o­ mem: (a) N ão veio para ser servido (Mt 20.28). (b) Veio para salvar o que se ti­ nha perdido (Mt 18.11). (c) Pode perdoar pecados (Mt 9.6). (d) N ão tem onde reclinar a cabeça (Mt 8.20). (e) E o Senhor do sábado (Lc 6.5). 59

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(f) Seria traído (Mt 17.22). (g) Sofreria (Mt 17.12). (h) Seria crucificado (Mt 26.2; Jo 3.14). (i) Permaneceria três dias no coração da terra (Mt 12.40 ARA). (j) Seria ressuscitado dos mor­ tos (Mt 17.9). (k) Virá novamente na glória do Seu Pai (Mt 16.27; 24.30). (1) Mandará os Seus anjos (Mt 13.41). (m) Se assentará no trono da Sua glória (Mt 19.28). (n) Um dia, julgará todos os homens (Jo 5.27). f. De Deus. Ele foi chamado de Filho de Deus: (1) Por Isaías (Is 9.6). (2) Por Gabriel (Lc 1.35). (3) Por Satanás (Mt 4.3). (4) Pelos demônios (Mt 8.29). (5) Por Natanael (Jo 1.49). (6) Por João batista (Jo 1.34). (7) Pelo apóstolo João (Jo 20.31; 1 Jo 4.14; 5.5). (8) Por Pedro (Mt 16.16; Jo 6.69). (9) Por Marta (Jo 11.27). (10)Pelos discípulos (Mt 14.33). (11)Pelos líderes judeus (Jo 5.18; 19.7). (12)Pelo centurião (Mt 27.54). (13)Por Paulo (At 9.20; Rm 1.4; 8.3,32; G14.4). (14)Pelo próprio Jesus (Jo 10.36; Ap 2.18). (15)Pelo Pai (SI 2.7; M t 3.17; 17.5). 112. Pedra, rocha. a. A pedra preciosa (1 Pe 2.4). b. A pedra viva (1 Pe 2.4). c. Rocha de escândalo (Rm 9.33). d. Pedra de tropeço (Rm 9.32,33; 1 Co 1.23; lP e 2.8). e. A pedra rejeitada (Mt 21.42; Mc 12.10; At 4.11). f. A pedra ferida (Êx 17.6; 1 Co 10.4).

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113. 114.

115. 116. 117. 118. 119.

B íb lia

MÉTODO TEOLÓGICO

g. A pedra que reduz a pó (Mt 21.44). h. Principal pedra angular (Mt 21.42 ARA; At 4.11; Ef 2.20; 1 Pe 2.6,7). i. A pedra já provada (Is 28.16). Sol da Justiça (Ml 4.2). Verdadeiro. a. Verdadeiro Deus (1 Jo 5.20). b. Verdadeira luz (Jo 1.9). c. Verdadeira testemunha (Ap 3.14). Videira (Jo 15.1). Caminho (Jo 14.6). Sabedoria (1 Co 1.30). Maravilhoso Conselheiro (Is 9.6). Palavra. a. De Deus (Jo 1.1,14; Ap 19.13). b. Da vida (1 Jo 1.1).

JESUS E AS ESCRITURAS 2. Como Jesus é representado em cada um dos li­ vros da Bíblia? Robert J. Wells vê Jesus aparecendo da se­ guinte maneira (Prophetic Messages for M o­ dem Times. Dallas: Texas Printing House, 1944. p. 205,206): 1. Gênesis: a semente da mulher; Siló (Gn 3.15; 49.10). 2. Êxodo: o Cordeiro pascal (Êx 12.3). 3. Levítico: o Sumo Sacerdote ungido (Lev 8.7-12). 4. Números: a serpente ardente; a estrela d ejacó (Nm 21.8; 24.17). 5. Deuteronômio: o profeta como M oi­ sés; a grande rocha (Dt 18.15; 32.4). 6. Josué: o príncipe do exército do Senhor (Js 5.14). 7. Juizes: o Anjo do Senhor (Jz 2.1). 8. Rute: o parente redentor (Rt 2.1). 9. 1 Samuel: o grande juiz (1 Sm 2.10). 1 0.2 Samuel: a semente de Davi (2 Sm 7.12). 11.1 Reis: o Senhor Deus de Israel (1 Rs 8.15,25). 12. 2 Reis: o Deus dos querubins (2 Rs 19.15). 13.1 Crônicas: o Deus da nossa salvação (1 Cr 16.35). 1 4 .2 Crônicas: o Deus dos nossos pais (2 Cr 20.6). 15. Esdras: o Senhor do céu e da terra (Ed 1 .2 ). 60

16. Neemias: o Deus que guarda a aliança (Ne 1.5). 17. Ester: o Deus da providência (Et). 18. Jó: o redentor vivo que irá voltar (Jó 19.25). 19. Salmos: o filho ungido; o Santo; o bom Pastor; o Rei da glória (SI 2.2,12; 16.10; 23.1; 24.7-10). 20. Provérbios: a sabedoria de Deus (Pv 8.22-31). 21. Eclesiastes: aquele que está acima do sol (Ec 8.17). 22. Cântico dos Cânticos: o mais distinguido entre dez mil; totalmente desejável (Ct 5.10,16 ARA). 23. Isaías: o Emanuel de nascimento virgi­ nal; Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; o servo sofredor; o homem de do­ res (Is 7.14; 9.6; 52.13; 53.3). 24. Jeremias: o Senhor justiça nossa (Jr 23.6; 33.16). 25. Lamentações: o Deus fiel e compassivo (Lm 3.22,23,31-33). 26. Ezequiel: o Senhor está ali (Ez 48.35). 27. Daniel: a pedra que esmiuça; Filho de Deus; Filho do Homem (Dn 2.34; 3.25; 7.13). 28. Oseias: o Rei da ressurreição (Os 13.10,14). 29. Joel: o Deus da batalha e aquele que dá o Espírito (J12.11,28-32). 30. Amós: o Deus dos exércitos e o prumo (Am 4.13; 7.7). 31. Obadias: o destruidor dos orgulhosos (Ob 1.8,15). 32. Jonas: o profeta ressurreto; o Deus da segunda chance; aquele que é longânime (Jn 2.10; 3.1; 4.9-11). 33. Miqueias: o Deus de Jacó; aquele que nasceu em Belém; o Deus perdoador (Mq 4.1-5; 5.2; 7.18,19). 34. Naum: o Deus vingador; aquele que traz boas-novas (Na 1.2,15). 35. Habacuque: aquele que é eterno, puro, glorioso e ungido (Hc 1.12,13; 2.14; 3.13). 36. Sofonias: o rei de Israel (Sf 3.15). 37. Ageu: o desejado de todas as nações (Ag 2.7).

P erguntas

38. Zacarias: Renovo; aquele que edificará o templo; o rei da entrada triunfal; aquele que foi traspassado; o rei da ter­ ra (Zc 3.8; 6.12,13; 9.9; 12.10; 14.9). 39. Malaquias: o sol da justiça (Ml 4.2). 40. Mateus: o rei dos judeus (Mt 2.2; 27.37). 41. Marcos: o servo (Mc 9.35; 10.43,44). 42. Lucas: o homem perfeito (Lc 2.40,52). 43. João: o Deus eterno (Jo 1.1-5;20.28,31). 44. Atos dos Apóstolos: o Senhor que as­ cendeu (At 1.9). 45. Romanos: o Senhor justiça nossa (Rm 10.4). 4 6 .1 Coríntios: a nossa ressurreição (1 Co 15.3,4,20,51-57). 47. 2 Coríntios: o Deus de toda consolação (2 Co 1.3). 48. Gálatas: aquele que nos remiu da lei (G14.4,5). 49. Efésios: a cabeça da Igreja; aquele que dá os dons (Ef 1.22; 2.20; 4.8). 50. Filipenses: o supridor de todas as ne­ cessidades; o servo obediente (Fp 1.19; 2.5-8; 4.19). 51. Colossenses: a plenitude da divindade (Cl 1.19; 2.9). 5 2.1 Tessalonicenses: o Cristo que virá (1 Ts 4.13-18; 5.2). 5 3 .2 Tessalonicenses: o Cristo aniquilador (2 Ts 2.8). 5 4 .1 Timóteo: o Salvador dos pecadores (1 Tm 1.15; 2.3,4). 55. 2 Timóteo: o autor das Escrituras; o juiz justo egalardoador (2Tm 3.16,17; 4.8). 56. Tito: o nosso grande Deus e Salvador (Tt 1.3; 2.11,13; 3.4). 57. Filemom: aquele que paga a nossa dí­ vida (Fm 1.19). 58. Hebreus: o herdeiro de tudo; aquele que é maior do que os anjos e profetas (Hb 1.2,4; 3.3; 4.8). 59. Tiago: o Deus sempre presente; aquele que virá; aquele que cura (Tg 4.8; 5.8,15). 60. 1 Pedro: o Cordeiro imaculado; o gran­ de exemplo; o Senhor da glória; o Sumo Pastor (1 Pe 1.19; 2.21-24; 4.13; 5.4). 61. 2 Pedro: o Filho amado (2 Pe 1.17). 61

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6 2.1 João: a Palavra da vida; advogado; propiciação; Filho de Deus (1 Jo 1.1; 2.1,2; 3.8; 4.10,15; 5.5). 63. 2 João: o Filho do Pai (2 Jo 1.3). 64. 3 João: a verdade (3 Jo 1.4,8). 65. Judas: o preservador e o único Deus sá­ bio (Jd 1.24,25 ACRF). 66. Apocalipse: o Alfa e o Ômega; o Leão de Judá; o Rei dos reis (Ap 1.8; 5.5; 19.16). 3. Quais são as comparações entre as Escrituras e Jesus Cristo? A. Ambos são conhecidos como a Palavra de Deus. 1. Um deles é a Palavra escrita (Êx 31.18). 2. O outro é a Palavra viva (Jo 1.14). B. Ambos são eternos. 1. As Escrituras (1 Pe 1.23). 2. O Salvador (Hb 13.8). C. Ambos vieram do céu. 1. As Escrituras (SI 119.89). 2. O Salvador (Jo 3.13). D. Ambos vieram para abençoar um mundo perdido. 1. As Escrituras (Lc 11.28). 2. O Salvador (At 3.26). E. Ambos têm algo de humano e de divino. 1. As Escrituras (2 Pe 1.21). 2. O Salvador (1 Tm 3.16). F. Ambos tiveram o respaldo dos anjos. 1. As Escrituras (At 7.53; G1 3.19). 2. O Salvador (Mt 4.11; Lc 22.43). G. Ambos foram impecáveis. 1. As Escrituras (Pv 30.5). 2. O Salvador (1 Jo 3.5). H. Ambos são fontes de vida. 1. As Escrituras (Hb 4.12). 2. O Salvador (Jo 14.6). I. Ambos são fontes de luz. 1. As Escrituras (SI 119.130). 2. O Salvador (Jo 1.9). J. Ambos são a verdade absoluta. 1. As Escrituras (Jo 17.17). 2. O Salvador (Jo 14.6). K. Ambos fornecem alimento à alma. 1. As Escrituras (Dt 8.3). 2. O Salvador (Jo 6.35). L. Ambos promovem uma limpeza. 1. As Escrituras (Jo 15.3). 2. O Salvador (1 Jo 1.9).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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M. Ambos produzem frutos. 1. As Escrituras (Mt 13.23; Tg 1.18). 2. O Salvador (Jo 15.5). N. Ambos dão paz. 1. As Escrituras (SI 119.165). 2. O Salvador (Jo 14.27). O. Ambos são comparados a uma espada. 1. As Escrituras (Ef 6.17). 2. O Salvador (Ap 19.15). P. Ambos são chamados de maravilhosos. 1. As Escrituras (SI 119.18). 2. O Salvador (Is 9.6). Q. Ambos são chamados de poder de Deus. 1. As Escrituras (Rm 1.16). 2. O Salvador (1 Co 1.24). R. Ambos cumpriram sua missão com sucesso. 1. As Escrituras (Is 55.10,11). 2. O Salvador (Jo 17.4; 19.30). S. Ambos precisam ser recebidos se a pessoa quiser ser salva. 1. As Escrituras (Tg 1.21). 2. O Salvador (Jo 1.12). T. Ambos foram rejeitados pelos homens pe­ cadores. 1. As Escrituras (Mc 7.9). 2. O Salvador (Is 53.3; Jo 1.11). U. Ambos têm sido atacados pelos homens pecadores. 1. As Escrituras (Jr 36.27,28). 2. O Salvador (Jo 10.31). V. Ambos, eventualmente, julgarão todos os homens pecadores. 1. As Escrituras (Rm 2.12; 3.19). 2. O Salvador (Jo 5.22). 4. Que principais passagens bíblicas oferecem uma análise básica da pessoa e da obra de Je ­ sus Cristo? Os 12 aspectos principais do Seu ministério: A. O Seu nascimento (Is 7.14; 9.6; M q 5.2; M t 1.23; Lc 1.30,31; 2.7; Jo 1.11,14; Rm 1.3; G1 4.4; Fp 2.5-7; Hb 2.16; 10.4-7). B. A Sua tentação (Lc 4.1-13; Hb 2.18; 4.15). C. A Sua transfiguração (Mc 9.2-8; 2 Pe 1.1618). D. Os Seus sofrimentos (SI 22.1,14,16-18; 6 9 .21; Is 53.3-7; M t 20.17-19; Lc 22.14,15). E. A Sua morte (Gn 3.15; Is 53.8,9; Dn 9.26; Zc 12.10; M t 17.22,23; Jo 1.29; 3.14; 6.33,51; 10.11,15,17; 12.24,32,33; 13.1; 62

Rm 5.10; 6.5; 1 Co 11.26; 15.3; Fp 2.8; Cl 1.22; Hb 2.9,14). F. A Sua ressurreição (SI 16.10,11; Is 53.10,11; Mt 16.21; Jo 2.19; 11.25; 12.24; At 2.24,31,32; At 3.15,26; 4.2,10,33; 5.30; 10.40; 13.30,32-34,37; 17.31; Rm 1.4; 4.24; 6.4; 8.11; 10.9; 1 Co 6.14; 15.3,15; 2 Co 4.14; G1 1.1; Ef 1.20; Cl 2.12; l T s 1.10; 1 Pe 1.3,21). G. A Sua ascensão (SI 24.7-10; Pv 30.4; Mc 16.19; Lc 24.50,51; Jo 3.13; 6.62; 20.17; At 1.9; Ef 4.8,10). H. A Sua exaltação (Ef 1.15-23; Fp 2.9-11; Hb 2.9; Ap 5.11-14). I. Sua obra sacerdotal (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; l j o 2.1). J. Sua volta para buscar o Seu povo (Jo 14.13; 1 Co 15.51-53; 1 Ts 1.10; 2.19; 4.16,17; Hb 9.28; Ap 22.20). K. Sua volta com o Seu povo (Mt 24.30; 26.63,64; At 15.15-17; Jd 1.14; Ap 1.7; 19.11-16). L. Seu reino durante o milênio (SI 45.6; 72.8,17; 96.9,10; 98.4-9; Is 32.1; M t 19.28; Ap 11.15,17; 19.6; 20.6). 5. Como Jesus se encaixa no contexto geral da Bí­ blia? A. O Antigo Testamento registra a preparação para a vida de Jesus Cristo. 1. Para que os crentes do Antigo Testa­ mento pudessem estar cientes da Sua vinda (Lc 24.27; Jo 5.39). 2. Para que os crentes do Novo Testa­ mento pudessem estar seguros da Sua vinda (Rm 15.4; 1 Co 10.11). B. Os relatos dos Evangelhos registram a ma­ nifestação da vida de Jesus Cristo. 1. O fato do Seu nascimento (Lc 2.7). 2. O fato da Sua morte (Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 19). 3. O fato da Sua ressurreição (Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20). 4. O fato da Sua ascensão (Mc 16.19; Lc 24.51). C. O livro de Atos registra a propagação da vida de Jesus Cristo. 1. A origem da Igreja primitiva (At 2). 2. A obra evangelística da Igreja primiti­ va (At 1.8). 3. A obediência da Igreja primitiva.

P ergun tas

a. Asuam ensagem (At4.11,12,20,23; 5.42). b. Os seus ministros. Servindo em Jerusalém, na Ju ­ deia e em Samaria, liderados por Pedro, Tiago (o meio-irmão de Je ­ sus), o apóstolo João, o evangelista Filipe e Estêvão (At 1— 12). c. Os seus missionários. Servindo por todo o mundo co­ nhecido, liderados por Paulo, Barnabé, Timóteo, Tito e Silas (At 13—28). D. As epístolas registram a interpretação da vida de Jesus Cristo. 1. A razão do Seu nascimento (1 Tm 1.15; Hb 10.4-7). 2. A razão da Sua morte (Rm 4.25; 5.8,9; Hb 2.14,15). 3. A razão da Sua ressurreição (Rm 4.25; 6.3-5; 1 Co 15.20). 4. A razão da Sua ascensão (Rm 8.34; Hb 4.14-16; 9.24). E. O livro de Apocalipse registra a coroação do Rei Jesus Cristo. 1. As testemunhas do Cordeiro (Ap 1—3). 2. A Adoração ao Cordeiro (Ap 4—5). a. Por causa da Sua obra na criação (Ap 4.10,11). b. Por causa da Sua obra na redenção (Ap 5.9,10). 3. A ira do Cordeiro (Ap 6— 19). 4. A maravilha do Cordeiro - o Seu reino durante o milênio (Ap 20). 5. A Noiva do Cordeiro - a Igreja (Ap

21 — 22 ). 6. Jesus aparece em algum lugar no Antigo Testa­ mento? O Antigo Testamento registra diversas teofanias. Uma teofania é a aparição manifesta de Deus. A maioria dos estudiosos evangélicos da Bíblia acredita que os episódios recorrentes do Anjo do Senhor no Antigo Testamento devem ser identificados com o próprio Cristo. A. As provas envolvidas. 1. Conforme visto pelo testemunho de Ja ­ có (Gn 48.16,20). Como nenhum anjo comum pode redimir o homem, presume-se que o anjo aqui na verdade seja Jesus Cristo! 63

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2. Conforme visto pelo testemunho do próprio Anjo do Senhor, que iguala a si mesmo a Deus. Isso pode ser visto em seus diálogos com diversos indiví­ duos: a. Agar (Gn 16.10). Comparar com Gênesis 17.19,20. b. A braão (Gn 2 2 .1 1 ,1 2 ,1 5 -1 8 ). Com parar com Gênesis 12.1-3; 18.18. c. M oisés (Êx 3.2-6; 14.13,14,19; 23.20,21). d. Balaão (Nm 22.22-35). e. A nação de Israel (Jz 2.1-4). f. Gideão (Jz 6.11-24). g. Os pais de Sansão (Jz 13.18). Aqui, um casal estéril acaba de ser informado pelo Anjo do Se­ nhor do futuro nascimento de Sansão. Agradecido, M anoá (o pai) pergunta o nome do anjo, p a­ ra que ele possa dar o mesmo no­ me ao bebê. Porém, o anjo respon­ de: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilho­ so ? (Jz 13.18). A palavra maravi­ lhoso vem da mesma raiz hebraica encontrada em Isaías 9.6: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está so ­ bre os seus ombros; e o seu nome será M aravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Como sabemos que o Maravilhoso neste versículo é uma referência a Cristo, é mais do que provável que o maravilho­ so em Juizes 13.18 também se re­ fira a Cristo. h. Ezequias (2 Rs 19.32-35; Is 37.3436). i. Isaías (Is 63.7-9). j. Zacarias (Zc 12.8,9). 3. Conforme visto pelos incríveis parale­ los entre o anjo de Deus no Antigo Tes­ tamento e o Filho de Deus no Novo Testamento. John MacArthur faz a se­ guinte comparação: a. Ele revelou a Palavra de Deus (Êx 3.2-6; Jo 1.18).

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b. Ele chamou líderes como Moisés, Gideão e Sansão ao ministério, as­ sim como Cristo chamou Seus dis­ cípulos (Êx 3.6-10; Jz 6.14-16; 13.1-5,24,25; M t 10.1-4). c. Ele libertou o Seu povo por inter­ médio de M oisés, Gideão e San­ são, assim como Cristo libertou o Seu povo por meio da Sua obra na cruz (Êx 14.19,20; Jz 6.14-16; G1 5.1). d. Ele protegeu o Seu povo. O Salmo 34.7 diz: O anjo do SEN H O R acampa-se ao redor dos que o te­ mem, e os livra. Cristo também nos protege. e. Ele intercedeu por Israel (Zc 1.12). De modo semelhante, Cristo é o nosso intercessor (Hb 7.25). f. Ele defendeu os crentes dos ataques de Satanás (Zc 3.1-6), que é preci­ samente o que Cristo faz (1 Jo

2 .1,2 ). g. Ele confirmou a aliança com Abraão (Gn 22.15-18), e Cristo se­ lou o Novo Testamento com o Seu sangue (Mt 26.28). h. Ele consolou Agar (Gn 16.7-11), o que lembra a forma como Jesus nos consola (Mt 11.28-30). ( God, Satan, and Angels. p. 147) B. As pessoas envolvidas. Aqui estão algumas das aparições importantes do Anjo do Se­ nhor: 1. Ele apareceu a Agar, a esposa egípcia de Abraão, em duas ocasiões. a. A primeira ocasião foi antes do nas­ cimento do seu filho Ismael (Gn 16.7-14). A primeira referência bí­ blica ao Anjo do Senhor ocorre aqui, quando Ele ministra terna­ mente a uma jovem egípcia pagã e grávida. b. A segunda ocasião foi depois do nascimento de Ismael (Gn 21.162 0 ). 2. Ele apareceu a Abraão. a. Antes do nascimento de Isaque (Gn 18.10). 64

b. Antes da destruição de Sodoma (Gn 18.17). c. Antes do sacrifício de Isaque (Gn

22 .11 ). 3. Ele apareceu a Jacó. a. Em Betei (Gn 28.12-15). b. N o vau de Jaboque (Gn 32.24-30). 4. Ele apareceu a Moisés. Todas estas três ocasiões estiveram ligadas ao monte Si­ nai. a. A primeira ocasião foi perto da montanha (Êx 3.4,5). b. A segunda ocasião foi no topo da montanha (Êx 23.20). c. A última ocasião foi dentro da montanha (Êx 33.22). 5. Ele apareceu a Josué (Js 5.13-15). Ele apareceu a Josué na noite anterior à batalha de Jericó e introduziu a si mesmo como príncipe do exército do SENH O R. 6. Ele apareceu a Gideão (Jz 6.11-24). O Anjo do Senhor encontrou um gideão muito abatido malhando o trigo no lagar para escondê-lo dos hostis midianitas. 7. Ele apareceu aos pais de Sansão (Jz 13). 8. Ele apareceu a Isaías (Is 6.1-13). Um estudo do livro de Isaías revela que a Isaías foi permitido ver mais da glória do Cristo pré-encarnado do que a qualquer outro profeta do Antigo Tes­ tamento. 9. Ele apareceu aos três jovens hebreus na fornalha de fogo ardente. O rei pagão Nabucodonosor também testemunhou essa aparição (Dn 3.24,25). 10. Ele apareceu a Daniel. a. A primeira dessas aparições foi na cova dos leões (Dn 6.21,22). b. A segunda ocorreu no começo do reino do rei Belsazar (Dn 7.13,14). c. A terceira ocorreu às margens do rio Tigre (Dn 10.5,6). 11. Ele apareceu a Zacarias. Em seu livro, Zacarias descreve Cristo protegendo Jerusalém (Zc 1.8-13), medindo Jeru­ salém (Zc 2.1,2) e construindo Jerusa­ lém (Zc 6.12-15).

P erguntas

JESUS CO M O DEUS 7. Os escritores do Antigo Testamento que previ­ ram que o Messias viria acreditavam que Ele também seria Deus? Sim! Existem (pelo menos) 11 passagens importantes no Antigo Testamento que conectam a vinda do Messias diretamente ao Deus eterno. A. Salmo 2.1-7. B. Salmo 45.6,7: aqui, lemos sobre o Deus Pai chamando Seu Filho de Deus! C. Salmo 72.17. D. Salmo 102.25-27: essa passagem é citada em Hebreus 1.10-12 e associada ao pró­ prio Jesus. E. Salmo 110.1: aqui, o Pai (Jeová) refere-se novamente ao Filho como Senhor (cf. At 7.56). F. Isaías 9.6,7: essa, sem dúvida, é a passagem do Antigo Testamento que mais claramen­ te conecta o Messias que havia de vir ao próprio Deus! G. Isaías 40.3-5,9-11: nessa profecia extraor­ dinária, João Batista (veja Ml 3.1 e Mt 3.3) é encarregado da missão divina de prepa­ rar o caminho para a primeira vinda de Deus, o Messias (veja também Jo 1.29). H. Daniel 7.13,14: o Filho do homem (Jesus) que um dia irá reinar sobre todos os ho­ mens é associado ao próprio Deus em ou­ tros lugares (veja Dn 4.17; 5.21; J1 3.21). I. Jeremias 23.5,6. J. Zacarias 9.9; 14.9: em Zacarias 9.9, o pro­ feta refere-se ao Messias como rei, e, em 14.9, ele iguala este rei ao Senhor Deus! K. Zacarias 12.1,10: esse capítulo inteiro re­ gistra as palavras do Deus Jeová, descre­ vendo como um dia ele criou todas as coi­ sas (Zc 12.1), e como um dia ele defenderia Jerusalém (Zc 12.8) e derrotaria os seus inimigos no Armagedom (Zc 12.9). De re­ pente, no meio de tudo isso, nós lemos as incríveis palavras e olharão para mim, a quem traspassaram. 8. O próprio Jesus afirmou ser Deus enquanto es­ tava nesta terra? Jesus fez 21 declarações ousadas que apenas o próprio Deus poderia fazer. A. Que Ele era onipresente (Mt 18.20; 28.20; Jo 3.13). 65

B. C. D.

E. F. G. H. I. J. K. L. M. N.

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Que Ele era onipotente (Mt 28.18; Jo 5.24,28,29; 17.2). Que Ele era onisciente (Mt 9.3,4; 12.25; Lc 9.46,47; Jo 1.48; 2.23-25). Que Ele tinha poder tanto sobre a morte física como sobre a espiritual. 1. Morte física (Jo 5.28,29). 2. Morte espiritual (Jo 5.24). Que Ele tinha poder sobre a própria morte (Jo 10.17,18; Ap 1.18). Que Ele podia perdoar pecados (Mt 26.28; Mc 2.5; Lc 7.48; Jo 8.11). Que Ele era a fonte de toda a vida (Jo 5.26; 10.10; 11.25). Que Ele era o único caminho para o Pai (Io 10.7-9; 14.6). Que Ele era digno de ser adorado (Mt 14.33; 28.16,17; Lc 24.52). Que as orações deveriam ser feitas no Seu nome (Jo 14.13,14; 15.7). Que Ele era um com o Pai (Mt 10.40; Jo 5.23; 10.30; 14.1,7-9). Que Ele não tinha pecado (Jo 8.46; 14.30). Que Ele era eterno (Jo 8.58; Ap 1.8). Que as Suas palavras tinham a mesma au­ toridade do que as do Antigo Testamento (Mt 5.21,22,27,28,33,34,38,39,43,44). Aliás, durante o Sermão da Montanha, Je ­ sus ampliou certos mandamentos do Anti­ go Testamento em pelo menos cinco ocasi­ ões! Que Ele veio para cumprir os preceitos e prom essas do Antigo Testamento (Mt 5.17). Que aceitá-lo levaria à salvação, mas negá-lo significava a condenação (Mc 8.34-38; Jo 5.24). Que o Pai deveria compartilhar a Sua gló­ ria com o Filho (Jo 17.5). Esse pedido ex­ traordinário deve ser comparado a Isaías 42.8. Que Ele podia ser identificado com o gran­ de Eu Sou , o nome do Deus Jeová no Anti­ go Testamento (Êx 3.14). João registra Jesus usando esse título em dez ocasiões diferentes. 1. Eu sou o pão da vida (Jo 6.33,35,51). 2. Eu sou a água da vida (Jo 7.37). 3. Eu sou a luz (Jo 8.12; 9.5). 4. Eu sou o bom Pastor (Jo 10.11,14).

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5. Eu sou a porta (Jo 10.7,9). 6. Eu sou a ressurreição (Jo 11.25). 7. Eu sou o caminho (Jo 14.6). 8. Eu sou a verdade (Jo 14.6). 9. Eu sou a vida (Jo 14.6). 10. Eu sou a videira (Jo 15.1,5). S. Que somente Ele poderia dar paz e descan so àqueles que colocassem a sua confianç nele (Mt 11.28-30; Jo 14.27; 16.33). T. Que Ele era maior do que o templo e o sá bado (Mt 12.6,8). U. Que Ele seria o juiz final dos homens (M 7.22,23; 10.32,33; 25.31,32; Jo 5.22,27) 9. Os indivíduos nas histórias dos Evangelho viam Jesus como Deus? Sim, tanto amigos como inimigos, tanto se res angelicais como seres humanos. A. O testemunho dos anjos (aqui, nós nos re ferimos a Gabriel, o anjo de Deus). 1. O testemunho dele a M aria (Lc 1.32,35). 2. O testemunho dele a José (Mt 1.23). B. O testemunho de Satanás e dos anjos caí­ dos: 1. Satanás (durante a tentação de Jesus) (Mt 4.3,6). A palavra grega se encon­ trada nestes dois versículos é um con­ dicional de primeira classe na língua grega, e portanto sua tradução deveria ser como. Em outras palavras, Satanás não tinha a menor dúvida quanto à di­ vindade de Jesus! 2. Anjos caídos (também conhecidos co­ mo demônios). Os demônios reconhe­ ceram a divindade de Jesus em pelo menos quatro ocasiões diferentes! (Mt 8.28,29; Mc 1.24,34; 3.11). C. O testemunho dos Seus amigos. 1. O apóstolo Jo ã o (Jo 1.1-5,14,18; 20.30,31). 2. João Batista (Jo 1.29,34). 3. Isabel (ao encontrar-se com Maria) (Lc 1.43). 4. Maria (ao reagir à saudação de Isabel) (Lc 1.46,47). 5. Zacarias (na cerimônia de circuncisão do seu filho Jo ã o Batista) (Lc 1.67,68,76,78). 6. Natanael (Jo 1.49). 7. Simão Pedro. 66

a. Em Cafarnaum (Jo 6.66-69). b. Em Cesareia de Filipe (Mt 16 13-

16). 8. Os discípulos (depois que Ele acalmou a tempestade no mar da Galileia) (Mt 14.33). 9. Um ex-cego (depois que Jesus o curou) (Jo 9.35-38). 10. Marta (depois da morte do seu irmão, Lázaro) (Jo 11.27). 11. Tomé (depois de ver o Cristo ressurreto) (Jo 20.28). D. O testemunho dos seus inimigos: 1. O testemunho dos líderes judeus. a. Eles tentaram matar Jesus em di­ versas ocasiões porque Ele afirma­ va ser igual a Deus (Jo 5.17,18; 10.31-33). b. Eles, eventualmente, votaram para que Ele fosse morto por afirmar Sua divindade (Mt 26.63-66). 2. O testemunho do centurião romano no calvário (Mt 27.50-54). 10. De acordo com o registro do livro de Atos, a Igreja primitiva via Jesus como Deus? Sim! Isso é visto pelos diversos nomes atri­ buídos a Jesus em Atos. A. O Santo de Deus, o Santo Filho de Deus (At 2.27; 3.14; 4.27,30; 13.35). B. Aquele que foi exaltado pela destra de Deus (At 2.32,33; 7.55,56). C. O juiz supremo do mundo (At 17.31). D. O perdoador de pecados (At 2.38; 5.31; 7.60; 10.43; 13.38). E. O Filho de Deus (At 3.13; 8.37; 9.20). F. O único caminho para Deus (At 4.12). G. O edificador da dinastia de Davi (At 15 1418). Nesta passagem, o edificador do tabernáculo de Davi (Jesus) é identificado duas vezes como o próprio Deus! 11. Os escritores das epístolas do Novo Testamen­ to viam Jesus como Deus? De fato, sim. Cada um dos seis autores deu firme testemunho da divindade de Jesus. A. O testemunho de Paulo: 1. Em Romanos (Rm 1.4; 14.11,12). 2. Em 1 Coríntios (1 Co 10.4,5,9). 3. Em 2 Coríntios (2 Co 4.4,6). 4. Em Gálatas (G12.20).

P ergun tas

5. 6. 7. 8.

Em Filipenses (Fp 2.5-11). Em Colossenses (Cl 1.15-17; 2.2,3,9). Em 1 Tessalonicenses (1 Ts 4.14-17). Em 1 Timóteo (1 Tm 3.16; 4.10; 6.1416). 9. Em Tito (Tt 2.13). B. O testemunho de Hebreus (Hb 1.3,7-12; 4.14; 10.29; 11.10,16). C. O testemunho de Pedro (2 Pe 3.12). D. O testemunho de Tiago (Tg 2.1). E. O testemunho de Judas (Jd 1.24,25). F. O testemunho de João. 1. Em 1 João (1 Jo 1.2,3; 3.8,16,23; 4.15; 5.5,10-13,20). 2. Em 2 João (2 Jo 1.3). 3. Em Apocalipse (Ap 1.8,10-13; 20.12; 22.13). 12. Se Jesus Cristo era realmente o Deus-homem, como podemos explicar alguns títulos atribuí­ dos a Ele como primogênito, unigênito, o prin­ cípio da criação etc.? Além disso, o que Jesus quis dizer quando afirmou que Seu Pai era maior do que Ele (Jo 14.28)? Examinemos brevemente cada uma das quatro passagens seguintes: A. Primogênito (Cl 1.15). Duas palavras gregas distintas podem ajudar-nos a essa altura: Protoktisis, que significa “ criado pri­ meiro” . Essa palavra jamais é usada para referir-se a Jesus. Prototokos, que significa “ primogênito, de primeira ordem, primeiro em posição” . Essa é a palavra usada em Colossenses 1.15. Um exemplo do título primeiro em po­ sição no Antigo Testamento encontra-se no Salmo 89.27. Ali, Deus está referindo-se a Davi, que não era o primogênito de Jessé. Pelo contrário, ele era o filho mais novo de todos (1 Sm 16.10-13). B. Unigênito (Jo 3.16). Aqui, o significado é “ singular, único do tipo” . Embora os cren­ tes do Novo Testamento sejam chamados de filhos de Deus (1 Jo 3.1), Jesus e somen­ te Jesus é o Filho singular de Deus (veja Mt 3.17; 17.5). C. Princípio da criação (Ap 3.14). A palavra grega arcbe, traduzida como princípio em

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r ist o

Apocalipse 3.14, significa literalmente “ aquele que começa” ou “ fonte” ou “ pri­ meira causa” . N a tradução NVI, Apocalip­ se 3.14 diz o soberano da criação de Deus. Aliás, a palavra arche é usada para des­ crever tanto as atividades de Deus Filho (Ap 1.8; 3.14; 22.13) como as de Deus Pai (Ap 21.6). D. O Pai é maior do que eu (Jo 14.28). Como podemos explicar as palavras de Jesus aqui? Para começo de conversa, essa afirmação deve ser comparada à Sua decla­ ração anterior em João 10.30: Eu e o Pai somos um. O Credo de Atanásio talvez explique is­ so melhor ao descrever Jesus como “ igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade” . JESUS E O PAI 13. Qual é o relacionamento entre o Pai e o Filho? (Veja também essa pergunta sob o subtítulo Perguntas e respostas sobre o Pai, p. 46). A. Ele enviou o Seu Filho (Jo 3.16; 6.38; 8.16; 12.49; Gl 4.4; 1 Jo 4.14). B. Ele ordenou que os anjos adorassem ao Seu Filho (Lc 2.8-15; Hb 1.6). C. Ele selou o Seu Filho (Jo 6.27). D. Ele deu testemunho do Seu Filho (Jo 8.18). E. Ele amou (e ama) o Seu Filho (Jo 10.17). F. Ele ungiu o Seu Filho (Lc 4.16-21). G. Ele deleitou-se no Seu Filho (Is 42.1; Mt 3.17). H. Ele ensinou o Seu Filho (Jo 8.28). I. Ele glorificou o Seu Filho (Jo 12.27,28; 17.1,5). J. Ele ouviu o Seu Filho (Jo 11.41,42). K. Ele ofereceu o Seu Filho (Rm 8.32; 1 Jo 4.9,10). L. Ele ressuscitou o Seu Filho (Gl 1.1; Ef 1.20). M. Ele exaltou o Seu Filho (Ef 1.21; Fp 2.9-

11). N. Ele fez do Seu Filho a cabeça da Igreja (Ef

1 .22 ). O. Ele delegou o j ulgamento futuro ao Seu Fi­ lho (Jo 3.35; 5.22,27; At 17.31). 14. Quão importante foi o ministério do Pai no mi­ nistério terreno de Jesus? (Encontre a resposta para essa pergunta em Perguntas e respostas sobre o Pai, p. 47). 67

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15. Quais são alguns diálogos entre o Pai e o Filho no Antigo Testamento? (Encontre a resposta para essa pergunta em Perguntas e respostas sobre o Pai, p. 47). 16. Quais são alguns diálogos entre o Pai e o Filho no Novo Testamento? (Encontre a resposta para essa pergunta em Perguntas e respostas sobre o Pai, p. 47). 17. Quando e pelo que Jesus orou ao Pai enquanto estava nesta terra? (Encontre a resposta para essa pergunta em Orações do Salvador, p. 1107). (Seção índice de tópicos da Bíblia, Orações). JESUS E O ESPÍRITO SANTO 18. De que maneiras o Espírito Santo ministrou a Jesus Cristo? (Veja a resposta para essa pergunta em Perguntas e respostas sobre o Espírito Santo, p. 139). OS O FÍCIO S DE JESUS 19. Qual é a natureza dos três principais ofícios atribuídos a Jesus nas Escrituras? A. Estes ofícios foram exercidos por homens de Deus no Antigo Testamento. Eles eram o ofício de profeta, sacerdote e rei. 1. O profeta era um indivíduo que repre­ sentava Deus perante os homens. Em suma, os profetas eram porta-vozes de Deus. A Bíblia menciona tanto homens como mulheres neste ministério. A ir­ mã de Moisés, Miriã (Êx 15.20), Hulda (2 Rs 22.14) e a esposa de Isaías (Is 8.3) eram todas profetizas. O primeiro profeta do Antigo Testamento foi Enoque (Gn 5.23,24; Jd 1.14,15), e o últi­ mo foi Malaquias. Os profetas recebiam uma habilida­ de tripla de Deus: a. Eles possuíam a habilidade de ver eventos passados. Moisés escreveu sobre a criação do homem, a sua queda, o dilúvio e outros eventos que transcorreram séculos antes do seu próprio nascimento no Egito. b. Eles possuíam insight com relação ao presente. Eles conheciam as ne­ cessidades das suas audiências. Profetas como Isaías, Amós, Joel,

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Jeremias e outros tanto consola­ ram como condenaram o povo de Deus. c. Eles possuíam a habilidade de ante­ ver o futuro. Daniel escreveu sobre a tribulação vindoura, enquanto Ezequiel descreveu o futuro perío­ do glorioso do milênio. 2. O sacerdote era um indivíduo que re­ presentava o homem perante Deus. Ele era basicamente um guerreiro de ora­ ção. O primeiro sacerdote do Antigo Testamento (sem contar Melquisedeque, Gn 14.18) foi Arão, o irmão mais velho de Moisés, e o último (menciona­ do) foi Esdras (Ed 7.12). As qualificações para o sacerdócio eram: a. Ele tinha de ser um homem! Em ou­ tras palavras, ele não podia ser um anjo (Hb 5.1). b. Ele tinha de possuir e demonstrar com paixão pelos outros homens (Hb 5.2). c. Ele tinha de ser escolhido por Deus (Nm 16.5; Hb 5.4). d. Ele tinha de ser consagrado a Deus (Lv 21.6). e. Ele orava pelo seu povo (Nm 6.2227). 3. O rei era um indivíduo que governava o homem no lugar de Deus: a. Ele tinha de vir da tribo de Judá (Gn 49.10). b. Ele tinha de vir da semente de Davi (2 Sm 7; SI 89.3,4). B. Esses ofícios conforme foram exerci dos pe­ lo Filho de Deus no Novo Testamento: Basicamente, Jesus Cristo cumpriu (no passado), está cumprindo (no presente) e irá cumprir (no futuro) todos esses três ofí­ cios! 1. Quanto ao ofício de profeta: a. A profecia envolvida (Dt 18.15,18). Moisés escreveu Deuteronômio aproximadamente no ano de 1405 a.C. Cerca de 14 séculos depois, um grupo de fariseus confrontou João Batista ao longo do rio Jordão (Jo 1.19-21). Eles perguntaram: És

P erguntas

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rist o

(b) Ele orou (e ora) pelo Seu povo (Jo 17.15-17; Rm 8.34; Hb 7.25). (c) Ele abençoa o Seu povo (Lc 24.50,51; Ef 1.3). c. As características envolvidas. Pelo menos dez características emergem do sacerdócio de Jesus. (1) Ele é real [no sentido de reale­ za] (Hb 7.1). (2) Ele é superior ao de Levi (Hb 7.4-10). (3) Ele é independente. (a) D a lei de M oisés (Hb 7.11,12). (b) Da tribo de Levi (Hb 7.1315). (4) Ele é eterno (Hb 7.16,17). (5) Ele é garantido. O próprio Pai fez um juramento (Hb 7.20-22). (6) Ele é contínuo (Hb 7.23). (7) Ele é representativo. Cristo foi escolhido dentre os homens (Hb 4.14,15; 5.1-3). (8) Ele é santo (Hb 7.26). (9) Ele é absolutamente suficiente (Rm 8.34; Hb 7.25). (10)Ele é perfeito (Hb 7.26). 3. Quanto ao ofício de rei. a. A profecia envolvida (SI 2.6,8;

tu o profeta? Aqui, eles estavam referindo-se à passagem em Deuteronômio 18. b. O cumprimento envolvido: (1) Jesus demonstrou a habilidade de ver o passado. Ele conhecia os fracassos da mulher samaritan a(Jo 4.16-18). (2) Jesus demonstrou insight. Ele conhecia os temores dos discí­ pulos (Jo 14.1-3). (3) Jesus demonstrou a habilidade de antever o futuro. Ele conhe­ cia o destino do templo (Mt 24.1,2). c. O reconhecimento envolvido! Cristo foi visto como um profe­ ta por muitas pessoas durante o Seu ministério terreno. (1) Pela mulher sam aritana (Jo 4.19). (2) Pelo povo da G alileia (Lc 7.16). (3) Pela multidão em Jerusalém (Mt 21.11; Jo 7.40). (4) Pelos Seus inimigos (Lc 22.64). (5) Pelos dois discípulos na estrada de Emaús (Lc 24.19). 2. Quanto ao ofício de sacerdote: a. A profecia envolvida: Jurou o SE­ N H O R e não se arrependerá: Tu és um sacerdote eterno, segundo a or­ dem de Melquisedeque (SI 110.4). b. O cumprimento envolvido: (1) Ele cumpriu os requisitos do ofício de sacerdote. (a) Ele foi escolhido dentre os homens (Hb 2.16). (b) Ele demonstrou com pai­ xão por todos os homens (Hb 4.15). (c) Ele foi escolhido por Deus (Mt 3.16,17; 17.5; Hb 5.4,5). (d) Ele era consagrado a Deus (Jo 6.38; 17.4). (2) Ele exerceu as responsabilida­ des do ofício de sacerdote. (a) Ele ofereceu a si mesmo no Calvário (Hb 2.9).

110 . 1, 2 ). b. O cumprimento envolvido. (1) Jesus veio da tribo de Judá (Hb 7.14). (2) Jesus veio da semente de Davi (Mt 1.1). c. A análise envolvida (Ap 5.5). Portanto, para recapitular os três ofícios de Jesus: O Seu ministério como profeta começou no rio Jordão e terminou no Calvário. Seu ministério como sacerdote começou no Calvário (onde Ele ofereceu a si mesmo), continua hoje no céu (onde Ele in­ tercede pelo Seu povo) e terminará na Sua segunda vinda. Seu papel como rei terá início na Batalha do Armagedom e continuará ao longo do milênio. 69

i G u ia de W illm in g to n para a Bíblia

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20. Os ofícios do Antigo Testamento (profeta, sa­ cerdote e rei) cumpridos por Jesus no Novo Testamento também são atribuídos aos crentes? Sim! A. Nosso papel como profetas (Mt 28.19,20; At 1.8). Um profeta era alguém que repre­ sentava Deus perante o homem. Ele ou ela servia como o porta-voz de Deus. Portan­ to, quando Cristo é compartilhado com os não salvos, nós funcionamos como teste­ munhas fiéis, cumprindo o ofício profético. B. Nosso papel como sacerdotes (Lc 18.1; 1 Ts 5.17; 1 Tm 2.8). Um sacerdote era al­ guém que representava o homem perante Deus, essencialmente um guerreiro de ora­ ção. Então, em nossa vida de oração, nós também servimos como sacerdotes. C. Nosso papel como reis e rainhas. Nós ocu­ paremos este ofício privilegiado durante o glorioso milênio (2 Tm 2.12; Ap 20.4,6)! 21. Além de profeta, sacerdote e rei, que outro pa­ pel importante foi assumido por Jesus Cristo com relação ao Seu povo? Simplificando, Ele é o pastor, e nós somos as Suas ovelhas. A. Os nomes desse pastor: 1. Jesus disse que Ele era o bom Pastor (Jo 10.11). 2. Hebreus disse que Ele era o grande Pas­ tor (Hb 13.20). 3. Pedro disse que Ele era o Sumo Pastor (1 Pe 5.4). 4. Davi disse que Ele era o meu pastor (SI 23.1). B. A natureza desse pastor. Que tipo de pas­ tor Ele é? O que Ele faz pelas ovelhas? 1. Ele as conhece (Jo 10.3,4,27). 2. Ele tem compaixão delas (Mt 9.36). 3. Ele as busca (Ez 34.12; Lc 15.3-6). 4. Ele as salva (Ez 34.22; Jo 10.9). 5. Ele as traz de volta (Ez 34.11-13). 6. Ele as separa (Mt 25.32). 7. Ele as unifica (Jo 10.16). 8. Ele as guia (SI 23.3; Is 40.11). 9. Ele as alimenta (Ez 34.13-15). 10. Ele as cura (Ez 34.16; Mt 14.14). 11. Ele as unge (SI 23.5). 12. Ele as consola (SI 23.4). 13. Ele as restaura (SI 23.3). 14. Ele as tranqüiliza (SI 23.4). 70

15. Ele as protege (Ez 34.22). 16. Ele supre as necessidades delas (SI 23.1). a. Elas recebem vida (Jo 10.10). b. Elas recebem vida abundante (To

10 .10). c. Elas recebem a vida eterna (Jo 5.24; Hb 13.20). 17. Ele morreu por elas (Jo 10.11,15). AS FIGURAS DE JESUS 22. Que pessoas no Antigo Testamento prefiguraram Jesus Cristo? A Bíblia é um livro centrado em Cristo! O próprio Jesus disse que o Antigo Testa­ mento falava dele. Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. João 5.39 Abaixo, listamos um breve panorama da Sua história na história, conforme demonstra­ do por alguns homens e mulheres do Antigo Testamento. Os eventos nas vidas desses indi­ víduos lembram-nos de algum aspecto do mi­ nistério do Salvador no Novo Testamento. A. Adão - Sua autoridade sobre uma nova criação (Gn 1.28; Rm 5.17-19; 1 Co 15.22,45,47; Hb 2.7-9). B. M oisés - Seu ministério profético (Dt 18.15-18; Lc 4.24; 7.16; 24.19). C. Melquisedeque - Seu ministério sacerdotal (Gn 14.18-20; SI 110.4; Hb 5.6,10; 6.20; 7.17,21). D. Davi - Seu ministério real (2 Sm 7.1-17; Mc 11.10; Ap 5.5; 22.16). E. Jeremias - Seu pesar (Jr 9.1; 10.19; 11.19; Lm 3.1-20). F. José - Seus sofrimentos (a mais perfeita fi­ gura de Cristo no Antigo Testamento). 1. Odiado sem causa (Gn 37.4,8; Jo 15.25). 2. Ridicularizado (Gn 37.19; Lc 22.63). 3. Vítima de uma conspiração (Gn 37.20; Jo 11.53). 4. Despido de Suas vestes (Gn 37.23; Jo 19.23,24). 5. Vendido por moedas de prata (Gn 37.28; M t 26.14-16). 6. Caluniado (Gn 39.14; M t 26.61).

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1. Moisés (Gn 1.26). Aqui, lemos a respeito de uma deci­ são tomada por todos os três membros da Trindade. 2. Salomão (Pv 8.22-31). Muitos acreditam que essa passa­ gem louvando a Sabedoria na verdade é uma referência a Cristo, que é a pró­ pria sabedoria de Deus! (Veja 1 Co 1.24) 3. Isaías. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu [...] e o seu nome será [...] Pai da Eternidade. Isaías 9.6 a. Um filho se nos deu. O Filho não nasceu (como o menino), mas foi dado, indicando, portanto, que Ele já existia antes do [Seu nascimento em] Belém. (Veja também G14.4) b. Pai da Eternidade. Essa frase também pode ser tra­ duzida como a “ Fonte da Eternida­ de” , indicando, portanto, que Jesus era o pai e a fonte da eternidade passada! 4. Miqueias. E tu, Belém Efrata, posto que pe­ quena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos an­ tigos, desde os dias da eternidade. Miqueias 5.2 B. O testemunho de diversas teofanias no An­ tigo Testamento (veja pergunta 32 abaixo). C. O testemunho do próprio Jesus. Nosso Senhor falou muitas vezes da sua pré-existência enquanto esteve na terra (Jo 3.13; 6.38,51; 8.58; 16.27,28; 17.5,24). D. O testemunho de João Batista (Jo 1.15). O que João 1.15 significa? De acordo com Lucas 1.36, João nasceu de Isabel cer­ ca de seis meses antes do nascimento de Je ­ sus. Embora humanamente falando João tivesse nascido antes de Jesus, João declara nestes versículos que Jesus existia antes de­ le, reconhecendo-o ainda como o nosso Messias. [...] Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).

7. Aprisionado com dois homens culpa­ dos (Gn 40.1-3; Lc 23.32,33). 8. N ão reconhecido pelos Seus (Gn 42.8; Jo 1.11). G. Isaque - Sua morte (Gn 22.2,8,10; Mt 27.35,50). H. Jonas - Sua ressurreição (Jn 1.17; M t 12.40; 16.4; Lc 11.29). I. Josué - Sua vida vitoriosa (Js 1.1-9; Jo 10.14-18; 15.1-5; 16.33). J. Noé - Sua vida salvadora (Gn 7.1,7; 8.1; 1 Pe 3.18-22). K. A braão - Seu Pai (Gn 22 .7 ,8 ; M t 26.36,42,43). L. Daniel - Sua aceitação pelo Pai (Dn 9.23; 10.11,19; M t 3.17; 17.5). M. Elias - Seu precursor (Is 40.3,4; M t 17.11,12). N. Eliseu - Seus milagres (2 Rs 2.9; Jo 3.2). Eliseu realizou 14 milagres, quase o dobro de qualquer outro homem no Antigo Tes­ tamento, à exceção de Moisés. O. Ezequiel - Suas parábolas (Ez 17.2; 20.49; Mt 13.3). Existem 69 parábolas no Antigo Testamento, 23 das quais se encontram no livro de Ezequiel. P. Rute - Sua Igreja (Rt 2— 4; 2 Co 11.2). Q. Boaz - Seu amor pela Igreja (Rt 2—4; Ef 5.25-27). R. Esdras - Seu zelo pelas Escrituras (Ne 8.18; M t 21.42; 22.29; Mc 12.10; 12.24; Lc 4.21; 24.27; Jo 10.35). S. Neemias - Seu zelo pela cidade santa (Ne 1—2; M t 23.37-39; Lc 19.41). T. Absalão - Sua oposição. 1. De Judas - Absalão era um traidor e membro do círculo íntimo de Davi, as­ sim como Judas era membro do círcu­ lo íntimo de Jesus (2 Sm 15; M t 26.14). 2. Do futuro anticristo - Absalão conspi­ rou contra o trono davídico, assim co­ mo fará o anticristo (2 Sm 15; Ap 13). U. Salom ão-Suasabed oria(1 R s 3.11-13;Lc 4.22; Jo 7.46). V. Ló - Seus seguidores desviados (Gn 19; 2 Pe 2.7). 23. O que as Escrituras ensinam sobre a existência de Jesus Cristo antes de Belém? A. O testemunho dos escritores do Antigo Testamento: 71

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O testemunho dos escritores do Novo Tes tamento. 1. O apóstolo João (Jo 3.31,34). 2. Paulo (2 Co 8.9; Fp 2.7,8). 3. Pedro (1 Pe 1.20). 24. O que Jesus Cristo estava fazendo antes de Be lém? A. Ele estava criando o universo (Jo 1.3; Cl 1.16; Hb 1.2,10). B. Ele estava (e ainda está) controlando o Seu universo criado (Cl 1.17; Hb 1.3). C. Ele estava envolvido na criação de Adão e Eva (Gn 1.26). D. Ele estava envolvido no julgamento de Adão e Eva (Gn 3.22). E. Ele estava envolvido no julgamento da tor­ re de Babel (Gn 11.7).

Um dia na cidade real de Davi Talvez, o belíssimo (mas pouco conhecido) hino de Natal do compositor Cecil Alexander expresse isso melhor:

Era uma vez na cidade real de Davi uma humilde estrebaria, Onde uma mulher, de uma manjedoura, fezum bercinho; Essa mãe gentil era Maria, e Jesus Cristo era o seu filhinho. Do céu, aquele que é Deus e Senhor de tudo à terra desceu, Num estábulo, se abrigou; num berço depalha, Ele repousou Com os pobres, pecadores e humildes, viveu o San­ to que nos salvou. Jesus é o nosso modelo de infância; a cada dia, co­ mo nós, cresceu;

A ENCARNAÇÃO E O NASCIMENTO Pequenino, fraco e impotente; sorrisos e lágrimas, VIRGINAL Ele conheceu; 25. Por que o nascimento virginal aconteceu em Ele sente a nossa tristeza e compartilha da nossa alegria. Belém e não em Jerusalém, Atenas ou Roma? Essas três cidades importantíssimas torna­ Um dia, nossos olhos o contemplarão, graças ao ram-se as capitais da vida religiosa, intelectual Seu amor redentor; Pois aquele menino meigo nos altos céus é o nosso e política do mundo antigo. Jesus, porém, nas­ Senhor, ceu em Belém. Por quê? Podemos oferecer pelo Eseus filhos há deguiar até o lugar onde Ele mesmo menos três razões: está. A. A razão profética. Simplesmente falando, o profeta Miqueias previu que este seria o lugar [do nas­ 3. Davi, de cuja linhagem viria o próprio cimento do Messias] cerca de oito séculos Salvador, nasceu ali (1 Sm 16.1,12,13; antes de Jesus nascer (Mq 5.2). M t 1.1; Lc 2.4). B. A razão simbólica. 26. Que 15 profecias do Antigo Testamento foram O nome Belém significa literalmente “ a cumpridas em Belém? casa do p ão ” . Portanto, que lugar seria A. O Messias viria (Gn 3.15). mais apropriado para o nascimento do Esse versículo é referido pelos estudio­ pão da vida (Jo 6.35,48) do que a casa do sos da Bíblia como o protoevangelium, que pão? significa “ o primeiro evangelho” . Deus C. A razão histórica. agora oficializava o fato de que o Messias 1. O último filho de Jacó nasceu ali. Sua um dia viria. Alguém, certa feita, observou mãe o chamou de Benoni, que significa que Deus amou tanto o mundo que não “ filho da minha dor” , enquanto seu mandou uma delegação! pai o chamou de Benjamim, “ filho da B. O M essias seria do sexo masculino (Gn minha destra” . Séculos mais tarde, Je ­ 3.15). sus também nasceria como um homem C. O Messias nasceria (Gn 3.15). Isso talvez te­ de dores (Is 53.3), e o Filho da destra nha sido um choque para Adão e Eva. Adão do Seu Pai (At 7.55). havia sido formado do pó da terra, e Eva 2. Boaz, que mais tarde se tornaria o bi­ da sua costela, porém o Messias nasceria! savô do rei Davi, nasceu ali (Rt D. O Messias nasceria de uma mulher (Gn 4.13,17). 3.15). Novamente, é possível que este 72

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anúncio tenha surpreendido o primeiro ca­ sal, já que o homem é quem havia, num certo sentido, gerado a mulher. Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filbo, nascido de mulher, nascido sob a lei (G14.4). O Messias nasceria de uma mulher virgem (Is 7.14; Mt 1.18; Lc 1.34). 0 Messias nasceria em Belém (Mq 5.2; Lc 2.4; Jo 7.42). Ele não nasceria em Roma, o centro po­ lítico; nem em Atenas, o centro intelectual; ou mesmo em Jerusalém, o centro religio­ so; mas, na humilde Belém, a casa do pão! De acordo com a revelação de Gabriel a Daniel (Dn 9.24-27), o Messias nasceria antes do final da profecia das 69 semanas (483 anos). Esse período começaria em 444 a.C. O Messias possuiria uma natureza dupla (Is 9.6; Mt 1.23). Em suma, ele se tornaria o Deus-homem. Duas frases na profecia de Isaías são relevantes aqui: A frase um menino nos nasceu refere-se à Sua humanidade. A frase um filho se nos deu refere-se à Sua divindade. O Messias viria da linhagem de Sem (Gn 9.27). Sem (um dos três filhos de Noé), portanto, se tornaria um ancestral distante de Abraão (Gn 11.27) e da nação judaica. O Messias sairia da nação de Israel por meio da semente de Abraão (Gn 12.1-3; M t 1.1). Essa profecia foi especialmente notável, já que Israel não se tornou oficialmente uma nação até os dias de Moisés, muitos séculos depois (Êx 19—20). Mesmo então, ela permaneceria um país pequeno e insig­ nificante no Oriente Médio. Em termos de força militar, realizações culturais, inven­ ções etc., Israel não faria nenhuma contri­ buição [relevante]. Sua missão, porém, era muito mais importante, já que o Salvador de todos os homens viria de seus limites. O M essias viria da tribo de Judá (Gn 49.10; Hb 7.14). A tribo mais antiga era Rúben; a tribo sacerdotal era Levi (Dt 33.8); a tribo mais

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rica, provavelmente, era Aser (Gn 49.20; Dt 33.24); e as tribos mais influentes, Efraim e Manassés; contudo, o Messias vi­ ria da tribo de Judá. O Messias viria da casa de Davi (2 Sm 7.8,16; M t 1.1; 22.41,42; Rm 1.3; Ap 5.5). O Messias seria adorado pelos reis magos, guiados por uma estrela (Nm 24.17; Is 60.3,6,9; Mt 2.1,9-11). 1. A primeira profecia (Nm 24.17) foi fei­ ta por um falso profeta ganancioso chamado Balaão. 2. A segunda profecia (Is 60) talvez te­ nha um cumprimento duplo, sendo que o primeiro ocorreu em Belém, e o segundo ocorrerá no milênio, quando todas as nações adorarão o Rei dos reis. O local de nascimento do Messias sofreria um banho de sangue. O cumprimento ple­ no dessa triste profecia envolveria dois ba­ nhos de sangue instigados por dois reis cruéis em duas cidades distintas. 1. N o Antigo Testamento (Jr 31.15). Em 586 a.C., Nabucodonosor des­ truiu a cidade de Jerusalém e escravizou muitos dos seus cidadãos. Reunindo-os em Ramá, uma cidade oito quilômetros ao norte de Jerusalém, ele ordenou a morte dos doentes e das crianças pe­ quenas, os quais não teriam condições de suportar a longa e difícil marcha até a Babilônia. Jeremias esteve presente nessa terrível ocasião (Jr 40.1) e des­ creve o pranto daquelas mães pela morte dos seus filhos. 2. N o Novo Testamento (Mt 2.16-18). Aqui, Mateus escreve que o cumpri­ mento final da profecia de Jeremias ocorreu em Belém durante o reino do perverso rei Herodes. O Messias seria levado para o Egito depois de nascer! Essa profecia também tinha uma natureza dupla como a anterior. 1. O cumprimento histórico no Antigo Testamento (Os 11.1). Isso deu-se quando Deus libertou Seu filho Israel do Egito (Êx 13— 14). 2. O cumprimento profético no Novo Testamento (Mt 2.13-15).

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Isso, é claro, deu-se quando Deus trouxe o Seu Filho ao Egito. Aqui, ve­ mos uma ironia divina. a. N o Antigo Testamento, Deus tirou o Seu filho (Israel) do Egito num momento de perigo. b. N o Novo Testamento, Deus levou o Seu Filho (Jesus) para o Egito num momento de perigo. 27. A quem o nascimento de Jesus foi anunciado? A. A Zacarias (Lc 1.17,76). Essa profecia foi dada a Zacarias a respeito do seu filho João Batista. B. A Maria (Lc 1.31,35). Nesses versículos, o anjo Gabriel aparece a Maria, dizendo-lhe que ela havia sido favorecida entre as mu­ lheres e que Deus lhe daria o privilégio de trazer o Messias ao mundo. C. A Isabel (Lc 1.42,43). D. A José (Mt 1.20,21). O anjo Gabriel apa­ receu a José, o noivo angustiado de Maria, para tranquilizá-lo. E. Aos pastores (Lc 2.10-12). F. Aos magos (Mt 2.1,2,10-12). G. A Simeão (Lc 2.26). H. A Ana (Lc 2.38). 28. O que o apóstolo Paulo quis dizer ao afirmar que em Belém Jesus esvaziou-se a si mesmo (Fp 2.7 NVI)? M uitos estudiosos das Escrituras acredi­ tam que a passagem teologicamente mais pro­ funda em toda a Bíblia encontra-se em Filipenses 2.5-11, onde esta frase é usada. Essa seção da palavra de Deus, muitas vezes, é chamada de kenosis, do vocábulo grego kenoo, que lite­ ralmente significa “ esvaziar” . Portanto, o uso [dessa raiz] como verbo (kenoo) e como adjeti­ vo (kenos) refere-se ao ato de esvaziamento no sentido de reputação, ou seja, a ausência de al­ go de que o indivíduo de outro modo seria pos­ suidor. Portanto, concluímos com isso que, quando Cristo deixou o céu para vir à terra, Ele esva­ ziou-se (desistiu, abriu mão) de algo que Ele poderia ter facilmente trazido com Ele! 29. De que Jesus Cristo abriu mão ou o que deixou para trás quando Ele trocou as glórias do céu pelo sofrimento desta terra? (Fp 2.5-8). Seis frases principais elucidam essa ques­ tão: 74

A. Que, sendo em forma de Deus (Fp 2.6). Ele desfrutava de um status igual ao de Deus Pai e Deus o Espírito Santo porque Ele era Deus Filho (Jo 1.1,2). B. Não teve por usurpação ser igual a Deus (Fp 2.6). Ele não se agarrou egoisticamente à vantagem daquele status. Ele não con­ siderou a igualdade com Deus como algo a ser retido a qualquer custo. C. Antes, a si mesmo se esvaziou (Fp 2.7 ARA). Ele deixou de lado os privilégios da divindade. Ele anulou-se. Ele esvaziou-se. Agora, passemos à pergunta crucial: de que exatamente Ele se esvaziou? 1. Ele não deixou de lado a Sua divinda­ de em nenhum sentido da palavra. Ele era, é e para sempre será absolutamen­ te o Filho de Deus (veja Jo 1.1; 2 Co 4.4; Cl 1.15; 2.9; Hb 1.3). N o final da década de 1980, um conhecido televangelista escreveu um li­ vro intitulado How I Learned Jesus Was N ot Poor, com o intuito de provar por meio das Escrituras que o Salvador, na verdade, era um homem muito rico, e que agora Ele deseja que todo o Seu povo seja rico. Quando indagado acer­ ca de 2 Coríntios 8.9, onde Paulo diz que Cristo, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobre­ za, enriquecêsseis, o evangelista con­ fiantemente respondeu: “A pobreza mencionada aqui não se referia ao di­ nheiro de Cristo, mas sim à Sua divin­ dade! Em outras palavras, Jesus abriu mão da Sua divindade em Belém!” . Se essa afirmação for verdadeira, então tanto Isaías (Is 7.14) como Mateus (Mt 1.23) estavam errados, já que ambos previram que o bebê nascido da virgem seria conhecido como Emanuel, que significa “ Deus conosco” . O Dr. John Walvoord conclui acertadamente que: Cristo era tudo o que Deus é antes da Sua encarnação, continuou a ser tu­ do o que Deus é durante a Sua encar­ nação - embora Ele optasse por não usar alguns dos Seus atributos, os quais interfeririam com a Sua obra terrena - e

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D. Tomando a forma de servo, fazendo-se se­ melhante aos homens (Fp 2.7). Portanto, Ele concordou em unir a Sua natureza di­ vina e celestial à natureza humana e terre­ na, aparecendo em Belém como um humil­ de servo (Jo 1.14; G14.4). Esse fato simples, mas extraordinário, não pode ser compreendido sequer remo­ tamente pela mente humana. O Criador in­ finito e santo de repente veio [ao mundo] na forma das Suas criaturas finitas e peca­ minosas (mas sem pecado). Quem poderia compreender tão grande e inacreditável condescendência? E como se um poderoso e magnífico rei terreno decidisse deixar de lado suas riquezas fantásticas, e, deixando sua corte e seus súditos pasmos, tomasse para si o corpo de uma insignificante for­ miga. Aliás, Filho do Homem era o nome pelo qual o Senhor mais gostava de chamar a si mesmo enquanto esteve na terra. Ele tomou a forma de servo. Ele não veio como um poderoso imperador ou algum filósofo mundialmente conhecido. Mesmo isso te­ ria sido uma condescendência de propor­ ções colossais. Em vez disso, Ele veio como um humilde servo. Duas ilustrações talvez sejam úteis a es­ sa altura. 1. A ilustração do vaso de diamante/bar­ ro: Um diamante perfeito, de valor inestimável e incrivelmente belo é colo­ cado dentro de um vaso simples e hu­ milde. Um dia, por um breve instante, um pequeno orifício aparece no vaso, resultando na efusão de um deslum­ brante feixe de glória que cega tempo­ rariamente aqueles que o veem. Isso foi, é claro, exatamente o que aconteceu em Lucas 2 (o nascimento de Cristo) e em Mateus 17 (a Sua transfiguração). a. A colocação do diamante (1 Tm 3.16; Hb 2.14). b. O aparecimento do orifício (Mt 17.1,2). Aqui, algumas pessoas pode­ riam argumentar que, em todo o universo, o objeto mais forte cria­ do por Deus foi o corpo de Jesus!

prosseguiu sendo tudo o que Deus é depois da Sua ressurreição e ascensão. (Systematic Theology. 1 v. p. 233,234). Ele escondeu por algum tempo a Sua fama celestial em uma estrutura terrena. Embora Ele tivesse retido todos os atributos da divindade enquanto este­ ve na terra, Ele, no entanto, abriu mão do exercício independente dessas ca­ racterísticas divinas. a. Ele absteve-se por algum tempo da Sua onipresença (Jo 11.14,15). b. Ele absteve-se por algum tempo da Sua onisciência (Mc 13.32; Lc 8.45,46). c. Ele absteve-se por algum tempo da Sua onipotência (Jo 5.19). Millard Erickson diz que o po­ der de Jesus dependia diretamente da capacitação do Pai. Jesus abriu mão do exercício in­ dependente dos Seus atributos di­ vinos. Isso não significa que Ele te­ nha aberto mão de alguns (ou de todos) os Seus atributos divinos, mas sim da habilidade de exercê-los sozinho. Ele podia exercê-los apenas em dependência do Pai e em conexão à posse de uma natu­ reza plenamente humana. Portan­ to, Ele podia utilizar o Seu poder divino, e o fez em inúmeras ocasi­ ões - Ele realizou milagres e leu os pensamentos dos outros. Porém, para exercer Seu próprio poder, Ele precisava clamar ao Pai para que Este o capacitasse a fazê-lo. Ambas as vontades, a do Pai e a Sua, eram necessárias para que Ele utilizasse Seus atributos divinos. Uma analo­ gia adequada é um cofre de banco: duas chaves são necessárias para que o cofre seja aberto - a do ban­ co e a do depositante. Da mesma maneira, quando Jesus queria exer­ citar o Seu poder divino, era neces­ sário que ambas as vontades con­ cordassem a respeito de determina­ da ação para que esta fosse execu­ tada. ( Christian Theology. p. 771) 75

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Pense nesta verdade extraordiná­ ria: por 32 anos, esse vaso de bar­ ro, na verdade, conteve e confinou a glória resplandecente do próprio Deus todo-poderoso, permitindo apenas por um breve instante que um ínfimo raio escapasse, o qual temporariamente cegou Pedro, Tiago e João! 2. A ilustração do Rolls Royce/carro de bois: O dono de um Rolls Royce do mo­ delo Gray Ghost no valor de 175 mil dólares é repentina e misteriosamente transportado para uma área mais re­ mota da terra onde os residentes ainda estão na idade da pedra. Depois de re­ cuperar-se do choque inicial, o homem percebe que o único meio de transpor­ te daqueles indivíduos envolve carro­ ças ou carros toscos de madeira puxa­ dos por bois. Sentado em seu Rolls Royce, cercado de luxo, o dono logo se dá conta de que pode tomar um dos se­ guintes cursos de ação: a. Ele pode engatar o carro e, usando sua extraordinária potência, lite­ ralmente deixar os pobres nativos comendo poeira. b. Ele pode manter o motor ligado, deixar o carro no ponto morto e permitir que sua magnificente má­ quina seja puxada por uma humil­ de junta de bois. Depois de pensar por algum tempo, ele decide adotar a segunda opção. M as por quê? Por alguma razão, ele sente um forte desejo de conhecer essas pessoas. Ele quer locomover-se na ve­ locidade delas, aprender a sua língua, experimentar os seus sofrimentos e fa­ zer o máximo de amigos que lhe for possível! Foi exatamente isso que Jesus fez quando veio ao nosso planeta, tra­ zendo consigo todos os gloriosos atri-. butos da Sua natureza divina. Ele então se revestiu de carne humana, concor­ dando em comer nossa comida, beber nossa água, falar nossa língua e morrer pelos nossos pecados! 76

E. Humilhou-se a si mesmo, sendo obediente atéàm orte (Fp 2.8). Ele viveu uma vida al­ truísta e obediente, e morreu uma morte al­ truísta e obediente (Jo 10.18; 1 Pe 2.2124). Contraste a declaração de Jesus no Getsêmani com a de Lúcifer: 1. A obediência de Jesus (Mt 26.39,42). 2. A desobediência de Lúcifer (Is 14.13,14). F. E morte de cruz (Fp 2.8). Ele morreu numa cruz - Jesus não ape­ nas morreu, mas sofreu um dos piores ti­ pos de morte tanto física como juridica­ mente (veja SI 22; Is 53; G1 3.13). Uma última citação de Millard Erickson parece apropriada a essa altura: O último degrau que Jesus desceu em direção à humilhação foi a Sua morte. Aquele que era a vida (Jo 14.6), o Criador que nos dera a vida e uma nova vida que constitui a vitória sobre a morte, sujeitou-se à morte. Aquele que não havia cometi­ do nenhum pecado sofreu a morte, que é a conseqüência ou o salário do pecado. Ao tornar-se um ser humano, Jesus submeteu-se à possibilidade da morte, ou seja, Ele tornou-se mortal; e a morte já não era uma mera possibilidade, mas tornara-se uma re­ alidade. Além disso, Jesus não apenas morreu, mas teve uma morte humilhante! Ele expe­ rimentou um tipo de execução reservada pelo Império Romano aos criminosos gra­ ves. Tratava-se de uma morte lenta e dolo­ rosa, praticamente uma morte por tortura. Acrescente a isso a ignomínia das circuns­ tâncias. A zombaria e as provocações da multidão, o abuso dos líderes religiosos e dos soldados romanos, e os desafios a cada uma das Suas funções agravaram a humi­ lhação. Seu status como profeta foi desa­ fiado durante o Seu comparecimento pe­ rante o sumo sacerdote. Profetiza-nos, Cristo, quem é o que te bateu (Mt 26.68). Seu reinado e governo foram parodiados pela inscrição colocada na cruz (Rei dos judeus) e pelo sarcasmo dos soldados (Se tu és o Rei dos judeus, salva-te a ti mesmo! Lc 23.37). Seu papel sacerdotal foi questio­ nado pelas observações escarnecedoras

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b. Este seria o primeiro parto de M a­ ria. Ambos os bebês eram meninos. Ambos nasceram em Belém. Ambos trariam sofrimento às suas mães. a. Raquel morreria dando à luz seu fi­ lho. b. Maria, mais tarde, sentiria pesar ao ver seu filho morrer (Lc 2.34,35; To 19.25-27). Os nomes dados ao primeiro filho, mais tarde, seriam aplicados ao segun­ do. a. Raquel chamou seu filho recém-nascido de Benoni, que significa “ filho da minha dor” . Em termos espirituais, Jesus mais tarde ficaria conhecido como Benoni (Is 53.3). b. Jacó, contudo, o chamou de Benja­ mim, que significa “ filho da minha destra” . Em termos espirituais, Je ­ sus agora é conhecido como Benja­ mim (Hb 10.12,13).

das autoridades: Aos outros salvou; salves e a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus (Lc 23.35). Portanto, a crucifi­ cação era uma contradição a tudo o que Ele afirmara a respeito de si mesmo. (Ibid ., p. 772,773) 30. O que Jesus Cristo recebeu como resultado da Sua humilhação em Belém e Sua morte obe­ diente no Calvário? (Fp 2.9-11). A. Ele foi altamente exaltado pelo próprio Pai (Is 52.13; Jo 17.1; At 2.33; Hb 2.9). B. Ele recebeu um nome (uma posição e um lugar de autoridade) que é sobre todo no­ me (Ef 1.20,21; Hb 1.4). C. Ele será universalmente reconhecido como Senhor de tudo. 1. O como deste reconhecimento - o dobramento do joelho e a confissão da língua. 2. O quem deste reconhecimento (Ap 5.13). a. Os que estão no céu (o mundo de santos e anjos). b. Os que estão na terra (o mundo dos pecadores). c. Os que estão debaixo da terra (o mundo dos demônios). Portanto, confessá-lo nesta vida como Senhor significa a salvação. Porém, esperar até a próxima vida para confessá-lo como Senhor sig­ nifica a condenação. O fato aqui é que todos eventualmente irão con­ fessá-lo como Senhor. As únicas es­ colhas estão relacionadas a onde e como nós o confessamos. 31. Que outras passagens são referidas em Lucas

Daniel 2 Neste capítulo do Antigo Testamento (Dn 2), o rei babilônico Nabucodonosor havia acabado de impor a pena de morte aos seus magos por causa da total incapa­ cidade destes de relatar e explicar o miste­ rioso sonho que ele havia tido com uma estátua gigantesca. Desesperados, os ho­ mens aterrorizados clamaram: Porquanto a coisa que o rei requer é di­ fícil, e ninguém bá que a possa declarar diante do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne. Daniel 2.11 Esse evento ocorreu em aproxim ada­ mente 600 a.C. Em termos teológicos, os magos estavam corretos ao dizer que os deuses na verdade não habitavam com a carne humana. Porém, seis séculos mais tarde, numa manjedoura em Belém, tudo isso iria mu­ dar, já que Deus tomaria para si mesmo a semelhança de carne humana (Rm 8.3; Hb 2.14) e habitaria com a humanidade peca­ minosa (Jo 1.14).

2? Diversas passagens bíblicas ecoam a narra­ tiva do nascimento de Jesus no segundo capí­ tulo de Lucas. Gênesis 35, Daniel 2 e Atos 2 todos esses capítulo estão relacionados a Lu­ cas 2.

Gênesis 35 A. Compare Gênesis 35.16-19 a Lucas 2.4-7. B. O relacionamento envolvido. 1. Ambos descrevem duas mães dando à luz. a. Este seria o último parto de Raquel. 77

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Esse milagre dos milagres ocorreria em Lucas 2.7: E deu à luz o seu filho primogê­ nito, e envolveu-o em panos, e deitou-o nu­ ma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.

Atos dos Apóstolos 2 A. Em Belém, Deus Pai estava preparando um corpo por meio do qual Seu Filho pudesse trabalhar (Hb 10.5). B. N o Dia de Pentecostes, Deus Pai estava preparando um corpo por meio do qual o Seu Espírito pudesse trabalhar (1 Co 6.19; 2 Co 6.16). Por causa disso, o Dia de Pentecostes jamais poderá ser repetido, assim como Be­ lém jam ais poderá ocorrer novamente. Portanto, é tão antibíblico fazer reuniões de oração esperando outro Pentecostes co­ mo seria fazer uma reunião e pedir que os pastores e magos aparecessem de novo. Os eventos ocorridos em Lucas 2 e Atos 2 fi­ caram para sempre no passado. 32. Jesus chegou a visitar outros países? A. A alegação de que Ele visitou a índia. Algumas pessoas alegam que Jesus visi­ tou a índia durante os chamados anos si­ lenciosos , entre a idade de 12 anos (Lc 2.42) e o momento em que Ele começou Seu ministério aos 30 anos (Lc 3.23). A ra­ zão sugerida para essa peregrinação foi que Ele supostamente desejava ser instruí­ do pelos sábios iluminados da índia para o seu futuro ministério de ensino em Israel. A Bíblia pinta um quadro muito diferente, contudo, conforme testificaram os conter­ râneos de Jesus que haviam acompanhado Sua infância e juventude em Nazaré (Mt 13.53-56; Lc 4.16). B A alegação de que Ele visitou a América. A igreja Mórmon ensina que, depois da Sua ressurreição, Jesus veio à América visi­ tar os nefitas, um grupo de judeus justos que havia deixado Jerusalém e vindo para os Estados Unidos em aproximadamente 600 a.C. De acordo com essa teoria, o Sal­ vador teria pregado o novo evangelho a eles, prometendo estabelecer Sua verdadei­ ra igreja e instituindo os ritos do batismo e da comunhão! A verdade bíblica é que, 78

depois da Sua ascensão (Lc 24.51; At 1.9), Jesus assentou-se à destra de Deus para in­ terceder por nós e aguardar a Sua volta à terra (Rm 8.34; Hb 8.1; 9.24; 10.12,13). 33. Jesus Cristo era realmente humano? É claro que sim! A. O Antigo Testamento previu que o Messias seria um homem. 1. Conforme predito por Isaías (Is 52.14; 53.3). 2. Conforme predito por Daniel (Dn 7.13,14). B. Jesus se referia a si mesmo como homem (Jo 8.40). O nome pelo qual Jesus preferia chamar a si mesmo era Filho do Homem (Mt 8.20; 16.13; 25.31). C. Jesus era visto como homem tanto pelos seus amigos como pelos seus inimigos. 1. O testemunho dos Seus amigos. a. Os discípulos (Mt 8.27). b. O homem que nasceu cego (Jo 9.10,11). 2. O testemunho dos Seus inimigos (Jo 9.16; 10.31-33; 19.5). D. Jesus experimentou todas as limitações, traços e características da humanidade, po­ rém jamais pecou. 1. Traços físicos: a. Seu corpo foi concebido no ventre de Sua mãe (Mt 1.20; Lc 1.31). b. Ele nasceu (Lc 2.7). c. Ele viveu com aquele corpo en­ quanto esteve na terra (Mt 26.12). d. Ele possuía carne e sangue (Hb 2.14). e. Ele cresceu (Lc 2.40,52). f. Ele tinha fome (Mt 4.2; 21.18). g. Ele tinha sede (Jo 4.7; 19.28). h. Ele se cansava (Jo 4.6). i. Ele dormia (Mt 8.24). j. Ele suou gotas de sangue (Lc 22.44). k. Ele sofreu (1 Pe 4.1). 1. Ele sangrou (Jo 19.34). m. Ele morreu (Mt 27.50; 1 Co 15.3). 2. Traços mentais. a. Ele era sábio (Lc 2.40,52). b. Ele aprendia (Lc 2.46,47; Hb 5.8). 3. Traços emocionais. a. Ele amou (Mc 10.21; Jo 11.3; 13.23).

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A. A palavra encarnação significa em carne e denota o ato pelo qual o eterno Filho de Deus tomou para si mesmo uma natureza adicional, a humanidade, por meio do nas­ cimento virginal. O resultado disso é que Cristo será para sempre a divindade ima­ culada, tendo-o sido desde a eternidade passada; entretanto Ele [também] possui eternamente uma humanidade verdadeira e impecável em uma só Pessoa (cf. Jo 1.14; Fp 2.7,8; lT m 3.16). O nascimento virginal foi o meio pelo qual a encarnação aconteceu, garantin­ do assim a impecabilidade do Filho de Deus. (ENNS, Paul. Moody Handbook of Theology. p. 222). B. No contexto da teologia cristã, o ato pelo qual o eterno Filho de Deus, a Segunda Pes­ soa da Santíssima Trindade, sem jamais ces­ sar de ser o que Ele é, o Deus Filho, tomou em união consigo mesmo o que antes deste ato Ele não possuía, [a saber,] uma natureza humana, “ e portanto [Ele] era e continua sendo Deus e homem em duas naturezas distintas, em uma só pessoa, para sempre” . (Westminster Shorter Catechism. Q. 21). O respaldo bíblico para esta doutrina é amplo, por exemplo, Jo 1.14; Rm 1.3; 8.3; G1 4.4; Fp 2.7,8; 1 Tm 3.16; 1 Jo 4.2; 2 Jo 1.7 (Evangelical Dictionary ofTheology. Grand Rapids. MI: Baker, 1984. p. 555; cf. também Ef 2.15; Cl 1.21,22; 1 Pe 3.18; 4.1). C. Isso refere-se ao eterno Filho de Deus sen­ do encarnado como Jesus de Nazaré. Refe­ re-se ao momento em que, no instante mais sublime da história humana, Deus Filho tornou-se homem por intermédio da vir­ gem Maria e viveu aproximadamente 33 anos na Palestina. Foi então que Deus (mais precisamente, por meio do Filho) ar­ mou Sua tenda entre nós (Jo 1.14); quando Cristo não considerou a igualdade com Deus como algo a ser retido, mas humi­ lhou-se a si mesmo, tomando a forma de um servo, e tornando-se obediente até a morte em uma infame cruz romana (Fp 2.5-8). Naquilo que C. H. Dodd chamou de tempos ainda por vir do Antigo Testamen­ to, Deus falou-nos de diversas maneiras por meio de profetas, sacerdotes e reis; e,

b. Ele demonstrou compaixão. (1) Por uma multidão de cinco mil pessoas (Mt 14.14). (2) Por uma multidão de quatro mil pessoas (Mt 15.32). (3) Por dois homens cegos (Mt 20.34). (4) Por um leproso (Mc 1.41). (5) Por um homem endemoninhado (Mc 5.8). (6) Por uma viúva (Lc 7.13). c. Ele irou-se e entristeceu-se (Mc 3.5). d. Ele chorou (Lc 19.41; Jo 11.35). e. Ele sentiu alegria (Lc 10.21; Hb 12.2 ). f. Ele angustiou-se (Mc 14.33,34; Jo 11.33; 12.27; 13.21). g. Ele sentiu desejo (Lc 22.15). 4. Traços espirituais. a. Ele orou (Mc 1.35; Lc 22.41,42; Jo 17.1). b. Ele foi tentado (Mt 4.1; Hb 2.18; 4.15). Ao abordarmos o assunto da humanidade de Cristo, há dois perigos que precisamos evi­ tar. O primeiro é imaginar que o Jesus do N o­ vo Testamento é apenas um mito. Uma das fa­ cetas singulares do cristianismo é que ainda é possível visitar os lugares onde os personagens bíblicos viveram. A Bíblia é recheada de histó­ rias reais sobre pessoas reais. Em nenhum lugar isso é mais evidente do que no tocante a Jesus de Nazaré. A história é verdadeira - das discus­ sões sobre o Seu nascimento em Belém ao Seu batismo no rio Jordão, ao impacto que Seus en­ sinamentos tiveram nas vidas daqueles que o escutaram nas cidades e vilarejos por onde Ele passava, até os Seus sofrimentos e a Sua morte em Jerusalém. Jesus foi julgado e condenado à morte por blasfêmia, o que presume que Jesus era um homem e que, portanto, Ele não pode­ ria estar falando a verdade quando afirmava ser Deus. O segundo perigo ao abordarmos a humanidade de Jesus é remodelá-lo à nossa imagem. M as Jesus era singular. N ão existe ninguém como Ele. Ele era um homem real, po­ rém Ele é o maior homem que já existiu. 34. Qual é o significado da palavra encarnação ? Aqui, podemos ser auxiliados pelas defini­ ções de diversos teólogos: 79

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nestes últimos dias, na última era salvífica, Deus falou-nos por intermédio do Seu Fi­ lho unigênito e eternamente gerado (Jo 1.18; Hb l.lff). A encarnação significa que Deus não es­ tava satisfeito em simplesmente ter bons pensamentos sobre nós, ou em ajudar-nos enquanto se mantinha a uma distância segura de nós. Isso significa que Deus nos visitou para a nossa salvação - “ em nossa situação miserável” , como expressou o antigo Atanásio. (Beacon Dictionary o f Theology. Kansas City: Beacon Hill, 1983. p. 279). A encarnação, portanto, envolve esse extraordinário ato divino pelo qual o Filho de Deus onipresente, onipotente e onis­ ciente concordou em envolver de carne e osso Seu ser eterno e invisível e tomar so­ bre si mesmo uma natureza humana; tor­ nando-se assim uma ponte de carne entre o Deus soberano e o homem pecador. Em suma, a encarnação tornou-se a porta por meio da qual a divindade entraria na casa da humanidade! Eugene Peterson habilmente traduz João 1.14 da seguinte forma: A Palavra tornou-se carne e sangue, e veio viver perto de nós (Bíblia A Mensagem). Há dois mil anos em Belém, quando Deus se tornou homem, Sua nova natureza tornou-se permanente a partir daquele mo­ mento. Jesus jamais cessará de ser conheci­ do como o Deus-homem e será eternamen­ te conhecido pelas cicatrizes que recebeu na cruz do Calvário! Isso se chama a perpetuidade da encarnação. Essa crença é corroborada por diversas passagens. 1. Ele foi reconhecido por essas cicatrizes depois da Sua ressurreição (Jo 20.2427). 2. Ele é reconhecido por essas cicatrizes hoje no céu (Ap 5.6). 3. Ele será reconhecido por essas cicatri­ zes na Sua segunda vinda (Zc 12.10; Ap 1.7). 35. Qual é o conceito ortodoxo de encarnação? (Jo 1.14; Rm 8.3; 1 Tm 3.16; 1 Jo 4.2). Aqui, as citações de dois notáveis teólogos nos bastam. A. H. Strong diz: 80

Em uma só pessoa, Jesus Cristo, há duas na­ turezas - a natureza humana e a natureza divi­ na, cada uma delas em sua plenitude e integri­ dade, e essas duas naturezas estão orgânica e indissoluvelmente unidas, conquanto de tal modo que uma terceira natureza não é forma­ da por isso. (Systematic Theology. p. 73). Henry Thiessen diz: O Concilio de Calcedônia, no ano de 451 d.C., estabeleceu o que viria a ser a posição da Igreja cristã. Existe um só Jesus Cristo, porém Ele possui duas naturezas, a humana e a divina. Ele é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, composto de um corpo e de uma alma racional. Ele é consubstanciai com o Pai em Sua divindade e consubstanciai com o homem em Sua humanidade, exceto pelo pecado. Em Sua divindade, Ele foi gerado pelo Pai antes do tem­ po, e, em Sua humanidade, Ele nasceu da virgem M aria. A distinção entre as naturezas não é diminuída pela sua união, mas o caráter especí­ fico de cada natureza é preservado, estando elas unidas em uma só pessoa. Jesus não é dividido ou separado em duas pessoas; Ele é uma só pes­ soa, o Filho de Deus (Lectures in Systematic Theology. Eerdmans. p. 208). 36. Quais são alguns pontos de vista errôneos so­ bre a encarnação? Pelo menos, cinco teorias sobre a encarna­ ção têm sido propagadas. A. Gnosticismo. Eles negavam a realidade da natureza humana e da encarnação física de Jesus. Portanto, Ele era como um fantasma celes­ tial, tendo apenas a aparência de carne e osso. B. Ebionismo. Eles negavam a realidade da natureza divina de Jesus, afirmando que Jesus guar­ dara tão fielmente a lei mosaica que Deus o escolhera para ser o Messias. C. Arianismo. Eles acreditavam que Jesus realmente existia antes de Belém como o primogênito de toda a criação, mas não como Deus. Na encarnação, Jesus entrou num corpo hu­ mano, tomando o lugar do espírito huma­ no. Portanto, Jesus não era nem completa­ mente Deus nem completamente homem. D. Nestorianismo.

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um tanto antropomórfico. O relaciona­ mento sublime e eterno que sempre existiu entre essas duas pessoas é melhor expres­ sado ao entendimento humano em termos de Pai e Filho, mas sem qualquer implica­ ção de que as duas pessoas não sejam divi­ nas em todas as particularidades do termo. (Systematic Theology. 1 v. p. 313-315) 38. Quando e onde o milagre da encarnação acon­ teceu? A. A consideração positiva: Ela ocorreu em Nazaré na ocasião do anúncio de Gabriel (Lc 1.35). Em outras palavras, o milagre da encar­ nação foi a concepção sobrenatural do corpo de Jesus dentro do ventre de Maria sem o auxílio de um pai humano! B. A consideração negativa: Ele não ocorreu em Belém no momen­ to do nascimento de Jesus. Pelo contrário, já que, se um médico estivesse presente durante o nascimento de Jesus (mas sem conhecer o histórico do evento), ele não teria encontrado nada incomum no parto em si. 39. O que significa o termo união hipostática} A expressão união hipostática vem de um termo grego que significa “ subsistência” , refe­ rindo-se às naturezas divina e humana de Jesus. Basicamente, trata-se de uma verdade teológi­ ca que afirma que Jesus Cristo, desde a Sua en­ carnação, passou a ser, continua sendo e para sempre será 100% Deus e 100% homem, 100% do tempo! A. Paul Enns enfatiza essa perfeita união: A união hipostática pode ser definida da seguinte forma: “A segunda Pessoa, o Cristo pré-encarnado, veio e tomou para si mesmo uma natureza humana, retendo eternamente a plenitude da divindade e uma humanidade verdadeira unidas em uma só pessoa para sempre” . Quando Cristo veio, Ele veio como uma pessoa, e não apenas como uma natureza; Ele to­ mou sobre si uma natureza adicional, uma natureza humana - Ele não simplesmente habitou em uma pessoa humana. O resul­ tado da união dessas duas naturezas é a pessoa teantrópica (o Deus-homem). (Moody Handbook o f Theology. p. 227)

Eles acreditavam que duas pessoas ha­ bitavam no corpo de Jesus, a pessoa huma­ na e a pessoa divina. E. Eutiquianismo. Eles tinham uma concepção oposta à dos Nestorianos, afirmando que ambas as naturezas (a humana e a divina) haviam se misturado ou fundido para criar uma ter­ ceira natureza totalmente diferente das du­ as originais. 37. Jesus Cristo tornou-se oficialmente o Filho de Deus na encarnação? Não! A. Os relacionamentos da Trindade sempre existiram, desde a eternidade passada. Desde Gênesis 1, Deus é retratado co­ mo estando em um relacionamento. En­ contramos uma indicação disso quando Deus diz façamos o homem à nossa ima­ gem. Tratava-se do Deus Criador conver­ sando com o Deus Criador com a intenção de criar Adão e Eva à imagem de Deus (plural). O que isso implica é que existe uma pluralidade na divindade a qual é re­ fletida nas primeiras declarações das Escri­ turas inspiradas. N ós só pudemos compre­ ender isso plenamente quando Jesus veio a terra e ensinou-nos a respeito do Seu Pai celestial que o havia enviado e, mais tarde, de outro consolador a quem Ele havia de enviar, o Espírito Santo (Jo 14.16). Jamais houve um tempo em que o Pai existia sozi­ nho sem o Filho ou o Espírito. O Filho é eternamente gerado, e o Espírito emana eternamente do Pai e do Filho. Em termos humanos, a [palavra] filiação denota duas ideias temporais: relacionamento e origem. Em relação à Trindade, [o conceito de] fi­ liação implica um relacionamento eterno eternamente originado em Deus Pai. B. Lewis Chafer concorda com essa análise: E evidente que o relacionamento entre Pai e Filho expressa apenas as característi­ cas de emanação e manifestação, sem in­ cluir os conceitos habituais de derivação, inferioridade ou distinção no tocante ao princípio. É provável que os termos Pai e Filho, tais como aplicados à primeira e à segunda pessoa da divindade, tenham um caráter 81

G uia

de

W illm ington

para a

M t IO D O T E O L O U C O

B Ibu a

B.

Robert Lightner discute a eternidade e a necessidade dessa união: Negar a plenitude da divindade ou a perfeita humanidade de Cristo é colocar-se fora da esfera da ortodoxia. A crença de que essas duas [naturezas] são inseparáveis e de que elas hão de permanecer eterna­ mente unidas na Pessoa de Cristo é essen­ cial à teologia ortodoxa. A união hipostática é a descrição teológica disso, e refere-se a duas hipóstases, ou naturezas, for­ mando a pessoa singular de Cristo. À parte dessa união, Cristo não poderia ter sido o mediador entre Deus e o homem. (Evangelical Theology. p. 81) C. Charles Ryrie explora as ações paradoxais de uma pessoa divina e humana: Isso simplesmente significa que os atri­ butos de ambas as naturezas pertencem a uma só pessoa, sem [com isso] misturar as naturezas nem dividir a pessoa. Em termos práticos, essa é a razão por que Cristo é visto como fraco, porém onipotente; igno­ rante, porém onisciente; limitado, porém infinito. Já dissemos que os atributos não po­ dem ser transferidos de uma natureza à outra. Fazer isso seria mudar a mistura do com plexo de atributos, m udando consequentemente a própria natureza. Se a infinidade pode ser transferida à huma­ nidade, então a divindade perde a infini­ dade e já não é divindade plena. Entre­ tanto, atributos de am bas as naturezas devem ser expressos por intermédio des­ sa pessoa. Por isso, a pessoa pode parecer estar alternando entre a expressão de uma e da outra natureza, embora os atri­ butos em si devam permanecer parte da natureza a que eles propriamente perten­ cem. Por isso, os teólogos desenvolveram um sistema para classificar as ações da pessoa de Cristo quanto à procedência de cada ação. [...] Independente do quanto essa clas­ sificação possa ajudar, parece mais impor­ tante lembrar que a pessoa faz o que quer que deseja fazer, revelando seja qual for o atributo que deseja revelar. (Basic Theology. p. 247).

Como podemos ilustrar melhor os aspectos práticos da encarnação? Aqui, podemos observar algumas ilustrações: A. No final de 1971, o astronauta americano Ja­ mes Irwin escreveu um livro intitulado Moon WaMcquedescrevia comoele um dia havia dei­ xado um planeta lindo e hospitaleiro chama­ do terra e, por meio de um veículo especial (Apoio 15), aterrissado 13 dias depois em um planeta perigoso e totalmente inóspito co­ nhecido como lua. Ele andara por aquela su­ perfície áspera por três dias e depois voltara para casa. Se propriamente entendida, a en­ carnação poderia muito bem ser intitulada A

caminhada de Deus na terra, já que ela relata a incrível história de como Jesus Cristo um dia deixou um lugar lindo e abençoado conheci­ do como céu, onde Ele desfrutava constante­

rd

mente da adoração de todos os anjos (Hb 1.6), e, por meio de um veículo especial (o corpo preparado para Ele no ventre de Maria), ater­ rissou em um planeta que ama o pecado e odeia a Deus, chamadoTerra. Durante os pró­ ximos 33 anos, Ele andou por suas estradas empoeiradas, concordando em comer nossa comida, beber nossa água, respirar nosso ar, ir para a cruz, ter a face coberta do nosso cus­ pe e os ouvidos cheios de nossas maldições, para salvar-nos dos nossos pecados! Esta é a

história e a glória da encarnação! B. O Dr.Walter Wilson, um conhecido médico e professor da Bíblia na região de Kansas City contou a seguinte história: Ele havia acabado defazer um exame físicode rotina em uma jovem estudante univer­ sitária quando se sentiu compelido a compar­ tilhar o evangelho com ela antes que ela dei­ xasse o seu consultório. Para surpresa dele, porém, a jovem recusara o apelo, afirmando que, em sua opinião, nenhuma pessoa culta jamais poderia aceitar a mensagem da Bíblia. Quando o Dr. Wilson lhe perguntou por que ela pensava assim, ela respondeu: Diga-me, Dr. Wilson, o senhor acredita no nascimento virginal?

40.

82

Existe alguma diferença entre a encarnação de Jesus e a imaculada conceição? Existe, na verdade, uma vasta diferença en­ tre esses dois conceitos. A. A encarnação refere-se ao Filho de Deus tornando-se o Filho do homem.

P erguntas

- Acredito, sim - respondeu ele.

e

R espo st a s S o b r e J e s u s C

r ist o

do segundo ciclo do ensino fundamental na

-Muito bem - prosseguiu ela. - Agora per­

região sul de Chicago. Naqueles dias, eu era

mita queeu lhe faça duas perguntas. Suponha

totalmente inexperiente noensino (principal­

que o senhor me dissesse que o meu exame revelara queeu estou grávida, mas eu respon­

so enquanto me preparava para narrar pela

mente com crianças) efiquei um tanto nervo­

desse que isso é impossível, já que eu ainda

primeira vez a história de Natal. Como eu os

sou virgem. Contudo, suponha quea sua con­ clusão estivesse correta e eu desse à luz um menino. Agora, Dr. Wilson, aqui estão minhas

faria entender o que realmente havia aconte­ cido em Belém? Que ilustração eu poderia

duas perguntas: em primeiro lugar, o senhor

ocupar-me muito,já que uma das meninasdo

acreditaria que eu estava dizendo a verdade com relaçãoà minha virgindade; e, em segun­

grupo ofereceu à classe uma das frases mais preciosas e profundas já ouvidas no planeta

do lugar, o senhor veria o meu bebê como o

terra a respeito da encarnação. Com uma sim­

usar? No final das contas, eu não precisei pre­

Filho de Deus?

plicidade incrível, ela disse:"Em Belém, Maria

Orando em silêncio por sabedoria divina,

foi o envelope de Deus, e Jesus foi a carta!”

o Dr. Wilson respondeu:

D. Finalmente, o grande evangelista D. L. Moody

- Bem, minha jovem, isso dependeria de

muitas vezes contava a história de um jovem

algumascoisas. Imagineque eu estivesse pre­

biologista que havia se deparado com uma

sente durante o seu parto e observasse fasci­

colônia de formigas especialmente grande e

nado enquanto fazendeiros da sua vizinhan­

ativa durante sua caminhada por uma flores­

ça se reunissem ao redor do seu leito e ado­

ta. Encantado com sua descoberta, o biologis­ ta sentou-se em uma rocha próxima, pegou

rassem ao seu bebê, seguidos mais tarde pela chegada de astrônomos estrangeiros trazen­

uma caneta e um bloco de anotações e come­

do-lhe presentes preciosos. Agora, imagine

çou a anotar tudo o que via. Logo, contudo, a

que, quando o seu filho tivesse 12 anos, eu o

colônia inteira entrou em alvoroço na medida

visse debatendo com os maiores teólogos e filósofosda América, e queanos mais tarde eu

em que as pequeníssimas criaturas deram-se conta da sua presença. Frustrado, o biologis­

o seguisse enquanto ele esvaziava os hospi­

ta seguiu seu caminho, desejando que de al­

tais curando os enfermos, interrompia fune­

gum modo ele pudesse comunicar-se com as

rais ressuscitando os mortos e reduzia a po­ pulação das prisões transformando vidas e re­

formigas, assegurandoaspequenascriaturas

conciliando inimigos por meio das suas men­

sobreviria.

do seu interesse e de que nenhum dano lhes

sagens. Finalmente, imagine que eu pudesse

Ele concluiu, contudo, que a única forma

testemunhar horrorizado enquanto esse ho­

de isso acontecer seria se ele tomasse para si mesmo o corpo de uma formiga e assim se

mem incrível fosse assassinado pelos seus ini­ migos e, com grande tristeza, o pronunciasse

tornasse parte da existência delas, comparti­

como morto, mas então, milagre dos milagres,

lhando a sua história de um modo que elas

eu o visse andando pela cidade alguns dias depois. Então, minha jovem, sim, eu acredita­

pudessem entender. Foi exatamente isso que ocorreu durante

ria que você é virgem e, sim, eu veria o seu be­

a encarnação. O infinito, santo, eterno e ima­

bê como o Filho de Deus!

culado Filho de Deus concordou em tomar

C. Enquanto eu era aluno do Instituto Bíblico

para si mesmo um corpo finito e carnal, para

Moody, minha tarefa de serviço cristão num

que Ele, o altíssimo Criador, pudesse comuni­

determinado semestre foi ministrar uma clas­

car-se pessoalmente conosco, suas inferiores

se bíblica a um grupo de meninos e meninas

criaturas.

[...] sua alma, desde o primeiro instante da sua criação e do primeiro instante da sua infusão no corpo, foi [...] em atenção aos merecimentos de Jesus Cristo [...] pre­ servada de toda a mancha do pecado ori­ ginal.

B. A conceição imaculada é uma doutrina da Igreja Católica Romana que ensina que a virgem Maria nasceu livre do pecado here­ ditário. N o dia oito de dezembro de 1854, o Papa Pio IX proclamou: Quanto à beatíssima Virgem M aria, 83

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B íb lia

MÉTODO TEOLÓGICO

A Igreja Católica também ensina que, em conseqüência de um privilégio especial da graça de Deus, Maria também viveu to­ da a sua vida livre de todo pecado pessoal. Entretanto, as Escrituras não dizem To­ dos nós [à exceção de Maria], tal qual ove­ lhas, nos desviamos [...] (Is 53.6 NVI), nem proclamam que Não há um justo [exceto Maria], nem um sequer (Rm 3.10). 41. A encarnação de Jesus requeria um nascimento virginal? Tanto o Antigo como o Novo Testamento afirma que esse seja o caso. A. Indicações no Antigo Testamento (Is 7.14). Podemos observar seis implicações principais nesse versículo maravilhoso: O sinal seria dado por Deus (observe a frase o mesmo Senhor). Ele foi dado a toda a casa de Davi, e não somente a Acaz (a palavra vos usada aqui está no plural). Ele envolvia um sinal miraculoso (Deus acabara de convidar Acaz a pedir qualquer milagre fantástico que lhe aprouvesse, fos­ se embaixo nas profundezas ou em cima nas alturas (Is 7.11). Ele se referia a um nascimento virginal. A palavra hebraica almah era o termo comumente usado para referir-se a uma jovem solteira e sexualmente pura (veja Gn 24.43; Êx 2.8; SI 68.25; Pv 30.19; Ct 1.3). Se o be­ bê prometido não tivesse nascido de uma virgem, isso não poderia ser considerado um sinal miraculoso (veja o cumprimento dessa profecia em Mateus 1.22,23, onde a palavra grega parthenos é usada, um termo que descreve uma virgindade absoluta). Este poderoso sinal miraculoso resulta­ ria na encarnação do próprio Deus em car­ ne humana, já que o nome do bebê seria Emanuel, que significa Deus conosco. Este bebê divino também seria comple­ tamente humano, comendo o que as outras crianças comem, e crescendo até a maturi­ dade como as outras crianças (compare Is. 7.15 a Lc 2.52). B. Indicações no Novo Testamento (Mt 1.2023). Mateus usa a palavra grega parthenos ao referir-se à virgem. A palavra parthenos 84

é usada 14 vezes no Novo Testamento, sen­ do que, em todas as ocasiões, ela refere-se a uma virgem. (Veja M t 1.23; 25.1,7,11; Lc 1.27 [duas vezes]; At 21.9; 1 Co 7.25,28,34,36,37; 2 Co 11.2; Ap 14.4). C. Indicações no Novo Testamento (Lc 1.3035). 42. Quais são algumas das razões para a encarna­ ção por meio do nascimento virginal? A. Para revelar o Deus invisível (Jo 1.18; 14.9). Deus amava o mundo, mas como Ele poderia transmitir essa mensagem? Ele en­ viou Jesus ao mundo para tornar-se um ho­ mem e contar a história de Deus na lingua­ gem do homem para assim revelar-nos o Deus invisível. B. Para cumprir profecias. Listadas sob a pergunta 26, já vimos aproximadamente 15 profecias do Antigo Testamento que foram cumpridas em Be­ lém. Além dessas, existem pelo menos 30 profecias acerca do ministério terreno de Jesus, Seus sofrimentos, Sua morte, Sua ressurreição, Sua ascensão, Sua segunda vinda e Seu reino durante o milênio. Mas nenhuma dessas profecias poderia ter sido cumprida sem a Sua encarnação! C. Para garantir a aliança davídica. Em 2 Samuel 7, Davi sentiu-se desenco­ rajado porque ele queria construir o tem­ plo, mas o Senhor não o permitiu. Como Davi era um homem de guerra, o Senhor permitiria em vez disso que seu filho Salo­ mão construísse o templo. Contudo, Deus prometeu a Davi algo muito mais precioso aquilo a que os teólogos referem-se hoj como a aliança davídica. Essa aliança asse­ gurava a Davi que um dia um herdeiro da sua própria linhagem reinaria no seu trono sobre Israel para sempre (Lc 1.31-33). Em Lucas 1, o anjo Gabriel lembrou a Maria que a encarnação era o cumprimento da aliança davídica. D. Para fazer um sacrifício pelos nossos pe­ cados. Jesus deixou Seus palácios de marfim no céu para vir a este mundo e entrar no ventre de M aria para fazer um sacrifício pelos nossos pecados (Mc 10.45; Hb 2.9; 10.4,5,10,12; l j o 3.5).

P ergun tas

E. F.

G.

H. I.

J. K. L.

Para reconciliar o homem a Deus (2 Co 5.19; lT m 2.5,6). Para servir de exemplo aos crentes. As Escrituras ensinam-nos que Cristo sofreu para servir de exemplo para nós, pa­ ra que nós pudéssemos seguir Seus passos. O mundo, muitas vezes, compreende mal a encarnação. O mundo pensa que Cristo é um exemplo para os incrédulos. M as não é isso que 1 Pedro 2.21 diz. O versículo diz que Cristo veio para servir de exemplo pa­ ra os crentes. Ele não é um exemplo para os incrédulos. Ele é o Salvador. Ele veio pa­ ra salvar os incrédulos e torná-los crentes. Quando somos salvos, estudamos a vida de Cristo porque Ele é o nosso exemplo. M as não poderia haver nenhum exemplo se não fosse pela encarnação (1 Pe 2.21; 1 Jo 2.6). Para dar aos crentes um sumo sacerdote. Para que os crentes tivessem um sumo sacerdote, era necessário que Cristo fosse semelhante aos Seus irmãos. Ele passou por todas as experiências humanas sem pe­ car, para que pudesse ser um Sumo Sacer­ dote misericordioso e fiel nas coisas perti­ nentes a Deus, para fazer expiação pelos nossos pecados. Ele foi obrigado a tornar-se semelhante aos Seus irmãos em tudo, exceto pelo pecado, é claro (Hb 2.17; 3.1; 4.15). Para destruir o diabo e as suas obras (Hb 2.14; 1 Jo 3.8). Para escapar da maldição histórica. 1. Sobre a semente de Adão (Rm 5.12). 2. Sobre o rei Jeoaquim e seu filho Jo a ­ quim. Tanto o rei Jeoaquim como seu filho Joaquim eram monarcas perversos (Jr 22.30; 36.27-31). Ambos foram julga­ dos por Deus e avisados de que sua descendência física jamais prosperaria sobre o trono de Davi. Jesus escapou daquele juízo por ter nascido de uma virgem. Para pregar, curar e libertar (Lc 4.18,19). Para dar vida - vida abundante (fo 3.36; 10 . 10 ). Para glorificar o Pai (Jo 13.31; 14.13; 17.4). 85

e

R espo st a s S o b r e J e s u s C

r ist o

43. Se o fato do nascimento virginal é tão impor­ tante, então porque apenas dois escritores bí­ blicos (Mateus e Lucas) referem-se a ele? A. Primeiramente, essa objeção é válida? Em outras palavras, quantas testemunhas são necessárias para que um fato seja conside­ rado um fato? Aqui, as Escrituras são bem claras: 1. O testemunho de Moisés (Dt 17.6; 19.15). 2. O testemunho de Jesus (Mt 18.16; Jo 8.17). 3. O testemunho de Paulo (1 Tm 5.19). Portanto, de acordo com essas afirmações, toda verdade é estabeleci­ da por um mínimo de duas testemu­ nhas! B. Em segundo lugar, muitos eventos impor­ tantes na Bíblia são mencionados apenas uma vez! Esses eventos incluem: 1. A visita dos magos e a fuga para o Egi­ to (Mt 2). 2. A promessa da Igreja (Mt 16). 3. O milagre do dinheiro para pagar o tri­ buto (Mt 17). 4. A ressurreição de diversos santos de­ pois da ressurreição de Jesus (Mt 27). 5. O nascimento de João Batista (Lc 1). 6. A visita de Jesus ao templo com a ida­ de de 12 anos (Lc 2). 7. O primeiro sermão de Jesus em N aza­ ré (Lc 4). 8. A ressurreição do filho de uma viúva (Lc 7). 9. A cura dos dez leprosos (Lc 17). 10. A conversão de Zaqueu (Lc 19). 11. A conversão de um ladrão moribundo (Lc 23). 12. O aparecimento de Jesus a dois discí­ pulos no caminho de Emaús (Lc 24). 13. A transform ação da água em vinho (Jo 2). 14. A conversão de Nicodemos (Jo 3). 15. A conversão de uma mulher samaritana (Jo 4). 16. A cura do filho de um homem nobre (Jo 4). 17. A cura de um homem que era paralíti­ co havia 38 anos (Jo 5). 18. O episódio da mulher adúltera (Jo 8).

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MÉTODO TEOLÓGICO

19. A cura de um homem que nasceu cego (Jo 9). 20. A ressurreição de Lázaro (Jo 11). 21. A lavagem dos pés dos discípulos (Jo 13). 22. A grande oração sacerdotal de Cristo ( J° 17). 23. As últimas palavras de Jesus: Está con­ sumado (Jo 19). 24. Maria Madalena no sepulcro vazio (Jo 2 0 ). 25. A segunda pesca sobrenatural (Jo 21). C. Em terceiro lugar, é realmente verdade que apenas Mateus e Lucas referem-se ao nas­ cimento virginal? N ão! Aqui, devemos lembrar-nos de que o nascimento virginal foi previsto pela primeira vez cerca de 700 anos antes dos escritos de Mateus ou de Lucas (Is 7.14)! M as, e os escritores do Novo Testamen­ to? Robert Gromacki diz: A alegação dos liberais de que nenhuma referência ao nascimento virginal ou à en­ carnação pode ser encontrada além de M a­ teus e Lucas não pode se manter de pé diante de um exame minucioso dos livros. Ele examina o pressuposto implícito do nascimento virginal no N ovo Testa­ mento: 1. Paulo. a. Romanos. Em diversas passagens, ele referiu-se ao ato da encarnação que en­ volveu um nascimento humano re­ al. [Rm 1.3]. [Jesus] era o Filho de Deus antes de tornar-se a semente de Davi. A ressurreição demons­ trou essa verdade (1.4). [Paulo], mais tarde, afirmou que Adão era a figura daquele [Cristo] que havia de vir (Rm 5.14). Adão não se tor­ nou um homem por meio de uma procriação natural, e Cristo tam­ bém não. Além disso, [Paulo] de­ clarou que Deus enviou seu pró­ prio Filho em semelhança de carne pecaminosa (Rm 8.3 ARA). Ele era o Filho de Deus antes de ser envia­ do. Ele não veio em carne pecami­ nosa porque nenhuma natureza 86

pecaminosa foi transmitida a Ele. Ele não veio em semelhança da car­ ne porque Ele tinha uma natureza humana real. A semelhança aqui se refere ao adjetivo pecaminosa. To­ dos pensavam que Jesus fosse ape­ nas outro típico ser humano peca­ minoso, porém Sua personalidade divina e conceição virginal assegu­ raram Sua impecabilidade. [Rm 9.5], Paulo via-o tanto como divi­ no como judeu, b. Gálatas e 1 Coríntios. Paulo afirmou esse contraste en­ tre Adão e Jesus em outras epísto­ las. [1 Co 15.47], Se Cristo era o Senhor do céu, como Ele se tornou homem? Certamente, esse versícu­ lo implica um nascimento natural, se não o nascimento virginal. [G1 4.4], A palavra nascido é a partícu­ la aorista genomenon, a mesma raiz e tempo verbal usado por João (Jo 1.14). A expressão nascido de mulher sugere apenas um nasci­ mento humano, uma procriação com dois progenitores, ou ela na verdade ensina o nascimento virgi­ nal? E significativo que neste mes­ mo capítulo Paulo use um verbo diferente (gennao ) para descrever os nascimentos de Isaque e Ismael (G14.23,29). Por que Paulo muda­ ria os verbos se ele acreditasse que o nascimento de Jesus fora seme­ lhante ao dos filhos de Abraão? Es­ tá claro que Paulo via uma diferen­ ça significativa entre os dois. c. Kenosis [Fp 2.6-8]. Sua existência pré-encarnada e Sua divindade podem ser vistas nas frases sendo em form a de Deus e igual a Deus. A aquisição de uma natureza humana pode ser determinada pelas frases tomando a form a de servo, fazendo-se se­ melhante aos homens e achado na form a de homem. [...] A palavra fazendo-se é genomenos (Fp 1.14; G1 4.4).

P erguntas

d. Timóteo (1 Tm 1.16; 2 Tm 2.8). Alguns comentaristas detectam o nascimento virginal em passa­ gens obscuras: Todavia, será pre­ servada através de sua missão de mãe (1 Tm 2.15 ARA). O texto em grego diz da sua missão de mãe. Is­ so poderia ser uma referência ao cumprimento da profecia dada no jardim do Éden (Gn 3.15)? É uma opção plausível. 2. Hebreus. O livro de Hebreus afirma não só que Jesus Cristo era Deus (1.1-14), mas também que Ele fora feito um pouco menor do que os anjos (2.9), partici­ pou da carne e do sangue (2.14) e to­ mou a descendência de Abraão (2.16). 3. Pedro. Pedro disse que Cristo foi manifes­ tado, nestes últimos tempos, por amor de vós (1 Pe 1.20). (The Virgin Birth.p. 186-188) Gromacki conclui: Embora os sete outros autores não te­ nham usado a palavra virgem, eles falaram de Cristo como Deus e afirmaram Sua en­ trada na humanidade. A única forma lógi­ ca pela qual esta encarnação poderia ter ocorrido era por meio do nascimento vir­ ginal. 44. O nascimento virginal é apenas uma das diver­ sas histórias inventadas pelos seguidores dos diversos sistemas religiosos ao longo da histó­ ria para provar a superioridade daquele funda­ dor em particular? A. Josh McDowell examina a sugestão de que o nascimento virginal tenha sido derivado de um mito mais antigo: Algumas pessoas tentam explicar o nas­ cimento virginal buscando suas origens na mitologia grega ou babilônica. Elas argu­ mentam que os escritores dos Evangelhos teriam derivado essa história da mitologia da época, Essa teoria não se encaixa aos fatos, já que não existe nenhum herói na mitologia pagã cujo nascimento suposta­ mente tenha sido virginal; além disso, seria impensável à mente judaica construir tal história a partir da mitologia. 87

e

R espo st a s S o b r e J e s u s C

rist o

Diversas divindades entre os gregos, babilônios e egípcios teriam supostamen­ te nascido de uma forma incomum, mas, na maioria dos casos, esses seres sequer chegaram a existir. Essas narrativas são obviamente repletas de elementos mitoló­ gicos que estão totalmente ausentes nos relatos dos Evangelhos. (The Best o f Josh McDowell: A Ready Defense. p. 189) B. O Dr. Thomas Thorburn concorda que [es­ sas narrativas] possuam mais elementos contrastantes do que comparativos: Todas as diversas histórias de concep­ ções e nascimentos sobrenaturais que en­ contramos no folclore e na história da mi­ tologia têm um ponto em comum; elas servem para realçar não tanto a similari­ dade como o completo contraste e dissimilaridade que existe entre a história do nascimento cristão e as lendas que são propagadas hoje em diversos círculos pa­ gãos. Portanto, quando consideramos atenta­ mente as objeções ao nascimento virginal, tornamo-nos ainda mais convencidos de que ele realmente ocorreu exatamente da forma como foi narrado no registro histó­ rico dos Evangelhos. (Ibid., p. 190) C. O Dr. Robert Gromacki considera e anali­ sa os argumentos de alguns teólogos libe­ rais de que o nascimento virginal foi deri­ vado da mitologia pagã: Um dos ataques mais comuns à integri­ dade literal dos escritores dos Evangelhos baseia-se na pressuposição de que eles te­ riam incorporado às suas narrativas do nascimento [de Jesus] o conceito pagão da origem humana incomum, incluindo o do nascimento virginal. Podemos encontrar essa linha de argumento em todas as ins­ tâncias de negação liberal do nascimento virginal de Cristo. Eles não conseguem imaginar como qualquer ser pensante po­ deria deixar de ver o paralelismo entre os relatos pagãos e o cristão. Eles dão aos seus leitores a impressão de que essa é uma questão perfeitamente óbvia, um assunto que já foi encerrado a seu favor. Entretanto, esse não é o caso. Até mesmo outros liberais que não aceitam a realidade

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B íblia

do nascimento virginal já rejeitaram essas conclusões. Gromacki, então, analisa diversos mi­ tos nas religiões antigas e contemporâneas: Existe uma diferença entre os relatos pagãos de nascimentos sobrenaturais e o registro bíblico do nascimento virginal de Jesus. Um nascimento virginal é um nasci­ mento sobrenatural; mas um nascimento sobrenatural não é, necessariamente, um nascimento virginal. As histórias assírias e babilônicas de nascimentos incomuns baseavam-se em antigas mitologias sumérias e acadianas, porém essas narrativas não continham nenhum elemento análogo ao Novo Testamento. Em uma inscrição en­ contrada em um prédio, Tukulti-Ninurta II (890-884 a.C.) relata como os deuses o ha­ viam criado no ventre de sua mãe. Os assí­ rios também alegavam que a deusa da procriação teria supervisionado a concepção e o desenvolvimento uterino do rei Senaqueribe (705-681 a.C.). Durante a concepção de Buda, sua mãe supostamente tivera o seguinte sonho: “ Um elefante nobre, tão branco como a prata ou a neve, com seis dentes de marfim, tronco e pés bem pro­ porcionados, veias vermelhas como o san­ gue, uma firmeza adamantina nas juntas e um andar tranqüilo entrou em minha bar­ riga” . Dez meses depois, a criança teria nascido. O hinduísmo alega que, depois de reencarnar sete vezes como um peixe, uma tartaruga, um javali e um leão, a divina Vishnu teria entrado no ventre de Davaki e nascido como seu filho, o herói Krishna. Um fator divino teria auxiliado na preservação da semente de Zoroastro, mas houve um re­ lacionamento conjugal entre os seus pais. N a mitologia greco-romana, a mãe de Perseu o teria concebido com Júpiter quan­ do este a visitou mais tarde sob a forma de uma chuva dourada. Seus registros reve­ lam a existência de deuses e deusas nasci­ dos de outros deuses e deusas, o nascimen­ to de deuses por meio da união entre um deus e uma mulher mortal, o nascimento de heróis humanos por meio da união en­ tre um deus e um mortal e o nascimento incomum dos imperadores. Alexandre, o

MÉTODOTEOLÓGICO

Grande, ordenou que os sacerdotes afir­ massem que ele era filho de Zeus. Ele ne­ gou que era filho de Filipe e afirmou que fora gerado por uma serpente que vivia com sua mãe. Mais tarde, o romano César Augusto tentou espalhar a história de que sua mãe teria adormecido no templo de Apoio e sido visitada pelo deus sob a forma de uma serpente. Concebido ali, ele teria nascido dez meses mais tarde. Embora essa prática fosse comum entre os líderes mun­ diais no mundo antigo, ninguém se deixa­ va enganar por isso. Os pais desses gover­ nantes eram bastante conhecidos. Seus as­ sociados aceitavam essas alegações apenas para inflar o ego orgulhoso dos seus reis. A diferença entre os relatos pagãos e os Evangelhos são tão grandes que ninguém pode demonstrar que os autores bíblicos tivessem usado ou refinado essas fontes mitológicas. (The Virgin Birth. p. 177-179) 45. A conceição e o nascimento de Jesus foram os únicos a terem ocorrido de forma sobrenatural na Bíblia? Não. M as ele foi o único verdadeiramente singular. A. A concepção e o nascimento sobrenatural de outros filhos dos homens. Deus tocou os ventres estéreis de diversas mulheres: 1. Sara, que deu à luz Isaque (Gn 21.1-3). 2. Rebeca, que deu à luz Esaú e Jacó (Gn 25.21). 3. Leia, que deu à luz Issacar (Gn 30.9,18). 4. Raquel, que deu à luz José (Gn 30.22). 5. A esposa de Manoá, que deu à luz Sansão (Jz 13.3,24). 6. Ana, que deu à luz Samuel (1 Sm 1.2,11,19,20). 7. Isabel, que deu à luz João Batista (Lc 1.7,13,24,25). B. A concepção singular e o nascimento do Filho de Deus: 1. Este foi o único nascimento em que o bebê já existia antes (Jo 8.58). 2. Este foi o único nascimento em que ne­ nhum pai terreno esteve envolvido (Lc 1.35). 3. Este foi o único nascimento em que a mãe era uma virgem (Lc 1.34).

P erguntas

4. Este foi o único nascimento em que Deus tomou para si mesmo um corpo humano (Jo 1.14). 46. Em vista das experimentações com a clonagem humana, o nascimento virginal de Cristo foi re­ almente um milagre? O Dr. Charles Detwiler, professor de biolo­ gia da Liberty University, disse o seguinte: Os seres humanos, em breve, serão capazes de fazer com que o núcleo de uma célula somá­ tica tirada de outra pessoa seja introduzido em um óvulo humano e desenvolva-se até a idade adulta. Esse adulto será um clone do adulto ori­ ginal do qual o núcleo da célula somática foi ti­ rado. Se esse tipo de processo for experimental­ mente possível, ainda assim veremos a doutrina do nascimento virginal de Jesus Cristo como tendo resultado de um milagre? Uma alteração mínima não poderia ter acontecido no ventre de Maria, permitindo que um dos seus óvulos tivesse começado a desenvolver-se e a produzir o corpo do nosso Senhor? Sabemos que a partenogênese - o desenvol­ vimento de ovos não fertilizados até a idade adulta - ocorre, embora raramente, no reino animal. O maior problema de ver o nascimen­ to de Cristo dessa maneira é que a descendên­ cia que resulta desse processo é invariavelmen­ te do gênero feminino, a menos que o progenitor materno consiga armazenar esperma em seu corpo. As Escrituras afirmam explicitamen­ te (Lc 1.34) que Maria era virgem - que ela não tivera um relacionamento sexual com nenhum homem. A Bíblia também afirma (Mt 1.25) que José e Maria não se relacionaram sexualmente até que Cristo nascesse. Com isso, se é impos­ sível que um espermatozoide humano estivesse dentro do corpo da virgem Maria, e, se Jesus era genética e, portanto, biologicamente do gê­ nero masculino, a descendência clonal da Sua mãe simplesmente não é possível. Resta-nos apenas mais uma possibilidade. A contribuição maternal de Maria precisou receber uma quantidade suficiente de informa­ ções genéticas para produzir um corpo mascu­ lino normal onde o Salvador pudesse habitar. Isso requeria a presença de informações bio­ lógicas que simplesmente não podiam residir nas informações genéticas somente de Maria. As Escrituras indicam claramente que essas 89

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informações não tiveram como fonte o corpo de José nem de qualquer outro homem vivo na época. A concepção de Cristo deve ter sido, co­ mo o ensino cristão sempre presumiu, um mi­ lagre. O corpo de Jesus Cristo não poderia ter sido um clone de ninguém presente na terra na­ quela época. Em vez disso, de algum modo mi­ raculoso, o Espírito Santo de Deus produziu dentro do corpo de Sua preciosa filha um depó­ sito de informações suficiente para gerar biolo­ gicamente o filho de Abraão e o filho de Davi. E, por meio de um milagre ainda maior, aquele mesmo Espírito Santo introduziu naquele cor­ po o Seu próprio Ser, de modo que nosso Sal­ vador foi integralmente o filho de Abraão, o fi­ lho de Davi e o Filho de Deus. Quando consideramos a alma do homem, a clonagem genética contém seus próprios misté­ rios, os quais os biólogos não podem explicar por meio de seus métodos técnicos. Porém, a concepção do nosso Senhor é um milagre cujas proporções biológicas e teológicas vão muito além do âmbito e da possibilidade tanto da tec­ nologia da clonagem como da concepção nor­ mal dos seres humanos mortais. Teria este sido o maior milagre realizado pelas mãos do Deus todo-poderoso? 47. E preciso acreditar no nascimento virginal pa­ ra ser salvo? A resposta é tanto não como sim: A. Não, se a pessoa não estiver ciente de todos os detalhes pertinentes ao nascimento vir­ ginal no momento da sua salvação. Aqui, dois exemplos principais nos vêm à mente: 1. O ladrão moribundo (Lc 23.42,43). E realmente improvável que esse pobre homem pecador entendesse al­ guma coisa a respeito das implicações teológicas da encarnação. Entretanto, como o texto afirma, ele obviamente foi salvo! 2. Filipe (Jo 1.45). Filipe descreve o Messias como Je­ sus de Nazaré, o filho de José. Esse no­ vo convertido sabia muito pouco ou nada sobre o milagre em Belém. M as ninguém pode duvidar da sua salva­ ção! B. Sim, se a pessoa estiver ciente de todos os detalhes pertinentes ao nascimento virginal.

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Portanto, neste caso, uma recusa em acei­ tar a palavra de Deus impede que o indiví­ duo experimente da graça de Deus! Simão Pedro descreveria tal pessoa como sendo deliberada e intencionalmente ignorante (2 Pe 3.5). 1. A advertência de Jesus sobre este as­ sunto (Jo 3.12). 2. A advertência de Hebreus sobre este assunto (Hb 11.6). 48. O que o Filho disse ao Pai pouco antes da en­ carnação por meio do nascimento virginal? A. As primeiras palavras registradas de Jesus encontram-se em Hebreus 10 (tiradas do Salmo 40) e foram ditas quando Ele deixou as glórias do céu para tornar-se um bebê no ventre de Maria. Portanto, estas são as pri­ meiras palavras registradas de Jesus ao Pai: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste; holocaustos e oblações pe­ lo pecado não te agradaram. Então, disse: Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade. Que mudanças físicas e biológi­ cas ocorreram no corpo de Maria desde a sua conceição até o nascimento de Jesus Cristo? (Hb 10.5-7). B. Ao contrário da crença popular, as primei­ ras palavras de Jesus sobre Seu ministério terreno não se encontram em Lucas 2.49. 49. Que mudanças físicas e biológicas ocorreram no corpo de Maria desde a sua conceição até o nascimento de Jesus Cristo? Aqui, diversas perguntas interconectadas nos vêm à mente: A. O Espírito Santo teria criado uma espécie de “ esperma divino” para fertilizar o óvu­ lo de Maria? (Lc 1.35). Em sua Bíblia de estudos, o Dr. Henry Morris lembra-nos de que a obra milagro­ sa de Deus é o foco principal aqui: Esta maravilhosa obra de Deus não po­ de ser nada menos do que uma criação di­ reta. Algumas pessoas sugerem hipóteses quase naturalísticas como a partenogênese ou a inseminação artificial, ou que o Espírito Santo talvez tenha, de algum mo­ do, fertilizado o óvulo naturalmente pro­ duzido por Maria. Porém, estratagemas como esses servem apenas para caricaturar 90

a extraordinária encarnação - a entrada do eterno Deus da criação onipotente e onipresente em um corpo humano finito. (Defender’s Study Bible. Grand Rapids, M I: W orld P u blishers, 1 995. p. 1.084,1.085) B. O Espírito Santo usou um dos óvulos de Maria? Algumas pessoas diriam que Ele não fez isso, reduzindo assim M aria ao papel de uma mera mãe de aluguel que teria apenas fornecido seu útero para o desenvolvimen­ to do corpo físico do Salvador. A maior parte dos estudiosos da Bíblia, porém, acha que um dos seus óvulos foi realmente fer­ tilizado de modo sobrenatural. Se isso for verdade, então é provável que Jesus tivesse alguns dos seus traços físicos. C. Maria experimentou as mudanças físicas e emocionais comumente associadas a todas as mulheres grávidas? A resposta parece ser um retumbante sim, incluindo náuseas, um significativo aumento de peso, mudanças de humor etc. D. Jesus nasceu da mesma maneira que todos os outros seres humanos? A primeira vista, esta pergunta pode pa­ recer desnecessária, ou até mesmo frívola. Contudo, a Igreja Católica Romana diria que tanto a concepção como o nascimento de Jesus foram sobrenaturais, alegando que Seu corpo passou através do canal do parto de alguma maneira mágica, sem to­ car em absoluto no hímen da mãe! Aliás, algumas pessoas chegaram a su­ gerir que, se um médico que não soubesse nada a respeito do passado de Maria pu­ desse tê-la examinado pouco antes da sua ascensão corporal ao céu (outra doutrina Católica Romana), ele teria concluído que ela havia vivido toda a sua vida como uma virgem. E claro que isso não tem nenhum embasamento bíblico! 50. Maria permaneceu virgem depois do nascimen­ to de Jesus? A posição da Igreja Católica Romana é que sim. Ao longo da história da Igreja, os teólogos romanos elevaram a virgindade perpétua como uma virtude do caráter feminino. Mas por quê? Será que poderíamos realmente concluir que

P erguntas

mulheres piedosas como Ana ou Isabel (mães de Samuel e de João Batista) foram menos pu­ ras ou santas do que Madre Teresa? Pelo con­ trário, as Escrituras declaram que, depois do nascimento de Jesus, José e Maria tiveram fi­ lhos e filhas (Mt 1.25; Mc 6.2-4). Como nota final, podemos observar tam­ bém que muitos estudiosos da Bíblia afirmam que dois dos meios-irmãos de Jesus seriam grandemente usados mais tarde por Deus: A. Tiago, que seria uma testemunha do Cris­ to ressurreto (1 Co 15.7) e se tornaria pas­ tor da igreja em Jerusalém (At 12.17; 15.1321) e autor do livro de Tiago (Tg 1.1). B. Judas, que seria o autor do livro de Judas (Jd 1.1). JESUS E O PECADO 51. Jesus Cristo alguma vez pecou em pensamento, palavra ou ação enquanto esteve nesta terra? N ão, jamais! A. O testemunho de Gabriel: 1. A Maria (Lc 1.35). 2. A José (Mt 1.20). B. O testemunho dos demônios (Mc 1.24). C. O testemunho de Judas (Mt 27.4). D. O testemunho de Herodes Antipas (Lc 23.15). E. O testemunho de Pila tos. Ele afirmou a inocência de Jesus em pelo menos quatro ocasiões distintas (Mt 27.24; Jo 18.38; 19.4,6). F. O testemunho da esposa de Pilatos (Mt 27.19). G. O testemunho do ladrão arrependido antes de morrer (Lc 23.39-41). H. O testemunho do centurião romano (Lc 23.47). I. O testemunho de Pedro. 1. Em seus sermões (At 2.27; 3.14). 2. Em seus escritos (1 Pe 1.19; 2.22; 3.18). J. O testemunho de João (1 Jo 3.5). K. O testemunho de Paulo (2 Co 5.21). L. O testemunho de Hebreus (Hb 4.15; 7.26,27; 9.14). M. O testemunho do próprio Jesus (Jo 8.29,46; 14.30; 15.10). 52. Jesus Cristo poderia ter pecado em pensamento, palavra ou ação enquanto esteve nesta terra? 91

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N ão existe discordância alguma entre os crentes na Bíblia quanto a Cristo ter ou não pe­ cado: Ele nunca pecou. Porém, existe alguma discordância quanto a Ele ter ou não ter sido ca­ paz de pecar! Aqui, a discordância gira em tor­ no de duas posições comumente expressas por meio de dois termos latinos: Jesus era (1) posse non peccare, ou seja, capaz de não pecar ou era (2) non posse peccare, ou seja, incapaz de pecar ? A. Argumentos em favor da posição posse non peccare, que diz que Jesus poderia ter pecado. 1. Paul Enns examina Hebreus 4.15 e o Sacerdote que conhece nossas fraque­ zas: Se a tentação foi genuína, então, Cristo tinha de ser capaz de pecar, caso contrário a tentação não teria sido ge­ nuína. Charles Hodge, um teólogo re­ formado, talvez seja o melhor represen­ tante desse ponto de vista. Ele afirma: Se Ele era um verdadeiro homem, deve ter sido capaz de pecar. [...] A ten­ tação implica a possibilidade do peca­ do. Se por causa da constituição da Sua pessoa fosse impossível a Cristo pecar, então, Sua tentação teria sido irreal ou ineficaz, e Ele não poderia sentir empatia pelo Seu povo. (Moody Handbook o f Theology. p. 236) 2. Se Jesus era incapaz de pecar, então, Ele não era verdadeiramente humano, já que todos os seres humanos pecam. Afinal, a história não nos ensina que errar é humano, mas perdoar é divino ? 3. Se Jesus não pudesse ter pecado, Ele não poderia ter sido verdadeiramente tentado, porém a Bíblia claramente afirma o contrário (Mt 4.1). Nota: essa objeção será respondida na Pergunta 53, p. 92. 4. Se Jesus não pudesse ter pecado, Ele não seria capaz de compadecer-se das nossas fraquezas (Hb 4.15), nem de so­ correr aos que são tentados (Hb 2.18). M as nós sabemos que Ele é capaz e es­ tá disposto a fazer as duas coisas! Everett F. Harrison diz que a tentação de Jesus não teve como propósito mera­ mente estabelecer um argumento:

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genuinamente tentou Deus Pai e o Es­ pírito Santo, mas não existe qualquer probabilidade de que essas Pessoas da Trindade pudessem pecar. (Moody Handbook o f Theology. p. 236,237). 3. Para concluir esta seção, imaginemos o impensável por um momento, ou seja, que Jesus Cristo tivesse cometido al­ gum pecado enquanto esteve na terra. Se esse horror indizível tivesse ocorri­ do, seriamos levados a fazer as seguin­ tes perguntas: a. O Calvário teria acontecido? Co­ mo é que um Cordeiro imperfeito poderia ter morrido para redimir os pecadores? b. Jesus teria, então, morrido uma morte natural? c. Ele teria sido ressuscitado dentre os mortos? O que seria das nossas fu­ turas ressurreições, as quais estão baseadas na Sua ressurreição? d. Qual teria sido o destino dos cren­ tes do passado, do presente e do fu­ turo? Que esperança eles poderiam ter de um céu sem pecado com ba­ se nos méritos de um Salvador pe­ caminoso? e. O que seria das promessas precio­ sas, mas ainda não cumpridas so­ bre a segunda vinda de Jesus, o glo­ rioso milênio etc.? f. O que seria do relacionamento de Jesus consigo mesmo, com o Pai e com o Espírito Santo? A santíssima Trindade se tornaria um santíssi­ mo “ duo” ? g. O que seria do próprio universo, já que é Ele quem sustenta todas as coisas (Cl 1.17; Hb 1.3)? 53. Se é verdade que Jesus Cristo não poderia ter pecado, então, qual foi o propósito das Suas tentações? O teólogo William Shedd faz uma distinção entre pecar e ser tentado: Uma das objeções à doutrina da impecabilidade de Cristo é que ela é inconsistente com a Sua capacidade de ser tentado. Ela diz que uma pessoa que não pode pecar não pode ser tenta­ da a pecar. [Porém,] isso não é mais correto do

Ao reduzirmos a tentação [de Jesus] a uma demonstração de impecabilidade, a conexão nervosa com os cristãos também é cortada, pois, então, seria lo­ gicamente impossível aos escritores do Novo Testamento apelar para a tenta­ ção de Jesus como base para a confian­ ça dos crentes de que eles podem ven­ cer as tentações por meio da Sua ajuda solidária (Hb 2.18; 4.14,15). Se afir­ marmos a inabilidade do homem Jesus pecar, estaremos afirmando uma dife­ rença qualitativa entre a humanidade do primeiro Adão e a do último Adão. (citado por: SANDERS, J. Oswald. The Incomparable Cbrist. Moody. p. 85) B. Argumentos para a posição non posse peccare, que diz que Jesus não podia ter pecado. 1. Como é possível que o ente santo que foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de M aria (Lc 1.35 ARA) tivesse sido suscetível ao pecado? Aqui, seria-nos útil contrastar o primeiro homem (Adão) ao segundo homem (Cristo). a. O primeiro homem: Adão foi cria­ do inocente (um conceito neutro) e, portanto, era posse non peccare (capaz de não pecar). b. O segundo homem: Em Sua encar­ nação, Cristo foi concebido em santidade (um conceito positivo) e, portanto, era non posse peccare (incapaz de pecar). 2. Ao refutar a posição de que Cristo po­ deria ter pecado, o teólogo Paul Enns apela para a natureza que Cristo com­ partilhava com o Pai e o Espírito Santo: A fraqueza desse ponto de vista é que ele não dá a devida atenção à pes­ soa de Cristo como Deus da mesma maneira com o Ele é homem. Além disso, a palavra tentação (do grego peirazo) também é usada com relação a Deus Pai (At 15.10; 1 Co 10,9; Hb 3.9) e ao Espírito Santo (At 5.9). É pouco provável que alguém afirme que o Pai e o Espírito Santo possam pecar. A conclusão é que a tentação não re­ quer a habilidade de pecar. O povo 92

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que dizer que o fato de um exército não pode ser vencido não significa que ele não possa ser atacado. (Dogmatic Theology. 2 v. p. 336) A pergunta, porém, é: Se Cristo não podia pecar, então, qual foi o propósito das tentações no deserto? Aqui, é necessário observarmos que o propósito dessas tentações não foi ver se Cristo pecaria, mas sim provar que Ele não o faria. É possível um pequeno cachorro chihuahua atacar um grande leão, mas é im­ possível que a pequena criatura vença o grande felino. Um barco a remo pode declarar guerra a um poderoso navio de guerra equipado com armas nucleares, mas ele jamais poderá afun­ dá-lo. O fato é que Jesus não podia pecar, mas ainda assim as tentações foram dolorosamente reais! N ão podemos concluir simplesmente que onde o pecado não foi cometido a tentação não foi experimentada. E importante consideramos a tentação de Cristo à luz das Suas naturezas divina e humana. A Pessoa de Cristo é considerada um gran­ de mistério (1 Tm 3.16). N o entanto, somos convidados a explorar esse mistério de Cristo com a garantia de que um dia chegaremos ao conhecimento do mistério de Deus — Cristo (Cl 2.2). Aqui, o mistério está relacionado à maneira como as naturezas divina e humana de Cristo juntaram-se em uma única Pessoa inefá­ vel. A igreja apostólica teve dificuldade de de­ senvolver uma linguagem adequada para des­ crever, em primeiro lugar, o relacionamento en­ tre Jesus e a divindade (Concilio de Niceia em 325 d.C.) e, em segundo lugar, o relacionamen­ to entre a Sua natureza divina e a Sua natureza humana (Concilio de Calcedônia em 451 d.C.). Enquanto a Bíblia apresenta Jesus como sendo distinto de outros indivíduos, de Deus Pai e do Espírito Santo, Ele jamais é apresentado como sendo distinto de si mesmo enquanto pessoa di­ vina ou enquanto pessoa humana. E o Deus-homem quem diz: Antes que Abraão existisse, eu sou (Jo 8.58). Jesus Cristo [o homem] é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente [o divino] (Hb 13.8). Em nenhum outro ponto isso é mais importante do que na obra de Jesus com rela­ ção ao pecado. O Filho de Deus veio ao mundo como um ser humano real, para solucionar de uma vez por todas o problema do pecado. Isso inclui Sua obra expiatória na cruz, mas também 93

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Sua experiência com a tentação. Porque não te­ mos um sumo sacerdote que não possa compa­ decer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem peca­ do (Hb 4.15). Esse texto me diz duas coisas: Je ­ sus foi tentado, e Jesus não pecou. Então, como devemos entender a tentação de Jesus? Muitos desejam especular sobre a dinâmica pessoal da experiência de Jesus com a tentação. A Sua reação ao pecado teve como base Sua força de vontade ou Sua natureza santa como Deus? Nenhuma resposta satisfatória pode ser dada a essa pergunta, já que ela é a pergunta errada a fazer. N as Escrituras, Jesus jamais é distinguido de si mesmo enquanto homem ou de si mesmo enquanto Deus. Ele é uma pessoa com duas naturezas. A pergunta só é relevante se nós imaginarmos que Ele era meramente hu­ mano (Socinianismo) ou que as naturezas po­ dem ser divididas de algum modo (Nestorianismo). N o entanto, seria apropriado inquirirmos sobre a experiência de Jesus com a tentação e a Sua reação a ela. De que maneira Jesus con­ frontou a tentação em Seu nível pessoal mais profundo? Temos uma pista em Sua oração no Getsêmani. Tentado com a possibilidade de evi­ tar a cruz (um pecado), Jesus disse: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres (Mt 26.39). Desprezando a vergonha da cruz, Jesus submeteu Sua vontade (humana e divina) à do Pai (Hb 12.2). Poderia ter sido diferente? Só se Ele não fosse a pessoa que afirmava ser. Então, qual foi o propósito da Sua tentação? Duas ilustrações podem nos ajudar aqui: A. Durante a ocupação do oeste americano, uma empresa ferroviária deparou-se com um problema. Uma ponte que se estendia sobre um profundo precipício ganhou a re­ putação de ser insegura. Depois de exami­ nar cuidadosamente a ponte, oficiais ferro­ viários constataram que o temor era total­ mente infundado, porém os rumores per­ sistiam. Finalmente, eles decidiram formar um trem apenas de locomotivas pesadas. Durante um dia inteiro, enquanto centenas de pessoas observavam, esse trem atraves­ sou repetidamente a ponte. Por que eles fi­ zeram isso? Os engenheiros ferroviários

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realizaram essa experiência para ver se a ponte aguentaria ou para provar que ela aguentaria? A resposta óbvia aqui pode ser aplicada ao propósito das tentações de Cristo. O propósito era dar ao crente um Sumo Sacerdote experiente (veja Hb 2.18; 4.15). B. Pergunta? Quão difícil seria dobrar um pe­ daço de 15cm de um arame tão fino como um fio cabelo? A resposta é óbvia: qualquer criança conseguiria facilmente fazer isso. M as, e se o arame fosse colocado dentro de uma bar­ ra de aço do tamanho de um tijolo? Ele ainda poderia ser dobrado? Sim, mas só se uma quantidade de força suficiente fosse aplicada ao mesmo tempo para envergar a barra de aço! Portanto, visto que a humanidade de Je­ sus (o arame) foi eternamente unida à Sua divindade (a barra de aço) em Belém, deve­ mos concluir que a Sua natureza humana não podia ser dobrada sem que a Sua na­ tureza divina fosse instantânea e igualmen­ te afetada!

c. Fazendo Judas trair Jesus (Lc 22.3; Jo 13.2,27). B. A oposição dos anjos caídos. 1. Eles conheciam Jesus (Mc 3.11; Lc 4.34; At 19.15)! 2. Eles temiam Jesus (Lc 8.28)! 3. Eles obedeciam Jesus (Mc 5.13)! 55. De que maneiras os anjos ministraram a Jesus Cristo? A. As atividades de Gabriel: 1. Ele prenunciou o nascimento de João Batista, o precursor de Jesus (Lc 1.1119). 2. Ele prenunciou o nascimento de Jesus. a. A Maria (Lc 1.26-38). b. A Jo sé (M t 1.20-24). 3. Ele anunciou o nascimento de Jesus aos pastores (Lc 2.9-14). 4. Ele protegeu Jesus de Herodes (Mt 2.13-15). 5. Ele dirigiu José a estabelecer-se em N a­ zaré com Jesus e Maria depois da mor­ te de Herodes (Mt 2.19-23). 6. Ele fortaleceu Jesus no Getsêmani (Lc 22.43; Hb 5.7). 7. Ele tirou a pedra do sepulcro (Mt 28.24). 8. Ele anunciou a ressurreição (Mt 28.5-7). 9. Ele soará a trombeta no arrebatamento dos santos (1 Ts 4.16). B. As atividades dos outros anjos eleitos. 1. Eles foram criados por Cristo e para Ele (Cl 1.16). 2. Eles adoram-no continuamente (Hb 1.6; Ap 4.8). a. Pela Sua obra na criação (Ap 4.10.11). b. Pela Sua obra na redenção (Ap 5.11.12). 3. Eles alegraram-se com o Seu nascimen­ to (Lc 2.13-15). 4. Eles ministraram a Ele no deserto (Mt 4.11). 5. Eles poderiam tê-lo protegido no Cal­ vário se tivessem sido requisitados a fa­ zê-lo (Mt 26.53). 6. Eles proclamaram a Sua ressurreição (Lc 24.23). 7. Eles acompanharão a Sua segunda vin­ da (Mt 16.27; 2 Ts 1.7,8).

DEM ÔNIOS E ANJOS 54. De que maneiras Satanás e os anjos caídos opu­ seram-se a Jesus Cristo? A. A oposição de Satanás. 1. Ele tentou matar Jesus em diversas ocasiões. a. Em Belém (Mt 2.13-16). b. Em Nazaré (Lc 4.29). c. Em Jerusalém, no lugar do tesouro do templo (Jo 8.20,59). d. Em Jerusalém, perto do alpendre de Salomão (Jo 10.23,31). e. N o Getsêmani (Mc 14.32-34; Hb

5.7). 2. Ele tentou Jesus em pelo menos três ocasiões (Mt 4.1-11; Lc 4.1-13). 3. Ele influenciou quatro discípulos de Jesus. a. Fazendo Tiago e João odiarem.os samaritanos (Lc 9.51-56). b. Fazendo Pedro: (1) R ep reen d er J e su s (M t 16.22,23). (2) Negar Jesus (Lc 22.31-34). 94

P ergu n tas

8. Eles ajuntarão Israel ao Seu comando (Mt 24.31). 9. Eles separarão os crentes dos incrédu­ los ao Seu comando (Mt 13.41,49,50). A MORTE DE JESUS 56. De que maneira os profetas do Antigo Testa­ mento, os discípulos do Novo Testamento e os santos anjos viram a morte de Jesus Cristo? A. Os profetas no Antigo Testamento (Mt 13.17; Hb 1.1,2; 11.32,39; 1 Pe 1.10,11). Podemos observar facilmente, por meio desses versículos, que os escritores do Anti­ go Testamento nem sempre entendiam to­ das as profecias messiânicas que o Espírito Santo inspirava-os a escrever. Por exemplo: 1. Moisés talvez tenha ponderado sua profecia (Gn 3.15). 2. Davi talvez tenha ponderado suas pro­ fecias (SI 22.1,16,18; 69.21). 3. Isaías talvez tenha ponderado suas profecias (Is 50.6; 52.14; 53.4-7). 4. Daniel talvez tenha ponderado sua profecia (Dn 9.26). 5. Zacarias talvez tenha ponderado suas profecias (Zc 11.12; 12.10). B. Os discípulos no Novo Testamento. Em poucas palavras, eles simplesmente não conseguiam compreender as declara­ ções de Jesus com relação ao Calvário! Esse triste fato ficou evidente em cinco ocasiões. 1. Em Cesareia de Filipe (Mt 16.21-23). 2. Após a transfiguração (Mc 9.31,32). 3. Depois do encontro com o jovem rico (Lc 18.31-34). 4. Em Betânia (Mt 26.7-12). 5. N a estrada para Emaús (Lc 24.25-27). C. Os santos anjos (Dn 12.5,6; Ef 3.10; 1 Pe

1. 12 ). A Bíblia diz que os anjos anelam enten­ der os assuntos pertinentes à salvação (1 Pe 1.12). Alguns dos fatos que transcorreram durante a vida terrena do nosso Senhor cer­ tamente devem ter enchido os anjos de ale­ gria e orgulho. Eles observaram maravilha­ dos o Seu nascimento. Eles eram inspirados pelos Seus sermões e vibravam com os Seus milagres. Mas como devem ter reagido essas criaturas santas e celestiais ao ver seu ama­ do Criador celestial ser sistematicamente 95

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massacrado por cruéis pecadores mortais? N ão podemos responder a essa pergunta, mas certamente perplexidade e indignação devem ter inundado Seus seres. O próprio Jesus pareceu indicar isso em Sua declaração a Pedro quando Seu impe­ tuoso discípulo cortou a orelha do servo do sumo sacerdote no Getsêmani (Mt 26.52,53). 57. Que tipos, figuras e exemplos do Antigo Testa­ mento retratam a morte de Jesus Cristo? Durante a tarde daquele primeiro domingo de Páscoa, o Cristo ressurreto apareceu a dois discípulos no caminho de Emaús, sem que estes o reconhecessem. Depois de ouvir os dois ho­ mens falarem do seu desespero por causa da re­ cente crucificação do Messias de Israel, nosso Senhor admoestou-os (Lc 24.25-27). Durante a conversa que teve naquela tarde com os discípulos, é fácil imaginarmos o nosso Senhor referindo-se a muitos dos seguintes eventos do Antigo Testamento como figuras que apontavam para a Sua morte: A. As vestimentas de pele (Gn 3.21). Deus, provavelmente, matou um cor­ deiro e daquele cordeiro obteve vestimen­ tas de pele para vestir a nudez tanto física como espiritual de Adão e Eva (Gn 3.7), o que representa as vestes de justiça que Je ­ sus dá aos pecadores arrependidos (Rm 4.6; 1 Co 1.30; 2 Co 5.21; Fp 3.9). B. A arca de Noé (Gn 6.7,8). O Corpo de Cristo serve para proteger-nos da futura ira ardente de Deus (2 Pe 3.10-12), assim como a arca um dia prote­ geu Noé da Sua ira manifesta no passado por meio do dilúvio (Gn 7.19-23). C. O oferecimento de Isaque (Gn 22.1,2,10; Hb 11.17-19). D. Os sofrimentos de José (SI 105.17-21). Talvez, José seja a figura mais marcante de Jesus em todo o Antigo Testamento. As­ sim como José, Jesus sofreria muito (Is 53.3,7). Assim como José, Jesus um dia go­ vernará sobre as nações (Ap 11.15). E. O cordeiro pascal. Em Êxodo 12, um cordeiro era morto, e depois seu sangue era colocado nos om­ breiras das portas. Aquele sangue, então, salvava a vida do primogênito daquela casa.

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O Novo Testamento diz que Cristo tor­ nou-se a nossa Páscoa (1 Co 5.7). A passagem pelo mar Vermelho (Êx 14.13,19-23,27,28; 1 Co 10.1,2). A árvore jogada nas águas de M ara (Êx 15.23-25). Isso é um símbolo da morte de Cristo e da Sua obra na cruz, as quais adoçam as experiências amargas do cristão. A provisão do maná (Êx 16.14,15; Jo 6.48-51). A rocha ferida (Êx 17.5,6; 1 Co 10.4). A serpente ardente (Nm 21.5-9; Jo 3.1416). As ofertas levíticas. Existem cinco ofertas descritas em Levítico 1—5. Essas cinco ofertas simbolizam a vida impecável de Cristo e Sua morte sacrificial. 1. Sua vida impecável. A oferta de manjares (grãos). 2. Sua morte sacrificial. a. A oferta queimada. b. A oferta pela culpa. c. A oferta pacífica. d. A oferta pelo pecado. O sacrifício no Dia da Expiação (Lv 16). Enquanto Êxodo 12 refere-se a um sa­ crifício feito por cada família (o cordeiro pascal), Levítico 16 trata de a um sacrifício feito por toda a nação judaica. O Dia da Expiação é celebrado como Yom Kippur, o dia mais importante em todo o calendário judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote toma­ va dois bodes e punha as mãos sobre um deles, enviando, então, um bode ao deser­ to. Esse bode seria o bode emissário, que simbolicamente levava para longe as iniquidades de Israel. O outro bode, contudo, era degolado, e o seu sangue era espargido sobre o propiciatório no Lugar Santíssimo. O Dia da Expiação era um evento anual no qual era feita a expiação pelos israelitas, por todos os seus pecados. Isso é retratado em Hebreus 9.7. Hebreus 9.12 faz um con­ traste entre esse sacrifício e a obra de Cris­ to quando diz: Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, en­ trou uma vez no santuário, havendo efetu­ ado uma etema redenção (ênfase do autor). 96

M. A ordenança da bezerra ruiva (Nm 19). Leis haviam sido dadas pelas quais uma pessoa viva que tocasse um cadáver seria considerada impura (ou seja, desqualifica­ da da vida e do serviço religioso) por um período de sete dias. Entretanto, é provável que agora uma crise tivesse sido desenca­ deada pela recente praga (Nm 16.49). N a ­ da menos do que 14.700 cadáveres haviam entrado em cena. Esse evento, sem dúvida, contribuiu para a contaminação de deze­ nas de milhares de pessoas. O que poderia ser feito a respeito disso? O ritual da bezer­ ra ruiva foi a solução que o Senhor deu ao problema. A purificação de um israelita contami­ nado envolvia quatro etapas: (1) Eleazar deveria degolar uma be­ zerra ruiva sem defeito fora do arraial (Nm 19.2,3); (2) o seu sangue deveria ser espar­ gido sete vezes na frente da tenda da con­ gregação (Nm 19.4); (3) a bezerra ruiva deveria ser queimada com cedro, hissopo e carmesim (Nm 19.5,6); finalmente, as cin­ zas da bezerra deveriam ser misturadas com água e espargidas sobre os israelitas contaminados (Nm 19.17-19). Todo esse ritual tinha como propósito purificar aque­ les que haviam sido contaminados ao tocar um cadáver. Além disso, ele purificava os judeus e impedia que eles fossem banidos de Israel, assim como a purificação de Cris­ to impede que sejamos separados de Deus. N. Os dois memoriais (Js 3— 4). Quando Deus interrompeu o fluxo das águas do rio Jordão e permitiu que os isra­ elitas atravessassem o rio em seco, Josué erigiu um memorial com dois montes de pedras. Um dos montes de pedra foi colo­ cado no meio do próprio Jordão, e o outro à margem ocidental do rio. O monte de pe­ dras no Rio Jordão era simbólico de Cris­ to, porque Deus permitiu que as águas do pecado jorrassem com ímpeto sobre Seu Filho, assim como permitira que as águas do Jordão jorrassem com toda a sua fúria sobre aquelas 12 pedras memoriais. Chafer sugere algumas distinções e adverte-nos contra as comparações exagera­ das:

P erguntas

É importante distinguirmos os tipos de alegorias ou analogias. Obviamente, qual­ quer tipo identificado no Novo Testamento deveria ser considerado um tipo bíblico, mas existem outros tipos que não são espe­ cificamente mencionados. [...] Um verda­ deiro tipo é uma profecia do seu antítipo e foi planejado por Deus para que tivesse um antítipo. De todos os antítipos, Cristo é o que mais se destaca, sendo o objeto supre­ mo da tipologia tanto do Antigo como do Novo Testamento. [...] As Escrituras deixam claro, contudo, que Deus intencionou que alguns eventos, objetos e pessoas fossem tipos no sentido de que um tipo é uma antecipação divina­ mente designada que ilustra o seu antítipo. Embora algumas pessoas tenham ido longe demais ao tentarem encontrar tipos em todas as situações, as Escrituras são relativamente conservadoras; contudo, os tipos designados como tal no Novo Testamento indicam que nem todos os tipos são expressamente mencionados. Três fatores principais demonstram a unidade entre os dois Testamentos: tipo e antítipo, profecia e cumprimento, e a con­ tinuidade na progressão da narrativa e da doutrina. Esses fatores ligam um texto ao outro e são como linhas entrelaçadas, unindo-os em um só tecido. (CHAFER, Lewis Sperry. Systematic Theology. 2 v. Abridged ed. p. 77,78) 58. Que profecias messiânicas do Antigo Testa­ mento foram cumpridas por Jesus Cristo no Calvário? Existem pelo menos 15 dessas profecias. A. Que Seu amigo o trairia por 30 moedas de prata (compare SI 41.9; 55.12-14; Zc 11.12.13 a Mt 26.14-16,21-25). B. Que Ele seria um homem de dores (compa­ re Is 53.3 a Mt 26.37,38). C. Que Ele seria abandonado pelos Seus dis­ cípulos (compare Zc 13.7 a Mt 26.31,56). D. Que Ele seria açoitado e cuspido (compare Is 50.6 a Mt 26.67; 27.26). E. Que o dinheiro ganho com a Sua traição seria usado para comprar um campo do oleiro (compare Jr 18.1-4; 19.1-4; Zc 11.12.13 a M t 27.9,10). 97

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Que Ele seria crucificado entre dois ladrões (compare Is 53.12 a M t 27.38; Mc 15.27,28; Lc 22.37). G. Que lhe dariam vinagre para beber (com­ pare SI 69.21 a M t 27.34,48; Jo 19.2830). H. Que suas mãos e pés seriam traspassados (compare SI 22.16; Zc 12.10 a Mc 15.25; Jo 19.34,37; 20.25-27). I. Que lançariam sortes pelas Suas vestes (compare SI 22.18 a Lc 23.34; Jo 19.23, 24). J. Que Ele seria cercado e ridicularizado pe­ los Seus inimigos (compare SI 22.7,8 a Mt 27.39-44; Mc 15.29-32). K. Que Ele teria sede (compare SI 22.15 a Jo 19.28). L. Que Ele entregaria o Seu Espírito a Deus (compare SI 31.5 a Lc 23.46). M. Que Seus ossos não seriam quebrados (compare Êx 12.46; Nm 9.12; SI 34.20 a Jo 19.33-36). N. Que olhariam para Ele na Sua morte (com­ pare Zc 12.10 a M t 27.36; Jo 19.37). O. Que Ele seria sepultado com o rico (com­ pare Is 53.9 a Mt 27.57-60). Sem dúvida, nosso Senhor ressurreto referiu-se a essas previsões do Calvário encontra­ das no Antigo Testamento enquanto conversa­ va com os dois discípulos no caminho de Emaús, na tarde daquele primeiro domingo de Páscoa (Lc 24.13-21,25-27). 59. Quem esteve envolvido na morte de Jesus Cris­ to? N a verdade, houve sete fontes secundárias e três fontes primárias. A. As sete fontes secundárias: 1. Satanás (Gn 3.15). 2. Judas (Mt 26.14-16,47-50). a. Judas vendeu Jesus aos Seus inimi­ gos por 30 moedas de prata (Mt 26.14-16). b. Ju d as identificou Jesus para os Seus inimigos no Getsêmani (Mt 26.47-50). 3. Anás e Caifás (Mt 26.57,62-65; Jo 18.12-14,19-24). Esses dois homens — o perverso ex-sumo sacerdote Anás e o atual e igual­ mente iníquo Caifás — ordenaram a

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prisão de Jesus e, depois de maltratá-lo e humilhá-lo, votaram para que Ele fosse condenado à morte. 4. Pilatos (Mt 27.15-26). Depois de ordenar que Jesus fosse cruelmente açoitado (sabendo muito bem que Ele era inocente), Pilatos en­ tregou-o para ser crucificado! 5. Os líderes judeus (Mt 26.3,4,59-61; 27.1). 6. Os soldados romanos (Mt 27.27-35). 7. Todos os pecadores (Is 53.5; Hb 2.8). B. As três fontes primárias: 1. Deus Pai (Is 53.4,10; Jo 3.16; Rm 8.32; 2 Co 5.21)! 2. Deus Filho (Mt 20.28; Jo 10.18; G1 2.20; Ef 5.25)! 3. Deus Espírito Santo (Hb 9.14)! 60. Quando Jesus Cristo morreu? A. Historicamente falando, Ele morreu em uma sexta-feira (muitos acreditam), no dia 19 de maio de 30 d.C., às 15 horas (Mt 27.50; Mc 15.37; Lc 23.46; Jo 19.30). B. Teologicamente falando, Ele morreu antes da fundação do mundo (Ef 1.4,7; Hb 10.47; 1 Pe 1.18-20; Ap 13.8). Em outras pala­ vras, na mente e no plano de Deus, o últi­ mo Adão já estava na cruz do Calvário an­ tes que o primeiro Adão estivesse no jar­ dim do Éden! 61. Por quem Jesus Cristo morreu? Aqui, duas posições opostas têm sido for­ muladas ao longo da história da Igreja, ambas afirmando ter base bíblica, e cada uma delas fir­ memente defendida por teólogos evangélicos. A. O mundo todo. Cristo morreu por todo o mundo dos homens, disponibilizando assim a salvação a todos aqueles que aceitarem o convite gracioso, ilimitado e universal de Deus (Is 53.6; M t 11.28; Jo 1.11,12, 29; 3.16,17; At 17.30; Rm 5.8; 1 Tm 2.4-6; 4.10; Tt 2.11; Hb 2.9; 2 Pe 2.1; 3.9; 1 Jn 2.2; 4.14). B. Um grupo seleto. Cristo sofreu e morreu para salvar um grupo seleto de pessoas, as quais foram es­ colhidas por Deus antes da fundação da terra para Seu máximo benefício e Sua má­ xima glória. Portanto, a Sua morte foi su­ ficiente para todas as pessoas, mas eficiente 98

para um número limitado de pessoas (Mt 1.21;20.28;26.28; Jo 6.37; 10.11,15,26,37; 17.9; At 20.28; Rm 8.29,32-35; Ef 1.4; 2 Tm 1.9; lP e 1.2; Ap 13.8). 62. Quais são os resultados da morte de Jesus Cris­ to na cruz? Sua morte vitoriosa produziu os dez seguin­ tes efeitos: A. Em relação aos pecadores — redenção (G1 3.13; Ef 1.7; Ap 5.9). B. Em relação aos salvos — santificação (G1 1.4; Hb 10.10,19,20). C. Em relação ao Pai — reconciliação (Rm 5.10; 2 Co 5.18,19; Ef 2.16; Cl 1.20). D. Em relação ao Salvador — expectativa (Hb 10.12,13). E. Em relação ao diabo — destruição (Cl 2.15; Hb 2.14; l j o 3.8). F. Em relação à Lei — conclusão (Mt 5.17; Rm 10.4). G. Em relação à nação de Israel — restaura­ ção (Zc 13.1; Rm 11.26,27). H. Em relação à natureza pecaminosa — con­ denação (Rm 6.1-6). I. Em relação ao pecado em si — purificação (1 Co 6.9-11; Ap 1.5). J. Em relação à ira de Deus — proteção (1 Ts 5.9). 63. Qual foi o papel do sangue de Jesus Cristo na efetivação da nossa salvação? A forma como Ele morreu fez alguma diferença? Algumas pessoas acreditam que o método da morte de Jesus por meio do derramamento do Seu sangue pela flagelação e a crucificação não tiveram qualquer importância intrínseca. Afinal, dizem elas, não foi o Seu sangue, mas sim a Sua morte que resultou na nossa reden­ ção. Portanto, argumentam que Jesus poderia ter sido apedrejado, enforcado, queimado etc. e ainda assim ter pago a pena pelos nossos pe­ cados. Aliás, dizem elas, a única razão por que Ele precisou derramar o Seu sangue foi simples­ mente para cumprir as profecias do Antigo Tes­ tamento. Para ilustrar isso, considere duas per­ guntas similares: A. Por que Jesus precisou nascer em Belém? Ele não poderia ter nascido em Jerusalém (a cidade onde nós talvez tivéssemos espe­ rado que Ele nascesse) ou em Berseba (on­ de viveu Abraão no Antigo Testamento)?

P erguntas

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de Deus atribui suprema importância ao san­ gue de Cristo, dando a ele a mais alta priorida­ de! Seguem-se alguns fatos bíblicos com rela­ ção a esse sangue [de valor] inestimável: A. Foi um sangue inocente (Mt 27.3,4). B. Foi um sangue imaculado (1 Pe 1.19). C. Foi um sangue derramado (Mt 26.28). D. Foi um sangue dado voluntariamente (Jo 10.18). E. Foi um sangue aceitável. Diferentemente do sangue de animais, o Pai aceitaria o san­ gue do Seu Filho (Rm 3.25; Hb 10.4,5). F. Foi um sangue suficiente em si mesmo. Is­ so quer dizer que ele precisou ser oferecido apenas uma vez (Hb 7.27; 9.12; 10.11,12). G. Foi um sangue necessário (Hb 9.22). H. Foi um sangue precioso (1 Pe 1.19). I. Foi um sangue que abriu o céu (Hb 10.19,20). J. Foi um sangue que gerou confiança (Hb 10 .2 2 ). K. Foi um sangue que gerou vida (Jo 6.53,54). L. Foi um sangue redentor (At 20.28; Ef 1.7; Ap 5.9). M. Foi um sangue unificador (Ef 2.13). N. Foi um sangue reconciliador (Cl 1.20). O. Foi um sangue purificador (1 Jo 1.7; Ap 1.5; 7.14). P. Foi um sangue que gerou vitória (Ap 12.11). Q. Foi um sangue protetor. No Antigo Testamento (Êx 12.13,23), foi o sangue do cordeiro pascal que prote­ geu Israel da ira de Deus. N o Novo Testa­ mento, Cristo é considerado o nosso Cor­ deiro pascal (1 Co 5.7). R. Foi um sangue santificador (Hb 13.12). S. Foi um sangue ratificador (Hb 9.18-21). T. Será um sangue condenador (Gn 4.10; Ap 20.15). U. Será um sangue vingador (Hb 10.29; Ap 19.13). 64. Jesus veio principalmente para pregar o evan­ gelho? Por mais estranho que isso possa parecer, a resposta é não! Ele não veio pregar o evange­ lho, mas sim (por meio da Sua morte e ressur­ reição) ser o evangelho! De acordo com o apóstolo Paulo, o evange­ lho consiste da morte e da ressurreição de Jesus Cristo (1 Co 15.1-4).

Sim, mas Miqueias havia predito que o nascimento do Salvador aconteceria em Belém (Mq 5.2). B. Por que Jesus precisou ser traído por 30 moedas de prata? Havia algo de importân­ cia eterna no número 30? N ão poderiam ter sido 20 ou 40 moedas? E claro que sim. N a realidade, foram 30 moedas simples­ mente porque Zacarias, um profeta do An­ tigo Testamento, havia dito que essa seria a quantia exata (Zc 11.12). Portanto, de acordo com essa estranha lógi­ ca, a única importância do método que levou à morte de Jesus foi cumprir uma profecia do An­ tigo Testamento. Como Jesus é a nossa Páscoa no Novo Testamento (1 Co 5.7), o Seu sangue seria derramado como aconteceu ao cordeiro pascal no Antigo Testamento (Êx 12). Mas será que isso é verdade? Será que Cris­ to poderia ter morrido Sua morte expiatória por meio de qualquer outro método? O derra­ mamento do Seu sangue teria sido totalmente irrelevante para Deus? A resposta a essas per­ guntas é um retumbante Não! Na verdade, de­ zenas de versículos bíblicos declaram a supre­ ma importância do derramamento de sangue em todos os sacrifícios aceitáveis, tanto no An­ tigo como no Novo Testamento. Embora o san­ gue de Jesus não fosse mágico, ele certamente poderia ser visto como tendo uma natureza mística. Isso significa que o Seu sangue era es­ pecial, talvez até mesmo único! Talvez o argumento mais importante do derramamento de sangue na expiação possa ser visto nas instruções do Salvador no cenáculo, quando Ele instituiu a Ceia do Senhor (Mt 26.26-28). O apóstolo Paulo, mais tarde, reite­ raria aquela prioridade (1 Co 11.23-26). Aqui, podemos ver claramente que Jesus atribuiu a mesma importância ao Seu corpo quebrado (a Sua morte) e ao Seu sangue derra­ mado (o método que levou à Sua morte). Em outras palavras, se apenas a Sua morte (o cor­ po quebrado, simbolizado pelo pão) fosse im­ portante, então o cálice (simbolizando o derra­ mamento de sangue que levaria à Sua morte) não teria sido necessário. Pelo contrário, a igreja do Deus vivo foi or­ denada a observar ambos todas as vezes que ce­ lebrasse a Ceia do Senhor! Em suma, a Palavra 99

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Portanto, se pudéssemos dar uma voz hu­ mana ao evangelho, ouviríamos dois brados de vitória. Ao redor da cruz: “A primeira parte está concluída — Ele morreu!” Ao redor do sepulcro vazio: “A última parte está concluída — Ele res­ suscitou!'” Conclusão: os santos de Deus têm como missão pregar o evangelho, mas o Filho de Deus é o evangelho! 65. O que tomou Jesus singular com relação a ou­ tras pessoas que foram crucificadas? De acordo com a lei judaica, duas condições eram necessárias para que um sacrifício fosse aceitável. A primeira era o serviço de um sacer­ dote qualificado (da tribo de Levi, Nm 3.5-8), e a segunda envolvia uma vítima aceitável (da lista de animais limpos, Lv 20.25). Na cruz, Je ­ sus funcionou tanto como sacerdote (embora ele tivesse vindo da tribo de Judá, Hb 7.14) quanto como vítima aceitável! Ray Stedman concorda: Como sacerdote, Jesus Cristo não pôde en­ contrar sacrifício algum sem mácula que Ele pudesse oferecer, exceto a si mesmo, então, Ele ofereceu a si próprio como sacrifício; como não se encontrasse nenhum outro sacerdote digno de oferecer tal sacrifício, Cristo tornou-se tan­ to sacerdote como vítima. {What More Can God Say? Regai Press. p. 115) Essa dupla solução pode ser vista nas sete últimas palavras de Jesus na cruz. As três pri­ meiras demonstram Seu ministério sacerdotal, enquanto as últimas quatro referem-se ao Seu papel sacrificial. A. Seu ministério sacerdotal (Lc 23.34,43; Jo 19.26,27). B. Seu ministério sacrificial: 1. Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste (Mt 27.46)? 2. Tenho sede (Jo 19.28)! 3. Está consumado (Jo 19.30)! 4. Pai, nas tuas mãos entrego o meu esp í-. rito (Lc 23.46). 66. O que o próprio Jesus disse a respeito da Sua morte? O Salvador falou muitas vezes do Calvário enquanto esteve na terra. 100

A. O local da Sua morte: ela ocorreria em Je ­ rusalém (Mt 16.21). B. O método da Sua morte: Ele seria crucifi­ cado (Mt 20.19; 26.2; Jo 12.32,33). C. A natureza da Sua morte: Ela serviria co­ mo um resgate substitutivo (Mt 20.28; Lc 22.19,20). D. A necessidade da Sua morte (Jo 12.24; Hb 10.4,5). E. Os símbolos da Sua morte: 1. Um grão de trigo (Jo 12.24). 2. A serpentedem etal(Jo3.14). 3. O pão e o cálice (Mt 26.26-28). F. A importância da Sua morte: 1. Ela foi o tema da Sua primeira profecia (Jo 2.19). 2. Ela foi o tema da Sua conversa com Moisés e Elias no monte da transfigu­ ração (Lc 9.31). 3. Ela foi o único propósito da Sua vinda ao mundo (Jo 12.27,47). G. A parábola que ilustrava a Sua morte (Lc 20.9-18). O dono de uma vinha arrendou-a a uns lavradores. Quando chegou a hora de acer­ tar as contas, ele enviou três servos de sua confiança para coletar o que lhe era devi­ do, porém os lavradores iníquos espanca­ ram todos os três. Finalmente, o dono en­ viou seu filho amado, o qual não só foi es­ pancado, mas também morto pelos mes­ mos homens impiedosos! H. O poder que Ele exerceria sobre a Sua mor­ te (Jo 10.18). I. A submissão envolvida na Sua morte (Mt 26.39-44; Hb 10.7-9). J. Os recipientes da Sua morte. Por quem Cristo morreria? 1. Ele morreria pelo mundo (Jo 6.51). 2. Ele morreria pelas Suas ovelhas (Jo 10.11,15). K. Os sofrimentos que Ele suportaria antes de morrer. 1. Ele seria cuspido (Lc 18.32). 2. Ele seria açoitado (Lc 18.32). 3. Ele sofreria um ataque satânico no Getsêmani (Mc 14.33,34; Lc 22.44). 4. Ele seria escarnecido (Mt 20.19). 5. Ele seria abandonado pelos Seus segui­ dores (Mt 26.31).

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A traição que acompanharia a Sua morte. 1. Ele seria rejeitado pelos líderes judeus (Mt 16.21; 20.18; 21.42; Lc 17.25). 2. Ele seria entregue aos gentios (Mt 20.19). 3. Ele seria traído por um amigo, Judas (Mt 17.22; 20.18; 26.21,23,25,46; Lc 22.21,22; Jo 6.70,71; 13.21). M. A reação que se seguiria à Sua morte. 1. O pai reafirmaria o amor entre Eles (Jo 10.17). 2. Seus seguidores chorariam (Jo 16.20). 3. Seus inimigos se alegrariam (Jo 16.20). 67. Qual é o conceito ortodoxo e verdadeiro a res­ peito da morte de Jesus Cristo? Muitos teólogos evangélicos defendem a te­ oria da substituição penal. A palavra penal en­ volve punição. A palavra substituição envolve alguém ou alguma coisa tomando o lugar de outro alguém ou outra coisa. Portanto, o conceito da Substituição Penal afirma basicamente que: A. Todos os homens são pecadores! B. A pena pelo pecado é a morte! C. N o Calvário, Jesus pagou a pena pelo meu pecado morrendo em meu lugar! Em outras palavras, no Calvário, por seis horas agonizantes, todos os pecados da humanidade, desde o pecado original de Adão no jardim do Éden até a última trans­ gressão cometida pelo último pecador no milênio, foram depositados sobre o impe­ cável Filho de Deus na medida em que Ele tornou-se o representante racial de toda a humanidade, fazendo com que sofresse o ímpeto pleno e aterrador da ira do Senhor (Is 53.5,6,8; M t 20.28; 26.28; Jo 10.11; Rm 5.8; 1 Co 15.3; 2 Co 5.21; Gal 3.13; 1 Pe 2.24; 3.18). O Dr. John Walvoord sumariza os propósi­ tos da morte de Cristo: Com Sua morte, Cristo satisfez plenamente as demandas de um Deus justo pelo juízo dos pecadores e, tomando-se o infinito sacrifício destes, estabeleceu o fundamento não somente para o perdão do crente, mas também para a sua justificação e santificação. (Jesus Cbrist, Our Lord. Moody. p. 162) Concluindo, o folheto (também publicado pela Moody) intitulado Willie Lear, o substituto 101

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ilustra de forma bem vivida a natureza da obra de Jesus Cristo na cruz (veja O maior sacrifício, p. 103). 68. Quais são alguns pontos de vista falsos com re­ lação à morte de Jesus Cristo? Aqui estão nove das teorias mais populares: A. A teoria da justa punição. O profeta Isaías predisse que essa seria a posição dos líderes judeus durante a vida terrena e a morte do Salvador (Is 53.4). Is­ rael veria a cruz como um justo castigo da­ do pelo próprio Deus a Jesus pelo terrível pecado da blasfêmia. Esse conceito foi ex­ presso durante a Sua vida, os Seus julga­ mentos e a Sua morte. 1. Durante a Sua vida (Jo 10.30-33). 2. Durante os Seus julgamentos. a. Perante o sumo sacerdote (Mt 26.65,66). b. Perante Pilatos (Jo 19.5-7). c. N a cruz (Mt 27.41-44). B. A teoria do mártir. Essa posição afirma que Jesus era tão compromissado com a Sua mensagem de paz e fraternidade universais que estava disposto a morrer por isso no Calvário. Aqui nos é necessário afirmar categori­ camente que, pelo contrário, Jesus não foi um mártir que morreu pela Sua fé, mas sim um Salvador que morreu pelos nossos pe­ cados! Aliás, desde o primeiro momento, Ele não veio à terra para pregar o evange­ lho, mas sim para que houvesse um evan­ gelho a ser pregado; e Ele fez isso por meio da Sua morte (1 Co 15.1-4). C. A teoria do erro de cálculo. Hugh Schonfield defende essa visão em seu livro The Passover Plot. Basicamente, Jesus é retratado como um enganador de­ sequilibrado e parcialmente sincero, que vê a si mesmo como o Messias previsto pelo Antigo Testamento e que tentou cumprir o maior número possível daquelas profecias para provar a Sua alegação. Entretanto, Ele teria calculado mal o nível de hostilida­ de que estava criando entre os romanos e os judeus, cuja animosidade combinada eventualmente os levaria a pregá-lo na cruz. Essa teoria bizarra ignora totalmente alguns fatos, como por exemplo:

Guiade W illm in g to n paraaBíblia

M ÉT O D O T EO L Ó G IC O

1. O lugar e o método do Seu nascimento a. Ele nasceria em Belém (Mq 5.2; Lc 2.4-6). b. Ele nasceria de uma virgem (Is 7.14; Lc 1.34,35). E fácil constatarmos as dificul­ dades que um pretenso embusteiro teria de enfrentar para planejar to­ das essas coisas antes do Seu pró­ prio nascimentol 2. O fato de que várias dessas profecias estavam relacionadas aos Seus inimi­ gos e na verdade foram cumpridas por eles! a. As mãos e os pés do Messias seriam traspassados (SI 22.16; Lc 23.33). b. Eles lhe dariam vinagre para saciar Sua sede (SI 69.21; Mt 27.34,48). c. Eles jogariam sortes pelas Suas ves­ tes (SI 22.18; M t 27.35). d. Nenhum dos Seus ossos seria que­ brado (SI 34.20; Jo 19.33,36). D. A teoria da satisfação (defendida por An­ selmo, 1033— 1109). Anselmo ensinava que Jesus havia mor­ rido para satisfazer a honra ofendida de Deus, que havia sido, por assim dizer, man­ chada pelo pecado. Portanto, ela teria agi­ do como um duelo disputado ao alvorecer, pelo qual um homem insultado poderia vingar-se pelos insultos e danos sofridos previamente, satisfazendo assim a si mes­ mo. Contudo, não foi a vingança, e sim o amor que levou o Salvador à cruz, amor este expresso tanto pelo Pai como pelo Fi­ lho (Jo 3.16; 15.13). E. A teoria da influência moral (defendida por Abelardo, 1079— 1142). Jesus morreu para mostrar que poderia participar do sofrimento dos homens. Por­ tanto, por meio desse ato, Deus poderia es­ timular a empatia do homem por Cristo e pelos demais indivíduos. Entretanto, os próprios indivíduos que mataram Jesus fo­ ram aqueles que mais continuaram a odiá-lo e os Seus seguidores, perseguindo-os e matando-os cruelmente! Millard Erickson explica e critica essa posição: 102

F.

De acordo com a teoria da influência moral, a morte de Cristo não era necessária em um sentido objetivo. Isso quer dizer que Deus teria perdoado os nossos pecados sem a morte de Jesus. Não havia obstáculo al­ gum inerente impedindo que Ele simples­ mente nos perdoasse ou, mais precisamente, que apenas nos aceitasse de volta à comu­ nhão com Ele. Não havia necessidade de re­ tribuição. Porém, se o caso fosse esse, vería­ mos a morte de Cristo como uma demons­ tração de amor ou um ato de insensatez? Se você e eu estamos tendo uma discus­ são às margens de um córrego, e você cai na água e corre perigo de afogar-se, e eu, colocando minha própria vida em perigo, pulo na água para salvá-lo, minha ação se­ rá vista como uma demonstração de amor. M as, se você estiver com os pés firmemen­ te plantados à margem do rio, e eu disser “ veja como eu o am o!” e pular na água e começar a debater-me, minha ação não o levará a amar-me, ou a perdoar-me, ou a reconciliar-se comigo. O mais provável é que você conclua que eu sou emocional e mentalmente instável. O mesmo se aplica à expiação. A morte de Cristo é uma linda demonstração do amor de Deus e, portanto, um poderoso in­ centivo para que abandonemos nossa hos­ tilidade com relação a Ele e corresponda­ mos com arrependimento e fé à oferta da graça. Porém, ela só é efetiva como demons­ tração de amor precisamente porque estávamos perdidos e Deus importou-se o su­ ficiente com a nossa condição para ofere­ cer Seu Filho como sacrifício. Se a expiação não fosse necessária para resgatar-nos dos nossos pecados, então ela seria menos uma demonstração da preocupação de Deus pe­ lo homem do que da Sua preocupação con­ sigo mesmo, já que, neste caso, o Seu prin­ cipal propósito teria sido dar fim aos nos­ sos rancores. (Christian Theology. p. 820) O fato é que Cristo não morreu para compartilhar dos sofrimentos do homem, mas sim para salvá-lo, para que este, um dia, pudesse compartilhar das riquezas do céu! A teoria do exemplo (defendida por Socino, 1539— 1604).

P erguntas

'

\ f Willie Lear vivia perto da cidade de Palmyra, em MisTv I f i souri.Em1862,eleeraumjovemdeaproximadamen-

p'

R espo st a s S o b r e J e s u s C

rist o

Profundamente grato, o vizi nho aceitou Lear como seu

5 O maior sacrifício

. J

e

te 18 anos de idade. Como a maioria daqueles que viviam em sua vizinhança, ele era simpatizante da confederação na Guerra Civil Americana, a qual esta-

substituto. Então, com o consentimento das três par­ tes envolvidas— orepresentanteda lei, o homem con­ denado pela lei e aquele que satisfaria a lei por meio da substituição —, o assunto foi encerrado. Willie Lear tomou o lugar do seu amigo ao lado de outros nove homens enfileirados diante de um pelo­

*.■' va sendo travada na época. Os exércitos da União v ' •? ocuparam Palmyra e ganharam o controle do distri-

tão preparado com rifles carregados e, ao som do co-

to.Atrocidadesforamcometidasporambososlados, ' ' . emuitosatosindesculpáveisestãoregistradosnahis-

mando"Fogo!", ele, juntamente com os outros, caiu, tendo seu corpo perfurado por balas, e seu sangue

; .

tória local daqueles dias terríveis. Soldados da União

encharcando a terra.

eram abatidos por homens que atiravam por detrás

Qual teria sido o pensamento do homem por quem Lear morreu ao ver seu sangue derramadoecontem-

de cercas, e muitos eram expulsos dos seus lares e tratados de forma desumana. Para vingar-se desses •. .. ^ atos e coibi-los, o comandante da União prendeu um , grande número de cidadãos, os quais foram acusa­

plar seu corpo lacerado? Não teria ele dito com os olhos cheios de lágrimas:"Ele morreu por mim. Eu de­ vo minha vida a ele. Quisera eu poder fazer alguma coisa para demonstrar a minha gratidão àquele que

dos de serem guerrilheiros e, depois de terem sido julgados por uma corte marcial, sentenciados ao fu­ zilamento. Willie Lear estava entre eles.

feztantopormim!"? Se alguém lhe tivesse perguntado:"Como você con­

' '

Depois dessa condenação, o general decidiu selecionar dez dos condenados para execução imediata, re­

Teria ele conseguido ignorar a obra do seu substitu­

i

servando os demais na esperança de que estes pudessem ser perdoados, caso asatrocidades cometidas

to, exaltando a importância de algum mérito imagi­ nário da sua parte por ter aceitado a substituição?Te-

na região cessassem, ou para quefossem punidos mais tarde, caso isso não acontecesse. Esses dez homens

ria ele dito:"Ah, eu fui salvo pela minha fé e pelo meu

>

foram selecionados por meio de um sorteio. Willie Le­

qualquer menção àquele nobre jovem que morrera

ar não estava entre eles. Um vizinho seu, que estava entre os que seriam imediatamente fuzilados, ficou

em seu lugar como tendo sido a única razão que lhe permitira escapar? Se ele tivesse feito isso, ele não te­ ria sido digno da morte de outrem, e o fato de ele ter

* '

seguiu escapar da sentença que pesava sobre você?".

caráter!”?Teria ele sido tão ingrato a ponto de excluir

terrivelmente perturbado com a sua situação. Ele era pai de uma grande família, um homem pobre, e a pos­

escapado teria sido uma maldição para a sua família

sibilidade de deixar seus familiares em condições mi­ seráveis era extremamente angustiante para ele.

e para a comunidade. Mas, não. Ele jamais deu essas

Lear percebeu isso e ficou profundamente comovido.

go com tamanha indiferença.

Ele apresentou-se ao oficial que estava no comando e se ofereceu para tomarolugardo seu vizinho.Ooficial não fez objeção sequer. Uma ordem havia sido dada para que dez dos prisioneiros fossem fuzilados, e se

Homens pelos quais Cristo morreu na cruzfalam des­ sa maneira, mas aquele homem jamais fez isso. Ele

respostas. Ele jamais poderia tratar o ato do seu ami­

jamais se cansou de contar como Willie Lear o havia salvado, reconhecendo de bom grado sua dívida pa­ ra com ele.

aquele número fosse completado, a lei seria satisfeita.

A morte de Cristo serviu simplesmente para mostrar como um homem poderia dar a sua vida por outros, encorajando-nos a fazer o mesmo quando necessário. Mas o que esse ato isolado poderia alcançar? Ao longo da história humana, soldados, poli­ ciais, oficias da lei, mães e outras pessoas têm feito o mesmo, às vezes, sem sequer sa­ ber quem estão salvando, como um bom­ beiro que dá a sua vida para salvar uma pessoa de um prédio em chamas. Millard Erickson critica essa posição com uma ilustração semelhante: 103

Suponha que uma casa esteja pegando fogo. Os pais conseguem escapar, mas logo se dão conta de que seu neném ainda está dentro da casa em chamas. Fisicamente in­ capacitados, eles não conseguem entrar novamente na casa. Um bombeiro, contu­ do, entra correndo, salva a criança, mas acaba morrendo em meio a esse processo. Isso certamente seria considerado um lin­ do exemplo de amor pelo próximo à custa da própria segurança. M as suponha que não houvesse criança alguma na casa, e que os pais insistissem em afirmar que não

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illm in g to n para a

B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

havia alguém ali, e que o próprio bombeiro acreditasse que a casa estava vazia. Se mes­ mo assim ele enfrentasse as chamas e mor­ resse, nós ficaríamos impressionados com esse exemplo ou o consideraríamos um ca­ so de imprudência? Ninguém almejaria imitar tal exemplo e, na verdade, ninguém deveria fazê-lo. E o que pensaríamos de um superior que mandasse um bombeiro cor­ rer em direção às chamas só para dar uma lição de como os bombeiros dedicados de­ vem proceder e até que ponto eles devem estar dispostos a sacrificar-se no cumpri­ mento do exercício? Alguém deveria obe­ decer a tal ordem? N o entanto, deparamo-nos exatamente com esse tipo de situação ridícula se acreditamos que o propósito da expiação não foi pagar a pena pelos nossos pecados, mas, simplesmente, dar-nos um exemplo. (Christian Theology. p. 819) G. A teoria do governo (defendida por Grócio, 1583— 1645). A morte de Cristo serviu para demons­ trar: 1. O alto padrão que Deus atribuiu à Sua Lei e ao Seu governo. 2. A pena que seria aplicada àqueles que desobedecessem a essa Lei. Portanto, o Calvário levaria o homem a aprender a respeitar e a obedecer à ordem divina do universo. E claro que a verdade, contudo, é que os homens não apenas aprenderiam a respei­ tar as leis de Deus, como também continu­ ariam a ignorar e a desobedecer cada vez mais àquela Lei sagrada! O apóstolo Paulo explicitou isso de forma bem vivida (2 Tm 3.1-5). H. A teoria da recapitulação (defendida por Irineu, 130—202 d.C.). Na cruz, Cristo recapitulou em si mes­ mo todos os estágios da vida humana rela­ tivos ao pecado. Com isso, Ele reverteu o curso de Adão, como se alguém colocasse uma filme para rodar de trás para frente. O nosso Senhor, contudo, não reverteu o pe­ cado do homem, mas morreu para redimi-lo de seu pecado (Rm 5.6-8). I. A teoria do pagamento a Satanás (defendi­ da por Orígenes, 185—254 d.C.). 104

Essa teoria afirma, basicamente, que o homem havia vendido sua alma imortal a Satanás por meio do pecado, e que a morte de Cristo era o resgate exigido por Satanás. Orígenes dava muita ênfase à afirmação de Paulo de que nós fomos comprados por um bom preço (1 Co 6.20). Porém, Oríge­ nes pergunta: De quem fomos comprados? Certamente, deve ter sido daquele de quem éramos escravos. Ele teria determinado o preço. Quem nos mantinha cativos era Sata­ nás, para cujo lado nós havíamos nos des­ viado por causa dos nossos pecados. Por­ tanto, Satanás estabeleceu o sangue de Cris­ to como o preço do nosso resgate. Porém, até que o sangue de Jesus — o qual era tão precioso que foi suficiente para a redenção de todos — fosse dado, era necessário que aqueles que estavam debaixo da lei dessem por si mesmos o seu sangue (isto é, por meio da circuncisão), como uma espécie de imitação da redenção que viria um dia. O texto no qual Orígenes e outros que defendem a teoria do resgate mais se ba­ seiam é a afirmação de Jesus de que Ele ha­ via vindo para oferecer Sua vida em resga­ te de muitos (Mt 20.28; Mc 10.45). A quem foi pago esse resgate? Certamente, não a Deus. Ele não pagaria um resgate a si mesmo. Em vez disso, o resgate deve ter sido pago ao maligno, já que foi ele quem nos manteve cativos até que o regate, a sa­ ber, a alma de Jesus, fosse pago. Na formulação da doutrina de Oríge­ nes, Satanás, e não Deus, foi quem exigiu o sangue de Cristo, imitando, assim, esse as­ pecto da transação. Portanto, o resgate foi determinado por Satanás, pago a ele e acei­ to por ele. (ERICKSON, Millard. Christian Theology. p. 793) A teoria de Orígenes sobre a morte de Cristo é totalmente herética! Aliás, ao con­ trário do que ela afirma, a única dívida que Deus deve a Satanás é garantir-lhe um lu­ gar no inferno para sempre, dívida esta que será paga no futuro (Ap 20.10). 69. Quais são algumas objeções à teoria da substi­ tuição penal com relação à morte de Jesus Cris­ to?

P erguntas

Em seu excelente livro, H. Wayne House cita e responde a quatro objeções que têm sido feitas com relação ao conceito da substituição penal: A. A primeira objeção. 1. A pergunta — Por que Deus não nos perdoa simplesmente como um ato de boa vontade em vez de requerer um pa­ gamento? 2. A resposta — Mesmo que Deus pudes­ se fazer vista grossa ao pecado contra si mesmo como um ato de boa vonta­ de, Ele ainda assim é compelido por Sua própria natureza a preservar a jus­ tiça no universo. Ignorar o pecado se­ ria destruir a importância do conceito de justiça. Além disso, os seres huma­ nos podem simplesmente perdoar ou­ tros seres humanos como um ato de boa vontade porque são imperfeitos e carecem desesperadamente de perdão. Porém, Deus é perfeito e não precisa de perdão. Consequentemente, o paralelo entre o perdão do homem e o perdão de Deus é invalidado. B. A segunda objeção. 1. A pergunta — N ão é impróprio e injus­ to penalizar uma pessoa inocente? 2. A resposta— A resposta a essa pergun­ ta é sim, a menos que a pessoa inocen­ te receba a punição voluntariamente, e o juiz seja inseparável da pessoa ino­ cente. Jesus deu Sua vida de maneira voluntária (Jo 10.18,19) e era insepa­ rável do Pai. Portanto, na verdade, o Juiz puniu a si mesmo. C. A terceira objeção. 1. A pergunta — O apaziguamento do Pai pelo Filho não revela um conflito interno na divindade? 2. A resposta— A resposta a essa pergun­ ta pode ser dada sob a forma de outra pergunta: Uma pessoa pode sentir ira e amar ao mesmo tempo? Qualquer pai ou mãe sabe que a resposta é sim. O Pai estava irado por causa dos pecados do mundo, porém Ele am ava tanto o mundo que enviou Seu Filho para re­ mir o pecado do homem. Portanto, o Pai não se transformou de um Deus irado a um Deus am oroso quando 105

e

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r ist o

Cristo morreu na cruz. O amor de Deus sempre esteve presente e, na ver­ dade, foi a motivação para a expiação. A Sua santidade demandava um paga­ mento pelo pecado. O Seu amor provi­ denciou o pagamento. D. A quarta objeção. 1. A pergunta — N ão é impróprio e injus­ to recompensar uma pessoa culpada? 2. A resposta — Essa questão é o outro lado da objeção à substituição. N ão parece justo que uma pessoa inocente seja punida, da mesma forma que não parece justo que uma pessoa culpada seja recompensada. Entretanto, é isso que acontece na expiação. Porém, a ra­ zão por que Deus vê essa transação co­ mo absolutamente justa é que, quando colocamos a nossa fé nele, tornamo-nos unidos a Cristo. Em um certo sentido, tornamo-nos casados, inseparáveis, de modo que não se trata tanto de uma transferência de justiça como de uma posse em comum. A justiça é compartilhada. (C barts o f Christian Theology and Doctrine. Zondervan. p. 107) 70. Que tipo de sofrimento emocional Jesus Cristo suportou pela nossa redenção? A. O sofrimento proveniente dos Seus amigos. 1. Um dos apóstolos negou-o (Lc 22.5462). 2. Um dos apóstolos traiu-o (Mt 26.1416). 3. Todos os apóstolos abandonaram-no (Mt 26.56). B. O sofrimento proveniente dos Seus inimi­ gos. 1. Do mundo político. Tanto Pilatos co­ mo Herodes recusaram-se a conceder-lhe um julgamento justo (Mt 27.2226; Lc 23.6-12). 2. Do mundo religioso. O sumo sacerdo­ te (Caifás) e os líderes judeus conspira­ ram contra Ele (Mt 26.57,59). 3. Do mundo militar. Ele foi escarnecido e ridicularizado pelos soldados roma­ nos (Mt 27.27-31). 4. Do mundo demoníaco. Há evidências de que Satanás tentou matar Jesus no

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Getsêmani, talvez para impedi-lo d morrer na cruz (Mc 14.32-36; L 22.39-44). C. O sofrimento proveniente do Seu Pai (M 27.46). 71. A cura física está incluída na expiação de Jesus Cristo? (Mt 8.16,17). Os movimentos pentecostal e carismático que tiveram origem no início e em meados do século 20 reavivaram a ideia da cura física no mundo ocidental. Millard Erickson articula lógica por trás dessa concepção: Uma das características mais proeminentes do conceito de que a morte de Cristo traz cura para o corpo é a ideia de que a presença da do­ ença no mundo é uma conseqüência da queda. Quando o pecado entrou na raça humana, uma maldição (na verdade, uma série de mal­ dições) foi pronunciada sobre a humanidade; as doenças eram parte daquela maldição. De acordo com Simpson e outros, como a doença é uma conseqüência da queda e não apenas a constituição natural das coisas, ela não pode ser combatida somente por meios naturais. Tendo origem espiritual, ela deve ser com ba­ tida por meio espirituais, mais especificamen­ te pela obra de expiação de Cristo. Tendo co­ mo intenção contrapor-se ao efeito da queda, Sua morte cobre não apenas a culpa pelo pe­ cado, mas também as doenças. Portanto, a cura do corpo é parte do nosso direito integral de redenção. Alguns textos bíblicos são fornecidos para corroborar essa posição, mais notavelmente Mateus 8.17. (Christian Theology. p. 836) Essa teoria tem embasamento bíblico? A morte de Jesus serviu para anular as conseqüên­ cias tanto físicas como espirituais do pecado de Adão? Para responder a essa pergunta, é vital que consideremos exatamente quais foram essas conseqüências. A. Conforme resumido por Moisés no Antigo Testamento (Gn 3.1-7; 3.14-19). B. Conforme resumido por Paulo no Novo Testamento (Rm 5.12). Podemos observar que estes versículos revelam sete conseqüências trágicas que se seguiram à transgressão original de Adão: 1. A morte espiritual. Adão, nessa oca­ sião, estava separado de Deus. 106

2. O aparecimento de Satanás, o inimigo mortal do homem. 3. Uma criação amaldiçoada (A mãe na­ tureza estaria, então, sujeita ao cativei­ ro; Rm 8.20-22). 4. Uma natureza humana caída (Rm 7.24; 8.5-8). 5. Um sistema mundial ímpio (Gn 4.1624; 6.5-7; 1 Jo 2.15-17; 5.19). 6. Dor e sofrimento. 7. A morte física (Gn 2.15-17; 5.5). Como foi alto o preço e dura a pe­ nalidade que tivemos de suportar pela desobediência a Deus! M as voltemos à pergunta original. Jesus lidou de forma bem-sucedida com es­ sas conseqüências no Calvário? A resposta é dupla — Ele o fez e Ele o fará! Para explicar: A. Ele lidou com a primeira conseqüência — a morte espiritual. Nenhum crente jamais será separado de Deus (Jo 5.24; Rm 8.35,37-39). B. Ele irá lidar com as demais seis conseqüên­ cias. 1. O aparecimento de Satanás (Rm 16.20; H b 2 .1 4 ; 1 Jo 5.18; Ap 20.10). 2. Uma criação amaldiçoada (Rm 8.21; 2 Pe 3.13; Ap 21.1). 3. Uma natureza humana caída (Rm 8.22,23; 1 Co 15.53; Fp 3.20,21). 4. Um sistema mundial ímpio (1 Co 15.24; Ap 21.2,3). 5. Dor e sofrimento (Ap 21.4). 6. A morte física (1 Co 15.22,26,54,55). A luz desses fatos, podemos concluir facil­ mente que a questão não é se Jesus triunfará so­ bre o mundo, a carne e o diabo, mas sim quando. Em outras palavras, é só uma questão de tempo! Então, podemos concluir acertadamente que a afirmação em Mateus 8.17 tinha como objetivo servir como um exemplo ilustrativo do total poder curativo de Cristo, que será ex­ perimentado durante a era vindoura do Reino. Em outras palavras, embora a expiação hou­ vesse, na verdade, incluído a cura, o exercício total desse maravilhoso dom não será total­ mente concretizado até o milênio! Diversos exemplos bíblicos podem ser cita­ dos para destacar o fato de que, embora Deus cure algumas pessoas, Ele não cura todas elas.

P ergu n tas

A. Ele não curou Paulo de seu espinho na car­ ne, apesar dos repetidos pedidos do após­ tolo (2 Co 12.7-10). B. Paulo não conseguiu curar Timóteo, seu fi­ lho espiritual na fé (1 Tm 1.2), de uma en­ fermidade física. Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes en­ fermidades (1 Tm 5.23). C. Ele não conseguiu curar outro amigo, Trófimo: Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto (2 Tm 4.20). D. Duas citações finais nos ajudarão a sumarizar a presente discussão: 1. Com relação a Isaías 53.4 e Mateus 8.17, a Bíblia de Estudo Scofield argu­ menta que Cristo curou fisicamente as pessoas durante a Sua vida, porém re­ dimiu o Seu povo espiritualmente do pecado por meio da Sua morte: Porque Mateus citou essa passagem e a aplica às doenças físicas (cf. Mt 8.17 ao contexto), algumas pessoas têm conjecturado que as doenças, as­ sim como o pecado, estavam incluídas na morte expiatória de Jesus. Porém, Mateus afirma que o Senhor cumpriu a primeira parte de Isaías 53.4 durante o Seu ministério de cura na terra. M a­ teus 8.17 não faz referência alguma à morte expiatória de Cristo pelos peca­ dos. O Senhor tirou as doenças dos ho­ mens, curando-os. Ele morreu pelos nossos pecados, e não pelas nossas do­ enças. Porque a doença física em si mesma não é pecado; ela é meramente uma das conseqüências do pecado. Portanto, Isaías 53.5,6 profetiza que Cristo levaria os nossos pecados na cruz (cf. Pe 2.24,25). A Sua morte foi substitutiva e expiatória, (p. 759) 2. William L. Pettingill faz uma distinção entre a cura física do Reino vindouro e o atual ministério de sofrimento da Igreja: Muitas dos indivíduos que enfati­ zam a suposta doutrina da cura divina baseiam seus ensinamentos em cenas semelhantes à que estamos analisando agora, no oitavo capítulo de Mateus. E 107

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eles dizem-nos que, já que o próprio Je­ sus tomou sobre si as nossas enfermi­ dades e levou as nossas doenças, por­ tanto, é contrário à Sua vontade que Seus discípulos não tenham qualquer doença ou enfermidade. [...] A cura fí­ sica é uma característica própria do Reino e, em geral, está associada nas Escrituras ao evangelho do Reino. Na Igreja de Deus, ela não é típica, mas sim excepcional. A razão disso é que a Igre­ ja foi designada para um ministério de sofrimento. A glória ainda não foi re­ velada, já que ela pertence ao Reino e não virá sobre a Igreja até que o Reino seja manifesto. Precisamos lembrar que as enfermidades que Ele levou incluí­ am não somente as doenças, mas tam­ bém a própria morte. E nós não pode­ mos alegar que estamos livres das do­ enças até que a abolição da morte seja um fato, e não somente uma promessa. Potencialmente falando, tudo isso foi realizado na cruz, porém o povo do Se­ nhor continua morrendo e continuará a morrer até o dia da adoção, a saber, a redenção dos nossos corpos. Toda a confusão com respeito a esse assunto poderia ser esclarecida se o povo de Deus parasse de ver verdades relativas à Igreja no evangelho do Reino e se lembrasse de que a manifestação Reino foi deferida até que a Igreja esteja completa. [A passagem em] Romanos 8.18-25 deveria deixar claro que, embo­ ra já sejamos filhos de Deus, a revelação desse fato ainda está por vir; além disso, embora os nossos corpos tenham sido comprados pelo sangue da redenção, ainda não estamos usufruindo da ple­ nitude do Seu benefício, nem podemos fazê-lo até o grande dia da adoção, a saber, a redenção dos nossos corpos na vida do Senhor. (The Gospel o f the Kingdom. Findlay, OH: Fundamental Truth Publishers. p. 99-102) 72. Que milagre foi visto na morte de Jesus Cristo? Tão somente por um ato da Sua vontade, Je­ sus ordenou que Seu coração parasse de bater, Seu sangue parasse de circular e Seus pulmões

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il l m ington pa r a a

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MÉTODO TEOLÓGICO

se abstivessem de respirar. Nós não somos ca­ pazes de fazer isso, exceto pela ajuda de um re­ vólver, uma faca, um veneno etc. O Salvador, po­ rém, estabeleceu que Sua vida física cessasse com a mesma facilidade que teria tido em orde­ nar que Seu corpo se levantasse de uma cadeira! A palavra entregou (Mt 27.50; Jo 19.30) é derivada de um radical grego que também po­ deria ser traduzido como “ liberar, comandar que saia, ordenar a saída” . Portanto, vemos o envolvimento do sobre­ natural nos três eventos mais importantes da vida terrena de Jesus: A. Ele nasceu sem a ajuda de um pai humano (Lc 1.30-35). B. Ele morreu por meio de um ato da vontade. C. Ele ressuscitou dos mortos com um corpo glorificado (Lc 24.33-40). A RESSURREIÇÃO DE JESUS 73. Onde estava Jesus Cristo entre a Sua crucifica­ ção e a Sua ressurreição (Mt 12.40; Ef 4.7-10; lP e 3.18-20)? O impacto desses versículos tem levado al­ gumas pessoas a sugerir que, durante esse inter­ valo de tempo, Jesus desceu às profundezas da terra para cumprir um ministério duplo. A. Despovoar os compartimentos reservados aos salvos no Hades (um lugar para os es­ píritos dos crentes do Antigo Testamento, chamado Sbeol no Antigo Testamento e Hades no Novo Testamento). A parábola do homem rico e de Lázaro (Lc 16.22,23) sugere um relacionamento entre o céu e o Hades. Jesus realmente visitou o seio de Abraão? Alguns diriam que sim, já que Ele acabara de pagar o preço total pela nossa redenção, permitindo assim que todos os crentes do Antigo Testamento desfrutas­ sem da plenitude da sua salvação, entran­ do no terceiro céu (2 Co 12.2). B. Pregar o juízo aos anjos caídos que haviam tentado corromper a carne humana nos dias de Noé, em uma tentativa de impedir a encarnação prometida de Cristo (Gn 6 .1 ,2 ,4 ,5 , 8 ). Portanto, o tema da mensagem de Cris­ to teria sido: “ N ão deu certo para vocês, demônios” (2 Pe2.4; Jd 1.6). 108

74. Por que a ressurreição de Jesus Cristo é impor­ tante? A. Ela é a declaração de independência, a constituição e a declaração de direitos da fé cristã. B. Ela enfatiza a singularidade absoluta e a total superioridade da fé cristã. Os funda­ dores de todas as outras religiões ao longo da história humana, eventualmente, mor­ reram. Entretanto, apenas o fundador do cristianismo (que também morreu) está vi­ vo e ativo hoje! Portanto, em certo sentido, o sepulcro vazio, e não a cruz, serve como o símbolo oficial do cristianismo! C. Ela é o último lado que forma o triângulo divino da salvação. Portanto: 1. Com o nascimento de Jesus, a salvação tornou-se possível. 2. Com a morte de Jesus, a salvação tornou-se efetiva. 3. Com a ressurreição de Jesus, a salvação tornou-se segura. D. Ela serve como a medida oficial do poder de Deus. Todos nós estamos familiarizados com as formas como o homem mede a energia, usando unidades como a potên­ cia da vela, o cavalo-vapor, a energia nucle­ ar etc., mas como é medido o poder divi­ no? As Escrituras mencionam dois desses padrões de medida. 1. N o Antigo Testamento, trata-se do po­ der que Deus usou ao tirar Israel do Egito (Êx 14.26-31). Esse evento é citado repetidas vezes, principalm ente em Salm os (SI 74.12,13,15; 105.26,27; 106.7-11,22; 135.5,8,9). 2. N o Novo Testamento, trata-se do po­ der que Deus usou ao tirar Jesus do se­ pulcro (Ef 1.19-21). E. Ela é o ponto focal relativo tanto à salva­ ção como às Escrituras. 1. Relativo à salvação (1 Co 15.1,2). 2. Relativo às Escrituras (1 Co 15.3,4). 75. Quais são os resultados da ressurreição de Je ­ sus? As Escrituras descrevem cinco resultados e conquistas principais: A. Em relação aos salvos. 1. Bênçãos imediatas.

P erguntas

a. Uma garantia da nossa justificação (Rm 4.25). b. Uma garantia de poder e força para o presente (Ef 1.19,23). c. Uma garantia de trabalho frutífero (1 Co 15.58). d. Uma garantia da nossa própria res­ surreição (2 Co 4.14). 2. Bênçãos futuras. a. A troca do corruptível pelo incor­ ruptível (1 Co 15.42). b. A troca da desonra pela glória (1 Co 15.43). c. A troca da fraqueza pelo poder (1 Co 15.43). d. A troca do corpo físico pelo corpo espiritual (1 Co 15.44). (1) Pergunta: Qual é a diferença entre um corpo físico e um cor­ po espiritual? (2) Ilustração sugerida: Imagine um livro com uma folha de papel solta dentro. Nessa ilustração, o livro repre­ senta o corpo do crente, e a fo­ lha de papel solta, o seu espíri­ to. N esta vida terrena, na maioria das vezes, é o corpo quem controla (ou limita) o es­ pírito, do mesmo modo que o livro encerra a folha de papel. O próprio Jesus, certa vez, observou isso quando falou a três discípulos sonolentos no Getsêmani: Na verdade, o espí­ rito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26.41). Isso quer dizer simplesmente que, muitas ve­ zes, as enfermidades físicas dos nossos corpos limitam ou até impedem o serviço que deseja­ mos prestar a Cristo. Pense nos missionários forçados a deixar seu campo de serviço por causa de sérios problemas de saúde. Em outras palavras, aqui na terra, nosso corpo é o mestre do espírito, que é o servo. Portanto, remova a folha de papel e embrulhe-a ao redor do 109

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livro. Agora você tem os mes­ mos elementos, mas dispostos de maneira totalmente diferen­ te, de forma que o espírito é o mestre, e o corpo, o seu servo! (3) A conclusão gloriosa: Depois de a carne e os ossos terem sido glorificados durante o arrebatamento, o corpo ce­ lestial estará alegre e eterna­ mente sujeito ao espírito e nun­ ca mais será assolado pelas do­ enças, pelo envelhecimento etc., nem limitado pelas leis do tempo e da gravidade! Essa, en­ tão, é a diferença entre o corpo terreno, físico, e o corpo celes­ tial, espiritual! B. Em relação aos não salvos. Creio que podemos seguramente presu­ mir que, se uma pessoa perdida de repente decidisse ir à igreja em um domingo qual­ quer do ano, isso provavelmente acontece­ ria no domingo de Páscoa, pela manhã. Contudo, para essa pessoa (que talvez vá à igreja apenas para ser vista, sem qual­ quer desejo de aceitar a Cristo), o domingo da ressurreição seria a pior escolha possí­ vel, já que aquele domingo serve como uma advertência do futuro e aterrador jul­ gamento do grande trono branco! 1. Paulo declarou esse julgamento durante o seu sermão no Areópago (At 17.31). 2. João, mais tarde, descreveu esse julga­ mento (Ap 20.11,12,15). C. Em relação ao Salvador. 1. Ela é a marca da Sua divindade (At 10.40; Rm 1.4). 2. Ela é o trampolim da Sua exaltação (At 5.30,31; Ap 5.13). 3. Ela marca o começo da Sua liderança sobre a Igreja (Ef 1.19-23). D. Em relação a Satanás (Rm 16.20; Hb 2.14). Se considerarmos a indizível crueldade a que os seres humanos têm submetido ou­ tros seres humanos ao longo da história (tal como o Holocausto etc.), esses versícu­ los, com certeza, podem parecer vazios. A morte e a ressurreição de Jesus Cristo signi­ ficaram realmente uma vitória total sobre

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o diabo? Se isso é verdade, por que ele ain­ da tem permissão para continuar o seu rei­ no malicioso e assassino sobre a terra? Sa­ tanás não estaria ciente de que ele é um inimigo derrotado e condenado? Na super­ fície, essas parecem ser perguntas genuina­ mente difíceis! Entretanto, um evento que ocorreu ao final da Segunda Guerra Mun­ dial talvez possa fornecer-nos uma ilustra­ ção e aplicação úteis ao tentarmos respon­ der a essas perguntas complexas. Castelo forte é o nosso Deus Martinho Lutero, provavelmente, tinha em mente a derrota de Satanás na ressurreição quando escreveu a terceira estrofe deste grande hino:

Se nos quisessem devorar, demônios não con tados

íê

Não nos podiam assustar, nem somos derrotados. 0 grande acusador dos servos do Senhor Já condenado está; vencido cairá, Por uma só palavra.

Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, bom­ bas atômicas foram lançadas sobre as ci­ dades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Em um instante ofuscante, mais de 150 mil pessoas morreram. Alguns desses indivíduos foram destroçados, outros queimados vivos, alguns foram esm aga­ dos por objetos caídos, enquanto muitos, na verdade, foram vaporizados pelo terrí­ vel calor. Contudo, um grupo de sobrevi­ ventes que, talvez, tenha escapado à ex­ plosão inicial sem um corte ou arranhão sequer estava, não obstante, condenado a morrer em um futuro próximo por causa de um terror medonho e (até então) des­ conhecido, chamado envenenamento ra­ dioativo. Em outras palavras, em um sen­ tido prático, essas pobres criaturas estavam tão mortas como as vítimas originais da bomba. O que estamos propondo aqui é que Satanás foi sujeito a uma dose dupla e le­ tal de envenenamento radioativo espiritu­ almente induzido, a primeira dose foi ad­ ministrada na cruz, e a segunda, dentro do sepulcro! Portanto, embora o diabo hoje possa pa­ recer e agir como se tivesse sobrevivido ileso 110

à ira de Deus, na realidade, ele é um inimigo condenado, cujo tempo está esgotando-se. E. Em relação ao sábado. Alguns estudiosos têm observado acertadamente que todas as atividades de Deus no passado, no presente e no futuro podem ser biblicamente classificadas entre uma de duas categorias principais. Estas são: 1. Sua obra na criação (Gn 1—2). 2. Sua obra na redenção (Mt 26—27). Desejando que o Seu povo lembras­ se sempre disso, Deus selecionou dois dias na semana para servirem como um lembrete contínuo dessas duas grandes obras. Esses dois dias são sá­ bado e domingo: Sábado, o sétimo dia da semana, ce­ lebra Sua primeira grande obra — a obra da criação (Êx 20.8-11). Domingo, o primeiro dia da sema­ na, celebra Sua segunda grande obra — a obra da redenção (At 20.7; 1 Co 16.2). 76. O que tornou a ressurreição de Jesus singular com relação a outras ressurreições (1 Co 15.20)? Algumas pessoas se perguntam por que a ressurreição de Jesus é mencionada aqui como sendo a primeira desse tipo, já que diversas outras ressurreições ocorreram antes da de Cristo: A. Três pessoas foram ressuscitadas no Anti­ go Testamento por Elias e Eliseu. 1. O filho da viúva de Sarepta, ressuscita­ do por Elias (1 Rs 17.22). 2. O filho da mulher sunamita, ressusci­ tado por Eliseu (2 Rs 4.34,35). 3. O homem que ressuscitou ao entrar em contato com os ossos de Eliseu (2 Rs 13.20,21). B. Três pessoas foram ressuscitadas no Novo Testamento pelo próprio Jesus. 1. A filha de Jairo (Lc 8.52-54). 2. O filho da viúva de Naim (Lc 7.14,15). 3. Lázaro de Betânia (Jo 11). Em outras palavras, será que Paulo deveria ter listado a ressurreição de Je ­ sus como sendo a sétima e não a pri­ meira? N ão, pois a Sua ressurreição foi absolutamente única, já que Ele não

P erguntas

morreu novamente, como aconteceu com todos os demais. O leitor alguma vez já ouviu deter­ minado sermão sobre o segundo fune­ ral de Lázaro? M as esse evento aconte­ ceu, visto que ele morreu de novo! Portanto, a verdadeira ressurreição bíblica inclui não só uma vida ressurreta, mas a vida eterna! O Salvador lembrou o apóstolo João dessa verda­ de emocionante (Ap 1.18). 77. Que previsões e referências bíblicas estão rela­ cionadas à ressurreição de Jesus Cristo? A. As previsões encontradas no Antigo Testa­ mento, feitas pelos profetas. 1. O testemunho de Davi (SI 16.10). 2. O testemunho de Isaías (Is 53.10,11). 3. O testemunho de Zacarias (Zc 12.10). B. As previsões encontradas nos Evangelhos, feitas pelo próprio Salvador. Jesus previu a Sua ressurreição em pelo menos nove ocasiões. 1. Depois da primeira purificação do tem­ plo (Jo 2.19). 2. Depois que os fariseus pediram que Ele lhes mostrasse um sinal. a. A primeira ocasião (Mt 12.39,40). b. A segunda ocasião (Mt 16.4). 3. Depois de prometer que Ele edificaria a Sua Igreja (Mt 16.21). 4. Depois do evento da transfiguração (Mt 17.23). 5. Durante a Sua última viagem para Je ­ rusalém (Mt 20.18,19). 6. Durante o Seu sermão sobre o bom pastor (Jo 10.17,18). 7. Depois da entrada triunfal (Jo 12.24). 8. N o cenáculo (Mt 26.28,29). 9. N o caminho para o Getsêmani (Mt 26.32). C. As referências. Existem, aproximadamente, 34 referên­ cias específicas em 11 livros do Novo Tes­ tamento sobre a ressurreição de Jesus (At 1.22; 2.31; 3.15; 4.2,10; 5.30; 10.40; 13.23,30,37; 23.6; 24.15,21; Rm 1.4; 4 .2 4 ; 6.5; 8.11; 10.9; 1 Co 6.14; 15.12,13,15,21,42; 2 Co 4.14; G1 1.1; Ef 1.20; Fp 3.10; Cl 2.12; 1 Ts 1.10; 1 Pe 1.3,21; 3.21; Ap 1.18). 111

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78. Que evidências comprovam a ressurreição de Jesus Cristo (Hb 11.6; 1 Pe 3.15)? A primeira vista, talvez Hebreus 11.6 e 1 Pe­ dro 3.15 pareçam ter pouco em comum com a ressurreição de Cristo, mas o fato é que esses versículos servem como pano de fundo na me­ dida em que contemplamos esse evento glorio­ so. A partir dessas passagens, aprendemos as seguintes verdades: A. Deus deseja acima de tudo que aceitemos a Sua Palavra revelada no tocante a qual­ quer assunto apenas pela fé, independente de qualquer evidência externa que possa existir para apoiá-la. B. Por outro lado, como cristãos, depois de aceitarmos integralmente a Palavra de Deus, Pedro exorta-nos a compilar quais­ quer provas relevantes que possam existir para validar ou confirmar as Escrituras! Talvez nenhum outro evento bíblico se pres­ te a isso de forma tão perfeita como a ressurrei­ ção de Jesus Cristo! Existem nove evidências que corroboram a Sua ressurreição: A. O sepulcro vazio. Se Cristo não ressuscitou, o que aconte­ ceu ao Seu corpo? 1. Os Seus amigos não o removeram, já que eles ficaram tão surpresos quanto os demais ao verem o sepulcro vazio (veja Jo 20.1-9). 2. Seus inimigos não o removeram, já que eles foram subornados para mentir acer­ ca do sepulcro vazio (veja Mt 28.12-15). Josh McDowell examina a alegação do sepulcro vazio no contexto de Jerusalém e a lógica da alegação: 1. O sepulcro vazio em Jerusalém. Outro fato óbvio depois da ressur­ reição foi o sepulcro vazio. Os discípu­ los de Cristo não foram a Atenas ou a Roma pregar que Cristo havia ressus­ citado dos mortos; eles foram direta­ mente para a cidade de Jerusalém, on­ de, se o que eles estavam ensinando fosse mentira, a sua mensagem teria si­ do contestada. A ressurreição não po­ deria ter sido afirmada sequer por um momento em Jerusalém se o sepulcro não estivesse vazio.

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O que aconteceu em Jerusalém sete semanas depois da primeira Páscoa só poderia ter acontecido se o corpo de Je sus estivesse de alguma forma ausente do sepulcro de José, pois, caso contrá­ rio, os oficiais do templo, em sua desa­ vença com os apóstolos, teriam sim­ plesmente abortado o movimento, fa­ zendo uma breve visita ao sepulcro de José de Arimateia e desvelando a prova A. Eles não fizeram isso porque sabiam que a sepultura estava vazia. A explica­ ção oficial deles — que os discípulos haviam roubado o corpo — era uma admissão de que o sepulcro realmente estava vazio. 2. A lógica do sepulcro vazio. Existem fontes e tradições tanto ju­ daicas como romanas que reconhecem um sepulcro vazio. Essas fontes variam desde o historiador judeu Josefo até uma compilação de escritos judaicos do quinto século, chamados Toledoth Jeshu. Maier chama isso de “ evidência positiva de uma fonte hostil, a qual consiste no mais forte tipo de evidência histórica. Basicamente, isso significa que, se uma fonte admite um fato que decididamente não está a seu favor, en­ tão, aquele fato é genuíno” . Gamaliel, que era membro do Sinédrio, sugeriu que o movimento cristão era de Deus (At 5.34-42); ele não po­ deria ter feito isso se o sepulcro estives­ se ocupado, ou se o Sinédrio soubesse onde estava o corpo de Cristo. Até mesmo Justino Mártir relata em seu Diálogo com Trifão que as autori­ dades de Jerusalém enviaram represen­ tantes especiais por todo o mundo me­ diterrâneo, para neutralizar a história do sepulcro vazio com a explicação de que os seguidores de Jesus haviam rou­ bado o Seu corpo. Por que as autorida­ des judaicas teriam subornado os guar-. das romanos e propagado a explicação do corpo roubado se a sepultura esti­ vesse ocupada? O historiador Ron Sider conclui: “ Se tanto os cristãos como os seus oponentes judeus concordam 112

que o sepulcro estava vazio, não temos outra escolha senão aceitar o sepulcro vazio como um fato histórico” . (The Best o f Josh McDowell: A Ready Defense. Here’s Life. p. 232) B. A mudança extraordinária e repentina na vida dos discípulos. Dois exemplos são su­ ficientes aqui: 1. Simão Pedro: a. Pouco antes da ressurreição, Pedro é visto negando amargamente o Seu Salvador (Mt 26.69-74). b. Pouco depois da ressurreição, ele é visto pregando ousadamente o Seu Salvador (At 2.14-40). 2. O apóstolo João: a. Pouco antes da ressurreição, João demonstra um desprezo total pelos samaritanos (Lc 9.54). b. Pouco depois da ressurreição, ele demonstra uma compaixão total pelos samaritanos (At 8.14,25). C. O silêncio tanto dos romanos como dos fa­ riseus. Nenhum desses grupos inimigos tentou negar a ressurreição de Cristo se­ quer uma vez. Eles odiavam o fato e tenta­ vam suprimi-lo, mas não podiam refutá-lo (At 4.1,2,18,21; 5.17,18,27,28,34,35,3840). A conclusão de tudo isso é simples: se os inimigos do cristianismo pudessem ter apresentado o corpo de Jesus, não teria si­ do necessário advertir, ameaçar ou prender os Seus seguidores. D. A mudança do principal dia de adoração do sábado para o domingo. Enquanto está visitando outro país, vo­ cê, de repente, é raptado por terroristas e mantido como refém em confinamento so­ litário por 90 dias. Durante esse período, não lhe é permitido contato algum com o mundo exterior. Depois de três meses (sem nenhuma razão aparente), você é libertado e autorizado a voltar para casa. Ao chegar, contudo, você é surpreendido por uma no­ tícia incrível. Durante a sua ausência, todas as igrejas cristãs em todos os lugares para­ ram de reunir-se semanalmente para cultu­ ar [a Deus] aos domingos, passando a fazê-lo às segundas-feiras. A primeira pergunta

P erguntas

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uma preposição diferente, apo. De acordo com os léxicos gregos, apo pode significar “ uma separação” , no sentido de “ distanciar-se” . Portanto, apokulio significa “ ro­ lar um objeto para longe de outro objeto, em um sentido de separá-lo ou distanciá-lo dele” . Bem, as mulheres viram que a pedra havia sido afastada, mas do quê ? Voltemos a M arcos 16. N o domingo pela manhã, as mulheres estavam indo pa­ ra o sepulcro. Talvez, você pergunte-se: “ Es­ pere um instante! Por que essas mulheres estavam indo ao sepulcro no domingo de manhã?” . Uma razão era para ungir o cor­ po por sobre as vestes mortuárias com uma mistura de especiarias e perfume. Outra pessoa talvez pergunte: “Por que elas teriam ido ao sepulcro se havia uma escolta de sol­ dados romanos guardando o túmulo?” . A resposta é muito simples. Os guardas não examinaram o corpo, nem começaram a guardar o sepulcro até o sábado à tarde. Na sexta-feira à tarde, as mulheres haviam visto o corpo ser preparado em uma área funerária privada. Elas viviam em um su­ búrbio de Betânia e, portanto, não estavam cientes de que os romanos e os judeus ha­ viam providenciado uma escolta para guardar o local do sepultamento de Cristo. Voltemos mais uma vez a Marcos 16. As mulheres disseram: Quem nos remove­ rá a pedra da entrada do túmulo? [Mc 16.3 ARA], Aqui, elas usaram a palavra grega para entrada. Isso faz sentido, não faz? Po­ rém, ao chegarem lá, elas encontraram a pedra removida do sepulcro [Lc 24.2 ARA]. Aqui, em vez de usar a palavra en­ trada, a palavra usada expressava o sepul­ cro como um todo. Apokulio, portanto, significa “ rolar para longe” , no sentido de “ afastar do sepulcro como um todo” .

que você faria, é claro, seria o que teria acontecido durante aqueles 90 dias para que os cristãos abandonassem seu costume de dois mil anos, que era adorar [a Deus] aos domingos. Foi exatamente isso que aconteceu na Palestina pouco tempo depois da ressurrei­ ção de Cristo. Da maneira como o sábado estava arraigado no coração e na história dos apóstolos, um evento extraordinário teria sido necessário para que eles mudas­ sem de ideia. E. A retirada da pedra. Josh McDowell argumenta que a pedra estava a uma distância impressionante do sepulcro: N o domingo de manhã, a primeira coi­ sa que impressionou as pessoas que se aproximaram do túmulo foi a posição in­ comum daquela pedra de quase duas tone­ ladas que havia sido colocada na entrada do sepulcro. Os escritores de todos os Evangelhos mencionaram a remoção da grande pedra.

Ladeira acima Por exemplo, Mateus 27.60 diz: E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rolando uma grande pedra para a porta do sepulcro, foi-se. A palavra grega traduzida como rolando aqui é kulio, que significa “ rolar” . M arcos também usa a raiz kulio. Contudo, em M arcos 16, o evangelista acrescenta uma preposição pa­ ra explicar a posição da pedra depois da ressurreição. N o grego, assim como no inglês, acrescenta-se uma preposição ao verbo para mudar a sua direção ou intensificá-lo. Marcos acrescentou a preposição ana, que significa “ para cima” . Portanto, anakulio pode significar “ rolar algo ladeira acima” . Para que Marcos tivesse usado esse verbo, o caminho que levava à entrada do sepul­ cro devia ser um declive.

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Levantada e carregada

Para longe Na verdade, aquela pedra estava a uma distância tão grande do sepulcro que Lucas usou a mesma raiz kulio, mas acrescentou 113

Aliás, a posição em que a pedra encon­ trava-se no aclive era tal — ela estava afas­ tada do sepulcro como um todo — que João (cap. 20) usou um verbo grego dife­ rente, airo, o qual (de acordo com o léxico de Arndt e Gingrich) significa “ levantar um objeto e carregá-lo para longe” .

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Agora, eu pergunto a você: Se a inten­ Durante os 40 dias entre a Sua ressur­ ção dos discípulos tivesse sido chegar de reição e ascensão, nosso Senhor apareceu fininho [ao sepulcro] e então, tomando to­ dez vezes para indivíduos ou grupos de in­ do o cuidado parar não acordar os guardas divíduos. adormecidos, rolar a pedra e roubar o cor­ 1. N o primeiro dia (domingo de Páscoa). po, por que eles teriam rolado uma pedra a. Para M aria Madalena (Mc 16.9de quase duas toneladas ladeira acima, dei­ 11; Jo 20.11-18). xando-a a uma distância enorme do sepul­ b. Para algumas mulheres (Mt 28.9cro que parecia que alguém a havia levan­ 15). tado e levado para longe? Aqueles guardas c. Para Simão Pedro (Lc 24.34; 1 Co teriam de ser surdos para não escutarem a 15.5). pedra ser removida. (The Best o fjosh Mcd. Para dois discípulos no caminho de Dowell: A Ready Defense, Here’s Life. p. Emaús (Mc 16.12,13; Lc 24.13233,234) 35). F. As faixas de linho vazias no sepulcro. e. Para dez apóstolos no cenáculo (Lc Em um sentido literal, o túmulo não 24.36-48; Jo 20.19-23). estava realmente vazio; em vez disso, um 2. Nos últimos 39 dias. fenômeno extraordinário ocorreu. Depois a. Para Tomé e os dez apóstolos no ce­ de visitar a sepultura e ver a pedra removi­ náculo (Mc 16.14; Jo 20.24-31). da, as mulheres voltaram rapidamente e b. Para sete apóstolos no mar da Gacontaram tudo aos discípulos. Então, Pe­ lileia (Jo 21). dro e João saíram correndo. João correu c. Para os apóstolos e 500 discípulos mais do que Pedro, mas, ao chegar ao se­ (Mt 28.16-20; Mc 16.15-18; 1 Co pulcro, não conseguiu entrar. Em vez disso, 15.6). ele inclinou-se e viu algo impressionante d. Para Tiago, o meio-irmão de Cristo que o levou a crer imediatamente. Ele (1 Co 15.7). olhou para o lugar onde o corpo de Jesus e. Para os 11 apóstolos no monte das havia estado e viu as faixas de linho ainda Oliveiras (Lc 24.49,50; At 1.3-8). dispostas no formato de um corpo, leve­ John Walvoord acredita que o testemu­ mente encolhidas e vazias — como a crisá­ nho ocular seja conclusivo: lida oca do casulo de uma lagarta. Aquilo Vistas como um todo, as aparições têm era o suficiente para fazer qualquer pessoa um caráter tão variado e foram testemu­ crer. Ele jamais conseguiria esquecer-se da­ nhadas por tantas pessoas sob circunstân­ quela cena! cias tão diversas, que as evidências da res­ A primeira coisa que ficou gravada na surreição de Cristo são tão sólidas como as mente dos discípulos não foi a sepultura de qualquer fato histórico que poderia ser vazia, mas sim as faixas de linho ocas, exa­ citado no primeiro século. (Jesus Christ, tamente no mesmo formato e posição [que Our Lord. p. 193-195) estavam enquanto envolviam o corpo do I. O testemunho dos estudiosos. Senhor], (Ibid., p. 235) Uma citação final de Josh McDowell se­ G. A existência da igreja. ria apropriada aqui: Em menos de 50 anos depois da morte Antes de fazer esta pesquisa, eu não sa­ de Cristo, a igreja cristã havia se tornado bia da existência de tantos testemunhos uma potência poderosíssima, levando o históricos, literários e legais irrefutáveis, governo romano a ver sua influência sobre corroborando a validade [da ressurreição], homens e mulheres com crescente preocu­ pação. Lendas e religiões não se desenvol­ Um estudioso de história romana vem assim tão rápido. O professor Thomas Arnold, diretor da H. As diversas aparições de Cristo depois da escola de Rugby por 14 anos, autor da Sua ressurreição. obra de três volumes History o f Rome e 114

P erguntas

catedrático de história m oderna em Oxford, estava bastante familiarizado com o valor das evidências na determinação de fatos históricos. O grande estudioso disse: “ Por diversos anos venho estudando a história de outras épocas, examinando e pesando as evidên­ cias daqueles que escreveram sobre isso, e não conheço outro fato na história da hu­ manidade que, segundo o entendimento de um inquiridor imparcial, tenha sido com­ provado por evidências melhores e mais completas de todos os tipos do que o gran­ de sinal que Deus nos deu de que Cristo morreu e ressuscitou dos mortos” . Um crítico textual

Brooke Foss Wescott, um estudioso in­ glês, disse: “ Se compilássemos todas as provas, não estaríamos exagerando ao di­ zer que nenhum outro incidente histórico tem sido comprovado por evidências me­ lhores ou mais variadas do que a ressurrei­ ção de Cristo” .

Uma autoridade legal O Dr. Simon Greenleaf era um homem extremamente qualificado para lidar com provas. Ele era um famoso professor de di­ reito da Universidade de Harvard, tendo sucedido o desembargador Joseph Story como professor decano de direito na mes­ ma universidade. A ascensão da Escola de Direito da Harvard à sua posição eminen­ te entre as escolas de direito nos Estados Unidos é atribuída aos esforços desses dois homens. Greenleaf é o autor da famosa obra de três volumes A Treatise on the Law of, a qual ainda hoje é considerada a maior autoridade individual sobre a evidência em toda a literatura de procedimento legal. Greenleaf examinou o valor das evidên­ cias históricas relativas à ressurreição de Jesus Cristo para atestar a sua veracidade. Ele aplicou os princípios contidos em seu tratado de três volumes sobre a evidência. Suas descobertas foram registradas no livro An Examination o f the Testimony o f the Four Evangelists by the Rules ofEvidence Administered in the Courts o f Justice. 115

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Greenleaf chegou à conclusão que, de acordo com as leis da evidência legal usa­ das nos tribunais de justiça, o fato históri­ co da ressurreição de Jesus Cristo é cor­ roborado por mais provas do que prati­ camente qualquer outro evento na histó­ ria. Um advogado racionalista

O Dr. Frank Morrison, um advogado cuja formação havia se dado em um am­ biente racionalista, era da opinião de que a ressurreição não passava de um conto de fadas com um final feliz, que comprometia a inigualável história de Jesus. Ele sentiu que tinha como dívida para consigo mes­ mo e para com outros escrever um livro que apresentasse a verdade sobre Jesus e dissipasse o mito da ressurreição. Depois de estudar os fatos, no entanto, ele próprio chegou a uma conclusão dife­ rente. O mero peso das evidências compe­ liu-o a concluir que Jesus realmente ressus­ citara dos mortos. Morrison escreveu um livro — mas não aquele que havia planeja­ do. O primeiro capítulo da obra, intitulado Who Moved the Stone?, recebeu o signifi­ cativo título “ O livro que se recusava a ser escrito” . (The Best o f Josh McDowell: A Ready Defense. p. 216-217). 79. De que forma os inimigos e amigos de Jesus re­ agiram à Sua ressurreição? A. A reação dos Seus inimigos: 1. Os líderes judeus exigiram que Pilatos selasse o sepulcro de Jesus para impe­ dir que a ressurreição ocorresse (Mt 27.62-66). 2. Os soldados romanos que testemunha­ ram a ressurreição foram subornados para dizer que ela nunca aconteceu (Mt 28.12-15). B. A reação dos Seus amigos: Infelizmente, nenhum dos discípulos de Jesus lembrava-se ou tinha fé suficiente pa­ ra acreditar em Suas repetidas promessas de ressurreição. 1. As mulheres não se lembravam (Mc 16.1-3). 2. Maria Madalena não se lembrava (Jo 20.13-15).

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3. Pedro e Jo ão não se lembravam (Lc 24.12; Jo 20.9). 4. Os apóstolos não se lembravam (Lc 24.9-11). 5. Os dois discípulos na estrada para Em aús não se lem bravam (Lc 24.25,26). 6. Tomé não se lembrava (Jo 20.24,25). 80. Que capítulo da Bíblia discute tanto a ressur­ reição de Jesus Cristo como a futura ressurrei­ ção dos crentes? A resposta, é claro, é o grande sumário que Paulo faz acerca da ressurreição em 1 Coríntios 15. A. A proeminência da ressurreição (1 Cor 15.1-4). 1. A ressurreição de Cristo é o ponto fo­ cal em referência à salvação (1 Co 15.1,2). 2. A ressurreição de Cristo é o ponto fo­ cal em referência às Escrituras (1 Co 15.3,4). B. As provas da ressurreição (1 Co 15.5-11). 1. As diversas aparições do Cristo ressurreto são oferecidas como prova (1 Co 15.1-4). 2. Sua aparição a Pedro (1 Co 15.5). 3. Sua aparição aos apóstolos, com Tomé ausente (1 Co 15.5). 4. Sua aparição aos 500 discípulos (1 Co 15.6). 5. Sua aparição a Tiago, o meio-irmão de Cristo (1 Co 15.7). 6. Sua aparição aos apóstolos, com Tomé presente (1 Co 15.7). 7. Sua aparição a Paulo (1 Co 15.8-11). a. A indignidade de Paulo (1 Co 15.8,9). Paulo, um dia, havia perseguido a Igre­ ja! b. O favor imerecido de Deus (1 Co 15.10,11). Paulo era o que era por causa da graça. C. O protesto contra a ressurreição (1 Co 15.12-19,29-34). A doutrina foi atacada, assim como é hoje! 1. A acu sação(1 Co 15.12).Basicamente, os inimigos do evangelho estavam ne­ gando a ressurreição. 116

2. As conclusões (1 Co 15.13-19,29-32). Se não há ressurreição, então, devemos aceitar as seguintes afirmações: a. Em relação a C risto (1 Co 15.13,16). A história da Páscoa é uma mentira! b. Em relação à pregação do evange­ lho (1 Co 15.14). Ela é obscura e vã. c. Em relação aos pregadores do evangelho (1 Co 15.15). Eles con­ tinuam a propagar a mentira. d. Em relação aos crentes vivos. (1) Nossa confiança em Deus é va­ zia, inútil e sem esperança (1 Co 15.14). (2) Nós ainda estamos nos nossos pecados (1 Co 15.17). (3) Nós somos as mais miseráveis das criaturas (1 Co 15.19). e. Em relação aos crentes que já mor­ reram (1 Co 15.32). Eles estão mortos para sempre e jamais ressuscitarão. f. Em relação a esta vida presente (1 Co 15.32). Comamos e bebamos, que amanhã morreremos! 3. A repreensão (1 Co 15.33,34). Paulo repreende os cristãos que vi­ nham dando ouvidos às mentiras dos incrédulos a respeito da ressurreição. D. O programa da ressurreição (1 Co 15.2028). 1. Os dois representantes (1 Co 15.21,22). a. O primeiro Adão trouxe a raína e a morte. b. O segundo Adão trouxe a ibertação e a ressurreição! 2. As três ressurreições. a. A ressurreição de Crisro (1 Co 15.20,23). b. A ressurreição no arrebatamento (1 Co 15.23). c. A ressurreição dos santos do Anti­ go Testamento e da tribulação (1 Co 15.24). 3. O reinado de dez séculos (1 Co 15.2428). a. O último inimigo será destruído! Es­ se terrível inimigo é a morte física. b. O futuro Reino será estabelecido.

P erguntas

E . O padrão da ressurreição (1 Co 15.35-41). Paulo ilustra as diferenças entre o corpo terreno e o celestial por meio de diversas analogias. 1. A diferença entre uma semente planta­ da e uma semente colhida (1 Co 15.3638). 2. A diferença entre a carne animal e a carne humana (1 Co 15.39). 3. A diferença entre a lua e o sol (1 Co 15.40,41). F. A perfeição da ressurreição (1 Co 15.4244). Aqui, o apóstolo descreve a superiori­ dade do novo corpo em relação ao velho. 1. O velho corpo. a. Ele é semeado em corpo corruptível (1 Co 15.42). b. Ele é semeado em desonra (1 Co 15.43). c. Ele é semeado em fraqueza (1 Co 15.43). d. Ele é semeado em corpo natural (1 Co 15.44 ARA). e. Ele é semeado à imagem do primei­ ro Adão (1 Co 15.49). 2. O novo corpo. a. Ele ressuscitará incorruptível (IC o 15.42). b. Ele ressuscitará em glória (1 Co 15.43). c. Ele ressuscitará em poder (1 Co 15.43 ARA). d. Ele ressuscitará em corpo espiritual (1 Co 15.44). e. Ele ressuscitará à imagem do se­ gundo Adão (1 Co 15.49). G. A promessa da ressurreição (1 Co 15.5058). 1. A situação que requer essa promessa (1 Co 15.50). Carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus. 2. O segredo associado a essa promessa (1 Co 15.51). Basicamente, todos os cren­ tes que estiverem vivos quando Cristo voltar irão para o céu sem morrer! 3. A subtaneidade dessa promessa (1 Co 15.52): Num momento, num abrir e fe­ char de olhos. 117

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4. O sinal que introduzirá essa promessa (1 Co 15.52 ARA): Ao ressoar da últi­ ma trombeta. 5. O cronograma dessa promessa (1 Co 15.52,53): a. Os corpos em decomposição dos crentes que já morreram receberão corpos incorruptíveis. b. Os corpos mortais dos crentes vi­ vos receberão corpos imortais. 6. As passagens bíblicas que preveem es­ sa promessa (1 Co 15.54-57). Dois profetas do Antigo Testamento, Isaías (Is 25.8) e Oseias (Os 13.14), escreve­ ram sobre isso. 7. A força derivada dessa promessa (1 Co 15.58). Por causa da ressurreição, na­ da daquilo que tenhamos feito para o Senhor terá sido em vão. 81. Qual foi o papel da Trindade na ressurreição de Jesus Cristo? Encontre a resposta em Perguntas e respos­ tas sobre a Trindade, p. 143. [Pergunta 22]. 82. Quais são alguns pontos de vista falsos com re­ lação à ressurreição de Jesus Cristo (At 17.32; 1 Co 15.12-14; 2 Tm 2.16-18)? A. A teoria do sepulcro errado. Dan Story explica essa teoria e sugere quatro contra-argumentos: De acordo com essa teoria, de manhã bem cedo, quando as mulheres voltaram ao sepulcro de Jesus para completar os procedimentos relativos ao sepultamento, simplesmente cometeram um erro. Elas fo­ ram até o sepulcro errado, encontraram-no vazio e concluíram que Jesus havia ressus­ citado dentre os mortos. Isso não passa de mera especulação e insensatez. Em primeiro lugar, Jesus não estava enterrado em um cemitério público, cheio de sepulcros vazios, mas sim em um túmulo localizado em uma propriedade privada. E muito pouco provável que a Sua sepultura pudesse ter sido confundida com outra. Em segundo lugar, depois que as mu­ lheres relataram a Pedro e a Jo ã o que o sepulcro estava vazio, os dois discípulos correram na mesma hora para investigar pessoalmente a questão, tudo isso tendo

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acontecido à luz do dia (Jo 20.1-10). Te­ riam eles cometido o mesmo erro? Isso é extremamente improvável. Em terceiro lugar, tanto João como Pe­ dro viram as faixas de linho vazias que ha­ viam sido envoltas no corpo de Jesus e se­ ladas com especiarias (Jo 20.4-6). Isso não pode ser explicado pela hipótese do sepul­ cro errado. Em quarto lugar, como uma escolta havia sido encarregada de guardar o túmulo, os romanos e judeus obviamente sabiam onde o sepulcro ficava e teriam exibido o corpo, uma vez que as histórias da res­ surreição tivessem começado a circular. (Defending Your Faith. Thomas Nelson, p. 97,98) Ron Rhodes observa que essa teoria presume que o mesmo erro tenha sido co­ metido diversas vezes: Para acreditarmos nessa teoria, precisa­ ríamos concluir que as mulheres foram até o sepulcro errado, que Pedro e João corre­ ram para o sepulcro errado, que os judeus, então, foram até o sepulcro errado, segui­ dos dos judeus do sinédrio e dos romanos, que também teriam ido ao sepulcro errado. Além disso, teríamos de afirmar que José de Arimateia, o dono do túmulo, também fora até o sepulcro errado. Só falta afirmar­ mos que o anjo do céu teria, de igual modo, aparecido no sepulcro errado. {The Com­ plete Book ofBible Answers. Eugene, OR: Harvest House. p. 139) B. A teoria da fraude. Hugh Schonfield defendeu essa teoria bizarra em um livro extremamente contro­ verso de sua autoria, intitulado The Passover Plot. Schonfield argumentou que Jesus teria conspirado com José de Arimateia, Lázaro e um jovem anônimo para conven­ cer Seus discípulos de que Ele era o Mes­ sias. Ele teria supostamente manipulado os eventos para fazer parecer que Ele havia cumprido inúmeras profecias. Quanto à ressurreição, Jesus teria supostamente to­ mado algumas drogas e simulado a pró­ pria morte, tendo sido reanimado mais tar­ de. Infelizmente, contudo, os ferimentos da crucificação acabaram sendo fatais, e Ele 118

morreu. Os conspiradores, então, rouba­ ram Seu corpo e se desfizeram dele, sendo as aparições de Cristo um mero caso de identidade trocada. Rhodes critica a teoria de Schonfield: Essa teoria é cheia de buracos. Em pri­ meiro lugar, Cristo havia demonstrado ter um caráter moral dos mais elevados por meio dos Seus ensinamentos e da maneira como havia vivido Sua vida. Dizer que Je­ sus era um homem enganoso, que teria procurado ludibriar as pessoas levando-as a crer que Ele era o Messias, é violar toda a credulidade. Além disso, Ele não teria conseguido tramar o cumprimento de mui­ tas das profecias que foram cumpridas em Sua pessoa, tais como o Seu local de nasci­ mento (Mq 5.2), o fato de Ele ter nascido de uma virgem (Is 7.14) e a identidade do Seu precursor, João Batista (Ml 3.1). Também é altamente improvável que os conspiradores pudessem ter roubado o corpo de Jesus para poderem livrar-se dele. O túmulo tinha sua entrada bloqueada por uma pedra enorme (que pesava várias to­ neladas), tendo ainda um selo do governo romano e estando sob a guarda de solda­ dos romanos treinados para matar e defen­ der-se. ( The Complete Book o f Bible Answers. p. 136,137) C. A teoria do desmaio (ou da ressuscitação). Esse conceito interessante diz que Jesus não morreu na cruz, mas simplesmente desmaiou, em virtude da perda de sangue e da exaustão. Mais tarde, Ele teria desper­ tado no túmulo, tendo eventualmente con­ seguido sair do sepulcro. Em seu livro When Skeptics Ask, os au­ tores Norman Geisler e Ron Brooks ofere­ cem oito contraposições [a essa teoria]: Antes que possamos demonstrar que Je­ sus ressuscitou dentre os mortos, precisa­ mos provar que Ele realmente morreu. O Alcorão alega que Jesus apenas fingiu estar morto (Sura IV:157), e muitos céticos di­ zem que, embora Ele parecesse estar morto, talvez, por ter se drogado, Ele reviveu en­ quanto estava no sepulcro. N ão é milagre que um homem vivo saia andando de uma sepultura. Para que a ressurreição tenha

P erguntas

qualquer relevância, primeiro, é preciso que Jesus estivesse morto. Para demonstrar isso, precisamos con­ siderar diversos pontos: 1. N ão existe evidência alguma que sugira que Jesus tivesse sido drogado. Ele recu­ sou o analgésico mais comumente ofe­ recido às vítimas da crucificação (Mc 15.23). Pouco antes de morrer, deram-lhe um gole de vinagre para aliviar Sua garganta seca, mas não o suficiente para intoxicá-lo (v. 36). A óbvia agonia e o brado emitido pouco antes de morrer não se encaixam ao retrato de um ho­ mem que está prestes a sofrer um des­ maio induzido pelo uso de drogas. 2. A perda maciça de sangue torna a mor­ te altamente provável. [...] 3. Quando o Seu lado foi traspassado por uma lança, água e sangue jorraram [do Seu corpo]. As evidências sugerem que esse golpe desferido por um soldado romano teria sido uma forma de asse­ gurar a morte. A lança penetrou a cai­ xa torácica, perfurando o pulmão di­ reito, o pericárdio e o próprio coração, resultando na perda de sangue e fluidos pleurais. [...] 4. O procedimento padrão da crucifica­ ção era quebrar as pernas da vítima, para que esta então fosse asfixiada na medida em que seus pulmões fossem cheios de dióxido de carbono. Sabe­ mos que eles quebravam as pernas de todos. Contudo, os executores profis­ sionais romanos declararam que Cris­ to estava morto antes que Suas pernas fossem quebradas (v. 33). N ão havia qualquer dúvida na mente deles. 5. Jesus foi embalsamado por meio do uso de 34 a 50kg de especiarias e faixas e co­ locado em um túmulo protegido por soldados romanos (v. 39,40). Ainda que Ele houvesse acordado no sepulcro, não teria conseguido desembrulhar a si mes­ mo, rolar a pedra sobre a pista previa­ mente cavada, sobrepujar os guardas e escapar despercebido (Mt 27.60). 6. Pilatos exigiu uma confirmação de que Jesus estava realmente morto antes 119

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de liberar o Seu corpo para o sepultamento. 7. Se Jesus tivesse conseguido fazer tudo isso, Sua aparência teria se assemelha­ do mais à de um pobre moribundo do que a um Salvador ressurreto. E pouco provável que isso tivesse virado o mun­ do de cabeça para baixo. 8. N o artigo “A morte física de Jesus Cris­ to” , o Journal oftbe American Medicai Society concluiu: “ O peso das evidên­ cias históricas e médicas indica clara­ mente que Jesus estava morto antes que Seu lado fosse perfurado, corrobo­ rando o ponto de vista tradicional de que a lança, enfiada entre as costelas do lado direito, provavelmente perfu­ rou não apenas o pulmão direito, mas também o pericárdio e o coração, asse­ gurando, assim, a Sua morte. Portanto, interpretações baseadas na presunção de que Jesus não morreu na cruz pare­ cem contradizer o conhecimento médi­ co moderno” . (When Skeptics Ask. Victor Books. p. 120-123) O autor Ron Rhodes faz um sumário dos pontos em que essa teoria requer que acreditemos. Essa teoria é extremamente imaginati­ va. Aliás, acho que é preciso mais fé para acreditar nela do que para crer que Jesus realmente ressuscitou. 1. Jesus passou por seis julgamentos e foi brutalmente surrado. 2. Ele ficou tão fraco, que não pôde sequer carregar a barra transversal da cruz. 3. Pregos imensos foram cravados em Seus pulsos e pés. 4. Um soldado romano perfurou seu lado com uma lança, e saiu sangue e água. 5. Quatro executores romanos (com di­ versos anos de experiência em sua área de trabalho) cometeram um erro cras­ so e consideraram Jesus como morto. 6. M ais de 37kg de especiarias densas fo­ ram aplicadas ao corpo de Jesus, e du­ rante esse processo ninguém o viu morto. 7. Uma pedra pesando diversas toneladas foi rolada sobre a entrada do túmulo;

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soldados romanos foram encarregados de vigiar o local; e um selo foi posto so­ bre a pedra. 8. Jesus despertou na sepultura fria, arran­ cou as faixas [empapadas de especia­ rias], empurrou uma pedra que pesava toneladas, lutou contra os guardas ro­ manos e apareceu para os discípulos. Is­ so não parece razoável. ( The Complete Book o f Bible Answers. p. 137,138) D. A teoria do corpo roubado. De acordo com essa teoria, um dos se­ guintes grupos teria removido o corpo de Jesus. 1. Os fariseus. Essa alegação, contudo, beira a in­ sanidade. A verdade, muito pelo con­ trário, é que eles se asseguraram de que o túmulo fosse seguramente selado, para impedir justamente isso (Mt 27.62-66)! Além disso, esses mesmos líderes judeus não mediram esforços para impedir que a mensagem da res­ surreição fosse pregada (At 4.13,18,21; 5.17,18,27,28). Obviamente, nada disso teria sido necessário se eles tivessem sido capazes de mostrar Seu corpo morto. Esse simples ato teria sido suficiente para desferir um golpe fatal e imediato ao cristianismo! 2. Os romanos. Essa teoria também é um contrassenso absoluto. Pilatos, o governador romano, havia acabado (literalmente) de lavar as mãos da controvérsia que rodeava esse homem problemático da Galileia (Mt 27.24). A última coisa que ele teria feito seria remover o corpo de Jesus, ajudando, assim, a fortalecer a mensagem da ressurreição. 3. Os discípulos. Aqui, querem levar-nos a acreditar que os discípulos ou amigos de Jesus (José de Arimateia, Nicodemos etc.) roubaram o Seu corpo depois de sobre­ pujar de algum modo os soldados ro­ manos e remover uma pedra de uma tonelada e meia da entrada do sepul­ cro. Porém, a mera posse de um corpo morto e em decomposição teria sido 120

suficiente para transformar Seus segui­ dores de covardes atemorizados em campeões destemidos? E. A teoria do coração. Aqui, somos convidados a acreditar que Jesus ressuscitou apenas no coração dos Seus amigos. O problema dessa teoria, contudo, é que nenhum daqueles amigos, na verdade, acreditava que Ele literalmente ressuscitaria dos mortos, antes de vê-lo com os próprios olhos e ouvir Suas pala­ vras com os próprios ouvidos! F. F. Bruce responde: A doutrina da ressurreição de Cristo do Novo Testamento é satisfeita pela concep­ ção de que Ele continuou a viver por meio da vida dos Seus seguidores? Não. E claro que é verdade que qual­ quer cristão na época do Novo Testamento (ou nos tempos atuais) poderia dizer junta­ mente com Paulo que Cristo vive em mim-, mas isso é uma conseqüência da ressurrei­ ção de Cristo, e não a ressurreição em si mesma. A única evidência que temos da res­ surreição de Cristo deixa claro que o corpo que foi tirado da cruz e colocado no sepul­ cro de José não estava mais ali na terceira manhã, e (o que é ainda mais importante) que Cristo apareceu vivo novamente para diversas pessoas que o conheciam, não ape­ nas no dia de Páscoa, mas intermitentemen­ te durante seis semanas depois disso. Nossa experiência subjetiva do poder do Cristo ressurreto resulta do fato objetivo da Sua ressurreição ao terceiro dia. Foi ao fato ob­ jetivo, e não à experiência subjetiva que se seguiu a ele, que Paulo se referiu quando dis­ se: E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé (1 Co 15.14). (Answers to Questions. p. 179) Finalmente, se essa teoria fosse verdade, a ressurreição de Jesus poderia ser simples­ mente classificada junto à ressurreição de Buda, Confúcio etc., cujas memórias ainda hoje são reverenciadas no coração dos seus seguidores! F. A teoria da visão. Essa teoria basicamente afirma que os primeiros discípulos usavam algum tipo de droga alucinógena primitiva. Se isso for

P ergun tas

verdade, então, essa prática era certamente muito comum, já que, em uma ocasião, mais de 500 pessoas alegaram tê-lo visto (1 Co 15.6)! Além disso, essa visão deve ter sido realmente extraordinária e singular, já que podia ser vista, ouvida e sentida, além de consumir comida e água! G. A teoria da ressurreição espiritual. Essa hipótese alega que o Espírito de Je ­ sus ressuscitou, mas Seu corpo permaneceu morto. Ela é um tanto semelhante à teoria da visão, mas também difere dela, já que a visão de Jesus era imaginária, e não exis­ tente, enquanto Seu Espírito desencarnado era real. Existem, porém, dois testemunhos confiáveis que refutam a ressurreição so­ mente do espírito. 1. O testemunho do próprio Jesus (Lc 24.36-43). 2. O testemunho do apóstolo Paulo (1 Co 15.12-20,51-58). 83. Que símbolo a Bíblia emprega para ilustrar a ressurreição de Jesus Cristo? A resposta é uma semente! A. Conforme ilustrado por Jesus (Jo 12.23,24). B. Conforme ilustrado por Paulo (1 Co 15.35-38). Podemos aprender pelo menos três li­ ções óbvias e imediatas sobre o tema da ressurreição por meio dessas passagens. 1. A semente não pode gerar nova vida, a menos que seja colocada na terra. 2. A terra não suprime a semente, mas eventualmente a liberta. 3. A semente não perde a sua identidade quando brota da terra em novidade de vida. M ax Anders relata como as sementes brotam no deserto: A 322km ao nordeste de Los Angeles fica um desfiladeiro escaldante chamado Vale da Morte — o lugar mais baixo dos Estados Unidos, que fica 84m abaixo do nível do mar. Esse também é o local mais quente do país, com uma temperatura re­ corde de 56,7 °C. Córregos fluem em dire­ ção ao Vale da Morte, mas evaporaram no calor escaldante, sendo que, a cada ano, apenas 63,5 mm de chuva caem naquele deserto improdutivo. 121

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Porém, alguns anos atrás, algo extraor­ dinário aconteceu. Em virtude de um padrão climático anormal, a chuva caiu na terra ressequida por 19 dias seguidos. De repente, milhões de sementes que haviam estado adormecidas por anos e anos desabrocharam. Então, o Vale da Morte experimentou uma explosão de beleza, cor e vida. Essa é a mensagem da ressurreição. A vida brota da morte. Um deserto torna-se um jardim. A beleza transcende a feiura. O amor vence o ódio. O sepulcro está vazio. O contorno austero e sombrio de uma cruz é engolido pelo brilho do nascer do sol no domingo de Páscoa. (Jesus, Knowing Our Savior. p. 155). 84. Que tipo de corpo, Jesus Cristo obteve depois da Sua ressurreição? Isso é um assunto de extrema importância para o crente, já que um dia nós teremos um corpo semelhante (Fp 3.21; 1 Jo 3.2). Aqui estão alguns fatos bíblicos a respeito da natureza do corpo ressurreto de Jesus: A. Ele foi reconhecido em Seu novo corpo. E claro que algumas pessoas, inicialmente, não reconheceram Jesus, mas isso só ocor­ reu porque elas acreditavam que Ele ficaria morto parar sempre! Logo, contudo, Ele foi reconhecido. 1. Por Maria Madalena (Jo 20.16). 2. Pelos dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.31). 3. Por Tomé (Jo 20.28). 4. Pelos 11 apóstolos (Mt 28.17). B. Seu corpo consistia de carne e ossos (Lc 24.39). Ron Rhodes afirma este fato, corrigin­ do uma interpretação errônea de duas pas­ sagens: Duas passagens principais no Novo Testamento, às vezes, são interpretadas er­ roneamente por líderes de seitas, para en­ sinar que Jesus ressuscitou dentre os mor­ tos como uma criatura espiritual: 1 Coríntios 15.44-50 e 1 Pedro 3.18. Façamos uma breve análise dessas passagens. 1 Coríntios 15.44-50: é verdade que o corpo ressurreto é chamado de corpo espi­ ritual em 1 Coríntios 15.44. Entretanto, o principal significado de corpo espiritual

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aqui não é o de um corpo imaterial, mas sim de um corpo sobrenatural e dominado pelo espírito. “As palavras gregas soma pneumatikos (traduzidas nesse contexto como corpo espiritual) referem-se a um corpo dirigido pelo espírito, em contraste com um corpo que está sob o domínio da carne.” [...] Em seu excelente livro Soma in Biblical Theology, o estudioso de grego Robert Gundry afirma que: “Todas as vezes em que Paulo usava a palavra soma, ele referia-se, sem exceção, a um corpo físico” . Assim, todas as referências ao corpo (so­ ma) ressurreto de Jesus no Novo Testa­ mento devem ser entendidas como um cor­ po físico ressurreto. Isso confirma a tese de que a frase corpo [soma] espiritual refere-se a um corpo físico sobrenatural e domi­ nado pelo espírito. O contexto em 1 Coríntios 15 indica que, nos versículos 40-50, o significado que Paulo tinha em mente era sobrenatu­ ral. [...] Em contraste ao termo natural, a tradução sobrenatural encaixa-se muito melhor à linha de argumentação do após­ tolo do que a palavra espiritual. [1 Pedro 3.18] não se refere a uma res­ surreição espiritual de Cristo; em vez disso, a passagem faz referência à ressurreição fí­ sica de Cristo pelo Espírito Santo. Acredito que esse versículo esteja dizendo que Jesus ressuscitou dentre os mortos — ou foi vivificado — pelo Espírito Santo. A verdade é que Deus não ressuscitou Jesus como um espírito, mas o ressuscitou pelo Seu Espíri­ to. (The Complete Book ofBible Anstvers. Harvest House. p. 133,134) C. Seu corpo trazia as marcas das chagas da crucificação (Zc 12.10; Jo 20.20,27; Ap 1.7; 5.6). D. Seu corpo foi tocado e manuseado em di­ versas ocasiões. 1. Por Maria Madalena (Jo 20.17). 2. Por algumas mulheres (Mt 28.9). 3. Pelos apóstolos (Lc 24.39). E. Ele comeu e bebeu em pelo menos três oca­ siões, conforme Pedro mais tarde testificaria (At 10.39-41). Essas ocasiões ocorreram: 122

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1. Em Emaús (Lc 24.30). 2. Em Jerusalém (Lc 24.41-43). 3. Às margens do mar da Galileia (Jo 21.12-14). Seu novo corpo não estava sujeito às leis do tempo e da gravidade, nem era limitado por elas. Isso foi demonstrado de maneira nítida em quatro ocasiões. 1. Em Emaús (Lc 24.31). 2. Em Jerusalém (em duas ocasiões). a. Primeira ocasião (Lc 24.36; Jo 20.19). b. Segunda ocasião (Jo 20.26). 3. N o monte das Oliveiras (Lc 24.51; At 1.9).

A ASCENSÃO DE JESUS 85. Quem previu a ascensão de Jesus Cristo? Quando e como Ele ascendeu? A. Quem previu que Ele ascenderia? 1. N o Antigo Testamento, Davi, o rei de Israel (SI 68.18). 2. N o Novo Testamento, Jesus, o Rei dos reis (Jo 6.62; 16.28; 20.17). B. Quando Ele ascendeu? Exatamente 40 dias após a Sua ressur­ reição (At 1.1-3). C. Como Ele ascendeu? (At 1.8,9). Acredita-se que a nuvem mencionada em Atos dos Apóstolos 1 refira-se à nu­ vem da glória shekinah de Deus, mencio­ nada pela primeira vez em Êxodo 13. 21,22. Essa ocasião em Atos dos Apóstolos, então, marcaria a quarta das seis princi­ pais aparições da nuvem de glória asso­ ciada à pessoa e à obra de Jesus Cristo. Estas são: 1. N o Seu nascimento (Lc 2.8-14). 2. Durante a visita dos m agos (Mt 2.1,2,9,10). Muitas pessoas acreditam que a es­ trela especial aqui era uma referência à glória shekinah de Deus. 3. Durante a Sua transfiguração (Mt 17.1-5). 4. N a Sua ascensão (At 1.9). 5. N a Sua vinda antes da tribulação (1 Ts 4.17). 6. N a Sua vinda após a tribulação (Mt 24.30; Mt 26.64; Ap 1.7).

P erguntas

86. De onde e para onde Jesus Cristo ascendeu? A. De que lugar da terra Ele ascendeu (At 1. 12 )? 1. Informações sobre o monte das Olivei­ ras. a. Ele é 97m mais alto do que o mon­ te Moriá. b. Ele eleva-se até uma altura de 836m acima do nível do mar. c. Seu nome é derivado das oliveiras plantadas ali. d. As vezes, ele é chamado de monte das Luzes. 2. A importância do monte das Oliveiras. Essa montanha teve um lugar de des­ taque no ministério terreno de Jesus. a. Segundo a tradição, ela teria sido o lugar onde o Senhor fez a oração do Pai-nosso pela primeira vez (Mt 6.9-13). A Igreja do Pai-nosso, construí­ da em 1868, tem a oração gravada em 32 línguas em 32 placas de mármore, cada uma medindo 90cm de largura por l,8 0 m de comprimento. A Bíblia diz que Jesus visitava esse monte com frequência (Lc 22.39). b. Foi ali que Ele perdoou a mulher apanhada em adultério (Jo 8.1). c. Foi dali que Ele saiu para a entrada triunfal [em Jerusalém ] (M t 21: 1’2)d. Foi ali que Ele ensinou Sua longa li­ ção profética (Mt 24.3). e. É possível que Ele tenha passado as últimas noites antes da Sua morte ali (Lc 21.37,8). f. E possível que Ele tenha feito Sua grande oração sacerdotal (To 17) ali (Mt 26.30). g. Foi dali que Ele ascendeu (At 1.12). h. E ali que, um dia, Ele retornará à terra (Zc 14.4). B. Para onde Ele ascendeu no céu? Para a destra de Deus, uma posição da mais alta honra. Por isso hoje o Senhor Je­ sus Cristo ocupa a posição mais proemi­ nente, privilegiada e poderosa em todo o universo! 123

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Minha âncora está segura Essa maravilhosa canção gospel de Daniel B.Towner descreve esse ministério de forma bela e vivida.

Embora rujam as ondas contra minha alma açoi­ tada pela tormenta, Eu tenho paz, pois, por mais intensamente que os ventos possam soprar, Sei que minha âncora segura está e é capaz de fir­ memente aguentar. Imensas vagas rolam sobre mim, nas profundezas perigos a me espreitar, Nuvens sombrias encobrem o céu e a tempestade a se avolumar: Ainda assim eu suporto o revés, pois minha âncora agarrada à Rocha está A cada rajada de vento seique minha âncora segu­ ra está, E ainda que eu não o consiga enxergar, sei que seu cabo pode suportar; Navego com segurança pela tempestade até que venha a maré mudar. Problemas prestes ame dominar;aflições como va­ galhões ame submergir; Tentadores tentam me seduzir; tempestades o sol querem encobrir: Mas, em Cristo, tenho coragem, pois minha âncora é capaz de me segurar. Refrão: Eela está segura, minha âncora segura está; então, pode soprar, vento cruel,

Ainda que meu barco sejapequeno e frágil;pela gra­ ça de Deus não irei afundar, Pois minha âncora está segura, minha âncora se­ gura está. Ela está segura, minha âncora segura está;pode so­ prar, vento cruel, Porque minha âncora está segura, ela firmemente segura está.

1. Conforme previsto. a. Por Davi (SI 24.7-10; 110.1). b. Por Jesus (Lc 22.69). 2. Conforme cumprido. a. O testemunho de Pedro (At 2.33; 5.31; lP e 3.22). b. O testemunho de Paulo (Rm 8.34; Ef 1.20; Cl 3.1). c. O testemunho de Hebreus (Hb 1.3; 8 . 1; 10 . 12 ). d. O testemunho de Estêvão (At 7.55,56).

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87. Por que Jesus Cristo ascendeu? O que Ele está fazendo agora? Basicamente, Ele ascendeu para encarre­ gar-se de determinados ministérios importan­ tíssimos em favor do povo que remiu pelo Seu sangue. A. Para funcionar como nosso precursor (Hb 6.19,20). Jesus é descrito aqui como o nosso pre­ cursor. Essa palavra tem sido associada a um pequeno barco, chamado de precursor. No mundo antigo, grandes navios oceâni­ cos, muitas vezes, tinham dificuldade de aproximar-se dos portos gregos que eram muito rasos. Para lidar com esse problema, um pequeno barco precursor, frequente­ mente, era enviado para ajudar a prender a âncora do navio ao porto. O Dr. Kenneth Wuest faz uma analogia: A âncora do crente, portanto, é afixada ao interior do véu do Lugar Santíssimo no céu. Aqui, temos algumas figuras riquíssi­ mas. Nossa vida presente é o oceano; a al­ ma [...] do crente, como um navio agitado pela tempestade, está presa pela âncora ao interior do véu, atada pela fé à realidade abençoada no interior do véu. (Hebrews in the Greek New Testament. p. 125) B. Para preparar um lugar para nós. 1. Esse lugar (na verdade, uma cidade) é prometido por Jesus em João 14 (Jo 14.2). 2. Esse lugar (cidade) é descrito em Apo­ calipse 21 (Ap 21.2,10,11,23). C. Para conceder dons espirituais ao Seu po­ vo (Ef 4.7,8,11-13). Um dom espiritual é uma habilidade sobrenatural concedida por Cristo ao cristão por intermédio do Es­ pírito Santo (1 Co 12.7-11) no momento da salvação, com um propósito duplo. 1. Glorificar a Deus (Ap 4.11). 2. Edificar a Igreja (Ef 4.12). D. Para oferecer encorajamento ao Seu povo (Hb 4.14-16; 12.1-3). E. Para fazer orações sacerdotais por nós. Muitos crentes consideram o apóstolo Paulo como o cristão mais importante e es­ piritual que já viveu até hoje. Certamente, ele era um guerreiro de oração poderoso e efetivo. Quando Paulo falava com Deus, 124

prisões eram sacudidas, portas eram aber­ tas, cadeias eram desatadas, e pessoas eram salvas (At 16.25-34)! Com tudo isso em mente, suponhamos que, no meio do seu momento mais obscuro de dor e aflição, o telefone toque, e o apóstolo Paulo esteja do outro lado da linha. “ Querido irmão” , diz ele, “ eu queria que você soubesse que estou ciente dos seus terríveis sofrimentos e, por isso, planejo passar as próximas 24 horas de joelhos em oração, clamando exclusiva­ mente por você!” Que consolo e segurança isso lhe traria! Imagine só — o grande apóstolo Paulo, es­ critor de metade do Novo Testamento, está orando por você! M as espere! Em meio à sua angústia e às suas lágrimas, você escu­ ta outra voz. “ Filho amado, preciso que você saiba que eu estou plenamente ciente de toda a sua tristeza, angústia e desespero. Por is­ so, planejo fazer hoje aquilo que venho fazendo desde o momento da sua salva­ ção e que continuarei a fazer por toda a sua vida, a saber, pretendo passar cada se­ gundo de cada minuto de cada hora de cada dia à destra do Meu Pai, orando por você!” Isso não serviria como um bálsamo abençoado para aliviar a alma ferida? Isso não curaria o ferimento aberto do coração humano? Certamente que sim, e é exata­ mente isso que o Salvador está fazendo neste exato momento por cada cristão que está lendo estas palavras (Rm 8.34; Hb 9.25). Aqui, ele opera de uma maneira dupla: 1. Agindo como nosso intercessor (por causa das fraquezas e fragilidades do cristão). Enquanto estava na terra, nos­ so Senhor disse a Pedro certa vez: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo. Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. Lucas 22.31,32 De acordo com muitas passagens do Novo Testamento, o Salvador con­ tinua a exercer do céu Seu ministério abençoado pelo Seu povo (Hb 7.25).

P ergu n tas

2. Agindo como nosso advogado (por causa dos pecados do crente) (1 Jo 1.9; 2.1; Ap 12.10) (veja Desperta, minha alma, desperta, p. 125). F. Para enviar a promessa do Pai (At 1.4). Muita tinta já foi usada tentando expli­ car estas quatro palavras: A promessa do Pai. Várias passagens das Escrituras dei­ xam claro que a promessa do Pai (J1 2.28; At 2.16) e também a promessa do Filho (Jo 14.16-26; 15.26; 16.7) referem-se à chega­ da do Espírito Santo de Deus. Simão Pedro testifica isso durante o seu sermão no Dia de Pentecostes (At 2.32,33). G. Para cuidar das Suas igrejas (Ap 1.10; 3.22). Nessa passagem extraordinária, o após­ tolo João, na ilha de Patmos, vê o Cristo ressurreto e glorificado entre sete castiçais de ouro, vestindo trajes de sumo sacerdote. João é informado de que os castiçais sim­ bolizam igrejas locais na terra. Essa maravilhosa passagem descreve a última das três posições, por assim dizer, do Cristo ressurreto no céu. Ele é visto: 1. Sentado (Hb 10.12). 2. De pé (At 7.56). 3. Andando (Ap 2.1). H. Para trabalhar por intermédio do Seu povo (Jo 14.12). E claro que, aqui, devemos entender que a palavra maiores refere-se à quantida­ de, e não à qualidade. Isso significa, sim­ plesmente, que Jesus, agindo por intermé­ dio do Espírito Santo, encarregaria o Seu povo de fazer aquelas coisas que Ele mes­ mo não fez enquanto esteve na terra. Essas tarefas incluiriam: 1. Escrever livros cristãos, artigos, folhe­ tos etc. 2. Pregar o evangelho em todo o mundo por meio da televisão, do rádio, da in­ ternet etc. 3. Traduzir a Palavra de Deus para diver­ sas línguas. 4. Construir prédios para igrejas locais. 5. Organizar institutos, universidades e seminários bíblicos para treinar obrei­ ros para o ministério.

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Para esperar até que Ele esteja pronto pa­ rar derrotar os Seus inimigos. 1. Esse ministério conforme predito (SI 2.8,9; 110.1). 2. Esse ministério conforme cumprido (Ap 19.11-16).

A VOLTA DE JESUS 88. Quando Jesus Cristo voltará? A. Sua primeira aparição: Ele retornará no ar (1 Ts 4.16,17) para buscar a Sua Igreja. 1. Quando Seu Corpo estiver completo (1 Co 12.12; Ef 5.30). Isso se refere ao mo­ mento em que o último pecador arrepen­ dido tiver sido acrescentado àquele Cor­ po, quando, então, o Corpo será unido à Cabeça (Ef 1.22,23; 5.23; Cl 1.17; 3.4).

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Desperta, minha alma, desperta Charles Wesley, talvez, tenha tido em mente o minis­ tério de Cristo como advogado quando escreveu a letra deste grande hino. Milhões de pessoasjá se emo­ cionaram com estas frases maravilhosas:

Desperta, minha alma, desperta. De tuas culpas e medos te vem libertar. O sacrifício de sangue em meu favor aparece. Diante do trono minha garantia firme permanece, Em Suas mãos, meu nome está escrito. Em Suas mãos, meu nome está escrito. No céu, por mim Ele está sempre a orar, Seu amor redentor eSeu sangueprecioso a pleitear. Seu sangue fez expiação por toda a nossa raça, E asperge agora o trono da graça, E asperge agora o trono da graça. Cinco chagas ensangüentadas do Calvário Ele traz, Elas pleiteiam, eSua oração por mim é eficaz: Perdoai, ó perdoai, estão elas sempre a interceder, Não deixe aquele pecador resgatado morrer! Não deixe aguele pecador resgatado morrer! O Pai o ouve orar, Seu Filho ungido e amado; Dian te do Pai o Filhojamais é rejeitado. Seu Santo Espíritopelo sangue deJesus é comovido. E me diz que de Deus eu sou nascido, Eme diz que de Deus eu sou nascido. Meu Deus comigo se reconcilia; Sua voz de perdão eu ouço. Eu sou Seu filho; e por isso temer não posso. Com confiança, eu agora me aproximo, E "Pai, Aba Pai"eu clamo, E “Pai, Aba Pai"eu clamo.

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2. Quando Sua Noiva estiver pronta (2 Co 11.2). O Noivo, então, aparecerá (Ef 5.25-27). B. Sua segunda aparição. Ele retornará à ter­ ra (Zc 14.4) com o Seu povo. Isso ocorrerá no final da grande tribulação de sete anos (Dn 9.24-27; M t 24.29,30; Ap 1.7; 19.11,14). 89. Por que Jesus Cristo voltará? Existem (pelo menos) 12 razões princi­ pais. A. Para cumprir as diversas previsões encon­ tradas nas Escrituras que prometem o Seu retorno. 1. Conforme previsto por Isaías (Is 25.9; 40.5). 2. Conforme previsto por Ezequiel (Ez 43.4). 3. Conforme previsto por Ageu (Ag 2.6,7). 4. Conforme previsto por Zacarias (Zc 8.3). 5. Conforme previsto pelo próprio Tesus (Mt 24.30). 6. Conforme previsto pelos anjos celes­ tiais (At 1.11). 7. Conforme previsto por Paulo (Rm 11.26). 8. Conforme previsto por João (Ap 1.7). B. Para derrotar o anticristo e as nações do mundo reunidas no Armagedom (Ap 19.17-21). C. Para trazer de volta, regenerar e restaurar os fiéis de Israel (Is 43.5,6; Ez 36.28; Am 9.14,15). D. Para julgar e punir os infiéis de Israel (Ez 11.21; 20.38; l T s 2.15,16).

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Para separar as ovelhas gentias das cabras (Mt 25.31-33). F. Para am arrar Satanás (Rm 16.20; Ap 20.1-3). G. Para ressuscitar os santos do Antigo Testa­ mento e da tribulação (Jó 19.25,26; Is 26.19; Os 3.14). H. Para julgar os anjos caídos (1 Co 6.3). I. Para galardoar o Seu povo (Is 40.10; Mt 5.12; 16.27; Ap 22.12). J. Para ministrar pessoalmente ao Seu povo (Is 35.5,6; 40.11; 45.6; 49.10,11). K. Para redimir a criação. Em Gênesis 3, Deus amaldiçoou a natu­ reza por causa do pecado de Adão. A partir daquele momento, o paraíso do homem tornou-se um deserto. As rosas, de repente, passaram a ter espinhos, o dócil tigre tor­ nou-se um carnívoro faminto. M as, duran­ te o milênio, tudo isso irá mudar. Paulo descreve essa transformação para nós em Sua epístola aos Romanos (Rm 8.19-22). L. Para introduzir Seu glorioso Reino terreno de mil anos e reinar sobre ele (Is 2.4; 11.69; 40.5). 90. Quais são algumas das últimas atividades de Jesus descritas na Bíblia? A. Suas atividades em relação aos não salvos. 1. Advertindo-os (Ap 21.8; 22.18,19). 2. Julgando-os (Ap 20.11-15). B. Suas atividades em relação aos salvos. 1. Enxugando as nossas lágrimas (Ap 21.4). 2. Suprindo as nossas necessidades (Ap 21 .6 ). 3. Galardoando nossa fidelidade (Ap

22 .12 ).

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O ESPIRITO SANTO

U ma

in trodução ao

E spírito S anto

1. Quais são os nomes e títulos do Espírito Santo e o que eles nos dizem sobre a Sua pessoa?............128 2. Quais são alguns dos atributos divinos do Espírito Santo?.................................................... 130 3. Quais são os emblemas ou símbolos do Espírito Santo e o que podemos aprender sobre a Sua pessoa a partir desses emblemas e símbolos?.........130 4. Como podemos ter certeza de que o Espírito Santo é uma pessoa real e não uma força ou influência impessoal?.......................................... 133 5. Que obras o Espírito Santo tem realizado ao longo da história?.................................................133

O E spírito S an to e a criação 6. De que forma o Espírito Santo operou na criação do universo?........................................... 134 7. Qual é o papel do Espírito Santo em relação à criação e à redenção de Deus?.............................. 134

O E spírito S an to n a s E sc rit u r a s 8. De que forma o Espírito Santo operou nas Escrituras? ...134 9. A quem o Espírito Santo ministrou no Antigo Testamento?.......................................................134 10. A quem o Espírito Santo ministrou no Novo Testamento?........................................................136 11. Qual é o papel do Espírito Santo em relação à Bíblia?...137 12. Que métodos o Espírito Santo empregou na preparação e na recepção do Seu divino manuscrito, a Bíblia?............................................ 138 13. Que passagens bíblicas declaram que o Espírito Santo é o autor do Antigo Testamento?.................. 138 14. Que passagens bíblicas declaram que o Espírito Santo é o autor do Novo Testamento?.................... 138 15. De que forma o Espírito Santo opera em relação à nação de Israel?................................................. 138

O E spír it o S an to e J es u s 16. Qual é a obra do Espírito Santo por meio do Salvador e dos santos?.........................................139 17. De que forma o Espírito Santo operou em Jesus? Qual foi o relacionamento [entre os dois] enquanto o Salvador estava na terra?.................... 139

O E spír it o S an to e o s p ec a d o r es 18. De que forma o Espírito Santo opera nos pecadores? ....140

O E spírito S an to e o d ia b o 19. Qual é o relacionamento do Espírito Santo em relação ao diabo?.................................................142

20. De que forma o Espírito Santo se opõe às obras do diabo?............................................................ 142

O E spírito S an to e a ig r e ja 21. Qual é o relacionamento do Espírito Santo em relação à igreja local?........................................... 143 22. Qual é a função do Espírito Santo na igreja universal? ....143 23. Qual é a função do Espírito Santo na igreja local?...143

O E spírito S anto e o D ia de P entecostes 24. Que profeta do Antigo Testamento falou do ministério do Espírito Santo no Dia de Pentecostes?................144 25. De que forma a obra do Espírito Santo mudou no Dia de Pentecostes?......................................... 144 26. Quais foram o histórico e a cronologia do Dia de Pentecostes?........................................................ 145 27. De que formas o Pentecostes do Novo Testamento pode ser comparado e contrastado ao Pentecostes do Antigo Testamento?......................................... 145 28. De que formas o Pentecostes do Novo Testamento pode ser comparado e contrastado a Belém?...........146 29. De que formas o Pentecostes do Novo Testamento pode ser comparado e contrastado a Babel?........... 146 30. De que formas o Pentecostes do Novo Testamento pode ser comparado e contrastado ao arrebatamento?................................................... 146

O E spírito S an to e o s cristãos 31. De que forma o Espírito Santo opera nos cristãos?... 146 32. O que está envolvido na obra de regeneração do Espírito Santo?.................................................148 33. O que está envolvido na obra de batismo do Espírito Santo?..................................................... 149 34. O que está envolvido na obra de habitação do Espírito Santo?......................................................149 35. O que está envolvido na obra de selamento do Espírito Santo?..................................................... 150 36. O que está envolvido na obra de enchimento do Espírito Santo?................................................. 151 37. Que bênçãos advêm de sermos cheios do Espírito Santo?..................................................... 153 38. De que forma o enchimento do Espírito Santo pode ser perdido?................................................ 153 39. De que forma o enchimento do Espírito Santo pode ser recuperado?........................................... 154 40. O que é a blasfêmia contra o Espírito Santo que se diz ser o pecado imperdoável?...........................154 41. Por que se diz que a blasfêmia contra o Espírito Santo é o pecado imperdoável?............................. 154 42. O pecado imperdoável pode ser cometido hoje?.... 154 43. O que significa cair no Espírito, e isso é bíblico?......155

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UMA INTRO DUÇÃO AO ESPÍRITO SANTO O Espírito Santo é mencionado mais de 100 vezes no Antigo Testamento. Só o Novo Testa­ mento contém, aproximadamente, 261 passa­ gens que se referem ao Espírito Santo. Ele é mencionado 56 vezes nos Evangelhos, 57 vezes no livro de Atos dos Apóstolos, 112 vezes nas epístolas paulinas e 36 vezes nos demais livros do Novo Testamento. 1. Quais são os nomes e títulos do Espírito Santo e o que eles nos dizem sobre a Sua pessoa? A. Ele é o Espírito de Deus (1 Co 3.16). Atravessando pontes Em 1960, eu era pastor de uma pequena igreja no oestedelllinoisenquantocompletava meu curso uni­ versitário em uma faculdade localizada no leste de Missouri. Portanto, a geografia envolvida requeria que eu atravessasse o rio Mississippi, na cidade de Quincy, em Illinois, todasasvezesque tinha aula. Du­ rante aquele período, pude testemunhar muitas coi­ sas naquela ponte. Eu vi acidentes de carro, operários realizando consertos, bêbados dormindo etc. Certa ocasião, vi um homem desesperado ameaçando pu­ lar da ponte. Porém, eu jamais vi alguém tentar cons­ truir uma casa sobre aquela ponte! É claro que tal es­ forço seria não só ilegal como ilógico, já que as pon­ tes sãofeitas para serem atravessadas, e não para que se construa sobre elas! Por isso, enfatizar demais as coisas temporárias ou apegar-se a elas aqui na terra entristece o Espírito Santo, já que tudo isso é passa­ geiro, enquanto Ele é o Espírito eterno!

C. I. Scofield faz uma importante distin­ ção: O templo aqui é a Igreja, o Corpo de Cristo, distinto do templo em 6.19, que é o corpo físico do cristão. (Bíblia de Estudo Scofield. p. 1235) Em outras palavras, a Bíblia diz que o Espírito Santo habita no meio do Corpo de Cristo reunido na igreja ao mesmo tempo em que habita individualmente em cada cristão! B. Ele é o Espírito de Cristo (Rm 8.9). Em termos teológicos, Ele é o Espírito de Cristo, ou seja, o Espírito bendito prome­ tido pelo Salvador no cenáculo pouco antes da Sua crucificação (Jo 14.16) e novamente no monte das Oliveiras pouco antes da Sua ascensão (At 1.8). 128

C. Ele é o Espírito eterno (Hb 9.14). Alguém, certa vez, disse: “ Sua vida é uma ponte que liga a entrada à saída. Por­ tanto, use-a para percorrer o caminho, e não para construir sobre ela” . Em outras palavras, os cristãos devem viver como pe­ regrinos, e não como assentadores (veja Hb 11.13; lP e 2.11)! D. Ele é o Espírito da verdade (Jo 16.13). O inimigo mortal de toda a verdade é qualquer inverdade. A primeira mentira da história, dita pelo próprio Satanás, trouxe o pecado e a morte sobre toda a raça hu­ mana (Gn 3.4). Séculos mais tarde, Jesus referiu-se a isso enquanto falava a um gru­ po de fariseus iníquos (Jo 8.44). Paulo admoesta todos os cristãos a abandonarem esse terrível pecado (Ef 4.25). Portanto, todo engano, falsidade, distorção ou desonestidade entristece o Es­ pírito Santo, já que Ele é o Espírito da ver­ dade. E. Ele é o Espírito da graça (Hb 10.29). Um dos ismos mais mortais que têm confrontado a Igreja ao longo da história é o legalismo. O legalismo pode ser rude­ mente definido como uma tentativa de (1) colocar o cristão novamente sob a opres­ são dos 613 mandamentos do Antigo Tes­ tamento, ou, (2) nos tempos atuais, impor o próprio padrão humano às mulheres (por exemplo, a proibição do uso de calça comprida) e aos homens (cabelo curto). O legalismo foi firmemente condenado por Jesus (Mt 23) e Paulo (todo o livro de Gálatas). Portanto, forçar minha lista pessoal de itens permitidos e proibidos sobre os ou­ tros entristece o Espírito Santo, já que Ele é o Espírito da graça. F. Ele é o Espírito de glória (1 Pe 4.14). A filosofia deste mundo sempre defen­ deu que o homem deve “conquistar tudo o que puder, guardar tudo o que conquistar, sentar no topo do que guardar e envenenar o restante” . Portanto, a ganância terrena, o materialismo (a prática de conhecer o preço de tudo, mas de nada saber o valor) e doutri­ nas corruptas, como a teologia da saúde e

P erguntas

da riqueza ou da prosperidade, entristecem o Espírito Santo, já que Ele é o Espírito da glória. G. Ele é o Espírito da vida (Rm 8.10,11). O Dr. Lewis Sperry Chafer diz que de­ vemos focar nossa atenção na nova vida, em vez de tentar escapar do que está morto: Uma folha morta que talvez tenha se mantido presa ao galho em meio às tem­ pestades violentas do inverno cairá, silen­ ciosamente, no chão quando a nova seiva começar a fluir de dentro da árvore na pri­ mavera. A folha cai porque uma nova ma­ nifestação de vida começa a fazer pressão de dentro para fora. A folha morta não pode permanecer onde um novo rebento está brotando, assim como o mundanismo não pode permanecer onde as bênçãos do Espírito estão fluindo. N ão somos cha­ mados para pregar contra folhas mortas. Temos a mensagem da primavera imperecível. E o fluir da vida ilimitada de Deus de dentro para fora. (He That Is Spiritual. p. 69) De todas as repreensões dadas pelo Sal­ vador às sete igrejas em Apocalipse 2 e 3, talvez a mais triste tenha sido aquela diri­ gida aos cristãos reunidos em Sardes (Ap 3.1,2). Portanto, qualquer apatia ou mornidão entristece o Espírito Santo, já que Ele é o Espírito da vida. H. Ele é o Espírito da sabedoria e da revelação (1 Co 2.9,10; Ef 1.7). N os dias de Oseias, um profeta do An­ tigo Testamento, Israel havia se degenera­ do, atingindo um novo nível de pecado. Toda a sua cultura estava saturada de ido­ latria e imoralidade. Contudo, a trans­ gressão que eventualmente levaria à sua destruição não foi nem a idolatria nem a imoralidade, mas sim a ignorância (Os 4.6)! M ais tarde, no tempo do Novo Testa­ mento, os fariseus tiveram o mesmo pro­ blema (Mt 22.29). Finalmente, os recipientes do livro de Hebreus sofriam do mesmo mal (Hb 5.11-14). 129

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E s p ír it o S a n t o

O Consolador chegou Este belo hino de Francis Bottome destaca esta pre­ ciosa verdade:

Óespalhaiasboas-novasondequerqueos homens se encontrem Onde quer que abundem os corações e aflições do homem; Que a língua de todo cristão proclame o alegre som: O Consolador chegou! Estribilho: O Consolador chegou, o Consolador chegou/

O Espírito Santo do céu— a promessa de Deus Pai; Onde quer que os homens se encontrem, as boas-novas espalhai, O Consolador chegou! Alonganoitejápassou,amanhãfinalmentechegou, E calou o terrível lamento e a fúria do vendaval, Esobre os montes dourados avança o dia afinal! O Consolador chegou! Eis que o grande Rei dos reis cura em Suas asas traz, E cada alma cativa Ele liberta de Satanás; E em todas as celas vazias soa uma canção de triunfo: O Consolador chegou! Ó divino e infinito amor! Minha língua haverá de contar Aos homens mortais e carentes da Sua graça sem par Que fará este filho do inferno à Sua imagem um dia brilhar! O Consolador chegou!

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Portanto, negligenciar a leitura cuida­ dosa e devocional da Bíblia entristece o Es­ pírito Santo, já que Ele é o Espírito da sa­ bedoria e da revelação. Ele é o consolador (Jo 14.26). C. I. Scofield explica a palavra conso­ lador. Ela vem do grego parakletos, que signi­ fica “ alguém chamado para estar ao lado e ajudar” , ou seja, um conselheiro. A mesma palavra é traduzida como Advogado em 1 João 2.1. Cristo é o Paracleto do cristão diante do Pai quando o cristão peca; o Es­ pírito Santo é o Paracleto que habita no cristão para ajudá-lo em sua ignorância e em suas fraquezas, fazendo intercessão por ele (Rm 8.26,27). (Bíblia de Estudo Scofield. p. 1147)

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WitiMtNGTON

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B íblia

J.

Ele é o Espírito da promessa (At 1.4,5). A promessa aqui é dada por Jesus e refere-se à vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2). Portanto, assim como o Pai, um dia, havia prometido enviar o Filho (Is 7.14; 9.6; M q 5.2), o Filho também pro­ meteu enviar o Espírito. Todos os cristãos no Novo Testamento podem concordar in­ teiramente com as últimas palavras de Josué a Israel no Antigo Testamento (Js 23.14). K. Ele é o Espírito de adoção (Rm 8.15; G14.6). Isso quer dizer que o Espírito Santo confirma a filiação do cristão! L. Ele é o Espírito de santidade (Rm 1.4). Poderíamos dizer que a forma como uma pessoa entende a sordidez do pecado está diretamente ligada ao seu entendimento da santidade de Deus. Minimizar um é minimi­ zar o outro. Ao contemplar a santidade de Deus, tanto o profeta Isaías como o apósto­ lo João caíram prostrados aos Seus pés co­ mo mortos, convencidos do seu próprio pe­ cado e indignidade (Is 6.1-5. Ap 1.12-18). Portanto, toda impureza, corrupção e impureza entristecem o Espírito Santo, já que Ele é o Espírito da santidade. M. Ele é o Espírito da fé (2 Co 4.13). Um poeta desconhecido escreveu: “ O diabo treme quando vê o santo mais fraco de joelhos. O diabo gloria-se quando vê o santo mais forte deprimido!” . Em 1525, Martinho Lutero casou-se com Catarina von Bora, uma ex-freira. Es­ sa esposa piedosa logo aprenderia como lidar com os períodos de desânimo e de­ pressão de seu famoso marido. Certa oca­ sião, quando ele parecia estar nas mais ex­ tremas profundezas do desespero, ela foi até o escritório dele toda vestida de preto, como se estivesse de luto. Lutero: Catarina, por que você está ves­ tida desse jeito? Aonde vai? Catarina: Martinho, estou planejando ir a um enterro. Lutero: M as quem morreu? Catarina: Deus, ora bolas! Lutero: Você disse Deus? Você não sabe que isso é uma terrível blasfêmia? Como você pode dizer uma coisa dessas? Quem lhe disse que Deus morreu? 130

Catarina: Você, Martinho! A maneira como você tem agido nas últimas semanas levou-me a concluir que Deus, com certeza, deve ter morrido! Ao escutar essas palavras, dizem que o grande reformador caiu de joelhos e pediu perdão a Deus e à esposa pela sua falta de fé! Portanto, qualquer incredulidade, dúvi­ da, temor ou preocupação da parte do cris­ tão entristece o Espírito Santo, já que Ele é o Espírito da fé. 2. Quais são alguns dos atributos divinos do Es­ pírito Santo? As Escrituras declaram que o Espírito Santo é divino. Três argumentos corroboram isso. A. Em primeiro lugar, Ele possui todos os atri­ butos de Deus. 1. Ele possui a vida divina (Rm 8.2). 2. Ele possui a santidade divina (Rm 1.4). 3. Ele possui a justiça divina (Rm 8.4). 4. Ele possui a verdade divina (Jo 14.17). 5. Ele possui a graça divina (Hb 10.29). 6. Ele possui o amor divino (Rm 5.5). 7. Ele é eterno (Hb 9.14). 8. Ele é soberano (1 Co 12.11). 9. Ele é onipresente (SI 139.7-12). 10. Ele é onipotente. Isso é visto em Sua obra relativa tanto à criação quanto ao revestimen­ to de poder (Gn 1.1; Jó 33.4; SI 104.30; Mq 3.8; Zc 4.6). 11. Ele é onisciente (SI 139.1-6). B. Em segundo lugar, Ele é chamado de Deus (At 5.3,4). C. Em terceiro lugar, Ele é tratado como sen­ do igual ao Deus Pai e ao Deus Filho. 1. N a experiência batismal de Tesus (Mt 3.16,17). 2. Conforme declarado por Jesus no cenáculo (Jo 14.16). 3. Conforme declarado por Jesus no monte das Oliveiras (Mt 28.19,20). 4. Conforme declarado por Paulo (2 Co 13.14). 5. Conforme declarado por Pedro (1 Pe

1.2 ). 3. Quais são os emblemas ou símbolos do Espí­ rito Santo e o que podemos aprender sobre a Sua pessoa a partir desses emblemas e símbo-

P ergun tas

Existem, pelo menos, nove desses emblemas e símbolos. Eles estão listados em ordem alfa­ bética. A. O vestuário, indicando vestes apropriadas (Lc 24.49). Aqui, a palavra revestidos vem da pala­ vra grega enduo, que se refere às roupas que alguém vestiria. Ela é usada para descrever: 1. As roupas usadas por João Batista (Mc 1 .6 ). 2. O manto cor de púrpura que os solda­ dos romanos colocaram em Jesus (Mc 15.17). 3. As vestes sacerdotais que o Salvador hoje veste no céu (Ap 1.13). 4. O linho branco e puro que os santos vestirão (Ap 19.14). Em vista disso, podemos concluir que as roupas mencionadas aqui, em Lucas 24.49, são uma referência à vinda do Espí­ rito Santo no dia de Pentecostes. (Veja At 2.1-3.) Em conclusão, a armadura de Deus des­ crita por Paulo em Efésios 6 pode ser vista como a vestimenta do Espírito Santo! (Ef 6.14-17). B. Uma pomba (Mt 3.16). O símbolo da pomba sugere aspectos do ministério do Espírito Santo que estão baseados nas funções da pomba nas Escri­ turas. 1. A pureza e a inocência (Mt 10.16). 2. A confiabilidade (Gn 8.8-10). 3. A segurança e o descanso em meio à tempestade (SI 55.6; Is 59.19). 4. A sensibilidade ao pecado. a. O fato de que o Espírito Santo é, muitas vezes, descrito como estan­ do ofendido por causa das trans­ gressões dos pecadores (Gn 6.3,6,7; SI 78.40,41; Ef 4.30). b. O fato de que, às vezes, os pecado­ res são descritos lamentando as su­ as transgressões como pombas (Ez 7.16). C. Um penhor (ou garantia) (2 Co 1.22; 5.5; Ef 1.14). Um penhor é uma entrada paga por alguma coisa, pela qual parte do preço total da compra é pago antecipadamente, 131

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trazendo consigo a garantia de que, em uma data futura, a quantia total será paga. O penhor mencionado nos versículos aci­ ma pode ser o sangue de Cristo ou talvez a presença do próprio Espírito Santo. Um homem que adquire um objeto por meio do pagamento de um penhor eventu­ almente pode reagir de uma das seguintes maneiras: 1. Ele pode decidir que não quer mais o objeto. O Espírito Santo, porém, não fará isso (Lc 22.15; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9)! 2. Ele pode concluir que não tem dinhei­ ro para efetuar a compra. O Espírito Santo, porém, não precisa fazer isso (1 Pe 1.18). 3. Ele pode, acidentalmente, esquecer-se do assunto. O Espírito Santo, porém, não pode fazer isso (SI 78.39; 103.14; Is 49.15; Jr 31.34; Hb 6.10). 4. Ele pode cumprir sua palavra e com­ prar o objeto. O Espírito Santo faz isso (Jr 33.14; Fp 1.16). D. O fogo (Mt 3.11; At 2.1-4). Esse símbolo sugere diversos ministé­ rios do Espírito Santo: 1. O juízo (SI 11.6; 21.8,9; 2 Ts 1.8). O Antigo Testamento contém qua­ tro exemplos principais desse ministé­ rio de juízo: a. A cidade de Sodoma (Gn 19.24). b. Os 250 agitadores (Nm 16.35). c. Nadabe e Abiú (Lv 10.2). d. Os 100 soldados inimigos (2 Rs

1 .10, 12). 2. A purificação. a. De Israel (Ml 3.2,3). b. Da própria criação (Hb 12.26,29; 2 Pe 3.10-12). 3. A direção (Nm 9.16; Ne 9.12,19). 4. A aceitação ou aprovação. O fogo da aprovação de Deus caiu sobre os sacrifícios oferecidos pelos se­ guintes homens e os consumiu: a. Arão (Lv 9.24). b. Gideão (Jz 6.20,21). c. Davi (1 Cr 21.26). d. Salomão (2 Cr 7.1,3). e. Elias (1 Rs 18.38). 5. A purificação (Is 6.5-7).

G u ia de W illm in g to n para a Bíblia

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MÉTODO TEOLÓGICO

6. O revestimento especial de poder (At 2.3). 7. A proteção. a. A proteção de Israel (Êx 13.21,22). b. A proteção de Eliseu (2 Rs 6.17). 8. O teste ou avaliação (1 Co 3.11-13). 9. A presença gloriosa de Deus. a. Conforme experimentada por Moi­ sés na sarça ardente (Êx 3.2). b. Conforme experimentada por Isra­ el no monte Sinai (Êx 19.18; Dt 4.33,36; 5.4,24). E. O azeite. N as Escrituras, o azeite era usado para atingir quatro objetivos: 1. Ungir para o serviço. N o Antigo Testamento, os indivídu­ os chamados parar assumir um dos três ofícios principais eram ungidos com azeite. a. O ofício do profeta (1 Rs 19.16). b. O ofício do sacerdote (Lv 8.12). c. O ofício do rei (2 Sm 5.3). Em um sentido bem real, o Espírito Santo deseja ungir-nos na medida em que servimos nesses papéis. a. O ofício de profeta, na medida em que representamos Deus perante os homens. b. O ofício de sacerdote, na medida em que representamos o homem perante Deus. c. O ofício de rei, na medida em que nos preparamos para reinar com Deus. 2. Iluminar. a. As habitações de Deus no Antigo Testamento (o tabernáculo e o templo) (Veja Lv 8.30). b. Os corpos de Deus no Novo Testa­ mento. (1) O corpo do Salvador (At 10.38; Hb 1.9). (2) Os corpos dos santos (1 Co 3.16; l j o 2.20). 3. Purificar (Lv 14.17). 4. Curar (SI 23.5; Mc 6.13; Lc 10.34; Tg 5.14). F. Um selo (2 Co 1.22; Ef 1.13; 4.30). Conforme podemos ver nesses versícu­ los, um selo significa: 132

1. Posse. 2. Segurança. 3. Autoridade. Na Bíblia, os selos foram usados em três ocasiões importantes: 1. Quando o rei persa Dario prendeu D a­ niel na cova dos leões (Dn 6.16,17). 2. Quando o rei persa Xerxes (aconselha­ do pelo perverso Hamã) tramou o ex­ termínio dos judeus (Et 3.8-12). 3. Quando Pilatos selou o sepulcro de Je ­ sus (Mt 27.66). G. Um servo. Existem mais figuras do Messias pro­ metido a Israel em Gênesis 24 do que em qualquer outro capítulo do Antigo Testa­ mento. Nesse relato, Abraão envia seu ser­ vo fiel a uma terra estrangeira, com o pro­ pósito de encontrar uma noiva para Isaque. A jovem escolhida foi Rebeca. Portanto: 1. Abraão torna-se um tipo do Pai celes­ tial. 2. Isaque torna-se um tipo de Jesus. 3. Rebeca torna-se um tipo da Igreja. 4. O servo torna-se um tipo do Espírito Santo. 5. O Espírito Santo foi enviado pelo Pai para cumprir uma missão especial, as­ sim como o servo foi enviado por Abraão (Jo 14.16,26; 15.26). 6. A missão do Espírito Santo era prepa­ rar uma Noiva para Jesus, o Filho de Deus, assim como o servo fez por Isa­ que, o filho de Abraão. 7. O Espírito Santo honra o Noiv d celes­ tial, assim como, um dia, o servo hon­ rou o noivo terreno (Jo 16.13). 8. O Espírito Santo dá dons à Noiva de Cristo, assim como o servo, um dia, deu presentes à noiva de Isaque (1 Co

12.11 ). H. A água. 1. A primeira referência ao Espírito San­ to na Bíblia está associada à água física (Gn 1.2). 2. A última referência ao Espírito Santo na Bíblia está associada à água espiri­ tual (Ap 22.17). 3. Jesus frequentemente associava o Espí­ rito Santo à água (Jo 3.5; 7.37-39).

• P erguntas

Portanto a obra do Espírito Santo pode ser (parcialmente) resumida por meio de um estudo da função da água. 1. A água traz vida (Is 32.2; Ez 47.1-12; Zc 14.8). 2. A água traz crescimento (SI 1.3; Jr 17.8). 3. A água traz cura (Is 35.5-7). 4. A água purifica (Ez 36.25). 5. A água traz satisfação (Is 44.3). I. O vento (Jo 3.8; At 2.1,2). Esses versículos descrevem quatro as­ pectos do vento, todos os quais podem ser aplicados à obra do Espírito Santo. 1. O vento é invisível. 2. O vento é soberano. 3. O vento é poderoso. 4. O vento é imparcial. 4. Como podemos ter certeza de que o Espírito Santo é uma pessoa real e não uma força ou in­ fluência impessoal? O Espírito de Deus é uma pessoa da mesma forma que o Pai e o Filho são pessoas; portan­ to, Ele possui todos os elementos impecáveis envolvidos em uma personalidade divina. A personalidade consiste de intelecto, emoções e vontade. O Espírito Santo possui todos os três. Tanto João como Paulo, muitas vezes, usam pronomes masculinos para referir-se ao Espíri­ to Santo, o que é contrário ao uso comum no grego. O gênero da palavra grega pneuma, tra­ duzida como espírito, é neutro (Jo 15.26; 16:13; Ef 1.13,14). O Espírito Santo demonstra características bastante pessoais ao longo das Escrituras. A. Ele tem uma mente (Rm 8.27). Nesse versículo, o primeiro ele refere-se ao Filho de Deus, conforme visto em Ro­ manos 8.34, enquanto o segundo ele refe­ re-se ao próprio Espírito Santo. Que verda­ de fantástica vemos aqui! O cristão conta com o ministério de intercessão tanto do Filho como do Espírito Santo (Rm 8.34). B. Ele sonda a mente humana (1 Cor 2.10). N o versículo anterior a esse, Paulo pa­ rafraseia Isaías 64.4 (1 Co 2.9). C. Ele tem uma vontade (1 Co 12.11). Isso é uma referência aos diversos dons espirituais que o Espírito Santo distribui aos cristãos, conforme lhe apraz. 133

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D. Ele proíbe (At 16.6,7). Aqui, Paulo, Silas e Timóteo foram proibidos pelo Espírito de ir a dois possí­ veis campos missionários. E. Ele permite (At 16.10). Isso explica a razão da proibição anterior. F. Ele fala. Como veremos por meio das informa­ ções mencionadas nas perguntas 9 e 10, existem (literalmente) dezenas de ocasiões registradas na Bíblia em que o Espírito Santo fala. G. Ele ama (Rm 15.30). E glorioso saber que cada cristão é ama­ do por toda a Trindade! O Pai (Jo 14.21,23; 1 Jo 4.9,10). O Filho (Jo 13.1; G12.20; 1 Jo 3.16; Ap 1.5). H. Ele se entristece (Ef 4.30). O mandamento aqui, literalmente, é: “ Parem de entristecer o Espírito de Deus” . Eles já estavam fazendo isso. (Para mais detalhes sobre a natureza dessa queixa, ve­ ja Ap 2.4.) Esse atributo de entristecimento do Es­ pírito Santo, na verdade, é uma extensão do Seu amor, já que, embora as pessoas possam irar-se com seus inimigos, elas só podem entristecer-se com aqueles que amam (Ap 2.4). I. Ele ora (Rm 8.26). Nos momentos difíceis de nossa vida, é reconfortante saber que alguém está oran­ do por nós, talvez nossos familiares ou al­ gum pastor piedoso. Entretanto, somos muito mais abençoados ao descobrirmos que o Espírito Santo de Deus faz orações fervorosas e efetivas por nós. 5. Que obras o Espírito Santo tem realizado ao longo da história? Muitas pessoas, de maneira errada, acredi­ tam que o Espírito Santo visitou brevemente a terra pela primeira vez no início da semana da criação, em Gênesis 1, e uma segunda vez na manhã do Dia de Pentecostes em Atos dos Após­ tolos 2. Com isso, durante o período de tem­ po que transcorreu entre estes dois capítulos, incluindo este exato momento, Ele tem desfru­ tado de uma soneca soberana em algum lugar, além do azul celestial!

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decide construir uma casa espaçosa e cara. En­ tão, ele contrata um arquiteto para fazer o pro­ jeto necessário para a sua casa. O arquiteto, por sua vez, contrata um empreiteiro compe­ tente para seguir sua planta. Nessa ilustração, o executivo é o Pai, o arquiteto é o Filho, e o empreiteiro é o Espírito Santo. O Espírito San­ to é o empreiteiro divino: A. N a criação das estrelas (SI 33.6). B. N a criação da terra (Gn 1.2; Jó 26.13; SI 104.30). Nota: a palavra hebraica rakhaph , tra­ duzida aqui como se movia (Gn 1.2), ocor­ re apenas mais uma vez no Antigo Testa­ mento, onde Moisés descreve a forma gen­ til como Deus lidava com Israel (Dt 32.11 ARA). Aqui, a palavra é traduzida como voeja. Tudo isso sugere o movimento de uma águia que paira gentilmente sobre o ninho, emprestando o calor do seu corpo aos ovos até que seus filhotes nasçam. O Espírito Santo voejou de modo semelhante sobre a terra. C. Na criação das árvores, da relva, das aves, dos animais e dos seres marítimos (SI 104 ARA): 1. As árvores (v. 16). 2. A relva (v. 14). 3. As aves (v. 12,17). 4. Os animais (v. 21,22). 5. Os seres marítimos (v. 25). D. N a criação do próprio homem (Gn 1.26,27; Jó 33.4; Zc 12.1). 7. Qual é o papel do Espírito Santo em relação à criação e à redenção de Deus? A. Com relação à criação (Gn 1.2). B. Com relação à redenção (Jo 3.5,6; Ap 22.17).

O Espírito Santo: a não pessoa Tive o privilégio de escutar o Dr. Martin Luther King Jr. falar durante um culto de dedicação de uma igre­ ja em Mansfield, em 1964. Durante seu eloqüente sermão, o Dr. King fez uma afirmação notável. Basi­ camente, ele disse: 0 negro americano tem sofrido muitas injustiças dos seus compatriotas brancos. Ele tem sido de­ preciado, oprimido, ameaçado, surrado e até mes­ mo linchado. Porém, talvez a injustiça mais cruel de todas seja o fato de ele ser tratado como uma não pessoa! Certamente, o Espírito Santo poderia identificar-se com essa observação, já que Ele também sofre do mesmo modo, sendo visto como uma não pessoa!

Na realidade, o bendito Espírito Santo rea­ lizou nada menos do que 11 ministérios pode­ rosos, começando em Gênesis 1.2 e continuan­ do por meio de Apocalipse 22.17! A. Sua B. Sua C. Sua D. Sua E. Sua F. Sua G. Sua H. Sua I. Sua J. Sua K. Sua O ESPIRITO SANTO E A CRIAÇAO 6. De que forma o Espírito Santo operou na cria­ ção do universo? À primeira vista, parece haver um problema com relação a que membro da Trindade teria criado o universo. A. De acordo com Davi, o Pai criou todas as coisas (SI 19.1). B. De acordo com João, o Filho criou todas as coisas (Jo 1.3). C. De acordo com Moisés, o Espírito Santo criou todas as coisas (Gn 1.2). N o que devemos acreditar afinal? Foi o Pai? O Filho? O Espírito Santo? A resposta eviden­ temente é que todas as três pessoas da Trinda­ de tiveram um papel a cumprir. Observe a se­ guinte ilustração: um importante executivo

O ESPÍRITO SANTO NAS ESCRITURAS 8. De que forma o Espírito Santo operou nas Es­ crituras? Ele é o seu principal autor divino, tendo re­ velado, inspirado e iluminado cada um dos seus 66 livros, 1.189 versículos, 31.183 versí­ culos e quase 800 mil palavras! 9. A quem o Espírito Santo ministrou no Antigo Testamento? Ele veio sobre os governantes de Israel, sol­ dados, líderes políticos e religiosos, anciões,

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P ergu n tas

profetas, sacerdotes, reis e edificações sagradas em, pelo menos, 26 instâncias. A. José (Gn 41.38 ARA). Um pagão egípcio reconheceu José co­ mo um homem em quem há o Espírito de Deus. B. Bezalel e Aoliabe (Êx28.3; 31.3; 35.31). Esses artesãos ungidos e extremamente capazes foram encarregados de fazer as vestes do sumo sacerdote e os móveis do tabernáculo. C. Moisés (Nm 11.16,17). Ao ouvir as reclamações de Moisés de que o fardo da sua liderança era pesado de­ mais para ele, Deus prometeu-lhe: [...] Ti­ rarei do Espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles, referindo-se aos 70 anciãos, as­ segurando-o, assim, que outras pessoas ali­ viariam o seu fardo. D. Os 70 anciãos de Israel (Nm 11.25,26). O Espírito Santo veio sobre esses ho­ mens, para que eles pudessem ajudar M oi­ sés em suas responsabilidades. E. Eldade e Medade (Nm 11.26-29). O Espírito repousou sobre esses dois homens, que estavam entre os 70 anciãos, fazendo-os profetizar. F. Balaão (Nm 24.2). O Espírito de Deus veio sobre esse falso profeta ganancioso, fazendo-o abençoar a nação de Israel em vez de amaldiçoá-la, co­ mo ele havia sido pago para fazer. G. Calebe (Nm 14.24). Calebe recebeu a promessa de que en­ traria na Terra Prometida por causa da sua obediência ao Espírito Santo, em Cades-Barneia. H. Josué (Nm 27.18; Dt 34.9). Moisés foi instruído a ungir Josué co­ mo seu sucessor, homem em quem há o Espírito. I. Otniel (Jz 3.10). Revestido de poder pelo Espírito Santo, Otniel foi o primeiro juiz de Israel, liber­ tando o seu povo dos seus inimigos por 40 anos. J. Gideão (Jz 6.34). Revestido de poder pelo Espírito Santo, Gideão, o sexto juiz de Israel, libertou o seu povo dos seus inimigos por 40 anos. 135

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K. Jefté (Jz 11.29). Revestido de poder pelo Espírito Santo, Jefté, o nono juiz de Israel, libertou o seu povo dos seus inimigos por seis anos. L. Sansão (Jz 13 .2 5 ; 1 4 .6 ,1 9 ; 15.14; 16.20,28-30). Esse décimo terceiro juiz de Israel teve, pelo menos, seis experiências com o Espí­ rito Santo: 1. Quando o Espírito veio sobre ele em Zorá (Jz 13.25). 2. Quando o Espírito o capacitou a matar um leão em Timnate (Jz 14.6). 3. Quando o Espírito o capacitou a matar 30 filisteus em Asquelom (Jz 14.19). 4. Quando o Espírito o capacitou a matar mil filisteus em Lei (Jz 15.14). 5. Quando o Espírito o abandonou tem­ porariamente em Soreque (Jz 16.20). 6. Quando o Espírito o capacitou a matar muitos filisteus em Gaza (Jz 16.28-30). M. Saul (1 Sm 10.6,10; 11.6; 16.14; 28.16). O primeiro rei de Israel teve, pelo me­ nos, três experiências com o Espírito Santo. 1. Depois que Samuel havia ungido Saul, o rei profetizou pelo Espírito (1 Sm 10.6,10). 2. Quando ele levantou um exército para libertar, em Jabes-Gileade, a torre isra­ elita de um inimigo cruel (1 Sm 11.6). 3. Quando o Espírito o deixou (para nun­ ca mais retornar) depois que Davi foi ungido por Samuel (1 Sm 16.14; 28.16). N. Os mensageiros de Saul (1 Sm 19.20,23). Esses homens profetizaram pelo Espíri­ to depois que Davi escapou de Saul. O. Davi (1 Sm 16.13; 2 Sm 23.2; SI 51.11; Mc 12.36; At 1.16). O segundo rei de Israel teve (pelo me­ nos) três experiências com o Espírito Santo. 1. O Espírito veio sobre ele depois que es­ te foi ungido por Samuel em Belém (1 Sm 16.13). 2. O Espírito o inspirou a escrever diver­ sos salmos (2 Sm 23.2; Mc 12.36; At 1.16). 3. O rei implora que o Espírito não o abandone depois de ele ter pecado por adultério e assassinato (SI 51.11).

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Elias (1 Rs 18.12; 2 Rs 2.9,10; Lc 1.17; 9.54,55). Embora a Bíblia não se refira ao Espíri­ to vindo sobre Elias, o testemunho de mui­ tas pessoas serviria para validar isso. Esses testemunhos incluiriam: 1. O testemunho de Obadias (1 Rs 18.12). 2. O testemunho de Eliseu (2 Rs 2.9). 3. O testemunho do próprio Elias (2 Rs

2 .10 ).

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4. O testemunho dos profetas de Tericó (2 Rs 2.16). 5. O testemunho de Gabriel (Lc 1.17). Eliseu (2 Rs 2.9,13,14). Eliseu pede uma porção dupla do Espí­ rito que havia ungido Elias. Azarias (2 Cr 15.1). O Espírito Santo falou a Asa, rei de Judá, por meio do profeta Azarias. Jaaziel (2 Cr 20.14). O Espírito Santo encorajou o receoso rei Josafá por meio de um levita chamado Jaaziel. Zacarias (2 Cr 24.20). O Espírito Santo repreendeu o povo pe­ caminoso de Judá por meio de um sacerdo­ te chamado Zacarias. Eliú (Jó 33.4). Em meio aos sofrimentos de Jó, esse jo­ vem conselheiro testificou a obra de cria­ ção do Espírito Santo. Isaías (At 28.25). O apóstolo Paulo afirma que o profeta Isaías escreveu sob a inspiração do Espírito santo quando previu a terrível incredulida­ de de Israel. Ezequiel (Ez 2.2; 3 .1 2 ,1 4 ,2 4 ; 8.3; 11.1,5,24; 36.26,27; 37.1,14; 39.29; 43.5). O profeta Ezequiel teve mais experiên­ cias com o Espírito Santo de Deus, confor­ me registradas nas Escrituras, do que qual­ quer outra pessoa (além de Jesus) em toda a Bíblia! 1. O Espírito Santo chamou Ezequiel pa­ ra ser profeta e atalaia sobre a nação de Israel (Ez 2.2; 3.14,17). 2. O Espírito permitiu que ele visse tanto os querubins como a glória de Deus (Ez 3.12,13). 136

3. O Espírito fez com que ele ficasse im­ possibilitado de falar por algum tempo (Ez 3.26). 4. O Espírito transportou-o da Babilônia para Jerusalém, para que ele pudesse ver exatamente quão iníquos os líderes de Israel haviam se tornado (Ez 8.3; 11.1,5). 5. O Espírito, então, levou-o de volta à Babilônia (Ez 11.24). 6. Por intermédio dele, o Espírito previu que, um dia, Israel seria habitado pelo próprio Deus (Ez 36.26,27; 37.14; 39.29). 7. O Espírito explicou-lhe o significado da visão do vale de ossos secos (Ez 37.1). 8. O Espírito mostrou-lhe as glórias do templo do milênio (Ez 43.5). X. Daniel (Dn 4.8,9,18; 5.11). Tanto o rei da Babilônia como a rainha mãe reconheceram que o Espírito do Deus de Israel estava em Daniel. 1. O rei era Nabucodonosor (Dn4.8,9,18). 2. A rainha mãe provavelmente era a avó de Belsazar (Dn 5.11). Y. Miqueias (Mq 3.8). Z. Zacarias (Zc 4.6). 10. A quem o Espírito Santo ministrou no Novo Testamento? Assim como no Antigo Testamento, o Espí­ rito Santo ministrou a diversos tipos de pesso­ as, incluindo profetas, sacerdotes, pregadores, mestres, apóstolos, diáconos, anciãos, fariseus, mães e soldados! O Espírito de Deus veio sobre indivíduos e grupos de pessoas em, pelo menos, 25 ocasiões. A. Maria (Lc 1.30,31,34,35). B. Isabel (Lc 1.39-41). C. Zacarias (Lc 1.57-60,62,63,67,68,76). D. Simeão (Lc 2.21,22,25-30). E. João Batista (Lc 1.15; Jo 1.31-34). 1. A primeira experiência (Lc 1.13-15). 2. A segunda experiência (Jo 1.29-34). F. Simão Pedro (At 4.8; 10.19). 1. A primeira experiência (At 4.8-12). 2. A segunda experiência (At 10.19-22; 11.12-16; 15.1,6-11). G. Ananias e Safira (At 5.3,4). H. Estêvão (At 6.5; 7.55). 1. A primeira ocasião.

P erguntas

Estêvão foi um dos [diáconos] esco­ lhidos pela primeira Igreja (At 6.5). 2. A segunda ocasião. Estêvão foi preso e julgado pela sua pregação intrépida. Quando foi conde­ nado, ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à di­ reita de Deus (At 7.55). I. Filipe (At 6.5; 8.29,39). 1. A primeira ocasião. Quando ele foi selecionado como um dos sete diáconos originais (At 6.5). 2. A segunda ocasião. a. Quando ele viu o eunuco etiópio (At 8.29). b. Depois de batizar o eunuco (At 8.39). J. Paulo (At 9.17; 13.2,4,9; 16.6,7; 20.23; 1 Co 2.4; 7.40; 1 Ts 1.5,6). Paulo teve diversas experiências com o Espírito Santo. 1. Ele recebeu o Espírito Santo em D a­ masco (At 9.17). 2. Ele foi separado pelo Espírito Santo para a obra missionária em Antioquia (At 13.2,4). 3. Ele repreendeu e cegou um falso profe­ ta chamado Barjesus pelo poder do Es­ pírito na ilha de Chipre (At 13.6,9). 4. Ele foi proibido pelo Espírito de viajar para a Ásia e para a Bitínia durante a sua segunda viagem missionária (At 16.6,7). 5. O Espírito alertou-o diversas vezes da futura perseguição em Jerusalém (At 20.23). 6. Ele pregou no poder do Espírito (1 Co 2.4; l T s 1.5,6). 7. Ele aconselhou pelo Espírito de Deus (1 Co 7.40). K. Ananias (At 9.17). Esse tímido cristão de Damasco foi ins­ truído pelo Espírito a ministrar a um novo convertido chamado Saulo de Tarso. L. Cornélio (At 10.44-47). O Espírito Santo caiu sobre Cornélio, levando-o a falar em línguas depois de ter ouvido Pedro explicar o plano de salvação de Deus. M. Barnabé (At 11.24). 137

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N. Ágabo (At 11.27,28; 21.10,11). 1. A primeira ocasião (At 11.27,28). 2. A segunda ocasião (At 21.10,11). O. Apoio (At 18.24,25). P. O apóstolo Jo ão (At 8.14-17; Ap 17.3; 21 . 10 ). 1. Ele comunicou o Espírito Santo aos cristãos de Samaria (At 8.14-17). 2. Ele aprendeu o mistério secreto da Ba­ bilônia pelo Espírito (Ap 17.3). 3. Ele viu a nova Jerusalém pelo Espírito (Ap 21.10). Q. Os apóstolos (Jo 20.22; At 2.4; 4.31; 13.1,2,52; 15.28; 19.6; 20.28; 21.3,4). O Espírito Santo ministrou diversas ve­ zes aos apóstolos. 1. N o cenáculo, pouco antes do Dia de Pentecostes (Jo 20.21,22). 2. N o cenáculo, no Dia de Pentecostes (At 2.4). 3. N o cenáculo, depois do Dia de Pente­ costes (At 4.31). 4. Em Jerusalém, depois que a Igreja de­ cidiu que os gentios salvos não precisa­ vam ser circuncidados (At 15.28). R. Os novos convertidos em Samaria (At 8.14-17). S. Os profetas e mestres em Antioquia (At 13.1-4). T. Os cristãos em Icônio (At 13.52). U. Os discípulos (At 19.1-7). V. Alguns anciãos em Éfeso (At 20.28). W. Alguns cristãos em Tiro (At 21.3,4). X. As duas testemunhas durante a grande tribulação (Ap 11.7-12). Y. Os pastores e os congregantes das sete igre­ jas da Ásia Menor (Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22). A cada uma das sete igrejas Deus envia uma mensagem falada por Jesus e conclu­ ída com uma admoestação pelo Espírito Santo. Todas as admoestações são exata­ mente iguais: Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. 11. Qual é o papel do Espírito Santo em relação à Bíblia? Basicamente, o Espírito Santo inspirou a sua escrita um dia e hoje interpreta a sua leitura. A. A inspiração (2 Pe 1.21). B. A interpretação (1 Co 2.9-14).

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12. Que métodos o Espírito Santo empregou na preparação e na recepção do Seu divino ma­ nuscrito, a Bíblia? Os três passos do Espírito são: A. Revelação. Trata-se do processo pelo qual o Espíri­ to Santo proferiu aos 40 escritores huma­ nos da Bíblia a mensagem que Ele queria que eles transmitissem. Esse processo fluiu de Deus para o homem. B. Inspiração. Trata-se do processo pelo qual o Espíri­ to Santo guiou a pena desses 40 escritores, para que a mensagem proferida pudesse ser escrita com precisão. Esse processo fluiu do homem para o papel. C. Iluminação. Trata-se do processo pelo qual o Espíri­ to Santo usa a Palavra escrita, quando ela é pregada e lida, e ilumina os ouvidos hu­ manos que a escutam. Esse processo flui do papel para o coração. 13. Que passagens bíblicas declaram que o Espíri­ to Santo é o autor do Antigo Testamento? A. Indivíduos do Antigo Testamento que afir­ maram que o Espírito Santo é o autor do Antigo Testamento: 1. Balaão (Nm 24.2). 2. Davi (2 Sm 23.2). 3. Os levitas no tempo de Neemias (Ne 9.30). 4. Isaías (Is 59.21). 5. Jeremias (Jr 1.9). 6. Ezequiel (Ez 11.5). 7. Zacarias (Zc 7.12). B. Indivíduos do Novo Testamento que afir­ maram que o Espírito Santo é o autor do Antigo Testamento: 1. Jesus (Mt 22.41-44). Aqui, em Mateus 22.44, Jesus cita o Salmo 110.1. 2. Pedro. a. A primeira ocasião (At 1.15-20). Em Atos dos Apóstolos 1.16, Pedro faz uma referência ao Salmo 41.9. Em Atos dos Apóstolos 1.20, Pedro cita os Salmos 69.25 e 109.8. b. A segunda ocasião (At 4.25,26). Aqui, Pedro cita o Salmo 2.1,2.

c. A Terceira ocasião (1 Pe 1.11,12). 3. Paulo (At 28.25-27). Aqui, Paulo cita Isaías 6.9,10. 4. O autor de Hebreus (Hb 1.1). 14. Que passagens bíblicas declaram que o Espíri­ to Santo é o autor do Novo Testamento? A. Jesus testificou esse fato (Jo 14.25,26). A frase de Jesus — o Espírito Santo [...] vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito — , mais tarde, provaria ser de supre­ ma importância para três dos apóstolos que estavam no cenáculo durante a última Páscoa, a saber, Mateus, Pedro e João. Es­ ses três [homens], eventualmente, seriam inspirados pelo Espírito Santo para escre­ ver oito livros do Novo Testamento! B. Paulo testificou esse fato. 1. À igreja em Corinto (1 Co 2.4,14; 7.40; 14.37). 2. À igreja em Éfeso (Ef 3.1-5). 3. À igreja em Tessalônica (1 Ts 4.15). 4. A Timóteo (1 Tm 4.1). C. O autor de Hebreus testificou esse fato (Hb 1.2; 10.15-17). D. Pedro testificou este fato (1 Pe 1.12). E. João testificou esse fato. A frase Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas é repetida não menos do que sete vezes no livro de Apo­ calipse (Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22). 15. De que forma o Espírito Santo opera em rela­ ção à nação de Israel?

No passado A. Individualmente. Muitos israelitas experimentaram o re­ vestimento de poder do Espírito Santo. B. Corporativamente. 1. Ele habitava no meio da nação (Is 63.11). 2. Ele deu-lhes descanso divino (Êx 33.14; Is 63.14). 3. Ele guiou-os e alimentou-os (Ne 9.20). 4. Ele nunca os abandonou (Ag 2.5). 5. Ele capacitou-os a construir o segundo templo (Zc 4.6,9).

No presente

138

A. Individualmente. 1. Condenação (Rm 3.9,10).

P ergun tas

2. Salvação (Rm 3.29,30; 1 Co 12.12,13; Ef 2.14-16; 3.2-6; Cl 3.10,11). Essas passagens deixam muito claro que o Espírito Santo lida com judeus e gentios exatamente da mesma manei­ ra. Cada indivíduo precisa ser salvo, e cada um deles é salvo pela mesma cruz de Cristo. B. Corporativamente (At 7.51; Rm 11.7,8; 2 Co 3.13-15). A partir desses versículos, aprendemos que, por ora, Deus colocou de lado a nação de Israel e opera hoje por meio da Igreja. Contudo, essa rejeição decididamente não é permanente!

No futuro A. Individualmente. 1. Ele salvará um determinado número de israelitas durante a grande tribulação, conforme foi indicado por Jesus na pará­ bola das cinco virgens sábias que tinham óleo em suas lâmpadas (Mt 25.1-4). 2. Ele selará 144 mil para um ministério especial (Ap 7.2-8). 3. Ele encherá duas testemunhas especiais de poder (Ap 11.3). B. Corporativamente. O Espírito Santo de Deus virá sobre Is­ rael de uma forma nunca antes vista! (Is 44.3; 59.21; Ez 11.19; 34.26,27; 37.13,14; 39.29; Zc 12.10). O ESPÍRITO SANTO E JESUS 16. Qual é a obra do Espírito Santo por meio do Salvador e dos santos? A. Ele, um dia, testemunhou por meio do cor­ po de Jesus (Lc 4.16-19; Jo 3.34). B. Ele, agora, testemunha por meio do corpo de cristãos (At 1.8; 1 Co 6.19; 2 Co 6.16). 17. De que forma o Espírito Santo operou em Je ­ sus? Qual foi o relacionamento [entre os dois] enquanto o Salvador estava na terra? A. As palavras do Filho de Deus com relação ao Espírito de Deus. 1. Jesus disse que o Espírito Santo o en­ viaria (Is 48.16). 2. Jesus disse que Ele enviaria o Espírito Santo (Jo 14.16,17,25,26; 15.26; 16.714; At 1.5,8). 139

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B. As obras do Espírito de Deus com relação ao Filho de Deus. 1. O corpo do Salvador foi gerado pelo Espírito. a. Conforme explicado pelo anjo a Maria (Lc 1.35). b. Conforme explicado pelo anjo a Jo ­ sé (Mt 1.18-20). Portanto, o verdadeiro milagre não estava no nascimento do Salvador, mas na Sua concepção. 2. O Salvador experimentou a presença do Espírito Santo enquanto criança (Lc 2.40). 3. O Salvador foi cheio do Espírito Santo de uma forma singular (Is 11.2; M t 12.18-21; Lc 4.1; Jo 3.34). A palavra cheio refere-se, simples­ mente, a “ controle” . Portanto, o Salva­ dor foi totalmente pelo Espírito Santo enquanto estava na terra. 4. O Salvador foi ungido pelo Espírito Santo durante o Seu batismo (Is 61.1; Mt 3.16; Lc 4.18; At 4.27; 10.38; Hb 1.9). 5. O Salvador foi revestido de poder pelo Espírito Santo (Mt 12.28). De acordo com Filipenses 2.5-8, Cristo absteve-se de usar Seus atribu­ tos divinos (Sua onipresença, onisciência etc.) de forma independente en­ quanto esteve na terra; em vez disso, Ele escolheu depender completamente da força e da direção do Espírito San­ to. Aqui, seria útil distinguirmos entre os ministérios de enchimento, unção e revestimento de poder do Espírito San­ to sobre Jesus. a. Enchimento. Talvez uma palavra melhor fos­ se controle. Isso quer dizer que Je­ sus andava em completa obediên­ cia ao Espírito Santo em relação às Suas obras, palavras e pensamen­ tos durante Sua vida terrena. b. Unção. Assim como os profetas, sacer­ dotes e reis eram ungidos com óleo para realizarem ministérios espe­ ciais no Antigo Testamento, Jesus

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foi ungido pelo Espírito Santo du­ rante o Seu batismo ao começar Seu ministério especial como o Messias prometido de Israel, c. Revestimento de poder. Uma referência ao poder e à ha­ bilidade necessários para realizar as diversas tarefas ungidas. Esse poder pode ser visto claramente: (1) Em Seu ministério de pregação e ensino (Lc 4.14,18,19). (2) Em Seu ministério de cura e li­ bertação (M t 12.22-29; At 10.38). 6. A divindade do Salvador foi corrobo­ rada pelo Espírito Santo (1 Co 12.3; 1 Jo 4.2,6). 7. O Salvador foi selado pelo Espírito Santo (Jo 6.27). O selo aqui demonstrou a identifi­ cação do Filho com o Pai e com o Es­ pírito. Ele também confirmou Sua genuinidade, valor e autoridade. 8. O Salvador era guiado pelo Espírito Santo (Mt 4.1). Aqui, podemos ver um princípio es­ piritual muito importante. Não é peca­ do ser tentado, e sim um privilégio, além de ser uma oportunidade gloriosa de vencer a tentação e, assim, glorificar a Deus (Veja 1 Co 10.13; Tg 1.2-4; 1 Pe 1.6-8)! 9. O Salvador alegrou-se no Espírito San­ to (Lc 10.21). 10. O Salvador entristeceu-se pelo Espírito Santo (Jo 11.33). Cerca de 700 anos antes de Belém, Isaías havia previsto que o Messias se­ ria um homem do Espírito (Is 61.1) e um homem de dores (Is 53.3). 11. O Salvador ofereceu a si mesmo no Calvário por intermédio do Espírito Santo (Hb 9.14). Portanto, o Espírito de Deus, que um dia havia dirigido a concepção do corpo terreno de Jesus (Lc 1.35), tam­ bém promoveu a Sua crucificação (Lc 23.33). 12. O Salvador foi ressuscitado pelo Espí­ rito Santo (Rm 1.4; 1 Pe 3.18). 140

13. O Salvador ensinou os Seus discípulos após a ressurreição, por intermédio do Espírito Santo (At 1.2). 14. O Salvador retornará e ressuscitará os corpos mortos dos cristãos já falecidos, por intermédio do Espírito Santo (Rm 8 .11 ). A conclusão deveria ser óbvia: se o Fi­ lho impecável de Deus achou necessário depender totalmente do Espírito Santo pa­ ra formar cada uma das Suas palavras e guiar cada um dos Seus passos, quão mais absolutamente vital isso é para nós? O ESPÍRITO SANTO E OS PECADORES 18. De que forma o Espírito Santo opera nos peca­ dores? Durante o Seu discurso noturno pouco an­ tes de entrar no Getsêmani, o nosso Senhor fa­ lou aos Seus discípulos entristecidos sobre o Es­ pírito Santo: Todavia, digo-vos a verdade: que vos con­ vém que eu vá, porque, se eu não for, o Conso­ lador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do ju­ ízo, porque já o príncipe deste mundo está jul­ gado. João 16.7-11 A palavra-chave dessa passagem é conven­ cerá. N o original grego, a palavra é elencho, que é traduzida em outras passagens como: A. Convencer (Jo 8.46; At 18.28; 1 Co 14.24; Tt 1.9). B. Acusar (Jo 8.9 ARA; Lc 3.14 NVI). Jesus confirma isso sobre o Espírito Santo (Jo 16.8). O fato de Jesus ter dito pecado e não pecados é significativo! Entretanto, qual é a natureza desse pecado terrível? 1. Considerações negativas. a. Não se trata do sexo ilícito (adulté­ rio, fornicação, homossexualismo etc.). b. Não se trata de idolatria. c. Não se trata de homicídio. d. N ão se trata do uso de palavrões, mentiras etc.

P erguntas

2. Considerações positivas. Sua natureza está definida em João 16.9. É importante entender plenamente esse fato. Muitas vezes, o pecador que está bus­ cando a Deus sente-se confuso e inseguro. De quantos pecados ele precisa arrepender-se para ser salvo? E os pecados dos quais ele talvez não se lembre mais? Esse conceito não é apenas confuso para o ho­ mem não salvo que leva uma vida particu­ larmente imoral, mas também para aquele que vive segundo um padrão moral mais elevado. Afinal, ele não bebe, não joga, não fuma, nem sonega impostos. Portanto, ele conclui que não precisa da salvação. Po­ rém, assim como o alcoólatra, ele, na ver­ dade, também é culpado de rejeitar o sacri­ fício de Cristo na cruz e, portanto, carece desesperadamente de arrependimento e salvação. Em outras palavras, o único pecado do qual Deus exige que o pecador arrependa-se é o pecado que, eventualmente, o man­ dará para o inferno se não confessado, a saber, o pecado de rejeitar Jesus Cristo co­ mo Salvador pessoal! N o livro de Atos dos Apóstolos, o Espí­ rito Santo é bastante ativo com relação a isso. O livro registra a conversão de 24 in­ divíduos ou grupos de indivíduos. Além disso, o fato de o Espírito Santo ser men­ cionado diretamente em dois terços dessas ocasiões (16) é significativo! 1. Seu envolvimento registrado. a. As três mil pessoas que se converte­ ram no Dia de Pentecostes (At 1.8; 2.4,14-18,37-41). b. As cinco mil pessoas que se conver­ teram depois do segundo sermão de Pedro (At 4.4-12). c. As multidões que se converteram depois das mortes de Ananias e Sa­ fira (At 5.3,14). d. A conversão de diversos sacerdotes judeus depois da eleição dos pri­ meiros sete diáconos (At 6.3-7). e. O avivamento em Samaria (At 8.5,14,15). f. A conversão do eunuco etiópio (At 8.29-39). 141

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g. A conversão de Saulo de Tarso (At 9.1-6,10-17). h. A conversão de Cornélio e de toda a sua casa (At 10.19,20,44,45). i. As pessoas que se converteram em Antioquia da Síria (At 11.1921,24). j. A conversão de Sérgio Paulo, procônsul de Chipre (At 13.9-12). k. As pessoas que se converteram em Antioquia da Pisídia (At 13.48-52). 1. A conversão de Lídia e de seus fa­ miliares em Filipos (At 16.6-10,1315). m. A conversão da menina endemoninhada em Filipos (At 16.6-10,1618). Quase persuadido O grande compositor de hinos Philip Bliss, certamen­ te, tinha FélixeAgripaem mentequando compôs es­ ta canção:

"Quase persuadido" agora a crer; “quase persua­ dido" A Cristo receber; alguma alma parece assim dizer: “Vai Espírito, Vai embora, eu te chamarei no momento certo" “Quasepersuadido", vem, vem hoje mesmo; “quase persuadido", Não dês às costas: Jesus te convida, os anjos estão por perto, Orações são feitas com fervor: Ó vem, pecador. “Quase persuadido", a colheita já passou! "Quase persuadido”, O juízo afinal chegou! O “quase" não adiantou, O "quase" fracassou! Ó quão tristeo amargo gemido, "quase",porém per­ dido!

n. A conversão do carcereiro e de seus familiares em Filipos (At 16.610,30-34). o. A conversão dos discípulos de João Batista (At 19.1-7). p. O avivamento em Efeso (At 19.1820; 20.28). 2. Seu envolvimento não registrado (mas presumido). a. O avivamento em Icônio (At 14.1). b. O avivamento em Listra (At 14.8,20,21).

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c. As conversões em Tessalônica (At 17.4). d. As conversões em Bereia (At 17.1113). e. As conversões no Areópago (At 17.34). f. A conversão de Crispo e de muitas outras pessoas em Corinto (At 18.8). g. A mensagem de Paulo a Félix (At 24.24,25). h. A mensagem de Paulo ao rei Agripa (At 26.28). C. M ostrar os erros de alguém (Mt 18.15 NVI). D. Reprovar, condenar ou repreender (Veja Jo 3.20; Jd 1.15; Ef 5.11,13; 2 Tm 4.2). À luz de tudo isso, poderíamos dizer que o Espírito Santo perseguirá o pecador e, ao alcançá-lo, irá: (1) convencê-lo, (2) acusá-lo, (3) mostrar os seus erros e (4) reprová-lo! O ESPÍRITO SANTO E O DIABO 19. Qual é o relacionamento do Espírito Santo em relação ao diabo? Desde o início da história da glória de Deus, a Bíblia, somos introduzidos às atividades do Espírito e às de Satanás. A. As primeiras referências. 1. Ao Espírito Santo (Gn 1.2). 2. Ao diabo (Gn 3.1). E claro que Satanás foi quem incitou a serpente a tentar Eva. Portanto, des­ de o início da história humana, vemos as obras criativas do Santo em contras­ te às obras corruptivas do maligno! B. As últimas referências. 1. Ao diabo (Ap 20.10). 2. Ao Espírito Santo (Ap 22.17). 20. De que forma o Espírito Santo se opõe às obras do diabo? Quatro verbos de ação descrevem muito bem essa oposição: A. Libertando (Mt 12.18; Lc 4.18; At 10.38). Aqui, o Salvador, por meio do poder do Espírito Santo, libertou aqueles que estavam oprimidos por Satanás. B. Repreendendo (Mt 12.24-28). O Espírito de Deus, falando através do Filho de Deus, repreende o diabo. 142

C. R efutando(M t4.1). Por que o Espírito Santo levou Jesus [ao deserto] para ser tentado pelo diabo? Po­ deríamos listar diversas razões, uma das quais pode ser vista durante a última ten­ tação (Mt 4.8-10). Na resposta de Jesus, a falsa alegação de Satanás com relação aos reinos do mundo é firmemente refutada (Veja também Ap 11.15)! D. Restringindo. Um dos grandes feitos da construção americana é a Barragem Hoover, localiza­ da na fronteira entre os estados de Arizona e Nevada, uma obra que foi completada em 1935 e que teve como objetivo contro­ lar e aproveitar as águas do rio Colorado. A barragem chega a uma altura de 22 lm da parte mais baixa do seu alicerce. Isso eqüivale a um edifício de 72 andares! Uma extraordinária quantidade de concreto (2.485.000 metros cúbicos) foi usada para formar a barragem, o que seria suficiente para pavimentar uma estrada comum de São Francisco até Nova Iorque. Sua espes­ sura varia entre 14m no topo e 201m na base. O comprimento é de 380m. Essa poderosa barragem, portanto, se­ gura literalmente bilhões e bilhões [de me­ tros cúbicos] de águas embravecidas e re­ voltas, permitindo que apenas uma quan­ tia controlada escape por meio das suas saídas. Se o impensável algum dia aconte­ cesse, e a barragem fosse rompida, regiões inteiras de diversos estados do oeste ame­ ricano seriam literalmente inundadas, afo­ gando dezenas de milhares de pessoas! Com isso em mente, poderíamos dizer que o Espírito Santo funciona como uma barragem divina no sentido real da pala­ vra, restringindo e controlando as águas do pecado e da iniqüidade, permitindo que apenas uma parte passe por meio das saí­ das envolvidas. Esse ministério contra Sa­ tanás é citado tanto pelo profeta Isaías co­ mo por Paulo. 1. O testemunho de Isaías (Is 59.19). 2. O testemunho de Paulo (2 Ts 2.1-8). Tem havido certa discordância quanto à identidade desse detentor. Algumas pes­ soas afirmam que ele se refere ao governo

P ergu n tas

humano; outras dizem tratar-se da Igreja, etc. Entretanto, o ponto de vista mais co­ mum é de que o detentor é o próprio Espí­ rito Santo! B. O ESPÍRITO SANTO EA IGREJA 21. Qual é o relacionamento do Espírito Santo em relação à igreja local? A palavra grega no Novo Testamento que eqüivale à nossa palavra igreja é ekklesia. Ela é derivada do verbo ekkaleo. Ek significa “ fora” , e kaleo significa “ chamar” ou “ convocar” . Por­ tanto, o significado literal é “chamar para fo­ ra” . Contudo, Charles Ryrie adverte: “ Se fôsse­ mos traduzir a palavra com base na etimologia, ela deveria ser traduzida como ‘chamados jun­ tos’, e não ‘chamados para fora’” . (Basic Theology. p. 394) De acordo com as Escrituras, existem qua­ tro instituições básicas dadas pelo próprio Deus para o bem-estar geral da humanidade. Estas são: A. A instituição do casamento (Gn 2.18-25). B. A instituição do governo humano (Gn 9.6). C. A instituição da nação de Israel (Gn 12.13). D. A instituição da igreja. 1. Conforme predita pelo Filho de Deus. a. Pouco antes da Sua transfiguração (Mt 16.18). b. Pouco antes da Sua ascensão (At 1.4-8). 2. Conforme cumprido pelo Espírito de Deus (At 2.1-4). 22. Qual é a função do Espírito Santo na igreja uni­ versal? A. N o passado. 1. Ele a fundou (At 2.4). 2. Ele a moldou (Ef 2.13,18-22). B. N o presente. 1. Ele a protege (2 Ts 2.7). 2. Ele a promove (Ap 22.17). C. N o futuro. Ele a completará (Ef 1.10-14). 23. Qual é a função do Espírito Santo na igreja lo­ cal? A. Ele deseja inspirar Sua adoração e serviço (Fp 3.3). 143

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Quando o pastor e os congregantes per­ mitem, o Espírito Santo é capaz de garantir tanto a presença como o poder de Deus em todas as reuniões da igreja. Ele deseja direcionar Sua obra missionária (At 8.29; 13.2,4; 16.6,7,10). Ele deseja ajudar no louvor (Ef 5.18,19). Muitas vezes, um pregador visitante descobre, para sua alegria, que o líder de louvor sem querer escolheu canções e nú­ meros musicais especiais que se encaixam perfeitamente à sua mensagem. Obvia­ mente, [nesses casosj tanto o pregador co­ mo o líder de louvor foram sensíveis ao ministério do Espírito. Ele deseja ordenar Seus pregadores (At 20.28). E preciso entender que só o Espírito San­ to deve ordenar os verdadeiros pastores auxiliares de Cristo (Ef 4.11; Hb 5.4; Veja também At 26.16; Rm 15.16; 1 Tm 1.12). Muitas vezes, porém (principalmente nestes últimos dias), as palavras trágicas do profeta Jeremias cumprem-se (Jr 23.21; 29.9). Ele deseja ungir Seus pregadores (1 Co 2.4). Aqui, vemos a ordem divina do serviço. Ele primeiro ordena para depois ungir os Seus servos. A ordenação é um evento que ocorre apenas uma vez, mas a unção preci­ sa ser buscada diariamente. Ele desej a advertir os Seus membros (1 Tm 4.1). Ele deseja determinar as Suas decisões (At 15.28). Essa decisão importantíssima, feita du­ rante o concilio de Jerusalém sobre a cir­ cuncisão, é um belo exemplo do trabalho de equipe entre a igreja local e o Espírito Santo. As igrejas governadas pelo voto congregacional, muitas vezes, gabam-se de suas políticas democráticas. Porém, o ver­ dadeiro objetivo só pode ser alcançado por meio de um esforço combinado da demo­ cracia e da teocracia. Ele deseja condenar ou abençoar os Seus esforços conforme necessário. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Essa admoestação é

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encontrada não menos do que sete vezes nos primeiros capítulos de Apocalipse (Veja Ap 2.7,11,17,29; 3.6.13.22). As igrejas, muitas vezes, preocupam-se demais em melhorar sua imagem aos olhos da geração mais jovem, da sociedade, do mundo empresarial, dos círculos acadêmi­ cos etc. Porém, a verdadeira preocupação deveria ser com o único que está propria­ mente qualificado para melhorar ou corri­ gir — a saber, o Espírito Santo. Ele deseja encabeçar Seus ministérios de vi­ sitação e evangelismo (Ap 22.17). Aqui, no último convite das Escrituras, vemos o Espírito Santo falando por meio da Igreja e compelindo os não salvos a vi­ rem a Cristo.

O ESPÍRITO SANTO E O DIA DE PENTECOSTES 24. Que profeta do Antigo Testamento falou do ministério do Espírito Santo no Dia de Pentecostes? De todos os dias importantes da história se­ gundo os padrões celestiais, o Dia de Pentecostes, com certeza, deve classificar-se bem próxi­ mo do topo! Aliás, os eventos que transcorre­ ram durante aquele dia inesquecível, em 19 de maio do ano 30 d.C. provariam ser os mais sig­ nificativos dos séculos seguintes. A. Joel, o profeta do Antigo Testamento, cer­ ta vez, previu esse dia (J12.28-32). B. Pedro, o apóstolo do Novo Testamento, proclamava, então, esse dia (At 2.5,6,1216). 25. De que forma a obra do Espírito Santo mudou no Dia de Pentecostes? Apenas alguns minutos antes de Sua dramá­ tica ascensão, nosso Senhor ressurreto ordenou que Seus discípulos esperassem a promessa do Pai (At 1.4). A que Jesus estava referindo-se aqui? Outras passagens deixam claro que essa promessa do Pai, e também do Filho, era uma referência à chegada do Espírito Santo. A. E claro que o Espírito Santo havia limitado Sua obra junto à humanidade da nação de Israel. Antes do livro de Atos dos Apósto­ los, não existe registro algum de que Ele te­ nha caído sobre os egípcios, os gregos, os romanos etc. 144

Isto não significa que os gentios não pu­ dessem ser salvos antes do Dia de Pente­ costes. Aliás, muito pelo contrário, duas das maiores instâncias de conversão em massa registradas nas Escrituras estavam relacionadas a gentios pagãos! 1. Em Nínive, depois da pregação de To­ nas (Jn 3.4-10). 2. Em Samaria, depois da pregação de Je ­ sus (Jo 4.39-42). Portanto, embora muitos gentios te­ nham realmente sido salvos antes do Dia de Pentecostes, o fato é que todos os pro­ fetas, sacerdotes e reis ungidos pelo Espíri­ to eram judeus! Porém, depois do Dia de Pentecostes, isso mudaria para sempre! A partir daque­ le momento, o Espírito Santo cairia sobre todos os pecadores arrependidos e os en­ cheria, independente da sua origem. B. Seu novo ministério seria permanente. Embora o Espírito Santo viesse sobre certos indivíduos do Antigo Testamento, às vezes, Ele também os deixava. 1. Conforme ilustrado por Sansão. Esse homem hebreu desfrutou da presença do Espírito Santo em inúme­ ras ocasiões. a. Na terra tribal de Dã (Jz 13.25). b. Na vinha de Timnate (Jz 14.5,6). c. Na cidade de Asquelom (Jz 14.19). d. Em Lei (Jz 15.14,15). e. Na cidade de Gaza (implicado) (Jz 16.3). f. Na cidade de Gaza (segunda vez, também implicado) (Jz 16.28-30). Contudo, o Espírito de Deus deixou Sansão. Nesse trágico relato, ele teria sido acordado pelos gritos de sua amante, a prostituta Dalila, porém não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele (Jz 16.20). 2. Conforme ilustrado por Saul. Assim como aconteceu a Sansão, o Espírito Santo veio sobre o primeiro rei de Israel, porém, mais tarde, deixou-o. a. A sua unção pelo Espírito de Deus (1 Sm 10.1,6,10). b. O seu abandono pelo Espírito de Deus (1 Sm 16.14).

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3. Conforme ilustrado por Davi (1 Sm prefigurar como para sumarizar a obra da Trin­ 16.13; 2 Sm 23.2). dade no Novo Testamento. Pelo que sabemos, o Espírito Santo A. A Páscoa (Lv 23.4,5). permaneceu com ele até a morte. Po­ Observada no décimo quarto dia do rém, Davi percebeu que o Espírito San­ primeiro mês (nisã). to podia retirar-se, e, em pelo menos Prefigura o Calvário (1 Co 5.7). uma ocasião, ele suplicou ao Senhor B. A Festa dos Asmos (Lv 23.6-8). sobre o assunto (SI 51.11). Observada no décimo quinto dia do Nenhum cristão hoje precisa fazer primeiro mês (nisã). essa oração. Contudo, milhões de cris­ Prefigura a caminhada irrepreensível do tãos provavelmente poderiam benefi­ crente (1 Co 5.8). ciar-se da segunda parte da confissão C. A Festa das Primícias (Lv 23.9-14). de Davi neste salmo: Torna a dar-me a Observada no décimo sexto dia do pri­ alegria da tua salvação e sustém-me meiro mês (nisã). com um espírito voluntário (SI 51.12). Prefigura a ressurreição de Cristo e de Davi fez essa oração depois do seu todos os crentes (1 Co 15.20,23). grande pecado com Bate-Seba. D. A Festa de Pentecostes (Lv 23.15-21). O que queremos dizer com tudo isso é Observada no sexto dia do terceiro mês que, no Antigo Testamento, o Espírito San­ (sivã). to, às vezes, vinha sobre certos crentes, enPrefigura a vinda do Espírito Santo (At chia-os e habitava neles temporariamente, 2.1,4). mas nunca de forma permanente. Entre­ E. A Festa das Trombetas (Lv 23.23-25). tanto, conforme foi prometido por Cristo Observada no primeiro dia do sétimo e proclamado por Paulo, isso logo mudaria. mês (tishrei). 1. A promessa (Jo 16.14). Prefigura a volta de Cristo e o arrebata2. A proclamação (Ef 4.30). mento de todos os crentes (1 Co 15.51,52; C. Seu novo ministério agora seria de aperfei­ 1 T s 4 .13-18). çoamento. F. O Dia da Expiação (Lv 23.26-32). Isso quer dizer simplesmente que o Seu Observada no décimo dia do sétimo novo ministério seria fazer com que todos mês (tishrei). os pecadores arrependidos crescessem em Prefigura a grande tribulação (Mt 24.21). graça e se tornassem como Jesus. Esse não G. A Festa dos Tabernáculos (Lv 23.33-43). era o caso no Antigo Testamento. N ão há Observada no décimo quinto dia do sé­ indicação de que a natureza moral e espi­ timo mês (tishrei). ritual de Saul ou de Sansão tivesse sido me­ Prefigura o glorioso milênio (Ap 21.3). lhorada pela presença do Espírito Santo. 27. De que formas o Pentecostes do Novo Testa­ Eles, aparentemente, receberam apenas o mento pode ser comparado e contrastado ao Pentecostes do Antigo Testamento? Seu poder, e não a Sua pureza. Basicamente, podemos dizer que a im­ A. O Pentecostes no Antigo Testamento ocor­ portantíssima missão do Espírito Santo na reu 50 dias depois que Israel saiu do Egito vida do cristão é fazê-lo o mais parecido a (Êx 12.1,2,6,12,31). Jesus possível, no menor tempo possível (2 Exatamente 50 dias depois eles chega­ Co 3.17,18). ram ao monte Sinai (Êx 19.1). 26. Quais foram o histórico e a cronologia do Dia B. O Dia de Pentecostes no Novo Testamento de Pentecostes? ocorreu 50 dias depois da morte e da res­ Pentecostes vem de uma palavra grega que surreição de Cristo. simplesmente se refere ao número 50. Ela era a 1. Quarenta dias da Sua ressurreição à quarta das seis grandes festas israelitas ou dias Sua ascensão (At 1.3). especiais mencionados em Levítico 23. Essas 2. Dez dias da Sua ascensão ao Dia de festas ou dias especiais serviam tanto para Pentecostes (At 2.1). 145

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C. N o Antigo Testamento, o Pentecostes cele­ brava um aniversário, o aniversário da na­ ção de Israel (Êx 19.5). D. N o Novo Testamento, o Pentecostes cele­ brava um aniversário, o aniversário da Igreja (At 2.41-47). E. N o Antigo Testamento, três mil pessoas fo­ ram mortas em Pentecostes. Isso foi uma punição divina de Deus so­ bre Israel por sua idolatria ao adorar o be­ zerro de ouro no monte Sinai (Êx 32.28). F. N o Novo Testamento, três mil pessoas fo­ ram salvas em Pentecostes (At 2.41). Que contraste extraordinário entre es­ ses dois Pentecostes podemos ver aqui! Ali­ ás, a diferença é tão importante que Paulo usa um capítulo inteiro para discuti-la em uma das suas epístolas (Veja principalmente 2 Co 3.5,6). G. N o Antigo Testamento, o Pentecostes foi in­ troduzido de forma poderosa (Êx 19.16,18). H. N o Novo Testamento, o Pentecostes foi in­ troduzido de forma poderosa (At 2.2,3). 28. De que formas o Pentecostes do Novo Testa­ mento pode ser comparado e contrastado a Be­ lém? A. Em Belém, Deus Pai estava preparando um corpo por meio do qual Seu Filho pudesse trabalhar (Mt 26.26-28; Jo 2.18-21; Hb 10.5). B. N o Pentecostes, Deus Pai estava preparan­ do um corpo para o Seu Espírito (Rm 12.1; 1 Co 6.19; 2 Co 6.16). Por causa disso, o Dia de Pentecostes jamais poderá ser repetido, assim como Be­ lém jam ais poderá ocorrer novamente. Portanto, é tão antibíblico fazer reuniões de oração esperando outro Pentecostes, as­ sim como fazer uma reunião e pedir que os pastores e magos aparecessem de novo. Os eventos ocorridos em Lucas 2 e Atos dos Apóstolos 2 ficaram para sempre no pas­ sado. 29. De que formas o Pentecostes do Novo Testa­ mento pode ser comparado e contrastado a Ba­ bel? A. Em Babel, vemos homens pecadores traba­ lhando para a sua própria glória (Gn 11.4). B. Em Pentecostes, vemos homens sábios es­ perando pela glória de Deus (At 1.14).

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C. Em Babel, Deus confundiu a linguagem dos homens (Gn 11.9). D. Em Pentecostes, Deus elucidou a lingua­ gem dos homens (At 2.5-8). E. Em Babel, Deus espalhou os homens pelo mundo (Gn 11.8). F. Em Pentecostes, Deus ajuntou os homens na Igreja (Ef 1.10). 30. De que formas o Pentecostes do Novo Testa­ mento pode ser comparado e contrastado ao arrebatamento? A. Em Pentecostes, o Espírito de Deus desceu sobre a Igreja (At 2.4). B. N o arrebatamento, o Filho de Deus desce­ rá para buscar a Igreja (1 Ts 4.16). C. Em Pentecostes, ouviu-se o som de um ven­ to soprando (At 2.2). D. N o arrebatamento, será ouvido o som de uma trombeta soprando (1 Ts 4.16). E. O Pentecostes resultou na conversão de multidões (At 2.41). F. O arrebatamento resultará na conversão de multidões (Ap 7.9,13,14). G. O Pentecostes introduziu formalmente o ministério dos doze apóstolos (At 1.26). H. O arrebatamento introduzirá formalmente o ministério dos 144 mil (Ap 7.4). O ESPÍRITO SANTO E OS CRISTÃOS 31. De que forma o Espírito Santo opera nos cris­ tãos? N o final de agosto de 1948, eu saí cami­ nhando pelos corredores de uma pequena Igre­ ja Batista em Mt. Vernon, no estado de Illinois, para “ orar aquela oração que faz Deus silenciar todas as harpas no céu só para ouvir e respon­ der a nossa petição, a saber: ‘Querido Deus, por favor, salve-me, em nome de Jesus!’” . Olhando em retrospectiva para aquela noi­ te há mais de 60 anos, posso testemunhar ime­ diata e confiantemente da extraordinária fide­ lidade de Deus tanto em salvar-me quanto em manter-me salvo! Tudo isso, é claro, começou com o ministério convincente do bendito Es­ pírito Santo. Porém, esse ministério não aca­ bou ali. Aliás, imediatamente após o meu pe­ dido de salvação, Ele realizou uma obra quíntupla em mim e por mim de forma instantâ­ nea, assim como faz por todos os pecadores arrependidos.

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P erguntas

A. O Espírito Santo regenera o pecador arre­ pendido. B. O Espírito Santo batiza o pecador arrepen­ dido. C. O Espírito Santo faz morada no pecador arrependido. D. O Espírito Santo sela o pecador arrependi­ do. E. O Espírito Santo enche o pecador arrepen­ dido. Essa é uma obra única e [ao mesmo tem­ po] quíntupla, as [cinco] dimensões referindo-se [mutuamente] uma a outra. Cada uma dessas dimensões possui características dis­ tintas. A. Todos esses cinco ministérios acontecem instantaneamente a todos os cristãos. Eles ocorrem pela fé e não dependem em nada dos sentimentos ou emoções que o indiví­ duo possa estar sentindo no momento. B. Os primeiros quatro ministérios jamais po­ dem ser perdidos, e, portanto, não precisa­ mos pedir novamente por eles, nem deve­ ríamos fazê-lo. Em nenhum lugar a Bíblia ordena-nos a pedir que Deus batize-nos pelo Seu Espírito, sele-nos com Ele ou regenere-nos e faça morada em nós por inter­ médio dele. Quando um homem aceita a Cristo, ele é regenerado, habitado, batiza­ do e selado pelo Espírito Santo por toda a eternidade. C. O quinto ministério, contudo, pode ser perdido, e por isso deveríamos pedir por ele tantas vezes quantas forem necessárias (G1 5.16; Ef 5.18). N o livro de Atos dos Apóstolos, os cris­ tãos experimentaram o enchimento do Es­ pírito Santo muitas vezes na vida deles. A Bíblia diz que, no Dia de Pentecostes, Pedro foi cheio do Espírito Santo (At 2.4). No entanto, ela também diz que, mais tar­ de, ele foi novamente cheio do Espírito Santo quando falou perante o Sinédrio (At 4.8). Ao serem liberados pelas autoridades, Pedro e João procuraram os irmãos que estavam reunidos, e, tendo eles orado, mo­ veu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus (At 4.31). 147

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Ao longo de todo o livro de Atos dos Apóstolos, a Bíblia diz que os cristãos fo­ ram cheios do Espírito Santo. Somos infor­ mados de que isso aconteceu algumas ve­ zes, para que eles fossem revestidos de po­ der e ousadia para confrontar seus inimi­ gos e chamar as pessoas ao arrependimen­ to. Em outros momentos, como aconteceu com Estêvão, a Bíblia retrata a plenitude do Espírito Santo como algo que caracteri­ za a vida de um indivíduo (At 6.3). Essa última observação é importante porque ela mostra que esse relacionamento especial com o Espírito Santo não precisa ser inter­ mitente; ele pode ser constante e definir o caráter de uma pessoa. Um dos perigos aqui é forçar o uso de uma das analogias bíblicas para descrever essa experiência do Espírito de Deus. Pre­ cisamos lembrar-nos de que o Espírito San­ to é uma pessoa e que a presença dele em nossa vida é algo pessoal. Logo que conhe­ ci a mulher que hoje é minha esposa, eu sa­ bia muito pouco sobre ela, e ela ocupava apenas uma pequena parte da minha vida. M as agora, depois de décadas de casamen­ to, ela enche todas as partes da nossa vida juntos. O enchimento do Espírito Santo é assim. Ele é o paracleto, aquele que anda ao nosso lado e que nos encherá de Si mes­ mo se nós o permitirmos. Em vista de tudo isso, o verbo controlar se aplicaria de forma mais precisa a essa obra do Espírito do que o verbo encher. Is­ so quer dizer que não deveríamos vê-lo co­ mo a gasolina dentro de um tanque, mas sim como um motorista designado para apossar-se do volante do automóvel de nossa vida! Um cristão pode ser espiritual ainda que tenha apenas um dia de convertido e saiba muito pouco sobre a fé. Por outro lado, um cristão salvo há muito tempo pode ser uma pessoa carnal, caso se sub­ meta aos seus desejos carnais. Assim, o crente carnal age como uma pessoa não salva (1 Co 3.3).

[...] Portanto, nós vacilamos entre a espiri­ tualidade e a carnalidade a cada momento.

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Ou somos controlados pelo Espírito (espi­ ritualidade) ou não somos (carnalidade). (GROMACKI, Robert. The Holy Spirit. Word Publishing. p. 189) D. Os primeiros quatro ministérios dão-nos paz com Deus (Rm 5.1). E. O quinto ministério garante-nos a paz de Deus (Fp 4.7). Portanto, todos os cristãos, indepen­ dente de quão desviados eles possam estar, desfrutam de paz com Deus, mas somente aqueles que são controlados pelo Espírito podem conhecer a bendita paz de Deus. F. Com relação ao quinto ministério, cada cristão pode enquadrar-se facilmente em uma destas quatro categorias espirituais: 1. O cristão espiritual e imaturo — uma referência a todos os novos converti­ dos ( l Pe 2.2). 2. O cristão espiritual e maduro — uma referência ao cristão experiente (1 Co 2.15; Hb 6.1). 3. Um cristão carnal e maduro — uma re­ ferência a um cristão experiente com uma área de pecado não confessado (Gl 2.11,12; 6.1). 4. Um cristão carnal e imaturo — uma re­ ferência àquele que nunca cresceu (1 Co 3.1-3; Hb 5.11-13). 32. O que está envolvido na obra de regeneração do Espírito Santo? A. A definição de regeneração. Trata-se de um ato soberano pelo qual Deus dá ao pecador arrependido uma nova natureza ou segundo nascimento (Jo 1.12,13; 3.16). B. A necessidade de regeneração. Em essência, Jesus resumiu essa neces­ sidade de Nicodemos de forma dupla (Jo 3.3). 1. O único requerimento para viver-se na terra é nascer fisicamente. 2. O único requerimento para viver-se no céu é nascer espiritualmente. C. O agente da regeneração. Quem efetua a regeneração é o Espírito Santo, o qual, em certo sentido, funciona como alguém que traz à luz divina o peca­ dor arrependido, introduzindo-o ao Reino de Deus (Jo 3.5,8). 148

D. Os instrumentos da regeneração. Podemos dizer que o Espírito Santo em­ prega dois instrumentos vitais, por assim dizer, ao efetuar o novo nascimento. 1. Ele usa a Palavra divina (Tg 1.18,21; 1 Pe 1.23). 2. Ele usa uma testemunha humana (At 8.29-35; Rm 10.13,14,17). E. O requerimento humano para a regenera­ ção. A fé (At 20.21; Rm 10.9,10; Ef 2.8; Hb 11 . 6 )! F. Os recipientes da regeneração. Embora a palavra regeneração encon­ tre-se apenas duas vezes em toda a Bíblia, ela, na verdade, envolve três partes. 1. Todos os pecadores arrependidos (Tt 3.5). 2. A nação de Israel (Ez 11.19; 36.26; Rm 11.26). 3. O novo mundo vindouro (o milênio) (Is 11.6-9; Mt 19.28; Rm 8.19-23). G. Os resultados da regeneração. 1. O crente agora é nova criatura em Cristo (2 Co 5.17). 2. O crente agora pratica atos de justiça (1 Jo 2.29). 3. O crente já não pratica o pecado como estilo de vida (1 Jo 3.9; 5.18). 4. O crente agora ama a Deus e ao ho­ mem (1 Jo 4.7; 5.18). 5. O crente agora afirma corretamente a divindade de Jesus Cristo (1 Jo 5.1). 6. O crente agora é protegido contra o maligno (Satanás) (1 Jo 5.18). 7. O crente agora pode vencer este mun­ do perverso (1 Jo 5.4). O Dr. Charles Ryrie sumariza a obra de regeneração do Espírito San­ to: Deus regenera (Jo 1.13) de acordo com a Sua vontade (Tg 1.18), por meio da obra soberana do Espírito Santo (Jo 3.5), quando uma pessoa crê (Jo 1.12) no Evangelho conforme revelado na Palavra de Deus (1 Pe 1.23). Se você algum dia teve um bebê, po­ de enxergar as semelhanças entre aque­ la experiência jubilosa do nascimento físico e o novo nascimento espiritual.

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O bebê não concebe a si mesmo; isso é A ° b ra do Espírito Santo realizado pelos pais. Embora exista um Comecei a estudar no Moody Bible Institute no ou­ processo que conduza até o instante do tono de 1952 e me formei na primavera de 1955, po­ nascimento, aquele exato momento é rém, jamais me esquecerei das palavras penetrantes registrado pelo pessoal médico, com de um pastor que pregou na capela durante uma se­ uma precisão de minutos. [...] De igual mana sobre ênfase espiritual, o qual disse: modo, o novo nascimento acontece em Jovens, escutem com atenção! Vocês não pode­ um instante preciso. O cristão talvez rão experimentar nem de longe tudo aquilo que não saiba o momento exato, mas Deus o Filho de Deus deseja fazer por intermédio de o tem registrado. vocês no futuro, a menos e até que se conscienti­ Espera-se que o recém-nascido cres­ zem daquilo que o Espírito de Deus já fez em e ça. Partindo do pressuposto que não por vocês no passado! haja defeito físico, aquele crescimento Nas décadas que se seguiram, essa declaração conocorrerá de acordo com expectativas 1 firmou-se literalmente milhares de vezes em minha previamente estabelecidas. Se alguma vida. doença aparece, fazemos todo o possí­ vel para curá-la. Do mesmo modo, a 2. O batismo nas águas. nova vida que se segue ao novo nasci­ Trata-se daquele ato público e exte­ mento deveria desenvolver-se de acor­ rior que demonstra a fé interior de do com as expectativas das Escrituras. quem está sendo batizado. Quando o pecado entra em nossa vida, 34. O que está envolvido na obra de habitação do devemos fazer tudo para confessá-lo o Espírito Santo? mais rápido possível e tornarmo-nos A. A definição de habitação. espiritualmente saudáveis de novo. (The Holy Spirit. Moody Press, 1997. Dois aniversários p. 91-93) Do momento do meu nascimento físico, em 1932, até Este estudo lida com o primeiro dos cinco o meu nascimento espiritual, em 1948, meus pais ministérios realizados pelo Espírito Santo na sempre exigiram queeu frequentassea escola domi­ vida de cada pecador arrependido. Todos os nical. Quão limitado era o meu conhecimento de cinco ocorrem instantânea e simultaneamente, Deus naqueles dias! Um mistério em particular eram sendo o primeiro deles a regeneração. as palavras de uma música cantada no início das au­ 33. O que está envolvido na obra de batismo do Es­ las para todos os alunos que faziam aniversário na­ pírito Santo? quela semana. A. A definição de batismo. Na verdade, a música tinha duas estrofes. O batismo simboliza uma identificação A primeira estrofe era bem conhecida: com alguém ou alguma coisa. Feliz aniversário, B. Tipos de batismo. Feliz aniversário, Dos diversos tipos de batismos bíblicos, Feliz aniversário, querido cristão, os dois mais importantes relacionados aos Feliz aniversário. pecadores arrependidos são o batismo no A segunda estrofe, entretanto, parecia-me realmente Espírito e o batismo nas águas. estranha: 1. O batismo no Espírito. Feliz aniversário, Trata-se daquele ato divino do Es­ Um só não é suficiente, não, pírito Santo pelo qual Ele batiza (colo­ Nascer de novo significa salvação, ca, une) o novo convertido no Corpo Quantas vezes você faz aniversário? de Cristo, identificando-o assim com a É claro que esse mistério foi esclarecido no momen­ cabeça (o próprio Cristo) e o Seu cor­ to da minha salvação, já que agora eu realmente fa­ po (que consiste de todos os outros zia aniversário duas vezes! Eu havia sido regenerado cristãos) (Rm 6.2-4; 1 Co 12.12,13; Ef pelo Espírito Santo por meio do novo nascimento. 2.22; 4.3-6; 5.30). 149

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Trata-se daquele ato soberano pelo qual o Espírito Santo, por ordem de Cristo (Jo 14.16,26), na verdade entra e passa a habitar em cada pecador (1 Co 3.16; 6.19; G13.2; 4.6; 1 Ts 4.8; 1 Jo 3.24). ^

O Espírito Santo em uma taverna Pouco antes de começar a cursar o seminário em me­ ados dos anos 1950, eu pastoreava uma Igreja Batista rural no oeste de Illinois. Em uma tarde de sábado, não endo nada melhor para fazer (eu era solteiro na épo­ ca), eu peguei o carro e fui até uma cidade próxima co­ mer um sanduíche. Enquanto eu estava andando de volta para o meu carro, fiquei chocado ao ver o tesou­ reiro de nossa pequena igreja sentado em uma taverna próxima à lanchonete de onde eu havia acabado de sair. Sem saber exatamente o que fazer, não fiz na­ da até o dia seguinte. Depois do culto de domingo de manhã, George (nosso tesoureiro) e eu permanece­ mos na igreja para registrar a frequência e contar as ofertas. Sentindo-me guiado por Deus, eu disse: Eu: George, permita que eu lhe faça uma pergunta. Você acredita na doutrina da salvação eterna? George: Sim, pastor, é claro que sim. Eu: Então você acredita que o Espírito Santo jamais o deixará? George: Com certeza, é isso que a Bíblia ensina. Eu: Em outras palavras, o Espírito Santo acompanha-nos onde quer que estejamos, certo? George: Sim, com certeza, mas, pastor, porque todas essas perguntas?

J Q Í i Eu: George, por favor, corrija-me se eu estiver errado, mas acho que vi o Espírito Santo sentado em uma ta­ verna em Pittsfield, Illinois, por volta das duas horas ontem à tarde.

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Com essas palavras, George começou a chorar e re­ conheceu o seu pecado. Fico feliz em relatar que, na­ quele momento, tive o prazer de ajoelhar-me diante do altar com ele, enquanto esse homem acertava as contas com Deus!

B. A importância da habitação. Se o Espírito Santo não habita em al­ guém, essa pessoa não é salva (Rm 8.9)! C. A duração da habitação. Ela é permanente (Jo 14.16). D. O propósito da habitação. 1. Ele faz isso para controlar a nova na­ tureza (G1 5.16-18; Tg 4.5). 2. Ele faz isso parar revestir a nova natu­ reza de poder (Ef 3.16). 150

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As implicações práticas da habitação. Se o Espírito Santo vive nós (e Ele vive) e se Ele jamais partirá (e Ele jamais o fará), então, somos confrontados por algumas implicações realmente sérias. Basicamente, isso significa que Ele vai aonde nós vamos, Ele vê o que vemos, Ele escuta o que escu­ tamos, Ele ouve o que dizemos e conhece o que pensamos! Portanto, o mero conheci­ mento da habitação do Espírito de Deus no coração dos cristãos deveria motivá-los a viver piedosamente! 35. O que está envolvido na obra de selamento do Espírito Santo? A. A definição de selamento. Trata-se do ato soberano pelo qual o Espírito Santo afixa o divino selo de apro­ vação que garante a salvação imediata, de­ finitiva e completa do pecador arrependido (Ef 1.13,14; 2 Tm 2.19). B. A fonte e agente do selamento. Deus Pai parece ser a fonte, e o Espírito Santo, o agente (2 Co 1.22; 5.5). C. A identidade do selo no selamento. Aqui, existem dois pontos de vista, am­ bos podem ser considerados como biblicamente corretos. 1. O selo é a presença real do Espírito Santo. 2. O selo é o sangue vertido por Cristo. D. A duração do selamento. Ele é permanente (Jo 14.16; Ef 4.30). E. Uma ilustração do selamento. Charlie Ryrie usa a analogia da corres­ pondência registrada. A correspondência registrada oferece um bom exemplo do conceito de garantia no se­ lamento. Quando se registra uma corres­ pondência, ela não apenas precisa ser cuida­ dosamente selada, mas, depois disso, o cor­ reio carimba-a algumas vezes sobre as bor­ das do selo, para poder detectar qualquer violação deste. Apenas duas pessoas podem quebrar o selo legitimamente: o destinatário ou o remetente (se a correspondência for de­ volvida a ele). No caso dos cristãos, Deus é o remetente e o recipiente, além de ser o úni­ co que sela. Por isso, somente Deus pode quebrar o selo e Ele prometeu não fazê-lo até o dia da redenção. (Basic Theology. p. 360)

P ergu n tas

36. O que está envolvido na obra de enchimento do Espírito Santo? A. A definição do enchimento. Trata-se do ato soberano pelo qual o Espírito Santo enche e controla a vida do pecador arrependido. B. Alguns exemplos do enchimento. 1. Exemplos anteriores ao Pentecostes. a. João Batista (Lc 1.15). b. Isabel (Lc 1.41). c. Zacarias (Lc 1.67). 2. Exemplos posteriores ao Pentecostes. a. Os 120 [discípulos] no cenáculo (At 2.4). b. Simão Pedro (At 4.8). c. Os apóstolos (At 4.31). d. Estêvão (At 6.5; 7.55). e. Paulo (At 9.17; 13.9). f. Os discípulos na Ásia Menor (At 13.52). Barnabé (At 11.24). gAs diferenças entre a habitação e o enchi­ mento. Uma ilustração pode ajudar a esclarecer esta distinção: um indivíduo é convidado a hospedar-se em uma casa. Porém, ao entrar naquela casa, ele é imediatamente confina­ do a um pequeno cômodo, próximo à por­ ta da frente. Por algum tempo, ele, talvez, chegue a ser esquecido pelo seu anfitrião. Finalmente, contudo, o dono da casa é convencido do tratamento precário que es­ tá dando ao seu hóspede. Ele, então, deixa que seu hóspede tenha livre acesso a todos os cômodos da casa. Nessa ilustração, o Espírito Santo, é cla­ ro, é o hóspede convidado. O anfitrião é o pecador arrependido, e a casa simboliza a sua vida. A diferença, então, entre a habi­ tação e o enchimento é a mesma entre estar confinado a um pequeno cômodo em al­ gum lugar [da casa] e ter livre acesso a to­ dos os cômodos. O enchimento, portanto, não significa que o cristão possua mais do Espírito Santo, e sim que o Espírito Santo possui mais do crente. Um dos melhores resumos escritos até hoje sobre esse assunto encontra-se no clássico de Robert Boyd Munger, intitula­ do My Heart - Cbrisfs Home. Nesse livro, 151

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o autor convida Jesus a visitar sua casa e começa a mostrar-lhe os diversos cômo­ dos, incluindo a biblioteca, a sala de jantar, a sala de estar, a sala de entretenimento etc. Aqui, de forma alegórica, está o relato que Munger faz do momento em que ele con­ vida o Salvador a entrar em seu escritório, [que simboliza] a sua mente: Ele entrou comigo e olhou para os li­ vros na estante, as revistas na mesa e os quadros nas paredes. N a medida em que fui seguindo o Seu olhar, comecei a sentir-me incomodado. Estranhamente, eu nun­ ca havia me sentido mal sobre esse cômodo antes, mas agora que Ele estava ali comigo, olhando para aquelas coisas, sentia-me en­ vergonhado. Havia alguns livros nas pra­ teleiras, os quais Seus olhos eram puros de­ mais para fitar. Na mesa, estavam algumas revistas que um cristão jamais deveria ler. Quanto aos quadros nas paredes — as imaginações e os pensamentos da minha mente —, alguns deles eram vergonhosos. Com o rosto enrubescido, virei-me para Ele e disse: “ Mestre, eu sei que este cômodo realmente precisa ser limpo e reestrutura­ do. O Senhor poderia ajudar-me a arrumá-lo e a mudá-lo, para que ele fique do jeito que precisa ficar?” . “ É claro” , respondeu Ele. “ Eu gostaria muito de ajudá-lo! Foi exatamente para is­ so que eu vim! Para começar, pegue todos os materiais que você está lendo e vendo e que não são verdadeiros, bons, puros nem úteis, e jogue-os todos no lixo! Agora, co­ loque os livros da Bíblia nas prateleiras va­ zias. Encha a biblioteca com as Escrituras e medite nelas dia e noite. Quanto aos qua­ dros nas paredes, você terá dificuldade de controlar essas imagens, mas eu tenho algo que pode ajudá-lo.” Ele deu-me um retrato de corpo inteiro de si mesmo. “ Pendure is­ so no centro da parede da sua mente” , dis­ se Ele. Eu segui as Suas instruções e desco­ bri ao longo dos anos que, quando meus pensamentos estão centrados em Cristo, a consciência da Sua presença, da Sua pureza e do Seu poder fazem os pensamentos erra­ dos e impuros recuarem. Com isso, Ele ajuda-me a controlar meus pensamentos, ainda

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que a luta continue. (My Heart - Ckrisfs Home. Downers Grove, IL: InterVarsity Press. p. 11,12) O restante do livro, então, registra a análise penetrante de Jesus na medida em que ele visita os demais cômodos. Cada um deles traz sua própria parcela de vergonha ao dono da casa. Finalmente, na seção fi­ nal, o morador frustrado conclui que a de­ cisão mais sábia a tomar é transferir o títu­ lo de propriedade! Eu disse a mim mesmo: “Tenho tentado manter meu coração limpo e disponível para Cristo, mas isso é um trabalho árduo. Eu começo em um cômodo, mas, assim que acabo de limpá-lo, descubro que há outro cômodo sujo. Quando eu começo a limpar o segundo cômodo, percebo que o primei­ ro já está empoeirado de novo. Estou fican­ do cansado de tentar manter o coração limpo e andar em obediência. Eu, simples­ mente, não consigo fazer isso!” . De repente, perguntei: “Jesus, será que o Senhor estaria disposto a administrar a casa toda e a arrumá-la para mim da mes­ ma maneira que fez com aquela estante? Será que eu poderia entregar-lhe a respon­ sabilidade de manter meu coração do jeito que ele deve estar e de manter-me fazendo o que eu devo fazer?” . Pude ver seu rosto brilhar quando Ele respondeu: “ Eu adoraria fazer isso! Foi exatamente para isso que eu vim. Você não pode viver a vida cristã baseado em sua própria força. Isso é impossível. Deixe-me fazer isso para você e por intermédio de vo­ cê. Esse é o único jeito da coisa dar certo!” . “ Porém” , acrescentou Ele lentamente, “ não sou o dono desta casa. Lembre-se, eu estou aqui apenas como um hóspede. Eu não tenho autoridade para tomar o con­ trole das coisas, já que a propriedade não é minha.” Em um instante, tudo ficou claro para mim. Empolgado, exclamei: “Jesus, o Se­ nhor tem sido o meu hóspede, e eu tenho tentado ser o anfitrião. De agora em dian­ te, o Senhor será o dono e o mestre da casa. Eu passarei a ser o servo” . Fui correndo o mais rápido que pude até o cofre e tirei dele 152

a escritura da casa que descrevia as suas características e deficiências, suas condi­ ções, localização e situação. Então, corren­ do de volta para ele, assinei a escritura, transferindo a propriedade exclusivamente para Deus, por toda a eternidade. Caindo de joelhos, eu entreguei-lhe a escritura: “Aqui está: tudo o que eu sou e tudo o que eu tenho eternamente. De agora em diante, a casa é Sua. Permita apenas que eu more com o Senhor como servo e amigo” , (lbid., p. 40,41) D. A diferença entre o enchimento e a unção. 1. Indivíduos que, segundo as Escrituras, foram ungidos (com óleo ou pelo pró­ prio Espírito Santo). a. Profetas. Deus mandou Elias ungir Eliseu (1 Rs 19.16). b. Sacerdotes. Deus mandou M oisés ungir Arão (Êx 40.12-15). c. Reis. Deus mandou Samuel ungir Saul e Davi (1 Sm 10.1; 16.1,13). d. Jesus Cristo (Lc 4.18; At 4.27; 10.38; Hb 1.9). e. Cristãos do Novo Testamento (2 Co 1.21; l j o 2.20,27). 2. Os diferentes pontos de vista sobre a natureza da unção nos cristãos do N o­ vo Testamento. O que exatamente é a unção e em que ela consiste? Existem (pelo menos) quatro pontos de vista di­ ferentes. a. Ela é apenas o ato inicial do minis­ tério de habitação. b. Para todos os efeitos, ela é um sinô­ nimo do ministério de enchimento. c. Ela é uma referência ao ministério de ensino exercido pelo Espírito Santo na vida dos cristãos. d. Ela é aquele ato soberano do Espí­ rito Santo pelo qual Ele provê um poder [capacitação] especial para ministérios específicos. Isso inclui­ ria a unção divina que é derramada sobre os pregadores quando estes pregam, sobre os mestres quando ensinam etc.

P ergu n tas

37. Que bênçãos advêm de sermos cheios do Espí­ rito Santo? Pelo menos, 21 bênçãos são derramadas so­ bre os cristãos que permitem que o Espírito Santo controle suas vidas. A. O Espírito Santo ora por nós (Rm 8.26). No texto original, a palavra fraquezas está no singular. Portanto, a fraqueza a que a Bíblia refere-se aqui é a nossa inabilidade de orar como convém. E por essa razão que 0 Espírito vem ajudar-nos. Contudo, preci­ samos manter em mente que a passagem diz que Ele nos ajuda, o que significa que Ele deseja que o cristão também faça a sua parte. Portanto, para que Ele ore efetiva­ mente por nós, nós mesmos precisamos orar (veja também Ef 6.18; Jd 1.20). B. Ele guia-nos (Jo 16.13; At 8.29; 13.2; Rm 8.14). C. Ele dá-nos poder para testemunhar (At 1 . 8 ).

D. Ele consola-nos (At 9.31). E. Ele dá-nos liberdade (Rm 8.2; 2 Co 3.17). F. Ele transmite o amor de Cristo por inter­ médio de nós (Rm 5.5). G. Ele conforma-nos à imagem de Cristo (2 Co 3.18). O objetivo final e a intenção declarada do Pai é conformar o crente à imagem de Cristo por toda a eternidade. Isso se torna claro em passagens como Filipenses 3.21 e 1 João 3.2. Porém, o Espírito Santo deseja começar essa gloriosa obra na vida de cada um dos filhos de Deus no momento da sal­ vação (veja Fp 3.10). H. Ele fortalece a nossa nova natureza (Ef 3.16). Ele realiza isso por meio da oração e do estudo da Bíblia (veja 1 Pe 2.2; Jd 1.20). I. Ele ensina-nos (Jo 14.26; 15.26; 1 Co 2.10; 1 Jo 2.20,27). J. Ele dá-nos segurança (Rm 8.16; 1 Jo 3.24). K. Ele enche nossas bocas de coisas apropria­ das (Mc 13.11). L. Ele dá-nos paz e alegria (Rm 14.17). M. Ele enche-nos de esperança (Rm 15.13; G1 5.5). N. Ele unifica-nos (Ef 4.3). O. Ele derrama graça abundante sobre nós (Tg 4.5,6). 153

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P. Ele promove-nos no tempo certo (Tg 4.10). Q. Ele ajuda-nos a tomar decisões (At 15.28). R. Ele guarda-nos do legalismo (G15.18). S. Ele dá-nos vitória sobre o mundo (1 Jo 4.4). T. Ele dá-nos vitória sobre a carne (G1 5.16). U. Ele dá-nos vitória sobre o diabo (Tg 4.7). 38. De que forma o enchimento do Espírito Santo pode ser perdido? Isso ocorre sempre que há desobediência na vida do cristão, o que pode manifestar-se de du­ as maneiras: A. O pecado de apagar o Espírito Santo (1 Ts 5.19). Esse pecado envolve não fazer aquilo que o Espírito Santo quer que façamos. Ele é de natureza negativa. A mesma palavra é usada em outras passagens com referência ao ato de apagar um fogo (Mt 12.20; Ef 6.16). B. O pecado de entristecer o Espírito Santo (Ef 4.30). Esse pecado envolve fazer aquilo que o Espírito Santo não quer que façamos. Ele é de natureza positiva. Observe a seguinte ilustração: um cris­ tão embarca em um avião de Chicago para Los Angeles e se vê sentado ao lado de um homem não salvo. Durante o voo, o Espí­ rito Santo tenta ministrar o evangelho ao homem não salvo por meio do testemunho do cristão, mas ele permanece em silêncio e não compartilha as boas-novas. Nessa al­ tura, o servo de Deus apagou o Espírito Santo. Ele não fez o que o Espírito de Deus queria que ele fizesse. Na medida em que o voo continua, con­ tudo, os dois homens apresentam-se e co­ meçam a conversar, mas não sobre coisas espirituais. Na verdade, para vergonha do cristão, os dois homens falam sobre diver­ sas coisas impróprias. Agora, o cristão foi um passo adiante e entristeceu o Espírito Santo — ele fez aquilo que o Espírito de Deus não queria que ele fizesse. Se o crente passar muito tempo sem confrontar esses dois pecados, ele pode ser levado a praticar o pecado para morte, ci­ tado pelo apóstolo João (1 Jo 5.16). O pecado para morte não significa que a pessoa perca a salvação, mas implica a

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possibilidade de Deus removê-la aqui da terra mais cedo do que havia originalmen­ te planejado fazer (1 Co 9.26,27). Portanto, na vontade perfeita de Deus, existe um momento para o crente nascer e outro para ele morrer (Ec 3.1,2). 1. Um momento para nascer (Jr 1.5; G1 1.15). 2. Um momento para morrer (2 Tm 4.6,7). Entretanto, como observamos ante­ riormente, o pecado pode encurtar o tempo de vida de um cristão. Existem dois exemplos temíveis disso no Novo Testamento: a. Ananias e Safira (At 5.1-5,10). b. Alguns cristãos de Corinto (1 Co 11.27-30). 39. De que forma o enchimento do Espírito Santo pode ser recuperado? Ele pode ser recuperado instantaneamente: A. Quando conhecemos o agente usado por Deus para o perdão e a purificação — o sangue de Jesus (1 Jo 1.7). B. Quando conhecemos o método usado por Deus para o perdão e a purificação — a confissão do cristão (1 Jo 1.9). Essa confissão é absolutamente vital, pois, embora o sangue de Cristo purifique-nos de todos os pecados, ele não nos puri­ fica de uma desculpa sequer. Deus não requer vasos de ouro nem de prata, mas exige vasos limpos. Portanto, a união com o Espírito é tão forte, que nada pode quebrá-la, porém a comunhão com o Espírito é tão frágil, que o menor pecado é capaz de estilhaçá-la. Considere outra ilustração: uma família sai da Califórnia para visitar amigos em Nova Iorque. A primeira metade da via­ gem é tranqüila, mas, enquanto eles estão nos arredores de Chicago, o carro quebra. Depois de alguns contratempos, eles en­ contram um mecânico, e o carro é conser­ tado. Que ação a família deve tomar ago­ ra? O motorista deve voltar para a Califór­ nia e partir novamente de lá para Nova Iorque? E claro que todos concordariam que isso seria uma grande burrice. O que a família deve fazer? Eles simplesmente de­ 154

MÉTODO TEOLÓGICO

vem seguir viagem do lugar onde o carro quebrou. Essa pequena história pode ser direta­ mente aplicada à vida cheia do Espírito. Quando Deus salva um indivíduo, Ele coloca-o na estrada para o céu. Por algum tempo, a viagem pode ser tranqüila para o novo convertido. M as chegará um m o­ mento em que ele ficará quebrado em algu­ ma parte do caminho. Talvez o problema com o motor espiritual seja causado por alguma palavra ríspida, uma atitude per­ versa ou um ato descuidado. O Espírito foi apagado e entristecido, e todo o progresso da jornada cessou imediatamente. A pes­ soa fica parada ali. O que ela deve fazer? Deve procurar imediatamente os serviços do mecânico di­ vino, o Espírito Santo. Se ela confessar seus pecados e depender do sangue de Cristo, seu testemunho quebrado será restaurado. Então, o que o cristão deve fazer? A respos­ ta é óbvia. Contudo, existe um conceito falso entre os cristãos de hoje que dizem que, uma vez que o filho de Deus peque (particularmente quando se trata de um pecado sério), eles automaticamente per­ dem todo o progresso que haviam feito an­ tes e precisam recomeçar do zero. Isso sim­ plesmente não é verdade. O segredo da vi­ da cheia do Espírito é o conhecimento de que a comunhão quebrada pode ser instan­ taneamente restaurada por meio da confis­ são e do sangue de Cristo. O rei Davi, certa vez, testificou essa ver­ dade gloriosa enquanto orava, para que Deus o limpasse do terrível pecado de adultério e assassinato (SI 32.5; 51.2,3, 12,13). 40. O que é a blasfêmia contra o Espírito Santo que se diz ser o pecado imperdoável? veja O que é o pecado imperdoável? em O pecado, p. 190. 41. Por que se diz que a blasfêmia contra o Espíri­ to Santo é o pecado imperdoável? Você encontrará a resposta para essa per­ gunta em O pecado, p. 191. 42. O pecado imperdoável pode ser cometido hoje? Você encontrará a resposta para esta per­ gunta em O pecado, p. 191.

P erguntas

43. O que significa cair no Espírito, e isso é bíblico? A. A prática envolvida. N as últimas décadas do século 20, al­ guns televangelistas começaram a fazer as pessoas caírem [como mortas] no Espírito, o que era conseguido quando o evangelista tocava nelas ou as empurrava (em geral, na testa), fazendo com que caíssem instantâ­ nea e, às vezes, violentamente para trás, em um estado de inconsciência. B. Os particulares envolvidos. 1. Em primeiro lugar, parece haver pouca concordância ou entendimento entre aqueles que praticam isso. Por que isso é feito? Quem pode fazê-lo? E preciso que um evangelista esteja envolvido ou um cristão pode fazer isso acontecer a outro cristão? Por que a pessoa precisa ficar inconsciente? Finalmente, quais são os resultados dessa prática? 2. Em segundo lugar, a palavra hebraica khalal, traduzida como “ [cair] mor­ to ” , ocorre 73 vezes no Antigo Testa­ mento, mas jamais é usada com refe­ rência a essa ação do Espírito Santo so­ bre o crente. 3. Em terceiro lugar, a palavra / cair] mor­ to é encontrada apenas duas vezes no Novo Testamento. a. Uma passagem que se refere à mor­ te de animais sacrificiais (At 7.42 NTLH, mataram). b. A outra passagem fala de cristãos sendo mortos pelos seus inimigos (Hb 11.37). 4. Em quarto lugar, cair para trás na pre­ sença de Deus ou ser morto por Ele sem­ pre significou juízo, e nunca bênção!

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a. Exemplos de pessoas que foram mortas por Deus: (1) Conforme testificado por Isaías (Is 34.3; 66.16). (2) Conforme testificado por Jere­ mias (Jr 25.33). (3) Conforme testificado por Ezequiel (Ez 35.8). b. Exemplos de pessoas que caíram para trás na presença de Deus: (1) Conforme testificado por Davi (SI 40.14; 70.2). (2) Conforme testificado por Jere­ mias (Jr 15.6). (3) Conforme testificado por Toão (Jo 18.3-6). 5. Em quinto lugar, cair para frente na presença de Deus significa adoração, reverência e aceitação divina. As Escri­ turas estão repletas de exemplos desse tipo: a. Moisés e Arão (Nm 16.22; 20.6). b. Apenas Moisés (Dt 9.18). c. Ezequiel (Ez 1.28; 3.23; 43.3-5; 44.4). d. Daniel (Dn 8.17). e. Um leproso (Mc 1.40). f. A mulher cananeia (Mc 7.25). g. Simão Pedro (Lc 5.8). h. Jairo (Lc 8.41). i. Uma sam aritana agradecida (Lc 17.16). j. Maria, a irmã de Marta (Jo 11.32). k. O apóstolo João (Ap 1.17). 1. Os 24 anciãos (Ap 4.10; 5.8,14; 7.11; 19.4). m. Os reis da terra durante o milênio (SI 72.11).

RESPOSTAS SOBRE O HOMEM

A q u ed a

U m a in t r o d u ç ã o à d o u t r in a do h o m em

1. Por que o estudo da doutrina do homem é tão importante?........................................................ 158 2. Quais são as cinco perguntas que todo indivíduo faz a si mesmo?....................................................158 3. De onde veio o homem?..................................... 159 4.

Qual é o valor do homem?................................... 165

5.

Qual é a condição do homem?............................ 166

d o h o m em

11. Qual foi a natureza da tentação sofrida pelo homem antes da sua queda?.................................170 12. Quais são os efeitos da queda do homem?.............170 13. Qual foi a natureza da transgressão que causou a queda do homem?............................................ 171 14. Quem foi julgado depois da queda do homem?....171 15. Quais foram os resultados imediatos da queda do homem?.........................................................172

O HOMEM

O h o m em e D eu s 6. Por que Deus criou o homem?............................. 167 7. De que maneira o homem é feito à imagem e semelhança de Deus? (Gn 1.26,27)......................... 167

e a alm a

16. O que é a alm a?.................................................. 172 17. Onde e como o homem recebe a sua alma?............173 18. Quais são as características básicas da alma?.......... 175 19. O homem consiste de duas ou três partes?............ 175

A NATUREZA DO HOMEM Os relacionam entos

do homem

20. Para que serve o corpo material?......................... 176 21. Que símbolos as Escrituras utilizam para descrever

8. Quais foram as responsabilidades e as restrições dadas, originalmente, ao homem?......................... 169 9. Qual é a posição ou o status do homem em relação aos animais, aos anjos e aos outros homens?..........169 10. De que maneira o homem difere dos animais?.........169

a pessoa integral?................................................ 177 22. O que a Bíblia diz sobre o homem interior, o homem exterior, o velho homem e o novo homem?............177 23. Quais são alguns pontos de vista incompletos sobre o homem?..................................................177

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MÉTODO TEOLÓGICO

UMA INTRO DUÇÃO À DOUTRINA DO HOMEM 1. Por que o estudo da doutrina do homem é tão importante? Millard Erickson responde a essa pergunta: 1. A doutrina do homem é importante por causa do seu relacionamento com outras importantes doutrinas cristãs. O homem é a mais alta das criaturas de Deus. Portanto, o estudo do homem completa nosso entendimento da obra de Deus e, num certo sentido, do pró­ prio Deus, já que aprendemos algo so­ bre o Criador quando vemos o que Ele criou. [...] A doutrina do homem também es­ clarece nosso entendimento da pessoa de Cristo, já que a Bíblia ensina que a segunda Pessoa da Trindade tomou so­ bre si a natureza humana. Isto significa que é preciso tomar um cuidado extremo para que possamos formular corretamente o nosso enten­ dimento acerca do homem. A conclusão a que chegarmos aqui afetará, quando não determinar, as nossas conclusões em outras áreas doutrinárias. [...] 2. A doutrina do homem é importante por tratar-se de um ponto em que a re­ velação bíblica se converge às questões humanas. Aqui, a teologia está tratan­ do de um objeto que todas as pessoas (ou, pelo menos, virtualmente todas) admitem existir. [...] Isto significa que o tema do homem é um ponto inicial de diálogo. [...] O ho­ mem moderno se preocupa consigo mes­ mo, com o que lhe está acontecendo, on­ de ele está indo. [...] Portanto, embora a conversa não termine no homem, ele po­ de ser um bom lugar para começá-la. 3. A doutrina do homem é particular­ mente significativa em nossos dias por causa da grande quantidade de aten­ ção dada ao homem pelas diversas dis­ ciplinas intelectuais. [...] Existe um interesse maior nos pro­ blemas humanos. As questões éticas dominam as discussões, particular­ mente entre os jovens. [...] 158

4. A doutrina do homem é importante por causa da atual crise no autoentendimento do homem. N ão só existe um grande interesse na pergunta o que é o homem? como também há uma grande confusão quanto à resposta, já que di­ versos eventos e questões lançam dúvi­ das sobre muitas das respostas que têm sido dadas a essa pergunta. Uma dessas questões é a dificuldade que os jovens têm de descobrir quem são. [...] Isso sempre fez parte do cres­ cimento. [...] Quem sou eu? O que é a vida? Para onde está indo o mundo? Estas são as questões que marcam as crises enfrentadas por muitos jovens e, também, adultos. [...] 5. A doutrina do homem é importante porque ela afeta o modo como minis­ tramos. O nosso conceito acerca dos seres humanos e do seu destino afetará profundamente o modo como lidamos com eles e o que procuramos fazer por eles. (ERICKSON, Millard. Christian Tbeology. 2 v. p. 456-462) 2. Quais são as cinco perguntas que todo indiví­ duo faz a si mesmo? A. Origem: De onde viemos? Nós somos seres criados. Somos mara­ vilhosamente feitos à imagem e semelhan­ ça de Deus (Gn 1.27; SI 139.14). B. Identidade: Quem somos? Já que fomos feitos à imagem e seme­ lhança de Deus, somos criaturas de supre­ mo valor. Somos amados por Deus e dota­ dos, por Ele, de certos direitos e responsa­ bilidades (Jo 1.12; 3.16-18; G1 4.5). C. Significado: Por que estamos aqui? Esta vida temporária é um campo de es­ colhas para a vida eterna. As escolhas que podemos fazer, as quais glorificam a Deus (Is 43.7; Jo 15.8) e podem trazer-nos re­ compensas eternas, incluem: 1. Aceitar o resgate que Jesus pagou para libertar-nos da punição eterna e rece­ ber-nos em Sua eterna presença (Mc 10.45; Lc 16.9; Jo 14.2; 1 Tm 2.6; Hb 9.15). 2. Servir como embaixadores de Cristo para ajudar outras pessoas a fazerem

P erguntas

aquela mesma escolha (Mt 28.19; 2 Co 5.17-21). 3. Aprender com nossos próprios sofri­ mentos para consolarmos outros que sofrem (2 Co 1.3,4) e perceber que os nossos sofrimentos aprimoram nossa própria capacidade de apreciar a eter­ nidade (2 Co 4.15—5.1; 2 Pe 1.5-11). D. Moralidade: Como deveríamos viver? Uma vez que Deus nos amou primeiro, deveríamos demonstrar nosso amor a Ele e ao nosso próximo (Rm 5.8; 1 Jo 4.1921). Aliás, teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de to­ do homem (Ec 12.13,14). Isso inclui fazer discípulos de todas as nações (Mt 28.19) e desfrutar das coisas boas que Deus nos dá (1 Tm 6.17). E. Destino: Para onde estamos indo? A infinita justiça de Deus requer que Ele puna os nossos pecados, mas por causa do Seu infinito amor, Ele tomou a punição so­ bre si mesmo (Is 53.4,10,12; Rm 3.26; 2 Co 5.21; 1 Pe 2.24). Esta é a única maneira pela qual Deus poderia permanecer justo e ainda justificar os pecadores (Jo 14.6; Rm 3.26). O dom da salvação da punição eter­ na foi oferecido gratuitamente por Ele a todo o mundo (Jo 3.16; Ef 2.8-9; Ap 22.17). Esse dom não pode ser ganho atra­ vés das boas obras ou de qualquer outro tipo de mérito. E Deus deseja que todas as pessoas sejam salvas da punição eterna que todos nós merecemos (1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9). Porém, como Ele não pode forçar-nos a amá-lo (o amor forçado é uma contradi­ ção), cada um de nós precisa escolher, por si mesmo, a quem irá servir (Js 24.15; Jo 3.18). (GEISLER, Norman L.; TUREK, Frank. I D on’t Have Enough Faith to Be an Atheist. Wheaton, IL: Crossway. p. 383,384) 3. De onde veio o homem? Existem três teorias principais para respon­ der a essa pergunta. A. Evolução ateísta. Essa teoria defende que o homem é um produto acidental e aleatório de uma série irracional e impessoal de eventos químicos e biológicos. Definida de modo simples, a evolução é aquele processo 159

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pelo qual todos os organismos vivos se de­ senvolveram desde formas simples até tor­ narem-se formas mais complexas. Essa te­ oria quer levar-nos a acreditar que o nosso mundo, e tudo o que nele há, passou a exis­ tir a partir de uma lama evolutiva em um passado remoto. N ós somos assegurados de que, se tão somente dermos tempo sufi­ ciente a um pouco de lama, esta produzirá, sozinha, a música de um Beethoven, os quadros de um Rafael, os escritos de um Shakespeare e os ensinamentos de um Cristo. Pergunta: Quanto tempo levaria para que um milhão de macacos, datilografan­ do dia e noite em um milhão de máquinas de escrever, acidentalmente, datilografas­ sem as primeiras nove palavras da Bíblia: no princípio, criou Deus os céus e a terra ? Resposta: Considere uma rocha cujo ta­ manho eqüivalesse à distância entre a Ter­ ra e a estrela mais próxima (cerca de 42 trilhões de quilômetros). Uma vez a cada milhão de anos, um pássaro muito peque­ no voa até aquela imensa rocha e remove, dela, um ínfimo grão de areia. Quando quatro rochas desse tamanho tiverem sido completamente removidas, então um da­ queles macacos terá, acidentalmente, dati­ lografado Gênesis 1.1. Entretanto, esse feito não significa ab­ solutamente nada comparado às probabi­ lidades de que uma célula viva possa ser formada por processos aleatórios. O Dr. Harold Morowitz, da Universidade de Yale, estimou os limites teóricos para que o menor ser vivo independente pudesse du­ plicar a si mesmo. Isso requereria 239 mo­ léculas individuais de proteína. Quais são as possibilidades de que a primeira molé­ cula de proteína transformasse todos os seus aminoácidos em cadeias canhotas? (Por alguma razão desconhecida, toda a vi­ da consiste apenas nessas cadeias canhotas de proteína.) Bem, o número mínimo de aminoácidos em uma proteína é 410. Isso, então, seria como jogar cara ou coroa 410 vezes com uma moeda e obter cara como resultado todas as vezes. A resposta é uma chance em 10123 (o algarismo 1 seguido de

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123 zeros). M as, mesmo que isso, porven­ tura, pudesse acontecer em uma proteína, o feito teria de ser repetido, pelo menos, nas outras 238 proteínas. As chances, ago­ ra, são uma em 1029345 (o algarismo 1 se­ guido de 29.345 zeros). Isso representaria cerca de 20 páginas, do tamanho A4, dati­ lografadas com zeros. Quão grande é esse número? Existem 1018 segundos em 15 bilhões de anos. O universo contém 10130 elétrons. Conclusão : A absoluta impossibilidade de que a vida tenha surgido acidentalmen­ te tem sido demonstrada repetidas vezes sob uma perspectiva matemática. Porém, tudo isso é rudemente ignorado por “ estu­ diosos” de mente fechada, os quais, de acor­ do com Pedro, voluntariamente ignoram os fatos envolvidos (2 Pe 3.5). Assim, tendo descartado a barreira matemática, eles au­ mentam o seu erro procurando demons­ trar a evolução da raça humana por meio da descoberta de diversas criaturas sub-humanas que, supostamente, ligariam o ho­ mem pré-histórico ao homem moderno. Aqui estão algumas dessas criaturas: 1. Homem de Neandertal - Encontrado no Vale de Neander, perto de Dusseldorf, na Alemanha, em 1856 por Johann C. Fuhlrott. A descoberta consis­ tiu em um crânio e diversos ossos. Duane Gish explica: Inicialmente, ele foi classificado co­ mo Homo neanderthalensis e retrata­ do como um sub-homem selvagem e semiereto. [...] Sabe-se que essas pesso­ as sofriam severamente de raquitismo, uma conseqüência da deficiência de vi­ tamina D. Essa condição causava o amolecimento dos ossos e, consequen­ temente, a sua malformação. Hoje, sa­ bemos que o Homem de Neandertal era plenamente ereto e, em muitos de­ talhes, indistinguível do homem mo­ derno. Sua capacidade craniana até mesmo excedia a do homem moderno. Dizem que, se ele se barbeasse, cortas­ se o cabelo, vestisse um terno e saísse andando pelas ruas de nossas cidades, 160

ele não atrairia mais atenção do que qualquer outro indivíduo; Hoje, ele é classificado como Homo sapiens - ple­ namente humano. (GISH, Duane T. Evolution: The Challenge of the Fossil Record. San Diego, CA: Creation-Life Publishers, 1991. p. 204) 2. Homem de Jav a (Pithecanthropus erectus, o homem-macaco ereto ) Achado no ano de 1891 em Trinil, Ja ­ va, por Eugene Dubois, um médico ho­ landês. A “ descoberta” consistia em uma única calota craniana. Um ano mais tarde, um fêmur e dois dentes mo­ lares foram descobertos a 15 metros de onde esteve a calota craniana. Dubois concluiu que eles pertenciam à mesma pessoa e datavam de meio milhão de anos. Porém, ele não revelara, até 31 anos mais tarde, que também havia en­ contrado, ao mesmo tempo e no mes­ mo nível, dois crânios obviamente hu­ manos. Na época, muitos evolucionistas ficaram convencidos da validade dessa criatura de 500 mil anos. Porém, antes da sua morte, Dubois concluiu tristemente que o seu Homem de Java, na verdade, não passava dos restos mortais de um grande gibão. 3. Homem de Piltdown (Eoanthropus dawsoni, o homem do amanhecer de Dawson ) - Encontrado no ano de 1912, em Piltdown, Inglaterra, por Charles Dawson. A descoberta consistiu em uma parte de um crânio e alguns den­ tes. Logo, o consenso das maiores au­ toridades do mundo considerou que o achado tratava-se de uma conexão ge­ nuína na evolução do homem. Ele foi datado de uma idade de 500 a 750 mil anos. Os louvores do homem de Pil­ tdown foram cantados pelo Dr. Arthur Smith Woodward, um eminente paleontologista do Museu Britânico, e pelo Dr. Henry Fairfield Osborn, um paleontologista do Museu Americano de História Natural. Contudo, em 1950, os ossos de Piltdown foram cuidadosa­ mente examinados por meio de testes de fluoreto; e descobriu-se que eles não

P ergun tas

passavam de um embuste colossal [mentira artificiosa]. O crânio havia si­ do manchado com sais de ferro; e os dentes, lixados para lhes fazer parecer antigos. Assim, o mundialmente famo­ so homem de Piltdown não passava de restos adulterados de uma época re­ cente. Homem de Pequim - Encontrado pró­ ximo a Pequim, na China, entre 1929 e 1937 por Davidson Black. O achado consistia dos fragmentos de 30 crânios e 147 dentes. Essa descoberta desapa­ receu em 1941, quando foi removida de Pequim por um destacamento da in­ fantaria da marinha dos Estados Uni­ dos para escapar da iminente invasão japonesa. Hoje, algumas pessoas acre­ ditam que os achados eram apenas os restos mortais de alguns macacos, ou babuínos muito grandes, que haviam sido mortos e comidos pelos operários de uma antiga mina de cal. Homem de Nebraska - Encontrado em 1922, no oeste de Nebraska, por Harold Cook. A descoberta foi de apenas um dente. O Dr. H. F. Osborn, do M u­ seu Americano, declarou im ediata­ mente que aquele era o famoso elo per­ dido. Ele colocou-o bem na base da ár­ vore genealógica do homem. O Dr. William K. Gregory, curador do M u­ seu Americano de História Natural e professor de paleontologia da Univer­ sidade de Colúmbia, chamou-o de o dente de um milhão de dólares. Sir Grafton Elliott Smith, do London Illustrated News, encarregou um artista, de imaginação fértil, de desenhar o homem-macaco em cuja boca aquele den­ te supostamente estivera milhares de séculos antes. Durante o famoso julga­ mento de Scopes em Dayton, no Tennessee, William Jennings Bryan (um defensor da Bíblia), por causa da sua ignorância em relação ao dente e a ou­ tros “ fatos” relativos à evolução, foi confrontado e ridicularizado por H. H. Newman da Universidade de Chicago. Em 1927, para a grande vergonha de 161

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muitos, descobriu-se que o dente per­ tencia a um porco extinto. 6. M acaco da África Oriental (Zinjan thropus) - Encontrado no ano de 1959, em Olduvai, na Tanzânia, por Louis S. B. Leakey. O achado consistia de uma calota craniana e alguns frag­ mentos de ossos. Essa descoberta foi recebida com sensacionalismo pela re­ vista National Geographic, cuja socie­ dade havia patrocinado Leakey. Seu achado foi datado em dois a quatro milhões de anos, fazendo, assim, com que o homem da África Oriental fosse, de longe, o elo mais antigo que se co­ nhecia até o momento. Entretanto, pouco antes da sua morte, Leakey deu a entender que achava que sua famosa descoberta não passava de uma varie­ dade do australopithecus (macaco do Sul) encontrado em 1924. B. Evolução teísta - Como o nome implica, esta concepção afirma que existe um Deus e que Ele usou o método da evolução para criar o universo e o mundo. Basicamente, ela procura harmonizar Moisés e Darwin, sugerindo que olhemos para o primeiro para descobrirmos o quem e o porquê de todas as coisas, e olhemos para o segundo quando se trata de ques­ tões relacionadas ao como e ao quando de todas as coisas. Entretanto, um evolucionista teísta é um homem que tenta montar dois cavalos que estão indo em direções opostas. Existem duas variações básicas da evolução teísta: A VISÃOCLÁSSICAE ORIGINAL 1. A filosofia envolvida - Esta teoria diz, com efeito, que Deus selecionou, origi­ nou, empregou e criou os processos da evolução naturalística para criar o mundo das plantas, dos animais e dos homens. Aliás, de acordo com essa concepção, a única intervenção direta de Deus foi a organização das circuns­ tâncias químicas anteriores à vida que haveriam de produzir sozinhas o pri­ meiro organismo vivo. 2. O problema envolvido.

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a. Gênesis afirma que a vida começou no chão seco (Gn 1.11,12), en­ quanto a evolução diz que a vida começou na superfície de algum antigo oceano. b. Gênesis declara que os pássaros existiram antes dos insetos (Gn 1.20,24), enquanto a evolução in­ verte essa ordem. c. Gênesis afirma que os pássaros e os peixes foram criados ao mesmo tempo (Gn 1.21), mas a evolução diz que os peixes evoluíram cente­ nas de milhões de anos antes que os pássaros fossem desenvolvidos. d. Gênesis enfatiza (10 vezes) que as entidades criadas deveriam se re­ produzir conforme a sua espécie, enquanto a evolução postula o len­ to desenvolvimento de todos os or­ ganismos a partir de um ancestral comum. e. Gênesis diz que Adão foi feito, do pó da terra, à imagem de Deus - E formou o SEN H O R Deus o ho­ mem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente (Gn 2.7) -, enquanto a evolução alega que Adão descendeu de uma cria­ tura sub-humana como o macaco. f. Gênesis registra a mulher sendo originada de uma das costelas do homem (Gn 2.21,22), enquanto a evolução ensina que tanto o ho­ mem como a mulher desenvolve­ ram-se simultaneamente. g. Gênesis diz-nos que o homem era originalmente vegetariano (Gn 1.29), enquanto a evolução ensina que ele provavelmente era um ca­ nibal caçador-de-cabeças. A VISÃORECENTE E REVISADA 1. A filosofia envolvida - Essa posição é conhecida como criacionismo progres­ sivo e evolução do limiar. Charles Ryrie explica como Deus é periodica­ mente envolvido de acordo com essa teoria: 162

Muitos daqueles que poderiam ser classificados genericamente como evoJucionistas teístas acreditam no envol­ vimento de Deus não apenas no início do processo, mas, também, em vários outros momentos ao longo do cami­ nho. Ao longo da história geológica, Deus interveio como Criador durante os principais estágios da vida (por exemplo, os vertebrados, as aves, os mamíferos e o homem). Porém, Ele também permitiu e usou processos de evolução naturalística ao longo dos ex­ tensos períodos geológicos. Esta visão é conhecida como criacionismo pro­ gressivo e, muitas vezes, está ligada à teoria dia-era de Gênesis 1. (RYRIE, Charles. Basic Theology. Wheaton, IL: Victor Books, 1986. p. 172) Pattle P. T. Pun, um defensor da te­ oria dia-era, vê o criacionismo progres­ sivo como a solução para acomodar as evidências científicas atuais: Os criacionistas progressivos estão dispostos a reinterpretar as Escrituras sempre que as descobertas da ciência moderna fazem-no necessário. Por­ tanto, à luz das esmagadoras evidên­ cias da antiguidade da terra, eles acei­ tam a tradicional teoria dia-era do re­ lato da criação em Gênesis. Essa teo­ ria gira em torno da palavra dia co­ mo sendo usada para descrever um período de tempo e não um dia solar de 24 horas. (ELWELL, Walter (Ed.). Evangelical Dictionary o f Theology. Grand Rapids, MI: Baker Book House, 1984. p. 389) 2. Os problemas envolvidos - Henry Morris sumariza o criacionismo pro­ gressivo e compara-o à evolução teísta: [Segundo os criacionistas progressi­ vos], toda vez que parece existir um in­ tervalo significativo no registro fóssil ou no mecanismo do progresso evolucionário, isso pode indicar um momento em que Deus interveio para criar algo. Entretanto, à medida que o intervalo é preenchido por novos achados paleontológicos ou manipulações genéticas, o

P erguntas

papel de Deus torna-se progressiva­ mente menor enquanto o da evolução passa a ser progressivamente maior. Com isso, a criação progressiva even­ tualmente cede lugar ã evolução pro­ gressiva. Em última instância, é prati­ camente impossível, tanto científica co­ mo biblicamente, distinguir entre a criação progressiva e a evolução teísta. Aliás, se fôssemos forçados a esco­ lher entre essas duas alternativas, a evo­ lução teísta, com certeza, seria uma es­ colha melhor. Isso não apenas seria mais aceitável à comunidade científica como também menos desonroso para Deus. Ou seja, a evolução teísta, pelo menos, dá crédito a Deus por ter conseguido planejar e energizar todo o processo evolucionário desde o início. O criacionista progressivo, por outro lado, visu­ aliza uma espécie de deus desajeitado que teria descido, de tempos em tempos, para redirecionar o processo evolucio­ nário toda vez que este se desviava da meta ou para reenergizar o processo sempre que este se esgotava. Além disso, as mesmas objeções já citadas contra a evolução teísta também podem ser usa­ das contra a criação progressiva. Nada é ganho - à exceção da dissimulação se­ mântica - pela defesa da criação pro­ gressiva em contraposição à evolução teísta. (MORRIS, Henry M. The Biblical Basis for Modem Science. Grand Rapids, MI: Baker Book, 1984. p. 114) C. Criação especial - Esta é a visão que afir­ ma que o homem é um produto das mãos de Deus e que os relatos em Gênesis 1 e 2 devem ser interpretados da forma mais li­ teral e normal possível. Além disso, diver­ sos estudiosos da Bíblia veem, nesses dois primeiros capítulos, evidências que apoiam claramente a crença em uma semana espe­ cial de criação, contendo seis dias de 24 horas. Segundo eles, isso pode ser visto: 1. Conforme indicado pela língua hebrai­ ca. Se os dias fossem períodos realmen­ te longos de tempo, a Bíblia certamen­ te teria usado a palavra hebraica ‘olam 163

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(que significa “ um período de tempo longo e indefinido” ) em vez da palavra yom (que significa “ dia” ). Em Gênesis 1, o uso de um adjeti­ vo numérico com a palavra dia limita-a a um dia normal [...]. Em narrativas históricas, o adjetivo numérico sem­ pre limita a palavra a um período de 24 horas (c.f. Nm 7 para um paralelo notável). (W HITCOMB. John C. Jr. Creation According to God’s Word. p. 4) Um estudioso e pesquisador [da Bí­ blia] fez a seguinte pergunta ao depar­ tamento de línguas orientais de nove universidades: “ Os senhores conside­ ram que a palavra hebraica yom (que significa “ dia” ), usada em Gênesis 1 e acompanhada por um numeral, deve­ ria ser corretamente traduzida como: (a) um dia, como a palavra é comumente entendida; (b) uma era; ou (c) um dia ou uma era, sem distinção?” As nove universidades envolvidas na pesquisa foram: Oxford, Cambridge, Londres, Harvard, Yale, Colúmbia, To­ ronto, McGill e Manitoba. Destas, sete universidades responderam que ela de­ veria ser traduzida como “ um dia” , co­ mo a palavra é comumente entendida. Conforme indicado pelas genealogias encontradas em Gênesis 5.11. Se a evolução estivesse correta e o homem realmente tivesse milhões de anos, seriamos forçados a permitir um intervalo de 50 mil anos entre cada um dos nomes citados nesses dois capítu­ los. Além disso, se a própria vida tives­ se quase um bilhão de anos, então cada dia em Gênesis teria de representar, aproximadamente, 125 milhões de anos. Conforme indicado por M oisés no Monte Sinai (Êx 20.8,9,11; veja tam­ bém Êx 31.16,17). Conforme indicado por Davi (SI 33.6, 7,9). Conforme indicado por Lucas. Em sua genealogia, Lucas traça a li­ nhagem biológica de Jesus desde Maria até o primeiro homem. Os três últimos

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nomes são Enos, Sete e Adão (Lc 3.38; veja também Gn 4.25; 5.6). Em outras palavras, Lucas leva-nos a acreditar que Adão veio diretamente de Deus, assim como Sete veio diretamente de Adão (e Eva), indicando, assim, a cria­ ção especial. Conforme indicado por Jesus. Evidentemente, o Salvador aceitava os primeiros capítulos de Gênesis de uma forma literal (Mt 19.4; Jo 3.12; 5.46,47). Conforme indicado por Paulo (1 Co 11.8,9,12; lT m 2.13,14). Além desses versículos, existem du­ as passagens teológicas importantíssi­ mas nas quais Paulo contrasta o pri­ meiro Adão com o último Adão (Cris­ to). a. Em Romanos 5.12-21- O contras­ te é entre a condenação (introduzi­ da pelo primeiro Adão) e a justifi­ cação (introduzida pelo último Adão). b. Em 1 Coríntios 15.22,45-47 - O contraste é entre o corpo mortal e carnal do primeiro Adão (dado a toda a sua semente) e o corpo imor­ tal e espiritual do último Adão (que será dado a toda a Sua semente). À luz de tudo isso, podemos ver que essas referências e analogias relativas aos dois Adãos são tanto, historica­ mente, incorretas como, teologicamen­ te, inúteis se a criação especial for ne­ gada. Conforme indicado por Benjamin Warfield. Benjamin Warfield foi um dos maio­ res teólogos ortodoxos da modernida­ de. Embora Warfield admitisse a possi­ bilidade de o homem ter existido por mais de 100 mil anos, ele não acredita­ va pessoalmente que a data da criação do homem fosse anterior a cinco a 10 mil anos a.C. (WARFIELD, Benjamin B. Biblical and Tbeological Studies. Presbyterian e Reformed, 1952. p. 248) Conform e indicado por Edward Young. 164

Edward Young foi um extraordiná­ rio estudioso do hebraico. Em um dos seus artigos, ele afirmou: “ Os seis dias devem ser entendidos num sentido cro­ nológico, ou seja, um dia seguido su­ cessivamente do outro. Este fato é en­ fatizado [pelas Escrituras], já que os dias são designados como primeiro, segundo, terceiro etc.” . (YOUNG, Edward. Westminster Tbeological Journal, 1963. p. 169) 10. Conforme indicado pela Interpreter’s Bible. N ão resta dúvida de que, [ao usar] a palavra dia, o autor queira dizer exa­ tamente o que nós queremos dizer - o período de tempo necessário para que a terra gire em torno do seu próprio ei­ xo. Se ele tivesse desejado dizer éon, ele certamente teria, em vista da sua predi­ leção por números, detalhado o núme­ ro de milênios que cada período abar­ cava (1 v. p. 417). Embora a Interpreter’s Bible (uma obra bastante liberal), sem dúvida, considere os primeiros 11 capítulos de Gênesis como puro mito, ainda assim, ela crê que o autor de Gênesis acredi­ tava em um relato literal da criação em seis dias. O Dr. Mortimer J. Adler é um dos estu­ diosos mais respeitados do século 20. Ele é o coeditor da monumental coleção de 54 volumes: Great Books o f tbe Western World. Em um de seus diversos livros, Gre­ at Ideas from tbe Great Books, Adler res­ ponde a uma pergunta relativa à diferença entre os homens e os animais. Até relativamente pouco tempo atrás, poucos filósofos duvidavam de que o ho­ mem fosse essencialmente diferente de to­ dos os outros animais. N a grande tradição do pensamento ocidental, desde Platão até o século 19, acreditava-se universalmente que o homem, e apenas o homem, fosse um animal racional. [...] Desde a época de Darwin, um ponto de vista contrário a este passou a prevalecer não só entre os cientistas, mas também entre as classes mais cultas em geral. [...]

P ergu n tas

Aliada a esta visão da origem evolucionária do homem está a concepção de que o homem e os mamíferos mais desenvolvidos diferem-se apenas em grau . Assim, por exemplo, em vez de apenas ver o homem como racional, os evolucionistas encon­ tram o mesmo tipo de inteligência no ho­ mem e em outros animais. O homem sim­ plesmente a possui em maior quantidade. Adler então procura defender o ponto de vista tradicional sobre o homem como um argumento muito especial. Ele defende três pontos: (1) A habilidade de criar e construir do homem; (2) a natureza da ra­ cionalidade do homem; e (3) a habilidade que o homem tem de transmitir cultura. 1. Em primeiro lugar, Adler aponta para a capacidade artística do homem em fazer coisas, até mesmo máquinas. Eu sei que as abelhas fazem colmeias, os pássaros fazem ninhos e os castores fazem diques. M as essas pro­ duções são inteiramente instintivas. Determinada espécie de pássaro faz seu ninho da mesma maneira geração após geração. Isso mostra que o ninho é um produto do instinto e não da arte, a qual envolve a razão e o livre arbítrio. Ao fazer casas, pontes ou qualquer ou­ tro artefato, os homens inventam e se­ lecionam. Eles verdadeiramente são ar­ tistas, enquanto os animais, não. Além disso, somente os homens constroem máquinas aptas a produzir por si mesmas. Outros animais, talvez usem ferramentas primitivas, mas ne­ nhum outro animal faz uma matriz ca­ paz de estampar ou cortar um número indefinido de produtos quando a matéria-prima lhe é alimentada. 2. Em seguida, Adler argumenta que a ra­ cionalidade do homem não é uma ne­ cessidade biológica. Vocês alegam que outros animais são capazes de raciocinar. Em minha opinião, é mais correto afirmar que ou­ tros animais têm uma capacidade de resolver problemas quando são con­ frontados pela urgência biológica de encontrar uma forma de conseguir o 165

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que precisam. [...] Nenhum outro ani­ mal jamais sentou-se para pensar da mesma forma que um filósofo ou um matemático pensa quando não tem a necessidade urgente de fazê-lo. O fato de que o pensamento huma­ no é discursivo e envolve a linguagem é outra indicação de que ele é muito di­ ferente da habilidade que os animais possuem de resolver problemas. [...] Nenhum animal comunica o pensa­ mento; nenhum animal jamais articula uma frase afirmando que algo é verda­ deiro ou falso. 3. Finalmente, Adler argumenta que a cul­ tura do homem muda a cada geração, o que não acontece com os animais. 0 homem é o único animal que pos­ sui um desenvolvimento histórico. Os outros animais podem mudar em sua constituição biológica ao longo de cen­ tenas de milhares de gerações; porém, essas mudanças resultam inteiramente de mudanças no germoplasma - a única coisa que é transmitida de uma geração à outra. Os homens transmitem ideias e instituições - toda sua tradição cultural - de uma geração à outra, e isso é res­ ponsável pela história da raça humana. Adler conclui: Em minha opinião, a evidência empíri­ ca favorece, indiscutivelmente, o ponto de vista de que os homens são, essencialmen­ te, diferentes dos animais irracionais em gênero. Como os animais irracionais, eles também são animais. Porém, diferente­ mente deles, os homens são racionais. Lo­ gicamente, se isso for verdade, teríamos de rejeitar a teoria de Darwin, que defende a origem evolucionária do homem. Afinal, as teorias devem encaixar-se aos fatos, não os fatos às teorias, (p. 173-175) 4. Qual é o valor do homem? Aproximadamente 10 séculos antes de Cris­ to, perto de Jerusalém, um jovem pastor olhou para o céu estrelado e exclamou: Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as es­ trelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? (SI 8.3,4).

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O que é o homem realmente? Quem ele é? De onde veio? Por que está aqui? Para onde es­ tá indo? A maneira como um homem responde a essas perguntas determinará sua conduta de vida. Como a bíblia declara: Porque, como imaginou na sua alma, assim é (Pv 23.7a). Qual é o verdadeiro valor de um ser huma­ no? Existe algum padrão confiável para deter­ minar o valor de um homem? A edição de abril de 1977 da revista Reader’s Digest incluiu o artigo Six-Million-Dollar Ori­ ginal: Você está cansado de ouvir que o corpo hu­ mano vale, aproximadamente, três dólares? E da descoberta humilhante de que um frango ou um salmão tem mais valor do que você? Aqui está uma notícia que irá curar nossos egos feri­ dos: O biofísico da Universidade de Yale, Harold J. Morowitz, diz que o corpo humano, na verda­ de, vale seis milhões de dólares. E que esse preço cobre apenas a matéria-prima: os hormônios, proteínas, enzimas etc. O trabalho complexo de transformar essa matéria-prima em células hu­ manas talvez custe seis trilhões de dólares. E agregar todas essas células, de modo a formar um ser humano funcional, drenaria todos os te­ souros do mundo. A declaração de Morowitz,“ o valor de cada ser humano é inestimável” , [na verdade] é uma subestimação. (p. 144) O cientista, portanto, atribuiu um valor sur­ preendentemente alto a cada ser humano. Afi­ nal, seis milhões de dólares não é uma quantia nem um pouco desprezável. Entretanto, esse preço colossal representa menos do que nada quando comparado ao valor que Deus dá a ca­ da uma das suas criaturas (Jo 3.16; Hb 2.9). Então, qual é o nosso valor para Deus? A ver­ dade simples, porém surpreendente, é que Ele sacrificou, de bom grado, Seu único e amado Filho para redimir-nos do mercado de escravos do pecado [e comprar-nos] de volta para si mes­ mo. Este estudo faz uma breve revisão da con­ dição passada, presente e futura do investimen­ to multitrilionário de Deus - o próprio homem. 5. Qual é a condição do homem? A. Os fatos. Em sua primeira epístola à igreja em Corinto, Paulo classifica todos os homens em três categorias espirituais: 166

1. O homem natural (1 Co 2.14). A Bíblia descreve todos os homens não salvos (o homem natural) como depravados espiritualmente. Como existe alguma confusão em torno da doutrina bíblica da depravação huma­ na, examinemos os fatos. a. O que a depravação não é. (1) A depravação não significa que todos os homens não salvos se­ jam tão depravados quanto poderiam ser. A maioria dos homens americanos, por exem­ plo, não saem por aí matando criancinhas ou assaltando ban­ cos, mas alguns fazem isso. Igualmente, poucas donas de casa abandonam suas famílias, de uma hora para a outra, para tornarem-se prostitutas profis­ sionais. (2) A depravação não significa que um pecador não tenha nenhu­ ma noção de Deus ou que não saiba diferenciar o bem e o mal. Muitas vezes, para vergonha dos cristãos, homens e mulhe­ res não salvos demonstram moralidade mais alta do que aquela professada pelos seus vizinhos e familiares. (3) A depravação não ensina que um homem não salvo não seja capaz de admirar atos nobres e heroicos ou mesmo de realizá-los. Diversos relatos de bata­ lhas registram a coragem de soldados não salvos que fize­ ram o sacrifício supremo para salvar a vida de companheiros que estavam correndo perigo. Em outras ocasiões, bombeiros e policiais não salvos deram su­ as vidas para proteger indiví­ duos que, talvez, eles nem co­ nhecessem. b. O que a depravação é. (1) A depravação significa que to­ dos os pecadores são capazes de cometer toda sorte de atos

P erguntas

perversos. Isso significa que mesmo Winston Churchill, um amante da liberdade, possuía potencialmente toda a cruelda­ de de um Adolf Hitler dentro de sua natureza. (2) A depravação ensina que ne­ nhum pecador tem o poder de agradar a Deus. Então, a dou­ trina da depravação basica­ mente afirma que, sem Deus, o homem não é tão mal quanto poderia ser, mas está em uma situação tão ruim quanto po­ deria estar. As seguintes Escrituras des­ crevem o homem natural (Jo 5.42; Rm 3.10-12; 7.18; 8.7,8; Ef 2.12). 2. O homem carnal (1 Co 3.1-3). Aqui, Paulo descreve tristemente os cristãos que são habitados pelo Espíri­ to Santo, mas que ainda se permitem ser controlados pelas paixões da carne. Paulo chama-os de meninos, já que eles nunca aprenderam a crescer. 3. O homem controlado pelo Espírito (1 Co 2.15). Portanto, sobre a condição do homem no presente, podemos dizer que, aos olhos de Deus, todos os homens são: (1) cadáve­ res - o homem natural; (2) bebês chorões - o homem carnal; ou (3) vencedores - o homem controlado pelo Espírito. B. As falácias. 1. O homem é pó, e, portanto, não pode ser salvo. Este é o ponto de vista do materia­ lista e do comunista. De acordo com essa posição, a única diferença real en­ tre um cogumelo, um homem e uma montanha é simplesmente a organiza­ ção acidental dos átomos. 2. O homem é divino, e, portanto, não precisa ser salvo. Este é o ponto de vista do liberalis­ mo. Por exemplo, de acordo com essa concepção, como testemunhas cristãs, nosso principal ministério para com o beberrão pobre, perdido e impotente é 167

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simplesmente informar-lhe que ele é fei­ to à imagem de Deus e carrega, dentro de si, a centelha da divindade. Por isso, ele precisa apenas abanar aquela pe­ quena chama e começar a viver a vida vitoriosa que Deus deseja que ele viva. O HOMEM E DEUS 6. Por que Deus criou o homem? Antes de falarmos das diversas razões por que Ele fez isso, é necessário frisarmos o fato de que Deus não criou o homem porque sentia-se só. Muito antes de ter criado os anjos ou o homem, o Pai desfrutava da comunhão bendi­ ta do Seu amado Filho (Pv 8.22-30; Jo 17.5,24). Então, por que Ele criou o homem? A. Historicamente falando, o homem foi criado para demonstrar e revelar a glória de Deus (SI 8.1,3-5; Is 43.7; Ef 1.11,12; Ap 4.11). B. Profeticamente falando, o homem foi cria­ do para demonstrar e revelar a graça de Deus (Ef 2.4-7). C. E o resumo de tudo isso é simplesmente o seguinte: 1. Nós devemos fazer tudo para a glória de Deus (1 Co 10.31), deixando-o ale­ gre como um noivo se alegra da sua noiva (Is 62.5). 2. Somos admoestados a fazer tudo isso pela primeira pergunta do Catecismo Maior de Westminster: Pergunta: Qual é o fim supremo e principal do homem? Resposta. O fim supremo e princi­ pal do homem é glorificar a Deus e des­ frutar dele para sempre. 7. De que maneira o homem é feito à imagem e semelhança de Deus? (Gn 1.26,27). Como devemos entender Gn 1.26,27? Ao longo da história da Igreja cristã, diversas teo­ rias têm sido propostas. A. Que essa semelhança significa que Deus possui um corpo físico similar ao do ho­ mem. E incrível (aliás, é chocante) descobrir quantas pessoas acreditam nessa teoria to­ talmente antibíblica e bizarra. O mormonismo tem ensinado isso desde o seu início. Josh McDowell cita um trecho do King Follet Discourse:

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Buscarei a Deus: porque quero que to­ dos vocês conheçam-no e familiarizem-se com Ele. [...] Voltarei ao começo, antes do mundo existir, para lhes mostrar que tipo de ser Deus é. Deus, um dia, já foi como nós somos agora; Ele é um homem exaltado que está assentado nos céus longínquos. [...] Eu lhes digo que, se vocês vissem-no hoje, vocês o veriam em toda a Sua pessoa e imagem, co­ mo um homem com a mesma forma que vocês, na forma exata de um homem. (Handbook ofT oday’s Religions. p. 69) Tudo isso, talvez, possa ser esperado das seitas. Contudo, é verdadeiramente chocante ouvir uma heresia dessas saindo daqueles que se dizem evangélicos. Eu creio que na divindade existam três pessoas separadas e distintas - cada uma com Seu próprio corpo espiritual, Sua própria alma e Seu próprio Espírito. (SWAGGART, Jimmy. Q uestions and Answers. p. 199) B. Que essa semelhança é uma referência à triunidade do homem. Em outras palavras, assim como Deus é triuno com relação à Sua natureza (Pai, Fi­ lho e Espírito Santo), Ele criou o homem como uma criatura triuna que consiste de espírito, alma e corpo. C. Que essa semelhança está associada à autoconsciência e ao senso de moralidade do homem. Essa teoria afirma que o homem é cria­ do à imagem de Deus, no sentido de que o Criador lhe deu autoconsciência e um sen­ tido de moralidade tal como Ele próprio possui. D. Que essa semelhança está ligada à encar­ nação. Essa teoria afirma que, quando Deus disse essas palavras, Ele estava pensando na futura encarnação de Cristo, o Deus-homem, e em Sua presente obra, a qual consiste em tornar o cristão igual a Ele (Fp 3.20,21; 1 Jo 3.2). De qualquer modo, parece haver uma imagem de Deus em todos os homens que não pode ser perdida e uma imagem que pode ser perdida. 168

1. A imagem que não pode ser perdida (1 Co 11.7; Tg 3.8,9). Deus institui a pena de morte e jus­ tifica-a com base no fato de que um as­ sassino deve morrer por ter tirado a vi­ da de outra criatura feita à imagem de Deus (Gn 9.6). Por isso, a Bíblia indica que mesmo os homens não salvos exibem certos traços da imagem original da criação de Deus. Algumas pessoas sugerem que o homem caído assemelha-se a uma bela catedral europeia depois de ter sido devastada por uma bomba nazista. 2. A imagem que pode ser perdida (Ef 4.24; Cl 3.9,10). Portanto, esses versículos parecem deixar evidente que existe uma parte da imagem de Deus que foi perdida de­ pois que Adão pecou e que, agora, pre­ cisa ser restaurada pelo Espírito Santo no momento da salvação. Essa imagem perdida, então, parece afetar a habili­ dade de conhecer o Senhor e de desejar amá-lo e servi-lo. O proeminente teólogo H. Wayne House caracteriza essa semelhança em quatro dimensões: a. A dimensão racional: Ao homem foi dada a responsa­ bilidade de exercer domínio sobre a terra (Gn 1.26-28; SI 8.4-9). Deus ordenou que Adão tomas­ se conta do jardim. Adão deu nome aos animais (Gn 2.19,20). Adão reconheceu que a mulher era uma ajudadora apropriada pa­ ra ele (Gn 2.22-24; cf. 2.20). b. A dimensão espiritual: Adão e Eva tinham comunhão com Deus (Gn 3.8). Adão e Eva temeram a Deus de­ pois de pecarem (Gn 3.10). c. A dimensão moral: Deus deu a Adão e Eva um man­ damento moral (Gn 2.17). Adão e Eva tinham um senso de retidão moral (Gn 2.25).

P erguntas

Adão e Eva experimentaram a culpa depois de transgredirem (Gn 3.7). Isso parece indicar que a ima­ gem incluía a justiça original (Gn 1.31; Ec 7.29). d. A dimensão social: Adão e Eva (presumivelmente) conversavam um com o outro. (Gn 2.18,23; 3.6-8; 4.1). (Charts o f Christian Theology and Doctrine. p. 83) OS RELACIONAMENTOS DO HOMEM 8. Quais foram as responsabilidades e as restri­ ções dadas, originalmente, ao homem? A. Suas responsabilidades. 1. O homem deveria exercer autoridade sobre toda a natureza (Gn 1.26; SI 8 . 6 - 8 ).

O N ovo Testamento deixa claro que o homem foi feito para exercer, eventualmente, autoridade sobre todo o universo (Hb 2.5-8). 2. O homem deveria estabelecer-se no Éden e cuidar especialmente desse lin­ do jardim paradisíaco (Gn 2.15). 3. O homem deveria dar nomes a todas as criaturas vivas (Gn 2.19,20). 4. O homem deveria amar e proteger sua esposa. a. Eva foi feita da costela de Adão (Gn 2.18,21). b. Eva foi colocada ao lado de Adão (Gn 2.22-24). 5. O homem deveria reproduzir-se e popu­ lar a terra com sua espécie (Gn 1.28). 6. O homem deveria deleitar-se dos frutos de diversas árvores (exceto uma) (Gn 2.16). B. Suas restrições. O homem foi proibido de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.17). Aqui, a morte é mencionada na Bíblia pela primeira vez. N a realidade, existem dois tipos de morte descritos pelas Escritu­ ras: a morte física e a morte espiritual. Am­ bos podem ser definidos por uma palavra: separação. Portanto: 169

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1. A morte física é a separação terrena en­ tre a alma e o corpo (Gn 5.5). 2. A morte espiritual é a eterna separação entre o pecador e o Salvador (Mt 25.41). Aqui, em Gênesis 2.17, talvez Deus es­ tivesse advertindo Adão de que ele sofreria ambas as mortes por causa da desobediên­ cia, já que o texto original, em hebraico, poderia ter sido traduzido assim: e morren­ do (morte física), certamente morrerás (morte espiritual). Assim como existem duas mortes des­ critas na Bíblia, também existem dois nas­ cimentos. N osso Senhor referiu-se a ambos os nascimentos quando falou com Nicodemos (Jo 3.3,6). Dois nascimentos, duas mortes. Com isso em mente, considere: 1. Nascer uma só vez significa, eventual­ mente, morrer duas vezes. O incrédulo sofrerá tanto a morte física como a es­ piritual (Hb 9.27). 2. Nascer duas vezes significa, eventual­ mente, morrer apenas uma vez, e talvez nem isso. O crente jamais morrerá es­ piritualmente (Jo 3.16), e talvez nunca morra fisicamente (1 Co 15.51). 9. Qual é a posição ou o status do homem em re­ lação aos animais, aos anjos e aos outros ho­ mens? A. As pessoas são superiores aos animais (Gn 1.28; 9.1; SI 8.4,6-8; M t 12.12). B. As pessoas estão abaixo dos anjos (SI 8.5). C. As pessoas são iguais diante de Deus (SI 33.13; Pv 22.2; M t 23.8; At 17.26; Rm

2 . 11 ). 10. De que maneira o homem difere dos animais? Schlossberg e Hazlitt mencionam um fator importante na distinção entre os seres huma­ nos e o restante do reino animal, mas existem, pelo menos, 13 áreas principais nas quais dife­ renças fundamentais podem ser claramente identificadas. A. O homem anda intrinsicamente ereto. [...] A forma curva da espinha humana traz van­ tagens únicas em relação à visão, à lingua­ gem corporal face-a-face e à habilidade de falar sem precisar mudar a posição da cabe­ ça. A outra distinção importante é que os se­ res humanos possuem duas mãos e dois pés.

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O homem possui uma inteligência vasta­ mente superior. Ele é capaz de acumular, lembrar e avaliar grandes quantidades de informações sobre uma imensa gama de assuntos, e, assim, agir racionalmente co­ mo resultado disso. O homem é um ser histórico e político, um ser que tem consciência do seu passado, de­ senvolveu uma tradução cultural e cria leis e regras de comportamento para governar sua vida social. O homem possui não apenas qualidades de consciência, mas também de autoconsciência, o que o leva a refletir sobre a sua iden­ tidade e relevância. [...] Todas as outras criaturas vivas são conscientes; mas so­ mente o homem é autoconsciente. Diferen­ temente de qualquer outra criatura que co­ nhecemos no universo, o homem pergunta por quê ? assim como o quê?. Ele pensa so­ bre o significado e o propósito. [...] Ele tem um senso interno de dignidade. [...] Ele é capaz de olhar além de suas próprias expe­ riências imediatas e diretas; também é ca­ paz de refletir sobre a sua origem e seu des­ tino. Ele pensa (com mais frequência do que gosta de admitir) sobre a morte e sobre o que pode existir além dela. O homem tem uma habilidade singular de usar uma linguagem proposicional, empre­ gando uma sintaxe sofisticada. [...] Noam Chomsky explica que a habilidade de aprender uma língua é uma característica singular do que significa ser humano. O homem possui a capacidade do raciocí­ nio complexo, do pensamento lateral e do desenvolvimento de teorias e insights. [...] O homem tem habilidades matemáticas.

[...] H. As realizações culturais e científicas do ho­ mem estão em uma escala vastamente dife­ rente de qualquer coisa realizada por qual­ quer outra criatura. [...] I. O homem possui uma dimensão estética, um senso inato de beleza que, como a bon­ dade e a verdade, elude a análise científica. Ele é capaz de avaliar as qualidades relati­ vas a forma, textura, cor, ordem e design. Ele é infinitamente criativo ao compor mú­ sicas e ao fazer retratos e outros objetos,

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não apenas com propósito prático, mas pa­ ra seu deleite pessoal ou para expressar sig­ nificado. [...] O homem não é governado pelo instinto.

[...] K. O homem é singular em seu relacionamen­ to com o sexo oposto. Ele é livre para amar uma pessoa mais do que a outra, e é livre para escolher seu grau de afeição. [...] L. O homem possui uma dimensão moral, uma percepção obstinada de que existe uma diferença entre o certo e o errado. [...] M. M ais significativamente no contexto do nosso estudo atual, o homem possui uma dimensão espiritual. Ele tem o que os teó­ logos chamam de sensus divinitatis, um senso de divindade. [...] (BLANCHARD, John. Does God Believe in Atheists?. Evangelical Press, 2003. p. 324-330) A QUEDA D O HOMEM 11. Qual foi a natureza da tentação sofrida pelo homem antes da sua queda? A. O tentador (Gn 3.1). B. As táticas (2 Co 2.11). 1. Satanás começa duvidando da Palavra de Deus (Gn 3.1b). Note a reação da mulher (Gn 3.2,3). 2. Satanás termina negando a Palavra de Deus (Gn 3.4,5). Nesses versículos, Eva comete dois erros fatais. Ela acrescenta algo à Pala­ vra de Deus (Deus não disse nem nele tocareis), e, depois, omite algo da Pala­ vra de Deus (Eva omitiu o mandamen­ to original: certamente morrerás). 12. Quais são os efeitos da queda do homem? Os efeitos da queda de Adão ficaram confi­ nados apenas a ele ou eles continuam presen­ tes, de algum modo, na vida do homem do sé­ culo 21? A. A posição liberal. Este ponto de vista afirma que, como a história inteira não passa de uma tola len­ da hebraica, é claro que não pode haver absolutamente nenhum efeito. B. A posição pelagiana. Pelágio foi um monge britânico no quinto século que ensinou que o pecado de Adão afetou apenas ao próprio Adão, pois

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P ergu n tas

Deus imputa aos homens apenas os peca­ dos que eles cometem pessoal e consciente­ mente. Pelágio afirmava que o único efeito do pecado de Adão na posteridade foi o seu mau exemplo. A doutrina do Pelagianismo foi condenada pelo Concilio de Cartago em 418 d.C. C. A posição arminiana. Armínio (1560-1609) foi um professor que viveu e ensinou na Holanda. Sua teoria ensina que, apesar de o pecado de Adão de­ finitivamente ter enfraquecido a vontade de sua posteridade [a humanidade] perma­ necer sem pecado, Adão não destruiu essa possibilidade. D. A posição agostiniana. Agostinho foi um dos grandes patriar­ cas da igreja antiga. Ele ensinava que, por causa da unidade da raça humana em Adão, o pecado do homem consequente­ mente é imputado à sua posteridade. Por­ tanto, uma natureza corrompida gera uma natureza corrompida. Este é o único ponto de vista amplamente apoiado pelas escritu­ ras (Rm 5.12,18,19; 1 Co 15.22). A essa altura seria útil dizermos que, no Novo Testamento, o apóstolo Paulo, mui­ tas vezes, distingue entre pecado e pecados. De acordo com Paulo: O pecado é a raiz dos problemas do ho­ mem e refere-se à natureza corrompida que ele recebeu de Adão. Os pecados são o fru­ to dos problemas do homem e referem-se às ações resultantes de sua natureza cor­ rompida. E crucial entendermos essa distinção, pois Deus não lida com o homem de modo favorável, com relação aos seus pecados, até que este permita que Ele trate da sua natureza pecaminosa. O homem não se torna um pecador porque peca. O homem peca (comete transgressões individuais) porque é um pecador. Assim, o modernis­ mo contenta-se em tratar dos furúnculos na pele da humanidade (os seus pecados), mas a verdadeira doença encontra-se na corrente sanguínea (sua natureza pecami­ nosa). Paulo sumariza tudo isso em um único versículo, que deveria ser literalmen­ te traduzido: porque todos pecaram [no 171

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passado, em Adão] e destituídos estão [no presente, na experiência diária] da glória de Deus (Rm 3.23). Com isso, portanto, o homem pode concluir que a transgressão individual de Adão resultou em uma natureza pecami­ nosa para ele, porém o inverso se aplica à humanidade: sua natureza pecaminosa re­ sulta em transgressões individuais. 13. Qual foi a natureza da transgressão que causou a queda do homem? Duas passagens das Escrituras são suficien­ tes para esclarecermos essa questão, uma do Antigo e outra do Novo Testamento. A. Gênesis 3.6: E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu tam­ bém a seu marido, e ele comeu com ela. B. 1 Timóteo 2.13,14. Porque primeiro foi formado Adão, de­ pois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em trans­ gressão. 14. Quem foi julgado depois da queda do homem? A. As partes envolvidas - Neste ponto, o jus­ to Juiz constitui Seu tribunal no Éden e jul­ ga a serpente, Satanás, Adão, Eva e a Mãe Natureza. B. A punição envolvida. 1. Sobre a serpente (Gn 3.14). Isaías indica que esse julgamento prevalecerá sobre a serpente até mes­ mo durante o Milênio (Is 65.25). 2. Sobre Satanás. Essencialmente, Satanás sofreria um ferimento esmagador e fatal na ca­ beça (Gn 3.15). 3. Sobre Adão e Eva. a. Corporativamente. (1) A morte física. Isto envolve a separação en­ tre a alma e o corpo (Gn 5.5; SI 90.10). (2) A morte espiritual. Isto envolve a separação en­ tre o pecador e o Salvador (Mt 25.41; Ap 21.8). b. Individualmente.

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(1) Adão, trabalho fatigante (Gn 3.17-19). (2) Eva (Gn 3.16). Paul Enns descreve as carac­ terísticas possíveis desta maldi­ ção: A mulher experimentaria a dor do parto. A dor [heb. yizabon\ do parto é usada de modo similar para referir-se à labuta de Adão (Gn 3.17). Ambos sofreriam em seus respectivos pa­ péis. O desejo da mulher seria pelo seu marido. Esta é uma frase de difícil interpretação e pode significar: (a) o desejo se­ xual (Ct 7.10); (b) o desejo de obter segurança sob a autori­ dade do marido; ou (c) o desejo de dominar o marido (cf. Gn 4.7). Um aspecto final do jul­ gamento sobre a mulher foi que o marido teria autoridade sobre ela. (Moody Handbook ofTheology. p. 309) 4. Sobre a própria natureza (Gn 3.17,18; Rm 8.19-22 NVI). 15. Quais foram os resultados imediatos da queda do homem? A. Vergonha (Gn 3.7). B. Medo (Gn 3.8). C. Desculpas (Gn 3.12,13). O HOMEM EA ALMA 16. O que é a alma? Como a doutrina da Trindade, a natureza da alma do homem é um mistério que simples­ mente não pode ser compreendido pela mente mortal. Somente um tolo responderia dogma­ ticamente a essa pergunta. Em minha opinião, a Bíblia não indica que eu tenho uma alma, mas, sim, que eu sou uma alma. Eu tenho um corpo e um espírito, mas a alma sou eu. Se isso for verdade (e eu pergunto mais uma vez: quem pode ser dogmático quanto a isso?), então a se­ guinte ilustração parece apropriada: Antes da queda de Adão, o primeiro homem poderia ser comparado a um motorista dirigin­ do seu belíssimo carro novo por uma estrada lisinha, com vista panorâmica. Enquanto ele 172

dirige, seu carro é preenchido pelo som de lin­ das músicas cristãs e de mensagens bíblicas inspiradoras, vindas da rádio do seu Pai, a qual fica pertinho dali e cujo sinal está sendo captado pelo seu rádio estéreo. Nessa ilustra­ ção, o motorista (Adão) seria a alma do ho­ mem, o carro seria o seu corpo, e o rádio, o seu espírito. Por algum tempo, tudo vai bem. En­ tretanto, de repente, o motorista desvia o car­ ro da pista deliberadamente e bate em uma ár­ vore. Quase instantaneamente, seis eventos trági­ cos acontecem: A. Os três eventos iniciados pelo motorista. 1. O carro. O carro fica extremamente danifi­ cado e o bloco do motor, rachado. Em­ bora o veículo ainda possa circular por algum tempo, é evidente que, em breve, todo o sistema mecânico ficará inteira­ mente inutilizado. 2. O rádio. O rádio fica totalmente arruinado. Seu sistema já não transmite nenhum som sequer. 3. O motorista. O motorista, embora ainda esteja vivo, fica sob a condenação do justo Juiz por causa de seu ato tolo e iníquo. Sua punição é dupla: a. Ele terá de continuar dirigindo. A primeira punição é continuar na estrada da vida em um carro que está morrendo, sem nenhuma mensagem reconfortante do rádio. b. Ele, eventualmente, será forçado a sair do carro. A segunda punição é ser força­ do a sair do carro depois que este para completamente, e, então, ser confinado a um lago de fogo para sempre. B. As três ações geradas pelo Espírito Santo. Esta, então, é a situação em que todos os homens não salvos se encontram hoje. Porém, ainda usando essa ilustração, quan­ do o pecador volta-se para Cristo em busca da salvação, o Espírito Santo de Deus ime­ diatamente realiza três coisas: 1. A transformação do carro (corpo).

P erguntas

Embora Ele não conserte o velho carro batido, o Espírito Santo, entre­ tanto, promete eventualmente trans­ formar o carro inteiro (1 Co 15.51-54). 2. O conserto do rádio (espírito). O Espírito Santo conserta o rádio quebrado imediatamente, e, em pouco tempo, o carro é cheio dos sons aben­ çoados de Deus outra vez (1 Co 2.1214). 3. Sua promessa ao motorista (alma). O motorista é assegurado de que, enquanto ele esteve sujeito à ira de Deus um dia, hoje, ele pode desfrutar da Sua paz ( Rm 5.1; 8.1). Ele já não precisa ter medo do infer­ no, pois o céu é a sua futura morada agora (Jo 14.1-3). 17. Onde e como o homem recebe a sua alma? Existem três teorias distintas. A. Pré-existência. Essa teoria afirma que, em uma existên­ cia anterior, os homens eram espíritos an­ gelicais; como castigo e disciplina pelo pe­ cado, eles foram enviados à terra para ha­ bitar em corpos humanos. Henry Thiessen aponta para alguns proponentes famosos desta concepção: Algumas pessoas acreditam que os dis­ cípulos de Jesus foram influenciados por essa teoria ao inquirirem sobre o homem que nascera cego: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? (Jo 9.2). Não temos certeza disso, porém sabe­ mos que Platão, Fílon e Orígenes acredita­ vam nela. Platão ensinava isso para expli­ car o fato de o homem possuir ideias de que ele não deriva do sentido; Fílon, que ela é responsável pelo aprisionamento da alma no corpo. E Orígenes, que ela justifica a disparidade de condições com que os homens entram no mundo. (Lectures in Systematic Theology, Eerdman’s, 1979. p. 164) E desnecessário dizer que não existe ab­ solutamente nenhuma evidência bíblica para apoiar a teoria da pré-existência. B. Criacionismo. De acordo com essa teoria, cada alma humana é uma criação imediata e especial 173

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de Deus e entra no corpo em desenvolvi­ mento em um estágio inicial, provavelmen­ te, no momento da concepção (Ec 12.7; Zc 12.1; Hb 12.9). Contudo, existem diversos problemas com o criacionismo: 1. Ele não é capaz de explicar o fato de as crianças assemelharem-se aos pais com relação aos aspectos intelectuais, espi­ rituais e físicos. 2. Ele não explica a universalidade do pe­ cado - Se Deus cria, separadamente, cada alma no céu e envia-a a um corpo em desenvolvimento, então por que to­ dos os homens são pecadores? Além disso, é errado dizer que a alma é cor­ rompida pelo corpo, já que a Bíblia não ensina, em nenhum lugar, que a fonte do pecado do homem seja o seu corpo de carne, sangue e ossos. Pelo contrário, já que o pecado sur­ ge da vontade teimosa e rebelde do ho­ mem, e a vontade é um aspecto da al­ ma. Em outras palavras, será que Deus cria uma alma pecadora? Se Ele faz is­ so, então, Ele é o autor do pecado. Po­ rém, se Ele cria uma alma pura e ino­ cente, então, por que, como e quando o homem torna-se um pecador? Será que nenhum dos indivíduos que já vi­ veram ou os que estão vivendo nesta terra decidiu manter sua alma imacu­ lada e sem pecado? C. Traducianismo. Tanto o corpo como a alma são trans­ mitidos através das gerações naturais (Jó 14.4; SI 51.5; 58.3; Jo 3.6; Ef 2.3). Isso se chama teoria traduciana e é a visão da maioria dos teólogos (com algumas exce­ ções notáveis, como Charles Hodge). Entretanto, como no caso da teoria do criacionismo, uma acusação grave é lança­ da contra a posição traduciana. O proble­ ma é o seguinte: se a criança recebe a sua alma dos pais, então, como Jesus conse­ guiu escapar da natureza pecaminosa de Maria e manter-se o Salvador puro e per­ feito que Ele foi? Contudo, ao que parece, este argumento negligencia um fato básico, mas absolutamente vital: a personalidade

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do Senhor Jesus Cristo não veio a existir em Belém por meio do método criacionista ou traduciano. O fato bíblico indiscutível é que Deus sempre existiu. Portanto, em­ bora Ele tivesse orado: Corpo me preparaste (Hb 10.5), Ele também oraria mais tarde: E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse (Jo 17.5). Aqui estão três pontos de vista adicio­ nais sobre o assunto: 1. O de Millard Erickson, baseado em Hebreus 7.9,10: Se interpretado ao pé da letra, [Hb 7.9,10] afirma a humanidade não ape­ nas do feto ainda não nascido, mas também das pessoas que ainda não fo­ ram concebidas, já que Levi era o bis­ neto de Abraão. Contudo, seria mais significativo interpretar essa passagem como uma evidência do traducianismo, o ponto de vista de que a totalida­ de da natureza de um ser humano tanto o seu aspecto material como o imaterial (corpo e alma) - é recebida através da transmissão direta dos seus pais; isso quer dizer que não é em um momento posterior (por exemplo, no nascimento) que a alma é introduzida no corpo, o qual foi fisicamente gerado durante a concepção. Se Hebreus 7 re­ almente apoia o traducianismo (e este parece ser o caso), essa passagem, en­ tão, seria um argumento a favor da hu­ manidade do feto, já que não seria pos­ sível pensar no feto à parte de uma al­ ma ou de uma natureza espiritual. (Christian Theology. p. 554) 2. Habermas e Moreland contrastam os pontos de vista criacionista e tradu­ ciano: N a igreja antiga, havia duas teorias principais sobre a origem da alma: o criacionismo e o traducianismo. De acordo com o criacionismo, nossos corpos são transmitidos a nós por meio da reprodução normal dos nossos pais, porém Deus cria cada alma individual do nada, provavelmente no momento 174

da fertilização. De acordo com o tradu­ cianismo, tanto o corpo quanto a alma são transmitidos a nós pelos nossos pais. A alma é o que nos faz indivíduos singulares. Eu poderia ter um corpo di­ ferente, mas não poderia ter uma alma diferente. A minha alma faz com que eu seja eu. Para os criacionistas, eu poderia ter tido pais diferentes dos que tive. Por quê? Porque Deus poderia ter criado a minha alma do nada, colocando-a em um corpo diferente, formado por pais diferentes. Neste caso, eu teria sido unido a um corpo diferente e nascido de pais diferentes. Para os traducianos, eu não poderia ter tido pais diferentes dos que tive. Por quê? Porque, o fato de eu ter exatamente esta alma, é essencial à minha identidade e, para que uma al­ ma em particular seja a alma que é, é essencial que ela venha exatamente dessas duas pessoas. A alma é transmi­ tida pelos pais - pais diferentes, almas diferentes. (Immortality: The Other Side ofD eath. Nashville, TN: Thomas Nelson, p. 179,180). 3. O Beacon Dictionary o f Theology também sumariza essas duas teorias: O criacionismo teológico defende que Deus cria diretamente cada alma humana, enquanto o corpo é transmi­ tido pelos pais. Wiley afirma que “ co­ mo teoria, o criacionismo parece estar estreitamente ligado às tentativas de ressaltar a importância do indivíduo acima de uma ênfase na continuidade e na solidariedade racial” (CT, 2.27). De acordo com o criacionismo, a alma é criada pura e livre do pecado. Con­ tudo, ela torna-se pecaminosa por causa do relacionamento essencial com o complexo do pecado que pesa sobre todos os membros da raça hu­ mana. Aqueles que apoiam o criacionismo alegam encontrar embasamento bíbli­ co em Eclesiastes 12.7; Isaías 42.5; Zacarias 12.1; Hebreus 12.9; e Núme­ ros 16.22. Eles também alegam que o

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criacionismo torna a impecabilidade de Cristo mais natural e lógica. Na his­ tória da Igreja, a teoria do criacionis­ mo teológico tem sido adotada ou fa­ vorecida pelos estudiosos da Idade Média, da Igreja Católica Romana e pela Igreja Reformada. Alguns dos in­ divíduos que apoiaram essa posição são Jerônimo, Pelágio, Cirilo de Ale­ xandria, Teodoreto, Ambrósio, Hilário e Eusébio Sofrônio Jerónimo. [...] Traducionismo. Esta é a crença de que a alma é procriada pelos pais no momento da concepção, juntamente ao corpo e dentro dele. Portanto, a ge­ ração natural inclui tanto as faculda­ des espirituais e imateriais da persona­ lidade humana como aqueles órgãos puramente físicos que podem ser ob­ servados e verificados cientificamente. Esse ponto de vista harmoniza-se me­ lhor à concepção hebraica do homem como uma unidade que envolve o cor­ po e a mente, assim como ao conceito bíblico da herança pecaminosa. (Kansas City: Beacon Hill. 1983. p. 140,526) 18. Quais são as características básicas da alma? Quando consultamos diversas obras teoló­ gicas a respeito da constituição do homem, des­ cobrimos que a discussão gira em torno de qua­ tro palavras básicas geralmente. São elas: inte­ lecto, sensibilidade, consciência e vontade. Aqui, devemos enfatizar que não se pode ofe­ recer nenhuma definição absoluta e totalmente inclusiva, porém as seguintes afirmações são sugeridas como diretrizes: A. Intelecto. O intelecto é aquele aspecto da alma que diz ao homem se determinada questão é certa ou errada. B. Sensibilidade. A sensibilidade é aquele aspecto que diz ao homem o que ele gostaria de fazer sobre a questão. C. Consciência. A consciência é aquele aspecto que diz ao homem o que ele deveria fazer sobre a questão. A Bíblia cita diversos tipos de consciência: 1. Uma consciência má (Hb 10.22). 175

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2. Uma consciência corrompida (Tt 1.15 ARA). 3. Uma consciência fraca (1 Co 8.7,12). 4. Uma consciência boa (At 23.1; veja também: 1 Tm 1.5,19; Hb 13.18; 1 Pe 3.16,21). 5. Uma consciência pura (1 Tm 3.9). 6. Uma consciência cauterizada (1 Tm 4.2). D. Vontade. A vontade é o aspecto que diz ao ho­ mem o que ele fará sobre a questão. Para ilustrar: Um homem vai ao banco para descontar um cheque de 100 dólares. Ao con­ tar o dinheiro no carro, ele percebe que a pes­ soa que estava no caixa lhe dera 10 dólares a mais sem querer. Ao ponderar a situação, qua­ tro vozes lhe oferecem conselhos: A. A voz do intelecto: Seria errado ficar com os 10 dólares. B. A voz da sensibilidade: Sim, mas essa quantia extra realmente me ajudaria. C. A voz da consciência: Esqueça, seu ganan­ cioso. Devolva o dinheiro ou eu não lhe deixarei em paz. D. A voz da vontade: Aqui está a minha de­ cisão sobre ficar com o dinheiro ou devolvê-lo. 19. O homem consiste de duas ou três partes? Em outras palavras, ele consiste de corpo e alma, ou possui corpo, alma e espírito? A. A teoria de que o homem é um ser dicotô­ mico. Este ponto de vista oferece dois argu­ mentos para apoiar a dicotomia: 1. Material e não material. O homem é um ser dicotômico não apenas por causa do plano de Deus, mas por causa da própria natureza do universo, que reconhece apenas o ma­ terial e o não material. Em outras pala­ vras, o corpo do homem pertence ao material e a sua alma ao não material. O que mais existe? Portanto, já que o espírito do homem é decididamente não material, ele deve ser classificado no campo do não material e, por isso, torna-se idêntico à alma. 2. Os termos alma e espírito são usados de modo intercambiável na Bíblia.

G u ia

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W

illm in gto n para a

B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

Muitas vezes, na Bíblia, as palavras alma e espírito são usadas de maneira intercambiável. A virgem Maria parece fazer exatamente isso no seu hino de louvor a Deus — Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador (Lc 1.46,47). Aqueles que defendem este ponto de vista também citariam 1 Coríntios 5.5; 2 Coríntios 7.1; Tiago 5.20; 1 Pe­ dro 2.11, alegando o uso intercambiá­ vel de alma e espírito nesses casos. B. A teoria de que o homem é um ser tricotômico. As evidências básicas da tricotomia in­ cluiriam: 1. O fato de que ambos os termos são usados de modo intercambiável não significa que não haja nenhuma distin­ ção entre eles. Por exemplo, as expressões reino de Deus e reino do céu, às vezes, são usa­ das de modo intercambiável, mas, ain­ da assim, a maioria dos estudiosos da Bíblia reconhece uma diferença geral e decisiva entre elas. 2. O Novo Testamento distingue cuida­ dosamente entre o corpo e a alma. Em pelo menos duas passagens es­ senciais, o Novo Testamento distingue cuidadosamente entre o corpo e a alma (1 Ts 5.23; H b4.12). 3. A palavra hebraica nephesh é traduzi­ da como alma, ser e vida. A palavra hebraica nephesh é tradu­ zida como alma 428 vezes no Antigo Testamento. Porém, em duas ocasiões, ela é traduzida como ser; em outras no­ ve passagens, a palavra usada é vida (Gn 2.7,19 ARA; Lv 24.18). A conclusão disso tudo é simples­ mente a seguinte: a Bíblia, às vezes, re­ trata os animais como possuidores de alma. Portanto, como o homem é dife­ rente dos animais, ele deve ter algo mais elevado, e este algo mais elevado é o espírito. Em nenhum lugar das Es­ crituras lemos sobre um animal pos­ suindo um espírito.

4.

Os três níveis de consciência em todos os homens. A tricotomia é a melhor teoria para explicar os três níveis de consciência em todos os homens: a autoconsciência (através da alma), a consciência do mundo (através do corpo) e a consci­ ência de Deus (através do espírito). Esses são os argumentos a favor da dicotomia e da tricotomia. N o que devemos acreditar? O estudioso do hebraico Dr. Merrill F. Unger responde: Os dois termos, muitas vezes, são usados de modo intercambiável. [...] Entretanto, alma e espírito nem sempre são empregados como si­ nônimos. Diz-se da alma que ela está perdida, por exemplo, mas não o espírito. Quando ne­ nhuma distinção técnica é estabelecida, a Bíblia é dicotômica, mas, do contrário, ela é tricotômica. Os teólogos têm estudado incessantemen­ te essas distinções. ( Unger’s Bible Dictionary. p. 1043) A NATUREZA D O HOMEM 20. Para que serve o corpo material? O teólogo Paul Enns sumariza três pontos de vista: ( 1 ) 0 corpo é a prisão da alma. Esta era a concepção dos filósofos gregos que identifica­ vam uma grande dicotomia entre o corpo e a alma. A alma era não material e boa; o corpo era material e mau. De acordo com essa teoria, portanto, o corpo era depreciado. Contudo, é antibíblico estabelecer esse tipo de dicotomia entre o material e o não material. A Bíblia não se refere ao corpo como intrinsicamente mau. Aliás, todo o livro de Cantares enfoca o valor do corpo humano e o êxtase do amor e da ex­ pressão sexual no casamento. A revelação divi­ na deixa claro que “ o homem é [...] uma unida­ de - um ser -, e que o material e o imaterial só podem ser separados através da morte física” . (2) O corpo é a única parte do homem que é importante. Esta concepção é chamada de he­ donismo e representa o oposto da anterior. Os hedonistas sugerem que uma pessoa deve bus­ car o prazer do corpo, fazendo aquilo que gos­ ta de fazer. Essa filosofia é uma negação da al­ ma. O testemunho de Jesus Cristo invalida essa visão na medida em que Cristo falou do enorme

176

P erguntas

valor da alma enquanto distinta do corpo (Mt 10.28; 16.26). Outras passagens também afir­ mam a existência da alma (2 Co 5.8; Ec 12.7). (3) O corpo é o parceiro da alma. O corpo é um instrumento usado para glorificar a Deus, já que ele é o templo de Deus (1 Co 6.19). O corpo não deve ser o mestre de modo que o cristão satisfaça-o por meio da autoindulgência; ele tampouco é um inimigo que precise ser punido. O corpo deve submeter-se a Deus (Rm 12.1) para que Cristo possa ser glorificado ne­ le (Fp 1.20). N o final, o crente será recompen­ sado pelas obras feitas no corpo (2 Co 5.10). (Moody Handbook ofTheology. p. 304) 21. Que símbolos as Escrituras utilizam para des­ crever a pessoa integral? A. Os ouvidos (1 Sm 3.11). B. Os olhos (SI 25.15; Lm 4.17; Ez 24.16). C. Os lábios (SI 63.3; Pv 10.21; Hb 13.15). D. A boca (SI 119.103; Pv 6.12; Tg 3.10). E. A língua (SI 52.2; Pv 15.4; Tg 1.26). F. O braço (SI 10.15). G. Os dedos (Pv 6.13). H. O pé (SI 8.6; 47.3). I. A mão (2 Sm 22.21; Is 1.15; 1 Tm 2.8). J. Os joelhos (Jó 4.4; Hb 12.12). K. O pescoço (Êx 32.9; Pv 29.1). L. O ombro (Zc 7.11). M. Os ossos (SI 31.10; 32.3). N. O coração (SI 25.17; 28.7; Pv 14.10). O. A face (Gn 48.11; Dt 7.10). 22. O que a Bíblia diz sobre o homem interior, o ho­ mem exterior, o velho homem e o novo homem? A. O homem interior (Rm 7.22; 2 Co 4.16; Ef 3.16). B. O homem exterior (2 Co 4.16). C. O velho homem (Rm 6.6; Ef 4.22; Cl 3.9). D. O novo homem (Ef 2.15; 4.24; Cl 3.10). 23. Quais são alguns pontos de vista incompletos sobre o homem? Millard Erickson cita seis pontos de vista antibíblicos: A. O homem é visto como uma máquina. Uma perspectiva que prevalecente so­ bre o ser humano diz respeito ao que ele é capaz de fazer. [...] A maior preocupação daqueles que ade­ rem a esta concepção do homem é satisfazer as necessidades que mantenham a pessoa (máquina) funcionando efetivamente. [...] 177

e

R espo st a s S o b r e

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H o m em

Até certo ponto, esse ponto de vista também se infiltra nas igrejas. Os indivídu­ os, às vezes, são avaliados de acordo com o que são capazes de fazer. [...] De acordo com esta abordagem, as pessoas são vistas como coisas, como meios que levam a um fim em vez de serem um fim em si mesmas. B. O homem é visto como um animal. O outro ponto de vista não enxerga [...] nenhuma diferença qualitativa entre o ho­ mem e os outros animais. A única diferen­ ça diz respeito ao grau. [...] O conhecimento do homem não é ga­ nho através da introspecção, mas, sim, da experimentação com os animais. C. O homem é visto como um ser sexual. Sigmund Freud via a sexualidade como a estrutura básica do homem. [...] De uma maneira um tanto grosseira, a filosofia Playboy presume que o homem se­ ja principalmente um ser sexual, e que o sexo seja a mais significativa das experiên­ cias humanas. [...] D. O homem é visto como um ser econômico. Outro ponto de vista é que as forças econômi­ cas são o que realmente afeta e motiva o ser humano. De alguma forma, essa con­ cepção é uma extensão do ponto de vista anterior em que o homem é visto, prima­ riamente, como um membro do reino ani­ mal. Ela enfoca a dimensão material da vi­ da e as suas necessidades. Comida, roupas e moradia adequadas são as necessidades mais significativas do homem. E. O homem é visto como um peão do uni­ verso. Entre certos existencialistas, em parti­ cular, mas também em um segmento mais amplo da sociedade, encontramos a ideia de que o homem está à mercê de forças existentes no mundo, as quais controlam o seu destino, porém não têm nenhuma pre­ ocupação genuína com ele. Estas, muitas vezes, são vistas como forças cegas, como forças do acaso. Essas forças, às vezes, são pessoais, mas, mesmo nesses casos, trata-se de forças sobre as quais o homem não tem nenhum controle nem exerce qualquer in­ fluência, tais como os superpoderes políti­ cos. Esta é basicamente uma concepção

IGuiadeWillmingtonparaa

F.

M ÉTO D O TEO LÓ G IC O

pessimista que vê o homem sendo esmaga­ do por um mundo que ou é hostil ou, na melhor das hipóteses, indiferente ao seu bem-estar e às suas necessidades. O resul­ tado é um senso de impotência, de futilida­ de. [...] O homem é visto como um ser social. Finalmente, existe a perspectiva de que o homem é fundamentalmente um mem­ bro da sociedade. Sua participação como

178

membro de um grupo de pessoas é o que re­ almente o distingue como ser humano. Um indivíduo que não interaja com outros seres sociais não chega a ser totalmente humano. Esse ponto de vista, algumas vezes, in­ clui a ideia de que os seres humanos, na re­ alidade, não possuem uma natureza como tal. A pessoa consiste do conjunto de rela­ cionamentos nos quais está envolvida. (Christian Theology. p. 463-470)

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O PECADO

U

O

m a in t r o d u ç ã o a o p e c a d o

1. O que é o pecado?............................................... 181 2. O pecado é verdadeiramente universal?................182 3. Por que Deus permitiu o pecado? Ele nâo poderia tê-lo prevenido?...................................................183 4.

5. Como Deus vê o pecado na vida dos Seus filhos?... 183 6. É possível que um cristão viva uma vida isenta de pecado depois de ser salvo?................................. 184 7. Nós seremos capazes de pecar no céu?..................184 8.

Quais são os pecados contra a família?.................. 193 Quais são os pecados contra a Igreja?.................... 193

26.

Quais são os pecados contra pessoas não salvas?....194

27.

Quais são os pecados contra os cristãos fracos ou caídos?........................................................... 194

28. 29.

Quais são os pecados contra a nação de Israel?...... 194 Quais são os pecados contra os anjos eleitos?........ 194

30. 31.

Quais são os pecados contra o governo?............... 194 Quais são os pecados contra a sociedade?.............194

Alguns pecados são piores do que os outros?...... 183 O PECADO E O CRISTÃO

32. Quais são os pecados contra si mesmo?................. 194 33. Os pecados de Adão ainda exercem algum impacto sobre nós hoje?...................................... 195

Quais são as fontes de tentação?.......................... 185 34. O

pecad o e a

B

p e c a d o e a c o m u n id a d e

24. 25.

íb l ia

Deus pune os filhos pelos pecados dos pais?.......... 196

As CONSEQÜÊNCIAS d o

9. O que a Bíblia nos diz a respeito da origem

peca d o

do pecado?....................................................... 185

35.

Quais são as conseqüências do pecado?................196

10. Quais são alguns pontos de vista falsos sobre a origem do pecado?.......................................... 186

36.

De que maneira o pecado está relacionado à carne?.. 198

O

11. Quais são algumas características do pecado?....... 186 12. Quais são alguns métodos ineficazes de lidar

37. Qual é a diferença entre a morte física e a morte espiritual?...........................................................198

com o pecado?.................................................. 188 13. 14.

Que tipos de pecados são registrados naBíblia?.... 188 Quais são os sete pecados mortais?.....................189

38. A morte física e a espiritual estão relacionadas à vida física e à espiritual?......................................199 O PECADO E A SOCIEDADE.................................. 199

15. De que forma as beatitudes contrastam com os sete pecados mortais?.................................... 190 O PECADO

18. 19.

O pecado imperdoável pode ser cometido hoje?..191 O que é pecado para a morte?.............................191 O

39.

pecad o e a

T

r in d a d e

De que forma o pecado exerce impacto sobre as dimensões política, econômica, social e religiosa do mundo?.......................................................... 199

im p e r d o á v e l

16. O que é o pecado imperdoável?............................190 17. Por que a blasfêmia contra o Espírito Santo foi descrita como o pecado imperdoável?..............................191

p eca d o e a m o rte

O

peca d o e a

L ei

de

D

eu s

40.

Quais são alguns dos símbolos e das metáforas

41.

usados para o pecado?......................................... 200 Quais são alguns dos diversos pontos de vista

42.

sobre o pecado?.................................................. 200 De que maneira o pecado relaciona-se à Lei

20.

Quais são os pecados contra aTrindade?............. 191

21. 22.

Quais são os pecados contra o Pa i?......................192 Quais são os pecados contra Jesus Cristo?............192

43.

23.

Quais são os pecados contra o Espírito Santo?...... 192

44.

de Deus?............................................................. 201 De que maneira o pecado relaciona-se às outras doutrinas?.......................................................... 202

Que termos foram usados para referir-se a mestres religiosos apóstatas?............................................202 45. O que a oração de confissão de Davi no Salmo 51 ensina-nos sobre o adultério e o assassinato?......... 203

179

G uia

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MÉTODO TEOLÓGICO

B I b lia

UMA INTRODUÇÃO AO PECADO A palavra pecado é encontrada centenas de vezes na Bíblia, tanto no Antigo como no N o­ vo Testamento. Ela é mencionada pela primei­ ra vez em Gênesis 4.7, onde [Deus] diz que o pecado jaz à porta do primeiro assassino do mundo, Caim. A segunda referência ao pecado é encontrada em Gênesis 18.20, onde ele causa a destruição flamejante e terrível de Sodoma. A última menção é em Apocalipse 18.5, onde ele faz cair a plenitude da ira de um Deus encolerizado sobre os sistemas político e econômico do mundo inteiro. As Escrituras oferecem três grandes provas e ilustrações da iniqüidade desmedida do pecado. O ponto de vista do homem versus o ponto de vista de Deus O homem chama-o de acidente; Deus chama-o deabominação. O homem chama-o de deslize; Deus chama-o de praga. O homem chama-o de defeito; Deus chama-o de y

doença. O homem chama-o de acaso; Deus chama-o de

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escolha. O homem chama-o de erro; Deus chama-o de

5 S

aversão.

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O homem chama-o de fascinação; Deus chama-o de fatalidade. O homem chama-o de enfermidade; Deus cha-

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O homem chama-o de luxo; Deus chama-o de le-

ma-o de iniqüidade. pra. O homem chama-o de liberdade; Deus chama-o de anarquia. O homem chama-o de ninharia; Deus chama-o

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de tragédia. O homem chama-o de falha; Deus chama-o de

■y j;

loucura. O homem chama-o de fraqueza; Deus chama-o de obstinação.

A. A prova angelical. Um artesão bondoso e extremamente experiente cria uma figura magnífica do nada. Após ser criada, essa figura ganha vi­ da ao ser coberta de esplêndidas pedras preciosas e equipada com um belíssimo sis­ tema musical. O artesão, então, coloca esse ser recentemente criado sobre todo o uni­ verso, para governá-lo (debaixo da sua 180

própria autoridade) e desfrutar dele. M i­ lhões de outros seres criados buscam a di­ reção dessa criatura. Sua única responsabi­ lidade é servir fielmente ao seu sábio e ma­ ravilhoso criador. Porém, um dia obscuro, sem razão alguma, esse ser privilegiado que tanto havia recebido do artesão volta-se cruelmente contra o seu benevolente benfeitor e lidera uma rebelião perversa para bani-lo do próprio universo que seu criador havia originalmente formado. Que ingratidão vil e pervertida tudo isso demonstraria! N o entanto, foi exatamente isso que aconteceu quando Lúcifer se rebe­ lou contra o seu poderoso Criador, o Deus Jeová. À luz do seu antecedente histórico, a profundeza e o grau de depravação desse pecado jamais poderão ser compreendidos por qualquer criatura, seja ela angelical ou humana (veja Is 14.12-15; Ez 28.11-19). B. A prova humana. L.S. Chafer reflete sobre os efeitos abrangentes do pecado de Adão: De acordo com a avaliação divina, o pe­ cado [de Adão] foi suficientemente perver­ so para causar a degeneração e a deprava­ ção da pessoa não caída que o cometeu e levar incontáveis milhões de seus descen­ dentes a sofrerem na carne e a morrerem, a grande maioria deles para passar a eter­ nidade em um lugar de tormentos. (CHA­ FER, L. S. Systematic Theology. 2 v. p. 252) C. A prova divina. 1. O preço pago pelo Salvador. O Filho de Deus sofrei de uma for­ ma inimaginável e morreu na cruz por causa do pecado. N ão havia outra for­ ma pela qual a redençãc pudesse ser ob­ tida. Contudo, ainda que apenas um pe­ cado tivesse sido cometido neste mun­ do, o mesmo grau de sofrimento e mor­ te teria sido requerido do Filho de Deus como um fundamento justo para o per­ dão divino daquele pecado e a justifi­ cação daquele pecador. (Ibid ., p. 252) 2. O preço pago pelo pecador impenitente (Mt 25.41). Sem dúvida, o aspecto do inferno que temos mais dificuldade de compre­ ender é a sua duração eterna. Por que

P ergun tas

o tormento não poderia cessar depois de vários bilhões de anos, mesmo em se tratando de alguém como Adolf Hitler? Uma resposta parcial a essa per­ gunta encontra-se ligada à extraordi­ nária santidade de Deus. Qualquer ten­ tativa de ataque contra a Sua santidade (o que o pecado é) demanda um paga­ mento eterno de algum tipo. Portanto, quando um pecador rejeita o preço pa­ go pelo Salvador crucificado, ele preci­ sa, então, passar toda a eternidade pa­ gando pessoalmente por isso. 1. O que é o pecado? A Bíblia usa inúmeras palavras para referir-se ao pecado. Existem, pelo menos, oito pala­ vras básicas para o pecado no Antigo Testa­ mento e uma dúzia delas no Novo Testamento. Juntas, elas fornecem conceitos básicos envol­ vidos na doutrina. O pecado pode ser apropriadamente defini­ do por meio do uso dessas palavras descritivas de suas diversas formas, conforme foram regis­ tradas no Antigo e no Novo Testamento. Tal de­ finição seria precisa, porém longa. Por isso, tal­ vez seja uma boa ideia defini-lo da seguinte for­ ma: o pecado é errar o alvo, maldade, rebelião, iniqüidade, desvio, perversidade, inconstância, impiedade, transgressão, ignorância e apostasia. (RYRIE, Charles. Basic Theology. p. 209,212) As duas palavras mais comumente usadas para o pecado em toda a Bíblia são khata’ e hamartia. A. A palavra khata’ no Antigo Testamento. Em todas as suas formas, essa palavra básica para o pecado ocorre aproximada­ mente 522 vezes no Antigo Testamento. Seu significado é essencialmente errar o alvo, sendo que, no grego, o seu equivalente é a palavra harmartano. Porém, errar o alvo também envolve atingir algum outro ponto; isto é, quando uma pessoa erra o ponto cer­ to e, portanto, peca, ela também atinge o ponto errado. A ideia não é apenas passiva no sentido de errar, mas também ativa no sentido de atingir. Ela é usada para denotar a corrupção moral, a idolatria e os pecados cerimoniais. Algumas referências importan­ tes incluem Êxodo 20.20; Juizes 20.16; Pro­ vérbios 8.36 e 19.2. (Ibid., p. 211) 181

e

R espo st a s S o b r e

o

P ecad o

A palavra hamartia no Novo Testamento. Essa é a palavra mais frequentemente usada para o pecado, ocorrendo cerca de 227 vezes em suas diversas formas. Quan­ do um escritor queria encontrar uma pala­ vra inclusiva para representar o pecado, ele a escolhia. A metáfora por detrás da pala­ vra é errar o alvo, porém, assim como no Antigo Testamento, não se trata apenas de uma ideia negativa, mas também da ideia positiva de atingir algum ponto errado. Quando a palavra é usada nos Evangelhos, ela quase sempre ocorre em um contexto que fala de perdão ou salvação (Mt 1.21; Jo 1.29). Outras referências instrutivas in­ cluem At 2.38; Rm 5.12; 6.1; 1 Co 15.3; 2 Co 5.21; Tg 1.15; 1 Pe 2.22; 1 Jo 1.7; 2.2; Ap 1.5. (Ibid., p. 211) Algumas definições teológicas incluiriam: A. “ O pecado é uma falta de conformidade às leis morais de Deus, seja por meio de atos, disposição ou estado.” — A. H. Strong B. “ O pecado é uma transgressão das leis di­ vinas ou uma falta de conformidade a elas.” — Charles Hodge C. “ O pecado pode ser definido como qual­ quer aspecto da criatura que não expresse o caráter santo do Criador ou que seja contrário a ele.” — Jam es Oliver Buswell B.

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D. “ O pecado é uma recusa inquieta da parte da criatura de permanecer dentro da esfera ou dos limites em que o Criador, guiado por [Sua ] infinita sabedoria, colocou-a.” — L. S. Chafer E. “ O pecado é qualquer falta de conformi­ dade, ativa ou passiva, às leis morais de Deus, podendo ser uma questão de atos, pensamentos, disposição interna ou esta­ do. O pecado é o não cumprimento de tu­ do aquilo que Deus espera dos nossos atos, pensamentos e ser.” — Millard Erickson Em suma, podemos dizer que o pecado, por definição, inclui o seguinte: A. O pecado está relacionado à rebelião con­ tra Deus. Os secularistas nada sabem a respeito do pecado. Eles preferem termos como esco­ lhas erradas, más intenções e outras expres­ sões do tipo. Porém, pecado é um termo

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íb lia }

teológico porque diz respeito ao relacio­ namento do homem com um Deus santo. Especificamente, o pecado significa que nós estam os vivendo em conflito com Deus, e o nosso relacionamento foi que­ brado. B. O pecado pode ser ativo ou passivo. O pecado pode resultar de uma igno­ rância às leis de Deus ou representar uma hostilidade agressiva contra elas. Em qual­ quer caso, o pecador é responsável. C. O pecado inclui mais do que atos pecami­ nosos. Ele descreve atitudes ou disposições profanas e denota uma natureza ou estado pecaminoso. O pecado não consiste ape­ nas de nossas ações externas; ele também envolve nossas atitudes internas. 2. O pecado é verdadeiramente universal? Sim. Cinco fontes corroboram esse fato. A. O testemunho da história. Estima-se que aproximadamente 100 bilhões de seres humanos tenham vivido (ou estejam vivendo) sobre esta terra desde Adão. N ão seria excessivo sugerir que tal­ vez um terço dessas pessoas tenha perdido suas vidas pelas mãos de outros seres hu­ manos. Centenas de milhões de criaturas de carne e osso já foram esfaqueadas, ape­ drejadas, estranguladas, baleadas, intoxicadas, bombardeadas, queimadas, enterra­ das vivas, enforcadas e afogadas por ou­ tras criaturas de carne e osso. B. O testemunho da consciência. Quantas vezes o aferidor de pecado in­ terno do homem levou-o ao desespero e até mesmo ao suicídio por causa das suas ações pecaminosas? Esse cajado da consci­ ência golpeia todos os homens, indepen­ dente do seu intelecto, vigor, árvore genea­ lógica ou conta bancária. Portanto, embo­ ra a voz da consciência possa ser corrom­ pida, ela não pode ser negada. C. O testemunho das religiões. Louis Berkhof enxerga a recorrência da temática do pecado em todas as religiões e filosofias: 1. Religião. A pergunta de Jó — Como pode o homem ser justo para com Deus? — 182

não foi um questionamento feito ape­ nas no âmbito da revelação especial, mas também fora dele, no mundo gen­ tio (Jó 9.2 ARA). As religiões pagãs tes­ tificam a consciência universal do pe­ cado e a necessidade de reconciliação com um ser supremo. 2. Filosofia. Os antigos filósofos gregos já deba­ tiam entre si sobre o problema da cor­ rupção moral, e, desde aquela época, nenhum filósofo renomado foi capaz de ignorá-lo. Todos eles foram cons­ trangidos a admitir a sua universalida­ de, apesar de não conseguirem explicar o fenômeno. E verdade que o século 18 viu [florescer] um otimismo superficial que sonhava com a bondade inerente do homem, mas essa estupidez desafia­ va os fatos e foi duramente repreendi­ da por Kant. Diversos teólogos liberais foram induzidos a acreditar nessa bon­ dade característica do homem e a pregá-la como verdade do evangelho, mas hoje muitos deles qualificam [essa teo­ ria] como um dos erros mais pernicio­ sos do passado. Certamente, os fatos da vida não corroboram tal otimismo. (Systematic Theology. p. 239,240) D. O testemunho das Escrituras. 1. Afirmações gerais sobre a pecaminosidade do homem (1 Rs 8.46; Pv 20.9; Ec 7.20; Is 53.6; 64.6; Jr 17.9; Rm 3.23; G13.22; Tg 3.2; 1 Jo 1.8,10). 2. Afirmações pessoais sobre a pecaminosidade do homem. Em pelo menos oito ocasiões na Bí­ blia, um indivíduo é forçado a fazer es­ ta declaração trágica, porém verdadei­ ra: Pequei. a. Faraó (Êx 9.27; 10.16). b. Balaão (Nm 22.34). c. Acã (Js 7.20). d. S a u l(l Sm 26.21). e. Davi (2 Sm 12.13; 24.10). f. Jó (Jó 7.20). g. O filho pródigo (Lc 15.21). h. Judas (Mt 27.4). Uma tragédia dupla pode ser vista aqui, já que desses oito exemplos, ao

P erguntas

que parece, apenas três pessoas fizeram confissões realmente sinceras e experi­ mentaram o perdão de um Deus gra­ cioso. Essas três pessoas foram Davi, Jó e o filho pródigo. E. O testemunho de nossos filhos. O bem precisa ser ensinado aos nossos filhos. O mal eles já conhecem. Comparti­ lhar não é natural, mas ser egoísta, sim. 3. Por que Deus permitiu o pecado? Ele não po­ deria tê-lo prevenido? Sim, mas escolheu não fazê-lo. M as por quê? Diversas sugestões têm sido oferecidas pa­ ra explicar isso. A. Deus criou tanto os anjos quanto os ho­ mens como criaturas inteligentes e possui­ doras de naturezas morais, capazes [por­ tanto] de determinar e escolher entre o cer­ to e o errado. Se Deus tivesse detido Lúcifer e Adão um segundo antes do pecado, Ele, na verdade, teria violado Suas nature­ zas morais, reduzindo-os a meros robôs ambulantes. B. Deus permitiu que o homem pecasse, para que Ele pudesse demonstrar a Sua graça. Portanto, antes de Adão, Deus já exibia a Sua onipresença (estando em todos os lu­ gares ao mesmo tempo), a Sua onipotência (estabelecendo galáxias) e a Sua onisciência (criando anjos). Porém, havia um atri­ buto, uma característica talvez mais próxi­ ma ao Seu coração do que qualquer outra: a graça. Onde não existe pecado, a graça não se faz necessária. Como Paulo depois escreveria: Onde o pecado abundou, superabundou a graça (Rm 5.20). Por que, então, Deus permitiu que Adão pecasse? Ninguém sabe. Porém, não parece desarrazoado que a resposta esteja na su­ gestão acima, ou seja, para que o Senhor pudesse demonstrar Sua maravilhosa gra­ ça (Ef 2.5,7). C. Imagine um jovem casal planejando cons­ truir sua primeira casa. [Você acha que] eles simplesmente deveriam pegar a pri­ meira planta que encontrassem, entregá-la ao engenheiro e dizer: “ Construa isso” ? E claro que não. O que eles provavelmente deveriam fazer e é provável que fariam se­ ria exam inar cuidadosamente algumas

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plantas antes de escolherem uma delas em particular, aquela que lhes proporcionaria a melhor relação custo/benefício! Mantendo isso em mente, imagine que na eternidade passada Deus tenha decidido construir um vasto e glorioso universo pa­ ra si mesmo. Naturalmente, sendo o que e quem Ele é, Ele teria possuído o conheci­ mento imediato dos incontáveis trilhões de possibilidades que lhe estavam disponíveis. Porém, havia um plano que, se implemen­ tado, trar-lhe-ia a maior glória e beneficia­ ria os Seus eleitos da melhor forma possí­ vel! E que plano era esse? O plano que es­ tamos vendo, experimentando e vivendo hoje (Rm 8.28; 11.33-36)! 4. Alguns pecados são piores do que os outros? Embora seja verdade que, em um sentido geral, a Bíblia ensine que ser culpado de um pe­ cado é o mesmo que ser culpado de todos os pecados (Tg 2.10), ela também indica que exis­ tem pecados de maior e de menor grau (Lc 12.47,48). Dois tipos de pecado indicados na Palavra de Deus são: A. Pecados de ignorância (L c23.34;Jo 19.11; Rm 2.12; lT m 1.12,13). B. Pecados de enferm idade (SI 19.12; 103.10,14; M t 26.41; Rm 8.26; 14.23; 15.1). O PECADO E O CRISTÃO 5. Como Deus vê o pecado na vida dos Seus fi­ lhos? A forma como Deus lida com o nosso peca­ do é uma das bênçãos da salvação. O pecador arrependido é imediata e eternamente salvo da penalidade do pecado (no passado), além de re­ ceber vitória sobre o poder do pecado (no pre­ sente) e a garantia da remoção final da presen­ ça do pecado (no futuro). M as o que acontece quando um cristão negligencia o poder que lhe é disponível e cai no pecado? A. O fato do pecado. É preciso estabelecer logo de início que aquele que se diz perfeito e isento de peca­ do atribui a si mesmo aquilo que nem Pau­ lo, nem Tiago, nem João ousaram fazer (veja a pergunta 6). Charles Ryrie argu­ menta que o pecado persiste até mesmo na vida do cristão:

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Ser cristão não isenta ninguém de pecar. E claro que existem indivíduos que ensi­ nam a erradicação da natureza pecamino­ sa nesta vida, mas a descrição e a doutrina do Novo Testamento parecem ensinar o contrário. Aliás, em 1 João 1.8-10, João menciona três alegações falsas que as pes­ soas faziam a esse respeito na sua época. O versículo 8 fala de negar a presença do princípio do pecado. O versículo 9 fala da negação de pecados específicos. O versícu­ lo 10 fala da negação dos pecados pessoais. (A Survey o f Bible Doctrine. Moody. 1995. p. 112) B. O efeito do pecado. O filho de Deus imediatamente perde oito coisas quando peca. A nona pode ser perdida. 1. A perda da luz (1 Jo 1.6). 2. A perda da alegria (SI 51.12; Jo 15.11; G1 5.22; l j o 1.4). 3. A perda da paz. O cristão usufrui de dois tipos de paz. a. A paz com Deus, desfrutada por to­ dos os cristãos, independente da sua condição espiritual (Rm 5.1). b. A paz de Deus, desfrutada apenas por aqueles cristãos que estão vi­ vendo no centro da Sua vontade (Fp 4.7). Essa é a paz que o pecado faz a pessoa perder. 4. A perda do amor (1 Jo 2.5,15-17; 4.12). 5. A perda da comunhão (1 Jo 1.3,6,7). 6. A perda da confiança (1 Jo 3.19-22). 7. A perda do testemunho (1 Jo 3.9,10 NVI). 8. A perda de galardões (Hb 2.1; 10.35; 2 Jo 1.8). 9. A possível perda da saúde e até mesmo da vida física (1 Co 11.30). C. A restauração que se segue ao pecado. Como é que um santo que tenha pecado pode ter sua comunhão [com Deus] plena­ mente restaurada? Basicamente, ele ou ela precisa conhecer e aplicar tanto o meio co­ mo o método da purificação e do perdão de Deus. 1. O meio é o sangue de Cristo (1 Jo 1.7). 184

2. O método é a confissão do cristão (1 Jo 1.9). D. A prevenção contra o pecado. 1. O papel exercido pela Palavra de Deus (SI 119.11; Jo 15.7; 17.17; 2 Tm 3.16,17). Ou a Bíblia mantém a pessoa longe do pecado ou o pecado mantém a pes­ soa longe da Bíblia. 2. O papel exercido pelo Filho de Deus (Lc 22.32; Jo 17.15; Rm 8.34; Hb 7.23-25). 3. O papel exercido pelo Espírito Santo (Zc 4.6). a. Conforme visto no Seu ministério de intercessão (Rm 8.26). b. Conforme visto no Seu ministério de ensino (1 Co 2.12). 6. E possível que um cristão viva uma vida isenta de pecado depois de ser salvo? Essa pergunta também envolve uma respos­ ta afirmativa e outra negativa. A. Teoricamente... sim. Sem dúvida alguma, Deus provê o poder sobrenatural necessá­ rio para que todo cristão derrote todos os seus inimigos, vença todas as tentações, se­ ja vitorioso sobre todos os pecados e expe­ rimente um sucesso espiritual pleno e con­ tínuo. Esse poder sobre o pecado está sem­ pre disponível e é inteiramente adequado (Rm 6.1-14; 1 Co 10:13; 15:57; Fp 4.13). B. Realisticamente... não. Vangloriar-se da perfeição e da isenção de pecados é alegar aquilo que Paulo, Tiago e João não podiam e nem ousavam alegar. 1. O testemunho de Paulo (Fp 3.12; lT m 1.15). 2. O testemunho de Tiago (Tg 3.2). 3. O testemunho de João (1 Jo 1.8). 7. Nós seremos capazes de pecar no céu? As Escrituras afirmam, especificamente, que o pecado estará ausente em nosso estado final (Ap 21.8; 22.15). Por isso, é bem possível que parte do processo de glorificação pelo qual ire­ mos passar envolva a livre escolha de atingir­ mos um estado no qual já não poderemos pe­ car. Se isso for verdade, então, ser incapaz de pecar não será uma violação do nosso livre ar­ bítrio. Aliás, se nós pudéssemos pecar depois de sermos glorificados, então, poderíamos fazer algo contra a nossa natureza, o que é impossível.

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Seria absurdo reclamarmos que nosso livre ar­ bítrio está sendo violado só porque não pode­ mos fazer nada de errado em um estado glorificado. Isso seria o mesmo que reclamar que a nossa inabilidade de tornarmo-nos um pássaro viola nosso livre arbítrio. Em suma, nossa pró­ pria natureza talvez requeira que não sejamos livres para pecar, do mesmo modo que não po­ demos tornar-nos um pássaro. (HABERMAS, Gary R. J. R Moreland, Immortality: The Other Side of Death. p. 150) 8. Quais são as fontes de tentação? Os profetas do Antigo Testamento, Isaías (Is 14) e Ezequiel (Ez 28), registraram para nós a origem do pecado, mas quais são as suas fontes nos dias atuais? O que seduz tanto as pessoas não salvas como as salvas ao pecado? O Dr. Charles Ryrie observa que as águas do pecado podem fluir de uma destas três fontes: A. O mundo. O mundo de Satanás existe em oposi­ ção ao povo de Deus e promove os propó­ sitos de Satanás. Portanto, o sistema do mundo é uma fonte de pecado quando al­ guém se conforma a ele (Jo 15.18,19). 1. A sua descrição. Satanás é o seu líder e força contro­ ladora. Sua principal característica é a falsificação, embora ele possa usar qualquer tática para derrotar o cristão. Muitas vezes, questões limítrofes são as mais difíceis de discernir e decidir. 2. Nossa defesa. Diversas coisas podem ajudar o cristão em sua luta contra a falsificação do mundo — a armadura (Ef 6.13-18), o conhecimento das estratégias de Sa­ tanás (2 Co 2.11), a sobriedade e a vi­ gilância (1 Pe 5.8). Porém, a fé talvez deva ser colocada no topo da lista. Nossa fé é a vitória que vence o mundo (1 Jo 5.4,5); a fé que nos identifica com a obra de Cristo na cruz. Quando o cristão tem essa fé, ele possui uma de­ fesa adequada contra o mundo. Entre­ tanto, essa fé precisa ser exercitada constantemente para concretizar a vi­ tória (1 Tm 6.12). B. A carne. 1. O conceito.

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A carne é o princípio do pecado que existe dentro de todos nós. Alguns igualam a natureza pecaminosa à car­ ne. A carne produz obras (G1 5.19), é caracterizada pela concupiscência e pe­ las paixões (G15.24; 1 Jo 2.16) e pode escravizar o cristão (Rm 7.25). 2. O controle. A carne só pode ser controlada quando colocamos em prática nossa cocrucificação com Cristo. Nós já cru­ cificamos a carne, ou seja, fomos sepa­ rados do seu domínio por meio da nos­ sa associação com a morte de Cristo (G15.24). Nós podemos ter vitória não erradicando a carne, mas andando na dependência do controle do Espírito sobre ela (G1 5.16). C. O diabo. Cristo era acentuadamente consciente do poder, do plano e das estratégias de Sa­ tanás. [...] N osso Senhor reconheceu o ini­ migo como o príncipe deste mundo (Jo 12.31), o líder do seu próprio reino (Mt 12.26), o pai de um povo rebelde (Jo 8.44), o pai da mentira (Jo 8.44), o maligno que se opunha à recepção do evangelho (Mt 13.19), o inimigo que semeia joio entre a boa semente (Mt 13.39) e, portanto, aque­ le que leva as pessoas a fazerem as coisas que ele promove. 1. Sua estratégia é planejada. Satanás planeja métodos, usa estra­ tégias e emprega toda a astúcia de uma criatura sobre-humana para enredar o cristão (2 Co 2.11; Ef 6.11). 2. Sua estratégia é persistente. Ele espreita o cristão continuamen­ te, esperando pelo momento certo para atacar (1 Pe 5.8). 3. Sua estratégia é poderosa. O cristão precisa engajar-se no combate corpo a corpo contra Satanás, jamais subestimando o seu poder (Ef 6.12; 1 Jo 4.4; Jd 1.9). (RYRIE, Charles. Basic Tbeology. p. 216,231,232) O PECADO EA BÍBLIA 9. O que a Bíblia nos diz a respeito da origem do pecado?

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A. A introdução do pecado no universo. De acordo com cinco importantes pas­ sagens da Bíblia, uma criatura angelical poderosa, chamada Lúcifer (talvez antes da criação da terra), liderou, certa vez, uma revolta perversa contra o próprio Deus Jeová, em uma tentativa insana de destro­ nar o legítimo Rei, o Senhor Jesus Cristo. Embora essa traição tenha fracassado, ela, contudo, introduziu no universo um novo elemento mal que, até então, era desconhe­ cido. Esse princípio pervertido era o peca­ do. Lúcifer degenerou-se, transformando-se no diabo e, portanto, tornando-se a fonte e a força do pecado. 1. De acordo com Isaías (Is 14.12-14). 2. De acordo com Ezequiel (Ez 28.12-18 NVI). 3. De acordo com Jesus (Lc 10.18). 4. De acordo com João (1 Jo 3.8). 5. De acordo com o Apocalipse (Ap 12.3,4). B. A introdução do pecado no mundo. Enquanto um anjo introduziu o pecado no universo, foi o homem quem o convi­ dou a entrar no mundo. No Antigo Testa­ mento, Moisés descreve o ato historica­ mente, e, no Novo Testamento, Paulo des­ creve-o teologicamente. 1. O relato histórico. a. A tentação de Adão e Eva (Gn 2.16,17). (1) Para que eles duvidassem da Palavra de Deus (Gn 3.1). (2) Para que eles negassem a Pala­ vra de Deus (Gn 3.4,5). b. A transgressão de Adão e Eva (Gn 3.6). 2. O relato teológico (Rm 5.12; 1 Co 15.22). 10. Quais são alguns pontos de vista falsos sobre a origem do pecado? Pelo menos quatro já foram propostos: A. O ponto de vista evolucionário. Os evolucionistas alegam que o homem evoluiu a partir dos animais irracionais e, portanto, possui uma natureza animal ca­ racterizada por aqueles impulsos remanes­ centes do seu desenvolvimento pré-humano. Como o homem ainda está evoluindo 186

(assim dizem eles), aqueles impulsos estão declinando, e [consequentemente] o ho­ mem moderno é menos pecador hoje do que era no passado! Bem, não exatamente. Essa ideia otimista, porém, absurda foi ca­ tegoricamente refutada pelas duas guerras mais sanguinolentas da história, as Guer­ ras Mundiais do século 20. Ao contrário, a verdade é que as atuais armas de destrui­ ção maciça, a pornografia crescente na in­ ternet e outras invenções resultaram em uma intensificação das ações pecaminosas. B. O ponto de vista da queda na pré-existência. O patriarca da igreja, Orígenes, afirma­ va que o homem havia caído durante um estado pré-existente e, portanto, era peca­ minoso desde o nascimento. C. O ponto de vista das dificuldades econômi­ cas. A teologia da libertação entende o pe­ cado como resultante das dificuldades eco­ nômicas. Um dos seus defensores, James Cone, escreve: O pecado não é, sobretudo, uma impu­ reza religiosa, mas sim uma opressão so­ cial, política e econômica dos pobres. Ele é a negação da humanidade do nosso pró­ ximo por meio de estruturas políticas e econômicas injustas. (The Challenge o f Liberation Theology. p. 57) D. O ponto de vista do individualismo e da competitividade. De acordo com o teólogo Millard Eri­ ckson, essa concepção vê o pecado não co­ mo algo inato, mas sim como algo apren­ dido. Ele envolve o egoísmo em um grau excessivo — o implacável conflito da com­ petitividade entre os indivíduos. 11. Quais são algumas características do pecado? A. O pecado não é eterno. N o terceiro século d.C., um filósofo persa chamado Mani desenvolveu uma es­ cola de pensamento chamada Maniqueísmo. Essencialmente, ela ensinava que há dois princípios eternos e impessoais, coe­ xistindo lado a lado neste universo. Um de­ les é o princípio do bem, e o outro, o prin­ cípio do mal. Portanto, essa filosofia falsa associa Deus ao bem e o diabo ao mal.

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Isso significa apenas que a bondade sempre existiu desde a eternidade passada, já que Deus, de onde vem a benevolência, sempre existiu. Entretanto, o pecado teve um começo. Portanto, diferentemente da atemporalidade do bem, o pecado nasceu em um determinado momento e irá cessar, um dia, no futuro! (Ap 21.4). O pecado não é meramente a ausência do bem. Algumas pessoas ensinam que, assim como a escuridão não passa de uma ausên­ cia de luz, o pecado é simplesmente a au­ sência do bem. Isso é antibíblico, já que o pecado é tão real e manifesto na alma do homem como o câncer e a lepra em seu corpo físico. O pecado não é simplesmente a fraqueza ou fragilidade da carne humana. Esse ponto de vista falso equipara o pe­ cado às meras fragilidades da carne, tais como a fome, a sede e a fadiga. O pecado não tem um padrão próprio. O pecado precisa derivar seus padrões daquilo que é positivo ou bom. É possível presumirmos a existência do bem sem o mal (o que, aliás, foi verdade historicamen­ te), porém o mal não pode existir sem o bem. Pela sua própria natureza, o pecado (mal) precisa opor-se a alguma coisa boa e pervertê-la. N a verdade, todo pecado é uma perversão de um princípio bom. O pecado e o mal, na realidade, não podem manifestar-se como tais, mas precisam (até certo ponto) disfarçar-se de bem. Por exemplo: a justificativa de Hitler para a matança sistemática dos judeus e dos europeus orientais foi “ a proteção e o bem” do seu próprio povo, os alemães. Um rebelde sente-se livre para estuprar ou in­ cendiar, a fim de despertar a consciência de uma sociedade desinteressada e indiferente à “ causa” , em particular, do seu grupo mi­ noritário. Um seqüestrador “ corrige” os erros que um determinado governo possa ter cometido ao manter alguns prisioneiros políticos “ inocentes” encarcerados. Por­ tanto, mesmo em um mundo amaldiçoado pelo pecado, o mal não ousa expor-se aber­ tamente como o lobo cruel e vil que ele 187

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realmente é, mas é forçado, de algum mo­ do, a vestir vestes de cordeiro. F. O pecado não só precisa disfarçar a si mes­ mo como o bem, mas também conectar-se ao bem. Por si mesmo, o pecado não tem poder unificador algum. Aqui, poderíamos com­ parar o pecado a um vírus, e o bem a uma célula saudável. Muitas pesquisas têm sido feitas a res­ peito da natureza e da composição dos ví­ rus. Algumas pessoas acreditam que eles representam uma ponte entre os seres vivos e os seres não vivos. Um vírus contém DNA (ácido desoxirribonucleico), um có­ digo genético característico de todos os or­ ganismos vivos, mas não possui açúcares ou moléculas de gordura, nem tampouco nucleotídeos ou aminoácidos. Ele pode fin­ gir-se de morto como um cristal por um longo tempo. Depois de reanimado, adere às paredes de uma célula viva como um mosquito, enfiando nela um duto por meio do qual ele injeta genes do seu próprio DNA. Esses genes assumem o controle de todas as funções da célula, agregando nu­ cleotídeos flutuantes livres e produzindo cópias do vírus original. O vírus também secreta uma enzima que decompõe o DNA existente na célula e usa-o para si mesmo. Quando várias centenas de DNAs viróticos são agregadas, a célula é completa­ mente consumida. Então, o vírus original (que está do lado de fora da parede da cé­ lula) secreta uma última enzima que dissol­ ve a parede da célula. Um exército de par­ tículas viróticas marcha adiante, cada qual buscando novas células para invadir, dei­ xando para trás cascas destruídas e vazias daquilo que, uma hora antes, haviam sido células vivas e saudáveis. A operação é sim­ ples, implacável e efetiva. Portanto (como já dissemos), o pecado precisa disfarçar a si mesmo como o bem e conectar-se ao bem. M as o mesmo não se aplica ao bem, que não tem qualquer vín­ culo com o mal e não pode disfarçar a si mesmo, mas precisa manifestar-se segundo a sua verdadeira natureza.

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G. O pecado, muitas vezes, luta contra si mes­ mo. Por exemplo: o avarento discorda do esbanjador; o indivíduo que se orgulha da sua austeridade vê o glutão com desprezo; e o heterossexual promíscuo sente-se eno­ jado com as perversões sexuais de um ho­ mossexual. O mesmo não se aplica ao bem, cujos elementos e atributos complementam-se [mutuamente] e não contradizem uns aos outros. O amor, a graça, a verdade, a sabe­ doria, a justiça e a retidão são todos ami­ gos íntimos uns dos outros. Portanto, o bem possui apenas um inimigo: o mal. O mal, porém, tem sempre dois inimigos: o bem e outro mal conflitante. Um exemplo clássico disso pôde ser visto durante a Se­ gunda Guerra Mundial, quando os dois homens mais impiedosos do mundo odia­ vam um ao outro com um sentimento ra­ ramente visto. Esses dois inimigos mortais eram Adolf Hitler e Joseph Stalin. H. Em algumas ocasiões, o pecado deve ser distinguido do mal. Por exemplo: o pecado nem sempre é exatamente o mesmo que o mal. Muitas vezes, referimo-nos a ciclones, enchentes, incêndios, terremotos e fenômenos seme­ lhantes como maus, e isso realmente pode ser verdade. M as eles não podem ser cha­ mados de pecado. Esse fato precisa ser en­ tendido, visto que muitos cristãos já se sen­ tiram incomodados e confusos ao lerem as palavras de Deus em Isaías 45.7. Ali, a pa­ lavra hebraica ra' (mal) é usada, a qual também pode ser traduzida como “ calami­ dade” . Portanto, embora leiamos que Deus cria ra‘, as Escrituras asseguram-nos de que Ele não cria o pecado (2 Co 5.21; Tt 1.2; Hb 4.15; lP e 2.22; 1 Jo 3.5). 12. Quais são alguns métodos ineficazes de lidar com o pecado? A. Abandonando o nosso passado. Na verdade, é preciso entender que não somos mais sub-humanos em evolução, governados por esses instintos grosseiros, mas que, pelos nossos próprios esforços e por meio deles, tornamo-nos indivíduos ci­ vilizados e morais. 188

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Por meio da educação. O antídoto para o pecado encontra-se na esfera da educação. Portanto, quanto mais entendermos a nós mesmos e ao nos­ so mundo, menos tendência teremos para pecar. Essa teoria, portanto, vê o pecado como mera ignorância e a moralidade co­ mo conhecimento. C. Por meio da justiça social. A solução do problema do pecado, di­ zem-nos, encontra-se em eliminar a opres­ são e as desigualdades em uma escala na­ cional. N ão é o pecador quem deve arre­ pender-se, mas sim a sociedade política e econômica à qual ele pertence. D. Por meio de um governo mundial. Ao ser instituído, tal governo deve rece­ ber um grau suficiente de poder e autorida­ de para promover a justiça numa escala universal. Somente através desse sistema as conseqüências devastadoras do pecado tais como a guerra, o sofrimento, a fome, o crime etc., podem ser controladas, quando não totalmente eliminadas. 13. Que tipos de pecados são registrados na Bíblia? Abuso infantil (Mt 18.6,10). Adultério (2 Sm 11.4). Amaldiçoar o ungido de Deus (2 Sm 16.5). Amargura (Jó 10.1; Hb 12.15). Ansiedade (2 Rs 6.15; Fp 4.6). Apostasia (Judas). Apropriar-se da função sacerdotal (1 Sm 13.9; 2 Cr 26.16). Arrogância (Êx 5.2). Assassinato (Gn 4.8). Ausência de fruto (Os 10.1; Jo 15.2). Autoadoração (Rm 1.25). Bebedice (Gn 9.20,21; G1 5.21). Blasfêmia (Lc 22.65; Ap 13.1). Brutalidade (2 Rs 15.16). Calúnia (2 Sm 19.27; Pv 10.18). Carnalidade (1 Co 3.1-4). Chocarrices (Ef 5.4; Tt 3.9). Cobiça (Js 7.1,20,21; Lc 12.15). Concupiscência (1 Jo 2.15-17). Conspiração (2 Sm 15.12; At 23.12,13). Contenda (Gn 13.7; Pv 17.19; Fp 2.3). Coração dobre (Tg 1.5-8). Crucificar Cristo (At 2.23). Defraudar (Mc 10.19; 1 Co 6.8).

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Deixar o primeiro amor (Ap 2.4). Derramamento de sangue (2 Rs 11.1; 21.16). Desânimo (1 Sm 27.1; 1 Rs 19.4). Desagradecimento (SI 103.2; Rm 1.21). Descaramento (Nm 25.6; Dn 5.1-4). Deslealdade (2 Sm 15.31). Desobediência (Gn2.17; 3.5; 1 Sm 15.19,22). Desonestidade (2 Co 4.2). Desprezar a autoridade (2 Pe 2.10-12). Desprezar a mensagem de Deus (Jr 36.2225). Desprezar os mensageiros de Deus (Mt 23.31-34). Desvio (Pv 14.14; Jr 3.14). Dispersar as ovelhas (Jr 23.1; Ez 34.1-10; Jo 10.12,13). Divisão (Pv 6.19; 1 Co 1.11-13). Dúvida (Mt 14.31; 1 Tm 2.8). Egoísmo (Lc 12.16-19). Emboscada desleal (Gn 37.28; Lc 22.3,4). Engano (Gn 12.12,13; 27.18,19). Ensinar falsas doutrinas (Mt 16.6; 1 Tm 4.1-3; 2 Tm 4.3). Escárnio (Gn 21.9; 2 Rs 2.23; 2 Pe 3.3,4). Estupro (2 Sm 13.14). Extorsão (Mt 23.25; 1 Co 5.10,11). Falar mal pelas costas (SI 15.3; Rm 1.30). Falsa piedade (Mt 6.1-8,16-18). Falsas acusações (Gn 39.13-15; 1 Rs 21.1013). Falsas profecias (1 Rs 22.11-24; Ap 2.20). Falta de afeição natural (Rm 1.31; 2 Tm 3.3). Falta de fé (Mt 17.17; Jo 20.27). Falta de misericórdia (Mt 18.23-35). Falta de oração (1 Sm 12.23; Lc 18.1-8). Fazer concessões ou alianças erradas (Jz 2.2; 1 Rs 22.1-4). Feitiçaria (1 Sm 28.7-18; 2 Cr 33.6; G15.20). Formalismo (2 Tm 3.5). Glutonaria (Dt 21.20; Pv 23.21). Hipocrisia (Mt 7.5; 23.28). Homossexualidade (Gn 19.5; Rm 1.24-27). Idolatria (Êx 32.6; Jz 2.12; 1 Rs 16.33). Ignorância voluntária (2 Pe 3.5). Imoralidade (Êx 32.6; Jz 16.1; M t 5.27-32). Incesto (Gn 19.33-36). Incredulidade (Mt 13.58; Hb 4.6,11). Indulgência (1 Sm 3.13). Ingratidão (Rm 1.21). Inveja (1 Sm 18.8,9; G1 5.21,26). 189

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Ira (Nm 20.7-1 l ;M t 5.22). Jugo desigual (1 Co 5.9; 6.15; 2 Co 6.14-18). Julgar (Mt 7.1-5; Rm 14.10-12; 1 Co 4.5). Legalismo (Gálatas). Malícia (Rm 1.29; 1 Co 5.8; Ef 4.31). Materialismo (2 Tm 3.1,2; Ap 3.15-19). Medo (Pv 29.25; Rm 8.15; 1 Jo 4.18). Mentira (1 Sm 21.2,3; Pv 17.7; Ef 4.25). Mordomia irresponsável (Mt 25.14-30; Lc 19.11-27). Murmuração (Êx 14.10-12; 16.7; 17.2,3). Negar a Cristo (Mt 26.69-75). Negligência (Êx 4.24-26). Obstinação (Is 14.12-14; 2 Pe 2.10). Ódio (Gn 27.41; 37.5; Tt 3.3). Oferecer sacrifícios humanos (2 Rs 17.17). Orgulho (2 Cr 26.16; Pv 16.18). Parcialidade (Tg 2.2-4). Poligamia (Dt 17.17; 1 Rs 11.1-11). Poluir a casa de Deus (Jr 7.1 -11; Jo 2.13-16). Precipitação (Jz 11.30,31; 1 Sm 14.24). Preguiça (2 Ts 3.10; Tt 1.12). Presunção (Js 7.3; 9.14,15). Procrastinar (At 24.24,25). Propina (1 Sm 8.3; Am 5.12). Prostituição (Gn 38.15; 1 Co 6.15). Rebelião (Gn 11.4; Nm 14.4-10; 16.1-3). Rejeitar a sabedoria (Pv 1.20-29). Roubar a Deus (Ag 1.3-11; Ml 3.8,9). Roubo (Mt 15.19; Ap 9.21). Sacrilégio (Mc 11.15-18). Sedição (2 Sm 15.1-6). Sedução (Gn 39.7,10; Pv 1.10). Suicídio (2 Sm 17.23; Mt 27.5). Surdez e cegueira espiritual (surdez, Hb 5.11-14; cegueira, 2 Pe 1.9). Teimosia (1 Sm 15.23; At 7.51). Tentativa de genocídio (Et 3). Traição (Gn 34.13-18,25-29; 2 Sm 3.27). Vangloria (Pv 25.14; Tg 3.5). Vingança (2 Sm 13.28,29). Viver na carne (G1 3.3). 14. Quais são os sete pecados mortais? A. Orgulho. B. Inveja. C. Ira. D. Preguiça. E. Avareza. F. Glutonaria. G. Concupiscência.

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15. De que forma as beatitudes contrastam com os sete pecados mortais? Citaremos aqui Norman Geisler e Peter Bocchino:

O SERMÃO Em M ateus 5.3-10, Jesus começou [Seu sermão] com a prescrição para combater cada um dos sete pecados mortais: esses ingredien­ tes são conhecidos como as beatitudes [...]. [Peter Kreeft] cita os vícios (sete pecados mor­ tais) e as virtudes (beatitudes) lado a lado, di­ zendo: “ O orgulho é autoafirmação, egoísmo; a pobreza de espírito é humildade e abnega­ ção. A avareza é cobiça, o esforço centrífugo de agarrar e deter os bens do mundo para si mesmo. A misericórdia é o esforço centrípeto de dar, de compartilhar os bens do mundo com os outros, até com os indignos. A inveja ressente-se da felicidade do outro; o choro compartilha a infidelidade do outro. A ira de­ seja prejudicar e destruir; a mansidão opõem-se a prejudicar, e a pacificação previne a des­ truição. A preguiça nega-se a exercer a vonta­ de para alcançar um bem ou um ideal. A fome e sede de justiça fazem exatamente isso. A concupiscência dissipa e divide a alma, dese­ jando [para si] todos os corpos atraentes; a pureza de coração centraliza e unifica a alma, desejando somente Deus. A glutonaria precisa consumir uma quantidade imoderada de bens mundanos. Ser perseguido é ser privado até das necessidades mais ordinárias.

O SUMÁRIO Vícios (Os sete pecados mortais) Orgulho Avareza (cobiça) Inveja Ira Preguiça Concupiscência Glutonaria

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Virtudes (As beatitudes) Pobreza de espírito (hu­ mildade) Misericórdia Choro Mansidão e pacificação Fome e sede de justiça Pureza de coração Suportar a perseguição

(GEISLER, Norman; BOCCHINO, Peter. Unshakable Foundations. Minneapolis: Bethany House. p.

O PECADO IMPERDOÁVEL 16. O que é o pecado imperdoável (Mt 12.31,32)? A. A definição envolvida. O cerne dessa questão envolve duas pa­ lavras gregas: blasphemeo e blasphemia. Essas palavras significam “ falar de manei­ ra injuriosa, difamar, caluniar, insultar, fa­ lar mal de” . B. Os dois pontos de vista envolvidos. Existem (pelo menos) duas teorias rela­ tivas à natureza desse pecado. 1. O primeiro ponto de vista. Esse pecado pode ser cometido por qualquer incrédulo hoje e ocorre quan­ do um pecador rejeita repetidamente a voz convincente do Espírito Santo. Em determinado ponto, o Espírito Santo para de lidar com esse pecador, e ele é eternamente condenado, perdendo, assim, a chance da salvação, embora ele possa desejá-la mais tarde. Gênesis 6.3, às vezes, é citado em apoio a essa teoria. Contudo, o contexto dessa passagem fala sobre o número de anos entre a consternação de Deus por cau­ sa dos pecados do mundo antigo e a vinda do dilúvio universal, isto é, 120 anos. 2. O segundo ponto de vista. Esse pecado consistia em atribuir a Satanás os milagres terrenos realiza­ dos por Jesus. Essa teoria, normal­ mente, é defendida pela maioria dos estudiosos da Bíblia, e o contexto da passagem anterior parece apoiá-la (Mt 12.22-24). C. As diversas partes envolvidas. Quem teria sido culpado de blasfemar contra o Deus todo-poderoso? 1. A partir de uma perspectiva histórica. a. Jesus denunciou os fariseus iníquos por esse pecado (Mt 12.31,32). b. Os fariseus iníquos tentaram acu­ sar Jesus desse pecado: (1) Eles disseram que Ele era um blasfemador por alegar que po­ dia perdoar pecados (Mt 9.3). (2) Eles disseram que Ele era um blasfem ador por alegar ser igual a Deus (Jo 10.30-33). 190

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2. A partir de uma perspectiva profética. a. O anticristo blasfem ará contra Deus (Ap 13.1.5.6). b. Durante a grande tribulação, os im­ piedosos blasfemarão contra Deus (Ap 16.9,11,21). c. A falsa igreja blasfemará contra Deus (Ap 17.3). 17. Por que a blasfêmia contra o Espírito Santo foi descrita como o pecado imperdoável (Mt 12.31,32)? Nessa passagem, o contexto anterior é cru­ cial para que possamos responder a essa per­ gunta (Mt 12.22-24). Esse milagre, em particular, foi apenas um dos 35 milagres realizados por Jesus durante o Seu ministério terreno. Ele havia alimentado as multidões, ressuscitado os mortos, curado os enfermos, dado vista aos cegos, audição aos surdos, mobilidade aos paralíticos e libertado os endemoninhados! Uma das razões princi­ pais para tudo isso era confirmar que Ele havia sido enviado por Deus. Pelo menos, um fariseu havia reconhecido isso (Jo 3.1,2). Entretanto, a vasta maioria dos fariseus simplesmente se recusava a aceitar isso, acusando-o de realizar essas grandes obras por meio do poder do próprio Satanás! A luz dessa rejeição e rebelião, o que mais o Pai poderia fa­ zer para convencê-los? Naturalmente, a triste resposta é nada. N ão é que eles não pudessem, mas sim que não quisessem acreditar. Portanto, eles haviam ido longe demais. Seu pecado era imperdoável. 1 8 . 0 pecado imperdoável pode ser cometido hoje? A maioria dos estudiosos evangélicos da Bí­ blia responderia não a essa pergunta, já que as condições que prevaleciam durante a censura de Jesus aos fariseus iníquos em Mateus 12 já não existem mais. Isso quer dizer, simplesmen­ te, que hoje em dia nenhum homem ímpio, por mais profundo que possa ser o seu pecado, é ca­ paz de ver, ouvir e amaldiçoar pessoalmente o Salvador como fizeram os fariseus há dois mil anos, quando Jesus andou nesta terra! Entretanto, devemos observar que, em ou­ tro sentido trágico da palavra, milhares de pes­ soas que morrem sem Cristo a cada dia come­ tem o pecado imperdoável e definitivo (Jo 3.3; At 4.12; Hb 2.3). 191

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P ecado

A Palavra de Deus deixa claro que Deus não apenas tem poder para salvar qualquer peca­ dor arrependido, mas também deseja fazê-lo, independente de quão profunda seja a sua ini­ qüidade (Rm 5.20; 6.23; 1 Tm 1.15)! 19. O que é pecado para a morte (At 5.1-3; 1 Co 11.26-30; l j o 5.16)? Assim como o pecado imperdoável, o peca­ do para morte também tem sido objeto de con­ trovérsia. O ponto de vista comumente aceito é que esse pecado só pode ser cometido por um filho de Deus e acontece quando este vive uma vida tão detestável que o Pai finalmente o leva para o céu mais cedo do que normalmente te­ ria feito. Em outras palavras, assim como exis­ te o nascimento prematuro, também existe a morte prematura. Alguns estudiosos alegam que uma evidência dessa teoria pode ser vista em Atos dos Apóstolos 5.1-11, em 1 Coríntios 5.1-5 (aqui, contudo, o cristão de Corinto, apa­ rentemente, arrependeu-se — veja 2 Co 2.611). Alguns dos que defendem essa teoria usam-na como embasamento teológico para interpretar passagens difíceis, como Hebreus 6.4-10; 10.26-30. O PECADO EA TRINDADE 20. Quais são os pecados contra a Trindade? A. Tentativa de genocídio (Êx 1.15,16,22; 14.5-7,23; Et 3.8-15). B. Blasfêmia (Lc 22.65; Ap 13.1). C. Vangloria (Pv 25.14; Tg 3.5). D. Desprezar a mensagem de Deus (Jr 36.2225). E. Desprezar os mensageiros de Deus (Mt 23.31-34). F. Ausência de fruto (Is 5.1-6; Os 10.1; Mt 21.18-20,43). G. Heresia (2 Ts 3.14; 1 Tm 4.1; 6.3-7; 2 Tm 4.3,4). H. Idolatria (Êx 32.6; Jz 2.12; 1 Rs 16.33). I. Ingratidão (Rm 1.21). J. Zombar de Deus (2 Cr 36.16; Pv 14.9; At 17.32; Jd 1.18). K. M urmurar contra Deus (Êx 14.10-12; 16.7; 17.2,3). L. N ão permitir que Ele nos console em nos­ sos momentos de angústia (2 Cor 1.3,4). M. N ão se deixar conformar à imagem de Cristo (Rm 8.28,29).

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N. Poluir a casa de Deus (Jr 7.1-11; Jo 2.1316). 0 . Orgulho (2 Cr 26.16; Pv 16.18). P. Questionar a obra criativa da Trindade. 1. Do Pai (SI 19.1). 2. Do Filho (Jo 1.3,4). 3. Do Espírito Santo (Gn 1.2). Q. Roubar a Deus (Ag 1.3-11; Ml 3.8,9). R. Obstinação (Is 14.12-14; 2 Pe 2.10). S. Autoadoração (Rm 1.25). T. Incredulidade (Mt 13.58; Hb 4.6,11). U. Preocupação, quando deveríamos regozi­ jar-nos em Sua promessa (Mt 6.25-34). 21. Quais são os pecados contra o Pai? A. Ignorar Sua pessoa e ministério (Jo 4.2124). B. Rejeitar o Seu Filho (Jo 5.43,44). C. Recusar-se a ter comunhão com outros cristãos (Jo 17.21). D. Recusar-se a dar ouvidos à mensagem do Seu Filho (Jo 8.28). E. Recusar-se a aceitar o sacrifício do Seu Fi­ lho (Rm 8.32). F. Recusar-se a permitir que o Espírito Santo ministre à nossa vida (Jo 14.16; 15.26). G. Ser ingrato pelo dom do Pai (2 Co 9.15). H. N ão receber os bons dons que Ele deseja dar-nos (Tg 1.17). 1. N ão permitir que Ele nos forme e nos mol­ de conforme deseja fazer (Is 64.8). I. Desobedecer às leis da sociedade (Gn 9.6; Rm 13.1). K. Não reconhecer a Sua santidade (Lc 11.1,2). L. N ão permitir que Ele realize as boas obras que planejou realizar em nós antes da fun­ dação do mundo (Ef 2.10). M. N ão amar Jesus (Jo 14.21). N. N ão pedir que Ele nos ajude na hora da tentação (1 Co 10.13). O. N ão dar frutos (Jo 15.8). P. N ão adorá-lo (Jo 4.23). Q. Ter uma reação imprópria quando Ele nos castiga (Hb 12.5,6,9). R. N ão permitir que Ele nos restaure quando pecamos (Lc 15.21-24). 22. Quais são os pecados contra Jesus Cristo? A. Negar Sua obra sacrificial na cruz (2 Pe

2 .1 ). B. N ão recebê-lo como Salvador pessoal (Io

1.11 ,12 ). 192

C. Distorcer a Sua obra (Jo 2.19,20). D. Demandar que Ele nos dê sinais (Mt 12.38; 16.4; Jo 2.18; 4.50; 6.30). E. N ão honrá-lo como Filho de Deus (Jo 5.22,23). F. Duvidar de que Ele pode suprir nossas ne­ cessidades (Jo 6.5-9) ou proteger-nos (Jo 6 .2 0 ). G. Ter vergonha dele (Mc 8.38; Jo 7.1-5). H. Recusar-se a comer o pão e beber a água espiritual que Ele prometeu (Jo 6.33,48,58; 7.37). I. N ão permitir que Sua luz nos guie ou que Seu poder nos liberte (Jo 8.12,36; 9.5,39). J. Amar mais o louvor dos homens do que a aprovação de Deus (Jo 12.42,43). K. N ão seguir o Seu exemplo (Mt 10.24; Jo 13.13-16). L. N ão dar frutos para Ele (Jo 15.1-5). M. Duvidar da Sua palavra (Jo 20.27-29). N. Preocupar-se demais com a Sua vontade na vida de outra pessoa (Jo 21.18-22). O. N ão permitir que nossa luz e nosso sal fun­ cionem diante dos homens (Mt 5.13-16). P. N ão perdoar os nossos inimigos (Mt 5.3844; 6.15). Q. Ser culpado da prática de orações insince­ ras (Mt 6.5-8,17,18). R. Ser hipócrita em nossas orações, jejuando e julgando os outros (Mt 7.1-5). S. Falsas declarações sobre as nossas obras religiosas (Mt 7.21-23). T. Não cumprir a lei de ouro (Mt 7.12). U. Perder a fé nos momentos de perigo (Mt 8.23-26). V. N ão tomarmos a nossa cruz (Mt 10.38). 23. Quais são os pecados contra o Espírito Santo? A. N ão o reconhecer como a terceira pessoa da Trindade (At 19.1,2). B. Negar ou duvidar da exatidão do Seu re­ gistro escrito — a própria Bíblia (2 Sm 23.2; 2 Pe 1.21)! C. Atribuir a criação ao Big Bang, e não à Sua obra especial (Gn 1.2; Jó 33.4; SI 104. 30). D. Ignorar o fato de que o corpo do cristão é o templo do Espírito Santo (1 Co 6.19). E. N ão usar os dons espirituais que Ele nos deu (Rm 6.12; 1 Co 12.7,11; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6).

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F. G. H. I. J. K.

L. M. N. O. P. Q. R.

S. T. U. V. W.

Tentar usar dons espirituais que não nos foram dados (1 Co 12.29,30). N ão usar nossos dons do amor (1 Co 13.1 3). Apagar o Espírito Santo (1 Ts 5.19). Entristecer o Espírito Santo (Ef 4.30). N ão permitir que Ele nos encha (At 13.52; Ef 5.18). N ão dar ouvidos às Suas palavras de ad­ vertência às nossas igrejas locais (Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22). Andar na carne, e não no espírito (Zc 4.6; Rm 8.4). Insultá-lo, desprezando o sangue de Cristo (Hb 10.29). Mentir para Ele (At 5.3,4). N ão permitir que Ele nos guie a toda ver­ dade (Jo 16.13; Rm 8.14). Resistir-lhe (At 7.51). N ão pedir que Ele nos ajude em nossas orações (Rm 8.26). Duvidar da Sua salvação, apesar da segu­ rança que Ele já nos deu (Rm 8.16; 1 Jo 3.24). N ão contar com Ele quando procuramos compartilhar nossa fé (Mc 13.11). N ão depender dele para tomar decisões (At 15.28). Colocar-nos novamente debaixo do jugo da lei (Gl 5.18). Dar vazão à concupiscência da carne (Gl 5.16). N ão manifestar o fruto do Espírito (Gl 5.22; Ef 5.9).

O PECADO E A COM UNIDADE 24. Quais são os pecados contra a família? A. Adultério, tanto o ato em si como o adul­ tério no coração. 1. O ato (Êx 20.14; Pv 5.18; Ec 9.9; Mt 19.4-6). 2. N o coração (Êx 20.17; M t 5.27,28). B. N ão amar a esposa como Cristo amou a Igreja, entregando a si mesmo por ela (Ef 5.25). C. N ão amar a esposa como se ama o próprio corpo (Ef 5.28,29). D. Amargurar-se contra a esposa (Cl 3.19). E. N ão permitir que o marido seja o líder da casa (Ef 5.22-24,33; Cl 3.18; 1 Pe 3.1,5,6). 193

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Os filhos não obedecerem aos pais (Ef 6.1; Cl 3.20). G. Os pais provocarem a ira aos filhos (Ef 6.4; Cl 3.21). H. O marido não sustentar a família (1 Tm 5.8). I. O marido não assumir a liderança da casa (1 Tm 3.5). J. Os pais não ensinarem a Palavra de Deus aos filhos (Dt 4.9,10; 6.6,7,20-25; 11.19). K. Os pais não buscarem o conselho de Deus para criar seus filhos (Jz 13.8). 25. Quais são os pecados contra a Igreja? A. Os líderes da igreja não darem ouvidos aos conselhos do Espírito Santo (Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22). B. Recusar-se a arrepender-se dos pecados e a submeter-se à disciplina da igreja local (Mt 18.15-17). C. N ão participar das ordenanças do batismo e da Ceia do Senhor (Mt 28.19; 1 Co 11.23-26). D. Ter falsas opiniões sobre as ordenanças. 1. Batismo — que ele é necessário para a salvação (refutado por 1 Co 1.17; Ef 2.8,9). 2. Comunhão. a. Que o pão e o vinho tornam-se re­ almente o corpo e o sangue de Cris­ to (refutado por 1 Co 11.24,25). b. Que alguém pode participar da Ceia de uma maneira indigna e não ser julgado por Deus (refutado por 1 Co 11.27-32). E. N ão apoiar financeiramente a igreja (Ml 3.16; 1 Co 16.2; 2 Co 9.7). F. Causar discórdia na congregação local (Pv 6.16,19; Rm 16.17). G. Negar as grandes doutrinas da fé (1 Tm 1.19,20; 6.3-5;2T m 2.16-18;2Jo 1.10,11). H. N ão se submeter à autoridade dos líderes da igreja (Hb 13.7,17). I. Tentar exaltar a si mesmo na congregação local (3 Jo 1.9-11). J. Má vontade para com os outros membros da igreja (1 Co 3.1-4; Fp 4.1-3). K. Imoralidade (1 Co 5.1,2,11; 2 Ts 3.10-15). L. Comunhão com os apóstatas (2 Jo 1.7-11). M. Julgar outros membros da igreja (Rm 14.10-13).

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N. N ão se dispor a lutar pela unidade da igre­ ja (1 Co 1.10; Fp 2.2). O. Recusar-se a julgar o pecado na igreja local (1 Co 5.1,2; lT m 5.20). R Tentar liderar uma igreja local sem possuir as qualificações bíblicas (1 Tm 3.1-13; Tt 1.5-9). Q. N ão estudar diligentemente a Palavra de Deus (2 Tm 2.15; 1 Pe 1.23-25; 2.2; 2 Pe 3.1,2). R. Processar outro membro da igreja por questões triviais (1 Co 6.1-8). S. Submeter-se a jugo desigual com incrédu­ los (2 Co 6.14-18). T. Cair na armadilha do legalismo (G1 3.1013; 5.1-4). U. Reclamar constantemente (Fp 2.14). V. Possuir uma mentalidade negativa (Fp 4.8,9). W. Permitir que falsas filosofias e tradições de homens influenciem-no (Cl 2.8; 1 Tm 1.4; Tt 1.14; 3.9; 2 Pe 1.16). X. Ser parcial ao aceitar novos membros (Tg 2.1-5; 3.1-12). 26. Quais são os pecados contra pessoas não sal­ vas? A. N ão testemunhar de Jesus a elas (Rm 10.13,14; lT m 2.4; 2 Pe 3.9). B. Dar um mau exemplo diante delas (Gn 34.30; 1 Co 5.1). C. N ão ser luz e sal em um mundo tenebroso e corrupto (Mt 5.14-16; Mc 9.50; Cl 4.6). 27. Quais são os pecados contra os cristãos fracos ou caídos? A. N ão repreender o cristão que não está ar­ rependido do seu pecado (Pv 27.5; 9.8; Ec 7.5; Lc 17.3; 1 Co 5.1,2; 1 Tm 5.20; 2 Tm 4.2; Tt 2.15). B. Repreendê-lo em público antes de fazê-lo em particular (Mt 18.15). C. Repreendê-lo com um espírito de aspereza e orgulho (G1 6.1). D. N ão perdoar o pecador depois de ele ter re­ almente se arrependido (Lc 17.3; 2 Co 2.6-

11 ). E. Vê-lo como inimigo e não como um cristão que caiu no erro (2 Ts 3.15). F. N ão levar em consideração a sua imaturi­ dade e fraqueza espiritual (Rm 14.1-8,1421; 15.1; 1 Co 8.6-13). 194

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G. Tornar-se uma pedra de tropeço e não um encorajador (Rm 14.13). Quais são os pecados contra a nação de Israel? A. N ão orar por Israel (1 Sm 12.23; SI 122.6; Rm 9.1-3; 10.1-3). B. Perseguir os judeus (Gn 12.1-3). C. Acreditar que Deus já parou de tratar com os judeus (Rm 11.1,26). Quais são os pecados contra os anjos eleitos? A. Tentar adorá-los (Cl 2.18; Ap 19.10). B. Darmos mau testemunho a eles. Todos os cristãos carnais fazem isso. O fato é que os anjos estão muito interessados no plano de salvação de Deus (Dn 12.5-7; 1 Co 11.10; Ef 3.10; Hb 1.14; 1 Pe 1.12)! Quais são os pecados contra o governo? A. N ão orar pelos nossos líderes seculares (1 Tm 2.1-3). B. N ão se submeter à autoridade da nação, estado, condado e cidade em que vivemos (Rm 13.1-7; Tt 3.1; 1 Pe 2.13-17; Jd 1.8). Quais são os pecados contra a sociedade? A. Derramamento de sangue (2 Rs 11.1; 21.16). B. Propina (1 Sm 8.3; Am 5.12). C. Brutalidade (2 Rs 15.16). D. Abuso infantil (Mt 18.6,10). E. Conspiração (2 Sm 15.12; At 23.12,13). F. Defraudação (Mc 10.19; 1 Co 6.8). G. Desprezo à autoridade (2 Pe 2.10-12). H. Desonestidade (2 Co 4.2). I. Embriaguez (Gn 9.20,21; G1 5.21). J. Extorsão (Mt 23.25; 1 Co 5.10,11). K. Incesto (Gn 19.33-36). L. Assassinato (Gn 4.8; Êx 20.13). M. Oferecer sacrifícios humanos (2 Rs 17.17). N. Poligamia (Dt 17.17; 1 Rs 11.1-11). O. Prostituição (Gn 38.15; 1 Co 6.15). P. Estupro (2 Sm 13.14). Q. Rebelião (Gn 11.4; Nm 14.4-10; 16.1-3). R. Sedição (2 Sm 15.1-6). S. Opressão (Pv 14.3; 28.3). Quais são os pecados contra si mesmo? A. Ansiedade (2 Rs 6.15; M t 6.25-34; Fp 4.6). B. Medo (2 Rs 6.16; SI 23.4; 27.1; 56.4; 118.6; Is 44.8; Zc 8.13; Mt 10.29-31; Lc 12.32; Hb 13.5,6; 1 Jo 4.18; Ap 1.17). C. Fornicação (1 Co 5.1; 6.18; G1 5.19; Ef 5.3; Cl 3.5; 1 Ts 4.3; Jd 1.7).

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D. Ira (Nm 20.7-11; M t 5.22; Lc 15.28; Ef 4.26,31; Cl 3.8; Tt 1.7). E. Demora (At 24.24,25). F. Glutonaria (Dt 21.20; 1 Sm 4.17,18; Pv 23.1,2,21). G. Cobiça (Êx 20.17; SI 10.3; Pv 21.26; Lc 12.15; 16.14; Rm 7.7; 1 Co 5.10,11; Ef 5.5; 2 Tm 3.2; 2 Pe 2.3). H. Suicídio (2 Sm 17.23; Mt 27.5). 33. Os pecados de Adão ainda exercem algum im­ pacto sobre nós hoje? A. A posição da teologia liberal. A história toda não passa de uma lenda hebraica. B. A posição pelagiana. Pelágio era um monge que vivia no que hoje conhecemos como Grã-Bretanha, o qual ensinava que o pecado de Adão afetou apenas a ele próprio, já que Deus imputa aos homens apenas aqueles pecados que eles cometem pessoal e conscientemente. Pelágio afirmava que o único efeito do pe­ cado de Adão na posteridade foi o seu mau exemplo. A doutrina do Pelagianismo foi condenada pelo Concilio de Cartago em 418 d.C. C. A posição arminiana. Armínio (1560-1609) era um professor que vivia e ensinava na Holanda. Sua teo­ ria ensina que, embora o pecado de Adão tenha definitivamente enfraquecido a von­ tade da sua posteridade para permanecer sem pecado, ele, entretanto, não destruiu essa possibilidade. D. A posição agostiniana. Paul Enns destaca alguns dos principais proponentes e as premissas bíblicas [dessa posição]: Esse ponto de vista teve sua origem em Agostinho (354-430 d.C.), tendo sido mais recentemente abraçado por Calvino, Lutero, Shedd e Strong. Essa teoria ensina que a afirmação todos pecaram, em Romanos 5.12, sugere que toda a humanidade parti­ cipou do pecado de Adão. Assim como Levi pagou o dízimo a Melquisedeque por intermédio de Abraão (embora ainda não houvesse nascido), já que Levi estava origi­ nalmente presente em Abraão (Hb 7.9,10), de modo similar, toda a humanidade estava 195

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originalmente presente em Adão quando este pecou e, portanto, ela participou do seu pecado. Logo, tanto o pecado de Adão como a morte que dele são imputados a to­ da a humanidade, porque esta é culpada. Deus julga-a culpada porque ela é culpada. (Moody Handbook ofTheology. p. 312) A posição federal. Adão é visto como o governante ou re­ presentante federal de toda a raça humana. Deus fez uma aliança de obras com ele pe­ la qual prometeu abençoá-lo e também to­ da a humanidade, caso obedecesse. A deso­ bediência traria sofrimento ao homem. Como resultado do pecado de Adão, já que ele era o representante de toda a humani­ dade, o seu pecado mergulhou toda a raça humana no sofrimento e na morte. Por meio de sua transgressão, o pecado e a morte foram imputados a todos os homens porque estes estavam representados em Adão. (Ibid., p. 312) Nota: embora esses dois últimos pontos de vista sejam similares, eles não são exa­ tamente iguais. 1. O ponto de vista agostiniano afirma que eu, na verdade, pequei com Adão, embora eu ainda não fosse nascido, já que eu me encontrava em seu acervo genético e, por conseguinte, tive seu pe­ cado imputado a mim. 2. O ponto de vista federal afirma que, embora eu não tenha pecado com Adão, como ele me representava, o seu pecado foi imputado a mim. Pergunta: Qual dessas duas posi­ ções (a agostiniana ou a federal) é cor­ roborada pelas Escrituras? Em geral, é possível defender ambas (Rm 5.12,18). A essa altura, seria útil lermos os su­ mários oferecidos por dois teólogos bastante conhecidos. De acordo com Louis Berkhof: Por meio daquele primeiro pecado, Adão tornou-se escravo do pecado. Aquele pecado resultou em uma polui­ ção permanente, a qual, por causa da solidariedade da raça humana, afetaria não apenas Adão, mas também todos os seus descendentes. Como conseqüência

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da queda, o pai da raça [humana] po­ deria apenas transmitir uma natureza humana depravada aos seus descen­ dentes. O pecado continua a fluir da­ quela fonte profana como um ribeiro impuro, em direção a todas as gerações dos homens, poluindo todos e tudo com que entra em contato. E exata­ mente esse estado de coisas que levou Jó a perguntar de modo tão pertinente: Quem do imundo tirará o puro? Nin­ guém! (Jó 14.4). M as isso ainda não é tudo. Adão não pecou apenas como pai da raça humana, mas também co­ mo líder e representante de todos os seus descendentes; e, por isso, a culpa do seu pecado é colocada na conta de­ les, de modo que todos ficaram sujeitos à punição da morte. É, principalmente, nesse sentido que o pecado de Adão é o pecado de todos. [...] [Rm 5.12] [...] Todos [os seres humanos] pecaram em Adão e pecaram de tal maneira a fica­ rem sujeitos à pena de morte. [Nesse ca­ so] não é o pecado como mera poluição [como descrita acima] que acarreta a punição, mas sim o pecado como culpa. Deus julga todos os homens como peca­ dores culpados em Adão, da mesma for­ ma que julga todos os crentes como jus­ tos em Jesus Cristo. [...)] (Rm 5.18,19). (Systematic Theology. p. 221,222) De acordo com J. Oliver Buswell: Com efeito, o princípio da representatividade permeia todas as áreas da vi­ da humana. A ação representativa é um fato sociológico em qualquer lugar [do mundo], sendo reconhecida em to­ dos os sistemas legais ordenados. [...] Assim, tornei-me um pecador im­ piedoso e culpado no jardim do Éden. Dei as costas à comunhão com o meu Deus santo. Deliberadamente, corrom­ pi o caráter da santidade piedosa que Deus transmitira à Sua criação. Come­ cei voluntariamente a espalhar a cor­ rupção por toda a criação sobre a qual Deus queria que eu governasse. Eu não estava lá. Não, mas o meu representan­ te estava, e ele agiu dessa forma em

meu lugar, levando-me [com isso] a ser expulso do jardim e excluído da árvo­ re da vida. (A Systematic Theology of the Christian Religion. Zondervan, 1962. p. 295) 34. Deus pune os filhos pelos pecados dos pais? Citando Ron Rhodes: Não, eu acho que não. A principal fonte de controvérsia quanto a este assunto é um versí­ culo que se encontra em Números 14.18, onde lemos: O Senhor é longânimo e grande em be­ neficência, que perdoa a iniqüidade e a trans­ gressão, que o culpado não tem por inocente e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração. Acredito que a Bíblia ensina, de forma con­ sistente, que Deus pune as pessoas pelos seus próprios pecados. Em Deuteronômio 24.16, le­ mos: Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos, pelos pais; cada qual morrerá pelo seu pecado. Além disso, em Ezequiel 18.14-20 le­ mos que os filhos não morrerão por causa dos pecados dos seus pais. Então, como devemos interpretar Números 14.18? Eu acho que esse versículo refere-se ao fato de que os pais transmitem modelos peca­ minosos de comportamento aos seus filhos. Um ambiente familiar de alcoolismo pode pro­ duzir uma criança que acabe bebendo ao cres­ cer. Um ambiente familiar caracterizado pela gritaria pode produzir uma criança que acabe desrespeitando verbalmente os outros. Existem diversos exemplos desse tipo nas Escrituras. Acazias fez o que era mau aos olhos do Senhor; porque andou nos caminhos de seu pai, como também nos caminhos de sua mãe (1 Rs 22.53). Sua mãe o aconselhava a proceder iniquamente (2 Cr 22.3 ARA). Similarmente, em Jeremias 9.14, lemos sobre aqueles que se­ guiram os baalins, como lhes ensinaram os seus pais (Jr 9.14 ARA). Portanto, mais uma vez, Números 14.18 lida, basicamente, com os pa­ drões pecaminosos de comportamento trans­ mitidos de geração em geração. (Tbe Complete Book o f Bible Answers. p. 168,169) AS CONSEQÜÊN CIAS D O PECADO 35. Quais são as conseqüências do pecado? A. Sobre Lúcifer e os anj os que aderiram à sua terrível revolta contra Deus.

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Como ele foi o primeiro pecador, natu­ ralmente experimentou os primeiros resul­ tados terríveis do pecado. 1. Conseqüências imediatas: a. Lúcifer perdeu sua cobiçada posi­ ção como querubim ungido do céu (Ez 28.14,15). b. Ele tornou-se o dragão depravado da terra (Ap 12.7,8). 2. Conseqüências futuras. Um dia, o diabo será jogado para sempre no lago de fogo, um lugar que o próprio Deus preparou para o pri­ meiro pecador do universo (Mt 25.41; Ap 20.10). B. Sobre Adão e Eva.

Adão 1. Culpa com relação à sua nudez espiri­ tual e física (Gn 3.7). 2. Tentativa de esconder a sua nudez de Deus (Gn 3.7). 3. Tentativa de esconder-se do próprio Deus (Gn 3.8). 4. Medo (Gn 3.10). 5. Culpou outra pessoa pelo seu pecado (Gn 3.12). 6. Foi condenado a uma vida de trabalho duro (Gn 3.17,18). 7. Expulso do paraíso no Éden (Gn 3.2224). 8. Foi banido da árvore da vida (Gn 3.24). 9. Tristeza por causa da morte do seu se­ gundo filho (Abel), o qual foi morto pelo seu primeiro filho (Caim) (Gn 4.8). 10. Separação do seu primeiro filho, o qual foi banido da presença de Deus (Gn 4.16). 11. Morte física (Gn 3.19; 5.4).

Eva 12. Levou o marido a participar do seu pe­ cado (Gn 3.1-6). 13. Culpa com relação à sua nudez espiri­ tual e física (Gn 3.7). 14. Tentativa de esconder a sua nudez de Deus (Gn 3.7). 15. Tentativa de esconder-se do próprio Deus (Gn 3.8). 197

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16. Medo (Gn 3.10). 17. Culpou outra pessoa pelo seu pecado (Gn 3.13). 18. Expulsão do paraíso no Éden (Gn 3.22-24). 19. Foi banida da árvore da vida (Gn 3.24). 20. Foi condenada a dar à luz filhos em meio ao sofrimento e à dor (Gn 3.16). 21. Foi requerida a submeter-se à lideran­ ça do marido (Gn 3.16). 22. Tristeza por causa da morte do seu se­ gundo filho (Abel), o qual foi morto pelo seu primeiro filho (Caim) (Gn 4.8). 23. Separação do seu primeiro filho, o qual foi banido da presença de Deus (Gn 4.16). 24. Morte física (Gn 3.19; 5.4). C. Sobre a posteridade de Adão. 1. Morte física (Rm 5.12; 1 Co 15.22; Hb 9.27). 2. Morte espiritual (Ap 2.11; 20.14; 2 1 .8 ).

Nota: essas duas mortes serão veri­ ficadas com maiores detalhes na per­ gunta 37. 3. Medo (SI 53.5; Pv 10.24; Rm 8.15; Hb 2.18). 4. Culpa (SI 38.4; M t 2 7 .3 ,4 ; Hb 12.16,17; l j o 3.10). 5. Angústia pessoal (Jó 15.20-26; 18.514; SI 38.3,4). 6. Carne corrompida (Is 1.6; Rm 7.24). 7. Escravização à carne (Jo 8.34; Rm 6.16; 7.14; 2 Pe 2.19). 8. Alienação de Deus (1 Sm 14.37; 28.6; Pv 1.28; Is 1.15; 59.1-3; 64.7; M q 3.4). 9. Cegueira e surdez espirituais (SI 82.5; Is 44.18; Ez 12.2; Rm 1.21; Ef 4.18; 2 Pe 1.9; l j o 1.6; 2.11). 10. Problemas sem solução (Ec 1.15). 11. Aflições multiplicadas (Gn 42.38; 2 Sm 22.6; Jó 5.7; 13.7; 14.1; SI 32.10; 90.10; 116.3; Lm 1.12,18; 2 Co 7.10; 1 Tm 6.10). 12. Incerteza (SI 90.4-6; Pv 29.1; Dn 5.30; Lc 12.20; At 12.23; Tg 4.13-15). 13. Enfado da vida (Ec 3.1-9). 14. Desassossego (Is 57.20,21). 15. Opressão e injustiça (Ec 4.1).

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16. Riso oco (Ec 2.1,2). 17. Vida sem propósito (Ec 2.11,17,22; 9.11). 18. Desespero com relação à vida (Ec 2 .2 0 ). 19. Desejos não realizados (Ec 5.10,11; 6.7; Ef 2.12). Em suma, poderíamos dizer, então, que o pecado: 1. Ensurdece os ouvidos do homem (At 28.27). 2. Obscurece os olhos do seu entendi­ mento (Ef 4.18). 3. Desvia os seus pés (Is 53.6). 4. Contamina a sua língua (Rm 3.13,14). 5. Engana o seu coração (Jr 17.9). 6. Devora o seu intelecto (1 Co 2.14). 7. Destrói a sua alma (Ez 18.4). D. Sobre a natureza. Depois do pecado, o paraíso do homem tornou-se um deserto. As rosas passaram a ter espinhos, e o dócil tigre, de repente, tornou-se um carnívoro faminto. As coisas continuarão assim até que a maldição seja removida durante o milênio. N o Novo Testamento, Paulo escreve sobre as conse­ qüências do pecado sobre a natureza (Rm 8.19,22). E. Sobre os santos anjos. O pecado do homem, aparentemente, tornou-se uma lição para os anjos na me­ dida em que o Seu criador permitiu que eles participassem da obra abençoada da redenção da humanidade (1 Co 4.9; G1 3.19; 1 Tm 5.21; Hb 1.14; 1 Pe 1.12). F. Sobre o próprio Deus. Que efeito o pecado do homem teve so­ bre Deus? Em conseqüência do pecado, Deus não mais pôde descansar como fizera ao completar a criação (Gn 2.2). O Senhor precisou começar a Sua segunda e mais grandiosa obra — a redenção. Até hoje, Deus continua a trabalhar em questões re­ lacionadas à redenção (Jo 5.17; 9.4; Fp 1 .6 ).

36. De que maneira o pecado está relacionado à carne? A palavra carne, conforme usada a seguir, refere-se à natureza pecaminosa do homem, a qual opera por meio do corpo físico. 198

A. N acam e, não habita bem algum (Rm7.18). B. Aqueles que andam na carne não podem agradar a Deus (Rm 8.9). C. ViverSegundoacarneém orrer(Rm 8.13). D. A natureza pecaminosa não pode, de ma­ neira alguma, ser justificada diante de Deus por meio das obras da lei (G12.16). E. Só o Espírito Santo pode refrear os desejos pecaminosos da carne (G1 5.16). F. Em nosso interior, o Espírito Santo e a car­ ne estão constantemente lutando um com o outro para obter o controle sobre nós ( 5.17). G. Os frutos da carne são verdadeiramente amargos e venenosos; eles incluem: 1. Imoralidade sexual, impureza e liberti­ nagem. 2. Idolatria, feitiçaria, ódio e discórdia. 3. Ciúme, manifestações de ira e ambição egoísta. 4. Dissensões, facções e inveja. 5. Bebedeiras e orgias. H. Aquele que semeia na carne pode esperar uma colheita de corrupção (G1 6.8). I. Os pecados da carne, muitas vezes, identi­ ficam os falsos mestres religiosos (2 Pe 2.10,18). J. O apóstolo João faz uma conexão entre a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida em seu sumá­ rio sobre a natureza do pecado (1 Jn 2.16). O PECADO EA MORTE 37. Qual é a diferença entre a morte física e a mor­ te espiritual? Na Bíblia, o significado teológico de morte é separação. A. A morte física. Deus criou Adão com a possibilidade de viver eternamente (Gn 3.22). Porém, Adão pecou (Gn 3.6,7). Logo, ele, mais tarde, te­ ve de experimentar a morte física, ou seja, a separação entre o seu corpo e a sua alma e espírito (Gn 5.5; SI 90.10). B. A morte espiritual. Por causa do pecado, todas as pessoas não salvas, um dia, estarão para sempre se­ paradas de Deus, no lago de fogo. [A Bíblia] chama isso de segunda morte (Mt 7.23; 25.41; Ap 2.11; 20.6,14; 21.8).

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Porque o mesmo Senhor descerá do céu Além disso, deveríamos afirmar que, com alarido, e com voz de arcanjo, e com embora a segunda morte mencionada an­ a trombeta de Deus; e os que morreram em teriormente ainda seja um evento futuro Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, para o pecador, a Bíblia ensina que, no en­ os que ficarmos vivos, seremos arrebatados tanto, todas as pessoas não salvas são con­ juntamente com eles nas nuvens, a encon­ sideradas por Deus como mortas em suas trar o Senhor nos ares, e assim estaremos transgressões e pecados e separadas neste sempre com o Senhor. exato momento da Sua comunhão (Ef 2.11 Tessalonicense 12). Aparentemente, Deus tinha em mente O que ele está dizendo aqui é que todos tanto a morte física como a espiritual quan­ os cristãos que ainda estiverem vivos no do advertiu Adão das conseqüências do pe­ momento do arrebatamento da igreja se­ cado. N o hebraico, Gênesis 2.17 poderia rão arrebatados sem morrer! ser traduzido: “ Porque, no dia em que dela comeres, morrendo, certamente morrerás ” . O PECADO E A SOCIEDADE Flores cortadas fornecem-nos uma boa 39. De que forma o pecado exerce impacto sobre ilustração dos seres humanos que praticam as dimensões política, econômica, social e reli­ boas ações, mas que, no entanto, estão es­ giosa do mundo (Rm 12.2; 1 Co 2.12; 3.19; piritualmente mortos. A flor que acaba de G1 1.3,4; Tt 2.11,12; Tg 4.4; 2 Pe 1.4; 1 Jo ser cortada da planta está viva ou morta? 2.15-17)? Inicialmente, ela é bela, cheirosa e, combi­ De acordo com Millard Erickson, podemos nada a outras flores, pode decorar casas, extrair quatro conclusões dessas passagens: igrejas ou eventos dos mais suntuosos. Ela A. O mundo inteiro, enquanto um sistema or­ parece estar viva; é útil, mas, na verdade, ganizado de forças espirituais, é um fato. está morta, já que foi separada da vida da Ele é a própria encarnação do mal. Ele é planta que a produziu. (RYRIE, Charles. uma entidade penetrante que existe inde­ Basic Theology. p. 219) pendente de indivíduos maus, em particu­ 38. A morte física e a espiritual estão relacionadas lar; ele representa a estrutura de toda rea­ à vida física e à espiritual? lidade [que existe] à parte de Deus. Ele é Sim! totalmente antitético e contrário às coisas A. As duas mortes. de Cristo. Ele é caracterizado por uma 1. Morte física: a separação da alma (pes­ mentalidade e um modelo de referência in­ soa) do corpo no momento da morte teiramente diferentes daqueles [ensinados] (Gn 5.5). por Cristo e Seus discípulos. 2. Morte espiritual: a separação do peca­ B. O mundo está sob o controle de Satanás. dor impenitente de Deus, [permanecen­ Embora ele tenha sido criado para servir a do] no inferno para sempre (Mt 25.41). Deus, ele, hoje, é o reino de Satanás. O ini­ B. Os dois nascimentos. migo, atualmente, tem poder para usá-lo e 1. Nascimento físico (Jó 1.2; 14.1; Mt os seus recursos para alcançar os seus pro­ 11.11; Jo 3.6). pósitos e opor-se aos de Cristo. As pessoas 2. Nascimento espiritual (Jo 1.13; 3.3; 1 e instituições que exercem uma influência Pe 1.23). negativa neste mundo não são a verdadei­ Conclusão: ra fonte do mal que ocorre. Satanás está A. Durante a vida de uma pessoa, se ela nasceu por detrás das suas atividades. Às vezes, es­ apenas uma vez (nascimento físico), mor­ sas ações podem tomar a forma de posses­ rerá duas vezes (morte física e espiritual)! são demoníaca, mas, em geral, elas são B. Durante a vida de uma pessoa, se ela nas­ mais sutis. ceu duas vezes (nascimento físico e espiri­ C. O mundo é claramente mal. Ele tem a capa­ tual), morrerá apenas uma vez (morte física) cidade de corromper o que quer que toque. e, talvez, nem chegue a morrer! O apóstolo Portanto, o cristão deve evitar colocar-se Paulo explica: 199

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sob a sua influência. Assim como Jesus não era deste mundo, os cristãos tampouco de­ vem fazer parte dele. N ão se trata apenas de evitar certas ações mundanas. Isso en­ volve todo um conjunto de atitudes e valo­ res diametricamente diferentes. D. Por mais poderosos que os sistemas e go­ vernantes deste mundo possam ser, eles es­ tão fadados ao fracasso. A derrota deste mundo é uma questão que já foi determi­ nada. Em um sentido espiritual, o mundo foi julgado no momento e por meio da morte e da ressurreição de Cristo. Um dia, ele será julgado diante do próprio trono de Deus. Aliás, os próprios cristãos estarão envolvidos no julgamento do mundo. Por­ tanto, eles não devem submeter-se ao mun­ do hoje. (Christian Theology. p. 648) O PECADO EA LEI DE DEUS 40. Quais são alguns dos símbolos e das metáforas usados para o pecado? A. Metáforas. 1. O pecado é venenoso como uma víbo­ ra (Sl 140.3; Mt 23.33). 2. O pecado é teimoso como uma mula (Jó 11.12). 3. O pecado é cruel como um urso (Dn 7.5). 4. O pecado é destrutivo como a lagarta (Jl 2.25). ^ 5. O pecado é impuro como um cachorro do mato (Pv 26.11). 6. O pecado é astuto como uma raposa (Lc 13.32). 7. O pecado é feroz como um lobo (Jo

10.12 ). 8. O pecado devora como um leão (Sl 22.13; Dn 7.4). 9. O pecado é imundo como um porco (2 Pe 2.22). (Metáforas compiladas por BANCROFT, Emery. Christian Theology. p. 228) B. Símbolos. 1. Serpente (Gn 3.1; M t 23.33; Ap 12.9). 2. Lepra (Lev 13.44). 3. Fermento (Mt 16.6). 4. Uma mulher (Zc 5.7,8; Ap 17.4,5). 41. Quais são alguns dos diversos pontos de vista sobre o pecado? 200

O teólogo Walter Elwell lista diversos pen­ sadores e escolas de pensamento: A. Friedrich Schleiermacher. O pecado não é tanto a revolta do ho­ mem contra Deus quanto o domínio da na­ tureza inferior dentro de nós. Ele é a resis­ tência dessa nossa natureza inferior à cons­ ciência universal de Deus, a qual deve ser descoberta e cultivada na alma de todos os seres humanos. B. Albrecht Ritschl. [Ritschl] entendia o pecado como um produto do egoísmo e da ignorância. Ele não via a raça humana sob a escravidão do pecado, mas acreditava que as pessoas po­ diam ser efetivamente desafiadas a viver vi­ das éticas e heróicas. O seu foco estava nos pecados reais ou concretos, e não no fato de o homem estar em pecado. Ele até mes­ mo concebeu a possibilidade de vidas isen­ tas de pecado, embora não negasse a neces­ sidade da graça divina para alcançar o ide­ al ético. C. Reinhold Niebuhr. O pecado é inevitável por causa da ten­ são entre a liberdade e a finitude humanas. D. Paul Tillich. O pecado do homem é a alienação do seu verdadeiro eu e a base da sua individu­ alidade. E. A teologia da libertação. O pecado é redefinido em termos de opressão e exploração sociais e submissão à injustiça. Ele também é visto como a ga­ nância pelo lucro financeiro à custa dos pobres. Assim como o pecado é o que desumaniza e oprime as pessoas, a salvação é aquilo que as humaniza, aquilo que as libe­ ra, para que possam viver vidas significati­ vas e criativas. F. A teologia feminista. A essência do pecado está na passivida­ de em relação ao mal, na timidez e na co­ vardia em face à intimidação. O pecado consiste não tanto na autoafirmação como no autodesdém. G. A teologia do novo pensamento. O pecado consiste em pensamentos ne­ gativos e derrotismo [...] ele é igualado à doença ou à instabilidade.

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H. O pecado nas religiões evangélica e legalística. [...] Segundo a perspectiva evangélica, o pecado não é tanto a infração de um códi­ go moral como a quebra de um relaciona­ mento de aliança. O pecado não é uma afronta à lei, mas sim ao amor. N a religião legalística, o pecado é a violação de um ta­ bu moral. N a religião evangélica, o pecado é ferir o próprio coração de Deus. O opos­ to do pecado não é a virtude, mas sim a fé. A fé bíblica reconhece a dimensão legal do pecado, reconhecendo que os justos re­ querimentos da lei precisam ser satisfeitos. Entretanto, ela também percebe que o pe­ cado é basicamente a quebra de um rela­ cionamento pessoal entre Deus e o homem, e que a maior necessidade não é o paga­ mento da dívida, mas sim a reconciliação. I. Teologia católica romana. Existem dois tipos de pecado: o mortal e o venial. O pecado mortal extingue a vida de Deus na alma; o pecado venial enfra­ quece, mas não destrói aquela vida. Os pecados veniais diferem dos pecados mortais com relação à punição que acarre­ tam. Os pecados veniais são dignos de pu­ nições temporárias e expiados por meio da confissão ou do fogo do purgatório; os pe­ cados mortais são dignos da morte eterna. (.Evangelical Dictionary o f Tbeology. p. 1014-1016). Quatro outros pontos de vista deveriam ser acrescentados a esta lista: J. A teologia da prosperidade e o pecado. Essa posição é herética e vê o pecado não como uma rebelião contra Deus, mas sim como uma falta de entendimento e de aplicação de duas leis divinas e universais, a saber, que Deus deseja que todos os cris­ tãos (1) desfrutem de amplas riquezas e (2) que tenham uma saúde perfeita! Portanto, o pecado aqui está associado à mera igno­ rância. O pecador, portanto, é instruído a confessar isso e, pela fé, reivindicar ambas [as bênçãos] para si mesmo. K. O pensamento da possibilidade e o pecado. Essencialmente, o pensamento da pos­ sibilidade define o pecado simplesmente como uma falta de autoestima por parte do 201

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indivíduo. Essa teoria, portanto, busca substituir a teologia centrada em Deus, apregoada pelos reformadores do passado por uma teologia moderna, centrada no homem. Em outras palavras, a pior coisa que um cristão pode fazer com relação a uma meretriz ou a um alcoólatra é apontar o pecado destes e, por conseguinte, dimi­ nuir ainda mais a autoestima do pecador. É muito melhor elevar a sua imagem pes­ soal estressando os aspectos positivos e omitindo todos os aspectos negativos que, porventura, estejam envolvidos. L. A teoria dualística. Os gnósticos foram responsáveis pela introdução desse ponto de vista sobre o pe­ cado na primeira igreja. Embora sua ori­ gem seja bastante antiga, ela pode, eventu­ almente, ser vista em alguns ramos da filo­ sofia oriental. O dualismo é um esquema que permite a existência contínua do bem e do mal, os quais são como dois trilhos sobre os quais viaja o trem do universo. Eles são vistos por algumas pessoas como sendo eternos, sem que nenhum dos dois possa destruir o outro, cada qual servindo para manter o outro sob controle. M. O conceito da ciência cristã. De acordo com Mary Baker Eddy, fun­ dadora da ciência cristã, o pecado, o mal e o sofrimento simplesmente não existem, mas são erros atrozes da mente mortal, sem possuir qualquer realidade em si mes­ mos. 42. De que maneira o pecado relaciona-se à Lei de Deus? A. A lei provoca a tentação. De acordo com a teologia paulina, a Lei não é apenas uma maneira de controlar o pecado, mas uma forma de instigá-lo. O coração humano é tão perverso que as proi­ bições da lei, as quais tinham como objeti­ vo deter o pecado, acabaram servindo em vez disso para incitar o desejo pecaminoso [...] (Rm 7.7,8). (Evangelical Dictionary of Tbeology. p. 1013) B. Esse triste fato é enfatizado por dois versí­ culos adicionais: 1. [...] Porque a Lei produz a ira (Rm 4.15 NVI).

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2. A Lei foi introduzida para que a trans­ gressão [de Adão] fosse ressaltada (Rm 5.20 NVI). À primeira vista, isso pareceria total­ mente injusto, porém a segunda parte de Romanos 5.20 revela o que Deus faz. 43. De que maneira o pecado relaciona-se às outras doutrinas? Millard Erickson diz que as nossas crenças sobre o pecado são impactadas pelas nossas crenças sobre: A. Deus. Se Deus é um ser extremamente gran­ dioso, puro e severo, que espera que todos os seres humanos sejam como Ele, então, o mínimo desvio do seu elevadíssimo padrão é pecado, e a condição do homem é real­ mente séria. Se, por outro lado, o próprio Deus é, de certo modo, imperfeito ou se Ele é como um avô indulgente e, talvez, um tanto senil, de forma a não ter consciência de muito do que está acontecendo, então, a condição do homem não é tão séria as­ sim. B. O homem. Se o propósito do homem é refletir a na­ tureza de Deus, ele deve ser julgado não pela maneira como se compara a outros seres humanos, mas sim pela forma como se enquadra ao padrão divino. Qualquer falha ao tentar alcançar esse padrão é pe­ cado. Se o homem é um ser livre, ou seja, se ele não é simplesmente levado pelas for­ ças da natureza, então, ele é responsável por suas ações, e seus erros serão julgados mais severamente do que se alguma força determinante controlasse ou limitasse se­ riamente o que ele é capaz de escolher e fa­ zer. Erickson também argumenta que nossas crenças sobre o pecado impactarão nossas crenças sobre: A. A salvação. Se o homem é basicamente bom, e sua capacidade intelectual e moral estão essen­ cialmente intactas, então, qualquer proble­ ma que ele encontre com relação à sua po­ sição perante Deus será relativamente pe­ queno. Qualquer dificuldade que ele possa experimentar talvez não passe de uma 202

questão de ignorância, uma falta de conhe­ cimento quanto ao que ele deve fazer e co­ mo fazê-lo. Nesse caso, a educação resol­ verá o problema. Um bom modelo ou exemplo, provavelmente, seja tudo de que ele precisa. Por outro lado, se o homem é corrupto ou rebelde e, portanto, não pos­ sui nem a capacidade, nem a disposição de fazer o que sabe que é certo, ele precisará de uma cura mais radical. Será necessária uma verdadeira transformação da pessoa. Portanto, quanto mais radical for nossa concepção do pecado, mais sobrenatural será a salvação de que acreditamos preci­ sar. B. O ministério. Se presumirmos que o homem é basica­ mente bom e inclinado a fazer o que Deus deseja que ele faça, a mensagem e o enfo­ que do ministério serão positivos e afirma­ tivos, encorajando as pessoas a fazer o me­ lhor que puderem. A suposição aqui é que, em certo sentido, a maioria das pessoas já é basicamente cristã e precisa apenas con­ tinuar na direção atual. Se, por outro lado, as pessoas são vistas como radicalmente pecaminosas, então, a mensagem será de que elas devem arrepender-se e nascer de novo. No primeiro caso, apelos à justiça, bondade e generosidade serão suficientes; no último caso, qualquer pessoa que não tenha se convertido essencialmente será vista como egoísta e até mesmo desonesta. C. A sociedade. Se sentirmos que o homem é, basica­ mente, bom ou, na pior das hipóteses, mo­ ralmente neutro, veremos os problemas da sociedade como derivados de um ambiente nocivo. Se alterarmos o ambiente, mudan­ ças nos indivíduos e em seu comportamen­ to se seguirão. Se, por outro lado, os pro­ blemas da sociedade estiverem enraizados na mente e na vontade radicalmente per­ vertidas dos seres humanos, então, a natu­ reza desses indivíduos terá de ser alterada ou eles continuarão a infectar o todo. (Christian Theology. p. 562,563) 44. Que termos foram usados para referir-se a mes­ tres religiosos apóstatas? A. Filhos do diabo (Jo 8.44).

P erguntas

B. Inimigos da cruz (Fp 3.18). C. Vasos de desonra (2 Tm 2.20). D. Árvores sem frutos (Jd 1.12). E. Nuvens sem água (Pv 25.14). F. Peixes ruins (Mt 13.47-50). G. Animais irracionais (SI 49.20; 2 Pe 2.12). H. Guias cegos (Sf 1.17; Mt 15.14). I. Serpentes (Mt 3.7; 12.34; 23.33). J. Cães (SI 22.16,20; 2 Pe 2.22). K. Bodes (Mt 25.31-46). L. Porcos (Mt 7.6; 2 Pe 2.22). M. Estrelas errantes (Jd 1.13). N . Sepulcros caiados (Mt 23.27; At 23.3). O. Lobos (Mt 10.16). P. Figos maus (Jr 24.8). 45. O que a oração de confissão de Davi no Salmo 51 ensina-nos sobre o adultério e o assassinato? A. Como Davi via seu mau procedimento contra Deus. Basicamente, ele usava cinco palavras para descrevê-lo: 1. Transgressão (SI 51.1,3,13). 2. Iniqüidade (SI 51.2,5,9). 3. Pecado (SI 51.3-5,9,13). 4. Maldade (SI 51.4). 5. Crime de sangue (SI 51.14). B. O que Davi pediu que Deus fizesse em vis­ ta do seu mau procedimento.

203

e

R espo st a s S o b r e

o

P ecado

1. Tivesse misericórdia dele (SI 51.1). 2. Apagasse as suas transgressões (SI 51.1). 3. Lavasse-o (SI 51.2,7). 4. Purificasse-o (SI 51.2). 5. Expurgasse-o (SI 51.7). 6. Criasse nele um coração puro (SI 51.10). 7. Renovasse nele um espírito reto (SI 51.10). 8. Restituísse a sua alegria (SI 51.12 ARA). 9. Sustentasse-o (SI 51.12). 10. Livrasse-o (SI 51.14). C. Por que Davi desejava o perdão de Deus. 1. Para que ele pudesse conhecer a sabe­ doria (SI 51.6). 2. Para que ele pudesse tornar-se mais al­ vo do que a neve (SI 51.7). 3. Para que ele pudesse alegrar-se (SI 51.8). 4. Para que ele pudesse experimentar a alegria da salvação de Deus (SI 51.12). 5. Para que os pecadores pudessem converter-se (SI 51.13). 6. Para que ele pudesse testificar a graça de Deus (SI 51.15).

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A SALVAÇÃO

J u stific açã o

U m a in tro d u ç ã o à salvação

23. O que é a justificação? Por que precisamos dela?

1. Qual é a dupla implicação envolvida na palavra 2. Quem [ou o quê] é a fonte de salvação?................ 209 3. Quais são algumas das falsas esperanças de s

esse processo?..................................................... 228 25. De que maneira os pontos de vista da teologia católica romana e da teologia protestante diferem no tocante à justificação?..........................229

alvação?............................................................. 209 4. Qual é o método triplo da salvação?..................... 210

O preço 5. 6.

226

24. De que maneira os homens são justificados perante Deus, e o que acontece durante

salvação? ............................................................ 207

da salvação S an tific aç ão

Quão cara foi a nossa salvação?............................ 211 Qual é o preço da redenção?................................ 211

26. O que é a santificação?.......................................... 229 27. De que maneira a santificação é alcançada?............. 230

7. Que aspectos da pessoa humana são salvos

28. Qual é a diferença entre a justificação e

por Deus?............................................................211

a santificação?...................................................... 231

A S ORIGENS DA SALVAÇÃO 8.

G lorificação

Qual é a origem da salvação?................................211 de vista correto?...................................................215

29. O que é a glorificação? Quando ela ocorrerá?........... 231 30. Qual é o propósito divino da glorificação?...............232

Os RESULTADOS DA SALVAÇÃO

31. E quanto aos resultados da glorificação? Que tipo de corpo os crentes possuirão?..................232

9. Qual é a origem da salvação? Qual é o ponto

10. Qual é uma das razões e um dos resultados negligenciados da salvação?.................................216

A SALVAÇÃO E A T RINDADE 32. Que papéis foram exercidos pelas três pessoas

Os PASSOS PARA A SALVAÇÃO

da Trindade na salvação?........................................233

11. De que maneira os principais 16 conceitos do vocabulário da salvação podem ser mais bem sumarizados?......................................................216

33. De que forma toda a Trindade responde ao crente em questões relativas à adoção?.................. 233 34. Qual foi o papel da Trindade na santificação?........... 233

12. Quais são os passos cronologicamente lógicos da salvação?.........................................................217 13.

O que é a conversão?.......................................... 218

14. 15. 16.

O que é a substituição?....................................... 219 O que é a reconciliação?...................................... 220 Oqueéapropiciação?.........................................221

17. 18.

O que é a remissão?............................................. 221 O que é a redenção?............................................ 222

19.

Oqueéaimputação?.......................................... 222

20. O que é a regeneração?....................................... 224 21. O que acontece quando alguém experimenta a regeneração?...................................................... 224 22.

E leição 35. O que é a eleição?................................................. 233 36. Quais são alguns dos principais termos associados ao conceito de eleição?........................ 233 37. O que é o decreto de Deus?....................................233 38. O que é a ordenança de Deus?...............................235 39. OqueéapresciênciadeDeus?.............................. 235 40. O que éo conselho de Deus?................................235 41.

O que é o propósito de Deus?.............................. 235

42. 43.

O que é o chamado de Deus?............................... 235 Qual é a diferença entre o chamado geral

O que é a adoção?.............................................. 226

205

e o chamado eficaz de Deus?.................................235

! G u ia

P

de

W

illm in gto n pa b a a

B( b u a 1

MÉTODO TEOLÓGICO 63. Existem exemplos bíblicos que apresentam

r e d e s t in a ç ã o

44. O que é a predestinação? De que maneira ela é diferente da eleição?........................................

235

45. 0 que é reprovação?.......................................... 236 G

raça

46. O que quer dizer graça comum e graça especial?..................................................237 47. O que é graça preveniente?.................................238

a soberania de Deus aliada à responsabilidade do homem?....................................................... 244 64. Quais são as conseqüências do arminianismo ou do calvinismo extremos?................................ 245

A

SEGURANÇA DA SALVAÇÃO

65. Um cristão pode ter o seu nome apagado do Livro da vida?..................................................... 247 66. Como posso ter certeza da salvação?....................247 67. Qual é o papel exercido pelo Pai, o Filho e o Espírito

A SALVAÇÃO E O AN TIGO TESTAMENTO 48. O que sabemos sobre a salvação no Antigo Testamento?......................................................238 49 . Adão era um homem salvo?................................ 238

50. Os crentes do AntigoTestamento eram santificados?......................................................238

Santo na garantia da segurança eterna do crente? .. 247 68. Que objeções são feitas à doutrina da segurança eterna?............................................................. 249 69. Que conclusões se seguem à crença de que os indivíduos podem perder a salvação? ................... 250

51. Quais são alguns tipos de salvação no Antigo Testamento?......................................................238

A SALVAÇÃO E O EVANGELHO

52. O que sabemos sobre a regeneração no Antigo Testamento?..................................................... 239

70. Qual será o destino daqueles que nunca

53. Qual é o papel do parente-redentor na redenção?... 239 54. De que maneira a adoção no Antigo e no

ouviram o evangelho?........................................... 251 71. De que maneira o indusivismo desenvolveu-se e por que ele está ressurgindo?..............................254

Novo Testamento podem ser comparadas?.......... 240

72. As pessoas terão uma segunda chance de

O CALVINISMO E O ARMINIANISMO

73. Toda a humanidade eventualmente será salva?..... 256 74. Haverá pessoas salvas de todas as nações?........... 256

serem salvas depois de morrerem?......................... 256

55. De que forma o calvinismo estrutura a doutrina da salvação?......................................................240 56. De que forma o arminianismo estrutura a doutrina da salvação?......................................... 240 57. O que a palavra TULIP representa na teologia reformada?........................................................241 58. Em que os arminianos acreditam?....................... 241

59. Quais são os principais pontos do 60.

arminianismo em contraste ao calvinismo?...........241 O que significa expiação limitada? ....................... 242

S alvação p elo sen h o r io 75. O que é a salvação pelo senhorio?........................ 258 76. É verdade que a simples fé em Cristo salva a pessoa? .258 77. De que se trata a questão da salvação pelo senhorio!..258 78. De que um pecador arrependido precisa abrir mão para receber a Cristo?.................................. 261 79. Os requerimentos de Jesus para a salvação são diferentes dos de Paulo?..................................... 263 80. Quais são alguns extremos da salvação pelo

61. Quais são os argumentos bíblicos para a expiação ilimitada?.............................................242 62. Deus elege pessoas para a salvação baseado

senhorio e da salvação sem senhorio?.................. 263 81. Qual é a melhor maneira de traçarmos a

em Sua presciência ou em Sua soberania divina?....243

trajetória do pecado desde o jardim do Éden até as ruas de ouro?............................................264

206

P ergun tas

UMA INTRODUÇÃO A SALVAÇAO Dentre os muitos milhares de palavras que existem, as três mais difíceis de dizer são “ Eu estava errado” , enquanto as três mais agradá­ veis de se ler são “ O cheque em anexo é para você” . Seja como for, podemos concluir com segurança que a palavra mais dinâmica em nossa língua é a palavra salvação. A. O significado da palavra salvação. Jesus salva Priscilla J. Owens (1829-1907), que foi professora de uma escola pública em Baltimore por 49 anos, escre­ veu palavrasevangelísticas impactantes para um cul­ to de missões na Igreja Metodista de Union Square. Catorze anos mais tarde, William Kirkpatrick acres­ centou sua vibrante música às palavras dela. Ao lon­ go dos anos, essas palavras têm desafiado o povo de Deus com a urgência de ganhar almas. Cantem ao Senhor, bendigam o seu nome; cada dia proclamem a sua salvação!Anunciem a sua glória en­

tre as nações, seus feitos maravilhosos entre todos os povos! Salmo 96.2,3 NVI

Nós ouvimos osom triunfal:Jesus salva!Jesus salva! Por toda parte, a notícia, espalhai: Jesus salva! Jesus salva! A todas às terras, as boas-novas, levai; as monta­ nhas, subi; e, os mares, atravessai; Avançai! - nos compele a ordem do nosso Senhor; Jesus salva!Jesus salva! Sobre as marés ondulantes soprai: Jesus salva! Jesus salva! Por toda parte, aos pecadores, anunciai: Jesus sal­ va!Jesus salva! Ilhas do mar, cantai; cavernas, sua melodia, ecoai; A terra celebrará o seu jubileu: Jesus salva! Jesus salva! Em meio ao furorda batalha, cantai, povo meu, Je ­ sus salva!Jesus salva! Pela Sua morte e vida eternal, Jesus salva! Jesus salva! Cantaisuavemente em meio ao vendaval, quando, por misericórdia, o coração clamar; Triunfantes sobre a sepultura, declarai;-Jesus sal­ va!Jesus salva! Com vozpoderosa, aos ventos, apregoai, Jesus sal­ va!Jesus salva! Nos mais altos montes e nos mais profundos vales, a salvação plena e gratuita, aclamai; O nosso cântico de vitória, entoai,-Jesus salva!Je ­ sus salva!

207

e

R e spo st a s S o b r e

a

S alvação

1. A raiz hebraica yesha (a base para o nome de Josué e Jesus) significa “ liber­ dade daquilo que amarra ou restrin­ ge” , e, portanto, tem como propósito efetuar a libertação. 2. A palavra grega é soteria, que significa “ curar, providenciar a recuperação, resgatar, com o propósito de alcançar o bem-estar da pessoa” . B. As alusões à palavra salvação. 1. Ela é encontrada 160 vezes na Bíblia e citada em 32 livros. O Antigo Testamento inclui 116 re­ ferências encontradas em 16 livros (Gênesis, Êxodo, Deuteronômio, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Crônicas, Jó, Salmos, Isa­ ías, Jeremias, Lamentações, Jonas, Miqueias, Habacuque e Zacarias). 3. O Novo Testamento inclui 44 referên­ cias encontradas em 16 livros (Lucas, João, Atos, Romanos, 2 Coríntios, Efé­ sios, Filipenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 2 Timóteo, Tito, Hebreus, 1 e 2 Pedro, Judas e Apocalipse). 4. Ela é mencionada pela primeira vez por um pai no Egito (Gn 49.1,18). 5. Ela é mencionada pela última vez pelos fiéis no céu (Ap 19.1). C. A magnificência da palavra salvação (SI 3.8; 27.1; 51.12; 62.1,2; 68.19; 70.4; Is 12.2; 51.6; 52.7,10; 61.10; Jn 2.9; Rm 1.16; 10.10). 1. Qual é a dupla implicação envolvida na pala­ vra salvação} A. Que alguém precisa ser salvo. 1. O fato - as pessoas estão perdidas. a. Somente aqueles que estão doentes precisam de um médico, e o ho­ mem está desesperadamente doen­ te (Is 1.6; Mt 9.1,2). Os Evangelhos relatam diversas ocasiões em que Jesus curou os corpos físicos dos indivíduos com o intuito de chamar-lhes a atenção para a Sua condição espiritual tris­ te e pecaminosa. b. Somente aqueles que são acusados precisam de um advogado, e o ho­ mem está condenado perante Deus (Rm 3.19).

G u ia

de

W

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B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

O homem precisa desesperada­ mente de um advogado de defesa competente, já que ele foi acusado e condenado pelo mais sério crime possível - alta traição contra o seu Criador! c. Somente aqueles que estão afogan­ do-se precisam de um salva-vidas, e o homem encontra-se afogado pelas águas do pecado (SI 69.1,2). Simão Pedro, certa vez, experi­ mentou, no âmbito físico, aquilo que todas as pessoas experimen­ tam no âmbito espiritual. Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, cami­ nhando por cima do mar. E os dis­ cípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram, com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, di­ zendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais. E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas pa­ ra ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começan­ do a ir para o fundo, clamou, di­ zendo: Senhor, salva-me. Mateus 14.25-30 d. Somente aqueles que não conse­ guem encontrar seu caminho pre­ cisam de um guia, e o homem está desesperadamente perdido (Lc 19.10; Ef 2.12). A necessidade de tal guia é cla­ ramente enfatizada durante o en­ contro do evangelista Filipe com o eunuco etíope (At 8.30,31). E qual é a conclusão disso tudo? Um pecador talvez não seja tão mau quanto poderia ser (como um Adolf Hitler), mas ainda assim sua situação é tão calamitosa quanto poderia ser. O homem tanto está morto espiritualmente como está morrendo fisicamente (veja Gn 2.17). Isso poderia ser comparado 208

a um criminoso condenado à pena de morte que aguarda a cadeira elétrica ao mesmo tempo em que sofre de um câncer terminal. 2. O foco - por que as pessoas estão per­ didas? Robert Gromacki cita seis razões: a. Por causa da sua rejeição da revela­ ção bíblica [SI 19.1; At 14.17; Rm 1.19,20], b. Por causa da sua desobediência à própria consciência [Rm 2.14-16], c. Por causa do seu relacionamento com o mundo [Ef 2.2; Tg 4.4; 1 Jo 2.15,16], d. Por causa do seu relacionamento com Satanás [Jo 8.44; 2 Co 4.4; 1 Jo 3.10]. e. Por causa do seu relacionamento com o pecado [Gn 2.17; Ec 7.20; Jr 17.9; Mc 7.20-23; Rm 5.12], f. Por causa do seu relacionamento com Deus [1 Jo 5.12; Jd 1.19]. (Salvation is Forever. Moody Press, 1973. p. 14-16) B. Que alguém é capaz de salvar e está dispos­ to a fazê-lo. Tal salvador necessita cumprir ambos os requerimentos: 1. Ele precisa ser capaz de salvar. E possível que alguém tenha o dese­ jo de salvar outro indivíduo, mas não possua a habilidade de fazê-lo. Quan­ tos médicos já se sentiram totalmente frustrados à cabeceira da cama de seus pacientes moribundos, ardentemente desejosos de prestar-lhes socorro, mas totalmente impotentes para fazê-lo! 2. Ele precisa estar disposto a salvar. E possível que alguém possua a ha­ bilidade de salvar outro indivíduo, mas não tenha desejo de fazê-lo. Em 1978, nos Estados Unidos, um homem com um tipo sanguíneo raro que precisava desesperadamente de uma transfusão de sangue morreu. A tragédia da histó­ ria foi que ele sofreu e morreu sem ne­ cessidade, já que um dos seus próprios parentes possuía o mesmo tipo sanguí­ neo e poderia facilmente ter-lhe doado



um pouco, mas recusou-se teimosa­ mente a fazê-lo. Talvez, a maior de to­ das as habilidades, afinal, seja a dispo­ nibilidade. , Quem [ou o quê] é a fonte de salvação? Jesus, que cumpre os dois requisitos! A. Ele é capaz de salvar (Ef 3.20; 2 Tm 1.12; Hb 2.18; 7.25; Jd 1.24). B. Ele está disposto a salvar (Mt 8.2,3; 1 Tm 2.3,4; 2 Pe 3.9). Como já mencionamos an­ tes, o Senhor Jesus Cristo é a fonte, o cen­ tro e o somatório da salvação (Zc 9.9; Lc 1.68,69; 2.29,30; 3.5,6; At 4.12; Rm 1.16; Tt 2.11; Hb 5.9). O belo hino de William Ogden fala disso. (Veja He is Able to Deliver Thee, a seguir)

B.

C. D.

E. Ele é poderoso para libertá-lo O tema mais grandioso ecoa ao longo dos séculos, O tema mais grandioso para uma língua mortal; O tema mais grandioso que o mundojá pôde can­ tarNosso Deus é poderoso para libertá-lo. Estribilho:

Ele é poderoso para libertá-lo, Ele é poderoso para libertá-lo, Quando oprimido pelo pecado, em Seus braços poderás descansar. Nosso Deus é poderoso para libertá-lo. O tema mais grandioso tanto na terra como no mar, O tema mais grandioso na hora da pressão mortal;

F.

O tema mais grandioso, mais uma vez hei de pro­ clamarNosso Deus é poderoso para libertá-lo. O tema mais grandioso, ainda que o mar esbraveje, Com o coração carregado de culpa, a alma pecadora almeje; Tão somente para o Senhor olhar, pois sei que Ele há de curarNosso Deus é poderoso para libertá-lo. '* y p .V *-ãá------------------------------------------------------—----

3. Quais são algumas das falsas esperanças de sal­ vação? (Pv 14.12). A. Educação. Em duas ocasiões separadas, Paulo ad­ verte Timóteo sobre a tolice de se depender da educação (1 Tm 6.20; 2 Tm 3.7). M ui­ tos dos criminosos mais famosos do mun­ do eram homens que possuíam um alto grau de instrução. Um jovem que abando­ nou o ensino médio pode pular num trem 209

G.

H.

P erguntas

e

R espo st a s S o b r e

a

S a lv a ç ã o

e roubar algo de um dos vagões de carga, mas se ele conseguir um diploma universi­ tário, ele poderá muito bem roubar a com­ panhia ferroviária inteira! Membresia em uma igreja. O motivo bíblico para se congregar nu­ ma igreja local não é obter a salvação, mas sim colocá-la em prática. Boas obras (Ef 2.8,9). Batismo (1 Co 1.17). Enquanto estudava no Seminário de Dallas, ouvi dizer que os fazendeiros da­ quela região batizavam seu gado, porém isso sequer matava os carrapatos! N o fim das contas, não é a água do batismo, mas sim a cruz que salva! Um ambiente apropriado. O Dr. W. A. Criswell costumava dizer que os sociólogos contentam-se em tratar da acne na pele da humanidade, quando a verdadeira doença está na corrente sanguí­ nea! A sorte de ter experimentado um am­ biente apropriado e confortável talvez leve um indivíduo ao sucesso, mas jamais o le­ vará à salvação. Aliás, pelo contrário, os sistemas do mundo (dos dois lados dos tri­ lhos) estão nas mãos do maligno (1 Jo 5.19). Isso aplica-se tanto aos abatidos co­ mo aos exaltados. Guardar a lei (Gl 2.16). O Antigo Testamento contém 613 man­ damentos, e Tiago diz que, se desobedecer­ mos a apenas um, somos culpados de de­ sobedecer a todos eles (Tg 2.10). Em ou­ tras palavras, esses 613 mandamentos não devem ser vistos como um conjunto de pratos (em que, quando você quebra um, ainda lhe restam 612), mas sim como elos numa corrente. Portanto, quebrar apenas um elo significa destruir toda a corrente! Confirmação. A confirmação religiosa é tão diferente da transformação gerada pela redenção como um pedaço de carvão de um diaman­ te reluzente. Um jovem não pode confir­ mar a fé que seus pais tentaram ensinar-lhe quando ele era criança. Embora Deus te­ nha muitos filhos e filhas, Ele não possui nenhum neto! Viver baseado na regra de ouro.

G u ia

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B íb lia



Existe uma razão bem simples pela qual uma pessoa não salva não pode experi­ mentar a salvação simplesmente vivendo uma vida baseada na regra de ouro: ela não pode cumprir a regra de ouro (Is 64.6). Sinceridade. Embora seja verdade que Deus não po­ de salvar um homem insincero, a sincerida­ de em si mesma não é suficiente, já que é possível estar sinceramente errado. Fazer parte de uma sociedade secreta. Um anel, independente de quão impo­ nente, não acrescenta nem uma letra à re­ denção do seu dono.

Graça maior que o nosso pecado Maravilhosa graça de nosso amado Senhor, Graça que excede o nosso pecado e a nossa culpa! Lá, no monte Calvário, derramado. Lá, onde o sangue do Cordeiro foi derramado. Estribilho:

Graça, graça, a graça de Deus, Graça que perdoará e limpará o interior; Graça, graça, a graça de Deus, Graça que émaior do que todos os nossospecados! Pecado e desespero, como as ondas domar frio, Ameaçam a alma com a perda do infinito; Graça que é maior— sim, a graça incalculável— Aponta para o Refúgio, a poderosa Cruz. Escura é a mancha que não podemos esconder, O que pode aproveitar para lavá-lo fora?

Salvo pelo sangue Daniel B.Towner, 1850-1919

Olhe! Não está fluindo de uma maré vermelha — Mais branco que a neve pode ser hoje.

Salvo pelo sangue do que foi crucificado! Do pecado, remiu-me; e, nova obra, iniciou; Entoai louvores ao Pai e ao Filho amado -

Maravilhosa, infinita, incomparável graça, Livremente concedida a todos os que creem! Você que está torcendo para ver Seu rosto,

Salvo pelo sangue do que foi crucificado! Estribilho:

Deseja você, neste momento, Sua graça receber?

__________________________________

Glória, salvo estou! Glória, salvo estou! Meus pecados, perdoou; minha culpa, apagou! Glória, salvo estou! Glória, salvo estou! Estou salvo pelo sangue do que foi crucificado! Salvo pelo sangue do que foi crucificado! Os anjos alegram-se, pois foi tudo consumado. Sou filho do Pai e coerdeiro de Seu Filho Salvo pelo sangue do que foi crucificado! Salvo pelo sangue do que foi crucificado! O Pai assim decretou, e Sua vontade executou; O preço pago pelo meu perdão foi Seu precioso FilhoSalvo pelo sangue do que foi crucificado!

k.

MÉTODO TEOLÓGICO

Salvo pelo sangue do que foi crucificado! O Pai seja louvado, o Filho seja exaltado, E o Espíritoglorificado, louvemos todosao Deus trino! Salvo pelo sangue do que foi crucificado!

K. Dizimar. Paulo elogia as igrejas na Macedônia não apenas pela ajuda financeira que ele re­ cebeu delas, mas também porque primeiro elas submeteram a sua vontade ao Senhor, e só então as suas carteiras (veja 2 Co 8.1-7). L. Organizações políticas. Durante a grande tribulação vindoura, a união das organizações seculares, políticas e econômicas deste mundo se voltarão contra 210

o Pai e tentarão destronar o Seu Filho, apenas para serem completamente aniquiladas pelo resplendor da Sua vinda (veja SI 2; Ap 18). M. Organizações religiosas. O falso movimento religioso unificado também será igualmente destruído durante a tribulação (veja Ap 17). 4. Qual é o método triplo da salvação? Algumas pessoas acreditam na existência de diferentes planos de salvação para diferentes estágios da história humana. N ada poderia es­ tar mais longe da verdade. Desde [os dias de] Adão e Eva até o milênio, todas as pessoas sem­ pre foram, estão sendo, e continuarão a ser sal­ vas exatamente da mesma maneira, a saber, por meio de um método triplo. A. A salvação acontece sempre por meio do sangue (Hb 9.22). Além disso, este sangue precisa ser inocente, derramado e aplicado. 1. Inocente (Hb 9.14). 2. Derramado (Mt 26.28). 3. Aplicado (Ap 1.5). B. A salvação acontece sempre por intermé­ dio de uma pessoa (Jn 2.9; At 4.12; 1 Ts 5.9; Hb 5.9). C. A salvação.

P erguntas

A salvação acontece sempre por meio da graça (Ef 2.8-9; T t 2 .11). 1. O pecador se apropria dessa graça pe­ la fé (Rm 5.1; Hb 11.6). 2. Essa graça é acompanhada da paz do Salvador (Rm 1.7; 1 Co 1.3; veja tam­ bém G 11.3). O PREÇO DA SALVAÇÃO 5. Quão cara foi a nossa salvação? Se alguma coisa é grátis, é provável que não tenha valor , diz o provérbio. E preciso dizer aqui que, embora a salvação de Deus seja real­ mente gratuita, ela decididamente não é sem valor! Três profetas do Antigo Testamento e dois do Novo Testamento explicam: A. De acordo com Davi e Moisés, a criação foi efetuada pelos dedos de Deus e surgiu por meio da Sua palavra falada (Gn 1.3; SI 8.3,4; 33.6,9; veja também Gn 1.6,9,11, 14,20,24,26). B. De acordo com Isaías e Pedro, a salvação foi efetuada pelo braço do SEN H O R e sur­ giu por meio do sangue de Cristo derrama­ do (Is 53.1,4-6; lP e 1.18,19). N o livro de Apocalipse, João registra que todo o céu louva a Cristo pela Sua obra na criação (Ap 4.11) e salvação (Ap 5.9).

Ai de mim! Fiz meu Salvador sangrar? Ai de mim! Fiz meu Salvador sangrar e meu Soberano morrer? Ele dedicaria a sagrada Cabeça a pecadores, como eu? Foi por meus pecados que Ele sofreu no madeiro? Incrível compaixão! Graça singular! E amor além do limite! Bem podia o sol ter-se escondido na escuridão, fechando Sua glória nela, Quando Cristo, o grande Redentor, morreu pelo pecado do homem. Assim, eu poderia esconder meu rosto corado enquanto Sua querida cruz aparece, Quebrantando meu coração em agradecimen­ to e desfazendo meus olhos em lágrimas. Mas gotas de dor nunca poderão pagar a dívida de amor que devo; Aqui, Senhor, entrego-me até o fim — 'tis tudo o que eu posso fazer.

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Conclusão: a salvação custou ao Pai o Seu Filho; e, ao Filho, a Sua vida. (Veja Ai de mim! Fiz meu Salvador sangrarf , a seguir) 6. Qual é o preço da redenção? O preço da redenção (1 Pe 1.18,19). N o t a : a Bíblia, na verdade, é um registro das duas grandes obras de Deus, a criação (Gn 1—2) e a redenção (Gn 3—Ap 22). Apenas um comando foi necessário (E disse Deus: Haja [...]) para efetuar a obra da criação, mas foi preciso uma cruz para realizar a obra da redenção. 7. Que aspectos da pessoa humana são salvos por Deus? Quando falam os de ganhar almas para Cristo, damos a entender que a salvação está li­ mitada à alma. Entretanto, a salvação de Deus abarca a alma, o espírito e o corpo do homem. A. A salvação do corpo do homem (Rm 8.23; 1 Co 15.44; Fp 3.21). B. A salvação da alma do homem (Hb 6.19; Tg 1.21; lP e 1.9; 4.19). C. A salvação do espírito do homem (Rm 8.16; 2 Tm 4.22; Hb 12.23). AS ORIGENS DA SALVAÇÃO 8. Qual é a origem da salvação? Por que algumas pessoas são salvas enquan­ to outras se perdem? O homem exerce alguma influência sobre a própria salvação? Ele é o úni­ co responsável? Nenhum estudioso sério da Bí­ blia nega o fato da eleição de Deus. Entretanto, bons homens discordam quanto à natureza dessa eleição.

Ponto de vista número um A. Definição. Citando John R. Rice: As únicas pessoas que Deus predestina para a salvação são aquelas a quem Ele de antemão conheceu; ou seja, em Seu conhe­ cimento infinito, Deus sabe que indivíduos, quando lhes for oferecida a oportunidade, hão de confiar em Cristo para a sua salva­ ção. N ão é que a predestinação faça as pes­ soas confiarem em Cristo e serem salvas. Não, elas são predestinadas a serem salvas apenas porque Deus sabe que elas colocarão a sua confiança em Cristo. A predestinação está inteiramente baseada na presciência de Deus. (Predestined for HelH N o! p. 90)

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Remido Remido— como eu amo proclamar isso! Remido pelo sangue do Cordeiro; Remido através de Sua infinita misericórdia, Seu filho, para sempre, eu sou. Estribilho:

Remido, remido, remido pelo sangue do Cordeiro; Remido, remido, Seu filho, para sempre, eu sou. Remido e tão feliz em Jesus; nenhuma língua meu arrebatamento pode dizer. Eu sei que a luz de Sua presença, comigo, habita continuamente. Penso no meu bendito Redentor, penso nele o dia todo; Eu canto, pois não posso ficarem silêncio; Seu amor éo tema da minha canção. Eu sei que verei, em Sua perfeição, o Rei em cuja lei tenho prazer; Quem amorosamente guarda meus passos e me inspira canções durante a noite.

Talvez o mais famoso teólogo a abraçar esse ponto de vista seja Henry Thiessen. 1. Ele aponta para as evidências nas Es­ crituras. As Escrituras definitivamente ba­ seiam a eleição de Deus na Sua presciência: Porque os que dantes conheceu, também os predestinou [...] E aos que predestinou, a esses também chamou (Rm 8.29.30). Aos [...] eleitos segundo a presciência de Deus Pai (1 Pe 1.1,2). Embora a Bíblia, em nenhum lugar, diga-nos que a presciência de Deus é que determina a Sua escolha, o ensinamen­ to prevalecente nas Escrituras de que o homem é responsável por aceitar ou re­ jeitar a salvação compele-nos a postu­ lar que a reação do homem à revelação que Deus fez de si mesmo é a base da sua eleição. 2. Ele sumariza a análise racional teoló­ gica. Como a humanidade está desespe­ radamente morta em transgressões e pecados e não pode fazer nada para obter a salvação, Deus graciosamente restaura a todos os homens a habilida­ de de fazer uma escolha na questão da 212

- MÉTODO TEOLÓGICO

submissão a Ele. Esta é a graça de Deus que traz a salvação, a qual apareceu para todos os homens. Em Sua presci­ ência, Deus percebe o que cada um fa­ rá com a sua habilidade restaurada, e elege homens para a salvação em har­ monia com o Seu conhecimento da es­ colha destes por Ele. N ão existe ne­ nhum mérito nesta transação. (Systematic Theology. p. 344,345) B. Defesa. Diversos princípios bíblicos são ofereci­ dos para corroborar este primeiro ponto de vista. 1. Porque a Bíblia diz que Cristo morreu por todos os homens (Jo 1.4,7; 12.32,33,47; Rm 5.18; veja também Rm 8.32; 1 Tm 2.6; 4.10; Hb 2.9; 2 Pe 2.1; 3.9; l j o 2.2). 2. Por causa da justiça de Deus. Henry Thiessen cita o enigma rela­ tivo à justiça de Deus: Se, conforme lemos, a justiça é o fundamento do trono de Deus, é difícil entender como Ele pode escolher algu­ mas pessoas dentre a massa de homens culpados e condenados, providenciar-lhes e efetivamente garantir-lhes a sal­ vação, e não fazer nada a respeito de todos os outros indivíduos. Deus não estaria sendo parcial se permitisse que todos os homens tivessem como desti­ no a sua merecida perdição; mas, como Ele pode ser imparcial, seleciona-se al­ guns indivíduos dentre essa multidão de homens e faz coisas por eles e neles as quais Ele recusa-se a fazer pelos ou­ tros, a menos que exista algo a respeito dessas duas classes de pessoas que as diferencie? Ele resolve o problema da seguinte forma: N ós acreditamos que a graça co­ mum é estendida a todos, e que todas as pessoas têm a habilidade restaurada de escolher fazer a vontade de Deus. A graça salvífica de Deus apareceu para todos os homens; entretanto, alguns re­ cebem a graça de Deus em vão. Ao que nos parece, Deus é verdadeiramente

P ergu n tas

justo apenas se providenciar as mes­ mas coisas para todos e fizer a mesma oferta a todos. (Ibid ., p. 346,347) 3. Porque Cristo levou todas as iniquidades (Is 53.6). 4. Por causa do mandamento para que todos os homens arrependam-se (At 17.30). 5. Por causa do convite universal “ todo aquele” (Jo 3.16; Rm 10.13; Ap 22. 17). John R. Rice faz uma distinção en­ tre o calvinismo e o hipercalvinismo: Existe uma doutrina bíblica da presciência, predestinação e eleição de Deus. A maioria dos cristãos não estri­ tamente calvinistas ou nem um pouco calvinistas concorda que Deus tem Sua mão controladora sobre os negócios dos homens. [...] A Bíblia contém a doutrina de que Deus sabe de antemão quem irá confiar em Cristo, e de que Ele os predestinou ou determinou que esses indivíduos fossem justificados e glorificados. Ele guardará os salvos e glorificará aqueles a quem salva. Na verdade, Calvino não originou esses ensinamentos. Eles são ensinados na Bíblia e cridos por multidões de cris­ tãos não calvinistas. Porém, a doutrina de que Deus pre­ destinou alguns homens para o infer­ no, de que algumas pessoas não po­ dem ser salvas, de que elas nascem pa­ ra serem condenadas por causa da própria escolha de Deus, é uma dou­ trina calvinista, uma filosofia desen­ volvida por John Calvin. Trata-se de um princípio sectário seguido apenas pelos hipercalvinistas. Trata-se de uma heresia radical que não é ensina­ da pela Bíblia. O termo calvinismo é frouxamente usado por pessoas que não acreditam no ensinamento de Calvino sobre a pre­ destinação. Para milhares de pessoas que talvez se autodenominem calvinis­ tas, a palavra significa apenas que elas creem na salvação pela graça, sem o mérito humano, como Calvino cria, e 213

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também na vida eterna para o crente, já que ele está sendo guardado pelo poder de Deus. Um indivíduo que se diz cal­ vinista, geralmente, está querendo di­ zer apenas que ele não é arminiano, que ele está sendo guardado pela graça de Deus, e que ele não é salvo ou guar­ dado por suas próprias obras ou [estilo de] vida. Portanto, aqueles que, em geral, mas, erroneamente, são chamados de calvinistas raramente seguem Calvino em sua doutrina de que algumas pesso­ as são predestinadas para serem perdi­ das, ou nascem para serem condenadas pelo próprio plano de Deus, e [por is­ so] não podem ser salvas. João Calvino era um grande teólo­ go e estava correto ao dizer que as pessoas são salvas somente pela graça. Porém, o calvinismo extremo, [ou se­ ja,] o ensino de que algumas pessoas, por causa do plano predeterminado de Deus, são predestinadas para se­ rem salvas e outras para serem perdi­ das, e que portanto seus destinos são determinados antes mesmo do nasci­ mento, é uma heresia maligna e con­ trária à Bíblia, heresia esta que deson­ ra a Deus e tem produzido danos in­ calculáveis. (Predestined for Hell? N o! p. 6,8,9) C. Objeções a este ponto de vista. 1. Ela deixa a salvação inteiramente nas mãos do homem. O evangelista tem 100% de poder para decidir quem terá uma chance de ir para o céu. O pecador (quando ouve a mensagem) tem 100% de poder para decidir se irá para o céu. 2. Ela violenta a palavra eleição. Se Deus apenas soubesse quem iria aceitá-lo, Ele estaria limitado a olhar numa bola de cristal, sem eleger ou es­ colher no sentido real das palavras. Se­ ria como “ eleger” todos aqueles que nascerão nos EUA no ano que vem pa­ ra se tornarem americanos. 3. Ela limita o propósito e a glória de Deus à ação dos homens.

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Posição número dois A. Definida. A. H. Strong explica esse ponto de vista. Eleição é aquele ato eterno de Deus pe­ lo qual, em Seu bel-prazer soberano, e à parte de qualquer mérito individual, Ele es­ colhe algumas pessoas dentre os homens pecadores para serem recipientes da graça especial do Seu Espírito, e, portanto, tornarem-se participantes voluntárias da salva­ ção de Cristo. (Systematic Theology. p. 779) Muitos anos antes de Strong, Agostinho, o patriarca da Igreja, havia escrito algo se­ melhante: “ Ele escolhe-nos não porque cre­ mos, mas para que creiamos, para que não digamos que nós o escolhemos primeiro” . B. Defendida. Charles F. Baker diz que a eleição se ba­ seia em três premissas sobre a natureza de Deus, do homem, e o relacionamento entre os dois. Ao abordar a doutrina da eleição, deve­ mos manter alguns fatos bíblicos em men­ te. O primeiro é que Deus é absolutamente justo. [...] O segundo fato que precisamos considerar é o estado do homem sob o pe­ cado. Diante de Deus, o homem é um ser inteiramente responsável [por seus atos], Ele é responsável pela sua apostasia com relação a Deus e pela sua condição perdi­ da. Ele merece apenas o julgamento de Deus. O terceiro fato que as Escrituras apre­ sentam-nos é que nenhum homem busca a Deus por si mesmo. Em outras palavras, a Bíblia ensina que, embora Deus tenha pro­ porcionado a salvação para o mundo intei­ ro, ninguém pode aceitá-la e ser salvo a menos que Deus primeiro tome a iniciativa por si mesmo de buscar o homem. O que a eleição não é 1. Ela não é um ato arbitrário ou capri­ choso de Deus. A eleição é baseada no propósito eterno e na presciência de Deus (Rm 8.28,29; 9.11; Ef 1.4-11; 1 Pe. 1.2). 2. Ela não é um ato pelo qual [Deus] es­ colhe algumas pessoas para serem per­ didas, ou um decreto de reprovação. A eleição é para a salvação, e não para a condenação (1 Ts 1.4; 2 Ts 2.13). 214

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3. Ela não é meramente o propósito de Deus de salvar aqueles que creem, em­ bora seja verdade que apenas aqueles que creem serão salvos. 4. Ela não é o homem escolhendo a si mesmo, embora o próprio homem precise escolher se quiser ser salvo. A eleição é a escolha de Deus. Cristo dis­ se aos Seus apóstolos: N ão fostes vós que me escolhestes a mim; pelo con­ trário, eu vos escolhi a vós outros (Jo 15.16). 5. Ela não está meramente [ligada a] um lugar para servir, embora Deus escolha homens para tarefas especiais. A elei­ ção é para a salvação (2 Ts 2.13). O que a eleição é 1. Ela é uma escolha da parte de Deus que inclui algumas pessoas, mas não todas. Este fato é substanciado por três evi­ dências. O fato de que alguns indivídu­ os se perdem é uma prova de que nem todos foram escolhidos. A própria pa­ lavra eleger perderia o sentido se todos acabassem sendo salvos. [...] Em ter­ ceiro lugar, as Escrituras falam repeti­ damente daqueles que estão perdidos, de modo que estes definitivamente não estão entre os eleitos. 2. Ela é uma escolha que Deus fez antes da fundação do mundo (Ef 1.4). [...] 3. Ela é uma escolha baseada em algo que está em Deus, e não em algo que está no homem. [...] Assim como a salvação, a eleição é totalmente fun­ damentada na graça e não nas obras. Portanto, deveria ser evidente que Deus não escolheu algumas pessoas porque viu alguma bondade ou méri­ to nelas. 4. Ela é uma escolha baseada na presciên­ cia, a qual, por sua vez, é baseada no conselho e no propósito determinante de Deus. [...] 5. Ela é uma escolha cujo cumprimento é absolutamente garantido; nenhum po­ der pode impedi-la. [...] 6. Ela é uma escolha que está em harmo­ nia com a liberdade humana. A elei­ ção não coage ou força o eleito a crer.

P erguntas

Nenhum homem, ao crer no evangelho, tem a sensação de que foi forçado a fazê-lo contra sua própria vontade. (A Dispensational Theoiogy. p. 389,390) C. Objeções a esse ponto de vista. 1. Ela faz Deus parecer parcial. 2. Ela força a salvação sobre os eleitos. 3. Ela nega a liberdade do homem. 4. Ela vê a eleição como um ato arbitrá­ rio de Deus. 5. Ela desencoraja o evangelismo e a ati­ vidade missionária. 6. Ela gera orgulho na mente dos eleitos. 7. Ela violenta as palavras todo aquele. 8. Ela leva à doutrina da reprovação, um decreto de que certas pessoas devem necessariamente se perder. 9. Qual é a origem da salvação? Qual é o ponto de vista correto? Em vez de perguntarmos qual desses pontos de vista é correto, deveríamos perguntar qual deles é completo. Alguma dessas concepções consegue encaixar-se a todas as Escrituras en­ volvidas e harmonizá-las? Aparentemente não. Seja qual for a interpretação adotada, a pessoa deve considerar: A. A Bíblia apresenta tanto a soberania de Deus como a responsabilidade humana em uma linguagem clara e indiscutível. A so­ berania de Deus e a responsabilidade do homem não podem ser totalmente recon­ ciliadas na mente do homem. Fazer isso se­ ria como tentar colocar o Oceano Atlânti­ co em um pequeno balde. Considere a seguinte ilustração: imagi­ ne um rio grandioso fluindo da eternidade passada à eternidade futura. Seu destino final é a glória de Deus e o bem-estar dos eleitos. Em ambos os lados do rio, há uma margem de argila. Um dos lados chama-se a margem da soberania de Deus, e o outro, a margem da responsabilidade do homem. Alguns dos eleitos podem ser vistos de pé em ambas as margens discutindo (e às ve­ zes talvez denunciando) a teologia dos ha­ bitantes da margem oposta. Porém, ao fa­ zer isso, o grande e glorioso rio da graça fluindo aos seus pés é negligenciado. A vontade perfeita de Deus é que [os residen­ tes de] ambos os lados embarquem no rio 215

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e experimentem todas as suas abundantes bênçãos. E preciso duas margens para se formar um rio. Como consideração final, o que aconte­ ce a um rio quando uma de suas margens de suporte é removida? Isso, é claro, já aconteceu a rios terrenos por meio de ter­ remotos ou bombardeios. Quando isso ocorre, as águas que um dia sustentaram a vida param de fluir, e o rio torna-se um pântano malcheiroso e apinhado de insetos. Enfatizar demais um aspecto da eleição e ignorar ou negar o outro lado é transfor­ mar o rio de redenção da salvação num pântano teológico e sectário. B. N ão conhecemos todos os fatos a respeito de nada (1 Co 8.2). Deus, de fato, disse-nos tudo o que Ele queria que soubéssemos, mas certamente não nos disse tudo o que Ele sabe (1 Co 13.9,12). Depois de uma discussão sobre a sobe­ rania de Deus, Paulo confessa livremente a sua ignorância e entoa um cântico sobre a maravilhosa e inigualável sabedoria de Deus (Rm 11.33-36). Deus não pode fazer nada que seja in­ justo ou desarrazoado - não é simplesmen­ te que Ele não o faça, mas sim que não po­ de fazê-lo. Para que por duas coisas imutá­ veis, nas quais é impossível que Deus min­ ta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a espe­ rança proposta (Hb 6.18). O que Deus faz deve ser entendido à luz do que Ele é. Ele é a Rocha cuja obra é per­ feita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injus­ tiça; justo e reto é (Dt 32.4; veja também Gn 18.25; Mc 7.35-37). As palavras escritas pelo rei Salomão cerca de 30 séculos atrás são apropriadas ao concluirmos essa questão: Procurou o Pregador achar palavras agradáveis; e o es­ crito é a retidão, palavras de verdade. As palavras dos sábios são como aguilhões e como pregos bem -fxados pelos mestres das congregações, que nos foram dadas pe­ lo único Pastor. E, de mais disso, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o

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muito estudar enfado é da carne. De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque es­ te é o dever de todo homem (Ec 12.10-13). Quando nos perguntam acerca do nos­ so ponto de vista sobre tudo isso, somos quase tentados a responder como fez um político certa vez. Ao ser indagado sobre uma questão controversa, ele respondeu: “Alguns dos meus amigos se opõe violen­ tamente a essa questão, enquanto outros são 100% a favor dela. M as eu quero di­ zer-lhe que sou a favor dos meus am igos!” . OS RESULTADOS DA SALVAÇÃO 10. Qual é uma das razões e um dos resultados ne­ gligenciados da salvação? Basicamente, trata-se de garantir e assegu­ rar as boas obras por parte dos salvos! Paulo escreveu que os crentes são feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas (Ef 2.10). Além de estar interessado em fazer algo por nós - dando-nos a salvação -, o Senhor também está interessado em receber algo de nós. O cristão recebe o dom da salvação não por meio daquilo que ele fez, mas sim por aqui­ lo que Deus fez. Os crentes então se tornam mordomos que têm a possibilidade e a oportu­ nidade de fazer boas obras - não para serem salvos, mas porque já são salvos. Em outras palavras, antes que a fundação do mundo fosse lançada, nos conselhos da eter­ nidade passada, Deus planejou tanto a salva­ ção como o serviço, delegando aos crentes as obras frutíferas que Ele deseja realizar por in­ termédio deles!

B.

C.

D.

E.

F.

G. OS PASSOS PARA A SALVAÇÃO 11. De que maneira os principais 16 conceitos do vocabulário da salvação podem ser mais bem sumarizados? A. A conversão (SI 51.12,13). Este conceito envolve dois aspectos: 1. O arrependimento (um desviar-se de) (Mt 9.13). Isso significa uma mudança de ideia voluntária e sincera por parte do pe­ cador, o que o leva a desviar-se do seu pecado. 216

H.

2. A fé (um voltar-se para) (At 20.21; Rm 5.1). Isso significa uma mudança de ideia voluntária e sincera por parte do peca­ dor, o que o leva a voltar-se para o Sal­ vador. A substituição (1 Pe 3.18). Uma referência àquele ato pelo qual al­ guém ou alguma coisa substitui ou coloca-se no lugar de outro alguém ou alguma coisa. A reconciliação (2 Co 5.18,19). Cessar as hostilidades entre duas partes ofendidas para transformar a inimizade na amizade, o que normalmente é efetivado por um mediador. A propiciação (1 Jo 4.10). Tornar favorável, satisfazer, aplacar. Em termos bíblicos, isso significa que a morte de Cristo satisfez plenamente as justas de­ mandas de um Deus santo para com os ho­ mens pecadores. N a verdade, isso significa o afastamento da ira por meio da oferta apropriada. Remissão. Este conceito envolve um significado duplo: 1. Abolir (Hb 9.26 SBB). 2. Perdoar (Ef 4.32). Redenção. Este conceito envolve um significado triplo: 1. Pagar um resgate (Hb 9.12). 2. Remover de um mercado de escravos (Gl 3.13). 3. Efetuar uma libertação plena (Rm 3.24). Regeneração. Uma referência àquele processo pelo qual o Espírito Santo de Deus, por meio de um segundo nascimento, proporciona, ao peca­ dor que crê, um novo nascimento (Jo 3.3). Imputação. Imputar é o ato pelo qual uma pessoa acrescenta algo bom ou mau à conta de ou­ tra pessoa. 1. Um exemplo de imputação negativa (Rm 5.12). 2. Um exemplo de imputação positiva (Rm 4.3).

P erguntas

I.

Adoção. O reconhecimento de um filho (ou fi­ lha). A adoção segue, consequentemente, a regeneração. A regeneração dá ao indivíduo a sua na­ tureza como filho de Deus, enquanto a adoção dá-lhe a sua posição como filho de Deus. A primeira serve como uma entrada na divina família, enquanto a segunda lida com os privilégios e responsabilidades na­ quela família divina (Gl 4.4-6). J. Súplica. Uma palavra geral para a oração. A oração pode ser mais bem definida como o ato pelo qual uma criatura finita (o homem) comunica-se com o seu Criador infinito (Deus). Portanto, a verdadeira ora­ ção envolve um aspecto duplo - falar com Deus e conversar com Ele. Portanto, eu fa­ lo com Ele por meio das minhas palavras (ou pensamentos), e Ele fala comigo com Sua Palavra (as Escrituras; Mt 6.9-13). K. Justificação. Uma referência àquele ato judicial e legal pelo qual Deus, baseado na morte de Cris­ to, muda o status do pecador arrependido de culpado para inocente. E, por meio de­ le, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justi­ ficados pela lei de Moisés (At 13.39 ARA). I. Santificação. O ato pelo qual alguém separa outra pessoa ou coisa para um serviço especial. A igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar in­ vocam o nome de nosso Senhor Jesus Cris­ to, Senhor deles e nosso (1 Co 1.2). M. Glorificação. Uma referência à absoluta perfeição fi­ nal dos crentes em termos físicos, mentais e espirituais. Trata-se do aspecto final tanto lógico como necessário do grande triângulo da salvação. Isso significa simplesmente que a glorificação completa a justificação e a san­ tificação. Portanto: 1. N o passado - Cristo o profeta salvou-nos da pena do pecado por meio da justificação! 217

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2. N o presente - Cristo o sacerdote salva-nos do poder do pecado por meio da santificação! 3. No futuro - Cristo o rei nos salvará da presença do pecado por meio da glori­ ficação (Fp 3.21)! N. Eleição. O ato de Deus pelo qual Ele, antes da fundação do mundo, escolheu (selecionou) um determinado grupo de pessoas para a salvação (Ef 1.4; 2 Ts 2.13; 2 Tm 2.10). A luz desses versículos, todos os cristãos devem concordar com o fato da eleição, mas é necessário dizer também que existe uma forte discordância entre os crentes quanto às bases dessa eleição! O. Predestinação. O ato de Deus pelo qual, antes da fun­ dação do mundo, Ele predeterminou que aqueles que confessassem Cristo se confor­ mariam a Cristo (Rm 8.29; Ef 1.5). Portanto, podemos concluir que a elei­ ção refere-se aos não salvos se convertendo a Cristo, enquanto a predestinação envolve os salvos sendo conformados a Cristo. P. Preservação. A garantia de Deus que assegura a to­ dos aqueles que um dia foram salvos que eles permanecerão salvos para sempre (Jo 10.27-29; 1 Co 1.8,9; Fp 1.6). N o t a : como no caso da eleição, existe muita discordância entre os cristãos quan­ to à segurança eterna dos crentes. 12. Quais são os passos cronologicamente lógicos da salvação? Aqui, podemos mencionar dois pontos de vista diferentes: A. Ponto de vista número um. 1. O chamado eficaz de Deus. 2. A regeneração pelo Espírito Santo. 3. A conversão por meio da fé em Cristo e do arrependimento dos pecados. 4. A justificação pela fé. 5. A adoção como filhos do Pai celestial. 6. A santificação com o propósito de rea­ lizar boas obras. 7. A perseverança na obra de Cristo. 8. A glorificação com Cristo na Sua volta. B. Ponto de vista número dois. 1. A presciência dos crentes arrependidos.

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M ÉT O D O T EO L Ó G IC O

2. A eleição para a salvação e o serviço baseada na presciência. 3. A convicção efetuada imediatamente pelo Espírito por meio da instrumentalidade humana. 4. O arrependimento para com Deus e a fé em Cristo. 5. A regeneração e a justificação. 6. A conversão externa resulta da regene­ ração e da justificação. 7. A salvação de um crente verdadeira­ mente regenerado e justificado é eterna. 8. A santificação e o discipulado são res­ ponsabilidade do crente, que também deve andar no Espírito. O vencedor se­ rá galardoado no Reino. Podemos ver facilmente que a principal di­ ferença entre esses dois pontos de vista gira em torno da regeneração e da conversão. A. A primeira teoria defende que, por causa da depravação total do homem, ele primei­ ro precisa ser regenerado (receber uma no­ va natureza de Deus), o que o capacita en­ tão a demonstrar o arrependimento e a fé. B. A segunda teoria reverte essa ordem, colo­ cando o arrependimento e a fé antes da re­ generação. 13. O que é a conversão? A palavra conversão (shub no hebraico; epistropbe no grego) é encontrada 14 vezes na Bíblia (veja SI 19.7; 51.13; Is 1.27; 6.10; Mt 13.15; 18.3; Mc 4.12; Lc 22.32; Jo 12.40; At 3.19; 15.3; 28.27; Tg 5.19,20). Essencialmen­ te, tanto os significados em hebraico como em grego referem-se a uma conversão dupla por parte de um indivíduo. Uma delas está relacio­ nada ao arrependimento (um desviar-se de), e a outra à fé (um voltar-se para). A. Arrependimento (grego metanoia). 1. O que o arrependimento não é. a. Ele não é uma reforma, aquele ato pelo qual a pessoa vira uma nova página. O problema de se tentar fa­ zer isso (como muitas pessoas fazem no dia de Ano Novo) é que todas as páginas antigas na vida da pessoa continuam sujas e manchadas. b. Ele não é remorso, aquele ato pelo qual a pessoa se consterna pelo fruto do próprio crime, mas não pela raiz. 218

Aqui, temos dois exemplos bí­ blicos: (1) Esaú(H bl2.17;paraenten der todo esse contexto, leia Gêne­ sis 27). (2) Judas (Mt 27.5). c. Ele não é penitência, aquele ato pelo qual a pessoa tenta compensar os próprios pecados com boas obras. 2. O que o arrependimento é. Ele é uma mudança de ideia volun­ tária e sincera por parte do pecador, o que o leva a desviar-se do seu pecado. Observe que estamos falando de peca­ do e não de pecados. O verdadeiro ar­ rependimento envolve desviar-se de um pecado específico, [a saber,] a rejei­ ção anterior a Cristo. Jesus especificou isso muito claramente para nós (Io 16.7-11). O principal interesse de Deus não é convencer um pecador a deixar de fu­ mar, falar palavrão, beber e praticar o sexo ilícito, por piores que sejam esses pecados, já que isso não o salvará. O grande pecado que eventualmente con­ denará o pecador por toda a eternida­ de é a rejeição a Jesus Cristo. O arre­ pendimento, portanto, trata-se de um desviar-se do terrível crime de despre­ zar o Calvário. a. Conforme expressado pelo ministé­ rio de João Batista (Mt 3.2,8). b. Conforme expressado pelo ministé­ rio de Jesus (Mt 9.13; Lc 13.5; 15.7; 24.47). c. Conforme expressado pelo ministé­ rio de Pedro (At 2.38; 3.19). d. Conforme expressado pelo ministé­ rio de Paulo (At 17.30; 26.20). B. Fé. 1. O que ela não é. a. Ela não é um pulo cego no escuro. b. Ela não é uma suposição. c. Ela não é uma especulação. d. Ela não é uma opinião ou hipótese. 2. O que ela é. A fé é uma mudança de ideia volun­ tária e sincera por parte do pecador, o que o leva a voltar-se para o Salvador.

P ergu n tas

Estou decidido Estou decidido a não mais permitir; que os prazeres deste mundo continuem a me atrair; Coisas mais altas, coisas mais nobres, estas sim atraíram o meu olhar. Estribilho:

Correrei em Sua direção, alegre e livre correrei; Jesus, o maior eo mais sublime, agora mesmo a ti me entregarei. Estou decidido a me unirão Salvador, a contenda e o pecado para trás deixar; Ele é o único Senhor,justo e verdadeiro, o Deus que a palavra da vida nos quer dar. Estou decidido a seguir o Salvador, fiel e verdadei­ ro, não me deixará sozinho Ouvi Sua voz, e fazei Sua vontade, Jesus Cristo é o único caminho. Estou decidido: no Seu Reino hei de en trar, do ca­ minho do pecado, irei me desviar; Zombem os amigos, assolem os inimigos, ainda assim em Seu reino para sempre quero estar.

3. Quando ela ocorre. Ela ocorre no instante em que um pecador envolve tanto a sua cabeça co­ mo o seu coração no que se refere às asserções de Cristo. N ão é suficiente possuir apenas um conhecimento inte­ lectual do evangelho. A fé bíblica de­ manda tanto o conhecimento mental como a aceitação do coração (Mt 7.26; At 26.27,28; Tg 2.19). 4. Como ela é produzida (Rm 10.17). Aqui, Paulo está dizendo que a fé vem pelo ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação de Cristo. 5. Por que ela é tão necessária (Hb 11.6). a. O pecador é salvo pela fé (Rm 5.1; Ef 2.8,9). b. O santo é santificado (cresce na graça) pela fé. Portanto, pela fé: 1. Vivemos (Rm 1.17). 2. Estamos de pé (2 Co 1.24). 3. Andamos (2 Co 5.7). 4. Combatemos (1 Tm 6.12 ARA). 5. Vencemos (1 Jo 5.4). A moeda da conversão tem dois lados. O ar­ rependimento é desviar-se do pecado, e a fé é 219

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R e spo st a s S o b r e

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voltar-se para Cristo. Paulo inclui ambos os conceitos durante sua mensagem de despedida aos anciãos de Éfeso (At 20.21). 14. O que é a substituição? (1 Pe 3.18). A substituição refere-se àquele ato pelo qual alguém ou alguma coisa substitui ou coloca-se no lugar de outro alguém ou alguma coisa. As Escrituras apresentam dois tipos de substituição. A. Substituição temporária. N o Antigo Testamento, antes do Calvá­ rio, as ovelhas morriam pelo pastor. 1. Conforme ilustrado por um carneiro numa montanha (Gn 22.1,2,10-13). 2. Conforme ilustrado por um cordeiro no Egito (Êx 12.3,6,7,12,13). B. Substituição permanente (Hb 10.4). N o Novo Testamento, no Calvário, o pastor morreu pelas ovelhas (Jo 10.11). Portanto, Cristo tornou-se, na cruz, o que Ele não era, a saber, o pecado - para que nós pudéssemos tornar-nos o que nós não éramos, a saber, a justiça. O Filho de Deus tornou-se o Filho do homem para que os filhos dos homens pudessem tornar-se os filhos de Deus (2 Co 5.21). Os profetas do Antigo Testamento tal­ vez tenham dito isso melhor:

O amor do meu Salvador Fico maravilhado na presença daquele que por mim morreu E me pergunto como Ele pôde amar um pecador condenado como eu. Não se faça a minha vontade, e sim a tua. foi assim que Ele orou no jardim, E não chorou pela dor da alma Sua, mas suou gotas de sangue por mim. Consternados, os anjos observaram E desceram do seu mundo de luz Para consolá-lo nas angústias que sofreu Por um pobre pecador como eu Ele levou meus pecados e aflições, Ele tomou cada um deles para si; No Calvário, Ele levou o fardo meu, E por mim, sozinho, Ele morreu. fe íp

Quando com os remidos na celestial cidade

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Minha alegria para toda a eternidade

Seu rosto finalmente eu contemplar W tI

ser® ° os l ° uvores do Seu grande amor cantar.

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia

Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores le­ vou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi fe­ rido pelas nossas transgressões e moído pe­ las nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Todos nós anda­ mos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SE­ N H O R fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Isaías 53.4-6 15. O que é a reconciliação? A. O significado de reconciliação. 1. O significado no Antigo Testamento. A palavra hebraica kaphar, que sig­ nifica cobrir algo, é encontrada 83 ve­ zes no Antigo Testamento, das quais ela é traduzida como expiação 76 vezes e reconciliação sete vezes. Robert Lightner interpreta esta pa­ lavra: As palavras para reconciliação no Antigo Testamento não representam uma solução final para o pecado. Em vez disso, elas apresentam o pecado co­ mo estando temporariamente coberto diante de Deus, esperando a reconcilia­ ção final por intermédio de Cristo (veja Lv 6.30; 8.15; 1 Sm 29.4; 2 Cr 29.24; Ez 45.15). (Evangelical Tbeology. p. 195) 2. O significado no Novo Testamento. A palavra grega allasso significa transformar a inimizade na amizade. Essencialmente, ela indica uma mu­ dança no relacionamento, que passa da hostilidade à harmonia entre duas par­ tes. B. A necessidade da reconciliação (Is 59.1,2; Cl 1.21). C. Os exemplos de reconciliação. 1. Entre um homem e o seu irmão (Mt 5.23,24). 2. Entre marido e mulher (1 Cr 7.11). 3. Entre Deus e o pecador (Rm 5.10,11; 2 Co 5.18). D. As implicações da reconciliação. 1. Que existia uma animosidade prévia. 220

O negócio do Rei Sou peregrino nesta terra eu sei,

numa costa dourada, está meu verdadeiro lar; Futuro embaixador de domínios de além-mar, Agora cuido apenas do negócio do meu Rei. Estribilho:

Esta é a mensagem que agora irei trazer, Uma mensagem que os anjos cantariam com prazer; “Ó reconciliai-vos", diz o Rei e Salvador, “Ó reconciliai-vos povos todos ao Senhor". Este é o mandamento do meu Rei, Que todos os homens se arrependam, E, das ciladas do pecado, possam escapar; Todos vós os que a Ele obedeceis Com Ele para sempre hão de reinar, É este o negócio do meu Rei. O brilho do meu lar é bem mais forte Que o das belas campinas de Saron, Em seu vasto domínio não há morte; i'

Meu soberano me compele a proclamar que os mortais ali um dia poderão morar, É este o negócio do meu Rei.

2. Que a parte (ou partes) ofendida agora vê as coisas de modo diferente. E. As duas fases da reconciliação. 1. Deus reconciliou o mundo consigo mesmo por intermédio de Cristo (2 Co 5.19). 2. O homem agora precisa reconciliar-se com Deus por intermédio de Cristo (2 Co 5.20). Paul Enns divide a reconciliação pelos seus aspectos objetivo e subjetivo: 1. Reconciliação provisional-. O aspecto objetivo da reconciliação é aquele em que o homem é reconcilia­ do com Deus antes da fé e, portanto, é considerado salvável (2 Co 5 .18a,19a). 2. Reconciliação experimental: O aspecto subjetivo da reconcilia­ ção é aquele em que o homem é recon­ ciliado com Deus quando ele crê (2 Co 5.18b,19b). (Moody Handbook o f Tbeology. p. 324) F. A cronologia da reconciliação. 1. N o Éden, Deus e o homem viviam em comunhão um com o outro.

P erguntas

2. Depois da queda, Deus e o homem afastaram-se. 3. N o Calvário, Deus, por intermédio de Cristo, voltou Sua face para o homem. 4. Na conversão (por meio do arrependi­ mento e da fé), o homem volta Sua fa­ ce para Deus. 5. Conclusão: Paulo considerava a pró­ pria mensagem do evangelho como a palavra da reconciliação (2 Co 5.19). 16. O que é a propiciação? A. O significado de propiciação. A palavra grega bilasmos significa tor­ nar favorável, satisfazer, aplacar. Em uma ocasião, a palavra grega é traduzida como propiciatório. Essencialmente, a doutrina da propiciação afirma que a morte de Cris­ to satisfaz plenamente todas as justas de­ mandas de Deus para com o pecador (1 Jo 2.2; 4.10). B. O método da propiciação. De que maneira Deus poderia reconci­ liar a Sua santidade e justiça à Sua miseri­ córdia e graça? Naturalmente, esse pro­ blema foi gloriosamente resolvido por Cristo, ao qual Deus propôs para propicia­ ção pela fé no seu sangue (Rm 3.25). Isso, então, tornou-se o grande cumprimento da profecia: A misericórdia e a verdade se en­ contraram; a justiça e a paz se beijaram (SI 85.10). Portanto, Paulo poderia escrever com absoluta confiança: para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus (Rm 3.26; cf. Rm 3.24,25). C. A necessidade da propiciação. Ela foi necessária por causa da ira de Deus (aquela reação severa da natureza di­ vina à maldade no homem). 1. A ira atual de Deus (Jo 3.36; Rm 1.18; Ef 5.6). 2. A ira vindoura de Deus (Ap 6.16; 11.18; 14.10; 19.15). D. O lugar da propiciação. A propiciação foi alcançada em dois lu­ gares diferentes no Antigo e no Novo Tes­ tamento: o propiciatório do tabernáculo e a cruz do Calvário. 221

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1. O lugar temporário no Antigo Testa­ mento: o propiciatório no tabernáculo (tipicamente falando). O propiciatório ficava no Santíssi­ mo Lugar sob a nuvem da glória de Deus, e, na verdade, era a tampa de ou­ ro de uma estrutura em forma de caixa conhecida como arca da aliança, a qual continha, entre outras coisas, as tábuas dos Dez Mandamentos. Uma vez por ano, no Dia da Expia­ ção, o sumo sacerdote entrava no San­ tíssimo Lugar e aspergia sangue sobre o propiciatório. A relevância espiritual desse ato não pode ser exagerada; a sa­ ber, a única coisa que separava as jus­ tas demandas de Deus (conforme visto na nuvem de glória) da condição peca­ minosa do homem (conforme visto nos Dez Mandamentos que ele já havia quebrado) era o sangue de um animal sacrificial (Êx 25.22; Hb 9.5-7). 2. O lugar permanente no Novo Testa­ mento: a cruz central no Gólgota (Rm 5.10; Cl 1.20). E. Os resultados da propiciação. 1. Deus é justificado ao perdoar os peca­ dos. 2. Deus é justificado ao imputar justiça (Rm 3.25,26). 17. O que é a remissão? (Mt 26.28; Lc 24.47; At 10.43; Hb 9.22). A. O significado de remissão. Este conceito é praticamente um sinôni­ mo da palavra perdão. Ele refere-se a man­ dar de volta, deixar [para trás]. 1. Deixar. Em outras passagens, a palavra é traduzida como deixar. a. Com relação a José (Mt 1.19). b. Com relação a um marido (Mt 5.31). c. Com relação aos crentes (Ef 4.25). d. Com relação aos apóstatas (1 Tm 1.19). e. Com relação a Cristo (Hb 9.26). 2. Perdoar. Em outras passagens, ela é traduzi­ da como perdoar (Lc 6.37; Ef 4.32; Cl 2.13).

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MÉTODO TEOLÓGICO

B. Exemplos de remissão no Antigo Testa­ mento. Uma ilustração clássica encontra-se em Levítico 16, onde o sumo sacerdote trazia dois bodes ao tabernáculo durante o gran­ de Dia da Expiação. Um dos bodes era morto e seu sangue era aspergido sobre o propiciatório. Com o outro bode: Arão porá ambas as mãos sobre a cabe­ ça do bode vivo e sobre ele confessará to­ das as iniquidades dos filhos de Israel e to­ das as suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniqui­ dades deles à terra solitária; e o homem en­ viará o bode ao deserto. Levítico 16.21,22 À luz de tudo isso, as palavras de Paulo em Hebreus 13.12,13 são especialmente relevantes. C. O problema da remissão. Quando o Antigo Testamento foi con­ cluído, um grande problema permaneceu sem solução. Ele girava em torno de duas palavras: remissão e paciência. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometi­ dos, sob a paciência de Deus (Rm 3.25). 1. A palavra remissão. A palavra remissão (como já vimos) refere-se ao ato de deixar algo para trás, neste caso, os pecados dos santos do Antigo Testamento. 2. A palavra paciência. A palavra paciência refere-se ao ato de deter algo, neste caso, a ira de Deus sobre esses pecados. O qual, nos tem­ pos passados, deixou andar todos os povos em seus próprios caminhos (At 14.16; 17.30; veja também SI 50.16-

22). 3. A singularidade da remissão. Das 16 palavras mais importantes no vocabulário da salvação, a única que está relacionada à subtração é a re­ missão, enquanto todos os outros ter­ mos falam de uma gloriosa adição. 222

18. O que é a redenção? (Lc 1.68). Cristo nos resgatou da maldição da lei (G1 3.13; veja também Ap 5.9). O significado triplo da redenção é: A. Pagar um resgate por algo ou por alguém (Hb 9.12). B. Remover de um mercado de escravos (G1 3.13). C. Efetuar uma libertação plena. 1. A libertação atual e imediata (Rm 3.24; 1 Co 1.30; Cl 1.14). 2. A libertação vindoura e final (Rm 8.22,23; Ef 4.30). Charles Ryrie diz que nós fomos re­ dimidos de, por e para algo: A redenção pode ser resumida em torno de três ideias básicas: (1) As pes­ soas são redimidas de alguma coisa, a saber, do mercado ou escravidão do pe­ cado. (2) As pessoas são redimidas por alguma coisa, a saber, pelo pagamento de um resgate, o sangue de Cristo. (3) As pessoas são redimidas para alguma coisa, a saber, para um estado de liber­ dade, e então são chamadas a renun­ ciar a esta liberdade para tornarem-se escravas do Senhor que as redimiu. (Basic Theology. p. 292) Numa tentativa de ilustrar a reden­ ção, algumas pessoas imaginam Jesus entrando na casa de penhores do dia­ bo e concordando em comprar de vol­ ta (redimir) com Seu próprio sangue as almas dos homens que se encontra­ vam aprisionados em cruel cativeiro. Absolutamente nada poderia estar mais longe da verdade! N a realidade, a única coisa que Deus deve a Satanás é um lugar eterno no inferno (Ap 20.10)! Aliás, o Senhor tem abundan­ te redenção para o Seu povo (SI 111.9; 130.7). 19. O que é a imputação? (Rm 4.8). A. Definição de imputação. Imputar é o ato pelo qual uma pessoa acrescenta algo bom ou mau à conta de ou­ tra pessoa. B. Tipos de imputação. N a Bíblia, existem três imputações teo­ lógicas principais.

- P ergu n tas

1. A imputação do pecado de Adão sobre a raça humana (Rm 3.23; 5.12; 1 Co 15.22). Inicialmente, essa primeira imputa­ ção parece ser totalmente injusta. Por que o pecado de Adão deveria ser im­ putado a mim se ele aconteceu numa parte remota do mundo milhares de anos antes mesmo de eu nascer? Se a história terminasse aí, isso poderia ser [considerado] injusto, mas não é esse o caso. Continue lendo.

Sumiram, sumiram, sumiram Sumiram, sumiram, sumiram, Sim, meus pecados sumiram enfim Minha alma agora está livre E, em meu coração, há uma canção sem fim. Enterrados no mais profundo mar, sim, isso é bastante para mim.

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Paulo pudesse ter usado esse seu novo filho na fé para ministrar às suas neces­ sidades como prisioneiro, ele decidiu enviá-lo de volta a Filemom, o mestre de Onésimo. Paulo escreveu a carta a Filemom para exortá-lo a perdoar e a restaurar seu escravo fujão, e também a conside­ rá-lo como irmão em Cristo. Paulo re­ conhecia que, antes que essa restaura­ ção pudesse ser efetuada, a dívida que Onésimo contraíra precisava ser paga. Como Onésimo não tivesse nada com que pagar a dívida, ao escrever sua epístola, o apóstolo diz (v. 17-19): As­ sim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo. E, se te Um crédito de justiça em nossa conta

Glória a Deus, hei de eternamente cantar, Meus pecados sumiram, sumiram, sumiram!

A imputação pode ser ilustrada por meio de um tes­

2. A imputação dos pecados da raça [hu­ mana] sobre Cristo (Is 53.5,6,11; Hb 2.9; 1 Pe 2.24; veja também 2 Co 5.14-

21 ). A primeira imputação foi involun­ tária (já que nenhum ser humano acei­ taria voluntariamente a culpa de Adão), mas a segunda foi efetuada so­ bre um voluntário inteiramente dispos­ to [a aceitá-la]. Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. [...] Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou (Jo 10.11,18). 3. A imputação da justiça de Deus sobre o pecador que crê (Rm 4.6,8,11,22-24; Fp 3.7-9; Tg 2.23). Essa imputação, co­ mo a segunda, deve ser voluntária. Deus não força a justiça de Cristo so­ bre ninguém. C. Exemplos bíblicos de imputação. 1. Abraão (Gn 15.6; Rm 4.3; Tg 2.23). 2. Davi (SI 32.1,2; Rm 4.6-8). 3. Onésimo. O Dr. J. Dwight Pentecost explica o panorama da situação de Onésimo: Onésimo [...] havia roubado do seu mestre e fugido da cidade de Colossos na Ásia Menor para Roma. Embora 223

temunho compartilhado alguns anos atrás por um dos meus ex-alunos: Antes de sair para a escola esta manhã, minha esposa lembrou-me de comprar o remédio para o nosso bebê doente. Francamente, não achei que tivéssemos dinheiro suficiente em nossa conta para escrever um cheque, então passei no banco antes de dirigir-me à farmácia. Imagine o meu choque quando fui informa­ do pela caixa do banco que tínhamos 1.037,82 dólares em nossa conta. Que piada cruel, pensei, e disse à moça que devia haver algum engano, pois eu sabia que tínhamos menos de 50dólares. Ela pediu licença enquanto conferia o saldo no­ vamente e, ao retornar, informou-me em voz alta efirme:"Meu jovem, não houve nenhum engano! Você tem exatamente mil e trinta e sete dólares e oitenta e dois centavos em sua conta - agora, te­ nha um bom dial". Bem, depois de recuperar-me do choque ini­ cial, aos poucos me dei conta do que havia acon­ tecido. Um desconhecido, de algum modo, havia conseguido o número de minha conta bancária e secretamente depositado nela mil dólares! O aluno, então, sentou-se em meio aos aplausos (e algumas lágrimas) da classe. Ao longo dos anos, muitas vezes, tenho me lem­ brado desse maravilhoso testemunho, o qual ilustra a forma como Deus Pai deposita (ou imputa) a justi­ ça de Cristo na conta bancária espiritual de todos aqueles que aceitam ao Seu filho como Salvador!

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MÉTODO TEOLÓGICO

fez algum dano ou te deve alguma coi­ sa, põe isso na minha conta. Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi: Eu o pagarei. Com essas palavras, o apósto­ lo estava dando um clássico exemplo da grande doutrina cristã da imputação. (Things Which Become Sound Doctrine. p. 40) 4. Estêvão (At 7.59,60). 5. Paulo (2 Tm 4.16). 20. O que é a regeneração? (Tt 3.5) A. A definição de regeneração. E o processo pelo qual Deus, por meio de um segundo nascimento, dá ao pecador que crê uma nova natureza (Jo 3.3; cf. Jo 1.12,13; 1 Jo 5.1). B. A necessidade da regeneração. Ela é necessária por causa da corrupção da natureza humana (Jr 13.23; Rm 3.1018; 7.18; 8.7; Gl 5.19-21). 1. Por natureza, todos os homens estão mortos para Deus (Ef 2.1). 2. Por natureza, todos os homens são fi­ lhos da ira (Ef 2.3). 3. Por natureza, todos os homens são fi­ lhos da desobediência (Ef 2.2). 4. Por natureza, todos os homens foram amaldiçoados com a natureza pecami­ nosa de Adão (Rm 5.12; 1 Co 15.47). Três fatores vitais precisam estar pre­ sentes para que um pecador experimente a regeneração. 1. A Palavra de Deus (Jo 3.5; Ef 5.26; Tt 3.5; Tg 1.18; 1 Pe 1.23). 2. O homem de Deus (Rm 10.13-15; 1 Co 4.15; 2 Co 5.18-20; Gl 4.19). 3. O Espírito de Deus (Jo 3.5,6; 1 Co 2.14; veja também Tt 3.5). Estes três fatores não devem ser ignora­ dos. Eles ensinam que, desde Adão, ne­ nhum pecador jamais foi salvo sem eles. Algumas pessoas talvez neguem a necessi­ dade do segundo fator (o homem de Deus), apontando para o fato de que, muitas ve­ zes, os pecadores chegam a Cristo sozi­ nhos, depois de terem lido um folheto evangelístico. Porém, como foi que o folhe­ to foi escrito, impresso e distribuído? Ob­ viamente, outros seres humanos salvos es­ tiveram envolvidos. Se isso for verdade, 224

então não é desarrazoado concluirmos que, assim como o Espírito Santo procura um instrumento humano (mães) para tra­ zer almas vivas a este mundo, Ele também busca instrumentos humanos (ganhadores de almas) para levar pecadores ao Reino de Deus. Radmacher faz uma reflexão sobre a re­ generação à luz do processo de nascimento: Em primeiro lugar, assim como um bebê que está por nascer é totalmente impotente durante o processo do nascimento, ninguém pode contribuir para o seu nascimento espi­ ritual. Aqueles que creem não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (Jo 1.13 ARA). A salvação não vem das obras (Ef 2.9; Tt 3.5). Assim como um bebê não po­ de contribuir para o seu nascimento, ne­ nhum ser humano pode salvar a si mesmo. Em segundo lugar, assim como um bebê por nascer encontra-se em absoluta escuri­ dão física, aqueles que ainda não foram re­ generados acham-se na escuridão espiritu­ al (Ef 5.8). Porém, na regeneração, Deus liberta-nos do poder das trevas (Cl 1.13 ARIB), chamando-nos das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9). Em terceiro lugar, assim como um bebê é uma criação de Deus nova e singular, um novo convertido é uma nova criatura (2 Co 5.17). N ão se trata do velho homem ou do velho eu reformado. Ele é um novo homem (Cl 3.10 ARA) com novidade de vida (Rm 6.4). Em quarto lugar, assim como um re­ cém-nascido é parte de uma família, o no­ vo convertido torna-se parte da família de Deus, a Igreja. João expressou a maravilha desta posição privilegiada como filhos de Deus em 1 Jo ão 3.1. (Salvation. Dallas: Word Publishing. p. 110,111) 2 1 . 0 que acontece quando alguém experimenta a regeneração? A. A extensão da regeneração. 1. Individual (Tt 3.5). 2. Universal. Universal aqui se refere à redenção da própria natureza. Isso ocorrerá du­ rante o milênio (Mt 19.28; Rm 8.19-23).

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P erguntas

R e spo st a s S o b r e

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S alvação

A oração

A regeneração nas vidas de Manassés e Saul

Em sua angústia, Manassés voltou-se para Deus e suplicou pelo Seu perdão (2 Cr 33.12). Deus ouviu a sua oração, salvou-o e trouxe-o de vol­ ta a Jerusalém (2 Cr 33.13,18,19).

Entre as diversas conversões [registradas] na Bíblia, as duas que talvez demonstrem mais vividamente o processo de transformação devida efetuado pela re­ generação são as de Manassés no AntigoTestamen-

Os resultados da sua conversão

to e de Saulo deTarso no Novo Testamento.

Realizações militares Manassés reedifícou o muro exterior da cidade de

Manassés (2 Rs 21.1 -18; 2 Cr 33.1 -20)

Davi, tornando-o muito mais alto, e colocou comandantes militares em todas as cidades

Manassés, o rei singular Ele foi o décimo quarto rei de Judá. Ele reinou por 55 anos, um reinado mais longo do

fortificadas de Judá (2 Cr 33.14). Realizações morais Ele livrou-se dos deuses e altares estrangeiros, re­ movendo-os do templo (2 Cr 33.15). Ele encorajou todo o povo de Judá a servir a Deus (2

que o de qualquer outro rei na Bíblia (2 Rs 21.1). Ele tinha 12 anos quando começou a reinar (2 Rs 2 1 .1).

Manassés, o rei ímpio

Cr 33.16).

Ele reedifícou os altos pagãos que seu pai Ezequias havia destruído.

Saulo deTarso

Ele erigiu altares a Baal e fez postes-ídolos. Ele inclinou-se diante dos exércitos celestes para

Sua guerra contra o Salvador Ele guardou as vestes daqueles que assassinaram Estêvão, consentindo na sua morte (At 7.57,58;

adorá-los.

8.1,2; 22.20). Ele assolava a Igreja (At 8.3). Esta palavra descre­ ve o ato de um javali destruindo ferozmente

Ele reedifícou altares pagãos no templo de Deus. Ele sacrificou os própriosfilhosnofogo no Valede Hinom, nos arredores de Jerusalém.

um vinhedo.

Ele praticava a feitiçaria, a adivinhação e o agouro.

Ele entrava nas casas dos cristãos e arrastava-os

Ele consultava médiuns e espiritistas.

para a prisão (At 8.3). Ele caçava os cristãos até a morte em diversas ci­

Ele fez mais mal do que os cananeus, os habitan­ tes originais da terra, haviam feito.

dades (At 22.5). Ele açoitava os crentes (At 22.19).

Eleencheu Jerusalém, de uma extremidade à ou­ tra, com o sangue de pessoas inocentes que

Ele dava o seu voto em favor da morte dos cris­ tãos (At 26.10).

eram mortas ao seu comando. Fontes tradicionais relatam que ele teria ordena-

Por meio de tortura, ele tentava forçar os crentes a amaldiçoarem a Cristo (At 26.11).

doque Isaíasfosseserrado ao meio (Hb 11.37). Ele continuou a fazer todas essas coisas apesar

Ele perseguia implacavelmente a igreja e adevastava(G\ 1.13 ARA).

das repetidas advertências de Deus. O profeta Jeremias, mais tarde, referiu-se a Ma­

Seu testemunho para o Salvador

nassés como um símbolo do mal (Jr 15.4).

Depois da sua conversão, Saulo, que antes fora o

Manassés, o rei reto

lobo mais feroz de Satanás, tornou-se o mais fiel cão pastor de Deus.

O registro da sua conversão A prisão Deus puniu Manassés portudo isso, permitin­ do q ue os assírios o levassem como prisio­ neiro, colocassem um gancho em seu nariz, amarrassem-no com cadeias de bronze e levassem-no para a Babilônia (2 Cr 33.11).

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Conclusão: a Bíblia declara que esse maravilhoso novo nascimento experimen­ tado agora por pecadores arrependidos um dia será experimentado pela própria mãe natureza! Os resultados da regeneração. 225

Certamente, entre as diversas canções que sem dúvida cantaremos no céu, talvez a favorita (além deAmazingGrace, é claro) tanto de Ma­ nassés como de Saulo deTarso seja Desde que Jesus entrou no meu coração (p. 226).

1. Ela nos dá uma mente nova, permitin­ do que conheçamos a Deus (1 Co 2.16). 2 . Ela nos dá um novo coração, permitin­ do que amemos a Deus (Rm 5.5; 1 Jo 4.9).

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3. Ela nos dá uma nova vontade, permitin­ do que obedeçamos a Deus (Rm 6.13). C. A regeneração manifesta-se de diversas maneiras na vida de uma nova criatura. 1. A pessoa nascida de novo agora ama os outros cristãos (1 Jo 3.14). 2. A pessoa nascida de novo agora ama a Jesus (1 Jo 5.1,2). 3. A pessoa nascida de novo agora ama a vida separada (1 Jo 2.15,16; 5.4). 4. A pessoa nascida de novo agora ama seus inimigos (Mt 5.43-45). 5. A pessoa nascida de novo agora ama a Palavra de Deus (SI 119.47,72,97,103, 127,140,165). 6. A pessoa nascida de novo agora ama as almas dos homens (Rm 9.1-3; 10.1; 2 Co 5.14). 7. A pessoa nascida de novo agora ama a oração (Ef 5.19,20). 22. O que é a adoção? (G14.4,5; Ef 1.5). A teologia da adoção (Rm 8.15-23). A. Esclarecida. A palavra grega literalmente significa “ a posição de um filho” . A adoção, logicamen­ te, segue-se à regeneração. A regeneração dá ao indivíduo a sua natureza como filho de Deus, enquanto a adoção lhe dá a sua posi­ ção como filho de Deus (2 Co 6.17,18). B. Contrastada. De que maneira a adoção espiritual di­ fere da adoção civil. 1. Nós nunca adotamos nossos próprios filhos, mas Deus nunca adota filhos alheios. 2. A adoção civil dá consolo aos casais que não podem ter filhos, porém Deus já tinha um Filho amado antes de ado­ tar-nos (Mt 3.17; 17.5). 3. Em geral, uma criança adotada civilmente possui diversas características agradáveis, mas o mesmo não se pode dizer dos filhos de Deus antes da sua adoção (veja Rm 3.10-18). Como está escrito: N ão há um justo, nem um se­ quer. N ão há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. N ão há quem faça o bem, não há nem um só (Rm 3.10-12). 226

Desde que Jesus entrou no meu coração Que transformação maravilhosa em minha vida contemplei, Desde que Jesus entrou no meu coração! Minha alma tem a luz por que tanto procurei, Desde que Jesus entrou no meu coração! Estribilho:

Desde queJesus entrou no meu coração, Desde que Jesus entrou no meu coração, Torrentes de alegria como ondas em minha alma, Desde que Jesus entrou no meu coração. Já cessei de buscar e não vou mais desviar-me, Desde que Jesus entrou no meu coração! Pois, todos os meus pecados, meu Senhor veio apagar, Desde que Jesus entrou no meu coração! No vale da sombra da morte, agora brilha a Sua luz, Desde que Jesus entrou no meu coração! E,

aos portões da Cidade Santa, Jesus Cristo me conduz,

Desde que Jesus entrou no meu coração! Sei que, naquela cidade, um dia hei de habitar, Desde que Jesus entrou no meu coração! E por isso me regozijo enquanto sigo a marchar, Desde que Jesus entrou no meu coração!

4. A adoção civil jamais poderia dar à criança a natureza do pai, porém aque­ les que são adotados por Deus recebem a própria mente de Cristo (1 Co 2.16). 5. Em alguns casos, a adoção civil pode ser anulada, mas aqueles que são ado­ tados por Deus estão absolutamente seguros (Rm 8.33). C. Comparada. De que maneira a adoção espiritual compara-se à adoção civil: 1. O Pai é quem tem de tomar a iniciativa que leva à adoção (Is 1.18; Jo 3.16). 2. Ambas as adoções dão uma herança àquele que anteriormente não possuía herança alguma (Rm 8.17). 3. Ambas as adoções fornecem um novo nome (Jo 1.42; Ap 2.17). JUSTIFICAÇÃO 23. O que é a justificação? Por que precisamos de­ la?

P erguntas

Seja qual for o significado, o conceito é mui­ to importante, sendo encontrado 31 vezes nas epístolas de diversas formas (justificação, justi­ ficar, justiça, justificador). Dessas referências, não menos do que 28 são usadas nos escritos de Paulo. A. A definição de justificação. 1. O que ela não é. a. Ela não significa ser absolvido, ou seja, defender-se de todas as acusa­ ções com sucesso (Rm 3.19). b. Ela não significa ser perdoado, ou seja, ser julgado culpado, mas rece­ ber uma segunda chance. c. Ela não significa receber liberdade condicional, ou seja, ser julgado culpado e então ser colocado em li­ berdade com algumas restrições. 2. O que ela é. O grande teólogo A. H. Strong defi­ niu a justificação da seguinte forma: A justificação refere-se àquele ato judicial de Deus, pelo qual, por causa de Cristo - a quem o pecador é unido pela fé -, Ele declara que o pecador não está mais sujeito à penalidade da lei, mas é restaurado ao Seu favor (Systematic Theology. p. 849) 3. A justificação, portanto, é o ato legal pelo qual o status do homem perante Deus é transformado para o seu bene­ fício. Martinho Lutero descreve a desco­ berta da justiça de Deus-. Eu tinha um profundo anseio de en­ tender a epístola de Paulo aos Roma­ nos, mas era impedido de fazê-lo em virtude de uma única expressão - a jus­ tiça de Deus -, já que eu a entendia co­ mo a justiça pela qual Deus é justo e li­ da justamente ao punir o injusto. M i­ nha situação era que, embora eu fosse um monge impecável, eu me via diante de Deus como um pecador com a cons­ ciência perturbada, e não estava con­ fiante de que meu mérito seria suficien­ te para aplacá-lo. Portanto, eu não amava um Deus justo e irado, mas o odiava e murmurava contra Ele. Entre­ tanto, eu apegava-me ao querido Paulo 227

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e tinha um desejo ardente de entender o que ele queria dizer. Noite e dia eu ponderava, até que fi­ nalmente pude ver uma ligação entre a justiça de Deus e a declaração de que o justo viverá da fé. Então, compreendi que a justiça de Deus é aquela justiça pe­ la qual, tão somente por meio da Sua graça e misericórdia, Deus justifica-nos pela fé. Naquele momento, senti que ha­ via nascido novamente e adentrado as portas abertas do paraíso. Toda a Bíblia, então, adquiriu um novo significado pa­ ra mim, e, onde anteriormente a justiça de Deus havia me enchido de ódio, ela agora se me tornara inexprimivelmente doce, enchendo-me de um amor muito maior. Então, essa passagem de Paulo tornou-se para mim um portão para o céu. (Citado em: BAINTON, Roland. Here I Stand. p. 49,50) 4. A justificação perante Deus é algo de que todas as pessoas necessitam. B. A necessidade da justificação. Em sua epístola aos romanos, o apósto­ lo Paulo apresenta o homem pecador em um tribunal, sendo julgado sob risco de sentença de morte. A acusação é alta trai­ ção contra o Rei do universo. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23). 1. O juiz que preside o tribunal é o próprio Senhor Jesus Cristo (Jo 5.22; At 17.31). 2. O júri é formado pela lei de Deus e as obras do homem (Rm 2.6,12). Depois das deliberações apropria­ das, um veredito justo de culpado é anunciado. (Veja Rm 3.9-20) 3. Uma sentença aterrorizante, então, é estabelecida - a morte espiritual, o que significa ficar para sempre separado de Deus e sofrer no lago de fogo por toda a eternidade (Mt 25.41; Rm 6.23; Ap 20.15). À luz de tudo isso, podemos ver cla­ ramente a existência de uma necessida­ de desesperadora de justificação. C. O milagre da justificação. A justificação também é um evento mi­ raculoso.

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Até esse ponto, pode-se dizer que o ar­ gumento de Deus contra o homem tem se­ guido o formato da jurisprudência huma­ na. Porém, de repente, algo totalmente di­ ferente e inesperado acontece, algo que certamente faria os repórteres de qualquer tribunal humano ficarem boquiabertos de estupefação. Depois de ter escutado aten­ tamente todas as evidências e ouvido pa­ cientemente todos os argumentos, o Juiz não encontra outra escolha senão invocar a pena suprema, para que a justiça não se­ ja negada. Mas, antes que a terrível senten­ ça seja cumprida, o mesmo Juiz fecha cal­ mamente os livros, pousa Seu martelo ce­ lestial, levanta-se, tira os trajes judiciais e vai morrer por esses três réus condenados. Isso, e somente isso é a justificação. O pecador corrupto, condenado e nu, agora pode ser limpo, liberto e vestido da justiça do próprio Cristo. Em outras palavras, um juiz terreno po­ deria lidar com um réu culpado de três ma­ neiras diferentes: 1. Ele poderia condenar o homem, e as­ sim cumprir as demandas da justiça. 2. Ele poderia fazer uma concessão ao homem, e assim frustrar as demandas da justiça. 3. Ele poderia tentar, de algum modo, inocentar o homem. O juiz divino, é claro, escolheu a tercei­ ra abordagem; a saber, inocentar o réu cul­ pado, por meio da justificação. 24. De que maneira os homens são justificados pe­ rante Deus, e o que acontece durante esse pro­ cesso? A. O método da justificação (Jó 25.4; Rm 4.16). 1. Ela é pela fé (Rm 5.1). Esta é a única maneira pela qual o pecador pode ser salvo. Um dos grandes exemplos de salva­ ção no Antigo Testamento pode ser en­ contrado em Números 21 (e é citado em João 3). N a época, um grande nú­ mero de israelitas que havia pecado foi fatalmente mordido por cobras vene­ nosas. Entretanto, Deus ofereceu uma cura, requerendo apenas que, pela fé, a 228

vítima olhasse para uma serpente de bronze sobre uma haste. a. Os eventos relatados por Moisés (Nm 21.9). b. O evento relembrado por Jesus (Jo 3.14). 2. Ela é pela graça (Rm 3.24; Tt 3.7). Es­ ta é a melhor maneira de Deus ser glorificado. (veja Ef 2.1-10). O homem justifica apenas os ino­ centes, mas Deus justifica apenas os culpados. O homem justifica baseado no mérito pessoal, mas Deus justifica baseado no mérito do Salvador. B. Os dois grandes exemplos de justificação. 1. Abraão. Ele foi justificado à parte da circun­ cisão (Gn 15.6). Ele tinha 86 anos quando se conver­ teu (Gn 16.16). A Bíblia informa-nos que ele tinha 99 anos quando foi circuncidado (Gn 17.24; veja especial­ mente Rm 4.1-5,9-25). Algumas pessoas imaginam que exista uma contradição entre Paulo e Tiago quanto à justificação de Abraão (Rm 4.4,5; Tg 2.24). N ão existe con­ tradição alguma. Paulo diz que, pela fé, o homem é justificado perante Deus. Tiago diz que, pelas obras, o homem é justificado perante os homens. Paulo diz que a fé é a raiz da justificação. Tia­ go diz que as obras são o fruto da jus­ tificação. O ensinamento da Reforma era: “ Boas obras não tornam um homem bom, mas um homem bom faz boas obras” . 2. Davi. Ele foi justificado à parte das ofer­ tas levíticas. Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENH O R não impu­ ta maldade, e em cujo espírito não há engano (Sl 32.1,2; veja também Sl 51.16,17; Rm 4.6-8). Davi foi sábio ao entregar-se intei­ ramente à misericórdia de Deus, já que, de acordo com a lei levítica, tanto ele

P ergu n tas

como Bate-Seba teriam sido apedreja­ dos até a morte, uma vez que não havia ofertas para o pecado de adultério. C. A justificação tem diversos resultados. 1. A remissão da penalidade do pecado (At 1 3.38,39; veja também Rm 8.1,33,34). 2. A restauração do favor divino (veja Rm 5.1-11). 3. A imputação da justiça de Cristo (Rm 4.3,23,24; 2 Co 5.21). Conclusão: como podemos ver por meio desses versículos, a justificação envol­ ve muito mais do que o jargão geralmente citado no meio cristão que diz que a pala­ vra justificação significa simplesmente “ justificado como se nunca tivesse peca­ do” . A verdade é que a justificação bíblica inclui tanto um aspecto negativo como um positivo. 1. O negativo: a remoção da culpa do pe­ cado. 2. O positivo: a imputação da justiça de Cristo. Assim, a justificação é baseada na obra de Cristo, realizada por meio de Seu san­ gue (Rm 5.9), e trazida para o Seu povo por meio de Sua ressurreição (Rm 4.25). 25. De que maneira os pontos de vista da teologia católica romana e da teologia protestante dife­ rem no tocante à justificação? A diferença entre a Igreja Romana e a Re­ forma pode ser vista por meio de duas fórmu­ las simples: Ponto de vista romano Fé + obras = justificação Ponto de vista protestante Fé = justificação + obras Nenhuma dessas concepções elimina as obras. O ponto de vista protestante elimina o mérito humano. Ele reconhece que, embora as obras sejam a evidência ou o fruto da verdadei­ ra fé, elas não acrescentam ou contribuem na­ da à base meritória da nossa redenção. O debate atual sobre a salvação pelo se­ nhorio deve ter o cuidado de proteger dois pontos. Por um lado, é importante estressar que a verdadeira fé produz frutos verdadei­ ros; por outro lado, é essencial enfatizar que o único mérito que nos salva é o mérito de

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Cristo, o qual é recebido apenas pela fé. R. C. Sproul (M ACARTHUR, John F. Jr. Faith Works. Word Publishing, Dallas, London, Vancouver, Melbourne. p. 87) SANTIFICAÇÃO 26. O que é a santificação? (Jo 17.19; Ef 5.25,26; l T s 4.3; 5.23). A santificação definida:

229

Nas asas da graça "Fazei isso e vivereis!", demanda a lei. Mas, nem pés nem mãos, vem me dar. Uma palavra melhor traz a graça, Ela medá asas e encoraja-me a voar.

A. O que ela não é. 1. Ela não é a erradicação da natureza pe­ caminosa. Aliás, aqueles que se glo­ riam da erradicação de suas naturezas pecaminosas, na verdade, reivindicam aquilo que Paulo, Tiago e João admi­ tem não ter obtido. a. O testemunho de Paulo (Fp 3.1214; 1 Tm 1.15). b. O testemunho de Tiago (Tg 3.2). c. O testemunho de João (1 Jo 1.8,9). Nota: a posição oposta ao erradicacionismo, a qual é igualmente errônea, é o antinomianismo, que literalmente significa contra a lei. Esta teoria argu­ menta que um cristão não está sob ne­ nhuma obrigação moral de obedecer aos mandamentos. Portanto, o primei­ ro ponto de vista é uma tentativa de eli­ minar o pecado, enquanto o segundo, simplesmente, desfruta dele. Tanto a perfeição impecável como as imperfei­ ções pecaminosas são doutrinas antibíblicas. Embora o cristão não possa ser impecável, por meio da santificação, contudo, ele pode pecar menos. 2. Ela não é a segunda bênção (2 Co 1.15). Algumas pessoas derivaram a teolo­ gia da segunda bênção de 2 Coríntios 1.15. Entretanto, em sua primeira epís­ tola, Paulo descreve os crentes de Co­ rinto como tendo já sido santificados (1 Co 1.2; 6.11).

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3. Ela não é o batismo pelo Espírito San­ to. Paulo afirma que todos os crentes foram batizados pelo Espírito Santo, independente de sua condição espiritu­ al (1 Co 12.13; cf. 1 Co 3.1-4). B. O que ela é. A santificação ocorre de diversas for­ mas aproximadamente 300 vezes no Novo Testamento e 760 vezes no Antigo Testa­ mento, perfazendo um total de 1.060 vezes em toda a Bíblia. O significado básico em todas essas instâncias é separar. Existem muitos exemplos de santificação no Antigo e no Novo Testamento. A. Dias e épocas eram santificados (Gn 2.3; Dt 5.12; Jl 1.14; 2.15; veja também Ne 13.19-22). B. Objetos eram santificados. 1. O monte Sinai (Êx 19.23). 2. As ofertas levíticas (Êx 29.27). 3. Os campos (Lv 27.22). 4. O tabernáculo (Êx 29.44). 5. As portas da cidade (Ne 3.1). 6. Casas (Lv 27.14). C. As pessoas deviam santificar a si mesmas (Lv 11.44). D. Um homem podia santificar o outro (Êx 13.2). E. Os malfeitores podiam santificar-se (Is 66.17). F. Israel foi punido por não santificar a Deus (Dt 32.51). G. Deus santificou Jesus (Jo 10.36). H. Cristo santificou Seus discípulos (Jo 17.19). I. Um crente pode santificar seu cônjuge in­ crédulo (1 Co 7.14). J. Os cristãos carnais são chamados de santi­ ficados (1 Co 1.2; 3.3). K. Os crentes devem santificar ao Senhor (1 Pe 3.15). 27. De que maneira a santificação é alcançada? Em Romanos 6, Paulo descreve claramente o programa que leva ao processo de crescimen­ to na graça e amadurecimento espiritual, o qual consiste na santificação e dura a vida toda. A. Não sabeis (veja Rm 6.1-10). 1. Que fomos sepultados com ele [Cristo] pelo batismo na morte (Rm 6.4). 230

Aqui, Paulo está dizendo: “ Cristo não apenas morreu por mim, mas co­ mo [se fosse] eu” . O batismo simboliza a identificação. Esta identificação com Cristo no Calvário é um dos muitos batismos secos na Bíblia. Outros in­ cluem: a. O batismo do pecado e do sofri­ mento sobre Cristo (Mt 20.22). b. O batismo do Espírito Santo sobre os crentes no Dia de Pentecostes (At 1.5). c. O batismo dos crentes no corpo de Cristo (1 Co 12.13). d. O batismo pelos mortos (1 Co 15.29). Considera-se que isto refira-se ao ato pelo qual os cristãos que es­ tavam vivos identificavam-se com os crentes que haviam sido martirizados ao pegarem seus estandartes caídos. e. O batismo em Moisés (1 Co 10.2). f. O batismo do julgamento durante a tribulação (Mt 3.11,12). 2. Que fomos plantados juntamente com ele na semelhança [...] da sua ressurrei­ ção (Rm 6.5). O crente agora foi transplantado três vezes: a. N o jardim do Éden, onde ele pecou com Adão. b. N a cruz, onde ele morreu com Cris­ to. c. N a sepultura, onde ele ressuscitou com Cristo. 3. Que, por causa desses dois fatos, o crente é: a. Liberto do seu pecado (Rm 6.2,6,7). b. Entregue ao seu Salvador (Rm 6.8-

10). A morte cancela todas as obriga­ ções. O pecado aqui é personificado como um tirano cruel que taxa seus sú­ ditos além do que estes podem supor­ tar. A única maneira de se livrar disso é morrendo. Isso então torna inativo (mas não remove) o corpo do pecado e o faz impotente. (Veja Ef 4.22-24; Cl 3.9,10)

- P erguntas

Considerai-vos (veja Rm 6.11,12). Isso significa simplesmente que devemos apropriar-nos desses fatos pela fé, indepen­ dente de quaisquer sentimentos humanos. C. Apresenteis (veja Rm 6.13-23). 1. Devemos parar de apresentar (presen­ te) os membros de nossos corpos como instrumentos de injustiça. 2. Devemos apresentar de uma vez por todas (tempo aorista) os membros de nossos corpos como instrumentos de justiça. 28. Qual é a diferença entre a justificação e a san­ tificação? A. A justificação lida com a posição, enquan­ to a santificação lida com o estado. B. A j ustificação é o que Deus faz por nós, en­ quanto a santificação é o que Deus faz em nós. C. A justificação é um ato, enquanto a santi­ ficação (que significa simplesmente sepa­ rar) é uma obra. D. A justificação é o meio, enquanto a santifi­ cação é o fim. E. A justificação faz-nos seguros, enquanto a santificação nos faz bons. F. A justificação declara-nos justos, enquanto a santificação faz-nos justos. G. A justificação remove a culpa e a penalida­ de do pecado, enquanto a santificação re­ move o crescimento e o poder do pecado. H. A justificação trabalha por nós, enquanto a santificação trabalha em nós. I. A justificação fornece o trilho que leva ao céu, enquanto a santificação fornece o trem. Ilustração: imagine a justificação e a santificação sentadas juntas em uma cru­ zada evangelística numa grande cidade. Ambas ouvem atentamente enquanto o pregador convidado proclama a obra sal­ vadora de Jesus Cristo e, então, convida as pessoas a vir à frente aceitar esse glorioso Redentor. Enquanto elas observam, um pobre ho­ mem miserável levanta-se e, cambaleando, caminha até o altar, vestido de roupas sujas e maltrapilhas, o hálito fedendo a álcool, os olhos vermelhos, o corpo coberto de fe­ rimentos causados por brigas e quedas, a

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boca mostrando traços de vômito seco. Lo­ go seu pranto enche a sala enquanto ele cla­ ma: “ Ó Deus, salve-me por amor de Jesus!” . A justificação diz sussurrando à santifi­ cação: “ Com licença. Estou vendo que es­ tão precisando de mim lá na frente” . Cinco minutos depois, a justificação volta e anun­ cia: “ N ão demorei muito, demorei? Tudo correu de acordo com o planejado. Eu o declarei justo perante Deus. Ele agora é problema seu” . Assentindo com a cabeça, a santificação responde: “ Sim, eu sei. M as você não pre­ cisa esperar por mim, já que minha missão divina vai demorar um pouquinho mais do que cinco minutos. Aliás, ela vai continuar até o arrebatamento ou até quando ele for chamado de volta para casa por meio da morte” . (Veja também Salvação: passado, pre­ sente e futuro , vol. 1, p. 502)

B.

GLORIFICAÇÃO 29. O que é a glorificação? Quando ela ocorrerá? (Rm 5.2; 8.18,30; 1 Co 15.43; Cl 3.4; 1 Pe 5.1). A. O significado da glorificação. Isto refere-se ao aperfeiçoamento abso­ luto e final de todos os crentes na esfera fí­ sica, mental e espiritual (veja Rm 8.22,23; 1Co 15.41-44; 15.51-55; 2 Co 4.14-18; Jd 1.24,25). 1. A palavra hebraica para glória é kabod, que literalmente significa “ ser pe­ sado” , podendo aplicar-se a uma pes­ soa carregada de riquezas (Gn 31.1), poder (Is 8.7) e posição (Gn 45.13). Ela também pode referir-se à beleza moral (Êx 33.18-23). 2. A palavra grega para glória é doxa, que literalmente significa “ manifestar uma opinião honrosa” . Ambas as palavras com frequência sugerem o resplendor e brilho da luz sobrenatural. Quando juntamos todos os significados, isso su­ gere que o corpo glorificado do crente será sobrenaturalmente enriquecido e revestido de poder para servir a Deus em uma posição pré-determinada, irra­ diando o fulgor da graça aos anjos e ao universo.

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B.

O momento da glorificação. Ela começará no arrebatamento e con­ tinuará por toda a eternidade. Duas pas­ sagens principais relatam e descrevem es­ te glorioso evento (1 Co 15.51-53; 1 Ts 4.13-18). 30. Qual é o propósito divino da glorificação? A. A glorificação é o último lado lógico e ne­ cessário do grande triângulo da salvação. Ela completa a justificação e a santifica­ ção. 1. No passado - Cristo o profeta salvou-nos da penalidade do pecado por meio da justificação (Ef 2.8; Tt 3.5). 2. No presente - Cristo o sacerdote sal­ vou-nos do poder do pecado por meio da santificação (Hb 7.25). 3. No futuro - Cristo o Rei nos salvará da presença do pecado por meio da glori­ ficação (Rm 5.9,10). B. Existem três termos teológicos em latim que podem esclarecer esta doutrina. 1. Non posse non pecare - incapaz de não pecar. Isso descreve os crentes no pas­ sado, antes da sua salvação. Isso não significa que um não cristão não consi­ ga deixar de pecar o tempo todo, mas sim que 05 que estão na carne não po­ dem agradar a Deus (Rm 8.8). 2. Posse non pecare - capaz de não pecar. Isso descreve-os depois da sua salva­ ção. Eles agora têm poder para viver vidas vitoriosas. 3. Non posse pecare - incapaz de pecar. Isso descreve a sua existência por toda a eternidade. Uma ilustração dessas três expres­ sões: O Dr. Harry Ironside, um famoso professor da Bíblia e antigo pastor da Igreja Memorial Moody, certa vez, re­ cebeu um folheto evangelístico de um aluno do Instituto Bíblico Moody en­ quanto andava pelo centro de Chicago. Inicialmente, sem reconhecer o Dr. Ironside, o aluno disse: Moço, aqui está um folheto evan­ gelístico. O senhor é salvo? O pastor (sempre teólogo) respon­ deu: 232

- Se eu sou salvo? Bem, meu filho, deixe-me responder dizendo que fui, estou sendo e serei salvo. O aluno, que, de repente, reconhe­ ceu o famoso professor da Bíblia, disse: - Sr. Ironside, por favor, perdoe-me. Eu não sabia que era o senhor. Colocando os braços ao redor do aluno envergonhado, o pastor respon­ deu: - Filho, nunca peça desculpas por testemunhar de Jesus! Talvez eu é que tenha de pedir desculpas. Entretanto, apenas respondi a pergunta de acordo com a forma como foi feita. Sim, eu sou salvo! Eu fui salvo (justificação), estou sendo salvo (santificação) e um dia glorioso eu serei salvo (glorificação). 31. E quanto aos resultados da glorificação? Que tipo de corpo os crentes possuirão? A. Será um corpo como o corpo de Cristo (Fp 3.21; l j o 3.2). B. Será um corpo de carne e osso (Lc 24.39). C. Será um corpo reconhecível (1 Co 13.12). D. Será um corpo no qual o espírito do crente predominará (1 Co 15.44,49). Naturalmente, a situação hoje é o con­ trário (Mc 14.38). E. Será um corpo ilimitado pelo tempo, a gra­ vidade ou o espaço. Nos primeiros dias depois da Sua ressur­ reição, nosso Senhor desafiou todas as leis naturais em pelo menos três ocasiões, apa­ recendo e desaparecendo de repente de salas trancadas para consolar Seus discípulos. 1. Ele desapareceu da casa de dois discí­ pulos em Emaús. Abriram-se-lhes, en­ tão, os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes (Lc 24.31). 2. Ele apareceu aos apóstolos em Jerusa­ lém. Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com me­ do dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-Ihes: Paz seja convosco! (Jo 20.19). 3. Ele apareceu (oito dias depois) a 11 apóstolos em Jerusalém. E, oito dias depois, estavam outra vez os seus dis­ cípulos dentro, e, com eles, Tomé.

P erguntas

Chegou Jesus, estando as portas fecha­ das, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco! (Jo 20.26). F. Ele será um corpo eterno (2 Co 5.1). G. Ele será um corpo glorioso (Rm 8.18; veja 1 Co 15.43). A SALVAÇÃO E ATRINDADE 32. Que papéis foram exercidos pelas três pessoas da Trindade na salvação? Encontre a resposta para esta pergunta em Perguntas e Respostas sobre a Trindade, p. 18. 33. De que forma toda a Trindade responde ao crente em questões relativas à adoção? Encontre a resposta para esta pergunta em Romanos 8.14-1 7, vol. 1, p. 552. 34. Qual foi o papel da Trindade na santificação? (2 Ts 2.13; Hb 2.11; 1 Pe 1.2; Jd 1.1). Desses quatro versículos, aprendemos: A. Que o Pai foi a fonte de santificação. B. Que o Filho foi o comprador da santifica­ ção. C. Que o Espírito Santo foi o agente da santi­ ficação. ELEIÇÃO 35. O que é a eleição? (1 Cr 29.10-14). A palavra grega para eleição é eklektos. Ele­ ger é “ escolher dentre um grupo” . O termo sig­ nifica selecionar para uma tarefa determinada. A. Cristo foi o eleito de Deus (1 Pe 2.4; veja também Is 42.1; 49.5; Lc 23.35; 1 Pe 2.6). B. Um determinado grupo de anjos foi eleito (1 Tm 5.21). C. Israel do Antigo Testamento foi uma nação eleita (At 13.17; veja também Dt 4.37; 7.68; 1 Rs 3.8; Is 44.1,2; M t 24.22,24,31; Rm 9.25-27). Os judeus cristãos hoje são um grupo eleito (Rm 11.5). D. Alguns homens foram eleitos para realizar importantes tarefas no ministério de Deus. 1. Jeremias (Jr 1.5). 2. Davi (1 Sm 16.12; veja também 2 Sm 7.8; SI 78.70-72). 3. Abraão (Gn 12.1-3). 4. João Batista (Lc 1.13-17). 5. Paulo (At 9.15). 6. Isaque (Rm 9.7). 7. Jacó (Rm 9.11-13). 233

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8. Os 12 apóstolos foram eleitos por Deus (Mt 10.1). Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós (Jo 15.16). Respondeu-lhe Jesus: N ão vos escolhi a vós os doze ? E um de vós é um diabo (Jo 6.70; veja também At 1.2,24; 10.41). 9. O plano da salvação foi escolhido por Deus (1 Co 1.27,28). 10. As pessoas salvas foram escolhidas por Deus (Ef 1.4; veja também 2 Ts 2.13; 2 Tm 2.10; Tt 1.1,2; Tg 2.5; 1 Pe 1.1,2; 2.9; Ap 17.14). Sem dúvida, a eleição é um dos tópicos mais profundos (e muitas vezes pervertidos) em to­ da a palavra de Deus. Ao longo da história da Igreja (principalmente a partir do século 16), nenhum outro termo jamais provocou tanto alarido e tumulto quanto este. Alguns detes­ tam-no, enquanto outros têm prazer nele; po­ rém, nenhum estudante honesto da Bíblia pode ignorá-lo. 36. Quais são alguns dos principais termos asso­ ciados ao conceito de eleição? A. Decreto. B. Ordenar. C. Presciência. D. Conselho. E. Propósito. F. Chamado. A seguir, estaremos definindo e analisando cada uma dessas palavras. Conforme veremos, porém, existe uma boa dose de sobreposição entre elas. 37. O que é o decreto de Deus? (Cl 1.16; Ap 4.11). O Breve Catecismo de Westminster diz: “ Os decretos de Deus são o Seu eterno propósito, segundo o conselho da Sua vontade, pelo qual, para Sua própria glória, Ele predestinou tudo o que acontece” . Louis Berkhof lista sete características en­ volvidas neste decreto de acordo com a teolo­ gia calvinista: A. Ele é baseado na sabedoria divina (SI 104.24; Pv 3.19; Ef 3.9-11). B. Ele é eterno (At 15.18; Ef 1.4; 2 Tm 1.9). O decreto divino é eterno no sentido de que ele se baseia inteiramente na eternidade. Em certo sentido, pode-se dizer que todos

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os atos de Deus são eternos, já que não há sucessão de momentos no ser divino. Po­ rém, alguns desses atos findam com o tem­ po, como, por exemplo, a criação e a justi­ ficação. Estes, portanto, não são chamados de eternos, mas sim de atos temporais de Deus. Embora esteja relacionado a coisas [que estão] fora de Deus, o decreto em si mesmo, contudo, permanece um ato [que está] dentro do ser divino, e, portanto, é eterno no sentido mais estrito da palavra (,Systematic Theoiogy. p. 103,104) Ele é eficaz (efetivo) (SI 33.11; Pv 19.21; Is 14.24; 46.9,10). Isso não significa que Deus tenha deter­ minado realizar Ele mesmo, por meio de uma aplicação direta do Seu poder, todas as coisas que estão incluídas em Seu de­ creto, mas apenas que aquilo que Ele de­ cretou certamente acontecerá, já que nada pode opor-se ao Seu propósito. (Ibid., p. 104) Ele é imutável (At 2.22-24). [Deus] não é deficiente em conhecimen­ to, veracidade ou poder. Portanto, Ele não precisa mudar Seu decreto por causa de um erro relacionado à ignorância nem por causa de uma inabilidade de realizá-lo. E Ele não o mudará, já que Ele é o Deus imu­ tável, fiel e verdadeiro. (Ibid, p. 104,105) Ele é incondicional ou absoluto (Ef 2.8; 1 Pe 1.2). Isso significa que nenhum dos seus par­ ticulares depende de qualquer coisa que não seja parte ou porção do decreto em si. (Ibid., p. 105) Ele é universal ou totalmente inclusivo. O decreto inclui o que quer que acon­ teça no mundo, seja no plano físico ou moral, seja bom ou mau, Efésios 1.11. Ele inclui (a) as boas ações dos homens, Efé­ sios 2.10; (b) seus atos impiedosos, Pro­ vérbios 16.4; Atos 2.23; 4.27,28; (c) even­ tos contingentes, Gênesis 45.8; 50.20; Provérbios 16.33; (d) os meios assim co­ mo o fim, Salmo 119.89-91; 2 Tessalonicenses 2.13; Efésios 1.4; (e) a duração da vida do homem, Jó 14.5; Salmo 39.4, e o lugar da sua habitação, Atos 17.26. (Ibid., p. 105) 234

G. Com relação ao pecado, ele é permissivo. Costuma-se dizer que o decreto de Deus com respeito ao mal moral é permissivo. Pelo Seu decreto, Deus fez com que as ações pecaminosas do homem fossem infa­ livelmente certeiras, sem decidir efetuá-las por meio de uma ação imediata sobre a vontade finita. Isso significa que Deus não opera positivamente no homem tanto o querer como o efetuar quando este homem caminha na direção contrária à Sua vonta­ de revelada. [...] Trata-se de um decreto que faz com que o futuro ato pecaminoso seja absolutamente certeiro, mas no qual Deus determina (a) não impedir a autode­ terminação pecaminosa da vontade finita; e (b) regular e controlar o resultado dessa autodeterminação pecaminosa. (Ibid., p. 105) Três passagens bíblicas são oferecidas para corroborar a sétima característica (SI 78.29; 106.15; At 14.16). Para concluir esta discussão, é bom lem­ brar que nem todos os teólogos concor­ dam com a descrição detalhada do decreto de Deus relatada acima. C. Gordon Olson está entre aqueles que discordam, ofere­ cendo-nos o seguinte argumento: Ao longo dos séculos, os teólogos de­ senvolveram uma elaborada teologia dos decretos. Charles Hodge, por exemplo, em sua discussão de 15 páginas, a qual ele cha­ ma de ponto de vista agostiniano, jamais se refere a qualquer passagem bíblica na qual apareça a palavra decreto. N a realidade, existem muito poucas referências aos de­ cretos de Deus a serem citadas. Eu pude encontrar apenas oito, as quais se referem a três ideias distintas. [Jó 28.26; 38.10; SI 2.7 (cf. At 13.33); SI 148.6; Pv 8.29; Jr 5.22; Dn 4.24; Zc 2.2], Surpreendente­ mente, não existe sequer uma referência aos decretos de Deus no Novo Testamento. Estes dados dificilmente apontam para os decretos totalmente inclusivos dos agostinianos. É claro que Hodge cita outras refe­ rências, a mais relevante das quais estare­ mos discutindo mais tarde. Porém o que mais impressiona é o fato de que sua seção intitulada G. Os decretos de Deus estão

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relacionados a todos os eventos não c nenhuma referência bíblica, já que dade estas não existem! (Beyond Calv and Arminianism. Global Gospel Pu shers. p. 54). 38. O que é a ordenança de Deus? A palavra grega para ordenar é tasso bém traduzida como designar. Ordenar s ca colocar em ordem, organizar. A. No Novo Testamento, temos três exem não teológicos disso (Mt 28.16; L Rm 13.1). B. No uso teológico da palavra (At 13 Pe 1.18-20). 39. O que é a presciência de Deus? A palavra grega para presciência é nosko, que significa saber experiencialm saber de antemão. Este conhecimento p pode ser visto operando: A. No âmbito da própria criação (At 15 B. Na nação de Israel (Am 3.1,2; Rm 11 C. Na crucificação e na ressurreição de (Lc 22.22; At 2.23,24; 1 Pe 1.20; Ap D. N o crente. 1. Em sua condição física (veja Sl 139 2. Em sua condição espiritual (Rm 1 Pe 1.2). 40. O que é o conselho de Deus? A palavra grega para conselho é boulem refere-se à “ intenção deliberada e voluntario­ sa ” . Exemplos bíblicos são: A. A intenção dos fariseus de matar Jesus ( 11.53). B. A intenção dos fariseus de matar Pec João (At 5.33). C. A intenção do centurião de salvar Pau (At 27.43). D. A intenção de Deus de oferecer Cristo mo sacrifício] (At 2.23; veja também 4.26-28). E. A intenção de Deus de salvar os eleitos 1.11; Hb 6.17). F. A intenção de Deus de controlar todas as coisas (Is 46.10; veja Sl 33.11; Is 25.1 4 1 . 0 que é o propósito de Deus? A palavra grega para propósito é proth que literalmente significa “ estabelecer” . A. O estabelecimento dos pães da proposição no tabernáculo (Lc 6.4; Hb 9.2). B. O estabelecimento das nações para o ju 235

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1. Assíria (Is 14.26). 2. Tiro (Is 23.9). 3. Babilônia (Is 46.11). 4. Israel (Jr 4.28; 51.29). C. O estabelecimento de Faraó como um ob­ jeto do juízo de Deus (Rm 9.17). D. O estabelecimento do plano divino de tra­ balhar por meio de Isaque (em vez de Isma­ el) e Jacó (em vez de Esaú) (veja Rm 9.613). 42. O que é o chamado de Deus? As palavras gregas para chamado são kaleo e klesis, que significa “ convocar oficialmente” . A. Conforme usada com referência às pará­ bolas de Jesus. 1. A parábola do senhor da vinha (Mt 20 . 8 ). 2. A parábola do mestre que viajou (Mt 25.14). B. Conforme usada com referência ao chama­ do dos eleitos (Rm 8.30; 1 Co 1.9; veja também Ef 4.1; Fp 3.4; 1 Ts 2.12; 2 Ts 1.11; 2 Tm 1.9; Hb 3.1; 9.15; 2 Pe 1.10). 43. Qual é a diferença entre o chamado geral e o chamado eficaz de Deus? A. O chamado geral (de acordo com o calvinismo). O chamado do evangelho por meio da proclamação pela qual todas as pessoas são convidadas a receber Cristo (Mt 22.14; Jo 3.16-18). B. O chamado eficaz. A aplicação da palavra do evangelho aos eleitos. O Espírito Santo só realiza essa obra nos eleitos, o que resulta na salvação (Jo 6.44; Rm 8.28-30; 1 Co 1.23,24). PREDESTINAÇÃO 44. O que é a predestinação? De que maneira ela é diferente da eleição? As palavras gregas para predestinação são proorizo e borizo. Predestinar é “marcar ante­ cipadamente, determinar um limite” . A palavra horizonte vem de horizo. Naturalmente, é o nosso horizonte que marca a divisória entre a terra e o céu. A palavra grega também é tradu­ zida como determinação e declaração. O termo é usado em referência à: A. Declaração da divindade de Cristo (Rm 1.4).

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Enquanto Jesus estava na terra, Deus Pai assinalou a verdadeira identidade e na­ tureza do Seu amado Filho, Jesus Cristo. B. A predeterminação da morte de Cristo pe­ las mãos de homens ímpios. A este que vos foi entregue pelo deter­ minado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pe­ las mãos de injustos (At 2.23; veja também Lc 22.22; At 4.27,28). C. A predeterminação das fronteiras nacio­ nais (veja At 17.24-26). D. A predeterminação de que os crentes sej am conformados a Cristo (veja Rm 8.29,30; Ef 1.9-12). A Confissão de Fé de Westminster expli­ ca este ato de Deus da seguinte forma: Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da Sua pró­ pria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabeleci­ das. Em contraste: A eleição lida primariamente com aquele ato divino no passado pelo qual um pecador arrependido torna-se um crente. A predestinação lida primariamente com aquele processo no presente pelo qual um cren­ te é transformado à imagem de Jesus Cristo! 45. O que é reprovação? Este ponto de vista diz que, no plano eterno de Deus, Ele ativamente escolheu os eleitos pa­ ra o céu e, ativa ou passivamente, destinou os demais para o inferno! N orm an Geisler explica: Queiram ou não, todos os calvinistas têm de acreditar em alguma forma de predestinação dupla - a lógica da teoria deles demanda isso.

[...] Entretanto, existe um debate intramural en­ tre os calvinistas extremos questionando se Deus predestina ativamente tanto os eleitos co­ mo os não eleitos ou se os não eleitos são pre­ destinados apenas passivamente. Ao mesmo tempo, calvinistas menos radicais chamam a predestinação ativa tanto dos eleitos como dos 236

reprovados de dupla predestinação. Aqueles que defendem essa concepção são chamados de hipercalvinistas. Esta vertente pode ser diferen­ ciada de outras formas de calvinismo pela for­ ma como a predestinação é determinada. Hipercalvinistas Ativo nos eleitos e não eleitos Ativo em escolher ambos Eleição positiva de ambos Fé dada aos eleitos

Outros calvinistas Ativo apenas nos eleitos

Passivo em não escolher os não eleitos Positiva nos eleitos e negativa nos não eleitos Incredulidade dada aos não eleitos Relação simétrica Relação assimétrica Caráter final igual Caráter final diferente (Chosen But Free. M inneapolis: Bethany House. p. 215,216) O teólogo Wayne Grudem defende o papel ativo de Deus em relação aos não eleitos: Quando entendemos a eleição como a esco­ lha soberana de Deus de salvar algumas pesso­ as, então existe necessariamente outro aspecto daquela escolha, a saber, a decisão soberana de Deus de excluir as outras e não salvá-las. Esta decisão de Deus no passado é chamada de re­ provação. A reprovação é a decisão soberana tomada por Deus antes da criação de rejeitar algumas pessoas, decidindo com tristeza não salvá-las e punindo-as pelos seus pecados, m a­ nifestando assim a Sua justiça. (Systematic Tbeology. p. 685) Independente de concordarmos ou não com esse ponto de vista, é importante lidarmos com as passagens bíblicas que parecem apoiar a ideia de que Deus identificou os ímpios e os re­ provados desde a eternidade e determinou que estes deveriam ser condenados. Deus disse a Faraó: Para isto mesmo te le­ vantei, para em ti mostrar o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda a ter­ ra (Rm 9.17; cf. Êx 9.16). Paulo então acres­ centa que este Faraó foi um dos vasos da ira [de Deus], preparados para perdição (Rm 9.22). Judas faz declarações semelhantes sobre aqueles que foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios (Jd 1.4 ARA), assim como Pedro, que menciona aqueles que



tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados (1 Pe 2.8). Pau­ lo acrescenta novamente: os eleitos o alcança­ ram, e os outros foram endurecidos (Rm 11.7). R. C. Sproul, um firme calvinista, sumariza o ponto de vista da reprovação da seguinte forma: O que a predestinação significa, em sua for­ ma mais elementar, é que nosso destino final, o céu ou o inferno, é decidido por Deus, não ape­ nas antes de chegarmos lá, mas antes mesmo de nascermos. (Chosen by God. p. 22) Duas importantes passagens bíblicas ofere­ cidas para justificar essa doutrina são Isaías 6.9,10 e Romanos 9.27; 11.7. GRAÇA 46. O que quer dizer graça comum e graça especial? Os teólogos falam da graça comum e da gra­ ça especial. A graça comum é dada aos homens em geral. Trata-se da graça que restringe a ex­ pressão plena do pecado e abranda os efeitos destrutivos do pecado na sociedade humana. A graça comum impõe restrições morais ao com­ portamento das pessoas, mantendo uma seme­ lhança de ordem nos negócios humanos, refor­ çando um senso de certo e errado por meio da consciência e do governo civil, permitindo que homens e mulheres apreciem a beleza e a bon­ dade e distribuindo bênçãos a todos os tipos de pessoas. Deus faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e in­ justos (Mt 5.45). Isso é a graça comum. A graça comum não é redentora. Ela não perdoa o pecado nem purifica os pecadores. Ela não renova o coração, estimula a fé ou torna possível a salvação. Ela pode convencer do pe­ cado e iluminar a alma quanto à verdade de Deus, mas, em si mesma, a graça comum não leva à salvação eterna, já que os corações dos pecadores estão firmemente posicionados con­ tra Deus (Rm 3.10-18). A graça especial, melhor denominada graça salvífica, é a obra irresistível de Deus que liber­ ta homens e mulheres da penalidade e do poder do pecado, renovando o homem interior e santificando o pecador por meio da operação do Espírito Santo. Em geral, quando o Novo Tes­ tamento usa o termo graça, ele está referindo-se à graça salvífica. (MACARTHUR, John F. Jr. Faith Works. p. 59,60) 237

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A Bíblia está repleta de exemplos de graça comum. A. N o âm bito físico (Mt 5 .4 4 ,4 5 ; At 14.16,17). B. No âmbito intelectual (Jo 1.9; At 17.22,23; Rm 1.21). C. N o âmbito moral (Mt 7.11). D. No âmbito social (Rm 13.1). Earl D. Radmacher descreve como a gra­ ça comum trabalha com a graça salvífica: Em Atos 8-10, Lucas registrou como três homens responderam à luz que tinham e como, em cada caso, Deus levou-os de modo singular à luz maior do evangelho pela qual eles foram salvos. Deus mandou Filipe abandonar uma reunião evangelística bem-sucedida e ir pa­ ra Gaza no deserto, onde ele encontrou um oficial etíope voltando de Jerusalém (At 8.26-40). O etíope estava lendo a profecia em Isaías 53 sobre a morte substitutiva do Redentor vindouro, mas ele não a enten­ dia. Quando Filipe explicou a passagem e anunciou-lhe o evangelho, o etíope recebeu Cristo como seu Salvador. A graça comum levou-o a ler o Antigo Testamento, e a gra­ ça salvífica levou-o a Cristo. A graça co­ mum e a graça salvífica encontraram-se em Isaías 53. Saulo de Tarso, um zelote religioso, um fariseu dos fariseus, estava determinado a destruir os cristãos e o cristianismo porque acreditava firmemente que seus ensina­ mentos eram blasfemos. Ele estava sincera­ mente comprometido com o que havia aprendido acerca da revelação do Antigo Testamento. Entretanto, ele estava comple­ tamente enganado quanto a Jesus Cristo. Embora ele estivesse correndo de cabeça na direção errada, Deus em Sua graça co­ mum poupou a sua vida. Então, quando Deus freou-o de modo sobrenatural, a gra­ ça comum e a graça salvífica deram as mãos e levaram-no a dar meia-volta, e ele foi salvo (At 9.1-23). Um gentio chamado Cornélio, um ho­ mem devoto que temia a Deus, dava esmo­ las generosas e orava regularmente, porém ele não foi salvo até que Pedro lhe anunciou as boas-novas da salvação (At 10.1-48). A

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graça comum levou-o a ser devoto, porém ele precisava da graça salvífica. (Salvation. Dallas: Word Publishing. p. 83) 47. O que é graça preveniente? Como é comumente entendida, a graça pre­ veniente é a graça dada indiscriminadamente por Deus a todos os homens. Ela é vista no fa­ to de Deus enviar o sol e a chuva sobre todos. Ela também é a base de toda bondade encontra­ da nos homens em todos os lugares. Além dis­ so, ela é dada universalmente para neutralizar os efeitos do pecado. Henry Thiessen explica: Como os homens estão irremediavelmente mortos em transgressões e pecados e não po­ dem fazer nada para obter a salvação, Deus graciosamente restaura a todos os homens a habilidade de fazer uma escolha na questão da submissão a Ele. Esta é a graça que traz a sal­ vação e que apareceu a todos os homens. Como Deus deu esta graça a todos, eles são capazes de aceitar a oferta da salvação; conse­ quentemente, não há necessidade de nenhuma aplicação especial da graça de Deus a nenhum indivíduo em particular. (ERICKSON, Millard J. Christian Theology. p. 920) A SALVAÇÃO E O AN TIG O TESTAMENTO 48. O que sabemos sobre a salvação no Antigo Tes­ tamento? Ela era inteiramente baseada na obra de Cristo. A graça era recebida de forma indireta. Os crentes não sabiam como aquela graça havia sido produzida. Ela fora produzida pela futura morte de Cristo. A graça era mediada por sacer­ dotes e ritos sacrificiais; ela não vinha por meio de um relacionamento pessoal e direto com Cristo. O Espírito Santo ainda não havia vindo em Sua plenitude. (HOUSE, H. Wayne. Charts o f Christian Theology and Doctrine. p. 93) 49. Adão era um homem salvo? O primeiro homem foi criado inocente, mas então voltou suas costas para Deus e perdeu-se. Ele foi reconciliado novamente a Deus. Nós o veremos no céu? Diversas passagens de Gênesis apoiam firmemente o ponto de vista de que nós o veremos no céu (e também a Eva). A. Tanto ele como sua esposa permitiram que Deus os vestisse com a pele de um animal, que é um tipo da justiça de Cristo (Gn 3.21). 238

B.

Tanto Caim como Abel sabiam acerca do sacrifício de sangue. E razoável sugerirmos que eles receberam essa informação do seu pai (Gn 4.4). 50. Os crentes do Antigo Testamento eram santifi­ cados? O Dr. H. Wayne House identifica a obra do Espírito Santo no Antigo Testamento: N o Antigo Testamento, encontramos casos daquilo que o Novo Testamento chama de fru­ to do Espírito. Noé e Jó eram ambos homens justos e irrepreensíveis em suas condutas. Uma atenção especial é dada à fé de Abraão, à bon­ dade de José, à mansidão de Moisés, à sabedo­ ria de Salomão e ao autocontrole de Daniel. Es­ ses crentes não possuíam a plenitude do Espí­ rito Santo, mas desfrutavam da Sua habitação (SI 51.10-12) e dos seus dons (Êx 36.1; Nm 11.26-30). ( Charts o f Christian Theology and Doctrine. p. 93) 51. Quais são alguns tipos de salvação no Antigo Testamento? (Lc 24.25-27). N o primeiro domingo de Páscoa, nosso Se­ nhor ressurreto lembrou a dois seguidores con­ fusos que o propósito do Antigo Testamento era essencialmente preparar o povo de Deus para a vinda do Filho de Deus! Portanto, diver­ sos tipos no Antigo Testamento apontam para a salvação. Estes são descritos por eventos (a Páscoa, a serpente de bronze etc.), instituições (o Sábado), objetos (o cordeiro, o óleo, o taber­ náculo), lugares (Jerusalém, Egito, Babilônia, Canaã) ou indivíduos (Adão, Isaque, José, Jonas), os quais serviram para prefigurar um as­ pecto particular da salvação no Novo Testa­ mento. A palavra grega tupos (que se refere a um tipo) é encontrada 18 vezes no Novo Tes­ tamento, traduzida por palavras como exem­ plo, figura e modelo. Aqui, estão alguns tipos da salvação. A. Adão e Eva, ilustrando que a salvação nos veste (Gn 3.21). O primeiro resultado terrível do pecado sobre Adão e Eva foi que eles perceberam sua vergonha e nudez diante de Deus (Gn 3.7). Porém, o gracioso Criador perdoou e vestiu seus dois cidadãos pecaminosos do Éden (veja Gn 3.21). Para ver um caso similar descrevendo como Josué, o sumo sacerdote, foi vestido

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de justiça divina durante a reconstrução do templo, veja Zacarias 3.1-5. Caim e Abel, ilustrando que a salvação nos garante a aceitação. A história de Caim e Abel também de­ monstra (no exemplo de Caim) a forma er­ rada de ser aceito (Gn 4.3). Abel fez a pri­ meira profissão pública de Cristo registra­ da na história quando ofereceu o sacrifício de sangue, enquanto Caim tornou-se o pri­ meiro rebelde religioso ao oferecer um sa­ crifício sem sangue. (Veja Ef 1.7) A arca e a Páscoa, ilustrando que a salva­ ção nos protege da ira de Deus. 1. A arca (Gn 7.1). 2. A Páscoa (Êx 12.23). Aqueles que não estão protegidos serão sujeitos à ira futura do juízo que há de vir sobre o mundo (a mensagem da arca) e ao julgamento pessoal do grande trono branco (a lição da Pás­ coa; Rm 1.18; Cl 3.6; 1 Ts 1.10; Ap 6.17). Abraão e Isaque, ilustrando que a salvação nos provê de um substituto aceitável (Gn 22.12-14). Aproximadamente 20 séculos depois que Abraão ofereceu Isaque, outro Pai ofe­ receu Seu único Filho naquele mesmo lu­ gar, mas desta vez não houve uma [solu­ ção] moratória de último minuto. Isso foi profetizado por Isaías (Is 53.4-6; veja 1 Pe 3.18). O maná e a rocha ferida, ilustrando que a salvação nos satisfaz (Êx 16.14; 17.6; SI 103.5; 107.9). A serpente de bronze, ilustrando que a sal­ vação nos cura (Nm 21.9). N o Novo Testamento, Cristo relacio­ nou esse evento do Antigo Testamento a si mesmo e levou Nicodemos à salvação (Jo 3.14). N aam ã, ilustrando que a salvação nos limpa. Este pagão sírio foi o único homem em todo o Antigo Testamento a ser limpo do terrível castigo da lepra (veja 2 Rs 5.1-14; SI 51.7). O tabernáculo, ilustrando que a salvação restaura a comunhão perdida (Êx 25.22). 239

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Um dos momentos mais trágicos no An­ tigo Testamento foi a adoração de um deus egípcio diabólico representado por um be­ zerro de ouro (veja Êx 32). Tanto a idola­ tria como a imoralidade estavam envolvi­ das naquele negócio sórdido. Porém, o recém-construído tabernáculo pôde assegu­ rar a restauração da comunhão de Israel com Deus (SI 23.3). 52. O que sabemos sobre a regeneração no Antigo Testamento? Não existe prova alguma de que os santos do Antigo Testamento não eram regenerados. Moisés identificou um número de judeus que tinha o coração circuncidado (Dt 30.6). Eles eram verdadeiros judeus que haviam sido limpos por dentro, suas vidas foram alteradas para se conformarem à vontade de Deus (Rm 2.28,29). Isaías também descreveu mudanças que lem­ bram a descrição do novo nascimento no Novo Testamento (Is 57.15). Essas referências parecem ser mais do que figurativas (HOUSE, H. Wayne. Charts o f Christian Theology and Doctrine. p. 93). 53. Qual é o papel do parente-redentor na reden­ ção? Um dos ofícios mais importantes no Antigo Testamento era o de um go ’el, ou parente-re­ dentor. O Baker’s Dictionary o f Theology sumariza o propósito do parente-redentor: Ele era usado para recuperar a posse de uma propriedade que havia sido vendida para pagar uma dívida (Lv 25.25). Ele era usado na restau­ ração ou preservação do nome de um homem que havia morrido sem deixar descendentes: o seu irmão então deveria tomar sua esposa (ca­ samento levirato) e produzir descendentes para ele, para que o nome do morto não fosse esque­ cido em Israel (Dt 25.5). Boaz é o exemplo mais familiar de parente-redentor (Rt 3— 4). (p. 252) O go ’el precisava cumprir três requisitos: A. Ele precisava ser um parente próximo (Lv 25.48,49; Rt 3.12,13). B. Ele precisava ser capaz de redimir (Jr 50.34). C. Ele precisava estar disposto a redimir (Rt 4.3-12). É claro que Jesus Cristo cumpriu com suces­ so todos os três requisitos.

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A. Ele tornou-se um parente próximo (Hb 2.14-16; 4.15). B. Ele era capaz de redimir (Jo 10.11,18). C. Ele estava disposto a redimir (Hb 10.4-10). 54. De que maneira a adoção no Antigo e no Novo Testamento podem ser comparadas? A história das práticas de adoção judaicas pode esclarecer esse contexto. No Antigo Testamento, a adoção não era co­ mum entre os israelitas. A adoção no Antigo Testamento era feita por estrangeiros ou por ju­ deus influenciados por costumes estrangeiros. A filha de Faraó adotou Moisés (Êx 2.10), e ou­ tro faraó adotou Genubate (1 Rs 11.20). Além disso, não existe nenhuma palavra hebraica pa­ ra descrever o processo de adoção. Quando a filha de Faraó adotou Moisés, o texto diz da qual passou ele a ser filho (Êx 2.10 ARA). Já na época do Novo Testamento, os costu­ mes romanos exerciam muita influência sobre a vida da família judaica. Um costume é parti­ cularmente significativo com relação à adoção. A lei romana requeria que o adotante fosse um homem que não tivesse filhos; o adotado deve­ ria ser um adulto independente, capaz de con­ cordar em ser adotado. Aos olhos da lei, o ado­ tado se tornava uma nova criatura; ele era vis­ to como tendo nascido de novo na nova família - uma ilustração do que acontece ao crente na conversão. O apóstolo Paulo usou esse conceito legal de adoção como uma analogia para mostrar o relacionamento do crente com Deus. Embora ideias similares sejam encontradas por todo o Novo Testamento, a palavra adoção, usada num sentido teológico, é encontrada apenas nos escritos de Paulo (Rm 8.15,23; 9.4). Em Efésios, a ênfase de Paulo era de que a adoção dependia de Deus, que nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo (Ef 1.5). Em sua carta aos romanos, Paulo usou o termo para descrever o lugar de honra ocupado por Israel no plano de Deus (Rm 9.4). Entretanto, os crentes gentios também receberam o Espíri­ to de adoção, o que lhes permite clamar Aba, pai (Gl 4.6). A adoção do crente por Deus também tem uma dimensão futura: a segurança de que o corpo do crente será ressuscitado (Rm 8.23). (New Illustrated Bible Dictionary. p. 23) 240

MÉTODO TEOLÓGICO

O CALVINISMO E O ARMINIANISMO 55. De que forma o calvinismo estrutura a doutri­ na da salvação? A. Toda a raça humana está perdida no pecado, e cada indivíduo está total­ mente corrompido pelo pecado no in­ telecto, na vontade e nas emoções. O homem é incapaz de responder ao con­ vite de Deus para a salvação porque es­ tá espiritualmente morto (Jr 17.9; Jo 6.44; Rm 3.1-23; 2 Co 4.3,4; Ef 2.1-3). B. Deus é soberano em tudo o que faz, e Ele faz tudo de acordo com Sua boa vontade e prazer. Ele não deve satisfa­ ções ao homem porque Ele é o Criador e pode escolher salvar quem Ele bem entender (Rm 9.20,21; Ef 1.5; Fp 2.13; Ap 4.11). C. Deus escolheu certas pessoas para essa graça especial, independente de sua origem física, caráter ou boas obras. Especificamente com relação à salva­ ção, Ele escolheu salvar algumas pesso­ as por meio da fé em Cristo (Jo 6.37,44,65; 15.16; At 13.48; Rm 9.624; Ef 1.4,5). D. A eleição é uma expressão da vontade soberana de Deus e é a causa da fé (Ef 2 .8-10). E. A eleição, com certeza, é efetiva para a salvação de todos os eleitos. Aqueles que são escolhidos por Deus certamen­ te alcançarão a fé em Cristo (Rm 8.29,30). F. A eleição é desde toda a eternidade e é imutável (Ef 1.4,9-11). (HOUSE, H. Wayne. Charts o f Christian Theology and Doctrine. p. 96). 56. De que forma o arminianismo estrutura a dou­ trina da salvação? A. Deus quer que todas as pessoas sejam salvas e não deseja a morte do ímpio (Ez 33.11; lT m 2.3,4; 2 Pe 3.9). B. O caráter universal dos mandamentos e exortações de Deus revela o Seu de­ sejo de salvar todas as pessoas (Jo 3.3,5-7; 1 Pe 1.16). Deus também faz um convite universal para que todos venham a Cristo (Is 55.1; M t 11.28; Jo 9.37-39).

P erguntas

C. Todas as pessoas são capazes de crer e de ser salvas porque Deus já fez uma convocação universal ã salvação e já deu a todos a graça preveniente para combater o pecado, tornando todos capazes de responder ao evangelho. Não é preciso nenhuma graça especial de Deus para a salvação. D. Seria injusto da parte de Deus respon­ sabilizar as pessoas por algo que elas não são capazes de fazer. E. Deus realmente escolhe alguns para a salvação e rejeita outros porque Ele já previu quem aceitará a oferta da salva­ ção em Cristo. A presciência é o conhe­ cimento prévio de Deus de quem rece­ berá a salvação e está intimamente li­ gada à eleição (Rm 8.29; 1 Pe 1.1,2). (Ibid., p. 95) 57. O que a palavra TULIP representa na teologia reformada? Este acrônimo representa os cinco pilares da teologia reformada: Total depravity [depravação total] [Sl 51.5; Ez 36.26; Jo 1.12,13; 3.3,6,7; 6.44; 8.44; Rm 3.10,11; 8.7-9; 9.16; 1 Co 2.14; 2 Co 3.5; Ef 2.1,3]. Esta doutrina não significa que os seres humanos sejam completamente isentos de qualquer impulso bom, mas afirma que todos estão tão severamente mergulhados no pecado que não há nada que o homem possa fazer pa­ ra ganhar mérito de qualquer tipo diante de Deus. JJnconditional election [eleição incondicio­ nal] [Mt 11.27; Jo 15.16; Rm 8.28,29; 1 Co 1.27-29; Ef 1.5-11; 2 Ts 2.13], Esta doutrina afirma que o fato de Deus ter escolhido certas pessoas para a salvação não depende de uma pressuposição de qualquer virtude ou fé da sua parte, mas é baseada na Sua soberania. Limited atonement [expiação limitada] [Mt 1.21; Mc 10.45; Jo 1.9; 5.21; 17.9; Rm 5.15; 9.11-13; 1 Co 15.3,22; Ef 1.4; 5.25; 1 Pe 3.18], Esta doutrina afirma que a morte expiatória de Jesus foi apenas para os eleitos. Irresistible grace [graça irresistível] [Lc 14.23; Jo 3.27; 6.44; Rm 9.15,19,21,22; Tg 1.18]. Esta doutrina envolve a ideia de que, co­ mo resultado da graça de Deus, aqueles que Deus escolheu para a vida eterna alcançarão a 241

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fé em Cristo. Este ponto de vista também é cha­ mado de graça eficaz. Perseverance ofthe saints [perseverança dos santos] [Jo 5.24; 6.39,40; 10.27,28; 17.12; Rm 8.16,29,30,37,39; 11.29; Ef 1.13,14; Fp 1.6;2 Tm 1.12; 2.13; 4.18; Hb 10.14; 1 Pe 1.5; 1 Jo 5.13; Jd 1.24,25]. Trata-se do ensinamento de que os crentes genuínos perseverarão na fé até o fim. (RHODES, Ron. The Complete Book o f Bible Answers.p. 197,198). 58. Em que os arminianos acreditam? O arminianismo é um movimento teológico que se originou nos ensinamentos do teólogo holandês Jacobus Arminius (1560-1609). Po­ demos sumarizar as crenças do arminianismo sob cinco pilares: A. Deus elegeu pessoas para a salvação as quais Ele anteviu que, de livre e espon­ tânea vontade, acreditariam em Cristo e perseverariam na fé. B. Em Sua morte expiatória na cruz, Jesus providenciou a redenção para toda a humanidade, tornando toda a humani­ dade salvável. Porém, a expiação de Cristo só se torna efetiva para aqueles que creem em Jesus. C. Os seres humanos não podem salvar a si mesmos. E preciso que o Espírito Santo efetue o novo nascimento. D. A graça preveniente do Espírito Santo capacita o crente a responder ao evan­ gelho e a cooperar com Deus na salva­ ção. E. Os crentes foram revestidos por Deus de poder para viver uma vida vitoriosa, mas possuem a capacidade de dar as costas à graça e perder a salvação. (Ibid., p. 198,199) 59. Quais são os principais pontos do arminianis­ mo em contraste ao calvinismo? A. O livre arbítrio ou a habilidade humana em vez da depravação total Embora a natureza humana tenha sido seriamente afetada pela queda, o homem não foi deixado num estado de total impo­ tência espiritual. Deus graciosamente ca­ pacita todos os pecadores a arrependerem-se e a acreditarem, mas Ele não interfere na liberdade do homem. Cada pecador possui o livre arbítrio, e seu destino eterno

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depende de como ele o utiliza. A liberdade do homem consiste na sua capacidade de escolher o bem sobre o mal em questões espirituais; a sua vontade não está subju­ gada à sua natureza pecaminosa. O peca­ dor tem poder para cooperar com o Espí­ rito de Deus e ser regenerado ou resistir à graça de Deus e perecer. O pecador perdi­ do precisa da assistência do Espírito, mas ele não precisa ser regenerado pelo Espí­ rito antes que possa crer, já que a fé é um ato do homem e precede o novo nasci­ mento. A fé é um presente do pecador a Deus; ela é a contribuição que o homem faz à salvação. B. A eleição condicional em vez da eleição in­ condicional A escolha por parte de Deus de certos indivíduos para a salvação feita antes da fundação do mundo foi baseada na Sua presciência de que eles responderiam ao Seu chamado. Ele selecionou apenas aque­ les os quais Ele sabia que creriam por si mesmos no evangelho. A eleição, portanto, foi determinada ou condicionada pelo que a pessoa iria fazer. A fé que Deus anteviu e na qual Ele baseou a Sua escolha não foi dada ao pecador por Deus (ela não foi cria­ da pelo poder regenerador do Espírito San­ to), mas resultou do livre arbítrio do ho­ mem em cooperação com a obra do Espí­ rito. Deus escolheu aqueles que Ele sabia que iriam, de livre e espontânea vontade, escolher Cristo. Nesse sentido, a eleição de Deus é condicional. C. A redenção universal ou expiação geral em vez de expiação limitada A obra redentora de Cristo tornou pos­ sível que todos fossem salvos, mas, na ver­ dade, não garantiu a salvação a ninguém. Embora Cristo tenha morrido por todas as pessoas, apenas aqueles que creem nele são salvos. A Sua morte permitiu que Deus per­ doasse os pecadores sob a condição de que estes acreditassem, mas ela na verdade não eliminou os pecados de ninguém. A reden­ ção de Cristo torna-se efetiva apenas se a pessoa escolhe aceitá-la. D. O Espírito Santo pode ser efetivamente re­ sistido em vez de graça inevitável 242

O Espírito chama interiormente todos aqueles que são chamados exteriormente pelo convite do evangelho; Ele faz tudo o que pode para levar todos os pecadores à salvação. Porém, como o homem é livre, ele pode resistir com sucesso ao chamado do Espírito. O Espírito não pode regenerar o pecador até que este acredite; a fé (que é a contribuição do homem) precede e torna possível o novo nascimento. Portanto, o li­ vre arbítrio do homem limita o Espírito na aplicação da obra salvadora de Cristo. O Espírito Santo só pode atrair para Cristo aqueles que permitem que Ele faça a Sua obra neles. Até que o pecador responda, o Espírito não pode dar vida. A graça de Deus, portanto, não é invencível; ela pode ser, e muitas vezes é, resistida e frustrada pelo homem. E. Cair da graça em vez de perseverança dos santos Aqueles que creem e são verdadeira­ mente salvos podem perder a sua salvação se não forem capazes de manter a fé. Nem todos os arminianos concordam neste pon­ to; alguns acreditam que os crentes estão eternamente seguros em Cristo - que uma vez que um pecador é regenerado, ele ja­ mais pode perder-se. (HOUSE, H. Wayne. Charts o f Christian Theoiogy and Doctrine. p. 99,100) 60. O que significa expiação limitada} Ron Rhodes a define da seguinte forma: A expiação limitada (uma doutrina da qual eu discordo) é o ponto de vista de que a morte expiatória de Cristo foi apenas para os eleitos. Outra maneira de dizer isso é que Cristo não providenciou a expiação para aqueles que não estão incluídos entre os eleitos. A seguir, cito al­ guns dos principais versículos que os defenso­ res da expiação limitada usam para corroborar a sua teoria. [Mt 1.21; 20.28; 26.28; Jo 10.15; At 20.28; Ef 5.25; Hb 9.28; Jo 15.13] (The Complete Book o f Bible Answers. p. 199,200) 61. Quais são os argumentos bíblicos para a expia­ ção ilimitada? Novamente, citamos Ron Rhodes: Eu acredito que a doutrina da expiação ili­ mitada é o ponto de vista bíblico, e existem di­ versos versículos que corroboram isso.

— P ergun tas

A. Lucas 19.10. O perdido neste versículo refere-se ao total coletivo da humanidade perdida, não apenas aos eleitos perdidos. [...] B. João 1.29. O mundo representa a humanidade em seu estado caído, alienada do seu Criador. O reformista Jo ão Calvino afirma o se­ guinte acerca deste versículo: “ Quando ele diz o pecado do mundo, ele estende esse favor indiscriminadamente a toda raça hu­ m ana” . Embora Calvino seja frequente­ mente visto como um defensor da expia­ ção limitada, aqui está uma afirmativa que mostra claramente que a expiação ilimita­ da é o seu ponto de vista. C. João 3.16. João 3.16 não pode ser divorciado do contexto estabelecido nos versículos 14 e 15, onde Cristo faz uma alusão a Números 21. Nesta passagem, Moisés é visto provi­ denciando o livramento físico. N o versícu­ lo 15, Cristo dá à história uma aplicação espiritual quando diz que todo aquele que cresse no Filho do Homem, levantado, ex­ perimentaria o livramento espiritual. D. 1 Timóteo 4.10. Há uma clara distinção neste versículo entre todos os homens e os fiéis. [...] Jesus providenciou a salvação para todos os ho­ mens, embora ela se torne efetiva apenas para aqueles que exercitam a fé em Cristo. E. Hebreus 2.9. A palavra grega para todos (pantos) seria mais bem traduzida como cada um. Por que usar a palavra pantos (cada um) em vez de panton (todos)? O singular en­ fatiza mais a aplicabilidade da morte de Cristo a cada ser humano individualmen­ te. Cristo provou a morte para cada uma das pessoas. F. Romanos 5.6. N ão faz muito sentido ler este versículo como se ele estivesse dizendo que Cristo morreu pelos ímpios dentre os eleitos. Em vez disso, se dermos à passagem o seu sen­ tido mais simples, [veremos que] ela indica que Cristo morreu por todos os ímpios da terra. G. Romanos 5.18. 243

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Ao comentar sobre este versículo, Calvi­ no afirmou: “ Embora Cristo tenha sofrido pelos pecados de todo o mundo e seja ofe­ recido indiscriminadamente a todos por meio da benignidade de Deus, nem todos o recebem” . Isso soa bastante como se Calvi­ no estivesse ensinando a expiação ilimitada. H. 1 João 2.2. A leitura natural deste versículo, sem impor a ele pressuposições teológicas, corrobora a expiação ilimitada. [...] Sim­ plesmente não faria sentido interpretar o versículo como se estivesse dizendo E ele é a propiciação pelos nossos [os eleitos] peca­ dos e não somente pelos nossos [os eleitos], mas também pelos de todo o mundo [dos eleitos]. I. Isaías 53.6. Este versículo não faz sentido a menos que entendamos que ele diz que os mesmos todos que andavam desgarrados são os to­ dos por quem o Senhor morreu. J. 2 Pedro 2.1. Cristo pagou o preço da redenção até mesmo pelos falsos mestres que o nega­ vam. Esta passagem parece mostrar clara­ mente que as pessoas por quem Cristo morreu podem perder-se. Existe uma dis­ tinção entre aqueles por quem Cristo mor­ reu e aqueles que serão salvos no final. K. João 3.17. Ao comentar sobre este versículo, Cal­ vino disse que “ Deus não quer que sejamos arrastados pela destruição eterna, já que Ele apontou Seu Filho para que fosse a sal­ vação do mundo” . Calvino também disse: “A palavra mundo é repetida mais uma vez para que nenhum indivíduo se ache intei­ ramente excluído, se ele tão somente seguir a estrada da fé” . Parece claro que Deus dis­ ponibilizou a provisão da salvação a todos os seres humanos. (The Complete Book o f Bible Answers. p. 202-204) 62. Deus elege pessoas para a salvação baseado em Sua presciência ou em Sua soberania divina? Esta é uma questão complicada e muito de­ batida. Analisemos brevemente ambos os pon­ tos de vista conforme apresentados por John F. McArthur, Jr.:

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Ponto de vista n° 1 O primeiro ponto de vista é de que a eleição de Deus é baseada na Sua presciência. Este con­ ceito afirma que Deus usou a Sua presciência para olhar para os corredores do tempo e ver quem responderia favoravelmente à Sua men­ sagem do evangelho, e, baseado nisso, Ele ele­ geu certas pessoas para a salvação. A. As Escrituras ensinam que a salvação de Deus apareceu para todos os homens, e não apenas para os eleitos - (Tt 2.11). B. A Bíblia ensina que Cristo morreu por to­ dos - (1 Tm 2.6; 4.10; Hb 2.9; 1 Jo 2.2). C. Existem diversas exortações nas Escrituras para que o homem se volte para Deus - (Is 31.6; Jl 2.13f.; At 3.19), arrependa-se (Mt 3.2; Lc 13.3,5; At 2.38; 17.30) e creia (Jo 6.29; At 16.31; 1 Jo 3.23). D. As Escrituras parecem indicar que a elei­ ção é baseada na presciência de Deus quanto a quem responderia positivamen­ te a essas exortações - (Rm 8.28-30; 1 Pe l.lf.) .

Ponto d e vista n° 2 O segundo ponto de vista (o meu) é de que a eleição de Deus é baseada na Sua escolha so­ berana. A. Declarações bíblicas corroboram a eleição por meio da escolha - (At 13.48). B. Todo o processo de salvação é um dom de D e u s-(R m 12.3; Ef 2.8-10). C. Certos versículos falam dos seres humanos como tendo sido dados a Cristo - (Jo 6.37; 17.2) e do Pai atraindo os homens para Cristo (Jo 6.44). D. Existem exemplos nas Escrituras do cha­ mado soberano de Deus na vida de deter­ minados indivíduos, como Paulo (Gl 1.15) e Jeremias (Jr 1.5), mesmo antes que estes tivessem nascido. E. A eleição é necessária à luz da depravação total do homem - (Jó 14.1; Jr 13.11; Rm 3.10-20). F. A eleição é necessária por causa da incapa­ cidade do homem de iniciar um relaciona­ mento com Deus sozinho - (por causa da sua natureza pecaminosa; Ef 2.1). G. A eleição é compatível com a soberania de D eu s-(P v 19.21; Jr 10.23). 244

H. A eleição é descrita como sendo desde a eternidade - (2 Tm 1.9). I. E com base na eleição por meio da escolha que é feito o apelo para uma vida piedosa (Cl 3.12; 2 Ts 2.13; 1 Pe 2.9). [Faith Works. p. 87) 63. Existem exemplos bíblicos que apresentam a soberania de Deus aliada à responsabilidade do homem? A seguinte citação foi tirada do livro Chosen but Free, de Norman Geisler: A. A Bíblia declara enfaticamente que Deus tem soberania absoluta sobre tudo o que acontece, incluindo a salvação dos santos e a condenação dos pecadores impenitentes (veja capítulo 1). Entretanto, a mesma Bíblia salienta que as ações morais são de inteira responsabilidade dos agentes mo­ rais livres, e não de Deus (veja capítulo 2). [...] De acordo com as Escrituras, ambos estão corretos. Este é um dos grandes mis­ térios da fé cristã, juntamente com a Trin­ dade e a encarnação (veja 1 Tm 3.16). 1. A cruz: tanto predeterminada como es­ colhida livremente. Uma das indicações mais poderosas de que a Bíblia não vê nenhuma con­ tradição entre a predeterminação e a li­ vre escolha do homem encontra-se em Atos 2.23. Por um lado, a passagem de­ clara que a morte de Jesus foi estabele­ cida pelo determinado conselho e pres­ ciência de Deus. A expressão determi­ nado conselho pode ser substituída por determinado propósito ou determina­ do desígnio. Entretanto, embora a morte de Jesus tivesse sido decidida desde a eternidade, o Senhor disse que Ele o fez de livre e espontânea vontade: Dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou (Jo 10.17,18). N ada poderia ser mais claro. Deus determinou-o desde toda a eternidade, entretanto Jesus o fez livremente. E, se isso pode ser afirmado das escolhas li­ vres de Jesus, então não há contradição alguma em dizermos que nossas ações espontâneas são tanto determinadas co­ mo livres. N o que diz respeito à Bíblia,

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não existe contradição alguma entre a predestinação divina e a livre escolha humana! 2. A traição de Jesus: tanto necessária co­ mo escolhida livremente. Jesus proclamou: E, na verdade, o Filho do Flomem vai segundo o que es­ tá determinado; mas ai daquele ho­ mem por quem é traído! (Lc 22.22). Deus determinou que a traição precisa­ va acontecer, mas quando aconteceu, ela foi o resultado de um ato livre e res­ ponsável de Judas. N ão existe contra­ dição alguma entre essas duas verda­ des. 3. A escravidão de José: intencionada tanto pelos seus irmãos como por Deus. Ao examinarmos brevemente um exemplo do Antigo Testamento, vemos que Gênesis informa-nos que os ir­ mãos de José venderam-no ao Egito como escravo. Porém, José eventual­ mente disse: Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como re­ gente em toda a terra do Egito (Gn 45.8). E, mais tarde, ele acrescentou: Vós, na verdade, intentastes o mal con­ tra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida (Gn 50.20 ARA). Novamente, ambos são verdade. O mesmo evento resultou tanto do plano de Deus como da esco­ lha do homem. 4. A salvação: tanto escolhida por Deus como escolhida por nós. Outro exemplo da soberania de Deus e da nossa responsabilidade num mesmo texto bíblico encontra-se na afirmação de Jesus em João 6.37: Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lan­ çarei fora. Por um lado, apenas aqueles a quem o Pai preordena virão a Cristo (Jo 6.44). Por outro lado, também é ver­ dade que todo aquele que escolhe vir se­ rá salvo (Rm 10.13). Outra passagem 245

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enfatiza o mesmo ponto: Deus vos es­ colheu desde o princípio para a salva­ ção, pela [...] fé na verdade (2 Ts 2.13 ARA). B. Ninguém jamais demonstrou qualquer contradição entre a predestinação e a livre escolha. N ão existe conflito insolúvel al­ gum entre o fato de um evento ser prede­ terminado por um Deus onisciente e, ao mesmo tempo, ser escolhido livremente por nós. [...] A predestinação de Deus e o livre arbí­ trio humano são um mistério, mas não uma contradição. Eles vão além da razão, mas não contra a razão. Ou seja, eles não são incongruentes, mas também não pode­ mos ver como sejam complementares. Apreendemos cada um desses dois concei­ tos como verdade, mas não compreende­ mos como ambos possam ser verdade. (Chosen but Free. p. 38-40,42,43,54) Para concluir, leia as palavras de C. S. Lewis: O irresistível e o indisputável são duas armas cujo uso é proibido pela própria na­ tureza do esquema [de Deus]. Simplesmen­ te passar por cima de uma vontade huma­ na [...] seria inútil para Ele. Ele não pode violar. Ele pode apenas cortejar [...] (The Screivtape Letters. 1962. p. 46-48). N o final das contas, existem apenas dois tipos de pessoas: aquelas que dizem a Deus: “ Seja feita a Tua vontade” , e aquelas a quem Deus dirá, no final: “ Seja feita a tua vontade” . Todos os que estão no inferno escolhem a segunda opção. Sem aquela autoescolha, não poderia haver um inferno. (The Great Divorce. 1996. p. 72). 64. Quais são as conseqüências do arminianismo ou do calvinismo extremos? i Veja Evasivas de um calvinista, anterior­ mente). Norman Geisler explica: Na raiz do calvinismo extremo, existe uma forma radical de voluntarismo, a qual afirma que algo é certo simplesmente porque Deus o desejou, em vez do fato de Deus desejar alguma coisa porque ela é certa e está de acordo com a Sua própria natureza imutável (um ponto de vista chamado essencialismo). Se o voluntaris­ mo for verdadeiro, então não existe problema

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moral algum com a graça irresistível sobre aqueles que não estão dispostos [a serem sal­ vos], a expiação limitada ou mesmo a dupla predestinação. Se, por outro lado, a vontade de Deus não é em última instância arbitrária, en­ tão o calvinismo extremo cai por terra. (Chosen but Free. p. 244) Evasivas de um calvinista As seguintes afirmações poderiam ser feitas por um calvinista: "Não é minha culpa! 0 diabo (ou Deus) obri­ gou-me a fazê-lo!" "Deus, provavelmente, elegeu-me porque eu me­ recia ser eleito." “Jesusama algumas criancinhas, mas nem todas!" "A expressão todo aquele, na verdade, não quer dizer o que diz." "Não desperdice seu dinheiro com missões ou evangelismo." "Não é preciso orar, já que o futuro já foi determi­ nado." "Deus pode decretar que o mal seja bem e o bem seja mal, se o desejar."

Portanto, de uma só tacada, o voluntarismo resolve a questão de como um Deus imparcial (veja Dt 10.17; At 10.34; Rm 2.11), na verda­ de, pode demonstrar grande parcialidade (o que Tiago afirma ser pecado: Tg 2.1 -4), e ainda assim permanecer justo! Um feito realmente extraordinário. Este é o resultado lógico de um ponto de vis­ ta arminiano mais radical (veja Ansiedades arminianas anteriormente). Novamente, voltamo-nos para Norman Geisler para explicar: Recentemente, um grupo de pensadores cristãos criou um novo conceito de Deus, com­ binando aspectos do panenteísmo ou teologia do processo com o teísmo tradicional. Este ponto de vista, às vezes, é chamado de ponto de vista da abertura de Deus ou teísmo do li­ vre arbítrio, já que ele estressa que uma visão libertária da liberdade humana não deixa ne­ nhum futuro aberto para nós nem para Deus. O neoteísmo adotou importantes dimensões da teologia do processo, e, por esta razão, cons­ titui uma séria ameaça ao teísmo clássico abra­ çado pelo cristianismo evangélico. Ele apre­ senta uma das ameaças mais sérias à ortodo­ xia cristã. 246

Como eles representam os novos garotos no bairro, os neoteístas esforçam-se muito para tornarem suas ideias claras, distintas e atraen­ tes. Como os neoteístas desejam ser aceitos co­ mo membros respeitáveis na comunidade da ortodoxia teísta, eles tentam causar a melhor impressão possível ao descreverem seu ponto de vista. Os neoteístas listam cinco caracterís­ ticas da sua posição. 1. Deus não apenas criou este mundo ex nibilo [expressão em latim que signifi­ ca do nada], mas pode intervir (e, às ve­ zes, o faz) unilateralmente nos negó­ cios terrenos. 2. Deus escolheu criar-nos com uma li­ berdade incompatibilista (libertária) uma liberdade sobre a qual Ele não po­ de exercer total controle. 3. Deus valoriza tanto a liberdade - a in­ tegridade moral de criaturas livres num mundo em que tal integridade é possível - que Ele normalmente não passa por cima dessa liberdade, ainda que veja que ela está produzindo resul­ tados indesejáveis. 4. Deus sempre deseja o nosso melhor, tanto individual como corporativamente, e, por isso, Ele é afetado pelo que acontece em nossas vidas. Ansiedades arminianas As seguintes afirmações poderiam ser feitas por um arminiano: "Na maioria das vezes, tudo depende de mim. Deus ajuda aqueles que ajudam a si mes­ mos." "Eu espero eventualmente entrar no céu, princi­ palmente pela graça de Deus, mas também por causa das minhas boas obras." "Minhas experiências pessoais são mais impor­ tantes do que a doutrina bíblica quando se trata de descobrir a verdade." "Estou tentando alcançar a perfeição impecável aqui na terra." "Eu sei que estava salvo ontem, mas não estou certo quanto a hoje." "Admito que existe um elemento de legalismo em minha vida." "Seja qual for ocaso, nem Deus sabe o que eu po­ derei fazer amanhã."

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5. Deus não possui o connecimento pleno e exato de como nós utilizaremos a nossa liberdade, embora, às vezes, Ele possa muito bem ser capaz de prever com grande exatidão as escolhas livres que faremos. (Pinnock etal. 1994.156) ('The Battle for God. Grand Rapids, MI: Kregel Publications. p. 9,10) A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO 65. Um cristão pode ter o seu nome apagado do Li­ vro da vida (Ap 3.5)? Ron Rhodes cita Apocalipse 3.5 para defen­ der que não. Ele afirma: Para começar, observe que o mesmo João que escreveu o livro de Apocalipse escreveu em outros momentos sobre a segurança absoluta de cada crente individual (veja Jo 5.24; 6.3537,39; 10.28,29). Portanto, independente de como interpretemos Apocalipse 3.5, o versícu­ lo não deve ser interpretado como se quisesse dizer que um crente pode perder a sua salvação. O teólogo John F. Walvoord ressalta que, “ embora essa passagem possa implicar que um nome poderia ser apagado do Livro da vida, ela, na verdade, oferece apenas uma afirmação ine­ gável de que seus nomes não serão apagados” . Portanto, isso deve ser considerado não como uma ameaça, mas sim como uma garantia de que os nomes das pessoas salvas estarão sem­ pre no Livro da vida. Esta parece ser a essência do que outros versículos comunicam sobre o Livro da vida. Por exemplo, em Lucas 10.20, Jesus disse aos discípulos: Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus. Em Hebreus 12.23, lemos sobre a igreja dos pri­ mogênitos, que estão inscritos nos céus. (The Complete Book o f Bible Answers. p. 193,194) 66. Como posso ter certeza da salvação (2 Co 13.5; 1 Jo 5.13)? Em seu excelente livro sobre a salvação, o Dr. Robert Gromacki lista 12 itens pelos quais um indivíduo pode testar a sua experiência de salvação. Eles são: A. Em primeiro lugar, você já desfrutou da co­ munhão de Deus, de Cristo e de outros crentes? (1 Jo 1.3,4). B. Em segundo lugar, você é sensível ao peca­ do? (1 Jo 1.5-10). 247

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C. Em terceiro lugar, você basicamente é obe­ diente aos mandamentos das Escrituras? (1 Jo 2.3-5). D. Em quarto lugar, qual é a sua atitude com relação a este mundo e os seus valores? (1 Jo 2.15). E. Em quinto lugar, você ama Jesus Cristo e anseia pela Sua volta? (2 Tm 4.8; 1 Jo 3.2,3). F. Em sexto lugar, você pratica menos o peca­ do agora que professou sua fé em Cristo? (1 Jo 3.5,6). G. Em sétimo lugar, você ama outros crentes? (1 Jo 3.14). H. Em oitavo lugar, você já teve orações res­ pondidas? (1 Jo 3.22; 5.14,15). I. Em nono lugar, você possui o testemunho interior do Espírito Santo? (Rm 8.15; 1 Jo 4.13). J. Em décimo lugar, você possui a capacidade de discernir entre a verdade e o erro espiri­ tual? (Jo 10.3-5,27; 1 Jo 4.1-6). K. Em décimo primeiro lugar, você acredita nas doutrinas básicas da fé? (1 Jo 5.1). L. Em décimo segundo lugar, você já experi­ mentou perseguição por causa da sua po­ sição cristã? (Jo 15.18-20; Fp 1.28). (Salvation Is Forever. p. 177-182) 67. Qual é o papel exercido pelo Pai, o Filho e o Es­ pírito Santo na garantia da segurança eterna do crente? A. A obra do Pai. 1. Por causa do Seu plano e desígnio (Rm 8.28; veja também Ef 1.3-11; 2.7). a. Predestinar todos aqueles que Ele conheceu de antemão para que fos­ sem conformados à imagem de Cristo (Rm 8.29). b. Aceitar todos estes em Cristo (Ef 1.6; Cl 3.3). Isto significa que o crente tem tanto direito ao céu quanto Cristo, já que ele está em Cristo. c. Chamar, justificar e glorificar todos aqueles que foram aceitos em Cris­ to (Rm 8.30). A glorificação mencionada no final de Romanos 8.30 não ocorre­ rá até o arrebatamento (veja 1 Co 15.51-54). Porém, em Romanos

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8.30, Paulo usa o tempo verbal no passado. Em outras palavras, para Deus, o crente já está glorificado no céu com Cristo. Este é o versícu­ lo de maior peso em toda a Bíblia sobre a segurança eterna. d. Congregá-los todos em Cristo na plenitude dos tempos (Ef 1.10). e. Exibir aqueles que Ele congregou em Cristo como troféus da Sua gra­ ça por toda a eternidade (Ef 2.7). 2. Por causa do Seu poder (Jo 10.29; veja também Rm 4.21; 14.4; 1 Co 1.8,9; Ef 3.20; Fp 1.6; 2 Tm 1.12; 4.18; Hb 7.25; lP e 1.5; Jd 1.24). 3. Por causa do Seu amor (Rm 5.8; veja também Rm 8.31-33). 4. Por causa da Sua fidelidade em corrigir os Seus [filhos] (Hb 12.6). B. A obra do Filho. 1. Por causa das Suas promessas (Jo 5.24; veja também Jo 6.37; 10.27,28). 2. Por causa da Sua oração (Jo 17.11,17,24). 3. Por causa da Sua morte (Is 53.5; Mt 26.28; Jo 19.30). Aqui, vemos uma aplicação do princípio do double jeopardy. Esta lei afirma que um homem não pode ser julgado ou punido duas vezes pelo mesmo crime. Por meio da Sua morte, Cristo foi punido pelo meu pecado. Ao aceitá-lo como Salvador, eu concordei em permitir que Ele pagasse a minha dívida pelo pecado. Porém, se eu even­ tualmente for obrigado a pagar pelo meu próprio pecado no inferno porque eu caí da graça antes de morrer, então o justo Juiz do universo torna-se culpa­ do de violar a lei do double jeopardy. 4. Por causa da Sua ressurreição (Rm 6.5-9). 5. Por causa do Seu ministério atual. a. Sua obra como advogado no céu garante a segurança eterna (Rm 8.34; Hb 9.24; l j o 2.1). b. Sua obra como intercessor no céu garante a segurança eterna (Hb 7.23-25; veja também Jo 17.1-26; Rm 8.34). 248

O Dr. Chafer afirma que essa se­ gurança está fundamentada na po­ sição de Cristo: Em Seu ministério, Cristo não apenas ora pelos Seus que estão no mundo, por todas as suas necessi­ dades (Lc 22.31,32; Jo 17.9,15,20; Rm 8.34), mas baseado na Sua própria suficiência em Seu sacerdó­ cio imutável, Ele garante que eles permanecerão salvos para sempre (Jo 14.19; Rm 5.10; Hb 7.25). (Major Bible Themes. p. 226) Romanos 5.10 resume tudo is­ so: Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pe­ la morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. A verdade gloriosa que Paulo está proclamando aqui é a seguin­ te: Jesus morreu para salvar-me, mas Ele agora vive para manter-me salvo. E por isso que Ele é chama­ do de autor da salvação eterna (Hb 5.9 ARA). C. A obra do Espírito Santo. 1. Ele regenera o crente (Jo 3.3-7; Tt 3.5; Tg 1.18; lP e 1.23). Isso significa que o cristão agora tem uma nova natureza que deseja as coisas de Deus. 2. Ele batiza o crente no corpo de Cristo (Rm 6.3,4; 1 Co 12.13; Gl 3.27; Ef 4.4,5). O crente então se torna osso dos Seus ossos e carne da Sua carne. 3. Ele habita no crente (Jo 14.16; 1 Co 3.16; 6.19; 1 Jo 3.24). 4. Ele sela o crente (2 Co 1.22; 5.5; Ef 1.13,14). Romanos 8.30 provavelmente é o versículo de maior peso sobre a segu­ rança eterna na Bíblia. O segundo, sem dúvida, encontra-se em Efésios: E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o D ia da re­ denção (Ef 4.30). O que é o Dia da redenção? De acor­ do com Romanos 8.23, ele refere-se ao

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arrebatamento. Em outras palavras, o filho de Deus é selado pelo Espírito de Deus até o dia do arrebatamento. 5. Elefortaleceocrente(Ef3.16). 6. Ele ora pelo crente (Rm 8.26). 68. Que objeções são feitas à doutrina da seguran­ ça eterna? A. Objeção número um. “ Ora, se eu acreditasse nisso, eu pode­ ria sair hoje à noite, embebedar-me, mentir, trapacear, roubar, cometer adultério e viver como um diabo, e ainda assim ser salvo.” Gostaria de relatar uma experiência pessoal aqui. Há alguns anos, um amigo arminiano costumava repetir as palavras acima para mim. Um dia, eu disse: - Glen, você está sempre falando nisso. Permita que eu lhe faça uma pergunta pes­ soal. Você está dizendo-me que a única ra­ zão que o impede de sair hoje à noite e fa­ zer todas essas coisas é o conhecimento de que, se você o fizesse, perderia a salvação? Ele apressou-se em tranquilizar-me: - Ah, não! Essa não é a maior razão. Eu não faço isso, porque amo a minha família e ao Senhor! Então eu respondi: - Eu também sinto o mesmo! Eu sim­ plesmente não tenho qualquer desejo de fazer essas coisas. A minha crença na segu­ rança eterna não tem nada a ver com essa questão. Acredito que podemos demonstrar ain­ da mais claramente que as pessoas que acre­ ditam na segurança eterna, na verdade, têm um peso ainda maior sobre as suas cabeças do que aquelas que não acreditam nisso. Pense nisso da seguinte forma: dois ven­ dedores trabalham para a mesma compa­ nhia numa cidade pequena. Chamaremos um deles de Pedro Pentecostal e o outro de José Batista. Ambos os homens são salvos e atuam como obreiros fiéis em suas respec­ tivas igrejas. Ambos são enviados pela com­ panhia para um congresso de vendas em Nova Iorque. Depois da última preleção na sexta-feira à noite, cada homem é tentado a ir até a cidade e esbaldar-se antes de par­ tir no dia seguinte, como eles costumavam fazer antes da sua conversão. Suponhamos 249

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que, para vergonha deles, ambos cedam à tentação. O que acontece logo em seguida? Depois de alguns drinques, Pedro Pente­ costal concluiria que, provavelmente, ha­ via perdido sua salvação. Ele então pensa­ ria que, já que este era o caso, ele poderia muito bem divertir-se e ser salvo novamen­ te depois do fim de semana! M as e o pobre José Batista? Independente do que ele ti­ vesse feito, ele perceberia que Deus ainda é o seu Pai, que ele não pode escapar de Seu olho que tudo vê, que ele está entristecendo o Espírito de Deus que habita dentro dele e que, por causa de tudo isso, ele provavel­ mente está prestes a receber a maior surra espiritual da sua vida. B. Objeção número dois. “ M as e o indivíduo que foi salvo e de­ pois se tornou um alcoólatra?” Para responder a esta pergunta, permita que eu faça uma declaração que à primeira vista talvez pareça uma demonstração de orgulho, mas não é: a única pessoa que eu sei, sem a menor sombra de dúvida, que vai para o céu sou eu mesmo! Pense nisso por um momento. N a verdade, a única pessoa sobre quem você pode ter certeza é você mesmo. N ós simplesmente não conhece­ mos tão bem a natureza íntima da mente de outra pessoa quanto conhecemos o nos­ so próprio coração. É claro que (na medida do possível) es­ tamos confiantes de que todos os nossos amigos que se professam cristãos estão a caminho do céu como nós, porém, mais uma vez, a única pessoa que eu sei que es­ tará lá sou eu mesmo. M as e quanto ao cristão que mais tarde dá as costas para a sua fé? Para começo de conversa, nós não sabemos se ele era realmente salvo antes. O que nós sabemos, contudo, é que, se sua conversão tiver sido genuína, Deus intervirá em algum momento para discipliná-lo e levá-lo ao arrependimento. Como uma ilustração final, imagine-se nos arredores do jardim de Getsêmani nu­ ma noite agradável em abril há cerca de dois mil anos. Então, você vê um homem aproximar-se de Jesus e beijá-lo. Você pro­ vavelmente concluiria: “ Como este homem

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deve amar o M estre!” . Pouco tempo de­ pois, você fica chocado ao ouvir outro ho­ mem amaldiçoando amargamente o Se­ nhor. Agora sua conclusão seria: “ Como este homem deve odiar o Mestre!” . Entre­ tanto, você estaria errado em ambos os ca­ sos. Judas, o homem que beijou Jesus, real­ mente o odiava; e Pedro, que o amaldi­ çoou, realmente o amava. Para finalizar, o arminiano precisa res­ ponder a duas perguntas importantes. 1. Primeiro, a Bíblia ensina claramente que a salvação é inteiramente pela gra­ ça e totalmente à parte de quaisquer boas obras por parte do homem (Ef 2.8,9; Tt 3.5). Se as boas obras não de­ sempenham nenhum papel na obten­ ção da salvação, como é que elas po­ dem ajudar a mantê-la? Se a pessoa precisa praticar as boas obras para manter a própria salvação, então esta simplesmente não vem da graça. Não se pode acreditar nas duas coisas. 2. Em segundo lugar, se a pessoa pudesse ser salva e depois se perder, como ela poderia saber em um dado momento qualquer se ela retivera ou perdera a salvação? Por exemplo, quantos cigar­ ros ela poderia fumar antes de perder a salvação? Ela conseguiria sentir a sua salvação esvaindo-se quando alcanças­ se o número fatídico? 69. Que conclusões se seguem à crença de que os indivíduos podem perder a salvação? A. Que é possível a alguém que foi purificado do pecado pelo sangue de Jesus tornar-se sujo novamente. Essa afirmação é refutada por Hebreus 1.3. B. Que é possível a alguém que foi eterna­ mente aperfeiçoado tornar-se imperfeito. Essa afirmação é refutada por Hebreus 10.14. C. Que Deus se lembra daquilo que prometeu esquecer. Essa afirmação é refutada por Hebreus 10.17. D. Que Deus faz aquilo que Ele desafia qual­ quer outra pessoa a fazer, a saber, intentar alguma acusação contra os Seus eleitos. 250

2 Tm 2.190 Senhor conhece os que são Seus Como testemunho pessoal, para minha vergonha, eu não comecei a beberaté depois da minha conversão. A razão disso é que eu comecei a andar na compa­ nhia de jovens ímpios. Tenho certeza de que um ar­ miniano teria me apontado como um exemplo de al­ guém que tinha [a salvação], mas que, por causa do álcool, a havia perdido. É claro que ele não podia sa­ ber da luta terrível e da convicção [de pecado] que me dilaceravam por dentro durante aquele período. O Espírito de Deus apertava minha alma carnal, pres­ sionando-me como só Ele sabe fazer. Parte da minha carnalidade naqueles dias era uma tentativa deescapar ao chamado de Deus para pregar. Eu sabia que Ele estava chamando-me, mas, como Jonas, dei meia-volta e comecei a correr. Finalmente, sem poder mais suportar, eu submeti a minha vontade a Ele. Que paz e alegria então encheram o meu coração quando me matriculei no Instituto Bíblico Moody para preparar-me para o ministério do evangelho! O que eu gostaria de enfatizar com tudo isso é simplesmenteoseguinte: não podemosfazerumjulgamento final sobre a salvação de nenhum cristão professo, já que só Deus conhece aqueles que real­ mente pertencem a Ele (2Tm 2.19).

Essa afirmação é refutada por Romanos 8.33,34. E. Que é possível a alguém que nasceu de Deus desnascer. Essa afirmação é refutada por João 3.5. F. Que é possível a alguém que foi selado tor­ nar-se desselado. Essa afirmação é refutada por Efésios 4.30. G. Que é possível a alguém que foi batizado tornar-se desbatizado. Essa afirmação é refutada por 1 Coríntios 12.13. H. Que é possível a alguém que foi unido ao Corpo de Cristo sofrer uma amputação. Essa afirmação é refutada por Efésios 5.29,30; 1 Coríntios 12.27; veja também 1 Coríntios 12.13. I. Que é possível aos eleitos de Deus serem derrotados por Satanás. Essa afirmação é refutada por Judas 1.1; veja também Romanos 8.33. J. Que Deus, na verdade, não quis dizer ja ­ mais perecerão.

P erguntas

Essa afirmação é refutada por João 3.16; 10.27-29 ARA. K. Que Deus, na verdade, não quis dizer nun­ ca terá sede. Essa afirmação é refutada por João 4.14. L. Que Deus, na verdade, não quis dizer ja ­ mais será julgado. Essa afirmação é refutada por 1 Corín­ tios 1.8,9. M. Que Deus, na verdade, não quis dizer ja ­ mais verá a morte. Essa afirmação é refutada por João 8.51. N. Que Deus, na verdade, não quis dizer ja ­ mais será desamparado. Essa afirmação é refutada por Filipenses 1.6; Hebreus 13.5. O. Que Deus, na verdade, não quis dizer ja ­ mais será abalado. Essa afirmação é refutada por Salmo 55.22. Portanto, se é possível a um cristão perder-se, então, de acordo com Paulo em Romanos 8.35-39, ele próprio precisa fazer aquilo que o Pai, o Filho, o Espírito Santo, os anjos, os de­ mônios, a vida, a morte, as perseguições, as aflições, o presente ou o porvir não conseguem fazer. A SALVAÇÃO E O EVANGELHO 70. Qual será o destino daqueles que nunca ouvi­ ram o evangelho? Gary Habermas e J. P. Moreland advertem-nos de que, ao respondermos a esta pergunta, estamos tentando derivar conclusões relativas a questões sobre as quais as Escrituras perma­ necem em silêncio. A Bíblia não se refere explicitamente a esta questão por razões óbvias. [...] Portanto, seja qual for a nossa conclusão, esta deve ser formu­ lada teologicamente a partir dos atributos de Deus e das considerações gerais apresentadas nas Escrituras. (Immortality: The Other Side of Death. p. 175). Norman Geisler afirma que existem duas perspectivas principais quanto a isso: Algumas pessoas acreditam que os pagãos podem ser salvos à parte do evangelho se res­ ponderem à luz da revelação geral. Outras 251

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acreditam que Deus providencia a verdade do evangelho por meio da revelação especial àqueles que verdadeiramente o buscam. (Baker Encyclopedia o f Christian Apologetics) A. A revelação geral. Geisler continua: O primeiro grupo argumenta que a sal­ vação é possível independente de a pessoa conhecer ou não o nome de Jesus Cristo especificamente. Usando os atributos do amor e da justi­ ça como argumentos, alguns apologistas cristãos insistem que tal Deus não conde­ naria aqueles que nunca escutaram o evan­ gelho de Cristo.

Uma distinção importante. Todos os evangélicos acreditam que era necessário que Cristo morresse e ressusci­ tasse para que qualquer pessoa fosse salva. Aqueles que creem que a salvação pode ser obtida por meio da revelação geral, contu­ do, insistem que não é necessário conhecer esse fato. [...] Todos os versículos que indi­ cam que a morte e a ressurreição de Cristo foram necessárias para a salvação são vis­ tos como referindo-se ao fato da morte de Cristo, e não ao conhecimento explícito daquele fato. (Baker Encyclopedia o f Christian Apologetics) Habermas e Moreland defendem esse argumento com uma distinção: Precisamos fazer uma distinção entre o meio e a base da salvação. A morte e a res­ surreição de Cristo sempre foram a base da nossa justificação perante Deus. Contudo, o meio pelo qual nos apropriamos dessa base nem sempre foi um conhecimento consciente do conteúdo do evangelho. In­ divíduos salvos antes de Cristo (e, certa­ mente, a justiça inclui pessoas que viveram e morreram alguns anos depois da execu­ ção de Jesus, quando o evangelho ainda não podia tê-las alcançado) foram salvos com base na obra de Cristo, embora eles não conhecessem o conteúdo do evange­ lho. Eles foram salvos porque responde­ rem em fé e misericórdia à revelação que receberam naquele momento (Gn 15.6). (Immortality: The Other Side of Death)

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O argumento ortodoxo diz que Deus é justo em condenar ao inferno todos aque­ les que não ouviram falar de Jesus Cristo especificamente. Voltando a Geisler: A posição ortodoxa padrão de Martinho Lutero, João Calvino e seus discípulos era de que a salvação não é possível à par­ te da crença na morte e na ressurreição de Cristo, pelo menos não a partir da época de Cristo.

Os pagãos estão perdidos? A resposta bíblica a esta questão é clara: todos os seres humanos nascem no pecado (SI 51.5) e são por natureza filhos da ira (Ef 2.3). Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram [em Adão] (Rm 5.12). Referindo-se especifica­ mente aos pagãos que possuem apenas a re­ velação geral, Paulo declara: Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divin­ dade, se entendem e claramente se veem pe­ las coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis (Rm 1.20). De igual modo, ele acrescenta: Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram pela lei se­ rão julgados (Rm2.12). [...] Sim, os rebeldes pecaminosos de Deus permanecem perdidos à parte do conhecimento de Cristo. (Baker Encyclopedia o f Christian Apologetics) Habermas e Moreland também defen­ dem a justiça de Deus à luz da revelação geral: Nós cremos que, certamente, é possível que aqueles que estão respondendo à luz que receberam da natureza um dia ouçam a mensagem do evangelho enviada a eles (cf. At 10) ou que talvez Deus vá julgá-los baseado no Seu conhecimento do que eles teriam feito se houvessem tido a chance de ouvir o evangelho. O fato simples é que Deus galardoa aqueles que o buscam (Hb 11.6). N ão parece justo que outra pessoa seja julgada por causa da minha desobedi­ ência em levar o evangelho aos outros, e 252

certamente é possível, e na verdade é cer­ to, que o evangelho não tenha sido levado aos outros da forma como Deus ordenou. N ós (os autores) não temos certeza se esta linha de raciocínio é verdadeira, mas ela parece plausível à luz da informação que possuímos. (Immortality: The Other Side of Death) C. Gordon Olson concorda que a reve­ lação geral seja suficiente para justificar a condenação de Deus: O apóstolo Paulo menciona dois tipos de revelação de Deus que todos os homens possuem por natureza, ao que chamamos de revelação geral. Em Romanos 1.18-25, ele traça a razão pela qual a ira de Deus se manifesta sobre os pagãos. Ele aponta para o fato de que os pagãos não foram sempre pagãos. Assim como todos nós, eles des­ cenderam de Noé, que conhecia a Deus. Entretanto, eles suprimiram a verdade em injustiça (Rm 1.18),não glorificaram o Se­ nhor como Deus nem lhe deram graças, mas, orgulhosos da própria sabedoria, perderam-se em vãs especulações (Rm 1.21,22). Portanto, geração após geração, eles foram ficando cada vez mais longe do verdadeiro conhecimento de Deus até fi­ nalmente caírem na idolatria e na imorali­ dade (Rm 1.23-25) (provavelmente na tor­ re de babel). N a verdade, diversas tribos pagãs possuem uma tradição de que eles um dia conheceram o Senhor e o Seu livro, mas perderam esse conhecimento. ( What in the World Is God Doing? p. 73) Geisler concorda: Todos os cristãos ortodoxos concor­ dam que não há salvação à parte da obra redentora de Cristo. Jesus disse Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14.6). [...] Sim, é justo condenar aqueles que nun­ ca receberam a revelação especial de Deus. Primeiramente, por meio da revelação ge­ ral, eles reconhecem tanto o seu eterno po­ der como a sua divindade (Rm 1.20). Eles estão conscientes de que Ele fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo quanto há neles (At 14.15). [...] Embora eles não tenham a lei de Moisés, todos os que sem lei pecaram

P erguntas

sem lei também perecerão [...] Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei [a lei de Moisés], para si mesmos são lei, os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração (Rm 2.1215). (Baker Encyclopedia o f Christian Apologetics) B. A consciência. Além da revelação geral, afirma Olson, a consciência individual tem um papel a cumprir aqui: Um segundo tipo de revelação é a cons­ ciência humana - a lei de Deus escrita no coração do ser humano. Paulo argumenta que os homens não precisam possuir a lei escrita de Deus para estarem sob condena­ ção. [...] (Rm 2.12-16). (Whatin the World Is God Doing? p. 73) Geisler pondera sobre essas implicações da revelação geral e da consciência: Embora Deus tenha se revelado aos pa­ gãos por meio da criação e da consciência, a humanidade caída rejeitou universal­ mente essa luz. Portanto, Deus não é obri­ gado a dar-lhes nenhuma luz adicional, já que eles se voltaram contra a luz que já possuem. [...] As Escrituras dizem: E a con­ denação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más (Jo 3.19). Se algum incrédulo verdadeiramente buscasse o Senhor por meio da revelação geral, Deus providenciaria revelação espe­ cial suficiente para a sua salvação. [...] Deus tem diversos meios à Sua disposi­ ção por meio dos quais Ele pode transmitir a verdade do evangelho às almas perdidas. O meio normativo é por intermédio dos pregadores do evangelho (Rm 10.14,15). Muitas pessoas já receberam uma Bí­ blia de presente, leram-na e foram salvas. Outras foram salvas por meio de literatura evangélica. N ão podemos saber se Deus já transmitiu a revelação especial por meio de visões, sonhos e outros métodos miraculo­ sos. A verdade é que Deus tem mais dispo­ sição de que sejamos salvos do que nós mesmos. [...] (2 Pe 3.9). A justiça de Deus 253

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demanda que Ele condene todos os peca­ dores, mas o Seu amor o compele a dispo­ nibilizar a salvação a todos aqueles que por Sua graça haverão de crer. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10.13). (Baker Encyclopedia o f Christian Apologetics) C. Gordon Olson vê a objeção comum a esses argumentos como uma contradição que leva a conclusões absurdas: Se você partir do pressuposto de que apenas aqueles que rejeitam consciente­ mente o evangelho irão para o inferno, vo­ cê verá a conclusão absurda que resulta disso. Se isso fosse verdade (e não é), os missionários estariam trazendo condena­ ção à maioria dos pagãos que nunca ouvi­ ram o evangelho. O fato é que a maioria dos pagãos que ouvem a mensagem não crê e é salva. A maioria deles rejeita o evan­ gelho. Se essa maioria não estivesse perdi­ da antes de o missionário chegar, então o missionário teria trazido mais condenação do que salvação às pessoas. Eu já servi co­ mo missionário num país muçulmano. Quando eu preguei e testemunhei aos mu­ çulmanos, que eu saiba, poucos aceitaram o Senhor. Portanto, eu teria trazido conde­ nação à maioria daqueles a quem testemu­ nhei. Que absurda a empreitada missioná­ ria teria se tornado então! ( What in the World Is God Doingf p. 74,75) C. Uma segunda chance depois da morte? Finalmente, algumas pessoas acreditam que há uma segunda chance para arrepender-se e crer depois da morte. Geisler refu­ ta isso: Alguns apologistas cristãos e diversas seitas acreditam que, depois da morte, Deus dará uma segunda chance àqueles que nunca ouviram o evangelho. Os cris­ tãos ortodoxos rejeitam isso. [...] (Hb 9.27). A urgência com que as Escrituras compelem-nos a tomarmos uma decisão agora nesta vida (Pv29.1; Jo 8.24; Hb 3.713; 2 Pe 3.9) é uma forte evidência de que não haverá uma segunda chance. O fato de que as pessoas vão imediatamente para o céu ou para o inferno (Lc 16.19-31; 2 Co 5.8; Ap 19.10) indica que uma decisão deve

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ser tomada nesta vida. Já que Deus dispõe de tantos meios para revelar a si mesmo aos incrédulos antes da morte, não é neces­ sário que Ele o faça depois que eles tiverem morrido. A crença em uma segunda chance mina o mandato missionário. Qual seria o sentido da grande comissão (Mt 28.18-20) se as pessoas pudessem ser salvas à parte de receberem Cristo nesta vida? As interpretações das passagens bíbli­ cas usadas para corroborar uma segunda chance de salvação são no mínimo alta­ mente discutíveis (por exemplo, 1 Pe 3.18,19). Os textos claros não demons­ tram nenhuma ambigüidade ao ensinarem que o inferno espera pelo impenitente. Não existe nenhuma evidência real de que Deus dará a qualquer pessoa uma segunda chan­ ce de ser salva depois da morte. Jesus disse: Por isso, vos disse que morrereis em vossos pecados, porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados (Jo 8.24). (Baker Encyclopedia o f Christian Apologetics. p. 303,304,306,307) D. E quanto às crianças pequenas ou os defi­ cientes mentais? Gary Habermas e J. P. Moreland explo­ ram o dilema da salvação para aqueles que não ouviram o evangelho e oferecem ra­ zões que deveriam motivar a sua procla­ mação: Além disso, a maioria dos teólogos crê que as pessoas que não são capazes de acreditar (crianças pequenas e aqueles que não possuem faculdades racionais adequa­ das para compreender o evangelho) têm os benefícios de Cristo aplicados a elas. M ui­ tos argumentam isso com base em 2 Sa­ muel 12.23, onde Davi expressa a sua con­ vicção de que um dia ele veria no céu o seu filhinho que acabara de morrer. Eles tam­ bém apelam para o fato de que não há ne­ nhuma referência à perdição de crianças em toda a Bíblia, citando ainda o desejo claro de Deus de salvar toda a humanida­ de, a Sua justiça e o Seu amor. (lmmortality) Finalmente, Habermas e Moreland citam Leon Morris, que nos encoraja a confiar que Deus fará o que é certo, independente de qual seja o caso. 254

Pedro disse [a Cornélio] que Deus não faz acepção de pessoas, mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo (At 10.35). Isso certamente signifi­ ca que as pessoas serão julgadas pela luz que possuem, e não pela que não possuem. Lembra­ mos também que Paulo diz: Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem (2 Co 8.12 ARA). Há muito tempo, Abraão pergun­ tou: Não faria justiça o Juiz de toda a terra f (Gn 18.25), e nós devemos descansar nisso. N ão sabemos qual será o destino daqueles que nunca ouviram o evangelho. M as conhecemos o Senhor, e sabemos que Ele fará o que é certo. (lmmortality. p. 175,176) 71. De que maneira o inclusivismo desenvolveu-se e por que ele está ressurgindo? A questão central sobre o embasamento bíblico e a motivação para as missões cris­ tãs é a singularidade de Jesus Cristo e o evangelho que Ele ordenou que Seus após­ tolos proclamassem em todo o mundo. Se Cristo não é o único Salvador do mundo, então as missões cristãs não fazem muito sentido! Se as outras religiões possuem o verdadeiro conhecimento de Deus e da sal­ vação, então por que nos incomodarmos em enviar missionários a eles? Se a salva­ ção pode ser encontrada à parte da morte sacrificial de Cristo, então a obra missioná­ ria é um erro trágico - aliás, a própria mor­ te de Cristo foi um erro trágico! Portanto, a principal motivação das missões mun­ diais é a singularidade de Cristo, o Seu evangelho e o estado de perdição daqueles que não conhecem o evangelho. Contudo, com a imigração maciça de pessoas do terceiro mundo, a cultura oci­ dental tem-se tornado cada vez mais pluralística. Em nossa sociedade, devemos submeter-nos às sensibilidades não apenas dos católicos romanos, judeus, ateus e agnósti­ cos, mas agora também dos muçulmanos, hindus e outros. “ Em um mundo pluralístico, manter a singularidade da fé cristã tem-se tornado cada vez mais difícil.” Herbert Kane continuou, enfocando o problema: Quando entramos no mundo não cris­ tão, onde o missionário precisa operar,

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percebemos que as asserções exclusivas do cristianismo são vigorosamente desafiadas pelas religiões não cristãs, que têm ressur­ gido com uma intensidade jamais dantes vista. Pode-se dizer com segurança que o aspecto mais ofensivo do cristianismo do século 20 é a sua exclusividade. Tal asser­ ção não faz sentido para o hindu, budista ou confucionista! O problema não está apenas fora da igreja. Mesmo entre os cristãos evangéli­ cos, temos visto uma erosão séria no ensi­ namento bíblico sobre este tópico. Diver­ sas pesquisas feitas nos anos 1980 e 1990 indicam que uma percentagem surpreen­ dentemente alta de cristãos não acredita que Cristo é o único caminho para a salva­ ção nem que aqueles que nunca ouviram o evangelho estão perdidos e a caminho do inferno. Uma pesquisa feita entre estudan­ tes universitários cristãos que participaram da conferência missionária urbana em 1967 indicou que menos de 40% dos estu­ dantes, a maioria dos quais estudava em faculdades seculares, acreditavam que aqueles que não conhecem o evangelho es­ tão perdidos. Embora nas universidades cristãs o panorama seja bem melhor, o qua­ dro ainda assim é preocupante. Em 1971, uma pesquisa de Richard Bailey demons­ trou que 27% dos estudantes de universi­ dades cristãs de artes liberais e 9% dos alu­ nos de seminários bíblicos não acredita­ vam que os pagãos estão perdidos. Nossas próprias pesquisas com alunos do primeiro ano de seminário confirmam que a situa­ ção em nossa cultura pós-moderna não melhorou nos anos que se seguiram, mas sem dúvida, ficou pior. Como é possível que pessoas cristãs defendam tais pontos de vista? N a verda­ de, o problema não vem de hoje. Orígenes, um antigo patriarca da igreja nascido em Alexandria, defendia o universalismo, a concepção de que no final das contas todos os homens acabarão retornando a Deus e sendo salvos. Este ponto de vista não al­ cançou popularidade, já que a doutrina de Orígenes era insidiosa em outras áreas e tão obviamente contrária à Bíblia. Embora 255

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a autoridade da Bíblia não fosse seriamen­ te questionada naquela época, nos últimos séculos, com a difusão dos ataques à auto­ ridade da Bíblia, o universalismo tem res­ surgido. Por causa da conexão entre o unitarianismo (com sua negação da divindade de Cristo) e o universalismo, a denominação Unitário-Universalismo é a maior repre­ sentante aberta deste ponto de vista. Entre­ tanto, há muitos universalistas nas deno­ minações liberais mais antigas. Mesmo en­ tre aqueles que advogam ter uma teologia mais ortodoxa, tais como Karl Barth (o pai da neo-ortodoxia), tem-se observado um ressurgimento do universalismo, o qual Robertson McQuilkin chama de Novo Universalismo. Entretanto, como era de se esperar, esta vertente também não está ba­ seada na aceitação plena da autoridade da Bíblia. Porém, mesmo entre aqueles que reco­ nhecem com maior consistência a autori­ dade das Escrituras, há pessoas que, apesar de admitirem que nem todos serão salvos, acreditam que os que buscam sinceramente a verdade não serão condenados por Deus, ainda que não tenham ouvido o evangelho. McQuilkin chama isso de “Wider Hope Theory” [tradução livre: Teoria da espe­ rança mais abrangente], Ainda mais recen­ temente, alguns adotaram uma variante dela, a “New Wider Hope Theory” [tradu­ ção livre: Nova teoria da esperança mais abrangente], a qual afirma que: Aqueles que vivem segundo à luz que possuem serão salvos com base nos méri­ tos da morte de Cristo. Nós reconhecemos que esta é uma versão mais conservadora do Novo Universalismo. Isso não quer di­ zer que todos serão salvos com base nos méritos de Cristo, mas sim que algumas pessoas serão salvas com base nos méritos de Cristo por meio da revelação geral, à parte da revelação especial das Escrituras. Muitos dos supostos estudiosos evangé­ licos têm expressado sentimentos desse tipo de tempos em tempos, sem, contudo, apre­ sentar qualquer defesa substancial do seu ponto de vista. Ao que parece, tratam-se de

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pensamentos vagos provenientes de uma reação emocional e não de fatos bíblicos. M ais recentemente, Clark Pinnock e John Sanders têm escrito e falado extensivamen­ te a favor dessa concepção, chamando-a de inclusivismo. Esta doutrina é perniciosa, já que ela distorce as Escrituras e mina seria­ mente o programa missionário da Igreja. (OLSON, C. Gordon. Getting the Gospel Right. Global Gospel Publishers. p. 243-245) 72. As pessoas terão uma segunda chance de serem salvas depois de morrerem? (Veja também Por que Deus não dá uma se­ gunda chance aos descrentes após a morte ou simplesmente os elimina?, p. 613) Ron Rhodes responde: Não. M as existem duas passagens (1 Pe 3.18,19; 4.6) que, muitas vezes, são mal in­ terpretadas com respeito a esta questão. Exa­ minemos brevemente cada uma delas. A. 1 Pedro 3.18,19. Passagens difíceis como esta devem ser interpretadas à luz de outras passagens mais claras da Bíblia. As passagens bíblicas claras dizem-nos que imediatamente após o momento da morte vem o juízo (Hb 9.27). N ão existe a possibilidade de reden­ ção do outro lado das portas da morte (Lc 16.19-31). Agora é o dia da salvação (2 Co 6.2). Portanto, independente do que 1 Pe­ dro 3.18,19 signifique, esses versículos não se referem à possibilidade de responder ao evangelho depois da morte. Muitos estudiosos evangélicos acredi­ tam que os espíritos em prisão citados nes­ ta passagem sejam anjos caídos que peca­ ram gravemente contra Deus. A ideia aqui é que esses espíritos são os anjos caídos de Gênesis 6.1-6, os quais foram desobedien­ tes a Deus durante os dias de Noé. Esse mesmo grupo de anjos malignos é mencio­ nado em 2 Pedro 2.4,5 e Judas 6. [...] Outra interpretação possível é que, en­ tre a Sua morte e a Sua ressurreição, Jesus tenha ido até o lugar dos mortos e prega­ do para os contemporâneos ímpios de Noé. [...] Outros acreditam ainda que esta passa­ gem seja uma referência a Cristo pregando 256

por intermédio da pessoa de Noé àqueles que, por terem rejeitado a sua mensagem, agora são espíritos em prisão. [...] Os estudiosos evangélicos concordam unanimemente que esta passagem não en­ sina que as pessoas podem ouvir e respon­ der ao evangelho na próxima vida. Passa­ gens como 2 Coríntios 6.2 e Hebreus 9.27 enfatizam claramente isso. B. 1 Pedro 4.6. Embora os estudiosos evangélicos te­ nham oferecido diversas interpretações pa­ ra este versículo, talvez o melhor ponto de vista seja de que ele se refere àqueles que agora estão mortos, mas que ouviram o evangelho enquanto ainda estavam vivos. Isso faz sentido, principalmente em vista dos tempos verbais empregados: o evange­ lho foi pregado (no passado) àqueles que estão mortos (no presente). “A pregação foi um evento passado [...] E preciso deixar claro que a pregação não ocorreu depois que essas pessoas haviam morrido, mas sim, enquanto elas ainda estavam vivas.” Ao interpretar essas palavras de 1 Pedro, convém mantermos em mente as palavras dejesus em Lucas 16.19-31. Uma vez que o homem rico havia morrido e acabado num lugar de grande tormento, ele não teve ne­ nhuma outra oportunidade de redenção. Nada podia ser feito àquela altura para me­ lhorar a sua situação (Lc 16.24). Isso ilustra claramente a urgência das palavras encon­ tras em 2 Coríntios 6.2: eis aqui agora o dia da salvação. N ão existem oportunidades do outro lado das portas da morte. A pessoa precisa decidir-se pelo Cristo da Bíblia ou contra Ele nesta vida. (The Complete Book o f Bible Answers. p. 184-186) 73. Toda a humanidade eventualmente será salva? (Veja o quadro a seguir). 74. Haverá pessoas salvas de todas as nações? As Escrituras falam dessa questão (Is 60.3; M t 8.11; Ap 7.9,13,14). Norman Geisler argumenta que esta condi­ ção não é uma necessidade. Aqueles que rejeitam o ponto de vista de que a revelação especial é necessária para a sal­ vação em geral apontam para as pessoas que vivem em terras não cristãs. [...]

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A salvação universal ARGUMENTOSA FAVOR

ARGUMENTOSCONTRA

É ridículo pensar que um Deus vivo, todo-poderoso e sobe­

Deus não fará algoquecontradiga qualquerumdos Seusatri-

rano pudesse criar um sistema em que uma parte da huma­

butos. Portanto, para harmonizar o Seu perfeito amor à Sua perfeita justiça, Ele planejou o sistema de redenção explicado

nidade (a epítome da Sua criação) fosse condenada ao cas­ tigo eterno.

na Bíblia. Devemosaceitaro registro bíblico, e nãoo nosso pró­ prio raciocínio finito. Deus é o padrão final de justiça, e não o homem.

Condenar os não salvos ao castigo eterno como resultado de seu tempo de vida relativamente curto na terra é injusto.

Embora Deus deseje a salvação para todos os homens, é pre­

Se um Deus todo-poderoso e soberano deseja que todas as pessoas sejam salvas (1 Tm 2.3,4; 2 Pe 3.9), então todas elas

ciso que a pessoa responda à oferta da salvação de Deus, e muitos não o fazem (Jo 5.40).

certamente serão salvas.

Ocontexto de ambos os versículos mostra claramente que os

Assim como Adão levou toda a raça humana ao pecado, a morte de Cristo absolveu toda a humanidade da sua conde­ nação perante Deus (Rm 5.18; 1 Co 15.22).

benefícios da morte de Cristo são para aqueles que estão em Cristo, assim como as penalidades do pecado de Adão são pa­ ra aqueles que estão em Adão. Sim, Deus é amor infinito, mas Ele também é justiça e santi­ dade. Ele já idealizou um plano consistente com todos os

0 tema do Novo Testamento é o amor soberano de Deus. Se o Seu amor é soberano, ele deve ser completamente vitorio­ so. Dizer que o amor de Deus não é adequado para garantir

seus atributos infinitos. Cabe ao homem aceitar o plano de Deus, em vez de criar seu próprio plano e chamar Deus de

a salvação de toda a humanidade presume um Deus finito.

injusto se Ele não o aceitar. Cristo pagou a pena do pecado em favor de toda a humani­ dade (Hb 2.9), e, em termos legais, se uma substituição ade­ quada for feita e aceita, é injusto que o credor requeira tam­ bém o pagamento original. A morte substitutiva de Jesus foi suficiente para a salvação de todos (2 Co 5.19); entretanto, cada pessoa precisa acredi­ tar para que ela seja efetiva em seu favor (2 Co 5.20). 0 atributo mais abrangente de Deus é o amor. 0 Seu juízo é apenas uma medida temporária para reformar as pessoas impenitentes, e, portanto, ele é motivado pelo amor. Nofim, todasas pessoas serão reformadas, seja nesta vida ou na vin­ doura, e, portanto, todos serão salvos. As Escrituras nunca se referem à habitação dos incrédulos depois da morte como um lugar de reforma. Ele é sempre referido como um lugar de destruição e castigo (Mt 25.46; Lc 16.19-31). A única referência a qualquer encontro de Cristo com incrédulos depois da morte destes encontra-se em 1 Pedro 3.19, e essa passagem, na melhor das hipóteses, pode ser aplicada somente aos incrédulos dos dias de Noé. A morte de Cristotornou todas as pessoas salváveis (2 Co 5.19). Porém, o homem precisa crer para ser salvo (2 Co 5.20).

No final, todos acreditarão, seja nesta vida ou na vindoura (Fp 2.10,11;1 Pe 3.19,20).

(HOUSE, H. Wayne. Charts of Christian Theology and Doctrine. p. 109,110)

[...] Quem será salvo depende de quem crer, e isso varia de um lugar para o outro. Assim co­ mo acontece com a agricultura e a pesca, algu­ mas áreas são mais frutíferas do que outras. As Escrituras garantiram-nos que haveria uma 257

multidão, a qual ninguém podia contar, de to­ das as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro (Ap 7.9). [...] Seria estranho se em um determi­ nado país ninguém desejasse ser salvo (assim

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como seria igualmente estranho se todos em outro país quisessem ser salvos). As pessoas possuem o livre arbítrio, e o livre arbítrio é exercido livremente. Algumas pessoas crerão, e outras, não. Há meios pelos quais as pessoas podem ir para o céu mesmo onde o evangelho não foi proclamado. E possível que todas as crianças que morrem ainda pequenas (ou pelo menos al­ gumas delas) sejam salvas. [...] Outras pessoas, talvez, entrem em contato com o evangelho por meio de programas de rádio, literatura ou gra­ vações cristãs. Talvez, Deus revele a si mesmo de modo miraculoso. Uma janela pode abrir-se para a Palavra. Países que hoje têm um grande percentual de cristãos um dia foram pagãos. (Baker Encyclopedia ofChristian Apologetics. p. 307) SALVAÇÃO PELO SENHORIO 75. O que é a salvação pelo senhorio? Ron Rhodes responde: Os defensores da salvação pelo senhorio di­ zem que, para ser salva, a pessoa precisa não só acreditar em Jesus Cristo e reconhecê-lo como Salvador, mas também estar disposta a subme­ ter-se ao Seu senhorio. Em outras palavras, no momento em que a pessoa confia em Cristo pa­ ra a salvação, é preciso que haja nela uma dis­ posição de entregar totalmente a sua vida ao Senhor, embora a prática real de uma vida com­ prometida talvez não se siga de forma imediata ou completa. Os oponentes da salvação pelo senhorio ar­ gumentam que tal entrega ao senhorio de Cris­ to antes da salvação compromete a salvação pela graça (favor imerecido ). Eles argumentam que aceitar Jesus como Senhor não se refere a uma entrega subjetiva ao senhorio de Cristo na vida do indivíduo, mas envolve tanto um arre­ pendimento (uma mudança de ideia) como à concepção que o indivíduo tem da pessoa de Jesus (Messias-Deus) quanto um exercício da fé nele. O arrependimento do pecado é o que se segue na caminhada diária do cristão com o Se­ nhor. [...] Martinho Lutero deu-nos um bom insight sobre essa questão. Ele disse que “ só a fé justifi­ ca, mas não uma fé que anda sozinha” . Ele disse que “ as obras não são levadas em consideração 258

quando se trata da justificação. Porém, a ver­ dadeira fé não deixará de produzi-las, assim como o sol não pode cessar de produzir luz” . (Complete Book o f Bible Answers. p. 190) 76. E verdade que a simples fé em Cristo salva a pessoa? Ron Rhodes: Sim. Lembre-se de que em Atos 16.31 o car­ cereiro perguntou a Paulo e a Silas como fazer para ser salvo. Eles responderam: Crê no Se­ nhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. O carcereiro creu e, imediatamente, foi salvo. O Novo Testamento menciona quase 200 vezes que a salvação provém somente da fé sem que as obras entrem em questão. Conside­ re o seguinte: • João 3.15 (ARA) diz-nos: para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. • João 5.24 diz: N a verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. • Em João 11.25, Jesus afirma: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. • João 12.46 diz: Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. • João 20.31 diz: Estes, porém, foram es­ critos para que creiais que Jesus é o Cris­ to, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. (The Complete Book o f Bible Answers. p. 187) 77. De que se trata a questão da salvação pelo se­ nhorio ':1 Talvez, nenhuma outra questão cristã tenha sido mais controversa nos últimos anos do que a salvação pelo senhorio. O mais famoso defen­ sor da salvação pelo senhorio é John MacArthur, Jr. Em seu livro, Faith Works, ele sumariza as três posições envolvidas, a saber: (1) salvação pelo senhorio, (2) salvação sem o senhorio e (3) a ver­ tente radical da salvação sem o senhorio. A. A salvação pelo senhorio. 1. O evangelho chama os pecadores à fé aliada ao arrependimento (At 2.38; 17.30; 20—21; 2 Pe 3.9). O arrependi­ mento significa dar as costas para o

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pecado (At 3.19; Lc 24.47). N ão se tra­ ta de um esforço, mas sim de uma gra­ ça divinamente concedida (At 11.18; 2 Tm 2.25). O arrependimento é uma mudança de coração, mas o verdadeiro arrependimento também produzirá uma mudança de comportamento (Lc 3.8; At 26.18-20). A salvação é uma obra somente de Deus. Aqueles que creem são salvos in­ teiramente à parte de qualquer esforço de sua parte (Tt 3.5). Até mesmo a fé é um dom de Deus, e não uma obra do homem (Ef 2.1-5,8). Portanto, a verda­ deira fé não pode ser defeituosa ou efê­ mera, mas dura para sempre (Fp 1.6; cf. Hb 11). O objeto da fé é o próprio Cristo, e não apenas um credo ou uma promessa (Jo 3.16). Portanto, a fé envolve um com­ promisso pessoal com Cristo (2 Co 5.15). Em outras palavras, todos os crentes verdadeiros seguem Jesus (Jo 10.27,28). A verdadeira fé inevitavelmente pro­ duz uma vida transform ada (2 Co 5.17). A salvação inclui a transforma­ ção do homem interior (G12.20). A na­ tureza do cristão é diferente, nova (Rm 6.6). O padrão prevalecente do pecado e da inimizade com Deus não persiste quando a pessoa nasce de novo (1 Jo 3.9,10). O dom de Deus, a vida eterna (Rm 6.23), inclui tudo o que diz respeito à vida e à piedade (2 Pe 1.3; Rm 8.32), e não apenas um ticket para o céu. Jesus é o Senhor de tudo, e a fé que Ele requer envolve uma entrega incondi­ cional (Rm 6.17,18; 10.9,10). Deus não concede a vida eterna àqueles cujos corações permanecem endureci­ dos contra Ele (Tg 4.6). Aqueles que verdadeiramente creem amarão a Cristo (1 Pe 1.8,9; Rm 8.2830; 1 Co 16.22). Portanto, eles deseja­ rão obedecê-lo (Jo 14.15-23). O comportamento é um importante teste da fé. A obediência é a evidência de que a fé que a pessoa tem é genuína 259

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(1 Jo 2.3). Por outro lado, o indivíduo que permanece inteiramente indispos­ to a obedecer a Cristo não evidencia a verdadeira fé (1 Jo 2.4). 9. Os verdadeiros crentes podem trope­ çar e cair, mas eles perseverarão na fé (1 Co 1.8). Aqueles que mais tarde se afastam completamente do Senhor mostram que nunca experimentaram realmente o novo nascimento (1 To 2.19). B. A salvação sem o senhorio. MacArthur identifica esta posição a um livro de Charles Ryrie intitulado So Great Salvation (Wheaton, IL: Victor, 1989), o qual ele abrevia como SGS: 1. O arrependimento é uma mudança de ideia sobre Cristo (SGS. p. 96,99). No contexto do convite do evangelho, o arrependimento é apenas um sinônimo da fé (SGS. p. 97-99). Um abandono do pecado não é um requisito para a sal­ vação (SGS. p. 99). 2. Toda a salvação, incluindo a fé, é um dom de Deus (SGS. p. 96). Porém, é possível que a fé não dure. O verdadei­ ro cristão pode cessar completamente de crer (SGS. p. 141). 3. A fé salvadora significa simplesmente ser convencido da verdade do evange­ lho ou dar-lhe crédito (SGS. p. 156). Trata-se da confiança de que Cristo po­ de remover a culpa e dar a vida eterna, e não de um compromisso pessoal com Ele (SGS. p. 119). 4. Algum fruto espiritual é inevitável na experiência de todo cristão. O fruto, contudo, talvez, não seja visível aos ou­ tros (SGS. p. 45). Os cristãos, às vezes, podem até cair num estado de esterili­ dade espiritual permanente (SGS. p. 53,54). 5. Somente os aspectos legais da salvação - tais como a justificação, a adoção, a justiça imputada e a santificação posi­ cionai - são garantidas aos crentes nes­ ta vida (SGS. p. 150-152). A santifica­ ção prática e o crescimento na graça re­ querem um ato de dedicação pós-conversão.

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6. A submissão à suprema autoridade de Cristo como Senhor não está ligada à operação da salvação (SGS. p. 71-76). O empenho e disposição de dedicar-se a Cristo tampouco são questões essen­ ciais à salvação (SGS. p. 74). As boas-novas de que Cristo morreu pelos nos­ sos pecados e ressuscitou dos mortos é o evangelho completo. N ão é preciso crer em nada mais para ser salvo (SGS. p. 40,41). 7. Os cristãos, às vezes, podem cair em um estado permanente de carnalidade. Existe toda uma categoria de crentes carnais - pessoas que nasceram de no­ vo, mas que vivem continuamente co­ mo os não salvos - na igreja (SGS. p. 31,59-66). 8. A desobediência e o pecado prolonga­ do não são razões para duvidar da ve­ racidade da fé de alguém (SGS. p. 48). 9. Um crente pode desviar-se completa­ mente de Cristo e chegar até mesmo ao ponto de não crer. Deus garantiu que não rejeitará aqueles que abandonam a fé dessa forma (SGS. p. 141). Aqueles que um dia creram estão seguros para sempre, mesmo que voltem atrás (SGS. p. 143). C. A vertente radical da salvação sem o se­ nhorio. MacArthur identifica esta posição ao li­ vro de Zane Hodges intitulado Absolutely Free! (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1989): Alguns dos defensores mais radicais da doutrina do não senhorio não param aí. Eles estipulam ainda que: 1. O arrependimento não é essencial à mensagem do evangelho. O arrependi­ mento não está vinculado de forma al­ guma à fé salvadora (AF. p. 144-146). 2. A fé é um ato humano, e não um dom de Deus (AF. p. 219). Ela ocorre em um mo­ mento decisivo, mas não necessariamen­ te continua (AF. p. xiv, 107). A verdadei­ ra fé pode ser subvertida, até mesmo des­ truída, ela pode ruir ou até mesmo trans­ formar-se em incredulidade (AF. p. 111). 3. Crer para a salvação é crer nos fatos do evangelho (AF. p. 37-39). Confiar em 260

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Jesus significa crer nos fatos salvadores a Seu respeito (AF. p. 39), e crer nesses fatos é apropriar-se do dom da vida eterna (AF. p. 40). Aqueles que acres­ centam qualquer sugestão de compro­ misso desviaram-se da ideia de salva­ ção do Novo Testamento (AF. p. 27). O fruto espiritual não é garantido na vida cristã (AF. p. 73-75,119). Alguns cristãos passam a vida em uma terra árida de derrota, confusão e todo tipo de mal (AF. p. 119-125). O céu é garantido aos crentes (AF. p. 112), mas o mesmo não se pode dizer da vitória cristã (AF. p. 118,119). Podería­ mos dizer até que os salvos ainda preci­ sam de salvação (AF. p. 195-199). Cris­ to oferece toda uma gama de experiên­ cias libertadoras pós-conversão para suprir aquilo que falta aos cristãos (AF. p. 196). Porém, todas essas outras salva­ ções requerem o acréscimo das obras humanas, tais como a obediência, a sub­ missão e a confissão de Jesus como Se­ nhor (AF. p. 74,119,124,125,196). Por­ tanto, Deus depende, de certa forma, do esforço humano para alcançar a liberta­ ção do pecado nesta vida (AF. p. 220). A submissão não é de forma alguma uma condição para a vida eterna (AF. p. 172). Invocar ao Senhor significa apelar para Ele, e não submeter-se a Ele (AF. p. 193-195). Nada garante que um verdadeiro cris­ tão amará a Deus (AF. p. 130,131). A salvação não garante necessariamente que o pecador terá um relacionamento reto de comunhão hprmoniosa com Deus (AF. p. 145-160). Se as pessoas estão certas de que creem, sua fé deve ser genuína (AF. p. 31). To­ dos os indivíduos que professam a Cris­ to como Salvador pela fé - até mesmo aqueles que estão envolvidos em peca­ dos graves ou prolongados - deveriam ser assegurados de que eles pertencem a Deus independente do que venha a acontecer (AF. p. 32,93-95). É perigoso e destrutivo questionar a salvação de cristãos professos (AF. p. 18,19,91-99).

P erguntas

Os escritores do Novo Testamento ja­ mais questionaram a veracidade da fé dos seus leitores (AF. p. 98). 9. E possível experimentar um momento de fé que garanta o céu pela eternidade (AF. p. 107) e depois desviar-se perma­ nentemente, vivendo uma vida inteira­ mente isenta de qualquer fruto espiritu­ al (AF. p. 118,119). Crentes genuínos podem até mesmo cessar de professar o nome de Cristo ou o cristianismo (AF. p. 111). (Faith Works. p. 24,25,27-29) 78. De que um pecador arrependido precisa abrir mão para receber a Cristo? Charles Ryrie examina esta questão, res­ pondendo a uma série de perguntas acerca da história do jovem rico (Mt 19.16-30; Mc 10.17-31; Lc 18.18-30):

Pergunta n° i A vida eterna é ganha quando se obedece aos mandamentos, chegando até mesmo a guardá-los perfeitamente, se é que alguém seria capaz de fazer isso? Paulo respondeu exatamente a esta pergun­ ta ao concluir sua mensagem na sinagoga de Antioquia da Pisídia. Ele disse que somente por intermédio de Jesus Cristo todos os que creem são justificados, e que ninguém podia ser justi­ ficado pela lei de Moisés (At 13.39). M ais tar­ de ele escreveu aos romanos que nenhuma car­ ne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado (Rm 3.20).

Pergunta n° z Jesus Cristo introduziu um evangelho dife­ rente daquele que Ele havia anunciado ante­ riormente à prostituta no poço de Samaria? Ele não disse que ela precisava guardar os manda­ mentos. De forma alguma. Ela sabia muito bem que era uma pecadora. Diferentemente do jovem ri­ co, ela não precisava ser confrontada com essa questão.

Pergunta n° 3 A vida eterna é ganha quando alguém ven­ de tudo o que possui e dá o que arrecadou aos pobres? 261

e

R espo st a s S o b r e

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S a lv a ç ã o

[De acordo com a salvação pelo senhorio], não, mas precisamos estar dispostos a aban­ donar tudo (Lc 14.33), o que significa que não podemos apegar-nos a nada que tenha prece­ dência sobre Cristo. Devemos estar dispostos a fazer o que quer que Ele peça. O pedido que Jesus fez a esse homem tinha como propósito simplesmente estabelecer se ele estava dispos­ to a submeter-se à soberania de Jesus sobre a sua vida. M as, infelizmente, para ele, os verbos em M arcos 10.21 estão no imperativo: vai, vende, dá. O Senhor não disse: esteja disposto a ir, vender e dar. E os relatos paralelos de Mateus e Lucas também usam imperativos (coman­ dos).

Pergunta n° 4 Ou, embora o Senhor tivesse ordenado que o homem vendesse e desse [tudo o que tinha], será que deveríamos mudar a pergunta n° 3, questionando, então, se devemos estar dispos­ tos, pelo menos, a fazer algo difícil, como abrir mão das nossas posses, para herdar a vi­ da eterna? O que uma resposta afirmativa sig­ nificaria em relação à interpretação literal das palavras?

Pergunta n° 5 Se a resposta correta às perguntas 3 ou 4 for sim (ou seja, nós precisamos abrir mão de tudo ou pelo menos estar dispostos a fazê-lo), então quem dentre os nossos conhecidos possui a vi­ da eterna? Quem você conhece que está verda­ deiramente disposto, sem qualquer reserva, a abrir mão de tudo por Cristo? Você ou eu estaríamos dispostos, por exemplo, a morrer por Cristo? Eu, pessoalmente, não tenho certeza se poderia responder inequivocamente de modo afirmativo. A autopreservação é um instinto muito forte, e quem pode dizer o que qualquer um de nós faria se confrontado, como tantos crentes têm sido, com a perspectiva real do martírio? Entretanto, o Senhor disse nesta mes­ ma passagem que, para ser Seu discípulo, é pre­ ciso odiar a própria vida (Lc 14.26). Segundo dizem-nos, o ponto principal é que é preciso que a pessoa esteja disposta a arre­ pender-se do pecado e/ou a entregar-se ao se­ nhorio de Cristo para ser salva.

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Entretanto, suponha que o jovem rico esti­ vesse disposto a dar toda a sua fortuna e até mesmo a tornar-se um dos seguidores de Cristo.

Pergunta n° 6 Ele, então, teria a garantia da vida eterna? Discípulos dispostos, às vezes, renunciam ao seu discipulado. N o início do ministério do Se­ nhor, muitos fizeram exatamente isso (Jo 6.66).

Pergunta n ° 7 Ser um discípulo (o que supostamente re­ quer uma entrega ao Senhor) garante a vida eterna? Ou é possível que alguém seja um dis­ cípulo e não possua a vida eterna? (RYRIE, Charles C. So Great Salvation. p. 81-85) Ryrie argumenta que o ponto crucial da questão por trás da salvação pelo senhorio é a maneira como arrependei-vos e crede é inter­ pretado, se isso se trata de um único evento ou de dois eventos distintos: O arrependimento significa apenas lamen­ tar-se por causa do pecado? O arrependimento é uma precondição para a fé? A resposta é não em ambos os casos. Se o arrependimento não é sinônimo de fé nestes versículos, então eles não declaram o evangelho. Se o arrependimento é apenas uma parte da conversão (a fé sendo a outra parte), então estes versículos ensinam apenas um evangelho pela metade. E surpreendente observar que o Evangelho de João, o evangelho da crença, não usa a pa­ lavra arrepender nem uma vez. [...] Crer é a pa­ lavra usada (Jo 3.12,15). Então, se Nicodemos precisava arrepender-se, crer deve ser um sinô­ nimo; do contrário, como é que o Senhor po­ deria ter deixado de usar a palavra arrepender quando falou com ele? [...] E existem cerca de 50 outras ocorrências dos termos crer ou fé no Evangelho de João, mas nem uma da palavra arrepender. O clímax está em João 20.31: Es­ tes, porém, foram escritos para que creiais [...],e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. Porém, alguém poderia perguntar sobre Atos 20.21 (ARA). [...] As palavras arrependimento e fé estão unidas por um artigo que indica que as duas são inseparáveis, embora cada uma de­ las enfoque uma faceta do único requerimento para a salvação. O arrependimento enfoca a mudança de ideia com relação à concepção an­ 262

terior que a pessoa tinha de Deus e à sua incre­ dulidade em Deus e em Cristo, enquanto a fé em Jesus, é claro, enfoca o ato pelo qual o indi­ víduo o recebe como Salvador pessoal. Ryrie continua, argumentando que tudo de­ pende da maneira como a palavra arrependi­ mento é entendida e definida: O arrependimento é uma condição para que alguém receba a vida eterna? Sim, se ele signifi­ ca uma mudança de ideia com relação a Jesus Cristo. Não, se ele significa lamentar-se pelo pe­ cado ou até mesmo decidir abandoná-lo, já que essas coisas não podem salvar. O arrependimen­ to é uma precondição para a fé? Não, embora uma consciência do pecado e o desejo de des­ viar-se dele possam ser usados pelo Espírito San­ to para levar alguém ao Salvador e à Sua salva­ ção. O arrependimento pode preparar o cami­ nho para a fé, mas é a fé que salva, e não o arre­ pendimento (a menos que o arrependimento se­ ja entendido como um sinônimo da fé ou uma mudança de ideia sobre Cristo). (lbid ., p. 97-99) Ryrie então relata uma história que leva a questão a um ponto decisivo: Alguns anos atrás enquanto eu estava no ex­ terior, fui literalmente encurralado por um gru­ po de missionários americanos que trabalhava naquele país. Eles haviam sido infectados pelo evangelho do senhorio/discipulado e, tendo li­ do as 13 páginas que eu escrevera sobre o as­ sunto em 1969, eles estavam ansiosos para de­ bater a questão. [...] Finalmente, decidi fazer uma ilustração. Eu propus um dilema para eles. [...] Eu perguntei sobre um indivíduo hipotético que desejava ser salvo, mas que fumava. Além disso, ele sabia que o fumo estava prejudicando a sua saúde e que, ao tornar-se um cristão, ele teria de abrir mão do cigarro. Porém, ele não só era incapaz de fazê-lo, como também não estava disposto a ten­ tar. Em seguida, eu perguntei aos missionários: “ Quer dizer, então, que ele não pode ser salvo até que deixe de fumar ou esteja disposto a lar­ gar o cigarro?” . Relutantes, eles admitiram que seu ponto de vista compelia-os a dizer que a res­ posta era não, ou seja, ele não podia ser salvo. Consideremos outra pergunta. Suponha que esta pessoa tivesse feito uma profissão de fé que, ao que tudo indica, foi genuína. Ela poderia ter sido verdadeiramente salva e ter continuado

P erguntas

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palavra é o ponto central desta passagem e a fumar, sabendo que isso é uma violação clara do de modo algum deve ser negligenciada. [...] desejo de Deus de que cuidemos do nosso corpo? Outra passagem (Mt 16.25-27) também Se ela continuasse a fumar até o dia da sua morte, tem sido amplamente mal interpretada co­ eu seria forçado a concluir que a sua profissão de mo se fizesse uma referência à salvação eter­ fé não fora genuína e que ela não havia estado sal­ na. [...] O verbo salvar (sõdzein) é usado no va durante todo aquele tempo? Ou eu poderia es­ grego secular para indicar a salvação do pe­ tar certo de que, mesmo considerando sua indis­ rigo, dano ou sofrimento. Nós podemos, posição de largar o cigarro no momento da con­ imediatamente, observar a relevância do versão e sua contínua desobediência enquanto vi­ contexto imediato, onde o Senhor advertiu veu a vida cristã, ela ainda assim estaria no céu? Seus discípulos sobre o custo de segui-lo à Essas são perguntas importantes que todos Sua paixão em Jerusalém. Então, Ele, na nós deveríamos responder se desejamos apre­ verdade, estava alertando os discípulos de sentar claramente as boas-novas de Deus. que, ao tentarem salvar suas vidas do peri­ (Ibid., p. 112,113) go, dano ou sofrimento, estariam, na reali­ 79. Os requerimentos de Jesus para a salvação são dade, perdendo suas vidas, o que não signi­ diferentes dos de Paulo? ficaria nada comparado à eternidade. [...] A. O problema. Em Mateus 10, o Senhor Jesus concluiu 1. As palavras de Jesus (Mt 10.37-39; prometendo galardoar o serviço fiel (Mt 16.24,25; Lc 9.23; 14.27,33). 16.27,28) e julgar as obras dos crentes (cf. Jesus afirma que é necessária uma 1 Co 3.10-15; 2 Co 5.9-11) na Sua volta. entrega total e permanente a Ele no que A questão aqui não é a salvação, mas sim diz respeito ao tempo, talentos, tesou­ o verdadeiro discipulado. Marcos e Lucas ros e até mesmo à própria vida! usam palavras quase idênticas em seus re­ 2. As palavras de Paulo (At 16.30,31; Rm latos, sendo as pequenas diferenças de im­ 10.10,13; G1 2.16; 3.11; Ef 2.8,9; Tt portância mínima (exceto pela palavra dia­ 3.5). Será preciso lembrar-se de que a riamente). Paulo, contudo, declara dogmatica­ salvação não é um galardão, mas sim um mente que a salvação é obtida somente dom gratuito de Deus? (Beyond Calvinism pela fé, e mais nada! and Arminianism. p. 274,275,286) B. A solução. 80. Quais são alguns extremos da salvação pelo se­ Uma passagem adicional pode ajudarnhorio e da salvação sem senhorio? -nos a esclarecer a dificuldade (Mt 11.28A. Um professor da Bíblia a quem eu respeito 30). Nos versículos anteriores, Jesus tinha muito afirmou que, para terem certeza da o discipulado em mente, enquanto aqui, sua salvação, os cristãos precisam pagar Ele refere-se à conversão. um preço. Em outras palavras, em Mateus 11.28Quanto eu preciso pagar para ser um 30, Jesus convida todos os que estão can­ cristão? Eu preciso pagar o preço da minha sados e oprimidos a virem até Ele como autojustiça. [...] Eu preciso pagar o preço pecadores arrependidos. N a passagem an­ daqueles pecados que eu hoje aprecio. Eu terior, Ele desafia essas pessoas a seguirempreciso abrir mão deles. De todos eles. [...] -no como discípulos fiéis! Eu preciso pagar o preço do meu próprio O teólogo C. Gordon Olson apoia a entendimento da vida e do significado de perspectiva de que Mateus 11.28-30 não tudo. [...] Eu preciso pagar o preço da ami­ está falando de discipulado diário, mas sim zade deste mundo. Eu estarei no mundo, da salvação: mas não farei parte dele. Eu preciso pagar Devemos tomar nossas cruzes diaria­ o preço dos planos que fiz para a minha vi­ mente. Se a salvação fosse o assunto em vis­ da. Eu tenho muitas ideias sobre o que eu tamos precisaríamos ser salvos diariamente, quero fazer e ser, mas preciso abrir mão de e a salvação se tornaria uma atribuição gra­ todas elas. [...] Eu preciso pagar o preço da dativa de mérito baseada em obras... Esta 263

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minha própria vontade. Aquela vontade egoísta e pecaminosa precisa ser totalmen­ te eliminada. [...] O mínimo que uma pes­ soa precisa crer para ser cristã é tudo, e [...] o mínimo que uma pessoa precisa dar é tu­ do. Eu digo: você precisa dar tudo. Você não pode reter nem uma fração de um per­ centual de si mesmo. Todos os pecados de­ vem ser abandonados. Todos os pensamen­ tos falsos devem ser repudiados. Você pre­ cisa pertencer inteiramente ao Senhor. (RADM ACHER, Earl D. Salvation. p. 203,204) B. MacArthur afirma: Os oponentes da salvação pelo senhorio admitem que uma das razões por que eles excluem a obediência do seu conceito de fé salvadora é dar lugar, no reino, a crentes professos cujas vidas estão cheias de peca­ do. “ Se apenas pessoas compromissadas são salvas, então, onde há espaço para os cren­ tes carnais?” , argumenta um dos principais defensores do ponto de vista antissenhorio. Essa disposição de acomodar supostos cristãos tem levado alguns professores contemporâneos a definirem as condições da salvação de forma tão frouxa que pra­ ticamente todas as profissões de fé em Cris­ to são vistas como conversões genuínas. Qualquer um que diga que aceitou Jesus é entusiasticamente recebido como um cris­ tão, mesmo que sua suposta fé mais tarde dê lugar a um padrão persistente de deso­ bediência, pecados grosseiros ou incredu­ lidade hostil. Um dos defensores do antis­ senhorio expõe perfeitamente a absurdidade total do seu próprio ponto de vista: E possível, e até provável, que um cren­ te que esteja afastado da comunhão, ao abraçar certos tipos de filosofia e caso seja um pensador lógico, torne-se um crente in­ crédulo. Entretanto, crentes que se tornam agnósticos ainda estão salvos; eles ainda são nascidos de novo. Você pode até tornar-se um ateu. Mas, se um dia aceitou Je ­ sus como Salvador, você não pode perder a Sua salvação, mesmo que tenha negado a Deus. (MACARTHUR, John F. Jr. The Gospel According to Jesus. Grand Rapids, MI: Zondervan. p. 97,98) 264

C. Olson afirma: John MacArthur estava certo ao pres­ sentir que o senhorio não é a questão prin­ cipal. Ele deixa claro que nunca ensinou que um inquiridor precisa entender todas as im­ plicações do senhorio de Cristo para ser sal­ vo. A questão na verdade é: nós somos sal­ vos por meio das demandas do discipulado discutidas acima? Como eu já deixei claro, a resposta é um retumbante não. N o geral, MacArthur não compreendeu as implica­ ções da palavra diariamente em Lucas 9.23. Contudo, eu creio que algumas das crí­ ticas que MacArthur faz ao evangelicalismo são válidas. Infelizmente, a solução que ele apresenta para o problema da superfi­ cialidade do evangelicalismo contemporâ­ neo é antibíblica e legalista. Parece-me que a cura de MacArthur é pior do que a doença. A solução não é tornar a salvação mais difícil de obter, acrescentando condi­ ções não bíblicas e adicionais à suficiência da fé, mas enfatizar aos crentes professos as demandas do discipulado de Cristo. MacArthur alinhou-se aos fariseus ao ligar na terra o que Deus não ligou no céu, defi­ nindo a fé de maneira legalista. (Beyond Calvinism and Arminianism. p. 287) 81. Qual é a melhor maneira de traçarmos a traje­ tória do pecado desde o jardim do Éden até as ruas de ouro? Isso pode ser visto sob três aspectos: A. No passado - a origem do pecado (Gn 3.46; Rm 5.12; 1 Jo 3.8). B. N o presente - a derrota do pecado. Isso foi realizado por meio da obra de toda a Trindade. 1. O Pai: o Seu eterno decreto (Is 53.10; At 2.23; Rm 8.28-30; 1 Pe 1.20; Ap 13.8). 2. O Filho: a Sua morte e ressurreição (Mt 26.28; 1 Co 15.3,4,12-17,20; Ef 1.7; Hb 9.22; Ap 1.5; 5.9). 3. O Espírito Santo: o Seu ministério de habitação (1 Co 3.16; G1 5.16-18; Ef 3.16; 1 Jo 4.4). C. N o futuro - o fim do pecado. Em três importantes passagens do N o­ vo Testamento, Paulo e João descrevem es­ sa emocionante vitória (1 Co 15.28; Hb 12.22-24; Ap 21.4,5).

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A IGREJA

In t r o d u ç ã o

A

à ig r e ja

NATUREZA DA IGREJA

1.

Qual é o significado da palavra igreja? ................... 267

22.

2.

Qual é a importância da igreja?............................. 268

23. A Igreja é o mesmo que o Reino de Deus?............... 281 24. Qual é a natureza da Igreja?.................................. 282 25. Que progresso a Igreja tem feito na obediência

A ECLESIOLOGIA 3.

à Grande Comissão?............................................. 283

Por que a eclesiologia tem sido negligenciada?....268

4. Quais são as características da eclesiologia prática?. 268 5. Qual é o papel da eclesiologia na teologia de Paulo? .269 6. Quais são algumas das questões relativas à eclesiologia?...................................................... 269

26. 27.

Qual é o destino da Igreja?.................................... 283 Quais são as duas figuras da Igreja no Antigo

28.

Testamento?........................................................284 Que símbolos são usados na Bíblia para a Igreja?.... 284

7. Que doutrina bíblica tem sido alvo de ataques satânicos nos últimos anos?.................................. 269

A

IGREJA LOCAL E A IG REJA UNIVERSAL

8. A ekklesia do Novo Testamento (a palavra grega

As igrejas no Novo Testamento 29.

Que igrejas são mencionadas no NovoTestamento?..287

30.

O que sabemos sobre a igreja em Jerusalém?......... 289

31.

O que sabemos sobre as igrejas em Samaria, Lida, Jope, Cesareia e Antioquia da Síria?.................291

traduzida como igreja) refere-se às igrejas locais, à Igreja universal ou a ambas?............................... 270 9. O que é a igreja local?..........................................270 10. Qual é a melhor forma de contrastar e comparar a Igreja universal e a igreja local?............................270 11.

O que não é a natureza da Igreja?.......................... 279

A igreja local deveria estar sujeita à autoridade de um corpo governamental maior?.......................271

32. O que sabemos sobre as igrejas de Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe?............................ 293 33.

O que sabemos sobre as igrejas de Filipos,

Bereia, Atenas e Corinto?.......................................294 34. O que sabemos sobre as igrejas de Éfeso,Trôade, Roma, Creta, Colossos, Babilônia, Esmirna, Pérgamo,Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia?....... 296

12. Que autoridade é dada às igrejas locais no Novo Testamento?............................................... 271

O GOVERNO E A LIDERANÇA DA IGREJA 35. As primeiras igrejas eram organizadas?................. 299

O

p r o p ó s it o d a

Ig r e j a

36. Como era a liderança na Igreja primitiva?............... 300 37. Que qualificações dos bispos e dos diáconos

13. Qual é o propósito da igreja local com relação à Igreja universal, aos anjos e à nação de Israel?.....271 14.

O que não é o propósito da Igreja?........................ 272

15. Qual é o propósito da Igreja com relação a Deus eà Sua Palavra?....................................................273 16. Qual é o propósito da Igreja com relação aos cristãos?........................................................274 17. Qual é o propósito da Igreja com relação

estão listadas nas epístolas pastorais?.................... 303 38. Que sistemas de governo eclesiástico existem nas igrejas de hoje?.............................................. 304 39. Quem tem autoridade para ordenar um pastor?.....306 40. Um homem divorciado pode tornar-se um evangelista?........................................................ 306

à sociedade não salva?......................................... 275

41. Como Deus vê uma igreja cujo pastor está tendo (ou teve) um relacionamento imoral?

O

42. O que uma igreja deve fazer quando seu

É possível que ele abençoe aquela igreja?.............306 co m eço d a

Ig r e ja

18. Como Deus preparou o surgimento da Igreja no AntigoTestamento?........................................ 276 19. Quando a Igreja começou sob a perspectiva celestial?.............................................................276

ministro falha?.....................................................306 43. Um pastor que pecou pode ser restaurado?........... 307

A

Ig reja e os cristãos

44. Quais são os dois tipos de cristãos que normalmente formam uma igreja local?................ 308

20. Quando a Igreja começou sob a perspectiva terrena?... 276 21. Quais são as evidências de que a Igreja começou

45. O que está envolvido na administração de

no Dia de Pentecostes?.........................................278

265

uma igreja local? (1 Co4.1,2;1 Pe4.10).................... 308

G u ia

de

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illm in gtq n para a

B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

46. A membresia na igreja é um conceito bíblico?........ 313 47. Quando um cristão pode deixar sua igreja?............313

A DISCIPLINA NA IGREJA 48. Qual o papel da igreja na disciplina?......................314 49. Não existem muitas passagens do Novo Testamento que proíbem a disciplina na igreja?......318 50. Qual deveria ser o papel da restauração no processo da disciplina?.........................................318

61. Em quanto tempo o novo convertido deveria ser batizado?....................................................... 339 62. Quantas vezes um cristão pode ser batizado?..........339 63. Deveriam ser requeridos alguns padrões de santidade para 0 batismo? O novo convertido deveria passar por alguma observação compulsória antes de ser batizado?....................... 339 64. Existem pecados que poderiam impedir um cristão de ser batizado?......................................... 340 65. O batismo deveria ser um requerimento para a

A lid er a n ç a da I g r e ja 51. De que forma uma igreja local procura um pastor? ..320

A I g r e ja e a s m u l h e r e s 52. Na Bíblia, qual o papel das mulheres na igreja local? ...320

membresia da Igreja?........................................... 340 66. O que os cristãos evangélicos creem sobre a ordenança do batismo?.........................................340 67. As crianças devem ser batizadas?.......................... 344 68. Qual o ponto de vista católico sobre o batismo infantil?................................................... 344 69.

As crianças podem ser batizadas?.......................... 345

A I g r e ja e a a d o raçã o 53. O que é adoração e como ela deve ser na igreja local?.. 325 54. Um cristão deve confessar seus pecados diante da assembleia de uma igreja?................................ 330

A Ig r e ja e o s sa c r a m en t o s 55. Qual a diferença entre uma ordenança e um sacramento?.........................................................331 56. Quais são os sete sacramentos da Igreja Católica Romana?..............................................................331 57. Onde, como e por que a Igreja Católica Romana chegou a esses sete sacramentos?.......................... 336 58. Qual a visão evangélica sobre as ordenanças?.......336 59. Quem tem autoridade para conduzir as ordenanças em uma igreja local?........................... 336

B atism o 60.

Qual o principal debate sobre o batismo?............... 337

266

C om unhão 70. O que os cristãos evangélicos creem sobre a ordenança da Comunhão (ou Ceia do Senhor)?....... 345 71. Com que frequência a ceia do Senhor deveria ser celebrada?..........................................................347 72. O que é ceia restrita? Ela é aceitável?.....................348 73. Uma pessoa que não se batizou pode tomar a ceia?................................................................ 348 74. As crianças deveriam participar da ceia do Senhor? ....348 75. Que tipo de música deveria ser tocada durante a ceia do Senhor?................................................ 348

A I g r e ja e J esu s 76. O que Jesus anunciou à base do monte Hermon, próximo a Cesareia de Filipe?................................348 77. Em que Mateus 16 é semelhante a Gênesis 11 e João 6?............................................................. 351

'f i r '

267

INTRODUÇÃO À IGREJA 1. Qual é o significado da palavra igreja ? N o Novo Testamento, a palavra grega p a­ ra igreja é ekklesia. Ela é derivada do verbo ekkaleo - ek significa fora e kaleo significa chamar ou convocar. Portanto, o significado li­ teral do termo é chamar para fora. Charles Ryrie, contudo, adverte: “ Se fôsse­ mos traduzir a palavra com base na etimologia, ela deveria ser traduzida como chamados juntos, e não chamados para fora” . (Basic Theology. Wheaton, IL: Victor Books, 1986. p. 394) O Novo Testamento revela um desenvolvi­ mento da palavra ekklesia, do significado sim­ ples e não-técnico de assembleia, para a desig­ nação mais técnica e teológica: o povo de Deus. Das suas 114 ocorrências no Novo Testamen­ to, a não ser por apenas três exceções (At 7.38; 19.32,39,41; Hb 2.12), ekklesia é apresentada sob esse aspecto. Aqui estão as exceções: A. Israel (At 7.38). Essa passagem refere-se ao discurso de Estêvão diante do Sinédrio, no qual ele des­ creveu a nação de Israel no Monte Sinai como a congregação no deserto. B. Éfeso (At 19.32,39,41). Esses três versículos referem-se à multi­ dão enfurecida em Éfeso. C. Os santos do Antigo e do Novo Testamen­ to (Hb 2.12). Aparentemente, essa passagem descreve o cântico de louvor de Cristo ao Pai com relação aos eleitos, a saber, os santos do Antigo e do Novo Testamento. Chafer e Walvoord traçam as origens e os usos da palavra grega ekklesia (Major Bible Themes. Grand Rapids, MI: Zonder­ van, 1974. p. 236,237):

O Novo Testamento revela a Igreja co­ mo o principal propósito de Deus para a presente era. [...] A Igreja é revelada como o grupo de cristãos formado tanto de ju­ deus como de gentios, os quais são chama­ dos para fora deste mundo e são conecta­ dos em uma união viva pelo batismo do Espírito.

[...] A palavra igreja é uma tradução da pa­ lavra grega ekklesia, e é frequentemente utilizada para denotar qualquer assem­ bleia ou congregação de pessoas, quer com propósitos religiosos ou políticos. A pala­ vra, na verdade, significa chamados para fora. [...] Essa palavra é encontrada frequente­ mente na Septuaginta, uma tradução gre­ ga do Antigo Testamento, para denotar diversas assem bleias no Antigo Testa­ mento. Ela é usada com um sentido se­ melhante em passagens como At 7.38 e At 19.32, onde refere-se simplesmente a um aglomerado de pessoas. Quando usa­ da para referir-se à Igreja como o corpo de Cristo, contudo, ela torna-se um ter­ mo técnico que alude àqueles que são chamados para fora do mundo e são co­ nectados em uma união viva em Cristo. Esse conceito não é encontrado no Anti­ go Testamento, embora Israel, às vezes, fosse congregada com propósitos religio­ sos. Quando usado para referir-se aos salvos, o termo aplica-se especificamente ao grupo dos salvos na presente era, quer na terra ou no céu. Norm Geisler resume: O significado da palavra igreja (gr. ekk­ lesia) é aqueles que são chamados para fo­ ra. No grego clássico, ekklesia referia-se a

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uma assembleia de qualquer tipo, religiosa que Cristo está realizando no mundo, hoje, por ou secular, legal ou ilegal. As palavras he­ meio do derramar dos dons espirituais (Mt braicas qahal e edhah, muitas vezes tradu­ 16.18; Ef 4.12). Portanto, o exercício desses zidas como ekklesia no Antigo Testamento dons pelos cristãos alinha-nos àquilo que Cris­ grego, significavam um ajuntamento ou as­ to está fazendo hoje. (Basic Theology. p. 393) sembleia, tal como o judaísmo teve nas si­ nagogas eventualmente. N o Novo Testa­ A ECLESIOLOGIA mento, ekklesia passou a referir-se a uma 3. Por que a eclesiologia tem sido negligenciada? assembleia de cristãos, ou seja, seguidores Pouco tempo depois da Segunda Guerra de Jesus. Mundial, os institutos e seminários bíblicos Conforme o seu uso neste volume, o ter­ não denominacionais experimentaram um au­ mo igreja refere-se à igreja do Novo Testa­ mento considerável no número de alunos vin­ mento, fundada por Jesus Cristo; ele tam­ dos de outras denominações ou de outros semi­ bém se refere à assembleia de cristãos uni­ nários denominacionais. Além disso, as organi­ dos ao corpo espiritual de Cristo pelo Es­ zações paraeclesiásticas interdenominacionais pírito Santo (1 Co 12.13) no momento da começaram a expandir-se. Como resultado dis­ regeneração (Tt 3.3-6), ou seja, o instante so, muitas questões relativas à igreja local tor­ em que cada um deles colocou, individual­ naram-se tabu no ensino e nas discussões para mente, a sua fé no Senhor Jesus como seu evitar que pessoas de opiniões diferentes fos­ Salvador (At 16.31). Se estivessem ainda sem ofendidas. Tópicos como batismo, ceia do na terra, eles seriam parte de um corpo Senhor, sistema de governo, ordenação e litur­ local de cristãos encontrando-se regular­ gia não podiam ser ensinados em classes com­ mente (Hb 10.25) para edificação (Ef postas de alunos de um amplo espectro de tra­ 4.12), adoração (Jo 4.24) e participação dições denominacionais, então esses temas pas­ nas ordenanças. Paulo dirigiu a maioria saram a ser evitados. O pressuposto era de que das suas epístolas a esse grupo, como à os alunos já tinham ideias formadas sobre essas igreja de Deus que está em Corinto (1 Cor questões ou de que suas denominações lhes in­ 1.2) por exemplo. (Systematic Theology. 4 formariam o que eles precisavam saber. v. Minneapolis, M N: Bethany House. p. 17) N a medida em que a mobilidade dos cris­ Seja qual for o seu significado, o conceito é tãos foi aumentando, eles passaram a entrar e um dos mais importantes e mais frequentemen­ a sair de igrejas independentes e denominacio­ te mencionados em todo o Novo Testamento. nais. Os pastores fizeram o mesmo. Uma ecle­ Ele é citado, cerca de 112 vezes, em 17 livros do siologia evangélica ecumênica tem-se desenvol­ Novo Testamento escritos por seis autores vido como resultado disso. (Bibliotheca Sacra. (Mateus, Lucas, Paulo, o autor de Hebreus, 151 v. Dallas Theological Seminary, 2002. p. Tiago e João). Sua última menção vem dos lá­ 136) bios do próprio Salvador. 4. Quais são as características da eclesiologia prá­ A. A primeira ocasião (Mt 16.18). tica? B. A última ocasião (Ap 22.16). Esta eclesiologia precisa distinguir entre 2. Qual é a importância da igreja? questões essenciais e não essenciais, entre o que Em sua introdução ao assunto, Charles é bíblico e o que é tradição, e entre o que é Ryrie responde a isso, analisando o que Cristo evangélico e o que é denominacional. fez pela Igreja: N a educação teológica, alguns professores A importância da Igreja não pode ser exa­ enfatizam o teórico e excluem o prático, en­ gerada. Foi ela que Deus comprou com o san­ quanto outros enfatizam o metodológico e ex­ gue do Seu próprio Filho (At 20.28). É ela que cluem o teológico. Cristo ama e alimenta; é dela que Ele cuida com Uma frase típica é: “N o seminário, eu apren­ carinho (Ef 5.25,29); e é a ela que, um dia, Ele di hebraico e história, mas, no pastorado, eu se apresentará irrepreensível em toda a Sua gló­ conserto máquinas de fotocópia e dirijo ôni­ ria (v. 27). Edificar Sua Igreja é a principal obra bus” . Será possível que a prática essencial do 268

P erguntas

ministério não consista nem em traduções do hebraico nem no conserto de fotocopiadoras? Se o clamor por mais treinamento prático re­ sultar no aprendizado da tecnologia moderna, então os pastores ficarão obsoletos com a mesma velocidade com que novos softwares chegam ao mercado. Prático deve significar o entendimento de como pensar e fazer, o de­ senvolvimento de uma teologia de Igreja que determine propósitos, estratégias, prioridades e programas. Prático significa ter uma base que leve ao estabelecimento de padrões e à determi­ nação de como alcançar tais padrões. À medida que a cultura e a Igreja vêm mudando nos primeiros anos tumultuosos do século 21, a tecnologia da igreja tem se tornado uma ques­ tão significativa (Ibid., p. 136). 5. Qual é o papel da eclesiologia na teologia de Paulo? A doutrina da Igreja é um dos temas proemi­ nentes da teologia paulina. Uma rápida pesquisa na concordância mostra que, às vezes, Paulo usa o termo igreja para denotar uma organização local de cristãos professos (1 Co 1.2), e, outras vezes, para referir-se ao corpo de crentes como um todo (Cl 1.18). Esse uso duplo não apenas incorpora as principais divisões da eclesiologia paulina, como também indica a razão por que a doutrina recebe a atenção de Paulo. A organiza­ ção local é enfatizada em seus escritos porque o apóstolo deseja reunir seus muitos convertidos em grupos capazes de governar e de propagar a si mesmos. O ensinamento referente à Igreja universal, o corpo de Cristo, está vitalmente ligado ao relacionamento de Paulo com a reve­ lação do mistério (Ef 3.1-12). (RYRIE, Charles. Bibliotheca Sacra. 115 v. p. 62) 6. Quais são algumas das questões relativas à eclesiologia? O Dr. Charles Ryrie sumariza cinco aspec­ tos para ajudar a configurar a prática da igreja local (Bibliotheca Sacra. 115 v. p. 62-67): A. Definição. O que é a igreja local? Quais são as ca­ racterísticas bíblicas essenciais de uma igreja? De que maneira as igrejas locais de­ veriam relacionar-se umas com as outras? B. Propósito. Qual é o propósito da igreja? Ela existe primariamente para Deus, para os cristãos 269

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ou para o mundo? A igreja reúne-se para crescer ou para evangelizar? O que é ado­ ração? De que forma a adoração deveria, ou não, ser feita? Qual é a teologia da mú­ sica? A música cristã é essencial? A música, em si mesma, pode ser pecaminosa? A mú­ sica é amoral? Talvez estilos alternativos de música nas igrejas evangélicas não causas­ sem tanta divisão se a igreja tivesse uma teologia comum de música e de adoração. A igreja é um meio ou um fim? Muitas vezes, os líderes da igreja veem-na como se ela fosse um fim em si mesma, em vez de ser um meio para alcançar um propósito maior e glorificar a Deus. C. Estrutura. Como a igreja deve ser organizada? Existe alguma base bíblica para as formas históricas de organização política ou é será que é possível aplicar uma forma de gover­ no em determinado momento e outra for­ ma de governo em locais e momentos dife­ rentes? D. Ministérios paraeclesiásticos. Qual seria uma teologia apropriada pa­ ra as organizações paraeclesiásticas? Elas são uma dádiva de Deus ou invenções hu­ manas antibíblicas e inapropriadas? Qual deveria ser o relacionamento entre as igre­ jas locais e as organizações paraeclesiásti­ cas? E. Denominações. Quando as denominações estão em franca decadência, os líderes da igreja de­ veriam lutar para mantê-las vivas ou cele­ brar sua morte iminente? 7. Que doutrina bíblica tem sido alvo de ataques satânicos nos últimos anos? No livro de Efésios, o apóstolo Paulo adver­ te seus leitores contra as ciladas do diabo e os dardos inflamados do maligno (Ef 6.11,16). E claro que Satanás sempre se opôs amarga­ mente tanto à obra quanto aos obreiros de Deus. A sua batalha com Jesus começou no Jar­ dim do Éden (Gn 3.15) e continuou sem pausa ao longo do Antigo Testamento. Com o adven­ to da encarnação, vida, crucificação, ressurrei­ ção e ascensão de Cristo, a intensidade da luta aumentou exponencialmente. Durante os pri­ meiros séculos da história da Igreja, o diabo

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v r a a Se eu fosse o diabo: parte 1 Se eu fosse o diabo, eu atacaria ferozmente aquelas íC K jiy quatro instituições divinas dadas por Deus ao hoIw M

mem' a sa^er' as institu'Ç°es do casamento, do governo humano, da nação de Israel e da Igreja.

P i j r o j Com relaÇâ0 à Igreja, eu continuaria a atacá-la defoj& Y r a ra (só para manter a prática), mas concentraria a maior parte dos meus esforços malignos para ataS f H y ! cá-la de dentro."A Igreja está morta"seria meu credo e grito de guerra. Se eu fosse o diabo, eu faria o máximo possível para convencer os cristãos profes-

sos de que a '9re^a Ja era! Nâo que ela esta fraca ou

ineficaz, mas sim morta e em decomposição! Eu os encorajaria a cavar um buraco, entalhar um epiteto e enterrá-la tão silenciosa e rapidamente quanto JfÇ ' J j

possível (BaptistBulletin, Dez. 1971). (Veja Seeu fosse o diabo:parte 2, p. 471; veja também Se eu fosse o diabo:parte3, p. 482)

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atacou a doutrina da divindade de Cristo. En­ tão (depois de uma terrível derrota em 325 d.C.), ele começou a atacar a doutrina da justi­ ficação pela fé. M as ele não contava com as ações de Martinho Lutero. Novamente, voltan­ do-se em outra direção, ele atacou a inspiração das Escrituras. Isso alcançou um clímax na vi­ rada do século 20, aproximadamente na mes­ ma época em que Deus estava levantando gran­ des escolas bíblicas, tais como o Moody Bible Institute em Chicago e outras. Finalmente, num esforço desesperado para corromper e confundir a obra de Deus (antes da segunda vinda do Filho de Deus), Satanás tem audaciosa e descaradamente declarado guerra total à própria noiva de Cristo, a Igreja. Talvez o fator mais perturbador desse ataque, diferentemente de todos os outros, é que o dia­ bo tem sido bem-sucedido em enganar um bom número de cristãos tanto professos como au­ tênticos, convencendo-os a aliar-se a ele. (Veja Se eu fosse o diabo: parte 1, p. 270). Hoje em dia é preciso apenas escanear o ho­ rizonte da cristandade para descobrir quão bem-sucedido Satanás tem sido nessa emprei­ tada. Existe uma necessidade desesperadora do estudo dos ensinamentos bíblicos sobre a Igre­ ja e do subsequente retorno a eles. Precisamos fazer isso para que Satanás não alcance vanta­ gem sobre nós, pois não lhe ignoramos os de­ sígnios (2 Co 2.11). 270

A IGREJA LOCAL EA IGREJA UNIVERSAL 8. A ekklesia do Novo Testamento (a palavra gre­ ga traduzida como igreja) refere-se às igrejas locais, à Igreja universal ou a ambas? Esse autor acredita que a palavra refira-se a ambos os conceitos. A. Passagens descrevendo a Igreja universal (Mt 16.18; At 8.3; 1 Co 10.32; G11.13; Ef I.22,23; 5.25,27; Cl 1.18; Hb 12.23). B. Passagens descrevendo a igreja local (At II.2 2 ; 1 Co 1.2; G1 1.2; Cl 4.15; 1 Ts 1.2; Tg 5.14; Ap 2.1). 9. O que é a igreja local? O Dr. Charles Ryrie sugere: O que constitui uma igreja local? Será que existe uma igreja onde e quando dois ou três cristãos estão reunidos em nome de Cristo? Se isso fosse verdade, então todo lar cristão seria também uma igreja cristã. Quanta organização é necessária para que se tenha uma igreja local? Algumas pessoas dizem que menos [organiza­ ção] é melhor, enquanto outras optam por uma organização mais bem desenvolvida. O Novo Testamento não contém uma defini­ ção formal de uma igreja local. Contudo, ele descreve as características normais de uma assembleia local. Com base nessas características, po­ demos formular uma definição para a igreja local. Trata-se de uma assembleia de crentes professos em Cristo, que foram batizados e que se organi­ zaram para fazer a vontade de Deus. Observe as importantes facetas dessa definição. (1) Aqueles que não fazem uma profissão de fé estão excluí­ dos. A profissão pode não ser genuína, mas ela precisa ser feita. (2) Sem debater o método do batismo, está claro que o Novo Testamento não fala nada sobre membros de igreja que não sejam batizados. (3) Uma igreja sempre tem algum tipo de organização, e, no Novo Testamento, a orga­ nização era instituída assim que possível (At 14.23). (4) Uma igreja existe com um propósito: fazer a vontade de Deus. Isso inclui um número de coisas: observar as ordenanças, evangelizai; edificar os cristãos, adorar, ofertar, ministrar a to­ das as faixas etárias etc. (Basic Theology. p. 405) 10. Qual é a melhor forma de contrastar e compa­ rar a Igreja universal e a igreja local? A seguinte tabela apresenta o sumário de Norman Geisler (Systematic Theology. 5 v. p. 126).

P erguntas Igreja universal

Igreja local

Invisível Uma igreja

Visível Muitas igrejas

Um organismo

Uma organização

Membros salvos

Membros salvos e perdidos

Membros vivos e mortos Membros vivos Todo o corpo de Cristo Parte do corpo de Cristo Cristo é a Cabeça visível no céu

Cristo é a Cabeça invisível na terra

Sem anciãos ou diáconos Anciãos e diáconos Sem ordenanças Sem denominações

Duas ordenanças Muitas denominações

Indestrutível

Destrutível

11. A igreja local deveria estar sujeita à autoridade de um corpo governamental maior? Existem muitas indicações de que cada uma das igrejas locais tinha a sua própria autono­ mia. Cada igreja: A. Tinha seus próprios ministros (At 14.2; Fp

1. 1 ); B. Tinha seu próprio rol de membros (1 Tm 5.9); C. Elegia seus próprios ministros (At 6.1-7); D. Enviou seus próprios representantes à con­ ferência de Jerusalém (At 15.2); E. Tinha o dever de lidar com suas próprias dificuldades internas (1 Co 6.1-5); F. Disciplinava seus próprios membros (1 Co 5.1-5); G. Tinha autoridade para estender a comu­ nhão aos membros de outras igrejas (G1 2.9); H. Enviava seus próprios missionários (At 13.2); I. Tinha sua própria responsabilidade com [Cristo] (Ap 1—3); J. Tinha liberdade para cooperar com outras igrejas (2 Co 8.8-19); K. Tinha responsabilidade de cumprir e de administrar suas próprias ordenanças (1 Co 11.23). (Ibid., p. 124) 12. Que autoridade é dada às igrejas locais no N o ­ vo Testamento? O Dr. Norman Geisler usa o sumário de Radmacher: A. A igreja local tem autoridade para julgar seus próprios membros (1 Co 5.13). Nem mesmo o apóstolo ousou exco­ mungar um membro, mas convocou a igre­ ja local a fazê-lo. 271

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B. A igreja local tem autoridade para eleger seus próprios oficiais (At 6.1-6). Nem mesmo os apóstolos ousaram es­ colher os oficiais de uma igreja local, mas convocaram a própria igreja a fazê-lo. C. A igreja local tem autoridade para cumprir e observar as ordenanças (1 Co 11.23, o que também vos ensinei). Essa autoridade não foi dada ao clero, aos anciãos ou aos bispos. [...] D. A igrej a local tem autoridade para resolver suas próprias dificuldades internas (1 Co 6.1-5). Paulo não nomeou um comitê, mas orientou a igreja a cuidar do assunto. [...] E. A igreja local tem autoridade em questões que envolvem o relacionamento entre vá­ rias igrejas locais (At 15.1,2,22,23,25,30). N ão se tratou de uma conferência de se­ nhores eclesiásticos, mas de duas igrejas lo­ cais; cada uma delas possuía soberania so­ bre suas próprias questões. Ambas protes­ taram por meio de representantes (v. 22). Nem mesmo os apóstolos exerceram auto­ ridade exclusiva no assunto. F. Todo “ o governo da igreja no Novo Testa­ mento se aplica aos órgãos locais” (veja Forrester, “ C G ” in ISBE [International Standard Bible Encyclopedia]). G. A autoridade da igreja local é final no to­ cante às suas próprias questões (veja Mt 18.17). Não existe tribunal mais alto. H. A cooperação e comunhão entre as igrejas é possível e desejável (NC, 347,348). (Ibid., p. 123,124) O PROPÓSITO DA IGREJA 13. Qual é o propósito da igreja local com relação à Igreja universal, aos anjos e à nação de Isra­ el? A. A igreja local e a Igreja universal. Norm Geisler sumariza o propósito da igreja local: “ O propósito da igreja local é ser uma manifestação visível, uma expres­ são externa do caráter interno do corpo de Cristo, revelando a nossa unidade e o reco­ nhecimento da liderança de Cristo” (Ef 4.3-6). (Ibid., p. 94) B. A Igreja e os anjos.

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Geisler imagina esse relacionamento: “ Em relação aos anjos, o propósito da Igreja deveria ser exibir a sabedoria e a gra­ ça de Deus” (Ef 3.8-11). (Ibid., p. 95) C. A Igreja e Israel. Robert L. Saucy escreve, essencialmen­ te, que um aspecto do propósito da Igreja é provocar ciúme em Israel: A extensão das bênçãos da salvação àqueles que estão fora de Israel durante a era da Igreja, enquanto Israel está judicial­ mente cega, foi planejada pelo Senhor para resultar na salvação final de Israel e no cumprimento das promessas pertinentes à sua aliança [com Deus], Isso, consequente­ mente, levará à plena bênção messiânica sobre todas as nações (Rm 11.11-15; cf. Rm 10.10). [...] Por meio do enxerto dos gentios à raiz das bênçãos abraâmicas que pertenciam a Israel inicialmente, Deus desejou levar Is­ rael ao ciúme por intermédio da Igreja, o que a fará desejar retornar ao lugar da bênção por meio do arrependimento e do reconhecimento de Cristo como seu ver­ dadeiro M essias. (The Church in G o d ’s Program. p. 89) 14. O que não é o propósito da Igreja? A. O propósito da Igreja não é salvar o mun­ do. O fermento de Mateus 13.33, certa­ mente, não é um retrato do evangelho per­ meando e purificando a sociedade, transformando-a, assim, na era de ouro do M i­ lênio. Pelo contrário, os acontecimentos no mundo ficarão muito piores antes de me­ lhorarem (2 Tm 3.1-7; veja também 2 Pe 3.1-5). B. O propósito da Igreja não é servir ao mun­ do. Em nenhum lugar do Novo Testamen­ to, a Igreja é instruída a reivindicar a cria­ ção de leis mais efetivas contra a poluição, a marchar pelos direitos civis ou a organi­ zar protestos contra guerras impopulares. Certamente isso não significa que, como indivíduos, os cristãos não possam envolver-se em ações sociais. C. O propósito da Igreja não é lutar contra o mundo. 272

Muitas vezes, os cristãos tornam-se víti­ mas desse erro. Embora existam ocasiões especiais em que as igrejas locais precisam levantar-se e gritar contra a imoralidade e o pecado, o trabalho da igreja não é gastar to­ das as suas energias e seus recursos lutando contra ditadores ou contra o alcoolismo. D. O propósito da Igreja não é imitar o mundo. Infelizmente, a igreja está tão parecida com o mundo e o mundo (ocasionalmente) tão parecido com a igreja que, hoje, os pró­ prios anjos não conseguiriam distinguir os dois. Nos primeiros três séculos de história [da Igreja], Satanás atacava-a furiosamen­ te de fora [para dentro]. Então, com o ad­ vento de Constantino e da cristandade, o diabo mudou de tática repentinamente, co­ locou suas vestes de domingo de Páscoa, entrou pelos corredores da igreja e candi­ datou-se à membresia. A Igreja está no mundo, mas não é do mundo. E. O propósito da Igreja não é isolar-se do mundo. Esse é o erro oposto ao da imitação. Perto da época de Constantino, surgiu um novo movimento religioso conhecido co­ mo monasticismo. A filosofia do monasticismo afirmava que era possível escapar das perversões do mundo ao afastar-se das pessoas deste mundo. Dessa crença interes­ sante, mas totalmente irrealista, surgiram os monges e os monastérios da Idade M é­ dia. Entretanto, o trabalho da Igreja não é passar a vida, em algum lugar nas monta­ nhas, em contemplação silenciosa. F. O propósito da Igreja não é enfatizar de­ mais o evangelismo e ignorar a doutrina bíblica. G. O propósito da Igreja não é enfatizar de­ mais a doutrina bíblica e negligenciar o evangelismo. Muitas vezes, este é o caso. Ao fim do ano, um anúncio exaustivamente repetido no rádio e na televisão admoesta: “ Durante as festas, não se esqueça: se beber, não dirija; se dirigir, não beba, afi­ nal, gasolina e álcool não se misturam!” Um comediante famoso, contudo, ob­ servou: “ Bem, eles se misturam, mas o gos­ to é horrível!” .

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Algumas igrejas adotaram essa política Uma das coisas que mais pesavam em seu com relação à doutrina bíblica e ao evancoração era o bem-estar daquelas igrejas lo­ gelismo. O credo deles é: escolha um, mas cais (2 Co 11.28). Das suas 13 epístolas conhe­ somente um. cidas, nove foram diretamente endereçadas a igrejas locais e três, a pastores de igrejas lo­ Esse falso conceito é totalmente refutado cais. Nessas epístolas, ele dá instruções deta­ pelo incrível exemplo do apóstolo Paulo. Ele não somente foi o maior teólogo da história lhadas sobre os cultos de adoração (veja 1 Co 11.1-16), a ceia do Senhor (veja 1 Co 11.17(com autoria de, pelo menos, 13 epístolas do Novo Testamento), como também um dos 34), os dons (veja 1 Co 12) e as responsabilida­ mais fervorosos e frutíferos ganhadores de des dos dirigentes das igrejas locais (veja 1 Tm almas (veja At 20.20,21; Rm 9.1-3; 10.1). 3; Tt 1). 15. Qual é o propósito da Igreja com relação a Em vista disso, é realmente difícil concluir Deus e à Sua Palavra? que Paulo via a Igreja como uma instituição C. I. Scofield foi um dos maiores professores sem programas, planos ou propósitos. Certa­ da Bíblia em sua época, ele é o autor da Bíblia mente, Cristo muniu Sua igreja de responsabi­ de referência Scofield. Porém, muitas pessoas lidades e de tarefas diversas e multifacetadas. não concordam com ele quanto ao propósito N as próximas perguntas, consideraremos, da igreja. Scofield faz uma distinção entre a pelo menos, oito desses propósitos, começando missão da igreja e a do cristão: com as responsabilidades [da Igreja] para com Muito tem sido dito com relação à missão da o próprio Senhor Deus e com a Sua Palavra. Igreja. A Igreja, enquanto corpo de Cristo, tem A IGREJA E O DEUS DA PALAVRA a missão de edificar a si mesma até que o corpo esteja completo (Ef 4.11-16; Cl 2.19), porém a A. Amar a Deus (Ap 2.4). igreja visível [local] não tem nenhuma missão. Durante o apogeu de Hollywood, entre A incumbência de evangelizar o mundo é pes­ os anos de 1940 e 1950, desenvolveu-se o soal e não corporativa. De acordo com o relato conceito de fã-clube nos EUA. Esses agru­ das Escrituras, a obra de evangelização era fei­ pamentos eram com postos por adm ira­ dores de fam osos atores do cinema ta por indivíduos chamados diretamente pelo Espírito Santo para aquela obra. As igrejas e os hollywoodianos. O propósito básico do fã-clube, portanto, era propagar o nome e indivíduos ajudavam na obra desses homens, a fama daqueles a quem o grupo tanto mas não há traço de nenhuma responsabilida­ honrava. Em um sentido bastante realista, de corporativa ligada à igreja como tal. (Scofield Bible Correspondence Course.V. p. 1124) as igrejas locais podem ser vistas desta E quase inconcebível ler essas palavras es­ forma. Elas são fã-clubes que têm o pro­ pósito de elevar, exaltar, promover e lou­ critas pela pena de um gigante bíblico como Scofield. var o nome de Jesus, aquele cujo nome é Paulo não teria concordado com ele, certa­ sobre todo o nome (Fp 2.9). B. Glorificar a Deus (Ef 1.5,6,11,12,14; 2 Ts mente. Destruir todas as igrejas locais era a for­ 1.12; veja também Ef 3.21). ça motriz das ações malignas de Paulo antes de Como podemos glorificar a Deus? sua conversão (At 8.3). Seu propósito ardente, depois da sua salvação, era implantar igrejas 1. Por meio do louvor e da oração (SI locais (At 14.23). 50.23; Jo 14.13; Hb 13.15). A única razão para a sua segunda viagem 2. Por meio dos frutos (Jo 15.8). missionária foi estabelecer essas igrejas. Alguns 3. Por meio da generosidade (Fp4.18;H b dias depois, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a 13.16). visitar nossos irmãos por todas as cidades em 4. Por meio da pregação e do ministério que já anunciamos a palavra do Senhor, para (1 Pe 4.11). ver como estão. [...] E passou pela Síria e Cilí5. Por meio do amor (Rm 15.5-6). cia, confirmando as igrejas (At 15.36,41; veja 6. Por meio do reconhecimento do Filho também At 6.5). de Deus (Fp 2.9-11). 273

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7. Por meio da crença na Palavra de Deus (Rm 4.20). 8. Por meio do sofrimento (Jo 21.18,19; lP e 4.14,16). 9. Por meio do testemunho (2 Ts 3.1). C. Manifestar a graça de Deus (Ef 2.7; 3.6,10; 1 Pe 2.9). A IGREJA E A PALAVRA DE DEUS A. Lendo-a (1 Tm 4.13). B. Atentando para ela (1 Tm 4.16). C. Praticando-a (2 Tm 2.1,2; 4.2). 16. Qual é o propósito da Igreja com relação aos cristãos? A. Batizar os cristãos (Mt 28.19). B. Instruir os cristãos. Paul Enns lista os objetivos do ensino bíblico: O ensino tem um papel importantíssi­ mo na edificação e foi uma parte vital da Igreja do Novo Testamento. Os membros da Igreja Primitiva dedicavam-se constan­ temente ao ensino dos apóstolos (At 2.42). [...] O ensino dado aos novos convertidos resultou em sua maturidade (At 11.26; 15.35). O objetivo do ensino de Paulo era apre­ sentar um cristão maduro em Cristo (Cl 1.28); portanto, o ensino deveria ser uma prática contínua, de gerações sucessivas (2 Tm 2.2). Negligenciar o ensino ou deixar de responder a ele resultava na infantilização espiritual (Hb 5.12). [...] O ensino é um antidoto contra a falsa doutrina (1 Tm 1.3). Ele produz amor en­ tre os cristãos (1 Tm 1.5), fornece o ali­ mento espiritual (1 Tm 4.6) e produz a pie­ dade (1 Tm 4.6-16), a submissão (1 Tm 5.17; 6.2) e um foco apropriado na vida (1 Tm 6.17). Paulo instruiu Timóteo a ensi­ nar os outros com o objetivo de reproduzir a si mesmo (2 Tm 2.2; cf. 1 Tm 4.14,16; 6.20). (The Moody Handbook ofTheology. p. 353,365) C. Edificar os cristãos (1 Co 14,26; Ef 4.11,12; l T s 5.11). D. Disciplinar os cristãos (1 Pe 4.17). N o t a : A razão para a disciplina na igre­ ja e os seus destinatários será discutida em um momento posterior de nosso estudo. 2 74

E. Proporcionar comunhão aos cristãos (At 2.42; 1 Co 1.9; 2 Co 8.4; 13.14; G12; 1 Jo 1.3,6,7). Bruce Larson diz: O bar da esquina, provavelmente, é a maior falsificação existente da comunhão que Cristo deseja dar à Sua Igreja. Ele é uma imitação que distribui álcool em vez de graça e fuga em vez de realidade. Apesar disso, o bar proporciona uma comunhão permissiva, aceitadora e inclusiva. Lá, nin­ guém se choca; o bar é um lugar democrá­ tico. Você pode contar seus segredos às pessoas e elas, em geral, não contam nada a ninguém nem sentem o desejo de contar. O bar floresce, não porque a maioria das pessoas é alcoólatra, mas, sim, porque Deus colocou, nos corações humanos, o desejo de conhecer e de ser conhecido, de amar e de ser amado; e há tanta gente bus­ cando uma falsificação à custa de algumas cervejas! (M ACARTH UR, John. The Church, The Body ofChrist. p. 169) F. Cuidar dos seus membros nos momentos de necessidade. 1. Cristãos necessitados fora da igreja local. Isso incluiria cristãos que estão so­ frendo e que são membros de outra igreja local. (At 11.27-30). 2. Cristãos necessitados dentro da igreja local. a. Os pobres (Tg 2.15,16; 1 Jo 3.17). b. Os órfãos (Tg 1.27). c. As viúvas. Charles Ryrie descreve a visão da Igreja Primitiva quanto ao cui­ dado com as viúvas: N a época de Cristo, existia uma reserva financeira no templo que era usada para sustentar as viúvas e os órfãos. Como muitas viúvas judias se converteram ao cristianis­ mo, a Igreja passou a se responsa­ bilizar pelo seu sustento contínuo. Entretanto, Paulo deixa bem claro, na principal passagem [bíblica] so­ bre o assunto, que a família da vi­ úva é a primeira e a principal res­ ponsável pelo seu sustento. Isso se

P erguntas

aplica tanto às viúvas mais jovens (1 Tm 5.4,8) quanto às mais velhas (v. 16). Se a viúva não tem parentes ca­ pazes de sustentá-la, então a igreja deve assumir essa responsabilida­ de, independente da idade da viú­ va. [...] [...] N a medida em que sua pró­ pria família não a possa sustentar (seja por intermédio de parentes vivos ou da provisão de parentes que já morreram), a igreja deve as­ sumir a responsabilidade, mesmo que isso signifique um sustento parcial ou pleno. Hoje em dia, é co­ mum vermos viúvas de obreiros cristãos passando necessidade sem que sejam culpáveis de nada (Basic Theology. p. 435). d. Os missionários (2 Co 8.1-3). 17. Qual é o propósito da Igreja com relação à so­ ciedade não salva? A IGREJA E OS NÃO SALVOS (RM 1.14,15). E evangelizar o mundo (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc 24.47; Jo 20.21; At 1.8). Gordon G. Johnson relata o seguinte epi­ sódio: Um dia, o Dr. Wilfred Grenfell, um médico [que trabalhava como] missionário no Labrador, foi convidado para jantar em Londres, jun­ to a alguns membros ilustres da sociedade bri­ tânica. Durante o jantar, a senhora que estava sentada ao seu lado virou-se para ele e pergun­ tou: “E verdade, Dr. Grenfell, que o senhor é um missionário?” . O Dr. Grenfell olhou para ela por alguns instantes antes de responder. En­ tão, ele disse: “ E verdade que a senhora não é?” (My Cburcb. p. 88). Portanto, embora a Igreja não seja instruída a trazer o mundo a Cristo, ela é admoestada a levar Cristo ao mundo! Norman Geisler estabelece uma conexão entre as reuniões da igreja e o evangelismo: O propósito é o evangelismo. Isso torna-se evidente até mesmo quando observam-se as or­ denanças. Durante a ceia do Senhor, que é re­ servada apenas para os cristãos, [a igreja es­ tá] anunciando a morte do Senhor, até que ele

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venha (1 Co 11.26 ARIB). Além disso, Paulo refere-se a incrédulos que entram na igreja local e são convencidos pela mensagem (1 Co 14.24). O principal propósito dos cultos não é o evan­ gelismo de incrédulos, mas sim a edificação dos crentes; entretanto, a edificação é a missão interna da igreja, enquanto o evangelismo é a sua missão externa (Systematic Theology. 4 v. p. 95). A IGREJA E A SOCIEDADE A. E agir como uma força refreadora e iluminadora neste mundo (Mt 5.13-16). B. E promover tudo o que é bom (Gl 6.10). Henry Thiessen prioriza o evangelismo em contraste à mera filantropia: Embora o cristão deva se separar de to­ das as alianças mundanas (2 Co 6.14-18), ele deve apoiar todas as causas que bus­ quem promover o bem-estar social, econô­ mico, político e educacional da comunida­ de. Paulo diz: Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé (Gl 6.10 ARA). Aqui, notamos que nosso maior dever é para com os nossos irmãos na fé, mas nós também temos um dever para com o res­ tante do mundo. Nestes dias de ações so­ ciais, é preciso esclarecer o lugar desse mi­ nistério para com o mundo. A prática de Jesus é o melhor exemplo a seguir. Ele sem­ pre subordinava a ajuda física ou material à espiritual. Ele andava fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, embora jamais perdesse de vista Sua prin­ cipal missão (At 10.38-43). [...] A obra de reformação deve ser definitivamente su­ bordinada à obra de evangelização. O mes­ mo se aplica à filantropia. Os cristãos de­ veriam se certificar de que todas as suas obras de caridade testifiquem de Cristo. Je­ sus pode ter alimentado cinco mil pessoas como um ato humanitário, mas Ele certa­ mente o fez primariamente como um teste­ munho do Seu próprio poder e divindade. [A Bíblia deixa] claro que Ele ia a jantares e a outros eventos [sociais] para testificar a verdade. Parece que ele curou um homem que havia nascido cego para ganhar a sua

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alma (Jo 9.35-38). Em outras palavras, os cristãos devem se certificar de que todas as suas boas obras testificam de Cristo. (Lectures in Systematic Theology. p. 436) Em suma, pode-se dizer que o trabalho da igreja local é fazer o maior número de pessoas serem como Jesus no mínimo de tempo possí­ vel. Deus Pai ama tanto o Seu Filho amado que Ele deseja popular todo o universo por toda a eternidade com indivíduos que sejam seme­ lhantes a Jesus Cristo (1 Jo 3.2). Porém Ele de­ seja iniciar a obra nos pecadores arrependidos aqui na terra, agora mesmo. (Veja “ Que tipo de igreja eu sou” , abaixo) O CO M EÇO DA IGREJA 18. Como Deus preparou o surgimento da Igreja no Antigo Testamento? Embora a Igreja tenha começado na terra, depois da época de Cristo, o Antigo Testamen­ to preparou o terreno para ela. A Igreja, orde­ nada por Deus desde a eternidade, também co­ meçou exatamente no momento planejado (G1 4.4,5). O A n t ig o T e s t a m e n t o

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VINDOURO DE BÊNÇÃOS PARA OS GENTIOS

A Igreja abrange um mistério que não era entendido no Antigo Testamento (Ef 3.1-5; cf. Cl 1.26), mas, ainda assim, Deus estava prepa­ rando o surgimento dela. Todos os planos de escolher uma nação, por intermédio da qual Deus fosse abençoar o mundo (Gn 12.1-3), também eram planos para que a Igreja fosse edificada em Cristo (Is 11.10; 62.2). O A n t ig o T e s t a m e n t o

sobre o Seu fundamento (1 Co3.11; 1 Pe 2.6-8). Ele é o Redentor prometido aos judeus e aos gentios, conforme a promessa genérica feita a Abraão (Gn 12.3) e mencionada especificamen­ te pelos profetas (Is 42.6; 49.6; 60.3; cf. Is 42.1). Resumindo, o mistério no Antigo Testamen­ to não era o fato de que os gentios seriam in­ cluídos à comunidade redentora de Deus. O mistério era como os judeus e os gentios se uni­ riam como coerdeiros em um só corpo, a Igre­ ja de Cristo. (Systematic Theology. 4 v. p. 19-21) 19. Quando a Igreja começou sob a perspectiva ce­ lestial? A. Norman Geisler afirma: Como todas as outras obras de Deus, a Igreja não é um pensamento posterior; Ele ordenou a Igreja desde a eternidade. [...] Ele conheceu e ordenou não apenas a Igreja em geral, mas também, em particu­ lar, cada pessoa que faria parte dela (Ibid ., p. 18). B. Aliás, antes da criação, Deus esteve envol­ vido em quatro atividades: 1. Ele estava escolhendo os eleitos (Ef 1.4; 2 Tm 1.9); 2. Ele estava apontando um Salvador pa­ ra morrer pelos eleitos (1 Pe 1.18-20; Ap 13.8); 3. Ele estava planejando criar um corpo especial para os eleitos (Ef 3.5,6,9,10); 4. Ele estava preparando um reino onde os eleitos irão reinar um dia (Mt 25.34). 20. Quando a Igreja começou sob a perspectiva terrena? Pelo menos, três épocas já foram sugeridas.

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Que tipo de Igreja sou eu?

ESPIRITUAL DE ABRAÃO

Então o Senhor disse a Abrão: Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção. Abençoarei os que o abençoarem, e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados (Gn 12.1-3 NVI). Portanto, todas as preparações feitas no An­ tigo Testamento para [a vinda de] Cristo tam­ bém foram preparações para a Igreja, edificada 276

Certa vez, um poeta desconhecido escreveu:

Eu quero que minha igreja seja um lugar onde eu possa encontrar Deus face a face. Eu quero que cada hora de adoração seja tão doce queeupossasenti-locadavezquenosencontrarmos. O próprio Senhor tomará o Seu lugar. Eu quero que minha igreja seja muito mais do que mesa, janela, banco, porta ou tapete colocado no chão. Mas, oh, eu sei que ela não pode ser mais do que aquilo queé encontrada em mim. Então, ensina-me, Senhor, a viverpara ti!

P erguntas

A. Ela começou com Adão, em Gênesis 3. Em uma discussão a respeito desta questão, o Dr. Earl Radmacher cita R. B. Kuiper, que diz: Se nós presumirmos, como podemos fa­ zer sem dúvida, que Adão e Eva acredita­ ram na promessa divina de que a semente, verdadeiramente, feriria o calcanhar da mulher, mas que a semente da mulher feri­ ria a cabeça da serpente [...], então, pode­ mos afirmar que eles constituíram a pri­ meira igreja cristã. (The Nature o f the Church. p. 193,194) B. Ela começou com Abraão, em Gênesis 12. Essa é a opinião da maioria dos teólo­ gos do pacto. A lógica por trás desse ponto de vista é a crença de que Israel, um dia, funcionou como a Igreja de Deus no Anti­ go Testamento e de que a Igreja, hoje, fun­ ciona como o Israel de Deus no Novo Tes­ tamento. C. Ela começou com Jo ão Batista, em M a­ teus 3. Aqui, o argumento é que João Batista foi a primeira pessoa a batizar, segundo o relato das Escrituras; Como Jesus ordenou, posteriormente, que Sua Igreja praticasse isso em todo o mundo (Mt 28.19), a con­ clusão é que a Igreja começou com João Batista (Mt 28.19). D. Ela começou com Cristo. Aqui, quatro épocas diferentes são ad­ vogadas por aqueles que acreditam que ela começou com o Salvador. 1. No momento em que Jesus chamou os 12 apóstolos, em Mateus 10. Este é o ponto de vista de Thomas R Simmons: Ao tentarmos localizar a fundação da Igreja, devemos encontrar o mo­ mento em que algo correspondente à descrição da Igreja veio a existir. Essa regra aponta para o instante em que, depois de passar a noite toda em ora­ ção, Cristo selecionou os 12 discípulos. Com essa seleção, esses 12 homens tornaram-se um corpo, pela primeira vez. Eles tinham um cabeça - Cristo. Eles tinham um tesoureiro - Judas. Eles ha­ viam sido encarregados de batizar os 277

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cristãos. Eles uniram-se para fazer a vontade de Cristo. O que mais eles pode­ riam ter-se tornado [...]? (A Systematic Study o f Bible Doctrine. p. 354) 2. Com a confissão de Pedro, em M a­ teus 16. Aqueles que abraçam essa teoria justificam-na pelo fato de que a Igreja foi mencionada por Cristo, pela primei­ ra vez, naquele momento (Mt 16.18). 3. Com a última ceia (veja Mt 26; Mc 14; Lc 22; Jo 13). Aqueles que defendem essa teoria acreditam que foi naquele momento que Cristo instituiu a ordenança da ceia do Senhor, indicando que a Igreja passava a existir agora. 4. Na primeira noite de Páscoa, depois da ressurreição de Cristo (Jo 20.21,22). Aqui, o argumento é que o último elemento necessário para a composi­ ção da Igreja prometida havia sido da­ do, a saber, a pessoa e o poder do Espí­ rito Santo. E. Ela começou no dia de Pentecostes, em Atos 2. F. Ela começou com Paulo. Aqui, como no caso de Cristo, diversos momentos são advogados. 1. Durante a conversão de Paulo, em Atos 9. Os proponentes dessa teoria lem­ bram-nos de que a Igreja não poderia ter começado até a conversão do mais famoso teólogo e escritor de epístolas, o apóstolo Paulo. 2. Durante a sua primeira viagem missio­ nária, em Atos 13. Algumas pessoas estão convencidas de que, ainda que seja mencionada co­ mo tal, a assembleia em Jerusalém, na realidade, não era uma igreja, mas, sim, um grupo composto, em sua maior par­ te, por crentes judeus que seguiam um modelo modificado do Antigo Testa­ mento. Contudo, em Atos 13, Paulo co­ meça seu ministério focado no estabele­ cimento de igrejas locais 100% cristãs. 3. N o momento da sua prisão em Roma, em Atos 28.

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Durante seu (primeiro) aprisionamento em Rom a, Paulo escreveu [as epístolas] aos Filipenses, aos Efésios, aos Colossenses e a Filemom. Os pro­ ponentes dessa última teoria sentem que essas quatro cartas (incluindo, mais tarde, as duas epístolas de Paulo a Timóteo e a Tito) eram as únicas que compunham a mensagem de Deus pa­ ra as igrejas locais, justificando, assim, a sua posição de que a Igreja teria sur­ gido em Atos 28. 21. Quais são as evidências de que a Igreja come­ çou no Dia de Pentecostes? Esse ponto de vista tem sido amplamente defendido pelo Dr. Lewis Sperry Chafer, pelo Dr. Charles Ryrie e o pelo Dr. Robert Lightner. A. Chafer: Por não considerarem todos os fatores envolvidos, alguns teólogos, aparentemen­ te, têm defendido a ideia de que as coisas que caracterizavam a revelação do Antigo Testamento foram preservadas sem mu­ danças até o Novo Testamento. A necessi­ dade de observar-se distinções dispensacionais surge em conexão ao abandono abrupto de características existentes e à in­ trodução de novas características que mar­ cam a transição de uma dispensação para a próxima. [...] A luz de todas essas ques­ tões determinantes, podemos ver que: (a) N ão poderia haver Igreja no mundo — constituída da maneira que é e distinta em relação a todas as suas características — até a morte de Cristo, pois a relação entre ela e aquela morte não é uma mera anteci­ pação, mas está inteiramente baseada na Sua obra consumada, visto que a Igreja de­ ve ser purificada pelo Seu precioso sangue, (b) N ão poderia haver Igreja até que Cristo ressuscitasse dos mortos para lhe oferecer a vida ressurreta. (c) N ão poderia haver Igreja até que Ele tivesse ascendido ao céu para tornar-se a Sua cabeça, já que ela é uma nova criatura, com uma nova autori­ dade federal constituída pelo Cristo ressurreto. Além disso, a Igreja não poderia so­ breviver, sequer por um momento, se não fosse pela Sua intercessão e advocacia no céu. (d) N ão poderia haver Igreja na terra 278

até o advento do Espírito Santo, pois a re­ alidade mais básica e fundamental relativa à Igreja é o fato de que ela é um templo pa­ ra a habitação de Deus, por intermédio do Espírito. Ela é regenerada, batizada e sela­ da pelo Espírito. (Systematic Theology. 4v. p. 45) B. Ryrie: O fato de que o Dia de Pentecostes mar­ cou o começo da Igreja parece evidente: a. Em Mateus 16.18, o Senhor falou da Igreja como sendo futura. Apa­ rentemente, isso indica que a Igreja não existia na época do Antigo Tes­ tamento. b. A ressurreição e a ascensão de Cris­ to foram essenciais ao funciona­ mento da Igreja, que é edificada so­ bre o fundamento da ressurreição (Ef 1.19,20); além disso, sua ope­ ração requer a distribuição dos dons, a qual depende do fato de que Cristo ascendeu aos céus (Ef 4.7-12). [...] c. Entretanto, a principal evidência de que a Igreja começou no dia de Pentecostes diz respeito à obra batizadora do Espírito Santo. Pouco antes da Sua ascensão, o Senhor declarou que este ministério parti­ cular e distinto do Espírito ainda seria concretizado no futuro (At 1.5), tendo ocorrido pela primeira vez no dia de Pentecostes (o regis­ tro bíblico não diz isso em Atos 2, mas o declara em At 11.15,16). En­ tão, o que o batismo no Espírito faz? A resposta a essa pergunta encontra-se em 1 Coríntios 12.13: ele introduz o cristão no corpo de Cristo. Como essa é a única manei­ ra de entrar no corpo (por intermé­ dio da obra batizadora do Espíri­ to), e como essa obra do Espírito ocorreu, pela primeira vez, no dia de Pentecostes, então a conclusão aparentemente óbvia é de que a Igreja, o corpo de Cristo, começou no dia de Pentecostes. (A Survery o f Bible Doctrine. p. 157,158)

P erguntas

C. Lightner: O início da igreja é definitivamente re­ lacionado ao Dia de Pentecostes (At 2). Em primeiro lugar, o batismo do Espírito é o futuro da ascensão de Cristo (At 1.5). Em segundo lugar, foi no Dia de Pentecostes que a promessa de Atos 1.5 foi cumprida. Em terceiro lugar, nós sabemos disso devi­ do à referência de Pedro à profecia e sua discussão sobre o que aconteceu na casa de Cornélio (At 11.15,16). Em quarto lugar, Paulo declarou que, como resultado do ba­ tismo do Espírito, o corpo foi formado (1 Co 12.12,13). Em quinto lugar, nos é dito que o corpo formado pelo batismo do Es­ pírito é a Igreja (Ef 1.22,23; Cl 1.18). (Evangelical Tbeology. p. 241) D. Talvez, porém, o maior argumento de que a igreja não tenha começado até o Pente­ costes é descrito por João, o apóstolo (Ap 1.10-20). Aqui, o discípulo amado descre­ ve uma das principais atividades realizadas pelo Cristo ascendido, ou seja, tendendo a suas igrejas como a seu Sumo Sacerdote, que a ascensão só ocorreu em Atos dos Apóstolos 1, pouco antes do evento no Dia de Pentecostes em Atos 2. A NATUREZA DA IGREJA 22. O que não é a natureza da Igreja?

Parte 1 A. N ão é um novo nome para Israel. Os teólogos da Aliança ensinam que a Igreja se tornou o povo escolhido de Deus, assim como Israel o era antigamente. Mas isso não é verdade por vários motivos: 1. As promessas são diferentes. a. As promessas e provisões a respeito de Israel eram para a esfera basica­ mente terrena (Êx 15.26; veja tam­ bém Dt 28). b. As promessas a respeito da Igreja são para a esfera basicamente ce­ lestial (Cl 3.1-3). 2. A semente é diferente. a. A semente física de Abraão refere-se a Israel (Rm 9.7). b. A semente espiritual de Abraão re­ fere-se à igreja (G1 3.7). 279

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3. Os nascimentos são diferentes. O autor de Hebreus chama a aten­ ção para o grande contraste entre essas duas entidades (veja Hb 12.18-24). a. Israel celebrou seu nascimento ao pé do monte Sinai (veja Êx 19—20). Os israelitas tornaram-se o que eram por meio do nascimento físico. b. A Igreja celebrou seu nascimento na Festa de Pentecostes (veja At 2). Os cristãos tornam-se o que são por meio do nascimento espiritual. 4. A nacionalidade é diferente. a. Israel pertencia a esta terra e ao sis­ tema mundano. b. A Igreja é formada por todas as na­ ções e não tem cidadania aqui, mas seus membros são estrangeiros e peregrinos (1 Pe 2.11). 5. O relacionamento com o Pai é dife­ rente. a. Deus nunca é apresentado como o Pai de algum israelita no Antigo Testamento. b. Deus é apresentado como o Pai de todos os cristãos do Novo Testa­ mento (Rm 8.15; 1 Jo 3.1). c. srael está agora sob o julgamento de Deus (Rm 10.21; 11.8). d. A Igreja está livre de todo julga­ mento presente (Cl 2.13-15). e. Israel era servo de Deus (Is 41.8). f. N a Igreja, cada cristão é filho de Deus (Jo 1.12; veja também 1 Jo

3 . 1). 6. O relacionamento com o Filho é dife­ rente. a. Israel é retratado como uma espo­ sa infiel (Jr 3.1,14,20; veja tam ­ bém Is 54.1-17; Ez 16.1-59; Os 2.1-23). b. A Igreja é retratada como uma noi­ va casta e virgem que ainda irá ca­ sar-se no céu (2 Co 11.2; Ap 19.79). c. Cristo foi uma pedra de tropeço pa­ ra Israel (1 Co 1.23; 1 Pe 2.8). d. Cristo é o fundamento e a pedra principal da Igreja (Ef 2.20-22; 1 Pe 2.4,5).

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e. Cristo é o Messias e Rei de Israel (Jo 1.49). f. Cristo é o Salvador, Noivo e Cabe­ ça da Igreja (Ef 5.23). 7. O relacionamento com o Espírito San­ to é diferente. a. O Espírito Santo, raramente, descia sobre algum israelita no Antigo Testamento. b. O Espírito Santo, na verdade, vive dentro de cada cristão do Novo Testamento (1 Co 6.19). 8. O templo é diferente. a. Israel tinha um templo (Êx 25.8). b. A Igreja é um templo (Ef 2.21). Os contrastes apresentados anterior­ mente deixam muito claro que a Igreja não é Israel. Paulo distinguiu cuidadosamente essas duas entidades quando escreveu 1 Coríntios 10.32.

Parte 2 Não é o Reino. (Para mais, veja A Igreja é a mesma coisa que o Reino de Deus?, p. 281) C. N ão é a estrutura de um prédio, formado por madeira, tijolos, pregos e argamassa. D. N ão é uma organização estadual ou nacio­ nal. Earl Radmacher aponta para a ironia das igrejas estatais protestantes: É bastante comum hoje, principalmente nos países da Europa, testemunhar uma ín­ tima conexão entre o estado e a igreja, de forma que determinada igreja seja adminis­ trada e sustentada pelo estado. É interes­ sante observar que todos os principais re­ formadores, que de forma tão heróica liber­ taram a igreja da Igreja Católica Romana e do Papa, amarraram uma igreja estatal ao povo por onde quer que fosse, e as igre­ jas que defendiam a absoluta liberdade re­ ligiosa foram perseguidas por essas igrejas estatais. (The Nature ofthe Church. p. 149) E. N ão é uma organização denominacional. Radmacher não encontra nenhum pre­ cedente bíblico para as identidades denominacionais da Igreja: As pessoas, frequentemente, falam das várias denominações como igrejas, por exemplo, a Igreja Episcopal, a Igreja B.

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Luterana, a Igreja Presbiteriana, mas esse uso de ekklesia nunca é encontrado nas Es­ crituras. (Ibid., p. 150) N ão é o que os teólogos liberais dizem ser. O liberalismo, sendo fortemente influen­ ciado pelo evangelho social, via pouca ser­ ventia para as igrejas locais, o que simples­ mente impediu o progresso da transforma­ ção da sociedade por se apegar febrilmente em seus dogmas e tradições eclesiásticos. A igreja foi considerada como sendo extrínseca à fé cristã, e uma organização estrita­ mente humana e mundana. (Ibid., p. 369) Encontrando a Igreja Eu (o autor) sou membro da Igreja Batista deThomas Road por mais de 35 anos. É comum um visitante pa­ rar em nosso escritório, na Universidade, e pergun­ tar-nos sobre a localização da igreja. Éclaroqueseria impossível respondera essa pergun­ ta no sentido literal, devido ao fato de que somos em mais de 20 mil membros, vivendo nasquatro diferen­ tes direções da igreja. Obviamente, sei que ele queria saber a localização do prédio onde a congregação se reúne aos domingos.

G. N ão é o que os teólogos neoliberais dizem ser. O neoliberalismo, reagindo contra a or­ ganização humana e mundana dos liberais, introduziu um novo sentido para a impor­ tância da igreja. Os neoliberais passaram a acreditar que existe uma igreja acima e além da divisão denominacional. É uma sociedade viva, que teve início com a obra de Jesus e que dá continuidade à obra dele ao longo dos séculos. Assim, não se trata apenas de uma organização social; é uma instituição divina, fundada por Deus. Nor­ malmente, referem-se a essa instituição co­ mo koinonia, a irmandade espiritual de to­ dos aqueles que se comprometeram com o Reino de Deus. Ninguém deve sentir-se de­ sapontado pela aparente ortodoxia, pois, na realidade, é uma forma sutil do existencialismo no qual a Igreja é simplesmente um estado subjetivo do ser, como apresen­ tado no encontro Eu-Tu. O neoliberalismo nega que a igreja organizada estivesse no plano de Cristo. (Ibid., p. 369)

P erguntas

H. N ão é o que os teólogos neo-ortodoxos di­ zem ser. A neo-ortodoxia tem algumas similari­ dades marcantes com o neoliberalismo no que diz respeito à doutrina da igreja, prin­ cipalmente a respeito de sua natureza fluí­ da. A Igreja é um “evento” , ou seja, “A Igreja não está constituída de uma vez por todas, mas está sendo continuamente recriada pe­ la renovada atividade divina” . No entanto, existem diferenças marcantes. Barth não apenas coloca grande ênfase no Espírito Santo como Criador da Igreja, mas, en­ quanto o neoliberalismo tende a pensar que a Igreja organizada é um mal necessário, Barth sente que o mal é a igreja [enquanto instituição]. Finalmente, ele crê que a úni­ ca, santa e universal Igreja existe em cada uma das congregações locais. (Ibid., p. 369) I. Não é o que os teólogos neoevangélicos di­ zem ser. O neoevangelicalismo encontra uma de suas maiores diferenças com o fundamentalismo em sua doutrina sobre a Igreja. O neoevangelicalismo tende a sacrificar a pu­ reza da Igreja em nome da paz e da unida­ de. N a opinião deles, os hereges e incrédu­ los dentro da Igreja não afetam a natureza da Noiva de Cristo. Assim, eles estão dis­ postos a sacrificar a pureza pela unidade e oportunidade. O trabalho de separar o joio do trigo, eles dizem, acontecerá na segunda vinda de Cristo. Pouca atenção é dispensa­ da às passagens do Novo Testamento que exigem clara disciplina e purificação na Igreja. (Ibid., p. 369) 23. A Igreja é o mesmo que o Reino de Deus? A Igreja deve ser construída durante este tempo presente (Ef 4.12), enquanto o Reino se­ rá construído em um tempo futuro (At 15.16; Ap 11.15). Charles Ryrie descreve o Reino e o relacio­ namento da Igreja com ele: O conceito de Reino precisa ser definido an­ tes que se possa determinar o relacionamento da Igreja com ele. A. Os vários conceitos de reino. 1. O reino universal. As Escrituras revelam Deus como o Soberano de todo o mundo (lC r 281

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29.11; Sl 145.13). Como tal, Ele exer­ ce jurisdição sobre todas as nações do mundo, indicando os reis de Sua esco­ lha e julgando o mundo (Sl 96.13; Dn 2.37). N o pensamento judaico, esse conceito de reino começou com Adão, foi desfigurado quando o pecado en­ trou, mas continuou até Abraão, que reuniu o povo ao reino, sendo parcial­ mente bem-sucedido (testemunhe a re­ belião de Sodoma e Gomorra). Toda­ via, quando Israel aceitou a Lei M osai­ ca, esse reino foi restabelecido, apesar de uma rebelião ter surgido quase que imediatamente (com o bezerro de ou­ ro) e repetidamente ao longo da histó­ ria de Israel. Somente o remanescente fiel reviveu o reino. Somente o Messias traria a plena realização desse reino. A teologia cristã reconhece esse conceito de um reino universal (apesar de normalmente incluir anjos nele, o que o judaísmo não faz). Deus é o So­ berano das nações (Ap 15.3) e, ao final, todas responderão a Ele quando forem julgadas (Sl 110.6). Em resumo, no reino universal de Deus, Deus é o Soberano. Ele governa sobre tudo; e Ele faz isso o tempo todo e na eternidade. 2. O reino davídico/messiânico. Tanto o judaísmo como a teologia cristã pré-milenista dão grande ênfase a esse conceito de reino. Ele é davídico no sentindo de que as promessas a res­ peito do reino foram feitas na grande aliança com Davi (2 Sm 7.12-16). Ele é messiânico já que o Messias será o So­ berano. Ele será efetivado na segunda vinda de Cristo, quando Ele estabelece­ rá Seu Reino e cumprirá as promessas feitas a Davi. Em resumo, no reino messiânico davídico, Cristo é o Soberano; Ele go­ vernará a terra e Seus habitantes pelos mil anos seguintes à sua segunda vinda. 3. A forma misteriosa do reino. Em Mateus 13, Cristo revelou misté­ rios a respeito do conceito de reino (v. 11). Em consonância com o significado

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de “mistério” , isso significa que Ele dis­ se aos discípulos algumas coisas que até então eram desconhecidas. Essa ideia de reino, então, começou quando o Senhor estava ensinando e terminará em Sua segunda vinda (v. 39,40). Em outras palavras, esse é o conceito de reino usado para abranger o período entre as duas vindas de Cristo. O Sobe­ rano é Deus. Os governados são as pes­ soas da terra que se posicionaram de forma positiva, neutra ou negativa ao Reino de Cristo (incluindo cristãos ver­ dadeiros, pessoas que professaram, que rejeitaram e até mesmo oponentes). O tempo é o período entre Suas vindas. 4. O reino espiritual. Espiritual talvez não seja o melhor rótulo (eu tirei o nome da Systematic Theoiogy, de James Buswell, Grand Rapids: Zondervan, n.d.], 2:346), mas nada parece melhor para caracterizar esse conceito de reino. Ele refere-se ao reino no qual todos os cristãos têm sido colocados (Cl 1.13), e nele entram pelo novo nascimento. O Soberano é Cristo; nesse conceito de reino, Ele governa so­ mente sobre cristãos; e o relacionamen­ to existe agora. B. O relacionamento da Igreja com esses rei­ nos. 1. Com o reino universal. N o sentido de que a Igreja está no mundo, ela faz parte do reino universal de Deus. Ele criou-a, trouxe-a à exis­ tência e governa-a, como Ele faz com todos os aspectos de Seu universo. 2. Com o reino davídico/messiânico. A Igreja não faz parte desse reino de forma alguma. Quando esse reino for es­ tabelecido, a Igreja terá ressuscitado e reinará com Cristo sobre o reino milenar. 3. Com a forma misteriosa do reino. Como a Igreja faz parte do Reino de Cristo, ela faz parte desse .conceito de reino. 4. Com o reino espiritual. A Igreja verdadeira, o Corpo de Cristo, é equivalente a esse conceito de reino. (Basic Theoiogy. p. 397,398) 282

24. Qual é a natureza da Igreja? A. Os conceitos envolvidos. Aqui, três posições distintas podem ser vistas: 1. A ekklesia do Novo Testamento refere-se somente àqueles grupos geográficos de cristãos batizados que se reuniam regularmente, liderados por pastores e diáconos, com o propósito da adora­ ção, instrução, comunhão e evangelismo. Essa posição, é claro, negaria cate­ goricamente a existência de uma igreja universal e invisível. Thomas Paul Simmons defende esta visão: Agora, a igreja universal imaginária e invisível jamais funciona de forma coletiva. Ela não tem cultos, não obser­ va ordenanças e não envia nem susten­ ta missionários. Ela é simplesmente um nada colossal, sem função, propósito ou razão para a existência. E a igreja local que funciona para Cristo. E é a igreja local sozinha que pode correta­ mente ser chamada de Corpo de Cristo. (A Systematic Study o f Bible Doctrine. p. 353) O extremo dessa visão é a posição sobre a Noiva de Cristo, que diz que somente um seleto grupo comporá a Noiva do Salvador. 2. A ekklesia do Novo Testamento refere-se principalmente (senão unicamente) àquele Corpo invisível de Cristo, forma­ do por todos os cristãos, salvos desde o Dia de Pentecostes até o arrebatamen­ to. O extremo dessa visão é minimizar, senão de fato negar o valor das igrejas locais reunidas, substituindo-as por festas de batismos na piscina, evangelismo na cafeteria, diálogos religiosos ecumênicos e pequenas reuniões. 3. A ekklesia do Novo Testamento abran­ ge o Corpo total de Cristo (incluindo os cristãos vivos e os que já partiram) e as assembleias individuais locais, com a ênfase principal sendo colocada no último significado. Essa posição é defendida pela maioria dos estudiosos da Bíblia.

P erguntas

B. A conclusão envolvida. Em favor da terceira conclusão: 1. As referências. a. Passagens descrevendo a igreja uni­ versal: M t 16.18; 1 Co 12.13; 15.9; G1 1.13; 3.28; Ef 1.22,23; 4.4; 5.25-32; Cl 1.18; Hb 12.23; Ap 19.6-9. b. Passagens descrevendo a igreja local. Existem referências a várias igrejas locais específicas no Novo Testamento. Aqui estão apenas al­ gumas referências de passagens bí­ blicas para a igreja local: At 11.26; 13.1; Rm 16.1; 1 Co 1.2; G 11.2; 1 Ts 1.1; 2 Ts 1.1; Ap 1.4. 2. As exigências. Num certo sentido da palavra, pode-se dizer que existe uma dupla exi­ gência imposta pelas Escrituras para pertencer à igreja universal e à local. Essas exigências têm a ver com o novo nascimento e o batismo. a. As exigências da igreja universal. (1) Que a pessoa tenha nascido de novo (Jo 3.3). Nota: aqui, deve ser feita a distinção entre o Reino de Deus e o Reino do Céu, confor­ me mencionado em Mateus 5.3; 7.21 etc. O primeiro é es­ piritual em natureza e refere-se ao novo nascimento. O segun­ do é político em natureza e refere-se ao milênio por vir. (2) Que a pessoa seja batizada (IC o 12.13). O batismo aqui, é claro, é o batismo do espírito no Corpo de Cristo. (Veja também Rm 6.3-5; Ef 4.5; Cl 2.12) b. As exigências da igreja local. (1) Que a pessoa tenha nascido de novo (At 2.44,47). (2) Que a pessoa seja batizada (At 2.41; 8.12). O batismo em mente, aqui, é o batismo nas águas, um tes­ temunho público da fé da pes­ soa em Cristo. 283

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Exigências para a entrada Há cerca de 50 anos, quando era um jovem solteiro, o autor pastoreou uma pequena igreja rural no cen­ tro do estado de Illinois. Durante aquele tempo, tor­ nei-me muito amigo de um pastor da Igreja de Cris­ to, que ministrava na mesma cidade. Apesar de nos­ sas diferenças teológicas, desfrutamos de muitas con­ versas sobre assuntos bíblicos. Certo dia, ele perguntou-me se eu acreditava (como ele) que a pessoa precisa ser batizada para ser salva. Eu respondi que não. Ele então perguntou se a pes­ soa precisava ser batizada para fazer parte de nossa pequena igreja batista, ao qual respondi que sim. En­ tão, ele disse com um brilho em seus olhos: "Em outras palavras, Harold, você está afirmandoque é mais difícil entrar na Igreja Batista do que entrar no próprio céu!"

25. Que progresso a Igreja tem feito na obediência à Grande Comissão? Em Mission Frontiers Bulletin, Rick Wood escreveu: A iniciativa de Deus, desde o ano 100 d.C., demonstra uma atividade determinada e cres­ cente para construir a sua Igreja. Observe: le­ varam 18 séculos para os evangélicos passarem de 0% para 2,5% da população mundial em 1900; apenas 70 anos para passar de 2,5% pa­ ra 5% em 1970; e mais 22 anos para passar de 5% para 10% da população mundial. Isso sig­ nifica que, agora, pela primeira vez na história, existe um evangélico para cada nove não evan­ gélicos em todo o mundo. (RADMACHER, Earl D. Salvation. Dallas,TX: Word Publishing, 2000. p. 95) 26. Qual é o destino da Igreja? Todos gostam de uma história que tenha um final feliz. A história da Igreja tem esse final fe­ liz. O Noivo fica com a Noiva, e juntos vivem felizes para sempre. A Igreja espera um destino glorioso: A. Encontrar-se com o Noivo no arrebata­ mento (1 Co 15.51-53; 1 Ts 4.15-17). B. Ser examinada e recompensada no tribu­ nal de Cristo (Rm 14.10-12; 1 Co 3.13; 2 Cor 5.10). C. Unir-se com Cristo nas bodas do Cordeiro (2 Cor 11.2; Ap 19.7,8). D. Sentar-se com Cristo na ceia das bodas do Cordeiro (Ap 19.9).

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Reinar com Cristo durante o milênio (Ap 1.6; 3.21; 20.6). F. Compartilhar a nova Jerusalém com Cris­ to por toda a eternidade (Ap 21.1,2; veja também Ap 21.9-27). G. Resplandecer a glória de Cristo por toda a eternidade (Ef 1.6,12; 3.10; veja também Ef 2.1-7). 27. Quais são as duas figuras da Igreja no Antigo Testamento? A instituição da Igreja, é claro, não foi reve­ lada no Antigo Testamento. Paulo deixa isso claro em Efésios 3.1-12. Todavia, existem duas noivas especiais mencionadas na primeira par­ te das Escrituras, cujas vidas se apresentam co­ mo impressionantes figuras da Igreja do Novo Testamento que viria. Essas duas mulheres são Eva e Rebeca. A. A noiva Eva. 1. Eva originou-se a partir do lado de Adão (Gn 2.21,22) da mesma forma que a Igreja veio a partir do lado de Cristo (Jo 19.34). 2. Eva tornou-se esposa da primeira co­ roa da criação, enquanto a Igreja se unirá à coroa final da criação. 3. Ambas as noivas foram designadas pa­ ra reinar com seus maridos sobre toda a criação. a. O domínio conjunto de Eva (Gn 1.28). b. O domínio conjunto da Igreja (Rm 8.17; Ap 20.4). 4. As duas noivas vieram da carne e dos ossos de seus esposos (Gn 2.23,24; Ef 5.30,31). 5. Eva foi enganada por Satanás, mas a Igreja será livre de Satanás. a. O engano (Gn 3.4). b. O livramento (Rm 16.20). B. A noiva Rebeca. O texto de Gênesis 24 é o maior capí­ tulo com tipos em todo o Antigo Testa­ mento. As quatro pessoas fundamentais neste capítulo são Abraão, Isaque, o servo e Rebeca. 1. Abraão envia seu servo de confiança para uma terra distante a fim de buscar uma noiva para Isaque, seu filho - ele torna-se um modelo do Pai que fez o 284

mesmo por Seu Filho (Gn 24.4; Mt 22.2,3). 2. Isaque, tendo sido previamente ofere­ cido no monte Moriá, estava satisfeito por esperar a chegada de sua noiva ele torna-se um modelo do Filho que agora aguarda a chegada de Sua Noiva no céu (Gn 24.63; Hb 10.12-14). 3. O servo chega naquela terra distante com o único propósito de levar uma noiva - ele torna-se uma figura do Es­ pírito Santo. a. O Espírito Santo foi enviado pelo Pai (Jo 14.16). b. O Espírito Santo veio no Pentecos­ tes para levar uma Noiva (1 Co 12.13). c. Deus engrandece o Espírito Santo da mesma forma que o servo en­ grandeceu Isaque (Gn 24.36; Jo 16.13.14). 4. Rebeca, depois de ouvir sobre Isaque, concorda em ir com o servo - ela tor­ nou-se uma figura da Igreja. a. Como a Igreja e Cristo, ela amou seu noivo antes mesmo de vê-lo (1 Pe 1.8). b. Como a Igreja e Cristo, ela recebeu um adiantamento das riquezas de Isaque (Gn 24.53; 2 Co 1.22; Ef 1.14). c. Como a Igreja e Cristo, ela come­ çou sua longa peregrinação para encontrar-se com seu noivo (Gn 24.59; lP e 2.11). d. Como a Igreja e Cristo, seu noivo orou por ela (Gn 24.63; Rm 8.34). e. Como a Igreja e Cristo, ela foi rece­ bida dentro da casa de seu sogro (Gn 24.6; Jo 14.2). 28. Que símbolos são usados na Bíblia para a Igreja? A. A Cabeça e o Corpo (Rm 12.4,5; 1 Co 12.12-31; Ef 1.22,23; 4.12,16; 5.23,30; Cl 1.18). Bênçãos que resultam desse relaciona­ mento: unidade e direção. 1. A unidade do Corpo (1 Co 12.12). Em 1 Coríntios 12.12-27, Paulo li­ ga o Corpo de Cristo e Seus muitos

P erguntas

membros dotados de dons espirituais com o corpo do homem com seus mui­ tos membros físicos. a. Cada membro, em ambos os cor­ pos, desempenha uma tarefa vital, designada pelo próprio Deus (1 Co 12.18,25). b. Nenhum membro deve ser inde­ pendente dos outros membros. (1) O pé e a orelha não devem de­ monstrar inveja em relação à mão eao o lh o(l Co 12.15-17). (2) O olho e a cabeça não devem demonstrar orgulho em rela­ ção à mão e ao pé (1 Co 12.21). c. Cada membro deve regozijar-se e sofrer com os outros membros (1 Co 12.26). 2. A direção do Corpo. Da mesma forma que a cabeça hu­ mana controla e guia seu corpo, assim Cristo deseja dirigir Seu Corpo. O cumprimento dessa unidade e di­ reção para Sua amada Igreja foi um dos pedidos finais que nosso Senhor fez ao Pai pouco antes do Calvário (Jo 17.21,22). B. O Noivo e a Noiva (Jo 3.28,29; 2 Co 11.2; Ef 5.25-32; Ap 19.7-9; 21.9). Bênçãos que resultam desse relaciona­ mento: amor e devoção. Paul Enns esclare­ ce a metáfora da Igreja como Noiva: Essa ilustração é apropriada porque re­ vela a magnitude do amor de Cristo pela Igreja (Ef 5.2,25). Uma segunda ênfase da ilustração é a posição exaltada da Noiva. Como no costume do casamento oriental, no noivado (compromisso), a noiva recebe a promessa de bênção futura com seu ma­ rido. Da mesma forma, a Igreja hoje é uma noiva desposada, esperando pelo retorno de seu marido, da glória. O segundo está­ gio do casamento oriental era o próprio casamento, quando o marido vinha para buscar e levar a noiva para estar com ele. Numa figura análoga, a Igreja aguarda o retorno de Cristo, quando ela finalmente desposará seu marido (Jo 14.1-3; 1 Ts 4.16,17). Nos casamentos orientais, a festa de casamento se seguia; da mesma forma a 285

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Igreja, como Noiva de Cristo, aguarda o retorno do marido (Ap 19.7-9) e, na se­ qüência, a glória do reino milenar. (Moody Handbook o f Tbeology. Editora Batista Regular, 2013. p. 149,150) 1. Observe as diferenças: a. Entre Israel, no Antigo Testamento, e a Igreja, no Novo Testamento. (1) Israel foi descrito como uma esposa imoral (Is 54.5,6; Ez 16.28; Os 2.2; 5.3; 9.1). (2) A Igreja é descrita como uma noiva pura e virgem. b. Entre a falsa igreja e a Igreja verda­ deira. (1) A igreja prostituta de Satanás (Ap 17.1-5; 19.1,2). (2) A verdadeira Igreja de Jesus. 2. Por que alguns estudiosos da Bíblia consideram que o símbolo mais significante e descritivo de Cristo e Sua Igre­ ja é o do Noivo e Sua Noiva? a. Porque esse é o relacionamento mais íntimo que os seres humanos podem experimentar. De fato, alguém bem que poderia ter esperado Paulo di­ zer: “Pai, ame seus filhos como Cris­ to amou a Igreja” , afinal de contas, Deus tem um Filho muito amado! Mas Paulo não escreveu isso. b. Porque é o mais duradouro. Nosso relacionamento com Cristo nas eras por vir serão como o de uma noiva com seu noivo! C. A Videira e os ramos (SI 1.1-3; Pv 11.28; Jo 15.1). Bênçãos que resultam desse relaciona­ mento: alimento e fruto. 1. A fon teen volvida(Jol5.1). O Pai e o Filho representam uma fonte dupla. 2. Os passos envolvidos. a. Estar em Cristo (Jo 15.4,5). b. Estudar a Palavra (Jo 15.3). c. Submeter-se à poda (Jo 15.2,6). 3. O sucesso envolvido (Jo 15.7,8). 4. A estabilidade envolvida (Jo 15.16). 5. O sumário envolvido. a. O cristão, como um ramo, deve dar (não produzir) fruto.

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MÉTODO TEOLÓGICO

Um ramo é inútil para qualquer outra coisa. Sua madeira não pode ser usada para mobiliários, lenha ou construção, b. O cristão, como um ramo, deve fa­ zer o que o Israel do Antigo Testa­ mento recusou-se a fazer, ou seja, dar fruto (SI 80.8; Os 10.1; Mt 21.19). D. O Pastor e a ovelha (SI 23.1; 80.1; 100.3; Is 40.11; Ez 34.12,23; Jo 10.4-10,16; 1 Pe 2.25). Bênçãos que resultam desse relaciona­ mento: provisão e proteção. 1. Deus preparou Moisés e Davi para a li­ derança, levando-os a servi-lo antes co­ mo pastores. a. Moisés (Êx 3.2). b. Davi (SI 78.70-72). 2. No Novo Testamento, o ministério do pastoreio de Jesus é apresentado de três maneiras: a. Como o Bom Pastor (Jo 10.11). b. Como o Grande Pastor (Hb 13.20). c. Como o Sumo Pastor (1 Pe 5.4). 3. Assim, para Sua Igreja, Cristo é o Bom Pastor (por causa do que Ele realizou no passado, ou seja, a justificação - veja SI 22), o Grande Pastor (por causa do que Ele realiza no presente, ou seja, a san­ tificação - veja SI 23) e o Sumo Pastor (por causa do que Ele realizará no fu­ turo, ou seja, a glorificação - veja SI 24). Uma bela e terna imagem que des­ creve o relacionamento dos cristãos com o Senhor é encontrada em João 10.16, onde a Igreja é chamada de re­ banho (cf. At 20.28; 1 Pe 5.3). Israel ti­ nha um relacionamento com o Senhor como de ovelhas com um pastor (SI 23) e foi chamado de rebanho (SI 80.1; Jr 13.17), mas, no Antigo Testamento, es­ sa figura era restrita a Israel. A singula­ ridade de a Igreja ser um rebanho, e Cristo, o Pastor, é que esse rebanho é composto por judeus e gentios... (Jo 10.16). A imagem enfatiza que os mem­ bros da Igreja, como ovelhas de Cristo, pertencem a Ele. Jesus enfatiza que o 286

rebanho são minhas ovelhas (Jo 10.26,27) e que elas estão seguras em Sua mão. Além do mais, as ovelhas res­ pondem à voz do Pastor - existe inti­ midade para que o Pastor conheça Su­ as ovelhas individualmente, e elas reco­ nheçam Sua voz e respondam a Ele. (ENNS, Paul. Moody Handbook o f Theology. p. 351) E. O Sumo Sacerdote e um reino de sacerdo­ tes (Hb 4.14,15; 8.1; 1 Pe 2.9; Ap 1.6; 5.9,10; 20.6). Bênçãos que resultam desse relaciona­ mento: intercessão e serviço. 1. Intercessão: o ministério de Cristo por nós no céu (Rm 8.34; Hb 4.14-16; 7.25-27; 9.24; 10.12,13). 2. Serviço: nosso ministério para Cristo na terra. N o caminho para a Terra Prometi­ da, em duas ocasiões, Deus expressou Sua intenção de aceitar o filho primo­ gênito em todas as 12 tribos como um sacerdote. a. Ao deixar o Egito (Êx 13.1,2). b. N o monte Sinai (Êx 19.6). Todavia, durante o trágico inciden­ te do bezerro de ouro, somente a tribo de Levi permaneceu fiel a Deus (Êx 32.26-29). Depois disso, Deus selecio­ nou somente essa tribo para servir co­ mo Seus sacerdotes (Nm 8.14-18). O sacerdote do Antigo Testamento deveria oferecer o sacrifício de um ani­ mal. O sacerdote do Novo Testamento também deve oferecer sacrifícios, mas de diferentes tipos. Ele deve oferecer: (1) O sacrifício de seu corpo como um sacrifício vivo (Rm 12.1). (2) O sacrifício de louvor (Hb 13.15; lP e 2.5,9). (3) O sacrifício da prática do bem (Hb 13.16). (4) O sacrifício da mútua coopera­ ção (Hb 13.16). F. A pedra principal e as pedras vivas (Is 28.16; Dn 2.34; Mt 21.42; At 4.10,11; Ef 2.20; lP e 2.3-6). Bênçãos que resultam desse relaciona­ mento: segurança e estabilidade.

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O segundo Adão lidera a nova cria­ 1. Passagens relacionadas à pedra princi­ ção. pal (Is 28.16; Dn 2.34; Mt 21.42; At 3. O primeiro Adão foi derrotado por Sa­ 4 .1 1 ;E f 2.20; l P e 4,6,7). tanás. 2. Passagens relacionadas às pedras vivas O segundo Adão derrotou Satanás (E f2.21,22; l P e 2.5). completamente. Nota: existem duas palavras gregas 4. O primeiro Adão trouxe o pecado e a traduzidas para a única palavra em morte para sua criação. português “ templo” . O segundo Adão traz retidão e vida a. Naos, que se refere ao Lugar Santo para sua criação. e ao Santo dos Santos. 5. A primeira criação de Adão foi tempo­ b. Hieron, tendo em mente toda a es­ rária em sua duração. trutura do templo, pátios externos, A segunda criação de Adão é eterna varandas, pórticos etc. em sua duração. O templo mencionado em EféPedro usa várias analogias e metáforas em sios 2.21 é naos. Enquanto esteve 1 Pedro. O Dr. Kenneth O. Gangel, do Calvary na terra, Cristo nunca entrou na Bible College e Dallas Theological Seminary área naos , que era restrita somente identifica cinco analogias e cinco metáforas em aos sacerdotes levíticos. 1 Pedro. Ele expulsou os cambistas do A. As cinco analogias: templo hieron, não do templo na­ 1. Como peregrinos e estrangeiros (1 Pe os. 1 . 1; 2 . 11 ). M as agora, Sua Igreja tornou-se 2. Como meninos novamente nascidos (1 naquela parte em que Ele não pô­ Pe 2.2). de entrar durante Seu ministério 3. Como filhos obedientes (1 Pe 1.14). terreno. 4. Como livres, mas como servos de Deus O Dr. Earl Radmacher escreve (1 Pe 2.16). que Cristo, como a pedra principal, 5. Como pedras vivas (1 Pe 2.5). unifica e estabiliza: B. As cinco metáforas: Em Cristo, judeus e gentios fo­ 1. Uma raça eleita (1 Pe 1.1,2). ram unidos como a pedra princi­ 2. Um sacerdócio real (1 Pe 2.9). pal, pela qual duas partes de um 3. Uma nação santa (1 Pe 2.9). edifício são unidas. Em Cristo, o 4. Um povo adquirido (1 Pe 2.9). edifício tem coerência e estabilida­ 5. O rebanho de Deus (1 Pe 5.2). de em sua estrutura. Em Cristo, o restante do edifício encontra sua harmonia interior, unicidade, cor­ AS IGREJAS NO NOVO TESTAMENTO 29. Que igrejas são mencionadas no Novo Testa­ respondência e estilo. (The Nature mento? ofthe Church. p. 262) Em 1 Coríntios 10.11, Paulo escreve: Ora, G. O último Adão e a nova criação (Rm 5.19; tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão 1 Co 15.21,22,45-49). escritas para aviso nosso, para quem já são che­ Bênçãos que resultam desse relaciona­ gados 05 fins dos séculos. mento: retidão e ressurreição. Aqui, ele se refere àqueles acontecimentos O primeiro e segundo Adãos tiveram do Antigo Testamento. Mas, nós podemos, com semelhanças e diferenças: a justificação bíblica, aplicar essas mesmas pa­ 1. O primeiro Adão foi criado à seme­ lavras aos acontecimentos registrados para nós lhança de Deus. no Novo Testamento. Os líderes da igreja de O segundo Adão foi criado à seme­ hoje tirarão grande proveito se examinarem as lhança do homem. alegrias, dores, pecados e pontos fortes dessas 2. O primeiro Adão liderou a velha cria­ primeiras igrejas. ção. 287

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MÉTODO TEOLÓGICO

A. Jerusalém A primeira e maior igreja. B. Samaria (?) Fundada pelo evangelista Filipe. C. Lida (?) Possivelmente fundada por Pedro. D. Jope (?) Possivelmente fundada por Pedro. E. Cesareia Possivelmente fundada por Pedro. F. Antioquia da Síria 1. Copastoreada por Barnabé. 2. Igreja onde os crentes foram chamados de cristãos pela primeira vez. 3. Uma das quatro melhores igrejas. G. Antioquia da Pisídia (?) Fundada por Paulo. H. Icônio(?) Fundada por Paulo. I. Listra (?) 1. Fundada por Paulo. 2. Igreja estabelecida depois que Paulo foi apedrejado e deixado para morrer. J. Derbe(?) Fundada por Paulo. K. Filipos 1. Fundada por Paulo. 2. Pode ter sido a igreja favorita do após­ tolo. 3. Igreja que começou ao lado de um rio, durante uma reunião de oração. 4. Uma das quatro melhores igrejas. 5. Recebeu uma carta no Novo Testa­ mento. 6. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de inform ação sobre a kenosis de Cristo. L. Tessalônica 1. Fundada por Paulo. 2. Igreja que Satanás impediu Paulo de vi­ sitar. 3. Igreja que recebeu cartas no Novo Tes­ tamento. 4. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre pro­ fecias. M. Bereia 1. Fundada por Paulo. 2. Igreja conhecida por seus diligentes es­ tudiosos da Bíblia. 288

3. Uma das quatro melhores igrejas. N. Atenas (?) 1. Fundada por Paulo. 2. Igreja estabelecida após o sermão de Paulo sobre o Deus desconhecido. O. Corinto 1. Fundada por Paulo. 2. Copastoreada por Barnabé. 3. Uma das duas piores igrejas. 4. Igreja que recebeu carta no Novo Tes­ tamento. 5. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre os dons espirituais. 6. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre o amor. 7. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre a res­ surreição. 8. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre a li­ berdade cristã. 9. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre Sata­ nás. 10. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre o ato de ofertar. P. Éfeso 1. Fundada por Paulo. 2. Pastoreada pelo apóstolo João. 3. Igreja onde 12 dos discípulos de João Batista podem ter freqüentado. 4. Igreja que recebeu uma carta no Novo Testamento. 5. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre qua­ lificações para pastores e diáconos. 6. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre as condições do último dia. 7. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre o an­ tigo mistério de Deus. Q. Trôade (?) Fundada por Paulo. R. Roma 1. Igreja que enviou saudações especiais para 26 de seus membros.

P erguntas

2. Igreja que recebeu uma carta no Novo Testamento. 3. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre o pas­ sado, presente e futuro plano de Deus para Israel. 4. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre pre­ servação, segurança eterna e convicção. 5. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre elei­ ção, predestinação. S. Creta T. Colosso 1. Igreja que recebeu uma carta no Novo Testamento. 2. Igreja que recebeu de Paulo a maior quantidade de informação sobre a proeminência de Cristo. U. Babilônia 1. Igreja que recebeu uma carta no Novo Testamento. 2. Igreja que recebeu de Pedro a maior quantidade de informação sobre o so­ frimento. V. Esmirna Igreja que recebeu uma carta no Novo Testamento. W. Pérgamo 1. Uma das quarto melhores igrejas. 2. Igreja localizada numa cidade que ha­ via se tornado o quartel general de Sa­ tanás. 3. Igreja que recebeu uma carta no Novo Testamento. X. Tiatira 1. Igreja que permitiu que uma mulher pagã ensinasse seus membros. 2. Igreja que recebeu uma carta no Novo Testamento. Y. Sardes 1. Igreja que vivia de sua antiga reputa­ ção. 2. Igreja que recebeu uma carta no Novo Testamento. Z. Filadélfia Igreja que recebeu uma carta no Novo Testamento. AA.Laodiceia 1. Uma das duas piores igrejas. 289

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2. Igreja que recebeu uma carta no Novo Testamento. 30. O que sabemos sobre a igreja em Jerusalém (At 1—7; 11— 12; 15; Epístola deTiago)? A. Sua origem Ela começou no Dia de Pentecostes (At 2.47), 10 dias depois da ascensão de Cristo, no cenáculo, no advento do Espírito Santo (At 1.5; 2.1,2). B. Sua duração Por quanto tempo ela existiu? A igreja funcionou por cerca de 40 anos. Jesus as­ cendeu no ano 30 d.C., e a cidade de Jeru­ salém foi destruída em 70 d.C. Pouco antes de sua destruição, os cristãos em Jerusalém escaparam para uma área no oriente do rio Jordão. C. Seu tamanho (At 2.47; 4.4; 5.14; 12.24) Para dizer o mínimo, a igreja de Jerusa­ lém experimentou um crescimento numé­ rico fenomenal e provavelmente sem pre­ cedentes. 1. Ela começou com 120 pessoas (At 1.15). 2. Seu número rapidamente pulou para 3.120 pessoas (At 2.41). 3. A partir daí, saltou para 8.120 (At 4.4). Nota: os 5.000 aqui se referem ape­ nas aos homens. Sem dúvida, muitas mulheres e crianças também foram adicionadas à igreja, tornando o núme­ ro atual muito maior. 4. Ela continuou a espalhar-se rapida­ mente - E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais [...] E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos dis­ cípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé (At 5.14; 6.7). D. Seus líderes Talvez nenhuma outra assembleia cristã na história tenha tido os vários tipos de lí­ deres e liderança como a igreja de Jerusa­ lém. Essa incluía: 1. Pastor Existe evidência de que Tiago, o meio-irmão de Jesus e autor do livro do mesmo nome no Novo Testamento, tenha servido como pastor (At 15.13).

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a. Por alguma razão, ele recebeu uma aparição pós-ressurreição pessoal do próprio Cristo (veja 1 Co 15.7). b. Por alguma razão, seu livro foi a primeira epístola do Novo Testa­ mento a ser escrita. c. Pedro refere-se a ele pessoalmente depois de ser liberto da prisão (At 12.16,17). d. Paulo refere-se a ele pessoalmente ao descrever sua viagem para Jeru­ salém após sua conversão no cami­ nho de Damasco (G11.19; 2.9). e. Foi Tiago quem presidiu o concilio de Jerusalém e que anunciou a deci­ são do Concilio sobre a necessidade dos gentios serem circuncidados (At 15.13,19). f. Foi Tiago quem recebeu Paulo de volta a Jerusalém, depois da tercei­ ra viagem missionária do apóstolo (At 21.18). Apóstolos Além dos 12 apóstolos originais (tendo Matias substituído Judas Iscariotes - At 1.23-25), havia outros ho­ mens apontados para o alto ofício do apostolado. Estão incluídos: a. José, chamado Barsabás (At 1.23). b. Judas (At 15.22). c. Silas (At 15.22; l T s 1.1). d. Barnabé (At 15.22). e. Tiago (G11.19). f. Paulo (Rm 1.1). Com a única exceção de Paulo, todos os apóstolos originalmente ministraram na igreja de Jerusalém. Profetas a. Ágabo (At 11.27,28). b. Judas e Silas (At 15.32). Sacerdotes (At 6.7) Anciãos (At 11.30; 15.2,4,6,22,23; 16.4; 21.18) Esses anciãos podem ter servido co­ mo pastores associados junto com Tia­ go, o meio-irmão de Cristo. Professores (At 5.21,25,42) Aparentemente, os próprios após­ tolos serviram nessa capacidade. Diáconos (At 6.1-6) 290

8. Missionários a. Filipe, que foi enviado para Sama­ ria e deserto de Gaza (At 8.5,26). b. Pedro e João, que foram enviados para Samaria (At 8.14). c. Barnabé, que foi enviado para An­ tioquia (At 11.19-22). 9. Evangelistas a. Estêvão parecia servir nessa capaci­ dade (At 6.8—7.60). b. João Marcos (sobrinho de Barnabé e autor do Evangelho de Marcos) pode ter se tornado um evangelista. c. Filipe tornou-se um evangelista (At 8.5,26,39,40). E. Suas realizações 1. Ela observou as ordenanças: a. Do batismo (At 2.41). b. Da Ceia do Senhor (At 2.42). 2. Ela tinha unidade (At 2.1,46). 3. Ela tinha tudo em comum (At 2.44,45; 4.32-35). 4. Era uma igreja de oração - Mas nós perseveraremos na oração e no minis­ tério da palavra (At 6.4; veja também At 2.42; 3.1; 4.24-31; 12.12). 5. Era guiada pelo Espírito (At 2.1-18; 4.31; 13.2-4). a. Comorefletidoporum campeão na igreja (At 7.55,59). b. Como refletido por uma conclusão tirada pela igreja. N a verdade, pareceu bem ao Es­ pírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias (At 15.28). 6. Ela evangelizava continuamente (At 2.41; 3.12; 4 .4,33; 5 .14,42; 6.7; 8.5,14; 11.22; 13.1-3; 15.22,27). 7. Ela pregava uma mensagem de três partes (At 5.42; 6.4; 7.1-53). a. A crucificação de Tesus (At 2.23,36; 3.15; 5.30). b. Sua ressurreição (At 2.24,31,32; 3.15; 4.2,33; 5.30). c. Sua ascensão (At 2.33; 3.13). 8. Era uma igreja operadora de milagres (At 2 .4 3 ; veja também At 3.8; 5.12,15,16; 6.8; 8.6; 9.34,40). 9. Recebeu ministração de anjos.

P erguntas

F.

a. Um anjo libertou os apóstolos apri­ sionados (At 5.17-20). b. Um anjo enviou Filipe ao deserto de Gaza (At 8.26). c. Um anjo livrou Pedro do corredor da morte (At 12.7). d. Um anjo matou um amargo inimi­ go da igreja, Herodes Agripa I (At 12.23). 10. Ela repreendia o pecado (At 2.23; 5.3; 7.51-53; 8.20,21). a. Como demonstrado por Simão Pe­ dro (At 5.3). b. Como demonstrado por Estêvão (At 7.51,52). 11. Ela demonstrou grande ousadia (At 4.18-20; 5.29). 12. Ela experimentou uma severa perse­ guição. a. Foi ridicularizada - E outros, zom­ bando, diziam: Estão cheios de mosto (At 2.13). b. Foi ameaçada (At 4.21). c. Foi aprisionada (At 4.1-3; 5.18; 12.5). d. Foi caluniada (At 6.12,13). e. Recebeu açoites (At 5.40,41). f. Foi dispersa (At 8.2,3) g. Foi apedrejada até a morte (At 7.57-60). h. Foi decapitada (At 12.1,2). 13. Ela sediou a primeira conferência da igreja (At 15). Aqui, foi organizada uma importan­ te reunião para discutir a circuncisão. 14. Ela ungia seus doentes com óleo e ora­ va por eles (Tg 5.14-16). 15. Ela anunciava Jesus (At 4.13; 6.15). 16. Ela era mantida pura por Deus (tinha padrões) (At 5.1-11; 8.18-24). 17. Ela contendia em favor da fé (At 15.121 ). Seus problemas 1. Ela desviou-se às vezes para o legalismo, e teve de entrar em acordo com os judaizantes quanto à circuncisão (At 21.18-25). a. Pedro foi criticado por ministrar e ter comunhão com crentes gentios não circuncidados (At 11.1-3). 291

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b. Alguns na igreja acreditavam que os gentios deveriam ser forçados a circuncidarem-se (At 15.1). c. O próprio Pedro foi, mais tarde, censurado por Paulo por recusar-se a ter comunhão com crentes gen­ tios não circuncidados (G1 2.1113). d. Aparentemente, Tiago, o meio-irmão de Cristo, e Barnabé recebe­ ram a mesma acusação (G1 2.12,13). 2. Ela, às vezes, foi culpada de discrimi­ nação. a. Por favorecer as viúvas hebreias so­ bre a viúvas gregas (At 6.1). b. Por favorecer os ricos sobre os po­ bres (Tg 2.1-9). 3. Ela pode ter tido membros que eram grandes na fé, mas pequenos nas obras (T g l.2 2 ; 2.14-17,26). 4. Ela pode ter tido membros que cons­ tantemente faziam fofocas e talvez te­ nham caluniado outros (Tg 1.26; 3.2; 4.11). Nota: essas passagens em Tiago fo­ ram citadas presumindo-se que o autor realmente era o pastor da igreja de Je ­ rusalém e que, provavelmente, estava tratando de várias situações dentro da congregação. 31. O que sabemos sobre as igrejas em Samaria, Lida, Jope, Cesareia e Antioquia da Síria? A. A igreja em Samaria (At 8.1-25). 1. Sua origem. A igreja foi fundada pelos crentes de Jerusalém que foram dispersos logo após o martírio de Estêvão (At 8.1,2,4). 2. Seus líderes. a. Filipe (At 8.5-8,12). b. Pedro e João (At 8.14). 3. Sua importância. a. Ela significava um cumprimento parcial da última profecia de Cristo antes de Sua ascensão (At 1 .8 ). b. Ela marcou a primeira ocorrência registrada envolvendo oposição sa­ tânica direta levantada contra uma igreja local.

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(1) A pessoa envolvida (At 8.9). (2) A perversão envolvida (At 8.18,19). (3) A punição envolvida (At 8.2023). c. Ela continuou a crescer e amadure­ cer no Senhor (At 9.31). B. A igreja em Lida (At 9.32-35) - aos santos que habitavam em Lida (At 9.32b). 1. Pedro curou um homem em Lida cha­ mado Eneias, que era paralítico e esta­ va em uma cama havia oito anos. 2. Esse milagre levou ã conversão de mui­ tos em Lida e também na região de Sarona. C. A igreja em Jope (At 9.36-43). 1. Uma crente piedosa chamada Dorcas morreu em Jope. a. Ela sempre praticava o bem para os outros, principalmente para os po­ bres (At 9.36). b. Ela havia feito muitas túnicas e ves­ tes para as viúvas (At 9.39). 2. Depois de ter sido chamado, Pedro chegou e levantou-a dentre os mortos (At 9.40). 3. Essa ressurreição levou à salvação de muitos em Jope (At. 9.42). D. A igreja em Cesareia (At 10.1-48). 1. Por intermédio de uma visão, Simão Pedro foi instruído a visitar Cesareia, e levou Cornélio, um militar romano e pecador sedento por Deus, a Cristo (At 10.1-23). 2. Pedro chegou a Cesareia e relatou o evangelho a Cornélio (At 10.3840,42,43). 3. Cornélio e sua casa aceitaram a men­ sagem do evangelho e falaram em lín­ guas (At 10.44-46). 4. Pedro batizou-os e lá permaneceu por um tempo para instruí-los na fé (At 10.47,48). 5. Filipe, o evangelista, e sua família, apa­ rentemente assumiria a liderança da igreja em Cesareia posteriormente Lucas descreve a visita que fez com Paulo à casa de Filipe durante a última viagem missionária do apóstolo (At 21.8,9). 292

E. A igreja em Antioquia da Síria (At 11.1930; 13.1-3). 1. Sua origem. A igreja foi fundada durante a per­ seguição que se seguiu ao martírio de Estêvão (At 8.1; 11.19,20). 2. Seu crescimento terreno (At 11.21,24). 3. Seus líderes. a. Barnabé (At 11.22-24). b. Saulo (At 11.25,26; mais tarde, Paulo). c. Simeão, Lúcio eM anaém (At 13.1). d. João Marcos (At 12.25; 13.2,5). e. Silas (At 15.30,34). 4. Sua importância. a. Foi onde os crentes pela primeira vez foram chamados de cristãos (At 11.26). b. Foi a primeira igreja onde judeus crentes e convertidos do paganis­ mo gentio reuniram-se para for­ mar uma congregação cristã (At 11.19,20). c. Foi a primeira igreja a ministrar às necessidade de outra igreja. Os crentes de Antioquia enviaram uma oferta de amor aos de Jerusa­ lém, que estavam sofrendo por causa de uma fome (At 11.27-30). d. Era uma igreja que orava, jejuava, ensinava, adorava e era conduzida pelo Espírito - E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e oran­ do, e pondo sobre eles as mãos, os despediram (At 13.2,3). e. Antioquia foi a igreja dos dois pri­ meiros missionários cristãos (Saulo [Paulo] e Barnabé) (At 13.1-3; 14.26). f. Foi a partir dessa igrej a que três das viagens missionárias de Paulo co­ meçaram e onde duas delas termi­ nariam. (1) Sua prim eira viagem (At 13.1,2; 14.26). (2) Sua segunda viagem (At 15.36; 18.22).

P erguntas

(3) Sua terceira viagem (At 18.23). g. Ela tornou-se o quartel-general de Paulo e Barnabé da primeira via­ gem missionária deles (At 14.26) e depois do Conselho de Jerusalém (At 15.35). h. Silas pertencia a essa igreja (At 15.34). i. Foi onde Paulo confrontaria Pedro diretamente sobre a questão do legalismo (Gl 2.11). 32. O que sabemos sobre as igrejas de Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe? A. A igreja em Antioquia da Pisídia (At 13.1450). 1. A origem. Foi fundada por Paulo durante sua prim eira viagem m issionária (At 13.14). 2. A ocasião. a. Paulo e Barnabé visitaram a sinago­ ga judaica e foram convidados a falar à congregação (At 13.15). b. Nesse momento, Paulo proferiu seu primeiro sermão registrado (At 13.16-41). Paulo destacou dois pontos fundamentais em sua men­ sagem: (1) A preparação para o Messias. (a) O estágio do êxodo (At 13.17,18). (b) O estágio da conquista (At 13.19). (c) O estágio dos juizes (At 13.20). (d) O estágio do reino em união (At 13.21,22). (2) A manifestação do Messias. (a) O precursor envolvido (At 13.24,25). (b) Os frutos envolvidos. Paulo concluiu falando sobre a morte, ressurreição e ministério salvador de Jesus Cristo (At 13.26-41). 3. A oposição (At 13.45,50). 4. Os corações abertos: os ouvintes de Paulo responderam à sua proclamação do evangelho (At 13.43). (Veja At 13.44,48,49) 293

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5. O resultado: Paulo voltou-se para os judeus, afirmando que seu chamado celestial era uma luz para os gentios (At 13.45-47). B. A igreja em Icônio (At 14.1-6). 1. As testemunhas do evangelho (At 14.1). 2. A iniqüidade contra o evangelho (At 14.2). 3. As maravilhas que acompanharam o evangelho (At 14.3). 4. A saída de Paulo (At 14.6). C. A igreja em Listra (At 14.8-20). Foi organizada durante a primeira via­ gem missionária de Paulo (At 14.6). 1. O milagre: Paulo curou um aleijado (At 14.8-10). 2. A confusão: o povo tentou adorar Pau­ lo e Barnabé como deuses gregos (At 14.11-13). 3. A mensagem (At 14.14-17). 4. A malícia: eles apedrejaram Paulo (At 14.19; 2 T m 3.11). 5. O homem de Deus: Paulo conheceu Ti­ móteo aqui, durante sua segunda via­ gem missionária (At 16.1-3; 1 Tm 6 . 1 1 ).

Mais tarde, Paulo escreveu essas pa­ lavras a respeito de Timóteo, a quem se­ lecionaria como membro da equipe du­ rante a segunda viagem missionária. A avó cristã de Timóteo (Loide) e a mãe dele (Eunice) viviam em Listra. Sem dúvida, todos os três eram membros fi­ éis naquela igreja (At 16.1-3; 2 Tm 1.5). D. A igreja em Derbe (At 14.6,7,21). A teoria normalmente aceita é que Pau­ lo, originalmente, escreveu sua primeira epístola, o livro de Gálatas, às três igrejas em Icônio, Listra e Derbe. Se isso for ver­ dade, então as características encontradas em Gálatas aplicam-se aos membros des­ sas igrejas: 1. Eles haviam se afastado da graça de Deus e se voltado para as obras de legalismo dos judaizantes (Gl 1.6-8; 2.1-3). a. Desejavam voltar a viver sob a lei (Gl 4.9,21; 5.4). b. Observavam os dias e os meses, as estações e os anos (Gl 4.10). c. Praticavam a circuncisão (Gl 5.3).

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MÉTODO TEOLÓGICO

2. Os gálatas eram conhecidos por sua impetuosidade, inconstância e amor pelas coisas novas e curiosas. (New Scofield Bible. p. 1264) 3. Eram culpados de se caluniarem mutu­ amente (G1 5.15,26). 4. Apesar de tudo isso, amavam Paulo e eram muito amados por ele (G1 4.1315,19). 33. O que sabemos sobre as igrejas de Filipos, Bereia, Atenas e Corinto? A. A igreja em Filipos (At 16.12-40; 2 Co 8.16; 11.9; Filipenses). 1. As circunstâncias envolvidas. a. Paulo foi a Filipos como resultado de sua visão com o varão da Macedônia (At 16.9,10). b. Ele rapidamente levou três pessoas a Cristo. (1) Uma mulher de negócios cha­ mada Lídia (At 16.14,15). Nota: é possível que Paulo tenha estabelecido a igreja ori­ ginal na casa dela (At 16.15,40). (2) Uma jovem possuída por de­ mônio (At 16.16-18). (3) Um carcereiro (At 16.19-34). c. Enquanto esteve na prisão romana, ele escreveu uma carta (o livro de Filipenses) para essa igreja (Fp 1. 1 ). d. Ela pode ter sido sua igreja favorita (Fp 1.7,8). 2. As características envolvidas. Que tipo de igreja era a Assembleia em Filipos? a. Era uma igreja evangelística (Fp 1.5). b. Sofreu por Cristo (Fp 1.29). c. Por várias vezes, contribuiu, sacrificialmente, com o sustento de Paulo (2 Co 8.1-5; 11.9; Fp 4.15, 16). d. Enviou um de seus membros mais confiáveis, Epafrodito, para minis­ trar ao aprisionado Paulo em Ro­ ma (Fp 2.25). e. Timóteo ministrou a esta igreja (Fp 2.19). 294

f. Ela pode ter se inclinado ao legalismo (Fp 3.2). g. Aparentemente, tinha alguns mem­ bros egoístas e murmuradores (Fp 2.3,4,14). h. Duas de suas líderes estavam em desavença (Fp 4.2,3). B. A igreja em Tessalônica (At 17.1-9; 1 e 2 Tessalonicenses). 1. As circunstâncias envolvidas. a. Foi fundada durante a segunda via­ gem missionária de Paulo, depois de pregar por três Sábados na sina­ goga judaica (At 17.1-4). b. A igreja pode ter se reunido pela primeira vez na casa de Jasom (At 17.5-7). c. Muitos gregos e mulheres impor­ tantes da cidade estavam entre os primeiros convertidos (At 17.4). d. Mais tarde, Paulo foi impedido por Satanás quando tentou revisitar es­ ta igreja (1 Ts 2.18). e. Timóteo ministrou a esta igreja (1 Ts 3.1-3). f. M ais tarde, Paulo escreveu duas cartas para esta igreja (1 Ts 1.1; 2 Ts 1.1). g. Paulo é acusado aqui de virar o mundo de cabeça para baixo (At 17.6). 2. As características envolvidas. a. Ela foi um exemplo aos crentes da Grécia (1 Ts 1.7). b. Tinha um testemunho vibrante (1 Ts 1.8,9). c. Tinha um grande interesse em pro­ fecias (1 Ts 1.10). d. Todavia, estava confusa sobre cer­ tos aspectos das profecias. (1) A respeito do arrebatamento (1 Ts 4.13). (2) A respeito da natureza da gran­ de tribulação (2 Ts 2.1-3). e. Recebeu a mensagem de Paulo com alegria (1 Ts 2.13). f. Mesmo que não tenha recebido a mensagem com alegria, apoiou o sustento do apóstolo da mesma for­ ma que a igreja de Filipos (1 Ts 2.9).

P erguntas

g. Sofreu perseguição por parte de seus próprios conterrâneos (1 Ts 2.14; 2 Ts 1.4,5). h. Os membros não eram tão diligen­ tes no estudo da Palavra como os crentes da Bereia (At 17.10,11). i. A igreja pode ter sido tolerante com a imoralidade (1 Ts 4.1-9). j. Teve alguns membros preguiçosos (2 Ts 3.6-10). k. Teve alguns fofoqueiros (2 Ts 3.11). 1. Teve alguns membros desobedien­ tes (2 Ts 3.14). C. A igreja em Bereia (At 17.10-14). 1. Foi fundada por Paulo durante sua se­ gunda viagem missionária. 2. Alguns de seus primeiros convertidos consistiam de vários homens e mulhe­ res gregos preeminentes (At 17.12). 3. Seus membros eram estudantes dili­ gentes das Escrituras - Ora, estes fo­ ram mais nobres do que os que esta­ vam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinan­ do cada dia nas Escrituras se estas coi­ sas eram assim (At 17.11). D. A igreja em Atenas (At 17.16-34). 1. As circunstâncias envolvidas. a. Foi fundada por Paulo durante sua segunda viagem missionária. b. Paulo foi convidado para pregar o evangelho aos epicureus e estoicos (filósofos gregos) no Areópago, em Atenas (At 17.22,23,31). 2. O descaso (At 17.32). 3. As conversões (At 17.34). E. A igreja em Corinto (At 18.1-18; 1 e 2 Co­ ríntios). 1. As circunstâncias envolvidas. a. Foi fundada por Paulo durante sua segunda viagem missionária (At 18.1). b. Seus membros originais incluíam Aquila e Priscila (At 18.2); um gen­ tio chamado Tito Justo (At 18.7); Crispo, o líder da sinagoga (At 18.8); e Sóstenes, o líder que suce­ deu Crispo (At 18.17; 1 Co 1.1). c. Paulo esteve ali por 18 meses (At 18.11). 295

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d. M ais tarde, ele escreveria várias cartas para esta igreja, duas das quais estão inclusas no cânon do Novo Testamento. (1) As cartas canônicas: 1 e 2 Co­ ríntios. (2) As cartas não canônicas (1 Co 5.9 ; veja tam bém 2 Co 10.9,10). e. M ais tarde, Paulo enviou Timóteo (1 Co 4.17) e Tito (2 Co 7.6,7) pa­ ra ajudar a igreja. f. Aparentemente, Apoio pastoreou a igreja por um tempo (1 Co 3.6). 2. As características envolvidas. a. Estava cheia de imaturidade, carnalidade e conflitos (1 Co 1.11; 3.1-3). b. A igreja havia se deteriorado em pe­ quenos grupos de acordo com quem os havia batizado (1 Co I.10-17). c. M uitos encheram-se de orgulho, considerando-se gigantes intelectu­ ais (1 Co 3.18; 4.7,19; 2 Co II.19,20). d. Eles de nada precisavam (1 Co 4.8). e. Toleravam a imoralidade ofensiva dentro da igreja (1 Co 5.1,2; 6.1518; 2 Co 12.21). Sem dúvidas, alguns desses pro­ blemas eram bagagens trazidas de suas vidas antes de tornarem-se cristãos (1 Co 6.10,11). f. Estavam levando-se mutuamente a juízos pagãos (1 Co 6.1-6). g. Estavam ignorantes e confusos a respeito de vários assuntos. (1) Sobre o casamento (1 Co 7). (2) Sobre a questão de comer carne sacrificada a um ídolo (1 Co 8). (3) Sobre a liberdade cristã (1 Co 8 — 1 0 ).

(4) Sobre os dons espirituais (1 Co

12 ). h. Estavam zombando da mesa do Se­ nhor (1 Co 11.17-34). i. Estavam abusando do dom de lín­ guas (1 Co 14). j. Alguns estavam negando a doutri­ na da ressurreição (1 Co 15.12,13).

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k. Eram ingênuos (2 Co 11.3,4). 1. Eram inconstantes e instáveis. (1) Eles recusaram-se a tirar de sua comunhão um membro não ar­ rependido (1 Co 5.1,2). (2) Recusaram-se a restaurar à sua comunhão o mesmo membro arrependido (2 Co 2.5-8; 7.11,12). m. Estavam sendo influenciados por falsos apóstolos (2 Co 3.1; 5.12; 10.12; 11.13-15). n. Tinham a tendência de criticar Pau­ lo, principalmente em assuntos en­ volvendo dinheiro (1 Co 16.1,2; 2 Co 1.17; 7.2; 8.21; 10.1,10; 11.79; 12.13-18). 34. O que sabemos sobre as igrejas de Éfeso, Trôade, Roma, Creta, Colossos, Babilônia, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia? A. A igreja em Éfeso (At 18.19—20.1,17-38; Efésios; Ap 2.1-7). 1. As circunstâncias envolvidas. a. Paulo havia visitado esta cidade ao final de sua segunda viagem missio­ nária (At 18.19-21), mas, provavel­ mente, estabeleceu a igreja no iní­ cio de sua terceira viagem (At 19.1). b. A igreja pode ter sido pastoreada por Apoio (At 18.24-28), Timóteo (1 Tm 1.3), e o apóstolo João. c. Paulo esteve lá por três anos (At 20.31). d. Durante esse tempo, ele foi de por­ ta em porta falando de Cristo para as pessoas (At 20.20). e. Doze dos antigos discípulos de João Batista podem ter sido alguns dos primeiros membros da igreja (At 19.1-7). f. O primeiro local de encontro foi na escola de Tirano (At 19.9,10). g. Deus usou os milagres de Paulo pa­ ra trazer muitas pessoas de Éfeso para Cristo - dessa forma, a igreja experimentou um rápido cresci­ mento (At 19.11,12,18-20). (1) Livros diabólicos foram quei­ mados. 296

(2) A falsa deusa Diana foi desafia­ da. h. O trabalho sofreu de início violen­ ta oposição por parte de Demétrio, um influente ourives de prata pa­ gão (At 19.24). i. Esta foi a única igreja cristã a rece­ ber cartas de dois escritores do N o­ vo Testamento - Paulo dirigiu o li­ vro de Efésios para eles (Ef 1.1); e João, o apóstolo, mais tarde dirigi­ ria uma parte do livro de Apocalip­ se para eles (Ap 2.1-7). j. Paulo escreveu a Epístola aos Efé­ sios enquanto era um prisioneiro em Roma (Ef 3.1). k. Ele havia escrito anteriormente pa­ ra eles outra carta não canônica (Ef 3.3). 1. Paulo profere duas das mais belas orações das Escrituras para esta igreja (Ef 1.15-23; 3.14-21). m. M ais tarde, Paulo enviou Tíquico para ajudar a igreja de Éfeso (Ef 6 . 21 , 2 2 ). 2. As características envolvidas. a. Ela tinha muitos membros pacien­ tes e trabalhadores (Ap 2.2). b. A igreja possuía altos padrões e não tolerava o pecado (Ap 2.2). c. Havia exposto os falsos mestres e apóstolos em sua própria comu­ nhão (Ap 2.2). d. Paulo os havia alertado anterior­ mente sobre isso (At 20.29,30). A triste profecia de Paulo, apa­ rentemente, cumpriu-se mais tarde por intermédio de dois desses “ lo­ bos cruéis” (2 Tm 2.17,18; veja também 1 Tm 1.3-8). e. Ela odiava as obras dos licenciosos nicolaítas. Ken Taylor traça esta conexão: Nicolaítas, quando traduzido do grego para o hebraico, torna-se balaanistas; seguidores dos homens que induziram os israelitas a caí­ rem pela luxúria (veja Ap 2.14 e Nm 31.15,16). (The Living New Testament. p. 615. Nota de rodapé)

P erguntas

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f. Ela havia sofrido por Cristo sem desistir (Ap 2.3). g. Porém, havia deixado seu primeiro amor (Ap 2.4). (1) Devia, portanto, lembrar-se desse primeiro amor. (2) Devia reacender esse primeiro amor. (3) Devia retornar a esse primeiro amor. h. Essa frieza resultou na ofensa con­ tra o Espírito Santo por meio de vários pecados (Ef 4.25-31; 5.3, 4). A igreja em Trôade (At 16.8,9; 20.6-12). 1. Paulo havia recebido sua visão sobre a Macedônia em Trôade, durante sua segunda viagem m issionária (At 16.8,9). 2. Ele revisitou Trôade ao final de sua terceira viagem missionária (At 20.6-

12 ). 3. Esteve lá por apenas uma semana (At 2 0 . 6 ).

4. O destaque dessa viagem teve como base uma mensagem à meia-noite e um milagre à meia-noite. a. A mensagem (At 20.7-9). b. O milagre (At 20.10-12). C. A igreja em Roma (At 28.24; Romanos; Fp 1.12-17; 4.21,22). 1. As circunstâncias envolvidas. a. A origem e o fundador desta igreja são desconhecidos. (1) Paulo não foi o fundador desta igreja. (2) Provavelmente, também não começou com Pedro (compare Rm 1.1 com 15.20). (3) A igreja, provavelmente, foi fundada por convertidos que retornaram do Pentecostes (At 2 . 10 ). b. Todavia, Paulo e Pedro foram mais tarde martirizados em Rom a (2 Tm 4.6; 2 Pe 1.14). c. Sua membresia era formada por ju­ deus e gentios, principalmente por estes últimos (Rm 1.13; 11.13; 15.16). 297

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d. Eles, provavelmente, reuniam-se em d iv e rsa s casas (Rm 16.5,10,11,14). e. Paulo estava especialmente ansioso por visitar esta igreja. (1) Ele expressou isso para a igreja quando lhes escreveu de Corin­ to - Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom es­ piritual, a fim de que sejais con­ fortados (Rm 1.11). (2) Ele repetiu esse desejo quando esteve em Éfeso (At 19.21). (3) Mais tarde, o próprio Deus garantiu-lhe que isso aconteceria (At 23.11). f. Paulo menciona ter mais amigos pessoais nesse livro do que em qual­ quer outro do Novo Testamento. Na verdade, ele envia saudações pa­ ra 26 de seus amigos (Rm 16). Pris­ cila e Áquila trabalhavam ali, e uma igreja local se reunia na casa deles (Rm 16.3-5; veja também, acima, detalhes sobre a igreja de Corinto). g. Febe, uma crente fiel proveniente de Corinto, provavelmente levou a Epístola de Romanos para a igreja (Rm 16.1). h. Onesíforo e sua família, que eram membros da igreja romana, minis­ trou grandemente ao prisioneiro Paulo (2 Tm 1.16-18). 2. As características envolvidas. a. A prisão de Paulo aparentemente serviu para identificar os membros sinceros e não sinceros da igreja (Fp 1.13-17). b. Todavia, de forma geral, a igreja deu um tremendo testemunho do evangelho (Rm 1.8). c. N a verdade, era possível encontrar convertidos até mesmo na casa de César (Fp 1.13; 4.22). d. Alguns, todavia, não haviam consa­ grado seus corpos a Cristo (Rm

12. 1, 2 ). e. Outros estavam confusos a respeito da liberdade cristã (Rm 14.18,14,15,20-23).

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f. A igreja também tinha sua cota de críticos e apontadores de falhas (Rm 14.10-13). g. Alguns poucos eram verdadeiros encrenqueiros (Rm 16.17,18). A igreja na Galácia. 1. As várias igrejas locais na Galácia fo­ ram organizadas por Paulo durante sua primeira viagem. 2. Aparentemente, todas foram vítimas dos legalistas judaizantes, que continu­ amente incomodavam o evangelho da graça de Paulo (G11.6-9). 3. A Epístola aos Gálatas do Novo Tes­ tamento foi escrita para essas igrejas (G13.1). A igreja em Creta (livro de Tito). 1. Tito foi instruído por Paulo para no­ mear os vários pastores sobre as assembleias locais conforme a necessida­ de (Tt 1.5). 2. A igreja cretense foi infestada pelos le­ galistas judaizantes (Tt 1.10,11,14). 3. Os próprios cretenses tinham tendên­ cia à desonestidade, preguiça e carnalidade (Tt 1.12). A igreja em Colossos (livros de Colossen­ ses e Filemom). 1. A igreja foi fundada por Epafras du­ rante a terceira viagem missionária de Paulo (Cl 1.7,12,13; 2.1). 2. Aparentemente, tinha um relaciona­ mento próximo com a igreja em Laodiceia (Cl 2.1). Paulo ordenou que a Epístola de Colossenses fosse lida à igreja de Laodiceia, e que a que ele es­ creveu para esta fosse lida à igreja de Colossos (Cl 4.16). 3. Filemom pode ter sido o pastor, quando a igreja se reunia em sua casa (Fm 1.1,2). 4. Sem dúvida, Onésimo, o escravo fugi­ tivo convertido que retornou a seu se­ nhor, Filemom, tornou-se um membro fiel (Cl 4.9; Fm 1.1,2). 5. Paulo enviou Tíquico para ajudar na igreja (Cl 4.7,8). 6. A igreja estava infestada de legalistas judaizantes (Cl 2.20-23). A igreja em Babilônia (1 e 2 Pedro; veja principalmente 1 Pe 5.13). 298

1. Alguns acreditam que Pedro usa, aqui, Babilônia como um código para refe­ rir-se a Roma. 2. Qualquer que seja o local, Pedro serviu como um ancião (1 Pe 5.1). 3. Onde quer que a igreja se localizasse, ela estava cheia de crentes sofredores (1 Pe 1.6). Parte desse sofrimento era devido ao pecado (1 Pe 4.15-17). H. A igreja em Esmirna (Ap 2.8-11). 1. A igreja havia sofrido muito por Cris­ to. 2. Parte desse sofrimento envolvia pobre­ za. 3. Eles haviam sido caluniados por pesso­ as da sinagoga de Satanás. 4. O diabo, na verdade, havia aprisiona­ do alguns deles. I. A igreja em Pérgamo (Ap 2.12-17). 1. As coisas boas. a. Estava localizada em uma cidade que havia se tornado o centro da adoração de Satanás. b. Apesar do martírio, a igreja havia permanecido leal a Cristo. c. Antipas, um membro piedoso, ha­ via sido martirizado pelos seguido­ res de Satanás. 2. As coisas graves. Cristo repreendeu esta igreja, to­ davia, em uma grande área: alguns de seus membros eram culpados de imo­ ralidade sexual e haviam freqüentado festas de ídolos. Assim, a igreja rece­ beu uma severa advertência (Ap 2. 16). 3. Eles também estavam tolerando aque­ les que defendiam a doutrina dos nicolaítas. J. A igreja em Tiatira (Ap 2.18-29). 1. As coisas boas. a. Eles eram bons para os pobres. b. Cresciam em amor, fé e paciência. 2. As coisas graves (Ap 2.20). Eles permitiram que uma falsa pro­ fetiza chamada Jezabel ensinasse que o pecado sexual não era um assunto sé­ rio. K. A igreja em Sardes (Ap 3.1-6). 1. As coisas boas (Ap 3.4).

P erguntas

2. As coisas graves. a. Eles tinham a reputação de ser uma igreja viva e ativa, mas estavam mortos. b. Estavam exatamente no ponto da morte. Deveriam fortalecer o pou­ co que havia restado. L. A igreja em Filadélfia (Ap 3.7-13). 1. Apesar de fracos, haviam obedecido e não haviam negado a Cristo em meio à perseguição. 2. Por isso, Deus faria com que seus ini­ migos reconhecessem o relacionamen­ to que desfrutavam com Cristo. M. A igreja em Laodiceia (Ap 3.14-22). 1. Esta foi a única pior igreja descrita no Novo Testamento. Seus membros não eram quentes nem frios. 2. Como a igreja se via. a. Rico sou, e estou enriquecido. b. De nada tenho falta. Os membros gabavam-se de sua riqueza, afirmando que não preci­ savam de nada, mas, na realidade, eram desgraçados, miseráveis, po­ bres, cegos e nus. 3. Como Deus via a igreja. a. Es um desgraçado, e miserável. b. E pobre, e cego, e nu (Ap 3.17). Deus advertiu os membros para que se arrependessem totalmente e permi­ tissem que Ele entrasse novamente p a­ ra ter comunhão com eles. O GOVERNO E A LIDERANÇA DA IGREJA 35. As primeiras igrejas eram organizadas? Alguns responderiam com um ressonante não , afirmando que a intenção de Jesus era de que a igreja local funcionasse como um orga­ nismo, e não uma organização estruturada. A verdade, todavia, é que ambas são vistas no plano divino. A. A igreja guiada pelo Espírito é de fato um organismo! Como o corpo humano, ela olha para sua cabeça, Jesus Cristo, em busca de vida e direção. B. Ela também deve funcionar como uma or­ ganização de oração e cuidadosamente planejada! 299

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Henry Thiessen descreve cinco formas que demonstram que a Igreja primitiva ti­ nha características organizacionais: Existem pessoas e grupos de crentes que ensinam que as Escrituras não dão justifi­ cativa alguma para nossas igrejas atuais organizadas. Acreditam que os cristãos de­ vem reunir-se, guardar a Ceia do Senhor, estudar a Palavra de Deus e cooperar no serviço cristão sem nenhuma aparência de uma organização formal. M as, está claro que essa é uma visão extrema do assunto. Há indicações de que, muito cedo, em Jeru­ salém, a Igreja deve ter tido pelo menos um tipo flexível de organização, e há evidência conclusiva de que, logo em seguida, igrejas locais foram definitivamente organizadas. Que deve ter havido uma simples orga­ nização mesmo na igreja em Jerusalém fica evidente depois de observar alguns fatos. Os crentes aderiram a um padrão doutri­ nário definido (At 2.42; cf. Ef 2.20); eles encontravam-se para a comunhão espiritu­ al (ibid); uniam-se em oração (At 2.42; Mt 18.19,20); realizavam batismos (At 2.41) e observavam a Ceia do Senhor (At 2.42,46); mantinham o registro da mem­ bresia (At 2.14,41; 4.4); encontravam-se para a adoração pública (At 2.46); e forne­ ciam ajuda material para os necessitados (At 2.44,45). Os apóstolos eram os minis­ tros nesta igreja, mas eles logo acrescenta­ ram os sete homens de Atos dos Apóstolos 6.1-7 para tomarem conta da ministração aos pobres. No Dia de Pentecostes, estavam reunidos no “ cenáculo” (At 1.13; 2.1)... Apesar de que, para alguns cultos, aparen­ temente, ainda visitavam o templo (At 2.46; 3.1).Todos esses fatores indicam o iní­ cio da organização da igreja em Jerusalém. 1. Eles tinham oficiais na igreja. Existem, além do exemplo dessa primeira igreja, muitas outras indicações de que as Es­ crituras ensinam a propriedade e ne­ cessidade de serem organizados grupos locais de cristãos em igrejas... [At 6.17; 13.1; 14.23; 20.17; Fp 1.1; Tt 1.5], 2. Haviam estabelecido horários para as reuniões... [Jo 20.19,26; At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10]...

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A guarda do domingo teve origem com os apóstolos. Deve ter existido uma medida tomada em relação ao dia a ser observado, e transações comer­ ciais pressupõem uma organização. 3. Regulamentaram o decoro na igreja. Eles regulamentaram o decoro na igre­ ja (1 Co 14.34) e exercitaram a disci­ plina na igreja... [Mt 18.17; Rm 16.17; 1 Co 5.13; 3 Jo 1.10]... 4. Levantaram dinheiro para a obra do Senhor. ... [1 Co 16.1,2; 2 Co 8.6—9.7; At 24.17; Rm 15.25-28], 5. Enviaram cartas de recomendação para as outras igrejas... [At 15.22-29; 18.2428; Rm 16.1,2; 2 Co 3.1]. (Lectures in Systematic Theology. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1959. p. 415-417) (Veja também as questões sobre a igreja local e a igreja universal, p. 270) 36. Como era a liderança na Igreja primitiva? Quaisquer que sejam as preferências de uma pessoa ou organização a respeito das divisões da liderança, ninguém pode negar que a lide­ rança foi considerada necessária nas igrejas do Novo Testamento. Relembre alguns fatos: (1) No início da vida das igrejas, fundos de socor­ ro foram enviados da Antioquia para os anci­ ãos nas igrejas na Judeia (At 11.29); (2) Paulo nomeou anciãos quase que imediatamente nas igrejas fundadas na primeira viagem missioná­ ria (14.23); (3) O concilio de Jerusalém foi con­ vocado, dirigido e concluído por líderes (cap. 15); (4) Os anciãos e diáconos aparecem como parte do retrato normal da vida de várias igre­ jas (20.17; Fp 1.1); (5) Paulo parecia conside­ rar os líderes como uma necessidade para o funcionamento apropriado das igrejas (Tt 1.5); (6) A liderança é um dos dons espirituais (Rm 12.8) que funcionam nas igrejas locais (Hb 13.7,17). (RYRIE, Charles. A Survey o f Bible Doctrine. p. 412) A. A designação dos oficiais da igreja (quem eles são). 1. Bispo (1 Tm 3.1; Tt 1.5). A palavra grega para bispo é episkopos, e refere-se a um supervisor. Aqui, Paulo tinha em mente o cargo do pastor. Outro nome encontrado no 300

Novo Testamento que pode referir-se a essa mesma posição é ancião (presbuteros, no grego). Esses dois termos, bispo e ancião, são normalmente usados de forma intercambiável (At 20.17-28; Tt 1.5-7). O primeiro termo (bispo) fala da responsabilidade do ofício, enquanfo o segundo termo (ancião) refere-se à sua maturidade espiritual. (Veja 1 Tm 3.17; Tt 1.5-9) Robert Lightner sugere três razões por que um ancião por igreja pode ser suficiente: Primeiro, existiam igrejas nas casas em vez de grandes locais públicos de reunião nos dias do Antigo Testamen­ to. Assim, o uso do plural não precisa significar que toda igreja tivesse vários anciãos. Pode-se compreender que o plural refere-se a um ancião para cada igreja das casas da cidade. Segundo, existe uma troca interessante entre o bispo no singular e os diáconos no plu­ ral (1 Tm 3.1,2,8). Essa mudança em­ presta algum apoio para a validade de ter-se apenas um ancião ou bispo em alguns exemplos. Terceiro, o “ anjo,” ou mensageiro, em Apocalipse 2— 3, mui­ to provavelmente se referiu ao único ancião de cada uma daquelas igrejas. Teria parecido estranho entregar men­ sagens divinas a respeito da conduta humana a seres angelicais. Existem ou­ tros exemplos em que a mesma palavra obviamente se refere a humanos (por exemplo, Mc 1.2; Lc 2.15; 7.24; 9.52). (Evangelical Theology, p. 241,242) 2. Diácono (1 Tm 3.8). A natureza exata e obrigações desse cargo não são estabelecidas de forma sistemática no Novo Testamento. Pare­ ce quase certo que o cargo foi criado para resolver o problema organizacio­ nal da Igreja primitiva, devido em par­ te ao seu grande crescimento (At 6.18). A palavra grega para diácono é diakonos. (Veja também Rm 12.7, aqui traduzido por ministério , e Fp 1.1) B. A descrição dos oficiais da igreja (como eles se qualificam).

P ergun tas

1. Bispo a. Precisa ser do sexo masculino. Sem exceção, os principais car­ gos da igreja eram preenchidos por homens. Isso é especialmente verdade a respeito dos cargos de pastores e diáconos. Uma das principais qua­ lificações para cada um desses car­ gos é que a pessoa envolvida seja “ marido de uma mulher” (1 Tm 3.2,12). Para dizer o mínimo, uma mulher dificilmente poderia aten­ der a essa exigência. b. Precisa ser irrepreensível. Observe que não diz sem peca­ do. Em essência, ele deve ser sem censura, ou seja, de um caráter tal que nenhuma acusação possa ser levantada contra ele. c. Precisa ser marido de uma mulher. Poucas declarações no Novo Testamento têm sido objeto de tan­ ta especulação quanto 1 Timóteo 3.2: marido de uma mulher. Exis­ tem duas principais interpretações ao versículo. (1) A proibição da visão da poliga­ mia. De acordo com essa teoria, Paulo está simplesmente dizen­ do que nenhum membro da igreja que tinha várias esposas poderia qualificar-se como um bispo. Todavia, essa visão tem sérios problemas. (a) Paulo já havia proibido is­ so anos antes (Rm 7.1-3; 1 Co 7.2). (b) O governo romano havia abolido a poligamia nessa época. (c) N ão existe evidência de que a Igreja primitiva te­ nha tido esse problema. (d) Esse termo literalmente diz marido de uma mulher e é encontrado novamente em 1Timóteo 5.9 (apesar de aqui estar ao contrário), 301

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onde fala de uma viúva co­ mo uma mulher de um só marido. (2) A proibição da visão do divór­ cio. De acordo com essa teoria, um homem divorciado e casa­ do de novo é proibido de ocu­ par o cargo do pastorado, inde­ pendente das circunstâncias que cercaram o divórcio. A grande maioria dos estu­ diosos conservadores da Bíblia defende essa visão. Os que fa­ zem oposição a essa segunda teoria normalmente acusam seus defensores de simplesmen­ te subestimarem a graça salva­ dora de Deus, que limpa total­ mente o passado do pecador. Falando em termos espirituais, essa posição está absolutamen­ te correta. Todavia, ela no mí­ nimo não muda muitas cir­ cunstâncias terrenas. Por exemplo, um homem salvo na prisão continua como prisio­ neiro. Além disso, deve-se manter em mente que Paulo, aqui, não está discutindo a salvação de um pecador, mas a qualificação de um oficial. Finalmente, de todas as qualificações aqui mencionadas, essa é a única que não pode ser corrigida no aposento de oração. Por exem­ plo, se um bispo tem proble­ mas com a ganância (uma qua­ lificação mencionada em 1 Tm 3.3), ele pode confessar tal pe­ cado e livrar-se dele. M as, ele não pode simplesmente orar para afastar a existência de mais de uma ex-esposa viva. d. Deve ser vigilante (moderado). e. Deve ser sóbrio (propósito sério). f. Deve ser honesto (organizado - is­ so se refletiria em seus sermões, roupas e estilo de vida).

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g. Deve ser dado à hospitalidade (al­ guém que ama os estrangeiros). h. Deve ser “ apto para ensinar” (ter a habilidade e o amor para ensinar, Ef 4.11). i. N ão deve ser dado ao vinho. j. N ão deve ser um espancador (não briguento). k. N ão deve ser ganancioso. 1. N ão deve ser um encrenqueiro (não contencioso). m. Não deve cobiçar (não desejar algo que pertence a outra pessoa). n. Deve governar bem sua própria ca­ sa (1 Tm 3.4,5). o. N ão deve ser neófito (recém-convertido) (1 Tm 3.6). p. Deve ter bom testemunho dos que estão de fora (um bom testemunho público em sua comunidade ime­ diata). 2. Diácono (veja 1 Tm 3.8-13) a. Deve ser sério (tido em alto respei­ to). b. Deve ser de uma só palavra (não ter duas caras, não ser mexeriqueiro). c. N ão deve ser inclinado a muito vi­ nho. d. N ão deve ser cobiçoso. e. Deve conservar o mistério da fé (co­ nhecer, explicar e defender as gran­ des verdades teológicas da Bíblia). f. Deve manter uma consciência limpa. g. Deve ser testado e aprovado (seu testemunho dentro da igreja deve ser bom). h. Deve ser irrepreensível (seu teste­ munho fora da igreja deve ser bom). C. As obrigações dos oficiais da igreja (o que eles fazem). 1. Pastor (1 Tm 3.1-5) a. Deve administrar as ordenanças (Mt 28.19,20). b. Deve ser um homem de oração (1 Tm 2.1). c. Deve alertar seu rebanho (1 Tm 4.1-6). d. Deve estudar a Palavra (2 Tm 2.15). e. Deve pregar a Palavra (2 Tm 4.2; ve­ ja também At 6.2-4; lTm 4.11-16). 302

f. Deve exortar e repreender (1 Ts 5.12; Tt 2.15). g. Deve velar pelas almas. (1) Por sua própria alma (At 20.28; lT m 4.16). (2) Pela alma dos outros (Hb 13.17; veja também At 20.2831). h. Deve alimentar e guiar seu rebanho (At 20.28; 1 Pe 5.2). i. Deve ser um exemplo para todos (1 Tm 4.12). O Pastor John MacArthur Jr. faz um resumo da perspectiva de Paulo so­ bre as prioridades pastorais em Atos dos Apóstolos 20.19-22. (Leadership, God’s Priority for the Church. p. 15) (1) Uma perspectiva correta em re­ lação a Deus. Servindo ao Se­ nhor com toda a humildade e com muitas lágrimas e tenta­ ções que, pelas ciladas dos ju ­ deus, me sobrevieram. (2) Uma perspectiva correta em re­ lação à igreja. Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar e ensinar publicamente. (3) Uma perspectiva correta em re­ lação ao perdido. E pelas casas, testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Je­ sus Cristo. (4) Uma perspectiva correta em re­ lação a si mesmo. E, agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não saben­ do o que lá me há de acontecer. 2. Diácono Em Filipenses 1.1, Paulo escreve a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos. O Dr. John Walvoord destaca estes postos em Atos dos Apóstolos: A menção de bispos e diáconos in­ dica avançado estado de organização da igreja em Filipos, agora composta por cristãos maduros e cheios de dons, de quem líderes reconhecidos haviam

P ergu n tas

saído. Como A. R. Fausset observa: “ Esta é a primeira epístola em que bis­ pos e diáconos são mencionados, e a única em que são separadamente men­ cionados” . E claro, no início, como em Atos dos Apóstolos 6, homens eram nomeados na igreja para servir de for­ ma similar a diáconos. Apesar de não serem chamados de diáconos, a impor­ tância dessa nomeação de homens pa­ ra um serviço especial em Atos parece reconhecer sua significância. Anciãos foram nomeados em todas as igrejas logo em Atos 14.23, e são menciona­ dos em Atos 11.30; 20.27,28; lTessalonicenses 5 .1 2 ,1 3 . (Philippians, Triumph in Christ. p. 24) O erudito grego Kenneth Wuest ex­ plica o significado que as palavras gre­ gas para bispo e diácono tinham em seus contextos originais: A palavra bispo é a tradução de uma palavra grega usada na atividade secular de um supervisor em qualquer área, por exemplo, o oficial responsá­ vel pelo reparo de um templo ou o ofi­ cial de um exército. A própria palavra significa “ olhar para” . Paulo usa-a co­ mo outro nome para ancião, sendo es­ te último o título de um cargo para atender às necessidades da igreja, e sen­ do o primeiro o título que indicava a responsabilidade e atividade do cargo, o de supervisionar o bem-estar da igreja local. Ele apresenta os dois nomes jun­ tos, como se designasse uma única pes­ soa, em Atos dos Apóstolos 20.17,28. A palavra diácono é a grafia em português de uma palavra grega que era usada em termos gerais para desig­ nar um servo. Ela se referia a escravos e servos contratados. Representava um servo, não em relação a seu patrão, mas em sua atividade. A mesma pala­ vra é traduzida por “ ministro” em 1 Coríntios 3.5; 2 Coríntios 3.6; Efésios 3.7. Aqui, ela refere-se a uma classe distinta de oficiais na igreja apostólica. A origem do cargo nos é dado em Atos 6. (Word Studies in Philippians. p. 28) 303

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J. Dwight Pentecost explica o quan­ to os diáconos eram ocupados em seu trabalho: A palavra diácono vem de uma pa­ lavra grega composta que significa “ le­ vantar a poeira” . Ela apresenta a figura de alguém que está movendo-se tão ra­ pidamente pelas vielas poeirentas das vilas da Palestina para cumprir seu de­ ver que levanta a poeira conforme ca­ minha. Havia tanto para os diáconos fazerem, que eles não podiam demorar nem se delongar; assim, aqueles que eram separados para esse ministério eram chamados de “ aqueles que levan­ tam a poeira” ou de diáconos. (The Joy o f Living, p. 114) 37. Que qualificações dos bispos e dos diáconos estão listadas nas epístolas pastorais? A. H. Wayne House oferece-nos uma visão bastante útil: 1. N a relação com Deus. a. Retendo firme a fiel palavra (1 Tm 3.9; Tt 1.9). b. Justo e santo (Tt 1.8). c. Apto a ensinar (1 Tm 3.2; 5.17; Tt 1.9). d. Irrepreensível (1 Tm 3.2,9; Tt 1. 6 ).

e. N ão neófito (1 Tm 3.6). f. Amigo do bem (Tt 1.8). g. Provado (1 Tm 3.10). 2. N a relação com os outros. a. Honesto (1 Tm 3.8). b. Respeitável (1 Tm 3.2,8). c. Hospitaleiro (lT m 3 .2 ;T t3 .8 ). d. N ão contencioso (1 Tm 3.3). e. N ão seja violento, mas gentil (lT m 3.3; Tt 1.7). f. Bom testemunho com os que são de fora (lT m 3.7). g. N ão soberbo (Tt 1.7). h. N ão cobiçoso de torpe ganância (1 T m 3 .8 ;T t 1.7). 3. N a relação consigo mesmo. a. Temperante (Tt 1.8). b. Vigilante (1 Tm 3.2,8; Tt 1.7). c. N ão cobiçoso (1 Tm 3.3). d. Sóbrio (1 Tm 3.2; Tt 1.8). e. N ão iracundo (Tt 1.7).

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f. N ão dado ao vinho (lT m 3.3,8; Tt 1.7). 4. Em relação à família. a. M arido de uma mulher (1 Tm 3.2,12). b. Governe bem apropria casa (1 Tm 3.4,12; Tt 1.6). c. Tendo os filhos em sujeição (1 Tm 3.4,5,12; Tt 1.6). (Charts o f Chris­ tian Theology e Doctrine. Zonder­ van. p. 119) 38. Que sistemas de governo eclesiástico existem nas igrejas de hoje? A. A forma papal. Aqui, o papa de Roma funciona como a autoridade religiosa suprema. Quando ele fala de seu trono em São Pedro sobre assuntos da fé e da moral, suas palavras, como as próprias Escrituras, são infalíveis. Dessa forma, o papa governa os fiéis por meio do Colégio dos Cardeais, arcebispos, bispos e sacerdotes designados para pasto­ rear igrejas locais. Dizem que a base para esse formato foi dada pelo próprio Cristo (Mt 16.18,19). John J. Davis levanta duas questões que os católicos devem tratar a fim de defender a origem dessa estrutura: A Igreja Católica Romana cita esses versículos como o fundamento do papado. Observe, todavia, que nada aqui é mencio­ nado a respeito de uma sucessão de “ bis­ pos” depois de Pedro. E em João 20.22,23, o “ poder das chaves” é dado não apenas para Pedro, mas a todos os discípulos. (Handbook o f Basic Bible Texts. p. 114) B. A forma episcopal - As igrejas Ortodoxa, Episcopal, Luterana e Metodista. E um governo formado por bispos, au­ xiliado por sacerdotes e diáconos. O con­ ceito essencial é que o direito de consagrar outros bispos e ordenar sacerdotes e diáco­ nos pertence somente aos próprios bispos. Essa prática oferece uma sucessão de bis­ pos e sua autoridade sobre os dois ministé­ rios subordinados. As Escrituras usadas para apoiar essa forma são Atos dos Apóstolos 6.6; 14.2123; Filipenses 1.1; 1 Timóteo 3.1; 2 Timó­ teo 1.6; Gálatas 1.19; 2.9. Parece que é 304

dessas referências bíblicas citadas que essa forma tem amplo apoio bíblico. Paul Enns levanta sobre a estrutura episcopal ques­ tões similares às levantadas por Davis so­ bre a autoridade papal: N a avaliação dessa forma de governo da igreja, a forma episcopal baseia-se em parte na autoridade dos apóstolos, que re­ almente não tem uma contrapartida na igreja do Novo Testamento pós era apos­ tólica. Cristo deu uma autoridade singu­ lar aos 12 (Lc 9.1) que não pode ser rei­ vindicada por qualquer pessoa ou grupo, e não existe nenhuma base bíblica para qualquer forma de sucessão apostólica. A autoridade que Jesus deu a Pedro (Mt 16.18,19) foi dada a todos os apóstolos (Mt 18.18; Jo 20.23), mas não a deu a ne­ nhum grupo subsequente. A forma epis­ copal de governo da igreja pode ser vista do segundo século, mas não no primeiro sé­ culo. (The Moody Handbook ofTheology. p. 358) C. A forma federal, representativa. Essa forma é também conhecida como o sistema presbiteriano, tirada da palavra grega presbuteros. Essa palavra, encon­ trada 62 vezes (é um substantivo), é sem­ pre traduzida pela palavra em português ancião. Seu sistema de governo é mais bem ilustrado pelas igrejas Presbiteriana e Reformada de hoje. O sistema federal opera de alguma forma semelhante ao go­ verno americano. Cada igreja local elege devidamente líderes anciãos para representá-los. Esse grupo forma a sessão da igreja. Uma distinção é normalmente feita nessa sessão entre esses líderes anciãos que dirigem, mas não ensinam, pregam ou aplicam as ordenanças, e aqueles an­ ciãos (o líder sendo o pastor) que fazem tais coisas. O próximo corpo do alto escalão nesse sistema é o presbistério, que inclui todos os ministros ordenados ou anciãos docen­ tes e um líder ancião de cada congregação local de determinado distrito. Apesar de pastores serem eleitos por suas próprias congregações, eles precisam ser aprova­ dos pelo presbitério. Acima do presbitério

P erguntas

está o sínodo (derivado da palavra grega que significa “ companhia” ), e sobre o sí­ nodo está a assembleia geral, semelhante à Suprema Corte. Charles Ryrie apresenta razões que apoiam o sistema “ federal” de estrutura: Os argumentos que apoiam o sistema federal incluem o fato de que os anciãos foram indicados pelos apóstolos (At 14.23; Tt 1.5); havia, obviamente, líderes sobre as igrejas além dos apóstolos (Hb 13.7,17); em questões de disciplina, os líderes deram instruções sobre como proceder (1 Co 5; 1 Tm 5.20); e em passagens sobre ordenação está implícito o sistema federal. (A Survey o f Bible Doctrine. p. 146) W. L. Lingle sugere que o concilio de Je ­ rusalém, em Atos 15, ilustra essa forma de governo: Se a igreja em Antioquia fosse totalmen­ te independente, ela teria resolvido essa questão sozinha, e, com homens como Paulo e Barnabé presentes, seria bastante óbvio que fosse assim. N a verdade, a igreja em Antioquia direcionou essa questão a um concilio na igreja em Jerusalém... Note bem que este era formado por apóstolos e anciãos. Deve ter parecido uma boa ideia como um sínodo presbiteriano ou assem­ bleia geral. Note, também, que esse conse­ lho formado por apóstolos e anciãos, após amplas deliberações, estabeleceu a questão de forma autoritária, e que a igreja em An­ tioquia e outras igrejas aceitaram suas de­ cisões. (Presbyterians: Their History and Beliefs. p. 16) D. A forma democrática, congregacional. Esse tipo de governo é claramente visto nas igrejas Batista, Congregacional, Evan­ gélica Livre, Discípulos de Cristo e Bíblica Independente. Os seguidores dessa forma acreditam que nenhum homem ou grupo de fora deve exercer autoridade sobre uma assembleia local. Dessa forma, o governo deve estar nas mãos dos próprios mem­ bros. O pastor é considerado o único an­ cião da igreja. Ele é chamado e eleito pela congregação da igreja. Os diáconos são, então, escolhidos para auxiliá-lo no pasto­ reio do rebanho. 305

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Novamente, citando Charles Ryrie: Os argumentos em favor dessa forma de governo incluem as muitas passagens que falam das responsabilidades de toda a igreja (1 Co 1.10; Fp 1.27); as passagens que parecem comprometer as ordenanças da igreja com o grupo todo, não apenas com os líderes (Mt 2 8 .1 9 ,2 0 ; 1 Co 11.2,20); o aparente envolvimento de to­ da a igreja na escolha dos líderes (At 6.3,5; 15.2,30; 2 Co 8.19); e o fato de que toda a igreja estava envolvida no exercí­ cio da disciplina (Mt 18.17; 1 Co 5; 2 Ts 3.14ff.). N o sistema congregacional, o pastor é normalmente considerado o único ancião da igreja. Essa prática é apoiada pelo fato de que as sete igrejas de Apocalipse 2 e 3, aparentemente, tinham um único líder (chamado de “ anjo” , mas referindo-se a um líder humano), e pelo fato de que, em 1 Timóteo 3, a primeira parte da passagem fala do bispo (ancião), enquanto a parte final (v. 8-13) menciona os diáconos. Essas passagens parecem indicar que havia ape­ nas um ancião em cada igreja apesar de ha­ ver vários diáconos. (A Survey o f Bible Doctrine. p. 147) Os textos usados para apoiar essa posi­ ção são Mateus 18.17; Atos dos Apóstolos 6.3,5; 15.12; 22.25; 2 Coríntios 2.6,7; 8.19; Colossenses 1.18; 2 Tessalonicenses 3.14,15; 1 Pedro 2.9; Judas 1.2. Paul Enns conclui que duas formas têm precedente bíblico: A forma presbiteriana de governo da igreja tem forte suporte devido à sua visão dos anciãos; existem muitos exemplos no Novo Testamento. O Novo Testamento, todavia, revela que não existe nenhuma or­ ganização além da igreja local. A forma congregacional de governo da igreja encontra suporte bíblico pelo fato de todas as pessoas estarem envolvidas na to­ mada de decisões da igreja. Pode-se afirmar, com segurança, que elementos das formas de governo da igreja presbiteriana e con­ gregacional encontram suporte nas Escritu­ ras. (The Moody Handbook o f Theology. p. 358)

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39. Quem tem autoridade para ordenar um pas­ tor? Em essência, os líderes cristãos maduros e provados que já estão no serviço do Senhor (At 13.1-3; lT m 4.14; Tt 1.5). 40. Um homem divorciado pode tornar-se um evangelista? Muitos acreditam que a exigência do mari­ do de uma mulher feita por Paulo (1 Tm 3.2) desqualifique um homem divorciado para o cargo pastoral, mas isso também se aplica no campo do evangelismo? As Escrituras não tratam do assunto, mas existem alguns problemas práticos. Na maioria dos casos, o pastor local deve convidar o evan­ gelista para conduzir um culto de avivamento em sua igreja, e então recomendá-lo para ou­ tras igrejas. M as, em muitas igrejas, um evan­ gelista divorciado pode não ser bem-vindo. Es­ sa postura pode não ser justa, porém, é o que normalmente acontece. M as, e quanto a um jovem regente, líder de louvor, ou obreiro com crianças divorcia­ do? Em minha opinião, essa situação pode cair em uma categoria diferente, pelo motivo de que essas pessoas acima estariam sob a autoridade do pastor e líderes daquela igreja. 41. Como Deus vê uma igreja cujo pastor está tendo (ou teve) um relacionamento imoral? É possível que ele abençoe aquela igreja? O apóstolo Paulo oferece uma resposta par­ cial a isso em sua carta (escrita em Roma, onde era prisioneiro) para a igreja em Filipos (Fp 1.12-19): Deus sempre abençoa sua mensagem, mesmo quando Ele não pode sempre abençoar o mensageiro! 42. O que uma igreja deve fazer quando seu minis­ tro falha? De acordo com Tim LaHaye: A. Descubra os fatos. Antes que qualquer ação seja tomada, um pequeno grupo de membros do conse­ lho ou anciãos (não mais do que seis pes­ soas) deve investigar os rumores e, confi­ dencialmente, confrontar o pastor com su­ as descobertas. B. Peça a renúncia imediata do ministro. Se o ministro realmente for culpado de adultério enquanto pastorear a igreja, 306

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deve-se pedir que ele renuncie e faça plena confissão ao conselho oficial ou anciãos da igreja. Faça um acordo financeiro com o minis­ tro. Os anciãos ou membros do conselho devem conceder ao ministro um pacote de compensações financeiras que garantirá o sustento de sua família. Prepare-se para a mídia. Parte do controle de danos que uma igreja precisará enfrentar imediatamente está relacionada aos meios de comunicação. É seguro afirmar que a maioria dos mem­ bros da mídia, hoje, não são amigos da fé. Contrate um ministro interino. ... A igreja nunca deixará de pregar o evangelho e ajudar pessoas... Estabeleça diretrizes para a liderança. A maioria das igrejas tem, constitucio­ nalmente, estabelecido diretrizes para identificar quem está no comando na au­ sência do pastor - o presidente do corpo diaconal, do conselho de anciãos, o mode­ rador da igreja. E muito importante esta­ belecer essa pessoa de autoridade aos olhos das pessoas. Estabeleça uma comissão de restauração. A menos que a denominação da igreja tenha um procedimento para lidar com um pastor caído, a igreja deve apontar uma co­ missão de restauração para trabalhar com ele. Para dirigir esse processo de restaura­ ção, a igreja deve designar um pequeno grupo de três a cinco pessoas que sejam es­ piritualmente maduras, que tenham man­ tido um relacionamento positivo com o pastor, e que sejam bem respeitadas pela congregação. Corte os gastos. A imoralidade de um pastor e sua sub­ sequente renúncia podem afetar, significantemente, as finanças da igreja. ...Uma igreja sábia, imediatamente, en­ carrega uma comissão financeira para fa­ zer cortes nos planos do orçamento... Eleja uma comissão de sucessão pastoral. Enfatize o perdão, o amor, a lealdade e a oração.

P erguntas

Durante os difíceis meses que se seguem à queda de seu líder, a congregação precisa de instrução bíblica em quatro grandes áreas. O perdão capacitará os furiosos, frustrados e desiludidos a vencerem sua re­ ação ao pecado do antigo líder. N os ser­ mões e em outras oportunidades de ensino, reforce a necessidade e responsabilidade de amor - por nosso Senhor, sua igreja, uns pelos outros e pela família do pastor. Enfa­ tize a necessidade de lealdade para a igreja. Essa não é a hora de abandonar o navio. A congregação toda deve ser incentivada a orar - em grupos, unidades familiares e in­ dividualmente. A igreja fica mais vulnerá­ vel quando não tem um pastor, mas a ora­ ção constrói uma cerca viva ao seu redor. K. Pratique a paciência. Deus nunca está com pressa. Ele usa a pressão em nossa vida a fim de trazer-se para perto dele. Muitas igrejas estão, espi­ ritualmente, mais felizes por terem espera­ do no Senhor para guiá-las a um sucessor adequado. L. Mantenha o ministério.

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Muitas igrejas irão questionar se deve­ rão ou não continuar com alguns projetos especiais que foram implementados na época da renúncia do pastor ou agendados para começar depois de sua saída. Dentro do possível, não cancele tais projetos. (I f Ministers Fali, Can Tbey Be Restored ? Grand Rapids, MI: Zondervan. p. 92-102). Um pastor que pecou pode ser restaurado? O Dr. Tim LaHaye destaca três posições so­ bre esse assunto: N ão há uma única passagem da Bíblia que, claramente, proíba ou permita a restauração de um ministro caído ao ministério público. Por essa razão, uma divergência de opiniões levantou-se entre alguns líderes cristãos que acredi­ tam na Bíblia, inclusive entre alguns que con­ cordam na maioria de outros assuntos bíbli­ cos. Um grupo reuniu evidências negativas com passagens selecionadas, insistindo que um mi­ nistro que trai a confiança sagrada conferida por Deus e uma congregação amorosa perde o direito de pregar novamente. 307

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Um segundo grupo, alegando que nenhuma proibição específica aparece nas Escrituras, res­ ponde que não existem pecados imperdoáveis para Deus... Um terceiro grupo acredita que certas “ quedas” exigem um extenso período de recu­ peração. Eles sugerem que toda queda deve ser considerada individualmente a fim de determi­ nar se o líder deve ser restaurado a um minis­ tério similar. Vários fatores devem ser considerados: a frequência do pecado, a duração do caso, o nú­ mero de pessoas envolvidas, se o pastor se ar­ rependeu antes de ser pego... LaHaye identifica vários métodos usados por várias denominações nos Estados Unidos, sem muita consistência. Com essa finalidade, ele reuniu um grupo de perguntas a fim de pes­ quisar os vários métodos e, talvez, começar a estabelecer um processo a ser seguido. Ele incluiu as seguintes perguntas: A. Você acredita que um pastor, ministro ou lí­ der cristão, que comete adultério, pode ser restaurado para o ministério do evangelho? B. Que passagens das Escrituras apoiam sua posição? C. Se sua resposta à pergunta 1 foi “ sim” , que condições mínimas deveriam ser tratadas antes de o caso “ ir a público” ? D. Se sua resposta à pergunta 1 foi “ sim” , por quanto tempo ele deveria permanecer afas­ tado do ministério público antes de retor­ nar ao púlpito? E. Em sua opinião, ele deveria mudar para outra parte do país antes de começar um novo ministério? F. Se sua resposta à pergunta 1 foi “ sim” , que período de espera você prescreveria para o homem que já lidou com seu pecado, arrependeu-se sinceramente e teve o relaciona­ mento com a esposa restaurado muitos meses antes de seu pecado sexual vir a conhecimento público? (Ibid., p. 105,106, 122-124) Como se pode ver, não existem regras duras e rápidas a respeito desse assunto. Todavia, existem dois fatos que devem ser mantidos na mente: A. A admoestação de Paulo a Timóteo (1 Tm 5.22).

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Aqui, o apóstolo diz que uma igreja ja­ mais deve ser precipitada na escolha de seus líderes, principalmente o pastor, porque podemos negligenciar grandes problemas ou pecados. E uma responsabilidade muito séria escolher líderes para a igreja. Eles precisam ter a fé firme e ser moralmente justos, tendo as qualidades descritas em 1 Timóteo 3.1-13 e Tito 1.5-9. Nem todo o que deseja ser um líder da igreja é elegível. Esteja certo das qualificações do candidato antes de pedir que ele ou ela assuma uma posição de liderança. Assim, tendo em con­ ta o cuidado original envolvido ao conferir-se a autoridade espiritual sobre um ho­ mem, quanto mais cautela deve-se ter em relação a um líder caído. B. N ão se deve esquecer que existe uma grande diferença entre restaurar alguém à comunhão e restaurar essa pessoa à lide­ rança'. A IGREJA E OS CRISTÃOS 44. Quais são os dois tipos de cristãos que normal­ mente formam uma igreja local? Os cristãos podem ser agrupados em duas categorias: bolas de gude e uvas. As bolas de gude são “ unidades individuais que não afetam as outras, exceto em caso de colisão” . As uvas, por outro lado, misturam-se: cada um faz “parte da fragrância” do corpo da igreja. (Anne Ortlund. Up with Worship. p. 67) Os primeiros cristãos não quicavam por aí como bolas de gude soltas, ricocheteando em todas as direções. Imagine-os como um cacho de uvas maduras, espremidos juntos pela per­ seguição, sangrando e misturando-se uns com os outros. A comunhão e a adoração representam, en­ tão, o cristianismo genuíno livremente compar­ tilhado entre os membros da família de Deus. E triste pensar em quantos cristãos hoje estão perdendo esse tipo de proximidade. Os ser­ mões e os cânticos são edificantes e necessários, mas oferecem apenas parte de um encontro vi­ tal da igreja. Precisamos também do envolvi­ mento com os outros. Se entramos e saímos da igreja a cada semana sem adquirir algumas manchas de suco de uva, na verdade, não temos provado do doce vinho da comunhão. 308

45. O que está envolvido na administração de uma igreja local? (1 Co 4.1,2; 1 Pe 4.10). N os dias do N ovo Testamento, um despenseiro era o administrador de uma casa ou propriedade. Ele era nomeado e encarregado pelo proprietário para manter a propriedade funcionando perfeitamente. Pedro e Paulo es­ creveram com esse pano de fundo em vista, lembrando-nos de que somos despenseiros de Deus. São quatro as responsabilidades que nos foram confiadas: A. Como empregamos nossos talentos. Aqui, a referência é feita aos dons espi­ rituais. Um dom espiritual pode ser defini­ do como uma capacidade sobrenatural pa­ ra glorificar a Deus e edificar a igreja dada por Cristo ao cristão, por intermédio do Espírito Santo, no momento de sua salva­ ção (Rm 12.6; 1 Co 12.4; Ef4.8). E opinião deste autor que alguns dos dons espirituais cessaram (como os dons de profecia, apostolado, línguas, milagres etc.), sendo considerados desnecessários após a conclusão do dom divino supremo: a própria Bíblia! Paulo parece confirmar essa posição em sua epístola final, pouco antes de sua morte (2 Tm 3.16,17). Se isso for verdade, então 11 dons são atuais para hoje: 1. Sabedoria: para aplicar de forma corre­ ta e concisa princípios espirituais a pro­ blemas contemporâneos (1 Co 12.8). 2. Discernimento de espíritos: para fazer distinção entre as ações de demônios, de humanos ou de Deus na vida de ou­ tra pessoa (1 Co 12.10). 3. Repartir: investir, sacrificialmente, grande soma de tempo (:/ou dinheiro) na vida de outra pessoa (Rm 12.8). 4. Exortação: motivar um crente positi­ vamente a agir de forma frutífera (Rm 12 . 8 ). 5. Ministério: oferecer ajuda prática em assuntos físico e espiritual (Rm 12.7). 6. Demonstração de misericórdia: ajudar o sofredor (Rm 12.6,8). 7. Presidir: organizar, administrar e pro­ mover (Rm 12.8). 8. Fé: crer e esperar grandes coisas da parte de Deus (1 Co 12.8,9).

P ergu n tas

9. Ensino: comunicar de forma efetiva e explicar os detalhes da Palavra de Deus, promovendo o crescimento es­ piritual no Corpo de Cristo (Rm 12. 7). 10. Evangelismo: (1) leva os pecadores a Cristo, (2) estabelece novas igrejas nos locais onde elas ainda não existem (Ef 4.11). 11. Pastor/doutor: alimentar e guiar o re­ banho de Deus (Ef 4.11). B. Como empregamos nossos templos. A referência aqui é ao corpo físico do cristão. 1. Precisamos entender que nossos cor­ pos são o templo do próprio Espírito Santo (1 Co 6.19). 2. Devemos, portanto, apresentar esses corpos a Deus (Rm 12.1,2). 3. Devemos manter o corpo sob controle (1 Co 9.27). 4. Devemos glorificar a Deus em e por nossos corpos (Rm 6.19). C. Como empregamos nossos tesouros. Observações feitas pelo Dr. David Jeremiah: No Novo Testamento, existem 38 pará­ bolas. Delas, 12 falam sobre riquezas. A cada seis versículos em Mateus, Marcos e Lucas, um tem a ver com dinheiro. Como 100% do que temos vem de Deus, somos responsáveis por usar nossos recursos de forma sábia e de acordo com a vontade de­ le. Como todas as outras áreas da mordo­ mia, o Senhor está interessado no quadro inteiro, não apenas na porcentagem. O que fazemos com todo o nosso tesouro é im­ portante para Ele. Talvez o termômetro mais acurado para medir a condição espiritual de um homem seja observar seu relacionamento com o di­ nheiro. Jesus tratou de assuntos referentes ao dinheiro porque este é importante. Consideremos essa área vital entre as se­ guintes linhas de pensamento. 1. Como me sinto em relação ao dinhei­ ro? a. Preciso reconhecer que o dinheiro vem de Deus (Dt 8.18; 1 Cr 29.11,12; Tg 1.17). 309

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b. Preciso reconhecer que o dinheiro em si não pode satisfazer-me (Is 55.1,2). Dizem que existem dois tipos de pessoas neste mundo. O primeiro grupo é infeliz, porque não conse­ guiu as coisas que queria; enquan­ to o segundo grupo está triste, por­ que conseguiu. c. Preciso recusar-me a substituir o Salvador pela prata (Lc 16.13; 1 Tm 6.10,17). d. Preciso crer que Deus graciosamente suprirá todas as minhas necessida­ des que não tenho condições de pro­ ver sozinho (Mt 6.31,32; Fp 4.19). 2. Como obtenho dinheiro? O dinheiro pode ser obtido de três maneiras. a. Por trabalho (Gn 3.19; Pv 14.23; 28.19; Ef 4.28; 2 Ts 3.10). b. Por investimento (Mt 25.27). c. Por herança (Pv 13.22). 3. Como oferto meu dinheiro? a. O pré-requisito da oferta. O ofertante deve, antes de tudo, ofertar-se a si mesmo. Deus deseja a dedicação de nossa vontade antes da dedicação de nossa carteira (Rm 12.1; 2 Co 8.5). b. A porcentagem da oferta. N o Antigo Testamento, havia dois tipos de oferta - a exigida (Lv 27.32 - 10%) e a voluntária (Êx 25.1,2; 36.5-7; 1 Cr 29.9; Pv 3.9, no valor desejado). M as, e quanto ao Novo Testa­ mento? Discussões infindáveis têm sido levantadas se os cristãos do Novo Testamento ainda estão pre­ sos à lei do dízimo do Antigo Tes­ tamento. Independente do que pos­ sa ser dito, é impensável que uma pessoa sob a graça possa pensar em dar menos do que uma pessoa sob a lei possa ter dado. c. O lugar para ofertar. A Bíblia ensina que o dízimo deve ser levado à casa do tesouro? Esse é outro assunto que tem le­ vantado muitas discussões. Uma

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regra geral é que a pessoa deve pa­ gar pelo local onde dorme e pela comida que come. Isso significa que se espera que eu sustente a igreja local de onde minha alma re­ tira sua força semanal. Outros mi­ nistérios não devem ser negligen­ ciados, mas ofertar, como para a caridade, ainda começa em casa. d. O padrão da oferta. (1) O exemplo dos macedônios (2 Co 8.1-3). (a) Eles dedicaram seus corpos ao Senhor. (b) Dedicaram sua vontade ao apóstolo. (c) Com sacrifício, comparti­ lharam sua riqueza com os santos. (2) O exemplo do Filho (2 Co 8.9). (3) O exemplo do Pai (2 Co 9.15). e. O paradoxo da oferta. Um paradoxo é uma contradi­ ção aparente (mas não real). Eis um paradoxo. Se eu tiver 100 dóla­ res e entregar 15 para Deus, ficarei com 85 dólares. M as, de alguma forma, esses 85 dólares, em longo prazo, pagarão mais contas e aten­ derão a mais necessidades do que os 100 dólares originais poderiam ter feito. O exemplo clássico desse paradoxo pode ser visto nos cinco pães e dois peixinhos entregues a Cristo por um jovem rapaz. (Veja Jo 6.9-13; cf.Pv 11.24,25) f. Os princípios da oferta. (1) E iniciada pelo próprio Deus (2 Co 8.1; 9.8). (2) Deve ser entregue consciente­ mente (2 Co 9.7). (3) Deve ser voluntária (2 Co 8.3,4,8,12; 9.7). (4) Deve ser liberal (2 Co 8.2; 9.6). (5) Deve ser precedida pela entre­ ga do eu ao Senhor (2 Co 8.5). (6) Deve ser fruto de nossa alegria em Cristo (2 Co 8.2; 9.7). (7) Deve estar baseada no que te­ mos (2 Co 8.12). 310

(8) Está associada aos dons espiri­ tuais (2 Co 8.7). (9) Deve, portanto, ser considerada como um ministério (2 Co 9.1). g. O propósito da oferta. (1) Serve como um exemplo para os outros (2 Co 9.2). (2) Demonstra nosso amor por Deus (2 Co 8.8,24). (3) Garante nosso próprio cresci­ mento espiritual (2 Co 9.9,10). (4) Garante-nos que nossas pró­ prias necessidades serão supri­ das (2 Co 9.11). (5) Resulta em Deus dando-nos mais do que poderíamos retri­ buir (2 Co 9.8). (6) Atende às necessidades dos santos que são merecedores (2 Co 9.12). (7) Resulta em Deus recebendo glória desses santos merecedo­ res que foram ministrados (2 Co 9.12,13). (8) Enriquece ao que oferta, uma vez que passa a ser o alvo das orações daqueles que ele aju­ dou (2 Co 9.14). h. O privilégio de dar. Quer percebamos ou não, Deus não precisa de nosso dinheiro (SI 50.12-15). M as Ele, graciosamen­ te, permite-nos devolver-lhe - e até receber o crédito - aquilo que já é seu. 4. Como devo gastar o dinheiro? a. Devo pagar minhas dívidas (2 Rs 4.7; M t 17.24; Rm 13.8). b. Devo sustentar minha família. David Jeremiah recomenda três bons hábitos financeiros: (a) Devemos preparar-nos pa­ ra o inverno no verão (Pv 30.25). (b) Devemos investir nosso di­ nheiro onde ele possa ren­ der (Mt 25.27). (c) Devemos planejar à luz do iminente retorno de nosso Senhor (Tg 4.13-16).

P erguntas

(Parte do material aci­ ma, nesta seção, foi retira­ do do livreto: JEREMIAH. Biblical Stewardship. Fort Wayne, IN: Private printing, 1977) Em seu excelente livro intitulado A Biblical Theology o f Material Possessions, o Dr. Gene A. Getz relaciona 126 princípios super cultu­ rais que resumem as verdades bíblicas a respei­ to dos bens materiais. A expressão super cultu­ ral foi usada para indicar aqueles princípios co­ mo eternos, ou seja, que são tão relevantes ho­ je como quando foram escritos pela primeira vez séculos atrás. No capítulo final do livro (40), Getz organi­ za os 126 princípios em 12 temas principais. São eles: 1. Alcançar outros com o evangelho. Conforme os cristãos usam seus bens materiais em harmonia com a vontade de Deus, as pessoas são enco­ rajadas a crer em Jesus Cristo (At 2.47). 2. Manter o amor e a unidade no Corpo de Cristo. Conforme os cristãos usam seus bens materiais para atender às necessi­ dades dos outros, o amor e a unidade são desenvolvidos no Corpo de Cristo (At 4.32). 3. Ser modelo no ofertar. Os líderes espirituais devem ser mo­ delos da forma que todos os cristãos devem usar seus bens materiais (At 4.37). 4. Atender às necessidades humanas. Os cristãos devem estar dispostos a fazer sacrifícios especiais a fim de aten­ der necessidades materiais especiais dentro do Corpo de Cristo (At 4.34,35). 5. Ofertar com os motivos corretos. O que os cristãos ofertam deve sem­ pre ser dado para honrar a Deus e não a si mesmos (At 4.34-36; 5.4). 6. A responsabilidade e a prestação de contas da liderança. Deus planejou que as igrejas locais oferecessem o contexto principal no qual os cristãos possam usar seus bens 311

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materiais para o avanço da obra do Reino de Deus (At 2.6). 7. As bênçãos de Deus para a oferta fiel. Cristo deseja que os cristãos orem pelo sustento diário (Mt 6.11). 8. O problema do materialismo. E possível que um cristão esteja es­ cravizado pelos bens materiais (Mt 6.24). 9. Sustentar líderes cristãos. Deus honra os cristãos de forma es­ pecial quando eles atendem às necessi­ dades materiais daqueles que realmen­ te servem a Deus (Mt 10.42). 10. O plano específico de Deus para a oferta. Os cristãos precisam ter cuidado para não avaliar subjetivamente o que eles acreditam ser a direção do Espírito Santo quando o assunto é ofertar (To 14.25,26). 11. Os cristãos e a questão da dívida. Os cristãos que têm dinheiro ou bens devem sempre pagar o que devem (Rm 13.8). 12. A oferta e a vontade de Deus. A forma como os cristãos usam seus bens materiais é um critério importan­ te para determinar se estão ou não vi­ vendo de acordo com a vontade de Deus (At 2—6). {A Biblical Theology o f Material Possessions. Moody Press, 1990. p. 387,388) Alguns pensamentos finais: 1. Existem dois tipos de pessoas na terra. A primeira é infeliz, porque não conse­ guiu o que queria; a segunda, porque conseguiu. 2. A filosofia materialista diz: o que há de bom na felicidade se ela não lhe traz di­ nheiro? 3. O dinheiro pode comprar: a. Uma cama, mas não o descanso. b. Comida, mas não a satisfação. c. Luxo, mas não o contentamento. d. Ações, mas não segurança. e. Uma casa, mas não um lar. f. Uma igreja, mas não um Salvador. 4. Certo dia, um homem velho, rico e in­ feliz visitou um rabino, que tomou o

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homem rico pela mão e conduziu-o até uma janela. “ Olhe para fora” , ele disse. O homem rico olhou para a rua. “ O que você vê?” , perguntou o rabino. “Eu vejo homens, mulheres e crianças” , res­ pondeu o homem rico. Novamente, o rabino tomou-o pela mão e conduziu-o até um espelho, “ O que você vê ago­ ra?” . “Agora vejo a mim mesmo” , o homem rico respondeu. Então, o rabi­ no disse: “Veja, na janela existe vidro e no espelho também. M as o vidro do es­ pelho está coberto por um pouco de prata, e não muito antes que a prata se­ ja acrescentada, você deixará de ver os outros, e verá apenas a si mesmo” . D. Como empregamos nosso tempo. Dos quatro aspectos da mordomia, o quarto talvez seja o mais importante de to­ dos: o do tempo. E o único que, se desper­ diçado ou gasto de forma tola, não pode ser recuperado. Ele não faz pausa nem es­ pera por qualquer ser mortal. Isso não se aplica aos três anteriores. Por exemplo, talentos não utilizados po­ dem ser implementados mesmo após lon­ gos períodos de inatividade. O cristão car­ nal pode dedicar seu corpo ao Senhor de­ pois de muitos anos de carnalidade. O di­ nheiro desperdiçado ontem pode ser ganho se trabalharmos dobrado hoje. M as o mes­ mo não acontece com o tempo. Ele não permite que rebobinemos, avancemos ou façamos a mínima edição. Mesmo anjos e demônios estão sujeitos às suas leis rígidas e inflexíveis. Em todos os aspectos da cria­ ção, somente o Criador eterno, que o criou, não está preso a ele, mas acima e além dele! Assim, podemos considerar como uma tragédia o crente que gasta essa entidade inestimável e transitória em propósitos ter­ renos e não eternais! David Jeremiah escreveu: Existe um presente que vem até nós de uma fonte real a cada dia de nossa vida, brilhante e fulgurante, absolutamente into­ cado, imaculado. Que presente é esse? O inestimável presente do tempo. Todos os dias, recebemos um suprimento novinho 24 horas, 1.440 minutos, 86.400 segundos. 312

24 horas que nunca foram vividas antes 24 horas que nunca viveremos novamente. (Biblical Stewardship. p. 9) As passagens bíblicas a seguir demons­ tram a importância que Deus dá à mordo­ mia do tempo (1 Cr 29.15; Jó 7.6; 14.1,5; Sl 39.4,5; 89.47; 90.12; Rm 13.11,12; Ef 5.16; Cl 4.5; Tg 4.14,15; 1 Pe 1.17). O ontem é um cheque cancelado. O amanhã é uma nota promissória. O hoje é o único dinheiro que você tem. No encerramento dessa discussão sobre a mordomia do tempo, esta ilustração ofe­ rece uma perspectiva: 1. Imagine que você tem um banco que, todas as manhãs, deposita em sua con­ ta 86 mil e 400 reais. M as ele não per­ mite que você transfira o saldo da noi­ te para o dia seguinte, não permite que você guarde nenhum dinheiro na con­ ta, e cancela qualquer valor que você não tenha conseguido gastar durante o dia. O que você faria? Certamente gas­ taria cada centavo. Bem, você tem um banco assim, e o nome dele é Tempo. Toda manhã, ele faz um crédito em sua conta de 86.400 segundos. Todas as noites, seu saldo é computado como perda. N ão é permitido acumular o sal­ do para o dia seguinte. Todos os dias, sua conta é reiniciada, e, todas as noi­ tes, as sobras do dia evaporam-se. Se você falhar em usar o depósito do dia, a perda será sua. 2. Se você tem 15 anos, são 8 horas e 51 minutos. 3. Se você tem 20 anos, são 11 horas e 08 minutos. 4. Se você tem 25 anos, são 12 horas e 25 minutos. 5. Se você tem 30 anos, são 13 horas e 25 minutos. 6. Se você tem 35 anos, são 14 horas e 59 minutos. 7. Se você tem 4 0 a n o s ,s ã o l6 horas e 16 minutos. 8. Se você tem 45 anos, são 17 horas e 43 minutos. 9. Se você tem 50 anos, são 18 horas e 50 minutos.

P erguntas

10. Se você tem 55 anos, são 20 horas e 08 minutos. 11. Se você tem 60 anos, são 22 horas e 11 minutos. 12. Se você tem 70 anos, está aproximan­ do-se a meia-noite. 46. A membresia na igreja é um conceito bíblico? A. Em Atos e nas epístolas, vemos os apósto­ los estabelecendo igrejas distintas em dife­ rentes cidades. Elas relacionavam-se com a igreja em Jerusalém e buscaram seu conse­ lho, mas não eram dirigidas por Jerusalém. B. Existem 27 igrejas distintas citadas no N o­ vo Testamento em várias cidades. (Veja a questão 29 e seguintes) C. Os apóstolos e líderes de igreja aceitavam que cada igreja era um organismo organi­ zado, e dirigiam-se aos cristãos nessas igre­ jas como um grupo, como membros, e não como indivíduos. D. A responsabilidade e o padrão de partici­ pação nessas igrejas eram altos, muito mais altos do que as exigências para mem­ bresia da maioria das igrejas de hoje. Pelo menos 18 ordens “ uns aos outros” podem ser encontradas no Novo Testamento, on­ de grupos de cristãos são dirigidos para funcionar como um corpo. E. Essas igrejas, da mesma forma que a igreja em Jerusalém, tinham as características de um organismo organizado com membros, um processo de entrada, atividades sema­ nais, espírito de grupo, grupo disciplinar para questões de comportamento, proces­ so de seleção para liderança, normas para evitar a membresia no grupo, organiza­ ção, a mobilização autônoma como um grupo e procedimento para resolução de conflitos. 1. A entrada na membresia da família acontecia por intermédio do arrependi­ mento para salvação e batismo. (At 2) 2. A atividade de membresia incluía a co­ munhão diária, estudo e cuidado dos outros membros. (At 2) 3. O espírito de membresia era de amor e atenção unificados. (At 4) 4. A disciplina à membresia aconteceu quando a santidade de Deus foi igno­ rada por um membro, e foi praticada 313

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por outros líderes da igreja para alertar os outros membros. (At 5; 1 Co 5) 5. A liderança da membresia foi confir­ m ada pelos membros e apóstolos quando reconheceram e escolheram homens espiritualmente sábios para guiar o grupo no servir. (At 6; 1 Tm 3) 6. Impedir a adesão à membresia partia dos líderes da igreja quando sentiam que alguém não era um verdadeiro dis­ cípulo de Jesus. (At 9) 7. A organização da membresia ficou evi­ dente com a clara distinção entre dife­ rentes corpos da igreja em cada cidade, não como uma membresia geral em um corpo coletivo dirigido por Jerusalém. (At 11) 8. A mobilização da membresia e seus missionários foi realizada por igrejas individuais, e relatórios do ministério eram mandados de volta para a igreja que enviava. (At 13— 14) 9. Os conflitos de membresia eram resol­ vidos com o envio de um representante da igreja para a igreja de Jerusalém em busca de conselho. (At 15; 1 Co 1.10,11) (Material preparado para os líderes da igreja de West Ridge, Dr. Matthew L. Willmington, impressão particular, Hiram, GA) 47. Quando um cristão pode deixar sua igreja? A. Por que e quando isso pode ocorrer. 1. Se e quando a igreja se afastar da sã doutrina, seja por diminuir ou de fato negar: a. O nascimento virginal de Cristo, sua divindade, vida sem pecado, morte vicária e ressurreição corpo­ ral. b. A inspiração das Escrituras. c. O evangelho da graça e a necessida­ de do novo nascimento. d. A existência do céu, inferno etc. 2. Se ali se desenvolver uma respeitável discussão por doutrinas menores, co­ mo falar em línguas, mulheres pregadoras, traduções da Bíblia etc. B. Como a pessoa deve sair da igreja. Depois de informar o pastor por que es­ tá saindo da igreja, a pessoa deve partir da

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forma mais silenciosa e rápida possível. Em resumo, se um cristão está consideran­ do deixar sua igreja, a resposta a duas questões práticas irá ajudá-lo a tomar a de­ cisão correta: 1. Se eu permanecer, serei capaz de rece­ ber regularmente uma bênção de mi­ nha igreja? 2. Se eu permanecer, serei capaz de con­ tribuir regularmente com uma bênção para minha igreja? A DISCIPLINA N A IG REjA 48. Qual o papel da igreja na disciplina? Embora a disciplina na igreja seja uma área da doutrina bastante complicada e difícil de praticar, está, todavia, revestida de autoridade divina e é vital para a pureza, poder, progresso e propósito da igreja. A responsabilidade e ne­ cessidade da disciplina não é uma opção para a igreja se esta obedece à Palavra de Deus, mas a igreja precisa estar igualmente preocupada com que as Escrituras sejam cuidadosamente seguidas na prática da disciplina aos seus mem­ bros. (KEATHLEY III, J. Hampton. Church Discipline, p. 1. Disponível em: http://bible. org/article/church-discipline. 1997. Biblical Studies Press) A. A definição de disciplina. Disciplinar é penalizar uma pessoa por quebrar as leis de uma unidade de socieda­ de a qual pertence, com vistas de restaurá-la a essas leis. Carl Laney define a disciplina na igreja: A disciplina na igreja pode ser ampla­ mente definida como medidas de confronto e correção tomadas por uma pessoa, líderes de igreja ou congregação a respeito de um assunto de pecado na vida de um crente. (A Guide to Church Discipline. Minneapolis: Bethany House Publishers. p. 14) B. Tipos de disciplina. Existem três tipos de disciplina no N o­ vo Testamento. 1. A autodisciplina (1 Co 11.31). 2. A disciplina divina (1 Co 11.32; Hb 10.30; 1 Pe 4.17; veja também At 5.1-

10 ). 3. A disciplina pela igreja (Mt 18.17). C. A base da disciplina. 314

A base da disciplina de uma igreja local é a santidade de Deus (SI 93.5; 1 Pe 1.16). D. A autoridade para disciplinar. A autoridade máxima reside em Cristo, que autoriza Sua igreja a exercitar a disci­ plina quando necessário (1 Co 5.4). E. A falha em disciplinar (1 Co 5.1,2). Paulo, aparentemente, mandou que a igreja em Corinto disciplinasse, de forma severa, seu membro, principalmente, não por causa do que ele fez (por pior que fos­ se), mas por causa do que ele não fez, ou seja, arrepender-se! Deus está mais preocupado com a rea­ ção do cristão ao seu pecado do que com o próprio pecado. Robert Deffinbaugh diz que a igreja é mais do que um grupo de apoio, e os peca­ dores precisam mais do que terapia: Posso imaginar os tipos de diagnóstico que encontraríamos hoje para o mal desse homem de Corinto, que vivia com a mu­ lher de seu pai... Para Paulo, o diagnóstico é simples, e simples é a prescrição. O pro­ blema é o pecado de imoralidade, e a pres­ crição é remover o homem da igreja. Quando a Bíblia é o padrão de conduta, e é vista e utilizada para definir o pecado e a justiça, o diagnóstico do problema desse homem não é tão difícil. A igreja começou, inconscientemente, a ver a si mesma como um “grupo de apoio” . Não há dúvida de que, em certo sentido, fun­ cionamos como um “grupo de apoio” . Mas a mentalidade de “ grupo de apoio” é muito perigosa. Isso pode levar as pessoas a colo­ carem sua confiança “ no grupo” , em vez de em Deus... O grupo de apoio se propõe a sempre “estar ao lado” , enquanto a igreja se propõe a não estar indefinidamente ao lado de alguém que se recusa a ouvir uma repre­ ensão e dar as costas ao pecado voluntário. O movimento terapêutico dentro do cristianismo tem propagado uma expres­ são que, até onde sei, nunca se viu na Bí­ blia. Aqueles que frequentemente empre­ gam essa expressão defendem uma prática que é contrária ao dever do exercício da dis­ ciplina na igreja. A expressão é “ aceitação incondicional” ou “ amor incondicional” .

P erguntas

F.

A ideia é que devemos amar uns aos outros incondicionalmente. Em certo sentido, é claro que isso é verdade. M as não devemos “ am ar” aos outros incondicionalmente nos termos da forma que eles querem defi­ nir o amor. Exercitar a disciplina em um santo rebelde é amar essa pessoa e buscar seu bem maior. Aceitar incondicionalmen­ te essa pessoa é jamais se recusar a ter co­ munhão com ela, pensamento que se opõe diretamente ao que Paulo ensina em nosso texto... As palavras do apóstolo aos Co­ ríntios no capítulo 5 concluem com uma ordem clara. Quando formos confronta­ dos, ou obedeceremos à Sua ordem ou pecaremos. (Church Discipline: Taking Sin Seriously. bible.org. p. 11,12) Os receptores da disciplina. Quem merece a disciplina da igreja? 1. Os que promovem dissensões e os que semeiam contendas (Pv 6.16,19; Rm 16.17). 2. Os rebeldes, os que andam desordena­ damente e os que são indisciplinados ( lT s 5.14; 2 Ts 3.6,11). 3. Aqueles que desobedecem às grandes doutrinas da fé (2 Ts 3.14). 4. Aqueles que negam as grandes doutri­ nas da fé (1 Tm 6.3,5; 2 Tm 2.16-18; Tt 3.10; 2 Jo 1.10,11). 5. Os imorais (1 Co 5.1,2). J. Hampton Keathley III adverte: A disciplina na igreja deve ser exer­ cida com extremo cuidado [...]. As Es­ crituras, e jamais o que gostamos ou não, deve ser o guia para o que é peca­ do. [...] (1) Causas gerais: conduta desor­ deira, conduta claramente fora de sintonia com as ordens pres­ critas nas Escrituras e que impactam de forma negativa o testemunho e a unidade da igreja (2 Ts 3.6-15). (2) Causas específicas: • Dificuldades entre os mem­ bros (Mt 18.15-17). • Pessoas divisoras e facciosas que causam divisões na igre­ ja (Rm 16.17,18; Tt 3.9-11). 315



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Conduta imoral; pecados semelhantes ao mencionado em 1 Coríntios 5, como o incesto, imoralidade, cobi­ ça, idolatria, maledicência, bebedeira, fraude ou bisbi­ lhoteiros desocupados que se recusam a trabalhar e an­ dam por aí espalhando dissensão (1 Co 5.1,11; 2 Ts 3.10-15). • Falsa doutrina; falsos ensi­ nos e pontos de vista a res­ peito dos fundamentos da fé, e que não se tratam de pequenas diferenças de in­ terpretação (1 Tm 1.20; 2 Tm 2.17,18; também implí­ cito em Ap 2.14-16; Fp 3.2,3,15-19; Rm 16.17,18). As preocupações fundamentais que nos guiam no exercício da disciplina são: (a) o caráter santo de Deus, (b) o testemunho do rebanho, (c) o efeito so­ bre a unidade e a pureza do rebanho, e (d) a edificação e restauração da pessoa. (Church Discipline. Disponível em: http://bible.org/article/church-discipline. p. 3,4) G. Os procedimentos da disciplina. A disciplina na igreja deve ser tratada com oração, cuidado e justiça. 1. Primeiro passo: observe e marque aqueles que precisam de disciplina (Rm 16.17; veja 2 Ts 3.14). 2. Segundo passo: providencie um encon­ tro em particular com o ofensor (Mt 18.15). 3. Terceiro passo: se isso falhar, providen­ cie o segundo encontro, dessa vez, com várias pessoas presentes (Mt 18.16). Durante esses encontros prelimina­ res, a pessoa deve ser repetidamente admoestada (Tt 3.10), repreendida (2 Tm 4.2) e aconselhada (1 Ts 5.14 NTLH). 4. Quarto passo: como último recurso, o não arrependido deve ser apresentado diante de toda a igreja (1 Tm 5.20; ve­ ja também Mt 18.17).

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5. Quinto passo: diante da recusa em sub­ meter-se à disciplina da igreja, o culpa­ do deve ser espiritualmente excomun­ gado. Esse ato representa duas coisas terríveis, uma negação e uma liberta­ ção. a. Deve ser-lhe negada a comunhão cristã. b. Desviai-vos deles (veja Rm 16.17). c. Que vos aparteis de (veja 2 Ts 3.6). d. Aparta-te dos tais (veja 1 Tm 6.3,5). e. Evita-o (veja Tt 3.10). f. Não vos mistureis com ele (veja 2 Ts 3.14). g. Ele deve ser entregue a Satanás (1 Co 5.5; 1 Tm 1.20). O que isso significa? A palavra grega para destruição em 1 Corín­ tios 5.5 é olethros, uma referência ao ato de estragar ou danificar al­ go. Aparentemente, Paulo estava aqui dizendo: “ Se esse camarada (o membro da igreja que vivia em adultério) está se divertindo tanto com seu pecado, então o removam totalmente da comunhão de vocês e deixem Satanás chutá-lo um pou­ co por aí! Deixem-no provar o que significa enfrentar um mundo hos­ til sem as orações e ministério de uma igreja local” . Assim, quando uma igreja local que obedece à Bíblia remove uma pessoa dessa maneira, ela literal­ mente cumpre a ordem divina de Jó 2.6: E disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está na tua mão; poupa, porém, a sua vida. Nota: apesar de Paulo não afir­ mar de forma específica, a implica­ ção em 1 Coríntios 5 é que a disci­ plina imposta por uma igreja que obedece à Bíblia deva ser honrada pelas outras congregações evangéli­ cas. Nesta atual sociedade altamen­ te móvel, um membro de igreja dis­ ciplinado (e não arrependido) nor­ malmente vai embora e pede a car­ ta (ou recebimento por aclamação) 316

para outra igreja. Dessa forma, a comissão de membresia faria bem em descobrir por que o pleiteante deixou sua antiga congregação! H. O propósito da disciplina. 1. E manter os padrões da Igreja diante de um mundo observador (Mt 5.13-16). Deus não deseja que a Igreja apre­ sente o mesmo mau testemunho que Is­ rael uma vez apresentou (Rm 2.24). Uma razão para a Igreja ter tão pouca influência no mundo hoje é que o mundo tem muita influência na Igreja. 2. E para evitar que o pecado se dissemi­ ne por toda a Igreja (1 Co 5.6,7). 3. E para ajudar o culpado a encontrar seu caminho de volta para Deus (2 Co 2 . 6 -8 ). E para escapar do duplo julgamen­ to de Deus sobre os santos que pecam habitualmente. a. Doença (1 Co 11.30). b. Morte física (1 Co 11.30,31). J. Hampton Keathley III explica os vá­ rios propósitos e razões envolvidos na dis­ ciplina da igreja. (1) Trazer glória a Deus e aumen­ tar o testemunho do rebanho. (2) Restaurar, curar e levantar cris­ tãos que pecaram (Mt 18.15; Jo 5.20; Gl 6.1,2; 2T s 3.14,15; Hb 12.10-13). (3) Produzir uma fé sadia, baseada na sã doutrina (1 Tm 1.19,20; Tt 1.13). (4) Ganhar uma alma para Cristo, caso o pecador seja um cristão somente nominal (2 Tm 2.2426). (5) Calar os falsos mestres e a in­ fluência deles na igreja (Tt 1 . 10 , 11 ). (6) Estabelecer um exemplo para o restante do corpo e promover um temor piedoso (1 Tm 5.20). (7) Proteger o rebanho contra as conseqüências destrutivas que ocorrem quando a Igreja falha em aplicar a disciplina.

P ergu n tas

Uma igreja que falha em exercitar a disciplina experi­ menta quatro perdas: • A perda da pureza: a disci­ plina na igreja é vital para a pureza do corpo local e sua proteção contra a decadên­ cia moral e influências dou­ trinárias impuras. Por quê? Porque um pouco de fer­ mento faz levedar toda a massa (1 Co 5.6,7)... • A perda do poder: o pecado na vida da igreja ofende a pessoa do Espírito Santo e extingue Seu poder. Se o pe­ cado permanece intocado pela amorosa aplicação da disciplina da igreja em um corpo de cristãos, o Espírito Santo precisa abandonar tal igreja aos seus próprios re­ cursos carnais. O resultado inevitável será a perda da bênção do Senhor até que o pecado seja tratado (Js 7). • A perda do progresso: uma igreja que se recusa a aplicar a disciplina verá seu minis­ tério declinar... Veja ilustra­ ções desse princípio em Apocalipse 2.5 e 3.16. • A perda do propósito: co­ mo seus embaixadores pa­ ra um mundo perdido e agonizante, Deus chamou a Igreja para ser um povo san­ to, um povo que, destacan­ do-se do mundo, proclame as excelências das obras de Deus em Cristo (1 Pe 1.1416; 2.9-15). Para que isso ocorra, precisamos ser dife­ rentes do mundo, e a disci­ plina na igreja ajuda-nos a lembrar e manter esse pro­ pósito. (Church Discipline. Disponível em: http://bible. org/article/church-discipline. p. 2) 317

I.

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A atitude do coração na disciplina: 1. Evite a vingança e a arrogância (G1 6 . 1). 2. Veja a pessoa como um irmão que er­ rou e não como um terrível inimigo (2 Ts 3.15). 3. Aborde a pessoa com pesar e não com sarcasmo (2 Co 2.4; veja também 1 Co 5.2). 4. Esteja pronto para perdoar quando o arrependimento acontecer (2 Co 2.7; 7.10.11). Essa última atitude é de suma im­ portância por duas razões. a. Para que o tal não seja, de modo al­ gum, devorado de demasiada tris­ teza (2 Co 2.7) b. Para que não sejamos vencidos por Satanás, porque não ignoramos os seus ardis (2 Co 2.10,11). Nota: as quatro palavras muito impor­ tantes que devem ser atendidas por aque­ les que querem disciplinar outros são en­ contradas em Gálatas 6.1: Vos, que sois espirituais. Em outras palavras, a discipli­ na pessoal deve preceder a disciplina pú­ blica! J. A esfera da disciplina (1 Co 5.9-13). A igreja é cham ada a disciplinar (se necessário) todos os crentes, mas somente os crentes. Ela não tem autoridade para julgar os incrédulos porque estes fumam, falam palavrões, têm uma vida imoral etc. Sua única responsabilidade com uma pessoa não salva é leva-la a Jesus Cristo (1 Co 5.13). K. A reação à disciplina. Como o culpado reagirá quando for disciplinado pelo próprio Deus ou por uma igreja local? 1. Ele poderá desprezar a disciplina, ou seja, tratá-la levianamente (como aconteceu com Esaú em relação à sua primogenitura; cf. Hb 12.5). 2. Ele pode desmaiar debaixo dela, ou se­ ja, tratá-la com seriedade demais (veja Hb 12.5). 3. Ele pode ser exercitado por ela (Hb

12. 10. 11 ).

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MÉTODO TEOLÓGICO

O problema real não é tanto o que fiz de errado (apesar de isto, é claro, ser impor­ tante), mas qual é minha atitude em rela­ ção a ele. 49. N ão existem muitas passagens do Novo Testa­ mento que proíbem a disciplina na igreja? À primeira vista, isso parece ser verdade (Mt 7.1,2; Rm 2.1; 14.3,4,10,13; 1 Co 4.5; Cl 2.16). Ao lidar com essas passagens, é preciso ter em mente a imutável lei da hermenêutica (ciên­ cia da interpretação da Bíblia), que afirma que um texto fora do contexto torna-se um pretex­ to! Isso tudo é para dizer que, para a correta in­ terpretação de qualquer passagem bíblica, é ne­ cessário examinar a natureza dos versículos que aparecem antes e depois daquela passa­ gem. Simão Pedro confirma esse fato ao escrever que nenhuma porção das Escrituras deve ser in­ terpretada isoladamente (2 Pe 1.20). Com esse pano de fundo em mente, consideremos breve­ mente cada uma das passagens acima. A. A palavra de Jesus em Mateus 7.1: Não jul­ gueis, para que não sejais julgados. (Veja o quadro a seguir: Mateus 7.1 N ão julgueis) '*

Mateus 7.1 — Nãojulgueis Há alguns anos, eu (HLW) estava ouvindo uma cons versa no rádio entre Josh McDowelI e o Dr. James Dobson. Josh aponta que até os anos 1970, o versí­ culo mais citado era João 3.16. Mas hoje, entre os jo­ vens, graças ao curso do pós-modernismo, o versícu. Io mais frequentemente citado é Mateus 7.1. Então ele relatou um conversa acalorada entre uma

5 ® jovem e seu amigo, em que ambos estavam furiosos f í S I porque seu popular- mas não arrependido - diretor dejovens havia sido demitido porgrave imoralidade. "Isso não é justo" ela reclamou. "Afinal, o próprio Jesus disse para não julgarmos para não sermos julgados.” Josh disse que sua resposta surpreendeu o grupo quando ele respondeu: “Vocês sabem o que acabaram de fazer? Simplesmen­ te negaram a si mesmos o direito de fazer distinção entre os camposde extermínio doCamboja eos cam­ pos de trigodoKansas. Ao tomar as palavras de Jesus fora do contexto, você não pode elogiar a obra de uma MadreTereza, ou a perversidade de um Osama

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N a verdade, Jesus estava aqui conde­ nando os judeus legalistas hipócritas (Mt 7.3-5) por encontrarem falhas “ ciscos” nos outros, como não lavar as mãos antes de comer (Mt 15.1,2), e ignorar os graves pe­ cados “traves de madeira” em suas pró­ prias vidas! B. As palavras de Paulo. 1. Em Romanos 2.1, ele condenou aque­ les que criticavam outros por fazerem as mesmas coisas das quais eram cul­ pados. 2. Em Romanos 14.3,4,10,13 e Colos­ senses 2.16, o apóstolo admoesta-nos a não julgar os motivos de outro cris­ tão em assuntos amorais de preferên­ cia pessoal, como a comida que ele co­ me, sua ênfase em determinados dias etc. 3. Em 1 Coríntios 4.5, ele alerta contra um filho de Deus que tenta avaliar a mordomia geral de outro crente. 50. Qual deveria ser o papel da restauração no pro­ cesso da disciplina? Os procedimentos envolvidos em (1) um lei­ go e (2) um líder da igreja são dignos de nota. A. A restauração de um leigo. J. Hampton Keathley III destaca três pa­ lavras muito importantes nesse processo: 1. Perdão. Mantendo o objetivo da restaura­ ção, o papel da igreja deve mudar de­ pois que houver o arrependimento. Is­ so significa aceitar a pessoa e esquecer o passado (2 Co 2.7). Como podemos saber que o arre­ pendimento é genuíno? Qual é nossa responsabilidade quando o pecador re­ conhece seu erro e afirma ter se arre­ pendido? Duas passagens respondem isso para nós: Lucas 3.8, quando ele apresentar frutos dignos de arrependimento. Atos dos Apóstolos 26.20, que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de ar­ rependimento. O arrependimento genuíno se mos­ trará evidente por seus atos e atitudes. O arrependido:

P erguntas

(1) Reconhecerá livremente seu pecado (1 Jo 1.9; Pv 28.13). (2) Deixará a atividade pela qual foi disciplinado ou pelo menos buscará ajuda se for um caso de padrões que dominam a vi­ da (Pv 28.13; Gl 6.1ff.; Tg 5.19,20). (3) Restituirá e/ou pedirá perdão aos m agoados, se for o caso (Mt 5.23,24; Fm 1.18,19). (4) Dem onstrará uma genuína mudança de coração, uma pre­ ocupação real e verdadeiro pe­ sar sobre suas ações, não a fim de ser perdoado, mas por causa do dano causado à glória de Deus e da dor causada aos ou­ tros (2 Co 7.8-11; Sl 51.17). (5) Começará a manifestar o fruto do Espírito e uma preocupação com as coisas de Cristo (Gl 5.22ff.). 2. Consolo. Isso significa aproximar-se dele, as­ segurar-lhe seu apoio, encorajamento, exortação e desafiá-lo a seguir em fren­ te (2 Co 2.7). 3. Amor. Significa incluí-lo, trazê-lo para per­ to, fazer aquilo que ajudará em seu crescimento e completa restauração (2 Co 2 .8).Também se deve encorajá-lo a envolver-se no m inistério (Lc 22.31,32). N o caso de posição de lide­ rança, deve haver um tempo de teste para que demonstre suas qualificações depois da analogia com 1 Timóteo 3.10. (Church Discipline. Disponível em: http://bible.org/article/church-discipline. p. 5,6) B. A restauração de um líder da igreja. Daniel B. Wallace usa a reintegração de Pedro como um guia para a restauração de líderes à liderança: A restauração de líderes, como de qual­ quer outro cristão, deve começar pela res­ tauração à comunhão. A restauração à li­ derança deve ser a segunda prioridade, ja­ mais a primeira. Há alguns pecados que 319

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são tão graves, que traem forte e profunda­ mente a confiança, removendo, assim, o lí­ der de qualquer alto padrão moral que ele possa de outra forma ter tido. Se um líder, depois de ter seu grande pecado claramen­ te exposto, resiste em submeter-se à auto­ ridade moral de outros (incluindo esperar pela bênção deles e o momento de seu re­ torno à liderança), ele não está pronto para liderar novamente. O próprio ato de sub­ missão a outros é em si um teste da nature­ za do estilo de liderança do indivíduo: se ele não se submeter, a razão pode muito bem ser que ele é um sedento por poder em vez de um verdadeiro servo-líder... Eles de­ vem, em vez disso, olhar para o exemplo de Pedro, em João 21: ele estava pronto para abandonar qualquer pensamento de lide­ rar aquele pequeno bando de discípulos até que aquele contra quem ele pecou, o próprio Jesus, o confrontou com a tripla pergunta (correspondente à tripla negação de Pedro), [Pedro,] amas-me? Depois de cada resposta positiva à comunhão, Jesus então lhe dá a ordem de apascentar o reba­ nho, reintegrando, assim, Pedro à liderança. N o último capítulo do evangelho de João, lemos sobre a restauração de Pedro não apenas à comunhão com Jesus, mas à liderança da igreja que nascia. Pedro havia negado ao Senhor por três vezes. Conse­ quentemente, Jesus restaura Pedro três ve­ zes. A negação ocorreu na frente de inimi­ gos; a restauração foi na frente de amigos. Gostaríamos de, rapidamente, apresen­ tar três pontos. 1. Antes que possam os ser plenamente usados por Deus, precisamos ser que­ brados. Precisamos admitir a profundi­ dade de nosso próprio pecado e inade­ quação. Pedro julgou que quase seria invencível no serviço de seu Senhor. Ele não seria usado até que essa atitude fosse destruída. N a verdade, esse é o pré-requisito para qualquer líder. A igreja não pode descartar as pessoas do ministério simplesmente por causa do pecado em suas vidas... 2. O pecado de Pedro ocorreu em uma noite (quinta-feira, 2 de abril do ano

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33 d.C., segundo meus cálculos). A res­ tauração, portanto, não precisava ser prolongada. Pedro foi restaurado à co­ munhão e à liderança em uma manhã. Ao mesmo tempo, Jesus não restaurou Pedro imediatamente... Ele deixou o discípulo meditar sobre o que havia feito por pelo menos duas semanas. Na verdade, Jesus até se encontrou com ele em duas ocasiões distintas antes de restaurá-lo. Todavia, a restauração de Pedro, uma vez iniciada, foi concluída rapida­ mente. O caso de Pedro faz contraste com 1 Coríntios 5.5 e 1 Timóteo 1.20, em que cristãos cujos pecados são graves e prolongados são colocados para fora da igreja por um longo período até que aprendam a não pecar mais. E de fato significativo que nenhum limite de tempo é estabelecido nessas passagens para que o verdadeiro arrependimento se realize. Dessa forma, o princípio parece ser que a natureza e a duração do pecado informam a natureza e a duração do arrependimento. Atos pecaminosos podem ser tratados com atos de arre­ pendimento. Estilos de vida pecamino­ sos e padrões de comportamento peca­ minosos exigem estilos de vida arre­ pendidos e padrões de comportamento arrependidos. 3. A atitude de Pedro, depois de haver pe­ cado, foi de contrição e submissão in­ condicional ao seu Senhor... ... O fato de que Pedro retornou a esse papel (Jo 21.3) pode muito bem indicar sua autopercepção sobre sua própria incapacidade para o ministé­ rio. Ele não fez nenhuma conjectura ou pedido... O Senhor iniciou a restaura­ ção de Pedro à comunhão e à liderança - e fez isso na presença de outros discí­ pulos. Quando um líder peca gravemente, ele perde seu direito de afirmar-se co­ mo líder. Se ele reafirma sua posição de autoridade, isso revela uma atitude de 320

não arrependimento. (Leaders on the Business End o f Discipline. Disponível em: . 1999. Biblical Press. p. 1,15) A LIDERANÇA DA IGREJA 51. De que forma uma igreja local procura um pastor? Essa situação demonstra que a igreja não tem um bispo de fora para fazer isso por seus mem­ bros. A Bíblia não apresenta uma lista específi­ ca de passos para essa tarefa, mas muitas con­ gregações locais têm desenvolvido este método: A. Designar uma comissão de escolha. B. Escolher um pastor interino para ocupar temporariamente o cargo até que um pas­ tor seja escolhido. C. Convidar vários pregadores aos domingos, alguns dos quais poderão ser futuros can­ didatos. D. Recomendar à congregação que um (ou mais) desses pregadores seja convidado de volta como um candidato. A IGREJA E AS MULHERES 52. N a Bíblia, qual o papel das mulheres na igreja local? Este assunto bastante controverso será exa­ minado de cinco maneiras: (1) passagens bíbli­ cas relevantes, (2) profetisas na Bíblia, (3) mu­ lheres envolvidas no ministério de Jesus, (4) mulheres envolvidas no ministério de Paulo, e (5) três pontos de vista a respeito do ministério de mulheres na igreja. A. Passagens bíblicas relevantes. 1. Adão e Eva foram criados à imagem de Deus (Gn 1.26,27). 2. Eva foi tirada do lado de Adão para ser uma ajudadora idônea (Gn 2.18,2124). 3. Adão e Eva receberam a ordem de do­ minar a criação (Gn 1.28). 4. Ambos receberam a ordem de não co­ mer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.16,17). 5. Satanás enganou Eva, e assim ela co­ meu da árvore e deu de seu fruto a Adão (Gn 3.1-6). 6. Esse ato único introduziu o pecado e a morte no mundo (Gn 3.7).

P ergun tas

7. A punição de Eva pelo pecado foi du­ pla (Gn 3.16). a. Sua dificuldade para dar à luz seria grandemente aumentada. b. Seu desejo seria para seu marido, e ele a dominaria. 8. Apesar de Eva ter-se tornado a primei­ ra pecadora da história a partir da perspectiva cronológica, Deus, toda­ via, olhou para Adão como sendo o primeiro a partir da perspectiva teoló­ gica. 9. A razão para isso está explicada por Paulo (lT m 2.13,14). 10. O apóstolo então acrescenta 1 Timóteo 2.15. Pergunta: como essas palavras de­ vem ser interpretadas? O Dr. John Walvoord e o Dr. Roy Zuck respondem: Esse é um dos versículos de mais di­ fícil interpretação do Novo Testamen­ to. As palavras ambíguas salvar-se-á, porém, dando à luz filhos têm suscita­ do muitas interpretações diferentes: (a) preservada (fisicamente) no difícil e pe­ rigoso processo do parto; (b) preser­ vada (da insignificância) pelo seu pa­ pel na família; (c) salva por meio do supremo parto de Jesus Cristo, o Sal­ vador (uma referência indireta a Gn 3.15); e (d) protegida da corrupção da sociedade por estar em casa criando os filhos. A interpretação do versículo fica mais nebulosa pela oração condi­ cional no final: se permanecer, ou se­ ja, a mãe, com m odéstia na fé, no am or e na santificação. O que quer que se entenda que a primeira parte desse versículo esteja afirmando, está condicionada à disposição da mulher de cumprir essas quatro virtudes. Por isso, a segunda das opções parece a mais provável. Uma mulher encontra­ rá sua maior satisfação e significado para a vida, não buscando o papel mas­ culino, mas ao cumprir o plano de Deus para ela, como esposa e mãe com toda modéstia na fé, no amor e na santifica­ ção (isto é, autocontrole; cf. 1 Tm 2.9). 321

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(The Bible Knowledge Commentary. New Testament Edition. Victor Books. p. 736) 11. Uma mulher deve aprender em silêncio e plena submissão. Paulo não permite que uma mulher ensine ou tenha auto­ ridade sobre um homem; ela deve aprender em silêncio (1 Tm 2.11,12). 12. Simão Pedro toca no assunto da sub­ missão e dá uma importante razão pa­ ra sua prática (1 Pe 3.1-6). 13. Existe uma ordem estabelecida na fa­ mília como existe na Trindade (1 Co 11.3; Ef 5.23). 14. Paulo admoesta homens e mulheres salvos a conduzirem-se de maneira apropriada quando estiverem na casa de Deus (1 Co 11.4-15). Com esses versículos, aprendemos: a. Sobre o homem. (1) Ele não deve ter sua cabeça co­ berta. Isso servia para mostrar que não havia nada entre ele e seu Deus. (2) Ele não deve usar o cabelo comprido, desgrenhado e despenteado. Alguns acreditam que esse era um sinal de ho­ mossexualidade na época. b. Sobre a mulher. Ela não devia aparecer em pú­ blico com a cabeça descoberta ou com o cabelo raspado. Parece que havia duas razões para isso: (1) uma escrava andava em público com a cabeça descoberta, e (2) uma prostituta usava o cabelo raspado. M as a mulher salva devia demons­ trar sua liberdade em Cristo e sua pureza de vida. 15. Essa conduta devia ser observada quando as mulheres estivessem orando ou profetizando. 16. Assim, agindo dessa forma, ela de­ monstraria seu respeito (1) por seu ma­ rido, e (2) pelos anjos [1 Co 11.10]. 17. Se a mulher fosse a esposa de um diá­ cono, ela deveria ser honesta, não maldizente, sóbria e fiel em tudo (1 Tm 3.11).

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18. As mulheres eram instruídas a perma­ necer em silêncio nas igrejas. Se quises­ sem saber de algo, deveriam perguntar ao marido em casa, pois isso era im­ próprio no santuário (1 Co 14.34,35). Pergunta: como essas palavras de Paulo podem entrar em acordo com as de 1 Coríntios 11.4-6, onde ele permi­ te que as mulheres orem e profetizem em sua igreja local? A proibição aqui, em 1 Coríntios 14.34,35, provavel­ mente fez referência ao falar em lín­ guas. 19. Grupos específicos de mulheres. a. Mulheres mais velhas (Tt 2.3-5). b. Viúvas mais velhas (1 Tm 5.9,10). c. Viúvas mais jovens (1 Tm 5.14). 20. Virgens solteiras. Buscar o conselho de seus pais antes de casarem-se (1 Co 7.36-38). 21. Todas as esposas. a. Submeter-se a seus m aridos (Ef 5.22,24,33). b. Render a devida benevolência a seus maridos (1 Co 7.3). c. Perceber (tanto a esposa como o marido) que seus corpos não per­ tencem a si mesmos, mas um per­ tence ao outro (Gn 2.23,24; Mt 19.5; 1 Co 7.4; Ef 5.31). d. Satisfazer as necessidades sexuais um do outro (1 Co 7.5). e. Permanecer com o marido descren­ te, se possível (1 Co 7.13). Paulo explica o motivo para is­ so (1 Co 7.12-14). B. Profetisas na Bíblia: 1. Miriã (Êx 15.20). 2. Débora (Jz 4.4). 3. Hulda (2 Rs 22.14). 4. Noadias (Ne 6.14). 5. Esposa de Isaías (Is 8.3). 6. Ana (Lc 2.36). 7. As quatro filhas solteiras de Filipe (At 21.9). C. Mulheres envolvidas no ministério de Je­ sus. 1. Sendo abençoado pela profetisa Ana durante Sua dedicação no templo (Lc 2.36-38). 322

2. Transformando água em vinho para Maria, Sua mãe (Jo 2.1-11). 3. Curas: a. Sogra de Pedro (Mt 8.14,15). b. Uma mulher com um problema de sangue (Mt 9.20-22). c. Uma mulher aleijada no sábado (Lc 13.10-17). 4. Ressurreições: a. O filho de uma viúva (Lc 7.11-15). b. O irmão de M aria e M arta (Jo 11.17-24). c. A filha de Jairo (Mt 9.18,19,23,26). 5. Libertações (de possessão demonía­ ca): a. A filha de uma mulher siro-fenícia (Mt 15.21-28). b. Maria Madalena e outras mulheres anônimas (Lc 8.2). 6. Sendo ministrado por essas mulheres: a. Que o apoiaram com o sustento material durante Seu ministério (Mc 15.40,41; Lc 7.44,50). b. Que choraram quando Ele estava em Seu caminho rumo ao Calvário (Lc 23.27). c. Que estavam ao pé da cruz quando Ele morreu (Mt 27.55; Lc 23.49). d. Que acompanharam Seu corpo ao sepulcro (Lc 23.55). e. Que o ungiram. (1) Antes de Sua morte (Mt 26.613). (2) Depois de Sua morte: na tarde da sexta-feira (Lc 23.55,56), e tentando concluir essa unção no domingo de manhã (Mc 16.1). f. Que deram testemunho a respeito de Sua ressurreição (Mt 28.9,10; Lc 24.22,23). 7. Em duas ocasiões, Jesus comentou so­ bre a fé encontrada em mulheres (Mt 9.20-22; 15.22,28). 8. As mulheres estavam envolvidas em cada uma das três ocasiões em que Je ­ sus levantou alguém dentre os mortos: a. A mãe viúva, de Naim. b. A filha de Jairo. c. As irmãs Maria e Marta.

P ergun tas

9. As mulheres desempenharam algum papel em não menos do que 25% de todos os milagres de Jesus. 10. Um dos dois maiores testemunhos a respeito da divindade de Jesus foi dada por uma mulher (Jo 11.25-27). 11. A primeira pessoa a quem Jesus reve­ lou que era o Messias foi uma mulher (Jo 4.25,26). 12. A primeira pessoa a ver o Cristo ressurreto foi uma mulher (Jo 20.14-16). D. As mulheres envolvidas no ministério de Paulo: 1. Cloe (1 Co 1.11). Quem informou Paulo a respeito das contendas dentro da igreja em Corinto. 2. Cláudia (2 Tm 4.21). Quem enviou suas saudações pesso­ ais para Timóteo ao final da última car­ ta de Paulo. 3. Dâmaris (At 17.34). Que se converteu após o sermão de Paulo no Areópago, em Atenas. 4. Evódia e Síntique (Fp 4.2,3). Duas mulheres discutindo na igreja em Filipos. Paulo refere-se a elas como essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho. 5. Júlia (Rm 16.15). Uma mulher para quem Paulo en­ viou saudações durante sua carta para a igreja em Roma. 6. Loide e Eunice (2 Tm 1.5; 3.15). As piedosas avó e mãe de Timóteo, que eram fiéis cooperadoras de Paulo, haviam ensinado as Escrituras para Ti­ móteo desde sua infância. 7. Lídia (At 16.14,40). Uma negociante de Tiatira, que ha­ via sido levada a Jesus por intermédio de Paulo, e que pode ter oferecido sua casa para uma igreja após a partida do apóstolo. 8. Maria (Rm 16.6). Uma mulher que Paulo citou duran­ te sua carta para a igreja em Roma. Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós. 323

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9. Irmã de Nereu (Rm 16.15). Uma mulher a quem Paulo saudou durante sua carta à igreja em Roma. 10. Pérside (Rm 16.12). Uma mulher a quem Paulo saudou durante sua carta à igreja em Roma. A amada Pérside, a qual muito trabalhou no Senhor. 11.Febe (Rm 16.1,2). A mulher fiel que levou a carta de Paulo aos romanos, de sua casa em Corinto. Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja. 12. Priscila (At 18.2,18,26; Rm 16.3; 1 Co 16.19; 2 Tm 4.19). Ela e seu esposo, Áquila, eram gran­ des amigos de Paulo, e trabalharam com ele fazendo tendas, viajando e en­ sinando (At 18.24-26; Rm 16.3; 1 Co 16.19). 13. Trifena eTrifosa (Rm 16.12). Duas mulheres, provavelmente ir­ mãs, e possivelmente gêmeas, a quem Paulo enviou saudações durante sua carta à igreja em Roma. As quais tra­ balham no Senhor. 14. Mulheres que aceitaram o convite de Paulo para receber a Cristo (At 13.50; 17.4,12,34). Três pontos de vista a respeito do ministé­ rio de mulheres na igreja: 1. Liberdade total. Está baseado em (pelo menos) três fatores: a. Uma interpretação errônea de Gálatas 3.28. b. A falsa suposição de que aquelas passagens que proíbem as mulhe­ res de usurparem a autoridade so­ bre os homens ou de permanece­ rem em silêncio na igreja eram de natureza cultural, relevantes ape­ nas para a história da Igreja primi­ tiva, e que não se aplicam nos dias de hoje. c. O argumento do silêncio. Já que a Bíblia, na qual devemos crer, não diz a uma mulher: “ N ão serás or­ denada para servir como pastora

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ou evangelista” , então a porta do ministério está escancarada para todos os cargos cristãos, inclusive o de profetisa ou apóstola! Nota: essa incrível afirmação apos­ tólica está baseada em Romanos 16.7, quando certa Júnia estava “ entre os apóstolos” . A principal dificuldade com esse argumento (entre outras) é que a maioria dos eruditos gregos acre­ dita que Júnia era um homem! 2. Pouca ou nenhuma liberdade. Está baseado (em parte) em 1 Timó­ teo 2.11,12; 1 Coríntios 14.34,35. Robert Deffinbaugh afirma que os antigos judeus e gregos tinham as mu­ lheres em baixa consideração: A. W. Verrall, o grande e clássico erudito, disse certa vez que uma das principais doenças das quais antigas ci­ vilizações morreram era a baixa consi­ deração pelas mulheres. Os judeus não consideravam as mulheres. Em sua oração matinal, existia uma sentença na qual um judeu dava graças a Deus por não ter nascido “ um gentio, um es­ cravo ou uma mulher” . N a lei judaica, uma mulher não era uma pessoa, mas uma coisa. Ela não tinha nenhum direi­ to legal; era absolutamente uma pro­ priedade de seu marido, que poderia fazer com ela o que bem quisesse. Aristóteles uma vez disse: “ Pode-se dizer que a mulher é um ser inferior” . N a época do Novo testamento, “ (as mulheres) não recebiam nenhuma edu­ cação, nem aprendiam sobre seus escri­ tos religiosos, a Torá. Um rabino que viveu naquela época, disse: ‘é melhor que as palavras da Torá sejam queima­ das do que confiadas a uma mulher. Quem quer que ensine a Torá à sua fi­ lha é como alguém que ensine a ela a lascívia’” . O próprio Deffinbaugh defende que as mulheres não devem exercer lide­ rança sobre os homens na igreja: Claramente, uma mulher não deve assumir qualquer posição de liderança e autoridade na reunião da igreja. 324

... O senhorio de Jesus Cristo, Sua liderança sobre a igreja, devem ser exe­ cutadas por homens. Devo dizer que isso pode muito bem significar que liderança e ensino podem não ser tão bons sob a lideran­ ça de homens. Em algumas igrejas, es­ tou certo de que há mulheres piedosas que podem pregar melhor que o pastor. M as a igreja de Jesus Cristo deve ser operada na base do princípio, não do pragmatismo. (Taken from his sermon. The New Testament Church — The Role ofWomen. Bible.org [website]. p. 3,6,9) 3. Alguma liberdade. Norm Geisler explica as nuances desse ponto de vista: a. As mulheres são iguais aos homens pela criação. Tanto os homens como as mu­ lheres são criados à imagem de Deus... (Gn 1.27; M t 19.4-6; 1 Co

11.12 ). b. As mulheres são iguais aos homens pela redenção. Os sexos também são iguais por causa de sua redenção (Gl 3.28). N ão existem cidadãos de segunda classe no Reino de Deus; pela re­ denção, todos estão no mesmo ní­ vel espiritual. c. As mulheres igualmente aos ho­ mens recebem dons para o ministé­ rio. N ão existem símbolos de gêne­ ro na lista de dons das Escrituras, como “ dom de ensino (M )” ou “ dom de socorros (F)” . Todos os dons são para todo o Corpo (1 Co 12.4ff.). Foi dito às mulheres como o ra re p ro fe tizar(lC o ll.5 );F ilip e tinha quatro filhas com o dom de profecia (At 21.9); Priscila (junto com seu marido, Aquila) ensinou o eloqüente pregador Apoio (18.2426). d. As mulheres são funcionalmente superiores ao homem devido ao parto.

P ergun tas

De acordo com Paulo, as mu­ lheres têm uma superioridade fun­ cional pelo fato de que apenas elas dão à luz (1 Tm 2.15). Todos os ho­ mens, desde Adão, nascem por in­ termédio de uma mulher (1 Co 11.12). Essa superioridade funcio­ nal no parto e na amamentação de crianças é parte da natureza criada das mulheres. e. As mulheres não devem usurpar a autoridade sobre os homens na igreja. Assim como uma esposa deve submeter-se à direção de seu mari­ do, da mesma forma a igreja deve submeter-se à direção de Cristo. Falando da manifestação dessa prática na cena local, Paulo escre­ ve: Cristo é a cabeça de todo varão, e o varão, a cabeça da mulher; e Deus, a cabeça de Cristo (1 Co 11.3). Assim, Paulo exortou que a mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição (1 Tm 2.11); isso significa que tudo deve ser feito de­ centemente e com ordem (1 Co 14.40), de acordo com o padrão que Deus estabeleceu para a Igreja. (Systematic Theology. Volume IV. “ The Church and Last Things” . p. 202-204) 4. E minha opinião (HLW) que existem muitos papéis abertos para uma mu­ lher em sua igreja local: a. Líder de música ou coral. b. Organista ou pianista. c. Diretora da educação cristã. d. Professora das classes de mulheres. e. Equipe de ensino (ao lado do mari­ do). f. Classes da escola dominical envol­ vendo homens e mulheres. g. Supervisora financeira ou tesourei­ ra da igreja. h. Secretária da igreja. i. Diretora de missões. j. Todos os tipos de trabalhos com crianças. k. Diretora de visitação. 325

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1. Escrever material de estudo bíblico, m. Ajudar os diáconos no ministério da benevolência. A IGREJA EA ADORAÇÃO 53. O que é adoração e como ela deve ser na igreja local? (1 Cr 16.29; Ne 9.6; SI 29.2; 34.1; 56.10; 95.6; 100.1-5; 103.1-5; 119.164; 148.25,12,13; Is 42.10; M t 6.9; Jo 4.23,24; Hb 13.15; 2 Pe 2.9; Ap 15.4). A. A definição de adoração. Existem três verbos gregos traduzidos pela única palavra em português adorar. Essas palavras são: 1. Proskuneo - “ Curvar-se ou prostrar-se em submissa humildade e profunda re­ verência” , “ beijar a mão de alguém” . 2. Sebomai - “ Olhar com admiração” . 3. Latreuo - “ Prestar serviço sacerdotal para” . Andrew W. Blackwood a definiu as­ sim: “Adoração é a resposta do homem à revelação de Deus sobre si mesmo.” Adorar a Deus, portanto, é render-lhe a homenagem suprema da qual somen­ te Ele é digno. Charles Ryrie define a adoração em termos de uma variedade de cultos: “A adoração da igreja, então, consiste do culto individual, corporativo, público e privado para o Senhor, gerado por uma reverência e submissão a Ele, que é totalmente digno” . (Basic Theology. p. 428) A adoração é a resposta humilde do homem regenerado à autorrevelação do Deus Altíssimo. Está baseada na obra de Deus. E obtida por meio da ativida­ de de Deus. E direcionada a Deus. E ex­ pressa pelos lábios em louvor e pela vi­ da de culto. (DEFFINBAUGH, Robert. The Measure o f a New Testament Church. Worship, Part 1. Disponível em: . p. 1)

Como a adoração pode ser ilustrada ? Um grupo de alunos está conversando no dormitó­ rio certa noite, quando recebe a visita de diferentes pessoas, que são recebidas de forma diferente pelos alunos.

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a. Outro estudante. O grupo reconhe­ ce sua entrada, mas permanece sentado. b. Um professor. Aqui, o grupo pode levantar-se. c. A rainha Elizabeth. Depois de ficar de pé, o grupo pode inclinar-se li­ geiramente em sua honra. d. O Senhor Jesus Cristo. Nesse exem­ plo, todos os cristãos do quarto se ajoelhariam e se prostrariam dian­ te dele! B. Alguns exemplos bíblicos de falsa adora­ ção: 1. Da parte de Satanás. Essa criatura perversa fez pelo me­ nos cinco tentativas de ser adorado. a. Noscéus(Is 14.12-14;Ez28.15,17). b. N os campos de Dura (Dn 3.1,4,5). c. N o deserto da Judeia (Mt 4.1; Lc 4.5-7). d. N o templo, na época da tribulação (2 Ts 2.3,4; Ap 13.11-17). 2. Da parte de homens e mulheres peca­ dores. a. Pagãos, que adoraram anjos (Cl 2.18). b. Caim, que ofereceu a Deus um sa­ crifício sem sangue (Gn 4.3,4). c. N a torre de Babel (Gn 11.4). d. Os cidadãos de Éfeso, que adora­ vam Diana (At 19.34). 3. Da parte do mundo antigo (Rm 1.2123,25). 4. Da parte de Israel, que adorou: a. Um bezerro de ouro (Êx 32.1-6). b. Os deuses dos cananeus (Jz 2.13,11-13; 3.7; 8.33; 10.6; 1 Rs 11.33; 2 Cr 36.14). c. A R ain h adosC éus(Jr7.18;44.25). d. O filho dela,Tamuz (Ez 8.14). e. A falsa adoração do formalismo vazio (Is 1.11-15; 29.13; Jr 6.20; Am 5.21; M q 6.6,7; 2 Tm 3.5). f. A falsa adoração da tradição (Mc 7.9,13). g. A falsa adoração da hipocrisia lega­ lista (Mt 23.1-36). 5. Da parte de um crente equivocado (Ap 19.10; 22.8,9). 326

6. Da parte de crentes sinceros, mas igno­ rantes. a. A mulher samaritana (Jo 4.19-22). b. Os homens do Areópago (At 17.22, 23). C. Algumas provas da verdadeira adoração (Lc 3.2,3,8,10-14). 1. Conhecimento e reconhecimento da santidade de Deus e de nossa pecaminosidade. a. Como testificado por Isaías (Is 6.17). b. Como testificado por Simão Pedro (Lc 5.4-8). c. Como testificado pelo apóstolo João (Ap 1.17). 2. Um desejo de fazer a vontade de Deus. a. Como visto pela submissão de Isa­ ías (Is 6.8). b. Como visto pela submissão de M a­ ria (Lc 1.38). c. Como visto pela submissão de Saulo (At 9.6). 3. Uma oferta a Deus de custo sacrificial. a. O sacrifício de Abel (Gn 4.4). b. O sacrifício de Davi (1 Cr 21.2325). c. O sacrifício de M aria, de Betânia (Mt 26.6,7). d. O sacrifício da viúva pobre (Lc 21.1-4). e. O sacrifício da igreja em Filipos (Fp 4.18; 2 Co 8.1-3). f. O sacrifício do crente (Rm 12.1-3). D. A conseqüente inevitabilidade da adora­ ção. Aqui, o termo está limitado a apenas um aspecto de seu significado, o do reco­ nhecimento. Em outras palavras, algum dia, toda a humanidade - tanto os salvos como não salvos - reconhecerão, ao co­ mando do Pai, a glória, a honra, a autori­ dade, o poder e a divindade de Jesus Cristo! Paulo e João falam sobre isso: 1. O testemunho de Paulo (Fp 2.9-11). 2. O testemunho de João (Ap 5.13). E. O papel da adoração no céu. Todo o céu participa, incluindo os remi­ dos vindos da tribulação, os quatro seres viventes, os 24 anciãos, os 144 mil, todos

P ergun tas

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os salvos e os anjos eleitos. Isso está regis­ trado pelo apóstolo João no livro de Apo­ calipse, onde não menos do que nove cul­ tos de adoração são observados (Ap 4.611; 5.8-12,14; 7.9-12; 11.15-17; 14.1-7; 15.3,4; 19.1-7). A importância da adoração. 1. E de suprema importância por causa de quem somos (Gn 1.26,27). Como o homem foi criado à ima­ gem de Deus? Em essência, Deus criou uma cria­ tura que, em algumas áreas, partilharia de experiências similares com os ani­ mais, como respirar, dormir, comer etc. M as essa criatura seria capaz de fazer algo que nenhum cão, dente-de-leão ou dinossauro poderia fazer, ou seja, cur­ var sua cabeça e agradecer a Deus pela comida que iria comer. A diferença entre Adão e outras criaturas do jardim não estava em seu tamanho ou força, mas em sua capaci­ dade (e ordem) para adorar ao Criador. Deus não criou o homem para cons­ truir a maior escola dominical no Éden, ou para “ ganhar aquela alma perto do inferno” , mas para ter comu­ nhão e seguir seu Criador. N ós ouvimos dizer que os astrôno­ mos têm discutido a respeito de muitos objetos verdadeiramente incríveis no universo. Uma relação de exemplos in­ clui buracos negros, supercordas, ma­ téria negra, glúons, prótons, quarks, supernovas, estrelas de nêutrons, qua­ sares etc. A essa lista, é claro, é necessá­ rio acrescentar nossa terra, sol e lua, junto com os sete planetas sem vida de nosso sistema solar. M as, entre os tri­ lhões e trilhões de estrelas, e os milhões e milhões de formas de vida que exis­ tem aqui, somente duas possuem a consciência e capacidade de adorar a seu Criador, ou seja, os anjos e os hu­ manos! (Veja, abaixo, o hino Grandio­ so és Tu, do Hinário para o Culto Cris­ tão, número 52) 2. É de suprema importância por causa de quem Ele é. 327

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Grandioso és Tu E os anjos e os homens podem adorar a Deus, agradecendo e louvando pela criação, mas somente um deles pode adorar pela criação e redenção! O hino

Grandioso és Tu fala sobre isso de forma eloqüente: Grandioso És Tu! Senhor, meu Deus, quando eu, maravilhado, contemplo a Tua imensa criação -océuea terra, os vastos oceanos fico a pensar em Tua perfeição. Então minha alma canta a ti, Senhor: "Grandioso és Tu! Grandioso és Tu!" Então minha alma canta a ti. Senhor: "Grandioso és Tu! Grandioso és Tu!" Ao caminhar nas matas e florestas, escuto as aves todas a cantar; olhando os montes, vales e campinas, em tudo, vejo o Teupoder sem par. Quando eu medito em Teu amor tão grande, que ofereceu Teu filho sobre o altar, maravilhado e agradecido venho também a minha vida te ofertar. E quando, enfim, Jesus vier em glória eao lar celeste então me transportar, adorarei, prostrado e para sempre: “Grandioso és Tu, meu Deus!", hei de cantar.

Ele, e somente Ele, é o único Deus infinito, onipresente, onisciente, onipo­ tente, soberano, justo, fiel, gracioso e amoroso. Ele é o doador de toda a vida (Jo 5.21), o Alto e o Sublime, que habita na eternidade (Is 57.15). Ele é o Santo de Israel (Is 1.4), que protege e sustenta Seu povo com Seus braços eternos (Dt 33.27). Ele é quem envia o Espírito Santo (Jo 14.16), é o Pai do Senhor Je ­ sus Cristo, a fonte de todas as miseri­ córdias e o Deus de toda consolação (2 Co 1.3). Ele elegeu e justificou todos os cren­ tes (Rm 8.33; 1 Pe 1.2), supre todas as suas necessidades (Mt 6.32,33), casti­ ga-os quando necessário (Hb 12.5-11), perdoa e restaura (Lc 15.21-24) e pre­ parou um reino para eles (Lc 12.32)! 3. É de suprema importância por causa do que Ele fez por nós. Precisamos

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adorar Deus por causa do que Ele fez. Pode-se dizer que tudo o que Deus já fez, está fazendo ou fará pode correta­ mente ser colocado sob duas catego­ rias, ou seja, Suas obras da criação e da redenção. Essas duas obras são desta­ cadas por Deus por meio de sete lem­ bretes bíblicos: a. Os dois céus e terras: (1) O céu e a terra da criação (Gn 1 .1 ). (2) O céu e a terra da redenção (Ap

21 .1). b. Os dois jardins: (1) O jardim da criação (Gn 2.8,9). (2) O jardim da redenção (Mt 26.36; Jo 18.1). c. As duas bodas: (1) A boda da criação - de Eva com Adão (Gn 2.23,24). (2) A boda da redenção - da Igreja com Cristo (Ap 19.7-9). d. As nove festas de Levítico 23: (1) Festas que nos lembram a cria­ ção: (a) O descanso semanal do Sá­ bado. (b) O descanso dos 7 anos. (c) O descanso dos 50 anos. (2) Festas que nos lembram a re­ denção. (a) A Páscoa (falando do Cal­ vário). (b) Os primeiros frutos (falan­ do da ressurreição). (c) A festa das sete semanas (falando do Pentecostes). (d) A festa das trombetas (fa­ lando da volta de Cristo). (e) O Dia da Expiação (falan­ do da grande tribulação). (f) A festa dos tabernáculos (falando do milênio). e. Os dois dias especiais: (1) O sábado, lembrando-nos a criação (Êx 20.8,11). (2) O domingo, lembrando-nos a redenção (Mt 28.1,5,6; Mc 16.9; Jo 20.19,20). f. Os dois capítulos especiais: 328

(1) Gênesis 1 - o relato da criação, descrevendo que o homem foi feito à imagem de Deus. (2) Lucas 2 - o relato da redenção, descrevendo como Deus foi fei­ to à imagem do homem. g. Os dois cânticos em Apocalipse: (1) O cântico da criação (Ap4.11). (2) O cântico da redenção (Ap 5.9). 4. É de suprema importância por causa do que Ele deseja de nós. No final do século 20, o homem mais rico do mundo era o gênio da Microsoft, Bill Gates, com uma fortuna estimada em mais de 20 bilhões de dóla­ res! Quanto dinheiro é isso? Considere: Gates podia dar 8 dólares a cada pessoa da terra naqueles dias. Para dissipar sua vasta riqueza em um ano seria preciso: a. gastar 140 milhões de dólares por dia. b. gastar 8 milhões de dólares por ho­ ra. c. gastar 223 mil dólares por minuto. d. gastar 3 mil e 716 dólares por se­ gundo. Pergunta: se você fosse um amigo chegado de Bill Gates e quisesse presenteá-lo com algo significante em seu aniversário, o que você poderia dar que ele, de fato, já não tivesse em abundân­ cia? M as um desafio infinitamente maior seria oferecer um presente para a pessoa descrita abaixo: Do Senhor é a terra e a sua plenitu­ de, o mundo e aqueles que nele habi­ tam. [...] Porque meu é todo animal da selva e as alimárias sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e minhas são todas as feras do campo. Se eu tivesse fome, não to di­ ria, pois meu é o mundo e a sua pleni­ tude. [...] Conta o número das estrelas, chamando-as a todas pelos seus nomes (SI 24.1; 50.10-12; 147.4). À primeira vista, isso seria de fato impossível. Aqui está alguém que pos­ sui, conta e dá nome a trilhões de estre­ las desconhecidas, além de todas as

P erguntas

formas de vida na terra e dos incontá­ veis seres angelicais do céu. M as a incrível verdade é que existe algo que Ele deseja de nós. Na verdade, é algo que Ele busca sinceramente. O próprio Jesus revelou a natureza desse presente cobiçado e procurado para a mulher samaritana (Jo 4.23,24). G. Os métodos de adoração. Como nós adoramos a Deus? Existem pelo menos cinco motivos encontrados nas Escrituras: 1. Pelo manuseio e fidelidade à Palavra de Deus. a. Devemos lê-la. b. Devemos obedecê-la. c. Devemos transmiti-la (aos nossos filhos). d. Devemos semeá-la (nos campos da sociedade) (Rm 10.17; 1 Ts 5.27; 2 Ts 2.15; 2 Tm 1.13; 2.15). 2. Pelas orações (At 4.24; 6.4; 10.9; 12.5; 13.3; lT m 2.1-8). 3. Pela obediência à observância das or­ denanças do batismo e da Ceia do Se­ nhor (Mt 28.19; 1 Co 11.23-25). 4. Pelocântico(Ef5.19;C13.16;Tg5.13). Várias passagens do Novo Testa­ mento podem conter partes dos hinos que a Igreja primitiva usava (por exem­ plo, 1 Tm 3.16). 5. Pela oferta de sacrifícios. De acordo com 1 Pedro 2.5-9 e Apocalipse 1.6, cada crente do Novo Testamento é um sacerdote diante de Deus. A principal função do sacerdote do Antigo Testamento era sacrificar. As­ sim, é com os sacerdotes do Novo Tes­ tamento. Seu serviço sacerdotal diante de Deus divide-se em quatro partes. a. O sacrifício de nossos corpos (Rm

12 . 1 ). b. O sacrifício de nosso louvor (Hb 13.15). b. O sacrifício de nossas boas obras (Hb 13.16). d. O sacrifício de nossos bens mate­ riais (Fp 4.18). 329

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H. Citações de várias fontes sobre a adoração. 1. De acordo com Robert Webber: A maioria dos evangélicos leigos não tem a menor noção do que a ado­ ração coletiva realmente é. Para ques­ tões como: por que Deus deseja ser adorado? Qual o significado de uma invocação ou bênção? O que ler a Bí­ blia, orar ou ouvir um sermão tem a ver com a adoração? Eu recebi olhares vazios e expressões confusas. (“Agenda for the Church: 1976-2000.” Eternity, January, 1976. p. 15) 2. Um boletim de igreja apropriadamente afirmou: “ Muitos cristãos adoram seu trabalho, trabalham em seu lazer e brincam na hora da adoração” . Preci­ samos aprender a trabalhar a nossa adoração, de forma que a preocupação com Deus se torne agradavelmente ha­ bitual. 3. Um barco a remo na areia é difícil de mover. M as, quando a maré vem, é fá­ cil. A Igreja é assim. Quando a adora­ ção genuína está ausente da Igreja, ela luta para fazer seu trabalho; mas, quando uma maré de louvor ergue seu coração, tudo fica melhor. 4. Existe uma antiga história sobre um homem que sonhou que um anjo o acompanhava até a igreja em um do­ mingo. Lá, ele viu o tecladista tocando vigorosamente, a equipe de louvor cantando, os músicos tocando seus instrumentos com gosto. M as, o ho­ mem não ouvia som algum. A congre­ gação estava cantando, mas o som era totalmente mudo. Quando o ministro se levantou para falar, seus lábios moviam-se, mas não havia volume. Ad­ mirado, o homem virou-se para seu acompanhante, pedindo uma explica­ ção. “ E assim que as coisas parecem pa­ ra nós, no céu” , disse o anjo. “Você não ouve nada, porque não existe nada pa­ ra ouvir. Essas pessoas estão envolvi­ das na forma da adoração, mas seus pensamentos estão em outras coisas, e o coração delas está muito longe.”

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5. “ Deus valoriza muito a santidade, re­ verência e adoração... Ele não aprova a adoração a ídolos ou adoração não produtiva, mas a adoração ideal, em espírito e em verdade. “Muitos cultos de igrejas começam às onze horas em ponto e terminam, monótonos, ao meio-dia. M uitos movimentos religiosos co­ meçam em uma caverna e terminam em uma catedral. A fé viva dos mortos tornou-se a fé morta dos vivos.” (Vance Havner) 6. “ Um homem não pode diminuir a gló­ ria de Deus por recusar-se a adorá-lo, da mesma forma que um lunático não pode apagar o sol por escrever a pala­ vra trevas nas paredes de sua cela.” (C. S. Lewis, 1898-1963) 7. “Adorar é o ato mais alto e nobre que qualquer pessoa pode fazer. Quando os homens adoram, Deus fica satisfeito! E quando você adora, você se realiza! Pense nisto: por que Jesus Cristo veio? Ele veio para transformar rebeldes em adoradores. Nós, que uma vez fomos autocentrados, precisamos ser comple­ tamente transformados para que pos­ samos tirar a atenção de nós mesmos e tornarmo-nos capazes de adorá-lo.” (Raymond C. Ortlund) 8. (Veja o quadro a seguir Derrubando os ídolos que amamos.) 9. “ Deus deseja adoradores antes de tra­ balhadores; de fato, os únicos traba­ lhadores aceitáveis são aqueles que aprenderam a perdida arte da adora­ ção... As próprias pedras o louvariam se fosse necessário, e milhares de legi­ ões de anjos pulariam para fazer Sua vontade.” (A. W. Tozer, 1897-1963) 10. “Adorar é dar a Deus o melhor do que Ele nos deu.” (Oswald Chambers, 1874-1917) 54. Um cristão deve confessar seus pecados diante da assembleia de uma igreja? A resposta pode ser não e sim para essa per­ gunta. A. N ão, se o pecado for de natureza particu­ lar. 330

MÉTODO TEOLÓGICO

Há muitos anos, um jovem estudante ficou em pé diante de uma grande classe de estudo bíblico e começou a chorar e a so­ luçar, aparentemente em grande angústia. Quando o professor perguntou o motivo daquela atitude, ele respondeu: “ Estou tão envergonhado por confessar isto, mas Deus convenceu meu coração pecaminoso. Ao longo deste semestre, acalentei pensa­ mentos impuros sobre uma garota de mi­ nha classe” . E desnecessário dizer que ele estava fazendo a coisa certa (confessando sua luxúria), mas de uma forma terrivel­ mente errada, no lugar errado e para as pessoas erradas. A maneira correta, é claro, seria confes­ sar seu pecado em um local isolado, derra­ mando seu coração diante de Deus, como uma vez fez o rei Davi (SI 19.13,14; 51.2,3,10,12). Derrubando os ídolos que amamos O ídolo mais querido que conheci. Qualquer que seja o ídolo,

Ajuda-me a arrancá-lo do Teu trono, E a adorar somente a ti. William Cowper (1731 -1800)

B.

Sim, se o pecado for de conhecimento de outros. Tiago escreveu sobre isso em sua epís­ tola do Novo Testamento (Tg 5.13-16). 1. Para o crente caído, desanimado, an­ gustiado e cansado, a restauração é ga­ rantida, e a oração [dos anciãos] da fé salvará (isto é, irá restaurar do desâni­ mo e derrota espiritual) o doente (lit. “ o fraco” ), e o Senhor o levantará. Que essa restauração é espiritual, não física, é clarificado pela garantia de que, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. M uitos cris­ tãos, fisicamente doentes, têm chama­ do os anciãos para orarem por eles e ungi-los com óleo, mas uma grande porcentagem deles permanece doente. Tal fato sugere que a passagem possa ter sido erroneamente compreendida como restauração física, em vez da es­ piritual.

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cristã. É um memorial ou lembrete de 5.16. A conclusão é clara: Confes­ algum evento histórico precioso de sai as vossas culpas uns aos outros e grande significado. orai uns pelos outros. A preocupação 2. Um sacramento é algo apresentado aos mútua é a forma de combater o desâ­ sentidos que tem o poder por instituição nimo e a queda. A cura está na confis­ divina, não apenas o significado, de efi­ são pessoal e na preocupação acompa­ cientemente transmitir graça (conforme nhada pela oração. A cura (para que definido pelo Conselho Católico Roma­ sareis) não é a corporal, mas a cura da no de Trento, em 1551). Uma ordenan­ alma (iathete; cf. Mt 13.15; Hb 12.13; ça, portanto, difere de um sacramento 1Pe 2.24). É a oração que pode muito no fato de que é executada não para se em seus efeitos... feita por um justo que obter graça, mas porque a pessoa que traz a necessária cura vinda de Deus. a observa já obteve aquela graça. (The Bible Knowledge Commentary. p. Um exemplo disso pode ser visto no 835) livro de Romanos (Rm 12.1 ARA). 2. Confessai as vossas culpas uns aos ou­ A frase fundamental aqui é pelas tros e orai uns pelos outros. misericórdias de Deus. Não é plano de Deus que Seu povo Em outras palavras, os cristãos de­ seja solitário. Os membros do Corpo vem apresentar seus corpos a Deus co­ de Cristo devem poder contar com ou­ mo sacrifícios vivos não para obter mi­ tros para receberem apoio e oração, sericórdia, mas porque já a obtiveram! principalmente quando estão doentes B. Os números envolvidos. ou sofrendo. [...] M as, normalmente, As ordenanças da igreja visível ou local não somos culpados apenas por hesitar são um assunto de grande diversidade e de­ em apoiarmo-nos uns nos outros em bate entre as igrejas. Alguns (os bullingerisnossas doenças ou fraquezas. Somos tas) afirmam que não há nenhuma; outros ainda mais responsáveis por não con­ (ultradispensacionalistas; bereianos) afir­ fessarmos nossos pecados uns aos ou­ mam que existe uma; a maioria dos protes­ tros. tantes afirma que existem duas; os católicos A comunhão em nossas igrejas me­ romanos insistem que existem sete. Além do lhoraria imensamente se seguíssemos mais, existe uma grande diferença quanto à essa fórmula de Tiago. Confessar nos­ natureza dos elementos comuns. Por exem­ sos pecados - como ressentimento, plo, os católicos consideram os elementos rancor, falta de perdão etc - pode e, como uma causa de graça na vida da pes­ normalmente, leva-nos à cura de soa; os anglicanos e luteranos acreditam transtornos físicos. A raiva não resol­ que eles são meios de graça; os congregaciovida e a culpa criam estresse real. [...] nais, os batistas e a maioria das igrejas inde­ N ão haveria mais conflitos internos, e pendentes acreditam que as ordenanças são a comunhão seria forte e solidária. um símbolo de graça. (GEISLER, Norm. Aqueles que estão doentes podem ser Systematic Theology. Volume IV. p. 146) curados, e a Igreja se uniria em seus 56. Quais são os sete sacramentos da Igreja Cató­ esforços de oração. (Life Application lica Romana? Bible Commentary. p. 141) Os sete sacramentos são (1) batismo, (2) co­ munhão, (3) confirmação, (4) penitência, (5) A IGREJA E OS SACRAMENTOS extrema unção, (6) ordem e (7) matrimônio. 55. Qual a diferença entre uma ordenança e um sa­ A. Batismo cramento? As citações a seguir foram extraídas de A. A distinção envolvida. dois teólogos, um protestante e um católi­ 1. Uma ordenança é um rito simbólico vi­ co. O primeiro critica a progressão da dou­ sível e externo ordenado na Bíblia, que trina de Roma de batizar crianças. estabelece uma verdade central da fé 331

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Roma perverteu o significado de batis­ mo, por isso... ele é representado como se funcionasse de forma mágica para produzir a regeneração batismal e assegurando au­ tomaticamente o perdão de todos os peca­ dos passados, e como absolutamente neces­ sário para a salvação. Roma ensina que não é possível que crianças não conscientes sejam salvas nem desfrutem das delícias do céu a menos que sejam batizadas. Para esse fim, eles até mesmo inventaram um batismo pré-natal. N as palavras do Catecismo de Trento: “As crianças, a menos que sejam re­ generadas diante de Deus por meio da gra­ ça do batismo, sejam seus pais cristãos ou não, nascem para a infelicidade e perdição eternas” . M as que doutrina horrível! E que contraste com a doutrina protestante geral­ mente aceita de que todos os que morrem na infância, batizados ou não, são salvos! A doutrina romana era tão horrível e tão inaceitável para os leigos que se julgou necessário inventar um terceiro reino, o Limbus Infantum, para onde crianças não batizadas eram enviadas, onde ficam ex­ cluídas do céu, mas não sofrem nenhuma dor positiva. Os concílios ecumênicos de Lion e de Florença e os cânones do Conci­ lio de Trento declararam positivamente que crianças não batizadas são confina­ das a esse reino. (BOETTNER, Loraine. Roman Catholicism. The Presbyterian and Reformed Publishing Co. p. 190) O segundo explica a lógica católica por trás do batismo infantil: A graça de Deus é obtida principalmen­ te pela oração e pelos sacramentos. Um sacramento é um sinal visível insti­ tuído por Cristo pelo qual a graça é trans­ mitida para nossas almas. Três coisas são necessárias para constituir um sacramento, a saber - um sinal visível, graça invisível e a instituição por nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, no sacramento do batismo, existe um sinal externo, que consiste em derramar água e na fórmula de palavras que são pro­ nunciadas; a graça interior ou santificação.

[...] Agora [Jesus Cristo] diz-nos em Seu evangelho que o batismo é o meio essencial 332

estabelecido para lavar a mancha do peca­ do original e a porta por onde encontra­ mos a entrada para Sua Igreja... A Igreja ensina que o batismo é neces­ sário para todos, para crianças e adultos. O pecado original, como dito por São Paulo, é universal. Toda criança, portanto, é contaminada em seu nascimento com a mancha da desobediência de Adão. Porém, as Escrituras afirmam que nada manchado pode entrar no Reino dos Céus. Por isso, o batismo, que lava o pecado original, é es­ sencial para a criança e o adulto, a fim de alcançarem o Reino dos Céus. Gibbons explica ainda o destino eterno de crianças não batizadas: Nenhuma está condenada aos tormen­ tos dos condenados, mas como mérito da vingança divina por seus pecados pesso­ ais. Tudo o que a Igreja defende sobre essa questão é que crianças não regeneradas são privadas da visão beatífica ou da posse de Deus, que constitui a felicidade essen­ cial do bem-aventurado. Agora, entre a suprema felicidade do céu e os tormentos do reprovado, existe uma grande distância.

[...] Ah! Meu amigo batista, você acha que o batismo não é necessário para a salvação de seu filho. A antiga Igreja ensina o con­ trário. Você admite que pode estar errado, e essa é uma questão de vida ou morte. Es­ colha o lado certo. Dê a seu filho o benefí­ cio da dúvida. Deixe-o ser batizado. O batismo lava o pecado original e tam­ bém os pecados atuais do adulto que possa tê-los cometido. (GIBBONS, James Cardi­ nal. The Faith o fo u r Fathers. P. J. Kenedy and Sons. p. 218,220,221,223-225) B. Comunhão A Igreja ensina que Cristo está contido todo e inteiro sob cada espécie; por isso, todo aquele que comunga sob a forma de pão ou vinho, recebe não um sacramento mutilado ou um Salvador dividido, mas partilha de todo o sacramento de forma tão plena como se participasse em ambas as formas. Dessa maneira, o leigo que recebe

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o pão consagrado, partilha tão abundante­ mente do corpo e sangue de Cristo como o sacerdote oficiante que recebe os dois ele­ mentos consagrados. N osso Senhor diz: Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo [...] Assim quem de mim se alimen­ ta também viverá por mim [...] Quem co­ mer este pão viverá para sempre [Jo 6.51,57,58]. (GIBBONS, James Cardinal. Faith o fo u r Fathers. p. 245) A Palavra transubstanciação significa “ uma mudança da substância” . A Igreja de Roma ensina que a substância do pão e do vinho é mudada para o literal corpo e san­ gue de Cristo. Um Catecismo da Doutrina Cristã faz a pergunta: “ O que é uma santa m issa?” , e a resposta é dada: Loraine Boettner: A santa missa do sacrifício do corpo e sangue dejesus Cristo, realmente presentes no altar sob a aparência de pão e vinho, e ofertados a Deus pelos vivos e mortos. O sacerdote é supostamente revestido de poder pelo bispo no momento de sua orde­ nação para mudar o pão e o vinho no cor­ po vivo e sangue literal de Cristo, que en­ tão é conhecido por hóstia, e, dessa forma, derramá-lo sobre o altar. [...] (BOETTNER, Loraine. Roman Catholicism. p. 175) James Cardinal Gibbons: O sacrifício da missa é a consagração do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo, e a oblação desse corpo e sangue para Deus, pelo ministério do sacerdote, para um memorial perpétuo do sacrifício de Cristo na cruz. O sacrifício da missa é idêntico ao da cruz, tendo ambos a mesma vítima e Sumo Sacerdote - Jesus Cristo. ... [Tjoda eficácia da missa é derivado do sacrifício do Calvário. (GIBBONS, James Cardinal. Faith ofour Fathers. p. 254,255) C. Confirmação Loraine Boettner: N o assim chamado sacramento da con­ firmação, o bispo repousa sua mão sobre a cabeça daquele que foi previamente bati­ zado, com o propósito de transmitir-lhe o 333

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Espírito Santo. M as nenhum apóstolo ou ministro na igreja apostólica executou esse rito, e nenhum homem na terra tem o Es­ pírito Santo ao seu comando. Teólogos ro­ manos não têm certeza sobre quando esse assim chamado sacramento foi instituído. O ritual leva os confirmados a pensarem que receberam o Espírito Santo, sendo que tudo o que receberam foi a palavra e ritual de sacerdotes falíveis. A confirmação também é praticada na Igreja Episcopal Protestante, mas eles a consideram apenas como uma ordenança da igreja, e não como uma instituição esta­ belecida por Cristo. (Roman Catholicism. p. 190,191) James Cardinal Gibbons: A confirmação é o sacramento no qual, pela imposição das mãos do bispo, pela un­ ção e pela oração, pessoas batizadas rece­ bem o Espírito Santo, para que possam firmemente professar sua fé e levar vidas justas. Esse sacramento é chamado de confir­ mação porque confirma ou fortalece a al­ ma pela graça divina. As vezes, é chamado de imposição de mãos, porque o bispo im­ põe suas mãos sobre aqueles que ele con­ firma. E também conhecido pelo nome de crisma, porque a testa da pessoa confirma­ da é ungida em forma de cruz com o santo óleo. (Faith o fo u r Fathers. p. 230) D. Penitência O que é penitência? Um catecismo au­ torizado diz: Penitência é um sacramento no qual os pecados cometidos após o batismo são perdoados por meio da absolvição do sa­ cerdote... O sacerdote dá uma penitência depois da confissão para que possamos sa­ tisfazer a Deus com a pena temporal devi­ da aos nossos pecados. Precisamos aceitar a penitência que o sacerdote nos dá. N o sistema romano, a penitência é um dos sete sacramentos, o quarto da série. A palavra, todavia, é usada em dois sentidos diferentes. Como um sacramento, e num sentido mais amplo, refere-se ao ato da confissão por parte do penitente, junto com o pronunciamento da absolvição por

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parte do sacerdote e da definição de certas obras que devem ser feitas pelo penitente. N o sentido restrito, a penitência refere-se apenas às obras definidas pelo sacerdote e sua execução pelo penitente. O Catecismo de Baltimore define a pe­ nitência: Penitência é o sacramento pelo qual os pecados cometidos após o batismo são perdoados pela absolvição dada pelo sa­ cerdote (p. 300). Outro catecismo, publicado em Nova Iorque, diz: O sacerdote dá a penitência em confis­ são para ajudar-me a compensar a pena temporal que devo sofrer por meus peca­ dos. A penitência que me foi dada pelo sa­ cerdote nem sempre é suficiente para pagar pelos meus pecados. Eu devo, portanto, re­ alizar outros atos de penitência... E tentar obter indulgências. (Indulgências são re­ missões de tantos dias, meses ou anos de punição no purgatório.) E, em um livro de formação católica ro­ mana, Instructions for Non-Catbolics, nós lemos: N o sacramento da penitência, Deus dá ao sacerdote o poder de trazer de volta os pecadores ao estado de graça e evitar que caiam no abismo do inferno. Além disso, após a confissão, alguma pena temporal de­ vida pelo pecado geralmente permanece, e parte dessa pena é retirada da penitência (orações) que o sacerdote manda você fa­ zer. Você também deve realizar outros atos de penitência para que possa compensar a pena temporal devida ao pecado e evitar uma longa permanência no purgatório. A igreja sugere-nos estas formas de penitên­ cia: oração, jejum, dar esmolas em nome de Cristo, obras de misericórdia espirituais e corporais, sofrimento paciente dos males da vida e a obtenção de indulgências, (p. 95) E. Extrema unção A extrema unção é descrita como “ a un­ ção pelo sacerdote daqueles em perigo de morte por doença, com óleo santo, acom­ panhada de uma oração especial... É cha­ mada de extrema porque é administrada a pessoas doentes consideradas perto do fim 334

da vida” . Nesse ritual, o sacerdote unge os olhos, orelhas, nariz, mãos e pés do mori­ bundo com o “ óleo santo” , enquanto pro­ nuncia uma oração em latim como com­ pensação pelos pecados cometidos por aqueles membros do corpo. M as, não im­ porta quão bom seja o sacerdote ou sua oração, ele não pode assegurar o céu para o moribundo. O melhor que ele pode fazer é mandá-lo para o purgatório, para sofrer ali as dores do fogo. A partir daí, seus que­ ridos devem contratar inúmeras missas a fim de garantir sua libertação antecipada. Esse sacramento, em sua forma atual, foi introduzido na igreja depois do século 12. E novamente os teólogos romanos não têm certeza de quando foi instituído. (BOETTNER, Loraine. Roman Catholicism. p .191,192) O apóstolo Tiago, claramente, refere-se a esse sacramento e aponta a sua eficácia: Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Se­ nhor o levantará; e, se houver cometido pe­ cados, ser-lhe-ão perdoados (Tg 5.14,15) Gibbons escreve: Vários padres antigos fazem alusão a esse sacramento. Orígenes (terceiro século) escreve: “Existe também uma remissão de pecados pela penitência, quando o peca­ dor... não sente vergonha de declarar seu pecado ao sacerdote do Senhor, e busca um remédio [...]” . São Crisóstomo (quarto século) diz: “ N ão apenas quando eles (os sacerdotes) nos regeneram, mas eles também têm o po­ der de perdoar os pecados cometidos de­ pois” . (GIBBONS, Jam es Cardinal. Faith o fo u r Fathers. p. 314) Boettner apela para a falta de base es­ criturai para a prática: E totalmente desprovida de garantia bí­ blica. N ão existe um único caso nas Escri­ turas de qualquer apóstolo ungindo um homem com óleo. O caso registrado em Tiago 5.14,15 não pode ser citado, pois o propósito ali não era de restaurar a saúde de alguém doente. M as a extrema unção é

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indicada somente àqueles que estão para morrer, não para aqueles de quem se espe­ ra a recuperação, e é indicada como um pre­ paro para a próxima vida. (BOETTNER, Loraine. Roman Catholicism. p .191,192) Ordem (o sacerdócio) Os apóstolos foram revestidos com os poderes de Jesus Cristo. O sacerdote, como sucessor dos apóstolos, está revestido do poder deles. Esse fato revela-nos a eminen­ te dignidade do caráter sacerdotal. A dignidade exaltada do sacerdote não deriva de méritos pessoais que ele possa os­ tentar, mas das funções sublimes pelas quais é responsável de exercer. Aos olhos humanos, o sacerdote parece um homem comum, mas, aos olhos da fé, ele está exal­ tado acima dos anjos, porque exerce pode­ res que não foram dados nem aos anjos. O sacerdote é o embaixador de Deus, nomeado para vindicar a honra divina e proclamar Sua glória. Resumindo em poucas e breves senten­ ças os títulos de um sacerdote católico: Ele é um rei que reina, não sobre pesso­ as de má vontade, mas sobre o coração e afetos de seu povo. Seus filhos espirituais pagam a ele não somente o tributo do dinheiro, mas tam­ bém o tributo do amor, cuja realeza não pode ser adquirida ou precisada. Ele é um pastor, porque guia seu reba­ nho aos pastos verdej antes dos sacramen­ tos, e protege-os dos lobos que espreitam por suas almas. Ele é um pai, porque parte o pão da vida com seus filhos espirituais, a quem ele gerou em Cristo Jesus, por meio do evangelho. Ele é um juiz, cuja função é passar a sentença de perdão aos criminosos que se acusam. Ele é um médico, porque cura as almas das repugnantes doenças do pecado. (GIBBONS, James Cardinal. Faith o f our Fathers. p. 317,320) Loraine Boettner: A ordenação de oficiais da igreja foi in­ dicada por Cristo, mas não a específica or­ dem adotada pela Igreja de Roma - sacer­ dotes, bispos, arcebispos, cardeais e papas. 335

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Além do mais, nenhum sinal sacramental foi indicado para acompanhar a nomeação dos oficiais da igreja. (Roman Catholicism. p. 192) ^ G. Matrimônio O matrimônio é uma ordenança divina, mas não foi dado nenhum sinal prescrito exterior. N a verdade, ele foi instituído há milhares de anos, antes mesmo da Queda; portanto, não é uma instituição da Nova Aliança. A Igreja de Roma admite não ter certeza de quando ele foi indicado como um sacramento. O erro de Roma em transformar o ca­ samento em um sacramento aconteceu por causa de um erro de tradução na Vulgata, a tradução da Bíblia para o latim, feita por Jerônimo, que foi considerada a versão ins­ pirada oficial para a igreja romana pelo Concilio de Trento. A passagem em ques­ tão é Efésios 5.31,32, que corretamente traduzida diz: Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mis­ tério [...]. Mas, a Vulgata traduziu: “ Grande é este sacramento...” . Felizmente, esse erro foi corrigido na nova Confraternity Version, de modo que agora se lê: “ Grande é este mistério...” . M as, mesmo assim, Rom a continua a ensinar que o casamento é um sacramento. O cardeal Cajetan, oponente de Lutero em Augsburg, no entanto, fez a honesta ad­ missão: “Você não lê isso daqui, ó pruden­ te leitor - de Paulo - que o casamento seja um sacramento; pois ele não diz que o m a­ trimônio era um grande sacramento, mas um grande mistério” . Além do mais, por seis ou sete séculos depois do estabelecimento da igreja cristã, os leigos nunca tiveram conhecimento de qualquer afirmação de que somente o clé­ rigo podia realizar casamentos, e exerciam o direito do divórcio com base nas Escritu­ ras. Foi pela influência de fortes papas, co­ mo Hildebrando, que, desejando trazer os leigos sob o total controle do clérigo, final­ mente garantiu à igreja o completo controle

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sobre o casamento. Tal era a situação du rante a Idade Média. Como um “ sacra­ mento” , um novo tipo de casamento pode­ ria ser realizado somente por um sacerdote e era indissolúvel. (Ibid., p. 192,193) 57. Onde, como e por que a Igreja Católica Rom a­ na chegou a esses sete sacramentos? Roma afirma que, no curso natural da vida, cinco desses são indispensáveis ã salvação: ba­ tismo, confirmação, missa, penitência e extre­ ma unção. O casamento e a ordem são opcio­ nais. M as nenhum líder ou concilio de igreja tem o direito de nomear sacramentos. A igreja é de Cristo, e somente Ele, como sua Cabeça, tem esse direito... Além do mais, Roma alterou a forma da eucaristia, fazendo dela um sacrifí­ cio e um sacramento. Roma não tem como oferecer provas para os cinco sacramentos adicionais, exceto aque­ les consagrados pela tradição. Chegaram ao número sete depois de séculos de mudanças. [...] E importante observar que nenhum autor, por mais de mil anos depois de Cristo, ensinou que existiam sete sacramentos. Foi no Concilio de Florença, em 1439, que os sete sacramentos foram formalmente decretados. [...] Qual foi o propósito da Igreja de Roma em nomear sete sacramentos? Provavelmente, para que pudesse ter total controle sobre a vida de seus fiéis desde o berço até o túmulo. Esse siste­ ma sacramental foi desenvolvido para dar ao sacerdote o controle sobre os acontecimentos mais importantes da vida humana. Desde o ba­ tismo, realizado o mais próximo possível depois do nascimento, até a sombra da chegada da morte, os leigos são mantidos dependentes e sob o controle dos sacerdotes. (Ibid., p. 189,190) 58. Qual a visão evangélica sobre as ordenanças? A. A natureza. Como já observado nas perguntas e res­ postas anteriores, os evangélicos fazem dis­ tinção entre uma ordenança e um sacra­ mento. 1. Um sacramento é realizado a fim de obter a graça salvadora. 2. Uma ordenança é realizada porque a pessoa já obteve a graça salvadora. B. O número. 1. Primeiro ponto de vista: nenhuma or­ denança. 336

Norman Geisler o classifica sob o ultradispensacionalismo: E. W. Bullinger (1837-1913), um conhecido erudito grego, é considera­ do o pai do movimento ultradispensacional. O ultradispensacionalismo co­ loca a origem da igreja cristã após Atos 28, alegando que os primeiros crentes eram uma igreja judaica, onde o batismo e a Ceia do Senhor eram praticados. A verdadeira igreja, o mis­ terioso Corpo de Cristo, só apareceu após as epístolas de Paulo na prisão, que Bullinger alegava não fazerem re­ ferência ao batismo nas águas ou à ceia. (Systematic Theology. Volume IV. p. 162) 2. Segundo ponto de vista: uma orde­ nança. Talvez, por causa de algumas das críticas acima, surgiu uma forma mo­ dificada do ultradispensacionalismo, que afirma que existe uma única orde­ nança para a igreja - a Ceia do Senhor. Esse ponto de vista, expressado por Cornelius Stam (1909-2003), Charles Baker (1910-2002) e o movimento bereano [graça], defende que a igreja cris­ tã começou em algum momento entre Atos 9 e 13. Os ultradispensacionalistas modificados acreditam que podem assim evitar as críticas feitas a Bullinger, e reter a Ceia do Senhor, sem manter o batismo nas águas. (Ibid., p. 164) 3. Terceiro ponto de vista: duas ordenan­ ças. Essa é a posição defendida pela maioria dos crentes. São o batismo e a mesa do Senhor. 4. Quarto ponto de vista: três ordenan­ ças. Em adição ao batismo e à comu­ nhão, a Grace Brethren Church obser­ va mais uma, o lava-pés. Todavia, al­ guns que a praticam defendem que ela seria uma extensão da comunhão. 59. Quem tem autoridade para conduzir as orde­ nanças em uma igreja local? Existem pelo menos dois pontos de vista a respeito:

P erguntas

A. Somente líderes cristãos previamente orde­ nados. Essa posição limitaria a supervisão ao pastor e líderes da igreja de tempo in­ tegral. B. Qualquer membro devoto da igreja - ho­ mem ou mulher - mediante a aprovação de sua igreja local. A respeito da frase “ ho­ mem ou mulher” , dois exemplos pessoais podem ser citados: 1. Homem Um dos homens mais devotos que este autor conheceu foi (de todas as coisas) um vendedor de carros usados! Gerald era um fervoroso ganhador de almas. Certa vez, depois de levar um cliente a Jesus, ele pediu e conseguiu a permissão de sua igreja local para ba­ tizar aquele novo crente. 2. Mulher Uma devota professora de escola dominical de meninas pré-adolescentes certa vez pediu permissão ao seu pas­ tor para batizar várias daquelas meni­ nas que ela havia levado a Cristo, mas tal permissão não foi concedida. Toda­ via, esse ponto de vista (que acredita­ mos ser falso) limita todos os aconteci­ mentos importantes da igreja somente aos homens! BATISMO 60. Qual o principal debate sobre o batismo? A. Forma de batismo: imersão ou aspersão? Os cristãos estão divididos sobre esse assunto. Os que defendem a aspersão afir­ mam que um significado secundário para a palavra grega baptizo é “ trazer sob a in­ fluência de” . Esse significado encaixa-se melhor com aspersão do que com imersão. Além disso, argumentam que o batismo por aspersão retrata melhor a vinda do Es­ pírito Santo sobre uma pessoa. Também sugerem que a imersão teria sido impossível em alguns dos batismos retratados nas Escrituras. Acredita-se que em Atos 2.41, por exemplo, teria sido im­ possível imergir todas as três mil pessoas que foram batizadas. O mesmo teria sido dito em relação a Atos 8.38, 10.47 e 16. 33. 337

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Os que defendem o ponto de vista da imersão (como eu) respondem ao argu­ mento anterior afirmando que o significa­ do principal da palavra grega baptizo é “ imergir” . E as preposições normalmente usadas junto com baptizo (como “ na” e “ fora d a” água) claramente retratam a imersão, e não a aspersão. A língua grega tem palavras perfeitamente aceitáveis para “ aspergir” e “ derramar” , mas essas pala­ vras nunca são usadas no contexto do ba­ tismo no Novo Testamento. Vale observar que os antigos judeus praticavam o batismo por imersão. Assim, é provável que os judeus convertidos ao cristianismo (incluindo os discípulos, que saíram do judaísmo) tenham seguido esse precedente. Com certeza, o batismo por imersão melhor retrata o significado da morte para a velha vida e a ressurreição para a nova vida em Cristo (Rm 6.1-4). E, apesar do que os defensores da aspersão dizem, em cada exemplo de batismo nas águas regis­ trado no Novo Testamento, a imersão foi praticada. Os argumentos de que não ha­ via água suficiente para realizar a imersão são fracos e não convincentes. Arqueólo­ gos têm descoberto antigos tanques por to­ da a área de Jerusalém. Eu gostaria de salientar que, apesar de a imersão ser a norma bíblica do batismo, não é uma norma inflexível. Deus aceita o crente com base em sua fé em Cristo e de­ sejo de obedecê-lo, e não na quantidade de água que cobre o corpo no momento do batismo. (RHODES, Ron. The Complete Book o f Bible Answers. Harvest House Publishing. p. 207,208) B. Vários pontos de vista sobre detalhes espe­ cíficos do batismo. Primeiro, existem diferenças quanto ao modo de batismo. Os batistas, congregacionais e outros que surgiram da tradição anabatista insistem no batismo por imer­ são. Outros, como os anglicanos, luteranos, presbiterianos e metodistas batizam por efusão (espargindo ou derramando). Cada lado apresenta o seu caso com base em imagens bíblicas da salvação que retratam

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o batismo como um sinal exterior de sua realidade. Segundo, existem diferenças quanto ao candidato ao batismo. Os batistas e outros grupos batistas insistem no batismo de crentes. Os ortodoxos orientais, anglica­ nos, luteranos, presbiterianos, metodistas e outros também batizam crianças. Terceiro, existem diferenças quanto à eficiência do batismo. Os ortodoxos orien­ tais, luteranos e anglicanos defendem a re­ generação batismal; os batistas, metodis­ tas, presbiterianos e outros não. Algumas diferenças surgem de pontos de vista sobre a natureza dos sacramentos, como se fos­ sem meros símbolos ou verdadeiros meios de graça. O modo do batismo é outro tópico de discussão acalorada. Os de tradição batista insistem que somente a imersão é aceitável, simbolizando a morte e ressurreição de Cristo. Outros afirmam que a aspersão ou o derramamento são apropriados, já que também simbolizam atos de salvação, co­ mo a aspersão de sangue sobre nossas al­ mas e o derramamento do Espírito Santo sobre nossas vidas. 1. Argumentos notáveis oferecidos para o derramamento ou aspersão de água como uma forma apropriada de batizar. a. Que o batismo é simbolizado pelo derramamento em Atos 1—2. ...Quando [At 1.5] cumpriu-se, o Espírito Santo desceu sobre eles (2.3), e Pedro disse que aquilo era o cumprimento da profecia de Joel: Derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas (2.17 NTLH ). Dessa forma, o batismo foi simbo­ lizado pelo derramamento. b. Que a salvação é simbolizada pela aspersão. A aspersão era uma figura co­ mum no discurso salvífico em am­ bas as alianças (Hb 12.24). Já que o batismo é um símbolo de salva­ ção, e a salvação é descrita como aspersão, então a aspersão com água é um símbolo apropriado de salvação. 338

c. Que Isaías fala de aspergir muitas nações. ... [Is 52.15] é exatamente a pas­ sagem em que o eunuco etíope es­ tava lendo quando disse a Filipe: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? (At 8.36). Suas pa­ lavras possivelmente foram sugeri­ das pela referência de Isaías à as­ persão messiânica de muitas na­ ções; se for assim, seu batismo por aspersão segue naturalmente con­ forme o contexto. 2. Os que são a favor da imersão como a forma apropriada de batismo também oferecem muitos argumentos bíblicos. a. Que Jesus foi batizado por imersão [M t3.16], ... Estar em e sair da água signi­ fica ter estado imerso. Por que um rio, se um copo de água seria sufi­ ciente? Para que entrar na água, se tudo o que era necessário era um punhado? b. Que João batizava onde havia mui­ ta água [Jo 3.23]. ... Por que ir a um lugar com abundância de água se tão pouco era necessário? A circunstância se encaixa melhor com a forma de imersão. c. Que o batismo do Eunuco foi por imersão [At 8.36-39]. d. Que o batismo é descrito como um sepultamento. O Novo Testamento descreve o batismo como “ sepultamento” e “ ressurreição” (cf . Rm 6.4; Cl 2.12). Sepultamento e ressurreição significam entrar em uma sepultu­ ra e então sair dela - precisamente o que a imersão descreve [...] (Rm 6.3-5). Assim, o batismo por imer­ são é a figura perfeita da morte e ressurreição de Cristo por nós, que é o coração do evangelho (1 Co 15.1-8). e. Que os tanques batismais da Igreja primitiva apoiam a imersão.

P erguntas

Tanques batismais descobertos oferecem evidência de que a jovem igreja praticava a imersão. Algu­ mas igrejas de raízes m ais anti­ gas, como a ortodoxa oriental, ainda batizam por imersão, e mes­ mo mais tarde, na Reforma, Martinho Lutero prescreveu o batismo por imersão. Os argumentos ge­ rais claram ente favorecem a imersão como a principal (senão exclusiva) forma de batismo do N ovo Testamento. (Systematic Theology. Volume IV. p. 165,169171) 61. Em quanto tempo o novo convertido deveria ser batizado? N o Novo testamento, as pessoas eram bati­ zadas imediatamente após a salvação, como um primeiro passo público de obediência a Je­ sus (At 2.41; 8.38,39; 9.18; 10.47,48; 16.15,33; 18.8; 19.5). Os cristãos devem ser batizados o mais rápido possível após sua de­ cisão de aceitar Jesus como Salvador. N ão exis­ te nenhuma razão bíblica para esperar. 62. Quantas vezes um cristão pode ser batizado? No Novo Testamento, o batismo é visto co­ mo um primeiro passo, uma cerimônia única. Já que não é uma ação mágica que traz salva­ ção ou aproxima-nos de Deus, queremos enco­ rajá-lo a não se confundir ou confundir a ou­ tros em batizar-se mais de uma vez após a sal­ vação. N ão existem exemplos de pessoas no Novo Testamento que se batizaram mais de uma vez. (W ILLM IN GTON, Dr. Matthew. Material prepared for Leaders of West Ridge Church. Hiram, GA) 63. Deveriam ser requeridos alguns padrões de santidade para o batismo? O novo convertido deveria passar por alguma observação compul­ sória antes de ser batizado?

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C. Nos episódios de batismo mostrados nas Escrituras, os candidatos haviam acabado de ouvir o ensino bíblico, ou eram discípu­ los do judaísmo com forte ensino. Os can­ didatos deviam ter o entendimento de que seguir um mestre significava tomar sobre si seu jugo, ou dedicar-se totalmente em se­ guir seu estilo de vida. D. O espírito da outra ordenança da igreja, a ceia, traz consigo um alerta sobre a santi­ dade (1 Co 11). Não devemos tomar parte da ceia se não formos sinceros ou estivermos em pecado. A ceia relembra a morte de Cristo, e as­ sim também o batismo. E. O batismo de João e dos discípulos de Je ­ sus estava ligado ao arrependimento dos pecados (Lc 3.12-14). N ão

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A. João impediu os fariseus de batizarem-se por causa de seus pecados (Mt 3.7). B. O batismo é o primeiro passo de obediên­ cia, a confissão pública de seguir a Cristo como nosso mestre. N ão é possível seguir como discípulo de Cristo quem não está pronto a obedecê-lo como Senhor. 339

A. O batismo de João e dos discípulos de Je­ sus era o do arrependimento nacional para os judeus. Por toda a vida, aprenderam a lei de Deus, mas pecaram. Aquele era um ato de arrependimento e avivamento. B. N ão existe indicação alguma de que os fa­ riseus de Mateus 3.7 tenham verdadeira­ mente se arrependido ou aceitado o ensino de João sobre o caminho de Deus. Eles eram descrentes endurecidos, não crentes pecadores. C. Todo episódio de batismo em Atos apre­ senta uma pessoa aceitando a Cristo como Salvador e sendo imediatamente batizada. D. Nenhum padrão de santidade ou discussão sobre o pecado pessoal é apresentado ao candidato nesses episódios. O oficial etíope, de Atos 8, não é questionado por Filipe so­ bre seu provável harém ou múltiplas espo­ sas em casa! Ele simplesmente está convic­ to, crê e para a carruagem para ser batizado. E. Qual é o padrão de santidade para o batis­ mo? Nenhum é ensinado nas Escrituras. Devemos impedir o batismo de pessoas imorais? Devemos impedir o batismo de homens que lutam contra a pornografia ou de pessoas que sonegam seu imposto de renda? Devemos impedi-lo para pessoas que têm pecados públicos e permiti-lo pa­ ra as que têm pecados particulares?

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O caminho de discipulado é estabelecido na Grande Comissão (Mt 28.19,20). Deve­ mos evangelizar, depois batizar, então ensi­ nar as pessoas a guardarem os mandamen­ tos de Cristo. Salvação, obediência, então crescimento espiritual e santidade. 64. Existem pecados que poderiam impedir um cristão de ser batizado? A salvação é um dom gratuito de Deus, por isso não precisamos “ fazer uma faxina” em nossos pecados antes de aceitar a Cristo. Da mesma forma, o batismo é o primeiro passo na caminhada com Jesus. As Escrituras não falam do pré-requisito da santidade antes de ser bati­ zado. Repito, as pessoas do Novo Testamento aceitavam a Cristo e eram imediatamente bati­ zadas. Todavia, já que o batismo demonstra nosso desejo de tornar Cristo nosso Mestre, é necessário que o candidato ao batismo apre­ sente um espírito de arrependimento. Vamos imaginar que uma pessoa aceite a Cristo e prepare-se para ser batizada, e afirme: “N ão vou abrir mão de minha vida imoral... Farei o que bem entender” . Você acha que essa pessoa está pronta para seguir a Jesus no batismo como seu Senhor? Seria interessante que os conselheiros auxiliassem essa pessoa a compreender o pro­ pósito do batismo antes de passar por ele. 65. O batismo deveria ser um requerimento para a membresia da Igreja? IM

A. O ensino e a imagem apresentados em Atos e nas epístolas eram de que uma pessoa aceitava Cristo para a salvação e era ime­ diatamente batizada. B. A implicação tirada de Atos é que as pes­ soas eram salvas, batizadas e adicionadas à igreja (At 2). C. Não existem imagens de pessoas aceitando a Cristo, pulando o batismo e sendo adi­ cionadas à igreja. D. O batismo como uma exigência para a membresia não é uma questão de pecado que pudesse evitar ou negar a membresia (como a imoralidade em 1 Co 5). Pelo con­ trário, o batismo está em uma categoria se­ parada. E a única confissão pública exigida por Cristo para começar nossa vida como discípulos. 340

NAo A. O batismo é o primeiro passo de obediên­ cia para um discípulo, mas as Escrituras não ensinam que ele deve acontecer antes de a pessoa ser inclusa em uma assembleia local de cristãos. B. Se impedirmos a membresia de uma pessoa com base na omissão das Escrituras sobre o assunto, devemos impedi-la por causa da omissão de outros assuntos ou de pecados? 66. O que os cristãos evangélicos creem sobre a or­ denança do batismo? (Mt 28.19). A. O significado teológico do batismo. A maioria dos estudantes da Bíblia deve concordar que o ato do batismo é, em es­ sência, o ato de identificar-se com alguém ou algo. B. Os exemplos de batismo. O Novo Testamento apresenta oito ti­ pos de batismo. Cada um pode ser correta­ mente definido pelo conceito de identifica­ ção. 1. O batismo de pecado sobre Cristo no Calvário (Lc 12.50). 2. O batismo do Espírito Santo sobre os crentes no Pentecostes (Mt 3.11; At 1.5; 2.1-4). 3. O batismo de todos os cristãos pelo Es­ pírito Santo no Corpo de Cristo (1 Co 12.13). 4. O batismo de Israel em Moisés (1 Co 10 . 2 ). 5. O batismo de João Batista (batismo nacional de arrependimento) (Mc 1.4; At 13.24). 6. O batismo de Jesus. a. Com água, por João (Mt 3.15). b. Com o Espírito Santo, pelo Pai (Mt 3.16). 7. O batismo pelos mortos (1 Co 15.29). Seja o que for que o texto de 1 Co­ ríntios 15.29 ensine, ele nem de leve apoia o “ batismo vicário” , posição de­ fendida pela igreja mórmon. Essa falsa visão, em efeito, afirma que uma pes­ soa viva hoje (um crente mórmon) po­ de batizar-se no lugar de um amigo ou parente morto (que não era convertido ao mormonismo), e dessa forma impu­ tar a fé do falecido. Na verdade, Paulo

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estava refutando as afirmações sem ne­ xo de alguém que negava a ressurrei­ ção dos mortos. Aqui, em 1 Coríntios 15.29, ele diz com efeito: “ Se não exis­ te ressurreição, qual é a lógica dos vi­ vos (os cristãos atuais) levantarem as bandeiras caídas uma vez erguidas pe­ los mortos (os cristãos que parti­ ram )?” . 8. 0 batismo nas águas de novos conver­ tidos no livro de Atos dos Apóstolos. a. N o Pentecostes. Três mil foram batizados por Pedro e os apóstolos (At 2.41). b. Em Samaria. Muitos foram batizados pelo evangelista Filipe (At 8.12). c. Em Gaza. O eunuco etíope foi batizado por Filipe (At 8.38). d. Em Damasco. Paulo foi batizado por Ananias (At 9.18). e. Em Cesareia. Pedro batizou Cornélio e seus amigos (At 10.48). f. Em Filipos. Paulo batizou Lídia e o carcerei­ ro filipense (At 16.15). g. Em Corinto. Paulo batizou Crispo, Gaio, Estéfanas e outros (At 18.8; 1 Co 1.14,16). h. Em Efeso. Paulo batizou alguns seguidores de João Batista (At 19.3-5). C. A importância do batismo. Charles Ryrie destaca a significância do batismo no Novo Testamento: A importância do batismo é ressaltada pelas seguintes considerações: 1. Cristo foi batizado (Mt 3.16). Apesar de Seu batismo ter sido totalmente di­ ferente do significado do batismo cris­ tão, existe, todavia, um sentido pelo qual devemos seguir ao Senhor quando nos batizamos. De fato, jamais podere­ mos imitar uma pessoa sem pecado; mas devemos seguir Seus passos, e o batismo é um deles (1 Pe 2.21). 341

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2. O Senhor aprovou Seus discípulos que batizavam (Jo 4.1,2). 3. Cristo ordenou que as pessoas fossem batizadas em Sua época (Mt 28.19). Claramente, essa ordem não foi apenas para os discípulos que a ouviram, mas para Seus seguidores ao longo dos tem­ pos, já que Ele prometeu Sua presença até a consumação dos séculos. 4. A Igreja primitiva atribuiu um impor­ tante lugar para o batismo (At 2.38,41; 8 .1 2 ,1 3 ,3 6 ,3 8 ; 9 .1 8 ; 1 0 .4 7 ,4 8 ; 16.15,33; 18.8; 19.5). A Igreja primiti­ va nunca permitiu que um crente per­ manecesse sem se batizar. 5. O Novo Testamento usa a ordenança para retratar ou simbolizar importan­ tes verdades teológicas (Rm 6.1-10; G1 3.27; lP e 3.21). 6. O escritor aos Hebreus chama o batis­ mo de uma verdade fundamental (6.1,2). Ele não é mais uma opção ou menos significante do que as doutrinas do arrependimento, ressurreição e jul­ gamento. (Basic Theology. p. 421,422) D. Os vários pontos de vista a respeito do ba­ tismo. 1. O batismo é necessário para a salvação (também conhecido como regeneração batismal). a. Essa afirmação é totalmente errô­ nea. Dúzias de passagens importan­ tes deixam claro como a água que a salvação é pela graça por meio da fé, e mais nada (por exemplo, Rm 4.1-6; Ef 2.8,9; Tt 3.5). b. A refutação mais forte da regenera­ ção batismal é encontrada em 1 Coríntios 1 (1 Co 1.17). c. Em 1 Coríntios 15, Paulo explica o que o evangelho é, e o batismo de­ finitivamente não faz parte dele (1 Co 15.1-4). d. Um texto normalmente usado co­ mo base para a regeneração batis­ mal é Atos 2 (At 2.38). A preposi­ ção grega eis (aqui traduzida por “ para” ) também pode ser traduzi­ da por “em” . Em outras palavras,

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Pedro estava realmente dizendo: “Arrependam-se e submetam-se ao batismo em (demonstrando a evi­ dência de) seu novo relacionamen­ to com o M essias” , e. Outro versículo favorito usado pe­ los que defendem essa falsa posi­ ção é At 22.16. Stanley Toussaint usa o exem­ plo de Paulo para argumentar con­ tra esse ponto de vista: Duas questões giram em torno desse versículo. A primeira, quan­ do Paulo foi salvo? N o caminho de Damasco ou na casa de Judas? Vá­ rios fatores sugerem que ele foi sal­ vo no caminho de Damasco. ( 1 ) 0 evangelho foi-lhe apresentado di­ retamente por Cristo (G11.11,12), não muito depois, por Ananias. (2) Paulo já afirmou (At 22.10) ter submetido sua fé a Cristo. (3) Pau­ lo foi cheio com o Espírito antes de seu batismo nas águas (At 9.1728). (4) O particípio aorista grego epikalesamenos, traduzido por “ in­ vocando o nome do Senhor” , refe­ re-se tanto ã ação que é simultânea com, ou antes do verbo principal. Aqui, o fato de Paulo invocar o no­ me do Senhor (para a salvação) precedeu seu batismo nas águas. O particípio pode ser traduzido por “ tendo invocado o nome do Se­ nhor” . A segunda, o que, então, signifi­ cam as palavras “ lava os teus peca­ dos” ? Elas ensinam que a salvação vem depois do batismo nas águas? Como Paulo já estava purificado espiritualmente (veja os comentá­ rios no parágrafo anterior), essas palavras podem referir-se ao sim­ bolismo do batismo. O batismo é uma figura da obra interior de Deus de lavar os pecados (cf. 1 Co 6.11; 1 Pe 3.21). (In:WALVOORD, John; ZU CK , Roy. The Bible Knowledge Commentary. New Testament, ed. p. 418) 342

2. O batismo substitui a circuncisão. Paul Enns declara: Essa é a visão das igrejas reformada e presbiteriana. Os sacramentos do ba­ tismo e da Ceia do Senhor são “ sinais e selos de uma coisa interior e invisível, por meio dos quais, Deus opera em nós pelo poder do Espírito Santo... Como a circuncisão no Antigo Testamento, o batismo dá-nos a certeza das promes­ sas de D eus” . [...] O ato do batismo é o caminho da iniciação na aliança e um sinal de salvação. (The Moody Handbook ofTheology. p. 363) Essa afirmação não pode ser verda­ deira, todavia, por várias razões. a. A circuncisão era realizada somen­ te em bebês do sexo masculino, mas, no Novo Testamento, temos mencionado o batismo de mulhe­ res (At 8.12; veja também At 16.15). b. A circuncisão não tinha nada a ver com a fé do bebê - só se tinha em mente sua nacionalidade. c. O batismo não tem nada a ver com nacionalidade - só sua fé está em mente. d. A circuncisão continuou a ser pra­ ticada entre os cristãos judeus mes­ mo após a instituição do batismo (At 16.3). 3. Que o batismo serve como um sinal da salvação da pessoa. Essa é a posição dos batistas e de outros. Colocado de outra forma, o ba­ tismo torna-se um testemunho público e exterior, dando evidência a uma fé pessoal e interior. Esse ponto de vista é totalmente apoiado por todos os nove acontecimentos registrados no livro de Atos dos Apóstolos, quando pessoas foram batizadas. Sem exceção, imedia­ tamente após sua conversão, elas fo­ ram batizadas como um testemunho público de sua nova fé. a. Os convertidos no Pentecostes (At 2.41). b. Os convertidos de Sam aria (At 8 .12 ).

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O eunuco etíope (At 8.36,37). Saulo de Tarso (At 9.15-18). Cornélio e sua casa (At 10.47,48). Lídia (At 16.15). O carcereiro filipense e sua casa (At 16.33). h. Crispo (At 18.8). i. Os 12 discípulos de João Batista (At 19.1-7). Duas verdades fundamentais po­ dem claramente ser extraídas dessas várias experiências de batismo: a. Que todos os crentes sejam batiza­ dos. F. F. Bruce escreve: “A ideia de cristão não batizado simplesmente não é considerada no Antigo Testa­ mento” . (The Book ofActs. p. 77) O batismo, portanto, não é uma escolha pessoal, mas uma ordem divina. b. Que somente crentes sejam batiza­ dos. As duas palavras crer e batismo estão, inseparavelmente, ligadas no Novo Testamento. Crer é sempre aceito como a raiz daquilo que o batismo se torna o fruto. A luz das Escrituras, a prá­ tica de batizar crianças precisa ser completamente descartada. A forma de batismo. Existem três principais pontos de vista a respeito da forma de batismo. 1. Aspersão - uma defesa: a. Por causa dos problemas logísticos envolvidos no derramamento ou imersão em vários relatos de batis­ mos, como: (1) O enorme número de pessoas batizadas no Pentecostes (At 2.41). (2) A escassez de água quando o eunuco foi batizado no deserto (At 8.38). b. Por causa das várias purificações en­ volvendo a aspersão (Êx 24.6,7; Lv 14.7; Nm 8.5-7; 19.4,8); e essas, posteriormente, foram classificadas como batismo em Hebreus 9.10. 343

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c. Porque Cipriano, um dos pais da igreja do terceiro século, aprovou sua prática. 2. Derramamento - uma defesa: a. O derramamento é permitido no Didaché (um manual do segundo século devotado à instrução moral e ordem na igreja). b. As primeiras ilustrações pictóricas nas catacumbas mostram o candi­ dato ao batismo em pé na água, com o ministro derramando água sobre sua cabeça. 3. Imersão - uma defesa: a. Estudos léxicos da Palavra grega baptizo indicam que ela significa “ mergulhar, imergir” . b. O uso secular da palavra se referia ao afundamento de um navio, afo­ gar-se, imergir algo. c. A palavra grega para “ aspergir” , rontizo, e “ derram ar” , ekcheo, bailo, não são usadas nas passa­ gens sobre batismos. d. Os prosélitos ao judaísmo eram autoimersos. e. A imersão era a forma praticada pela Igreja primitiva até o terceiro século, quando o derramamento foi permitido em caso de doença. f. O primeiro registro do uso da as­ persão foi por volta de 250 d.C., quando o leigo Novaciano estava doente na cama e achava-se que ele morreria. Ele teve água espargida sobre todo o seu corpo na cama co­ mo um ato de batismo. g. Jo ão Calvino e Martinho Lutero (dois dos mais famosos não imersionistas) livremente reconhece­ ram que a palavra grega baptizo refere-se a mergulhar ou submergir algo em água, óleo, sangue etc. O simbolismo do batismo. O que exatamente o batismo simboli­ za? A interpretação que a pessoa fizer des­ se símbolo também determinará sua visão quanto à forma do batismo. Aqui estão dois pontos de vista a respeito do batismo. 1. O ponto de vista do afusionista.

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É aquele que esparge ou derrama a água batismal. O afusionista acredita que o objetivo por trás do batismo é re­ presentar a vinda do Espírito Santo so­ bre o cristão. Ele argumenta que, con­ siderando que o Calvário é representa­ do por uma ordenança (a Ceia do Se­ nhor), então não há necessidade de uma segunda ordenança representan­ do o mesmo acontecimento. 2. O ponto de vista do imersionista. E aquele que exige a completa sub­ mersão do crente na água. O imersio­ nista relaciona o batismo à morte, sepultamento e ressurreição de Cristo com base no fato de que é dito que o crente foi batizado em Sua morte, sepultamento e ressurreição, de acordo com Romanos 6.1-10 e Colossenses 2.11-13. E verdade que existe no batismo uma semelhança com a Ceia do Se­ nhor, mas existem também diferenças importantes. a. A Ceia do Senhor fala principal­ mente da morte de Cristo. b. O batismo fala principalmente da morte do crente. c. A volta de Cristo é vista na Ceia do Senhor. d. A ressurreição de Cristo é vista no batismo. e. A justificação (a cruz) e a glorifica­ ção (a coroa) estão em vista na Ceia do Senhor. f. A santificação é vista no batismo (Rm 6.4). 67. As crianças devem ser batizadas? Apesar de a Bíblia mostrar Jesus recebendo e abençoando as crianças, ela não o mostra ba­ tizando esses pequeninos, nem existem passa­ gens que mostram ou ordenam tal prática. A prática de algumas igrejas de batizar crianças só apareceu na história da igreja 300 anos depois do livro de Atos dos Apóstolos. Já que o batismo é um passo de obediência após a salvação, e já que (devido ao desenvolvimen­ to mental) as crianças não podem tomar tal de­ cisão espiritual, nós não as batizamos. Todavia, dedicamos as crianças ao Senhor (1 Sm 344

1.27,28). Essa é uma importante cerimônia de comprometimento, onde os pais e a igreja in­ tercedem juntos pelo desenvolvimento espiritu­ al da criança durante seu crescimento, e ora­ mos para que ela um dia seja salva. Se você foi batizado(a) quando criança, pode olhar para isso como um sincero passo de fé de sua família para vê-lo(a) um dia caminhar com Cristo. Quero encorajá-lo(a) a seguir com esse espírito e obedecer à ordem de Cristo para o batismo depois de aceitá-lo como seu Salvador. 68. Qual o ponto de vista católico sobre o batismo infantil? O Catechism ofthe Catholic Church (United States Catholic Conference. Inc. 1994. p. 342358. parágrafos 1213-1284) descreve o signifi­ cado do batismo em relação à salvação e como este pode aplicar-se a adultos e crianças. O ponto principal do batismo na visão ca­ tólica é de que ele é um “ portal” (p. 1213) para todos os aspectos da vida e experiência cristã. De acordo com o ensino deles, é aqui que uma pessoa é liberta de todos os pecados (o pecado original e todos os pecados passados e presen­ tes, no caso de adultos). E é, por intermédio do batismo, que uma pessoa torna-se membro de Cristo. Extraído de passagens como Tito 3.5, o batismo é descrito como uma “lavagem de re­ generação e renovação do Espírito Santo” (p. 1215). O batismo é considerado “ o batismo de fé” (p. 1253) pela qual a pessoa é iniciada na fé cristã da forma que é praticada na vida da igre­ ja. Com os adultos, isso normalmente significa a participação em todos os benefícios da igreja, pelos quais sua formação espiritual alcançará a maturidade (p. 1247-1249). Já que todos nós nascemos com a natureza humana caída e estamos manchados pelo peca­ do original (ou seja, o pecado herdado de Adão), considera-se que as crianças necessitam “ do novo nascimento no batismo para serem livres do poder das trevas e trazidas ao reino da liberdade dos filhos de Deus” (p. 1250). E dito que o batismo infantil sela a pessoa “com a indelével marca espiritual [caráter] de pertencer a Cristo” e que, a partir daquele dia, nenhum pecado pode erradicar essa marca (p. 1272). Quando considerado dessa forma, “ a pura gratuidade da graça da salvação” (p. 1250)

P erguntas

é dita ser manifesta na experiência do batismo infantil. O Catechism alerta que, se a igreja ou os pais negarem isso à criança, estarão na ver­ dade negando a “ graça inestimável de tornar-se um filho de Deus” (p. 1250). Esse fato levanta um problema: se dizem que o batismo é o sacramento da fé, como isso se aplica à criança? De acordo com o ensino, é dito que a fé exige a “ inteira comunidade de crentes” (p. 1253-1255). Mesmo com os adul­ tos, nota-se que a fé exigida no batismo traz a pessoa apenas para o “ limiar de uma nova vi­ da” (p. 1253-1255). Dizem que o batismo é a “ fonte” , e é desse manancial que a nova vida brota e desenvolve-se. Assim, a fé necessitada pela criança é suprida por toda a comunidade de crentes. N o batismo, perguntam ao padri­ nho: “ O que você pede à igreja de D eus?” . A resposta é: “ Fé!” (p. 1253). Assim, a responsa­ bilidade é especialmente colocada nos pais e padrinho que precisam ser “ crentes firmes” , que em troca alimentarão a criança na fé e irão levá-la à confirmação e plena participação na igreja. Na igreja latina, a criança precisa atingir a idade da razão antes da confirmação e da ad­ missão à “ santa comunhão” . Nas igrejas de ri­ to oriental, mesmo as criancinhas são convida­ das a participar da Eucaristia, reforçando as palavras de Jesus: “ Deixai vir a mim as crianças e não as impeçais” (p. 1244). 69. As crianças podem ser batizadas? N o Novo Testamento, os novos convertidos ao cristianismo eram aqueles que eram batiza­ dos. Jesus aceitava as crianças que vinham a Ele. O Mestre ensinou que precisamos ter a fé como de uma criança para entrarmos no céu, e que as crianças tinham suficiente compreensão para louvá-lo como M essias (Mt 18.2-6; 19.13-15; 21.15,16). Com que idade as crianças podem aceitar a Cristo? Isso varia de criança para criança, já que cada um desenvol­ ve-se mentalmente em ritmos diferentes. Se uma criança compreendeu e aceitou a salvação, não existe motivo algum para que não seja ba­ tizada. CO M UN HÃO 70. O que os cristãos evangélicos creem sobre a or­ denança da Comunhão (ou Ceia do Senhor)? (Jo 13.1). 345

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A. A Ceia do Senhor original (Mt 26.19,20,2628; veja também Mc 14.22-26; Lc 22.1720; 1 Co 11.23-25). Nota: os dados reais da Ceia do Senhor não são mencionados no Evangelho de João. Todavia, alguns acreditam que Jesus se referiu a ela em Seu sermão sobre o pão da vida, conforme registrado por João (Jo 6.51,53-56). B. Os nomes para a Ceia do Senhor: 1. A Eucaristia (palavra grega para “ dar graças” ) - Esse nome foi tirado de 1 Coríntios 11.24. 2. A eulógia (palavra grega para “ bên­ ção” ) - Esse nome foi tirado de 1 Co­ ríntios 10.16, “ o cálice de bênção” . 3. A prósfora (palavra grega para “ ofer­ ta” ) - Esse nome surgiu por causa dos presentes e ofertas, para os pobres, fei­ tas na celebração da Ceia do Senhor. 4. Comunhão - Esse nome deriva de 1 Coríntios 10.16, a comunhão do san­ gue de Cristo. 5. O partir do pão - Essa expressão é en­ contrada em Atos 2 e alguns julgam que ela se refere à Ceia do Senhor (At 2.42). C. Os pontos de vista a respeito da Ceia do Senhor. 1. Transubstanciação. Essa doutrina católica romana ensi­ na que o pão e o vinho, realmente, tor­ nam-se o corpo e sangue de Cristo quando consagrados pelo sacerdote durante a missa, ainda que mantenham a mesma aparência e sabor. Assim, aquele que participa, literal­ mente, como a carne e bebe o sangue de Cristo. E desnecessário dizer que, para esse ponto de vista, não existe nenhum apoio das Escrituras. N a verdade, ele é totalmente refutado pelo livro de He­ breus. Paul Enns destaca quatro desafios para o ponto de vista da transubstan­ ciação: Existem vários problem as sérios com esse ponto de vista: (1) Ele vê a obra de Cristo como inacabada, o sa­ crifício de Cristo continua na missa.

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M as Cristo declarou que Sua obra es­ tava consum ada (Jo 19.30), como também o fez o escritor aos Hebreus (Hb 10.10-14). (2) O corpo humano de Cristo precisaria ser onipresente se esse ensino fosse verdadeiro; todavia, o corpo humano de Cristo está locali­ zado no céu (At 7.56). (3) Ao instituir a ceia, Cristo usou uma figura de lin­ guagem comum - a metáfora (Isto é o meu corpo [...] meu sangue ) - ao referir-se ao pão e ao vinho. Ele esta­ va fisicamente presente, mas distinto dos elementos quando se referiu aos elementos como Seu corpo e sangue. Da mesma form a, na passagem de Jo ã o 6, Jesus usou uma poderosa me­ táfora (“ Comam meu corpo... Bebam meu sangue” ) para, de form a viva, retratar um relacionamento de fé sal­ vadora com Ele. Insistir que essas ex­ pressões são literais é violentar os princípios básicos da hermenêutica. (4) Era proibido aos judeus beber san­ gue (Lv 17.10-16), mas seria isso que Jesus estaria lhes pedindo se a inten­ ção dele fosse a transubstanciação. (The Moody Handbook ofTheology. p. 360,361) 2. Consubstanciação. Essa doutrina luterana ensina que o pão e o vinho permanecem iguais, mas a presença do sangue de Cristo, toda­ via, está “ em, com e sob” ambos os ele­ mentos. Esse erro não é tão grave quanto o anterior, mas também não encontra base nas Escrituras. 3. Espiritualização. E também conhecido como a visão da Reforma. De acordo com a posição reformada, Cristo não está literalmen­ te presente nos elementos (pão e vi­ nho), mas existe uma presença espiri­ tual do Salvador. Da mesma forma, se­ rá vã a busca nas Escrituras para am­ parar essa visão. 4. Memorialização. Essa doutrina ensina que o pão e o vinho são meros símbolos para lem­ brar e ajudar o cristão a observar a 346

primeira e segunda vindas de nosso Se­ nhor. Essa prática é sensata e tem base nas Escrituras. Paul Enns apresenta três dimensões recomendando o ponto de vista memo­ rial: O ponto de vista memorial tem mui­ to a recomendá-lo nas Escrituras. Um exame das passagens revela o significa­ do da Ceia do Senhor. E um memorial à Sua morte (1 Co 11.24,25): a decla­ ração recorrente em memória de mim deixa isso claro: o pão simbolizando Seu corpo perfeito oferecido no sacri­ fício que carregou os pecados (1 Pe 2.24), e o vinho, Seu sangue derrama­ do para o perdão dos pecados (Ef 1.7). E a proclamação da morte de Cristo enquanto aguardamos Sua vinda (1 Co 11.26): isso envolve um olhar para o acontecimento histórico da cruz e uma expectativa por Seu retorno no futuro (Mt 26.29). E a comunhão dos cris­ tãos, uns com os outros (1 Co 10.17): eles comem e bebem os mesmos ele­ mentos simbólicos, concentrando-se em sua fé comum em Cristo. (Ibid., p. 362) D. O tipo de Ceia do Senhor do Antigo Testa­ mento. Um belo tipo é visto no cordeiro pascal, cujo sangue espargido salvou os lares isra­ elitas da praga da morte no Egito antes do êxodo (Êx 12.12,13,21,22,26,27). N o Novo testamento, Paulo conecta o cordeiro da Páscoa com aquele da mesa do Senhor (1 Co 5.7,8). E. As regras que dirigem a Ceia do Senhor. 1. A pessoa envolvida. O Senhor Jesus Cristo: não é a ceia da igreja, ou ceia dos anciãos, mas a Ceia do Senhor. Assim, a mesa do Se­ nhor deve magnificar o Senhor da mesa. 2. O procedimento envolvido (1 Co 11.23-25). 3. O propósito envolvido. Um propósito triplo é visto: a. Ela serve como um olhar de volta para a Cruz (1 Co 11.26). b. Ela serve como um olhar interno, para a consciência (1 Co 11.28).

P erguntas

c. Ela serve como um olhar adiante, para a coroa (1 Co 11.26). 4. Os participantes envolvidos. a. Falando de forma geral - todos os crentes, mas somente os crentes. b. Falando de forma específica - dois grupos são proibidos de participar: (1) Os pecadores não salvos - eles podem ser qualificados pela obediência (Jo 3.16). (2) Os santos impuros - eles po­ dem ser qualificados pela obe­ diência (1 Jo 1.9). Se esse aspecto for explicado pelo pastor pouco antes da ordenança, o Es­ pírito Santo pode, então, ficar livre para convencer o pecador e purificar o santo. 5. A penalidade envolvida (1 Co 11.29,30). Aqui estão duas palavras que mere­ cem consideração. a. Indignamente A palavra aqui é um advérbio e não um adjetivo. Paulo não diz, “ Se alguém que não é digno participa” , mas, Porque o que come e bebe in­ dignamente. b. Condenação N o grego, essa é a palavra krina, e deve aqui ser traduzida por “ julgamento” (veja Rm 11.33; 1 Pe 4.17; Ap 20.4, onde a mesma pala­ vra aparece). Esse julgamento pode manifestar-se de duas maneiras: (1) Por meio de doença física (1 Co 11.30). (2) Por meio de morte física. E muitos que dormem. A palavra grega para dormir, aqui, é koimao, e refere-se à morte física. (Vejajo 11.11,12; At 7.60; 1 Co 15.18,20,51) Essas palavras são algumas das mais importantes de toda a Bíblia. O que Paulo está dizen­ do aqui é que alguns crentes coríntios estavam sofrendo de doenças físicas que nenhuma quantidade de remédios pode­ ria curar. 347

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Ainda mais assustador era o fato de que muitos membros da igreja haviam perdido entes queridos que, aparentemente, cometeram aqueles pecados es­ pecialmente graves, sobre os quais mais tarde o apóstolo Jo ão alertou: H á pecado para morte (1 Jo 5.16). Essa tragé­ dia ocorre quando o cristão en­ durece seu coração à extensão de que Deus o remove de sua vida antes do tempo previsto. 6. O benefício envolvido. a. Pode ser usado para julgarmos a nós mesmos (1 Co 11.31,32). Esse é o autojulgamento, uma ação muito importante na vida do cristão. Para ilustrar: Um pai instruiu seu filho a lim­ par seu quarto bagunçado. M as isso não é feito imediatamente. Enquan­ to isso, o pai aguarda pacientemente antes de impor o castigo. Logo, o garoto percebe a seriedade da situa­ ção e obedece à ordem. Dessa forma, o autojulgamento protegeu o rapaz do julgamento do pai. Então, aqui está um cristão de­ sobediente que foi instruído a lim­ par sua vida. O Espírito Santo ago­ ra aguarda que uma decisão seja tomada. Se a obediência está pró­ xima, o assunto é esquecido; se não, a punição divina certamente chegará. Em outras palavras, um culto de ceia pode literalmente ser um evento salva-vidas! b. Pode ser usado para doarmos de nós mesmos (1 Co 11.33). 71. Com que frequência a ceia do Senhor deveria ser celebrada? A Bíblia não é explícita sobre essa questão. Paulo instruiu os Coríntios de que deveriam fa­ zer isso todas as vezes que comerdes este pão (1 Co 11.26). Historicamente, a maioria dos cris­ tãos tem celebrado a ceia todas as vezes que se encontram. M as, isso é, em grande parte, devi­ do ao entendimento do fato. Se a ceia for com­ preendida como um “ sacramento” essencial

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B íb lia

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para a nutrição da alma ao receber o corpo e sangue literais de Jesus (como os católicos ro­ manos acreditam), então ela é vital para man­ ter a vida cristã e deve ser praticada todos os dias, se possível. Se for compreendida como um “ memorial” (como a maioria dos batistas de­ fende), então a frequência é geralmente uma questão da preferência do corpo local de cren­ tes. Pode ser uma vez por semana, uma vez por mês, trimestralmente ou como a igreja decidir. Em uma nota pessoal, uma das igrejas que pastoreei observava a ceia da seguinte forma: A. N o primeiro domingo de janeiro: durante o culto da manhã. B. No primeiro domingo de fevereiro: duran­ te o culto da noite. C. N as noites de quarta-feira, durante nossos encontros administrativos trimestrais. 72. O que é ceia restrita? Ela é aceitável? Algumas igrejas exigem que a pessoa seja membro daquela congregação a fim de partici­ par da ceia. Todavia, essa prática proibiria até mesmo o grande apóstolo que deu instruções detalhadas acerca da mesa do Senhor (1 Co 11.17-34) de participar! Parece, porém, que essa exigência ignora dois fatos básicos: A. A mesa é do Senhor, não do pastor ou dos diáconos (1 Co 11.23-25). B. A única exigência das Escrituras é: Exam i­ ne-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice (1 Co 11.28). 73. Uma pessoa que não se batizou pode tomar a ceia? N a mente do autor, a resposta dependeria completamente de por que esse batismo ainda não teria ocorrido. A. Quem poderia ser convidado a participar. 1. Um novo convertido que não teve tem­ po suficiente para ser batizado. 2. Uma esposa salva, cujo marido não sal­ vo permitiu que ela freqüentasse uma igreja, mas que a proibiu de batizar-se. 74. As crianças deveriam participar da ceia do Se­ nhor? Se elas aceitaram Jesus em seu coração, sem dúvida alguma, sim! 75. Que tipo de música deveria ser tocada durante a ceia do Senhor? 348

MÉTODO TEOLÓGICO

Como Paulo destaca em 1 Coríntios, a me­ sa do Senhor remete à cruz, anunciais a morte do Senhor (1 Co 11.26), mas também olha pa­ ra a coroa, até que venha (1 Co 11.26). Dessa forma, parece bastante apropriado acrescentar músicas e canções sobre o Calvário e a volta de Cristo. A IGREJA E JESUS 76. O que Jesus anunciou à base do monte Hermon, próximo a Cesareia de Filipe? A. A informação envolvida. 1. A sondagem de Cristo (Mt 16.13). a. Os rumores (Mt 16.14,15). b. O reconhecimento (Mt 16.16). c. A revelação (Mt 16.17). Em seu relato sobre esse aconte­ cimento, Lucas acrescenta uma fra­ se significante - E aconteceu que, estando ele orando em particular, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu so u ? (Lc 9.18). A frase aqui tem as palavras estando ele orando em particular. Qual era o conteúdo de Sua oração? Eu acredito, como se deduz a partir de Mateus 16.17, que o sen­ tido pode muito bem ter sido: “ 0 Pai, revela a Simão Pedro que sou muito mais do que o prometido M essias de Israel, que sou um Deus-homem eternol". Observe também a pergunta de Jesus (Mt 16.15) - E vós, quem dizeis que eu sou? Aqui fica óbvio que nosso Se­ nhor está muito mais interessado no que Seus amigos pensam dele do que Seus inimigos! 2. A promessa de Cristo. a. O que Jesus garantiria para Seus discípulos (Mt 16.18). b. O que Ele daria para Seus discípu­ los (Mt 16.19). 3. A Paixão de Cristo (Mt 16.21). 4. A provocação de Cristo (Mt 16.22,23). Esse episódio é a única ocasião no Novo Testamento em que um crente refuta e repreende o Filho de Deus!

P ergun tas

P. Por que Pedro repreendeu Jesus? R. Por causa da profecia a respeito de Seu iminente sofrimento e morte. P. Quem estava por trás de tudo? R. Satanás. P. Qual era a motivação de Satanás? R. Foi uma tentativa infernal de afas­ tar Jesus do Calvário! B. A interpretação envolvida. 1. Jesus estava edificando Sua Igreja so­ bre Pedro, e planejando torná-lo Seu primeiro papa? Pode-se claramente afirmar que não. a. Porque, mais tarde, Cristo deu as mesmas responsabilidade aos ou­ tros apóstolos que Ele aqui dá a Pe­ dro. (Compare M t 16.19 com Jo 20.22,23) b. Porque o Novo Testamento, clara­ mente, apresenta Cristo e somente Cristo como o fundamento de Sua Igreja (At 4.11,12; 1 Co 3.11; 1 Pe 2.4-8). c. Porque o Novo Testamento, clara­ mente, apresenta Cristo e somente Cristo como a cabeça de Sua Igreja (Ef 1.20-23; 5.23; Cl 1.18; 2.18,19). d. Por causa da língua grega. Existe um trocadilho aqui. Je ­ sus disse: Tu és Pedro [petros, uma pequena pedra], e sobre esta pedra [petra , um rochedo ou ro­ cha maciça] edificarei a minha igreja. e. Por causa do testemunho pessoal de Pedro (1 Pe 5.1-4). f. Porque Tiago, não Pedro, mais tar­ de presidiu a igreja em Jerusalém (At 15.13,19). Esses versículos em Atos dos Apóstolos 15 são especialmente importantes, pois, se o Conselho ti­ vesse tornado obrigatório que os crentes gentios fossem circuncidados (como os cristãos judeus esta­ vam insistindo), então, humana­ mente falando, o cristianismo po­ deria muito bem ter encolhido e morrido na videira bem ali! 349

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À luz desses fatos, se Pedro ti­ vesse sido nomeado o primeiro pa­ pa, ele certamente teria falado com suprema autoridade contra esse legalismo mortal, mas foi Tiago, não Pedro, quem presidiu sobre todo o processo. Norman Geisler conclui: Que Pedro não teve uma auto­ ridade única e duradoura fica claro observando vários fatores. Primeiro, novamente, Jesus deu a mesma autoridade para ligar e desligar a todos os apóstolos (Mt 16.19; cf. 18.18). Segundo, Pedro nem foi o res­ ponsável na reunião de Atos dos Apóstolos 15; Tiago conduziu o processo. Terceiro, Pedro foi apenas um dos “ pilares” da Igreja (G12.9). Quarto, ele foi apenas um dos “ apóstolos” sobre os quais a Igreja foi edificada (Ef 2.20). Quinto, ele foi repreendido pelo apóstolo Paulo, uma ação não con­ dizente por parte de alguém de po­ sição inferior (G12.11). Sexto, Pedro apresenta-se so­ mente como um “ apóstolo” em seus escritos (1 Pe 1.1; 2 Pe 1.2), apesar de serem cham ados de Epístolas Gerais. Se somente ele ti­ vesse autoridade sobre a Igreja, te­ ria afirmado isso em uma Epístola Geral. Sétimo, ele reconheceu o papel especial de Paulo na Igreja (G1

1— 2 ). Oitavo, e finalmente, mesmo o comissionamento de Paulo para o serviço missionário não foi feito por Pedro, mas pela igreja [local] que estava em Antioquia (At 13.13). Assim, a visão católica romana que torna Pedro o principal e infa­ lível no ensino oficial sobre a fé e prática não encontra base no Novo Testamento. (Systematic Theology. Volume Four. p. 76-78,188)

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B íb lia

MÉTODO TEOLÓGICO

2. O que, então, Cristo estava fazendo? Em Efésios 2, Paulo afirma que Cristo, como a pedra principal, estava estabelecendo o templo do Senhor por meio de Seus seguidores (Ef 2.19-22). 3. O que Ele quis dizer com as portas do inferno não prevalecerão contra ela ? Há alguns anos, eu estava em um concilio de ordenação e ouvi o candidato dizer: “ Senhores, Deus chamou-me para estabelecer uma igreja na área oeste do estado de Michigan. Pretendo alugar um pequeno prédio em uma vizinhança violenta, localizada entre uma taverna famosa e uma grande loja de bebidas al­ coólicas. M as eu não tenho medo, pois Jesus prometeu que os portões do infer­ no não prevalecerão contra Sua igreja! ” Fazendo justiça àquele jovem zelo­ so, não é isso o que nosso Senhor tinha em mente nessa passagem. Com certe­ za, Deus abrirá e fechará todas as por­ tas de oposição ao trabalho do jovem pastor (veja At 18.9,10; 1 Co 16.9; 2 Co 2.12; Cl 4.3; Ap 3.8). M as algo di­ ferente é visto aqui, em Mateus 16.19. O quê, então? Considere: o pai (Paul) e a mãe (Velma) do autor foram, por anos, membros fiéis de uma igreja local em Quincy, Illinois. N a verdade, como outros crentes, eles pertenciam a duas igrejas - a Igreja universal, que é o Corpo de Cristo (1 Co 12.12-27), e sua igreja local. M as, quando morre­ ram, seus corpos foram levados para um pequeno cemitério em Quincy. O fato de terem morrido significa, então, que não participarão daquelas glorio­ sas bodas descritas pelo apóstolo João? (Ap 19.6-9). E claro que participarão, pois Jesus prometeu que Sua Igreja seria tão po­ derosa e permanente que nem mesmo a morte prevaleceria contra ela! M as como essa vitória se concreti­ zará? Paulo explica: Eis aqui vos digo um mistério: N a verdade, nem todos dorm irem os, m as todos serem os transformados, num momento, num 350

abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se re­ vista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se re­ vestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhãof Onde está, ó inferno, a tua vitória? (1 Co 15.51-55) Assim, em seus corpos ressurretos e glorificados, mamãe e papai estarão presentes quando a Noiva (a Igreja) se unirá ao seu amado Noivo (Cristo) na­ quele maravilhoso casamento! 4. Quais foram as chaves do Reino dos céus que Jesus deu a Pedro? Uma cha­ ve, é claro, destranca portas e torna disponível o que antes estava fechado. Nessa passagem, Jesus prediz que a Pe­ dro seria dado o privilégio de abrir a porta da salvação a vários povos. Foi o que ele fez mais tarde. a. Ele abriu a porta da oportunidade cristã para Israel, no Pentecostes (At 2.38-42). b. Fez o mesmo pelos samaritanos (At 8.14-17). c. Desempenhou seu ministério junto aos gentios na casa de Cornélio, em Cesareia (At 10). 5. O que Cristo quis dizer com ligar e des­ ligar em Mateus 16.19? Essa autorida­ de foi dada a todos os apóstolos e até mesmo para outros crentes (veja Mt 18.18; Jo 20.22,23). W. A. Criswell ex­ plica a natureza passada e presente dessa autoridade de acordo com o gre­ go: No grego, o tempo do futuro perfei­ to é usado para expressar a dupla no­ ção de uma ação terminada no passa­ do, mas cujos efeitos ainda existem no presente: “Tendo sido ligado e ainda li­ gado” , e “tendo sido desligado e ainda

P erguntas

desligado” . O significado é: se os discí­ pulos agirem de forma apropriada co­ mo m ordom os, estarão agindo de acordo com os princípios e propósitos da eleição ordenados previamente no céu. (Expository Notes on Matthew. p. 101 ) Em outras palavras, todas as ações do cristão cheio do Espírito, sejam de natureza positiva ou negativa, levarão consigo a tremenda autoridade do pró­ prio céu. Assim, o ganhador de almas pode, com confiança, testemunhar pa­ ra o não salvo: a. Prometendo-lhe liberdade dos gri­ lhões do pecado ao aceitar Jesus como Salvador. b. Alertá-lo sobre sua escravidão eter­ na para o pecado por recusar Jesus como Salvador. 77. Em que Mateus 16 é semelhante a Gênesis 11 e Jo ã o 6? A. Comparação entre Mateus 16 e Gênesis

11 . 1. Os dois capítulos registram o início de uma igreja. O texto de Gênesis 11.1-9 registra a origem da igreja de Satanás. Evidências

351

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arqueológicas têm provado que a torre de Babel, na verdade, era um templo religioso, provavelmente levantado pa­ ra a adoração das estrelas. 2. Ambos os capítulos descrevem a forma que Deus tratou com essas igrejas. a. A igreja de Satanás foi punida por Deus (Gn 11.8). b. A Igreja de Cristo foi preservada por Deus (Mt 16.18). c. A igreja de Satanás será destruída pelo anticristo durante a grande tribulação (Ap 17.16). d. A Igreja de Cristo será libertada da grande tribulação pelo verdadeiro Cristo (lT s 4.16,17). B. Comparação entre Mateus 16 e João 6. 1. Ambos os capítulos registram o teste­ munho de Pedro. a. O testemunho de João 6 (Jo 6.6669). b. O testemunho de Mateus 16 (Mt 16.16). 2. Os dois capítulos registram a traição do diabo. a. A traição em João 6 (Jo 6.70,71). b. A traição vista em Mateus 16 (Mt 16.23).

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A BIBLIA

26. Quais são algumas visões falsas sobre a inspiração? ...378

I n t ro d u ç ã o à B íblia 1. Qual o duplo propósito das Escrituras?...................355 2. Quais são alguns dos nomes-chave e títulos para a Bíblia e porções da Bíblia?............................ 356 3. Quais são alguns dos símbolos para a Bíblia?..........357 4. Quais são as três descrições talvez mais pictóricas e gloriosas da Bíblia já escritas?............... 357 5. Em que língua a Bíblia foi escrita?.......................... 358 6. A respeito de que a Bíblia foi escrita?..................... 360 7. Onde os livros do Antigo e do NovoTestamento eram guardados?................................................. 360 8. 9.

27. Quais são os frutos amargos para aquele que rejeita o Deus verdadeiro e Sua Bíblia inspirada?......379 28. Qual é a diferença entre inspiração e inerrância?... 380 29. Como os pais da igreja viam a doutrina da inspiração e da inerrância?...................................381 30. Quais são alguns dos versículos-chave sobre a inspiração e a inerrância?.....................................384 31. Que objeções foram feitas à doutrina da inerrância?... 384 32. Que problemas surgem quando se nega a inerrância?...................................................... 385 33. Qual é a atual doutrina da inspiração e inerrância?... 386

Que tipos de perseguição a Bíblia tem enfrentado?. 360 Como a Bíblia tem influenciado o mundo?............. 363

O CÂNONE

10. Quantos acontecimentos e citações do Antigo Testamento são encontrados no NovoTestamento? ..368

34. O que a palavra cânone significa em referência

11. Quais são os dez elos gloriosos e dourados na cadeia bíblica que ligam sua origem (do Criador) à sua

à Bíblia?............................................................. 388 35. Quando, onde e por quem os livros bíblicos foram

internalização (pelo cristão)?................................. 369 12. Os manuscritos originais da Bíblia foram

reconhecidos como canônicos por natureza?........ 388 36. QuelivrosdoAntigoTestamentoforammais

transmitidos de forma confiável para nós?.............. 369

contestados e por quê?....................................... 389 37. Que livros do NovoTestamento foram mais

13. Quais são as responsabilidades que Deus atribuiu a si mesmo para transmitir as Escrituras?...370 14. Quais são as responsabilidades que Deus

contestados e por quê?......................................... 390 38. Que processo estava envolvido em determinar

atribuiu ao Seu povo para transmitir as Escrituras?... 370 39.

A

se um livro pertencia ou não ao cânone sagrado?......390 Quão preciso é nosso cânone atual?...................... 391

40. Novos escritos poderiam ser adicionados

REVELAÇÃO GERAL E A ESPECIAL

15.

Qual é a diferença entre a revelação geral

16.

e a especial?......................................................... 371 Quais são as várias fontes de revelação geral?..........371

17. A revelação geral pode por si levar alguém ao conhecimento salvífico de Jesus Cristo?.................. 371

41.

às Escrituras?....................................................... 392 Novos escritos poderão ser adicionados ao cânone?...393

42. Como podemos saber se os livros da Bíblia que possuímos são os corretos?................................... 394 43. Se descobríssemos uma epístola desconhecida, escrita anteriormente por Paulo, deveríamos

18.

Quais são as várias fontes de revelação especial?.... 372

19.

Que métodos Deus empregou para transmitir as Escrituras?........................................................... 372

adicioná-la à Bíblia?.............................................. 394 44. Existe algum livro da Bíblia que não deveria estar lá?............................................................... 395

A INSPIRAÇÃO E A INERRÂNCIA

45.

20. Que fatos básicos indicam a origem divina da Bíblia?.............................................................374 21. O que significa a suficiência da Bíblia?....................374 22. O que significa a autoridade da Bíblia?................... 374 23. Qual é a doutrina ortodoxa da inspiração?............. 375 24. Quais são as dez conclusões básicas sobre a inspiração verbal e plenária?............................... 376 25. A doutrina da inspiração foi traída nas mãos de seus amigos?...................................................377 353

Algum livro está faltando em nossa Bíblia atual?..... 395

A

B íb l ia e a h is t ó r ia

46. A Bíblia é historicamente precisa?......................... 395 47. O que são variantes na Bíblia?............................... 405 48. Como podemos saber se a Bíblia atual reflete o que foi originalmente escrito?.............................406 49. Não existem erros e contradições na Bíblia? Como eles são explicados?....................................408 50. Que provas atestam a unidade da Bíblia?............... 409

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il l m in g t q n p a ra a

B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO 62. Quais são os resultados e as implicações

C r en ça s o b r e a B íb lia

da iluminação?................................................... 419

51. Por que a Bíblia é mal compreendida e interpretada de tantas maneiras diferentes?........... 412 52. Em que os autores do Antigo testamento acreditavam a respeito de seus próprios escritos?.... 412 53. Em que os autores do Novo Testamento acreditavam a respeito dos escritos do Antigo Testamento?.........412 54. Em que os autores do Novo Testamento acreditavam a respeito de seus próprios escritos?.... 412 55. O que Jesus disse a respeito dos escritos do AntigoTestamento?............................................. 41 2 56. Em que Jesus acreditava a respeito dos escritos do Novo Testamento?............................... 414 57. Em que o apóstolo Paulo acreditava acerca da Bíblia?............................................................. 415

P o n to s d e vista s o b r e a B íb lia n o p a ssa d o 58. 59.

Como o povo de Israel via as Escrituras?..................416 Como Satanás vê as Escrituras?..............................418

I lu m in a ç ã o 60. O que é iluminação e como ela difere da revelação e da inspiração?..................................... 418 61.

Por que a iluminação é necessária?.........................419

354

I n terpretaç ão 63. O que é uma interpretação literal da Bíblia?............ 419 64. O que significa a clareza das Escrituras?.................. 420 65. A Bíblia realmente nos fala sobre o futuro?...............421 66. Como a Bíblia tem mudado a vida das pessoas?...... 427

Os LIVROS APÓCRIFOS....................................... 433 67. O que são os livros apócrifos?.................................433

P ontos d e vista so b r e a B íblia no presen te 68. Quais são os pontos de vista da Igreja Católica Romana sobre a Bíblia?......................................... 435 69. Quais são os pontos de vista das seitas sobre a Bíblia?........................................................... 436 70. Qual é o ponto de vista do agnosticismo sobre a Bíblia?........................................................... 437 71. Quais são os pontos de vista do neoevangelicalismo, misticismo e neo-ortodoxia sobre a Bíblia?.......... 437 72. Qual é o ponto de vista da alta crítica sobre a Bíblia?...438 73. De que forma diversas personalidades famosas, de diferentes esferas da vida, viam a Bíblia?......... 439

V “Í >

355

INTRODUÇÃO À BÍBLIA 1. Qual o duplo propósito das Escrituras? O primeiro propósito tem a ver com o Deus soberano, enquanto o segundo tem a ver com os santos de Deus.

As Escrituras e o Deus soberano A. Elas foram escritas para oferecer-nos um relato duplo do trabalho de Deus. 1. Como definido. Tudo o que Deus fez, está fazendo ou fará pode ser colocado debaixo de uma de duas categorias: Sua obra na criação ou Sua obra na redenção. 2. Como descrito. Existem dois dias especiais, quatro capítulos especiais e nove festas espe­ ciais que nos fazem lembrar da grande obra de Deus na criação e na reden­ ção. a. Os dois dias especiais (1) Sábado, lembrando-nos de Sua obra na criação (Êx 20.8-11). (2) Domingo, lembrando-nos de Sua obra na redenção (Mt 28.1). b. Os quatro capítulos especiais. (1) Gênesis 1. O relato do homem sendo feito à imagem de Deus. Ele fala da criação (Gn 1.26,27). (2) Lucas 2 .0 relato de Deus sendo feito à imagem do homem. Ele fala da redenção (Lc 2.7; Jo 1.14). (3) Apocalipse 4. O relato do céu agradecendo a Deus por Sua obra na criação (Ap 4.11).

(4) Apocalipse 5. O relato do céu agradecendo a Deus por Sua obra na redenção (Ap 5.9). c. As nove festas especiais. (1) Sua obra criadora, como visto: (a) Pelo Sábado semanal (Êx 20.8-11; Lv 23.3). (b) Pela Festa do Sábado do sé­ timo ano (Êx 23.10,11; Lv 25.27). (c) Pela Festa do Sábado do quinquagésimo ano (Lv 25.8-16). (2) Sua obra redentora, como visto: (a) Pela Festa da Páscoa (Lv 23.4-8). Ela fala do Calvário (1 Co 5.7). (b) Pela Festa das Primícias (Lv 23.9-14). Ela fala da ressurreição (1 Co 15.23). (c) Pela Festa do Pentecostes (Lv 23.15-22). Ela fala da vinda do Es­ pírito Santo (At 2.1). (d) Pela Festa das Trombetas (Lv 23.23-25). Ela fala do arrebata­ mento e da segunda vinda (lT s 4.13-18; Ap 11.15). (e) Pelo Dia da Expiação (Lv 23.26-32). Ela fala da iminente gran­ de tribulação (Ap 6— 19). (f) Pela Festa dos Tabernáculos (Lv 23.33-44). Ela fala do milênio (Ap

20 . 1-6 ).

G u ia de W illm in g to n para a Bíblia

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MÉTODO TEOLÓGICO

B. Elas foram escritas para oferecer-nos um relato de cinco aspectos sobre o Cordeiro de Deus. 1. O Antigo Testamento registra o prepa­ ro para a vida de Jesus. a. Para que possamos estar cientes de Sua vinda (Lc 24.27; Jo 5.39). b. Para que possamos estar seguros de Sua segunda vinda (Rm 15.4; 1 Co

10.11 ). 2. Os Evangelhos registram a manifesta­ ção da vida de Cristo. a. O fato de Seu nascimento (Lc 2.120 ). b. O fato de Sua morte (Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 19). c. O fato de Sua ressurreição (Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20). d. O fato de Sua ascensão (Mc 16.19; Lc 24.51). 3. O livro de Atos dos Apóstolos registra a propagação da vida de Jesus. a. A origem da Igreja primitiva (At 2.1-13). b. A obediência da Igreja primitiva. (1) Sua mensagem (At 5.42). (2) Seus ministros. Serviram em Jerusalém, Ju ­ deia e Samaria, liderados por Pedro, Tiago - o meio-irmão de Jesus, o apóstolo João, o evan­ gelista Filipe e Estêvão (At

1— 12 ). (3) Seus missionários. Serviram por todo o mundo conhecido, liderados por Pau­ lo, Barnabé, Timóteo, Tito e Si­ las (At 13—28). 4. As epístolas registram a interpretação da vida de Jesus. a. As razões para o Seu nascimento (1 Tm 1.15; Hb 10.4-7). b. As razões para a Sua morte (Rm 4.25; 5.8,9; Hb 2.14,15). c. A razão para a Sua ressurreição (Rm 4.25; 1 Co 15.20-28). d. A razão para a Sua ascensão (Rm 8.34; Hb 4.14-16; 9.24). 5. O livro de Apocalipse registra a coroa­ ção do rei Jesus. 356

a. Apocalipse 1— 3: As testemunhas do Cordeiro. b. Apocalipse 4— 5: A adoração ao Cordeiro. c. Apocalipse 6— 19: A ira do Cordei­ ro. d. Apocalipse 20: A maravilha do Cordeiro (seu reino milenar). e. Apocalipse 21—22: A Noiva do Cordeiro (a Igreja).

As Escrituras e os santos de Deus. A. O que a Bíblia faz pelo cristão. 1. Sustenta (SI 119.116). 2. Ordena os passos (SI 119.133). 3. Produz alegria (SI 119.162). 4. Fortalece (SI 119.28; 1 Jo 2.14). 5. Dá esperança (SI 119.74,81). 6. Dá luz (SI 119.105,130). 7. Dá compreensão (SI 119.169). 8. Mostra a vontade de Deus (Is 55.11). 9. Edifica (At 20.32). 10. Produz fruto (Jo 15.7,8). 11. Convence do pecado (Hb 4.12). 12. Converte a alma (Tg 1.18; 1 Pe 1.23). 13. Purifica a consciência (Jo 15.3). 14. Consagra a vida (Jo 17.17). 15. Corrige o erro (2 Tm 3.16). 16. Confirma o certo (Jo 8.31). 17. Consola o coração (SI 119.50,54). B. O que a Bíblia exige do cristão. Diante dos benefícios apontados, o cris­ tão é exortado a: 1. Lê-la (Dt 31.11; Is 34.16; Lc 4.16; Ef 3.4; Cl 3.16; 4.1; 1 Ts 5.27; 2T m 4 .1 3 ; Ap 1.3). 2. Observá-la (SI 119.9; 1 Tm 4.16). 3. Semeá-la (Mt 28.19,20). 4. Desejá-la (1 Pe 2.2). 5. Pregá-la (2 Tm 4.2). 6. Manejá-la bem (2 Tm 2.15). 7. Viver de acordo com ela (Mt 4.4). 8. Usá-la (Ef 6.17). 9. Sofrer por ela e, se necessário, morrer por ela (Ap 1.9; 6.9; 20.4). 2. Quais são alguns dos nomes-chave e títulos pa­ ra a Bíblia e porções da Bíblia? A. O livro de Moisés (2 Cr 25.4). B. O livro da profecia (Ap 22.18,19). C. O livro do concerto (Êx 24.8).

P erguntas

D. E. F. G. H. I. J. K. L. M. N. O. R Q. R. S. T.

O livro da Lei (Dt 28.61). O livro dos profetas (At 7.42). O livro da verdade (Dn 10.21). Os mandamentos (SI 119.6). Os concertos (Rm 9.4,5). O evangelho (Mc 16.15). O evangelho de Cristo (1 Co 9.12). O evangelho de Deus (1 Ts 2.9). O evangelho da graça (At 20.24). Decretos, estatutos (1 Rs 9.4; SI 119.24). Santas Escrituras (Rm 1.2; 2 Tm 3.15). Lei, lei perfeita (SI 19.7; Tg 1.25). A Lei e os profetas (Mt 5.17). Palavras vivas, oráculos vivos (At 7.38). Pergaminhos (2 Tm 4.13). Preceitos (SI 19.8). Escrituras (Lc 24.27). 1. Usado para descrever o Antigo Testa­ mento (Lc 24.27). 2. Usado para descrever o Novo Testa­ mento (2 Pe 3.16). 3. Usado para descrever a Bíblia toda (2 Tm 3.16). U. Rolo, volume (SI 40.7; Hb 10.7). V. Espada do Espírito (Ef 6.17). W. Palavra (SI 119.9; 2 Tm 4.2). X. Palavra de Cristo (Cl 3.16). Y. Palavra de fé (Rm 10.8). Z. Palavra de Deus (Hb 4.12). AA.Palavra de Sua graça (At 20.32). BB. Palavra de vida (Fp 2.16). CC.Palavra do Senhor (1 Pe 1.25). DD.Palavra da verdade (Ef 1.13). 3. Quais são alguns dos símbolos para a Bíblia? A. Espelho (Tg 1.23-25). E chamada de espelho porque reflete a mente de Deus e a verdadeira condição do homem. B. Semente (Mt 13.23; Tg 1.18; 1 Pe 1.23). E chamada de semente porque, uma vez devidamente plantada, promove a vida, crescimento e fruto. C. Água (SI 65.10; Ef 5.25-27; Ap 22.17). E chamada de água por causa de suas qualidades purificadora, saciadora e re­ frescante. D. Lâmpada (SI 119.105; Pv 6.23; 2 Pe 1.19). E chamada de lâmpada porque nos mostra onde estamos agora, guia-nos no próximo passo e impede-nos de cair. 357

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Espada (Ef 6.17; Hb 4.12). E chamada de espada devido à sua ca­ pacidade penetrante, operando com a mes­ ma eficácia sobre pecadores, santos e Sata­ nás! Das várias partes da armadura men­ cionadas em Efésios 6.11-17, todas para serem vestidas pelo cristão, a única usada para o ataque é a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. F. Metal precioso. E referida como um metal precioso de­ vido à sua desejabilidade, preciosidade, be­ leza e valor. 1. Ouro (SI 19.10; 119.127). 2. Prata (SI 12.6). G. Alimento nutritivo. E referida como um alimento nutritivo por causa da força que transmite. A Bíblia é o “ alimento da alma” original. 1. Leite (lP e 2.2). 2. Alimento sólido (Hb 5.12-14). 3. Pão (Jo 6.51). 4. Mel (SI 19.10). H. Martelo (Jr 23.29). E referida como um martelo devido à sua capacidade de derrubar e de construir. (Veja At 9.4; Jd 1.20) I. Fogo (Jr 20.9; Lc 24.32). E chamada de fogo por causa de suas habilidades para julgar, purificar e consu­ mir. 4. Quais são as três descrições talvez mais pictó­ ricas e gloriosas da Bíblia já escritas? Aqui estão três visões distintas: A. Esse livro contém a mente de Deus, o esta­ do do homem, o caminho da salvação, o fim dos pecadores e a felicidade dos cris­ tãos. Suas doutrinas são santas, seus pre­ ceitos são obrigatórios, suas histórias são verdadeiras, e suas decisões são imutáveis. Leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro e pratique-a para ser santo. Ela con­ tém a luz para dirigi-lo, alimento para sustentá-lo e consolo para animá-lo. Ela é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e a passagem do cristão. Aqui, o paraíso é restaurado, os céus são abertos, e os portões do inferno revela­ dos. Cristo é o seu grande objetivo, nosso

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bem é seu desígnio, e a glória de Deus é seu fim. Ela deve preencher a memória, dirigir o coração e guiar os pés. Leia-a lenta e fre­ quentemente, e em oração. É dada a você em vida, será aberta no julgamento e, para sempre, lembrada. Ela envolve a mais alta responsabilidade, recompensará o maior trabalho, e condenará a todos quantos me­ nosprezam seus conteúdos sagrados. B. A Bíblia é um belo palácio construído com 66 blocos de mármore sólido - os 66 li­ vros. N o primeiro capítulo de Gênesis, en­ tramos no vestíbulo, cheio com os atos po­ derosos da criação. O vestíbulo dá acesso aos tribunais - os cinco livros de Moisés pelos quais chegamos à galeria dos qua­ dros dos livros históricos. Aqui, encontra­ mos, penduradas nas paredes, cenas de campos de batalha, representação de atos heroicos e retratos de homens eminentes pertencentes aos primeiros dias da história. Além da galeria de quadros, encontra­ mos a câmara do filósofo - o livro de Jó - e, passando por ele, entramos na sala da mú­ sica - o livro de Salmos - onde ouvimos as mais grandiosas músicas que jamais entra­ ram nos ouvidos humanos. Então, chegamos ao escritório - o livro de Provérbios - onde, bem ao centro da sala, encontramos o lema: A justiça exalta as na­ ções, mas o pecado é o opróbrio dos povos. Do escritório, passamos para a capela - Eclesiastes, ou Cântico dos Cânticos com a rosa de Sarom e o lírio dos vales, e todos os tipos de finos perfumes, frutas, flores e pássaros canoros. Finalmente, alcançamos o observatório - os Profetas, com seus telescópios fixados em estrelas próximas e distantes, e todos voltados para “ a brilhante estrela da ma­ nhã” , que, em breve, se levantaria. Atravessando o pátio, entramos na câ­ mara de audiências do Rei - os Evangelhos - onde encontramos quatro retratos vivi­ dos e realistas do próprio Rei. A seguir, passamos para o estúdio do Espírito Santo - os Atos dos Apóstolos - e além deste, a sala da correspondência - as epístolas onde vemos Paulo, Pedro, Tiago, João e Ju ­ das ocupados em suas escrivaninhas. 358

Antes de sair, paramos por um momen­ to na galeria externa - o Apocalipse - onde olhamos para alguns quadros marcantes dos julgamentos por vir, e as glórias a se­ rem reveladas, concluindo com uma im­ pressionante e inspiradora imagem da sala do trono do Rei. C. Nascida no oriente e vestida de forma e imagens orientais, a Bíblia anda pelos ca­ minhos de todo o mundo com pés familia­ res e entra em terra após terra para encon­ trar sua própria onipresença. Ela chega ao palácio, para dizer ao monarca que ele é um servo do Todo-poderoso, e, no casebre, para garantir ao camponês que ele pode ser um filho de Deus. As crianças, maravilha­ das e encantadas, ouvem suas histórias, e sábios ponderam sobre elas como parábo­ las da vida. Ela tem uma palavra de paz para o mo­ mento do perigo, uma palavra de consolo para o momento da calamidade, uma pa­ lavra de luz para a hora da escuridão. Seus oráculos são repetidos na assembleia do povo, e seus conselhos sussurrados no ou­ vido do solitário. O perverso e o orgulhoso tremem diante de suas advertências, mas para o ferido e o penitente ela tem a voz de uma mãe. Nenhum homem é pobre ou desolado se tem esse tesouro para si. Quando a pai­ sagem escurece e o peregrino trêmulo chega ao vale chamado de sombra, ele não tem medo de entrar; ele toma a vara e o cajado das Escrituras em suas mãos, e diz para seu amigo e cam arada: “Adeus, nos encontraremos novamente” ; e, con­ solado por tal apoio, ele segue em direção à passagem solitária como aquele que ca­ minha das trevas para a luz. (Henry VanDyke) 5. Em que língua a Bíblia foi escrita? A. O Antigo Testamento foi escrito em he­ braico, com algumas poucas exceções apa­ recendo em aramaico. São elas: Esdras 4.8— 6.18; 7.12-26; Daniel 2.4— 7.28; Je ­ remias 10.11. Por que Deus escolheu o he­ braico? De acordo com Geisler e Nix, o he­ braico é uma língua tanto visual como pes­ soal:

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1. É uma linguagem pictórica, falando com metáforas vividas e ousadas que desafiam e dramatizam a história. A língua hebraica possui uma facilidade para apresentar “ imagens” dos aconte­ cimentos narrados. “ O pensamento he­ braico acontece por imagens, e, conse­ quentemente, seus substantivos são concretos e vividos. N ão existe nada parecido com o gênero neutro, pois, para o semita, tudo está vivo. Faltam palavras compostas. [...] N ão existe ri­ queza de adjetivos. [...]” A língua apre­ senta “vastos poderes de associação e, portanto, de imaginação” . Algumas dessas características per­ deram-se na tradução para o portu­ guês, mas, mesmo assim, “ muito do ca­ ráter vivido, concreto e direto de nosso Antigo Testamento em português é na verdade o transporte para nossa língua de algo da genialidade da língua he­ braica” . Como uma linguagem pictóri­ ca, o hebraico apresenta uma figura vi­ vida dos atos de Deus entre um povo que se tornou exemplo ou ilustração para as gerações futuras (cf. 1 Co 10.11). Já que o Antigo Testamento te­ ve a intenção de ser um livro biográfi­ co para cristãos, convinha que essas verdades fossem apresentadas explici­ tamente em uma “ linguagem visual” . 2. Além disso, o hebraico é uma língua pessoal. Ela atinge o coração e as emo­ ções em vez de simplesmente a mente ou a razão. Às vezes, até mesmo às na­ ções são atribuídas personalidades (cf. Ml 1.2,3). O apelo é sempre para a pes­ soa na realidade concreta da vida, e não no abstrato ou teórico. O hebraico é uma língua pela qual a mensagem é sentida, e não pensada. Como tal, a lín­ gua era altamente qualificada para transmitir ao crente individual bem co­ mo à comunidade adoradora a revela­ ção pessoal do Deus vivo nos aconteci­ mentos da nação judaica. Ela era muito mais qualificada para registrar a per­ cepção da revelação na vida de uma nação do que codificar essa revelação 359

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para a propagação entre todas as na­ ções. {A General Introduction to tbe Bible. p. 328,329) B. O Novo Testamento todo foi escrito em grego. Geisler e N ix veem o grego como uma língua intelectual e universal: 1. O grego era uma língua intelectual. Era mais uma língua da mente do que do coração, um fato ao qual os grandes fi­ lósofos gregos deram muitas evidên­ cias. O grego era mais adequado para codificar uma comunicação ou refletir sobre uma revelação de Deus, a fim de colocá-la em uma forma comunicável simples. Era uma língua que poderia mais facilmente transformar o crível em inteligível do que o hebraico. Foi por essa razão que o Novo Testamento grego foi o meio mais útil para expres­ sar a verdade proposicional do Novo Testamento, enquanto o hebraico o foi para expressar a verdade biográfica do Antigo Testamento. Como o grego possuía uma precisão técnica não en­ contrada no hebraico, as verdades teo­ lógicas que foram expressas de forma mais geral no hebraico do Antigo Tes­ tamento foram mais precisamente for­ muladas no grego do Novo Testamento. 2. Além disso, o grego era quase uma lín­ gua universal. A verdade de Deus no Antigo Testamento, que foi inicialmente revelada a uma nação (Israel), foi devi­ damente registrada na língua da nação (em hebraico). M as a revelação plena dada por Deus no Novo Testamento não ficou restrita a essa maneira. Nas palavras do Evangelho de Lucas, a men­ sagem de Cristo deveria “ ser pregada em Seu nome a todas as nações” (Lc 24.47). A língua mais apropriada para a propagação dessa mensagem foi natu­ ralmente aquela que era amplamente fa­ lada por todo o mundo. Assim era o gre­ go comum (Koine), uma língua total­ mente internacional do mundo mediter­ râneo do primeiro século. (Ibid ., p. 329) C. Geisler e N ix ajudam-nos a apreciar a am­ plitude do significado envolvido no hebrai­ co e no grego.

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Pode-se concluir, então, que Deus esco­ lheu as línguas exatas para comunicar Sua verdade que, em Sua providência, foram preparadas para expressar de forma mais efetiva o tipo de verdade que Ele desejava naquele determinado momento, na revela­ ção de Seu plano geral. O hebraico, com sua vivacidade visual e pessoal, expressou bem a verdade biográfica do Antigo Testa­ mento. O grego, com sua potencialidade intelectual e universal, serviu bem para as necessidades doutrinárias e evangelísticas do Novo Testamento. {Ibid., p. 330) 6. A respeito de que a Bíblia foi escrita? O Espírito de Deus moveu-se sobre os auto­ res da Bíblia para registrar preciosas mensa­ gens a respeito de qualquer assunto atual no tempo em que foi escrita. Assim, mais uma vez, vemos a maravilhosa condescendência de Deus. Esse material escrito incluía: A. Pedra (Êx 24.12; 31.18; Js 8.31,32). B. Metal, ouro (Êx 28.36). C. Cerâmica (Jó 2.8; SI 22.15; Is 30.14). D. Madeira (Is 30.8; Ez 37.16; Hb 2.2). E. Telha ou tijolo (Ez 4.1). F. Velino (pele de bezerro), pergaminho (pe­ le de carneiro), couro (de boi) (2 Tm 4. 13). G. Papiro (feito pela pressão e colagem de du­ as camadas de papiros unidos de modo a formar uma folha) (2 Jo 1.12; Ap 5.1). 7. Onde os livros do Antigo e do Novo Testamen­ to eram guardados? A. Antigo Testamento. 1. Antes do cativeiro babilônico. Antes desse período (606 a.C.), aparentemente os livros do Antigo Tes­ tamento ficavam ao lado da arca do concerto no templo (Êx 24.3,4,7; Dt 31.24-26; Js 24.25,26; 1 Sm 10.25; 2 Rs 22.8-10). 2. Durante o cativeiro babilônico. Os livros provavelmente foram le­ vados para a Babilônia e, posterior­ mente, recolhidos por Daniel. Em Da­ niel 9.2, o profeta especificamente afir­ ma que estava lendo Jeremias e “ os li­ vros” , uma referência, sem dúvida, a outros livros do Antigo Testamento es­ critos até aquele momento. 360

3. Depois do cativeiro babilônico. Esses livros podem ter sido levados de volta para Jerusalém pelo profeta Esdras, e guardados no templo recém-terminado. (Veja Ed 3.10,11; 6.15-18; Ne 8.1-8) B. Novo Testamento (Cl 4.16; 1 Ts 5.27). Parece certo que os livros do Novo Tes­ tamento não eram guardados na área do templo como os do Antigo Testamento. Is­ so aconteceu pelo menos por duas razões: 1. Alguns dos livros do Novo Testamento foram escritos após a destruição do templo, em 70 d.C. 2. Nenhum livro do Novo Testamento te­ ria sido aceito pelos rabinos judeus co­ mo um acréscimo inspirado ao cânone do Antigo Testamento. Todavia, a par­ tir dos versículos citados anteriormen­ te, parece que várias igrejas podem ter tomado conta e circulado os livros do Novo Testamento entre a comunidade cristã. 8. Que tipos de perseguição a Bíblia tem enfren­ tado? Conta-se a história de um homem que visi­ tou a oficina de um ferreiro. Vendo pilhas de martelos descartados, mas apenas uma enorme bigorna, ele perguntou: “ Quantas vezes você substitui a bigorna?” . Com um sorriso, o dono respondeu: “ Nunca! É a bigorna que desgasta os martelos, você sabe!” . Assim é com a Palavra de Deus. Os marte­ los de perseguição, da ridicularização, da críti­ ca, do liberalismo e do ateísmo, durante sécu­ los, têm desferido seus golpes ferozes sobre a bigorna divina, mas tudo em vão. Lá estão eles, em pilhas enferrujadas, enquanto a poderosa bigorna das Escrituras permanece inteira, ina­ balável e intacta. A. Perseguição política (dos imperadores ro­ manos). N o ano 303 d.C., o imperador Diocleciano achou que tivesse destruído cada Bí­ blia odiada. Depois de muitos anos de cruel abate e destruição, erigiu uma coluna de vitória sobre as brasas de uma Bíblia queimada. No título da coluna, podia-se ler: “ Extinto está o nome do cristão” . Vinte anos depois, o novo imperador Constantino

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ofereceu uma recompensa por qualquer Bí­ blia remanescente. Em 24 horas, nada me­ nos do que 50 cópias foram tiradas dos es­ conderijos e apresentadas ao rei. B. Perseguições religiosas. 1. Pelos papas católicos romanos. Quase sem exceção, os primeiros papas opuseram-se à leitura e tradução da Bíblia. Em 1199, o papa Inocente III ordenou que todas as Bíblias fossem queimadas. 2. Contra John Wycliffe e William Tyndale. De todos os heróis na história da igreja, não existem outros dois nomes tão de perto associados à Palavra de Deus do que os nomes de Wycliffe e Tyndale. Sem dúvida, a simples men­ ção desses dois homens era suficiente para deixar o diabo furioso. Portanto, não há surpresa alguma em ler sobre os terríveis ataques levantados contra eles. Depois da morte de Wycliffe, aque­ les que odiavam suas atividades de tra­ dução da Bíblia disseram o seguinte so­ bre ele: John Wycliffe, o órgão do diabo, o inimigo da igreja, a confusão das pes­ soas comuns, o ídolo dos hereges, o es­ pelho dos hipócritas, o incentivador da dissidência, o semeador do ódio, o ar­ mazém de mentiras, a pia da bajulação, de repente foi atingido pelo julgamen­ to de Deus. [...] Essa boca que era para falar grandes coisas contra Deus e con­ tra seus santos ou santa igreja, foi mi­ seravelmente d esviada.. . Mostrando claramente que a maldição que Deus lançou contra Caim também o alcan­ çou. [Da boca de um monge] Esse pestilento infeliz, John Wycliffe, o filho da antiga serpente, o precursor do anticristo, que tinha completado sua iniqüidade, inventando uma nova tradução das Escrituras. ( General Bi­ blical lntroduction. p. 329) Seria possível concluir que o Salva­ dor tinha uma pessoa assim em mente quando falou as seguintes palavras: Tenho-vos dito essas coisas para que vos não escandalizeis. Expulsar-vos-ão das 361

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sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. E isso vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim (Jo 16.1-3). Em 1529, um fato divertido e emo­ cionante aconteceu na Inglaterra e na Europa a respeito da Palavra de Deus. Tyndale tinha sido expulso da Inglater­ ra e havia fugido para a Alemanha, mas continuou a produzir Novos Tes­ tamentos e enviá-los de volta para a In­ glaterra. Certo dia, o bispo de Londres (bispo Tunstall) comentou com um co­ merciante britânico, um homem cha­ mado Pacoti e amigo secreto de Tynda­ le, a respeito de seu desejo de comprar todas as cópias do Novo Testamento. Pacoti disse: “ Meu senhor, se for de seu agrado, posso comprá-los, pois eu sei onde eles são vendidos, se lhe agra­ da pagar por eles. Garantirei, então, que o senhor tenha cada um dos livros que está impresso” . Disse o bispo: “ Gentil mestre Paco­ ti, empenhe-se e consiga-os; e, de todo coração, pagarei o que quer que lhe custem, pois os livros são errôneos... E pretendo destruir a todos, e queimá-los junto à cruz de São Paulo” . Pacoti, então, veio a Tyndale e disse: “ William, sei que és um homem pobre, e que tens uma pilha de Novos Testa­ mentos e livros feitos por ti, pelos quais tens colocado teus amigos em perigo e te feito mendigo; e agora consegui pa­ ra ti um mercador, que, com dinheiro na mão, irá despachar-te de tudo o que tens, se achares que isso te é rentável” . “ Quem é o mercador?” , perguntou Tyndale. “ O bispo de Londres” , respondeu Pacoti. “ Oh, tudo isso é porque ele irá quei­ má-los.” “ Sim, minha nossa, mas e daí? O bispo irá queimá-los de qualquer for­ ma, e é melhor que você tenha o dinhei­ ro para capacitá-lo a imprimir outros no lugar.”

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“ Farei isso” , disse Tyndale, “ assim estes dois benefícios virão: primeiro, conseguirei o dinheiro para pagar mi­ nhas dívidas, e o mundo inteiro clamará contra a queima da Palavra de Deus; e, segundo, o dinheiro excedente me tor­ nará mais estudioso a fim de corrigir o Novo Testamento, e assim imprimir o mesmo novamente, e tenho confiança de que o segur.do será muito melhor do que o primeiro” . Assim a barganha foi feita. O bispo recebeu os livros, Pacoti re­ cebeu os agradecimentos, e Tyndale re­ cebeu o dinheiro. M ais tarde, um ho­ mem chamado Constantino estava sendo julgado como herege, e o juiz prometeu-lhe favorecer se dissesse co­ mo Tyndale recebeu tanta ajuda para imprimir tantos Testamentos. Ele respondeu: “Meu senhor, irei di­ zer-lhe a verdade: foi o bispo de Lon­ dres quem ajudou, pois ele pagou uma grande soma de dinheiro pelos Novos Testamentos para queimá-los, e esse foi, e ainda é, nossa grande ajuda e conforto” . (Ibid., p. 339) 3. Pela rainha da Inglaterra. M aria, rainha da Inglaterra, tam­ bém conhecida por Maria, a sanguiná­ ria, ordenou que todos que possuíssem uma cópia da Bíblia fossem queima­ dos. Cinco anos após seu decreto, ela estava morta. A rainha Elizabeth I as­ cendeu ao trono da Inglaterra. Duran­ te seu tempo como rainha, ela ordenou não menos do que 130 edições da Bí­ blia fossem publicadas. 4. Por ditadores russos, a. Lenin. Lenin, o comunista russo ateu, declarou: “ Espero viver o suficien­ te para ir ao enterro de todas as re­ ligiões” . O dicionário comunista emitido pela Casa Publicadora do Estado Soviético descreve a Bíblia como uma “ coleção de lendas fantásti­ cas, sem qualquer apoio científi­ co ” . Esse dicionário também diz que “ a religião é uma fé fantástica 362

em deuses, anjos e espíritos, uma fé apoiada e mantida pelos círculos reacionários” . N o entanto, quando essa mesma Casa Publicadora Es­ tatal, Politizdat, lançou um volume com histórias do Antigo Testamen­ to, longas filas formaram-se do la­ do de fora da livraria, e todas as 100 mil cópias foram vendidas em questão de minutos! b. Stalin. Esse açougueiro sanguinário do­ minou toda a Rússia com a morte de Lenin no final da década de 1920. A partir desse momento, até sua morte na década de 1950, Stalin instituiu o “ banimento da Bíblia” da URSS, co­ mo nunca visto antes. Esse homem miserável tentou, literalmente, lim­ par a Palavra de Deus e o Deus da Palavra das mentes russas. Ele foi bem-sucedido? Uma recente pesqui­ sa desenvolvida na Rússia mostra que hoje cada vez mais pessoas acre­ ditam em Deus e em Sua Palavra. c. Leonid Brezhnev. Em 1964, Brezhnev juntou-se a um grupo que forçou a saída de Nikita Khrushchev do poder e, acabou tornando-se primeiro-mi­ nistro da Rússia. Brezhnev abraçou o ateísmo e a hostilidade contra o cristianismo, como seus anteces­ sores Lenin, Stalin e Khrushchev haviam feito. Em 1982, o presiden­ te Reagan enviou o vice-presidente George Bush para representar os EUA no funeral de Brezhnev. O senhor Bush observou a lon­ ga e triste fila dos membros do par­ tido, que silenciosamente passa­ vam pelo caixão do primeiro-mi­ nistro. Ele disse que todo o serviço foi totalmente mórbido e depri­ mente. A última pessoa a passar foi a esposa de Brezhnev. Por um lon­ go tempo ela lá ficou, olhando para o cadáver. De repente, para o es­ panto do vice-presidente, ela fez o sinal da cruz e saiu rapidamente!

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C. Perseguição filosófica Podemos lembrar de vários casos: 1. Voltaire. Ele disse certa vez: “ Mais um sécu­ lo, e não haverá uma única Bíblia na terra” . O século passou, e a circulação da Bíblia é uma das maravilhas da era. Após a morte de Voltaire, sua velha im­ prensa e a exata casa onde viveu foi ad­ quirida pela Geneva Bible Society, e transformada em um depósito de Bí­ blias. Em 24 de dezembro de 1933, o go­ verno britânico comprou o valioso ma­ nuscrito grego Códex Sinaiticus dos russos por meio milhão de dólares. N a­ quele mesmo dia, uma primeira edição da obra de Voltaire foi vendida por 11 centavos nas livrarias de Paris. 2. Thomas Paine. Certa vez, ele disse: “Tenho percor­ rido a Bíblia como um homem percor­ re uma floresta com um machado na mão, para derrubar árvores. Cortei ár­ vore após árvore; ali estão elas. Jamais crescerão novamente” . Thomas Paine achou que tivesse demolido a Bíblia, mas desde que morreu bêbado, em 1809, o santo Livro avançou como nunca antes. 3. David Hume. O filósofo disse uma vez: “ Parece-me que vejo o crepúsculo do cristia­ nismo” . Mas, o Dr. Robert G. Lee res­ pondeu: “ O problema com Hume em sua fúria era que ele não era capaz de dizer em que hora do dia estava. O que ele achou ser o pôr do sol dirigindo-se à meia-noite era o sol nascente dirigindo-se ao meio-dia” . E, como Lee ainda salientou: “A primeira reunião para a reforma do Auxiliary Bible Society of Edinburgh foi realizada na própria sa­ la em que Hume morreu” . Sim, a Bíblia tem maravilhosa e miraculosamente sobrevivido aos terrí­ veis ataques de todos os seus inimigos, sem a igreja. (Veja os quadros Ela lá está e A Bíblia permanece, p. 363, 364)

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’1 Ela lá está Como um admirador desconhecidoescreveu há mui­ tos anos:

Século após século - ela lá está. Impérios levantam-se e caem esão esquecidos - ela lá está. Dinastia após dinastia - ela lá está. Reis são coroados e descoroados - ela lá está. Desprezada e feita em pedaços - ela lá está. Tempestades de ódio rugem sobre ela - ela lá está. Os ateus criticam-na duramente - ela lá está. í 3'-, " ,Zombadores fazem trocadilhos caricatos - ela lá ^ ■' está. 7-Q ' 0 O s descrentes abandonam-na - ela lá está.

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~ -Mí *

Raios de ira castigam-na - ela lá está. As chamas acendem-se contra ela - ela lá está.

9. Como a Bíblia tem influenciado o mundo? A. Sua ênfase sobre a civilização. A civilização ocidental está fundada di­ retamente sobre a Bíblia e seus ensinos. Seu modo de vida teve sua origem em Atos dos Apóstolos 16.9, quando Paulo, obediente à sua visão celestial, direcionou a sua se­ gunda viagem missionária para a Europa, em vez de para Ásia e Oriente. O calendá­ rio do mundo e a maioria de seus feriados derivam da Bíblia. Foi o santo Livro que elevou os nativos bebedores de sangue nas ilhas britânicas à decência. A cultura tem sido profundamente in­ fluenciada pela Bíblia em muitas áreas. 1. Literatura. Em seu impressionante livro, What lfth e Bible Had Never Been Written?, o Dr. D. James Kennedy relaciona os seguintes escritores e autores famosos cujas obras foram influenciadas pela Bíblia: a. Dante Alighieri (1265-1321). A di­ vina comédia. b. William Shakespeare (1564-1616). Romeu e Julieta; Hamlet; Otelo; Macbetb; O mercador de Veneza. c. John Milton (1608-1674). O paraíso perdido. d. JohnBunyan(1628-1688).O peregrino. e. Fyodor Dostoevsky (1821-1881). Crime e Castigo.

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f. Miguel De Cervantes (1547-1616). Dom Quixote. g. John Donne (1572-1631). Death Be N ot Proud. h. Jonathan Swift (1667-1745). As viagens de Gulliver. i. Charles Dickens (1812-1870). Uma história de natal; Oliver Twist; David Copperfield; O conto de duas cidades. j. C. S. Lewis (1898-1963). Cristia­ nismo puro e simples; Milagres; O problema do sofrimento; As crôni­ cas de Námia; Cartas do coisa-ruim. 2. Arte. Mais de 52 pinturas mundialmente famosas que descrevem cenas conheci­ das do Antigo Testamento, junto com mais 65 sobre o Novo Testamento são preservadas hoje. Essas pinturas podem ser encontradas em todos os museus importantes da terra. Elas foram feitas pelos maiores e mais talentosos artistas de todos os tempos. Esses artistas in­ cluem Leonardo da Vinci, Rembrandt, Raphael, Michelangelo, e outros. 3. Música. A Bíblia tem produzido mais músi­ cas inspiradoras do que todos os ou­ tros livros combinados do mundo. a. Bach - A história concluiu que Johann Sebastian Bach “ antecipou-se a cada importante ideia [musical] que surgiu desde sua época. Ele é a inspiração do pianista, do organis­ ta e do compositor” . Bach foi um luterano zeloso que devotou a maior parte de sua genialidade pa­ ra a música voltada para a igreja. b. Mendelssohn - Oratório de São Paulo e de Elias. c. Brahms - Réquiem. d. Beethoven - Oratório Cristo no monte das Oliveiras. e. Saint-Saêns - Ópera Sansão e Dalila. f. Handel - Oratório O Messias (com citações extraídas de 15 livros da Bíblia). g. Haydn - Oratório A Criação. 364

4. Valores de vida. No mundo antigo, o sacrifício de crianças era um fenômeno comum. Arqueólogos desenterraram antigos cemitérios, próximos de templos pa­ gãos, de bebês que haviam sido sacri­ ficados - por exemplo, no que costu­ mava ser Cartago. Antes da conquista judaica da Terra Prometida, o sacrifí­ cio de crianças entre os cananeus era uma prática bastante comum. Os pro­ fetas do antigo deus Baal e de sua es­ posa, Astarote, praticavam normal­ mente o sacrifício de crianças como parte de sua adoração. [...] Isso por­ que a vida era barata por todo o Oriente Próximo, no Oriente Médio e no Extremo Oriente. Era bastante perigoso para um bebê ser concebido na Roma clássica ou na Grécia, assim como, mais uma vez, es­ tá tornando-se perigoso sob a influên­ cia do paganismo moderno. Naqueles dias, o aborto era desenfreado. O abandono era corriqueiro: era comum A Bíblia permanece Uma maneira bastante apropriada de terminar esta seção seria citar as palavrasdo grande hino de Harald Lillonas:

A Bíblia permanece como uma rocha inabalável Em meio às tempestades furiosas do tempo; Suas páginas queimam com a verdade eterna, E elas brilham com uma luz sublime. A Bíblia permanece como uma montanha imponente muito acima das obras dos homens; A sua verdade, por ninguém, nunca foi refutada, E destruí-la, nunca foram capazes. A Bíblia permanece e para sempre permanecerá, quando o mundo tiverpassado; Por inspiração, ela foi dada, Todos os seus preceitos, eu obedecerei. A Bíblia permanece em todos os testes que a subme­ temos, pois seu autor é divino; Somente pela graça espero vivê-la, E para prová-la e torná-la minha. A Bíblia permanece, ainda que os montes possam cair, Ela permanecerá firme quando a terra desintegrar-se; Plantarei meus pés sobre sua firme fundação, Pois a Bíblia permanece.

P ergu n tas

que os bebês enfermos ou os pequeni­ nos indesejados fossem levados para a floresta ou para a montanha para se­ rem devorados por animais selvagens, para morrerem de fome ou serem pe­ gos por pessoas estranhas que perambulavam pela noite, que poderiam usá-los para qualquer propósito perverti­ do que tivessem na mente. Os pais abandonavam praticamente todos os bebês deformados. Muitos abandona­ vam seus bebês se fossem pobres. Nor­ malmente, abandonavam bebês do se­ xo feminino, pois as mulheres eram consideradas inferiores. Para piorar as coisas, as crianças que sobreviviam à infância - aproxima­ damente dois terços das que nasciam eram propriedade dos pais; eles pode­ riam matá-las segundo seu capricho. Apenas metade das crianças nascidas vivia além dos oito anos, em parte por causa do amplo infanticídio, sendo que a fome e a doença também eram fato­ res. O infanticídio não era apenas le­ gal; era aplaudido. Matar um romano era assassinato, mas era comum em Roma ver um pai matar o filho como um ato de beleza. Além do mais, o pai exercitava uma tirania absoluta sobre seus filhos. Ele podia matá-los, vendê-los como escravos, casá-los, divorciá-los e confiscar suas propriedades. (KENNEDY, D. James. What I f Jesus Had NeverBeen Bom f. p. 10,11) Como são totalmente diferentes as cruéis práticas pagãs acima das admoestações da Bíblia a respeito das crian­ ças (Dt 6.6,7; SI 127.3; Mt 19.13-15; Ef 6 .4;T t2.4). Antes da influência cristã, a vida de uma mulher também era muito barata. Em culturas antigas, a esposa era a propriedade de seu marido. N a índia, China, Roma e Grécia, as pessoas achavam e declaravam que as mulhe­ res não eram capazes ou competentes para serem independentes (embora em Roma, particularmente no terceiro sé­ culo, algumas mulheres da classe alta 365

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foram afirmando a sua independên­ cia). Aristóteles disse que uma mulher estava em algum lugar entre um ho­ mem livre e um escravo. Quando compreendemos como um escravo não tinha valor nos tempos an­ tigos, temos um vislumbre de como era triste o destino de uma mulher naquela época. Platão ensinava que, se um ho­ mem vivesse de forma covarde, ele reencarnaria como uma mulher. Se ela vi­ vesse de forma covarde, reencarnaria como um pássaro. N a Roma antiga, descobrimos que a sorte de uma mulher não era muito melhor - para aquelas que sobreviviam à infância. As menininhas eram aban­ donadas em um número bem maior do que os meninos. A matança de meninas, simples­ mente por causa de seu sexo, não era uma prática apenas do mundo antigo. Quando missionários ou exploradores europeus entraram em contato com terras distantes que ainda não haviam sido afetadas pelo evangelho, encon­ traram semelhantes práticas estarrecedoras - com bebês do sexo feminino, em particular, sendo os alvos. Por exemplo, duas missionárias noruegue­ sas, no final do século 19 - Sofie Reuter e Anna Jakobsen - descobriram que o infanticídio de meninas era uma práti­ ca comum na... China. (Ibid., p. 14,15) Novamente, compare a atitude bíbli­ ca em relação às mulheres (Ef 5.25,28). a. Escravidão. O político cristão William Wilberforce, instigado por seu amigo William Pitt (primeiro-ministro da Inglaterra), começou uma cruzada santa contra a escravidão, que du­ raria cerca de 60 anos. Finalmente, em 1833, poucos dias antes de sua morte, ele recebeu a notícia de que a gloriosa Câmara dos Comuns ha­ via aprovado um projeto de lei, li­ bertando todos os escravos no Im­ pério Britânico.

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b. Os idosos. Tem sido frequentemente dito que os chineses e os japoneses ado­ ram seus anciãos, mas somente de­ pois da exposição ao cristianismo é que lares foram construídos para eles. Ao longo da história, muitas tribos e povos mataram seus idosos, tanto quanto mataram seus bebês indesejados. Os esquimós costuma­ vam matar seus idosos, deixando-os à deriva em blocos de gelo flutuan­ do no mar! Seja qual for o método, o padrão é o mesmo. Antes de Cris­ to, o valor do idoso era determinado pelo costume particular de cada tri­ bo. Com Cristo, toda a vida huma­ na tem valor, incluindo a dos idosos. E claro que vale destacar que a questão do cuidado do idoso nem sempre foi um problema como acontece nos tempos modernos. Até 1892, apenas uma em cada 100 pessoas no mundo todo vivia além dos 65 anos. Graças à medi­ cina moderna, hoje temos muitas pessoas vivendo muito mais. As­ sim, esse não era um problema nos tempos passados, como era a ma­ tança de crianças. À medida que nos afastamos de Deus e de Seus princípios neste pa­ ís, estamos revertendo para uma vi­ são mais pagã da vida. Vemos o mo­ vimento para matar os idosos - se­ ja chamado de matar por misericór­ dia ou eutanásia. (Ibid ., p. 17,18) Hoje, há pessoas que defendem que os idosos que carecem de certa “ quali­ dade de vida” deveriam morrer e dar lugar para a população mais jovem. M as o que as Escrituras dizem so­ bre os velhos? Ensinaste-me, ó Deus, desde a mi­ nha mocidade; e até aqui tenho anun­ ciado as tuas maravilhas (SI 71.17). E até à velhice eu serei o mesmo e ainda até às cãs eu vos trarei; eu o fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei e vos guardarei (Is 46.4). 366

5. Lei. A Bíblia produziu a lei do mundo ocidental. As primeiras tentativas de formas de governo, como a lei comum inglesa, a Declaração de Direitos, a Carta M agna e a Constituição estão todas enraizadas no dom de Deus para Moisés no monte Sinai, os Dez M anda­ mentos. D. James Kennedy relaciona as mui­ tas facetas da civilização onde a Pala­ vra de Deus influenciou: Os hospitais, que essencialmente começaram durante a Idade Média. As universidades, que também co­ meçaram durante a Idade Média. Além disso, a maioria das grandes universi­ dades do mundo foram iniciadas pelos cristãos com propósitos cristãos. Alfabetização e educação para as massas. Capitalismo e livre iniciativa. Governo representativo, particular­ mente como visto no experimento americano. A separação dos poderes políticos. Liberdades civis. A abolição da escravatura, tanto na antiguidade e em tempos mais m o­ dernos. Ciência moderna. A descoberta do Novo Mundo por Colombo. A valorização das mulheres. Benevolência e caridade; a ética do bom samaritano. Padrões mais altos de justiça. Valorização do homem comum. Condenação do adultério, homos­ sexualidade e outras perversões sexu­ ais. Essa postura ajudou a preservar a raça humana e tem evitado muita dor de cabeça. Alta consideração pela vida huma­ na. Civilização de muitas culturas bár­ baras e primitivas. Codificação e configuração para a escrita de muitas das línguas do mun­ do.

P erguntas

Grande desenvolvimento da arte e da música. Inspiração para as maiores obras de arte. Mudança de incontáveis vidas de passivas para ativas em relação à socie­ dade por causa do evangelho. Salvação eterna de incontáveis al­ mas. (Ibid., p. 3,4) B. Sua influência sobre a América. 1. A Bíblia levou à descoberta da Améri­ ca do Norte. De acordo com uma declaração es­ crita por sua própria pena, Colombo declarou que foram certos textos de Isaías que levaram à sua viagem fatídi­ ca em 1492. Mais tarde, ele escreveu: “ Em nome da Santíssima Trindade, que me inspirou com a ideia e depois deixou perfeitamente claro para mim que eu poderia ir para as índias a par­ tir da Espanha, atravessando o oceano em direção ocidental” . 2. Foram amantes da Bíblia, que deseja­ vam ler este abençoado livro com liber­ dade pessoal, que povoaram as mar­ gens americanas. Foram os puritanos da Inglaterra, os huguenotes da Fran­ ça, o Dunkers da Alemanha, e os anabatistas de toda a Europa que foram para a América. Os peregrinos foram para Plymouth, em 1620, por causa da Bíblia. 3. A comissão de cada colônia incluía a linguagem bíblica. a. Salém, Massachusetts - Fazemos uma aliança com o Senhor... de ca­ minhar juntos em todos os Seus ca­ minhos... como Ele revelou... em Sua abençoada Palavra da verdade. b. Rhode Island - Nós nos submete­ mos... ao Senhor Jesus Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. c. Delaware - Pela propagação do Santo Evangelho. d. Maryland - Um zelo piedoso pela extensão da religião cristã. e. Massachusetts - Para o conheci­ mento e obediência ao único e ver­ dadeiro Deus e Salvador da huma­ nidade. 367

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f. Connecticut - Para preservar a li­ berdade e pureza do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Ao considerarmos os quase deses­ perados (e muitas vezes violentos) ata­ ques a Deus feitos pelo sistema educa­ cional e político americano, somos for­ çados a chegar a esta dolorosa conclu­ são: o estabelecimento das 13 colônias originais teria sido estritamente proibi­ do de acordo com as leis existentes ho­ je. Assim, um ateu tem os mesmos di­ reitos que a lei garante no estado de Maryland para os “ fanáticos puritanos intolerantes” , cujo amor por Deus e li­ berdade, ela tão apaixonadamente odeia. Na verdade, é um mundo estra­ nho. Menos de 1 % da população adulta to­ tal em 1776 não era membro de uma igreja protestante. A revolução Americana foi produzida pela Bíblia. O próprio Sino da Liberda­ de tem uma injunção bíblica: apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores (Lv 25.10). Ainda hoje, os mais importantes edifícios e monumentos da capital americana exibem verdades das Escri­ turas. Podemos citar: o edifício do Ca­ pitólio, o edifício da Suprema Corte, a Casa Branca, a Biblioteca do Congres­ so, o Monumento a Washington, o Me­ morial de Thomas Jefferson, o Memo­ rial de Lincoln, a Tumba do Soldado Desconhecido, a Union Station, e ou­ tros. Cada carta dos 50 Estados Uni­ dos inclui a palavra Deus e outras fra­ ses bíblicas. Os presidentes americanos ainda são empossados em seus altos cargos colo­ cando sua mão direita sobre um antigo livro, a Bíblia. A educação americana tem suas raízes na Bíblia - A Cartilha Nova Inglaterra era uma cartilha bíblica, baseada no Pai Nosso. Em 1642, a lei de M assa­ chusetts exigiu o funcionamento de es­ colas. O motivo alegado foi: “ O projeto principal do velho enganador Satanás

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é afastar os homens do conhecimento das Escrituras” . Das dez primeiras fa­ culdades na América, nove foram fun­ dadas por igrejas, e a décima foi funda­ da pelo evangelista George Whitefield. 95 % das faculdades e universidades da América, hoje, foram fundadas por or­ ganizações cristãs. Em 1780, Robert Raikes, na Inglaterra, iniciou o movi­ mento da escola dominical, que levou ao estabelecimento do sistema escolar público americano. 8. O discurso de Abraham Lincoln em Gettysburg foi inspirado na introdu­ ção do Novo Testamento de John Wycliffe, onde ele escreveu: “A Bíblia é para o governo do povo, pelo povo e para o povo” . 9. A grande canção da Guerra Civil The Battle Hymn o f the Republic, de Julia Ward Howe, foi feita a partir das páginas da Bíblia. Outras canções p a­ trióticas são igualmente fundamenta­ das em termos bíblicos, tais como The Star-Spangled Banner, de Francis Scott Key; America the Beautiful, de Katherine Lee Bates, e outros. 10. O altruísmo americano (humanitarismo) teve sua origem com pessoas que amavam a mensagem da Bíblia. Ele in­ clui: a. Reformas nos sistemas penais. b. Reformas nas injustiças do traba­ lho infantil. c. Reformas em instituições mentais. d. Criação de organizações de miseri­ córdia, como o Exército de Salva­ ção, YMCA [Associação Cristã de Moços], YWCA [Associação Cris­ tã de M oças], associações para crianças deficientes, asilos para idosos, orfanatos, missões de res­ gate etc. Desde seu início como uma nação, os americanos doa­ ram um total de mais de 50 bi­ lhões de dólares para praticamen­ te todas as nações do mundo com propósitos de boa vontade e, em muitos casos, para evitar a fome em massa. 368

e. O sistema moderno de enfermagem foi tirado de Lucas 10.30-37, a pa­ rábola do bom samaritano. 10. Quantos acontecimentos e citações do Antigo Testamento são encontrados no Novo Testa­ mento? Os escritores do Novo Testamento fazem re­ ferência a pelo menos 161 acontecimentos do Antigo Testamento e citam mais de 246 de su­ as passagens. Aqui estão algumas das mais significantes: A. Acontecimentos do Antigo Testamento: 1. A criação do universo (Gn 1) João 1.3; Cl 1.16 2. A criação de Adão e Eva (Gn 1—2) lT m 2.13,14 3. O casamento de Adão e Eva (Gn 1—2) 1 Tm 2.13 4. A tentação da mulher (Gn 3) 1 Tm 2.14 5. A desobediência e o pecado de Adão (Gn 3) Rm 5.12; 1 Co 15.22 6. Os sacrifícios de Abel e Caim (Gn 4) Hb 11.4 7. O assassinato de Abel por Caim (Gn 4) 1 Jo 3 .1 2 8. O nascimento de Sete (Gn 4) Lc 3.38 9. A transladação de Enoque (Gn 5) Hb 11.5 10. O casamento antes do dilúvio (Gn 6) Lc 17.27 1 1 .0 dilúvio e a destruição do homem (Gn 7) M t 24.39 12. A preservação de Noé e de sua família (Gn 8— 9) 2 Pe 2.5 13. A genealogia de Sem (Gn 10) Lc 3.35,36 14. O nascimento de Abraão (Gn 11) Lc 3.34 15. O chamado de Abraão (Gn 12— 13) Hb 11.8 16. O dízimo para Melquisedeque (Gn 14) Hb 7.1-3 17. A justificação de Abraão (Gn 15) Rm 4.3

P erguntas

18. Ismael (Gn 16) Gl 4.21-24 19. A promessa de Isaque (Gn 17) Hb 11.18 20. Ló e Sodoma (Gn 18— 19) Lc 17.29 21. O nascimento de Isaque (Gn 21) At 7.9,10 22. A oferta de Isaque (Gn 22) Hb 11.17 23. A sarça ardente (Êx 3.6) Lc 20.32 24. O êxodo através do mar Vermelho (Êx 14.22) 1 Co 10.1,2 25. A provisão da água e do maná (Êx 16.4; 17.6) 1 Co 10.3-5 26. Levantando a serpente no deserto (Nm 21.9) Jo 3.14 27. A queda de Jericó (Js 6.22-25) Hb 11.30 28. Os milagres de Elias (1 Rs 17.1; 18.1) Tg 5.17 29. Jonas dentro do grande peixe (Jn 2) M t 12.40 30. Os três jovens hebreus na fornalha (Dn 3) Hb 11.34 31. Daniel na cova dos leões (Dn 6) Hb 11.33 32. O assassinato de Zacarias (2 Cr 24.20-

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Mt 23.35 (GEISLER; NIX. A Gene­ ral lntroduction to the Bible. p. 87) Citações do Antigo Testamento: 1. Sede santos, porque eu sou santo (Lv 11.44; l P e 1.16). 2. Não te deixarei, nem te desampararei (Js 1.5; Hb 13.5). 3. Irai-vos e não pequeis (Sl 4.4; Ef 4.26). 4. N ão há um justo, nem um sequer (Sl 14.1; Rm 3.10). 5. O Senhor corrige o que ama (Pv 3.12; Hb 12.6). 6. Deus limpará de seus olhos toda lágri­ ma (Is 25.8; Ap 21.4). 7. Tragada foi a morte na vitória (Os 13.14; 1 Co 15.54). 369

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8. Do meu Espírito derramarei sobre to­ da a carne (Jl 2.28; At 2.17). 9. Porque todo aquele que invocar o no­ me do Senhor será salvo (Jl 2.32; Rm 10.13). 10. Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude (Sl 24.1; 1 Co 10.26). 11. Filho meu, não desprezes a correção do Senhor (Pv 3.11; Hb 12.5). 12. Bendito o que vem em nome do Senhor (Sl 118.26; M t21.9). 13. O amor cobrirá a multidão de pecados (Pv 10.12; lP e 4.8). 14. Quão formosos os pés dos que anun­ ciam a paz, dos que anunciam coisas boas! (Is 52.7; Rm 10.15). 11. Quais são os dez elos gloriosos e dourados na cadeia bíblica que ligam sua origem (do Cria­ dor) ã sua internalização (pelo cristão)? DEUS [levando:] À REVELAÇÃO (Deus tornando -se conhe­ cido por qualquer meio). À INSPIRAÇÃO (As Escrituras revestidas com a autoridade de Deus). AO RECONHECIM ENTO (As Escrituras aceitas pelos receptores como divina). À CANONIZAÇÃO (Os livros da Bíblia gradualmente reunidos em um único volume). À PRESERVAÇÃO (As Escrituras fielmente copiadas para distribuição). À TRADUÇÃO (A Bíblia colocada em ou­ tras línguas). À OBSERVAÇÃO (As pessoas leem e estu­ dam a Bíblia). À ILUMINAÇÃO (O Espírito Santo ajuda as pessoas a compreenderem a Bíblia). À INTERPRETAÇÃO (As pessoas estudam o que a Bíblia quer dizer). À APLICAÇÃO (As pessoas usam a Bíblia como sua regra de fé e prática). (HALL, Terry. How the Bible Became a Book. p. 16) 12. Os manuscritos originais da Bíblia foram trans­ mitidos de forma confiável para nós? Norman Geisler e William N ix atestam a confiabilidade da Bíblia na transmissão ao lon­ go dos séculos: Entre o manuscrito e a Bíblia moderna, es­ tende-se um importante elo na cadeia geral “ de Deus para nós” , conhecida como transmis­ são. Ela oferece uma resposta positiva para a

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pergunta: os estudiosos da Bíblia, hoje, possuem uma cópia exata dos manuscritos? Obviamen­ te, a autenticidade e autoridade da Bíblia não podem ser estabelecidas a menos que seja sabi­ do que as presentes cópias têm integridade. Em apoio à integridade do texto, um enorme núme­ ro de documentos antigos pode ser apresentado. Para o Novo Testamento, começando com an­ tigas versões do segundo século e fragmentos de manuscritos, e continuando com citações abun­ dantes dos pais da igreja e milhares de cópias manuscritas daquela época até as versões mo­ dernas da Bíblia, existe praticamente uma linha intacta de testemunho. Além disso, não existem apenas incontáveis manuscritos para apoiar a integridade da Bíblia (incluindo o Antigo Testa­ mento desde a descoberta dos manuscritos do mar Morto), mas um estudo dos procedimentos de preparo e preservação dos manuscritos bíbli­ cos revelam a fidelidade do próprio processo de transmissão. Na verdade, pode-se concluir que nenhum outro documento da antiguidade che­ ga ao mundo moderno com tal evidência de sua integridade como acontece com a Bíblia. (A Ge­ neral Introduction to the Bible. p. 355) 13. Quais são as responsabilidades que Deus atri­ buiu a si mesmo para transmitir as Escrituras? O papel de Deus tem cinco aspectos funda­ mentais: A. A revelação: esse foi o processo pelo qual Deus revelou aos escritores da Bíblia aque­ les fatos e verdades necessários que, de ou­ tra maneira, não poderiam saber. Dessa forma, a revelação move-se de Deus para o homem e envolve o ouvido: o homem ou­ ve o que Deus quer que seja ouvido. B. A inspiração: esse foi o processo pelo qual Deus garantiu que Suas revelações orais fossem corretamente grafadas pelos escri­ tores da Bíblia. Assim, a revelação move-se do homem para o papel e envolve a mão: o homem escreve o que Deus deseja que se­ ja escrito. C. A iluminação: esse é o processo pelo qual Deus continuamente lança luz e compreen­ são divina sobre todos os que leem Sua re­ velação inspirada. Assim, a iluminação move-se do papel para a compreensão hu­ mana e envolve o coração: o homem rece­ be o que Deus quer que seja recebido. 370

D. A canonização: esse é o processo pelo qual Deus determinou que todos (mas somente) aqueles manuscritos inspirados fossem re­ conhecidos (pelo homem) e incluídos na coleção divina dos 66 livros. E. A preservação: esse é o processo pelo qual Deus tem trabalhado de forma providen­ cial e sobrenatural (na ocasião) a fim de manter intacta Sua Santa Palavra dos es­ tragos do tempo, contra os ataques violen­ tos por parte dos homens perversos, de de­ mônios etc. 14. Quais são as responsabilidades que Deus atri­ buiu ao Seu povo para transmitir as Escrituras? A. Responsabilidades atribuídas aos eruditos. 1. Verificação: é o processo pelo qual es­ pecialistas em grego e hebraico, cuida­ dosamente, contrastam e comparam a multidão existente de manuscritos do Antigo e do Novo Testamento a fim de determinar a correta leitura dos origi­ nais. 2. Tradução: é o processo pelo qual lin­ guistas capacitados preparam cópias da Palavra de Deus nas várias estrutu­ ras lingüísticas da humanidade. B. Responsabilidades atribuídas aos proces­ sadores de informação. 1. Publicação: é o processo pelo qual to­ dos os meios de comunicação disponí­ veis (gráfica, televisão, rádio, vídeos, áu­ dio cassetes, internet, DVDs, CD-ROMs etc.) são plenamente utilizados. 2. Saturação: é o processo pelo qual todo material cristão preparado é efetiva­ mente distribuído em base mundial. C. Responsabilidades atribuídas aos instruto­ res (aos pastores, professores, missioná­ rios) que são chamados para transmitir a Palavra de Deus para outros em uma base regular: 1. Preparo: é o processo pelo qual o ins­ trutor, cuidadosamente, estuda o texto em particular que deverá ensinar. 2. Súplica: é o processo no qual o instru­ tor ajoelha e pede ao Deus da Palavra que abençoe a Palavra de Deus! 3. Interpretação: é o processo pelo qual o instrutor corretamente explica o signi­ ficado do texto.

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4. Ilustração: É o processo pelo qual o 8. O testemunho da providência. instrutor apresenta histórias, aconteci­ Providência pode ser definida como mentos úteis etc., para lançar luz sobre a mão de Deus na luva da história! o texto e, dessa forma, capacitar o alu­ a. Como vista na vida de José (Gn 45.4-8; 50.20). no a compreendê-la. b. Como vista em todo o livro de Ester. 5. Aplicação: é o processo pelo qual o ins­ c. Como vista na crucificação de Cris­ trutor apresenta como o texto escritu­ rai pode ser aplicado à vida de cada to (Jo 19.32-34,36,37; At 3.14-18; 1 Co 2.7,8). aluno de forma prática. 9. O testemunho da criação do homem. D. Responsabilidades atribuídas a todos os a. Sua consciência (Jo 8.9; Rm 2.14cristãos. 16). 1. Santificação: processo pelo qual o cris­ b. Seus impulsos religiosos (Ec 3.11; tão permite que a Palavra de Deus se­ At 17.22). pare-o e, assim, torne-o mais parecido B. O testemunho cosmológico. com Jesus. Aqui, o argumento é que todo efeito 2. Proclamação: é o processo pelo qual o exige uma causa adequada. Considerando, cristão usa todas as oportunidades pa­ portanto, que este mundo é um efeito (não ra proclamar e anunciar a gloriosa autocriado), uma causa suficiente é exigi­ mensagem do evangelho! da, e essa causa é Deus (Hb 3.4). A REVELAÇÃO GERAL E A ESPECIAL C. O testemunho teleológico. Este defende que cada projeto remete a 15. Qual é a diferença entre a revelação geral e a um projetista, assim como um relógio de especial? bolso remete a um relojoeiro. Como a pró­ A. Na revelação geral, Deus comunica indire­ pria vida oferece um incrível testemunho tamente, como se fosse por trás do palco do projeto - desde a impressão digital até dos assuntos humanos. A revelação geral o DNA, um projetista é exigido - o próprio trata principalmente do poder e da glória Deus! (SI 100.3). de Deus. E a revelação não escrita. 17. A revelação geral pode por si levar alguém ao B. Na revelação especial, Deus comunica di­ conhecimento salvífico de Jesus Cristo? retamente, como se fosse no palco dos as­ O teólogo Millard Erickson defende que, suntos humanos. A revelação especial trata provavelmente, não: principalmente da pessoa e da graça de E concebível que uma pessoa possa ser sal­ Deus. É a revelação escrita. va pela fé tem ter acesso à revelação especial? 16. Quais são as várias fontes de revelação geral? Paulo parece estar aberto a essa possibilidade Cinco fontes têm sido sugeridas e defen­ teórica. Mas é apenas uma possibilidade teórica. didas pelos teólogos ao longo da história E altam ente questionável quantos de fato da Igreja. experimentaram a salvação sem ter a revelação A. O testemunho da natureza (SI 19.1-6; Mt especial. Paulo sugere em Romanos 3 que nin­ 5.45; At 14.15-17; 17.22-28; Rm 1.18-20). guém experimenta. E no capítulo 10, ele insiste Assim, parece que Deus revelou estes fa­ na necessidade de pregar o evangelho (a reve­ tos sobre si mesmo por meio da natureza: lação especial) para que os homens possam 1. Seu poder criador: crer. Assim, fica aparente que, ao falhar à luz da a. Sobre o universo. revelação especial que têm, os homens são ple­ b. Sobre a própria vida. namente responsáveis, pois verdadeiramente 2. Sua glória. têm conhecido a Deus, mas deliberadamente 3. Sua soberania. suprimiram essa verdade. Dessa maneira, em 4. Sua singularidade. efeito, a revelação geral serve, assim como a 5. Sua ira. lei, para simplesmente tornar culpado, e não 6. Sua bondade. tornar justo. 7. Sua imparcialidade. 371

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MÉTODO TEOLÓGICO

Por um lado, o pecado manchou o testemu­ nho da revelação geral... Seu testemunho está um pouco refratado. Embora ainda seja a cria­ ção de Deus e, portanto, continua a testemu­ nhar dele, não é bem como era quando veio das mãos do Criador. É uma criação estragada. O testemunho do Criador está borrado. O efeito mais grave do pecado e da queda caiu em cima do próprio homem. As Escrituras falam em vários lugares sobre a cegueira e a es­ curidão do entendimento do homem [Rm 1,21, 2 Co 4.4]. [...] Embora Paulo esteja aqui referindo-se à capacidade de ver a luz do evange­ lho, essa cegueira, sem dúvida, também afeta a capacidade de ver Deus na criação. A revelação geral, evidentemente, não capa­ cita o não crente a chegar ao conhecimento de Deus. Em ambos os casos, a base para a salva­ ção ainda é a morte e a ressurreição de Jesus, co­ mo era para os crentes do Antigo Testamento: A doutrina de Cristo e Sua obra expiatória não haviam sido totalmente reveladas a essas pessoas. [...] A base de aceitação seria a obra de Jesus Cristo, apesar de a pessoa envolvida não estar consciente de que essa era a provisão fei­ ta para sua salvação. Devemos notar que a ba­ se da salvação era aparentemente a mesma no Antigo Testamento e no Novo. A salvação tem sido sempre apropriada pela fé (G13.6-9); essa salvação repousa no fato de termos sido liber­ tos da lei por meio de Cristo (v. 10-14,19-29). N ada foi alterado nesse sentido. (Christian Theology. p. 170-173) 18. Quais são as várias fontes de revelação espe­ cial? Basicamente, a revelação especial é transmitida por duas “ palavras” básicas. A. A Palavra escrita, as próprias Escrituras (Êx 31.18). B. A Palavra viva, o próprio Salvador (Jo 1.14). 19. Que métodos Deus empregou para transmitir as Escrituras? A. Ele, muitas vezes, falou diretamente aos homens. 1. Aos patriarcas. a. Adão (Gn 1.28-30). b. Noé (Gn 6.13-21). c. Abraão (Gn 15.1,4). 2. Aos grandes líderes de Israel. 372

a. Moisés (Êx 13.1,2). b. Josué (Js 1.1-9). c. Samuel (1 Sm 3.1-14). 3. Aos reis de Israel. a. Davi (1 Sm 23.11,12). b. Salomão (1 Rs 11.11). 4. Aos profetas de Israel. a. Esdras (Ed 1.1). b. Isaías (Is 6). c. Jeremias (Jr 7.1). d. Ezequiel (Ez 12.8). e. Daniel (Dn 9.2). f. Oseias (Os 1.1). g. J o e l ( J ll .l ) . h. A m ós(A m 3.1). i. Miqueias (Mq 1.1). j. Sofonias (Sf 1.1). k. Ageu (Ag 1.1). 1. Zacarias (Zc 1.1). m. Malaquias (Ml 1.1). B. Ele falou por meio de uma voz baixa e su­ ave (1 Rs 19.11,12). C. Ele falou por meio de anjos. 1. Anjos reasseguraram Abraão sobre o nascimento de Isaque e informaram-no sobre a decisão de Deus de destruir Sodoma (Gn 18). 2. Anjos alertaram Ló para que fugisse antes da terrível destruição (Gn 19). 3. O anjo Gabriel explicou a natureza da Tribulação para Daniel (Dn 9.21-27). 4. Gabriel informou a Zacarias que ele te­ ria um filho que seria o precursor de Cristo (Lc 1.11-20). 5. Gabriel informou M aria que Deus a havia escolhido como seu v í so para o nascimento de Cristo (Lc 1.25-37). 6. Anjos anunciaram o nascimento de Cristo aos pastores (Lc 2.

452

A -?

INTRODUÇÃO AOS ANJOS . O que a Bíblia diz sobre a existência de anjos? A. A palavra anjo é encontrada aproximada­ mente 300 vezes na Bíblia. 1. E citada 120 vezes em 17 livros do Antigo Testamento. a. Gênesis. b. Êxodo. c. Números. d. Juizes. e. 1 Samuel. f. 2 Samuel. g- 1 Reis. h. 2 Reis. i. 1 Crônicas. )• 2 Crônicas. k. Jó1. Salmos. m. Eclesiastes. n. Isaías. o. Daniel, p. Oseias. q. Zacarias. 2. E citada 180 vezes em 17 livros do N o ­ vo Testamento. a. Mateus. b. Marcos. c. Lucas. d. João. e. Atos dos Apóstolos. f. Romanos. g- 1 Coríntios. h. 2 Coríntios. i. Gálatas. )• Colossenses. k. 2 Tessalonicenses. 1. 1 Timóteo. m. Hebreus.

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n. 1 Pedro, o. 2 Pedro, p. Judas, q. Apocalipse. B. O Filho de Deus começa e termina Suas ati­ vidades na terra fazendo referências a anjos. 1. O início (Jo 1.51). 2. O fim (Mt 26.53). C. A Palavra de Deus começa e termina o seu relato fazendo referências a anjos. 1. N o começo (Gn 3.24). (Considera-se que o querubim men­ cionado aqui seja um tipo especial de anjo.) 2. N o final (Ap 22.16). 2. Que benefícios práticos podem ser obtidos por meio do estudo dos anjos? A. Conforme sugerido por Millard Erickson: 1. E um consolo e um incentivo para nós perceber que existem poderosos e nume­ rosos agentes invisíveis para ajudar-nos em tempos de necessidade. O olho da fé fará pelo cristão o que a visão dos anjos fez pelo servo de Eliseu (2 Rs 6.17). 2. A adoração e serviço dos anjos perante Deus dá-nos um exemplo de como de­ vemos portar-nos hoje e qual será nos­ sa atividade durante a vida que virá, na presença de Deus. 3. Deixa-nos alerta saber que até mesmo anjos, que eram mais próximos de Deus, sucumbiram à tentação e caíram. Este é um lembrete: olhe que não caia (1 Co 10.12). 4. O conhecimento sobre anjos mais ser­ ve para alertar-nos do perigo e sutileza da tentação que se pode esperar de for­ ças satânicas e dá-nos uma ideia da for­ ma que o diabo trabalha. [...]

P ergun tas

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5. Recebemos confiança ao perceber que, c. Ensina-nos humildade, pois seres mesmo sendo Satanás e seus cúmplices de conhecimento e poder tão supe­ poderosos, definitivamente há limites riores ao nosso, alegremente, exe­ quanto ao que eles são capazes de fa­ cutam essas tarefas, que não são zer. Podemos, portanto, pela graça de notadas, por aqueles que a única Deus, resisti-lo com sucesso. E pode­ coisa em seu favor é o fato de serem mos saber que sua derrota final é certa. filhos de um mesmo Pai. (Cbristian Tbeology. Baker Book Hou­ d. Ajuda-nos na luta contra o pecado, se. Grand Rapids. p. 451) pois aprendemos que esses mensa­ B. Conforme sugerido por A. H. Strong: geiros de Deus estão próximos, pa­ 1. O estudo dos anjos malignos: ra mostrar nossos erros se cairmos a. Ilustra a verdadeira natureza do pe­ e apoiar-nos se resistirmos à tenta­ cado e a profundeza da ruína que ção. ele pode trazer à alma, para refletir e. Aumenta nossa concepção da dig­ sobre a condição moral atual e o nidade do nosso ser e das infinitas desastre eterno que esses espíritos, possibilidades de nossa existência altamente dotados, trouxeram so­ futura, pois nos lembramos dessas bre si mesmos ao rebelarem-se con­ formas de amor e inocência típicas, tra Deus. que adoram e servem a Deus sem b. Inspira um medo e um ódio saudá­ cessar no céu (Systematic Theology. veis da primeira abordagem sutil Volume II. p. 462). do mal vinda de dentro ou de fora, 3. Quem criou os anjos? para lembrar-nos de que podem ser A. Anjos, assim como tudo mais no universo, o ousado avanço de um ser pessoal foram feitos por Deus, o Pai, por intermé­ e maligno, que busca dominar nos­ dio de Jesus Cristo na energia do Espírito sa virtude e envolver-nos na pró­ Santo. pria apostasia e destruição. 1. Anjos, assim como humanos, não vie­ c. Coloca-nos mais perto de Cristo, o ram à existência por meio de processos único Ser capaz de livrar a nós e aleatórios e acidentais na lama no tem­ aos outros do inimigo de todo bem. po que evoluiu. d. Ensina-nos que nossa salvação é 2. Cada anjo é, portanto, uma criação di­ dependente da graça, pois para ta­ reta de Deus. Provavelmente é por isso manhas multidões de espíritos não que eles são chamados de filhos de foram dados expiação nem renovo Deus. a simples justiça agindo, sem mi­ a. Conforme indicado na época de sericórdia para intervir ou salvar. Noé (Gn 6.2,4). 2. O estudo dos anjos bons: b. Conforme indicado na época de Jó a. Dá-nos uma nova percepção da ^ (Jó 1.6; 2.1). grandeza dos recursos divinos e da B. Referências bíblicas. graça de Deus na criação, ao se 1. O relato do Antigo Testamento (Gn pensar na multidão de agentes que 1.1,2; Ne 9.6; Sl 148.2,5). não caíram, que executaram os Nota: a palavra exército encontra­ propósitos divinos antes do ho­ da nessas passagens é considerada uma mem surgir. referência aos anjos. b. Fortalece a nossa fé no cuidado e 2. O relato do Novo Testamento (Jo 1.1providência de Deus, ao se saber 3; Ef 3.9; Cl 1.16). que espíritos de tão alto grau são 3. A palavra filho parece indicar uma com issionados a ministrar para criação direta por Deus, da mesma for­ criaturas que são habitadas por ma que Adão era chamado de filho de tentações e conscientes do pecado. Deus (Lc 3.38 ARA). 453

G u ia

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4. Os crentes também são chamados as­ sim, pois foram recriados em Cristo, individualmente, como filhos de Deus (1 Jo 3.1). 4. Quando os anjos foram criados? A. Eles foram criados antes do sétimo dia da criação (Gn 2.1). Aqui, a palavra exército é considerada uma referência aos anjos. B. Eles foram criados antes da terra (Jó 38.1,4,7). Os anjos estavam presentes quando Deus estabeleceu as fundações da terra. O homem, entretanto, não foi criado até o sexto dia da criação (Gn 1.24-26). C. Eles podem ter sido criados antes de Deus ter criado o universo material, por dois motivos: 1. O lar original de Lúcifer (o anjo que mais tarde se tornaria o diabo) pode ter sido formado apenas pelo celestial jar­ dim do Éden conforme a descrição de Ezequiel 28.12-17 sem nenhum acesso registrado ao sol, lua ou estrelas. Isso pode indicar que esses corpos celestiais ainda não haviam sido criados? 2. A terrível revolta contra Deus, planeja­ da e colocada em prática por Lúcifer (Is 14.12-14), onde um terço dos anjos do céu foram persuadidos a unir-se a ele (Ap 12.4), certamente teria exigido muito tempo de organização para ser implementada! 5. Por que os anjos foram criados? A. Eles foram criados para glorificar a Deus (Lc 2.13,14; Ap 4.11) B. Eles foram criados para adorar a Cristo (Co 1.14-16; Hb 1.6). C. Eles foram criados para fazer a vontade de Deus (SI 103.20,21). D. Eles foram criados para ajudar o povo de Deus (Hb 1.14). E. Eles foram criados para observar o plano de Deus (Ef 3.10; 1 Pe 1.9-12). Há dois atributos de Deus que anjos nunca, e, de fato, nunca poderão ter, que é a Sua misericórdia e graça! Entretanto, esses seres celestiais sem pecado podem aprender maravilhosas lições observando os filhos de Deus, que foram lavados em sangue! 454

6. Quantos anjos existem? Eles são inumeráveis. É claro que Deus sabe quantos existem, mas eles são apresentados aos homens como incontáveis. N a verdade, é pos­ sível que existam tantos anjos quanto estrelas no universo, pois eles costumam ser associados às estrelas! (Veja Jz 5.20; Jó 38.4,7; SI 148.1-3; Is 14.13) Se for o caso, devem existir trilhões desses seres celestiais que não foram revelados, pois a astronomia moderna diz-nos que existem tan­ tas estrelas nos céus quantos grãos de areia em todas as praias do mundo! Portanto, é possível que existam bilhões e bilhões de anjos no céu para cada salvo! Uma ideia do seu grande número é indicado por. A. Moisés (Dt 33.2). Os santos mencionados aqui, sem dúvida, são anjos. B. Daniel (Dn 7.9,10). C. Salmos (SI 68.17). D. O anjo caído que estava possuindo o ende­ moninhado gadareno. Quando Jesus exi­ giu saber seu nome, o demônio respondeu: Legião é o meu nome, porque somos mui­ tos (Mc 5.9). Uma legião do exército roma­ no da época consistia de 6 mil homens. Aparentemente, Satanás controla tantos anjos caídos que é capaz de doar 6 mil de­ les para atormentar um homem pobre e sem importância! E. Jesus (Mt 26.53). F. O livro de Hebreus (Hb 12.22). G. A visão celestial de João (Ap 5.11). Dr. Fred Dickason especula sobre a grandeza desse número: O apóstolo Jo ão teve uma visão con­ tendo um número incrivelmente alto de anjos, milhões de milhões e milhares de milhares (Ap 5.11). Interpretado literal­ mente, isso apresenta duas possibilidades (1) 108 mais 106 é igual a 101 milhões, ou (2) 10® vezes IO6 é igual a 100 trilhões. Esta pode ser apenas parte do exército celestial. Essa expressão, entretanto, po­ de não ser um número exato, mas um in­ dicativo de uma multidão além da com­ preensão. Então, lemos em H ebreus 12.22 sobre muitos milhares de anjos. (Angels, Elect & Evil. M oody Press, 1995. p. 90)

P erguntas

TIPOS DE ANJOS 7. Quais são os três tipos especiais de anjos cita­ dos na Bíblia? A. Querubins/Querubim. Os querubins são citados aproximada­ mente 92 vezes, tanto no singular como no plural, em 13 livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Números, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Sal­ mos, Isaías, Ezequiel e Hebreus). B. Serafins/Serafim. Os serafins são descritos e citados, tanto no singular como no plural, apenas em Isa­ ías 6. C. Os seres viventes. Esses quatro anjos especiais são citados e descritos em Apocalipse 4.6-9; 5.8; 15.7. 8. O que está escrito sobre os querubins? A. Significado da palavra: “ segurar firme” . B. Número total de citações: 92 vezes. 1. Querubins (plural), 64 vezes. 2. Querubim (singular), 28 vezes. C. Primeira e última referência. 1. Primeira (Gn 3.24). 2. Última (Hb 9.5). D. Descrição dos querubins. Dois importantes capítulos do Antigo Testamento descrevem essas angelicais criaturas de forma detalhada. 1. Conforme Ezequiel 1 (Ez 1.4-24). 2. Conforme Ezequiel 10 (Ez 10.1-22). E. Relação dos querubins à pessoa de Deus. 1. Está escrito que Deus habita entre os querubins (1 Sm 4.4; 2 Sm 6.2; 2 Rs 19.15; SI 80.1; 99.1; Is 37.16). 2. Está escrito que Deus fala dentre os querubins (Nm 7.89). 3. Está escrito que Deus monta sobre os querubins (2 Sm 22.11; SI 18.10). F. Relação dos querubins ao tabernáculo e ao templo. As imagens de dois querubins de ouro foram feitas a pedido de Deus e colo­ cadas em cada lado da parte superior da tampa da arca do concerto no tabernáculo de Moisés e no templo de Salomão. 1. O tabernáculo de Moisés (Êx 25.17-

22 ). 2. O templo de Salomão (2 Cr 3.10-13). G. Relação dos querubins ao templo do milê­ nio. 455

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Ele será decorado com esculturas de querubins (Ez 41.18,20,25). H. O mais infame dos querubins. Lúcifer, que liderou uma rebelião contra Deus e tor­ nou-se o diabo, foi criado originalmente como um querubim (Ez 28.14,16). I. Atividades dos querubins: 1. Eles protegem a santidade de Deus (Gn 3.22-24). Existe uma analogia interessante en­ tre os querubins guardando a entrada para o Paraíso e os touros e leões ala­ dos da Babilônia e Assíria, imagens co­ lossais de rosto humano fazendo guar­ da na entrada de templos e palácios. Por ambas as nações ocuparem exata­ mente o mesmo lugar onde o jardim do Éden, possivelmente, localizava-se, não é incorreto sugerir que esses ídolos eram cópias corrompidas dos verdadei­ ros querubins no formato de estátua. 2. Eles ostentam a glória de Deus (Ez 1,10). 9. O que está escrito sobre os serafins? A. Significado da palavra “ aqueles que quei­ mam” . B. Referência: essas criaturas angelicais são citadas apenas uma vez na Bíblia, em Isaí­ as 6.1-8. C. Descrição dos serafins (Is 6.1,2). D. Atividades dos serafins: 1. Exaltar a pessoa de Deus (Is 6.3,4). 2. Purificar o povo de Deus (Is 6.5-7). N o sentido mais puro da palavra, é claro, somente o sangue de Cristo (1 Jo 1.7) pode purificar o pecado do cren­ te. M as aqui, conforme o registro de Isaías, Deus, aparentemente, permite que os anjos o auxiliem no processo! 10. O que está escrito sobre os seres viventes? A. Referências (Ap 4.6-9; 5.8,14; 6.1,3,5,7; 15.7). B. Descrição (Ap 4.6-8). C. Identidade: Aqui, temos similaridades entre os que­ rubins e os seres viventes. Mas também po­ demos ver diferenças. Os querubins têm quatro rostos cada, enquanto que os seres viventes têm apenas um. Os querubins têm quatro asas, enquanto que os seres viventes têm seis.

G uia de W illm in g to n para a Bíblia

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MÉTODO TEOLÓGICO

D. Atividades: 1. Adorar e glorificar a Deus (Ap 4.8). 2. Agradecer e adorar a Deus: a. Por Sua obra de criação (Ap 4.9-11). b. Por Sua obra de redenção (Ap 5.9). 3. Coletar (e, provavelmente, lançar co­ mo incenso) todas as orações dos cren­ tes no altar de ouro (Ap 5.8; 8.3,4). 4. Anunciar os quatro primeiros julga­ mentos dos selos durante a tribulação (Ap 6.1-8). 5. Distribuir os sete salvas de ira para se­ te anjos (Ap 15.7). 6. Talvez tivessem a função de seguir com as responsabilidades que pertenciam a Lúcifer. 7. Talvez tivessem a função de ser um lembrete constante da pessoa e obra de Jesus Cristo. Foi sugerido que os rostos dos que­ rubins e dos seres viventes servem para lembrar os eleitos, por toda a eternida­ de, do ministério realizado na terra pe­ lo nosso abençoado Senhor. Esses ros­ tos correspondem diretamente à apre­ sentação de quatro partes de Cristo no evangelho. a. Mateus apresenta-o como o leão da tribo de Judá. b. M arcos apresenta-o como o boi servil. c. Lucas apresenta-o como o homem perfeito. d. João apresenta-o como uma pode­ rosa e divina águia. JESUS E ANJOS 11. Jesus é citado alguma vez na Bíblia como anjo? Ele é, de fato, mas apenas no Antigo Testa­ mento. A. O esclarecimento envolvido. 1. A palavra traduzida como anjo no An­ tigo Testamento tem origem na palavra grega molak, que simplesmente signifi­ ca “mensageiro” . a. As vezes, molak refere-se a um anjo normal que foi criado. b. Outras vezes, entretanto, significa uma cristofania, ou seja, uma apari­ ção do próprio Jesus antes de Belém. 456

c. O contexto da passagem determina o uso da palavra. B. As classificações envolvidas. 1. Ele (Jesus) é chamado de anjo da Sua (do Pai) presença (Is 63.9). a. Ele é chamado de anjo do Senhor (Gn 16.7,9-11; 22.11,15; Êx 3.2; Nm 22.22-27,31,32,34,35; Jz 2.1, 4;5.23; 6.11,12,21,22; 13.3,13,1518,20,21; 2 Sm 24.16; 1 Rs 19.7; 2 Rs 1.3,15; 19.35; 1 Cr 21.12,16, 18,30; SI 34.7; 35.5,6; Is 37.36; Zc 1.12; 3.1,5,6; 12.8). b. Ele é chamado de anjo de Deus (Gn 21.17; 31.11; Êx 14.19; Jz 6.20; 13.9; 1 Sm 29.9; 2 Sm 14.17,20). C. A observação envolvida. 1. No Antigo Testamento, títulos como anjo de Deus e anjo do Senhor são sempre referências a Jesus. 2. No Novo Testamento, esses dois títulos nunca são uma referência a Jesus, mas falam de Gabriel (Lc 1.11; At 27.23). ANJOS E MORALIDADE 12. Qual é a dupla classificação moral dos anjos? A. Anjos fiéis e eleitos são citados como san­ tos, mas anjos caídos são conhecidos como anjos do diabo. 1. Referências aos anjos santos e eleitos (Mc 8.38; 1 Tm 5.21). 2. Referências aos anjos malignos e ím­ pios (Mt 25.41; Ap 12.9). B. Acredita-se que todos os anjos foram cria­ dos, originalmente, sem culpa, e, assim co­ mo Adão no jardim, colocado em um tipo de liberdade condicional. Nessa época, eles eram, teologicamente, incapazes de pecar (posse non pecarre). M as o período de li­ berdade condicional terminou quando o principal anjo do céu, chamado Lúcifer, instigou uma grande revolta contra o pró­ prio Deus Jeová (Is 14.12-15; veja também Ez 28.11-19). C. Apocalipse 12.3,4 sugere que Satanás foi capaz de persuadir um terço dos anjos do céu a juntarem-se a ele nesta terrível rebe­ lião. Nota: a palavra levou neste versículo vem da palavra grega suro, que significa

P erguntas

“ arrastar ou carregar algo” . Portanto, Lúcifer foi capaz de arrastar, de sua posição exaltada, um terço dos anjos. D. Os que agiram assim tornaram-se então in­ capazes de não pecar (non posse non pecarre ), enquanto os dois terços restantes foram declarados incapazes de pecar (non posse pecarre). 13. Quais são alguns dos títulos dados aos anjos bons? A. Anjos. 1. Anjo(s) de Deus (Gn 32.1; Lc 12.8; At 10.3; 27.23). 2. Anjo do Senhor (Mt 1.20; 2.13,19; 28.2; Lc 1.11; 2.9; At 5.19; 8.26; 12.7,23). 3. Arcanjo (Jd 1.9). 4. Anjos eleitos (1 Tm 5.21). 5. Anjos santos (Mc 8.38; Ap 14.10). 6. Anjos poderosos (2 Ts 1.7; Ap 10.1). B. Assembleia, congregação (SI 89.5,7; Hb 12.23). C. Carruagens de fogo (2 Rs 2.11; 6.17). D. Querubim, querubins (Gn 3.24; SI 80.1; Ez 10 .1 ). E. Companhia (Hb 12.22). F. Conservo (Ap 19.9,10; 22.8,9). G. Fogo abrasador (SI 104.4). H. Exército, exércitos celestiais (Js 5.14,15; Lc 2.13). I. Santos (Dn 4.13,17,23; 8.13; Jd 1.14). J. Seres viventes (Ap 4.6-9; 5.8; 15.7). K. Homem, homens (Gn 18.2,22; 19.1,10; Dn 9.21; 10.18; 12.6,7; Mc 16.5; Lc 24.4; At 1.10). L. Mensageiro (Dn 4.13,17,23). M. Poderosos (SI 29.1; 2 Ts 1.7). N. Espíritos que ministram (Hb 1.14). O. Estrelas da manhã (Jz 5.20; Jó 38.7). P. Serafins, serafim (Is 6.1-3). Q. Filho de Deus (Is 1.6; 2.1). R. Filhos dos poderosos (SI 89.6). S. Espíritos (Is 14.13; Hb 1.14). T. Vigias (Dn 4.13,17,23). 14. Qual é o destino dos anjos bons? A. Passar a eternidade na nova Jerusalém vi­ vendo com os eleitos (Hb 12.22,23). B. Passar a eternidade na nova Jerusalém aprendendo com os eleitos (Ef 2.4-7; 3.10,11). 457

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15. O que a Bíblia nos diz sobre os anjos? A. Eles foram criados por Deus juntamente com o universo e tudo que o contém (Jo 1.1-3; Ef 3.9; Cl 1.16). (Veja Quando os anjos foram criados?, p. 454) B. E possível que estejam na casa dos trilhões (Dn 7.9,10; Hb 12.22; Ap 5.11; veja Quantos anjos existem ?, p. 454). C. A quantidade de anjos, assim que se con­ cluiu a criação, nunca mais foi alterada. Acredita-se nisso porque nunca lemos que Deus criou mais deles, e Jesus disse que eles não se reproduzem (Mt 22.30). D. Além disso, como está escrito que eles são incapazes de morrer (Lc 20.36), concluí­ mos que o número original de anjos nunca aumentará ou diminuirá de tamanho. Por estes motivos, eles devem ser considerados uma companhia de seres, não uma raça (Lc 20.36). E. Eles são seres espiritais (SI 104.4; Hb 1.7,14). Floyd Barackman escreve: Diferente de nossa natureza humana, contendo corpo, alma e espírito; anjos têm uma natureza espiritual (Lc 24.37-39) que faz deles espíritos (Hb 1.7-14). Entretanto, não devemos comparar a natureza espiri­ tual deles com a essência de Deus, que não necessitou criação e é espiritual (Jo 4.24), ou com o nosso espírito humano. (Practical Christian Theology. p. 171) Somos informados pelo próprio Cristo que seres espirituais não possuem carne e osso (Lc 24.39). Isso prova que anjos não têm nenhum tipo de corpo? Alguns estu­ diosos apresentam 1 Coríntios 15.40 como indicação de que eles possuem corpos. De qualquer forma, em duas ocasiões específicas, os anjos foram descritos inge­ rindo comida física e, em outra, aplicando força física. 1. Sabe-se que comeram comida. a. Abraão serviu-os embaixo dos car­ valhos em Mamre (Gn 18.1-8). b. Ló serviu-os em uma casa em Sodo­ ma (Gn 19.1-3). 2. Sabe-se que aplicaram força (At 12.7). F. Eles são seres invisíveis. Mesmo que costu­ mem manifestar-se fisicamente às vezes, o normal é que fiquem invisíveis. Certamente,

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um motivo básico para isto é evitar que sal­ vos e não salvos os adorem. 1. Paulo alertou contra a adoração dos anjos (Cl 2.18). 2. O apóstolo João tentou adorar anjos em duas ocasiões. a. Primeira ocasião (Ap 19.10). c. Segunda ocasião (Ap 22.8,9). G. Eles possuem personalidades diferentes e individuais, provavelmente não há nenhum anjo igual ao outro. Eles têm três caracte­ rísticas obrigatórias de personalidade: 1. Inteligência. a. Anjos explicaram para Daniel os detalhes do plano final de Deus pa­ ra Israel (Dn 9.21,22; 10.14). b. Um anjo revelou a João o mistério da Babilônia religiosa, a falsa igre­ ja de Satanás (Ap 17.1,7). 2. Vontade própria. a. Lúcifer, deliberadamente, deixou seu primeiro estado (Is 14.12-15). b. Um grupo de anjos, deliberada­ mente, juntou-se a Lúcifer durante a revolta (Jd 1.6). 3. Emoção. a. Eles demonstraram alegria no nas­ cimento de Cristo (Lc 2.13). b. Eles desejavam saber os detalhes da salvação de Deus (1 Pe 1.12). H. Eles são superiores ao homem (SI 8.4,5; ve­ ja também Hb 2.6-11). Entretanto, um dia, os anjos serão jul­ gados pelos cristãos (1 Co 6.2,3). 1. Eles são mais fortes que o homem (SI 103.20; 2 Ts 1.7; veja também 2 Pe

2 . 11). 2. Eles são mais inteligentes que o ho­ mem. a. Eles conhecem os segredos do pas­ sado, pois passaram por ele. b. Eles (provavelmente) sabem o ta­ manho e a forma do universo, pois são capazes de viajar nele. 3. Eles são mais ágeis que o homem (Ap 14.6). A superioridade deles nessas áreas pa­ rece ter origem em duas coisas: 1. Eles não foram afetados por uma natu­ reza decadente.

I.

2. Eles não estão presos pelas leis da gra­ vidade e do tempo. Eles são inferiores a Deus. Seres criados e projetados são sempre inferiores ao seu criador e projetista!

ANJOS Q U E POSSUEM NOME 16. Quem são os anjos que recebem um nome es­ pecífico na Bíblia? N a verdade, há apenas quatro anjos cujo nome é citado. Dois são anjos bons (Miguel e Gabriel), e dois são maus (Lúcifer e Abadom). A. Miguel. 1. Significado do nome: “Aquele que é co­ mo Deus” . 2. Vários títulos: a. Um dos primeiros príncipes (Dn 10.13). b. Grande príncipe (Dn 12.1). c. Arcanjo (Jd 1.9). 3. Atividades: a. Ele ajudou um anjo de categoria mais baixa a responder a uma ora­ ção de Daniel (Dn 10.13,21). b. Ele irá lutar por Israel durante a tri­ bulação (Dn 12.1). c. Ele disputa com Satanás o cadáver de Moisés (Jd 1.9). d. Ele luta contra Satanás no céu (Ap 12.7). B. Gabriel. 1. Significado do nome: “ O poderoso de Deus” . 2. Vários títulos: a. O homem (Dn 9.21 ARA). b. Arcanjo (1 Ts 4.16). Algumas pessoas acreditam que Gabriel seja a quem se refere este versículo. c. Anjo de Deus (At 10.3; 27.23). Novamente, Gabriel pode ser a referência aqui. d. Anjo do Senhor. Este é, de longe, o título mais comum. 3. Atividades: a. Ele explica a visão da luta entre o carneiro e o bode para Daniel (Dn 8.16). b. Ele explica as Setenta semanas para Daniel (Dn 9.21).

458

P erguntas

c. Ele profetiza o nascimento de João Batista para Zacarias (Lc 1.19). d. Ele profetiza o nascimento de Jesus para Maria (Lc 1.26). e. Ele assegura José quanto à pureza de Maria (Mt 1.20). f. Ele alerta José sobre o plano de Herodes (Mt 2.13). g. Ele fala para José sobre a morte de Herodes (M t2.20). Alguns estudiosos da Bíblia identi­ ficaram Gabriel com as várias apari­ ções do anjo do Senhor nas páginas restantes do Novo Testamento. Há dez aparições do anjo do Senhor. a. Ele anuncia o nascimento de Cristo aos pastores (Lc 2.9). b. Eles fortalece Cristo no jardim do Getsêmani (Lc 22.43). c. Ele rola a pedra na ressurreição de Cristo (Mt 28.2). d. Ele liberta os apóstolos da prisão (At 5.19). e. Ele envia Felipe ao deserto de Gaza para encontrar o eunuco (At 8.26). f. Ele instrui Cornélio a enviar Pedro (At 10.3). g. Ele liberta Pedro da prisão (At 12.7). h. Ele executa o perverso Herodes por blasfêmia (At 12.23). i. Ele tranqüiliza Paulo no convés de um navio afundando (At 27.23). j. Ele irá soar a trombeta no arreba­ tamento (1 Ts 4.16). C. Lúcifer (Is 14.12). 1. Significado: “ O brilhante” . 2. Vários títulos: seus dois títulos mais co­ nhecidos são: diabo (Mt 4.1) e Satanás (Mt 16.23). 3. Atividades. Suas atividades são descri­ tas no final deste estudo sobre angelologia. D. Abadom (nome hebraico) e Apoliom (no­ me grego); significa “ destruidor” . (Veja Ap 9.11)

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Antigo Testamento A. B. C. D. E. F.

Adão e Eva (Gn 3.24). Os que viveram antes do dilúvio (Gn 6.1-4). Abraão (Gn 18.2). Ló (Gn 19.1-17). Jacó (Gn 28.10-12; 32.1). Moisés e Israel. 1. N o Sinai (At 7.53; Gl 3.19; Hb 2.1,2). 2. N o deserto (Sl 78.49). G. Débora e Baraque (Jz 5.19,20). H. Abimeleque e o homem de Siquém (Jz 9.23). I. Saul (1 Sm 16.14,15,23). J. Acabe (1 Rs 22.22,23; 2 Cr 18.20-22). K. Eliseu. 1. Primeira ocasião - com Elias (2 Rs

2 . 11 ). L. M. N. O. P.

2. Segunda ocasião (2 Rs 6.17). Isaías (Is 6.1-7). Ezequiel (Ez 1.4-25; 10.1-22). Daniel (Dn 7.9,10,15,16; 8.13-19; 9.2128; 10.10-15; 12.5,6). Nabucodonosor (Dn 4.13). Zacarias (Zc 2.1-3).

Novo Testamento

CONTATO CO M ANJOS 17. Quem entrou em contato com anjos (bons e maus) na Bíblia? 459

A. Conforme registrado nos relatos dos Evan­ gelhos. 1. Pessoas ministradas por anjos bons. a. Zacarias (Lc 1.11-20). b. Maria (Lc 1.26-37). c. José (Mt 1.20-23; 2.13,19,20). d. Alguns pastores (Lc 2.9-14). e. Os sábios - implícito (Mt 2.12). f. Natanael (Jo 1.51). g. A multidão em volta do tanque de Betesda (Jo 5.4). h. O mendigo Lázaro (Lc 16.19-31). i. Os guardas romanos na tumba (Mt 28.2-4). j. A mulher na tumba (Mt 28.5-7; Mc 16.5-7; Lc 24.3-7). k. Maria Madalena (Jo 20.12,13). 2. Pessoas maltratadas por anjos maus: A Bíblia registra muitos casos de possessão demoníaca. a. Um homem com um espírito impu­ ro (Mc 1.21-28; Lc 4.31-37). b. Um comem com um espírito de in­ sanidade (Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc 8.26-39).

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MÉTODO TEOLÓGICO

c. Um homem com um espírito de mudez (Mt 9.32-34). d. Uma menina com um espírito im­ puro (Mt 15.21-28; Mc 7.24-30). e. Um menino com um espírito vio­ lento (Mt 17.14-21; Mc 9.14-29; Lc 9.37-43). f. Um homem com um espírito cego e mudo (Mt 12.22; Lc 11.14). g. Uma mulher com um espírito de enfermidade (Lc 13.11-17). B. Conforme registrado no livro de Atos dos Apóstolos. 1. Pessoas ministradas por anjos bons. a. Os 12 apóstolos (At 1.10-11; 5.19,20). b. Estêvão (At 6.15). c. Filipe (At 8.26). d. Cornélio (At 10.3-6). e. Pedro (At 12.7-10). f. Paulo (At 27.23,24). 2. Pessoas motivadas por anjos maus: a. Simão, o feiticeiro (At 8.9-23). b. Elimas (At 13.6-10). c. Os sete filhos de Ceva (At 19.1416). 3. Pessoa punida por um anjo bom - He­ rodes Antipas (At 12.23). C. Conforme registrado no livro do Apoca­ lipse. O apóstolo João vive muito mais en­ contros com anjos do que qualquer outra pessoa de toda a Bíblia, testemunhando es­ sas criaturas celestiais em várias ocasiões. 1. Encontros pessoais. a. Ele recebe a ordem de comer a Pa­ lavra de Deus (Ap 10.9,10). b. Ele recebe a ordem de medir o tem­ po da tribulação (Ap 11.1). c. Ele é convidado a testemunhar o julgamento da falsa igreja (Ap 17.1). d. Ele é convidado a visitar a Jerusa­ lém celestial (Ap 21.9). e. Ele é repreendido em duas ocasiões por tentar adorar um anjo. (1) Primeira ocasião (Ap 19.10). (2) Segunda ocasião (Ap 22.8,9). f. Ele é proibido de selar seu livro de profecia (Ap 22.10). 460

2. Encontros públicos. João vê e ouve an­ jos fazendo e dizendo muitas coisas. a. Lutando (Ap 12.7). b. Pregando (Ap 14.6,7). c. Anunciando destruição (Ap 14.8; 18.2). d. Celebrando (Ap 11.15). e. Convidando (Ap 19.17,18). f. Prendendo (Ap 20.1-3) g. Torturando os descrentes (Ap 9.36 ).

h. i. j. k.

Matando os descrentes (Ap 9.18). Proclamando (Ap 5.2; 10.1). Adorando (Ap 4.8,11; 5.11,12). Julgando. (1) Com trompetes (Ap 8.2). (2) Com salvas (Ap 15.6-8). 1. Abrindo (Ap 9.1). m. Selando (Ap 7.3). n. Oferecendo incenso (Ap 8.3). o. Alertando (Ap 14.9,10). p. Ceifando (Ap 14.17). q. Ilustrando (Ap 18.21). r. Introduzindo (Ap 21.9—22.9). 18. Os anjos aparecem para as pessoas hoje em dia? A. Alguns dizem que não (2Tm 3.16,17; 2 Pe 1.3). A ideia aqui é que Paulo e Pedro pare­ cem estar dizendo que as Escrituras são to­ talmente suficientes para uma vida de reti­ dão, tornando desnecessária a assistência de anjos. B. Alguns dizem que sim (Hb 1.14; 13.2). A expressão chave aqui é não o sabendo, do grego lanthano, traduzido em outras ver­ sões como “escondido, oculto” . Portanto, se eles ainda aparecem, a visita aparentemente é sem aviso e não são reconhecidos! 19. As pessoas devem tentar contatar os anjos? Adeptos da Nova Era, obviamente, respon­ deriam a essa pergunta com um sim definitivo e entusiasmado! Dr. Robert Lightner diz que eles colocaram os anjos no lugar de Deus: Os autores de Ask Your Angels descrevem a atividades dos anjos como ondas e sugerem que estamos agora na “ terceira onda” . [...] [DJurante a "terceira onda” , os anjos revelam-se a pessoas comuns. Qualquer um pode contatar e comunicar-se com anjos, está escrito. Os passos de como

P erguntas

acessar os anjos são dados. [...] Depois que es­ ses passos forem tomados, uma luz irá aparecer diante de você, que significa que um anjo se aproxima. Quando o anjo aparecer em sua for­ ma física, e ele ou ela irão, você pode pedir o que quiser. Desta forma, você pode alcançar o seu eu superior. Ask Your Angels conta ao leitor como fazer contato direto com um anjo. [...] Quando a conversa acontece entre a pessoa e o anjo, um relato escrito deve ser feito das mensagens da­ das pelo anjo. Uma meditação concentrada sobre anjos também é aconselhável. Ela é especialmente be­ néfica quando um pensamento ruim entra na mente de alguém. [...] Anjos tornam-se inter­ mediários para realizar isso. E dito que anjos também realizam ativida­ des com civilizações de outros planetas. O anjo de uma pessoa pode contar-lhe sobre a vida em outros planetas. Quando você estiver desanimado ou depri­ mido, os anjos podem (e irão) resgatá-lo. Eles o animam. [...] Há anjos para todas as ocasiões. Alguns são experts em uma área da necessida­ de humana, e outros em outra área. Sim, os antigos acreditavam em anjos. Al­ guns tinham mais visões bíblicas que outros. [...] Sem dúvidas, o período moderno, de 1648 até o presente, testemunhou mais ênfase em an­ jos, demônios e Satanás que qualquer outro pe­ ríodo. De forma alguma, isso foi completamen­ te bom. N o pensamento da Nova Era, os anjos substituíram Deus, e, para muitos, as mensa­ gens que os anjos traziam substituíam a Bíblia. (Angels, Satan, and Demons. Nashville: Word Publishing. p. 18,19) N a realidade, para o cristão, há pelo menos três bons argumentos contra quaisquer tentati­ vas de contatar anjos. A. O silêncio das Escrituras. Em nenhum lugar somos incentivados a fazer isso. B. A sutileza da idolatria. Essas criaturas celestiais são tão glorio­ sas, que até mesmo o cristão mais maduro e espiritual pode sucumbir à adoração aos anjos. H á dois exemplos clássicos disso na Bíblia, ambos referindo-se ao apóstolo João. 461

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1. Primeira ocasião (Ap 19.10). 2. Segunda ocasião (Ap 22.8,9). C. A suficiência do crente em Cristo (Cl 2.10). Aqui, Paulo garante-nos que estamos completos nele! Portanto, não há necessi­ dade de contatar anjos. 20. Como serão nossas relações com os anjos no futuro? A. Os crentes estarão em parceria com eles na nova Jerusalém por toda a eternidade (Hb 12.22,23; Ap 21.9-10). B. Os crentes, provavelmente, serão ensina­ dos por eles. Essas criaturas celestiais serão capazes de instruir-nos acerca de muitos atributos de Deus. 1. Seus poderes de criação. Eles existiam, obviamente, quando a terra (e, provavelmente, o universo) foi criada (Jó 38.1,4,7). Portanto, eles po­ dem saber o seu tamanho, forma, o nú­ mero e o nome de cada uma dos trilhões e trilhões de estrelas (SI 147.4,5). Eles podem ajudar-nos a entender a natureza da luz, buracos negros, estrelas de nêu­ trons, pulsares, quasares, supernovas, possíveis deformações no tempo etc. 2. Sua glória e santidade (Is 6.3; Ap 4.8). 3. Sua ira. Anjos estavam trabalhando quando Lúcifer, o mais poderoso de todos, foi julgado e condenado por Deus (Is 14.12-15; Ez 28.11-19). C. Os cristãos, certamente, serão capazes de ensiná-los. Pedro nos diz que os anjos são intensamente interessados na questão da salvação (1 Pe 1.12). Portanto, como filhos lavados pelo sangue de Deus, testemunha­ remos os emocionantes acontecimentos que apenas pecadores remidos são capazes de saber, ou seja, a misericórdia e graça de Deus (Ef 2.6,7; 3.10; Cl 1.20)! A APARÊNCIA FÍSICA DOS ANJOS 21. Qual a aparência física dos anjos? A. Os anjos do bem. 1. Com aparência humana. Eles, geral­ mente, pareciam-se e eram confundi­ dos comhomens (Gn 18.2,22; 19.1,10; Dn 9.21; 10.18; 12.6,7; Mc 16.5; Lc 24.4; At 1.10).

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2. Como seres gloriosos e iluminados (Dn 10.10-14; M t 28.3; Mc 16.5; Lc 24.4; Jo 20.11,12; At 1.10; Ap 10.1,2; 18.1). 3. Como cavaleiros de fogo pilotando carruagens (2 Rs 2.11,12; 6.17; SI 68.17). B. Os anjos do mal. A quinta e a sexta trombetas das pragas apresentam dois dos mais horríveis e de­ vastadores julgamentos sobre o pecador durante toda a tribulação, época em que a terra estará sujeita a duas infernais inva­ sões de demônios! 1. A primeira invasão demoníaca (Ap 9.1-11). 2. A segunda invasão demoníaca (Ap 9.13-19). Que contraste inacreditável pode ser visto na aparência dessas cruéis e terríveis criaturas, os anjos do mal, comparados com os seres santos e gloriosos, os anjos do bem. O maior câncer desse universo é o pe­ cado, que desfigura e destrói com igual fe­ rocidade o homem e os anjos! 22. Anjos têm asas e voam? Sim. A. Os serafins (Is 6.2,6). B. Os querubins (Ez 1.11; 10.5,16). C. Os seres viventes (Ap 4.8). D. Gabriel (Dn 9.21). E. Outros anjos (Zc 5.9; Ap 14.6). 23. Anjos cantam e tocam harpa? A. Anjos tocam harpa (Ap 5.8; 14.2; 15.2). B. Anjos podem cantar. Temos aqui duas vi­ sões: 1. Sim, eles cantam (Jó 38.7; Is 44.23; 49.13). 2. Não, eles não cantam (Lc 2.13,14). Os que apoiam esta posição enfati­ zam que os versículos os descrevem fa­ lando, não cantando. W.A. Criswell, que concorda com esta visão, conjetura um motivo pelo qual os anjos não cantam: Os anjos nunca cantaram na Bíblia. Nunca! Eles sempre “ dizem” . Eles es­ tão em uma doxologia, em um coro, eles estão em um recital, sempre estão juntos, dizendo, mas nunca, na Bíblia, os anjos cantam. 462

Foi uma descoberta incrível para mim. Então comecei a ler, estudar, son­ dar e tentar descobrir porque anjos não cantam, e esse é o melhor motivo que encontrei. Os remidos sempre can­ tam. Os lavados pelo sangue de Deus cantam. Os filhos de Deus cantam. M as anjos não cantam. Aqui está a mi­ nha conclusão: a música é feita de acordes maiores e menores. Os acordes menores falam de desastre, morte e so­ frimento desta criação decadente. A maior parte da natureza geme em um acorde menor e queixoso. [...] Ele refle­ te o desastre, o desespero, a dor, a ago­ nia, a luta desta criação decadente. M as um anjo não sabe nada sobre o desastre, nada sobre o desespero, nada sobre a queda de nossa raça perdida. O tom maior e o acorde maior são acordes de triunfo e vitória. [...] M as um anjo não sabe nada sobre isso. Um anjo nunca foi remido. Um anjo nunca foi salvo. Um anjo nunca caiu e foi tra­ zido de volta para Deus. Esse é o único motivo que encontro para afirmar que anjos nunca cantam. E o povo de Deus quem canta. [...] De alguma forma, está no sofrimento da vida, na decepção da vida e no deses­ pero da vida o que faz as pessoas canta­ rem, na pior das horas ou na glória de seu livramento. E por isso que os remidos cantam, e os anjos só falam sobre isso. Eles veem, observam, mas não sabem nada sobre ele. (Expository Sermons on Revelation. Vol. 3, Zondervan. p. 83,84) 24. Existem anjos masculinos e femininos? Com apenas uma exceção, os anjos são des­ critos como seres masculinos. A. A única referência feminina (Zc 5.9). B. As muitas referências masculinas (Gn 18.2,22; 19.1; SI 89.6; Dn 9.21; 10.18; 12.6,7; Mc 16.5; Lc 24.4; At 1.10). Entretanto, deve-se considerar que as re­ ferências de gênero, aparentemente, são uti­ lizadas para acomodarem-se em nossa ma­ neira de pensar. Em outras palavras, anjos são seres espirituais, portanto, não têm sexo.

P erguntas

25. Quais são as limitações dos anjos? A. Eles não são onipresentes. Eles não podem estar em mais de um lugar ao mesmo tempo. 1. Conforme demonstrado no livro de Daniel. a. Primeira ocasião (Dn 9.21). b. Segunda ocasião (Dn 10.10-14). 2. Conforme demonstrado no livro de Lucas (Lc 1.26,27). B. Eles não são onipotentes. 1. Os bons anjos não podem salvar-nos de nossos pecados (Jo 14.6; At 2.21; 4.12; U m 2.5). 2. Os anjos do mal não podem separar-nos de nosso Salvador (Rm 8.38,39). C. Eles não são oniscientes. Embora sejam muito superiores ao ho­ mem em sabedoria, eles não sabem de to­ das as coisas. 1. Eles não conhecem o futuro (Mt 24.36). 2. Eles não conhecem a graça de Deus que é dada a um pecador que se arrepende (1 Pe 1.9,12). ANJOS E MISSÕES 26. Os anjos recebem missões especiais? Deus atribui áreas específicas para certos anjos. A. Os que adoram a Deus dia e noite (Is 6.3; Ap 4.8). B. Um anjo encarregado do fogo (Ap 14.18). C. Um anjo encarregado da água (Ap 16.12; 9.14). D. O anjo com o selo de Deus (Ap 7.2). E. Quatro anjos no controle do vento (Ap 7.1). F. Sete anjos com sete trombetas (Ap 8.2). G. Sete anjos com sete taças (frascos) de ira (Ap 15.1). H. Um anjo encarregado do altar de incenso (Ap 8.3-5). I. Um anjo com os rolos de Deus (Ap 10.111 ). J. O sanjosdoA rm agedom (A p 14.15,17-20; 19.17,18). K. O anjo com a grande corrente (Ap 20.1-3). L. O anjo guia para a nova Jerusalém (Ap 21.9—22.5). 463

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27. O que os anjos bons fizeram por Deus? A. Eles adoraram a pessoa de Deus (2 Cr 18.18; SI 29.1,2; 103.20,21; 148.1; Is 6.3; Dn 7.10; Ap 5.11,12). B. Eles observam o povo de Deus (Lc 12.8,9). 1. N osso depoimento (Lc 15.10). 2. N osso testemunho (1 Co 4.9). 3. Nossa submissão (1 Co 11.10). 4. Nossa obediência (1 Tm 5.21). 5. Nossa pregação (1 Pe 1.12). C. Eles inquirem acerca do plano profético de Deus (Dn 12.5,6). D. Eles alegram-se nas obras de Deus. 1. Sua obra na criação (Jó 38.7; Ap 4.11). 2. Sua obra de redenção (1 Tm 3.16; Ap 5.9). E. Eles realizam a vontade de Deus (Gn 10.10,11; 28.12; Lc 1.26,27). F. Eles irão testemunhar a ira de Deus (Ap 14.10). 28. O que os anjos bons fizeram pelos cristãos? (Hb 1.14). A. Eles impediram que Adão e Eva retornas­ sem ao jardim do Éden depois que foram expulsos por Deus (Gn 3.24). O possível motivo seria evitar que o ca­ sal comesse da árvore da vida e, desta for­ ma, vivesse para sempre nesse estado peca­ minoso e decadente. B. Eles fizeram companhia (até mesmo come­ ram) com Abraão e Sara, e estavam presen­ tes quando Deus reafirmou Sua promessa de um filho ao casal estéril (Gn 18.1-16). C. Eles ministraram a Jacó. 1. Quando estava deixando a terra de Ca­ naã (Gn 28.12-19). 2. Quando estavam retornando para a terra de Canaã (Gn 32.1). D. Eles protegem (SI 34.7; 91.11). Dr. Billy Graham conta esta história: O reverendo John G. Paton, um mis­ sionário nas ilhas N ovas Hébridas, conta uma emocionante história envolvendo o cuidado protetor dos anjos. Alguns nati­ vos hostis cercaram a base de sua missão certa noite, com o objetivo de queimar os Patons e matá-los. John Paton e sua espo­ sa oraram durante toda essa noite de ter­ ror para que Deus os livrasse. Quando che­ gou a luz do dia, eles ficaram maravilhados

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MÉTODO TEOLÓGICO

ao ver os agressores irem embora inexpli­ cavelmente. Eles agradeceram a Deus pelo livramento. Um ano depois, o chefe da tribo foi con­ vertido a Jesus Cristo, e o Sr. Paton, lem­ brando do que aconteceu, perguntou para o chefe o que impediu que queimassem a casa e matassem-nos. O chefe perguntou, surpreso: “ Quem eram aqueles homens que estavam lá com vocês?” . O missioná­ rio respondeu: “ N ão havia ninguém lá, so­ mente minha esposa e eu” . O chefe comen­ tou que havia visto muitos homens mon­ tando guarda - centenas de homens gran­ des em vestes brilhantes com espadas em mãos. Eles pareciam circular a estação da missão, então os nativos estavam com me­ do de atacar. Foi somente nessa hora que o Sr. Paton percebeu que Deus enviou Seus anjos para protegê-los. O chefe concordou que não havia outra explicação. É possível que Deus tenha enviado uma legião de an­ jos para proteger Seus servos, cujas vidas estavam em perigo? (Angels: God’s Secret Agents. p. 7,8) 1. Anjos protegeram Ló dos sodomitas (Gn 19.10,11). 2. Anjos protegeram Eliseu dos sírios (2 Rs 6.15-17). E. Eles consolam. 1. Conforme aconteceu com Elias (1 Rs 19.5). 2. Conforme aconteceu com Paulo (At 27.23,24). F. Eles libertam (At 5.19; 12.7). G. Eles podem ministrar aos cristãos no mo­ mento da morte (Lc 16.22). (Veja Balance devagar, doce carruagem, a seguir)

Balance devagar, doce carruagem Talvez, as palavras do antigo hino do sul expressem da melhor forma:

Balance, devagar, doce carruagem. Chegando para levar-me para casa. Olhei para o Jordão Eo que eu vi, Chegando para levar-me para casa Um grupo de anjos vindo buscar-me, Chegando para levar-me para casa.

464

29. O que os anjos bons fizeram pelos que não cre­ em? A. Atividades passadas. 1. Eles causaram cegueira em alguns per­ vertidos sexuais na condenada cidade de Sodoma (Gn 19.11). 2. Um anjo causou uma praga em Hero­ des Antipas por causa de seu orgulho blasfemo (At 12.20-23). B. Atividades futuras (durante e após a vin­ doura grande tribulação). 1. Eles introduzem os julgamentos do selo. a. Primeiro julgamento (Ap 6.1,2). b. Segundo julgamento (Ap 6.3,4). c. Terceiro julgamento (Ap 6.5,6). d. Quarto julgamento (Ap 6.7,8). e. Quinto julgamento (Ap 6.9-11). f. Sexto julgamento (Ap 6.12-17). 2. Eles iniciam o julgamento das trombe­ tas (Ap 8.1,2,7). a. Primeiro julgamento das trombetas (Ap 8.7). b. Segundo julgamento das trombetas (Ap 8.8,9). c. Terceiro julgamento das trombetas (Ap 8.10,11). d. Quarto julgamento das trombetas (Ap 8.12,13). e. Quinto julgamento das trombetas (Ap 9.1-12). f. Sexto julgamento das trombetas (Ap 9.13-21). g. Sétimo julgamento das trombetas (Ap 11.15). 3. Eles iniciam o julgamento das taças (ou frasco) (Ap 15.1; 16.1). a. Primeiro julgamento das taças (Ap 16.1,2). b. Segundo julgamento das taças (Ap 16.3). c. Terceiro julgamento das taças (Ap 16.4). d. Quarto julgamento das taças (Ap 16.8,9). e. Quinto julgamento das taças (Ap 16.10,11). f. Sexto julgamento das taças (Ap 16.12). g. Sétimo julgamento das taças (Ap 16.17-21).

P ergu n tas

4. Eles irão auxiliar o arcanjo Miguel a remover Satanás e seus anjos do céu (Ap 12.7-9). 5. Um anjo descreve os horrores da ira de Deus sobre todos os que adorarem o anticristo (Ap 14.9-11). 6. Anjos anunciarão a queda da Babilô­ nia durante a grande tribulação (Ap 14.8; 18.1-3; 18.21). 7. Anjos vão acompanhar o retorno do Salvador para julgar os incrédulos (2 Ts 1.7,8). 8. Anjos irão auxiliar Cristo na destrui­ ção dos ímpios no Armagedom (Ap 14.15,17-20; 19.17,18). 9. Anjos irão servir de ceifadores no fim dos tempos (Mt 13.36-42,49,50). 10. Um anjo irá prender Satanás no início do milênio (Ap 20.1-3). 30. O que os anjos bons fazem pelo Salvador? (Veja também De que maneiras os anjos ministraram a Jesus Cristo ?, p. 94) Dr. Robert Lightner mostra-nos como o au­ tor de Hebreus usa anjos como um padrão pa­ ra se medir a inigualável grandeza de Cristo. Hebreus apresenta sete motivos pelos quais Cristo é superior aos anjos. (1) Ele tem um no­ me mais excelente que os anjos (1.4,5). Ele é o Filho de Deus; anjos são apenas servos de Deus, não Seus semelhantes. (2) Os anjos de Deus ado­ ram o Filho de Deus (1.6), e eles nunca devem ser adorados. (3) Os anjos de Deus são criaturas criadas pelo Filho de Deus, que é Aquele que não foi criado (1.7). (4) O Pai chamou de Deus o Fi­ lho de Deus e até mesmo em Sua forma encar­ nada, Ele tinha dons maiores que anjos (1.8,9). (5) Os anjos são servos de Deus, mas Cristo é o Filho de Deus e o Servo divino de Javé (1.14). (6) A Palavra de Deus não tem origem nos anjos. Eles foram simplesmente usados por Deus para dar a Sua mensagem aos homens, pois a palavra era dita pelo “ Senhor” (2.2,3). (7) N o milênio futuro, Cristo, não os anjos, irá reinar (2.5-7). (Angels, Satan, and Demons. p. 126,127) Dr. Lewis S. Chafer cita Dr. Cooke, que re­ visita as formas que anjos serviram Jesus: Que constantes foram o seus serviços ao Sal­ vador encarnado durante Sua vida misteriosa entre os homens! N o Seu nascimento, eles fo­ ram Seus arautos e, com cânticos exultantes, 465

e

R espo st a s S o b r e A

n jo s

anunciaram as boas-novas para a humanidade. Em Sua tentação, eles ministraram a Ele. Em Sua agonia, eles socorreram-no. Em Sua ressurreição, eles foram os primeiros a proclamar Seu triunfo. Em Sua ascensão, eles vieram para escoltá-lo até o trono do mediador. Em Seu estado glorificado, eles fizeram-lhe uma homenagem suprema como o Seu Senhor. E, quando Ele voltar para julgar o mundo, eles irão formar o Seu séquito! Eles também testemunham a nova obra de Cristo no mundo: Eles viram o Filho em Sua deidade, mas nun­ ca, até agora, fazendo parte da humanidade. Que incrível humildade! Obedecendo a pró­ pria lei como se fosse uma mera criatura e com a disposição de um servo! Isso era novo. Eles o viram como rei do universo, mas nunca, até agora, como súdito! [...] Eles o viram com uma felicidade e glória supremas, mas, agora, estava agonizando, ouvindo um gemido de morte, e contemplaram-no como um cadáver coberto de sangue, e tudo isso para salvar o mundo, que se revoltou contra Ele! Que amor misterioso! Vê-lo, depois de tudo isso, entronado e glorifi­ cado em forma humana. Esse era um fato novo na história moral do universo. [...] Aqui temos capítulos de instruções para mentes angelicais aprenderem a ponderar. Aqui temos desenvol­ vimentos de verdades escondidas. Aqui temos descobertas das perfeições divinas, nunca antes conhecidas. (Systematic Theoiogy. vol. II. p. 22) 31. O que os anjos bons fizeram pelas Escrituras? Em três ocasiões importantes, os anjos estão envolvidos em transmitir uma porção da Pala­ vra de Deus para seres humanos. A. N o Sinai (At 7.52,53; G13.19; Hb 2.2,3). B. N a Pérsia. Partes do livro de Daniel foram dadas por meio de uma revelação angelical segui­ da de uma explicação. 1. Acerca da visão de Daniel envolvendo feras selvagens e o ancião de dias (Dn 7.15-27). 2. Acerca da visão de Daniel envolvendo o carneiro, o bode e o rei poderoso (Dn 8.15-26). 3. Acerca do número de dias que o tem­ plo seria profanado (Dn 8.13,14). 4. Acerca do significado das Setenta se­ manas (Dn 9.20-27).

G u ia

de

W

illm in g t o n pa r a a

B íb lia i—

MÉTODO TEOLÓGICO

C. N a ilha de Patmos. Todo o livro de Apocalipse foi transmi­ tido para Jo ão Batista por um anjo (Ap 1.1; 22.16). 32. O que os anjos bons fizeram pela nação de Is­ rael? A. Eles estavam presentes quando Deus rea­ firmou Sua promessa a Abraão de que o patriarca se tornaria o pai de uma grande e poderosa nação, Israel (Gn 18.1-18). B. Eles estavam presentes quando Deus mais uma vez afirmou essa promessa a Jacó, ne­ to de Abraão (Gn 28.10-15). C. Eles estavam presentes no monte Sinai e es­ tavam envolvidos na entrega da Lei de Deus para Israel (At 7.52,53; Gl 3.19; Hb 2.2,3). D. O anjo Gabriel fez uma perspectiva para Daniel sobre o calendário de 490 anos de Deus para a nação de Israel (Dn 9.24-27). E. O anjo Miguel irá defender a nação de Is­ rael durante a grande tribulação (Dn 12.1). F. Anjos podem estar envolvidos em ajudar o remanescente israelita a escapar da ira do anticristo (Ap 12.14). G. Anjos irão reunir os eleitos de Israel sobre­ viventes após a grande tribulação (Mt 24.31). 33. O que os anjos bons fizeram pela Igreja? A. N o presente: aprenderam com a Igreja (1 Pe 1.12). 1. A igreja local. a. Eles observam seus líderes (1 Tm 5.21). b. Eles observam sua laicidade (1 Co

11.10 ). c. Eles observam seus mártires (1 Co 4.9).

466

2. A Igreja universal. Eles, sem dúvida, maravilham-se com sua incrível complexidade e uni­ dade (Ef 3.10). B. N o futuro: vivendo com a Igreja (Hb 12.22,23; Ap 21.9-12). 34. Existe algum anjo específico encarregado de nações específicas? E possível. Algumas passagens do Antigo Testamento sugerem isso: A. Deus encarregou o anjo Miguel de prote­ ger e defender a nação Israel (Dn 12.1). B. Satanás (aparentemente) encarregou dois de seus anjos poderosos a vigiar: 1. O império persa (Dn 10.13). 2. O império grego (Dn 10.20). 35. Existe algum anjo encarregado de crentes espe­ cíficos? Alguns dizem que sim (Sl 91.11,12; Mt 18.10; Hb 1.14). Sugere-se, entretanto, que, se for esse o caso, quando um crente carnal e inconseqüente diri­ ge seu carro a 110 km/h em uma área em que o limite é 70 km/h, nesse momento, seu anjo da guarda sai do carro e entra no veículo dirigido pelo policial em perseguição! A essa altura, surge outra pergunta. Todo o crente tem um anjo caído encarregado dele pa­ ra atrapalhá-lo? O conhecido apologista cris­ tão C. S. Lewis sugere exatamente isso em seu livro famoso, The Screwtape Letters. Nessa fic­ ção baseada em fatos, Lewis cria um antigo e sábio demônio chamado Screwtape, que escre­ ve uma série de 31 cartas para seu sobrinho me­ nos experiente chamado Wormwood sobre co­ mo manter o humano do qual é encarregado afastado de questões espirituais.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE SATANAS E DEMONIOS

In tro d u ç ã o

a

S

18. Como Satanás distorce nossa compreensão do mundo?..........................................................480

a t a n á s ............................... 469

1.

Quais são alguns dos nomes e títulos de Satanás?.... 469

2. 3.

Qual é a visão das Escrituras sobre Satanás?.......... 470 Quais são algumas das visões populares sobre

4.

Satanás?............................................................. 470 O que o profeta Isaías nos diz acerca da criação, corrupção e condenação de Satanás?.....................471

5.

O que o profeta Ezequiel nos diz acerca da criação, corrupção e condenação de Satanás?.................... 472

6.

Quem era (e ainda é) o primeiro e mais poderoso dos anjos caídos?................................................. 474

19.

O que Satanás fez a Jesus Cristo?.......................... 480

20. 21. 22.

O que Satanás fez a Deus?.................................... 481 O que Satanás fez aos descrentes?.........................481 O que Satanás fez às Escrituras?............................ 482

23.

O que Satanás fez à instituição do casamento?..... 483

24.

O que Satanás fez às nações gentias?.....................483

25. 26.

O que Satanás fez à Igreja?................................... 483 O que Satanás fez ao governo humano?................483

27. 28.

O que Satanás fez à nação de Israel?...................... 484 O que Satanás fez ao crente?................................ 484

7. Que analogia Paulo emprega para ilustrar uma proteção adequada do cristão contra Satanás?.......474 S

a t a n á s e a n j o s ........................................... 476

8. O que estava em questão no confronto entre o arcanjo Miguel e Satanás?.................................. 476

S

nosso pensamento?............................................. 486 30. Toda tentação vem de Satanás?.............................486 31. Satanás é, atualmente, mais perverso e maligno

9. Satanás tinha realmente o direito de oferecer a Cristo

do que logo após a sua queda?............................. 486

todos os reinos do mundo e a glória deles? ................476 A

h is t ó r ia d e

S a t a n á s ................................476

10.

Quando Lúcifer tornou-se Satanás? Quando a rebelião aconteceu?.............................. 476 11. O que fez com que Lúcifer pensasse que poderia derrotar Deus e substituí-lo como rei do universo?... 477 S 12.

atanás e

D

32. O que significa libertar um crente de Satanás?...... 486 33. Qual é a maior fraqueza e a maior força do crente contra Satanás?................................................... 487 34. Qual é a maior fraqueza e a maior força de Satanás contra o crente?....................................... 487 35. Os crentes têm o poder e a responsabilidade de prender Satanás atualmente?........................... 488 36. Como os crentes podem garantir a vitória contra

e u s ............................................ 478

Satanás?..............................................................489

Se Deus é tão inteligente, por que criou o diabo, C

e se Ele é tão forte, por que simplesmente não se livra do diabo?................................................. 478 13.

S

a t a n á s .................... 489

38. Quais (e onde) são as localizações geográficas

S a t a n á s e o fim d o s te m p o s ...................... 479

e espirituais de Satanás?....................................... 489 39. Satanás é onipotente? Ele é capaz de fazer todas as coisas?................................................... 489 40. Satanás é onisciente?...........................................489

Qual é 0 destino final de Satanás?.........................479

Por que Deus permitirá que Satanás seja liberto após a sua prisão de mil anos?..............................479 16. Como Satanás irá reunir seu vasto exército

In t r o d u ç ã o a o s a n j o s c a Id o s ................. 490

15.

de rebeldes no final do milênio?........................... 479

41. 42.

Quais são alguns dos títulos dados aos anjos maus? ...490 Existem duas divisões de anjos caídos?..................490

43. Qual é o pecado dos anjos que estão presos?.........490 44. Onde estão os anjos caídos que agora estão

O p ap el de S a t a n á s .................................... 479 17.

a r a c t e r ís t ic a s d e

37. Satanás é onipresente? Ele pode estar em mais de um lugar ao mesmo tempo?.............................489

Como pensamentos pecaminosos foram capazes de entrar na mente desse ser espiritualmente perfeito, Lúcifer, e por que Deus permitiu que isso acontecesse?.....................478

14.

a t a n á s e c r e n t e s ....................................... 486

29. Satanás é capaz de ler nossa mente ou influenciar

aprisionados? Sabemos a localização?...................492

Satanás é uma pessoa real ou simplesmente um princípio impessoal que simboliza tudo que há de

45. Jesus sugeriu que alguns anjos caídos são mais perversos que outros?......................................... 492

errado no mundo?...............................................479

46.

467

Um anjo caído pode ser remido?...........................492

G u ia

pe

W

illm in g t o n pa r a a

B Ib u a

— -------------■ ---—

O PAPEL DOS ANJOS MAUS................................493 47. 48. 49.

Qual é o destino dos anjos maus?.......................... 493 O que os anjos maus fizeram contra Deus?............ 493 O que os anjos maus fizeram contra os crentes?..... 493

MÉTODO TEOLÓGICO

P o s s e s s ã o d e m o n ía c a e e x o r c is m o ....... 495 55. O que a Bíblia ensina sobre possessão

Qual é a intenção dos anjos maus para os

demoníaca?........................................................ 495 56. Um cristão pode ser possuído por demônios?..........................................................496

incrédulos?.......................................................... 493

57. A prática de exorcismo dos dias atuais está

51. 52.

O que os anjos maus aprenderam com o Salvador?. 495 O que os anjos maus fizeram às Escrituras?............ 495

de acordo com as Escrituras?................................. 497 58. O exorcismo dos dias atuais é uma manifestação

53. 54.

Quando Deus usou anjos maus na nação de Israel?.. 495 O que os anjos maus fizeram à Igreja?....................495

do dom de discernimento de acordo com as Escrituras?....................................................... 498

50.

468

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469

lV - ?

INTRODUÇÃO A SATANÁS 1.

Quais são alguns dos nomes e títulos de Sata­ nás? Há pelo menos 28, cujo estudo informa muito sobre o seu caráter maligno. Esses nomes e títulos, listados em ordem alfabética, são: A. Abadom,Apoliom, “ destruidor” (Ap 9.11). O assustador alcance de seu poder des­ truidor é visto durante o julgamento da sexta trombeta, em que seu exército infer­ nal de demônios com 200 milhões de força irá matar um terço de toda a humanidade (Ap 9.18). B. Acusador de nossos irmãos (Ap 12.10). 1. Ele acusou Jó diante de Deus (Jó 1.612; 2.1-7). 2. Ele acusou o sumo sacerdote Josué diante de Deus (Zc 3.1). C. Adversário, “ impedir, causar problemas, opor-se” (SI 74.10; 1 Pe 5.8; veja também lT m 5.14,15). D. Anjo de luz (2 Co 11.14). E. Querubim ungido (Ez 28.14). F. Belzebu, “ príncipe dos dem ônios” (Mt 12.24). G. Belial, “ inútil, implacável, fora da lei” (2 Co 6.15). H. Enganador, “ que faz desviar” . 1. O primeiro engano envolveu Adão e Eva no jardim do Éden (Gn 3.1-7). 2. O último engano envolverá milhões ao final do milênio (Ap 20.7,8). É decepcionante pensar que os dois enganos acontecerão em um ambiente perfeito. I. Diabo, “ difamador” (Jo 8.44,48). Esse é o segundo título mais usado, 35 vezes no to­ tal.

M J

J.

K. L. M.

N.

O. P. Q.

R.

Dragão (Ap 12.3). O título dragão é usado 12 vezes, e to­ das as ocorrências são no livro do Apoca­ lipse. 1. Ele é um grande dragão vermelho por causa do seu poder. 2. Ele é um grande dragão vermelho por causa do terrível derramamento de sangue que causou ao longo dos sécu­ los. 3. Ele é um grande dragão vermelho por causa de sua terrível aparência no rei­ no espiritual. Inimigo (Is 59.19; M t 13.39). M aligno, perverso, “ mau, ím pio” . (Mt 13.39; Jo 17.15; Ef 6.16; 1 Jo 2.13). Deus deste mundo (SI 119.105; 2 Co 4.4). Como é triste o fato de que o verdadei­ ro Deus ilumina o caminho para o Seu po­ vo, enquanto que, em contraste, o falso deus cega a mente de seus seguidores. Rei da morte (Gn 2.17; Rm 5.12; Hb 2.14). Ele é chamado de rei da morte porque, por ter conseguido tentar Adão, o diabo ajudou a trazer a morte física e espiritual sobre toda a humanidade. 1. Morte física (SI 90.10). 2. Morte espiritual (Ap 21.8). Rei de Tiro (Ez 28.12). Leviatã (Is 27.1). Mentiroso (Jo 8.44). Satanás foi a fonte da primeira e da úl­ tima mentira na Bíblia quanto à natureza de Deus em si. 1. A primeira mentira (Gn 3.4,5). 2. A última mentira (2 Ts 2.3,4,9,11). Lúcifer, “ portador da luz, estrela da ma­ nha, o brilhante” (Is 14.12).

G u ia

de

W

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia

S. T. U. V.

Assassino (1 Jo 3.11,12). Príncipe das potestades do ar (Ef 2.2). Príncipe deste mundo (Jo 12.31; 14.30). Leão que ruge (1 Pe 5.8). Como anjo de luz, Satanás é um lobo em pele de cordeiro. Como leão que ruge, ele usa a própria roupa. W. Rei das trevas (Ef 6.11,12). X . Satanás, “ acusador odioso, adversário, opositor” . Esse é o título mais usado, 52 vezes no total. Y. Serpente (Gn 3.1; 2 Co 11.3; Ap 12.9; 20 .2 ). F. C. Jennings explora os significados no hebraico aqui: A palavra serpente em hebraico é nachash, que pode vir da raiz silvo , ou, como escreve o Dr. Taylor Lewis: “ é bem mais provável que tenha obtido seu sentido do significado secundário dessa raiz - brilhar, por isso é latão, o metal reluzente” . Isso pode expressar, assim como o significado primário da palavra serpente, “ esplendor, ofuscante, brilhante, reluzente” por causa de sua aparência polida, ou, é mais prová­ vel que seja do brilhante reflexo dos olhos. As primeiras impressões da humanidade sobre a serpente eram de um tipo esplên­ dido e terrível - beleza e admiração. (Satan, His Person, Work, Place, and Destiny. p. 15) Z. Filho da manhã (Is 14.12). Como é trágico pensar que esse podero­ so e magnificente anjo, que foi criado com a intenção de ser um filho da manhã, um dia seria condenado eternamente às trevas ex­ teriores e ao lago de fogo (Jd 1.6; Ap 20.10). A A. Tentador (Mt 4.1; Hb 2.18). BB. Ladrão (Jo 10.10). 2. Qual é a visão das Escrituras sobre Satanás? Ele é tão real quanto uma pessoa, assim co­ mo Abraão, Moisés, Davi, Pedro, Paulo, João ou o Senhor Jesus Cristo! A. O diabo é mencionado em sete livros do An­ tigo Testamento: Gênesis, 1 Crônicas, Jó (12 vezes), Salmos, Isaías, Ezequiel e Zacarias. B. Ele pode ser encontrado em 19 livros do Novo Testamento e é citado por todos os escritores do Novo Testamento. 470

C.

Ele é citado por nosso Senhor Jesus Cristo 15 vezes. 1. Em Mateus 4, Jesus não estava discu­ tindo com algum tipo de principado no deserto, mas com uma pessoa maligna que se chamava Satanás (Mt 4.10). 2. Em Mateus 16, Jesus percebeu que Sa­ tanás estava incentivando ou influen­ ciando Simão Pedro a repreendê-lo (Mt 16.23). 3. Em Lucas 22, Jesus fala novamente com Simão Pedro (Lc 22.31). 4. Em Lucas 10, Jesus fala sobre presen­ ciar a queda de Satanás (Lc 10.18). 5. Em Mateus 25, Jesus fala sobre a habi­ tação final de Satanás e seus seguidores (os não salvos) (Mt 25.41). 6. Em João 8, Jesus acusa um grupo de fa­ riseus ímpios de serem da parte do pai deles, o diabo (Jo 8.44). 7. Em João 6, Jesus revela que um de Seus discípulos, um dos Doze, estava, àque­ la altura (no início do ministério), sen­ do influenciado por Satanás. Mais tar­ de, essa pessoa (Judas) seria possuída por Satanás (Jo 6.70). Portanto, não é possível acreditar na Bíblia, e negar a existência do diabo! 3. Quais são algumas das visões populares sobre Satanás? A. O mundo “ pagão” . E raro que uma cultura, tribo ou socie­ dade deste mundo não tenha algum con­ ceito ou temor de um poder maligno invi­ sível. Isso foi atestado tanto por missioná­ rios cristãos como por antropologistas se­ culares. Curandeiros, cabeças encolhidas, bonecos de vodu e totens fornecem evidên­ cias desse medo universal. Somente a eter­ nidade irá revelar quantos milhões de seres humanos foram cruelmente abatidos sobre milhares de altares macabros e cheios de sangue por todo o mundo, a fim de apazi­ guar algum poder invisível do mal. Alguém pode perguntar de onde vem esse medo e a quem eles temem? B. O mundo “ iluminado” . Em essência, a sociedade secular nega a sua existência. A maior parte do mundo hoje vê o diabo como o diabinho mítico da

- P erguntas

idade média que possui chifres, usa roupa vermelha e, de forma cômica, joga carvão nas fornalhas do inferno! C. O mundo “cristão” . 1. O som dos púlpitos liberais. Satanás é ig­ norado ou subestimado em igrejas teolo­ gicamente liberais de hoje em dia. Com certeza, eles descartaram, há muito tem­ po, conceitos como velho diabo e o novo nascimento. Agora, eles chamam diabo de mal e Deus de bem, mas palavras co­ mo inferno, amaldiçoado e diabo estão no vocabulário de funcionários, políti­ cos, estudantes, universitários e até pro­ fissionais. Elas não são ouvidas do púlpi­ to de igrejas liberais - onde deveriam ser. 2. O som dos púlpitos conservadores. Quase metade dos evangélicos dos Es­ tados Unidos nega (ou duvida) a exis­ tência de Satanás, vendo-o como ape­ nas um símbolo de tudo que é mau (BARNA, George. What Americans Believe). Muitos pastores seguidores da Bíblia, ao que parece, resistem bas­ tante ao conceito “ dê ao diabo o que é dele” , mesmo acreditando nele. (Veja Se eu fosse o diabo: parte 2. p. 471) 4. O que o profeta Isaías nos diz acerca da cria­ ção, corrupção e condenação de Satanás? A. As passagens envolvidas (Is 14.12-15). B. Os fatos específicos envolvidos. O nome Lúcifer significa “ portador da luz, estrela da manhã, o brilhante” . Ele diz “ irei” cinco vezes. 1. Irei ascender ao céu. Obviamente, Satanás tinha o tercei­ ro céu em mente aqui, a própria mora­ da de Deus. Paulo fala sobre este tercei­ ro céu em 2 Coríntios 12.2. 2. Irei exaltar o meu trono acima das es­ trelas de Deus. Provavelmente, as estrelas de Deus seja uma referência aos anjos. Satanás desejava a adoração dos anjos (veja Jó 38.7; Ez 28.9; D n8.10). 3. Eu irei assentar-me no monte da con­ gregação, nos lados do norte. Lúcifer, agora, buscava entrar no “ escritório executivo” de Deus, em al­ gum lugar ao norte, e sentar-se à mesa 471

e

R espo st a s S o b r e S a t a n á s

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e m ô n io s

Se eu fosse o diabo: parte 2 _! : -Jf

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INTRODUÇÃO À PROFECIA 1. O que a palavra profecia significa? A profecia, listada entre os vários dons do Es­ pírito Santo, é passada para certos crentes (Rm 12.6; 1 Co 12.10; 14.1,3-6; Ef 4.11). Na verda­ de, é um dom duplo, o de prever e de anunciar. O apóstolo Paulo demonstra as duas facetas da profecia em 1 Coríntios. A. Anunciar lida com eventos atuais (1 Co I.11; 3.1; 5.1). B. Prever tem a ver com eventos futuros (1 Co 15.51,52). 2. Porque estudar o assunto profecia? Há pelo menos quatro bons motivos: A. Para não sermos ignorantes quanto ao pla­ no futuro de Deus (1 Ts 4.13). O fato é que Deus quer que Seu povo conheça o plano divino profético! (Veja SI 25.14; Dn 2.28; Am 3.7; M t 11.25; Lc 8.10; Ap 1.1) B. Para que possamos consolar e encorajar uns aos outros, sabendo que a história tem um final feliz (1 Ts 4.14; Ap 21.1-4). C. Para que sejamos desafiados a viver vidas santas e corretas (2 Pe 3.11). D. Para que não sejamos culpados de negli­ genciar pelo menos um terço da Bíblia! Aproximadamente 400 dos 1.189 capítu­ los da Bíblia são proféticos. 3. Quais são os requerimentos para compreender as profecias? A. Deve-se reconhecer Jesus como Salvador. Isso é o mesmo que dizer que se deve nascer de novo! (Veja Dn 12.8-10; Mt II.2 5 ; 13.10,11) B. Deve-se reconhecer Jesus como Senhor. Isso é o mesmo que dizer que se deve ser controlado pelo Espírito! (Veja 1 Co 3.1-3; Hb 5.11-14; 2 Pe 1.9; 1 Jo 2.9-11)

A conclusão disso tudo significa que um crente santificado, embora mal possa ler e escrever, é capaz, de joelhos e com a Bíblia aberta, ver e entender o futuro muito mais claramente do que um não salvo com pós-doutorado poder ver e compreender apoiado nas pontas dos pés! O ARREBATAMENTO 4. Qual é o significado da palavra arrebatamento? N a verdade, a palavra arrebatamento vem do latim, rapere, como na palavra arrebatados em 1 Tessalonicenses 4.17. Entretanto, se for necessário, o arrebatamento pode ser referido nas Escrituras como barpazo, que é a palavra grega traduzida como arrebatados em 1 Tessa­ lonicenses 4.17. A frase idêntica é encontrada em Atos 8.39, onde Filipe foi arrebatado pelo Espírito Santo, e em 2 Coríntios 12.2,4, quan­ do Paulo foi arrebatado ao terceiro céu. Ou, se preferir, o arrebatamento pode ser conhecido como allasso, da palavra grega traduzida como transformados em 1 Coríntios 15.51,52. Allas­ so é usado também para descrever o avivamento e transformação finais dos céus e da terra (veja Hb 1.12). A primeira menção do arrebatamento na Bí­ blia é encontrada em João 14.1-3. Embora os profetas do Antigo Testamento falassem em termos positivos sobre o futuro retorno do M essias a terra e a instituição do Seu Reino perfeito sobre a terra (Is 2.2-5; 9.6,7; 11.1-6; 32.1; 35.1-10 etc.), eles não sabiam absoluta­ mente nada sobre o evento em que o próprio Deus iria, por um breve período de tempo, re­ tirar Seu povo da terra. Entretanto, embora Je­ sus falasse de arrebatamento, isso permanece­ ria um segredo até os escritos do apóstolo Pau­ lo mais tarde (1 Co 15.51,52).

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Para quem Jesus virá? Cristo virá novamen­ te pela Sua Igreja, que é formada por todos os salvos desde o Pentecostes até o próprio arrebatamento. (Outras passagens que falam sobre o arrebatamento são 1 Co 1.7; Fp 3.20; Tt 2.13; Hb 9.28) Portanto, o próximo evento agendado pre­ visto na Palavra de Deus acontecerá quando o próprio Salvador aparecer no ar para arrebatar os Seus! O arrebatamento pode ser comparado a re­ mover agulhas de um palheiro. Um homem está limpando a garagem e des­ cobre uma pequena caixa cheia de uma mistu­ ra de pequenas agulhas, farpas, serragem e pe­ daços de papel. Suponhamos que ele queira guardar as agulhas. Como ele poderia separá-las de forma rápida das farpas? Se tiver um ímã disponível, a tarefa seria bastante simples. Ele colocaria o ímã sobre a caixa. Imediata­ mente, todos os objetos possuindo a mesma na­ tureza física seriam pegos para encontrar o ímã no ar. Se a esposa dele, observando tudo, visse um objeto em particular na caixa, ela diria: “ Olhe para a ponta afiada disso! Aposto que o ímã irá atraí-lo!” . M as ela não sabe que o pequeno item pode ser uma pequena lasca afiada de ma­ deira que não será puxada. Ou ela pode con­ cluir: “Aquele fragmento ali com certeza é ma­ deira” . Entretanto, na verdade, pode ser uma agulha com um pouco de ferrugem, começan­ do a decair. Mas, em ambos os casos, o ímã iria discernir rapidamente e precisamente o caráter da peça e agir de acordo. Quando Cristo aparecer, Ele não virá espe­ cialmente para pessoas brancas ou negras, ca­ tólicos ou protestantes, judeus ou gentios, mas apenas para os indivíduos que possuem a mes­ ma natureza que Ele. Uma das coisas mais emo­ cionantes que Deus faz por cada pecador arre­ pendido é dar a ele a mesma mente que Cristo e uma criação completamente nova! (Veja 1 Co 2.16; 2 Co 5.17; Ef 4.24; 2 Pe 1.4) 5. A palavra arrebatamento aparece na Bíblia? Certa vez, recebi uma carta em que o escri­ tor argumentava que a palavra arrebatamento não aparecia na Bíblia: Vocês de Virgínia incomodam-me. O coral de vocês canta hinos sobre um evento chamado 502

de arrebatamento. O pregador na TV prega um sermão sobre o arrebatamento. E você chegou a escrever um livro sobre o arrebatamento. Agora, a minha preocupação é a seguinte: vo­ cês estão cantando, pregando e escrevendo so­ bre uma palavra que nem mesmo está na Bíblia! Ao responder essa carta, eu concordei que ele estava de fato correto, pois a palavra arre­ batamento não pode ser encontrada em ne­ nhum lugar entre as 774.747 palavras da Ver­ são King James da Bíblia. Mas, então, eu disse que nem as palavras Trindade, demônio, Bíblia ou avô são mencionadas nessa tradução da Pa­ lavra de Deus. M as existe uma Trindade, exis­ tem demônios, avôs existem; e o arrebatamen­ to é uma realidade! 6. Quais são as quatro principais visões sobre o arrebatamento? A. A visão do arrebatamento parcial (Mt 24.40-51; 25.1-13; Lc 20.35; Fp 3.10-14; l T s 5.4-6; Hb 9.28; Ap 3.10). Ela diz que o arrebatamento será limi­ tado a cristãos cheios do Espírito que estão fielmente na obra esperando o retorno de Cristo, deixando crentes carnais para trás para passarem pela tribulação de sete anos. É verdade, é claro, que a maior parte de dar, orar e servir na maioria das igrejas evangélicas é feito por 15% dos membros. E quanto aos 85% restantes? Portanto, de acordo com a visão do arrebatamento par­ cial, apenas os crentes cheios do Espírito serão arrebatados, deixando os cristãos carnais para trás. B. A visão do arrebatamento em meio a tribu­ lação (Dn 12.6,7,11; Ap 11.3; 12.3,6,14). Essa posição considera que toda a igre­ ja passará pelos primeiros três anos e meio da tribulação e que será arrebatada junta­ mente com as duas testemunhas mártires (Ap 11.12). Aqui é feita uma distinção en­ tre a ira do anticristo (a primeira parte da tribulação) e a ira de Deus (os últimos três anos e meio). Portanto, a primeira metade é descrita por Jesus como princípio das do­ res (Mt 24.5-20, esp. v. 8), e a parte final é referida como grande aflição (Mt 24.2131, esp. v. 21). C. A visão do arrebatamento pós-tribulação (Mt 13.24-30; 24.29-31,40,41).

P erguntas

Essa visão diz que a Igreja terá de su­ portar todos os sete anos de tribulação, ar­ gumentando que a Bíblia apresenta apenas uma ressurreição geral e a ressurreição que ocorre ao final da grande tribulação (Dn 12.1,2; Jo 6.39,40; 11.23-25; Ap 20.6). D. A visão do arrebatamento pré-tribulação. Esta visão considera que todos os cren­ tes serão arrebatados para encontrar Jesus no ar pouco antes da grande tribulação. O autor deste livro crê na visão da pré-tribu­ lação por diversos motivos: 1. O anjo Gabriel explica a profecia das Setenta semanas para Daniel (Dn 9.2427), ligando esse período de tempo (490 anos, sendo que os últimos sete anos são a grande tribulação) à nação de Israel! Assim como a Igreja do N o­ vo Testamento não substituiu a Israel do A n tigo T estam en to (Rm 11.1,2,26,27; 1 Co 10.32), podemos concluir que Deus irá usar esses sete anos de tribulação para lidar com Sua esposa infiel (A Israel do Antigo Testa­ mento; veja Oseias), enquanto a pura e casta esposa de Cristo (A Igreja do N o­ vo Testamento, 2 Co 11.2) estará no céu, sem a necessidade de perdão e pu­ rificação (Ef 5.25-27). 2. Paulo afirma em 1 Tessalonicenses 1.10; 5.9 que a Igreja deve escapar da ira de Deus. 3. Jesus diz a mesma coisa em Apocalipse 3.10. 4. João parece colocar o arrebatamento em Apocalipse 4.1 e o início da grande tribulação em Apocalipse 6.1. 5. Jesus prometeu retornar e retirar Seu povo da terra (Jo 14.1-3), enquanto o Antigo Testamento profetiza que Ele voltará a terra (Zc 14.4), indicando assim que haverá duas aparições sepa­ radas. 6. Paulo reafirma a promessa de Jesus, em 1Tessalonicenses 4.16,17, dizendo que Ele será arrebatado nas nuvens. Talvez, a prova mais forte dessa afirmação é o fato de que até o capítu­ lo 6 de Apocalipse a Igreja é menciona­ da muitas vezes, mas do capítulo 6 ao 503

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19 (o período da tribulação) não há menção alguma à Igreja na terra. Na verdade, o único grupo santo que Sata­ nás consegue encontrar para perseguir é a nação de Israel (veja Ap 12). Em Apocalipse 4.1 João declara: Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira fa­ lar comigo, disse: Sobe aqui [...]. Uma prática militar em tempos de guerra pode ilustrar isso claramente: Domingo, 7 de dezembro, 1941, os japoneses bombardearam Pearl Harbor, causando grandes danos nas for­ ças americanas posicionadas ali. Na segunda-feira, 8 de dezembro, o presi­ dente Franklin Roosevelt deu o seu dis­ curso do Dia da Infâmia diante do congresso, cujo corpo então declarou guerra contra o Japão, a Alemanha e a Itália. Na terça-feira, 9 de dezembro, Roosevelt enviou telegramas para os embaixadores dos Estados Unidos ser­ vindo em Tóquio, Berlim e Roma, or­ denando que voltassem para casa ime­ diatamente. Certamente, é um procedi­ mento padrão para um rei chamar seus embaixadores para casa antes de co­ meçar uma guerra. Com tudo isso em mente, pode ser dito que algum dia, Deus irá declarar uma guerra completa contra o mal que ocupa o planeta Ter­ ra, conhecido como a grande tribula­ ção! M as, antes de fazer isso, Ele irá chamar Seus embaixadores para casa! (Veja 2 Co 5.20; Ef 6.20) 7. Quais são os fatos básicos sobre o arrebata­ mento? As duas passagens mais importantes descre­ vendo o arrebatamento encontram-se em 1 Tessalonicenses 4 e 1 Coríntios 15. A. 1 Tessalonicenses 4.13-17. Nessa grande passagem, Paulo respon­ de a uma pergunta que incomodava os tes­ salonicenses. Quando ele estava lá (At 17), eles sem dúvidas aprenderam muitas ver­ dades preciosas sobre o glorioso retorno de Cristo a terra um dia e a instituição do Seu Reino. N a verdade, para alguns, isso tudo

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parecia estar muito próximo. M as, desde a partida do apóstolo, um número de crentes morreu. Então eles obviamente não estariam na terra na época do retorno de Cris­ to. Isso significa que eles perderiam tudo? Esse é então o plano de fundo para uma grande passagem sobre o arrebatamento diante de nós aqui no capítulo 4. Esses seis versículos, então, nos apresentam: 1. Uma realização: Não quero, porém, ir­ mãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos en­ tristeçais, como os demais, que não têm esperança (1 Ts 4.13). (Veja A so­ lene instrução de Paulo, a seguir.) A solene instrução de Paulo A ressurreição dos mortos é apenas uma das quatro áreas principais que Paulo não quer que ignoremos. a. Os eventos do AntigoTestamento (1 Co 10.1). b. A restauração de Israel (Rm 11.25). c. AmanifestaçãodedonsespirituaisO Co 12.1). d. A ressurreição dos mortos (1 Ts 4.13).

2. Uma tranqüilidade: Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele (1 Ts 4.14). A morte de um crente é vista co­ mo um sono tranqüilo (veja M t 27.52; Jo 11.11; At 7.60; 13.36; 1 Co 15.6,18,20,51; 2 Pe 3.4). Entretanto, deve-se afirmar rapida­ mente que esse versículo não ensina de forma alguma sobre o sono da alma. Essa doutrina antibíblica é refutada por Mateus 17.3 e Apocalipse 6.9-11. 3. Uma revelação: Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem (1 Ts 4.15). A forma que Paulo usa o prono­ me na primeira pessoa do plural sugere que ele, aparentemente, esperava estar vivo quando Cristo voltasse. Depois ele descobriria o contrário (veja 2 Tm 4.6). 4. Um retorno: Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus (1 Ts 4.16). Sugere-se com frequência 504

que Miguel será esse arcanjo com base em Daniel 12.1,2. Entretanto, não é er­ rado sugerir que Gabriel será o anjo envolvido nessa época por causa da parte vital que ele teve nos eventos en­ volvendo a primeira vinda de Cristo (veja Mt 1.20; 2.13; Lc 1.19,26). (Veja Os clamores de Cristo , a seguir) 5. Uma ressurreição: os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro (1 Ts 4.16). 6. Um arrebatamento: depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens (1 Ts 4.17). 7. Uma reunião: a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor (1 Ts 4.17). 8. Uma segurança: Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras (1 Ts 4.18). B. 1 Coríntios 15.51-53. Quatro frases de 1 Coríntios 15.51-53 merecem uma atenção especial: 1. Eis aqui vos digo um mistério. Qual é esse segredo ou mistério? Su­ ponhamos que você comece a ler a Bí­ blia em Gênesis 1 até 1 Coríntios 14. Se você parasse de ler ali, já teria aprendi­ do muitos fatos importantes, como a criação, o pecado do homem, o dilúvio, Belém, Calvário, a ressurreição e a existência do céu e do inferno. M as vo­ cê seria forçado a concluir que um cris­ tão pode ir para o céu apenas depois de morrer fisicamente. As duas exceções são Enoque (Gn 5.24) e Elias (2 Rs 2.11), mas, além desses dois, seria cla­ ro que os crentes precisam andar o ca­ minho da cova para alcançar o objeti­ vo da glória. Mas agora o segredo foi revelado, e aqui está: milhões de cristãos um dia irão alcançar o céu sem morrer! Eis aqui vos digo um mistério: N a verdade, nem todos dormiremos, mas todos se­ remos transformados (1 Co 15.51). Isso é, então, o mistério do arrebatamento! 2. Todos seremos transform ados [...] num abrir e fechar de olhos.

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'ÇMJ! Os clamores de Cristo Perceba a pequena expressão com grande voz. Esse é o final de três situações registradas em que Cristo gritou. Em cada uma dessas ocasiões, uma ressurrei­ ção aconteceu! 0 clamor em Betânia (Jo 11.43,44). 0 clamor no Calvário (Mt 27.50-53). O clamor no Seu retorno (1 Ts 4.16).

3.

Ante a última trombeta. Em pelo me­ nos três passagens bíblicas envolvendo o arrebatamento, uma trombeta é mencionada (1 Co 15.52; 1T s 4.16; Ap 4.1). Como devemos entender isso? O Dr. J. Dwight Pentecoste escreve: A frase “ a trombeta de Deus” é sig­ nificativa, pois, no Antigo Testamento, a trombeta era usada para duas coisas - convocar para a batalha e para a ado­ ração. (Prophecy for Today. p. 30). Qual dos dois significados, entre­ tanto, está envolvido no arrebatamen­ to? Ambos os significados estão em mente, um direcionado aos anjos e ou­ tro aos crentes. a. Para os anjos, o toque da trombeta significará “ Preparem-se para a ba­ talha! ” . De acordo com várias pas­ sagens do N ovo Testamento (Jo 14.30; Ef 6.12; 1 Jo 5.19), esse mundo atual jaz nas mãos do ma­ ligno, o diabo; e a atmosfera, em si, está repleta do seu perverso poder e presença. Satanás, obviamente, irá resistir aos crentes sendo arre­ batados em seu domínio, que estão sendo libertos do seu perverso sis­ tema mundial. Portanto, a trombe­ ta comanda aos anjos “ Preparem-se para a batalha! Abram caminho para o arrebatamento dos corpos ressurretos e dos crentes que vi­ vem!” . b. Para todos os crentes, o toque da trombeta significará “Preparem-se para adorar!” (Nm 10.1-3). [...] Em relação à trombeta do arre­ batamento, Números 10.4 parece ser especialmente significativo: 505

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Mas, quando tocar uma só [trom­ beta], então, a ti se congregarão os príncipes, os cabeças dos milhares de Israel. N o arrebatamento, ape­ nas uma trombeta é tocada, suge­ rindo que, na visão de Deus, todos os crentes ocupam uma posição de suma importância! Somos todos príncipes na mente de Deus. 4. Porque convém que isto que é corrup­ tível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. a. Incorruptibilidade: o ato supernatural em que o corpo dos crentes que se foram será ressuscitado. b. Imortalidade: o ato supernatural em que o corpo dos crentes que vi­ vem será transformado. 8. Há alguma coisa que precisa acontecer para que o arrebatamento ocorra? A surpreendente resposta parece ser sim! Um evento final deve acontecer, e esse evento é o acréscimo do último pecador arrependido à Noiva de Cristo pelo Espírito Santo. Portanto, quando a Noiva estiver pronta, o Noivo irá apa­ recer. Todo o livro de Efésios parece sugerir isso (veja Ef 1.10,22,23; 2.21; 4.4,13,16; 5.22-33). Uma verdade bastante prática pode ser vis­ ta aqui. De acordo com Atos 2, o primeiro con­ vertido foi acrescentado ao Corpo de Cristo no Pentecostes. Que ocasião deve ter sido, com 3 mil pessoas respondendo ao “ apelo no altar” de Pedro. E Deus providenciou 120 “ obreiros pessoais” para atendê-los (At 1.15; 2.1). Sabemos que o próprio Deus registra tudo. Talvez, um dia, no tribunal de Cristo, um desses 120 ouça o Mestre dizer: “ Bem está, bom e fiel servo. Colocaste o primeiro ser no corpo espi­ ritual!” . A qualquer momento, um dia, um ga­ nhador de almas irá apontar algum pecador per­ dido para o Salvador, e tudo estará terminado! 9. Existe diferença entre o arrebatamento e a se­ gunda vinda? Embora esses dois estejam unidos de forma inseparável, eles não são o mesmo. Em essên­ cia, o arrebatamento introduz a grande tribulação, enquanto a segunda vinda a conclui. A. O arrebatamento. 1. Cristo vem nos ares (1 Ts 4.16,17).

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2. Ele vem pelos Seus santos (1 Ts 4.16,17). 3. O arrebatamento é um mistério, ou se­ ja, uma verdade desconhecida nos tem­ pos do Antigo Testamento (1 Co 15.51). 4. Nunca é dito que a vinda de Cristo pa­ ra os Seus santos é precedida por sinais no céu. 5. O arrebatamento é identificado com o Dia de Cristo (1 Co 1.8; 2 Co 1.14; Fp 1. 6 , 10). 6. O arrebatamento é apresentado como uma época de bênção (1 Ts 4.18). 7. O arrebatamento acontece em um mo­ mento, no piscar de olhos (1 Co 15.52). Isso implica que ele não será testemu­ nhado pelo mundo. 8. O arrebatamento parece envolver, pri­ mariamente, a Igreja (Jo 14.1-4; 1 Co 15.51-58; l T s 4.13-18). 9. Cristo virá como a brilhante estrela da manhã (Ap 22.16). B. A segunda vinda. 1. Ele vem a terra (Zc 14.4). 2. Ele vem com os Seus santos (1 Ts 3.13; Jd 1.14). 3. O apocalipse não é um mistério; é o as­ sunto de muitas profecias do Antigo Testamento (SI 72; Is 11; Zc 14). 4. A vinda de Cristo com os Seus santos será anunciada por sinais celestiais (Mt 24.29,30). 5. O apocalipse é identificado com o Dia do Senhor (2 Ts 2.1-12). 6. A ênfase do apocalipse é o julgamento (2 Ts 2.8-12). 7. O apocalipse será visível por todo o mundo (Mt 24.27; Ap 1.7). 8. O apocalipse envolve, primariamente, Israel, e, depois, envolve também as na­ ções gentias (Mt 24.1; 25.46). 9. Cristo vem como o sol de justiça, com a cura em suas asas (Ml 4.2). 10. Os crentes do Antigo Testamento serão ressus­ citados no arrebatamento? E a visão deste autor que somente os indiví­ duos salvos entre o Pentecostes e o arrebata­ mento (ou seja, a Igreja) serão ressuscitados nes­ sa época. Portanto, todos os santos do Antigo 506

Testamento e os que foram martirizados du­ rante a grande tribulação serão ressuscitados ao final do milênio. Essa ressurreição referida como a primeira ressurreição em Apocalipse 20.6, em contraste com a segunda ressurreição (época em que os mortos não salvos serão res­ suscitados), que ocorre ao final do milênio (Ap 20.11-15). 1 1 . 0 que acontecerá aos corpos dos crentes que se foram e dos que ainda estão vivos durante o ar­ rebatamento? Paulo descreve uma mudança dupla em 1 Coríntios 15.51-53. A. Sobre os corpos deteriorados dos crentes que se foram, isto que é corruptível se re­ vista da incorruptibilidade. B. Sobre os corpos de carne e osso dos crentes que estão vivos, isto que é mortal se revis­ ta da imortalidade. Para compreender esse conceito, vamos comparar um ser humano a um automóvel. Nessa metáfora, o carro representará o cor­ po, e o motorista representará a alma. Em­ bora o motorista/alma, carro/corpo estejam bastante conectados, eles não são um e o mesmo! O motorista possui um carro, mas ele é uma pessoa. A alma tem corpo, mas ele é uma pessoa. Para continuar essa analogia, quando o carro para de funcionar, o moto­ rista sai dele, fazendo com que o automóvel seja colocado em um ferro velho. Quando o corpo para de funcionar (morte física), a al­ ma (pessoa) sai dele, fazendo com que a car­ ne seja colocada em um cemitério. Na me­ táfora do corpo/alma, o cristão parte para estar com Cristo, esperando a ressurreição de um novo corpo. N a verdade, há suges­ tões bíblicas de que ele talvez receba um corpo temporário até que o antigo seja res­ surreto (veja 2 Co 5.1; Ap 6.9-11). Portanto, para recapitular o que Paulo diz em 1 Coríntios 15.51-53 sobre o corpo dos crentes que se foram e os que ainda vi­ vem: isto que é corruptível se revista da in­ corruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. 12. O que acontecerá a crianças que ainda não nas­ ceram (que estão no ventre de mulheres salvas), bebês e crianças pequenas no arrebatamento? A. Crianças que ainda não nasceram.

P ergu n tas

As Escrituras ensinam claramente que Deus vê os que estão para nascer como ver­ dadeiros seres humanos! (Veja SI 139.1316; Jr 1.5; Lc 1.41-44; Gl 1.15) B. Bebês. Davi testemunhou sobre a salvação de bebês (compare a última frase de 2 Samuel 12.23 com a última frase de Salmo 23.6). C. Crianças pequenas. Jesus reconheceu e exaltou a percepção de crianças pequenas. (Veja M t 18.1-6,10; 19.13-15; 21.15,16) Portanto, conclui-se que todas essas três classes de indivíduos subirão no arrebata­ mento! 13. Aqueles que não aceitaram a Cristo terão outra oportunidade após o arrebatamento? Nessa questão, há três opiniões: A. Sim, com base em Atos dos Apóstolos 2.21; Romanos 10.13; 1 Timóteo 2.4; 2 Pedro 3.9; Apocalipse 7.9-14. B. Não, com base em 2 Tessalonicenses 2.8-12. C. Depende. Alguns fazem distinção entre os que, por quaisquer motivos, simplesmente fo­ ram negligentes em receber Jesus como Sal­ vador e aqueles que o rejeitaram categori­ camente (veja 2 Pe 3.5)! 14. Quais responsabilidades os crentes têm em re­ lação ao arrebatamento? Por causa desse glorioso evento que virá, o filho de Deus é instruído a fazer muitas coisas. A. Ele deve participar dos cultos ao Senhor re­ gularmente (Hb 10.25). B. Ele deve participar da Ceia do Senhor ten­ do em mente o arrebatamento. 1. Pergunta: por que a maior parte dos crentes evangélicos segue a ordenança do batismo apenas uma vez, mas parti­ cipam várias vezes da Ceia do Senhor? 2. Resposta: por causa do que represen­ tam essas ordenanças. O batismo re­ presenta a morte, enterro e ressurrei­ ção de Cristo, que aconteceu apenas uma vez (Rm 6.3-5). M as e a comu­ nhão? Paulo não a associa à morte de Cristo também? Ele de fato o fez, e en­ tão acrescentou três palavras impor­ tantes: até que venha (1 Co 11.26). Em outras palavras, a mesa do Senhor deve

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servir de lembrete da cruz histórica e da coroa profética! Ele deve amar os crentes e todos os homens ( lT s 3.12,13). Paulo não nos admoesta a gostar de to­ dos os crentes, mas a amá-los. O amor po­ de ser definido como um ato de um cristão buscando o bem maior para outro cristão. Portanto, é possível amar aqueles de quem não gostamos! Ele deve ser paciente (Tg 5.8). Em vista do arrebatamento, podemos ser pacientes, pois sabemos que a história tem um final feliz - o Noivo consegue a Noiva (Ap 21). Ele deve ter uma vida separada (Tt 2.12,13; 1 Jo 2.28; 3.2,3). Ele deve deixar de julgar o próximo (1 Co 4.5). N a prática, isso significa que devemos deixar de julgar o motivo do crente ter fei­ to algo que não podemos aceitar comple­ tamente ou que tenha visões teológicas um pouco diferentes da nossa. Um exemplo disso pode ser a forma do batismo. Quando fores para o céu, provavelmen­ te contemplará Pessoas, lá em cima, cuja presença lhe chocará; Mas fique em silêncio e não encare, Pois haverá muitas pessoas surpresas em ver você lá! Ele deve pregar para o mundo (2Tm 4.1,2; 1 Pe 5.2,4). Ele deve consolar os que estão de luto (1 Ts 4.16,18). Ele deve ganhar almas (Jd 1.21-23). Ele deve estar preocupado com coisas acer­ ca do céu (Cl 3.1-4).

O TRIBUNAL DE CRISTO 15. Qual a natureza e os propósitos do tribunal de Cristo? O tribunal de Cristo em particular. A. O significado envolvido. A palavra grega bema (traduzido como “tribunal” na versão ARC) era um termo fa­ miliar para o povo da época de Paulo. O Dr. Lehman Strauss enfatiza que o bema é um lugar de recompensa, não de julgamento:

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m e t o d o t e o l o c ic o

N as grandes arenas olímpicas, havia um assento elevado em que o juiz da com­ petição assentava-se. Depois que as com­ petições terminavam, os competidores que venciam reuniam-se diante do bema para receber a recompensa ou a coroa. O bema não era um assento judicial em que alguém era condenado; era um assento de recom­ pensa. Da mesma forma, o tribunal de Cristo não é um assento judicial. [...] A vi­ da cristã é uma corrida, e o Arbitro divino está observando cada competidor. Depois de a Igreja correr o seu percurso, Ele irá juntar todos os membros diante do Bema para fins de examinar cada um e dar a re­ com pensa apropriad a a cada um. (STRAUSS, Lehman. G od’s Plan for the Future. Grand Rapids: Zondervan. p. 111) O apóstolo Paulo parece ter essa arena olímpica em mente quando escreveu H e­ breus 12.1: Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo em­ baraço e o pecado que tão de perto nos ro­ deia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta. Sofrendo com Jesus

ÉÍ

Durante o meu primeiro semestre no Instituto Bíbli­ co Moody, em 1952, eu adquiri uma bela placa que continha gravada a passagem de Filipenses 3.10: pa­

ra conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição. Eu esta­ va muito orgulhoso e inspirado pelas palavras da pla­ ca. Ela tornou-se o primeiro objeto que eu via ao che­ gar e a última visão antes de sair. Na verdade, eu de­ cidi tornar essa passagem o versículo da minha vida. Um dia, um amigo veio até a minha sala, viu a placa, admirou-a, mas me disse que o versículo completo não estava impresso nela. Um pouco chocado, eu ra­ pidamente voltei-me para olhá-la. Ao descobrir a mensagem completa, de repente não fiquei certo se queria que esse versículo fosse o da minha vida. O q ue eu Ii foi: para conhecê-lo, e a virtude da sua ressur­

reição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte. Veja, eu estava tremendamente inspirado pela primeira parte do versículo, masdefinitivamente me­ nos empolgado com a segunda parte. Eu queria o poder da ressurreição sem a companhia do sofrimen­ to, mas isso é impossível! Não se pode ter a primeira parte sem ter a segunda!

508

Esse incrível ser humano foi muitas coi­ sas. Ele foi missionário, ganhador de al­ mas, pastor, um grande teólogo, fazedor de tendas etc. M as, no tempo livre, ele tam­ bém parecia gostar de esportes. Com fre­ quência, em seus escritos, Paulo usou es­ portes como analogia para que sua lição fosse compreendida. Por exemplo: 1. Luta (Ef 6.12). 2. Boxe (1 Co 9.26; 2 Tm 4.7). 3. Corrida (1 Co 9.24,26). Aqui, em Hebreus 12, Paulo escolhe a terceira analogia - a de uma corrida a pé. J. Vernon McGee explana algumas metá­ foras: A vida cristã é comparada a uma corri­ da grega. N o caminho, o cristão deve lutar como um soldado, andar como um crente e correr como um atleta. Um dia, ele irá vo­ ar - viajar pelo espaço até a nova Jerusa­ lém (Studies in Hebrews. p. 240). N a época em que Paulo escreveu, o rei Herodes havia construído um assento pa­ recido com um trono no teatro da Cesareia (sua base) onde ele assentava-se para ver os jogos e fazer discursos ao povo. B. Os fatos envolvidos. Muitos versículos do Novo Testamento falam sobre isso (Rm 14.10-12; 1 Co 3.13; 2 Co 5.10). (A essas passagens, podem ser acrescentadas G16.7; Cl 3.24,25; Hb 10.30). C. O propósito evolvido. 1. O que não é. O propósito do julgamento do be­ ma não é determinar se um indivíduo específico vai entrar no céu ou não, pois o destino eterno de todos os ho­ mens já foi determinado antes que ele deixasse esta vida. O propósito do julgamento do be­ ma não é punir os crentes por pecados cometidos antes ou após a salvação. As Escrituras deixam bastante claro que nenhum filho de Deus terá de respon­ der por seus pecados após esta vida (SI 103.10-12; Is 38.17; 44.22; M q 7.19; Hb 8.12; l j o 1.7). 2. O que é. Qual é então o propósito do julga­ mento do bema ? Em 1 Coríntios 4.2,

P erguntas

R e spo st a s S o b r e P r o f e c ia

Julgamentos dos dias atuais;

Julgamentos bíblicos 'jv -t

e

Sobre igrejas locais pelo Salvador (Ap 2— 3) Sobre crentes específicos

Quando garoto, eu tinha uma visão completa­ mente errada sobre julgamento. Na minha ca­ beça, eu via um tribunal celestial, localizado em algum lugaralém das estrelas, onde todos os ha­ bitantes do mundo faziam fila única diante de um enorme trono. Um anjo então aparecia com uma balança. Cada nome seria solenemente chamado:"John Jones, Chicago, Illinois, nascido em 1900, falecido em 1950, um passo adiante!".

Quando o crente julga a si mesmo (1 Co 11.31; 1Jo 1.9) Quando o pai precisa intervir ejulgar (At 5.1-11; 1Co 11.30; Hb 12.3-13; 1 Pe 4.17; 1Jo5.16)

Julgamentos futuros O tribunal (bema) de Cristo (Rm 14.10; 1 Co 3.9-15; 2 Co 5.10; Ap 22.12) O julgamento da tribulação (Ap 6— 19) Sobre os sistemas religiosos do homem (Ap 17)

Enquanto Jones ficava ali em pé, todas as su­ as boas obras registradas seriam colocadas em um lado da balança, e as más ações, do outro la­ do. Se as boas obras fossem mais pesadas que as

Sobreos sistemas políticos e econômicos do homem (Ap 18) Sobre o próprio homem (Ap 6; 8; 9; 16) O julgamento das lâmpadas e o talento - ele se refere a Is­ rael (Ez 20.33-38; Mt 25.1-30)

más, então Jones, muito aliviado, entraria em uma porta que dizia céu; mas se ocorresse o oposto, o

O julgamento das ovelhas e bodes - ele se refere aos gen­ tios (Mt 25.31-46) Ojulgamentosobreoanticristoeofalso profeta (Ap 19.20)

pobre Jones seria designado à porta que dizia in­

ferno.

O julgamento sobre Satanás No poço do abismo por mil anos (Rm 16.20; Ap 20.1-3)

É claro que nada poderia ser menos verdade. Na realidade, existem alguns julgamentos bíbli­

No lago de fogo para sempre (Ap 20.10) O julgamento do anjo caído (2 Pe 2.4; Jd 1.6)

cos; alguns já foram feitos, outros estão aconte­ cendo neste momento, e outros ainda ocorrerão.

Julgamentos do passado: O julgamento do jardim do Éden (Gn 3.14-19; Rm 5.12; 1 Co 15.22) O julgamento do dilúvio (Gn 6.5-7; 2 Pe 3.1-6)

O julgamento do grande trono branco (Ap 20.11 -15) Os dois julgamentos mais importantes desses oito são o jul­ gamento do grande trono branco e o tribunal de Cristo.Todos os indivíduos que moram na terra atualmente e os milhões

Os julgamentos de Israel

que se foram um dia irão aparecer diante de um desses julga­ mentos do trono. A decisão não é, portanto, sealguém deverá ser julgado, mas onde esse julgamento irá acontecer.

Nas mãos dos assírios (2 Rs 17) Nas mãos dos babilônios (2 Rs 24— 25) Nas mãos dos romanos (Mt 24.2; Lc 19.41 -44)

O julgamento do grande trono branco (Ap 20.11 -15) será discutido com maiores detalhes depois (veja Pergunta 23, p. 520). Por enquanto, entretanto, digamos que apenas os não

Nas mãos do próprio Cristo (Mt 21.17-19, 33-46)

salvos ficarão diante desse trono, sendo que os propósitos e resultados são determinar os graus de punição no inferno.

Paulo diz que todos os cristãos deverão comportar-se como despenseiros fiéis de Deus. O apóstolo Pedro depois es­ creve de forma similar (1 Pe 4.10). No mundo do Novo Testamento, um despenseiro, ou mordomo, era o admi­ nistrador de uma casa ou propriedade grande. Ele era escolhido pelo proprie­ tário e encarregado de manter a pro­ priedade em funcionamento pleno. Ele tinha poder de contratar e demitir e de gastar e poupar, respondendo somente ao dono. Sua única preocupação era o encontro periódico com o seu mestre, época em que ele deveria relatar as con­ dições da propriedade naquela altura.

Com esse contexto em mente, po­ de-se dizer que, algum dia, no julga­ mento do benta, todos os despensei­ ros ficarão diante do seu Senhor e Mestre, e será exigido deles que deem um relato da forma como usaram seus privilégios e responsabilidades a par­ tir do momento em que se converte­ ram. Em conclusão, pode sér visto que: a. N o passado, Deus tratou-nos como pecadores (Rm 5.6-8; 1 Co 6.9-11; Ef 2.1-3). b. N o presente, Deus trata-nos como filhos (Rm 8.14; Hb 12.5-11; 1 Jo 31.2).

O julgamento do Calvário (Sl 22.1; Is 53.1 -10; Mt 27.33-37; Hb 2.9; 1 Pe 2.21 -25; 3.18)

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c. N o futuro, Deus irá tratar-nos (no bema) como despenseiros. (Veja jul­ gamentos bíblicos, anteriormente) 16. Quais áreas da vida serão testadas no bema ? A. A forma como tratamos outros crentes (Mt 10.41,42; Hb 6.10). E trágico, mas é fato que geralmente o pior tratamento sofrido por um crente vem da mão de outro crente. B. A forma como exercemos nossa autorida­ de sobre o próximo (Hb 13.17; Tg 3.1). Quase todo cristão, em alguma época da vida, teve alguma autoridade sobre ou­ tro crente. Esse papel de liderança pode ter sido o de um pai, pastor, mestre, emprega­ dor etc. Foi comprovado que, enquanto al­ guns crescem tendo autoridade, outros simplesmente inflam. C. A forma como empregamos nossas habili­ dades dadas por Deus (1 Co 12.4,11; 2 Tm 1.6; lP e 4.10). Pode-se acrescentar a esses versículos o ensinamento geral das parábolas de Jesus das dez minas (Lc 19.11-26) e dos dez talen­ tos (Mt 25.14-29). O dom espiritual é uma habilidade sobrenatural para glorificar a Deus, dada pelo Espírito Santo ao crente no momento da salvação. Todo cristão tem, pelo menos, um dom (1 Co 7.7; 12.7,11; Ef 4.7; 1 Pe 4.10). Existem vários dons (Rm 12; 1 Co 12; Ef 4). Portanto, é vital que todo filho de Deus descubra e empre­ gue o próprio dom tendo em vista o bema. D. A forma como usamos nosso dinheiro (1 Co 16.2; 2 Co 9.6,7; 1 Tm 6.17-19). Talvez o barômetro mais preciso da con­ dição especial de um cristão seja a sua atitu­ de em relação a dinheiro. O próprio Jesus, com frequência, lidava com questões finan­ ceiras, porque o dinheiro é importante! No Novo Testamento, há 38 parábolas. Delas, 12 tem a ver com dinheiro. Quanto de nos­ so dinheiro pertence Deus? De acordo com 1 Coríntios 6.19, tudo pertence a Ele, pois somos dele, comprados por um preço incrí­ vel (1 Pe 1.18,19). O que isso tudo significa? Significa que, se eu fizer 250 dólares por se­ mana, eu não sou responsável somente pelo dízimo (25 dólares), mas irei, no bema, pres­ tar contas sobre os 225 dólares restantes! 510

E.

A forma como usamos o nosso tempo (SI 90.12; Ef 5.16; Co 4.5; 1 Pe 1.17). E claro que não há maneira de saber quanto dinheiro cada leitor deste livro re­ cebeu semana passada ou que porção des­ sa quantia foi guardada. M as eu posso afir­ mar com precisão (em segundos) com quanto tempo você começou a última se­ mana e quanto dele foi poupado. Todos começaram com 168 horas e não poupa­ ram nenhum dos 604.800 segundos! Um dia, no bema, cada um de nós prestará con­ ta apenas de como usamos esse tempo. F. O quanto sofremos por Jesus (Mt 5.11,12; Mc 10.29,30; Rm 8.18; 2 Co 4.1; 1 Pe 4.12,14). (Veja Sofrendo com Jesus, p. 508) G. A forma como corremos essa corrida espe­ cífica que Deus escolheu para nós (1 Co 9.24; Fp 2.16; 3.13,14; Hb 12.1). As palavras encontradas em Hebreus 12.1 têm implicações importantes. Todo cristão entrou nessa corrida pelo próprio Deus. N ão é somente por pastores e missio­ nários. A palavra mais comum para corrida (dromos) não é usada aqui, mas a palavra grega agon, de onde vem a palavra “ ago­ nia” . Essa é uma corrida séria. O andamen­ to de cada corredor é decidido por Deus. O objetivo da corrida é agradar a Deus e receber recompensas. O objetivo não é o céu. Todo corredor deve vencer. Olhando para Jesus (Hb 12.2). A frase fala de um olhar firme, intenso e contínuo. Como é fácil tirar os olhos dele e olhar pa­ ra a esquerda ou para a direita. Talvez, à nossa esquerda, vejamos outro corredor atrás de nós. Ou pode ser que ha­ ja um corredor muito à nossa frente na di­ reita. Isso pode produzir orgulho (quando vemos o corredor da esquerda) e inveja (quando vemos o corredor da direita). Am­ bos são pecados que nos fazem perder ve­ locidade. Em vez disso, devemos manter o olhar em Jesus. Então, devemos correr aqui de forma que possamos comemorar lá em cima. H. Com que eficiência nós controlamos a na­ tureza antiga (1 Co 9.25-27). A palavra reprovado aqui (do grego, adokimos) significa “ desaprovado” . Sem

P ergun tas

o prefixo a, ela logicamente fala de apro­ vação. A passagem-chave em que dokimazo é usada, pode ser vista em 2 Timóteo 2.15: Procura apresentar-te a Deus aprovado [...] (veja também 1 Co 16.3; Fp 1.10; lT s 2.4; onde a palavra idêntica é usada). A questão acima é que Paulo desejava, acima de tudo, manter sua antiga natureza em cheque, para que não fosse reprovado, em recompensa, no bema. I. Para quantas almas testemunhamos e quantas ganhamos para Cristo (Pv 11.30; Dn 12.3; 1 Ts 2.19,20). J. Como reagimos diante da tentação (Tg 1.2,3; Ap 2.10). K. Quanto a doutrina do arrebatamento sig­ nifica para nós (2 Tm 4.8). L. Quão fiéis somos à Palavra de Deus e ao rebanho de Deus (At 20.26-28; 2 Tm 4.1,2; lP e 5.2-4). 17. Como Deus avalia as obras do crente? A. Com base em 1 Coríntios 3.10-15, é apa­ rente que Deus classifica as obras dos cren­ tes em seis grandes áreas: ouro, prata, pe­ dras preciosas, madeira, feno e palha. Hou­ ve muita especulação sobre os tipos de obra aqui embaixo que serão de ouro lá em cima. Os seus objetos podem ser precisa­ mente colocados em duas categorias: 1. Os objetos indestrutíveis e de valor que sobreviverão e resistirão ao fogo. Esses são o ouro, a prata e as pedras precio­ sas. 2. Os objetos destrutíveis e sem valor que serão completamente consumidos pelo fogo. Esses são a madeira, o feno e a palha. Portanto, o que o fogo não pode pu­ rificar, ele destrói; e o que o fogo não pode destruir, ele purifica. B. Essa passagem não ensina a falsa doutrina conhecida como purgatório, pois as obras do crente, não o crente em si, é que serão sujeitas ao fogo. C. Uma consideração geral. Em 1 Coríntios 3.11, o apóstolo Paulo explica o glorioso fato de que, no momen­ to da salvação, um pecador arrependido é colocado firmemente no fundamento da 511

e

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Preste atenção Em meus muitos anos de ensino bíblico na Universi­ dade de Liberty, descobri que os estudantes dão sua imediata e exclusiva atenção a um professor que diz: "Por favor, notem as páginas 110-125 do livro, pois a prova final será feita com base na informação conti­ da nelas!". Os estudantes rapidamente marcam essas pági­ nas, gratos pelo professortê-los alertado do material básico que irá aparecer no último teste! Com esse ce­ nário em mente, podemos ver o abençoado Pai co­ mo um gentil edisposto"Professorcelestial"quegraciosamente nos ofereceu questões-chave que nos serão feitas no exame final, o tribunal de Cristo!

morte, enterro e ressurreição do próprio Cristo! Sua instrução contínua após a sal­ vação é levantar-se e construir sobre esse fundamento (veja Preste atenção, p. 511). Como foi notado anteriormente (1 Co 3.12,13) o fogo de Deus revelará a quanti­ dade de ouro, prata, pedras preciosas, m a­ deira, feno e palha em nosso ministério pa­ ra Ele. Embora seja difícil saber o que irá cons­ tituir uma “ obra de ouro” ou uma “ obra de palha” , somos, de qualquer forma, infor­ mados de certas áreas gerais em que Deus está particularmente interessado. 18. Quais serão os resultados do tribunal de Cris­ to? A. Alguns receberão recompensas (1 Co 3.14). A Bíblia menciona pelo menos cinco re­ compensas: 1. A coroa incorruptível - dada àqueles que dominam a antiga natureza (1 Co 9.25-27). 2. A coroa da alegria - dada àqueles que ganham almas (Pv 11.30; Dn 12.3; 1 Ts 2.19,20) 3. A coroa da vida - dada àqueles que conseguiram vencer a tentação (Tg 1.2,3; Ap 2.10). 4. A coroa da justiça - dada àqueles que amam especialmente a doutrina do ar­ rebatamento (2 Tm 4.8). 5. A coroa de glória - dada a pregadores fiéis e mestres (At 20.26-28; 2 Tm 4.1,2; 1 Pe 5.2-4).

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Sugere-se que essas coroas, na verdade, serão talentos e habilidades para se glorifi­ car a Cristo. Portanto, quanto maior a re­ compensa, maior a habilidade. B. Alguns sofrerão perdas (1 Co 3.15). Essa palavra, sofrerá, é zemioo no grego do Novo Testamento e é utilizada nova­ mente por Paulo em Filipenses 3, onde ele descreve as coisas que eram a sua maior fonte de orgulho antes da salvação (Fp 3.5,6). Mas, após sua conversão, Paulo escreve: pelo qual sofri a perda de todas estas coisas [...] para que possa ganhar a Cristo (Fp 3.8). A questão de todos esses ensinamentos é simplesmente o seguinte: no bema, o cris­ tão carnal sofrerá a perda de muitas con­ quistas do passado, assim como Paulo, mas com uma exceção importante - Paulo foi compensado ricamente, pois sofreu a per­ da para ganhar a Cristo, enquanto o crente carnal não irá receber nada para substituir sua madeira, feno e palha queimados. An­ tes de deixar esta seção, uma pergunta deve ser feita: “ E possível que alguém que tenha recebido certas recompensas aqui em bai­ xo perca-as de alguma forma por meio da carnalidade?” . Alguns acreditam que isso seja tragicamente possível (Cl 2.18; 2 Jo 1.8; Ap 3.11). Entretanto, conhecendo a justiça de Deus, é muito mais provável que esses versículos estejam referindo-se a re­ compensas em potencial, ou seja, recom­ pensas que um crente poderia ter recebido, se tivesse permanecido fiel. Após discutir as 12 principais áreas que serão provadas no bema, deve ser dito que uma preocupação maior se concentrará não só na ação realizada, mas na atitude que a causou. Em outras palavras, Deus es­ tá interessado plenamente no quê e no por­ quê das minhas obras. Oferecendo uma ilustração pessoal e dolorosa, estou convencido de que alguns de meus sermões e ensinamentos que esta­ vam teologicamente corretos irão, de qual­ quer forma, queimar nas chamas como madeira, feno e palha. Talvez o Espírito Santo tenha usado o sermão em questão para condenar pecadores e exortar santos, 512

pois Deus sempre honra a Sua palavra; mas a minha atitude arruinou qualquer recom­ pensa possível. Minha intenção por trás do sermão pode ter sido incomodar os ouvidos ou impressionar a mente dos que ouviram. 19. Qual é a natureza do julgamento dos seis selos? (Mt 24.4-8; Ap 6.1-17). A. O primeiro selo (Ap 6.2). Sem dúvidas, essa é uma imagem sim­ bólica do anticristo quando ele se submete às dez nações no Império Romano ressus­ citado. Esse pode ser o período da “ Guerra Fria” . Ele não carrega flechas, o que pode indicar conquista por diplomacia em vez de guerra. B. O segundo selo (Ap 6.3,4). A paz sem descanso que o cavaleiro do cavalo branco (primeiro selo) traz a terra é temporária e falsificada. O anticristo pro­ mete paz, mas apenas Deus pode dá-la de verdade! Assim como escreveu Isaías, mas os ím­ pios são como o mar bravo que se não po­ de aquietar e cujas águas lançam de si lama e lodo. Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz (Is 57 .2 0 ,2 1 ). A gora, uma hos­ tilidade banal e sangrenta inicia-se entre algum as nações. C. O terceiro selo (Ap 6.5,6). O Dr. Charles Ryrie visualiza um a es­ cassez de alim entos essenciais: O terceiro julgam ento traz fome p a ­ ra o m undo. O cavalo negro preconiza a morte, e a balança anuncia um cuida­ d oso racionam ento de alim ento. N o r­ malmente, um denário (m oeda rom ana, equivalente ao salário de um dia na Pa­ lestina dos dias de Jesu s, M t 20.2) com ­ praria oito m edidas de trigo ou três de cevada. Em outras palavras, haverá um oitavo do suprim ento de alimento que costum ava haver. A frase: não danifiques o azeite e o vinho é uma virada irônica nes­ sa terrível situação. Aparentemente, ali­ mentos de luxo não terão estoque baixo, mas, é claro, a maior parte das pessoas não terá condições de adquiri-los. Essa situa­ ção servirá apenas para provocar a popu­ lação em seu estado de pobreza. (Revela­ tion. M oody Press. 1968. p. 45,46)

P ergu n tas

O problema de alimento será realmente tão ruim assim durante a tribulação? Nes­ se livro, The Population Bomb, o professor de biologia da Universidade de Stanford, Dr. Paul R. Ehrlich cita algumas estatísticas de mortes causadas pela fome. Enquanto você lê essas palavras, quatro pessoas terão morrido de fome, a maior parte delas crianças, [desde a capa] A batalha para alimentar toda a huma­ nidade acabou. O mundo passará por fomes - centenas de milhões de pessoas mor­ rerão de fome apesar de quaisquer progra­ mas de emergência que fossem colocados em prática agora, [desde o prólogo] Os ricos ficarão mais ricos, mas os po­ bres, mais numerosos, ficarão mais pobres. Desses pobres, um mínimo de um milhão e meio morrerá de fome este ano, a maior parte crianças. M as esse é um mero punha­ do comparado com os números que irão morrer de fome em uma década, aproxi­ madamente (p. 17). D. O q u artoselo(A p 6.7,8). 1. A identidade desses cavaleiros. João chama-os de Morte e Inferno, aparen­ temente referindo-se à morte espiritual e física. Portanto, o mal irá destruir o corpo e condenar a alma de multidões de descrentes durante a praga do quar­ to selo. 2. O dano feito por esses cavaleiros. Um quarto de toda a humanidade perecerá durante essa praga. Estima-se que, du­ rante a Segunda Guerra Mundial, uma em cada 40 pessoas perdeu a vida, mas esse selo de julgamento sozinho irá rei­ vindicar uma em cada quatro pessoas - quase um bilhão de seres humanos! Aqui, John Phillips especula que as feras da terra sejam roedores: As feras têm estreita relação com a pes­ tilência, e talvez essa seja uma dica. A cria­ tura mais destrutiva da terra, em relação à humanidade, não é o leão ou o urso, mas o rato. [...] Ele matou mais pessoas que todas as guerras da história. [...] Feras, nessa pas­ sagem, estão ligadas não só com a pestilên­ cia, mas com a fome. Os ratos ameaçam os estoques de alimento dos humanos, que 513

e

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devoram e contaminam, especialmente em países subdesenvolvidos, que são os que menos deveriam sofrer perdas. (Exploring Revelation. Moody Press. 1974. p. 116) O Dr. Frank Holtman, líder do departa­ mento bactericida da Universidade do Tennessee, diz que uma guerra química pode­ ria ser letal para mais pessoas do que bom­ bas tradicionais: Enquanto a maior parte da população de uma cidade pudesse ser destruída por uma bomba atômica, o método da bactéria poderia facilmente varrer toda a população em uma semana. (Citado por: M C G EE, J. Vernon. Reveling through Revelation. p. 56). E. O quinto selo (Ap 6.9-11). Temos aqui uma perseguição religiosa como nunca antes vista. Esses três versí­ culos estão repletos de implicações teoló­ gicas. 1. Eles refutam a falsa doutrina do sono da alma. 2. Eles corrigem o erro de uma grande ressurreição geral. E evidente que es­ sas almas martirizadas não receberam seu corpo glorificado no arrebatamen­ to, como os santos da era da Igreja. Portanto, pode-se concluir que esses são santos do Antigo Testamento que passarão pela gloriosa ressurreição corpórea após a tribulação. (Veja Ap 20.4-6) 3. Eles sugerem as possibilidades de um corpo intermediário. (Veja também 2 Co 5.1-3) O Dr. John Walvoord diz que os mantos dados a eles implicam que eles têm corpo: Os mártires aqui ilustrados não foram ressuscitados dos mortos e não receberam o corpo ressurreto. Mesmo assim, é decla­ rado que eles recebem mantos. O fato de que receberam mantos quase exigiria que eles tivessem algum tipo de corpo. [...] E um corpo temporário adaptado para a pre­ sença deles no céu, mas substituído, em troca, pelo corpo eterno na ressurreição, recebido na época do retorno de Cristo. (The Revelation o f Jesus Christ. Moody Press, 1966. p. 134,135)

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MÉTODO TEOLÓGICO

F.

O sexto selo (Ap 6.12-17). 1. O maior terremoto da história. Houve, obviamente, centenas de terremotos se­ veros na história do homem. O registro mais antigo foi em julho de 365 d.C., no Oriente Médio. O mais destrutivo foi em janeiro de 1556, na China, onde quase um milhão de vidas foram perdi­ das; mas, ao final da tribulação, haverá um ainda pior do que o que ocorre no sexto selo (veja Ap 16.18). 2. A maior perturbação cósmica da histó­ ria. Esse pode ser o resultado de uma guerra nuclear. Hal Lindsey vê algo na descrição de João que lembra uma explosão nuclear: Você sabe o que acontece em uma explosão nuclear? A atmosfera enrola-se para dentro de si mesma! É essa tre­ menda explosão de ar dentro do vácuo que causa boa parte da destruição de uma explosão nuclear. As palavras de João nesse versículo são uma imagem perfeita de uma troca de bombas nucle­ ares. Quando isso acontece, João pros­ segue, toda montanha e toda ilha serão tiradas de sua posição inicial. Todo o mundo será, literalmente, abalado! (There’s a New World Corning, p. 110) 3. A maior reunião de oração da história. M as eles oraram pela coisa errada. O único objeto para proteger o pecador da ira do Cordeiro é a justiça do Cor­ deiro 20. Qual é a natureza do julgamento do último se­ lo? A. O conteúdo do julgamento desse selo. Em essência, ele é composto por sete trombetas. B. A cronologia do julgamento desse selo. 1. O prelúdio (Ap 8.1 -5). 2. O toque das primeiras seis trombetas (Ap 8.6—9.21). 3. Os parênteses (Ap 10.1-11) a. João agora vê um poderoso anjo se­ gurando um pequeno livro. b. João agora ouve o som de sete tro­ vões. c. João agora mede o templo de Deus (Ap 11.1,2). 514

4. O soar da sétima trombeta (Ap 11.1519). E importante lembrar-se do plano de fundo anterior para olhar para o julgamento do últi­ mo selo. A. O prelúdio (Ap 8.1-5). 1. O propósito do silêncio. Durante o sexto selo, a humanidade pareceu ter enfraquecido pela primeira vez durante a tribulação. Deus, pacien­ te e misericordioso, agora espera por mais arrependimentos, mas foi em vão. Deus não tem prazer na morte dos ím­ pios (Ez 33.11). 2. A duração do silêncio. Foi por 30 minutos. O número 30 na Bíblia é geralmente associado ao luto. Is­ rael ficou em luto por 30 dias pela morte de Arão (Nm 20.29) e Moisés (Dt 34.8). B. O toque das primeiras seis trombetas de julgamento (Ap 8.6— 9.21). 1. A primeira trombeta (Ap 8.7; veja Gn

1.11, 12 ). John Phillips já vê os precursores ambientais desse evento: Considerado como uma ocorrência literal, um desastre ecológico sem pa­ ralelos nos tempos históricos é descri­ to. Do planeta, é tirado um terço de su­ as árvores e toda a sua grama. As con­ seqüências disso são destinadas a se­ rem terríveis. Os Estados Unidos, por exemplo, já avançaram no desmatamento com tal intensidade que a área rural tem vegetação suficiente para produzir apenas 60% do oxigênio que consom e. (Exploring Revelation. Moody Press, 1974. p. 129) 2. A segunda trombeta (Ap 8.8,9). Dr. Herman A. Hoyt especula sobre uma possível explicação: Aqui, lemos sobre um grande mon­ te queimando com fogo. Isso pode ser uma referência a um meteoro que caiu do céu direto no mar, talvez o Mediter­ râneo. O resultado é deixar um terço do mar vermelho-sangue e causar a morte de aproximadamente um terço da vida marinha. A morte pode ser causada pela reação química na água,

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como radioatividade, após a explosão atômica. A terça parte dos navios pode ser destruída pela violência das águas produzida pela queda da massa. (Reve­ lation.. BMH Press, 1966. p. 49) 3. A terceiratrom beta(A p8.10,ll). Essa estrela pode ser uma referência a um meteoro contendo gases sufocan­ tes e amargos, que cai nos Alpes ou ou­ tra fonte de água doce. Durante a se­ gunda trombeta, um terço da água sal­ gada estava contaminado. Agora, um terço da água doce sofre um destino si­ milar. Muitas espécies de absinto cres­ cem na Palestina. Todas as espécies têm um gosto forte e amargo. 4. A quarta trombeta (Ap 8.12). Nosso Senhor poderia estar pensan­ do nesse julgamento em Mateus 24.22 (veja também Lc 21.25). A profecia do Antigo Testamento de Amós também é importante aqui (Am 8.9). Foi no quarto dia em que Deus criou o sol, a lua e as estrelas (Gn 1.1416). Eles serviriam para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. Após o dilúvio, Deus prometeu não alterar esse arranjo divino (Gn 8.22). M as na tribulação, durante a quarta trombeta, a própria luz da terra será limitada pelo julgamento. Entre a quarta e a quinta trombeta, João relata: E olhei e ouvi um anjo voar pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai! Ai! Ai dos que habitam sobre a ter­ ra, por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de ainda tocar! (Ap 8.13). A palavra anjo aqui deve ser tradu­ zida como “ águia” . A água é, às vezes, retratada como o método de julgamen­ to de Deus (Dt 28.49; Os 8.1). Portan­ to, mesmo a criação bruta será usada por Deus durante a tribulação. Isso marca as últimas três ocasiões em que uma criatura fala na Bíblia (para as ou­ tras duas, veja Gn 3.1-5 - uma serpen­ te; e Nm 22.28-30 - uma jumenta). 515

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5. A quinta trombeta (Ap 9.1-12). J. Vernon McGee enfatiza as distin­ ções das últimas três trombetas: As últimas três trombetas distinguem-se das outras quatro pela identi­ ficação dos três ais (Ap 8.13; 9.12; 11.14). Esses ais marcam as mais pro­ fundas trevas e a mais dolorosa inten­ sidade da grande tribulação. Isso é ge­ ralmente associado com a última parte (três anos e meio), os dias mais som­ brios da história humana (Reveling through Revelation. p. 73). O nono capítulo de Apocalipse, que contém o julgamento da quinta e da sexta trombeta, pode ser a seção mais reveladora sobre demonologia de toda a Bíblia. Antes disso, Deus já havia re­ velado que existem dois tipos de anjos não caídos. São os querubins (Gn 3.24; Êx 25.18; Ez 10.1-20) e os serafins (Is 6.1-8). Aqui, Ele pode estar descreven­ do-nos dois tipos de anjos caídos. O primeiro tipo é revelado no julgamen­ to da quinta trombeta. a. A localização desses demônios. O poço do abismo (Ap 9.1). Li­ teralmente, essa frase é a “ fenda do abismo” . A palavra fenda aqui in­ dica que há uma entrada na super­ fície da terra até o coração do pla­ neta. Nesse capítulo, descobrimos um lugar chamado de poço do abismo. Deus o menciona sete ve­ zes no livro de Apocalipse (Ap 9.1,2,11; 11.7; 17.8; 20.1-3). b. A identidade desses demônios. Alguns identificaram-nos co­ mo os filhos de Deus de Gênesis 6.1,2. Aqui, a teoria é que esses demônios tentaram consumar re­ lações sexuais com mulheres, re­ sultando no confinamento imedia­ to no poço do abismo. Sabemos que alguns demônios já estão acorrentados, e outros, no presen­ te, têm acesso ao corpo dos ho­ mens. (1) Demônios livres (Mt 8.29; Lc 4.34; 8.27-31).

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(2) Demônios acorrentados (1 Pe 3.18-20; 2 Pe 2.4; Jd 1.6). Por­ tanto, outro nome para esse poço do abismo pode ser o tartarus mencionado no grego de 2 Pedro 2.4. Nele, Satanás será depois confinado durante o mi­ lênio (Ap 20.3). O que liberta esses demônios. Essa “ estrela cadente” , mencio­ nada em Apocalipse 9.1, parece ser o próprio Satanás (veja também Is 14.12; Lc 10.18; 2 Co 11.14). An­ tes desse período, Cristo tinha a chave do poço (Ap 1.18), mas ago­ ra Ele permite que o diabo a use para um propósito específico. O tormento desses demônios (Ap 9.3,4). A duração desses demônios. Charles Ryrie acredita que o fo­ co e força dos demônios serão limi­ tados por Deus: A duração dessa praga será de cinco meses. O efeito desse tormen­ to será levar os homens ao suicídio, mas eles não conseguirão morrer. Embora prefiram a morte à agonia de viver, a morte não será possível. Corpos não irão afundar e afogar-se; venenos e pílulas não terão efeito e, de alguma forma, nem projéteis e facas farão o serviço que se espera. (Revelation . M oody Press, 1968. p. 62) O motivo de o homem ficar in­ capaz de morrer, provavelmente, seja porque Satanás tem a chave para a fenda e não permitirá que seus seguidores deixem o cenário terrestre, onde a batalha entre luz e trevas está ocorrendo. A descrição desses demônios (Ap 9.7-10). O formato dessas criaturas é a b -. solutamente horrendo. Eles são co­ mo cavalos preparados para a bata­ lha. Coroas de ouro estão na cabe­ ça deles. Seu rosto é como o de um homem, eles têm cabelo de mulher 516

e dentes de leão. Eles têm armadu­ ras de ferro. A cauda deles é como a de um escorpião. O som de suas asas é como o de muitos carros avançando na batalha. g. O rei desses demônios (Ap 9.11). Seu nome é Apoliom, que signi­ fica “ destruidor” . Eis aqui o infer­ nal “ arcanjo Miguel” de Satanás. h. A horrível realidade desses demô­ nios John Phillips compara a opi­ nião atual sobre demônios com a opinião medieval sobre germes: O homem moderno professa não acreditar em demônios, mas eles existem mesmo assim. Além disso, eles têm uma inteligência diabólica. A opinião do homem quanto ao mundo dos demônios pode ser comparada à opinião do homem na idade das trevas quanto a bactérias. Se pudéssemos ser transportados para Londres no ano de 1666, estaríamos em um mundo de pesadelo. A grande pes­ te bubônica estava no ápice. [...] Costumava-se acreditar que o ar fresco era o culpado. [...] As pesso­ as ficavam em câmaras seladas, de­ terminadas a suportar a fumaça ir­ ritante, convencidas de que esta­ vam imunes à praga dessa forma. N ós dizemos para elas que estão erradas, que a praga não é causada pelo ar fresco, mas por germes, or­ ganismos microscópicos espalha­ dos por moscas - e elas riem e zom­ bam de nós. O homem moderno adotou uma opinião similar em relação ao mundo dos demônios. Nós lhes di­ zemos que ele (Satanás) tem incon­ táveis exércitos de demônios invi­ síveis para auxiliá-lo em seus desíg­ nios macabros contra a humanida­ de. Dizemos que esses seres invisí­ veis são inteligentes e que, logo, se­ rão acompanhados de incontáveis mais indivíduos do mesmo tipo

P erguntas

que eles, mas ainda piores. As pes­ soas olham para nós com escárnio e pena, e sugerem que apresente­ mos nossas teorias para escritores de ficção científica. M as é verdade mesmo assim. Assim que a cova for aberta, o mundo dos homens será invadido por um vírus muito mais terrível que a peste bubônica, um vírus muito mais mortal, porque ele é capaz de pensar e dirige seu ataque na alma, em vez do corpo. (Exploring Revelation. M oody Press. p. 137) 6. A sexta trombeta (Ap 9.13-21). Como já mencionamos, parece que João descreve dois tipos de demônios que invadirão a terra durante a tribu­ lação. A sexta trombeta agora anuncia a segunda invasão. a. Os líderes dessa invasão: quatro anjos satânicos especiais. Eles podem ter funções em rela­ ção a Satanás que podem ser com­ paradas às que os quatro seres viventes têm em relação a Deus (Ap 4.6-8). b. Os exércitos dessa invasão. (1) Eles têm 200 milhões em nú­ mero. Em medidas gerais, esse poderoso exército poderia ocu­ par um território de 1,5 quilô­ metro de largura e 140 quilô­ metros de comprimento. (2) A descrição. Esses demônios, diferente­ mente da primeira invasão, pa­ recem estar montados em al­ gum tipo de cavalo infernal. A cabeça dos cavalos parece mui­ to com a de um leão, com fu­ maça, fogo e enxofre saindo da boca. Os cavaleiros usam ar­ maduras vermelho fogo. c. A fonte dessa invasão. O rio Eufrates: foi nele que o mal começou na terra (Gn 3; Zc 5.8-11), onde a falsa religião come­ çou (G n4.3; 10.9,10; 11.4) e onde terá fim (Ap 17— 18). 517

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d. A duração da invasão: 13 meses. e. O dano trazido pela invasão. Um terço da humanidade será morto pelo fogo, fumaça e enxofre. Um quarto já havia sido morto pe­ lo quarto selo (Ap 6.8). Isso soma­ ria aproximadamente um bilhão. Agora, um terço é morto, que sig­ nifica que mais um milhão morre­ rá. A invasão é, portanto, o oposto do julgamento da quinta trombeta, em que nenhum homem conseguia morrer. f. Os resultados da invasão (Ap 9.20,21). A essa altura, metade da popu­ lação mundial foi dizim ada. E qual é a reação dos sobreviventes? Total falta de arrependimento e aumento da rebelião. Esse ano, provavelmente, verá um aumento de 1000% na idolatria, assassinato, crimes relacionados a drogas (a palavra feitiçaria vem do grego, pharmakeion, de onde vem a pala­ vra farmácia-, é a palavra grega para drogas), sexo, perversidades e rou­ bos. C. Os parênteses (Ap 10.1-11). 1. João agora vê um poderoso anjo segu­ rando um pequeno livro. a. Quem é ele? Aparentemente, não é Jesus, pois ele jurou por aquele que vive para todo o sempre (Ap 10.6). Se ele fosse Cristo, teria jurado por si mesmo (veja Hb 6.13). Ele também pode ser o arcanjo Miguel (veja Dn 12.1). Ele provavelmente é o mes­ mo anjo referido em Apocalipse 5.2; 7.2; 8.3; 18.2. b. O que ele tem? Um pequeno livro aberto. Este provavelmente é o livro de sete se­ los de Apocalipse 5.1. c. O que ele diz? Ele anuncia que não haverá mais demora para cair sobre a ter­ ra o derradeiro e terrível martelo do julgamento de furor de Deus.

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Ele também ordena que João con­ suma o pequeno livro, prevendo que será doce na boca, mas amargo no ventre. A essa altura, João havia visto a primeira parte da tribula­ ção, e, de fato, foi doce testemu­ nhar os ímpios gentios recebendo a justa punição. M as agora ele pode­ rá visualizar os últimos três anos e meio da tribulação, período que começará com o massacre completo de Israel pelo anticristo. Isso era de fato um amargo remédio para ele. 2. João agora ouve o som de sete trovões (Ap 10.4). William R. Newell pergunta-se, diante desses incríveis mistérios: Lembramo-nos de o Deus da glória troveja (SI 29) e de Jó 26.14: quão pou­ co é o que temos ouvido dele! Quem, pois, entenderia o trovão do seu po­ der?, e de Jó 37.5: Com a sua voz tro­ veja Deus maravilhosamente; faz gran­ des coisas que nós não compreende­ mos. De fato, o Salmo 29 é um chocan­ te comentário sobre os sete trovões de Apocalipse. Começando no versículo 3, A voz do SENH O R ouve-se sobre as águas; o Deus da glória troveja, o ter­ mo “ a voz do SEN H O R ” é repetido exatamente sete vezes!

[...] É bom observar que o que os sete trovões bradaram é somente parte de todo o livro de Apocalipse, que é sela­ do (veja Ap 22.10). Existe uma perfei­ ta, poderosa e secreta operação do po­ der de Deus em julgamento, assim co­ mo na salvação (leia Dt 29.29). Prova­ velmente, um dia, compreenderemos essa mensagem selada (Revelation. Moody Press. p. 142). 3. João agora mede o templo de Deus (Ap 11 .1 ,2 ). Aqui, João é colocado para traba­ lhar com uma vara de medir (veja Ez 40.5), medindo o templo da tribula­ ção. Ele também deve registrar a iden­ tidade de seus adoradores. Deus está sempre interessado em quem o adora. 518

Entretanto, o átrio externo deveria ser deixado de fora: porque foi dado às nações, e pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses (Ap 11.2). (Veja também Lc 21.24, onde Jesus profetiza isso. O período final de 42 meses da tri­ bulação é citado em Dn 7.25; 12.7; Ap 12.6,14; 13.5) D. O toque da sétima trombeta de julgamen­ to (Ap 11.15-19). 1. O sétimo anjo proclama as gloriosas notícias de que em breve o Senhor Je­ sus Cristo irá dominar as nações deste mundo como seu governante de direito. 2. Esse anúncio produz uma reação dupla. a. Os cidadãos do céu alegram-se. b. As nações da terra iram-se. 3. O sétimo anjo prepara-nos não só pa­ ra a consumação dos anos, mas tam­ bém para a explicação de todas as coi­ sas (Ap 10.7). 21. Quais são os quatro anúncios celestiais espe­ ciais que serão feitos após o julgamento do úl­ timo selo? A. Os três anúncios do santo anjo. 1. A primeira mensagem (Ap 14.6,7). Nesse versículo, temos algo comple­ tamente único - um anjo de Deus pre­ gando o evangelho para os pecadores! Até então, Deus usou somente homens para alcançar outros homens (At 1.8; 2 Co 4.7; 2 Pe 1.21). M as agora, devi­ do à severidade da tribulação, anjos se­ rão usados. Portanto, Deus, assim co­ mo Paulo, fez-se tudo para todos, a fim de que fosse capaz de salvar alguns (1 Co 9.22). 2. A segunda mensagem (Ap 14.8). Essa segunda mensagem serve para anunciar a destruição iminente da Babi­ lônia política e econômica (veja Ap 18). 3. A terceira mensagem (Ap 14.9-11). Aqui, temos a última mensagem de fogo e enxofre do inferno que será pre­ gada aos não salvos, mas ela não é en­ tregue por um Jonathan Edwards ou um Billy Sunday, mas por um anjo. Aparentemente, ninguém responde ao convite. Aqui, Deus irá derramar Sua pura ira, algo que Ele fez apenas uma

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entes versus a besta in Phillips caracteriza o conflito entre os crentes e esta: Em um feliz contraste com a condenação dos que deificaram a besta está o destino dos que a desa­ fiam. [...] Exceto pelos 144 mil, os que desafiarem a besta podem antecipar a morte em mil formas demoníacas, mas é uma morte transformada ins­ tantaneamente por Deus em bênção."Farei você sofrer!" grita a besta. "Você nos tornará santos!", respondem os vitoriosos."Irei persegui-los até a cova", ruge a besta. “Você nos promoverá à gló­ ria!", respondem os vitoriosos."lrei destrui-los!", rosna a besta. "Você irá abençoar-nos!", respon­ dem os vitoriosos. A ira da besta contra esses nobres mártires será em vão. Ela irá falhar nofim. Eles serão recompen­ sados. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam. Seus pro­ blemas acabarão. Eles receberão recompensas nas reluzentes margens do mar de cristal. (Expioring Revelation. Moody Press, 1974. p. 193)

vez sobre Cristo no Calvário. Como é trágico o fato de Cristo ter bebido des­ sa mesma taça pelos mesmos pecado­ res que não se arrependeram e agora têm de tomar dele novamente. B. O anúncio do Espírito Santo (Ap 14.13). Até esse período da história, a regra ge­ ral era bem-aventurados são os vivos (veja Ec 9.4; Fp 1.23,24). M as agora é melhor que os crentes morram. (Veja Crentes versus a besta, p.519) 22. Qual é a natureza das sete taças (ou frascos) de julgamento de ira? A. A primeira taça de julgamento (Ap 16.2). J. Vernon McGee caracteriza isso como um ataque biológico: Deus está em uma guerra biológica con­ tra os seguidores do anticristo. [...] Essas chagas pútridas são piores que lepra ou cân­ cer. Isso se compara à sexta praga do Egito e é o mesmo tipo de sarna ou úlcera (Êx 9.812). (Reveling through Revelation. p. 36). B. A segunda taça de julgamento (Ap 16.3). Dr. Charles Ryrie descreve esse evento brutal: A segunda taça é derramada no mar, re­ sultando na água do mar tornando-se san­ gue e na morte de todos os seres vivos do 519

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mar. O como está posicionado incorreta­ mente na Versão Autorizada, pois a leitura correta é se tornou em sangue como de um morto. A vivida imagem é a de uma pessoa morta chafurdando no próprio sangue. Os mares irão revolver-se em sangue. Sob a se­ gunda trombeta, um terço das criaturas do mar morreu (Ap 8.9); agora, a destruição está completa. O odor e a doença que isso irá causar na beira dos mares da terra são inimagináveis. (Revelation. Moody Press, 1968. p. 97). C. A terceira taça de julgamento (Ap 16.4-7). Duas coisas importantes podem ser en­ fatizadas nesses versículos: 1. A terceira taça de julgamento é, entre outras coisas, uma resposta ao clamor dos mártires sob o altar no início da tribulação. Sua oração naquela época era: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nos­ so sangue dos que habitam sobre a ter­ ra? (Ap 6.10). 2. Esses versículos indicam que Deus no­ meou um anjo especial como superin­ tendente da água da terra. Quando comparamos isso com Apocalipse 7.1, onde diz que quatro anjos controlam os ventos da terra, percebemos que, mesmo durante o inferno da tribula­ ção, esse mundo ainda é controlado por Deus. D. O julgamento da quarta taça (Ap 16.8,9). (Veja também Dt 32.24; Is 24.6; 42.25; Ml 4.1; Lc 21.25) Talvez as duas passagens mais esclare­ cedoras das Escrituras sobre a completa perversidade do homem podem ser encon­ tradas em Apocalipse 9.20,21 e 16.9. Os dois trechos lidam com a opinião do mun­ do sobre Deus durante a tribulação. O que esses versículos provam? Eles provam que, apesar das terríveis guerras, terríveis fomes, de céus em trevas, de fogos consumidores, de mares sangrentos, de ga­ fanhotos peçonhentos, de perseguições de­ moníacas, de poderosos terremotos, de es­ trelas cadentes, de chagas cancerígenas, a humanidade pecadora ainda não se arre­ pendia.

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E. A quinta taça de julgamento (Ap 16.10,11). diz aqui, irá demolir todas as cidades (Veja também Is 60.2; Jl 2.1,2,31; Am do mundo! 5.18; Ne 1.6,8; Sf 1.15). 3. A maior chuva de saraiva desce sobre Essa praga, derramada sobre o trono a humanidade. Esses gigantes pedaços da besta, aparentemente irá concentrar-se de gelo pesarão 56 kg cada um. nas dez nações do Império Romano res­ suscitado. Novamente, lemos as trágicas O JULGAMENTO DO GRANDE TRONO palavras e não se arrependeram das suas BRANCO obras. 23. Quem são o juiz, o júri e os julgados no julga­ F. A sexta taça de julgamento (Ap 16.12-14). mento do grande trono branco? O que é esse Aqui, o Deus do céu inicia uma guerra julgamento? (Ap 20.11-15) psicológica contra seus inimigos, condicio­ A. O juiz nesse trono - o próprio Cristo! (Jo nando-os a reunirem-se, em um futuro 5.22,27; At 10.40,42; 2 Tm 4.1). próximo, no Armagedom. B. O júri nesse trono - cinco livros. O rio Eufrates tem 2,9 km de compri­ 1. O livro da consciência (Rm 2.15). mento e 1 km de largura em certas partes. Embora a consciência humana não Ele tem nove metros de profundidade. Esse seja um guia infalível, mesmo assim ele rio foi a linha que divide a civilização será condenado pelas ocasiões em que oriental da ocidental desde o início da his­ deliberadamente a violou. tória. Ele serviu de fronteira leste do antigo 2. O livro das palavras (Mt 12.36,37; Jo Império Romano. Portanto, o Eufrates tor­ 12.48). nou-se o berço e também a cova da civili­ 3. O livro das obras secretas (Rm 2.16; Ec zação humana. Aqui, a primeira cidade 12.14). sem Deus (Enoque, construída por Caim; 4. O livro das obras públicas (Mt 16.27; veja Gn 4.16,17) subiu, e aqui a última ci­ 2 Co 11.15). dade rebelde será construída (Babilônia, 5. O livro da vida (veja Êx 32.32,33; Sl construída pelo anticristo; veja Ap 18). 69.28; Dn 12.1; Fp 4.3; Ap 3.5; 13.8; G. A sétima taça de julgamento (Ap 16.1717.8; 20.12,15; 21.27; 22.19). 21 ). C. Os julgados nesse trono. Assim, encerram-se os julgamentos dos Como foi discutido anteriormente (veja selos, trombetas e taças. as notas de O tribunal de Cristo), apenas Três itens nessa última taça merecem os não salvos ficarão diante desse trono (Sl uma atenção especial: 9.17). 1. A afirmação: Está feito! Esta é a segun­ D. O julgamento nesse trono. da das três ocorrências bíblicas em que O lago de fogo eterno (Mt 7.22,23; 25. a frase é ligada a algum evento impor­ 41,46; Ap 20.14,15). tante. O primeiro evento foi o Calvá­ rio, e o último será o limiar da eterni­ O CASAMENTO DO CO RDEIRO dade (Jo 19.30; Ap 21.6). 24. Quais são os fatos acerca do casamento do 2. O maior terremoto do mundo aconte­ Cordeiro? (Veja Casamentos da Bíblia, p. 521) ce. A intensidade de um terremoto é A. As referências das Escrituras envolvidas. medida em um instrumento chamado 1. Esse casamento é descrito por meio das de escala Richter. A maior magnitude parábolas de Jesus (Mt 22.2; 25.1; Lc já registrada até hoje foi 8.9. O maior 12.35,36). número de mortes por terremoto acon­ 2. Esse casamento é descrito pela visão de teceu em 23 de janeiro de 1556, na pro­ João (Ap 19.7). víncia Shensi, China, e matou 830 mil B. O anfitrião envolvido. pessoas. Entretanto, esse terremoto é O Novo Testamento apresenta muito apenas um pequeno tremor se compa­ claramente o pai como o anfitrião divino rado ao terremoto da tribulação, que, que realiza esse casamento. Ele é retratado 520

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como alguém preparando, depois en­ viando seus servos para chamar os seletos convidados (Lc 14.16-23). C. O Noivo envolvido. O amado Filho do Pai (Mt 3.17; 17.5), o Senhor Jesus Cristo, é o Noivo. 1. Como afirmou João batista (Jo 3.2730). 2. Como afirmou o Senhor Jesus Cristo (Lc 5.32-35). D. A noiva envolvida. Em duas passagens importantes, o apóstolo Paulo deixa bem clara a identida­ de da noiva (2 Co 11.2; Ef 5.25). E. A agenda do culto envolvida. O casamento de Cristo com a Igreja te­ rá os padrões dos rituais orientais de casa­ mento conforme nos é descrito no Novo Testamento. Ele é constituído de três está­ gios separados: 1. O estágio do noivado. Os contratos de casamento do Novo Testamento, geralmente, eram iniciados quando o casal era muito jovem (às j j Casamentos da Bíblia Vários casamentos são descritos na Bíblia. O primei­ ro casamento foi realizado por um ministro convida­ do muito especial. Independentemente da cerimô­ nia religiosa que ele tenha escolhido, ela não inclui as famosas palavras:"Se qualquer um dos presentes opor-se a este matrimônio, fale agora, ou cale-se pa­ ra sempre". Essa frase era desnecessária, pois o minis­ tro era o próprio Deus, e o casal era Adão e Eva (Gn 2.18-25). Então houve um casamento muito incomum em que o noivo descobriu na manhã seguinte, à luz do dia, que se casou com a mulher errada (Gn 29.21-25). Uma das mais belas histórias de casamento co­ meçou em um campo de cevada fora da pequena ci­ dade de Belém (Rt 2). Talvez a história de casamento mais trágica teS jtjS nha sido entre Acabe, rei de Israel, e Jezabel, uma ímpia adoradora de Baal. Esse casamento resultaria em muita tristeza e sofrimento pelo povo de Deus (1 Rs 16.29-31). Por fim, o Salvador dos homens escolheu um ca­ samento na cidade de Caná para realizar Seu primei­ ro milagre (Jo 2.1-11). Entretanto, o casamento mais fantástico e mara­ vilhoso de todos os tempos ainda irá acontecer.

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vezes, antes do casamento) pelo pai do noivo. Ele assinaria um contrato legal diante do juiz, oferecendo o filho para uma jovem escolhida. O pai então ofe­ receria o pagamento do dote. Assim, mesmo que a noiva nunca tivesse visto o noivo, ela já estaria noiva ou casada com ele. Um exemplo no Novo Testa­ mento desse primeiro passo é o casa­ mento de Maria e José (Mt 1.18). Maria e José vieram de Jerusalém e, provavelmente, tivessem sido noivos, ou prometidos um ao outro, desde a in­ fância. M as agora M aria descobriu es­ tar grávida antes que o casamento pu­ desse ser consumado, e é claro que José podia ter apenas uma conclusão - ela foi infiel. Então, o anjo do Senhor ex­ plicou para José as glórias do nasci­ mento virginal. Dessa forma, o estágio do noivado consistia de dois passos: a escolha da noiva e o pagamento do dote. Com is­ so em mente, podemos afirmar que o casamento do Cordeiro ainda está na fase do noivado. a. A Noiva foi escolhida (Ef 1.3,4). b. O dote foi pago (1 Co 6.19,20; 1 Pe 1.18,19) 2. O estágio da apresentação. N o tempo propício, o pai enviará servos com o contrato legal para a ca­ sa da noiva. A noiva então será levada para a casa do pai do noivo. Quando tudo estiver pronto, o pai da noiva irá colocar a mão dela na mão do pai do noivo. Ele então colocará a mão dela na do seu filho. Aplicando esse contex­ to ao casamento do Cordeiro, a Igreja ainda espera por essa segunda fase, o estágio da apresentação, que conhece­ mos como arrebatamento! (Ef 5.25,27; Jd 1.24; Ap 19.7,8). Como no estágio do noivado, o es­ tágio da apresentação também consiste de dois passos: a apresentação dos pa­ péis legais e a busca da noiva para a ca­ sa do pai do noivo. Portanto, o estágio de apresentação acontecerá no arrebatamento.

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a. Os papéis legais serão apresentados (2 Tm 2.19). b. A Noiva será levada à casa do Pai (Jo 14.2,3). 3. O estágio da celebração. Depois que a cerimônia privada de casamento foi feita, a ceia pública de casamento começaria. Muitos serão convidados para essa celebração. Foi durante uma ceia assim que o nosso Se­ nhor realizou Seu primeiro milagre, o de transformar água em vinho (veja Jo 2.1-11). Jesus depois se refere a esse terceiro passo (Mt 22.2,3; Lc 12.3537; 14.16,17). O tempo envolvido. Quando acontecerá o casamento? Em vista do que já foi dito, parece que a ceri­ mônia de casamento (o estágio da apresen­ tação) será realizada secretamente no céu, talvez um pouco depois do tribunal de Cristo. A ceia de casamento (o estágio da celebração) será realizada publicamente na terra pouco depois da segunda vinda de Cristo. N ão é por acidente que a Bíblia descre­ ve o milênio como um evento que ocorrerá logo depois que a ceia de celebração come­ çar. (A ceia é descrita em Apocalipse 19, e o milênio é descrito em Apocalipse 20). Na época do Novo Testamento, a duração e custo dessa ceia eram determinados pela riqueza do pai. Portanto, quando o seu amado Filho se casar, o Pai de toda graça (cuja riqueza é ilimitada) estará à altura da situação, oferecendo a Seu filho e à Noiva uma celebração de aleluia que durará por mil anos! A preconização do Antigo Testamento envolvida: Salmo 45, escrito por Corá, geralmente era referido como “ O salmo do casamento do Rei” . Ao lê-lo, podemos imaginar Corá sendo convidado para esse glorioso evento futuro — o casamento do Rei! Ele descre­ ve-nos, vividamente, a glória do Noivo (SI 45.2-8), os presentes de casamento caros (SI 45.12), a amabilidade da Noiva (SI 45.13,14) e a alegre multidão jogando ar­ roz (SI 45.15). 522

25. Por que o casamento do Cordeiro será comple­ tamente diferente de todos os casamentos da terra? Casamentos terrenos podem ser evitados por causa de diversos problemas inesperados. A. Em um casamento terreno, pode haver uma recusa de último minuto por parte do noivo ou da noiva. M as não no casamento celestial. 1. O Noivo já expressou Seu grande amor pela Noiva (Ef 5.25), e Ele nunca mu­ da (At 1.11; Hb 13.8). 2. A Noiva já foi glorificada e não tem pe­ cado, portanto, não pode ser tentada a mudar de ideia ou perder seu amor pe­ lo Noivo (Ef 5.27; Hb 10.14). B. Em um casamento terreno, um problema legal sério pode surgir, como idade insufi­ ciente ou até de um casamento anterior mas não no casamento celestial (veja Rm 8.33-39). Em um casamento terreno, a tra­ gédia da morte pode intervir - mas não no casamento celestial. 1. A Noiva nunca morrerá (Jo 11.26). 2. O Noivo nunca morrerá (Ap 1.18). Uma das amigas da minha esposa esta­ va planejando casar-se no primeiro sábado após graduar-se no ensino médio. Na ter­ ça-feira da semana do casamento, ela ex­ pressou sua preocupação para a minha es­ posa sobre uma consulta no dentista que fez na quarta-feira. “ Morro de medo de dentistas” , disse ela, “ então, se eu morrer na cadeira” brincou ela, “ apenas me enter­ re com o meu vestido de noiva!” . Tragica­ mente, isso aconteceu e cumprimos com a promessa. Por motivos desconhecidos, ela morreu no consultório e foi (conforme pe­ diu) enterrada de vestido de noiva no sába­ do do seu casamento! DOIS CÂNTICOS ESPECIAIS Em Apocalipse 4 e 5, o apóstolo Jo ão é transportado para o céu, quando ouve um cân­ tico glorioso sendo entoado. 26. Que eventos levarão ao primeiro cântico do céu? A. As visões envolvidas (Ap 4.1-10). 1. João vê a glória do Pai assentada no tro­ no e cercada de um belo arco-íris verde.

P erguntas

Chegaremos a ver o Pai no céu? Es­ ses versículos parecem quase sugerir que sim. A única outra descrição do Pai encontra-se em Daniel 7.8-14. João não era capaz de distinguir ou descrever a forma do ser incrível que estava no trono, tendo de dizer: E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônica [...] (Ap 4.3). Aqui, a jaspe, uma pedra branca e a sardônica, uma pedra vermelho fogo, podem ser uma refe­ rência às duas características básicas de Deus: Sua glória e Sua graça. Elas são também a primeira e a última pe­ dra que o sumo sacerdote usava no peito. Essas pedras representavam as 12 tribos de Israel, organizadas de acordo com o nascimento dos 12 filhos de Jacó (Êx 28). Rúben era a primeira tribo, cujo nome significa “ eis um fi­ lho” e Benjamin era a última, que sig­ nifica “ filho de minha destra” . Essa, então, pode ter sido a forma de Deus lembrar todas as criaturas ao longo da eternidade: a. Da encarnação de Cristo (Sua hu­ manidade) por meio da pedra de jaspe, Rúben - “ eis um filho” . b. A exaltação de Cristo (Sua deidade) por meio da pedra de sardônico, Benjamim - “ filho da minha des­ tra” . 2. Ele vê os 24 anciãos assentados em 24 tronos menores, cercando o trono do Pai (Ap 4.4). Esses 24 anciãos podem ser forma­ dos de um corpo de representantes es­ peciais de santos do Antigo e do Novo Testamento. O texto em grego diz-nos que todos estão usando coroas de stephanos, ou de mártires em vez de dia­ demas, ou coroas de monarcas. Portan­ to, eles devem ser humanos em vez de anjos. Ele vê e ouve relâmpagos e trovões, significando que a terrível tempestade da tribulação está prestes a liberar sua fúria. Esse terrível julgamento divino começará em Apocalipse 4. 523

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3. Ele vê sete espíritos de Deus (Ap 4.5). Há duas teorias sobre esse versícu­ lo: a. Ele fala do ministério sétuplo do Espírito Santo sobre o Messias conforme profetizou o profeta Isa­ ías (Is 11.1-3). b. Ele refere-se a sete anjos de julga­ mento que derramam a ira de Deus sobre a terra. Esses anjos são men­ cionados 10 vezes (Ap 5.6; 8.2,6; 15.1,6,7,8; 16.1; 17.1; 21.9). 4. Ele vê um mar de vidro semelhante ao cristal (Ap 4.6). O Dr. Donald Barnhouse faz uma li­ gação entre esse mar e o mar de bronze do tabernáculo: Diante do trono, havia um mar de vidro, semelhante ao cristal. A concor­ dância imediatamente leva-nos ao tem­ plo construído por Salomão com base no tabernáculo (1 Rs 7.23). A grande pia, com 4,5 metros de diâmetro, fica­ va apoiada nas costas de 12 touros de bronze, de face para fora. Nela, os sa­ cerdotes realizavam a purificação. Sempre que entrassem no santo lugar, eles paravam para realizar a cerimônia de purificação. M as, graças a Deus, a pia será transformada em cristal. Che­ gará o dia em que nenhum dos santos precisará de confissão. [...] A pia é de cristal somente porque eu e todos os santos dos dias teremos nos unidos no Senhor Jesus Cristo. (BARNHOUSE, Donald G. Revelation: N a Expository Commentary. Grand Rapids: Zonder­ van, 1971. p. 94) 5. Ele vê quatro seres viventes (Ap 4.6-9). A primeira dessas criaturas tem ca­ racterísticas de um leão, a segunda, de bezerro, a terceira, de homem, e a quar­ ta, de águia. É possível que esses seres sejam os mesmos descritos por Ezequiel, o profeta do Antigo Testamento (veja Ez 1). Em Ezequiel 10, ele identi­ fica o que antes havia visto como os querubins (Ez 10.20-22). Alguns acre­ ditam que essas quatro criaturas te­ nham herdado as responsabilidades de

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Lúcifer depois de sua terrível rebelião contra Deus (veja Is 14.12-15; Ez 28.11-19). Seja qual for o nível, há uma definida semelhança entre a apa­ rência dos quatro seres viventes e a ma­ neira pela qual os quatro escritores do Evangelho apresentam o ministério terreno de Cristo. Por exemplo: M ateus apresenta Cristo como o leão da tribo de Judá. Marcos o retrata como um boi servil. Lucas descreve o Salvador como o ho­ mem perfeito. João apresenta-o como uma águia elevada. Portanto, por cau­ sa de suas características, esses quatro seres celestiais podem servir para lem­ brar os pecadores remidos durante to­ da a eternidade do abençoado ministé­ rio do Salvador na terra. Eles não des­ cansam nem de dia nem de noite, di­ zendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir (Ap 4.8), B. Os cânticos envolvidos (Ap 4.9-11). A essa altura, é de suma importância observar que tudo o que Deus já fez, está fazendo e ainda fará pode ser colocado em uma das duas seguintes categorias - Sua obra de criação e Sua obra de redenção ! Portanto, aqui, temos o primeiro gran­ de cântico do céu adorando a Deus pela Sua obra de criação. Muitos dos salmos fo­ ram escritos para exaltar Deus por Sua grande obra na criação (SI 8.3; 19.1-4; 100.3; 104.1,5). 27. Que eventos levarão ao segundo cântico do céu? A. As visões envolvidas (Ap 5.1-8). 1. A observação (Ap 5.1). João vê um rolo com sete selos na mão direita do que está assentado no trono. 2. A proclamação (Ap 5.2). Um poderoso anjo perguntou se al­ guém era capaz de desatar os selos e abrir o livro. O que é esse livro (na verdade, um pergaminho enrolado), selado tão se­ guramente com sete selos? Seja qual for o seu conteúdo, o livro era extre- í mamente importante, pois a história 524

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informa-nos que, sob a lei romana, to­ dos os documentos legais relacionados à vida e à morte deveriam ser selados sete vezes. Alguns teólogos acreditam que talvez seja a escritura legal da ter­ ra. Portanto, a proclamação do anjo era de fato: “ Quem é digno de reivindi­ car a escritura da terra? Quem é capaz de derramar o julgamento de sete selos, para purificar esse planeta e anunciar a tão esperada era de ouro do milênio?” . Quem de fato era? 3. A investigação (Ap 5.3). Vamos acompanhar o anjo enquan­ to ele começa a sua busca de três partes, a. A busca no céu. Havia alguém entre os remidos que fosse digno de reivindicar a es­ critura da terra? N ão havia! (1) Adão, que originalmente pos­ suía essa escritura (Gn 1.28.29), foi enganado pelo diabo e perdeu-a (Gn 3.1-19). (2) Noé, o herói do dilúvio, subse­ quentemente tornou-se o bêba­ do da vinha, desqualificando-se (Gn 6— 9). (3) Abraão, o pai de Israel, des­ viou-se e foi para o Egito tem­ porariamente (Gn 12). (4) Davi, o homem segundo o cora­ ção de Deus (1 Sm 16.7), depois partiu o coração de Deus com luxúria e assassinato (2 Sm 11). (5) João Batista, o arauto de Cris­ to, em um momento de fraque­ za, duvidou do mesmo Messias (Mt 11.3). (6) Pedro, a “ rocha” , negou o seu Senhor na hora da necessidade (Mt 26.70). (7) Paulo, talvez o maior cristão que já viveu, comprometeu seu testemunho (At 21). b. A busca na terra. Quem poderia cumprir, no pe­ caminoso ambiente terrestre, o que nenhum homem conseguiu no am­ biente sem pecado do céu? Pregado­ res e sacerdotes podem ministrar

P ergun tas

na terra, reis reinam seções dela, mas não pode reivindicá-la. c. A busca embaixo da terra (no ha­ des). Se nenhum anjo ou santo era ca­ paz de purificar esta terra, então certamente nenhum pecador ou de­ mônio seria, se isso fosse possível. 4. A lamentação (Ap 5.4). Porque João chorou? Talvez porque (entre outras coisas) ele tenha percebi­ do que a ressurreição e a glorificação derradeira do próprio corpo estavam diretamente ligadas à remoção da mal­ dição colocada sobre esta terra (veja Rm 8.17-23). 5. A consolação (Ap 5.5). 6. A identificação (Ap 5.6,7). Pergunta: foi um cordeiro ou um leão que se apresentou e reivindicou o livro de sete selos? Resposta: foram ambos, pois ele é ambos! Aqui, na linguagem mais clara pos­ sível, Deus, o Pai, revela o Seu mais precioso e profundo segredo: que o cordeiro e o leão são o mesmo ! Que incrível visão! O segundo membro da Trindade já se apresentou como o Cordeiro de Deus para sacrifí­ cio e, um dia, retornará como o Leão de Judá soberano! Talvez um fato ainda mais incrível seja o de que Jesus é chamado de leão apenas uma vez (Ap 5.5), mas referido como cordeiro 32 vezes! (Veja Jo 1.29,36; At 8.32 [citando Is5 3 .7 ];l Pe 1.19; Ap 5 .6 ,8 ,1 2 ,1 3 ; 6 .1 ,1 6 ; 7.9,10,14,17; 12.11; 13.8; 14.1,4 [du­ as vezes],10; 15.3; 17.14; 19.7,9; 21.9,14,22,23,27; 22.1,3) Quem é o herói do céu que tira o li­ vro da destra do Pai de forma tão ou­ sada? N ão precisamos especular por um segundo quanto a Sua identidade, por que Ele é o próprio Jesus Cristo. A prova é abundante. Portanto, João vê Cristo como um cordeiro, pois Ele já veio uma vez para remir o Seu povo. Essa foi Sua obra do 525

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passado. João também o vê como um leão, pois Ele virá novamente reinar so­ bre o Seu povo. Essa será a Sua obra do futuro. A fonte dessa reivindicação do cetro da terra está, portanto, relaciona­ da às Suas características de morte des­ se cordeiro, e a força dessa reivindica­ ção deve-se às Suas poderosas caracte­ rísticas de leão. 7. A súplica (Ap 5.8). B. O cântico envolvido (Ap 5.9-14). Digno é o Cordeiro, é o que cantam. A Bíblia é, em essência, um livro de estudos sobre o Cordeiro de Deus. Na verdade, três afirmações da Bíblia sobre o Cordeiro po­ dem capturar a essência de um dos maiores temas da Bíblia. Isaque perguntou certa vez: onde está o cordeiro para o holocaus­ to ? (Gn 22.7). João Batista depois respon­ deria: Eis o Cordeiro de Deus (Jo 1.29). Toda criação um dia irá cantar: Digno é o Cordeiro (Ap 5.12). Esse é então o segundo grande hino do céu, o de redenção! O coro celestial tem duas características significativas: 1. Sua diversidade. Ambos os anjos e humanos irão participar. Assim como anjos puderam estar presentes na criação do mundo (Jó 38.1,4,7) e sua redenção (Lc 2.814), então é justo que eles tenham per­ missão de juntar-se a essa celebração. 2. Sua universalidade. Toda criatura, salva e não salva, honrará ao Cordeiro. E claro que isso não sugere que todos serão salvos. Uma passagem similar encontra-se em Filipenses 2.5-11. O que esses versículos estão dizen­ do é que nenhuma criatura pode esco­ lher se irá reconhecer a glória de Cris­ to, mas somente como esse reconheci­ mento será feito. Ele será reconhecido como o Salvador e Senhor de todos os habitantes da terra ou o juiz e Senhor por toda a eternidade. 28. Quais os dois cânticos especiais serão cantados nessa altura? Dois capítulos (Ap 4; 5) são dedicados a descrever alguns eventos celestiais pouco antes

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do aterrorizante julgamento dos selos, que co­ meça em Apocalipse 6. Aqui, João introduz os julgamentos das taças de forma similar. Apo­ calipse 14 e 15 registram alguns eventos celes­ tiais antes do julgamento das taças em Apoca­ lipse 16. A. O cantar de um cântico novo (Ap 14.1-5). 1. Esse grupo é o mesmo mencionado no capítulo 7. Lá, eles eram todos remi­ dos. Aqui, eles foram arrebatados. J. Vernon McGee afirma que cada um deles é responsabilizado: Fica claro, com base no capítulo 13, que esse é o dia mais sombrio e a hora mais terrível da história. E verdadeira­ mente o feriado do inferno. Toda men­ te pensativa deve, inevitavelmente, fa­ zer a pergunta - qual o destino do po­ vo de Deus nesse período? O Pastor que começou com 144 mil ovelhas, agora se identifica com eles como o Cordeiro com 144 mil ovelhas. Ele não perdeu nenhuma. (Reveling through Revelation. p. 21) 2. Esse grupo forma o maior coral de to­ dos os tempos! 3. Eles cantam um cântico novo, acompa­ nhado de harpas celestiais (SI 57). a. Eles são imaculados (Ap 14.4). b. N ão há engano na sua boca (Ap 14.5). B. O cantar do cântico de Moisés (Ap 15.2-4). 1. O que eles cantam: eles cantam o cân­ tico de Moisés e o cântico do Cordeiro (Ap 15.3). Perceba o contraste entres os cân­ ticos: O cântico de Moisés foi cantado à margem do mar Vermelho (Êx 15); o cântico do Cordeiro será cantado à margem do mar de cristal. O cântico de Moisés era cantado sobre o Egito; o cântico do Cordeiro será cantado sobre a Babilônia. O cântico de Moisés descrevia co­ mo Deus levou o Seu povo para fora; o cântico do Cordeiro descreverá como Deus leva o Seu povo para dentro. O cântico de Moisés é o primeiro cântico das Escrituras; o cântico do

Cordeiro será o último cântico das Es­ crituras. 2. Porque eles cantam: Porque só tu és santo [...] porque os teus juízos são ma­ nifestos. (Ap 15.4). A GRANDE TRIBULAÇÃO 29. Que títulos referem-se à grande tribulação? A. Os nomes desse período. Há 12 títulos para esse período de “ ge­ lar o sangue” na Bíblia. 1. O Dia do Senhor. Esse título é usado com mais fre­ quência do que qualquer outro (veja, por exemplo, Is 2.12; 13.6,9; Ez 13.5; 30.3; Jl 1.15; 2.1,11,31; 3.14; Am 5.18,20; Ob 1.15; Sf 1.7,14; Zc 14.1; Ml 4.5; At 2.20; 1 Ts 5.2; 2 Ts 2.2; 2 Pe 3.10). Uma distinção deve ser feita en­ tre o Dia do Senhor e o Dia de Cristo. O Dia de Cristo é uma referência ao milênio (veja 1 Co 1.8; 5.5; 2 Co 1.14; Fp 1.6,10; 2.16). 2. A indignação (Is 26.20; 34.2). 3. O dia da vingança de Deus (Is 34.8; 63.1-6). 4. O dia da angústia de Jacó (Jr 30.7). 5. A asa das abominações (Dn 9.27). 6. Tempo de angústia, qual nunca houve (Dn 12.1). 7. A septuagésima semana (Dn 9.24-27). 8. O tempo do fim (Dn 12.9). 9. O grande dia de Sua ira (Ap 6.17). 10. A hora do Seu julgamento (Ap 14.7). 11. O fim deste mundo (Mt 13.40,49). 12. A tribulação (Mt 24.21,29). A palavra tribulação deriva do la­ tim tribulum, que é uma ferramenta usada para separar a palha db milho. De acordo com a sua utilização na Bí­ blia, as implicações teológicas inclui­ riam conceitos como uma pressão, uma aflição, um fardo com angústia e tribulação, uma prisão com opressão. Tendo isso em mente, parece que, de todos os 12 nomes para essa futura ca­ lamidade, a última descreve melhor es­ se período. Portanto, deste ponto em diante, o termo tribulação será empre­ gado.

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A severidade desse período. Esse período será caracterizado por: 1. Guerras inacreditavelmente sangrentas (Mt 24.6,7; Ap 6.2-4; 14.20). 2. Embriaguez (Mt 24.38; Lc 17.27). 3. Sexo ilícito (Mt 24.38; Lc 17.27; Ap 9.21). 4. Materialismo bruto (Lc 17.28; Ap 18.12-14). 5. O surgimento de falsos messias e pro­ fetas (Mt 24.5). 6. Terrível perseguição aos crentes (Mt 24.9,10; Ap 16.6; 17.6). 7. Homens escondendo-se em cavernas (Is 2.19-21; Ap 6.15-17). 8. As dores e aflições da morte que se apoderarão dos homens, de forma si­ milar à dor do parto (Is 13.8; Jr 30.6). 9. Terríveis fomes mundiais (Ap 6.5,6,8). 10. Humanos serão massacrados por feras selvagens (Ap 6.8). 11. D esastrosos terremotos (Ap 6.12; 11.13; 16.18). 12. Amedrontadores sinais e perturbações no céu (Lc 21.25; Ap 6.12-14; 8.12). 13. Tsunamis mundiais e desastres oceâni­ cos (Lc 21.25; Ap 8.8,9; 16.3). 14. As estrelas, a lua e o sol serão envoltos em trevas (Is 13.10; Jl 2.30,31; 3.15). 15. A lua será transformada em sangue (Jl 2.31; Ap 6.12). 16. Os céus se enrolarão como um livro (Is 34.4; Jl 2.10; A p6.14). 17. Saraivas gigantes de fogo e sangue cai­ rão sobre a terra (Ap 8.7; 16.21). 18. Grandes meteoritos cairão sobre a ter­ ra (Ap 8.8-11). 19. Estrelas do céu cairão sobre a terra (Ap 6.13). 20. As águas doces e salgadas ficarão com­ pletamente poluídas (Ap 8.8-11; 11.6; 16.3.4). 21. Desastre universal na ecologia da terra (Ap 8.7). 22. Eventos irão de mal a pior (Am 5.19). 23. Uma época de espessa escuridão e completa depressão (Jl 2.2). 24. Nenhum período da história se com­ para a ele (Jr 30.7; Dn 12.1; M t 24.21, 2 2 ). 527

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25. Uma época de fome da própria Palavra de Deus (Am 8.11,12). 26. Uma época sem nenhuma chance de fuga do poderoso julgamento de Deus (Am 9.2,3). 27. Uso de drogas em todo o mundo (Ap 9.21). 28. Idolatria universal e adoração ao dia­ bo (Ap 9.20; 13.11-17). 29. Invasões assassinas demoníacas (Ap 9.3-20). 30. Erupções subterrâneas (Ap 9.1,2). 31. Calor solar escaldante (Ap 16.8,9). 32. Períodos amedrontadores de escuridão total (Ap 16.10). 33. Cidades incendiadas (Ap 18.8,9,18). 34. Uma praga de chagas cancerosas (Ap 16.2). 35. A destruição total dos sistemas eco­ nômicos e políticos da terra (Ap 17; 18). 36. O governo ditatorial universal do anti­ cristo (Ap 13). 37. Uma tentativa sem escrúpulos ou limi­ tes de destruir Israel (Ap 12.1-17). 38. Sobreviventes desse período serão mais raros que ouro (Is 13.12). 39. O sangue dos homens será derramado como pó, e sua carne, como esterco (Sf 1.17). 40. Os mortos não serão enterrados, e os montes serão cobertos de sangue (Is 34.3; 66.24). 41. A terra será tirada de órbita (Is 13.13). 42. A terra ficará de cabeça para baixo (Is 24.1,19). 43. A terra vacilará como um bêbado (Is 24.20). 44. A praga física mais amedrontadora de toda a história (Zc 14.12). 45. Um rio de 1600 estádios feito de san­ gue humano irá fluir (Ap 14.20). 46. Pássaros carniceiros comerão a carne de exércitos inteiros (Mt 24.28; Ap 19.17-19) 30. Quais são os motivos para a grande tribula­ ção? A. Colher os frutos que foram semeados ao longo dos tempos por Deus, Satanás e a humanidade.

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Esse aspecto é tão importante que noss Senhor usa um sermão inteiro para discut -lo.

King James tenham usado a palavra regene­ ração em apenas duas ocasiões. Uma delas é uma referência à conversão de pecadores arrependidos (Tt 3.5), e a outra descreve a salvação da natureza em si (Mt 19.28). Em outras palavras, a própria mãe na­ tureza será gloriosamente regenerada e abandonará seus maus hábitos (secas, tor­ nados, enchentes, ciclones, terremotos, ati­ vidade vulcânica etc.) no início do milênio. Eis as condições que levarão à sua maravi­ lhosa conversão: Entre o sexto e o sétimo selo de julga­ mento, os ventos do céu serão bloqueados (Ap 7.1).

1. A primeira parte do sermão proclama do (Mt 13.3-8). 2. A primeira parte do sermão explicado (Mt 13.18-23). 3. A segunda parte do sermão proclama do (Mt 13.24-30). 4. A segunda parte do sermão explicado (Mt 13.37-43). B. Provar a falsidade da alegação do diabo. Desde a sua queda (Is 14.12-14), Sata nás vem tentando convencer um universo cético de que ele, não Cristo, é o governan­ te mais lógico e de direito da criação. Por­ Durante a quarta taça de julgamento, tanto, durante a tribulação, o Deus sobera­ um grande calor solar virá do sol (Ap no dará a ele liberdade de agir para vanglo­ 16.8,9). riar-se abertamente. N ão é preciso dizer Como resultado da sétima taça de jul­ que Satanás irá falhar miseravelmente. gamento, o terremoto mais poderoso de 1. Preparar uma grande multidão de már­ todos os tempos acontece (Ap 16.18,20). tires para o céu (Ap 7.9,14). Durante a tribulação, o sol irá ferver 2. Preparar uma grande multidão viva grandes quantidades de água, que irão p a­ para o milênio (Mt 25.32-34). ra a atmosfera superior. Entretanto, a falta 3. Punir os gentios (Rm 1.18; 2 Ts de vento irá proibir a formação de nuvens, 2.11,12; Ap 19.15). impossibilitando que a chuva caia. Como 4. Purificar Israel (Ez 2 0.37,38; Zc resultado, a capa original da época ante­ 13.8,9; Ml 3.3). rior ao dilúvio será restabelecida. 5. Preparar a própria terra para o milênio. O maior terremoto do mundo irá aplai­ A Bíblia indica que, antes do grande di­ nar as montanhas e preencher cânions pro­ lúvio, nossa terra tinha uma cobertura de fundos criando assim o gentil terreno geo­ água (Gn 1.6,7; 7.11), resultando em um j gráfico que existia antes do dilúvio. paraíso de clima tropical. A descoberta de Que maravilhoso e gracioso Deus nós vastos depósitos de petróleo e carvão na temos, que irá usar a própria ira da tribu­ área dos polos norte e sul são um forte in­ lação como instrumento de preparação pa­ dicativo. Além disso, provavelmente não ra a glória do milênio. Ao fazer isso, Deus existiam desertos, calotas polares, cadeias responderá uma oração que o profeta Hamontanhosas ou cânions profundos, coisas bacuque fez certa vez. que afetam nosso clima de forma drástica [...] SEN H O R [...] aviva [...] a tua obra atualmente. M as então veio o dilúvio, mu­ no meio dos anos, no meio dos anos [...] na dando tudo isso (o salmista talvez tenha ira lembra-te da misericórdia (Hb 3.2). escrito sobre isso em SI 104.5-9). Entretan­ 31. Que eventos ocorrerão na primeira parte da to, durante o milênio, as condições pré-digrande tribulação? lúvio novamente prevalecerão (veja Is 4.5; São 11. 30.26; 40.3-5; 60.19,20). A humanidade A. O surgimento do anticristo. novamente terá longevidade (compare Gn B. O surgimento do falso profeta. 5 com Is 65.20). C. A organização da igreja prostituta. Mas, por meio de que processo, todas D. A ressurreição do antigo Império Romano. essas tremendas mudanças acontecerão? É E. A aliança de sete anos do anticristo com interessante que os tradutores da Bíblia Israel. 528

P erguntas

F. G. H. I. J. K.

O retomo em massa dos judeus para Israel. A reconstrução do terceiro templo judeu. O ministério das duas testemunhas. O ministério dos 144 mil. A reconstrução da Babilônia. O derramamento do julgamento dos pri­ meiros seis selos. 32. Que eventos ocorrerão na parte do meio da grande tribulação? São quatro. A. A invasão de Gogue e Magogue à Israel. B. A destruição da falsa igreja. C. A expulsão de Satanás do céu. D. A morte das duas testemunhas. 33. Que eventos ocorrerão na parte final da gran­ de tribulação? São oito. A. A completa manifestação do anticristo. B. A perseguição mundial à Israel. C. O último selo de julgamento (consistindo de sete trombetas). D. A proclamação de quatro mensagens do céu. E. O entoar de dois cânticos especiais. F. A visão do tabernáculo no céu. G. O julgamento das sete taças (ou frascos). H. A destruição da Babilônia comercial. 34. O Espírito Santo estará presente na grande tri­ bulação? Ao contrário do que pensam alguns, o Espí­ rito Santo não será retirado quando a Igreja for arrebatada. Em vez disso, Ele irá (ao que pare­ ce) realizar um ministério similar à Sua obra no Antigo Testamento. Conclui-se que Ele perma­ necerá na terra devido ao fato de que muitos serão salvos durante a tribulação (Ap 7.9-17). A Palavra de Deus deixa claro que nenhum mortal pode ser salvo a não ser pelo ministério de convencimento do Espírito Santo (veja Jo 3.5-8; 16.8-11; 1 Co 2.1-3). A qualquer mo­ mento, Sua presença será sentida na tribulação, conforme indica o profeta Joel (Jl 2.28,30-32). 35. Como a grande tribulação se enquadra nas Se­ tenta semanas de Daniel? (Dn 9.24-27). Devemos responder a seis perguntas aqui: A. A quem se refere essa profecia? Ela refere-se a Israel. B. O que significa o termo “ Setenta semanas” ? A expressão significa, literalmente, “ se­ tenta vezes sete anos” . Em outras palavras, 529

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Deus está dizendo para Daniel aqui que Ele continuará lidando com Israel por 490 anos antes de trazer a justiça eterna. C. Quando começou o período de Setenta se­ manas? Ele começou no comando para recons­ truir os muros de Jerusalém. Os primeiros dois capítulos de Neemias informam-nos que esse comando foi dado durante o vigé­ simo ano da acessão de Artaxerxes. A Encyclopaedia Britannica data esse ocorri­ do em 5 de março de 444 a.C. D. Quais são os dois períodos de tempo prin­ cipais mencionados nas Setenta semanas (490 anos)? 1. O primeiro período consiste de 69 se­ manas (483 anos), de 444 a.C. à cruci­ ficação de Cristo em 33 d.C. 2. O segundo período consiste de uma se­ mana (7 anos) do arrebatamento ao re­ torno de Jesus a terra. Portanto, a sep­ tuagésima semana de Daniel, na verda­ de, é a grande tribulação. E. As Setenta semanas correm continuamen­ te? Há algum hiato entre esses 490 anos ou elas prosseguem sem pausa até o fim? A teologia dispensacional ensina que es­ sas “ semanas” não seguem continuamente, mas que houve um hiato ou parênteses de quase dois mil anos entre a sexagésima no­ na e a septuagésima semana. A cronologia pode ser comparada a um jogo de basquete de 60 minutos. Por 59 minutos, o jogo prosseguiu em um andamento feroz e con­ tínuo. Então, o árbitro, por algum motivo, pede um tempo com o relógio no vermelho, mostrando que resta apenas um minuto de jogo. Ninguém sabe ao certo quando a ação será retomada, mas, em algum mo­ mento, o árbitro irá entrar em cena e soprar o apito. Nesse momento, os times irão reu­ nir-se para jogar o último minuto do jogo. Deus entrou em cena e parou o relógio da profecia no Calvário. Esse “tempo” di­ vino já durou 20 séculos, mas, em breve, o Redentor irá soar Sua trombeta, e a última “ semana” (sete anos) de ação será jogada nesta terra. F. A Bíblia oferece outros exemplos de hiatos em programas divinos?

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Sim, de fato. Há pelo menos três ocor­ rências em que hiatos de muitos séculos podem ser encontrados em um único pará­ grafo curto (veja Is 9.6,7; 61.1,2; Zc 9.9,10). (veja A matemática das Setenta se­ manas, p. 530). 36. Quantos judeus e gentios morrerão durante a grande tribulação? A. Quantos judeus? Talvez, dois terços serão mortos pelo anticristo, o dobro do número que foi mor­ to por Hitler (Zc 13.8; Mt 24.9)! B. Quantos gentios? 1. Os fatos envolvidos. a. Um quarto da humanidade morre­ rá durante o quarto selo (Ap 6.7,8). b. Um terço morrerá durante a sexta trombeta (Ap 9.15). 2. Os números envolvidos. a. Vamos supor que quatro bilhões se­ jam deixados para trás no arreba­ tamento. b. Um bilhão será morto durante o quarto selo, sobrando três bilhões. c. Um bilhão será morto durante o terceiro selo, sobrando dois bilhões. d. Outro bilhão perecerá como resul­ tado de muitos outros julgamentos mortais como guerra, fome, doen­ ça, terremotos, saraiva, pestilência etc., deixando apenas um bilhão. Em outras palavras, 75% da popu­ lação mundial expirará durante a terrível tribulação! 37. Que papel as várias nações terão durante a grande tribulação? É impossível ser dogmático nessa questão, mas algumas possibilidades são sugeridas. A. Estados Unidos. Edgar C. James tem dúvidas: Alguns acreditam, lendo as Escrituras, que várias passagens sejam uma alusão aos Estados Unidos. M as essas conclusões são muito remotas. Por exemplo, alguns acre­ ditam que os leõezinhos (Ez 38.13) e as ilhas (SI 72.10) refiram-se às colônias in­ glesas, ou seja, a América. M as uma análi­ se cuidadosa mostra que eles são as vilas ou ilhas de Társis, a região sul da Espanha (Jn 1.3). 530

' ^ 3 A matemática das Setenta semanas Thomas Ice calcula o tempo desses eventos: A explicação das Setenta semanas de anos de Daniel jw j

69x7x360 = 173.880 dias 5 de março de 444 a.C. + 173.880 = 30 de março de 33 d.C. Verificação

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444 a.C. a 33 d.C. =476 anos 476 anos x 365.2421989 dias = 173.855 dias+dias entre 5 de março e 30 de março = 25 dias

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Total = 173.880 dias Razão fundamental para os anos de 360 dias Meia semana - Dn 9.27 Tempo, tempos e meio tempo - Dn 7.25; 12.7; Ap 12.14 1.260 dias - Ap 12.6; 11.3 42 meses - Ap 11.2; 13.5 Portanto: 42 meses=1.260 dias=tempo, tempos e meio tempo + meia semana Logo: mês = 30 dias; ano = 360 dias (The Truth about the Tribulation. p. 19)

Outros acreditam que os Estados Uni­ dos sejam a grande águia (Ap 12.14) ou a terra que ensombra com as suas asas (Is 18.1). M as a passagem de Apocalipse está mostrando a velocidade com que a mulher foge para o deserto, não uma nação. A pas­ sagem de Isaías refere-se a uma nação com “ asas que giram” (Is 18.1), provavelmente uma referência aos insetos da Etiópia. (Armageddon. Chicago: Moddy Press, 1981. p. 102,103) Entretanto, simplesmente pelo fato dos Estados Unidos não serem mencionados na profecia não significa que eles não te­ nham papel algum nos últimos dias. Pelo contrário, parece tragicamente possível que os Estados Unidos atuem como o membro mais importante da confederação ocidental de dez países do anticristo. B. Egito. O Egito é importante não só na história da Israel antiga, mas no fim dos tempos também. Das 750 referências ao Egito (Mizraim em hebraico), mais de 50 são profé­ ticas. (CODER, S. Maxwell. The Final Chapter. p. 26)

P erguntas

Há três passagens significativas do An­ tigo Testamento que descrevem o papel que o Egito exercerá no futuro. São elas: Isaías 19.16-25; Ezequiel 30.1-19; Daniel 11.40-43. Em essência, esses versículos profetizam o castigo divino e a conversão do Egito. 1. O castigo do Egito (Ez 30.3,4). N o Antigo Testamento, a expressão o dia do Senhor é quase sempre uma referência à futura grande tribulação! a. O Egito viverá com medo da nação de Israel (Is 19.17). Isso obviamente nunca aconte­ ceu na história. As guerras do Sinai e de Seis Dias podem ter servido para preconizar esse medo futuro. Para dizer o mínimo, o Egito tem um grande respeito pelo poder mi­ litar de Israel hoje em dia! Esse me­ do profético pode ser baseado no tratado de paz do anticristo com Israel (Dn 9.27). b. O Egito pode sofrer a seca do rio Nilo e do canal de Suez (Is 19.5,6; Ez 30.12). c. O Egito juntará forças com a Rús­ sia em um ataque conjunto contra o líder de Israel e do Ocidente (an­ ticristo) (Dn 11.40). d. O Egito será completamente derro­ tado pelo anticristo (Dn 11.42). e. O Egito será ocupado e despido de suas riquezas pelo anticristo (Dn 11.43). 2. A conversão do Egito. Isaías 19.18-26 apresenta um dos maiores e mais gloriosos da múltipla graça de Deus em toda a Bíblia, ou se­ ja, a salvação derradeira do Egito e da Assíria (Iraque e Irã atualmente)! a. Por meio do seu sofrimento, o Egito conhecerá o Senhor (Is 19.20,22). b. O Egito falar[i\ a língua de Canaã (Is 19.18; Sf 3.9). The New Scofield Bible interpre­ ta a profecia de Isaías desta forma: O profeta não está profetizando uma língua universal, como uma forma de reverter as conseqüências 531

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de Babel, mas a conversão das na­ ções, uma transformação espiritual facilmente discernível no discurso deles. (Oxford University Press, 1967. p. 959) c. Haverá um altar para Deus no cen­ tro do Egito e um monumento pa­ ra Ele na sua fronteira (Is 19.19). d. O Egito oferecerá sacrifícios para Deus; os Egípcios farão promessas a Deus e cumprirão com elas (Is 19.21). e. O Egito e a Assíria (Iraque e Iran) serão conectados por uma autoestrada, permitindo que todas as pes­ soas viajem livremente em duas vias (Is 19.23-25). C. Irã. De acordo com Ezequiel 38.5, nos últi­ mos dias, a Pérsia (Irã) se juntará à Rússia em um ataque total contra Israel. Em ou­ tras palavras, as Escrituras previram que o Irã se tornaria decididamente antioeste e pró-Rússia durante a tribulação. Isso ob­ viamente começou a cumprir-se na trágica traição do X á por seus amigos ocidentais (especialmente os Estados Unidos) em 1979. Em 1991, na Guerra do Golfo Persa, a Rússia e o Irã ficaram um pouco mais pró­ ximos em seus esforços conjuntos em tor­ narem-se mediadores entre os exércitos Aliados e o Iraque. D. Iraque. Se a Babilônia antiga for reconstruída, então, aparentemente, o Iraque irá coope­ rar com o anticristo neste projeto. E. Israel. 1. Israel retornará a terra nos últimos dias, antes da segunda vinda de Jesus (Dt 30.3; Ez 36.24; 37.1-14). 2. Israel será enganada e assinará um tra­ tado de paz de sete anos com o líder ocidental (anticristo) durante a grande tribulação (Is 28.18; Dn 9.27). 3. Israel reconstruirá o seu templo (Mt 24.15; 2 Ts 2.3,4; Ap 11.1). 4. Israel passará por um massacre infer­ nal causado pelo próprio Satanás (Ap 12.13,17).

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5. Israel sofrerá terrivelmente com essa tentativa de holocausto do futuro (Zc 13.8; 14.2). 6. Israel, mesmo assim, como nação, irá sobreviver a infernal grande tribulação (Zc 13.9; Ap 12.14-16). 7. Israel reconhecerá Cristo como o seu Messias (Zc 12.10; 13.9). 8. Israel será regenerada, reunida e res­ taurada a terra após a grande tribula­ ção (Jr 33.8; Ez 11.17). 9. Israel se tornará testemunha de Deus durante o milênio (Is 44.8; 61.6). O que acontecerá com Jerusalém durante a grande tribulação? a. Ela se tornará mundana e um pou­ co imoral conforme sugere Apoca­ lipse 11.8. b. Ela se transformará em um copo de tremor (Zc 12.2). c. Ela servirá como base para as duas testemunhas. (1) O seu ministério (Ap 11.3-7). (2) A morte (Ap 11.7-10). (3) A sua ressurreição (Ap 11 . 11 , 12 ). d. Um terremoto divino irá destruir um décimo dela (Ap 11.13). e. Ela será atacada e ocupada breve­ mente pelos exércitos do anticristo (Zc 12.2; 14.2). f. Metade da cidade será levada em cativeiro (Zc 14.2). g. Será a base temporária para o anti­ cristo (Dn 11.36,45). h. Seu templo será profanado (2 Ts 2.4) e provavelmente destruído. F. Itália. Alguns acham que as duas Babilônias mencionadas em Apocalipse 17 e 18 são, na verdade, uma referência a Roma. Se for o caso, Itália e Roma serão o quartel gene­ ral do anticristo e também o centro dos sis­ temas religiosos e financeiros do mundo. G. Reis do Oriente (Ap 16.12). Isso, provavelmente, será formado por uma coalisão asiática (China, índia etc.), que irá juntar-se ao anticristo ou talvez de­ safiar sua autoridade, conforme parece es­ tar sendo sugerido em Daniel 11.44. 532

H. Rússia. Para mais informações sobre a Rússia, veja a Pergunta #56. I. Turquia. Alguns identificam o Gômer menciona­ do em Ezequiel 38.6, que se junta à Rússia no ataque contra Israel, como a Turquia. J. Nações europeias ocidentais (Ap 13.1; 17.12). Uma possível referência à Inglaterra, Alemanha etc. 38. Quem são os indivíduos e grupos que aparece­ rão na grande tribulação? Como em uma peça, os atores farão a sua parte e dirão as suas falas durante o maior dra­ ma da terra, a tribulação. A. O Espírito Santo. Ao contrário de alguns elementos, o Es­ pírito Santo não será retirado quando a Igreja for arrebatada. Em vez disso, Ele aparentemente realizará um ministério si­ milar à Sua obra no Antigo Testamento. Conclui-se que Ele permanecerá na terra devido ao fato de que muitos serão salvos durante a tribulação (Ap 7.9-17). A Pala­ vra de Deus deixa claro que nenhum mor­ tal pode ser salvo, a não ser pelo ministério de convencimento do Espírito Santo (veja Jo 3.5-8; 16.8-11; 1 Co 2.1-13). A qualquer momento, Sua presença se­ rá sentida na tribulação, conforme indica o profeta Joel (J12.28,30-32; veja também Ap 11.11; 17.3). B. O diabo (Ap 12.12). C. As duas testemunhas especiais do Antigo Testamento (Ap 11.3). D. O anticristo (2 Ts 2.3,4,9; Ap 13.11). E. Uma multidão de anjos especializados. Anjos foram empregados por toda a Bí­ blia na execução da obra de Deus, mas em nenhuma outra época eles ficarão tão ocu­ pados na terra como durante a tribulação. 1. Um anjo com o selo do Deus vivente (Ap 7.2). 2. Sete anjos com sete trombetas (Ap 8 — 11 ).

3. Um anjo com um incensário de ouro (Ap 8.3). 4. Um anjo com um pequeno livro e uma vara de medir (Ap 10.1,2; 11.1).

P erguntas

5. Um anjo com o evangelho eterno (Ap 14.6). 6. Um anjo com uma foice de colheita (Ap 14.19). 7. Sete anjos com sete taças de ira (Ap 16). 8. Um anjo com uma mensagem de des­ truição (Ap 18.1,21). 9. Um anjo com um convite estranho (Ap 19.17). 10. Um anjo com uma chave e uma grande cadeia (Ap 20.1). No Antigo Testamento, o profeta D a­ niel (Dn 12.1) informa-nos que um desses anjos será o próprio arcanjo Miguel. F. 144 mil pregadores israelitas (Ap 7.4). G. Um exército de demônios com a aparência de gafanhotos do poço do abismo (Ap 9.2,3). H. Um exército de demônios cavaleiros do rio Eufrates (Ap 9.16). I. Três espíritos malignos (Ap 16.13,14). J. Uma águia especial (Ap 8.13). A palavra traduzida como anjo nesse versículo na verdade é águia na língua ori­ ginal (veja também Ap 12.14). Portanto, a águia é a última das criaturas irracionais que recebem o poder de falar nas Escrituras. 1. A serpente fala em Gênesis 3.1-5. 2. Uma jumenta fala em Números 22.28,29. K. Um cruel e ambicioso rei do norte (Ez 38.1-3). L. Quatro mulheres simbólicas. 1. Uma mulher perseguida (Israel) (Ap 12 .1- 6 ). 2. Uma prostituta sangrenta e maligna (a falsa igreja) (Ap 17.3-5). 3. Uma rainha arrogante (os sistemas po­ líticos e econômicos mundiais) (Ap 18.2,7). 4. Uma noiva pura e casta (a Igreja verda­ deira) (Ap 19.7,8). A Noiva não é vista na grande tri­ bulação, mas vindo do céu no final da tribulação! M. Um poderoso guerreiro do céu (Ap 19.11,16). É óbvio que não há nenhum problema em identificar esse glorioso e maravilhoso guerreiro!

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39. Alguém será salvo durante a grande tribulação? Sim! N a verdade, as Escrituras sugerem que a maior reunião de almas acontecerá durante essa terrível época (Ap 7.9-14). A pregação dos 144 mil judeus evangelistas, provavelmente, trará esse grande avivamento. (Veja Mt 24.14; Ap 7.4) O TEMPLO 40. O terceiro templo judeu será reconstruído? Se for o caso, onde será construído e por quê? A. Ele será reconstruído? Sim! A história de adoração de Israel pode ser compreendida estudando-se a estrutura de uma tenda e de duas construções per­ manentes: São elas: 1. O tabernáculo de Moisés. a. Construído em 144.6 a.C . por Moisés (Êx 40). b. Destruído em 110 a.C. pelos filis­ teus (1 Sm 4). 2. O primeiro templo. a. Construído em 960 a.C. por Salo­ mão (1 Rs 5— 8; 2 Cr 2— 3). b. Destruído em 586 a.C. por Nabu­ codonosor (2 Rs 25; 2 Cr 36). 3. O segundo templo. a. Construído por Zorobabel (primei­ ra construção) em 516 a.C. (Ed 6) e ampliado grandemente em 4 a.C. pelo rei Herodes (Jo 2). b. Destruído em 70 a.C. por Tito e o exército romano (Mt 24.1,2). Portanto, por dois mil anos, os judeus não tinham templo, conforme profetizou Oseias, o profeta, há quase 2.700 anos (Os 3.4)! Daniel, Jesus, Paulo e o apóstolo João profetizaram a construção do terceiro tem­ plo: 1. Daniel (Dn 9.27). 2. Jesus (Mt 24.15). 3. Paulo (2 Ts 2.4). 4. João (Ap 11.1). B. Onde ele será construído? A Bíblia não exige que o templo seja construído em uma localização específica em Jerusalém para que a profecia se cum­ pra. Entretanto, o ponto de vista dos judeus

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acredita que ele deve ser construído onde os templos anteriores estavam. Nessa épo­ ca, a crença dominante nos círculos judeus é a de que ele será construído onde a Cú­ pula da Rocha encontra-se. Eles acreditam que, se o templo pudesse ser construído em outro lugar além do monte do Templo, te­ ria sido, há muito tempo. Esse monte tem uma história cheia de eventos: 1. O lugar em que Abraão ofereceu Isa­ que (Gn 22.2). 2. O lugar em que a mão do anjo da mor­ te foi parada no tempo de Davi (1 Cr 21.15-19). Davi então comprou a área de um jebuseu chamado Ornã. 3. O lugar em que Salomão construiu o primeiro templo (2 Cr 3.1). 4. O lugar em que o segundo templo foi construído. a. Iniciado por Zorobabel (Ed 3). b. Muito aumentado pelo rei Herodes (Jo 2.20). 5. Em 135 d.C., o imperador romano Hadrian construiu uma estátua de Júpiter nesse local. 6. Os primeiros cristãos consideravam M oriá um lugar am aldiçoado por Deus. 7. Em 534 d.C. o imperador Justiniano construiu uma igreja dedicada à santa Maria. 8. Em 639 d.C., Jerusalém foi tomada pe­ lo islamismo, e Moriá tornou-se um templo muçulmano. 9. Em 691 d.C., a famosa Cúpula da R o­ cha foi completada. Esse templo, o ter­ ceiro mais santo do mundo muçulma­ no, é uma construção octogonal. Cada lado tem 20 metros, sendo um total de 160 metros de circunferência. O diâ­ metro é de 53 metros e a altura é de 32 metros. Os muros têm 11 metros. Ele permanece até hoje. 10. N o século 20, os paladinos das cruza­ das capturaram Jerusalém e adoraram a Deus nessa construção do monte Moriá, acreditando que fosse o segun­ do templo. Eles o chamaram de Tem­ plo do Senhor. 534

11. Um século mais tarde, os árabes toma­ ram-no novamente, desta vez, para sempre. 12. Em tempos antigos, Moriá cobria dez hectares. Ele fica a 747 metros acima do nível do mar. 13. As lendas judaicas dizem que, no iní­ cio, o Moriá foi erguido no ar e o resto do mundo criado à sua volta. As lendas muçulmanas ensinam que a pedra den­ tro da cúpula no Moriá é a porta para o paraíso. Eles dizem que os crentes podem ouvir o rugido dos cinco rios do jardim do Éden embaixo do Moriá. Eles acreditam que seja a rocha sobre a qual Adão foi criado e o local em que a arca de Noé pousou. O julgamento final acontecerá nele. Os crentes verda­ deiros serão, nesse momento, anuncia­ dos pelo anjo Gabriel no paraíso. M u­ çulmanos acreditam que M aomé, montado em Burak (um cavalo alado com rosto de mulher e cauda de pa­ vão), acompanhado de Gabriel, saiu de Meca para essa rocha, antes de subir ao sétimo céu. Muçulmanos também acreditam que a alma dos mortos ora ali duas vezes por semana. O que acontecerá à Cúpula da Ro­ cha, que deve ser removida para permi­ tir a construção do terceiro templo? Obviamente, ninguém sabe. Talvez um terremoto a destrua ou possa ser bom­ bardeada ou incendiada. Pode ser que o próprio anticristo a mude para um local nas proximidades. C. Quando será construído? Desde a sua destruição, em 70 d.C., a alma judia sempre teve um desejo de re­ construir seu am ado templo. M as, nos anos atuais, uma nova e alarmante tendên­ cia foi descoberta, resultando na intensifi­ cação da determinação de reconstruí-lo. Isso é relatado pelo estudioso evangéli­ co Dr. Randall Price em seu livro Ready to Rebuild (1992). De acordo com Price, em 1964, 9% dos casamentos judaicos serão com não judeus. Em 1990, esse número pulou para quase 60% . Como resultado desses casamentos mistos, três em cada

P erguntas

quatro crianças nascidas estavam sendo criadas em um ambiente religioso não ju­ deu. Diante desse sério problema, alguns rabinos acharam que um templo judeu ser­ viria para promover valores judeus entre os jovens (p. 19,20)! Outro motivo importante que vários rabinos consideram é o conceito de que há 613 mandamentos para se cumprir, e um terço deles depende, de alguma maneira, do templo para ser cumprido (p. 96,97). (Veja O terceiro templo: localização, localização, localização, p. 537) 41. Há iniciativas de construção de um terceiro templo em Israel hoje em dia? Sim, há de fato algumas iniciativas, por exemplo: A. Os utensílios do templo. O Instituto do Templo, uma organiza­ ção judaica localizada em um prédio pró­ ximo ao Muro das Lamentações, foi criada com o propósito de construir os objetos necessários ao terceiro templo, incluindo um menorá de prata, cálices, facas de sacri­ fício ritual, vestes sacerdotais, trombetas etc. B. Uma bezerra ruiva. Muitas iniciativas foram criadas para se conseguir uma bezerra ruiva a fim de cum­ prir os requerimentos de purificação (Nm 19.1-10). C. Novos sacerdotes. Instituições de ensino do talmude (direi­ to) treinam homens que acreditam ter as­ cendência sacerdotal para ministrar no no­ vo templo. D. Instrumentos musicais. Micah e Shoshanna Harrari fizeram di­ versas harpas baseadas em registros bíbli­ cos para serem usadas pelos sacerdotes levíticos nos cultos de adoração do templo. E. A pedra angular do templo. A Fundação monte do Templo, liderada por Gershon Salomon, fez várias tentativas de criar uma pedra angular do templo de quatro toneladas, lapidada com uma pedra afiada especial da área desértica ao sul de Israel. Essa grande pedra é levada em um caminhão pela antiga cidade de Jerusalém anualmente pela fundação. 535

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Vestes sacerdotais. A súbita aparição de milhares de lesmas-roxas na beira do Mediterrâneo. O ex-rabino-chefe, Isaac Herzog, acredita que a tinta extraída dessas pequenas cria­ turas pode ter sido usada nos tempos bíbli­ cos para produzir a cor azul exata especi­ ficada em Números 15.37-40 para a fabri­ cação das vestes sacerdotais (resumido do livro: ICE, Thomas; PRICE, Randall. Ready to Rebuild. Harvest House, 1992. p. 95176). 42. Que descoberta em potencial poderia causar a reconstrução do terceiro templo? A arca do concerto foi construída na base do monte Sinai no verão de 1446 a.C. (Êx 25.16-22). A. Descrição. Uma caixa de madeira de acácia medin­ do um metro e meio de comprimento, 90 centímetros de altura e de largura, coberta de ouro. Ela continha um pote de maná, a vara de Arão que brotou e as duas tábuas da lei de Moisés. A tampa era chamada de propiciatório. Dois anjos de ouro vigiavam o propiciatório. B. História. 1. Ela deveria ser colocada no Santo dos Santos (Êx 26.33,34). 2. A nuvem de glória do Sbekinah lhe fa­ zia sombra (Êx 40.34). 3. Ela foi levada em volta da cidade de Je ­ ricó (Js 6.1-17). 4. Ela residiu em Siló nos tempos de Josué e Samuel (Js 18.1; 1 Sm 3.3). 5. Ela foi capturada (brevemente) pelos filisteus (1 Sm 4). 6. Ela foi devolvida mais tarde para Isra­ el, ficando no Quiriate-Jearim (1 Sm 6 -7 ). 7. Foi depois levada para Jerusalém por Davi (2 Sm 6). 8. Ela foi colocada no primeiro templo pelo rei Salomão (1 Rs 8). 9. Ela é referida pela última vez no reina­ do do rei Josias (2 Cr 25.23). A arca não estava no templo de Hero­ des. Edersheim diz que havia somente uma pedra chamada de pedra da fundação, com três dedos de altura.

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C. Teorias sobre o seu paradeiro. Qual é a lo­ calização da arca perdida hoje em dia? Várias teorias foram oferecidas: 1. Foi destruída por Nabucodonosor e os Babilônios quando queimaram Jerusa­ lém e o templo em 586 a.C. (2 Rs 25; 2 Cr 36; Jr 39). 2. Ela foi levada para a Babilônia por N a­ bucodonosor na época. 3. Ela foi escondida pelo profeta Jeremias antes da invasão Babilônica. a. Uma teoria é que ela foi enterrada embaixo do primeiro templo, onde a Cúpula da Rocha está atualmen­ te. O rabino judeu Shlomo Goren acredita nisso. b. Outra visão é a de que ele a enter­ rou no monte Nebo na época. O li­ vro apócrifo 2 Macabeus 2.1-7 faz essa alegação. 4. Ela foi levada ao Egito por Jeremias de­ pois da destruição de Jerusalém em 586 a.C. (Jr 43). 5. Ela foi levada para a Etiópia e agora re­ side em uma igreja na cidade Axum. Uma tradição diz que Salomão teve um filho chamado Menelique com a rainha de Sabá. Quando jovem, Mene­ lique visitou Salomão, que presenteou o menino com uma reprodução exata da arca. Entretanto, durante uma festa de despedida, Menelique embebedou os sacerdotes e substituiu a réplica pe­ la original. O falecido Haile Selassie alegou ser da linhagem de Menelique. Ele chamava-se de rei dos reis, o leão de Judá, defensor da fé cristã, impera­ dor do antigo reino da Etiópia, o esco­ lhido de Deus. 6. Ela estava escondida embaixo do mon­ te Calvário. 7. Ela foi enterrada no vale do Hinom. 8. Ela foi enterrada no monte das Olivei­ ras. Zvi Hoffman, um arqueólogo e ex-deputado do Ministério Israelita de Assuntos Religiosos, sugeriu que a ar­ ca pode estar escondida em uma caver­ na no monte das Oliveiras, no local oposto ao do monte do Templo. Sua 536

teoria é baseada em 2 Macabeus, que diz que Jeremias levou a arca do mon­ te do Templo. O relate/de Macabeus diz que a arca foi levada ao “ monte em que subiu Moisés e viu a herança de Deus” (geralmente interpretado como o monte Nebo). M as Hoffman conjeturou que, por Jeremias ter atravessa­ do o monte das Oliveiras - a última área visível de cima da área do templo - e depois retornado do monte das Oli­ veiras de mãos vazias, a arca foi enter­ rada em algum lugar desse monte. H o­ ffman também sugeriu que, por 2 M a­ cabeus possuir uma versão romantiza­ da da história, a localização do monte Nebo era apenas uma especulação, as­ sim como por onde passou o profeta. Há evidências de que a arca foi le­ vada para o monte das Oliveiras em peregrinações cerimoniais mais tarde, no período das monarquias, porque a Shekinab desceu nesse lugar para en­ cher o primeiro templo (veja Ez 11.23) e porque, de acordo com a tradição, Deus foi adorado nele. Além disso, a oferta da bezerra ruiva aconteceu na costa leste do monte, no lado direta­ mente oposto da Porta de Susã do monte do Templo. Ademais, alguns cristãos consideram o monte das Oli­ veiras o local em que ocorreu a crucifi­ cação de Jesus e, consequentemente, acreditam que a possibilidade da arca estar escondida no mesmo local seja um simbolismo intrigante. (In Searcb o f Temple Treasures. p. 151). 9. Foi enterrada em En-Gedi. Ao ler as obras de Ellen G. White (fundadora dos Adventistas do Sétimo Dia), [Larry] Blaser soube da conjectu­ ra de White de que a arca ficou escon­ dida em uma caverna antes da destrui­ ção de Jerusalém pelos babilônios. Re­ jeitando todas as outras evidências his­ tóricas, Blaser imaginou que o melhor lugar para esconder a arca teria sido em En-Gedi, porque Davi, o herói na­ cional de Israel, já se escondeu lá. (Ibid., p. 142).

-- P e r g u n t a s

R espo st a s S o b r e P r o f e c ia

Por esse motivo, Herodes, o Grande, queria aumentar

0 terceiro templo: localização, localização, localização

^

Thomas Ice eTimothy Demy citam três possíveis lo­ calizações do templo no monte do Templo: Todos concordamos que o terceiro templo

o monte doTemplo, porque ele não poderia construí-losemalteraçõestopográficas,eporqueosasmoneus, ou Simão, o Justo, fizerama maior expansão do templo possível dentro da estrutura da topografia em volta do monte doTemplo. Herodes, o Grande, portanto, para

será construído em algum lugar dos 14 hec­ tares do monte doTemplo em Jerusalém. Mas

fazer a expansão, teve de atravessar o vale central e ou­ tros vales dos arredores em Jerusalém. Dessa forma, co­

o lugar exato do monte em que o templo,

m

e

nhecemos precisamente as condições de como o tem­

que é relativamente pequeno, será colocado

plo foi instalado antes da época de Herodes, o Grande. Se aceitássemos a teoria de Asher Kaufman sobre a lo­

é fonte de grande debate. Quais são as op­ ções? Três locais receberam mais atenção como

calização do Santo dos Santos, isso forçaria todo o tem­ plo a ser construído sobre o vale norte do monte do Templo, mas isso é impossível por causa da grande pro­ fundidade do vale. Além disso, Charles Warren desco­

possíveis localizações para o templo: o local norte, o local tradicional e o local sul.

briu um enorme fosso na área norte, e, se formos acei­ tar a teoria de Kaufman, metade do templo teria sido

O local sul O local menos provável é o local sul, proposto por um estudioso católico chamado Bellarmi-

construída dentro desse fosso. Essa visãoganhou popularidade no meio evangélicoestadunidense como uma solução que resolveria os pro­ blemas políticosassociadoscoma reconstrução do tem­

no Bagatti em 1979. [...] A visão de Bagatti é a mais fraca dos três porque é baseada, nos pontos cruciais, em da­

plo. Alguns sugeriram que, se a visão do norte estiver correta, o templo poderia ser construído sem atrapalhar

dos históricos falsos que foram usados para calcular suas conclusões. Uma de suas supo­ sições falsas ê a de que a rocha sagrada em ci­

a Cúpula da Rocha. Entretanto, essa não é uma solução, pois nemjudeus nemárabes permitiriam quea proximi­

ma do monte doTemplo nãoé uma base para localizar o templo.

dade de seus edifícios profanasse seus lugares santos.

O local tradicional A visão aceita pela maior parte dos judeus religiosos da Israel atual é a de que o local tradicional, preservado pe­ la Cúpula da Rocha, é onde o próximo templo será cons­ truído. Essa visão é a que acreditamos estar correta. [...]

O local norte O Dr. Asher Kaufman de Israel, no final dos anos 70, desenvolveu a visão de que o templo localizava-se no canto nordeste do monte do Templo. [...] Ele acredita que esse ponto é o ponto natural mais alto do monte doTemplo, e onde o templo deveria localizar-se.

Embora muitos detalhes possam ser dados em apoio a essa visão, ela se resume a um simples fato - a Cúpula da Rocha preserva a rocha, e, portanto, o local de tem­

O arqueólogo israelita Dr. Dan Bahat levan­ ta as seguintes objeções à visão de Kauf­

plos anteriores. Dan Bahat diz, inequivocamente: Direi agora que o templo está exatamente no lugar do

man: Nós [arqueólogos] não aceitamos a visão do

monte doTemplo em que a Cúpula da Rocha fica hoje. Quero dizer, explicitamente e claramente, que acredi­ tamos que a rocha embaixo da cúpula é o local preciso

Dr. Asher Kaufman. A localização que sugeriu para otemplo não concorda deforma alguma com o que sabemos hoje sobre o posiciona­ mento do monte doTemplo. Existe outro mon­ te doTemplo que data do período asmoneu ou o de Simão, ojusto (não podemos precisar a data ainda), e era um monte doTemplo con­ finado precisamente à topografia da área. Ele era formado de tal maneira que nenhum acréscimo poderia ser feito sem alterar as caractensticastopográficas. Por exemplo, o vale central de Jerusalém começa em um ponto que desce até onde se localiza o Muro das La­

do Santo dos Santos. O templo estendeu-se exatamen­ te até onde a cúpula está. A"Pedra Fundamental"é, na verdade, a pedra que continha o Santo dos Santos. Chaimi Richman do Instituto doTemplo diz: Temos uma tradição, que foi passada adiante em uma corrente inquebrável, desde nossos pais de que a ro­ cha, a pedra embaixo da Cúpula da Rocha, é a "pedra fundamental". Dan Bahat concorda com isso quando acrescenta: [...] Omar, o conquistador muçulmano de Jerusalém, foi levado por um judeu diretamente para essa pedra,

por baixo do monte doTemplo para sair por

não para outra. Então a tradição é bastante clara quanto à tradição do lugar. (The TruthAbout the Last

baixo dele.

Days'Temple. p. 33,35-37).

mentações hoje, e, a partir desse ponto, vai

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10. Ela foi enterrada em Qumran. Em março de 1994, a série National Geographic Explorer lançou um seg­ mento intitulado A busca pela arca perdida. O programa apresentou uma busca feita na região do mar Morto pe­ lo texano (e cidadão israelita) Vendyl Jones. Jones apareceu nas notícias in­ ternacionais pela última vez em abril de 1992, quando anunciou estar “ pres­ tes a recuperar a arca perdida” . De acordo com relatos, a escavação arque­ ológica desenterrou aproximadamente 410 quilos de uma substância verme­ lha na entrada de uma caverna recen­ temente escavada adjacente à que ha­ via trabalhado anteriormente, a Caver­ na da Coluna, localizada ao norte do Qumran no Wadi Jafet Zaben. Jones alegou que essa substância foi identifi­ cada por uma análise química no Insti­ tuto Weizman de Ciências como pitum haketoret, uma mistura de incenso es­ pecial usado no antigo culto do tem­ plo. Jones alegou que sua descoberta era significativa porque esse tipo de in­ censo estava listado entre os itens que foram supostamente retirados do se­ gundo templo e escondidos no deserto da Judeia antes da destruição romana de Jerusalém. (Ibid., p. 142,143). 11. Ela foi enterrada a leste da Porta de Warren. Talvez, seja a mais provável de todas as alegações. Uma citação final de Randall Price: A Porta de Warren foi descoberta por acidente há mais de um século por Charles Warren durante as primeiras tentativas do mundo de sondar o sub­ solo do monte do Templo. Entretanto, a localização exata não foi especificada claramente nos relatos de escavação e mapas de Warren. Warren nunca reve­ lou como ele encontrou ou como sabia que ela seria uma das quatro portas de entrada antigas para o templo. Depois, ela foi redescoberta pelo explorador britânico e escavador Charles Wilson (que a chamou de Porta de Warren). Ela era localizada embaixo da obscura 538

porta de Babel-Matara. [...] O Dr. Dan Bahat enfatiza a importância histórica desse local: “ Essa [porta] é o limiar do monte do Templo e [...] uma das portas do templo. Essa porta é a mais importante de todas porque é a mais próxima do Santo dos Santos. A extremidade leste dessa passagem é ainda mais próxima ao Santo dos Santos, e é por isso que é preferível para os judeus orar dentro dessa câmara. Por quase 450 anos, ela foi o lugar mais santo em que pessoas vinham orar, ou, em outras palavras, desde a conquista árabe de 638 d.C. até a conquista dos cruzados em 1099 d.C., era a sinagoga central de Israel. Era chamada de a Caverna porque ti­ nha a forma de uma caverna, parecen­ do um pouco com uma cúpula subter­ rânea entrando no monte do Templo, e, portanto, tinha um papel muito im­ portante na vida judaica em Jerusalém, no início do período árabe, simples­ mente por causa de sua proximidade ao Santo dos Santos. Quando os ju­ deus voltaram para Jerusalém, após o reino dos cruzados, os judeus queriam voltar para a Porta de Warren, mas to­ da a área estava cheia de construções islâmicas, então eles escolheram o se­ gundo melhor lugar, o Muro das L a­ mentações, mais embaixo (a partir do local do templo).” Esse relato de Bahat confirma a san­ tidade atribuída à área em séculos ante­ riores - uma santidade que pode ter si­ do aumentada por causa da proximida­ de do local ao esconderijo da arca. [...] Em julho de 1981, o rabino Meir Yehuda Getz, rabi-chefe do Muro das Lamentações e de todos os lugares san­ tos de Israel, estava no processo de construir uma nova sinagoga atrás do Muro das Lamentações com a frente voltada para o monte do Templo. To­ dos os seus obreiros estavam abrindo uma fenda na rocha para afixar um lu­ gar para colocar a Torá, quando aci­ dentalmente redescobriram a porta de

P ergu n tas

Warren e a área aberta atrás dela. O ra­ bino Getz detalha a descoberta e expli­ ca o motivo de estar convencido de que essa entrada leva até a arca: “ Depois de traçarmos um vazamen­ to de água até a fonte, descobrimos essa enorme abertura [a porta de Warren], de 25 metros de comprimento, 30 me­ tros de altura e oito metros de largura. [Eu acreditava que] ela era do primeiro templo. [...] Havia alguns degraus que desciam por aproximadamente nove metros, entretanto, no fundo, estava cheio de água e lama. Quando drena­ mos tudo, encontrei um inseto. Esse in­ seto verificava que esse lugar ficava em uma região oposta ao Santo dos Santos [porque] está registrado no tratado [de Mishnah] Yoma que, se o sacerdote es­ tiver impuro e, portanto, incapaz de sair dos Santos dos Santos [ele] deveria sol­ tar um inseto, que passaria por baixo do véu. Eu descobri esse inseto! [...] [No local em que o inseto foi encon­ trado,] vimos diversas aberturas. Uma entrada era diante da porta. Ela estava fechada, mas a abrimos. Lá, vimos um pequeno muro que foi construído mais tarde e estava há aproximadamente três metros e meio do muro de avisos do Muro das Lamentações, que ficava há quatro metros e meio do Santo dos Santos.” O rabino Goren explicou as ideias que teve nesse período de escavações: “ Estávamos bem próximos do lu­ gar do monte do Templo em que o San­ to dos Santos localizava-se. Estávamos muito perto, embaixo do Santo dos Santos. [...] Começamos a cavar e fica­ mos próximos do lugar; não estáva­ mos a menos de 35 metros de distân­ cia.” (PRICE, Randall. In Search o f Temple Treasures. Harvest House. p. 162.-166). D. A importância da arca na mente judaica. Uma máxima judaica afirma: Jerusalém é o centro do mundo, o mon­ te do Templo é o centro de Jerusalém, e o templo é o centro do monte.

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Podemos acrescentar também: “ E a ar­ ca é o centro do templo” . Nenhum outro tesouro do templo pos­ suiu - ou possui - o lugar preeminente ocu­ pado pela arca. Somente ela continha o grande concerto que Moisés fez no Sinai. Somente ela continha a grande glória de Deus. O que pode ser comparado à arca? Encontrá-la seria, de uma vez só, a maior descoberta arqueológica, histórica, religio­ sa e política de todos os tempos! O estu­ dante do talmude, o rabino Leibel Reznick escreveu recentemente sobre o efeito que o retorno da arca teria sobre o mundo: Nenhuma outra descoberta arqueológi­ ca terá um impacto maior no destino do ho­ mem. Que ressurgência essa descoberta cau­ saria. Como isso faria estudantes e leigos reavaliarem o passado, examinar o presente e especular sobre o futuro não pode ser ima­ ginado. (The Holy Temple Revisited. Lanham, MD: Jason Aronson, Inc. p. 146,147) Com a destruição do primeiro templo, há 2.581 anos, entretanto, esse tesouro dos tesouros desapareceu dos relatos bíblicos. Desde então, homens buscaram solucio­ nar o segredo da arca perdida. A história desse longo período de busca, e, principal­ mente, a sua escalação em anos recentes, pode ser facilmente intitulada “A questão da arca” . Certamente, com o conflito atual no Oriente Médio quanto à questão da jurisdição religiosa dos lugares santos de Israel, o retorno da arca de Jerusalém teria conseqüências internacionais. BABILÔNIA 43. A antiga Babilônia será reconstruída durante a grande tribulação? Se for o caso, quem irá re­ construí-la e por quê? Existe um interesse nos dias de hoje nessa reconstrução? A. Ela será reconstruída? Alguns estudiosos da Bíblia acreditam que sim. 1. A Babilônia antiga não foi destruída subitamente pelo fogo conforme pro­ fetizado por Isaías (Is 13.19). A Babi­ lônia de Nabucodonosor simplesmen­ te mudou de mão certa noite, indo dos babilônios para os persas (Dn 5).

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2. A descrição da Babilônia dada por Isa­ ías (Is 13— 14) e Jeremias (Jr 51) é mui­ to similar a que é dada por João em Apocalipse 18, em que o apóstolo des­ creve o destino da Babilônia do futuro. a. Essa Babilônia se tornaria o ópio das nações (Jr 51.7; Ap 18.3,9). b. Ela seria abandonada pelos justos antes da sua destruição (Jr 51.6,45; Ap 18.4). c. A Babilônia seria destruída pelo próprio Deus (Jr 51.6,55; Ap 18.5). d. A destruição será súbita (Jr 51.8; Ap 18.10,19). e. Essa destruição será feita com fogo (Is 13.19; Jr 51.58; Ap 18.8,9,18). f. Ela não será mais habitada após es­ sa destruição (Jr 51.26; Ap 18.23). Nenhuma das opções acima é simi­ lar à Babilônia de Nabucodonosor. Ao contrário à última questão, as desco­ bertas arqueológicas mostraram que tijolos e pedras da antiga Babilônia fo­ ram reutilizados para construções! 3. E dito que a Babilônia será destruída no Dia do Senhor, um termo do Antigo Testamento referindo-se à grande tri­ bulação (Is 13.9-13). 4. Isaías 14 profetiza que o milênio se da­ rá após a destruição da Babilônia (Is 14.4-7). 5. Zacarias parece sugerir a sua recons­ trução ao descrever uma de suas visões (Zc 5.7-11). Duas frases importantes sugerem isso. a. A mulher, simbolizando perversida­ de (compare Zc 5.8 com Ap 17.1-5). b. A terra de Sinar (compare Zc 5.11 com Gn 11.1; Dn 1.2). Em outras palavras, os elemen­ tos rebelião e perversidade nova­ mente descerão na terra de Sinar, onde a torre de Babel original foi construída. Portanto, nessa época, o pecado terá completado o ciclo! B. Se a Babilônia antiga for reconstruída, quem irá fazê-lo e por quê? E possível que o anticristo a reconstrua: 1. Por causa da sua história. A Babilônia já serviu de base para Satanás (Gn 11.1-9) 540

e pode tornar-se a sua última capital. Ela foi construída por Ninrode; o perverso e apóstata bisneto de Noé (Gn 10.10). 2. Por causa de sua localização. O rio Eufrates tem 548 metros de comprimento e um quilômetro de largura em certas partes. Ele tem nove metros de profun­ didade. Esse rio foi a linha que dividiu a civilização ocidental da oriental des­ de o início da história. Ele serviu de fronteira leste do antigo Império R o­ mano. Ele sempre foi uma linha divisó­ ria entre as pessoas que viviam a leste dele e as que viviam a oeste. Depois de derrotar seus inimigos, os persas, em 331 a.C, o grande conquis­ tador, Alexandre, o Grande, fez sua ba­ se na Babilônia. N o futuro, o anticristo poderá fazer o mesmo após suas vitó­ rias no ocidente (Dn 7.24; Ap 17.12, 13) e a destruição de Gogue e Magogue no norte (Ez 38— 39). C. Há algum interesse na reconstrução da an­ tiga Babilônia nos dias de hoje? E uma noite de verão de setembro, sem nuvens, e a lua lança sua imagem brilhante nos bancos do tranqüilo rio Eufrates. M i­ lhares de convidados e dignitários andam, com tochas, na Estrada de Procissão da Ba­ bilônia e entram na cidade pelo norte. Ins­ truídos a fazer fila nas estradas rentes aos enormes muros, os convidados obediente­ mente seguem as ordens. Quando a platéia está no seu lugar, um homem de olhos ne­ gros, que está no comando, acena com a cabeça, e a procissão começa. Filas e mais filas de soldados desfilam, vestidos com túnicas babilônicas, levando espadas, lanças e escudos. Entre as tropas de soldados, há grupos de músicos tocando harpas, cornetas e tambores. Grupos de crianças levam folhas de palmeiras e corre­ dores levam incenso. Então, veem os solda­ dos e ainda mais soldados em uma fila apa­ rentemente infinita de homens e armas. Depois da procissão, os convidados parti­ cipam de uma cerimônia pagando tributos a Ishtar, a deusa mãe da Babilônia. Essa foi uma descrição da adoração pagã dos tempos de Daniel? Talvez, mas

P erguntas

também é exatamente o que eu testemu­ nhei quando retornei para a Babilônia em 1988 para o segundo Festival Internacio­ nal da Babilônia realizado com o patrocí­ nio de Saddam Hussein. (DYER, Charles. The Rise ofBabylon. p. 16,17) O New York Times publicou um artigo sobre um projeto de reconstrução próximo a Babilônia (11 de outubro de 1990): Uma das cidades mais legendárias co­ meçou a ressurgir. M ais que um empreen­ dimento arqueológico, a nova Babilônia está deliberadamente dedicada à ideia de que Nabucodonosor tem um sucessor no Sr. Hussein, cujo poder militar e visão de­ volverão ao Iraque a glória que tiveram seus ancestrais quando o que conhecemos hoje por Iraque, Síria, Líbano, Kuwait e Is­ rael estavam sob o controle da Babilônia. (Ibid., p. 18) 44. Qual é a diferença entre a Babilônia de Apoca­ lipse 17 e a Babilônia de Apocalipse 18? A. Cada Babilônia representa um sistema di­ ferente. 1. A Babilônia de Apocalipse 17 tem na­ tureza religiosa. 2. A Babilônia de Apocalipse 18 tem na­ tureza econômica. B. Cada sistema é representado por uma mu­ lher ímpia. 1. A Babilônia religiosa, como uma pros­ tituta impura (Ap 17.1-6). 2. A Babilônia econômica, como uma rai­ nha arrogante (Ap 18.7). C. Os reis desta terra cometerão fornicação com cada sistema (Ap 17.2; 18.3). D. Ambos os sistemas são possuídos por de­ mônios (Ap 17.5; 18.2). E. Ambos os sistemas derramaram sangue do povo de Deus. 1. A Babilônia religiosa (Ap 17.6). 2. A Babilônia econômica (Ap 18.24). F. Ambos os sistemas são completamente destruídos. 1. A Babilônia religiosa é destruída pelo anticristo no meio da grande tribula­ ção (Ap 17.16,17). 2. A Babilônia econômica é destruída pe­ lo próprio Deus no final da grande tri­ bulação (Ap 18.8). 541

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R espo st a s S o b r e P r o f e c ia

G. Há uma reação diferente após a destruição de cada Babilônia. 1. Ninguém lamenta a destruição da Ba­ bilônia religiosa (Ap 17.16). 2. Todos lamentam pela destruição da Ba­ bilônia econômica (Ap 18.9-11,15-19). H. O céu alegra-se com a destruição das duas Babilônias. 1. A Babilônia religiosa (Ap 19.1-6). 2. A Babilônia econômica (Ap 18.20). 45. As duas Babilônias referem-se à mesma cidade física? O suporte bíblico para a futura reconstru­ ção da Babilônia pelo anticristo já foi discutido (veja Pergunta e resposta #43). O Dr. Charles Dyer lista nove motivos pelos quais ele acredita que as duas Babilônias em Apocalipse 17 e 18 de fato referem-se à mesma cidade literal. O nome é o mesmo [17.5; 18.2]. A identidade é a mesma [17.18; 18.10], As vestes são as mesmas [17.4; 18.16]. Ambas seguram um cálice [17.4; 18.6]. A relação aos reis é a mesma [17.2; 18.3]. A relação às nações é a mesma [17.2; 18.3]. A relação aos crentes é a mesma [17.6; 18.24], As formas de destruição são as mesmas [17.16; 18.8]. A fonte da destruição é a mesma [17.17; 18.5,8]. ( World News and Bible Prophecy. p. 143,144) A cidade da Babilônia é citada 260 vezes na Bíblia. Ela foi construída originalmente por Ninrode, bisneto de Noé (Gn 10.8-10; 11.111) e será finalmente destruída completamente pelo próprio Deus em Apocalipse 18! Dr. J. Vernon McGee sugere que a Babilônia será o centro mundial: Nesse dia, a Babilônia irá dominar e gover­ nar o mundo. Ela terá o primeiro regime dita­ torial total. A bolsa de valores será lida na Ba­ bilônia. A Babilônia irá estabelecer os padrões mundiais; para uma peça ter sucesso, ela pri­ meiro terá de ser um sucesso na Babilônia. E tudo na cidade estará em rebelião contra o Deus todo-poderoso e centrado no anticristo. (Reveling through Revelation. p. 6) Dr. Charles Ryrie vê a Babilônia como uma metonímia além de ser uma cidade:

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Se a cidade será realmente reconstruída no Eufrates é uma questão de debate. Mesmo as­ sim, o nome é usado para mais do que uma ci­ dade nesses capítulos (17— 18). Ela também re­ presenta um sistema. Essa é a mesma maneira que os estadunidenses referem-se à Wall Street ou a M adison Avenue. Elas são estradas de verdade, mas também representam propósitos financeiros ou de propaganda. (Revelation. p.

100 ) A descrição da cidade explica sua destruição. A. A descrição da cidade. 1. Ela tornou-se a morada de demônios e falsas doutrinas (Ap 18.2). 2. Os reis e os mercantes adoraram-na em seu altar de prata (Ap 18.3). 3. Seus pecados alcançaram os céus (Ap 18.5). 4. Ela viveu no prazer pecaminoso e no luxo (Ap 18.7). 5. Sua prosperidade a cegou diante do julgamento de Deus (Ap 18.7). Há uma lista nesse capítulo (Ap 18.11-17) de não menos que 25 dos itens de luxo mais caros do mundo. 6. Ela enganou todas as nações com suas feitiçarias (Ap 18.23). 7. Ela estava coberta com o sangue de muitos santos de Deus (Ap 18.24). B. A destruição da cidade. 1. A fonte dessa destruição: o próprio Deus (veja Ap 18.8,20). 2. A forma dessa destruição: é quase evi­ dente que algum tipo de poder atômico é usado para tal. Isso é sugerido pela rapidez do julgamento, o fogo que queima e a distância que ficam os que a veem queimar - possivelmente devi­ do ao medo de contaminação radioati­ va (veja Ap 18.9,10,15,17,19). 3. A reação diante dessa destruição. a. Pelos que estão na terra (Ap 18.19). Há três classes de pessoas que choram pela Babilônia. Os monar­ cas (Ap 18.9), os mercadores (Ap 18.11) e os navegadores (Ap 18.17). b. Pelos que estão no céu (Ap 18.20). Há três eventos na tribulação que farão com que todo o céu se alegre: 542

(1) Quando Satanás for lançado fora (Ap 12.12). (2) Quando a Baliilônia for destru­ ída (Ap 18.20). (3) Quadro o Cordeiro casar-se com a Igreja (Ap 19.7). 4. O motivo dessa destruição: A cidade se tornará a base de toda a atividade demoníaca durante a tribula­ ção (Ap 18.2). A grande perversidade dessa cida­ de: a. Seu orgulho demoníaco (Ap 18.7). b. Seu grande materialismo. Essa perversa cidade irá impor­ tar e exportar 28 mercadorias prin­ cipais, começando com ouro e ter­ minando com o corpo dos homens (Ap 18.12,13). c. Suas atividades envolvendo drogas (Ap 18.23). d. Seu derramamento de sangue (Ap 18.24). 5. A preconização dessa destruição no Antigo Testamento. N a noite de 13 de outubro de 539 a.C., a Babilônia do Antigo Testamen­ to foi capturada pelos medos e persas. Pouco antes disso, o profeta Daniel leu as terríveis palavras de Deus para Belsazar, que estava apavorado: Contou Deus o teu reino e o acabou. [...] Pesa­ do foste na balança e foste achado em falta. [...] Dividido foi o teu reino (Dn 5.26-28). Um dia, o próprio Deus irá nova­ mente escrever essas terríveis palavras nos céus da Babilônia. O ANTICRISTO 46. O que sabemos sobre o anticristo que virá? Desde os dias de Adão, estima-se que apro­ ximadamente 40 bilhões de seres humanos nas­ ceram na terra. Quase sete bilhões deles estão vivos hoje em dia. Entretanto, seja qual for a unidade de medida que se empregue, o maior humano (além do próprio Filho de Deus) em questões de habilidades e conquistas ainda está para fazer sua aparição no nosso planeta. A. Os nomes e títulos do anticristo.

P ergu n tas

As Escrituras deram-lhe vários nomes e títulos: 1. O pequeno chifre (Dn 7.8). 2. O rei que fará conforme sua vontade (Dn 11.36). 3. O homem do pecado (2 Ts 2.3). 4. O filho da perdição (2 Ts 2.3). 5. O perverso (2 Rs 2.8). 6. A besta (Ap 1 1 .7 - esse título é encon­ trado 36 vezes no livro do Apocalipse). 7. Anticristo (Dn7.25; 11.36;2Ts2.3,4,9; 1 Jo 2.18,22; 4.3; Ap 6.2; 13.1,2,6). Tentativas históricas e modernas de identi­ ficar o anticristo. A tinta dos escritos sagrados que fala­ vam do anticristo mal havia secado antes que surgissem especulações acerca de sua identidade. Alguns acreditam que ele será gentio. Tim LaHaye posiciona-o como alguém de origens mediterrâneas: Uma das perguntas mais freqüentes so­ bre o anticristo é acerca de sua nacionali­ dade. Apocalipse 13.1 indica que ele subi[ u] do mar, representando o mar de pessoas em volta do Mediterrâneo. A par­ tir disso, podemos concluir que ele é gen­ tio. Daniel 8.8,9 sugere que ele seja a pon­ ta [chifre] mui pequena que sai dos quatro chifres gregos, sinalizando que ele será par­ te grego. Daniel 9.26 refere-se a ele como príncipe do povo que há de ser, o que sig­ nifica que ele terá linhagem real na raça que destruiu Jerusalém. Historicamente, esse era o Império Ro­ mano; portanto, ele será predominante­ mente romano. (Revelation . p. 172) Depois de interpretar Daniel 9.26,27, Arnold Fruchtenbaum resume sua tese de que o anticristo será gentio: Em resumo: 1. O homem que realiza o concerto e o príncipe [...] que há de vir são a mesma pessoa. 2. Ambos têm referência ao anticristo. 3. O anticristo é da mesma nacionalidade que o povo que destruiu Jerusalém e o templo. 4. Os romanos destruíram Jerusalém e o templo em 70 d.C. 543

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R espo st a s S o b r e P r o f e c ia

5. O anticristo, portanto, será de origem romana. (The Footsteps o f the Messiah. Ariel Press, 1982. p. 142) Outros afirmam que ele será judeu (Ez 21.25; Dn 11.37; Jo 5.43). Há também aqueles que acreditam que ele virá da tribo de Dã: 1. A profecia de Jacó sobre seu filho, Dã (Gn 49.17). 2. Dã foi a primeira tribo acusada de ido­ latria (veja Jz 18.30,31; 1 Rs 12.29). 3. A profecia de Jeremias sobre a tribula­ ção (Jr 8.16,17). 4. A tribo de Dã é omitida da lista em Apocalipse 7. Esse capítulo registra a característica tribal dos 144 mil judeus evangelistas que serão salvos e chama­ dos para um culto especial durante a tribulação. Vários estudiosos da Bíblia, muito dedi­ cados, alegaram que ele pode ser identifi­ cado pessoalmente. 1. O anticristo é Judas Iscariotes. Alguns acreditam que ele será Judas Iscariotes. a. Lucas 22.3; João 13.27 - aqui, o próprio Satanás entra em Judas. Is­ so não aconteceu a nenhum outro indivíduo na Bíblia. b. João 6.70,71 - aqui, Jesus refere-se a Judas como o diabo. c. João 17.12; 2 Ts 2.3 - o título filho da perdição pode ser encontrado duas vezes no Novo Testamento. Na primeira ocorrência, Jesus usou o termo para referir-se a Judas. Na segunda ocorrência, Paulo usa-o para referir-se ao anticristo. d. Atos 1 .1 5 -a q u i, Pedro diz que Ju ­ das, após a morte, foi para o seu próprio lugar. Alguns viram isso como uma referência ao poço do abismo e acreditam que Satanás manteve Judas nele pelos últimos 2 mil anos a fim de prepará-lo pa­ ra o seu papel futuro como o anti­ cristo! 2. O anticristo é Nero. Nero cometeu suicídio em circuns­ tâncias misteriosas em 68 d.C. Então,

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rumores de que ele levantaria do mortos e lideraria um forte exército contra o povo de Deus começaram circular. 3. O anticristo é Tito. Tito foi o general romano que des truiu a cidade de Jerusalém em 70 d.C 4. O anticristo é Domiciano. Domiciano era o imperador roma­ no que estava no trono quando João escreveu o livro de Apocalipse. 5. O anticristo é Constantino, o Grande. Ele era o rei romano que declarou o cristianismo a religião do estado em 325 d.C., corrompendo-a com mundanismo e paganismo. 6. O anticristo é Maomé. Maomé nasceu em Meca em 570 d.C. e depois se tornou o fundador da religião islâmica. 7. O anticristo são vários papas católicos romanos. São Bernardo do século 12 chamou o papa Leão de besta do Apocalipse. N o século 13, Frederico II, governante da Alemanha, acusou o papa Gregório IX de ser o anticristo. Wycliffe e John Huss estavam convencidos de que o papa da sua época era o anticristo. Jo ­ hn Whitgift, professor de divindade na Universidade de Cambridge, apresen­ tou sua tese de doutorado à faculdade da universidade, em que “provava” que o papa era o anticristo. Ele conse­ guiu o doutorado em divindade com base nesse trabalho. The Westminster Confession o f Faith em 1646 publicou o seguinte: N ão há outro líder da Igreja a não ser o Senhor Jesus Cristo: nem pode o papa de Roma ser o seu líder em quais­ quer sentidos, mas é o anticristo, o ho­ mem de pecado e o filho da perdição, que exaltou a si mesmo na Igreja con­ tra Cristo. Essa também era a visão do rei Tia­ go, da Inglaterra, que autorizou a Bí­ blia KJV [King James Version], Walter Price reconta a história por trás dessa perspectiva: 544

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Com apenas 11 anos de idade, ele escreveu uma paráfrase do Apocalipse do apóstolo João^em que ele lançou a visão de que os gafanhotos menciona­ dos no livro de apocalipse eram de di­ ferentes ordens de monges, e seu rei era o papa. (The Corning Antichrist. Moody Press, 1974. p. 35). 8. O anticristo é Napoleão. N as páginas iniciais do famoso li­ vro de Tolstói, Guerra e Paz, há uma in­ teressante referência a essa crença de que Napoleão é o anticristo. 9. O anticristo é Benito Mussolini. Em 1926, o famoso missionário e político Oswald J. Smith escreveu um folheto intitulado: “ O anticristo está na ativa?” . N o folheto, ele insinuou que o ditador italiano poderia ser o an­ ticristo. Smith escreveu: Se a nossa cronologia estiver corre­ ta, isso significa que todas estas coisas, incluindo a grande tribulação, o renas­ cimento do Império Romano, o reina­ do do anticristo e a batalha do Armagedom, devem ocorrer antes do ano de 1933. O Dr. Harry Ironside, o ex-pastor da fam osa Igreja Moody Memorial, em Chicago, também sentiu que M us­ solini seria o anticristo. Em 8 de janei­ ro de 1930, ele entregou uma mensa­ gem para os estudantes do Instituto Bí­ blico de Los Angeles. Walter Price relata-nos uma de suas citações da época acerca do Mussolini: Suas afirm ações bom básticas apoiadas por uma tremenda habilida­ de de oratória im pressionaram o mundo. Ele declara-se o “ Homem do destino” , escolhido para ressuscitar o Império Rom ano e restaurar a sua glória e prestígio. O Mediterrâneo, declara ele, se tornará um lago rom a­ no cercado de nações aliadas à Itália. Seus planos grandiosos cumpriram-se apesar de toda oposição. (The Co­ rning Antichrist. M oody Press, 1974. p. 40) 10. O anticristo é Adolph Hitler.

P erguntas

Ao final dos anos 30 e no início dos 40, surgiram muitos panfletos identifi­ cando Adolph Hitler como o anticris­ to. A tentativa mais sensacional envol­ via o cálculo do número 666 do anti­ cristo citado em Apocalipse 13.18 associando-o com o nome Hitler. Para fazer isso, um sistema numérico único foi criado em que A = 100, B = 101, C = 102, D = 103 etc. Logo: H = 107 1= 108 T =119 L = 111 E = 104 R = 117 = 666

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anticristo é Henry Kissinger. Essa é uma das últimas e talvez as mais tolas e inúteis tentativas de iden­ tificar o anticristo. Ela também envolve o uso de um sistema numérico inventa­ do. Nesse caso A = 6, B = 12, C = 18, D = 24 etc. Como resultado: K = 66 1= 54 S = 114 S = 114 1= 54 N = 84 G = 42 E = 30 R = 108 = 666

12. O anticristo é qualquer pessoa que vo­ cê odeie especificamente! Parece que a tola e fútil síndrome de especulação so­ bre o anticristo alcançou esse triste es­ tágio. C. Preparações mundanas para o anticristo. Parece haver poucas dúvidas de que o nosso planeta está sendo “preparado” para a vinda de um super-homem demoníaco. Isso pode ser visto: 1. Pela falta de uma liderança carismática. N o século 11 a.C., os anciãos de Is­ rael aproximaram-se de seu juiz, Sa­ muel, e exigiram: Dá-nos um rei, para 545

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que nos julgue (1 Sm 8.6). Esse sempre foi e continua sendo o clamor da hu­ manidade. Dê-nos um líder para guiar-nos e uma causa para desafiar-nos! Na plenitude do tempo, entretanto (G1 4.4), Deus enviou Seu líder perfeito. M as o mundo rejeitou esse guia de gló­ ria (Jo 1.10,11). Como resultado, Jesus Cristo também profetizou que, um dia, a humanidade pecadora receberá um falso rei (Jo 5.43). Em Apocalipse 13, o apóstolo João profetizou também que esse perverso e depravado ditador exigiria, e receberia, a obediência e adoração da terra! A questão de tudo que foi dito aci­ ma é simplesmente o seguinte: se o fim estiver realmente próximo, então a ce­ na deve ser preparada para esse rei. Existe, no mundo atual, a ausência de uma liderança carismática? Por defi­ nição, uma pessoa carismática é um lí­ der habilidoso. M as ele é muito mais que isso. Ele possui um estranho e in­ visível (mas muito real) “ perfume de personalidade” que pode incitar e ins­ pirar seguidores. Alguns líderes têm isso; alguns não. Os Kennedys tinham isso. Ele era referido pela mídia como “ a mágica Kennedy” . Entretanto, a extinção ou morte de muitos líderes nos últimos anos deixou um espaço vazio. O jornalista Brock Brower certa vez disse: Se astronautas marcianos desces­ sem aqui e exigissem “ Levem-nos ao seu líder” , os terráqueos não saberiam para onde levá-los. 2. Pela abundância de jogos, religiões e filmes de Hollywood satânicos. N os anos 60 e 70, houve uma ex­ plosão de filmes de Hollywood tratan­ do de um assunto previamente intoca­ do pela indústria do cinema, o nasci­ mento do anticristo. Os três mais famo­ sos eram ( 1 ) 0 bebê de Rosemary, (2) A profecia e (3) Damien: a profecia II. O primeiro a ser um sucesso de bi­ lheteria foi o Bebê de Rosemary. Esse

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incrível filme tinha como roteiro o es­ tupro de uma jovem drogada pelo pró­ prio Satanás, arranjado pelo seu espo­ so materialista e um pequeno grupo de adoradores do diabo. Após o nasci­ mento, a mãe, que antes estava choca­ da, aceita friamente o papel que lhe foi escolhido, e, ao final do filme, junta-se ao resto dos fiéis para adorar esse filho da perdição. O segundo filme, A profecia, come­ ça com o nascimento do anticristo. A cena é um hospital mal iluminado em Roma, onde um diplomata estaduni­ dense desesperado toma uma decisão que irá envolvê-lo em uma vida bizarra de terror incessante. O doutor acabara de dizer-lhe que sua esposa deu à luz a um filho que viveu apenas por um mo­ mento. Um sacerdote surge das som­ bras para oferecer um filho “ adotivo” , um bebê misterioso que substituiria o que a sua esposa perdera. Pelo fato de­ la querer um filho por tanto tempo, o esposo concorda, esperando que ela nunca descubra a verdade. O nome do filho, diz ele, é Damien. Provavelmen­ te, poucos dos milhões que viram esse filme estavam cientes de que Damien é a tradução em inglês da palavra grega para demônio. Conforme o filme de­ senrola, o esposo descobre a terrível verdade por trás de seu filho adotivo, mas não antes de Damien matar a ba­ bá e a mãe. Por fim, desesperado, o pai tenta esfaquear o filho até a morte, mas acaba sendo morto. O terceiro filme, Damien: a profecia 2, foi anunciado da seguinte forma: “Apenas Damien, o jovem de 13 anos, parece ser imune aos bizarros aciden­ tes reivindicando a vida de todos à sua volta. Damien, cujo próprio pai tentou matá-lo há sete anos. [...] Damien, cuja amorosa família adotiva está apren­ dendo o que significa medo infernal. [...] Damien, alguém que está desco­ brindo que, no fim das contas, não se­ rão os mansos, mas o mestre do mal derradeiro que herdará a terra” . 546

A temática dos três filmes talvez se­ ja melhor resumida por meio de um poema, que é cifado com frequência em A profecia: Quando os judeus retornarem a Sião E um cometa varar o céu, E o sagrado Império Romano erguer-se Então, você e eu devemos mor­ rer. Dos mares eternos ele se ergue, Criando exércitos em ambas as costas Colocando o homem contra seu irmão, Até que o homem deixe de existir. O que devemos concluir com base nesses filmes e livros? Certamente, não que eles são profecias inspiradas em qualquer sentido da palavra. M as eles refletem claramente um crescente dese­ jo maligno pelo oculto e um reconheci­ mento mundial de que um super-homem satânico está a caminho. D. Os precursores do anticristo no Antigo Testamento. Assim como há muitos personagens do Antigo Testamento que retratam a pessoa e a obra do Senhor Jesus (como Melquisedeque, em Gênesis 14, e Isaque, em Gênesis 22), há alguns homens do Antigo Testa­ mento que nos descrevem o ministério vin­ douro do anticristo: 1. Caim - por assassinar a semente esco­ lhida (Gn 4.5-14; 1 Jo 3.12; Jd 1.11). 2. Ninrode - por ter criado a Babilônia e a torre de Babel (Gn 10— 11). 3. Faraó - por ter oprimido o povo de Deus (Êx 1.8-22). 4. Corá - por ter se rebelado (Nm 16.1-3; Jd 1.11). 5. Balaão - por tentar amaldiçoar Israel (Nm 23—24; 2 Pe 2.15; Jd 1.11; Ap 2.14). 6. S au l-p o rsu a intrusão no ofício do sa­ cerdócio (1 Sm 13.9-13). 7. Golias - por vangloriar-se (1 Sm 17). 8. Absalão - por ter tentado roubar o tro­ no de Davi (2 Sm 15.1-6).

P erguntas

9. Jeroboão - por ter criado uma religião substituta (1 Rs 12.25-31). 10. Senaqueribe - por suas tentativas de destruir Jerusalém (2 Rs 18.13-17). 11. Nabucodonosor - por sua estátua de ouro (Dn 3.1-7). 12. Hamã - por seu plano de exterminar os judeus (Et 3). 13. Antíoco Epifânio - por ter profanado o templo (Dn 11.21-35). De todas as preconizações do anticristo encontradas no Antigo Testamento, a figura mais pronunciada é Antíoco Epifânio. Ele era sírio. Ele foi ao trono em 175 a.C. e reinou até 164 a.C. Ele era completamente antissemita. Ele atacou Jerusalém, assassinando mais de 40 mil pessoas em três dias e vendendo um número semelhante para o mercado escravo. Ele era o filho mais novo de Antíoco, o Grande, e é imediatamente ciassificado como maligno (ou desprezível) pela Palavra de Deus (Dn 11.21). Ele foi apelidado “ Epimanes” pelos seus íntimos, que significa “ louco ” . Ele praticava o engano e fingia ser um Robin Hood do segundo século (1 Macabeus 3.29-31).

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[...] Em 6 de setembro de 171 a.C., ele iniciou suas ações malignas contra o templo. Em 15 de dezembro de 168, a sua profanação do templo foi a um nível baixíssimo, pois, nesse dia, Nero do Antigo Testamento sacrificou uma grande porca no altar de um ídolo que construiu no templo judeu. Ele forçou os sacerdotes a engolirem a carne, e também fez uma sopa com ela e a espargiu em todo o templo. Por fim, ele levou castiçais de ouro, a mesa do pão, o altar de incenso, vários outros utensílios e destruiu os livros sagrados da Lei. Uma grande imagem de Júpiter foi colocada no Santo dos Santos. Tudo isso foi intitulado pelos aterrorizados j udeus de abominável da desolação, que é referido por Jesus em Mateus 24.15 como uma plataforma para descrever as atividades do futuro anticristo.

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Quando se estuda a vida desse ter­ rível sírio, várias similaridades entre Antíoco e o anticristo vindouro apare­ cem. a. Cada um deles tem um líder religio­ so para ajudá-lo. Antíoco tinha um apóstata benjamita chamado Menelau, que assassinou o sumo sa­ cerdote legítimo e ocupou seu car­ go. Ele então impôs a adoração de Antíoco. O anticristo será, obvia­ mente, auxiliado pelo falso profeta (veja Ap 13.11-18). b. Ambos serão resistidos por um re­ manescente de judeus santificados. Antíoco foi enfrentado pelos ma­ cabeus, e o anticristo será enfrenta­ do pelos 144 mil (Ap 7). c. Ambos serão declarados mortos, mas aparecem vivos novamente (compare 2 Macabeus 5.5 comAp 13.3,13,14). d. Os judeus deverão ser salvos de ambos por um grande libertador judeu. Judas Macabeus fez isso nos dias de Antíoco, e o próprio Cristo libertará Seu povo e acabará pesso­ almente com o reinado brutal do anticristo (veja Rm 11.26; Ap 19.11-21). e. Ambos farão muitas conquistas (Dn 8.9; Ap 13.4). f. Ambos se exaltarão (Dn 8.11; Ap 13.15). g. Ambos serão mestres do engano (Dn 7.25; 2 Ts 2.10). h. Ambos oferecerão um falso “ pro­ grama de paz” (Dn 8.25; 1 Ts 5.2,3). i. Ambos odiarão e perseguirão Israel (Dn 8.25; Ap 12.13). j. Ambos profanarão o templo (Dn 8.11; Mt 24.15). k. Ambos serão fortalecidos por Sata­ nás (Dn 8.24; Ap 13.2). 1. Ambos serão ativos no Oriente Mé­ dio por aproximadamente sete anos (Dn 8.14; 9.27). m. Ambos falarão contra o Senhor Deus (Dn 8.25).

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n. Ambos serão completamente des­ truídos por Deus (Dn 8.25; Ap 19.19,20). (PRICE, Walter. The Corning Antichrist. Moody Press. p. 56-58) E. As características pessoais do anticristo. 1. Ele será um gênio intelectual (Dn 8.23). 2. Ele será um gênio da oratória (Dn 11.36). 3. Ele será um gênio político (Ap 17.11,12). Portanto, usando vários presidentes americanos como analogia, temos aqui um líder mundial que possui: a. A liderança de Washington e Lin­ coln. b. A eloqüência de Franklin Roosevelt. c. O charme de Teddy Roosevelt. d. O carisma de Kennedy. e. A popularidade de Ike. f. A sabedoria política de Lyndon Jo ­ hnson. g. O intelecto de Jefferson. 4. Ele será um gênio comercial (Dn 11.43; Ap 13.16,17). 5. Ele será um gênio militar (Ap 6.2; 13.2). 6. Ele será um gênio religioso (2 Ts 2.4; Ap 13.8). 7. Ele fará tudo de acordo com a sua von­ tade egoísta (Dn 11.36; veja também Ap 13.7; 17.13). 8. Ele irá engrandecer-se e difamar Deus (Dn 11.36; veja também 2 Ts 2.4; Ap 13.6). A palavra para coisas incríveis nes­ se versículo é literalmente “ inacreditá­ vel, chocante” . O anticristo irá bradar blasfêmias inacreditáveis contra Deus, insultos que ninguém poderia imaginar ou ousaria se pudesse. Deus permitirá que ele prospere (receberá corda total) durante a tribulação (a indignação) (veja Dn 11.36; veja também Ap 11.7; 13.4,7,10). A frase aquilo que está de­ terminado será feito, entretanto, lembra-nos de que Deus ainda está total­ mente no controle, mesmo durante o terrível reino desse monstro. 548

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9. Ele não terá respeito aos deuses de seus pais [...] nem a qualquer deus (Dn 11.37). A palavra para “ Deus” está no plu­ ral em grego. O anticristo iniciará uma guerra contra toda religião organizada. N a verdade, ele é que irá destruir a grande prostituta, a Babilônia sangren­ ta, que é a super igreja mundial (veja Ap 17.5,16). Ele não terá desejo pelas (ou das) mulheres (Dn 11.37). Temos aqui três teorias para explicar essa fra­ se. a. O desejo normal pelo amor, casa­ mento e sexo (veja 1 Tm 4.3). b. De coisas características de mulhe­ res, como misericórdia, gentileza e bondade. c. O desejo que uma mulher hebraica seja a mãe do Messias (1 Tm 2.15). 10. Seu deus será um deus de fortaleza (Dn 11.38). O anticristo gastará todos os seus recursos em programas militares. A ascensão ao poder do anticristo. 1. Por meio do poder de Satanás (2 Ts 2.3,9-12; Ap 13.2). 2. Por meio da permissão do Espírito Santo. Sua manifestação nos dias de hoje está sendo limitada pelo Espírito Santo até o arrebatamento da Igreja. Deus es­ tá no controle de todas as situações aqui embaixo e sempre estará (veja Jó 1—2; 2 Ts 2.6,7). 3. Por meio da formação de uma organi­ zação de dez nações. Eles irão passar para uma confede­ ração ditatorial de dez membros, que irá existir durante a tribulação. Esses ditadores são referidos como dez pon­ tas em Daniel 7.7; Apocalipse 12.3; 13.1; 17.7,12. Na ascensão ao poder, ele irá derrotar três desses ditadores (Dn 7.8,24). Essa confederação de dez chifres é o Império Romano ressuscita­ do. Isso deriva do fato de que os deta­ lhes proféticos mais importantes sobre o antigo Império Romano em Daniel 2.40-44 ainda não se cumpriram.

P ergun tas

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O Império Romano ressuscitado é a última das sete potências mundiais gentias que atormentarão a nação de Israel. Essas potências são referidas co­ mo as sete cabeças em Apocalipse 12.3; 13.1; 17.7. São elas: a. Egito, que escravizou Israel por 400 anos (Êx 1— 12). b. Assíria, que capturou o reino norte de Israel (2 Rs 17). c. Babilônia, que capturou o reino sul de Israel (2 Rs 24). d. Pérsia, que produziu o perverso Hamã (Et 3). e. Grécia, que produziu, indiretamen­ te, Antíoco Epifânio (Dn 11). f. Roma, que destruiu Jerusalém em 70 d.C. (veja Lc 21) e persegue Is­ rael no império ressuscitado como nunca antes na história (Ap 12). Por meio da cooperação do falso siste­ ma religioso (Ap 17). Por meio do seu carisma pessoal e ha­ bilidade. Por meio de uma ressurreição falsa (ou verdadeira?) (Ap 13.3). Por meio de um falso programa de paz, provavelmente no Oriente Médio (Dn 8.25). Por meio de um plano de mestre envol­ vendo engano e trapaça (Mt 24.24; 2 Ts 2.9; Ap 14.14). Das 91 ocorrências no Novo Testa­ mento de palavras com a ideia de “ en­ ganar” ou “ desviar” , 22 delas perten­ cem definitivamente a passagens tra­ tando do anticristo e da tribulação (ve­ ja M t 24.4,5,11,24; 2 Ts 2.3,9-11; 2 Tm 3.13; Ap 12.9; 18.23; 19.20; 20.3,8,10). Três motivos explicam esse amedrontador engano: a. Ignorância universal em relação à Palavra de Deus (veja Mt 22.29). b. Atividade demoníaca intensa (veja 1 Tm 4.1). c. A alma vazia (veja Lc 11.24-26). atividades do anticristo. Ele começa controlando o bloco de potências ocidentais (Ap 17.12). O 549

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anticristo irá derrotar três desses rei­ nos (pontas) em sua ascensão ao poder (Dn 7.8). Ele faz uma aliança de sete anos com Israel, mas rompe com ela após três anos e meio (Dn 9.27). Ele recebe controle absoluto pelo Oriente Médio após a invasão russa (Ez 38— 39). Ele tenta destruir toda Israel (Ap 12). Ele destrói o falso sistema religioso pa­ ra reinar sem impedimentos (Ap 17.16,17). Dessa forma, ele se estabelece como deus (Dn 11.36,37; 2 Ts 2.4,11; Ap 13.5). Ele reina brevemente sobre todas as nações (SI 2; Dn 11.35; Ap 13.16). Ele terá um reinado universal durante os últimos três anos e meio da tribulação (Dn 7.25; veja também M t 24.21; Ap 13.5). Ele derramará sangue sobre esta terra de uma forma sem precedentes (Dn 7.7,19). Ele irá cansar os santos de Deus (Israel) (Dn 7.25; veja também Ap 12.13). Ele tentará mudar os tempos e a lei (Dn 7.25). Ele irá blasfemar contra Deus (Dn 7.25; veja também Ap 13.5,6). Nos últimos dias da tribulação, ele será atacado pelo rei do sul (Egito) e o rei do norte (Rússia) (Dn 11.40). De acordo com Ezequiel (Ez 38—39), es­ sas duas nações, principalmente a Rús­ sia, serão destruídas nos montes de Is­ rael pelo próprio Deus. Após a derrota da Rússia, o anticristo irá ocupar a Pa­ lestina (Dn 11.41). Edom e Moabe não serão ocupadas por ele. Alguns acredi­ tam que Deus não permitirá que ele te­ nha domínio sobre essas áreas, porque é onde Petra se localiza, a cidade mon­ tanhosa onde o remanescente judeu se protegerá do anticristo durante a últi­ ma parte da tribulação. (Veja Ap 12.14) Ao estabelecer o controle na Pales­ tina, o anticristo marcha rumo ao Egito e controla aquela terra (Dn 11.42,43).

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N o Egito, ele sabe de rumores alar­ mantes do leste e do norte (Dn 11.44). A natureza exata desses rumores é in­ certa. Várias sugestões são oferecidas: Trata-se de um relato sobre uma in­ surreição judaica. O Dr. Leon Wood defende essa posição em seu livro, A Commentary on Daniel (veja p. 313). Ela trata da invasão de uma vasta hor­ da de 200 milhões de guerreiros (Ap 9.16) sob a liderança dos reis do Orien­ te (Ap 16.12) que agora o desafia pela liderança mundial. Essas nações in­ cluem a China, índia e outras. O Dr. J. Dwight Pentecost sugere essa possibi­ lidade (Things to Come. p. 356). Ela trata de um relato de que milhares de judeus estão escapando de Jerusalém e fugindo para Petra. Essa teoria é ofe­ recida como uma possibilidade pelo autor. 10. Ele rapidamente retorna e, com grande fúria, destrói a muitos (Dn 11.44). Novamente, a identidade dos que são destruídos não pode ser afirmada dog­ maticamente. Ele aparentemente lida bem com a ameaça e estabelece seu quartel general mundial no monte Sião. Ele fica lá até sua completa des­ truição pelo Rei dos reis ao final da tri­ bulação (Dn 11.45; veja também Ap 19.11-21). 11. Ele é completamente esmagado pelo Senhor Jesus Cristo na batalha do Armagedom (Ap 19). 12. Ele é a primeira criatura a ser jogada no lago de fogo (Ap 19.20). H. As tentativas do anticristo de imitar o ver­ dadeiro Cristo. 1. O anticristo foi criado à imagem de Sa­ tanás, assim como Cristo foi criado à imagem de Deus (2 Ts 2.9; Ap 13.4; cf. Cl 1.15; Hb 1.3). 2. O anticristo é a segunda pessoa da trin­ dade do inferno, assim como Cristo es­ tá na trindade do céu (Ap 16.13; cf. Mt 29.19). 3. O anticristo sobe do abismo, enquanto Cristo desce do céu (Ap 11.7; 17.8; cf. Jo 6.38). 550

4. O anticristo é uma fera selvagem, en­ quanto Cristo é um cordeiro de sacrifí­ cio (Ap 13.2; cf. Ap 5.6-9). 5. O anticristo recebe o seu poder de Sa­ tanás, assim como Cristo recebeu seu poder do Pai (Ap 13.2; cf. Mt 28.18). 6. O anticristo terá uma ressurreição (provavelmente falsa), assim como Cristo teve uma verdadeira (Ap 13.3,12; cf. Rm 1.4). 7. O anticristo receberá a adoração de to­ dos os descrentes, assim como Cristo recebe dos crentes (Jo 5.43; Ap 13.3,4,8; cf. M t 2.11; Lc 24.52; Jo 20.28; Fp 2.10,11). 8. O anticristo fará discursos poderosos, assim como Cristo (Dn 7.8; Ap 13.5; cf. Jo 7.46). Satanás irá, sem dúvidas, dar ao anticristo seu vasto conheci­ mento de filosofia, ciência e sabedoria humana que acumulou ao longo dos séculos (Ez 28.12). 9. A maior parte do ministério do anti­ cristo irá durar três anos e meio, que é mais ou menos a duração do ministério de Cristo (Ap 12.6,14; 13.5; cf. Jo 2.13; 6.4; 11.55). 10. O anticristo tentará (sem sucesso) combinar os três ofícios do Antigo Tes­ tamento: profeta, sacerdote e rei, assim como Cristo conseguirá fazer um dia. 1 1 .0 número simbólico do anticristo é o seis, enquanto que o de Cristo é sete (Ap 13.18; cf.Ap 5.6,12). 12. O anticristo um dia matará sua esposa prostituta, enquanto que Cristo irá glorificar Sua Noiva santa um dia (Ap 17.16,17; cf.A p 21.1,2). 47. Onde, como e por que o anticristo revelará sua verdadeira e terrível identidade? Após o julgamento de Magogue, a destruição da falsa igreja e o assassinato da maior parte dos pregadores de Deus (os 144 mil e as duas teste­ munhas), um vácuo moral sem dúvidas irá des­ cer sobre o mundo. O anticristo irá explorar isso imediatamente. Aqui, sugerimos uma cronologia de eventos, que podem acontecer nessa época. A. O anticristo e o seu falso profeta montam a sua base em Jerusalém depois de Deus destruir a Rússia.

P ergun tas

B. Aqui, na cidade santa, talvez durante um discurso na televisão, o anticristo seja su­ bitamente assassinado, enquanto milhões de telespectadores assustados assistem (Ap 13.3,14). C. Antes do seu enterro - talvez durante o fu­ neral de estado - ele irá ressuscitar subita­ mente dos mortos. O mundo fica eletrizado. A qualquer momento, o anticristo rom­ pe com a aliança de sete anos que havia fei­ to há três anos e meio. Sendo assim: 1. O firmamento da aliança. a. Isaías 28.18. b. Ezequiel 38.8,11. c. Daniel 9.27. 2. O rompimento da aliança. a. Isaías 28.18. b. Daniel 9.27. c. Daniel 12.11. M as, continuando a cronologia sugerida: D. O falso profeta então constrói uma está­ tua do anticristo, faz com que ela fale e coloca-a no Santo dos Santos (Mt 24.15; Dn 9.27; 12.11; 2 Ts 2.4). E. Uma lei é aprovada, ela estipula que nin­ guém poderá comprar, vender, trabalhar ou obter quaisquer produtos básicos se não tiver uma marca especial na mão direi­ ta ou na testa para identificá-lo como um adorador da besta (Ap 13.16,17). F. O número dessa marca é 666 (Ap 13.18). Há (pelo menos) duas visões sobre o número 666. 1. Ele representa a completa imperfeição do anticristo, pois sete é o número per­ feito (e divino). 2. Ele envolve um sistema numérico co­ nhecido como gematria. Para explicar, em muitas línguas, incluindo hebraico, grego e latim, cada letra do alfabeto tem um número equivalente. Portanto, é possível que o mundo observe algum tipo de arranjo de letras e números du­ rante a grande tribulação. Se for o ca­ so, a combinação das letras do nome ou título do anticristo darão 666! Independente do que esteja envolvido nessa marca final, parece ser importante, pois ela é citada seis vezes (veja Ap 14.9,11; 15.2; 16.2; 19.20; 20.4). 551

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A Bíblia fala precisamente sobre o que a marca será: • a marca do anticristo, identificado com a sua pessoa; • o número 666, não uma represen­ tação; • uma marca, como uma tatuagem; • visível a olho nu; • será na pessoa, não dentro dele ou dela; • reconhecida, não questionada; • voluntária, não involuntária - não é feita secretamente ou por trapaça; • usada após o arrebatamento, não antes; • usada na segunda metade da tribu­ lação; • necessária para realizar compras e vendas; • universalmente recebida por não cristãos, mas universalmente rejei­ tada por cristãos; • uma demonstração de adoração e fidelidade ao anticristo; • promovida pelo falso profeta; • a marca que leva à punição eterna no lago de fogo. (ICE, Thomas. Fast Facts on Bible Prophecy. p. 130) A maior parte dos que estudam a Bíblia relaciona a marca com a afirmação de Je ­ sus em Mateus 24: Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta D a­ niel, está no lugar santo (quem lê, que en­ tenda), então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes; e quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidas e das que amamentarem na­ queles dias! E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado. Mateus 24.15-20 Thomas Ice diz que essa profecia tem relevância histórica e futura: A abominação da desolação é mencio­ nada na Bíblia sete vezes e refere-se a um evento passado (Dn 11.31) e a um futuro (Dn9.27; 12.11;M t24.15;M c 13.14;2T s

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2.3,4; Ap 13.15). Uma abominação da de­ solação foi realizada pelo rei selêucida Antíoco IV (Antíoco Epifânio) no segundo sécu­ lo d.C. (175-164) [...] [1 Macabeus 1.54ff ]. Essa profanação realizada por Antíoco Epifânio ilustra a futura profanação que ocorrerá no meio da tribulação de sete anos, durante a reconstrução do templo de Jerusalém. [...] Um apanhado de todas as passagens Bí­ blicas carrega o seguinte cenário futuro: um terceiro templo judeu será construído no atual monte do templo, onde a Cúpula da Rocha está, após três anos e meio do início da tribulação. Nessa altura, o falso profeta (Ap 13.11-18), agindo pelo anti­ cristo, colocará sua imagem no Santo dos Santos do templo reconstruído, profanan­ do-o e cumprindo a profecia da abomina­ ção da desolação. A importância profética desse ato é a clara identificação e reconhecimento do anticristo para a nação judaica e a inaugu­ ração do seu reino antissemita e a intensa perseguição dos judeus. E por isso que os judeus de Jerusalém e da Judeia são orde­ nados a fugir para os montes quando virem esse ato de identificação acontecer (Mt 24.16). (Ibid., p. 7,8) O Dr. Arnold Fruchtenbaum reflete so­ bre os alertas de Jesus em Mateus 24: N a passagem, Cristo faz um alerta para os judeus da época sobre o rompimento da aliança e a ocorrência da abominação da desolação (v. 14-19). Eles são alertados de que, assim que souberem que o evento es­ tiver acontecendo, devem deixar Israel e fazê-lo com rapidez. [...] A ênfase é em uma fuga rápida. Eles são incentivados a orar para que, quando esse evento ocorrer, não seja du­ rante o inverno ou em um sábado (v. 20). Por que não no sábado? Em Israel, aos sábados, não havia transporte público. Os ônibus são todos trancados, e os trens não andam. Então, a não ser que o israelita te­ nha automóvel, ele terá dificuldades em fu­ gir pela falta de transporte. [...] Então, orar para que não aconteça no sábado é incen­ tivado. 552

Também é pedido que orem para que, quando esse evento ocorrer, não seja du­ rante o invernoyPor que não no inverno? Afinal, raramente neva em Israel. O motivo desse pedido de oração é para que os ju­ deus escapem pelas montanhas no leste. A maioria das rotas de fuga irá forçá-los a usar os barrancos, que são leitos secos de rio que só se enchem durante cheias, que acontecem nas chuvas em meses de inver­ no. [...] Portanto, se a abominação da deso­ lação ocorre durante os meses de inverso, a fuga pelo leste será muito mais difícil. En­ tão, é pedido que orem para que não acon­ teça no inverno. (Footprints o f the Messiah. Ariel Press. p. 178) Pergunta: é possível que o anticristo não só profane o terceiro templo, confor­ me a profecia de Paulo (2 Ts 2.4), mas tam­ bém a própria arca do concerto no Santo dos Santos? O Dr. Randall Price diz que a tradução de Daniel 9.27 é disputada: A palavra asa literalmente traduz o ter­ mo hebraico kanaf, usado em Daniel 9.27, e a sua construção tem sido tão problemá­ tica para intérpretes que quase todo co­ mentador ofereceu uma explicação dife­ rente. Jerusalem in Prophecy. p. 260). Depois de analisar várias teorias, Price foca na própria arca como o referente: Estátuas com asas ou emblemas (como os padrões romanos que tinham imagens do imperador) podem ter sido colocadas no lugar em que está o altar. Em minha opi­ nião, essa linha de evidência tem um apoio maior. Entretanto, não é necessário limitar a profanação ao altar externo com base nas referências apócrifas, que nos falam da abominação de Antíoco. Em vez disso, se o anticristo de fato der um passo a mais na profanação, então a violação maior terá de partir do lado de fora (área de menor san­ tidade) para o lado de dentro (área com maior santidade) do templo. Com isso em mete, pode ser que a asa se refira ao local em que a abominação da de­ solação ocorrerá - nesse caso, no queru­ bim alado da própria arca (Ibid., p. 261).

P ergun tas

48. Que tipo de aliança o anticristo fará com Israel? No início da grande tribulação, o anticristo irá assinar uma aliança de sete anos entre si mesmo e a nação de Israel. Isso é afirmado di­ retamente em Isaías 28.18 e Daniel 9.27, e é in­ ferido em Ezequiel 38.8,11. Ezequiel profetiza que Gogue e Magogue (Rússia?) irão invadir Israel quando a terra estiver em paz, inferindo que os judeus estão sentindo-se seguros com o tratado de paz que o anticristo havia feito com eles. A. A natureza dessa aliança. Conforme observado anteriormente, Daniel diz que o anticristo firmará um con­ certo com Israel. O texto original em he­ braico pode referir-se: à criação inicial da aliança ou à confirmação, literalmente, fortalecimento de uma que já existe. Se o último for o caso, dois eventos recentes vêm à mente: 1. Em 13 de setembro de 1993, a Intifada foi suspensa com a assinatura de uma declaração de princípios entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina. Esse acordo ofereceu uma solução pacífica, estabelecendo um es­ tado palestino autônomo em Gaza e Jericó. Talvez, o concerto de Daniel 9.27 seja uma aliança de paz similar, mas em maior escala. Certamente, o conflito atual no Oriente Médio requer isso. Entretanto, a questão de Daniel é a situação de Jerusalém e a reconstru­ ção do templo, que nos diz que o con­ certo talvez ajude a resolver esses pro­ blemas históricos. Para ter certeza, qualquer concerto que favoreça Israel e permita a reconstrução do templo te­ rá ramificações internacionais, confor­ me está implícito em Daniel (cf. Zc 12.2,3). 2. Em 19 de maio de 1993, um documen­ to chamado de “A aliança de Jerusa­ lém” foi assinado por oficiais israelitas e líderes judaicos de todo o mundo. E uma reafirmação da unidade histórica de Jerusalém e uma declaração das bênçãos proféticas que acompanham a reconstrução do templo no monte do Templo. Alguns consideraram que essa 553

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aliança (que possui uma cópia em uma exibição especial no Túnel do Muro das Lamentações) seja justamente o documento que o anticristo um dia irá ratificar com Israel. N ão podemos es­ tar certos disso, mas será um tratado como esse, que garante a soberania de Israel sobre Jerusalém e o monte do Templo. B. Os motivos dessa aliança. Qual é o objetivo do anticristo ao reali­ zar esse tratado? Muitos motivos podem estar envolvi­ dos: 1. Atrair os judeus de volta para Israel, a fim de exterminá-los mais tarde. N o iní­ cio do século 21, um quarto da popula­ ção mundial de judeus habitava na terra de Israel. O tratado, entretanto, persu­ adirá os três quartos a fazer o mesmo. 2. Oferecer a si mesmo como força e ben­ feitor de Israel em lugar de Deus. a. Deus havia prometido estabelecer um concerto de paz (Ez 37.26) com Israel no futuro, mas ele o fa­ rá agora! b. Deus havia prometido construir um templo para Israel (Ag 2.7-9; Zc 6.12,13) no futuro, mas ele o fa­ rá agora! 49. O anticristo está na terra agora? O anticristo pode estar na terra agora. Se for o caso, ele irá revelar-se antes do arrebatamento? Se a vinda de Cristo estiver tão próxima quanto algumas pessoas acham, então deve­ mos concluir que não só é possível, mas alta­ mente provável que ele de fato esteja vivo e na terra neste exato momento! Entretanto, parece que, a partir de um estudo de 2 Tessalonicenses 2.1-10, a identidade do anticristo não será re­ velada até depois do arrebatamento. Charles Dyer imagina o cenário em um con­ texto moderno: A revista Time com o seu “ Homem do ano” parece encaixar-se perfeitamente. Se um líder um dia for destinado à grandeza, ele se enqua­ drará. Ele primeiro recebeu reconhecimento público quando trabalhou para galvanizar e estabilizar a Europa. Sua nova Confederação

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da Europa, que substituiu o CEE e a OTAN, foi uma jogada política de mestre. Com o súbito colapso econômico dos Estados Unidos, essa confederação europeia surgiu para assumir o manto de líder mundial. Tempos difíceis exigem forte liderança - e uma forte liderança era necessária para impor ordem em meio ao caos. A princípio, muitos países e grupos foram contra esse plano de uni­ dade econômica. Alguns ameaçaram, com ações militares, bloquear a unificação da Euro­ pa. M as, no fim, a maior parte desiste. Entre­ tanto, três nações escolheram não aceitar o ine­ vitável e foram esmagadas pelo poderio militar combinado do que costumavam ser as forças da OTAN. M as a Time não o escolheu como “ Homem do ano” simplesmente por ter conseguido uni­ ficar a Europa. Seus esforços para promover a paz no Oriente Médio e impor uma base em Is­ rael e seus vizinhos árabes desativaram uma bomba em potencial. Tudo que ele fez parecia prosperar - como se o próprio Deus estivesse satisfeito com ele. E certo que ele merecia ser o “ Homem do ano” da Time. Em um mundo amaldiçoado por déspotas exigentes e políticos em conflito, te­ mos aqui um indivíduo que se conduziu com dignidade e respeito. Ele pensou em nível glo­ bal e fez decisões estratégicas. Todo o mundo maravilhou-se com o seu poder e influência. M as quem é esse grande líder? A revista Time ainda não o nomeou “ H o­ mem do ano” , mas, há dois mil anos, o apósto­ lo Paulo identificou-o como o homem do peca­ do. Hoje em dia, a maior parte das pessoas o chamará de anticristo. Se o programa de fim dos tempos de Deus estiver próximo, ele pode já estar vivo e em alguma posição de poder. Sua identidade verdadeira não será revelada até que ele assine o tratado de paz de sete anos com a nação de Israel ( World News and Bible Prophecy. p. 212). 50. Por que o anticristo será capaz de matar as du­ as testemunhas? (Ap 11.7). Depois que terminarem de testemunhar, o an­ ticristo finalmente poderá matá-las. Para mos­ trar seu desprezo por elas, ele não permitirá que os cadáveres sejam enterrados, mas os deixará apodrecendo na estrada de Jerusalém (Ap 11.8). 554

Temos pelo menos dois motivos para que is­ so aconteça: A. Para demonstrar a soberania de Deus. 1. Ao permitir que Seus mensageiros completem o ministério que lhes foi passado (Ef 2.10). Em outras palavras, eles não pode­ rão ser mortos até acabarem o seu tes­ temunho (Ap 11.7). Satanás não pode­ rá tocar um fio de cabelo da cabeça do mais humilde santo até que Deus lhe dê permissões específicas (veja Jó 1.12; 2.6). Esses dois, assim como Paulo, acabaram o seu testemunho (2 Tm 4.7). Contraste isso com a triste morte de Belsazar (Dn 5.26-30). 2. Ao ressuscitar as duas testemunhas dos mortos depois (Ap 11.11). A palavra grande aparece três vezes aqui. a. Uma grande voz os chama para o céu (Ap 11.12). b. Um grande medo cai sobre os que testemunham esse acontecimento (Ap 11.11). c. Um grande terremoto derruba um décimo de Jerusalém e mata sete mil homens im portantes (Ap 11.13). (Veja A ressurreição das duas teste­ munhas, p. 555). B. Para ilustrar incorrigibilidade do homem. Mesmo havendo um reconhecimento temporário de Deus após tudo isso (Ap 11.13), pecadores logo retornarão à per­ versidade (Ap 9.20,21; 13.4). 5 1 . 0 anticristo será assassinado e depois ressusci­ tado dos mortos? Alguns acreditam que ele será assassinado e ressuscitado (Ap 13.11,12). Um repórter conhecido, que cobriu todas as notícias importantes em sua vida profissional recebeu a seguinte pergunta: “ Em sua opinião de especialista, qual seria a maior notícia de to­ dos os tempos?” . Ele respondeu: “ Se um famoso que morreu se erguesse subitamente do caixão e nos disses­ se como é do outro lado da cova - isso, meu amigo, seria a maior notícia de todos os tem­ p os!” .

P erguntas

A ressurreição das duas testemunhas

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John Phillips imagina a ressurreição das duas teste­ munhas diante de espectadores: Imagine a cena - as ruas ensolaradas de Jerusa­ lém, multidões atraídas pelo feriado fluem dos cantos da terra para ver, em primeira mão, o ca­ dáver desses homens odiados, tropas trajando o uniforme da besta, a polícia do templo. Lá estão eles: homens diabólicos de todos os reinos sob o céu vêm dançar e festejar no triunfo da besta. E então acontece! Enquanto as multidões espremem-se na corda de segurança da polícia para espiarcuriosamenteosdoiscadáveres,surgeuma mudança súbita. A cor deles muda de uma tonalidade cadavérica para o vivaz e rosado brilho da juventude. Os membros enrijecidos e duros - eles dobram-se e movem-se! Ah, mas que visão! Eles ressuscitam! As multidões recusam, dispersam-se e formam-se novamente. Eles também têm um glorioso arrebatamento. João diz, e ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia:Subicá. E subiram ao céu em uma nuvem;

e os seus inimigos os viram. Mas esses homens maus irão arrepender-se quando estiverem dian­ te desse milagre, que é o maior de todos? Nem .Abraão, meupai, clamouorico nas cha­ um pouco1 mas de uma eternidade perdida. Abraão, meupai

[...] se algum dos mortos fosse tercom eles, arrepender-se-iam. E recebeu a solene resposta: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acredi­ tarão, ainda que algum dos mortos ressuscite (Lc 16.30,31). E, aqui, não só um, mas dois ressusci­ taram, e o arrependimento é a coisa mais afasta­ da da mente do homem. (Exploring Revelation. 1974. p. 158)

Para ilustrar, imagine a cena: a data é 22 de novembro de 2013. Um grupo de pessoas de lu­ to se reuniu ao lado da chama eterna do Cemi­ tério de Arlington, próximo a Washington, D.C., para observar o quinquagésimo aniversá­ rio do trágico assassinato do presidente John F. Kennedy. Subitamente, enquanto as câmeras filmam a ação, um estrondo como o de um ter­ remoto sai da terra. Grandes pedaços de terra são jogados para o lado, e um caixão lentamen­ te sobe. A tampa se abre e, diante do olhar ater­ rorizado dos milhões que estão assistindo pela televisão, John F. Kennedy fica em pé! Obvia­ mente, o Sr. Kennedy não será o anticristo. Mas você pode imaginar a inacreditável reação 555

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mundial se uma situação similar acontecesse a uma personalidade famosa? '• O anticristo é adorado imediatamente pelo mundo como Deus. O Dr. Kenneth Wuest descreve essa morte e ressurreição: Quando ele assume autoridade suprema, a besta selvagem é vítima de um assassinato. [...] A garganta do anticristo será cortada por um as­ sassino. [...] A garganta cortada é demais para o auxílio e a habilidade até mesmo para a ciência médica avançada da época. Ela é curada pelo poder sobre-humano de Satanás. Assim como a vinda à terra do anticristo por meio da condição humana é a imitação de Satanás do nascimento virginal do Cristo de Deus, a restauração do an­ ticristo à vida é uma imitação da ressurreição. Como conseqüência desse milagre de Satanás, toda a população da terra maravilha-se com a besta selvagem. E aqui temos a imitação de Sa­ tanás dos milagres realizados pelo nosso Senhor em Seu primeiro advento (Prophetic Light in the Present Darkness. Eerdmans. p. 94). 52. O que sabemos sobre o falso profeta? (Ap 13.11) A. Sua identidade. Quem é a segunda besta de Apocalipse 12, que também é chamada em outras oca­ siões de falso profeta ? (veja Ap 16.13; 19.20; 20.10). Alguns acreditam que ele se­ rá um judeu (e o anticristo será gentio), e que ele será o líder da igreja apóstata. É completamente possível que o anti­ cristo venha das Nações Unidas, e o falso profeta pode surgir do Conselho Mundial de Igrejas. E também completamente viá­ vel que os dois personagens estejam vivos e ativos neste mundo exatamente agora e esperando que o arrebatamento retire a barreira final, permitindo assim que eles iniciem sua obra amaldiçoada e mortal! B. Suas atividades (Ap 13.12-15). Já foi indicado que o anticristo tentará imitar Cristo. O falso profeta tentará imi­ tar a obra do Espírito Santo. A segunda besta já foi considerada como a contraparte do Espírito Santo. 1. O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade do céu (Mt 28.19), e o falso profeta é a terceira pessoa da trindade do inferno (Ap 16.13).

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2. O Espírito Santo leva os homens para toda a verdade (Jo 16.13), e o falso profeta seduz o homem com todo erro (Ap 13.11,14). 3. O Espírito Santo glorifica Cristo (Jo 16.13,14), e o falso profeta glorifica o anticristo (Ap 13.12). 4. O Espírito Santo fez fogo descer do céu no Pentecostes (At 2.3), e o falso pro­ feta fará o mesmo na terra diante dos homens (Ap 13.13). 5. O Espírito Santo dá vida (Rm 8.2), e o falso profeta mata (Ap 13.15). 6. O Espírito Santo marca com um selo todos aqueles que pertencem a Deus (Ef 1.13), e o falso profeta marca aque­ les que adoram a Satanás (Ap 13.16,17). C. Sua marca (Ap 13.16-18). Talvez, nenhuma outra passagem da Pala­ vra de Deus tenha sido objeto de tantas especu­ lações sérias e tolas. Citaremos dois autores fa­ mosos: Em grego (assim como em hebraico e em la­ tim), as letras do alfabeto servem como sinais para números. Alpha significa “ um ” ; beta, “ dois” etc. Para qualquer nome, é possível, en­ tretanto, somar o valor numérico de cada letra e chegar a um resultado que forma o número de homem. O nome do anticristo dará o total de 666. Homens buscaram aplicar esse méto­ do com referência a todas as pessoas da histó­ ria que pareceram ser o anticristo. Organizan­ do mais ou menos as letras dos títulos dessas pessoas, chegou-se ao número 666 com o no­ me de Nero, Maomé, o papa, Napoleão e até Hitler, sem falar em muitos outros. Em nossa opinião, a prova de que essas interpretações ainda são prematuras é que todas são contra­ ditórias. Estamos convencidos de que, quando o último e maior anticristo surgir, os verdadei­ ros crentes de todo o mundo irão reconhecê-lo. O Espírito Santo lhes dará luz suficiente para calcular unanimemente o número do seu nome (PACHE, René. The Returno o f Jesus Christ. p. 183,184). Do Dr. John Walvoord: E provável que a explicação mais simples aqui seja a melhor, a de que o seis triplo seja o número do homem, com cada dígito menor que 556

o número sete da perfeição. O seis nas Escri­ turas é o número do homem. Ele tinha de tra­ balhar por seis dias e descansar o sétimo. A imagem de Nabucodonosor tinha 60 cúbitos de altura e seis de largura. Seja qual for o sig­ nificado mais profundo do número, ele impli­ ca que esse título, referindo-se à primeira bes­ ta, a obra-prima de Satanás, limita-o ao nível humano, que é muito menor que a deidade de Jesus Cristo. (The Revelation o f Jesus Christ. p. 210) Independentemente do que esteja envolvido nessa marca infernal, ela aparentemente é mui­ to importante, pois é referida seis vezes. (Veja Ap 14.9,11; 15.2; 16.2; 19.20; 20.4) 53. Qual é o relacionamento do anticristo com o falso profeta? O falso profeta imitará pessoas que tiveram um papel na história da redenção: A. O falso profeta atuará como um João Ba­ tista infernal! O relacionamento de João com o Cristo verdadeiro era de humildade (Jo 3.28,30), e o relacionamento do falso profeta com o falso cristo será de orgulho (Ap 13.12). B. O falso profeta atuará como um espírito maligno infernal (veja Pergunta #52, parte B).

A BATALHA D O ARMAGEDOM 54. Quais são os fatos acerca da Batalha do Armagedom? (Ap 16.16). A. A palavra Armagedom significa literal­ mente “ o monte de M egido” . A cidade de Megido localiza-se no sul da planície de Jezreel e é geralmente citada no Antigo Tes­ tamento como fortaleza militar (Js 12.21; 17.11; 2 Rs 9.27; 23.29). B. Cinco autores bíblicos profetizam essa ba­ talha. 1. Davi (SI 2). 2. Isaías (Is 13.6-13; 24.1,19,20; 26.21; 34.1-4). 3. Joel (J1 3.2,9-16). 4. Zacarias (Zc 12.2-4; 9.14.12). 5. João (Ap 14.14,20; 16.16; 19.17-21). C. O Armagedom não é o mesmo que a inva­ são da Rússia em Ezequiel 38. A Rússia in­ vade do norte, mas, no Armagedom, as na­ ções virão de todas as direções. A Rússia

P erguntas

invade para capturar a riqueza de Israel, mas essa invasão será para destruir o Cor­ deiro e Seu povo. Gogue lidera a invasão russa, mas o anticristo lidera essa. D. O Armagedom não é a guerra final da Bí­ blia. A última guerra acontece após o milê­ nio (Ap 20.7-9). O Armagedom acontece ao final da tribulação. E. A geografia dessa batalha totalizará 51 mil quilômetros quadrados! F. As dimensões são desde Megido, ao norte do Sinai, que fica no sul, até o mar Medi­ terrâneo a oeste do rio Jordão, que fica a leste. Marvin Vincent diz que essa área tem sido um local estratégico consistente: Megido ficava na planície de Esdraelon, que foi o lugar escolhido para acampar em todas as disputas envolvendo a Palestina desde os dias da [...] Assíria até a desastro­ sa marcha de Napoleão Bonaparte do Egi­ to até a Síria. Judeus, gentios, sarracenos, cruzados cristãos e franceses anticristãos; egípcios, persas, drusos, turcos e árabes, guerreiros de todas as nações sob o céu, ar­ maram suas tendas nas planícies de Esdra­ elon e contemplaram a bandeira de sua na­ ção ficar úmida com o orvalho do monte Tabor e o monte Hermom. (Word Studies in the New Testament. p. 542) O Dr. Herman A. Hoyt descreve a local­ ização: As surpreendentes dimensões desse conflito dificilmente podem ser concebidas pelo homem. O campo de batalha irá es­ tender-se desde o Megido, no norte (Zc 12.11; Ap 1.16), até Edom, no sul (Is 34.5,6; 63.1), uma distância de 1600 está­ dios - aproximadamente 321 km. [...] No centro de toda essa área, estará a cidade de Jerusalém (Zc 14.1,2). Nessa área, os muitos milhões de ho­ mens, sem dúvida chegando a 400 milhões, estarão reunidos para o último holocausto da humanidade. [...] N o sentido mais dra­ mático, esse será o Vale da Decisão da hu­ manidade (J13.14) e o grande lagar em que o furor e a ira do Deus todo-poderoso se­ rão derramados (Ap 19.15). (The End Ti­ mes. p. 163) 557

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G. Há pelo menos três motivos principais pa­ ra essa batalha. O que irá levar todas as nações do mun­ do para a região do Armagedom? Elas irão reunir-se lá por vários motivos. Três dos mais importantes são: 1. A soberania de Deus. Em pelo menos cinco passagens, es­ tá escrito que o próprio Deus irá reunir as nações nesse lugar (Is 34.2; J1 3.2; Zc 3.8; 14.2; Ap 16.16). 2. O engano de Satanás (Ap 16.13,14). Nessa passagem, está escrito que três espíritos impuros especiais irão enga­ nar as nações, fazendo-as reunirem-se no Armagedom. 3. O ódio das nações por Cristo. Algumas passagens falam sobre es­ se ódio diabólico (SI 2.1-3; Ap 11.18). As nações, lideradas pelo anticristo, sem dúvida perceberão o iminente re­ torno de Cristo (Ap 11.15; 12.12). Elas também estarão cientes da presença dele no monte das Oliveiras (Zc 14.4; At 1.9-12). Portanto, não é errado con­ cluir que irão reunir-se na área para tentar destruir a Cristo no momento que retornar a terra. H. Aqui acontecerão os dois eventos finais que culminarão na batalha. 1. A seca do rio Eufrates (Ap 16.12). O Dr. Donald Barnhouse cita Seiss na descrição desse evento: Desde tempos imemoriáveis, o Eu­ frates, com suas afluentes, tem sido uma grande e formidável fronteira en­ tre os povos do leste e do oeste. Ele cor­ re por uma distância de 2.900 quilô­ metros e é difícil de atravessar em qual­ quer altura ou qualquer época. Ele tem de 200 metros a um quilômetro de lar­ gura e de três a nove metros de profun­ didade; e, na maior parte do tempo, é ainda mais profundo e largo. Era a fronteira do domínio de Salomão e é re­ petidamente mencionado como o limi­ te norte das terras prometidas a Israel. [...] A história refere-se com frequência ao grande obstáculo que o Eufrates foi para o deslocamento militar e ele

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sempre foi uma linha de separação en tre os povos que ficam a leste e a oeste dele. (Revelation. p. 301) Portanto, quando essa barreira de água for removida, dezenas de milhões de soldados da China, índia e outras potências asiáticas irão marchar dire­ tamente para o Armagedom e para destruição. 2. A destruição de Jerusalém. Talvez, o evento mais triste da tribulação seja o cerco e a destruição da Ci­ dade Santa. Essa será a quadragésima sétima e última tomada da amada cida­ de de Davi (Zc 14.2; Lc 21.20). Quando esses dois eventos acontece­ rem, os anjos no paraíso e os demônios na perdição, certamente, prenderão a respira­ ção. I. Deus irá rir das inúteis tentativas do ho­ mem de tentar lutar contra Ele no Armage­ dom (SI 2.4). J. O massacre final acontecerá no vale de Jo ­ safá, um nome do Antigo Testamento para o vale de Quidrom do Novo Testamento (J1 3.2). K. Deus irá punir as nações de uma forma sem precedentes (Mq 5.15). L. As pragas mais terríveis jamais conhecidas cairão sobre elas (Zc 12.4; 14.12-15). M. Elas serão esmagadas como uvas maduras (Is 63.6). N. Seu sangue irá fluir em uma correnteza de 321 quilômetros e da altura do freio do ca­ valo (Ap 14.20). O. Abutres serão invocados, então, para banquetear-se com os cadáveres dos guerreiros (Is 66.24; M t 24.28; Lc 17.37; Ap 19.17,18). A Batalha do Armagedom resultará em um massacre geral entre as legiões da bes­ ta. O brilho da aparição de Cristo irá pro­ duzir um tremor e uma queda na moral dos soldados (Zc 12.2; 14.13). O resultado dessa queda na moral e tremor será a de­ serção do anticristo e a sua inutilização (2 Ts 2.8). Essa tremenda luz do céu causará espanto e cegueira nos animais e loucura nos homens (Zc 12.4). Uma praga irá var­ rer os exércitos dessa luz, e os homens não 558

irão lutar onde estiverem (Zc 14.12,15). O sangue de animais e homens irá formar um lago de 321 quilômetros de comprimento e da altura do freio do cavalo (Ap 14.19,20). O odor dessa massa podre de carne e sangue preencherá toda a região (Is 34.1-3). As formas desfiguradas de homens e feras oferecerão um banquete para as aves carniceiras (Ap 19.17,18,21). A fera e o falso profeta serão, então, lançados vivos no lago de fogo para sempre (Ap 19.20). {The End Times. p. 165) 55. Ezequiel 38 e Apocalipse 20 referem-se à mes­ ma batalha? Quais são os resultados dessa ba­ talha? A batalha de Apocalipse 20 é diferente da que está registrada em Ezequiel 38. Elas são si­ milares e diferentes no seguinte: A. A Gogue e Magogue de Ezequiel (Ez 38.2). Essa batalha acontece durante a grande tribulação. 1. E liderada por Gogue. 2. O ataque vem do norte. 3. Ela envolve toda a terra de Israel. 4. É completamente esmagada por Deus. B. A Gogue e Magogue de Apocalipse (Ap 20.7,8). Essa batalha acontece ao final do milê­ nio. 1. E liderada pelo próprio Satanás. 2. O ataque vem de todas as direções. 3. Ela envolve a cidade de Jerusalém. 4. E completamente esmagada por Deus. 56. Quem é Gogue, onde é Magogue, e porque es­ sa potência invade Israel, quem são seus alia­ dos, e qual é o resultado? A. A identidade de Gogue. Gogue é um título, que significa “chefe, líder ou príncipe” . B. A localização de Magogue. Muitos acreditam que essa seja uma re­ ferência à terra da Rússia. 1. Evidências geográficas. Ezequiel diz-nos, em três passagens distintas (Ez 38.6,15; 39.2), que essa nação invasora virá das bandas do Norte (conforme o original hebraico). Uma olhada rápida em qualquer mapa mostra que apenas a Rússia pode cum­ prir essa descrição.

P ergun tas

2. Evidências históricas. O antigo historiador judeu Josefo (primeiro século d.C.) garante-nos que os descendentes de Magogue (que era filho de Jafé e neto de Noé) migraram para uma área ao norte da Palestina. Mas, mesmo antes de Josefo, o famoso historiador grego Heródoto (quinto sé­ culo a.C.) escreve que os descendentes de Meseque (Gn 10.1,2) estabelece­ ram-se no norte da Palestina. 3. Evidência lingüística. O Dr. John Walvoord identifica três palavras em Ezequiel com termos pri­ mitivos para a Rússia e algumas cida­ des dela: Em Ezequiel 38, Gogue é descrita como “ príncipe de R ôs” (ASV [Ameri­ can Standard Version]). A Versão Au­ torizada utiliza o termo príncipe e che­ fe. A tradução “ príncipe de R ôs” é uma versão mais literal do hebraico. “ R ôs” pode ser a raiz do termo moderno “ Rússia” . [...] Gesenius, o famoso lexi­ cógrafo, garante que essa é uma identi­ ficação adequada, ou seja, que Rôs é uma forma primitiva da palavra que originou “ Rússia” . Os dois termos Me­ seque e Tubal também correspondem a palavras importantes na Rússia. O ter­ mo Meseque é similar ao nome moder­ no Moscou, e Tubal é obviamente simi­ lar ao nome de uma importante provín­ cia asiática da Rússia, a província de Tobolsk. [...] [O] argumento geográfico é reforçado pelo argumento lingüístico e apoia a ideia de que essa força invasora vem da Rússia. (The Nations in Prophecy. Zondervan. 1967. p.107,108) C. Os motivos da invasão. 1. Tomar as riquezas da Palestina (Ez 28.11,12). 2. Controlar o Oriente Médio. Conquistadores da antiguidade sempre souberam que, para controlar a Europa, Ásia e África, deve-se primei­ ro controlar a ponte do Oriente Médio que leva a esses três continentes. 3. Desafiar a autoridade do anticristo (Dn 11.40-44). 559

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4. Os aliados na invasão. Ezequiel lista cinco nações que irão unir-se à Rússia durante a invasão. Pér­ sia, Etiópia, Líbia, Gomer e Togarma podem ser (embora haja incerteza) re­ ferências a estados-nação atuais: a. Pérsia - Irã moderno. b. Etiópia - nações africanas negras (África do Sul). c. Líbia - nações africanas árabes (África do Norte). d. Gomer - Alemanha oriental ? e. Togarma - Rússia meridional e os cossacos, ou talvez Turquia. D. Os resultados da invasão. 1. Cinco sextos (83%) dos soldados rus­ sos são destruídos (Ez 39.2). A Rússia é derrotada completamente nos mon­ tes de Israel. Essa esmagadora derrota é realizada pelo próprio Deus por meio de: a. Um poderoso terrem oto (Ez 38.19,20) b. Um motim entre as tropas russas (Ez 38.21). c. Uma praga em meio as tropas (Ez 38.22). d. Enchentes, grandes saraivas, fogo e enxofre (Ez 38.22; 39.6). 2. O primeiro banquete aterrador de Deus começa (Ez 39.4,17-20). Um banquete similar irá acontecer mais tarde, após a batalha do Armagedom (Mt 24.28; Ap 19.17,18). 3. Sete meses serão necessários para en­ terrar os mortos (Ez 39.11-15). 4. Sete anos serão necessários para queimar as arm as de guerra (Ez 39.9, 10 ). 5. Uma atualização do século 21 quanto a essa invasão. Vários estudantes da Bíblia defen­ deram que Magogue é a Rússia. A Rússia está evidentemente destina­ da a tornar-se o mestre da Ásia. Sua fronteira asiática terá 8 mil quilômetros de comprimento. Acreditamos que, considerando o lugar atribuído a Rússia na Palavra de Deus, que suas legiões irão varrer as planícies e montanhas da

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Ásia e se tornará a potência dominante de todo o Oriente. (SCOTT, Walter. The prophetical News and Israefs Watch. Junho de 1888) Acredito que esse rei do norte seja [...] a Rússia. A Rússia ocupa um lugar im portante no mundo profético. (CUMMING, John, 1864) Entretanto, quinta-feira, 26 de de­ zembro de 1991, um evento incrível aconteceu, pois nessa data história, a antes poderosa União Soviética caiu subitamente e morreu, dividindo-se em 15 estados separados. Diante de tudo isso, pode-se considerar ainda que Magogue seja a Rússia? Muitos dizem que sim: a. A crescente fraqueza da Rússia: ela ainda é simbolizada por um urso. Pergunta: qual é o tipo de urso mais perigoso? Resposta: é o urso inseguro, morrendo de fome e desesperado! Portanto, quanto mais forte ela for, mais provável é que a Rússia lance esse ataque fatal! b. O realinhamento da recém criada antiga URSS. O Dr. Mark Hitchcock identifi­ ca seis países satélites da Rússia com grande população muçulma­ na e que apresentam hostilidade contra Israel: As nações muçulmanas são Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbe­ quistão, Quirguízia, Turquemenistão e Tajiquistão. Essas nações recém-independentes têm três coisas principais em comum. Primeiro, como já foi indicado, todas são muçulmanas. Segundo, nenhuma delas tem moe­ da forte. Terceiro, todas têm armas nucleares em suas fronteiras e ao seu dispor. Esses três fatores são, obviamente, uma combinação pe­ rigosa. O cenário é claro: essas seis repúblicas irão conspirar com seus irmãos islâmicos no Irã, Síria, Paquistão, Líbia e Turquia para 560

trocar aparelhos nucleares por mo­ eda forte. A ligação que costuma uni-los é o seu ítomprometimento em destruir Israel. [...] Pelo menos uma nação mu­ çulmana adquiriu armas nucleares de uma dessas repúblicas muçul­ manas recém-independentes. Essas alianças e atividades podem ser o cumprimento direto de Ezequiel 38,39! Especialistas em questões do Oriente Médio estão proclamando uma nova explosão no meio islâ­ mico militante do Oriente Médio. (After the Empire. p. 7,8). Dessa forma, o ódio islâmico por Israel é anômalo, contínuo e sem precedentes dentre as nações do mundo. Essa hostilidade é evi­ dente: Estamos anunciando uma guer­ ra contra os filhos de macacos e porcos [os judeus] que não termi­ nará até que a bandeira do islã seja erguida em Jerusalém. (Panfleto Hamas, 1 de setembro de 1993) Nosso primeiro objetivo é a li­ beração de todos os territórios ocupados. [...] E o estabelecimento de um estado palestino cuja capital seja Jerusalém [...] é a única base para uma solução provisória e o precursor de um estabelecimento final, que deve ser baseado na com­ pleta retirada de todas as terras pa­ lestinas ocupadas. [...] O estado Palestino está em nossa posse. Lo­ go, a bandeira palestina irá voar nos muros, minaretes e catedrais de Jerusalém. (ARAFAT, Yasser. Janei­ ro de 1994 e repetido com frequên­ cia desde então) N ós, palestinos, iremos domi­ nar tudo, incluindo toda Jerusa­ lém. [...] Planejamos eliminar o Es­ tado de Israel e estabelecer um es­ tado palestino. (ARAFAT, Yasser. Para embaixadores árabes em Es­ tocolmo, 30 de janeiro de 1996)

P ergu n tas

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Os muçulmanos dizem para a Grã Bretanha, França e todas as nações infiéis que Jerusalém é árabe. N ão respeitaremos o desejo de mais ninguém em relação a ela. (SABRI, Xeique Ekrima. Mufti pa­ lestino de Jerusalém na mesquita Al-Alksa, 11 de julho de 1997). (Jerusalem in Prophecy. PRICE, Randall. p 146) A SEGUNDA VINDA DE CRISTO 57. Quais são os sinais que precedem e acom pa­ nham a segunda vinda de Cristo? Onde e quan­ do eles acontecerão? A. Os sinais (Mt 24.30). 1. As luzes do sol, da lua e das estrelas serão apagadas, resultando em gran­ des perturbações cósmicas (Mt 24. 29). 2. O som ensurdecedor de trombetas será ouvido (Mt 24.31). 3. A nuvem de glória da Shekinah de Deus aparecerá no leste (Ez 43.2,4). 4. Jesus, o Deus-homem, aparecerá: a. exibindo brilho e majestade ofus­ cantes (Is 40.5; Ez 43.2; Mc 14.62). b. em chamas, acompanhado de anjos poderosos (2 Ts 1.7). c. montado em um cavalo branco (Ap 19.11). d. usando muitas coroas reais e pos­ suindo um nome secreto que so­ mente Ele conhece (Ap 19.12). e. usando uma veste banhada em san­ gue (Ap 19.13). f. seguido pelos exércitos do céu, que estarão vestidos com o linho mais fino, branco e limpo (Ap 19.14). g. empunhando uma poderosa espa­ da, no propósito de destruir Seus inimigos (Ap 19.15). h. tendo, na veste e na coxa, o título: Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16). i. causando terror completo no cora­ ção de todas as nações (Mt 24.30). j. resultando no reconhecimento dele pela nação judaica (Zc 12.10; Ap 1.7). 561

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O lugar. Será sobre o monte das Oliveiras. 1. por causa das profecias envolvidas. a. Zacarias profetizou que esse seria o lugar (Zc 14.4). b. Anjos profetizaram que esse seria o lugar (At 1.10-12). 2. porque existe uma tradição de que Cristo fez a oração do Pai-nosso, pela primeira vez, no monte das Oliveiras (Mt 6.9-13). Em Mateus 6.10 (Venha o teu Reino), nosso Senhor instrui-nos a orar para que o reinado do milênio seja estabelecido! Diante disso, parece apropriado que o Salvador apareça no mesmo lugar para fazer exatamente o que Ele mandou-nos pedir em oração! 3. porque esse parece ser o lugar ideal pa­ ra derrotar Seus inimigos reunidos no vale de Josafá (também conhecido co­ mo vale de Quidrom), localizado logo abaixo do monte das Oliveiras (Jl 3.2,12; Jo 18.1). C. O tempo. Alguns defendem que Jesus retornará durante a Festa das Trombetas. O texto de Levítico 23 lista os grandes festivais reli­ giosos de Israel. Alguns acreditam que es­ sas festas também preconizam a futura obra de Cristo. Por exemplo: 1. A festa da Páscoa do sábado (Lv 23.48). Ela fala do Calvário (1 Co 5.7). 2. A Festa das Primícias (Lv 23.9-14). Ela fala da Ressurreição (1 Co 15.23). 3. A Festa de Pentecostes (Lv 23.15-22). Ela fala da vinda do Espírito Santo (At 2.1). 4. A Festa das Trombetas (Lv 23.23-25). Ela fala do arrebatamento e da se­ gunda vinda (1 Ts 4.16-18; Ap 11.15). 5. A Festa do Dia da Expiação (Lv 23.2632). Ela fala da grande tribulação vin­ doura (Ap 6.1-8). 6. A Festa dos Tabernáculos (Lv 23.3344). Ela fala do milênio (Ap 20.1-6)

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Embora Jesus tenha sido crucificado no mesmo mês em que o cordeiro pascal do Antigo Testamento era morto — Abril — (Êx 12), e embora o Espírito Santo tenha descido sobre os discípulos no Pentecostes do Novo Testamento no mesmo mês em que o Pentecostes do Antigo Testamento era celebrado — Junho — (Lv 23.15), não é realmente necessário que Ele retorne no mês de Outubro, a época em que a Festa das Trombetas é celebrada (Lv 23.24). O fato é que ninguém sabe a hora exata do seu retorno! O próprio Jesus deixa isso muito claro (Mc 13.32-37). 58. Quais os motivos, qual a cronologia e qual o intervalo de tempo após a segunda vinda de Cristo? Essa mensagem sobre a segunda vinda de Cristo era pregada por Enoque muito tempo antes da primeira vinda, ele ministrou-a antes do dilúvio dos tempos de Noé (Jd 1.14). A pri­ meira profecia sobre a segunda vinda era dele. A. A cronologia do Seu retorno. 1. Ela começa com aterrorizantes manifes­ tações nos céus (Mt 24.29; Lc 21.25,26). 2. Em meio a isso tudo, os céus abrem-se e Jesus aparece (Mt 24.30; 2 Ts 1.7; Ap 1.7;19.11). 3. O Salvador que retorna toca no monte das Oliveiras, causando um grande ter­ remoto (Zc 14.4,8). O monte das Oliveiras é um dos montes mais importantes nas histórias bíblicas e proféticas. a. Ele tem 96 metros a mais do que o monte Moriá. b. Ele tem uma altura de 836 metros acima do nível do mar. c. Seu nome deriva das oliveiras que nascem nele. d. Ele era chamado, às vezes, de mon­ te das Luzes (designando o início de um novo mês, ano etc.). e. Davi parou nele e chorou, e adorou a Deus depois de ser expulso de Je ­ rusalém por Absalão, seu filho (2 Sm 15.30,32). f. A tradição diz que Cristo fez a ora­ ção do Pai-nosso, pela primeira vez, nesse monte. 562

g. A Igreja do Pai-nosso, construída em 1868, tem a oração gravada (em 32 línguas) em 32 placas de mármore de 90 centímetros de lar­ gura por 1,8 metro de comprimen­ to. A Bíblia diz que Jesus visitava o monte com frequência. E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e tam­ bém os seus discípulos o seguiram (Lc 22.39). h. Nesse monte, Cristo pediu que bus­ cassem uma jumenta para Ele montar na entrada triunfal do do­ mingo de ramos (Mt 21.1). i. Nesse monte, Ele fez o discurso do monte das Oliveiras (Mt 24— 25). j. Ele visitou o lugar depois de deixar a sala superior e pode ter feito a oração sumo sacerdotal (Jo 17) desse local (Mt 26.30). k. Ele dormiu no monte durante a Se­ mana da Paixão (Lc 21.37). 1. Ele ascendeu ao céu nesse monte (At 1). m. Ele descerá nesse monte em Sua se­ gunda vinda (Zc 14.). 4. Após descer no monte das Oliveiras, Cristo avança para Petra e Bozra, duas cidades importantes de Edom. Mesmo parecendo impossível ser dogmático aqui, aparentemente, Ele vai a Edom a fim de reunir o remanes­ cente israelita que está escondido. Acompanhado por anjos santos, pela Igreja e pelo remanescente, Cristo marcha para o Armagedom (Is 34.6; 63.1). B. Os motivos do Seu retorno. 1. Derrotar o Anticristo e as nações mun­ diais reunidas no Armagedom. 2. Reunir, regenerar e restaurar a Israel fiel. Talvez, a promessa mais freqüente do Antigo Testamento seja a futura res­ tauração de Israel. Os profetas repetem isso com tanta frequência que se torna um refrão - um coro de confiança (Is 43.5,6; Jr 24.6; Ez 11.17; 36.28; Am 9.14,15).

P erguntas

Talvez, o mais sublime cântico de adoração para a restauração de Israel seja o que foi cantado pelo profeta Miqueias (Mq 7.18,19). N o Novo Testamento, nosso Se­ nhor também fala sobre isso em um de Seus últimos sermões (Mt 24.31). Portanto, nosso Senhor reunirá Is­ rael quando vier novamente. Ele come­ çará aparecendo para o remanescente que se esconde em Petra. a. Seu sofrimento temporário (Zc 12.10-12; 13.6; Ap 1.7). b. Sua alegria eterna (Is 25.8,9; 30.26; 40.11; 43.25; 49.15; 51.3; 55.12). 3. Julgar e punir a Israel infiel. N o livro de Romanos, o grande apóstolo Paulo faz duas afirmações im­ portantes sobre a sua amada nação Is­ rael (Rm 11.5,6,26). a. Com a frase inicial, Paulo queria di­ zer, obviamente, que toda a Israel fiel será salva. Como vimos ante­ riormente, esse evento abençoado acontecerá durante a tribulação. b. Com a segunda frase, Paulo escreve acerca da Israel infiel. Em outras palavras: “ nem tudo que reluz é ouro” ! A partir desse exato mo­ mento, Deus começou a trabalhar por intermédio de Abraão (o pri­ meiro hebreu), Satanás também começou a trabalhar por intermé­ dio de membros dessa mesma et­ nia. Assim, como a Bíblia tem ra­ tificado a fiel Israel ao longo da história, ela também tem compro­ vado a oposição à infiel Israel igualmente. Assim, quando o Mestre de toda a Israel retornar, Ele será especialmente gracioso com a Israel verdadeira, mas especialmente duro com a Israel falsa. A Israel falsa tem um trágico registro. a. Seus pecados contra o Pai. (1) Rebelião (Nm 14.22,23). (2) Rejeição (1 Sm 8.7). (3) Furto (Ml 3.2-5). b. Seus pecados contra o Filho. (1) Ela recusou-o (Jo 1.11). 563

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(2) Ela crucificou-o (At 2.22,23; 3.14,15; 4.10,30; 1 Ts 2.1416). Seus pecados contra o Espírito San­ to. Resistência obstinada (veja At 7.51). Seus pecados contra o Reino. (1) Ela recusou-se a usar suas ha­ bilidades dadas por Deus para promovê-lo (Mt 25.24-30; Lc 19.20-24). (2) Ela menosprezou a festa de ca­ samento (Mt 22.5). (3) Ela recusou-se a vestir os trajes de casamento adequados (Mt 22.11-13). Seus pecados contra o próprio po­ vo. (1) Ela roubou de viúvas (Mt 23.14). (2) Ela matou os próprios profetas (Mt 23.31,34,35; At 7.58). Seus pecados contra o mundo. (1) Ela guiou o próximo em sua própria cegueira (Mt 23.16,24). (2) Ela estava cheia de hipocrisia (Mt 16.6,12; Rm 2.17-23). (3) Ela blasfemou o nome de Deus entre os gentios (Rm 2.24). Seus pecados contra o evangelho. (1) Ela opôs-se a ele em Jerusalém (At 4.2; 5.28; 9.29; 21.28; 23.2,12). (2) Ela opôs-se a ele em Damasco (At 9.22-25). (3) Ela opôs-se a ele em Antioquia da Pisídia (At 13.45,50). (4) Ela opôs-se a ele em Icônio (At 14.2). (5) Ela opôs-se a ele em Listra (At 14.19). (6) Ela opôs-se a ele em Tessalônica (At 17.5). (7) Ela opôs-se a ele em Bereia (At 17.13). (8) Ela opôs-se a ele em Corinto (At 18.6,12). (9) Ela opôs-se a ele em Cesareia (At 25.6,7).

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O apóstolo Paulo amava muito a sua nação e, sem dúvidas, descreveu a Israel infiel e o seu julgamento futuro com um coração pesado e em prantos ( lT s 2.15,16). Dessa forma, a trágica profecia de Ezequiel será cumprida sobre a Israel infiel um dia (Ez 11.21; 20.38). 4. Separar as ovelhas dos bodes (Mt 25.31-46). a. As falsas visões acerca desse julga­ mento. Que esse julgamento de ovelhas e bodes é o mesmo que o julgamen­ to do grande trono branco, de Apo­ calipse 20.11-15. Eles não são o mesmo, pois um acontece ao final da tribulação e o outro, ao final do milênio. Que o julgamento das ovelhas e dos bodes lida somente com nações inteiras. Alguns imaginaram as na­ ções do mundo, em fila, diante de Deus. Ao Seu comando, a Rússia dá um passo à frente e é julgada depois, os Estados Unidos, Cuba etc. Esse não é o caso. A palavra traduzida como nações, em Mateus 25.32, significa gentios. b. A base desse julgamento. O teste desse julgamento é como esses gentios que sobreviveram à tri­ bulação trataram a Israel fiel (aqui, referida por Cristo como meus irmãos). Na Alemanha nazista, duran­ te a Segunda Guerra Mundial, os ju­ deus fugitivos, em algumas ocasiões, tornaram-se amigos e foram prote­ gidos por várias famílias alemãs que, apesar da nacionalidade, não con­ cordavam com Adolf Hitler. Aparen­ temente, a mesma coisa acontecerá durante a tribulação. Gentios de to­ das as nações ouvirão a mensagem da Israel fiel e acreditarão nela e, ar­ riscando a própria vida, protegerão os mensageiros. Essa, então, será a natureza do julgamento dos bodes e das ovelhas, (veja também Gn 12.13; Mt 13.38-43,47-50) 564

Limerique do fim dos tempos Certa vez, um cínico fez uma piada com o plano eter­ no de Deus, escrevendo um limerique que dizia: O plano de Deus teve um início promissor Mas o homem arruinou tudo com o pecado

Devemos confiar que a história Terminará na Glória de Deus Mas, atualmente, o outro lado está vencendo! Entretanto, como demonstra essa passagem de Apo­ calipse 20, mesmo que Satanás possa vencer algu­ mas batalhas, o próprio Deus estava determinado a vencera guerra!

5. Prender Satanás (Rm 16.20; Ap 20.1-3). (Veja Limerique do fim dos tempos, p. 564). 6. Ressuscitar os santos do Antigo Testa­ mento e da tribulação. E a visão desse autor que, no arrebatamento da Igreja, Deus ressuscitará apenas os cristãos que foram salvos desde o Pentecostes até o arrebatamento. De acordo com essa visão, todos os outros cristãos serão ressuscitados pouco antes do milênio. a. O fato dessa ressurreição (Jó 19.25,26; SI 49.15; Is 25.8; 26.19; Dn 12.2; Os 13.14; Jo 5.28,29; Hb 11.35; Ap 20.4,5). b. A ordem dessa ressurreição. Essa é a terceira das quatro principais ressurreições da Bíblia. (1) A ressurreição de Cristo (1 Co 15.23). (2) A ressurreição dos cristãos no arrebatamento (1 Co 15.5153;1 Ts 4.16). (3) A ressurreição dos santos do An­ tigo Testamento e da tribulação. (4) A ressurreição dos não salvos (Ap 20.5,11-14). Portanto, ressuscitar esses santos que não têm relação com a Igreja será um dos motivos para a segunda vinda. Por muitos longos séculos, o pai Abraão esperou pacientemente pela ci­ dade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor éDeus (Hb 11.10). Deus não o decepcionará.

P ergun tas

O Dr. Clarence M ason diz que a humanidade desejou a ressurreição através da história: Ressurreição! Que palavra mágica. Sempre foi o sonho do homem. Nos artefatos da tumba da rainha Shubad, no Museu da Universidade da Pensilvânia, estão os crânios esmagados de seus seguranças e de suas damas de honra. Esses servos foram, desta for­ ma, presumivelmente enviados juntos para acompanhar a rainha da cidade natal de Abraão, Ur, até a vida futura. Isso aconteceu no terceiro milênio an­ tes de Cristo. Filósofos conjeturaram e ansiaram. Racionalistas não emitiram resposta com seus niilismos quanto ao futuro. Essa é uma área em que seus escritos demonstram um comovente desespero. A Igreja primitiva tinha uma mensa­ gem única. Eles pregavam Jesus e a res­ surreição. Outras religiões tinham seus esquemas de salvação, suas éticas supe­ riores, seus rituais coloridos e suas ce­ rimônias. Eles tinham seus grandes ho­ mens, santos e supostos milagres, in­ cluindo nascimentos virginais. Eles ti­ nham seus milhões de devotos. Seus fundadores estavam entrelaçados em alegações extravagantes. M as, nenhum deles alegou ter um fundador ressuscitado que saiu da co­ va. Nisso, o cristianismo é único dentre as religiões. Foi essa mensagem que atiçou os filósofos do Areópago, embora estivessem acostumados a ouvir “ algo novo” . Isso era realmente novo! (Prophetic Problems. Moody Press, 1973. p. 129) 7. Julgar os anjos caídos (1 Co 6.3). Todos os anjos caídos estão incluí­ dos nesse julgamento, é claro. M as eles cabem em duas categorias principais: livres e acorrentados, a. Anjos caídos livres (Mc 1.23,24; Lc 8.30,31; Ef 6.12). A questão dessas três passagens é simplesmente a seguinte — há um grupo de anjos caídos (demônios) 565

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que tem liberdade de movimento e é capaz, portanto, de possuir o cor­ po de homens e de animais. Seu único pecado foi seguir Satanás em sua terrível rebelião contra Deus (vejais 14.12-17; Ez 28.12-19). b. Anjos caídos acorrentados. Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pe­ los injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito, no qual também foi e pregou aos espí­ ritos em prisão, os quais em outro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se pre­ parava a arca; na qual poucas (isto é, oito) alm as se salvaram pela água (1 Pe 3.18-20). E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia (Jd 1.6). De acordo com as passagens acima, os anjos caídos não têm a li­ berdade que os anjos anteriores têm, mas agora estão em confinamento solitário, aguardando o seu julgamento ao final da tribulação. Por que a diferença? Muitos estu­ diosos da Bíblia acreditam que esse grupo de anjo cometeu dois crimes terríveis - não só juntaram-se à re­ volta de Satanás, mas também co­ meteram perversão sexual com as filhas dos homens antes do dilúvio (veja Gn 6.2). C. O intervalo de tempo após o Seu retorno. De acordo com Daniel 12.11,12, have­ rá um período de 75 dias entre a segunda vinda de Cristo e o reino do milênio. O Dr. S. Franklin Logsdon explica isso, comparando com as eleições presidenciais dos Estados Unidos e as inaugurações: Temos uma analogia nacional nos Esta­ dos Unidos. O presidente é eleito no início de novembro, mas não é inaugurado até 20

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de janeiro. Há um interim de mais de 70 dias. Nesse tempo, ele ocupa-se com com­ promissos com os membros do gabinete, com enviados estrangeiros e com outras pessoas que formarão o seu governo. No período de 75 dias, entre a finalização da grande tribulação e a coroação, o Rei da glória também tratará de certos assuntos. (Profiles o f Prophecy. Zondervan. p. 81) Portanto, é possível que os 75 dias se­ jam utilizados para cumprir sete coisas bá­ sicas que já foram mencionadas no ponto B acima, os motivos do Seu retorno.

O REINO DE CRISTO NO M ILÊNIO O Dr. J. Dwight Pentecost retorna à Bíblia para obter perspectivas sobre o milênio: Um corpo maior de Escrituras proféticas é dedicado ao assunto do milênio, desenvolven­ do seu caráter e suas condições, mais do que qualquer outro assunto. Essa era milenar, na qual os propósitos de Deus são realizados ple­ namente na terra, exige uma considerável aten­ ção. Será feita uma tentativa de deduzir, a par­ tir das próprias Escrituras, os fatos essenciais e as características desse reino teocrático. Embo­ ra haja muitos escritos sobre o assunto do mi­ lênio, o que foi claramente revelado na Palavra é o nosso único guia verdadeiro quanto à natu­ reza e ao caráter desse período. ( Things to Co­ me. Dunham Press, 1959. p. 476) Tentaremos fazer o mesmo. 59. Quais títulos a Bíblia usa para referir-se ao mi­ lênio? A. O mundo futuro (Hb 2.5). B. O Reino do céu (Mt 5.10). C. O Reino de Deus (Mc 1.14). D. O último dia (Jo 6.40). E. A regeneração (Mt 19.28). A palavra regeneração tem apenas duas ocorrências na Bíblia, aqui e em Tito 3.5, na qual Paulo fala do novo nascimento do cristão. A palavra significa literalmente re­ criação. Portanto, o milênio será para a ter­ ra o que a salvação é para os pecadores. F. Os tempos do refrigério (At 3.19). G. A restituição de todas as coisas (At 3.21). H. O dia de Cristo. Esse é, de longe, o nome bíblico mais comum para o milênio (veja 1 Co 1.8; 5.5; 566

2 Co 1.14; Fp 1.6; 2.16). Portanto, no mi­ lênio, nosso abençoado Senhor terá a oportunidade de exercer Seu direito de Fi­ lho eterno, que tem quatro partes. 1. Sua filiação racial - Filho de Abraão (Gn 17.8; M t 1.1; G1 3.16). 2. Sua filiação real - Filho de Davi (Is 9.7; Mt 1.1; Lc 1.32,33). 3. Sua filiação humana - Filho do homem (Jo 5.27; At 1.11). 4. Sua filiação divina - Filho de Deus (Is 41.9,17,18; 66.15-18,23; SI 46.1,5; 86.9; Zc 14.16-19). 60. Qual o significado e as várias visões sobre o mi­ lênio? (veja Alegria do mundo, p. 566). Alegria do mundo Há 250anos aproximadamente, Isaac Watts escreveu um hino baseado nas verdades encontradas no Sal­ mo 98.0 nome desse hino mundialmente famoso é

Joy to the World. No natal, ele é cantado por milhões de cristãos e não cristãos em todo o mundo. Mas um estudo mais detalhado das palavras desse hino reve­ la que Watts não tinha, em mente, a vinda de Cristo em Belém, mas a vinda do nosso Senhor no milênio! Alegria do mundo! O Senhor veio! Que a terra receba o seu Rei. Que todo coração prepare um lugar para Ele, E o céu e a natureza cantem. Nenhum outro pecado ou tristeza crescerá, Nem espinhos infestarão o chão; Ele veio para fazer fluir Suas bênçãos, Até onde houve maldição. Ele reina o mundo com verdade e graça, E faz as nações provarem As glórias de Sua justiça, E as maravilhas do Seu amor.

A. O fato do milênio (Ap 20.4). A palavra [milênio] é um termo latino que significa mil anos. Nos primeiros sete versículos de Apoca­ lipse 20, João menciona o período de mil anos por seis vezes! Apesar disso, alguns alegam que, como esse número encontra-se em apenas uma passagem do Novo Testa­ mento, não se pode insistir que o período de mil anos acontecerá (2 Pe 3.8). E interessante (e talvez revelador) que o mesmo grupo que tenta diminuir o período

P ergun tas

de mil anos de Apocalipse para um dia (e, assim, eliminar totalmente o milênio) tam­ bém tentará expandir os seis dias de criação de Gênesis para milhares de anos. Alguém pode ficar tentado a perguntar: “ Por que Deus não diz exatamente o que quer dizer? ” . O Dr. René Pache defende que o milênio pode ser apoiado, totalmente, apenas com o Antigo Testamento: O ensinamento do Antigo Testamento so­ bre o milênio é tão completo que os judeus, no Talmude, conseguiram desenvolvê-lo completamente sozinhos, mesmo sem pos­ suir os dons oferecidos, mais tarde, no Novo Testamento. Por exemplo, antes do Apoca­ lipse, eles afirmaram que o reino messiânico duraria mil anos. Portanto, não se deve ale­ gar que a doutrina do milênio não existiria sem a famosa passagem de Apocalipse 20.110 (como alguns fizeram). (The Return of Jesus Christ. Moody Press, 1955. p. 380) B. As várias visões acerca do milênio. 1. Pós-milenarismo. Essa teoria diz que, por meio da pre­ gação do evangelho, o mundo aceitará o cristianismo, um dia, e se tornará uma sociedade de santos universal. Nessa altura, Cristo será convidado a assumir o comando e a reinar sobre o planeta pacífico do homem. Portanto, embora os pós-milenaristas acreditem em um reino literal de mil anos, a posi­ ção deles é falsa, pois a Bíblia ensina claramente que, em vez de melhorar, a situação do mundo se tornará cada vez pior até a segunda vinda de Cristo (ve­ ja 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1-5). Essa posição foi popularizada por um ministro unitário chamado Daniel Whitby (1638-1726) e floresceu até o início do século 20. Então, veio a Se­ gunda Guerra Mundial e os homens começaram a questionar-se. Por fim, a teoria pós-milenarista foi silenciosa­ mente abandonada em meio aos for­ nos de gás de Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, ela parece estar retornan­ do em tempos recentes, graças aos esfor­ ços de teólogos da reconstrução cristã. 567

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2. Amilenarismo. Essa visão ensina que não haverá um reino de mil anos e que a Igreja do N o­ vo Testamento herda todas as promes­ sas espirituais e as profecias da Israel do Antigo Testamento. Nessa visão, a bela profecia de Isaías — sobre o urso e a va­ ca deitando-se juntos e sobre o leão co­ mendo palha como o boi (Is 11.7) — simplesmente não é literal. Entretanto, se o 11° capítulo de Isaías não pode ser interpretado literalmente, que prova te­ mos de que o magnificente 53° capítulo não deve ser uma alegoria também? 3. Pré-milenarismo. Essa visão ensina que Cristo retor­ nará pouco antes do milênio e reinará pessoalmente durante esse glorioso pe­ ríodo de mil anos. Essa posição é a mais velha das três visões. Do período apostólico em diante, a posição pré-milenarista foi aceita pelos primeiros patriarcas da igreja. a. Teólogos que a aceitaram durante o primeiro século d.C. (1) Clemente de Roma (40-100). (2) Inácio (50-115). (3) Policarpo (70-167). b. Teólogos que a aceitaram durante o segundo século d.C. (1) Justino Mártir (100-168). (2) Irineu (140-202). (3) Tertuliano (150-200). Três argumentos são oferecidos pa­ ra apoiar a visão pré-milenarista. a. Um argumento escriturai. A frase mil anos é mencionada, pelo menos, seis vezes em Apoca­ lipse 20.3-7. b. Um argumento cronológico. A segunda vinda de Cristo é descrita em Apocalipse 19 e o mi­ lênio em Apocalipse 20. c. Um argumento histórico. Não há registro de um reinado na história humana que foi instituído sem um rei para estabelecê-lo. Os impérios babilônico, persa, grego e romano existiram somente por cau­ sa dos esforços de Nabucodonosor,

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Ciro, Alexandre, o Grande, e os vá­ rios césares romanos. Dito de outra forma, é sempre o rei que faz nascer o reino e nunca o contrário. 61. Quais são alguns motivos para o milênio? A. Recompensar os santos de Deus (SI 58.11; Pv 11.18; Is 40.10; M t 5.12; 16.27; 25.34; Cl 3.24; Ap 22.12). B. Responder à oração modelo que é sempre feita. Em Mateus 6.9-13 e Lucas ll.l- 4 ,a p e dido de Seus discípulos, nosso Senhor su­ geriu uma oração padrão para ajudar to­ dos os cristãos em suas orações. Um dos elementos era: Venha o teu Reino. Nela, o Salvador estava convidando Seus seguido­ res a orar pelo milênio. Um dia, Ele retor­ nará para cumprir as incontáveis vezes que essas quatro palavras subiram dos cristãos ao céu: Venha o teu Reino. C. Remir a criação. Em Gênesis 3, Deus amaldiçoou a natu­ reza por causa do pecado de Adão. A partir desse ponto, o paraíso do homem tornou-se um deserto. As rosas, subitamente, ti­ nham espinhos e o dócil tigre tornou-se um carnívoro faminto. M as, durante o milê­ nio, tudo isso mudará. Paulo descreve-nos a transformação na Carta aos Romanos (Rm 8.19-22). D. Cumprir três concertos importantes do Antigo Testamento. 1. O concerto abraâmico. Deus prometeu a Abraão duas coi­ sas básicas: a. Que a sua semente (Israel) se torna­ ria uma nação poderosa (Gn 12.13; 13.16; 15.5; 17.7; 22.17,18). b. Que a sua semente (Israel), um dia, tomaria posse da Palestina para sempre (Gn 12.7; 13.14,15,17; 15.7,18-21; 17.8). 2. O concerto davídico (2 Cr 13.5; 2 Sm 7.12-16; 23.5). Aqui, a promessa foi tripla: a. Que, de Davi, sairia um trono eterno. b. Que, de Davi, sairia um reino eterno. c. Que, de Davi, sairia um Rei eterno. Em um sentido real, muitas das con­ dições nesses dois primeiros concertos 568

já aconteceram. Por exemplo, para cumprir o concerto abraâmico, Deus formou uma poderosa nação a partir de Abraão e, hoje em dia, aproximada­ mente 25% dessa nação vive na Terra Prometida. Então, na plenitude do tem­ po, Deus enviou um bebê da semente de Davi para governar sobre a semente de Abraão na terra (veja Lc 1.30-33). M as, um problema logo surgiu, pois, quando o Governante da parte de Da­ vi apresentou-se, Ele foi rejeitado pela descendência de Abraão (Lc 23.18,21; Jo 19.15). Assim, fez-se necessário um terceiro concerto que trouxesse à con­ clusão as bênçãos dos dois primeiros. Esse Deus, maravilhosamente, realiza­ rá isso por meio da nova aliança. 3. O novo concerto (Is 42.6; Jr 31.31-34; Hb 8.7-12). Essa promessa era tripla também. a. Que Ele perdoaria as iniqüidade e esqueceria o pecado deles. b. Que Ele lhes daria um novo coração. c. Que Ele usaria Israel para alcançar e ensinar os gentios. E. Provar um argumento: Esse é o argumento: Independente de ambiente ou de hereditariedade, a humani­ dade inevitavelmente falhará sem a graça de Deus. Por exemplo: 1. A era da inocência terminou com a de­ sobediência deliberada (Gn 3). 2. A era da consciência terminou com a corrupção universal (Gn 6). 3. A era do governo humano terminou com a adoração ao diabo na torre de Babel (Gn 11). 4. A era da promessa terminou com o po­ vo de Deus fora da Terra Prometida e escravizada no Egito (Êx 1). 5. A era da lei terminou com as criaturas matando o seu Criador (Mt 27). 6. A era da Igreja terminará com a apos­ tasia mundial (1 Tm 4). 7. A era da tribulação terminará com a batalha do Armagedom (Ap 19). 8. A era do milênio terminará com uma tentativa de destruir o próprio Deus (Ap 20).

P erguntas

F.

(Nota: Como e quando Satanás reuni­ rá esse exército de humanos não salvos no final do milênio, será discutido mais tar­ de.) Dr. J. Dwight Pentecost diz que, mesmo em condições perfeitas, o homem é defei­ tuoso e incapaz de obedecer: A era do milênio foi designada por Deus para ser o último teste sobre a huma­ nidade decadente nas condições mais ide­ ais, cercadas de todas as facilidades para obedecer a lei do Rei, com as fontes exter­ nas de tentação removidas, para que o ho­ mem possa ser acusado e condenado como uma falha, mesmo nesse último teste da humanidade decadente. (Things to Come. Dunham Press, 1959. p. 538) Cumprir o jugo principal da profecia bí­ blica. O apóstolo Pedro resumiu todas as pro­ fecias bíblias sobre o Senhor Jesus Cristo em um pequeno versículo (1 Pe 1.11). Nele, Pedro liga a primeira vinda de Cristo (o sofrimento) com a segunda vinda (a glória). Isso é, em resumo, um panorama do propósito, do plano e do programa do Todo-Poderoso Deus Jeová. Esse belo es­ boço pode ser traçado por meio de toda a Palavra de Deus: 1. O sofrimento - um bebê envolto em panos (Lc 2.12). A glória - um Rei vestido de majes­ tade (SI 93.1). 2. O sofrimento - Ele era o viajante can­ sado (Jo 4.6). A glória - Ele será o Deus incansá­ vel (Is 40.28,29). 3. O sofrimento - Ele não tinha onde dei­ tar a cabeça (Lc 9.58). A glória - Ele se tornará herdeiro de todas as coisas (Hb 1.2). 4. O sofrimento - Ele foi rejeitado pela pequena Israel (Jo 1.11). A glória - Ele será aceito por todas as nações (Is 9.6). 5. O sofrimento - os ímpios pegaram pe­ dras para jogar nele (Jo 8.59). A glória - os ímpios clamarão para que pedras caiam sobre eles para escondê-los dele (Ap 6.16). 569

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6. O sofrimento - um Salvador humilde, que conhece a tristeza (Is 53.3). A glória - o Deus poderoso, ungido com o óleo da alegria (Hb 1.9). 7. O sofrimento - Ele foi vestido com um manto escarlate para ser zombado (Lc 23.11). A glória - Ele será vestido com ves­ tes salpicadas com o sangue dos Seus inimigos (Ap 19.13). 8. O sofrimento - Ele foi agredido com uma vara (Mt 27.30). A glória - Ele governará as nações com um cajado de ferro (Ap 19.15). 9. O sofrimento - soldados perversos cur­ varam-se e zombaram dele (Mc 15.19). A glória - todo joelho se dobrará e o reconhecerá (Fp 2.10). 10. O sofrimento - Ele usou uma coroa de espinhos (Jo 19.5). A glória - Ele usará uma coroa de ouro (Ap 14.14). 1 1 .0 sofrimento - Suas mãos foram per­ furadas por pregos (Jo 20.25). A glória - Suas mãos levarão uma foice afiada (Ap 14.14). 12. O sofrimento - Seus pés foram perfu­ rados por pregos (SI 22.16). A glória - Seus pés se firmarão no monte das Oliveiras (Zc 14.4). 13. O sofrimento - Ele não tinha parecer nem formosura (Is 53.2). A glória - Ele será o mais belo de dez mil (SI 27.4). 14. O sofrimento - Ele entregou Seu espí­ rito (Jo 19.30). A glória - Ele está vivo para sempre (Ap 1.18). 1 5 .0 sofrimento - Ele foi colocado no tú­ mulo (Mt 27.59,60). A glória - Ele se assentará no trono (Hb 8.1). Temos aqui, então, a história de sofrimento-glória do Salvador. Além disso, quando um pecador arrepende-se e torna-se parte do corpo de Cristo, ele também tem parte nesse destino (Rm 8.18; 2 Co 1.7; 2 Tm 2.12; 1 Pe 4.12,13; 5.1). 62. Quais são algumas das características do milê­ nio?

G u ia de W illm in g to n para a Bíblia

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MÉTODO TEOLÓGICO

Conforme a visão geral do Dr. J. Dwight Pentecost: A. Paz. O fim da guerra por meio da unifica­ ção dos reinos do mundo sob o reino de Cristo, juntamente com a resultante pros­ peridade econômica, pois as nações não precisam dedicar vastas proporções de seus gastos em munições, é um tema prin­ cipal dos profetas. A paz nacional e indivi­ dual é fruto do reino do Messias (Is 2.4; 9.4-7; 11.6-9; 32.17,18; 33.5,6; 54.13; 55.12; 60.18; 65.25; 66.12; Ez 28.26; 34.25,28; Os 2.18; M q 4.2,3; Zc 9.10). B. Alegria. A completa alegria será uma mar­ ca distinta dessa era (Is 9.3,4; 12.3-6; 14.7,8; 25.8,9; 30.29; 42.1,10-12; 52.9; 60.15; 61.7,10; 65.18,19; 66.10-14; Jr 3 0 .18,19; 3 1.13,14; Sf 3.14-17; Zc 8.18,19; 10.6,7). C. Santidade. O reino teocrático será santo, no qual a sanidade é manifestada por meio do Rei e de Seus súditos. A terra será santa, a cidade será santa, o templo será santo e os súditos serão santos diante do Senhor (Is 1.26,27; 4.3,4; 29.18-23; 31.6,7; 35.8,9; 52.1; 60.21; 61.10; Jr 31.23; Ez 36.24-31; 37.23,24; 43.7-12; 45.1; Jl 3.21; Sf 3.11,13; Zc 8.3;13.1,2; 14.20,21). D. Glória. O reino será glorioso, onde a gló­ ria de Deus terá manifestação completa (Is 4.2; 24.23; 35.2; 40.5; 60.1-9). E. Conforto. O Rei ministrará todas as neces­ sidades pessoalmente, então haverá con­ forto total nesse dia (Is 12.1,2; 29.22,23; 30.26; 40.1,2; 49 .13; 51.3; 61.3-7; 66.13,14; Jr 31.23-25; Sf 3.18-20; Zc 9.11,12; Ap 21.4). F. Justiça. Haverá a administração da justiça perfeita a todo indivíduo (Is 9.7; 11.5; 32.16; 42.1-4; 65.21-23; Jr 23.5; 31.23,29,30). G. Conhecimento pleno. O ministério do Rei levará os súditos do Seu Reino ao conheci­ mento pleno. Sem dúvidas, haverá um mi­ nistério de ensinamento inigualável do Es­ pírito Santo (Is 11.1,2,9; 41.19,20; 54.13; Hb 2.14). H. Instrução. Esse conhecimento virá por meio da instrução que vem do Rei (Is 2.2,3; 12.3-6; 25.9; 29.17-24; 30.20,21; 32.3,4; 49.10; 52.8; Jr 3.14,15; 23.1-4; M q 4.2). 570

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A remoção da maldição. A maldição origi­ nal colocada sobre a criação será removi­ da (Gn 3.17-19^ para haver produtividade abundante na terra. A criação do animal será transformada de tal maneira que ele perderá seu veneno e sua ferocidade (Is 11.6-9; 35.9; 65.25). Remoção das doenças. O ministério do Rei como curador será visto por toda a era, pois a doença e até a morte, exceto como uma medida penal ostensiva para lidar com o pecado, serão removidas (Is 33.24; Jr 30.17; Ez 34.16). Cura dos deformados. Acompanhando es­ se ministério, estará a cura de toda a defor­ midade em meio ao milênio (Is 29.17-19; 35.3-6; 61.1,2; Jr 31.8; Mq 4.6,7; Sf 3.19). Proteção. Haverá uma obra sobrenatural de preservação da vida na era milenar cria­ da pelo Rei (Is 41.8-14; 62.8,9; Jr 32.27; 23.6; Ez 34.27; Jl 3.16,17; Am 9.15; Zc 8.14,15; 9.8; 14.10,11). Liberdade da opressão. N ão haverá opres­ são social, política ou religiosa nesse dia (Is 14.3-6; 42.6,7; 49.8,9; Zc 9.11,12). Sem imaturidade. A sugestão parece ser que não haverá tragédias envolvendo men­ tes fracas ou corpos mal desenvolvidos na­ queles dias (Is 65.20). A longevidade será restaurada. Reprodução das pessoas que vivem. Os santos vivos que entrarem no milênio em seu corpo natural terão filhos através dos tempos. A população da terra aumentará. Os que nascerem nessa era não nascerão sem uma natureza pecaminosa, então a sal­ vação será exigida (Jr 30.20; 31.29; Ez 47.22; Zc 10.8). Trabalho. Esse período não será caracte­ rizado pela falta de ocupação, mas haverá um sistema econômico perfeito, no qual as necessidades do homem são atendidas abundantemente pelo trabalho desse sis­ tema, sob a orientação do Rei. Haverá uma sociedade industrializada completa­ mente desenvolvida, atendendo às neces­ sidades dos súditos do Rei (Is 62.8,9; 65.21-23; Jr 31.5; Ez 48.18,19). A agri­ cultura e também a indústria oferecerão empregos.

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Q. Prosperidade econômica. A perfeita situa­ ção trabalhista produzirá abundância eco­ nômica, para que não haja necessidades (Is 4.1; 30.23-25; 35.1,2,7; 62.8,9; 65.21-23; Jr 31.5,12; Ez 34.26; 36.29,30; Jl 2.21-27; Am 9.13,14; M q 4.1,4; Zc 8.11,12; 9.16,17). R. Aumento de luz. Haverá um aumento na [incidência] da luz solar e lunar nessa era. Essa luz aumentada provavelmente será uma das maiores causas do aumento da produtividade na terra (Is 4.5; 30.26; 60.19,20; Zc 2.5). S. Linguagem unificada. As barreiras da lin­ guagem serão removidas para que existam relações sociais livres (Sf 3.9). T. Adoração unificada. Todo o mundo irá reunir-se em adoração a Deus e ao Messias de Deus (Is 45.23; 52.1,7-10; 66.17-23; Sf 3.9; Zc 8.23; 9.7; 13.2; 14.16; Ml 1.11; Ap 5.9-14). U. A presença manifesta de Deus. A presença de Deus será completamente reconhecida e a companhia dele será vivida em um ní­ vel sem precedentes (Ez 37.27,28; Zc 2.2,10-13; Ap 21.3). V. A plenitude do Espírito. A presença e a dis­ ponibilidade divinas farão parte da experi­ ência de todos que estão sujeitos à autori­ dade do Rei (Is 32.13-15; 41.1; 44.3; 59.19,21; 61.1; Ez 11.19,20; 36.26,27; 37.14; 39.29; Jl 2.28,29). W. A perpetuidade do estado do milênio. O que caracteriza a era do milênio não é al­ go que possa ser visto como temporário, mas eterno (Is 51.6-8; 55.3,13; 56.5; 60.19,20; 61.8; Jr 32.40; Ez 16.60; 37.2628; 43.7-9; Dn 9.24; Os 2.19-23; Jl 3.20; Am 9.15). (Tbings to Come. 1959. p. 487490) Conforme a visão geral do Dr. Randall Price: Características geográficas Aumento de território (Gn 15.18; Is 26.15; Ob 1.17-21). Mudanças topográficas (Is 2.2; Ez 47.8-12; Zc 14.4,8,10). Jerusalém como o centro de adoração mun­ dial (Is 2.2,3; Mq 4.1,2; Zc 8.3; 14.16-21). Aumento de Jerusalém (Jr 3;17; Ez 48.35). O nome de Jerusalém é alterado (Is 62.2-4). 571

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Judeus retornam e vivem na Terra (Ez 36.24; 37.25). Inversão da situação de desolação da Terra (Ez 36.33-36; 62.4). Características sociais Conhecimento universal do Senhor (Is 11.9; 54.13; Hb 2.14). Reprodução dos santos (Is 65.23; Ez 47.21,22; Zc 10.8). Trabalho ininterrupto (Is 62.8,9; 65.21-23; Ez 48.18,19). Língua universal (Sf 3.9). Libertação de guerra/inimigos (Is 2.4; 14.37; Am 9.15; Zc 9.8; 14.10,11). Sociedade pacífica (Is 11.6-9; 65.21; Os 2.18; Zc 9.10). Justiça (Is 9.6,7; 32.16; Jr 30.9; Ez 34.23; Os 3.5) Características espirituais Adoração universal (Is 19.21; 52.1,7-10; Zc 8.23; Ml 1.11). Reconstrução do templo (Ez 37.26-28; 40—48; Jl 3.18; Ag 2.7-9). Retorno da glória Sbekinab (Jr 3.17; Ez 43.1-7; 48.35; Zc 2.10-13). O avivamento do sistema de sacrifícios (Is 56.7; Ez 43.13-27; 45.13-25). A restauração do sábado e das festas rituais (Ez 44.24; Zc 14.16). Obediência espiritual sob o Novo Concerto (Jr 31.31-34; Ez 36.25-28,37). Satanás e demônios aprisionados: nenhum engano espiritual (Ap 20.1-3). Características ambientais Condições de santidade (Is 1.26,27; 35.810; Sf 3.11). Restauração das condições do Éden (Is 11.6-9; 65.25). Remoção de efeitos prejudiciais (Is 33.24; 35.5-7; Sf 3.19). Restauração da longevidade (Is 65.20). Aumento da luz do dia (Is 4.5,6; 30.26; 60.19,20; Zc 2.5). Prosperidade econômica (Is 30.23-25; 35.17; Jl 2.21-27; Am 9.13-15). Acesso universal a Israel (Is 2.2,3; 11.16; 56.6; Jr 3.14,15). (Jerusalem in Prophecy. p. 287) 63. Quem irá e quem não irá viver durante o milê­ nio?

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A. Quem irá. 1. A Israel salva. a. Israel se relacionará com Deus, no­ vamente, por meio de casamento (Is 54.1-17; 62.2-5; Os 2.14-23). b. Israel será exaltada acima dos gen­ tios (Is 14.1,2; 49.22,23; 60.14-17; 61.6,7). c. Israel se tornará testemunha de Deus durante o milênio (Is 44.8; 61.6; 66.21; Jr 16.19-21; M q 5.7; Sf 3.20; Zc 4.1-7; 8.3). 2. Gentios do Antigo Testamento e da tri­ bulação que foram ressuscitados e sal­ vos (Is 2.4; 11.12; Ap 5.9,10). 3. A Igreja (1 Co 6.2; 2 Tm 2.12; Ap 1.6; 2.26,27; 3.21). 4. Os anjos eleitos (Hb 12.22). B. Quem não irá. Nenhuma pessoa não salva entrará no milênio (Is 35; Jr 31.33,34; Ez 20.37,38; Zc 13.9; Mt 18.3; 25.30,46; Jo 3.3). Entre­ tanto, milhões de bebês serão feitos duran­ te o milênio. Eles nascerão de pais israelitas e gentios salvos, porém mortais, que sobre­ viveram à tribulação e entraram no milê­ nio em estado de mortalidade (sendo esse, portanto, o possível motivo de existir a ár­ vore da vida de Ap 22.2). Conforme enve­ lhecem, alguns desses filhos irão recusar-se a submeter o coração ao novo nascimento, embora suas ações externas estejam sujei­ tas à autoridade existente. Dessa forma, Cristo reinará com uma vara de ferro (Zc 14.17-19; Ap 2.27; 12.5; 19.15). O Dr. René Pache diz que o pecado per­ sistirá apesar da ausência de Satanás: Por mais belo que seja o milênio, ele não será o céu. [...] O pecado ainda será possí­ vel nos mil anos (Is 11.4; 65.20). Certas famílias e nações se recusarão a ir a Jerusa­ lém para adorar o Senhor (Zc 14.17-19). Essas obras serão inexcusáveis porque o tentador estará ausente e as revelações do Senhor serão maiores. [...] Aqueles que fo­ rem eliminados por causa disso servirão de exemplo para todos aqueles que ficarem tentados a imitá-los (Is 66.24). (The Return of Jesus Christ. Moody Press, 1955. p. 428,429) 572

64. Alguém morrerá durante o milênio? Se for o caso, por quê? Sim, mas apenas por i%belião contra o rei Jesus. Isso está implícito em Isaías e Zacarias. A. Isaías (Is 11.4; 65.20). B. Zacarias (Zc 14.17-19). 65. N ascerão crianças durante o milênio? (Zc 8.5). Sim! Os cristãos que sobreviverem à gran­ de tribulação entrarão no milênio com o cor­ po físico e terão filhos durante a era (Jr 30.20; Ez 47.22; Zc 10.8). 66. Que tipo de corpo as pessoas terão durante o milênio? Em essência, haverá dois tipos: A. Corpos glorificados. 1. Os que pertencem aos santos arrebata­ dos (1 Co 15.51-53). 2. Os que pertencem aos santos ressusci­ tados do Antigo Testamento e da tribu­ lação (Hb 11.35; Ap 20.5,6). B. Corpos não glorificados. 1. Os que pertencem aos fiéis que sobre­ viveram à grande tribulação e entra­ ram no Reino. 2. Crentes judeus (Mt 25.10). 3. Crentes gentios (Mt 25.34). 4. Os dos filhos que nascerão durante o milênio (Zc 8.5). 67. Que língua nós falaremos durante o milênio? (Sf 3.9). A comunicação antes da torre de Babel po­ de ser um indicativo. A linguagem original da humanidade pode ser comparada a um espelho de linguagem que refletia perfeitamente quem olhasse para ele. Dessa forma, Adão e Eva poderiam ter tido um vocabulário e uma habilidade de comuni­ cação que somente podemos imaginar hoje em dia. M as, na torre de Babel, Deus fez com que esse espelho de linguagem quebrasse so­ bre a humanidade (Gn 11.7-9), partindo-se em centenas de cacos de vidro. Os vários gru­ pos de Babel puderam receber um desses cacos (ou seja, linguagens antigas) que ainda refle­ tia, mas estava severamente limitado em ques­ tões de utilidade se comparado ao espelho ori­ ginal completo. Se isso for verdade, os pedaços serão divina­ mente juntados e remontados!

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68. Como será a geografia durante o milênio? A. Palestina. 1. Será grandemente aumentada e altera­ da (Is 26.15; Ob 1.17-21). Pela primei­ ra vez, Israel possuirá toda a terra pro­ metida a Abraão em Gênesis 15.18-21. 2. Uma grande planície fértil substituirá o terreno montanhoso. 3. De leste a oeste, a partir do monte das Oliveiras, um rio fluirá para o mar Me­ diterrâneo e para o mar M orto (Ez 47.8,9,12; J1 3.18; Zc 14.4,8,10). B. Jerusalém. 1. A cidade se tornará o centro de adora­ ção do mundo (Mq 4.1). N os últimos dias, Jerusalém e o templo do Senhor se tornarão a maior atração do mundo e pessoas de muitas terras fluirão para lá a fim de adorar ao Senhor (Is 2.2,3). 2. A cidade ocupará um local elevado (Zc 14.10). 3. A cidade terá lOKm de circunferência (Ez 48.35; na época de Cristo, a cidade tinha aproximadamente 6,5Km). 4. A cidade será chamada de Jeová-Skarná, que significa O SEN H O R Está Ali (Ez 48.35), e Jeová-Tsidkenu, que sig­ nifica O SEN H O R É Nossa Justiça (Jr 23.6; 33.16). Esses serão os dois últimos nomes para a amada cidade de Deus. Ela teve vários títulos na Bíblia. a. A cidade de Davi (2 Sm 6.12). b. A cidade do grande Rei (Mt 5.25). c. A cidade santa (Is 48.2; 52.1; Mt 4.5). d. Salém(Gn 14.18). e. A cidade de Deus (SI 46.4; 48.1; 87.3). f. A cidade do Senhor dos Exércitos (SI 48.8). g. A cidade da justiça (Is 1.26). h. A cidade da verdade (Zc 8.3). i. A cidade do Senhor (Is 60.14). j. A perfeiçãod ab eleza(L m 2.15). k. A alegria de toda a terra (Lm 2.15). O Dr. Henry Morris lista as formas pelas quais os sete anos de tribulação restaurarão a terra à sua condição original: 573

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A. Ela será liberta da influência de Satanás. Com Satanás preso por mil anos, o mundo será liberto da sua fonte mais con­ tagiosa de mal. O terrível trauma físico pe­ lo qual a terra acabara de passar durante os sete anos de tribulação não só a terá pu­ rificado de sua corrupção humana e demo­ níaca, mas, em medida considerável, tam­ bém de suas deformidades naturais. Dessa forma, ela será preparada para servir ade­ quadamente como localização física do grande reino messiânico do milênio. B. A atividade tectônica terá nivelado o solo, redirecionado rios e restabelecido os cli­ mas mais agradáveis. Os violentos terremotos e as elevações terão nivelado todas as cidades poluídas de um mundo pecaminoso, o melhor a se fa­ zer para facilitar a suscitação de novas, limpas e pacíficas comunidades no início do milênio. Essas grandes movimentações de terra também terão eliminado grandes cadeias montanhosas e ilhas do mundo, enchendo as profundezas do oceano e res­ taurando a tranqüila e mundialmente ha­ bitável topografia de todo o mundo, como costumava ser na era antediluviana [...] (Is 40.4). E muito provável que os imensos movi­ mentos tectõnicos, as erupções e os desli­ zamentos também tenham aprisionado grandes quantidades de água embaixo de frescos depósitos sedimentários e vulcâni­ cos, restabelecendo, em nível parcial, os primordiais reservatórios pressurizados das profundezas, facilitando o nascimento de fontes artesianas fartas, incluindo uma que alimentará o grande rio que emergirá do templo do milênio em Jerusalém (Ez 47.1-12; Zc 14.8). C. A vida será alimentada por um ambiente mais estável. Portanto, os mares do mundo do milê­ nio serão relativamente mais estreitos e ra­ sos novamente, assim como nos primórdios. Além disso, a restauração da capa de vapor, em larga medida, restaurará o clima ameno e agradável do mundo que existia no período antediluviano.

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A redistribuição da topografia da terra e a restauração de sua capa de vapor rapi­ damente resultarão na eliminação de mui­ tos, se não todos, dos seus desertos e das suas terras áridas [...] (Is 35.1-7; veja tam­ bém Is 30.23; 32.15; 51.3; Ez 34.26; 36.33-35; etc.). D. O solo será terra fértil para plantar. Deus usará os distúrbios físicos desse terrível período de expurgo para purificar as terras e as águas da Terra, assim como seu clima moral e espiritual. E possível que as revoluções tectônicas e vulcânicas, e, talvez, até os bombardeios atmosféricos, implantem novos suprimen­ tos de nutrientes necessários e de elemen­ tos vestigiais no solo. Até a multidão de plantas e de animais mortos na terra e nos oceanos, assim como os esqueletos de mi­ lhões de pessoas e de cavalos mortos no Armagedom e em outros lugares, podem tornar-se agentes fertilizantes para a terra, pois seus restos estão espalhados por toda a parte. (The Revelation Record. Tyndale House Publishers. p. 409-411) 69. Como será o governo durante o milênio? George Peters caracteriza o governo como uma monarquia, em regra, e como uma repú­ blica, nos direitos: A teocracia, nesse caso, não é uma repúbli­ ca. Mesmo não sendo monarquia no sentido usado por Samuel, ou seja, de origem pura­ mente humana, ainda assim, é uma monar­ quia no sentido mais amplo. N ão é uma Re­ pública, pois os poderes legislativo, executivo e judiciário não estão potencialmente atribuí­ dos ao povo, mas a Deus, o Rei; contudo, ain­ da possui elementos da monarquia e da repú­ blica em si; uma monarquia em que a sobera­ nia absoluta está na pessoa do grande Rei, a quem todos os demais são subordinado, mas é república no sentido de que aceita um ele­ mento republicano ao preservar os direitos de todos os indivíduos, do menor ao maior. [...] Em outras palavras, por meio de uma feliz combinação, uma monarquia sob o comando divino, portanto, infalível, traz as bênçãos que resultarão em uma forma de governo republi­ cano idealmente bem direcionado, mas este nunca poderá ser completamente aceito como 574

algo criado, graças à depravação e à diversidade do homem. (Theocratic Kingdom. 1 v. p. 221) 70. O que o milênio signifiArá para Davi e para Je­ sus? A. Para o rei Davi. 1. As Escrituras envolvidas. Quatro passagens do Antigo Testa­ mento profetizam que Davi, um dia, atuará como um tipo de vice-regente durante o milênio. a. O testemunho de Jeremias (Jr 30.9). b. O testemunho de Oseias (Os 3.5). c. O testemunho de Ezequiel (Ez 34.23; 37.24). Se formos interpretar as passagens literalmente, Davi irá sentar-se nova­ mente no trono de Israel. Ele, então, se­ rá auxiliado em seu governo: a. Pela igreja (1 Co 6.3). b. Pelos apóstolos (Mt 19.28). c. Pelos nobres (Jr 30.21). d. Pelos príncipes (Is 32.1; Ez 45.8,9). e. Pelos juizes (Is 1.26; Zc 3.7). 2. O significado envolvido. a. Um reino eterno (2 Sm 7.16; SI 89.3,4). Isso significa que o trono de Da­ vi continuará para sempre! Essa profecia será cumprida um dia, apesar do fato de que o reino origi­ nal de Davi tenha sido destruído pelos babilônios em 586 a.C. (Jr 39; 52). b. Um rei eterno (Lc 1.32). Isso significa que o Rei Jesus irá assentar-se no trono de Davi para sempre! B. Para o Rei Jesus. 1. Vingará completamente o Seu sofri­ mento! a. O sofrimento que Ele passou (SI 22.1,2,6-8,14-18; Is 53.1-9; Fp 2.5-8). b. A glória que Ele terá (SI 24.7-10; Is 9.6,7; Fp 2.9-11). 2. Cumprirá Seu ministério duplo na terra! a. Ele veio como o Cordeiro de Deus (Jo 1.29). b. Ele virá como o Leão de Judá (Ap 5.5).

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3. Completará a missão tripla que rece­ beu do Pai! a. A de profeta (Dt 18.18). b. A de sacerdote (SI 110.4). c. A de rei (Ap 19.16). 4. Finalizará o relato acerca dele! a. O Antigo Testamento registra a preparação para a vida de Jesus. (1) Para estarmos cientes de Sua vinda (Lc 24.27; Jo 5.39). (2) Para estarmos certos da Sua vinda (Rm 15.4; 1 Co 10.11). b. Os evangelhos registram a manifes­ tação da vida de Cristo. (1) O fato do Seu nascimento (Lc 2 . 1-2 0 ). (2) O fato da Sua morte (Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 19). (3) O fato da Sua ressurreição (Mt 28; Mc 15; Lc 24; Jo 20). (4) O fato da Sua ascensão (Mc 16.19; Lc 24.51). c. O livro de Atos registra a propaga­ ção da vida de Jesus. (1) A origem da Igreja primitiva (At 2.1-13). (2) A obediência da Igreja primiti­ va. (a) Sua mensagem (At 5.42). (b) Seus ministros. Servindo em Jerusalém, Judeia e Samaria; liderados por Pedro, Tiago, o meio ir­ mão de Cristo, o apóstolo João, o evangelista Filipe e Estêvão (At 1— 12). (c) Seus missionários. Servindo por todo o mundo conhecido; lidera­ dos por Paulo, Barnabé, Timóteo, Tito e Silas (At 13—28). d. As epístolas registram a interpreta­ ção da vida de Jesus. (1) O motivo do Seu nascimento (1 Tm 1.15; Hb 10.4-7). (2) O motivo da Sua morte (Rm 4.25a; 5.8,9; Hb 2.14,15). (3) O motivo da Sua ressurreição (Rm 4.25b; 1 Co 15.20). 575

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(4) O motivo da Sua ascensão (Rm 8.34; Hb 4.14-16; 9.24). e. O livro de Apocalipse registra a co­ roação do Rei Jesus. (1) Ap 1— 3: As testemunhas do Cordeiro. (2) Ap 4— 5: A adoração do Cor­ deiro. (3) Ap 6— 19: A ira do Cordeiro. (4) Ap 20: A maravilha do Cordei­ ro (Seu reino no milênio). (5) Ap 21—22: A esposa do Cor­ deiro (a Igreja). 71. Que qualidades acompanharão o templo no milênio? A. A ordem bíblica. O templo do milênio é o último dos oi­ to grandes templos das Escrituras (veja Os oito templos das Escrituras, p. 576). B. Sua santa oblação. A Palestina será redistribuída entre as do­ ze tribos de Israel durante o milênio. A pró­ pria terra será dividida em três áreas. Sete tribos irão ocupar a área norte e cinco a área sul. Entre essas duas áreas, haverá uma se­ ção chamada de a santa oblação, ou seja, uma porção de terra separada para o Senhor. C. Seu sacerdócio. Em quatro ocasiões específicas, somos informados de que os filhos de Zadoque re­ ceberão obrigações sacerdotais (Ez 40.46; 43,19; 44.15; 48.11). Zadoque foi sumo sa­ cerdote na época de Davi (o décimo primei­ ro a partir de Arão). Sua lealdade ao rei era inabalável. Por causa disso, foi prometido a ele que a sua semente teria essa gloriosa oportunidade (1 Sm 2.35;1 Rs 2.27,35). D. Seu príncipe. N a descrição do templo, Ezequiel refe­ re-se a um misterioso príncipe por 17 ve­ zes. Seja quem for, ele tem um papel muito importante no templo, aparentemente, em um cargo intermediário entre o povo e o sacerdócio. Temos certeza de que ele não é Cristo, pois ele prepara uma oferta de pe, cado para si mesmo (Ez 45.22), é casado e tem filhos (Ez 46.16). Alguns sugerem que o príncipe é da semente do rei Davi e que ele foi, para Davi, o que o falso profeta será para o anticristo.

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Seus aspectos negativos. Muitos artigos e objetos presentes nos templos de Moisés, Salomão e Herodes es­ tarão faltando no templo do milênio. 1. Não haverá véu. Ele foi rasgado em dois, de cima a baixo (Mt 27.51), e não reaparecerá nesse templo. Dessa forma, não haverá uma barreira separando o homem da glória de Deus. 2. Não haverá mesa de pão. Ela não será necessária, pois o pão vivo estará presente. 3. N ão haverá castiçais. Eles também não serão necessários, pois própria luz do mundo brilhará pessoalmente. 4. N ão haverá arca do concerto. Ela também será desnecessária, pois a própria glória da sbekinah pairará sobre todo o mundo, assim como a nu­ vem de glória fizera sobre a arca. 5. A porta oriental será fechada (Ez 44.2). Há sugestões de que essa porta se manterá fechada por dois motivos, a. Ela será a porta por onde o Senhor Jesus entrará no templo. Como uma marca de honra de um rei

Os oito templos das Escrituras Cinco templos físicos: 0 tabernáculo foi construído por Moisés por vol­ ta de 1445 a.C. (Êx 40.17,34,38). O primeiro templo foi construído por Salomão por volta de 959 a.C. (1 Rs 7.51). O segundo templofoi iniciado por Zorobabel por volta de 516 a.C. e completado, mais tarde, pelo rei Herodes, por volta de 10 a.C. (Ed 7.14,15; Jo 2.20). O terceiro templo será construído (pelo Anticris­ to, talvez) após o arrebatamento da igreja (Ap 11. 1, 2).

O templo do milênio será construído pelo próprio Cristo, no início do milênio (Zc 6.12,13). Três construções de carne e de espírito: 1. O corpo de Jesus foi preparado pelo Pai em Belém (Jo2.21;Hb 10.5). 2. A noiva de Cristo foi preparada pelo Espírito Santo no Pentecostes (At 2.1; Ef 2.19-22). 3. O corpo do cristãofoi preparado pelo Espírito Santo no momento da conversão (1 Co 3.16).

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oriental, ninguém pode entrar pela porta que o rei entrou, b. Foi pela porta oriental que a glória de Deus partiu, pela última vez, no Antigo Testamento (Ez 10.18,19). Selando a porta, Deus lembra a todos os que estão dentro de que a Sua glória nunca mais partirá de seu povo. A história dessa porta é uma leitura interessante. Ela é a mais famosa e também mais importante porta de Je ­ rusalém. Ela dá para o vale de Quidrom e está de frente para o sol nascente. Os cruzados chamavam-na de porta dou­ rada. A entrada por essa porta murada leva à porta bela do próprio templo (veja At 3.2). A tradição diz que par­ tes dessa porta foram doadas pela rai­ nha de Sabá. Os árabes chamam-na de portal eterno do norte , a porta do arrependimento e o portal do sul, a porta da misericórdia. E mencionada por Neemias (Ne 3.29). F. Sua glória shekinah. Thomas Ice reconta a história da glória da shekinah de Deus: A glória da shekinah é a manifestação visível da presença de Deus, geralmente, apresentando-se na forma de nuvem, luz, fogo ou na combinação desses. Os rabinos judeus cunharam essa expressão extrabíblica. Shekinah é uma variação de uma pa­ lavra hebraica que significa ele fez habitar, literalmente, significando que, quando a glória de Deus apareceu nessa forma, ela foi uma visita divina da presença ou da ha­ bitação de Deus. Para ver a importância da glória da shekinah nas profecias bíblicas acerca do futuro, é necessário um apanha­ do de aparições anteriores. Acredita-se que os eventos a seguir se­ jam manifestações da glória da shekinah na história: • O j ardim do Éden — a presença do Senhor no jardim e a espada flame­ jante (Gn 3.8,23,24). • O concerto abraâmico — a tocha de fogo que passou pelas duas me­ tades do sacrifício (Gn 15.12-18).

P ergu n tas

• •





















A sarça ardente — o fogo não consumia a sarça (Êx 3.1-5). O êxodo — uma coluna de nuvem durante dia e uma coluna de fogo à noite (Êx 13.21,22; 14.19,20,24; 16.6-12). Monte Sinai — os dez mandamentos escritos pelo dedo de Deus; trovão, relâmpago e uma nuvem pesada (Êx 19.16-20; 24.15-18; Dt 5. 22-27). O encontro especial com Moisés — o brilho na face de Moisés como resultado desse encontro com o Senhor (Êx 33.17-23; 34.59,29- 35). O tabernáculo e a arca do concerto — a presença da nuvem de glória geralmente associada a esses itens (Êx 29.42-46; 40.34-38). O livro de Levíticos — a autenticação da lei e da residência no santo dos santos (Lv 9). O livro de Números — a glória da Shekinah fez o julgamento por causa do pecado e da desobediência (Nm 13.30— 14.45; 16.1-50; 20.5-13). O período de Josué e dos Juizes — a continuidade da habitação da glória da shekinah no tabernáculo (1 Sm 4.21,22). O templo de Salomão — a transferência da glória da shekinah do tabernáculo para o templo (2 Cr 5.2—7.3). A partida em Ezequiel — Ezequiel vê a glória shekinah deixar o tempio, em preparação para o julgamento sobre a nação (Ez 1.28; 3.12,23; 8.3,4; 9.3; 10.4,18,19; 11.22,23). O segundo templo — a glória da shekinah não estava presente, mas foi feita uma promessa de que ela será maior no futuro do que no passado (Ag 2.3,9). A aparição aos pastores — a glória do Senhor brilhou em volta deles (Lc 2.8,9).

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A estrela de Belém — a estrela ou a nuvem de glória que guiou os ma­ gos até Jesus (Mt 2.1-12). • Jesus: A glória do Senhor — a en­ carnação foi uma manifestação da glória da shekinah (Jo 1.1-14). • A transfiguração — a glória da shekinah aparece a três discípulos (Mt 17.1-8; Mc 9.2-8; Lc 9.28-36; Hb l;l- 3 ; 2 Pe 1.16-18). • O livro de Atos — as línguas de fo­ go no Pentecostes e a luz cegante na conversão de Paulo (At 2.1-3; 9.3-8; 22.6-11; 26.13-18). • O Apocalipse — Jesus Cristo está vestido na glória da shekinah (Ap 1.12-16). A seguir, temos uma visão geral dos eventos futuros relacionados à glória da shekinah. • A tribulação — a glória da sheki­ nah está relacionada às taças de julgamento (Ap 15.8). • A segunda vinda de Cristo — a gló­ ria da shekinah é o sinal do Filho do Homem e da nuvem sobre a qual Ele retorna (Mt 16.27; 24.30; Mc 13.26; Lc 21.27). • O milênio — a glória da shekinah estará presente em sua maior m a­ nifestação na história por causa da presença física de Cristo na ter­ ra (Ez 43.1-7; 4 4.1,2; Is 4.5,6; 11.10; 35.1,2; 40.5; 58.8,9; 60.13; Zc 2.4,5; 11.10). (Fast Facts on Bible Prophecy. Harvest House. p. 193-195) N ão há dúvidas de que a mais triste aparição da glória da shekinah foi testemu­ nhada por Ezequiel em 586 a.C., aproxi­ madamente, pouco antes da destruição do templo e de Jerusalém pelos babilônios. O profeta, de coração partido, observa-a pai­ rando sobre: 1. A arca do concerto (Ez 10.18). 2. A cidade de Jerusalém (Ez 11.23). 3. A porta oriental (Ez 10.19). 4. O monte das Oliveiras (Ez 11.23). Depois disso, ela desaparece nos céus. Nessa altura, pode-se escrever Icabô (que

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significa a glória de Deus partiu) nos céus de Jerusalém! Entretanto, assim como Ezequiel foi obrigado a ver a glória de Deus partir, ele será o primeiro a vê-la retornar (Ez 43.4,5). A porta oriental, então, será fechada para sempre, simbolizando que a glória de Deus nunca mais deixará Jerusalém nova­ mente (Ez 44.2). G. Seus sacrifícios. Como já vimos, muitos utensílios do tem­ plo do Antigo Testamento estarão faltando no edifício do milênio. Entretanto, o altar de bronze para sacrifícios estará presente nova­ mente. Há, pelo menos, quatro profecias do Antigo Testamento que falam de sacrifícios de animais no templo do milênio (Is 56.6,7; 60.7; Jr 33.10; Zc 14.16-21). Mas, por que esses sacrifícios de sangue animal são neces­ sários na era de ouro do milênio? Para responder, é necessário tentar projetar-se nesse fabuloso período futuro. Nessa época, não haverá pecado, tristeza, sofri­ mento, doença, Satanás ou separação. No milênio, até o vocabulário será diferente. Por exemplo, a sociedade respeitável e decente de hoje evita certos palavrões, e deveria mesmo! N ão há dúvidas de que isso também se­ rá praticado no milênio; mas, como as pa­ lavras mudarão, temos exemplos de alguns “ palavrões” , abaixo, que serão abandona­ dos no reino de mil anos: 1. Medo. 2. Dor. 3. Prisão. 4. Ódio. 5. Drogas. Essas palavras fazem parte de nossa so­ ciedade pecadora de tal maneira que é completamente impossível evitá-las ou ig­ norá-las! A questão é simplesmente esta: durante o milênio, milhões de crianças nas­ cerão e serão criadas por pais israelitas e gentios que foram salvos e sobreviveram à tribulação. Apesar de seu ambiente perfei­ to, esses filhos do reino precisarão do novo nascimento. Como filhos de Adão, assim como todos os outros, eles precisarão da salvação eterna (Jo 3.3; Rm 3.23). Mas, como esses filhos serão alcançados? Que 578

lições objetivas podem ser usadas? Será uma geração que crescerá sem conhecer o medo, experimentar a dor, testemunhar o ódio, usar drogas ou ver uma prisão. Esse é um dos motivos para restituir o sistema de sacrifício durante o milênio, (veja O Cor­ deiro morto no templo do milênio, p. 579) Esses sacrifícios servirão de: 1. lembrete a todos acerca da necessidade de um novo nascimento. 2. lição objetiva do custo da salvação. 3. exemplo de como o pecado é terrível. 4. ilustração da santidade de Deus. H. Suas características únicas. O templo do milênio será o maior de todos os templos. 1. Será o único templo com o seu próprio rio. 2. De acordo com Thomas Ice: Em ligação com o templo, Ezequiel profetizou que haverá um grande rio fluindo de dentro do templo, ao sul, com volume suficiente para ninguém conseguir cruzá-lo (Ez 47.3-6). As margens do rio serão cobertas de árvo­ res (Ez 47.7-9) e o rio terá peixes e ou­ tras criaturas vivas nele. A água doce, aparentemente, substituirá a água sal­ gada do mar Morto e o rio continuará fluindo ao sul de Israel até alcançar o golfo de Aquaba. (The Truth about the Millennium. Harvest House. p. 27) 3. Será o único templo construído pelo próprio Jesus (Zc 6.11-13). 4. Será o único templo que servirá à Igre­ ja e a Israel. 5. Será o mais resistente de todos, duran­ do mil anos. 6. Ele nunca será (aparentemente) destru­ ído (como os outros templos), mas será removido silenciosamente por Deus ao fim do milênio (Ap 21.22). 7. Será o mais glorioso de todos os tem­ plos (Ag 2.9). 72. Como o casamento de Cristo e da Sua Igreja se enquadrará no milênio? (Ap 19.7-9) Há um contraste cronológico e geográfico entre a cerimônia de casamento de Cristo e da Sua Igreja e a ceia de casamento (veja a Pergun­ ta #25). Portanto:

P ergu n tas

0 Cordeiro morto no templo do milênio Imagine a seguinte conversa, no templo do milênio, quando um grupo de crianças de uma escoia de Ber­ lim visita a Cidade Santa e testemunha o sacrifício de um cordeiro.

B. C.

Kurt: Senhor, por que você matou aquele cordeirinho? Sacerdote: Porque o pecado no nosso coração deve ser pago com sangue inocente.

D. E. F.

Kurt: Ah, então aquele cordeiro morreu para pa­ gar pelo meu pecado? Sacerdote: Não, Kurt. É simplesmente um lembre­ te de que o Cordeiro de Deus morreu portodos os nossos pecados! Kurt: Ora, eu não sabia que Deusjá teve um cordei­ ro. 0 que aconteceu com o cordeiro de Deus? Sacerdote: Kurt, você já viu o Cordeiro de Deus. Kurt: Quando vimos o cordeiro de Deus? Não me lembro de ter visto o cordeiro de Deus. Sacerdote: Ok. Deixe-me lhefazer uma pergunta: o que o seu grupo fez esta manhã? Kurt: Ah, nós nos divertimos bastante! Visitamos o palácio e vimos o Príncipe Emanuel, o pró­ prio Rei Jesus! Sacerdote: (lentamente, com grande ênfase) En­ tão, Kurt, você viu o Cordeiro de Deus! Kurt, você já viu o Cordeiro de Deus! Você é capazde imaginar os olhos daquelas crianças alemãs saltandoeseuspequenosqueixoscaindo ma­ ravilhados quando ficaram cientes desse tremendo fato?Talvez esse seja o segredo mais precioso do Pai: seu Filho abençoado, o poderoso monarca do milê­ nio, já veio como um humilde Cordeiro de Belém!

A. A cerimônia de casamento acontece no céu, pouco antes do arrebatamento, e é uma questão particular. B. A ceia de casamento acontece na terra, no início do milênio, e é uma questão pública. 73. Que práticas do Antigo Testamento nos dão uma prévia do milênio? A. O sábado. Essa palavra significa descanso, literal­ mente. Nos tempos do Antigo Testamento, sabiamente, Deus separou um sábado, ou tempo de descanso, para depois de um perío­ do de atividade. O descanso deveria ser feito: 1. Depois de seis dias de trabalho (Êx 20.8-11; Lv 23.3). 2. Depois de seis semanas de trabalho (Lv 23.15,16).

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3. Depois de seis meses de trabalho (Lv 23.24,25,27,34). 4. Depois de seis anos de trabalho (Lv 25.2-5). O ano do jubileu (Lv 25.10-12). O tabernáculo - porque a glória de Deus habitou no Santo dos Santos (Êx 25.8; 29.42-46; 40.34). A Festa dos Tabernáculos (Lv 23; 34-42). A Terra Prometida (Dt 6.3; Hb 4.8-10). O reinado de Salomão. 1. Por causa da vastidão do seu reino (1 Rs 4.21). 2. Por causa da sua segurança (1 Rs 4.25). 3. Por causa da sua grande sabedoria (1 Rs 4.29,34). 4. Por causa da fama do seu reinado (1 Rs 10.7). 5. Por causa das riquezas do seu reino (1 Rs 10.27).

A REVOLTA FINAL DE SATANÁS 74. Por que Satanás é liberto no final do milênio e onde ele encontra seu exército de rebeldes? A. Por que Satanás é solto após o milênio (Ap 20.7-9). O Dr. J. Vernon McGee lembra da sábia resposta do Dr. Chafer: Quando o falecido Dr. Chafer (funda­ dor do Seminário Teológico de Dallas) foi questionado sobre o motivo de Deus soltar Satanás depois de tê-lo prendido, ele res­ pondeu: “ Se você me disser por que Deus o soltou pela primeira vez, eu te direi por que Deus o solta pela segunda vez” . Apa­ rentemente, Satanás é solto ao final do mi­ lênio para revelar que as condições ideais do reino, sob o reinado pessoal de Cristo, não mudam o coração humano. Isso revela a imensidão da inimizade do homem con­ tra Deus. As Escrituras estão corretas quando descrevem o coração como perver­ so e incurável. O homem é completamente depravado. A soltura de Satanás, no fim dos mil anos, é prova disso. (Reveling Through Revelation. p. 74,75) B. Onde ele encontra esse exército de rebeldes. Os propósitos cumpridos por meio dos sacrifícios durante o milênio já foram discu­ tidos. Aparentemente, milhões de crianças

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em desenvolvimento verão esses sacrifícios e ouvirão o suave pedido de salvação dos sacerdotes, mas endurecerão o coração pe­ caminoso teimosamente. O fato de que o poderoso Rei da terra tenha sangrado co­ mo um Cordeiro humilde no Calvário, em Jerusalém, não significará absolutamente nada para eles! Por fora, eles irão se con­ formar, mas, por dentro, rejeitarão. Por fim, ao final do milênio, o mundo receberá, pela primeira vez, em dez séculos, uma escolha, não um eco. Milhões farão uma escolha tola e fatal. 75. Qual é o significado profético da visão dos os­ sos secos de Ezequiel? (Ez 37) Ezequiel é transportado por Deus para um vale cheio de ossos humanos e é instruído a profetizar que eles vivam novamente. De re­ pente, os ossos se juntam. Depois, músculo, carne e pele formam-se sobre os ossos. Deus, então, explica o significado dessa incrível visão a Ezequiel (Ez 37.11-14). Dessa maneira, nos últimos dias, Deus reu­ nirá, restaurará e regenerará seu antigo povo, Israel! O começo dessa reunião futura foi visto no dia 14 de maio de 1948, quando Israel tornou-se uma nação novamente! Até hoje, vemos o início dessa futura reu­ nião israelita. A história revela essa tendência: em 1882, havia 25 mil judeus na Palestina aproximadamente. Em 1900, havia 50 mil. Em 1922, havia 84 mil. Em 1931 havia 175 mil aproximadamente. Hoje, há 4 milhões de ju­ deus na antiga Palestina aproximadamente. Portanto, o número de judeus aumentou 150 vezes nos últimos 100 anos. Eles foram reunidos de diversos países. Du­ as passagens extras apresentam esse retorno ju­ deu dos últimos dias (Is 43.5,6; Ez 34.11-13). Em Jerusalem in Prophecy, um dos melho­ res livros escritos sobre esse assunto, o estudio­ so hebreu Dr. Randall Price diz que Israel será restaurada em dois estágios: A famosa profecia de Ezequiel sobre o vale de ossos secos voltando à vida ilustra as duas fases da restauração de Israel. Em Ezequiel 37.1-4, a visão da ressurreição de um cemitério retrata o retorno nacional e a regeneração de toda a casa de Israel (v. 11). A visão mostra, pri­ meiramente, Israel sendo restaurada fisicamente 580

(ossos, carne, pele), mas morta espiritualmente (v. 8). Então, os quatro ventos (referência ao Espírito, veja Jo 3.8) sopram sobre forma física de Israel e lhe dão vida nova (v. 9,10). [- ] Outras três profecias em Ezequiel revelam o processo de dois estágios da redenção dos ju­ deus. Elas aparecem, a seguir, com o título E s­ tágio I: Reunião física da terra e Estágio II: Restauração espiritual do Senhor. Ezequiel 11.17-19 Estágio I: Hei de ajuntar-vos do meio dos povos, e vos recolherei das terras para onde fostes lançados, e vos darei a terra de Israel (v. 17). Estágio II: E virão ali e tirarão dela todas as suas coisas detestáveis e todas as suas abominações. E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um cora­ ção de carne (v. 18,19). Ezequiel 36.24-27 Estágio I: E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra (v. 24). Estágio II: Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos puri­ ficarei. E vos darei um coração novo e porei den­ tro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis (v. 25-27). Ezequiel 37.21,23 Estágio I: Eis que eu tomarei os filhos de Is­ rael de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra (v. 21). Estágio II: E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas prevaricações; e os livra­ rei de todos os lugares de sua residência em que pecaram e os purificarei [...] (v. 23). (Jerusalem in Prophecy. p. 208-210) Prince faz uma ligação entre essa interpre­ tação ao que ele vê como quatro tendências caracterizando a coalescência de Israel nos tempos modernos: Quatro fatos acerca da profética volta para casa dos judeus devem estar em mente quando

P erguntas

levamos C1I1CU11sideração a atual e a futura reu­ nião na terra. Primeiro, a Bíblia profetiza que Israel retornará a terra em descrença. Como os judeus se arrependerão (Zc 12.10; M t 24.30) e serão regenerados na terra (Ez 36.25), é óbvio que eles já estejam na terra em um estado de descrença. A maior parte dos israelitas de hoje é judeu secular e é claro que, embora os judeus religiosos acreditem em Deus, eles rejeitam Je ­ sus ( Yeshua) como seu Messias. Esse estado de descrença continuará durante o período de tri­ bulação para a nação judaica (Is 6.9-13), ape­ sar do fato de que, na época, assim como ago­ ra, Deus preservou um remanescente de crentes judeus para serem testemunhas do Messias (Rm 11.1-6; Ap 7.1-8). Segundo, a Bíblia profetiza que Israel retor­ nará a terra em estágios. Os textos proféticos indicam que a restauração é um processo, e um processo assim leva tempo para ser concluído. Embora a regeneração espiritual, para a maio­ ria, aconteça como um evento mais elevado, a reunião física precisa de tempo para transpor­ tar e restabelecer uma população. [...] Terceiro, a Bíblia profetiza que Israel retor­ nará a terra por meio de perseguição (Jr 16.15,16). [...] Esses versículos incluem a perseguição que forçará os judeus do mundo a irem para a ter­ ra durante a última metade da tribulação (Dt 4.30; Ap 12.13,17), assim como a realidade moderna do estabelecimento do estado judeu. [...] Quarto, a Bíblia profetiza que Israel retorna­ rá a terra para armar o cenário para os eventos do fim dos tempos. Os textos proféticos admi­ tem um povo parcialmente reunido, agindo co­ mo um estado judeu com leis religiosas e insti­ tuições intactas (M t24.15-20).Todo estudioso profético que compreendeu que essas profecias se cumprirão, literalmente, esperava que os ju­ deus retornassem a Israel e a Jerusalém a fim de fazer dela a cidade santa, novamente, para que o futuro possa se cumprir. Hoje, isso se tornou e ainda continua tornando-se uma realidade. [...] Quando examinamos o que os profetas bí­ blicos disseram sobre a reunião do povo judeu, podemos discernir duas fases ou estágios sepa­ rados por um período de tempo indeterminado. 581

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O primeiro estágio da volta para casa será da terra (geográfico) e o segundo estágio será o do Senhor (espiritual). [••;] Várias ondas de imigração aconteceram no século 20, cada uma delas contribuindo para a crescente população de judeus asquenazes, sefárdicos, americanos, russos e etíopes. N o iní­ cio do século 20, a população de Jerusalém era de apenas 15 mil - sendo que apenas uma fra­ ção era formada por judeus, juntamente com um grande número de europeus e cristãos. No início do século 21, esse número subiu para 600 mil, sendo que 75% são judeus israelitas nativos. (Ibid., p. 205-207,216) 76. O que o pesadelo de um monarca babilônico de 2.600 anos atrás tem a ver com a Europa do século 21? Durante o discurso no monte das Oliveiras, nosso Senhor disse que os gentios pisoteariam Jerusalém. Isso tinha escopo histórico e profé­ tico (Lc 21.24). Scofield data esse evento em antes da época de Cristo: Os tempos dos gentios começam com o ca­ tiveiro de Judá sob o comando de Nabucodo­ nosor (2 Cr 36.1-21). Desde então, Jerusalém esteve sob dominância gentílica. (Scofield Bible. p. 1106) A história e a profecia da afirmação de Cris­ to são explicadas por um sonho e por uma vi­ são no livro de Daniel. Um rei da Babilônia te­ ve o sonho e Daniel teve a visão. Um ocorreu em Daniel 2, o outro, em Daniel 7. Ambos referiam-se aos mesmos eventos. Muitos estudantes da Bíblia acham que o sonho de Nabucodonosor prevê que o quarto império (Roma) irá se erguer novamente nos últimos dias, tornando-se os Estados Unidos da Europa. A. O sonho do rei Nabucodonosor (Dn 2.3135). Ele viu uma grande e imponente estátua de um homem. Ela era feita de vários mate­ riais. A cabeça era de ouro. O peito e os bra­ ços eram prata. A barriga e as coxas eram de bronze. As pernas eram de ferro e os pés eram de ferro e barro. A estátua, então, foi completamente pulverizada por uma rocha especial, cortada de forma sobrenatural da

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encosta de uma montanha, que caiu sobre ela. A rocha, então, cresceu até encher toda a Terra. B. A visão de Daniel (Dn 7). Ele viu animais ferozes lutando entre si. O primeiro era como um leão, o segundo era como um urso, o terceiro era como um leopardo e o quarto (o mais terrível de to­ dos) era uma espécie de fusão entre os ou­ tros três. N o final dessa visão, Daniel viu uma figura poderosa do céu que destruiu essas feras e estabeleceu um reino eterno na terra. C. O que o sonho de Nabucodonosor e a vi­ são de Daniel significam? Dessas duas pas­ sagens estendidas e da história secular, des­ cobrimos que: 1. Quatro potências (ou reinos) princi­ pais reinarão na Palestina. Essas potên­ cias são vistas pela humanidade como ouro, prata, bronze e uma mistura de ferro e barro. Essas potências são vistas por Deus como quatro animais selva­ gens: um leão alado, um urso, um leo­ pardo alado e um animal indescritivel­ mente brutal e violento. 2. Essas quatro potências representam a Babilônia — de 625 a.C. a 539 a.C.; a Medo-Pérsia — de 539 a.C. a 331 a.C.; a Grécia — de 331 a.C. a 323 a.C. e Roma. Para Roma, três períodos são importantes aqui: a. O primeiro período - o império ori­ ginal — de 300 a.C. a 476 d.C. b. O segundo período - a influência que intervém — de 476 a.C. até o presente. A influência de Roma no mun­ do continua séculos depois do co­ lapso oficial de seu império. Erich Sauer identifica quatro maneiras pelas quais as influências do impé­ rio persistem: A administração romana ainda vive na igreja de Roma. As provín­ cias eclesiásticas coincidiam com as províncias do estado; e Roma, a principal cidade do império, tor­ nou-se a principal cidade da igreja mundialmente, a sede do papado. 582

A língua romana ainda vive no latim da igreja e ainda está em uso na linguagem técnica internacional da lei, da medicina e das ciências naturais. A lei romana ainda vive na le­ gislação. O Corpus Juris Romanum (o corpo da lei romana), do imperador da Roma oriental, Justiniano (d.C. 527-565), tornou-se a origem da jurisprudência entre os povos latinos e germânicos através da Idade Média até os tempos mo­ dernos. O exército romano ainda vive nos sistemas militares. Tornou-se o modelo para armamentos e para defesa ocidental. Ainda usamos pa­ lavras latinas como capitão, major, general, batalhão, regimento, exér­ cito, infantaria, artilharia e cavala­ ria. (The Triumph ofthe Crucified. Grand Rapids: Eerdmans Publishing Co., 1951. p. 132) c. O terceiro período - o império re­ vivido - do arrebatamento ao Armagedom. Isso está definitivamente implí­ cito, pois as profecias sobre o quar­ to poder não foram cumpridas na história da Roma antiga. A pedra destruidora (Cristo) não destruiu esses reinos terrenos. Pelo contrá­ rio, ele foi morto pela sentença de um oficial representante do quarto poder. Portanto, conclui-se que es­ se último império - o império ro­ mano - será revivido ao final da era, e, durante esse avivamento, se­ rá completamente esmagado por Cristo. Esse império romano revivido consistirá de dez nações. O anti­ cristo unirá pessoalmente essas na­ ções ocidentais. Basta consultar o jornal para seguir o rápido cumpri­ mento dessa profecia sobre o impé­ rio romano nos dias atuais. Estu­ dantes de história concordarão prontamente com o fato de que a

P erguntas

unidade de qualquer império de nações depende de três fatores, são eles: militares, econômicos e políti­ cos. Com isso em mente, os desen­ volvimentos recentes na Europa ocidental tem um espectro ameaça­ dor: (1) O aspecto militar. Em 4 de abril de 1949, a Or­ ganização do Tratado do Atlân­ tico Norte (OTAN) foi formal­ mente trazida à existência. (2) Os aspectos econômicos e polí­ ticos. O Dr. Donald Barnhouse traça essa visão por meio da história europeia: Muitos homens foram as­ sombrados pela ideia de um avivamento desse império, mas ele ainda não foi avivado. Car­ los Magno tentou e o papa que o coroou imperador no natal do ano 800, sem dúvidas, viu um avivamento do poder de César. M as, com a morte de Carlos Magno, o sonho dissi­ pou-se e a visão do seu reino no tratado de Verdun, em 843, ar­ mou o cenário para todas as guerras da Europa ocidental na época. O santo império rom a­ no foi, então, estabelecido e moveu-se de forma espectral através da história dos séculos que se seguiram - nunca con­ quistou, porém nunca foi es­ quecido. N apoleão encon­ trou-se em uma ilha, no Atlân­ tico Sul, depois de consolidar o poder europeu por breves momentos, e nomear o próprio filho como o rei de Roma. Mussolini acrescentou um inú­ til platô africano ao território de Roma e, prontamente, pro­ clamou um império romano, um nome assombroso, evocan­ do os pensamentos de grande­ za e de glória que nunca foram 583

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esquecidos desde que as legiões romanas escreveram suas leis em letras de sangue nas terras do Mediterrâneo. M as, a ferida de morte do império romano provavelmente será curada. A palavra de Deus nunca passa. Cada jota e til devem ser cum­ pridos. (Revelation. p. 237,238) E assim será! N a verdade, desde 1948, zelosos políticos europeus trabalharam dia e noite para ressuscitar esse ca­ dáver antigo, d. Outras datas notáveis incluem: (1) 25 de Março de 1957. O Tra­ tado de Rom a foi assinado em Roma, abrindo caminho para o mercado comum da Europa atual. Jean Monnet, um eco­ nomista francês, geralmente descrito como o pai do merca­ do comum, disse em certa oca­ sião: “Assim que o interesse no mercado comum foi criado, a união política virá natural­ mente” . (2) 28 de dezembro de 1958. O Tratado de Roma é oficialmen­ te ratificado. Duas revistas nacionais des­ creveram essa reunião: N o monte Capitolino, em Roma, há quase 2 mil anos, as legiões de César buscaram tra­ zer o primeiro reino unificado para as beligerantes tribos da Europa. Desde a queda do im­ pério romano, a unificação da Europa tem sido um sonho que nem a espada de N ap o ­ leão nem Hitler puderam rea­ lizá-lo. Mas, no monte Capito­ lino de Rom a, semana passa­ da, seis políticos, com o gentil movimento de uma caneta, de­ ram o maior passo já feito ru­ mo a esse sonho de séculos. (LIFE Magazine. 9 de Janeiro de 1959)

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Quando a história do século 20 for escrita, provavelmente, a última semana será um de seus divisores de águas. Pois, nos sete dias que separavam 1958 de 1959, a Europa Oci­ dental começou a flexionar seus músculos econômicos, pe­ la primeira vez em uma década, e deu o seu maior passo rumo à unificação desde a morte de Carlos Magno há 1145 anos. (Time Magazine. 12 de Janeiro de 1959. p. 23) Aqui, temos algumas afir­ mações de várias fontes sobre esse incrível desenvolvimento: (a) John Walvoord diz que o cenário está armado para um império romano revi­ vido: A previsão de que have­ rá um estágio de dez reinos no avivamento do império romano é uma das profe­ cias descritivas importan­ tes do fim dos tempos. Essa profecia antecipa que have­ rá dez países, originalmen­ te relacionados ao império romano, que irão consti­ tuir o império romano em sua forma avivada. [...] Co­ mo o nome dos países não são dados e há muito mais do que dez países no antigo império romano, há um pouco de flexibilidade no cumprimento. A profecia, entretanto, requer uma união política e, então, um ditador para governar os dez países. Com a vinda do merca­ do comum da Europa, [...] o clima é mais favorável, agora, do que nunca antes, por causa da formação des­ se grupo de dez nações. Embora a possibilidade do 584

cumprimento dessa profe­ cia tenha sido alvo de escár­ nio em gerações anteriores, agora, ela se torna uma possibilidade muito prová­ vel. [...] De um ponto de vista profético, a importân­ cia é que esse é um grande passo rumo aos eventos do fim dos tempos que levam à segunda vinda de Cristo.

(Major Bible Prophecies. Zondervan. p. 19) (b) William James vê a Europa posicionada no centro da filosofia, do comércio e da religião: Dos cinco continentes reconhecidos internacio­ nalmente (Europa, Ásia, África, América e Austrá­ lia), três deles (Europa, América e Austrália) foram construídos exclusivamen­ te sobre a filosofia e a civi­ lização europeia. Geografi­ camente, a Europa está no centro do mundo entre o oriente e o ocidente. A Europa é o centro da filosofia que moldou a civi­ lização progressiva do mundo. Hoje, a Europa é nova­ mente o centro do negócio, do comércio e das finanças mundiais. A Europa é o centro da religião, sendo o Vaticano a organização religiosa mais poderosa do mundo. (Foreshocks of Antichrist. pag. 281) (c) Apocalipse 13 traça o esco­ po da autoridade dos ini­ migos de Deus: De acordo com o capí­ tulo 13 de Apocalipse, pou­ co antes da Segunda Vinda de Jesus Cristo, um homem

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terá poder e autoridade so­ bre todo o mundo. Sua au­ toridade será tripla: Autoridade Política: e

deu-se-lhe poder sobre to­ da tribo, e língua, e nação [...] (Ap 13.7).

Autoridade Eclesiástica:

E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não es­ tão escritos no livro da vida [...] (Ap 13.8).

Autoridade Econômi­ ca: que ninguém possa

comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o nú­ mero do seu nome (Ap 13.17). (HUTCHINGS,N. W. et al. why I Still Believe

These Are the Last Days. Hearthstone Publishing. p. 190) (d) A União Européia é o nú­ cleo da Nova Ordem Mun­ dial. Em 1990, discursando na 339° cerimônia de for­ matura da Universidade de Harvard, o chanceler ale­ mão Helmut Kohl disse: “ Os Estados Unidos da Europa irão, assim, formar o núcleo de uma ordem pa­ cífica em que as nações [...] superarão antigas rivalida­ des, pensamentos chauvi­ nistas e preconceitos mútu­ os.” Deve-se notar que os Estados Unidos da Europa devem ser o núcleo de uma ordem mundial. (Why I

Still Believe These Are the Last Days. p. 197) (e) A restauração do império romano trará mil anos de paz: Em dezembro de 1991, foi anunciado que a C.E.E. 585

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seria unida como um impé­ rio único sob o Tratado de Maastritch. Em 1992, fo­ ram feitos esforços para fa­ zer com que todas as doze nações confirmassem o tra­ tado. Em 31 de dezembro de 1992, representantes das doze nações da C.E.E. reuniram-se em Edimburgo, Escócia. Todos os re­ presentantes, incluindo Majors da Inglaterra, Kohl da Alemanha e Mitterand da França, expressaram confiança em uma Europa federal que moldaria o mundo no futuro. A meia noite, mil faróis foram ace­ sos por toda a Europa. O jornal London Daily Mail de 1 de janeiro de 1993 anunciou: “ Mil Faróis Ofuscantes Marcam o Nascimento do Mercado Comum da Europa” . Mas, por que mil faróis? Os ar­ quitetos de um novo impé­ rio europeu acreditam que a Europa Federada será a luz do mundo pelos próxi­ mos mil anos. [...] Em 27 de setembro de 1992, a edição do The European apresentava uma charge na capa, mostrando os líderes da C.E.E. ao lado de Humpty Dumpty. Sobre a charge, estava a manche­ te: “Juntos Novamente” . Para começar, quando a Europa já foi unida? Ape­ nas dentro do antigo impé­ rio romano. Portanto, até as nações dentro da C.E.E. percebem que isso é, de fa­ to, uma restauração do im­ pério romano que contro­ lou o mundo por quase mil anos e a C.E.E., hoje em

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dia, é um completo aviva­ mento desse sonho. ( Why I

uma besta). [...] De certa forma, a Babilônia reina

Still Believe These Are tbe Last Days. p. 197,198)

sobre os reis da terra

(f) Esse artigo sugere três ca­ racterísticas para identificar o império romano revivido: Deus faz três asserções sobre a última potência europeia que terá um papel nos eventos do fim do mun­ do. Primeiro, o império será uma potente força militar no mundo. O resto do mun­ do olhará para o último go­ vernante do mundo e para seu império europeu e dirá:

Quem poderá batalhar contra ela? (Ap 13.4). [...] Segundo, o império será forte militarmente e econo­ micamente, mas será um império fraturado. A po­ tência europeia final ainda será atormentada pelo na­ cionalismo que sempre di­ vidiu a Europa. A barreira da linguagem e as rivalida­ des políticas, religiosas e nacionais duradouras difi­ cultarão o governo do im­ pério. O “calcanhar de Aquiles” desse implacável poder militar será o seu sectarismo [...] (Dn 2.43). Terceiro, o império será prejudicado pela confiança que tem no Oriente Médio. O apóstolo João retrata o revivido império romano dominado por uma potên­ cia do Oriente Médio, cen­ trada na Babilônia. Em Apocalipse 17, João des­ creve a potência do Oriente Médio (retratada como uma prostituta) cavalgan­ do no império romano re­ vivido (retratado como 586

(17.18), incluindo sobre es­ se império europeu. (DYER, Charles. World

News and Bible Prophecy. p. 204,205) Tendo isso em mente, le­ ve em consideração a cho­ cante afirmação feita por Paul Henry Spaak, o pri­ meiro presidente do Conse­ lho da Europa, antigo presi­ dente da Assembleia geral das Nações Unidas e um dos principais arquitetos do Mercado Comum Europeu: Envie-nos um homem capaz de ser fiel a todo o povo, sendo ele Deus ou o diabo, iremos recebê-lo!

(Moody Monthly Magazi­ ne. Março de 1974) 77. Quem são os 144 mil de Apocalipse 7 e 14 e qual é o ministério deles? A. A identidade deles (Ap 7.4). A Bíblia ensina claramente que os 144 mil serão formados por 12 mil pregadores salvos e comissionados de cada uma das 12 tribos de Israel. Nenhuma tinta será gasta, aqui, para refutar a alegação antibíblica da seita conhecida como Testemunhas de Jeo­ vá, a qual ousadamente alega que, hoje, o seu grupo forma esses 144 mil. B. O ministério deles. O próprio Jesus, durante o sermão do monte das Oliveiras, profetizou o tremen­ do escopo do ministério deles (Mt 24.14). Em outras palavras, esses futuros evange­ listas realizarão, em poucos anos, o que a Igreja cristã não foi capaz de fazer nos úl­ timos 20 séculos, isto é: cumprir a Grande Comissão (Mt 28.19,20). Embora a igreja nunca tenha sido ins­ truída a levar o mundo para Cristo, ela tem a missão de levar Cristo ao mundo! Essa passagem não significa que Deus salvará apenas os judeus durante a tribula­ ção. Em Apocalipse 7.9-17, a Bíblia decla-

P erguntas

ra que uma grande multidão de todas as nações será salva. O que esse capítulo en­ sina, entretanto, é que Deus enviará os 144 mil hebreus Billy Sundays para evangelizar o mundo. Um tremendo contraste pode ser visto ao comparar Números 31 e Apocalipse 7: 1. Em Números 31, Deus envia 12 mil guerreiros israelitas para consumir seus inimigos. 2. Em Apocalipse 7, Deus enviará 144 mil testemunhas israelitas para converter seus inimigos. Judá lidera a lista, não Rúbem, o primogênito. Dã e Efraim estão ausen­ tes. Ambas as tribos são acusadas de idolatria (Jz 18; 1 Rs 11.26; Os 4). As tribos de Levi e Manassés ficam no lu­ gar delas. Entretanto, ambas são lista­ das no templo do milênio de Ezequiel (Ez 48), então elas simplesmente per­ deram a chance de pregar durante a tri­ bulação. Alguns concluíram, com base em Gênesis 49.17 e Jeremias 8.16, que o Anticristo virá da tribo de Dã. O Dr. J. Dwight Pentecost acredita que a conversão dos 144 mil será simi­ lar à experiência pessoal de Paulo: Em 1 Coríntios 15.8, existe uma pista sobre a forma que Deus traba­ lhará depois do arrebatamento da Igreja. Depois que o apóstolo listou aqueles aos quais Cristo apareceu res­ surreto, como forma de autenticar Sua ressurreição, ele diz: e, por derra­

deiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo. Essa fra­ se, como a um abortivo, significa nas­ cimento prematuro. Isso é exatamente o que o apóstolo Paulo está dizendo “Eu era alguém que nasceu de forma prematura” . O que ele quis dizer? Comparando Apocalipse 7 com a afir­ mação de Paulo em 1 Coríntios 15, concluímos que, depois do arrebata­ mento da Igreja, Deus realizará o mes­ mo milagre que realizou em Saulo de Tarso, na estrada para Damasco, 144 mil vezes mais ( Will Man Survivef. p. 148). 587

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C. Os frutos deles (convertidos) (Ap 7.9,13,14). D. Os cânticos de adoração deles (Ap 14.1-3). E. A pureza deles (Ap 14.4,5). 78. Quem são as duas testemunhas de Apocalipse 11 e qual é a natureza do seu ministério? (Ap 11.3) A. As suas identidades. 1. Alguns acreditam que sejam Elias e Enoque. Hebreus 9.27 afirma que to­ dos os homens são marcados para morrer, e como esses dois homens não passaram pela morte física, eles serão enviados de volta para testemunhar e acabarão sendo martirizados. 2. Alguns acreditam que sejam Elias e Moisés. a. Elias (1) Por causa de Malaquias 4.5,6, que profetiza que Deus enviará Elias durante o grande e terrí­ vel Dia do Senhor. (2) Porque Elias apareceu com Moisés, no monte da transfigu­ ração, para falar com Jesus (Mt 17.3). (3) Porque o ministério de Elias, no Antigo Testamento, de im­ pedir que chovesse por três anos, será repetido por uma das testemunhas durante a tri­ bulação. (comparar 1 Rs 17.1 com Ap 11.6) (4) Porque as testemunhas serão capazes de destruir seus inimi­ gos com fogo (Ap 11.5), assim como Elias fez (2 Rs 1.10-12). Os judeus, definitivamente, achavam que Elias retornaria. Quando o Sinédrio enviou uma delegação e Jerusalém pa­ ra averiguar o ministério de pregação e batismo de João Ba­ tista, a segunda pergunta que fizeram foi: És tu Elias? (Io 1 .21 ).

A obra judaica, The Twelve Prophets, é um comentário so­ bre o texto hebraico do Antigo Testamento. Ele também de­ fende o retorno de Elias:

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O profeta Elias [...] o men­ sageiro que preparará o cami­ nho para a vinda do Senhor [...] é, para as últimas gerações, o auxiliador e o curador, o reconciliador e o pacificador, o arauto dos dias do Messias [...]. (Books of the Bible. Londres: Soncino Press, 1948. p. 356) Até nos dias de hoje, a refei­ ção de Páscoa é realizada nos lares judeus com uma cadeira vazia, colocada no local, para o profeta Elias, b. Moisés (1) Por causa de Judas 1.9, somos informados de que, após a mor­ te de Moisés, Satanás tentou ad­ quirir seu cadáver para que Deus não pudesse usá-lo contra o an­ ticristo durante a tribulação. (2) Porque o ministério de Moisés, no Antigo Testamento, de transformar água em sangue, será repetido por uma das duas testemunhas durante a tribula­ ção. (comparar Êx 7.19 com Ap 11.6) (3) Porque Moisés apareceu com Elias no monte da transfigura­ ção (Mt 17.3). (4) Por causa da própria natureza da grande tribulação. De acor­ do com Daniel 9.24-27, Deus usará esse período para punir e purificar Israel. Em Mateus 5.17, Jesus resumiu todo o An­ tigo Testamento, referindo-se à Lei (os cinco primeiros livros) e aos Profetas (o restante dos li­ vros do Antigo Testamento). Assim, na medida em que Deus tratará com Israel no Velho Testamento, do mesmo modo será durante a grande tribula­ ção, quais homens seriam me­ lhor para serem usados para ministrar do que Moises, um representante da Lei, e Elias, o maior dos profetas. 588

B. O ministério deles (Ap 11.4-6). 1. Profetizar em roupas de saco, diante dos homens, como castiçais ungidos de Deus. 2. Destruir seus inimigos da mesma ma­ neira que seus inimigos tentarão des­ truí-los. 3. Impedir que chova por três anos e meio. 4. Transformar água em sangue. 5. Ferir a terra com todo tipo de praga. 6. Levar (talvez) os 144 mil evangelistas judeus ao Senhor (Ap 7.4). 79. Quem é a mulher vestida de sol, de lua e de es­ trelas que é perseguida em Apocalipse 12? (Ap 12 .1 ). A. A identificação envolvida. Ela é Israel. Essa descrição, sem dúvi­ das, é simbólica. Um cristão judeu que lesse Apocalipse 12.1 iria lembrar-se certa­ mente da passagem do Antigo Testamento em que José descreve um sonho estanho para o pai e para seus 11 irmãos (Gn 37.9). Isso foi, é claro, cumprido quando os 11 irmãos de José curvaram-se diante dele no Egito (Gn 43.28). Foi sugerido que essa mulher poderia simbolizar a mãe de Jesus, Maria, ou a Igreja. 1. Ela não é Maria. Maria nunca passou três anos e meio no deserto como essa mulher (Ap 12.6,14). E Maria não era pessoalmente odiada, caçada e perse­ guida como vemos aqui (Ap 12.13,17). Embora Maria tenha dado a luz àque­ le que há de reger todas as nações com vara de ferro (Ap 12.5), a linguagem neste capítulo tem uma referência mais ampla do que a Maria. 2. Ela não é a Igreja. A Igreja não trouxe o menino à existência como essa mu­ lher (Ap 12.5), mas o contrário, (veja Mt 16.18) B. A perseguição envolvida. 1. Perseguição no passado. Por toda a história, Satanás tentou exterminar Israel diversas vezes. Ele fez isso recorrendo a: a. Escravidão (Êx 2). b. Afogamento (Êx 14). c. Fome (Êx 16).

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Uma carta ao remanescente Há muitos anos, o notável estudioso da Bíblia, W. E. Blackstone, com base nesses três versículos, escon­ deu centenas de cópias do Novo Testamento dentro e em volta das cavernas e das rochas de Petra. Ele acreditava que, um dia, os sobreviventes do banho de sangue do anticristo receberão bem a oportuni­ dade de ler a Palavra de Deus. Em 14 de outubro de 1974, visitei Petra primeira vez. Depois de deixar os Estados Unidos, pedi que meus estudantes assinassem o nome, juntamente com o seu versículo bíblico preferido, nas páginas iniciaisde uma grande Bíblia. Então incluí essa carta: Atenção, todos que têm origem judaica: Essa Bíblia foi colocada aquiemMdeoutubrodel 974 pelos es­ tudantes do Instituto Bíblico Dean ofthe Thomas Road, de Lynchburg, VA, EUA. Respeitosamente, pedi­ mos que aquele que a encontrar leia os seguintes ca­ pítulos bíblicos em oração e publicamente. São eles: Daniel 7 e 11; Mateus 24; 2Tessalonicenses 2; Apoca­ lipse 12 e 13. Então, embrulhamos a Bíblia com plástico e a coloca­ mos em uma das muitas cavernas remotas de Petra. Petra era chamada decidadearco-irisejá teve 267 mil habitantes. Elafoi um grande centro comercial na jun­ ção de uma grande rota de caravanas. Acidade é ina­ cessível, exceto pelo desfiladeiro ou pelo cânion nas montanhas, que tem uma largura que permite a pas­ sagem deapenas dois cavalos emparelhados. Os mu­ ros perpendiculares do desfiladeiro têm de 120 a 215 metros, aproximadamente, e são brilhantes em es­ plendor, apresentando todas as cores do arco-íris. As antigas construções, cortadas das rochas sólidas da montanha, ainda estão de pé. Uma fonte limpa borbulha sobre rochas vermelhas-rosáceo. Figos sel­ vagens crescem nos bancos. Tudo espera por Israel!

d. e. f. g. h.

Tentação (Êx 32; Nm 14). Maldição (Nm 23). Devoradores (Dn 6). Enforcamento (Et 3). Câmaras de gás (os fornos de gás de Adolph Hitler). i. Captura (2 Rs 17.24). j. Deglutição (Jn 2). k. Incêndio (Dn 3). 2. Perseguição no futuro. Mas, virá o ataque ainda mais bru­ tal (Dn 12,1; Zc 11.16; Mt 24.21; Ap 12.13). Isso marca o último e mais seve­ ro movimento antissemita da história. 589

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Aparentemente, isso começará quando Israel reconhecer que o ditador do mundo romano, na verdade, é o anti­ cristo e recusar a adorá-lo como Deus ou recusar a receber a sua marca (Mt 24.15-24). A. W. Kac diz que o antissemitismo tem uma persistência inexplicável na história: Juntamente com a sobrevivência dos judeus, o fenômeno histórico mais impressionante é o ódio que eles en­ frentaram repetidamente entre as na­ ções da terra. Essa hostilidade contra os judeus, que tem o nome de antisse­ mitismo, é mais antiga do que a exis­ tência dos judeus. É endêmica, ou seja, como muitas doenças contagiosas, está sempre conosco em certo nível. Mas, sob certas circunstâncias, ela alcança proporções e características epidêmi­ cas. É prevalente que, onde quer que judeus residam em um número sufi­ cientemente grande, seus vizinhos esta­ rão cientes de sua presença. “ O cresci­ mento do antissemitismo,” declara Chaim Weizmann, “é proporcional ao número de judeus por quilômetro qua­ drado. Carregamos os germes do antis­ semitismo na mochila que levamos nas costas” . (The Rebirth ofthe State of Israel. 1958. p. 306) C. A classificação envolvida. Quando os Israelitas virem a estátua do anticristo no Santo dos Santos, as palavras de Cristo lhes virão à mente. Ele os alertou quanto a isso, exatamente, muitos séculos atrás (Mt 24.15-20). Nessa altura, os judeus do mundo via­ jarão por três estradas: 1. Muitos israelitas serão mortos pelo an­ ticristo (Zc 13.8). 2. Alguns israelitas seguirão o anticristo (Mt 24.10-12; Ap 2.9; 3.9). 3. Um remanescente de Israel será salvo (Zc 13.9; Ap 12.14). D. A localização envolvida. Portanto, parece que um terço de Israel, pelo menos, permanecerá fiel a Deus e po­ derá escapar para um esconderijo especial

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durante a tribulação. Mesmo que não seja especificado nas Escrituras, muitos estu­ dantes da Bíblia acreditam que esse lugar será Petra (Is 63.1; Dn 11.41; Zc 14.5). Considera-se que o Azei mencionado em Zacarias 14 tenha ligação com Petra. Os primeiros versículos de Isaías 63 lidam com a segunda vinda de Cristo. Ele vai pa­ ra Edom (cuja capital é Petra) e Bozra (uma cidade de Edom) por algum motivo, e mui­ tos acreditam que esse motivo seja receber o remanescente hebreu que está escondi­ do lá. De acordo com a passagem em Da­ niel, por algum motivo, não será permiti­ do que a terra de Edom caia nas mãos do anticristo. E considerado por alguns que o motivo seja proteger o remanescente, (veja Uma carta ao remanescente) 80. Quem destrói a grande prostituta em Apocalipse 17 e por quê? (Ap 17.16). A. Um dos momentos mais irônicos de toda a história que se tem registro tem a ver com a destruição dessa prostituta impura, o fal­ so sistema religioso. O próprio anticristo irá aniquilá-la! B. Dois fatores levarão à destruição. 1. O ódio do anticristo. Aparentemente, após ajudá-lo a ob­ ter seu vasto poder, a falsa igreja tenta­ rá controlar o anticristo. Mas ele não aceitará isso! A história nos dá muitos exemplos da Igreja Católica Romana (e de outros sistemas religiosos) tentando controlar reis e governantes. O papa Gregório VII emitiu o se­ guinte edito no século 11: Está decidido que o pontífice roma­ no é o bispo universal, de modo que o seu nome é o único do tipo no mundo. Apenas a ele pertence a função de dis­ pensar ou reconciliar bispos. [...] So­ mente ele usará as insígnias do impé­ rio. Todos os príncipes estão obriga­ dos a beijar os seus pés. Ele tem o di­ reito de depor imperadores e de absol­ ver súditos de seu juramento. Ele tem, nas mãos, a suprema mediação em questões de guerra e de paz e somente ele pode julgar sucessões de reinados 590

contestadas - todos os reinos são divi­ didos em feudos - Sob Pedro [...] a igreja romana nunca errou [...] o papa está acima de qualquer julgamento. (MILLER, Andrew. Short Papers on Church History. p. 335) 2. A soberania de Deus (Ap 17.17). 81. Qual será a natureza da igreja prostituta? (Mt 13.24,25) O apóstolo João escreve sobre uma prosti­ tuta, chamando-a de MISTÉRIO, A GRAN­ DE BABILÔNIA (Ap 17.5). Essa prostituta é a falsa igreja. Deus começou Sua obra aben­ çoada e preparou um povo para si; simultane­ amente, o diabo fez o mesmo. Na verdade, o primeiro bebê nascido nessa terra tornou-se, depois, o primeiro convertido de Satanás (ve­ ja Gn 4.8; 1 Jo 3.12). Essa prostituta estava ativa no passado, está no presente e estará ati­ va no futuro. A. A prostituta vista historicamente. 1. A igreja de Satanás começou oficial­ mente na torre de Babel, em Gênesis 11.1-9, quase no século 24 a.C. Lá, na fértil planície de Sinar, provavelmente, muito próximo do jardim do Éden, a primeira pá de terra foi usada para o propósito de adoração ao diabo. A passagem em Gênesis 11 não en­ sina que a humanidade primitiva ten­ tou, de forma imprudente, construir uma torre que alcançasse o espaço! As palavras pode chegar estão em itálico (na [versão bíblica] KJV) para mostrar que elas foram acrescentadas pelos tra­ dutores, e, portanto, não estão no tex­ to hebraico original. Na verdade, a fra­ se deveria ser cujo topo é o céu. Evidências arqueológicas sugerem que a torre de Babel, na verdade, foi uma construção dedicada à astrologia ou à adoração pagã dos céus. Entre as ruinas da antiga Babilônia, há uma construção de 46 metros e uma base de 121 metros. Ela foi construída com ti­ jolos secos em sete estágios, para cor­ responder aos planetas conhecidos aos quais eram dedicados. O mais baixo era preto, a cor de Saturno, o próximo, laranja, para Júpiter, o terceiro era

P ergun tas

vermelho, para Marte e assim por diante. Esses estágios eram sucedidos por uma torre alta, que tinha os signos do zodíaco no topo. O Dr. Barnhouse escreve: Era uma dedicação aberta e defini­ tiva para Satanás; e o início da adora­ ção a demônios. E por isso que a Bíblia sempre amaldiçoa aqueles que consul­ tam o sol, a lua e as estrelas do céu. (Genesis. Zondervan, 1970. p. 71) 2. O primeiro ministro de Satanás, em tempo integral, foi Ninrode, o perverso e apóstata neto de Noé (Gn 10.8-10). A história e a tradição seculares di­ zem-nos que Ninrode casou-se com uma mulher que era maligna e demo­ níaca como ele. Seu nome era Semerimus. Sabendo da promessa divina de um futuro Salvador (Gn 3.15), Semerimus declarou ousadamente que Tammuz, seu primeiro filho, havia cumpri­ do essa profecia. Semerimus, então, instituiu um sis­ tema religioso que a tornava, junta­ mente com seus filhos, objetos de ado­ ração divina. Ela tornou-se a primeira sumo sacerdotisa. Então, começou o culto mãe-e-filho, que, mais tarde, espalhou-se pelo mundo. Da Babilônia, espalhou-se até a Fenícia sob o nome de Astarote e Tammuz. Da Fenícia, viajou até Pérgamo, na Ásia Menor. Esse é o motivo para a admoestação de João à igreja de Pérgamo no livro de Apocalipse. Eu sei as tuas

obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás (Ap 2.13). No Egito, o culto mãe-e-filho era conhecido como Isis e Hórus. Na Gré­ cia, tornou-se Afrodite e Eros. Em Ro­ ma, esse par era adorado como Vênus e Cupido. O Dr. J. Dwight Pentecost faz uma conexão desses eventos com a religião norte americana primitiva. Há muitos anos, visitei um museu arqueológico na Cidade do México. Uma descoberta recente havia acabado 591

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de ser colocada em exposição. Arque­ ólogos mexicanos autenticaram-na co­ mo pertencente ao período de 200 anos a.C. O objeto era o centro de ado­ ração religiosa de alguns dos primeiros índios do México. Essa religião babilônica espalhou-se e tornou-se a religião do mundo [...]. (Prophecy for Today. Moody Press. p. 133) Qual era o ensinamento da igreja satânica de Semerimus? Que a própria Semerimus era o caminho para Deus. Ela chegou a adotar o título de rainha do céu. Adeptos acreditavam que so­ mente ela poderia administrar salva­ ção ao pecador por meio de vários sa­ cramentos, como espargir água benta. Eles acreditavam que seu filho Tammuz foi tragicamente morto por um urso selvagem em uma viagem de caça, mas ressuscitou 40 dias depois. Portan­ to, todo ano, as virgens do templo des­ sa religião faziam um jejum de 40 dias como memorial à morte e à ressurrei­ ção de Tammuz. Após o jejum de 40 dias, uma ale­ gre festa chamada Ishtar era feita. Nessa festa, ovos coloridos eram tro­ cados e comidos como símbolo de res­ surreição. Uma árvore perene ficava em exposição e os madeiros eram queimados. Por fim, bolos marcados com a letra T (para que todos lem­ brassem de Tammuz) eram prepara­ dos e comidos. Por volta de 2 mil a.C., Deus sepa­ rou Abraão de tudo isso (veja Js 24.2,3) e levou-o à Terra Prometida. Mas, no nono século a.C., Israel voltou a essa adoração ao diabo sob a influência da perversa Jezabel (veja 1 Rs 16.30-33). Na época, o culto era realizado sob o nome de Baal. Jeremias e Ezequiel alertaram sobre essa situação diabólica (Jr 7.18; 44.25; Ez 8.14). Na época de Cristo, esse culto in­ fluenciou a vida romana de tal forma que os Césares não só eram coroados como imperadores de Roma, mas também

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m é t o d o t e o l ó g ic o

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tinham o título de Pontifex Maximus, que significa sumo sacerdote. Eles eram sumos sacerdotes da igreja satâ­ nica da Babilônia. Em 306 d.C., um imperador roma­ no chamado Constantino foi ameaça­ do por um exército inimigo muito po­ deroso. Constantino alegou ter tido uma visão na véspera da batalha. Ele viu uma grande bandeira azul com uma cruz vermelha e ouviu uma pode­ rosa voz que dizia em Latim: In hoc signo vinces (nesse signo vencerás). Ele, então, marchou com suas tropas até um rio raso, declarou-os oficialmente batizados e ordenou que o sinal da cruz fosse pintado em todas as armas. Inspirado, ele liderou suas tropas à vi­ tória e, subsequentemente, tornou o cristianismo a religião estatal de Roma. Os sacerdotes romanos de Tammuz logo descobriram que poderiam fazer a transição para o cristianismo de for­ ma fácil (com certas mudanças) e, por­ tanto, seguiram com suas tradições sem serem interrompidos, promoven­ do a adoração do conceito madona-e-filho, o sacramento da água benta etc. Portanto, por quase 300 anos, o diabo tentou destruir a igreja externa­ mente por meio de suas terríveis perse­ guições. Mas, com o advento de Cons­ tantino, ele mudou as táticas, dançan­ do conforme a música, matriculando-se para tornar-se um membro e jun­ tando-se à igreja. Até hoje, ele tem uma carta nessa igreja. B. A prostituta vista atualmente. A Babilônia do Mistério está trabalhan­ do hoje em dia? De fato ela está, mais forte e pecadora do que nunca. Pelo menos três autores do Novo Testamento descrevem as atividades dela nos últimos dias e suas ca­ racterísticas. 1. Paulo (2 Tm 3.1-5; 4.3,4). 2. Pedro (2 Pe 2.1). 3. João (Ap 3.15-17). C. A prostituta vista profeticamente (Ap 17.3-6). Aqui temos a conclusão da questão: 592

A “Babilônia do Mistério” é formada por massas apóstatas do protestantismo, as seitas, o catolicismo, o judaísmo e todas as religiões mundiais maiores. 82. O que acontecerá no céu e na terra quando Sa­ tanás for lançado fora? Por que ele estava lá pa­ ra começar e o que ele estava fazendo? A. Uma revisão das atividades de Satanás até o momento. 1. Ele é visto no céu como querubim un­ gido de Deus (Ez 28.13-15). 2. Ele é visto no céu como inimigo mortal de Deus (Jó 1—2; Zc 3.2). B. Uma visão geral das atividades de Satanás até o momento (Ap 12.10). C. Uma previsão das atividades de Satanás até o momento. 1. Ele é expulso do céu (Ap 12.7-9). A reação no céu e na terra (Ap 12.12). 2. Ele será jogado no poço do abismo no início do milênio (Ap 20.1-3). 3. Ele será solto ao final do milênio (Ap 20.7). 4. Ele será lançado no lago de fogo para sempre (Ap 20.10). 83. Como essa terra será destruída? Haverá poder nuclear envolvido? (M t24.3;Hb 1.1 0 ,ll;2 P e 3.10-12). O Dr. Henry Morris reflete acerca do texto de 2 Pedro 3.10 para pensar sobre a última transformação da terra: A terra não será mais destruída do que na época do dilúvio, mas será completamente transformada e purificada, renovada, como era antes. Todos os elementos estavam sob a mal­ dição divina (Gn 3.17-19), então eles devem ser queimados juntamente com as muitas evidên­ cias da queda e da morte, agora, preservadas como fósseis na crosta terrestre. Possivelmente, essa será uma reação de fissão atômica global (perceba a palavra perecer em 2 Pedro 3.11), ou, simplesmente, uma grande desintegração explosiva envolvendo transformação de ener­ gia química dos elementos em energia térmica, luminosa e sonora. O que sobrará após a desin­ tegração mundial serão outras formas de energia, de modo que, embora ainda exista o princípio da conservação divina, parecerá que a terra te­ rá fugido (Ap 20.11). (The Defender’s Study Bible. p. 1407)

P ergu n tas

84. Por que a terra será destruída? Nesse estágio da Bíblia, a última rebelião foi derrubada; o falso profeta, o anticristo, e o próprio diabo estão para sempre no lago de fogo, e os mortos perversos foram julgados. Em vista disso, por que existe a necessidade dessa incrível destruição? Para ajudar a ilustrar, suponha que algum ladrão consiga arrombar os cofres do Fort Knox, Kentucky, e comece a colocar óleo de cárter nas muitas de barras de ouro e de prata. Ao sair, entretanto, ele é pego, julgado e condenado à prisão. As autoridades, então, encerram o caso do Fort Knox. Todavia, as impurezas ainda estão no ouro e na prata. Nessa metáfora, o vândalo representa o diabo, o óleo de cárter seria o pecado e o ouro e a prata representam a natureza perfeita de Deus. Deus prenderá o diabo um dia, é claro, e irá confiná-lo para sempre na prisão. Mas, e as manchas de óleo do pecado que ficaram em sua criação de ouro e prata ? Para resolver o problema, Deus faz o que as autoridades de Fort Knox pensariam em fazer - Ele remove as manchas com um banho flamejante. E funciona, pois quanto mais quente for a chama, mais rapidamente o óleo evapora e mais brilhante fica o ouro. Deus, um dia, fará à criação o que ele fez à Sua amada Israel no Antigo Testamento (Is 48.10).

i i j ! j j j j i j : I j j j j | j j ; ! : j i i ; j j

85. De que forma a nova criação será diferente da ; antiga criação? (Is 65.17; 66.22; 2 Pe 3.13; Ap i

i

A. A antiga criação. 1. Apresentada em Adão pela primeira vez, que foi feito àimagemde Deus I (Gn 1.26). 2. Associada aos quatro rios (Gn 2.10-

i4).

O s oito m undos da Bíblia O novo mundo será o último dos oito mundos da Bíblia. O mundo original (Gn 1.1— 2.25) O mundo pré-dilúvio (após o pecado do homem) (Gn 3.1— 7.9) O mundo do dilúvio (Gn 7.10— 8.14; 2 Pe 3.5,6) O mundo atual (2 Pe 3.7) O mundo da tribulação (Ap 6— 18) O mundo do milênio (Is 2.2-4; 11.6-9; 35.1 -10) O mundo purificado (2 Pe 3.10,12) O novo mundo (Is 65.17;66.22; 2 Pe 3.13; Ap 21.1)

4. O sol iluminava a primeira criação (Gn 1.14-17).

5. A vida estava centrada em um jardim plantado por Deus (Gn 2.8). 6. Introduziu a primeira noiva da história (Gn 2.23). 7. Pecado, sofrimento e morte cresceram rumo ao futuro (Gn 2.17). 8. Os anjos foram instruídos a impedir que o homem entrasse no Paraíso (Gn 3.24).

B. A nova criação. 1. Apresentará o segundo Adão, que foi feito à imagem do homem (Jo 1.14). 2. Será associado a um eterno rio da vida

j

5. A vida centrava em uma cidade habita­ da por Deus (Ap 21.2-4). 6. Introduzirá a última noiva da história

|

(Ap 21.9). 7. Pecado, sofrimento e morte serão eter­

;

:

R e spo st a s S o b r e P r o f e c ia

(Ap 22.1). 3 . A árvore da vida será acessível à huma­ nidade para sempre (Ap 22.2,14). 4. O Filho iluminará a segunda criação (Ap 21.23).

A CRIAÇÃO DE UMA NOVA TERRA E DE UM NOVO CÉU

21.1).

e

;

3. A árvore da vida foi prontamente ne- j gada à humanidade (Gn3.22-24). i

593

namente banidos para o passado (Ap 21.4).

8. Os anjos serão instruídos a acompa­ nhar o homem ao paraíso (Ap 21.19).

2 !L

In t r o d u ç ã o

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE CÉU E INFERNO

V is õ e s s o b r e o in f e r n o ...............................6i 5

a o c é u e a o i n f e r n o .............. 596

1. Para onde iam as pessoas que morriam antes da crucificação de Cristo?...........................................596 2. Para onde vão as pessoas que morrem agora —

22. Quais eram as visões da Igreja primitiva sobre 0 inferno?................................................... 615 23. Como a ideia de inferno foi marginalizada no

após a morte e a ressurreição de Cristo?.................. 596 24.

pensamento moderno?........................................ 616 Como o inferno é referido e considerado na Bíblia?.. 618

O DESTINO DO HOMEM ................................... 597 In t r o d u ç ã o a o c é u ...................................... 619

3. O que o cristianismo evangélico fala sobre o destino do homem?..............................................597

25.

4. O que a Igreja Católica Romana fala sobre o destino do homem?............................................. 597 5. Existe diferença entre purgação e purgatório?........ 598 6. O que o judaísmo fala sobre o destino do homem?.. 598 7. O que as maiores religiões falam sobre o destino do homem?............................................. 599 8. O que as seitas falam sobre o destino do homem?.... 600 9. O que os sistemas filosóficos do mundo falam sobre o destino do homem?.................................. 602 10. O que outros vários sistemas de crença falam sobre o destino do homem?.................................. 607 11. O que os defensores do sono da alma falam sobre o destino do homem?..................................607 12. Como as experiências quase morte podem ser explicadas?.......................................................... 607 In t r o d u ç ã o 13.

a o i n f e r n o ..............................608

Por que o inferno existe?......................................608 C a r a c t e r í s t i c a s d o i n f e r n o ..................... 609

14. 15.

Quem estará no inferno?......................................609 Qual a natureza e quais as características do inferno?. 610

16. 17.

Por que as pessoas vão para o inferno?.................. 611 Haverá graus de punição no inferno?.................... 612

18. Existe mais de um inferno? Se for o caso, onde cada um deles se localiza?.............................612

Como é o céu?..................................................... 619 C a r a c t e r í s t i c a s d o c é u ............................... 622

26. 27. 28.

Haverá tempo no céu?.......................................... 622 Haverá animais no céu?.........................................623 O que faremos no céu?..........................................623

29.

Por que a atividade de cantar, no céu, recebe um lugar tão importante nas Escrituras?.................. 625

30. Realizaremos a santa ceia no céu?.......................... 626 31. Haverá sexo no céu?............................................. 626 32. Quais tipos de pessoas estarão no céu?.................. 626 33. Todos os bebês e todas as crianças pequenas que morrem vão para o céu? Se for o caso, eles permanecerão bebês e crianças pequenas?.............627 34. Como será a nossa relação com nossos entes queridos no céu?.................................................. 628 35. E quanto aos entes queridos que não estão no céu? ...628 36. É possível que exista mais pessoas no céu do que no inferno?.................................................... 628 37. Quem servirá a quem no céu?................................629 38. Que tipo de corpo teremos no céu, eles serão reconhecíveis, e que idade teremos?...................... 629 39. Os que estão no céu, agora, estão cientes do que acontece na terra?................................................ 630 40. Existe um tabernáculo no céu? Se for o caso, por que ele está lá? Como João descreve esse

19. Não é injusto que Deus submeta um pecador à punição eterna por pecados cometidos em uma vida finita?................................................... 613

tabernáculo?....................................................... 630 41. Os anjos levam os salvos para o céu?.......................631 42. Quais são as diferenças entre a cidade de Deus na terra durante o milênio e a cidade eterna de

20. Por que Deus não dá uma segunda chance aos descrentes após a morte ou simplesmente

Deus no céu?........................................................ 631 43. Há mais de um céu? Se for o caso, qual a

os elimina?.......................................................... 613 21. Os que estiverem no inferno possuirão corpos

natureza de cada um deles?................................... 631 44. Quais elementos estarão ausentes e quais elementos estarão presentes no céu?..................... 632

permanentes como os que estarão no céu?............ 615

595

596

INTRODUÇÃO AO CÉU E AO INFERNO 1. Para onde iam as pessoas que morriam antes da crucificação de Cristo? Alguns estudantes da Bíblia consideram que, antes de Jesus morrer, as almas de todos os homens desceram para uma habitação locali­ zada em algum lugar na terra conhecido como Hades, no Novo Testamento, ou Sheol, no An­ tigo Testamento. Originalmente, havia duas sessões do Hades, uma para os salvos e outra para os perdidos. A seção dos salvos é, às vezes, chamada de paraíso e, outras vezes, chamada de seio de Abraão (Lc 16.22; 23.43). O nome da seção dos não salvos não é men­ cionado, somente a designação geral do Hades. Em Lucas 16.19-31, o Salvador faz o relato de um pobre crente, que morreu e foi para a parte do Hades relativa aos salvos, e de um descren­ te rico, que morreu e foi para a seção dos não salvos. Algumas conclusões extremamente interes­ santes podem derivar desse relato histórico re­ lacionado a Cristo. A. As atividades dos anjos que levam os cren­ tes até a recompensa. B. As possibilidades de um corpo pré-ressurreição, intermediário, para os perdidos e para os salvos. C. A ironia de um habitante do inferno que­ rer tornar-se um ganhador de almas. D. A natureza do pedido do homem rico — que Lázaro fosse enviado para testemu­ nhar aos cinco irmãos perdidos —, con­ cluindo que, se algum dos mortos fosse ter

com eles, arrepender-se-iam. Esse patético pedido foi negado, é claro, simplesmente porque não teria dado certo.

' i ' '

O fato importante é que Cristo realmente ressuscitou um homem chamado Lázaro alguns meses depois. Quais foram os resul­ tados disso? Isso fez com que os judeus descrentes fossem ao Salvador? Dificil­ mente. Na verdade, aconteceu o contrário apenas, pois os perversos fariseus não só decidiram matar Jesus por Sua ação (Jo 11.53), mas planejaram (se necessário) as­ sassinar o Lázaro ressuscitado também (Jo 12.10,11 ). Entretanto, muitos acreditam que tudo isso mudou depois que, no Calvário, Cris­ to pagou completamente pelos nossos pecados. A Scofield Bible sugere que, na época de Sua morte e ressurreição, nosso Senhor desceu ao Hades, retirou os salvos até aquele tempo e liderou uma entrada espiritualmente triunfal no paraíso (Ef 4.8-10). Em seu livro, Revelation, o falecido Dr. Donald Barnhouse apoia esta visão: “ Quando Ele ascendeu ao alto, Ele es­ vaziou o Hades e levou os salvos direta­ mente ao paraíso. O cativeiro foi levado cativo. [...] Desse momento em diante, não há mais nenhuma separação para aqueles que acreditam em Cristo. As portas do in­ ferno nunca mais prevalecerão contra qualquer cristão (Mt 16.18)” . (Revelation. p. 380) 2. Para onde vão as pessoas que morrem agora — após a morte e a ressurreição de Cristo? O estado dos mortos não salvos permane­ ceu (e permanece) imutável após a cruz. Eles continuam no Hades, esperando o último julga­ mento do grande trono branco (Ap 20.11-15). Isso significa que o homem rico e perdido ainda está no Hades, sendo acompanhado por

P e rg u n ta s e Respostas So b re C éu e In fe rn o

Judas, Herodes, Nero, Hitler etc., e continuará lá até depois do milênio e da ressurreição dos injustos (Ap 20.5). Mas, uma mudança gloriosa ocorreu acerca do estado dos que dormem em Jesus (At 7.55,59,60; 2 Co 5.8; Fp 1.21,23). Portanto, de acordo com esses versículos, juntamente com outros crentes que se foram, Estêvão e Paulo estão no paraíso com Cristo agora. Nas Escri­ turas, Paulo refere-se a esse lugar como tercei­ ro céu (veja 2 Co 12.1-4). O DESTINO D O HOMEM

3. O que o cristianismo evangélico fala sobre o destino do homem? Os crentes estarão com Jesus. Após a mor­ te, todos esperarão pelo julgamento final. Os salvos e os perdidos serão ressuscitados. Os crentes viverão com Jesus no céu. Os perdidos sofrerão o eterno tormento da separação de Deus (inferno). A ressurreição corporal de Je­ sus garante, aos crentes, que eles também serão ressuscitados e receberão um corpo novo e imortal. 4. O que a Igreja Católica Romana fala sobre o destino do homem? O purgatório e o limbo são duas facetas centrais para a visão deles: A. Purgatório. Essa é a crença romana católica de que todos os que morreram em paz com a Igre­ ja, mas não são perfeitos, devem passar por sofrimentos penais e purificadores. Entre­ tanto, isso serve apenas para os que mor­ reram com pecados menores, pois todos os que falecem com pecados mortais estão condenados ao inferno para sempre. A doutrina católica ensina que a permanên­ cia de alguém no purgatório pode ser en­ curtada pelas ofertas ou pelos serviços re­ alizados pelos vivos, em nome do ente que­ rido que se foi, por intermédio da Igreja Católica Romana. 1. A análise da posição. A doutrina do purgatório tem base em duas fontes principais, a. Um decreto do concilio da igreja. Em 1563, o Conselho Católico Romano de Trento aprovou o de­ creto acerca do purgatório: 597

Porquanto a Igreja Católica tem ensinado, instruída pelo Espírito Santo, com base nos Escritos Sa­ grados e na tradição antiga dos pais, em Concílios sagrados e, muito recentemente, neste Sínodo ecumênico, que há um purgatório e que as almas retidas nele são au­ xiliadas pelo sofrimento dos fiéis, mas, principalmente, pelos sacrifí­ cios aceitáveis do altar - o santo Sínodo ordena aos bispos que, di­ ligentemente, reforcem a sã doutri­ na acerca do purgatório, transmiti­ da pelos santos pais e pelos sagra­ dos concílios, que seja esta acredi­ tada, mantida, ensinada e procla­ mada em todo lugar pelos fiéis de Cristo. b. Uma referência de 2 Macabeus, um livro não canônico. Após sua vitória contra um ini­ migo em batalha, o herói judeu chamado Judas recebeu uma oferta de 12 mil peças de prata e enviou-a a Jerusalém “para o sacrifício a ser oferecido pelos pecados dos mortos (soldados que caíram em batalha)”, concluindo, “é, portan­ to, um pensamento bom e religioso rezar pelos mortos, para que pos­ sam ser livres de suas faltas” (2 Ma­ cabeus 12.43,46, tradução livre). 2. A refutação da posição. a. As Escrituras ensinam que um pe­ cador arrependido é salvo pela fé na graça de Deus somente, inde­ pendente de quaisquer boas obras, incluindo o sofrimento do purga­ tório (veja Ef 2.8,9; Tt 3.5). b. As Escrituras ensinam que a obra de Cristo, na cruz, foi suficiente para salvar todos os pecadores (veja Hb 9.11-14,24-28; 10.12,16, 17). Em seu livreto, Purgatory, Doctrine of Comfort and Hope, o apologista católico Joseph Kenney vê a doutrina do purgató­ rio como uma conclusão lógica em vez de uma premissa fundamental:

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MÉTODO TEOLÓGICO

Em última análise, entretanto, a doutri­ na católica não depende de nenhuma prova nas Escrituras, mas na tradição, que é cada vez mais clara e inequívoca. Mais de um escritor fez menção a uma crença no pur­ gatório que estava se desenvolvendo cons­ tantemente. Não era exatamente uma dou­ trina que estava sendo discutida, mas uma firme crença que foi concretizada no dia a dia cristão. Como testemunha disso, temos evidência de que os cristãos do início ora­ vam pelos seus mortos. Ao fazer isso, eles não tinham ilusões sobre a completa ausên­ cia do pecado de todos que morreram. Eles precisavam claramente de ajuda se quises­ sem estar preparados para o Céu. (Publica­ do pelos Cavaleiros de Colombo, p. 5,6) B. Limbo. Esse é outro aspecto da teologia católi­ ca romana, a qual ensina que todas as crianças que não foram batizadas e os mentalmente inaptos, após a morte, vão para um lugar de “felicidade natural”, mas não é o céu. Essa visão parece ser contra o ensinamento de Jesus (Mt 18.1-3;19.14). 5. Existe diferença entre purgação e purgatório? Sim, a purgação não requer purgatório. Ou­ tra forma de expor isso é dizer que o purgató­ rio é exigido, mas é passado. Uma distinção vi­ tal é expressa nessas afirmações. Ela preserva a separação entre o método bíblico de purgação e a alternativa não bíblica de purgação. Antes de respondermos porque o purgató­ rio não é, devemos responder onde fica o pur­ gatório. Concentrando-nos no local da purga­ ção, descobrimos que não há necessidade de purgatório. Purgação é algo do passado. Pur­ gatório é considerado algo do futuro. Não há necessidade de purgatório no futu­ ro porque o purgatório é passado. Essa é uma abordagem única, mas é uma antiga aborda­ gem já esquecida. Purgatório no passado? Co­ mo é possível? A Bíblia nos diz onde foi o pur­ gatório. O lugar foi o Calvário, onde Jesus morreu pelos nossos pecados. Ele tornou-se nosso purgatório e tomou nosso inferno (Hb 1.3; Tt 2.14; Ap 1.5). A síntese da mensagem do Novo Testamento é que todos os nossos pe­ cados foram julgados, pagos e punidos em Je­ sus Cristo, na cruz. Ele sentiu o banimento de 598

um Deus santo ao carregar nossos pecados. A conclusão das Escrituras é que, mesmo que o purgatório tenha sidd necessário para que o pe­ cador pudesse entrar no céu, Jesus Cristo fez a purgação e absorveu completamente a dor cau­ sada por todas as nossas iniquidades. Historicamente, os primeiros protestantes ofenderam-se com o purgatório adiante, pois as Escrituras diziam que ele estava atrás. Calvino escreveu: [Essa] é uma ficção mortal de Satanás, que anula a cruz de Cristo. [...] Se está perfeitamen­ te claro [...] que o sangue de Cristo é a única sa­ tisfação para os pecados dos crentes, a única expiação, a única purgação, o que resta dizer senão que o purgatório é, simplesmente, uma terrível blasfêmia contra Cristo? (GILMORE, John. Probing Heaven. Grand Rapids, MI: Baker Book House. p. 141,142) 6. O que o judaísmo fala sobre o destino do ho­ mem? Alguns judeus acreditam que a oração, o ar­ rependimento e a obediência à lei são necessá­ rios para a salvação. Outros acreditam que a salvação é a melhoria da sociedade. A existência eterna de alguém é determina­ da pelo comportamento moral e pelas atitudes. Embora não haja a noção cristã de salvação pe­ la graça, no judaísmo, é ensinado que Deus sempre oferece, até para os homens mais ma­ lignos, a possibilidade de arrependimento (;teshuva, “o retorno” ). Depois desse arrependi­ mento, é possível redimir-se pela rebelião con­ tra Deus por meio de ações positivas. Mas, a noção de salvação individual e de existência no céu não é proeminente no juda­ ísmo. Na verdade, muitos judeus criticam o cristianismo por ser uma religião egoísta, pre­ ocupada demais com recompensas pessoais eternas. A noção de vida após a morte não é bem de­ senvolvida no Antigo Testamento. Escritores que vieram depois especularam, de forma não sistemática, sobre um dia final de julgamento. Os judeus ainda esperam pela vinda do Messias, que concederá julgamentos eternos e recompensas a todos. Essa esperança é ampla­ mente comunal. Toda a raça judaica e toda a criação estão sendo considerados em vez de ho­ mens individualizados.

P ergun tas

No final, a vida moral do homem aqui na terra é considerada a preocupação mais apro­ priada do homem. Os julgamentos finais de­ vem ser deixados para Deus. 7. O que as maiores religiões falam sobre o desti­ no do homem? A. Islã. No último dia, todo homem prestará contas pelo que fez e sua existência eterna será determinada com base nisso: “ Nós re­ gistramos o destino de todo ser humano; é amarrado ao pescoço dele, e no último dia será colocado diante dele um livro aberto” (17.13). Os muçulmanos reconhecem que indiví­ duos específicos receberam habilidades es­ pecíficas e vários graus de perspectivas da verdade. Todo homem será julgado de acor­ do com a sua situação e todo homem que vive de acordo com a verdade, com todas as suas forças, alcançará o céu. Entretanto, in­ fiéis que são apresentados à verdade do is­ lã e rejeitam-na não receberão misericórdia. O Corão tem descrições vividas do céu e do inferno. O céu é retratado em termos de prazeres terrenos e os tormentos do inferno são mostrados em detalhes chocantes. Os muçulmanos não chegaram a um acordo no fato de essas descrições serem consideradas literalmente ou não. (CORY, Steve. The Spirit of Truth and the Spirit of Error. Panfleto) B. Nação do islã. O trecho seguinte foi tirado da afirma­ ção de fé deles. Como pode ser visto, a versão americana do islã difere do islã tra­ dicional. Acreditamos na ressurreição dos mor­ tos - não na ressurreição física - mas na ressurreição mental. Acreditamos que os negros são os que mais precisam de ressur­ reição mental, portanto, serão ressuscita­ dos primeiro. Além disso, acreditamos que somos o povo escolhido de Deus, conforme está es­ crito, que Deus escolhe os rejeitados e des­ prezados. Não somos capazes de encontrar nenhuma outra pessoa que se encaixe na descrição nesses últimos dias mais que os negros dos Estados Unidos. Acreditamos na ressurreição dos justos. 599

e

R e spo st a s S o b r e C

éu e

In fer n o

Acreditamos no julgamento. Acredita­ mos que esse primeiro julgamento aconte­ cerá assim como Deus revelou, nos Estados Unidos. C. A fé Baha’i. Os crentes Baha’i acreditam em uma imortalidade pessoal baseada em boas obras, com recompensas para os fiéis. f...] O céu e o inferno são mais condicio­ nados por ações positivas e negativas, não lugares. Mas eles não são lugares de verda­ de. O céu é conhecer a Deus e fazer o que Ele quer. O inferno é não conhecer a Deus ou não fazer o que Ele quer. Alguém que é feliz e obedece a Deus está no céu. Alguém está no inferno quando não gosta do pró­ ximo ou de si mesmo ou está sempre infeliz. O Baha’i também oferece uma “ segun­ da chance” para a salvação após a morte. A oração pelos mortos é recomendada e orações específicas são oferecidas. Os vivos podem orar pelos mortos e, quando os vi­ vos morrem, eles podem continuar a orar pelos mortos que são menos avançados es­ piritualmente, para que possa fazer pro­ gresso. Os mortos também podem progre­ dir por meio das próprias orações. (ANKERBERG, John; WELDON, John. Encyclopedia of Cults. Eugene, OR: Harvest House Publishers, 1999. p. 27) D. Hinduísmo. O objetivo final da salvação, no hinduís­ mo, é escapar do ciclo infinito de nascimen­ to, morte e renascimento. Isso pode significar que exista um lugar de descanso eterno para a personalidade individual nos braços de um deus amoroso e pessoal, mas, geralmente, is­ so significa a dissolução de toda a personali­ dade no inimaginável abismo de Brahma. Quatro yogas, ou maneiras de alcançar essa salvação, são descritas: (1) jnana yoga, o caminho do conhecimento, emprega a fi­ losofia e a mente para compreender a na­ tureza irreal do universo; (2) bhakti yoga, o caminho da devoção ou do amor, alcança a salvação por meio da adoração, em êxtase, a um ser divino; (3) karma yoga, o caminho da ação, busca a salvação realizando obras sem considerar o ganho pessoal e (4) raja yoga, “a estrada real”, faz uso de técnicas

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meditativas de yoga. O raja yoga é visto co­ mo o caminho superior geralmente, mas, para a maioria das pessoas, que não podem tornar-se monges andarilhos, os outros ca­ minhos são considerados válidos. A maior parte dos hindus acredita que ainda tem muitas encarnações a fazer para encontrar a salvação final, embora algumas comunidades acreditem que uma graciosa divindade irá levá-los pelo caminho mais rapidamente. (CORY, Steven. The Spirit of Truth and the Spirit of Error, panfleto) E. Hare Krishna. Entoando o nome de Krishna constan­ temente, total devoção a Krishna, adoran­ do imagens e obedecendo às leis do ISKCON através de muitas vidas reencarnadas, liberam o seguidor do carma ruim. Os que não são iluminados prosseguem em reencarnação infinita (renascimento na terra) com base nos atos pecaminosos da vida anterior de uma pessoa. F. Budismo. As pessoas não têm alma ou espírito. En­ tretanto, o desejo e o sentimento de alguém podem reencarnar em outra pessoa. Eles acreditam que não existe céu ou inferno. O budismo vê a ignorância, em vez do pecado, como a barreira da salvação. Ou seja, a crença de que o mundo e o ego exis­ tem, verdadeiramente, mantém a roda ilu­ sória da existência girando. Apenas a des­ truição dessa crença impedirá o curso ma­ ligno do mundo. As Quatro Nobres Verdades resumem sua doutrina: (1) a vida é, basicamente, so­ frimento ou insatisfação; (2) a origem des­ se sofrimento está no desejo ou no apego; (3) a cessação do sofrimento é possível por meio da cessação do desejo e (4) o caminho para cessar o desejo e, dessa forma, conse­ guir escapar do renascimento constante é seguir a prática budista, conhecida como o Nobre Caminho Óctuplo. O ensinamento budista original e o theravada enfatizam o indivíduo monge tra­ balhando por meio do autocontrole e de séries de práticas meditativas que o levam, progressivamente, a perder seu sentido de ego ambicioso. 600

A escola mahayana começou com a vi­ são de que o ideal do monge que luta ape­ nas pela própria salvação era egoísta e fa­ zia pouco pela maior parte dos homens. Os mahayanistas, depois, acabaram re­ presentando um grande número de Budas e bodhisattvas, “heróis da fé”, que alcan­ çaram o nível do nirvana, mas se recusa­ ram a entrar nele até que o resto da huma­ nidade fosse trazido junto deles. Em níveis diferenciados, eles podem, graciosamente, conceder auxílio na salvação àqueles que a pedem. Nirvana significa “extinção” literal­ mente, como se extingue a chama de uma vela. Ou seja, nada pode ser dito sobre isso senão que é um estado transcendental e permanente. 8. O que as seitas falam sobre o destino do ho­ mem? A. Testemunhas de Jeová. As testemunhas de Jeová acreditam que o homem é criação de Jeová, mas negam que o homem foi criado à imagem de Deus com uma alma imortal. Na teologia da Torre de Vigia, o corpo é a alma. O homem consiste em um corpo mortal (a alma) e em uma energia de vida mortal que a ativa (o espírito ou o fôlego, ou a “energia vital” ). Para as testemunhas de Jeová, o diabo é o autor da ideia de alma eterna, e é o autor de toda a doutrina cristã. Se ninguém tem espírito imortal, não se pode estar sujeito à punição eterna. Nova­ mente, a alma é o corpo e o espírito é ape­ nas o fôlego, então, quando o corpo morre, a pessoa é extinta. (Isso explica porque as testemunhas de Jeová acreditam em recria­ ção em vez de ressurreição). Como conse­ qüência, as testemunhas de Jeová negam o ensinamento bíblico de que a morte é uma forma de separação de Deus. Eles preferem uma interpretação materialista de aniquilação total ou extinção. A doutrina do in­ ferno é considerada um ensinamento satâ­ nico. A aniquilação é o único julgamento divino, ou “ punição” , para o pecado. [...] No final, há três possibilidades básicas para o estado futuro após a morte.

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Recriação como espírito no céu (imor­ talidade como um dos 144 mil eleitos). Recriação para uma futura vida física, geral e probatória, na terra, por mil anos. Dependendo do resultado desta vida e de suas provações, haverá resultados de vi­ da eterna sobre a terra ou extinção eterna.

(Encyclopedia ofCults and New Religions. p. 156,157) B. Mórmons.

Morte. O mormonismo ensina que a salvação é possível após a morte física. A maior parte das pessoas, aparentemente, vai para uma área de espera e, depois, é alocada em um dos três reinos principais onde existem oportunidades de desenvol­ vimento, para um reino superior possivel­ mente, pelo menos de acordo com algumas autoridades. Céu e Inferno. Há três reinos principais no céu. O céu celestial é o mais alto e, abai­ xo, estão o céu terrestrial e telestial. Eles formam vários “graus de glória” e privilé­ gio. A entrada pessoal é baseada no mérito do indivíduo nesta vida, que é baseado no método individual na preexistência. No sentido mais importante, o céu é formado por, apenas, três departamentos no reino mais alto, o celestial. Além disso, a salva­ ção verdadeira (exaltação ou deidade) é encontrada somente por aqueles dignos de receber acesso à parte mais alta do reino celestial. O inferno não é eterno, mas um purgatório temporal. A maioria dos que foram para lá, na punição, pagarão a pe­ nalidade pelos seus pecados, serão ressus­ citados após o milênio e herdarão um “grau de glória” . A única categoria de pes­ soa que parece herdar o inferno eterno, li­ teralmente, são os “filhos da perdição” , compostos principalmente por poucos apóstatas mórmons (mórmons que negam a fé) e provavelmente por alguns adúlteros ou assassinos. O mormonismo é quase universalista, ensinando que todos são salvos, exceto al­ guns poucos filhos da perdição. Alguns mórmons ensinam que até eles serão salvos (Ibid., p. 276). C. Igreja da Unificação. 601

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Na teologia da Igreja da Unificação, a existência da morte era parte do propósito original de Deus na criação. “Deus criou o homem para envelhecer e tornar-se pó; isso iria ocorrer mesmo que o homem não ti­ vesse caído. Portanto, quando Adão mor­ reu com a idade bíblica de 930 anos e tor­ nou-se pó, essa não foi a morte causada pela queda” (cf. Rm 5.12) (Ibid., p. 482). Sun Myung Moon ensina que todos serão salvos no fim, até o diabo e seus demônios. Ele também nega o inferno bíblico, substi­ tuindo-o pelo conceito do purgatório tem­ porário. Portanto, após a morte, a pessoa vai pa­ ra o mundo dos espíritos. Não existe res­ surreição. Seus membros avançam, con­ vencendo outras pessoas a seguir Sun Myung Moon. Todos serão salvos, até mesmo Satanás. D. Ciência cristã. Temos, aqui, algumas citações de várias fontes da ciência cristã: O inferno é “crença mortal, erro, luxúria, remorso, ódio, vingança, pecado, do­ ença, morte [...] que opera abominação ou arrisca uma mentira” . (Science and Health with Key to the Scriptures [SH], 588.1-4) Nenhum julgamento final está à espera dos mortais, pois o dia do julgamento da sabedoria ocorre toda hora e continua­ mente (SH, 291.28,29). O pecado cria o próprio inferno e a bondade, o próprio céu (SH, 196.18,19). A morte é uma ilusão, a mentira da vida na matéria. O irreal e a inverdade (SH, 584.9,10). O corpo não é capaz de morrer, pois a matéria não tem vida para dar (SH, 426.30,31). A salvação universal está na progressão e na provação (SH, 291.12). Se o homem não progredir após a mor­ te, mas permanecer no erro, certamente se­ rá autoaniquilado (Misc. Writings. p. 2, tradução livre). Portanto, em essência, a morte não é re­ al. O céu e o inferno são estados mentais. O caminho para alcançar o céu é alcançar a harmonia (unidade com Deus).

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E. Escola de Cristianismo Prático (Igreja da Unidade). Assim como não há Salvador, expiação nem pecado na igreja da Unidade, não há morte: não há necessidade de nenhum es­ tado ou condição chamado morte. A pala­ vra morte é a negação da ideia que Deus tem de vida. Morte. A morte é mais uma ilusão que os membros da Unidade acreditam poder evitar. Todos morrem, mas a Unidade ensi­ na que a morte é desnecessária. Se os seus membros exercerem a prerrogativa divina, poderão viver para sempre. Céu e Inferno. Considerando a nossa discussão até agora, não é de se surpreen­ der que a Unidade nega o céu e o inferno, considerando-os lugares distantes e exter­ nos ao homem. De acordo com a Unida­ de, na morte, os cinco componentes prin­ cipais do homem (espírito, alma, intelec­ to, consciência e corpo) separam-se um do outro e vão para seus respectivos estados até que uma nova encarnação aconteça: “ Quando o corpo é destruído, [...] eles se separam e cada um vai para o próprio es­ tado de consciência. O ego espiritual re­ torna à essência original no seio do Pai. A alma dorme até a próxima encarnação. O corpo e a consciência são presos à terra e, na hora certa, serão desintegrados” .

(.Encyclopedia of Cults and New Religions. p. 560) 9. O que os sistemas filosóficos do mundo falam sobre o destino do homem? A. Ateísmo. Não há Deus. Humanos não foram criados, mas evoluíram lentamente por um grande período de tempo, por meio de áto­ mos sem vida que, de alguma maneira, or­ ganizaram-se e transformaram-se nas for­ mas de vida que conhecemos hoje. Sendo assim, tudo acaba nessa vida. Abaixo, os comentários de um advogado, filósofo, es­ critor e cientista refletem a frustração, o desamparo e o completo desespero do ate­ ísmo: 1. Robert G. Ingersoll era o ateísta mais famoso da sua época. Ele disse essas palavras no funeral do seu irmão. 602

“Pois, seja em mar aberto ou nas ondas da praia mais distante, o naufrá­ gio será a última marca do fim de to­ dos. E toda vida irá, mesmo que todas as suas horas tivessem sido ricas em amor e todo momento coroado pela alegria, no fim, tornar-se uma tragédia, triste e profunda e tão sombria quanto se pode tecer no tear do mistério e da morte. A vida é um vale estreito entre os picos inférteis e frios de duas eterni­ dades. Em vão, tentamos olhar para além das alturas. Clamamos alto e a única resposta é o eco de nosso choro. Dos lábios mudos dos mortos que não respondem, não vêm palavra” . 2. Bertrand Russel. “A vida do homem é uma longa marcha pela noite, cercada de inimigos invisíveis, torturada pelo cansaço e pe­ la dor, em direção a um objetivo que poucos podem esperar alcançar e onde ninguém ficará por muito tempo.” 3. Mark Twain. “Uma miríade de homens nasce. Eles lutam uns contra os outros por pe­ quenas vantagens. A idade arrasta-se sobre eles e enfermidades seguem-nos. A vergonha e a humilhação derrubam seus orgulhos e suas vaidades. Aqueles que amam são tirados deles e a alegria da vida transforma-se em doloroso so­ frimento. O fardo da dor, a preocupa­ ção, a tristeza, tornam-se mais pesados ano após ano” . “Ao longo do tempo, a ambição morre, o orgulho morre, a vaidade mor­ re. O desejo pela libertação toma o lu­ gar deles. Por fim, chega - o único pre­ sente salubre que a terra já lhes deu - e eles desaparecem de um mundo onde não deixaram conseqüências, onde não deixaram sinal de que existiram - um mundo que irá lamentar por eles duran­ te um dia e esquecê-los para sempre” . 4. Teller. “ Conforme o sol perde o peso de mais de quatro milhões de toneladas por segundo, sua força gravitacional es­ tá diminuindo rapidamente, e estamos,

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a cada ano, em um curso espiral que aumenta cada vez mais, rumo ao colos­ sal abismo adiante. Mesmo não haven­ do perigo imediato de sermos varridos para o esquecimento, chegará o tempo em que todas as coisas terrestres serão condenadas a perecer, quando a terra estiver fria demais para ter vida e os melhores pensamentos humanos serão perdidos para sempre. Então a nossa terra, como todo o resto, terá se junta­ do aos bilhões de globos sem vida.” B. Nirvana. O nirvana é uma filosofia oriental hindu e budista (que, em certos períodos da his­ tória, tem afetado o pensamento cristão), a qual ensina que, na morte, toda a existên­ cia pessoal do homem cessa e é absorvida por um grande princípio que dá vida ao universo. De acordo com esse pensamento, o homem, enquanto viver, pode ser repre­ sentado por uma pequena onda passando sobre um poderoso oceano. Mas, quando o vento para (o momento da morte), a on­ da é, então, recebida de volta pelo oceano de onde veio e perde, para sempre, a iden­ tidade anterior. Mateus 17.3 está entre os muitos versículos bíblicos que refutam o nirvana. Aqui, vemos Moisés e Elias reaparecen­ do a Pedro, Tiago e João no monte da Transfiguração. Isso aconteceu, obviamen­ te, muito tempo depois de terem morrido e prova que a ausência nesta terra não signi­ fica a extinção da personalidade (veja tam­ bém 1 Co 15.12-20,42-49). C. Universalismo. O universalismo é a suposição de que a maior parte da humanidade, se não toda, irá para o céu: Nem todos que se chamam (ou são cha­ mados pelos outros) de universalistas, ne­ cessariamente, supõem que não exista in­ ferno (pois pode existir um inferno tempo­ rário para alguns) ou que o número total de pessoas no céu será igual ao número de humanos e de anjos que foram criados no início (pois alguns anjos e humanos podem ser aniquilados). O que o universalismo exige é que, de eternidade a eternidade, não 603

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haja pessoas no inferno ou não incluídas no reino do céu. (TOON, Peter. Heaven and Hell. p. 183) Jon Braun identifica duas suposições fi­ losóficas nas quais o universalismo é ba­ seado: A primeira é que o amor de Deus é tão perfeitamente bom e perfeitamente sobera­ no que não é possível que Ele sofra a der­ rota de permitir que uma de Suas criaturas acabe sendo punida eternamente. Isso po­ deria significar, segundo ele, que há algo mais poderoso que o amor de Deus. A se­ gunda suposição tem a ver com o livre ar­ bítrio do homem. Despido de toda a lin­ guagem filosófica sofisticada, isso se resu­ me ao argumento de que, se o homem está na encruzilhada com apenas duas opiniões, uma levando ao céu e a outra ao tormento eterno, ele não tem livre arbítrio de verda­ de. (Whatever Happened to Hell?. p. 42) Orígenes da Alexandria, na verdade, ensinou que até Satanás iria se reconciliar com Deus um dia. Além de seu grave erro em relação ao universalismo, Orígenes também era o pai do arianismo, o qual ne­ gava a deidade dejesus Cristo. Seu ensina­ mento sobre as duas questões foi condena­ do severamente no concilio de Constantinopla em 543 d.C. 1. O argumento do universalismo anali­ sado (Jo 12.32; At 3.20,21; Rm 5.18; 1 Co 15.22; Ef 1.10; Fp 2.10,11). 2. O argumento do universalismo refu­ tado. a. Primeiro, a esperança de Orígenes para a salvação final de Satanás não será realizada definitivamente. Na verdade, será o contrário. Sata­ nás, juntamente com o anticristo e com o falso profeta, sofrerá o jul­ gamento do inferno eterno (Ap 20 . 10 ).

b. Segundo, devemos perceber que a Bíblia usa, com frequência, a pala­ vra todo em um sentido restrito, como uma referência a todos de uma categoria, em vez de todos sem exceção - os exemplos são muitos.

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Mateus diz-nos que toda a Ju­ deia foi ouvir João Batista (3.5,6). Lucas registra que um decreto foi feito para que todo o mundo se alistasse (2.1). E os discípulos de João Batista queixaram-se de que todo homem estava seguindo Cris­ to. Nas passagens escritas por Pau­ lo, está claro que todos os que es­ tão em Adão morrem, enquanto todos os que estão em Cristo têm vida. O todo tem limitações agre­ gadas a ele de acordo com o con­ texto. (LUTZER, Erwin. Corning to Grips with Hell. Moody, 1990. p. 14) c. Terceiro, a passagem em Filipenses não ensina que todos aceitarão Cristo como salvador, mas que to­ dos irão reconhecê-lo como sobe­ rano um dia (Ap 5.13). Essa confissão da criatura sobre o seu criador inclui também o mun­ do dos demônios (Mc 1.23,24). D. Reencarnação. Essa é a crença na transmigração ou no renascimento da alma, a qual tem sido fun­ damental para a maior parte das religiões e das filosofias da índia. Se alguém semeia nesta vida, colherá na próxima. Boas obras resultam em um bom estado de nascimen­ to, e ações más, em um mal estado de nas­ cimento. Dessa forma, o estado de vida de alguém não é visto como algo acidental ou sem sentido, mas, para o bem ou para o mal, o resultado dos efeitos de uma exis­ tência anterior predetermina um estado fu­ turo. Essa teoria não tem qualquer respal­ do bíblico. E. Restauracionismo. Essa é a crença em que, em uma vida fu­ tura, todos receberão uma segunda chance de escolher Deus, algo que não fizeram nes­ ta vida. 1. Os motivos desta posição. Restauracionistas usam várias par­ tes das Escrituras para “provar” sua vi­ são (1 Tm 2.3,4; 4.10; 1 Pe 3.18,19). Entretanto, uma rápida olhada no contexto desses versículos mostra que 604

todos os “restaurados”, aqui, são os que aceitaram Cristo como salvador. A passagem em 1 Pedro tem sido objeto de certa controvérsia, mas em qualquer caso, ela não ensina restauracionismo. No versículo 19, o verbo pregou, em grego, não se refere à pregação do evangelho. 2. A rejeição dessa posição. O restauracionismo também se con­ tradiz com alguns versículos bíblicos (Pv 29.1; Mt 7.22,23; 12.32; Lc 16.26; Ap 22.11,18,19). Se esses versículos ensinam alguma coisa, eles declaram ve­ ementemente que, no momento da morte, não existe chance alguma de sal­ vação para o não salvo. Podemos ficar tentados a discutir com Deus o porquê da questão, mas não o quê da questão. F. Condicionalismo. Erwin Lutzer compara isso à aniquilação: Esse ensinamento afirma que nem todos serão salvos, mas tampouco alguém estará consciente do tormento para sempre. Deus ressuscita os ímpios para julgá-los, os quais, depois, são jogados no fogo e consu­ midos. Os justos recebem vida eterna en­ quanto os descrentes recebem morte eter­ na. O inferno é aniquilação. (Corning to Grips with Hell. p.15) Essa falsa doutrina será avaliada com mais detalhes na discussão sobre aniquila­ ção. De certa forma, o condicionalismo é uma heresia ainda maior do que a do uni­ versalismo ou do restauracionismo, pois ensina que todos os seres humanos foram criados originalmente sem almas imortais, algo que é claramente refutado nas Escri­ turas (Dn 12.2). Na passagem, está escrito que os salvos e os perdidos são eternos. G. Aniquilacionismo. Essa teoria, aceita pelas testemunhas de Jeová e também por muitos outros grupos, ensina que todos os ímpios serão descriados ou aniquilados por Deus um dia. Harold Bryson traça algumas variações dessa visão: O aniquilacionismo é expresso de vá­ rias formas. Uma delas é que, na morte, to­ dos os não salvos deixam de existir. Outra

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forma alega que a aniquilação não ocorre imediatamente. De acordo com essa va­ riação, os não salvos permanecem no in­ ferno em um estado consciente até o dia do julgamento. Após o julgamento, eles deixam de existir. Essa forma de aniquilacionismo permite que haja tempo de sofri­ mento suficiente para cumprir a penalida­ de total dos pecados. ( Yes, Virgínia, There Is a Hell. p. 39) Peter Toon cita um atual defensor dos aniquilacionismo: Já nos referimos a essa posição aceita neste século pelos principais escritores an­ glicanos. Mais recentemente, Brian Hebblethwaite escreveu: Se as criaturas podem rebelar-se contra o solo sagrado do seu ser em um nível que as tornem completamente incapazes de se­ rem remidas, não há sentido em Deus mantê-las existindo para sempre nesse estado eterno de privação. E muito mais plausível supor que a linguagem da condenação e da perda eterna seja uma figura de linguagem criada para causar a incrível possibilidade de um homem perder, por meio de suas ações e atitudes, o direito ao destino eterno e tornar-se incapaz de ser levado ao amor e à vida de Deus. Mas, se essa terrível pos­ sibilidade cumprir-se, deve significar que o perdido traz a própria aniquilação e desa­ parece da existência em vez de ser ressusci­ tado para sempre e colocado em um estado de condenação eterna. A pura falta de sen­ tido desse estado de poder continuar para sempre mostra, claramente, que a imorta­ lidade condicional é moral e religiosamen­ te mais plausível do que a punição eterna. Mas, ele não quer realmente acreditar em aniquilação, pois prossegue: Há pessoas que gostariam de ser capa­ zes de esperar que até mesmo a possibilida­ de de perda eterna, no sentido de aniquila­ ção, nunca seja realizada de fato. Supor que haja um tempo em que o Deus de amor, o qual chegou ao ponto de crucificar Jesus para ganhar o amor dos homens, tem de excluir uma pessoa criada como alguém absolutamente irredimível, é uma conclu­ são difícil para o cristão. 605

Na verdade, ele quer acreditar em uma segunda chance após a morte, em um pro­ cesso que é como um purgatório para to­ dos (batizados e não batizados, igualmen­ te). Ele diz: Assim que nos livramos da antiga ideia de que as oportunidades de arrepender-se e de responder ao amor de Deus estão res­ tritas a uma única vida na terra, é melhor esperarmos que o amor paciente e o autossacrifício de Deus, no final, prevalecerão acima do pecador mais rebelde. Em outras palavras, a noção de imortalidade condi­ cional faz mais sentido em conjunto com a antiga ideia da finalidade da morte. (Heaven and Hell. p. 186,187) Recentemente, alguns estudiosos evan­ gélicos foram para o lado da aniquilação. Dentre eles, Clark Pinnock e Edward Fudge. Erwin Lutzer parafraseia a posição de Pinnock: Clark Pinnock, da Universidade McMaster em Toronto, Canadá, pergunta co­ mo alguém é capaz de imaginar, por um momento, que o Deus que deu o Seu Filho para morrer na cruz “instalaria uma câma­ ra de tortura em algum lugar, na nova cria­ ção, para submeter à dor eterna os que o rejeitam?” . Ele observa que é difícil defen­ der o cristianismo diante do problema do mal e do sofrimento sem ter de explicar o inferno também. Pinnock acredita que o fogo de Deus consome os perdidos. Portanto, Deus não cria os ímpios para torturá-los, mas para declarar julgamento sobre eles e condená-los à extinção, que é a segunda morte. A punição eterna, de acordo com Pinnock, significa que Deus sentencia os perdidos para a morte final e definitiva. (Corning to Grips with Hell. p. 16) Jon Braun esboça e critica o argumento de Fudge: Um artigo de 1976 do Christianity To­ day, intitulado “ Colocando o inferno no seu lugar” , oferece um exemplo típico de uma versão suave do inferno. Nele, o autor Edward Fudge aborda perigosamente o en­ sinamento bíblico do tamanho e da exten­ são da punição eterna.

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[...] Ele faz uma tentativa incrivelmente superficial de demonstrar por que devemos falar dos tormentos do inferno como coi­ sas aiônicas ou nova era, em vez de eterno ou perpétuo. Em nossas versões comuns, essa palavra [aionos, a palavra grega para eterno] é ge­ ralmente traduzida como perpétuo ou eter­ no. Uma tradução melhor, provavelmente, seria a transliteração “ aiônico” ou “nova era” . Aionos designa uma qualidade da Era que está por vir. De repente, a palavra aionos não signi­ fica realmente perpétuo ou eterno. Agora, é uma qualidade - na terra, no céu ou no inferno. [...] Aqui, temos a punição - punição que expressa ira e justiça. Lá, temos a vida. Ambos os termos são ricos em significado para os habitantes da Era atual. Mas, am­ bos são qualificados pela mesma palavra: aiônico. A punição e a vida são de uma qua­ lidade pertencente à Era que está por vir, e pode finalmente ser descrita por aiônico. Não é possível! Esse malabarismo arbi­ trário com as palavras foi longe o suficiente. Vida aiônica é vida eterna, não é uma qua­ lidade de duração desconhecida, e punição aiônica, finalmente, pode ser descrita so­ mente por eterno. [...] No Novo testamen­ to, essas palavras referem-se a um período eterno de tempo, não a uma qualidade. [...] A insípida conclusão do artigo é cho­ cante. [...] O inferno é uma retratação do Novo Testamento, apresentando o destino dos não salvos. Mas, como vimos, não é a úni­ ca: não é nem mesmo a principal. Nem é a

definitiva. ('Whatever Happened to Hellf. p. 96,97 [os grifos em itálico são meus]) Os que acreditam em aniquilacionismo tentam reforçar as bases de suas alegações citando certos versículos bíblicos em Sal­ mos (SI 37.9; 145.20). Entretanto, é importante observar que a mesma palavra grega, karath, traduzida como desarraigados no Salmo 37.9, tam­ bém é usada em referência à crucificação do Messias conforme a profecia de Daniel 606

9.26. Cristo certamente não foi aniquilado no Calvário. No Salmo 145.20, a palavra hebraica idêntica, traduzida como destruí­ do, é usada para descrever a punição do Egito (Êx 10.7) e Israel (Os 13.9), e nenhu­ ma das duas foi aniquilada. Quanto ao Novo Testamento, aniquilinacionistas tentaram mostrar que, inde­ pendentemente das palavras eterno e per­ pétuo estarem ligadas a palavras de ação, elas referem-se ao resultado da ação, não à ação em si. Por exemplo, a frase julgamen­ to eterno não significa que a duração do julgamento, em si, será eterna, mas que as conseqüências dele serão. Redenção eterna não significa que o ato de Cristo continua eternamente, embora as conseqüências continuem. Erwin Lutzer, entretanto, logo refuta es­ sa alegação: A palavra grega apollumi é usada em passagens como Mateus 9.17; Lucas 15.4 e João 6.12,17. Em nenhuma dessas ocor­ rências ela significa passar da existência. Morey escreve: “Não há uma única situa­ ção no Novo Testamento em que apollumi significa aniquilação no sentido específico da palavra” . O léxico Inglês-Grego de Thayer define-a como ser liberto da tristeza eterna. (Corning to Grips with Hell. p. 18) H. Nova Era. A filosofia da Nova Era é baseada nas seguintes ideias hinduístas antigas: Monismo - Tudo é um. Há uma unida­ de essencial a tudo no universo. Panteísmo - Tudo é deus. O universo é deus. Então, cada parte do universo, visível e invisível, é uma parte de deus. Maya - Tudo é uma ilusão. A mente po­ de manipular a realidade, então, o que é percebido não tem outra realidade senão a que é dada pela mente. Outro conceito hindu, a reencarnação, envolve a eliminação do carma de alguém - pagando pelas más ações - por meio do renascimento em uma sucessão de vidas. Na morte, as reencarnações humanas ocorrem até que a pessoa alcance a unidade com Deus. Não existe, então, vida eterna como uma pessoa ressurreta. Isso significa

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que não existe céu ou inferno literalmente. A atriz Shirley MacLaine foi a defensora mais famosa do movimento na última par­ te do século 20. Aqui, temos uma de suas afirmações: Almas individuais separam-se da vibra­ ção superior no processo de criar várias formas de vida. Seduzidas pela beleza da própria criação, elas ficam presas no físico, perdendo a conexão com a luz divina. (MACLAINE, Shirley. Dancing in the Light. p. 354) I. Espiritismo. O espiritismo alega que, após a vida na terra, a vida continua no mundo espiritual, onde o espírito da pessoa pode progredir de um nível para outro. O céu e o inferno são meramente estados mentais. 10. O que outros vários sistemas de crença falam sobre o destino do homem? A. Cientologia. De acordo com L. Ron Hubbard, na verdade, toda pessoa é um thetan, um es­ pírito imortal que existe desde a eternida­ de. Mas, eles “caíram na matéria” . Dessa forma, há trilhões de anos, eles ficaram entediados e criaram corpos físicos para si. Portanto, na morte do corpo, por meio da reencarnação, o thetan simplesmente entra em outro corpo. Isso significa, é cla­ ro, que o céu e o inferno são conceitos imaginários. B. Wicca. Os wiccas não acreditam que a huma­ nidade seja pecaminosa ou que ela precise de salvação. Para os wiccas, o importante é honrar e trabalhar na preservação da natureza (a qual eles comparam a uma deusa). O corpo reforma a terra, que é o desejo da deusa. Alguns wiccas são agnósticos quanto à vida após a morte, outros acredi­ tam em reencarnação. Alguns creem em um belo lugar chamado terra do verão. C. Meditação transcendental. Os humanos esqueceram sua divindade interior. A salvação consiste em fazer o bem mais do que o mal, a fim de evoluir para um estado superior (a união do ego com Brahma) por meio da reencarnação. 607

A reencarnação é baseada em carma (colher as conseqüências das ações) até a perda do ego na união com Brahma. Eles não acreditam em céu ou inferno. 1 1 .0 que os defensores do sono da alma falam so­ bre o destino do homem? Alega-se que os salvos e os não salvos, que estão mortos, dormem no túmulo, esperando a ressurreição final. A. A análise da posição (Jo 11.11,14; At 7.59,60; 1 Co 15.20; 1 Ts 4.14). B. A refutação dessa posição. Mesmo que o sono da alma não esteja nem perto de ser tão herético quanto as se­ te posições anteriores que mencionamos, ele é, de qualquer forma, uma visão falsa. O contexto dos versículos acima descreve o corpo como algo que dorme, não a alma. A ressurreição corporal que ocorreu após a morte de Cristo parece apoiar isso de al­ guma forma (Mt 27.52). Aqui, temos alguns versículos-chave que refutam o sono da alma e reafirmam a consciência da alma após a morte: Mateus 17.3; 22.32; 2 Coríntios 5.8 (NVI); Filipenses 1.23 e Apocalipse 6.9-11). 12. Como as experiências quase morte podem ser explicadas? Pesquisadores sugeriram uma série de expli­ cações para experiências quase morte. Por mo­ tivos de espaço, não podemos dar um trata­ mento detalhado ao caso. Abaixo, estão três das teorias mais populares: A. Alguns dizem que essas experiências po­ dem ser explicadas como o resultado da falta de oxigênio no cérebro. Isso é conhe­ cido como hipóxia. Argumenta-se que a falta de oxigênio no cérebro é responsável por sensações de estar atravessando um tú­ nel e vendo uma luz brilhante. O problema dessa visão, entretanto, é que pessoas que passaram por experiências quase morte não possuíam (de acordo com exames mé­ dicos) menos oxigênio no sangue do que outras pessoas. B. Alguns sugeriram que passar por um túnel escuro e ver uma luz brilhante depois são, na verdade, memórias muito enterradas da experiência do nascimento. O falecido as­ trônomo e cientista Carl Sagan tinha essa

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visão. Críticos responderam, dizendo que a memória do nascimento seria traumáti­ ca, não agradável (como uma experiência quase morte). Além disso, no nascimento, o rosto do bebê está pressionado contra o canal do parto, contradizendo-se com o trânsito rápido que se tem ao atravessar um túnel escuro. Da mesma forma, argumenta-se que o cérebro do bebê não é de­ senvolvido suficientemente para guardar essas memórias. C. Outros sugeriram explicações que incluem trauma ou danos ao cérebro, estresse psi­ cológico severo que pode causar a libera­ ção de componentes químicos que indu­ zem certas experiências ou, talvez, alucina­ ções causadas por vários medicamentos. E possível que muitas dessas experiências sejam, na verdade, causadas pelo maligno - Sa­ tanás, o pai da mentira, que tem a habilidade de realizar falsos milagres (2 Ts 2.9)? Muitos pesquisadores perceberam uma cla­ ra conexão entre experiências quase morte e ocultismo. “ Em ampla medida, a EQM [expe­ riência quase morte] é simplesmente uma for­ ma da experiência fora do corpo (EFC) do ocultismo” . E, também, “ a EQM e a EFC têm muitas outras similaridades, incluindo [...] con­ tatos espirituais, mudanças na visão de mundo e desenvolvimento de poderes psíquicos” . (RHODES, Ron. The Complete Book of Bible Answers. Eugene, OR: Harvest House. p. 294,295) INTRODUÇÃO AO INFERNO

13. Por que o inferno existe?

A justiça de Deus exige um inferno. Além de afirmações diretas, as Escrituras oferecem mo­ tivos para a existência do inferno. Uma delas é que a justiça exige a existência do inferno, e Deus é justo (Rm 2). Ele é tão puro e imacula­ do que não pode olhar para o pecado (Hc 1.13). Deus não faz acepção de pessoas, por­ que, para com Deus, não há acepção de pesso­ as (Rm 2.11). Como declarou Abraão: Não fa­ ria justiça o Juiz de toda a terra? (Gn 18.25). O Salmo 73 é um representante das passagens que ensinam que nem toda justiça é cumprida nesta vida. O perverso sempre parece prospe­ rar (SI 73.3). Portanto, a existência de um lugar 608

de punição para os ímpios, após esta vida, é ne­ cessário para manter a justiça de Deus. Certa­ mente, não haveria justiça verdadeira se não existisse um lugar de punição para as almas de­ mentes de Stalin e Hitler, que iniciaram o im­ piedoso massacre de milhões de pessoas. A jus­ tiça de Deus exige que exista um inferno. Jonathan Edwards defende que mesmo um único pecado merece o inferno, pois o Deus eterno e santo não pode tolerar pecado algum. Cada pessoa comete muitos pecados em pensa­ mentos, palavras e ações. Isso tudo é formado pelo fato de que rejeitamos a imensa misericór­ dia de Deus. Acrescente, a isso, a vontade hu­ mana de encontrar erros na justiça e na miseri­ córdia de Deus, e teremos evidências suficientes para a necessidade de inferno. Se tivéssemos uma consciência espiritual verdadeira, não fi­ caríamos impressionados com a severidade do inferno, mas com a nossa própria depravação (Edwards, 1109). O amor de Deus exige um inferno. A Bíblia afirma que Deus é amor (1 Jo 4.16). Mas o amor não pode agir coercivamente, apenas persuasivamente. Um Deus de amor não pode for­ çar as pessoas a amá-lo. Paulo fala de coisas que são feitas deliberadamente em vez de compulsivamente (2 Co 9.7). O amor forçado não é amor, é violação. Um ser de amor sempre dá espaço para o outro. Ele não se força contra a sua vontade. Assim como observou C. S. Lewis: “O irresistível e o indisputável são duas armas com as quais a própria natureza desse esquema proíbe-o de usar. Simplesmente para sobrepu­ jar o livre-arbítrio do homem [...] seria inútil para Ele. Ele não pode violentar. Ele só pode atrair” (Lewis, Screwtape Letters, 38). Sendo assim, os que não escolhem amar a Deus devem poder não amá-lo. Os que não desejam estar com Ele podem ser separados dele. O inferno permite a separação de Deus. A dignidade humana exige um inferno. Co­ mo Deus não pode forçar as pessoas a irem para o céu contra a sua vontade, a livre esco­ lha do homem exige o inferno. [...] Conforme disse Lewis: “Há apenas dois tipos de pessoas no final: os que dizem para Deus: ‘seja feita a Tua vontade’; e aqueles para quem, no final, Deus diz: ‘seja feita a tua vontade’” (Screwtape Letters, 69).

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A soberania de Deus exige um inferno. Sem um inferno, não há vitória final contra o mal. O joio e o trigo não podem crescer juntos para sempre. Deve haver uma separação final ou o bem não triunfará sobre o mal. Como na socie­ dade, a punição para o mal é necessária para que o bem prevaleça. Da mesma forma, na eter­ nidade, Deus precisa prevalecer contra o mal. Se Ele não o fizer, então Deus não tem controle total. A soberania de Deus exige um inferno ou Ele não poderia ser o vencedor final contra o mal que a Bíblia declara (cf. 1 Co 15.24-28; Ap 20—22). (GEISLER, Norman. Baker Encyclopedia ofChristian Apologetics. p. 311)

4.

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CARACTERÍSTICAS DO INFERNO

14. Quem estará no inferno? A. Satanás (Rm 16.20; Ap 20.10). B. O anticristo (2 Ts 2.8). C. O falso profeta (Ap 19.20). D. Os anjos caídos (2 Pe 2.4). De acordo com Paulo, o crente terá par­ te na declaração das sentenças dos anjos caídos (1 Co 6.3). E. Judas Iscariotes. O traidor de Jesus Cristo é citado aqui, em particular, porque há pessoas (notavel­ mente, o falecido e amado Kenneth S. Wuest da Moody Bible Institute faculty) que acreditam que Judas receberá um lu­ gar especial no Geena, baseando-se nas pa­ lavras de Pedro na sala superior pouco an­ tes do Pentecostes (At 1.25). F. Todos os não salvos. Em Apocalipse 21.8, João classifica to­ dos os pecadores em oito categorias gerais. 1. Tímidos. Em primeira análise, pode parecer estranho encontrar os tímidos no topo dessa lista dos rejeitados de Geena, mas muitos irão, obviamente, para o inferno pelo custoso temor de clamar o nome do Salvador (Pv 29.25; Jo 9.22; 12.42,43). 2. Incrédulos. Literalmente, esses são os que não creem. Ninguém vai para o inferno por ser incapaz de crer, mas porque ele não quer crer. Não existem agnósticos ho­ nestos (Jo 3.36). 3. Abomináveis. 609

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Literalmente, essa é uma referência aos que se contaminaram com abominações (Pv 6.16-19). Homicidas. Isso faz referência não só a um as­ sassino humano, mas também a quem odeia humanos (1 Jo 3.15). Fornicadores. Isso faz referência aos que cometem pecados sexuais (Ef 5.5; Hb 13.4). Por algum motivo que não foi total­ mente revelado nas escrituras, Deus odeia o pecado de imoralidade sexual de forma especial, considerando-o, tal­ vez, com exceção do orgulho e da pre­ potência, a transgressão mais ofensiva de todas. Esse pecado decretava a pena de morte aos que fossem acusados de cometê-lo no Antigo Testamento (Lv 20.10; Dt 22.22-24). E foi por causa desse pecado que Deus varreu a antiga cidade de Sodoma (Gn 13.13; 18.20,21; 19.24). A perversão sexual causou, provavelmente, a destruição — liderada por Josué, sob o comando de Deus — da sociedade canaanita (com­ pare Dt 20.17,18 com 1 Rs 14.24). Por fim, no Novo Testamento, Pau­ lo associa esse pecado à completa de­ gradação da raça humana. Na verdade, esse é o único pecado registrado que faz com que Deus “abandone” as na­ ções e as culturas que a praticam (Rm 1.24-28 NVI). Feiticeiros. A palavra grega é pbarmakos, que se refere a um encantador com drogas. Em um sentido geral, a palavra tam­ bém se refere aos que têm parte com Satanás por meio de adivinhadores, médiuns e astrologia (Ap 9.21; 18.23). Idólatras. Os que adoram algo ou alguém no lugar do verdadeiro Deus são descritos como idólatras (Rm 1.22,23). Mentirosos (Jo 8.44; 1 Jo 2.22; Ap 2). E assustador perceber que todas as passagens acima são sobre mentirosos religiosos!

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15. Qual a natureza e quais as características do in­ ferno? Como o inferno realmente será? O inferno é: A. Um lugar de fogo que não se pode apagar (Mt 3.12; 13.41,42; Mc 9.43). Há opiniões divergentes quanto ao fo­ go, aqui mencionado, ser literal ou não. Já foi sugerido que o fogo não é real, mas, al­ go muito pior. Entretanto, a linguagem gre­ ga pode indicar o contrário. A mesma pa­ lavra grega para fogo (pur) usada em Ma­ teus 13.42 também se encontra em Mateus 17.15 e Lucas 17.29. B. Um lugar de memória e remorso. Em Lucas 16.19-31, o rico não salvo ti­ nha memória e remorso de sua perdida condição no Hades. E certo que essas ex­ periências não serão amenizadas no Geena. 1. Como Davi, os que estiverem no infer­ no poderão dizer: Porque eu conheço

as minhas transgressões, e o meu peca­ do está sempre diante de mim (SI 51.3). 2. Diferente de Davi, eles nunca poderão dizer: Bem-aventurado aquele cuja

transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto (SI 32.1). O poeta John Greenleaf Whittier es­ creveu: “De todas as palavras tristes da língua ou da pena, as mais tristes são essas: ‘Poderia ter sido’” . C. Um lugar de sede (Lc 16.24). De fato, parece difícil aceitar esse relato de forma literal sem que o fogo do inferno seja literal. Mas, e quanto ao dedo do Lázaro e a língua do rico? Isso pode ser in­ terpretado literalmente? Tem sido especulado, com base nessa passagem e também em 2 Coríntios 5, que é dado um tipo de corpo temporário para ambos, salvos e não salvos, até a ressurrei­ ção de todos. D. Um lugar de tormento e dor (Ap 14.10,11). E. Um lugar de frustração e ira (Mt 13.42; 24.51). F. Um lugar de separação. Os não salvos costumam fazer a seguin­ te piada: “Bom, se eu for para o inferno, não estarei sozinho. Todos os meus amigos esta­ rão lá também” . Mas, na verdade, é o con­ 610

trário. Em quatro passagens diferentes, pe­ lo menos, o inferno de Geena é chamado de segunda morte (Ap 2.11; 20.6,15; 21.8). Como já comentamos, na Bíblia, a mor­ te refere-se à separação. Portanto, o infer­ no é a segunda morte, literalmente, pois o pecador ficará separado de Deus para sem­ pre; e, assim como o Geena é um lugar de trevas, essa separação irá, sem dúvidas, separá-lo da companhia de seus amigos não salvos também. Portanto, a pior coisa do inferno tem muita ligação com a melhor coisa do céu, ou seja, o primeiro é um lugar do qual Je­ sus Cristo estará completamente ausente e o segundo é um lugar onde Ele estará com­ pletamente presente. G. Um lugar de pura ira divina. O homem já experimentou parte da ira de Deus nesta terra, mas não em seu esta­ do puro. Após o dilúvio, tem havido o arco-íris; a partir desse fato, Deus sempre ouviu e respondeu à oração do profeta Habacuque (Hc 3.2). Mas não mais! Todos deverão pensar com cuidado nestas palavras: também o tal

beberá do vinho da ira de Deus, que se dei­ tou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro (Ap 14.10). H. Um lugar preparado, originalmente, para Satanás e suas hostes. Talvez, o fato mais triste sobre o inferno é que o não salvo vai para lá como alguém que não foi convidado, de certa forma (Mt 25.41). Como é trágico, portanto, que o pecador recuse o céu, o lugar preparado para todos os homens arrependidos, apenas para final­ mente ir ao inferno, um lugar que não foi criado originalmente para ele (Jo 14.2). Nota: No Getsêmani, em três ocasiões, nosso Senhor orou: Seja feita a tua vonta­ de. De uma maneira bastante real, essas cinco palavras simples determinam o céu ou o inferno para cada ser humano. Para deixar claro: 1. Se o pecador rejeita Cristo, então, o Pai diz a ele: “Seja feita a tua vontade” , re­ sultando em sua ida ao inferno.

P erguntas

I.

2. Se o pecador aceita Cristo, então, ele mesmo diz ao Pai: “ Seja feita a Tua vontade” , resultando em sua ida ao céu. Um lugar criado para toda a eternidade. A palavra grega para eternidade é aionios e pode ser encontrada 71 vezes no No­ vo Testamento. 64 dessas ocorrências fa­ zem referência a Deus, como Seu eterno poder, Seu Espírito, Seu Reino, Seu concerto etc. Os outros sete casos estão diretamente relacionados ã duração do inferno. Em outras palavras, o inferno continuará en­ quanto a obra de Deus continuar, a qual é para sempre. Muitas passagens abordam essa verdade (Dn 12.2; Mt 25.46; Jd 1.7). Quanto tempo dura a eternidade? Ima­ gine que o sol (o qual é mais de um milhão de vezes maior do que a Terra) fosse feito de rocha de granito maciça. Imagine, tam­ bém, um pequeno pássaro do nosso plane­ ta voando até essa pedra gigantesca, uma vez a cada mil anos, e tirando um pequeno grão de areia. Quando a última partícula for levada, o primeiro momento da eterni­ dade mal teria começado. Que cristão não fica emocionado com a última estrofe do grande hino Amazing Grace, de John Newton: “ Quando estivermos lá por dez mil anos, brilhantes como o sol, não teremos menos dias para cantar louvores a Deus do que quando começamos” ? Mas, deixe-me reverter e aplicá-lo aos que estão no inferno: “ Quando eles estive­ ram lá por dez mil anos, no fogo mais quen­ te que o sol, não terão menos dias para amaldiçoar e delirar do que quando começa­ ram!” . E um pensamento chocante de fato! Não há dúvidas de que a verdade mais difícil de aceitar, mesmo para os cristãos, é a duração do inferno. E possível compre­ ender que um pecador de 65 anos vá para o inferno por 65,650,6.500 ou até por 65 milhões de anos. Mas, por que eternamen­ te? Como um Deus justo pode punir, para sempre, os pecados que foram cometidos em um breve período de tempo na terra? A resposta completa existe apenas na men­ te de Deus. Entretanto, o inferno demonstra vividamente a santidade de Deus e Sua abo­ minação ao pecado. Dessa forma, os pecados 611

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contra a eterna santidade de Deus só podem ser punidos pela justiça eterna de Deus. O teólogo Thomas Hooker descreve a agonia do inferno: Imagine o seguinte: se todas as doenças do mundo afligissem um só homem e se to­ do o tormento que todos os tiranos do mun­ do pudessem criar fosse lançado contra ele; e se todas as criaturas do céu e da terra cons­ pirassem para destruir esse homem; e se to­ dos os espíritos malignos do inferno traba­ lhassem para puni-lo, você poderia pensar que esse homem estaria em uma situação terrível. Mas, isso tudo é apenas um feixe da indignação de Deus. Se os feixes da indigna­ ção de Deus são tão quentes, qual é a soma total de Sua ira quando atinge a alma de uma criatura pecadora com força total? (Citado por Charles Swindoll. SwindoWs

Ultimate Book of Illustrations and Quotes. Nashville, TN: Thomas Nelson, p. 266) 16. Por que as pessoas vão para o inferno? Para fechar essa questão de inferno e trazê-la a um nível prático, considere o que C. S. Lewis disse: A necessidade de que Deus deve perdoar um homem, que continua sendo o que é, baseia-se na confusão entre abrandar e perdoar. Ser brando com o mau é simplesmente ignorá-lo, tratá-lo como se fosse bom. Mas, o perdão pre­ cisa ser aceito, bem como oferecido se é para ser completo: e um homem que admite não ter culpa não pode aceitar perdão. Eu acredito, de boa vontade, que os conde­ nados são, em certa medida, bem-sucedidos, re­ beldes até o fim; que as portas do inferno estão trancadas por dentro. [...] Em longo prazo, a res­ posta para todos que são contra a doutrina do inferno é uma pergunta: “ O que você está pedin­ do para Deus fazer?” . Elimine seus pecados do passado e, a todo custo, dê-lhes um novo come­ ço, derrubando todas as dificuldades e oferecen­ do ajuda milagrosa: mas Ele fez isso no Calvá­ rio. Perdoá-los? Não serão perdoados. Deixá-los sozinhos? Temo que seja isso que Ele faça. Há apenas dois tipos de pessoas no final: os que dizem para Deus: “Seja feita a Tua vonta­ de” e aqueles a quem Deus diz no final: “ Seja feita a tua vontade” . Todos os que estão no inferno escolheram isso. Sem essa escolha

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própria, o inferno não poderia existir. Nenhu­ ma alma que desejasse seriamente e constante­ mente a felicidade iria perdê-la. Aqueles que procuram acham. Àqueles que batem, ser-lhes-á aberto. (GEISLER, Norman; BOCCHINO, Peter. Unshakable Foundations. Minneapolis, MN: Bettany House. p. 367,368) 17. Haverá graus de punição no inferno? A Bíblia ensina claramente que não há injus­ tiça nem parcialidade em Deus (Rm 2.6,11). Conclui-se que graus de sofrimento no inferno (como também é o caso das recompensas no céu) irão variar grandemente, estando em rela­ ção direta à vida do pecador na terra. Várias partes das Escrituras contêm isso: A. As palavras de Cristo sobre algumas cida­ des incrédulas (Mt 11.20-24). B. As palavras de Cristo sobre um servo in­ crédulo (Lc 12.47,48). C. As palavras de Cristo sobre escribas deso­ nestos (Lc 20.45-47). D. As palavras de Cristo sobre os líderes ju­ deus envolvidos em Sua crucificação (Jo 19.10,11). E. As palavras de Paulo sobre o relaciona­ mento do incrédulo com a Lei de Deus (Rm 2.12 NVI). 18. Existe mais de um inferno? Se for o caso, onde cada um deles se localiza? Como já foi apontado anteriormente, em uma pergunta e resposta, de fato, parece que existe um inferno temporário (Hades) e um inferno fi­ nal e permanente (Geena ou lago de fogo). Se es­ se for o caso realmente, podemos concluir que: A. O inferno temporário (Hades) é o local, para onde todos os mortos, salvos e não salvos (a partir de Abel e Caim) descem de­ pois que partem desta terra, esperando fi­ car diante do julgamento do grande trono branco no final do milênio (Ap 20). (O seio de Abraão é a parte destinada aos salvos.) B. O inferno permanente (Geena) será locali­ zado em algum lugar nas trevas exteriores deste vasto universo. Portanto, a Bíblia ensina que o inferno do Hades está em algum lugar deste vasto univer­ so (Nm 16.32,33; veja também Lc 16.19-31). Ela ensina, entretanto, algumas coisas sobre Geena (Mt 8.12; 22.13; 25.30; 2 Pe 2.17; Jd 1.13). 612

A partir desses cinco versículos, fica ime­ diatamente claro que o inferno Geena está em um lugar longe desta terra, um lugar de trevas exteriores, talvez, em um lugar remo­ to próximo à beira do universo de Deus. Então, se alguém fizer uma distinção entre o inferno Hades e o inferno Geena, ele com­ preenderá as palavras de João descrevendo a ressurreição final dos perversos que mor­ reram e o seu julgamento (Ap 20.14). Com isso, João quis dizer que a morte (a qual reivindicava o corpo de todos, sal­ vos e não salvos) e o inferno (Hades, que era dividido em duas partes: uma onde fi­ cavam os não salvos - o Hades propria­ mente dito - e a outra onde ficavam os jus­ tos - o seio de Abraão) abandonavam as almas que estavam neles, resultando na junção do corpo e do espírito de todos os salvos (que iriam para o paraíso), e dos não salvos, que serão jogados no inferno Geena. Todos os salvos do AT foram transpor­ tados para o paraíso por Jesus durante Sua morte. No fim de tudo, todos os não salvos serão jogados no inferno Geena, enquanto os salvos irão para o céu. Sabemos que, de acordo com Jesus, o céu ainda está sendo preparado (Jo 14.1-3). E quanto ao inferno? Há muitos fatos científicos e bíblicos que indicam que o in­ ferno Geena existe agora (Mt 25.41). O Dr. J. Dwight Pentecost compara o inferno à composição e à perenidade de uma estrela anã branca: A palavra preparado significa, literal­ mente, ter sido preparado, sugerindo que o lago de fogo já existe e está esperando seus ocupantes. E a tese de C. T. Schwarze e, em seguida, da Universidade de Nova York, que o lugar chamado lago de fogo é conhecido pela ciência hoje. Ele escreve: “A palavra lago deve representar uma quantidade de matéria em forma líquida. Portanto, se as Escrituras são verdadeiras, esse fogo eterno deve estar em forma lí­ quida. “ [...] A prova mais simples das partes das Escrituras que temos discutido está na existência do singular fenômeno dos céus chamado de estrelas anãs brancas! [...]

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“ Em uma anã branca, a pressão é tão grande que os gases são comprimidos até a consistência de líquido, embora ainda res­ ponda às características de um gás. “ [...] até onde sabem os astrônomos e os físicos, as estrelas anãs são incapazes de esfriar [...] A anã branca, para todos os propósitos, é incapaz de apagar-se” . (Things to Come. p. 559,560) Assim escreveu Dr. Schwarze. Pentecost alerta: Embora não possamos dizer que Deus irá realmente usar esses lagos de fogo para cumprir Sua Palavra, a resposta ao cético está nos céus, onde ficam os lagos de fogo (Ibid., p 561). Talvez, uma localização ainda mais pro­ vável (e mais assustadora certamente) para o inferno Geena é conhecida, por astrôno­ mos, como buraco negro. Dito da forma mais simples possível, o buraco negro é o resultado hipotético de um colapso gravitacional descontrolado de uma supernova. Em algum momento, um objeto em colap­ so, como uma estrela, alcançará um tama­ nho limite chamado de Raio Schwarzschild, que depende da massa do objeto. Pa­ ra o sol, o Raio Schwarzschild é de três quilômetros aproximadamente. Se o obje­ to em contração continuar contraindo-se, ficando menor do que seu Raio Schwarzs­ child, ele torna-se um buraco negro. As for­ ças gravitacionais exercidas por esse obje­ to são tão fortes que nenhuma matéria ou radiação é capaz de escapar delas. A luz emanada desse objeto fica presa e é remo­ vida do “universo observável” . O Dr. Kip Thorne, do Instituto de Tecno­ logia da Califórnia, uma das autoridades mundiais em estrelas colapsadas, diz que buracos negros podem condenar o universo: O buraco não pode dividir-se nem dimi­ nuir de tamanho; somente crescer [...] Por fim, se o universo não entrar em co­ lapso e morrer primeiro, os buracos negros irão devorar toda a matéria de nossa galá­ xia. Um dez mil avos do universo já possui buracos negros. Gostaríamos de varrer es­ se fato para baixo do tapete, mas, ocasio­ nalmente, nós o revelamos, encaramo-lo e 613

trememos (National Geographic. Maio de 1974. p. 620). De acordo com o Dr. Paul Ho, pesqui­ sador do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, um buraco negro, um mi­ lhão de vezes mais massivo do que o nosso sol, foi descoberto no centro da Via Láctea, a 30 mil anos-luz da terra, na constelação de Sagitário. Isso saiu em vários jornais dos Estados Unidos em 1989. 19. Não é injusto que Deus submeta um pecador à punição eterna por pecados cometidos em uma vida finita? Acerca disso, Alan Gomes argumentou da seguinte forma sobre a ideia de que pecados co­ metidos em um tempo finito não são dignos de um inferno eterno: [Essa objeção] supõe que a gravidade de um crime está diretamente relacionada ao tempo que se leva para cometê-lo. Essa conexão é ine­ xistente. Alguns crimes podem levar apenas um momento para serem cometidos, como um as­ sassinato; enquanto um ladrão pode levar ho­ ras para carregar uma van com os bens de ou­ tra pessoa. Além disso, o assassinato é, de lon­ ge, um crime muito mais grave do que o roubo. Segundo, a natureza do objeto contra o qual o pecado é cometido, assim como a natureza do próprio pecado, deve ser levada em considera­ ção para determinar a gravidade do pecado. A duração da punição por uma má ação, portanto, não é uma função diretamente pro­ porcional à duração do tempo que o ato levou para cumprir-se, mas uma função da seriedade do ato em si. E isso, em troca, é, parcialmente, uma função da natureza do ato e do objeto contra o qual o ato é cometido (BLANCHARD, John. Does God Believe in Atheists?. p. 173). 20. Por que Deus não dá uma segunda chance aos descrentes após a morte ou simplesmente os eli­ mina? Não há dúvidas de que a verdade mais difí­ cil de aceitar, mesmo para os cristãos, é a dura­ ção do inferno. Como um Deus justo pode pu­ nir, para sempre, os pecados que foram come­ tidos em um breve período de tempo na terra? A resposta completa existe apenas na mente de Deus. Entretanto, o inferno demonstra vividamente a santidade de Deus e Sua abominação ao

GutA DE WlLlMfNGTON PARA A BtBLIA

MÉTODO TEOLÓGICO

pecado. Dessa forma, os pecados contra a eter­ na santidade de Deus só podem ser punidos pe­ la justiça eterna de Deus. A. Por que não há segunda chance? 1. Porque isso enfraqueceria, se não anu­ lasse completamente, o evangelho que exige arrependimento e crença em Cristo. Em outras palavras, o que faria um homem não salvo abandonar sua perversidade e buscar o Senhor se ele soubesse que poderia continuar viven­ do sua vida como um diabo e, ao mor­ rer, rapidamente pudesse “ aceitar” Je­ sus como Salvador? 2. Por causa da tremenda importância que Deus deu à fé em Sua palavra (Hb 11 . 6 ).

Portanto, um aspecto vital da fé é aceitar completamente, como fato, as promessas divinas, que não podem ser vistas por olhos mortais ou ouvidas por ouvidos mortais, incluindo a pes­ soa de Deus, a existência do inferno e do céu etc. (2 Co 5.7; 1 Pe 1.8). Entretanto, na morte, essa fé que costumava estar disponível logo se transforma na terrível realidade do jul­ gamento do grande trono branco, onde os não salvos verão, ouvirão e viverão a aterrorizante ira de Deus, tornando, assim, a fé salvadora em uma impossi­ bilidade! B. Por que não aniquilação? Por que os per­ versos não são simplesmente consumidos? 1. Por causa da santidade e do amor de Deus. De todos os atributos divinos, esses dois são os mais importantes. a. Sua santidade (Is 6.3; Ap 4.8). b. Seu amor (1 Jo 4.8,16). c. Na verdade, o Calvário serviu para vindicar e demonstrar esses dois atributos. (1) Vindicou a santidade de Deus (Rm 3.24-26; 2 Co 5.21). (2) Demonstrou o amor de Deus (Jo 15.13; Rm 5.6-8). A questão do que foi dito acima é simplesmente a seguinte: o pecado da humanidade violou a santidade de Deus, de tal maneira, que somente o sacrifício 614

supremo pôde pagar por ele, ou seja, a morte de Cristo na cruz! Mas, e se al­ guém recusar-se a aceitar o presente in­ calculável do amor divino? A resposta é dolorosamente clara. O pecador não arrependido deve, então, por toda a eternidade, pagar pelo próprio pecado contra o Deus eterno! 2. Por causa da natureza do homem (Gn 1.26). Diante disso, parece inconsistente, talvez até impossível, que o Criador descrie, um dia, uma criatura feita ori­ ginalmente à imagem divina, como era antes! Os argumentos que apoiam o aniquilacionismo estão em quatro catego­ rias: a. O argumento moral. O teólogo Clark Pinnock insis­ tiu em que a ideia de um inferno eterno torna Deus maligno e cruel “um monstro com sede de sangu que mantém um Auschwitz eterno para vítimas que sequer têm per­ missão de morrer” (Fire then Nothing. Christianity Today. 20 de Março de 1987. p. 40). Nenhum ser humano sensível faria isso, mui­ to menos um Deus de amor. Entretanto, Pinnock esquece-se de levar em consideração que, em­ bora Deus seja amor (infinitamen­ te), Deus também é santo. O mesmo argumento moral tem sido levantado contra Deus, que crucificou Seu único Filho. Mesmo assim, como esclarece Isaías, existe uma situação na qual Deus deve re­ solver se for necessário lidar com o pecado. Dessa forma, ao SE­ NHOR agradou o moê-lo [...] as iniquidades deles levará sobre si (Is 53.10,11). A cruz apresenta, de uma só vez, a poderosa santidade de Deus e Seu infinito amor pelo pecador. Portanto, não podemos nos livrar da santidade de Deus sem livrar-nos, também, do Seu amor.

P ergu n tas

b. O argumento legal. Alguns argumentam que um in­ ferno eterno para pecados tempo­ rais é demais. A lei do Antigo Tes­ tamento prescrevia olho por olho (Êx 21.24). Como qualquer delito cometido no tempo pode ser consi­ derado digno de uma conseqüência tão extrema? Entretanto, o que não é considerado é o objeto do crime que foi cometido. Matar um animal indefeso por prazer não é tão terrível quanto matar uma criança indefesa. Matar a criança é um crime maior — então, a culpa e a punição são maiores também. Agora, aqueles que pecam contra Deus pecam contra um ser infinito. Como a penalidade desse crime po­ de ser medida? Como, senão na eternidade? Como, senão em um inferno eterno? c. O argumento exegético. Argumenta-se que as passagens que descrevem o destino dos ím­ pios sugerem que eles serão destru­ ídos (abade, em hebraico. Pv 11.10) ou desarraigados (carath, em hebraico. SI 37.22,28), não diz que sofrerão tortura eterna. Está escrito que essas passagens combi­ nam mais com aniquilação. O pro­ blema desse argumento é que esses termos têm vários significados. Por exemplo, abad também é usado para quem é vendido como escravo (Nm 21.29) e carath é o mesmo ter­ mo usado para o Messias sendo ti­ rado (Dn 9.26). Certamente, ne­ nhum desses casos envolve o fim da existência. d. O argumento teológico. Em Apocalipse 21.5, aquele que está sentado no trono diz: Eis que faço.novas todas as coisas. Como pode haver um novo céu e uma no­ va terra se, em algum lugar dessa dimensão criada, existe um inferno eterno? Como Deus pode ser total­ mente glorificado em todas as coi­ 615

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sas se há criaturas que ainda estão vivendo e sofrendo pelos seus peca­ dos? Devemos ser cuidadosos aqui. Para não esquecermos, a visão tra­ dicional do inferno tem origem no claro ensinamento das Escrituras (Ap 22.11) e de Jesus, que disse mais sobre o inferno do que qual­ quer outro na Bíblia (Mt 8.11,12; 1 3 .4 1 ,4 2 ,4 9 ,5 0 ; 2 2 .1 2 ,1 3 ; 24.50,51; 25.29,30; Lc 13.27,28). Devemos ter cuidado para não per­ mitir que nossas questões teológi­ cas façam-nos rejeitar o claro ensi­ namento da Palavra de Deus. 21. Os que estiverem no inferno possuirão corpos permanentes como os que estarão no céu? Isso, de fato, parece ser o caso do: A. Testemunho de Isaías (Is 66.24). B. Testemunho de Jesus (Mc 9.44; Lc 16.23,24). Note que o rico de Lucas 16 era capaz de ver, ouvir, falar e sentir dor física! Clarence Mason chama a atenção para os corpos que não queimarão: O corpo que Deus dará ao incrédulo se­ rá eterno, mas adequado à sua eterna rela­ ção com o lago de fogo (Mt 25.46; Ap 14.10; 20.14), assim como o corpo do crente será adequado ao seu estado eterno. É interessante que, quando o homem de­ senvolveu um material que não desintegra nas chamas, foi escolhida a palavra grega abestos. Essa é a palavra usada, quatro ve­ zes, no Novo Testamento, como fogo que nunca se apagará (Mt 3.12; Mc 9.43,45; Lc 3.17). A partir disso, podemos entender que o fogo que não se apagará não destrói o corpo. O corpo é preparado por Deus pa­ ra habitar no fogo eterno. Se o homem é capaz de desenvolver uma substância que não desintegra nas chamas, Deus não po­ deria? (Prophetic Problems. 1973. p. 141) VISÕES SOBRE O INFERNO

22. Quais eram as visões da Igreja primitiva sobre o inferno? John Hunt diz que o inferno é uma doutri­ na que quase todos os ramos do cristianismo afirmaram:

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Se há alguma doutrina já ensinada no nome do cristianismo que pode alegar ser realmente universal, essa é a doutrina da punição eterna. Essa tem sido a crença da maioria dos cristãos de todas as eras, em todas as igrejas, e, com ex­ ceções bastantes insignificantes, em todas as seitas. Pais, estudantes e reformadores, católi­ cos romanos zelosos e protestantes fervorosos concordaram que essa é uma porção inegável da fé universal (Contemporary Review. Abril de 1878). O útil livro de Jon Braun, intitulado Wbatever Happened to Hell?, relata-nos a crença quase universal da doutrina do inferno, confor­ me o testemunho dos patriarcas mais impor­ tantes e influentes das igrejas. A. Inácio de Antioquia, pupilo do apóstolo João (35 d.C .— 107 d.C.). Descrevendo o tipo de homem que cor­ rompe famílias, Inácio alerta: “ Esse ho­ mem torna-se impuro e irá para o fogo que não se apaga” , (p. 105) B. Policarpo, outro discípulo do apóstolo João (69 — 155). Quando foi ameaçado de ser queimado pelo procônsul romano caso recusasse re­ nunciar a Cristo, Policarpo respondeu: “Você ameaça com fogo que queima por uma hora e logo se apaga, pois você é igno­ rante quanto ao fogo do julgamento vin­ douro e da punição eterna que recebem os ímpios” , (p. 106) C. Justino Mártir (100 — 165). “ Dizemos que as almas dos ímpios, ao unirem-se aos mesmos corpos, serão con­ signadas ao sofrimento eterno” , (p. 106) D. Irineu(130 — 202). “Assim, também, a punição dos que não creem na Palavra de Deus não é mera­ mente temporal, mas [...] eterna [...] eles serão amaldiçoados para sempre” , (p. 107) E. Tertuliano (160 — 220). “ O profano e todos os que não são ver­ dadeiros adoradores de Deus [...] serão consignados à punição do fogo eterno” , (p. 107) F. Cipriano, bispo de Cartago (200 — 258). “Um Geena queimará eternamente os condenados, e uma punição devorará com chamas vivas; não haverá nenhum tempo 616

em que eles terão descanso ou o fim dos seus tormentos. A dor da punição não terá os frutos da penitência; chorar será inútil e as orações, inúteis. Tarde demais, acredita­ rão na punição eterna aqueles que não acreditavam em vida eterna” , (p. 108) G. Atanásio, bispo de Alexandria (296 — 372). “Portanto, a palavra divina não permi­ te que eles (pecadores) tenham paz, [...] pois não há esperança [...] o último fogo, preparado para o diabo e seus anjos, espe­ ra por aqueles que rejeitaram a luz divina” , (p. 108) H. João Crisóstomo (347 — 407). “Nenhuma severidade de tormento des­ truirá a alma nem o corpo será capaz, nes­ sa época, de ser consumido pelo fogo” , (p. 110 )

Nota-se que todos os citados acima viveram durante os primeiros séculos da história da igreja. Pelo menos, dois deles (Inácio e Policar­ po) foram instruídos pessoalmente por um dos principais apóstolos de Cristo (João), que es­ creveu cinco epístolas do Novo Testamento. Tudo isso é extremamente importante e não deve ser menosprezado. O fato permane­ ce - os primeiros cristãos acreditavam em um inferno eterno. Martinho Lutero apoiava essa alegação: “Além disso, esse artigo [punição eterna] foi aceito de forma unânime e tido como verdade desde o início da igreja cristã até a presente da­ ta, como será mostrado nos livros e nos escri­ tos dos pais, nos idiomas grego e latim; que o testemunho de toda a santa Igreja cristã deve ser suficiente para nós” , (p. 104) 23. Como a ideia de inferno foi marginalizada no pensamento moderno? Uma das muitas doutrinas da Bíblia, sem dúvidas, a primeira que o descrente negará e o crente vacilante questionará é a doutrina do in­ ferno. Satanás conseguiu cumprir esse objetivo cobiçado por meio de três métodos. A. Racionalismo. “Não há Deus, portanto, não pode ha­ ver inferno” . Esse racionalismo, geralmen­ te, disfarça-se de ciência. Harold Bryson diz que a ciência tentou remover a possibi­ lidade do inferno:

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Alguns acreditam que muitas desco­ bertas científicas do século 20 tornam impossível a crença em uma vida futura. Usando o estudo científico da dissolução dos elementos químicos no corpo, eles ne­ gam quaisquer possibilidades de ressurrei­ ção corpórea. Além disso, a teoria da evo­ lução orgânica tenta demonstrar a comum origem do homem com formas de vida in­ feriores. A evolução destrói a base para acreditar que o homem tem um destino su­ perior ao de qualquer criatura. Alguns, in­ genuamente, insistem em que a penetração do espaço não deixa lugar para os ensina­ mentos bíblicos sobre céu e inferno. Foi concluído que, se o homem não encontra evidências do céu no espaço, então, da mesma forma, não há inferno na direção oposta provavelmente. (Yes, Virgínia, There is a Hell. p. 12) Charles Darwin rejeitou a doutrina do inferno: A descrença arrastou-se sobre mim em um ritmo muito lento, mas, por fim, estava completa. Eu mal posso ver como alguém desejaria que o cristianismo fosse verda­ deiro, pois, se for o caso, a simples lingua­ gem do texto parece mostrar que os incré­ dulos - e isso inclui meu pai, meu irmão e quase todos os meus melhores amigos - se­ rão punidos eternamente. E essa é uma doutrina abominável. (lbid., p. 164) O clérigo agnóstico inglês John A. T. Robinson, bispo de Woolwich, escreve: Ainda haverá pessoas querendo reinstituir o inferno, assim como alguns querem reinstituir [...] a forca. Eles, geralmente, são os mesmos tipos que querem purgar a Bretanha [...] do sexo e da violência. (But That I Can’t Believe. p. 69) Um artigo da Newsweek sobre vida após a morte diz: Hoje, o inferno é o palavrão da teolo­ gia, um assunto muito batido para estudos sérios. Quando o conhecido historiador da igreja, Martin Marty, preparou uma pales­ tra em Harvard sobre o desparecimento do inferno, ele consultou os índices de diver­ sos jornais eruditos, incluindo um de 1889, mas não conseguiu encontrar uma única 617

ocorrência (Newsweek. 27 de Março de 1989. p. 54). Marty, então, concluiu: “ O inferno de­ sapareceu. E ninguém percebeu!” . B. Zombaria. “Pode ser que exista um Deus, mas é to­ lo especular sobre multidões de espíritos desgarrados fritando em um lago de fogo, literalmente, em algum lugar.” Robert G. Ingersoll foi um dos ateus mais famosos dos Estados Unidos que ridi­ cularizava a ideia de inferno sempre que podia. Sobre o assunto do inferno, Ingersoll disse: “A ideia de inferno nasceu da vingança e da brutalidade de um lado e da covardia do outro. [...] Não respeito ne­ nhum homem que pregue sobre ele. [...] Não gosto dessa doutrina, odeio-a, rejeito-a. Eu desafio essa doutrina!” . Dizem que o famoso editor de notícias Horace Greeley recusou-se a contribuir pa­ ra um grupo religioso que solicitou fundos que seriam usados para “manter pessoas fora do inferno” . O motivo alegado foi que, em sua opinião, não havia pessoas su­ ficiente indo para o inferno atualmente. C. Religião. “Existe um Deus, mas Ele é um Deus de amor e, portanto, não mandaria alguém para o inferno” . Isso é, obviamente, a po­ sição do liberalismo teológico. Teólogos recentes, como Karl Barth, Emil Brunner, Paul Tillich e outros, negaram ou ameniza­ ram a doutrina do inferno. As seitas têm, pelo menos, uma coisa em comum, isto é, que não existe inferno. A igreja da Ciência Cristã define o infer­ no como um erro da mente mortal. As testemunhas de Jeová ensinam que os perversos serão aniquilados simples­ mente. Os mórmons acreditam no inferno, mas não como uma existência eterna. Eles ensi­ nam que a vida após a morte envolve três níveis: celestial, terrestrial e telestial. O ní­ vel celestial inclui mórmons em um estado intermediário, que um dia se tornarão deu­ ses. O nível terrestrial inclui cristãos e ou­ tras pessoas que rejeitaram a mensagem mórmon. O nível telestial é reservado para

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os que estão no inferno, agora, à espera da ressurreição final. Os mórmons ensinam que eles serão salvos, no final, em vez de sofrerem punição eterna. Os Adventistas do Sétimo Dia alegam que Deus removerá todo o pecado e todos os pecadores, um dia, para estabelecer um universo limpo novamente. Por exemplo, o falecido bispo James Pike escreveu: Um céu de infinita felicidade e um infer­ no de infinito tormento é uma contradição impossível. O tipo de pessoa que se qualifi­ caria para o céu não ficaria feliz, sabendo que há muitas pessoas sofrendo e sem chan­ ce nenhuma de mudança - os impedidos, os desprivilegiados. Aqueles que são aptos pa­ ra o céu desejariam ir para o inferno e ficar ao lado deles para atender às suas necessi­ dades. Jesus, conforme foi mostrado pelos relatos do Seu ministério na terra, também estará ao lado deles. Deus, em Seu céu, irá sentir-se muito sozinho e, talvez, irá juntar-se a todos que estão lá - ou mudará todo o esquema (OURSLER, William C. Protestant Power and the Corning Revolution. p. 173). Independentemente das dúvidas e das nega­ ções do homem, a Bíblia declara dogmatica­ mente a existência e a realidade do inferno. Aqui, o cristão devoto concordaria com o apóstolo Paulo: Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso (Rm 3.4a). 24. Como o inferno é referido e considerado na Bí­ blia? São eles: Sheol, Hades, Tártaro e Geena. A. Sheol. Sheol é uma palavra hebraica encontra­ da 65 vezes no Antigo Testamento em he­ braico. E traduzida como inferno 31 vezes, 31 vezes como sepultura e três vezes como

cova. Duas localizações e significados podem ser o caso nessas 65 referências, com o con­ texto das Escrituras determinando a loca­ lização específica. 1. A morada do cadáver humano (sepul­ tura ou cova). Há (pelo menos) quatro ocorrên­ cias no Antigo Testamento nas quais o Sheol é, simplesmente, uma referência à sepultura ou cova. 618

a. O sofrimento de Jacó pela (supos­ ta) morte de seu amado filho José (Gn 37.35). b. O desejo de Jó ao querer dar um fim ao seu sofrimento por meio da morte (Jó 14.13). c. A profecia de Davi sobre a ressur­ reição de Cristo dentre os mortos (SI 16.10). d. O medo que o salmista tinha da morte (SI 88.3,4). 2. A morada do espírito humano que par­ tiu (formado por dois compartimentos separados). a. Espíritos humanos salvos. (1) O lugar de onde Saul entendeu que Samuel havia subido (1 Sm 28.14). (2) O lugar onde Davi esperava encontrar seu filho morto (2 Sm 12.21-23). b. Espíritos humanos perdidos. (1) Os israelitas que se rebelam contra Deus (Dt 32.22). (2) Os gentios que se rebelam con­ tra Deus (SI 9.17). B. Hades. Em essência, Hades pode ser considera­ da a palavra grega do Novo Testamento equivalente a Sheol, palavra hebraica do Antigo Testamento. A palavra Hades é tra­ duzida dez vezes como inferno no Novo Testamento e refere-se uma vez à sepultura (1 Co 15.55). Três das referências ao inferno tinham cova ou sepultura em mente (Mt 16.18; At 2.27,31). Sete das referências ao inferno tinham punição em mente (Mt 11.23; Lc 10.15; 16.23; Ap 1.18; 6.8; 20.13,14). C. Tártaro. Essa palavra é usada apenas uma vez no Novo Testamento e é traduzida como in­ ferno (2 Pe 2.4). Diante dessa passagem, não é errado sugerir que o tártaro possa ser a prisão subterrânea para um grupo especial de an­ jos caídos que já estão acorrentados e aguardam o julgamento final. Lucas e Ju­ das parecem indicar isso (Lc 8.31; Jd 1.6).

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O pecado que causou a prisão precoce es­ pecificamente desses anjos caídos pode ter ligação com os eventos de Gênesis 6. (Veja também 1 Pe 3.18-20). D. Geena. Já vimos que, após o milênio, todos os não salvos que morreram serão ressuscita­ dos do Hades para aparecer no julgamento do grande trono branco (isso é afirmado claramente em Ap 20.11-15). Eles serão jo­ gados no inferno Geena para sempre. Ge­ ena é uma palavra do Novo Testamento com um plano de fundo do Antigo Testa­ mento. Ela é encontrada 12 vezes no Novo Testamento, em grego; sendo que, dessas vezes, 11 foram ditas pelo próprio Salva­ dor (Mt 5.22,29,30; 10.28; 18.9; Mc 9.43,45,47; Lc 12.5; Tg 3;6). Em cada oca­ sião, ela foi traduzida como inferno. Uma breve etimologia da palavra Geena será útil aqui. No Antigo Testamento, um perverso rei israelita chamado Acaz abandonou a ado­ ração a Jeová e seguiu o deus maligno Moloque. O rei chegou ao ponto de sacrificar os próprios filhos, no fogo, como ofertas de holocausto a esse abominável ídolo (ve­ ja 2 Rs 23.10; 2 Cr 28.1-4). Isso tudo aconteceu em um estreito e profundo vale chamado vale de Hinom, ao sul de Jerusalém. Ele tinha esse nome por causa dos seus donos, os filhos de Hinom. Essa terrível prática foi interrompida no reino do reverente rei Josias, mas o vale de Hinom continuou sendo usado como depósito de lixo e de impurezas da cidade de Jerusalém. O profeta Jeremias também escreve so­ bre o vale de Hinom e de Tofete (Jr 7.31-33). Walter Price analisa parte da localiza­ ção histórica de Tofete: Tofete, provavelmente, era a região sul de Jerusalém onde os três vales se encontra­ vam. [...] Esses três vales convergiam no ponto em que a antiga Israel oferecia sacri­ fícios ao deus amonita Moloque (2 Cr 28.3; 33.6). Era a localização do campo de Aceldam também (Mt 27.7,8; At 1.18,19). O talmude coloca a boca do inferno nesse local. Os árabes também chamam essa parte mais 619

baixa do vale de Hinom de vale do inferno, onde encontra-se com o Quidrom, no Tofe­ te. Nos dias de Jesus, o depósito de lixo da cidade era nele. A luta entre judeus e roma­ nos terminou nele, em 70 d.C. Aproximada­ mente, 600 mil corpos de judeus, mortos na defesa de Jerusalém contra os romanos, fo­ ram levados pela Porta do Monturo para serem enterrados no Tofete. (The Corning Antichrist. Moody Press, 1974. p. 202,203) Como um só, portanto, combinando o significado do Antigo Testamento e do No­ vo Testamento, ele lhe descreveu um lugar de imundice e sofrimento, fumaça e dor, fogo e morte. Essa é, então, a palavra que o Espírito Santo escolheu para empregar e descrever o destino final dos não salvos. Com tudo isso em mente, somos impelidos à assustadora conclusão de que o inferno Geena é o lugar derradeiro de Deus para descarregar e queimar todos os não salvos e os anjos apóstatas. INTRODUÇÃO AO CÉU

25. Como é o céu? Para todos os fins e propósitos, o crente de­ ve considerar o céu como uma cidade literal, fí­ sica, incrivelmente grande e onerosa, brilhante e abençoada, localizada entre as estrelas. A. Essa cidade era esperada no Antigo Testa­ mento. 1. Por Abraão (Hb 11.10). 2. Por Davi (SI 46.4; 87.3). 3. Por todos os homens e mulheres de fé (Hb 11.13,16). B. Essa cidade é prometida nos Evangelhos (Jo 14.1-3). C. Essa cidade é mencionada nas epístolas (G1 4.26; Hb 12.22; 13.14). D. Essa cidade é descrita no livro de Apocalip­ se (Ap 21.2). A cidade tem muitas características e muitos pontos de referência. A. O tamanho (Ap 21.16b). De acordo com nossas unidades de me­ didas atuais, essa cidade teria 2.200Km de distância, altura e largura aproximadamen­ te. Se fosse colocada nos Estados Unidos, alcançaria desde Nova York até Denver, Colorado, e do Canadá até a Flórida.

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Quão grande é uma cidade desse tama­ nho? A Terra tem, aproximadamente, 310 milhões de Km2 de hidrosfera e 155 mi­ lhões de Km2 de litosfera. Se formos multi­ plicar as dimensões da nova Jerusalém, chegaríamos aos Km3 da cidade, impres­ sionantes 10 bilhões aproximadamente. Esse resultado é 14 vezes o valor da super­ fície de toda a Terra, incluindo terra e água. Foi estimado que, aproximadamente, 40 bilhões de pessoas viveram em nosso planeta desde a criação de Adão. Desse nú­ mero, mais de cinco bilhões vivem hoje. Es­ tudos de densidade demográfica de cidades garantem-nos que cada um desses 40 bi­ lhões poderia facilmente ser acomodado apenas no “térreo” dessa incrível metrópo­ le de 2200 camadas. Usando uma abordagem diferente, o céu terá 396 mil andares (com 6 metros por andar aproximadamente), sendo que cada um deles possuirá uma área tão gran­ de quanto metade dos Estados Unidos. B. O formato (Ap 21.16). A descrição permite duas possibilida­ des, a saber, a de que a nova Jerusalém tem o formato de um cubo perfeito ou de uma vasta pirâmide. 1. Argumentos para uma cidade cúbica. A afirmação de João, em Apocalip­ se 21.3, parece indicar isso. Em Some Questions Concerning the New Jerusalem, Gary Cohen com­ para a cidade ao Santo dos Santos: E interessante notar que o Santo dos Santos, dentro do tabernáculo, tem formato cúbico (20x20x20 cúbitos). A sugestão é que toda a cidade seja um enorme Santo dos Santos, de for­ mato cúbico como o sagrado santuário do interior do templo (1 Rs 6.20), per­ feitamente encaixada na verdade de que essa cidade será o lugar exato on­ de Deus fará Sua morada. (Grace Jour­ nal, 6 v. p. 24) 2. Argumentos para uma cidade piramidal. H. A. Ironside visualiza dessa forma: Prefiro imaginar a cidade santa co­ mo o monte de Deus, uma vasta pirâ­ mide de base quadrada, com 12 mil 620

estádios em cada sentido, e subindo a uma altura tão extensa quanto seu comprimento e sua largura, e os tronos de Deus e do Cordeiro, no ápice, de on­ de flui o rio de água da vida, que espirala o monte, com uma rua de ouro de cada lado desse rio. Mas, em ambos os casos, se a imaginarmos como um cubo ou uma pirâmide, a ideia é a mes­ ma: é uma cidade de perfeição absolu­ ta. (Revelation. p. 357) 3. Argumentos para uma cidade esférica. O Dr. J. Vernon McGee utiliza uma abordagem diferente em relação às vi­ sões acima: Em vista do fato de que ele está no espaço como um planeta ou como uma estrela, parece que será um globo. [...] A cidade está dentro de um globo. [...] A luz brilhará nas 12 fundações, dan­ do um colorido fantástico e surpreen­ dente ao novo universo. [...] De dentro, a cidade parece um diamante. O ouro é transparente e o diamante é a estru­ tura para o ouro que está dento. [...] A esfera terá a circunferência de 13.100Km aproximadamente. O diâ­ metro da lua é de aproximadamente 3.400Km e o da nova Jerusalém esféri­ ca será de aproximadamente 4.100Km: portanto, a nova Jerusalém terá o ta­ manho da lua mais ou menos. E será esférica, assim como os outros corpos celestes. (Reveling through Revelation. p. 86,87,105) C. Os nomes. A Bíblia usa diferentes nomes para refe­ rir-se à cidade. 1. Nova Jerusalém (Ap 3.12; 21.2). 2. A Cidade Santa (Ap 21.2; 22.19). 3. A Jerusalém celestial (Hb 11.16; 12.22). 4. Monte Sião (Hb 12.22). 5. A noiva, a esposa do Cordeiro (Ap 21.9). 6. Paraíso (Ap 2.7). Judson Cornwall traça a origem da palavra paraíso-. O Antigo e o Novo Testamento falam sobre o paraíso. Na versão King James do Antigo Testa­ mento, a palavra hebraica para paraíso

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é traduzida como horta (Ec 2.5; Ct 4.13 )e floresta (Nm 2.8), provavelmen­ te porque é, na verdade, uma palavra persa criada para descrever os magnificentes parques e jardins desenhados pa­ ra os reis persas. Mais tarde, essa pala­ vra foi emprestada pelos estudiosos do latim que produziram a versão Septuaginta das escrituras do Antigo Testa­ mento (uma tradução do hebraico para o grego), a qual usava essa palavra co­ mo um nome para o jardim do Éden. Enquanto nossa Bíblia chama de Éden a primeira habitação da criação especial de Deus, a tradução grega chama a casa de Adão de paraíso. (Heaven. p. 32) 7. A casa do Pai (Jo 14.2). D. Os fundamentos. A Bíblia também fala dos fundamentos da cidade. Ela fica sobre 12 camadas de pe­ dras de fundamento (Ap 21.14,19,20), e cada camada é incrustada de uma pedra preciosa diferente. São eles: 1. O primeiro fundamento é encrustado de jaspe, um diamante claro como cris­ tal, brilhante como um pingente de ge­ lo no sol. 2. O segundo fundamento é encrustado de safira, uma pedra azul e opaca com pontos dourados. 3. O terceiro fundamento é encrustado com calcedônia, uma pedra azul-celeste com listras. 4. O quarto fundamento é encrustado de esmeralda, uma pedra verde-claro. 5. O quinto fundamento é encrustado de sardônica, uma pedra branca com ca­ madas vermelhas. 6. O sexto fundamento é encrustado de sardo, uma pedra vermelho-fogo. 7. O sétimo fundamento é encrustado de crisólito, uma pedra amarela e transpa­ rente. 8. O oitavo fundamento é encrustado de berilo, uma pedra verde-musgo. 9. O nono fundamento é encrustado de topázio, uma pedra verde-dourado transparente. 10. O décimo fundamento é encrustado de crisópraso, uma pedra verde-azul. 621

1 1 .0 décimo primeiro fundamento é en­ crustado de jacinto, uma pedra violeta. 12. O décimo segundo fundamento é en­ crustado de ametista, uma pedra roxa brilhante. Esses 12 fundamentos não só foram encrustados de pedras preciosas, mas cada um deles tinha o nome de um dos 12 após­ tolos do Novo Testamento (Ap 21.14). Essas joias são quase iguais às 12 pe­ dras no peitoral do sumo sacerdote (Êx 28.17-20). E. Os muros. Os muros da nova Jerusalém têm, apro­ ximadamente, 65m de altura e são feitos de jaspe (Ap 21.17,18). O muro não é para proteção obviamente, mas para design e beleza apenas. Comparando o tamanho, um muro de 65m em volta de uma cidade de 2.200Km de altura seria como um meio fio de três centímetros em volta do edifício do Empire State. F. As portas. Há 12 portas nessa cidade, três em cada lado. Em cada porta, há o nome de uma das 12 tribos de Israel. Cada porta é com­ posta de uma bela pérola branca (Ap 21.12,13,21). Foi observado que o brasão da nova Je­ rusalém não é o fundamento de 12 joias (Ap 21.19,20), nem o muro de jaspe (Ap 21.18), nem as ruas de ouro (Ap 21.21), nem as torres de marfim (indicadas por SI 45.8), mas as portas de pérola. Na verdade, o crente estará literalmente cercado de pé­ rolas. Em qualquer lugar, norte, sul, leste, oeste, o objeto importante que chamará a atenção será a pérola! Por quê? Muitas su­ gestões foram feitas: A pérola foi a pedra preciosa que Deus escolheu para representar a igreja (Mt 13.45,46). A pérola vem de um corpo d’água, que geralmente é usado para simbolizar povos gentios. A igreja será formada, em maior parte, por gentios. A pérola é criada (diferentemente de um diamante ou de uma pepita de ouro) por um organismo vivo. Uma ostra sente que há um grão de areia em seu corpo. Para

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proteger-se, a pequena criatura envolve o objeto estranho com camadas de uma substância própria até que, finalmente, uma bela pérola é formada. Da mesma for­ ma, as portas do céu serão feitas de pérola para lembrar aos remidos de que cada um deles já foi um pequeno grão de areia pecadora aos olhos de Deus e ao lado dele. Para resolver esse problema, Ele perdoou nossas iniquidades, envolvendo-nos com camadas do seu amor. Tornamo-nos, as­ sim, a pérola de grande valor pela maravi­ lhosa graça de Deus. G. A rua principal. A principal avenida da nova Jerusalém é composta de puro ouro transparente (Ap 21.21 b). Se o preço do ouro for levado em consideração, o valor total dessa cidade torna-se incompreensível. H. O trono (SI 103.19). Três homens da Bíblia, pelo menos, ti­ veram permissão de olhar para a incrível visão do trono de Deus. 1. Isaías (Is 6.1-3). 2. Daniel (Dn 7.9,10). 3. João (Ap 4.2,6). O trono de Deus é citado mais de 40 vezes somente no Novo testamento. O céu também terá alguns pontos de refe­ rência bastante distintos - o rio da vida e a ár­ vore da vida. A. O rio da vida (Ap 22.1). Sem dúvidas, o Espírito Santo quis fa­ zer, pelo menos, alguma referência a esse rio quando inspirou Davi (SI 1.3; 46.4). B. A árvore da vida (Ap 22.2). Quando Deus criou o homem e colo­ cou-o no Jardim do Éden, Ele disponibili­ zou a Adão a árvore da vida (dentre outras coisas). Mas, quando o homem pecou, ele foi afastado do Éden e da árvore (Gn 2.9; 3.24). Nessa altura da história da humani­ dade, a árvore da vida desapareceu, mas, na nova Jerusalém, florescerá e frutificará como nunca antes. Paul Lee Tan sugere uma geografia rela­ cionada à árvore e ao rio: Por causa da localização da árvore da vida, que está em ambos os lados do rio, os teólogos interpretaram que a árvore não é 622

somente uma, mas um tipo único de árvore [...], uma fileira de árvores em cada lado do rio. Outros, entretanto, veem a árvore plantada no meio do rio, com galhos estendendo-se para ambas as bandas. A árvore é grande o suficiente para abranger o rio, de modo que o rio esteja no meio da rua e a árvore dos dois lados do rio. (The New Jerusalem. p. 28) CARACTERÍSTICAS D O CÉU

26. Haverá tempo no céu? Essa também é uma questão complicada, mas por outro motivo: ela traz alguns proble­ mas que podem tornar-se incrivelmente técni­ cos. Então, ofereceremos uma rápida visão ge­ ral das opções. Gilmore apresenta três respostas básicas a essa pergunta: O céu como uma época sem tempo ou como um presente perpétuo. Ele rejeita a primeira opção porque apresenta muitos problemas, co­ mo a exigência de que não haja movimento ou som nesse tipo de ambiente. Além disso, se Apocalipse 22.2 for interpretado literalmente, o tempo não é eliminado no céu. Gilmore acha que um tempo infinito é preferível à ausência de tempo (e tem “forte apelo” ), mas considera que seja apenas uma ligeira melhoria diante da pas­ sagem temporal da terra e argumenta que não seria a melhor opção em termos de nova física. Como resultado, Gilmore prefere que o tempo no céu seja como um presente eterno, onde é “esticado e mantido [...] sem passado ou futuro, apenas o tempo presente perfeito” . [...] Acreditamos que ainda haverá um cur­ so de tempo no céu, incluindo passado e futu­ ro. Momentos serão percebidos e o passado fi­ cará para trás, enquanto outros nos aguardam no futuro. Outra forma de distinguir formas de tempo é usar duas palavras gregas distintas. Juntamente com outros estudiosos, Kreeft diferencia dois tipos de tempo: chronos e kairos. O primeiro, chronos, é o que temos na terra e é medido por relógio ou calendário. Kairos, por outro lado, é tempo vivido ou tempo de vida, que é relativo aos propósitos dos seres huma­ nos. Na terra, kairos é controlado pelo chronos, mas esse não será o caso no céu, onde kairos é

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medido pela eternidade. Portanto, o tempo tem aspectos quantitativos e qualitativos, e estará impregnado com uma riqueza de significado e alegria nunca vistos na terra. (Citações de Gary Habermas e J. P. Moreland, de seu livro: lmmortality, the Other Side ofDeath. Nashville, TN: Thomas Nelson, p. 153) 27. Haverá animais no céu? As pessoas levam a sério a questão de haver animais de estimação no céu. [...] Esse desejo não é novo. Os antigos egípcios tinham um senso de inseparabilidade com seus animais domesticados. Reis egípcios assegura­ vam-se de que réplicas de seus animais preferi­ dos, como cães, pássaros, macacos, gazelas, juntamente com gatos, fossem colocadas em suas sepulturas. Animais de cerâmica decora­ vam suas tumbas. O filósofo inglês F. H. Bradley (1846— 1924), representante do idealismo absoluto, re­ jeitava a noção de uma vida imortal porque muitos desejavam esse estado somente para que pudessem reencontrar seus beagles. Em uma época mais próxima da nossa, Pierre Berton, um locutor canadense, reagiu de forma di­ ferente. Ele ficou desanimado da ideia de céu porque não era capaz de contemplar ou de de­ sejar uma existência onde animais são excluí­ dos. [...] Certa aversão a cães é conjecturada em Ap 22.15, que fala de um céu sem os cães e os fei­ ticeiros. Mas, e quanto à nova terra (Ap 21.1) e à renovação de todas as coisas (Ef 1.10)? Jo ­ hn Bradford (1510—1555) argumentou que essas formas finais implicariam, necessaria­ mente, na renovação das plantas e dos animais. Esse pensamento influenciou John Wesley (1703—1791) a aceitar a imortalidade animal em seu sexagésimo quinto sermão (The Great Deliverance). Se os animais pertencem à nova terra, eles não precisam ser animais como co­ nhecemos hoje, mas algo novo. (GILMORE, John. Probing Heaven. p. 131) Edmund J. Fortman, S. J., perguntou: Se as plantas e os animais tiveram parte na queda do homem, Ele não iria desejar que eles tivessem parte na redenção e na glória do ho­ mem? Se as plantas e os animais foram criados para serem os companheiros e a alegria do ho­ mem no passado, por que não no futuro? O 623

que o planeta Terra seria sem eles? Eles seriam corruptíveis como são agora ou seriam incor­ ruptíveis? (Ibid., p. 123) R. C. Sproul acrescenta estas palavras: Não quero que você pense, nem por um ins­ tante, que é uma pergunta frívola. As pessoas, de fato, ficam muito ligadas aos seus animais de estimação, especialmente se o animal esteve com eles por muito tempo. [...] Dentro da igreja cristã, há diferentes escolas de pensamento sobre essa questão. Alguns acreditam que os animais simplesmente se de­ sintegram, passam para o nada e são aniquila­ dos, o que é baseado na premissa de que ani­ mais não têm alma para sobreviver à sepultura. Entretanto, nenhum lugar das Escrituras afir­ ma explicitamente que animais não têm alma. [...] A Bíblia dá-nos alguns motivos para espe­ rarmos que os animais que se foram sejam res­ taurados. Lemos na Bíblia que a redenção é uma questão cósmica. Toda a criação está des­ tinada a ser remida por meio da obra de Cristo (Rm 8.21), e vemos as imagens de como será o céu. [...] Sempre que o céu é descrito, embora seja em uma linguagem altamente imaginativa, é um lugar em que animais parecem estar pre­ sentes. Se esses animais são recém-criados para os novos céus e para a nova terra ou se são al­ mas remidas de nossos animais que pereceram, não podemos ser precisos. (Now That’s a Good Question. p. 240,241) 28. O que faremos no céu? Um conceito popular, mas completamente distorcido, sobre o céu descreveria a vida futu­ ra, nos céus, em termos de alguns espíritos pia­ mente desgarrados, posicionados em nuvens fofinhas, tocando harpas de ouro. Esse pode ser o céu de acordo com Walt Disney, mas não de acordo com o Novo Testamento. As Escrituras indicam: A. O céu será um lugar de cântico (Sl 49.13; 100.2; Ap 5.9; 14.3; 15.3,4). B. O céu será um lugar de companheirismo. Um dos hinos evangélicos mais admira­ dos é intitulado Leaning on the Everlasting Arms. A primeira estrofe começa: “ Que amizade, que alegria divina [...]” . As vezes, entretanto, quando se vê as disputas mes­ quinhas que acontecem nas igrejas locais,

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esse verso pode ser reformulado: “ O quê? Amizade? O quê? Alegria divina?” . Mas, no céu, a amizade eterna e verdadeira pre­ valecerá. Não só os crentes terão uma abençoa­ da amizade com os outros crentes, mas, acima de tudo, conheceremos e seremos conhecidos pelo Salvador de uma forma muito mais íntima do que seria possível aqui na terra. João lista muitas coisas que esse bom e grande Pastor fará por Suas ovelhas no céu: 1. Ele irá alimentar-nos com o maná ce­ lestial escondido; Ele nos dará um no­ vo nome (Ap 2.17). 2. Ele irá guiar-nos pelas águas vivas e se­ cará todas as nossas lágrimas (Ap 7.17). 3. Ele irá permitir que nos assentemos com Ele em Seu trono (Ap 3.21). 4. Ele irá vestir-nos de linho fino (Ap 19.8). 5. Ele irá recompensar-nos (Ap 22.12). C. O céu será um lugar de servidão (Ap 7.15; 22.3). Embora não possamos ser dogmáti­ cos quanto à natureza exata desse serviço, sabemos que uma parte do nosso trabalho, para o Cordeiro, será o de exercer autori­ dade e julgamento sobre os anjos. Erwin Lutzer vê a continuidade entre o serviço presente e o futuro: A palavra servo é encontrada com fre­ quência no livro de Apocalipse, pois retra­ ta a continuação do relacionamento que, até agora, temos com Cristo. Entretanto, a palavra servir é usada aqui, primariamente no Novo Testamento, para indicar um ser­ viço que é feito dentro do templo ou da igreja (Mt 4.10; Lc 2.37; At 24.14). Por­ tanto, devemos servi-lo nesse relaciona­ mento especial e íntimo que está disponível apenas para os que estão incluídos no cír­ culo mais interno dos remidos. David Gregg dá o seu conceito sobre como será esse tipo de trabalho: “E um trabalho livre de preocupação, esforço e fadiga, como o bater de asas da exultante cotovia quando paira sob o bri­ lho do sol de um dia claro e fresco, e espon­ taneamente para aliviar-se, extravasa seu 624

emocionante canto. O trabalho lá em cima é uma questão de alívio, assim como uma questão de obediência à vontade de Deus, que é a lei. E um trabalho de acordo com gostos, prazeres e habilidades pessoais. Se o gosto varia, se habilidades variam, então, as ocupações irão variar” . (Corning to Grips with Heaven. p. 31) D. O céu será um lugar de aprendizado (1 Co 13.9,10; Ef 1.15-21). E evidente, quando se pondera sobre a teologia da oração de Paulo, em Efésios, que todas essas verdades espirituais glorio­ sas não podem ser aprendidas pelo crente em seu sentido máximo aqui embaixo. Es­ ses princípios preciosos certamente encon­ trarão sua consumação na eternidade. Isso também é verdade quanto a sua última oração na mesma epístola (Ef 3.14,17-19). Sobre o que os crentes aprenderão no céu? 1. Sobre a pessoa de Deus. Através da eternidade perpétua, ca­ da filho de Deus pode dobrar o seu co­ nhecimento sobre o Criador a cada ano e, mesmo assim, nunca esgotar o incrível alcance, a profundeza ou a du­ ração da pessoa de Deus. Essa não é, de forma alguma, uma suposição errada, pois o cristão terá um corpo glorificado e sem pecado, juntamente com um desejo santo e incansável de saber mais sobre Jesus! Nosso testemunho será continuamente: Ó profundidade das

riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! (Rm 11.33). 2. Sobre os preceitos de Deus, a própria Bíblia. Estudiosos dedicados e brilhantes, através da história, deram suas vidas ao estudo de poucos versículos, testifi­ cando ter apenas molhado os pés no poderoso oceano das verdades envol­ vidas. E certo que alguém pode passar bilhões de anos ponderando sobre ca­ da um dos 31.173 versículos da Bíblia sem sondar completamente suas incrí­ veis profundezas.

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Música: uma metáfora do céu John Gilmore vê a música como algo que ilustra a na­ tureza do céu: A música faz parte das atividades criativas do céu. Pelo fato de a música empregar os remi­ dos como indivíduos, grupos, corpos, pesso­ as pensantes e seres emocionais, decidimos usá-la como paradigma de outras atividades do céu que não iremos explorar. A música é um símbolo do próprio céu. O que é música? Pontos no papel, níveis de decibéis no ar? Sim, é isso e mais. De todos os entrete­ nimentos^ música projeta-se para profunde­ zas místicas que palavras não podem alcan­ çar. Thomas Carlyle (1795— 1881) resume: "A música leva-nosà beira doinfinitoedeixa-nos contemplá-lo". Mas.amúsicadocéupossu/palavrastambém. E é a combinação de palavras e música que expressa o melhor dos dois mundos! A músi­ ca de Apocalipse é a verdade entonada, não somente o som das notas. A música ilustra o céu de outra forma. Quandoas palavras são cantadas, elas perdem seus sons regionais e sotaques pessoais. Ao cantar, a pronúncia distintiva da pessoa dissolve-se ou torna-se indetectável. A semelhança entre os homens está acima e além de peculiarida­ des lingüísticas. Esse é um motivo pelo qual a música tem sido chamada de linguagem uni­ versal e de comunicação suprema. É esse o motivo pelo qual osgregosantigosatribuíram a origem da música aos deuses, não aos ho­ mens? (Probing Heaven. p.164-173).

3. Sobre o plano de Deus. Uma das perguntas mais dolorosas que foram feitas pelos cristãos aqui na terra é por que um Deus amoroso e sá­ bio permite que certas tragédias aconte­ çam. Como exemplo, temos um jovem pastor cheio do Espírito. Ele passou vá­ rios anos preparando-se diligentemen­ te para o ministério. Sua esposa sacrificou-se para ajudá-lo a passar na esco­ la. Agora, tudo isso está compensando. Sua igreja está tendo um grande cresci­ mento. Almas são salvas toda semana. Ônibus extras para a escola dominical estão sendo adquiridos e um novo pré­ dio é planejado. Lentamente, uma co­ munidade cética encontra-se profun­ 625

damente influenciada por esse vibrante e animado pastor e pelo seu povo. De repente, sem nenhum aviso, o ministro é morto em um estranho acidente. Pou­ co depois do funeral, a congregação, ainda confusa e chocada, estende um chamado a outro homem. Mas, o novo ministro demonstra pouca compaixão e menos habilidades de liderança. Lo­ go, o rebanho se espalha e o que costu­ mava ser um testemunho emocionante de uma obra crescente e brilhante é completamente interrompido. Quantas vezes, desde o martírio de Abel, no início da história humana, tra­ gédias assim aconteceram? Mas, a inquietante pergunta permanece: por que Deus permite que coisas horríveis as­ sim aconteçam? Podemos ficar seguros de que, no céu, Deus irá chamar cada um de nós e explicar, completamente, o motivo para todo o nosso sofrimen­ to e todas as nossas provações. Então, diremos as palavras afirmadas por uma multidão galileia nos tempos de Jesus: Ele fez bem todas as coisas (Mc 7.37). 4. Sobre o poder de Deus (Gn 1.1). Qual é a verdadeira vastidão do universo? Ele é tão imenso que um fei­ xe de luz (que viaja, aproximadamente, a 1.126 milhões de quilômetros por hora) leva mais de 10 bilhões de anos para cruzar o universo conhecido. Dentro deste universo, existem incon­ táveis trilhões de estrelas, planetas e outros corpos celestiais. Deus fez todos eles para instruir o homem quanto ao Seu poder e à Sua glória (SI 19.1; 147.4; Is 40.26). Um dia, visitaremos cada estrela e exploraremos cada can­ to do universo de nosso Pai. E. O céu será um lugar de testemunho (SI 107.2; Mc 5.19). 29. Por que a atividade de cantar, no céu, recebe um lugar tão importante nas Escrituras? (Veja Música: uma metáfora do céu). Gilmo­ re prossegue: “Todos, no céu, parecem cantar” . Ele identifica cinco grupos (Ap 4.8-11; 5.7-14). A. Anjos (Ap 4.8,9,11; 5.9,12,13). B. Anciãos (Ap 5.9,12).

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C. Remidos em estado intermediário (Ap 5.13). D. Mártires (Ap 7.9-17). E. Anjos e os 24 anciãos (Ap 11.17,18). Gilmore discute como esses grupos são for­ mados: A participação nos corais do céu é determi­ nada pela natureza, pela função espiritual e pe­ lo sofrimento comum, em vez de idade, sexo, treinamento musical ou alcance de voz. Essa forma não musical de descrever os corais rea­ firma a supremacia das letras sobre os tons, de verdades expressas em vez de cadência. A au­ sência de maestros, ensaios e treinamento con­ firma que a figura central é Cristo, não os que o adoram. Mas, Cristo trabalha para fazer com que es­ ses corais cantem de forma bela: Jesus pode ser comparado a um habilidoso afinador de piano. Cristo vem e encontra-nos terrivelmente fora do tom e cheios de dissonân­ cia. Cristo conhece nossos fios soltos. Ele pode substituir cordas que se arrebentaram. Ele faz os ajustes certos em nosso ser. Ele é capaz, pois fez-nos em primeiro lugar. Ele restaura cordas perdidas e cria em nós a capacidade de respon­ der ao toque do Espírito Santo. A única expli­ cação para a alegria, onde, antes, eram apenas notas amargas, está no fato de que Cristo en­ controu nossa vida, foi para a nossa mesa de som e preparou-nos para fazer uma melodia no coração para Deus. Ele afina-nos para cantar Sua adoração. A harmonia está aqui. Cristo reorganiza-nos para que possamos cantar um cântico novo. Nós iremos fazer parte do coral celestial quando Deus desejar. Doxologias formam o conteúdo dos cânti­ cos que João registra em Apocalipse: Apocalipse contém diversos fragmentos de hinos. A forma mais conhecida de hino é a doxologia. Há uma doxologia dupla em 1.6 (gló­ ria e poder); uma doxologia tripla em 4.11 (glória, honra e poder); uma doxologia quá­ drupla em 5.13 (ações de graças, honra, glória e poder); doxologias sétuplas em 5.12 e 7.12 (louvor, glória, sabedoria, ações de graças, hon­ ra, poder e força). (Probing Heaven. p.164-173) 30. Realizaremos a santa ceia no céu? O próprio Jesus sugere que esse será real­ mente o caso (Mt 26.26-29). 626

31. Haverá sexo no céu? O Dr. Mark Hitchcock apresenta respostas sobre gênero e relaçõe&sexuais separadamente: O sexo é ambos os casos, isto é, algo que so­ mos e, também, algo que fazemos. Precisamos considerar cada uma dessas questões separada­ mente. Primeiro, [...] o gênero é parte da essência do nosso ser. Deus criou essa distinção de sexo no Jardim do Éden (Gn 1.27). É provável que, no céu, os que eram homens na terra serão sem­ pre homens e as mulheres serão sempre mulhe­ res. Deus não irá remover nossa natureza, mas irá remi-la e aperfeiçoá-la. Segundo, o sexo também é um ato realizado entre esposo e esposa para prazer e procriação. É incerto se o sexo estará presente no céu. O se­ xo é um ato de intimidade e prazer reservado aos casais casados. Como não haverá casamen­ to no céu nem necessidade de procriação, o ato sexual não persistirá como expressão de amor. No céu, sem dúvidas, haverá algo muito me­ lhor do que relações sexuais para ser aprovei­ tado. Homens e mulheres irão desfrutar um do outro de uma forma muito mais profunda do que se pode conseguir por meio de sexo físico. No céu, eles se tornarão uma só carne de uma forma que está muito além do que é possível na terra. (101 Answers to the Most Asked Questions about the End Times. Sisters, OR: Multnomah. p. 264) 32. Quais tipos de pessoas estarão no céu? A. Os anjos santos e eleitos. 1. Por nome. Há apenas dois anjos santos referi­ dos por nome nas Escrituras. a. Miguel (Dn 10.13,21; 12.1; Jd 1.9; Ap 12.7). b. Gabriel (Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19,26). 2. Por número. Certamente, Deus sabe quantos são, mas eles são apresentados ao homem co­ mo incontáveis. É possível haver tantos anjos quanto há estrelas nos céus, pois os anjos, geralmente, são associados a estrelas (SI 68.17; Hb 12.22; Ap 5.11). 3. Por notação. Várias categorias de anjos são des­ critas na Bíblia:

P erguntas

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D. E.

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a. Serafim (Is 6.1-7). b. Querubim (Gn 3.24; Êx 25.18-20; Ez 1.4-28; 10.1-22). c. Seres viventes (Ap 4.6-9; 5.8; 6.17). d. Principados e potestades (Ef 3.10; Cl 1.16; 2.10; lP e 3.22). e. Anjos guardiões (Mt 18.10; Hb 1.14). f. Anjos associados a cavalos e carru­ agens (2 Rs 2.11; 6.17; SI 68.17; Zc 1.8-11; Ap 19.14). g. Arcanjos (1 Ts 4.16; Jd 1.9). A Igreja (Ap 19.1,7,8; 21.9; 22.17). Israel salva. Embora a nova Jerusalém seja, basica­ mente, um presente de casamento do Noi­ vo (Cristo) para a noiva (a Igreja), Israel, no entanto, também é convidada a habitar dentro destas paredes de jaspe (Mt 25.10,23; Hb 11.16). Nosso Senhor cita essas palavras du­ rante Seu Sermão do Monte. Ao relacionar duas parábolas, Ele compara a Israel salva a alguns convidados preparados para um casamento (parábola das dez virgens), e, mais tarde, compara-a a dois servos fiéis (parábola dos talentos). Ele, assim, pinta a Israel salva como a união da noiva e do Noivo. Todos os remidos que já viveram (Ap 5.9; 7.9). O Pai. Apontamos, anteriormente, as ocasiões em que Isaías (Is 6.1-3), Daniel (Dn 7.9,10) e João (Ap 4.2,6) viram o trono do céu e aquele que estava assentado sobre ele. Os contextos das três passagens sugerem que essa figura era o próprio Pai. O Filho (Ap 5.6). Aqui, descobrimos que o Cordeiro de Deus não é só um ocupante do céu, mas é a própria fonte de força e centro do céu, sem o qual não haveria céu. Dessa forma, vemos: 1. A luz do céu é a face de Jesus. 2. A alegria do céu é a presença de Jesus. 3. O cântico do céu é o nome de Jesus. 4. O tema do céu é a obra de Jesus. 5. A plenitude do céu é a pessoa de Jesus. 627

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R e spo st a s S o b r e C é u

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In fern o

No livro de Apocalipse, João refere-se a Jesus como Cordeiro por 27 vezes. A partir desses versículos, vemos que o herói do céu será: 1. Um Cordeiro abatido (Ap 5.6). 2. Um Cordeiro remidor (Ap 5.9). 3. Um Cordeiro digno (Ap 5.12). 4. Um Cordeiro consolador (Ap 7.17). 5. Um Cordeiro que dá vida (Ap 13.8). 6. Um Cordeiro que vence (Ap 12.11; 17,14). 7. Um Cordeiro eterno (Ap 5.13). 8. Um Cordeiro irado (Ap 6.16). 9. Um Cordeiro amoroso (Ap 19.7). 10. Um Cordeiro glorioso (Ap 21.23). Além do título de Cordeiro, a joia da nova Jerusalém, Jesus Cristo também será chamado de: 1. A fiel testemunha (Ap 1.5a). 2. O primogênito dos mortos (Ap 1.5b). 3. O príncipe dos reis da terra (Ap 1.5c). 4. O Alfa e o Ômega (Ap 1.8a). 5. O Princípio e o Fim (Ap 1.8b). 6. O Filho do Homem (Ap 1.13). 7. O Filho de Deus (Ap 2.18). 8. O Leão da tribo de Judá (Ap 5.5a). 9. A Raiz de Davi (Ap 5.5b). 10. O Rei dos santos (Ap 15.3). 1 1 .0 Senhor dos senhores (Ap 17.14a). 12. O Rei dos reis (Ap 17.14b). 13. A Palavra de Deus (Ap 19.13). 14. A resplandecente Estrela da manhã (Ap 22.16). 15. Jesus (Ap 22.16). G. O Espírito Santo. Embora o Espírito de Deus não seja proeminente como o Pai ou como o Filho, sem dúvidas, Ele é um habitante da nova Jerusalém (Ap 14.13; 22.17). 33. Todos os bebês e todas as crianças pequenas que morrem vão para o céu? Se for o caso, eles permanecerão bebês e crianças pequenas? A. Todos esses pequeninos irão para o céu? Surpreendentemente, há duas visões opostas: 1. A primeira posição: apenas alguns. Apenas bebês e crianças pequenas de pais salvos irão pra o céu. Isso se deve ao fato de que a fé dos pais remi­ dos possui algum tipo de poder místico para proteger seus filhos do inferno até

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que sejam capazes de confirmar, pesso­ almente, sua fé salvadora em Cristo, a qual era exercida previamente pelos pais. Portanto, ao fazer isso, os pais são capazes de prevalecer como se fossem uma restrição espiritual imposta pelo próprio Jesus (Jo 3.3; 14.6). Entretanto, ao contrário do que so­ mos levados a crer, Abias, o filho pe­ queno do rei Jeroboão, foi para o céu depois de morrer, apesar da terrível ini­ qüidade de seu pai (1 Rs 14.13). 2. A segunda posição: todos. Todos os pequeninos entram no céu imediatamente após a morte, indepen­ dentemente da condição espiritual dos pais. Essa é, de longe, a visão mais acei­ ta pelos teólogos evangélicos. Pode ser útil perguntar aqui: qual é o único e derradeiro pecado que envia o perdido ao inferno eternamente? E o adultério ou o homossexualismo? O assassinato ou o vício em drogas? A gula ou a ava­ reza? Nenhum desses pecados, confor­ me Paulo deixa claro à igreja de Corin­ to (1 Co 6.9). Mas, perceba a conclu­ são de Paulo (1 Co 6.11). Que pecado, portanto, condena o pecador ao inferno? E simplesmente constatado que o pior de todos os pe­ cados é a rejeição deliberada de Jesus Cristo como o Salvador (Jo 1.11-13; 3.17-20; 16.8-11). A questão disso tudo é a considera­ ção de que é impossível uma criança rejeitar a Jesus Cristo deliberadamen­ te, então, conclui-se que bebês e crian­ ças pequenas estão protegidas pela graça de Deus até que possam receber ou recusar essa graça divina! O rei Da­ vi (2 Sm 12.22,23) e o próprio Salva­ dor (Mt 18.2,3; 19.14) deixaram isso muito claro. B. Eles continuarão sendo bebês? E claro que isso não é informado e po­ demos apenas especular. Foi sugerido que eles podem permanecer como bebês até o milênio, quando Deus irá fazer com que eles sejam criados pelos pais salvos na era de ouro da terra! 628

34. Como será a nossa relação com nossos entes queridos no céu? Ainda haverá uma conexão especial entre esposo e esposa, pai e filho, mãe e filha? Não é dito especificamente. Sabemos que os crentes glorificados no céu não se casarão nem terão fi­ lhos (Mt 22.30). Entretanto, parece que (pelo menos para este autor) certos indivíduos, no céu, continuarão sendo mais próximos de mim do que outros. 35. E quanto aos entes queridos que não estão no céu? Erwin Lutzer direciona-nos aos planos de um Deus bom: Como podemos ser felizes no céu se um ou mais de nossos parentes estão no inferno? Essa é uma pergunta frequentemente feita. [...] Essa pergunta afligiu a mente dos teólogos de tal maneira que alguns chegaram a afirmar que, no céu, Deus apagará parte da nossa memória. O filho não saberá que seus pais estão perdidos no inferno; a mãe não lembrará que tinha um filho. Entretanto, é difícil considerar que, no céu, saberemos menos do que na terra. Não é uma característica de Deus resolver um problema pela expansão da esfera da ignorância huma­ na. [...] E mais provável que Deus limpe todas as lá­ grimas, explicando Seus propósitos finais. Olharemos para o céu e para o inferno pelo Seu ponto de vista e diremos que Ele fez tudo bem. Se Deus é capaz de saber que incrédulos estão no inferno, então nós também somos. Espero que todos os que estão no céu vivam sabendo que a justiça foi servida completamen­ te e que o plano de Deus estava certo. E que es­ sa explicação, essa perspectiva e nossas emo­ ções reflitam as do nosso Pai celestial. (Corning to Grips with Heaven. p. 38,39) E óbvio que nem todos concordarão com as conclusões de Lutzer. Nós não sabemos como Deus resolverá esse problema. 36. E possível que exista mais pessoas no céu do que no inferno? (Mt 7.13,14) Alguns concluíram que apenas uma peque­ na porcentagem da raça humana irá para o céu. Entretanto, foi estimado que, aproximadamen­ te, 40 bilhões de pessoas viveram neste planeta desde a criação de Adão. A pergunta então se­ ria: quantos desses veremos no céu?

- P erguntas

e

R espo st a s S o b r e C

éu e

In fern o

4. Exercer autoridade sobre as nações Para ajudar a responder, considere outra es­ (Ap 2.26; 3.21; 5.9,10). tatística. Diversos antropólogos e sociólogos 5. Dar testemunho sobre a salvação dos calcularam que 40% de todos os humanos que anjos eleitos (Ef 2.4-7; 3.10; 1 Pe 1. nasceram nunca viveram para celebrar o déci­ 12 ). mo oitavo aniversário. Eles foram mortos por 6. Julgar os anjos caídos (1 Co 6.3). doença, guerra, fome etc. O que acontece com . Jesus servirá aos crentes! a alma de todos esses pequenos? Vários versí­ Por mais incrível que pareça, esse será o culos deixam claro que eles vão para Jesus (ve­ caso de fato. ja 2 Sm 12.23; Mt 18.1-6,10; 19.14; Lc 18.151. Em relação ao passado. Jesus veio mi­ 17). Agora, acrescente a esse número os milhões nistrar ao Seu povo (Mt 20.28; Lc de bebês assassinados em abortos todo ano. 22.27; Jo 13.3-5; Fp2.7). 0 aborto é, agora, o causador número um 2. Em relação ao futuro. Jesus continuará de mortes nos Estados Unidos. Essas vítimas de ministrando ao Seu povo (Is 25.6; Lc aborto, assim como as crianças que morrem fo­ 12.37). ra do ventre, também vão para Cristo. Por fim, (Veja Venha cear) vamos sugerir que 10% desses 40 bilhões de se­ res humanos nascidos na terra aceitem Cristo Venha cear como Salvador algum tempo depois da idade Talvez, o hino cristão composto por C. B. Widmeyer da responsabilidade. Junte esse número ao res­ fale disso melhor: tante e some. A coluna teria: 16 bilhões (os 40% que morreram antes de Jesus tem uma mesa aberta, ondeossantos de Deus são alimentados, chegar aos 18 anos) Ele convida Seu povo escolhido: venha cear; 1 bilhão (os que foram mortos por aborto Com Seu maná, Ele apascenta e supre cada neces­ até agora) sidade nossa; 4 bilhões (os que aceitaram Cristo como Oh, quão doce é cear com Jesus o tempo todo! Salvador) Coro: 21 bilhões na soma total Venha cear, o Mestre chama: venha cear. Portanto, é possível que mais da metade de Você pode deleitar-se à mesa de Jesus o tempo to­ todos os seres humanos desfrutem, um dia, das do; glórias dessa maravilhosa cidade. Esse número Ele alimentou a multidão, transformou a água em não considera os abortos espontâneos ou as vinho, mortes de nascituros, o que aumentaria muito Ele chama o faminto agora: venha cear. mais os números. Osdiscípulos chegaram à terra, assim, obedecendo Além disso, é preciso acrescentar os filhos à ordem de Cristo, do Reino (crianças nascidas durante o reino de O Mestre os chamou: venham, venham cear. Cristo no milênio), que irão aceitar Jesus. Cer­ Lá, eles acharam o desejo do coração deles, pão e tamente, esse número acrescentaria bilhões ao peixe sobre o fogo; número original! Assim, Ele satisfaz a fome o tempo todo. 37. Quem servirá a quem no céu? Brevemente, o Cordeiro tomará Sua noiva para es­ A. Os crentes servirão a Jesus! (Ap 7.15; tar sempre ao Seu lado, 22.3,5). Todo o exército dos céus se reunirá; Pergunta: O que esse serviço envolverá? Oh, essa será uma visão gloriosa, todos os santos 1. Auxiliá-lo no governo (Mt 19.28; de branco imaculado; 25.21; 2Tm 2.12). E, com Jesus, eles irão deleitar-se eternamente. 2. Ficar no encargo da criação, como 38. Que tipo de corpo teremos no céu, eles serão Adão costumava fazer (Gn 1.26,28; SI reconhecíveis, e que idade teremos? 8.6; Hb 2.8). A. Que tipo de corpo teremos no céu? Em es­ 3. Ajudar a dar nome a todas as estrelas, sência, nosso corpo será como o corpo glo­ assim como Adão deu nome a todos os rificado de Jesus (Fp 3.21; 1 Jo 3.2). animais (Gn 2.19,20; SI 147.4; Is 40.26). 629

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B íblia

m é t o d o t e o l ó g ic o

Perceba as características do corpo ressurreto de Cristo: 1. Ele era feito de carne e osso (Lc 24.39,40). 2. Ele comeu com esse corpo, comparti­ lhando do peixe, do favo de mel e do pão (Lc 24.41-43; Jo 21.12-15). 3. Seu corpo não estava sujeito às leis co­ muns do tempo e da gravidade (Lc 24.31,36; Jo 20.19). Em 1 Coríntios 15, Paulo responde às perguntas sobre essa transformação: “Existe um corpo natural e um corpo espiritual” . Qual é a diferença? Atualmente, o corpo “manda” no espírito. Ele tem a palavra final. Esse é o corpo natural, governado pelas leis da física, como a gravidade e o tempo. Mas, após a mor­ te e a ressurreição, o espírito terá a pa­ lavra final sobre o corpo. Esse é o cor­ po espiritual, inalterado pela gravidade ou pelo tempo, o qual desfrutará das bênçãos da eternidade. B. O corpo será reconhecível? Em outras pa­ lavras, reconheceremos um ao outro? Nes­ sa questão, as Escrituras respondem com um empático sim. Durante a Sua transfigu­ ração, nosso Senhor falou livremente com Moisés e Elias séculos depois que os dois heróis do Antigo Testamento haviam par­ tido desta terra (Mt 17.3). Mesmo assim, eles ainda foram reco­ nhecidos como Moisés e Elias. Além disso, o apóstolo João, em sua visão do Apoca­ lipse, vê e reconhece as diferenças entre os anciãos, os anjos e vários remidos de todas as nações da terra. Talvez o ápice dessa be­ la verdade encontre-se no capítulo de Pau­ lo sobre amor: porque, agora, vemos por

espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou co­ nhecido (1 Co 13.12). C. Que idade teremos no céu? Tomás de Aquino acreditava (com base em Ef 4.13) que o corpo humano terá um desenvolvimento equivalente a 30 anos de idade, que era a idade do Cristo ressurreto, em Sua matu­ ridade humana plena. Portanto, os mais 630

novos e os mais velhos serão ressuscitados e terão a forma que possuíam aos 30 anos ou que teriam se tivessem chegado aos 30 anos. E claro que isso é pura especulação. Nós realmente não sabemos, mas não é comple­ tamente ilógico concluir que, independen­ temente da idade, todo crente desfrutará do céu fisicamente, espiritualmente, social­ mente e intelectualmente ao máximo. 39. Os que estão no céu, agora, estão cientes do que acontece na terra? Alguns acreditam que esse seja o caso. Não são os anjos que se alegram (Lc 15.10), mas os que estão em sua presença. E possível que eles sejam salvos alegrando-se com a salva­ ção de entes queridos? Abraão, que deixou es­ ta terra em 2.000 a.C., refere-se a Moisés e aos profetas, homens que não entrariam em cena até séculos mais tarde (Lc 16.29; Hb 12.1)! Quem são essas muitas testemunhas? Suge­ riu-se que elas são os heróis da fé, referidos em Hebreus 11, que, agora, observam-nos como espectadores na arena da fé! 40. Existe um tabernáculo no céu? Se for o caso, por que ele está lá? Como João descreve esse tabernáculo? A. Existe um tabernáculo no céu? Parece que existe um tabernáculo real no céu. Isso é testificado por: 1. Moisés (Êx 25.9,40; Nm 8.4). 2. Davi (1 Cr 28.11,12). 3. Isaías (Is 6.1-8). 4. Estêvão (At 7.44). 5. Autor de Hebreus (Hb 8.2,5; 9.11,23,24). 6. João, o apóstolo (Ap 11.19; 14.15; 15.5,6,8; 16.1,17). Entretanto, na eterna nova Jerusalém, o tabernáculo não é visto (Ap 21.22). B. Por que está lá? Pelo menos, quatro motivos foram su­ geridos: 1. Servir como modelo para o tabernácu­ lo terreno e para o templo. a. O tabernáculo (Êx 25.9,40; Nm

8.4). b. O templo (1 Cr 28.11,12). 2. Servir de parada final para os anjos a caminho de suas missões na terra (Ap 15.5-8).

P e rg u n ta s e Respostas So b re C éu e In fe rn o

Temos muitos relatos registrados nos 3. Servir como um centro para nossas quais crentes próximos da morte viram a orações (Ap 5.8; 8.3,4). presença de seres angelicais no quarto em 4. Servir como um lugar especial onde que estavam, na verdade, ao lado da cama! Cristo pode colocar Seu sangue derra­ 42. Quais são as diferenças entre a cidade de Deus mado. Alguns, mas não todos, ofere­ na terra durante o milênio e a cidade eterna de cem isso como o quarto motivo, pois: Deus no céu? a. Jesus disse aos discípulos que Seu A. A cidade terrena durará mil anos, e a cida­ corpo ressurreto seria de carne e de celestial, para sempre. osso (Lc 24.39). Ele não fez refe­ B. A circunferência da cidade terrena é de rência a sangue. 9,5Km (Ez 48.35). A circunferência da ci­ b. Jesus disse para Maria Madalena dade celestial é de 2.200Km, por 2.200Km, informar aos discípulos que Ele es­ por 2.200Km. tava subindo para o Pai (Jo 20.17). C. Crentes reinarão na cidade terrena e mora­ c. O livro de Hebreus (alguns creem) rão na cidade celestial. sugere que o motivo da realização D. O nome das cidades são diferentes. do domingo de Páscoa era, inicial­ 1. A cidade terrena. mente, espargir o Seu sangue sobre a. Será conhecida como Jeová Tsidkeo propiciatório da Arca da Aliança nu, O SENHOR É Nossa Justiça celestial (Hb 6.18-20; 8.1,2; (Jr 33.16). 9.11,12; Ap 11.19; 15.5). b. Será conhecida como Jeová ShamC. Como João descreve o tabernáculo? (Ap mah, O SENHOR Está Ali (Ez 15.7,8) 48.35). John Phillips explica por que a entrada 2. A cidade celestial. é proibida por um tempo: Será conhecida como nova Jerusa­ Desde o Calvário, o caminho para o lém (Ap 21.2,10). santíssimo no céu está aberto a todos, pois Portanto, a cidade celestial é sus­ o sangue de Cristo abriu uma estrada para pensa no espaço, e, como menciona­ o coração de Deus. Mas, agora, por um mos anteriormente, é muitas vezes breve período, a estrada real foi fechada. A maior. Parece que todos os crentes resira de Deus, derramada uma vez sobre Seu surretos e arrebatados morarão na ci­ Filho pelo bem do homem, será derramada dade celestial, mas reinarão sobre a ci­ novamente. dade terrena. E discutível se a Jerusa­ O mundo, que crucificou o Cordeiro e lém terrena desaparecerá após o milê­ que, agora, coroou suas rebeliões com a nio ou se continuará ao lado da cidade adoração da besta, será julgado ao máximo. celestial para sempre. Então, a glória resplandecente queima den­ 43. Há mais de um céu? Se for o caso, qual a natu­ tro do templo, enchendo-o de fumaça e reza de cada um deles? montando guarda à porta. O caminho pa­ Na verdade, a Bíblia apresenta nada menos ra o santíssimo é barrado novamente por do que quatro céus! Resumidamente, são eles: um tempo. (Exploring Revelation. p. 198) A. O primeiro céu é a morada dos pássaros e 41. Os anjos levam os salvos para o céu? das nuvens, o céu atmosférico (Dn 4.12; Esse pode ser o caso, por dois motivos. Mt 6.26). A. O testemunho das Escrituras. B. O segundo céu é a morada do sol, da lua e 1. O próprio Jesus disse que anjos leva­ das estrelas (Gn 22.17; SI 19.1). ram o mendigo Lázaro, após a morte, Nos anos 60 (começando com a órbita para o seio de Abraão (Lc 16.22). russa em 1961 e atingindo o ápice no pou­ 2. O livro de Hebreus diz que anjos foram so lunar dos Estados Unidos em 1969), o enviados por Deus para ministrar aos homem, pela primeira vez na história, con­ salvos (Hb 1.14). seguiu desenvolver uma nave espacial para B. O testemunho humano. 631

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transportá-lo para além do primeiro céu, até o segundo céu. Mas, por mais amplo e maravilhoso que seja, o segundo céu (as­ sim como o primeiro) não pode ser confun­ dido com o céu da salvação. C. O terceiro céu é a morada de Deus (1 Rs 8.27,30; 2 Co 12.2). Esse é o único e verdadeiro terceiro céu. Recentemente, já foi comentado como o poder criativo humano transportou-o do primeiro ao segundo céu. Mas, nenhum ve­ ículo espacial poderá ser criado para levá-lo do segundo ao terceiro céu. Essa jorna­ da só pode ser realizada pelo sangue, não pelo cérebro. Na verdade, certa vez, Jesus disse a Nicodemos que o homem sequer é capaz de ver esse céu ou de entrar nele sem nascer de novo (Jo 3.3). Em Mateus 6.9, nosso Senhor ensinou seus discípulos a rezar: portanto, vós ora-

reis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. D. O quarto céu (Is 65.17; 2 Pe 3.13; Ap 21 .1 ). 44. Quais elementos estarão ausentes e quais ele­ mentos estarão presentes no céu? A. Elementos ausentes no céu. 1. Não haverá mar (Ap 21.1). 2. Não haverá lágrimas, dor ou morte (1 Co 15.54-57; Ap 21.4). 3. Não haverá insegurança ou noite (Ap 21.25).

632

4. Não haverá pecado (Ap 21.27). 5. Não haverá doença nem maldição (Ap

22 .2 ). 6. Não haverá oposição satânica (Ap 20 .10 ). 7. Não haverá sede, fome ou calor exces­ sivo (Ap 7.16). 8. Não haverá condenação (Jo 5.24). 9. Não haverá corrupção (1 Co 15.54; 1 Pe 1.4). B. Elementos presentes no céu. 1. Glória (Jo 17.24; Rm 8.18; Ap 21.23). 2. Beleza (SI 50.2). 3. Luz divina (Is 60.1-3,19,20; Ap 21.23,24). 4. Unidade (Ef 1.10). 5. Alegria (SI 16.11). 6. Justiça (2 Pe 3.13). A beleza do céu Imagine a emoção de andar na camada mais baixa do céu e olhar para cima através dos 1.400 níveis de estradas de ouro puro, brilhando como cristal, firme e glorioso - incalculáveis toneladas de ouro. Então, olhe ao seu redor e contemple as majestosas mansõeseasmagnificentescasas, tantas quanto os olhos podem ver, todas feitas do mesmo ouro purificado. Ela é, de fato, uma cidade de cristal sem nenhum im­ pedimento para o fluxo da luz e das cores. Tudo é construído com materiais duradouros; nada que pos­ sa apodrecer, deteriorar-se, mofar ou enferrujará usa­ do, pois a cidade durará para sempre.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A VIDA CRISTÃ

O 1. 2.

r a ç ã o ..........................................................634

0 que é oração? (Ef6.18; Fp 4.6; 1Tm 2.1)............... 634 Por que devemos orar? (Lc 18.1)............................ 635

3. Que resposta Deus nos dá quando oramos?...........636 4. Quais são os oito relacionamentos presentes na oração modelo de Jesus?.................................. 636 5. Quais são as regras fundamentais para uma oração eficaz?......................................................636 6. E quanto à direção e aos objetos da oração?........... 636 7. E quanto às posições de oração e ao tempo de oração?...........................................................638 8. Quais são alguns dos impedimentos à oração?..... 638 9. Quais são alguns dos problemas associados à oração?............................................................. 638 10. Quais são algumas das abordagens práticas para a oração?......................................................638 11.

Deus já ouviu as orações do não salvo?.................. 639

12. Quem foi, provavelmente, o maior herói da oração nas Escrituras?...........................................640 D 13. 14.

o n s e s p i r i t u a i s ...........................................64o

O que é um dom espiritual?.................................640 Qual é o propósito dos dons espirituais?................641

15. Qual é o alcance dos dons espirituais?.................... 641 16. Quantos dons espirituais existem?........................ 641 17. Alguns dons espirituais são mais importantes do que outros?......................................................641 18. Todos os dons espirituais estão disponíveis para nossa vida agora?.......................................... 641 19. Como é a obra do Espírito Santo nos dons espirituais?................................................. 643 20. Como os dons espirituais podem sofrer mau uso?.... 643 21. Oqueéodomdeapostolado?............................. 643

26. 27.

O que é o dom de sabedoria?................................ 645 O que é o dom de discernimento?......................... 646

28. 29.

O que é o dom de repartir?....................................646 O que é o dom de exortação?................................ 646

30. 31.

O que é o dom de ministério?............................... 647 O que é o dom de misericórdia?.............................648

32. O queéodom de governo?................................. 648 33. O que é o dom de fé?........................................... 648 34. O que é o dom de ensino?.................................... 649 35. Oqueéodomdeevangelismo?............................ 649 36. 37.

O que é o dom de pastor/ensinador?......................650 Quais são as qualificações do pastor/ensinador?..... 650

38.

Quais são os deveres do pastor/ensinador?............ 650

39. 40. 41.

O que é o dom de línguas?.................................... 651 Quais são as várias visões sobre línguas?................. 651 Qual era o propósito do dom de línguas?................652

42.

O que Paulo disse sobre o dom de línguas?............. 653

43. Quais são algumas das regras e regulamentos 44. 45.

sobre línguas?...................................................... 653 O dom de línguas é para hoje?............................... 653 Por que se fala em línguas?....................................654

46. O que é o dom de interpretação de línguas?...........654 47. Como posso saber quais são meus dons espirituais?..655 48. Posso perder meu dom espiritual?......................... 655 49. É bíblico pedir um dom espiritual?......................... 655 50. Espera-se que eu melhore o meu dom espiritual?.... 655 51. É possível que Deus abençoe o dom do cristão sem abençoar o próprio cristão?................................... 656

O fruto d o E sp ír it o ................................ 656 52. O que é o fruto do Espírito (Rm 6.22; 7.4; Cl 1.10)?.....656 53. Qual é a distinção entre o fruto do Espírito e os dons do Espírito?........................................... 656

22. 23.

O que é o dom de profecia?.................................. 644 Oqueéodom de milagres?................................. 644

54. Qual é o desejo de Deus para os cristãos que possuem o fruto do Espírito?........................... 656

24.

Oqueéodom de cura?....................................... 645

25.

O queéodom de ciência?................................... 645

55. Quais são os pré-requisitos para dar fruto?..............656 56. Que"uvas"formam o cacho do fruto do Espírito?.....657

633

634

ORAÇÃO 1. O que é oração? (Ef 6.18; Fp 4.6; 1 Tm 2.1). A. Definição de oração. A oração pode ser melhor definida co­ mo estar em comunhão com Deus. E mais do que simplesmente falar para Deus, mas falar com Deus. Isso implica em uma via dupla de “ dar e receber” . Com muita frequência, essa definição simples, básica e derradeira é mal compre­ endida ou simplesmente ignorada. (Veja A oração não é um monólogo, abaixo) A oração não é um m onólogo Havia um membro, em uma das igrejas ondefui pas­ tor, que regularmente telefonava para a minha espo­ sa, toda segunda-feira pela manhã, a fim de um pou­ co de "comunhão". Depois disso, geralmente, a pes­ soa telefonava para o meu escritório, expressando o quanto havia gostado de conversar com Sue. Mas es­ se não era o caso. Na verdade, a única palavra com que a pobre Sue contribuía era com a palavra olá quandoatendia ao telefone. Então, nos próximosdez ou 15 minutos, a pessoa que ligou falaria sem parar e concluiria, abruptamente, dizendo como foi ótimo falar com ela de novo. Mas, infelizmente, a "ligação" era formada por 99% de monólogo e menos de 1% de diálogo.

B. Elementos da oração (Mt 6.9-13). De acordo com a oração modelo de Je­ sus, que nos foi dada a pedido dos discípu­ los, a oração possui dez elementos: 1. Um relacionamento pessoal com Deus:

Pai nosso. A palavra nosso representa o rela­ cionamento fraternal de um cristão com outros cristãos. Enquanto a Bíblia não apresenta a paternidade universal

de Deus em lugar algum, ela declara a fraternidade universal dos crentes (Rm 8.29). A palavra Pai representa o rela­ cionamento entre Deus e o crente. 2. Fé: que estás no céu. O autor de Hebreus declara que, sem esse elemento, as orações são inú­ teis (Hb 11.6). 3. Adoração: santificado seja o teu nome. Davi acreditava que essa parte da oração era tão 'importante que esco­ lheu um grupo seleto para não fazer nada no templo, exceto louvar e adorar a Deus (1 Cr 23.5; 25.1,7). No Livro do Apocalipse, João vê quatro anjos especiais que existem so­ mente para adorar a Deus e que não

descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Se­ nhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir (Ap 4.8). Veja, também, a afirmação de Cristo à mulher samaritana: Mas a hora vem,

e agora é, em que os verdadeiros adora­ dores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e im­ porta que os que o adoram a adorem em espírito e em verdade (Jo 4.23,24). Certa vez, um pastor amigo meu te­ ve a alegria de levar ao Senhor um dos homens mais perversos de sua comuni­ dade. Esse ex-bêbado, ladrão e lutador de rua, agora, brilhava com o amor de Cristo. Pouco depois dessa incrível conversão, ele perguntou ao pastor se poderia dar o seu testemunho, um pe­ dido que logo foi atendido. Assim, es­ se ignorante e bruto convertido ficou

P ergun tas

diante da congregação, e, com muitas lágrimas, relatou o que Cristo fez por ele. Ele terminou o testemunho citando o que se tornou o versículo da sua vida, Mateus 6.9: santificado seja o teu nome. “Pessoal” , ele chorou, “isso é tudo! O nome do Senhor deve ser santifica­ do. Devemos declará-lo santo do telha­ do das casas!” . Depois que ele terminou, o pastor disse à sua sorridente congregação que, se a verdade fosse conhecida, esse novo convertido havia capturado o verdadei­ ro espírito de Mateus 6.9, se não a letra. 4. Expectativa: Venha o teu Reino. Esse reino é o abençoado reino do milênio, aquele tão comentado no An­ tigo Testamento. E acontecerá, nos úl­

timos dias, que se firmará o monte da Casa do SENHOR no cume dos mon­ tes e se exalçará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. E virão muitos povos e dirão: Vinde, su­ bamos ao monte do SENHOR, ã casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e an­ demos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a pala­ vra do SENHOR. E ele exercerá o seu juízo sobre as nações e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças, em foices; não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerrear (Is 2.2-4). Esse reino foi visto por João, depois, no Novo Testamento. (Veja Ap 20.1-6) 5. Submissão: Seja feita a tua vontade,

tanto na terra como no céu. Depois, Jesus daria o melhor exem­ plo desse elemento no Getsêmani. Meu

Pai, se é possível, passa de mim este cá­ lice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres (Mt 26.39). 6. Petição: O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Isso sugere que a oração deve ser como a alimentação - um hábito diário. 7. Confissão: Perdoa-nos as nossas dívi­

das. 635

e

R e spo st a s S o b r e

a

V

id a

C

ristã

O sangue de Cristo nos perdoará de todos os nossos pecados, mas não per­ doará qualquer pretexto para atos pe­ caminosos. Apenas pecados confessa­ dos podem ser perdoados. Se confes­

sarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 Jo 1.9). 8. Compaixão: assim como nós perdoa­ mos aos nossos devedores (1 Jo 4.20; veja também Mt 18.21-35). 9. Dependência: E não nos induzas à ten­

tação, mas livra-nos do mal. Deve-se compreender que, embora Deus nunca tenha prometido livrar-nos da tentação, Ele prometeu preser­ var-nos durante toda tentação. Não

veio sobre vós tentação, senão huma­ na; mas fiel é Deus, que vos não deixa­ rá tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar (1 Co 10.13). 10. Reconhecimento: porque teu é o Rei­

no, e o poder, e a glória, para sempre. Veja a grande oração de Davi, em 1 Crônicas 29.10-19, na qual ele chega a prever a parte final da oração modelo de Jesus. E possível dizer que nenhum peca­ dor é salvo sem oração e que nenhum crente é santificado (crescer na fé) lon­ ge da oração. A oração pode ser como a oração de Salomão (uma das mais longas da Bíblia, com 31 versículos; ve­ ja 1 Rs 8.23-53) ou como a oração de Pedro (uma das mais curtas, com um versículo de duas palavras; veja Mt 14.30), mas, em qualquer caso, a ora­ ção deve ser feita. 2. Por que devemos orar? (Lc 18.1) A. Porque é uma ordem dada várias vezes por Deus (1 Sm 12.23; Rm 12.12; Cl 4.2; 1 Ts 5.17; lT m 2.8). B. Por causa do exemplo de Cristo (Hb 5.7; 1 Pe 2.21-23). C. Por causa do exemplo da Igreja primitiva (At 1.14; 2.42; 6.4; 12.5). D. Porque a oração é o método escolhido por Deus para:

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MÉTODO TEOLÓGICO

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derrotar o diabo (Lc 22.32; 1 Pe 4.7). salvar o pecador (Lc 18.13). restaurar o desviado (Tg 5.16,19,20). fortalecer os santos (Jd 1.20). enviar os obreiros (Mt 9.38; At 13.2,3). curar os doentes (Tg 5.13-15). glorificar o nome de Deus (Ap 5.8; 8.24). 8. fazer o impossível (Mt21.22; Mc 9.29; Tg 5.17,18; veja também At 12.5-17). 9. dar coisas boas (SI 102.17; Mt 7.7-11; veja também Mt 21.22). 10. conceder sabedoria (Tg 1.5). 11. conferir paz (Fp 4.5-7). 12. afastar do pecado íMt 26.41). 13. revelar a vontade de Deus (Lc 11.9, 10). Conclusão: a igreja tem muitos or­ ganizadores, mas poucos sofredores; muitos que pagam, mas poucos que oram: muitos que descansam, mas poucos que lutanu muitos que empre­ endem, mas poucos que intercedem. Pessoas que não estão orando estão brincando. 3. Que resposta Deus nos dá quando oramos? Deus pode responder uma oração específica usando uma das cinco maneiras seguintes: A. Não.' (1 Rs 19.4; 1 Cr 17.1-4). B. Sim! (1 Sm 23.2-4). C. Espere! (Hb 10.36). D. Se! (2 Cr 7.14). E. Silêncio! (1 Sm 14.37; 28.6). 4. Quais são os oito relacionamentos presentes na oração modelo de Jesus? A. O de pai e filho (Pai nosso). B. O de Deus e adorador (Santificado seja o teu nome). C. O de rei e súdito (Venha o teu reino). D. O de mestre e servo (Seja feita a tua vonta­ de). E. O de benfeitor e suplicante (O pão nosso de cada dia dá-nos hoje). F. O de credor e devedor (Perdoa-nos as nos­ sas dívidas). G. O de guia e peregrino (E não nos induzas à tentação). H. O de Remidor e remido (Livra-nos do mal). 5. Quais são as regras fundamentais para uma oração eficaz?

A. A oração deve ser humilde (SI 10.17; veja também Lc 18.13,14). B. A oração deve ser ousada (1 Jo 5.13-15). C. A oração deve ser feita com fé (Hb 11.6). D. A oração deve ser sincera (SI 145.18). E. A oração deve ser simples (Mt 6.7). F. A oração deve ser persistente (Lc 18.7; Cl 4.2). G. A oração deve ser específica (SI 27.4; At 12.5). Com frequência, as orações são tão va­ gas e indefinidas que se tornam completa­ mente sem sentido. Pedidos como “Senhor, salve aquela alma do inferno” ou “cure to­ dos os doentes e console todos os solitá­ rios”, simplesmente, não oferecem base para a ação divina. H. A oração deve estar de acordo com as Es­ crituras (1 Jo 5.14). A oração deve ser pautada e delimitada pela Palavra de Deus se quisermos ter a vontade dele na nossa vida. Conclusão: os dois pré-requisitos da vida cristã dinâmica são visão e paixão, e ambos são gerados na oração. O ministério da pregação está aberto para poucos. O ministério da ora­ ção está aberto para todo filho de Deus. Não confunda ação com unção, nem agita­ ção com avivamentos. O segredo de orar é orar em segredo. Um cristão mundano para de orar, e um cristão que ora para o mundo. Quando oramos, Deus ouve as batidas do nosso coração. Os “lábios” de Ana moviam-se, mas sua voz não se ouvia (1 Sm 1.12,13). Quando oramos no Espírito, há gemidos inex­ primíveis (Rm 8.26). Dízimos podem construir uma igreja, mas lágrimas lhe darão vida. Essa é a diferença en­ tre a igreja moderna e a Igreja primitiva. Nossa ênfase é pagar, enquanto a deles era orar. Quan­ do pagamos, o lugar está tomado. Quando eles oravam, o lugar era abalado (At 4.31). 6. E quanto à direção e aos objetos da oração?

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A necessidade de oração Na questão de oração eficaz, nunca se deixou tanto para tão poucos. Irmãos, oremos. Autor desconhecido

P erguntas

A. A direção da oração. A quem devemos orar? Ao Pai? Ao Fi­ lho? Ao Espírito? A regra básica do Novo Testamento é essa: a oração deve ser feita ao Pai, por meio do Espírito, no nome de Jesus (veja Rm 8.15,16,26,27). E claro que isso não significa que somos proibidos de orar a Jesus, pois Estêvão e outros de fato fizeram isso (At 7.59). A afirmação acima simplesmente define a norma de direcionamento da oração. B. O objeto da oração. Por quem devemos orar? 1. Por nós mesmos. Nas Escrituras, o servo de Abraão, Pedro e o ladrão que estava morrendo oraram por si mesmos. A primeira ora­ ção foi por orientação, a segunda para sobreviver ao afogamento, e a terceira por salvação. a. O servo de Abraão (Gn 24.12). b. Pedro (Mt 14.30). c. O ladrão que estava morrendo (Lc 23.42). A primeira vista, isso parece ser a coisa mais egoísta, isto é, começar orando por nós mesmos. Mas, não o é. O motivo disso é que devemos pedir frequentemente a Deus que faça a Sua obra em nós, para que Ele possa, des­ sa forma, realizar a obra por meio de nós. Confissão pessoal, geralmente, deve preceder à intercessão eficaz. Para ilustrar: Antes da decolagem, a comissária de bordo instrui os passageiros sobre o que fazer em caso de despressurização da cabine quando estiverem no ar. Ela, então, mostra como usar as máscaras de oxigênio e lembra às mães com fi­ lhos pequenos de colocar a máscara antes de colocar nos filhos. O motivo é óbvio - se ela ficar inconsciente, não haverá ninguém para ajudá-los. 2. Uns pelos outros (Rm 1.9; Tg 5.16). 3. Pelos pastores. O apóstolo Paulo solicitou que os crentes de efésios e de colossenses oras­ sem por ele (Ef 6.19,20; Cl 4.3). 4. Por crentes doentes (Tg 5.14,15). 637

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Formas de orar Este poema resume adequadamente esse assunto. "A forma adequada de um homem orar", Disse o diácono Lemuel Keyes, "E a única atitude adequada É de joelho.” "Não, eu devo dizer a forma de orar" Disse o reverendo Doutor Wise, "É em pé e de braços estendidos Com olhos arrebatados e voltados para cima." "Ah, não, não, não", disse o ancião Slow, "Essa postura é orgulhosa demais. O homem deve orar de olhos bem fechados E com a cabeça contritamente curvada.'' "Parece-me que as mãos devem ser Austeramente fechadas para frente Com os dois dedões apontados para o chão," Disse o reverendo Doutor Blunt. "Bom, eu oro enquanto descanso Todos os dias", disse o Sr. Henry Pack, "Então, acho que você deve orar Deitado de costas.” "Ano passado, caí no poço de Murphy De cabeça", disse Cyrus Brown, "Com os dois calcanhares para cima E de cabeça para baixo." "E eu fiz uma oração bem ali, A melhor oração que já fiz, Aoraçãomais'oraçãozona'quejáfiz, De cabeça no chão." "Então, se as suas orações saem Da boca, em vez da alma, Deus um dia pode simplesmente Fazer você cair num buraco!"

5. Por governantes (1 Tm 2.1-3). Como é fácil (e pecaminoso) criti­ car líderes sem lembrar-se de orar por -eles. 6. Por nossos inimigos (Mt 5.44; Lc 6.28; At 7.59,60). Por meio do sofrimento, Jó perce­ beu a bênção que resultou da oração por seus falsos amigos. E o SENHOR

virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acres­ centou a Jó outro tanto em dobro a tu­ do quanto dantes possuía (Jó 42.10). 7. Por Israel (SI 122.6; Is 62.6,7). 8. Por todos os homens (veja 1 Tm 2.1).

P ergun tas

A. A direção da oração. A quem devemos orar? Ao Pai? Ao F lho? Ao Espírito? A regra básica do Nov Testamento é essa: a oração deve ser feití ao Pai, por meio do Espírito, no nome c Jesus (veja Rm 8.15,16,26,27). E claro que isso não significa que somo proibidos de orar a Jesus, pois Estêvão outros de fato fizeram isso (At 7.59). afirmação acima simplesmente define norma de direcionamento da oração. B. O objeto da oração. Por quem devemos orar? 1. Por nós mesmos. Nas Escrituras, o servo de Abraão Pedro e o ladrão que estava morrendo oraram por si mesmos. A primeira ora ção foi por orientação, a segunda para sobreviver ao afogamento, e a terceira por salvação. a. O servo de Abraão (Gn 24.12). b. Pedro (Mt 14.30). c. O ladrão que estava morrendo (Lc 23.42). À primeira vista, isso parece ser a coisa mais egoísta, isto é, começar orando por nós mesmos. Mas, não o é. O motivo disso é que devemos pedir frequentemente a Deus que faça a Sua obra em nós, para que Ele possa, des­ sa forma, realizar a obra por meio de nós. Confissão pessoal, geralmente, deve preceder à intercessão eficaz. Para ilustrar: Antes da decolagem, a comissária de bordo instrui os passageiros sobre o que fazer em caso de despressurização da cabine quando estiverem no ar. Ela, então, mostra como usar as máscaras de oxigênio e lembra às mães com fi­ lhos pequenos de colocar a máscara antes de colocar nos filhos. O motivo é óbvio - se ela ficar inconsciente, não haverá ninguém para ajudá-los. 2. Uns pelos outros (Rm 1.9; Tg 5.16). 3. Pelos pastores. O apóstolo Paulo solicitou que os crentes de efésios e de colossenses oras­ sem por ele (Ef 6.19,20; Cl 4.3). 4. Por crentes doentes (Tg 5.14,15). 637

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Formas de orar Este poema resume adequadamente esse assunto. "A forma adequada de um homem orar" Disse o diácono Lemuel Keyes, "E a única atitude adequada É de joelho." "Não, eu devo dizer a forma de orar” Disse o reverendo Doutor Wise, "É em pé e de braços estendidos Com olhos arrebatados e voltados para cima" Ah, não, não, não" disse o ancião Slow, "Essa postura é orgulhosa demais. O homem deve orar de olhos bem fechados E com a cabeça contritamente curvada." "Parece-me que as mãos devem ser Austeramente fechadas para frente Com os dois dedões apontados para o chão,” Disse o reverendo Doutor Blunt. "Bom, eu oro enquanto descanso Todos os dias" disse o Sr. Henry Pack, 'Então, acho que você deve orar Deitado de costas." Ano passado, caí no poço de Murphy De cabeça" disse Cyrus Brown, "Com os dois calcanhares para cima E de cabeça para baixo." "E eu fiz uma oração bem ali, A melhor oração que já fiz, A oração mais'oraçãozona'quejá fiz, De cabeça no chão.” 'Então, se as suas orações saem Da boca, em vez da alma, Deus um dia pode simplesmente Fazer você cair num buraco!"

5. Por governantes (1 Tm 2.1-3). Como é fácil (e pecaminoso) criti­ car líderes sem lembrar-se de orar por eles. 6. Por nossos inimigos (Mt 5.44; Lc 6.28; At 7.59,60). Por meio do sofrimento, Jó perce­ beu a bênção que resultou da oração por seus falsos amigos. E o SENHOR

virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acres­ centou ajó outro tanto em dobro a tu­ do quanto dantes possuía (Jó 42.10). 7. Por Israel (SI 122.6; Is 62.6,7). 8. Por todos os homens (veja 1 Tm 2 . 1).

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MÉTODO TEOLÓGICO

7. E quanto às posições de oração e ao tempo de oração? A. Posição. 1. Em pé (sugerida por Jesus) (Mc 11.25). 2. Sentado (feita por Davi) (1 Cr 17.16; veja 1 Cr 17.16-27). 3. Curvado (Moisés) (Êx 34.8). 4. Deitado (Davi) (SI 6.6). 5. De mãos levantadas (Davi) (SI 28.2). 6. De rosto no chão (Jesus) (Mt 26.39). 7. De joelhos. a. Salomão (1 Rs 8.54). b. Daniel (Dn 6.10). c. Jesus (Lc 22.41). d. Paulo (At 20.36). 8. De rosto entre os joelhos (Elias) (1 Rs 18.42). Conclusão: em relação à verdadeira oração, não é a posição do corpo, mas a condição do coração que conta! (Veja For­ mas de orar, p. 637! B. Tempo. Várias faixas horárias para oração po­ dem ser encontradas na Bíblia. 1. De manhã cedo iMc 1.35). 2. Ao meio-dia (SI 55.17). 3. À tarde (At 3.1 1. 4. À noite (SI 141.2). 5. À meia-noite (At 16.25). Conclusão: a oração pode e deve ser fei­ ta a qualquer momento, em todo o tempo! 8. Quais são alguns dos impedimentos à oração? A. Pecado conhecido (SI 66.18). B. Falta de sinceridade (Mt 6.5). C. Motivações carnais (Tg 4.3). D. Descrença (Tg 1.5,6). E. Atividade satânica (Dn 10.10-13). Em certas ocasiões, o Deus soberano, por um curto período de tempo, pode per­ mitir a interferência satânica para bloque­ ar a fila de oração do crente. Normalmen­ te, a finalidade disso é testar e purificar Seu filho, assim como ilustram tão vividamente o livro de Jó e o décimo capítulo do livro de Daniel. F. Problemas domésticos (1 Pe 3.7). Este escritor é o único que percebeu que, quando surge uma discussão súbita entre pastor e esposa ou líder de igreja e es­ posa, geralmente, ocorre a caminho da 638

igreja? Isso, certamente, não é por acaso. Se o inimigo puder causar até mesmo um pequeno problema doméstico, então, o ser­ mão, a lição de escola dominical ou o lou­ vor que se planejou não cumprirá com o propósito almejado por Deus. G. Orgulho (Lc 18.10-14). H. Roubar de Deus (Ml 3.8-10). I. Recusar-se a ajudar os necessitados (Pv 21.13; l j o 3.16,17). J. Recusar-se a submeter-se ao ensinamento bíblico (Pv 28.9; veja também Pv 1.24-31; Zc 7.11-14). K. Recusar-se a perdoar ou ser perdoado (Mt 5.23,24; 6.12,14). 9. Quais são alguns dos problemas associados à oração? A. Sentimentos (SI 43.5; 77.9,10). B. Orações desperdiçadas (orar pelo sexo de um filho que ainda não nasceu etc.). C. Orações de exigências (SI 106.15). D. Deixar de aceitar formas secundárias (re­ cusar auxílio médico quando estiver doen­ te etc.). E. Deixar de fazer a nossa parte (1 Rs 18.3037). Um exemplo clássico de alguém que fez a sua parte e cuja oração foi respondida é o do profeta Elias. Depois de consertar um altar quebrado, cavar uma trincheira e enchê-la de água, juntar madeira e preparar um sacrifício animal, ele clamou a Deus: conforme a tua palavra fiz todas estas coisas. Deus, então, respondeu a oração enviando fogo do céu. F. Oração insuficiente (Mt 7.7,8; Mc 9.29). G. A percepção de que os pedidos de oração, geralmente, envolvem a ação de terceiros. Exemplo: uma mãe aflita pode orar avi­ damente pela salvação do seu filho desvia­ do, mas o filho deve ir para Jesus por von­ tade própria. Deus não irá forçá-lo contra a vontade dele. 10. Quais são algumas das abordagens práticas para a oração? A. Andar enquanto ora. B. Orar em voz alta. C. Escrever suas orações. D. Cantar. 1. Exemplos nas Escrituras (Êx 15.1,21; Jz 5.3; 2 Cr 20.22; Ed 3.11; SI 30.4;

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66.4; 135.3; 147.7; Is 12.5; At 16.25; Ef 5.19; Cl 3.16; Ap 5.9; 14.3; 15.3). 2. Exemplos em hinos (adquira um livro de cânticos e cante louvores a Deus). E. Ler (os Salmos) (SI 103; 139; etc.). F. Jejuar (três tipos). 1. Abstinência sexual (1 Co 7.5). 2. Abstinência de sono (2 Co 6.4; 11.27). 3. Abstinência de alimentos (Ex 24.18; Mt 4.2). Agradecer. 1. Pela existência de Deus (1 Rs 18.26-39). 2. Pela soberania de Deus (Rm 8.28). 3. Pelas obras de criação de Deus (Ap 4.11). 4. Pelas obras de redenção de Deus (Ap 5.9). Concentrar-se. 1. Em Deus (SI 62.5). 2. Na Palavra de Deus (SI 1.1,2). 3. Nas obras de Deus (SI 72.12). 4. Na fidelidade de Deus (SI 103.2; 143.5; Lm 3.21-23). 5. Em coisas saudáveis (Fp 4.8). I. Oração em cooperação (Mt 18.19). J. Oração preventiva (“ Senhor, livra-me do pecado hoje” ). K. Oração planejada (quando lhe for pedido para orar em público, planeje a oração). Como assim, planejar a oração? Isso não é carnal? Não se deve apenas abrir a boca e dizer o que vier à mente? Talvez, mas imagine: você foi escolhido como ora­ dor de um grupo de pessoas que agendou uma reunião com o presidente dos Estados Unidos a fim de discutir assuntos impor­ tantes. Pergunta: você passaria um tempo, antes de entrar no salão oval, para prepa­ rar sua apresentação? E certo que sim. Como é importante planejar a sua ora­ ção como orador da congregação quando você estiver diante do Rei dos reis! 11. Deus já ouviu as orações do não salvo? Embora Deus tenha, de fato, se obrigado a responder a oração do pecador por salvação (Rm 10.13), Ele pode responder (e sem dúvidas já respondeu) a outros pedidos desesperados de incrédulos, como: “Senhor, cura o meu filho que está morrendo” , ou, “Protege a minha vida na batalha” etc. 639

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Robert J. Little vê motivos para acreditar que isso acontece de fato: O homem que havia sido cego considerou evidente por si só que “Deus não ouve a peca­ dores” . Ele não estava falando como profeta, por revelação ou inspiração divina. Ordinariamente, o que o homem disse é ver­ dade. As promessas de Deus sobre oração fo­ ram dadas a Seus filhos. Há condições que de­ vem ser atendidas para que Deus ouça e res­ ponda às orações, mesmo quando se é crente. Mas, quando as condições prescritas são aten­ didas, Deus responderá às orações de Seus fi­ lhos, de acordo com as Suas promessas. Essas promessas não são feitas a incrédulos. Mas, devemos lembrar-nos de que Deus faz

que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos (Mt 5.45). E, em Lucas 6.35, aprendemos que Deus é benig­ no até para com os ingratos e maus. Em vista dis­ so, não podemos dizer que Deus nunca respon­ de às orações dos não salvos, embora Ele não tenha jurado fazê-lo. Salmo 72.12 diz: ele livra­

rá ao necessitado quando clamar, como tam­ bém ao aflito e ao que não tem quem o ajude. A partir das Escrituras, parece que Deus costuma responder um pedido de ajuda, mas é menos provável que Ele responda a orações de intercessão oferecidas por não salvos. Entre­ tanto, nunca podemos limitar Deus, e Ele cos­ tuma mostrar graça onde nós não mostramos. (Here’s Your Answer. p. 137) Daniel Mitchell concorda: Em certo nível, podemos dizer que Deus ou­ ve e responde a todas as orações, pois é onis­ ciente. Se Ele atende ou rejeita o pedido, Deus está ciente de todos que o buscam - seja por egoísmo, seja por fé sincera. A experiência dos desafortunados marinheiros no navio de Jonas é ilustrativo (Jn 1.5,6). Depois de orar (cada um ao seu deus), eles fizeram sorteios para des­ cobrir quem era responsável por suas previ­ sões. Não há dúvidas de que era o Deus de Jo ­ nas que afrontou o desobediente profeta em resposta à oração deles. Deus fará de acordo com a Sua soberana vontade. Entretanto, essa não é a questão verdadeira. Em vez disso, esta­ mos perguntando: todos são a menina do olho de Deus (SI 17.8)? Podemos esperar que Deus atenda ao pedido deles da mesma forma?

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A resposta dessa pergunta é não. Isso está re­ servado apenas para os filhos de Deus que, pe­ la graça e por meio da fé, nasceram na família (Ef 2.8,9). (Mitchell, “ Classnote” ) 12. Quem foi, provavelmente, o maior herói da oração nas Escrituras? Muitos acreditam que tenha sido o apósto­ lo Paulo. A. Paulo começou e terminou sua vida cristã em oração. 1. O início (At 9.11). 2. O final (2 Tm 4.16). B. Paulo orava em todo lugar que ia. 1. Na prisão (At 16.25). 2. Na beira do mar. a. Em Mileto (At 20.36). b. Em Tiro (At 21.5). 3. Em Jerusalém (At 22.17). 4. Em uma ilha (At 28.8). C. Paulo orou por quase todos que encontrou. 1. Pelas igrejas (Rm 1.9; 1 Co 1.4; 2 Co 13.7; Gl 4.19; Ef 1.16; 3.14; Fp 1.4,9; Cl 1.3,9; 1 Ts 1.2; 3.10; 5.23; 2 Ts 1.3,11; 2.13). 2. Por Filemom (F11.4). 3. Por Timóteo (2 Tm 1.3). 4. Por Onesíforo (2 Tm 1.16-18). 5. Por aqueles que o desprezaram em Ro­ ma (2Tm 4.16). 6. Por Israel (Rm 10.1). 7. Por todo homem (1 Tm 2.1-3,8; 4.4,5). D. Paulo, constantemente, pedia que as pesso­ as orassem por ele (Rm 15.30; Cl 4.3; 1 Ts 5.25; 2 Ts 3.1; F11.22). DONS ESPIRITUAIS

13. O que é um dom espiritual? E uma habilidade sobrenatural dada por Cristo por meio do Espírito Santo ao crente no momento da salvação. Nesse ponto, certas dis­ tinções devem ser feitas. A. A distinção entre o dom do Espírito e os dons do Espírito. O dom aconteceu no Pentecostes, quan­ do o Espírito Santo desceu em resposta à promessa de Cristo. Os dons acontecem hoje em dia. B. A distinção entre dons e talentos. Talento é uma habilidade humana e na­ tural recebida no nascimento. Pode ser na 640

área da música, oratória, organização etc. Mas, nenhum talento natural, por maior que seja, pode ser usado para glorificar a Deus até ser sancionado pelo Espírito San­ to. Quando isso acontece, o talento pode tornar-se um dom. Para ilustrar, pense em um indivíduo que é um músico brilhante e talentoso. Sua habilidade é aclamada por milhões. Mas o artista não é cristão. Seu talento pode não ser usado pelo Espírito Santo para a glória de Deus. Mas, vamos considerar que ele ouça o evangelho e aceite a Cristo como Salvador. Agora, o Espírito Santo pode es­ colher transformar o talento natural dele em um dom sobrenatural. Como não há um dom específico de música e similares, os novos esforços do músico por Cristo provavelmente se enquadrarão em exorta­ ção, que é um dom listado. Portanto, resumindo os talentos huma­ nos e dons espirituais: 1. O talento natural é dado pelo Deus Pai (Tg 1.17) por meio dos pais da pessoa no momento do nascimento físico, a fim de beneficiar a humanidade no ní­ vel natural. 2. O dom espiritual é dado pelo Deus Fi­ lho (Ef 4.8) por meio do Espírito Santo no momento do nascimento espiritual, a fim de beneficiar a humanidade no nível espiritual. C. A distinção entre dons espirituais específi­ cos que são dados para alguns e os coman­ dos gerais dados para todos. O Dr. Charles Ryrie faz essa conexão: Estudando o assunto certa vez, notei que determinados dons espirituais, conce­ didos para apenas alguns crentes, têm co­ mandos similares aos que foram concedi­ dos para todos os crentes. (The Holy Spirit. Moody Press. p. 129) O Dr. Ryrie, então, lista as semelhanças em uma de duas colunas: 1. Dons concedidos para alguns. a. Serviço (Rm 12.7). b. Ensino (Rm 12.7). c. Exortação (Rm 12.8). d. Repartir (Rm 12.8). e. Ter misericórdia (Rm 12.8).

P erguntas

f. Fé (Rm 12.9). g. Evangelismo (Ef 4.11). 2. Comandos dados a todos. a. Ensinar (Mt 28.19,20). b. Testemunhar (At 1.8). c. Andar pela fé (2 Co 5.7). d. Dar com alegria (2 Co 9.7). e. Servir ao próximo (G1 5.13). f. Ser gentil (Ef 4.32). g. Exortar o próximo (Hb 10.25). 14. Qual é o propósito dos dons espirituais? Tudo que Deus faz cumpre um propósito duplo: A. Para que Ele receba toda a glória (Ef 3. 21 ). B. Para que Seus eleitos recebam todo o bem (Rm 8.28). Portanto, dons espirituais são dados para cumprir esses objetivos. A. Eles são dados para glorificar o Filho de Deus (Ap 4.11). B. Eles são dados para edificar os santos de Deus (Ef 4.12,13). 15. Qual é o alcance dos dons espirituais? A. Todo crente possui pelo menos um (e pro­ vavelmente mais de um) dom espiritual (1 Co 7.7; 12.7,11). Um exemplo disso seriam os vários dons espirituais concedidos ao apóstolo Paulo, que incluem: 1. O de ser apóstolo (Rm 1.1). 2. O de línguas (1 Co 14.18). 3. O de milagres (Rm 15.18,19; 2 Co 12.12 ). 4. O de cura (At 28.8). 5. O de profecia (1 Co 15.51-55; 1 Ts 4.15-17; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1; 4.3,4). B. Nenhum crente possui todos os dons (1 Co 12.29,30). Novamente, usando o exemplo de Pau­ lo: 1. Ele, provavelmente, não possuía o dom de interpretação de línguas. 2. Ele, provavelmente, não possuía o dom de socorros. 3. Ele, provavelmente, não possuía o dom de mostrar misericórdia. Portanto, diante disso: 1. Alegar que alguém possui todos os dons é desafiar a decisão do Espírito. 641

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Alegar que alguém não possui nenhum dos dons é negar a decisão do Espírito. 16. Quantos dons espirituais existem? A. O número de dons. Em três passagens principais, o apóstolo Paulo lista 18 dons espirituais. Os capítulos são Romanos 12; 1 Coríntios 12 e Efésios 4. B. A natureza dos dons. 1. Os dons de sinais. a. Apostolado. b. Profecia. c. Milagres. d. Cura. e. Línguas. f. Interpretação de línguas. g. Conhecimento. 2. Os dons de realização. a. Sabedoria. b. Discernimento de espírito. c. Repartir. d. Exortação. e. Ministrar. f. Mostrar misericórdia. g. Governar, realizar. h. Fé. i. Ensinar. j. Evangelismo. k. Pastor/Mestre. 17. Alguns dons espirituais são mais importantes do que outros? Nada pode ser menos verdade! Em 1 Corín­ tios 12.12-27, Paulo compara o Corpo de Cris­ to e seus muitos membros com dons espirituais ao corpo humano e seus membros físicos (1 Co 12.15,16). A. Cada membro de ambos os corpos reali­ zam uma função vital, escolhida pelo pró­ prio Deus (1 Co 12.18,25). B. Nenhum membro deve ser independente dos outros membros. 1. O pé e a orelha não devem ter inveja da mão e do olho (1 Co 12.15-17). 2. O olho e a cabeça não devem se vanglo­ riar para a mão e os pés (1 Co 12.21). C. Todo membro deve alegrar-se e sofrer com os outros membros (1 Co 12.26). 18. Todos os dons espirituais estão disponíveis pa­ ra nossa vida agora? Como era de se esperar, há duas visões dife­ rentes. 2.

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A. Alguns dizem que sim! 1. Com base em algumas das palavras fi­ nais de Jesus (Mc 16.17,18). O argumento aqui é que todos os futuros crentes receberam a promessa desses dons, que também acompanha­ rão o ministério deles. 2. Com base em Romanos 11.29. B. Alguns dizem que não! 1. Com base em 1 Coríntios 13.10. Esse versículo ensina que todos os dons espirituais permanecerão até a se­ gunda vinda de Cristo. Robert Gromacki desfia essa interpretação: Paulo alegou que os dons de profe­ cia, de línguas e de ciência teriam fim quando vier o que é perfeito 1 Co 13.10). Eles identificam o perfeito com a segunda vinda de Cristo, o milênio ou o estado eterno. Eles alegam que os dons funcionarão até vermos a Cristo face a face (13.12). A Bíblia, entretanto, nunca compara o perfeito com a volta de Cristo. A expressão grega to teleion (“o perfeito” ) na verdade refere-se ao clímax de um processo, o movimento da imaturidade à maturidade, enquanto que a volta de Cristo em um evento ins­ tantâneo (15.51; 1 Ts 4.13-18). (The Holy Spirit. Moody Press. p. 218) 2. Com base em Hebreus 13.8. À primeira vista, esse versículo pa­ rece provar que todos os dons espiritu­ ais estão ativos hoje! Em outras palavras, se Jesus ins­ truiu o Espírito Santo a conceder todos os dons aos crentes (Ele o fez; veja Ef 4.7,8) e que Ele nunca muda (Ele não muda), então, como se pode dizer que os dons não são para hoje? Para responder, deve-se ser enfatiza­ do que é preciso fazer uma distinção entre a pessoa de Deus e o programa de Deus. Isso quer dizer que, enquanto a Sua pessoa nunca muda (Hb 1.10-12; Tg 1.17), às vezes, Seu programa mu­ da. Por exemplo, o programa de Deus convocava todos os crentes a entrarem na arca e, séculos mais tarde, a sacrifica­ rem cordeiros no templo de Jerusalém. 642

Mas, hoje, o programa de Deus não in­ clui essas coisas. O pequeno poema a seguir está errado: Toda promessa na Bíblia é minha Todo capítulo, todo versículo, toda linha. Esse simplesmente não é o caso. Embora toda a Bíblia tenha sido de fa­ to escrita por nós (1 Co 10.11), nem to­ da a Bíblia foi escrita para nós. Dois exemplos podem ser citados: a. Nenhuma mulher estéril hoje em dia pode esperar legitimamente ter um filho com base na promessa a Sara em Gênesis 17.19,21. b. Nenhum homem, em fase terminal, pode esperar legitimamente que 15 anos sejam acrescentados à sua vi­ da com base na promessa de Deus a Ezequias em 2 Reis 20.5,6. Considerando, entretanto, que tudo que foi dito acima seja verdade, isso ainda não explica porque alguns dos dons não são para hoje. A resposta encontra-se na natureza milagrosa do dom em si. Imagine-se sendo um orador enviado por Deus há 20 séculos, antes da maior parte do Novo Testamento ter sido escrita. Você tem uma mensagem do Senhor. Mas, como seus ouvintes podem ter a certe­ za de que você não é mais um dos ou­ tros falsos profetas dentre os muitos da época? Uma dramática indicação da sua autenticidade seria a habilidade de realizar sinais milagrosos. a. Como no ministério de Jesus (Mt 10.1,7,8; 11.2-5; Jo 3.2; 20.30,31; Rm 15.18; 2 Co 12.12; Hb2.4). b. Os dons de sinais foram dados principalmente para validar a au­ toridade do Salvador e de Seus apóstolos antes da escrita do Novo Testamento. Depois disso, essa prova milagrosa não era mais ne­ cessária, pois as próprias Escritu­ ras revelam o verdadeiro dentre o falso. 3. Com base nos preceitos, presença e orações divinos.

P erguntas

a. Os preceitos divinos (2 Tm 3.15,16). Não há dúvidas de que o após­ tolo tinha as Escrituras do Novo Testamento e do Antigo Testamen­ to em mente aqui. Em termos cla­ ros, ele resume o objetivo supremo da Palavra de Deus, afirmando que as Escrituras são completamente suficientes em: (1) Doutrina. A Bíblia pode ser usada como o livro perfeito pa­ ra apresentar os ensinamentos sistemáticos de grandes verda­ des relacionadas ao próprio Deus. (2) Repreensão. A Bíblia deve ser usada para acusar-nos dos er­ ros de nossa vida. (3) Correção. A Bíblia irá mostrar-nos, então, o caminho correto. (4) Instrução quanto à justiça. A Bíblia oferece todos os detalhes necessários que permitirão que o cristão esteja completamente equipado para toda boa obra. b. A presença divina (1 Co 6.19). c. As orações divinas (Rm 8.24; Hb 7.25; 9.24). Dessa forma, o segundo argu­ mento diz que, se temos (1) as Es­ crituras de Deus diante de nós, (2) O Espírito de Deus dentro de nós e (3) o Filho de Deus intercedendo por nós, por que existiria a necessi­ dade de dons de sinais? 19. Como é a obra do Espírito Santo nos dons es­ pirituais? (Rm 12.6; 1 Co 12.1,4; Ef 4.7,8; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6; Hb 2.3,4; 1 Pe 4.10) Na Bíblia, toda a Trindade é geralmente des­ crita no ato de dar, Deus ama dar. Foi o Pai quem deu Seu Filho amado (Jo 3.16). Foi o Fi­ lho quem deu gratuitamente o Seu sangue pre­ cioso (Lc 22.19). Por fim, após Sua chegada ao Pentecostes, o Espírito Santo iniciou Seu minis­ tério de dar dons à igreja e continuará até o arrebatamento (1 Co 12.4,7). 20. Como os dons espirituais podem sofrer mau uso? A. Primeiro, não usando os dons que nos fo­ ram concedidos. 643

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O colega mais jovem de Paulo, Timó­ teo, aparentemente precisava da admoestação do apóstolo nessa questão, pois faz referência a isso em duas ocasiões (1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6). B. Segundo, tentando usar dons que não nos foram concedidos. C. Terceiro, não usando os dons com amor (1 Co 13.1). Com que frequência esses dons sofrem mau uso! Apenas a eternidade revelará o número de homens no ministério que não deveriam estar ali. Por outro lado (e tão trágico quanto), sem dúvidas, há uma grande quantidade de homens que receberam o chamado para servir a Deus, mas nunca o responderam. Mas, talvez, o maior mau uso de todos seja o uso dos dons sem amor. Se o material sobre dons oferecido até ago­ ra for compreendido corretamente, é possível entender porque Deus, às vezes, parece usar um cristão carnal de forma incrível, apesar dos ób­ vios (ou geralmente secretos) pecados da vida dele. Entretanto, nesses casos, Deus está apenas abençoando o dom, mas não o homem pesso­ almente. No tribunal de Cristo (veja 1 Co 3), sem dúvidas, haverá muitas surpresas quando, talvez, vários líderes cristãos mundialmente fa­ mosos recebam tão poucas recompensas pesso­ ais de Cristo por causa do pecado e carnalidade. Um exemplo clássico (e trágico) em que in­ divíduos não usaram seus dons com amor é re­ gistrado pelo apóstolo Paulo na sua primeira prisão em Roma, quando escreveu à igreja de Filipos (Fp 1.12-18). A conclusão de Paulo aqui é que Deus sem­ pre irá abençoar a mensagem do evangelho, mesmo que não seja capaz de abençoar o men­ sageiro do evangelho! 21. O que é o dom de apostolado? (1 Co 12.28; Ef 4.11) A. A definição envolvida. Uma referência a certos homens que re­ ceberam um chamado de Deus e dotados de um dom especial para atuar juntamente com os profetas como a estrutura funda­ mental da igreja recém-criada (Ef 2.19-22). B. A distinção envolvida. Aqui deve ser feita uma distinção entre o apóstolo (literalmente, “enviado” ) e o dis­ cípulo (que significa “aprendiz” ). Portanto,

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enquanto todos os apóstolos (exceto Judas Iscariotes) eram discípulos, nem todos os discípulos eram apóstolos (Jo 6.66,67). C. O número envolvido. 1. Os Doze originais (Lc 6.13). 2. Matias (At 1.26). 3. Paulo (Rm 1.1; 11.13). 4. Barnabé (At 14.14). 5. Tiago, o meio-irmão de Cristo (G1 1.18,19). D. As exigências envolvidas. E necessário ter visto o Cristo ressurreto. 1. Como foi testemunhado por Simão Pedro. Em três ocasiões separadas. Pedro afirma esse fato. a. Diante dos 120 (At 1.21,22). b. Diante do Sinédrio (At 5.30-32). c. Diante de Cornélio (At 10.38-41). 2. Como foi testemunhado pelo apóstolo Paulo (1 Co 9.1). E. O poder envolvido. Os apóstolos eram capazes de realizar milagres (At 5.12; 2 Co 12.12). F. O tempo envolvido. O dom espiritual do apostolado está em operação hoje em dia? Embora alguns líderes espirituais aleguem ser apóstolos, a afirmação de Paulo em Efésios 2.20 pa­ rece eliminar essa possibilidade. N a pas­ sagem, ele descreve que os apóstolos atu­ am como a estrutura fundamental da Igreja primitiva, sobre a qual o restante de nós como crentes somos construídos. Em uma construção, é claro, a colocação do fundamento é um ato realizado de uma vez por todas. 22. O que é o dom de profecia? (Rm 12.6; 1 Co 12.9,10; Ef 4.11) A. A definição envolvida. Esse dom parece ter natureza dupla: 1. Ele envolve clarividência, ou seja, ter uma visão para repreender um mal em andamento. O apóstolo Paulo, tam ­ bém profeta, costumava exercer esse aspecto da profecia. a. Conforme a carta que escreveu à igreja de Roma (Rm 16.17,18). b. Conforme a carta que escreveu à igreja de Corinto (1 Co 3.1-4). 644

c. Conforme a carta que escreveu às igrejas de Galácia (G11.6; 3.1,3). 2. Envolvia previsão, ou seja, ter uma vi­ são de eventos futuros. Paulo, o profe­ ta, também fazia isso. a. Ele previu a apostasia dos últimos dias (1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1; 4.3,4). b. Ele profetiza a futura vinda de Cris­ to, dividida em duas partes. (1) Sua aparição pré-tribulação (1 Co 15.51-53; l T s 4.13-17). (2) Sua aparição pós-tribulação (2 Ts 1.7-9). B. Os nomes envolvidos. Quem eram os profetas do Novo Testa­ mento? 1. Paulo. 2. Ágabo (At 11.27,28; 21.10,11). 3. Certos homens de Antioquia da Síria (At 13.1). 4. Certos homens da igreja de Corinto (1 Co 14.29,37). C. O tempo envolvido. Existem profetas nos tempos moder­ nos? Muitos podem dizer que sim, mas apenas no sentido de clarividência, não no de prever da palavra. Esse parece ser o ca­ so com base em Efésios 2.20, em que Pau­ lo afirma que o fundamento original da Igreja primitiva consistia de apóstolos e profetas. 23. O que é o dom de milagres? (1 Co 12.28) A. A definição envolvida. O dom de milagres é a habilidade so­ brenatural de realizar eventos fora do âm­ bito natural, a habilidade de desconsiderar temporariamente as leis da natureza regulares. B. O propósito envolvido. Milagres serviam para validar a mensa­ gem e o mensageiro. N a verdade, esse era o propósito e motivo da distribuição de to­ dos os dons de sinais antes da conclusão da Bíblia. C. Os nomes envolvidos. Quem no Novo Testamento recebeu o dom de milagres? 1. Os 12 apóstolos (At 2.43; 5.12). 2. Pedro (At 3.2-7). 3. Estêvão (At 6.8).

P ergu n tas

4. Filipe (At 8.6). 5. Paulo e Barnabé (At 14.3; 12; 19.11). D. O tempo envolvido. Esse dom está ativo hoje em dia? Defen­ sores do movimento de sinais e maravilhas responderiam que sim, acreditando que so­ mente a mensagem do evangelho não é su­ ficiente para alcançar os não salvos nessa era desesperadamente perversa a não ser que venha acompanhada de sinais e mara­ vilhas. Essa visão, certamente, representa uma interpretação completamente errada do glorioso evangelho, que é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). 24. O que é o dom de cura? (1 Co 12.9) A. A definição envolvida. O dom de cura é a habilidade sobrena­ tural de curar doenças humanas de origem física, mental ou demoníaca. B. O propósito envolvido. Como em todos os dons de sinais, esse dom, aparentemente, foi dado para atestar a autoridade e poder daquele que realiza a cura. C. As pessoas envolvidas. 1. Pedro. a. Curou um aleijado (At 3.1-8). b. Curou muitos em Jerusalém (At 5.14-16). c. Curou Eneias (At 9.32-35). d. Ressuscitou Dorcas (At 9.39-41). 2. Paulo. a. Ressuscitou Eutico (At 20.9-12). b. Curou muitos na ilha de Malta (At 28.7-9). D. O tempo envolvido. Parece que a cura, juntamente com ou­ tros dons de sinais, foi desaparecendo gradativamente após a conclusão do Novo Testamento. Por exemplo, as habilidades de cura de Paulo ficaram limitadas. 1. Conforme a própria aflição que ele possuía (2 Co 12.7-10). 2. Conforme o caso de Epafrodito (Fp 2.27). 3. Conforme o caso de Timóteo (1 Tm 5.23). 4. Conforme o caso de Trófimo (2 Tm 4.20). 645

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O esclarecimento envolvido. Se os dons de milagres e de cura eram temporários, isso significa que Deus não realiza curas hoje? N ão significa! Aqueles que não acreditam em curadores divinos certamente acreditam em cura divina! Muitos acreditam que Tiago revela o plano de Deus para a cura nos dias de hoje em sua epístola (Tg 5.14-16). 25. O que é o dom de ciência? (1 Co 12.8; 13.2; 13.8; 14.6; 2 Co 8.7) A. Considerações negativas. 1. Pode ser mais (ou até diferente) do que sabedoria. Alguns distinguem os dois termos da seguinte forma: a. Ciência é a habilidade sobrenatural de acumular fatos. b. Sabedoria é a habilidade sobrena­ tural de aplicar corretamente esses fatos. Embora o mundo acadêmico concorde com essas definições, existe um problema no mundo es­ piritual, pois 1 Coríntios 13.8 afir­ ma que o dom de ciência passará. 2. Ele, provavelmente, não está associado com a cura. Os que alegam possuir es­ se dom hoje em dia consideram-no uma habilidade sobrenatural de diag­ nosticar corretamente uma doença por meio de uma revelação especial e, en­ tão, curar a pessoa. Entretanto, nenhu­ ma das cinco referências do Novo Tes­ tamento ao dom de ciência refere-se à cura no menor sentido da palavra! B. Considerações positivas. 1. Ele pode envolver a habilidade sobre­ natural de receber uma revelação oral acerca da pessoa de Deus, outro ser hu­ mano etc. 2. Ele pode envolver a habilidade sobre­ natural de receber e emitir uma revela­ ção divina, ou seja, registrar um dos 66 livros da Bíblia. 26. O que é o dom de sabedoria? (1 Co 12.8) N a verdade, há quatro tipos de sabedorias citadas na Bíblia: A. Há uma sabedoria natural. Nas gírias atuais, isso seria uma referên­ cia a uma pessoa com as “ manhas” . Há

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(pelo menos) três exemplos desse tipo de sabedoria no Novo Testamento: 1. Conforme se dizia de Jesus (Lc 16.8). 2. Conforme demonstrado pelo advoga­ do judeu Gamaliel. Ele apresentou esse tipo de sabedo­ ria quando alertou o Sinédrio judaico, que estava determinado a matar os apóstolos (At 5.38,39). 3. Conforme apresentou o escrivão da ci­ dade de Éfeso. O conselho desse controlado oficial da cidade evitou que uma multidão en­ furecida assassinasse o apóstolo Paulo e outros líderes cristãos em Éfeso (At 19.35-41). B. Há uma sabedoria mundana. Paulo e Tiago descrevem essa sabedoria: 1. O testemunho de Paulo (1 Co 1.18-

21 ). 2. O testemunho de Tiago (Tg 2.14-16). C. Há uma sabedoria que santifica. Essa é a sabedoria que Deus deseja con­ ceder a todos os crentes: 1. O testemunho de Salomão (Pv 2.6). 2. O testemunho de Paulo (Ef 1.17). 3. O testemunho de Tiago (Tg 1.5; 3.13,17). D. Há a sabedoria de realização. Esse é o dom de sabedoria, a habilidade sobrenatural de aplicar corretamente e concisamente os princípios espirituais em problemas contemporâneos. Estêvão e Paulo possuíam esse dom: 1. O testemunho de Estêvão (At 6.10). 2. O testemunho de Pedro sobre Paulo (2 Pe 3.15). 27. O que é o dom de discernimento? (1 Co 12.10) A. Definido. Ele envolve a habilidade de distinguir entre ações de demônios, a carne e o Espí­ rito Santo na vida de outra pessoa. Em ou­ tras palavras, o que possui esse dom é ca­ paz de detectar a fonte causando o com­ portamento de outra pessoa. B. Distinguido. 1. Discernimento santificador. Esse é o aspecto geral do discerni­ mento, dado a todos os crentes (1 Ts 5.21; l j o 4.1). 646

2. Discernimento de realização. É um aspecto específico de discerni­ mento, o dom espiritual, dado a alguns crentes. C. Demonstrado. 1. Por Pedro, ao condenar o feiticeiro Si­ mão (At 8.22,23). 2. Por Paulo. a. Ao condenar um falso profeta cha­ mado Barjesus (At 13.9,10). b. Ao libertar uma jovem endemoninhada em Filipos (At 16.17,18). Uma pesquisa sobre esse dom feita com centenas de pastores revelou que: 1. Mais de 90% acreditavam não possuir o dom de discernimento. 2. Mais de 90% das esposas deles acredi­ tavam possuir o dom de discernimento. 28. O que é o dom de repartir? (Rm 12.8) A. Definido. Esse dom pode ser definido como a ha­ bilidade sobrenatural de investir, como for­ ma de sacrifício, grandes quantidades de tempo e (ou) dinheiro na vida de outra pes­ soa. Esse dom inestimável provavelmente é o menos desejado, mas o mais necessário no Corpo de Cristo hoje. B. Ilustrado. 1. Individualmente. a. Por uma viúva (Lc 21.1-4). b. Por Barnabé (At 4.36,37). c. Por Dorcas (At 9.36-39). 2. Grupalmente. a. Por membros da igreja de Jerusa­ lém (At 4.32,34,35). b. Pelos membros da igreja de Filipos (Fp 4.15,16). c. Pelos membros de várias igrejas da Macedônia (2 Co 8.1-5). 3. Divinamente (At 20.35). 29. O que é o dom de exortação? (Rm 12.8) A. Definido. É a habilidade sobrenatural de encora­ jar alguém, incentivando-o de forma posi­ tiva a dar frutos. Rick Yohn explica o papel do Espírito Santo nesse dom: A palavra exortação deriva de duas pa­ lavras gregas, para (juntamente) e kaleo (chamar). Você, provavelmente, conhece o termo paraclete. Jesus chama o Espírito

P erguntas

Santo de paraclete (consolador: chamado para ajudar ou apoiar o próximo). (Discover Your Spiritual Gift and Use It. p. 83) Com isso em mente, pode-se dizer (de certa maneira) que aquele que possui o dom de exortação atua como o Espírito Santo. B. Visão geral. Esse dom espiritual foi usado no Novo Testamento de maneira tripla, isto é, para repreender, desafiar e encorajar. A mesma palavra grega está em mente aqui nos três termos. Desta forma: 1. O exortador repreende. a. Paulo repreende gentilmente duas mulheres amuadas da igreja de Filipos (Fp 4.2). b. Paulo repreende duramente Pedro em Antioquia por causa do seu legalismo (Gl 2.11). 2. O exortador desafia. a. Ele desafia a carne do crente (Rm

12 .1 ). b. Ele desafia as finanças do crente (2 Co 9.5). c. Ele desafia a fé do crente (Jd 1.3). 3. O exortador encoraja (2 Co 2.6). A pessoa referida aqui era um mem­ bro da igreja que era imoral e que se re­ cusava a arrepender-se (por um tempo). Ele havia sido expulso da assembleia de Corinto a pedido de Paulo (veja 1 Co 5). Algum tempo depois disso, entretanto, o homem aparentemente se arrependeu, mas não estava sendo recebido de volta na comunhão da inconstante igreja. Paulo admoesta-os por isso (2 Co 2.7,8). A palavra confirmeis em 2 Co­ ríntios 2.8 vem do grego parakaleo. Uma citação final de Rick Yohn: Para resumir as utilidades desse dom, consi­ dere o caso do homem que vivia imoralmente com uma mulher. O exortador repreende o ho­ mem por sua conduta. N ão só as Escrituras condenam sua ação, mas a própria consciência condena-o. O homem sentiu-se culpado, embo­ ra provavelmente tenha dito a si mesmo que o amor deixa tudo certo. O exortador, então, de­ safia o homem a mudar seu estilo de vida. Fugi da prostituição (1 Co 6.18). “ Rompa o relacio­ namento com essa mulher. Você está pecando 647

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contra seu próprio corpo” (1 Co 6.18). “ Deus quer que sejam santos” (1 Ts 4.3-8). “ O ladrão peca sozinho, mas o adúltero faz o próximo pe­ car” . Se o indivíduo se arrepende do pecado e busca o perdão de Deus, a necessidade de re­ preensão terminou. Não há necessidade de desafiá-lo a buscar a Cristo. O exortador agora o aceita e encoraja-o. (Discover Your Spiritual Gift and Use It. p. 86)

Ajuda hoje a alguém [Título original: HelpSomebody Today; Letra: Carrie Elizabeth Ellis Breck; Música: Charles Hutchinson Gabriel] Lança os olhares em torno de ti, Sim, ajuda hoje a alguém! Sê um auxílio ao teu próximo ali, Sim, ajuda hoje a alguém! Coro: Sim, ajuda hoje a alguém, Demonstra-lhe amortambém; Remove o temor e promove o amor, Oh, sim ajuda hoje a alguém. Muitos aguardam Palavras de amor, Sim, ajuda hoje a alguém! Inda que seja pequeno o favor, Sim, ajuda hoje a alguém! Muitos têm cargas pesadas demais, Sim, ajuda hoje a alguém! Quantos sucumbem em seus tristes ais! Sim, ajuda hoje a alguém! Muitos da vida cansados estão, Sim, ajuda hoje a alguém! Muitos procuram obter salvação, Sim, ajuda hoje a alguém!

30. O que é o dom de ministério? (Rm 12.7) A. Definido. É a habilidade sobrenatural de oferecer ajuda prática em questões físicas e espiri­ tuais. B. Visão geral. O dom é chamado de dom de socorros em 1 Coríntios 12.28. Como esse dom de socorros é necessário nas igrejas locais de hoje. Parece haver uma abundância de pas­ tores eloqüentes e evangelistas chamativos, mas onde estão os auxiliadores? Ele é, às vezes, referido como o dom de Benjamim, que significa filho da minha destra (veja Gn 35.18).

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C. Ilustrado. 1. Por pessoas do Antigo Testamento. Talvez, a ilustração desse dom mais incrível do Antigo Testamento é vista no ministério oferecido a Moisés por seu irmão, Arão, e seu cunhado, Hur (Êx 17.8-12). 2. Por pessoas do Novo Testamento. a. Dorcas (At 9.36-39). b. Febe (Rm 16.1,2). c. Onesíforo (2 Tm 1.16-18). (Veja Ajuda hoje a alguém, na página anterior). 31. O que é o dom de misericórdia? (Rm 12.6,8) A. Definido. É a habilidade sobrenatural de minis­ trar àqueles que estão sofrendo fisicamen­ te, espiritualmente ou emocionalmente. Es­ se dom, talvez como nenhum outro, destaca-se como um diamante brilhante quando contrastado com a indescritível crueldade demonstrada nesses últimos dias. O após­ tolo Paulo escreve sobre essa crueldade (2 Tm 3.1-4). B. Demonstrado. 1. Pelo bom samaritano (Lc 10.30-35). 2. Por um exemplo pessoal. Durante a estadia do meu pai no hospital, há algumas décadas, ele foi visitado fielmente por dois amigos pró­ ximos. Um amigo (David) tinha o dom de misericórdia, enquanto o outro (Hank) definitivamente não possuía o dom! Portanto, quando David entrava, parecia que uma luz enchia a sala do hospital, e, quando ele saía, meu pai sentia uma paz incrível e bem-estar. En­ tretanto, quando Hank entrava, triste­ za e destruição pareciam acompanhá-lo, e, quando ele saía, meu pai pergun­ tava-se se deveria começar a escrever seu testamento. 32. O que é o dom de governo? (Rm 12.8; 1 Co 12.28) A. Definido. É a habilidade sobrenatural de organi­ zar, administrar e promover várias questões em igrejas locais, quadros de missões, esco­ las cristãs etc., de maneira que se obtenha a máxima eficiência dessa organização. 648

Também foi definido como a habilidade de levar outras pessoas a um objetivo comum. B. Demonstrado. 1. Por Jesus. O Salvador demonstrou esse dom ao alimentar as cinco mil pessoas. Ele distribuiu de maneira eficiente o pão e o peixe (Mc 6.39-43). 2. Por Tito (Tt 1.4,5). C. Solicitado. Isso significa, simplesmente dizer, que nenhuma igreja local irá crescer além de certo ponto a não ser que incentive e em­ pregue o ministério dos indivíduos que possuem esse dom. Nunca devemos esque­ cer que uma congregação é um organismo (pois são o corpo, e Cristo, a cabeça) e uma organização! 33. O que é o dom de fé? A Bíblia descreve três tipos de fé. A. A fé que salva. Essa fé é dada a todos os pecadores que se arrependem (At 16.30.31; Rm 4.5; 5.1; 10.17; Hb 11.6). B. A fé que santifica. Essa fé está disponível a todos os cren­ tes (G12.20; 3.11; 5.22; Ef 6.16). C. A fé da realização. Esse é o dom da fé e a habilidade sobre­ natural de acreditar e esperar grandes coi­ sas de Deus (1 Co 12.9). 1. Expandido. Primeiro, essa fé não é presunção nem tem natureza alucinatória. N ão é uma fé seguidora, mas visionária. Pelo lado positivo, aquele que pos­ sui esse dom não baseia suas ações em eventos passados. Dessa forma, ele não se impressiona de forma alguma com alertas como “Você não sabia que esse tipo de coisa não pode ser feita? Quer dizer, veja você mesmo. Isso nunca foi feito antes!” . Ao contrário, aquele que possui o dom da fé não vê problemas (assim como Noé) em construir uma arca em terra firme! Em essência, essa pessoa é capaz de ver o invisível, ouvir o que não é dito, pensar o impensável, fazendo-os fazer o impossível.

P erguntas

2. Demonstrado. Indivíduos essenciais do Antigo Tes­ tamento e do Novo Testamento ilus­ tram vividamente esse dom. a. Abraão (Rm 4.19-21; Hb 11.810,17-19). b. Um centurião (Mt 8.8-10). c. Uma mulher cananeia (Mt 15.22,28). d. Estêvão (At 6.8). e. Barnabé (At 11.24). 34. O que é o dom de ensino? (Rm 12.7; 1 Co 12.28; E f 4 .ll ) A. A definição. E a habilidade sobrenatural de comuni­ car claramente e esclarecer as verdades da Palavra de Deus, causando crescimento es­ piritual no Corpo de Cristo. Embora nin­ guém possa apresentar um evangelho me­ lhor que o da Bíblia, há pessoas que podem ensinar melhor esse evangelho. Esse é o dom de ensino. B. As dimensões. Pode-se dizer que há (pelo menos) qua­ tro elementos importantes para um ensino adequado. 1. Informação — ou seja, relatar correta­ mente o texto das Escrituras. Em ou­ tras palavras, o que diz essa passagem? 2. Interpretação — ou seja, explicar cor­ retamente o texto das Escrituras. Em outras palavras, o que quer dizer essa passagem? 3. Ilustração — ou seja, iluminar correta­ mente o texto das Escrituras. Em ou­ tras palavras, como esclarecer essa pas­ sagem? 4. Aplicação — ou seja, aplicar correta­ mente o texto das Escrituras. Em ou­ tras palavras, como essa passagem afe­ ta a vida de uma pessoa hoje em dia? C. A demonstração. Uma demonstração notável da aplica­ ção desses quatro elementos pode ser vista nesse exemplo do Grande Professor em Seu sermão em uma sinagoga de Nazaré. 1. Jesus leu o texto (Lc 4.16-20). 2. Jesus explicou o texto (Lc 4.21). 3. Jesus ilustrou o texto (Lc 4.25-27). a. Referindo-se a Elias e uma viúva. b. Referindo-se a Elias e um leproso. 649

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4. Jesus aplicou o texto (Lc 4.23,24). D. A distinção. Qual a diferença entre ensinar e pregar? A resposta está centrada na ênfase coloca­ da na instrução e na exortação. Uma divi­ são sugerida incluiria: 1. A ênfase colocada durante uma sessão de ensinamento. a. 65% de instrução. b. 35% de exortação. 2. A ênfase colocada na pregação de um sermão. a. 35% de instrução. b. 65% de exortação. 35. O que é o dom de evangelismo (Ef 4.11)? A. Definido. Esse dom parece ser duplo. 1. O aspecto pessoal. Esse elemento envolve a habilidade sobrenatural de levar pecadores a Cris­ to e encarregar os cristãos de ganha­ rem almas. Todos os crentes devem tes­ temunhar por Cristo, tendo o dom ou não. Timóteo, por exemplo, não era evangelista, mas era ganhador de al­ mas (2 Tm 4.5). 2. O aspecto pioneiro. Esse elemento envolve a habilidade sobrenatural de estabelecer e organizar novas igrejas em áreas necessitadas ou em áreas que não tinham igrejas ante­ riormente. B. Demonstrado. 1. Por Paulo — ele é um exemplo clássico de alguém com o dom. a. O aspecto pessoal (Rm 1.14,15). (1) Ele levou Sérgio Paulo a Cristo (At 13.12). (2) Ele levou um aleijado a Cristo (At 14.9,10). (3) Ele levou Lídia a Cristo (At 16.14). (4) Ele levou um endemoninhado a Cristo (At 16.16-18). (5) Ele levou um carcereiro a Cris­ to (At 16.31). b. O aspecto pioneiro (Rm 15.20). (1) Igrejas fundadas durante a pri­ meira viagem missionária de Paulo.

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(a) Antioquia da Pisídia (At 13.48,49,52). (b) Icônio, Derbe e Listra (At 16.6,7,21-23). (2) Igrejas fundadas durante a se­ gunda viagem missionária de Paulo: (a) Filipos (At 16,15,40). (b) Tessalônica (At 17.1-4). (c) Bereia (At 17.10-12). (d) Atenas (At 17.34). (e) Corinto (At 18.1-11). (3) Igrejas fundadas durante a ter­ ceira viagem missionária de Paulo: (a) Éfeso (At 19.1-10; 20.1738). (b) Grécia (At 20.1-3). (c) Trôade (At 20.6-12). 2. Por Filipe. a. Como em Samaria (At 8.5-8). b. Como no deserto de Gaza (At 8.3438). c. Como em Cesareia (At 21.8). 3. Por João Marcos. Esse sobrinho de Barnabé e autor do livro de Marcos do Novo Testamen­ to foi conhecido como o evangelista João pelos pais da Igreja primitiva. 4. Por João Batista. a. Como foi profetizado. (1) Por Isaías (Is 40.3-5). (2) Por Malaquias (Ml 3.1). (3) Por Gabriel (Lc 1.16). (4) Por Zacarias (Lc 1.76,77). b. Como foi cumprido (Mt 3.1-12; Mc 1.2-8; Lc 3.1-18; Jo 1.6-8). 36. O que é o dom de pastor/ensinador (Ef 4.11)? A. A definição. É a habilidade sobrenatural de atuar co­ mo um pastor auxiliar escolhido pelo Se­ nhor para cuidar de um rebanho de Deus específico dado pelo bom (Jo 10.11), gran­ de (Hb 13.20) e sumo Pastor (1 Pe 5.4). B. A distinção. Nesse ponto, alguns distinguem entre o ofício do pastor e o dom do pastor. Charles Ryrie pensa desta forma: Esse dom é uma habilidade e pode ser exercido tendo o ofício na igreja local ou 650

não. Nessa questão, há muita confusão quanto ao dom de pastorear. O dom é a habilidade de pastorear pessoas. Isso pode ser feito pela pessoa que ocupa o que cha­ mamos de, na nossa eclesiologia moderna, ofício do pastorado. Ou pode ser feito, di­ gamos, por um reitor de uma escola. Ou pode ser feito pela esposa e mãe em uma casa. (Basic Theology. p. 367,368) C. A natureza dupla. Quer dizer que envolve um aspecto du­ plo, o de pastorear e o de ensinar. Desta forma: 1. Nem todos os que possuem o dom do ensinamento têm o chamado de pas­ tor! 2. Todos os que têm o dom de pastorear têm, entretanto, o chamado de ensinador! 37. Quais são as qualificações do pastor/ensinador (lT m 3.1-7; Tt 1.6-9)? Esses versículos listam (pelo menos) dez qualidades que devem caracterizar o pastor/en­ sinador. A. Ele deve ser/estar: 1. Acima de qualquer reprovação. 2. Esposo de apenas uma esposa. 3. M oderado, controlado, respeitável, hospitaleiro, dentro de alcance. 4. Gentil, com uma família bem compor­ tada. 5. Respeitado fora da igreja. B. Ele não deve ser: 1. Dado ao vinho. 2. Violento. 3. Briguento. 4. Avarento. 5. Novato (novo convertido). 38. Quais são os deveres do pastor/ensinador (1 Tm 3.1-5)? A. As responsabilidades envolvidas. 1. Ele deve administrar as ordenanças (Mt 28.19,20). 2. Ele deve ser um homem de oração (1 Tm 2.1). 3. Ele deve alertar seu rebanho (1 Tm 4.1,6). 4. Ele deve estudar a Palavra (2Tm 2.15). 5. Ele deve pregar a Palavra (2 Tm 4.2; veja também At 6.2-4; 1 Tm 4.11-16).

- P erguntas

6. Ele deve exortar e repreender (1 Ts 5.12; Tt 2.15). 7. Ele deve vigiar almas. a. A própria (At 20.28; 1 Tm 4.16). b. A d opróxim o(H b l3.17;vejatam bém At 20.28-31). 8. Ele deve apascentar e guiar seu reba­ nho (At 20.28; 1 Pe 5.2). 9. Ele deve ser um exemplo para todos (1 Tm 4.12). B. Os exemplos envolvidos. Pedro e Paulo apresentam-se como exem­ plos de pastor. í . O testemunho de Pedro (1 Pe 5.1-4). 2. O testemunho de Paulo (At 20.1727,31,33-35). L ín g u a s

39. O que é o dom de línguas (1 Co 12.10,28)? A. Passagens referindo-se às línguas. 1. Desconhecidas no Antigo Testamento. Alguns sugerem que as línguas esta­ vam em vista quando certos indivíduos profetizaram, como: a. O s70an ciãosd eIsrael(N m ll.25). b. O rei Saul (1 Sm 10.5-11; 19.20-24). c. Os sacerdotes de Baal (1 Rs 18.29). Entretanto, se isso for verdade, sur­ ge uma séria complicação, pois Saul era um homem desprezado por Deus (1 Sm 28.6), e os sacerdotes de Baal eram adoradores do diabo! Além disso, Jesus profetizou que Seus discípulos falarão novas línguas, indicando que o dom de línguas ainda não havia sido dado (veja Mc 16.17). 2. Conhecidas apenas no Novo Testa­ mento. a. O registro profético. A promessa em M arcos (Mc 16.17). b. O registro histórico. Em três relatos em Atos dos Apóstolos. (1) Em Jerusalém (At 2.1-4). (2) Em Cesareia (At 10.44-47). (3) Em Éfeso (At 19.1-7). c. O registro doutrinai (1 Co 14.5,13, 27,28). 40. Quais são as várias visões sobre línguas? 651

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A. Era a habilidade sobrenatural de falar em uma língua humana não aprendida. 1. Pelo fato de a palavra glossa ter 50 ocor­ rências no Novo Testamento em grego. Dessas ocorrências, ela refere-se ao órgão físico 16 vezes (veja Tg 3.5), re­ fere-se às chamas de fogo uma vez (At 2.3) e à linguagem humana 33 vezes. 2. Por causa da descrição dos eventos do Pentecostes (At 2.6-11). Pedro diz que o falar em línguas que testemunhou em Cesareia era idêntico ao do Pentecostes (At 11.15). O Dr. John Walvoord diz que a lin­ guagem não oferece distinções: O uso de termos idênticos para re­ ferir-se às línguas em Atos dos Apósto­ los e em 1 Coríntios não oferece emba­ samento para uma distinção. Em todas as passagens, o mesmo vocabulário é usado, laleo e glossa, em várias cons­ truções gramaticais. Com base no gre­ go e na afirmação do texto, não há dis­ tinção. (The Holy Spirit. p. 183) B. Era uma linguagem não humana, porque todos os relatos sobre falar em línguas re­ ferem-se a um mesmo evento, isto é, à ha­ bilidade sobrenatural de falar em uma lín­ gua não humana em êxtase. Isso costuma­ va ser chamado de “ a língua dos anjos” . 1. Os discípulos que falaram em línguas no Pentecostes foram acusados de em­ briaguez (At 2.13), uma acusação que não seria feita se a língua fosse de na­ tureza terrena. 2. As palavras de Paulo em 1 Coríntios 14.2. 3. Paulo tinha o dom de línguas (1 Co 14.18), mas não era capaz de compre­ ender a língua humana em licaônica, em Atos dos Apóstolos 14.11. 4. Em Atos dos Apóstolos 2.4, a expres­ são outras línguas é uma tradução do grego heteros, que significa “ de um ti­ po diferente” (veja também G 11.6,7). 5. Alguns dos relatos (como o de At 2) re­ ferem-se à linguagem humana desco­ nhecida, enquanto que outros relatos (como o 1 Co 14) referem-se à língua dos anjos.

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41. Qual era o propósito do dom de línguas? A. Tinha pelo menos três propósitos. 1. Tranqüilizar. Isso quer dizer que o dom de línguas (assim como os outros dons de sinais) servia para validar o mensageiro e a mensagem. 2. Repreender (1 Co 14.21,22). Pergunta: Como as línguas podem ser um sinal para os infiéis? Quem são os infiéis? A resposta de como e quem está nesta frase: Está escrito na lei (1 Co 14.21). Ele refere-se à incrédula Israel. Paulo cita Isaías 28.11,12. Nessa al­ tura, compreender o contexto histórico é vital. Depois que as dez tribos do sul de Israel foram levadas em cativeiro pelos assírios, Isaías alertou as duas tribos restantes do sul (Judá e Benjamin) so­ bre o mesmo julgamento que as espe­ rava, a não ser que se arrependessem (Is 28). Em essência, Deus diz para Ju ­ dá por intermédio de Isaías: Certo, co­ mo eu não consigo alcançar vocês na língua hebraica, vou atrair a sua aten­ ção, no entanto, quando lhes falar por meio da boca dos soldados inimigos na língua assíria e babilônica!” (paráfra­ se do autor). Dessa forma, ser comuni­ cado por Deus em uma linguagem não hebraica era um símbolo de julgamen­ to para a mente dos hebreus. Moisés e Jeremias escreveram isso de maneira si­ milar (Dt 28.49; Jr 5.15). Então, da mesma forma que línguas estrangeiras simbolizavam julgamento para os hebreus, as línguas também serviam como sinal para a Israel incré­ dula. Pedro, depois, reafirmou clara­ mente tudo isso no Dia de Pentecostes (At 2.4; 22,23,40). 3. Revelar. Quando Paulo se sentou e escreveu 1 Coríntios 14, existiam, na época (53 d.C.), apenas quatro dos 27 livros do Novo Testamento (Tiago, Gálatas, 1 e 2 Tessalonicenses). N ão havia registro escrito disponível sobre assuntos im­ portantes, como: 652

a. A doutrina da igreja (discutida, mais tarde, em Efésios e Colossen­ ses). b. A doutrina de justificação, santifi­ cação e glorificação (discutida, mais tarde, em Romanos). c. A doutrina da apostasia (Judas). d. O perdão cristão (Filemom). e. O sacerdócio de Cristo (Hebreus). f. A vida de Cristo (quatro Evange­ lhos). g. Culto prático cristão (1 e 2 Pedro). h. O amor cristão (conforme encon­ tra-se em 1 ,2 e 3 João). i. Conselho para pastores e diáconos (discutido em 1 e 2 Timóteo e Tito). Em vista de tudo isso, nenhum cris­ tão poderia citar ou reivindicar a aben­ çoada verdade de 2 Timóteo 3.16,17, porque ela ainda não havia sido escri­ ta. Portanto, um dos motivos das lín­ guas era revelar as verdades espirituais necessárias antes da conclusão do N o­ vo Testamento. Mas, a partir de 100 d.C. (a provável data em que o último livro das Escritu­ ras, Apocalipse, foi escrito), não havia necessidade para mais instruções celes­ tiais por meio do veículo das línguas. B. N ão foi feito com o propósito de falar-se em línguas. 1. N ão era para edificação da igreja (1 Co 14.4,19). 2. Provavelmente, não era para edificação pessoal. Pode-se fazer uma objeção aqui, porque Paulo disse: O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo (veja 1 Co 14.4). Entretanto, isso traz um pro­ blema. Se as línguas são para edifica­ ção pessoal, e se a igreja estava cheia de pessoas que tinham esse dom (confor­ me o contexto indica, veja 1 Co 14.23), então, por que é que, além da igreja de Laodiceia (Ap 3.14-18), esse grupo era, provavelmente, a congregação mais carnal do Novo Testamento? A respos­ ta pode ser que nenhum dom deveria ser usado para edificação pessoal de forma egoísta. Em outras palavras,

P ergun tas

Paulo poderia, na verdade, estar repre­ endendo o povo pelo uso antibíblico do dom. 3. N ão era para demonstrar salvação ou batismo com o Espírito (Rm 6.3,4; 1 Co 12.13; G13.27,28; Ef 4.5; Cl 2.9-12). 42. O que Paulo disse sobre o dom de línguas? O apóstolo Paulo lista esses fatos em sua primeira carta à igreja de Corinto: A. Falar em uma língua conhecida ajuda a to­ dos (1 Co 14.3). B. Falar em línguas não ajuda o cristão na igreja (1 Co 14.4). C. A língua, assim como um instrumento mu­ sical, é inútil se não for ouvida e compre­ endida de forma distinta (1 Co 14.7). D. A distinção, às vezes, pode ser a diferença entre a vida e a morte (1 Co 14.8). E. Embora Paulo tenha falado em línguas (ve­ ja 1 Co 14.18), não há ênfase nisso em quaisquer de seus testemunhos (como dian­ te de Félix e Agripa) ou em suas viagens missionárias. Embora ele não tenha proibi­ do o falar em línguas, também não incenti­ vou que falassem de forma especial, pois percebeu que nem todos os cristãos daque­ les dias o possuíam (1 Co 12.30; 14.39). Portanto, o ensinamento atual de que todos os cristãos devem falar em línguas para se­ rem salvos ou santificados é antibíblico. F. Paulo ensinou que, na igreja, pregar (pro­ fetizando e revelando) era preferível a dez mil palavras em língua desconhecida (1 Co 14.19). 43. Quais são algumas das regras e regulamentos sobre línguas? A. Falar em línguas de forma unânime era al­ go proibido (1 Co 14.23). B. Pregar, não línguas, é o método que Deus usa para salvar os perdidos (1 Co 14.24,25). C. Falar em línguas deveria ser limitado em número, com uma pessoa falando por vez (1 Co 14.27). D. Mulheres eram proibidas de falar em lín­ guas (1 Co 14.34). Em 1 Coríntios 11, Paulo havia permi­ tido que a mulher orasse e oferecesse pro­ fecias na igreja local (1 Co 11.5), mas aqui, no capítulo 14, ele proíbe que ela fale em línguas. 653

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E. Todas as coisas da casa de Deus deveriam ser feitas com decência e ordem (1 Co 14.40). 44. O dom de línguas é para hoje? Como era de esperar-se, há duas opiniões aqui: A. Alguns dizem que sim. 1. Por causa da natureza imutável daque­ le que dá os dons. De acordo com Efésios 4.7,8, a fonte de todos os dons espirituais é Jesus Cris­ to, que nos deu o Espírito Santo (1 Co 12.11), afim de que Ele os distribuísse aos cristãos. De acordo com Hebreus 13.8, Jesus é o mesmo ontem, hoje e se­ rá para sempre. Portanto, Seus dons pa­ ra os cristãos continuam na atualidade. 2. Porque Paulo afirma, em 1 Coríntios 13.8, que o dom de línguas continuará enquanto existir o dom da ciência. As­ sim como a ciência ainda é operacio­ nal, o dom de línguas também é. 3. Porque 1 Coríntios 13.9-12 indica que todos os dons continuarão até que os cristãos entrem no céu. 4. Porque está escrito que o dom de lín­ guas é um sinal divino para os incrédu­ los (1 Co 14.22). Portanto, nesses últi­ mos dias perversos e descrentes, as lín­ guas e os outros dons de sinais servirão para validar a mensagem do evangelho para os que não creem. B. Alguns dizem que não. 1. Porque, na conclusão do maior dom sobrenatural, a Bíblia, não haverá, no entanto, necessidade ou função para os dons de sinais originais, incluindo lín­ guas. Paulo indica isso em 2 Timóteo 3.16,17. 2. Porque as línguas não foram mais mencionadas por Paulo depois de 1 Coríntios 14. 3. Porque Pedro, Tiago, João e Judas, os autores do Novo Testamento restantes, nunca se referiram às línguas. 4. Porque as línguas não são menciona­ das como um fruto do Espírito (G1 5.22,23). 5. Porque Paulo indica que as línguas acabarão (1 Co 13.8).

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6. Porque, em 2 Timóteo 3 e Tito 1, as lín­ guas não são mencionadas como qua­ lificação para ser pastor ou diácono. 7. Porque, em Apocalipse 2,3, Cristo fala a Suas sete igrejas da Ásia Menor, mas nunca se refere às línguas. 8. Porque, nos três séculos após o período apostólico, há apenas duas referências às línguas nos escritos dos pais da igreja. Pergunta: Há um versículo definiti­ vo provando que as línguas cessarão de fato? Muitos responderiam afirmativa­ mente, indicando 1 Coríntios 13.8. N o entanto, o movimento a favor das línguas rapidamente indicaria que, assim como as profecias não “ foram aniquiladas” , nem a ciência “ desapare­ ceu” , então, conclui-se que as línguas não cessarão. Deve ser dito aqui, entre­ tanto, que a tradução King James dos verbos gregos é enganosa, para dizer o mínimo. A Bíblia New American Stan­ dard traduz da seguinte forma: O amor nunca falha; mas havendo profe­ cias, serão aniquiladas; havendo lín­ guas, cessarão; se há conhecimento, ele será aniquilado. Em outras palavras, o verbo grego original katargeo (usado para descre­ ver as profecias e a ciência) nunca diz que os dons “ falharão” , mas que desparecerão. Além disso, a palavra grega pauo (traduzida da mesma forma na KJV e na NASB), usada para descrever as línguas, significa, de fato, cessar, pa­ rar ou refrear-se. Por fim, os três dons espirituais mencionados em 1 Corín­ tios 13.8 são profecia, línguas e ciência. Este estudo já tratou dos dois primei­ ros, mas o que era o dom da ciência? N a verdade, ele pode ser uma referên­ cia ao dom sobrenatural de receber e transmitir para o papel um livro ou parte do Novo Testamento. Esse dom será examinado com mais detalhes em uma seção posterior. Portanto, diante disso tudo, um forte argumento pode ser feito, afirmando que as línguas, jun­ tamente com pelo menos dois outros dons de sinais, de fato, desaparecerão. 654

45. Por que se fala em línguas? A resposta para essa pergunta deve ser guia­ da com oração e cuidado, de acordo com os en­ sinamentos de Romanos 14.10-12,1 Coríntios 3.13-15,4.1-5 e 2 Coríntios 5.10: A. Nenhum cristão deve julgar, de forma ar­ bitrária, a motivação de outro cristão sin­ cero sem antes dar a ele o mesmo benefício da dúvida que gostaria de receber! B. Todos os cristãos, um dia, serão julgados pelo próprio Salvador no tribunal bema de Cristo! Com isso em mente, pelo menos oito motivos diferentes podem ser dados como razões para falar-se em línguas. 1. Uma convicção honesta e absoluta de que o Espírito Santo concedeu esse dom à pessoa que fala em línguas. 2. Uma tentativa sincera daquele que fala em línguas de aproximar-se de Deus 3. Pressão social. 4. Uma minimização da abordagem do estudo bíblico do dispensacionalismo. 5. Devido à ausência de doutrina bíblica em igrejas liberais. 6. Devido à morte de muitas igrejas fun­ damentais. 7. Por causa de uma fome pelo que é no­ vo e empolgante nesses dias materialis­ tas. 8. Devido a Satanás e à atividade demo­ níaca. 46. O que é o dom de interpretação de línguas? E a habilidade sobrenatural de esclarecer e interpretar as mensagens ditas por pessoas que possuem o dom de línguas. Algumas instruções são dadas sobre a aplicação desse dom. A. Esse dom pode ser usado de uma das duas formas. 1. Para interpretar o que a própria pessoa diz em línguas (1 Co 14.13). 2. Para interpretar o que outra pessoa es­ tá dizendo em línguas (1 Co 14.27). B. Duas interpretações não podem ser dadas ao mesmo tempo em uma reunião (1 Co 14.29-32). C. A não ser que alguém que tenha o dom de interpretação esteja presente, outra pessoa não deve tentar usar o dom de línguas (1 Co 14.28).

P ergu n tas

A RESPONSABILIDADE DO CRENTE 47. Como posso saber quais são meus dons espiri­ tuais? Pelo menos seis sugestões podem ser feitas para responder a essa pergunta: A. Dedicação total a Deus (Rm 12.1,2). Deus pode não revelar Seus dons a nós até rendermos a nossa vontade a Ele. B. Estudo bíblico (2 Tm 3.14-17). C. Oração (Lc 11.9,10; Tg 1.5). D. Avaliação do próximo (1 Rs 19.15,16). Nessa passagem, lemos sobre Deus re­ velando Sua vontade para Eliseu por inter­ médio de Elias! As vezes, aqueles que nos conhecem melhor (pais, professores, ami­ gos, cônjuges, líderes cristãos etc.) podem reconhecer nossos dons espirituais antes mesmo de nós! Deus me orientará a empregar dons diferentes em momentos diferentes? Eu gostaria de oferecer um exemplo pessoal nessa questão. Fui ordenado ao ministério do evangelho em 1956 e pastoreei diversas igrejas até 1972, época em que me tornei reitor do Instituto Bíblico na Uni­ versidade Liberty. Então: A. Deus orientou-me a empregar o dom de pastor/ensinador na primeira parte do meu ministério, quando tentei servircomo pregador/ensinador. B. Deus, agora, orientou-me a empregar o en­ sino (apenas) do dom durante a segunda parte do meu ministério, no qual, até hoje, tento servir como professor de pregação. Um estudo da vida do apóstolo Paulo re­ vela que ele foi levado a usar diferentes dons em momentos distintos, em várias ocasiões, servindo como apóstolo, profe­ ta, professor, pastor etc.

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Desejo (1 Tm 3.1). Você tem um desejo real de pregar? De ensinar? De exortar? De envolver-se em administração ou organização? Se assim for, esse mesmo desejo pode ser um forte indício de seu dom. Capacidade (Êx 4.12; Jr 1.8,9). Como pode ser visto, Deus deu a M oi­ sés e a Jeremias a capacidade de fazerem o que Ele lhes tinha atribuído a fazer. Esse é, simplesmente, o exercício de certos dons. 655

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Por exemplo, você acha que pode ter o dom de ensinar? Então, voluntarie-se para dar uma aula de escola dominical para me­ ninos e meninas barulhentos. Tenha certe­ za de que, em poucas semanas, eles dirão se o seu caso é o dom de ensinar! 48. Posso perder meu dom espiritual? A. Na perspectiva derradeira e celestial, não (Rm 11.29)! Isso significa que Deus nunca tira de nós algum dom que nos tenha sido dado. B. N a perspectiva terrenta e prática, sim (1 Co 9.27)! Isso significa que o pecado é capaz de destruir a aplicação eficaz do dom espiritu­ al de alguém. Esse é exatamente o caso de um pastor/ensinador quando permite que a imoralidade sexual arruine seu testemunho. 49. E bíblico pedir um dom espiritual? A. Alguns dizem que sim (1 Co 12.31; 14.1,12, 39). Entretanto, parece que, nessas passa­ gens, Paulo dirige-se a toda igreja de Corinto, e não aos cristãos individuais. B. Alguns dizem que não. 1. O Espírito Santo determina quais dons receberemos (1 Co 12.7,11). 2. Essa decisão já foi feita antes da funda­ ção do mundo (Ef 2.10). 3. Está escrito para ficarmos felizes com nossos dons (1 Co 7.24). (Veja Deus me orientará a empregar dons diferentes em momentos diferentes?) 50. Espera-se que eu melhore o meu dom espiritu­ al (lT m 4.14,15; 2 Tm 1.6; 4.5)? Esses versículos esclarecem que Deus espera que nós afiemos e aperfeiçoemos nossos dons. M as como isso pode ser realizado? Temos aqui alguma» sugestões: A. Pedindo a Deus que nos dê perspectiva e sabedoria quanto ao dom espiritual. B. Observando e (se possível) buscando acon­ selhamento dos indivíduos que emprega­ ram (ou estão empregando) o mesmo dom que possuímos. C. Refinando ou ampliando nosso dom por meio de prática constante. Se o nosso dom é o de ensinar, então, busquemos oportuni­ dades de usá-lo sempre que possível (veja Praticando o seu dom espiritual, a seguir).

G u ia

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B (b u a

METODOTEOLOCICO

51. É possível que Deus abençoe o dom do cristão sem abençoar o próprio cristão? N a verdade, é tragicamente possível que is­ so aconteça (Fp 1.12-17). Esses versículos registram as diferentes mo­ tivações de dois grupos de cristão para prega­ rem o evangelho: A. O primeiro grupo. O confinamento de Paulo motivou esse grupo a proclamar o evangelho por amor a Cristo e respeito pelo apóstolo aprisionado. B. O segundo grupo. O confinamento de Paulo motivou esse grupo a testemunhar, esperando que o seu sucesso deixasse Paulo com inveja! A conclusão é que Deus, realmente, abençoa a mensagem do evangelho em ambos os grupos, mas apenas para abençoar os mensageiros que pertencem ao primeiro grupo (Fp 1.18)! O FRUTO DO ESPÍRITO 52. O que é o fruto do Espírito (Rm 6.22; 7.4; Cl

1.10)? Em essência, esse fruto é duplo. A. Fruto externo. 1. Atos de justiça em geral (SI 1.3; Fp 1,11; Hb 12.11; Tg 3.18). 2. Ganhar almas em particular (Pv 11.30; Jo 4.35-38; Rm 1.13). B. Fruto interno (Gl 5.22,23; Ef 5.9). 53. Qual é a distinção entre o fruto do Espírito e os dons do Espírito? Considere esta ilustração: na salvação, o cris­ tão é anunciado em um pomar e em uma vinha. A. O nome oficial do pomar é pomar dos dons do Espírito. Ao entrar, o cristão vê 18 “ m açãs” (frutas) em cada árvore. O Espí­ rito Santo, então, escolhe algumas “ maçãs” e entrega-as ao cristão. B. O nome oficial da vinha é vinha dos frutos do Espírito. Ao entrar, o cristão vê 11 “ uvas” em cada cacho das videiras. O Es­ pírito Santo, então, escolhe um cacho intei­ ro e entrega-o ao cristão. Em outras pala­ vras, o cristão recebe algumas maçãs, mas todas as uvas. E por isso que a palavra fruto, em Gálatas 5.22 e Efésios 5.9, está no singular. Em outras palavras, Paulo não diz “ os frutos do Espírito são” , mas o fruto do Espírito é\ 656

Praticando o seu dom espiritual Depois de 16 anos de pastorado, comecei a empre­ gar o meu domdeensinocomo reitor do Instituto Bíblicodo campus da Universidade Liberty. Francamen­ te, não foi uma transição fácil de ser realizada. Logo, percebi que a minha maior necessidade era prática, prática e mais prática, caso eu quisesse "despertar o dom de Deus"que foi colocado dentro de mim. Portanto, pela maior parte de dois anos, agendei aulas bíblicas para adultos todas às noites da sema­ na, em cinco cidades diferentes, localizadas em três estados diferentes! Além de dar aulas durante o dia, minha agenda semanal era assim: 1. Na segunda-feira, dirigia até Roanoke, Vir­ gínia (viagem de, aproximadamente, 195km). 2. Na terça-feira, dirigia até Richmond, Virgí­ nia (viagem de, aproxim adam ente, 355km). 3. Na quarta-feira, dirigia até Greensboro,Carolina do Norte (viagem de, aproximada­ mente, 370km). 4. Na quinta-feira, dirigia até Harrisonburg, Virgínia (viagem de, aproximadamente, 337km). 5. Na sexta-feira, dirigia até Martinsburg, Vir­ gínia Ocidental (viagem de, aproximada­ mente, 675km). Muitos achavam queessa agenda era mal planejada, senão completamente tola! Anos atrás, eu concorda­ ria. Mas também posso testemunhar que, como re­ sultado dos dias ocupados e das noites cansativas, eu aprendi a ensinar.

54. Qual é o desejo de Deus para os cristãos que possuem o fruto do Espírito? A. Deus deseja que a Sua nova criação faça o mesmo que Ele ordenou que a primeira criação fizesse (Gn 1.28). B. Deus deseja que o cristão cumpra a profe­ cia sobre José (Gn 49.22). C. Deus deseja que Seus filhos recebam as bênçãos do Salmo 1 (SI 1.3). D. Deus deseja que Seus filhos da luz sejam, hoje, o que a árvore será na eternidade (Ap

22 .1,2 ). 55. Quais são os pré-requisitos para dar fruto? A. Deve-se morrer para o mundo (Jo 12.24). B. Deve-se habitar no Salvador (Jo 15.1-5,16). 1. No Antigo Testamento, a nação de Israel era a vinha escolhida de Deus (SI 80.8).

== P e r g u n t a s

2. M as Israel recusou-se a dar fruto (Os 10 . 1 ). 3. Dessa forma, a nação foi, por fim, tira­ da por Jesus (Mt 21.43). 4. Nos Evangelhos, Cristo foi a vinha es­ colhida por Deus quando esteve na ter­ ra (Jo 15.1; veja também Is 11.1; 53.2). 5. N a dispensação atual, desde o Pente­ costes, o cristão deve ser o ramo da vi­ nha de Deus. Para ser assim, é necessá­ rio submeter-se à poda (Hb 12.11). 6. Esse processo de poda e purificação é absolutamente vital para dar fruto. De acordo com Jesus, isso resultará em: a. Fruto (Jo 15.2). b. Mais fruto (Jol5.2). c. Muito fruto (Jo 15.5,8). d. Fruto permanente (Jo 15.16). 7. Jesus disse a Seus discípulos que eles deveriam ser ramos. A única função útil do ramo é ter fruto. Os ramos não produzem fruto, apenas o têm. 56. Que “ uvas” formam o cacho do fruto do Espí­ rito? A. Amor (Cl 3.14). No vocabulário grego, há quatro pala­ vras principais que significam amor: 1. Stergein — é um amor natural, gravitacional; uma preocupação instintiva com seus descendentes. Ele pode ser encontrado em animais e humanos igualmente. E usado apenas duas vezes no Novo Testamento em grego (Rm 1.3; 2 Tm 3.1-3). 2. E ro s — é um amor sexual, apaixonado (geralmente com luxúria e perversão). N a mitologia, Eros era filho de Afrodite, a deusa grega do amor. Essa palavra para amor não se encontra no Novo Testamento em grego. 3. Pbileo — é um amor belo e amistoso. Esse é o amor que Davi tinha por Jônatas (1 Sm 18.1). No Novo Testamento, esse amor geralmente se refere: a. Ao amor de Jesus por João (Jo 20 .2 ). b. Ao amor de Jesus por Lázaro (Jo 11.3). c. A o am o rd o P aip o rJesu s(Jo 5.20). 657

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R espo st a s S o b r e

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id a

C

ristã

d. Ao amor dos cristãos por Paulo (Tt 3.15). e. Ao amor que todos os cristãos de­ vem ter pelo próximo (Rm 12.10; Hb 13.1). f. Ao amor que o pastor deve ter pelo seu povo (Tt 1.8). g. Ao amor que o esposo deve ter pela esposa (Ef 5.25). 4. Agapao — é um amor divino, encon­ trado apenas em Deus. Esse amor não depende da beleza do objeto a ser ama­ do. Ele é encontrado 320 vezes no N o­ vo Testamento em grego, mas rara­ mente em escritos clássicos. Homero usou-o duas vezes, e Eurípedes usou-o três vezes. Por exemplo, em Romanos 5.8, te­ mos: Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Esse amor nunca se encontrou no coração do homem antes da ascensão de Cris­ to. Na verdade, Jesus perguntou a Pe­ dro, por três vezes, se ele realmente o amava (Jo 21.15-19). Nas duas primeiras vezes, Jesus usou o quarto tipo de amor e perguntou: “ Pedro, tu me agapao ?” N as duas ocasiões, Pedro respondeu usando a terceira palavra, phileo. Paulo explica o motivo quando es­ creveu: O amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5.5). Portanto, o motivo de Pedro ter respondido dessa forma foi porque o Espírito Santo ainda não havia descido no Pentecostes, então, era impossível que ele amasse Cristo com o amor divino agapao. Em João 11, temos um caso similar, no qual está es­ crito que Lázaro amava Jesus com um amor phileo, mas que Jesus amava Láza­ ro com um amor agapao (Jo 11.3,5). Há duas passagens admiradas do Novo Testamento na quais esse amor agapao está em questão (Jo 3.16; Ef 5.25). B. Alegria (Rm 14.17; G1 5.22; 1 Ts 1.6). Esse é o mesmo tipo de alegria que:

G u ia

de

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illm in g t o n para a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia r

1. Os anjos trouxeram aos pastores (Lc

2 . 10 ). 2. Os magos tiveram quando encontra­ ram Cristo (Mt 2.10). 3. Os anjos têm quando uma alma é sal­ va (Lc 15.10). 4. Servos fiéis e recompensados um dia te­ rão (Mt 25.21). 5. As mulheres tiveram quando soube­ ram da ressurreição (Mt 28.8). 6. O Salvador teve ao remir-nos (Hb

12 .2 ). 7. Os discípulos tiveram na ascensão de Cristo (Lc 24.52). 8. Essa alegria pode ser sentida até duran­ te terríveis provações (Tg 1.2; 1 Pe 1.6 ). C. Paz. Há dois tipos de paz. 1. A paz com Deus (Rm 5.1). 2. A paz de Deus. Essa paz é sentida e inclui apenas os cristãos que são cheios do Espírito de Deus. Ela pode ser definida como um consolo em meio à tribulação (SI 4.8; 119.165; Jo 14.27). D. Longanimidade é a habilidade de suportar, de forma graciosa, uma situação insupor­ tável e resistir, com paciência, o irresistível (2 Co 6.6). E. Benignidade é uma bondade silenciosa e respeitosa (2 Tm 2.24; Tt 3.2). F. Fé, aqui, é a fé que santifica e parece incluir, entre outras coisas, a habilidade de confiar

658

em Deus para coisas que não se podem ver (Rm 1.17; Ef 6.16; H b ll.6 ) . Essa fé santificadora também inclui a habilidade de confiar nele e aceitar coisas que não se podem compreender. 1. Como Jó demonstrou (Jó 1.20,21). 2. Como Abraão demonstrou (Rm 4.18; Hb 11.17,19). G. A j ustiça pode ser definida como ações cor­ retas, andar pela milha combinada (Ef 5.9; Hb 12.11). H. A bondade pode ser definida como atos va­ lorosos, ir além da milha combinada (Mt 5.41; veja também Ef 5.9). I. M ansidão pode ser definida como uma força que é dominada. Paulo usou essa ca­ racterística para lidar com a igreja de Co­ rinto (1 Co 4.21). 1. Essa é a característica a ser usada por pessoas espirituais na restauração de um desviado (G1 6.1). 2. Essa é a característica que deve ser usa­ da para manter a unidade da igreja (Ef 4.2,3). 3. Essa é a característica que deve ser usa­ da para lidar com todos os homens (2 Tm 2.24,25). J. Temperança pode ser definida como auto­ controle. O grande exemplo do Novo Tes­ tamento é o do apóstolo Paulo (1 Co 9.1927). K. Verdade pode ser definida como viver uma vida aberta, sem falsidade e hipocrisia (2 Co 4.1,2).

PERSONAGENS DO ANTIGO TESTAMENTO

Abede-Nego... Abel............... Abias.............. Abiatar........... Abigail........... Abimeleque (1)

663 664

666 664 665

666

..698 Bila.. Bildade................................... 698 Boaz........................................699 Caim....................................... 699 Calebe.................................... 700 Cam........................................ 771 Canaã...................................... 701 Ciro........................................ 702 Coate...................................... 847

Gade.......................................763 Geazi......................................764 Gedalias................................. 764 Gesém....................................765 Gideão....................................765 Golias..................................... 766 Gomer....................................767

Abimeleque (2). Abisai.............

667

Abiú............... Abner.............

665

Abraão........... Absalão..........

669

Corá........................................848 Cosbi.......................................701

675 677

Dalila.......................................731 Daniel.....................................702

Hamor....................................772 Hananias................................ 773 Hanum................................... 774 Hazael.................................... 774

679 682 683 683 677

Dario(l).................................. 711 Dario (2).................................. 712

Hemã..................................... 775 Hilquias.................................. 778

Davi........................................713 Débora................................... 730 Diná........................................ 731 Doegue...................................732

Hirão(l)................................. 779

Acã................ Acabe............. Acaz............... Acazias (1)...... Acazias (2)...... Adão.............. Adonias.......... Agar............... Ageu.............. Aías................ Aimeleque...... Aitofel............ Amasa............ Amazias......... Amnom.......... Amom........... Amós............. Ana................

668 668

Efraim (1)................................ 747

Hofni......................................780 Hulda..................................... 783

Efraim (2)................................ 747 Eglom.....................................732

Hur.........................................783 Husai......................................783

684

Elá .........................................733 Elcana.....................................746

Isaías...................................... 787 Isaque.................................... 784

Eldade.................................... 733 Eleazar.................................... 733 Eli .........................................734 Eliabe..................................... 735

Isbosete.................................. 791

Eliaquim (1)............................. 735 Eliaquim (2) (Veja Jeoaquim)... 736

Jabim..................................... 793

684 685 685

686 687 687 773 685 661

Artaxerxes......

689

Asa................ Asafe............. Assuero..........

689 690

Atalia............. Baasa............. Balaão............

Baruque.........

Hirão (2)................................. 779 Hobabe.................................. 780

768 769 683

678

Aoliabe........... Arão...............

Balaque.......... Baraque.........

Habacuque............................. 767 Hamã......................................771

Elias....................................... 737 Eliézer (1)................................ 736 Eliézer (2)................................ 737

Ismael (1)................................ 791 Ismael (2)................................ 792 Itamar.................................... 792 Jacó....................................... 793 Jael........................................ 798 Jafé........................................799 Jedutum.................................799 Jefté....................................... 808 Jeoacaz..................................800 Jeoaquim............................... 802

691

Elifaz (1)................................... 741 Elifaz (2)...................................741 Eliseu...................................... 742 Eliú......................................... 737

691 692 693

Enoque................................... 746 Er .........................................747 Esaú....................................... 748

Jeorão.................................... 833 Jeremias................................ 809

693 694

Esdras..................................... 761 Ester.......................................749 Eúde.......................................732

681

Barzilai........... Bate-Seba....... Belsazar..........

694 695

Benaia............

696

Ezequias................................. 775 Ezequiel..................................752

697 Benjamim...... Bezalel...................................697

Fineias (1)............................... 896 Fineias (2)............................... 897

695

Eva.........................................752

659

Jeoás..................................... 800

Jeroboão(l)........................... 819 Jeroboão(2)........................... 820 Jessé.......................................821 Jetro.......................................821 Jeú (1)....................................806 Jeú (2).................................... 807 Jezabel...................................822 Jó ........................................ 825 Joabe.................................... 822

Joacaz.................................. 800 Joanã................................... 830 Joaquim................................801 Joás (1)................................. 823 Joás (2)................................. 824 Joel (1).................................. 828 Joel (2).................................. 829

Moisés....................................864 Naamã....................................877

Salum................................... 919 Sambalate............................. 908

Naás....................................... 880 Nabal..................................... 878

Samuel................................. 905 Sangar.................................. 919 Sansão.................................. 904 Sara...................................... 909 Sargão II................................ 910

Nabote................................... 879 Nabucodonosor...................... 884

Joiada...................................802

Nadabe(l).............................. 880 Nadabe (2).............................. 880

Jonadabe..............................830 Jonas.................................... 830

Natã (1)................................... 883 Natã (2)................................... 883

Seba..................................... 919 Sebna....................................920

JônatasO)............................. 832 Jônatas (2)............................. 833

Naum...................................... 881 Nebuzaradã............................ 886

Sem......................................921 Semaías(l)............................ 921

Joquebede............................828 Jorão (1)................................ 803 Jorão (2) (Veja Jeorão)............. 804

Neemias..................................887 Ninrode...................................890 Noé.........................................891 Noemi..................................... 882 Obadias (1)..............................892

Semaías (2)............................ 921 Senaqueribe.......................... 916

Josafá............................ ....... 804 José............. ................. ....... 834 Josias....................................844 Josué (1)................................ 839

Obadias (2)..............................892

Saul...................................... 910

Seom.....................................923 Seraías (1)............................. 917 Seraías (2)............................. 917 Sete...................................... 917

Obede-Edom........................... 893

Sifrá...................................... 922

Jotão.................. .................846 Judá...... .............................. 846

Ogue...................................... 893 Onã........................................ 894 Onri.........................................894

Simeão................................. 923 Simei....................................922

Labão................................... 848 Lameque(l)..........................849

Ooliab (Veja Aoliabe).................894 Oseias (1).................................780

Lameque(2)..........................850

Oseias (2)................................. 782

Tamar (1)............................... 930

Leia......................................850 Levi...................................... 850

Otniel......................................894 Pasur.......................................895

Tamar (2)............................... 931 Tera...................................... 931 Tiglate-Pileser III.................... 931

Josué (2)................................844

Ló .......................................851 M ada................................... 852 Maer-Salal-Hás-Baz................ 852 Malaquias.............................853 Manassés(l)......................... 854 Manassés (2)......................... 855 Manoá.................................. 855

Peca........................................ 895 Pecaías....................................896 Penina.....................................896 Personagens do Antigo Testamento cujos nomes não são mencionados........946 Potifar..................................... 897

Siquém................................. 920 Sísera....................................924 Sofonias................................941

Tobias...................................932 Urias(l).................................932 Urias (2).................................933 Uzias.....................................933 Vasti......................................934 Xerxes (Veja Assuero)..............935

Mardoqueu...........................863 Medade................................856 Mefibosete............................857

Puá..........................................898 Quedorlaomer.......................... 701

Zacarias (1)............................935 Zacarias (2)............................935

Quetura...................................847

Melquisedeque..................... 856

Raabe...................................... 899 Rabsaqué................................ 898 Raquel.....................................898

Zacarias (3)............................935 Zadoque............................... 939

Menaém............................... 857 Mesa.....................................857 Mesaque............................... 858 Metusalém............................859 Mica......................................859 Micaías................................. 861 Mical..................................... 861 Midiã.................................... 862 Miqueias............................... 859 Miriã..................................... 862

Rebeca.................................... 900 Rispa....................................... 903 Roboão.................................... 901

Zedequias............................. 940 Zeres.................................... 942 Ziba......................................943 Zilpa..................................... 944 Zinri (1)..................................944

Rúben......................................902 Rute.........................................903

Zinri (2)..................................945 Zípora................................... 945

Sadraque................................. 918 SalmaneserV............................919

Zofar..................................... 945 Zorobabel............................. 943

Salomão.................................. 924

660

661

ARÃO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Missão. A. Servir a Moisés. 1. Arão foi porta-voz de Moisés no Egi­ to. a. Foi escolhido por Deus (Êx 4.16). b. Recebeu o chamado aos 83 anos de idade (Êx 7.6,7). c. Acompanhou Moisés até o Egito (Êx 4.27,28). d. Foi ao encontro dos israelitas escra­ vizados (Êx 4.29). e. Foi até Faraó (Êx 5.1). f. Foi acusado pelos israelitas de co­ locar nas mãos de Faraó a espada para matá-los (Êx 5.20,21). g. Lançou a vara ao chão diante de Faraó, e esta tornou-se em serpente (Êx 7.10). h. Viu sua serpente tragar as serpentes dos encantadores de Faraó (Êx 7.12). i. Levantou a vara e feriu a água do Nilo, e esta tornou-se em sangue (Êx 7.20). j. Ergueu a vara sobre os rios e fez rãs subir deles (Êx 8.6). k. Levantou a vara e feriu o pó da terra, e surgiram piolhos (Êx 8. 17). 2. Arão serviu de apoio para Moisés em Refidim. Ele e Hur mantiveram ergui­ das as mãos de Moisés enquanto inter­ cedia por Josué na batalha contra os amalequitas (Êx 17.12). 3. Arão presenciou o acontecimento com Moisés no monte Sinai.

B.

a. Acompanhou Moisés até o monte Sinai (Êx 19.24; 24.1) b. Viu a glória de Deus no monte Sinai (Êx 24.9-11) Servir a Deus. 1. A consagração de Arão. a. Foi o primeiro sumo sacerdote or­ denado em Israel (Lv 8.1-36). b. Foi lavado com água, vestido de trajes sacerdotais, ungido com azeite, espargido com sangue de animal (Êx 29.1-21; 40.12,13). c. Iniciou o mistério sacerdotal (Lv 9). 2. As responsabilidades de Arão. a. Recebeu a missão de interceder por Israel (Êx 28.29-38). b. Foi nomeado para supervisar o ta­ bernáculo (Nm 18.5-9). c. Foi encarregado de queimar o in­ censo no altar a cada manhã e tar­ de, e colocar em ordem as lâmpa­ das (Êx 30.7,8). d. Foi encarregado de uma vez ao ano fazer a expiação em favor de Israel (Êx 30.10). e. Recebeu as instruções para oferecer um novilho no Dia da Expiação (Lv 16.11-14,18,19,27,28). f. Recebeu as instruções de como se­ lecionar o bode expiatório para o Dia da Expiação (Lv 16.8,9,15,18, 19,27,28). g. Recebeu as instruções sobre as ofer­ tas a serem queimadas, sobre os manjares a serem oferecidos, sobre a expiação do pecado, da culpa, e das transgressões (Lv 6.9-30; 7.1-27). h. Era responsável por identificar os leprosos (Lv 13.1-45).

G u ia

de

W

illm in gto n pa r a a

B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

i.

A tribo de Arão não tinha direito de terra em Canaã. A tribo deveria re­ ceber dízimos das demais (Nm 18.30-32). j. Em parceria com Moisés, foi res­ ponsável pelo recenseamento no monte Sinai (Nm 1.1-19). II. O pecado de Arão. A. Contra o povo de Deus - construiu um ídolo. 1. Cedeu ao pedido do povo israelita e construiu um bezerro de ouro enquan­ to Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-5). 2. Justificou sua atitude diante de Moisés com argum entos lamentáveis (Êx 32.22-24). 3. Foi salvo da morte pela mão de Deus por meio da oração de Moisés (Dt 9.20). B. Contra o profeta do Senhor - criticou seu irmão. 1. A causa da crítica. Arão e Miriã, tam­ bém irmã de Moisés, criticaram M oi­ sés por dois motivos (Nm 12.1,2). a. Por causa da esposa de Moisés (Nm

12.1). b. Por causa da liderança de Moisés (Nm 12.2). 2. As conseqüências das críticas (Nm 12.4-15). a. Miriã e Arão foram repreendidos por Deus (Nm 12.5-8). b. Miriã (a causadora de tudo) foi pu­ nida pelo Senhor com lepra (Nm 12 . 10 ). c. Arão confessou o pecado e suplicou a Moisés que pedisse a Deus que curasse Miriã (Nm 12.11-15). III. As grandes tristezas de Arão. A. A morte dos seus dois filhos. Nadabe e Abiú foram mortos por Deus por oferecer fogo estranho no altar. Deus deu ordem a Arão para não lamentar a morte dos jovens apóstatas (Lv 10.1-7). B. Os outros dois filhos de Arão. Depois de um mal-entendido, Arão jus­ tificou as atitudes de Itamar e Eleazar dian­ te de Moisés (Lv 10.16-20). IV. A vara de Arão. 662

A. A equidade de Arão como sumo sacerdote foi defendida por Moisés durante a rebe­ lião de Coré (Nm 16.9-11). B. A equidade de Arão como sumo sacerdote foi reconhecida por Deus após a rebelião de Coré ao fazer a vara florescer de modo sobrenatural (Nm 17.1-9). V. O sucessor de Arão. A. O cargo de liderança de Arão foi repassa­ do para seu filho Eleazar no monte Hor (Nm 20.23-28). B. Incredulidade e rebelião impediram que ele entrasse em Canaã (Nm 20.12,24). C. Faleceu e foi sepultado no monte Hor (Nm 20.27,28). D. Israel pranteou a morte de Arão por 30 dias (Nm 20.29). E. Arão tinha 123 anos de idade quando des­ ceu à sepultura (Num 33.39). S u m á r io t e o l ó g ic o

I.

O nome de Arão foi mencionado num contra­ to especial espiritual assinado por aqueles que amavam a Deus nos dias de Neemias (Ne 10.38). II. Arão é citado várias vezes em Salmos. A. Quando Deus usou Arão e Moisés para guiar Israel (Sl 77.20). B. Como Deus ouvia as orações de Arão (Sl 99.6). C. Como Deus realizou sinais e prodígios por intermédio de A rão e M oisés (Sl 105.26,27). D. Como Israel se rebelou contra Arão e M oi­ sés (Sl 106.16). E. Como Deus se agrada da união de Seu po­ vo, comparando-a ao óleo precioso sobre a cabeça de Arão, o qual desce sobre a bar­ ba e orla das vestes (Sl 133.2). III. O profeta Miqueias mencionou Arão ao lem­ brar o povo de Israel sobre a fidelidade de Deus no passado (Mq 6.4). IV. Estêvão mencionou Arão quando esteve diante do Sinédrio pouco antes de seu martírio (At 7.40). V. Foi mencionado em Hebreus. A. O sacerdócio de Arão é comparado ao de Cristo (Hb 5.4,5). B. O sacerdócio de Arão é comparado ao de Melquisedeque (Hb 7.11).

P erso n ag en s

do

A

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T est a m en t o

3. Abede-Nego, juntamente com os três amigos, decidiu não se contaminar com a comida e vinho servidos na casa do rei. Ele atendeu ao pedido de Daniel de permanecerem com uma alimenta­ ção diferente da oferecida (Dn 1.8-14). B. A recompensa de Abede-Nego. 1. Deus honrou a decisão de Abede-Nego e concedeu-lhe conhecimento e inteli­ gência para dominar toda a literatura e ciência que lhes foram ensinadas na escola de Nabucodonosor (Dn 1.17). 2. Após três anos de treinamento, Abede-Nego foi achado pelo rei dez vezes mais douto em toda matéria de sabe­ doria e conhecimento do que todos os magos e astrólogos que haviam no rei­ no (Dn 1.18-20). II. Abede-Nego e a frustração do rei (Dn 2.1-19). A. Nabucodonosor não conseguiu entender um sonho que tivera (Dn 2.1-3). B. Nabucodonosor ameaçou matar todos os sábios, caso não o fizessem saber o sonho e interpretá-lo (Dn 2.5). C. Abede-Nego juntou-se a Daniel e seus ami­ gos para buscar de Deus a revelação e sig­ nificado do sonho de Nabucodonosor (Dn 2.17-19). D. Deus respondeu a eles naquela mesma noi­ te (Dn 2.19). E. Abede-Nego, Sadraque e Mesaque foram promovidos no reino a pedido de Daniel ABEDE-NEGO (Dn 2.49). III. Abede-Nego e a fornalha do rei (Dn 3.1-30). S u m á r io c r o n o l ó g ic o A. A determinação de Abede-Nego. I. Abede-Nego e a comida do rei (Dn 1.1-20). 1. Abede-Nego, juntamente com Sadraque A. A determinação de Abede-Nego. e Mesaque, recusou-se a curvar-se para 1. Foi um dos quatro jovens judeus cujo adorar uma estátua de ouro que Nabu­ nome foi citado entre aqueles que fo­ codonosor havia construído (Dn 3.12). ram levados de Judá para Babilônia 2. Após rejeitarem a última chance que o por ordem do rei Nabucodonosor em rei lhes tinha dado, os três jovens he­ 606 a.C. (Dn 1.1-7). breus foram atados e lançados dentro 2. Também foi chamado de Azarias (Dn da fornalha ardente (Dn 3.15-21). 1.7). O nome de seus três amigos eram: B. A recompensa. 1. O próprio Cristo j untou-se aos três ser­ a. Daniel, também chamado de Belvos fiéis no fogo, protegendo-os de to­ tessazar (Dn 1.7). do o mal (Dn 3.24,25). b. Hananias, também chamado de Sa2. Os três homens saíram da fornalha draque (Dn 1.7). sem nem mesmo cheiro de fogo sobre c. Misael, também chamado de Mesaeles (Dn 3.26,27). que (Dn 1.7). Dados

Pai: Anrão (Nm 26.59). Mãe: Joquebede (Nm 26.59). Esposa: Eliseba (Êx 6.23). Filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar, Itamar (Êx 6.23; Nm 3.2-4). Irmão: Moisés (Nm 26.59). Irmã: Miriã (Nm 26.59). Ancestral importante: Levi (Nm 26.59). Descendentes importantes: Esdras (Ed 7.5), Z a­ carias e Isabel (Lc 1.5). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 4.14. Citado pela última vez: Hebreus 9.4. Significado do nome: “ Iluminado” . Mencionado: 339 vezes. Livros da Bíblia que citam Arão: 16 livros (Êxo­ do, Levítico, Números, Deuteronômio, J osué, Juizes, 1 Samuel, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Es­ dras, Neemias, Salmos, Marcos, Lucas, Atos e Hebreus). Cargo: o primeiro sumo sacerdote de Israel (Êx 28.1). Lugar onde nasceu: Egito (Nm 26.59). Lugar de falecimento: monte Hor (Nm 20.27,28). Idade que tinha quando morreu: 123 anos (Nm 33.39). Detalhes importantes sobre a vida de Arão: foi o irmão mais velho de Moisés e o primeiro su­ mo sacerdote de Israel (Êx 28.1; Nm 26.59).

663

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B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

3. Abede-Nego recebeu outra promoção do rei Nabucodonosor e prosperou so­ bremaneira (Dn 3.30). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Daniel 1.7 (o nome judaico era Azarias). Citado pela última vez: Daniel 3.30. Significado do nome: “ Servo de Nego” . Mencionado: 20 vezes. Livro da Bíblia que cita Abede-Nego: um livro (Daniel). Cargo: líder político (Dn 3.30). Lugar onde nasceu: Judá (Dn 1.1-6). Lugar onde faleceu: Babilônia. Detalhe importante sobre a vida de Abede-Nego: foi preservado dentro da fornalha ardente pe­ lo próprio Cristo (Dn 3.23-25).

Dados

Pai: Adão (Gn 4.2). Mãe: Eva (Gn 4.2). Irmãos: Caim e Sete (Gn 4.1,25; veja Gn 5.4). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 4.2. Citado pela última vez: 1 João 3.12. Significado do nome: “Transitório” . Mencionado: 12 vezes. Livros da Bíblia que citam Abel: cinco livros (Gê­ nesis, Mateus, Lucas, Hebreus e 1 João). Cargo: pastor (Gn 4.2). Lugar onde nasceu: fora do jardim do Éden (Gn 3.23—4.2). Lugar onde faleceu: campo fora do jardim do Éden (Gn 4.8). Com o foi morto: foi assassinado pelo irmão Caim (Gn 4.8). Detalhe importante sobre a vida de Abel: foi o primeiro mártir da história da humanidade.

ABEL Ia b ia t a r S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Ofereceu um sacrifício a Deus. A. Apresentou ao Senhor os primogênitos das suas ovelhas (Gn 4.4). B. O sacrifício de Abel foi aceito por Deus (Gn 4.4). II. Tornou-se um sacrifício para Deus. Abel foi assassinado pelo irmão Caim, que teve ciúmes quando soube que sua oferta do fruto da terra tinha sido rejeitada por Deus (Gn 4.5-8). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Cristo citou o martírio de Abel ao condenar os terríveis fariseus (Mt 23.35). II. N o livro de Hebreus, a fé que Abel possuía é mencionada, pois trouxe diante de Deus o sa­ crifício apropriado, exemplo para nós ainda hoje (Hb 11.4). III. N o livro de Hebreus, o sangue de Cristo é com­ parado ao sangue de Abel (Hb 12.24). A O sangue de Abel clama por vingança (Gn 4.10). B. O sangue de Cristo clama por perdão (Mt 26.28). IV. João escreveu que Satanás instigou Caim a ma­ tar Abel, pois fora tomado por ciúme (1 Jo 3.12). 664

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. As responsabilidades de Abiatar durante o rei­ nado de Davi. A. Serviu ao rei Davi durante o reinado de Saul. 1. Foi o único que escapou do massacre dos sacerdotes comandado por Saul em Nobe (1 Sm 22.18-20). 2. Trouxe o éfode a Davi em duas ocasi­ ões. a. N a cidade de Queila (1 Sm 23.6,9). b. N a cidade de Ziclague (1 Sm 30.1,7). B. Ajudou o rei Davi durante a rebelião de Absalão. 1. Carregou a arca da aliança para Davi durante a rebelião (2 Sm 15.24-29). 2. Convenceu os anciões de Judá a rece­ ber Davi após a rebelião (2 Sm 19.11). II. As obras de Abiatar durante o reinado de Salo­ mão. A. Apoiou Adonias, meio-irmão de Salomão, a executar um golpe que havia tramado, sem sucesso, contra o rei (1 Rs 1.7,19,25). B. Por ter sido fiel ao rei Davi, Salomão resol­ veu não matá-lo, mas removeu-o do cargo de sumo sacerdote (1 Rs 2.26,27).

P erso n ag en s

I. Jesus mencionou algo que ocorreu quando Abiatar era sumo sacerdote para defender seu direito de colher espigas no sábado (Mc 2.25). II. Jesus lembrou os fariseus do dia em que Davi tivera fome e recebera alimento do sacerdote (Mc 2.26). D ados

n t ig o

T e s t a m en t o

[ABIÚ] S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Abiú viu a glória de Deus. A. Foi escolhido pelo próprio Deus para ser sacerdote (Êx 28.1). B. Acompanhou Moisés, Arão (o pai), Nadabe (o irmão), e os 70 anciãos israelitas na subida ao monte Sinai (Êx 24.1). C. Viu a majestade de Deus (Êx 24.10). II. Desdenhou da glória de Deus: Abiú e Nadabe foram mortos por Deus (Lv 10.1-11). A. Como foi morto: caiu fogo do céu e consu­ miu-o (Lv 10.2). B. A razão pela qual foi morto: o contexto em Levítico 10.9 sugere que Abiú, provavel­ mente, estava bêbado quando ofereceu “ fogo estranho perante o Senhor” (Lv

[a b i g a i l ] S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Abigail como esposa de Nabal. A. Foi uma mulher muito inteligente e formo­ sa (1 Sm 25.3). B. Convenceu Davi a não matar seu marido insano (1 Sm 25.23-31). C. Davi concordou e elogiou-a pela coragem (1 Sm 25.32,33). II. A vida de Abigail como esposa de Davi. A. Após a morte de Nabal, Abigail tornou-se a terceira esposa de Davi (1 Sm 25.40-42). B. Abigail foi levada como refém por curto período pelos amalequitas da cidade de Ziclague (1 Sm 30.1-5). C. Porém, muito depressa, foi resgatada por Davi (1 Sm 30.18). D. Mais adiante, mudou-se para Hebrom com Davi (2 Sm 2.2).

A

Citada na Bíblia pela primeira vez: 1 Samuel 25.3. Citada pela última vez: 1 Crônicas 3.1. Significado do nome: “ Fonte de prazer” . Mencionada: 14 vezes. Livros da Bíblia que citam Abigail: três livros (1 Samuel, 2 Samuel e 1 Crônicas). Detalhes importantes sobre a vida de Abigail: foi a terceira esposa de Davi (na versão NVI da Bíblia Sagrada, está registrado, em 1 Samuel 25.43, que Abigail foi a terceira esposa de Da­ vi. N a versão KJV, essa informação está am­ bígua).

S u m á r io t e o l ó g ic o

Pai: Aimeleque (1 Sm 22.20). Filho: Jônatas (2 Sm 15.27,36). Ancestral importante: Arão (Êx 6.23; 1 Sm 22.20; 1 Cr 24.3). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 22.20. Citado pela última vez: Marcos 2.26. Significado do nome: “ Pai de muitos” . Mencionado: 31 vezes. Livros da Bíblia que citam Abiatar: cinco livros (1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas e Marcos). Cargo: sumo sacerdote (1 Cr 15.11). Detalhe importante sobre a vida de Abiatar: foi sa­ cerdote no tempo de Zadoque (1 Cr 15.11).

do

10.1 ). C. Lição sobre a morte de Abiú: serviu para ilustrar a santidade de Deus (Lv 10.3,10). D. A morte de Abiú é relembrada duas vezes mais adiante (Nm 3.4; 26.61). Dados

Pai: Arão (Êx 6.23). Mãe: Eliseba (Êx 6.23). Irmãos: Nadabe, Eleazar e Itamar (Êx 6.23). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 6.23. Citado pela última vez: 1 Crônicas 24.2. Significado do nome: “ Ele é meu pai” . Mencionado: 12 vezes. Livros da Bíblia que citam Abiú: quatro livros (Êxodo, Levítico, Números e 1 Crônicas). Cargo: sacerdote (Êx 28.1).

D ados

Esposos: Nabal e Davi (1 Sm 25.3; 25.40-42). Filho: Quileabe, também chamado de Daniel (2 Sm 3.3; 1 Cr 3.1). 665

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MÉTODO TEOLÓGICO

Lugar onde faleceu: tabernáculo em Cades-Barneia Como foi morto: foi morto por Deus (Lv 10.2). Detalhe importante sobre a vida de Abiú: ofere ceu a Deus fogo pagão diante do tabernáculo (Lv 10.1).

estava cercado por soldados que Jeroboão, astutamente, já havia posicionado (2 Cr 13.13). 2. A salvação recebida durante a batalha. a. Quando Abias percebeu que estava cercado, clamou ao Senhor, e Judá foi resgatado das mãos de Jero­ boão (1 Rs 13.14-16). b. Quinhentos mil homens do exérci­ to de Jeroboão foram mortos pelos soldados de Abias (1 Rs 13.17). c. Após a batalha, Abias fortaleceu-se; Jeroboão, porém, não recupe­ rou o seu poder (1 Rs 13.20,21).

ABIAS (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 178 S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Contexto. A. Foi o segundo rei de Judá. B. Foi líder durante três anos (1 Rs 15.2). C. Também foi chamado de Abião (2 Cr 13.1). D. Foi um rei perverso (1 Rs 15.3). E. Abias estava muito bem preparado para ser rei, pois havia servido como chefe e lí­ der em Israel (2 Cr 11.22). F. Teve 14 esposas, 22 filhos e 16 filhas (2 Cr 13.21). II. As batalhas de Abias. A. Abias lutou constantemente com Jeroboão, rei do reino do norte de Israel (1 Rs 15.7). B. Certa vez, Abias atacou Jeroboão com 400 mil homens. Contudo, Jeroboão contra-atacou com 800 mil homens (2 Cr 13.3). 1. Somente instantes antes da batalha, Abias anunciou o ataque aos inimigos (2 Cr 13.4-12). a. O conteúdo do discurso. (1) Relembrou que Deus tinha da­ do para sempre todas as 12 tri­ bos do reino de Israel ao seu bi­ savô Davi (2 Cr 13.5). (2) Acusou Jeroboão de rebelião contra o reino de Davi e Deus (2 Cr 13.6-9). (3) Descreveu o holocausto diário de adoração ao Senhor que praticavam e salientou que o reino do norte não realizava tal prática no belo templo de Jeru­ salém (2 Cr 13.10,11). (4) Advertiu-os de que a luta contra eles não teria êxito (2 Cr 13.12). b. As conseqüências do discurso. Enquanto Abias pronunciava o longo discurso, ele não sabia que 666

Dados

Pai: Roboão (1 Rs 14.31). Mãe: Maaca (1 Rs 15.2). Filho: Asa (1 Rs 15.8). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 14.31. Citado pela última vez: Mateus 1.7. Significado do nome: “ Pai da luz” . Mencionado: 20 vezes. Livros da Bíblia que citam: três livros (1 Reis, 2 Crônicas, Mateus). Cargo: rei de Judá (1 Rs 15.1). Lugar onde nasceu: provavelmente em Jerusalém. Detalhe importante da vida de Abias: foi poupado de uma terrível derrota no campo de batalha contra o reino do norte de Israel, seu inimigo Jeroboão I, pois clamou ao Senhor (2 Cr 13).

ÍÃBIM EIEQUE(I) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Abimeleque e Abraão. A. O disfarce elaborado por Abraão. 1. Abraão mentiu para Abimeleque, di­ zendo que Sara era sua irmã (Gn 20.2). 2. Abimeleque decidiu casar-se com Sara (Gn 20.2). 3. Deus advertiu-o em sonho para não se casar com ela (Gn 20.3-7). 4. Abimeleque devolveu Sara a Abraão, repreendeu-o e também lhe trouxe pre­ sentes (Gn 20.8-16). 5. Deus então voltou a abrir o ventre de todas as mulheres, retirando a maldi­ ção sobre elas (Gn 20.17,18).

P erso n ag en s

B. O acordo com Abraão. A seguir, Abimeleque assinou um acor­ do de paz com Abraão em Berseba (Gn 21.22-32). II. Abimeleque e Isaque. A. O disfarce elaborado por Isaque. 1. Isaque (assim como o pai) mentiu para Abimeleque, dizendo que Rebeca era sua irmã (Gn 26.7). 2. Abimeleque descobriu a verdade num momento constrangedor para Isaque (Gn 26.8). 3. Abimeleque orientou o povo a não causar danos a Isaque ou Rebeca (Gn 26.11). B. O acordo com Isaque. 1. Então, Abimeleque pediu a Isaque pa­ ra sair de Gerar (Gn 26.16,17). 2. Depois disso, Isaque continuou pros­ perando, e Abimeleque fez um acordo com ele (Gn 26.26-31). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 20 .2 . Citado pela última vez: Gênesis 26.26. Significado do nome: “Pai do rei” . Mencionado: 24 vezes. Livro da Bíblia que cita Abimeleque (1): um livro (Gênesis). Cargo: rei de Gerar (Gn 20.2). Detalhe importante sobre a vida de Abimeleque (1): tentou casar-se com Sara (Gn 20.2-6).

|ABIMELEQUE (2) j S u m á r io c r o n o l ó g ic o

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T e s t a m en t o

2. Porém, o filho mais novo de Gideão, Jotão, conseguiu escapar (Jz 9.5). 3. Abimeleque foi então oficialmente “ co­ roado” rei sobre todo Israel pelos cida­ dãos de Siquém e Bete-Milo (Jz 9.6). C. O escárnio. Foi repreendido e ridicularizado por Jo ­ tão, no topo do monte Gerizim com a fá­ bula do espinheiro que virou rei (Jz 9.72 0 ). II. Momentos finais do reinado sangrento de Abi­ meleque. A. As dificuldades de Abimeleque. 1. Depois de três anos, Deus usou um es­ pírito maligno para causar dissensão entre Abimeleque e os cidadãos de Si­ quém para vingar o derramamento de sangue dos 70 meios-irmãos (Jz 9.2325). 2. Abimeleque, então, sofreu conspiração por parte de um cidadão de Siquém in­ satisfeito, chamado Gaal (Jz 9.26-38). 3. Gaal conduziu um exército de Siquém contra Abimeleque (Jz 9.39). 4. Abimeleque, porém, venceu a batalha, dominou a cidade e assassinou todos os moradores (Jz 9.40-49). 5. Depois ocupou Tebes, outra cidade que havia se rebelado contra ele (Jz 9.50). B. A morte de Abimeleque. 1. Alguns habitantes de Tebes refugia­ ram-se dentro de uma torre forte da ci­ dade (Jz 9.51). 2. Abimeleque cercou a torre a fim de in­ cendiá-la (Jz 9.52). 3. Uma mulher lá de cima da torre jogou-lhe uma pedra de moinho na cabeça e rachou-lhe o crânio (Jz 9.53). 4. Abimeleque ordenou ao seu escudeiro que o matasse para que não falassem que uma mulher lhe havia tirado a vi­ da (Jz 9.54). 5. Os seguidores de Abimeleque rapida­ mente dispersaram-se, e o reinado do rei do espinheiro chegou ao fim (Jz 9.55-57).

Primeiro momento do reinado sangrento de Abimeleque. A. A declaração. 1. Abimeleque declarou-se rei em Siquém (Jz 9.1-3). 2. Os cidadãos de Siquém ofereceram-lhe dinheiro, do qual usou para contratar desocupados e vadios (Jz 9.4). B. As mortes. 1. Foi até Ofra, na casa de Gideão, seu S u m á r io t e o l ó g ic o pai, e tentou assassinar todos os 70 Joabe citou Abimeleque num relatório que meios-irmãos em uma rocha (Jz 9.5). enviara a Davi sobre a batalha (2 Sm 11.20,21). 667

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MÉTODO TEOLÓGICO

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Dados

D ados

Pai: Gideão (Jz 8.31). Irmãos: Abimeleque teve 71 meios-irmãos. O único que tem o nome citado na Bíblia é Jotão (Jz 9.5). Nota: em Juizes 8.30,31 e 9.5, subentende-se que havia 70 meios-irmãos, dos quais 69 foram assassinados. Veja também “ Gideão” . Citado pela primeira vez na Bíblia: Juizes 8.31. Citado pela última vez: 2 Samuel 11.21. Significado do nome: “ Pai do rei” . Mencionado: 40 vezes. Livros da Bíblia que citam Abimeleque (2): dois livros (Juizes e 2 Samuel). Cargos: criminoso; rei aspirante. Lugar onde nasceu: Siquém (Jz 8.31). Lugar onde faleceu: base de uma torre na cidade deTebes (Jz 9.50-54). Como foi morto: teve o crânio esmagado por uma pedra (Jz 9.53). Detalhe importante sobre a vida de Abimeleque (2): assassinou seus irmãos (Jz 9.5; veja a obser­ vação acima).

Mãe: Zeruia (2 Sm 2.18). Irmãos: Joabe e Asael (2 Sm 2.18). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 26.6. Citado pela última vez: 1 Crônicas 19.15. Significado do nome: “ Fonte de riquezas” . Mencionado: 24 vezes. Livros da Bíblia que citam Abisai: três livros (1 Samuel, 2 Samuel e 1 Crônicas). Cargo: líder militar (1 Cr 18.12; 19.15). Detalhe importante sobre a vida de Abisai: foi um dos 30 guerreiros mais valentes de Davi (2 Sm 23.18).

jABNER S u m á r io c r o n o l ó g ic o

1ABISAI S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Serviu Davi durante o reinado de Saul. Acompanhou Davi até o acampamento de Saul quando aquele levou consigo a lança e o jarro de água do rei (1 Sm 26.6-12). II. Serviu a Davi, durante seu reinado. A. Tornou-se general-chefe de todo exército de Davi (2 Sm 23.18). B. Mais adiante, ajudou Joabe a matar Abner (general do exército de Saul) por ter mata­ do seu irmão mais novo Asael (2 Sm 3.30). C. Por duas vezes, Davi recusou o pedido de Abisai para matar Simei (parente de Saul) que havia amaldiçoado o rei durante a re­ belião de Absalão (2 Sm 16.5,9-11; 19.2123). D. Ajudou o irmão Joabe a extirpar a rebelião de Seba logo após a revolta de Absalão (2 Sm 20.6,10). E. Certa vez, salvou Davi de um gigante filisteu chamado Isbi-Benobe (2 Sm 21.15-17). F. Assassinou 300 soldados inimigos numa batalha (2 Sm 23.18). 668

I. Abner e Saul. A. Abner era parente de Saul, pois era filho do tio de Saul (1 Sm 14.50). B. Tornou-se o comandante do exército de Saul (1 Sm 14.50). C. Apresentou Davi a Saul após este ter mata­ do Golias (1 Sm 17.55-57). D. Assentava-se à mesa com o rei Saul, ao seu lado (1 Sm 20.25). E. Foi repreendido por Davi por ter dormido em serviço, e assim permitido que a lança e o jarro de água do rei Saul fossem leva­ dos (1 Sm 26.14-16). II. Abner e Isbosete. A. Abner indicou Isbosete para ser rei de Isra­ el após a morte de Saul (2 Sm 2.8,9). B. Sugeriu uma batalha sangrenta próxima ao poço de Gibeão, colocando 12 guerreiros de Davi contra 12 de seu exército e assim cau­ sando a morte dos 24 (2 Sm 2.12-16). C. Depois disso, seus homens foram derrota­ dos numa batalha por Joabe, capitão do exército de Davi (2 Sm 2.17). D. Foi perseguido por Asael, irmão mais novo de Joabe, e obrigado a matá-lo (2 Sm 2.1823). E. Convenceu Joabe, por um tempo, a não guerrear contra ele, argumentando que se­ ria desnecessário (2 Sm 2.26-28). F. Foi acusado por Isbosete de haver se deita­ do com Rispa, antiga concubina de Saul. Abner, muito enfurecido, negou o fato e

P erso n a g en s

jurou entregar o reino nas mãos de Davi (2 Sm 3.6-11). III. Abner e Davi. A. Abner enviou mensageiros de paz ao acam­ pamento de Davi (2 Sm 3.12). B. Depois disso, encorajou os anciãos de Israel a aceitarem Davi como rei (2 Sm 3.17,18). C. Foi ao encontro de Davi e jurou dar-lhe to­ do apoio (2 Sm 3.19-21). IV. Abner e Joabe. A. Abner foi assassinado por Joabe (2 Sm 3.22-27). 1. Para vingar-se da morte de Asael (2 Sm 3.30). 2. Também para exterminar um possível rival. B. O rei Davi lamentou pela morte de Abner (2 Sm 3.31-39). C. Depois de certo tempo, encarregou Salo­ mão de punir Joabe por ter matado Abner (1 Rs 2.5,6). Dados

Pai: Ner (1 Sm 14.50). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 14.50. Citado pela última vez: 1 Crônicas 27.21. Significado do nome: “Pai da luz” . Mencionado: 61 vezes. Livros da Bíblia que citam Abner: quatro livros (1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis e 1 Crônicas). Cargo: comandante do exército (1 Sm 14.50). Lugar onde faleceu: próximo à entrada principal de Hebrom (2 Sm 3.27). Como foi morto: foi assassinado por Joabe (2 Sm 3.27). Detalhe importante sobre a vida de Abner: foi o comandante do exército de Saul (1 Sm 14.50).

ABRAÃO] (Veja também O estágio do patriarcado, vol. 1, p. 22) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

A conversão de Abraão. A. Nasceu e cresceu em Ur dos caldeus, cida­ de localizada na Mesopotâmia (Gn 11.2729; At 7.2-4). B. Antes de Abraão se converter, era adorador de ídolos (Js 24.2). 669

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C. Quando Deus apareceu a Abraão, ele con­ verteu-se (At 7.2). II. O chamado de Abraão. Deus ordenou-o deixar a Mesopotâmia e se­ guir para uma nova terra que lhe mostraria (Gn 12.1; At 7.3). III. A missão de Abraão. Aos 75 anos de idade, Abraão (Sara aos 65) recebeu de Deus a aliança abraâmica, com sete promessas (Gn 12.2,3). A. Far-te-ei uma grande nação (Gn 12.2). B. Abençoar-te-ei (Gn 12.2). C. Engrandecerei o teu nome (Gn 12.2). D. Serás uma bênção (Gn 12.2). E. Abençoarei os que te abençoarem (Gn 12.3). F. Amaldiçoarei os que te amaldiçoarem (Gn 12.3). G. Em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gn 12.3). IV. A complacência de Abraão. A. Ele deveria deixar toda a parentela, mas permitiu que seu pai, Tera, e o sobrinho, Ló, o acompanhassem (Gn 11.31,32; At 7.4). B. Abraão e seu pai habitaram em Harã por um tempo (Gn 11.31). C. Após a morte de seu pai, Abraão foi para Canaã (At 7.4). V. Canaã, sua terra (Gn 12.5-9). A. Abraão em Siquém (Gn 12.5-7). 1. N a jornada pela terra de Canaã, esta­ beleceu acampamento ao lado da pla­ nície de Moriá. 2. Deus apareceu para Abraão em Moriá e prometeu dar-lhe aquela terra, a ele e à sua descendência. 3. Abraão ergueu o primeiro altar ao Se­ nhor registrado na Bíblia, e ali, adorou a Deus. B. Abraão em Betei (Gn 12.7,8). 1. Acampou entre Betei e Ai. 2. Ergueu o segundo altar e clamou ao Se­ nhor. C. Abraão em Hebrom ou Berseba (Gn 12.9). Subtende-se que se estabeleceu em um desses dois locais, na região sul de Canaã. VI. A carnalidade de Abraão. Houve duas ocasiões, na Bíblia, em que Abraão mentiu sobre sua esposa Sara.

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MÉTODO TEOLÓGICO

A. A decepção de Abraão no Egito (Gn 12.102 0 ). 1. Durante a fome em Canaã, Abraão dei­ xou aquela terra e mudou-se para o Egito. 2. Convenceu Sara a fingir que era sua ir­ mã, pois temia que Faraó o matasse pa­ ra casar-se com ela. 3. Para surpresa de Abraão, Faraó resol­ veu casar-se com Sara. 4. Deus, no entanto, amaldiçoou a casa de Faraó pela proposta que havia feito. 5. Após tomar conhecimento da verdade, o rei egípcio repreendeu a Abraão seve­ ramente por tê-lo enganado sobre Sara e ordenou que os dois retornassem a Canaã. B. A decepção de Abraão em Filístia (Gn 20.1-18). 1. Alguns anos depois, durante outra grande fome, Abraão deixa Canaã mais uma vez, dessa vez seguindo em direção a Filístia. 2. Pela segunda vez, por sentir medo, Abraão mentiu, dizendo que Sara era sua irmã. 3. Abimeleque, rei de Filístia, decidiu casar-se com Sara. 4. Nesse momento, Deus entrou em cena. a. Deus amaldiçoou a casa de Abime­ leque. b. Deus advertiu-o para não se casar com Sara. c. Deus advertiu-o para não causar nenhum dano a Abraão. 5. Ao ser repreendido por Abimeleque, por tê-lo enganado, Abraão apresen­ tou duas defesas: a. Confessou que havia mentido por medo. b. Defendeu-se dizendo ser Sara sua meia-irmã, pois tinham o mesmo pai, porém mães diferentes. 6. Abimeleque, então, foi generoso e pre­ senteou-os com abundância. 7. Abraão intercedeu em favor de Abime­ leque, e Deus abriu o ventre estéril das mulheres da casa desse rei. VII. A condescendência. A. A discussão (Gn 13.1-7). 670

1. Logo depois que retornou ao Egito, Abraão estabeleceu-se em Betei e tor­ nou-se um homem muito próspero. 2. Houve contenda entre os pastores de Ló (sobrinho de Abraão) e de Abraão a respeito dos direitos sobre as pasta­ gens. B. O acordo (Gn 13.8-13). 1. Buscando manter a paz entre eles, Abraão, graciosamente, permitiu que Ló escolhesse primeiro a terra que gos­ taria de tomar posse. 2. O jovem néscio escolheu a terra próxi­ ma a Sodoma, uma cidade cheia de in­ credulidade e perversidade. C. A confirmação da promessa (Gn 13.1417). Após se separarem, Deus apareceu a Abraão e reafirmou a promessa que havia feito sobre a terra e a sua descendência. 1. A confirmação da promessa em rela­ ção à terra. Deus prometeu dar a Abraão e à sua descendência toda a terra que ele podia ver. 2. A confirmação da promessa em rela­ ção à descendência. Deus prometeu a Abraão que sua descendência seria tão numerosa quan­ to o pó da terra. D. Os altares. Abraão construiu dois altares enquanto viveu. 1. O altar de Betei (Gn 13.3,4). 2. O altar de Hebrom (Gn 13.18). VIII. A coragem de Abraão. A. O vilão. O rei mesopotâmio Quedorlaomer ata­ cou e destruiu a cidade de Sodoma,levan­ do cativos consigo muitos habitantes da­ quela cidade (Gn 14.1-11). B. A vítima. Entre os cativos, estava Ló, sobrinho de Abraão (Gn 14.12). C. A vitória. Após receber essa notícia, Abraão ata­ cou e destruiu todo o exército de Quedor­ laomer com 318 homens e, assim, libertou Ló (Gn 14.13-16). IX. A ceia.

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No caminho de volta para casa após a gran­ de vitória, Abraão encontrou-se com dois reis. A. Bera, o rei de Sodoma, perverso e ateu (Gn 14.17,21-24). 1. Bera, como recompensa pela libertação dos reféns, chegou a oferecer os bens que foram saqueados por Quedorlaomer na guerra. 2. Abraão recusou a oferta, pois não que­ ria ficar conhecido como o patriarca de Deus que se enriqueceu à custa de um monarca imoral de Sodoma. B. Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus altíssimo (Gn 14.18-20). 1. A bênção que Abraão recebeu de Mel­ quisedeque. O rei de Salém, temente a Deus (a primeira citação na Bíblia sobre Jeru­ salém), compartilhou pão e vinho com Abraão e abençoou-o (Gn 14.19,20). 2. A generosidade de Abraão remetida a Melquisedeque (Gn 14.20). X. A aliança. A. O plano imprudente de Abraão (Gn 15.1-3). 1. Deus aparece mais uma vez a Abraão, o patriarca, reafirmando que era seu escudo e grandíssimo galardão. 2. Neste encontro, Abraão propôs um plano para Deus. a. Ele ainda não tinha filhos. b. Sugeriu que adotasse um servo cha­ mado Eliézer, e que este fosse o her­ deiro da promessa. B. O plano soberano e sábio de Deus (Gn 15.4-21). 1. As características dos planos de Deus. Deus, de imediato, rejeitou o plano de Abraão, em favor de Seu próprio plano divino. a. Um filho gerado da carne de Abraão seria o herdeiro. b. A descendência de Abraão seria tão numerosa quanto as estrelas no céu. c. Abraão e sua semente herdariam a terra de Canaã. 2. A reação de Abraão diante do plano de Deus (Gn 15.6). 3. A ratificação do plano de Deus. a. Deus selou a promessa que fez a Abraão com pacto de sangue. 671

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b. Seguindo a orientação de Deus, Abraão sacrificou uma bezerra, uma cabra e um carneiro, partiu-os pelo meio e colocou cada parte de­ les em frente da outra. Abraão tam­ bém sacrificou uma rolinha e uma pomba. c. Deus, então, fez cair sobre Abraão um sono profundo. d. Quando o sol se pôs e escureceu, o próprio Deus - em forma de forno de fumaça e com uma tocha de fo­ go - passou por aquelas metades, demonstrando a imutabilidade da­ quela aliança. 4. A profecia acompanhada ao plano de Deus. Deus deu a Abraão uma profecia com seis detalhes: a. A descendência de Abraão seria es­ trangeira em terra estranha. b. Ali seria escravizada e maltratada por 400 anos. c. A nação que a maltratou e escravi­ zou seria punida por Deus. d. Os descendentes de Abraão seriam libertos, levando consigo grandes riquezas. e. Na quarta geração, os descendentes retornariam para Canaã. f. Abraão não presenciaria nenhuma dessas promessas, mas viveria em paz e morreria avançado de dias. XI. A falha de Abraão. A. O motivo da falha (Gn 16.1,2). 1. A esposa de Abraão havia perdido to­ das as esperanças de poder ter filhos. 2. Sara insistiu para que o marido se ca­ sasse com Agar, sua serva (Gn 16.2). B. O resultado da falha (Gn 16.3-16). 1. Abraão recebeu Agar como esposa, que logo engravidou. 2. Agar, porém, começou a menosprezar Sara. 3. Num ataque de raiva, Sara expulsou a mulher grávida para o deserto. 4. O anjo do Senhor apareceu para Agar e instruiu-a a voltar e submeter-se a Sara. 5. Agar obedeceu e deu à luz Ismael, o primogênito de Abraão.

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6. O ancião tinha 86 anos de idade quan­ do Ismael nasceu. XII. As circunstâncias. Quando Abraão tinha 99 anos, Deus apare­ ceu e reafirmou a aliança abraâmica, dessa vez dando mais detalhes sobre a aliança. Abraão agiu de acordo (Gn 17.1-27). A. O sinal da aliança (Gn 17.10,11). B. O despenseiro da aliança. 1. Abraão. Deus mudou o nome de Abrão, que significa “ pai exaltado” para Abraão, “pai de uma multidão” (Gn 17.5,6). 2. Sara. Deus mudou o nome de Sarai, que significa “ contenciosa” , para Sara, “ princesa” (Gn 17.15,16). 3. Ismael. Apesar de Ismael não fazer parte da aliança, sem dúvida recebera as bên­ çãos resultantes dela (Gn 17.20). 4. Isaque. Pela primeira vez, Deus revelou dois detalhes sobre o tão esperado herdeiro. a. Qual seria o nome dele: Isaque (Gn 17.19). b. Quando nasceria (Gn 17.21). XIII. A compaixão. O Senhor e os dois anjos apareceram a Abraão “ nos carvalhais” de Manre com duas notícias, uma boa e outra má. A. Boa notícia (Gn 18.1-15). 1. A reafirmação. M ais uma vez, assim como havia feito anteriormente (Gn 17.21), Deus lembrou a Abraão e a Sara sobre o nascimento do filho da promessa (Gn 18.10). 2. A relutância. Depois de escutar de dentro da ten­ da as palavras que Deus tinha dito a Abraão, a reação de Sara não foi nada positiva (Gn 18.12). 3. A repreensão (Gn 18.13-15). B. A má notícia (Gn 18.16-33). 1. O julgamento de Deus sobre Sodoma. a. Abrão foi informado que Deus des­ truiria Sodoma, uma cidade iníqua. b. Naquele mesmo momento, os anjos que haviam se encontrado com 672

Abraão correram em direção à ci­ dade para realizar os preparativos finais para a destruição daquele local. 2. A intercessão de Abraão por Sodoma. Abraão começou a interceder por Sodoma, pois sabia que seu sobrinho morava lá e dialogou com Deus: a. A cidade seria poupada se fossem encontradas 50 pessoas justas ne­ la? A resposta foi sim. b. Seria poupada se fossem 45? Mais uma vez, a resposta foi sim. c. E se houvessem 40 pessoas? Sim. d. E se houvessem 30 pessoas? Sim. e. E se houvessem 20 pessoas? Sim. f. E se apenas 10 pudessem ser encon­ tradas? Sim (Gn 18.33). XIV. A celebração de Abraão. A. O banquete (Gn 21.1-8). 1. Como Deus havia prometido, Abraão teve um filho com Sara. 2. Abraão deu-lhe o nome de Isaque e circuncidou-o no oitavo dia. 3. Quando a criança nasceu, Abraão ti­ nha 100 anos, e Sara, 90. 4. No dia em que Isaque foi desmamado, Abraão deu uma grande festa para ce­ lebrar a ocasião. B. A zombaria. Uma situação causou grande sofrimen­ to ao patriarca. Naquele mesmo dia festi­ vo, Sara viu Ismael, filho de Agar, zomban­ do e ridicularizando Isaque (Gn 21.9). C. A fúria. Sara, enfurecida, ordenou que o marido expulsasse Agar (Gn 21.10). D. A despedida. Deus instruiu Abraão a atender ao pe­ dido de Sara, garantindo ao patriarca, re­ lutante, que Agar e Ismael teriam as neces­ sidades supridas de modo sobrenatural (G n 2 1 .11-13). E. A provisão. Agar recebeu provisão divina no deser­ to, e Deus cumpriu a promessa que havia feito a respeito de Ismael (Gn 21.14-21). XV. O contrato. A. Um exemplo de contrato divino dado a Abraão em Gênesis 15.1-21.

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B. Um exemplo de contrato humano feito por Abraão: quando o rei filisteu Abime­ leque percebeu que a mão de Deus estava sobre Abraão, propôs-lhe um acordo (Gn 21.22-34). 1. O problema em questão (Gn 21.25). 2. Os detalhes em questão. a. Abimeleque disse não ter conheci­ mento do fato (Gn 21.26). b. Abraão deu a ele sete cordeiras pa­ ra servirem de testemunho a respei­ to do poço (Gn 21.30). c. Os dois concordaram em agir em bondade entre si e com os descen­ dentes. 3. O lugar em questão. O acordo foi feito em Berseba, que significa “ o poço dos juramentos” (Gn 21.31). XVI. O calvário de Abraão (Gn 22.1-19). A. A tristeza de Abraão (Gn 22.1-5). 1. A ordem. Abraão foi testado por Deus quan­ do pediu que oferecesse Isaque como sacrifício no monte Moriá. 2. A obediência. Demonstrando profunda obediên­ cia, Abraão preparou-se para obedecer à ordem divina. 3. A provação. a. Levando consigo dois servos e Isa­ que, seguiu em direção ao monte Moriá. b. Quando chegou aos pés do monte, pediu que os servos os aguardas­ sem até que retornassem lá de ci­ ma. 4. O otimismo. a. Apesar de sua dor, Abraão mostrou grande fé em suas palavras finais aos servos (Gn 22.5). b. Por essas palavras, os servos enten­ deram que ambos, ele e seu filho, iriam voltar da montanha. c. O livro de Hebreus explica o moti­ vo do otimismo do patriarca (Hb 11.17,19). B. A submissão de Isaque (Gn 22.6-9). 1. Durante a subida, sem ainda ter perce­ bido que ele é quem seria sacrificado, 673

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Isaque perguntou sobre o cordeiro a Abraão (Gn 22.7). 2. Sem dúvida, Abraão deu a resposta com o coração partido (Gn 22.8). 3. Quando chegaram ao topo, e Isaque soube a verdade, sem resistir, deixou-se ser amarrado no altar (Gn 22.9). C. A provisão divina (Gn 22.10-14). XVII. A cova. A. As lágrimas de Abraão (Gn 23.1,2). B. A transição de Abraão. 1. O lugar que comprou. Abraão comprou de Efrom, o hitita, uma caverna chamada Macpela, pró­ xima de Hebrom, onde sepultou Sara (Gn 23.3-16). 2. O valor que pagou. Abraão deu a Efrom 400 ciclos de prata pela caverna (Gn 23.16). 3. O propósito estabelecido. O campo e a caverna passaram a ser o túmulo da família (Gn 23.17-20). XVIII. A ordem de Abraão (Gn 24.1-9). A. O problema em questão. Abraão não queria que Isaque se casas­ se com uma das mulheres pagãs cananeias (Gn 24.3). B. A parte envolvida. Abraão pediu ao servo fiel (provavel­ mente Eliézer) para ajudá-lo (Gn 24.14). C. O plano em questão (Gn 24.5-9). 1. Eliézer deveria ir até Naor, noroeste da Mesopotâmia, onde alguns parentes de Abraão viviam. 2. Dali, ele escolheria uma noiva para Isa­ que. 3. De maneira alguma, Eliézer deveria ti­ rar Isaque de Canaã. D. A promessa em questão (Gn 24.2,9). XIX.Quetura (Gn 25.1-6). A. A última esposa de Abraão (Gn 25.1). B. Os últimos filhos (Gn 25.2). C. Ultimo acampamento. Abraão presenteou os filhos e enviou-os para longe de Isaque, para quem deu tudo que possuía (Gn 25.5,6). XX. A cidade de Abraão. A. A vida terrena chega ao fim (Gn 25.7,8). B. A vida eterna começa (Hb 11.10).

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MÉTODO TEOLÓGICO

S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Os títulos de Abraão. A. Foi chamado de “ amigo de Deus” (2 Cr 20.7; Is 41.8; Tg 2.23). B. E reconhecido como o “pai da nação isra­ elita” (SI 47.9; 105.6; Is 41.8; 51.2). C. A habitação dos que descansaram no Se­ nhor antes da cruz recebeu o nome do p a­ triarca, conhecida como “ seio de A braão” (Lc 16.22). N a habitação, Abraão con­ versa com um homem rico que tinha des­ cido à sepultura sem salvação (Lc 16.2431). 1. O homem, atormentado com chamas de fogo, pediu a Abraão que lhe conce­ desse alívio. 2. Abraão respondeu não ser possível. 3. O homem, então, pediu que enviasse Lázaro, um pobre mendigo que havia falecido no Senhor, de volta à terra dos viventes para que testemunhasse para os cinco irmãos perdidos. 4. Mais uma vez, Abraão recusa e diz que já haviam tido muitas oportunidades para ouvir os profetas. 5. Se aqueles irmãos não tinham dado ouvidos aos profetas, não dariam ou­ vidos a alguém que ressurgisse dos mortos. II. O exemplo de Abraão. A. Foi mencionado por João Batista para re­ preender os incrédulos fariseus e saduceus (Mt 3.7-9). B. Jesus citou Abraão várias vezes. 1. Quando distinguiu a semente espiritu­ al e física de Abraão (Mt 8.11,12; Lc 13.28,29; Jo 8.39). 2. Para provar que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos (Mt 22.32). 3. Para fazer um contraste entre Ele e Abraão (Jo 8.58). 4. Para testemunhar que Abraão desfru­ tou das bênçãos do Cristo antes mes­ mo de Ele vir ao mundo (Jo 8.56). C. Pedro mencionou Abraão duas vezes no sermão junto à porta de Jerusalém, chama­ da Formosa. 1. O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Ja ­ có, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes 674

e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto (At 3.13). 2. Vós sois os filhos dos profetas e do con­ certo que Deus fez com nossos pais, di­ zendo a Abraão: N a tua descendência serão benditas todas as famílias da ter­ ra (At 3.25). D. Estêvão referiu-se a Abraão cinco vezes ao apresentar-se em defesa diante do sumo sa­ cerdote judeu (At 7.2,8,16,17,32). Estêvão destacou o seguinte: 1. A glória de Deus tinha aparecido a Abraão na Mesopotâmia. 2. Deus deu-lhe o selo da circuncisão. 3. Abraão tinha comprado a caverna de Macpela para servir-lhe de sepultura. 4. Deus havia prometido a Abraão que um dia libertaria o povo dos aguilhões do Egito. 5. Deus invocou o nome de Abraão quan­ do chamou a Moisés. E. Paulo também citou Abraão. 1. Durante seu segundo sermão registra­ do na Bíblia (At 13.26). 2. Para ilustrar quatro grandes verdades. a. O significado e a necessidade de justificação (Rm 4.1-3,11,12,16; Gl 3.16-18). b. A verdadeira identidade da semen­ te de Abraão, a saber, judeus e gen­ tios salvos, e não somente os ju­ deus (Rm 4 .1 1 ,1 2 ,1 6 ; Gl 3.69,14,29). c. A soberania de Deus (Rm 9.6-9). d. A sabedoria de Deus (Rm 11.1). F. O próprio Deus, em três situações diferen­ tes, lembrou a muitos de que era o Deus de Abraão. 1. Lembrou a Isaque (Gn 26.24). 2. Lembrou a Jacó (Gn 28.13). 3. Lembrou a Moisés (Êx 3.6). G. Pelo menos 10 pessoas mencionaram Abraão nas orações ou admoestações. 1. Jacó (Gn 32.9-12). 2. Moisés (Êx 32.13). 3. Davi (1 Cr 16.15). 4. Elias (1 Rs 18.36). 5. Josafá (2 Cr 29.7). 6. Ezequias (2 Cr 30.6).

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7. Os levitas nos dias de Neemias (Ne 9.7). 8. Miqueias (Mq 7.20). 9. Maria (Lc 1.55). 10. Zacarias (Lc 1.73). III. A missão. A. Deus sempre poupou e livrou Israel devido à aliança que fizera com Abraão. Os livra­ mentos: 1. Durante o cativeiro no Egito (Êx 2. 24). 2. Durante a saída (Sl 105.42). 3. Durante o reinado de Jeoacaz (2 Rs 13.22-25). B. Pelo menos 18 acontecimentos da vida de Abraão são citados no Novo Testamento. 1. Quando ainda habitava na Mesopotâmia (At 7.2). 2. A crença de Abraão (At 7.2; Rm 4.3; Gl 3.6; Tg 2.23). 3. Quando recebeu a aliança abraâmica (Lc 1.73; At 3.25; Hb 6.13,14). 4. O chamado para Canaã (Hb 11.8). 5. A estada em H arã (At 7.4). 6. A vida nômade que levou em Canaã (Hb 11.9). 7. A vitória sobre Quedorlaomer (Hb 7.1). 8. O encontro com Melquisedeque (Hb 7.1). 9. A fé de Abraão e de Sara nas promes­ sas de Deus sobre o nascimento de Isa­ que (Rm 4.18-21; Hb 11.11). 10. A circuncisão de Abraão (At 7.8; Rm 4.11). 11. A esposa Agar e o nascimento de Isma­ el (Gl 4.22-24). 12. O encontro com Deus pouco antes do nascimento de Isaque (Rm 9.9). 13. Quando circuncisou Isaque (At 7.8). 14. Quando ofereceu Isaque como sacrifí­ cio (Hb 11.17; Tg 2.21). 15. Creu que, se preciso fosse, Deus ressus­ citaria Isaque (Hb 11.19). 16. A esposa submissa de Abraão, Sara (1 Pe 3.6). 17. Quando comprou o túmulo para Sara (At 7.16). 18. Abraão pôde prever a cidade celestial (Hb 11.10). 675

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Dados

Pai: Tera (Gn 11.26). Esposas: Sara, Agar e Quetura (Gn 11.29; 16.3; 25.1). Filhos: de Agar - Ismael (Gn 16.15,16); de Sara Isaque (Gn 21.2,3); de Quetura - Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá (Gn 25.2). Irmãos: Naor e Harã (Gn 11.26). Irmã: Sara era sua meia-irmã (Gn 20.12). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 11.26. Citado pela última vez: 1 Pedro 3.6. Significado do nome: “ Pai de uma multidão” . Mencionado: 307 vezes (61 como “Abrão” ). Livros da Bíblia que citam Abraão: 27 livros (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Neemias, Salmos, Isaías, Jere­ mias, Ezequiel, Miqueias, Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos, Romanos, 2 Coríntios, Gálatas, Hebreus, Tiago e 1 Pedro). Cargo: patriarca. Lugar onde nasceu: Ur dos caldeus (Gn 11.31). Lugar onde faleceu: próximo a Hebrom, em Ca­ naã (Gn 23.19; 25.9). Idade que tinha quando morreu: 175 anos (Gn 25.7). Detalhes importantes sobre a vida de Abraão: foi o pai da nação israelita e o maior exemplo de fé já existente (Gn 12.1-3; 1 Cr 1.34; 2.1,2; Hb 11.8-10).

ABSALÃO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A vingança de Absalão. A. Assassinou o meio-irmão Amnom por ter estuprado sua irmã, Tamar (2 Sm 13.28, 29). B. Depois disso, fugiu para a Gesur e, lá, permaneceu por três anos (2 Sm 13.37, 38). C. Passados três anos, Joabe enganou Davi e trouxe de volta Absalão para Israel (2 Sm 14.1-23). D. Somente depois de dois anos, o rei Davi concordou em receber o filho Absalão (2 Sm 14.24,28-33). II. A revolta de Absalão.

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MÉTODO TEOLÓGICO

A. Características de Absalão. 1. Absalão era perfeito em formosura (2 Sm 14.25). 2. Os cabelos de Absalão cresciam rapi­ damente e eram muito pesados (2 Sm 14.26). B. A astúcia de Absalão. 1. Absalão buscou edificar-se a si mesmo desfilando com um carro, cavalos e 50 homens escoltando-o à frente dele (2 Sm 15.1). 2. Absalão resolveu ficar na entrada prin­ cipal de Jerusalém para falar com as pessoas e ouvi-las sobre as necessida­ des, assim conquistando o coração de todos (2 Sm 15.2-6). 3. Quatro anos mais tarde, os planos de Absalão começaram a concretizar-se quando recebeu a permissão de Davi para visitar Hebrom com a desculpa de cumprir um voto (2 Sm 15.7-9). C. Seu chamado às armas. 1. Quando chegou a Hebrom, ordenou que alguns trompetistas e mensageiros anunciassem ser ele o novo rei em Isra­ el (2 Sm 15.10,11). 2. Neste momento, o conselheiro de Da­ vi, Aitofel, apoiou Absalão (2 Sm 15.12). 3. Absalão forçou Davi a sair de Jerusa­ lém e então tomou posse da cidade (2 Sm 15.13-37). Davi escreveu o Salmo 3 a respeito do acontecido. 4. Absalão deitou-se com as concubinas de Davi, seu pai (2 Sm 16.22). 5. Absalão recebeu conselho sábio e tolo quanto ao ataque a Davi. a. O conselho sábio foi dado por Ai­ tofel “Ataque-o imediatamente!” (2 Sm 17.1-4). b. O conselho tolo foi dado pelo espia de Davi, Husai, “ N ão vamos ata­ car agora” . Davi, então, teve tem­ po para preparar-se contra o inimi­ go (2 Sm 17.5-14). 6. Absalão deu ouvidos a Husai, escolheu a Amasa para liderar seu exército e de­ dicou, inutilmente, bastante tempo preparando-se para o ataque (2 Sm 17.25). 676

7. O exército de Absalão foi totalmente destruído durante a batalha no bosque de Efraim, e 20 mil homens caíram der­ rotados (2 Sm 18.6,7). 8. Enquanto fugia da guerra montado numa mula ligeira, a cabeça de Absa­ lão ficou fincada num galho grosso de um carvalho, e ele ficou ali pendurado no alto (2 Sm 18.9). 9. Joabe encontrou-o e traspassou-lhe o coração com três dardos. Então, dez homens de Joabe certificaram-se de que A bsalão estava morto (2 Sm 18.14,15). 10. O corpo de Absalão foi lançado numa grande cova no bosque e coberto por um grande amontoado de pedras (2 Sm 18.17). 11. Absalão não foi sepultado no pilar que havia preparado para si no vale do rei em Jerusalém (2 Sm 18.18). 12. Davi lamentou a morte de Absalão (2 Sm 18.33). D ados

Pai: Davi (2 Sm 3.3). Mãe: M aaca (2 Sm 3.3). Filhos: três filhos desconhecidos (2 Sm 14.27). Filha: Tamar (2 Sm 14.27). Irmãos: são citados 18 meios-irmãos de Absalão (1 Cr 3.1-8). Os três mais importantes foram Amnom, Adonias e Salom ão (2 Sm 3.24;12.24). Irmã: Tamar (2 Sm 13.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 3.3. Citado pela última vez: Salmo 3 (na introdu­ ção). Significado do nome: “ O pai da paz” . Mencionado: 109 vezes. Livros da Bíblia que citam Absalão: cinco livros (2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas e Salmos). Lugar onde nasceu: Hebrom (2 Sm 3.2,3). Lugar onde faleceu: no bosque de Efraim (2 Sm 18.6,14). Como foi morto: foi apunhalado até a morte por Joabe (2 Sm 18.14). Detalhe importante sobre a vida de Absalão: ten­ tou roubar o trono de Davi, seu pai (2 Sm 15— 18).

P erso n ag en s

ac* S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O contexto em que praticou a iniqüidade. A. Apesar de ter sido expressamente proibido, Acã roubou uma boa capa babilônica, 200 ciclos de prata, e uma cunha de ouro pe­ sando 50 ciclos dos despojos de Jericó (Js 6.18,19; 7.20,21). B. Acã enterrou os itens em sua tenda (Js 7.21). II. As conseqüências do pecado de Acã. A. O pecado de Acã causou a derrota de Isra­ el (Js 7.4-13). B. O pecado de Acã levou-o à morte. 1. Foi descoberto por intervenção divina, numa busca minuciosa nas 12 tribos (Js 7.14-19). 2. Acã, então, foi apedrejado até a morte (Js 7.25). D ados

Pai: Carmi (Js 7.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: Josué 7.1. Citado pela última vez: 1 Crônicas 2.7. Significado do nome: “ Problema” . Mencionado: sete vezes. Livros da Bíblia que citam Acã: dois livros (Josué e 1 Crônicas). Lugar onde faleceu: vale de Acor, próximo a Tericó (Js 7.26). Como foi morto: foi apedrejado (Js 7.25). Detalhe importante sobre a vida de Acã: o peca­ do de Acã causou a derrota de Israel na bata­ lha (Js 7.11,12).

AD&Oi (Veja também O estágio da criação, vol. 1, p. 12) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Dentro do jardim do Éden. A. Como foi projetado. 1. Foi criado diretamente pelas mãos de Deus (Gn 1.27). 2. Foi criado à imagem de Deus (Gn 1.26,27). 3. Foi formado do pó da terra (Gn 2.7). B. As obrigações de Adão. 1. Foi colocado no Éden por Deus (Gn 2.8-14). 677

do

A

n t ig o

T est a m en t o

2. Foi encarregado de trabalhar e cuidar do Éden (Gn 2.15). 3. Foi dado a ele o domínio sobre todas as criaturas (Gn 1.26,28). 4. Foi ordenado a multiplicar-se (Gn 1.28). 5. Deu nome a todos os animais (Gn 2.19,20). 6. Foi a fonte de criação de Eva (Gn 2.21). 7. Podia comer de qualquer árvore, exce­ to uma (Gn 1.29; 2.16,17). 8. Foi proibido de comer da árvore da ci­ ência do bem e do mal (Gn 2.17). C. A desobediência de Adão. Ele desobedeceu a Deus e comeu da ár­ vore proibida (Gn 3.6). D. O desespero de Adão. 1. Adão percebeu que estava nu e tentou esconder-se de Deus com folhas de fi­ gueira (Gn 3.7). 2. Foi julgado por Deus (Gn 3.17-19). a. A maldição foi lançada na terra. b. Do suor do rosto e com dores, cui­ daria da terra. c. N o final, retornaria à terra. E. O livramento de Adão. 1. Recebeu a promessa de um futuro Sal­ vador (Gn 3.15). 2. Adão recebeu o perdão e foi vestido com pele de animais pelo próprio Deus (Gn 3.21). 3. Adão chamou sua esposa de Eva, “ a mãe de todos viventes” . F. A saída. Adão foi expulso do Éden, para que não comesse da árvore da vida e vivesse para sempre no pecado (Gn 3.22,23). II. Fora do jardim do Éden. A. Tornou-se pai de mais um filho, Sete, além de inúmeros outros filhos e filhas dos quais não sabemos o nome (Gn 4.25; 5.4). B. Adão tinha 130 anos quando Sete nasceu (Gn 5.3). C. Adão viveu 930 anos (Gn 5.5). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Jó garantiu a Deus que não estava tentando es­ conder o pecado como Adão havia feito (Jó 31.33). II. Lucas traçou a genealogia de Cristo até chegar a Adão (Lc 3.38).

G uia

de

W

illm in gto n para a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia

III. Paulo fez um contraste entre a pessoa e as obras de Adão e a pessoa e as obras de Cristo (Rm 5.12-21; 1 Co 15.20-23,45-50). A. Adão foi formado do pó da terra e possuía um corpo natural e corruptível. B. Cristo desceu do céu com um corpo incor­ ruptível e sobrenatural. C. Por intermédio de Adão, a morte e o peca­ do foram introduzidos no mundo, pois de­ sobedecera a Deus. A condenação foi re­ passada para toda humanidade. D. Por intermédio de Cristo, a justiça e a vida foram introduzidas no mundo, pois obede­ ceu a Deus. Bênçãos seguiram a todos que creram em Cristo. E. Permanecer em Adão é morrer. F. Permanecer em Cristo é viver. IV. Paulo mencionou Adão para explicar por que o homem foi colocado como cabeça da mulher (1 Tm 2.12-14). A. Motivo cronológico. Adão foi criado antes de Eva. B. Motivo teológico. Adão não foi enganado quando pecou, como foi Eva. D ados

Esposa: Eva (Gn 2.21). Filhos: Caim, Abel, Sete e outros filhos dos quais não sabemos o nome (Gn 4.1,2,25; 5.4). Filhas: muitas, porém não sabemos os nomes (Gn . 5’4)Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 2.19. Citado pela última vez: Judas 1.14. Significado do nome Adão: “ Da terra, p ó ” . Mencionado: 30 vezes. Livros da Bíblia que citam Adão: nove livros (Gênesis, Deuteronôm io, 1 Crônicas, Jó , Lucas, Romanos, 1 Coríntios, 1 Timóteo e Judas). Cargo: cuidador do solo (Gn 3.17-19,23). Lugar onde nasceu: dentro do jardim do Éden (Gn 2.7,8). Lugar onde faleceu: fora do jardim do Éden (Gn 3.23,24). Idade que tinha quando morreu: 930 anos (Gn 5.5). Detalhe importante sobre a vida de Adão: foi o primeiro ser humano do mundo (Gn 1.27; 2.7). 678

ADONIAS S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A tentativa pública de Adonias para tomar o trono de Salomão. A. As características de Adonias. 1. Foi um homem muito formoso (1 Rs 1 .6 ).

2. Assim como o meio-irmão Absalão, nunca fora disciplinado por Davi, o pai (1 Rs 1.6). B. A astúcia de Adonias. 1. Provocou uma rebelião contra seu meio-irmão Salomão quando Davi es­ tava no leito de morte (1 Rs 1.5). 2. Tinha apoio de Joabe, o comandante do exército de Davi, e Abiatar, um dos dois sumo sacerdotes (1 Rs 1.7). C. A tristeza de Adonias. 1. O rei Davi, no leito de morte, tomou ci­ ência da rebelião por intermédio de Bate-Seba, mãe de Salomão, e N atã, o profeta (1 Rs 1.18-27). 2. Davi reagiu de forma rápida e ordenou que Salomão fosse declarado rei publi­ camente (1 Rs 1.28-40). 3. Quando Adonias soube, ficou aterrori­ zado e buscou refúgio no templo (1 Rs 1.50). 4. Foi poupado por Salomão desde que se mostrasse confiável (1 Rs 1.51-53). II. A tentativa secreta de roubar o trono de Salo­ mão (1 Rs 2.13-25). A. O plano. Adonias pediu que Bate-Seba obtivesse permissão do rei Salomão para casar-se com Abisague, a última concubina de D a­ vi. B. A punição. Quando ouviu o pedido, Salomão orde­ nou que Adonias fosse morto. D ados

Pai: Davi (2 Sm 3.4). Mãe: Hagite (2 Sm 3.4). Irmãos: 18 meios-irmãos (1 Cr 3.1-8). Os três mais importantes foram Absalão, Amnom e Salomão (2 Sm 3.2-4; 12.24). Citado pala primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 3.3. Citado pela última vez: 2 Crônicas 11.21.

P erso n ag en s

Significado do nome: “Jeová é meu Senhor” . Mencionado: 24 vezes. Livros da Bíblia que citam Adonias: quatro livros (2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas). Lugar onde nasceu: Hebrom (2 Sm 3.2,4). Lugar onde faleceu: Jerusalém (1 Rs 2.13-25). Como foi morto: foi assassinado por ordem do rei Salomão (1 Rs 2.25). Detalhe importante sobre a vida de Adonias: ten­ tou roubar o trono de Salomão, seu meio-irmão (1 Rs 1.5-53).

ACABE (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 170) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Os feitos de Acabe. A. Pediu para M oabe pagar tributo (2 Rs 3.4,5). B. Jericó foi reconstruída nos dias de Acabe (1 Rs 16.34). C. Adonias construiu um palácio em Samaria todo revestido de marfim por dentro (1 Rs 22.39). D. Derrotou os Sírios em duas situações (1 Rs 20.13-21,29,30). E. Foi o sétimo rei da região norte de Israel. F. Acabe reinou por 22 anos (1 Rs 16.29). II. A apostasia. A. Acabe foi o rei mais perverso da região norte de Israel até então (1 Rs 16.30,33; 21.35). B. Casou-se com a formosa, porém, perversa Jezabel, mulher fenícia e fanática adorado­ ra de Baal (1 Rs 16.31). C. Não demorou muito para que Acabe tam­ bém começasse a adorar o falso deus (1 Rs 16.31). D. Acabe ergueu um altar para Baal em Sama­ ria (1 Rs 16.32). E. A filha de Acabe foi Atalia, que mais tarde se tornou a rainha mais sangrenta e brutal de toda a Bíblia (2 Rs 8.18,26; 11.1-3). F. A fim de puni-lo por tudo que havia feito, Deus ordenou a Jeú que destruísse toda di­ nastia de Acabe, inclusive os 70 filhos (2 Rs 9.6-10; 10.1). G. A iniqüidade de Acabe foi citada anos de­ pois pelo profeta Miqueias (Mq 6.16). 679

do

A

n t i g o T est a m en t o

III. Os contemporâneos. A. Acabe e Elias. 1. O encontro no palácio. Elias disse a Acabe que Deus des­ truiria o rei perverso e pecador e envia­ ria uma terrível fome sobre a terra. N o Novo Testamento, Tiago escre­ ve que a fome durou três anos e meio (1 Rs 17.1; Tg 5.17). 2. O encontro no monte (1 Rs 18.20— 19.2). a. Ao fim da fome, os homens reuni­ ram-se mais uma vez no monte Carmelo. Acabe tentou acusar Elias pelo sofrimento de Israel. O profeta reverteu a acusação, lem­ brando que o sofrimento foi causa­ do como conseqüência da perversi­ dade do rei (1 Rs 18.17,18). b. Elias desafiou Acabe para convocar os dois grandes grupos de falsos profetas para uma competição (1 Rs 18.19). (1) Os 450 profetas de Baal. (2) Os 400 profetas “ dos arvore­ dos” (Aserá). c. Quando ganhou a competição, Elias disse a Acabe que a seca che­ garia ao fim e choveria (1 Rs 18.41). d. Acabe contou a Jezabel que Elias havia exterminado todos os profe­ tas. Jezabel, então, jurou vingança (1 Rs 19.1,2). 3. O encontro numa vinha (1 Rs 21.1523,27-29). a. Elias condenou Acabe por ter ma­ tado Nabote, o dono da vinha que desejara tomar posse. b. A profecia contra Acabe tinha dois pontos principais: (1) Os cães lamberiam o sangue de Acabe no mesmo lugar onde Nabote foi assassinado. (2) A esposa de Acabe, Jezabel, se­ ria devorada por cães selvagens de Jezreel. c. Após ter ouvido a profecia, o rei passou a agir como arrependido, mas não por muito tempo.

G uia de W illm in g to n para a Bíbüa

\

m é t o d o t e o l ó g ic o

B. Acabe e Ben-Hadade. 1. A vexação (1 Rs 20.1-12). a. A capital da cidade de Acabe, Sa­ maria, ficou rodeada de sírios, vin­ dos por parte de Ben-Hadade e seus aliados. b. Acabe entregou o primeiro pedido do inimigo, do qual pedira o ouro, a prata e o melhor das mulheres e filhos do rei. c. Porém, uma guerra teve início quando Acabe recusou-se a aten­ der ao segundo pedido, a saber, as riquezas de toda cidade. 2. As vitórias (1 Rs 20.13-21,28-30). a. Com apenas um pequeno exército de sete mil homens, Acabe atacou e derrotou Ben-Hadade. b. Passado um ano, Ben-Hadade ata­ cou a Acabe, mas mais uma vez foi derrotado e perdeu 127 mil guer­ reiros. c. Um profeta disse a Acabe que Deus permitiu que ganhasse as duas guerras para provar que o Deus de Israel não era somente Senhor dos montes, como Ben-Hadade tinha dito. 3. A violação (1 Rs 20.31-43). a. Acabe foi condenado por um pro­ feta por ter poupado a vida de Ben-Hadade após tê-lo derrotado nu­ ma guerra. b. Após ouvir a sentença de morte que o profeta proferiu contra ele, Aca­ be retornou ao palácio de Samaria muito deprimido. C. Acabe e Nabote (1 Rs 21.1-14). 1. O pedido de Nabote. Acabe tentou negociar a vinha loca­ lizada próxima ao palácio com o pró­ prio dono, Nabote. 2. Nabote recusou-se a vendê-la (1 Rs 21.3). 3. A represália contra Nabote. Jezabel, quando soube da recusa de Nabote, tramou matá-lo, acusando-o injustamente de blasfêmia e traição. Como resultado, Nabote, dono da vi­ nha, foi apedrejado até a morte. 680

D. Acabe e Josafá (1 Rs 22.2-27). 1. A recomendação de Acabe. a. Acabe convenceu a Josafá, rei de Judá, a aliar-se ao seu exército con­ tra Síria. b. N a verdade, Deus permitiu que o demônio da mentira enganasse a Acabe a respeito de entrar na guer­ ra, pois o Senhor sabia que Acabe morreria. 2. A confirmação. Os falsos profetas do rei, orienta­ dos por Zedequias, garantiram a Aca­ be e a Josafá que teriam vitória sobre a Síria. 3. A relutância de Acabe. a. Josafá, no entanto, buscou mais confirmações. b. Acabe, relutante, mandou buscar M icaías, um profeta genuíno de Deus a quem havia aprisionado. c. Micaías chegou e profetizou a der­ rota e a morte de Acabe na batalha. 4. A fúria de Acabe. O rei furioso mandou Micaías de volta para a prisão com uma dieta de pão e água. E. Acabe e um soldado sírio (1 Rs 22.30-37). 1. O rei entrou na batalha, disfarçado de soldado comum. 2. Um soldado sírio atirou a esmo com seu arco e acertou Acabe, causando-lhe ferida mortal. 3. Logo em seguida, o exército de Acabe perdeu a batalha, e o rei moribundo foi levado até seu lar, onde faleceu. 4. Os cães lamberam o sangue de Acabe que ficou espalhado no carro de com­ bate, próximo a Samaria, como Elias havia profetizado. Dados

Pai: Onri (1 Rs 16.28). Esposa: Jezabel (1 Rs 16.31). Filhos: Acazias e Jorão (1 Rs 22.51; 2 Rs 3.1). Filha: Atalia (2 Rs 8.18,26). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 16.28. Citado pela última vez: Miqueias 6.16. Significado do nome: “ Irmão de meu pai” . Mencionado: 90 vezes.

P erso n ag en s

Livros da Bíblia que citam Acabe: quatro livros (1 Reis, 2 Reis, 2 Crônicas, Miqueias). Cargo: rei da região norte de Israel (1 Rs 16.29). Lugar onde faleceu: num campo de batalha (1 Rs 22.34,35). Como foi morto: foi atingido por um arqueiro (1 Rs 22.34). Detalhe importante sobre Acabe: permitiu que sua esposa Jezabel o tornasse um dos piores reis de Israel (1 Rs 16.31-33).

[a s s u e r o S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Cena um: realeza divorciada. A. A rejeição de Vasti (Et 1.1—2.1). 1. Assuero foi um rei persa que reinou so­ bre 127 províncias, desde a cidade de Susã, até a índia e Alto Nilo. 2. Fez de Vasti sua rainha. 3. N o terceiro ano de seu reinado, o rei ofereceu uma festa de 180 dias para os nobres e oficiais do reino. 4. A festa foi seguida de sete dias de ban­ quete. 5. N o sétimo dia do banquete, quando já estava bêbado, Assuero pediu que Vas­ ti desfilasse diante dos convidados. 6. Vasti negou o pedido. B. A rejeição de Vasti. 1. O rei ficou enfurecido, e, seguindo o conselho dos oficiais embriagados, divorciou-se dela. 2. Após retomar a sobriedade, arrepen­ deu-se da decisão precipitada que to­ mara, mas, de acordo com a lei persa, o pedido não podia ser anulado. II. Cena dois: um casamento (Et 2.2-23). A. A procura. A fim de acalmar o rei, foi feita uma busca em todo o reino para encontrar a no­ va rainha. B. A estrela. 1. Uma linda jovem judia virgem, Ester, que significa “ estrela” , venceu o con­ curso de beleza e passou a ser a nova rainha. 2. Ester, porém, não revelou sua naciona­ lidade judaica de imediato. 681

do

A

n t ig o

T e st a m en t o

3. Logo após o casamento, Mardoqueu, primo de Ester que a criara como filha, descobriu e reportou uma cilada con­ tra a vida do rei. Os supostos assassi­ nos foram imediatamente presos e en­ forcados. III. Cena três: um ninho de iniquidades (Et 3.1-15). Assuero foi convencido por Hamã, o mais novo primeiro-ministro, a assinar uma lei para que todos os judeus do reino fossem destruídos. IV. Cena quatro: a sala do trono (Et 4.1—5.14). Quando ouviu sobre a cilada, Ester arriscou a vida ao entrar na sala do trono sem avisar. A pedido de Ester, o rei aceitou comparecer ao banquete que ela mesma prepararia somente para ele e Hamã. V. Cena cinco: o quarto real (Et 6.1-14). A. O soberano rei e a insônia. 1. Durante a noite, o rei pediu que lessem o livro do registro das crônicas para ele, na esperança de que a leitura lhe causasse sono. 2. M as, ouviu nos relatos que M ardo­ queu lhe havia salvado a vida e resol­ veu recompensá-lo. B. O primeiro-ministro cruel. 1. Hamã chegou ao palácio, com a espe­ rança de receber permissão para enfor­ car Mardoqueu. 2. Ironicamente, Hamã foi obrigado a preparar um desfile de honra a M ardo­ queu. VI. Cena seis: a sala do banquete (Et 7.1— 10.3). A. O motivo do banquete. 1. Ester revelou a Assuero a cilada de Hamã para matar a ela e seus com pa­ triotas. 2. Hamã não sabia que Ester também era judia e implorou por misericórdia. 3. O rei, no entanto, presumiu que ele soubesse e ordenou que fosse enforca­ do na forca que havia preparado para Mardoqueu. B. Os resultados após o banquete. 1. Assuero deu a Ester a casa de Hamã, e o anel que tinha dado a esse traidor foi presenteado a Mardoqueu. 2. Ester, então, implorou para que seu povo fosse salvo do holocausto vin­ douro.

G u ia

de

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illm in g t o n para a

B íb u a S-

MÉTODO TEOLÓGICO

3. Apesar de não ter o poder para reincidir o decreto original, Assuero emitiu outro, dando aos judeus o direito de defesa. 4. Os judeus venceram os inimigos. 5. A pedido de Ester, os dez filhos de Hamã foram enforcados. 6. Assuero promoveu Mardoqueu a pri­ meiro-ministro do reino. Dados

Pai: Dário. Esposas: Vasti e Ester (Et 1.9; 2.15-18). Citado pela primeira vez na Bíblia: Esdras 4.6 (Xerxes em algumas traduções). Citado pela última vez: Ester 10.3. Significado do nome: “ Poderoso, olho do ho­ mem” . Mencionado: 30 vezes. Livros da Bíblia que citam Assuero: três livros (Esdras, Ester e Daniel). Cargo: rei do império medo-persa (Et 1.1-3). Como foi morto: foi assassinado. Detalhe importante sobre Assuero: casou-se com Ester (Et 2.15-18).

lACAZI (Veja também O estágio do reino no caos, vol. l,p . 185) S u m á rio c r o n o l ó g i c o

I. Acaz, o homem. A. Começou a reinar aos 20 anos de idade (2 Rs 16.2). B. Foi o décimo segundo líder de Judá. C. Governou Judá por 16 anos (2 Rs 16.2). D. Foi um rei perverso. 1. Oferecia sacrifícios e incensos para ído­ los nos lugares altos, debaixo de toda árvore frondosa, em todos os outeiros de Jerusalém (2 Rs 16.4; 2 Cr 28.24). 2. Sacrificou até mesmo seu próprio filho no fogo (2 Rs 16.3). II. Acaz e Isaías (Is 7.1-14). A. A dolorosa rejeição. 1. Acaz foi atacado pela Síria e pelo norte de Israel. 2. O rei, aterrorizado, recebeu a confir­ mação, por intermédio de Isaías, de que Deus não destruiria Jerusalém na­ queles dias. 682

3. N a verdade, Acaz recebeu a proposta de escolher qualquer sinal para que Deus provasse que salvaria Jerusalém. 4. O rei tolo e sem fé recusou-se a colocar Deus à prova. B. A gloriosa revelação. Deus, então, deu um sinal profético, diante de Acaz, mas não para seu próprio benefício, e sim para toda casa de Israel, de que um dia cumpriria o propósito divino de livrar Jerusalém para sempre de todos os inimigos (Is 7.14). III. Acaz e os inimigos. A. O exército sírio. O exército sírio aprisionou muitos de Jerusalém, levando-os para Damasco (2 Cr 28.5). B. O exército israelita do norte. 1. Peca, rei do norte de Israel, atacou Acaz e matou 120 mil soldados judeus, inclusive M aaseias, seu filho (2 Cr 28.6,7). 2. Peca levou 200 mil mulheres e crianças cativas e uma grande quantidade de despojos para Samaria (2 Cr 28.8). 3. Porém, Obede, um profeta de Deus, convenceu Peca a devolver todos os cativos e as riquezas de Judá que seu exército havia tom ado (2 Cr 28.915). IV. Acaz e Tiglate-Pileser (às vezes, chamado de Tilgate-Pilneser). A. Acaz pediu a Tiglate-Pileser, o rei da Assí­ ria, para ajudá-lo contra os edomitas e fi­ listeus (2 Cr 28.16-20). B. Também buscou ajuda de um monarca pa­ gão contra Síria e o norte de Israel, subor­ nando-o com ouro e prata tirados do tem­ plo (2 Rs 16.7,8). C. Após Tiglate-Pileser ter destruído os sírios, Acaz encontrou-se com ele em Damasco. Quando esteve lá, viu um altar pagão e agradou-se (2 Rs 16.9,10). D. Pediu que fosse feita uma cópia do altar pagão e colocado no templo de Jerusalém, no lugar do altar de cobre (2 Rs 16.1116). E. Acaz também rearranjou os utensílios do templo em honra ao rei da Assíria (2 Rs 16.17,18).

P erso n ag en s

F.

Por fim, removeu todos os utensílios do templo e fechou as portas (2 Cr 28.24; 29.19). G. Nessa época, construiu também um reló­ gio de sol especial (Is 38.8). V. Acaz e Deus (2 Cr 28.22,23). D ados

Pai: Jotão (2 Rs 15.38; 2 Cr 27.9). Filho: Ezequias (2 Rs 16.20). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 15. 38. Citado pela última vez: Mateus 1.9. Significado do nome: “ Ele segura” . Mencionado: 41 vezes. Livros da Bíblia que citam Acaz: sete livros (2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Isaías, Oseias, Miqueias e Mateus). Cargo: rei de Judá (2 Rs 16.1). Detalhe importante sobre a vida de Acaz: foi a pri­ meira pessoa que ouviu a profecia sobre uma virgem que daria à luz um filho (Is 7.11-14).

ACAZIAS (1)

do

A

n t ig o

T est a m en t o

|ACAZIAS (2)1 (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 173) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Acazias e Atalia. A. A mãe de Acazias foi Atalia, filha de Acabe e Jezabel (2 Rs 8.26; 11.1; 2 Cr 22.1,3). B. Também era chamado de Jeoacaz (2 Cr 21.17) e Azarias (2 Cr 22.6). C. Tinha 22 anos de idade quando começou a governar (2 Rs 8.26). D. Foi proclamado rei depois de os árabes te­ rem assassinado seus irmãos mais velhos (2 Cr 22.1). E. Governou por apenas um ano (2 Rs 8.26). F. Foi um rei perverso (2 Cr 22.4). G. Jeoseba, irmã de Acazias, mais tarde, es­ condeu o filho pequeno do rei, Joás, da ma­ tança sanguinária ordenada por Atalia (2 Rs 11.2,3). II. Acazias e Jeú. Foi morto por Jeú quando visitou o rei de Is­ rael na cidade de Jezreel (2 Rs 8.28,29; 9.27-29). D ados

(Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 181) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A apostasia de Acazias (1 Rs 22.10,51-53). A. Acazias foi o oitavo líder do norte de Israel. B. Governou por dois anos. C. Era filho de Acabe e Jezabel. D. Abandonou o Deus verdadeiro (1 Rs 22.52,53). II. O acidente (2 Rs 1.2). III. O anjo (2 Rs 1.3-17). A. O motivo da fúria de Acazias. Acazias ficou furioso com Elias, o pro­ feta, por tê-lo censurado por ter buscado a Baal e não a Deus para curá-lo. B. Uma explosão de raiva. 1. O rei enviou 150 soldados, em três gru­ pos de 50, para prender Elias. 2. Elias, de imediato, pediu que caísse fo­ go do céu, destruindo os dois primeiros grupos. 3. O capitão do terceiro grupo suplicou e recebeu misericórdia de Elias. C. O resultado da explosão de raiva (2 Rs 1.15-17). 683

Pai: Jeorão (2 Rs 8.24; Jorão em algumas tradu­ ções). Mãe: Atalia (2 Rs 8.26; 11.1; 2 Cr 22.3). Esposa: Zíbia (2 Cr 24.1). Irmã: Jeoseba (2 Rs 11.2). Filho: Joás (2 Cr 22.11). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 8.24. Citado pela última vez: 2 Crônicas 22.11. Significado do nome: “Jeová possui” . Mencionado: 26 vezes. Livros da Bíblia que citam Acazias (2): três livros (2 Reis, 1 Crônicas e 2 Crônicas). Cargo: sexto rei de Judá (2 Rs 8.24). Lugar onde faleceu: Megido (2 Rs 9.27). Como foi morto: foi morto por ordem de Jeú (2 Rs 9.27). Detalhe importante sobre Acazias (2): seguiu os passos da mãe, a perversa Atalia (2 Cr 22.3).

1a I a sí S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Profetizou a divisão do reino. A. Foi o profeta silonita (1 Rs 11.29).

G

u ia d e

W

il l m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íb lia r

B. Aías rasgou a roupa em 12 pedaços e deu 10 para Jeroboão I e explicou que Deus lhe daria 10 das 12 tribos de Israel para gover­ nar (1 Rs 11.29-36). C. Aías, então, prometeu a Jeroboão que Deus estabeleceria sua dinastia se o futuro rei o obedecesse, mas ele não o obedeceu (1 Rs 11.37-39). II. Profetizou a morte de um filho. Aías, mais adiante, disse à esposa de Jero­ boão que seu filho doente morreria por causa da maldade do rei (1 Rs 14.1-18). III. Profetizou o fim de uma dinastia. Profetizou que a família e descendentes de Jeroboão seriam lançados fora da linhagem do trono (1 Rs 14.10,11; 15.29,30). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 11.29. Citado pela última vez: 2 Crônicas 10.15. Significado do nome: “ Deus é irmão” . Mencionado: 12 vezes. Livros da Bíblia que citam Aías: dois livros (1 Reis e 2 Crônicas). Cargo: profeta (1 Rs 11.29). Detalhe importante sobre Aías: profetizou a di­ visão das 12 tribos de Israel (1 Rs 11.2932).

C. De todos os 85 sacerdotes de Nobe que fo­ ram perseguidos e assassinados, somente Abiatar, filho de Aimeleque escapou (1 Sm 22.20-23). D. Davi, provavelmente, escreveu o Salmo 52 por causa de Aimeleque (veja a introdução do SI 52). D ados

Ancestral importante: Itamar, o filho mais novo de Arão (Êx 6.23; 1 Cr 24.3). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel

21 .1. Citado pela última vez: Salmo 52 (na introdu­ ção). Significado do nome: “ Irmão do rei” . Mencionado: 16 vezes. Livros da Bíblia que citam Aimeleque: quatro (1 Samuel, 2 Samuel, 1 Crônicas e Salmos). Cargo: sumo sacerdote. Como foi morto: foi executado por Doegue, o edomita, por ordem do rei Saul (1 Sm 22.16-19). Detalhe importante sobre Aimeleque: ofereceu ajuda a Davi (1 Sm 21.6-9).

AITOFEL S u m á r io c r o n o l ó g ic o

[a im e l e q u e S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Foi enganado por Davi. A. Aimeleque era o sumo sacerdote que habi­ tava em Nobe na época em que Saul pro­ curava matar Davi (1 Sm 21.1). B. Davi mentiu para Aimeleque quando fugia de Saul, dizendo que estava numa missão secreta para o rei (1 Sm 21.2). C. Aimeleque, então, providenciou alimento e uma espada para Davi (1 Sm 21.2-9). II. Foi destruído por Saul. A. A bondade de Aimeleque para com Davi foi vista e reportada por Doegue, o mais poderoso dos pastores do rei Saul (1 Sm 21.7; 22.9,10). B. Saul ordenou que o sumo sacerdote fosse executado por ter ajudado Davi (1 Sm 22.11-19). 684

I. A traição de Aitofel. A. Natural da cidade de Gilo, das terras altas de Judá (2 Sm 15.12). B. Pode ter sido avô de Bate-Seba (2 Sm 11.3; 23.34). C. Um dos 30 melhores homens de Davi era Eliã, filho de Aitofel (2 Sm 23.34). D. Serviu a Davi como conselheiro por um tempo (2 Sm 15.12; 1 Cr 27.33). E. Aitofel traiu Davi e apoiou Absalão na re­ belião (2 Sm 15.12,31). II. O fim amargo de Aitofel. A. Davi pediu a Deus que os conselhos de Ai­ tofel parecessem loucura a Absalão (2 Sm 15.31). B. Aitofel deu um conselho muito sábio para Absalão, mas o jovem rebelde recusou-se a ouvi-lo (2 Sm 17.1-4,14). C. Quando percebeu que seu conselho havia sido rejeitado, Aitofel voltou para casa e enforcou-se (2 Sm 17.23).

P erso n ag en s

do

A

n t ig o

T est a m en t o

AMASA1

D ados

Filho: Eliã (2 Sm 23.34). Descendente importante: Bate-Seba (2 Sm 11.3; 23.34). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 15.12. Citado pela última vez: 1 Crônicas 27.34. Significado do nome: “ Irmão tolo” . Mencionado: 20 vezes. Livros da Bíblia que citam Aitofel: dois livros (2 Samuel e 1 Crônicas). Cargo: conselheiro (2 Sm 16.23). Lugar onde faleceu: na cidade de Gilo (2 Sm 15.12; 17.23). Como foi morto: enforcou-se (2 Sm 17.23). Detalhe importante sobre Aitofel: traiu Davi e apoiou Absalão (2 Sm 15.12).

(a o l ia b e

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Absalão nomeia Amasa. Amasa foi sobrinho de Davi. Foi nomeado por Absalão para comandar o exército durante a rebelião contra Davi (2 Sm 17.25; 1 Cr 2.16,17). II. O acordo de Amasa com Davi. Após a morte de Absalão, Amasa concor­ dou em ajudar Davi a restabelecer o trono (2 Sm 19.11-15; 20.4). III. Assassinado por Joabe. A. Amasa foi assassinado por Joabe, coman­ dante do exército do rei Davi, por represen­ tar uma ameaça ao seu cargo (2 Sm 20.9,10). B. Davi condenou tal assassinato até o dia de sua morte (1 Rs 2.5). Dados

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A nomeação. Foi nomeado por Deus para servir Bezalel como principal assistente na construção do ta­ bernáculo (Êx 31.2,6). II. Os talentos de Aoliabe. A. Foi um mestre talentoso, mostrava aos ou­ tros como trabalhar com o material do ta­ bernáculo (Êx 35.34,35; 36.1,2). B. As habilidades especiais de Aoliabe eram como artesão e projetista, bordador em li­ nho fino e de fios de tecidos azul, púrpura e carmesim (Êx 38.23).

Pai: Jéter (1 Rs 2.5). Mãe: Abigail (1 Cr 2.17). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 17.25. Citado pela última vez: 1 Crônicas 2.17. Significado do nome: “Aquele que carrega o far­ do” . Mencionado: 15 vezes. Livros da Bíblia que citam Amasa: três livros (2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas). Cargo: comandante do exército (2 Sm 17.25). Lugar onde faleceu: próximo à grande rocha de Gibeão (2 Sm 20.8-10). Como foi morto: Joabe o assassinou (2 Sm 20.8-

10)\

D ados

Pai: Aisamaque (Êx 31.6). C itado pela prim eira vez na Bíblia: Êxodo 31.6. Citado pela última vez: Êxodo 38.23. Significado do nome: “ Pai da minha tenda” . Mencionado: cinco vezes. Livro da Bíblia que cita Aoliabe: um livro (Êxo­ do). Cargo: artesão e mestre (Êxodo 38.23). Detalhe importante sobre Aoliabe: serviu como o principal assistente de Bezalel, responsável pela construção do tabernáculo e tudo rela­ cionado a isso, inclusive da arca da aliança (Êx 31.1-6). 685

Detalhe importante sobre a vida de Amasa: foi co­ mandante do exército de Absalão (2 Sm 17.25).

AMAZIAS (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 183) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. As obras de Amazias. A. Começou a reinar aos 25 anos (2 Rs 14.2; 2 Cr 25.1). Foi o nono líder de Judá. B. Governou Judá por 29 anos (2 Rs 14.2; 2 Cr 25.1). C. N o início, fez o que agradava ao Senhor (2 Rs 14.3; 15.3).

G u ia

de

W

illm in g t o n para a

MÉTODO TEOLÓGICO

B ( blia

D. Quando se tornou rei, assassinou os ofi­ ciais que haviam matado seu pai, Joás (2 Rs 14.5). E. N ão matou os filhos dos assassinos, devido à lei mosaica (2 Rs 14.6). F. Reorganizou a população e aumentou o exército para 300 mil homens (2 Cr 25.5). II. A razão das guerras. A. Contra Edom. Amazias derrotou 20 mil edomitas no vale do sal (2 Rs 14.7; 2 Cr 25.11,12). B. Contra o reino norte de Israel. 1. A chacota. a. Desafiou a Jeoás, rei do reino do norte de Israel, a guerrear contra ele (2 Rs 14.8). b. Jeoás ridicularizou Amazias, chamando-o de espinheiro do Líbano (2 Rs 14.9). 2. A derrota. Amazias continuou com o desafio, e iniciou-se uma guerra. Foi derrotado, parte do muro de Jerusalém foi derru­ bada, e todo ouro, prata e utensílios do tabernáculo foram levados por Jeoás (2 Rs 14.11-14). III. A perversidade de Amazias. A. Certa ocasião, contratou 100 mil soldados do reino norte de Israel (2 Cr 25.6). B. Foi repreendido por um profeta por ter contratado soldados (2 Cr 25.7-9). C. Dispensou, com muita relutância, os 100 mil soldados contratados (2 Cr 25.10). D. Mais tarde, descobriu que os soldados ti­ nham matado e saqueado várias cidades de Judá quando retornavam para casa (2 Cr 25.13). E. Numa outra ocasião, receoso de que hou­ vesse ofendido os deuses edomitas, Ama­ zias trouxe os ídolos para Jerusalém e adorou-os (2 Cr 25.14). F. Mais uma vez, foi repreendido por um pro­ feta (2 Cr 25.15,16). G. Amazias foi morto pelos seus próprios ofi­ ciais em Laquis (2 Cr 25.27).

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Rs 12.21. Citado pela última vez: 2 Crônicas 26.4. Significado do nome: “Deus tem a força” . Mencionado: 35 vezes. Livros da Bíblia que citam Amazias: três livros (2 Reis, 1 Crônicas e 2 Crônicas). Cargo: rei de Judá (2 Rs 14.1). Lugar onde faleceu: em Laquis (2 Cr 25.27). Como foi morto: foi assassinado pelos próprios oficiais (2 Cr 25.27). Detalhe importante sobre a vida de Amazias: foi ridicularizado e chamado de espinheiro do Líbano (2 Rs 14.9).

AMNOM S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

O estupro da meia-irmã, Tamar. A. Amnom foi o filho mais velho de Davi (2 Sm 3.2). B. Perseguiu, cheio de desejo, Tamar, irmã de pai e mãe de Absalão (2 Sm 13.1). C. Amnom fingiu que estava doente, assim, atraiu Tamar em seus aposentos para cui­ dar dele e foi quando a violentou (2 Sm 13.2-14). D. O desejo doentio de Amnom rapidamente se transformou em ódio, e recusou-se casar com a jovem, acabando de vez com a hon­ ra da irmã (2 Sm 13.15-19). E. Tamar viveu com Absalão, solitária e des­ truída (2 Sm 13.20). F. Davi irou-se, mas não fez nada a respeito (2 Sm 13.21). II. A retaliação por seu meio-irmão. Depois de dois anos planejando a vingança, Absalão pede para matar Amnom (2 Sm 13.2229). D ados

D ados

Pai: Joás (2 Rs 12.20,21). Mãe: Jeoadã (2 Rs 14.1,2). Filho: Azarias (2 Rs 15.1). 686

Pai: Davi (2 Sm 3.2). Mãe: Ainoã (2 Sm 3.2). Irmãos: 18 irmãos com os nomes registrados na Bíblia (1 Cr 3.1-8). Os três irmãos mais im­ portantes foram Absalão, Adonias e Salomão (2 Sm 3.2-4; 12.24). Irmã: meia-irmã chamada Tamar (2 Sm 13.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 3.2.

P erso n ag en s

Citado pela última vez: 1 Crônicas 3.1. O significado do nome: “ Tutelagem, educação” . Mencionado: 27 vezes. Livros bíblicos que citam Amnom: dois livros (2 Samuel e 1 Crônicas). Lugar onde nasceu: Hebrom (2 Sm 3.2). Lugar onde faleceu: em um banquete oferecido por Absalão (2 Sm 13.22-29). Como foi morto: foi morto pelos servos de Absa­ lão (2 Sm 13.29). Detalhe importante da vida de Amnom: estuprou Tamar, sua meia-irmã (2 Sm 13.10-14).

AMOM (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 192) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

do

A

n t ig o

T e st a m en t o

Como foi morto: foi assassinado pelos seus pró­ prios servos (2 Rs 21.23). Detalhe importante sobre a vida de Amom: repe­ tiu o pecado de seu pai Manassés (2 Rs 21.21).

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. As tristes novidades. A maior parte do livro de Amós é uma bru­ ta demonstração do julgamento de Deus sobre o pecado (Am 1.1— 9.10). A. A denúncia de oito reinos (Am 1—6). 1. Os reinos pagãos (Am 1.1—2.3). a. A identidade deles: (1) Síria - capital, Damasco (Am

Í;3).

A A. B. C.

apostasia. Foi o décimo quinto líder de Judá. Governou por dois anos (2 Rs 21.19). Tinha 22 anos quando se tornou rei (2 Rs 21.19). D. Foi um rei muito perverso (2 Rs 21.20). E. Adorou a ídolos e rejeitou a Deus (2 Rs

21 .21 ).

(2) Filístia - capital, Gaza (Am 1.6). (3) Fenícia-capital,Tiro (Am 1.9). (4) Edom - capitais, Temã e Bozra (Am 1.12). (5) Amom - capital, R abá (Am 1.14). (6) Moabe - capital, Queriote (Am

2 .2 ).

F.

Assim como seu pai Manassés, Amom ofe­ receu sacrifícios a todos os ídolos; mas, di­ ferente do pai, não se arrependeu (2 Cr 33.22,23). II. O assassinato. Os servos de Amom conspiraram contra ele, e mataram o rei em sua casa (2 Rs 21.23).

b. Entre suas iniquidades: (1) Crueldade bárbara (Am 1.13). (2) Escravidão (Am 1.6). (3) Traição (Am 1.9). (4) Derramamento de sangue (Am 1.11 ). (5) Profanação dos mortos (Am

Dados

2. Os reinos hebreus - Judá e o reino nor­ te de Israel (Am 2.4— 6.14). a. Entre suas perversões contra Deus: (1) Rejeição à Sua lei (Am 2.4). (2) Idolatria (Am 2.8). (3) Desprezo total aos pobres (Am 2 .6 ). (4) Materialismo (Am 2.6). (5) Imoralidade banalizada (Am 2.7). (6) Forçar nazireus a quebrarem seus votos (Am 2.12). (7) Proibir profetas e profecias (Am 2.12). (8) Hipocrisia total em sua religião formal e vazia (Am 2.4).

2 .1 ). Pai: Manassés (2 Rs 21.18). Mãe: Mesulemete (2 Rs 21.19). Esposa: Jedida (2 Rs 22.1). Filho: Josias (2 Rs 21.24). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 21. 18. Citado pela última vez: Mateus 1.10. Significado do nome: “Trabalhador” . Mencionado: 16 vezes. Livros da Bíblia que citam Amom: seis livros (2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Jeremias, Sofonias e Mateus). Cargo: rei de Judá (2 Rs 21.19). Lugar onde faleceu: no palácio em Jerusalém (2 Rs 21.23). 687

j G u ia

de

W

illm in g t o n pa r a a

B íb lia f

MÉTODO TEOLÓGICO

(9) Suborno e corrupção da justiça (Am 2.6). (10)Embriaguez (Am 2.8). b. A punição que receberam de Deus. (1) Suas principais cidades (Jerusa­ lém, Betei, Samaria, Gilgal) se­ riam queimadas com fogo. (2) Seus exércitos seriam comple­ tamente derrotados, sofrendo uma taxa de mortalidade de 90%). (3) Suas terras seriam ocupadas por soldados inimigos. (4) Seu povo seria levado em cati­ veiro estrangeiro. B. A anunciação das cinco visões (Am 7—9). 1. A visão da praga de gafanhotos. Deus mostrou a Amós a terrível in­ vasão de insetos que cairia sobre a Is­ rael pecadora. Diante da oração do profeta pedindo misericórdia, entre­ tanto, a praga não ocorreu (Am 7.1-3). 2. A visão do grande fogo. Assim como no caso dos gafanho­ tos, Deus atendeu a oração de Amós e cancelou este julgamento também (Am 7.4-6). 3. A visão do prumo. Amós viu o Senhor sobre um muro (provavelmente, a Lei de Moisés) que foi construído de acordo com o prumo, medindo Israel com um prumo em mãos (Am 7.7-9). 4. A visão do cesto de frutos maduros. Foi mostrado a Amós um cesto de frutos de verão, e Deus disse-lhe que ele representava Israel, maduro suficiente para receber o julgamento (Am 8.1-14). 5. A visão do Senhor no altar. O profeta viu Deus sobre o altar co­ mo um juiz, dando a sentença sobre Is­ rael (Am 9.1-10). II. As notícias gloriosas. Um novo dia amanheceria, substituindo a ruína com bênção, o pecado com a justiça, e a tristeza do homem com a glória de Deus (Am 9.11-15). A. O ceifador seria derrotado pelo lavrador, e o plantador pelo que pisava as uvas. B. Vinho novo descerá das montanhas. 688

C. Israel retornará à terra, para nunca mais partir. S u m á r io t e o l ó g ic o

I. A identidade de Amós. A. Amós não era um profeta que recebeu um chamado, nem o filho de profeta (Am 7.14). B. Ele era, em vez disso, um pastor e coletor de frutos do sicômoro (Am 1.1; 7.14,15). C. Ele ministrou durante o reinado de Uzias, rei de Judá e Jeroboão II, rei do reino nor­ te de Israel. D. Ele começou seu ministério dois anos antes de um grande terremoto que ocorreu em Israel (Am 1.1,2). Esse terremoto foi tão severo que Zacarias o mencionou 250 anos depois (Zc 14.5). II. A influência de Amós. A. Na época do ministério de Amós, Israel, sob o poderoso rei Jeroboão II, estava no ápice do sucesso (2 Rs 14.25). M as, junta­ mente com a prosperidade da nação, veio a perversão religiosa. B. Tiago citou Amós para apoiar a decisão do concilio de Jerusalém de não exigir que gentios crentes fossem circuncidados (Am 9.11,12; At 15.15-17). C. Amós enfrentou e condenou Amazias, o sa­ cerdote, em Betei (Am 7.10-17). 1. O motivo duplo para esse julgamento. a. Amazias difamou Amós diante do rei Jeroboão II, chamando-o de traidor. b. Amazias ameaçou Amós pessoal­ mente, exigindo que ele fosse em­ bora do país. 2. O resultado quádruplo desse julga­ mento. Amós profetizou que quatro coisas terríveis aconteceriam ao perverso sa­ cerdote. a. Sua esposa se tornaria prostituta na cidade. b. Seus filhos e filhas seriam mortos. c. Sua terra seria dividida. d. Ele morreria em uma terra pagã. D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Amós 1.1. Citado pela última vez: Amós 8.2.

P erso n a g en s

Significado do nome: “Aquele que carrega o fardo” . Mencionado: sete vezes. Livro da Bíblia que cita Amós: um livro (Amós). Cargos: pastor, coletor de frutos do sicômoro, profeta (Am 7.14,15). Lugar onde nasceu: a cidade de Tecoa (Am 1.1). Detalhe importante sobre a vida de Amós: ele foi o “ Billy Sunday” dos profetas do Antigo Tes­ tamento.

ARTAXERXES S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Artaxerxes era o rei da Pérsia nos dias de Es­ dras e Neemias que se tornou amigo de ambos. Seu pai era Assuero, do livro de Ester. II. Artaxerxes e Esdras, o escriba. A. Ele usou sua autoridade para ajudar Es­ dras (Ed 7.12-26). 1. O rei ofereceu auxílio oficial na prepa­ ração de Esdras para sua longa viagem da Pérsia para Jerusalém. 2. Ele instruiu o escriba a levar uma cópia da Palavra de Deus e enviar um relató­ rio sobre o progresso religioso que es­ tava sendo feito no local. 3. Ele autorizou Esdras: a. A tomar as ofertas do templo dos judeus de Judá (Ed 7.16). b. A solicitar qualquer dinheiro extra do tesouro real (Ed 7.20). c. A escolher e nomear os próprios ju­ izes e oficiais (Ed 7.25). d. A ensinar a Palavra de Deus para judeus e pagãos (Ed 7.25). 4. Por fim, ele prometeu a Esdras que qualquer um que quebrasse a lei de Deus ou a do rei seria morto (Ed 7.26). B. Ele usou suas posses para ajudar Esdras (Ed 7.12-26). 1. O rei presenteou Esdras pessoalmente com uma grande oferta de prata e ou­ ro (Ed 7.15). 2. Ele, então, instruiu seus oficiais persas do oeste do rio Eufrates conforme o se­ guinte: a. Eles deveriam dar a Esdras tudo de que ele precisasse, 100 talentos de prata, 100 coros de trigo, e 100 689

do

A

n t i g o T est a m en t o

batos de vinho e 100 batos de azei­ te e quanto sal precisasse (Ed 7.22). b. Eles foram proibidos de taxar quaisquer judeus trabalhando na área do templo (Ed 7.24). III.Artaxerxes e Neemias, o construtor do muro. A. O emprego de Neemias sob o rei. Ele serviu como copeiro real de Arta­ xerxes (Ne 1.11). B. O incentivo de Neemias pelo rei. Artaxerxes atendeu às exigências de Neemias (Ne 2.1-9). 1. Que tivesse permissão de ir a Judá re­ construir os muros em volta de Jerusa­ lém (Ne 2.5). 2. Que o rei escrevesse cartas a seus ofi­ ciais persas no oeste do rio Eufrates pa­ ra garantir uma passagem segura para Neemias (Ne 2.7). 3. Que o administrador da floresta do rei fosse instruído a fornecer a Neemias o material de construção para o seu pro­ jeto (Ne 2.8). D ados

Pai: Xerxes I (também chamado de Assuero). Citado pela primeira vez na Bíblia: Esdras 7.1. Significado do nome: “ Bravo guerreiro” . Mencionado: nove vezes. Livros da Bíblia que citam Artaxerxes: dois livros (Esdras, Neemias). Cargo: rei da Pérsia (Ed 7.1). Detalhe importante sobre a vida de Artaxerxes: ele apoiou Esdras e Neemias quando retorna­ vam para Jerusalém (Ed 7.13-28; Ne 2.1-8).

ASA (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 178) S u m á rio c r o n o l ó g i c o

I. Os primeiros anos - Asa, o justo. A. O líder militar. 1. Asa reinou por 41 anos (1 Rs 15.9,10). Ele foi o terceiro rei de Judá. 2. Ele construiu cidades fortes em Judá (2 Cr 14.6,7). 3. Ele tinha um exército de 300 mil ho­ mens de Judá, equipados com grandes escudos e lanças (2 Cr 14.8).

G u ia

de

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illm in gto n pa r a a

B íb u a t

MÉTODO TEOLÓGICO

4. Ele também alistou 280 mil homens de Benjamim com escudos pequenos e ar­ cos (2 Cr 14.8). B. O líder espiritual. 1. Seu zelo com o Senhor. a. Ele expulsou do país os prostitutos do templo (1 Rs 15.11). b. Ele livrou-se dos ídolos que seus an­ cestrais fizeram (1 Rs 15.12). c. Ele até depôs sua mãe, a rainha Maaca, por causa de sua idolatria (1 Rs 15.13). d. Ele consertou o altar do Senhor (2 Cr 15.8). 2. Seu clamor ao Senhor. a. Certa ocasião, ele foi ameaçado por um grande exército etíope liderado por Zerá, que comandava 300 car­ ros (2 Cr 14.9). b. Completamente desamparado, ele clamou a Deus (2 Cr 14.11). c. Deus respondeu ã oração de Asa e feriu os etíopes, gerando muitos es­ pólios de guerra para o exército ju­ deu (2 Cr 14.12-15). d. Asa encorajou e alertou o profeta Azarias a continuar servindo a Deus (2 Cr 15.1-8). e. Ele reuniu seu povo em Jerusalém para oferecer adoração e sacrifí­ cios a Deus. Nessa época, o povo firmou um concerto de servir ao Senhor (2 Cr 15.9-15). II. Os últimos anos - Asa, o ímpio. A. Ele desobedeceu aos preceitos de Deus. Ele lutou contra Baasa, rei do reino nor­ te de Israel e depois fez um acordo com a Síria, pedindo ajuda contra a Baasa. Essas duas ações eram proibidas pela Palavra de Deus (1 Rs 15.16-22). B. Ele ignorou o profeta de Deus. 1. Asa foi repreendido por isso, pelo pro­ feta Hanani (2 Cr 16.7-9). 2. O rei, furioso, então, ordenou a prisão de Hanani e começou a oprimir brutal­ mente o seu povo (2 Cr 16.10). C. Ele negou o poder de Deus. Asa sofreu muito com uma doença em seus pés nos últimos dois anos de sua vida, mas recusou a ajuda de Deus (2 Cr 16.12-14). 690

D ados

Pai: Abias (1 Rs 15.8; 1 Cr 3.10). Filho: Josafá (1 Cr 3.10). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 15.8. Citado pela última vez: Mateus 1.8. Significado do nome: “ Médico” . Mencionado: 58 vezes. Livros da Bíblia que citam Asa: cinco livros (1 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Jeremias, M a­ teus). Cargo: rei de Judá (1 Rs 15.9). Como foi morto: morreu de uma doença no pé (2 Cr 16.12,13). Detalhe importante sobre a vida de Asa: ele foi o primeiro rei justo de Judá (1 Rs 15.11-14).

ASAFE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua nomeação A. Por Davi. 1. Ele era o chefe dos músicos levitas es­ colhidos por Davi para supervisionar os cultos de cânticos no tabernáculo (1 Cr 6.39; 16.4,5; Ne 12.46). 2. Ele era um dos músicos que os Levitas escolheram a comando de Davi para participar da chegada da arca em Jeru­ salém (1 Cr 15.16,17). B. Por Salomão. Salomão escolheu-o juntamente com muitos outros para supervisionar o culto de cânticos no templo (2 Cr 5.12). II. Seus associados. Ele trabalhou juntamente com Hemã, Etã e Jedutum (1 Cr 15.19; 16.5; 2 Cr 5.12). III. Suas atividades. A. Ele soou címbalos de bronze (1 Cr 15.19). B. Ele ministrou diante da arca, orando e dan­ do graças a Deus (1 Cr 16.4,5). C. Ele liderou um coral de 288 músicos (1 Cr 25.7). D. Ele aj udou a conduzir um culto musical es­ pecial na dedicação do templo de Salomão, com 120 profetas soando as trombetas (2 Cr 5.12-14). IV. Seus feitos. A. Ele é ancestral do profeta Jaaziel, que tranquilizou o rei Josafá (2 Cr 20.14).

P erso n ag en s

B.

Ele tinha o dom da profecia (1 Cr 25.1,2; 2 Cr 29.30). C. Ele pode ter sido o compositor da música do Salmo 105, um dos maiores salmos de louvor de Davi (1 Cr 16.7-36). D. Ele escreveu pessoalmente 12 salmos: Sal­ mos 5 0 ,7 3 — 83 (2 Cr 29.30). D ados

Descendente importante: Jaaziel, que profetizou vitória para o rei Josafá (2 Cr 20.14). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Crônicas 6.39. Citado pela última vez: Salmo 83 (na introdução). Significado do nome: “ Coletor, colhedor” . Mencionado: 38 vezes. Livros da Bíblia que citam Asafe: cinco livros (1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Sal­ mos). Cargo: músico (1 Cr 16.5). Detalhe importante sobre a vide de Asafe: ele es­ creveu 12 salmos (SI 50,73-83).

do

A

n t ig o

T est a m en t o

D ados

Pai: Acabe (2 Cr 21.6). Mãe: Jezabel. Esposo: Jeorão (2 Cr 21.6; 22.2). Filho: Acazias (2 Rs 8.26). Citada pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 8.26. Citada pela última vez: 2 Crônicas 24.7. Significado do nome: “Deus é forte” . Mencionada: 15 vezes. Livros da Bíblia que citam Atalia: dois livros (2 Reis, 2 Crônicas). Cargo: rainha de Judá (2 Rs 11.1-3). Lugar onde faleceu: fora do palácio de Jerusalém (2 Rs 11.3-16). Como foi morta: ela foi morta à espada sob o co­ mando do sumo sacerdote de Judá (2 Rs 11.15). Detalhe importante sobre a vida de Atalia: ela tentou eliminar toda a semente real de Davi (2 Rs 11.1-3).

jBAASAI (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 169)

ATALIA (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 181)

S u m á rio c r o n o l ó g i c o

I.

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Seu reinado sem Deus. A. Ela foi uma rainha blasfema. Ela permitiu que seus filhos pagãos sa­ queassem o templo de Deus e oferecessem seus objetos sagrados a Baal (2 Cr 24.7). B. Ela foi uma rainha brutal. 1. Atalia tornou-se rainha de Judá após a morte de seu filho, Acazias (2 Rs 11.1). 2. Ela imediatamente iniciou um m assa­ cre de sangue contra a linha real de Da­ vi, matando todos os descendentes do sexo masculino, exceto um bebê cha­ mado Joás (2 Rs 11.1,2; 2 Cr 22.10,11). C. Ela foi a sétima governante de Judá. II. Sua remoção. A. Após um reinado de seis anos, ela foi mor­ ta por um guarda do palácio da Judeia, e Joás tornou-se rei (2 Rs 11.3-16). B. O plano foi conduzido pelo sumo sacerdo­ te Joiada e sua esposa, Jeoseba, o casal que havia escondido o jovem Joás (2 Rs 11.2,4; 2 Cr 22.11). 691

As perversões de Baasa. A. Ele governou por 24 anos e era um rei ma­ ligno (1 Rs 15.33,34). Ele foi o terceiro rei do reino norte de Israel. B. Ele fortificou um posto militar de fronteira contra Asa para impedir que saíssem ou entrassem no território de Judá (1 Rs 15.16,17). C. Ele, finalmente, foi derrotado por uma aliança entre Asa e a Síria (1 Rs 15.18-21). D. Ele assassinou Nadabe, o segundo rei do reino norte, e depois matou toda a família real (1 Rs 15.27,29). II. As profecias contra Baasa. A. Ele foi repreendido pelo profeta Jeú, que avisou Baasa que a sua casa sofreria a mes­ ma destruição que ele trouxe sobre a famí­ lia de Nadabe (1 Rs 16.1-5). B. Isso se cumpriu nos dias de Zinri (1 Rs 16.11-13). D ados

Pai: Aías (1 Rs 15.27). Filho: Elá (1 Rs 16.6).

G u ia

de

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illm in g to n para a

m é t o d o t e o l ó g ic o

B íblia

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 15.16. Citado pela última vez: Jeremias 41.9. Significado do nome: “ Ousadia” . Mencionado: 28 vezes. Livros da Bíblia que citam Baasa: quatro livros (1 Reis, 2 Reis, 2 Crônicas, Jeremias). Cargo: rei do reino norte de Israel (1 Rs 15.33). Detalhe importante sobre a vida de Baasa: ele for­ tificou um posto militar na fronteira contra o rei Asa (1 Rs 15.17-21).

iBALAÜO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O profeta tolo. A. O alerta de Deus. 1. Balaão era um profeta midianita. 2. Ele morava em Petor, uma cidade da Mesopotámia (Nm 22.5). 3. Balaque, rei de M oabe, ofereceu-lhe propina para que amaldiçoasse Israel (Nm 22.4-8). 4. Ele recusou a primeira propina após ser alertado por Deus a não receber o dinheiro de Balaque (Nm 22.9-13). 5. Entretanto, após a segunda tentativa de suborno, o Senhor permitiu que ele acompanhasse os mensageiros de Bala­ que até Moabe (Nm 22.14-20). B. A ira de Deus. 1. Um anjo invisível. a. A caminho do seu destino, ele inci­ tou a ira de Deus e quase foi morto pelo anjo do Senhor, que ficou no caminho com uma espada em mãos (Nm 22.21-28). b. A princípio, apenas a sua jumenta viu o anjo e foi golpeada por Ba­ laão quando o assustado animal empacou no caminho (Nm 22.2227). 2. Um animal incomum. a. O Senhor abriu a boca da jumenta, e ela protestou diante do brutal tra­ tamento que recebeu de Balaão (Nm 22.28-30). b. Por fim, Balaão viu o anjo e foi se­ veramente repreendido por ele (Nm 22.31-33). 692

c. Balaão reconheceu o seu pecado, mas recebeu ordens de Deus para continuar a viagem até M oabe (Nm 22.34,35). II. O profeta frustrado. A. As ocasiões. Ao encontrar Balaque, o falso profeta de Petor tentou pronunciar uma maldição divina sobre Israel em seis ocasiões distintas (Nm 22.39—24.25; Dt 23.4,5; M q 6.5). Todas as vezes, entretanto, quando ele abria a boca para dizer coisas ruins contra Israel, Deus enchia-a de bênçãos (Nm 22.39—24.25; Js 24.9,10; Nm 13.2). 1. A primeira bênção (Nm 23.7-10). 2. A segunda bênção (Nm 23.18-24). 3. A terceira bênção (Nm 24.3-9). 4. A quarta bênção (Nm 24.15-19). 5. A quinta bênção (Nm 24.20). 6. A sexta bênção (Nm 24.21-24). B. A visão geral. Pelo menos, seis profecias importantes foram proferidas por Balaão durante essas inúteis tentativas de amaldiçoar Israel. 1. A indiferença de Israel (Nm 23.9). 2. O aumento da população de Israel (Nm 23.10). 3. A fidelidade e poder de Deus benefi­ ciando Israel (Nm 23.19-24). 4. As vitórias de Israel (Nm 24.8,9). 5. A vinda do M essias de Israel (Nm 24.17-19). 6. A derrota dos inimigos de Israel (Nm 24.20-24). III. O profeta perverso. Incapaz de amaldiçoá-los, Balaão tentou, com certo sucesso, corrompê-los, incentivando relações sexuais entre homens israelitas e mu­ lheres moabitas (Nm 25.1-3; 31.16). IV. O profeta caído. Balaão foi finalmente morto pelo exército israelita que avançava (Nm 31.8). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. A condição espiritual de Balaão. Josué disse que Balaão praticava adivinha­ ção, ou seja, o oculto (Js 13.22). II. O exemplo espiritual de Balaão. Três autores do Novo Testamento citaram Balaão.

P erso n ag en s

A. Pedro falou do caminho de Balaão (2 Pe 2.15). Ele vendeu seu dom pelo maior lance. B. Judas falou do erro de Balaão (Jd 1.11 ARA). Balaão concluiu erroneamente que Deus poderia ser forçado a condenar Isra­ el por causa dos pecados da nação. C. Jo ã o falou da doutrina de Balaão (Ap 2.14). Basicamente, ela refere-se ao fato de que se você não pode condenar seu inimi­ go, corrompa-o. D ados

Pai: Beor (Nm 22.5). Citado pela primeira vez na Bíblia: Números 22.5. Citado pela última vez: Apocalipse 2.14. Significado do nome: “Peregrino” ou “ senhor do povo” . Mencionado: 61 vezes. Livros da Bíblia que citam Balaão: oito livros (Números, Deuteronômio, Josué, Neemias, Miqueias, 2 Pedro, Judas, Apocalipse). Cargos: profeta e apaziguador (Nm 22—24; Js 13.22). Lugar onde nasceu: Petor (Nm 22.5). Lugar onde faleceu: ele foi morto à espada pelos israelitas (Js 13.22). Detalhe importante sobre a vida de Balaão: ele tentou amaldiçoar Israel (Nm 23—24).

do

A

n t ig o

T est a m en t o

B. A segunda tentativa. 1. O comunicado de Balaão (Nm 23.24). 2. A ira de Balaque (Nm 23.25). C. A terceira tentativa. 1. O comunicado de Balaão (Nm 24.5). 2. A ira de Balaque (Nm 24.10). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Josué mencionou Balaque durante seu discurso de despedida a Israel (Js 24.9). II. Jefté alertou um rei amonita inimigo a não ata­ car Israel, lembrando-o do que Deus fez a Ba­ laque (Jz 11.25). III. Miqueias lembrou a pecaminosa Israel da fide­ lidade que Deus teve ao lidar com Balaque an­ teriormente (Mq 6.3). Dados

Pai: Zipor (Nm 22.2). Citado pela primeira vez na Bíblia: Números 22.2 . Citado pela última vez: Miqueias 6.5. Significado do nome: “Vazio, nulo, destruidor” . Mencionado: 42 vezes. Livros da Bíblia que citam Balaque: quatro livros (Números, Josué, Juizes, Miqueias). Cargo: rei de Moabe (Nm 22.4). Detalhe importante sobre a vida de Balaque: ele contratou Balaão para amaldiçoar a nação de Israel (Nm 22.5,6).

BALAQUE BARAQUE

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Sua propina. Balaque, rei de Moabe, enviou mensageiros em duas ocasiões a fim de subornar o profeta Balaão para amaldiçoar Israel durante a mar­ cha do Êxodo (Nm 22.1-21). A. Sua primeira tentativa falhou (Nm 22.7,13). B. Sua segunda tentativa teve sucesso (Nm 22.15,21). II. Sua amargura. Cada vez com mais frustração, Balaque ob­ servou Balaão tentar, em vão, amaldiçoar Isra­ el. Todas as vezes que o profeta abria a boca para maldizer a Israel, Deus, de forma sobrena­ tural, o fazia abençoá-la. A. A primeira tentativa. 1. O comunicado de Balaão (Nm 23.8). 2. A ira de Balaque (Nm 23.11). 693

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O comando para Baraque. A. Baraque era da tribo de Naftali e vivia na cidade de Quedes (Jz 4.6). B. Ele recebeu ordens de Débora, uma profe­ tiza israelita, de juntar um exército de dez mil soldados das tribos de Naftali e Zebulom e derrotar os cananeus, que oprimiram Israel por 20 anos (Jz 4.3,6). II. A preocupação de Baraque. A. Ele concordou, mas apenas com a condi­ ção de que Débora o acompanhasse (Jz 4.8). B. Ela aceitou, mas alertou-o de que o crédito da vitória não seria dele, mas de uma mu­ lher (Jz 4.9).

G u ia

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B íb lia

MÉTODO TEOLÓGICO

III. O encargo de Baraque. A. Ele juntou suas dez mil tropas no monte Tabor (Jz 4.12). B. Sísera, o líder militar cananeu, juntou seu exército juntamente com os 900 carros de fogo que comandava (Jz 4.13). C. Sob o comando de Débora, as tropas de Baraque desceram o monte e derrotaram o inimigo completamente (Jz 4.14,15). D. O inimigo foi varrido pelo rio Quisom (Jz 5.21). E. Mais tarde, foi indicado que anjos ajuda­ ram a dar a vitória a Baraque (Jz 5.20). F. Sísera, que fugiu, foi morto depois por uma mulher chamada Jael, que então recebeu crédito pela vitória, assim como Débora profetizou (Jz 4.16-22; 5.24-27). IV. A celebração de Baraque. A. Baraque e Débora então compuseram e cantaram um cântico de vitória (Jz 5.1). B. Essa vitória trouxe paz a terra pelos próxi­ mos 40 anos (Jz 5.31). C. Baraque é mencionado no capítulo da “ Galeria da fé” do Novo Testamento (Hb 11.32). D ados

Pai: Abinoão (Jz 4.6). Citado pela primeira vez na Bíblia: Juizes 4.6. Citado pela última vez na Bíblia: Hebreus 11.32. Significado do nome: “ Trovão” . Mencionado: 14 vezes. Livros da Bíblia que citam Baraque: dois livros (Juizes, Hebreus). Cargo: líder militar (Jz 4.1-16). Detalhe importante sobre a vida de Baraque: ele derrotou os cananeus no pé do monte Tabor (Jz 4.14-16).

BARUQUE | S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

A transação. A. Ele foi o escriba de Jerem ias (Jr 32.12,13,16; 36.4). B. Ele preparou a nota de aquisição de uma porção de terra que Jeremias comprou de seu primo Hananel na época em que esta­ va preso (Jr 32.8-16). 694

C. Ele, então, recebeu ordens de colocar a no­ ta em um vaso de barro (Jr 32.14). II. A transmissão. Sob o comando de Jeremias, Baruque escre­ veu as palavras do rolo de profecia original de Jeremias em um pergaminho e leu-o publica­ mente no templo (Jr 36.5-8). III. A tribulação. A. Esse rolo original depois foi queimado pe­ lo perverso rei Jeoaquim (Jr 36.22,23,27). B. Baruque ficou muito desanimado, mas foi consolado pelo Senhor (Jr 45.1-5). C. Ele foi acusado falsamente de traição por judeus ímpios (Jr 43.3). D. Juntamente com Jeremias, ele foi forçado pelos próprios compatriotas a deixar Judá e a viver no Egito (Jr 43.4-7). D ados

Pai: Nerias (Jr 32.12). Citado pela primeira vez: Jeremias 32.12. Citado pela última vez: Jeremias 45.2. Significado do nome: “Abençoado” . Citado: 23 vezes. Livro da Bíblia que cita Baruque: um livro (Jere­ mias). Cargo: escriba (Jr 36.4,32). Detalhe importante sobre a vida de Baruque: ele escreveu as profecias de Jeremias (Jr 36.4, 32).

BARZILAI S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

A gentileza que fez a Davi. A. Este homem de Gileade levou roupas de cama, vasilhames, artigos de cerâmica, tri­ go, cevada, farinha, grãos torrados, favas, lentilhas, mel, coalhada, ovelhas e queijo para Davi durante a revolta de Absalão (2 Sm 17.27-29). B. N a época, ele tinha idade avançada, por volta de 80 anos, e era muito rico (2 Sm 19.32). II. A gentileza que recebeu de Davi. A. Ele negou o gracioso convite de Davi de juntar-se ao rei em Jerusalém após a revol­ ta, alegando ter idade avançada (2 Sm 19.31-37).

P erso n a g en s

B. Quando partiram, Davi expressou grande gratidão a Barzilai (2 Sm 19.38,39). C. Davi, em seu leito de morte, instruiu Salo­ mão a demonstrar muita bondade aos fi­ lhos de Barzilai (1 Rs 2.7). D. Uma mulher descendente de Barzilai e seu esposo (que também se chamava Barzilai) são listados dentre os que retornaram a Jerusalém após o decreto de Ciro (Ed 2.61). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 17.27. Citado pela última vez: Neemias 7.63. Significado do nome: “ Forte, ferro” . Mencionado: nove vezes. Livros da Bíblia que citam Barzilai: quatro livros (2 Samuel, 1 Reis, Esdras, Neemias). Detalhe importante sobre a vida de Barzilai: ele levou suprimentos para Davi durante a rebe­ lião de Absalão (2 Sm 17.27-29).

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A

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T est a m en t o

seu filho, Salomão. Bate-Seba é uma das quatro mulheres citadas na genealogia do Novo Testamento que leva a Cristo (Mt 1 .6 ). Dados

Pai: Eliã (2 Sm 11.3). Esposos: Urias e Davi (2 Sm 11.3,27). Filhos: cinco filhos, um deles não tem o nome mencionado (2 Sm 11.27; 12.18). Os outros quatro têm o nome citado: Salomão, Natã, Samua e Sobabe (2 Sm 12.24; 1 Cr 3.5). Ancestral importante: seu avô era Aitofel (2 Sm 11.3; 23.34). Citada pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 11.3. Citada pela última vez: Mateus 1.6 (esposa de Urias). Significado do nome: “ Filha de um juramento” . Mencionada: 12 vezes. Livros da Bíblia que citam Bate-Seba: quatro li­ vros (2 Samuel, 1 Reis, Salmos, Mateus). Detalhe importante sobre a vida de Bate-Seba: ela foi a mãe de Salomão (2 Sm 12.24).

IBÂTE-SEBA BELSAZAR S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Bate-Seba e Davi. A. Sua má ação com Davi. 1. Ela era uma mulher muito bela (2 Sm

11.2 ). 2. Ela dormiu com Davi e engravidou de­ le (2 Sm 11.4,5). B. Seu casamento com Davi. Após a morte de Urias, seu esposo, no campo de batalha, morto por Davi, ela tor­ nou-se esposa de Davi (2 Sm 11.27). II. Bate-Seba e Salomão. A. Buscando o apoio para Salomão. Ela informou Davi, que estava morren­ do, sobre a tentativa de seu filho mais ve­ lho, Adonias, de roubar o reino de Salo­ mão (1 Rs 1.11-21). B. Buscando o apoio de Salomão. Ela depois foi enganada por Adonias, que a fez perguntar a Salomão se ele (Ado­ nias) podia casar-se com Abisague, a últi­ ma concubina de Davi (1 Rs 2.13-21). C. A tradição judaica diz que ele compôs e re­ citou Provérbios 31 como admoestação a 695

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O baile organizado por Belsazar. A. O quem da questão. 1. Belsazar, provavelmente, era neto de Nabucodonosor. 2. Ele foi o último rei do Império Neobabilônico. B. O quê da questão. O rei preparou um grande banquete es­ tatal com bebida para mil de seus princi­ pais oficiais (Dn 5.1). C. O porquê da questão. Exatamente, nesta época, a Babilônia estava cercada por seu inimigo, a Pérsia. Portanto, o banquete, provavelmente, foi dado por dois motivos: 1. Para dar mais coragem a seus oficiais. 2. Para demonstrar desprezo pelos seus inimigos. II. O descaramento demonstrado por Belsazar. Ele ordenou que os cálices de ouro e prata tomados por seu avô, Nabucodonosor, do tem­ plo de Jerusalém fossem levados ao banquete,

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MÉTODO TEOLÓGICO

para que o rei bebesse vinho com eles e adoras­ Livro da Bíblia que cita Belsazar: um livro (Daniel). se os deuses babilônicos (Dn 5.2-4). Lugar onde faleceu: no palácio da Babilônia. III. A parede acima de Belsazar. Como foi morto: ele foi morto por ordem de D a­ De repente, ele viu os dedos da mão de um rio. homem escrevendo uma mensagem misteriosa Detalhe importante sobre a vida de Belsazar: ele na parede acima de sua mesa (Dn 5.5,6). recebeu uma mensagem escrita de Deus em IV. O chamado de Belsazar. uma parede durante um banquete (Dn 5.5, A. Belsazar e os sábios. 22-28). O rei, apavorado, rapidamente pediu a ajuda de seus astrólogos e adivinhos, mas eles não foram capazes de interpretar os BENAIA escritos (Dn 5.7-9). B. Belsazar e a rainha. S u m á r io c r o n o l ó g ic o Por indicação da rainha (provavelmen­ I. O fiel escudeiro de Davi. te, a sua mãe), ele pediu que chamassem o A. Ele era considerado um dos quatro melho­ profeta Daniel (Dn 5.10-12). res guerreiros do exército de Davi (2 Sm C. Belsazar e Daniel (Dn 5.13-29). 23.22,23). O rei ofereceu para Daniel o cargo de B. Ele derrotou um grande egípcio apenas terceiro governante do reino se ele fosse ca­ com uma clava, enquanto seu inimigo es­ paz de interpretar o escrito. Daniel logo tava empunhando uma lança. O egípcio ti­ entregou uma mensagem de duas partes: nha aproximadamente 2,2 m de altura (2 1. A respeito do pecado de Belsazar. Sm 23.21; 1 Cr 11.23). a. Seu pecado de orgulho (Dn C. Ele também derrotou dois dos melhores 5.18,20,22). soldados de Moabe (2 Sm 23.20). b. Seu pecado de perversão (Dn 5. D. Certa ocasião, ele desceu em uma cova, em 23). um dia de neve, e matou um leão (2 Sm 2. A respeito da sentença de Belsazar. 23.20). Recusando a oferta de tornar-se ter­ II. O fiel escudeiro de Salomão. ceiro governante do reino, Daniel in­ A. Protegendo Salomão de seus inimigos. terpretou o escrito para Belsazar. Essa 1. Ele ficou ao lado de Salomão durante era uma mensagem de Deus ao rei (Dn a tentativa de revolta liderada por 5.24-28). , Adonias (1 Rs 1.8). a. M EN E: Contou Deus o teu reino e 2. Ele ajudou o profeta N atã e o sumo sa­ o acabou (Dn 5.26). cerdote Zadoque a coroar Salomão b. T EQ U EL: Pesado foste na balança oficialmente como rei de Israel (1 Rs e foste achado em falta (Dn 5.27). 1.32-40). c. PERES: Dividido foi o teu reino e B. Livrando Salomão de seus inimigos. deu-se aos medos e aos persas (Dn Benaia executou três inimigos de Salo­ 5.28). mão. V. A queda de Belsazar. 1. Adonias (1 Rs 2.24,25). N a mesma noite, os medos e persas toma­ 2. Joabe (1 Rs 2.33,34). ram a cidade e mataram Belsazar. Dario, o me­ 3. Sim ei(l Rs 2.44-46). do, aos 62 anos, tornou-se o novo rei (Dn 5.30,31). Dados Pai: Joiada (2 Sm 8.18). D ados Filho: Amizabade (1 Cr 27.6). Citado pela primeira vez na Bíblia: Daniel 5.1. Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel Citado pela última vez: Daniel 8.1. 8.18. Significado do nome: “ O líder do senhor” . Citado pela última vez: 1 Crônicas 27.6. Mencionado: oito vezes. Significado do nome: “ Deus é inteligente” . 696

P erso n ag en s

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T e s t a m en t o

2. Depois de terem sido levados de volta ao Egito, Judá negociou com José, oferecendo-se como escravo para que Benjamim fosse liberto (Gn 44.13-34). C. Sua garantia no Egito. 1. Incapaz de conter-se por mais tempo, José revelou sua identidade e enviou-os de volta para Canaã a fim de que bus­ cassem o seu pai (Gn 45.1-21). 2. Benjamim recebeu mais prata e roupas de presente de José do que seus irmãos (Gn 45.22).

Mencionado: 24 vezes. Livros da Bíblia que citam Benaia: três livros (2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas). Cargo: líder militar (2 Sm 8.18). Detalhe importante sobre a vida de Benaia: ele foi um bravo comandante nos exércitos de Davi e de Salomão (2 Sm 8.18; 1 Rs 2.35; 4.4).

í BENJAMIM S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Crescendo em Canaã. A. Ele era o filho mais jovem de Jacó e o úni­ co nascido em Canaã (Gn 46.19). B. Sua mãe, Raquel, morreu quando dava à luz a ele próximo da cidade de Belém (Gn 35.16-18). 1. Ela o chamou de Benoni que significa “ filho do meu sofrimento” (Gn 35.18). 2. Jacó, entretanto, deu-lhe o nome de Benjamim, que significa “ filho de mi­ nha destra” (Gn 35.18). C. O único irmão de sangue puro de Benja­ mim foi José (Gn 30.22-24; 46.19). D. Ele tinha 10 meios-irmãos (Gn 35.23-26). II. Descendo para o Egito. A. Sua chegada ao Egito. 1. Ele não acompanhou seus meios-ir­ mãos durante a primeira viagem ao Egi­ to para comprar comida (Gn 42.3,4). 2. Entretanto, José, que havia se tornado primeiro ministro do Egito (mas não foi reconhecido pelos dez irmãos), exi­ giu que Benjamim fosse trazido a ele na próxima viagem (Gn 42.18-20). 3. Jacó, relutante, por fim, permitiu que Benjamim fosse (Gn 43.11-14). 4. José cumprimentou seus irmãos, pre­ parou um banquete para eles e deu a Benjamim uma porção de comida cin­ co vezes maior do que a que deu ao ou­ tros (Gn 43.15-34). B. Sua prisão no Egito. 1. Após deixarem Canaã, carregados de alimento, os irmãos foram parados no caminho e acusados de roubar o cálice de prata especial de José. Sem que sou­ bessem, José secretamente escondeu-o na sacola de Benjamim (Gn 44.1-12). 697

D ados

Pai: Jacó (Gn 46.19). Mãe: Raquel (Gn 35.16-19; 46.19). Filhos: Belá, Bequer, Asbel, Gera, Naam ã, Eí, Rôs, Mupim, Hupim e Arde (Gn 46.21). Irmãos: de sangue: José (Gn 35.24); meios-irmãos: Rúbem, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, Gade, Aser, Dã e Naftali (Gn 35.23,25,26). Irmã: meia-irmã: Diná (Gn 30.21). Descendentes importantes: Saul, do Antigo Testa­ mento e Saulo, do Novo Testamento (1 Sm 9.1,2; Fp 3.5). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 35.18. Citado pela última vez: 1 Crônicas 7.6. Significado do nome: “ Filho da minha destra” . Mencionado: 21 vezes. Livros da Bíblia que citam Benjamim: quatro li­ vros (Gênesis, Êxodo, Deuteronômio, 1 Crô­ nicas). Lugar onde nasceu: próximo de Belém (Gn 35.16-19). Detalhe importante sobre a vida de Benjamim: ele era o mais novo dos 12 filhos de Jacó (Gn 42.13).

BEZALEL S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua unção. A. Ele era da tribo de Judá (Êx 31.2). B. Ele era cheio do Espírito de Deus (Êx 31.3). II. Suas habilidades. A. Deus deu-lhe habilidades e conhecimento em todos os campos de construção (Êx 31.3). B. Ele também era um professor talentoso (Êx 35.34).

Guia de W illm in g to n para a BIblia

\

MÉTODO TEOLÓGICO

III. Seu associado. O ajudante de Bezalel era Aoliabe, da tribo de Dã (Êx 31.6). IV. Suas proezas. A. Ele criou as estruturas de ouro, prata e bronze e cortou a pedra e a madeira, itens utilizados na construção do tabernáculo (Êx 31.4,5; 35.30-33). B. Ele construiu pessoalmente a arca do con­ certo e o altar de bronze (Êx 37.1-9; 2 Cr 1.5).

O conselho de Bildade era simples: “Ar­ rependa-se de seu pecado secreto!” (Jó 8.5,6). III. Seu castigo. A. Bildade, depois, foi repreendido por Deus por sua opinião grosseira e mentirosa so­ bre Jó (Jó 42.7). B. Então, foi-lhe exigido, juntamente com seus dois amigos, que oferecesse sete tou­ ros e sete carneiros como oferta de holo­ causto pelo pecado de difam ação (Jó 42.8,9).

D ados

Pai: Uri (Êx31.2). Ancestral importante: Calebe foi seu bisavô (1 Cr 2.18-20). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 31.2. Citado pela última vez: 2 Crônicas 1.5. Significado do nome: “Deus é proteção” . Mencionado: oito vezes. Livros da Bíblia que citam Bezalel: três livros (Êxodo, 1 Crônicas, 2 Crônicas). Cargo: habilidoso obreiro com materiais de cons­ trução (Êx 31.3-5). Detalhe importante sobre a vida de Bezalel: au­ xiliado por Aoliabe, ele supervisionou a construção do tabernáculo e tudo que ele continha, incluindo a arca do concerto (Êx 31.6).

D ados

Ancestral importante: ele era descendente de A braão pela linhagem de Quetura (Gn 25.2). Citado pela primeira vez na Bíblia: Jó 2.11. Citado pela última vez: Jó 42.9. Significado do nome: “ Filho da discórdia” . Mencionado: cinco vezes. Livro da Bíblia que cita Bildade: um livro (Jó). Detalhe importante sobre a vida de Bildade: ele era um dos três “ am igos” de Jó cujo consolo transformou-se em crítica (Jó 2.11; 6.2427).

[BÍLÃ S u m á r io c r o n o l ó g ic o

BILDADE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua preocupação (Jó 2.11-13). II. Sua crítica (Jó 8,18,25). N ão demorou muito para que a com pai­ xão de Bildade, diante do sofrimento de Jó, se transformasse em hostilidade e críticas in­ justas. Bildade estava errado em duas ques­ tões. A. Sua conclusão estava errada. Assim como seus dois amigos, Elifaz e Zofar, Bildade concluiu que Jó estava so ­ frendo por causa de algum pecado terrí­ vel que não havia sido confessado (Jó 8 .2 0 ). Nota: Bildade baseou sua conclusão na tradição (veja Jó 8.8-10). B. Seu conselho era errado. 698

I. Sua maternidade por Jacó. A. Ela era a jovem serva dada por Labão a sua filha Raquel após o casamento de Raquel com Jacó (Gn 29.28,29). B. A estéril Raquel, então, presenteou-a a J a ­ có para fins de procriação (Gn 30.1-4). C. Bila deu à luz a dois filhos, Dan e Naftali (Gn 30.5-8; 35.25). D. M ais tarde, Bila tornou-se avó de cinco ne­ tos, um filho de Dã e quatro filhos de N af­ tali (Gn 46.23,24). II. Sua má ação com Rúben. Ela teve um caso sexual ilícito com Rúben, primogênito de Jacó, cuja mãe era Leia (Gn 35.22). Dados

Esposo: Jacó (Gn 30.1-4). Filhos: Dã e Naftali (Gn 30.5-8; 35.25).

“ P erso n ag en s

Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 29.29. Citada pela última vez: 1 Crônicas 7.13. Significado do nome: “ Tenro” . Mencionada: dez vezes. Livros da Bíblia que citam Bila: dois livros (Gê­ nesis, 1 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Bila: ela teve dois filhos com Jacó (Gn 35.25).

[BOAZj S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Seus encontros com Rute. A. Em um campo de trigo. 1. Boaz era parente próximo de Elimeleque, que era o esposo da viúva Noemi (Rt 2.1). 2. Ele era um solteiro rico da tribo de Ju ­ dá (Rt 2.1). 3. Ele encontrou Rute em um campo que possuía próximo a Belém (Rt 2.4-8). 4. Ele elogiou-a pelo tratamento gentil que teve com a sua sogra, Noemi (Rt 2.5-13). 5. Ele instruiu seus colhedores a facilitar para ela o padejo dos grãos de seu cam­ po (Rt 2.15,16). 6. Ele ofereceu esse serviço para Rute du­ rante toda a época de colheita (Rt 2.23). B. Próximo a uma eira. 1. Agindo de acordo com as instruções de Noemi, Rute pediu Boaz em casamen­ to (Rt 3.1-11). 2. Boaz estava mais que disposto, mas disse para Rute que a permissão deve­ ria ser dada por um parente ainda mais próximo a Elimeleque do que ele (Rt 3.12—4.6). II. Seu casamento com Rute. A. Depois que Boaz recebeu essa permissão, o contrato de casamento foi ratificado pela troca de sapatos (Rt 4.7-12). B. Por meio de Rute, Boaz teve um filho cha­ mado Obede (Rt 4.13-17). C. Ele, então, tornou-se o bisavô do rei Davi (Rt 4.18-22). D ados

Pai: Salmom (Rt 4.21). 699

do

A

n t ig o

T est a m en t o

Mãe: Raabe (Mt 1.5). Esposa: Rute (Rt 4.13). Filho: Obede (Rt 4.13,17). Ancestral importante: Abraão (Mt 1.2,5). Descendentes importantes: Davi, José, Maria e Jesus (Rt 4.22; M t 1.16). Citado pela primeira vez na Bíblia: Rute 2.1. Citado pela última vez: Lucas 3.32. Significado do nome: “Agilidade, força” . Mencionado: 26 vezes. Livros da Bíblia que citam Boaz: quatro livros (Rute, 1 Crônicas, Mateus, Lucas). Cargo: rico fazendeiro (Rt 2.1,3). Lugar onde nasceu: provavelmente, em Belém. Detalhe importante sobre a vida de Boaz: ele casou-se com Rute e tornou-se ancestral de Je­ sus pela linhagem de Davi (Rt 4.13,21,22; Mt 1.5-16).

CAIM S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O apóstata. A. Ele apresentou alguns frutos da terra como oferta a Deus, uma oferta que não foi acei­ tável (Gn 4.3-5). B. Furioso, ele rejeitou o gracioso convite de Deus de oferecer uma oferta de sangue, as­ sim como seu irmão Abel havia feito, o que seria aceito (Gn 4.5-7). II. O assassino. A. O crime. 1. Ele assassinou seu irmão Abel no cam­ po (Gn 4.8). 2. Ele, então, mentiu para Deus sobre o que fez (Gn 4.9). B. A maldição. 1. Deus proferiu uma maldição especial de julgamento sobre Caim (Gn 4.1012 ). 2. Ele seria, entretanto, protegido por Deus do linchamento por uma marca especial - talvez, até que o governo hu­ mano pudesse ser estabelecido (Gn 4.13-15). III. O arquiteto. A. Ele deixou a presença de Deus e morou na terra de Node, que significa “ vagando” , a leste do Éden (Gn 4.16).

G u ia

de

W

illm in gto n para a

B íblia r

MÉTODO TEOLÓGICO

B.

Ele casou-se com uma de suas irmãs (im­ plícito em Gênesis 5.4) e teve um filho cha­ mado Enoque (Gn 4.17). C. Ele construiu a primeira cidade da terra e deu-lhe o nome de seu filho: Enoque (Gn 4.17). S u m á r io t e o l ó g ic o

I.

O livro de Hebreus contrasta a descrença e a desobediência de Caim com a fé e a obediência de seu irmão Abel (Hb 11.4). II. Jo ão deu-nos a fonte e o motivo que fizeram com que Caim matasse Abel (1 Jo 3.12). A. A fonte - O próprio Satanás. B. O motivo - Inveja. III. Judas citou Caim, usando-o para ilustrar as obras de um apóstata (Jd 1.11). Dados

Pai: Adão (Gn 4.1). Mãe: Eva (Gn 4.1). Esposa: nome não mencionado (Gn 4.17). Filho: Enoque (Gn 4.17). Irmãos: Abel e Sete são os nomes mencionados (Gn 4.2,25; veja Gn 5.4). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 4.1. Citado pela última vez: Judas 1.11. Significado do nome: “Aquisição” . Mencionado: 19 vezes. Livros da Bíblia que citam Caim: quatro livros (Gênesis, Hebreus, 1 João, Judas). Cargos: fazendeiro, construtor de cidade (Gn 4.3,17). Lugar onde nasceu: fora do jardim do Éden (Gn 3.23—4.1). Detalhe importante sobre a vida de Caim: ele foi o primeiro a nascer na terra (Gn 4.1).

CALEBE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua fidelidade, revelada aos 40 anos. A. Sua viagem. 1. Calebe foi um dos 12 homens enviados por Moisés para espionar a terra de Canaã (Nm 13.1,2,6). 2. Ele era da tribo de Judá (Nm 13.6; 34.19). B. Seu testemunho. 700

1. Juntamente com Josué, ele deu um re­ lato positivo ao retornar, encorajando Israel a entrar na terra, ao contrário do relato negativo entregue pelos dez es­ piões (Nm 13.30; 14.6-9). 2. As Escrituras referem-se a este ato de fé em seis ocasiões específicas (Nm 14.24,30,38; 26.65; 32.12; Dt 1.36). 3. Por causa de seu testemunho, o Senhor garantiu a Calebe e a seus descenden­ tes uma herança especial em Canaã (Nm 14.24). II. Sua fidelidade, recompensada aos 85 anos. A. Aos 85 anos, ele deu um dos maiores teste­ munhos das Escrituras acerca do poder de Deus (Js 14.6-12). B. Ele recebeu Hebrom, a terra de enormes guerreiros conhecidos como Anaquins, co­ mo herança. O antigo guerreiro pronta­ mente os expulsou e ocupou a terra (Js 14.12; 15.13-15). D ados

Pai: Jefoné (Nm 13.6). Esposas: Efá e M aaca (1 Cr 2.46,48). Nota: os livros The New Interpretefs Dictionary o f the Bible e The Dake Annotated Reference Bible diferenciam o Calebe que se casou com essas duas concubinas e o que está sendo estudado aqui. Eles diferenciam o C a­ lebe de 1 Crônicas 2.18-19,46,48 e o de 1 Crônicas 4.15. Filhos: Messa, Iru, Elá e Naã (1 Cr 2.42; 4.15; ve­ ja nota acima). Filha: Acsa (Js 15.16). Irmão: Jerameel (1 Cr 2.42; veja nota). Descendente importante: Nabal (1 Sm 25.3). Citado pela primeira vez na Bíblia: Números 13.6. Citado pela última vez: 1 Crônicas 6.56. Significado do nome: “ Ousado, impetuoso” ou “cão” . Mencionado: 32 vezes. Livros da Bíblia que citam Calebe: seis livros (Números, Deuteronômio, Josué, Juizes, 1 Sa­ muel, 1 Crônicas). Cargo: soldado (Js 14.6-14). Detalhe importante sobre a vida de Calebe: ele foi um parceiro fiel de Josué contra o relato ne­ gativo dos dez espiões (Nm 14.6-9).

P erso n ag en s

ICANÀff S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Seu pecado contra Noé. Ele envolveu-se em um pecado (de natureza não totalmente clara) juntamente com seu pai Cam contra seu avô Noé, quando este estava bêbado (Gn 9.20-24). II. Sua sentença por Noé. A. O quê da maldição. Seus descendentes se tornariam servos dos descendentes de Sem e Jafé (Gn 9.2527). B. O quem da questão incluiria o seguinte: 1. Os hititas, jebuseus e amorreus (Gn 10.15-19; 1 Cr 1.8,13-16). 2. Os cidadãos de Sodoma e Gomorra (Gn 10.19). Dados

Pai: Cam (Gn 9.18). Filhos: Sidom e Hete (Gn 10.15). Descendentes cujos nomes não são mencionados (Gn 10.16-19). Irmãos: Cuxe, Mizraim e Pute (Gn 10.6; 1 Cr

do

A

n t ig o

T e s t a m en t o

1. Com uma aliança de outros três reis da M esopotâmia, Quedorlaomer derro­ tou os rebeldes e depois levou muitas pessoas como escravos (Gn 14.5-11). 2. Um dos cativos foi Ló, sobrinho de Abraão, que morava na cidade de Go­ morra na época (Gn 14.12). II. O eliminado. Ao saber disso, Abraão atacou Quedorlao­ mer com 318 servos treinados e derrotou-o a norte do mar da Galileia (Gn 14.13-16). D ados

C itado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 14.1. Citado pela última vez: Gênesis 14.17. Significado do nome: “Feixe” . Mencionado: cinco vezes. Livro da Bíblia que cita Quedorlaomer: um livro (Gênesis). Cargo: rei de Elão (Gn 14.1). Detalhe importante sobre a vida de Quedorlao­ mer: ele capturou Ló, mas foi derrotado por Abraão (Gn 14.1-17).

1.8 ). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 9. 18. Citado pela última vez: 1 Crônicas 1.13. Significado do nome: “ Baixo, plano” . Mencionado: nove vezes. Livros da Bíblia que citam Canaã: dois livros (Gê­ nesis, 1 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Canaã: ele foi amaldiçoado pelo avô Noé (Gn 9.25-27).

QUEDORLAOMER j S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

O vencedor. A. Sua campanha. 1. Ele era rei de Elam, localizada na anti­ ga Mesopotâmia, que instigou a pri­ meira guerra registrada na Bíblia (Gn 14.5). 2. Cinco reis cananitas que ele derrotou anteriormente revoltaram-se contra ele subitamente (Gn 14.1-4). B. Seus cativos. 701

[COSBÍl S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua perversão. A. Ela era filha de Zur, um oficial chefe de Midiã (Nm 25.15). B. Cosbi era culpada de imoralidade com Zinri, um israelita (Nm 25.6,14,15). II. Sua punição. A. Ela e Zinri foram mortos com uma lança, por Fineias, sumo sacerdote de Israel (Nm 25.7). B. Este ato de julgamento deu fim a uma ter­ rível praga divina que veio sobre Israel, de­ vido aos pecados de idolatria e de imorali­ dade (Nm 25.8). Dados

Pai: Zur (Nm 25.15). Citada pela primeira vez na Bíblia: Números 25.15. Citada pela última vez: Números 25.18. Significado do seu nome: “ Fértil” . Mencionada: duas vezes.

G u ia

de

W

illm in gto n pa r a a

B íblia

M ÉT O D O T EO L Ó G IC O

Livro da Bíblia que cita Cosbi: um livro (Núme­ ros). Lugar onde faleceu: na tenda do seu amante (Nm 25.6-8). Como foi morta: ela foi morta com uma lança (Nm 25.7,8). Detalhe importante sobre a vida de Cosbi: ela era culpada de imoralidade com um israelita e ajudou a trazer uma praga sobre Israel (Nm 25.8,18).

[CÍRÒ] S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Ciro e Isaías: a profecia. A. Ciro foi o fundador do Império Persa. B. Em uma incrível profecia dada 200 anos antes do nascimento de Ciro, o profeta Isa­ ías escreveu: 1. Que ele se chamaria Ciro (Is 44.28). 2. Que ele conquistaria muitas terras (Is 45.1). 3. Que ele abriria as portas da Babilônia e tomaria a cidade (Is 45.1). 4. Que ele faria um decreto permitindo que os judeus retornassem para recons­ truir Jerusalém e o templo (Is 45.1). II. Ciro, Daniel e Esdras: o cumprimento. A. Ciro e o livro de Daniel. Daniel, que viveu na época do reinado de Ciro (também chamado de Dario), des­ creve-nos a esperançosa noite em que Ciro tomou a cidade da Babilônia (Dn 5.1-31; 6.28; 10.1). B. Ciro e o livro de Esdras. Esdras oferece-nos as palavras exatas que constavam no decreto de Ciro (Ed 1.1-4). 1. O autor de 2 Crônicas também nos dá o mesmo decreto (2 Cr 36.22,23). 2. Ciro permitiu que o remanescente, que retornava, levasse de volta os vasos sa­ grados que Nabucodonosor havia to­ mado do templo de Salomão em Jeru­ salém (Ed 1.7-11; 5.13-15). 3. Ele também ordenou que o povo de Sidom e de Tiro ajudasse os judeus a reconstruir o segundo templo (Ed 3.7). 702

4. Por fim, ele escolheu um líder político chamado Zorobabel (também conhe­ cido como Sesbazar) a guiar o rema­ nescente na viagem de volta (Ed 2.2; 3.8; 4.2; 5.2,14). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Crônicas 36.22. Citado pela última vez: Daniel 10.1. Significado do nome: “ Sol, trono” . Mencionado: 22 vezes. Livros da Bíblia que citam Ciro: quatro livros (2 Crônicas, Esdras, Isaías, Daniel). Cargo: rei da Pérsia (2 Cr 36.22). Detalhe importante sobre a vida de Ciro: ele fez o decreto de retorno que permitiu que os ju­ deus voltassem para reconstruir Jerusalém (2 Cr 36.22,23).

D A N IE L S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Uma dieta divina. A. A resolução de Daniel (Dn 1.1-8). 1. Daniel e seus três amigos, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, juntamente com jovens hebreus, foram selecionados por Nabucodonosor para prepararem-se para uma vida de serviço político. 2. Ele determinou que não se contaminaria com os manjares do rei, provavelmente porque era proibido na Lei de Moisés e poderiam ter sido sacrificados aos ídolos. B. Sua recomendação (Dn 1.9-14). Ele propôs um teste, sugerindo uma die­ ta de dez dias, consistindo de apenas vege­ tais e água. Ao final deste breve período, seu superintendente podia comparar D a­ niel e seus amigos com os que comeram a rica comida do rei. As condições deste teste foram permitidas. C. Suas recompensas (Dn 1.15-20). 1. Na mão de Deus. a. Eles ficaram muitas vezes mais for­ tes ao final do teste de dez dias. b. Eles ficaram dez vezes mais inteli­ gentes no final do treinamento de três anos.

P erso n ag en s

2. N a mão de Nabucodonosor. Daniel foi selecionado para uma carreira política. II. Uma estátua e uma pedra. A. A frustração dos babilônios (Dn 2.1-13). 1. Nabucodonosor teve um terrível pesa­ delo e chamou todo o seu gabinete pa­ ra relatar e interpretar seu sonho. 2. Incapazes de fazer isso, todos foram condenados à morte. B. A revelação de Deus (Dn 2.14-30). Deus revelou o sonho de Nabucodono­ sor a Daniel (que, aparentemente, não es­ tava presente quando o rei fez a solicitação pela primeira vez). C. A interpretação de Daniel. 1. Uma cronologia do sonho - o que o rei viu? (Dn 2.31-35). a. Ele viu uma grande e imponente es­ tátua de um homem. Era feita de diversos materiais. (1) A cabeça era de ouro. (2) O peito e os braços eram de prata. (3) Sua barriga e suas coxas eram de bronze. (4) Suas pernas eram de ferro, e seus pés, parte ferro e parte barro. b. Essa estátua foi, então, completa­ mente pulverizada em partes míni­ mas por uma pedra especial, que foi cortada sobrenaturalmente de uma montanha e, em seguida, caiu sobre ela. c. A rocha, então, cresceu até encher toda a terra (Dn 2.30-35). 2. Uma teologia do sonho - O que tudo isso significa? (Dn 2.36-45). a. A estátua representava quatro po­ tências mundiais gentias: (1) A cabeça de ouro era a Babilô­ nia. (2) O peito e braços de prata eram a Pérsia. (3) A barriga e coxas de bronze eram a Grécia. (4) As pernas de ferro e o pé de fer­ ro e barro eram Roma. b. A última potência gentia (Roma) será revivida durante a tribulação 703

do

A

n t ig o

T est a m en t o

e será formada por dez nações. Isso está implícito, pois as grandes pro­ fecias sobre a quarta potência não foram cumpridas na história da Roma Antiga, c. Nos dias da última potência mun­ dial, o Deus do céu irá despedaçar todos os reinos terrenos com a Sua pedra (o Senhor Jesus Cristo) e fir­ mar um reino eterno (Dn 2.44,45). D. A adoração de Nabucodonosor (Dn 2.4649). 1. O rei curvou-se diante de Daniel e or­ denou que seu povo oferecesse sacrifí­ cios e queimasse incenso suave diante dele (Dn 2.46). 2. Ele reconheceu o Deus de Daniel como Deus dos deuses (Dn 2.47). 3. Ele elevou Daniel ao mais alto cargo da Babilônia, o de chefe magistrado na corte do rei (Dn 2.48). 4. Daniel, então, nomeou Sadraque, Mesaque e Abede-Nego a altos ofícios (Dn 2.49). III. Uma fornalha de fogo. A. O comando do rei (Dn 3.1-7). 1. Nabucodonosor construiu uma está­ tua de 27 metros de altura e 2,7 metros de largura. Ela foi feita sobre a planície de Dura, próximo da Babilônia. 2. No dia da dedicação, após um dado si­ nal musical, todos os seus oficiais deve­ riam curvar-se e adorar a imagem. Não fazê-lo resultaria em uma morte de fo­ go (Dn 3.6). 3. Os oficiais acataram a exigência do rei. B. A resistência dos hebreus (Dn 3.8-23). 1. Os zelosos babilônios informaram N a­ bucodonosor que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego recusaram-se a curvar-se. 2. Nabuconodosor deu-lhes outra chan­ ce. 3. Quando recusaram pela segunda vez, eles foram amarrados e lançados em uma fornalha de fogo, aquecida sete vezes mais que o normal. C. O homem do Senhor (Dn 3.24-30). 1. Ao verificar o interior da fornalha, o rei, maravilhado, viu uma quarta pes­ soa.

1G uia

de W illmington para a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia f

2. Os três amigos então saíram da forna­ lha sem nenhum dano, nem mesmo cheiro de fumaça, sobre eles. 3. Nabucodonosor fez um decreto, orde­ nando pena de morte a qualquer um que blasfemasse contra o Deus de Israel. IV. Uma árvore abalada. A. A árvore - Nabuconodosor corrompido pela vaidade (Dn 4.1-27). 1. Nabucodonosor relatou outro sonho que teve a Daniel (Dn 4.8-18). a. Ele viu uma enorme e folhosa árvo­ re aumentando em tamanho até al­ cançar os céus e ser vista por todos. Os animais selvagens e pássaros ti­ nham sombra e abrigo em seus ga­ lhos cheios de folhas, e todo o mundo alimentava-se com a sua generosa fonte de frutos (Dn 4.10-

12 ). b. De repente, uma figura celestial apareceu e ordenou que a árvore fosse cortada, e seus frutos, espa­ lhados. Apenas o toco deveria ser deixado, preso com uma corrente de ferro e bronze. Essa árvore der­ rubada representava um homem que receberia a mente de um ani­ mal e permaneceria neste triste es­ tado por sete anos (Dn 4.13-16). c. Tudo isso aconteceria para que to­ do o mundo soubesse que o Altíssi­ m o tem dom ínio sobre os reinos dos homens; e os dá a quem quer e até a o mais baix o dos hom ens constitui sobre eles (Dn 4.17). 2. Daniel revelou o sonho a Nabucodo­ nosor (Dn 4.19-27). a. A interpretação foi tão amedrontadora que Daniel fez uma hora de silêncio, chocado (Dn 4.19). b. Ele, então, revelou os detalhes: (1) A árvore de fato era um ho­ mem, e este homem era Nabu­ codonosor. (2) O rei iria sofrer um período de sete anos de insanidade, por causa de seu orgulho. Durante este tempo, ele agiria e pensaria como um animal selvagem. 704

(3) Essa doença terminaria apenas quando ele percebesse que os poderes da natureza são orde­ nados por Deus. (4) Daniel, então, implorou ao or­ gulhoso monarca, desfaze os teus pecados (Dn 4.27), mas foi tudo em vão. B. A árvore - Nabucodonosor corrigido por meio da insanidade (Dn 4.28-37). 1. O orgulho de Nabucodonosor (Dn 4.28-30). Doze meses após o sonho, quando o rei estava passeando no topo do pa­ lácio real na Babilônia, ele fez um dis­ curso orgulhoso (Dn 4.30). 2. A punição de Nabucodonosor (Dn 4.31-33). a. Enquanto o rei ainda proferia suas orgulhosas palavras, o julgamento de Deus caiu do céu, e ele foi tirado do palácio (Dn 4.31). b. Os tristes resultados de sua vaidade (Dn 4.33). 3. O louvor de Nabucodonosor (Dn 4.34-37). Ao ser restaurado, seu orgu­ lho transformou-se em adoração. V. Uma mão celestial. A. O baile (Dn 5.1). O rei Belsazar organizou um grande jantar com bebidas e convidou seus mil melhores oficiais a participarem. B. O descaramento (Dn 5.2-4). Ele ordenou que os cálices de ouro e prata tomados por seu avô, Nabucodono­ sor, do templo de Jerusalém, fossem leva­ dos ao banquete, para que o rei bebesse vi­ nho com eles e adorasse os deuses babilônicos (Dn 5.2-4). C. A parede (Dn 5.5,6). De repente, ele viu os dedos da mão de um homem escrevendo uma mensagem misteriosa na parede acima de sua mesa. D. O chamado (Dn 5.7-29). 1. O rei, apavorado, pediu ajuda a seus astrólogos, mas eles não foram capazes de ajudá-lo. 2. Por sugestão da rainha, ele mandou chamar Daniel, oferecendo ao grande profeta o cargo de terceiro governante

P erso n ag en s

do reino se fosse capaz de interpretar a mensagem. 3. Daniel recusou a oferta, mas interpre­ tou a mensagem mesmo assim. a. MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou (Dn 5.26). b. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta (Dn 5.27). c. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos m edos e aos persas (Dn 5.28). E. A queda (Dn 5.30,31). Belsazar foi morto naquela mesma noi­ te, e a cidade foi governada por um medo de 62 anos, chamado Dario. VI. Os leões e o coração de leão. A. Um plano maligno (Dn 6.1-9). 1. A organização. Dario, o medo, imediatamente bus­ cou reorganizar e consolidar esse fan­ tástico novo reino chamado Babilônia agora que estava no poder. Ele dividiu o reino em 129 províncias, cada uma com um príncipe. Estes príncipes pres­ tavam contas a três presidentes, sendo Daniel um deles. Daniel, agora com mais de 80 anos, ainda era abençoado com tantas habilidades e capacidades que Dario pensava em elevá-lo acima dos outros dois presidentes (Dn 6.1-3). 2. A orquestração. a. Isso irritou tanto os outros dois presidentes e os príncipes que eles planejaram matar Daniel (Dn 6.4). b. Incapazes de ver a menor falha em sua vida secular, eles determinaram prendê-lo em sua vida religiosa (Dn 6.5). c. Dario foi enganado, assinando um decreto de 30 dias, que dizia que todas as orações durante este perí­ odo deveriam ser direcionadas ao próprio rei (Dn 6.6-9). B. Um homem que se ajoelha (Dn 6.10-20). 1. O profeta sem medo. Daniel soube disso e, sem duvidar, imediatamente percebeu esta desajeita­ da tentativa de prendê-lo. Mas o anti­ go guerreiro continuou adorando a Deus como de costume (Dn 6.10). 705

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a. Ele manteve sua janela aberta. b. Ele continuou orando três vezes ao dia. c. Ele ajoelhava-se. d. Ele ficava de frente para Jerusalém. 2. Os conspiradores sem coração. Esses implacáveis caçadores, que montaram sua armadilha, agora viam a presa dentro dela e alegremente fo­ ram até Dario para dar o golpe de mi­ sericórdia. Dario percebeu que fora en­ ganado e desesperadamente buscou uma brecha na imutável lei dos medos e persas, mas foi tudo em vão (Dn 6.11-15). Daniel foi preso e jogado em uma cova cheia de leões famintos e devoradores de homens. 3. O potentado insone. a. Após fechar a cova com o selo do próprio anel, Dario retornou e teve uma noite triste e em claro no pa­ lácio real (Dn 6.17,18). b. Na manhã seguinte, ele foi apressa­ damente para a cova, ordenando que a tampa fosse tirada e clamou angustiado (Dn 6.20). C. Um banimento celestial. 1. A resposta de Daniel. Da escuridão da cova da condena­ ção, veio uma voz alegre e clara (Dn

6 . 21 , 22 ). 2. A reação de Dario. A reação do rei diante disso tudo foi dupla; ele ficou feliz e irado. a. Ele alegrou-se com a salvação de Daniel e fez um decreto declaran­ do que todos os cidadãos do seu reino temessem o todo-poderoso Deus judeu de Daniel (Dn 6.23,2527). b. Ele vingou-se prontamente daque­ les que o enganaram, em primeiro lugar, e ordenou que fossem joga­ dos, juntamente com suas famílias, na mesma cova. Seus corpos foram imediatamente despedaçados pelos leões (Dn 6.24). VII. Reinos sem Deus e o reino de Deus. A. Nabucodonosor, o leão babilônico (Dn 7.1-4).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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1. Daniel teve uma visão de uma grande tempestade em um poderoso oceano com quatro ventos soprando de todas as direções e quatro bestas emergindo da água. 2. A primeira besta simbolizava Nabuco­ donosor e a Babilônia. a. Era como um leão. b. Tinha asas de águia. c. Essas asas eram arrancadas (veja Dn 4.33 e 5.31). B. Ciro, o urso persa (Dn 7.5). 1. Esse urso ergueu-se de um lado, prova­ velmente referindo-se à parte persa, que é mais forte, na aliança dupla dos medos e os persas. 2. Ele tinha três costelas na boca, uma re­ ferência à Babilônia, ao Egito e à Lídia, três nações que a Pérsia acabara de conquistar. 3. Ele iria devorar muita carne. O rei per­ sa Xerxes liderou uma força de mais de um milhão e meio de homens e 300 na­ vios somente na Grécia. C. Alexandre, o leopardo grego (Gn 7.6). 1. Essa criatura era como um leopardo, mas tinha quatro asas. Alexandre via­ java mais rápido e conquistava mais terra que qualquer outro homem que se tem registro na história. 2. Ela tinha quatro cabeças. Após sua morte final, aos 32 anos, seu reino caiu para quatro de seus generais. D. O monstro romano e o pequeno chifre (Dn 7.7-28). 1. Esse monstro retirou-se para sua cova em 476 a.C., por um tempo, para hi­ bernar. 2. Ele seria acordado na forma de dez na­ ções durante a tribulação, pelo peque­ no chifre, que é ninguém mais que o anticristo. 3. O anticristo derrotará três desses dez rei­ nos (chifres) e subirá ao poder (Dn 7.8). 4. Ele terá um governo universal durante os últimos três anos e meio da tribula­ ção (Dn 7.25). 5. Ele derramará sangue sobre esta terra de uma forma sem precedentes (Dn 7.7,19).

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VIII. Os A.

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6. Ele irá fatigar os santos de Deus: Israel (Dn 7.25). 7. Ele tentará mudar estações e leis (Dn 7.25). 8. Ele irá blasfemar contra Deus (Dn 7.25). 9. Ele será derrotado na vinda de Cristo, e seu corpo será dado às chamas do in­ ferno (Dn 7.11). Jesus Cristo, o Rei dos reis (Dn 7.13,14). 1. Ele virá nas nuvens para reclamar a he­ rança terrena que lhe é de direito (Dn 7.13). 2. Ele receberá seu trono universal e eter­ no de seu Pai, o ancião de dias (Dn 7.9,13,14). chifres dos pagãos. O carneiro de duas cabeças. A Pérsia, representada conforme o exemplo de Dario III (Dn 8.1-4; veja tam­ bém 8.20). 1. Nessa visão, Daniel viu-se na fortaleza de Susã, uma cidade que fica a aproxi­ madamente 370 km a leste da Babilô­ nia e 193 km a norte do Golfo Pérsico (Dn 8.2). 2. Ele viu um carneiro vitorioso vindo do leste, indo rumo ao oeste, norte e sul. Isso representava as conquistas persas (Dn 8.3,4). O bode de um chifre só. A Grécia, representada por Alexandre, o Grande (Dn 8.5-8,21). 1. Daniel, então, viu um bode do leste que perseguia o carneiro, esmagava-o con­ tra o chão e despedaçava-o pisotean­ do-o. 2. Daniel, então, viu esse poderoso chifre quebrar subitamente e seu poder ser di­ vidido em quatro partes. Alexandre morreu na Babilônia durante uma orgia regada a bebidas alcoólicas aos 32 anos, em 323 a.C. Assim, seu reino, foi dividi­ do entre seus quatro principais generais. Dois reis de chifres pequenos. A Síria e o Império Romano revivido representados por Antíoco Epífanes e o an­ ticristo (Dn 8.9-27). O arcanjo Gabriel in­ terpretou tudo isso para Daniel. Essa é a primeira menção a ele na Bíblia (Dn 8.16).

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1. O pequeno chifre histórico - Antíoco Epífanes. a. Ele era sírio. b. Ele subiu ao trono em 175 a.C e go­ vernou até 164 a.C. c. Ele era completamente antissemita. Ele atacou Jerusalém, assassinando mais de 40 mil em três dias e ven­ dendo um número igual para a brutal escravidão. Considera-se que ele iniciou suas ações malignas em 6 de setembro de 171 a.C. e en­ cerrou-as em 25 de dezembro de 165 a.C. Isso explicaria os dois mil e 300 dias de Daniel 8.14. d. Daniel ficou doente ao ter essa ter­ rível visão profética (Dn 8.27). 2. O pequeno chifre profético - o anticristo. O futuro inimigo de Israel fará tudo que seu precursor fez e muito mais. As seguintes comparações podem ser fei­ tas entre os dois: a. Ambos farão muitas conquistas (Dn 8.9; Ap 13.4). b. Ambos irão engrandecer-se (Dn 8.11; Ap 13.15). c. Ambos serão mestres do engano (Dn 8.25; 2 Ts 2.10). d. Ambos oferecerão um programa de falsa paz (Dn 8.25; 1 Ts 5.2,3). e. Ambos odiarão e perseguirão Israel (Dn 8.25; Ap 12.13). f. Ambos profanarão o templo (Dn 8.11; Mt 24.15). g. Ambos serão fortalecidos por Sata­ nás (Dn 8.24; Ap 13.2). h. Ambos serão ativos no Oriente Mé­ dio por aproximadamente sete anos (Dn 8.14; 9.27). i. Ambos falarão contra o Senhor Deus (Dn 8.25). j. Ambos serão completamente des­ truídos por Deus (Dn 8.25; Ap 19.19,20). IX. O segredo das 70 semanas. A. Daniel - a oração de um profeta (Dn 9.1-19). 1. Lendo a mensagem de Deus. Esse é um dos maiores capítulos de toda a Bíblia. Ele tem um tema duplo, o de oração e o de profecia. Nesta 707

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época, Davi tinha aproximadamente 85 anos de idade. Ele estava lendo o li­ vro de Jeremias (provavelmente tor­ nando-se o guardião oficial de diversos livros do Antigo Testamento após a destruição do templo) e foi lembrado de que Deus havia determinado que Je­ rusalém ficaria desolada por 70 anos (veja Jr 25.11; 29.10). 2. Clamando pela misericórdia de Deus. Ele, então, iniciou uma intensa e prolongada oração a Deus, sobre seus pecados pessoais e os pecados nacio­ nais de Israel, que causaram o seu cati­ veiro em primeiro lugar. Sua oração foi acompanhada de jejum, roupas de saco e cinzas (Dn 9.1-3). a. Ele relembrou Deus de Seus concer­ tos (Dn 9.4). b. Ele contrastou a graça de Deus e a Sua bondade com a imoralidade e idolatria de Israel (Dn 9.5-11). (1) A imoralidade e idolatria de Is­ rael (Dn 9.5,11). (2) A graça e bondade de Deus (Dn 9.7,9). c. Ele mencionou os rei de Judá (Dn 9.8). Dois deles foram levados ao ca­ tiveiro babilônico juntamente com o povo judeu. d. Ele concordou plenamente que Judá recebeu justamente o que merecia e que Deus estava falando sério quan­ do os alertou sobre a desobediência e a punição (Dn 9.12-14). Ele termi­ nou sua oração jogando-se junta­ mente com o seu povo diante da in­ finita graça de Deus (Dn 9.18). B. Gabriel - a profecia de um anjo (Dn 9.2027). Mesmo quando Daniel estava orando, Deus enviou o arcanjo Gabriel para minis­ trar a ele e explicar a mais importante, a mais incrível e a mais profunda profecia de toda a Palavra de Deus! Devemos considerar essa profecia fazen­ do e respondendo a seis perguntas-chave: 1. A quem se refere essa profecia? Ela refere-se a Israel, teu povo (Dn 9.24).

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MÉTODO TEOLÓGICO

2. O que quer dizer com o termo Setenta se­ m anas? A expressão hebraica refere-se a 70 períodos de sete anos, ou seja, um total de 490 anos. 3. Quando o período de 70 semanas de­ veria começar? Ele deve começar com o comando da reconstrução dos muros de Jerusalém (Dn 9.25). 4. Quais são os períodos de tempo distin­ tos mencionados na profecia das 70 se­ manas e o que deveria acontecer em ca­ da período? a. Primeiro período - Um período de sete semanas (49 anos), de 445 a.C. a 396 a.C. Um evento importante desta época foi a construção das estradas e muros de Jerusalém mesmo em tempos angustiosos (Dn 9.25). b. Segundo período - Um período de 62 semanas (434 anos), de 396 a.C. a 30 d.C. No final deste segundo período, o Messias deverá ser crucificado (não se somam 434 anos, e o mes­ mo período mencionado abaixo ci­ ta anos diferentes que também não formam essa somatória). c. Terceiro período - Um período de uma semana (sete anos) do arrebatamento ao milênio. 5. As 70 semanas passam continuamente? Ou seja, há algum hiato em algum lugar no meio desses 490 anos, ou eles con­ tinuam sem pausa até se completarem? A teologia dispensacionalista ensi­ na que essas “semanas” não correm continuamente, mas que houve um hiato ou parênteses de quase dois mil anos entre a sexagésima nona e a sep­ tuagésima semana. Esse período é co­ nhecido como Era da Igreja. 6. A Bíblia dá quaisquer outros exemplos de hiatos de tempo em programas divi­ nos? Sim. Há pelo menos três ocorrências de hiatos de muitos séculos em um úni­ co e curto parágrafo (Is 9.6,7; 61.1,2; Zc 9.9,10). Aqui, temos uma última breve visão geral das 70 semanas: 708

a. As seis principais realizações das 70 semanas: (1) Dar um fim em todas as trans­ gressões e pecados humanos, especialmente os da nação de Israel. (2) Reconciliar pela iniqüidade. (3) Vindicar por meio do cumpri­ mento todos os verdadeiros profetas e suas profecias. (4) Provar a incapacidade do dia­ bo de governar justamente este mundo. (5) Destruí-lo juntamente com seu principal encarregado, o anti­ cristo. (6) Introduzir o milênio. b. Os três principais períodos de tem­ po das 70 semanas (490 anos): (1) Primeiro período - 49 anos, ou sete semanas, de 445 a.C. a 396 a.C. (2) Segundo período - 434 anos, ou 62 semanas, de 396 a.C. a 32 d.C. (3) Um período de pausa - que já está durando 20 séculos. (4) Terceiro período - sete anos, ou uma semana, do arrebatamento ao milênio. c. As duas pessoas principais das 70 semanas: (1) M essias-o Senhor Jesus Cristo. (2) [O] príncipe, que há de vir (Dn 9.26) - o anticristo. X. O conflito acima das nuvens. A. Um homem que lamenta (Dn 10.1-4). Daniel separou um período de três se­ manas para ficar sozinho com Deus. Neste período, ele deixou de alimentar-se, de be­ ber vinho e de ungir-se. B. Um anjo servil (Dn 10.5-21). 1. Sua descrição (Dn 10.5-9). a. Daniel, imediatamente, ficou páli­ do e enfraqueceu de medo diante desta impressionante visão. b. Os homens que estavam com Da­ niel também estavam aterrorizados, embora não tivessem presenciado a mesma visão que Daniel (Dn 10.7).

P erso n a g en s

2. Sua declaração (Dn 10.10-19). a. Ele foi impedido pelo príncipe da Pérsia (Dn 10.13). Quem era este príncipe? (1) O príncipe era poderoso. Ele bloqueou sozinho um dos anjos mais poderosos do mundo por 21 dias. (2) O príncipe era perverso. Ele resistiu ao mensageiro enviado por Deus. Portanto, ele deve ter sido um demônio de alto nível escolhido por Sa­ tanás para a Pérsia com a mis­ são de controlar as atividades demoníacas neste reino. b. Ele foi auxiliado pelo arcanjo Mi­ guel (Dn 10.13). Este é outro ar­ canjo mencionado na Bíblia. Este anjo então consolou, encorajou, fortaleceu e instruiu Daniel acerca do fim dos tempos. 3. Sua determinação (Dn 10.20,21). Quando voltou para Deus, o anjo estava ciente de que ele novamente se­ ria enfrentado, não só pelo demônio persa, mas também pelo demônio da Grécia. Aparentemente, Satanás estava buscando mais apoio enviando para a batalha o seu futuro escolhido para o Império Grego. Mas, o anjo era con­ fiante, pois sabia que poderia contar novamente com a ajuda de Miguel. XI. Uma cronologia dos reis malignos. A. Alexandre, o Grande (Dn 11.1-20), in­ cluindo seus predecessores e sucessores. 1. Quatro reis persas governariam após Ciro (que estava no poder quando Da­ niel escreveu esse documento), e o quarto seria o mais rico de todos. Isso aconteceu (Dn 11.2). 2. Depois disso, um poderoso rei gover­ naria (Dn 11.3). Esse era Alexandre, o Grande (336-323 a.C.). 3. Esse rei morreria subitamente no seu ápice. Seu reino não seria dado à sua posteridade, mas dividido por estran­ geiros em quatro seções (Dn 11.4). Foi isso o que aconteceu. Pouco de­ pois da morte de Alexandre, Filipe, 709

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seu meio-irmão; Alexandre II, seu filho legítimo; e Hércules, seu filho ilegíti­ mo, foram assassinados. Os quatro ge­ nerais de Alexandre dominaram. B. Antíoco Epífanes (Dn 11.21-35). 1. Ele era o filho mais novo de Antíoco, o Grande, e é imediatamente classificado como alguém maligno (ou desprezível) pela Palavra de Deus (Dn 11.21). 2. Ele recebeu o apelido de Epímanes, que significa “louco”, dos que o conheciam bem. 3. Ele era enganador e fingia ser um Robin Hood do segundo século a.C. (1 Macabeus 3.29-31, [livro apócrifo]). 4. Antíoco esperava capturar o Egito, mas foi impedido completamente pelos poderosos romanos (Dn 11.30). 5. Ele descarregou sua fúria insana na ci­ dade de Jerusalém (Dn 11.28-35). C. Anticristo (Dn 11.36-45). 1. Ele fará tudo de acordo com a própria vontade egoísta (Dn 11.36). 2. Ele irá engrandecer-se e difamar Deus (Dn 11.36). A palavra hebraica traduzida como coisas incríveis nesse versículo significa literalmente “incrível, inacreditável”. O anticristo irá bradar blasfêmias ina­ creditáveis contra Deus - insultos que mais ninguém seria capaz de imaginar, ou ousaria dizer se soubesse. 3. Ele terá permissão de Deus para pros­ perar (receberá poder total) durante a tribulação (Dn 11.36). 4. Ele não terá consideração pelos deuses de seus pais (Dn 11.37). 5. Ele não terá desejo por (ou das) mulhe­ res (Dn 11.37). 6. Seu deus será o deus das fortalezas (Dn 11.38). O anticristo irá gastar todos os seus recursos em programas militares. 7. Nos últimos dias da tribulação, ele se­ rá atacado pelo rei do sul (Egito) e pe­ lo rei do norte (Gogue, provavelmente a Rússia) (Dn 11.40). 8. Após a derrota da Rússia, o anticristo irá ocupar a Palestina. Edom e Moabe não serão ocupadas por ele (Dn 11.41).

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MÉTODO TEOLÓGICO

9. Ao estabelecer controle na Palestina, o anticristo irá marchar até o Egito e controlará aquela terra (Dn 11.42,43). 10. Quando estiver no Egito, ele ouvirá ru­ mores alarmantes do leste e do norte (Dn 11.44). A natureza exata destes ru­ mores é incerta. 11. Ele rapidamente retornará e, em gran­ de fúria, destruirá a muitos (Dn 11.44). Aqui, novamente, a identidade dos que são destruídos não pode ser afirmada dogmaticamente. 12. Ele, aparentemente, lidará bem com a ameaça e estabelecerá seu quartel gene­ ral mundial no monte Sião. Ele ficará lá até sua destruição total pelo Rei dos reis no final da tribulação (Dn 11.45). XII. Condições finais. A. O ministério de Miguel (Dn 12.1). 1. Miguel é o anjo da guarda de Israel. 2. Ele irá ajudar a libertar Israel no pior período da história humana desde a criação do mundo. B. As duas ressurreições (Dn 12.2,3). 1. A ressurreição para a vida eterna. Isso ocorrerá no início do milênio e incluirá todos os santos do Antigo Tes­ tamento e os que foram martirizados na tribulação (veja Jó 19.25,26; SI 49.15; Is 25.8; 26.19; Os 13.14; Hb 11.35; Ap 20.4,6). A recompensa para todos os justos ganhadores de almas é mencionada em Daniel 12.3. 2. A ressurreição para a vergonha e des­ prezo eterno. Isso irá ocorrer após o milênio e in­ cluirá todos os não salvos que já vive­ ram (Ap 20.5). Nosso Senhor resume es­ sas duas ressurreições em João 5.28,29. C. As duas profecias dos últimos dias (Dn 12.4). 1. Um aumento de conhecimento. 2. Um aumento de velocidade. D. Os três períodos de tempo (Dn 12.5-13). 1. Daniel viu mais dois anjos que estavam ouvindo a essa conferência privada de profecia conduzida pelo poderoso anjo ao velho político. Um dos dois, subita­ mente, perguntou quanto tempo este terrível período de tribulação duraria

(Dn 12.6). Aparentemente, nenhum dos dois anjos ouviu os detalhes da visão das 70 semanas em 9.24-27.0 podero­ so anjo informou-lhes que a duração dessa terrível metade final da tribulação durará tempo suficiente para que o or­ gulho e o poder dos judeus fossem que­ brados, ou três anos e meio (Dn 12.7). 2. Os 1290 dias (Dn 12.11). Esse período refere-se ao mesmo pe­ ríodo mencionado acima, mas inclui mais 30 dias. Embora não possamos ser dogmáticos, parece razoável con­ cluir que um mês adicional será neces­ sário aqui para cumprir o julgamento de ovelhas e bodes mencionados em Mateus 25.31-46. 3. Os 1335 dias (Dn 12.12). Aqui, novamente um período de tempo é acrescentado: 45 dias. Qual será a necessidade destes 45 dias? Pode ser o tempo necessário para estabelecer o maquinário para seguir com o Reino de Cristo. E. As quatro conclusões finais. 1. O poderoso anjo estendeu as duas mãos para o céu enquanto atestava a veracidade de tudo isso (Dn 12.7). 2. Muitos serão libertos (salvos) durante a tribulação (Dn 12.1). Isso inclui ju­ deus e gentios (Ap 7.1-17). 3. Os perversos, entretanto, continuarão em seus caminhos maus (Dn 12.10; Ap 9.20,21; 11.9,10). 4. Daniel deveria, cuidadosamente, pre­ servar seus escritos (Dn 12.4), mas to­ do o significado deles não lhe seria re­ velado até aquele glorioso dia em que ele ficará ao lado dos justos esperando seu lote de herança (Dn 12.9,13). S u m á r io t e o l ó g ic o

710

I. O exemplo de Daniel. Ele foi citado juntamente com Noé e Jó, por Ezequiel, a fim de ilustrar duas virtudes divinas. A. A virtude de justiça (Ez 14.14,20). B. A virtude da sabedoria (Ez 28.3). II. O contexto social de Daniel. A. Daniel nasceu em Israel, na tribo de Judá, em uma família real (Dn 1.3).

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B. Ele foi levado, por Nabucodonosor, para a Babilônia durante o primeiro cerco a Jeru­ salém em 606 a.C. (Dn 1.1,2). C. Ele foi descrito como belo, sem defeitos fí­ sicos, inteligente, bem informado e com grande potencial de aprendizado (Dn 1.4). D. Ele tinha o dom divino da profecia e de in­ terpretação de sonhos (Dn 2.29; 4.20). III. Quando estava em cativeiro, sem o menor comprometimento, ele serviu fielmente na ad­ ministração de três reis. A. Nabucodonosor (Dn 1— 4). B. Belsazar (Dn 5; 7; 8). C. Dario (Dn 6; 9— 12). IV. Ele foi ministrado pessoalmente pelos dois ar­ canjos do céu. A. Gabriel (Dn 8.16,17; 9.21). B. Miguel (Dn 10.13; 12.1). V. Cristo, antes da encarnação, apareceu a Daniel em duas ocasiões. A. Na cova dos leões (Dn 6.22). B. Ao lado do rio Tigre (Dn 10.4-9,16,17). VI. A abominação desoladora. Jesus referiu-se à abominação desoladora his­ tórica conforme citada por Daniel e associou-a com um evento profético(D nll.31;M t24.15). A. A abominação da desolação (Dn 11.31). 1. O ator envolvido - Antíoco Epífanes, um rei sírio que odiava judeus. 2. A ação envolvida. Ele profanou o Santo dos Santos do segundo templo sacrificando um porco. B. A abom inação desoladora profética (2 Ts 2.4; Ap 13.6,14-18). 1. O ator envolvido - o anticristo. 2. A ação envolvida. Ele irá poluir o Santo dos Santos no templo da tribulação colocando nele uma estátua de si mesmo. VII. O livro de Daniel. A característica incomum do livro de Daniel é que ele escreveu a porção central (Dn 2.4— 7.28) em aramaico. D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Ezequiel 14.14. Citado pela última vez: Marcos 13.14. Significado do nome: “Deus é juiz”. Mencionado: 87 vezes. 711

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Livros da Bíblia que citam Daniel: quatro livros (Ezequiel, Daniel, Mateus, Marcos). Cargos: líder político e profeta (Dn 2.48,49; 5.10-12). Lugar onde nasceu: Judá (Dn 1.1-6). Lugar onde faleceu: Babilônia. Detalhe importante sobre a vida de Daniel: ele ser­ viu como primeiro-ministro na Babilônia sob Nabucodonosor e Dario (Dn 2.48; 6.1-3).

DARIO (1) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Dario e o rei Belsazar. A. Dario era conhecido como Dario, o medo (Dn 5.31). B. Ele era o general de Ciro, o Grande, que conquistou a Babilônia e matou Belsazar (Dn 5.30). C. Ele, provavelmente, é o homem referido como Gubaru nos relatos persas. D. Dario foi fortalecido por um anjo de Deus durante o primeiro ano do seu reinado (Dn

11. 1). II. Dario e o profeta Daniel. A. Um plano maligno (Dn 6.1-9). 1. A organização. Dario, o medo, imediatamente co­ meçou a reorganizar e consolidar esse fantástico novo reinado chamado Babi­ lônia, que agora governava. Ele dividiu o reino em 129 províncias, cada uma com um príncipe. Esses príncipes res­ pondiam a três presidentes, sendo Da­ niel um deles. Daniel, agora com mais de 80 anos, ainda era abençoado com habilidades e capacidade, de modo que Dario considerava elevá-lo acima dos outros dois presidentes (Dn 6.1-3). 2. A orquestração. a. Isso enfureceu ambos os presiden­ tes e os príncipes, que planejaram matar Daniel (Dn 6.4). b. Incapazes de ver a menor falha nes­ ta vida secular, eles determinaram prendê-lo em sua vida religiosa (Dn 6.5). c. Dario foi enganado, assinando um decreto de 30 dias, que dizia que

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todas as orações durante este perí­ odo deveriam ser direcionadas ao próprio rei (Dn 6.6-9). B. Um homem que se ajoelha (Dn 6.10-20). 1. O profeta sem medo. Daniel soube disso e, sem duvidar, imediatamente percebeu essa desajei­ tada tentativa de prendê-lo. Mas, o an­ tigo guerreiro continuou adorando a Deus como de costume (Dn 6.10). a. Ele manteve sua janela aberta. b. Ele continuou orando três vezes ao dia. c. Ele ajoelhava-se. d. Ele ficava de frente para Jerusalém. 2. Os conspiradores sem coração. Esses implacáveis caçadores, que montaram sua armadilha, agora viam a presa dentro dela e alegremente foram até Dario para dar o golpe de misericór­ dia. Dario percebeu que fora enganado e desesperadamente buscou uma brecha na imutável lei dos medos e persas, mas foi tudo em vão (Dn 6.11-15). Daniel foi preso e jogado em uma cova cheia de le­ ões famintos e devoradores de homens. 3. O potentado insone. a. Após fechar a cova com o selo do próprio anel, Dario retomou e teve uma noite triste e em claro no pa­ lácio real (Dn 6.17,18). b. Na manhã seguinte, ele foi apressa­ damente para a cova, ordenando que a tampa fosse tirada e clamou angustiado (Dn 6.20). C. Um banimento celestial. 1. A resposta de Daniel. Da escuridão da cova da condenação, veio uma voz alegre e clara (Dn 6.21,22). 2. A reação de Dario. A reação do rei diante disso tudo foi dupla; ele ficou feliz e irado. a. Ele alegrou-se com a salvação de Daniel e fez um decreto declarando que todos os cidadãos do seu reino temessem este todo-poderoso Deus (Dn 6.23,25-27). b. Ele vingou-se prontamente daqueles que o enganaram, em primeiro lu­ gar, e ordenou que fossem jogados, 712

juntamente com suas famílias, na mesma cova. Seus corpos foram imediatamente despedaçados pelos leões (Dn 6.24). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Daniel 5.31. Citado pela última vez: Daniel 11.1. Significado do nome: “O que preserva o bem”. Mencionado: oito vezes. Livro da Bíblia que cita Dario (1): um livro (Daniel). Cargo: rei do império medo-persa (Dn 6.12). Detalhe importante sobre a vida de Dario (1): ele foi enganado, jogando Daniel na cova dos le­ ões (Dn 6.14-16).

D A R I O (2) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O pedido. A. Ele também era conhecido como Dario, o Grande. B. Ele dominou o decadente Império Persa após o suicídio do rei Cambises. C. Dario recebeu uma carta de um de seus ofi­ ciais, chamado Tatenai, sobre uma situa­ ção na cidade de Jerusalém (Ed 5.3-17). 1. A investigação feita por Tatenai. Ele disse ao rei que havia abordado os judeus em Jerusalém que estavam cons­ truindo um templo e exigiu saber: Quem vos deu ordem para edificardes esta casa e restaurardes este m urof (Ed 5.3). 2. A resposta recebida por Tatenai. Os judeus responderam dizendo que receberam a permissão oficial do próprio Ciro, o Grande, para construir o seu templo (Ed 5.11-13). 3. O pedido feito por Tatenai. Diante da situação, Tatenai sugeriu a Dario que ele autorizasse uma busca nos arquivos reais para determinar a validade dessa alegação. II. A pesquisa. O rei ordenou essa investigação e descobriu o decreto oficial feito por Ciro (Ed 6.1-5). III. A resolução. Dario, então, despachou uma letra a seus oficiais na Terra Santa (Ed 6.6-12).

P erso n ag en s

A. A sabedoria do rei. Percebendo que o próprio Deus havia incentivado o decreto original de Ciro, Dario instruiu seus oficiais não só a auxiliar na construção do templo, mas a pagar por ela por meio de impostos locais. B. O alerta do rei. Qualquer um que desobedecesse a esse comando perderia a casa e a cabeça. O templo foi concluído durante o sexto ano de seu reinado (Ed 6.15). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Esdras 4.5. Citado pela última vez: Zacarias 7.1. Significado do nome: “O que preserva o bem”. Mencionado: 16 vezes. Livros da Bíblia que citam Dario (2): três livros (Esdras, Ageu, Zacarias). Cargo: rei da Pérsia (Ed 4.5). Detalhe importante sobre a vida de Dario (2): ele ordenou que a obra no templo de Jerusalém, que foi interrompida, prosseguisse (Ed 6.112 ).

(DAVI j (Veja também O estágio do reino em união, vol. 1, p. 122) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Os anos iniciais. A. O pastor. 1. Sua provisão para as ovelhas (1 Sm 16.11; 17.15; 2 Sm 7.8; SI 78.70,71). 2. Sua proteção às ovelhas (1 Sm 17.2436). B. O escolhido (1 Sm 16.1-13). 1. A rejeição dos filhos mais velhos de Jessé. a. O comando. Sob o comando de Deus, o pro­ feta Samuel visitou o lar de Jessé em Belém para ungir um de seus filhos como o próximo rei de Israel. Ele substituiria Saul, que fora rejeitado. b. A confusão. Impressionado com a sua apa­ rência, Samuel erroneamente con­ cluiu que Eliabe, o filho mais velho 713

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de Jessé, seria a escolha de Deus (1 Sm 16.6). c. A correção (1 Sm 16.7). 2. A escolha do filho mais novo de Jessé (1 Sm 16.10-13). C. O cantor (1 Sm 16.14-23; 17.15). 1. O problema (1 Sm 16.14). 2. A apresentação. a. Por sugestão de seus servos, Saul pediu que Davi fosse convidado para tocar sua harpa no palácio real. b. Quando Davi tocou, o espírito ma­ ligno saiu de Saul. c. Nesta época, Davi também serviu como carregador de armadura de Saul. d. Ele, então, ia e voltava do palácio para o pasto, servindo como can­ tor e pastor. D. O soldado (1 Sm 17.1-58). 1. A crítica (Davi e Eliabe). a. Seguindo a instrução de seu pai, Jessé, Davi levou mantimentos pa­ ra seus três irmãos, que estavam no exército de Saul lutando contra os filisteus (1 Sm 17.13,17). b. Ao chegar no local de batalha, Da­ vi viu um gigante filisteu chamado Golias (1 Sm 17.23). c. Por 40 dias, esse guerreiro gigante (de quase 3 metros de altura) desa­ fiou Israel e a Deus (1 Sm 17.6). d. Nesta época, ele exigiu que Saul en­ viasse um soldado para lutar com ele, concordando que todo o exér­ cito do lado que fosse derrotado se renderia (1 Sm 17.8-10). e. O exército israelita, entretanto, fi­ cou apavorado com tal proposta (1 Sm 17.11,24). f. Davi perguntou-se em voz alta por­ que o desafio deste gigante pagão não havia sido aceito (1 Sm 17.26). g. Eliabe, irmão mais velho de Davi, repreendeu-o por suas ousadas afirmações. (1) A repreensão (1 Sm 17.28). (2) A resposta (1 Sm 17.29). 2. A preocupação (Davi e Saul).

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a. Davi encontrou-se com Saul e ofe­ receu-se para lutar contra Golias (1 Sm 17.32). (1) A objeção de Saul. “Você é apenas um garoto; e Golias é uma máquina de ma­ tar, experiente e profissional.” (2) A resposta de Davi. (a) “No passado, protegi as ovelhas de meu pai de um leão e de um urso.” (b) “Quando qualquer um dos dois animais se voltou con­ tra mim, eu matei-o.” (c) “O mesmo Deus que me li­ vrou desses animais irá li­ vrar-me deste.” b. Saul, então, colocou em Davi a pró­ pria armadura real e o capacete de bronze (1 Sm 17.38). c. Davi, entretanto, decidiu não usar esse equipamento estranho e que não fora testado (1 Sm 17.39). d. Em vez disso, após escolher cinco pedras lisas do ribeiro, ele marchou para encontrar o gigante com a sua funda (1 Sm 17.40). 3. O desprezo (Davi e Golias). a. Davi foi rejeitado e amaldiçoado por Golias, que jurou dar a sua car­ ne aos pássaros do ar e às feras do campo (1 Sm 17.41-44). b. Sua resposta para o hostil guerreiro foi concisa e confiante (1 Sm 17.4547). (1) Ele iria contra Golias pelo po­ der de Deus. (2) Ele mataria o gigante, cortaria sua cabeça e daria a sua carne aos pássaros e bestas. (3) Com isso, todos os homens sa­ beriam que a batalha era do Se­ nhor. 4. A conquista (Davi e Deus). a. Davi matou Golias atingindo o guer­ reiro na testa com uma pedra lança­ da com a sua funda (1 Sml7.48-50). b. Ele, então, cortou a cabeça do filisteu com a espada do gigante (1 Sm 17.51). 714

c. Com a cabeça de Golias na mão, Davi ficou diante de Saul (1 Sm 17.57). IL Os anos frustrantes. A. O procurado. 1. A perseguição de Saul. a. O contexto. (1) Após a batalha, Saul ordenou que Davi vivesse com ele na corte do rei (1 Sm 18.2). (2) Independente do que foi ordena­ do que fizesse, Davi o fez tão bem que Saul logo lhe deu um al­ to cargo no exército (1 Sm 18.5). b. O motivo. Saul logo se voltou contra Davi, incitado por dois fatores (1 Sm 18.6-10,12). (1) Um cântico de vitória. As mulheres de Israel escre­ veram um cântico para cele­ brar a vitória de Davi e Israel contra os filisteus (1 Sm 18.8). (2) Um espírito maligno. Dessa vez, o demônio que Davi havia expulsado de Saul, com sua música (1 Sm 16.14,23), agora voltava para atormentar Saul (1 Sm 18.10). c. As tentativas. Em diversas ocasiões, o perver­ so rei tentou matar Davi, mas fa­ lhou todas as vezes. (1) Em pelo menos três ocasiões, Saul tentou matar Davi jogan­ do uma lança contra ele (1 Sm 18.10,11; 19.9,19). (2) Ele ofereceu sua filha caçula, Mical, em casamento a Davi (1 Sm 18.25). Para surpresa e ira de Saul, Davi presenteou-o com o prepúcio de 200 filisteus, qualificando-se para tornar-se o genro do rei (1 Sm 18.27). (3) Saul enviou soldados para ma­ tar Davi em sua própria casa, mas Mical salvou o esposo descendo-o pela janela de um quarto (1 Sm 19.11-17). d. A bênção.

P erso n ag en s

Durante todas essas provações a mão de Deus permaneceu sobre Davi, fazendo com que a sua fama aumentasse. (1) Em casa (1 Sm 18.14,16). (2) No campo de batalha (1 Sm 19.8). e. A amizade. (1) O grande amor e amizade entre Davi e Jônatas (filho de Saul; começou quando Davi matou Golias (1 Sm 18.1,3,4). (2) Davi foi alertado por Jônatas sobre as intenções assassinas de seu pai (1 Sm 19.1-3). (3) Após advertir Saul quanto ao seu ódio por Davi, Jônatas per­ suadiu o pai a declarar trégua (1 Sm 19.4-7). (4) Davi encontrou-se secretamen­ te com Jônatas (1 Sm 20.1-23). (a) Jônatas concluiu (com sin­ ceridade, mas erroneamen­ te) que seu pai finalmente desistiu de seus planos de matar Davi. (b) Temendo o pior, Davi foi tranqüilizado por Jônatas, que propôs um teste para revelar as verdadeiras mo­ tivações de Saul. (c) Ele iria ausentar-se do fes­ tival da lua nova no palácio real. (d) Se Saul demonstrasse raiva por sua ausência, isso signi­ ficaria que ele ainda plane­ java matá-lo. (e) Após o banquete, Jônatas iria dizer para Davi qual era a situação verdadeira. (5) Ao saber da ausência de Davi na mesa de banquete, Saul fi­ cou furioso (1 Sm 20.24-34). (a) Ele amaldiçoou o próprio filho, Jônatas, por tornar-se amigo de Davi. (b) Ele, na verdade, tentou matar Jônatas com uma lança. 715

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(6) Na manhã seguinte, conforme o acordo, Davi foi alertado por Jônatas (1 Sm 20.35-41). (7) Ambos reafirmaram a lealdade que tinham um ao outro (1 Sm 20.42). (8) Nesta época, Davi visitou a ci­ dade de Ramá e contou para o profeta Samuel tudo o que Saul lhe fez (1 Sm 19.18). 2. Fugindo de Saul. a. Davi em Nobe (1 Sm 21.1-9). Ele fugiu para Nobe, onde se lo­ calizava o tabernáculo e mentiu para Aimeleque, o sumo sacerdote. (1) A falsidade de Davi. (a) De que ele estava em uma missão secreta para o rei Saul. (b) De que era, então, a missão de Aimeleque fornecer-lhe alimento e armas. (2) A fidelidade de Aimeleque. O velho sacerdote deu pão e a espada de Golias a Davi, que estava enrolada em um pano atrás do éfode. b. Davi em Gate (1 Sm 21.10-15). (1) Após deixar Nobe, Davi foi até Gate, uma cidade na Filístia e antigo lar de Golias. (2) Davi foi reconhecido imediata­ mente pelos servos de Aquis, rei de Gate. (3) Davi, entretanto, conseguiu fingir insanidade diante do rei, e deixaram-lhe sair da ci­ dade. c. Davi em Adulão. (1) Após deixar Gate, Davi estabe­ leceu uma base temporária em uma caverna chamada Adulão, localizada próxima de uma ci­ dade cananita na metade do caminho entre Laquis e Jerusa­ lém (1 Sm 22.1). (2) Nesta cidade, ele foi acompa­ nhado de seus irmãos e da casa de seu pai, e também muitos outros, que estavam sofrendo,

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devendo dinheiro ou insatisfei­ tos. Seus seguidores agora so­ mavam por volta de 400 pesso­ as (1 Sm 22.1,2). (3) Esses seguidores eram homens das tribos de Benjamim e de Ju­ dá, que fizeram um juramento a Davi, percebendo que ele era o escolhido de Deus (1 Cr 12.16-18). Davi em Moabe (1 Sm 22.3-5). (1) Davi pediu e recebeu permis­ são do rei de Moabe para alo­ jar seu pai e sua mãe na cidade. (2) Ele, então, recebeu ordens do Senhor, por intermédio do pro­ feta Gade, de retornar a Judá. Davi na floresta de Herete (1 Sm 22.5-23). (1) Lá, ele soube por Abiatar (filho do sumo sacerdote Aimeleque) as terríveis notícias de um mas­ sacre na cidade de Nobe. (2) Saul havia executado o sumo sacerdote e mais 85 sacerdotes por tornarem-se amigos de Davi. (3) O rei assassino, então, matou toda a cidade à espada. Davi em Queila (1 Sm 23.1-13). (1) Sob o comando de Deus, Davi derrotou os filisteus, que esta­ vam roubando arados da cida­ de israelita de Queila. (2) Ao descobrir o paradeiro de Davi, Saul enviou um exército à Queila. (3) Deus alertou Davi para fugir de Queila, pois seus instáveis cidadãos planejavam entregá-lo a Saul. Davi no deserto de Zife (1 Sm 23.14-18). (1) Nesta época, seu exército tinha 600 homens. Esses 600 ho­ mens eram altamente habilido­ sos, capazes de atirar flechas e lançar pedras tanto com a mão direita como com a esquerda (1 Cr 12.1-7). 716

(2) Ele, mais uma vez, encontrou-se brevemente com Jônatas (1 Sm 23.16-18). (3) Essa seria a última reunião des­ ses grandes amigos. h. Davi em Carmelo (1 Sm 25.1-44). Após a morte de Samuel, Davi encontrou e casou-se com Abigail, a viúva de um rico, mas estúpido pastor chamado Nabal. (1) Nabal recusou e ridicularizou o modesto pedido de Davi, que queria um pouco de co­ mida. (2) Davi, irritado, preparou-se pa­ ra batalhar contra Nabal. (3) Sabendo disso, Abigail foi en­ contrar-se com Davi com uma grande oferta de comida. (4) A ira de Davi dissipou-se, e ele poupou a vida de Nabal. (5) Algum tempo depois, Nabal, bêbado, foi morto por Deus. (6) Davi, então, mandou buscar Abigail; e ela tornou-se a sua esposa. (7) Saul deu a Davi a sua primeira esposa, Mical, para outro ho­ mem. 3. A bondade de Saul. Em duas ocasiões diferentes, Davi poupou a vida de seu inimigo mortal, Saul. a. O episódio em uma caverna (1 Sm 24.1-22). (1) O impedimento (1 Sm 24.1 -7). (a) Davi estabeleceu sua base em uma caverna próxima ao mar Morto, no deserto de En-Gedi. (b) Ao descobrir que Davi es­ tava nesta área, Saul levou um exército de três mil es­ colhidos para capturá-lo. (c) Sem prestar atenção, Saul entrou na caverna de Davi para fazer usas necessida­ des. (d) Davi recusou a atender ao pedido de seus homens de

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matar Saul, mas secreta­ mente cortou um pedaço do manto do rei. (e) Depois disso, entretanto, o coração de Davi doeu, pois mostrou desrespeito ao rei. (2) A reprimenda (1 Sm 24.8-15). (a) Depois que Saul saiu da ca­ verna, Davi chamou-o. (b) Ele mostrou como seria fá­ cil ter assassinado o rei, apresentando para Saul o pedaço que cortou do seu manto. (c) Ele, então, exigiu saber por que Saul estava tentando matá-lo, pois era inocente de qualquer má ação ou re­ belião. (3) O remorso (1 Sm 24.16-22). (a) Saul reconheceu a justiça de Davi em não matá-lo, mes­ mo sendo capaz de fazê-lo. (b) Ele disse que sabia que Da­ vi logo seria rei de Israel. (c) Saul pediu e recebeu de Da­ vi a promessa de que ele não eliminaria seus descen­ dentes ou apagaria seu no­ me quando se tornasse rei. b. O episódio em um monte (1 Sm 26.1-25). (1) Davi e Abisai - a coragem en­ volvida (1 Sm 26.1-12). (a) Saul novamente liderou um exército de três mil tropas selecionadas contra Davi, esperando capturá-lo na região sudeste do deserto judeu. (b) Vendo primeiro o rei, Davi e Abisai secretamente en­ traram no seu campo certa noite e tiraram do monar­ ca, que dormia, seu jarro de água e a sua lança. (c) Novamente, Davi recusou-se a matar Saul. (d) Deus fez com que o exército dormisse profundamente. 717

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(2) Davi e Abner - o desprezo en­ volvido (1 Sm 26.13-16). (a) De um monte próximo, Davi bradou e revelou a sua presença. (b) Ele, então, demonstrou desprezo pelo general de Saul, Abner, que havia dor­ mido durante todo o acon­ tecimento (1 Sm 26.15,16). (3) Da vi e Saul - a confissão envol­ vida (1 Sm 26.17-25). (a) Saul tentou restabelecer sua amizade com Davi (1 Sm 26.17,18,21). (b) Davi, sabiamente, decidiu seguir o seu caminho com seus homens. B. Davi, o desviado (1 Sm27.1—28.2;29.1— 30.31; 2 Sm 1.1-27). 1. Sua retrocessão (1 Sm 27.1). a. Então, em um momento de desencorajamento, Davi e seus 600 ho­ mens, por temerem Saul, deixaram Judá e estabeleceram-se na cidade filisteia de Ziclague, dada a Davi pelo rei Aquis. Ele viveria por 16 anos nesta cidade (1 Sm 27.1-7). b. Nesta época, Davi saiu e atacou muitas cidades cananitas, mas en­ ganou Aquis, fazendo-o acreditar que eram acampamentos israelitas (1 Sm 27.8-12). c. Após um tempo, o rei Aquis prepa­ rou-se para batalhar com Israel e pediu que Davi e seus homens aju­ dassem no ataque (1 Sm 28.1,2). d. Pouco antes da batalha, entretanto, os comandantes militares filisteus, diante do protesto de Aquis, recusaram-se a permitir que Davi se jun­ tasse ao ataque, temendo que fos­ sem traídos por ele (1 Sm 29.1-11). 2. Sua bravura (1 Sm 30.1-31). a. Ao retornar a Ziclague, Davi desco­ briu que os amalequitas haviam atacado e queimado a cidade e le­ vado como escravos todas as espo­ sas e as famílias de Davi e de seus homens.

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(a) Ele ordenou que as novas b. Os homens de Davi, por algum mo­ da morte deles não fossem tivo não registrado, culpou-o por espalhadas, para que os ini­ sua desgraça e ameaçaram apedre­ migos de Deus não se ale­ já-lo (1 Sm 30.6). grassem. c. Deus comandou Davi a perseguir (b) Ele pediu o julgamento di­ os amalequitas, garantindo a Seu vino de seca e plantações servo a vitória total. arruinadas sobre o monte d. O Senhor manteve Sua promessa, e Gilboa, onde Saul caiu. Davi derrotou completamente o c. Ele ofereceu o mais alto louvor por inimigo (1 Sm 30.9-20). Saul e Jônatas, dizendo: (1) Um escravo capturado concor­ (1) Eles eram a glória de Israel. dou em guiar Davi até o local (2) Eles foram amados e graciosos do acampamento amalequita. em vida. (2) Encontrando-os bebendo água (3) Eles não partiram na morte. e comemorando a destruição de (4) Eles eram mais ágeis que águias Ziclague, Davi caiu sobre eles, e mais fortes que leões. matando a todos, exceto alguns d. Ele ordenou que toda a Israel se jovens que estavam montados juntasse a ele no lamento por suas em camelos e que fugiram. mortes, dizendo que: (3) Ele, então, recuperou tudo que (1) Saul seria lembrado como o o inimigo tomou, incluindo to­ que atendeu às necessidades fí­ dos os reféns. sicas de Israel. e. Por algum motivo, 200 dos 600 sol­ (2) Jônatas seria lembrado como o dados de Davi estavam cansados amigo mais próximo e querido demais para lutar e ficaram encar­ de Davi. regados dos mantimentos, enquan­ III. Os melhores anos. to os 400 que sobraram foram à A. Davi, o soberano, em Hebrom, sua primei­ batalha (1 Sm 30.21). ra capital. f. Após a vitória, os 400 soldados não 1. O rei ungido de uma tribo. queriam dividir os espólios de a. Sob o comando de Deus, Davi saiu guerra com os 200 homens. de Ziclague na morte de Saul e mu­ g. Davi, entretanto, anulou esse pro­ dou-se para a cidade de Hebrom (2 testo (1 Sm 30.23-25). Sm 2.1-3). h. Depois, Davi enviou um pouco da b. Os homens de Judá vieram a He­ pilhagem da guerra para seus ami­ brom e ungiram Davi como rei. gos, que eram anciões em Judá (1 c. Ele reinaria sobre essa tribo por se­ Sm 30.26-31). te anos e meio (2 Sm 2.4,11). 3. Seu luto (2 Sm 1.1-27). d. Ele elogiou os homens de Jabes-Gia. O motivo desse luto. leade por recuperar o corpo de Quando estava em Ziclague, Saul, que os filisteus prenderam em Davi descobriu que Saul e Jônatas um muro. O corpo recebeu, então, haviam sido mortos na batalha um enterro decente (compare 1 Sm contra os filisteus. 31.8-13 a 2 Sm 2.4-7). b. A reação a esse luto. e. Davi fez um acordo com Abner, an­ (1) Davi ordenou a execução de tigo comandante militar de Saul (2 um amalequita que alegou ter Sm 3.12-21). assassinado pessoalmente Saul, (1) Abner prometeu levar as dez que estava ferido mortalmente. tribos restantes ao controle de (2) Ele, então, compôs e fez um la­ Davi. mento para Saul e Jônatas. 718

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(2) Ao pedido de Davi, Abner fez com que Mical, a primeira es­ posa do rei, voltasse para ele. f. Mais tarde, Davi estava furioso ao descobrir que Abmer foi assassina­ do por Joabe, o comandante mili­ tar do rei, que, sem dúvidas, via Abner como um rival em potencial (2 Sm 3.22-38). g. Seis dos muitos filhos de Davi nas­ ceram durante seu reinado em He­ brom (2 Sm 3.2-5); três deles lhe causariam muita tristeza depois. (1) Amnom estupraria a própria meia-irmã, Tamar. (2) Absalão mataria Amnom por causa disso e depois lideraria uma revolta contra Davi. (3) Adonias tentaria roubar o tro­ no de Salomão, mesmo quando Davi estava em seu leito de morte. 2. O rei ungido das 12 tribos. a. Davi foi presenteado com a cabeça de Isbosete (2 Sm 4.1-12). (1) Isbosete era o filho de Saul que Abner declarou rei das 11 tri­ bos de Israel após a morte de seu pai. (2) Davi, entretanto, ordenou a morte de dois militares que o assassinaram. b. Davi foi ungido em Hebrom por to­ das as 12 tribos de Israel (2 Sm 5.13; 1 Cr 11.1-3; 12.8-15,23-40). (1) Eles reconheceram que até quando Saul era rei, na verda­ de, foi Davi quem lhes deu ins­ piração e guiou-os até a vitória. (2) Um total de 336.100 soldados de todas as 12 tribos celebra­ ram esse grande evento por três dias. (3) Tropas das três tribos são enfa­ tizadas pelo relato sagrado: (a) Gade: é dito que são varões valentes, treinados para a guerra com a força de leões e a agilidade de corças (1 Cr 12.8). 719

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(b) Issacar: é dito que eles são destros na ciência do tempo, para saber o que Israel de­ veria fazer (1 Cr 12.32). (c) Zebulom: é dito que são homens de coração cons­ tante (1 Cr 12.33). c. Davi tinha 37 anos e meio na época (2 Sm 5.4,5). d. Esses eventos marcavam a terceira e última unção de Davi. B. Davi, o soberano, em Jerusalém, sua última capital. 1. A cidade de Deus. Davi capturou Jerusalém e fez dela sua base permanente (2 Sm 5.6-12; 1 Cr 11.4-9; 14.1,2). a. Os jebuseus, defensores pagãos de Jerusalém, ridicularizaram o plano de Davi de tomar a cidade. b. Davi prometeu que o primeiro sol­ dado israelita a entrar na cidade se tornaria o seu líder militar. c. Joabe, sobrinho de Davi, fez isso e obteve a posição de comandante do exército. d. Ao tomar a cidade, Davi começou a expandi-la. e. Ele, então, contratou Hirão, rei de Tiro, para construir-lhe uma casa. 2. A arca de Deus (2 Sm 6.1-23; 1 Cr 13.1-14; 15.1-29; 16.1-3). a. A jornada da arca, parte um. (1) O transporte. (a) Com o convite do rei, 30 mil representantes de toda Israel acompanharam-no até a cidade de Quiriate-Jearim (também chamada de Baalá de Judá), onde a arca do concerto estava, na casa de Abinadabe (2 Sm 6.1-4; 1 Cr 13.1-7). (b) Ela foi colocada em um no­ vo carro, levada pelos dois filhos de Abinadabe, Uzá e Aiô (2 Sm 6.3,4; 1 Cr 13.7). (c) Davi e uma multidão de adoradores ficaram diante do carro, adorando a Deus

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com cânticos e instrumen­ tos musicais (2 Sm 6.5; 1 Cr 13.8). (2) A tragédia. (a) Ocorreu um desastre quan­ do a negligente forma com que Uzá manuseou a arca trouxe um julgamento de morte da parte de Deus (2 Sm 6.6,7; 1 Cr 13.9,10). (b) Com medo de continuar a viagem, Davi deixou a arca na casa de um homem cha­ mado Obede-Edom, onde ficou por três meses (2 Sm 6.8-12; 1 Cr 13.11-14). (3) A transferência. Percebendo que seu proble­ ma resultou da forma como a arca estava sendo transporta­ da, Davi descartou o carro e transferiu a arca para 762 sa­ cerdotes levíticos, ordenando que a carregassem nos ombros, assim como Deus havia orde­ nado a Moisés (1 Cr 15.1-15). b. A jornada da arca, parte dois. (1) A celebração. (a) Davi começou a parte final da viagem, oferecendo ani­ mais em sacrifício a Deus (2 Sm 6.13). (b) Em meio a gritos de alegria, cânticos e instrumentos mu­ sicais, Davi, os levitas e a congregação que os acom­ panhava entraram na cidade de Jerusalém com a arca (2 Sm 6.15; 1 Cr 15.16,25-28). (c) O próprio Davi dançou diante da arca com todas as forças (2 Sm 6.14). (d) A arca, então, foi colocada dentro do tabernáculo (2 Sm 6.17; 1 Cr 16.1). (e) Davi, então, deu aos sacer­ dotes uma tarefa muito im­ portante (1 Cr 16.4). (2) A crítica (2 Sm 6.16,20-23; 1 Cr 15.29). 720

(a) Ao voltar para casa para abençoar sua família, Davi recebeu um duro golpe. (b) Sua esposa, Mical, ridicula­ rizou-o e repreendeu-o por demonstrar tanto zelo e adoração a Deus. (c) Como resultado disso, Da­ vi e Mical deixaram de vi­ ver juntos como marido e mulher. 3. O concerto de Deus (2 Sm 7.1-17; 1 Cr 17.1-15). a. O pedido de Davi - construir uma casa para Deus. (1) Depois de derrotar todos os seus inimigos, Davi sugeriu construir um templo para abri­ gar a arca do concerto (1 Cr 17.1). (2) O profeta Natã encorajou Da­ vi a fazer isso (2 Sm 7.3; 1 Cr 17.2). (3) Entretanto, naquela mesma noite, Deus revelou a Natã em uma visão que não era Sua vontade que Davi construísse o templo porque ele derramou muito sangue na guerra (2 Sm 7.4-7; 1 Cr 17.3-6; 22.8,9). b. A resposta de Deus-construir uma casa para Davi. (1) Ao contrário, Deus construiria uma casa (dinastia) para Davi (2 Sm 7.11; 1 Cr 17.25). (2) Esse “concerto de casa” (co­ nhecido como o concerto davídico) tinha três promessas fun­ damentais ligadas a ele (2 Sm 7.8-17; 1 Cr 17.7-15). (a) Deus tornaria grande o no­ me de Davi. (b) Seu filho, Salomão, o suce­ deria e construiria o templo. (c) O reino de Davi seria esta­ belecido para sempre. 4. A adoração a Deus. Nesta época de sua vida, Davi ado­ rou a Deus oferecendo três orações de agradecimento.

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a. Agradecendo e adorando a Deus por Sua presença. (1) Isso era relacionado à arca do concerto, onde habitava a gló­ ria de Deus (1 Cr 16.7-36). (2) As palavras nesse hino de ado­ ração seriam, mais tarde, inclu­ ídas em Salmos 96,105 e 106. b. Agradecendo e adorando a Deus por Sua promessa. Isso era relacionado às caracte­ rísticas da aliança davídica (2 Sm 7.18-29; 1 Cr 17.16-27). c. Agradecendo e adorando a Deus por Seu poder. Isso era relacionado às grandes vitórias militares que Deus deu a Davi (2 Sm 22.1-51). Boa parte desse material é repetido depois no Salmo 18. As bênçãos de Deus. Conforme foi notado anteriormen­ te, Deus fortaleceu Davi para derrotar seus vários inimigos. a. Suas conquistas militares. (1) Contra os filisteus. Davi conduziu seis campa­ nhas militares bem-sucedidas contra os filisteus. (a) Primeira campanha (2 Sm 5.17-21; 23.13-17; 1 Cr 11.15-19; 14.8-12). [1] Nessa ocasião, Davi expressou sua vontade de tomar água do poço de Belém, que estava ocupado pelos filis­ teus. [2] Arriscando a própria vida, três dos podero­ sos de Davi invadiram a área dos inimigos e tomaram um Container de água. [3] Sem vontade de beber dessa água, obtida de maneira tão negligente e perigosa, Davi derra­ mou-a como oferta a Deus. 721

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[4] Ele foi, então, coman­ dado por Deus a atacar e derrotar os filisteus, e o fez. (b) Segunda campanha (2 Sm 5.22-25; 1 Cr 14.13-17). [1] Davi foi instruído por Deus a cercar os filis­ teus que atacavam, po­ sicionando seus ho­ mens em amoreiras. [2] Quando ele ouvisse um som como o de tropas marchando vindo do topo das árvores, ele de­ veria atacar, pois seria o sinal de vitória de Deus. (c) Terceira campanha (2 Sm 21.15-17). [1] Nessa batalha, um gi­ gante filisteu chamado Isbi-Benobe atacou Davi com uma podero­ sa espada, o que apa­ rentemente desencora­ jou o rei. [2] Mas, um dos guerreiros de Davi, Abisai, entrou em cena e matou o filis­ teu. [3] Após escapar por pou­ co, os soldados de Davi impediram-no de ex­ por sua vida em bata­ lha, para que seu ama­ do e insubstituível rei não fosse tirado deles. (d) Quarta campanha (2 Sm 21.18; 1 Cr 20.4). Nessa batalha, outro gi­ gante filisteu conhecido co­ mo Safe ou Sipai foi morto. (e) Quinta campanha (2 Sm 21.19; 1 Cr 20.5). Lami, irmão do gigante filisteu Golias, foi morto por um soldado israelita de Belém, chamado Elanã. (f) Sexta campanha (2 Sm 21.20-22; 1 Cr 20.6-8).

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[1] Essa útima batalha ocorreu na cidade filisteia de Gate. [2] Um parente de Davi chamado Jônatas ma­ tou um gigante espe­ cialmente forte e blas­ femo que tinha seis de­ dos em cada mão e pé. (2) Contra os moabitas (2 Sm 8.2; 1 Cr 18.2). (a) Davi devastou a terra de Moabe. (b) Ele dividiu suas vítimas, fazendo-as deitar lado a lado em fileiras. (c) Dois terços de cada fileira foram executados, e o ter­ ço restante tornou-se seu servo. (3) Contra os arameus (2 Sm 8.3,4; 1 Cr 18.3,4). (a) Ele destruiu as forças do rei Hadadezer em batalha no rio Eufrates. (b) Davi capturou 1700 cavalarias e 20 mil infantarias. (c) Ele, então, aleijou todos os cavalos puxadores de car­ ros, exceto 100 deles. (4) Contra os edomitas (2 Sm 8.13,14; 1 Cr 18.12,13). (a) Ele destruiu 18 mil edomi­ tas no vale do Sal. (b) Ele, então, colocou guarni­ ções por toda Edom e for­ çou toda a nação a pagar tributos a Israel. (5) Contra os amonitas. (a) Primeira campanha (2 Sm 10.1-14; 1 Cr 19.1-15). [1] Ao saber da morte de seu amigo, Naás, rei de Amom, Davi enviou embaixadores para con­ solar seu filho Hanum. [2] Hanum, entretanto, rejeitou e ridicularizou os mensageiros, tola­ mente e falsamente, 722

concluindo que foram enviados para espiar sua terra. [3] A barba e roupas dos embaixadores foram retalhadas por Hanum. [4] Mais tarde, perceben­ do que suas ações tolas incitaram a ira de Davi, Hanum contratou um exército Sírio para ajudá-lo a atacar Israel. [5] A aliança foi, entretan­ to, completamente der­ rotada por Israel sob o comando de Joabe, so­ brinho de Davi. (b) Segunda campanha (2 Sm 12.26-31; 1 Cr 20.1-3). [1] Davi capturou Rabá, a capital de Amom. [2] Grandes quantidades de despojos foram le­ vados para Jerusalém, e Davi tomou a coroa do rei de Rabá - cujo peso era de um talento de ouro, e havia nela p e­ dras preciosas - e colocou-a na própria cabe­ ça. [3] Ele, então, escravizou o povo da cidade. (6) Contra os sírios. (a) Primeira campanha (2 Sm 8.5-8; 1 Cr 18.5-8). [1] Ele matou 22 mil sírios de Damasco. [2] Ele, então, estabeleceu diversas guarnições mi­ litares em Damasco e exigiu impostos do seu povo. (b) Segunda campanha (2 Sm 10.15-19; 1 Cr 19.16-19). b. Seus campeões militares. Após considerar as conquistas militares de Davi, temos aqui uma lista de seus poderosos. (1) Elanã.

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Ele matou Lami, o irmão gi­ gante de Golias (2 Sm 21.19; 1 Cr 20.5). (2) Jasobeão. Ele matou 300 tropas inimi­ gas (1 Cr 11.11). (3) Adino. Ele matou 800 tropas inimi­ gas (2 Sm 23.8). (4) Eleazar. Ele feriu o inimigo até sua mão ficar presa à espada (2 Sm 23.9,10; 1 Cr 11.12). (5) Sama. Ele ficou em um campo de cevada e matou muitos filisteus (2Sm 23.11,12;l Cr 11.13,14). (6) Abisai. Ele matou 300 tropas inimi­ gas e salvou a vida de Davi ma­ tando um enorme guerreiro filisteu (2 Sm 2 1 .1 5 -1 7 ; 23.18,19; 1 Cr 11.20,21). (7) Benaia. Ele matou um leão em uma cova na neve. E também, arma­ do apenas com um cajado, ma­ tou um enorme egípico, de 2,2 m, com a enorme lança de seu inimigo (2 Sm 23.20-23; 1 Cr 11.22-25). 6. Um exemplo divino (2 Sm 9.1-13). a. Após proteger o trono, Davi bus­ cou um descendente de Saul para fazer-lhe bem (2 Sm 9.1). b. Ele descobriu por Ziba, antigo ser­ vo de Saul, que Jônatas tinha um fi­ lho aleijado vivendo em Israel cha­ mado Mefibosete. c. Ao encontrá-lo, Davi prometeu usar de beneficência com ele (2 Sm 9.7). d. Davi, então, comandou os 15 filhos e 20 servos de Ziba a cuidarem de Mefibosete. e. Agindo dessa forma, Davi tornou-se um belo exemplo do Pai celestial. (1) O Pai celestial procura ter bon­ dade com os pobres, perdidos e aleijados pecadores. (2) Ele faz isso por Jesus. 723

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(3) Ao encontrá-los, eles são acei­ tos e amados e convidados pa­ ra comer nas riquezas de Sua graça (Ef 1.6,7,18). IV. Os anos terríveis. A. Davi, o pecador (2 Sm 11.1-27). 1. Seu pecado de adultério (2 Sm 11.1-5). a. Em vez de liderar as suas tropas, que, na época, estavam lutando contra os amonitas, Davi estava satisfazendo-se em Jerusalém. b. Certa noite, sem conseguir dormir, ele foi fazer uma caminhada no to­ po do palácio. c. Olhando para a cidade, ele viu uma bela mulher tomando o seu banho da noite. d. Ao descobrir que seu nome era Bate-Seba, Davi mandou buscá-la, mesmo sabendo que ela era casada com Urias, um de seus soldados. e. Davi deitou-se com ela e logo des­ cobriu que ela estava grávida. 2. Seu pecado de engano (2 Sm 11.6-13). a. Davi tirou Urias das linhas de fren­ te para casa, esperando que ele dormisse com a sua esposa e con­ cluísse depois que o filho que esta­ va para nascer fosse dele. b. Mas Urias recusou-se (talvez por perceber a verdade) a cooperar com o plano enganoso do rei. c. Quando Davi lhe perguntou por­ que ele não dormiu com Bate-Seba, Urias respondeu em palavras que talvez tenham sido um duro golpe para o rei (2 Sm 11.11). 3. Seu pecado de assassinato (2 Sm 11.1427). a. Percebendo que Urias não podia ser comprometido, Davi enviou-o de volta à guerra com uma carta sela­ da, instruindo Joabe, comandante militar de Israel, a fazer com que ele fosse morto em batalha. b. Davi logo recebeu a mensagem de que Urias foi morto em batalha. c. Davi acabou casando-se com Bate-Seba, e seu filho, um menino, nas­ ceu.

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B. Davi, o sofredor (2 Sm 11.27). 1. A repreensão do profeta. Davi foi duramente repreendido pe­ lo profeta Natã por seus terríveis peca­ dos de adultério, engano e assassinato (2 Sm 12.1-9). a. A ilustração. Natã contou uma história de como um rico fazendeiro, com muitos rebanhos, tomou de um fa­ zendeiro pobre o seu único cordeiro de estimação e serviu-o em um banquete. b. A indignação. Davi, furioso, jurou que o rico se­ ria forçado a devolver quatro vezes mais o que tomou do pobre fazen­ deiro e, então, dar a própria vida. c. A identificação (2 Sm 12.7,9). 2. O castigo do Senhor (2 Sm 12.10-12,14). 3. A confissão do rei (SI 51.1-4; veja tam­ bém SI 32.5). C. Davi, o submisso. A primeira reação de Davi à parábola de Natã foi a exigência de que o culpado primeiro pagasse o quádruplo ao fazendei­ ro pobre e depois fosse morto. Aparente­ mente, Deus deu a Davi a própria sentença do rei. Embora não fosse morrer, Davi pa­ garia o quádruplo por seu pegado contra Urias. O monarca, de coração partido, agora humildemente se submetia à mão castigadora do Senhor. 1. Doença e morte (2 Sm 12.15-25). a. A partida do primeiro filho de Bate-Seba. (1) Aluta de Davi (2 Sm 12.15,16). (2) O testemunho de Davi. Ao sa­ ber, por seu servo, que seu filho morreu, o rei respondeu: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porqu e dizia: Quem sabe se o SENHOR se compadecerá de mim, e viva a criança? Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu ago­ ra? Poderei eu fazê-la mais vol­ tar.■Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim. 2 Samuel 12.22,23 724

b. A chegada do segundo filho de Bate-Seba (2 Sm 12.24). 2. Incesto (2 Sm 13.1-21). a. Amnom enganou sua meia-irmã Tamar. (1) Amnom, filho de Davi e meio-irmão de Tamar, filha de Davi, ardia de luxúria por ela. (2) Agindo de acordo com o con­ selho de seu astucioso amigo, Amnom fingiu estar doente e pediu para Davi que Tamar fosse enviada para cuidar dele. b. Amnom violou sua meia-irmã Ta­ mar. (1) Quando estavam sozinhos, Amnom estuprou Tamar. (2) Ele, então, agregou a seu terrí­ vel crime recusando casar-se com ela. (3) Em vez disso, ele literalmente ordenou que fosse jogada para fora de seu quarto. (4) Davi ficou furioso ao saber dis­ so, mas não puniu Amnom. 3. Assassinato (2 Sm 13.22-39). a. Após planejar por dois anos, Absa­ lão, filho de Davi e irmão pleno de Tamar, planejou e executou a mor­ te de seu meio-irmão, Amnom. b. Absalão, então, fugiu para a terra de Gesur, onde ficou por três anos. c. Novamente, Davi parecia incapaz de agir e não fez nada além de la­ mentar a perda de um filho e a au­ sência de outro. 4. Rebelião (2 Sm 14—20). a. A reconciliação (2 Sm 14.1-33). (1) Uma mãe, enviada por Joabe, enganou Davi, fazendo-o tra­ zer Absalão do exílio. (2) Ela buscava obter o favor do rei, fingindo ter dois filhos, ten­ do um assassinado o outro. (3) Davi garantiu-lhe que, ao re­ tornar, o filho rebelde não seria punido. (4) A mulher, então, imediatamen­ te aplicou a lição da parábola a Davi.

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(5) Absalão teve permissão para voltar; mas, por dois longos anos, seu pai recusou-se a vê-lo. (6) Por fim, depois que Absalão queimou o campo de cevada de Joabe para chamar atenção, Davi concordou em encontrar o filho. (7) O rei e Absalão reconcilia­ ram-se. A revolta (2 Sm 15.1-12). (1) Os políticos liderando a revol­ ta (2 Sm 15.1-6). (2) O local da revolta. Após um período de quatro anos de preparação, Absalão foi à cidade de Hebrom, soou uma trombeta e declarou a re­ volta contra o pai. A recuada (2 Sm 15.13-17). A resolução. Em uma das pontas da cidade, Davi subitamente percebeu que seu amigo estrangeiro, Itai, que estava visitando Jerusalém da cidade filisteia de Gate, estava acompanhan­ do o rei juntamente com 600 guer­ reiros geteus que o serviam (2 Sm 15.18-22). (1) O conselho de Davi (2 Sm 15.19,20). (2) A resposta de Itai (2 Sm 15.21). O insultado. (1) Simei, membro da família de Saul, encontrou Davi e lançou maldições e pedras contra o rei. (2) Abisai, soldado de Davi, pediu permissão para matar Simei por seus insultos. (a) O pedido (2 Sm 16.9). (b) Anegação(2Sml6.11,12). A derrota (2 Sm 18.1-8). As experientes tropas de Davi encontraram os soldados sem ex­ periência de Absalão no campo de batalha no bosque de Efraim. (1) A preocupação antes da bata­ lha. (a) A preocupação do povo pelo rei (2 Sm 18.2,3). 725

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(b) A preocupação do rei pelo filho (2 Sm 18.5). (2) As mortes resultantes da bata­ lha. (a) Os homens de Davi mata­ ram 20 mil soldados de Ab­ salão. (b) Um número maior que este morreu de fome, exposição e exaustão por terem sido espalhados na desolada e hostil região rural de Efraim. g. A represália (2 Sm 18.9-18). Apesar do plano de Davi envol­ vendo o filho, Joabe encontrou Ab­ salão preso pelo cabelo nos ramos de uma grande árvore e matou-o cra­ vando três adagas no seu coração. h. As represálias (2 Sm 18.19— 19.7). (1) A angústia de Davi (2 Sm 18.33). (2) A ira de Joabe (2 Sm 19.5-7). i. O retorno (2 Sm 19.8—20.26). (1) O rei na margem leste do Jor­ dão (2 Sm 19.8-43). (a) Davi e Zadoque. Os sacerdotes Zadoque e Abiatar foram enviados aos anciãos e Judá para que gerassem interesse na volta do rei. Parecia que todas as tribos, exceto a dele mes­ mo, queriam que isso acon­ tecesse. (b) Davi e Amasa. Davi escolheu seu sobri­ nho, Amasa, para substi­ tuir Joabe como coman­ dante militar. Amasa, en­ tão, convenceu os anciãos de Judá a pedirem pelo re­ torno de Davi. (c) Davi e Simei. Davi poupou a vida de Simei, que agora havia en­ contrado e implorava per­ dão. (d) Davi e Mefibosete. O filho coxo de Jônatas explicou para Davi que Ziba o difamou, acusando-o

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falsamente de traição. Da­ vi, aparentemente, sem conseguir decidir em quem acreditar, dividiu a proprie­ dade de Mefibosete igual­ mente, dando metade ao coxo e metade a Ziba. (e) Davi e Barzilai. Davi solicitou que este gileadita de 80 anos, que era seu amigo, viesse a Je­ rusalém viver no palácio do rei. Mas, o antigo ami­ go, respeitosamente, recu­ sou, alegando estar em ida­ de avançada. (f) Davi e os homens de Judá. O rei encontrou-se com membros da própria tribo, que o acompanharam na travessia do rio Jordão. (2) O rei em Jerusalém. Depois de muito tempo, Davi voltou para casa. Mas mais dois eventos violentos aconteceriam antes de pre­ valecerem condições de paz. (a) O assassinato de Amasa. Joabe, brutal e sorratei­ ramente, assassinou Amasa com um punhal, eliminan­ do um futuro rival (2 Sm 20.4-10). (b) O descontentamento de Seba. Um benjamita chamado Seba organizou uma breve revolta contra Davi. Primei­ ro, todas as tribos, exceto a de Judá, seguiram-no, de­ sertando o rei. Mas, a revol­ ta durou pouco, pois Joabe prendeu Seba na cidade de Abel. Ele, então, exigiu, e foi atendido, que seus cidadãos lhe dessem a cabeça de Seba (2 Sm 20.1-3,14-22). V. Os anos finais. A. Davi, o político (2 Sm 21.1-14). 1. Ele inquiriu um problema. 726

a. Ocorreu uma fome que durou três anos, e Davi passou muito tempo em oração por isso. b. Por fim, Deus disse-lhe que a fome era um julgamento sobre Israel por causa dos seus pecados do passado cometidos contra os gibeonitas. c. Em Josué 9, Israel fez um concerto com este povo pagão de que não seriam prejudicados, mas Saul e sua família mataram muitos deles. 2. Ele resolveu o problema. a. Davi negociou com os líderes gibe­ onitas, e eles determinaram que a justiça poderia ser feita apenas per­ mitindo que eles executassem sete filhos de Saul, todos participantes do massacre gibeonita. b. Isso foi feito, e a praga foi interrom­ pida. c. A vida de Mefibosete foi, entretan­ to, poupada. d. Mais tarde, Davi ordenou um en­ terro decente para dois desses fi­ lhos, ao descobrir que a mãe deles velou seus corpos durante toda a época da colheita, espantando os abutres e os animais selvagens. B. Davi, o estatístico (2 Sm 24; 1 Cr 21). 1. O projeto. Davi ordenou que Joabe, seu co­ mandante militar, conduzisse um censo na nação para saber qual era a popula­ ção de Israel. 2. O protesto. a. Joabe protestou contra o projeto, mas Davi insistiu que fosse execu­ tado. b. Ao final de nove meses e 20 dias, Joabe deu os números a Davi (2 Sm 24.8). 3. A percepção. Logo, Davi percebeu que o censo foi (por algum motivo não registrado) al­ tamente desagradável para Deus. 4. O pedido (2 Sm 24.10). 5. A punição. Deus permitiu que Davi escolhesse uma das três punições possíveis, a. Um período de fome.

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b. Noventa dias de retirada diante de seus inimigos. c. Uma pestilência de três dias. 6. A praga. Davi escolheu a terceira punição (2 Sm 24.14,15). 7. O perdão (2 Sm 24.16). 8. A aquisição. a. Davi recebeu ordens de construir um altar no local em que a praga acabou. Davi pôde ver o anjo. b. Davi construiu o altar, mas não antes de comprar o arado de Araúna (tam­ bém chamado de Omã), o jebuseu. c. Foi neste local que Abraão ofereceu Isaque (Gn 22.2), e onde o templo de Salomão seria construído mais tarde (2 Cr 3.1). d. Deus aceitou a oferta de Davi en­ viando fogo do céu para consumir o sacrifício (1 Cr 21.26). C. Davi, o patrocinador (1 Cr 22—29). 1. O contexto envolvido. Davi tinha agora quase 70 anos. Quando tinha apenas 37 anos, ele estava determinado a construir um templo pa­ ra Deus, mas foi proibido (1 Cr 22.7-10). 2. O propósito envolvido. Era providenciar um lar para a arca de Deus (1 Cr 22.19) e aos outros va­ sos de um tabernáculo temporário, que era localizado em Gibeão (1 Cr 21.29). O tabernáculo original de Moisés foi montado em Siló (Js 18.1; 19.51; Jz 18.31; 1 Sm 1.9; 3.3), mas foi destruí­ do juntamente com a cidade de Siló pe­ los filisteus (veja SI 78.60; Jr 7.12,14; 26.6) em 1 Samuel 4. 3. O custo envolvido (1 Cr 22.14,16). a. Foram necessários 100 mil talentos de ouro e 1 milhão de talentos de prata, mais incontáveis toneladas de bronze, ferro e madeira para construir o templo. Seria o equiva­ lente a bilhões de dólares. b. Davi contribuiu com milhões para o projeto (1 Cr 29.3-5). 4. Os trabalhadores envolvidos. Davi escolheu 38 mil levitas para a construção do templo (1 Cr 23.3-5): 727

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24 mil obreiros; 6 mil para a função de oficiais e juizes; 4 mil guardas do tem­ plo. 5. A música envolvida. a. Havia 4 mil cantores e músicos (1 Cr 23.5). b. Além deles, Davi depois escolheu 288 mestres em música (1 Cr 25.7,8). 6. Os sacerdotes envolvidos. Na época, Davi dividiu o sacerdó­ cio em 24 divisões (1 Cr 23.6; 24.1-3; comparar 1 Cr 24.10 com Lc 1.5). 7. O exército envolvido. Davi tinha um exército de 288 mil homens, consistindo de 12 divisões de 24 mil guerreiros (1 Cr 27.1-15). 8. As plantas envolvidas. Davi deu a Salomão as plantas do templo que Deus lhe deu (1 Cr 28.11, 12,19). 9. O desafio envolvido (dado por Davi). a. Os que receberam o desafio. (1) Salomão (1 Cr 22.11-13; 28.9, 10 , 2 0 ). (2) Os estrangeiros residentes em Israel (1 Cr 22.2). (3) Os líderes religiosos, militares, políticos e financeiros de Israel (1 Cr 22.17-19; 28.1-8). b. Os resultados do desafio (1 Cr 29.6-9,20,21). (1) Quanto aos príncipes de Israel (1 Cr 29.6). (2) Quanto ao povo de Israel (1 Cr 29.9). 10. A oração envolvida (1 Cr 29.10-19). a. A descrição que Davi fez de Deus (1 Cr 29.10-16). b. O que Davi desejava de Deus (1 Cr 29.19). D. Davi, o moribundo. 1. Sua obra final. a. A insurreição de Adonias. Em seu leito de morte, Davi foi visitado por Bate-Seba e o profeta Natã, que informaram o rei sobre a rebelião liderada por Adonias (seu filho mais velho) contra Salo­ mão (1 Rs 1.15-27).

j Guia pe W illm ington para a BIbua \

MÉTODO TEOLÓGICO

b. A instrução de Davi. g. Salmos 57, 142 - escritos quando O rei, moribundo, rapidamente ele estava vivendo na caverna de instruiu o sumo sacerdote Zadoque Adulão (1 Sm 22). e o profeta Natã a fazer o seguinte h. Salmo 54 - escrito depois de ser tra­ (1 Rs 1.32-40): ído pelos habitantes de Zife (1 Sm (1) Colocar Salomão na mula pes­ 23). soal do rei. i. Salmo 18 - escrito depois que Saul (2) Ungir Salomão (por Zadoque). desistiu de tentar matá-lo (1 Sm (3) Coroar Salomão publicamen­ 26.21). te em meio ao soar de trombej . Salmos 1 9 ,1 0 1 - escritos para cele­ tas. brar a captura de Jerusalém (2 Sm (4) Fazer com que Salomão caval­ 5). gue até o palácio e se assente k. Salmos 15, 24, 68, 132 - escritos no trono de Davi. quando a arca do concerto foi leva­ 2. Suas palavras finais. da à Jerusalém (2 Sm 6). a. Sobre o seu Salvador (2 Sm 23.1-7). 1. Salmo 89 - escrito após receber a b. A seu filho (1 Rs 2.1-9). aliança davídica (2 Sm 7). E. Davi, o escriba (em relação aos salmos que m. Salmo 60 - escrito para celebrar a Davi escreveu). vitória de Joabe contra os edomitas 1. O número de salmos. (2 Sm 8). Davi escreveu pelo menos 75 dos n. Salmo 21 - escrito depois que seu 150 salmos. reinado foi estabelecido (2 Sm 8). a. Deles, 73 são atribuídos a ele no o. Salmos 32, 51 - escritos acerca de Antigo Testamento. São eles: 3—9; seu pecado de adultério e assassi­ 11—32; 34—41; 51—65; 68— 70; nato. 86; 101; 103; 108— 110; 122; 124; (1) Salmo 32 descreve a terrível 131; 133; 138— 145. culpa que ele sentiu antes de b. Dois salmos são atribuídos a ele no confessar-se (2 Sm 11). Novo Testamento. São eles: (2) Salmo 51 descreve a oração (1) Salmo 2 (At 4.25). que ele ofereceu durante sua (2) Salmo 95 (Hb 4.7). confissão (2 Sm 12). 2. A natureza de seus salmos. p. Salmos 3 ,4 ,3 5 ,4 1 - escrito duran­ O contexto histórico de alguns sal­ te sua fuga da rebelião de Absalão mos de Davi são os seguintes: (2 Sm 15— 18). a. Salmo 8 - escrito após sua vitória q. Salmo 30 - escrito no final de uma sobre Golias (1 Sm 17). praga divina causada por um censo b. Salmo 11 - escrito enquanto ele que ele fez (2 Sm 24). ainda morava na corte de Saul (1 r. Salmo 72 - escrito como oração Sm 18). por seu filho, Salomão (1 Cr 29). c. Salmo 59 - escrito depois que sua esposa Mical salvou-o de Saul (1 S u m á r io t e o l ó g ic o Sm 19). I. Davi e Deus. d. Salmos 63, 143 - escritos quando A. A avaliação de Davi feita por Deus. ele fugia de Saul (1 Sm 19—31). 1. Ele foi o que andou nos caminhos de e. Salmos 3 4 ,5 6 - escritos quando fu­ Deus, obedecendo a Seus estatutos e gia de Aquis, o rei filisteu de Gate comandos divinos (1 Rs 3.14; 11.38). (1 Sm 21). 2. Ele era um homem de integridade e de f. Salmo 52 - escrito ao descobrir o retidão (1 Rs 9.4; 14.8; 15.5). massacre dos sacerdotes de Nobe 3. Ele era um homem segundo o coração pelo cruel rei Doegue (1 Sm 22). de Deus (1 Sm 13.14; At 13.22). 728

P erso n a g en s

do

A

n t ig o

T est a m en t o

de convencer os perversos fariseus da pró­ B. As promessas de Deus para Davi. pria deidade (Mt 22.41-45). 1. Que ele receberia um reino eterno (2 C. Cristo foi referido como o filho de Davi du­ Sm 7.16). rante Seu ministério na terra e antes da 2. Que Jerusalém seria a capital desse rei­ morte: no (1 Rs 11.36; 15.4). 1. Por Mateus (Mt 1.1). 3. Que o Messias da casa de Davi um dia 2. Por dois cegos (Mt 9.27). reinaria sobre o reino eterno (Is 9.6,7; 3. Por uma multidão quando curou um 16.5; Jr 23.5; 33.15-17). endemoninhado cego e mudo (Mt 4. Que Davi serviria como vice-regente 12.23). sob o Messias durante o milênio (Jr 4. Por uma mãe cananeia (Mt 15.22). 30.9; Ez 34.24; 37.24,25; Os 3.5). 5. Por dois cegos em Jericó (Mt 20.30, II. Davi e Israel. 31). Israel e Judá foram salvas frequentemente 6. Pela multidão na entrada triunfal em de seus inimigos por Deus, graças a Davi. Isso Jerusalém (Mt 21.9,15). aconteceu durante o reinado de: 7. Pelos fariseus (Mt 22.41,42). A. Salomão (1 Rs 11.12). 8. Pelo Bartimeu (Mc 10.46-48). B. Jorão (2 Rs 8.19). 9. Por Paulo (Rm 1.3; 2 Tm 2.8). C. Ezequias (2 Rs 19.34; 20.6). 10. Por um dos anciãos do céu (Ap 5.5). D. Josafá (2 Cr 17.3). 11. Pelo próprio Jesus (Ap 22.16). III. Davi e os reis de Israel. Davi tornou-se o padrão e um exemplo pa­ VIII. Davi e Pedro. Pedro referiu-se a estes salmos proféticos de ra os reis de Israel. Deus usou-o para medir e Davi que falavam de pelo menos quatro even­ avaliar os seguintes monarcas: tos futuros importantes da vida de Cristo. A. Salomão (1 Rs 3.14; 11.4,6). A. A traição - Salmos 41, 6 9 ,1 0 9 (At 1.16B. Jeroboão (1 Rs 14.8). 2 0 ). C. Abias (1 Rs 15.3). B. A ressurreição - Salmo 16 (At 2.25-29). D. Asa (1 Rs 15.11). C. A ascensão - Salmo 110 (At 2.34,35). E. Acaz (2 Rs 16.2). D. Seu reino no milênio - Salmo 2 (At F. Ezequias (2 Rs 18.3). 4.25,26). G. Josias (2 Rs 22.2). IX. Davi e Paulo. IV. Davi e as cidades de Israel. A. Paulo disse que Cristo era da semente de Duas das cidades mais importantes do país Davi (At 13.23; Rm 1.3; 2 Tm 2.8). eram conhecidas como “cidade de Davi”. B. Ele refere-se à escolha de Davi por Deus A. Belém (Lc 2.4,11). (At 13.22). B. Jerusalém (1 Rs 2.10; 2 Cr 12.16; 14.1; C. Ele refere-se ao Salmo 16 de Davi, que pro­ 16.14; 21.1,20; 24.16,25; 27.9). fetizava a ressurreição de Cristo (At 13.35V. Davi e Gabriel. 37). O anjo do Senhor referiu-se a Davi na anun­ D. Ele usou Davi para ilustrar como Deus sal­ ciação a Maria sobre o nascimento de Cristo va as pessoas por meio da graça, não por (Lc 1.29-33). obras (Rm 4.6-8). VI. Davi e Zacarias. E. Ele mencionou Davi para explicar a ce­ O antigo sacerdote referiu-se a Davi duran­ gueira espiritual atual de Israel. De acordo te a sua profecia sobre seu filho pequeno, João com a profecia de Davi (SI 69.22), esta ce­ Batista (Lc 1.69). gueira era um julgamento imposto por VIL Davi e Jesus. Deus por causa do pecado de Israel (Rm A. Jesus referiu-se a um evento na vida de Da­ 11 .8- 10 ). vi para defender Seus discípulos, que fo­ X. Davi e Estêvão. ram criticados por colher espigas no sába­ Estêvão referiu-se a Davi durante sua defesa do (Mt 12.3,4; Mc 2.25,26). diante do Sinédrio (At 7.45). B. Ele mencionou Davi durante suas tentativas 729

G uia

d e W illm ington para a

B Ibu a



XI. Davi e Tiago. Tiago referiu-se a Davi durante o concilio de Jerusalém (At 15.16). XII. Davi e o livro de Hebreus. A. O autor citou o Salmo 95 de Davi, usando-o como exemplo de alerta quanto à des­ crença (Hb 4.7-11). 1. O exemplo histórico dado por Davi. Foi o pecado da descrença que man­ teve a geração de Moisés fora da Terra Prometida. 2. O alerta dos dias atuais. E o pecado da descrença que nos manterá fora da terra prometida, ou seja, a perfeita vontade de Deus. B. O autor referiu-se a Davi como um mode­ lo de fé (Hb 11.32). D ados

--- — — MÉTODO TEOLÓGICO

Idade que tinha quando morreu: 70 (2 Sm 5.4,5). Detalhe importante sobre a vida de Davi: ele foi um dos maiores reis de Israel e autor de pelo menos metade dos Salmos.

DÉBORA (Veja também O estágio dos juizes, vol. 1, p. 104) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua corte A. Ela foi uma profetiza do tempo dos juizes (Jz 4.4). B. Ela foi mãe (Jz 5.7). C. Ela era da tribo de Efraim (Jz 4.5) ou da de Issacar (Jz 5.15). D. Débora habitava debaixo da palmeira de Débora, entre as cidades de Ramá e Betei, nas montanhas de Efraim (Jz 4.5). II. Seu comando. A. A revelação. Ela instruiu um soldado chamado Baraque, dizendo-lhe que Deus queria que ele mobilizasse um exército de dez mil homens das tribos de Naftali e Zebulom, no monte Tabor, e derrotasse os opressores cananeus (Jz 4.6,7). B. A relutância. 1. Baraque recusou-se a fazer isso, a não ser que Débora o acompanhasse (Jz 4.8). 2. Ela concordou, mas alertou-o de que o crédito pela vitória não seria dele, mas de uma mulher (Jz 4.9). III. A sua celebração. A. Com a ordem de Débora, o exército de Ba­ raque avançou contra os cananeus e derro­ tou-os completamente (Jz 4.14-17). B. Após a batalha, ela e Baraque compuse­ ram e cantaram um cântico de vitória (Iz 5.1-31).

Pai: Jessé (Rt 4.17,21). Esposas: Mical, Ainoã, Abigail, Maaca, Hagite, Abital, Eglá e Bate-Seba (1 Sm 18.27; 2 Sm 3.2-5; 11.27; 1 Cr 3.1-8). Filhos: Amnom, Quileabe (também chamado Da­ niel), Absalão, Adonias, Sefatias, Itreão, Samua, Sobabe, Natã, Salomão, Ibar, Elisua, Elifelete, Nogá, Nefegue, Jafia, Elisama, Eliada e Elifelete (2 Sm 3.2-5; 5.13-16; 1 Cr 3.1-8; 14.3-5). Irmãos: Eliabe, Abinadabe, Samá, Natanael, Radai e Ozém (1 Sm 17.12,13; 1 Cr 2.13-15); e outro cujo o nome não é mencionado. Irmãs: Zeruia e Abigail (1 Cr 2.16). Citado pela primeira vez na Bíblia: Rute 4.17, Citado pela última vez: Apocalipse 22.16. Significado do nome: “Amado”. Mencionado: 1118 vezes. Livros da Bíblia que citam Davi: 28 livros (Ru­ te, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crô­ nicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânti­ cos, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Oseias, Amós, Zacarias, Mateus, Marcos, Lucas, João, D ados Atos, Romanos, 2 Timóteo, Hebreus, Apo­ Esposo: Lapidote (Jz 4.4). calipse). Citada pela primeira vez na Bíblia: Juizes 4.4. Cargos: pastor, soldado, rei de Judá, rei de todo Citada pela última vez: Juizes 5.15. o Israel (1 Sm 16.11; 18.5; 2 Sm 2.1-7; 5.1Significado do nome: “Abelha, vespa”. 5). Mencionada: nove vezes. Lugar onde nasceu: Belém (Rt; 1 Sm 16.1). Livro da Bíblia que cita Débora: um livro (Jui­ Lugar onde faleceu: Jerusalém (1 Rs 2.10,11). zes). 730

P erso n ag en s

Cargos: profetiza, juíza (Jz 4.4). Detalhe importante sobre a vida de Débora: ela auxiliou Baraque a derrotar os inimigos de Is­ rael (Jz 4.8,9).

DALILA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Dalila e os filisteus — o suborno. A. Ela, provavelmente, era uma prostituta fi­ listeia. B. Ela morava no vale de Soreque (Jz 16.4). C. Ela foi contratada pelos filisteus para des­ cobrir a fonte da grande força de Sansão (Jz 16.5). II. Dalila e Sansão — a traição. A. O teste. 1. Sansão amava Dalila (Jz 16.4). 2. Ela não conseguiu, após três tentati­ vas, arrancar a resposta dele (Jz 16.614). B. As lágrimas. Ela, então, exigiu a resposta certa, acu­ sando Sansão de ter amor por ela, caso ele se recusasse (Jz 16.15). C. A traição. 1. Ela descobriu que a força de Sansão es­ tava em seu cabelo, o qual nunca havia sido cortado (Jz 16.17). 2. Fazendo-o dormir em seu colo, ela cha­ mou um homem para cortar sete ca­ chos do cabelo dele (Jz 16.19). 3. Dalila, então, acordou-o e viu os filis­ teus dominarem o inofensivo ex-forte, arrancarem seus olhos e levarem-no para a cidade de Gaza (Jz 16.20,

21 ). D ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Juizes 16.4. Citada pela última vez: Juizes 16.18. Significado do nome: “Que está padecendo”. Mencionada: seis vezes. Livro da Bíblia que cita Dalila: um livro (Jui­ zes). Cargo: provavelmente, prostituição. Detalhe importante sobre a vida de Dalila: ela traiu Sansão, entregando-o aos filisteus (Jz 16.5,18). 731

do

A

n t i g o T e st a m en t o

[õín S] S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A sedução. A. Diná foi a única filha de Jacó de que se tem registro. Sua mãe foi Leia (Gn 30. 2 1 ). B. Ela foi seduzida por um pagão chamado Siquém, filho de Hamor, um rei heveu (Gn 34.2). II. O massacre. A. Enganando os siquemitas. 1. Percebendo que seu filho amava Diná, Hamor propôs uma aliança de casa­ mento a Jacó e seus filhos (Gn 34.3-

12 ). 2. Os enganadores filhos de Jacó fingiram concordar com o casamento e outros possíveis casamentos futuros entre os dois povos, mas apenas se os pagãos concordassem em circuncidar-se (Gn 34.13-24). B. Destruindo os siquemitas. 1. Entretanto, após três dias, quando os siquemitas estavam incapacitados por causa da dor e do inchaço, dois dos ir­ mãos de Diná, Simeão e Levi, atacaram a cidade e mataram todos os homens (Gn 34.25-29). 2. Então, Diná foi levada de volta para a casa de Jacó (Gn 34.26). D ados

Pai: Jacó (Gn 30.19-21). Mãe: Leia (Gn 30.19-21). Irmãos: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom (Gn 29.31-35; 30.17-20); meios-irmãos: Dã, José, Benjamim, Naftali, Gade e Aser (1 Cr 2.2). Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 30.21. Citada pela última vez: Gênesis 46.15. Significado do nome: “Julgada, vingada”. Mencionada: oito vezes. Livro da Bíblia que cita Diná: um livro (Gêne­ sis). Detalhe importante sobre a vida de Diná: ela foi seduzida pelo filho de um chefe pagão, preci­ pitando o massacre de uma cidade que fora realizado por seus dois irmãos (Gn 34).

i G uia

de

W

illmington para a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia r

II. Seu assassinato. Ele foi morto por Eúde, um juiz canhoto da tribo de Benjamim, que usava uma adaga de 45cm (Jz 3.16-26).

DOEGUE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Difamando o sacerdote de Deus. A. Doegue era um edomita, chefe dos pasto­ res do rei Saul (1 Sm 21.7; 22.9). B. Ele traiu o sumo sacerdote Aimeleque diante de Saul, fazendo com que o zeloso rei concluísse que o homem de Deus havia se vendido para Davi (1 Sm 22.9,10). II. Massacrando o povo de Deus. A. Sob o comando de Saul, o brutal e sádico Doegue matou à espada: 1. O sumo sacerdote Aimeleque (1 Sm 22.18). 2. Oitenta e cinco sacerdotes (1 Sm 22.18). 3. Homens, mulheres, crianças, bebês e animais que viviam na cidade de Nobe, onde morava Aimeleque (1 Sm 22.19). B. Davi compôs o Salmo 52 ao saber desse terrível massacre.

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Juizes 3.12. Citado pela última vez: Juizes 3.17. Significado do nome: “Círculo”. Mencionado: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Eglom: um livro (Jui­ zes). Cargo: rei de Moabe (Jz 3.12). Lugar onde faleceu: em seu salão de verão, em Je­ ricó (Jz 3.13,20). Como foi morto: ele foi esfaqueado até a morte por Eúde (Jz 3.21). Detalhe importante sobre a vida de Eglom: ele era um rei moabita que oprimia Israel (Jz 3.12-14).

[êOdêI

(Veja também O estágio dos juizes, vol. 1, p. 104)

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 21.7. Citado pela última vez: Salmo 52 (na introdução). Significado do nome: “Temente”. Mencionado: seis vezes. Livros da Bíblia que citam Doegue: dois livros (1 Samuel, Salmos). Cargo: pastor (1 Sm 21.7). Detalhe importante sobre a vida de Doegue: ele matou 85 sacerdotes por ordem do rei Saul (1 Sm 22.18).

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua adaga de morte. A. Eúde foi o segundo juiz de Israel (Jz 3. 15). B. Ele foi um guerreiro canhoto da tribo de Benjamim (Jz 3.15). C. Ele executou Eglom, um rei moabita que oprimiu Israel por 18 anos (Jz 3.16-26). D. A arma de Eúde era uma adaga de 45cm (Jz 3.16). II. Sua trombeta de vitória. A. Ele soou a trombeta, juntou um exército de homens e derrotou os moabitas, matando dez mil de suas tropas (Jz 3.27-29). B. Sua vitória gerou um período sem guerras de 80 anos, nessa parte da Terra Prometida (Jz 3.30).

| EGLOM | S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Suas atividades. A. Ele foi um rei moabita que oprimiu Israel nos dias dos juizes (Jz 3.12). B. Deus permitiu que ele fizesse isso por 18 anos, a fim de punir Israel por seus pecados (Jz 3.12-14). C. Ele aliou-se aos amonitas e amalequitas (Jz 3.13). D. Ele fez de Jericó sua cidade capital (Jz 3.13).

D ados

732

Pai: Gera (Jz 3.15). Citado pela primeira vez na Bíblia: Juizes 3.15. Citado pela última vez: Juizes 4.1. Significado do nome: “Forte”. Mencionado: oito vezes. Livro da Bíblia que cita Eúde: um livro (Juizes).

P erso n a g en s

Detalhe importante sobre a vida de Eúde: ele as­ sassinou Eglom e trouxe paz à terra de Israel (Jz 3.21-30).

[131 (Veja O estágio d o reino no caos, vol. 1, p. 169)

do

A

n t ig o

T est a m en t o

II. Eldade e Moisés. A. O pedido de Moisés acerca de Eldade (Nm 11.28). B. A resposta de Moisés acerca de Eldade (Nm 11.29). D ados

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Elá, o rei apóstata. A. Ele foi o quarto rei do reino norte de Is­ rael. B. Ele governou por dois anos (1 Rs 16.8). C. Ele foi um rei perverso, assim como o pai, Baasa (1 Rs 16.13). II. Elá, o rei assassinado. A. Ele foi vítima de um plano de Zinri, um de seus oficiais do exército que comandava metade de seus carros (1 Rs 16.9). B. Zinri matou Elá, quando este estava em­ briagado, na capital da cidade de Tirza (1 Rs 16.9,10). C. Zinri, então, matou todos os parentes de Elá (1 Rs 16.12). D ados

Pai: Baasa (1 Rs 16.6). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 16.6. Citado pela última vez: 1 Reis 16.14. Significado do nome: “Carvalho”. Mencionado: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Elá: um livro (1 Reis). Cargo: rei do reino norte de Israel (1 Rs 6.8). Lugar onde faleceu: na casa de um oficial em Tir­ za (1 Rs 6.9). Como foi morto: ele foi morto por Zinri, coman­ dante da metade de seus carros (1 Rs 6.9,10). Detalhe importante sobre a vida de Elá: ele foi o quarto rei do reino norte de Israel.

ELDADE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Eldade e Medade Esses homens, os únicos cujos nomes são mencionados, estavam entre os 70 anciãos is­ raelitas sobre os quais descansou o Espírito de Deus, fazendo com que profetizassem (Nm 11.24-27). 733

Citado pela primeira vez na Bíblia: Números 11.26. Citado pela última vez: Números 11.27. Significado do nome: “Deus é amigo”. Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Eldade: um livro (Núme­ ros). Cargo: ancião de Israel (Nm 11.26). Detalhe importante sobre a vida de Eldade: ele foi um dos 70 anciãos israelitas que receberam o ministério do Espírito Santo (Nm 11.25,26).

i ELEAZAR 1

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Eleazar e Moisés. A. Sua relação a Moisés. 1. Ele foi o terceiro filho de Arão (Êx 6.23; Nm 3.2). 2. Ele foi o segundo sumo sacerdote de Is­ rael (Nm 20.25-28; Dt 10.6). 3. Ele foi sobrinho de Moisés (Êx 28.1). 4. Por causa de um desentendimento, ele incitou a ira de Moisés, até que seu pai, Arão, esclarecesse a situação (Lv 10.16-20). B. Suas funções atribuídas por Moisés. 1. Ele serviu como líder levítico que cui­ dava do tabernáculo (Nm 3.32; 4.16). 2. Ele foi o responsável, juntamente com Moisés, pelo segundo censo de Israel (Nm 26.1-3,63). 3. Ele ajudou na comissão de Josué quan­ do sucedeu Moisés (Nm 27.18-23). 4. Ele auxiliou Moisés a dividir, entre as tribos, os imensos espólios de guerra após a vitória contra os midianitas (Nm 31). II. Eleazar e Josué. A. Ele ajudou Josué a atribuir as porções de terra para cada tribo depois que Israel en­ trou em Canaã (Nm 34.17; Js 14.1; 19.51).

G uia

d e W illmington para a

B.

B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

Ele foi enterrado na cidade de Gibeá (Is 24.33).

D ados

Pai: Arão (Êx 6.23; Nm 3.2). Mãe: Eliseba (Êx 6.23). Filho: Fineias (Êx 6.25; Nm 25.7). Irmãos: Nadabe, Abiú e Itamar (Êx 6.23). Descendente importante: Esdras (Ed 7.1-5). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 6.23. Citado pela última vez: Esdras 7.5. Significado do nome: “Deus auxilia”. Mencionado: 69 vezes. Livros da Bíblia que citam Eleazar: oito livros (Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juizes, 1 Crônicas, Esdras). Cargo: sumo sacerdote (Nm 20.22-29). Lugar onde morreu: na cidade de Gibeá (Js 24.33). Detalhe importante sobre a vida de Eleazar: ele foi o segundo sumo sacerdote de Israel (Nm 20.22-29).

ELI (Veja também O estágio dos juizes, vol. 1, p. 116) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Eli e Ana. A. Sua repreensão. 1. Eli ministrou na cidade de Siló, onde o tabernáculo estava localizado (Ts 18.1; 1 Sm 1.3). 2. Certa ocasião, Eli repreendeu Ana no templo, quando ela orava em silêncio, apenas mexendo os lábios (1 Sm 1.914). B. Sua garantia. 1. Ao perceber que ela não estava embria­ gada (como havia concluído primeiro), Eli assegurou Ana de que suas orações por um filho seriam respondidas (1 Sm 1.15-18). 2. Com o tempo, Ana teve um filho e deu-lhe o nome de Samuel (1 Sm 1.19, 2 0 ).

3. Depois que seu filho foi desmamado, Ana levou-o para Eli, a fim de que ele fosse criado no tabernáculo (1 Sm 1.21-28; 2.11). 734

4. Eli orou para que Deus desse a Ana mais filhos ainda. Seu pedido foi aten­ dido, pois ela teve três filhos e duas fi­ lhas depois (1 Sm 2.20,21). II. Eli e seus filhos. Ele tinha dois filhos perversos chamados Hofni e Fineias (1 Sm 1.3). A. A natureza de sua perversidade. 1. Eles não tinham consideração por Deus (1 Sm 2.12). 2. Eles tomaram à força e para si mesmos parte dos sacrifícios oferecidos pelo povo de Israel (1 Sm 2.13-16). 3. Eles, na verdade, cometeram adultério com algumas das mulheres que ser­ viam na entrada do tabernáculo (1 Sm

2 . 22 ). B.

O motivo que os levou à perversidade. 1. Até certo ponto, Deus culpou Eli, pois ele não disciplinou seus filhos adequa­ damente (1 Sm 3.13). 2. A disciplina que ele administrou era fraca e completamente ineficaz (1 Sm 2.22-25). 3. Em essência, Eli colocou seus filhos diante do Senhor (1 Sm 2.29). C. As conseqüências de sua perversidade. 1. Por causa de sua completa falha como pai, Eli recebeu notícias terríveis de um profeta de Deus (1 Sm 2.27-36). a. Todos os seus descendentes morre­ riam no ápice da vida. b. Antes da morte, suas ações afligi­ riam o seu coração e encheriam os seus olhos de lágrimas. c. Seus dois filhos, Hofni e Fineias, morreriam no mesmo dia. 2. Aproximadamente 150 anos após a morte de Eli, Salomão removeu um de seus descendentes, chamado Abiatar, do sacerdócio (1 Rs 2.27). III. Eli e Samuel. A. Quando era um jovem sendo criado no ta­ bernáculo, Samuel, certa noite, confundiu a voz de Deus com a de Eli em três ocasiões (1 Sm 3.1-8). B. Percebendo a fonte da voz, Eli instruiu Sa­ muel exatamente como ele deveria respon­ der ao chamado de Deus, e assim Samuel o fez (1 Sm 3.9,10).

P erso n ag en s

C. Na manhã seguinte, Eli, de maneira apres­ sada, pediu que Samuel relatasse a mensa­ gem de Deus. Infelizmente, o ancião desco­ briu que era sobre a sua falha como pai (1 Sm 3.11-18). IV. Eli e a arca de Deus. A. A ansiedade. Eli sentou-se em sua cadeira ao lado da estrada em Siló, esperando novidades so­ bre a batalha entre Israel e os filisteus (1 Sm 4.13). B. A agonia (1 Sm 4.12-18). 1. Logo, um homem que corria apareceu e fez o trágico relato. a. Israel perdeu a batalha. b. Os dois filhos de Eli, Hofni e Fineias, estavam mortos. c. A arca do concerto foi capturada pelos filisteus. 2. Ao saber disso, Eli caiu de costas da ca­ deira, morrendo instantaneamente ao quebrar o pescoço. 3. Ele tinha 9 8 anos e havia liderado Isra­ el por 40 anos.

n t ig o T est a m en t o

D ados

Pai: Jessé (1 Sm 17.13). Filha: Abiail (2 Cr 11.18). Irmãos: Abinadabe, Samá, Natã, Natanael, Radai, Ozém e Davi (1 Sm 17.12,13; 1 Cr 2.1315). Irmãs: Zeruia e Abigail (1 Cr 2.16). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 16.6. Citado pela última vez: 2 Crônicas 11.18. Significado do nome: “Deus é pai”. Mencionado: seis vezes. Livros da Bíblia que citam Eliabe: três livros (1 Samuel, 1 Crônicas, 2 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Eliabe: ele cri­ ticou seu irmão mais novo, Davi (1 Sm 17.28).

ELIAQUIM(I) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

ELIABE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

A

A. Ele era o filho mais velho de Jessé (1 Sm 17.13). B. Ele também era chamado de Eliú (1 Cr 27.18). C. Ele era alto e belo (1 Sm 16.6,7). D. Samuel, a princípio, concluiu erroneamen­ te que Eliabe seria sucessor do rei Saul (1 Sm 16.6,7). 1. A confusão do profeta (1 Sm 16.6). 2. A correção do Senhor (1 Sm 16.7). II. Eliabe e Davi na batalha. A. Eliabe alistou-se no exército de Saul duran­ te a luta do rei contra os filisteus (1 Sm 17.13). B. Ele ficou furioso com Davi quando seu ir­ mão mais novo queria saber por que per­ mitiram que Golias difamasse Deus e Isra­ el (1 Sm 17.26-29).

D ados

Filhos: Hofni e Fineias (1 Sm 1.3). Ancestrais importantes: Arão e Itamar. Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 1.3. Citado pela última vez: 1 Reis 2.27. Significado do nome: “Deus é altíssimo”. Mencionado: 33 vezes. Livros da Bíblia que citam Eli: dois livros (1 Sa­ muel, 1 Reis). Cargo: sumo sacerdote (1 Sm 1.9). Local onde faleceu: próximo à porta principal de Siló (1 Sm 4.12,18). Idade que tinha quando morreu: 98 (1 Sm 4.15). Como foi morto: ele morreu ao quebrar o pesco­ ço em uma queda (1 Sm 4.18). Detalhe importante sobre a vida de Eli: ele foi o sumo sacerdote quando Samuel nasceu e quando a arca do concerto foi capturada (1 Sm 1.17-20; 4.12-18).

do

Eliabe e Samuel em Belém. 735

I.

Seu relato ao rei de Judá. A. Ele era o administrador do palácio sob o rei­ nado de Ezequias, rei de Judá (2 Rs 18.18). B. Ele substituiu o desonesto administrador anterior, Sebna (Is 22.15-20). C. Ele liderou uma delegação que tentou (sem sucesso) obter paz quando Jerusalém foi cercada pelo exército assírio (2 Rs 18.26).

MÉTODO TEOLÓGICO

Guia deW ilim ington para a Bibiia \

(Gn 15.4). II. O envio de um servo. Embora o nome não tenha sido menciona­ do, considera-se que Eliézer foi o servo enviado por Abraão em uma missão especial em Gêne­ sis 24. A. O motivo dessa missão. Não querendo que Isaque se casasse com uma jovem cananeia pagã, Abraão en­ viou Eliézer à terra de seus ancestrais, a fim de que trouxesse uma esposa para seu filho (Gn 24.1-4). B. O resultado dessa missão. 1. Eliézer levou dez camelos e partiu da cidade de Naor, na Mesopotâmia (Gn

D. Ele, então, teve de reportar a Ezequias que o inimigo ridicularizou sua oferta de paz (2 Rs 18.37). E. Logo, ele foi enviado por Ezequias para in­ formar o profeta Isaías sobre a iminente in­ vasão dos assírios (2 Rs 19.1,2). II. O reconforto que obteve do Rei dos reis. A. Reconforto para o presente (2 Rs 19.6,7). B. Reconforto para o futuro (Is 22.21-23). 1. Que ele se tornaria um pai espiritual para o povo de Judá. 2. Que Deus colocaria, em seus ombros, a chave da casa de Davi. 3. Que Deus manteria aberto o que Eliaquim abriu e fechado o que ele fe­ chou. 4. Que ele seria fixado como um prego em local firme. 5. Que ele seria honrado.

24.10). 2. Fora da cidade, próximo a um poço, ele orou, pedindo a Deus um sinal es­ pecífico para que pudesse reconhecer a jovem que se tornaria esposa de Isaque (Gn 24.11-14). 3. O sinal solicitado tinha duas partes (Gn 24.14). a. Que a jovem oferecesse água para ele beber. b. Que a jovem oferecesse água para seus camelos beberem. 4. Mesmo antes de terminar a oração, Rebeca chegou ao poço com um jarro nos ombros (Gn 24.15). 5. Rebeca cumpriu os dois sinais (Gn

D ados

Pai: Hilquias (2 Rs 18.18). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 18.18. Citado pela última vez: Isaías 37.2. Significado do nome: “Deus estabelece”. Mencionado: nove vezes. Livros da Bíblia que citam Eliaquim (1): dois li­ vros (2 Reis, Isaías). Cargo: administrador do palácio (2 Rs 18.18). Detalhe importante sobre a vida de Eliaquim (1): ele foi o último oficial do palácio de Ezequias, quando Jerusalém foi salva pelo anjo da mor­ te (Is 36— 37).

24.16-21). 6 . Concluindo que ela era, de fato, a esco­

lha de Deus, ele deu-lhe as joias de ou­ ro e explicou a natureza de sua missão (Gn 24.22-27). 7. No dia seguinte ao da oferta de Eliézer, Rebeca concordou em ir com ele e tornar-se esposa de Isaque (Gn 24.57,58). 8. Eles partiram imediatamente. Ao che­ garem a Canaã, Isaque e Rebeca casa-

ELIAQUIM (2) (Veja Jeoaquim) | ELIÉZER (1) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

A busca por um filho. A. Eliézer era o mordomo de Abraão (Gn 15.2; 24.66). B. Ele pode ter nascido em Damasco (Gn 15.2). C. Abraão pediu permissão para adotar Eli­ ézer e cuidar dele como o herdeiro prome­ tido (Gn 15.3). D. Deus prometeu que esse não seria o caso

__________________ ra m - g p ( G n 9 4 £ 1 - £ 7 )______________________

D ados Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 15.2. Citado pela última vez: Gênesis 24.66 (o servo). Significado do nome: “Deus é auxiliador”. Mencionado: 13 vezes. Livro da Bíblia que cita Eliézer (1): um livro (Gê­

736

nesis). Cargo: mordomo de Abraão (Gn

15.2).

P erso n ag en s

Detalhe importante sobre a vida de Eliézer (1): por ordem de Abraão, ele trouxe Rebeca pa­ ra Isaque (Gn 24).

[EUÉZERl2)l S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Ele foi o segundo filho de Moisés e Zípora (Êx 18.4). II. Assim como seu irmão mais velho, Gérson, Eli­ ézer, aparentemente, nasceu e foi criado no de­ serto do Sinai (Êx 18.3,4). III. Eliézer, depois, teve muitos netos por intermé­ dio de seu único filho, Reabias (1 Cr 23.17). D ados

Pai: Moisés (Êx 18.2-4). Mãe: Zípora (Êx 18.2-4). Filho: Reabias (1 Cr 23.17). Irmão: Gérson (Êx 2.22). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 18.4. Citado pela última vez: 1 Crônicas 26.25. Significado do nome: “Deus auxilia”. Mencionado: cinco vezes. Livros da Bíblia que citam Eliézer (2): dois livros (Êxodo, 1 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Eliézer (2): ele foi o segundo filho de Moisés (Êx 18.2-4).

do

A

n t i g o T est a m en t o

B. Por seus três amigos, por terem condenado Jó sem serem capazes de refutá-lo. III. A arrogância de Eliú. A. Ele presumiu que ensinaria sabedoria a Jó (Jó 33.33). B. Ele concluiu que Jó tinha pouca sabedoria (Jó 34.35; 35.16). C. Na verdade, ele quase alegou que suas pa­ lavras eram infalíveis (Jó 36.4). D. Ele chegou a anunciar que ele era a pessoa que Jó buscava, a qual ficaria entre o pa­ triarca sofredor e Deus (Jo 33.6). IV. A conclusão de Eliú. Ele, assim como os outros primeiros três amigos, concluiu que Jó estava sendo punido por seus pecados (Jó 36.17,21). V. A análise de Eliú. Apesar de sua pouca idade e imaturidade, Eliú demonstrou um conhecimento teológico da onipotência de Deus (Jó 37.1-24). D ados

Pai: Baraquel (Jó 32.2). Citado pela primeira vez na Bíblia: Jó 32.2. Citado pela última vez: Jó 36.1. Significado do nome: “O próprio Deus”. Mencionado: sete vezes. Livro da Bíblia que cita Eliú: um livro (Jó). Detalhe importante sobre a vida de Eliú: ele foi um jovem que tentou aconselhar Jó (Jó 32.6-10).

ELIU ELIAS S u m á r io c r o n o l ó g ic o

(Veja também O estágio do reino no caos, vol. l,p . 198)

I.

A abstinência de Eliú. A. Ele era o mais jovem dos quatro amigos de Jó, filho de Baraquel, da família de Rão (Jó 32.2). B. Ele era da terra de Buz (Jó 32.2; Jr 25.23). C. Seus discursos são encontrados em Jó 32— 37. D. Ele esperou por um tempo para falar, devi­ do à sua pouca idade (Jó 32.6). E. Ele, finalmente, achou que deveria falar ou explodir de dentro para fora (Jó 32.18-20). II. A raiva de Eliú. Ele demonstrou raiva por Jó, assim como por seus três amigos (Jó 32.2,3). A. Por Jó, porque ele tentou justificar a si mes­ mo em vez de Deus. 737

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Elias e Acabe. A. O profeta confrontado pelo perverso rei. 1. Elias era um profeta da cidade de Tisbe, em Gileade, a terra a leste do rio Jordão (1 Rs 17.1). 2. Ele alertou Acabe sobre uma seca imi­ nente que viria de Deus, como punição pelos pecados do rei e do reino norte de Israel (1 Rs 17.1; Tg 5.17,18). B. O profeta desafiou o perverso rei. 1. Depois que a seca chegou a três anos de duração, Deus enviou Elias de volta a Acabe com notícias de que as chuvas voltariam em breve (1 Rs 18.1).

G uia

d e W illm ington para a

B I bu a

MÉTODO TEOLÓGICO

2. Ele, então, fez um desafio a Acabe (1 Rs 18.19). 3. O propósito dessa reunião seria deter­ minar o verdadeiro Deus. C. O profeta condenou o perverso rei (1 Rs 21.17-24). 1. O local envolvido. A reunião aconteceu na vinha de Nabote, onde um justo israelita havia sido morto pelo perverso rei, para este obter sua propriedade. 2. A punição envolvida. A condenação foi tripla. a. Os cães selvagens de Jezreel lambe­ riam o sangue de Acabe do lado de fora da cidade, assim como lambe­ ram o de Nabote (veja 1 Rs 22.37,38 para o cumprimento). b. Depois, os cães selvagens de Jezreel comeriam a carne de Jezabel, a es­ posa de Acabe, que era conhecida por sua perversidade (veja 2 Rs 9.35,36 para o cumprimento). c. Toda a família de Acabe acabaria tendo mortes terríveis (veja 2 Rs 10.6-11 para o cumprimento). II. Elias e os corvos Deus supriu as necessidades de Elias por meio de uma fonte improvável (1 Rs 17.2-7). A. Depois que Elias alertou Acabe pela pri­ meira vez sobre a seca iminente, Deus man­ dou que ele se escondesse próximo ao ri­ beiro de Querite, em sua entrada leste no rio Jordão. B. Ele foi alimentado por corvos, que lhe tra­ ziam pão e carne todas as manhãs e noites. C. Depois de um tempo, entretanto, o ribeiro secou. III. Elias e uma viúva. A. Alimentando a sua família de forma sobre­ natural (1 Rs 17.8-16). 1. Após a seca do ribeiro, Elias recebeu a ordem de partir e viver na vila de Sarepta. 2. Lá, ele encontrou uma desesperada e pobre viúva que estava preparando uma refeição escassa para seu filho com o alimento que lhe restava. 3. Elias a cumprimentou com um pedido e uma garantia. 738

a. O pedido. Ela deveria dar-lhe a refeição. b. A garantia. Nem a viúva nem seu filho te­ riam fome de novo, pois o profeta prometeu que haveria uma fonte sobrenatural de farinha e óleo em seus recipientes até que as planta­ ções crescessem de novo ao final da seca. c. Os resultados. Ela obedeceu e viu que tudo aconteceu exatamente como pro­ meteu Elias. B. Ressuscitando o filho de forma sobrenatu­ ral (1 Rs 17.17-24). Elias ressuscitou o filho da viúva, que morrera de doença. 1. A consternação. Primeiro, ela achou que Elias havia sido enviado por Deus para puni-la por algum pecado do passado. 2. A confiança. Elias restaurou o menino morto, estendendo-se sobre o corpo três vezes e chamando a Deus. 3. A conclusão. A viúva, agradecida, reconheceu que ele era, de fato, um profeta envia­ do por Deus. IV. Elias e Obadias. A. O comando de Elias (1 Rs 18.2-15). 1. Próximo ao fim da seca de três anos e meio, Elias encontrou um crente secre­ to chamado Obadias. 2. Obadias era responsável pela casa de Acabe. 3. Obadias já havia escondido de Jezabel 100 profetas de Deus em duas cavernas. 4. Elias ordenou que esse tímido oficial marcasse uma reunião entre o profeta e o rei. B. A preocupação de Obadias (1 Rs 18.1012,15). 1. Obadias estava com medo de fazer is­ so, temendo que Deus movesse Elias para outro lugar depois que a reunião fosse arranjada. 2. Entretanto, o profeta persuadiu-o a fa­ zer tal coisa.

P erso n ag en s

V. Elias e o povo de Israel. Depois de desafiar Acabe e os sacerdotes de Baal com um teste no monte Carmelo, Elias juntou o povo de Israel e o repreendeu (1 Rs 18.21). VI. Elias e os sacerdotes de Baal. A. A proposta (1 Rs 18.22-25). 1. Elias propôs um teste aos sacerdotes pagãos para determinar o Deus verda­ deiro. 2. Dois touros seriam colocados em dois altares, um dedicado a Baal e o outro ao Deus Jeová. 3. Seria pedido, então, que o verdadeiro Deus respondesse enviando fogo do céu. B. O problema (1 Rs 18.26-29). 1. Os sacerdotes de Baal logo tiveram di­ ficuldades. 2. Elias permitiu que fossem primeiro. 3. Da manhã até o meio-dia, eles dança­ ram em volta do altar, clamando por Baal. 4. Elias ridicularizou suas inúteis tentati­ vas. 5. Do meio-dia até a noite, eles intensifi­ caram seus esforços, delirando e cortando-se com facas e espadas, mas foi tudo em vão. C. A preparação (1 Rs 18.30-35). 1. Quando chegou a sua vez, Elias cha­ mou o povo à sua volta. 2. Ele, primeiro, reconstruiu o altar de Deus usando 12 pedras, representando as doze tribos de Israel. 3. Ele, então, cavou uma trincheira de um metro de largura em volta do altar e a encheu com 12 barris de água. D. A oração (1 Rs 18.36,37). Ele pediu a Deus que ouvisse a sua ora­ ção e a atendesse, para que este povo co­ nheça q ue tu, Senhor , és D eus e q ue tu fi­ zeste tornar o seu coração para trás (1 Rs

18.37). E. A purificação (1 Rs 18.38). F. A adoração (1 Rs 18.39). G. A expurgação (1 Rs 18.40). VII. Elias e Deus. A. O profeta embaixo da árvore (1 Rs 19.17). 739

do

A

n t ig o

T e s t a m en t o

1. Ao saber que Jezabel ameaçava matá-lo por destruir seus sacerdotes, Elias fugiu para salvar sua vida. 2. Depois de chegar em Berseba, ele dei­ xou seu servo e andou sozinho pelo de­ serto de Sinai. 3. Ao final de um dia de viagem, ele sen­ tou-se embaixo de uma árvore e foi mi­ nistrado por um anjo que lhe deu co­ mida e água. B. O profeta em um monte (1 Rs 18.8-12). 1. Ele ouviu as palavras de Deus. a. Foi perguntado a Elias o motivo de ele estar ali. b. Sua vacilante resposta foi tripla. (1) Porque toda Israel abandonou a Deus. (2) Porque somente ele era verda­ deiro para com o Senhor. (3) Porque os inimigos de Deus es­ tavam tentando matá-lo. 2. Ele viu as obras de Deus. a. De repente, uma poderosa ventania atingiu a montanha, mas o Senhor não estava no vento. b. Depois, houve um grande terremo­ to, mas o Senhor não estava nele. c. Por fim, um grande fogo subiu, mas, novamente, o Senhor não es­ tava ali. d. Entretanto, depois de todas essas poderosas maravilhas, veio, ao seu coração, uma voz mansa. Deus es­ tava nela. C. O profeta em uma caverna (1 Rs 19.13-18). 1. Deus comissionou Elias. O profeta deveria fazer três coisas. a. Ele deveria ungir Hazael como rei da Síria. b. Ele deveria ungir Jeú como rei do reino norte de Israel. c. Ele deveria ungir Eliseu como seu sucessor. 2. Deus fez uma garantia a Elias. a. Novamente, Elias queixou-se para Deus dizendo que ele era o último crente verdadeiro existente. b. Deus respondeu garantindo a Elias que isso não era verdade (1 Rs 19.18).

Guia de W illm ington para a Bíblia \

MÉTODO TEOLÓGICO

VIII. Elias e Acazias. Elias anunciou a pena de morte de Deus pa­ ra Acazias, o oitavo rei do reino norte de Israel (2 Rs 1.1-17). A. As circunstâncias que levaram a essa pro­ fecia de julgamento. 1. Acazias sofreu uma queda e ficou de­ sesperadamente ferido. 2. Ele buscou o ídolo pagão Baal para ob­ ter ajuda, em vez de Deus. 3. Essa ação causou a profecia de morte de Elias. B. A confirmação após essa profecia de julga­ mento. 1. Ao saber disso, Acazias enviou 150 sol­ dados em três companhias separadas de 50 para prender o profeta. 2. Elias chamou fogo dos céus, que con­ sumiu os primeiros dois grupos. 3. O capitão da terceira companhia, en­ tretanto, implorou e recebeu misericór­ dia de Elias, que o poupou e também a seus homens. 4. Elias, então, visitou Acazias pessoal­ mente e confirmou a mensagem de morte. 5. Logo, o perverso rei morreu. IX. Elias e Jorão. Antes de sua transladação, Elias enviou uma mensagem escrita a Jorão (também chamado dejeorão) (2 C r2 1 .12-19). A. O conteúdo da mensagem. 1. Acerca da família de Jorão (2 Cr 21.14). 2. Acerca do próprio Jorão (2 Cr 21.15). B. O motivo da mensagem. Tudo isso cairia sobre Jorão, porque o perverso rei fez corrom per a Ju dá e aos m oradores de Jerusalém, segundo a cor­ rupção da casa de Acabe, e também mataste teus irmãos, da casa de teu pai, melhores do que tu (2 Cr 21.13). X. Elias e Eliseu. A. Seu primeiro encontro (1 Rs 19.19-21). 1. Eliseu parou de trabalhar como lavra­ dor. a. Enquanto Elias estava na caverna do monte Horebe, Deus instruiu-o a encontrar Eliseu e ungi-lo como seu sucessor (1 Rs 19.16). 740

b. Ele encontrou Eliseu lavrando um campo com 12 parelhas de bois. c. Após hesitar um pouco, Eliseu acei­ tou o chamado, matou e sacrificou dois de seus bois a Deus e seguiu Elias. 2. Elias começou sua obra como profeta (1 Rs 19.21). B. Seu encontro final (2 Rs 2.1-11). 1. A realização. Deus revelou a Elias que ele, logo, se­ ria levado ao céu por um redemoinho. 2. A rota. a. Elias começou sua última jornada terrena, acompanhado de Eliseu. b. Começando em Gilgal, os dois ho­ mens viajaram por Betei e Jericó, a caminho do rio Jordão. 3. O rio Jordão (2 Rs 2.8). 4. O pedido (2 Rs 2.9). a. A proposta de Elias. Pede-me o que queres que te fa­ ça, antes que seja tom ado de ti. b. A resposta de Eliseu. Peço-te que haja porção dobra­ da de teu espírito sobre mim. 5. O requerimento (2 Rs 2.10). 6 . A transladação (2 Rs 2.11). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Malaquias e Elias. Malaquias profetizou que Elias voltaria e mi­ nistraria nos dias da grande tribulação (Ml 4.5). II. Gabriel e Elias. O anjo Gabriel disse a Zacarias, pai de João Batista, que o seu filho que estava para nascer, um dia, ministraria no espírito e no poder de Elias (Lc 1.17). III. João Batista e Elias. Os fariseus perguntaram a João se ele era Elias (Jo 1.21). IV. Jesus e Elias. A. Jesus comparou João Batista a Elias em pe­ lo menos duas ocasiões (Mt 11.14; 17.11). B. Nos dias do ministério terreno de Cristo, algumas pessoas, erroneamente, acredita­ vam que ele era uma reencarnação de Elias (Mt 16.14; Mc 6.15; 8.28; Lc 9.8). C. Jesus referiu-se ao relato histórico de Elias e à viúva de Sarepta para ilustrar a descrença

P erso n ag en s

A

n t ig o

T est a m en t o

ELIFAZ (1)

que Ele encontrou em Nazaré durante o Seu sermão na sinagoga (Lc 4.26). D. Elias e Moisés apareceram com Cristo no monte da Transfiguração para discutir Sua iminente crucificação em Jerusalém (Lc 9.30,31). V. O apóstolo João e Elias. Certa ocasião, o apóstolo João e seu irmão, Tiago, perguntaram a Jesus se eles podiam in­ vocar fogo do céu e destruir os inimigos de Deus, assim como fez Elias (Lc 9.54). VI. A multidão no Calvário e Elias. Quando Cristo estava na cruz, a perversa multidão que observava pensou, erroneamente, que Ele estava chamando Elias (Mt 27.46,47). VII. Paulo e Elias. O apóstolo referiu-se a Elias para ilustrar o fato de que Deus sempre tem Seu remanescen­ te escolhido na terra (Rm 11.2-5). VIII. O livro de Hebreus e Elias. Aqui, o autor poderia estar referindo-se a Elias quando escreveu: As mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos (Hb 11.35). IX. Tiago e Elias. Tiago mencionou Elias para demonstrar o poder da oração (Tg 5.17,18). A. Mostrando que ele era um homem, assim como nós. B. Que ele orou incessantemente para que não chovesse. C. Que não choveu por três anos e meio. D. Que ele, então, orou por chuva, resultando em um temporal.

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O nascimento do seu filho. Um de seus sete filhos, Amaleque, posterior­ mente, teria mais notoriedade (Gn 36.1012,15,16). II. A amargura trazida por seu filho. A. Amaleque fundou os amalequitas, um po­ vo especialmente forte e hostil que sempre trazia problemas a Israel. 1. Moisés e Josué lutaram contra eles no pé do monte Sinai (Êx 17.8-16; Dt 25.17,18). 2. Eúde lutou contra eles no tempo dos juizes (Jz 3.13-15,26-30). 3. O grande pecado de Saul foi poupar Agague, o rei dos amalequitas, assim como os espólios de guerra (1 Sm 15.323; 28.18,19). B. Os amalequitas são mencionados pelo salmista em sua lista de inimigos de Deus (SI 83.1-7). D ados

Pai: Esaú (Gn 36.4). Mãe: Ada (Gn 36.4). Esposa: Timna (36.12); e uma esposa cujo nome não é mencionado, mas que é mãe de todos os seus filhos, exceto Amaleque. Filhos: Amaleque, Temã, Omar, Zefi, Gaetã, Quenaz e Timna (1 Cr 1.36). Irmãos: Reuel, Jeús, Jalão e Corá (1 Cr 1.35). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 36.4. Citado pela última vez: 1 Crônicas 1.36. Significado do nome: “Deus é provedor”. Mencionado: nove vezes. Livros da Bíblia que citam Elifaz (1): dois livros (Gênesis, 1 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Elifaz (1): ele foi o fundador dos amalequitas.

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 17.1. Citado pela última vez: Tiago 5.17. Significado do nome: “O próprio Deus”. Mencionado: 95 vezes. Livros da Bíblia que citam Elias: dez livros (1 Reis, 2 Reis, 2 Crônicas, Malaquias, Mateus, Marcos, Lucas, João, Romanos, Tiago). Cargo: profeta (1 Rs 19.14). Lugar onde nasceu: leste do rio Jordão. Lugar onde faleceu: não passou pela morte (2 Rs

do

fEUFÃZ(2)i

2 . 11, 12).

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

Detalhes importantes sobre a vida de Elias: ele derrotou seus inimigos no monte Carmelo e, depois, foi transladado aos céus, sem passar pela morte (1 Rs 18.16-45; 2 Rs 2.1-18). 741

I. A preocupação de Elifaz (Jó 2.11-13). II. A crítica de Elifaz. Não demorou muito para que a compaixão de Elifaz, quando viu o sofrimento de Jó, fosse

G uia

de W illmington para a

B íblia

-.—

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transformada em críticas hostis e mentirosas Elifaz estava errado em duas questões (Jó 4— 5,15,22). A. Sua conclusão estava errada. Assim como seus dois amigos, Bildade e Zofar, Elifaz concluiu que Jó estava sofrendo por causa de algum terrível pecado não confessado (Jó 4.7.8; 15.6). Nota: Elifaz baseou sua conclusão em experiência pessoal (veja Jó 4.8,12-16; 5.3,27; 15.17). B. Seu conselho estava errado. O conselho de Elifaz era simples — arrependa-se de seu pecado secreto (Jó 22.23). III. O castigo de Elifaz. A. Elifaz foi repreendido por Deus em segui­ da, por causa de sua grosseira e mentirosa opinião sobre Jó (Jó 42.7). B. Então, foi exigido que ele, juntamente com seus dois amigos, oferecessem sete touros e sete carneiros como oferta de holocausto por causa do pecado de difamação (Jó 42.8,9). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Jó 2.11. Citado pela última vez: Jó 42.9. Significado do nome: “Deus é provedor”. Mencionado: seis vezes. Livro da Bíblia que cita Elifaz (2): um livro (Jó). Detalhe importante sobre a vida de Elifaz (2): ele foi um dos três “amigos” de Jó, cujo “consolo” transformou-se em crítica (Jó 5.5-7).

(ELISEU | (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 202) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Fiel assistente de Elias — um ministério de ser­ vidão. A. Seu primeiro encontro — em um campo. 1. A mensagem. Quando Elias estava no monte Ho­ rebe, Deus falou com ele acerca de Eli­ seu (1 Rs 19.16). 2. O manto (1 Rs 19.19-21). B. Seu encontro final — à beira de um rio (2 Rs 2.1-11). 1. A realização. 742

MÉTODO TEOLÓGICO

Deus revelou a Elias que, em breve, Ele o levaria para o céu por meio de um redemoinho. 2. A rota. a. Elias iniciou sua última jornada ter­ rena, acompanhado de Eliseu. b. Começando em Gilgal, os dois ho­ mens viajaram por Betei e Jericó, a caminho do rio Jordão. 3. O rio Jordão (2 Rs 2.8). 4. O pedido (2 Rs 2.9). a. A proposta de Elias. Pede-me o que queres que te fa­ ça, antes que seja tom ado de ti. b. A resposta de Eliseu. Peço-te que haja porção dobra­ da de teu espírito sobre mim. 5. O requerimento (2 Rs 2.10). 6. A transladação (2 Rs 2.11). II. O fiel embaixador de Deus. Seu ministério sobrenatural: além de Moi­ sés, Eliseu, provavelmente, realizou mais mila­ gres do que qualquer outra pessoa do Antigo Testamento: aproximadamente 21 ao todo. A. Seus milagres pessoais. 1. Realizados para si mesmo. a. Separar o rio Jordão (2 Rs 2.13-18). (1) Após a transladação de Elias, Eliseu colocou Deus à prova. (2) Ele bateu no rio Jordão com a capa que Elias deixou para trás e clamou: Onde está o Senhor, Deus de Elias? (2 Rs 2.14). (3) Imediatamente, as águas divi­ diram-se, e Eliseu andou em terra seca. (4) Ele, por fim, convenceu os jo­ vens (e, provavelmente, imatu­ ros) profetas em treinamento de que Elias foi, de fato, levado aos céus. b. Punir desordeiros. Ele invocou o julgamento de Deus sobre alguns jovens arruacei­ ros de Betei que estavam insultan­ do-o e ameaçando-o (2 Rs 2.23-25). (1) As ofensas. Eles ridicularizaram a sua calvície e desafiaram-no a “su­ bir’'’, uma possível referência

P erso n a g en s

sarcástica à transladação de Elias. (2) O julgamento. Duas ursas saíram da flores­ ta e despedaçaram 42 dos jo­ vens. 2. Realizados para seus estudantes. a. Purificando água. Ele purificou águas poluídas pa­ ra os jovens profetas de Jericó que estavam em treinamento, jogando sal na fonte (2 Rs 2.19-22). b. Criando óleo para a viúva de um profeta que passava necessidades (2 Rs 4.1-7). (1) Eliseu descobriu que os credo­ res dessa viúva estavam indo tomar seus dois filhos como es­ cravos. (2) Ele ordenou que ela emprestas­ se todos os recipientes vazios que pudesse de seus vizinhos e colocasse neles a quantidade de óleo que tivesse. (3) Ela fez isso, e o óleo continuou fluindo até que a última jarra se enchesse, permitindo, as­ sim, que ela pagasse seus cre­ dores. c. Purificando um caldo (2 Rs 4.38-41). (1) Um jovem de Gilgal adicio­ nou, sem saber, parras veneno­ sas a um caldo que estava pre­ parando para seus colegas de estudo. (2) Depois que os homens prova­ ram do caldo, eles perceberam que era veneno. (3) Eliseu, então, jogou um pouco de farinha na panela, o que fez com que o caldo ficasse ade­ quado para o consumo. d. Alimentando 100 homens. Eliseu multiplicou, de forma so­ brenatural, 20 pães de cevada para fornecer alimento suficiente para 100 homens famintos na cidade de Gilgal (2 Rs 4.42-44). e. Recuperando uma cabeça de ma­ chado (2 Rs 6.1-7). 743

do

A

n t ig o T est a m en t o

(1) Eliseu aprovou uma obra de expansão para aumentar seu programa de treinamento para os profetas de Jericó. (2) Ao cortar árvores para o proje­ to, um de seus estudantes, aci­ dentalmente, jogou uma cabe­ ça de machado emprestada no rio Jordão. (3) Eliseu jogou um galho e fez o ferro flutuar. 3. Realizado para um apoiador. Ele ressuscitou o filho morto de uma mulher sunamita (2 Rs 4.8-37). a. Essa mulher e seu esposo haviam se tornado amigos de Eliseu, ofere­ cendo-lhe um quarto que não esta­ vam usando. b. Ele retribuiu o favor profetizando que Deus tocaria o seu ventre infér­ til e lhe daria um filho no ano se­ guinte, e assim Deus fez. c. Alguns anos depois, a criança ficou doente e morreu. d. A mulher, em luto, encontrou Eli­ seu e seu servo, Geazi, ao pé do monte Carmelo e contou-lhes as terríveis notícias. e. Eliseu foi ao quarto do jovem, orou e estendeu-se sobre o cadáver. f. Em pouco tempo, o jovem reco­ brou a temperatura. Após espirrar sete vezes, ele abriu os olhos. 4. Realizado para um servo. Certa manhã, Eliseu e seu servo (tal­ vez, Geazi) foram cercados completa­ mente por tropas inimigas (2 Rs 6.1417). a. O pavor do servo (2 Rs 6.14-17). b. O testemunho do profeta (2 Rs 6.16,17). 5. Realizado para um soldado. Eliseu curou Naamã, um coman­ dante militar da Síria, de lepra (2 Rs 5.1-19). a. Naamã, o soldado que busca. Ele soube do poder sobrenatu­ ral de Elias por meio de uma serva israelita que trabalhou em sua casa (2 Rs 5.2,3). Agindo conforme o

Guia de W illm ington para a Bíblia [

MÉTODO TEOLÓGICO

seu testemunho, ele visitou o rei Jo ­ rão (filho mais novo de Acabe) em Jerusalém, pedindo para ser cura­ do da lepra (2 Rs 5.4-6). Esse ímpio e impotente rei não era capaz de oferecer ajuda alguma e ficou mui­ to aliviado quando Eliseu concor­ dou em encontrar-se com Naamã (2 Rs 5.7,8). b. Naamã, o soldado que se ira. Ao chegar à casa de Eliseu, Na­ amã foi orientado por um servo do profeta a lavar-se sete vezes no rio Jordão para ser curado (2 Rs 5.9,10). (1) A ira de Naamã. Ele esperava que Eliseu fa­ lasse com ele pessoalmente e, de modo dramático, curasse-o. Ele queixou-se, dizendo que, se o processo de lavagem fosse real­ mente necessário, os rios de Da­ masco seriam muito mais lim­ pos que o Jordão (2 Rs 5.11,12). (2) O conselho para Naamã. Seus servos deram ao seu mestre um excelente conselho (2 Rs 5.13). c. Naamã, o soldado que foi salvo. (1) Sua salvação física. Naamã obedeceu a Eliseu, lavou-se sete vezes e foi curado total e instantaneamente (2 Rs 5.14). (2) Sua salvação espiritual. Ele colocou-se diante de Eli­ seu e reconheceu que o Deus de Israel era o único Deus verda­ deiro. Ele ofereceu um presente a Eliseu, que foi recusado pelo profeta. Ele jurou nunca mais oferecer sacrifício a nenhum Deus, exceto ao verdadeiro. Ele até levou duas mulas carrega­ das de terra de Israel, que se­ riam conduzidas com ele até Damasco (2 Rs 5.15-17). B. Seus milagres patrióticos. 1. Enganando as tropas inimigas. a. O desespero dos soldados israelitas. 744

(1) Josafá, rei de Judá, e Jorão, rei do reino norte de Israel, junta­ ram-se em uma aliança militar contra os moabitas (2 Rs 3.6,7). (2) Após uma marcha desprepara­ da de sete dias, a aliança encontrou-se no deserto sem água (2 Rs 3.8-10). (3) Josafá buscou o conselho de Deus e descobriu que o grande profeta Eliseu esteve viajando com os exércitos sem ser nota­ do (2 Rs 3.11,12). (4) Eliseu concordou em ajudar os soldados que estavam com se­ de, mas apenas por Josafá (2 Rs 3.13,14). (5) O profeta, então, forneceu, de forma sobrenatural, água para todos beberem (2 Rs 3.15-20). Eliseu realizou esse milagre or­ denando que cavassem poços, que, logo, foram cheios de água pelo Senhor. b. O engano dos soldados moabitas. No dia seguinte, Deus fez com que os olhos dos inimigos os enga­ nassem quando olharam para os po­ ços cheios de água (2 Rs 3.21-27). 2. Revelando os planos de guerra das tro­ pas inimigas (2 Rs 6.8-12). 3. Cegando as tropas inimigas (2 Rs 6.1823). a. O poder envolvido. Eliseu, de forma sobrenatural, cegou temporariamente alguns sol­ dados sírios que foram despacha­ dos para prendê-lo. b. A compaixão envolvida. Depois de levá-los a Samaria, Eliseu restaurou a sua visão e recu­ sou o pedido do rei do reino norte de matá-los. C. Seus milagres proféticos: Eliseu profetizou corretamente o se­ guinte: 1. O julgamento de lepra sobre o seu ser­ vo, Geazi (2 Rs 5.20-27). a. Geazi, o avarento.

P erso n a g en s

Geazi irritou-se com Eliseu por recusar o dinheiro oferecido por Naamã após curá-lo da lepra (2 Rs 5.20). b. Geazi, o mentiroso. Geazi disse a Naamã que Eliseu mudara de ideia e, no entanto, que­ ria dinheiro pela cura. c. Geazi, o leproso. Ao retornar, Geazi foi duramen­ te repreendido por Eliseu (2 Rs 5.27). 2. A salvação de Samaria (2 Rs 6.24— 7.20). a. A agonia da cidade. Samaria foi completamente cer­ cada pelos sírios, que causaram uma grande fome na cidade (2 Rs 6.24-29). (1) Uma cabeça de jumento era vendida por 80 peças de prata, e a quarta parte de um cabo de esterco de pomba, por cinco peças de prata. (2) As mulheres estavam até cozi­ nhando e comendo os próprios filhos. b. A ira do rei (2 Rs 6.30,21). (1) O rei culpou Eliseu pelo proble­ ma de Samaria, pois o profeta havia se recusado, anteriormen­ te, a permitir que alguns solda­ dos cegos fossem mortos. (2) O rei, então, ameaçou matar Eliseu. c. A garantia do profeta. Eliseu profetizou que, em 24 horas, o alimento em Samaria seria tão abundante que, aproximada­ mente, dois galões de farinha ou quatro de cevada poderiam ser comprados por um siclo (2 Rs 7.1). 3. A morte do assistente do rei. Eliseu profetizou que esse homem, que ridicularizou as suas palavras, cer­ tamente veria o alimento, mas não co­ meria dele (2 Rs 7.1,2,18-20). 4. Uma fome de sete anos. Ele aconselhou a mulher sunamita, cujo filho ele ressuscitou, a mudar de

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T e s t a m en t o

país, porque Deus estava enviando uma fome de sete anos para Israel (2 Rs 8 . 1 , 2 ). 5. A morte de Ben-Hadade, rei da Síria. Eliseu viu o futuro de Ben-Hadade, rei da Síria, e seu administrador chefe, Hazael (2 Rs 8.7-15). a. Profecias acerca de Ben-Hadade. (1) Que ele se recuperaria de uma doença muito grave. (2) Que ele, mesmo assim, morreria. Essa estranha profecia foi cumprida de maneira literal, pois o rei realmente se recupe­ rou da doença, mas foi assassi­ nado por Hazael. b. Profecias acerca de Hazael. (1) Que ele sucederia Ben-Hadade como rei. (2) Que ele trataria Israel de forma terrível. 6. As três vitórias de Israel contra a Síria. Eliseu foi visitado em seu leito de morte por Joás, rei de Israel (2 Rs 13.14-19). a. Por ordem do profeta, pediram que o rei atingisse o chão com algumas flechas. b. Joás fez isso três vezes e parou. c. Eliseu irritou-se, dizendo que o rei deveria repetir a ação cinco ou seis vezes, pois cada flechada lhe garan­ tiria uma vitória futura sobre o ini­ migo de Israel, Síria. 7. O ministério vingativo do rei Jeú. Eliseu profetizou o seguinte acerca de Jeú, ao ungi-lo como o novo rei do reino norte de Israel (2 Rs 9.6-10): a. Que ele destruiria a família de Acabe. b. Que ele vingaria a morte dos profe­ tas de Deus que foram mortos por Jezabel. c. Que os cães comeriam Jezabel na cidade de Jezreel, e ninguém a en­ terraria. D. Seu milagre póstumo (2 Rs 13.20,21). D ados

745

Pai: Safate (1 Rs 19.16). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 19.16.

G uia

de W illmingtqn para a

B íbu a r

MÉTODO TEOLÓGICO

Citado pela última vez: Lucas 4.27. Significado do nome: “Deus é salvador”. Mencionado: 58 vezes. Livros da Bíblia que citam Eliseu: três livros (1 Reis, 2 Reis, Lucas). Cargo: profeta (1 Rs 19.16). Detalhes importantes sobre a vida de Eliseu: ele foi o sucessor de Elias que partiu o Jordão e curou a lepra de Naamã (2 Rs 2.9-14; 5,127).

Ancestral importante: Levi (1 Cr 6.16,26). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 1.1. Citado pela última vez: 1 Crônicas 6.34. Significado do nome: “Deus possui”. Mencionado: dez vezes. Livros da Bíblia que citam Elcana: dois livros (1 Samuel, 1 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Elcana: ele foi o pai de Samuel (1 Sm 1.19,20).

ENOQUE j ELCANA |

(Veja também O estágio d a criação, vol. 1, p. 16)

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Elcana e Deus. A. Ele era descendente de Levi pela linhagem de Coate (1 Cr 6.16,21-27). B. Ele viveu em Ramá, uma cidade localiza­ da nas montanhas de Efraim (1 Sm 1.1; 2 . 11 ). C. Ele fielmente viajou todos os anos com to­ da a família até o tabernáculo de Siló, para sacrificar e adorar a Deus (1 Sm 1.3,21). II. Elcana e Ana. A. Ele amava-a mais do que a sua outra espo­ sa, Penina (1 Sm 1.5). B. Ele dava-lhe presentes (1 Sm 1.5). C. Ele tentou consolá-la. Ana estava angustiada por não ser ca­ paz de ter filhos (1 Sm 1.8). D. Quando Deus abençoou o ventre de Ana, Elcana a encorajou a dedicar Samuel ao Se­ nhor (1 Sm 1.23). III. Elcana e Eli. A. Eli abençoou Elcana, orando para que Deus desse a ele e a Ana mais filhos para substituir Samuel, que estava sendo criado no tabernáculo (1 Sm 2.20). B. Deus respondeu essa oração, pois, em se­ guida, Elcana teve mais filhos e duas filhas com Ana (1 Sm 2.21). D ados

Esposas: Ana e Penina (1 Sm 1.2). Filhos: Samuel (1 Sm 1.19,20; 1 Cr 6.25) e mais três, cujos nomes não são citados (1 Sm 2. . 21)'

Filhas: duas, cujos nomes não são mencionados (1 Sm 2.21). 746

I. Seu relacionamento com Deus. A. Enoque, o peregrino. 1. Ele tinha grande fé (Hb 11.5). 2. Ele andou com Deus (Gn 5.22). 3. Ele agradava a Deus (Hb 11.5). 4. Ele foi incluído na genealogia de Cris­ to (Lc 3.37). B. Enoque, o pai. Seu primeiro filho, Metusalém, viveu 969 anos, a maior idade já registrada na história (Gn 5.21,27). C. Enoque, o pregador (Jd 1.14,15). 1. Ele foi o primeiro pregador registrado na história humana. 2. Ele alertou os ímpios ensinadores, presentes até mesmo em seu tempo, sobre o julgamento vindouro (compare 2 Pe 2.1-5). 3. Ele profetizou o retorno do Senhor a esta terra. II. Sua transladação por Deus. Ele foi tirado da terra aos 365 anos, sem morrer (Gn 5.23,24; Hb 11.5). D ados

Pai: Jarede (Gn 5.18). Filho: Metusalém (Gn 5.21). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 5. 18. Citado pela última vez: Judas 1.14. Significado do nome: “Ensinador”. Mencionado: nove vezes. Livros da Bíblia que citam Enoque: cinco livros (Gênesis, 1 Crônicas, Lucas, Hebreus, Ju ­ das).

P erso n ag en s

Lugar onde faleceu: ele não passou pela morte (Gn 5.24). Idade que tinha quando morreu: 365 anos, quan­ do Deus o levou sem que passasse pela morte (Gn 5.23,24). Detalhe importante sobre a vida de Enoque: ele foi a primeira das duas pessoas registradas nas Escrituras a deixar a terra sem morrer (Gn 5.24; 2 Rs 2.11,12).

A

n t ig o

T est a m en t o

III. Ele, então, deu o nome de Berias ao terceiro fi­ lho, que significa “infortúnio” (1 Cr 7.23). IV. Sua filha Seerá construiu, depois, a cidade de Bete-Horom (1 Cr 7.24). D ados

Filhos: Eser, Eleade e Berias (1 Cr 7.22,23). Filha: Seerá (1 Cr 7.24). Descendentes importantes: Josué (1 Cr 7.27). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Crônicas 7.20. Citado pela última vez: 1 Crônicas 7.22. Significado do nome: “Duplamente fértil”. Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Efraim (2): um livro (1 Crônicas).

EFRAIM (1) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Ele e seu irmão mais velho, Manassés, foram levados ao seu avô, Jacó, que estava morren­ do, no Egito, para serem abençoados (Gn 48.1). II. O velho patriarca adotou-os como filhos (Gn 48.5). III. Para surpresa e desprazer de José, Jacó deu a Efraim, o irmão mais novo, a maior bênção (Gn 48.12-20). IV. Jacó profetizou que a tribo de Efraim, que seria fundada mais tarde, tornar-se-ia maior do que a que seria fundada por Manassés (Gn 48.19).

do

s u m á r io c r o n o l ó g ic o

D ados

Pai: José (Gn 41.50,52; 46.20). Mãe: Asenate (Gn 41.50,52). Irmão: Manassés (Gn 41.51). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 41. 52. Citado pela última vez: Números 34.24. Significado do nome: “Duplamente fértil”. Mencionado: 20 vezes. Livros da Bíblia que citam Efraim (1): dois livros (Gênesis, Números). Detalhe importante sobre a vida de Efraim (1): ele foi o segundo filho de José (Gn 41.52).

EFRAIM (2) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Dois filhos de Efraim, Eser e Eleade, foram as­ sassinados pelos filisteus de Gate, em uma dis­ puta por gado (1 Cr 7.21). II. Efraim ficou em luto por eles durante muitos dias (1 Cr 7.22). 747

I. Sua esposa. A. O pai de Er, Judá, selecionou, pessoalmen­ te, uma mulher chamada Tamar para casar-se com seu filho (Gn 38.6). B. Tamar, depois, seria incluída na genealogia de Cristo (Mt 1.3). II. Sua perversidade (Gn 38.7). Er foi morto por Deus, por causa de um ato de perversidade não registrado. D ados

Pai: Judá (Gn 38.2,3). Mãe: Sua (Gn 38.2,3; chamada de “filha de Suá” em algumas traduções). Esposa: Tamar (Gn 38.6). Irmãos: Onã e Selá (Gn 38.4,5). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 38.3. Citado pela última vez: 1 Crônicas 2.3. Significado do nome: “Sentinela”. Citado: oito vezes. Livros da Bíblia que citam Er: três livros (Gêne­ sis, Números, 1 Crônicas). Como foi morto: ele foi morto por Deus (Gn 38.7). Detalhe importante sobre a vida de Er: ele foi um filho perverso de Judá, e sua morte ajudou a trazer um relacionamento ilegítimo entre Ju­ dá e Tamar (Gn 38.6-26).

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de

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia }=

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3. Esses casamentos foram uma fonte de tristeza para Isaque e Rebeca (Gn

26.35.27,46). 4. Percebendo que suas esposas pagãs en­

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Os seus primeiros anos de vida. A. Esaú, o caçador. 1. Rejeitando o direito de nascença. a. Ele tornou-se um exímio caçador, um homem do campo (Gn 25.27). b. Ele era o filho preferido de seu pai, Isaque (Gn 25.28). c. Ao voltar de uma viagem de caça, o faminto Esaú vendeu seu direito de primogenitura ao irmão por um prato de guisado vermelho (Gn 25.20-34). d. Ele, então, ganhou o apelido de Edom, que significa “vermelho” (Gn 25.30). e. Ele fez isso porque desprezava sua primogenitura (Gn 25.34; Hb 12.16,17). 2. Desejando e abençoando. a. Anos depois, Isaque (que, erronea­ mente, pensou estar morrendo) pe­ diu que Esaú matasse e preparasse uma refeição usando uma caça. Depois disso, Isaque prometeu dar a Esaú a bênção patriarcal (Gn 27.1-4). b. Rebeca ouviu essa conversa e enga­ nou seu esposo, que estava quase cego, fazendo-o dar a Jacó, seu fi­ lho preferido, a bênção (Gn 27.529). c. Ao saber dessa mentira, Esaú cla­ mou com lágrimas amargas, exi­ gindo que Isaque lhe desse a bên­ ção mesmo assim (Gn 27.3036,38). d. Incapaz de fazer isso, Isaque, triste­ mente, profetizou uma vida difícil e violenta para Esaú (Gn 27.39,40). e. Esaú, então, jurou vingança, amea­ çando matar Jacó (Gn 27.41). B. Esaú, o esposo. 1. Ele casou-se com duas jovens hititas, Judite e Basemate, quando tinha 40 anos (Gn 26.34). 2. Ele, depois, casou-se com cananeias (Gn 36.2).

tristeceram seus pais, Esaú casou-se com uma descendente de Abraão cha­ mada Maalate, a filha de Ismael (Gn

28.6-9). II. Os últimos anos de sua vida. A. Encontrando seu irmão Jacó. 1. Jacó partiu depois de sua trapaça (Gn

28.1-5). 2. Então, 20 anos depois, eles encontraB.

ram-se novamente. Perdoando seu irmão Jacó. 1. Jacó ficou horrorizado ao saber que Esaú estava indo ao seu encontro com 400 homens (Gn 32.6; 33.1). 2. A reunião, entretanto, foi agradável (Gn 33.4-11). a. Esaú correu para encontrar Jacó, beijou-o e chorou. b. Esaú ofereceu a devolução da gene­ rosa oferta de animais que Jacó en­ viou antes da reunião para agradar o irmão. c. Esaú sugeriu que ele e Jacó viajas­ sem juntos, mas a oferta foi educa­ damente recusada. 3. O encontro final dos irmãos aconteceu no funeral de Isaque (Gn 35.29).

S u m á r io t e o l ó g ic o

748

I. Um dos cinco filhos de Esaú, Elifaz, teve Amaleque com Timna (Gn 36.12; 1 Cr 1.35). II. Amaleque foi o fundador dos amalequitas, um povo especialmente brutal e hostil que trouxe problemas constantes à Israel. A. Josué lutou com eles no Sinai (Êx 17.8; Dt

25.17). Eúde lutou com eles em Jericó (Jz 3.13). C. O rei Saul foi rejeitado por Deus por recusar-se a matar Agague, rei dos amalequitas (1 Sm 15.3-20; 28.18,19). III. Esaú também foi o fundador dos edomitas (Gn B.

36.43). IV. Doegue, um cruel assassino que depois massa­ crou 85 sacerdotes por ordem de Saul, era edomita (1 Sm 22.18). V. O rei Herodes, o Grande, era da parte edomita.

P erso n a g en s

VI. Deus atribuiu aos edomitas a região monta­ nhosa do monte Seir (Js 24.4). VII. Todo o livro de Obadias condena os edomitas por sua traição contra os israelitas, seus parentes. VIII. Deus disse que odiava esse tipo de ação (Ml 1.3). IX. Paulo usou a escolha de Jacó em lugar de Esaú como exemplo da soberania de Deus (Rm 9.10-13). X. O livro de Hebreus relata quatro coisas sobre Esaú (Hb 12.16,17). A. Que ele era sexualmente imoral. B. Que ele era ímpio. C. Que ele desprezava sua primogenitura. D. Que ele buscou receber com lágrimas, mas sem sucesso, a bênção patriarcal. D ados

Pai: Isaque (Gn 25.21-25). Mãe: Rebeca (Gn 25.21-25). Esposas: Judite e Basemate (Gn 26.34); Maalate (Gn 28.6-9). Filhos: Elifaz, Reuel, leús, Talão e Corá (Gn 36.4,5; 1 Cr 1.35). Irmão: Jacó (Gn 25.26). Descendente importante: Doegue (Gn 36.43; 1 Sm 22.18). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 25.25. Citado pela última vez: Hebreus 12.16. Significado do nome: “Cabeludo”. Mencionado: 76 vezes. Livros da Bíblia que citam Esaú: seis livros (Gê­ nesis, Josué, 1 Crônicas, Malaquias, Roma­ nos, Hebreus). Cargo: pastor. Detalhe importante sobre a vida de Esaú: ele foi irmão de Jacó e pai dos edomitas (Gn 25.26; 36.43).

749

n t ig o

T e s t a m en t o

vos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar (Et 3.8). Isso, é claro, era

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

A ascensão de Ester. A. A rejeição de Vasti (Et 1.2-21). B. A escolha de Ester (Et 2.1-20). C. A detecção de Mardoqueu (Et 2.19-23). 1. Mardoqueu, primo de Ester, tornou-se um oficial do palácio. Ele ouviu um plano de dois guardas da porta, que pretendiam assassinar Assuero.

A

2. Ele relatou o acontecido à rainha Ester, que, por sua vez, informou ao rei. Am­ bos os guardas foram executados, e is­ so foi vagamente registrado no livro da história do reinado do rei Assuero. II. As mentiras de Hamã. A. Servidão infernal (Et 3). 1. Logo depois de Ester tornar-se rainha, Assuero escolheu, como primeiro mi­ nistro, um perverso político chamado Hamã, um indisposto servo do próprio Satanás (Et 3.1). 2. O arrogante Hamã, em seguida, desco­ briu que Mardoqueu recusava-se a ajo­ elhar-se diante dele, como havia sido mandado (Et 3.2-4). 3. Hamã criou um plano para eliminar não somente Mardoqueu, mas todos os outros judeus que viviam no Impé­ rio Persa. Ele abordou o rei com as se­ guintes “recomendações”: a. Que havia um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os po­

ESTER

I.

do

B.

uma grande mentira. b. Que ele, Hamã, ficaria feliz em con­ tribuir com a soma de dez mil ta­ lentos de prata para o tesouro real, a fim de cobrir os custos desse ex­ purgo (Et 3.9). Ele, então, planejou abater os judeus como gado. c. O negligente e impiedoso rei concor­ dou com isso, sem ao menos exami­ nar a identidade desse povo, para verificar se era culpado (Et 3.10,11). d. Cavaleiros reais foram enviados para anunciar esse edito de execu­ ção, que decretava que todos os ju­ deus seriam mortos no dia 28 de fe­ vereiro do ano seguinte, 473 a.C (Et 3.12-15). Coragem (Et 4—5). 1. Conforme vista em Mardoqueu (Et 4.1-14). a. Ao saber do decreto de morte, Mar­ doqueu, imediatamente, identifi­ cou-se com o seu povo e entrou em luto profundo (Et 4.1-3).

G uia

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B íblia }

MÉTODO TEOLÓGICO

b. Não sabendo da nova lei, Ester sou­ be do sofrimento do primo e inqui­ riu acerca do motivo por detrás disso (Et 4.4-6). c. Mardoqueu a informou e a aconse­ lhou a visitar o rei imediatamente(Et 4.7-9). d. Ester ressaltou para ele que ela não havia sido convocada ao pátio in­ terior de Assuero há 30 dias e en­ trar lá, sem ser convidada, muito provavelmente traria morte instan­ tânea. e. Mardoqueu respondeu com o que provavelmente é a afirmação-chave de todo o livro (Et 4.13,14). 2. Conforme visto em Ester (Et 4.15— 5.14). a. Ester, imediatamente, ordenou um jejum de três dias entre os judeus e determinou que iria ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço (Et 4.16). b. Três dias depois, Ester entrou no pátio interno sem ser convidada. Para seu alívio, ela foi bem rece­ bida, e o rei ofereceu-lhe a con­ cessão de qualquer pedido (Et 5.1-3). c. Ester pediu somente que o rei e Ha­ mã participassem de um banquete particular com ela, e o rei concor­ dou prontamente (Et 5.4,5). d. A rainha não revelou seu pedido durante o primeiro banquete, mas, simplesmente, pediu que o rei e Hamã participassem de um ban­ quete que ela estava preparando para o dia seguinte. Assuero con­ cordou de imediato (Et 5.6-8). e. Depois de participar do primeiro banquete, o vaidoso Hamã ficou inflado de orgulho. Mas, quando viu Mardoqueu ao lado da porta do palácio, ainda recusando-se a curvar-se, ele ficou furioso (Et 5.9,10). f. Ele relatou sua alegria e frustração a Zeres, sua esposa, e aos amigos em casa (Et 5.11-13). 750

g. Eles, tolamente, sugeriram a Hamã que construísse uma forca e enfor­ casse Mardoqueu no dia seguinte (Et 5.14). III. O preço da fé. A. A execução de uma besta — Hamã (Et 6— 8 ).

1. Cena um — o quarto do rei (Et 6). a. O rei sem dormir. (1) Assuero teve um caso de insô­ nia real e ordenou a leitura de alguns registros históricos, es­ perando que o material maçante o fizesse dormir (Et 6.1). (2) O leitor, por “sorte”, começou a ler a parte que relatava como Mardoqueu salvou a vida do rei ao expor um plano de assas­ sinato (Et 6.2). (3) Então, disse o rei: Que honra e g alardão se deu p o r isso a M ardoqu eu ? E os jovens do rei, seus servos, disseram : Coisa nenhuma se lhe fez (Et 6.3). (4) Nesse exato momento, Hamã chegou ao palácio de Assuero, buscando a permissão do rei para enforcar Mardoqueu. O rei, ainda pretendendo recom­ pensar Mardoqueu (nem As­ suero, nem Hamã, obviamen­ te, sabiam o que o outro esta­ vam pensando), usou Hamã como amplificador e questio­ nou: Que se fará ao hom em de cuja honra o rei se agrada? (Et 6 . 6 ).

b. O descarado Hamã. O arrogante e egoísta Hamã, lo­ go, achou que Assuero estava fa­ lando dele e descaradamente suge­ riu o seguinte: (1) Que o homem fosse honrado e vestido com as vestes reais do próprio rei. (2) Que ele fosse colocado no ca­ valo particular de Assuero. (3) Que ele pudesse usar a coroa do rei.

P erso n ag en s

(4) Que o mais notável príncipe do rei liderasse esse herói, monta­ do a cavalo, pelas estradas da cidade, bradando seus louvores para todos ouvirem (Et 6.7-9). c. O rei, logo, concordou com tudo is­ so e então ordenou que o perverso primeiro-ministro realizasse tudo isso por Mardoqueu (Et 6.10). Hamã, completamente confuso, teve dificuldades em obedecer ao co­ mando de Assuero e, depois, foi pa­ ra casa totalmente humilhado. Mesmo lá, ele não recebeu consolo (Et 6.13). d. Enquanto eles ainda falavam, ele recebeu o convite para participar do segundo banquete de Ester (6.14). 2. Cena dois — o salão do banquete do rei (Et 7). a. A traição descoberta (Et 7.1-6). (1) Ester alertou o rei de que havia um plano encaminhado para assassiná-la juntamente com todo o seu povo. O rei, cheio de espanto e, depois, de raiva, per­ guntou: Quem é esse? E onde está esse cujo coração o insti­ gou a fazer assim?(Et 7.5). (2) Ester apontou para Hamã e fa­ lou: O hom em , o opressor e o inimigo é este mau H amã (Et 7.6). b. O jogo virou (Et 7.7— 8.17). (1) Assuero, incapaz de falar por causa de sua raiva, foi ao jar­ dim do palácio por um mo­ mento (Et 7.7). (2) Cheio de medo, o covarde Ha­ mã implorou que Ester interce­ desse junto ao rei por ele. Por estar muito temeroso, ele, aci­ dentalmente, caiu no leito em que Ester estava deitada (Et 7.8). (3) Nesse momento, Assuero vol­ tou e viu o que ele interpretou como uma tentativa de estupro por parte de Hamã. Ao saber 751

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T e s t a m en t o

da forca que Hamã construiu para Mardoqueu, o rei, furio­ so, ordenou que Hamã fosse enforcado naquela mesma noi­ te. A ordem foi cumprida ime­ diatamente (Et 7.9,10). (4) Após a execução de Hamã, As­ suero deu as propriedades de Hamã à Ester e nomeou Mar­ doqueu como seu novo primei­ ro-ministro (Et 8.1,2). (5) Ester e Mardoqueu imploraram que o rei revertesse a ordem de Hamã, mas a lei dos medos e persas, quando feita, era imutá­ vel. Nem mesmo Assuero pode­ ria mudá-la. Ele, então, fez o melhor possível e ordenou que os judeus se defendessem. Có­ pias desse novo decreto foram enviadas, em nome do rei, às 127 províncias (Et 8.3-14). B. A instituição de uma festa — Purim (Et 9— 10). 1. Os judeus prepararam-se e foram ca­ pazes de massacrar seus inimigos (Et 9.1-19). 2. Mardoqueu e Ester, então, instituíram uma nova festa memorial chamada Purim, para comemorar, anualmente, a grande salvação a partir de Hamã (Et 9.20-32). 3. Mardoqueu tornou-se um grande e justo político, respeitado por judeus e gentios devido às suas habilidades e ações (Et 10). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Ester, também chamada Hadassa, era da tribo de Benjamim (Et 2.5-7). II. Ela era muito bela (Et 2.7). III. Ela foi criada na cidade de Susã, na Pérsia, por seu primo Mardoqueu (Et 2.5-7). IV. Ela venceu um concurso de beleza na Pérsia e tornou-se a rainha do rei Assuero (Et 2.2-4,8Í7). V. Entretanto, na época, ela não se revelou judia (Et 2.10,20). VI. Ester foi o segundo dos dois livros bíblicos com o nome de uma mulher. O outro é Rute.

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A. Rute é a história de uma moabita que se ca­ sou com um judeu. B. Ester é a história de uma judia que se casou com um gentio.

MÉTODO TEOLÓGICO

2. Ela seria governada pelo esposo (Gn 3.16). III. Suas concepções por Adão. A. Caim (Gn 4.1). A afirmação de Eva: Alcancei d o SE­ NHOR um varão. B. Abel (Gn 4.2). C. Sete (Gn 4.25). A afirmação de Eva: Deus m e deu outra sem ente em lugar de A bel; porquanto Caim o matou.

D ados

Pai: Abiail (Et 2.15). Esposo: Assuero (Et 2.17). Citada pela primeira vez na Bíblia: Ester 2.7. Citada pela última vez: Ester 9.32. Significado do nome: “O planeta Vênus” (estrela). Mencionada: 55 vezes. Livro da Bíblia que cita Ester: um livro (Ester). Cargo: rainha do Império Medo-Persa (Et 1.1-3; 2.17). Lugar onde nasceu: Susã. Detalhe importante sobre a vida de Ester: ela sal­ vou o seu povo de uma tentativa de holocaus­ to (Et 7.3-6; 8.3-8).

S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Jesus referiu-se a Adão e Eva em seus comentá­ rios sobre a santidade do casamento (Mt 19.4). II. Paulo referiu-se a Eva em duas ocasiões. A. Ele alertou os crentes de Corinto de que eles estavam correndo perigo de serem en­ ganados pelos artifícios astutos da serpen­ te, assim como Eva (2 Co 11.3). B. Ele explicou a lógica divina para colocar o homem acima da mulher (1 Tm 2.13,

EVA

14). S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Sua criação por Deus. A. Ela foi criada (assim como Adão) à ima­ gem de Deus (Gn 1.27). B. Ela foi tirada da costela de Adão (Gn 2.22). C. Ela era casada com Adão (Gn 2.24,25). D. Ela recebeu seu nome de Adão (Gn 3.20). II. Sua corrupção por Satanás. A. O motivo do seu pecado. 1. A falsidade. Satanás encorajou Eva a desobede­ cer a Deus e a comer da árvore do co­ nhecimento do bem e do mal, prome­ tendo que ela não morreria (Gn 3.5). 2. A fascinação. Eva viu que a árvore era boa para comer, agradável aos olhos e uma ár­ vore desejável para dar entendimento (Gn 3.6). 3. A queda (Gn 3.6). B. A reação a seu pecado. 1. Ela tentou cobrir sua nudez (Gn 3.7). 2. Ela tentou esconder-se de Deus (Gn 3.8). 3. Ela tentou culpar a serpente (Gn 3.13). C. Os resultados do seu pecado. 1. Ela sofreria dor ao dar a luz (Gn 3.16).

D ados

Esposo: Adão (Gn 2.23-25). Filhos: Caim, Abel, Sete e outros, cujos nomes não são mencionados (Gn 4.1,2,25; 5.4). Filhas: muitas, cujos nomes não são mencionados (Gn 5.4). Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 3.20. Citada pela última vez: 1 Timóteo 2.13. Significado do nome: “Vida, fonte de vida”. Mencionada: quatro vezes. Livros da Bíblia que citam Eva: três livros (Gêne­ sis, 2 Coríntios, 1 Timóteo). Lugar onde nasceu: dentro do jardim do Éden (Gn 2.15,21,22). Detalhes importantes sobre a vida de Eva: ela foi a primeira mulher da história e o primeiro hu­ mano a cair em tentação (Gn 2.22; 1 Tm 2.14).

j EZEQUIEL S u m á r io c r o n o l ó g ic o

752

I.

A santificação do homem de Deus - Ezequiel. A. Ezequiel teve uma visão de seres viventes (Ez 1.1-28).

P erso n ag en s

Essas criaturas foram identificadas de­ pois como querubins (veja Ez 10.20). 1. Cada querubim tinha quatro faces. a. A face da frente era a de um ho­ mem. b. A face da direita era de leão. c. A face na esquerda era de boi. d. A face de trás era de uma águia. 2. Cada um tinha dois pares de asas. a. Um par saía do meio das costas. b. O outro par era usado para cobrir o corpo. 3. Eles tinham pernas de homem, mas cascos como de gado, que brilhavam como latão polido. 4. Eles tinham quatro mãos humanas, uma embaixo de cada asa. 5. Eles, aparentemente, viajavam em gru­ pos de quatro e podiam mover-se na velocidade da luz. 6. Uma roda giratória, brilhando como pedras preciosas e com olhos em seu dorso, ficava ao lado de cada criatura. B. Ezequiel ouviu a voz do Deus vivo (Ez 2—3; 33). 1. Ele deveria tornar-se uma sentinela de Deus (Ez 2.1-3; 3.17-21; veja também Ez 18; 24). 2. Ele deveria alimentar-se da Palavra de Deus (Ez 3.1-3). 3. Ele foi ungido pelo Espírito de Deus (Ez 3.12,14). 4. Ele recebeu permissão de ver a glória de Deus (Ez 3.23). 5. Ele, entretanto, ficou incapaz de falar por Deus, pois Ele emudeceu-o (Ez 3.26; 24.27; 33.21,22). II. A desolação da cidade de Deus - Jerusalém. A. Houve três fases distintas no cativeiro na Babilônia e no cerco de Jerusalém. 1. Em 605 a.C. Nesta época, Daniel e outros indiví­ duos de berço nobre foram levados (2 Cr 36.6,7; Dn 1.3,4). 2. Em 597 a.C. Durante esta fase, o rei Joaquim e Ezequiel, juntamente com muitos ou­ tros, foram levados à Babilônia (2 Rs 24.10-16). 3. Em 586 a.C. 753

B.

Os 1.

2.

3.

4.

do

A

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T est a m en t o

Neste tempo final, o último rei de Judá, Zedequias, foi levado, os muros de Jerusalém foram destruídos e o tem­ plo e a cidade foram queimados (2 Rs 25.1-7). Os eventos registrados em Ezequiel 4— 24 aconteceram entre a segunda e a terceira fase. Aparente­ mente, existiam falsos profetas, em Je­ rusalém e na Babilônia, que descarada­ mente garantiam aos judeus que Deus não ousaria destruir a própria cidade, mesmo já tendo sofrido dois terríveis cercos. Mas, Ezequiel sabia que era o contrário e tentou, por meio de pará­ bolas simbólicas, atos dramáticos e mensagens, alertar a todos de que a ci­ dade santa iria, de fato, sofrer desola­ ção e destruição. 13 atos simbólicos de Ezequiel. Desenhar um mapa de Jerusalém com campos inimigos à sua volta. Ele desenhou um mapa de Jerusa­ lém em um grande tijolo de argila, mostrando os cercos sendo construí­ dos em volta da cidade. Ele, então, acrescentou mais detalhes, retratando os campos inimigos em volta e a loca­ lização dos aríetes. Por fim, colocou uma assadeira de ferro entre o mapa e si mesmo. Isso servia para indicar o im­ penetrável muro do exército babilônico e para mostrar que era impossível escapar (Ez 4.1-3). Deitar algumas horas por dia durante 390 dias no seu lado esquerdo. Ele deitou em seu lado esquerdo al­ gumas horas por dia durante 390 dias, para simbolizar a iniqüidade do reino do norte. Cada dia representava um ano (Ez 4.4,5). Deitar algumas horas por dia durante 40 dias no seu lado direito. Ele, então, deitou-se no seu lado di­ reito por algumas horas por dia duran­ te 40 dias, para representar a iniqüida­ de de Judá, o reino do sul. Novamente, cada dia representava um ano (Ez 4.6). Preparando uma refeição escassa com grãos sortidos, cozidos sobre esterco de vaca.

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B íblia

m é t o d o t e o l ó g ic o

Ele fez pão com grãos sortidos, que cozinhou sobre esterco de vaca seco e queimado. Isso serviria para indicar a escassez de comida em Terusalém (Ez 4.9-17). 5. Raspar o cabelo e a barba. Ele raspou a cabeça e a barba com uma faca afiada e, então, dividiu o ca­ belo em três partes iguais (Ez 5.1-4). a. Um terço foi queimado. b. Um terço foi cortado à espada. c. Um terço, ele espalhou ao vento. d. Tudo isso servia para indicar o que estava reservado para Judá e para Jerusalém: um terço de seus habi­ tantes morreria em um incêndio no cerco a Jerusalém; um terço do po­ vo cairia à espada; e o terço restan­ te seria espalhado ao vento. 6. Pisotear o chão e bater palmas. Ele deveria pisotear o chão e bater palmas para chamar a atenção dos ju­ deus (Ez 6.11). 7. Cavar uma entrada no muro da cida­ de. Ele preparou sua bagagem e dei­ xou-a do lado de fora de sua casa. En­ tão, de noite, ele cavou um buraco de fuga no muro da cidade. Quando pas­ sava por ele carregando a bagagem, ele também cobria o rosto. Isso servia pa­ ra simbolizar vividamente o seguinte (Ez 12.1-16): a. A bagagem mal preparada repre­ sentava os exilados apressadamen­ te partindo de suas casas. b. O buraco no muro simbolizada o desespero deles para sair da conde­ nada cidade de Jerusalém. c. O rosto coberto representava Zedequias, o último rei de Judá, que foi cegado por Nabucodonosor por causa de sua rebelião e levado cativo à Babilônia (2 Rs 25.1-7). 8. Tremer enquanto se alimentava (Ez 12.17-20). 9. Chorar em público (Ez 21.1-7). 10. Brandir uma espada (Ez 21.9-17). 11. Desenhar um mapa do Oriente Médio com duas rotas. 754

Ele desenhou um mapa do Oriente Médio e traçou duas rotas para o rei da Babilônia seguir. Uma levava para Je­ rusalém, e o outro para Rabá dos amo­ nitas. Ambas as cidades rebelaram-se contra Nabucodonosor em 593 a.C.. Ezequiel retratou o rei na encruzilha­ da. Que cidade seria destruída primei­ ramente? A triste resposta é dada ime­ diatamente (Ez 21.18-22). 12. Ferver uma panela de água até secar. Ele encheu um pote de água fervente com as melhores carnes e cozinhou até toda carne se soltar dos ossos. Ele, então, jogou tudo fora e deixou a pa­ nela secar para eliminar a escória e a ferrugem (Ez 24.1-14). Aqui, natural­ mente, o simbolismo é claro. O julga­ mento de fogo de Deus consumiria completamente os ricos e nobres de Je­ rusalém. Todos os seus moradores se­ riam lançados para fora da terra, para que a cidade santa pudesse ser limpa de sua escória e ferrugem moral. 13. Não chorar no funeral da própria mu­ lher. Ele foi proibido de expressar qual­ quer sofrimento externamente pela sú­ bita morte de sua amada esposa (Ez 24.15-18). Deus ordenou que ele não lamentasse a morte de sua esposa para enfatizar que ele, o Senhor, não chora­ ria a morte de Jerusalém. E especial­ mente importante observar que ela morreu no mesmo dia em que Nabuco­ donosor iniciou seu terceiro e último ataque contra Jerusalém (Ez 24.2). C. As 12 mensagens de julgamento de Eze­ quiel: livro de Ezequiel 6.1-14; 7.1-27; 13.1-23; 14.1-12; 14.13-23; 18.1-32; 20.1-44; 20.45-49; 21.1-7; 22.1-16; 22.1722; 22.23-31. Um breve sumário dos prin­ cipais pontos de Ezequiel nesses sermões: 1. Deus sempre se conteve em Sua ira di­ vina apesar da desobediência descara­ da de Israel (Ez 20.7-10,13,21,22). 2. Deus não ficou feliz em julgar Seu po­ vo, mesmo nesse estágio desesperado, e novamente pediu o arrependimento de Judá (Ez 18.31,32).

P erso n ag en s

3. Judá não ouviu, e sua hora de destrui­ ção havia chegado (Ez 7.6,12; 12.2628). 4. Judá, então, seria destruída, não por causa do pecado de seus pais, mas pela própria vil perversidade (Ez 18.14,20). a. Seus profetas eram perversos (Ez 13. 1-16; 22.25,28). b. Seus príncipes eram perversos (Ez 22.6,27). c. Seus sacerdotes eram perversos (Ez 22.26). d. Suas mulheres eram perversas (Ez 13.17-23). 5. Mesmo a presença de homens santos como Noé, Daniel e Jó não pouparia a cidade de Jerusalém (Ez 14.14,20). 6. Seus exércitos ficariam completamente incapazes de defendê-la (Ez 7.14). 7. Sua riqueza não seria suficiente para comprar nem mais um minuto de liber­ dade (Ez 7.19). 8. A cidade santa de Deus agora se tornou a prostituta de Satanás. 9. Deus, então, traria sobre Jerusalém as piores nações e povos para ocupar su­ as terras e lares (Ez 7.24). 10. As cidades de Judá seriam queimadas, seus ídolos, esmagados, e seu templo, destruído (Ez 5.11; 6.4,6; 7.24; 24.21). 11. Quatro grandes punições cairiam so­ bre seus cidadãos: guerra, fome, feras selvagens e pragas (Ez 14.21). 12. Um remanescente, entretanto, sobrevi­ veria para testemunhar a santidade de Deus e Seu ódio ao pecado (Ez 6.8-10; 12.16; 14.22,23). D. As seis parábolas de Ezequiel. 1. A videira sem frutos (Ez 15.1-8). 2. A jovem adotada que se tornou prosti­ tuta (Ez 16.1-63). a. A preocupação de Deus com Israel. (1) Deus encontrou, em um campo, um bebê, uma menina abando­ nada e desprezada, que estava morrendo. Seu nome era Israel (Ez 16.1-5). Esta é uma refe­ rência à escravidão de Israel para os egípcios nos primeiros 755

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capítulos de Êxodo (veja espe­ cialmente Êx 1.13,14; 2.23; 3.7). (2) Deus, graciosamente, adotou es­ ta menina maltratada e, quan­ do ela ficou mais velha, Ele en­ trou em um ritual sagrado de casamento com ela, e esta se tornou legalmente a sua esposa eleita (Ez 16.6-8). (3) Isso tudo, é claro, aconteceu no monte Sinai, quando Deus rati­ ficou Seu concerto com Israel (veja Êx 19.5; comparar Ez 16.9 com Êx 19.14). (4) Após o casamento, Deus vestiu-a com as roupas mais belas, adornou-a com as joias mais caras e deu-lhe o alimento mais fino existente para a Sua ama­ da (Ez 16.10-14). (5) Isso aconteceu na história de Is­ rael durante o reinado de Davi e o de Salomão (veja 2 Sm 8.11; 1 Rs 3.13; 10.4-7). b. O desprezo de Israel por Deus. (1) Essa pequena que havia sido ór­ fã logo desdenhou todo o Seu amor e Sua fidelidade, e tornou-se uma prostituta de rua (Ez 16.15-34). (2) Essa ação intolerável não pode­ ria deixar de ser punida, pois o amado Esposo também era o reto Juiz. Ele iria, entretanto, entregá-la para seus próprios amantes assassinos para ser abusada e punida (Ez 16.3641). (3) Sua perversidade na época ha­ via ultrapassado até a de sua ir­ mã mais velha (Samaria, capi­ tal do reino do norte) e de sua irmã mais nova (Sodoma; veja Ez 16.46-51). (4) Depois de castigá-la, Deus no­ vamente a restauraria para si mesmo por causa do Seu amor por ela e Sua promessa a Abraão (Ez 16.53,60,63).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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3. As duas águias. Os eventos mencionados nesta pa­ rábola narram as questões internacio­ nais de Judá, Babilônia e Egito entre 597 a 588 a.C.. As figuras envolvidas são Joaquim, Zedequias e Nabucodo­ nosor (Ez 17.1-21; para o registro da história desse período, veja 2 Rs 24.820; 2 Cr 36.9-13; Jr 37; 5.1-11). 4. O tenro renovo (Ez 17.22-24). a. O crescimento do renovo. O próprio Deus afirmou que um dia plantaria o melhor e mais tenro renovo de todos no mais alto monte de Israel (Ez 17.22). Este re­ novo cresceria até se transformar em uma árvore nobre, abençoando todos que se aproximassem dela por causa de seus frutos e de sua sombra (Ez 17.23). b. A glória do renovo. Por meio de tudo isso, todo o mundo conheceria o plano e o po­ der de Deus (Ez 17.24). Estes versí­ culos, sem dúvida, introduzem uma profecia messiânica (veja Is 2.2-4; Mq 4.1 -4). O tenro renovo é o Mes­ sias (veja Is 11.1; 53.2; Jr 23.5,6; 33.15; Zc 6.12; Ap 22.16), e o alto monte é o monte Sião (veja Sl 2.6). 5. A mãe leoa e seus filhotes (Ez 19.1-9). a. Uma mãe leoa e seus filhotes. Um de seus filhos cresceu e aprendeu a devorar homens. Por causa disso, ele foi preso e levado ao Egito (Ez 19.1-4). b. Outro filhote fez a mesma coisa. Ele também foi capturado e levado pa­ ra a Babilônia (Ez 19.5-9). c. Alguns acreditam que a mãe leoa citada é Hamutal, esposa de Josias e mãe de três reis da Judeia. O pri­ meiro filho era Joacaz (2 Rs 23.3134), que foi levado para uma pri­ são no Egito pelo faraó Neco. O outro era Zedequias (filho mais no­ vo de Hamutal). Ele foi o último rei de Judá e foi levado por Nabuco­ donosor para a Babilônia (2 Rs 24.18—25.7). 756

6. As duas irmãs prostitutas (Ez 23.1-49). a. Seu pecado. Duas irmãs começaram sua tris­ te história de prostituição pratican­ do imoralidades com os Egípcios (Ez 23.1-3). b. Seu simbolismo. O nome dessas jovens eram Oolá e Oolibá, e elas são identificadas co­ mo Samaria e Jerusalém (Ez 23.4). (1) A palavra O olá significa “sua tenda” e pode ser uma referên­ cia ao fato de que Deus nunca aprovou a falsa religião de Sa­ maria (capital do reino do nor­ te) que foi instituída pelo pri­ meiro rei, Jeroboão (veja 1 Rs 12.25-33). Portanto, “sua ten­ da” significa que ela tinha a própria religião, que não in­ cluía Deus. (2) A palavra O olibá significa “mi­ nha tenda nela”, indicando tal­ vez que a presença de Deus ain­ da habitava no templo de Jeru­ salém apesar do pecado de Ju­ dá. Está escrito aqui que ambas as jovens tornaram-se prostitu­ tas por causa da imoralidade egípcia. Isso pode ser uma refe­ rência ao fato de que ambas as cidades estavam marcadas pe­ las estruturas religiosas e polí­ ticas do Egito. Oolá, então, ini­ ciou relações ilícitas com a As­ síria (Ez 23.5). Isso aconteceu sob o rei do reino do norte de Israel, Menaém, que se aliou com a Assíria (veja 2 Rs 15.1320). Oolibá fez a mesma coisa com a Babilônia (Ez 23.11). O rei Ezequias tratou os represen­ tantes babilônicos como se fos­ sem deuses (veja 2 Rs 20.1219; 2 Cr 32.31). c. Sua sentença. Deus, portanto, determinou que a brutalidade de seus respectivos amantes se voltaria contra ambas as irmãs (Ez 23.9,22,24).

P erso n a g en s

E. A visão de Ezequiel estendida do templo (Ez8— 11). 1. A partida de Judá da glória de Deus. a. Ezequiel foi arrebatado em uma vi­ são da Babilônia para Jerusalém (Ez 8.1-3). b. Ele viu 70 israelitas anciãos ado­ rando imagens satânicas no templo (Ez 8.4-12). c. Ele viu algumas mulheres judias chorando pelo deus babilônico fal­ so Tamuz (Ez 8.13-14). d. Ele viu 25 homens de costas para o templo, de frente para o leste e ado­ rando o sol (Ez 8.15,16). e. Ele viu seis anjos com armas, um deles tinha um tinteiro de escrivão, que vinham a Jerusalém com o mandamento de Deus de matar to­ dos, mas aqueles a quem o anjo com tinteiro marcasse seriam pou­ pados (Ez 9.1-11). 2. A partida da glória de Deus de Judá. a. Ele viu a nuvem da glória sobre o propiciatório (Ez 9.3). b. Ela estava sobre a porta do templo (Ez 10.4). c. De lá, ela moveu-se para o portão leste (Ez 10.18,19). d. Finalmente, ela pairou sobre o monte das Oliveiras, e Ezequiel foi devolvido a sua casa (Ez 11.23,24). III. A condenação dos inimigos de Deus. A. Amom. Seu pecado foi o regozijo diabólico exi­ bido sobre a destruição do templo de Jeru­ salém e a morte de cidadãos de Judá (Ez 25.1-7). B. Moabe. Eles haviam degradado o Senhor, olhan­ do para Ele como apenas mais um deus na­ cional e tribal (Ez 25.8-11). C. Edom. Essa nação havia massacrado judeus in­ defesos durante a invasão da Babilônia (Ez 25.12-14; 35.1-15). D. Filístia (Ez 25.15-17) - revanche e vingan­ ça. E. Tiro (Ez 26.1—28.19). 1. O pecado de Tiro. 757

do

A

n t i g o T e s t a m en t o

a. Tiro tinha se alegrado com a queda de Judá (Ez26.2). b. A cidade foi totalmente corrompi­ da com o bruto materialismo (Ez 27.4-25). 2. O príncipe de Tiro. O governante no momento em que Ezequiel escreveu foi Ithobaal II, ele ga­ bava-se de ser tão forte como um deus e mais sábio do que Daniel (Ez 28.2-5). 3. A punição de Tiro. Talvez aqui, deva-se notar que Tiro era, na verdade, duas cidades, uma na costa cerca de 96 km a noroeste de Je­ rusalém, e outra ilha, a 0,8 km ao mar Mediterrâneo. No momento da profe­ cia de Ezequiel, os tírios estavam em revolta aberta contra a Babilônia. a. Várias nações estavam para chegar contra Tiro como ondas do mar (Ez 26.3). b. Apesar da forte proteção aquosa de Tiro, Ezequiel previu que seus mu­ ros seriam demolidos e que seu próprio solo seria desfeito, fazen­ do-o tão vazio como uma rocha; e ambas as cidades se tornariam um lugar para estender as redes de pes­ ca (Ez 26.3-5). c. A cidade nunca mais seria habitada (Ez 26.20,21). Tudo isso ocorreu mais tarde, durante os dias de Ale­ xandre, o Grande, exatamente co­ mo Ezequiel havia profetizado. 4. A força sinistra por trás de Tiro (Ez 28.11-19). a. A identidade dessa força. Já apontamos que em 28.2-5, Ezequiel descreve o orgulho de Ithobaal II, que era rei de Tiro na época. Mas o profeta agora vai além da esfera terrestre e descreve-nos a criação e a queda de uma vil e maligna criatura angelical. Este terrível ser é o próprio Satanás, a força verdadeira por trás da per­ versidade de Tiro. b. As características dessa força. Satanás, antes da queda, era a soma total de sabedoria e beleza.

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MÉTODO TEOLÓGICO

(1) Ele era o querubim ungido. (2) Ele esteve no Éden. (3) Ele cobriu-se de pedras preciosas. (4) Ele era equipado de instrumen­ tos musicais. (5) Ele caiu por causa do orgulho. F. Sidom (Ez 28.20-24) - rebelião contra Deus. G. Egito (Ez 29.1—32.32). 1. Sua punição história (por Nabucodonosor). a. O pecado do Egito, assim como o de muitas outras nações, era o or­ gulho (Ez 29.3,6). b. Ezequiel, portanto, anunciou a des­ truição do Faraó, do povo e até dos animais (Ez 29.8-12). c. No capítulo 3 1 , o Egito é descrito como um poderoso cedro do Líba­ no, acima de todas as outras árvo­ res. Os pássaros descansavam em seus galhos, e os animais davam à luz embaixo de sua sombra. Mas, logo a árvore foi corrompida pelo orgulho, e Deus ordenou que os le­ nhadores babilônicos a cortassem. d. Ezequiel informa-nos que Nabucodonosor conquistou o Egito por sua riqueza, com o objetivo de pa­ gar seus soldados após o longo cer­ co de Tiro (Ez 29.17-21). e. O Egito ficaria desolado por 40 anos (Ez 29.9,11). f. Após o período de punição de 40 anos, o Egito seria restaurado até certo ponto, mas seria para sempre um reino menor (Ez 29.13-15). g. Israel nunca mais dependeria do Egito (Ez 29.16). 2. Sua punição futura (por Deus) (Ez 30.1-19). Embora o nome Nabucodonosor apareça nesta passagem (Ez 30.10), considera-se que o cumprimento final dos julgamentos mencionados aqui irá ocorrer durante a tribulação. De acor­ do com Daniel (Ez 11.40-43), o Egito será destruído durante a tribulação. IV. A apresentação do Pastor de Deus - Jesus Cristo. 758

A. Os muitos falsos pastores (Ez 34.1-10). 1. Eles alimentavam a si mesmos em vez do rebanho (Ez 34.2,3). 2. Eles não cuidaram dos fracos nem dos doentes, não atou ossos quebrados nem buscou os feridos (Ez 34.4). 3. As ovelhas, então, foram espalhadas, por não terem pastor (Ez 34.5,6). 4. Elas tornaram-se presas dos animais selvagens (Ez 34.5). 5. Portanto, os pastores seriam punidos (Ez 34.7-9). a. A posição deles como pastor seria removida (Ez 34.10). b. Eles não seriam alimentados pelo Grande Pastor (Ez 34.9,10). c. Eles seriam julgados e destruídos (Ez 34.16). B. O verdadeiro Pastor (Ez 34.11-31). 1. Ele buscaria as ovelhas perdidas (Ez

34.11). 2. Ele as salvaria de seus inimigos (Ez 34.12). 3. Ele as juntaria dentre todas as nações (Ez 34.13). 4. Ele as alimentaria nos montes de Israel (Ez 34.14). 5. Ele lhes daria descanso em pastos ver­ des (Ez 34.15). 6. Ele colocaria talas e ataduras em seus membros quebrados (Ez 34.16). 7. Ele curaria as doentes (Ez 34.16). 8. Ele estabeleceria Davi como seu subpastor de confiança (Ez 34.23; veja também Jr 30.9; Ez 37.24; Os 3.5). 9. Ele faria um pacto eterno com eles (Ez

34.25). 10. Ele garantiria a segurança deles e os co­ locaria em um paraíso perfeito (Ez

34.25-28). V. A restauração da nação de Deus - Israel. A. A necessidade dessa restauração. Israel já havia sido tirada da Palestina por causa do seu pecado (Ez 36.17-19). B. Os motivos dessa restauração. 1. Envergonhar as nações gentias que riram da tragédia de Israel (Ez 36.17). 2. Exonerar o grande nome de Deus (Ez

36.20-23,32).

P erso n ag en s

Estava sendo espalhado o rumor de que o Deus de Israel era incapaz (ou não queria) de proteger e purificar o próprio povo. C. A visão dessa restauração (Ez 37.1-14). 1. Ezequiel foi comandado a profetizar sobre um vale cheio de ossos humanos velhos e secos, espalhados por todo la­ do (Ez 37.1-6). 2. De repente, houve um farfalhar de to­ do o vale, e os ossos de cada corpo uniram-se e conectaram-se entre si como eram antes (Ez 37.7). 3. Depois disso, os músculos e a carne nasceram sobre os ossos, e a pele cobriu-os (Ez 37.8). 4. Mas o corpo completo não tinha fôle­ go. Ezequiel, então, foi ordenado a profetizar sobre eles para que recebes­ sem fôlego. Ele o fez (Ez 37.9-13). D. O símbolo dessa restauração (Ez 37.15-22). 1. Ezequiel deveria gravar as seguintes palavras em dois pedaços de madeira: a. No primeiro pedaço de madeira: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros (Ez 37.16). b. No segundo pedaço de madeira: Por José, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros (Ez 37.16). 2. Ele, então, deveria segurar os dois pe­ daços de madeira na mesma mão, indi­ cando que os dois reinos um dia seriam unidos novamente (Ez 37.17-22). E. Os resultados dessa restauração. 1. Para tornar-se o povo de Deus nova­ mente (Ez 36.28; 37.27). 2. Para ser espargido com água pura (Ez 36.25,29,33). Isso era, obviamente, uma alusão ao ritual mosaico de purificação (veja Nm 19.17-19). 3. Possuir o ministério do Espírito Santo que habita internamente (Ez 36.27; 37.14). 4. Receber um novo coração e os desejos certos (Ez 36.26). 5. Ter as bênçãos do novo templo (Ez 37.26-28). 6. Ser governado por Davi (Ez 37.24,25). 759

do

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n t ig o

T e s t a m en t o

7. Ser justificado entre as nações (Ez 36.30). 8. Ter

uma

colheita

farta

(Ez

36.29,30,34,35). 9. Repovoar as cidades de Israel, princi­ palmente Jerusalém (Ez 36.28). 10. Ocupar a terra santa para sempre (Ez 37.25; veja também Ez 11.16,17; 20.34; 28.25; 34.11-13). VI. A demonstração da ira de Deus - Rússia. A. A identidade dos invasores. Nos marcantes capítulos de Ezequiel 38 e 39, o profeta descreve para nós uma in­ vasão à Palestina por uma nação perversa ao norte de Israel nos últimos dias (Ez

38.2,3). B. Os aliados na invasão. Seriam a Pérsia, Etiópia, Líbia, Gômer e Togarma (Ez 38.5,6). C. O motivo da invasão. Subirei [...] a fim de tomar o despojo, e de arrebatar a presa (Ez 38.11,12).

D. A destruição dos invasores. A nação seria completamente derrotada nos montes de Israel. Essa derrota esmaga­ dora acontecerá após os seguintes eventos, causados pelo próprio Deus: 1. Um poderoso terremoto (Ez 38.19,20). 2. Um motim entre as tropas (Ez 38.21). 3. Uma praga entre as tropas (Ez 38.22). 4. Enchentes, saraiva, fogo e enxofre (Ez

38.22; 39.6). E.

Os resultados da invasão. 1. Cinco sextos (83%) dos soldados se­ rão destruídos (Ez 39.2). 2. O primeiro banquete sinistro de Deus começará (Ez 39.4,17-20). Um ban­ quete similar irá acontecer depois, após a Batalha do Armagedom (Mt 24.28; Ap 19.17,18). 3. A ameaça da nação cessará para sem­ pre. 4. Serão necessários sete meses para en­ terrar os mortos (Ez 39.11-15). 5. Serão necessários sete anos para quei­ mar as armas de guerra (Ez 39.9,10). VII. A manifestação da glória de Deus - o templo. A. Suas dimensões (Ez 40— 42; 43.13-18). B. Seu propósito. 1. Oferecer uma habitação para a nuvem de glória (Ez 43.1-6).

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iilm in gto n para a

B íblia r

MÉTODO TEOLÓGICO

2. Oferecer um centro para o Rei de gló­ ria (Ez 43.7). C. Seu sacerdócio. Os filhos de Zadoque serão os sacerdo­ tes (veja Ez 40.46; 43.19; 44.15; 48.11). Zadoque será o sumo sacerdote nos dias do rei Davi. D. Seu príncipe. Na descrição do templo, Ezequiel refe­ re-se a um misterioso príncipe 17 vezes (Ez 45.7,8,17; 46.1-20). Independente de quem ele seja, ele terá um papel muito im­ portante no templo, aparentemente tendo um lugar intermediário entre o povo e o sacerdócio. Temos certeza de que ele não é Cristo, pois prepara uma oferta de pecado para si mesmo (Ez 45.22), é casado e tem filhos (Ez 46.16). Alguns estudiosos suge­ rem que o príncipe é da semente do rei Da­ vi e que ele foi para Davi o que o falso pro­ feta será para o anticristo. E. Suas características únicas. Muitos artigos e objetos presentes no tabernáculo de Moisés e nos templos de Salomão e Herodes estarão ausentes do templo do milênio. 1. Não haverá véu. 2. Não haverá mesa de pão. 3. Não haverá candelabros. 4. Não haverá a arca do concerto. 5. A porta oriental será fechada (Ez 44.2). Foi sugerido que esta porta será fecha­ da pelos seguintes motivos: a. E a porta pela qual o Senhor Jesus Cristo entra no templo. Como marca de honra a um rei oriental, ninguém poderia entrar pela mes­ ma porta que ele. b. Foi da porta oriental que a glória de Deus partiu pela última vez no An­ tigo Testamento (Ez 10.18,19). Se­ lando a porta, Deus lembraria a to­ dos que estavam dentro de que a sua glória nunca mais se separaria de seu povo. F. Seus sacrifícios. Como já vimos, muitas peças de mobí­ lia do templo do Antigo Testamento não estarão presentes no prédio do milênio. Entretanto, o altar de bronze de sacrifício

estará presente novamente. Há pelo menos quatro profecias do Antigo Testamento que falam de sacrifícios animais no templo do milênio (Is 46.6,7; 60.7; Jr 33.18; Zc 14.16-21). Mas qual a necessidade desses sacrifícios de sangue durante a era de ouro do milênio? Eles servirão de: 1. Um lembrete para todos da necessida­ de de nascer de novo. 2. Uma lição objetiva do preço da salvação. 3. Um exemplo da tristeza do pecado. 4. Uma ilustração da grandeza de Deus. G. Seu rio (Ez 47.1-12). 1. A fonte do rio. Ele irá fluir por debaixo do templo (Ez 47.1). 2. O curso do rio. Ele irá fluir para o leste e depois pa­ ra o sul por meio do deserto e do rio Jordão ao mar Morto, onde suas águas doces irão purificar esse corpo de água poluído e sem vida (Ez 47.1,7,9,12). 3. A força do rio. Primeiro, ele chegou nos tornozelos de Ezequiel, depois nos joelhos, depois na cintura e, finalmente, ele nadou em suas profundezas desconhecidas (Ez 47.3-5). H. Sua nuvem de glória (Ez 43.1 -5). I. Sua cidade. 1. Jerusalém irá tornar-se o centro de adoração do mundo e irá ocupar um local elevado (Zc 14.10; veja também Is 2.2,3). 2. A cidade terá 10 km de circunferência (Ez 48.35). Na época de Cristo, a cida­ de tinha aproximadamente 6.4 km. Haverá 12 portões no muro da cidade. Cada um terá o nome de uma das 12 tribos de Israel. 3. A cidade será chamada de Jeová-Shamá, que significa O SENHOR Está Ali (Ez 48.35). S u m á r io t e o l ó g ic o

760

I.

Ezequiel registrou que Deus falou com ele pes­ soalmente em pelo menos 90 ocasiões, mais do que qualquer outro autor da Bíblia. II. Em cada uma dessas ocasiões, Deus referiu-se a Ezequiel como “filho do homem”.

P erso n ag en s

III. Ezequiel conhecia Daniel e mencionou-o em duas ocasiões. A. Referindo-se à retidão de Daniel (Ez 14.14,20). B. Referindo-se à sabedoria de Daniel (Ez 28.3). IV. Ezequiel tinha muito a dizer sobre a nuvem de glória de Deus. A. Ele viu a sua retirada (Ez 10.18). B. Ele viu o seu retorno (Ez 43.2). V. Ezequiel pode ser comparado a Oseias. A. Oseias retratou Israel como a esposa adúl­ tera e mentirosa de Deus (Os 2.1—3.5). B. Ezequiel retratou Israel como a filha ado­ tada ingrata e imoral de Deus (Ez 16). VI. Ezequiel 34 pode ser comparado a João 10. Ambos os capítulos falam das características de falsos e verdadeiros pastores. D ados

Pai: Buzi (Ez 1.3). Esposa: seu nome não é mencionado (Ez 24.18). Citado pela primeira vez na Bíblia: Ezequiel 1.3. Citado pela última vez: Ezequiel 24.24. Significado do nome: “Deus é forte”. Mencionado: 95 vezes (93 vezes como “filho do homem”). Livro da Bíblia que cita Ezequiel: um livro (Eze­ quiel). Cargos: sacerdote e profeta (Ez 1.3; 2.3,4). Lugar onde nasceu: Judá. Lugar onde faleceu: Babilônia. Detalhe importante sobre a vida de Ezequiel: ele forneceu a descrição mais completa dos que­ rubins e do templo do milênio de toda a Bí­ blia (Ez 1.5-24; 41—44).

ESDRAS S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Primeira viagem de volta. A. Zorobabel, conduzindo. Isso aconteceu antes dos dias de Esdras e é um relato histórico (Ed 1— 6). B. O rei, declarando. 1. O decreto. Deus colocou um desejo no coração de Ciro: o de fazer seu decreto de retor­ no (Ed 1.2,3). 761

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n t ig o

T e s t a m en t o

2. A decisão. Um remanescente dos judeus em ca­ tiveiro, aproximadamente 42.360 (Ed 2.64), respondeu ao decreto e iniciou a viagem para Jerusalém, levando com eles 5.400 vasos de ouro e prata que Nabucodonosor havia levado do tem­ plo. Eles também levaram: o Urim e o Tumim (Ed 2.63); 7.337 servos (Ed 2.65); 200 cantores (Ed 2.65); 736 ca­ valos (Ed 2.66); 245 mulas (Ed 2.66); 435 camelos (Ed 2.67); 6.720 jumen­ tos (Ed 2.67); 61 mil daricos de ouro, que eqüivalem a aproximadamente 100 milhões de dólares (Ed 2.69); cin­ co mil arráteis de prata, que eqüivalem a aproximadamente 1,5 milhão de dó­ lar (Ed 2.69); e 100 vestes sacerdotais (Ed 2.69). 3. A dedicação. a. Ao chegar em Jerusalém, o altar foi construído, e o sistema de sacrifí­ cios de Moisés liderado por Josué foi reinstituído. Ele era neto do úl­ timo sumo sacerdote de Judá antes do cativeiro na Babilônia. ( 1 ) 0 altar foi erigido no primeiro dia do sétimo mês, que era o início da Festa das Trombetas (Ed 3.6). (2) A Festa dos Tabernáculos foi, então, celebrada, do dia 15 ao dia 22 do sétimo mês (Ed 3.4; veja também Lv 23.34-36). b. Em junho de 535 a.C., uma cerimô­ nia incrível e incomum do templo era celebrada (Ed 3.10-13). (1) Algumas pessoas cantavam. Essas eram as gerações mais novas, nascidas em cativeiro, que agora tinham um templo próprio pela primeira vez. (2) Algumas pessoas sofriam. Essas eram as gerações mais antigas, nascidas em Jerusalém, que viram o grande templo de Salomão e agora o compara­ vam ao que estava sendo dedi­ cado, que era muito menor. C. O diabo, difamando.

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= MÉTODO TEOLÓGICO

Satanás tentou o seu melhor para evitar que o templo fosse construído. 1. Ele tentou acomodação (Ed 4.1-3). a. O pedido dos inimigos de Judá (Ed 4.2). b. A rejeição dos aliados de Judá. Zorobabel, Josué e os anciãos judeus recusaram esse pedido, sa­ bendo que seus inimigos também adoravam ídolos. 2. Ele tentou intimidação (Ed 4.4). 3. Ele tentou acusação (Ed 4.5-24). a. Seus inimigos contrataram conse­ lheiros para frustrá-los. b. Eles também escreveram cartas pa­ ra difamá-los. D. O Senhor, sustentando. Apesar disso, Deus estava trabalhando. 1. Ageu e Zacarias iniciaram seus minis­ térios de consolo nessa época (Ed 5.1,2). 2. Depois que os inimigos de Judá inter­ romperam a obra do templo por um tempo, ela continuou e foi concluída em 12 de março de 515 a.C. (Ed 6.15). a. Os oficiais inimigos escreveram uma carta para o rei Dário, exigin­ do que fizessem uma busca nos re­ gistros persas para validar a alega­ ção dos judeus de que o rei Ciro havia emitido uma permissão ofi­ cial para que reconstruíssem o tem­ plo (Ed 5.3-17). b. Uma busca foi feita, e o decreto foi descoberto (Ed 6.1-5). c. Dário, então, enviou ordens não só para que a obra do templo conti­ nuasse mas para que os oficiais persas do local ajudassem a finan­ ciá-la (Ed 6.6-12). d. O templo, depois de ser finalizado, foi dedicado (Ed 6.16). e. A Páscoa foi observada em 14 de Abril de 515 a.C. (Ed 6.19). II. A segunda viagem de volta. A. A liderança de Esdras. Isso aconteceu na época de Esdras e é um relato biográfico (Ed 7— 10). Há um período de 60 anos entre os capítulos 6 e 7 de Esdras. Na época, Esdras nasceu. 762

Portanto, a primeira parte do livro é histó­ rica (Ed 1— 6), e a parte final é biográfica (Ed 7— 10). B. A cooperação do rei (Artaxerxes). Ele ajudou grandemente neste segundo retorno, enviando uma carta oficial a três grupos (Ed 7). 1. Para todos os judeus da Babilônia, encorajando-os a retornar (Ed 7.11-20). 2. Para todos os oficiais da Pérsia que es­ tavam no lado oeste do rio Eufrates a fim de ajudarem no retorno (Ed 7.2124). a. Eles deveriam contribuir com a ma­ nutenção do templo (Ed 7.21-23). b. Eles estavam proibidos de tributar sobre o templo (Ed 7.24). 3. Para Esdras (Ed 7.25-28). C. A preparação para a viagem (Ed 8). Esdras partiu em março de 457 a.C. com aproximadamente cinco mil pessoas. Eles chegaram em agosto daquele ano, le­ vando mais de 20 milhões de dólares com eles (8.24-31). 1. Um censo rápido, feito no caminho, vários dias depois de partirem para Je­ rusalém, revelou que nenhum levita havia se juntado ao grupo (Ed 8.15). 2. Uma delegação especial, enviada de volta por Esdras, convenceu 40 levitas a partirem (Ed 8.16-20). 3. Esdras declarou um jejum ao lado do rio Aava (Ed 8.21-23). D. A súplica do escriba (Ed 9). 1. Esdras logo descobriu que os judeus que já estavam na cidade santa com­ prometeram seu testemunho pratican­ do costumes pagãos e até mesmo casando-se com mulheres pagãs (Ed 9.1,2). 2. O grande professor das Escrituras ime­ diatamente caiu em profundo lamento e derramou a alma para Deus diante dessa trágica situação (Ed 9.3-15). a. Sua dor (Ed 9.3) b. Sua oração. (1) Ele reconheceu os pecados pas­ sados de Israel (Ed 9.6,7). (2) Ele reconheceu os pecados atu­ ais de Israel (Ed 9.10-15).

P erso n ag en s

(3) Ele reconheceu a graça contínua de Deus (Ed 9.8,9). E. A purificação do povo (Ed 10). 1. Logo, a convicção do pecado estabeleceu-se no coração dos líderes (Ed

A

n t ig o T e s t a m en t o

Citado pela primeira vez na Bíblia: Esdras 7.1. Citado pela última vez: Neemias 12.36. Significado do nome: “Auxílio”. Mencionado: 24 vezes. Livros da Bíblia que citam Esdras: dois livros (Es­ dras, Neemias). Cargos: profeta, sacerdote, escriba, doutor da Lei. Lugar onde nasceu: Pérsia. Lugar onde faleceu: Jerusalém. Detalhe importante sobre a vida de Esdras: ele li­ derou o segundo (de três) retorno dos judeus da Pérsia para Jerusalém.

10 . 1 ). 2. Uma proclamação foi feita em toda Ju­ dá (Ed 10.3,7,9). a. A resolução. Que os homens de Israel façam um concerto com Deus, concor­ dando em separarem-se de todas as esposas pagãs. b. A resposta (Ed 10.9). 3. Ao ouvir o sermão de Esdras, os ho­ mens concordaram em separar-se de suas esposas pagãs (Ed 10.10-12).

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GADE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

S u m á r io t e o l ó g ic o

I. O ministério singular de Esdras. A. Esdras iniciou seu ministério na Pérsia, no reinado do rei Artaxerxes (Ed 7.1). B. Ele era sacerdote (Ed 7.11; Nm 12.26). C. Esdras também era um mestre talentoso, conhecedor da Lei de Moisés e totalmente dedicado à proclamação da Palavra de Deus (Ed 7.6,10). D. Esdras liderou o segundo dos três retornos dos judeus da Pérsia a Judá. II. A cooperativa do ministério de Esdras. A. Muitos anos depois, ele foi acompanhado do profeta Neemias (Ne 2.11). B. Em cima de uma alta plataforma de madei­ ra em Jerusalém, Esdras leu a Palavra de Deus ao povo reunido diante da porta da água de manhã até o meio dia (Ne 8.1-4). C. Ele, então, exortou o povo a alegrar-se ao ouvir a Lei de Moisés e instruiu-os acerca de como celebrar a Festa dos Tabernáculos (Ne 8.9,12-17). D. Por um total de sete dias, Esdras continuou sua leitura pública das Escrituras (Nm 8.18). E. Esdras, então, ajudou a liderar a celebra­ ção musical após a construção do muro em volta de Jerusalém (Ne 12.27,36). D ados

Pai: Seraías (Ed 7.1). Ancestrais importantes: Zadoque e Arão (Ed 7.1-5). 763

I. Sua revelação a Davi. A. Antes de Davi tornar-se rei. Ele aconselhou-o a deixar a caverna de Adulão, onde Davi estava morando, e re­ tornar à terra de Judá (1 Sm 22.5). B. Depois que Davi tornou-se rei. 1. Ele disse a Davi que Deus permitiria que ele escolhesse um dos três tipos de punição após o pecado do rei de fazer o censo do povo (2 Sm 24.11-14). 2. Após o cumprimento da punição de Deus, Gade informou Davi que o Se­ nhor queria que o rei construísse um altar no arado que pertencia a Araúna (também chamado de Ornã) o jebuseu (2 Sm 24.16-19; 1 Cr 21.18,19). II. Seu relato sobre Davi. Juntamente com os profetas Samuel e Natã, Gade depois registrou a vida e a época do rei Davi (1 Cr 29.29,30). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 22.5. Citado pela última vez: 2 Crônicas 29.25. Significado do nome: “Vidente, sorte”. Mencionado: 13 vezes. Livros da Bíblia que citam Gade: quatro livros (1 Samuel, 2 Samuel, 1 Crônicas, 2 Crônicas). Cargo: profeta (1 Sm 22.5). Detalhe importante sobre a vida de Gade: ele mi­ nistrou a Davi durante a praga do anjo da morte (1 Cr 21).

G u ia de W illm in g to n para a B íb lia {=

MÉTODO TEOLÓGICO

GE DALI AS S u m á r io

[GEAZI

c r o n o l ó g ic o

S

I. Sua nomeação por Nabucodonosor. A. Gedalias e Jeremias. 1. Gedalias era o neto de Safã, secretário do rei Josias (2 Rs 25.22). 2. Ele foi escolhido pelo rei da Babilônia Nabucodonosor, para ser governante de Judá após a queda de Jerusalém (2 Rs 25.23). 3. Ele fez a sua base na cidade de Mispa (2 Rs 25.23; Jr 40.10). 4. Nabucodonosor libertou o profeta Je­ remias, que havia sido preso por sua ousada pregação sobre pecado durante os últimos dias de Judá e confiou-o Gedalias, que o protegeria (Jr 39.1114; 40.5,6). B. Gedalias e Joanã. 1. Gedalias foi alertado por Joanã, um oficial do exército israelita, de que ou­ tro soldado, chamado Ismael, foi con­ tratado pelo rei amonita para assassiná-lo (Jr 40.13,14). 2. Gedalias, no entanto, recusou-se a acreditar nesse relatório (Jr 40.14-16). II. Seu assassinato por Ismael. A. Gedalias foi morto por Ismael em um ban­ quete em Mispa (Jr 41.1,2). B. Seu corpo, sem vida, foi, então, jogado em uma cisterna, que fora feita pelo rei judeu Asa (Jr 41.9). D

ados

Pai: Aicão (2 Rs 25.22). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 25.22. Citado pela última vez: Jeremias 43.6. Significado do nome: “Deus é grande”. Mencionado: 27 vezes. Livros da Bíblia que citam Gedalias: dois livros (2 Reis, Jeremias). Cargo: governador de Judá (2 Rs 25.22). Lugar onde faleceu: em um banquete em Mispa (Jr 41.1,2). Como foi morto: ele foi morto por Ismael e ou­ tros dez homens (Jr 41.1,2). Detalhe importante sobre a vida de Gedalias: ele foi nomeado governador por Nabucodonosor após a destruição de Jerusalém (2 Rs 25.22). 764

u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Geazi, o servo fiel. A. Geazi sugeriu que Eliseu, seu senhor, pedis­ se a Deus que abençoasse o ventre infértil de uma mulher de Suném, que teve grande bondade com eles. Eliseu orou, e a mulher teve um filho (2 Rs 4.8-17). B. Com a morte do jovem, muito tempo de­ pois, Eliseu instruiu Geazi a tomar o caja­ do do profeta e a encostá-lo no cadáver da criança (2 Rs 4.29-31). C. Logo depois, Eliseu chegou à cena, ressus­ citou o jovem e disse para Geazi trazer a mãe para uma feliz reunião (2 Rs 4.32-36). D. Geazi, depois, relatou esse milagre de Eliseu ao rei de Israel. Ao mesmo tempo, ele foi ca­ paz de apoiar a mulher sunamita perante o rei. Como resultado, a terra que ela perdeu depois de mudar-se para a Filístia por sete anos foi recuperada pelo rei (2 Rs 8.1-6). II. Geazi, o servo amedrontado. A. O desespero. A cidade de Geazi, Dotã, foi cercada por tropas inimigas enviadas pelo rei da Sí­ ria para prendê-lo juntamente com Eliseu (2 Rs 6.13,14). B. A declaração. 1. Geazi. Ai! Meu senhor! Que farem os? (2 Rs 6.15). 2. Eliseu. N ão temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles (2 Rs 6.16). C. A demonstração. 1. O pedido (2 Rs 6.17). 2. A revelação (2 Rs 6.17). III. Geazi, o servo infiel. A. Ele ficou avarento e ganhou dinheiro sob um falso pretexto de Naamã, um soldado que Eliseu havia curado de lepra (2 Rs 5.19-25). B. Por causa disso, ele foi punido sofrendo o mesmo tipo de lepra que Naamã tinha (2 Rs 5.26,27). Dados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 4.12. Citado pela última vez: 2 Reis 8.5.

— P erso n a g en s

Significado do nome: “Negador, diminuidor”. Mencionado: 12 vezes. Livro da Bíblia que cita Geazi: um livro (2 Reis). Cargo: mordomo do profeta Eliseu (2 Rs 4.12). Como foi morto: ele morreu de lepra (2 Rs 5.2527). Detalhe importante sobre a vida de Geazi: ele foi servo de Eliseu, e tentou enganá-lo aceitando secretamente um presente de Naamã (2 Rs 5.21-25).

Gisüvn S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A hostilidade de Gesém. A. Ele era árabe. B. Ele era o terceiro membro de um trio pro­ blemático dos dias de Neemias. Os outros dois eram Sambalate e Tobias (Ne 2.19). II. O assédio de Gesém. Ele tentou (sem sucesso), por meio de vários métodos de assédio, impedir Neemias de re­ construir o muro em torno de Jerusalém. A. Ridicularizando (Ne 2.19). B. Assassinando (Ne 6.1,2). C. Caluniando (Ne 6.6). D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Neemias 2.19. Citado pela última vez: Neemias 6.6. Significado do nome: “Chuva”. Mencionado: três vezes. Livro da Bíblia que cita Gesém: um livro (Nee­ mias). Detalhe importante sobre a vida de Gesém: ele foi um dos três desordeiros que se opuseram a Neemias (Ne 2.19).

(Veja também O estágio dos juizes, vol. 1, p. 106) S u m á r io

I.

c r o n o l ó g ic o

O anjo do Senhor. A. Gideão era da tribo de Manassés. B. Um anjo de Deus apareceu para ele embai­ xo de um carvalho na cidade de Ofra, quando ele malhava trigo no lagar, para escondê-lo dos midianitas (Jz 6.11,12). 765

do

A

n t i g o T e s t a m en t o

C. O anjo encarregou-o de juntar um exército e derrotar os midianitas (Jz 6.13-16). II. Os altares. A. Construindo um altar para Deus. 1. Gideão ofereceu um sacrifício animal diante do anjo, fazendo com que fogo sobrenatural o consumisse (Jz 6.17-23). 2. Ele, então, construiu um altar e chamou-o de Jeová-Shalom, que significa SENHOR É Paz (Jz 6.24). B. A derrubada do altar de Baal. 1. Naquela noite, Deus instruiu-o a der­ rubar o altar pagão de seu pai para Ba­ al e substituí-lo por um altar para Deus, e ele o fez (Jz 6.25-27). 2. Por causa disso, Gideão recebeu o ape­ lido de Jerubaal que significa Baal con­ tenda (Jz 6.32). III. A unção. O Espírito de Deus veio sobre Gideão, e ele soou uma trombeta, convocando um exército das tribos de Manassés, Aser, Zebulom e Naftali (Jz 6.33-35). IV. A garantia. Ainda precisando do encorajamento de Deus, Gideão pediu e recebeu dois sinais espe­ cíficos, ambos relacionados com um novelo de lã que ele planejava colocar na eira. A. Novelo molhado, chão seco. Ele pediu que o novelo ficasse molhado na manhã seguinte, enquanto o chão per­ manecesse seco (Jz 6.36-38). B. Novelo seco, chão molhado. Ele, então, pediu que no dia seguinte o novelo estivesse seco e o chão à sua volta estivesse molhado (Jz 6.39,40). V. O exército. A. Desejando que Gideão dependesse de Deus em vez da força humana para vencer, Deus ordenou que ele reduzisse seu exército (Jz 7.1,2). B. Quase imediatamente, ele viu o tamanho do seu exército cair (Jz 7.3-6): 1. De 32 mil para 10 mil. 2. De 10 mil para 300. C. A vitória foi-lhe garantida com esses 300 homens, apesar do fato de seu inimigo pos­ suir 135 mil tropas (Jz 7.7; 8.10). VI. O ataque. A. Eventos antes da batalha.

G uia

de

W illm ingto n

para a

B íblia

m é t o d o t e o l ó g ic o

Novamente, Gideão foi encorajado, na véspera da batalha; desta vez, foi visitando o campo inimigo e ouvindo uma conversa entre dois soldados midianitas sobre um sonho divino, no qual o seu nome era men­ cionado (Jz 7.8-15). B. Eventos na batalha. 1. Gideão atacou o inimigo com seus 300 homens. Após um dado sinal, cada ho­ mem soou sua buzina e esmagou o cân­ taro que estava carregando, que revela­ va uma tocha acesa, e gritaram: Espada do SENHOR e de Gideão (Jz 7.16-20). 2. Os midianitas fugiram de medo (Jz 7.22). 3. E 120 mil inimigos foram mortos à es­ pada (Jz 8.10). 4. Quatro líderes midianitas foram cap­ turados e mortos no curso da batalha (Jz 7.25; 8.12,21). 5. A vitória de Gideão resultou em um pe­ ríodo de paz na terra de 40 anos (Jz 8.28). 6. Sua grande vitória foi referida em He­ breus 11.32. C. Eventos após a batalha. Havia três aspectos negativos nessa glo­ riosa batalha. 1. A hostilidade da tribo de Efraim foi in­ citada contra Gideão, acusando-o de não tê-los incluído na batalha (Jz 8.1-3). 2. A punição foi imposta por Gideão so­ bre a cidade israelita de Sucote por ter-se recusado a alimentar suas tropas fa­ mintas (Jz 8.4-8,13-17). 3. Os irmãos de Gideão foram mortos pe­ los midianitas (Jz 8.18-20). VII. A apostasia. A. Após a batalha, Gideão recusou o convite dos homens de Israel de reinar sobre eles, mas exigiu que enviassem ouro para um éfode (Jz 8.22-27). B. Esse pedido foi atendido rapidamente, mas com resultados trágicos (Jz 8.27). D

Citado pela última vez: Hebreus 11.32. Significado do nome: “Grande guerreiro, talhador, lenhador”. Mencionado: 40 vezes. Livros da Bíblia que citam Gideão: dois livros (Juizes, Hebreus). Cargos: soldado, juiz (Jz 6.14; 8.28). Lugar onde nasceu: Ofra (Jz 6.11,12; 8.27). Detalhe importante sobre a vida de Gideão: ele derrotou um exército vastamente superior com 300 homens (Jz 7.22; 8.10,12).

GOLIAS S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I.

O contexto de Golias. A. Ele era um poderoso guerreiro filisteu da cidade de Gate (1 Sm 17.4). B. Ele tinha aproximadamente 3 metros de al­ tura (1 Sm 17.4). C. Ele usava um capacete de bronze na cabe­ ça (1 Sm 17.5). D. Sua armadura de bronze pesava cinco mil siclos de bronze (1 Sm 17.5). E. O cabo de sua lança era como o eixo do te­ celão, e sua ponta de ferro pesava seiscentos siclos de ferro (1 Sm 17.7). II. A vangloria de Golias. A. Ele blasfemou contra Deus, desafiando e aterrorizando os exércitos de Israel de Saul por 40 dias (1 Sm 17.11,16,24). B. Ele exigiu que Israel enviasse seu campeão para enfrentá-lo na batalha (1 Sm 17.810 ).

C. Ele ficou furioso quando o jovem Davi avançou para encontrá-lo (1 Sm 17.42). D. Ele amaldiçoou Davi por seus deuses e pro­ meteu dar a sua carne aos pássaros e feras (1 Sm 17.43,44). III. A decapitação de Golias. A. Ele foi morto por Davi, que lançou uma pe­ dra e atingiu o gigante na testa (1 Sm 17.49). B. Davi, então, usou a própria espada de Go­ lias para lhe cortar a cabeça (1 Sm 17.50,51).

ados

Pai: Joás (Jz 6.11). Filhos: 71, dois têm seus nomes mencionados: Abimeleque e Jotão (Jz 9.1,5). Citado pela primeira vez na Bíblia: Juizes 6.11.

D

ados

Irmão: Lami (1 Cr 20.5). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 17.4. 766

P erso n ag en s

Citado pela última vez: 1 Crônicas 20.5. Significado do nome: “Exilado, adivinho”. Mencionado: seis vezes. Livros da Bíblia que citam Golias: três livros (1 Samuel, 2 Samuel, 1 Crônicas). Cargo: soldado (1 Sm 17.4-10). Lugar onde faleceu: em um campo de batalha (1 Sm 17.1-4,51). Como foi morto: ele foi morto por uma pedra da funda de Davi (1 Sm 17.49-51). Detalhe importante sobre a vida de Golias: ele é a pessoa mais alta de quem se tem registro nas Escrituras (1 Sm 17.4).

n t ig o

T e s t a m en t o

HABACUQUE S

u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Gomer e o pecado de prostituição. A. Ela era esposa do profeta Oseias (Os 1.2,3). B. Antes do casamento, Gomer era uma pros­ tituta comum (Os 1.2). II. Gomer e o pecado de adultério. A. A luxúria de Gomer. 1. Depois do casamento, ela logo voltou aos seus caminhos perversos de antes (Os 2.2; 3.3). 2. Ela abandonou Oseias por amantes mundanos (Os 2.5). 3. Ela acabou no mercado escravo. B. O amor de Oseias. 1. Apesar de sua infidelidade, Gomer ain­ da era amada por Oseias, assim como Israel era amada por Deus (Os 3.1). 2. Ele tentou argumentar com ela. Oseias até pediu que seus filhos suplicassem à mãe (Os 2.1,2). 3. Ele tentou restringi-la (Os 2.6). 4. Ele comprou-a do mercado escravo (Os 3.2). D

A

Mencionada: três vezes. Livro da Bíblia que cita Gomer: um livro (Oseias). Detalhe importante sobre a vida de Gomer: ela era a esposa infiel do profeta Oseias, prosti­ tuta (Os 1.2,3; 3.1,2).

GOMER S

do

ados

Pai: Diblaim (Os 1.3). Esposo: Oseias (Os 1.2). Filhos: Jezreel e Lo-Ami (Os 1.4-9). Filha: Lo-Ruama (Os 1.4-9). Citada pela primeira vez na Bíblia: Oseias 1.3. Citada pela última vez: Oseias 3.2. Significado do nome: “Finalização, calor”. 767

u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Armando a cena. Na época em que Habacuque foi escrito, os babilônios, os novos mestres do Oriente Mé­ dio, já haviam ameaçado a pequena Judá a ex­ tinção. Mas, talvez fosse ainda pior o fato de as condições espirituais estarem no menor nível já registrado. Este é o contexto que dá origem às dúvidas espirituais e clamores do livro de Ha­ bacuque. II. As dúvidas. A. A pergunta dele - “Você irá punir nossa nação?”. O profeta sofria pela perversidade de Judá. 1. A lei era ignorada (Hc 1.4). 2. A justiça estava pervertida (Hc 1.4). 3. A justiça estava cercada de iniqüidade (Hc 1.4). B. A resposta de Deus - “Irei, por meio dos inimigos de Judá”. Isso se cumpriria durante a vida de Ha­ bacuque (Hc 1.5). Deus estava suscitando uma nova força no cenário mundial, os caldeus (Hc 1.6). 1. Eles eram uma lei por si mesmos (Hc 1 J)2. Seus cavalos eram mais ágeis que leo­ pardos e mais fortes que lobos (Hc 1 . 8 ).

3. Seus cavaleiros eram como águias fa­ mintas cercando a presa (Hc 1.8). 4. Eles tomavam cativos como areia (Hc 1.9). 5. Eles zombavam de reis (Hc 1.10). C. Sua pergunta - “Você também irá punir os caldeus?”. Habacuque não compreendeu porque Deus permitiria que esta nação pagã punis­ se Seu próprio povo, ainda que sendo eles mesmos acusados abertamente de grandes

G uia

de

W illm ingtqn

para a

B íblia !=

MÉTODO TEOLÓGICO

pecados (Hc 1.12-17). Habacuque sabia que os caldeus iriam capturar seus cativos hebreus como peixes. D. A resposta de Deus - “Irei, por meio de meus sofrimentos!”. Habacuque subiu em sua torre de vigia para esperar a resposta de Deus. Em pouco tempo, ela veio (Hc 2.1,2). 1. Deus disse a ele que os caldeus de fato seriam punidos, mas apenas no tempo escolhido por Ele (Hc 2.3). 2. A Babilônia seria julgada por seus mui­ tos pecados (Hc 2.5-19). a. Escravidão (Hc 2.5). b. Roubo (Hc 2.6,8). c. Derramamento de sangue (Hc 2.8, 10,12,17). d. Embriaguez (Hc 2.5,15). e. Idolatria (Hc 2.18,19). 3. Até então, Habacuque deveria viver pela fé (Hc 2.4). a. Deus ainda estava no controle de toda a terra (Hc 2.20). b. Deus, um dia, reinaria sobre toda a terra (Hc 2.14). c. O último testemunho revela que ele aparentemente aprendeu a viver pela fé (Hc 3.16). III. Os clamores. A. A alma do profeta foi reavivada. Decidin­ do seguir o próprio conselho (o justo, pela sua fé, viverá), Habacuque, com confiança de criança, buscou a Deus (Hc 3.2). B. Os olhos do profeta receberam coragem. Em Habacuque 3.3-16, ele viu uma incrí­ vel manifestação da majestosa glória de Deus. Alguns estudiosos de hebraico acre­ ditam que todos os verbos encontrados em Habacuque 3.3-15 devem ser considera­ dos como uma descrição de eventos futu­ ros. Se isso for real, Habacuque, na verda­ de, profetizou o futuro retorno de Cristo. 1. Sua agenda (Hc 3.3). a. Ele irá tocar o monte das Oliveiras (Zc 14.4; At 1.10-12). b. Ele, então, irá para Temã (um anti­ go acampamento em Edom), talvez para resgatar os judeus escondidos em Petra (Is 63.1; Ap 12.13-17). 2. Sua aparência (Hc 3.4).

3. Suas ações (Hc 3.5,6,12). 4. Seu propósito (Hc 3.13). C. O coração do profeta foi alegrado (Hc 3. 18). D. Os pés do profeta foram renovados (Hc 3.19). S u m á r io

t e o l ó g ic o

I.

A identidade de Habacuque. A. Ele foi, aparentemente, um dos coristas levíticos do templo. B. Sua frase de encerramento: Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de músi­ ca, revela que o livro, na verdade, é um cântico (Hc 3.19). C. Habacuque foi chamado de o “Tomé” do Antigo Testamento. II. A insistência de Habacuque. Sua grande declaração teológica, o justo, p e­ la sua fé, viverá (Hc 2.4) é repetida três vezes no Novo Testamento. A. O texto de Romanos 1.17enfatiza“ojusto”. B. O texto de Hebreus 10.38 enfatiza “pela fé”. C. O texto de Gálatas 3.11 enfatiza “viverá”. III. As intenções de Habacuque. Em essência, Habacuque serviu mais como um sacerdote do que um profeta. Em vez de de­ clarar a mensagem de Deus, ficando entre Deus e o povo, ele clamou pela misericórdia de Deus, ficando entre o povo e Deus. D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Habacuque 1.1. Citado pela última vez: Habacuque 3.1. Significado do nome: “Abraço de amor”. Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Habacuque: um livro (Habacuque). Cargos: profeta e músico (Hc 1.1; 3.1). Detalhe importante sobre a vida de Habacuque: sua frase o justo, pela sua fé, viverá (Hc 2.4) é repetida três vezes no Novo Testamento (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38).

S u m á r io

768

I.

c r o n o l ó g ic o

Agar e Sara. A. O casamento.

P erso n a g en s

1. Agar era a serva egípcia de Sara, espo­ sa de Abraão (Gn 16.1). 2. Agar foi dada a Abraão por Sara, esta que era infértil, para que pudesse ter o filho herdeiro prometido por meio de­ la (Gn 16.1-3). B. A malícia. Depois de engravidar, a atitude arro­ gante de Agar incitou a ira de Sara, que a expulsou para o deserto (Gn 16.4-6). II. Agar e Cristo. Ela foi encontrada pelo anjo do Senhor, um título referindo-se a Cristo no Antigo Testa­ mento (Gn 16.7). A. Ele auxiliou-a. B. Ele aconselhou-a (Gn 16.9). C. Ele tranquilizou-a (Gn 16.10-12). 1. Ele iria multiplicar grandemente a sua semente. 2. O filho que ela estava carregando era um menino, e ele se chamaria Ismael. 3. Ismael seria selvagem - livre e bravio como um jumento selvagem. 4. Ele seria contra todos, e todos fariam o mesmo contra ele. III. Agar e Abraão. A. Agar voltou e deu à luz a Ismael (Gn 16.15). B. Abraão tinha 86 anos quando Ismael nas­ ceu (Gn 16.16). IV. Agar e Ismael. A. Anos depois, Agar foi novamente dispen­ sada para o deserto, desta vez porque seu filho zombou de Isaque, o herdeiro prome­ tido, no dia do seu desmame (Gn 21.8-10). B. Na ocasião, Deus instruiu Abraão a man­ dar Agar e Ismael embora, prometendo que iria cuidar deles (Gn 21.11-14). C. Quando chegou a época de Ismael casar-se, Agar trouxe uma esposa para ele do Egito (Gn 21.20,21). S

A

n t ig o

T e s t a m en t o

D. Esse filho perseguiu o segundo filho de Abraão, Isaque (G14.29). E. Seu filho não foi considerado herdeiro le­ gítimo de Abraão (G14.30). F. Agar representa o concerto do monte Sinai quando teve um filho escravo (Israel tam­ bém seria escravo por um tempo) (G1 4.24). G. Ela corresponde à Israel terrena (dos dias de Paulo) devido à sua escravidão (Jerusa­ lém foi ocupada pelos Romanos na época) (G14.25). II. Paulo usou Sara como uma alegoria da graça. A. Ela era uma mulher livre (G14.22). B. Seu casamento com Abraão foi dirigido por Deus (G14.23). C. Seu filho Isaque nasceu de forma sobrena­ tural (G14.23). D. Esse filho foi perseguido por Ismael (G1 4.29). E. Seu filho foi considerado herdeiro legítimo de Abraão (G14.30). F. Sara representa o novo concerto, pois teve um filho livre (G14.24-26). G. Ela corresponde à Jerusalém celestial (G1 4.26). D

ados

Esposo: Abraão (Gn 16.1-3). Filho: Ismael (Gn 16.15). Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 16.1. Citada pela última vez: Gálatas 4.25. Significado do nome: “Vagando”. Mencionada: 14 vezes. Livros da Bíblia que citam Agar: dois livros (Gê­ nesis, Gálatas). Cargo: serva de Sara (Gn 16.1). Detalhe importante sobre a vida de Agar: ela foi a segunda “esposa” de Abraão e mãe de Isma­ el (Gn 16.1-3,15).

AGEU

u m á r io t e o l ó g ic o

I.

do

Paulo usou Agar como uma alegoria da Lei de S u m á r io c r o n o l ó g ic o Moisés no livro de Gálatas. I. Uma mensagem de agosto, direcionada às A. Ela era uma serva (G14.22). mãos do povo - Executem! (Ag 1.1-15). B. Seu casamento com Abraão foi segundo a A. O povo estava quase desistindo de construir carne (G14.23). o seu templo. Após 15 anos, ele continuava C. Seu filho Ismael nasceu de forma natural incompleto. A desculpa esfarrapada deles (G14.23). 769

|G uia pe W

illm ington par a a

BIb u a r

- MÉTODO TEOLÓGICO

era: N ão veio ainda o tempo, o tem po em que a Casa do SENHOR deve ser edificada (Ag 1.2). Por causa dessa negligência, Deus não podia nem iria abençoá-los com prosperidade espiritual ou financeira (Ag 1.4-6). B. O conselho de Deus para eles (Ag 1.8). C. Os ânimos de Zorobabel (o governante) e de Josué (o sumo sacerdote) foram levan­ tados pelo Senhor. Esse par divino, então, guiou o povo para concluir a construção do templo (Ag 1.14). II. Uma mensagem de outubro, direcionada ao co­ ração do povo - Paciência! (Ag 2.1-9). Apesar do insignificante templo que acaba­ ram de construir (veja Ed 3.8-13), houve cho­ ro e também alegria na dedicação dele nos dias de Zorobabel, pois alguns veteranos lembraram-se das glórias do templo de Salomão. O novo era muito inferior àquele templo em tamanho e em custo. Entretanto, Ageu tentou encorajar até os idosos falando do magnificente templo do milênio que um dia seria construído (Ag 2.9). III. Uma mensagem de dezembro, direcionado aos líderes do povo - Ponderem! (Ag 2.1023). Há quatro fatos que Ageu desejava que o povo ponderasse. A. O fato da contaminação de Judá (Ag 2.1017). 1. Deus pediu que Judá respondesse a du­ as perguntas: a. Se algum de vocês está realizando um sacrifício santo trajando suas vestes e, sem querer, tocar pão, vi­ nho ou carne, também se tornará santo (Ag 2.12)? b. A resposta foi, é claro: “Não, a san­ tidade não passa para outras coisas assim”. c. Se alguém toca um morto e torna-se assim, cerimonialmente impu­ ro, e então encosta em alguma coi­ sa, ela fica contaminada (Ag 2.13)? d. Aqui a resposta foi sim. 2. O argumento que Deus estava usando aqui é que, independente da santidade que a nação de Israel tivesse possuído 770

no passado, ela não era transferida automaticamente para eles na época atual. Mas, a falta de santidade deles estava afetando-os e também a seus fi­ lhos. B. O fato da determinação de Deus. Deus prometeu que, por terem decidido terminar o templo, Ele iria abençoá-los da­ quele dia em diante, mesmo antes da estru­ tura ser finalizada (Ag 2.18,19). C. O fato da grande tribulação. Um dia, Deus destruiria todas as nações gentias que afligiram Israel durante os anos (Ag 2.20-22; veja também Hb 12.26; Ap 16.18-20). D. O fato da elevação de Zorobabel. Alguns acreditam que Zorobabel será o primeiro ministro de Deus durante o Milê­ nio (Ag 2.23). S u m á r io

t e o l ó g ic o

I. Ageu era contemporâneo do profeta Zacarias (Ed 5.1). II. Ele reuniu os judeus remanescentes (juntamen­ te com Zacarias, Zorobabel, o líder político e Josué, o líder religioso) no retorno da Pérsia a Jerusalém em 536 a.C. para reconstruir o tem­ plo (Ed 5.1,2; 6.14). III. Ele foi a primeira voz profética a ser ouvida após o cativeiro da Babilônia. IV. Seus escritos são os mais precisamente datados de toda a Bíblia. A seguir, estão as datas que nos foram dadas nas épocas em que ele entregou as mensagens: A. Primeira mensagem - 29 de agosto de 520 a.C. B. Segunda mensagem - 17 de outubro de 520 a.C. C. Terceira e quarta mensagens - 18 de de­ zembro de 520 a.C. V. Seu livro é o segundo mais curto do Antigo Tes­ tamento. Somente Obadias é mais curto. VI. Em nenhum outro livro deste tamanho o fato da revelação divina é citado tão frequentemen­ te. A frase diz o SENHOR e equivalentes são encontradas 21 vezes. VII. Ageu pode ter sido um dos exilados que viu o templo de Salomão antes de ter sido destruído em 586 a.C.. Se for o caso, ele pode ter sido um profeta idoso (Ag 2.3).

P erso n a g en s

VIII.Ageu e Neemias podem ser comparados favo­ ravelmente. A. Ambos tinham um jugo divino para cons­ truir. 1. Ageu desejava reconstruir o templo (Ag 1.8). 2. Neemias desejava reconstruir o muro em volta de Jerusalém (Ne 2.5,17, 18). B. Ambos eram homens de ação. 1. Em apenas 23 dias, depois de um atra­ so de 14 anos, Ageu liderou o povo na construção do templo em Jerusalém (Ag 1.1,14,15). 2. Em apenas 52 dias, após um atraso de 90 anos, Neemias liderou o povo na construção dos muros em volta de Je­ rusalém (Ne 6.15). IX. Ageu nos dá um nome para Cristo que não é encontrado em nenhum outro lugar da Bíblia, chamando-o de D esejado de todas as nações (Ag 2.7). X. Em essência, o livro de Ageu é um conto de três templos. A. O primeiro templo, construído por Salo­ mão (Ag 2.3). B. O segundo templo, sendo construído por incentivo de Ageu (Ag 1.12,14). C. O terceiro templo, que será construído pe­ lo próprio Cristo (Ag 2.6-9). D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Esdras 5.1. Citado pela última vez: Ageu 2.20. Significado do nome: “Festivo”. Mencionado: 11 vezes. Livros da Bíblia que citam Ageu: dois livros (Es­ dras, Ageu). Cargo: profeta (Esdras 5.1; Ag 1.1). Detalhe importante sobre a vida de Ageu: ele li­ derou o povo na construção do segundo tem­ plo (Ag 1.2-8).

CAM S u m á r io

I.

c r o n o l ó g ic o

Sua identidade. A. Era um dos três filhos de Noé (Gn 5.32). B. Ele era o pai de Canaã (Gn 9.18,22). 771

do

A

n t ig o

T e s t a m en t o

II. Sua (possível) imoralidade. Ele pode ter-se envolvido com seu filho, Canaã, em um pecado não mencionado contra Noé (Gn 9.24). D

ados

Pai: Noé (Gn 5.32). Filhos: Canaã, Cuxe, Mizraim e Pute (Gn 9.18,22; 10.6; 1 Cr 1.8). Irmãos: Sem e Jafé (Gn 5.32). Descendente importante: Ninrode (Gn 10.8-12). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 5.32. Citado pela última vez: 1 Crônicas 1.8. Significado do nome: “Queimado pelo sol, escuro, morno”. Mencionado: 11 vezes. Livros da Bíblia que citam Cam: dois livros (Gê­ nesis, 1 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Cam: ele era um dos três filhos de Noé e pai de Canaã (Gn 5.32; 9.18; veja nota sobre Jafé).

HAMftl S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Hamã, o arrogante. A. Ele era agagita, de descendência amalequita (Et 3.1). B. Ele foi elevado à posição de primeiro mi­ nistro pelo rei persa Assuero, fazendo com que inflasse de orgulho (Et 3.1). II. Hamã, o cruel. A. Ele incitou a primeira tentativa de holo­ causto da história ao descobrir que um ofi­ cial menor judeu chamado Mardoqueu es­ tava recusando-se a curvar-se e a honrá-lo quando ele passava (Et 3.2-6). B. Ele começou mentindo sobre os judeus pa­ ra o rei, alegando que eram desleais, e acon­ selhou que fossem destruídos (Et 3.7,8). C. Ele até ofereceu pagar dez mil talentos de prata para cobrir os custos deste banho de sangue que sugeriu. Isso seria aproximada­ mente 30 milhões de dólares na moeda atual (Et 3.9). D. Para a surpresa e prazer de Hamã, o rei não só concordou com sua proposta, mas disse que Hamã não precisava pagar nada para financiar o massacre (Et 3.10,11).

G uia

pe

W

illmington para a

B íblia r

MÉTODO TEOLÓGICO

E. Depois de assinar a garantia de morte, os dois homens sentaram-se e relaxaram com uma bebida (Et 3.15). III. Hamã, o honrado. A. Ele e o rei participaram de um banquete es­ pecial organizado pela rainha Ester no dia seguinte. Nenhum dos homens, nessa altu­ ra, sabia do propósito por trás das ações de Ester (Et 5.1-8). B. Apesar de ter o seu orgulho alimentado por essas honras, Hamã encheu-se de raiva ao ver Mardoqueu continuar recusando-se a ajoelhar quando ele se aproximava (Et 5.9). C. Segundo o conselho da esposa, Zeres, Ha­ mã construiu uma forca de 22m, onde pla­ nejava enforcar Mardoqueu, pouco antes de participar do segundo banquete da rai­ nha (Et 5.10-14). IV. Hamã, o humilhado. A. A insônia (Et 6.1-3). 1. Ao mesmo tempo em que Hamã estava construindo a forca, o rei estava com dificuldades para dormir. 2. Esperando resolver o seu problema, Assuero pediu que o “registro congressional” persa fosse lido para ele. 3. Por “sorte”, entretanto, ele descobriu que Mardoqueu havia salvado a sua vi­ da. O rei decidiu recompensá-lo ime­ diatamente. B. A ironia (Et 6.4-12). 1. Nesse momento, Hamã chegava ao pa­ lácio real, buscando a permissão do rei para enforcar Mardoqueu. 2. Em uma das viradas mais irônicas da história, Hamã não só falhou em rece­ ber a permissão desejada, mas, na ver­ dade, acabou sendo forçado a honrar Mardoqueu em uma parada de cele­ bração. V. Hamã, o enforcado. A. Ao chegar a casa após essa experiência hu­ milhante, Hamã, derrotado, foi alertado por Zeres de que o plano contra Mardo­ queu e contra os judeus certamente causa­ ria a sua ruína (Et 6.13). B. Durante o segundo banquete, Ester revelou sua origem judia ao rei e culpou Hamã pe­ lo plano contra a sua vida (Et 7.1-7). 772

C. O rei, furioso, concluiu (incorretamente) que Hamã estava ciente da nacionalidade de Ester e ordenou a sua morte (Et 7.8,9). D. Hamã, então, foi enforcado na mesma for­ ca que construiu para Mardoqueu (Et 7.10). D

ados

Pai: Hamedata (Et 3.1). Esposa: Zeres (Et 5.14). Filhos: dez filhos cujos nomes não são menciona­ dos (Et 9.10). Citado pela primeira vez na Bíblia: Ester 3.1. Citado pela última vez: Ester 9.24. Significado do nome: “Celebrado”. Mencionado: 52 vezes. Livro da Bíblia que cita Hamã: um livro (Ester). Cargo: príncipe associado sob o rei Assuero (Et 3.1). Lugar onde faleceu: em uma forca na cidade de Susã (Et 7.10). Detalhe importante sobre a vida de Hamã: ele foi responsável pela primeira tentativa de holo­ causto da história (Et 3.8,9).

HAMOR S

u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

O pedido de Hamor ao pai de Diná. A. Hamor era um príncipe heveu que gover­ nava a cidade de Siquém nos dias de Jacó (Gn 34.2). B. Jacó havia adquirido de Hamor, por 100 peças de prata, um campo para armar sua tenda (Gn 33.19). C. O evento foi mencionado mais tarde por Josué (Js 24.32) e Estêvão (At 7.16). D. Seu filho, também chamado Siquém, sedu­ ziu Diná, filha de Jacó, e pediu que Hamor obtivesse a permissão do patriarca para ca­ sar-se com ela (Gn 34.2-6,8-10). II. A retaliação contra Hamor pelos irmãos de Diná. A. Ele foi enganado por eles. Seus irmãos fingiram concordar, mas in­ sistiram que todos os homens de Siquém fossem circuncidados primeiro (Gn 34.7, 13-17). B. Ele foi destruído por eles (Gn 34.18-29). 1. Hamor e seu povo concordaram, e to­ dos os homens foram circuncidados.

P erso n ag en s

ados

Filho: Siquém (Gn 34.2-6). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 34.2. Citado pela última vez: Juizes 9.28. Significado do nome: “Grande asno”. Mencionado: 11 vezes. Livros da Bíblia que citam Hamor: três livros (Gênesis, Josué, Juizes). Cargo: príncipe heveu (Gn 34.2). Lugar onde faleceu: na cidade de Siquém. Como foi morto: ele foi morto por Simeão e Levi (Gn 34.25,26). Detalhe importante sobre a vida de Hamor: seu filho seduziu Diná, filha de Jacó (Gn 34.1-3).

D

n t ig o

T est a m en t o

u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O profeta corrupto. A. Sua apostasia. 1. Ananias era um falso profeta do reina­ do de Zedequias, último rei de Judá (Jr 28.1). 2. Ele profetizou falsamente que, em dois anos, três eventos aconteceriam (Jr 28.2-4). a. Todos os objetos que Nabucodono­ sor levou do templo de Jerusalém para a Babilônia seriam devolvidos. b. Jeconias, um dos antigos reis da Ju­ deia que também fora levado à Ba­ bilônia, voltaria juntamente com os exilados. c. O império babilônico, em breve, cairia. B. Sua ira. 1. Ele foi repreendido por Jeremias, o ver­ dadeiro profeta do templo, por fazer essas falsas profecias (Jr 28.5-9). 2. Em um ataque de raiva, Hananias quebrou o jugo que se encontrava no

ados

Pai: Azur (Jr 28.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: Jeremias 28.1. Citado pela última vez: Jeremias 28.17. Significado do nome: “Deus é gracioso”. Mencionado: nove vezes. Livro da Bíblia que cita Hananias: um livro (Je­ remias). Cargo: falso profeta (Jr 28.15). Lugar onde faleceu: Jerusalém. Como foi morto: ele morreu pela mão de Deus (Jr 28.16). Detalhe importante sobre a vida de Hananias: ele era um falso profeta que foi contra Jeremias (Jr 28.1-10).

|HANANIAS

S

A

pescoço de Jeremias, que estava ali por ordem de Deus para simbolizar o iminente cativeiro babilônico (Jr 27.2; 28.10). II. O profeta condenado. A. Deus alertou Hananias por meio de Jere­ mias que um jugo de ferro seria colocado no seu pescoço (Jr 28.12,13). B. Jeremias, então, profetizou que, por causa de todas as suas mentiras, esse falso profe­ ta morreria naquele mesmo ano, e isso aconteceu (Jr 28.15-17).

2. Então, quando eles ficaram indefesos por causa do inchaço físico, Simeão e Levi entraram em cena e massacra­ ram-nos como gado. 3. A cidade de Hamor, Siquém, foi então completamente saqueada. D

do

: ANAj (Veja também O estágio dos juizes, vol. 1, p. 115) S u m á r io

773

c r o n o l ó g ic o

I. Seu sofrimento. A. Ana era uma das duas esposas de Elcana (1 Sm 1.1,2). B. Por muitos anos, ela foi infértil e amargu­ rada (1 Sm 1.2,7). C. Ela era muito amada por Elcana (1 Sm 1.5). D. Entretanto, ela era ridicularizada por cau­ sa de sua infertilidade por Penina, a outra esposa, que tinha filhos (1 Sm 1.2,6,7). II. Sua súplica. A. A repreensão. 1. Ela visitou o tabernáculo de Siló, onde orou em silêncio, chorando e jurando que criaria qualquer filho que Deus lhe desse como nazireu (1 Sm 1.9-11).

G uia

de

W

illmington para a

B íblia r

MÉTODO TEOLÓGICO

2. Eli, o sumo sacerdote, vendo-a orar, pensou que ela estava bêbada e repre­ endeu-a (1 Sm 1.12-14). B. O reconforto. Ao saber da situação real, Eli mandou Ana para casa, dizendo-lhe: Vai em paz, e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhepediste (1 Sm 1.15-18). III. Seu filho. A. Ana deu à luz a Samuel (1 Sm 1.19,20). B. Ela, depois, daria à luz a mais três filhos e a duas filhas (1 Sm 2.21). IV. Seu sacrifício. A. Ela ofereceu um sacrifício sem vida (1 Sm 1.25). B. Ela ofereceu um sacrifício vivo (1 Sm 1.27,28). V. Seu cântico. Após a dedicação, Ana, declamou uma bela ode de adoração que parece ser a base do cân­ tico de Maria em Lucas 1.46-55 (1 Sm 2.1-10). Nesta notável oração, Ana menciona alguns atributos divinos. A. Sua santidade (1 Sm 2.2). B. Sua onisciência (1 Sm 2.3). C. Sua onipotência (1 Sm 2.7). D. Sua misericórdia (1 Sm 2.8). E. Sua fidelidade (1 Sm 2.9). F. Sua justiça (1 Sm 2.10). G. Seu Messias (1 Sm 2.10). D

ados

Esposo: Elcana (1 Sm 1.2). Filhos: Samuel (1 Sm 1.19,20); e mais três cujos nomes não são mencionados (1 Sm 2.21). Filhas: duas, cujos nomes não são mencionados (1 Sm 2.21). Citada pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 1.2. Citada pela última vez: 1 Samuel 2.21. Significado do nome: “Graça”. Mencionada: 13 vezes. Livro da Bíblia que cita Ana: um livro (1 Samuel). Detalhe importante sobre a vida de Ana: ela era a bondosa mãe de Samuel (1 Sm 1).

1HANUM S u m á r io

I.

c r o n o l ó g ic o

Seu desrespeito por Davi. 774

A. Quando Hanum se tornou rei de Amom após a morte do pai, Naás (um amigo próxi­ mo de Davi), Davi enviou embaixadores pa­ ra fazerem uma visita de cortesia (2 Sm 10.2). B. Confundindo os enviados com espiões, Hanum maltratou-os e ridicularizou-os (2 Sm 10.3,4). 1. Ele raspou a barba deles. 2. Ele cortou suas roupas na altura dos lombos e enviou-os seminus para casa. II. Sua derrota por Davi. A. Mais tarde, percebendo seu erro grosseiro, Hanum contratou um exército mercenário de 33 mil infantarias e 32 mil carros para ajudá-lo a combater um ataque antecipado de Davi (2 Sm 10.6; 1 Cr 19.6,7). B. Davi atacou e derrotou completamente Hanum e seus exércitos contratados (2 Sm 10.13-19). D

ados

Pai: Naás (2 Sm 10.1,2). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 10.1. Citado pela última vez: 1 Crônicas 19.6. Significado do nome: “Gracioso”. Mencionado: nove vezes. Livros da Bíblia que citam Hanum: dois livros (2 Samuel, 1 Crônicas). Cargo: rei dos amonitas (2 Sm 10.1). Detalhe importante sobre a vida de Hanum: ele tolamente insultou alguns embaixadores de Davi que o visitaram em paz (2 Sm 10.3,4).

[HÃZÃEL] S u m á r io

I.

c r o n o l ó g ic o

Sua iniqüidade. A. Ele foi um oficial de alto escalão da corte de Ben-Hadade em Damasco (2 Rs 8.7-9). B. Deus instruiu o profeta Elias a ungir Hazael como o próximo rei da Síria (1 Rs 19.15). C. Mesmo antes dele tornar-se rei, entretanto, Eliseu (sucessor de Elias) profetizou com lágrimas o sangrento reinado que Hazael teria (2 Rs 8.7-12). 1. Ele iria assassinar seu mestre Ben-Ha­ dade para garantir o trono. 2. Ele, então, causaria grandes danos ao povo de Deus.

P erso n a g en s

D

a. Ateando fogo ao seus palácios for­ tificados. b. Matando seus jovens à espada. c. Despedaçando suas crianças no chão. d. Abrindo mulheres grávidas ao meio. D. Hazael negou que faria todas essas coisas horríveis, mas Eliseu estava certo (2 Rs 8.13). II. Sua guerra. A. Depois, ele lutou contra uma aliança do reino do norte e do sul de Israel em Ramote-Gileade, e, aparentemente, derrotou-os (2 Rs 8.28). B. Jorão, rei do reino do norte, foi ferido nes­ ta batalha (2 Rs 8.29; 9.15). C. Por causa do pecado do Seu povo, Deus permitiu que Hazael perseguisse Israel (2 Rs 10.32). D. Certa ocasião, ele cercou Jerusalém, mas foi comprado com impostos pagos por Joás, rei da Judeia (2 Rs 12.17,18). E. Em meio a esses acontecimentos, entretan­ to, Israel vivenciou a graça de Deus (2 Rs 13.22-24). F. Anos depois, o profeta Amós anunciou um julgamento sobre a casa de Hazael (Am 1.4).

D

ados

1EZEQUIAS

n t ig o

T est a m en t o

ados

Pai: Joel (1 Cr 6.33). Ancestral importante: Samuel era seu avô (1 Cr 6.33). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Crônicas 6.33. Citado pela última vez: Salmo 88. Significado do nome: “Fiel”. Mencionado: 13 vezes. Livros da Bíblia que citam Hemã: três livros (1 Crônicas, 2 Crônicas, Salmos). Cargo: músico levita (1 Cr 6.31). Detalhe importante sobre a vida de Hemã: ele era músico e autor do Salmo 88.

ÍHEMÃ u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

A

B. Seus dois associados eram Asafe e Jedutum (1 Cr 6.39; 25.1). II. O que ele fez. A. Esses três músicos, vestidos de linho fino, tocavam címbalos e eram acompanhados de 120 sacerdotes tocando buzinas na de­ dicação do templo de Salomão (2 Cr 5.12). B. Hemã também liderava seus 14 filhos e três filhas no culto musical do tabernáculo (1 Cr 25.4-6). C. Hemã depois escreveu o Salmo 88, que in­ clui uma das mais desanimadas orações da Bíblia.

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 19.15. Citado pela última vez: Amós 1.4. Significado do nome: “Deus vê”. Mencionado: 22 vezes. Livros da Bíblia que citam Hazael: quatro livros (1 Reis, 2 Reis, 2 Crônicas, Amós). Cargo: rei da Síria (1 Rs 19.15). Detalhe importante sobre a vida de Hazael: ele foi o sangrento rei da Síria ungido por Eliseu (2 Rs 8.7-15).

S

do

Quem ele era. A. Ele era neto de Samuel e um dos três prin­ cipais músicos levitas da época de Davi (1 Cr 6.31,33). 775

(Veja também O estágio do reino no caos, vol. l,p . 187) S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O coração de Ezequias. A. Ele foi o décimo terceiro governante de Ju­ dá. B. Ele governou por 29 anos (2 Rs 18.2). C. Ele tinha 25 anos quando começou a go­ vernar (2 Rs 18.1,2). D. Ele foi o melhor rei de Judá até a sua épo­ ca (2 Rs 18.3,5). E. Ele também foi o rei mais rico até a época de Salomão (2 Cr 32.27-29). II. As mãos de Ezequias. A. Ele reparou o palácio (templo) de Deus. No primeiro mês de seu reinado, Eze­ quias abriu as portas do templo e reparou-o (2 Cr 29.3). B. Ele reviveu o povo de Deus.

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il l m in g t o n p a r a a

B íblia j-...

.............. ....... MÉTODO TEOLÓGICO

1. A limpeza. a. Ele removeu os altos pagãos, esma­ gou as estátuas sagradas e cortou os bosques (2 Rs 18.4). b. Ele quebrou em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera (veja Nm 21), porque o povo a estava adorando (2 Rs 18.4). 2. O desafio. a. Ele ordenou que o povo doasse bens (primícias, vinho novo, óleo, mel, manadas e rebanhos etc.) ao templo (2 Cr 31.4). b. Eles responderam de maneira tre­ menda (2 Cr 31.4-10). C. Ele reinstituiu a Páscoa de Deus, e um con­ vite especial foi enviado às tribos do reino do norte (2 Cr 30.1-27). 1. O pedido. a. Buscar o Deus de Abraão. b. O Deus de Abraão, então, voltará para você. 2. A resposta. a. Alguns ridicularizaram. b. Alguns retornaram. 3. Os resultados. a. Percebendo que algumas das tribos do norte, que participavam da Pás­ coa, não tiveram oportunidade de purificarem-se externamente, Eze­ quias orou para que Deus aceitasse sua sinceridade interior, e o Senhor o fez, permitindo que eles comes­ sem do alimento de Páscoa. b. Na verdade, o rei estendeu a festa de sete dias por mais sete dias. c. O seguinte número de animais foi oferecido: (1) Mil bois e sete mil ovelhas dadas por Ezequias para a reunião. (2) Mil bois e dez mil ovelhas dadas pelos oficiais para a reunião. d. Ela foi a maior Páscoa desde os dias de Davi. D. Ele liberou o poder de Deus. 1. Confiando na força de Deus, ele derro­ tou os filisteus (2 Rs 18.8). 2. Ele também se rebelou contra o rei da Assíria e recusou-se servi-lo (2 Rs 18.7). E. Ele reorganizou os sacerdotes de Deus. 776

1. O discurso. Ezequias reuniu os sacerdotes e os levitas no templo e discursou a eles (2 Cr 29.4-11). a. Ele desafiou-os a consagrarem-se a Deus. b. Ele lembrou-os das tribos do norte, que estavam sofrendo com o cativei­ ro da Assíria por causa do pecado. c. Ele anunciou suas intenções de fa­ zer um concerto especial com Deus. 2. O canto. Quando começaram as ofertas, ele encarregou os levitas do templo a can­ tarem, acompanhados do som de címbalos, alaúdes e harpas (2 Cr 29.25-28). 3. Os sacrifícios. a. Quando os sacerdotes se consagra­ ram juntamente com todo o tem­ plo, Ezequias ordenou que sete touros, sete carneiros, sete bodes e sete cordeiros fossem oferecidos como oferta de pecado por Judá (2 Cr 29.18-24). b. Ele, então, instruiu toda a assembleia que estava presente no culto a trazer seus sacrifícios ao Senhor (2 Cr 29.31). c. O povo, então, ofereceu os seguin­ tes animais (2 Cr 29.32,33): 70 bois, 100 carneiros, 200 cordeiros, 600 touros e três mil ovelhas e bo­ des. d. Por fim, o rei dividiu os sacerdotes e levitas em grupos para oferecer a Deus sacrifícios animais e de lou­ vor (2 Cr 31.2). III. A cura de Ezequias. A. Sua doença. 1. Ezequias ficou muito doente, e Isaías disse-lhe que ele iria morrer (2 Rs 20.1). 2. Isso pode ter sido uma punição divina por causa de seu orgulho (2 Cr 32.25). 3. O rei humilhou-se e arrependeu-se (2 Cr 32.26). B. Sua súplica. 1. O rei virou o rosto para a parede e orou a Deus, lembrando-o de seu ser­ viço fiel no passado (2 Rs 20.2,3).

P erso n a g en s

2. Deus, então, ordenou que Isaías infor­ masse a Ezequias que sua oração havia sido respondida e que ele não morreria. Na verdade, o Senhor acrescentaria mais 15 anos à vida do rei (2 Rs 20.4-6). C. Seu sinal. Para provar a validade da profecia, Deus ofereceu a Ezequias, por meio de Isa­ ías, dois sinais (2 Rs 20.8-11). 1. O rei queria que a sombra avançasse dez passos no relógio solar ou... 2. Queria que voltasse dez passos? 3. Ezequias escolheu a segunda opção, credo que seria o melhor sinal. En­ quanto ele observava, impressionado, o milagre aconteceu. IV. Os hinos de Ezequias. A. No Cântico de Ezequias, rei de Judá, de quando adoeceu e sarou de sua enfermida­ de (Is 38.9), o rei analisou duas coisas. 1. Seu desespero ao ouvir que iria morrer (Is 38.10-16). 2. Sua dedicação ao saber que não mor­ reria (Is 38.17-20). B. Alguns estudiosos acreditam que esses “cânticos” aos quais Ezequias se referiu são, na verdade, 15 salmos que o rei acres­ centou ao cânone do Antigo Testamento. 1. Dez desses salmos foram escritos por Ezequias, em memória aos dez passos do relógio solar. Foram os Salmos 120, 12 1 ,1 2 3 ,1 2 5 ,1 2 6 ,1 2 8 ,1 2 9 ,1 3 0 ,1 3 2 e 134. 2. Ele pode, então, ter acrescentado mais cinco salmos de Davi e Salomão não publicados para atingir o total de 15, em honra aos 15 anos que Deus acres­ centou à sua vida. V. A precipitação de Ezequias. A. Ele recebeu alguns embaixadores do rei da Babilônia, que enviou um presente, pois soube da doença e da recuperação de Eze­ quias (2 Rs 20.12). B. Ezequias, tolamente, mostrou a esses ho­ mens todo o ouro, a prata, as especiarias, o óleo fino etc., que ele mantinha em seus armazéns (2 Rs 20.13). C. Ao saber disso, Isaías repreendeu dura­ mente o rei e profetizou o seguinte (2 Rs 20.14-18): 777

do

A

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1. Um dia, os babilônios retornariam e le­ variam todas as riquezas que Ezequias lhes mostrou. 2. Alguns dos próprios descendentes do rei seriam levados à Babilônia. D. A reação de Ezequias diante disso foi, de fato, muito egoísta (2 Rs 20.19). Em outras palavras, ele estava completamente despre­ ocupado desde que essas coisas não acontecessem durante o seu reinado. VI. O desamparo de Ezequias. A. O problema. 1. Durante o quarto ano do seu reinado, os assírios marcharam contra Samaria. Eles tomaram a cidade três anos de­ pois, findando assim o reino do norte (2 Rs 18.9-11). 2. Sete anos depois do cativeiro das dez tribos do norte, o rei assírio, Senaqueribe, atacou Judá, capturando muitas de suas cidades (2 Rs 18.13). 3. Ciente do plano de Senaqueribe de des­ truir Jerusalém também, Ezequias cons­ truiu um túnel por onde a água abaste­ cia a cidade (2 Rs 20.20; 2 Cr 32.2-5). 4. Ezequias, então, negligentemente, pe­ diu que Senaqueribe perdoasse sua re­ belião do passado e concordou em pa­ gar um grande tributo ao rei assírio, ti­ rando todo ouro e prata do palácio re­ al e do templo (2 Rs 18.14-16). 5. Apesar disso, o exército assírio cercou Jerusalém (2 Rs 18.17). 6. Na verdade, Senaqueribe enviou uma carta pessoal para ameaçar Ezequias (2 Rs 19.9-13). B. A oração. 1. Ezequias começou, bravamente, tentar encorajar seu povo (2 Cr 32.6-8). 2. Entretanto, quando ele viu e ouviu as terríveis ameaças do inimigo, ele arran­ cou suas vestes, colocou roupas de sa­ co e foi ao templo orar (2 Rs 19.1). 3. Em sua oração, o rei fez um reconheci­ mento e um pedido. a. Ele reconheceu: (1) A grandeza e unicidade de Deus (2 Rs 19.15). (2) As vitórias passadas dos assírios (2 Rs 19.17,18).

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MÉTODO TEOLÓGICO

b. Ele pediu para Deus libertar Judá, para que todos os reinos soubes­ sem quem é o verdadeiro Deus (2 Rs 19.19). 4. Ezequias, então, enviou uma palavra a Isaías, encorajando-o a buscar a Deus também (2 Rs 19.2-4). VII. Com a ajuda de Ezequias. A. A resposta do Senhor. Ezequias recebeu de Isaías uma mensa­ gem muito encorajadora (2 Rs 19.20-34). 1. Deus ouviu a oração do rei. 2. Deus estava irado com o orgulho dos assírios e com os insultos que fizeram a Ele e a Judá. 3. Entretanto, Senaqueribe não teria per­ missão de entrar em Jerusalém. 4. Nenhuma flecha de seus soldados cai­ ria dentro da cidade. 5. O inimigo não construiria uma rampa contra o muro da cidade. 6. Senaqueribe se retiraria tão rapida­ mente quanto chegou. B. O anjo do Senhor. 1. Naquela mesma noite, o anjo do Se­ nhor saiu e matou 185 mil soldados as­ sírios (2 Rs 19.35). 2. O rei assírio, rapidamente, desarmou o acampamento e retirou-se (2 Rs 19.36). 3. Pouco depois de chegar à sua capital, Nínive, Senaqueribe foi morto por dois dos próprios filhos quando adorava no tempo do seu deus assírio, Nisroque (2 Rs 19.37). D

Lugar onde faleceu: Jerusalém (2 Rs 20.21 —21.1). Detalhe importante sobre a vida de Ezequias: ele era rei quando Deus salvou a cidade de Jeru­ salém enviando o anjo da morte aos assírios (2 Rs 19).

HILQUIAS S u m á r io

Seus deveres. A. Ele era o sumo sacerdote dos dias de Josias, rei de Judá (2 Rs 22.4). B. A ele foram confiados fundos especiais, juntados pelo povo para reparar o templo (2 Rs 22.4; 2 Cr 34.9). II. Sua descoberta. A. Ele encontrou uma cópia da Lei de Moisés quando estava reparando o templo (2 Rs 22.8; 2 Cr 34.14). B. Ele a deu para Safã, secretário de Josias, que, então, leu-o para o rei (2 Rs 22.8-10). C. A pedido de Josias, ele questionou a profe­ tiza Hulda quanto ao que Deus estava pla­ nejando fazer com Judá por causa do pe­ cado do povo (2 Rs 22.12-14). III. Sua dedicação. A. A retirada do paganismo. 1. Ele recebeu ordens de Josias para retirar todos os ídolos do templo (2 Rs 23.4). 2. Ele o fez, queimando-os fora de Jerusa­ lém, no vale de Cedrom, e levando as cinzas a Betei (2 Rs 23.4). 3. Ele, então, livrou-se dos sacerdotes pa­ gãos da cidade (2 Rs 23.5,6). 4. Ele também derrubou os alojamentos dos prostitutos cultuais (2 Rs 23.7). B. A restauração da Páscoa. Ele contribuiu grandemente (juntamen­ te com outros sacerdotes) para a grande Páscoa de Josias, dando 2.600 ofertas de Páscoa e 300 bois (2 Cr 35.8).

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Pai: Acaz (2 Rs 16.20). Mãe: Abi (2 Rs 18.2). Esposa: Hefzibá (2 Rs 21.1). Filho: Manassés (2 Rs 21.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 16.20. Citado pela última vez: Mateus 1.10. Significado do nome: “Força de Deus”. Mencionado: 124 vezes. Livros da Bíblia que citam Ezequias: nove livros (2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Provérbios, Isaías, Jeremias, Oseias, Miqueias, Mateus). Cargo: rei de Judá (2 Rs 18.1). Lugar onde nasceu: Jerusalém. 778

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Pai: Salum (1 Cr 6.13). Filhos: Azarias e Gemarias (1 Cr 6.13; Jr 29.3). Ancestral importante: seu avô foi Zadoque (1 Cr 6 . 12 ).

Descendente importante: Esdras (Ed 7.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 22.4.



HIRAon)! c r o n o l ó g ic o

I. Hirão e Davi. Ele era o rei de Tiro que ajudou Davi a cons­ truir seu palácio oferecendo madeira de cedro, carpinteiros e pedreiros (2 Sm 5.11; 1 Cr 14.1). II. Hirão e Salomão. A. A construção. 1. O templo de Salomão. a. Ele foi comissionado por Salomão a fornecer cedro do Líbano para ser usado na construção do templo (1 Rs 5.1-6). b. Além disso, ele enviou pedreiros treinados (1 Rs 5.18). c. Por fim, ele ofereceu o ouro, quatro toneladas e meia (1 Rs 9.11,14). d. Ele, então, enviou seu arquiteto-chefe (um homem que também se chamava Hirão, Hurã e Hirão-Abi) para supervisionar a constru­ ção do templo (1 Rs 7.13,14; 2 Cr 2.13,14). 2. A casa de Salomão. Hirão também ajudou a construir a casa de Salomão, o que levou 13 anos; em contraste com o templo, que foi concluído em seteanos(lRs7.1;9.10). B. A compensação. Por seu trabalho, Hirão recebeu o se­ guinte de Salomão: 1. Um pagamento anual (por sete anos) de 20 mil coros de trigo e cevada e 20 mil coros de azeite batido (1 Rs 5.1012; 2 Cr 2.10). 2. Vinte cidades da Galileia (1 Rs 9.11).

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C. A reclamação. Hirão estava decepcionado com essas cidades, chamando-as de Cabul, que signi­ fica “inúteis”. Ele, aparentemente, devolveu-as (1 Rs 9.11-13; 2 Cr 8.2). D. O comércio. 1. Ele enviou seus experientes marinhei­ ros para servir na frota com os homens de Salomão no mar Vermelho (1 Rs 9.26,27). 2. Os navios de Hirão trouxeram para Salomão, de Ofir (um lugar da Arábia Saudita), objetos preciosos e animais exóticos. a. Os objetos - ouro, prata, marfim, madeiras de almugue e várias pe­ dras preciosas (1 Rs 10.11,12,22). b. Os animais - bugios e pavões (1 Rs 10. 22 ).

Citado pela última vez: Jeremias 29.3. Significado do nome: “Deus é proteção”. Mencionado: 20 vezes. Livros da Bíblia que citam Hilquias: cinco livros (2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Jere­ mias). Cargo: sumo sacerdote (2 Rs 22.4). Detalhe importante sobre a vida de Hilquias: ele foi o sumo sacerdote que encontrou uma có­ pia da Lei no templo durante o reinado de Josias (2 Rs 22.8).

S u m á r io

P erso n ag en s

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Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 5.11. Citado pela última vez: 2 Crônicas 9.21. Significado do nome: “Meu irmão é exaltado”. Mencionado: 24 vezes. Livros da Bíblia que citam Hirão (1): quatro li­ vros (2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas, 2 Crôni­ cas). Cargo: rei de Tiro (2 Sm 5.11). Detalhe importante sobre a vida de Hirão (1): ele foi o rei de Tiro que ajudou Salomão a cons­ truir o templo (1 Rs 5).

:HlR|SO (2)j S u m á r io

I.

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Suas habilidades. A. Ele também era chamado de Hurã e Hirão-Abi (2 Cr 2.13; 4.11). B. Sua mãe era da tribo de Dã ou Naftali (1 Rs 7.14; 2 Cr 2.14). C. Seu pai era de Tiro e artífice em bronze (1 Rs 7.14). D. Hirão também era altamente habilidoso em manusear bronze, ouro, prata, ferro, pedra, madeira, lã e linho fino, e também todos os tipos de obra de buril (1 Rs 7.14; 2 Cr 2.14).

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MÉTODO TEOLÓGICO

II. Sua missão. Hirão foi enviado pelo rei de Tiro (também chamado Hirão) como arquiteto-chefe para su­ pervisionar a construção do templo (2 Cr 2.13; 4.11-16). D

tabernáculo e, geralmente, ameaçavam o povo (1 Sm 2.12-17). 2. Eles, de fato, cometeram adultério com a mulher que foi ao tabernáculo (1 Sm 2 . 22 ). B. O motivo de sua corrupção. Nenhum dos filhos foi disciplinado ade­ quadamente por seu pai, Eli (1 Sm 2.23-25; 3.13). II. Ele era o filho condenado de Eli. A. A decisão. Por causa de tudo isso, Deus decidiu matar os irmãos (1 Sm 2.25). B. A declaração. Um profeta alertou que os dois filhos de Eli morreriam no mesmo dia (1 Sm 2.34). C. A derrota. 1. Em uma tentativa de animar as assusta­ das tropas israelitas, Hofni e Fineias car­ regaram a arca do concerto para uma batalha contra os filisteus (1 Sm 4.4). 2. Mesmo assim, os israelitas perderam a batalha, e ambos os filhos foram mortos.

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Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 7.13. Citado pela última vez: 2 Crônicas 4.16. Significado do nome: “Meu irmão é exaltado”. Mencionado: sete vezes. Livros da Bíblia que citam Hirão (2): dois livros (1 Reis, 2 Crônicas). Cargo: artesão de metal (1 Rs 7.14). Detalhe importante sobre a vida de Hirão (2): ser­ viu como o arquiteto-chefe do templo cons­ truído por Salomão.

HOBABE S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Ele era um batedor midianita e cunhado de Moisés (Êx 2.18; 3.1; Nm 10.29). II. Moisés ordenou que Hobabe acompanhasse os israelitas até a Terra Prometida, mas ele recu­ sou-se a deixar o seu lar no deserto do Sinai (Nm 10.29-31). D

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Pai: Eli (1 Sm 1.3). Irmão: Fineias (1 Sm 1.3). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 1.3. Citado pela última vez: 1 Samuel 4.17. Significado do nome: “Forte”. Mencionado: sete vezes. Livro da Bíblia que cita Hofni: um livro (1 Sa­ muel). Cargo: sacerdote (1 Sm 1.3). Lugar onde faleceu: em um campo de batalha próximo a Siló (1 Sm 4.10-12,17). Como foi morto: foi morto pelos filisteus (1 Sm 4.17). Detalhe importante sobre a vida de Hofni: ele era o filho mais velho e corrupto de Eli (1 Sm 2.12-17,22).

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Irmã: Zípora (Êx 2.21). Citado pela primeira vez na Bíblia: Números 10.29. Citado pela última vez: Números 10.29. Significado do nome: “Amado”. Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Hobabe: um livro (Nú­ meros). Cargo: provavelmente um batedor profissional. Detalhe importante sobre a vida de Hobabe: ele era cunhado de Moisés (Nm 10.29).

HOFNI S u m á r io

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OSEIAS (1) c r o n o l ó g ic o

S u m á r io

I. Hofni, filho de Eli, foi um sacerdote. A. A natureza de sua corrupção. 1. Ele e o irmão, Fineias, foram desonestos e ambiciosos ao lidar com as ofertas no 780

I.

c r o n o l ó g ic o

O pecado do adultério — estudo do caso 1. A. Os indivíduos. 1. O esposo prejudicado — Oseias. 2. A esposa imoral — Gomer.

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B. A avaliação. Deus ordenou que o profeta Oseias se casasse com uma prostituta chamada Gomer, para que esse casório ilustrasse o ca­ samento de Deus à infiel Israel (Os 1.1-3). 1. Os filhos desse casamento. O profeta adotou três filhos de Gomer. Cada um deles recebeu um nome (de acordo com as ordens de Deus) que tinha um significado profético (Os 1.4-11). a. O primeiro filho, um menino, foi chamado de Jezreel, que significa “ser espalhado”. Isso fazia referên­ cia a dois eventos futuros: (1) Ao abandono da dinastia de um rei da parte sul de Israel, chamado Jeú. (2) À invasão assíria, na época em que o reino do norte foi com­ pletamente espalhado. b. O segundo filho, uma menina, chamou-se Lo-Ruama, que significa “sem mais compaixão”, indicando que o julgamento de Deus estava próximo. c. O terceiro filho, um menino, foi chamado de Lo-Ami, que significa “não é o meu povo”. 2. A preocupação em relação a esse casa­ mento. Oseias tentou, em vão, salvar seu casamento. Gomer, uma prostituta an­ tes de casar-se, tornou-se uma adúltera após o seu casamento. Desesperado, Oseias: a. Impediu-a de ir aos comércios do mundo. Ele, basicamente, tentou mantê-la dentro de casa. Mas ela encontrou uma maneira de voltar à vida antiga e logo se tornou uma escrava sexual. Oseias en­ tão: b. Comprou-a dos comércios do mun­ do. C. O final. Não nos dizem se o casamento foi salvo no final ou não. II. O pecado do adultério — estudo do caso 2. A. Os indivíduos. 781

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1. O Esposo prejudicado — o próprio Deus. 2. A Esposa imoral — Efraim (ou Israel). B. A avaliação. 1. A Esposa de Deus é descrita. a. Israel era como uma vaca rebelde (Os 4.16). b. Ela estava acesa pela luxúria, assim como o forno aceso pelo padeiro (Os 7.4). Deus disse que o coração do povo emboscava-se com planos malignos durante a noite e entrava em chamas na manhã seguinte. c. Misturou-se aos povos e tornou-se inútil como o bolo que não fora vi­ rado (Os 7.8). d. Era como uma pomba enganada, fazendo um chamado para o Egito e voando para a Assíria, a fim de obter ajuda (Os 7.11). e. Era como um arco enganador, sem­ pre errando o alvo, e este era a gló­ ria de Deus (Os 7.16). f. Ficou entre as nações como coisa na qual ninguém tinha prazer (Os 8.8) g. Era como um jumento montês, que anda sozinho (Os 8.9) h. Era como raiz seca (Os 9.16). i. Era como uma vide vazia (Os 10.1). 2. A Noiva de Deus é denunciada. a. Por causa de sua ignorância (Os 4.6). b. Por causa de sua idolatria. (1) Efraim orou para ídolos (Os 4.12). (2) Ela sacrificou seus filhos aos ídolos (Os 4.13). (3) Ela uniu-se completamente aos ídolos (Os 4.17). 3. A Noiva de Deus foi disciplinada (Os 8.7; veja também Os 10.13). a. Deus, então, retiraria Sua miseri­ córdia do meio dela (por certo tem­ po) (Is 2.4). b. Ela ficaria por muitos dias sem as seguintes coisas (Os 3.4): (1) Rei. Em 721 a.C., Oseias, o últi­ mo rei de Israel, foi tirado do trono; e, em 586 a.C., Zedequias, o último rei de Judá, foi

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MÉTODO TEOLÓGICO

deposto. Alguns séculos de­ pois, o único Rei verdadeiro de Israel foi rejeitado (Jo 19.15). Portanto, essa situação trágica permanecerá até que Ele venha novamente (Ap 19.11-16). (2) Príncipe. O próximo príncipe de Isra­ el relatado não ministrará até o milênio (Ez 44.3). (3) Sacrifício. Em 70 d.C., Tito destruiu o templo, e todos os sacrifícios de animais cessaram. Durante a tribulação, eles serão institu­ ídos novamente e então serão outra vez interrompidos pelo anticristo (Dn 9.27). (4) Estátua. Isso significa, literalmente, “as colunas” e pode ser uma re­ ferência ao templo. Um templo será reconstruído durante a tri­ bulação (2 Ts 2; Ap 13), destru­ ído (Zc 14.2), e outro será construído durante o milênio (Ez 40.18). (5) Éfode. Uma referência ao sumo sa­ cerdócio de Israel. O éfode era uma vestimenta. O último su­ mo sacerdote de Israel plane­ jou pessoalmente o assassinato do próprio Messias da nação (Mt 26.57-68; Jo 11.49-51). (6) Terafins. Geralmente, eram modelos ou imagens em formato huma­ no (Gn 31.34). Não se sabe a que Oseias se referia aqui. c. Eles seriam levados como escravos para a Assíria (Os 10.6). d. Eles seriam engolidos temporaria­ mente entre as nações (Os 8.8; 9.17). C. O final. 1. O retorno da Noiva de Deus (Os 3.5; 6 . 1 , 2 ). 2. A restauração da Noiva de Deus (Os 13.10,14; 14.4-7). 782

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t e o l ó g ic o

I. Oseias pode ter ministrado mais do que qual­ quer outro profeta do Antigo ou do Novo Tes­ tamento. II. Ele, sem dúvidas, compreendeu por que o co­ ração de Deus sofria diante da infidelidade de Israel por causa do próprio casamento trágico. III. Ele referia-se constantemente ao rei do reino do norte de Israel como Efraim, pois foi a primei­ ra das dez tribos a desviar-se. IV. Paulo citou Oseias para sustentar sua posição acerca da vindoura restauração de Israel (Os 2.23; Rm 9.25). D

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Pai: Beeri (Os 1.1). Esposa: Gomer (Os 1.2,3). Filhos: Jezreel e Lo-Ami (Os 1.4,9). Filha: Lo-Ruama (Os 1.6). Citado pela primeira vez na Bíblia: Romanos 9.25. Significado do nome: “Salvação”. Mencionado: quatro vezes. Livros da Bíblia que citam Oseias (1): dois livros (Oseias, Romanos). Cargos: sacerdote e profeta. Detalhe importante sobre a vida de Oseias (1): Deus ordenou que ele se casasse com uma prostituta (Os 1.2).

OSEIAS (2) (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 177) S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Oseias e Peca. A. Oseias foi o décimo nono e último rei do sul de Israel. B. Ele reinou por nove anos (2 Rs 17.1) C. Ele assassinou Peca (o décimo oitavo gover­ nante) para obter o seu trono (2 Rs 15.30). D. Ele fez o que era mal aos olhos do Senhor ; contudo, não com o os reis de Israel que f o ­ ram antes dele (2 Rs 17.2). II. Oseias e Salmaneser. A. A rebelião contra Salmaneser. 1. No início de seu reinado, Oseias foi ameaçado pelo monarca assírio cha­ mado Salmaneser. 2. Ele, primeiro, tentou agradá-lo com tributos e dinheiro (2 Reis 17.3).

P erso n ag en s

B. A retaliação de Salmaneser. 1. Mais tarde, entretanto, Oseias uniu-se ao Egito, planejando uma rebelião contra Salmaneser (2 Rs 17.4). 2. Ao tomar conhecimento disso, o rei as­ sírio lançou Oseias na prisão (2 Rs 17.4). 3. Após um cerco que durou três anos, Salmaneser conquistou a cidade capi­ tal de Oseias, Samaria, e levou seus ha­ bitantes em cativeiro (2 Rs 17.5,6).

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T est a m en t o

Citada pela última vez: 2 Crônicas 34.22. Significado do nome: “Doninha”. Mencionada: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Hulda: dois livros (2 Reis, 2 Crônicas). Cargo: profetiza (2 Rs 22.14). Detalhe importante sobre a vida de Hulda: ela foi profetiza nos dias do rei Josias, avisando so­ bre a queda de Judá (2 Rs 22.14-20).

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Pai: Elá (2 Rs 15.30). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 15.30. Citado pela última vez: 2 Reis 18.10. Significado do nome: “Deus é auxílio”. Mencionado: sete vezes. Livro da Bíblia que cita Oseias (2): um livro (2 Reis). Cargo: rei do reino do norte de Israel. Lugar onde faleceu: provavelmente Assíria (2 Reis 18.11). Detalhe importante sobre a vida de Oseias (2): ele foi o último rei do reino do norte de Israel (2 Rs 18.11).

S u m á r io

HULDA S u m á r io

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c r o n o l ó g ic o

I. Sua profecia de sofrimento. A. Hulda ministrou nos dias do íntegro rei Jo­ sias. Ela viveu no segundo distrito de Jeru­ salém (2 Rs 22.14). B. Josias enviou Hilquias, o sumo sacerdote, para obter o conselho de Hulda quando os trabalhadores descobriram uma cópia da Lei de Moisés no templo (2 Rs 22.8-14). C. Ela avisou a Josias que Deus destruiria Ju­ dá e Jerusalém devido ao seu pecado con­ tínuo e sem arrependimento (2 Rs 22.1517). II. Sua boa profecia. Hulda assegurou Josias, entretanto, de que ele seria poupado disso (2 Rs 22.18-20). D

c r o n o l ó g ic o

I. Sua associação com Moisés. De acordo com a tradição judaica, Hur foi esposo de Miriã e, portanto, cunhado de Moi­ sés. II. Sua assistência a Moisés. Juntamente com Arão (irmão mais velho de Moisés), Hur ajudou a erguer os braços de Moisés, garantindo, assim, a vitória dos israe­ litas durante a luta contra os amalequitas, no pé do monte Sinai (Êx 17.10-13). III. Sua missão recebida de Moisés. Moisés colocou Arão e Hur na guarda do campo israelita durante a grande sessão de 40 dias em que as leis foram passadas no monte Sinai (Êx 24.14). ados

Esposa: considera-se que seja Miriã, irmã de Moi­ sés (tradição judaica). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 17.10. Citado pela última vez: Êxodo 24.14. Significado do nome: “Livre, nobre”. Mencionado: três vezes. Livro da Bíblia que cita Hur: um livro (Êxodo). Detalhe importante sobre a vida de Hur: ele aju­ dou a manter as mãos de Moisés levantadas durante uma batalha (Êx 17.12).

HUSAIj S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Husai e Davi. A. Alguém que apoiava Davi. 1. Husai era um arquita de uma aldeia a oeste de Betei.

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Esposo: Salum (2 Rs 22.14). Citada pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 22.14. 783

G u ia de W illm in g to n para a B íb lia

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MÉTODO TEOLÓGICO

2. Ele era amigo e conselheiro de Davi e acompanhou o rei quando este recuou de Jerusalém durante a fuga de Absa­ lão (2 Sm 15.32). B. Um espião de Davi. Ele foi enviado para Jerusalém por Da­ vi, que o mandou fingir que estava do lado de Absalão, a fim de que o rei pudesse des­ cobrir o que o jovem rebelde estava plane­ jando (2 Sm 15.33-37). II. Husai e Absalão. A. A sutileza. 1. A princípio, Absalão ficou desconfiado quando Husai ofereceu ajuda, mas lo­ go o aceitou como um valioso conse­ lheiro (2 Sm 16.15-20). 2. Percebendo que os homens de Davi precisavam de tempo para organizar um contra-ataque, Husai aconselhou Absalão a mobilizar mais homens an­ tes de atacar e, então, sugeriu que o próprio jovem rebelde liderasse as tro­ pas na batalha (2 Sm 17.6-13). B. O sucesso. 1. O tolo e arrogante Absalão concordou, recusando, então, o conselho que havia recebido de Aitofel, que corretamente o orientou a atacar de imediato (2 Sm 17.1-4). 2. Husai, depois, contou ao sumo sacer­ dote Zadoque e ao seu associado Abiatar os planos de Absalão; diante disso, Zadoque enviou seu filho, e Abiatar também enviou o seu, para que avisas­ sem Davi (2 Sm 17.15-22). III. Husai e Salomão. Anos depois, o rei Salomão (filho de Davi) escolheu Baaná, filho de Husai, co­ mo comissário dos 12 distritos tributários em Israel (1 Rs 4.16). D

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Filho: Baaná (1 Rs 4.16). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 15.32. Citado pela última vez: 1 Crônicas 27.33. Significado do seu nome: “Veloz”. Mencionado: 14 vezes. Livros da Bíblia que citam Husai: três livros (2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas). 784

Cargo: conselheiro de Davi (2 Sm 15.32-34). Detalhe importante sobre a vida de Husai: ele era o conselheiro de confiança de Davi e de Salo­ mão.

! ISAQUE (Veja também O estágio d o patriarcado,\o\. l,p .3 7 ) S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Isaque e Abraão. A. O nascimento sobrenatural de Isaque. 1. Isaque foi prometido a seus pais e, an­ tes mesmo de nascer, recebeu o nome que o próprio Deus lhe deu (Gn 17.9,21). 2. Ele nasceu do ventre infértil de Sara, que Deus tocou de maneira sobrenatu­ ral (Gn 18.10,11). 3. Abraão tinha 100 anos, e Sara tinha 90 quando seu filho nasceu (Gn 17.17; 21.5). B. O espírito submisso de Isaque (Gn 22.111 ). 1. Isaque acompanhou Abraão até o monte Moriá, para tornar-se um sacri­ fício conforme Deus havia ordenado. 2. A princípio, ele não estava ciente de que seria o sacrifício. 3. Portanto, perguntou a seu pai: Eis aqui o fo g o e a lenha, mas onde está o cord eiro para o h o lo ca u s to ? (Gn 22.7). 4. Ao ficar ciente disso, ele, voluntaria­ mente, permitiu que Abraão o amar­ rasse ao altar (Gn 22.9). C. O cordeiro substituto para Isaque (Gn 22.12-14). 1. Abraão viu um carneiro ali perto, pre­ so pelos chifres em um arbusto. 2. Conforme o comando de Deus, Abraão ofereceu o cordeiro como substituto de Isaque. II. Isaque e Ismael. A. Isaque foi ridicularizado por seu meio-irmão, Ismael, no dia em que foi desmamado (Gn 21.8-11). B. Por causa disso, Abraão mandou Ismael e sua mãe, Agar, irem embora (Gn 21.1214).

P erso n ag en s

C. Isaque e Ismael se reencontrariam anos de­ pois, no enterro de seu pai, Abraão (Gn 25.9). III. Isaque e Rebeca. A. Seu casamento com Rebeca. 1. Isaque casou-se com Rebeca, que foi escolhida e trazida para ele da cidade mesopotâmica de Naor, pelo servo de Abraão (Gn 24.10,62-67). 2. Ele tinha 40 anos na época (Gn 25.20). B. Sua oração por Rebeca. 1. Deus respondeu à oração de Isaque por sua esposa infértil, Rebeca, resultando no nascimento de gêmeos, Esaú e Jacó (Gn 25.21-26). 2. Isaque tinha 60 anos de idade na épo­ ca (Gn 25.26). C. Sua mentira acerca de Rebeca. 1. Em uma época de fome, Isaque mu­ dou-se para a cidade filisteia de Gerar (Gn 26.1). 2. Temendo que os filisteus o matassem por casar-se com sua esposa, Isaque mentiu sobre Rebeca, dizendo ao rei filisteu, Abimeleque, que ela era sua ir­ mã (Gn 26.7). 3. Sua mentira foi descoberta por meio de um vergonhoso incidente, e ele foi re­ preendido por Abimeleque (Gn 26.811 ).

IV. Isaque e os filisteus. A. Apesar de sua carnalidade, Isaque foi aben­ çoado por Deus, tendo uma colheita 100 vezes mais farta em um ano (Gn 26.12,13). B. Isso causou inveja aos filisteus, que retalia­ ram enchendo os poços de Isaque com de­ tritos (Gn 26.14,15). C. Por fim, a pedido de Abimeleque, Isaque mudou-se para um local distante de Gerar e reabriu esses poços obstruídos (Gn 26.16-22). D. Percebendo as bênçãos de Deus sobre Isa­ que, Abimeleque visitou-o e pediu que as­ sinassem um tratado de paz, e assim fize­ ram (Gn 26.26-33). V. Isaque e Deus. A. A aparição em Gerar (Gn 26.2-5). 1. Ele foi avisado para não ir ao Egito na época da fome, assim como seu pai ha­ via feito uma vez. 785

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A

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T est a m en t o

2. Deus, então, reafirmou a aliança abraâmica a ele, que consistia de semente, terras e um Salvador. a. Semente. Deus faria sua semente multipli­ car-se com o as estrelas dos céus (Gn 26.4). b. Terras. A terra de Canaã seria dada a seus descendentes (Gn 26.3). c. Um Salvador. Um dia, em tua sem ente serão benditas todas as nações da terra (Gn 26.4). B. A aparição em Berseba (Gn 26.23-25). 1. Novamente, a aliança abraâmica foi confirmada a Isaque. 2. Ele construiu um altar naquele lugar e adorou a Deus. VI. Isaque e seus filhos. A. Esaú, o favorito de Isaque. 1. Isaque e Rebeca lamentaram-se quan­ do Esaú se casou com duas mulheres hititas pagãs (Gn 26.34,35). 2. Apesar disso, entretanto, Isaque consi­ derava Esaú seu filho preferido (Gn 25.28). 3. Um dia, temendo que sua vida estives­ se no fim, Isaque pediu que chamassem Esaú (Gn 27.1-4). Na verdade, ele vi­ veu por muitos anos ainda, chegando aos 180 anos (Gn 35.28). a. Ele pediu que seu filho apanhasse uma caça e lhe preparasse um gui­ sado. b. Ele, então, prometeu dar a Esaú a bênção patriarcal. B. Jacó, o preferido de Rebeca. 1. Rebeca, ao ouvir as palavras de Isaque, rapidamente chamou Jacó, seu filho preferido (Gn 25.28; 27.5,6). 2. Foram feitos planos rápidos para que Jacó enganasse Isaque, que tinha pro­ blemas de visão (Gn 27.7-17). a. Jacó deveria assumir a identidade de Esaú, para que recebesse a bênção. b. Rebeca, rapidamente, preparou a comida que Isaque pediu a Esaú. c. Ela, então, vestiu Jacó com as rou­ pas de Esaú, cobrindo suas mãos e

G uia d e W illm ington

3.

4.

5.

6.

S u m á r io

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B íblia !=

MÉTODO TEOLÓGICO

as partes lisas do seu pescoço com pele de cabrito. Com sucesso, Isaque foi enganado por Jacó e deu-lhe a bênção patriarcal, que profetizava o seguinte (Gn 27.18-29): a. Que Jacó se tornaria um homem próspero. b. Que os descendentes de Esaú servi­ riam aos descendentes de Jacó. c. Que outras nações serviriam aos descendentes de Jacó. d. Que Deus abençoaria aqueles que se aliassem a Jacó e amaldiçoaria os que o amaldiçoassem. Isaque, chocado, descobriu depois, por intermédio de Esaú, que foi enganado por Jacó (Gn 27.30-36). A pedido de Esaú, Isaque pronunciou uma bênção modificada sobre ele, pro­ fetizando o seguinte (Gn 27.37-40): a. Que a vida de Esaú não seria entre­ gue aos luxos e à luxúria. b. Que ele viveria pela espada. c. Que, por um tempo, ele serviria a seu irmão, mas, depois, conseguiria livrar-se dele. Percebendo que Esaú planejava matar Jacó, Isaque fez o seguinte (Gn 28.1-5): a. Pediu que chamasse Jacó e o aben­ çoou. b. Ordenou que ele não se casasse com uma mulher cananeia. c. Disse-lhe para encontrar uma espo­ sa dentre as parentes de Rebeca, em Naor. d. Por fim, ele orou para que Jacó vol­ tasse um dia e tomasse posse da terra que lhe foi dada na aliança abraâmica.

t e o l ó g ic o

I. Em pelo menos 25 ocasiões no Antigo Testa­ mento, Deus identificou-se como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. II. Estes cinco indivíduos descreveram o Senhor como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó: A. Moisés (Dt 9.27). B. Elias (1 Rs 18.36). C. Davi (1 Cr 16.16; 29.18). D. O salmista (SI 105.9,10). 786

E. Ezequias (2 Cr 30.6). III. Jesus e Isaque. A. Jesus referiu-se a Seu Pai como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó (Mt 22.32; Lc 20.37). B. Jesus profetizou que os gentios que cressem um dia seriam companheiros de Abraão, de Isaque e de Jacó (Mt 8.11). IV. Pedro e Isaque: Pedro referiu-se a Deus como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó (At 3.13). V. Estêvão e Isaque. A. Estêvão referiu-se a Deus como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó (At 7.32). B. Estêvão mencionou o nascimento e a cir­ cuncisão de Isaque (At 7.8). VI. Paulo e Isaque. A. Paulo referiu-se a Isaque e seus dois filhos ao ilustrar a soberania de Deus (Rm 9.715). B. Paulo referiu-se a Isaque e Ismael, usan­ do-os para contrastar lei e graça (G14.2831). VII. Tiago e Isaque. Tiago referiu-se à oferta de Isaque no mon­ te Moriá (Tg 2.21). VIII. O livro de Hebreus e Isaque. A. Hebreus menciona a oferta de Isaque no monte Moriá (Hb 11.17). B. Também se refere à fé que Isaque tinha ao abençoar Jacó e Esaú (Hb 11.20). D

ados

Pai: Abraão (Gn 21.3). Mãe: Sara (Gn 21.3). Esposa: Rebeca (Gn 24.67). Filhos: Esaú e Jacó (Gn 25.24-26). Irmãos: meios-irmãos: Ismael, Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá (Gn 16.16; 25.1,2). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 17. 19. Citado pela última vez: Tiago 2.21. Significado do seu nome: “Risada”. Mencionado: 128 vezes. Livros da Bíblia que citam Isaque: 21 livros (Gê­ nesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronô­ mio, Josué, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crô­ nicas, Salmos, Jeremias, Amós, Mateus, Mar­ cos, Lucas, Atos dos Apóstolos, Romanos, Gálatas, Hebreus, Tiago).

P erso n ag en s

Lugar onde faleceu: Manre, próximo de Hebrom (Gn 35.27-29). Idade que tinha quando morreu: 180 (Gn 35.28). Detalhe importante sobre a vida de Isaque: ele foi o filho prometido de Abraão e pai de Jacó (Gn 17.19; 25.21-26).

ISAÍAS

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Israel, o servo sem fé do Senhor (Is 1— 35). A. Isaías discutiu as falhas de Israel. B. Isaías discutiu o futuro de Israel. II. Ezequias, o servo amedrontado de Deus (Is 36— 39). A. Jerusalém estava cercada por seus inimi­ gos. B. Jerusalém foi salva de seus inimigos. III. Cristo, o servo fiel de Deus (Is 40—66). S u m á r io

d e t ó p ic o s

I. Isaías e o rei Acaz. A. A primeira profecia de Isaías. 1. Reconforto enviado por Deus. Isaías e seu filho Sear-Jasube foram enviados por Deus para tranqüilizar o amedrontado rei judeu Acaz (Is 7.1-

12 ). 2. A necessidade desse reconforto. A cidade de Jerusalém foi cercada por dois de seus inimigos. 3. O conteúdo desse reconforto. a. Acaz deveria manter-se calmo e não temer. b. O próprio Deus, em breve, derrota­ ria os dois invasores. 4. A reação a esse reconforto. a. O convite de Deus. Deus convidou Acaz a testá-lo, pedindo um sinal nas mais baixas profundezas ou nas maiores alturas. b. A descrença de Acaz. Ele até se recusou a testar a Deus. B. A segunda profecia de Isaías. Deus, então, entregou, por intermédio de Isaías, um sinal divino de si mesmo (Is 7.13,14). 787

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A

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T est a m en t o

1. Sua mensagem. Um dia, uma virgem daria à luz um filho, cujo nome seria Emanuel. 2. Seu significado. Esse sinal serviria como prova da intenção de Deus de, um dia, livrar Je­ rusalém de todos os seus inimigos. II. Isaías e o rei Ezequias. A. O cerco. Isaías entregou três mensagens durante a época em que Senaqueribe, o rei assírio, e seus exércitos cercaram a cidade de Jeru­ salém. 1. A mensagem de Isaías ao amedrontado rei judeu Ezequias (2 Rs 19.5-7; Is 37.5-7). a. O rei assírio receberia as más notí­ cias de casa e retornaria para lá ra­ pidamente. b. Quando chegasse, ele seria morto. 2. A mensagem de Isaías para o povo de Jerusalém (2 Rs 19.32-34). a. O rei assírio não entraria na cida­ de. b. Ele não construiria uma rampa nos seus muros, nem atiraria uma fle­ cha contra a cidade. c. Ele retornaria pela mesma estrada em que veio. d. Deus salvaria Jerusalém pessoal­ mente, por Seu próprio nome e pe­ lo de Davi. 3. A mensagem de Isaías a Senaqueribe, o rei assírio (2 Rs 19.20-28; Is 37.2229). a. A única razão pela qual Senaqueri­ be foi capaz de derrotar as muitas nações foi porque Deus permitiu que isso acontecesse. b. Deus conhecia seus planos e as coi­ sas malignas que Senaqueribe disse sobre Ele. c. Por causa da arrogância de Sena­ queribe contra Deus, Ele faria o se­ guinte: (1) Colocaria um gancho em seu nariz. (2) Um freio em sua boca. (3) Levá-lo-ia pela mesma rua de onde veio.

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de

W illmington

par a a

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816

(1) Os israelitas seriam reunidos novamente de todas as partes do mundo (Jr 3.14; 3.8-10; 32.37-43). (2) Deus os escolheria como líde­ res segundo o Seu coração (Jr 3.15). (3) A palestina novamente seria cheia da glória de Deus e do Seu povo (Jr 3.16-18). Isso se­ ria um evento muito melhor e maior que o do êxodo original, quando Ele os tirou do Egito (Jr 16.14,15; 23.7). (4) Um Renovo justo (o Salva­ dor) ocupará o trono do rei Davi, reinando com sabedo­ ria e justiça (Jr 23.5,6; 30.21; 33.17). (5) Jerusalém será reconstruída e repleta de alegria e grandes ações de graças (Jr 31.4,79,12-14,23-25; 33.10-12). (6) Durante o milênio, os israelitas compreenderão a necessidade e o propósito de todo o seu sofri­ mento (Jr 31.18,19). (7) As cidades de Israel serão re­ construídas, e Jerusalém se tor­ nará o centro de poder e adora­ ção de toda a terra (Jr 30.1821; 31.38,39; 33.7-9). 2. Quanto aos poderosos de Judá. a. A morte do rei de Judá deposto, Jo ­ acaz, no Egito (Jr 22.10-12). b. A morte ignóbil e sem lamentação do rei Jeoaquim (Jr 36.29,30). (1) Ele veementemente condenou Jeoaquim por seu reinado per­ verso (Jr 22.13-19). (a) Ele estava construindo um extravagante palácio com trabalho forçado. (b) Ele assassinou os inocentes e oprimiu os pobres. (c) Ele estava cheio de cobiça egoísta e desonestidade. (2) Nessa época, um dos profetas companheiros de Jeremias, Urias, foi morto por Jeoaquim

—— » P e r s o n a g e n s

devido à sua destemida prega­ ção (Jr 26.20-23). Portanto, Je­ remias profetizou o seguinte: (a) O rei morreria sem lamen­ tação. (b) Ele seria enterrado como um jumento morto. (c) Ele seria arrastado de Jeru­ salém. (d) Ele seria jogado no entulho além da porta da cidade. c. A exclusão da linhagem real do rei Joaquim (Jr 22.24-30). (1) Esse jovem, filho de Jeoaquim, governou por apenas três me­ ses, mas incitou a ira dos céus de tal maneira, segundo Jere­ mias foi informado, que mes­ mo se ele fosse o selo do anel da mão direita de Deus, seria lan­ çado fora e entregue aos babi­ lônios (Jr 22.24,25). (2) Jeremias profetizou que esse rei, em apenas 90 dias, seria: (a) Entregue a Nabucodonosor. (b) Lançado fora da terra jun­ tamente com a mãe. (c) Morto em terra estrangeira. (d) Tratado como um utensílio quebrado e descartado. (e) Considerado sem filhos (mesmo tendo descenden­ tes) em relação ao trono de Davi (Jr 22.25-29). d. A captura de Zedequias (Jr 21.3-7; 34.1-5; 37.17; veja 39.4-7; 52.611 para mais informações). Quanto aos profetas de Judá. a. A morte de dois falsos profetas (Ze­ dequias e Acabe) e a punição de ou­ tro (Semaías) que estavam minis­ trando entre os primeiros judeus cativos exilados na Babilônia (Jr 29.20-32). b. A morte de um falso profeta de Je­ rusalém chamado Hananias (Jr 28.13-17). Jeremias previu a morte de Hananias em um futuro próximo, pela mão de Deus, devido ao seu 817

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n t ig o

T est a m en t o

ministério mentiroso. Em dois anos, ele estava morto. 4. A respeito dos perseguidores de Judá. a. A falha da aliança militar entre Egi­ to e Judá contra a Babilônia (Jr 37.5-10). b. A derrota do Egito pela Babilônia (Jr 46.1-26). Jeremias descreveu, em vividos detalhes, a mundialmente famosa Batalha de Carquemis no exato momento em que estava ocorren­ do. O Egito sofreu uma grande der­ rota pelas mãos de Nabucodono­ sor (Jr 46.1-12). c. A inevitável ocupação do Egito pe­ la Babilônia (Jr 43.9-13). d. A derrota da Babilônia após os 70 anos (Jr 25.12; 27.7). Nota: a punição que a Babilô­ nia receberia de Deus conforme Jeremias 50 e 51 evidentemente não se referia apenas ao julga­ mento histórico (Dn 5), mas tam­ bém ao julgamento futuro (Ap 18). Jeremias alertou um homem chamado Seraías de que ele seria levado em cativeiro por Nabuco­ donosor em uma data adiante. Is­ so aconteceu literalmente em aproximadamente seis anos (Jr 51.59). Seraías, então, recebeu um rolo contendo as profecias de Je­ remias contra a Babilônia. O pro­ feta ordenou que ele fosse lido em público quando chegou lá e então amarrou uma pedra ao rolo e o jo­ gou no rio Eufrates. Isso simboli­ zava que a Babilônia afundaria para nunca mais se reerguer (Jr 51.60-64). B. A grande profecia — o Novo Concerto (Jr 31.31-34). 1. A natureza do Novo Concerto (Jr 31.31-34). a. Envolveria toda a casa de Israel. b. Seria totalmente diferente do anti­ go Concerto Mosaico. c. Deus escreveria Suas leis no cora­ ção do povo. Os israelitas sempre

G u ia d e W illm ington

par a a

B íbu a

MÉTODO TEOLÓGICO

sofreram com problemas no cora­ ção espiritual que eram causados por eles mesmos. (1) O diagnóstico divino (Jr 17.1). (2) O prognóstico divino. Sob o Novo Concerto, o Médico celestial oferecerá a eles perfeitos e garantidos transplantes de coração. Essa nação com novos corações se tornará novamente o povo de Deus, e Ele, o seu Deus. 2. O tempo do Novo Concerto. a. Acontecerá depois daqueles dias (Jr 31.33). b. Acontecerá depois do tem po de an­ gústia para ja c ó (Jr 30,7). c. Esses dois termos referem-se à imi­ nente grande tribulação. Portanto, o Novo Concerto entrará em vi­ gor depois do tempo de angústia para Jacó, no começo do glorioso milênio. 3. A superioridade do Novo Concerto. a. Será eterno, em contrate ao Concer­ to Mosaico (Êx 19.5-8; Jr 31.32). O próprio Deus assegurou Israel da duração desse Novo Concerto (Jr 31.37; veja também Jr 33.20-26). b. Será incondicional (Jr 31.34). c. Será imutável (Jr 31.36,37). 4. O Mediador do Novo Concerto — o próprio Filho de Davi (Jr 30.9; 33.1518).

III. Alguns dos judeus da época de Cristo acredi­ tavam que o Salvador era, na verdade, o retor­ no de Jeremias (Mt 16.14). IV. Jeremias foi o profeta mais perseguido do An­ tigo Testamento, e, de muitas formas, seu sofri­ mento ofereceu uma prévia do sofrimento de Cristo. A. Ambos foram maltratados pela própria fa­ mília (Jr 12.6; Jo 7.5). B. Ambos foram vítimas de planos dos cida­ dãos da própria cidade natal (Jr 11.21; Lc 4.28-30). C. Ambos eram odiados pelo mundo religio­ so (Jr 26.7-9; Jo 11.47-53). D. Ambos foram denunciados pelos dois prin­ cipais líderes da sinagoga da sua época (Jr 20.1; 28.1; Jo 18.13,24). E. Ambos foram auxiliados, temporaria­ mente, por um governante (Jr 38.16; Lc 23.4). F. Ambos eram descritos de forma similar (Is 53.7; Jr 11.19). G. Ambos choravam com frequência pela ci­ dade de Jerusalém (Jr 9.1; Mt 23.37; Lc 19.41). H. Ambos profetizaram a destruição do tem­ plo na sua época (Jr 7.11-15; Mt 24.1,2). V. Jeremias, assim como Jó, sofreu de extrema depressão em certo momento (Jó 3; Jr 20.1418). VI. Como Elias, Jeremias, certa vez, decidiu resig­ nar-se (1 Rs 19.4; Jr 20.9). VIL Entretanto, ele perseverou, e seu livro tornou-se uma grande fonte de inspiração para o pro­ feta Daniel anos depois (Dn 9.2). S u m á r io t e o l ó g ic o VIII. O livro de Jeremias oferece o final de três gran­ I. A grande profecia de Jeremias sobre os 70 anos des concertos imutáveis do Antigo Testamento. de cativeiro na Babilônia (Jr 29.10) é mencio­ A. O concerto abraâmico (Gn 12.1-3). nada por três autores do Antigo Testamento. Ele refere-se a uma terra (Canaã), um A. O autor de 2 Crônicas mencionou-a (2 Cr povo (Israel) e um Salvador. 36.21). B. O concerto davídico (2 Sm 7.4-16; 1 Cr B. Esdras mencionou-a (Ed 1.1). 17.3-15). C. Daniel mencionou-a (Dn 9.2). Ele refere-se a um rei para reinar sobre II. Mateus registrou o trágico cumprimento de essa terra e esse povo. duas profecias de Jeremias. C. O novo concerto (Jr 31.31-34). A. Sobre o massacre das crianças em Belém Ele refere-se a corações transformados (compare Jr 31.15 com Mt 2.17,18). para que o povo da terra permita que esse B. Sobre a compra do campo do oleiro onde rei reine sobre ele. Judas foi enterrado (comparar Jr 32.6-9 IX. Jeremias pode ter sido o único autor da Bíblia com Mt 27.9,10). que morreu no Egito. 818

P erso n ag en s D

ados

B.

Pai: Hilquias (Jr 1.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Crônicas 35.35. Citado pela última vez: Mateus 27.9. Significado do nome: “Jeová é exaltado”. Mencionado: 134 vezes. Livros da Bíblia que citam Jeremias: cinco livros (2 Crônicas, Esdras, Jeremias, Daniel, Mateus). Cargo: profeta (Mt 27.9). Lugar onde nasceu: Anatote, em Israel (Jr 1.1). Lugar onde faleceu: Egito. Detalhe importante sobre a vida de Jeremias: ele era conhecido como o profeta que chorou e escre­ veu o maior livro da Bíblia (depois de Salmos).

JEROBOAO (1) (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 166) S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I.

Jeroboão, o supervisor. A. Ele foi o primeiro rei do reino do norte de Israel. B. Ele reinou por 22 anos (1 Rs 14.20). C. Ele veio da tribo de Efraim e viveu na cida­ de de Zereda (1 Rs 11.26). D. Ele tinha uma grande habilidade natural organizacional (1 Rs 11.28). E. Ao perceber isso, o rei Salomão tornou-o supervisor da força de trabalho das tribos de Efraim e de Manassés (1 Rs 11.28). II. Jeroboão, o soberano. A. Seu reinado previsto. 1. O vidente envolvido. Aías, o profeta, informou a Jero­ boão que ele logo se tornaria rei de dez das 12 tribos (1 Rs 11.29-39). 2. O pecado envolvido. Tanto Salomão como Israel aban­ donaram Deus e estavam adorando ídolos. Deus, portanto, puniria Seu po­ vo, dividindo o seu reino. 3. O sinal envolvido. a. Aías tirou sua túnica nova, cortou-a em 12 pedaços e deu a Jeroboão dez pedaços. b. Deus, então, garantiu para Jero­ boão que eles seriam abençoados se obedecessem como Davi. 819

do

A

n t i g o T e s t a m en t o

Seu reinado cumprido. 1. O refúgio. a. Salomão descobriu tudo isso e ten­ tou matar Jeroboão (1 Rs 11.40). b. Jeroboão fugiu para o Egito e refu­ giou-se lá até a morte de Salomão (1 Rs 11.40). 2. A revolta. Após o retomo, Jeroboão tornou-se o porta-voz das insatisfeitas dez tribos que exigiam redução de tributos do no­ vo rei de Israel, Roboão, filho de Salo­ mão (1 Rs 12.1-4). C. Quando Roboão tolamente ameaçou ser ainda mais duro com Israel, do que seu pai, Jeroboão liderou uma revolta e tornou-se o primeiro governante das dez tribos do reino do norte de Israel (1 Rs 12.6-16,20). III. Jeroboão, o pecador. A. Sua apostasia. 1. Ele construiu dois bezerros de ouro e montou centros de falsa adoração com um bezerro em cada centro nas cidades de Betei e Dã, para que seu povo não voltasse a realizar sacrifícios no templo de Jerusalém (1 Rs 12.25-29). 2. Isso fez com que o reino do norte pe­ casse grandemente (1 Rs 12.30). 3. Ele construiu altares nos altos (1 Rs 12.31). 4. Ele escolheu homens sem valor que não eram levitas para atuarem como sacerdotes (1 Rs 12.31). 5. Isso resultou no retorno a Jerusalém daqueles levitas genuínos rejeitados por Jeroboão (2 Cr 11.14). 6. Ele substituiu os dias normais de festa em Jerusalém pelos próprios em Betei e Dã (1 Rs 12.32). 7. Ele até criou uma nova festa no décimo quinto dia do oitavo mês (1 Rs 12.33). 8. O pecado e os caminhos maus de Jero­ boão são mencionados 22 vezes, mais que os pecados de qualquer outra pes­ soa da Bíblia. B. Seu altar. Jeroboão foi repreendido por um profe­ ta de Deus quando se colocou em seu falso altar em Betei para oferecer um sacrifício (1 Rs 13.1-9).

G

u ia de

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il lm in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia f

1. A profecia contra Jeroboão. a. Futuramente, um rei justo chamado Josias iria queimar os ossos dos fal­ sos profetas de Jeroboão nesse altar. b. Como sinal de que Deus de fato fa­ lou pelo profeta, Jeroboão foi in­ formado de que o altar em que ele estava seria dividido ao meio e suas cinzas seriam retiradas. Isso acon­ teceu imediatamente. 2. A punição de Jeroboão. Sua mão, subitamente, secou quan­ do ele tentou agredir o profeta. 3. O pedido de Jeroboão. a. Ele implorou que o profeta orasse para que sua mão fosse restaurada. Esse pedido foi atendido. b. Ele convidou o profeta a jantar com ele em seu palácio. Esse pedi­ do foi negado. c. Apesar do ocorrido, Jeroboão per­ maneceu em seus caminhos maus (1 Rs 13.33,34). IV. Jeroboão, o soldado. A. Houve uma guerra constante entre Jero­ boão e Roboão (1 Rs 14.30). B. Ele também lutou contra Abias, filho de Roboão (1 Rs 15.7; 2 Cr 13.1-20). 1. Os soldados envolvidos. a. Jeroboão possuía 800 mil tropas. b. Abias possuía 400 mil tropas. 2. O discurso envolvido. a. Enquanto Abias estava dando um longo discurso antes da batalha, tentando persuadir as dez tribos de volta ao lado de Judá, Jeroboão se­ cretamente os cercou. b. Entretanto, Deus derrotou o exér­ cito de Jeroboão e fez com que so­ fresse 500 mil feridos. c. Ele nunca se recuperou dessa terrí­ vel derrota. V. Jeroboão, o buscador. A. O filho de Jeroboão, Abias, ficou doente (1 Rs 14.1). B. Sob o comando do rei, sua esposa disfarçou-se e foi a Siló perguntar a Aías, o profeta, se seu filho iria recuperar-se (1 Rs 14.1-4). C. Apesar de ele ser quase cego e do disfarce dela, o velho profeta conseguiu perceber

do que se tratava e disse à esposa de Jero­ boão, por meio da revelação divina, o que o futuro reservava (1 Rs 14.4-16). 1. A respeito de seu filho, Abias. a. Ele morreria quando ela voltasse para casa. b. Entretanto, ele seria salvo espiritu­ almente por causa de sua bondade. 2. A respeito de seu esposo, Jeroboão. a. Seu reino não duraria. b. Seus descendentes e parentes do se­ xo masculino teriam mortes fora do comum e sem lamentação. Isso foi cumprido pelo rei Baasa (1 Rs 15.28,29). 3. A respeito da sua nação, Israel. O povo do reino do norte, mais tar­ de, seria desraigado e espalhado para além do rio Eufrates (1 Rs 14.15). VI. Jeroboão, o morto. Deus feriu Jeroboão, e o perverso rei mor­ reu (2 Cr 13.20). D

ados

Pai: Nebate (1 Rs 11.26). Mãe: Zerua (1 Rs 11.26). Filhos: Abias e Nadabe (1 Rs 14.1; 15.25). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 11.26. Citado pela última vez: 2 Crônicas 13.20. Significado do nome: “Aumentador”. Mencionado: 84 vezes. Livros da Bíblia que citam Jeroboão (1): três li­ vros (1 Reis, 2 Reis, 2 Crônicas). Cargo: rei do reino do norte de Israel (1 Rs 12.19,20). Lugar onde nasceu: Zereda (1 Rs 11.26). Como foi morto: ele morreu de uma praga envia­ da por Deus. Detalhe importante sobre a vida deJeroboão (1): ele foi o primeiro rei da confederação das dez tri­ bos do reino do norte de Israel (1 Rs 12.19,20).

JÉROBOÂÓ(2) | (Veja também O estágio do reino no caos, vol. l,p . 176) S u m á r io

820

c r o n o l ó g ic o

I. Jeroboão e os profetas verdadeiros do seu tempo. A. Ele foi o décimo terceiro rei do reino do norte de Israel.

P erso n ag en s

B. Ele reinou por 41 anos (2 Rs 14.23). C. Ele foi um rei maligno (2 Rs 14.24). D. Entretanto, Deus permitiu que ele restau­ rasse as fronteiras de seu reino, que foram previamente ocupadas pelos inimigos de Israel (2 Rs 14.25). E. Tudo isso foi profetizado por Jonas, o pro­ feta (2 Rs 14.25). F. O motivo foi a graça de Deus (2 Rs 14.26,27). G. Oseias e Amós também profetizaram du­ rante o reinado de Jeroboão (Os 1.1; Am

D

A

n t i g o T est a m en t o

A. A rejeição dos filhos mais velhos de Jessé (1 Sm 16.5-10). 1. Samuel visitou Jessé e informou-o que estava lá para escolher o futuro rei de Israel. 2. Jessé apresentou seus sete filhos mais velhos, mas todos foram rejeitados por Samuel. B. A escolha do filho mais novo de Jessé (1 Sm 16.11-13). 1. Sob o comando de Samuel, Jessé man­ dou buscar Davi, que estava cuidando das ovelhas. 2. Davi foi escolhido por Deus e ungido por Samuel. III. Jessé e Davi. Jessé enviou Davi com certa quantidade de comida para visitar seus irmãos que estavam no exército de Saul (1 Sm 17.17-19).

1 . 1 ).

II. Jeroboão e um falso profeta do seu tempo. A. Amazias, um falso profeta de Betei, queixou-se para Jeroboão sobre as profecias de Amós (Am 7.10,11). B. Ele alegou que Amós profetizou a morte de Jeroboão à espada (isso era mentira). C. Ele alegou que Amós profetizou que Israel seria mais tarde levada em cativeiro (isso era verdade).

do

D

ados

Pai: Obede (Rt 4.22). Filhos: Eliabe, Abinadabe, Samá, Natanael, Radai, Ozém, um filho não identificado e Davi (1 Sm 17.12,13; 1 Cr 2.13-15). Filhas: Zeruia e Abigail (1 Cr 2.16). Ancestrais importantes: Boaz e Rute eram seus avós (Rt 4.13,21). Citado pela primeira vez na Bíblia: Rute 4.17. Citado pela última vez: Romanos 15.12. Significado do nome: “Deus existe”. Mencionado: 46 vezes. Livros da Bíblia que citam Jessé: 12 livros (Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Salmos, Isaías, Mateus, Lucas, Atos dos Apóstolos e Romanos). Cargo: pastor. Detalhe importante sobre a vida de Jessé: ele era pai de Davi (Rt 4.17).

ados

Pai: Jeoás (2 Rs 13.13; 14.16). Filho: Zacarias (2 Rs 14.29). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 13.13. Citado pela última vez: Amós 7.11. Significado do nome: “Ampliador”. Mencionado: 14 vezes. Livros da Bíblia que citam Jeroboão (2): quatro livros (2 Reis, 1 Crônicas, Oseias, Amós). Cargo: rei de Israel (2 Rs 14.16). Detalhe importante sobre a vida de Jeroboão (2): ele foi o rei que fortaleceu Israel durante os ministérios proféticos de Jonas, Oseias e Amós.

fJÊSSg [jET R O j S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Jessé e Saul. A. Jessé era um pastor que vivia em Belém (1 Sm 16.1). B. Ele permitia que seu filho mais novo, Davi, visitasse Saul e tocasse harpa para o atri­ bulado rei (1 Sm 16.19-23). II. Jessé e Samuel. 821

S

u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

O sogro de Moisés. A. Jetro também é chamado de Reuel (Ex2.18). B. Ele era um sacerdote de Midiã e pastor (Êx 3.1). C. Moisés casou-se com Zípora, uma das sete filhas de Jetro (Êx 2.16,21).

MÉTODO TEOLÓGICO

I GÜ ía de W illm in g tq n para a B íb lia j=

3. Ela jurou matar Elias depois que ele executou seus falsos profetas no mon­ te Carmelo (1 Rs 19.1,2). II. As profecias contra Jezabel. A. Os fatos. Elias e Eliseu profetizaram que cães iriam comer Jezabel ao lado do muro de Jezreel, como punição pelo assassinato de Nabote (1 Rs 21.23; 2 Rs 9.1-10). B. O cumprimento. 1. Anos mais tarde, Jeú, um rei do reino do norte de Israel, ordenou que Jezabel fosse jogada de uma janela na cidade de Jezreel (2 Rs 9.30-33). 2. Os cães da cidade, então, devoraram seu cadáver esmagado (2 Rs 9.3537).

D. Jetro era descendente de Abraão na linha­ gem de Quetura (Gn 25.1,2). II. O amigo de Moisés. A. A jornada ao Egito. Jetro incentivou Moisés a voltar para o Egito (Êx 4.18). B. O julgamento no Sinai. 1. Jetro e Moisés reuniram-se no Sinai após o cruzamento do mar Vermelho, durante a marcha do Êxodo (Êx 18.112 ).

2. Ele aconselhou Moisés a escolher ho­ mens capazes para ajudar a aliviar o peso do sobrecarregado legislador em questões de julgar o povo de Israel (Êx 18.13-26). 3. Jetro decidiu não acompanhar Moisés rumo à Terra Prometida (Êx 18.27). D D

Filho: Hobabe (Nm 10.29). Filhas: sete, uma delas era Zípora (Êx 2.16,21). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 3.1. Citado pela última vez: Êxodo 18.12. Significado do nome: “Preeminência”. Mencionado: 11 vezes. Livro da Bíblia que cita Jetro: um livro (Êxodo). Cargo: sacerdote de Midiã (Êx 3.1). Detalhe importante sobre a vida de Jetro: ele era sogro de Moisés (Êx 3.1).

JEZA B EL) S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. As perversões de Jezabel. A. Sua blasfêmia. 1. Ela adorava Baal (1 Rs 16.31). 2. Ela alimentou e cuidou de 850 falsos profetas de Baal e Aserá (1 Rs 18. 19). 3. Ela incentivou Acabe, seu esposo, a fazer o mal diante de Deus (1 Rs 21. 25). B. Seu derramamento de sangue. 1. Ela assassinou muitos profetas de Deus (1 Rs 18.4). 2. Ela planejou o assassinato do justo Nabote para que Acabe pudesse adquirir sua vinha (1 Rs 21.4-15).

ados

Pai: Etbaal (1 Rs 16.31). Esposo: Acabe (1 Rs 16.30,31). Filho: Jorão (2 Rs 9.22). Filha: Atalia. Citada pela primeira vez na Bíblia: 1 Rs 16.31. Citada pela última vez: 2 Rs 9.37. Significado do nome: “Sem coabitação”. Mencionada: 20 vezes. Livros da Bíblia que citam Jezabel: dois livros (1 Reis, 2 Reis). Cargo: rainha de Israel (1 Rs 16.29,31). Lugar onde faleceu: Jezreel (2 Rs 9.30-37). Como foi morta: ela foi jogada de uma janela (2 Rs 9.33). Detalhe importante sobre a vida de Jezabel: ela promoveu a adoração a Baal e tentou matar Elias (1 Rs 19.1,2).

ados

jJO ABE S u m á r io

822

c r o n o l ó g ic o

I. Joabe, sob o remado de Davi. A. Suas conquistas. 1. Ele era filho de Zeruia, irmã de Davi, portanto, era sobrinho de Davi (1 Cr 2.16). 2. Ele era chefe do exército de Davi (2 Sm 8.16; 20.33). 3. A pessoa que trazia suas armas era Naarai (2 Sm 23.37).

P erso n a g en s

4. Ele foi vitorioso sobre: a. Os amonitas. Ele atacou-os e derrotou-os de­ pois que desprezaram o ato de bondade de Davi (2 Sm 10). b. Os edomitas (1 Rs 11.15,16). c. A cidade de Rabá (2 Sm 12.26). d. A cidade de Jerusalém. Ele tomou a cidade dos jebuseus (1 Cr 11.4-6). B. Sua conivência. 1. Ele planejou (sob o comando de Davi) a morte de Urias em batalha para que o rei pudesse casar-se com Bate-Seba, a esposa do soldado (2 Sm 11). 2. Ele planejou, trapaceando, que trou­ xessem Absalão de volta a Jerusalém depois de o jovem rebelde ter sido ba­ nido por seu pai Davi, pelo assassinato de Amnom (2 Sm 14). C. Sua crueldade. 1. Ele matou Abner. a. Joabe envolveu-se em uma luta que quase levou a uma guerra de verda­ de com Abner, general de Saul, que continuou a ser comandado mesmo após a morte do rei (2 Sm 2.12-32). b. Durante o incidente, Abner, agindo em legítima defesa, matou o irmão mais novo de Joabe, Asael (2 Sm 2.22,23). c. Logo depois disso, Joabe assassi­ nou Abner para vingar a morte de seu irmão (2 Sm 3.24-28). d. Davi ficou furioso ao saber desse ato de traição (2 Sm 3.28-39). 2. Ele matou Absalão. a. Desafiando o comando específico de Davi, Joabe matou o indefeso Absalão depois de derrotá-lo em batalha (2 Sm 18.5,14). b. Joabe, então, repreendeu Davi por lamentar a morte de seu filho rebel­ de (2 Sm 19.1-7). 3. Ele matou Amasa. Amasa era filho de Abigail, irmã de Davi, e comandante das tropas de Ab­ salão. Joabe assassinou-o para que não pudesse ser substituído por ele (2 Sm 20.9,10).

do

A

n t ig o

T est a m en t o

4. Ele matou Seba. Joabe fez com que Seba fosse morto pelo povo da própria cidade de Abel, por liderar uma rebelião contra Davi (2 Sm 20.15-22). 5. Em seu leito de morte, Davi pediu que Salomão punisse Joabe por todos os seus crimes e derramamento de sangue (1 Rs 2.5). D. Seu censo. Indo contra seu bom senso, Joabe, sob o comando de Davi, conduziu um censo para determinar o número de homens Israelitas capazes de lutar (2 Sm 24.2-9; 1 Cr 21.2-6). II. Joabe, sob o reino de Salomão. A. Seu plano contra Salomão. Joabe juntou-se à conspiração malsucedida contra Salomão liderada por Adonias, o meio-irmão mais velho do rei (1 Rs 1.7). B. Sua punição por Salomão. Percebendo que o plano falhou, Joabe refugiou-se no tabernáculo, mas foi morto por ordens de Salomão (1 Rs 2.28-34). D

ados

Mãe: Zeruia (2 Sm 2.13). Irmãos: Abisai e Asael (2 Sm 2.18). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 26.6. Citado pela última vez: 1 Crônicas 27.34. Significado do nome: “Deus é Pai”. Mencionado: 138 vezes. Livros da Bíblia que citam Joabe: quatro livros (1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas). Cargo: general do exército de Davi (1 Cr 27. 34). Lugar onde faleceu: no altar de bronze do templo de Jerusalém (1 Rs 2.28-34). Como foi morto: ele foi executado por ordem de Salomão (1 Rs 2.29). Detalhe importante sobre a vida de Joabe: ele as­ sassinou Abner, Absalão e Amasa (2 Sm 3.27; 18.14; 20.10).

joÁsd) S u m á r io

823

I.

c r o n o l ó g ic o

Seus erros. A. Joás era pai de Gideão, da tribo de Manassés,e vivia na cidade de Ofra (Jz 6.11; 8.32).

G u ia

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B íblia {=

- MÉTODO TEOLÓGICO

B. Ele era adorador de Baal e de Aserá (Jz 6.25). II. Sua sabedoria. Ele defendeu Gideão de uma multidão en­ furecida que planejava matar seu filho por derrubar um altar de Baal. Joás conseguiu ar­ gumentar com a multidão alegando que, se Baal existisse de fato, ele poderia defender-se e vingar-se sozinho (Jz 6.28-32). Dados Filho: Gideão (Jz 6.11). Citado pela primeira vez na Bíblia: Juizes 6.11. Citado pela última vez: Juizes 8.32. Significado do nome: “ Deus sustenta” . Mencionado: nove vezes. Livro da Bíblia que cita Joás (1): um livro (Juizes). Detalhe importante sobre a vida de Joás (1): ele era pai de Gideão (Jz 6.11).

JOÁS (2) (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 182) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Joás - os melhores anos. A. A proteção de Deus. 1. Ele foi o oitavo governante de Judá 2. Ele reinou por 40 anos (2 Rs 12.1). 3. Ele também é chamado de Jeoás. 4. Ele começou a reinar com apenas sete anos de idade (2 Rs 11.21). 5. Joás foi o único sobrevivente de um sangrento massacre causado pela pró­ pria avó, a rainha Atalia, que estava de­ terminada a eliminar toda a semente de Davi (2 Rs 11.1). 6. Ele foi escondido, entretanto, por sua tia Jeoseba e seu esposo, o sumo sacer­ dote Joiada, nos primeiros seis anos de vida (2 Rs 11.2,3). 7. Quando tinha sete anos de idade, Ata­ lia foi executada e Joás tornou-se rei (2 Rs 11.16,21). 8. Joiada escolheu duas esposas para Joás (2 Cr 24.3). B. Seu serviço a Deus. 1. Ele foi, basicamente, um bom rei (2 Rs

12.2 ). 2. Ele juntou uma quantidade conside­ rável de dinheiro do seu povo para 824

reparar o templo de Jerusalém (2 Rs 12.4-8). II. Joás - os anos amargos. A. Seus pecados contra Deus. 1. Ele não removeu os altos pagãos (2 Rs 12.3). 2. Após a morte do sumo sacerdote Joiada, Joás abandonou a Deus (2 Cr 24.17-19). 3. Em vez de buscar o livramento em Deus, ele pagou tributos aos sírios que atacaram Jerusalém, dando a eles ouro do templo e do palácio real (2 Rs 12.17,18). 4. Quando o justo Zacarias, filho de Joia­ da, clamou contra os pecados do rei, Joás ordenou que ele fosse apedrejado até a morte nos átrios do templo (2 Cr 24.20-22). B. Seu sofrimento de Deus. 1. Deus permitiu que os sírios invadissem Judá e Jerusalém, matando todos os lí­ deres do povo (2 Cr 24.23,24). 2. O próprio Joás foi ferido gravemente (2 Cr 24.25). 3. Mais tarde, seus oficiais do palácio o mataram na própria cama por ordenar a morte de Zacarias, o sumo sacerdote (2 Cr 24.25). 4. Dois homens estavam envolvidos na execução (2 Cr 24.26). a. Zabade, um amonita. b. Jozabade, um moabita. D ad o s

Pai: Acazias (2 Rs 11.2). Mãe: Zíbia (2 Rs 12.1). Esposa: Jeoadã (2 Rs 14.1,2). Filho: Amazias (2 Rs 12.21). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Rs 11.2. Citado pela última vez: 2 Crônicas 25.25. Significado do nome: “ Deus sustenta” . Mencionado: 25 vezes. Livros da Bíblia que citam Joás (2): três livros (2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas). Cargo: rei de Judá (2 Rs 12.1). Lugar onde nasceu: Jerusalém. Lugar onde faleceu: na própria cama, em Jerusa­ lém (2 Cr 24.25). Como foi morto: ele foi morto pelos próprios ofi­ ciais (2 Cr 24.25).

P erso n a g en s

Detalhe importante sobre a vida de Joás (2): foi o único sobrevivente ao massacre familiar de Atalia (2 Rs 11.1,2).

(V^eja também O estágio do patriarcado, vol. 1, p. 55) Su m ário c r o n o ló g ic o

I. Suas terríveis provações. A. A natureza dessas provações. 1. Seus bois e jumentas foram roubados, e os empregados de sua fazenda foram mortos em um ataque dos sabeus (Tó 1.14,15). 2. Suas ovelhas e pastores foram consu­ midos pelo fogo (Jó 1.16). 3. Seus camelos foram roubados, e seus servos foram mortos por um ataque caldeu (Jó 1.17). 4. Seus filhos e filhas pereceram em um poderoso vendaval (Jó 1.18,19). 5. O próprio Jó foi acometido de um ter­ rível caso de chagas (Jó 2.7). B. O motivo dessas provações. Uma conversa aconteceu nos céus entre Deus e Satanás sobre Jó. O diabo zombe­ teiramente acusou Jó de adorar a Deus so­ mente por causa de dois benefícios egoístas. 1. Porque Deus deu a Seu servo muitas ri­ quezas (Jó 1.10). 2. Porque Deus deu a Seu servo uma boa saúde. Satã alegou que se ele pudesse re­ mover esses dois elementos, Jó amaldi­ çoaria a Deus em Sua face. Portanto, para calar a boca do diabo, Deus deu-lhe permissão para remover a riqueza e a saúde de Jó. Perceba que Satanás não pode tentar um crente sem a per­ missão específica de Deus. C. A fé demonstrada por meio dessas prova­ ções (Jó 1.20,22). II. Sua esposa murmuradora (Jó 2.9,10). III. Seus amigos instáveis. A. Quatro amigos (incluindo Eliú, menciona­ do anteriormente) de Jó vieram consolá-lo quando souberam da calamidade que caiu sobre ele. A primeira reação deles foi de simpatia (Jó 2.11-13). 825

do

A

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T est a m en t o

B. Seus sentimentos verdadeiros, entretanto, deram origem a uma série de discursos (Jó 3— 37). 1. Os discursos de Elifaz (Jó 4; 5; 15; 22; veja Gn 36.10). a. Ele alegou que Jó estava sofrendo por causa de seus pecados (Jó 4.7,8). b. Ele baseou suas conclusões em ex­ periências pessoais (Jó 4.8; 12— 16). c. Ele aconselhou Jó a arrepender-se e a voltar para Deus (Jó 22.23). 2. Os discursos de Bildade (Jó 8; 18; 25). a. Ele alegou que Jó estava sofrendo por causa de seus pecados (Jó 8 .2 0 ).

b. Ele baseou suas conclusões na tra­ dição (Jó 8.8). c. Ele aconselhou Jó a arrepender-se e a voltar para Deus (Jó 8.5,6). 3. Os discursos de Zofar (Jó 11; 20). a. Ele alegou que Jó estava sofrendo por causa de seus pecados (Jó 20.4,5). b. Ele baseou suas conclusões em pu­ ro dogmatismo (Jó 11.6; 20.4,5). c. Ele aconselhou Jó a arrepender-se e a voltar para Deus (Jó 11.1315). 4. Os discursos de Eliú (Jó 32— 37). IV. Suas defesas e diálogos. A. O patriarca sofredor respondeu a seus acu­ sadores em nove discursos diferentes. 1. Jó 3. 2. Jó 6; 7. 3. Jó 9; 10. 4. Jó 12— 14. 5. Jó 16; 17. 6. Jó 19. 7. Jó 21. 8. Jó 23; 24. 9. Jó 26— 31. B. Durante esses nove discursos, Jó discutiu 14 tópicos. 1. Sou j usto, portanto, não estou sofren­ do pelo meu pecado (Jó 27.6; 31.140). 2. N o passado, fiz muitas boas obras (Jó 29.12-17; 30.25).

G u ia de W illm in g to n para a B íb lia

\

MÉTODO TEOLÓGICO

a. Ele ajudou os pobres e os órfãos (Jó 29.12). b. Ele ajudou os cegos e os coxos (Jó 29.15). c. Ele chorou com os que lamentavam (Jó 30.25). 3. Oh, por aqueles bons tempos em que eu tinha saúde, riqueza e respeito (Jó 29.1-11,20-25). 4. M as agora estou sendo punido injusta­ mente por Deus (Jó 9.16,17,30-33; 10.2,7,8; 13.26,27; 19.6-11; 30.20,

21 ). 5. Meus supostos amigos são péssimos consoladores (Jó 12.2; 13.4; 16.2; 19.3). 6. Se eles estivessem no meu lugar, eu os ajudaria em vez de acusá-los injusta­ mente (Jó 16.4,5). 7. Até meus vizinhos, associados e servos voltaram-se contra mim (Jó 19.13-22; 30.1,9,10). 8. Eu queria encontrar as respostas para tudo isso (Jó 28.12-28). 9. Eu queria encontrar Deus (Jó 23.8,9). 10. Minha carne está coberta de vermes (Jó 7.5; 13; 14; 30.17,18,30). 11. Eu queria nunca ter nascido (Jó 3.311,16; 10.18). 12. Eu queria estar morto (Jó 6.8,9; 7.15,16). 13. Eu não tenho esperanças (Jó 10.20-

22 ). 14. Apesar disso tudo, confiarei em Deus (Jó 13.15; 16.19; 23.10). V. Seu glorioso Deus. De repente, de um furacão, veio a podero­ sa voz de Deus. O soturno Jó, então, foi sub­ metido a um questionário de 60 perguntas (Jó 38— 41). Aqui, há algumas das perguntas: A. A primeira série de perguntas de Deus (Jó 38; 39). 1. Jó 38.4. Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteli­ gência. 2. Jó 38.18. Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto. 826

3. Jó 38.19. Onde está o caminho da morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar. 4. Jó 38.24. Onde está o caminho em que se re­ parte a luz, e se espalha o vento orien­ tal sobre a terra? 5. Jó 38.28. A chuva, porventura, tem pai? Ou quem gera as gotas do orvalho? 6. Jó 40.2. Porventura, o contender contra o Todo-Poderoso é ensinar? Quem assim argui a Deus, que responda a estas coi­ sas. B. A resposta de Jó (Jó 40.4,5). C. A segunda série de perguntas de Deus (Jó 40.6—41.33). 1. Jó 40.15. Contempla agora o beemote, que eu fiz contigo, que come erva como o boi. 2. Jó 41.1. Poderás pescar com anzol o leviatã ou ligarás a sua língua com a corda? Nota: essas duas criaturas podem ser uma referência a um dinossauro terrestre e um marinho. D. A resposta de Jó (Jó 42.2-6). VI. Suas bênçãos abundantes. Jó esteve sujeito a cinco provas de fogo e participou de cinco debates dolorosos, mas agora recebeu da mão de Deus bênçãos dez ve­ zes maiores (Jó 42.7-17). A. Ele recebeu permissão para ver a glória de Deus. B. Ele viu a si mesmo da forma que Deus o via (isso é sempre uma bênção). C. Ele foi vingado por Deus diante dos olhos de seus três amigos críticos. D. Ele descobriu a alegria de orar por esses três amigos. E. Sua saúde foi completamente restaurada. F. Ele foi consolado por seus irmãos e irmãs. G. Ele recebeu dinheiro, muitos presentes e dobrou sua fortuna. H. Ele teve mais sete filhos e três filhas. I. Ele viveu para aproveitar seus netos e bis­ netos.

P erso n ag en s

J.

Ele recebeu mais 140 anos de vida - o do­ bro do que um homem normal vive (veja Sl 90.10).

S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Jó viveu na terra de Uz (que se pensa ser a ter­ ra de Edom) nos dias de Abraão, Isaque e Jacó ou talvez antes ainda da época deles (Jó 1.1). II. São informados quatro fatos sobre Jó. A. Ele era um homem justo. Ele temia o Senhor e evitava o mal (Jó

1.1 ). B. Ele era um pai de família. Jó tinha (no início do relato) sete filhos e três filhas (Jó 1.2). C. Ele era um homem rico (Jó 1.3). 1. Ele possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, 500 juntas de boi e 500 ju­ mentas. 2. Ele possuía muitos servos. D. Ele (aparentemente) era um homem sau­ dável. III. Deus permitiu que Satanás tentasse Jó nas se­ guintes áreas de sua vida: A. Sua fortuna (Jó 1.14-17). 1. Seus animais foram roubados. 2. Seus servos foram assassinados. B. Sua família (Jó 1.18,19; 2.9). 1. A destruição de seus filhos. Em uma noite, Satanás matou todos os dez. 2. O escárnio de sua esposa (Jó 2.9). C. Sua carne (Jó 2.7). D. Seus amigos (Jó 2—37). 1. Suas conclusões estavam incorretas. Eles concluíram que ele estava rece­ bendo punição divina por algum peca­ do terrível secreto. 2. O conselho deles era errado. Eles tentaram forçá-lo a confessar por erros que não cometeu. IV. Depois que Jó sofreu, Deus abençoou as qua­ tro áreas de sua vida afetadas por Satanás. A. Sua fortuna. O número dos rebanhos que ele possuía foi dobrado (Jó 42.12). B. Sua família. Deus lhe deu outros dez filhos, sendo sete filhos e três filhas (Jó 42.13-15). C. Sua carne. 827

do

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n t ig o T e s t a m en t o

A saúde de Jó foi restaurada, permitindo que ele vivesse por mais 140 anos (Jó 42.16). D. Seus amigos. Eles admitiram o erro de seus caminhos e pediram perdão (Jó 42.7-9). V. O livro de Jó pode ser o mais antigo da Bíblia. Isso é indicado pelo seguinte: A. As muitas alusões históricas, como as pirâ­ mides (Jó 3.14), as cidades assoladas (Jó 15.28) e o grande dilúvio (Jó 22.16). B. A omissão da história de Israel. Não há referência à Lei, ao êxodo de Israel, à travessia do mar Vermelho ou a qualquer um dos reis de Israel. C. O uso do antigo nome patriarcal de Deus, El-Shaddai Ele é usado 31 vezes em Jó (veja Jó 5.17; 6.4). VI. O tema desse livro não é o sofrimento de Jó (embora, certamente, isso esteja envolvido), mas a soberania de Deus. Esse é um dos dois li­ vros do Antigo Testamento que dão uma noção das atividades de confronto que ocorrem no céu. A. Jó 1; 2. B. Zacarias 3. VII. O livro lida com um erro comum: achar que o sofrimento sempre é causado por pecados pes­ soais. VIII. Na verdade, foi permitido que Jó sofresse para que se cumprissem diversas coisas: A. Para que Satanás fosse silenciado (Jó 1.911; 2.4,5). B. Para que Jó visse Deus (Jó 42.5). C. Para que Jó visse a si mesmo (Jó 40.4; 42.6). D. Para que Jó aprendesse a orar por seus crí­ ticos em vez de enfrentá-los (Jó 42.10). E. Para mostrar que Deus tem sempre abso­ luto controle (Jó 38.4). IX. Jó foi mencionado depois por Ezequiel e Tiago. A. Ezequiel referiu-se à sua retidão (Ez 14.14,20). B. Tiago referiu-se à sua paciência (Tg 5.11). X. Sua doença pode ter sido lepra, complicada por elefantíase, uma das mais repulsivas e doloro­ sas doenças da época. XI. Em meio ao terrível sofrimento, Jó declamou um dos verdadeiramente grandes testemunhos de todo o Antigo Testamento (Jó 19.25,26). XII. Jó também revelou uma verdade muito precio­ sa: a de que Satanás não é capaz de tentar ou

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B íblia

m é t o d o t e o l ó g ic o

afligir um crente sem a permissão expressa do próprio Deus (Jó 1.12; 2.6). Além disso, no N o­ vo Testamento, somos informados de que Deus sabe o quanto somos capazes de suportar e não permitirá que Satanás vá além desse ponto (1 Co 10.13). XIII. Por fim, Jó pode ser considerado um comentá­ rio sobre as palavras de Jesus em Lucas 22.31,32.

B. Conforme mostrou-se na criação do bebê. 1. Deus fez com que Joquebede fosse pa­ ga pela filha do Faraó para criar o pró­ prio filho (Êx 2.7-9). 2. A fé e a coragem de Joquebede são ci­ tadas no Novo Testamento (Hb 11.23). D ad o s

Esposo: Anrão (Êx 6.20). Filhos: Arão e Moisés (Êx 6.20; Nm 26.59). Filha: Miriã (Nm 26.59). Citada pela última vez na Bíblia: Êxodo 6.20. Citada pela última vez: Hebreus 11.23 (por infe­ rência). Significado do nome: “ Deus é honra” . Mencionada: três vezes. Livros da Bíblia que citam Joquebede: três livros (Êxodo, Números, Hebreus). Detalhe importantes sobre a vida de Joquebede: ela foi a mãe de Moisés (Êx 6.20; Nm 26.59).

D ados

Esposa: uma esposa não nomeada (Jó 2.9). Filhos: 14 filhos (Jó 1.2; 42.13). Filhas: seis filhas, três que são nomeadas: Jemima, Quezia, Quéren-Hapuque (Jó 1.2; 42.13,14). Citado pela primeira vez na Bíblia: Jó 1.1. Citado pela última vez: Tiago 5.11. Significado do nome: “ Onde está o pai?” . Mencionado: 56 vezes. Livros da Bíblia que citam Jó: três livros (Jó, Ezequiel, Tiago). Cargo: rico dono de terra (Jó 1.3). Lugar onde nasceu: terra de Uz (provavelmente Edom) (Jó 1.1). Detalhe importante sobre a vida de Jó: ele foi acu­ sado por Satanás diante de Deus, que permi­ tiu que ele sofresse, mas depois foi completa­ mente reparado (Jó 1.9-12; 2.2-6; 42.10).

JO E L (1 ) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

JO Q U E B E D E S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A semeadura da sua fé. A. O problema de Joquebede. Após um período de três meses, Joque­ bede percebeu que não podia mais escon­ der seu bebê, Moisés, do Faraó que orde­ nou a morte de todos os bebês hebreus do sexo masculino (Êx 2.1,2). B. O plano de Joquebede. Ela colocou Moisés em uma arca de juncos e a betumou com betume e pez, deixando-a boiar no rio Nilo (Êx 2.3). II. A colheita da sua fé. A. Conforme mostrou-se no resgate do bebê. N a providência de Deus, o bebê M oi­ sés foi salvo do afogamento pela filha do mesmo Faraó que havia instituído a pena de morte (Êx 2.5,6). 828

I. Sua escolha. A. Esse primogênito de Samuel também era conhecido como Vasni (1 Cr 6.28). B. Ele foi escolhido por Samuel, juntamente com seu irmão Abias, para servir como juiz em Berseba (1 Sm 8.2). C. Seu filho Hemã foi um músico que, mais tarde, serviu no tabernáculo durante o rei­ nado do rei Davi (1 Cr 6.33; 15.17). II. Sua apostasia. A. Joel desviou-se para obter lucros desones­ tos, aceitava subornos e pervertia a justiça (1 Sm 8.3). B. Os caminhos maus deles e de seu irmão contribuíram para a exigência precipitada e tola de um rei (1 Sm 8.4,5). D ados

Pai: Samuel (1 Sm 8.2). Filho: Hemã (1 Cr 6.33; 15.17). Irmão: Abias (1 Sm 8.2). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 8.2. Citado pela última vez: 1 Crônicas 15.17. Significado do nome: “ Deus é Deus” . Mencionado: três vezes.

P erso n ag en s

Livros da Bíblia que citam Joel (1): dois livros (1 Samuel, 1 Crônicas). Cargo: juiz (1 Sm 8.2). Detalhe importante sobre a vida de Joel (1): ele era o mais velho dentre os dois filhos perver­ sos de Samuel (1 Sm 8.2).

JOEL (2) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

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n t ig o

T est a m en t o

2. O livramento dos santos. N a hora crucial, Israel, como nação, arrepender-se-á e voltará com todo o seu coração para Deus (Jl 2.12). 3. O escurecimento dos céus. O sol e a lua escurecerão, e as estre­ las retirarão sua luz enquanto o Senhor se prepara para a batalha (Jl 2.10,11). 4. A destruição dos pecadores. Deus consumirá completamente Seus inimigos que tentaram destrui-lo, destruir a cidade santa e o Seu povo (Jl 2.18-20). C. O Dia de Cristo — o milênio (Jl 3.18). 1. Mosto correrá dos montes. 2. Dos outeiros manará leite. 3. Os leitos dos rios secos se encherão de água. 4. Uma fonte jorrará do templo.

Joel repassou a situação atual de Israel. Na época em que escreveu, o povo estava em gran­ de sofrimento (Jl 1). A. A natureza do seu sofrimento. Uma terrível praga de gafanhotos, sem precedentes na história, caiu sobre a terra. B. O motivo do sofrimento. A praga foi enviada para puni-los por seu pecado contra Deus. C. A resposta para o seu sofrimento. S u m á r io t e o l ó g ic o 1. Um jejum deveria ser anunciado. I. Um profeta único. 2. Uma reunião solene deveria ser convo­ A. Joel foi o primeiro profeta bíblico a usar a cada. frase O Dia do S e n h o r , um título usado 3. Os sacerdotes e o restante das pessoas para descrever a grande tribulação (Joel deveriam vestir-se com roupas de saco, 1.15 ARA). lamentar, arrepender-se e clamar pelo B. Ele é o único profeta a apontar a ação cru­ perdão de Deus. cial durante a Batalha do Armagedom, no II. Joel profetizou as condições futuras em Israel. final da tribulação, em um lugar chamado Usando a praga dos gafanhotos como ilustra­ de vale de Josafá, que se acredita ser o no­ ção e lição objetiva, Joel descreveu, com deta­ me do vale do Cedrom no Antigo Testa­ lhes, três eventos futuros que aconteceriam na mento (Joel 3.2,12). terra (Jl 2—3). II. Um ponto de vista único. A. O Dia de Pentecostes. Ao descrever essa batalha, Joel reverteu a 1. Profetizado por ele em Joel 2.28-32. ordem da paz e da guerra conforme a descrição a. O Espírito de Deus seria derrama­ de Isaías e Miqueias. do sobre toda a carne. A. A ação, de acordo com Isaías e Miqueias b. Os filhos e filhas de Israel profetiza­ (Is 2.4; Mq 4.3). riam. 1. As nações converterão suas espadas em c. Os idosos de Israel sonhariam so­ enxadões e as lanças, em foices. nhos. 2. As nações se unirão para adorar. d. Os jovens de Israel veriam visões. B. A ação, de acordo com Joel (3.9-11). 2. Cumprido (em parte) no Pentecostes 1. As nações converterão seus enxadões (At 2.16-21). em espadas e suas foices em lanças. B. O Dia do Senhor — a grande tribulação de 2. As nações se unirão para a guerra. sete dias. 1. A grande quantidade de soldados. D ados Tropas inimigas de todas as nações Pai: Petuel (Jl 1.1). invadirão Israel como os gafanhotos Citado pela primeira vez na Bíblia: Joel 1.1. da época de Joel (Jl 2.1-10). Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 2.16. 829

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia f

Significado do nome: “Jeová é Deus” . Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Joel (2): dois livros (Joel, Atos dos Apóstolos). Cargo: profeta (At 2.16). Detalhe importante sobre a vida de Joel (2): ele usou uma praga de gafanhotos em sua época, para ilustrar a vinda da grande tribulação (J12.1-11).

Livros da Bíblia que citam Joanã: dois livros (2 Reis, Jeremias). Cargo: capitão do exército judeu (Jr 43.4,5). Detalhe importante sobre a vida de Joanã: ele for­ çou Jeremias a acompanhá-lo juntamente com um grupo judeu ao Egito (Jr 43.5,6).

JONADABE JOANÃ

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Seu alerta. A. Ele era um chefe do exército judeu, que foi morar em Judá após a destruição de Jeru­ salém por Nabucodonosor (Jr 40.7). B. Ele advertiu Gedalias (o governador judeu de Judá escolhido por Nabucodonosor) a respeito de um plano para assassiná-lo, criado por um rebelde judeu chamado Is­ mael (Jr 40.13,14). C. Ele voluntariou-se para matar Ismael, mas o governador recusou essa oferta (Jr 40.15,16). II. Sua guerra. A. Ismael colocou seu plano em ação e assas­ sinou Gedalias (Jr 41.1,2). B. Joanã atacou Ismael, resgatou alguns re­ féns que os rebeldes tomaram em cativeiro e levou-os para fora da terra (Jr 41.11-15). III. Seus erros. A. Pedir o conselho de Jeremias. Ele pediu que Jeremias buscasse a orien­ tação de Deus sobre onde o remanescente judeu deveria viver após a destruição do templo, prometendo obedecer a qualquer conselho que lhe fosse dado (Jr 42.1-6). B. Rejeitar o conselho de Jeremias. Quando Jeremias retornou com a res­ posta, dizendo que Deus queria que o rema­ nescente permanecesse em Jerusalém, Joanã acusou-o de mentir e forçou o profeta a acompanhá-lo ao Egito (Jr 42.7— 43.7).

I. Jonadabe e Jeú, o rei. Ele acompanhou o rei do reino do norte, Jeú, quando o governante matou a família de Acabe em Samaria, assim como os profetas de Baal (2 Rs 10.15-27). II. Jonadabe e Jeremias, o profeta. A. A retidão de Jonadabe. Anos depois da morte de Jonadabe, o profeta Jeremias referiu-se ao seu testemu­ nho e legado, conforme demonstrado na vida dos seus descendentes (Jr 35.1-17). 1. Sua resistência ao vinho. 2. Sua vida simples e não materialista. 3. O fato de que ele permaneceu em Jeru­ salém. B. A recompensa de Jonadabe. Como conseqüência da fidelidade de Jo­ nadabe, Deus prometeu usar seus descenden­ tes a Seu serviço para sempre (Jr 35.18,19). D ad o s

Pai: Recabe (2 Rs 10.15). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 10.15. Citado pela última vez: Jeremias 35.19. Significado do nome: “ Deus é liberal” . Mencionado: dez vezes. Livros da Bíblia que citam Jonadabe: dois livros (2 Reis, Jeremias). Detalhe importante sobre a vida de Jonadabe: Je­ remias referiu-se à sua vida como um exem­ plo de verdadeira retidão (Jr 35.13,14).

JONAS

D ados

Pai: Careá (2 Rs 25.23). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 25.23. Citado pela última vez: Jeremias 43.5. Significado do nome: “ Deus é gracioso” . Mencionado: 13 vezes. 830

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A recusa: o protesto de Jonas. Uma demonstração da paciência de Deus (Jn 1).

P erso n ag en s

A. A ordem do profeta. Deus ordenou que ele fosse a Nínive e avisasse a essa perversa cidade de que o jul­ gamento divino cairia sobre ela, a não ser que se arrependesse. B. A objeção do profeta. Jonas desobedeceu e partiu para Jope e, depois, para Társis. C. Os problemas do profeta. 1. Deus criou uma grande tempestade, que ameaçava afundar o navio em que Jonas estava. 2. Depois de orar para seus deuses e jogar a carga no mar, os aterrorizados mari­ nheiros acordaram Jonas e pergunta­ ram-lhe o que deveriam fazer. 3. Ele instruiu-os a jogá-lo ao mar, expli­ cando que seu ato de desobediência ha­ via trazido a tempestade. 4. Ele foi jogado ao mar, o que fez com que o agitado mar se acalmasse ime­ diatamente. 5. Jonas foi engolido por um grande pei­ xe, preparado por Deus, cujo estômago alojaria o profeta por três dias e três noites. II. A resolução: a oração de Jonas — uma de­ monstração do poder de Deus (Jn 2). A. O desespero do profeta. Dentro do peixe, ele reconheceu sua de­ sobediência e clamou por ajuda. B. A dedicação do profeta. Jonas prometeu cumprir seus votos a Deus. C. O livramento do profeta. Sob o comando de Deus, Jonas foi vo­ mitado pelo peixe em terra firme. III. O avivamento: a proclamação de Jonas — uma demonstração do perdão de Deus (Jn 3). A. O aviso. Ele disse aos moradores de Nínive que a cidade deles seria destruída por Deus ao final de 40 dias, a não ser que se arrepen­ dessem. B. O luto. Um dos maiores avivamentos de toda a história da humanidade aconteceu como resultado da oração de Jonas. 1. Um jejum foi declarado por toda a ci­ dade, incluindo pessoas e animais. 831

do

A n t i g o T est a m en t o

2. O rei de Nínive foi à frente, tirando seus trajes reais, cobrindo-se com sacos e sentando-se na poeira. 3. Toda a cidade converteu-se de seus ca­ minhos perversos. C. A transformação. Vendo isso tudo do céu, o misericordioso Deus salvou o povo física e espiritualmente. IV. O ressentimento: a insatisfação de Jonas — uma demonstração da compaixão de Deus (Jn 4). A. A reclamação dupla de Jonas. Com grande amargura, ele orou pela própria morte. 1. A respeito da salvação da cidade. Esse profeta carnal preferia, apa­ rentemente, a morte em lugar da vida, se fosse para ver a salvação de Deus es­ tender-se aos pagãos ninivitas. 2. A respeito do sol reluzente. a. Deus permitiu que uma aboboreira crescesse rapidamente e espalhasse suas grandes folhas sobre a cabeça de Jonas, a fim de fornecer-lhe sombra. b. O Senhor, então, preparou um ver­ me que penetrou no caule da plan­ ta, fazendo-a morrer. c. Por fim, Deus ordenou que um ven­ to leste escaldante soprasse sobre Jonas, o que apenas intensificou o poder do forte sol que já castigava a sua cabeça. B. A múltipla compaixão de Deus. Deus contrastou o Seu grande coração com o coração impuro do profeta. 1. O coração egoísta. Jonas sentiu pena apenas de si mesmo e da aboboreira destruída pelo verme. 2. O coração soberano. A compaixão de Deus envolveu: a. Os adultos de Nínive. b. Suas 120 mil crianças (isso pode ser uma referência a 120 mil pessoas em Nínive que eram ignorantes es­ piritualmente). c. O gado de Nínive. S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Jonas provavelmente foi o único profeta do An­ tigo Testamento que gostava de ter certo nível

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MÉTODO TEOLÓGICO

de popularidade, pois profetizou um grande tempo de alta no mercado e prosperidade para ao reino do norte de Israel, durante o reinado de Jeroboão II (2 Rs 14.25). II. Ele tornou-se o mais famoso “missionário es­ trangeiro” do Antigo Testamento. III. Ele era da cidade de Gate-Hefer, em Zebulom da Galileia, o que de fato se contradizia com a alegação dos fariseus (2 Rs 14.25; compare Jo 7.50-52). IV. Alguns acreditam que Jonas, na verdade, mor­ reu na barriga do peixe e foi ressuscitado (com­ pare Jn 2.26 com Mt 12.40). V. Jonas pode ser comparado a João Marcos e Si­ mão Pedro, no Novo Testamento. A. Jonas e João Marcos. 1. Jonas falhou com Deus na primeira vez, mas recebeu uma segunda chance e teve sucesso (compare Jn 1.2,3 com 3.1-3). 2. João Marcos falhou com Deus na pri­ meira vez, mas recebeu uma segunda chance e teve sucesso (compare At 13.13; 15.36-40 com 2 Tm 4.11). B. Jonas e Simão Pedro. 1. Em Jope, Deus chamou Jonas, um pro­ feta hebreu, para ministrar a alguns gentios (Jn 1). 2. Em Jope, Deus chamou Pedro, um apóstolo hebreu, para ministrar a al­ guns gentios (At 10). VI. De acordo com a tradição judaica, Jonas era fi­ lho da viúva de Sarepta e era o filho que Elias ressuscitou dos mortos (1 Rs 17.8-24). VII. Jesus referiu-se à vida de Jonas em duas ocasi­ ões quando foi confrontado pelos fariseus. A. A respeito de suas exigências (Mt 12.3840; 16.1-4; Lc 11.29,30). B. A respeito de sua descrença (Mt 12.40; Lc 11.32). D ad o s

Pai: Amitai (2 Rs 14.25). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 14.25. Citado pela última vez: Lucas 11.32. Significado do nome: “ Pomba” . Mencionado: 27 vezes. Livros da Bíblia que citam Jonas: quatro livros (2 Reis, Jonas, Mateus, Lucas). Cargo: profeta (2 Rs 14.25). Lugar onde nasceu: Gate-Hefer (2 Rs 14.25). 832

Detalhe importante sobre a vida de Jonas: ele sobre­ viveu ao ser engolido por um peixe e pregou um grande avivamento em Nínive (Jn 2.10— 3.5).

JÔNATAS (1) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Jônatas e seus inimigos — os filisteus. A. Ele bravamente atacou a guarnição dos fi­ listeus que estava em Gibeá, causando uma guerra (1 Sm 13.3-5). B. Ele atacou outra guarnição dos filisteus e, auxiliado pelo homem que carregava sua arm adura, matou 20 tropas inimigas. Deus, então, fez com que os filisteus entras­ sem em pânico, o que desfez todo o exérci­ to deles (1 Sm 14.1-15). II. Jônatas e seu pai — Saul. A. Ao perseguir o inimigo, Saul deu uma ordem inconseqüente que proibia suas tropas de co­ merem qualquer comida até que tivessem a vitória final. Sem saber dessa ordem, Jônatas comeu um pouco de mel (1 Sm 13.24-27). B. Ao descobrir isso, Saul ordenou a morte de Jônatas. Entretanto, os soldados israelitas entraram em cena e recusaram-se a permi­ tir que esse herói nacional morresse (1 Sm 14.43-45). III. Jônatas e seu amigo - Davi. A. Ele honrou o seu amigo. 1. Jônatas amava Davi (1 Sm 18.1-4; 20.16,17). 2. Ele alertou e defendeu Davi. a. Ele contou a Davi que Saul amea­ çava matá-lo (1 Sm 19.1-3). b. Ele tentou fazer seu pai mudar de ideia a respeito de Davi e conseguiu, mas por pouco tempo (1 Sm 19.4-9). c. Apesar de ter evidências, Jônatas ain­ da teve dificuldades em acreditar que Saul assassinaria Davi (1 Sm20.1,2). d. Por fim, ao ficar convencido das más intenções de Saul, Jônatas avi­ sou Davi com um sinal combinado de antemão (1 Sm 20.10-40). e. Nesse momento, os amados amigos disseram adeus (1 Sm 20.41,42). f. Saul amaldiçoou Jônatas por tor­ nar-se amigo de Davi e chegou a

- P erso n ag en s

3.

B. Ele 1.

2.

tentar matar o próprio filho (1 Sm 20.30-33). Ele encorajou Davi. Jônatas e Davi encontraram-se pela última vez em Horesa, período duran­ te o qual ele encorajou Davi no Senhor e garantiu-lhe que um dia ele (Davi), de fato, reinaria sobre toda Israel (1 Sm 23.16-18). foi honrado por seu amigo. A morte de Jônatas. a. Jônatas, juntamente com seu pai e dois irmãos, foi morto em uma bata­ lha contra os filisteus (1 Sm 31.2-6). b. Ao ouvir falar disso, Davi, de cora­ ção partido, lamentou a morte de seu amado amigo, referindo-se especial­ mente à sua coragem, dizendo que ele era mais ligeiro que a águia e mais forte que o leão (2 Sm 21.11-14). c. Davi, mais tarde, tomou os ossos de Jônatas e os enterrou perto de Jeru­ salém (2 Sm 21.11-14). O descendente de Jônatas. a. Jônatas teve um filho chamado Mefibosete, que ficou aleijado por cau­ sa de um acidente quando tinha ape­ nas cinco anos de idade (2 Sm 4.4). b. Davi encontrou Mefibosete e foi muito bondoso com ele por causa de Jônatas (2 Sm 9.1-13). c. Mais tarde, Davi protegeu Mefibo­ sete dos gibeonitas, que exigiam o sangue de todos os descendentes de Saul por causa das injustiças come­ tidas pelo perverso rei no passado. Lembrando-se de seu concerto com Jônatas, Davi não permitiu que Me­ fibosete fosse ferido (2 Sm 21.7).

do

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T est a m en t o

Mencionado: 91 vezes. Livros da Bíblia que citam Jônatas (1): três livros (1 Samuel, 2 Samuel, 1 Crônicas). Lugar onde faleceu: em um campo de batalha no monte Gilboa (1 Sm 31.1,2). Como foi morto: ele foi morto por soldados filis­ teus (1 Sm 31.2). Detalhe importante sobre a vida de Jônatas (1): ele era filho de Saul e melhor amigo de Davi (1 Sm 14.1; 18.1-4).

JÔNATAS (2)1 S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Seu apoio ao rei Davi. A. Ele era filho de Abiatar, um dos dois sumo sacerdotes do tempo de Davi (2 Sm 15.27). B. Ele aceitou a perigosa missão de alertar Da­ vi sobre os planos do perverso filho do rei, Absalão, durante a revolta (2 Sm 17.17-21). II. Seu pecado contra o rei Salomão. A. Jônatas, mais tarde, juntou-se a Adonias, o meio-irmão mais velho de Salomão, para tentar roubar o trono de Israel. B. Coube a Jônatas dizer aos conspiradores que seu plano havia falhado (1 Rs 1.42-49). D ados

Pai: Abiatar (2 Sm 15.27). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 15.27. Citado pela última vez: 1 Reis 1.43. Significado do nome: “ Deus deu” . Mencionado: seis vezes. Livros da Bíblia que citam Jônatas (2): dois livros (2 Samuel, 1 Reis). Detalhe importante sobre a vida de Jônatas (2): ele realizou a perigosa missão para avisar Da­ vi (2 Cm 17.17-21).

D ados

Pai: Saul (1 Sm 14.1). Mãe: Ainoã (1 Sm 14.49,50). Filho: Mefibosete (2 Sm 4.4). Irmãos: Isvi, M alquisua e Abinadabe (1 Sm 14.49; 1 Cr 8.33). Irmãs: Merabe e Mical (1 Sm 14.49). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 13.2. Citado pela última vez: 1 Crônicas 10.2. Significado do nome: “ Deus deu” . 833

JEO pO ; (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 181) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

O deboche de Jeorão. A. A perversa esposa do rei. 1. Jeorão (também chamado de Jorão) foi o quinto rei de Judá.

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MÉTODO TEOLÓGICO

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2. Ele reinou por oito anos (2 Rs 8.17). 3. Ele tinha 32 anos quando se tornou rei (2 Rs 8.17). 4. Ele era um rei incrédulo (2 Rs 8.18). 5. Ele casou-se com uma mulher igual­ mente maligna, chamada Atalia, que era filha de Acabe e Jezabel (2 Rs 8.18). B. Os caminhos maus do rei. 1. Ele matou seus irmãos no início do seu reinado (2 Cr 21.4) 2. Ele fez altos nos montes de Judá para adorar deuses pagãos (2 Cr 21.11). II. A derrota de Jeorão. A. Jeorão atacou Edom, que se rebelou contra ele, esperando recuperar o controle sobre essa terra (2 Rs 8.20,21). B. Entretanto, ele não conseguiu, e ao ser cer­ cado, quase não sobreviveu a noite e fugiu para casa (2 Rs 8.21). III. A destruição de Jeorão. A. A mensagem de Deus. Ele recebeu uma carta de Elias, o profe­ ta (2 Cr 21.12-16). 1. A respeito do que Jeorão fez contra Deus. a. Ele fez com que Judá e Jerusalém se prostituíssem. b. Ele assassinou os próprios irmãos, homens melhores do que ele. 2. A respeito do que Deus faria contra Je­ orão. a. Ele puniria o povo. b. Ele puniria o rei. B. A aflição vinda de Deus. 1. Jeorão sofreu uma invasão. O próprio Deus incitou a hostilida­ de dos filisteus e árabes contra Jeorão, fazendo com que invadisse Judá (2 Cr 21.16,17). a. Eles levaram todos os bens do palá­ cio real. b. Eles levaram os filhos e as esposas de Jeorão; apenas o filho mais jo­ vem, Acazias (também chamado de Jeoacaz), foi deixado. 2. Jeorão sofreu uma enfermidade. a. Conforme a previsão de Elias, Deus causou em Jeorão uma doença in­ curável em suas entranhas (2 Cr 21.15,18). 834

b. Após dois anos sofrendo grandes dores, Jeorão morreu, e sua morte não foi lamentada pelo povo de Ju ­ dá (2 Cr 21.19,20). D ados

Pai: Josafá (1 Rs 22.50). Esposa: Atalia (2 Rs 8.18). Filho: Acazias (2 Rs 8.24). Filha: Jeoseba (2 Rs 11.2). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 22.50. Citado pela última vez: Mateus 1.8. Significado do nome: “Deus está no alto” . Mencionado: 21 vezes. Livros da Bíblia que citam Jeorão: cinco livros (1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Mateus). Cargo: rei de Judá (1 Rs 22.50). Lugar onde nasceu: Jerusalém. Lugar onde morreu: Jerusalém (2 Cr 21.20). Idade que tinha quando morreu: 40 (2 Cr 21.20). Como foi morto: ele recebeu de Deus uma doen­ ça incurável de entranhas (2 Cr 21.15). Detalhe importante sobre a vida Jeorão: ele ca­ sou-se com a filha de Jezabel, Atalia, e matou todos os seus irmãos (2 Cr 21.1-6).

jJO S É l

(Veja também O estágio do patriarcado, vol. 1, p. 47) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. José, o filho favorecido. A. Amado por seu pai (Gn 37.3). 1. Os motivos envolvidos. a. Por ter nascido quando Jacó tinha idade avançada. b. Por ser o primogênito de Raquel, a esposa amada de Jacó. 2. A recompensa envolvida. Jacó deu-lhe uma túnica colorida. B. Odiado por seus irmãos (Gn 37.2-11). 1. Os motivos envolvidos. a. Por ter relatado ao seu pai algumas más ações realizadas por eles. b. Por causa de seus dois sonhos, em que viu seus dez irmãos curvando-se diante dele. 2. Os resultados envolvidos (Gn 37.2,1235). a. A viagem.

P erso n ag en s

Jacó enviou José para ver como estavam os seus irmãos. Ele final­ mente os localizou próximos à ci­ dade de Dotã. Ele tinha 17 anos na época e era um pastor. b. A traição. (1) Os irmãos, primeiro, planeja­ ram matá-lo. (2) Eles despiram-no de sua túnica colorida. (3) Eles, então, decidiram jogá-lo em uma cisterna e deixá-lo pa­ ra morrer de fome. c. A transação. Por fim, avistando alguns mer­ cadores ismaelitas e midianitas a caminho do Egito, eles venderam José por 20 siclos de prata. d. A trapaça. Os irmãos, então, mergulharam a túnica de José no sangue de um bode degolado, fazendo Jacó acredi­ tar que seu filho havia sido morto e devorado por um animal selvagem. II. José, o guardião fiel. A. Seu serviço. 1. Ao chegar ao Egito, José foi vendido pelos mercadores como escravo para Potifar, um dos oficiais do exército do Faraó (Gn 37.36). 2. José logo se tornou encarregado de to­ da a casa de Potifar (Gn 39.1-6). B. Seu autocontrole. 1. O pedido. José foi repetidamente instigado pe­ la esposa de Potifar a dormir com ela (Gn 39.7). 2. A recusa. José negou as investidas sexuais de­ la por dois motivos (Gn 39.8,9): a. Ele não pecaria contra o seu mestre. b. Ele não pecaria contra o seu Deus. 3. A vingança. A esposa rejeitada acusou falsa­ mente José de tentativa de estupro (Gn 39.10-19). C. Seus sofrimentos. Potifar acreditou em sua esposa e fez com que José fosse jogado na prisão (Gn 39.20). III. José, o escravo esquecido. 835

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A. José, o carcereiro (Gn 39.21,22). B. José e os prisioneiros (Gn 40.1-23). 1. Quem eram eles. a. Entre os prisioneiros havia dois po­ líticos. b. Um era o copeiro-mor, e o outro era o padeiro-mor. Ambos irritaram o Faraó por algum motivo. 2. O que sonharam. Ambos tiveram sonhos estranhos e os contaram a José, esperando que ele fosse capaz de explicar o seu significa­ do (Gn 40.5-23). a. A informação nos sonhos. (1) O sonho do copeiro-mor. (a) Ele viu uma videira com três sarmentos carregados de uvas. (b) Ele se viu espremendo as uvas no copo do Faraó e entregando-as para ele. (2) O sonho do padeiro-mor. (a) Ele se viu levando três ces­ tos de pães em sua cabeça para o Faraó. (b) As aves, no entanto, come­ ram o pão. b. A interpretação dos sonhos. (1) O sonho do copeiro-mor. José profetizou que, dentro de três dias, o copeiro teria o seu cargo de origem restaurado por Faraó. (2) O sonho do padeiro-mor. José profetizou que, em três dias, o padeiro seria enforcado pelo Faraó, e os pássaros come­ riam a sua carne. Em três dias, as duas profecias fo­ ram cumpridas. IV. José, o famoso estadista. A. Os sonhos do Faraó. O rei do Egito, assim como os dois pri­ sioneiros, também teve dois sonhos que o incomodaram. De repente, o copeiro lem­ brou-se da habilidade que José tinha de ex­ plicar sonhos. Sob o comando do Faraó, José foi levado diante dele e interpretou os sonhos (Gn 41.1-32). 1. A informação nos sonhos.

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a. O primeiro sonho do Faraó. (1) Ele viu 14 vacas saindo do rio Nilo — sete eram gordas, e as outras sete eram magras. (2) As sete vacas magras comeram as sete vacas gordas. b. O segundo sonho do Faraó. (1) Ele viu 14 espigas — sendo se­ te cheias em um pé, e sete miú­ das em outro. (2) As sete espigas miúdas devora­ ram as sete espigas cheias. A interpretação dos sonhos. a. As 14 vacas e as 14 espigas repre­ sentavam 14 anos. b. Os primeiros sete anos seriam uma época de grande fartura. c. O segundo ano seria uma época de terrível fome. decreto do Faraó. A proposta de José. José apresentou um plano de ação de acordo com os sonhos do Faraó (Gn 41.33-36). a. O rei deveria escolher um adminis­ trador de alimentos. b. O rei deveria coletar e armazenar 20% de todo alimento produzido durante os sete primeiros anos de abundância, a fim de preparar-se para os sete anos de fome que se­ guiriam. A promoção de José. Faraó escolheu José naquele exato momento para o cargo (Gn 41.37-44). a. Ele colocou no dedo de José o pró­ prio anel com o selo real. b. Ele vestiu-o com vestes de linho fi­ no e colocou um colar de ouro em seu pescoço. c. Ele deu-lhe o segundo carro que ti­ nha. O programa de José. a. José agora tinha 30 anos de idade. Ele casou-se com uma jovem egíp­ cia e teve dois filhos com ela (Gn 41.45,46,50-52). b. Ele armazenou enormes quantida­ des de comida durante os sete anos de abundância (Gn 41.47-49). 836

c. Conforme ele previu, os sete anc>s férteis abriram caminho para os se­ te anos de fome (Gn 41.53-57). (1) Os egípcios imediatamente fo­ ram até José para conseguirem comida. (2) As nações, depois, foram até José para conseguirem comida. V. José, o santo perdoador. A. José e seus irmãos. 1. O irmão esquecido. a. A primeira viagem dos irmãos ao Egito (Gn 42.6-26). (1) Os irmãos de José viajaram ao Egito para comprar comida. Ele imediatamente os reconhe­ ceu, mas eles não. (2) Eles curvaram-se diante de seus pés, cumprindo assim os dois sonhos que ele teve. (3) Para testá-los, ele acusou-os de serem espiões e colocou-os sob custódia por três dias. (4) Por fim, ele concordou em vender-lhes o alimento necessário e permitiu que retornassem com duas condições: (a) Um dos irmãos, Simeão, deveria ser deixado como refém. (b) Os outros nove irmãos de­ veriam prometer que tra­ riam Benjamim (o mais jo­ vem dos irmãos) com eles na próxima viagem para comprar comida. (5) José deu ordens para encherem as sacolas deles de grãos e colo­ car de volta a prata que cada um deu. (6) Os nove, então, voltaram para casa. b. A segunda viagem dos irmãos ao Egito (Gn 43.15— 44.34). (1) Ao chegarem ao Egito, dessa vez com Benjamim, José convi­ dou seus irmãos para uma re­ feição. (2) Ele garantiu aos seus irmãos (que se sentiam culpados e não

P erso n ag en s

o reconheceram) de que ele não queria o seu mal. (3) N a refeição do meio-dia, os ir­ mãos novamente se curvaram diante de José. (4) Após a reunião e da conversa com Benjamim, José estava tão emocionado que foi forçado a sair da sala por um momento para chorar. (5) José enviou seus irmãos de vol­ ta para Canaã, mas não antes de secretamente esconder seu cálice de prata na sacola que pertencia a Benjamim. (6) Pouco depois que foram em­ bora, seu auxiliar (sob o co­ mando de José) alcançou os ir­ m ãos e acusou-os de rouba­ rem o cálice de prata de seu mestre. (7) Eles negaram a acusação, con­ cordando que, se algum deles o tivesse roubado, ele se tornaria o escravo dele. (8) Uma busca sistemática revelou que o cálice estava na sacola de Benjamim. (9) Os irmãos, chocados e tristes, seguiram o auxiliar de volta à casa de José. (10)José confrontou seus irmãos pela última vez antes de reve­ lar-se a eles. (11)Os irmãos continuaram ale­ gando inocência, mas pedindo que todos virassem escravos juntamente com Benjamim. (12)José, entretanto, recusou, di­ zendo que apenas Benjamim poderia ficar. (13)Um irmão aflito, Judá, implo­ rou que José o escolhesse no lu­ gar de Benjamim, ou seu velho pai Jacó morreria de tristeza. 2. O irmão perdoador (Gn 45.1-15). a. A revelação de José. (1) Incapaz de controlar-se, José pediu que todos os seus serviçais se retirassem. 837

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(2) Ele disse a seus chocados e temorosos irmãos quem ele era. b. A garantia de José. (1) Ele lhes disse para não se senti­ rem tristes ou irritados com eles mesmos, pois foi Deus quem permitiu que o vendes­ sem para que fosse capaz de salvar muitas vidas. (2) Ele pediu que voltassem para casa e trouxessem Jacó ao Egi­ to, pois a fome continuaria por mais cinco anos. (3) Ele prometeu dar provimento para todos eles no Egito. B. José e seu pai. 1. O Faraó prometeu a José que ele pes­ soalmente cuidaria para que seu pai e seus irmãos tivessem o melhor que o Egito tinha a oferecer (Gn 45.16-20). 2. José e seu pai reuniram-se em Gósen pe­ la primeira vez em 15 anos (Gn 46.29). 3. José apresentou seu pai e seus irmãos formalmente ao Faraó (Gn 47.1-10). 4. Ele então se estabeleceu e sustentou seus familiares no distrito de Gósen (Gn 47.11,12). 5. José governou sabiamente sobre o Egi­ to durante os últimos cinco anos de se­ ca, quando a fome era maior. a. Quando os egípcios ficaram sem di­ nheiro para comprar mantimentos, ele concordou em aceitar seus re­ banhos como pagamento. b. Quando os rebanhos acabaram, ele aceitou suas terras. c. Quando as terras se esgotaram, ele ofereceu oportunidades ao povo para que servisse por sua comida. d. Mesmo José sendo totalmente ca­ paz de ter escravizado as pessoas, ele não o fez, mas, ao contrário, ele decretou que cada fazendeiro po­ deria ficar com 80% do que plan­ tou, exigindo apenas 20% para o Faraó. C. José e seus filhos. 1. José levou seus dois filhos, Manassés e Efraim, a Jacó para receberem uma bênção final (Gn 48.1).

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MÉTODO TEOLÓGICO

2. Diante da objeção inicial de José, Jacó pronunciou uma bênção maior sobre Efraim, o segundo filho, e então aben­ çoou M anassés, o primogênito (Gn 48.8-20). VI. José, a árvore frutífera. A. José recebeu as bênçãos de seu pai (Gn 49.22-26). 1. Mesmo José sendo o décimo primeiro filho, Jacó deu-lhe os direitos do pri­ mogênito (Gn 48.21,22; 1 Cr 5.1,2). 2. Jacó profetizou que José continuaria sendo fértil como um ramo junto à fonte, com ramos que se estendem, aju­ dando o próximo. 3. Apesar da perseguição, o próprio Deus continuaria protegendo-o e fazendo-o prosperar. B. José removeu o corpo de seu pai. 1. O retorno. a. Aos 147 anos, Jacó morreu (Gn 47.28; 49.33). b. José e seus irmãos levaram o corpo de seu pai de volta a Canaã para ser enterrado (Gn 50.1-14). 2. A garantia. Ele novamente garantiu aos seus preocupados irmãos que não queria o seu mal (Gn 50.19-21). 3. O pedido. Pouco antes da sua morte, aos 110 anos, José desejou um favor e descre­ veu o futuro (Gn 50.22-26). a. O futuro descrito. Ele profetizou que Deus um dia tiraria o povo de Israel do Egito e o levaria a Canaã. b. O favor desejado. (1) Ele pediu que, nessa época, seus ossos fossem levados de volta a Canaã. (2) Moisés depois levou esses os­ sos com ele quando saiu do Egito (Êx 13.19). (3) Quando Josué entrou na Terra Prometida, ele enterrou-os em Siquém (Js 24.32). VII. José, a prefiguração do Salvador. José foi o que mais prefigurou e assemelhou-se a Cristo em todo o Antigo Testamento. 838

Note as m aravilhosas semelhanças entre os dois: A. Ambos eram amados pelo pai (Gn 37.3; Mt 3.17) B. Ambos se consideravam pastores (Gn 37.2; Jo 10.11-16). C. Ambos foram enviados pelo pai a seus ir­ mãos (Gn 37.13,14; Lc 20.13; Hb 2.12). D. Ambos eram odiados injustamente por seus irmãos (Gn 37.4,5,8; Jo 1.11; 7.5; 15.25). E. Ambos foram vítima de um plano realiza­ do por seus irmãos (Gn 37.20; Jo 11.53). F. Ambos foram tentados severamente (Gn 39.7; M t 4.1). G. Ambos foram levados ao Egito (Gn 37.36; M t 2.14,15). H. Ambos foram despidos de sua túnica (Gn 37.23; Jo 19.23,24). I. Ambos foram vendidos pelo preço de um escravo (Gn 37.28; M t 26.15). J. Ambos foram amarrados (Gn 39.20; Mt 27.2). K. Ambos permaneceram em silêncio e não tentaram defender-se (Gn 39.20; Is 53.7). L. Ambos foram falsamente acusados (Gn 39.16-18; M t 26.59,60). M. Ambos sentiram a presença de Deus em to­ dos os acontecimentos (Gn 39.2,21,23; Jo 16.32). N. Ambos eram respeitados pelo carcereiro (Gn 39.21; Lc 23.47). O. Ambos foram colocados com dois prisio­ neiros, sendo que um deles se perdeu, e o outro foi salvo (Gn 40.2,3; Lc 23.32). P. Ambos tinham 30 anos no início do minis­ tério (Gn 41.46; Lc 3.23). Q. Ambos foram exaltados após o sofrimento que passaram (Gn 41.41; Fp 2.9-11). R. Ambos se perderam de seus irmãos por um tempo (Gn 42.7,8; Rm 10.1-3; 11.7,8). S. Ambos perdoaram e restauraram seus ir­ mãos arrependidos (G n45.1-15; Zc 12.10T.

12)Ambos visitaram e foram honrados por to­ das as nações terrenas (Gn 41.57; Is 2.2,3; 49.6).

S u m á r io t e o l ó g ic o

I.

O salmista referiu-se a cinco eventos na vida de José (SI 105.17-22).

P erso n a g en s

Ter sido vendido como escravo. Ter tido os pés apertados por grilhões. Ter sido colocado em ferros. Ter interpretado os sonhos do Faraó. Ter governado sobre todo o Egito sob o Fa­ raó. II. João mencionou o fato de que Jesus encontrou a mulher samaritana próxima ao lote de terra que Jacó deu a José (Jo 4.5). III. Estêvão referiu-se a José durante sua defesa diante do Sinédrio, apontando o seguinte (At 7.9-14): A. Que ele foi vendido por seus irmãos inve­ josos à escravidão do Egito. B. Que Deus mesmo assim estava com ele, fosse livrando-o, fosse dando-lhe sabedo­ ria. C. Que ele se tornou governante sobre todo o Egito. D. Que ele perdoou seus irmãos no Egito de­ pois. IV. O livro de Hebreus refere-se à sua fé (Hb

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Lugar onde faleceu: Egito (Gn 50.26). Idade que tinha quando morreu: 110 anos (Gn 50.22). Detalhe importante sobre a vida de José: ele era o filho preferido de Jacó, que usou sua posição no Egito para resgatar sua família da fome (Gn 37.3; 45.7-11).

^ A. B. C. D. E.

J O S U É (1) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

11.22 ). A. Conforme foi demonstrado pelas suas pre­ visões acerca do êxodo. B. Conforme demonstrado pelo seu desejo de que seus ossos fossem levados para Canaã. D ado s

Pai: Jacó (Gn 35.22-26). Mãe: Raquel (Gn 30.22-24). Esposa: Asenate (Gn 41.45). Filhos: Manassés e Efraim (Gn 41.51,52). Irmãos: irmão de sangue: Benjamim (Gn 35.24); meios-irmãos: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, Dã, Naftali, Gade e Aser (Gn 35.23-26). Irmã: meia-irmã: Diná (Gn 30.21). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 30.24. Citado pela última vez: Hebreus 11.22. Significado do nome: “ O que acrescenta” . Mencionado: 214 vezes. Livros da Bíblia que citam José: 16 livros (Gêne­ sis, Êxodo, Números, Deuteronômio, Josué, Juizes, 2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas, Salmos, Ezequiel, Amós, Obadias, João, Atos dos Apóstolos, Hebreus). Cargo: administrador associado do Faraó (Gn 41.37-40). Lugar onde nasceu: Harã (Gn 27.43; 30.25). 839

I. Josué, a viagem para Canaã. A. Do Egito ao Sinai. 1. Trabalhando como soldado (Êx 17.816). 2. Trabalhando como servo. a. Durante toda a marcha do êxodo, Josué serviu como servo fiel de Moisés (Êx 24.13; Nm 11.28). b. N a verdade, seu nome original, Oseias, foi mudado por Moisés pa­ ra Josué, que significa “Jeová é sal­ vação” (Nm 13.16). c. Ele era um homem cheio do Espíri­ to de Deus (Nm 27.18; Dt 34.9). B. N o Sinai. Ele acompanhou Moisés até certa altu­ ra em direção ao monte Sinai, onde o gran­ de legislador recebeu os Dez Mandamen­ tos (Êx 24.13; 32.17). C. Do Sinai a Cades-Barneia. Seu pedido para que os profetas Eldade e Medade fossem proibidos de profetizar no arraial foi negado por M oisés (Nm 11.26-29). D. Em Cades-Barneia. 1. Sua viagem para a Terra Prometida. Josué, representando a tribo de Efraim, era um dos 12 homens envia­ dos por Moisés para fazer uma busca na terra de Canaã (Nm 13.1-3,8,16). 2. Seu testemunho acerca da Terra Pro­ metida. Depois do retorno dos 12 homens, apenas dois, Josué e Calebe, fizeram um relato positivo sobre Canaã (Nm 14.6-9). a. Eles disseram que Deus, de fato, deu uma terra que manava leite e mel.

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b. Eles disseram que Deus, de fato, protegê-los-ia naquela terra (Nm 14.9). E. De Cades-Barneia à margem oriental do rio Jordão (Nm 27.15-23). 1. A preocupação do legislador (Nm 27.15-17). 2. O comando do Senhor (Nm 27.18-20). F. N a margem oriental do rio Jordão. 1. Josué e Moisés (Dt 31.7,8,23). 2. Josué e Deus. a. Deus garantiu vitória a Josué após a morte de Moisés (Dt 31.14,15). b. Deus tranquilizou Josué após a morte de Moisés (Js 1.1-9). (1) O que Josué deveria fazer (Js 1.2,6,8). (2) O que Deus iria fazer (Js 1.3,5; 3.7). 3. Josué e o povo (Js 1.10,11; 3.5). 4. Josué e os sacerdotes (Js 3.6,13). 5. Josué e as duas tribos e meia (Js 1.1218). As tribos de Rúben, Gade e metade da tribo de Manassés apresentaram a Josué um acordo prévio que fizeram com Moisés. a. O pedido envolvido. Que essas duas tribos e meia pu­ dessem estabelecer-se na parte oriental do rio Jordão. b. O requerimento envolvido. Esse pedido apenas seria dado caso concordassem em atravessar o rio Jordão e ajudar as nove tribos e meia restantes a derrotar os cananeus. 6. Josué e os dois espiões (Js 2.1-23). a. A sua viagem (Js 2.1). b. O seu testemunho (Js 2.23,24). II. Josué, a tomada de Canaã. A. A travessia envolvida. 1. O caminho no rio (Js 3.15-17; 4.17,18). a. Os sacerdotes avançaram rumo ao rio, levando a arca do concerto. b. Quando os pés deles tocaram as águas, o Jordão se abriu. c. Depois que toda Israel atravessou até chegar à terra seca, os sacerdotes saíram, fazendo as águas voltarem. 840

-MÉTODO TEOLÓGICO

2. A pirâmide de pedras. N a margem oeste (antes das águas retornarem), Josué escolheu 12 ho­ mens, um de cada tribo, para uma ta­ refa especial (Js 4.1-9,20-24). a. O que eles deveriam fazer. Cada um deveria levar uma pe­ dra do meio do Jordão para ser usada na construção de uma pilha na margem oeste. b. Porque deveriam faze isso. Essas pedras serviriam como memorial para as gerações seguin­ tes, lembrando-as da fidelidade de Deus em repartir o rio. c. O próprio Josué construiu uma pi­ lha de pedras no meio do Jordão por um propósito similar. 3. O pânico das nações (Js 5.1). 4. A purificação do povo (Js 5.2-9). a. A necessidade envolvida. Ninguém do sexo masculino em toda essa geração, com exceção de Josué e Calebe, foi circuncidado conforme prescrito por Abraão. b. O nome envolvido. O local em que a cerimônia ocorreu chamava-se Gilgal, que significa “ rolou” , nesse caso, o opróbrio do Egito. 5. A Páscoa do Cordeiro (Js 5.10). 6. A provisão da terra (Js 5.11,12). 7. A presença do Senhor. a. A guerra por Cristo (Js 5.13). b. A adoração de Cristo (Js 5.14,15). B. A campanha envolvida. 1. A campanha central. Aqui, a ação principal aconteceu em duas cidades e sobre duas montanhas, a. As duas cidades. (1) Jericó. Josué recebeu instruções de Deus sobre a batalha contra Je ­ ricó (Js 6.1-25). (a) O que Israel deveria fazer. [1] O exército deveria marchar em volta da ci­ dade uma vez por dia durante seis dias segui­ dos.

P erso n a g en s

[2] N o sétimo dia, o exérci­ to deveria marchar sete vezes ao redor de Jericó. [3] Durante a sétima volta, os sacerdotes deveriam seguir com ele, soando as trombetas. [4] O povo deveria dar um forte grito. [5] Nenhum soldado de­ veria pegar espólios para si. [6] Apenas Raabe, a prosti­ tuta, sua família imedia­ ta e qualquer um que se achasse em sua casa de­ veria ser poupado. (b) O que Deus faria. [1] Ele prom eteu fazer com que os muros de Jericó desmoronassem. [2] Deus cumpriu Sua pala­ vra, e Jericó foi tomada. (c) O que Josué fez então. Ele pronunciou um ju­ ramento profético sobre a cidade devastada. N ota: veja, em 1 Reis 16.24, o maravilhoso cum­ primento dessa profecia. (2) Ai. Josué enviou três mil solda­ dos para derrotar o inimigo em Ai, mas suas próprias tropas foram derrotadas com pleta­ mente (Js 7.1-26). (a) A preocupação com essa derrota. [1] Josué arrancou suas roupas, jogou pó sobre a cabeça e prostrou-se de rosto diante da arca de Deus. [2] Ele então se queixou ao Senhor por permitir essa derrota, sugerin­ do que teria sido me­ lhor se Israel permane­ cesse na m argem oriente do Jordão. 841

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(b) As causas que levaram à derrota. [1] A repreensão de Des. Ele disse a Josué que parasse de queixar-se e ficasse de pé. [2] A revelação de Deus. Josué foi informado de que Israel perdeu a batalha por causa do pecado. Alguém desobedeceu ao roubar e mentir. (c) A rota de ação em luz dessa derrota. Deus disse a Josué que, na manhã seguinte, ele reve­ laria a tribo específica en­ volvida, depois o clã dentro da tribo e, por fim, a família culpada dentro do clã. (d) O acusado punido por essa derrota. O dedo divino apontou para a tribo de Judá, o clã dos zeraítas, e para a famí­ lia de Zabdi, a família ime­ diata de Acã. [1] O que ele fez. Acã confessou ter roubado uma boa túni­ ca babilônica, 200 si­ d o s de prata e uma cunha de ouro. [2] Como ele morreu. Acã e sua família (que, sem dúvidas, tive­ ram parte no crime) fo­ ram apedrejados até a morte, e seus corpos fo­ ram queimados. (e) A conquista seguinte a essa derrota. Josué tinha, agora, a certeza de que Israel seria capaz de derrotar Ai e rapi­ damente concebeu um pla­ no de batalha (Js 8.1-28). [1] Ele escolheu 30 mil de seus melhores homens para lutarem, que foram

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MÉTODO TEOLÓGICO

encom endados para prepararem embosca­ das atrás da cidade de Ai. [2] Josué, então, atacou Ai com outro exército e fingiu recuar, para que o inimigo pudesse ser retirado da cidade para o contra-ataque. [3] Quando isso aconte­ ceu, os 30 mil homens entraram em Ai e destruíram-na. b. Os dois montes (Js 8.30-35). (1) Josué construiu um altar no monte Ebal conforme Moisés havia comandado. (2) Ele o fez de pedras rústicas, nas quais nenhuma ferramenta de ferro tinha sido usada. (3) Enquanto o povo observava, ele talhou nas pedras os Dez Mandamentos. (4) Ele, então, sacrificou ofertas de paz no altar. (5) Por fim, ele pediu que os sacer­ dotes lessem em voz alta toda a Lei de Moisés ao povo. (a) As bênçãos por obedecer à lei foram lidas do topo do monte Gerizim. (b) As maldições por desobe­ decer à lei foram lidas do topo do monte Ebal. 2. A campanha do sul. a. A enganação de Josué. Josué foi enganado por um gru­ po pagão em Canaã, conhecido co­ mo gibeonitas (Js 9.1-27). (1) O conteúdo dessa enganação, (a) Como enganaram Josué. Uma delegação reuniu-se com Josué, fingindo ter vin­ do de um país distante. Eles carregavam sacos e odres de vinho velhos. Eles usavam sapatos e vestes velhas. Seu estoque de comida estava se­ co e bolorento (Js 9.3-13). 842

(b) Por que enganaram Josué. Eles temiam o poder mi­ litar de Israel e perceberam que Josué não assinaria um tratado de paz com os cananeus locais, que eram eles. Mas ele o faria com uma de­ legação de um país distante. (2) O motivo dessa enganação; Por que Israel e Josué caíram nesse truque? O motivo é dado em poucas palavras. É dito que os israelitas n ã o p e d ir a m c o n s e lh o à b o c a d o S e n h o r (Js 9.14). (3) As conseqüências que segui­ ram essa enganação. (a) Apenas depois de assinar o tratado é que Josué desco­ briu a verdade. O inimigo não podia ser atacado. (b) Josué, entretanto, deu-os como rachadores de lenha e tiradores de água (Js 9.27). b. A destruição por Josué. Josué declarou guerra a Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, e seus aliados (Js 10.1-27). (1) O motivo da batalha. (a) Adoni-Zedeque atacou os gibeonitas por assinarem um tratado de paz com Josué. (b) A cidade de Gibeão apelou a Josué para obter ajuda. (2) A garantia antes da batalha (Js 10 .8 ). (3) Os resultados da batalha. (a) Deus lançou grandes pe­ dras de saraiva do céu so­ bre o inimigo. (b) Josué, então, realizou um dos grandes milagres en­ contrados no Antigo Testa­ mento (Js 10.12-14). (4) A represália após a batalha. (a) Após a grande vitória, Jo ­ sué capturou e executou os cinco reis inimigos que de­ clararam guerra contra ele (Js 10.26).

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P erso n ag en s

(b) Ele, então, conquistou as oito principais cidades cananeias do sul (Js 10.2843). 3. A campanha do norte. Josué derrotou as forças aliadas do norte de Canaã próximas às águas de Merom, logo ao norte do mar da Galileia (Js 11.1-22). a. Ele queimou Hazor, a principal ci­ dade da confederação. b. Ele incapacitou os cavalos do inimi­ go e queimou seus carros (Js 11.23). III. Josué, o tempo em Canaã. A. A divisão os lotes. Ele dividiu a terra entre as doze tribos. 1. Os grupos envolvidos. Ele foi auxiliado por Eleazar, o su­ mo sacerdote, e pelos líderes de Israel (Js 19.51). 2. O lugar envolvido. Isso foi feito em Siló, onde se locali­ zava o tabernáculo (Js 18.1,10). 3. O procedimento envolvido. O loteamento foi determinado pela fundição dos lotes (Js 18.10; 19.51). 4. As partes envolvidas. a. A terra a leste do Jordão, atribuída às duas tribos e meia (Js 13.15-32). b. A terra a oeste do Jordão, atribuída às nove tribos e meia (Js 15— 19). B. O campeão de Deus — Calebe (Js 14.7-14). 1. Sua revisitação do passado (Js 14.7-11). 2. Seu pedido para o futuro (Js 14.12). C. As cidades de refúgio. Josué designou as seis cidades de refú­ gio (Js 20.1-9). 1. Cidades a oeste do rio Jordão. a. Quedes, na tribo de Naftali. b. Siquém, na tribo de Efraim. c. Hebrom, na tribo de Judá. 2. Cidades a leste do rio Jordão. a. Bezer, na tribo de Rúben. b. Ramote, na tribo de Gade. c. Golã, na tribo de Manassés. 3. Josué, então, atribuiu 48 cidades aos levitas (Js 21.1-8). D. O desafio de fé. 1. Oferecido por Josué às duas tribos e meia (Js 22.1-34). 843

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a. O conteúdo da mensagem. (1) Ele elogiou-os por sua obediên­ cia a Deus no lado oeste do rio (Js 22.2,3). (2) Ele advertiu-os a permanece­ rem em obediência no lado les­ te do rio (Js 23.4,5). b. A confusão após a mensagem. (1) O que as duas tribos e meia fi­ zeram na verdade. A caminho de casa, constru­ íram um altar na margem oeste do Jordão antes de atravessa­ rem, como lembrete de sua he­ rança em comum com as nove tribos e meia restantes. (2) O que as nove tribos e meia achavam que tinham feito. A princípio, elas interpreta­ ram erroneamente a situação, considerando-a um altar de re­ belião. A questão foi logo es­ clarecida, evitando uma possí­ vel guerra civil. 2. Oferecido por Josué às nove tribos e meia (Js 23.1-16). Ele reviu o que Deus fez por eles no passado. 3. Oferecido por Josué a toda nação (Js 24.1-28). a. O concerto de Deus com Israel foi repassado. Josué sumarizou a fidelidade de Deus no passado (Js 24.1-13). (1) Ele trouxe Abraão de uma ter­ ra pagã para Canaã. (2) Ele deu-lhe muitos descendentes por intermédio de Isaque e Jacó. (3) Ele chamou Moisés e Arão pa­ ra levarem Israel para fora do Egito. (4) Ele lutou contra as batalhas de Israel no deserto. (5) Ele trouxe a sua geração para a Terra Prometida. b. O concerto de Deus com Israel foi renovado. (1) A consagração do povo. O povo prometeu temer, obedecer e servir ao Senhor.

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C. Ele orientou o remanescente que retornava na construção do altar e do templo (Ed 3.2,8; 5.2). D. Ele era contemporâneo do líder político Zorobabel (Ed 2.2). E. O profeta Zacarias teve uma visão de Jo ­ sué em que estava no céu sendo acusado por Satanás, mas foi defendido e purifica­ do pelo anjo do Senhor (Zc 3.1-5). II. Josué, o desafiado. O Senhor então falou a Josué (Zc 3.6-10). A. Aconselhando-o a ter uma vida santa. B. Prometendo para ele um lugar especial de serviço se obedecesse. C. Prevendo que Cristo (referido como Reno­ vo do Senhor) um dia removeria o pecado de Israel e retornaria Seu povo escolhido à Sua terra. III. Josué, o coroado. Zacarias colocou uma coroa de ouro na ca­ beça de Josué para demonstrar a futura obra de Cristo, que realizaria duas coisas (Zc 6.9-15): A. Ele construiria o templo do milênio. B. Ele combinaria os dois grandes ofícios do Antigo Testamento: sacerdote e rei.

(2) O contrato do profeta. Josué apresentou ao povo os termos do acordo, registran­ do-os no Livro da Lei de Deus. Ele, então, pegou uma grande pedra e a colocou sob um car­ valho, próximo ao tabernáculo, para servir de lembrete des­ se concerto renovado. Josué morreu com 110 anos de idade e foi enterrado na zona monta­ nhosa de Efraim (Js 24.29,30). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Josué é referido apenas em duas ocasiões no No­ vo Testamento, e ambas encontram-se no livro de Hebreus. Sua fragilidade é mencionada. O autor mostrou que Josué era inferior a Jesus, pois ele era incapaz de oferecer aquele perfeito descanso que somente Cristo é capaz de oferecer (Hb 4.8,9). II. Sua fé é mencionada (Hb 11.30). D ados

Pai: Num (Êx 33.11). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 17.9. Citado pela última vez: Hebreus 4.8. Significado do nome: “Jeová salva” . Mencionado: 201 vezes. Livros da Bíblia que citam Josué (1): oito livros (Êxodo, Números, Deuteronômio, Josué, Ju ­ izes, 1 Reis, 1 Crônicas, Hebreus). Cargos: soldado e líder nacional (Êx 17.9; Dt 34.9). Lugar onde nasceu: Egito. Lugar onde faleceu: região montanhosa de Efraim (Js 24.29,30). Idade que tinha quando morreu: 110 anos de ida­ de (Js 24.29). Detalhe importante sobre a vida de Josué (1): ele foi o sucessor de Moisés que levou Israel pa­ ra a Terra Prometida (Js 1.1-3).

D ados

Pai: Jozadaque (Ed 3.2). Filho: Joiaquim (Ne 12.10). Irmãos: Maaseias, Eliézer, Jaribe e Gedalias (Ed 10.18). Citado pela primeira vez na Bíblia: Esdras 2.2. Citado pela última vez: Zacarias 6.11. Significado do nome: “ Deus salva” . Mencionado: 23 vezes. Livros da Bíblia que citam Josué (2): quatro livros (Esdras, Neemias, Ageu, Zacarias). Cargo: sumo sacerdote (Zc 6.11). Detalhe importante sobre a vida de Josué (2): ele foi o primeiro sumo sacerdote de Israel após o retorno para a reconstrução Jerusalém (Zc 6.9-15).

(JOSUÉ (2) 1JOSIAS j

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Josué, o purificado. A. Ele também é chamado de Jesua (Esdras 2.2). B. Josué foi o primeiro sumo sacerdote de Ju ­ dá após o retorno do cativeiro na Babilô­ nia (Ag 1.1; 2.2).

(Veja também O estágio do reino no caos, vol. l,p . 192) Su m ário c r o n o ló g ic o

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I.

Fazendo a obra de Deus. A. A profecia envolvida.

P erso n a g en s

1. Ele foi o décimo sexto governante de Judá. 2. Ele reinou por 31 anos (2 Rs 22.1). 3. Ele tinha oito anos quando se tornou rei (2 Rs 22.1) 4. Ele começou a buscar Deus de verdade com apenas 16 anos de idade (2 Cr 34.3). 5. Ele foi o maior rei desde Davi (2 Rs 23.25). 6. Seu nascimento, seu nome e seu minis­ tério haviam sido profetizados quase três séculos antes por um profeta de Deus na cidade de Betei (1 Rs 13.1,2). B. A purificação envolvida. Quando tinha 29 anos, Josias começou sua grande obra de reforma (2 Rs 23.4-20; 2 Cr 34.3-7). 1. Ele purificou Judá e Jerusalém dos al­ tos pagãos. 2. Ele destruiu os caminhos, os ídolos e as imagens. 3. Ele cortou fora os ídolos de Baal. 4. Ele então os quebrou em pedaços e os espalhou na sepultura daqueles que fi­ zeram sacrifícios a eles, queimando os ossos dos sacerdotes em seus altares. 5. Dessa foram, ele cumpriu a profecia de três séculos acerca de sua vida (veja 1 Rs 13.1,2). 6. Ele livrou-se dos sacerdotes pagãos es­ colhidos pelos malignos reis anteriores de Judá. 7. Ele derrubou os alojamentos dos pros­ titutos do templo e os executou. 8. Ele profanou Tofete, um lugar no vale de Hinom, para que o povo não pudes­ se usá-lo para sacrificar seus filhos ou suas filhas no fogo de Moloque, o deus diabo. 9. Ele removeu os cavalos sagrados da en­ trada do templo, que eram dedicados pelos malignos reis anteriores de Judá ao deus sol. 10. Ele queimou os carros sagrados, que eram dedicados ao deus sol. 11. Ele despedaçou os altos pagãos que o próprio Salomão construiu. 12. Ele fez reformas similares fora de Judá, em Betei e Samaria. 845

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T e s t a m en t o

C. A Páscoa envolvida. Josias organizou e presidiu um culto de Páscoa especial quando tinha 26 anos (2 Cr 35.1-19). 1. Ele começou solicitando que a arca do concerto fosse colocada de novo no Santo dos Santos. Por algum motivo não revelado, ela havia sido removida. Isso marcou a última localização co­ nhecida da arca. 2. Ele, então, fez com que os seguintes animais fossem sacrificados por seu povo: 30 mil ovelhas e bodes; três mil cabeças de gado. 3. Seus oficiais também contribuíram com esse propósito: 7.600 cordeiros; 800 cabeças de gado. 4. Considera-se que essa foi a maior Pás­ coa desde os dias do profeta Samuel. II. Descobrindo a Palavra de Deus. A. Quando tinha 26 anos de idade, Josias or­ denou que reparassem o templo de Deus (2 Cr 34.8). B. Durante a limpeza do templo, uma cópia da Lei de Moisés (talvez a única existente) foi encontrada. Ao ouvi-la sendo lida, o rei fi­ cou de luto, então, reuniu os sacerdotes, os levitas e o povo na área do templo, onde pessoalmente leu a Lei para eles e aconselhou-os a seguirem-na (2 Cr 34.19,29-32). C. Ele então recebeu uma mensagem especial de Deus pela profetiza Hulda (2 Cr 34.2228). 1. Deus logo traria sobre o povo de Judá todas as maldições da Lei por causa de seu pecado. 2. Josias, entretanto, seria poupado por causa de seu comportamento íntegro. III. Rejeitando o aviso de Deus. A. A guerra insensata. Josias recusou-se a honrar o pedido de Neco, rei do Egito (que agiu de acordo com o comando de Deus), de marchar pacifica­ mente pela terra de Judá a Carquemis, pa­ ra batalhar com os babilônios (2 Cr 35.20,21). B. A ferida mortal 1. Josias atacou Neco e foi ferido mortal­ mente pelos flecheiros egípcios em Megido (2 Rs 23.29; 2 Cr 25.22-24).

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2. Jeremias, o profeta, compôs uma la­ mentação em memória de Josias (2 Cr 35.25). D ados

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Pai: Amom (2 Rs 21.24). Mãe: Jedida (2 Rs 22.1). Esposas: Hamutal e Zebida (2 Rs 23.30-36). Filhos: Joanã, Jeoaquim , Zedequias e Salum (também chamado de Jeoacaz) (1 Cr 3.15). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 13.2. Citado pela última vez: Mateus 1.11. Significado do nome: “ Deus suporta” . Mencionado: 51 vezes. Livros da Bíblia que citam Josias: sete livros (1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Jeremias, Sofonias, Mateus). Cargo: rei de Judá. Lugar onde nasceu: Jerusalém. Lugar onde faleceu: em um campo de batalha em Megido (2 Cr 35.22). Como foi morto: ele foi morto em batalha pelos egípcios (2 Cr 35.20-24). Detalhe importante sobre a vida de Josias: ele foi o melhor e o último rei de Judá que temia a Deus (2 Cr 24.1,26-28).

JOTÃO (Veja também O estágio do reino no caos, vol. l,p . 185) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

II. O rei conquistando. Ele atacou e conquistou os amonitas, exigin­ do um enorme tributo anual deles (2 Cr 27.5).

O rei construindo. A. Ele foi o décimo primeiro governante de Judá. B. Ele reinou por 16 anos (2 Cr 27.1) C. Ele era encarregado do palácio e governa­ va o povo ainda antes de seu leproso pai Uzias morrer (2 Rs 15.5; 2 Cr 26.21). D. Ele tinha 25 anos quando começou a rei­ nar (2 Rs 15.33). E. Jotão, na maior parte do tempo, foi um bom rei (2 Rs 15.34,35). F. Isaías, Oseias e Miqueias profetizaram du­ rante o seu reinado (Is 1.1; Os 1.1; M q 1.1) G. Ele reconstruiu a porta alta do templo e re­ alizou um trabalho extensivo no muro de Ofel (2 Cr 27.3). H. Ele construiu cidades nas montanhas de Ju­ dá e castelos e torres nos bosques (2 Cr 27.4). 846

Pai: Uzias (2 Cr 27.1,2). Mãe: Jerusa (2 Cr 27.1). Esposa: Abi (2 Rs 18.2). Filho: Acaz (2 Rs 15.38). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 15.5. Citado pela última vez: Mateus 1.9. Significado do nome: “ Deus é perfeito” . Mencionado: 20 vezes. Livros da Bíblia que citam Jotão: sete livros (2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Isaías, Oseias, Miqueias, Mateus). Cargo: rei de Judá (2 Rs 15.32). Lugar onde nasceu: Jerusalém. Lugar onde faleceu: Jerusalém (2 Rs 15.38). Detalhe importante sobre a vida de Jotão: ele recons­ truiu a porta superior do templo (2 Cr 27.3).

JUDÁ S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Judá e José. A. Pedindo misericórdia por José. 1. Judá era o quarto filho de Jacó com Leia (Gn 29.35; 35.23). 2. Ele aconselhou seus nove irmãos a ven­ derem José como escravo em vez de matarem-no (Gn 37.26,27). B. Pedido misericórdia de José. 1. Pouco antes da segunda viagem dos fi­ lhos de Jacó para comprar mantimen­ tos no Egito, Judá prometeu a seu pai que assumiria pessoalmente a respon­ sabilidade pela vida de Benjamim, cuja presença foi exigida pelo oficial para que pudesse vender mais alimento pa­ ra os irmãos. O oficial obviamente era José que, na época, estava irreconhecí­ vel pelos irmãos (Gn 43.3-10). 2. Quando o cálice de prata de José (secre­ tamente colocado ali por José) foi encon­ trado na sacola de Benjamim, Judá, de coração partido, implorou para ser puni­ do no lugar de Benjamim (Gn 44.1-34). II. Judá e Tamar.

P erso n a g en s

A. Sua escolha. 1. Ele escolheu uma esposa chamada Ta­ mar para o seu filho Er (Gn 38.6). 2. Quando Er foi morto por Deus devido à sua perversidade, Tamar casou-se com Onã, seu irmão. Onã logo foi morto também por causa de seus cami­ nhos maus (Gn 38.7-10). 3. Judá prometeu a Tamar que poderia casar-se com Selá, seu irmão mais no­ vo, quando ele tivesse idade, mas não cumpriu sua palavra (Gn 38.11,14). B. Sua carnalidade. 1. Tamar disfarçou-se de prostituta de rua e incitou Judá a mentir com ela, pe­ dindo apenas o selo, o lenço e o cajado dele como penhor (Gn 38.13-19). 2. M ais tarde, ao descobrir que Tamar es­ tava grávida, Judá, contrariado, pediu que ela fosse queimada até a morte (Gn 38.24). C. Sua confissão. 1. A fúria de Judá, entretanto, foi muda­ da rapidamente para vergonha quando Tamar, mostrando o seu selo, o seu len­ ço e o seu cajado, identificou-o (Gn 38.25,26). 2. Tamar deu à luz gêmeos chamados Perez e Zerá (Gn 38.27-30). III. Judá e Jacó. A. Em seu leito de morte, Jacó profetizou o se­ guinte sobre Judá e seus descendentes (Gn 49.8-12): 1. Seus 11 irmãos iriam honrá-lo e exaltá-lo. 2. Ele derrotaria seus inimigos. 3. O Messias viria da tribo de Judá. B. A tribo de Judá, mais tarde, provou ser a mais forte das doze (1 Cr 5.2). D ados

Pai: Jacó (Gn 29.35; 35.23). Mãe: Leia (Gn 29.35; 35.23). Esposas: Sua (e Tamar?) (Gn 38.2-5,27-30). Filhos: Er, Onã,Selá, Perez e Zerá (Gn 38.3-5,2730). Irmãos: Irmãos: Rúben, Simeão, Levi, Issacar e Zebulom (Gn 35.23); meios-irmãos: Dã, José, Benjamim, Naftali, Gade e Aser (Gn 35.24-26). Irmã: Diná (Gn 30.21). 847

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n t i g o T e s t a m en t o

Descendente importante: Cristo (Gn 49.10; Hb 7.14). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 29.35. Citado pela última vez: Lucas 3.33. Significado do nome: “Adoração” . Mencionado: 43 vezes. Livros da Bíblia que citam Judá: oito livros (Gê­ nesis, Êxodo, Números, Rute, 1 Crônicas, Neemias, Mateus, Lucas). Lugar onde nasceu: Harã (Gn 29.4-35). Detalhe importante sobre a vida de Judá: ele foi o quarto filho de Jacó, de cuja linhagem Cris­ to nasceria (Gn 49.10; Hb 7.14).

QUETURA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Quetura, a esposa. Ela foi a terceira e última esposa da Abraão (Gn 25.1). II. Quetura, a mãe. A. Ela teve seis filhos com Abraão (Gn 25.2; 1 Cr 1.32). B. Ela tornou-se ancestral de Zípora, esposa de Moisés (Êx 2.15-21). D ados

Esposo: Abraão (Gn 25.1). Filhos: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá (Gn 25.2). Descendente importante: Zípora (Êx 2.15-21). Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 25.1. Citada pela última vez: 1 Crônicas 1.33. Significado do nome: “ Fragrância” . Mencionada: quatro vezes. Livros da Bíblia que citam Quetura: dois livros (Gênesis, 1 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Quetura: ela foi a última esposa de Abraão (Gn 16.13,25.1-8).

COATE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Seu histórico. A. Ele foi o segundo filho de Levi (Gn 46.11). B. Ele foi para o Egito com seu pai, Levi, e seus dois irmãos (Gn 46.8-11).

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M ÉT O D O T EO L Ó G IC O

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C. Seus quatro filhos provavelmente nasce­ ram no Egito (Êx 6.18). D. Seu neto era o problemático Corá (Nm 16.1). II. Seus irmãos. Os descendentes de Coate e seus dois ir­ mãos, Gérson e Merari, mais tarde, ficaram in­ cumbidos exclusivamente pela manutenção do tabernáculo. A. Os descendentes de Gérson. Eles ficaram responsáveis pelas tendas e cortinas (Nm 3.25,26). B. Os descendentes de Coate. Eram responsáveis pelos móveis do san­ tuário (pia de bronze, altar, candelabro etc.). Eles deveriam carregar essas peças pessoalmente nos ombros (Nm 3.28-31; 4.4-20; 7.9). C. Os descendentes de Merari. Eles cuidavam das tábuas do taberná­ culo, dos varais, das colunas, e as bases (Nm 3.36,37).

Corá e 250 influentes líderes israelitas desafiaram Moisés e Arão a respeito da au­ toridade política e religiosa que Deus lhes confiou (Nm 16.1-3). B. Os resultados dessa rebelião. 1. Ele e seus seguidores foram julgados quando o próprio chão em que esta­ vam abriu-se de forma sobrenatural e engoliu-os para o coração da terra (Nm 16.31-34). 2. A revolta de Corá, depois, causou a morte de 14.700 pessoas, que continu­ aram causando problemas mesmo de­ pois de a terra tê-las consumido (Nm 16.41-50). II. Os escritos dos descendentes de Corá (Nm 26.11). A. A linhagem de Corá não morreu nessa épo­ ca. B. Alguns de seus descendentes, depois, escreve­ ram os Salmos 42 ,4 4 ,4 5 ,4 6 ,4 7 ,4 8 ,8 7 e 88. D ados

D ados

Pai: Levi (Gn 46.11). Filhos: Anrão, Isar, Hebrom e Uziel (Êx 6.18). Irmãos: Gérson e Merari (Gn 46.11). Descendentes importantes: Moisés e Arão (Nm 26.58,59). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 46.11. Citado pela última vez: 1 Crônicas 23.12. Significado do nome: “Assembleia” . Mencionado: 31 vezes. Livros da Bíblia que citam Coate: cinco livros (Gê­ nesis, Êxodo, Números, Josué, 1 Crônicas). Idade que tinha quando morreu: 133 anos (Êx 6.18). Detalhe importante sobre a vida de Coate: ele foi o segundo filho de Levi (Gn 46.11).

Pai: Isar (Êx 6.21). Filhos: Assir, Elcana e Abiasafe (Êx 6.24). Irmãos: Nefegue e Zicri (Êx 6.21). Ancestral importante: seu bisavô foi Levi (Êx 6.16-21). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 6.21. Citado pela última vez: 1 Crônicas 9.19. Significado do nome: “ Ousadia” . Mencionado: 19 vezes. Livros da Bíblia que citam Corá: três livros (Êxo­ do, Números, 1 Crônicas). Lugar onde faleceu: próximo a Cades-Barneia. Como foi morto: ele foi esmagado pela terra, que se abriu e o engoliu (Nm 16.32,33). Detalhe importante sobre a vida de Corá: ele li­ derou uma revolta contra Moisés no deserto (Nm 16.1-3).

LABÜO: S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

A perversidade de Corá. Esse neto de Levi e primo de primeiro grau de Moisés liderou uma revolta contra o grande legislador durante a jornada de Êxodo (Êx 6.16,18,20; Nm 16). A. O motivo dessa rebelião. 848

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Labão e o servo de Abraão. A. Ele ofereceu hospitalidade ao servo de Abraão ao saber qual era sua missão, isto é, ter sido enviado por Abraão para encontrar uma esposa para Isaque (Gn 24.29-33).

P erso n a g en s

B. Ele incentivou sua irmã Rebeca (que foi es­ colhida) a acompanhar o servo de volta pa­ ra Canaã e casar-se com Isaque (Gn 24.5061). II. Labão e o neto de Abraão — Jacó. A. A trapaça. 1. Anos mais tarde, quando Jacó (filho de Rebeca) visitou a terra de sua mãe. La­ bão concordou em dar-lhe sua filha Raquel em casamento se ele o servisse por sete anos (Gn 29.18-20). 2. Jacó concordou, mas, sete anos depois, Labão secretamente substituiu Raquel por Leia (sua irmã mais velha e menos atraente) na noite do casamento (Gn 29.23). 3. Ele, então, exigiu que Jacó trabalhasse por mais sete anos por Raquel (Gn 29.26-28). 4. Ele deu a cada uma de suas filhas uma serva, Zilpa, para Leia, e Bila, para R a­ quel (Gn 29.24,29). 5. Ele pediu que Jacó continuasse traba­ lhando para ele, percebendo que a mão de Deus estava sobre sua vida (Gn 30.25-28). B. O problema. 1. Depois, um atrito desenvolveu-se entre os dois (Gn 31.1,2). 2. Muito irado, ele alcançou Jacó na re­ gião montanhosa de Gileade depois de seu genro ter ido embora sem contar-lhe (Gn 31.22,23). 3. Ele foi alertado por Deus para que não fizesse mal algum a Jacó (Gn 31.24). 4. Ele queixou-se a Jacó sobre duas ques­ tões (Gn 31.26-30). a. Que Jacó saiu sem nem permitir que Labão dissesse adeus para suas filhas e seus netos. b. Que Jacó roubou os ídolos da sua casa. C. A trégua. Ele sugeriu que fizessem uma trégua, ra­ tificada por uma pilha de pedras (Gn 31.43-53). D ados

Pai: Betuel (Gn 24.50; 28.5). 849

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n t ig o

T est a m en t o

Filhas: Raquel e Leia (Gn 29.16). Irmã: Rebeca (Gn 24.29). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 24.29. Citado pela última vez: Gênesis 46.25. Significado do nome: “ Branco, glorioso” . Mencionado: 50 vezes. Livro da Bíblia que cita Labão: um livro (Gênesis). Cargo: criador de gado (Gn 30.25-34). Detalhe importante a vida de Labão: ele era so­ gro de Jacó (Gn 29.21-30).

, LAMEQUE (1) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua poligamia. Lameque é o primeiro polígamo de que se tem registro. A. Suas duas esposas. Ele casou-se com Ada e Zilá (Gn 4.19). B. Seus três filhos (Gn 4.20-22). 1. Jabal era pai daqueles que viveriam em tendas e criassem gado. 2. Jubal era pai de todos que tocavam harpa e órgão. 3. Tubalcaim era pai daqueles que forjas­ sem ferramentas de cobre e ferro. II. Seu orgulho. Ele gabava-se para suas esposas por ter ma­ tado um homem que o feriu, alegando que era sete vezes mais importante que Caim, seu fa­ moso ancestral (Gn 4.23,24). D ados

Pai: Metusael (Gn 4.18). Esposas: Ada e Zilá (Gn 4.19). Filhos: Jabal, Jubal e Tubalcaim (Gn 4.20-22). Filha: Naam á (Gn 4.22). Ancestral importante: Caim (4.17,18). C itado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 4.18. Citado pela última vez: Gênesis 4.24. Significado do nome: “Vencedor, selvagem” . Mencionado: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Lameque (1): um livro (Gênesis). Detalhe importante sobre a vida de Lameque (1): ele foi o primeiro polígamo de que se tem re­ gistro (Gn 4.19).

G u ia de W illm in g to n para a Bíb lia

}

M ÉT O D O T EO L Ó G IC O

LAMEQUE (2) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Lameque, o pai. Ele foi pai de Noé (Gn 5.28,29). II. Lameque, o profeta. Ele profetizou que seu filho consolaria a fa­ mília que trabalhava arduamente e as obras de suas mãos por causa da terra que Deus amaldi­ çoou (Gn 5.29). D ados

Pai: Metusalém (Gn 5.25). Filho: Noé (Gn 5.28,29). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 5.25. Significado do nome: “Vendedor” . Mencionado: quatro vezes. Livros da Bíblia que citam Lameque (2): três li­ vros (Gênesis, 1 Crônicas, Lucas). Idade que tinha quando morreu: 777 anos (Gn 5.31). Detalhe importante sobre a vida de Lameque (2): ele foi pai de Noé (Gn 5.28,29).

LEIA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Leia e seu esposo. A. A esposa inesperada. 1. Ela era a filha mais velha de Labão e ti­ nha olhos tenros (Gn 29.16,17). 2. Labão a substituiu secretamente por Raquel na noite do casamento de Jacó (Gn 29.23). B. A esposa que não era amada. 1. Ela não era am ada por Jacó (Gn 29.31). 2. Apesar disso, Deus a amava e a aben­ çoou (Gn 29.31-35). II. Leia e seus filhos. Ela teve seis dos 12 filhos de Jacó e sua úni­ ca filha. III. Leia e a sua serva. A. Labão ofereceu Zilpa à Leia para ajudá-la (Gn 29.24). B. Leia deu Zilpa a Jacó com o propósito de gerar filhos (Gn 30.9). IV. Leia e sua irmã. A. A malícia. 850

Leia acusou Raquel de roubar-lhe o amor de Jacó (Gn 30.15). B. As mandrágoras. 1. Seu filho Rúben presenteou sua mãe com algumas mandrágoras que encon­ trou (Gn 30.14). 2. M andrágora era uma planta folhosa comida por camponesas, que achavam que isso as ajudaria a engravidar. 3. Depois de comê-las, Leia dormiu com Jacó, e Issacar nasceu (Gn 30.16-18). V. Leia e seu sepulcro. Leia, depois, foi enterrada por Jacó junta­ mente com Abraão e Sara na cova de Macpela (Gn 49.30,31). D ados

Pai: Labão (Gn 29.16). Esposo: Jacó (Gn 29.23). Filhos: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom (Gn 35.23). Filha: Diná (Gn 30.21). Irmã: Raquel (Gn 29.16). Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 29.16. Citada pela última vez: Rute 4.11. Significado do nome: “ Cansada” . Mencionada: 34 vezes. Livros da Bíblia que citam Leia: dois livros (Gê­ nesis, Rute). Lugar onde nasceu: Harã (Gn 29.4,16). Lugar onde faleceu: Hebrom (Gn 49.30,31). Detalhe importante sobre a vida de Leia: ela deu à luz seis filhos e a filha de Jacó (Gn 30.21; 35.23).

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A represália de Levi. A. Levi foi o terceiro filho de Jacó com Leia (Gn 29.34). B. Ele era culpado, juntamente com seu irmão Simeão, do traiçoeiro assassinato de alguns pagãos indefesos (Gn 34.25-29). 1. Porque ele fez isso. Isso foi feito porque o filho do che­ fe pegão seduziu a irmã de Levi, Diná, e queria casar-se com ela (Gn 34.1-12). 2. Como ele fez isso?

P erso n a g en s

Ele e seus irmãos fingiram concor­ dar, mas insistiram que os pagãos se circuncidassem primeiro (Gn 34.15). II. A repreensão de Levi. Em duas ocasiões, o pai de Levi, Jacó, repreendeu-o por isso. A. Logo depois de ter acontecido (34.30). B. Quando Jacó estava em seu leito de morte, no Egito (Gn 49.5-7).

B.

D ados

Pai: Jacó (Gn 35.22,23). Mãe: Leia (Gn 34.22,23). Filhos: Gérson, Coate e Merari (Gn 46.11). Irmãos: Irmãos: Rúben, Simeão, Judá, Issacar e Zebulom (Gn 35.23); meios-irmãos: José, Benjamim, Dã, N aftali, Gade e Aser (Gn 35.24-26). Irmã: Diná (Gn 30.21). Descendentes importantes: Moisés, Arão e Corá (Êx 6.16-21; Nm 16.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 29.34. Citado pela última vez: Esdras 8.18. Significado do nome: “ Unido” . Mencionado: 18 vezes. Livros da Bíblia que citam Levi: cinco livros (Gê­ nesis, Êxodo, Números, 1 Crônicas, Esdras). Lugar onde nasceu: Harã (Gn 29.4,14,34). Idade que tinha quando morreu: 137 anos (Êx 6.16). Detalhe importante sobre a vida de Levi: ele foi o terceiro filho de Jacó, e a linhagem sacerdotal tem origem a partir dele (Nm 18.1-6).

LÓ S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Ló e Abraão. A. Seu tio o criou. 1. Ló era filho de Harã, irmão de Abraão (Gn 11.27). 2. Ele foi adotado e criado por Abraão após a morte de H arã (Gb 11.28; 12.4). 3. Ele foi levado por Abraão à terra de Canaã (Gn 12.5). 4. Ele, mais tarde, acompanhou Abraão, seu tio, durante a viagem ao Egito (Gn 13.1). 851

C.

II. Ló A.

B.

do

A

n t i g o T est a m en t o

Seu tio o respeitava. 1. Ao retornarem do Egito para Canaã, uma contenda iniciou-se entre os pas­ tores de Abraão e os de Ló sobre os di­ reitos de apascentar (Gn 13.5-7). 2. Abraão ofereceu a Ló a terra que esco­ lhesse, pois não queria discutir (Gn 13.8,9). 3. Ló insensatamente escolheu a terra às margens da perversa cidade de Gomorra(G n 13.10-13). Seu tio o resgatou. 1. Pouco depois disso, Ló mudou-se para Sodoma, mas estava entre os que fo­ ram levados em cativeiro quando um rei mesopotâmio chamado Quedorlaomer derrotou a cidade durante uma guerra (Gn 14.1-12). 2. Ao descobrir isso, Abraão derrotou Quedorlaomer com um ataque surpre­ sa, usando 318 homens treinados, e resgatou Ló (Gn 14.13-16). 3. Depois disso, Ló insensatamente vol­ tou para Sodoma e tornou-se um líder da cidade (Gn 19.1). e os dois anjos. O propósito da visita dos anjos. Eles advertiram Ló para deixar Sodo­ ma, pois Deus estava planejando destruir essa perversa cidade (Gn 19.12,13). A perversão durante sua visita. 1. A blasfêmia dos sodomitas (Gn 19.1-

10 ). a. Os homens homossexuais de Sodo­ ma exigiam que Ló entregasse seus visitantes a eles para perversão se­ xual. b. Nessa época, Ló estava tão corrom­ pido que ofereceu suas duas filhas virgens aos pervertidos em lugar dos dois anjos. 2. O cegamento dos sodomitas (Gn 19.911 ). a. Rejeitando a oferta de Ló, os per­ vertidos tentaram derrubar a porta para alcançar os anjos. b. Os anjos cegaram de forma sobre­ natural esses homens perversos. III. Ló e sua família (Gn 19.12-38). A. Seus futuros genros.

G u ia

de

W

illm in g to n para a

B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

1. Ló foi instruído a reunir todos os mem­ bros de sua família e a fugir com eles dessa condenada cidade. 2. Eles zombaram de seu aviso, entretan­ to, deixando apenas suas duas filhas solteiras e sua esposa fugirem com ele. 3. Os quatro foram expulsos pelos anjos para fora de Sodoma. 4. Por não quererem refugiar-se em uma montanha conforme o anjo instruiu a princípio, Ló pediu e recebeu a permis­ são de buscar abrigo em uma pequena cidade próxima a Sodoma chamada Zoar. B. Sua esposa. Sua esposa desobedeceu ao comando de Deus de não olhar para a cidade em cha­ mas. Quando ela se virou para olhar seu antigo lar, pereceu (Gn 19.17,26). C. Suas filhas solteiras. 1. Ló e suas duas filhas saíram de Zoar e subiram a montanha conforme lhes havia sido ordenado. 2. Temendo que nunca tivessem filhos, as filhas deixaram Ló bêbado, deitaram-se com ele e tiveram dois filhos, M oa­ be e Ben-Ami (Gn 19.31-38). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Séculos mais tarde, Josué foi proibido de iniciar uma guerra contra os moabitas, pois estes eram descendentes de Ló, por intermédio do filho que nasceu de sua filha mais velha (Gn 19.37; Dt 2.9). II. Jesus referiu-se a Ló em duas ocasiões. A. Ele profetizou que uma situação similar àquela que prevalecia na época de Ló pou­ co antes da destruição de Sodoma se repe­ tiria na véspera da destruição final da terra (Lc 17.28-30). B. Ele usou a esposa de Ló como exemplo, alertando quanto à desobediência (Lc 17.32). III. Pedro também mencionou Ló. A. Ele chamou-o de homem justo, mas con­ cluiu que ele afligia todos os dias a sua al­ ma justa ficando em Sodoma (2 Pe 2.7,8). B. Ele referiu-se ao seu livramento de Sodoma como um exemplo de como Deus pode li­ vrar-nos de nossas provações atuais (2 Pe 2.9). 852

D ad o s

Pai: Harã (Gn 11.27). Filhos: M oabe e Ben-Ami (Gn 19.31-38). Filhas: ele teve seus filhos por intermédio de duas filhas cujos nomes não são mencionados (Gn 19.31-38). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 11.27. Citado pela última vez: 2 Pedro 2.7. Significado do nome: “ Escondido, obscuro” . Mencionado: 34 vezes. Livros da Bíblia que citam Ló: cinco livros (Gê­ nesis, Deuteronômio, Salmos, Lucas, 2 Pe­ dro). Detalhe importante sobre a vida de Ló: ele era so­ brinho de Abraão (Gn 12.4,5).

IM à é r -s a l à l -h A s -b a z í S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Esse filho mais novo de Isaías, o profeta, tem o maior nome da Bíblia (Is 8.3). II. Seu nome servia como uma profecia divina so­ bre a destruição iminente de Damasco e Sama­ ria pela Assíria (Is 8.3,4). D ados

Pai: Isaías (Is 8.3). Irmão: Sear-Jasube (Is 7.3). Citado pela primeira vez na Bíblia: Isaías 8.1. Citado pela última vez: Isaías 8.3. Significado do nome: “ Furto rápido” . Livro da Bíblia que cita Maer-Salal-Hás-Baz: um livro (Isaías). Detalhe importante sobre a vida de Maer-SalalHás-Baz: ele era filho de Isaías.

jMACLA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Seu pedido. A. M acia era a filha mais velha de Zelofeade, um homem da tribo de Manassés que mor­ reu durante a marcha do Êxodo sem deixar filhos (Nm 26.33). B. M acia e suas quatro irmãs fizeram um pe­ dido para Moisés e Josué, solicitando que recebessem as propriedades que, normal­ mente, teriam sido passadas para o filho.

P erso n a g en s

1. Seu pedido para Moisés (Nm 27.1-4). 2. Seu pedido para Josué (Js 17.3,4). II. Sua recompensa. Deus honrou sua ousada atitude, e o pedido foi atendido (Nm 27.5-11; Js 17.4-6). D ados

Pai: Zelofeade (Nm 26.33). Irmãs: Noa, Hogla, Milca e Tirza (Nm 26.33). Citada pela primeira vez na Bíblia: Números 26.33. Citada pela última vez: Josué 17.3. Significado do nome: “ Mediocridade” . Mencionada: quatro vezes. Livros da Bíblia que citam M acia: dois livros (Números, Josué). Detalhe importante sobre a vida de M acia: ela e suas irmãs pediram e receberam de Moisés os direitos à terra de seu pai (Nm 27.1-11).

ÍMALAQÜIÃS! S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

O amor de Deus afirmado. N o versículo 2 do primeiro capítulo de seu livro, Malaquias listou a primeira das seis per­ guntas deveras desrespeitosas que os carnais is­ raelitas fizeram a Deus. Cada pergunta desafia­ va uma clara afirmação prévia de Deus. A. De que forma você nos amou (Ml 1.2)? Resposta: Eu demonstrei esse amor esco­ lhendo Jacó e seus descendentes como ser­ vos especiais, em vez de Esaú e seus descen­ dentes. B. De que forma desprezamos o Seu nome (Ml 1.6)? Resposta: vocês rejeitaram o meu nome recusando-se a dar-me as hon­ ras que um filho daria a seu pai ou um ser­ vo a seu mestre. C. De que formas o profanamos (Ml 1.7)? Resposta: vocês ofereceram-me alimentos profanados e animais impuros. D. De que forma o enfadamos (Ml 2.17)? Resposta: vocês enfadaram-me não so­ mente tentando tornar bom o mal, mas in­ sinuando que tenho prazer no mal por não oferecer justiça imediata. E. Como o roubamos (Ml 3.8)? Resposta: vo­ cês roubaram-me em dízimos não pagos. 853

do

A

n t ig o

T est a m en t o

F.

O que tanto falam os contra você (Ml 3.13)? Resposta: vocês falaram contra mim ao dizer que é vão servir-me a não ser que Eu os abençoe com prosperidade ime­ diata. II. O amor de Deus zombado. A. Pelos profetas. 1. Eles trapacearam contra o Senhor por meio de suas ofertas inadequadas (Ml 1.6—2.9). a. Eles ofereceram animais aleijados e doentes a Deus. Esses sacrifícios baratos eram recusados pelo Se­ nhor, que os desafiava com uma comparação irônica (Ml 1.8). b. Eles não ofereceram a honra e res­ peito a Deus que: (1) Um filho daria ao seu pai (Ml 1.6 ).

(2) Um servo deveria dar a seu mestre (Ml 1.6). (3) Um cidadão deveria pagar a seu rei (Ml 1.14). 2. Eles trapacearam contra o povo com seu exemplo inadequado (Ml 2.7-9). B. Pelo povo. 1. Por meio de suas iniquidades (Ml 2.10). 2. Por meio de seus casamentos mistos (M 1 2 .ll). 3. Por meio de sua imoralidade (Ml 2.14). 4. Por meio de sua insinceridade (MI 2.17). 5. Por meio de sua inadimplência (Ml 3.8-10). 6. Por meio de suas incriminações (Ml 3.13-15). III. O amor de Deus demonstrado. A. Lembrando-se de seus santos (Ml 3.16,17). B. Enviando o próprio Filho. 1. Sua primeira vinda seria introduzida por João Batista (Ml 3.1; Mc 1.2). 2. Sua segunda vinda seria introduzida por Elias, o profeta (Ml 4.5,6; veja também Ap 11.3-14). Elias, então, se­ ria recompensado com o privilégio de preparar esse cruel, corrupto e amaldi­ çoado mundo para o seu maior, mais grandioso e mais glorioso momento -a aparência visível do Rei dos reis e Se­ nhor dos senhores.

G u ia

de

W

illm in g to n para a

B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

a. Ele virá para punir os gentios (Ml 4 ll)\ , b. Ele virá para purificar Israel (Ml 3.2-4). c. Ele virá para anunciar Seu grande nome (Ml 1.11). S u m á r io t e o l ó g ic o

I.

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: M alaquias

1 . 1. Citado pela última vez: Malaquias 1.1. Significado do nome: “Mensageiro de Deus” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita M alaquias: um livro (Malaquias). Cargo: profeta (Ml 1.1). Detalhe importante sobre a vida de M alaquias: ele escreveu o último livro do Antigo Testa­ mento (Ml 1.1).

O profeta Malaquias pode ser comparado com o apóstolo João. A. M alaquias escreveu o último livro do An­ tigo Testamento - Malaquias. B. João escreveu o último livro do Novo Tes­ tamento - Apocalipse. C. Malaquias referiu-se a Cristo como “ Sol de MANASSES (1) justiça” (Ml 4.2). D. João referiu-se a Cristo como “ resplande­ S u m á r io c r o n o l ó g ic o cente Estrela da m ankã” (Ap 22.16). I. Manassés, o primogênito. E. M alaquias terminou o seu livro com um A. Ele foi o filho mais velho de Tosé (Gn aviso (Ml 4.6). 41.51). F. João terminou o seu livro com um aviso B. Ele e seu irmão Efraim nasceram no Egito (Ap 22.18,19). (Gn 31.51,52). II. Assim como Isaías, Malaquias profetizou o mi­ II. Manassés, o segundo abençoado. nistério do Novo Testamento de Jo ão Batista A. Ele e Efraim foram levados por José a Jacó, (compare Is 40.3-5 com Ml 3.1). seu moribundo pai, para receber a sua bên­ III. Malaquias apresentou seu livro em um forma­ ção (Gn 48.1). to de pergunta e resposta. Não há menos de 25 B. O velho patriarca adotou-os como filhos exemplos disso. (Gn 48.5). IV. Ele também ofereceu uma visão septuplicada C. Para a surpresa e desprazer de José, Jacó da vontade de Deus para Israel. A nação esco­ deu a maior bênção sobre Efraim, o irmão lhida deveria: mais jovem, em vez de Manassés, o mais A. Retribuir o amor de Deus (Ml 1.2-5) velho (Gn 48.12-20). B. Honrar Deus (Ml 1.6—2.9). C. Ser fiel a Deus (Ml 2.10-16). D ad o s D. Esperar em Deus (Ml 2.17—3.6). Pai: José (Gn 41.50). E. Obedecer a Deus (Ml 3.7-12). Esposa:Asenate (Gn 41.50). F. Temer a Deus (Ml 3.13—4.3). Filhos: M aquir e Asriel (Nm 26.29-31; 1 Cr G. Lembrar-se da Palavra de Deus (Ml 4.47.14). Irmão: Efraim (Gn 41.52). 6)\ V. Em essência, Malaquias registrou o seguinte: Citado pela primeira vez na Bíblia:Gênesis A. A passagem mais conhecida do Antigo Tes­ 41.51. tamento sobre generosidade (Ml 3.8-10). Citado pela última vez: 1 Crônicas 7.17. B. O diário mais maravilhoso de todos os Significado do nome: “ Causando esquecimen­ tempos (Ml 3.16). to” . C. A única passagem bíblica em que os cren­ Mencionado:28 vezes. tes são chamados de joias (Ml 3.17). Livros da Bíblia que citam Manassés (1): seis li­ D. O único livro do Antigo Testamento profe­ vros (Gênesis, Números, Deuteronômio, Jo ­ tizando o retorno de Elias para ministrar sué, 1 Reis e 1 Crônicas). durante a vinda da grande tribulação (Ml Detalhe importante sobre a vida de Manassés (1): 4.5). ele era o filho mais velho de José (Gn 41.51). 854

P erso n a g en s

MANASSES (2) (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 191) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

do

A

n t ig o

T e st a m en t o

B. Os resultados dessa conversão. 1. Conquistas militares. Manassés reconstruiu os muros da cidade de Davi, tornando-o muito mais alto, e colocou comandantes militares em todas as cidades fortificadas de Ju ­ dá (2 Cr 33.14). 2. Conquistas morais. a. Ele livrou-se de deuses e altares es­ trangeiros, removendo-os do tem­ plo (2 Cr 33.15). b. Ele chamou todo o povo de Judá a servir a Deus (2 Cr 33.16).

I. Manassés, o rei singular. A. Ele foi o décimo quarto rei de Judá. B. Ele reinou por 55 anos, mais tempo de que qualquer outro rei da Bíblia (2 Rs 21.1). C. Ele tinha 12 anos de idade quando come­ çou a reinar (2 Rs 21.1). II. Manassés, o rei infiel a Deus (2 Rs 21.2-16; 2 Cr 33.2-10). A. Ele reconstruiu os altos pagãos que seu pai Ezequias destruiu. D ados B. Ele erigiu altares a Baal e fez bosques pagãos. Pai: Ezequias (2 Rs 20.21). C. Ele curvou-se diante dos exércitos do céu e adorou-os. Mãe: Hefzibá (2 Rs 21.1). D. Ele construiu altares pagãos no templo de Esposa: Mesulemete (2 Rs 21.19). Deus. Filho: Amom (2 Rs 21.18). E. Ele sacrificou os próprios filhos no fogo do Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 20.21. Citado pela última vez: Mateus 1.10. vale de Hinom, fora de Jerusalém. F. Ele praticou feitiçaria, adivinhação e bru­ Significado do nome: “ Causando esquecimento” . xaria. Mencionado: 26 vezes. G. Ele consultou médiuns e espíritas. Livros da Bíblia que citam Manassés (2): cinco li­ H. Ele fez mais mal do que fizeram os canavros (2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Jeremias e Mateus). neus originais da terra. I. Ele preencheu Jerusalém completamente Cargo: rei de Judá (2 Rs 21.17). com o sangue de inocentes que foram mor­ Lugar onde nasceu: Jerusalém. tos ao seu comando. Lugar onde faleceu: Jerusalém. J. A tradição diz que ele ordenou que Isaías Detalhe importante sobre a vida de Manassés (2): fosse serrado ao meio (Hb 11.37). ele foi o rei mais perverso de Judá, mas arre­ K. Ele continuou fazendo todas essas coisas pendeu-se e converteu-se a Deus (2 Cr 33.12apesar dos diversos avisos de Deus. 17). L. Jeremias, o profeta, depois se referiu a M a­ nassés como símbolo do mal (Jr 15.4). III. Manassés, o rei justo. MANOÁ A. O registro de sua conversão. 1. A prisão. S u m á r io c r o n o l ó g ic o I. A profecia para M anoá e sua esposa (sobre o Deus puniu Manassés por tudo isso nascimento do seu filho). permitindo que os assírios levassem-no A. A revelação. como prisioneiro, colocassem um anel em seu nariz, prendessem-no com gri­ O anjo do Senhor apareceu para a espo­ sa de Manoá revelando três coisas (Jz 13.3lhões de bronze e levassem-no à Babi­ lônia (2 Cr 33.11). 5). 2. A oração. 1. Que a infértil esposa de M anoá daria à luz um filho. a. Aflito, M anassés buscou a Deus e implorou o perdão (2 Cr 33.12) 2. Que o filho se tornaria um nazireu. b. Deus ouviu sua oração, salvou-o e 3. Que ele livraria Israel da prisão dos fi­ listeus. levou-o de volta para Jerusalém (2 B. A resposta. Cr 33.13,18,19). 855

G u ia

de

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illm in gto n para a

B íb l ia 1=-

MÉTODO TEOLÓGICO

M anoá pediu a Deus que enviasse o mensageiro novamente, e Deus o fez (Jz 13.6-23). 1. M anoá pediu sabedoria na criação do filho. 2. Ele questionou sobre o nome do anjo. 3. Ele ofereceu uma oferta de holocausto e de manjar ao Senhor. 4. Ele viu o anjo subir em chamas vindas do altar. C. O cumprimento. Conforme o anjo prometeu, a esposa de M anoá deu-lhe um filho (Jz 13.24,25). 1. Ele recebeu o nome de Sansão. 2. Ele recebeu poder do Espírito Santo. II. A preparação de Manoá e de sua esposa (sobre arranjar uma esposa para seu filho). A. O comando de Sansão. O materialista Sansão instruiu seu pai a procurar uma esposa filisteia para ele (Jz 14.1,2). B. A preocupação de M anoá (Jz 14.3,4,10). 1. Ele pediu para seu filho levar em con­ sideração casar-se com uma moça isra­ elita, em vez de casar-se com uma pagã. 2. Sansão era persistente, então, Manoá fez os arranjos necessários. D ados

Filho: Sansão (Jz 13.19-25). Citado pela primeira vez na Bíblia: Juizes 13.2. Citado pela última vez: Juizes 16.31. Significado do nome: “ Descanso” . Mencionado: 16 vezes. Livro da Bíblia que cita Manoá: um livro (Juizes). Detalhe importante sobre a vida de M anoá: ele foi pai de Sansão (Jz 13.19-25).

B. A reaçao de Moisés acerca de Medade (Nm 11.29). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Números 11.26. Citado pela última vez: Números 11.27. Significado do nome: “Amor” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Medade: um livro (Nú­ meros). Cargo: profeta (ancião?). Detalhe importante sobre a vida de Medade: ele era um dos 70 anciãos israelitas a quem foi dado o ministério do Espírito Santo (Nm 11.25,26).

j MELQUISEDEQUE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A bênção que ele passou para Abraão. A. Quem ele era. Ele era o misterioso rei e sacerdote da cidade conhecida como Salém (Gn 14.18). B. O que ele fez. 1. Ele encontrou-se com Abraão quando o patriarca retornava de uma guerra (Gn 14.17). 2. Ele trouxe pão e vinho (Gn 14.18). 3. Ele abençoou Abraão no nome do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra (Gn 14.19). II. A recompensa que recebeu de Abraão. Abraão deu a Melquisedeque o dízimo de tudo que possuía (Gn 14.20). S u m á r io t e o l ó g ic o

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Medade e Eldade. Esses homens, os únicos que têm o nome ci­ tado, faziam parte dos 70 anciãos sobre os quais o Espírito de Deus pairou, fazendo com que profetizassem (Nm 11.25,26). II. Medade e Moisés (Nm 11.27-29). A. O pedido de Moisés acerca de Medade (Nm 11.28). 856

I. Davi profetizou que o Messias seria um sacer­ dote eterno, da ordem de Melquisedeque (SI 110.4). II. O livro de Hebreus refere-se a essa verdade em seis ocasiões (Hb 5.6,10; 6.20; 7.11,15,17). A. Hebreus afirma que Melquisedeque era sem pai, sem mãe, sem genealogia e não ti­ nha princípio de dias nem fim de vida (Hb 7.3). B. Hebreus demonstra que o sumo sacerdócio de Melquisedeque é superior ao de Arão (Hb 7.11-19).

P erso n ag en s

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T est a m en t o

[MEFIBOSETE |

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 14.18. Citado pela última vez: Hebreus 7.21. Significado do nome:“Meu rei é justo” . Mencionado: 11 vezes. Livros da Bíblia que citam Melquisedeque: três livros (Gênesis, Salmos, Hebreus). Cargos: rei e sacerdote (Gn 14.18). Detalhe importante sobre a vida de Melquisede­ que: ele era o misterioso rei/sacerdote de Je ­ rusalém a quem Abraão entregava dízimos (Gn 14.18-20).

MENAÉM | (Veja também O estágio do reino no caos, vol. l,p . 176) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Seu massacre. A. Ele foi o décimo sexto rei do reino do nor­ te. B. Ele reinou por dez anos (2 Rs 15.17). C. Ele assassinou Salum para tomar o trono (2 Rs 15.14). D. Menaém era um rei especialmente brutal, assassinando até a esposa de seus inimigos e fendendo grávidas ao meio (2 Rs 15.16). II. Seu suborno. A. Ele subornou o rei assírio com mil talentos de prata para que pudesse continuar sendo o rei “ marionete” de Israel (2 Rs 15.19). B. Ele juntou esse dinheiro cobrando um im­ posto de alto valor dos israelitas ricos que moravam em seu reino (2 Rs 15.20). D ados

Pai: Gadi (2 Rs 15.17). Filho: Pecaías (2 Rs 15.22). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 15.14. Citado pela última vez: 2 Reis 15.22. Significado do nome: “ Consolador” . Mencionado: sete vezes. Livro da Bíblia que cita Menaém: um livro (2 Reis). Cargo: rei do reino do norte de Israel (2 Rs 15.17). Detalhe importante sobre a vida de Menaém: ele foi um rei especialmente brutal que subornou o monarca assírio para que permitisse que ele continuasse reinando sobre Israel (2 Rs 15.14,19,20). 857

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Tornou-se amigo de Davi. A. Ele era filho de Jônatas e neto de Saul (2 Sm 4.4). B. Ele, acidentalmente, foi derrubado por sua ama aos cinco anos, tornando-se aleijado dos dois pés (2 Sm 4.4; 9.13). C. Após a morte de Jônatas, ele foi procurado por Davi, que o convidou para morar no palácio para honrar a memória do amado amigo do rei (2 Sm 9.1-13). II. Traído por Ziba. A. Ele foi traído por Ziba (o servo que Davi lhe deu), que difamou seu mestre diante do rei na época da rebelião de Absalão (2 Sm 16.1-4). B. Mefibosete, depois, foi capaz de defender-se diante do rei (2 Sm 19.24-30). C. Davi, então, poupou Mefibosete da ira dos gibeonitas, que receberam permissão para m atar sete descendentes de Saul (2 Sm 21.1-7,14). D ados

Pai: Jônatas (2 Sm 4.4). Filho: Mica (2 Sm 9.12). Ancestral importante: seu avô era o rei Saul (2 Sm 4.4). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 4.4. Citado pela última vez: 2 Samuel 21.7. Significado do nome: “ Proclamação de Baal” . Mencionado: 14 vezes. Livro da Bíblia que cita Mefibosete: um livro (2 Samuel). Detalhe importante sobre a vida de Mefibosete: ele era o filho aleijado de Jônatas que virou amigo de Davi (2 Sm 4.4; 9; 21.7).

1MESA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

O ato rebelde de Mesa. A. Mesa era um rei moabita que se rebelou nos dias de Eliseu, recusando-se a pagar tributo a Israel (2 Rs 3.4,5). B. Isso levou a uma guerra entre Israel e M o­ abe (2 Rs 3.5-8).

G u ia

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B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

C. Por meio de um milagre de Deus, realizado por Eliseu, o sedento exército de Israel re­ cebeu água no deserto e derrotou Moabe (2 Rs 3.15-26). II. O ato brutal de Mesa. Em uma desesperada, mas inútil, tentativa de apaziguar seus deuses e ainda vencer a ba­ talha, M esa ofereceu seu primogênito como sacrifício em um muro de Moabe (2 Rs 3.26, 27). D ado s

Filho: ele sacrificou seu filho, cujo nome não é mencionado (2 Rs 3.26,27). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 3.4. Citado pela última vez: 2 Reis 3.4. Significado do nome: “ Liberdade” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Mesa: um livro (2 Reis). Cargo: rei moabita (2 Rs 3.4). Detalhe importante sobre a vida de Mesa: ele sa­ crificou o próprio filho a um deus moabita pagão (2 Rs 3.26,27).

MESAQUE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Mesaque e os manjares do rei (Dn 1.1-20). A. Sua convicção. 1. Ele era um dos quatro jovens judeus entre os milhares que foram levados de Judá à Babilônia pelo rei Nabucodo­ nosor em 606 a.C. (Dn 1.1-7). 2. Ele também era chamado de Misael. O nome de seus três amigos eram: a. Daniel (também chamado de Beltessazar). b. Azarias (também chamado de Abede-Nego). c. Hananias (também chamado de Sadraque). 3. Mesaque determinou (juntamente com seus três amigos) não corromper o pró­ prio corpo com os manjares e o vinho do rei, mas, em vez disso, pediu uma dieta simples e especial (Dn 1.8-14). B. Sua recompensa. 1. Deus honrou a decisão de Mesaque e deu-lhe uma grande habilidade de 858

dominar toda a literatura e ciência que foi ensinada na escola de Nabucodo­ nosor (Dn 1.17). 2. Ao completar seu programa de treina­ mento de três anos, o rei descobriu que Mesaque possuía dez vezes o co­ nhecimento e sabedoria daqueles que continuaram na dieta real (Dn 1.182 0 ). II. Mesaque e a frustração do rei (Dn 2.1-19). A. Nabucodonosor teve um sonho que não foi capaz de compreender. B. Mesaque juntou-se a Daniel e seus amigos para pedir a Deus que revelasse o conteú­ do e o significado do sonho de Nabucodo­ nosor. C. Deus atendeu ao pedido deles na mesma noite. III. Mesaque e a fornalha do rei (Dn 3.1-30). A. Sua convicção. 1. Mesaque, juntamente com Abede-Nego e Sadraque, recusou-se a curvar-se e a adorar uma estátua pagã dourada que Nabucodonosor construiu. 2. Após rejeitar a última oferta do rei (e receber uma segunda chance), os três jovens hebreus foram amarrados e jo­ gados em uma fornalha ardente. B. Sua recompensa. 1. O próprio Cristo juntou-se a esses três servos fiéis no fogo, protegendo-os de todo dano. 2. Os três homens saíram do meio do fo­ go sem nem mesmo estarem com chei­ ro de fumaça sobre eles. 3. Mesaque recebeu uma promoção de Nabucodonosor e prosperou grande­ mente. D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Daniel 1.7 (seu nome judaico era Misael). Citado pela última vez: Daniel 3.30. Significado do nome: “ Que é como Aku, o deus da lua?” . Mencionado:20 vezes. Livro da Bíblia que cita M esaque: um livro (Daniel). Cargo: líder político (Dn 3.30). Lugar onde nasceu: Judá (Dn 1.1-6).

P erso n ag en s

Lugar onde faleceu: Babilônia. Detalhe importante sobre a vida de Mesaque: ele foi preservado na fornalha ardente pelo pró­ prio Cristo (Dn 3.23-25).

METUSALÉM S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Metusalém, o filho. Ele foi o primeiro filho de Enoque, nascido quando o pai tinha 65 anos (Gn 5.21). II. Metusalém, o senhor de idade. Ele tornou-se a pessoa mais velha já regis­ trada, chegando à idade de 969 anos (Gn 5.27). D ad o s

Pai: Enoque (Gn 5.21). Filho: Lameque (Gn 5.25). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 5.21. Citado pela última vez: Gênesis 5.27. Significado do nome: “ Homem da lança” . Mencionado: cinco vezes. Livro da Bíblia que cita Metusalém: um livro (Gê­ nesis). Idade que tinha quando morreu: 969 (Gn 5.27). Detalhe importante sobre a vida de Metusalém: sua idade é a maior que se tem registro.

[MICA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A desonestidade de Mica (Jz 17.1-4). A. Ele era um homem da tribo de Efraim que roubou dinheiro de sua mãe. B. Depois de resgatá-lo, ela insensatamente o usou para fazer um ídolo pagão de fun­ dição. II. A idolatria de Mica (Jz 17.5-13; 18.14-27). A. Mica acrescentou esse ídolo ao altar de sua casa e fez sacerdote um de seus filhos. B. Ele empregou um levita viajante de Belém para servir como sacerdote em tempo inte­ gral. C. M ais tarde, diante dos amargos, mas inefi­ cientes, protestos de Mica, o sacerdote le­ vita foi embora para tornar-se sacerdote para a tribo de Dã. 859

do

A

n t ig o

T est a m en t o

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Juizes 17.1. Citado pela última vez: Juizes 18.31. Significado do nome: “ Quem é como Deus?” . Mencionado: 21 vezes. Livro da Bíblia que cita Mica: um livro (Juizes). Detalhe importante sobre a vida de Mica: ele fez um ídolo e contratou um sacerdote para ser­ vi-lo (Jz 17.7-11).

MIQUE1AS S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O aspecto externo: os sermões públicos de Miqueias. A. Proclamando a retribuição sobre Israel em três sermões (Mq 1—3). 1. Primeiro sermão (Mq 1). a. O próprio Deus logo responderia em julgamento por causa dos peca­ dos encontrados em Samaria e em Jerusalém (Mq 1.1-5). b. Samaria seria completamente des­ truída. (1) O pecado da cidade era incurá­ vel (Mq 1.9). (2) Os fundamentos de suas cons­ truções seriam expostos (Mq 1.6 ). (3) Os ídolos de Samaria seriam lançados no vale que a cerca (Mq 1.7). c. O inimigo viria até as portas de Je­ rusalém (Mq 1.9). 2. O segundo sermão (Mq 2). a. Deus condenou aqueles que fica­ vam acordados à noite, planejando iniquidades e acordavam cedo pa­ ra colocá-los em prática (Mq 2.1). b. A punição terminaria apenas quan­ do o Messias (o rei de M q 2.13) levasse-nos para fora do exílio pelas portas de suas cidades de cativeiro, de volta para a terra a que perten­ cem. Deus, então, reuniria Israel novamente (Mq 2.12). 3. Terceiro sermão (Mq 3). a. Os líderes de Israel foram especifi­ camente repreendidos por Deus.

G u ia

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MÉTODO TEOLÓGICO

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Eles deveriam saber discernir o bem do mal, mas eram os piores pecadores de todos (Mq 3.1-7). (1) Os pastores tornaram-se os abatedores do rebanho de Deus (Mq 3.3). (2) Os profetas tornaram-se trai­ dores e mentirosos (Mq 3.5). (3) O Senhor, portanto, esconderia a Sua face dos líderes e do povo (Mq 3.4,6,7). b. Miqueias foi o único dos profetas da época descrito como cheio da força do Espírito do SEN H O R e cheio de juízo e de ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado(M q 3.8). c. Por causa desses falsos e avarentos profetas, Jerusalém depois ficaria lavrada como um campo e se tor­ naria em montões de pedra. A exa­ ta localização do monte Moriá, on­ de ficava o templo, seria dominada por um bosque (Mq 3.12). B. Profetizando a restauração de Israel (Mq

4 ; 5 ). Apesar de seus terríveis pecados, Deus, um dia, após a consumação da punição de Israel, a levaria de volta à Palestina. 1. A cronologia levando a essa restaura­ ção. a. Judá, primeiro, sofreria o cativeiro de 70 anos na Babilônia (Mq 4.10). Essa passagem era, de fato, notá­ vel, pois na época em que Miqueias a escreveu, a Babilônia era apenas uma potência mundial. A Assíria era a nação mais forte. b. O Messias de Judá nasceria em Be­ lém (Mq 5.2). c. Deus irá separá-los por um tempo como nação até seu renascimento espiritual durante a tribulação (Mq 5.3). d. As nações vão juntar-se contra Isra­ el no Armagedom (Mq 4.1). e. Essas nações serão completamente destruídas (Mq 5.15). 2. Os resultados finais dessa restauração (Mq 4.1-6). 860

a. Todas as nações aprenderão a Pala­ vra de Deus. b. Todas as nações esquecerão os ca­ minhos da guerra. C. Súplica pelo arrependimento de Israel (Mq

6 ). 1. O que Deus fez por Israel. a. Ele tirou-o do Egito (Mq 6.4). b. Ele mostrou-lhe o caminho certo (Mq 6.8). 2. O que Israel estava fazendo contra Deus. Estava andando nos caminhos maus de Acabe (Mq 6.16). 3. O que Deus iria fazer com Israel. a. Tu comerás, mas não te fartarás (Mq 6.14). b. Tu semearás, mas não segarás (Mq 6.15). II. O aspecto interno: os sentimentos pessoais de Miqueias. A. O colapso da esperança de Miqueias (Mq 7.1). B. O colapso do sistema judiciário (Mq 7.2-4). C. O colapso da amizade (Mq 7.5). D. O colapso da unidade familiar. 1. Daquela que repousa no teu seio guar­ da as portas da tua boca (Mq 7.5). 2. Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora, contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa (Mq 7.6). III. O aspecto superior: as orações de súplicas de Miqueias. A. Sua decisão por Deus. 1. Ele esperaria pela futura salvação do Senhor (Mq 7.7,8,10-17). 2. Ele suportaria a indignação atual pelo Senhor (Mq 7.9). B. Sua descrição de Deus (Mq 7.18-20). 1. Miqueias escreve sobre o Seu perdão. a. Como Deus lida com os Seus santos. Ele perdoa-os, am a-os, tem compaixão por eles e é misericor­ dioso com eles. b. Como Deus lida com os seus peca­ dos. Ele subjuga o pecado debaixo de Seu pé e lança-o nas profunde­ zas do oceano.

P erso n ag en s

2. Miqueias escreve sobre a Sua fidelida de. Ele irá cumprir as promessas que fez a Abraão sobre a nação de Israel. D.

S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Miqueias profetizou durante os reinados dos reis de Judá Jotão, Acaz e Ezequias (Mq 1.1). II. Uma citação do livro de Miqueias provavel­ mente salvou a vida do profeta Jeremias anos depois. A. A decisão de matar Jeremias. Sua pregação destemida sobre o julga­ mento que viria sobre Judá, Jerusalém e o templo por causa do pecado irritou os líde­ res judeus (Jr 26.11). B. A defesa que salvou Jeremias (Jr 26.17-19). III. Outra citação desse livro orientou os sábios a Belém depois que chegaram em Jerusalém (Mq 5.2; Mt 2.5,6). A. O pedido (Mt 2.1,2). B. A resposta (Mt 2.5,6).

II. A A.

B.

C.

D.

E.

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Jeremias 26.18. Citado pela última vez: Miqueias 1.1. Significado do nome: “ Quem é como Deus?” . Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Miqueias: dois livros (Jeremias, Miqueias). Cargo: profeta (Jr 26.18). Lugar onde nasceu: Moresete (Mq 1.1). Detalhe importante sobre a vida de Miqueias: ele profetizou que o local de nascimento do Mes­ sias seria Belém (Mq 5.2; M t 2.6).

[MICAtAS |

do

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n t i g o T e s t a m en t o

ao resultado da batalha, mas recusou-se a com prom eter sua m ensagem (1 Rs 22.13,14). M icaías, primeiramente, ridicularizou Acabe (1 Rs 22.15). previsão de Micaías. Ele, então, corretamente profetizou a der­ rota de Israel e a morte de Acabe em bata­ lha (1 Rs 22.17). Por meio de uma visão divina, ele anunciou que Acabe, na verdade, estava sendo leva­ do para a batalha pelos demônios sob o co­ mando de Deus (1 Rs 22.19-23). Na conclusão da profecia, Micaías foi estapeado no rosto por Zedequias, o falso profeta de Acabe (1 Rs 22.24). Micaías foi enviado de volta para a prisão por ordens de Acabe, com uma dieta de pão e água (1 Rs 22.27) Sua profecia tornou-se realidade, pois Acabe foi morto na batalha (1 Rs 22.37, 38).

D ad o s

Pai: Inlá (1 Rs 22.8). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 22.8. Citado pela última vez: 2 Crônicas 18.27. Significado do nome: “ Quem é como Deus?” . Mencionado: 18 vezes. Livros da Bíblia que citam Micaías: dois livros (1 Reis, 2 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Micaías: ele era um profeta justo que estava na prisão e disse para o rei Acabe que ele morreria em ba­ talha (1 Rs 22.19-27).

MiCAL

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A coragem de Micaías. A. Ele foi um profeta fiel e justo aprisionado pelo perverso Acabe, rei do reino do norte (1 Rs 22.8). B. A pedido do justo Josafá, visitando o rei de Judá, Micaías apareceu diante de ambos os governantes que planejavam atacar a Síria (1 Rs 22.15). C. A caminho da sala do trono, ele foi alertado a oferecer uma profecia favorável quanto 861

I.

Defendendo Davi, seu esposo. A. Ela era a filha mais nova de Saul (1 Sm 14.49). B. Ela amava Davi profundamente (1 Sm 18.20,28). C. Ela foi dada a Davi por Saul em uma falha tentativa de matá-lo no campo de batalha pelos filisteus (1 Sm 18.20-27). D. Ela tornou-se a primeira esposa de Davi (1 Sm 18.27).

G u ia

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illm in g to n para a

MÉTODO TEOLÓGICO

B (b u a

E.

Ela salvou a vida de Davi descendo-o por uma janela de casa quando Saul enviou ho­ mens para matá-lo (1 Sm 19.11,12). F. Ela foi dada para outro homem por Saul durante os anos em que Davi estava sendo caçado pelo perverso rei (1 Sm 25.44). II. Denunciando Davi, seu esposo. A. Após a morte de Saul, Davi exigiu que Mical fosse trazida de volta para ele (2 Sm 3.13-15). B. Entretanto, mais tarde, ela iria ridiculari­ zar Davi pelo grande zelo que demonstrou pelo retorno da arca do concerto a Jerusa­ lém (2 Sm 6.16,20). C. Por causa disso, Davi repreendeu-a dura­ mente, e eles não viveram mais como ma­ rido e mulher (2 Sm 6.21-23).

D ados

Pai: Abraão (Gn 25.1,2). Mãe: Quetura (Gn 25.1,2). Filhos: Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda (Gn 25.4). Irmãos: irmãos completos:Zinrã, Jocsã, Mediã, Isbaque, e Suá (Gn 25.2); meios-irmãos: Is­ mael e Isaque (Gn 16.16; 21.2,3). Descendente importante: Zípora (Êx 2.15-21). Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 25.2. Citada pela última vez: 1 Crônicas 1.33. Significado do nome: “ Satisfação” . Mencionada: quatro vezes. Livros da Bíblia que citam Midiã: dois livros (Gê­ nesis, 1 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Midiã: ele era filho de Abraão (com Quetura) e fundou o povo midianita (Gn 25.1-4).

D ados

Pai: Saul (1 Sm 14.49). Mãe:Ainoã (1 Sm 14.49,50). Esposos: Davi e Paltiel (1 Sm 18.27; 2 Sm 3. 15). Irmãos: Isvi, Malquisua, Abinadabe e Jônatas (1 Sm 14.49; 1 Cr 8.33). Irmã: Merabe (1 Sm 14.49). Citada pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 14.49. Citada pela última vez: 1 Crônicas 15.29. Significado do nome: “ Quem é como Deus?” . Mencionada: 18 vezes. Livros da Bíblia que citam Mical: dois livros (1 Samuel, 1 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Mical: ela era a filha mais nova de Saul e a primeira esposa de Davi (1 Sm 14.49; 18.27).

MIDIÃ S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. M idiã foi o quarto dos seis filhos de Abraão com Quetura. II. Os descendentes de Midiã estabeleceram-se na área próxima ao monte Sinai III. Alguns séculos depois, Moisés, descendente de Abraão pela linhagem de Sara conheceria e se casaria com Zípora, uma descendente de Abraão pela linhagem de Quetura (Êx 2.21; 3.1). 862

MIRIÂ S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Seu cuidado por seu irmão Moisés. A. Miriã era a irmã mais velha de Arão e M oi­ sés (Êx 15.20; 1 Cr 6.3). B. De acordo com a tradição judaica, ela casou-se com um homem chamado Hur (Êx 17.10-12; 24.14). C. Ela sabiamente fez com que seu irmão Moisés, quando era bebê, fosse criado pela própria mãe quando foi resgatado do rio Nilo pela filha do Faraó (Êx 2.1-9). II. Sua celebração com seu irmão Moisés. A. Miriã foi a primeira profetiza registrada nas Escrituras (Êx 15.20). B. Ela liderou as mulheres israelitas durante um cântico de vitória e de celebração após a destruição do exército de Faraó no mar Vermelho (Êx 15.20-22). III. Sua crítica sobre seu irmão Moisés. A. O motivo de sua crítica. Ela e Arão criticaram Moisés por dois motivos: 1. Por ter-se casado com uma cuxita (Nm

12 .1 ). 2. Por ter afirmado ser o único porta-voz de Deus - o que de fato ele era (Nm

12.2 ). B.

Os resultados de sua crítica.

P erso n a g en s

1. Miriã e Arão foram repreendidos por Deus, e ela foi punida com lepra (Nm 12.4-10). 2. Diante do pedido em grande sofrimen­ to de Arão, Moisés orou a Deus, e ela foi curada da lepra. Ela, então, tornou-se a única Israelita a ser curada da le­ pra no Antigo Testamento (Nm 12.1115>\ 3. Miria morreu e foi enterrada no Cades, no deserto, durante a marcha do Êxo­ do (Nm 20.1). D ados

Pai: Anrão (Nm 26.59). Mãe: Joquebede (Nm 26.59). Esposo: considera-se que seja Hur (Êx 17.12) (Tradição judaica). Irmãos: Moisés e Arão (Êx 15.20; 1 Cr 6.3). Citada pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 15.20. Citada pela última vez: Miqueias 6.4. Significado do nome: “ Gordo, grosso, forte” . Mencionada: 14 vezes. Livros da Bíblia que citam Miriã: cinco livros (Êxodo, Números, Deuteronômio, 1 Crôni­ cas, Miqueias). Cargo: profetiza (Êx 15.20). Lugar onde faleceu: no deserto de Cades (Nm 20 .1 ). Detalhe importante sobre a vida de Miriã: ela era a única irmã de Moisés (1 Cr 6.3).

MARDOQUEU S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

A dedicação de Mardoqueu. A. Ele era um benjamita que foi levado de Je­ rusalém ao exílio por Nabucodonosor (Et 2.5,6). B. Ele criou sua prima (ou sobrinha) chama­ da Ester (também chamada de Hadassa) após a morte de seus pais (Et 2.7). C. Quando Ester se tornou rainha, ele acon­ selhou-a a não revelar sua nacionalidade ou passado (Et 2.10). II. A detecção de Mardoqueu. A. Ele descobriu e reportou para Ester um plano da parte de dois guardas da porta re­ ais de assassinar o rei Assuero (Et 2.21,22). 863

do

A

n t ig o

T e s t a m en t o

B. Os rebeldes foram rapidamente presos e executados (Et 2.23). III. A recusa de Mardoqueu. Ele recusou-se a curvar-se e a honrar Hamã, o arrogante e perverso primeiro-ministro da Pérsia escolhido pelo rei (Et 3.2; 5.9). IV. O sofrimento de Mardoqueu. A. Hamã percebeu essa recusa e planej ou ma­ tar não só Mardoqueu, mas todos os ju­ deus do reino (Et 3.3-15). B. Ao descobrir isso, M ardoqueu caiu em profunda lamentação (Et 4.1). V. A orientação de Mardoqueu. Mardoqueu informou Ester sobre o decreto de morte de Hamã e deu-lhe o seguinte conse­ lho (Et 4.13,14): A. N ão pense que irá escapar do destino do seu povo simplesmente porque mora no palácio. B. Se de todo te calares neste tempo, Deus irá livrar os judeus utilizando outra fonte, mas você irá morrer. C. Você, provavelmente, foi trazida ao reino para uma época assim. VI. O prazer de Mardoqueu. A. A pedido de Ester, ele juntou os líderes ju­ deus em Susã (também chamado de Susa) para um jejum de três dias enquanto a rai­ nha se preparava para aproximar-se do rei, seu esposo (sem ter sido convidada) (Et 4.15-17). B. Pouco depois disso, na maravilhosa provi­ dência de Deus, dois eventos completa­ mente inexplicáveis aconteceram. 1. O rei subitamente descobriu que Mar­ doqueu já havia salvado a sua vida certa vez e decidiu recompensá-lo (Et 6.1-3). 2. Hamã foi forçado pelo rei a organizar uma parada de honra para o odiado Mardoqueu (Et 6.10,11). VII. O decreto de Mardoqueu. A. Hamã acabou sendo enforcado na mesma forca que havia construído para M ardo­ queu (Et 5.14; 7.9,10). B. Após a morte de Hamã, Mardoqueu foi es­ colhido por Ester como administrador do estado do perverso primeiro-ministro (Et 8 .1,2 ). C. Sob o comando de Assuero, Mardoqueu escreveu um novo edito real, autorizando

G u ia

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B íb l ia }

MÉTODO TEOLÓGICO

os judeus a defenderem-se contra seus ini­ migos (Et 8.7-14). D. Mardoqueu, então, tornou-se muito pode­ roso no reino (Et 9.3,4). E. Após a vitória sobre seus inimigos, os líde­ res judeus receberam uma carta de Mardo­ queu ordenando que celebrassem a Festa de Purim, que foi recém-instituída (Et 9.20-32). F. Mardoqueu foi, então, colocado em um lu­ gar de autoridade imediatamente abaixo do próprio rei (Et 10.1-3). D ad o s

Pai: Jair (Et 2.5). Citado pela primeira vez na Bíblia: Ester 2.5. Citado pela última vez: Ester 10.3. Significado do nome: “ Dedicado a M arte” . Mencionado: 56 vezes. Livro da Bíblia que cita Mardoqueu: um livro (Ester). Cargo: primeiro-ministro (Et 10.3). Detalhe importante sobre a vida de Mardoqueu: ele era primo de Ester e primeiro-ministro da Pérsia (Et 2.7; 10.3).

MOISÉS S u m á r io c r o n o l ó g ic o O p r ín c ip e d o E g it o

I.

O bebê no bote. A. Moisés e seus pais (Êx 2.1-3) 1. Moisés nasceu no Egito, e seus pais eram da tribo de Levi. 2. Ele era um bebê muito bonito. 3. Para escapar da ira do Faraó (que or­ denou a morte de todos os bebês hebreus do sexo masculino), os pais de Moisés colocaram-no em um pequeno bote no rio Nilo quando tinha três me­ ses de idade. B. Moisés e a princesa (Êx 2.4-10). 1. Ele foi encontrado e resgatado pela fi­ lha do Faraó. 2. Miriã, irmã de Moisés, que estava ob­ servando, sugeriu que a princesa con­ tratasse uma am a das hebreias para amamentar a criança. 864

3. A princesa concordou, e Miriã logo contratou a própria mãe de Moisés pa­ ra cuidar dele. 4. A princesa adotou-o como filho e chamou-o de M oisés, que significa “Ti­ rar” . II. O informante. A. O escravo indefeso (Êx 2.11-13). 1. Ao chegar à vida adulta, Moisés matou um egípcio que estava maltratando cruelmente um escravo hebreu. 2. N o dia seguinte, Moisés viu dois escra­ vos hebreus brigando. B. O escravo hostil (Êx 2.14,15). 1. Enquanto Moisés tentava apartá-los, um escravo sarcasticamente perguntou a Moisés se ele iria matá-lo como fez com o Egípcio. 2. Percebendo que seu ato agora era bem conhecido e que o Faraó queria matá-lo, Moisés fugiu para a terra de Midiã, no deserto do Sinai. O pasto r de M id iã

I.

O casamento de Moisés. A. Ele ajudou uma moça midianita no poço (Êx 2.16,17). B. Ele aceitou uma midianita como esposa (Êx 2.18-22). II. A missão de Moisés (Êx 2.23— 3.10). A. As questões que precediam à sarça ardente (Êx 2.23-25). B. O milagre da sarça ardente (Êx 3.1-3). 1. Quando ele estava apascentando o re­ banho para o seu sogro, Moisés viu uma sarça ardente, mas o fogo não a consumia. 2. Ele aproximou-se da sarça para vê-la mais claramente. C. A mensagem da sarça ardente (Êx 3.4-10). 1. Tire os sapatos. a. O próprio Deus falou, dizendo a Moisés que ele estava pisando em terra santa. b. Deus, então, informou a Moisés que Ele ouviu o clamor do Seu po­ vo escravizado no Egito e que iria libertá-lo (Êx 3.8). 2. Coloque os sapatos novamente (Êx 3.10).

P erso n a g en s

III. A hesitação de Moisés. A. Os três protestos de Moisés. De forma simples, Moisés não queria obedecer a Deus, oferecendo três desculpas pelas quais ele não podia ir. Deus logo res­ pondeu cada uma delas. 1. Desculpa - Israel não saberá quem es­ tá enviando-me (Êx 3.13). Resposta - Diga a eles que o grande EU SOU O QUE SOU, o Deus de seus ancestrais Abraão, Isaque e Jacó enviou-o (Êx 3.14,15). 2. Desculpa - Israel não irá acreditar que você me enviou (Êx 4.1). Resposta - Eu lhe darei uma de­ monstração dupla do meu poder (Êx 4.2-9). a. O cajado de Moisés transformou-se em cobra e, depois, em cajado novamente. b. A mão de Moisés tornou-se leprosa e, depois, voltou ao normal. 3. Desculpa - N ão sou um bom orador. N a verdade, tenho problemas de dic­ ção (Êx 4.10). Resposta - Eu prometo-lhe o se­ guinte (Êx 4.11-17): a. Ajudar você a falar. b. Dizer a você o que falar. c. Permitir que seu irmão Arão o acompanhe. B. As cinco profecias de Deus (Êx 3.12,18-22). 1. Que os anciãos de Israel aceitarão sua mensagem. 2. Que o Faraó iria primeiro recusar sua mensagem. 3. Que o Faraó iria, entretanto, ser persua­ dido por milagres divinos de julgamento. 4. Que Israel deixaria o Egito com muitas riquezas, dadas ao povo por seus mes­ tres. 5. Que, após o Êxodo, Israel adoraria a Deus na mesma montanha que Moisés estava naquele momento. IV. O erro de Moisés (Êx 4.24-26). A. A ira de Deus. Por algum motivo, Moisés insensata­ mente negligenciou, ou talvez tenha recu­ sado, circuncidar seu primogênito, Gérson (Êx 4.24).

do

A

n t ig o

T est a m en t o

B. A arbitragem de Zípora. Percebendo o grande perigo em que se encontrava seu esposo, Zípora rapidamen­ te circuncidou Gérson. O LEGISLADOR DE ISRAEL

865

I.

Libertando o povo de Deus. A. Os problemas (Êx 5.1). 1. Provenientes do Faraó (Êx 5.2,4-9). a. Ele insultou o Deus de Israel (Êx

5 .2 ). b. Ele aumentou o fardo de Israel (Êx 5.6,7). 2. Provenientes do povo. a. A princípio, os anciãos acredita­ vam em Moisés quanto a sua mis­ são e alegraram-se (Êx 4.29-31). b. Mas, depois, culpando Moisés pelo aumento de seu fardo, lançaram ofensas contra ele (Êx 5.10-21). c. Moisés queixou-se a Deus sobre is­ so, mas novamente lhe foi garanti­ do que a sua missão seria cumprida (Êx 5.22— 6.13). B. A prévia. Antes das dez terríveis pragas, Moisés realizou alguns milagres para o rei (Êx 7.8-

12). 1. Moisés e Faraó (por motivos diferen­ tes) precisavam ver o único Deus ver­ dadeiro em ação. 2. O poder envolvido. a. Com a orientação de Moisés, Arão transformou seu cajado em serpen­ te. b. Quando os mágicos do Faraó fize­ ram algo similar, a serpente de Arão engoliu as deles. C. As pragas. 1. A praga sobre o rio Nilo e todas as ou­ tras águas que Deus transformou em sangue (Êx 7.15-25). 2. A praga das rãs (Êx 8.1-15). 3. A praga dos piolhos (Êx 8.16-19). 4. A praga das moscas (Êx 8.20-32). 5. A praga sobre o gado (Êx 9.1-7). 6. A praga de úlceras sobre os homens e animais (Êx 9.8-12). 7. A praga de saraiva e trovão que devas­ tou a terra (Êx 9.13-35).

G u ia

de

W

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B íb lia



8. A praga dos gafanhotos (Êx 10.1-20). 9. A praga dos três dias de trevas (Êx 10.21-29). 10. A praga da morte dos primogênitos (Êx 11.1— 12.36). D. As promessas. Durante as quatro primeiras pragas, Fa­ raó jurou libertar Israel se Moisés inter­ rompesse o julgamento, mas Faraó mentiu sobre suas reais intenções todas as vezes. 1. Durante a praga das rãs (Êx 8.8,15). 2. Durante a praga das m oscas (Êx 8.28,32). 3. Durante a praga de saraiva e trovão (Êx 9.27,28,34). 4. Durante a praga de gafanhotos (Êx 10.16,17,27). E. O plano. Durante as pragas, Faraó sugeriu quatro compromissos, tentando enfraquecer a mis­ são de Moisés, mas todos foram rejeitados. 1. Adore o seu Deus aqui no Egito (Êx 8.25,26). 2. Vá, mas não muito longe (Êx 8.28,29). 3. Vá, mas deixe seus filhos para trás (Êx

.........- = = MÉTODO TEOLÓGICO

G. A proclamação. 1. Do Faraó. Logo após a terrível praga da Pás­ coa, Moisés foi convocado pelo Faraó (que perdeu o primogênito) e disse-lhe para reunir os israelitas e deixar o Egi­ to imediatamente (Êx 12.28-36). 2. Do Senhor. a. A escolha do primogênito (Êx 13.1,2,12-16). (1) Deus disse a Moisés para dedi­ car a Ele todos os primogênitos de Israel e também todos os animais primogênitos machos. (2) Moisés juntou os ossos do pa­ triarca José enquanto se prepa­ rava para sair do Egito (Êx 13.19). H. As posses (Êx 12.33-36). 1. O fato da questão (Êx 12.35,36). 2. A profecia da questão. Deus havia dito a Abraão (Gn 15.14) e a Moisés (Êx 3.21,22) que exatamente isso aconteceria. II. Liderando o povo de Deus.

10.10,11 ).

F.

4. Vá, mas deixe seus rebanhos para trás (Êx 10.24). A provisão. Pouco antes da última praga, Deus disse a Moisés para alertar e instruir. 1. O Faraó do Egito foi avisado. Ele foi informado por Moisés de que o próprio Deus planejava matar o filho mais velho de todo lar egípcio, as­ sim como o primogênito de todos os animais (Êx 11.1-10). 2. O povo de Israel foi instruído (Êx 12.127). a. Os detalhes da nova festa anual dada por Deus a Israel foram des­ critos. b. O nome da festa era Páscoa. c. N a véspera da visita da morte de Deus, todas as famílias deveriam sacrificar um cordeiro, e, com ga­ lhos de hissopo, espalhar o sangue dele sobre a porta de casa. d. O Senhor, então, passaria direto pe­ las casas marcadas com sangue. 866

Do

E g it o a o S in a i

A. Fase 1 - Israel no mar Vermelho. 1. A decisão do Faraó - seguir atrás (Êx 14.5-9). 2. O desespero do povo - desistir (Êx 14.10-12). a. Ao ver que o exército egípcio esta­ va aproximando-se, o povo de Deus encheu-se de medo. b. Eles imediatamente recorreram a Moisés (Êx 14.11). 3. A declaração do profeta - olhar para cima (Êx 14.13,14). B. Fase 2 - Israel atravessando o mar vermelho. 1. A coluna de nuvem - protegendo (Êx 14. 19,20). 2. O mar Vermelho - separando (Êx 14.21,

22 ). 3. O exército egípcio - perecendo (Êx 14.23-28). a. Sob o comando de Deus, Moisés es­ tendeu a mão sobre o mar. b. As águas, então, caíram sobre os egípcios, afogando cada um deles.

P erso n ag en s

4. O povo do Senhor - adorando (Êx 14.30— 15.21). C. Fase 3 - Israel em Mara (Êx 15.22-26). 1. As águas amargas -o problema (Êx 15.23). 2. O bom lenho -a purificação (Êx 15.25). 3. O Grande Médico - a promessa (Êx 15.26). Deus fez essa promessa para Moisés e Israel. D. Fase 4 -Israel em Elim (Êx 15.27). E. Fase 5 -Israel no deserto de Sim (Êx 16.136). 1. Uma dieta especial -o maná (Êx 16.122.31-36). Depois que Israel se queixou sobre a falta de comida, Deus falou a Moisés, prometendo a ele e ao povo que suas necessidades físicas seriam atendidas de fo rm a so b re n a tu ra l (Êx 16.4,14,15,35). 2. Um dia especial -o Sábado (Êx 16.2330). F. Fase 6 -Israel em Refidim (Êx 17.1-16). 1. A pedra fendida por Moisés. Moisés golpeou uma pedra com o cajado, fazendo sair dela um manan­ cial sobrenatural de água para a seden­ ta multidão (Êx 17.1-7). 2. O inimigo destruído por Moisés (Êx 17.8-16). a. O adversário envolvido. Israel foi subitamente atacado por um poderoso povo do deserto chamado de amalequitas. b. A fé envolvida (Êx 17.9-12). c. Os “primeiros”envolvidos. Essa passagem bíblica registra três “primeiros” . (1) A primeira vitória militar de Is­ rael registrada. (2) A primeira menção de Josué. (3) Possivelmente, a primeira parte da Bíblia aserescrita(Êxl7.14). i

No m o n t e S in a i (Ê x N m 1.1— 10.10)

18— 4 0;

Lv

1— 27;

A. Fase 1 - a constituição de Israel: Moisés e a Lei de Deus. 867

do

A

n t i g o T est a m en t o

1. A situação que levou a essa constitui­ ção (Êx 18.1— 19.19). a. A recepção (Êx 18.1-12). (1) Chegando à base do monte Si­ nai, Moisés foi recebido por Jetro, seu sogro, e Zípora, sua es­ posa. (2) Eles alegraram -se quando Moisés lhes disse como Deus li­ vrou Israel do Egito. b. A sabedoria (Êx 18.13-25). (1) Seguindo o conselho de Jetro, Moisés escolheu homens capa­ zes de Israel para ajudá-lo a jul­ gar o povo. (2) Cada juiz foi escolhido para res­ ponsabilizar-se por mil indiví­ duos, com maiorais auxiliando-os em grupos de 100,50 e 10. c. A maravilha (Êx 19.1-19). (1) Moisés explicou para os israe­ litas o desejo de Deus de adotá-los como Seu rebanho especial (Êx 19.3-6). (2) Ele, então, ajudou o povo a santificar-se em preparação pa­ ra uma visita prometida para dentro de dois dias pelo pró­ prio Deus. (3) N a manhã do terceiro dia, Moisés e toda Israel maravilha­ ram-se, contemplando a mani­ festação da glória de Deus no monte Sinai. (4) Trovão, relâm pago e uma grande nuvem desceram sobre o monte. (5) Um longo e estrondoso ruído, como o chifre de carneiro, foi ouvido. (6) Então, o todo-poderoso Deus desceu na forma de fogo, fa­ zendo subir fumaça aos céus como de uma grande fornalha. (7) Toda a montanha abalou-se com um violento terremoto. 2. O conteúdo da constituição. Moisés foi chamado para o topo do monte Sinai e recebeu a Lei de Deus (Êx 19.20). A Lei consistia de três códigos.

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íb lia f

a. O código mortal - as leis verticais (Os Dez Mandamentos que se en­ contram em Êx 20.1-17). (1) N ão terás outros deuses diante de mim (Êx 20.3). (2) N ão farás para ti imagem de es­ cultura (Êx 20.4). (3) N ão tomarás o nome do SE­ N H O R, teu Deus, em vão (Êx 20.7). (4) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar (Êx 20.8). b. O código moral -leis horizontais. (1) Honra a teu pai e a tua mãe (Êx 20 .12 ). (2) Não matarás (Êx 20.13). (3) Não adulterarás (Êx 20.14). (4) Não furtarás (Êx 20.15). (5) Não dirás falso testemunho con­ tra o teu próximo (Êx 20.16). (6) Não cobiçarás (Êx 20.17). c. O código social - as leis de comuni­ dade (encontradas em Êx 21—23; Lv 11— 15; 18—20; 25—27). Essas leis governavam: (1) Direitos à propriedade. (2) Pureza de indivíduos. (3) Paz e guerra. (4) Prejuízos pessoais etc. d. O código espiritual (leis lidando com a vida de adoração de Israel encontradas em Êx 24—31; 34— 40); Lv 1— 10; 16; 17; 21—24) -a confirmação dessa constituição. (1) Moisés desceu do monte Sinai, leu essas leis para Israel e con­ firmou o concerto de Deus com Seu povo construindo um altar com 12 colunas e fazendo um sacrifício sobre ele (Êx 24.3-8). (2) Moisés, Arão, Nadabe e Abiú (os dois filhos de Arão) e 70 an­ ciãos israelitas receberam per­ missão para ver a glória de Deus (Êx 24.9-11). (3) Moisés passou 40 dias no mon­ te Sinai. Ele recebeu os Dez Mandamentos de Deus escritos de form a permanente (Êx 24.12; 31.18). 868

B.

Fase 2 - a prostituição de Israel: Moisés e o bezerro de ouro. 1. A perversão de Israel. M oisés foi ordenado a descer a montanha imediatamente para lidar com uma terrível crise que se desenvol­ veu no arraial (Êx 32.1-8). a. O porquê da crise. Concluindo que Moisés não re­ tornaria, o povo agiu por conta própria. b. O quê da crise. (1) Idolatria. Um bezerro de ouro foi construído para ser adorado. Com essa ação, Israel violou as leis verticais dos Dez M anda­ mentos. (2) Imoralidade. Após o culto pagão, o povo envolveu-se em perversões se­ xuais. Com essa ação, Israel violou as leis horizontais dos Dez Mandamentos. c. O “ quem” da crise. Arão, o próprio irmão de M oi­ sés e primeiro sumo sacerdote de Israel, foi persuadido a organizar a crise de corrupção. 2. A punição de Israel (Êx 32.15-29). a. Moisés entrou no campo levando os Dez Mandamentos, que foram escritos em duas tábuas de pedra. b. Ao ver a idolatria e imoralidade de Israel, Moisés fez essas cinco coisas: (1) Quebrou as duas tábuas de pe­ dra. (2) Derreteu o bezerro de ouro e pulverizou-o. (3) Misturou-o com água e fez o povo bebê-lo. (4) Repreendeu Arão severamente por ter parte com essa terrível transgressão. (5) Comandou os homens de Levi, que aparentemente não se en­ volveram no pecado, a matar três mil dos principais rebeldes que instigaram todo esse acon­ tecimento.

P erso n ag en s

3. Orações por Israel. Durante toda essa tragédia, Moisés ofereceu duas sessões de oração pela pecaminosa Israel. a. Sua primeira oração (Êx 32.9-14). (1) Moisés implorou que Israel fos­ se perdoada pelo caráter eterno de Deus, ou seja, sua reputação entre as nações (Êx 32.12). (2) M oisés implorou que Israel fosse perdoada por causa do comprometimento que Deus fi­ zera, ou seja, Suas promessas a Abraão, Isaque e Jacó (Êx 32.13). b. Sua segunda oração (Êx 32.30— 34.28). (1) A tristeza do profeta (Êx 32.31,32). (2) A glória do senhor. (a) Como foi revelada a Moisés (Êx 33.11,17-23; 34.5-7). (b) Como foi refletida por Moisés (Êx 34.29-35). C. Fase 3 - a restituição de Israel: Moisés e o tabernáculo. 1. O contexto. a. N o topo do monte Sinai, Moisés re­ cebeu os planos para a construção do tabernáculo (Êx 25.8,9). b. N a base do monte Sinai, Moisés deu a ordem de construir o taber­ náculo (Êx 35.4,5; 35.10,11). 2. Os obreiros. Seguindo a ordem de Deus, ele esco­ lheu Bezalel, neto de Hur, da tribo de Judá para servir como empreiteiro (Êx 35.30,31). 3. A estrutura. O sumário dos fatos sobre a pro­ priedade do tabernáculo. a. A estrutura. Consistia de três seções. (1) Os átrios externos - 45 metros de comprimento, 22 metros de largura e 2,20 metros de altura aproximadamente. (2) Os átrios internos. (3) O Santo dos Santos. b. Os móveis. 869

do

A

n t i g o T est a m en t o

(1) Nos átrios externos - um altar e uma pia de bronze. (2) Nos átrios internos - a mesa do pão da proposição, o castiçal e o altar de incenso. (3) N o Santo dos Santos - a arca do concerto. 4. A planta. a. Os sacrifícios - oferecidos para manter a comunhão. (1) A oferta de holocausto (Lv 1). (2) A oferta de manjar (Lv 2). (3) A oferta de paz (Lv 3). b. Os sacrifícios - oferecidos para res­ taurar a comunhão. (1) A oferta de pecado (Lv 4). (2) A oferta de expiação (Lv 5). c. As ceias - as festas que representam a obra da criação de Deus. (1) O Sábado semanal (Êx 20.811; Lv 23.1-3). (2) O Sábado de sete anos (Êx 23.10,11; Lv 25.2-7). (3) O Sábado de 50 anos (Lv 25.816). d. As ceias - as festas que representam a obra de redenção de Deus: (1) A Festa da Páscoa - fala da morte de Cristo (Lv 23.4-8; 1 Cr 5.7). (2) A Festa das Primícias - fala da ressurreição de Cristo (Lv 23.9-14; 1 Co 15.23). (3) A Festa dos Pentecostes - fala da vinda do Espírito Santo (Lv 23.15-25; At 2). (4) A Festa das Trombetas - fala do retorno de Cristo (Lv 23.2325; l T s 4.13-18; Ap 11.15). (5) A Festa do Dia da Expiação fala da grande tribulação (Lv 23.26-32; Ap 6— 18). (6) A Festa das Trombetas - fala do milênio (Lv 23.33-44; Ap 2 0 . 1- 6 ). e. Os guardiões - fatos sobre o sacer­ dócio Levítico: (1) Suas vestes (Êx 28—39). (2) Sua separação (Lv 8; 9; 22; Nm 8 ).

f G u7a

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia f

(3) Seus deveres (Nm 3; 4). f. Os separados. (1) A separação da tribo de Levi (Êx 28). (2) A separação dos nazireus (Nm 6 ).

5.

6.

7. 8.

Do

monte

c. Dois dos 70, Eldade e Medade, fo­ ram exaltados por Moisés devido ao seu serviço fiel. 3. Destruição (Nm 11.4-6,31-34). a. A provocação de Israel (Nm 11.46 ).

g. O levantamento (censo). Moisés ordenou a construção de duas trombetas de prata batida (Nm 10.1-9). Os irmãos (Lv 10) - esse capítulo mos­ tra o envolvimento de Moisés com os quatro filhos de Arão. a. O ato malicioso de Nadabe e Abiú (Lv 10.1-11). (1) Esses dois irmãos foram mor­ tos por Deus por oferecerem fogo pagão diante do Senhor, provavelmente enquanto esta­ vam bêbados. (2) Moisés alertou Arão a não de­ monstrar pena diante das mor­ tes dos dois jovens blasfemadores. b. O ato incompreendido de Eleazar e Itamar (Lv 10.12-20). Moisés irritou-se com esses ir­ mãos por causa da maneira que ofereceram um sacrifício, até Arão mostrar que foi realizado de ma­ neira adequada. A bênção. Moisés abençoou o povo por sua fi­ delidade em finalizar o tabernáculo (Êx 39.42,43; Lv 9.23,24). O brilho (Êx 40.34,35,38). A bênção (Nm 6.22-26). S in a i a C a d e s -B a r n eia

A. Fase 1 - o sinal envolvido: a nuvem da gló­ ria de Deus (Êx 40.36,37; Nm 10.34-36). B. Fase 2 - os passos envolvidos. 1. Resistência (Nm 11.1-3). 2. Desespero (Nm 11.10-30). a. Moisés queixou-se para Deus, afir­ mando que seu fardo em liderar um grupo tão rebelde era pesado demais para aguentar. b. Deus escolheu 70 líderes israelitas para auxiliar Moisés. 870

b. A punição de Deus (Nm 11.31,33). 4. Desrespeito (Nm 12.1-16). a. Moisés foi criticado por Miriã e Arão por dois assuntos. (1) Um doméstico (Nm 12.1). (2) Um político e religioso (Nm 12 .2 ). b. Miriã ficou com lepra devido a sua crítica. c. A pedido de Arão, Moisés orou por sua irmã, que foi curada pelo Se­ nhor, mas teve de permanecer fora do arraial por sete dias. E m C a d e s -B a r n eia

A. Fase 1 - a infiltração dos espiões. Moisés enviou 12 homens israelitas (um de cada uma das 12 tribos) em uma missão dupla (Nm 13.1-20). 1. Eles deveriam analisar os inimigos de Canaã. 2. Eles deveriam trazer frutas de Canaã. B. Fase 2 - a lamentação do povo. 1. O relato dos 12. a. O relatório da maioria, dos dez ho­ mens (Nm 13.32,33). b. O relatório da minoria, dos dois homens (Nm 13.30; 14.8,9). 2. A reação da multidão. a. Rejeitar a terra de Canaã (Nm 14.2). b. Retornar para a terra do Egito (Nm 14.4). C. Fase 3 - a súplica do profeta. Percebendo a incrível ira de Deus, M oi­ sés novamente intercedeu por Israel, ro­ gando para que o povo fosse poupado por dois motivos: 1. Para que o poder de Deus fosse confir­ mado entre as nações pagãs (Nm 14.15,16). 2. Para que a misericórdia de Deus fosse confirmada em Sua nação escolhida (Nm 14.19).

P erso n ag en s

D. Fase 4 - a condenação do Senhor (Nm 14.20-39). 1. Todos que tivessem menos de 20 anos de idade deveriam habitar no deserto até que... 2. Todos os que tivessem mais de 20 anos de idade morressem no deserto. As úni­ cas exceções seriam Josué e Calebe. D e C a d e s -B a r n e ia a o r io J o r d ã o

A. Fase 1 - os problemáticos. 1. O violador do Sábado. Moisés ordenou a morte de um ho­ mem que violou a lei de Deus, traba­ lhando no Sábado (Nm 15.32-36). 2. Corá. Esse bisneto de Levi e primo de pri­ meiro grau de Moisés liderou uma re­ volta contra o grande legislador (Nm 16.1-35). a. O motivo dessa revolta. Ele e 250 líderes israelitas in­ fluentes desafiaram Moisés e Arão quanto a sua liderança política e religiosa, confiada a eles por Deus. b. Os resultados da rebelião. (1) Ele e seus seguidores foram jul­ gados quando o chão em que estavam se abriu de forma so­ brenatural e engoliu-os para o coração da terra. (2) A revolta de Corá acabaria causando a morte de 14.700 pessoas que continuaram sua rebelião mesmo após a terra ter consumido seus líderes (Nm 16.36-50). 3. Alguns edomitas (Nm 20.14-22). a. Israel não recebeu permissão do rei de Edom para passar por sua terra apesar de um apelo duplo de Moisés. (1) Ele lembrou o rei sobre a linha­ gem de sangue em comum. Edom e Israel eram descenden­ tes de Isaque pela linhagem de Esaú e Jacó. (2) Ele garantiu ao rei que perma­ neceriam na rota principal e não beberiam nenhum copo de seus poços. 871

do

A

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b. A recusa do rei forçou o povo a dar meia volta e fazer um trajeto mais longo e difícil. 4. Balaão e os moabitas. Moisés ordenou a execução desses líderes israelitas, que foram seduzidos pela adoração de Baal por causa de Ba­ laão, o falso profeta, e algumas mulhe­ res moabitas (Nm 25.1-5). B. Fase 2 - a tragédia. Moisés cometeu seu grande pecado em um lugar chamado Meribá, que significa “ águas rebeldes” (Nm 20.2-13). 1. A descrença de Israel (Nm 20.2,3). 2. A diretriz de Deus (Nm 20.7,8). 3. A desobediência de Moisés (Nm 20.10-

12 ). C. Fase 3 - as transições. 1. Duas mortes. a. A morte de Miriã, irmã de Moisés. Moisés enterrou-a no deserto, próximo a Cades (Nm 20.1). b. A morte de Arão, irmão de Moisés (Nm 20.23-29). (1) A preparação para a sua morte. Deus disse para Moisés e para Arão que chegara a hora do sumo sacerdote de Israel morrer. (2) O local de sua morte. Ele morreu e foi enterrado no topo do monte Hor. Israel, então, entrou em luto por ele durante 30 dias. 2. Duas substituições. a. Eleazar sucedeu A rão (Nm 20.25,26,28). b. Josué sucedeu Moisés (Nm 27.1223). (1) Deus informou Moisés que a sua hora de morrer estava pró­ xima. (2) Ele não teria permissão de en­ trar em Canaã por causa do seu pecado de ter golpeado a pedra. (3) Depois de orar para que Deus apontasse um líder capaz para sucedê-lo, Moisés recebeu or­ dens de transferir sua autorida­ de para Josué (Nm 27.22,23).

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MÉTODO TEOLÓGICO

D. Fase 4 - a tabulação. Moisés foi comandado a fazer um censo da nova geração (Nm 26.2,51). E. Fase 5 - os triunfos. 1. Vitória contra o rei Ogue. Quando foram atacados pelo gi­ gante rei guerreiro de Basã, Deus ga­ rantiu para Moisés que Ele mesmo lu­ taria a batalha por eles (Nm 21.31-35). 2. Vitória contra os midianitas. Moisés emitiu suas últimas ordens militares, comandando Israel a atacar os midianitas (Nm 31.1-54). a. Os motivos para essa batalha. Midiã já havia levado Israel ao duplo pecado de imoralidade e ido­ latria (Nm 25.16-18; 31.2). b. Os resultados da batalha. A completa vitória foi conquis­ tada por 12 mil soldados seleciona­ dos, mil de cada uma das 12 tribos. c. A reprimenda que se seguiu após essa batalha. (1) Os soldados incitaram a ira de M oisés, poupando algumas das mulheres midianitas que haviam levado Israel ao peca­ do. (2) Sob o seu comando, essas mu­ lheres foram mortas. (3) Moisés, então, deu instruções quanto à divisão dos espólios da guerra. F. Fase 6 - os tipos (1 Cor 10.1-4). Aqui, Paulo afirma que alguns dos eventos que ocorrem durante a marcha pe­ lo deserto podem ser considerados analo­ gias espirituais de verdades do Novo Tes­ tamento. Entre eles, estão: 1. Analogias a Cristo. a. A bezerra ruiva e a serpente de me­ tal - analogias à morte de Cristo. (1) A bezerra ruiva (Nm 19.1-22). (2) A serpente de metal (Nm 21.59). b. A vara de Arão que floresceu - uma analogia à ressurreição de Cristo (Nm 17.1-10). Para prevenir a constante recla­ mação de Israel contra Moisés e 872

Arão, Deus ordenou que Seu servo fizesse o seguinte: (1) Cada líder tribal deveria trazer uma vara de madeira com seu nome nela. (2) O nome de Arão deveria ser es­ crito na vara, representando a tribo de Levi. (3) Todas as 12 varas foram, en­ tão, colocadas no tabernáculo durante a noite. (4) Na manhã seguinte, descobriu-se que a vara de Arão produziu flores, estava brotando renovos e deu amêndoas maduras. (5) Moisés, então, colocou a vara de Arão permanentemente dentro da sagrada arca do con­ certo (Nm 17.10; Hb 9.4). c. As seis cidades de refúgio -um a analogia à segurança em Cristo (Nm 35.6-34). 2. Analogias a um crente no mundo. M oisés atendeu, provavelmente com pesar, o pedido de duas tribos e meia, Rúben, Gade e a meia-tribo de Manassés (Nm 32.1-42). a. Seu pedido - que recebessem per­ missão para estabelecerem-se na margem leste do rio Jordão. b. Sua resposta. Isso seria permitido somente se as duas tribos e meia concordas­ sem em juntar-se às outras nove tri­ bos e meia durante a invasão de Canaã e fazer a sua parte na con­ quista da terra. 3. Uma analogia à vida vindoura (Nm 34.1-29). a. Deus deu a Moisés instruções espe­ cíficas acerca da terra de Canaã. b. N o livro de Hebreus, Canaã é retra­ tada como uma analogia à vida vi­ toriosa (Hb 3.7-13; 4.1,9-11). O estadista d e D eu s

O livro de Deuteronômio é o oitavo livro mais longo da Bíblia. Resumidamente, ele re­ gistra as últimas palavras, sabedoria e obras de Moisés, o homem de Deus.

P erso n ag en s

I. Os sermões. O volume de Deuteronômio (capítulos 1— 30) é dedicado a registrar as mensagens en­ tregues por Moisés quando ele estava na mar­ gem leste do rio Jordão. Esses sermões serão con­ siderados cronologicamente e teologicamente. A. Uma consideração cronológica - o primei­ ro sermão (Dt 1— 4). 1. Moisés falou sobre o pecado no Cades. a. O pecado do povo. Moisés relembrou Israel de que uma viagem que deveria levar ape­ nas 11 dias (do monte Sinai à Ca­ naã) levou, na verdade, quase 40 anos (veja também Nm 14.23-34; Dt 1.2,26). b. O pecado do profeta. Ele falou sobre o próprio peca­ do, que o impediria de entrar na Terra Prometida (Dt 1.37; 3.23-27; 4.21,22). 2. Moisés falou sobre o esplendor no Si­ nai (Dt 4.7,10,12,33,36). B. O segundo sermão (Dt 5—26). 1. Repetição. Os Dez Mandamentos foram repe­ tidos (Dt 5.7-21). 2. Reflexão. Moisés recapitulou seu encontro com Deus no monte Sinai (Dt 9.9-21). a. Como a sua oração salvou o povo de Israel (Dt 9.18,19). b. Como sua oração salvou o sacerdo­ te de Israel (Dt 9.20). 3. Lembrete. Ele levou-os a lembrar-se de suas obrigações de guardiões (Dt 26). 4. Restrição. O profeta alertou Israel a respeito do seguinte: a. Casamentos mistos. Ele proibiu Israel de casar-se com pagãos em Canaã (Dt 7.3,4). b. Impostores (Dt 12.1-3; 18.20-22). c. Idolatria (Dt 18.9). d. Justiça (Dt 19.14,15; 24.6-22). e. Indulgência (Dt 21.18,19,21). f. Imoralidade (Dt 22.13-30; 23.17). g. Indiferença (Dt 23.21). h. Inumanidade (Dt 25.1-3). 873

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5. Tranqüilidade. Moisés tranquilizou Israel dando uma brilhante descrição da terra de Canaã (Dt 6.10,11; 8.7-9; 11.8-12). 6. Regulamentos. Ele deu-lhes regras acerca do se­ guinte: a. O santuário central (Dt 12.5,18). b. Alimentação (Dt 14.3-21; 17.1). c. O ano sabático (Dt 15.1-18). d. Festas religiosas (Dt 16.1-17). e. Cidades de refúgio (Dt 19.1-13). f. Retribuição (Dt 19.15-21). g. Guerra (Dt 20.1-20). h. Situações domésticas (Dt 21.10-17; 22 . 1- 8 ). i. Higiene pessoal (Dt 23.9-14). j. Divórcio (Dt 24.1-4). 7. Retrospectiva. Com uma simples afirmação, M oi­ sés resumiu a forma como Deus intera­ giu com Israel no Antigo Testamento (Dt 6.23). C. Terceiro sermão (Dt 27— 30). 1. Um comando. a. Para construir um altar para Deus. Israel deveria tirar as pedras do fundo do rio Jordão e construir um altar sobre o monte Ebal (Dt 27.17). b. Para anunciar a lei de Deus (1) As maldições da lei (resultantes da desobediência) deveriam ser lidas para o povo pelos sacer­ dotes no monte Ebal (Dt 27.1326; 28.15-68). (2) As bênçãos da lei (resultantes da obediência) deveriam ser li­ das para o povo no monte Gerizim (Dt 27.12; 28.1-14). 2. Uma aliança. Deuteronômio 28— 30 registra o que apresenta o concerto da Palestina, dado por Deus a Israel. Está dividido em sete partes. a. Israel será dispersa por causa da de­ sobediência (Dt 28.36,49-53,6368; 30.1). Isso inclui os cativeiros assírio, babilônico e romano, além das provações de Israel nos últimos

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MÉTODO TEOLÓGICO

20 séculos. É quase aparente que Moisés tinha os exércitos de Hitler em mente quando escreveu Deuteronômio 28.64-67. Nessa época, Israel se tornaria uma fábula (Dt 28.37) e seria cauda em vez de ca­ beça (compare Dt 28.13 com Dt 28.44). b. Israel se arrependerá quando for dispersa (Dt 30.2). c. O retorno de Cristo acontecerá (Dt 30.3). d. Israel será restaurada à terra (Dt 30.5). e. A nação receberá um novo coração (Dt 30.6). f. Os opressores de Israel serão julga­ dos (Dt 30.7). g. A nação terá prosperidade (Dt 30.9). D. Uma consideração teológica. Durante esses três sermões, Moisés dis­ cursou sobre grandes temas teológicos: 1. A fidelidade de Deus (Dt 2.7; 4.33-38; 7.6-8; 8.3,4; 9.4-6; 29.5,6; 32.9-14). a. N ada lhes faltou durante 40 anos (Dt2.7). b. Comida e roupas foram providas (Dt 8.3,4; 29.5,6). c. Ele cuidou de Israel como a águia cuida dos seus (Dt 32.9-14). d. Ele fez tudo isso apesar do seu constante pecado (Dt 9.4-6). 2. A Palavra de Deus (Dt 4.1,2,7-9; 11.18-21; 30.11-14). a. N ão acrescente nem diminua dela (Dt 4.1,2). b. Ensine-a a seus filhos e filhas (Dt 4.7-9; 11.19,20). c. Medite nela pessoalm ente (Dt 11.18). 3. A pessoa de Deus (Dt 6.4,5; 7.9; 32.3942). 4. O amor de Deus (Dt 7.6-8,13). 5. A glória de Deus (Dt 4.39; 10.17,18). 6. A graça de Deus (Dt 7.6-9; 9.4-6). 7. A vinda do grande profeta de Deus (Dt 18.15,19). 8. A vontade de Deus (Dt 10.12-16). 9. Os reis de Deus (Dt 17.14-20). 874

a. Eles não deveriam juntar para si mulheres, ouro ou cavalos (Dt 17.15-17). b. Eles deveriam ser diligentes estu­ dantes da Palavra de Deus (Dt 17.18-20). 10. A Israel de Deus (Dt 4.25-31; 11.16,17). a. Seria espalhada por causa da des­ crença (Dt 4.27). b. Seria mantida, todavia, durante a tribulação. c. Iria arrepender-se e seria juntada novamente na terra (Dt 4.30,31). II. A separação. A. Das 12 tribos. 1. Moisés instruiu-os (Dt 6.23; 31.1-3). 2. Moisés abençoou-os. a. Seu legado da palavra escrita (Dt 31.9,24-26). b. Seu legado da palavra falada (Dt 33). (1) Sua bênção sobre Rúben (Dt 33.6). Que Rúben viva para sem­ pre, e que sua tribo aumente! (2) Sua bênção sobre Judá (Dt 33.7). Ouça seu clamor, ó Senhor, una-se a ele e lute por ele con­ tra seus inimigos! (3) Sua bênção sobre Levi (Dt 33.8,11). Dê a ele o seu Urim e Tumim. ... Abençoe-o enquanto en­ sinar a Sua lei e trabalhar no Seu templo. (4) Sua bênção sobre Benjamim (Dt 33.12). Cerque-o com o Seu amor e proteja-o. (5) Sua bênção sobre Efraim e Manassés (Dt 33.13-17). Abençoe sua terra e aumen­ te suas plantações. (6) Sua bênção sobre Zebulom (Dt 33.18). Faça-o regozijar-se na vida a céu aberto.

P erso n ag en s

(7) Sua bênção sobre Issacar (Dt 33.18,19). Dê a eles as riquezas do mar. (8) Sua bênção sobre Gade (Dt 33.20,21). Que ele seja um governante e um juiz para Deus. (9) Sua bênção sobre Dã (Dt 33.22). Que sua força aumente co­ mo a de um filhote de leão. (10)Sua bênção sobre Naftali (Dt 33.23). Dê a ele a costa mediterrâ­ nea e Neguebe como terra na­ tal. (11)Sua bênção sobre Aser (Dt 33.24,25). Banhe seus pés em óleo e dê-lhe forças pelo restante de seus dias. (12)Sua bênção sobre toda Israel (Dt 33.27-29). B. De Josué, o homem (Dt 1.38; 3,21,22,28; 31.7,8,23). III. O cântico. A. O comando para escrever o cântico (Dt 31.19-30). B. O conteúdo do cântico (Dt 32.1-43). 1. Ele escreve sobre a grandeza de Deus (Dt 32.3,4). 2. Ele escreveu sobre a graça de Deus (Dt 32.9-11). 3. Ele escreveu sobre a lamentação de Deus (Dt 32.29,30). a. Sua lamentação pelo que Israel fez (Dt 32.16-18,28). b. Sua lamentação pelo que Ele deve fazer (Dt 32.20,35,36). 4. Ele escreveu sobre a garantia de Deus. Apesar do pecado e castigo de Israel, a história terá um final feliz (Dt 32.43). IV. As convocações. A. A proclamação da morte de Moisés (Dt 31.14,15). B. O local de morte de Moisés. Ele morreria no monte Nebo, na terra de Moabe, na margem leste do Jordão (Dt 32.48-50; 32.5,6). 875

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C. A visão panorâmica antes da morte de Moisés (Dt 34.1-4). V. O sofrimento (Dt 34.8). VI. O sucessor (Dt 34.9). VII. O sumário (Dt 34.7,10-12). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Calebe lembrou Josué de uma promessa que Moisés fizera a ele (Js 14.9). II. Josué, Samuel e Davi referiram-se a Moisés du­ rante seu discurso final. A. Josué (Js 24.5). B. Samuel (1 Sm 12.8). C. Davi (quando falava com Salomão) (1 Rs 2.3). III. Salomão mencionou Moisés durante sua ora­ ção de dedicatória ao templo (1 Rs 8.53,56). IV. O autor de 1 e 2 Crônicas referiu-se a Moisés (1 Cr 23.14; 2 Cr 30.16). V. Esdras referiu-se a ele (Ed 3.2). VI. Neemias mencionou Moisés durante uma ora­ ção (Ne 1.7,8). VII. Os levitas mencionaram-no durante um culto de adoração e confissão (Ne 9.14). VIII. Moisés foi o autor do Salmo 90. A. Ele escreveu acerca da externalidade de Deus (Sl 90.2,4). B. Ele escreveu acerca da mortalidade do ho­ mem (Sl 90.5,6,10). IX. Moisés foi citado com frequência em Salmos. A. Como Deus o usou (Sl 78.20; 103.7; 105.26,27). B. Como Deus o ouviu e respondeu-o (Sl 99.6,7; 106.23). X. Isaías referiu-se a ele durante a sua adoração a Deus pela fidelidade que teve com Israel até en­ tão (Is 63.11,12). XI. Deus disse a Jeremias que Judá se tornou tão perversa que nem mesmo as orações de Moisés e de Samuel seriam capazes de salvá-la da pu­ nição divina (Jr 15.1). XII. Daniel referiu-se a Moisés durante a sua maior oração de confissão pelo povo de Israel (Dn 9.11,13). XIII. Miqueias referiu-se a Moisés quando repreen­ deu Israel, lembrando-os da fidelidade de Deus mostrada nos dias de Moisés (Mq 6.4). XIV. Os últimos dois indivíduos citados no Antigo Testamento foram Moisés e Elias (Ml 4.4,5). XV. Jesus referiu-se a Moisés em várias ocasiões.

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MÉTODO TEOLÓGICO

A. Quando curou um leproso (Mt 8.4). B. Ao explicar o plano de salvação a Nicodemos (Jo 3.14). C. Ao comparar o maná do Antigo Testamen­ to a si mesmo (Jo 6.32,33). D. Ao refutar o cinismo dos saduceus acer­ ca da ressurreição dos mortos (Mc 12.26, 27). E. Ao lidar com os fariseus. 1. Ele defendeu a cura do aleijado no Sá­ bado citando M oisés (Io 5.1-16; 7.22,23). 2. Ele repreendeu os fariseus por sua po­ bre visão acerca do casamento citando Moisés (Mt 19.8). 3. Ele avisou os fariseus que o próprio M oisés um dia os julgaria (Jo 5.4547). 4. Ele condenou os fariseus. a. Por substituir as leis de Deus com as próprias leis (Mc 7.8-13). b. Por tentar matá-lo (Jo 7.19). F. Ao ministrar a Seus discípulos no primeiro domingo de Páscoa. 1. Aos dois discípulos na estrada de Emaús (Lc 23.25-27). 2. Aos dez discípulos na sala superior (Lc 24.44). XVI. Moisés e Elias apareceram com Cristo durante Sua transfiguração (Mt 17.3; Mc 9.4; Lc 9.30, 31). XVII. Abraão referiu-se a Moisés quando falava com o homem rico perdido no inferno (Lc 16.19-31). A. O pedido do homem rico. Ele queria que Abraão enviasse um morto de volta à terra (Lc 16.28). B. A recusa de Abraão (Lc 16.31). XVIII. Pedro e Estêvão citaram Moisés, mostrando aos líderes judeus como o maior legislador de Israel profetizou o ministério de Cristo. A. A afirmação de Pedro (At 3.22,26). B. A afirmação de Estêvão (At 7.37). XIX. Estêvão e Paulo foram falsamente acusados por seus inimigos de falar contra Moisés. A. Eles mentiram sobre Estêvão (At 6.11, 14). B. Eles mentiram sobre Paulo (At 21.21). X X . Durante sua defesa no Sinédrio, Estêvão referiu-se a 13 eventos da vida de Moisés. 876

A. Seus primeiros três meses de vida no Egito. B. Seu resgate do rio Nilo, pela filha do Faraó (At 7.20). C. Sua educação e treinamento formal no Egi­ to (At 7.22). D. Seu ato de defesa por um escravo hebreu em que matou um capataz egípcio que o estava agredindo (At 7.23,24). E. Ele sendo acusado no dia seguinte por sua ação (At 7.25-28). F. Sua fuga para Midiã a fim de escapar da ira de Faraó por ter matado o capataz (At 7.29). G. O fato de que ele teve dois filhos (At 7.29). H. Seu chamado de Deus para a missão na sarça ardente (At 7.30-34). I. Como ele libertou Israel do Egito (At 7.35,36). J. Sua profecia sobre Jesus Cristo (At 7.37). K. Como ele deu a Israel a lei de Deus (At 7.38). L. Como Israel rejeitou Moisés e Deus (At 7.39-42). M. Como ele construiu o tabernáculo (At 7.44). XXI. Paulo referiu-se a Moisés em três ocasiões no livro de Atos. A. Mostrando aos judeus da Antioquia da Pisídia que Moisés não podia justificá-los co­ mo Cristo fez (At 13.39). B. Provando ao rei Agripa que Jesus de fato era Cristo (At 26.22). C. Tentando convencer os judeus em Roma de que Jesus era o Cristo (At 28.23). XXII. Paulo referiu-se a Moisés com frequência em suas epístolas. A. Contrastando: 1. A lei de Moisés com o dom de Cristo (Rm 5.14; 10.5; veja também Hb 3.3). 2. A glória da lei com a glória do evange­ lho (2 Co 3.7). B. Provando a soberania de Deus em escolher Israel (Rm 9.15). C. Profetizando o plano de Deus de usar o po­ vo gentio (Rm 10.19). D. Ilustrando: 1. que aqueles que pregam o evangelho devem ser sustentados pelo evangelho (1 Co 9.9). 2. que a fé que salva é um assunto pesso­ al. Muitos israelitas, durante o Êxo­ do, morreram em descrença apesar de

P erso n ag en s

testemunharem os poderosos milagres que Deus fez por meio de Moisés (1 Co

10.1- 12). 3. como homens sem Deus corrompem a verdade e opõe-se aos justos (2 Tm 3.8). E. Explicando porque Moisés colocou um véu sobre o rosto depois de descer do mon­ te Sinai, isto é, para que Israel não visse a transitória glória da lei (2 Co 3.13). F. Lamentando o fato de que Israel permitiu que a Lei de Moisés o tomasse cego para a luz de Cristo (2 Co 3.15). XXIII. O autor de Hebreus mencionou Moisés em várias ocasiões. A. Comparando a fidelidade de Moisés com a fidelidade de Cristo (Hb 3.1,2,5). B. Referindo-se: 1. à descrença no Cardes-Barneia duran­ te os dias de Moisés (Hb 3.16). 2. à construção do tabernáculo por M oi­ sés (Hb 8.5). 3. ã ratificação da Lei no monte Sinai e ao grande medo que sentiu (Hb 9.19;

12 .21 ). 4. às conseqüências de rejeitar a Lei de Moisés durante a marcha do êxodo (Hb 10.28). C. Ilustrando: 1. a fé demonstrada por seus pais que o esconderam das autoridades egípcias até que completasse três meses de ida­ de (Hb 11.23). 2. a fé que demonstrou: a. quando ele rejeitou as riquezas do Egito pela justiça de Cristo (Hb 11.24-26). b. quando guardou a Páscoa (Hb 11.28). c. quando ele guiou Israel na travessia do mar Vermelho (Hb 11.29). XXIV. Judas informou-nos que o arcanjo Miguel e Satanás estiveram envolvidos em uma dispu­ ta pelo cadáver de Moisés (Jd 1.9). XXV. O apóstolo João escreveu que crentes judeus um dia cantarão o cântico de Moisés durante a grande tribulação (Ap 15.3,4). D ados

Pai: Anrão (Êx 6.20). 877

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Mãe: Joquebede (Êx 6.20). Esposa: Zípora (Êx 2.21). Filhos: Gérson e Eliézer (Êx 18.2-4). Irmão: Arão (Êx 6.20). Irmã: Miriã (Nm 26.59). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 2.

10 . Citado pela última vez: Apocalipse 15.3. Significado do nome: “ O que foi tirado” . Mencionado: 804 vezes. Livros da Bíblia que citam M oisés: 31 livros (Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juizes, 1 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crô­ nicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Salmos, Isaías, Jerem ias, Daniel, M iqueias, Malaquias, M ateus, M arcos, Lucas, Jo ão , Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, 2 Timóteo, Hebreus, Judas, Apoca­ lipse). Cargos: legislador, profeta e líder de Israel (Dt 34.10-12). Lugar onde nasceu: Egito (Êx 1.15—2.2). Lugar onde faleceu: monte Nebo (Dt 34.1-5). Idade que tinha quando morreu: 120 anos (Dt 34.7). Detalhe importante sobre a vida de Moisés: ele foi o grande legislador de Israel e autor do Pentateuco (Êx 17.14; 24.5-7; Nm 33.2; Dt 31.9; Js 23.6; Lc 24.27,44; Jo 1.17; 5.46).

naamA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Naam ã, o soldado vitorioso. A. Ele era o comandante do exército Sírio nos dias do profeta Eliseu (2 Rs 5.1). B. Ele era um homem bom e corajoso, usado por Deus para dar a vitória ao povo Sírio (2 Rs 5.1). II. Naam ã, o soldado sofredor. Ele sofria de lepra (2 Rs 5.1). III. Naam ã, o soldado que busca. A. Ele descobriu o poder sobrenatural de Eli­ seu por meio de uma jovem israelita que o servia em sua casa (2 Rs 5.2,3). B. Agindo conforme o seu testemunho, ele vi­ sitou o rei Jorão em Jerusalém (o filho mais novo de Acabe), pedindo para ser curado da lepra (2 Rs 5.4-6).

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C. Esse infiel e impotente rei não podia ofere­ cer ajuda alguma e ficou muito aliviado quando Eliseu concordou em encontrar-se com Naam ã (2 Rs 5.8). IV. Naam ã, o soldado contrariado. Ao chegar ã casa de Eliseu, Naam ã foi ins­ truído, por um servo do profeta, a lavar-se sete vezes no rio Jordão para obter a cura (2 Rs 5.9,10). A. A ira de Naam ã (2 Rs 5.11,12). 1. Ele esperava que Eliseu o recebesse pessoalmente e, de forma dramática, o curasse. 2. Ele queixou-se; pois, se o processo de lavagem fosse realmente necessário, os rios de Damasco eram muito mais lim­ pos que o Jordão. B. O conselho para Naamã. Seus servos deram-lhe um ótimo conse­ lho (2 Rs 5.13): Meu pai, se o profeta te dissera alguma grande coisa, porventura, não a farias? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te e ficarás purificado. V. Naam ã, o soldado salvo. A. Sua salvação física. Naam ã obedeceu a Eliseu, banhando-se sete vezes, e foi instantaneamente e com­ pletamente curado (2 Rs 5.14). B. Sua salvação espiritual (2 Rs 5.15-17). 1. Ele colocou-se diante de Eliseu e reco­ nheceu que o Deus de Israel era o úni­ co Deus verdadeiro. 2. Ele ofereceu um presente a Eliseu, que foi recusado pelo profeta. 3. Ele jurou nunca mais oferecer ofertas de holocausto a qualquer deus que não fosse o verdadeiro. 4. Ele até levou uma carga de terra israe­ lita de um jugo de mulas com ele para Damasco a fim de fazer um altar para o Senhor em casa. VI. Naam ã, o soldado seduzido (2 Rs 5.20-27). A. N o caminho de volta à Síria, Naam ã foi abordado por Geazi, servo de Eliseu, que, por avareza, mentiu para ele, alegando que o profeta mudou de ideia e precisava do presente de N aam ã para ajudar outros profetas. B. Naam ã deu-lhe dois sacos de dinheiro e duas túnicas caras. 878

C. Ao voltar para casa, entretanto, Geazi foi punido por isso. A lepra de N aam ã foi repassada para ele de forma sobrena­ tural. S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Jesus usou a história da cura de Naam ã duran­ te um sermão que pregou na sinagoga de Sua cidade natal, Nazaré, para ilustrar a fé dos gen­ tios e a fidelidade de Israel (Lc 4.27). II. N aam ã, então, tornou-se o único homem do Antigo Testamento a ser curado da lepra. D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 5.1. Citado pela última vez: Lucas 4.27. Significado do nome: “Agradável” . Mencionado: 11 vezes. Livros da Bíblia que citam Naam ã: dois livros (2 Reis, Lucas). Cargo: comandante militar (2 Rs 5.1). Detalhe importante sobre a vida de Naam ã: ele foi curado da lepra.

iNABAL S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O caráter de Nabal. A. Ele foi um rico pastor que vivia em Maom, uma cidade de Judá a 11 km a sudeste de Hebrom (1 Sm 25.2). B. Ele era descendente de Calebe (1 Sm 25. 3). C. Ele era casado com uma inteligente e bela mulher chamada Abigail (1 Sm 25.3). D. Ele, entretanto, era duro e maligno em sua maneira de ser (1 Sm 25.3). II. A conduta de Nabal. A. Ele recusou-se a honrar o modesto pedido de Davi e de seus homens, de pão e água (1 Sm 25.4-11). B. Davi, irritado, partiu para puni-lo (1 Sm 25.12,13). C. O desastre foi evitado, entretanto, pelas sábias e imediatas ações de Abigail, que ofereceu a Davi os alimentos e desculpou-se por seu insensato esposo (1 Sm 25.1431). III. A condenação de Nabal.

P erso n ag en s

A. Dez dias mais tarde, Nabal foi morto por Deus devido a sua perversidade (1 Sm 25.36-38). B. Logo depois disso, Davi tomou Abigail co­ mo terceira esposa (1 Sm 25.39-43). D ad o s

Esposa: Abigail (1 Sm 25.3). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 25.3. Citado pela última vez: 2 Samuel 2.2. Significado do nome: “ Tolo” . Mencionado: 19 vezes. Livros da Bíblia que citam Nabal: dois livros (1 Samuel, 2 Samuel). Cargos: pastor e criador de gado (1 Sm 25.5-8). Lugar onde faleceu: Maom (uma cidade próximo a Hebrom) (1 Sm 25.2,36). Como foi morto: ele foi morto por Deus (1 Sm 25.37,38). Detalhe importante sobre a vida de Nabal: ele era o bruto primeiro esposo de Abigail que se re­ cusou a retribuir a bondade de Davi (1 Sm 25.5-12).

NABOTE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua bravura - Nabote e Acabe (1 Rs 21.1,2). A. O pedido de Acabe. 1. Nabote era um jezreelita da tribo de Issacar (Js 19.17,18; 1 Rs 21.1). 2. Ele possuía uma vinha próximo ao pa­ lácio do rei Acabe (1 Rs 21.1). 3. Ele foi pressionado a vender sua vinha para Acabe, que queria utilizá-la como plantação. B. A recusa de Nabote (1 Rs 21.3). II. Sua traição - Nabote e Jezabel. A. Difamando-o. 1. Acabe voltou para casa contrariado, irado e recusava-se a comer (1 Rs 21.4). 2. Ao descobrir o problema de Acabe, Je­ zabel, sua perversa esposa, instigou um plano assassino contra Nabote (1 Rs 21.5-10). a. Ela escreveu cartas em nome de Acabe aos anciãos da cidade de Nabote. 879

do

A

n t ig o

T e s t a m en t o

b. Ela ordenou que anunciassem um dia de jejum e contratassem dois mentirosos para testemunhar con­ tra Nabote, acusando-o de amaldi­ çoar Deus e o rei. c. Ela instruiu os anciãos a apedreja­ rem-no até a morte. B. Assassinando-o. 1. Asemeadura. a. Os covardes anciãos fizeram tudo que Jezabel ordenou (1 Rs 21.1114). b. Ao saber da morte de Nabote, Aca­ be apressou-se para tomar posse da vinha (1 Rs 21.15,16). c. Ele foi confrontado por Elias, que pronunciou um julgamento triplo sobre a casa de Acabe e pela morte de Nabote. (1) Sobre o próprio Acabe. Os cães um dia lamberiam o sangue do perverso rei no mes­ mo lugar em que lamberam o sangue de Nabote (1 Rs 21.19). (2) Sobre Jezabel. Os cães iriam comer a sua carne ao lado do muro de Jezreel (1 Rs 21.23). (3) Sobre a posteridade deles. Seus filhos seriam arranca­ dos (1 Rs 21.21,24). 2. A colheita. a. O sangue de Acabe foi lambido pe­ los cães (1 Rs 22.38). b. Jezabel foi comida pelos cães (2 Rs 9.35). c. Jorão, seu filho, foi morto no mes­ mo terreno que antes pertencia a Nabote (2 Rs 9.21-26). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 21.1. Citado pela última vez: 2 Reis 9.26. Significado do nome: “ Brotos” ou “ Proeminência” . Mencionado: 20 vezes. Livros da Bíblia que citam Nabote: dois livros (1 Reis, 2 Reis). Lugar onde faleceu: fora da cidade de Jezreel (1 R s21.13).

G u ia

de

W

iilm in g t o n para a

B íb lia r....



Como foi morto: ele foi apedrejado até a morte (1 Rs 21.13). Detalhe importante sobre Nabote: ele recusou-se a vender sua vinha ao perverso rei Acabe (1 Rs 21.3).

........... .. .....

MÉTODO TEOLÓGICO

Detalhe importante sobre a vida de Nadabe (1): ele ofereceu fogo pagão a Deus no tabernácu­ lo (Lv 10.1).

[NADABE (2)1 (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 169)

NADABE (1)

S u m á r io c r o n o l ó g ic o S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O rei apóstata. Ele viu a glória de Deus. A. Ele foi o segundo rei do reino do norte de A. Ele foi escolhido pelo próprio Deus para Israel. ser sacerdote (Êx 28.1) B. Ele reinou por dois anos (1 Rs 15.25). B. Ele acompanhou Moisés, Arão (seu pai), C. Ele era perverso como seu pai, Jeroboão I Abiú (seu irmão) e 70 anciãos israelitas até (1 Rs 15.26). certa altura do monte Sinai (Êx 24.1). II. O rei assassinado. C. Ele recebeu uma visão da glória de Deus A. Um de seus soldados da tribo de Issacar (Êx 24.10). planejou contra ele e matou-o quando o rei II. Ele zombou do Deus da glória. tentava capturar uma cidade filisteia (1 Rs Nadabe e seu irmão Abiú foram mortos pe­ 15.27,28). lo Senhor (Lv 10.1-11). B. Baasa, então, matou todos os parentes de A. O método da sua morte. Nadabe (1 Rs 15.29). Fogo caiu dos céus e consumiu-o. B. Os motivos da sua morte. D ados O contexto sugere (Lv 10.9) que ele, Pai: Jeroboão I (1 Rs 14.20). provavelmente, estava bêbado quando Irmão: Abias (1 Rs 14.1). trouxe fogo estranho perante a face do Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 14.20. SEN H O R (Lv 10.1). Citado pela última vez: 1 Reis 15.31. C. A lição em sua morte. Significado do nome: “Liberal, disposto” . Ela serviu para ilustrar a santidade de Mencionado: quatro vezes. Deus. Livro da Bíblia que cita Nadabe (2): um livro (1 D. A lembrança de sua morte. Reis). Ela é mencionada em duas outras oca­ Cargo: rei do reino do norte de Israel (1 Rs 15.25). siões (Nm 3.4; 26.61). Lugar onde faleceu: próximo à cidade filisteia de I.

D ados

Pai: Arão (Êx 6.23). Mãe: Eliseba (Êx 6.23). Irmãos: Abiú, Eleazar e Itamar (Êx 6.23). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 6.23. Citado pela última vez: 1 Crônicas 24.2. Significado do nome: “Liberal, disposto” . Mencionado: 12 vezes. Livros da Bíblia que citam Nadabe (1): quatro li­ vros (Êxodo, Levítico, Números, 1 Crônicas). Cargo: sacerdote (Êx 28.1). Lugar onde faleceu: no tabernáculo de Cades-Barneia. Como foi morto: ele foi morto por Deus (Lv

10 .2 ). 880

Gibetom (1 Rs 15.27). Como foi morto: ele foi morto por Baasa (1 Rs 15.27). Detalhe importante sobre a vida de Nadabe (2): ele era filho de Jeroboão I e o segundo rei do reino do norte de Israel (1 Rs 15.25).

NAâS S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua terrível exigência. A. Ele era um cruel rei amonita, que sitiou a cidade israelita de Jabes-Gileade pouco an­ tes de Saul ter sido ungido como governan­ te de Israel (1 Sm 11.1).

P erso n ag en s

do

A

n t ig o

T est a m en t o

c. A chaga do seu pecado era profun­ da demais para curar. d. Todas as nações sofreram com sua crueldade. II. Como se daria a destruição de Nínive. A. Transbordando as águas do Tigre (Na 1.8;

B. Quando a indefesa cidade pediu um acor­ do de paz, sua condição era que cada cida­ dão se submetesse a ter o olho direito ar­ rancado (1 Sm 11.1,2). II. Sua completa destruição. Ao descobrir isso, Saul, furioso, levantou um exército de 330 mil homens e, caindo sobre Naás, destruiu completamente o seu exército (1 Sm 11.4-11).

2 .6 ).

D ado s

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel

11.1. Citado pela última vez: 1 Samuel 12.12. Significado do nome: “ Serpente” . Mencionado: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita N aás: um livro (1 Sa­ muel). Cargo: rei dos amonitas (1 Sm 12.12). Lugar onde faleceu: provavelmente do lado de fora da cidade de Jabes-Gileade (1 Sm 11.1,

11). Detalhe importante sobre a vida de N aás: ele ameaçou arrancar o olho direito dos israeli­ tas que viviam em Jabes-Gileade (1 Sm 11.2).

NAUM] S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O motivo da destruição de Nínive. A. Para proteger Judá. Naum disse que Deus é zeloso com aqueles que Ele ama e toma vingança con­ tra aqueles que os ferem (Na 1.2). B. Para punir Nínive. 1. Por causa do seu coração soberbo (Na 3-4). a. Nínive vendeu-se para os inimigos de Deus. b. Ela atiçou as nações com a sua be­ leza. c. Ela enfeitiçou as pessoas, ensinan­ do-as a adorarem ídolos. 2. Por causa de suas mãos sangrentas (Na 2.12; 3,19). a. Ela esmagou seus inimigos para ali­ mentar seus cidadãos. b. Ela encheu sua cidade e o seu lar com bens capturados e escravos. 881

B. Pelo massacre dos guerreiros babilônicos (Na 2.3,4). 1. Seus escudos terão um brilho vermelho sob a luz do sol. 2. Seus carros correrão pelas estradas, puxados por imponentes corcéis. III. Quem se encarregará da destruição de Nínive — o próprio Deus. A. Sua paciência havia acabado. Naum disse que Deus é tardio para irar-se, mas, quando provocado, Seu poder é imenso (Na 1.3). B. Sua punição começaria. 1. Os soldados de Nínive desertariam a cidade (Na 2.8). 2. A vasta riqueza da cidade seria tomada (Na 2.9). 3. O coração do povo derreteria, e seus joelhos tremeriam de terror (Na 2.10). 4. Seus melhores jovens cairiam mortos pelas ruas (Na 2.13). 5. A cidade cambalearia como um bêba­ do e seria consumida pelo fogo (Na 3.11,13). 6. O povo seria espalhado ao vento (Na 3.18). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Naum tem apenas um tema: a destruição de Nínive, a segunda mais notável cidade pagã do Antigo Testamento. II. Naum pode ser comparado a Jonas: A. Um século e meio antes, Jonas proclamou a libertação à cidade. Nínive, arrependida, foi então libertada. B. Naum proclamou a destruição sobre a ci­ dade. Nínive, sem arrepender-se, seria des­ truída. 1. O tempo que se passou entre o minis­ tério de Jonas e Naum é um exemplo clássico de Gênesis 15.16, porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.

G u ia d i W illm in g to n to ra a Bíblia

\

MÉTODO TEOLÓGICO

2. Cafarnaum, cidade do Novo Testa­ mento, significa “ vila de N aum ” e pode ter recebido esse nome em honra a esse profeta do Antigo Testamento.

1. Rute ajudou Noemi a conseguir comi­ da. a. Ao chegarem a Belém, Naomi exi­ giu que seus vizinhos e amigos não a chamassem mais por esse nome, mas que se referissem a ela como Mara, que significa “ am arga” . Nessa época, ela era de fato uma mulher amarga (Rt 1.13,20,21). b. Naomi permitiu que Rute fosse ao campo em busca de comida (Rt

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Naum 1.1. Citado pela última vez: Naum 1.1. Significado do nome: “ Consolar” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Naum: um livro (Naum). Cargo: profeta. Lugar onde nasceu: Cafarnaum? Detalhe importante sobre a vida de Naum: ele profetizou a destruição total de Nínive (Na 2 .8 - 10 ).

NOEMI S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Noemi, a mulher de luto. A. Ela perdeu o esposo. 1. Ela deixou Belém com a família duran­ te uma fome e mudou-se para a terra de Moabe (Rt 1.2). 2. Ela tornou-se viúva em M oabe (Rt 1.3). B. Ela perdeu os filhos. 1. Naomi testemunhou o casamento de seus dois filhos com Orfa e Rute, duas moabitas (Rt 1.4). 2. Dez anos depois, ela perdeu ambos os filhos (Rt 1.5). II. Noemi, a guardiã. A. Noemi e Rute em Moabe. 1. O desespero de Noemi. a. Noemi decidiu retornar a Belém. b. Suas duas noras ofereceram-se para acompanhá-la, mas Noemi dissua­ diu-as da ideia, mandando-as fica­ rem em Moabe, pois a m ã o d o S e ­ nhor

2 .2 ). 2. Noemi ajudou Rute a conseguir uma família. a. Ao descobrir que Rute encontrou-se com Boaz, um parente próximo de seu falecido esposo e um soltei­ ro muito qualificável, Noemi co­ meçou a planejar um casamento (Rute 2.19—3.2). b. Ela instruiu Rute a aproximar-se de Boaz e pediu que ele cumprisse a sua função de remidor, referindo-se ao seu dever de cuidar e até mesmo, se ele fosse solteiro, casar-se com a viúva (Rt 2.1; 3.2-9). c. Boaz concordou, mas informou Rute de que havia um problema le­ gal envolvendo um remidor ainda mais próximo (Rt 3.10-15). d. Ao retornar, Noemi tranquilizou Rute, conhecendo o amor e a deter­ minação de Boaz (Rt 3.16-18). III. Noemi, a avó. A. Boaz resolveu o problema legal e casou-se com Rute, que, mais tarde, deu à luz um menino chamado Obede (Rt 4.13,17). B. A feliz Noemi recebeu permissão para cui­ dar do neto (Rt 4.16). C. N a providência de Deus, Noemi eventual­ mente se tornaria a tataravó do rei Davi (Rt 4.18-21).

s e d e s c a r r e g o u c o n t r a m im

(Rt 1.13) c. Orfa aceitou seu conselho e foi em­ bora (Rt 1.14). 2. A decisão de Rute. Diferentemente de Orfa, Rute não se afastaria (Rt 1.15,16). B. Noemi e Rute em Belém. 882

D ado s

Esposo: Elimeleque (Rt 1.2). Filhos: Malom e Quiliom (Rt 1.2). Citada pela primeira vez na Bíblia: Rute 1.2. Citada pela última vez: Rute 4.17. Significado do nome: “Agradável” . Mencionada: 21 vezes.

“ •P e r s o n a g e n s

Livro da Bíblia que cita Noemi: um livro (Rute). Detalhe importante sobre a vida de Noemi: ela era sogra de Rute (Rt 1.3-6).

do

A

n t ig o

T e s t a m en t o

b. Natã revelou a sentença de Davi (2 Sm 12.10-14). (1) Deus não mataria Davi. (2) Entretanto, a espada da rebe­ lião e morte nunca abandona­ ria essa casa. (3) O filho de Davi com Bate-Seba morreria. Davi, depois, escreveu o Salmo 51, que registra sua ora­ ção de arrependimento após a repreensão e a profecia de Natã. c. Natã renomeou o filho de Davi. Após o nascimento do segundo filho de Davi com Bate-Seba, que o rei chamou de Salom ão, Deus orientou Natã a chamá-lo de Jedidias, que significa p o r a m o r d o S e ­ n h o r (2 Sm 12.24,25). II. Natã e Salomão. A. Natã permaneceu fiel a Salomão durante uma tentativa de golpe liderada por Adonias, o meio-irmão mais velho de Salomão (1 Rs 1.8,22-27). B. Davi, prestes a morrer, instruiu Natã a aju­ dar a ungir Salomão como o próximo rei de Israel (1 Rs 1.32-40). C. Anos depois, Natã foi coautor de um livro sobre a vida e a época de Davi e Salomão (1 Cr 29.29,30; 2 Cr 9.29).

N Ã T ftl t í i

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Natã e Davi. A. Sua reação quanto ao templo do rei. 1. Ele era profeta do rei Davi (2 Sm 7.2). 2. Ele, juntamente com outro profeta chamado Gade, ajudou a organizar o ministério musical dos sacerdotes e levitas (2 Cr 29.25,26). 3. Certa ocasião, ele equivocadamente deu um conselho errado a Davi. a. O desejo de Davi. O rei desejava construiu um templo para Deus (2 Sm 7.2). b. O desserviço de Natã. Ele deu um conselho errado a Davi, sem querer (2 Sm 7.3). c. A desaprovação de Deus. O Senhor pediu a N atã que in­ formasse Davi de que ele não tinha permissão para construir o tem­ plo, mas que seu filho, Salomão, encarregar-se-ia disso (1 Cr 17.3,

11 , 12 ). B. Sua repreensão por causa da transgressão do rei. 1. A parábola (2 Sm 12.1-6). a. Ele começou apresentando uma pa­ rábola de um fazendeiro rico que roubou e matou uma pequena cor­ deira de um pobre fazendeiro, ser­ vindo-a em um jantar especial para um amigo que o visitava. b. Davi, furioso, decretou que o desventurado fazendeiro rico deve­ ria ser forçado a reembolsar qua­ tro vezes o valor e então ser exe­ cutado. 2. A conclusão (2 Sm 12.7). a. Natã analisou o pecado de Davi. O rei, que tinha muitas esposas, roubou Bate-Seba de Urias e, en­ tão, ordenou que este fosse morto (2 Sm 12.7-9).

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 7.2. Citado pela última vez: Salmo 51 (na introdu­ ção). Significado do nome: “ Doador” . Mencionado: 28 vezes. Livros da Bíblia que citam N atã (1): cinco livros (2 Samuel, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Sal­ mos). Cargo: profeta (2 Sm 7.2). Detalhe importante sobre a vida de N atã (1): ele condenou Davi pelos pecados gêmeos de adultério e assassinato (2 Sm 12.1-12).

ÍNATÃ (2)

883

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Ele foi um dos cinco filhos de Davi com Bate-Seba (2 S m 5 .1 4 ;l Cr 3.5).

G u ia

de

W

illm in g t o n pa r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íb u a r

II. Ele era ancestral de Maria (Lc 3.31). D ado s

Pai: Davi (1 Cr 3.1,5). Mãe: Bate-Seba (1 Cr 3.5). Filho: Matatá (Lc 3.31). Irmãos: Salomão, Simeia e Sobabe (1 Cr 3.5). Descendente importante: Maria (Lc 3.31). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 5.14. Citado pela última vez: Lucas 3.31. Significado do nome: “Doador” . Mencionado: quatro vezes. Livros da Bíblia que citam Natã (2): três livros (2 Samuel, 1 Crônicas, Lucas). Detalhe importante sobre a vida de Natã (2): ele era um dos filhos de Davi com Bate-Seba, de quem se originou a linhagem da qual Maria nasceu (1 Cr 3.4; Lc 3.31).

NABUCODONOSOR S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Nabucodonosor e a cidade de Des. A. O contexto. Nabucodonosor derrotou os egípcios na Batalha de Carquemis, ao lado do rio Eufrates, em 605 a.C., tornando a Babilô­ nia a senhora do Oriente Médio (Jr 46.2). B. Os bloqueios. Nabucodonosor, então, avançou para oeste e cercou a cidade de Jerusalém em três ocasiões. 1. O primeiro cerco (605 a.C.). Ele puniu o rei de Judá, Jeoaquim, cobrou tributo da cidade e levou mi­ lhares de judeus como reféns, incluin­ do Daniel e seus três amigos (2 Rs 24.1; 2 Cr 36.6,7; Dn 1.3,4). 2. O segundo cerco (597 a.C.). Ele escravizou o rei de Judá, Joa­ quim, cobrou mais tributos e levou mais reféns, incluindo Ezequiel e sua esposa (2 Rs 24.8-16; Jr 24.1; Ez 1.2). 3. O terceiro cerco (586 a.C.). a. Ele cegou e escravizou o rei de Ju­ dá, Zedequias, queimou a cidade e destruiu o templo (2 Rs 25.1-21; Jr 39.1-10; 52.4-16). 884

b. Ele escolheu um líder judeu chama­ do Gedalias para governar o povo que restava em Judá (2 Rs 25.22). c. Ele ordenou que o profeta Jeremias fosse tratado com bondade (Jr 39.11,12). d. Ele, então, removeu boa parte dos objetos de ouro e prata do templo de Jerusalém e colocou esses obje­ tos em seu templo pagão na Babi­ lônia (2 Cr 36.6,10; Es 1.7; 5.14; 6.5; Dn 5.2). II. Nabucodonosor e os campeões de Deus. A. O rei e Daniel. O relacionamento entre Nabucodono­ sor e Daniel era centrado nos dois sonhos que o rei teve. 1. O primeiro sonho (Dn 2). a. Uma cronologia do sonho — o que o rei viu (Dn 2.31-35)? (1) Ele viu uma enorme e impo­ nente estátua de um homem feita de diversos materiais. (a) A cabeça era de ouro. (b) O peito e os braços eram de prata. (c) O ventre e as coxas eram de bronze. (d) As pernas eram de ferro, e os pés eram uma parte de ferro e outra parte de bar­ ro. (2) Essa estátua foi, então, comple­ tamente pulverizada por uma pedra especial, cortada de for­ ma sobrenatural de uma mon­ tanha, que caiu sobre ela. (3) A rocha, então, cresceu até en­ cher toda a terra. b. A teologia do sonho — o que isso tudo significou (Dn 2.36-45)? (1) A estátua representava quatro potências mundiais dos gen­ tios. (a) A cabeça de ouro era a Ba­ bilônia. (b) O peito e os braços de pra­ ta eram a Pérsia. (c) O ventre e as coxas de bronze eram a Grécia.

P erso n ag en s

(d) As pernas de ferro e os pés de ferro e de barro eram Roma. (2) Nos dias da última potência mundial, o Deus do céu esma­ gará todos os reinos terrenos com a Sua Rocha, o Senhor Je­ sus Cristo, e estabelecerá um Reino eterno (Dn 2.44,45). (3) A última potência dos gentios (Roma) será revivida durante a tribulação e consistirá de dez nações. Isso estava implícito, pois as grandes profecias acer­ ca da quarta potência não fo­ ram cumpridas na história da Roma Antiga. c. Um reconhecimento surgido do so­ nho. (1) O rei curvou-se diante de Da­ niel e ordenou que o povo ofe­ recesse sacrifícios e queimasse incenso diante dele (Dn 2.46). (2) Ele reconheceu o Deus de Da­ niel como o Deus dos deuses (Dn 2.47). (3) Ele promoveu Daniel ao ofício mais alto da Babilônia, o de principal governador da corte do rei (Dn 2.48). O segundo sonho (Dn 4). a. Ele mostrava como uma árvore foi corrompida pela vaidade (Dn 4.1-

22 ). (1) Nabucodonosor relatou o seu sonho a Daniel (Dn 4.8-18). (a) Ele viu uma grande e fron­ dosa árvore crescendo até alcançar os céus e ser vista por todos. Os animais sel­ vagens e os pássaros ti­ nham sombra e abrigo em seus ramos cheios de fo­ lhas, e todo o mundo era alimentado por seu genero­ so suprimento de frutas (Dn 4.10-12). (b) De repente, uma figura ce­ lestial apareceu e ordenou que a árvore fosse cortada 885

do

A

n t ig o

T e s t a m en t o

e que seus frutos fossem es­ palhados. Apenas o toco deveria ser poupado, preso com uma cadeia de ferro e bronze. Essa árvore caída representava um homem que receberia a mente de um animal e permaneceria nessa lamentável situação por sete anos (Dn 4.1316). (c) Isso tudo deveria ser feito para que todo o mundo soubesse que o Altíssimo

tem domínio sobre os rei­ nos dos homens; e os dá a quem quer e até ao mais baixo dos homens consti­ tui sobre eles (Dn 4.17). (2) Daniel revelou o sonho a N a­ bucodonosor (Dn 4.19-27). (a) A interpretação foi tão as­ sustadora que Daniel ficou em silêncio com o choque (Dn 4.19). (b) Ele, então, revelou os deta­ lhes: [1] A árvore, de fato, re­ presentava um homem, e esse homem era N a­ bucodonosor. [2] O rei sofreria um perí­ odo de insanidade por causa de seu orgulho. Nessa época, ele agiria e pensaria como um animal selvagem. [3] Essa aflição terminaria apenas quando ele per­ cebesse que os poderes da natureza são orde­ nados por Deus. (c) Daniel, então, implorou para o orgulhoso monarca:

Desfaze os teus pecados-, mas foi em vão. b. Ele mostrava como essa árvore se­ ria corrigida por meio da insanida­ de (Dn 4.28-37). (1) O orgulho de Nabucodonosor.

G u ia

de

W

illm in gto n para a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia ^

Doze meses após o sonho, o rei estava passeando no topo do palácio real, na Babilônia. Ele contou vantagem de manei­ ra arrogante (Dn 4.28-30). (2) A punição de Nabucodonosor (Dn 4.31-33). (a) Enquanto o rei falava suas orgulhosas palavras, o jul­ gamento de Deus caiu do céu, e ele foi tirado do palá­ cio (Dn 4.31). (b) O triste resultado de sua vaidade (Dn 4.33). (3) A exaltação de Nabucodono­ sor. Ao ser restaurado, seu orgu­ lho tornou-se adoração. B. O rei e os três jovens hebreus (Dn 3). 1. O comando do rei (Dn 3.1-7). a. Nabucodonosor construiu uma es­ tátua de ouro de aproximadamen­ te 27 metros de altura e três de lar­ gura. b. Ela foi colocada no campo de Du­ ra, próximo a Babilônia. c. No dia de consagração, ao sinal musical designado, todos os seus oficiais deveriam curvar-se e ado­ rar a imagem. Não fazê-lo resul­ taria em morte com fogo (Dn 3.6). 2. A resistência dos hebreus (Dn 3.823). a. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego recusaram-se a curvar-se. b. Isso foi informado ao rei por alguns babilônios invejosos. Nabucodo­ nosor deu outra chance aos he­ breus. Na segunda recusa, os três foram amarrados e jogados na for­ nalha, com um calor sete vezes maior que o normal. 3. O Homem do Senhor (Dn 3.24-30). a. Ao investigar o interior da forna­ lha, um maravilhado rei viu um quarto homem. b. Os três amigos, então, saíram da fornalha sem ferimentos, nem mes­ mo com cheiro de fumaça.

c. Nabucodonosor fez um decreto, tornando crime, sob pena de mor­ te, a blasfêmia contra o Deus de Is­ rael. D ados

Pai: Nabopolassar. Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 24.1. Citado pela última vez: Daniel 5.18. Significado do nome: “Nabu protege” . Mencionado: 91 vezes. Livros da Bíblia que citam Nabucodonosor: nove livros (2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jeremias, Ezequiel, Daniel). Cargo: rei da Babilônia (2 Rs 24.1). Detalhe importante sobre a vida de Nabucodo­ nosor: ele foi o fundador do Império Neobabilônico e a pessoa que laçou os três hebreus na fornalha (Dn 3; 4.30).

NEBUZARÃDl S u m á r io c r o n o l ó g ic o

886

I. Ele queimou o templo de Judá. A. Nebuzaradã foi o general babilônico que serviu como segurança real de Nabucodo­ nosor e capitão da guarda (2 Rs 25.8) B. Ele supervisionou o incêndio do templo e a demolição dos muros de Jerusalém (2 Rs 25.9,10). II. Ele executou o sumo sacerdote de Judá. Nebuzaradã trouxe o sumo sacerdote Seraías à presença de Nabucodonosor e, com o co­ mando do rei, ordenou sua execução (2 Rs 25.18-21). III. Ele separou o povo de Judá, dividindo-o em dois grupos (2 Rs 25.18-22; Jr 39.10; 52.30). A. Algumas pessoas foram enviadas ao cati­ veiro babilônico. Cinco anos depois, ele voltou e levou mais judeus para a Babilônia. B. Outras foram deixadas para cuidar das plantações e vinhas. IV. Ele libertou o profeta de Judá. Nebuzaradã libertou Jeremias da prisão, onde o rei de Judá, Zedequias, colocou-o, e le­ vou o profeta de volta para a própria casa (Jr 39.11-14). V. Ele escolheu o governante de Judá para o perí­ odo pós-guerra.

P erso n a g en s

Nebuzaradã escolheu um judeu chamado Gedalias para ser governante de Judá após a destruição do templo (Jr 41.10). D ado s

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 25.8. Citado pela última vez: Jeremias 52.30. Significado do nome: “Nabu teve filhos” . Mencionado: 14 vezes. Livros da Bíblia que citam Nebuzaradã: dois li­ vros (2 Reis, Jeremias). Cargo: comandante militar (2 Rs 25.8). Detalhe importante sobre a vida de Nebuzaradã: ele era o chefe da guarda militar de Nabucodonosor (2 Rs 25.8).

NEEMIAS S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

As notícias sobre o muro (Ne 1). A. Descobrindo — a informação. Em dezembro de 446 a.C., Neemias descobriu o lamentável estado de Jerusa­ lém por intermédio de um judeu que retor­ nava chamado Hanani, seu irmão (Ne 1.2; 7.2). O relato partiu seu coração (Ne 1.3,4). B. Lamentando — a intercessão. Ao ficar a par da situação, Neemias ini­ ciou uma época de confissão e intercessão (Ne 1.4-11). 1. Ele dirigiu-se ao Deus do céu, um títu­ lo especial para Deus durante o cativei­ ro (Ne 1.5). 2. Ele identificou-se com o povo de Israel e com o seu pecado (Ne 1.6). 3. Ele reconheceu a justiça de Deus em punir o Seu povo (Ne 1.7) 4. Ele lembrou Deus de Sua promessa de reunir novamente o Seu povo (Ne 1.810 ).

5. Ele pediu a Deus para amolecer o cora­ ção do rei (Ne 1.11; veja também Ed 4.21). II. O pedido para construir o muro (Ne 2.1-8). A. Em abril de 445 a.C., depois de um perío­ do de oração de quatro meses, Neemias pe­ diu que ao rei me envies a Judá, à cidade

dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique (Ne 2.5). 887

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T est a m en t o

B. Artaxerxes concordou em dar a Neemias a assistência necessária. III. A necessidade do muro (Ne 2.9-20). Logo depois de chegar a Jerusalém, Nee­ mias fez uma ronda secreta à meia-noite pela cidade. Na manhã seguinte, ele reuniu os líde­ res de Judá e compartilhou com eles o peso do seu coração (Ne 2.17,18). A. Sua avaliação — o muro e os portões esta­ vam queimados com fogo. B. Sua exortação — vamos erguer-nos e cons­ truir! C. Pode-se concluir que havia pelo menos dois fortes motivos para construir o muro: 1. Era necessário para proteção, a fim de manter estrangeiros do lado de fora. Is­ so os protegeria contra ataques furti­ vos (Ne 7.1-3). 2. Era necessário para separação, ou seja, manter os habitantes do lado de den­ tro. Isso cortaria as crescentes tendên­ cias mundanas dos judeus, que esta­ vam associando-se livremente com os povos pagãos que os cercavam. IV. As portas do muro. As muitas portas aqui mencionadas são uma bela retratação que resume a vida cristã: A. A Porta do Gado. Representa a cruz (Ne 3.1; Jo 10.11). B. A Porta do Peixe. Representa ganhar almas (Ne 3.3; Mt 4.19). C. A Porta Velha. Representa nossa antiga natureza (Ne 3.6; Rm 6.1-23). D. A Porta do Vale. Representa o sofrimento e as provações (Ne 3.13; 2 Co 1.3-5). E. A Porta do Monturo. Representa as obras da carne (Ne 3.14; G15.16-21). F. A Porta da Fonte. Representa o Espírito Santo (Ne 3.15; Jo 7.27-30). G. A Porta das Águas. Representa a Palavra de Deus (Ne 3.26; Jo 4.10-14). H. A Porta dos Cavalos. Representa a guerra do crente (Ne 3.28; Ef 6.10-17).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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I.

A Porta Oriental. Representa o retorno de Cristo (Ne 3.29; Ez 43.1,2). J. A Porta de Mifcade. Considera-se que seja a porta do julga­ mento, portanto, fala do tribunal de Cristo (Ne 3.31; 1 Co 3.9-15; 2 Co 5.10). V. A oposição ao muro (Ne 2.10). Uma obra de Deus sempre encontrará opo­ sição humana e satânica. Essas oposições, em conjunto, fizeram o seu melhor para impedir a construção do muro. Muitos métodos foram empregados para esse objetivo. A. Zombaria (Ne 4.1-3). 1. Sambalate [...] escarneceu dos judeus (Ne 4.1). 2. Tobias [...] disse: Ainda que edifiquem,

vindo uma raposa, derrubará facilmen­ te o seu muro de pedra (Ne 4.3). B. C. D. E.

Desânimo (Ne 4.10). Conspiração (Ne 4.7,8,11). Preguiça (Ne 3.5). Luta interna. Alguns dos judeus mais prósperos eram culpados de extorquir seus compatriotas menos afortunados (Ne 5.1-5). F. Comprometimento (Ne 6.1-4). 1. A proposta dos inimigos de Neemias (Ne 6.2). 2. A recusa de Neemias (Ne 6.3). G. Calúnia. Sambalate espalhou terríveis rumores de que Neemias, na verdade, planejava tornar-se rei e revoltar-se contra a Pérsia (Ne 6.5-9). H. Traição (Ne 6.10-14). Semaías alegou ter recebido uma revela­ ção especial acerca de um plano contra a vida de Neemias e sugeriu que o Santo Lu­ gar do templo seria o único lugar seguro pa­ ra Neemias. Mas a sugestão desmascarou a traição de Semaías, pois apenas sacerdotes podiam entrar no Santo Lugar (Nm 18.7). Se Neemias tivesse feito isso, seu teste­ munho teria sido arruinado (The Ryrie Study Bible. p. 718). I. Puro medo (Ne 6.9,14). VI. O construtor do muro — Neemias. A. Ele deu um exemplo altruísta para todo o povo (Ne 5.14-18). 888

1. Durante todo o seu ministério de 12 anos como governante, Neemias não recebeu salário (Ne 5.14). 2. Na verdade, ele pagou a comida con­ sumida por 150 de seus ajudantes (Ne 5.17,18). 3. Ele trabalhou na construção do muro pessoalmente (Ne 5.16). 4. Ele emprestou dinheiro para os judeus necessitados, sem cobrar juros (Ne 5.10). B. Ele demonstrou total confiança em Deus durante e após a construção do muro (Ne 4.14; 8.9,10). 1. Antes (Ne 4.14). 2. Depois (Ne 8.10). C. Ele recusou-se a comprometer-se (Ne 2 .20 ).

D. Ele orou com frequência (Ne 4.4-5,9; 6.9). E. Ele lutou pela fé (Ne 4.16-23). 1. Neemias designou metade dos homens para trabalhar, carregando ferramen­ tas de construção, e a outra metade pa­ ra fazer guarda, portando armas. 2. Um trombeteiro ficava ao lado de Ne­ emias, pronto para soar o alarme na hora em que fosse preciso. 3. Todos os homens trabalhavam ardua­ mente do nascer ao pôr do sol, sem ter pausa para lavar a roupa. VIL As bênçãos ao finalizar o muro. Apesar de toda perseguição e dificuldades, Neemias ergueu o muro e o finalizou no início de outubro, em apenas 52 dias (Ne 6.15,16). Isso resultou em muitas bênçãos, incluindo: A. A leitura da Palavra de Deus (Ne 8.1-8; 9.3). 1. Esdras ficou de pé e a leu por seis horas (Ne 8.3). 2. Ele ficou sobre um pódio de madeira especialmente construído (Ne 8.4). 3. Vários ensinadores de Bíblia ajudaram a multidão a compreender o que esta­ va sendo lido (Ne 8.8). B. A restauração da Festa dos Tabernáculos (Ne 8.13-18). C. A recitação da oração da história de Israel (Ne 9.6-38). Nessa notável oração pública, os levitas resumiram:

P erso n ag en s

1. A criação do mundo (Ne 9.6). 2. A história de Israel. a. De Abraão a Moisés (Ne 9.7,8) b. De Moisés a Josué (Ne 9.9-23). c. De Josué aos juizes (Ne 9.24,25). d. Dos juizes ao cativeiro (Ne 9.2630). e. Do cativeiro à época de Neemias (Ne 9.31-37). 3. O Deus de Israel. a. Criador (Ne 9.6) b. Líder (Ne 9.12). c. Comunicador (Ne 9.13). d. Sustentador (Ne 9.15,21). e. Perdoador de pecados (Ne 9.16,17). f. Instrutor (Ne 9.20,30). D. A ratificação de um concerto especial (Ne 9.38; 10.1-29). 1. Eles não se casariam com estrangeiros. 2. Eles manteriam o sábado e os dias san­ tos livres de atividade comercial. 3. Eles observariam o ano sabático. 4. Eles sustentariam o templo. E. A repovoação da cidade de Davi. Terrenos foram sorteados para trazer um décimo da população para Jerusalém (Ne 11.1,2). F. A renúncia dos pecados. 1. De consertos malignos (Ne 9.1-3; 13.3). 2. De dinheiro sem dízimo (Ne 10.32-39; 12.44-47; 13.10-12). 3. De trabalhar no sábado indevidamente (Ne 10.31; 13.15-22). 4. De casamentos mistos (Ne 10.30; 13.23,25). 5. Do uso sem autorização do templo (Ne 13.1-10). a. O fantástico zelo de Neemias e su­ as destemidas ações ajudaram a re­ alizar esse arrependimento do pe­ cado. b. Neemias voltou à Pérsia por um tempo (Ne 13.6), mas, ao retornar, descobriu muitas coisas perturba­ doras: (1) Eliasibe, o sumo sacerdote do templo, na verdade, converteu um almoxarifado em uma bela

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sala de recepção para o pior inimigo de Israel, Tobias. (2) Eliasibe era neto de Josué, o sumo sacerdote. (3) Neemias ordenou que Tobias se retirasse e jogasse fora todos os seus pertences da sala (Ne 13.9). (4) Ele, então, teve de reunir de volta o coral do templo, que se dissolveu durante sua ausência (Ne 13.10). c. A última ação dele de que se tem re­ gistro foi a expulsão de Joiada (fi­ lho de Eliasibe, o sumo sacerdote) por causa de seu casamento proibi­ do com a filha de Sambalate (Ne 13.28). G. A alegria dos remanescentes. Quando a obra de Deus se faz à Sua ma­ neira, a alegria vem em seguida. Observe as várias referências a esse fato. 1. As ações de graças de dentro. a. O povo enviou presentes entre si e fez banquetes festivos (Ne 8.12). b. O coral de levitas cantou e tocou com saltérios, alaúdes e harpas (Ne 9.4; 12.27-28). c. Neemias dividiu o povo em dois grupos. Cada um andou em dire­ ções opostas ao longo do muro fi­ nalizado, cantando cânticos de adoração a Deus (Ne 12.31-39). d. Esdras liderou grupos especiais de sacerdotes que tocavam trombeta (Ne 12.35-37). 2. O testemunho de fora. O resultado de tudo isso foi que a alegria de Jerusalém foi ouvida de lon­ ge (Ne 12.43). S u m á r io t e o l ó g ic o

889

I. Neemias era contemporâneo de Esdras e era mais jovem que ele. A. Esdras era sacerdote e ensinador de Bíblia. Sua principal função envolvia a purifica­ ção do povo de Israel. B. Neemias era político e construtor. Seu prin­ cipal trabalho envolvia a proteção do povo de Israel.

G u ia

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia {=

II. Neemias é o único livro completamente auto­ Mencionado: cinco vezes. biográfico da Bíblia. Livro da Bíblia que cita Neemias: um livro (Nee­ III. Seu livro marca o final de uma cronologia his­ mias). tórica do Antigo Testamento. Cargos: líder político, construtor de muros (Ne IV. Neemias foi o copeiro real de Artaxerxes, o rei 2 ). da Pérsia (Ne 2.1). Lugar onde nasceu: Pérsia. V. Ele liderou o último dos três retornos dos ju­ Lugar onde faleceu: desconhecido, mas provavel­ deus da Pérsia para Judá. mente Jerusalém. A. Zorobabel liderou o primeiro (Ed 3.8). Detalhe importante sobre a vida de Neemias: ele B. Esdras liderou o segundo (Ed 7.1). liderou o último retorno dos judeus da Pérsia C. Neemias liderou o terceiro (Ne 2.9). para Jerusalém e reconstruiu o muro que cer­ VI. Neemias participou do último dos oito reavicava a cidade (Ne 7.1). vamentos israelitas do Antigo Testamento. Eles ocorreram: A. Nos dias de Samuel (1 Sm 7.3-6). NINRODE B. Nos dias de Roboão (2 Cr 12.5-7). C. Nos dias de Asa (2 Cr 14.1-6). S u m á r io c r o n o l ó g ic o D. Nos dias de Joás e Joiada (2 Cr 23.16-21). I. As conquistas de Ninrode. E. Nos dias de Ezequias (2 Cr 29.3-14). A. Ninrode era um poderoso guerreiro e ca­ F. Nos dias de Josias (2 Cr 34.3-33). çador (Gn 10.8,9; 1 Cr 1.1). G. Nos dias de Esdras (Ed 10.1-19). B. O coração de seu império incluía Babel e a H. Nos dias de Neemias (Ne 8.1—9.3). terra de Sinar (Gn 10.10). VII. Neemias e Esdras formaram a última das seis C. A partir desse local, ele estendeu sei reina­ famosas duplas do Antigo Testamento a servi­ do à Assíria, construindo a cidade de Níni­ ço de Deus. São estas: ve e outros conjuntos (Gn 10.11,12). A. Moisés e Arão. D. Séculos mais tarde, o profeta Miqueias reB. Josué e Calebe. feriu-se a toda essa extensão de terra como C. Elias e Eliseu. a terra de Ninrode (Mq 5.6). D. Zorobabel e Jesua (Ed 3.2). II. A apostasia de Ninrode. E. Ageu e Zacarias (Ed 5.1). A. Ele pode ter sido o organizador da torre de F. Esdras e Neemias (Ne 8.9). Babel (Gn 11.1-4), de acordo com a tradi­ VIII. Neemias estabeleceu o início da profecia de ção judaica. Daniel sobre as Setenta semanas. B. A história e a tradição seculares dizem-nos A. A profecia (Dn 9.25). que Ninrode casou-se com uma mulher B. O início (Ne 2.7,8). chamada Semíramis, que alegava que seu IX. O livro de Neemias também incluiu a última filho, Tamuz, era o cumprimento da se­ das três grandes orações de confissão de um ho­ mente prometida em Gênesis 3.15. mem de Deus sobre os pecados de Israel. A. A oração de Daniel (Dn 9.3-19). D ados B. A oração de Esdras (Ed 9.5-15). Pai: Cuxe (Gn 10.8; 1 Cr 1.10). C. A oração de Neemias (Ne 1.4-11). Ancestrais importantes: Seu avô foi Cam, e seu X. Ele ofereceu-nos a única listagem do nome das tataravó, Noé (Gn 10). portas de Jerusalém na Bíblia (Ne 3). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 10.8 . D ad o s

Pai: Hacalias (Ne 1.1). Irmão: Hanani (Ne 1.2). Citado pela primeira vez na Bíblia: Neemias 1.1. Citado pela última vez: Neemias 12.47. Significado do nome: “Jeová consola” . 890

Citado pela última vez: Miqueias 5.6. Significado do nome: Provavelmente “rebelde” . Mencionado: quatro vezes. Livros da Bíblia que citam Ninrode: três livros (Gênesis, 1 Crônicas, Miqueias). Cargos: guerreiro e caçador (Gn 10.8-14).

P erso n a g en s

Detalhe importante sobre a vida de Ninrode: ele pode ter sido o instigador da torre de Babel (Gn 10.10).

NOÉ (Veja também O estágio da criação, vol. 1, p. 16)

do

A

n t i g o T est a m en t o

B. Ele recebeu ordens para sair da arca (Gn 8.15-19). C. Ele construiu um altar ao lado de fora e ofereceu um animal puro para uma oferta de holocausto (Gn 8.20). D. Ele e seus filhos receberam ordens de Deus para serem férteis e multiplicarem-se (Gn

9.1,7]. S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua espiritualidade. A. Noé nasceu aproximadamente 600 anos antes do grande dilúvio (Gn 7.11). B. Ao nascer, seu pai o chamou de Noé (Gn 5.29). C. Ele era um homem justo, que não possuía culpa entre o povo de sua época e que an­ dava com Deus (Gn 6.9). II. Sua arca. A. O pedido. Deus alertou-o, com 120 anos de ante­ cedência, acerca de um dilúvio universal e pediu que ele construísse uma arca (Gn 6.3,13-16). 1. Deveria ser uma caixa retangular que flutuasse, feita de madeira de gofer. 2. Deveria ter 300 côvados de compri­ mento da arca, 50 côvados de largura e 30 côvados de altura. B. Os passageiros. 1. Da comunidade humana. Noé deveria entrar na arca, junta­ mente com sua esposa, seus três filhos e suas respectivas esposas (Gn 6.18). 2. Da comunidade animal. a. Um macho e uma fêmea represen­ tariam cada espécie de animal im­ puro, ave e réptil (Gn 6.20). b. Sete machos e sete fêmeas represen­ tariam cada espécie de animal puro e ave (Gn 7.2,3). III. Sua segurança. Durante o ano seguinte, Noé permaneceria na arca, protegido do terrível julgamento por água que estava ao lado de fora (Gn 7.11; 8.13,14). IV. Seu sacrifício. A. Depois que a arca repousou no monte Ararate, Noé enviou um corvo e uma pomba para determinar o nível da água (Gn 8.612 ). 891

V. Deus escolheu o arco-íris como um sinal para Noé, indicando duas coisas (Gn 8.21,22; 9.917): A. Enquanto a terra existir, haverá primave­ ras e colheitas, frio e calor, inverno e verão, dia e noite. B. A terra nunca mais seria destruída com um grande dilúvio. VI. Sua vergonha. A. A falha. 1. Noé plantou uma vinha e ficou bêbado com o vinho (Gn 9.20,21). 2. Cam (e talvez seu filho Canaã) viram a nudez de Noé (Gn 9.22). 3. Sem e Jafé rapidamente cobriram a nu­ dez do pai (Gn 9.23). B. A profecia. 1. Quando ficou sóbrio, Noé anunciou um julgamento contra Canaã por al­ gum motivo não revelado (Gn 9.24,25). 2. Noé, então, fez uma profecia de três partes. a. Que os descendentes de Canaã ser­ viriam aos descendentes de Sem e Jafé (Gn 9.25,26). b. Que a linhagem de Sem se torna­ ria a abençoada do Senhor (Gn 9.26). c. Que Deus estenderia o território de Jafé e seus descendentes (Gn 9.27). 3. Noé viveu 350 anos depois do dilúvio e morreu com 950 anos de idade (Gn 9.28,29). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Deus referiu-se a Noé em uma profecia dada a Israel por intermédio de Isaías (Is 54.9). A. Ele disse que prometeu a Noé que nunca mais destruiria o mundo com um dilúvio. B. Ele disse que prometeu nunca mais derra­ mar Sua ira sobre Israel novamente.

| G u ia de W illm in g to n para a Bíblia

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MÉTODO TEOLÓGICO

OBADIAS (1)

II. A retidão de Noé foi adequadamente compa­ rada com a de Jó e Daniel pelo profeta Ezequiel (Ez 14.14,20). III. Jesus referiu-se a Noé em duas ocasiões. A. Ele avisou que o julgamento da grande tri­ bulação viria de forma tão súbita e inespe­ rada em sua geração assim como o julga­ mento do grande dilúvio na geração de Noé (Mt 24.39,40). B. Ele profetizou que a mesma situação de in­ credulidade, que prevalecia antes do dilú­ vio na época de Moisés, prevaleceria mais uma vez, pouco antes da segunda vinda de Cristo (Mt 24.37,38; Lc 17.26,27). IV. Tanto o temor a Deus que Noé tinha como a sua fé são exaltados no livro de Hebreus (Hb 11.7). A. Seu temor o fez construir a arca. B. Sua fé salvou a sua família e condenou o mundo. V. Pedro referiu-se a Noé em suas duas epístolas. A. Ele mencionou a desobediência universal dos homens e a maravilhosa paciência de Deus nos dias anteriores ao grande dilúvio (1 Pe 3.20). B. Ele usou Noé como exemplo, mostrando como Deus é capaz de fazer duas coisas (2 Pe 2.5,9): 1. Proteger os justos do julgamento. 2. Punir os injustos pelo julgamento.

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Seu ministério. A. Ele era o superintendente judeu do palácio durante o reinado do perverso rei Acabe (1 Rs 18.3). B. Ele era o crente reservado (e um pouco tí­ mido) que escondeu e alimentou 100 pro­ fetas de Deus em duas cavernas durante o sangrento massacre de Jezabel (1 Rs 18. 3,4). II. Sua missão. Ele foi enviado a uma missão por Acabe, pa­ ra encontrar água durante uma terrível seca (1 Rs 18.5,6). III. Sua reunião (1 Rs 18.7-16). A. A caminho da missão, Obadias encontrou o profeta Elias. B. Depois de algumas acusações terríveis, ele atendeu ao pedido de Elias e marcou um encontro entre o profeta e Acabe. D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 18.3. Citado pela última vez: 1 Reis 18.16. Significado do nome: “Servo de Jeová” . Mencionado: sete vezes. Livro da Bíblia que cita Obadias (1): um livro (1 Reis). Cargo: assistente-chefe do rei Acabe (1 Rs 18.

D ados

3).

Pai: Lameque (Gn 5.28). Filhos: Sem, Cam e Jafé (Gn 5.32). Ancestrais importantes: Seu avô foi Metusalém, e seu tataravô foi Enoque (Gn 5.21,25). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 5.29. Citado pela última vez: 2 Pedro 2.5. Significado do nome: “Alívio, consolo” . Mencionado: 50 vezes. Livros da Bíblia que citam Noé: nove livros (Gê­ nesis, 1 Crônicas, Isaías, Ezequiel, Mateus, Lucas, Hebreus, 1 Pedro, 2 Pedro). Cargos: capitão de navio e dono de uma vinha (Gn 7.1; 9.20). Idade que tinha quando morreu: 950 anos (Gn 9.28,29). Detalhe importante sobre a vida de Noé: ele cons­ truiu uma embarcação e sobreviveu ao dilú­ vio (Gn 6.9—8.19).

Detalhe importante sobre a vida de Obadias (1): ele era guardião de Acabe, que, certa vez, es­ condeu 100 profetas de Jezabel e encontrou-se com Elias (1 Rs 18.7-13).

OBADIAS (2) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

892

I. A casa de Edom, a ser reduzida por Deus (Ob 1.1-16). A. O desprezo pelo Deus de Edom. 1. Seu coração ingrato (Ob 1.1-10). 2. Sua mão traiçoeira (Ob 1.10-14). B. A condenação de Edom por Deus (Ob 1.15,16). II. A casa de Jacó, a ser restaurada por Deus (Ob 1.17-21).

P erso n ag en s

A. Ela ocupará a terra de Deus. B. Ela obedecerá ao Cordeiro de Deus.

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T e s t a m en t o

Detalhe importante sobre a vida de Obede-Edom: ele guardou a arca do concerto por um perí­ odo de 90 dias, no tempo de Davi (2 Sm 6.11; 1 Cr 13.14).

S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Obadias escreveu o livro mais curto do Antigo Testamento. II. Ele pode ter sido o primeiro dos profetas me­ nores. III. Ele foi um dos três profetas que escreveram ex­ clusivamente a uma nação não judaica. A. Habacuque escreveu para a Babilônia. B. Naum escreveu para a Assíria. C. Obadias escreveu para Edom. D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Obadias 1.1. Citado pela última vez: Obadias 1.1. Significado do nome: “ Servo de Jeová” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Obadias (2): um livro (Obadias). Detalhe importante sobre a vida de Obadias (2): ele profetizou a destruição divina de Edom (Ob 1.1-14).

OBEDE-EDOM S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Obede-Edom e a arca — o contexto. A. Ele era geteu (nativo de Gate) e, possivel­ mente, filisteu (2 Sm 6.10). B. Davi confiou a arca do concerto a Obede-Edom por um período de 90 dias, enquan­ to estava a caminho da cidade de Jerusa­ lém após o trágico julgamento divino so­ bre Uzá (2 Sm 6.1-11). II. Obede-Edom e a arca — a bênção. A. Nesses três meses, Deus abençoou Obede-Edom e toda a sua casa (2 Sm 6.11). B. A arca foi levada de sua casa por Davi pa­ ra Jerusalém (2 Sm 6.12-15). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 6.10. Citado pela última vez: 1 Crônicas 15.25. Significado do nome: “ Servo de Edom” . Mencionado: oito vezes. Livros da Bíblia que citam Obede-Edom: dois li­ vros (2 Samuel, 1 Crônicas). 893

jOGUEl S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O tamanho de Ogue. A. Ele era o rei gigante de Basã, que ocupava a terra a leste do mar da Galileia (Nm 21.33). B. Sua cama era feita de ferro. Tinha nove côvados de comprimento e quatro côvados de largura (Dt 3.11). II. O fim de Ogue. A. Ele foi derrotado por Josué quando desa­ fiou Israel próximo a Edrei, uma das cida­ des reais de Basã (Nm 21.33-35; Js 13.31). B. Israel, então, capturou e destruiu cada uma das 60 cidades controladas por Ogue (Dt 3.4). C. Os israelitas mataram Ogue juntamente com todos os seus descendentes (Nm 21.25). D. Metade da tribo de Manassés, então, to­ mou a terra de Ogue (Dt 3.13). E. A derrota de Ogue foi usada por Moisés para incentivar Israel pouco antes da tra­ vessia do rio Jordão (Dt 31.1-6). F. As notícias da derrota de Ogue colocaram medo no coração dos que viviam em Jericó (Js 2.8-11). G. Esse mesmo medo, mais tarde, fez com que os gibeonitas enganassem Josué, fazendo-o assinar um tratado de paz com eles (Js 9.1-13). H. Anos depois, após a reconstrução do muro em volta de Jerusalém, os levitas mencio­ naram a derrota de Ogue em sua oração de louvor a Deus (Nm 9.22). I. O salmista referiu-se a esse evento em du­ as ocasiões (SI 135.11; 136.20). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Números 21.33. Citado pela última vez: Salmos 136.20. Significado do nome: desconhecido.

MÉTODO TEOLÓGICO

Guia de Willmington para a Bíblia

Mencionado: 22 vezes. Livros da Bíblia que citam Ogue: seis livros (Nú­ meros, Deuteronômio, Josué, 1 Reis, Nee­ mias, Salmos). Cargo: rei de Basã (Nm 21.33). Detalhe importante sobre a vida de Ogue: ele era o rei gigante de Basã, que foi derrotado pelos israelitas (Nm 21.33-35).

ONft S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A desobediência de Onã. A. Ele era irmão de Er, que Deus matou por ser perverso (Gn 38.7). B. Onã foi ordenado por seu pai Judá a casar-se com Tamar, esposa de Er, e a ter um fi­ lho, conforme dizia a lei (Gn 38.8). C. Onã casou-se com Tamar, mas recusou-se a ter um filho, derramando suas sementes antes do contato sexual (Gn 38.9). II. A morte de Onã. Ele foi executado por Deus por causa disso (Gn 38.10).

OÓLIÃB (Veja Aoliabe) ONRlJ (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 170) S u m ário c r o n o ló g ic o

D ado s

I. Seu comando. A. Ele foi o sexto rei do reino do norte de Is­ rael. B. Ele reinou por 12 anos (1 Rs 16.23). C. Ele era sogro de Jezabel e pai de Acabe (1 Rs 16.28,30,31). D. Ele era comandante do exército de Israel antes de derrotar o rei Zinri e ocupar seu trono (1 Rs 16.16,17). II. Sua capital. Ele construiu a cidade de Samaria e a tornou capital do reino do norte de Israel (1 Rs 16.24). III. Sua corrupção. A. Ele pecou muito mais que os cinco reis do reino do norte anteriores (1 Ts 16.25). B. Anos depois, o profeta Miqueias condenou o reino do norte de Israel por seguir os ca­ minhos maus de Onri e Acabe (Mq 6.16).

Pai: Judá (Gn 38.3,4). Irmãos: Irmãos: Er e Selá (Gn 38.3,5). Meios-irmãos: Perez e Zerá (Gn 38.29,30). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 38.4. Citado pela última vez: 1 Crônicas 2.3. Significado do nome: “Força” . Mencionado: seis vezes. Livros da Bíblia que citam Onã: três livros (Gê­ nesis, Números, 1 Crônicas). Como foi morto: foi morto por Deus (Gn 38.810 ). Detalhe importante sobre a vida de Onã: ele foi o segundo filho de Judá e recusou-se a ter filhos para não dar semente a seu irmão mais velho (Gn 38.3,4,8-10).

OTNIEL (Veja também O estágio dos juizes, vol. 1, p. 104)

D ado s

Filho: Acabe (1 Rs 16.28). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 16.16. Citado pela última vez: Miqueias 6.16. Significado do nome: “Vida que Jeová dá” . Mencionado: 15 vezes. Livros da Bíblia que citam Onri: quatro livros (1 Reis, 2 Reis, 2 Crônicas, Miqueias). Cargos: líder militar e depois rei do reino do nor­ te de Israel (1 Rs 16.16). Detalhe importante sobre a vida de Onri: ele construiu a cidade de Samaria e a tornou ca­ pital do reino do norte de Israel (1 Rs 16.24,28,29).

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

894

I. A esposa de Otniel. Sua esposa, Acsa (que era também sua pri­ ma de primeiro grau), foi dada a ele por Calebe, pai dela, depois que Otniel derrotou a cida­ de cananeia de Quiriate-Sefer (Js 15.16,17; Jz 1.12,13). II. As guerras de Otniel. A. As conquistas. 1. Ele foi o primeiro juiz (líder militar) mencionado no livro de Juizes (Jz 3.9). 2. Ele libertou Israel do cativeiro do ini­ migo por 40 anos (Jz 3.11).

- P erso n ag en s

B. A unção (Jz 3.10). Ele fez isso por meio do poder do Espí­ rito Santo. D ados

Pai: Quenaz (Js 15.17). Esposa: Acsa (Js 15.17). Filhos: Hatate e Meonotai (1 Cr 4.13,14). Irmão: Seraías (1 Cr 4.13). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Crônicas 27.15. Citado pela última vez: 1 Crônicas 27.15. Significado do nome: “Deus é força” . Mencionado: sete vezes. Livros da Bíblia que citam Otniel: três livros (Jo­ sué, Juizes, 1 Crônicas). Cargos: soldado e juiz (Js 15.16,17; Jz 3.7-11). Detalhe importante sobre a vida de Otniel: ele era sobrinho de Calebe e um juiz que trouxe 40 anos de paz para Israel (Js 15.17; Jz 3.7-11).

PASUR S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O preconceito de Pasur. A. Ele era chefe da guarda do templo na épo­ ca de Jeremias (Jr 20.1). B. Ele ordenou que Jeremias fosse açoitado e colocado no cepo (Jr 20.2). II. A profecia contra Pasur. A. Ao ser liberto, Jeremias renomeou esse perverso oficial, chamando-o de Magor-Missabibe, que significa “terror de todos os lados” (Jr 20.3). B. Jeremias, então, fez uma profecia de três partes contra Pasur (Jr 20.4-6). 1. Ele se tornaria um terror para si mes­ mo e para todos os seus amigos. 2. Ele testemunharia a morte deles pelos babilônios. 3. Ele mesmo, juntamente com a família, iria ao exílio da babilônia, para nunca mais voltar a Jerusalém. D ados

do

A

n t ig o T e s t a m en t o

Citado pela última vez: Jeremias 38.1. Significado do nome: “Filho de Hórus” . Mencionado: seis vezes. Livro da Bíblia que cita Pasur: um livro (Jere­ mias). Cargo: chefe da guarda do templo (Jr 20.1). Lugar onde nasceu: Jerusalém. Lugar onde faleceu: Babilônia (Jr 20.6). Detalhe importante sobre a vida de Pasur: ele era o chefe da guarda do templo que ordenou que Jeremias fosse açoitado e preso (Jr 20.2).

PECA (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 176) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Peca e Pecaías. A. Peca foi o oitavo rei do reino do norte de Israel. B. Ele reinou por 20 anos (2 Rs 15.27). C. Ele era oficial do exército de Pecaías (2 Rs 15.25). D. Ele, então, assassinou Pecaías para tomar seu trono (2 Rs 15.25). E. Peca foi um rei perverso (2 Rs 15.28). II. Peca e Tiglate-Pileser. Durante o seu reinado, o rei assírio Tiglate-Pileser invadiu a terra e levou muitos israelitas em cativeiro (2 Rs 15.29). III. Peca e Acaz. A. Peca juntou forças militares com Rezim, rei da Síria, para tentar destruir Jerusalém quando Acaz era rei de Judá. B. Deus disse para o profeta Isaías tranqüili­ zar Acaz, porque essa aliança falharia (Is 7.1,7). C. Peca, entretanto, conseguiu matar 120 mil homens de Judá em um só dia. Deus per­ mitiu que isso acontecesse por causa do pe­ cado de Judá (2 Cr 28.6). IV. Peca e Oseias. Oseias conspirou e assassinou Peca para to­ mar seu trono (2 Rs 15.30). D ad o s

Pai:Imer (Jr 20.1). Filho: Gedalias (Jr 38.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: Jeremias 20 . 1 . 895

Pai: Remalias (2 Cr 28.6). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 15. 25. Citado pela última vez: Isaías 7.1.

G u ia de W illm in g to n para a BIb ua

\

MÉTODO TEOLÓGICO

Significado do nome: “Vigilância” . Mencionado: 11 vezes. Livros da Bíblia que citam Peca: três livros (2 Reis, 2 Crônicas, Isaías). Cargo: rei do reino do norte de Israel (2 Rs 15.2325). _ Como foi morto: ele foi morto por Oseias (2 Rs 15.30). Detalhe importante sobre a vida de Peca: ele ata­ cou Judá, matando 120 mil soldados em um dia (2 Cr 28.6).

p íc ã I as I (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 176) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O rei apóstata. A. Ele foi o décimo sétimo rei do reino do nor­ te de Israel. B. Ele reinou por dois anos (2 Rs 15.23). C. Ele era um rei perverso (2 Rs 15.24). II. O rei assassinado. Um dos comandantes do seu exército, cha­ mado Peca, conspirou contra ele e o assassinou no próprio palácio (2 Rs 15.25).

B. Ela teve filhos com ele (1 Sm 1.2). II. Penina e Ana. A. Ana era a outra esposa de Elcana. B. Ela era estéril (1 Sm 1.2). C. Penina constantemente zombava de Ana por causa de sua infertilidade, rindo e desprezando-a, causando grande aflição em sua alma (1 Sm 1.6,7). D ados

Esposo: Elcana (1 Sm 1.1,2). Citada pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel

1.2 . Citada pela última vez: 1 Samuel 1.7. Significado do nome: “Pérola” . Mencionada: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Penina: um livro (1 Sa­ muel). Detalhe importante sobre a vida de Penina: ela ri­ dicularizava Ana por sua infertilidade (1 Sm

1.6 ).

FINEIAS (1) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

D ados

Pai: Menaém (2 Rs 15.22). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 15.22. Citado pela última vez: 2 Reis 15.26. Significado do nome: “Deus observa” . Mencionado: três vezes. Livro da Bíblia que cita Pecaías: um livro (2 Reis). Cargo: rei do reino do norte de Israel (2 Rs 15.23). Lugar onde faleceu: em seu palácio em Samaria (2 Rs 15.25). Detalhe importante sobre a vida de Pecaías: ele era filho de Menaém e o décimo sétimo rei do reino do norte de Israel (2 Rs 15.22).

PENINA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Penina e Elcana. A. Ela foi uma de suas duas esposas (1 Sm 1.2 ). 896

Fineias e os transgressores. A. Ele sucedeu seu pai, Eleazar, e tornou-se o terceiro sumo sacerdote de Israel (Nm 25.10-13). B. Ele foi abençoado grandemente por Deus (1 Cr 9.20). C. Ele matou um ousado israelita chamado Zinri, juntamente com sua amante midianita Cosbi, durante a rebelião dos dias de Balaão, impedindo, assim, uma praga divi­ na no arraial (Nm 25.1-9). D. Por causa dessa ação, Deus prometeu que ele e seus descendentes teriam um sacerdó­ cio duradouro (Nm 25.10-13). E. Esse evento é referido em Salmos (SI 106.30,31). II. Fineias e as tribos. A. Ele evitou uma guerra entre tribos nos dias de Josué. Fineias liderou um pacífico comitê de inquérito que, por pouco, evitou uma guer­ ra civil entre as doze tribos por causa de um desentendimento nos últimos dias do governo de Josué (22.13,30-33).

P erso n ag en s

B. Ele proclamou uma guerra entre tribos nos dias dos juizes. Ele enviou os 11 israelitas para a guerra contra a tribo de Benjamim (Jz 20.26-28). D ados

Pai: Eleazar (Êx 6.25). Filho: Abisua (1 Cr 6.4). Descendentes importantes: Esdras e Zadoque (1 Cr 6.8; Ed 7.1-5). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 6.25. Citado pela última vez: Salmo 106.30. Significado do nome: “ O núbio” ou “ O negro” . Mencionado: 14 vezes. Livros da Bíblia que citam Fineias (1): sete livros (Êxodo, Números, Josué, Juizes, 1 Crônicas, Esdras, Salmos). Cargo: sumo sacerdote (Js 22.30-32). Detalhe importante sobre a vida de Fineias (1): ele foi o terceiro sumo sacerdote de Israel (Êx 28.1; Nm 20.25,26; Js 22.30-32).

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Fineias, o sacerdote corrupto que era filho de Eli. A. A natureza de sua corrupção. 1. Tanto Fineias quanto seu irmão Hofni eram sacerdotes perversos (1 Sm 2 .12 ). 2. Eles foram desonestos e avarentos ao lidarem com as ofertas do tabernáculo e, além disso, ameaçavam o povo (1 Sm 2.12-16). 3. Eles, na verdade, cometiam adultério com as mulheres que iam ao taberná­ culo (1 Sm 2.22). B. O motivo dessa corrupção. Nenhum dos dois filhos foi devidamen­ te disciplinado por Eli (1 Sm 2.23-25; 3.13). II. Fineias, o sacerdote condenado que era filho de Eli. A. A profecia de sua destruição. 1. Deus decidiu destruir os dois filhos perversos (1 Sm 2.25). 2. Um profeta avisou Eli de que eles mor­ reriam no mesmo dia (1 Sm 2.34). 897

do

A

n t i g o T est a m en t o

B. O cumprimento de sua destruição. 1. Em uma tentativa de encorajar as amedrontadas tropas israelitas, Hofni e Fineias carregaram a arca do concer­ to na batalha contra os filisteus (1 Sm 4.4). 2. Israel perdeu a batalha, a arca do con­ certo foi capturada, e Fineias e Hofni foram mortos (1 Sm 4.10,11). 3. Ao saber da morte do esposo e do des­ tino da arca, a esposa de Fineias, que estava morrendo ao dar à luz, chamou seu filho de Icabô, que significa foi-se a glória (veja 1 Sm 4.19-22). D ados

Pai: Eli (1 Sm 1.3). Filho: Icabô (1 Sm 4.19-22). Irmão: Hofni (1 Sm 1.3). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 1.3. Citado pela última vez: 1 Samuel 14.3. Significado do nome: “ O núbio” ou “ O negro” . Mencionado: seis vezes. Livro da Bíblia que cita Fineias (2): um livro (1 Samuel). Cargo: sacerdote (1 Sm 1.3). Lugar onde faleceu: em um campo de batalha em Siló (1 Sm 4.10-12,17). Como foi morto: ele foi morto pelos filisteus (1 Sm 4.17). Detalhe importante sobre a vida de Fineias (2): ele era o perverso filho de Eli, e sua esposa moribunda deu à luz Icabô (1 Sm 2.12-17,22; 4.19-22).

POTIFAR, S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Potifar e seu servo fiel. A. Ele era um capitão egípcio da guarda do Faraó, e José foi vendido para ele como es­ cravo (Gn 37.36; 39.1). B. Ele colocou o leal e capacitado José no comando de toda a propriedade (Gn 39.5). II. Potifar e sua esposa infiel. Mais tarde, ele acreditou nas falsas acusa­ ções de sua esposa (Gn 39.7-20).

G

u ia d e

W

il l m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B I b l ia

A. O que ela disse. Após José recusar suas investidas sexu­ ais, a esposa de Potifar acusou-o de tenta­ tiva de estupro. B. O que ele fez. O insensato Potifar acreditou na menti­ ra de sua esposa e enviou o inocente José para a prisão. D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 37.36. Citado pela última vez: Gênesis 39.1. Significado do nome: “Pertencente ao deus do sol, Rá” . Mencionado: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Potifar: um livro (Gê­ nesis). Cargo: capitão da guarda de Faraó (Gn 39.1). Detalhe importante sobre a vida de Potifar: ele adquiriu José como escravo e depois ordenou sua prisão (Gn 39.1,19,20).

P I® S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Puá e Sifrá (Êx 1.15,16). Essas duas corajosas mulheres eram as par­ teiras que receberam ordens do Faraó egípcio para matar todos os bebês hebreus do sexo masculino que nascessem. II. Puá e Deus (Êx 1.17-21). A. Sua convicção. Ela temia a Deus e recusou-se a cumprir o comando do Faraó. B. Sua recompensa. Deus a abençoou grandemente, dando-lhe filhos. D ado s

Citada pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 1.15. Citada pela última vez: Êxodo 1.15. Significado do nome: “Boca” . Mencionada: uma vez. Livro da Bíblia que cita Puá: um livro (Êxodo). Cargo: parteira. Detalhe importante sobre a vida de Puá: ela te­ mia a Deus e recusou-se a matar os bebês hebreus do sexo masculino, no Egito (Êx 1. 17). 898

RABSAQUI S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Rabsaqué, o falante. A. Ele era general do exército assírio do rei Senaqueribe, cujos soldados cercaram a cida­ de de Jerusalém nos dias do rei de Judá, Ezequias (2 Rs 18.13,17). B. Ele exigiu, em alta voz e de forma arrogan­ te, que a cidade se rendesse (2 Rs 18.19-25). 1. Ele refutou a esperança de que o Egito ajudaria os judeus. 2. Ele ridicularizou a esperança de que Deus ajudaria os judeus. C. Para agravar a situação, ele fez todas as exigências na língua hebraica, para que os que estavam no muro de Jerusalém pudes­ sem compreender (2 Rs 18.26-28). II. Rabsaqué, o mentiroso. A. Ele até mesmo alegou que o próprio Senhor o instruiu a destruir Jerusalém (2 Rs 18.25). B. Ele chamou Ezequias de mentiroso por prometer livramento divino ao povo (2 Rs 18.29-35). C. Ele prometeu uma boa vida, em uma nova terra, aos judeus, se eles se rendessem (Is 36.16-18). D. Entretanto, ele alertou-os de que, se recusas­ sem, seriam forçados a comer o próprio es­ terco e a beber a própria urina (2 Rs 18.27). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 18.17. Citado pela última vez: Isaías 37.8. Significado do nome: “General” . Mencionado: 16 vezes. Livros da Bíblia que citam Rabsaqué: dois livros (2 Reis, Isaías). Cargo: general do exército assírio (2 Rs 18.13,17). Detalhe importante sobre a vida de Rabsaqué: ele foi um dos generais de Senaqueribe quando os assírios cercaram Jerusalém (2 Rs 18.17).

RAQUEL S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Seu esposo. A. Ela era a filha mais nova de Labão, irmão de Rebeca (Gn 29.5,6,16).

P erso n ag en s

B. Ela trabalhava como pastora e era uma be­ la moça (Gn 29.9,17). C. Jacó trabalhou por 14 anos para ter sua mão em casamento (Gn 29.18-20,26-30). II. Sua criada. A. Labão a presenteou com Bila, para servi-la (Gn 29.29). B. Raquel foi estéril por alguns anos (Gn 29.31). C. Raquel, então, presenteou Bila a Jacó, espe­ rando que ela pudesse ter filhos com Jacó por intermédio de sua serva (Gn 30.1-3). III. Sua irmã. A. Ela ficou com inveja do fértil ventre de sua irmã e exigiu que Jacó lhe desse filhos, pa­ ra que ela não morresse (Gn 30.1). B. Ela até comeu mandrágoras esperando que isso a ajudasse a ter filhos (Gn 30.14-16). C. Ela, juntamente com sua irmã Leia, incen­ tivou Jacó a deixar seu sogro (pai delas), Labão, e voltar para Canaã (Gn 31.14-16). IV. Seu pai. A. Raquel roubou os ídolos da casa do pai an­ tes de eles partirem para Canaã (Gn 31.19). B. Ela escondeu-os dentro da bolsa de seu ca­ melo e mentiu, dizendo que não estava com eles, evitando, assim, que Labão os en­ contrasse quando alcançou Jacó no deser­ to (Gn 31.34,35). V. Seus filhos. A. Ela deu à luz José, em Harã (Gn 30.23,24). B. Ela deu à luz Benjamim, próximo a Belém (Gn 35.16-20). 1. Percebendo que estava morrendo ao dar à luz, Raquel deu-lhe o nome de Benoni, que significa “filho da minha aflição” . 2. Entretanto, Jacó chamou-o de Benja­ mim, que significa “filho da minha des­ tra” . 3. Uma coluna especial foi feita por Jacó e colocada sobre o túmulo dela (Gn 35.20).

do

A

n t ig o

T e s t a m en t o

II. Por causa da vida difícil de Raquel, ela se tor­ naria um símbolo para as futuras mães israeli­ tas que choravam por seus filhos. Dois eventos históricos ilustraram isso. A. Quando as mães judias choraram em Ramá por causa da morte de seus bebês por Nabucodonosor (Jr 31.15). B. Quando as mães judias choraram em Be­ lém por causa da morte de seus bebês por Herodes (Mt2.18). D ado s

Pai: Labão (Gn 29.16). Esposo: Jacó (Gn 29.18,30). Filhos: José e Benjamim (Gn 30.23,24; 35.162 0 ).

Irmã: Leia (Gn 29.16). Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 29.6. Citada pela última vez: Mateus 2.18. Significado do nome: “ Cordeiro” . Mencionada: 47 vezes. Livros da Bíblia que citam Raquel: cinco livros (Gênesis, Rute, 1 Samuel, Jeremias, Mateus). Lugar onde faleceu: Belém (Gn 35.16-20). Como foi morta: ela morreu dando à luz (Gn 35.16-20). Detalhe importante sobre a vida de Raquel: ela foi a esposa amada de Jacó e mãe de José e Benjamim (Gn 29.18; 30.23,24; 35.16-20).

RAABE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Anos mais tarde, Saul, desconfiado, foi infor­ mado por Samuel que ele encontraria dois ho­ mens próximos à tumba de Raquel com uma mensagem tranquilizadora acerca de seu papel como primeiro rei de Israel (1 Sm 10.2). 899

I. Sua ajuda aos espiões de Israel. Ela era uma prostituta convertida que vivia em Jericó e que protegeu dois espiões israeli­ tas de serem mortos pelo rei de Jericó (Js 2.17).

II. A garantia que recebeu dos espiões israelitas. A. Ela pediu e recebeu uma garantia dos dois homens de que ela e toda a sua família se­ riam poupados quando o exército israelita derrotasse Jericó (Js 2.8-21). B. Após a derrota da cidade, ela e seus entes queridos foram poupados (Js 6.17,23, 25). C. Ela, depois, casou-se com um homem da tribo de Judá, chamado Salmom, e teve com ele um filho, chamado Boaz (Mt 1.5).

G

u ia d e

W

il l m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íb lia

D. Isso tornou-a a segunda sogra de Rute. E. Ela, depois, se tornaria a tataravó do rei Davi (Mt 1.5,6). F. Seu nome é mencionado na genealogia que leva a Cristo (Mt 1.1-16).

2. Ela ofereceu-se para dar-lhe de beber e também tirou água para seus camelos, cumprindo assim os dois sinais que o servo pediu a Deus. II. A decisão de Rebeca. Ela concordou em ir com o servo de Abraão casar-se com Isaque (Gn 24.58-67). III. O dilema de Rebeca. Depois de Rebeca sér estéril por 20 anos, Deus respondeu a oração de Isaque, e ela deu à luz (Gn 25.21). A. Sua pergunta (Gn 25.22). B. A resposta (Gn 25.23). IV. A deferência de Rebeca. A. Os gêmeos nasceram e foram chamados Esaú, o primogênito, e Jacó (Gn 25.24-26). B. Rebeca, insensatamente, preferiu Jacó a Esaú enquanto cresciam (Gn 25.28). V. A aflição de Rebeca. A. Ela comprometeu-se com Isaque (Gn 26.611 ). 1. Na época da fome, Isaque levou Rebe­ ca à terra dos filisteus e mentiu sobre ela (assim como Abraão fez com Sara no Egito), dizendo que era sua irmã. 2. Isaque tinha medo de ser morto para que o rei filisteu pudesse casar-se com Rebeca. 3. A mentira foi descoberta, contudo, quando o rei os viu acariciando-se. B. Ela estava preocupada com Esaú. O casamento dele com duas hititas pagãs trouxe aflição para Rebeca (Gn 26.34,35). VI. A fraude de Rebeca. A. Ela ouviu o plano de Isaque de dar a bên­ ção a Esaú (Gn 27.1-5). B. Ela, então, instruiu Jacó a fingir ser Esaú e receber assim a bênção (Gn 27.5-17). C. Ao descobrir o plano de Esaú de matar Ja ­ có por enganá-lo, Rebeca enviou seu filho amado a seu irmão, Labão, no noroeste da Mesopotâmia (Gn 27.42-46). VIL A morte de Rebeca. Ela morreu e foi enterrada juntamente com Abraão e Sara na caverna de Macpela (Gn 49.30,31).

S u m á r io t e o l ó g ic o

I. O Novo Testamento refere-se à Raabe em duas ocasiões, mencionando a existência de sua fé e a prova de sua fé. II. A existência de sua fé é encontrada em Hebreus 11.31. III. A prova de sua fé é encontrada em Tiago 2.25. D ad o s Esposo: Salmom (Mt 1.5).

Filho: Boaz (Mt 1.5). Descendente importante: Davi (Mt 1.5,6). Citada pela primeira vez na Bíblia: Josué 2.1. Citada pela última vez: Tiago 2.25. Significado do nome: “Amplitude” . Mencionada: oito vezes. Livros da Bíblia que citam Raabe: quatro livros (Josué, Mateus, Hebreus, Tiago). Lugar onde nasceu: Jericó. Detalhes importantes sobre a vida de Raabe: ela era mãe de Boaz e a ex-prostituta que salvou a vida dos dois espiões israelitas em Jericó (Js 2.6; Mt 1.5).

REBECA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A diligência de Rebeca. A. Ela era sobrinha-neta de Abraão (Gn 24.15). B. Ela cresceu em Naor, uma cidade localizada no noroeste da Mesopotâmia (Gn 24.10). C. Elaeraumajovemmuitobela(Gn24.16). D. Abraão enviou seu servo a Naor a fim de encontrar uma esposa para Isaque (Gn 24.1-4). E. Fora da cidade, o servo orou para que lhe fosse mostrada a moça que deveria esco­ lher. Deus, imediatamente, respondeu, mesmo antes de terminar a oração (Gn 24.10-21). 1. Rebeca foi a primeira moça a aproximar-se dele ao lado de um poço.

S u m á r io t e o l ó g ic o

900

No Novo Testamento, Paulo referiu-se ao nascimento dos gêmeos de Rebeca como um

- P erso n ag en s

exemplo da soberania das atividades de Deus dentro das questões humanas (Rm 9.10-13). D ad o s

Pai: Betuel (Gn 22.23). Esposo: Isaque (Gn 24.67). Filhos: Esaú e Jacó (Gn 25.21-26). Irmão: Labão (Gn 24.29). Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 22.23. Citada pela última vez: Romanos 9.10. Significado do nome: “ Lisonjeiro” . Mencionada: 29 vezes. Livros da Bíblia que citam Rebeca: dois livros (Gênesis, Romanos). Lugar onde nasceu: Naor (Gn 24.10). Lugar onde faleceu: Hebrom. Detalhe importante sobre a vida de Rebeca: ela era esposa de Isaque e mãe de Jacó (Gn 24.67; 25.26).

ROBOÃO (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 177) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A unção de Roboão. A. Ele foi o primeiro rei de Judá. B. Ele reinou por 17 anos (1 Rs 14.21). C. Ele veio de Siquém após a morte de seu pai, Salomão, para ser ungido como o quarto rei de Israel (1 Rs 12.1). D. Ele tinha 41 anos na época (1 Rs 14.21). II. A arrogância de Roboão. A. Recebendo um pedido complicado. 1. Ele foi abordado por alguns líderes is­ raelitas representando as dez tribos do norte, pedindo que ele diminuísse o ter­ rível imposto que seu pai, Salomão, im­ pôs sobre eles (1 Rs 12.3,4). 2. Roboão pediu um período de três dias para decidir-se. Ele, então, buscou o conselho de dois grupos de indivíduos (1 Rs 12.5-11). a. Os anciãos que antes serviam a Sa­ lomão. Eles aconselharam-no a aceitar o pedido de Israel e tornar a vida do povo mais fácil. b. Os jovens que cresceram com Ro­ boão. 901

do

A

n t ig o

T e st a m en t o

Esses imaturos e inexperientes indivíduos aconselharam-no a dar a seguinte resposta: Meu dedo mí­

nimo é mais grosso do que os lom­ bos de meu pai. Assim que, se meu pai vos carregou de um jugo pesa­ do, ainda eu aumentarei o vosso ju­ go; meu pai vos castigou com açoi­ tes, porém eu vos castigarei com es­ corpiões (1 Rs 12.10,11). B. Dando uma resposta insensível. 1. Roboão, insensatamente, seguiu o con­ selho dos jovens e entregou a dura e odiosa decisão aos anciãos (1 Rs 12.12-14). 2. Essa estúpida ação resultou em uma guerra civil, pois dez das 12 tribos de Israel revoltaram-se contra Roboão e declararam Jeroboão, o oficial anterior sob Salomão, seu novo rei (1 Rs 12.16,20). 3. Para mostrar sua rejeição por Roboão, as dez tribos apedrejaram Adorão até a morte, o oficial encarregado do tra­ balho forçado (1 Rs 12.18). III. O exército de Roboão. A. Ao voltar para Jerusalém, Roboão juntou um exército de 180 mil homens para aca­ bar com a revolta, mas foi proibido por Deus de lutar com as dez tribos (1 Rs 12.21-24). B. Apesar do comando de Deus, houve uma guerra contínua entre Roboão e Jeroboão (1 Rs 14.30). C. Para proteger-se, ele fortificou várias cida­ des de Judá, incluindo Jerusalém, Belém e Hebrom (2 Cr 11.5-10). IV. A apostasia de Roboão. A. As perversões envolvidas (2 Cr 12.1). 1. O povo construiu altares pagãos sob toda árvore verde e de todo outeiro al­ to (1 Rs 14.23). 2. Houve um aumento da sodomia e de outras atividades sexuais pervertidas (1 Rs 14.24). 3. Roboão praticava poligamia, casando-se com 18 mulheres e 60 concubinas (2 Cr 11.21). 4. Com essas esposas, ele teve 28 filhos e 60 filhas (2 Cr 11.21).

G u ia

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B íb l ia

MÉTODO TEOLÓGICO

B. A punição envolvida. 1. Deus permitiu que Sisaque, rei do Egi­ to, atacasse Jerusalém e levasse uma imensa quantidade de riquezas (1 Rs 14.22-28), incluindo: a. Os tesouros do templo. b. Os tesouros do palácio real. c. Os escudos de ouro que Salomão fez. Para salvar sua reputação, Roboão fez escudos de bronze para substituí-los. 2. Roboão humilhou-se (temporariamen­ te), então Deus não destruiu Judá com­ pletamente dessa vez (2 Cr 12.12). D ad o s

Pai: Salomão (1 Rs 11.43). Mãe: Naamá (1 Rs 14.21). Esposas: Maalate, Abiail e Maaca são os únicos nomes informados das 18 esposas e 60 con­ cubinas (2 Cr 11.18-21). Filhos: Jeús, Semarias, Zaão, Abias, Atai, Ziza e Selomite são os únicos nomes informados dos 28 filhos e 60 filhas (1 Rs 14.31; 2 Cr 11.19-21). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 11.43. Citado pela última vez: Mateus 1.7. Significado do nome: “ Libertador do povo” . Mencionado: 50 vezes. Livros da Bíblia que citam Roboão: quatro livros (1 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Mateus). Cargo: rei de Judá (1 Rs 14.21). Lugar onde nasceu: Jerusalém. Detalhes importantes sobre a vida de Roboão: ele era filho de Salomão e o primeiro rei do reino do norte de Israel (1 Rs 11.43—12.24).

RÚBEN S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Rúben e Leia. A. Ele foi o primeiro filho de Jacó com Leia (Gn 29.32). B. Ele trouxe algumas mandrágoras para sua mãe, esperando que isso a ajudasse a ter mais filhos (Gn 30.14). II. Rúben e Bila. A. Ele cometeu adultério com Bila, uma das concubinas de Jacó, seu pai (Gn 35.22). 902

B. Em seu leito de morte, Jacó lembrou Rú­ ben desse ato imoral e repreendeu-o por is­ so (Gn 49.3,4). C. Por meio desse ato, Rúben perdeu o seu di­ reito à primogenitura (1 Cr 5.1). III. Rúben e seus irmãos. A. O evento em Dotã (Gn 37.19-30). 1. Ele secretamente tentou evitar que seus nove irmãos matassem José, planejan­ do levar o jovem de volta ao pai. 2. Ele conseguiu o primeiro objetivo (José não foi morto), mas não conseguiu o se­ gundo (José foi vendido como escravo). B. O evento no Egito. Quando ele e os nove irmãos enfrenta­ ram problemas anos mais tarde nas mãos de José (que ainda não haviam reconheci­ do), Rúben alertou-os de que isso se devia ao pecado que cometeram no passado con­ tra o seu meio-irmão mais novo (Gn 42.22). IV. Rúben e Jacó. Rúben e Judá finalmente convenceram Jacó, que estava relutante, de que Benjamim, o filho restante mais amado e mais jovem do velho pa­ triarca, tivesse permissão para acompanhar os irmãos em sua segunda viagem ao Egito para buscar alimento, prometendo assumir total res­ ponsabilidade por sua segurança (Gn 42.37; 43.8-10). V. Rúben e José. Mais tarde, ele mudou-se para o Egito jun­ tamente com Jacó e seus irmãos para morar com José (Gn 46.5-7; Êx 1.1,2). D ados

Pai: Jacó (Gn 29.21-32). Mãe: Leia (Gn 29.32). Filhos: Enoque, Palu, Hezrom e Carmi (Gn 46.9). Irmãos: irmãos completos: Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom (Gn 35.23); meios-irmãos: Dã, José, Benjamim, Naftali, Gade e Aser (Gn 35.24-26). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 29.32. Citado pela última vez: 1 Crônicas 5.3. Significado do nome: “Eis um filho” . Mencionado: 26 vezes. Livros da Bíblia que citam Rúben: seis livros (Gê­ nesis, Êxodo, Números, Deuteronômio, Jo ­ sué, 1 Crônicas).

P erso n ag en s

Detalhe importante sobre a vida de Rúben: ele foi o primeiro filho de Jacó (Gn 35.23).

RISPA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Rispa, a amante. A. Ela era concubina do rei Saul (2 Sm 3.7). B. Após a morte de Saul, seu filho, Isbosete, que o sucedeu brevemente, acusou Abner, comandante do exército de Saul, de dormir com Rispa (2 Sm 3.7). II. Rispa, a mãe. A. Mais tarde, seus dois filhos foram mortos pelos gibeonitas, e seus corpos foram deixa­ dos expostos em um outeiro (2 Sm 21.9). B. Rispa, de luto, então, tomou um pano de cilício e estendeu-o sobre uma penha (2 Sm 21 . 10 ). C. Desde o início da colheita até a vinda das chuvas, ela ficou ali, sem permitir que os pássaros tocassem neles durante o dia e os animais selvagens durante a noite (2 Sm 21 . 10 ). D ados

Pai: Aiá (2 Sm 3.7). Esposo: Saul (2 Sm 3.7). Filhos: Armoni e Mefibosete (2 Sm 21.8). Citada pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 3.7. Citada pela última vez: 2 Samuel 21.11. Significado do nome: “Pedra aquecida” . Mencionada: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Rispa: um livro (2 Sa­ muel). Detalhe importante sobre a vida de Rispa: ela protegeu os cadáveres de seus dois filhos (2 Sm 21.10).

RUTE (Veja também O estágio dos juizes, vol. 1, p. 114) Sum ário c r o n o ló g ic o

I. Rute em uma terra pagã - Moabe. A. Sua luta. 1. Rute era uma jovem moabita que se ca­ sou com Malom, filho mais velho de Elimeleque e Noemi (Rt 1.1-4; 4.10). 903

do

A

n t ig o

T e st a m en t o

2. Após dez anos de casamento, Malom morreu (Rt 1.5). B. Seu testemunho (Rt 1.11-17). 1. A decisão de Rute. Recusando-se a ficar em Moabe, contra o conselho de Noemi, Rute de­ cidiu acompanhar a sogra de volta pa­ ra Belém e morar lá. 2. A declaração de Rute.

Aonde quer que tu fores, irei eu e, onde quer que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus (Rt 1.16). II. Rute na Terra Prometida - Belém. A. Suas missões para Noemi. 1. Colhendo em um campo de cevada. a. Rute conheceu Boaz enquanto co­ lhia restos de grãos para Noemi e para ela (Rt 2.1-16). (1) Boaz elogiou-a pela bondade que tinha com Noemi (que era um parente próximo) após a morte de Elimeleque. (2) Ele convidou-a para almoçar. (3) Ele, então, secretamente, ins­ truiu os colhedores que deixas­ sem mais grãos para trás, tor­ nando o trabalho dela mais fá­ cil. b. Ao voltar para casa, Rute contou a Noemi o que aconteceu; Noemi imediatamente começou a planejar um casamento (Rt 2.17-23). 2. Pedindo em um chão de cevada. a. Rute foi instruída por Noemi a aproximar-se de Boaz durante a noite e pedir que ele exercesse sua responsabilidade de remidor (Rt 3.1-4). b. Rute fez isso, mas Boaz informou-a de que havia um parece mais pró­ ximo que ele que deveria concor­ dar primeiro quanto a quem cuida­ ria de Noemi e de Rute (Rt 3.5-16). c. Rute foi tranqüilizada por Noemi quanto à determinação de Boaz (Rt 3.17,18). B. Seu casamento com Boaz (Rt 4.1-22). 1. Boaz resolveu seu problema legal e ca­ sou-se com Rute.

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MÉTODO TEOLÓGICO

2. Ela deu à luz a um menino chamado Obede. 3. Rute, mais tarde, tornou-se a bisavó do rei Davi e ocupou um lugar na genea­ logia que leva a Cristo (Rt 4.21,22; Mt 1.5,16). D ados

Esposos: Malom e Boaz (Rt 4.10-13). Filho: Obede (Rt 4.13,17). Descendente importante: Davi (Rt 4.21,22). Citada pela primeira vez na Bíblia: Rute 1.4. Citada pela última vez: Mateus 1.5. Significado do nome: “Amizade” . Mencionada: 13 vezes. Livros da Bíblia que citam Rute: dois livros (Ru­ te, Mateus). Detalhes importantes sobre a vida de Rute: ela era esposa de Boaz e bisavó de Davi (Rt 4.13,21,22).

SANSáO (Veja também O estágio dos juizes, vol. 1, p. 110) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Sua missão. A. A mãe de Sansão foi visitada por um anjo do Senhor, que disse a ela sobre o futuro nascimento de seu filho (Jz 13.2,3). B. Esse mensageiro celeste instruiu os pais dizendo-lhes que seu filho deveria ser criado como nazireu (Jz 13.4,5). De acordo com Números 6.1-6, o nazireu tinha três restri­ ções colocadas sobre ele. 1. Ele não deveria tocar em vinho ou em qualquer produto da videira. Nota: a mãe de Sansão também re­ cebeu ordens de não beber vinho ou comer qualquer produto da videira (Jz 13.4,14). 2. Seu cabelo nunca deveria ser tocado por uma lâmina. 3. Ele não deveria tocar um cadáver. C. Nessa ocasião, os pais de Sansão fizeram uma oração que todos os casais cristãos que esperam filhos deveriam fazer (Jz 13.8,12). D. Sansão nasceu e recebeu poder do Espírito Santo enquanto ainda crescia (Jz 13.24,25). 904

II. Seu casamento. A. Ele decidiu casar-se com uma filisteia incré­ dula, para desgosto de seus pais. A nature­ za carnal de Sansão já estava vindo à tona. Apesar de seu materialismo, ele ainda era usado para a glória de Deus (Jz 14.1-4). B. A caminho da Filístia, ele matou um leão (Jz 14.5,6). C. Mais tarde, ele descobriu que um enxame de abelhas escolheu a carcaça do leão como local para fazer mel. Em seu banquete de ca­ samento, Sansão usou essa experiência co­ mo base para uma charada (Jz 14.12-14). D. Os convidados conseguiram resolver a charada de forma desonesta, obtendo a resposta com a noiva de Sansão. Ele ficou furioso com isso e pagou o que devia aos convidados, mas isso custou a vida de 30 filisteus (Jz 14.15-19). E. Ele, então, foi para casa furioso, deixando sua esposa com o pai dela. F. Ele voltou na colheita seguinte, descobrin­ do que o pai da jovem a deu em casamento ao companheiro de Sansão! O forte hebreu buscou vingar-se (Jz 15.4,5). III. Seus milagres. A. Ele, então, matou muitos filisteus (Jz 15.8). B. Depois disso, os filisteus ameaçaram des­ truir a tribo de Judá, a não ser que entre­ gassem Sansão amarrado para eles. Sansão mansamente permitiu ser amarrado; mas, assim que o inimigo ficou em seu campo de visão, ele arrebentou as cordas, pegou uma queixada de jumento e matou mil filisteus (Jz 15.9-17)! C. Ele fez uma de suas duas únicas orações que se tem registro. Ambas eram totalmen­ te materialistas e egoístas (compare Jz 15.18 com Jz 16.28). IV. Sua má conduta. A. Em Gaza (uma cidade filisteia), Sansão no­ vamente evitou a captura, dessa vez arran­ cando a porta da cidade (Jz 16.1-3). Seu propósito em ir a Gaza era o de visitar uma prostituta! B. Sansão foi finalmente derrotado por uma filisteia chamada Dalila, que descobriu a fonte de sua grande força (Jz 16.4-20). Nota: a essa altura, Sansão provavel­ mente violou os três votos nazireus:



1. Ele tocou na carcaça de um leão (Jz 14.8,9). 2. Ele pode ter bebido vinho em seu ban­ quete de casamento (Jz 14.10). 3. Ele permitiu que seu cabelo fosse cor­ tado (Jz 16.19). V. Sua tristeza. A. Sansão, agora, descobriu o alto custo de ter vivido erroneamente (Jz 16.21). B. Na prisão, ele recuperou as forças, pois seu cabelo cresceu novamente. C. Ele, então, recebeu permissão de Deus pa­ ra destruiu milhares de filisteus que se reu­ niram em seu templo pagão para uma or­ gia regada à bebida. Na destruição que se seguiu, Sansão faleceu (Jz 16.22-31). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Sansão foi o primeiro de três famosos nazireus da Bíblia. A. Sansão (Jz 13.4,5). B. Samuel (1 Sm 1.11-28). C. João Batista (Lc 1.13-17). II. Sua fé é referida em Hebreus 11.32. D ados

Pai: Manoá (Jz 13.2). Esposa: nome não informado (Jz 14.10-18). Citado pela primeira vez na Bíblia: Juizes 13.24. Citado pela última vez: Hebreus 11.32. Significado do nome: “Pequeno sol” . Mencionado: 36 vezes. Livros da Bíblia que citam Sansão: dois livros (Ju­ izes, Hebreus). Cargo: juiz (Jz 15.20). Lugar onde faleceu: na arena de Gaza (Jz 16.2130). Como foi morto: ele foi esmagado em um desmo­ ronamento (Jz 16.30). Detalhe importante sobre a vida de Sansão: ele foi o homem mais forte da história (Jz 14.6,19; 15.14).

SAMUEL] (Veja também O estágio dos juizes, vol. 1, p. 118) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O pré-ministério de Samuel - um menino no tabernáculo. 905

P erso n ag en s

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n t ig o T est a m en t o

A. Ana era sua mãe. 1. Sua oração pelo filho. a. Samuel nasceu como resultado de Deus respondendo à oração de Ana e tocando seu ventre estéril (1 Sm 1.2,19,20). b. Ele foi prometido ao Senhor antes mesmo de nascer (1 Sm 1.10-12). c. Ele tornou-se o segundo de dois fa­ mosos nazireus do Antigo Testa­ mento. Sansão foi o primeiro (Jz 13.7,13,14; 1 Sm 1.11). 2. A apresentação do seu filho. Depois que foi desmamado, Ana de­ dicou-o no tabernáculo (1 Sm 1.23-28). B. Eli era o seu mentor. 1. Ele, então, foi criado para servir a Deus pelo velho profeta Eli no tabernáculo (1 Sm 2.11,18,21). 2. Ele era visitado por sua mãe anualmen­ te e recebia roupas novas de presente (1 Sm 2.19). II. O ministério de Samuel - um profeta na terra. A. Samuel, o ungido - Samuel e Deus. 1. Seu chamado. a. Samuel, assim como Jesus no Novo Testamento, cresceu em estatura e em favor com Deus e com os ho­ mens (compare 1 Sm 2.26; 3.1 com Lc 2.52). b. Deus falou a Samuel certa noite quando o jovem estava deitado no seu lugar no tabernáculo (1 Sm 3.1-14). (1) Ele confundiu a voz de Deus com a de Eli nas duas primeiras vezes. (2) Percebendo o que estava acon­ tecendo, Eli aconselhou Sa­ muel a responder a misteriosa voz com as palavras Fala, SE­

NHOR, porque o teu servo ouve (1 Sm 3.9) da próxima vez. (3) Samuel fez isso e ouviu uma amedrontadora mensagem de Deus sobre a morte dos dois fi­ lhos perversos de Eli, que Ele causaria futuramente. c. Na manhã seguinte, Samuel relatou tudo isso a Eli (1 Sm 3.15-18).

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MÉTODO TEOLÓGICO

d. Samuel, agora, iniciou um ministé­ rio muito proveitoso como profeta (1 Sm 3.19-21). (1) Deus não permitiu que suas pa­ lavras fossem ao chão. (2) Toda Israel reconheceu-o como um grande profeta. (3) Deus continuou revelando-se para Samuel. 2. Sua aliança. Samuel levou Israel a um grande avivamento (1 Sm 7.1-13). a. Ele ordenou que o povo se reunisse em Mispa. b. Os filisteus atacaram essa multidão reunida, mas foram destruídos por Deus. c. Samuel, então, separou uma grande rocha para comemorar tudo isso, chamando-a de Ebenézer, que sig­ nifica Até aqui nos ajudou o SE­

NHOR. 3. Sua rota. Ele estabeleceu uma rota de minis­ tério, viajando de Betei, passando por Gilgal, até Mispa, julgando Israel em todos esses lugares (1 Sm 7.15, 16). 4. Sua cidade - Ramá tornou-se sua casa e base (1 Sm 7.17). B. Samuel, o que unge - Samuel e Saul. 1. Os eventos que levaram à coroação de Saul. a. O pedido de Israel. (1) Quando ficou mais velho, Sa­ muel insensatamente escolheu seus filhos incrédulos, Joel e Abias, como juizes de Israel (1 Sm 8.1-3). (2) Por causa disso e por outros motivos, os líderes de Israel exigiram que Samuel escolhes­ se um rei para governá-los (1 Sm 8.4,5). b. A revelação de Deus.. (1) Samuel desagradou-se com es­ se pedido, mas Deus lhe disse que Israel rejeitou seu rei celes­ tial e não seu profeta terreno (1 Sm 8.6,7). 906

(2) Deus, então, instruiu Samuel a atender seu pedido, mas avi­ sando ao povo quanto às con­ seqüências (1 Sm 8.8-21). (a) O rei transformaria seus fi­ lhos em soldados. (b) Outros seriam forçados a trabalhar nas lavouras. (c) Suas filhas se tornariam co­ zinheiras e padeiras do rei. (d) Ele tomaria seus melhores campos, vinhas e bosques de oliveiras. (e) Eles colocariam uma taxa de 10% sobre todos. (3) Apesar de todos esses avisos, Israel ainda exigia um rei! (4) Deus disse a Samuel que um homem da tribo de Benjamim bateria à sua porta no dia se­ guinte pedindo informações sobre animais perdidos. O no­ me do homem era Saul, e ele se tornaria o primeiro rei de Israel (1 Sm 9.1-18). c. A garantia de Saul. (1) Quando Saul chegou, Samuel disse-lhe tudo isso e ungiu-o com óleo (1 Sm 9.19—10.1). (2) Samuel, então, deu a Saul qua­ tro sinais para confirmar a es­ colha divina (1 Sm 10.2-7). (a) Dois homens o cumpri­ mentariam na tumba de Raquel. (b) Três homens o cumprimen­ tariam na planície de Tabor. (c) Uma procissão de profetas o cumprimentaria em Gibeá. (d) Por fim, o próprio Saul seria levado pelo Espírito Santo para profetizar com eles. d. A retrospectiva de Samuel. (1) Samuel ungiu Saul publicamen­ te em Mispa (1 Sm 10.17-24). (2) Ele, então, explicou e repassou para o povo os regulamentos da realeza e escreveu-as (1 Sm 10.25).

P erso n ag en s

(3) Depois que Saul provou seu valor na batalha (1 Sm 11.111), Samuel novamente reuniu o povo, dessa vez em Gilgal, para reafirmar a realeza (1 Sm 11.14,15). (4) Nesta época, ele entregou seu discurso público final (1 Sm 12.1-25). (a) Ele lembrou Israel de seu fiel serviço à sua nação. (b) Ele relembrou-os da fideli­ dade de Deus no passado e repreendeu-os por pedirem um rei. (c) Ele aconselhou-os a servir a Deus daquele dia em diante. (d) Ele alertou-os quanto às conseqüências da desobe­ diência. (e) Ele prometeu orar por eles. (f) Ele validou sua mensagem orando para que caísse uma tempestade de trovões e de chuva. 2. Os eventos após a coroação de Saul. a. A rejeição do primeiro rei de Israel. Saul foi revogado por Deus por dois motivos. (1) Por fazer o que não deveria ter feito. Samuel repreendeu Saul se­ veramente em Gilgal por entrar no ofício do sacerdócio ofere­ cendo uma oferta de holocaus­ to (1 Sm 13.8-14). (a) Samuel disse-lhe que seu reino não continuaria. (b) O próprio Deus buscava um homem segundo o Seu coração. (2) Por não fazer o que deveria ter feito. Por ordem do Senhor, Sa­ muel instruiu Saul a atacar os amalequitas e destruir tudo, tanto pessoas como animais (1 Sm 15.1-35). 907

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(a) Saul desobedeceu poupan­ do Agague, rei dos amale­ quitas e a melhor parte do seu gado (1 Sm 15.7-9). (b) Samuel soube disso tudo por meio do Senhor, que la­ mentava a desobediência de Saul. Isso fez com que o profeta chorasse a noite to­ da (1 Sm 15.10,11). (c) Quando Samuel confron­ tou Saul quanto a isso no dia seguinte, o desobedien­ te rei mentiu sobre o assun­ to (1 Sm 15.12,13). (d) Ele, então, tentou transferir a culpa para o povo quanto ao motivo de ter guardado os melhores animais (1 Sm 15.15). (e) Ao ouvir isso, Samuel con­ denou Saul completamente (1 Sm 15.22,23). (f) Conforme Samuel se retira­ va, Saul segurou-o pela tú­ nica e rasgou-a. Samuel dis­ se-lhe que Deus, da mesma forma, iria arrancar o reino dele e dá-lo aos vizinhos do rei (1 Sm 15.27-29). (g) Samuel, então, pessoal­ mente, executou o rei Aga­ gue (1 Sm 15.32,33). (h) Essa foi a última reunião entre Samuel e Saul antes da morte do profeta (1 Sm 15.34,35). b. A escolha do melhor rei de Israel. (1) Samuel recebeu instruções pa­ ra visitar o lar de Jessé em Be­ lém e ungir um novo rei (1 Sm 16.1). (2) Seguindo as instruções de Sa­ muel, Jessé apresentou seus se­ te filhos diante do profeta, mas nenhum foi escolhido por Deus (1 Sm 16.4-10). (3) O filho mais novo de Jessé, fi­ nalmente, foi trazido do pasto das ovelhas. Sob o comando de

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MÉTODO TEOLÓGICO

Deus, Samuel ungiu esse jo­ vem, Davi, como novo rei de Is­ rael (1 Sm 16.11-13). (4) Mais tarde, Davi visitou Sa­ muel durante a época em que Saul estava tentando matá-lo (1 Sm 19.18). III. O pós-ministério. A. O desespero de Saul. 1. Todos os líderes de Israel reuniram-se em Ramá quando Samuel morreu para lamentar e honrar seu grande profeta (1 Sm 25.1; 28.3). 2. Algum tempo depois, Saul, desespera­ do, conseguiu contatar um pseudoprofeta da terra dos mortos para perguntar-lhe qual seria o resultado da bata­ lha com os filisteus (1 Sm 28.10-14). B. A condenação anunciada pelo pseudoprofeta. 1. Ele lembrou o rei de que Deus o rejei­ tou por causa de sua desobediência. 2. Ele afirmou que Davi seria o novo rei de Israel em breve. 3. Ele disse que Saul não só seria derrota­ do na batalha, mas que ele e o filho se­ riam mortos! S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Samuel, provavelmente, escreveu a maior parte do material encontrado em 1 Samuel e 1 Crô­ nicas (1 Cr 29.29,30). II. O salmista mencionou Samuel, juntamente com Moisés e Arão, como três exemplos da fi­ delidade de Deus (SI 99.6). III. Jeremias referiu-se a Samuel, juntamente com Moisés, para enfatizar a trágica e pecaminosa situação de Israel (Jr 15.1). IV. Simão Pedro usou Samuel como fonte de au­ toridade concernente ao Messias durante seu sermão à porta do templo chamada Formosa (At 3.24). V. Paulo referiu-se a Samuel durante sua mensa­ gem aos judeus na Antioquia da Pisídia (At 13.20). VI. O autor de Flebreus referiu-se à grande fé de Samuel (Hb 11.32). D ados

Pai: Elcana (1 Sm 1.19,20). 908

Mãe: Ana (1 Sm 1.19,20). Filhos: Joel e Abias (1 Sm 8.1-3). Irmãos: três irmãos (1 Sm 2.21). Irmãs: duas irmãs (1 Sm 2.21). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 1. 2 0 .

Citado pela última vez: Hebreus 11.32. Significado do nome: “Mão de Deus” . Mencionado: 134 vezes. Livros da Bíblia que citam Samuel: sete livros (1 Samuel, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Salmos, Jere­ mias, Atos, Hebreus). Cargos: profeta e sacerdote (1 Sm 3.1,20). Lugar onde nasceu: próximo ao monte Efraim (1 Sm 1.1,19,20). Lugar onde faleceu: Ramá (1 Sm 25.1). Detalhe importante sobre a vida de Samuel: ele ungiu Saul e Davi como reis de Israel (1 Sm 9.27—10.1; 16.13).

SAMBALATE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A hostilidade de Sambalate. A. Ele era um horonita que morava em Bete-Horom, uma área ao norte de Jerusalém (Ne 2.10). B. Ele tinha um cargo no governo persa nos dias de Neemias (Ne 2.10). C. Ele conspirou com o amonita Tobias e o árabe Gesém para tentar evitar que Nee­ mias reconstruísse o muro em volta de Je­ rusalém (Ne 2.10,19). II. O abuso de Sambalate. A. Ele começou ridicularizando o projeto (Ne 2.19; 4.1,2). B. Ele, então, ficou furioso à medida que o trabalho progredia (Ne 4.1-7). C. Ele planejou atacar os trabalhadores (Ne 4.8). D. Ele tentou por cinco vezes encontrar-se com Neemias, com a intenção de feri-lo ou assassiná-lo (Ne 6.1-9). 1. Na quinta vez, Sambalate ameaçou acusar Neemias de traição contra o rei da Pérsia. 2. Todas as vezes, entretanto, Neemias recusava-se a encontrar-se com Sambalate, dizendo que estava ocupado demais

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com a obra do Senhor para dialogar com um enviado de Satanás. E. Sambalate, por fim, contratou um amigo de Neemias, que se chamava Semaías, para traí-lo, mas Neemias logo viu as suas ver­ dadeiras intenções (Ne 6.10-13). F. Sambalate conseguiu arranjar o casamento de uma de suas filhas com o neto do sumo sacerdote judeu Eliasibe (Ne 13.28). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Neemias 2 . 10 . Citado pela última vez: Neemias 13.28. Significado do nome: “ O deus da lua salva a vida” . Mencionado: dez vezes. Livro da Bíblia que cita Sambalate: um livro (Ne­ emias). Cargo: oficial do governo persa (Ne 2.9,10). Detalhe importante sobre a vida de Sambalate: ele era a principal fonte de problemas que se opunha a Neemias (Ne 4.1,2).

SARA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sarai, seu primeiro nome. A. Sarai e seu esposo. 1. A viagem para Canaã. a. Ela era conhecida como Sarai (Gn 11.29). b. Ela, juntamente com o seu esposo, Abraão, provavelmente nasceu e foi criada na cidade de Ur dos caldeus. c. Ela era estéril até Deus tocar o seu ventre (Gn 11.30). d. Ela provavelmente se converteu a Deus na mesma época em que Abraão se tornou crente. e. Ela seguiu seu esposo até Harã e depois para Canaã (Gn 11.31; 1-2.5). f. Ela tinha 65 anos na época (Gn 12.4,5; 17.17). 2. A viagem ao Egito. a. Ela foi levada por Abraão ao Egito em uma época de fome. 909

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b. Por causa de sua grande beleza, Abraão exigiu que ela fingisse ser sua irmã, não esposa, temendo que o Faraó quisesse matá-lo para ca­ sar-se com ela. c. Acreditando nessa mentira, o Fa­ raó, de fato, pensou em casar-se com ela, mas foi avisado por Deus, em um sonho, para não fazê-lo. B. Sarai e sua serva. 1. Frustrada, a estéril Sarai presenteou Agar, sua serva, a Abraão, planejando adotar o primeiro filho que nascesse dela (Gn 16.1-3). 2. Ao ficar grávida, entretanto, a atitude de Agar irritou Sarai, e esta a afligiu até que sua serva fugisse para o deserto (Gn 16.4-6). 3. Sob o comando de Deus, Agar voltou ao arraial e submeteu-se à sua senhora. Sarai tinha 76 anos na época (Gn 16.715). II. Sara, seu último nome. A. Sara e Deus. 1. Deus mudou o seu nome de Sarai, que significa “contente” , para Sara, que significa “princesa” . Isso aconteceu quando ela tinha 89 anos (Gn 17.1,1517). 2. Deus novamente disse a Abraão que Sara teria um filho com ele na velhice. O sexo e o nome do filho foram reve­ lados (Gn 17.19). a. Seria um menino. b. Ele se chamaria Isaque. 3. Sara e Abraão foram visitados por Deus e dois anjos. Sara fez bolos para eles (Gn 18.6). 4. Quando estava na tenda, Sara riu, in­ crédula, ao ouvir Deus dizendo a Abraão que Isaque nasceria no próxi­ mo ano (Gn 18.9-15). B. Sara e Abimeleque. Ela novamente foi forçada a assumir o papel de irmã do seu temeroso esposo quando o casal visitou Gerar, uma cidade filisteia (Gn 20.1,2). C. Sara e Isaque. Aos 90 anos, Sara deu à luz Isaque (Gn 21.1-7).

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MÉTODO TEOLÓGICO

D. Sara e Ismael. 1. No dia do desmame de Isaque, antigas hostilidades entre Sara e Agar emergi­ ram novamente (Gn 21.9). 2. A reação de Sara foi rápida e implacá­ vel (Gn 21.10). Sara morreu aos 127 anos, na cidade de Hebrom, e foi enterrada ao lado de Abraão na ca­ verna de Macpela (Gn 23.1,2,19).

A. Quando Sargão dominou a cidade filisteia de Asdode, Deus disse ao profeta Isaías pa­ ra tirar suas roupas e andar descalço. B. Essa ação ilustraria o que Sargão faria de­ pois ao Egito e à Etiópia, literalmente des­ piria essas nações de suas riquezas. C. Sargão foi morto em 704 a.C. e foi sucedi­ do pelo filho Senaqueribe. D ad o s

S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Sara era considerada por Deus a mãe da nação de Israel (Is 51.1,2). II. Os autores do Novo Testamento referiram-se a Sara várias vezes: A. Para ilustrar o poder de Deus (Rm 4.19). B. Para ilustrar a soberania de Deus (Rm 9.69).

C. Para ilustrar a fidelidade de Deus (Hb 11 .11 ).

D. Pedro elogiou Sara pela sua obediência a Abraão e pela sua beleza interior (1 Pe 3.1-6). D ad o s

Filho: Senaqueribe. Citado pela primeira vez na Bíblia: Isaías 20.1. Citado pela última vez: Isaías 20.1. Significado do nome: “ Rei justo” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Sargão II: um livro (Isa­ ías). Cargo: rei da Assíria (Is 20.1). Detalhe importante sobre a vida de Sargão II: ele completou a pilhagem de Samaria.

ís a u l I (Veja também O estágio do reino em união, vol. 1, p. 120)

Pai: Tera (Gn 11.26; 20.12). Esposo: Abraão (Gn 11.29). Filho: Isaque (Gn 21.1-7). Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 11.29. Citada pela última vez: 1 Pedro 3.6. Significado do nome: “Princesa” . Mencionada: 56 vezes. Livros da Bíblia que citam Sara: cinco livros (Gênesis, Isaías, Romanos, Hebreus, 1 Pe­ dro). Lugar onde morreu: Hebrom (Gn 23.1,2,19). Idade que tinha quando morreu: 127 anos (Gn 23.1,2). Detalhe importante sobre a vida de Sara: ela era esposa de Abraão e mãe de Isaque (Gn 11.29; 21.1-7).

sargJ&o u j S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sargão e Salmaneser V. Sargão tomou o trono assírio quando Sal­ maneser morreu durante o cerco da Samaria. II. Sargão e Isaías (Is 20). 910

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

Saul, o buscador. A. O servo e Saul. 1. Saul era da tribo de Benjamim (1 Sm 9.1,2). 2. Ele era muito alto e igualmente impo­ nente (1 Sm 9.2). 3. Ele foi enviado pelo pai para procu­ rar jumentos que se perderam (1 Sm 9.3). 4. Após uma busca inútil, Saul decidiu voltar para casa, a fim de que seu pai não se preocupasse com ele. 5. O servo de Saul, entretanto, sugeriu que ele perguntasse ao vidente (profe­ ta) Samuel, que vivia em uma cidade vizinha, se podia ajudá-los. B. O profeta e Saul (1 Sm 9.15—10.8). 1. As proclamações. a. A proclamação de Deus a Samuel. (1) No dia anterior, Deus disse pa­ ra Samuel que enviaria um ho­ mem da tribo de Benjamim ao profeta dentro de 24 horas.

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2.

3.

4.

5.

(2) Samuel deveria ungir esse ho­ mem como o primeiro rei de Is­ rael. b. A proclamação de Samuel a Saul. (1) No encontro dos dois homens, Deus revelou a Samuel que Saul era o escolhido. (2) Samuel recebeu Saul, que estava chocado, com uma mensagem de duas partes. “O jumento do seu pai foi encontrado!” “Você se tornará o primeiro rei de Is­ rael!” A unção. a. Saul concordou em cear com Sa­ muel e passar a noite lá. b. Antes de os homens partirem no dia seguinte, Samuel ungiu Saul com óleo. A garantia. O profeta deu a Saul um sinal de três partes para provar que ele de fato se tornaria rei. a. Samuel profetizou que Saul encon­ traria dois homens próximos à tumba de Raquel, que lhe diriam que os jumentos de seu pai foram encontrados. b. Três homens a caminho de Betei o encontrariam sob a grande árvore de Tabor e lhe ofereceriam dois pães. c. Próximo à cidade de Gibeá, ele en­ contraria uma procissão de profe­ tas, tocando instrumentos musicais e profetizando. O próprio Saul iria, então, juntar-se a eles e profetizar no poder de Deus. Todos os três sinais foram cum­ pridos. A aclamação. Saul foi declarado rei sobre toda Is­ rael por Samuel durante uma cerimô­ nia em Mispa (1 Sm 10.17-27). A humilhação. No início do seu reinado, em três ocasiões diferentes, Saul demonstrou grande humildade e parecia relutante em assumir o trono, a. Quando Samuel lhe disse pela pri­ meira vez que ele era quem Deus 911

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escolheu para ser rei, Saul respon­ deu: Porventura, não sou eu filho

de Benjamim, da menor das tribos de Israel? E a minha família, a me­ nor de todas as famílias da tribo de Benjamim? Por que, pois, me falas com semelhantes palavrasf(\ Sm 9.21). b. Quando chegou a hora de ser coro­ ado, Saul desaparecer e escondeu-se (1 Sm 10.21,22). c. Quando se estabeleceu no poder, Saul demonstrou um espírito mise­ ricordioso, recusando o pedido de punir aqueles que haviam zombado dele anteriormente (1 Sm 11.12,13). II. Saul, o soberano. Saul foi confirmado na realeza quando res­ gatou a cidade israelita de Tabes-Gileade (1 Sm

11.1- 11). A. O terrível pedido de Naás. 1. Naás, um rei amonita, cercou Jabes-Gileade. 2. Quando a cidade tentou um tratado de paz, ele impôs as seguintes condições: a. O que ele exigia. Ele afirmou sua intenção de ar­ rancar o olho direito de todos os ci­ dadãos. b. Porque ele exigiu isso. Naás sabia que isso traria des­ graça sobre toda Israel. B. A total destruição de Naás. 1. Ao saber disso, Saul, irado, rapidamen­ te levantou um exército de 330 mil ho­ mens. 2. Ele fez isso por cortar um par de bois em pedaços e enviá-los por toda a ter­ ra, ameaçando fazer o mesmo com os bois daqueles que não o seguissem. 3. Saul dividiu seu exército em três gru­ pos e destruiu completamente o inimi­ go amonita. III. Saul, o pecador. O primeiro rei de Israel era culpado de pelo menos cinco grandes pecados. A. Ele era culpado de desobediência. 1. Antes de uma batalha (1 Sm 13.1-15). Nessa época, o rei foi repreendido pelo profeta Samuel.

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a. O contexto dessa repreensão. (1) Saul atacou um pequeno posto de guarda filisteu, usando três mil soldados israelitas, e inci­ tou a ira do seu amargo inimi­ go. Jônatas atacou o posto e derrotou-o com mil homens. (2) Os filisteus, então, juntaram um grande exército de infantaria juntamente com 30 mil carros e seis mil cavaleiros, causando grande medo às tropas de Saul, fazendo com que muitas pesso­ as fugissem apavoradas. b. A base dessa repreensão. (1) Saul foi instruído a esperar por Samuel em Gilgal por sete dias, que seria quando o profeta apareceria, sacrificaria uma oferta e abençoaria as tropas. (2) Ao fim dos sete dias, o impa­ ciente rei ofereceu o sacrifício por conta própria, apenas para ver Samuel chegando! (3) Samuel disse a Saul que duas coisas trágicas aconteceriam por causa de seu ato de desobe­ diência. (a) Seu reinado não duraria. (b) Deus buscava um homem segundo o Seu próprio co­ ração. 2. Após uma batalha. Apesar do primeiro ato de desobe­ diência, Saul recebeu permissão de Deus (pelo bem de Israel) para derrotar seus vários inimigos, incluindo os mo­ abitas, edomitas, amonitas, os reis de Zobá e os filisteus (1 Sm 14.47). Entre­ tanto, novamente a desobediência en­ trou em sua vida. a. O rei israelita pôs de lado o Deus de Israel (1 Sm 15.1-9). (1) Saul recebeu ordens para des­ truir completamente os amalequitas e o seu rei por causa de sua hostilidade para com Israel no passado. (2) Nem mesmo seus animais de­ veriam ser poupados. 912

(3) Saul desobedeceu, entretanto, poupando Agague, o rei amalequita, bem como as melhores ovelhas e o gado. b. O Deus de Israel pôs de lado o rei israelita (1 Sm 15.10-35). Ao ser questionado por Samuel quanto ao motivo de ter poupado os animais, Saul debilmente respondeu que o

povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para oferecer ao Senhor, teu Deus, em Gilgal(l Sm 15.21). (1) A recusa (1 Sm 15.22). (2) O remorso (1 Sm 15.24). (3) O pedido (1 Sm 15.25). (4) A rejeição (1 Sm 15.26-28). B. Ele era culpado de egoísmo. Saul ordenou a morte do próprio filho, Jônatas, por desobedecer ao seu comando (1 Sm 14.24-26). 1. A estupidez do comando de Saul. a. Saul proibiu seus soldados, enquan­ to iam para a batalha contra os filis­ teus, de comerem qualquer tipo de comida até que tivesse se vingado completamente de seus inimigos. b. O herói dessa batalha, Jônatas, não estava ciente dessa ordem e comeu um pouco de mel. 2. O pecado causado pelo comando de Saul. a. Após a vitoriosa batalha, as famin­ tas tropas israelitas rapidamente mataram algumas ovelhas e bois e comeram a carne crua e sangrenta, quebrando a Lei Mosaica, que proibia comer sangue. b. Ao descobrir o que Jônatas fez, o egoísta Saul ordenou sua execução. Os soldados israelitas recusaram-se, entretanto, a permitir que Jô ­ natas morresse. C. Ele era culpado de ódio. Saul voltou-se contra Davi, odiando-o com furor. 1. A raiz desse ódio. a. O contexto. Em suas duas primeiras reuni­ ões, os dois homens se deram bem.

P erso n ag en s

(1) Saul e Davi, o cantor (1 Sm 16.14-23). (a) Saul estava sendo atormen­ tado por um espírito malig­ no. (b) Foi feita uma busca por um harpista habilidoso, cuja música pudesse esperanço­ samente acalmar o pertur­ bado rei. (c) A fama de Davi alcançou Saul, e ele foi trazido à cor­ te real. (d) Com a música de Davi, os espíritos malignos deixa­ ram Saul. (2) Saul e Davi, o soldado (1 Sm 17.1-58). (a) Saul e Golias. Durante a batalha con­ tra os filisteus, Israel foi de­ safiada por 40 dias pelo po­ deroso Golias a enviar um campeão para lutar com ele. Nem Saul, nem qual­ quer outro soldado seu queriam fazer isso. (b) Saul e Davi. Davi convenceu Saul, que estava relutante, a per­ mitir que lutasse com Go­ lias. O rei ofereceu a pró­ pria armadura a Davi, mas Davi recusou-se a usá-la. Com apenas uma funda em mãos, Davi matou Golias. b. A base. O que transformou a afeição de Saul por Davi em ódio? A resposta é muito clara: o povo honrava a Da­ vi mais do que a Saul (1 Sm 18.6-9). 2. O fruto do seu ódio. Saul demonstrou seu ódio por Davi por meio de tentativas, ocultas e públi­ cas, de matá-lo. a. Tentativas ocultas de matar Davi. (1) Ele começou rebaixando Davi do cargo alto de oficial do exér­ cito para um mais baixo (1 Sm 18.5,13). 913

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(2) Ele tentou matar Davi por du­ as vezes com uma lança (1 Sm 18.10,11; 19.9,10). (3) Ele tentou fazer com que Davi morresse em batalha (1 Sm 18.20-30). (a) Ciente do amor de Davi por Mical, filha de Saul, o rei ofereceu a sua mão em casamento, mas apenas se Davi pudesse trazer provas de que matou 100 filisteus na batalha, esperando se­ cretamente que o jovem fosse morto na tentativa. (b) Davi, entretanto, logo apresentou a Saul a evidên­ cia de que havia matado 200 soldados inimigos (1 Sm 18.25-27)! (4) Ele pressionou o próprio filho, Jônatas, a matar Davi (1 Sm 19.1). (5) Ele, então, fingiu ter mudado de ideia (ou que estava tempo­ rariamente arrependido) e tranquilizou Jonas, dizendo que nenhum mal aconteceria a Davi (1 Sm 19.6). (6) Ao perceber, no entanto, a pro­ fundidade da lealdade de Jôna­ tas a Davi, Saul perdeu total­ mente o controle. Ele amaldi­ çoou o filho e tentou matá-lo com uma lança (1 Sm 20.30-33). b. Tentativas em público de matar Da­ vi. (1) Saul e Davi — a malícia. (a) Ele enviou soldados para prenderem Davi em sua própria casa, mas Mical ajudou o seu esposo a esca­ par (1 Sm 19.11-17). (b) Ele despachou três compa­ nhias de soldados para cap­ turarem Davi na casa de Sa­ muel. Entretanto, todas as tentativas foram em vão, e as tropas acabaram profeti­ zando (1 Sm 19.18-21).

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(c) Ele mesmo depois foi à ca­ sa de Samuel, apenas para acabar profetizando da mesma forma que os solda­ dos (1 Sm 19.22-24). (d) Ele tentou aprisionar Davi na cidade de Queila, mas Deus revelou as intenções malignas do rei a Seu servo (1 Sm 23.7-13). (e) Certa ocasião, Saul estava alcançando Davi, mas foi forçado a interromper a perseguição ao descobrir que os filisteus invadiram Israel (1 Sm 23.26-28). (f) Continuamente, durante alguns anos, Saul, em vão e publicamente, buscava ti­ rar a vida de Davi (1 Sm 23.14). (2) Davi e Saul — a misericórdia. A vida de Saul foi poupada por Davi em duas ocasiões. (a) Em uma caverna (1 Sm 24.1-22). Durante uma de suas perseguições a Davi, Saul entrou em uma caverna próxima ao mar Verme­ lho, para fazer suas neces­ sidades. Davi e seus ho­ mens estavam na caverna e viram Saul, que estava completamente alheio à presença deles. Davi recu­ sou-se a permitir que seus homens matassem Saul, mas secretamente cortou um pedaço do manto do rei. De uma distância segu­ ra, Davi, depois, mostrou a Saul esse pedaço de rou­ pa e exigiu saber o motivo de o rei estar tentando ma­ tá-lo. Percebendo que sua vida, de fato, foi poupada, Saul respondeu: É esta a

tua voz, meu filho Davif Então, Saul alçou a sua 914

voz e chorou. E disse a D a­ vi: Mais justo és do que eu; pois tu me recompensaste com bem, e eu te recom­ pensei com mal.[...] Agora, pois, eis que bem sei que certamente hás de reinar e que o reino de Israel há de ser firme na tua mão. Por­ tanto, agora, jura-me pelo SENHORque não desarraigarás a minha semente de­ pois de mim, nem desfarás o meu nome da casa de meu pai( 1 Sm 24.16,17,

20 ,21 ). (b) Em um outeiro (1 Sm 26.125). Sob a sombra da noite, Davi e um soldado secreta­ mente visitaram o campo de Saul e tiraram do rei, que dormia, sua lança e sua bilha de água. Em cima de um outeiro próximo, Davi chamou e acordou Saul, mostrando-lhe a lança e a bilha que pegou. Nova­ mente, Davi exigiu saber por que Saul estava tentan­ do matá-lo. Saul respon­ deu: Pequei; volta, meu fi­

lho Davi, porque não man­ darei fazer-te mal; porque foi hoje preciosa a minha vida aos teus olhos. Eis que procedi loucamente e errei grandissimamente( 1 Sm 26.21). D. Ele era culpado de assassinato. Saul instigou um terrível massacre na cidade de Nobe (1 Sm 22.6-19). 1. Quem ele matou. Seguindo as ordens do rei Aimeleque, sumo sacerdote de Israel, junta­ mente com 84 sacerdotes, todos os ho­ mens, mulheres, crianças e gado de Nobe foram mortos à espada em um sangrento massacre. 2. Por que ele os matou?

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Saul descobriu que Aimeleque ino­ centemente virou amigo de Davi (que mentiu para o sumo sacerdote, dizendo estar em uma missão secreta para Saul), dando-lhe comida e uma arma. E. Ele era culpado de apostasia. Saul visitou a feiticeira de En-Dor (1 Sm 28.3-25). 1. Os motivos da visita. a. Ele enfrentava uma vasta e iminen­ te invasão filisteia. b. Os profetas não podiam oferecer a ele conselho ou garantia. c. O Senhor não pretendia dar a ele conselho algum ou garantia. 2. Os resultados da visita. a. A enganação do rei. Disfarçando-se, Saul visitou a feiticeira e pediu que ela o colocas­ se em contato com Samuel, já fale­ cido. b. O terror da feiticeira. Dois eventos logo encheram o coração dela de medo. (1) Ela reconheceu Saul. (2) Ela viu um idoso de túnica su­ bindo da terra. Entendeu Saul que era Samuel. c. O testemunho do pseudoprofeta. O pseudoprofeta disse a Saul o que aconteceria no futuro e por que aconteceria. (1) O que aconteceria. (a) Saul perderia a batalha no dia seguinte. (b) Ele e seus filhos seriam mortos. (c) O reino, então, seria passa­ do para Davi. (2) Por que aconteceria. Tudo isso aconteceria por causa da desobediência de Saul. d. Ao ouvir isso, Saul, que estava qua­ se desmaiando, aceitou comida da feiticeira e saiu. IV. Saul — o suicídio (1 Sm 31.1-13). A. O local de sua morte. Ele morreu durante a batalha contra os filisteus no monte Gilboa. 915

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B. Os detalhes de sua morte. 1. O método. a. Ele foi ferido gravemente pelos flecheiros filisteus. b. Ele caiu sobre a própria espada, tentando escapar da captura do inimigo. 2. A mutilação envolvida. a. Os filisteus arrancaram a sua cabeça. b. Seu corpo foi, então, pregado no muro da cidade de Bete-Seã. c. O corpo de Saul, depois, foi recupe­ rado pelos homens de Jabes-Gileade e recebeu um enterro decente. C. A dor por sua morte. Ao saber da morte de Saul, Davi lamen­ tou por ele (2 Sm 1.17-27). D. A perversão que causou sua morte (1 Cr 10.13,14). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Saul não reverenciou a arca de Deus (como Da­ vi fazia) durante seu remado (1 Cr 13.3). II. Ele foi mencionado nos títulos dos seguintes salmos: A. Salmo 18. Davi escreveu esse salmo depois que Deus o libertou das mãos de Saul. B. Salmo 52. Davi escreveu esse salmo depois que Saul matou os sacerdotes de Nobe (veja 1 Sm 22). C. Salmo 54. Davi escreveu esse salmo quando os zifeus tentaram traí-lo para que caísse nas mãos de Saul (veja 1 Sm 23). D. Salmo 57. Davi escreveu esse salmo quando estava escondido de Saul em uma caverna (veja 1 Sm 22). E. Salmo 59. Davi escreveu esse salmo quando Saul tentou matar Davi em sua própria casa (veja 1 Sm 19). III. Saul foi citado pelo apóstolo Paulo durante sua mensagem na Antioquia da Pisídia (At 13.21). IV. Saul pode ser comparado e contrastado com Saulo.

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A. Saul. 1. Era alto e imponente (1 Sm 9.2). 2. Era da tribo de Benjamim (1 Sm 9.1,2). 3. Começou como amigo de Deus (1 Sm 9.16; 10.6,7). 4. Terminou como inimigo de Deus (1 Sm 28.6). 5. Buscou uma feiticeira na hora da mor­ te (1 Sm 28.7). 6. Tirou a própria vida por estar muito amedrontado (1 Sm 31.4). 7. Sua vida foi caracterizada pela desobe­ diência (1 Sm 13.13; 15.22,23). B. Saulo. 1. Era baixo e não chamava a atenção (2 Co 10.10; G14.13,14). 2. Era da tribo de Benjamim (F1 3.5). 3. Começou como inimigo de Deus (At 9.1). 4. Terminou como amigo de Deus (2 Tm 4.18). 5. Buscou a Palavra na hora da morte (2 Tm 4.13). 6. Deu a própria vida com grandes expec­ tativas (2 Tm 4.6-8). 7. Sua vida foi caracterizada pela obedi­ ência (At 26.19). D ados

Pai: Quis (1 Sm 9.1,2). Esposa: Ainoã (1 Sm 14.50). Filhos: Jônatas, Isvi, Malquisua e Abinadabe (1 Sm 14.49; 1 Cr 8.33). Filhas: Merabe e Mical (1 Sm 14.49). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Samuel 9.2. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 13.21. Significado do nome: “Pedido” . Mencionado: 388 vezes. Livros da Bíblia que citam Saul: seis livros (1 Sa­ muel, 2 Samuel, 1 Crônicas, Salmos, Isaías, Atos dos Apóstolos). Cargo: rei de Israel. Lugar onde morreu: na base do monte Gilboa (1 Sm 31.1,2). Como foi morto: ele foi morto pelos filisteus co­ mo forma de punição direta de Deus (1 Sm 28.16-19). Detalhe importante sobre a vida de Saul: ele foi o primeiro rei de Israel (1 Sm 8—10). 916

MÉTODO TEOLÓGICO

jSENAQUERIBlT S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Senaqueribe e Sargão II. Ele foi o sucessor do trono assírio em 704 a.C., quando seu pai, Sargão II, foi morto. II. Senaqueribe e Ezequias. A. O comprometimento de Ezequias. Quando Senaqueribe invadiu o reino do norte de Israel, o rei de Judá, Ezequias, insensatamente tentou agradá-lo com um grande suborno, esperando que Jerusalém fosse poupada (2 Rs 18.13-16). B. A rejeição de Senaqueribe. Ignorando essa tentativa de paz, o rei assírio... 1. Cercou a cidade de Jerusalém (2 Rs 18.17). 2. Enviou uma carta a Ezequias exigindo que se rendesse (2 Cr 32.17; Is 37.9-13). Nela, estava escrito: a. Não se deixe enganar pelas pro­ messas vazias do seu Deus de livrar Jerusalém de mim. b. Eu já derrotei os deuses de outras nações. c. Seu Deus não é diferente! III. Senaqueribe e Deus (2 Rs 19.21-28,35-37; Is 37.22-29,33-38). A. O orgulho envolvido. Deus disse para o profeta Isaías e para Ezequias que Ele estava irado por causa do orgulho de Senaqueribe e seus insultos. B. A profecia envolvida. Uma profecia de três partes foi dada contra Senaqueribe. 1. Ele não entraria em Jerusalém. 2. Suas tropas não construiriam uma rampa contra a cidade e nenhuma fle­ cha inimiga cairia dentro da cidade. 3. O rei assírio se retiraria tão rapida­ mente quanto chegou. C. A punição envolvida. Nessa mesma noite, o anjo do Senhor matou 185 mil soldados assírios. D. O pânico envolvido. Logo, Senaqueribe desfez o acampa­ mento e recuou rapidamente. IV. Senaqueribe e seus filhos (2 Rs 19.37; 2 Cr 32.20,21; Is 37.37,38).

P erso n ag en s

A. Após seu retorno para Nínive, o rei entrou no templo de Nisroque para adorar seu rei pagão. B. Lá, ele foi assassinado à espada por dois de seus filhos, Adrameleque e Sarezer. C. Ele foi sucedido por seu outro filho, Esar-Hadom.

do

A

n t i g o T est a m en t o

Como foi morto: ele foi morto por ordens de N a­ bucodonosor (2 Rs 25.1,21). Detalhe importante sobre a vida de Seraías (1): ele foi o último sumo sacerdote antes do cativei­ ro da Babilônia (2 Rs 25.21).

SERAÍAS (2)1 D ad o s

Pai: Sargão II. Filhos: Adrameleque, Sarezer e Esar-Hadom (Is 37.37,38). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 18.13. Citado pela última vez: Isaías 37.37. Significado do nome: “ O deus Sin tem muitos ir­ mãos” . Mencionado: 13 vezes. Livros da Bíblia que citam Senaqueribe: três li­ vros (2 Reis, 2 Crônicas, Isaías). Cargo: rei da Assíria (2 Rs 18.13). Lugar onde morreu: em um templo pagão em Ní­ nive (Is 37.37,38). Como foi morto: ele foi assassinado com uma es­ pada por seus dois filhos (Is 37.38). Detalhe importante sobre a vida de Senaqueribe: seus exércitos foram destruídos em Jerusalém pelo anjo da morte (2 Rs 19.32-35).

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Seraías e o rei Zedequias. Ele era o chefe da guarda do rei de Judá, Ze­ dequias, e o acompanhou ao cativeiro na Babi­ lônia (Jr 51.59). II. Seraías e o profeta Jeremias (Jr 51.59-64). A. Seraías era irmão de Baruque, o escriba particular de Jeremias (Jr 32.12; 51.59). B. Jeremias deu-lhe um rolo contendo as pu­ nições que Deus havia agendado para a Ba­ bilônia. C. Ao chegar à Babilônia, Seraías deveria amarrar uma pedra ao rolo e jogá-lo no rio Eufrates. D. Essa ação simbolizaria que a Babilônia, um dia, afundaria e nunca mais emergiria no­ vamente. D ados

Pai: Nerias (Jr 51.59). Irmão: Baruque (Jr 32.12; 51.59). Citado pela primeira vez na Bíblia: Jeremias 51.59. Citado pela última vez: Jeremias 51.61. Significado do nome: “Jeová perseverou” . Mencionado: três vezes. Livro da Bíblia que cita Seraías (2): um livro (Je­ remias). Cargo: oficial do rei Zedequias (Jr 51.59). Lugar onde nasceu: Jerusalém. Lugar onde morreu: Babilônia. Detalhe importante sobre a vida de Seraías (2): ele era irmão de Baruque, escriba de Jeremias, e levou uma mensagem profética de Jeremias para a Babilônia (Jr 32.12; 51.59-64).

ÍSERÃÍASTl)i S u m á r io c r o n o l ó g ic o

Ele era primeiro sacerdote na época em que Nabucodonosor destruiu Jerusalém (2 Rs 25.18). Ele foi arrastado diante do rei da Babi­ lônia e foi morto (2 Rs 25.18-21; Jr 52.24-27). D ados

Pai: Azarias (1 Cr 6.14). Filho: Jeozadaque (1 Cr 6.14). Descendente importante: Esdras (Ed 7.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 25.18. Citado pela última vez: Jeremias 52.24. Significado do nome: “Jeová perseverou” . Mencionado: quatro vezes. Livros da Bíblia que citam Seraías (1): quatro li­ vros (2 Reis, 1 Crônicas, Esdras, Jeremias). Cargo: sumo sacerdote (2 Rs 25.18). Lugar onde nasceu: Jerusalém. Lugar onde morreu: Ribla (2 Rs 25.20,21).

|s ü T

917

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sete no Antigo Testamento (Gn 4.25; 5.3). A. Ele foi o terceiro filho de Adão e Eva.

G

u ia d e

W

il l m in g t o n p a r a a

B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

B. Sua linhagem, que ia até o Messias, substi­ tuiu a de Abel, morto por Caim. C. Ele foi um dos dez principais patriarcas lis­ tados em Gênesis 5, que viveram antes do grande dilúvio (Gn 5.3). D. Ele nasceu quando Adão, seu pai, tinha 130 anos (Gn 5.3). II. Sete no Novo Testamento. Ele foi incluído por Lucas na genealogia que leva à Maria e ao próprio Messias (Lc 3.23-38). D ad o s

Pai: Adão (Gn 4.25). Mãe: Eva (Gn 4.25). Filho: Enos (Gn 4.26). Irmãos: Caim e Abel (Gn 4.1,2). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 4.25. Citado pela última vez: Lucas 3.38. Significado do nome: “Escolhido” . Mencionado: nove vezes. Livros da Bíblia que citam Sete: três livros (Gene­ sis, 1 Crônicas, Lucas). Detalhe importante sobre a vida de Sete: ele foi o terceiro filho de Adão, cuja linhagem levou a Cristo (Gn 4.1,2,25; Lc 3.38).

[SADRAQUEj S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sadraque e os manjares do rei (Dn 1.1-20). A. Sua convicção. 1. Ele foi um dos quatro jovens judeus en­ tre os milhares que foram levados de Judá para a Babilônia pelo rei Nabuco­ donosor, em 606 a.C. (Dn 1.1-7). 2. Ele também era chamado de Hananias. Os nomes de seus três amigos eram: a. Daniel (também chamado de Beltessazar). b. Azarias (também chamado de Abede-Nego). c. Misael (também chamado de Mesaque). 3. Sadraque (e seus amigos) estavam de­ terminados a não macular o corpo com a comida e vinho do rei, mas, em vez disso, solicitaram uma dieta simples e especial (Dn 1.8-14). 918

B. Sua recompensa. 1. Deus honrou a decisão de Sadraque e deu-lhe grande habilidade para domi­ nar toda a literatura e ciência que esta­ vam sendo ensinadas na escola de N a­ bucodonosor (Dn 1.17). 2. Ao completar o treinamento de três anos, o rei descobriu que Sadraque possuía dez vezes o conhecimento e a sabedoria daqueles que permaneceram na dieta real (Dn 1.18-20; veja a nota anterior em Mesaque). II. Sadraque e a frustração do rei (Dn 2.1-19). A. Nabucodonosor teve um sonho que não foi capaz de compreender. B. Sadraque juntou-se a Daniel e seus amigos para pedir a Deus que revelasse o conteú­ do e o significado do sonho de Nabucodo­ nosor. C. Deus respondeu ao seu pedido na mesma noite. III. Sadraque e a fornalha do rei (Dn 3.1-30). A. Sua convicção. 1. Sadraque, juntamente com Abede-Nego e Mesaque, recusou-se a curvar-se e a adorar uma estátua pagã de ouro que Nabucodonosor construiu. 2. Após rejeitar a oferta final do rei (que lhes deu uma segunda chance), os três jovens hebreus foram amarrados e jo­ gados em uma fornalha ardente. B. Sua recompensa. 1. O próprio Cristo juntou-se aos Seus três servos fiéis no fogo, protegendo-os de todo mal. 2. Os três homens saíram do fogo sem nem mesmo terem cheiro de fumaça. 3. Sadraque recebeu uma promoção de Nabucodonosor e prosperou grande­ mente. D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Daniel 1.7 (seu nome judaico era Hananias). Citado pela última vez: Daniel 3.30. Significado do nome: “ Comando de Aku, o deus da lua” . Mencionado: 20 vezes. Livro da Bíblia que cita Sadraque: um livro (Da­ niel).

...............- P e r s o n a g e n s

Cargo: líder político (Dn 3.30). Local de nascimento: Judá (Dn 1.1-6). Lugar onde morreu: Babilônia. Detalhe importante sobre a vida de Sadraque: ele foi protegido na fornalha pelo próprio Cristo (Dn 3.23-25).

do

A

n t ig o

T est a m en t o

A. Salmaneser cercou a capital de Samaria, o que se manteve por três anos (2 Rs 18.9, 10 ).

B. Ele morreu durante a parte final desse cer­ co, e seu sucessor foi Sargão II. D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 17.3. Citado pela última vez: 2 Reis 18.9. Significado do nome: “Sulmão é líder” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Salmaneser V: um livro (2 Reis). Lugar onde morreu: fora da cidade de Samaria. Detalhe importante sobre a vida de Salmaneser V: ele invadiu o reino do norte de Israel e levou o povo para a Assíria (2 Rs 17.6).

SALUM (Veja também O estágio do reino no caos, vol. 1, p. 176) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Salum, o assassino. A. Ele foi o décimo quinto governante do rei­ no do norte de Israel. B. Ele reinou por apenas um m ês(2Rsl5.13). C. Ele assassinou o rei Zacarias para tomar posse do trono (2 Rs 15.10). II. Salum, o assassinado. Ele foi morto em Samaria por Menaém, um homem muito brutal (2 Rs 15.14). D ad o s

SANGAR (Veja também O estágio dos juizes, vol. 1, p. 104) Su m ário c r o n o ló g ic o

Pai: Jabes (2 Rs 15.10). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 15.10. Citado pela última vez: 2 Reis 15.15. Significado do nome: “Recompensador” . Mencionado: três vezes. Livro da Bíblia que cita Salum: um livro (2 Reis). Cargo: rei do reino do norte de Israel. Lugar onde morreu: Samaria (2 Rs 15.14). Como foi morto: foi assassinado por Menaém (2 Rs 15.14). Detalhe importante sobre a vida de Salum: ele rei­ nou por apenas um mês (2 Rs 15.13).

I. Sangar foi o terceiro juiz mencionado no livro de Juizes (Jz 3.31). II. Ele matou 600 filisteus com uma aguilhada de bois e libertou Israel (Jz 3.31). III. Ele foi mencionado, mais tarde, por Débora e Baraque em seu cântico de vitória (Jz 5.6). D ad o s

Pai: Anate (Jz 3.31). Citado pela primeira vez na Bíblia: Juizes 3.31. Citado pela última vez: Juizes 5.6. Significado do nome: indefinido, provavelmente “Estrangeiro” , “Estranho” ou “Transeunte” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Sangar: um livro (Juizes). Cargo: soldado (Jz 3.31). Detalhe importante sobre a vida de Sangar: ele matou 600 filisteus com uma aguilhada de bois (Jz 3.31).

SALMANESERV S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Ele prendeu o rei do reino do norte de Israel. A. Salmaneser tomou o trono quando Tiglate-Pileser III morreu e tornou-se rei da Assí­ ria. B. Ele, então, invadiu Israel, depôs Oseias e o forçou a pagar pesados tributos anuais (2 Rs 17.3). C. Quando Oseias conspirou contra ele, Sal­ maneser o colocou na prisão (2 Rs 17.4). II. Ele sitiou a capital do reino do norte.

SEBA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

919

I. O ato insensato de Seba. A. Ele era um rebelde da tribo de Benjamim (2 Sm 20.1).

j G uia

de

W

illm in g ton para a

B íb lia

MÉTODO TEOLÓGICO

l

B. Ele instigou uma segunda revolta contra Davi imediatamente após o rei acabar com a revolta liderada por Absalão (2 Sm 20 .1,2 ). C. De todas as tribos, somente a tribo de Judá permaneceu verdadeira a Davi (2 Sm 20.2). D. Davi ordenou que seu comandante Joabe acabasse com a revolta de Seba (2 Sm 20.6,7). II. O ato fatal de Seba. A. Ele refugiou-se na cidade de Abel, localiza­ da ao norte do mar da Galileia, na base do monte Hermom. Essa cidade era famosa pela sabedoria de seus habitantes (2 Sm 20.14,18). B. Joabe e suas tropas cercaram Abel, mas, ao consultar um sábio ancião dentro de seus muros, ele concordou em recuar se a cida­ de entregasse a cabeça de Seba (2 Sm 20.15-21). C. Isso foi feito, e a cidade foi salva (2 Sm 20 .22 ). D ad o s

Pai: Bicri (2 Sm 20.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 20 .1. Citado pela última vez: 2 Samuel 20.22. Significado do nome: “Juramento, concerto” . Mencionado: sete vezes. Livro da Bíblia que cita Seba: um livro (2 Sa­ muel). Lugar onde morreu: nacidade de Abel (2 Sm 20.15-22). Comtrfoi morto:foi decapitado (2 Sm 20.22). Detalhe importante sobre a vida de Seba: ele lide­ rou uma revolta contra Davi (2 Sm 20.1,2).

[s I b n ã S u m á r io c r o n o l ó g ic o

Argumentando com Rabsaqué. A. Sebna foi escriba e secretário do rei Ezequias (2 Rs 18.18). B. Ele tentou em vão negociar com Rabsaqué, comandante de campo do rei Senaqueribe, quando os assírios cercaram a cidade de Je­ rusalém (2 Rs 18.26). II. Reportando a Isaías.

Sebna, juntamente com o mordomo do pa­ lácio e o escrivão oficial, relatou as más notícias para Ezequias e Isaías (2 Rs 18.37; 19.2). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 18.18. Citado pela última vez: Isaías 37.2. Significado do nome: “Jovialidade” . Mencionado: oito vezes. Livros da Bíblia que citam Sebna: dois livros (2 Reis, Isaías). Cargo: escriba (2 Rs 18.18). Detalhe importante sobre a vida de Sebna: ele era o escriba de Ezequias (Is 37.1,2).

SIQUÉM S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

A transação de Siquém. A. Siquém era um líder cananeu cujo pai, Hamor, havia vendido ao patriarca Jacó um terreno por 100 peças de prata (Gn 33.19). B. Séculos mais tarde, quando Josué entrou em Canaã, ele enterrou os ossos de José (fi­ lho de Jacó), que Israel trouxe do Egito exatamente no mesmo terreno (Js 24.32). II. A transgressão de Siquém. A. Siquém violou sexualmente Diná, irmã de Jacó (Gn 34.1,2). B. Ele, então, pediu que Hamor a buscasse pa­ ra ser sua esposa (Gn 34.3,4). III. A traição contra Siquém. A. Siquém e seus homens foram enganados pelos filhos de Jacó, que os fizeram circuncisar-se para que o casamento fosse permi­ tido (Gn 34.11-24). B. Três dias depois, quando ele e seus homens estavam recuperando-se e incapazes de defenderem-se, dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, entraram e mataram-nos como ani­ mais selvagens (Gn 34.25-29).

I.

920

D ados

Pai: Hamor (Gn 34.2). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 33. 19. Citado pela última vez: Juizes 9.28. Significado do nome: “ Ombro” . Mencionado: 15 vezes.

P erso n ag en s

Livros da Bíblia que citam Siquém: dois livros (Gênesis, Juizes). Cargo: líder tribal heveu (Gn 34.2). Lugar onde faleceu: na cidade mais tarde chama­ da de Siquém. Como foi morto: ele foi assassinado por Simeão e Levi (Gn 34.25,26). Detalhe importante sobre a vida de Siquém: ele seduziu Diná, filha de Jacó (Gn 34.1-3).

SEM

do

A

n t ig o

T est a m en t o

Livros da Bíblia que citam Sem: três livros (Gêne­ sis, 1 Crônicas, Lucas). Idade que tinha quando morreu: 600 (Gn 11.10, 11). Detalhe importante sobre a vida de Sem: ele foi um dos três filhos de Noé que deu origem a linhagem do povo judeu (1 Cr 1.24-27).

SEMAÍAS ( 1)1 Su m ário c r o n o ló g ic o

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sem e seu pai. A. Ele foi o primeiro filho de Noé, nascido quando seu pai tinha 500 anos de idade (Gn 5.32). B. Ele foi um dos oito seres humanos salvos do grande dilúvio na arca (Gn 7.13). C. Ele tinha 97 anos quando entrou na arca. D. Ele tinha 100 anos quando seu último fi­ lho, Arfaxade, nasceu, dois anos depois do grande dilúvio (Gn 11.10). E. Ele ajudou Jafé, seu irmão, a cobrir a nu­ dez de Noé depois que seu pai ficou bêba­ do (Gn 9.20-23). II. Sem e seu futuro (Gn 9.24-27). A. Depois que Noé ficou sóbrio, ele deu a se­ guinte profecia acerca de Sem: 1. Deus iria abençoá-lo e prosperá-lo pes­ soalmente. 2. Os cananeus seriam servos de seus des­ cendentes. 3. Os descendentes de Jafé compartilha­ riam de sua prosperidade. B. Sem, então, tornou-se um dos três ancestrais de todos os homens que vivem hoje, especial­ mente da raça judia (Gn 9.18,19; 11.10-27). D ados

I. A reprimenda de Semaías. Ele era um profeta de Deus que avisou o rei de Judá, Roboão, a não fazer guerra contra o rei israelita Jeroboão I (2 Cr 11.1-4). II. O arrependimento trazido por Semaías. A. Mais tarde, ele explicou que o cerco egíp­ cio contra Jerusalém foi um alerta divino e também uma punição, pois Roboão e seu povo abandonaram a Deus (2 Cr 12.1-5). B. Sua pregação trouxe um arrependimento e um respeito temporário a Jerusalém (2 Cr 12 .6 - 12 ).

III. O relato de Semaías. Ele escreveu um livro sobre o reinado de Roboão (2 Cr 12.15). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 12.

22 . Citado pela primeira vez: 2 Crônicas 12.15. Significado do nome: “Jeová ouviu” . Mencionado: cinco vezes. Livros da Bíblia que citam Semaías (1): dois livros (1 Reis, 2 Crônicas). Cargo: profeta (2 Cr 12.15). Detalhe importante sobre a vida de Semaías (1): ele tinha o cargo de primeiro profeta do rei Roboão (1 Rs 12.22-24).

Pai: Noé (Gn 5.32). Filhos: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã (Gn

SEMAÍAS (2),

10 .2 2 ).

Irmãos: Cam e Jafé (Gn 5.32). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 5.32. Citado pela última vez: 1 Crônicas 1.24. Significado do nome: “ O honrado” . Mencionado: 18 vezes. 921

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Semaías, o profeta corrupto. A. Ele era um falso profeta de Judá que foi le­ vado ao cativeiro nos dias de Jeremias, o verdadeiro profeta (Jr 29.24).

Guia de W illm in g to n para

aBíb lia !=

MÉTODO TEOLÓGICO

B. Ele escreveu uma mensagem falsa da Babi­ lônia para o sumo sacerdote judeu, Sofonias, e outros sacerdotes (Jr 29.24-28). 1. Ele disse que Deus afastou Jeremias e queria que Sofonias se tornasse primei­ ro profeta. 2. Ele disse que Jeremias deveria ser colo­ cado na prisão. 3. Ele disse que o cativeiro da Babilônia seria muito curto. II. Semaías, o profeta condenado. Deus instruiu Jeremias a responder escre­ vendo uma carta para os judeus que já estavam em cativeiro na Babilônia (Jr 29.29-32): A. Informando-os de que Semaías era um pro­ feta falso e mentiroso. B. Profetizando que Semaías e sua semente se­ riam arrancados por ensinarem rebelião contra Deus. D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Jeremias 29.24. Citado pela última vez: Jeremias 29.32. Significado do nome: “Jeová ouviu” . Mencionado: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Semaías (2): um livro (Je­ remias). Cargo: profeta (Jr 29.31). Lugar onde nasceu: Judá. Lugar onde faleceu: Babilônia. Detalhe importante sobre a vida de Semaías (2): ele era um falso profeta que profetizou que o cativeiro da Babilônia duraria apenas dois anos.

SIMEI S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Simei no reinado de Davi. A. A malícia demonstrada contra Davi. 1. Ele era parente do rei Saul (2 Sm 16.5). 2. Ele amaldiçoou Davi e jogou pedras nele quando o rei estava fugindo da re­ belião liderada por Absalão (2 Sm 16.5,6,13). 3. Ele falsamente acusou Davi de um massacre contra a casa de Saul e ale­ gou que a revolta de Absalão era na 922

verdade uma punição enviada por Deus (2 Sm 16.7,8). B. A misericórdia que recebeu de Davi. 1. Davi recusou os pedidos de seus solda­ dos de matar Simei dessa vez (2 Sm 16.9-12). 2. Depois que o rei esmagou a revolta de Absalão, ele novamente se encontrou com Simei, que agora implorava por sua vida (2 Sm 19.16-20). 3. Novamente, sob as objeções de seus homens, Davi poupou a vida de Simei (2 Sm 19.22,23). 4. Mais tarde, entretanto, em seu leito de morte, Davi alertou Salomão, seu filho, sobre a traição de Simei (1 Rs 2.8,9). II. Simei no reinado de Salomão. A. Sua desobediência. 1. Salomão alertou Simei a não sair de Je­ rusalém, sob pena de morte. Simei con­ cordou (1 Rs 2.36-38). 2. Três anos depois, entretanto, Simei desconsiderou esse comando e foi à Filístia buscar alguns servos fugitivos (1 Rs 2.39,40). B. Sua destruição. Ao retornar, Simei foi morto por ordem do rei Salomão (1 Rs 2.41-46). D ados

Pai: Gera (2 Sm 16.5). Ancestral importante: Saul (2 Sm 16.5). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 16.5. Citado pela última vez: 1 Reis 2.44. Significado do nome: “Jeová ouviu” . Mencionado: 18 vezes. Livros da Bíblia que citam Simei: dois livros (2 Samuel, 1 Reis). Lugar onde faleceu: Jerusalém (1 Rs 2.41-46). Como foi morto: ele foi executado por ordem do rei Salomão (1 Rs 2.46). Detalhe importante sobre a vida de Simei: ele amaldiçoou Davi quando o rei recuou duran­ te a rebelião de Absalão (2 Sm 16.5-13).

SIFRÁ S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sifrá e Puá (Êx 1.15,16).

P erso n ag en s

Essas duas corajosas mulheres eram partei­ ras, que receberam ordem do Faraó egípcio de matar todos os bebês hebreus do sexo mascu­ lino assim que nascessem. II. Sifrá e Deus (Êx 1.17-21). A. Sua convicção. Ela temia a Deus e recusava-se a seguir o comando do Faraó. B. Sua recompensa. Deus abençoou-a grandemente, dando-lhe filhos.

[SEOM S u m á r io c r o n o l ó g ic o

A

n t ig o

T est a m en t o

C. Moisés, então, deu as terras de Seom às tri­ bos de Gabe, Rúben e à meia-tribo de Manassés (Nm 32.33). S u m á r io t e o l ó g ic o

I.

Esse evento teve uma ampla influência sobre Is­ rael e as nações vizinhas. A. Moisés referiu-se a esse evento em seu dis­ curso final, lembrando os líderes israelitas de que Seom[...] não nos quis deixar passar

por ele, porquanto o SENHOR, teu Deus, endurecera o seu espírito e fizera obstinado o seu coração, para to dar na tua mão (Dt

D ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 1.15. Citada pela última vez: Êxodo 1.15. Significado do nome: “ Bonita” . Mencionada: uma vez. Livro da Bíblia que cita Sifrá: um livro (Êxodo). Cargo: parteira (Êx 1.15). Detalhe importante sobre a vida de Sifrá: ela te­ mia a Deus e recusava-se a matar os bebês hebreus do sexo masculino no Egito (Êx 1.17).

do

2.30). B. A prostituta Raabe ouviu falar dele (Js 2 .10 ).

C. Os pagãos gibeonitas referiram-se a ele (Js 9.10). D. O juiz Jefté fez menção a ele (Jz 11.19). II. O evento ainda era uma memória significativa séculos depois. A. Os levitas falaram sobre ele em oração nos dias de Neemias (Ne 9.22). B. O salmista chama-nos a atenção para ele (SI 135.11; 136.19). C. Jeremias escreveu sobre ele (Jr 48.45). D ados

I. O tolo ataque de Seom. A. O pedido. 1. Seom era um rei amonita que ocupou as terras ao norte de Moabe, no lado leste do rio Jordão na época da marcha do Êxodo (Nm 21.21,26). 2. Josué abordou-o, dizendo: Deixa-me

passar pela tua terra; não nos desvia­ remos pelos campos nem pelas vi­ nhas, e as águas dos poços não beberemos; iremos pela estrada real até que passemos os teus termos (Nm

Citado pela primeira vez: Números 21.21. Citado pela última vez: Jeremias 48.45. Significado do nome: “ Grande, corajoso” . Mencionado: 37 vezes. Livros da Bíblia que citam Seom: oito livros (Nú­ meros, Deuteronômio, Josué, Juizes, 1 Reis, Neemias, Salmos, Jeremias). Cargo: rei amorreu (Nm 21.21). Detalhe importante sobre a vida de Seom: ele re­ cusou o pedido de Israel de passar por suas ter­ ras durante a marcha do Êxodo (Nm 21.23).

2 1 .2 2 ).

B. A recusa (Nm 21.23). II. O ataque fatal de Seom. A. Israel contra-atacou e derrotou Seom completamente, ocupando Hesbom, a capital, e todo o seu reino (Nm 21.2426). B. Essa completa destruição trazida sobre Se­ om por Israel deu à luz a um antigo provér­ bio (Nm 21.27,28). 923

SIMEÃO; S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Simeão, o sem coração. A. Sua retaliação. 1. Ele foi o segundo filho de Jacó e Leia (Gn 29.33). 2. Ele casou-se com uma mulher cananeia (Gn 46.10).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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D. Sísera foi atraído para uma batalha com o comandante israelita Baraque, que tinha dez mil soldados (Jz 4.6-10). E. Ele foi, então, completamente dispersado por Baraque na base do monte Tabor (Jz 4.15). II. Ele foi destruído por Jael, uma dona de casa. A. Sísera escapou a pé da batalha e refugiou-se na tenda de uma mulher quenita cha­ mada Jael (Jz 4.17,18). B. Depois de alimentá-lo e esperar que dor­ misse, Jael matou Sísera cravando uma es­ taca de tenda em sua têmpora (Jz 4.21). C. Depois disso, Baraque e a profetiza Débo­ ra escreveram um cântico de adoração a Deus que retratava a derrota e morte de Sí­ sera (Jz 5.20-30).

3. Ele e seu irmão mais novo, Levi, mata­ ram alguns pagãos indefesos, que fo­ ram enganados por eles e que se circuncidaram, a fim de vingar a sedução se­ xual de sua irmã (Gn 34.25). B. Sua reprimenda. 1. Jacó, seu pai, mais tarde, repreendeu Levi e Simeão duramente por esse ato brutal (Gn 34.30). 2. Em seu leito de morte, anos depois, Ja­ có lembrou os dois de sua cruel ação (Gn 49.5). II. Simeão, o refém. Ele foi mantido como refém por José na pri­ meira viagem que os dez irmãos fizeram para comprar comida no Egito (Gn 42.24). D ado s

Pai: Jacó (Gn 35.22,23). Mãe: Leia (Gn 35.22,23). Esposa: uma mulher cananeia (Gn 46.10). Filhos: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul (Gn 46.10). Irmãos: irmãos completos: Rúben, Levi, Judá, Issacar e Zebulom (Gn 35.22,23); meios-irmãos: losé, Benjamim, Dã, Naftali, Gade, Aser (Gn 35.24). Irmã: Diná (Gn 30.21). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 29.33. Citado pela última vez: Êxodo 6.15. Significado do nome: “ Ouvindo” . Mencionado: 13 vezes. Livros da Bíblia que citam Simeão: dois livros (Gênesis, Êxodo). Lugar onde nasceu: Mesopotâmia. Detalhe importante sobre a vida de Simeão: ele foi o segundo filho de Jacó, que ajudou a matar alguns pagãos circuncidados (Gn 34.25-29).

S u m á r io t e o l ó g ic o

I. O profeta Samuel mencionou esse evento em seu discurso de despedida à nação de Israel (1 Sm 12.9). II. O salmista Asafe referiu-se a esse evento (SI 83.9). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Juizes 4.2. Citado pela última vez: Salmo 83.9. Significado do nome: desconhecido. Mencionado: 19 vezes. Livros da Bíblia que citam Sísera: três livros (Jui­ zes, 1 Samuel, Salmos). Cargo: comandante militar cananeu (Jz 4.2). Lugar onde faleceu: dentro de uma tenda (Jz 4.21,22). Como foi morto: sua cabeça foi atravessada por uma estaca de tenda (Jz 4.21,22). Detalhe importante sobre a vida de Sísera: ele foi atacado e derrotado por Baraque e Débora (Jz 4.14-16).

rsISERA] S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Ele foi derrotado pelo soldado Baraque. A. Sísera era comandante do exército de Jabim, um rei cananeu (Jz 4.2). B. Ele tinha 900 carros de ferro ao seu dispor (Jz 4.3). C. Suas tropas oprimiram Israel por 20 anos (Jz 4.3)

SALOMÃO (Veja também O estágio do reino em união, vol. 1, p. 132) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Os doces anos de Salomão. A. Escolhido por Deus. 1. Ele era o segundo filho de Davi e Bate-Seba (2 Sm 12.24). 924

P erso n ag en s

2. Seu filho (cujo nome não é menciona­ do) morreu na infância como forma de punição pelo pecado de adultério dos pais (2 Sm 12.15-18). 3. Salomão também era chamado de Jedidias, que significa “amado do Senhor” . 4. Mesmo antes de Davi conhecer e casar-se com Bate-Seba, Deus já havia reve­ lado ao rei diversas profecias sobre seu filho que nasceria (2 Sm 7.12-16). a. Ele (não Davi) construiria o templo de Deus. b. Haveria um relacionamento de pai e filho entre Deus e Salomão. c. A misericórdia de Deus não se apartaria de Salomão como fez com Saul. d. Por meio de Salomão, o reino de Davi se estabeleceria para sempre. B. Desafiado por Davi. 1. As palavras de Davi a seus súditos. Davi ordenou que toda a nação aju­ dasse Salomão. a. Os estranhos em Israel (1 Cr 22.2,5). b. Os príncipes de Israel (1 Cr 22.1719). c. Os líderes religiosos, militares, po­ líticos e financeiros de Israel (1 Cr 28.1-8). 2. As palavras do rei para seu filho (1 Rs 2.2; 1 Cr 22.11-13; 28.9,20). 3. Juntamente com essas desafiadoras pa­ lavras para Salomão. Davi fez uma apresentação e ofereceu uma oração. a. A apresentação. Ele deu a Davi a planta do tem­ plo que Deus lhe deu (1 Cr 28.1119). b. A oração (1 Cr 29.19). II. O triunfo de Salomão. A. Suas duas unções. 1. A primeira unção (1 Cr 23.1). 2. A segunda unção (1 Rs 1.39; 1 Cr 29.22). Essa segunda unção, ordenada por Davi quando estava morrendo e execu­ tada pelo sumo sacerdote Zadoque e pelo profeta Natã, aconteceu para contrariar a tentativa de golpe de Adonias (meio-irmão de Salomão) para roubar o trono. 925

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Seus quatro adversários. Depois que o reinado de Salomão foi estabelecido de maneira firme, ele achou necessário punir quatro inimigos que repe­ tidamente demonstraram ter um espírito rebelde. 1. Adonias. Ele foi executado por sua tentativa de casar com Abisague, última concu­ bina de Davi. Isso foi visto por Salo­ mão como a primeira tentativa de Ado­ nias de tomar o trono (1 Rs 2.13-25). 2. Abiatar. Ele foi banido do sacerdócio por unir-se a Adonias na primeira revolta (1 Rs 2.26,27). 3. Joabe. O antigo líder militar de Davi foi executado por ter parte na rebelião e por crimes passados (1 Rs 2.28-34). 4. Simei. Esse rebelde, que já havia amaldiço­ ado Davi, foi executado por desobede­ cer às regras de sua liberdade condicio­ nal (1 Rs 2.36-46). III. O talento de Salomão. A. Pedindo esse talento para Deus (1 Rs 3.49; 2 Cr 1.3-10). 1. No início do seu reinado, Salomão foi à cidade de Gibeão, onde estava locali­ zado o tabernáculo, para sacrificar. 2. Ele ofereceu mil ofertas de holocausto no altar de cobre e falou aos líderes de Israel reunidos. 3. Foi em Gibeão, que Deus falou com Sa­ lomão, prometendo dar ao rei tudo que ele quisesse. 4. Salomão respondeu pedindo a Deus um coração sábio e com discernimento (1 Rs 3.9). B. Recebendo esse talento de Deus (1 Rs 3.10-15; 2 Cr 1.11,12). 1. Deus prometeu a Salomão que seu pe­ dido por sabedoria seria atendido. Na verdade, ele tornou-se o homem mais sábio que já viveu. 2. Deus também daria ao rei honras e ri­ quezas. C. Revelando esse talento de Deus (1 Rs 3.1628).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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1. Salomão logo teve a oportunidade de revelar seu dom de sabedoria quando duas prostitutas apareceram diante dele. 2. Ambas moravam na mesma casa e am­ bas haviam dado à luz a filhos, mas um deles havia morrido. 3. Cada uma delas alegou que a criança que estava viva era seu filho. 4. Salomão sugeriu dividir o bebê com uma espada e dar metade para cada mãe. 5. Uma prostituta concordou, mas a outra ficou tão aterrorizada com essa sugestão que estava disposta a desistir de dizer que era a mãe para que o bebê fosse salvo. 6. Salomão rapidamente deu o bebê a es­ ta mulher, concluindo precisamente que ela era a verdadeira mãe. 7. A fama do rei rapidamente cresceu após essa decisão. IV. O absoluto e tranqüilo reino de Salomão. A. A fonte desse reino (1 Rs 2.12; 1 Cr 29.25; 2 Cr 1.1). B. A extensão desse reino. Ele reinou desde o rio Eufrates a leste até o Mediterrâneo a oeste, as fronteiras do Egito ao sul até as fronteiras do Líbano ao norte (1 Rs 4.21,24). C. A natureza desse reino (1 Rs 4.20,24,25). D. Os oficiais escolhidos durante esse reino. 1. 11 líderes de gabinete para assuntos políticos (1 Rs 4.1-6). 2. 12 homens fundamentais, um de cada tribo, para serem responsáveis pelos estoques de comida (1 Rs 4.7-19). 3. Jeroboão, para governar as tribos de Efraim e Manassés (1 Rs 11.28). V. O templo de Salomão. A. A preparação. 1. Os empreiteiros para o templo. Salomão escolheu dois homens pa­ ra supervisionarem a construção do templo de forma geral. Os dois tinham o mesmo nome, Hirão. Um deles era rei e o outro era artífice, a. Hirão o rei (1 Rs 5.1-12; 2 Cr 2.110 ).

(1) Ele era rei de Tiro. (2) Ele providenciou cedros e faias do Líbano. 926

(3) Como retomo por seus servi­ ços, Salomão enviou-lhe um pagamento anual de 100 mil sacas de tribo e 110 galões de puro óleo. (4) Hirão também ajudou a cons­ truir uma casa para Salomão. (5) Sete anos depois da construção de tempo e do palácio real, Sa­ lomão deu 20 cidades da terra da Galileia para o rei Hirão co­ mo pagamento final por todo o cedro, cipreste e ouro ofereci­ dos para essas duas casas (1 Rs 9.10,11). (6) Hirão, entretanto, por algum motivo, não estava satisfeito com essas cidades, chamando-as de Cabul, que significa “ter­ ra assolada” (l Rs 9.12-14). b. Hirão, o artífice (1 Rs 7.13,14; 2 Cr 2.14). (1) Ele também era de Tiro. (2) Ele era metade judeu, filho de uma viúva da tribo de Naftali. (3) Esse Hirão era cheio de sabedo­ ria, e de entendimento(\ Rs 7.14). (4) Ele era muito habilidoso em trabalhar com outro, prata, bronze, ferro, pedra, madeira e linho. 2. A localização do templo. Ele foi construído no topo do monte Moriá, na eira que Davi havia adquirido de um jebuseu chamado Ornã (2 Cr 3.1). 3. O tempo envolvido na construção do templo. a. Ela começou no segundo dia do se­ gundo mês do quarto ano do reina­ do de Salomão (2 Cr 3.2). b. Isso foi 480 anos depois do êxodo de Israel do Egito (1 Rs 6.1). c. Foi finalizado sete anos e meio de­ pois (1 Rs 6.37,38). 4. Os trabalhadores contratados para o templo. a. Salomão incluiu muitos cananeus não judeus que viviam na terra (2 Cr 2.17,18): 70 mil trabalhadores,

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80 mil lenheiros e 3 mil e seiscentos supervisores, b. Além desses, ele contratou 30 mil trabalhadores israelitas (1 Rs 5.15,16). A dedicação. 1. Salomão trouxe para o templo todos os objetos de ouro e prata que seu pai, Davi, lhe dera (1 Rs 7.51; 2 Cr 5.1). 2. Ele reuniu os líderes espirituais de Israel, e juntos carregaram a arca do concerto até o templo (1 Rs 8.1-11; 2 Cr 5.2-14). A explicação. Salomão recontou, diante do povo, as pessoas e o propósito associados à constru­ ção do templo (1 Rs 8.12-21; 2 Cr 6.1-11). 1. As pessoas envolvidas. a. Davi desejava construir o templo. b. Salomão, entretanto, foi escolhido para construí-lo. 2. O propósito envolvido. Era servir de abrigo e habitação pa­ ra a arca do concerto. A súplica. Salomão ajoelhou-se diante do altar em uma plataforma de bronze de dois metros de altura, diante de toda a multidão, e le­ vantou as mãos para o céu. Sua oração consistia de uma retrospectiva e um pedido (1 Rs 8.22-53; 2 Cr 6.12-42). 1. A retrospectiva. Ele reconheceu a fidelidade, a mise­ ricórdia e a onipresença de Deus. 2. O pedido. Que a presença do templo faça com que Israel busque a proteção, justiça e perdão de Deus nas seguintes áreas: a. Quando um juramento for feito no altar. b. Em tempos de derrota. c. Em tempos de seca, fome e pestilên­ cia. d. Ao mostrar bondade ao estrangeiro. e. Na hora da batalha. f. Em época de cativeiro. A consagração. No final da oração, o rei consagrou a Deus uma oferta em duas partes. 1. Ele ofereceu o povo como sacrifício vi­ vo a Deus (1 Rs 8.55-61). 927

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2. Ele ofereceu alguns animais como ofer­ ta de holocausto a Deus. Isso consistia de 22 mil vacas e 120 mil ovelhas (1 Rs 8.62-64). F. A manifestação. Nessa altura, Deus interveio de forma sobrenatural, demonstrando a aprovação divina do templo de Salomão (2 Cr 7.1,2). G. A celebração (2 Cr 7.3,8-10). VI. O tesouro de Salomão (1 Rs 10.23). A. A natureza de sua riqueza. Salomão, aparentemente, possuía gran­ des quantidades de, praticamente, todos os objetos preciosos da terra. Incluindo: 1. O mais puro ouro e prata. a. Ouro (1 Rs 10.10,11,22; 2 Cr 9.10,14,21,24). b. Prata (1 Rs 10.22; 2 Cr 9.14,21,24). 2. Pedras preciosas de todos os tipos (1 Rs 10.10,11; 2 Cr 9.10). 3. Belas e perfumadas madeiras de almugue, que usou para fazer harpas e saltérios (1 Rs 10.11,12; 2 Cr 9.10,11). 4. Especiarias raras (1 Rs 10.10,11,25; 2 Cr 9.24). 5. Marfim (1 Rs 10.22; 2 Cr 9.21). 6. As melhores roupas e armaduras (1 Rs 10.25; 2 Cr 9.24). 7. Linho (2 Cr 1.15). 8. Muitas comidas exóticas (1 Rs 4.22,23; 10.5). 9. Animais e pássaros importados. a. Bugios (1 Rs 10.22; 2 Cr 9.21). b. Pavões (1 Rs 10.22; 2 Cr 9.21). 10. Cavalos. a. Salomão teve 40 mil (ou 4 mil?) es­ trebarias de cavalos (1 Rs 4.26; 2 Cr 9.25). b. Ele também comandava 1400 car­ ros e 12 mil cavaleiros (1 Rs 10.26; 2 Cr 1.14). c. Muitos desses cavalos foram trazi­ dos do Egito (1 Rs 10.28; 2 Cr 1.16; 9.28). 11. Mulas (1 Rs 10.25; 2 Cr 9.24). B. A fonte de suas riquezas. Salomão recebia suas vastas riquezas de, pelo menos, seis fontes. 1. Das naus do rei Hirão (1 Rs 10.11,22; 2 Cr 9.19,21).

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2. De uma taxa anual dos israelitas (1 Rs 10.14; 2 Cr 9.13). 3. Da rainha de Sabá (1 Rs 10.2; 2 Cr 9.1). 4. De vários comerciantes e mercantes (1 Rs 10.15; 2 Cr 9.14). 5. De vários reis estrangeiros (1 Rs 10.24,25; 2 Cr 9.23,24). 6. Da venda de cavalos e carros (1 Rs 10.29; 2 Cr 1.17). C. A aplicação de sua riqueza. Em que e para que Salomão usou sua vasta riqueza? 1. A aplicação no palácio. a. Os manjares envolvidos A exigência diária de Salomão somente para seus funcionários era altíssima (1 Rs 4.22,23). (1) Farinha refinada: 150 alquei­ res. (2) Alqueires de alimento: 300. (3) Dez vacas gordas; 20 vacas do pasto; 100 ovelhas. (4) Animais do campo variados, incluindo veados, cabras monteses, corços e aves cevadas. b. A majestade envolvida (1 Rs 10.1621; 2 Cr 9.15-19). (1) Salomão fez 200 peças de ar­ maduras de ouro e 300 escudos de ouro, que mantinha em seu palácio, no hall do bosque do Líbano. (2) Ele construiu um enorme trono de marfim e cobriu-o com ouro puro. Ele tinha seis degraus, um apoio redondo com encos­ tos para braço e um leão de ca­ da lado. Além disso, havia dois leões em cada degrau. Esse era de fato o trono mais esplêndi­ do de todo o mundo. (3) Todos os copos e cálices do rei eram feitos de ouro puro, assim como os móveis de sua sala do bosque do Líbano. 2. Seu uso público. Durante seu reinado de 40 anos, Salomão fez com que a prata e o ouro fossem abundantes como pedras na rua e a cara madeira de cedro era usada 928

como o sicômoro comum (1 Rs 10.27; 2 Cr 1.15; 9.20,27). VIL O testemunho de Salomão. A brilhante aplicação das riquezas e sabedo­ ria do rei foi universalmente conhecida e reco­ nhecida. A. Publicamente reconhecida. Ele distinguiu-se das seguintes formas: 1. Jurisprudência (1 Rs 3.16-28). 2. Administração (1 Rs 4.1-19; 11.27, 28). 3. Arquitetura e engenharia. Isso foi visto no templo e no seu magnífico palácio. 4. Construção. a. Ele construiu as cidades de Hazor, Megido e Gezer (1 Rs 9.15). b. Ele também construiu cidades por vários motivos (1 Rs 9.19). (1) Para armazenar grãos. (2) Para guardar seus carros. (3) Para sua cavalaria e conduto­ res de carro. (4) Para fins de refúgio. 5. Empreendedorismos comerciais. a. Ele tinha um porto em Eziom-Geber, próximo a Elate no mar Ver­ melho, na terra de Edom, onde construiu naus (1 Rs 9.26-28). b. Sua frota mercante tinha parceria com as naus do rei Hirão (1 Rs 10.22 ). 6. Florestamento (1 Rs 4.33). 7. Zoologia (1 Rs 4.33). 8. Música e poesia (1 Rs 4.32). 9. Literatura (1 Rs 4.32). 10. Drama e escrita dramática - Cântico dos Cânticos. 11. Filosofia - Eclesiastes. 12. Aconselhamento e psicologia - Provér­ bios. B. Privativamente reconhecido. Salomão foi visitado pela rainha de Sa­ bá (1 Rs 10.1-13; 2 Cr 9.1-12). 1. O motivo de sua visita. Ela veio descobrir se Salomão era de fato tão grande quanto ela havia ou­ vido. A rainha o testaria com questões difíceis. 2. A revelação durante a sua visita.

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a. Ela ouviu a sabedoria de Salomão construiu um templo no monte b. Ela viu a riqueza de Salomão. das Oliveiras para esse ídolo). 3. O resultado de sua visita. (4) Moloque, o deus dos filhos de A rainha concluiu que a grandeza Amom. de Salomão ultrapassava e muito tudo C. As conseqüências dos seus pecados. aquilo de que ela já havia ouvido falar 1. Deus profetizou uma guerra civil imi­ . As transgressões de Salomão. nente (1 Rs 11.9-13). A. O alerta contra seus pecados. a. Boa parte do reino de Salomão se­ O próprio Deus havia aparecido para o ria tirada de seu sucessor e dado rei com uma promessa e um aviso (1 Rs para outro. 9.2-9). b. Apenas as tribos de Judá e Benja­ 1. A promessa. mim seriam deixadas para sua fa­ a. Deus honraria o templo. mília governar. b. Ele estabeleceria o reino. c. Por Davi, entretanto, isso não acon­ c. Ele perdoaria pecados confessados. teceria até a morte de Salomão. 2. O aviso. 2. Deus consentiu com uma agitação civil a. Por pecados inconfessos, Ele des­ (1 Rs 11.14-40), permitindo três ad­ truiria o templo de Israel. versários para Salomão. b. Por pecados inconfessos, Ele depor­ a. Hadade, o Edomita. taria o povo de Israel. Ele era um membro da família B. A causa dos seus pecados (1 Rs 11.4). real de Edom que fugira do Egito 1. A poligamia envolvida. para escapar da morte nas mãos de a. Ele tinha 700 esposas e 300 concu­ Davi durante uma guerra entre as binas (1 Rs 11.3). duas nações. b. Essas mulheres foram tomadas de b. Rezom. Moabe, Amom, Edom, Sidom e da Ele era o líder de uma gangue de terra dos heteus (1 Rs 11.1,2). bandidos e montou sua base em 2. O paganismo envolvido. Damasco. a. Seu primeiro casamento foi com a c. Jeroboão. filha do Faraó (1 Rs 3.1). (1) Ele foi o governante, escolhido b. Aparentemente, foi um casamento por Salomão, de Efraim e Ma­ político arranjado. nassés e também fugiu para o c. A mulher não era crente, pois Salo­ Egito. mão mais tarde construiu uma casa (2) O rei tentou matar Jeroboão separada para ela, longe da área do ao descobrir que esse era o ho­ templo, para que ela não o profa­ mem a quem Deus daria boa nasse (1 Rs 9.24; 2 Cr 8.11). parte do reino de Salomão. d. Ele também construiu vários tem­ (3) Jeroboão continuou a exercer plos para suas esposas pagãs usa­ influência sobre dez das 12 tri­ rem para queimar incenso e sacrifi­ bos de Israel mesmo estando car para seus deuses (1 Rs 11.8). no Egito. e. Por fim, Salomão cometeu a pior transgressão quando ele mesmo S u m á r io t e o l ó g ic o buscou esses terríveis ídolos. O rei I. Josias referiu-se a Salomão durante a sua gran­ adorou os seguintes (1 Rs 11.5,7): de celebração da Páscoa (2 Cr 35.3,4). (1) Astarote, deusa dos sidônios. II. Neemias repreendeu alguns judeus de sua épo­ (2) Milcom, o perverso e maligno ca que se casaram com mulheres pagãs, lemdeus dos amonitas. brando-lhes de como Salomão havia permitido (3) Quemos, o depravado deus de que esse terrível pecado destruísse seu testemu­ moabe (Salomão chegou a nho de Deus (Nm 13.25-27). 929

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III. Mateus incluiu o nome de Salomão em sua ge­ nealogia real que leva a Cristo (Mt 1.6,7). IV. Jesus referiu-se a Salomão em duas ocasiões importantes. A. Para enfatizar a fidelidade de Deus (Mt 6.28-30). B. Para enfatizar a infidelidade de Israel (Mt 12.42). V. Estêvão referiu-se a Salomão durante sua defe­ sa diante do Sinédrio (At 7.47). D ados

Pai: Davi (2 Sm 12.24). Mãe: Bate-Seba (2 Sm 12.24). Esposa: Naamá (entre muitas outras) (1 Rs 11.3; 14.21). Filho: R oboão(l Rs 14.21). Irmãos: irmãos: Simeia, Sobabe e Natã (1 Cr 3.5); meios-irmãos: Amnom, Daniel (também cha­ mado de Quileabe), Absalão, Adonias, Sefatias, Itreão, Ibar, Elisua, Elifelete, Nogá, Nefegue, Jafia, Elisama, Eliada e Elifelete (2 Sm 3.2-5; 5.13-16; 1 Cr 3.1-8; 14.3-5). Irmã: meia-irmã: Tamar (2 Sm 13.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 5.14. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 7.47. Significado do nome: “Paz” . Mencionado: 297 vezes. Livros da Bíblia que citam Salomão: 14 livros (2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crôni­ cas, Neemias, Salmos, Provérbios, Cântico dos Cânticos, Jeremias, Mateus, Lucas, João, Atos dos Apóstolos). Cargo: rei de Israel. Lugar onde nasceu: Jerusalém (2 Sm 5.14). Lugar onde faleceu: Jerusalém (1 Rs 11.43). Detalhe importante sobre a vida de Salomão: ele foi o homem mais sábio do mundo (1 Rs 3.11,12).

Deus o matou por causa de sua perver­ sidade (Gn 38.6,7). 2. O segundo esposo. Ela ficou viúva pela segunda vez quando Onã, irmão mais novo de Er, com quem se casou, também foi morto por Deus (Gn 38.8-10). B. Seu sogro, Judá, mentiu para ela, prome­ tendo que, quando chegasse à maioridade, seu terceiro filho, Selá, seria seu esposo (Gn 38.11-13). II. Seu disfarce. A. Entretanto, ao perceber que Judá não man­ teria sua palavra, Tamar disfarçou-se de prostituta e atraiu-o para sua tenda, a fim de cometer imoralidades sexuais (Gn 38.12-16). B. Como pagamento, ela ficou com o seu se­ lo, lenço e cajado (Gn 38.17,18). C. Três meses depois, ao descobrir que ela es­ tava grávida, Judá mandou queimá-la até a morte (Gn 38.24). III. Sua defesa. Depois que ela mostrou o selo e o cajado que pertenciam ao pai do seu filho que ainda não nascera, Judá, envergonhado e arrependi­ do, confessou seu pecado e cancelou sua puni­ ção (Gn 38.25,26). IV. Seu parto. Tamar deu à luz gêmeos, Perez e Zerá (Gn 38.27-30). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Tamar tornou-se ancestral de Acã (provavel­ mente por intermédio de seu filho Zerá), o re­ belde dos dias de Josué (1 Cr 2.7; 4.1). II. Por intermédio de seu primogênito Perez, ela tornou-se ancestral de Davi e Cristo. A. Ancestral de Davi (Rt 4.18). B. Ancestral de Cristo (Mt 1.3). D ados

TAMAR (1) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua aflição. A. Ela tornou-se viúva de dois esposos. 1. O primeiro esposo. Tamar casou-se com Er, o filho mais velho de Judá, e tornou-se viúva quando 930

Esposos: Er e Onã (Gn 38.6-10). Filhos: Perez e Zerá (Gn 38.27-30). Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 38.6. Citada pela última vez: Mateusl.3. Significado do nome: “Palma” . Mencionada: sete vezes. Livros da Bíblia que citam Tamar (1): quatro li­ vros (Gênesis, Rute, 1 Crônicas, Mateus).

P erso n ag en s

Detalhe importante sobre a vida de Tamar (1): ela era nora de Judá, que teve filhos gêmeos com ele (Gn 38.12-30).

TAMAR (2)

do

A

n t i g o T e s t a m en t o

A. Tera deixou Ur dos caldeus, levando com ele Abraão, Sara e Ló (seu neto), e mudou-se para a cidade de Harã. Ele viveu nela até o fim da vida, vivendo até os 205 anos (Gn 11.31-22). B. Ele é mencionado na genealogia de Cristo (Lc 3.34).

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Ela foi atacada por Amnom, seu meio-irmão. A. Tamar era a bela filha do rei Davi (2 Sm 13.1). B. Ela era irmã de Absalão (2 Sm 13.22). C. Ela foi estuprada e depois rejeitada por seu meio-irmão, Amnom (2 Sm 13.6-18). II. Ela foi vingada por Absalão, seu irmão. A. Absalão, depois, matou Amnom por seus crimes contra Tamar (2 Sm 13.28,29). B. Tamar tornou-se uma mulher amargurada e desolada (2 Sm 13.20). D ados

Pai: Davi (2 Sm 13.1). Mãe: Maaca (2 Sm 3.3; 13.1). Irmãos: irmão: Absalão (2 Sm 13.1); meio-irmão: Amnom (2 Sm 3.2). Citada pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 13.1. Citada pela última vez: 1 Crônicas 3.9. Significado do nome: “Palma” . Mencionada: 14 vezes. Livros da Bíblia que citam Tamar (2): dois livros (2 Samuel, 1 Crônicas). Detalhe importante sobre a vida de Tamar (2): ela era filha de Davi, que foi estuprada pelo meio-irmão, Amnom (2 Sm 13.1-19).

TERA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Tera, o pai. A. Ele teve duas esposas, três filhos e uma fi­ lha (Gn 11.26; 20.12). B. Abraão nasceu de sua primeira esposa, e Sara, da segunda, fazendo deles meios-irmãos (Gn 20.12). C. Rebeca era sua bisneta (Gn 22.23). II. Tera, o pagão. Certa vez, ele adorou ídolos na Mesopotâmia (Js 24.2). III. Tera, o peregrino. 931

D ados

Pai: Naor (Gn 11.24). Esposas: Duas esposas (Gn 11.26; 20.12). Filhos: Abraão, Naor e Harã (Gn 11.26). Filha: Sara (Gn 20.12). Citado pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 11.24. Citado pela última vez: Lucas 3.34. Significado do nome: “Transformando, duração” . Mencionado: dez vezes. Livros da Bíblia que citam Tera: quatro livros (Gênesis, Josué, 1 Crônicas, Lucas). Lugar onde morreu: Harã (Gn 11.32). Idade que tinha quando morreu: 205 (Gn 11.32). Detalhe importante sobre a vida de Tera: ele era pai de Abraão e Sara (Gn 11.26; 20.12).

TIGLATE-PILESERIII S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Tiglate-Pileser e Acaz,rei de Judá (2 Rs 16.7-10). A. A mensagem de Acaz (2 Rs 16.7-9). 1. Esse poderoso rei assírio era também conhecido como Pul (2 Rs 15.19; 1 Cr 5.26). 2. Acaz enviou mensageiros para Tiglate, implorando pela ajuda do rei assírio con­ tra o exército sírio, que estava atacando. B. O encontro com Acaz. Após a batalha, Acaz foi apressada­ mente para Damasco e se encontrou com Tiglate. II. Tiglate-Pileser e Menaém, rei do reino do nor­ te de Israel. Ele invadiu Israel durante o reinado de Me­ naém, mas foi comprado com uma propina de mil talentos de prata (2 Rs 15.18,19). III. Tiglate-Pileser e Peca, rei do reino do norte de Israel (2 Rs 15.28,29). A. Durante seu reinado, Tiglate atacou e le­ vou muitos habitantes das dez tribos em cativeiro para a Assíria.

G uia

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B íb lia r

MÉTODO TEOLÓGICO

B. Quando Tiglate morreu, seu sucessor foi Salmaneser V. D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 15.19. Citado pela última vez: 2 Crônicas 28.20. Significado do nome: “Minha confiança é o filho de Esharra” . Mencionado: nove vezes. Livros da Bíblia que citam Tiglate-Pileser Dl: três livros (2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas). Cargo: rei da Assíria (2 Rs 15.19). Detalhe importante sobre a vida de Tiglate-Pile­ ser Iü: foi o primeiro de muitos reis assírios a invadir Israel.

|TOBIAS | S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Seu ódio pelo profeta Neemias. Ele era um amonita que, juntamente com Sambalate e Gesém, odiava e opunha-se a Ne­ emias em seu projeto de reconstruir os muros derrubados de Jerusalém (Ne 2.10,19). II. Seu abuso contra o profeta Neemias. A. Ele começou ridicularizando o profeta, di­ zendo que seu muro era tão fraco que, se uma raposa subisse nele, quebraria as pe­ dras (Ne 2.19; 4.1-3). B. Ele ficou muito irado conforme a obra pro­ gredia (Ne 4.7). C. Ele fez parte de um plano para atacar os trabalhadores (Ne 4.8). D. Ele e seus associados tentaram assassinar Neemias enganando-o, fazendo com que fosse a uma reunião (Nm 6.1-9). E. Então ele, juntamente com Sambalate, con­ tratou um amigo de Neemias, que se cha­ mava Semaías, para traí-lo, mas o profeta descobriu o plano (Nm 6.10-14). F. Por causa da grande riqueza, proeminência e influência de Tobias, muitos dos ricos de Judá mostraram lealdade a ele (Nm 6.17-19). 1. Ele escreveu cartas para eles e recebeu cartas deles. 2. Eles continuamente diziam para Nee­ mias que homem maravilhoso ele era. 3. Tobias continuamente enviou cartas de ameaça para Neemias. 932

III.Sua expulsão pelo profeta Neemias. A. Eliasibe, o sumo sacerdote, era amigo ínti­ mo de Tobias e providenciou, para esse encrenqueiro, aposentos nos átrios da casa de Deus (Ne 13.4,5). B. Ao retornar de uma viagem e descobrindo oque aconteceu, Neemias ordenou que To­ bias se retirasse imediatamente. Na verda­ de, o grande construtor de muros pessoal­ mente jogou todos os itens de Tobias na rua e purificou o quarto (Ne 13.6-9). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Neemias 2.10. Citado pela última vez: Neemias 13.8. Significado do nome: “Deus é bom” . Mencionado: 12 vezes. Livro da Bíblia que cita Tobias: um livro (Nee­ mias). Detalhe importante sobre a vida de Tobias: ele era um dos três agitadores que se opuseram a Neemias (Ne 2.10; 4.3-8).

jURIAS Çl) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Urias, o soldado. A. Ele era heteu e esposo de Bate-Seba (2 Sm 11.3). B. Ele estava entre os 37 (2 Sm 23.39) solda­ dos de Davi especialmente leais e corajosos que lutaram por ele durante as épocas difí­ ceis e dias perigosos quando Saul buscava matá-lo (veja 2 Sm 23.24-39). II. Urias, o sacrifício. A. Ele perdeu a esposa. Urias foi buscado e trazido de casa por Davi para ser colocado na linha de frente quando Israel estava lutando contra os amonitas (2 Sm 11.1-13). 1. A retrospectiva. Davi dormiu com a esposa de Urias, Bate-Seba e engravidou-a. 2. O motivo. Davi esperava que Urias dormisse com Bate-Seba, para que pudesse ser enganado achando que o filho que iria nascer era dele. 3. Os resultados.

P erso n a g en s

Urias, provavelmente, suspeitando da situação, recusou-se a fazer isso. B. Ele perdeu a vida. 1. Desesperado, Davi enviou Urias de volta para a linha de frente com uma carta ordenando Joabe, o comandante israelita, a colocá-lo em um lugar em que ele morreria (2 Sm 11.14,15). 2. Essa ordem cruel foi cumprida, e Urias morreu na batalha (2 Sm 11.16,17).

do

A

n t ig o

T est a m en t o

Mencionado: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Urias (2): um livro (2 Reis). Cargo: sacerdote (2 Rs 16.10). Detalhe importante sobre a vida de Urias (2): ele construiu um altar pagão para o rei Acaz (2 Rs 16.10-16).

ÍUZ|ÃSj (Veja também O estágio do reino no caos, vol. l,p. 184)

D ado s

Esposa:Bate-Seba (2 Sm 11.3). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 11.3. Citado pela última vez: Mateus 1.6. Significado do nome: “Deus é luz” . Mencionado: 25 vezes. Livros da Bíblia que citam Urias (1): quatro livros (2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas, Mateus). Cargo: soldado (2 Sm 23.8,39). Lugar onde faleceu: em um campo de batalha próximo à cidade amonita de Rabá (2 Sm 11.1,17). Como foi morto: sua morte foi encomendada por Davi (2 Sm 11.14,15). Detalhe importante sobre a vida de Urias (1): ele era o esposo de Bate-Seba, que foi traído por Davi (2 Sm 11).

URIAS (2) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Construindo um altar falso. A. Urias era um sacerdote dos dias do rei de Judá, Acaz (2 Rs 16.10). B. Ele foi ordenado a construir um altar de acordo com o padrão que o perverso rei viu quando visitou um templo pagão em Damasco (2 Rs 16.10). II. Alterando o altar verdadeiro. Urias, sem protestar, moveu o altar de bron­ ze para a ala norte da sala (2 Rs 16.14,16). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 16.

10. Citado pela última vez: 2 Reis 16.16. Significado do nome: “Deus é luz” . 933

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I.

A proficiência de Uzias. A. O construtor. 1. Ele também era chamado de Azarias (2 Rs 14.21). 2. Ele foi o décimo governante de Judá. 3. Ele reinou por 52 anos (2 Rs 15.2). 4. Ele começou a reinar com 16 anos de idade (2 Rs 14.21). 5. Ele foi um bom rei, de forma geral, mas não removeu os altos pagãos (2 Rs 15.3,4). 6. Ele foi instruído no temor do Senhor por um justo profeta chamado Zaca­ rias (2 Cr 26.5). 7. Ele construiu torres em Jerusalém à Porta da Esquina e à Porta do Vale (2 Cr 26.9). 8. Ele construiu torres no deserto e cavou muitas cisternas (2 Cr 26.10). 9. Ele reconstruiu Elate e a devolveu para Judá (2 Rs 14.22). B. O líder militar. 1. Ele tinha um exército bem treinado (2 Cr 26.11). a. O exército tinha 307.500 tropas (2 Cr 26.13). b. Os líderes eram 2.600 em número (2 Cr 26.12). 2. Ele equipou seus soldados com escu­ dos, lanças, capacete, couraças, arcos e fundas (2 Cr 26.14). 3. Ele colocou máquinas nas torres de Je­ rusalém (2 Cr 26.15). C. O rancheiro. Ele tinha muito gado nos vales e nas campinas (2 Cr 26.10). D. O fazendeiro.

G

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il l m in g t o n p a r a a

B íb lia

MÉTODO TEOLÓGICO

Ele tinha pessoas trabalhando em seus campos e vinhas e era um amigo da agri­ cultura (2 Cr 26.10). II. O orgulho de Uzias. A. Uzias, o transgressor. 1. Após tornar-se poderoso, seu orgulho o levou à sua queda. 2. Ele intrometeu-se no ofício do sacerdó­ cio, entrando no templo para queimar incenso no incensário. B. Uzias, o leproso. 1. Ele foi confrontado e condenado por esse fato pelo sumo sacerdote Azarias, juntamente com outros 80 corajosos sacerdotes (2 Cr 26.17,18). 2. Uzias, ainda com o incensário na mão, ficou furioso e começou a bradar con­ tra os sacerdotes (2 Cr 26.19). 3. Enquanto falava, uma praga de lepra de Deus caiu em sua fronte (2 Cr 26.20). 4. Ele foi escoltado às pressas por Aza­ rias, para fora do templo (2 Cr 26. 20 ). C. Uzias, o solitário. Desde esse dia até o de sua morte, Uzias morou sozinho em uma casa sepa­ rada, excluído do templo do Senhor (2 Cr 26.21). S u m á r io t e o l ó g ic o

Filho: Jotão (2 Cr 26.23—27.2). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 14.21. Citado pela última vez: Mateus 1.9. Significado do nome: “Deus é forte” . Mencionado: 34 vezes. Livros da Bíblia que citam Uzias: oito livros (2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Isaías, Oseias, Amós, Zacarias, M ateus). Cargo: rei de Judá (2 Cr 26.1). Lugar onde nasceu: Jerusalém. Lugar onde faleceu: Jerusalém (2 Rs 15.7). Como foi morto: ele morreu de lepra (2 Rs 15.5). Detalhe importante sobre a vida de Uzias: ele ten­ tou entrar no ofício de sacerdócio (2 Cr 26.16-21).

VASTi S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua recusa do rei. A. Ela era a bela rainha persa casada com o rei Assuero (Et 1.9,11). B. Ela fez um banquete para as mulheres do palácio real durante um importante jantar de gala dado pelo rei (Es 1.5-9). C. Ela recusou-se a obedecer ao comando do rei de apresentar-se e exibir sua beleza diante de seus companheiros bêbados (Et 1.10-12). II. Sua recusa pelo rei. A. O furioso rei foi, então, aconselhado por seus oficiais a divorciar-se de Vasti por cau­ sa de sua insubordinação. Ele seguiu esse conselho (Et 1.13-22). B. Ao ficar sóbrio, entretanto, Assuero recon­ siderou essa decisão precipitada, mas era obrigado a cumpri-la de acordo com a lei persa (Et 2.1). C. Vasti, depois, foi sucedida por Ester como rainha (Et 2.17).

I. Isaías profetizou durante o reinado de Uzias. Na verdade, quando o rei morreu, Isaías teve uma visão da glória de Deus e dos angelicais se­ rafins no céu (Is 6.1-13). II. Oseias profetizou durante o reinado de Uzias (Os 1.1). III. Amós também profetizou e afirmou que um tremendo terremoto ocorreria durante o reina­ do de Uzias (Am 1.1). IV. O profeta Zacarias referiu-se a esse terremoto séculos depois de acontecer, comparando-o ao D ad o s grande terremoto que dividirá o monte das Oli­ Esposo: Assuero (Et 1.9,11). veiras de leste a oeste, na segunda vinda de Citada pela primeira vez na Bíblia: Ester 1.9. Cristo (Zc 14.3-5). Citada pela última vez: Ester 2.17. Significado do nome: “Bela” . D ados Mencionada: dez vezes. Pai: Amazias (2 Rs 14.21). Livro da Bíblia que cita Vasti: um livro (Ester). Mãe: Jecolias (2 Rs 15.2). Cargo: rainha do Império Medo-Persa (Et 1.1Esposa: Jerusa (2 Rs 15.33). 3,9). 934

P erso n ag en s

Detalhe importante sobre a vida de Vasti: ela fo a rainha de quem o rei persa Assuero divor­ ciou-se (Et 2.17).

XERXES (Veja Assuero)

do

A

n t ig o

T est a m en t o

de Joás, apesar do fato de seu pai, Joiada, ter salvo a vida de Joás (2 Cr 24.21,22). B. Jesus referiu-se a esse terrível evento quan­ do repreendia os perversos fariseus, lem­ brando-os de sua ancestralidade assassina (Mt 23.35). D ados

ZACARIAS (1) (Veja também O estágio do reino no caos, vol. l,p . 176) Su m ário c r o n o ló g ic o

I. O rei apóstata. A. Ele foi o décimo quarto governante do rei­ no do norte de Israel. B. Ele reinou por seis meses (2 Rs 15.8). C. Ele era um rei maligno (2 Rs 15.9). II. O rei assassinado. Um rebelde chamado Salum conspirou con­ tra ele e o assassinou (2 Rs 15.10). D ados

Pai: Jeroboão II (2 Rs 14.29). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 14. 29. Citado pela última vez: 2 Reis 15.11. Significado do nome: “Jeová lembra”. Mencionado: três vezes. Livro da Bíblia que cita Zacarias (1): um livro (2 Reis). Cargo: rei do reino do norte de Israel (2 Rs 15.8). Lugar onde faleceu: provavelmente na cidade de Samaria. Como foi morto: ele foi assassinado por Salum (2 Rs 15.10). Detalhe importante sobre a vida de Zacarias (1): sua morte fez cumprir a profecia contra Jeú (2 Rs 15.12).

ZACARIAS (2) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Zacarias, o ministro. Ele foi o sumo sacerdote nos dias do rei de Judá, Joás, que ousadamente pregou contra o pecado do povo (2 Cr 24.20). II. Zacarias, o mártir. A. Por ter feito isso, ele foi apedrejado até a morte pelo próprio povo, sob o comando 935

Pai: Joiada (2 Cr 24.20). Mãe: Jeoseba (2 Cr 22.11). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Crônicas 24.20. Citado pela última vez: Mateus 23.35; Lucas 11.51. Significado do nome: “Deus se lembrou” . Mencionado: três vezes. Livros da Bíblia que citam Zacarias (2): três li­ vros (2 Crônicas, Mateus, Lucas). Cargo: sumo sacerdote (2 Cr 24.15-20). Lugar onde faleceu: nos átrios do templo de Jeru­ salém (2 Cr 24.21). Como foi morto: ele foi apedrejado até a morte (2 Cr 24.21). Detalhe importante sobre a vida de Zacarias (2): ele foi o impetuoso sumo sacerdote dos dias do rei Joás (2 Cr 24.20-22).

ZACARIAS (3) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. As visões do profeta. Zacarias recebeu dez visões, todas aparen­ temente na mesma noite (Zc 1—6). A. O cavaleiro do cavalo vermelho (Zc 1.717). 1. Zacarias viu um cavaleiro celestial em um cavalo vermelho, cercado de outros cavaleiros, todos montados em cavalos de diversas cores. 2. Esse cavaleiro especial do cavalo ver­ melho provavelmente era Cristo. 3. Os outros cavaleiros eram anjos envia­ dos por Deus para andarem pela terra (Zc 1.10). 4. O anjo do Senhor (Jesus), então, orou pelo triste estado de Jerusalém e foi tranqüilizado pelo Pai: O SENHORain-

da consolará a Sião e ainda escolherá a Jerusalém(Zc 1.17).

G u ia

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B.

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il l m in g t o n p a r a a

B íb l ia

■ .................. ...... ........MÉTODO TEOLÓGICO

a. A pergunta do Filho (Zc 1.12). b. A resposta do Pai (Zc 1.16). Os quatro chifres. Zacarias viu quatro chifres de animais e foi informado de que eles representavam as quatro potências mundiais que espalha­ ram Judá, Israel e Jerusalém. Essas potên­ cias provavelmente eram a Assíria, o Egito, a Babilônia e a Medo-Persa (Zc 1.18,19). Os quatro ferreiros (que, na verdade, tra­ balhavam também com madeira, pedra ou metal) (Zc 1.20,21). 1. A identidade desses ferreiros. Eles podem ser uma referência aos quatro julgamentos lançados por Ezequiel (Ez 14.21) e João (Ap 6.1-8). Es­ ses julgamentos eram guerra, fome, animais selvagens e pestilência. 2. O propósito dos ferreiros (Zc 1.21). Is­ so acontecerá durante a grande tribulação (veja especialmente Ap 6.15-17). O homem com o cordel de medir (Zc 2.113). 1. Zacarias viu um homem com uma fita métrica na mão indo medir Jerusalém. 2. Zacarias foi assegurado dos seguintes fatos emocionantes sobre a Jerusalém milenar. a. Jerusalém, um dia, será tão cheia de habitantes que alguns deles terão de viver para fora dos muros da ci­ dade, mas mesmo assim habitarão em segurança. b. O próprio Deus será um muro de fogo para protegê-los. c. Ele será a glória de cidade (Zc 2.1012 ). d. Aqueles que os ferirem estarão to­ cando na menina dos Seus olhos (veja também Dt 32.7-10; SI 17.8). A vestimenta de Josué, o sumo sacerdote. Sem dúvidas, esse é o maior capítulo so­ bre salvação de todo o Antigo Testamento. Nessa visão, Zacarias viu Josué, o sumo sacerdote, vestido em trapos, diante de Deus no céu. Ele estava sendo acusado por Satanás por causa de suas vestes macula­ das. Cristo, entretanto, repreendeu Satanás, removeu as roupas sujas de Josué e deu-lhe vestes limpas. Josué, então, foi desafiado a 936

servir a Deus de todo o coração. Foi pro­ metido a ele que, um dia, o Renovo de Deus apareceria para livrar a terra do pe­ cado (Zc 3.1-10). Os fatos que se seguem sobre a salvação são trazidos aqui: 1. O inimigo da salvação —Satanás (Zc 3.1) 2. A pessoa da salvação. Ele é, obviamente, o Salvador. No versículo 2, temos evidência da verda­ de da Trindade, pois o Senhor (Jesus) chama o Senhor (o Pai) para repreen­ der Satanás. a. Seu nome. (1) O Renovo (Zc 3.8). (2) A Pedra angular (Zc 3.9). b. Seu ministério. (1) Vestir todos os crentes com vestes de justiça. (2) Interceder pelos crentes contra as mentiras de Satanás. (3) Vir e reinar sobre o milênio. 3. O propósito da salvação (Zc 3.6,7; ve­ ja também SI 103.20,21; Ef 2.4-10). F. O castiçal de ouro e as duas oliveiras. Aqui, Zacarias viu um castiçal de sete lâmpadas, suprido por um reservatório de óleo de oliva. De cada lado do castiçal, ha­ via uma oliveira (Zc 4.1-14). 1. O castiçal na Bíblia representa as teste­ munhas de Deus neste mundo. 2. O óleo de oliva é, certamente, um sím­ bolo do Espírito Santo (veja Lc 4.18; At 10.38; Hb 1.9; 1 Jo 2.20). Note as palavras de Deus (Zc 4.6,9). O contex­ to aqui significa que o templo incom­ pleto ficará completo pelo poder do Es­ pírito Santo. 3. As oliveiras podem referir-se a dois grupos famosos (Zc 4.14). a. O grupo histórico de Zorobabel e Josué. b. O time profético de Elias e Moisés (veja Ap 11). Conclui-se aqui que as duas tes­ temunhas definitivamente são Elias e Moisés. G. O rolo voante. Zacarias viu um rolo que voava, de 20 côvados de comprimento e dez côvados de

P erso n a g en s

do

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n t i g o T e s t a m en t o

largura. Ele representava as palavras da 2. Os carros pilotados por anjos repre­ maldição de Deus pairando por toda a ter­ sentam os agentes de Deus que execu­ ra de Israel (Zc 5.1-4). tarão vários julgamentos sobre as na­ ções gentias. 1. O escopo desse julgamento. Embora somente dois dos manda­ J. A coroação de Josué (Zc 6.9-15). 1. Zacarias foi informado de que três exi­ mentos originais de Deus sejam men­ cionados aqui, o de jurar (o terceiro, lados judeus, em breve, retornariam da Babilônia para Jerusalém, levando pre­ Êx 20.7) e o de roubar (o oitavo, Êx 20.15), eles cobriam todo o código mo­ sentes de prata e ouro dos remanescen­ ral de Deus. tes que estavam lá. Zacarias foi instru­ 2. Os acusados nesse julgamento. ído a fazer uma coroa de ouro com es­ Todos os israelitas da história que ses presentes e a colocá-la em Josué, não foram salvos (Ez 11.21; 20.38; Mt explicando-lhe que ele (Josué) repre­ 23; Rm 9.6; lT s 2.15,16). sentaria o futuro Renovo de Israel, o 3. O tempo desse julgamento. próprio Messias. 2. Esse abençoado Messias um dia exer­ Depois da tribulação e pouco antes do milênio (Mt 25.1-30). ceria o cargo de sacerdote e de rei. Ele 4. A penalidade desse julgamento. também construiria o templo de Deus Aparentemente incluirá morte física (Zc 6.12,13). e espiritual. 3. Zacarias foi informado que os três exi­ H. A mulher no efa. lados que retornavam representavam O profeta viu uma cesta voadora (efa) muitos outros que um dia viriam de terras distantes de volta para a Palesti­ coberta por uma pesada tampa de chum­ na (Zc 6.15). bo. Quando a tampa foi levantada, ele viu II. As vaidades do povo. a mulher dentro dele (Zc 5.5-11). Então, A. Um grupo de judeus veio de Betei para Je­ foi-lhe dito: rusalém a fim de perguntar aos sacerdotes 1. A mulher que estava dentro dele repre­ de lá se poderiam abandonar seu costume sentava pecado e perversidade. Às vezes, tradicional de jejuar e fazer luto anualmen­ na Bíblia, a iniqüidade é simbolizada te no mês de agosto (Zc 7.3). A pergunta por uma mulher (veja Ap 2.20; 17.1-7). 2. A pesada tampa de chumbo provavel­ completa era: “Agora que o templo está mente simbolizava o limitante poder sendo reconstruído, é necessário manter esse jejum (em agosto) que comemorava o de Deus sobre o mal. 3. Acerca do destino, foi-lhe dito ser a Ba­ incêndio do primeiro templo causado por Nabucodonosor em 596 a.C.?” . bilônia, onde o mal e a perversidade se­ rão postos ali em seu próprio lugar (Zc B. Deus disse-lhes, por intermédio dos sacerdo­ 5.11). Portanto, a Babilônia é onde a tes, que não fazia muita diferença o que eles faziam, pois seu coração era insincero. Ele sociedade pecaminosa começou ofi­ cialmente (Gn 11.1-9) e onde termina­ admoestou-os a serem honestos ao lidarem rá (Ap 18). com seu Deus e seu próximo. Além disso, al­ I. Os quatro carros. guns de seus dias de jejum eram fabricados Zacarias viu quatro carros pilotados por homens, não ordenados por Deus. C. Ele prometeu que, por Sua graça, seus dias de por quatro espíritos do céu que saíram dos jejum, um dia, seriam dias de banquete, e seu dois montes de metal. Cada carro era pu­ sofrimento se tornaria cântico (Zc 8.3-23). xado por um grupo de cavalos de cores di­ III. As vitórias dos gregos e judeus. ferentes. Essas cores eram vermelho, preto, branco e cinza (Zc 6.1-8). Os vários sím­ A. O sucesso de Alexandre, o Grande, sobre bolos aqui parecem ser o seguinte: Tiro (Zc 9.1-8). 1. Os dois montes de metal falam do jul­ B. O sucesso dos judeus macabeus sobre os gamento de Deus. sírios (Zc 9.13-17). 937

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s visitações do Príncipe. . A primeira vinda do Príncipe. 1. Ele veio apascentar o rebanho confor­ me o Seu Pai o instruiu (Zc 11.7). 2. Os falsos pastores de Israel, entretanto, rejeitaram-no (Zc 11.8). 3. Ele, então, quebrou um de Seus cajados e afastou Israel por um tempo (Zc 11.10; veja também Mt 21.19,42-46; 23.37-39. 4. Ele terminou Seu ministério com a en­ trada triunfal em Jerusalém (Zc 9.9). 5. Ele foi vendido por 30 peças de prata (Zc 11.12), o preço de um escravo que foi ferido por um boi. 6. Esse preço, dado com desprezo, foi en­ tão arrojado com ainda mais desprezo (a palavra arrojar, usada aqui, refere-seaum gesto de desgosto) (Zc 11.13). 7. Ele, então, quebrou o segundo cajado, que talvez represente a segunda des­ truição de Jerusalém por Tito em 70 d.C. (Zc 11.14). 8. Ele foi finalmente crucificado (Zc 12 .10 ).

B. A segunda vinda do Príncipe. 1. O massacre do falso pastor. a. Por terem rejeitado o Bom Pastor em Sua primeira vinda, Israel será dada por um tempo a um cruel pas­ tor anticristo, pouco antes da se­ gunda aparição do seu glorioso Pastor (Zc 11.15-17). b. Dois de três morrerão nesse terrível massacre (Zc 13.8). c. Entretanto, esse um terço será salvo (Zc 13.9). 2. O luto de Israel. Quando Cristo vier novamente, Is­ rael finalmente o reconhecerá e lamen­ tará seu hediondo crime nacional de regicídio, o assassinato do próprio rei (Zc 12.10-14). 3. A Batalha do Armagedom (Zc 12.1-9; 14.1-3,12-15). a. Jerusalém será cercada e ocupada pelo anticristo (Zc 12.2,3; 14.2). b. Cristo se colocará no monte das Oliveiras para lidera pessoalmente a batalha contra Seus inimigos (Zc 14.3,4). 938

c. Ele irá derrotá-los com uma praga divina (Zc 12.4,9,12). 4. O arco da vitória (Zc 10.4). O arco é, certamente, o Filho de Deus. Temos certeza de Sua deidade por causa da afirmação do Pai em Za­ carias 13.7: O varão que é o meu com­ panheiro, diz o SENHORdos Exércitos.

Isso é traduzido literalmente por “o va­ rão que é igual a mim” . Do arco de Deus, essa flecha vingadora vem para a terra. 5. As bênçãos de Deus. a. Israel será reunida de volta (Zc 10 .6 - 8 ).

b. O próprio Deus se tornará defensor de Jerusalém (Zc 12.8). c. Israel será purificada (Zc 13.1). d. Cristo governará sobre toda terra (Zc 14.9). e. Todas as nações o adorarão (Zc 14.16). f. Águas vivas fluirão do Mediterrâ­ neo ao mar Morto (Zc 14.8). g. Todos os objetos serão santos (Zc 14.20,21). S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Zacarias era contemporâneo do profeta Ageu (Ed 5.1). II. Ele juntou-se ao remanescente judeu (junta­ mente com Ageu, Zorobabel, o líder político, e Josué, o líder religioso) no retorno da Pérsia a Jerusalém em 536 a.C. para reconstruir o tem­ plo (Ed 5.1,2; 6.14). III.O livro de Zacarias oferece muita informação sobre anjos e Satanás. A. As atividades dos anjos. 1. Ele compara-os a: a. Cavaleiros montados em cavalos de diversas cores (Zc 1.8). b. Carros sendo puxados por cavalos de diversas cores (Zc 6.1-7). 2. Eles são vistos como aqueles que pa­ trulham a terra (Zc 1.11). 3. Eles profetizam aos homens (Zc 2.3,4). 4. Eles ministram aos crentes (Zc 3.4). 5. Eles executam julgamento (Zc 6.8). B. As atividades de Satanás. 1. Ele tem acesso ao trono de Deus (Zc 3.1).

P erso n ag en s

2. Ele acusa os crentes diante do trono de Deus (Zc 3.1). 3. Ele é repreendido do trono de Deus (Zc 3.2). IV. Gênesis 11 e Zacarias 5 podem ser comparados. A. Gênesis 11 agirma que a terra de Sinar (an­ tiga Babilônia) foi o primeiro quartel-general de Satanás. B. Zacarias 5 sugere que a terra de Sinar po­ de tornar-se novamente a base de Satanás. V. A tradição judaica diz que Zacarias era mem­ bro da grande sinagoga que adquiria e preser­ vava os livros do Antigo Testamento. VI. Neemias disse que se tornaria um importante líder sacerdotal (Ne 12.16). VII. Jesus disse que Zacarias foi morto pelos pró­ prios compatriotas no templo, entre o altar e o santuário (Mt 23.35). VIII. Seu livro é o mais longo entre os 12 profetas menores. IX. Por causa de seu tamanho, Zacarias é citado ou aludido mais vezes no Novo Testamento do que em qualquer outro livro do Antigo Testamento. X. Zacarias pode ser contrastado com Daniel e Ezequiel. A. Daniel e Ezequiel nasceram em Judá, mas escreveram o seu livro na Babilônia/Pérsia. B. Zacarias nasceu na Babilônia/Pérsia, mas escreveu seu livro em Judá. XI. Zacarias recebeu o maior número de visões no menor espaço de tempo (dez visões, aparente­ mente na mesma noite) de todos os profetas do Antigo Testamento (Zc 1—6). XII. Seu livro é o único da Bíblia que se refere à Pa­ lestina como a Terra Santa (Zc 2.12). XIII. Seu livro é, em essência, um sumário de Jesus e Jerusalém, isto é, o Filho de Deus e a Cidade de Deus. A. Fatos sobre o Filho de Deus. 1. Sua missão recebida do Pai (Zc 2.8-11). 2. Sua obra nos dias de hoje (Zc 3.1,2). 3. Sua preocupação com Jerusalém (Zc 1.2). 4. Seu título (Zc 6.12). 5. Seu templo milenar (Zc 6.13). 6. Sua entrada triunfal (Zc 9.9). 7. Sua traição sofrida (Zc 11.12). 8. Sua crucificação (Zc 12.10; 13.7). 9. Seu eventual reconhecimento por Isra­ el (Zc 12.10). 939

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10. Sua aparição no monte das Oliveiras (Zc 14.4). 11. Seu canal sobrenatural que conecta o mar oriental ao ocidental (Zc 14. 4,8). 12. Sua adoração por todas as nações (Zc 14.16). 13. Sua vitória no Armagedom (Zc 14.3). B. Fatos sobre a Cidade de Deus. 1. Será chamada de cidade da verdade (Zc 8.3). 2. Será cercada por um muro de fogo pro­ tetor da glória de Deus (Zc 2.5). 3. Será cheia de meninos e meninas a brincar (Zc 8.5). 4. Será visitada por todas as nações (Zc 8.20-23). 5. Será cercada pela última vez por seus inimigos (Zc 12.2; 14.2). 6. Verá seus inimigos destruídos para sempre (Zc 12.9; 14.12-14). 7. Seus cidadãos (o povo judeu) reconhe­ cerão o Messias (Zc 12.10). 8. Será cheia da santidade de Deus (Zc 14.20,21). D ados

Pai: Baraquias (Zc 1.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: Esdras 5.1. Citado pela última vez: Zacarias 7.8. Significado do nome: “Deus lembrou” . Mencionado: seis vezes. Livros da Bíblia que citam Zacarias (3): quatro livros (Esdras, Neemias, Zacarias, Mateus). Cargo: profeta (Ed 5.1). Detalhe importante sobre a vida de Zacarias (3): seu livro, por seu tamanho, tem mais a dizer sobre a primeira e a segunda vinda de Cristo do que qualquer outro livro do Antigo Testa­ mento.

ZADOQUE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Zadoque no reino de Davi. A. A missão que recebeu de Davi 1. Zadoque era sumo sacerdote junta­ mente com Abiatar, nos dias de Davi (2 Sm 8.17; 20.25).

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2. Ele ajudou Davi a trazer a arca para a nova capital do rei, Jerusalém (1 Cr 15.11-15). 3. Ambos ministraram a Davi no deserto quando o rei foi levado de Jerusalém pela rebelião de Absalão (2 Sm 15.24). 4. Ele recebeu ordens de Davi para retor­ nar a arca do concerto, trazida pelos dois sacerdotes ao rei, para Jerusalém (2 Sm 15.25-29). B. A assistência que ofereceu a Davi. Depois que a revolta de Absalão foi der­ rotada, Zadoque ajudou a restaurar a união interrompida entre Davi e os líderes de Judá (2 Sm 19.11). II. Zadoque no reino de Salomão. A. A unção. 1. Zadoque apoiou Salomão durante a tentativa de golpe liderada pelo meio-irmão do rei, Adonias (1 Rs 1.8). 2. No leito de morte, Davi ordenou que Zadoque ungisse Salomão publica­ mente (1 Rs 1.34,38,39). B. A escolha. 1. Zadoque foi então escolhido por Salo­ mão como o único sumo sacerdote, afastando Abiatar, que se unira à revol­ ta de Adonias (1 Rs 1.7; 2.35). 2. Ele também foi escolhido para oferecer sacrifícios diários a Deus (1 Cr 16.39,40). 3. Como recompensa por sua fidelidade, Deus prometeu que os descendentes de Zadoque serviriam como sacerdotes no templo do milênio (Ez 44.15; 48.11). 4. Esdras é um dos descendentes de Za­ doque (Ed 7.1,2). D ados

Pai: Aitube (1 Cr 6.8). Filho: Aimaás (2 Sm 15.27). Ancestral importante: Arão (1 Cr 6.3-8). Descendente importante: Esdras (Ed 7.1,2). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 8.17. Citado pela última vez: Ezequiel 48.11. Significado do nome: “Justo” . Mencionado: 40 vezes. Livros da Bíblia que citam Zadoque: seis livros (2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Es­ dras, Ezequiel). 940

Cargo: sumo sacerdote. Detalhe importante sobre a vida de Zadoque:ele era sumo sacerdote nos dias de Davi e sumo sacerdote nos dias de Salomão (2 Sm 8.17; 1 Rs 2.35).

ÍZEDEQUIAS] (Veja também Õ estágio do reino no caos, vol. 1, p. 196) Su m ário c r o n o ló g ic o

I. Zedequias e o rei da Babilônia —Nabucodonosor. A. Sua escolha pelo rei. 1. Ele foi o vigésimo e último governante de Judá. 2. Ele governou por 11 anos (2 Rs 24.18). 3. Ele tinha 21 anos quando começou a reinar (2 Rs 24.18). 4. Ele foi um rei maligno (2 Rs 24.19). 5. Ele também era conhecido como Matanias (2 Rs 24.17). 6. Ele foi escolhido como rei por Nabucodonosor (Jr 37.1). B. Suas atividades contra o rei. 1. A revolta. a. Zedequias rebelou-se contra Nabucodonosor durante o novo ano de seu reinado em Judá (2 Rs 24.20— 25.1). b. Depois de um cerco de dois anos e de ser abandonado pelo próprio exército, Zedequias fugiu para a ci­ dade de Jerusalém, em época de fo­ me, mas foi alcançado e capturado em Jericó (2 Rs 25.2,5,6; Jr 39.2,4,5). 2. A retaliação. Os filhos de Zedequias foram mor­ tos, e ele foi cegado, amarrado e levado para a Babilônia (2 Rs 25.7; Jr 39.6-8). II. Zedequias e o profeta de Judá —Jeremias. A. A repreensão de Jeremias. Antes do terrível destino do rei de Judá, Deus tentou alcançá-lo por intermédio de Jeremias. 1. Deus disse que ele não se humilhara (2 Cr 36.12). 2. O rei endureceu a cerviz e obstinou o coração (2 Cr 36.13).

P erso n ag en s

3. Zedequias enviou dois falsos profetas chamados Pasur e Sofonias a Jeremias, tentando pressioná-lo a oferecer uma profecia positiva sobre o resultado da ameaça babilônica (Jr 21.1,2). 4. Jeremias recusou-se e profetizou que Zedequias seria entregue aos babilô­ nios (Jr 21.3-7). 5. Ele avisou o rei para submeter-se ao ca­ tiveiro babilônico como forma de pu­ nição de Deus. Se ele o fizesse, viveria (Jr 27.12; 38.17,18). 6. Os profetas Jeremias e Ezequiel profe­ tizaram punição contra o impenitente Zedequias. a. Jeremias disse que ele seria forçado a olhar nos olhos de Nabucodono­ sor (Jr 32.4,5). b. Ezequiel disse que ele não veria a terra da Babilônia, mesmo sendo carregado para lá (Ez 12.13). 7. Essas duas profecias foram, de certa for­ ma, tragicamente cumpridas quando Zedequias foi cegado depois de olhar nos olhos de Nabucodonosor, mas an­ tes de chegar à Babilônia (Jr 39.7). B. A reação de Zedequias. Como o perverso e indefeso rei de Judá reagiu diante de todos os avisos de Deus? 1. Sua reação imediata foi aprisionar Je­ remias (Jr 32.3). 2. Ele ordenou a todos que estavam mo­ rando em Jerusalém libertassem seus escravos (Jr 34.8,9). 3. Ele pediu que Jeremias orasse por Judá (Jr 37.3). 4. Ele, então, tirou o profeta da cela do calabouço em que ele estava confinado (Jr 37.16,17). 5. Zedequias colocou Jeremias no pátio da guarda e ordenou que ele fosse ali­ mentado até que a comida da cidade acabasse (Jr 37.21). 6. Mais tarde, entretanto, ele cedeu à pres­ são daqueles que odiavam Jeremias e permitiu que o profeta fosse colocado em uma cisterna, onde o servo sofredor afundou na lama (Jr 38.1-6). 7. Mas outro oficial da corte, que se sim­ patizava por Jeremias, convenceu o 941

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indeciso rei a tirar o profeta da cisterna e colocá-lo no pátio novamente (Jr 38.7-13). 8. Durante a última conversa de que se tem registro entre os dois, Zedequias compartilhou com Jeremias seu grande medo de que ele, o rei, fosse entregue a seus inimigos judeus (Jr 38.19,20). D ados

Pai: Josias (1 Cr 3.15). Mãe: Hamutal (2 Rs 24.18). Irmãos: Joanã,Jeoaquime Salum (oujeoacaz) (1 Cr 3.15). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Reis 24.17. Citado pela última vez: Jeremias 52.11. Significado do nome: “Jeová é minha justiça” . Mencionado: 55 vezes. Livros da Bíblia que citam Zedequias: quatro li­ vros (2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Jere­ mias). Cargo: rei de Judá (2 Rs 24.18). Lugar onde nasceu: Jerusalém. Lugar onde faleceu: Babilônia (Jr 52.11). Detalhe importante sobre a vida de: ele foi o últi­ mo rei de Judá (2 Rs 25.1-7).

SOFONIAS S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Um dia ruim— o profeta anunciou o julgamento. A. Sobre a terra de Deus. 1. O fato desse julgamento. Deus varreria tudo da terra e a des­ truiria até ser nivelada ao chão. Isso in­ cluía pessoas, pássaros e até peixes (Sf 1.2-4). 2. O motivo desse julgamento. Judá adorou a Baal (o grande deus do panteão cananeu) e Milcom (a prin­ cipal deidade amonita), ignorando as­ sim o único Deus verdadeiro (Sf 1.4-6). Os líderes da cidade eram como leões rugidores, e lobos da tarde devoravam toda e qualquer vítima (Sf 3.3). 3. O nome desse julgamento. O profeta o chamou de o dia do Se­ nhor. Esse termo é usado não menos que seis vezes (Sf 1.7,8,14,18; 2.2,3).

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MÉTODO TEOLÓGICO

a. O significado histórico imediato desse termo refere-se ao cativeiro da Babilônia por Nabucodono­ sor. b. O significado profético do fim dos tempos desse termo refere-se à Ba­ talha do Armagedom sob o anticristo. 4. Os resultados desse julgamento (Sf 1.14-18). a. A ira de Deus será derramada sobre Israel por causa de seu pecado. b. A nação ficará indefesa como um homem cego procurando o cami­ nho. B. Sobre os inimigos de Deus. 1. As cidades filisteias, inimigas ociden­ tais de Israel (Sf 2.4-7). 2. Moabe e Amom, inimigos orientais de Israel (Sf 2.8-11). 3. Etiópia, inimigo austral de Israel (Sf 2.12). 4. Assíria e sua capital, Nínive, inimigos boreais de Israel (Sf 2.13-15). C. Sobre a cidade de Deus. 1. Um clamor de alarme começará na Por­ ta do Peixe do norte em Jerusalém. Será ouvido de porta a porta até alcançar a parte mais alta da cidade (Sf 1.10). 2. Deus planejou fazer buscas com lanter­ nas nos cantos mais escuros de Jerusa­ lém para encontrar e destruir todo pe­ cador (Sf 1.12,13). 3. Ele aconselhou os remanescentes cré­ dulos a esconderem-se (Sf 2.3). II. Um dia feliz — o profeta anunciou justiça. A. Sobre os antigos inimigos de Deus (Sf 3.9,10). B. Sobre a terra de Deus (Sf 3.13). C. Sobre a cidade de Deus (Sf 3.14-20). 1. Jerusalém novamente seria cheia de cântico, pois o tema de suas canções, o Rei de Israel, estará lá (Sf 3.14,15). 2. O próprio Deus liderará esse cântico de alegria (Zf 3.17).

III. Ele ministrou durante o reinado do rei Josias (Sf 1.1). IV. Ele usou a frase o dia do Senho r (uma referên­ cia ã iminente grande tribulação) mais vezes do que qualquer outro autor da Bíblia. V. Sofonias 3.8 é o único versículo do Antigo Tes­ tamento que incluiu cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico. VI. Seu nome, que significa “a quem Deus escon­ de”, pode indicar que ele estava escondido du­ rante o sangrento reinado de Manassés. VII. Ele profetizou que, um dia, Deus “ descansará” depois de completar Sua obra final de reden­ ção, assim como fez depois de completar Sua primeira grande obra de criação. A. Moisés escreveu: Acabado no dia sétimo a

sua obra, que tinha feito, descansou no sé­ timo dia de toda a sua obra, que tinha feito( Gn 2.2). B. Sofonias escreveu: O Senhor, teu Deus, es­ tá no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo(Sí 3.17). VIII. O título Rei de Israel, em referência a Deus, é encontrado apenas duas vezes na Bíblia. A. Sofonias utilizou-o (Sf 3.15). B. Natanael utilizou-o (Jo 1.49). D ados

Ancestral importante: Ezequias (Sf 1.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: Sofonias 1.1. Citado pela última vez: Sofonias 1.1. Significado do nome: “A quem Deus esconde” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Sofonias: um livro (Sofo­ nias). Cargo: profeta (Sf 1.1). Detalhe importante sobre a vida de Sofonias: ele usou o termo o dia do SENHORmais do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento.

:ZERES! S u m á r io c r o n o l ó g ic o

S u m á r io t e o l ó g ic o

I. Sofonias tinha sangue real, pois era o tataraneto do rei Ezequias (Sf 1.1). II. Ele era, então, um príncipe além de profeta. 942

I. Seu tolo conselho para Hamã. A. Ela era esposa de Hamã, o perverso primeiro-ministro da Pérsia que planejou matar todos os judeus nos dias de Ester (Et 5.9).

P erso n ag en s

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IV.Zorobabel e a recompensa. Ageu e Zacarias revelaram a seguinte infor­ mação a Zorobabel: A. Ageu. 1. A presença e a bênção de Deus seriam sobre ele (Ag 2.4,5). 2. Uma grande tribulação um dia viria (Ag 2.21,22). 3. Depois disso, oDesejado de todas as nações(üma. referência a Cristo) retor­ naria (Ag 2.6-8). 4. Deus escolheu Zorobabel para um glo­ rioso ministério no milênio (Ag 2.23). B. Zacarias. 1. A batalha é do Senhor (Zc 4.6). 2. Zorobabel receberia permissão para completar o segundo templo (Zc 4.8,9).

B. Ela insensatamente aconselhou Hamã a construiu uma forca de 50 côvados para enforcar o judeu Mardoqueu (Et 5.14). II. Seu último conselho para Hamã. Ela adequadamente aconselhou Hamã algum tempo depois de ele ser arruinado por conspirar contra Mardoqueu e o povo judeu (Et 6.13). D ad o s

Esposo: Hamã (Et 5.10). Citada pela primeira vez na Bíblia: Ester 5.10. Citada pela última vez: Ester 6.13. Significado do seu nome: “ Ouro” . Mencionada: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Zeres: um livro (Ester). Detalhe importante sobre a vida de Zeres: ela era esposa de Hamã, que sugeriu enforcar Mar­ doqueu (Et 5.14).

D ado s

ZOROBABEL S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Zorobabel e o retorno. A. Ele também é chamado de Sesbazar (Ed 1.8,11; 5.14,16). B. Ele era o neto do rei de Judá Joaquim (1 Cr 3.17-19). C. Ele era o líder político que dirigiu o primei­ ro retorno dos judeus da Pérsia de volta pa­ ra Jerusalém (Ed 2.1,2). D. Ele foi escolhido como rei pelo próprio Ci­ ro (Ed 5.13-15). E. Ele levou consigo de volta artigos de ouro e prata que Nabucodonosor havia levado do templo de Salomão (Ed 1.11). II. Zorobabel e a reconstrução. A. Ele ajudou a construir o altar de bronze ao chegar a Jerusalém (Ed 3.2). B. Ele, então, começou a obra de reconstru­ ção do segundo templo (Ed 3.8,9). III. Zorobabel e a decisão. A. Ele recusou-se a comprometer seu testemu­ nho, permitindo que os pagãos samaritanos ajudassem na construção do templo (Ed 4.2,3). B. Ele foi auxiliado e encorajado em sua obra pelo sumo sacerdote Josué e dois profetas importantes, Ageu e Zacarias (Ed 51,2; Ag 2.2-9). 943

Pai: Sealtiel (Ed 3.2; Ag 2.2). Filhos: Mesulão, Hananias, Hasuba, Oel, Berequias, Hasadias, Jusabe-Hesede (1 Cr 3.19,20). Filha: Selomite (1 Cr 3.19). Irmão: Simei (1 Cr 3.19). Ancestrais importantes: seu bisavô era o rei Jeoaquim, e seu avô foi Joaquim (1 Cr 3.17-19). Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Crônicas 3.19. Citado pela última vez: Zacarias 4.10. Significado do nome: “Semente, broto da Babilô­ nia” . Mencionado: 26 vezes. Livros da Bíblia que citam Zorobabel: cinco li­ vros (1 Crônicas, Esdras, Neemias, Ageus, Zacarias). Cargo: líder político (Ag 1.1). Lugar onde nasceu: Pérsia (Ed 2.2). Lugar onde faleceu: provavelmente Jerusalém. Detalhe importante sobre a vida de Zorobabel: ele liderou o primeiro retorno de volta a Je­ rusalém após o cativeiro da Babilônia (Ed 2 .2 ).

ZIBÃ] S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Servindo ao seu mestre Mefibosete.

G u ia de W ilim in g to n para a Bíb lia 1=

MÉTODO TEOLÓGICO

A. Ziba era mordomo da casa de Saul (2 Sm 9.2). B. Ele tinha 15 filhos e 20 servos (2 Sm 9. 10 ). C. A pedido de Davi, ele localizou Mefibosete, o filho aleijado de Jônatas, amado ami­ go do rei que tinha morrido em batalha (2 Sm 9.2-8). D. Ziba foi escolhido por Davi para tornar-se, então, servo de Mefibosete (2 Sm 9.9,10). II. Difamando o seu mestre Mefibosete. A. Durante a rebelião de Absalão, Ziba en­ controu Davi no deserto e mentiu para o rei, acusando seu mestre Mefibosete de traição (2 Sm 16.1-3). B. Aparentemente acreditando nele, a princi­ pio, Davi deu a propriedade de Mefibosete para Ziba (2 Sm 16.4). C. Depois que a revolta foi vencida, Ziba novamente foi encontrar-se com Davi, dessa vez, ao lado do rio Jord ão (2 Sm 19.17). D. M ais tarde, quando Mefibosete teve a oportunidade de defender-se diante de D a­ vi, o rei aparentemente pensou mais sobre as acusações de Ziba, pois ordenou que a propriedade fosse dividida entre os dois homens (2 Sm 19.29). D ados

Filhos: 15 filhos (2 Sm 9.10). Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Samuel 9.2. Citado pela última vez: 2 Samuel 19.29. Significado do nome:“ Plantio” ou “ Ram o” . Mencionado: 16 vezes. Livro da Bíblia que cita Ziba: um livro (2 Sa­ muel). Cargo: mordomo (2 Sm 9.10). Detalhe importante sobre a vida de Ziba:ele era o servo de Mefibosete que difamou seu mes­ tre diante do rei Davi (2 Sm 19.26,27).

ZILPAj S u m á r io

I.

c r o n o l ó g ic o

Zilpa e Leia. A. Ela era a ama da filha mais velha de Labão, Leia (Gn 29.24). 944

B. Leia presenteou Zilpa a Jacó para o propó­ sito de ter filhos (Gn 30.9). II. Zilpa e Jacó. Ela teve dois filhos com Jacó, Gade e Aser (Gn 30.10-13). Dados

Esposo: Jacó (Gn 30.9). Filhos: Gade e Aser (Gn 30.10-13). Citada pela primeira vez na Bíblia: Gênesis 39.24. Citada pela última vez: Gênesis 46.18. Significado do nome: desconhecido. Mencionada: seis vezes. Livro da Bíblia que cita Zilpa: um livro (Gêne­ sis). Lugar onde nasceu: Mesopotâmia. Detalhe importante sobre a vida de Zilpa: ela era ama de Leia que teve dois filhos com Jacó (Gn 30.9-13).

[ZINRI (1)1 S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A perversão de Zinri. A. Ele era um líder israelita da tribo de Si­ meão (Nm 25.14). B. Ele era culpado por uma imoralidade de­ savergonhada com uma mulher midianita chamada Cosbi, levando-a para sua tenda perante os olhos de Moisés e de toda a con­ gregação [,..]de Israel( Nm 25.6). II. A punição de Zinri (Nm 25.7-9). D ados

Pai: Saiu (Nm 25.14). Amante: Cosbi (Nm 25.15). Citado pela primeira vez na Bíblia: Números 25.14. Citado pela última vez: Números 25.14. Significado do nome: “ Meu cântico” ou “Minha proteção” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Zinri (1): um livro (Nú­ meros). Cargo: líder da tribo de Simeão (Nm 25.14). Lugar onde faleceu: no deserto do Sinai (Sitim — Nm 25.1). Como foi morto: ele foi executado pelo filho de Eleazar, Fineias (Nm 25.7,8).

P erso n ag en s

A

n t i g o T est a m en t o

1ZÍPORA

Detalhe importante sobre a vida de Zinri (1): seu pecado contribuiu para a morte de 24 milpessoas (Nm 25.9).

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Ela viu o esposo pela primeira vez ao lado de um poço. A. Ela e suas seis irmãs foram afastadas desse poço no deserto por alguns pastores, mas Moisés, porém, levantou-se, e defendeu-as, e abeberou-lbes o rebanbo(Ex 2.17). B. Zípora, mais tarde, foi dada em casamento a Moisés por seu pai (Êx 2.18-21). C. M oisés e Zípora eram descendentes de Abraão. 1. Moisés era descendente pela linhagem de Sara, primeira esposa de Abraão. 2. Zípora era descendente pela linhagem de Q uetura, a última esposa de Abraão (compare Gn 25.1,2 com Êx 2.16). II. Ela depois salvou o esposo em uma estalagem. A. Quando Moisés começou sua viagem do Sinai até o Egito (Êx 4.24). B. Por circuncidar rapidamente seu filho mais velho, Gérson (Êx 2.22), Zípora salvou a vida do esposo (Êx 4.25,26). C. Por algum motivo não revelado, Moisés já havia negligenciado ou recusado reali­ zar essa cerimônia exigida pelo próprio Deus.

1Z I N R i (2)1

(Veja também O estágio do reino no caos, vol. l,p . 170) S u m á rio c r o n o l ó g i c o

I. Ele matou o seu rei. A. Ele foi o décimo quinto rei do reino do nor­ te de Israel. B. Ele reinou por apenas sete dias (1 Rs 16.15). C. Ele foi comandante dos carros reais do rei Elá (1 Rs 16.8,9). D. Ele matou Elá, quando o rei estava em­ briagado, e tomou o seu trono (1 Rs 16.9,10). II. Ele matou-se. A. Pouco tempo depois, as tropas israelitas re­ jeitaram Zinri e declararam Onri, o princi­ pal comandante do exército, o seu rei (1 Rs 16.16). B. Quando Zinri percebeu que a cidade ca­ pital de Tirza foi tomada por Onri, ele foi à cidadela do palácio real e cometeu sui­ cídio colocando fogo no palácio (1 Rs 16.18). C. Anos depois, a condenada Jezabel ridicula­ rizou o rei Jeú, comparando-o ao traidor Zinri (2 Rs 9.31). D

do

D ados

Pai: Jetro (Êx 2.21; 3.1). Filhos: Gérson e Eliézer (Êx 18.2-4). Ancestral importante: Quetura (Gn 25.1; Êx 2.16-21). Citado pela primeira vez na Bíblia: Êxodo 2.21. Citado pela última vez: Êxodo 18.2. Significado do nome: “ Pequeno pássaro” . Mencionada: três vezes. Livro da Bíblia que cita Zípora: um livro (Êxo­ do). Lugar onde nasceu: terra de Midiã (Êx 2.16-21). Detalhe importante sobre a vida de Zípora: ela era esposa de Moisés (Êx 2.21).

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Reis 16.9. Citado pela última vez: 2 Reis 9.31. Significado do nome: “Meu cântico” ou “ Minha proteção” . Mencionado: oito vezes. Livros da Bíblia que citam Zinri (2): dois livros (1 Reis, 2 Reis). Cargo: rei do reino do norte de Israel (1 Rs 16.8,9). Lugar onde faleceu: em sua casa, em Tirza (1 Rs 16.18). Como foi morto: ele cometeu suicídio (1 Rs 16.18). Detalhe importante sobre a vida de Zinri (2): ele reinou por apenas sete dias, o menor período de reinado na Bíblia (1 Rs 16.15).

íz o fa r

945

S u m á r io

S c r o n o l ó g ic o

I. A preocupação de Zofar (Jó 2.11-13).

G u ia

de

W

illm in gto n pa r a a

B íb l ia .



II. A crítica de Zofar. N ão demorou muito para que a com pai­ xão de Zofar, quando viu o sofrimento de Jó , virasse hostilidade e crítica injusta (Jó 11,20). Z ofar estava equivocado em duas questões: A. Sua conclusão estava errada. Assim como seus dois amigos, Elifaz e Bildade, Zofar concluiu que Jó estava so­ frendo por causa de algum pecado terrível que não fora confessado (Jó 11.4,5). Nota: Zofar baseou sua conclusão em puro dogmatismo (veja Jó 11.6; 20.4). B. Seu conselho estava errado. O conselho de Zofar era simples: arre­ penda-se do seu pecado secreto. III. O castigo de Zofar. A. Zofar depois foi repreendido por Deus, juntamente com seus dois amigos, por sua insensível e mentirosa opinião sobre o Se­ nhor (Jó 42.7). B. Foi exigido dele, então, que oferecesse sete bezerros e sete carneiros como ofertas de holocausto por seu pecado de difamação (Jó 42.8,9).

O

 S DUAS FILHAS SOLTEIRAS DE LÓ (GN

946

19.8,15,

A. O pai pecou contra elas em uma casa. 1. Ló e suas filhas foram visitados por dois anjos de Deus. 2. Logo, a casa deles foi cercada por per­ versos sodomitas que exigiam possuir os anjos para fins sexuais. 3. Por não querer liberar os anjos, Ló ofe­ receu, em vez disso, suas duas filhas aos pervertidos. B. Pecaram contra o pai em uma caverna. 1. Após a destruição de Sodoma, Ló e su­ as filhas refugiaram-se em uma caverna. 2. Temendo permanecer sem filhos, as fi­ lhas embebedaram Ló e fizeram sexo com ele. 3. Cada uma teve um filho por meio des­ sa união. a. A mais velha chamou seu filho de Moabe. b. A mais nova chamou seu filho de Ben-Ami.

A

de caim (Im p líc ito em g n 4 .1 7 ; 5 .4 )

(g n

16,30-38)

1 1 . 1 -6 ).

A. Seus pais seriam Adão e Eva (Gn 5.4). B. Seus irmãos seriam Caim (com quem teria se casado), Abel e Sete (Gn 4.1,2,25). C. Seu filho seria Enoque (Gn 4.17). D. Ela, então, seria a segunda esposa e mãe da história de que se tem registro.

f a r a ó q u e a b r ã o e n c o n t r o u n o e g it o

A. Faraó e Sarai. Acreditando na mentira de Abrão de que Sarai era sua irmã, o Faraó deu-lhe um dote e planejou casar-se com ela. B. Faraó e Deus. Ele e a sua casa foram julgados por uma praga de Deus por causa de suas ações com relação a Sarai. C. Faraó e Abrão. Percebendo o motivo da praga e desco­ brindo a verdade, o Faraó repreendeu Abrão e o expulsou da terra.

Citado pela primeira vez na Bíblia: Jó 2.11. Citado pela última vez: Jó 42.9. Significado do nome: incerto, provavelmente “ Chilreador” , “Assoviador” ou “Jovem pás­ saro” . Mencionado: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Zofar: um livro (Jó). Detalhe importante sobre a vida de Zofar: ele era um dos “ am ig o s” críticos de Jó (Jó

A esposa

MÉTODO TEOLÓGICO

12.10-20)

D ados

PERSONAGENS DO ANTIGO TESTAMENTO CUJOS NOMES NÃO SÃO MENCIONADOS



esposa de l ó (g n

19.26;

lc

17.32)

A. Ela olhou para trás, a fim de ver a cidade de Sodoma em chamas, e transformou-se em uma estátua de sal. B. Ela foi mencionada por Jesus para ilustrar o pecado do materialismo.

A esposa

de p o tifa r (g n

39.7-18)

A. Desejando José. Ela, diariamente, tentava envolver José em imoralidades sexuais.

P erso n ag en s

B. Mentindo sobre José. Após ser constantemente rejeitada por José, ela mentiu sobre ele, acusando o jo­ vem de estupro.

O

CARCEREIRO DE JOSÉ (GN

U m pad eiro q u e estava preso e teve um s o ­

40.1-8,16-19,22)

O f a r a ó q u e p ro m o veu josé 4.17-20; 47.1-10; 50.6)

(g n

41.1-45;

A. Faraó e José. 1. Os sonhos do rei. a. Ele viu sete vacas gordas sendo con­ sumidas por sete vacas magras. b. Ele viu sete espigas cheias sendo con­ sumidas por sete espigas mirradas. 2. O decreto do rei. a. José disse ao Faraó que seus sonhos significavam que haveria sete anos de colheita farta seguidos de sete anos de fome e seca. b. O rei ficou tão impressionado que colocou José em um cargo logo abaixo do seu. 947

T e s t a m en t o

Considera-se que seja Tutmés I. A. A preocupação do Faraó. Ele achou que algo deveria ser feito pa­ ra impedir o rápido crescimento da popu­ lação israelita no Egito. B. A crueldade do Faraó. O rei deu um comando de duas partes relacionado aos israelitas no Egito. 1. Maltratá-los. Os egípcios submeteram os hebreus à cruel escravidão. Apesar disso, seu número continuou a crescer. 2. Assassiná-los. O Faraó ordenou a morte (por afo­ gamento) de todos os bebês hebreus do sexo masculino.

A. A informação em seu sonho. 1. Ele viu uma vinha com três galhos e al­ guns cachos de uva. 2. Ele espremeu o suco no copo do Faraó e o entregou para ele. B. A interpretação do sonho. José disse ao copeiro que seu sonho sig­ nificava que, em três dias, o Faraó o colo­ caria novamente no cargo de copeiro-mor. Isso aconteceu conforme José predisse.

A. A informação em seu sonho. Ele se viu carregando três cestos de pães na cabeça para o Faraó. B. A interpretação do sonho. José disse que o sonho significava que o Faraó arrancaria a sua cabeça e que os pás­ saros comeriam a sua carne. Isso aconteceu conforme José predisse.

n t ig o

O f a r a ó q u e n ã o c o n h e c e r a j o s é (êx 1 .8 - 2 2 )

U m c o p e ir o q u e estava preso e teve um s o ­ n h o (g n 40.1-13,21)

n h o (g n

A

c. Ele, então, sugeriu que José trou­ xesse toda a sua família de Canaã para o Egito. B. F araóeJacó. Ele conheceu Jacó e foi abençoado pelo velho patriarca.

39.21-23)

Deus garantiu o favor de José por inter­ médio do carcereiro-mor, que logo entre­ gou a ele toda a administração da prisão.

do

A

FILHA DO FARAÓ (ÊX

2.5-10)

Supõe-se que seja Hatchepsut. A. Ela regatou Moisés do Nilo. B. Ela criou Moisés como filho. O FARAÓ QUE QUERIA TIRAR A VIDA DE MOISÉS (ÊX

2.15) Considera-se que seja Tutmés III.

U m ESCRAVO HEBREU INGRATO (ÊX

2.11-14)

A. Ele foi defendido por Moisés. Moisés livrou esse escravo ao matar o soldado egípcio que o estava agredindo. B. Ele criticou Moisés. Mais tarde, quando Moisés repreendeu esse escravo por lutar com outro hebreu, o ingrato servo o acusou de estar tentando ser um príncipe e um juiz. O FARAÓ DAS DEZ PRAGAS (ÊX

5,7—10,1 2,14)

Considera-se que seja Amenhotep II. A. O desprezo do rei (Êx 5.1-18). 1. Ele zombou de Deus e recusou o pedi­ do de Moisés de deixar Israel seguir adiante.

G u ia

de

W

illm in g tq n para a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia

2.

Em vez disso, ele aumentou o peso do trabalho dos israelitas. B. O castigo do rei. Deus derramou dez pragas sobre o rei. 1. A água transformou-se em sangue (Êx 7.20). 2. Uma invasão de rãs (Êx 8.6). 3. Piolhos (Êx 8.17). 4. Moscas (Êx 8.24). 5. Doença no gado (Êx 9.6). 6. Sarna (Êx 9.10). 7. Saraiva m isturada com fogo (Êx 9.24). 8. Gafanhotos (Êx 10.13). 9. Escuridão de três dias (Êx 10.22). 10. Morte dos primogênitos (Êx 12.29). C. Os compromissos do rei. Durante essas dez terríveis pragas, o Fa­ raó sugeriu quatro compromissos com Moisés. 1. Adorar ao seu Deus, mas ficar no Egi­ to (Êx 8.25). 2. Deixar o Egito, mas não ir muito longe (Êx 8.28). 3. Deixar o Egito sem os filhos (Êx

O

A. Sua desobediência. Ignorando totalmente a clara ordem de Deus quanto ao sábado, esse homem foi pego colhendo madeira. B. Sua morte. Ao comando de Deus, ele foi levado pa­ ra fora do arraial e apedrejado até a morte.

O

REI IRREDUTÍVEL DE EDOM (lMM

20.14-22)

A. O pedido de Moisés. 1. Ele pediu para Israel receber permissão de passar por Edom. 2. Ele prometeu permanecer na estrada principal e não pegar nem um grão de trigo dos campos ou um copo de água dos poços. B. A recusa do rei. 1. Ele advertiu Moisés de que Israel seria atacada por um exército se ousasse co­ locar os pés em Edom. 2. Sua recusa fez com que Israel recuasse e viajasse por muitos quilômetros, des­ necessariamente, por uma terra quente e hostil.

10 .10 ). 4. Deixar o Egito sem seus rebanhos e ga­ do (Êx 10.24). D. A confissão do rei. Em duas ocasiões, ele admitiu seu pe­ cado, mas não foi sincero em sua confis­ são. 1. Primeira confissão (Êx 9.27). 2. Segunda confissão (Êx 10.16). E. O coração obstinado do rei. É dito que ele endureceu o coração em sete ocasiões (Êx 7.13,14; 7.22; 8.19; 8.32; 9.7; 9.12; 9.34). F. O comando do rei. Depois da praga de morte na Páscoa, o Faraó convocou M oisés e ordenou que ele deixasse o Egito imediatamente, le­ vando toda Israel com ele (Êx 12.3133 ). G. A conspiração do rei (Êx 14.5-9,21-28). 1. Após três dias, ele mudou de ideia e en­ viou um exército, liderado por 600 car­ ros, para trazer Israel de volta. 2. Seu exército foi afogado nas águas do mar Vermelho por Deus.

VIOLADOR DO SÁBADO NO DESERTO (NM

15.32-36).

O

948

REI DE ARADE (NM

21.1-3)

A. Confundindo Moisés e seus líderes com es­ piões, o rei atacou Israel durante a marcha do Êxodo e levou alguns homens como pri­ sioneiros. B. Israel pediu a Deus para vencer Arade. Es­ se pedido foi atendido imediatamente, re­ sultando na destruição total dessa nação. D O IS ESPIÕES ISRAELITAS ENVIADOS POR JOSUÉ

(,S 2)

A. Sua missão em Jericó. Josué os enviou para espionarem os pontos fortes e fracos de Jericó antes do ataque israelita. B. Seu encontro em Jericó. 1. N a cidade, eles conheceram uma pros­ tituta chamada Raabe, que colocava a fé no Senhor Deus. 2. Ela escondeu os dois homens de uma patrulha enviada pelo rei de Jericó. 3. Antes de deixarem a cidade, os espiões prometeram a Raabe que ela e a sua

P erso n a g en s

família seriam poupadas quando Israel atacasse. 4. Os espiões então escaparam, descendo o muro da cidade por meio de uma cor­ da de fio de escarlata.

Dois s o ld a d o s

m id ia n ita s (jz

U m a m u lh e r n o t e lh a d o (jz

REI DE AMOM QUE JEFTÉ CONFRONTOU (jZ

11.12-33) A. O ataque. Esse rei atacou Israel, alegando que par­ te de suas terras foram roubadas de Amom. B. A discussão. 949

n t ig o

T est a m en t o

FILHA DE JEFTÉ

(jz 11.30-32,34-40)

A. Seu cântico. Ela recebeu o pai com adufes e danças de alegria quando ele retornou após derro­ tar os amonitas. B. Seu sofrimento. Sua alegria logo se tornou tristeza ao sa­ ber do voto de Jefté de oferecer como sacri­ fício a primeira pessoa que saísse de casa para recebê-lo se Deus lhe desse a vitória. C. Sua submissão. Ela submeteu-se à vontade do pai, mas pediu um período de dois meses para la­ mentar sua virgindade.

A MÃE

DE SANSÃO

(jz 13.2-24)

A. Seu primeiro encontro com o anjo do Se­ nhor. 1. Sua revelação. O anjo informou-lhe duas coisas. a. Mesmo sendo estéril, ela daria à luz um filho. b. Esse filho seria criado como um nazireu. 2. Sua reação. Ela correu para casa e contou ao es­ poso, M anoá, sobre o anjo e a sua mensagem. B. Seu segundo encontro com o anjo do Se­ nhor. Dessa vez, ela trouxe seu esposo e o apresentou ao anjo.

9.50-54)

A. O que ela fez. Ela matou Abimeleque, o filho assassi­ no de Gideão. B. Como ela o fez. Ela esmagou seu crânio por atingi-lo com uma pedra de moenda jogada a partir do telhado. O

A

7.12-14)

Um desses soldados relatou o seu sonho, o qual foi interpretado pelo outro soldado. A. A natureza do sonho. O primeiro soldado viu um grande pão de cevada que rolava sobre o arraial, atingindo-os e esmagando-os. B. O significado do sonho. O segundo soldado disse que o sonho significava que o israelita Gideão atacaria e esmagaria o exército midianita. C. O motivo do sonho. Deus permitiu que o sonho acontecesse para servir de encorajamento para o tími­ do Gideão, que estava escondendo-se em um local próximo, ouvindo todas as pala­ vras.

A

Jefté tentou mostrar para ele, a partir da história, que isso simplesmente não era o caso. C. A aniquilação. Ignorando a mensagem de Jefté, o rei prosseguiu no ataque, mas sofreu destrui­ ção total pelo exército israelita.

U m p ro fe ta n o s dias de g id e ã o (jz 6.1-10)

A. Os problemas do povo. Israel sofreu grande opressão dos cruéis midianitas, que despiram e devastaram a terra. B. O pronunciamento do profeta. Ao ouvir seu clamor, Deus falou por in­ termédio desse profeta, lembrando-o de seu sofrimento por causa do pecado de idolatria.

do

A

ESPOSA DE SANSÃO

(jz 14.2,15-17)

A. A pressão que sofreu. Alguns convidados filisteus do casa­ mento ameaçaram-na de morte caso ela não descobrisse e revelasse a resposta de uma charada que Sansão lhes dera. B. A pressão que exerceu. Por sete dias, ela pressionou Sansão com lágrimas, alegando que ele não a amava, a

G u ia

de

W

illm in g t o n para a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íb lia r

1. Em um ato covarde, ele entregou sua concubina aos pervertidos. 2. Eles estupraram-na até a morte. E. O levita e as várias tribos de Israel. 1. Ele cortou o corpo de sua concubina em 12 partes e enviou um pedaço para cada tribo juntamente com uma expli­ cação do que acontecera. 2. Ele, então, apareceu diante de 450 mil tropas que se reuniram em Mispa, exi­ gindo que a justiça fosse feita. 3. Isso resultou em uma guerra civil, co­ locando 11 tribos contra a tribo de Benjamim.

não ser que lhe dissesse a resposta da cha­ rada. Ao descobrir a resposta, ela rapida­ mente informou os filisteus. O MENINO QUE AJUDOU SANSÃO QUANDO ESTA­ VA CEGO (JZ 1 6 .2 6 )

A pedido de sansão, esse jovem (que o guiou até o templo filisteu de Dagom) colocou as mãos do forte homem contra os dois pilares que sustentavam a construção.

A

MÃE DE MICA (JZ

17.1 -6)

Essa história de uma mãe e seu filho é um clássico e trágico exemplo do período dos jui­ zes, quando não havia rei em Israel, e todos agiam de acordo com o que era certo aos seus olhos. A. Seu filho era culpado de desonestidade. Mica roubou 1.100 siclos de prata da mãe, depois confessou e lhe devolveu o di­ nheiro. B. Ele era culpado de idolatria. Em vez de mostrar que estava errado, ela decidiu recompensá-lo usando o di­ nheiro para comprar um ídolo de prata, que foi dado a Mica. U m le v ita d o m o n te efraim (jz 1 9 .1 — 2 0 .7 )

A. O levita e sua concubina. 1. Em um ataque de raiva, ela o deixou e voltou para a sua casa em Belém. 2. Ele a visitou, esperando ganhá-la de volta. B. O levita e o pai da concubina. 1. Os dois homens encontraram-se, sim­ patizaram-se e tornaram-se amigos. 2. O pai provavelmente convenceu a filha a voltar com o levita. C. O levita e um idoso vivendo na cidade benjamita de Gibeá. 1. A caminho do monte Efraim, o levita e sua concubina foram convidados para passar a noite na casa do idoso. 2. Logo, a casa foi cercada por perverti­ dos sexuais que exigiam que o idoso li­ berasse o levita para que pudessem es­ tuprá-lo. 3. Em vão, o idoso tentou oferecer a pró­ pria filha virgem no lugar do levita. D. O levita e os pervertidos sexuais. 950

O

PARENTE

DE

"fu la n o "(r t

ELIMELEQUE

CHAMADO

DE

4.1 -8)

A. Seus direitos de remidor revisados. 1. Boaz lembrou o homem de que, como era parente próximo de Elimeleque, ele tinha prioridade para comprar as pro­ priedades do morto. 2. “ Fulano” concordou em comprá-las, a princípio. B. Seus direitos de remidor recusados. 1. Ao descobrir que também deveria cui­ dar da viúva Rute, ele renunciou o di­ reito. 2. Boaz, o próximo da fila, imediatamen­ te exerceu seu direito, adquirindo a propriedade e casando-se com a viú­ va.

UM PROFETA

DOS DIAS DE ELI

(1

SM

2.27-36)

A. Declarando os detalhes do pecado de Eli. 1. O sumo sacerdote de Israel, Eli, permi­ tiu que a avareza o corrompesse. 2. Ele também honrou seus perversos fi­ lhos mais do que a Deus, recusando-se a repreendê-los por causa de seus peca­ dos. B. Profetizando a punição do pecado de Eli. 1. O sacerdócio da família morreria com ele. 2. Os membros de sua família morreriam jovens. 3. Seus dois filhos perversos, Ofni e Fineias, morreriam no mesmo dia. 4. Um servo fiel (Zadoque) e seus descen­ dentes substituiriam Eli.

P erso n ag en s

A

ESPOSA DE FINEIAS

(1

SM

4.19-22)

A. As trágicas notícias. Essa pobre mulher, morrendo ao dar à luz, descobriu quatro coisas terríveis. 1. Israel foi derrotada em batalha pelos filisteus. 2. A sagrada arca do concerto foi captu­ rada. 3. Seu sogro, Eli, quebrou o pescoço em uma queda e morreu. 4. Seu esposo, Fineias, foi morto em bata­ lha. B. O trágico nome. Seu último ato foi dar o nome de Icabô para seu filho, que significa foi-se a glória de Israel. O ESCUDEIRO DE JÔNATAS

(1

SM

14.1,6-16)

A. O comprometimento desse jovem. 1. O pedido de Jônatas (1 Sm 14.6). 2. Sua resposta (1 Sm 14.7) B. A coragem do jovem. Jônatas e seu escudeiro atacaram e ma­ taram 20 soldados inimigos, fazendo com que todo o exército filisteu entrasse em pâ­ nico e corresse. O JOVEM QUE JUNTOU AS FLECHAS DE JÔNATAS

(1

sm

20.35-40)

Sem que esse jovem estivesse ciente, Jônatas o usou para alertar Davi (que estava escondido no campo) sobre os planos de assassinato de Saul.

A

FEITICEIRA DE EN-DOR

(1

SM

do

28.7-25)

951

n t i g o T est a m en t o

Depois que o pseudoprofeta partiu, ela fez uma refeição para o desesperado rei e exigiu que ele comesse. O SOLDADO AMALEQUITA QUE (PROVAVELMENTE) MENTIU PARA DAVI

(2

SM

1.1 -16)

A. Os detalhes da mentira. Ele tentou ganhar o favor de Davi, ale­ gando que matou Saul no campo de batalha. B. A punição pela mentira. Davi ordenou que ele fosse executado à espada por alegar ter matado o ungido do Senhor.

A

MULHER QUE ESCONDEU AIMAÁS E JÔNATAS

sm

(2

17.19,20) A. Esses dois jovens eram filhos dos primeiros sacerdotes, Zadoque e Abiatar, amigos ín­ timos de Davi. B. Eles foram enviados por seus pais com uma mensagem para o rei, que foi forçado para fora de Jerusalém durante a rebelião de Absalão. C. Depois de serem localizados no caminho, essa mulher os escondeu em um poço no qual colocou um pano e grãos para secar. D. Ao ser questionada sobre ter visto os jo­ vens, ela disse que eles já haviam atraves­ sado o ribeiro e ido embora.

U m a MULHER SÁBIA DE ABEL

A. Essa mulher e o rei Saul — a primeira rea­ ção. 1. Disfarçado, Saul a visitou certa noite, pedindo para ficar em contato com os mortos. 2. Ela relutou a princípio, mas depois concordou. B. Essa mulher e o pseudoprofeta. 1. Para seu horror, ela subitamente perce­ beu que seu cliente era Saul. 2. Seu medo intensificou-se quando viu o pseudoprofeta subindo do coração da terra. 3. Ela descreveu sua aparência a Saul, que então conversou com o suposto profeta. C. Essa mulher e o rei Saul— a segunda reação.

A

(2 SM 20.1 6-22)

A. O problema afirmado. 1. Qual era o problema. Sua cidade, Abel, estava cercada pe­ las tropas de Joabe, o comandante mi­ litar de Davi. 2. O porquê do problema. Eles estavam tentando capturar um rebelde chamado Seba, que se refugiou na cidade. B. O problema resolvido. Seguindo o conselho da mulher, a cabe­ ça de Seba foi cortada e presenteada a Jo ­ abe, salvando a cidade da destruição. A ESPOSA DE SALOMÃO QUE ERA UMA PRINCESA egíp cia

(1

rs

3.1; 7.8; 9.24; 11.1; 2

8 . 11 ) A. Ela pode ter sido sua primeira esposa. B. Ela era filha do Faraó.

Cr

G

u ia d e

W

il l m in g t o n p a r a a

B íb lia

MÉTODO TEOLÓGICO

C. Foi um casamento político, para unir Isra­ el e Egito. D. O relato sugere que ela permaneceu sendo pagã, pois Salomão construiu uma casa es­ pecial para ela longe do palácio e da sagra­ da arca do concerto. E. Ela, assim como suas outras esposas es­ trangeiras, provavelmente ajudou a afastar o coração de Salomão de Deus.

A

MÃE PROSTITUTA QUE FICOU DIANTE DE SALO­ MÃO (1 RS 3.16-27)

A. A situação. 1. Duas prostitutas que moravam na mesma casa deram à luz recentemente, e um dos bebês morreu. 2. As duas alegaram ser a mãe do que ain­ da estava vivo. B. A solução. 1. Salomão sugeriu cortar o bebê que es­ tava vivo ao meio e entregar uma parte dele a cada mãe. 2. Uma prostituta concordou, mas a ou­ tra ficou horrorizada e disposta a dei­ xar que a outra ficasse com a criança. 3. Salomão deu o bebê à segunda prosti­ tuta, a verdadeira mãe.

A RAINHA DE SABÁ (1 RS 10.1-13; 2 C r 9.112; M t 12.42; Lc 11.31) A. O teste da rainha. 1. Ouvindo falar sobre a grandeza de Sa­ lomão, ela o visitou a fim de determi­ nar para si mesma a sua extensão. 2. Ela o testou com alguns problemas e questões difíceis. B. O testemunho da rainha. 1. Ela ficou maravilhada com a riqueza de Salomão. 2. Ela ficou maravilhada com a sabedoria de Salomão, pois respondeu a todas as suas questões. 3. Depois de dar a ele um grande pre­ sente, que consistia de ouro, especia­ rias e pedras preciosas, ela partiu, concluindo que sua grandeza era maior que o dobro do que ela havia ouvido falar. 4. Jesus referiu-se ao testemunho dela no Novo Testamento (Mt 12.42). 952

U m p ro fe ta

de ju d á

(1

rs

13.1 -32)

A. Esse profeta e um poderoso maligno —rei Jeroboão I 1. A profecia. a. O profeta observava o rei aproxi­ mando-se de um altar em Betei para queimar incenso a um deus de ouro. b. Ele profetizou que, um dia, um filho chamado Josias nasceria da linha­ gem de Davi, o qual queimaria os ossos dos falsos profetas que cultu­ avam no mesmo altar em que Jero­ boão estava próximo. 2. A prova. Para validar sua mensagem, o pro­ feta disse que o altar se partiria ao meio imediatamente e derramaria suas cinzas no chão. Isso aconteceu assim que o profeta falou. 3. A punição. Jeroboão, furioso, balançou o pu­ nho em direção ao profeta, ordenando sua prisão, mas viu que o braço que le­ vantou para apontar para o profeta ha­ via ficado paralisado. 4. A oração. Atendendo ao pedido de Jeroboão, que estava em prantos para que fosse curado, o profeta orou, e o seu braço foi restaurado. B. O profeta e um colega maligno — um falso profeta de Betei. 1. Ele foi comprometido por um menti­ roso. a. O profeta havia sido instruído por Deus a retornar para casa imedia­ tamente após seu confronto com Jeroboão. b. Entretanto, ele foi convencido pela mentira do profeta de que Deus ha­ via mudado de ideia. c. O verdadeiro profeta aceitou o convite do mentiroso e visitou sua casa em Betei. d. Lá, ele descobriu, no entanto, que perderia a vida por causa desse ato de desobediência. 2. Ele foi morto por um leão. a. A caminho de casa, o profeta foi atacado e morto por um leão.

P erso n ag en s

b. O velho profeta, aparentemente so­ frendo remorso, lamentou sobre o seu corpo e fez com que tivesse ele enterro digno.

O PROFETA MENTIROSO 23,26-32)

DE BETEL

A

(1

ESPOSA DE JEROBOÃO

RS

(1

RS

M u l h e r em S a re p ta

A

n t ig o

T e s t a m en t o

Ü M PROFETA QUE MINISTROU AO REI ACABE

(1

RS

20.13-43) A. O profeta garantiu a Acabe, em diversas ocasiões, que ele deveria atacar a Síria, prometendo que Deus daria a vitória a Is­ rael. B. Ele o repreendeu certa vez por poupar a vi­ da de Ben-Hadade, inimigo do rei sírio.

13.11-

14.1-18) U m SÍRIO QUE 22.34)

A. O engano do seu esposo. 1. Jeroboão ordenou que ela se disfar­ çasse e visitasse a casa do profeta Aías. 2. O propósito era descobrir por intermé­ dio dele se seu filho doente se recupe­ raria. B. A morte do filho. Deus revelou a Aías a identidade dela, juntamente com uma profecia de duas partes. 1. A dinastia de seu esposo seria arranca­ da por causa do seu pecado. 2. Seu filho doente morreria.

A

do

MATOU O REI ACABE SEM SABER

(1

RS

U M CAPITÃO ISRAELITA QUE IMPLOROU PELA M I­ SERICÓRDIA DE ELIAS

(2

RS

1.13-15)

A. O motivo por detrás desse pedido. 1. O rei israelita Acazias havia despacha­ do dois capitães, com 50 soldados ca­ da, para prenderem Elias. 2. Eis que fogo dos céus desceu, destruin­ do os dois grupos. B. O resultado do seu pedido. Tanto o capitão quanto os dois homens foram poupados, pois Elias concordou em ir com eles confrontar o rei.

(1 Rs 17.8-24)

O profeta Elias ministrou a essa viúva gen­ tia quando ela passava por duas terríveis crises. A. Seca. 1. Elias e a viúva encontraram-se pela primeira vez durante uma terrível se­ ca. 2. A mulher estava preparando uma es­ cassa refeição para ela e seu filho com a comida que ainda restava. 3. A pedido de Elias, entretanto, ela deu-lhe sua comida, acreditando em sua promessa de que o alimento e o azeite restantes seriam aumentados de for­ ma sobrenatural, que foi o que acon­ teceu. B. Morte. 1. Seu filho ficou doente e morreu. 2. Ela se perguntou se isso aconteceu co­ mo punição por seus pecados. 3. Elias ressuscitou o menino. 4. Ela afirmou sua crença de que Elias era de fato um profeta de Deus. C. Jesus referiu-se à viúva e a Elias durante o seu sermão na sinagoga de Nazaré (Lc 4.24-26).

U

953

MULHER POBRE QUE FOI SUPRIDA POR ELI-

ma

SEU

(2

RS

4.1-7)

A. O problema 1. Uma viúva de um estudioso da Bíblia foi ameaçada pelos credores do seu fa­ lecido esposo. 2. Eles estavam planejando tomar seus dois filhos como escravos se as contas não fossem pagas. B. A provisão. 1. Sob o comando de Eliseu, a viúva pe­ gou emprestado de seus amigos o má­ ximo de vasos vazios que conseguisse. 2. De forma sobrenatural, esses vasos fo­ ram cheios de azeite de oliva, e ela po­ deria vendê-los, permitindo que seu dé­ bito fosse pago. U

ma

ném

MULHER IMPORTANTE QUE MORAVA EM SU-

(2 rs 4.8-37; 8.1-6) A. A bondade que demonstrou a Eliseu. Ela tornou-se amiga do profeta Eliseu oferecendo-lhe um quarto de visitas em sua casa. B. A bondade que recebeu de Elias.

G u ia

de

W

il l m in g t o n p a r a a

- MÉTODO TEOLÓGICO

B íb u a

1. Para recompensá-la, Eliseu profetizou que Deus permitiria que ela desse à luz um filho, mesmo seu marido sendo idoso. 2. Seu filho, ao chegar à adolescência, fi­ cou doente e morreu. 3. A aflita mulher encontrou Eliseu na ba­ se do monte Carmelo e pediu que vol­ tasse com ela. 4. Eliseu fez isso e trouxe o jovem à vida novamente. 5. Mais tarde, seguindo o conselho de Eli­ seu, ela e sua família mudaram-se para evitar uma fome de sete anos que sur­ giria no futuro. 6. Quando a família retornou, o rei isra­ elita (por causa da influência de Eliseu) tratou-a com bondade e restaurou-lhe a terra que haviam abandonado.

A

PEQUENA AMA ISRAELITA QUE SERVIA NA CASA

DE NAAMÃ (2 RS 5 .2 ,3 )

A. O teste de sua fé. Essa jovem foi capturada por um bando de itinerantes mercadores de escravos sí­ rios e foi dada à esposa de Naam ã como ama. B. O triunfo de sua fé. 1. Apesar dessa terrível provação, ela manteve a fé em Deus. 2. Ao saber da lepra de seu mestre, ela ofereceu a única solução real (2 Rs 5.3). 3. Portanto, baseado somente no teste­ munho dela, Naam ã viajou para Israel, onde foi curado da lepra por Eliseu. U

m

ESTUDIOSO DA BÍBLIA PARA QUEM ELISEU RE­

CUPEROU UMA CABEÇA DO MACHADO PERDIDA (2 RS

6.1-7) A. Como a cabeça do machado foi perdida. 1. O estudioso estava cortando madei­ ras para usá-las em sua nova habita­ ção. 2. A cabeça do machado repentinamente se soltou e afundou no rio Jordão. B. Como a cabeça do machado foi recupera­ da. 1. Eliseu jogou um pedaço de pau na água, onde ela havia caído. 954

2. A cabeça do machado flutuou para a superfície e foi pega pelo jovem. U m OFICIAL DO REI QUE FOI JULGADO POR ELI­ SEU EM SAMARIA

(2 RS 7.1,2,17-20)

A. Seu deboche. 1. A cidade de Samaria estava sofrendo uma grande fome, cercada por tropas inimigas da Síria. 2. Apesar disso, Eliseu prometeu que, em 24 horas, a comida seria abundante na cidade. 3. O oficial ridicularizou esse discurso, concluindo que nem Deus poderia rea­ lizar esse milagre. 4. Eliseu disse ao oficial que ele mesmo veria a comida, mas não provaria dela. B. Sua morte. 1. N o dia seguinte, quando Deus provi­ denciou a comida, o rei escolheu seu oficial para controlar o tráfego na por­ ta. 2. N a grande movimentação da multidão que se sucedeu, ele foi pisoteado até a morte. Q u a t r o le p ro so s de sa m a ria

(2

rs

7.3-10)

A. Seu desespero. Eles sofriam não só da lepra, mas tam ­ bém estavam morrendo de fome bem ao lado dos muros de Samaria. B. Sua decisão. Percebendo que a situação não tinha es­ peranças, eles decidiram render-se aos sol­ dados inimigos sírios. C. Sua descoberta. 1. Ao entrarem no arraial sírio, eles não encontraram pessoas lá. 2. Deus fez com que seus passos soassem como o de um exército atacando, fa­ zendo com que os sírios entrassem em pânico. D. Seu prazer. Diante deles havia grandes reservató­ rios de comida, vinho, prata, ouro e rou­ pas. E. Seu dever. 1. Em meio à celebração, eles, subitamen­ te, lembraram-se dos habitantes de Sa­ maria, que estavam morrendo de fome.

P erso n ag en s

2. Eles perceberam qual era o seu dever (2 Rs 7.9).

O

PROFETA QUE MINISTROU A JEÚ

O MORTO 13.20,21)

RESSUSCITADO POR ELISEU

(2

RS

A. Onde esse milagre aconteceu. Aconteceu dentro da tumba onde o pro­ feta foi enterrado. B. Como esse milagre aconteceu? 1. Alguns homens estavam enterrando um amigo quando foram ameaçados por um grupo de moabitas hostis. 2. Com medo, eles rapidamente jogaram o corpo na tumba de Eliseu e fugiram. 3. Quando o corpo tocou os ossos de Eli­ seu, o morto reviveu e ficou de pé. O

PROFETA QUE REPREENDEU O REI DE JUDÁ,

AMAZIAS, EM DUAS OCASIÕES

(2 CR 25.7-16)

A. A primeira ocasião. O rei foi avisado para dispensar os 100 mil soldados mercenários que contratou para fortalecer o exército de Judá. B. A segunda ocasião. 1. O profeta repreendeu o rei por adorar ídolos edomitas que capturou na bata­ lha. 2. O profeta profetizou que Deus o des­ truiria por seu ato de idolatria.

A

ESPOSA DE JÓ

(jó 2.9,1 0)

A. Sua crítica a Jó. Em vez de tentar consolar seu esposo que sofria, ela ofereceu um conselho carnal (Jó 2.9). B. Sua repreensão por Jó (Jó 2.10).

A

ESPOSA DE EZEQUIEL (EZ

ESPOSA DE ISAÍAS (is

7.3; 8.3)

n t ig o

T e s t a m en t o

24.16-24)

A. A subtaneidade de sua morte. 1. Deus avisou Ezequiel, certa manhã, de que ela seria subitamente levada à morte. 2. Ela morreu na mesma noite. B. O significado de sua morte. 1. Ezequiel recebeu ordens de não de­ monstrar tristeza pela sua morte. 2. Isso ilustraria como Deus não demons­ traria tristeza no funeral de Judá e Je ­ rusalém, povos que, em breve, morre­ riam pelas mãos dos babilônios. O PRÍNCIPE DE TIRO (EZ

28.1-10)

A. O orgulho desse príncipe. 1. Ele usou essa considerável sabedoria na­ tural para acumular grandes riquezas. 2. Ele, então, considerava-se um deus. B. A punição desse príncipe. 1. Seu reino insular seria invadido por um exército inimigo. 2. Ele seria transpassado por muitas feri­ das e morreria.

A RAINHA 5.10-12)

QUE ACONSELHOU BELSAZAR (DN

A. A necessidade de seu conselho. 1. Belsazar havia acabado de testemunhar a mão de um homem (sem o braço) es­ crevendo uma mensagem na parede. 2. Nenhum de seus sábios foi capaz inter­ pretar seu significado. B. A natureza do seu conselho. 1. Ela o lembrou de Daniel, que apresen­ tou grande sabedoria e capacidade du­ rante o reinado do rei Nabucodonosor. 2. Ela o aconselhou a trazer o profeta pa­ ra que ele pudesse explicar a misteriosa escrita. O rei "b o d e "e m DANIEL (d n

A

A

Ela teve dois filhos com Isaías. 1. O mais velho era Sear-Jasube. 2. O mais novo era Maer-Salal-Hás-Baz. B. Seu ministério como mensageira. Ela atuou como profetiza.

(2 RS 9.1 -10)

A. A missão que recebeu de Eliseu. Ele foi enviado por Eliseu a Jeú, na ci­ dade de Ramote-Gileade. B. Sua mensagem a Jeú. 1. O profeta ungiu Jeú com óleo, proclamando-o o novo rei de Israel. 2. Ele então o instruiu a destruir os des­ cendentes do rei Acabe, incluindo sua perversa esposa Jezabel.

do

8.5-8,20,21)

A. Daniel profetizou a ascensão de Alexan­ dre, o Grande.

A. Seu ministério como mãe. 955

G

u ia d e

W

il l m in g t q n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íb lia }==■

B.

Ele descreveu a vitória que Alexandre teria contra os medos e persas. C. Ele disse que Alexandre seria, entretanto, atingido e morreria no ápice de seu poder. D. Seu reinado, então, seria dividido em qua­ tro partes.

4. Deus permitiria que ele continuasse por um tempo. 5. Ele teria grande astúcia e inteligência e seria fortalecido por Satanás. 6. Ele prosperaria por um tempo e teria permissão para destruir todos os que fossem contra ele. 7. Ele devastaria o povo de Deus. 8. Como mestre do engano, ele derrotaria muitos ao atacá-los desprevenidos por estarem baseados em uma falsa segu­ rança. 9. Então, sem aviso, ele os destruiria. 10. Ele usaria da lisonja e intriga para ob­ ter seu reino. 11. Ele fingiria ser um “ Robin H ood” ti­ rando da riqueza dos ricos e dando pa­ ra os pobres. 12. Ele seria derrotado por Roma e descon­ taria sua fúria na cidade de Jerusalém. 13. Ele, então, escolheria judeus perversos para reinar sobre Judá. 14. Ele seria, por fim, destruído por Deus.

O REI "PONTA MUI PEQUENA"E O REI "HO M EM v il"e m d a n ie l (d n

8.9-14; 11.21-35)

A. A pessoa em questão. 1. Nessas passagens, Daniel profetizou as atividades de um homem conhecido como Antíoco Epifânio. 2. Ele era um rei sírio cruel e que odiava judeus, reinando sobre Judá no perío­ do de 175— 164 a.C. 3. Ele foi a mais pronunciada analogia e prenuncio da vinda do anticristo de to­ da a Bíblia. B. A data em questão. 1. Em 6 de setembro de 171 a.C., ele co­ meçou sua blasfêmia contra o templo. 2. Em dezembro de 167 a.C. (25 de Kislev), ele sacrificou uma grande porca no altar do templo judeu. 3. Em dezembro de 164 a.C. (25 de Kislev, 2.300 dias antes da data de 6 de se­ tembro de 171 a.C .), os macabeus cap­ turaram Jerusalém, dando fim à ocupa­ ção da Síria (veja Dn 8.13,14). C. O caso em questão. Nos capítulos 8 e 11, o profeta descre­ veu as atividades de Antíoco Epifânio da seguinte forma: 1. Ele guerrearia contra Israel. 2. Ele lutaria contra o povo de Deus, der­ rotando alguns de seus líderes. 3. Ele desafiaria até mesmo a Deus ao cancelar os sacrifícios diários, profa­ nando o seu santo templo. Jesus referiu-se a esse evento muitos séculos de­ pois (veja Mt 24.15).

956

A

ESPOSA DE AMAZIAS (AM

7.17)

Amós profetizou que a esposa desse falso sacerdote de Betei se tornaria uma prostituta na cidade.

O

REI DE NÍNIVE NOS DIAS DE JONAS (jN

3.6-9)

A. Suas obras de arrependimento. 1. Ao ouvir a mensagem de arrependi­ mento de Jonas, ele desceu do trono. 2. Ele, então, tirou suas vestes reais, colo­ cou roupas de saco e sentou-se nas cin­ zas. B. Suas palavras de arrependimento. 1. Ele impôs um jejum rigoroso sobre to­ dos os seus cidadãos. 2. Ele ordenou que vestissem roupas de saco, orassem e se convertessem de seus caminhos maus.

PERSONAGENS DO NOVO TESTAMENTO

Ágabo.......................................958

Filipe, o evangelista................ 1004

Onesíforo.................................. 991

A n a.......................................... 959

Gaio (1)..................................... 967

Onésimo....................................991

Ananias (1)................................958

Gaio (2)..................................... 967

Paulo (Saulo)..............................991

Ananias (2)................................958

Gálio......................................... 968

Pedro........................................998

Ananias (3)................................959

Gamaliel................................... 968

Personagens do Novo

Anás.........................................959

Herodes Agripa 1....................... 968

André....................................... 959

Herodes Agripa II...................... 968

não são mencionados...... 1015

Apoio....................................... 960

Herodes Antipas....................... 969

Pilatos....................................1004

Áquila.......................................960

Herodes, o Grande.................... 969

Priscila (Prisca)........................1005

Aristarco................................... 960

Herodias................................... 969

Públio....................................1005

Barjesus/Elimas..........................961

Himeneu.................................. 970

Rode...................................... 1006

Barnabé.................................... 961

Isabel........................................ 965

Safira..................................... 1006

Barrabás.................................... 961

Jairo..........................................970

Salomé.................................. 1006

Bartimeu................................... 962

Jaso m .......................................972

Saulo (Veja Paulo).................. 1006

Berenice....................................962

Jesus Cristo............................... 972

Sérgio Paulo...........................1007

Caifás........................................962

Jezabel..................................... 978

Silas (Silvano)......................... 1007

Ceva....................................... 1006

Jo a n a ....................................... 978

Simão Cireneu........................1007

Cláudio Lísias............................ 963

João Batista.............................. 980

Simão Pedro (Veja Pedro).......1008

Cleopas.....................................963

João, o apóstolo....................... 978

Simão, o fariseu..................... 1008

Cornélio....................................963

José (1)..................................... 982

Simão, o feiticeiro.................. 1008

Crispo.......................................964

José (2)..................................... 982

Simão, o leproso.................... 1008

Cristo (Veja Jesus Cristo)........... 962

Judas........................................ 984

Sim ão,oZelote...................... 1008

Demas...................................... 964

Judas da Galileia........................983

Simeão.................................. 1007

Demétrio.................................. 964

Judas Iscariotes......................... 983

Síntique.................................1010

Diótrefes................................... 964

Jú lio ..........................................984

Sóstenes................................ 1009

Dorcas/Tabita........................... 965

Lázaro (1).................................. 984

Tadeu.....................................1010

Eneias.......................................958

Lázaro (2).................................. 985

Teófilo....................................1011

Epafras..................................... 965

Lídia..........................................986

Tértulo................................... 1010

Epafrodito.................................965

Lucas........................................ 985

Teudas................................... 1011

Erasto........................................966

Malco........................................986

Tiago, o apóstolo....................... 970

Estéfanas.................................1009

Marcos...................................... 986

Tiago, o meio-irmão de Cristo ....971

Estêvão....................................1009

Maria Madalena........................ 988

Tiago, o menor.......................... 972

Eunice.......................................966

Maria, irmã de M arta.................989

Timóteo.................................1011

Èutico........................................966

Maria, mãe de Jesus.................. 987

Tíquico.................................. 1013

Evódia.......................................966

Maria, mãe deTiago e Jo s é .......989

Tito........................................ 1012

Febe....................................... 1004

M arta........................................987

Tomé..................................... 1011

Félix.......................................... 967

Mateus..................................... 989

Trófimo................................. 1013

Festo.................. ..................... 967

Matias.......................................990

Zacarias................................. 1014

Filemom................................. 1003

Natanael/Bartolomeu............... 990

Zaqueu.................................. 1014

Filipe, o apóstolo..................... 1003

Nicodemos............................... 990

957

Testamento cujos nomes

v

í- >

'ENEIAS S u m á r io

958

ANANIAS (1) c r o n o l ó g ic o

S u m á r io

I. A miséria envolvida (At 9.32,33). II. O milagre envolvido. A. N o mundo físico (At 9.34). B. N o mundo espiritual (At 9.35).

c r o n o l ó g ic o

I. Sua fraude (At 5.1,2). II. Sua descoberta (At 5.3,4). III. Sua morte (At 5.5). D ados

D

Esposa: Safira (At 5.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 5.1. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 5.5. Significado do nome: “ Deus foi gracioso” . Mencionado: três vezes. Livro da Bíblia que cita Ananias (1): um livro (Atos dos Apóstolos). Lugar onde faleceu: Jerusalém. Como foi morto: ele foi morto por Deus (At 5.5). Detalhe importante sobre a vida de Ananias (1): ele perdeu a vida por mentir para o Espírito Santo (At 5.3).

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos 9.33. Citado pela última vez: Atos 9.34. Significado do nome: “ Louvor” . Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Eneias: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: provavelmente um mendigo. Detalhe importante sobre a vida de Eneias: ele foi curado de paralisia por Pedro.

ÁGABO S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Profetizando a falta de comida em Jerusalém (At 11.27,28). II. Profetizando a prisão de Paulo em Jerusalém (At 21.10,11). D

ANANIAS (2) S u m á r io

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 11.28. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 21.10. Significado do nome: “Amar” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Agabo: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: profeta. Detalhe importante sobre a vida de Agabo: ele era um profeta de Jerusalém nos dias de Paulo.

c r o n o l ó g ic o

I. Ananias e Deus. A. A revelação a Ananias (At 9.10-12). B. A relutância de Ananias (At 9.13,14). C. A garantia para Ananias (At 9.15,16). II. Ananias e Saulo. A. Sua mensagem para Saulo (At 9.17). B. Seu ministério para Saulo (At 9.18). 1. Pastorear (At 9.18). 2. Profetizar (At 22.14,15). D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 9.10.

P erso n a g en s

ANANIAS (3) c r o n o l ó g ic o

I. Agredindo Paulo em Jerusalém (At 23.1,2). II. Difamando Paulo em Cesareia (At 24.1). D

ovo

T e s t a m en t o

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 23.2. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 24.1. Significado do nome: “ Deus foi gracioso” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Ananias (3): um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: sumo sacerdote judeu (At 23.2). Detalhe importante sobre a vida de Ananias (3): ele era o líder religioso que perseguia Paulo.

ANA S u m á r io

Dados

Pai: Fanuel (Lc 2.36). Citada pela primeira vez na Bíblia: Lucas 2.36. Citada pela última vez: Lucas 2.36. Significado do nome: “ Graça” . Mencionada: uma vez. Livro da Bíblia que cita Ana: um livro (Lucas). Detalhe importante sobre a vida de Ana: ela agra­ deceu a Deus na dedicação do menino Jesus.

ANDRÉ

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O primeiro encontro de André com Cristo. A. O buscador. 1. André era antes um discípulo de João Batista. 2. Ele foi apresentado a Cristo por João Batista (Jo 1.35-40). B. O ganhador de almas (Jo 1.41,42). II. O ministério de André em tempo real para Cristo. A. Sua dedicação (Mt 4.18-20). B. Suas dúvidas (Jo 6.8,9).

c r o n o l ó g ic o

I. Sua viuvez (Lc 2.36). II. Sua adoração (Lc 2.37). III. Seu testemunho (Lc 2.38).

(Veja também Sumário por tópicos, p. 1069)

D

N

Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 1.13. Significado do nome: “Viril” . Mencionado: 12 vezes. Livros da Bíblia que citam André: cinco livros (M ateus, M arcos, Lucas, Jo ão , Atos dos Apóstolos). Cargo: pescador antes de tornar-se apóstolo (Mc 1.16). Lugar onde nasceu: provavelmente em Betsaida na Galileia (Jo 1.44). Lugar onde faleceu: a tradição diz que foi martirizado na Grécia. Como foi morto: a tradição diz que foi crucifica­ do em uma cruz em formato de X. Detalhe importante sobre a vida de André: ele trouxe seu irmão Simão Pedro a Cristo (Jo 1.40-42).

Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 22.12. Significado do nome: “ Deus foi gracioso” . Mencionado: seis vezes. Livro da Bíblia que cita Ananias (2): um livro (Atos dos Apóstolos). Detalhe importante sobre a vida de Ananias (2): ele ministrou para Saulo de Tarso (agora Pau­ lo) após a experiência que teve na estrada pa­ ra Damasco.

S u m á r io

do

ANÁS S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Anás e Jesus. A. Ele intimidou o Salvador (Jo 18.13,19). B. Ele amarrou o Salvador (Jo 18.24). II. Anás e Pedro. A. A exigência do sumo sacerdote (At 4.7). B. A declaração do apóstolo (At 4.10).

ados

Dados

Pai: Jonas (Jo 1.42). Irmão: Simão Pedro (Mt 4.18; Jo 1.40). Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 4.18.

Genro: Caifás (Jo 18.13). Citado pela primeira vez na Bíblia: Lucas 3.2. 959

G

u ia d e

W

il l m in g t o n p a r a a

B íb lia

MÉTODO TEOLÓGICO

Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 4.6. Significado do nome: “ Graça de Jeová” . Mencionado: seis vezes. Livros da Bíblia que citam Anás: três livros (Lu­ cas, João, Atos dos Apóstolos). Cargo: ex-sumo sacerdote judeu. Detalhe importante sobre a vida de Anás: ele era um perverso líder religioso diante de quem Je­ sus foi julgado.

Áquila e sua esposa Priscila (At 18.2) acom­ panharam Paulo em certa ocasião de Corinto a Éfeso (At 18.18,19). III. O professor (At 18.24-26). IV. O fiduciário (Rm 16.3-5; 1 Co 16.19). D

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 18.2. Citado pela última vez: 2 Timóteo 4.19. Significado do nome: “Águia” . Mencionado: seis vezes. Livros da Bíblia que citam Áquila: quatro livros (Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 Coríntios, 2 Timóteo). Cargo: fazedor de tendas (At 18.3). Lugar onde nasceu: Roma, Itália (At 18.2). Detalhe importante sobre a vida de Áquila: ele e sua justa esposa ajudaram e encorajaram o apóstolo Paulo grandemente.

APOLO S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Seu ministério em Éfeso. A. A instrução dada por Apoio. 1. O mensageiro (At 18.24). 2. A mensagem (At 18.25). B. A instrução recebida por Apoio (At 18. 26). II. Seu ministério na Grécia (At 18.27,28). III. Seu ministério em Corinto. A. Ele ministrou em Corinto (1 Co 1.12; 3.6). B. Ele foi, certa vez, aconselhado por Paulo a visitar Corinto novamente, mas achou que não era a vontade de Deus na época (1 Co 16.12). D

ARISTARCO S u m á r io

ÁQUILA S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O fazedor de tendas (At 18.1-3). II. O viajante. 960

c r o n o l ó g ic o

I. Companheiro de pregação de Paulo. A. Ele foi agredido em Éfeso (At 19.29). B. Ele viajou com Paulo de Éfeso até a Tur­ quia (At 20.4). C. Ele, então, acompanhou o apóstolo da Cesareia até Roma (At 27.2). II. Companheiro de cela de Paulo (Cl 4.10; Fm 1.24). Ele também foi encarcerado com o apósto­ lo na primeira prisão de Paulo em Roma.

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 18.24. Citado pela última vez: Tito 3.13. Significado do nome: “ Destruidor” . Mencionado: dez vezes. Livros da Bíblia que citam Apoio: três livros (Atos dos Apóstolos, 1 Coríntios, Tito). Cargos: evangelista e pregador. Lugar onde nasceu: Alexandria, Egito (At 18. 24). _ Detalhe importante sobre a vida de Apoio: ele provavelmente foi o pregador mais talentoso do Novo Testamento.

ados

D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 19.29. Citado pela última vez: Filemom 1.24. Significado do nome: “ O melhor governante” . Mencionado: cinco vezes. Livros da Bíblia que citam Aristarco: três livros (Atos dos A póstolos, C olossenses, File­ mom). Cargo: missionário. Lugar onde nasceu: Tessalônica (At 20.4). Detalhe importante sobre a vida de Aristarco: ele era um dos fiéis missionários associados a Paulo.

P erso n a g en s

BARRABÁSj S u m á r io

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 27.16. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 3.14. Significado do nome: “ Filho do pai” . Mencionado: 11 vezes. Livros da Bíblia que citam Barrabás: cinco livros (M ateus, M arcos, Lucas, Jo ão , Atos dos Apóstolos). Cargo: fora da lei. Detalhe importante sobre a vida de Barrabás: es­ se criminoso foi escolhido pelos líderes judeus para ser liberto no lugar de Jesus, que era ino­ cente.

I BARJESUS/ELIMAS S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O pervertido (At 13.6). II. O punido. A. As blasfêmias de Elimas (At 13.7,8). B. A cegueira de Elimas (At 13.9-11). D

N o v o T e s t a m en t o

BARNABÉ

I. Barrabás, o prisioneiro. A. Ele era um anarquista (Mc 15.7; 23.18,19). B. Ele era um assassino (Mc 15.7; 23.18,19). C. Ele era um ladrão (Jo 18.40). II. Barrabás, o perdoado. A. O convite de Pilatos (Mt 27.16,17,20,21). B. A injustiça de Pilatos (Mt 27.26). D

do

ados

Pai: Jesus (não o Cristo). Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 13.6. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 13.8. Significado do nome: Elimas significa “ podero­ so ” ; Barjesus significa “ filho de Jesus” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Barjesus/Elimas: um li­ vro (Atos dos Apóstolos). Cargos: falso profeta e feiticeiro. Detalhe importante sobre a vida de Barjesus/Eli­ mas: ele foi cegado temporariamente por Paulo devido o seu pecado. 961

c r o n o l ó g ic o

I. Sacrificando (At 4.36,37). II. Patrocinando (At 9.26,27). III. Pastoreando (At 11.21-24). A igreja de Jerusalém recebeu notícias sobre um grande avivamento que aconteceu na cida­ de da Antioquia. A. Barnabé, a missão de Deus (At 11.22). B. Barnabé, a mensagem de Deus (At 11.23). C. Barnabé, o homem de Deus (At 11.24). IV. Escolhendo (At 11.25,26). V. Semeando (At 13— 14). Barnabé e Saulo foram chamados pelo Espí­ rito Santo para conduzir a primeira jornada missionária aos gentios do Novo Testamento (At 13.2,4). A. Ele encontrou Sérgio Paulo, governador da ilha de Chipre, na capital de Pafos (At 13.7). B. Ele encorajou os convertidos judeus e gen­ tios na Antioquia da Psídia (At 13.43). C. Ele repreendeu alguns judeus arruaceiros na Antioquia da Psídia (At 13.46). D. Ele foi expelido da Antioquia da Psídia pe­ los judeus incrédulos (At 13.50). E. Ele foi confundido com o deus pagão Júpiter na cidade de Listra (At 14.12). F. Ele proibiu os nativos de Listra de o ado­ rarem como um deus (At 14.14,15). VI. Resumindo (At 15). Barnabé e Paulo testemunharam diante do Conselho de Jerusalém como a graça de Deus foi derramada sobre os gentios, conforme pre­ senciaram durante sua primeira jornada mis­ sionária. A. A dissensão (At 15.1,2). B. A declaração (At 15.12). C. A decisão. 1. Que Paulo e Barnabé reportassem aos gentios (At 15.25,26,28,29). 2. Que Paulo e Barnabé retornassem aos gentios (G12.9). VII. Separando. Paulo e Barnabé separaram-se. A. O motivo do desentendimento (At 15.3638). B. O resultado do desentendimento (At 15.39,40).

G

u ia d e

W

il l m in g t q n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íb lia

VIII. Pecando. Certa vez, Barnabé permitiu-se ser breve­ mente corrompido pelos judaizantes legalistas (Gl 2.13). D

D

ados

Pai: Herodes Agripa I. Irmão: Agripa II. Citada pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 25.13. C itada pela última vez: Atos dos A póstolos 26.30. Mencionada: três vezes. Livro da Bíblia que cita Berenice: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: rainha. Detalhe importante sobre a vida de Berenice: ela ouviu a pregação de Paulo quando estava pre­ so na Cesareia.

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 4.36. Citado pela última vez: Colossenses 4.10. Significado do nome: José significa “ aumentador” ; Barnabé significa “ filho do encoraja­ mento” . Mencionado: 30 vezes. Livros da Bíblia que citam Barnabé: quatro livros (Atos dos Apóstolos, 1 Coríntios, Gálatas, Colossenses). Lugar onde nasceu: ilha de Chipre (At 4.36).

CAIFÁS S u m á r io

BARTIMEU S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O mendigo. A. Seu clamor (Mc 10.46,47). B. Seus críticos (Mc 10.48). C. Seu chamado (Mc 10.49). II. O crente. A. Pedindo (Mc 10.50,51). B. Recebendo (Mc 10.52). D

ados

Pai: Timeu (Mc 10.46). C itado pela primeira vez na Bíblia: M arcos 10.46. Citado pela última vez: Marcos 10.46. Significado do nome: “ Filho de Timeu” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Bartimeu: um livro (Mar­ cos). Lugar onde nasceu: provavelmente Jericó. Detalhe importante sobre a vida de Bartimeu: es­ se homem era mendigo e cego, ele recebeu a visão na mão de Jesus.

BERENICE S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Caifás e Cristo. A. O conspirador (Mt 26.3-5). B. O perseguidor. 1. O abuso de Caifás (Mt 26.62). 2. A hipocrisia de Caifás (Mt 26.65). C. O profeta. 1. A afirm ação dessa profecia (Jo 11.49,50). 2. A fonte por trás dessa profecia (Jo 11.51). 3. A salvação resultante dessa profecia (Jo 11.52). II. Caifás e Pedro. A. A exigência de Caifás (At 4.6,7). B. A declaração de Pedro (At 4.10). D

ados

C itado pela primeira vez na Bíblia: M ateus 26.3. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 4.6. Significado do nome: “Depressão” . Mencionado: nove vezes. Livros da Bíblia que citam Caifás: quatro livros (Mateus, Lucas, João, Atos dos Apóstolos). Cargo: sumo sacerdote. Detalhe importante sobre a vida de Caifás: ele foi o perverso sumo sacerdote que planejou a morte de Cristo.

c r o n o l ó g ic o

I. Seu encontro com Paulo (At 25.13,23). II. Sua avaliação de Paulo (At 26.30,31).

CRISTO (Veja Jesus Cristo) 962

P erso n ag en s

CLÁUDIO LlSÍÃS] S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Ele resgatou Paulo em Jerusalém. A. Primeira ocasião: de uma multidão de ju­ deus (At 21.31—22.29). 1. Ele salvou Paulo da morte certa do lado de fora do templo (At 21.3032). 2. Ele questionou Paulo (At 21.38,39). 3. Ele permitiu que Paulo discursasse ã multidão de judeus (At 21.40—22.21). 4. Ele ordenou que Paulo fosse açoitado (At 22.24). 5. Ele rapidamente reverteu o comando, entretanto, ao descobrir que Paulo era cidadão romano (At 22.25-29). B. Segunda ocasião: do Sinédrio judeu (At 22.30—23.11). C. Terceira ocasião: de uma conspiração for­ mada por 40 homens (At 23.12-22). 1. O fanatismo dos conspiradores (At 23.12). 2. A falha dos conspiradores (At 23.16-

22 ). A trama foi descoberta pelo sobri­ nho de Paulo, que a reportou para o apóstolo e para Cláudio. II. Ele tirou Paulo de Jerusalém (At 23.23-31). A. Os homens que contratou (At 23.23,24). B. A mensagem que enviou (At 23.25-27,30). D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 23.26. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 24.22. Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Cláudio Lísias: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: oficial militar romano. Detalhe importante sobre a vida de Cláudio Lí­ sias: ele salvou Paulo de uma multidão de ju­ deus com intenções assassinas em Jerusalém.

[CLEÕPÃS S u m á r io

do

N o v o T e st a m en t o

III. Sua resposta para Jesus (Lc 24.18-20). IV. A repreensão de Jesus contra ele (Lc 24.2527). V. Seu reconhecimento de Jesus (Lc 24.30-32). VI. Seu relato sobre Jesus (Lc 24.33-35). D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Lucas 24. 18. Citado pela última vez: Lucas 24.18. Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Cleopas: um livro (Lu­ cas). Lugar onde nasceu: provavelmente Emaús. Detalhe importante sobre a vida de Cleopas: ele foi acompanhado pelo Cristo ressurreto no primeiro domingo de Páscoa a caminho de Emaús.

CORNÉLIO 1 S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Um pecador religioso na Cesareia. A. Sua veneração por Deus (At 10.1,2). B. Sua visita de Deus. 1. O mensageiro (At 10.3). 2. A mensagem (At 10.4-6). 3. A missão (At 10.7,8). II. Um pecador remido na Cesareia. A. A conversa com Cornélio. 1. A recepção. a. A reação do pecador (At 10.25). b. A repreensão do ganhador de al­ mas (At 10.26). 2. A percepção (At 10.34,35). B. O esclarecimento para Cornélio. 1. Pedro explicou a pessoa de Jesus (At 10.38). 2. Pedro explicou a promessa de Jesus (At 10.43). C. A conversão de Cornélio. 1. Sua crença em Cristo (At 10.44,45). 2. Seu batismo em Cristo (At 10.46-48). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 10.1. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 10.31.

c r o n o l ó g ic o

I. Sua reunião com Jesus (Lc 24.15,16). II. O pedido de Jesus para ele (Lc 24.17). 963

G

u ia d e W il l m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B ib u a r

Significado do nome: “Popular” . Mencionado: três vezes. Livros da Bíblia que citam Demas: três livros (Co­ lossenses, Filemom, 2 Timóteo). Cargo: missionário. Detalhe importante sobre a vida de Demas: ele deixou Paulo durante a última prisão do apóstolo em Roma.

Significado do nome: “Um chifre” . Mencionado: dez vezes. Livro da Bíblia que cita Comélio: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: oficial militar romano. Detalhe importante sobre a vida de Cornélio: ele buscou e foi levado a Cristo pelo apóstolo Pe­ dro em Cesareia.

DEMETRIO

CRISPO S u m á r io

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

D

c r o n o l ó g ic o

I. O comerciante (At 19.24). II. O agitador. A. Ele avisou os artífices que seu ouro estava em perigo (At 19.25,26). B. Ele avisou os artífices que sua deusa estava em perigo (At 19.27).

I. Crispo, o governante. Ele era o principal da sinagoga judaica da cidade de Éfeso (At 18.8). II. Crispo, o remido. Ele foi levado a Cristo por Paulo durante a se­ gunda viagem missionária do apóstolo (At 18.8). A. O registro da sua crença (At 18.8). B. O registro do seu batismo (1 Co 1.14).

D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 19.24. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 19.38. Significado do nome: “ Pertencente a Deméter” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Demétrio: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: ourives de prata (At 19.24). Lugar onde nasceu: provavelmente Éfeso. Detalhe importante sobre a vida de Demétrio: ele instigou uma revolta contra Paulo em Éfeso.

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 18.8. Citado pela última vez: ICoríntios 1.14. Significado do nome: “ Enrolado” . Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Crispo: dois livros (Atos dos Apóstolos, 1 Coríntios). Cargo: líder religioso judeu. Detalhe importante sobre a vida de Crispo: ele foi o primeiro convertido por Paulo de quem se tem registro.

iDlO fRÊFlS DEMAS j S u m á r io S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Ele auxiliou Paulo durante a primeira prisão do apóstolo em Roma (Cl 4.14; Fm 1.24). II. Ele abandonou Paulo durante a segunda prisão do apóstolo em Roma. A. Porque ele fez isso (2 Tm 4.10a). B. Para onde ele foi (2 Tm 4.10b). . D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Colossenses 4.14. Citado pela última vez: 2 Timóteo 4.10. 964

c r o n o l ó g ic o

I. A atitude perversa de Diótrefes. Ele era um orgulhoso e arrogante ditador que se forçou ao poder (3 Jo 1.9). II. As ações perversas de Diótrefes (3 Jo 1.10). A. Seu pecado contra o ancião de Deus (o apóstolo João). Diótrefes espalhou rumores maliciosos sobre João, difamando o apóstolo sempre que tinha a oportunidade (3 Jo 1.10). B. Seu pecado contra os eleitos de Deus (os missionários e os membros associados com a igreja).

P erso n ag en s

1. Quanto aos missionários. Ele recusou recebê-los na congrega­ ção da igreja local. 2. Quanto aos membros. Ele expulsou-os da congregação da igreja local. D

ados

do

N o v o T est a m en t o

A. O bebê de Isabel (Lc 1.41). B. A bênção de Isabel (Lc 1.42-45). V. Isabel, a fértil. Ela deu à luz a João. A. Os vizinhos e seu filho (Lc 1.57,58). B. A nomeação do seu filho (Lc 1.59,60). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 3 João 1.9. Citado pela última vez: 3 João 1.9. Significado do nome: “ Sustentado por Zeus” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Diótrefes: um livro (3 João). Detalhe importante sobre a vida de Diótrefes: ele era um ímpio líder da igreja que foi condena­ do pelo apóstolo João.

Esposo: Zacarias (Lc 1.5). Filho: João Batista (Lc 1.57-60). Citada pela primeira vez na Bíblia: Lucas 1.5. Citada pela última vez: Lucas 1.57. Significado do nome: “Juramento de Deus” . Mencionada: nove vezes. Livro da Bíblia que cita Isabel: um livro (Lucas). Detalhe importante sobre a vida de Isabel: ela mi­ lagrosamente deu à luz a João em idade avan­ çada.

DORCAS/TABITA I EPAFRAS S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Suas ações (At 9.36). II. Sua morte (At 9.37). III. Seu livramento. A. O chamado por Pedro (At 9.38,39). B. O comando de Pedro (At 9.40,41).

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O servo companheiro (Fm 1.23). II. O servo fiel (Cl 1.7). III. O servo fervoroso (Cl 4.12). D ados

D

ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 9.36. Citada pela última vez: Atos dos Apóstolos 9. 40. Significado do nome: “ Gazela, cerva” . Mencionada: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Dorcas/Tabita: um livro (Atos dos Apóstolos). Lugar onde faleceu: Jope. Detalhe importante sobre a vida de Dorcas/Tabi­ ta: ela foi ressuscitada dos mortos por Pedro em Jope.

Citado pela primeira vez na Bíblia: Colossenses 1.7. Citado pela última vez: Filemom 1.23. Mencionado: três vezes. Livros da Bíblia que citam Epafras: dois livros (Colossenses, Filemom). Cargo: missionário. Detalhe importante sobre a vida de Epafras: ele foi um fiel missionário associado ao apóstolo Paulo.

EPAFRODITO S u m á r io

ISABEL S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O mensageiro de Filipos. A. Sua missão dos filipenses a Paulo (Fp 4.18). B. Sua missão de Paulo aos filipenses (Fp 2.25,28,29). II. O ministro de Paulo. A. Seu serviço (Fp 2.25; 4.18). B. Sua doença (Fp 2.26-30).

c r o n o l ó g ic o

I. Isabel, a fiel (Lc 1.6) II. Isabel, a sofredora (Lc 1.7). III. Isabel, a agradecida (Lc 1.24,25). IV. Isabel, a alegre. 965

1G u ia

D

de

W

illm in g t q n pa r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íb l ia }

Citada pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 16.1. Citada pela última vez: 2 Timóteo 1.5. Significado do nome: “ Boa vitória” . Mencionada: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Eunice: dois livros (Atos dos Apóstolos, 2 Timóteo). Detalhe importante sobre a vida de Eunice: ela era a justa mãe de Timóteo.

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Filipenses 2.25. Citado pela última vez: Filipenses 4.18. Significado do nome: “Amável” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Epafrodito: um livro (Fi­ lipenses). Cargo: missionário. Detalhe importante sobre a vida de Epafrodito: ele foi um fiel missionário associado de Paulo que foi curado por Deus de uma doença grave.

jiVÕDÍA] S u m á r io

1ERASTO S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Erasto: o relato sagrado. Ele serviu a Paulo como associado (junta­ mente com Timóteo) durante a terceira viagem missionária do apóstolo (At 19.22). II. Erasto: o relato secular. Ele atuava como tesoureiro da cidade de Corinto (Rm 16.23; 2 Tm 4.20). D

D

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 19.22. Citado pela última vez: 2 Timóteo 4.20. Significado do nome: “Amado” . Mencionado: três vezes. Livros da Bíblia que citam Erasto: três livros (Atos dos Apóstolos, Romanos, 2 Timóteo). Cargo: tesoureiro da cidade. Detalhe importante sobre a vida de Erasto: Ele foi um dos associados de missões de Paulo que de­ pois se tornou tesoureiro da cidade de Corinto.

lU T IC O i S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A morte de Êutico A. Dormindo (At 20.9). B. Caindo (At 20.9). II. O livramento de Êutico (At 20.10,11). D

j EUNICE

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 20.9. C itado pela última vez: Atos dos A póstolos 20.9. Significado do nome: “Afortunado” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Eutico: um livro (Atos dos Apóstolos). Lugar onde faleceu: Trôade. Detalhe importante sobre a vida de Êutico: ele foi ressuscitado dos mortos por Paulo.

c r o n o l ó g ic o

I. A família de Eunice. A. Ela era casada com um homem incrédulo (At 16.1). B. Ela era mãe de um filho justo (At 16.1). II. A fé de Eunice (2 Tm 1.5). D

ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Filipenses 4.2. Citada pela última vez: Filipenses 4.2. Significado do nome: “ Fragrância” . Mencionada: uma vez. Livro da Bíblia que cita Evódia: um livro (Filipen­ ses). Detalhe importante sobre a vida de Evódia: ela fez um grande serviço a Paulo.

ados

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Sua fidelidade (Fp 4.3). II. Sua contenda (Fp 4.2). III. Seu companheiro (Fp 4.3).

ados

Filho: Timóteo (At 16.1; 2 Tm 1.5). 966

P erso n a g en s

[ripe] S u m á r io

GAIO(1) S u m á r io

D

c r o n o l ó g ic o

I. Festo e os conspiradores. A. Seu plano perverso (At 25.1-3). B. Seu plano falido (At 25.4,5). II. Festo e o prisioneiro. A. As acusações (At 25.7) B. As respostas (At 25.8). C. O apaziguamento (At 25.9). D. O apelo (At 25.10,11). E. O acordo (At 25.12). III. Festo e o potentado (At 25.13). A. Ele apresentou Paulo ao rei (At 25.14-21). B. Ele interrompeu Paulo diante do rei. 1. A falsidade (At 26.24). 2. Os fatos (At 26.25). D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Romanos 16.23. Citado pela última vez: 1 Coríntios 1.14. Significado do nome:“Alegre-se” . Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Gaio (1): dois livros (Romanos, 1 Coríntios). Detalhe importante sobre a vida de Gaio (1): ele era um convertido de Paulo da cidade de Corinto.

FESTO S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O ministério que recebeu de Paulo. Gaio foi levado a Cristo e batizado pelo apóstolo na cidade de Corinto (1 Co 1.14). II. O ministério que ofereceu a Paulo. Durante uma visita a Corinto, Paulo ficou na casa de Gaio, onde escreveu a Epístola aos Romanos (Rm 16.23).

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 23.24. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 25.14. Significado do nome: “ Feliz” . Mencionado: oito vezes. Livro da Bíblia que cita Félix: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: governador romano.

N o v o T e s t a m en t o

Livro da Bíblia que cita Festo: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: governador romano. Detalhe importante sobre a vida de Festo: ele acu­ sou Paulo de permitir que seu vasto conheci­ mento o deixasse louco.

c r o n o l ó g ic o

I. Recebendo uma carta sobre Paulo (At 23.25-30). II. Revisando um processo contra Paulo (At 23.33-35). A. A difamação (At 24.1-9). B. A defesa (At 24.10-21). C. A decisão (At 24.22,23). III. Recusando uma lição dada por Paulo (At 24.24,25). IV. Pedindo dinheiro para Paulo (At 24.26).

do

jGAlO (2) S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A oração de João por ele (3 Jo 1.1,2). II. O enaltecimento que recebeu de João. A. Por sua fidelidade à mensagem de Deus (3 Jo 1.3,4). B. Por sua fidelidade aos mensageiros de Deus (3 Jo 1.5-8). D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia:3 João 1.1. Citado pela última vez: 3 João 1.1. Significado do nome: “Alegre-se” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Gaio (2): um livro (3 João). Detalhe importante sobre a vida de Gaio (2): ele foi um fiel membro da igreja, grandemente exaltado por João.

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 24.27. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 26.32. Significado do nome: “Alegre” . Mencionado: 13 vezes. 967

j G u ia

de

W

illivungton para a

B íb lia *—

MÉTODO TEOLÓGICO

Gêyo! S u m á r io

Livro da Bíblia que cita Gamaliel: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: famoso advogado e professor judeu. Detalhe importante sobre a vida de Gamaliel: ele aconselhou os perversos líderes religiosos a não perseguirem os líderes da Igreja primitiva.

c r o n o l ó g ic o

I. A distorção dos judeus. A. A vítima deles (At 18.12). B. Seu veneno (At 18.13). II. A dispensa do juiz. A. O que ele iria fazer (At 18.14). B. O que ele não iria fazer (At 18.15). C. O que ele fez (At 18.16).

HERODES AGRIPAI S u m á r io

D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 18.12. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 18.17. Mencionado: três vezes. Livro da Bíblia que cita Gálio: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: deputado romano de Corinto em Acaia. Detalhe importante sobre a vida de Gálio: ele re­ cusou os pedidos de uma multidão de judeus de punir Paulo.

GAMALIEL S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O estudante e Gamaliel. O apóstolo Paulo relatou seu testemunho a uma irada multidão de judeus em Jerusalém co­ meçando em Atos dos Apóstolos 22.3. II. O Sinédrio e Gamaliel. Os líderes da Igreja primitiva foram trazidos diante do Sinédrio judeu e foram proibidos de pregar no nome de Cristo (At 5.27,28). A. A resposta aos apóstolos (At 5.29-32). B. A ira do Sinédrio (At 5.33). C. O conselho do advogado (At 5.34). 1. Seu alerta (At 5.35). a. A primeira ilustração (At 5.3 6). b. A segunda ilustração (At 5.37). 2. Sua sabedoria (At 5.38,39). D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 5.34. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 22.3. Significado do nome: “ Recompensa de Deus” . Mencionado: duas vezes. 968

c r o n o l ó g ic o

I. Herodes Agripa e os apóstolos de Deus. A. Ele assassinou o apóstolo Tiago (At

12. 1,2 ). B. Ele tentou assassinar o apóstolo Pedro. 1. O motivo de sua falha (At 12.5,7). 2. A retaliação que se seguiu após a falha (At 12.19). II. Herodes Agripa e o anjo de Deus. A. O orgulho do rei (At 12.20-22). B. A punição do rei (At 12.23). Dados

Pai: Aristóbulo. Filha: Berenice. Avô:Herodes, o Grande. Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 12.1. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 12.21. Significado do nome: “ Semente de um herói” . Mencionado: sete vezes. Livro da Bíblia que cita Herodes Agripa I: um li­ vro (Atos dos Apóstolos). Cargo: rei da Galileia e Pereia. Lugar onde faleceu: Jerusalém. Como foi morto: ele foi executado por Deus. Detalhe importante sobre a vida de Herodes Agri­ pa I: ele assassinou o apóstolo Tiago.

HERODES AGRIPA II S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Aprendendo sobre Paulo (At 25.13-15). II. Ouvindo a Paulo. A. A pompa (At 25.23). B. A permissão (At 26.1). C. A pregação (At 26.2). D. A persuasão (At 26.27-29). E. O pós-escrito.

P erso n ag en s

ados

Pai: Herodes Agripa I. Irmã: Berenice (At 25.13). Bisavô: Herodes, o Grande. Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 25.13. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 26.32. Significado do nome: “ Semente de um herói” . Mencionado: 11 vezes. Livro da Bíblia que cita Herodes Agripa II: um li­ vro (Atos dos Apóstolos). Cargo: rei da Galileia. Detalhe importante sobre a vida de Herodes Agri­ pa II: ele era o rei que Paulo, quando estava na prisão, tentou levar a Cristo, na Cesareia.

N o v o T est a m en t o

Significado do nome: “ Semente de um herói” . Mencionado: 27 vezes. Livros da Bíblia que citam Herodes Antipas: qua­ tro livros (Mateus, Marcos, Lucas, Atos dos Apóstolos). Cargo: rei da Galileia. Detalhe importante sobre a vida de Herodes Anti­ pas: ele ordenou a decapitação de João Batista.

Agripa ofereceu uma conclusão de duas partes após sua reunião com Paulo. 1. Primeira conclusão (At 26.30,31). 2. Segunda conclusão (At 26.32). D

do

| HERODES, O GRANDE S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O sofrimento de Herodes (Mt 2.1-3). II. A exigência de Herodes. A. Pedindo informações dos primeiros sacer­ dotes (Mt 2.4). B. Recebendo informações dos primeiros sa­ cerdotes (Mt 2.5,6). III. A trama de Herodes (Mt 2.7,8). IV. A destruição causada por Herodes (Mt 2.16). V. A morte de Herodes (Mt 2.19,20).

HERODES ANTIPAS j D S u m á r io

ados

Pai: Herodes Antípatro. Esposas: Dóris, Mariana I, Mariana II, Maltace, Cleópatra. Filhos: Herodes Arquelau (Mt 2.22), Herodes An­ tipas (Mt 14.1-12), Herodes Filipe (Mt 14.3). Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 2.1. Citado pela última vez: Lucas 1.5. Significado do nome: “ Semente de um herói” . Mencionado: nove vezes. Livros da Bíblia que citam Herodes, o Grande: dois livros (Mateus, Lucas). Cargo: rei de Israel. Detalhe importante sobre a vida de Herodes, o Grande: ele foi o rei que tentou matar o me­ nino Jesus.

c r o n o l ó g ic o

I. Herodes Antipas e João, o mensageiro de Deus. A. Herodes (a princípio) acreditava em João (Mc 6.20). B. Herodes (mais tarde) amarrou João (Mc 6.17-19). C. Herodes (por fim) decapitou João. 1. A ceia (Mt 14.6). 2. A sutileza (Mt 14.7). 3. A rejeição (Mt 14.8). 4. O sofrimento (Mt 14.9). 5. O abate (Mt 14.10,11). II. Herodes Antipas e Jesus, o Messias de Deus. A. A astúcia de Herodes (Lc 13.31,32). B. A confusão de Herodes (Mt 14.1; Mc 6.14-16). C. A curiosidade de Herodes (Lc 23.7-9). D. O desprezo de Herodes (Lc 23.10,11). E. A conciliação de Herodes (Lc 23.12).

HERODIAS S u m á r io

D

ados

Pai: Herodes, o Grande. Esposa: Herodias. Irmão: Filipe. Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 14.1. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 13.1. 969

c r o n o l ó g ic o

I. Seu ódio por João Batista (Mc 6.18,19). II. Sua hostilidade contra João. A. Ela mandou-o para a prisão (Mt 14.3). B. Ela (por fim) ordenou sua morte. 1. A ceia (Mt 14.6). 2. A sutileza (Mt 14.7).

G

u ia d e

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il l m in g t o n p a r a a

B íb l ia }=

MÉTODO TEOLÓGICO

3. O desprezo (Mt 14.8). 4. O sofrimento (Mt 14.9). 5. O abate (Mt 14.10,11). D

A. Sua filha que estava morrendo. 1. O relato de Jairo a Jesus (Mc 5.22,23; Lc 8.42). 2. O pedido de Jairo para Jesus (Mc 5.23). B. Sua filha morta. 1. A terrível mensagem (Mc 5.35). 2. A tenra mensagem (Mc 5.36). II. A estupefação de Jairo (Lc 8.54-56).

ados

Pai: Aristóbulo. Esposos: Filipe e Herodes Antipas. Filha: Salomé. Citada pela primeira vez na Bíblia: Mateus 14.3. Citada pela última vez: Lucas 3.19. Significado do nome: “ Semente de um herói” . Mencionada: seis vezes. Livros da Bíblia que citam Herodias: três livros (Mateus, Marcos, Lucas). Cargo: rainha. Detalhe importante sobre a vida de Herodias: ela persuadiu o esposo, Herodes Antipas, a deca­ pitar João Batista.

[HIMENEU

D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Marcos 5.22. Citado pela última vez: Lucas 8.41. Significado do nome: “ Iluminado por Deus” . Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Jairo: dois livros (Mar­ cos, Lucas). Detalhe importante sobre a vida de Jairo: Jesus ressuscitou sua filha dos mortos.

TIAGO/O APÓSTOLOl (Veja também índice por tópicos, p. 1069)

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A perversão de Himeneu. A. A heresia de Himeneu estava circulando (1 Tm 1.19,20; 2 Tm 2.17,18). B. O dano que Himeneu estava causando (2 Tm 2.18). II. A punição de Himeneu (e de seus companhei­ ros) (1 Tm 1.20). D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Timóteo

1.20 . Citado pela última vez: 2 Timóteo 2.17. Significado do nome: “Nupcial, casamento” . Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Himeneu: dois livros (1 Timóteo, 2 Timóteo). Cargo: falso mestre. Detalhe importante sobre a vida de Himeneu: ele foi um herege que negava a doutrina da res­ surreição.

JAIRO S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A agonia de Jairo (Mc 5.22-24,35-43; Lc 8.41,42,49-56). 970

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O ministério de Tiago. A. Seu chamado. 1. O primeiro contato de Tiago com Jesus (Mt 4.21,22; Mc 1.19,20; Lc 5.10,11). 2. O chamado formal de Jesus para Tiago (Mt 10.2; Mc 3.17; Lc 6.14). B. Seus companheiros. Tiago era muito próximo de seu irmão e de Simão Pedro. Os três: 1. Viram a transfiguração de Cristo (Mt 17.1; Mc 9.2; Lc 9.28). 2. Estavam presentes na ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37; Lc 8.51). 3. Receberam o pedido de Cristo para vi­ giar e orar no Getsêmani (Mc 14.33). C. Sua carnalidade. Por pelo menos três vezes, a natureza carnal de Tiago foi demonstrada. 1. Em um evento sectário (Mc 9.38-41; Lc 9.49,50). Nota: considera-se que o fato de João referir-se na primeira pessoa no plural seja uma referência a seu irmão, Tiago. 2. Em um evento egoísta (Mt 20.20-28; Mc 10.35-45).

P erso n ag en s

a. O pedido dos dois (Mc 10.35-37). b. O ressentimento dos dez (Mc 10.41). c. A resposta do Senhor. (1) Para os dois (Mt 20.23). (2) Para os dez (Mt 20.25-28). 3. Em um evento odioso. a. A recusa demonstrada pelos samaritanos (Lc 9.51-53). b. A retaliação exigida pelos irmãos (Lc 9.54). c. A repreensão dada pelo Senhor (Lc 9.55,56). II. O martírio de Tiago. A. O monarca (At 12.1). B. O método (At 12.2). D

ados

Pai: Zebedeu (Mt 4.21). Mãe: Salomé (Mt 27.56; Mc 15.40). Irmão: João (Mt 4.21). Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 4.21. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 12.2. Significado do nome: “ Perseguidor, suplantador” . Nota: ele e o irmão, João, foram apelidados de “ Boanerges” por cristo, que significa “ filhos do trovão” (Mc 3.17). Mencionado: 19 vezes. Livros da Bíblia que citam Tiago, o apóstolo: quatro livros (Mateus, Marcos, Lucas, Atos dos Apóstolos). Cargo: era pescador antes de tornar-se um dos três principais apóstolos de Cristo. Lugar onde nasceu: provavelmente Betsaida, na Galileia. Como foi morto: ele foi morto à espada (At 12.2). Detalhe importante sobre a vida de Tiago, o após­ tolo: ele foi o primeiro apóstolo a ser martirizado por Cristo.

pE cm ST() S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Tiago, o cético. Até a ressurreição de Cristo, Tiago, junta­ mente com seus irmãos, aparentemente era in­ crédulo. A. Sua repreensão (Jo 7.3-5). 971

do

N o v o T e st a m en t o

B. A resposta de Jesus (Jo 7.6-8). II. Tiago, o salvador (1 Co 15.7). N osso Senhor apareceu para Tiago após Sua gloriosa ressurreição, na época em que Tia­ go se tornou um crente. III. Tiago, o pastor. Acredita-se que Tiago se tornou o primeiro pastor da igreja de Jerusalém. Três eventos em Atos dos Apóstolos sugerem isso: A. O comando do anjo para Pedro (At 12.16.17). B. As palavras de Tiago para o conselho de Je­ rusalém (At 15.13,14,19). C. A última visita de Paulo a Tiago (At 21.17.18). IV. Tiago, o segregado. Infelizmente, em pelo menos duas ocasiões, Tiago caiu (temporariamente) nas garras do legalismo. A. Primeira ocasião. Sua influência sobre Pedro (Gl 2.11,12). B. Segunda ocasião. Sua influência sobre Paulo: durante sua última visita a Jerusalém, Paulo foi persu­ adido por Tiago a colocar-se rapidamente sob a lei para agradar certos judeus legalis­ tas (At 21.17,18,21-24). V. Tiago, o apoiador. A. Ele encoraj ou Paulo durante a primeira vi­ sita do apóstolo a Jerusalém após seu arre­ pendimento (Gl 1.18,19). B. Ele endossou Paulo durante a segunda vi­ sita do apóstolo a Jerusalém após seu arre­ pendimento (Gl 2.1,9). VI. Tiago, o escriba. Ele foi o autor da epístola do Novo Testa­ mento que tem seu nome (veja vol. 1, p. 622). D ados

Pai: José (Mt 13.55). Mãe: Maria. Irmãos:José, Simão, Judas (Mt 13.55). Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 13.55. Citado pela última vez: Judas 1.1. Significado do nome: “ Suplantador” . Mencionado: 11 vezes. Livros da Bíblia que citam Tiago, o meio-irmão de Cristo: sete livros (Mateus, Marcos, Atos dos Apóstolos, 1 Coríntios, Gálatas, Tiago, Judas).

G u ia

de

W

il l m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íb lia

Cargos: apóstolo e pastor. Lugar onde nasceu: provavelmente Nazaré. Lugar onde faleceu: a tradição diz que ele foi martirizado no vale de Cedrom, fora de Jerusa­ lém. Como foi morto: a tradição diz que ele foi jogado do pináculo do templo e apedrejado enquan­ to morria. Detalhe importante sobre a vida de Tiago, o meio-irmão de Cristo: ele pastoreou a igreja de Jerusalém e escreveu o livro do Antigo Tes­ tamento, Tiago.

[TIAGO, O MENOR (Veja também índice por tópicos, p. 1069) S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Filho de Alfeu (Mt 10.3; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1.13). II. Servo de Jesus. D

ados

Pai: Alfeu. Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 10.3. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 1.13. Significado do nome: “ Suplantador” . Mencionado: quatro vezes. Livros da Bíblia que citam Tiago, o menor: qua­ tro livros (Mateus, Marcos, Lucas, Atos dos Apóstolos). Cargo: apóstolo. Detalhe importante sobre a vida de Tiago, o me­ nor: ele era um dos 12 apóstolos.

Livro da Bíblia que cita Jasom : um livro (Atos dos Apóstolos). Detalhe importante sobre a vida de Jasom: ele foi convertido por Paulo, morava em Tessalônica e era perseguido por judeus.

[JESUS CRISTO S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Sumário geral. Uma am pla visão geral da vida de Cristo, com um harmonioso esboço de Sua vida con­ forme foi apresentado de maneira coletiva por Mateus, M arcos, Lucas e Jo ão (cada bi­ ógrafo mostra um aspecto diferente do Sal­ vador). A. A introdução à vida terrena de Cristo. 1. As duas genealogias (Mt 1.1-17; Lc 3.23-38). 2. Os dois prefácios (Lc 1.1-4; Jo 1.1-5). 3. As três anunciações. a. A Zacarias (Lc 1.5-25). b. A Maria (Lc 1.26-38). c. A Jo sé (M t 1.18-25). 4. Os três cânticos de adoração. a. O de Isabel (Lc 1.39-45). b. O de Maria (Lc 1.46-55). c. O de Zacarias (Lc 1.67-79). B. A manifestação da vida terrena de Cristo. 1. O nascimento de Cristo (Lc 2.1-20). 2. A circuncisão de Cristo (Lc 2.21). 3. A dedicação de Cristo (Lc 2.22-39). 4. A visita dos três sábios a Cristo (Mt

2 . 1- 12 ).

jJASOM | S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A represália contra Jasom. A. Os criminosos envolvidos (At 17.5). B. As acusações envolvidas (At 17.6-8). II. A soltura de Jasom (At 17.9). D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 17.5. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 17.9. Significado do nome: “ Cura” . Mencionado: quatro vezes. 972

5. A fuga de Cristo para o Egito (Mt 2.13-20). 6. Os primeiros dias de Cristo em Nazaré (Mt 2.21,23; Lc 2.40,52). 7. A visita de Cristo ao templo quando ti­ nha 12 anos (Lc 2.41-51). 8. O arauto de Cristo -o ministério de João Batista (Mt 3.1-12; Mc 1.1-8; Lc 1.80; 3.1-18; Jo 1.6-34; 3.25-30). 9. O batismo de Cristo (Mt 3.13-17; Mc 1.9-11; Lc 3.21,22; Jo 1.32-34). 10. A tentação de Cristo (Mt 4.1-11; Mc 1.12,13; Lc 4.1-13). 11. Cristo é apresentado como Cordeiro de Deus (Jo 1.29).

P erso n ag en s

12. Cristo conhece Seus cinco primeiros discípulos. a. João, André e Pedro (Jo 1.35-42). b. Filipe e Natanael (Jo 1.43-51). 13. Cristo realiza a primeira purificação do templo (Jo 2.13-25). 14. Cristo encontra Nicodemos (Jo 3.1-21). 15. Cristo encontra a mulher samaritana (Jo 4.1-42). 16. A primeira viagem de pregação de Cristo pela Galileia (Mt 4.17; Mc I.14,15; Lc 4.14,15). 17. A primeira viagem de Cristo de volta para Nazaré (Lc 4.16-30). 18. Cristo muda-se para Cafarnaum e faz dessa cidade a sua base do sul (Mt 4.13-16). 19. Cristo faz um chamado a quatro pes­ cadores (Mt 4.18-22; Mc 1.16-20; Lc 5.1-11). 20. A segunda viagem de pregação de Cris­ to pela Galileia (Mt 4.23-25; Mc 1.3539; Lc 4.42-44). 21. Cristo faz um chamado a Mateus (Mt 9.9-13; Mc 2.13-17; Lc 5.27-32). 22. O primeiro encontro de Cristo com os discípulos de João (Mt 9.14-17; Mc 2.18-22). 23. A primeira controvérsia de Cristo en­ volvendo o Sábado com os fariseus (Mt 12.1-8; Mc 2.23-28; Lc 6.1-5). 24. Cristo escolhe oficialmente os 12 após­ tolos (Mt 10.2-4; Mc 3.13-19; Lc 6.1216)‘ 25. A terceira viagem de pregação de Cris­ to pela Galileia (Mt 9.35-38). 26. Cristo envia os 12 apóstolos (Mt 10.142; Mc 6.7-13; Lc 9.1-6). 27. A quarta viagem de pregação de Cristo pela Galileia (Mt 11.1). 28. Cristo denuncia algumas das princi­ pais cidades da Galileia (Mt 11.20-24). 29. Cristo faz um convite universal (Mt II.28-30). 30. Cristo é ungido na casa de Simão (Lc 7.36-50). 31. A quinta viagem de pregação de Cristo pela Galileia (Lc 8.1-3). 32. Cristo recusa-se duas vezes a dar um si­ nal para os fariseus. 973

do

N o v o T est a m en t o

a. Primeira ocasião (Mt 12.39-41). b. Segunda ocasião (Mt 16.1-4; Mc 8 .11 , 12 ). 33. Cristo explica quem é a Sua verdadeira família (Mt 12.46-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21). 34. A segunda viagem de Cristo de volta para Nazaré (Mt 13.54-58; Mc 6.1-6). 35. O arauto de Cristo é assassinado por Herodes (Mt 14.1-12; Mc 6.14-29; Lc 9.7-9). 36. Cristo recusa a oferta dos galileus de o coroarem rei (Jo 6.14,15). 37. Cristo ouve a confissão de Pedro e pro­ mete edificar a Sua igreja (Mt 16.1321; Mc 8.27-31; Lc 9.18-22). 38. Cristo repreende Pedro (Mt 16.22, 23). 39. Cristo é transfigurado (Mt 17.1-8; Mc 9.2-8; Lc 9.28-36). 40. Cristo repreende Tiago e João em três ocasiões. a. Primeira ocasião (Mc 9.38-41; Lc 9.49,50). b. Segunda ocasião (Lc 9.51-56). c. Terceira ocasião (Mt 20.20-28; Mc 10.35-45). 41. Cristo responde à discussão dos após­ tolos sobre quem é o maior dentre eles (Mt 18.1-5; Mc 9.33-37; Lc 9.46-48). 42. Cristo dá um alerta quanto a maltratar crianças (Mt 18.6,10; Mc 9.42). 43. Cristo é abordado por três candidatos a discípulo. a. Primeiro candidato (Lc 9.57,58). b. Segundo candidato (Lc 9.59,60). c. Terceiro candidato (Lc 9.61,62). 44. Cristo é repreendido pelos próprios meios-irmãos incrédulos (Jo 7.2-9). 45. Cristo perdoa uma mulher pega no ato do adultério (Jo 8.1-11). 46. Cristo envia os 70 discípulos (Lc 10.124). 47. Cristo visita Maria e M arta (Lc 10.3842). 48. Cristo comanda as pessoas a arrepen­ derem-se (Lc 13.1-5). 49. Cristo ensina sobre o discipulado (Mt 16.24-27; Mc 8.34-38; Lc 9.23-26; 14.25-33).

G

u ia d e

W

iix m in g t o n p a r a a

- MÉTODO TEOLÓGICO

B íb u a

50. Cristo ensina sobre o perdão (Mt 18.21,22). 51. Cristo ensina sobre o inferno (Mt 18.8,9; Mc 9.43-48; Lc 12.4,5). 52. Cristo ensina sobre a disciplina na igre­ ja (Mt 18.15-20). 53. Cristo ensina sobre o divórcio (Mt 5.31,32; 19.3-12; Mc 10.2-12). 54. Cristo ensina sobre recompensas (Mt 19.27-30; Mc 10.28-31; Lc 18.28-30). 55. Cristo ensina sobre a fé (Mt 21.21,22; Mc 11.22-24). 56. Cristo participa da festa dos tabernáculos (Jo 7.14-39). 57. Cristo participa da festa da dedicação (Jo 10.22,23). 58. Cristo afirma Seu propósito geral em vir à terra (Mt 20.28; Mc 10.45; Jo

10 . 10 ). 59. Cristo abençoa algumas crianças (Mt 19.13-15; Mc 10.13-17; Lc 18.1517). 60. Cristo é abordado por um jovem go­ vernante rico (Mt 19.16-26; Mc 10.1727; Lc 18.18-27). 61. Cristo encontra Zaqueu (Lc 19.1-10). C. A conclusão da vida terrena de Cristo. 1. O período de oito dias. a. Dia um: sábado. (1) Cristo é alvo de um plano de Caifás, o sumo sacerdote (Mt 26.3-5; Mc 14.1,2; Lc 22.2). (2) Cristo é ungido por M aria na casa de Simão, o leproso (Mt 26.6-13; Mc 14.3-9; Jo 12.18)\ b. Dia dois: domingo. Cristo faz sua entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21.1-11,14-17; Mc 11.1-11; Lc 19.29-44). c. Dia três: segunda-feira. (1) Cristo declara julgamento so­ bre uma figueira sem frutos (Mt 21.18,19; Mc 11.12-14). (2) Cristo realiza a segunda purifi­ cação do templo (M t21.12,13; Mc 11.15-17; Lc 19.45,46). (3) Cristo é procurado por alguns gregos gentios (Jo 12.20-29). d. Dia quatro: terça-feira. 974

(1) Cristo enfrenta os fariseus e sa­ duceus (Mt 21.23-27; 22.1546; Mc 11.27-33; 12.13-37; Lc 20.1-8,20-44). (2) Cristo condena os fariseus e sa­ duceus (M t 2 3 .1 -3 6 ; Mc 12.38-40; Lc 20.45-47). (3) Cristo observa a viúva e a sua oferta (Mc 12.41-44; Lc 21.1-4). (4) Cristo chora por Jerusalém pe­ la última vez (Mt 23.37-39). (5) Cristo prega o sermão do mon­ te das Oliveiras (Mt 24; Mc 13; Lc 21.5-36). (6) Cristo apresenta a parábola das dez virgens, dos talentos e das ovelhas e bodes (Mt 25.1-46). e. Dia cinco: quarta-feira. Cristo é traído secretamente por Judas (Mt 26.14-16; Mc 14.10,11; Lc 22.3-6). f. Dia seis: quinta-feira. (1) Cristo envia Pedro e Jo ão da Betânia para Jerusalém (Mt 26.17-19; Mc 14.12-16; Lc 22.7-13). (2) Cristo encontra Seus discípulos na sala superior (Mt 26.20-29; Mc 14.17-25; Lc 22.14-38; Jo 13.1-30). (3) Cristo prega Seu sermão na ca­ sa do Pai (Jo 14.1-31). g. Dia sete: sexta-feira. (1) Cristo prega Seu sermão sobre dar frutos a caminho do monte das Oliveiras (Jo 15; 16). (2) Cristo faz a Sua grande oração sacerdotal no monte das Oli­ veiras (Jo 17). (3) Cristo chega ao j ardim do Get­ sêmani e é preso (Mt 26.36-56; Mc 14.32-52; Lc 22.39-53; Jo 18.1-12). (4) Cristo sofre Seu primeiro julga­ mento injusto - a audiência com Anás (Jo 18.13,14,19-23). (5) Cristo sofre Seu segundo julga­ mento injusto - a audiência com Caifás (Mt 26.57,59-68; Mc 14.53-65; Jo 18.24).

....—

(6) Cristo é negado por Simão Pe­ dro (M t 26.58,69-75; Mc 14.54,66-72; Lc 22.54-62; Jo 18.15-18,25-27). (7) Cristo sofre Seu terceiro julga­ mento injusto - a audiência diante do Sinédrio (Mt 27.1; Mc 15.1; Lc 22.66-71). (8) O traidor de Cristo demonstra remorso e comete suicídio (Mt 27.3-10; At 1.18). (9) Cristo sofre Seu quarto julga­ mento injusto - a primeira au­ diência com Pilatos (Mt 27.1, 11-14; Mc 15.1-5; Lc 23.1-5; Jo 18.28-38). (10)Cristo sofre Seu quinto julga­ mento injusto - a audiência diante de Herodes Antipas (Lc 23.6-12). (11 (Cristo sofre Seu sexto julga­ mento injusto - a última audi­ ência com Pilatos (Mt 27.1526; Mc 15.6-15; Lc 23.13-25; Jo 18.39— 19.16). (12)Cristo sofre Seu sétimo julga­ mento injusto - a audiência com os soldados romanos (Mt 27.2730; Mc 15.16-19; Jo 19.2,3). (13)Cristo anda na estrada que leva ao Calvário (Mt 27.31,32; Mc 15.20,21; Lc 23.26-32; Jo 19. 16). (14)Cristo é crucificado (Mt 27.3350; Mc 15.22-37; Lc 23.33-46; Jo 19.17-30). (15)A morte de Cristo traz alguns eventos sobrenaturais (Mt 27.51-54; Mc 15.33,38; Lc 23. 4 5 ). (1 6 )0 corpo de Cristo é tirado da cruz e colocado na tumba (Mt 27.57-61; Mc 15.42-47; Lc 23.50-56; Jo 19.31-42). h. Dia oito: sábado - a tumba de Cristo é selada oficialmente (Mt 27.62-66). 2. O período de 40 dias. a. Dia um: domingo - Cristo é ressus­ citado dos mortos (Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20; 21).

.......P e r s o n a g e n s

do

N o v o T est a m en t o

(1) A aparição a Maria Madalena (Mc 16.9-11; Jo 20.11-18). (2) A aparição a algumas mulheres (Mt 28.5-10). (3) A aparição a Simão Pedro (Lc 24.34; 1 Co 15.5). (4) A aparição a alguns discípulos a caminho de Em aús (Mc 16.12,13; Lc 24.13-35). (5) A aparição aos apóstolos na sala superior (Mc 16.14; Lc 24.36-48; Jo 20.19-23). b. Segundo ao quadragésimo dia (At 1.3). Nesse período de templo, o Cristo ressurreto fez Suas cinco úl­ timas aparições. (1) A aparição a Tomás e aos após­ tolos (Jo 20.24-31). (2) A aparição aos sete apóstolos (Jo 21). (3) A aparição aos apóstolos e a 500 discípulos (Mt 28.16-20; Mc 16.15-18; 1 Co 15.6). (4) A aparição a Tiago, o meio-irmão de Cristo (1 Co 15.7). (5) A aparição aos 11 no monte das Oliveiras (Lc 24.49-53; At 1.3-11). E, estando com os olhos fi­ tos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu ? Esse Jesus, que den­ tre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir(At 1.10,11). II. Sumário por tópicos. A. Os milagres realizados por Cristo. 1. Transformou água em vinho (Jo 2.1-11). 2. Curou o filho de um nobre (Jo 4.46-54). 3. Curou um endemoninhado em Cafarnaum (Mc 1.21-28; Lc 4.31-37). 4. Curou a sogra de Pedro (Mt 8.14-17; Mc 1.29-34; Lc 4.38-41). 5. A primeira grande pescaria (Lc 5.1-11). 6. Curou um leproso (Mt 8.2-4; Mc 1.4045; Lc 5.12-15).

G u ia

de

W

il im in g t o n p a r a a

B I b l ia f

MÉTODO TEOLÓGICO

7. Curou um paralítico (Mt 9.1-8; Mc 2.1-12; Lc 5.17-26). 8. Curou uma mão atrofiada (Mt 12.9.14; Mc 3.1-6; Lc 6.6-11). 9. Curou o servo de um centurião (Mt 8.5-13; Lc 7.1-10). 10. Ressuscitou a filha de uma viúva (Lc 7.11-17). 11. Acalmou o mar tempestuoso (Mt 8.18.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25). 12. Curou o endemoninhado de Gadara (Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc 8.26-39). 13. Curou a mulher com fluxo intenso (Mt 9.20-22; Mc 5.25-34; Lc 8.43-48). 14. Ressuscitou a filha de Jairo (Mt 9.18.19.23-26; Mc 5.22-24,35-43; Lc 8.41,42,49-56). 15. Curou dois cegos (Mt 9.27-31). 16. Curou um mudo endemoninhado (Mt 9.32,33). 17. Curou um aleijado de 38 anos (Jo 5.116). 18. Alimentou cinco mil pessoas (Mt 14.14-21; Mc 6.31-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-13). 19. Caminhou sobre a água (Mt 14.24-33; Mc 6.47-51; Jo 6.16-21). 20. Curou uma menina endemoninhada (Mt 15.21-28; Mc 7.24-30). 21. Curou um surdo com problema de fala (Mc 7.31-37). 22. Alimentou quatro mil pessoas (Mt 15.32-38; Mc 8.1-9). 23. Curou um cego em Betsaida (Mc 8.2226). 24. Curou um homem em Jerusalém que era cego de nascença (Jo 9.1-41). 25. Curou um menino endemoninhado (Mt 17.14-21; Mc 9.14-29; Lc 9.37-42). 26. O milagre do imposto (Mt 17.24-27). 27. Curou um homem cego, surdo e endemoninhado (Mt 12.22; Lc 11.14). 28. Curou uma aleijada de 18 anos (Lc 13.10-17). 29. Curou um homem hidrópico (Lc 14.1-6). 30. Curou dez leprosos (Lc 17.11-19). 31. Ressuscitou Lázaro (Jo 11.1-46). 32. Curou o cego Bartimeu (Mt 20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43). 976

33. Destruiu uma figueira (Mt 21.17-20; Mc 11.12-14,20,21). 34. Restaurou uma orelha cortada (Lc 22.49-51). 35. A segunda grande pesca (Jo 21.1-14). B. As parábolas relacionadas a Cristo. 1. Duas casas durante uma tempestade (Mt 7.24-27; Lc 6.47-49). 2. Perdoando uma dívida grande e outra pequena (Lc 7.36-50). 3. Derrotando o homem forte (Mt 12.2237; Mc 3.22-30). 4. O semeador soberano (Mt 13.1-9,1823;Mc 4.1-9,13-20;Lc 8.4-15). 5. O segredo da semente (Mc 4.26-29). 6. Satanás sabota o campo do Salvador (Mt 13.24-30). 7. A poderosa semente de mostarda (Mt 13.31,32; Mc 4.30-32; Lc 13.18,19). 8. O fermento do padeiro e o Reino do Céu (Mt 13.33). 9. Encontrando uma fortuna em um ter­ reno (Mt 13.44). 10. O preço de uma pérola (Mt 13.45,46). 11. Dividindo uma pesca (Mt 13.47-50). 12. Um homem treinado e seu tesouro (Mt 13.52). 13. Os amigos do noivo que se banqueteavam (Mt 9.14,15; Mc 2.18-20; Lc 5.33-35). 14. Uma roupa nova e uma roupa velha (Mt 9.16; Mc 2.21; Lc 5.36). 15. Frutas frescas e odres quebrados (Mt 9.17; Mc 2.22; Lc 5.37-39). 16. Uma geração de murmuradores (Mt 11.16-19; Lc 7.29-35). 17. O perdoado que não perdoa (Mt 18.21-35). 18. Com o conhecer seu próxim o (Lc 10.30-37). 19. Os espíritos e a casa varrida (Mt 12.4345; Lc 11.24-26). 20. Um tolo em apuros (Lc 12.13-21). 21. Prontidão em contraste com negligên­ cia (Mt 24.42-51; Lc 12.35-48). 22. A figueira sem frutos (Lc 13.6-9). 23. Sobre ser um vencedor em um banque­ te (Lc 14.7-14). 24. Dois tolos e um esposo dominado (Lc 14.15-24).

P erso n ag en s

25. A ovelha perdida, a prata mal investi­ da e o filho desam parado (Lc 15.132). 26. A confusão de um mordomo (Lc 16.113). 27. Quando Hades clamou pelo paraíso (Lc 16.19-31). 28. Quando nosso melhor é pouco (Lc 17.7-10). 29. Uma viúva e um juiz cansado (Lc 18.1-

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N o v o T e s t a m en t o

10. O sermão da vida em abundância (To 15; 16). D. As orações feitas por Cristo. 1. Em Seu batismo (Lc 3.21). 2. Antes da primeira oração na viagem pela Galileia (Mc 1.35). 3. Depois de curar um leproso (Lc 5.16). 4. Antes de escolher os 12 discípulos (Lc 6 . 12 ). 5. Depois de alimentar as cinco mil pes­ soas (Mt 14.23; Mc 6.46). 6. Antes de ouvir a grande confissão de Pedro (Lc 9.18). 7. D urante sua tran sfiguração (Lc 9.28,29). 8. Ao ouvir o relato dos 70 quando retor­ naram (Mt 11.25-27; Lc 10.21,22). 9. Depois de visitar M aria e M arta (Lc

8). 30. Um fariseu orgulhoso e um publicano humilde (Lc 18.9-14). 31. Um diagnóstico sobre contaminação (Mt 15.10-20; Mc 7.14-23). 32. Trabalhadores por hora e salários diá­ rios (Mt 20.1-16). 33. Dois filhos que inverteram os papéis (Mt 21.28-32). 34. Os perversos cuidadores de vinha (Mt 21.33-46; Mc 12.1-12; Lc 20.919). 35. O convidado do casamento sem traje de casamento (Mt 22.1-14). 36. A figueira e o futuro (Mt 24.32-35; Mc 13.28-31; Lc 21.29-33). 37. Virgens, vasos e vigilância (Mt 25.113). 38. Um nobre, dez servos e dez minas (Lc 19.11-27). 39. Um viajante, três servos e oito talentos (Mt 25.14-30). 40. Separando as ovelhas dos bodes (Mt 25.31-46). C. Os sermões pregados por Cristo. 1. O sermão em Nazaré com o rolo de Isaías (Lc 4.16-30). 2. O Sermão da Montanha (Mt 5— 7). 3. O sermão da Fonte da vida (Jo 5.1747). 4. O sermão do Pão da vida (Jo 6.22-71). 5. O sermão da Água da vida (Jo 7.153). 6. O sermão da Luz da vida (Jo 8.12-59). 7. O sermão do Pastor da vida (Jo 10.139). 8. O sermão do monte das Oliveiras (Mt 24; 25). 9. O sermão do caminho e a verdade e a vida (Jo 14.1-31).

do

11 .1 ). 10. Depois de receber algumas crianças (Mt 19.13-15; Mc 10.13-16). 11. Antes de ressuscitar Lázaro (Jo 11.41,42). 12. Quando alguns gregos quiseram vê-lo (Jo 12.27,28). 13. Depois de deixar a sala superior (Jo 17.1-26). 14. N o jardim (primeira oração) (Mt 26.39; Mc 14.35,36; Lc 22.41,42). 15. N o jardim (segunda oração) (Mt 26.42; Mc 14.39; Lc 22.44,45). 16. N o jardim (terceira oração) (Mt 26.44). 17. Na cruz (primeira oração) (Lc 23.34). 18. Na cruz (segunda oração) (Mt 27.46, 47; Mc 15.34,35). 19. Na cruz (terceira oração) (Lc 23.46). D

ados

Pai: Seu Pai celestial: a primeira Pessoa da Trin­ dade (Lc 2.49); Seu Pai terreno: Jesus era co­ nhecido como filho de José (Lc 3.24). Mãe: Maria (Lc 2.7). Meios-irmãos: Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13.55). Meias-irmãs: muitas, cujos nomes não são men­ cionados (Mt 13.56). Ancestrais importantes: Abraão e Davi (Mt 1.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: a semente da mulher (Gn 3.15).

G u ia de W illm in g to n para a B íbLia f

MÉTODO TEOLÓGICO

Citado pela última vez: o Senhor Jesus Cristo (Ap

JOANAj

22 .21 ). Significado do nome: Jesus significa “ Salvador” ; Cristo significa “ o Ungido” . Mencionado: os três principais nomes e títulos: “Jesus” , “ Cristo” e “ Senhor” aparecem quase duas mil vezes no Novo Testamento. Além disso, há literalmente centenas de outros no­ mes e títulos encontrados em toda a Bíblia. Livros da Bíblia que citam Jesus: Ele é citado em todos os 66 livros da Bíblia (veja a pergunta 2 em Perguntas e respostas sobre Jesus Cristo, p. 60). Quem Ele é: Criador (Jo 1.3); Redentor (1 Pe 1.18,19); Profeta (Mt 13.57); Sacerdote (Hb 3.1; 4.14); Rei (Ap 19.16); Pastor (Jo 10.11); Juiz (Jo 5.22). Lugar onde nasceu: Belém (Lc 2.4-7). Lugar onde faleceu: fora de Jerusalém, em um monte (Mt 27.33). Como foi morto: Ele foi crucificado (Jo 19.18). Detalhe importante sobre a vida de Jesus: Ele foi (e ainda é) o Filho de Deus que se tornou o Fi­ lho do Homem sem pecado para que os filhos dos homens com pecado pudessem tornar-se os filhos de Deus.

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A perversão de Jezabel. A. Ela era injusta (Ap 2.20). B. Ela não se arrependia (Ap 2.21). II. A punição de Jezabel. A. O que Deus iria fazer (Ap 2.22). B. Porque Deus iria fazê-lo (Ap 2.23). D

ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Apocalipse

2 .20 . Citada pela última vez: Apocalipse 2.20. Significado do nome: “ Sem coabitação” . Mencionada: uma vez. Livro da Bíblia que cita Jezabel: um livro (Apoca­ lipse). Cargo: falsa profetiza. Detalhe importante sobre a vida de Jezabel: ela é um membro inspirado pelo demônio da igre­ ja local de Tiatira. 978

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Oferecendo assistência a Cristo (Lc 8.3). II. Recebendo garantia de Cristo. Joana era uma das mulheres que visitaram a tumba de Cristo no domingo para finalizar a preparação do enterro (Lc 24.1,10). A. O mistério que as aguardava (Lc 24.2,3). B. A mensagem que as aguardava (Lc 24.4,5). C. O milagre que as aguardava (Lc 24.6,7). D

ados

Esposo: Cuza. Citada pela primeira vez na Bíblia: Lucas 8.3. Citada pela última vez: Lucas 24.10. Mencionada: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Joana: um livro (Lucas). Detalhe importante sobre a vida de Joana: ela ofereceu ajuda financeira a Jesus na Galileia.

JOÃO, O APÓSTOLO j (Veja também o Sumário por tópicos, p. 1070) S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O ministério de João. A. Conforme registrado nos Evangelhos. 1. Seu chamado. a. João e seu irmão, Tiago, eram par­ ceiros de pesca com André e Pedro (Lc 5.10). b. João, provavelmente, era um rico empresário, pois seu pai tinha ser­ vos contratados (Mc 1.20). c. Ele pode ter sido, juntamente com André, um dos primeiros discípu­ los de João Batista (Jo 1.35). d. Se for o caso, ele foi apresentado a Cristo por João Batista (Jo 1.3639). e. Mais tarde, quando estava pescan­ do no mar da Galileia, ao ser cha­ mado por Cristo, ele abandonou tudo e seguiu-o (Mc 1.19,20). 2. Seus confidentes. João realizava a maior parte de su­ as atividades em trio ou em dupla. a. O trio (composto por Pedro, Tiago e João).

P erso n ag en s

(1) Eles presenciaram a ressurrei­ ção da filha de Jairo (Mc 5.37). (2) Eles viram a transfiguração de Cristo (Mt 17.1). (3) Eles viram o duro sofrimento de Cristo no Getsêmani (Mt 26.36-46). (a) Cristo Pediu que os três orassem por Ele em três ocasiões específicas. (b) Em cada uma das ocasiões, eles dormiram. b. A dupla (composta de Pedro e João). (1) Cristo enviou os dois homens a uma missão especial pouco an­ tes de Sua entrada triunfal (Lc 19.28-35). (a) O local (Lc 19.29). (b) O propósito (Lc 19.30,31). (c) A execução (Lc 19.32,35). (2) Cristo depois os enviou para prepararem-se para a última Páscoa (Lc 22.8-13). (a) O homem (Lc 22.10). (b) A mensagem (Lc 22.11). (c) O local do encontro (Lc 22.12,13). (3) Ambos seguiram a Cristo por muito tempo depois de ter sido preso no Getsêmani (Jo 18.15). (4) Ambos examinaram a tumba vazia de Cristo (Jo 20.2-8). (a) O relato (Jo 20.1,2). (b) A corrida (Jo 20.3-5). (c) A conclusão (Jo 20.8). 3. Sua carnalidade. Em pelo menos três ocasiões, a na­ tureza carnal de João foi demonstrada. a. Emumeventosectário(Mc9.38-41). b. Em um evento egoísta. (1) O pedido dos dois (Mc 10.3537). (2) O ressentimento dos dez (Mc 10.41). (3) A resposta do Senhor. (a) Para os dois (Mt 20.23). (b) Para os dez (Mt 20.25-28). c. Em um evento odioso. (1) A recusa demonstrada pelos samaritanos (Lc 9.51-53). 979

do

N o v o T e s t a m en t o

(2) A retaliação exigida pelos ir­ mãos (Lc 9.54). (3) A repreensão dada pelo Senhor (Lc 9.55,56). 4. Sua preocupação. João questionou quando se daria e quem estava envolvido nas duas profe­ cias entregues por Cristo. a. A data da profecia sobre a destrui­ ção de Jerusalém (Mc 13.1-4). b. Os envolvidos na profecia sobre a traição de Jesus (Jo 13.21-26). 5. Sua coragem. João é o único dos 12 apóstolos que estava presente na crucificação de Cris­ to (Jo 19.26,27). a. As palavras de Jesus para a mãe de­ le (Jo 19.26). b. As palavras de Jesus para o Seu dis­ cípulo (Jo 19.27). B. Conforme registrado no livro de Atos dos Apóstolos. 1. João e o aleijado de Jerusalém (At 3.111; 4.13-22). a. O livramento no nome de Jesus. O aleijado foi curado pelo po­ der de Jesus (At 3.1-11). b. A defesa do nome de Jesus (At 4.13-22). 2. João e os convertidos de Samaria (At 8.14,15). C. Conforme registrado no livro de Gálatas (G12.9). João, juntamente com Pedro, Tiago e Barnabé, estenderam a Paulo a mão direita do companheirismo durante a segunda vi­ sita do apóstolo a Jerusalém como crente. D. Conforme registrado no livro de Apoca­ lipse. 1. João foi exilado à ilha de Patmos, no mar Mediterrâneo por causa do seu testemunho de Cristo (Ap 1.9). 2. Ele recebeu em forma de visão o livro de Apocalipse nessa época (Ap 1.10-20). 3. Ele não tinha permissão, entretanto, de escrever tudo que ouviu (Ap 10.4). 4. Ele foi ordenado a comer um rolo que estava na mão de um anjo. Ele tinha gosto de mel, mas fez seu ventre ficar amargo (Ap 10.8-10).

G

u ia d e

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il l m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B Ib u a r

5. Ele foi instruído a medir o templo de Deus no céu (Ap 11.1). 6. Ele foi ao chão por duas vezes e tentou adorar o anjo que lhe mostrou o futu­ ro. Em ambas as ocasiões ele foi repre­ endido. a. Primeira vez (Ap 19.10). b. Segunda vez (Ap 22.8,9). 7. João foi o último a ver o Filho de Deus em Sua glória (Ap 1.13-16). 8. João foi o primeiro a ver a cidade de Deus em Sua glória (Ap 21.1-4,10). II. O manuscrito de João. Ele é o autor de 5 dos 27 livros do Novo Tes­ tamento. D ados

Pai: Zebedeu (Mt 4.21). Mãe: Salomé (Mc 15.40). Irmão: Tiago (Mt 4.21). Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 4.21. Citado pela última vez: Apocalipse 22.8. Significado do nome: “A graça de Jeová” . Nota: ele e o irmão, Tiago, foram apelidados de “ Boanerges” por Cristo, que significa “ filhos do trovão” (Mc 3.17). Mencionado: 42 vezes: como João, 33 vezes; co­ mo aquele a quem Jesus amava (Jo 13.23; 19.26; 20.2; 21.7,20,24), seis vezes; como Boanerges, que significa “ filhos da ira, trovão” (Mc 3.17), uma vez. Livros da Bíblia que citam João, o apóstolo: seis livros (M ateus, M arcos, Lucas, Atos dos Apóstolos, Gálatas, Apocalipse). Cargo: pescador antes de tornar-se um dos três principais apóstolos de Cristo. Lugar onde nasceu: provavelmente Betsaida, na Galileia. Lugar onde faleceu: a tradição sugere que foi em Éfeso. Detalhe importante sobre a vida de João, o após­ tolo: ele era o apóstolo amado de Cristo que escreveu cinco livros do Novo Testamento.

1. A declaração (Lc 1.5-17). O sacerdote Zacarias foi visitado pelo anjo Gabriel quando oferecia in­ censo. Ele ouviu uma profecia de seis partes desse mensageiro celestial. a. Ele e a esposa, Isabel, teriam um fi­ lho (Lc 1.13). b. Seu nome seria João (Lc 1.13). c. Ele seria um nazireu cheio do Espí­ rito (Lc 1.15). d. Ele teria um ministério bem-sucedi­ do (Lc 1.16). e. Ele prepararia o caminho para o Messias (Lc 1.17). f. Seu estilo seria similar ao de Elias (Lc 1.17). 2. As dúvidas (Lc 1.18). 3. A mudez (Lc 1.19,20). 4. O atraso (Lc 1.21,22). 5. A devoção (Lc 1.23-25). B. Conforme profetizado pelo Espírito de Deus. 1. O testemunho do Espírito Santo antes do nascimento de João (Lc 1.41). 2. A vontade do Espírito Santo no nasci­ mento de João (Lc 1.57-64). 3. As palavras do Espírito Santo depois do nascimento de João (Lc 1.67). a. A exaltação de Zacarias. (1) Ele agradeceu a Deus pelo concerto davídico (Lc 1.68,69, 71). (2) Ele agradeceu a Deus pelo con­ certo abraâmico (Lc 1.73). b. A profecia de Zacarias (Lc 1.7679). II. A mensagem de João. A. Conforme foi profetizado por Isaías e Malaquias. 1. A profecia de Isaías (Is 40.3-5; Mt 3.1; Lc 3.3-6). 2. A profecia de Malaquias (Ml 3.1; Mt

11.10 ). B.

j o A o b a t ist a ] S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A missão de João. A. Conforme profetizado pelo anjo de Deus. 980

Conforme foi declarado por João. 1. As multidões. a. Sua mensagem para o coração deles (Mt 3.2,3). b. Sua mensagem para as mãos deles (Lc 3.10,11). 2. Aos fariseus e saduceus (Mt 3.7-10).

P erso n a g en s

3. Aos coletores de impostos (Lc 3.12, 13). 4. Aos soldados (Lc 3.14). 5. Ao mundo (Jo 1.29). III. O ministério de João. A. Ele batizou os convertidos de Israel (Mt 3.5,6). B. Ele batizou o Cristo de Israel. 1. A aquiescência. João relutantemente concordou em batizar Cristo (Mt 3.13-15). 2. A unção (Mt 3.16). 3. A aprovação (Mt 3.17). 4. A garantia (Jo 1.33,34). IV. A medida de João. Que tipo de homem era João Batista? A. Sua vida particular. 1. Ele era um homem simples e resistente (Mt 3.4). 2. Ele era um homem de oração (Lc 11.1). 3. Ele era um homem controlado pelo Es­ pírito (Lc 1.66,80; Jo 1.6). B. Sua vida pública. 1. Ele era um homem controverso. a. A maioria via-o como um profeta (Mt 21.26). b. Alguns, entretanto, achavam que ele era endemoninhado (Mt 11.18). c. Jesus com parou-o a Elias (Mt 17.12,13). d. Alguns achavam que ele ressusci­ tou dos mortos na pessoa de Cristo (Mt 14.1,2; 16.13,14). 2. Ele era um homem corajoso. João pregou sua mensagem de arre­ pendimento ou julgamento igualmente a potentados, publicanos, fariseus e pa­ ra o público em geral. 3. Ele era um homem eficiente. Embora não realizasse milagres, seu ministério movia as massas (Jo 10.41). 4. Ele era um homem fiel (Jo 5.33,35). V. A magnificência de João. O próprio Cristo fez o maior elogio a João que jamais foi feito a um homem mortal (Mt 11.7-11; Jo 5.33,35). VI. O Messias de João. A. A lealdade de João a Cristo. 1. Ele descreveu o seu Salvador para o pú­ blico corretamente (Jo 1.15-18). 981

do

N o v o T est a m en t o

2. Ele descreveu-se para os fariseus corre­ tamente (Jo 1.19-27). B. O amor de João por Cristo (Jo 3.25-30). VII. O martírio de João. A. A detenção de João. João foi preso. 1. As pessoas envolvidas (Mc 6.17). 2. Os motivos envolvidos (Mc 6.18-20). B. As dúvidas de João. 1. Seu pedido ao Salvador (Mt 11.2,3). 2. Sua garantia do Salvador (Lc 7.21, 2 2 ). C. A morte de João. 1. A festa (Mc 6.21). 2. A execução (Mc 6.22,23). 3. O plano (Mc 6.24-28). S u m á r io

t e o l ó g ic o

I. Cristo referiu-se a João pouco antes da ascen­ são (At 1.5). II. Pedro referiu-se a João em duas ocasiões. A. Durante seu discurso aos 120 na sala supe­ rior (At 1.22). B. Durante seu encontro com Cornélio na Cesareia (At 10.37). III. Paulo referiu-se a João em duas ocasiões. A. Durante seu discurso na sinagoga da Antioquia da Psídia (At 13.24,25). B. Durante sua conversa com os discípulos de João em Éfeso (At 19.3,4). IV. Apoio referiu-se a João em Éfeso (At 18.25). D

ados

Pai: Zacarias. Mãe: Isabel. Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 3.1. C itado pela última vez: Atos dos Apóstolos 19.4. Significado do nome: “ Graça de Deus” . Mencionado: 90 vezes. Livros da Bíblia que citam João Batista: cinco li­ vros (Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos). Cargos: profeta e evangelista nazireu. Lugar onde nasceu: colinas da Judeia. Lugar onde faleceu: em uma masmorra próxima ao mar Morto. Como foi morto: ele foi decapitado à espada. Idade que tinha quando morreu: aproxim ada­ mente 35 anos.

G

u ia d e

W

il l m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B Ib ü a f

Detalhes importantes sobre a vida de João Batis­ ta: ele foi o arauto de Cristo. Ele apresentou e batizou o Messias.

Cargo: carpinteiro. Lugar onde nasceu: Belém. Detalhe importante sobre a vida de José (1): ele era o justo e pai de Jesus de acordo com a lei (mas não fisicamente).

flo s in )] S u m á r io

fJO St(2)l

c r o n o l ó g ic o

I. A aflição de José (Mt 1.18). II. A decisão de José (Mt 1.19). III. Os sonhos de José. A. O primeiro sonho. 1. O conteúdo do sonho. a. Sobre a pureza de M aria (Mt 1.

S u m á r io

Pediu o corpo de Jesus. A. O caráter de José. 1. Ele era um homem rico (Mt 27.57). 2. Ele era um homem ousado (Mc 15. 43). 3. Ele era um membro de honra do Sinédrio (Mc 15.43). 4. Ele era um homem bom e justo (Lc 23.50). 5. Ele era discípulo de Jesus (Mt 27.57). 6. Ele estava esperando o Reino de Deus (Mc 15.43). B. A companhia de José. José e Nicodemos foram até Pilatos e perguntaram se podiam retirar da cruz o corpo sem vida de Jesus e prepará-lo para um enterro decente (Jo 19.38,39). II. Recebeu o corpo de Jesus (Mc 15.44,45). A. Preparando-o para o sepulcro. Ele envolveu o corpo de Jesus em linho fino e especiarias (Mt 27.59). B. Colocando-o no sepulcro. Ele colocou o corpo de Jesus em um se­ pulcro novo e que lhe pertencia (Mt 27.60). C. Protegendo-o dentro do sepulcro. José rolou uma grande pedra na frente da entrada (Mt 27.60).

20 ). b. Sobre a pessoa dentro de M aria (Mt 1.21). c. Sobre a profecia a respeito de M a­ ria (Mt 1.22,23). 2. As conseqüências do sonho. a. O casamento em Nazaré (Mt 1. 24). b. A manjedoura em Belém (Lc 2.4, 7). c. A mensagem em Jerusalém (Lc 2.21-35). Um idoso chamado Simeão en­ tregou uma mensagem para José e Maria quando estes dedicavam o menino Jesus no templo. B. O segundo sonho. Após a partida do sábio, José recebeu o segundo sonho (Mt 2.13,14). C. O terceiro sonho (Mt 2.19-21). D. O quarto sonho (Mt 2.22,23). D

ados

Pai: Jacó (Mt 1.16). Esposa: Maria. Filhos: Tiago, José, Simão, Judas (Mt 13.55). Filhas: muitas, cujos nomes não são mencionados (Mt 13.56). Ancestrais importantes: Abraão, Davi, Salomão. Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 1.16. Citado pela última vez: João 6.42. Significado do nome: “Aumentador, que Deus acrescente” . Mencionado: 16 vezes. Livros da Bíblia que citam José (1): três livros (Mateus, Lucas, João). 982

c r o n o l ó g ic o

I.

D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 27.57. Citado pela última vez: João 19.38. Significado do nome: “Aumentador, que Deus acrescente” . Mencionado: cinco vezes. Livros da Bíblia que citam José (2): quatro livros (Mateus, Marcos, Lucas, João). Cargo: empresário bem-sucedido. Detalhe importante sobre a vida de José (2): ele tirou o corpo sem vida de Jesus da cruz e co­ locou-o em seu sepulcro pessoal.

. ....................P e r s o n a g e n s

JUDAS DA GALILEIA S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 5.37. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 5.37. Significado do nome: “ Exaltado” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Judas da Galileia: um li­ vro (Atos dos Apóstolos). Lugar onde faleceu: em algum lugar da G ali­ leia. Detalhe importante sobre a vida de Judas da G a­ lileia: o advogado Gamaliel referiu-se a Judas em seu conselho aos fariseus, advertindo-os a não perseguirem os apóstolos. Ele era um re­ belde.

JUDASISCARIOTES (Veja também o índice por tópicos, p. 1070) c r o n o l ó g ic o

I. Judas, o apóstolo. A. O seu chamado (Mt 10.4; Mc 3.19; Lc 6.16). B. Sua cidade. A palavra lscariotes significa literal­ mente “ o homem de Queriote” . Queriote era uma cidade no sul da Judeia. Além disso, Judas era o único apóstolo que não era da Galileia. II. Judas, o apóstata. A. Os defeitos de Judas. 1. Ele era ladrão (Jo 12.1-8). a. As circunstâncias envolvidas (Jo 12.3). b. A crítica envolvida (Jo 12.4,5). c. A insensibilidade envolvida (Jo 12 .6 ). 2. Ele era um traidor. O Novo Testamento refere-se à trai­ ção de Judas a Cristo 16 vezes (Mt 10.4; 26.16,25; Mc 3.19; 14.10,11; Lc 6.16; 22.4,6; Jo 6.71; 12.4; 18.2,5; At 1.16,18,25). 983

N o v o T e st a m en t o

a. A pessoa por trás do crime de Ju ­ das. (1) Satanás controlou-o desde o início (Jo 6.70,71). (2) Satanás era seu pai espiritual. Jesus referiu-se a Judas co­ mo filho da perdição(]o 17.12). (3) Satanás colocou o desejo no coração de Judas de trair Cris­ to (Jo 13.2). (4) Satanás chegou a entrar em Ju ­ das em duas ocasiões. (a) Primeira ocasião: pouco antes dos eventos da sala superior (Lc 22.3). (b) Segunda ocasião: na sala superior (Jo 13.27). b. O preço recebido pelo crime de Ju ­ das (Mt 26.14-16). c. As profecias sobre o crime de Ju ­ das. (1) Profetizada em Salmos. Pouco antes de Pentecostes, na sala superior, Pedro lem­ brou os 120 dessas profecias, referindo-se aos três salmos do Antigo Testamento (compare At 1.16,17 com SI 41.9; com­ pare At 1.20 com SI 69.25; 109.8). (2) Profetizado pelo Salvador (To 13.21,25-30). d. O local do crime de Judas (Mt 26.48-50; Jo 18.1-3). B. A morte de Judas. 1. A penitência do traidor. a. A tristeza antes de sua morte (Mt 27.3,4). b. O método da sua morte (Mt 27.5; At 1.18). 2. O problema dos primeiros sacerdotes (Mt 27.7,8). 3. A profecia do profeta (Mt 27.9,10).

I. A revolta de Judas (At 5.37). II. A derrota de Judas (At 5.37).

S u m á r io

do

D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 10.4. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 1. 25. Significado do nome: “Adoração” . Mencionado: 22 vezes.

G

u ia d e

W

il l m in g t o n p a ra a

MÉTODO TEOLÓGICO

B I blia

Livros da Bíblia que citam Judas Iscariotes: cinco livros (Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos). Cargo: apóstolo. Lugar onde nasceu: provavelmente na cidade de Queriote, em Judá. Lugar onde faleceu: em Jerusalém ou proximida­ des. Como foi morto: ele enforcou-se (Mt 27.5; At 1.18). Detalhe importante sobre a vida de Judas Iscario­ tes: ele foi o apóstolo que traiu Cristo.

Lugar onde nasceu: provavelmente Nazaré. Detalhe importante sobre a vida de Judas: ele era o meio-irmão de Cristo e o autor do livro Ju ­ das, do Novo Testamento.

JÚLIO S u m á r io

jjUDÃS] S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Judas, o agnóstico. A. Até a ressurreição de Jesus (seu meio-irmão), Judas era incrédulo (Jo 7.3-5). B. Ele, provavelmente, era um homem casado (1 Co 9.5). II. Judas, o associado. Considerando que ele seja o Judas de Atos dos Apóstolos 15.22,23, temos o seguinte. A. Ele era um ancião respeitado na Igreja de Jerusalém. B. Ele era colega de trabalho de Paulo e Barnabé. C. Ele foi escolhido para informar várias igre­ jas sobre as decisões importantes feitas pe­ lo conselho acerca da circuncisão. III. Judas, o autor. Ele é o autor da epístola do Novo Testamen­ to que tem seu nome.

D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 27.1. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 27.43. Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Júlio: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: oficial militar romano. Detalhe importante sobre a vida de Júlio: ele co­ mandou o navio que levava Paulo a Roma.

LáZA RO d) S u m á r io

D ados

Pai: José (Mt 13.55). Mãe: Maria (Mt 13.55). Irmãos: Tiago, José, Simão (Mt 13.55). Irmãs: várias, cujos nomes não são mencionados (Mt 13.55). Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 13. 55. Citado pela última vez: Judas 1.1. Significado do nome: “ Adoração” . Mencionado: quatro vezes. Livros da Bíblia que citam Judas: quatro livros (Mateus, M arcos, Atos dos Apóstolos, Ju ­ das). 984

c r o n o l ó g ic o

I. O encargo de Júlio (At 27.1). II. A consideração de Júlio. Paulo foi tratado com respeito e gentileza por esse comandante romano. A. Conforme se demonstrou na cidade de Sidom (At 27.3). B. Conforme se mostrou próximo à cidade de Malta. 1. A trama contra Paulo (At 27.42). 2. A proteção de Paulo (At 27.43).

c r o n o l ó g ic o

I. Lázaro e o homem rico: um contraste terreno. A. O homem rico (Lc 16.19). B. Lázaro. 1. Sua dor (Lc 16.20). 2. Sua pobreza (Lc 16.21). II. Lázaro e o homem rico: um contraste eterno. A. O homem rico (Lc 16.23,24). B. Lázaro (Lc 16.22,25). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Lucas 16.20. Citado pela última vez: Lucas 16.25. Significado do nome: “ Sem vida, auxiliado por Deus” .

P erso n ag en s

Mencionado: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Lázaro (1): um livro (Lu­ cas). Detalhe importante sobre a vida de Lázaro (1): ele era o mendigo crente levado por anjos ao seio de Abraão.

LÁZARO (2) S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A doença de Lázaro (Jo 11.1-4). A. A preocupação de suas irmãs (Jo 11.3). B. O comentário de seu Salvador (Jo 11.4). II. O sofrimento por Lázaro. A. O sofrimento de Marta (Jo 11.21). B. O sofrimento de Maria (Jo 11.32). C. O sofrimento de Jesus (Jo 11.33,35,38). III. As invocações de Lázaro (Jo 11.43,44). IV. A ceia para Lázaro (Jo 12.1,2). V. A sutileza contra Lázaro (Jo 12.10,11). D

N

ovo

T est a m en t o

b. Ele ministrou para Lídia e para uma jovem endemoninhada em Fi­ lipos (At 16.14-18). c. Por algum motivo, nem ele nem Ti­ móteo foram agredidos e presos como Paulo e Silas (At 16.19-34). 2. Viajando com Paulo durante a terceira viagem missionária. a. Lucas novamente se juntou a Paulo em Trôade, como havia feito na viagem anterior (At 20.6). b. Ele participou de uma reunião de oração no litoral de Tiro (At 21.46 ) -

ados

Irmãs: Maria e Marta (Jo 11.1). Citado pela primeira vez na Bíblia: João 11.1. Citado pela última vez: João 12.17. Significado do nome: “ Deus ajudou” . Mencionado: 11 vezes. Livro da Bíblia que cita Lázaro (2): um livro (João). Lugar onde nasceu: provavelmente em Betânia. Lugar onde faleceu: na primeira vez, Betânia. Na segunda vez, provavelmente Betânia. Detalhe importante sobre a vida de Lázaro (2): ele foi a última das três pessoas ressuscitadas dos mortos por Jesus durante Seu ministério na terra.

tlUCÃS] S u m á r io

do

c r o n o l ó g ic o

I. O ministério de Lucas. A. Ele era colega de trabalho do apóstolo Paulo. 1. Viajando com Paulo durante a segun­ da jornada missionária, a. Lucas juntou-se a Paulo, Silas e Ti­ móteo na cidade de Trôade (At 16.8,10). 985

c. Ele visitou o evangelista Filipe e su­ as quatro filhas na Cesareia (At 21.8,9). d. Ele aconselhou Paulo a não voltar para Jerusalém depois de ouvir a profecia do profeta Ágabo (At 21 . 10 - 12 ). e. Ao perceber a determinação de Paulo, entretanto, ele resignou-se a esta visita (At 21.13,14). 3. Chegando a Jerusalém com Paulo. a. Ao retomar, Lucas ficou na casa de Mnasom, um homem de Chipre e um dos primeiros cristãos conver­ tidos (At 21.16). b. Ele, então, fez uma visita breve a Tiago, meio-irmão do Senhor (At 21.17,18). B. Ele era capelão do apóstolo Paulo. Lucas ministrou a Paulo com fidelidade durante as várias vezes que esteve na prisão. 1. Juntou-se a Paulo na Cesareia durante a prisão de dois anos do apóstolo (At 24.27; 27.1). 2. Navegando com Paulo para Roma (At 27.1). a. Ele suportou a terrível tempestade no mar (At 27.18-20). b. Ele escapou em segurança (junta­ mente com outros 275 passagei­ ros) para a ilha de Malta (At 28.1). c. Ele ficou três dias com Públio, go­ vernador da ilha (At 28.7). d. Ele foi tratado com gentileza pelos nativos, principalmente depois que Paulo curou o pai do governante,

MÉTODO TEOLÓGICO

G u ia de W illm in g tq n para a BIbua r

que estava com febre e disenteria (At 28.8-10). e. Lucas passou três meses na ilha no total (At 28.11). 3. Chegando a Roma com Paulo (At 28.11-16). 4. Juntando-se a Paulo durante a primei­ ra prisão do apóstolo em Roma (At 28.30,31; Cl 4.14; Fm 1.24). 5. Juntando-se a Paulo durante a segunda (e última) prisão do apóstolo em Roma (2 Tm 4.11). II. Os manuscritos de Lucas. Lucas escreveu dois livros do Novo Testa­ mento: o Evangelho de Lucas e o livro de Atos dos Apóstolos. D

Citada pela última vez: Atos dos Apóstolos 16.40. Mencionada: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Lídia: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: vendedora de púrpura. Detalhe importante sobre a vida de Lídia: ela foi a primeira mulher convertida por Paulo na Grécia.

MALCO S u m á r io

D

ados

Irmão: alguns acham que Tito possa ser seu irmão (2 Co 8.18; 12.18). Citado pela primeira vez na Bíblia: Lucas 1.3. Citado pela última vez: Filemom 1.24. Significado do nome: “ Que dá a luz” . Mencionado: 41 vezes. Livros da Bíblia que citam Lucas: cinco livros (Lucas, Atos dos Apóstolos, Colossenses, 2 Pedro, Filemom). Cargo: médico (Cl 4.14). Lugar onde nasceu: provavelmente nasceu na Antioquia, na Síria. Lugar onde faleceu: a tradição diz que ele morreu na Grécia. Como foi morto: a tradição diz que ele foi cruci­ ficado por sua fé em Cristo, juntamente com o apóstolo André. Detalhes importantes sobre a vida de Lucas: ele é o autor dos livros de Lucas e de Atos dos Após­ tolos e atuou como médico pessoal de Paulo.

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Lucas 22.51. Citado pela última vez: João 18.10. Significado do nome: “ Conselheiro” . Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Malco: dois livros (Lu­ cas, João). Detalhe importante sobre a vida de Malco: Jesus curou a orelha dele, que havia sido arrancada por Pedro.

MARCOS j

j

S u m á r io

LÍDIA S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A perda da orelha por Simão (Jo 18.10). II. A restauração da sua orelha por Jesus (Lc 22.51).

c r o n o l ó g ic o

I. Seus negócios (At 16.14). II. Seu novo nascimento (At 16.14). III. Seu batismo (At 16.15). D ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 16.14. 986

c r o n o l ó g ic o

I. Marcos, a falha. A. Ele foi levado para a Antioquia por Paulo e o tio, Barnabé (At 12.25). B. Ele acompanhou Paulo e Barnabé na pri­ meira viagem missionária que fizeram (At 13.5). C. Quando as coisas ficaram difíceis, ele abandonou o time em Perge e voltou para casa (At 13.13). D. Mais tarde, Paulo recusou-se a deixar que João Marcos o acompanhasse em sua se­ gunda viagem missionária (At 15.36-38). II. Marcos, o frutífero. A. João Marcos e Barnabé. Barnabé deixou Paulo e levou João Marcos com ele para Chipre para fins mis­ sionários. Aparentemente, dessa vez, o jo­ vem teve mais iniciativa (At 15.39).

P erso n a g en s

B. João Marcos e Paulo. 1. Ele ministrou a Paulo em Roma duran­ te a primeira prisão do apóstolo (Cl 4.10; Fm 1.24). 2. Ele foi chamado por Paulo em Roma durante a última prisão do apóstolo (2 Tm 4.11). C. João Marcos e Pedro (1 Pe 5.13). III. Marcos, o autor. Ele foi o autor do Evangelho que tem seu nome.

3. O 1. 2. 3. C. O B.

do

N o v o T e s t a m en t o

(1) N a prom essa de Cristo (Jo 11.22-25). (2) N a pessoa de C risto (Jo 11.26,27). Sua missão para Jesus (Jo 11.28). irmão morto. O pedido (Jo 11.39). A relutância (Jo 11.39). O lembrete (Jo 11.40). irmão liberto (Jo 12.1,2).

D ados D

Irmão: Lázaro. Irmã: Maria. Citada pela primeira vez na Bíblia: Lucas 10.38. Citada pela última vez: João 12.2. Significado do nome: “ Senhora” . Mencionada:12 vezes. Livros da Bíblia que citam Marta: dois livros (Lu­ cas, João). Detalhe importante sobre a vida de Marta: ela viu Cristo ressuscitar seu irmão Lázaro, que esta­ va morto.

ados

Mãe: Maria (At 12.12). Tio: Barnabé (At 12.25; Cl 4.10). Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 12.12. Citado pela última vez: 1 Pedro 5.13. Significado do nome: João significa “ graça de Jeo­ vá” ; Marcos significa “ grande martelo” . Mencionado: dez vezes. Livros da Bíblia que citam Marcos: cinco livros (Atos dos Apóstolos, Colossenses, 2 Timóteo, Filemom, 1 Pedro). Cargos: autor e evangelista missionário. Lugar onde nasceu: provavelmente Jerusalém. Lugar onde faleceu: a tradição diz que ele morreu na Alexandria, Egito. Como foi morto: a tradição diz que ele morreu como mártir, sendo arrastado pelas ruas com uma corda no pescoço. Detalhe importante sobre a vida de Marcos: ele escreveu o Evangelho de Marcos.

[MÃRIA, MkE PE JESUS S u m á r io

MARTA S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. A insatisfação de M arta com sua irmã Maria. A. Sua queixa para Jesus (Lc 10.38-40). B. A correção que recebeu de Jesus. 1. O que ela estava fazendo (Lc 10.41). 2. O que ela deveria estar fazendo (Lc 10.42). II. A angústia de Marta por seu irmão Lázaro. A. O irmão que estava morrendo. 1. Sua mensagem para Jesus (Jo 11.1-3). 2. Seu encontro com Jesus (Jo 11.20). a. A frustração de M arta (Jo 11.21). b. A fé de Marta. 987

c r o n o l ó g ic o

I. Maria e Gabriel (o anjo do Senhor). A. Sua anunciação sobre Maria. 1. Acerca do pai do seu filho que ainda não havia nascido (Mt 1.18-20). 2. Sobre os frutos do seu filho que ainda não havia nascido (Mt 1.21). B. Sua anunciação a Maria. 1. A saudação (Lc 1.26-29). a. Sobre o nascimento de Jesus. (1) A escolha de Maria (Lc 1.30). (2) A criança em Maria (Lc 1.3133). (3) A preocupação de M aria (Lc 1.34) (4) A clarificação para M aria (Lc 1.35). b. Sobre o nascimento de Jo ão (Lc 1.36,37). 2. A submissão (Lc 1.38). II. Maria e Isabel (a afirmação do Senhor). Deus tranquilizou Maria e Isabel, pois am­ bas tiveram um filho de forma sobrenatural.

G

u ia d e

W

il l m ín g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íb lia j=

A. O encontro (Lc 1.39,40). B. O milagre. 1. O bebê de Isabel (Lc 1.41). 2. A bênção de Isabel (Lc 1.42-45). C. A canção de Maria (Lc 1.46-55). Nesses versículos, Maria citou pelo me­ nos 15 fontes do Antigo Testamento e exal­ tou a Deus por Seus vários atributos: 1. Sua graça (Lc 1.46-48). 2. Seu poder (Lc 1.49). 3. Sua misericórdia (Lc 1.50). 4. Sua santidade (Lc 1.49). 5. Sua bondade (Lc 1.53). 6. Sua fidelidade (Lc 1.54,55). III. Maria e Jesus (o Ungido do Senhor). A. Jesus, o bebê (Lc 2.19,33). 1. Eventos em Belém. a. O nascimento de Jesus (Lc 2.6,7). b. A adoração de Jesus (Lc 2.15,16). c. A circuncisão de Jesus (Lc 2.21). 2. Eventos em Jerusalém. a. A dedicação do bebê (Lc 2.22,24). b. A declaração sobre o bebê (Lc 2.25). (1) Suas palavras acerca do Mes­ sias (Lc 2.30-32,34). (2) Suas palavras acerca da mãe (Lc 2.35). B. Jesus, a criança. 1. O testemunho dos sábios (Mt 2.1-12). 2. A viagem ao Egito (Mt 2.13-15). C. Jesus, o menino (Lc 2.41-43). 1. A preocupação de Maria (Lc 2.48). 2. A correção de Jesus (Lc 2.49). D. Jesus, o homem. 1. Suas palavras para Maria na cidade de Caná. a. Maria e o Salvador. (1) Seu pedido (Jo 2.1-3). (2) Sua resposta (Jo 2.4). b. Maria e os servos (Jo 2.5). 2. Suas palavras para M aria na cruz do Calvário (Jo 19.26,27). IV. Maria e os 120 (os embaixadores do Senhor). Ela fazia parte dos 120 na sala superior no dia de Pentecostes (At 1.12-15).

Filhas: muitas, cujos nomes não são mencionados (Mt 13.56). Citada pela primeira vez na Bíblia: Mateus 1.16. Citada pela última vez: Atos dos Apóstolos 1.14. Significado do nome:“Amarga” . Mencionada: 19 vezes. Livros da Bíblia que citam Maria, mãe de Jesus: cinco livros (Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos). Lugar onde nasceu: provavelmente Belém. Detalhe importante sobre a vida de Maria, mãe de Jesus: ela foi o vaso escolhido por Deus pa­ ra dar à luz ao Salvador do mundo.

MARIA MADALENA S u m á r io

D Dados

Esposo: José. Filhos: Jesus, Tiago, José, Simão, Judas (Mt 13.55; Lc 2.7). 988

c r o n o l ó g ic o

I. Os eventos antes da cruz. A. A salvação de Maria. Ela foi liberta de sete demônios, os quais foram expulsos pelo Salvador (Mc 16.9; Lc 8.2). B. O serviço de Maria. Após seu arrependimento, ela contri­ buiu para o sustento de Jesus e Seus discí­ pulos (Lc 8.2,3). II. Os eventos na cruz. A. A presença de Maria. Ela estava presente durante a crucifica­ ção de Jesus (Mt 27.56; Mc 15.40; Jo 19.25). B. A preparação de Maria. Ela ajudou a preparar o corpo de Jesus para o enterro (Mt 27.61; Mc 15.46,47). III. Eventos após a cruz. A. A viagem para o sepulcro (Mc 16.1). B. Seu testemunho sobre o sepulcro (Io 20.1,2 ). C. Suas lágrimas no sepulcro (Jo 20.11-13). 1. O erro de Maria (Jo 20.14,15). 2. O êxtase de Maria. Ela foi a primeira pessoa a ver Cris­ to ressurreto (Mc 16.9; Jo 20.16-18). ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Mateus 27.56. Citada pela última vez: João 20.18. Significado do nome: “Amarga” . Mencionada: 15 vezes.

P erso n a g en s

Livros da Bíblia que citam Maria Madalena: qua­ tro livros (Mateus, Marcos, Lucas, João). Detalhe importante sobre a vida de Maria M ada­ lena: ela era uma mulher que havia sido pos­ suída por demônios, mas que se tornou cristã e foi a primeira pessoa a ver Cristo ressurreto.

N o v o T est a m en t o

1. O sofrimento da irmã (Jo 11.32). 2. O sofrimento do Salvador (Jo 11.33). III.Maria, a serva farta (Jo 12.1,2). A. Seu dom era precioso. 1. O custo (Jo 12.3). 2. A crítica (Jo 12.4-6). B. Seu dom era profético. 1. Quanto ao enterro de Cristo (Mc 14.6-

MARIA, MÃE DE TIAGO E JOSÉ S u m á r io

do

8 ).

2. Quanto ao Corpo de Cristo (a Igreja) (Mt 26.13).

c r o n o l ó g ic o

I. Maria, a obreira de Cristo (Mc 15.41). II. Maria, a vigia de Cristo. Seu papel durante a Sua morte. A. Ela estava na cruz (Mc 15.40). B. Ela estava no cemitério (Mc 15.47). III. Maria, a testemunha de Cristo. Seu papel durante a ressurreição. A. Ela viu a glória do Cristo ressurreto (Mc 16.1-4). 1. Conforme foi anunciado por um anjo. a. Sua revelação (Mt 28.5,6; Mc 16.7). b. Seu lembrete (Lc 24.6-8). 2. Conforme anunciado pelo Salvador (Mt 28.8-10). B. Ela compartilhou a glória do Cristo ressur­ reto (Lc 24.9-11).

D ados

Irmão: Lázaro. Irmã: Marta. Citada pela primeira vez na Bíblia: Lucas 10.39. Citada pela última vez: João 12.3. Significado do nome: “Amarga” . Mencionada: 11 vezes. Livros da Bíblia que citam Maria, irmã de Marta: dois livros (Lucas, João). Detalhe importante sobre a vida de Maria, irmã de Marta: ela preparou o corpo de Cristo pa­ ra o enterro quando ele ainda estava vivo, un­ gindo-o com um óleo precioso.

MATEUS (Veja também Sumário por tópicos, p. 1070)

D ados

Filhos: Tiago e José (Mt 27.56). Citada pela primeira vez na Bíblia: Mateus 27.56. Citada pela última vez: Lucas 24.10. Significado do nome: “Amarga” . Mencionada: sete vezes. Livros da Bíblia que citam Maria, mãe de Tiago e José: três livros (Mateus, Marcos, Lucas). Detalhe importante sobre a vida de Maria, mãe de Tiago e José: ela ajudou Cristo financeira­ mente e estava presente em Sua crucificação e ressurreição.

MARIA, IRMÃ DE MARTA S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Maria, a estudante da Bíblia (Lc 10.39; 10.42). II. Maria, a irmã de luto. A. Sua mensagem para Jesus (Jo 11.1-3). B. Seu encontro com Jesus (Jo 11.24,28,29). 989

S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. Mateus, o apóstolo. A. Seu chamado por Cristo (Lc 5.27). B. Sua consagração para Cristo (Lc 5.28,29). II. Mateus, o autor. Ele foi o autor do Evangelho que tem seu nome. D

ados

Pai: Alfeu (Mc 2.14). Irmão: Tiago, o menor (um dos doze apóstolos), pode ter sido seu irmão. Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 9.9. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 1.13. Significado do nome: Mateus significa “ dom de Deus” , e Levi significa “ unido” . Mencionado: oito vezes. Livros da Bíblia que citam Mateus: quatro livros (Mateus, Marcos, Lucas, Atos dos Apósto­ los).

G u ia de W illm in g to n para a Bíblia

MÉTODO TEOLÓGICO

f

Significado do nome: “Dom de Deus” . Mencionado: dez vezes. Livros da Bíblia que citam Natanael/Bartolomeu: cinco livros (Mateus, M arcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos). Cargo: apóstolo. Lugar onde nasceu: provavelmente Betsaida. Detalhe importante sobre a vida de Natanael/ Bartolomeu: Filipe testemunhou para ele sob uma figueira e o levou a Cristo.

Cargo: cobrador de impostos antes de tornar-se apóstolo (Mt 9.9; 10.3). Lugar onde nasceu: provavelmente Cafarnaum, uma cidade da Galileia (Mt 9.1,9). Lugar onde faleceu: a tradição diz que ele morreu na Etiópia. Como foi morto: a tradição diz que ele morreu como mártir. Detalhe importante sobre a vida de Mateus: ele é o autor do Evangelho de Mateus.

NiCODEMOS

MATIAS S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

S u m á r io

D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 1.23. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 1.26. Significado do nome: “ Dom de Jeová” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Matias: um livro (Atos dos Apóstolos). Detalhe importante sobre a vida de Matias: ele foi escolhido para ficar no lugar de Judas Iscariotes.

NATANA EL/BA RTO LOMEU j (Veja também Sumário por tópicos, p. 1069) S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O ceticismo de Natanael. A. A identificação (Jo 1.45). B. A intolerância (Jo 1.46). C. O convite (Jo 1.46). II. A surpresa de Natanael (Jo 1.47,48). III. A salvação de Natanael. A. Sua fé em Cristo (Jo 1.49). B. Seu futuro em Cristo (Jo 1.50,51). D

c r o n o l ó g ic o

I. O caráter de Nicodemos. A. Ele era um líder religioso judeu (Jo 3.1). B. Ele era um dos fariseus (Jo 3.1). C. Ele era um professor bastante conhecido (Jo 3.10). II. A confissão de Nicodemos (Jo 3.2). III. A preocupação de Nicodemos. Ele provavelmente agendou o encontro com Jesus para saber mais sobre nascer de novo. Is­ so é indicado pela introdução de Jesus: Jesus respondeu e disse-lhe: N a verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus (Jo 3.3). IV. A confusão de Nicodemos. A. A ignorância do governante (Jo 3.4). 1. Sua posição pode tê-lo confundido (Jo 3.1). 2. Sua religião pode tê-lo confundido (Jo 3.1,10). B. As ilustrações do Redentor. Jesus ofereceu três ilustrações para aju­ dar Nicodemos a compreender o que seria nascer de novo. 1. Uma ilustração física (Jo 3.6). 2. Uma ilustração natural (Jo 3.8). 3. Uma ilustração escrita (Jo 3.14). V. O castigo de Nicodemos (Jo 3.10,12). VI. A conversão de Nicodemos. A evidência sugere que Nicodemos tenha aceitado a Cristo nessa época, talvez após ou­ vir o versículo mais importante da Bíblia (Jo 3.16). VII. A coragem de Nicodemos. A. Ele defendeu Tesus diante do Sinédrio (Jo 7.50-52).

I. O caráter de Matias (At 1.21,22). II. A escolha de Matias. A. Os homens envolvidos (At 1.23). B. O ministério envolvido (At 1.24,25). C. O método envolvido (At 1.26).

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 10.3. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 1.13. 990

P erso n ag en s

N o v o T est a m en t o

iONESlFORO

B. Ele ajudou a preparar o corpo de Jesus pa­ ra o enterro (Jo 19.39).

S u m á r io D

do

c r o n o l ó g ic o

I. Seu ministério para Paulo em Éfeso (2 Tm 1.18). II. Seu ministério para Paulo em Roma. A. A persistência Onesíforo. 1. Ele diligentemente buscou por Paulo em Roma (2 Tm 1.17). 2. Ele encorajou e revigorou o apóstolo aprisionado (2Tm 1.16). 3. Ele não tinha vergonha de ser associado a Paulo e às suas cadeias (2 Tm 1.16). B. A oração por Onesíforo. Paulo orou para que Onesíforo fosse re­ compensado de maneira especial na vinda de Cristo (2 Tm 1.18).

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: João 3.1. Citado pela última vez: João 19.39. Significado do nome:“Vitorioso sobre o povo” . Mencionado: cinco vezes. Livro da Bíblia que cita Nicodemos: um livro (João). Cargo: governante religioso judeu. Detalhe importante sobre a vida de Nicodemos: ele foi a Cristo à noite, perguntando sobre nascer de novo.

ONÉSIMO D S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O apelo de Paulo a Onésimo (Fm 1.10). A. O contexto desse apelo. Onésimo, um escravo que roubou algo de seu senhor, Filemom, e escapou para Roma, foi levado a Cristo por Paulo. Ele foi enviado de volta juntamente com um pedido para ser recebido como um irmão em Cristo. B. A base desse apelo. Paulo listou três motivos pelos quais Fi­ lemom deveria perdoar Onésimo. 1. Perdoá-lo pelo seu bem (Fm 1.11,15). 2. Perdoá-lo pelo bem dele (Fm 1.16). 3. Perdoá-lo pelo bem do próprio Paulo (Fm 1.9-17). II. A garantia de Paulo por Onésimo (Fm 1.18, 19). D

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Colossenses 4.9. Citado pela última vez: Filemom 1.10. Significado do nome: “Útil, proveitoso” . Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Onésimo: dois livros (Colossenses, Filemom). Cargo: escravo. Detalhe importante sobre a vida de Onésimo: ele era um escravo fugitivo que foi levado a Cris­ to, por intermédio de Paulo, e enviado de vol­ ta ao seu senhor. 991

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Timóteo 1.16. Citado pela última vez: 2 Timóteo 4.19. Significado do nome: “Trazendo um dom” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Onesíforo: um livro (2 Ti­ móteo). Detalhe importante sobre a vida de Onesíforo: ele foi um fiel associado de Paulo que ministrou ao apóstolo.

PAULO (SAULO) As

a tiv id a d e s de p a u lo a n te s de seu

ARREPENDIMENTO

I. Sua história. A. Ancestralidade e juventude (At 21.39; 22.3; 23.34; Rm 11.1; 2 Co 11.22; Fp 3.4,5). 1. Ele nasceu e foi criado em Tarso, na Cilícia (At 21.39). 2. Ele era da tribo de Benjamim (Rm

11 . 1). 3. Ele era um bebreu de hebreus(¥p 3.5). B. Educação (At 22.3; 23.6; 2 6.4,5; G1 1.13,14; Fp 3.5). 1. Ele foi instruído por Gamaliel (At 22.3). 2. Ele era fariseu e filho de um fariseu (At 23.6). C. Posição política.

G

u ia d e

W

il lm in g t q n p a r a a

B íblia )

MÉTODO TEOLÓGICO

Ele era cidadão romano (At 16.37,38; 22.25-29). D. Caráter (Fp 3.6; 1 Tm 1.12,13; 2 Tm 1.3). 1. Ele tentou, com todas as forças, manter a lei (Fp 3.6). 2. Tudo o que fez foi com grande zelo (Fp 3.6). 3. Sem saber, ele perseguiu a Igrej a (1 Tm 1.13). E. Aparência física. 1. Ele provavelmente tinha baixa estatu­ ra, conforme indica seu nome, Paulo, que significa “ pequeno” . 2. Ele pode ter sofrido de uma grave en­ fermidade no olho, conforme sugerem suas palavras no livro de Gálatas (Gl 4.15; 6.11). (Muitos estudiosos da Bí­ blia sugerem que esse era o espinho na carne dado a ele por Satanás, conforme está descrito em 2 Co 12.7-10). 3. De acordo com a própria avaliação, Paulo não era um homem especialmen­ te belo ou impressionante (2 Co 10.710 ). 4. Ele, de modo aparente, não era um ora­ dor eloqüente (2 Co 10.10; 11.6). II. Sua guerra contra a Igreja (At 7.57,58; 8.1-4; 2 2 .4 ,5 ,1 9 ,2 0 ; 26.9-11; 1 Co 15.9; Gl 1.13,22,24; Fp 3.6; 1 Tm 1.3). A. Ele guardava as vestes dos que mataram Estêvão e consentia na sua morte (At 7.57,58; 8.1,2; 22.20). B. Ele assolou a Igreja (At 8.3). Essa palavra descreve o ato de um java­ li violentamente desraigando uma vinha. C. Ele entrava nas casas dos cristãos e levava-os para a prisão (At 8.3). D. Em várias cidades, ele procurava cristãos para serem castigados (At 22.5). E. Ele batia nos cristãos (At 22.19). F. Ele votou a favor de que fossem mortos (At 26.10). G. Ele tentou, por meio da tortura, forçá-los a amaldiçoarem Cristo (At 26.11). H. Ele perseguia a Igreja de sobremaneira e a assolava( Gl 1.13). O ARREPENDIMENTO DE PAULO

I.

A visão do Filho de Deus (Atos dos Apóstolos 9.3-9; 22.6-11; 26.1-18). 992

A. O que ele viu. Um resplendor de luz do céu mais bri­ lhante que a luz do sol do meio-dia (At 9.3; 22.6; 26.13). B. O que ele ouviu. 1. O Salvador dizendo: “ Eu sou aquele a quem persegues” (At 9.4,5; 22.7,8; 2615). 2. O Salvador dizendo: “Eu sou aquele a quem deverias proclam ar” (At 9.6; 22.10; 26.16-18). II. A visita que recebeu de um servo de Deus (At 9.10-18; 22.12-16). A. Ananias protestando (At 9.11,13-16). B. Ananias pastoreando (At 9.17,18). C. Ananias profetizando (At 22.14,15). À S ATIVIDADES DE PAULO APÓS O ARREPENDIMENTO

I.

O início do seu ministério (At 9.19-30; 11.2230; 12.25— 13.3; Gl 2.1-14). A. Pregando Cristo nas sinagogas de Damas­ co (At 9.19-21). B. Isolando-se no deserto da Arábia por um período de vários anos (Gl 1.16,17). C. Voltando para Damasco com conhecimen­ to e poder de pregação maior (At 9.22; Gl 1.17). D. Escapando de Damasco (At 9.23-25). E. Visitando Jerusalém pela primeira vez des­ de o arrependimento (At 9.26-29; Gl 1.18,19). 1. A duração dessa visita (Gl 1.18,19). 2. As dificuldades dessa visita (At 9.2629). a. Os medos (At 9.26). b. A amizade (At 9.27). F. Escapando de Jerusalém e se estabelecendo em Tarso (At 9.29,30; 22.17-21; Gl 1.21). 1. Os vilões participando do plano de matar Paulo (At 9.29). 2. A visão sobre o plano de matar Paulo (At 22.17-21). G. Lutando contra a antiga natureza pecami­ nosa (Rm 7.15-25). Paulo pode ter vivenciado nessa época o que descreveu aqui. H. Juntando-se a Barnabé na obra em Antioquia (At 11.19-26). 1. O contexto da igreja em Antioquia (At 11.19-21).

P erso n ag en s

Ela foi instituída por cristãos que foram expulsos de Jerusalém após a perseguição, na época da morte de Es­ têvão. 2. O pastor missionário da igreja em Antioquia (At 11.22-24). 3. O pastorassociadodaigreja em Antioquia (At 11.25,26). I. Visitando Jerusalém pela segunda vez e le­ vando uma oferta de amor aos necessita­ dos da região (At 11.27-30; G12.1). 1. As mensagens do Espírito de Deus guiando a visita (At 11.28; G12.2). a. A revelação a Ágabo (At 11.28). b. A revelação a Paulo (G12.2). 2. A reunião com os santos de Deus du­ rante a visita (G12.9). J. Retornando à Antioquia para pregar e en­ sinar a Palavra (At 12.25— 13.1). II. Sua primeira viagem missionária (At 13.2— 14.28). A. Primeira passagem, Chipre (At 13.4-12). 1. Pregando em Salamina, a cidade insu­ lar do oeste (At 13.5). 2. Pregando em Pafos, cidade ocidental da ilha (At 13.6-12). a. A oportunidade (At 13.6). Paulo e seus companheiros ti­ veram a oportunidade de pregar para Sérgio Paulo, o governante da ilha. N a verdade, ele estava an­ sioso para ouvir a Palavra de Deus. b. A oposição (At 13.6,8-11). (1) A resistência de Elimas (At 13.6,8). (2) A cegueira de Elimas (At 13.9-

11 ). c. O coração aberto (At 13.12). B. Segunda parada, Perge (At 13.13). João Marcos deixou o grupo nessa al­ tura. C. Terceira parada, Antioquia da Pisídia (At 13.14-50). Paulo passou muitas semanas lá e pre­ gou dois sermões na sinagoga da Antio­ quia. Esses sermões descreviam um Salva­ dor. 1. Seu primeiro sermão (At 13.14-43). a. A preparação para esse Salvador. 993

do

N o v o T e s t a m en t o

(1) Preparações históricas. (a) Deus escolheu uma nação —Israel (At 13.17). (b) Ele guiou uma nação do E gito até C an aã (At 13.18,19). (c) Ele enviou juizes para liber­ tá-la (At 13.20). (d) Ele escolheu reis para go­ verná-la (At 13.21). (2) Preparações proféticas. O livro de Salmos profeti­ zou a Sua morte e ressurreição (At 13.33-37). (3) Preparação homilética (At 13.24,25). Jo ã o Batista pregou ser­ mões sobre Ele. b. A identidade desse Salvador. (1) Ele veio da semente de Davi (At 13.23). (2) Seu nome é Jesus (At 13.23). c. A rejeição desse Salvador (At 13.27-29). d. A ressurreição desse Salvador (At 13.30-32). e. A salvação oferecida por esse Sal­ vador (At 13.38,39). 2. Seu segundo sermão (At 13.44-50). a. Rejeitado pelos ouvintes judeus (At 13.45,46,50). b. Recebido pelos ouvintes gentios (At 13.47-49). (1) Eles aceitaram a mensagem de Deus. (2) Eles ajudaram o mensageiro de Deus (G14.13-15). D. Quarta parada, Icônio (At 13.51— 14.5). E. Quinta parada, Listra (At 14.6-23). 1. O aleijado (At 14.8). 2. A cura (At 14.9,10). 3. A comoção (At 14.11). 4. A confusão (At 14.12). 5. A corrupção (At 14.13). 6. A consternação (At 14.14). 7. A correção (At 14.15-18). 8. A condenação (At 14.19,20). 9. A confirmação (At 14.21-23). F. Sexta parada, de volta à Antioquia da Síria (At 14.24-28).

G

u ia o e

W

il l m in g t o h p a r a a

B íb lia r

MÉTODO TEOLÓGICO

III. Seu papel no conselho da igreja em Jerusalém (At 14.1— 15.35; G12.1-10). A. A revelação para participar do conselho (G12.1,2). B. O motivo do conselho (At 15.1,2,5,6). C. Os relatos dados no conselho. 1. O relato de Pedro (At 15.7-11). 2. O relato de Paulo (At 15.12). 3. O relato de Tiago (At 15.13-21). a. O sumário: Tiago resumiu a posi­ ção quanto a não circuncisão dos gentios, usando dois argumentos. (1) Um argumento prático. Deus já salvou os gentios sem o ritual de circuncisão (At 15.14). (2) Um argumento profético. O profeta Amós já havia profetizado que isso acontece­ ria (At 15.15-18). b. A sugestão (At 15.19-21). D. A recomendação do conselho (At 15.2235). 1. Os mensageiros que levavam essa reco­ mendação (At 15.22-27). 2. A mensagem contida nessa recomen­ dação (At 15.28-35). E. Os resultados do conselho. 1. Paulo recusou as exigências dos lega­ listas judeus de que circuncidasse Tito, seu jovem companheiro de fé (G1 2.35). 2. A missão de Paulo, dada por Deus, de pregar aos gentios foi reconhecida pe­ los líderes cristãos judeus (G12.6,7). 3. Paulo e Barnabé receberam oficialmen­ te as destras da comunhão de Tiago, Pedro e João (G12.9). F. O retorno do conselho (At 15.30,35). G. A repreensão após o conselho (G1 2.1114). IV. Seu desentendimento com Barnabé (At 15.3640). A. O contexto desse desentendimento (At 15.36-38). B. A bênção a partir desse desentendimento (At 15.39,40). V. Sua segunda viagem missionária (At 15.41— 18.22). A. Primeira parada, Listra (At 16.1-5). 994

B.

C.

D.

E. F.

1. A escolha de Timóteo (At 16.1,2). 2. A circuncisão de Timóteo (At 16.3). Segunda parada, Trôade (At 16.6-10). 1. Proibido pelo Espírito Santo de ir para o norte ou leste (At 16.6,7). 2. Aconselhado pelo Espírito Santo a ir para o norte ou oeste (At 16.9,10). Nota: observe que o fato de a pri­ meira pessoa estar no plural em Atos dos Apóstolos 16.10 indica que Lucas, autor de Atos dos Apóstolos, juntou-se ao grupo. Terceira parada, Filipos (At 16.11 -40). Em Filipos, três tremendas conversões aconteceram. 1. A salvação de uma empresária (At 16.13-15). 2. A salvação de uma endemoninhada (At 16.16-18). 3. A salvação de um carcereiro (At 16.1940). a. Paulo, o difamado (At 16.19-21). b. Paulo, o sofredor (At 16.22-24). c. Paulo, o cantor (At 16.25). d. Paulo, o orador (At 16.26-28). e. Paulo, o ganhador de almas (At 16.29-34). f. Paulo, o cidadão (At 16.35-40). Quarta parada, Tessalônica (At 17.1-9). 1. Paulo, o trabalhador incansável (1 Ts 2.9; 2 Ts 3.7-10). 2. Paulo, a testemunha incansável (At 17.2-5). Quinta parada, Bereia (At 17.10-14). Sexta parada, Atenas (At 17.15-34). Nesse local, Paulo pregou o seu famoso sermão no Areópago. 1. A necessidade desse serm ão (At 17.16,17). 2. O público desse sermão (At 17.18.21). 3. A introdução desse sermão (At 17.22). 4. O texto desse sermão (At 17.23). 5. Os pontos fundamentais desse sermão (At 17.24-31). a. Quanto ao passado: Deus foi o criador de todas as pessoas (At 17.24-26,28,29). b. Quanto ao presente: Deus deseja ser o salvador de todas as pessoas (At 17.27,30).

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(1) Fazendo com que sejam alcan­ çadas (At 17.27). (2) Fazendo com que se arrepen­ dam (At 17.30). c. Quanto ao futuro: Deus julgará to­ dos (At 17.31). 6. As reações diante desse sermão (At 17.32-34). a. Alguns zombaram (At 17.32). b. Alguns postergaram (At 17.32). c. Alguns creram (At 17.34). G. Sétima parada, Corinto (At 18.1-18; 1 Co 2.1-4). 1. Os amigos de Paulo nessa cidade (At 18.1-5). a. Os fazedores de tendas (At 18.1-3). Ele conheceu um casal de bem, Áquila e Priscila, que, assim como Paulo, eram fazedores de tendas. b. Os membros do grupo (At 18.5). Silas e Timóteo alcançaram Paulo depois de saírem da Macedônia. 2. Os inimigos de Paulo nessa cidade (At 18.5,6,12-17). a. Sua identidade (At 18.5). b. Sua insolência (At 18.6). c. Sua insurreição (At 18.12-17). (1) A futilidade de seus esforços (At 18.12-16). Eles inutilmente tentaram acusar Paulo diante de Gálio, o deputado romano. (2) A ironia de seus esforços (At 18.17). 3. Os frutos de Paulo nessa cidade (At 18,8,11). 4. O Pai celestial de Paulo nessa cidade (At 18.9,10). Paulo escreveu 1 e 2 Tessalonicenses em Corinto. H. Oitava parada, Éfeso (At 18.19-21). 1. Ele estava acompanhado por seus ami­ gos, Áquila e Priscila (At 18.18). 2. Seus convertidos pediram que ele mo­ rasse em Éfeso (At 18.20,21). I. Ultima parada, de volta para a Antioquia (At 18.22). VI. Sua terceira jornada missionária (At 18.23— 21.14). 995

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A. Primeira parada, Ásia Menor (At 18.24— 19.41). Paulo revisitou essas igrejas para exor­ tá-las e instruí-las. B. Segunda parada, Éfeso (At 18.24). 1. O arauto de Paulo em Éfeso (At 18.2428). a. O ensinamento de A poio (At 18.25). b. Os professores de Apoio (At 18.26). 2. Os frutos de Paulo em Éfeso (At 19.141). a. Os discípulos de João (At 19.1-7). Paulo encontrou os 12 discípulos de Jo ão Batista que conheciam apenas o ministério de Cristo e na­ da do Pentecostes. Ele deixou-os atualizados. b. A duração com Tirano (At 19.8-

10 ). c. A distribuição de roupas de oração (At 19.11,12). d. As adivinhações de Ceva (At 19.1317). e. A dedicação dos convertidos (At 19.18-20). f. A decisão de Paulo (At 19.21,22). Paulo decidiu um dia visitar Ro­ ma. g. Os defensores de Diana (At 19.2341). (1) A difamação de Demétrio (At 19.23-28). Uma reunião de oposição a Paulo foi conduzida por Demé­ trio, um ourives de prata que lucrou fazendo templos de pra­ ta para a deusa Diana. (2) A loucura da multidão (At 19.29-34). N as duas horas seguintes, essa multidão gritou: Grande é a Diana dos efésios!(kt 19.34). (3) A lógica do escrivão da cidade (At 19.35-41). Esse inteligente oficial grego acalmou a multidão com qua­ tro argumentos lógicos. (a) Um: a divindade da estátua (At 19.35,36).

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(b) Dois: a honestidade dos oponentes (At 19.37). (c) Três: a legalidade da ques­ tão (At 19.38,39). (d) Quatro: a (possível) hosti­ lidade dos romanos (At 19.40). 3. O que se sucedeu após a visita de Pau­ lo a Efeso. a. Enquanto esteve em Efeso, Paulo recebeu algumas notícias perturba­ doras da família de Cloe sobre o triste estado da igreja em Corinto (1 Co 1.11). b. Ele, então, escreveu 1 Coríntios, em Efeso. c. Ele já havia escrito uma carta (ago­ ra perdida) para essa igreja (veja 1 Co 5.9). d. Paulo fez uma rápida viagem para Corinto (implicado por 2 Co 2.1; 12.14; 13.1,2). e. Após retornar, ele escreveu 2 Corín­ tios em Efeso. C. Terceira parada, Grécia (At 20.1-5). 1. Após uma estada de três meses, ele saiu para escapar de um plano que os ju­ deus tinham de matá-lo. 2. Paulo escreveu Romanos na Grécia. D. Quarta parada, Trôade (At 20.6-12). 1. O discurso da meia-noite (At 20.7). 2. O acidente da manhã (At 20.8,9). 3. O despertar milagroso (At 20.10-12). E. Quinta parada, Mileto (At 20.13-38). 1. Ele reviu o passado (At 20.31). a. Seu papel como servo de Cristo (At 20.19). b. Seu papel como professor dos san­ tos (At 20.20,27). c. Seu papel como testemunha dos pe­ cadores (At 20.21,26). d. Seu papel como exemplo para to­ dos (At 20.33-35). 2. Ele viu o presente. a. Resumindo a sua situação (At 20.22,23,25). b. Resumindo a situação deles (At 20.28,32). (1) O que eles deveriam fazer (At 20.28). 996

(2) Como eles deveriam fazê-lo (At 20.32). 3. Ele previu o futuro. a. Qual era o seu desejo (At 20.24). b. Quais seriam os perigos para eles (At 20.29,30). F. Sexta parada, Tiro (At 21.1-6). 1. Uma mensagem do Espírito (At 21.4). 2. Um encontro na areia (At 21.5,6). G. Sétima parada, Ptolemaida (At 21.7). H. Oitava parada, Cesareia (At 21.8-14). 1. O guerreiro d eD eu s(A t21.8). 2. A mulher de Deus (At 21.9). 3. O aviso de Deus (At 21.10,11). 4. A vontade de Deus (At 21.12-14). VII. Sua prisão em Jerusalém (At 21.15—23.32). A. Os rumores contra Paulo (At 21.18-22,2730). 1. Que ele denunciou a Lei de Moisés (At 21.18-21). Tiago informou Paulo de que muitos judeus estavam dizendo isso sobre ele. 2. Que ele profanou o templo de Deus (At 21.27-30). Ele foi acusado injustamente de le­ var um gentio chamado Trófimo ao templo. B. A reação de Paulo (At 21.23-26). Para rebater esses falsos rumores, Paulo concordou em colocar-se novamente sob a Lei, raspou a cabeça e fez um voto de sete dias. C. O resgate de Paulo (At 21.30-32). D. As respostas de Paulo (At 21.33—23.10). 1. Sua resposta ao tribuno. a. Primeiro diálogo (At 21.33-39). (1) A confusão do tribuno (Ar 21.38). (2) A correção do apóstolo (At 21.39). b. O segundo diálogo (At 22.24-30). (1) O comando do tribuno (At 22.24,25). (2) A preocupação do tribuno (At 22.28,29). 2. Sua resposta à multidão de judeus (At 21.40—22.23). a. O discurso (At 22.1-21). (1) Sua conversão (At 22.1-16). (2) Seu chamado (At22.17,18,21).

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b. Os gritos (At 22.22,23). 3. Sua resposta ao Sinédrio (At 23.1-10). a. A represália (At 23.1,2). b. A retaliação (At 23.3). c. O remorso (At 23.4,5). d. A trama (At 23.6-10). E. A revelação a Paulo (At23.11). F. A vingança contra Paulo (At 23.12-15). G. O parente de Paulo (At 23.16-22). H. A expulsão de Paulo (At 23.23-32). 1. Os soldados (At 23.23,24). 2. A saudação (Ar 23.25-32). O tribuno escreveu uma carta para Félix explicando as circunstâncias que envolviam a prisão de Paulo. VIII. Sua prisão na Cesareia (At 23.33—26.32). A. Paulo diante de Félix (At 23.33—24.27). 1. As acusações de Tértulo (At 24.1-9). Ele era um articulado advogado ju­ deu que acusou Paulo de ser três coisas: a. Um rebelde político (At 24.5). b. Um herético religioso (At 24.5). c. Um profanador do templo (At 24.6). 2. A resposta de Paulo (At 24.10-21). a. Quanto à primeira e à terceira acu­ sação —inocente (At 24.11 -13). b. Quanto à segunda acusação —cul­ pado (At 24.14-16,20,21). 3. A apreensão de Félix (At 24.22-27). B. Paulo diante de Festo (At 25.1-12). 1. A viagem (At 25.1-6). Após suceder Félix, Festo visitou Je­ rusalém e convidou os judeus para no­ vamente apresentarem o seu caso con­ tra Paulo na Cesareia. 2. Os atormentadores (At 25.7). 3. Os atormentados (At 25.8). 4. A traição (At 25.9) 5. A transferência (At 25.10-12). C. Paulo diante de Agripa (At 25.13—26.32). 1. O resumidor. a. Suas atividades como homem reli­ gioso (At 26.2-5,9-11). b. Suas atividades como homem remi­ do. (1) Sua conversão (At 26.12-15). (2) Seu chamado (At 26.16-18). (3) Sua consagração (At 26.19). (4) Seus conflitos (At 26.21). 997

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(5) Sua consistência (At 26.22,23). ganhador de almas (At 26.24-32). Paulo e Festo (At 26.24,25). Paulo e Agripa (At 26.26-32). Paulo pode ter escrito Hebreus em Cesareia. Nota: se o apóstolo foi de fato o autor de Hebreus, ele provavel­ mente a escreveu nessa época. IX. Sua viagem a Roma (At 27.1—28.15). A. Fase 1: de Cesareia para Bons Portos (At 27.1-12). 1. A bondade de Túlio com Paulo (At 27.1,3). 2. A cautela de Paulo com Júlio (At 27.92. O a. b. c.

11 ). B. Fase 2: de Bons Portos para M alta (At 27.13-44). 1. A tempestade assustadora (At 27.142 0 ). 2. O santo alegre (At 27.21-26,33-37). a. O aspecto profético (At 27.23-25). (1) Nenhuma vida vai ser perdida (At 27.22). (2) Apenas o navio vai ser perdido (At 27.22). (3) Eles serão lançados em uma ilha (At 27.26). b. O aspecto prático (At 27.33-37). c. O aspecto político (At 27.39-44). C. Fase 3: em Malta (At 28.1-10). 1. Paulo e o povo (At 28.1-6). a. A princípio, visto como assassino (At 28.2-4). b. Por fim, visto como um messias (At 28.5,6). 2. Paulo e Públio (At 28.7-10). a. Curando seu pai (At 28.8). b. Curando seus amigos (At 28.9). D. Fase 4: de Malta para Roma (At 28.11-15). X . Sua primeira prisão em Roma (At 28.16-31). A. Os dois encontros nos quais o evangelho estava sendo explicado aos judeus roma­ nos (At 28.17-29). 1. O primeiro encontro (At 28.17-22). a. A análise do apóstolo: deu-lhes o contexto para explicar o fato de es­ tar diante deles acorrentado (At 28.17-20). b. A reação da platéia (At 28.21,22).

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2. O segundo encontro (At 28.23-29). a. O sermão de Deus é exposto (At 28.23,24). b. As Escrituras de Deus são emprega­ das (At 28.25,26). c. A salvação de Deus é expandida (At 28.28). B. Os dois anos em que o evangelho foi expli­ cado para todos (At 28.30,31). Paulo escreveu Efésios, Colossenses, Filemom e Filipenses em Roma. XI. Sua liberdade. A maior parte dos estudiosos da Bíblia acre­ dita que Paulo foi solto depois do período de dois anos que passou na prisão em Roma. O próprio apóstolo esperava por essa liberdade (Fp 1.26; 2.24; Fm 1.22). XII. Sua última viagem missionária. A. Em Éfeso (1 Tm 1.3; 3.14,15). Paulo deixou Timóteo para pastorear a igreja em Éfeso. B. Na Macedônia (1 Tm 1.3). Paulo escreveu 1 Timóteo na Macedô­ nia. C. Provavelmente na Espanha, conforme suas palavras em Romanos 15.24,28. D. Em Creta (Tt 1.5). Paulo deixou Tito para supervisionar a igreja em Creta. E. Em Corinto (2 Tm 4.20). Ele deixou Erasto em Corinto e escre­ veu Tito em Corinto. F. Em Mileto (2 Tm 4.20). Ele deixou um amigo chamado Trófimo em Mileto, pois este estava doente. G. EmTrôade (2T m 4.13). H. Em Nicópolis (Tt 3.12). Paulo planejou passar o inverno nesse lugar. Provavelmente, foi em Nicópolis que os oficiais romanos o prenderam e o leva­ ram de volta a Roma. XIII. A última prisão em Roma. A. Ele escreveu 2 Timóteo. B. Ele foi abandonado pela maior parte dos amigos, incluindo Fígelo, Hermógenes e Demas (2 Tm 1.15; 4.10). C. Isso aconteceu durante seu primeiro julga­ mento (2 Tm 4.16). D. Apenas Onesíforo, e família, e Lucas per­ maneceram fiéis (2 Tm 1.16; 4.11). 998

E.

Paulo pediu que Timóteo fosse visitá-lo em breve, antes do inverno, se possível (2 Tm 4.9,21). F. Quando ele foi, ele deveria levar João Mar­ cos consigo, assim como sua túnica e seus livros (2 Tm 4.13). XIV. Sua morte como mártir de Cristo (2 Tm 4.6-8). D ados

Pai: um fariseu (At 23.6). Irmã: veja Atos dos Apóstolos 23.16. Citado pela primeira vez na Bíblia: Saulo (At 7.58); Paulo (At 13.9). Citado pela última vez: Saulo (At 26.14); Paulo (2 Pe 3.15). Significado do nome: Saulo significa “ quem per­ gunta” ; Paulo significa “ pequeno” . Mencionado: 180 vezes: como Saulo, 22 vezes; como Paulo, 158 vezes. Livros da Bíblia que citam Paulo (Saulo): 15 li­ vros (Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filemom, 2 Pedro). Cargos: fazedor de tendas e apóstolo aos gentios (At 18.1-3; Ef 3.6-8). Lugar onde nasceu: na cidade de Tarso, na Ásia Menor (At 9.11; 22.3). Lugar onde faleceu: Roma (2 Tm 4.6-8). Como foi morto: ele foi morto à espada. Detalhe importante sobre a vida de Paulo (Saulo): ele foi o maior missionário, fundador de igre­ ja, ganhador de almas e teólogo da história da igreja. Ele escreveu 13 (talvez 14) dos 27 li­ vros do Novo Testamento.

PEDRO (Veja também Sumário por tópicos, p. 1071) S u m á r io c r o n o l ó g i c o

I. Pedro, o apóstolo instável. A. O pescador. 1. Ele era da cidade de Betsaida, na Gali­ leia (Jo 1.44). 2. Ele era irmão de André (Jo 1.40). 3. Ele e André eram parceiros de pesca de Tiago e João (Mt 4.21,22; Mc 1.19,20; Lc 5.10).

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4. Ele era um homem casado (Mt 8.14). 5. Ele foi levado a Cristo por André (Jo 1.41). 6. Seu nome foi mudado por Cristo (Lc 6.13,14; Jo 1.42). 7. Ele foi chamado oficialmente para ser­ vir em tempo integral quando pescava no mar da Galileia (Mt 4.18-20; Mc 1.16-18; Lc 5.1-11). a. O pedido (Lc 5.3,4). b. A relutância (Lc 5.5). c. Os resultados (Lc 5.6). d. O remorso (Lc 5.8). e. A reafirmação (Lc 5.10). B. O seguidor. 1. O evento em Cesareia de Filipe. Cristo ouviu a confissão de Pedro e prometeu edificar a Sua Igreja (a de Cristo) (Mt 16.13-21; Mc 8.27-31; Lc 9.18-22). a. O reconhecimento de Pedro (Mt 16.13-16). b. A revelação de Pedro (Mt 16.1719). c. A repreensão de Pedro (Mt 16.2123). 2. O evento no monte Hermom. Pedro estava presente quando Cris­ to foi transfigurado (Mt 17.1-8; Mc 9.2-8; Lc 9.28-36). a. A profecia (Mt 16.28). b. As personalidades. (1) O salvador (Mt 17.2). (2) O Pai. (3) Moisés e Elias. (4) Pedro, Tiago e João. c. Os detalhes. (1) Aconversanocéu(Lc9.30,31). (2) A conversa na terra. (a) A fala insensata de Pedro (Lc 9.33). (b) A fala temerosa de Pedro (Mc 9.6). d. O pronunciamento (Mt 17.5). 3. O evento no mar da Galileia. Pedro pôde andar sobre as águas (Mt 14.28-33). a. Seu pedido. (1) Convida-me (Mt 14.28,29)! (2) Salva-me (Mt 14.30)! 999

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b. Seu resgate (Mt 14.31). 4. Os eventos em Cafarnaum. a. Sob o comando de Cristo, ele pegou um peixe que tinha uma moeda na boca (Mt 17.24-27). (1) O imposto (Mt 17.24). (2) A verdade (Mt 17.25,26). (3) O testemunho (Mt 17.27). b. Pedro aprendeu sobre perdão (Mt 18.21,22). (1) A confusão (Mt 18.21). (2) O esclarecimento (Mt 18.22). c. Pedro esteve presente na ressurrei­ ção da filha de Jairo, realizada pelo Senhor. Apenas ele, Tiago e João ti­ nham permissão para entrar na ca­ sa (Mc 5.37; Lc 8.51). d. Pedro respondeu à pergunta de Cristo durante a cura da mulher doente (Lc 8.43-46). (1) O motivo da pergunta (Lc 8.43,44). (2) O comentário sobre a pergunta (Lc 8.45,46). e. Pedro pediu para Cristo explicar a parábola do servo fiel (Lc 12.35-41). f. Pedro respondeu à pergunta de Cris­ to sobre discipulado (Jo 6.66-69). (1) Os infiéis (Jo 6.66,67). (2) Os fiéis (Jo 6.68,69). 5. Os eventos em Jerusalém. a. Pedro perguntou sobre as recom­ pensas futuras (Mt 19.27-30; Mc 10.28-31; Lc 18.28-30). (1) O que ele renunciou por Cristo (Mt 19.27). (2) O que ele receberia de Cristo (Mt 19.28,29). b. Pedro comentou o milagre da fi­ gueira seca e aprendeu sobre fé (Mc 11.20-24). c. Pedro, André, Tiago e João pergun­ taram a Cristo sobre a profecia da destruição de Jerusalém (Mc 13.3,4). C. O tolo. 1. Em Betânia (Mt 26.17-19; Mc 14.1216; Lc 22.8-13). a. A missão (Lc 22.8,9). b. O homem (Lc 22.10-13).

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2. N a sala superior (Jo 13). a. Seus pés foram lavados por Cristo (Jo 13.5-10). (1) Ficando aquém da vontade de Deus (Jo 13.6-8). (2) Indo além da vontade de Deus (Jo 13.9-10). b. Ele fez um sinal para que João per­ guntasse a Cristo sobre a identida­ de do traidor (Jo 13.21-26). c. Ele foi alertado por Cristo, pela pri­ meira vez, quanto às negações que faria no futuro (Jo 13.36-38). 3. N o monte das Oliveiras (Mt 26.30-35; Mc 14.26-31). Ele foi alertado por Cristo, pela se­ gunda vez, sobre as negações que faria no futuro. 4. N o Getsêmani. a. Cristo pediu por três vezes que ele vigiasse e orasse (Mt 26.36-38; Mc 14.32-34; Lc 22.40). b. Ele dormiu nas três vezes (Mt 2 6 .4 0 -4 6 ; M c 14.34-42; Lc 22.45,46). c. Ele cortou a orelha de Malco, servo do sumo sacerdote judeu (Mt 26.51; Mc 14.47; Lc 22.50; Jo 18.10,11). (1) O motivo da bruta ação de Pe­ dro (Mc 14.42,43). (2) A repreensão da bruta ação de Pedro (Mt 26.52,53). D. O amedrontado. 1. Ele fugiu e acompanhou Cristo de lon­ ge (Mt 26.56-58; Mc 14.50,53,54; Lc 22.54; Jo 18.15). 2. Ele se aqueceu fora da corte do Sinédrio (Mc 14.54; Lc 22.55). 3. Ele negou a Cristo três vezes (Mt 26.69-74; Mc 14.66-72; Lc 22.56-60; Jo 18.16,17,25-27). 4. Jesus olhou para ele (Lc 22.61). 5. Ele saiu e chorou (Mt 26.75; Mc 14.72; Lc 22.62). E. O favorecido. De todos os apóstolos, somente Pedro presenciou uma aparição do próprio Cris­ to após a ressurreição (Lc 24.34; 1 Co 15.5). 1000

1. O relato de Maria (Jo 20.1,2). 2. A reação de Pedro (Jo 20.3-7). 3. A revelação de Cristo (Lc 24.34; 1 Co 15.5). F. O perdoado (Jo 21). 1. Pedro e os pescadores (Jo 21.2,3). 2. Pedro e o Pescador de homens (Jo 21.4). a. O chamado (Jo 21.5). b. O comando (Jo 21.6). c. O compromisso (Jo 21.7). d. A comunhão (Jo 21.11-13). e. A confissão (Jo 21.15-17). f. A cruz (Jo 21.18,19). g. A confusão (Jo 21.20-23). II. Pedro, o apóstolo inabalável. Seu testemunho por Cristo (conforme o li­ vro de Atos dos Apóstolos). A. Pedro e os 120 (At 1.1-26). 1. N o monte das Oliveiras (At 1.1-12). a. Recebendo a garantia de Cristo. (1) A confusão (At 1.6). (2) A missão (At 1.7,8). b. Testemunhando a ascensão de Cristo. (1) A ação (At 1.9). (2) Os assistentes (At 1.10). (3) A declaração (At 1.11). 2. Na sala superior (At 1.13-26). a. A reunião de oração (At 1.13,14). b. A reunião de negócios (At 1.15-26). (1) Sobre a exclusão de Judas (At 1.15-20). (2) Sobre a eleição de M atias (At 1.21-26). B. Pedro e a multidão no Pentecostes (At 2.1 47). 1. As línguas repartidas (At 2.1-4). 2. A congregação (At 2.5-11). 3. A confusão (At 2.12,13). 4. O esclarecimento (At 2.14,15). 5. A comparação (At 2.16-21). a. O profeta do Antigo Testamento (At 2.16). b. A profecia do Antigo Testamento (At 2.17-21). 6. A condenação (At 2.22-28). a. O Messias foi crucificado por Seus inimigos (At 2.22-24). b. O Messias foi ressuscitado pelo Seu Pai (At 2.24).

P erso n ag en s

7. A conclusão (At 2.29-36). 8. A convicção (At 2.37). 9. O comando (At 2.38,39). 10. As conversões (At 2.41). 11. A comunhão (At 2.42-47). C. Pedro e o aleijado (At 3.1-26). 1. O milagre (At 3.1-11). a. A necessidade de cura (At 3.2). b. O nome na cura (At 3.4-6). c. A natureza da cura (At 3.8). 2. A mensagem (At 3.12-26). Pedro pregou um poderoso sermão na cruz. a. Os promotores da cruz (At 3.1315). b. As profecias sobre a cruz (At 3.18). c. O poder da cruz (At 3.16,26). (1) Ela curou o corpo de um ho­ mem (At 3.16). (2) Ela era capaz de curar a alma de todos os homens (At 3.26). d. A p ro g ram ação da cruz (At 3.15,18,21). (1) C risto sofreria e m orreria (At 3.18). (2) Deus o ressuscitaria dos mor­ tos (At 3.15). (3) Ele seria guardado por um tempo (At 3.21). (4) Ele voltaria (At 3.19,20). e. O pedido da cruz (At 3.19,26). D. Pedro e o sumo sacerdote (At 4.1-37). Anás, o sumo sacerdote judeu, prendeu Pedro e João. 1. O motivo da prisão (At 4.2). 2. A evidência endossando a prisão (At 4.4). 3. O diálogo na prisão. a. A pergunta deles (At 4.7). b. A resposta de Pedro (At 4.8-12). 4. A conferência durante a prisão (At 4.13-17). 5. O aviso acom panhando a prisão (At 4.18-22). a. Vocês não podem continuar (At 4.18). b. Nós devemos continuar (At 4.19,20). 6. O culto de adoração após a prisão (At 4.23-30). 1001

E.

F. G.

H.

I.

J.

K.

do

N

ovo

T est a m en t o

7. As bênçãos resultantes da prisão (At 4.31-37). a. Os cristãos ficaram cheios do Espí­ rito de Deus (At 4.31). b. A irmandade foi sustentada pela graça de Deus (At 4.32,34,35) c. Entre os que sacrificaram dessa for­ ma estava Barnabé (At 4.36,37). Pedro, Ananias e Safira (At 5.1-11). 1. O seu golpe (At 5.1,2). 2. A descoberta (At 5.3,4). 3. A morte deles (At 5.5,10). Pedro e os enfermos (At 5.12-16). Pedro e o advogado Gamaliel (At 5.17-42). Pela segunda vez, Pedro foi preso por pregar sobre Cristo. 1. A ira dos saduceus (At 5.17,18). 2. A aparição do Senhor (At 5.19,20). 3. O espanto dos carcereiros (At 5.2126). 4. O discurso de Pedro (At 5.27-32). 5. O conselho de Gamaliel (At 5.33-39). 6. A reação dos apóstolos (At 5.40-42). a. A dor deles (At 5.40). b. A adoração deles (At 5.41). c. A persistência deles (At 5.42). Pedro e o feiticeiro Simão (At 8.9-25). 1. Seu orgulho (At 8.9-11). 2. Sua perversão (At 8.18,19). 3. Sua punição (At 8.20,21). 4. Seu pedido (At 8.24). Pedro e Eneias (At 9.32-35). 1. A tristeza (At 9.32,33). 2. O milagre (At 9.34). Pedro e Dorcas (At 9.36-42). 1. As ações de Dorcas (At 9.36). 2. A morte de Dorcas (At 9.37). 3. O livramento de Dorcas. a. O chamado por Pedro (At 9.38,39). b. O comando de Pedro (At 9.40,41). Pedro e Comélio (At 9.43— 10.48). 1. Cornélio — um pecador religioso em Cesareia (At 10.1-8). a. Sua veneração por Deus (At

10.1,2 ). b. A visita que Deus fez a ele (At 10.3-

8 ). (1) O mensageiro (At 10.3,4). (2) A mensagem (At 10.5,6). 2. Pedro (At 10.9,10).

G

u ia d e

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il l m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íb l ia

a. A mensagem da visão (At 10.11-

14).

L.

M.

N.

O.

b. O significado da visão (At 10.1523). 3. Pedro e Cornélio —santos remidos em Cristo (At 10.24-48). a. A conversa com Cornélio (At 10.24-35). (1) A recepção (At 10.25,26). (2) A percepção (At 10.28,34,35). b. O esclarecimento a Cornélio (At 10.36-43) —o sermão de Pedro. (1) Ele falou sobre a Palavra de Deus (At 10.36,37). (2) Ele falou sobre a obra de Deus (At 10.38). (3) Ele falou sobre o testemunho de Deus (At 10.39-41). (4) Ele falou sobre a vontade de Deus (At 10.42,43). c. A conversão de Cornélio (At 10.4448). (1) O b atism o divino (At 10.44,45). (2) O batismo humano (At 10.4648). Pedro e os cristãos judeus em Jerusalém (At 11.1-18). 1. A acusação (At 11.1-3). 2. A discussão (At 11.4-17). a. Pedro apresentou o seu ponto de vista (At 11.4,15,16). b. Pedro apresentou a sua conclusão (At 11.17). 3. A aceitação (At 11.18). Pedro e o anjo do Senhor (At 12.1-17). 1. O sucesso de Pedro em escapar de uma prisão (At 12.5-7,10). 2. A dificuldade de Pedro em entrar em uma casa de oração (At 12.12-16). Pedro e o conselho em Jerusalém (At 15). 1. Seu comentário (At 15.7-9). 2. Seu cuidado (At 15.10). 3. Sua conclusão (At 15.11). Pedro e Paulo. 1. O contato entre esses dois homens. Pedro e Paulo se encontraram em três ocasiões registradas, a. Primeiro encontro: em Jerusalém (G11.18). 1002

b. Segundo encontro: em Terusalém (G12.1,9). c. Terceiro encontro: na Antioquia. (1) A repreensão (G12.11). (2) O motivo (G12.12,13). (3) A lógica (G1 2.14). 2. A comparação entre esses dois homens. a. Um deles (Paulo) era o mensageiro oficial aos gentios, enquanto o ou­ tro (Pedro) era o porta-voz de Deus aos judeus (G1 2.7,8). b. Ambos exerceram papéis impor­ tantes no conselho em Jerusalém (At 15). c. Ambos curaram um aleijado (At 3.1-8; 14.8-12). d. Ambos tiveram de lidar com aspi­ rantes satânicos. (1) Pedro enfrentou o feiticeiro Si­ mão em Samaria (At 8.9-24). (2) Paulo enfrentou o feiticeiro Barjesus em Salamina, na ilha de Chipre (At 13.5-11). e. Ambos foram libertos da prisão de forma milagrosa. (1) Deus enviou um anjo para li­ bertar Pedro (At 12.5-10). (2) Deus enviou um terremoto pa­ ra libertar Paulo (At 16.25-39). f. Ambos ressuscitaram um morto. (1) Pedro ressuscitou Dorcas dos mortos (At 9.40). (2) Paulo ressuscitou Êutico dos mortos (At 20.12). g. Ambos receberam uma visão celes­ tial para ministrar aos perdidos. (1) Pedro teve sua visão em Tope (At 10.9-23). (2) Paulo teve sua visão em Trôade (At 16.8-10). h. Ambos foram autores de livros do Novo Testamento. (1) Pedro escreveu duas epístolas. (2) Paulo escreveu 13 (provavel­ mente 14) epístolas. i. Ambos escreveram importantes passagens sobre inspiração bíblica (2 Tm 3.16,17; 2 Pe 1.19-21). j. Ambos sabiam que morreriam co­ mo mártires por Cristo.

P erso n a g en s

(1) O testemunho de Pedro (2 Pe 1.13,14). (2) O testemunho de Paulo (2 Tm 4.6,7). III. Pedro, o autor. Ele foi o autor das duas epístolas do Novo Testamento que têm o seu nome.

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T est a m en t o

agora estava sendo enviado de volta para Filemom com um pedido de que ele fosse recebido como irmão em Cristo. B. A base desse apelo. 1. Perdoá-lo pelo seu bem (Fm 1.11,15). 2. Perdoá-lo pelo bem dele (Fm 1.16). 3. Perdoá-lo pelo bem de Paulo (Fm 1.9,17,18). III. A garantia e a promessa a Filemom (Fm 1.1925). A. Sua confiança em Filemom (Fm 1.21). B. Seu pedido a Filemom (Fm 1.22).

D ados

Pai: Jonas (Jo 1.42). Esposa: seunome não é mencionado (Mt 8.14). Irmão: André (Jo 1.40). Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 4.18. Citado pela última vez: 2 Pedro 1.1. Significado do nome: Simão significa “ ouvir” . Pe­ dro significa “pedra” (Grego). Cefas significa “pedra” (Aramaico). Mencionado: 183 vezes. Livros da Bíblia que citam Pedro: nove livros (Mateus, M arcos, Lucas, Jo ão , Atos dos Apóstolos, 1 Coríntios, Gálatas, 1 Pedro, 2 Pedro). Cargos: pescador e apóstolo. Lugar onde nasceu: Betsaida, na Galileia (Jo 1.44). Lugar onde faleceu: a tradição diz que ele morreu em Roma. Como foi morto: a tradição diz que ele foi cruci­ ficado de cabeça para baixo. Detalhe importante sobre a vida de Pedro: ele era um dos principais apóstolos e o autor de dois livros do Novo Testamento.

do

Dados

Esposa: Áfia (Fm 1.2). Filho: Arquipo (Fm 1.2) Citado pela primeira vez na Bíblia: Filemom 1.1. Citado pela última vez: Filemom 1.1. Significado do nome: “Amável” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Filemom: um livro (File­ mom). Cargo: rico dono de escravos. Lugar onde nasceu: provavelmente Colossos. Detalhe importante sobre a vida de Filemom: Paulo escreveu uma de suas epístolas do N o­ vo Testamento a Filemom.

FILIPE, O APÓSTOLO (Veja também Sumário por tópicos, p. 1072) S u m á r io c r o n o l ó g i c o

I. Seu primeiro encontro com Cristo. A. A disposição de Filipe (Jo 1.43). B. O testemunho de Filipe (Jo 1.45). C. A sabedoria de Filipe (Jo 1.46). II. Seu ministério em tempo integral para Cristo. A. Filipe e o Salvador. 1. N o mar da Galileia (Jo 6.5-7). 2. Na sala superior (Jo 14.8,9). B. Filipe e os buscadores (Jo 12.20-22).

FILEMOM S u m á r io

c r o n o l ó g ic o

I. O apreço e a celebração por Filemom (Fm 1.17). A. Filemom era amigo. 1. De Paulo em Roma (Fm 1.1). 2. Dos cristãos em Colossos (Fm 1.5,7; Cl 4.9). B. Filemom era pai de família (Fm 1.2). Nota: Afia provavelmente era esposa de Filemom, e Arquipo, seu filho. II. O apelo e o pedido a Filemom (Fm 1.8-18). A. O contexto desse apelo. Onésimo, escravo fugitivo de Filemom, foi levado a Cristo em Roma por Paulo e *

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1003

ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 10.3. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 1.13. Significado do nome: “Admirador de cavalos” . Livros da Bíblia que citam Filipe, o apóstolo: cin­ co livros (Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos).

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B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

Cargo: apóstolo. Lugar onde nasceu: provavelmente na cidade galileia de Betsaida (Jo 1.44). Lugar onde faleceu: a tradição diz que ele morreu em Hierápolis, uma cidade próxima a Colos­ sos e Laodiceia. Detalhe importante sobre a vida de Filipe, o após­ tolo: ele levou Natanael a Cristo (Jo 1.45,46).

ÍFÊBÊ] S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Seu ministério a Paulo. Ela deu assistência a Paulo quando ele esta­ va na cidade de Corinto (Rm 16.1). II. Sua missão para Paulo (Rm 16.2). A. Para onde ela foi. O apóstolo a enviou para Roma. B. Porque ela foi. Ela levava consigo a epístola de Paulo para a igreja em Roma.

1FILIPE, O EVANGELISTA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O diácono em Jerusalém. Filipe era um dos sete homens escolhidos pela Igreja primitiva para atuar no ofício de di­ ácono. A. O motivo dessa eleição (At 6.1,2). B. As exigências dessa eleição (At 6.3-5). II. O evangelista em Samaria (At 8.5-8). A. A mensagem que pregou (At 8.5). B. Os milagres que realizou (At 8.6-8). III. O ganhador de almas em Gaza (At 8.26-40). A. Sua mensagem por intermédio de um anjo (At 8.26). B. Seu ministério a um eunuco. 1. O encargo do eunuco (At 8.27). 2. A confusão do eunuco. a. A passagem (At 8.28,32,33). b. O problema (At 8.29,30,34). 3. O esclarecimento ao eunuco (At 8.35). C. A conversão do eunuco (At 8.36,37). D. A confissão do eunuco (At 8.38,39). IV. O pai de família na Cesareia (At 8.40). A. Os visitantes na casa de Filipe (At 21.8). B. As virgens na casa de Filipe (At 21.9).

D ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Romanos 16.1. Citada pela última vez: Romanos 16.1. Significado do nome: “Brilhante, radiante” . Mencionada: uma vez. Livro da Bíblia que cita Febe: um livro (Roma­ nos). Detalhe importante sobre a vida de Febe: ela le­ vou a epístola de Paulo para a igreja em Ro­ ma.

PILATOS S u m á r io c r o n o l ó g ic o

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 6.5. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 21.8. Significado do nome: “Admirador de cavalos” . Mencionado: 16 vezes. Livro da Bíblia que cita Filipe, o evangelista: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: evangelista. Lugar onde faleceu: provavelmente Cesareia. Detalhe importante sobre a vida de Filipe, o evan­ gelista: ele levou o eunuco etíope a Cristo no deserto de Gaza. 1004

I. Pilatos e o ensinamento de Jesus (Lc 13.1-3). II. Pilatos e os julgamentos de Jesus. A. O primeiro julgamento (Mt 27.2,11-14; Mc 15.1-5; Lc 23.1-5; Jo 18.28-38). 1. As acusações contra Jesus. a. A hipocrisia dos judeus (Jo 18.28). b. A hostilidade dos judeus (Jo 18.2931). (1) Eles acusaram Jesus de subver­ ter a nação (Lc 23.2). (2) Eles acusaram Jesus de opor-se ao pagamento de impostos a César (Lc 23.2). (3) Eles acusaram Jesus de alegar ser o Messias e Rei (Lc 23.2). 2. A conversa com Jesus. a. Pilatos aprendeu sobre o Rei (Mt 27.11-14). b. Pilatos aprendeu sobre o Reino (Jo 18.36,37). 3. A conclusão sobre Cristo (Jo 18.38).

P erso n ag en s

4. O mandato de prisão de Cristo (Lc 23.6). 5. A coalizão por intermédio de Cristo (Lc 23.11,12). B. O último julgamento (Mt 27.15-26; Mc 15.6-15; Lc 23.13-25; Jo 18.39—19.1,416). 1. A escolha do assassino. a. A observação (Lc 23.13-15,20). b. O ultraje. Apesar disso, Pilatos concordou em açoitar Jesus (Lc 23.16). c. A oferta (Mt 27.15-17). d. A objeção (Mt 27.19). e. O planejamento (Mt 27.20-23). f. O resultado (Mt 27.24,25). 2. O açoitamento do Messias. a. A farsa de Pilatos contra Jesus (Lc 23.23-25; Jo 19.1). b. A conversa de Pilatos com Jesus. (1) A confusão do governante (Jo 19.9,10). (2) A correção feita pelo Salvador (Jo 19.11). c. A transferência de Jesus por Pilatos (Jo 19.16). III. Pilatos e o título de Jesus. A. A colocação do sinal (Jo 19.19,20). B. O protesto contra o sinal. 1. A exigência dos sacerdotes (Jo 19.21). 2. A negação do governante (Jo 19.22). IV. Pilatos e o sepulcro de Jesus. A. Os inimigos de Jesus queriam que Pilatos matasse o Salvador na cruz (Jo 19.31-33). B. Os inimigos de Jesus queriam que Pilatos mantivesse o Salvador no sepulcro. 1. O motivo desse pedido (Mt 27.62-64). 2. A resposta ao pedido deles (Mt 27.65). 3. O resultado do pedido (Mt 27.66).

do

N o v o T est a m en t o

Detalhe importante sobre a vida de Pilatos: ele condenou Jesus para que Ele fosse crucifica­ do.

PRISCILA (PRISCA) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A fazedora de tenda (At 18.1-30). II. A viajante. Áquila e Priscila acompanharam Paulo, em uma ocasião, de Corinto até Éfeso (Ato 18.18,19). III. O professor (At 18.24-26). IV. O curador (Rm 16.3-5; 1 Co 16.19). D ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 18.2. Citada pela última vez: 2 Timóteo 4.19. Significado do nome: “Antigo” . Mencionada: seis vezes. Livros da Bíblia que citam Priscila (Prisca): qua­ tro livros (Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 Coríntios, 2 Timóteo). Cargo: fazedora de tendas. Detalhe importante sobre a vida de Priscila (Prisca): ela e o esposo ajudaram e encorajaram gran­ demente o apóstolo Paulo.

PÚBLIO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A hospitalidade que ofereceu a Paulo (At 28.7). II. A cura que recebeu por intermédio de Paulo (At 28.8). D ados

D ado s

Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 27.2. Citado pela última vez: 1 Timóteo 6.13. Significado do nome: “Lanceiro, armado com uma lança” . Mencionado: 53 vezes. Livros da Bíblia que citam Pilatos: seis livros (Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos, 1 Timóteo). Cargo: governador da Palestina. 1005

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 28.7. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 28.8. Significado do nome: “ Comum” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Públio: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: governante da ilha de Malta. Detalhe importante sobre a vida de Públio: ele mostrou grande bondade a Paulo depois do dramático naufrágio do apóstolo.

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il lm in g t q n p a r a a

B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

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ro d e]

Mencionada: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Salomé: um livro (Mar­ cos). Detalhe importante sobre a vida de Salomé: ela estava presente durante a crucificação e res­ surreição de Cristo.

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Rode e o estranho ao lado de fora. A. Ela reconheceu a voz de Pedro (At 12.1214). B. Ela relatou a visita a Pedro (At 12.14). II. Rode e os céticos ao lado de dentro. A. Eles disseram que era imaginação dela (At 12.15). B. Eles disseram que era sua aparição (At 12.15).

SAFIRA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. II. III. IV.

D ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 12.13. Citada pela última vez: Atos dos Apóstolos 12.13. Significado do nome: “Uma rosa” . Mencionada: uma vez. Livro da Bíblia que cita Rode: um livro (Atos dos Apóstolos). Detalhe importante sobre a vida de Rode: ela re­ latou a soltura de Simão Pedro da prisão.

Sua trama (At 5.1,2). Sua descoberta (At 5.7,8). Sua denúncia (At 5.9). Sua morte (At 5.10).

D ados

Esposo: Ananias. Citada pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 5.1. Citada pela última vez: Atos dos Apóstolos 5.1. Significado do nome: “Bela” . Mencionada: uma vez. Livro da Bíblia que cita Safira: um livro (Atos dos Apóstolos). Detalhe importante sobre a vida de Safira: ela foi morta por causa do pecado de mentir para o Espírito Santo.

SALOMÉ S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Salomé e Cristo (antes da cruz). Ela contribuiu financeiramente para aten­ der às necessidades de Cristo e de Seus discípu­ los (Mc 15.40,41; Lc 8.2,3). II. Salomé e Cristo (na cruz). Ela, juntamente com várias mulheres de fé, estava presente durante a crucificação de Cris­ to (Mc 15.40). III. Salomé e Cristo (depois da cruz). A. A unção. Salomé e algumas mulheres foram ao sepulcro no domingo de manhã para ungir o corpo de Cristo (Mc 16.1). B. A anunciação. Entrando no sepulcro vazio, elas viram um anjo (Mc 16.6).

SAULO (Veja Paulo) CEVA S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Ceva, o falso sacerdote judeu (At 19.13,14). II. Ceva, o tolo sacerdote judeu. Ele e os filhos tentaram dominar um espíri­ to maligno sem o poder do Espírito Santo. A. A resposta hostil do espírito maligno (At 19.15). B. A ação hostil do espírito maligno (At 19.16). D ados

D ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Marcos 15.40. Citada pela última vez: Marcos 16.1. Significado do nome: “ Pacífica” . 1006

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 19.14. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 19.14.

P erso n a g en s

Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Ceva: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: profeta. Detalhe importante sobre a vida de Ceva: ele era um falso profeta cujos filhos foram punidos por usar o nome de Jesus erroneamente.

N o v o T e s t a m en t o

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 15.22. Citado pela última vez: 1 Pedro 5.12. Significado do nome: “Pedido de Deus” . Mencionado: 25 vezes. Livros da Bíblia que citam Silas (Silvano): cinco livros (Atos dos Apóstolos, 2 Coríntios, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 Pedro). Cargos: profeta e missionário (At 15.32,40). Detalhe importante sobre a vida de Silas (Silva­ no): ele foi o fiel companheiro de Paulo du­ rante sua segunda viagem missionária.

SÉRGIO PAULO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A aceitação à Palavra de Deus (At 13.6,7). II. A oposição à Palavra de Deus. A. A blasfêmia de Elimas (At 13.8). B. A cegueira de Elimas. 1. O juiz (At 13.9,10). 2. O julgamento (At 13.11). III. A obediência à Palavra de Deus (At 13.12).

do

SIMEÃO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A retidão de Simeão (Lc 2.25). II. A revelação a Simeão (Lc 2.26). III. O reconhecimento de Simeão. A. Simeão e o Messias. 1. Quem ele era (Lc 2.27-30). 2. O que ele faria (Lc 2.31,32). B. Simeão e a mãe (Lc 2.33-35).

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 13.7. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 13.7. Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Sérgio Paulo: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: governante da ilha de Chipre. Detalhe importante sobre a vida de Sérgio Paulo: ele foi o primeiro convertido, por intermédio de Paulo, de que se tem registro.

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Lucas 2.25. Citado pela última vez: Lucas 2.34. Significado do nome: “ Ouvindo” . Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Simeão: um livro (Lucas). Lugar onde nasceu: provavelmente Jerusalém. Detalhe importante sobre a vida de Simeão: ele abençoou o menino Jesus no templo de Jeru­ salém.

SILAS (Silvano) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Silas, o mensageiro. A. Sua participação no conselho em Jerusa­ lém (At 15.22). B. Sua tarefa recebida do conselho em Jerusa­ lém (At 15.22,27-29). C. Sua assistência ao conselho em Jerusalém (At 15.32). II. Silas, o missionário. A. Sua escolha por Paulo (At 15.40). B. Seu serviço a Paulo em Filipe. 1. Silas, o sofredor (At 16.19,23,24). 2. Silas, o cantor (At 16.25). 3. Silas, o ganhador de almas (At 16.2631).

SIMÃO CIRENEU S u m á r io c r o n o l ó g ic o

1007

I. Simão, o pai. Ele era pai de dois filhos, Alexandre e Rufo (Mc 15.21). II. Simão, o peregrino. Marcos (Mc 15.21) e Lucas (Lc 23.26) descrevem-no como alguém que vinha do cam­ po. Visto que era época da Páscoa, ele poderia estar a caminho do templo para oferecer um sacrifício.

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B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

III.Simão, o participante. Simão foi forçado a carregar a cruz de Jesus, sendo envolvido, dessa forma, no evento da crucificação.

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Lucas 7.40. Citado pela última vez: Lucas 7.44. Significado do nome: “ Ouvindo” . Mencionado: três vezes. Livro da Bíblia que cita Simão, o fariseu: um livro (Lucas). Detalhe importante sobre a vida de Simão, o fa­ riseu: Jesus ceou na casa de Simão, mas teve de repreendê-lo pelo pecado de hipocrisia.

D ados

Filhos: Alexandre e Rufo (Mc 15.21). Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 27.32. Citado pela última vez: Lucas 23.26. Significado do nome: “ Ouvindo” . Mencionado: três vezes. Livros da Bíblia que citam Simão Cireneu: três li­ vros (Mateus, Marcos, Lucas). Detalhe importante sobre a vida de Simão Cire­ neu: ele carregou a cruz de Jesus ao Calvário.

SIMÃO, O FEITICEIRO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O orgulho de Simão (At 8.9). II. A popularidade de Simão (At 8.10,11). III. A pretensão de Simão (At 8.12,13). IV. A perversão de Simão. A. O suborno (At 8.18). B. A blasfêmia (At 8.19). V. O problema de Simão. A. Pedro disse a Simão apenas o que ele esta­ va fazendo (At 8.20-22). B. Pedro disse a Simão apenas o motivo de es­ tar fazendo aquilo (At 8.23). VI. O pedido de Simão (At 8.24).

SIMÃO, O LEPROSO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Simão, o curado. Embora esse evento não tenha sido registra­ do, há fortes evidências indicando que Cristo havia curado Simão de lepra anteriormente. II. Simão, o anfitrião. Ele preparou uma ceia em sua casa da qual Cristo participou. A. Aocasião da refeição (Mt26.6; Jo 12.1,2). B. A oferta após refeição (Jo 12.3).

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 8.9. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 8.24. Significado do nome: “ Ouvindo” . Mencionado: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Simão, o feiticeiro: um li­ vro (Atos dos Apóstolos). Detalhe importante sobre a vida de Simão, o fei­ ticeiro: Pedro o repreendeu severamente por tentar comprar o poder do Espírito Santo.

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 26.6. Citado pela última vez: Marcos 14.3. Significado do nome: “ Ouvindo” . Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Simão, o leproso: dois livros (Mateus, Marcos). Detalhe importante sobre a vida de Simão, o le­ proso: ele foi o anfitrião de uma ceia para ce­ lebrar a ressurreição de Lázaro.

SIMÃO PEDRO (Veja Pedro)

SIMÃO, O FARISEU

SIMÃO, O ZELOTE

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Simão, o anfitrião (Lc 7.36). II. Simão, o hipócrita (Lc 7.37-39). III. Simão, o humilhado. A. A ilustração de Jesus (Lc 7.40-43). B. A aplicação de Jesus (Lc 7.44-47).

(Veja também Sumário por tópicos, p. 1072) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O chamado de Simão (Mt 10.4; Mc 3.18). II. As convicções de Simão. 1008

P erso n a g en s

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T e s t a m en t o

Mencionada: três vezes. Livros da Bíblia que citam Estéfanas: um livro (1 Coríntios). Detalhe importante sobre a vida de Estéfanas: ele foi o primeiro homem que se converteu, por intermédio de Paulo, na Grécia.

Esse apóstolo pertencia a um partido políti­ co de direita, conhecido como os Zelotes (Lc 6.15; At 1.13). D ado s

Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 10.4. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 1.13. Significado do nome: “ Ouvindo” . Mencionado: quatro vezes. Livro da Bíblia que cita Simão, o Zelote: quatro livros (Mateus, Marcos, Lucas, Atos dos Apóstolos). Cargo: apóstolo. Detalhe importante sobre a vida de Simão, o Ze­ lote: ele era o político conservador entre os doze discípulos de Cristo.

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[ESTÊVÃO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

SÓSTENES S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sóstenes, o maltratado (At 18.17). II. Sóstenes, o missionário (1 Co 1.1). D ado s

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 18.17. Citado pela última vez: 1 Coríntios 1.1. Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Sóstenes: dois livros (Atos dos Apóstolos, 1 Coríntios). Cargo: dono da sinagoga em Corinto. Detalhe importante sobre a vida de Sóstenes: em uma confusão, ele foi agredido por uma mul­ tidão de gentios no lugar de Paulo, a vítima que era procurada.

ESTÉFANAS S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Estéfanas: o primeiro convertido na Grécia (1 Co 1.16; 16.15). II. Estéfanas: o convertido na Grécia que deu fru­ tos (1 Co 16.17,18). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 1 Coríntios 1.16. Citado pela última vez: 1 Coríntios 16.17. Significado do nome: “ Coroa, grinalda” . 1009

I. A reclamação dos leigos (At 6.1). II. A conferência dos líderes (At 6.2). III. A escolha dos trabalhadores (At 6.3,4). A. A maturidade de Estêvão (At 6.5). B. Os milagres de Estêvão (At 6.8). C. A difamação de Estêvão. Estêvão foi gravemente difamado por um grupo de religiosos. 1. Quem eram eles (At 6.9). 2. O que eles fizeram (At 6.11-14). 3. Por que o fizeram (At 6.10). D. A mansidão de Estêvão (At 6.15). E. A mensagem de Estêvão. Como foi visto (At 6.13,14), a acusação contra Estêvão era de que ele estava pre­ vendo a destruição futura do templo judeu (o segundo templo, o herodiano) e da lei judaica. Em sua defesa, Estêvão apontou o seguinte: 1. Israel foi abençoada por Deus mesmo antes da posse do primeiro templo, construído por Salomão. a. Deus levou Abraão para Canaã (At 7.2-8). b. Deus protegeu sua semente en­ quanto esteve no Egito (At 7.9-17). c. Deus tirou Israel do Egito (At 7.1836). d. Deus levou os israelitas de volta pa­ ra Canaã (At 7.37-45). 2. Mesmo assim, Israel afastou-se de Deus. a. Nos dias do seu primeiro templo. b. Nos dias do seu segundo templo (At 7.51-53). F. O martírio de Estêvão. 1. Seus perseguidores (At 7.54,57,58). 2. Sua visão da glória (At 7.55,56). 3. Suas orações. a. Por si mesmo.

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MÉTODO TEOLÓGICO

b. Por seus inimigos (At 7.60). 4. Sua morte (At 7.60).

II. Tértulo, o caluniador judeu contra Paulo. A. Sua lisonja acerca do governante (At 23.2-4). B. Suas mentiras acerca do apóstolo. Paulo foi acusado de três coisas: 1. De que ele era um arruaceiro, incitan­ do protestos entre os judeus de todo o mundo (At 24.5). 2. De que ele era o líder da seita dos na­ zarenos (At 24.5). 3. De que ele era um profanador do tem­ plo judeu (At 24.6).

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 6.5. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 22.20. Significado do nome: “ Coroa, grinalda” . Mencionado: sete vezes. Livro da Bíblia que cita Estêvão: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargos: diácono e evangelista. Lugar onde faleceu: Jerusalém. Como foi morto: ele foi apedrejado até a morte. Detalhe importante sobre a vida de Estêvão: ele foi o primeiro mártir da Igreja primitiva de que se tem registro.

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 24.1. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 24.2. Mencionado: duas vezes. Livro da Bíblia que cita Tértulo: um livro (Atos dos Apóstolos). Cargo: advogado. Detalhe importante sobre a vida de Tértulo: ele assumiu o papel de advogado de acusação contra Paulo diante do governante romano, Félix.

SÍNTIQUE S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Sua fidelidade. Ela ofereceu grande assistência ao apóstolo Paulo (Fp 4.3). II. Sua intriga. Ela teve desentendimentos com outra mu­ lher na igreja em Filipos (Fp 4.2). III. Seu amigo. Paulo sugeriu que um amigo em comum des­ sas duas mulheres tentasse reconciliá-las (Fp 4.3).

TADEU (Veja Sumário por tópicos, p. 1070) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. A confusão de Tadeu (também chamado de Ju­ das) (Jo 14.22). II. O esclarecimento a Tadeu (Jo 14.23).

D ados

Citada pela primeira vez na Bíblia: Filipenses 4.2. Citada pela última vez: Filipenses 4.2. Significado do nome: “Afortunada” . Mencionada: uma vez. Livro da Bíblia que cita Síntique: um livro (Fili­ penses). Detalhe importante sobre a vida de Síntique: Es­ sa justa auxiliadora de Paulo passou por um desentendimento com outra mulher na igreja em Filipos.

D ados

[WruLOj S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Tértulo, o porta-voz judeu contra Paulo (At 24.1). 1010

Pai: Tiago (At 1.13). Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 10.3. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 1.13. Significado do nome: Tadeu significa “corajoso”; Judas significa “adoração” ; Lebeu significa “homem de coração” . Mencionado: seis vezes. Livros da Bíblia que citam Tadeu: cinco livros (Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos). Cargo: apóstolo. Detalhe importante sobre a vida de Tadeu: ele foi o último dos três apóstolos que fizeram uma pergunta a Jesus durante a última Páscoa, na cenáculo.

P erso n a g en s

TEÕFILOi I. Lucas escreveu uma carta para ele, descreven­ do o ministério terreno do Filho de Deus —o Evangelho de Lucas (Lc 1.1-4). II. Lucas escreveu uma carta para ele, descreven­ do o ministério terreno do Espírito de Deus —o livro de Atos dos Apóstolos (At 1.1-5). D ado s

D ados

Irmão: Tomé tinha um irmão gêmeo cujo nome não é mencionado (Jo 11.16; 20.24; 21.2). Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 10.3. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 1. 13. Significado do nome: Tomé significa “gêmeo” (em grego). Dídimo também significa “gêmeo” (em aramaico). Mencionado: 15 vezes. Livros da Bíblia que citam Tomé: cinco livros (Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos). Cargo: apóstolo. Lugar onde nasceu: na área da Galileia. Lugar onde faleceu: a tradição diz que ele morreu na índia. Como foi morto: a tradição diz que ele morreu como mártir, morto por flechadas enquanto orava. Detalhe importante sobre a vida de Tomé: ele fi­ cou conhecido como o apóstolo que duvidou.

TEUDAS S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Teudas, o anarquista (At 5.36). II. Teudas, o arrogante (At 5.36). III. Teudas, o assassinado (At 5.36). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 5.36. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 5.36. Significado do nome: “ Dom de Deus” . Mencionado: uma vez. Livro da Bíblia que cita Teudas: um livro (Atos dos Apóstolos). Detalhe importante sobre a vida de Teudas: Gamaliel referiu-se a Teudas como exemplo, avi­ sando os fariseus para não perseguirem os apóstolos indevidamente. Ele foi um rebelde.

N o v o T e s t a m en t o

III. Os conflitos de Tomé. A. Seu desespero antes da ressurreição de Lázaro (Jo 11.7-16). B. Sua dúvida após a ressurreição de Cristo (Jo 20.24-29). 1. O relato a Tomé (Jo 20.24,25). 2. A relutância de Tomé (Jo 20.25). IV. A transformação de Tomé (Jo 20.26-29). A. A manifestação (Jo 20.26). B. O convite (Jo 20.27). C. A adoração (Jo 20.28). D. A observação (Jo 20.29).

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

Citado pela primeira vez na Bíblia: Lucas 1.3. Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 1.1. Significado do nome: “Amado por Deus” . Mencionado: duas vezes. Livros da Bíblia que citam Teófilo: dois livros (Lucas, Atos dos Apóstolos). Detalhe importante sobre a vida de Teófilo: Lu­ cas dedicou seus dois livros do Novo Testa­ mento a esse homem.

do

TIMÚTEO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

TOMÉ (Veja também Sumário por tópicos, p.1072) S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. O chamado de Tomé (Mt 10.3; Mc 3.18; Lc 6.15). II. A confusão de Tomé (Jo 14.1-7). 1011

I.

Timóteo, a pessoa. A. Ele era de Listra e provavelmente se con­ verteu durante a primeira viagem missio­ nária de Paulo (At 14.19-21; 16.1,2). B. Sua mãe (Eunice) e sua avó (Loide) eram mulheres judias de Deus, mas seu pai era um grego pagão (At 16.1-3; 2 Tm 1.5). C. Ele fora criado na Palavra de Deus (2 Tm 3.14,15). D. Ele era um homem de grande fé (2 Tm 1.5).

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B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

E. Paulo o considerava como seu próprio fi­ 3. Tenha cuidado com a sua vida (1 Tr lho na fé (1 Tm 1.2; 2 Tm 1.2). 4.16). F. Timóteo pode ter sido um indivíduo consi­ 4. Seja gentil (2 Tm 2.24,25). deravelmente reservado, que nem sempre 5. Seja imparcial (1 Tm 5.21). desfrutou de uma saúde boa (1 Tm 6. Fuja do pecado (2 Tm 2.2). 4.12,14-16; 5.23). 7. Denuncie o pecado (1 Tm 5.20). G. Ele era, entretanto, um homem de Deus 8. Busque a justiça (1 Tm 6.11). (veja 1 Tm 6.11). 9. Traga os outros para Cristo (2Tm 4.5). II. Timóteo, o parceiro. 10. Dê prioridade à Palavra de Deus. Timóteo tornou-se um fiel colega do após­ a. Estude-a (2 Tm 2.15). tolo Paulo. b. Continue nela (2 Tm 3.14). A. Ele foi convidado por Paulo a juntar-se ao c. Pregue-a (2 Tm 4.2). seu grupo durante a segunda viagem do d. Confie-a aos outros (2 Tm 2.2). apóstolo (At 16.3). Esse grupo era forma­ do por Silas, Paulo e Lucas. Timóteo pode D ados ter sido escolhido para ficar no lugar de Mãe: Eunice. João Marcos (veja At 13.5). Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos B. Ele foi circuncidado por Paulo, para que Apóstolos 16.1. pudesse ter liberdade de pregar o evange­ Citado pela última vez: Hebreus 13.23. lho em várias sinagogas judias (At 16.3; Significado do nome: “Honrado de Deus” . veja também 1 Co 9.20). Mencionado: 24 vezes. C. Timóteo foi formalmente ordenado por Pau­ Livros da Bíblia que citam Timóteo: 12 livros lo e pelo presbitério (1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6). (Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 Coríntios, D. Ele também acompanhou Paulo durante a 2 Coríntios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessasua terceira viagem missionária (At 19.22; lonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Ti­ 20.4; 2 Co 1.1,19). móteo, Filemom, Hebreus). E. Ele tornou-se companheiro próximo de Cargos:missionário e pastor. Paulo durante a primeira prisão do após­ Lugar onde nasceu:Listra. tolo (veja Fp 1.1; Cl 1.1; Fm 1.1). Detalhe importante sobre a vida de Timóteo: F. O último pedido de Paulo antes do seu Paulo endereçou duas epístolas do Novo Tes­ martírio em Roma foi para que Timóteo tamento a ele. estivesse ao seu lado (2 Tm 4.9,21). III. Timóteo, o pastor. A. Seu testemunho por Paulo. TITO A pedido do apóstolo, Timóteo exerceu um ministério em pelo menos cinco igrejas S u m á r io c r o n o l ó g ic o do Novo Testamento. Foram elas: I. Tito, o homem. 1. A igreja em Tessalônica (1 Ts 3.1,2,6). A. Ele era um grego gentio, provavelmente da 2. A igreja em Corinto (1 Co 4.17; Antioquia da Síria. 16.10,11). B. Paulo provavelmente o levou a Cristo (At 3. A igreja em Filipos (Fp 2.19-22). 11.26; Tt 1.4). 4. A igreja em Bereia (At 17.14). C. Alguns acreditam que ele possa ter sido ir­ 5. A igreja em Éfeso (1 Tm 1.3). mão de Lucas. B. Seus escritos a partir de Paulo. D. Ele tornou-se um dos associados em quem Em Éfeso, Timóteo recebeu duas cartas Paulo mais confiava. O apóstolo refere-se de Paulo, 1 e 2 Timóteo. Nessas epístolas, a ele como: Paulo exortou e encorajou Timóteo. 1. Seu verdadeiro filho na fé (Tt 1.4). 1. Desenvolva o seu dom (1 Tm 4.14,15). 2. Seu irmão espiritual (2 Co 2.13). 2. Seja um bom soldado (1 Tm 1.18; 3. Seu parceiro e auxiliador (2 Co 8.23). 6.12; 2 Tm 2.3). 4. Um bom exemplo (2 Co 8.23). 1012

P erso n a g en s

II. Tito, o missionário. A. Ele acompanhou Paulo a Jerusalém depois da primeira viagem missionária do apósto­ lo (G12.1,3). B. Ele juntou-se a Paulo durante sua terceira viagem missionária. III. Tito, o mensageiro. Por pelo menos duas vezes, durante sua ter­ ceira viagem missionária, Paulo enviou Tito pa­ ra resolver alguns problemas que se desenvol­ veram na igreja em Corinto. A. Paulo descobriu em Efeso a oposição que se desenvolveu contra ele na igreja em Co­ rinto. B. Para tentar resolver a situação, ele enviou uma carta (que chamou de carta que vos contristou; 2 Co 2.4; 7.8) por intermédio de Tito à igreja. C. Essa carta pode ter sido 1 Coríntios ou uma carta perdida. D. Paulo, ansioso para saber dos resultados de sua carta, foi para Trôade e Macedônia, procurando por Tito. 1. Sua angústia por não encontrar Tito em Trôade (2 Co 2.12,13; 7.5). 2. Sua felicidade em encontrar Tito na Macedônia (2 Co 7.6,7,15). E. Embora a carta de Paulo tenha feito com que a maioria dos coríntios se arrependesse da hostilidade contra o apóstolo, ainda ha­ via uma minoria de oposição, liderada por um grupo de judaizantes (2 Co 10—13). F. Paulo, então, escreveu 2 Coríntios e a en­ viou com Tito e outro irmão (2 Co 8.1624). IV. Tito, o ministro (Tt 1.5). Sob o comando de Paulo, Tito se estabeleceu na ilha de Creta, para pastorear a igreja da re­ gião. Durante a segunda e última prisão do após­ tolo em Roma, ele escreveu essa epístola a Tito. Na carta, Tito foi instruído a fazer o seguinte: A. Repreender o preguiçoso estilo de vida dos cretenses (Tt 1.10-13). B. Rejeitar toda heresia e alertar os heréticos (Tt 3.10). C. Pregar a sã doutrina (Tt 2.1). D. Evitar especulações filosóficas tolas (Tt 3.9). E. Exortar com toda autoridade (Tt 2.15). F. Encontrar o apóstolo em Nicópolis (Tt 3.12).

do

N o v o T est a m en t o

G. Ajudar o advogado Zenas e Apoio em sua viagem (Tt 3.13). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: 2 Coríntios 2.13. Citado pela última vez: Tito 1.4. Mencionado: 12 vezes. Livros da Bíblia que citam Tito: quatro (2 Corín­ tios, Gálatas, 2 Timóteo, Tito). Cargos: missionário e pastor. Detalhe importante sobre a vida de Tito: Paulo escreveu uma epístola do Novo Testamento para ele.

TftÕFIMO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Trófimo e Paulo: a anarquia em Jerusalém (At 21.27-32). A. O motivo dessa anarquia. Uma multidão de judeus concluiu erro­ neamente que Paulo levou Trófimo, um gentio, à sagrada área do templo (At 21.27-29). B. Os resultados dessa anarquia (At 21.30-32). II. Trófimo e Paulo: a aflição em Mileto (2 Tm 4.20). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 20.4. Citado pela última vez: 2 Timóteo 4.20. Significado do nome: “ Sustentando, amante de Deus” . Mencionado: três vezes. Livros da Bíblia que citam Trófimo: dois livros (Atos dos Apóstolos, 2 Timóteo). Detalhe importante sobre a vida de Trófimo: ele foi o fiel associado que Paulo deixou em Mi­ leto por estar doente.

TÍQU1CO S u m á r io c r o n o l ó g ic o

1013

I. Tíquico, o homem. Ele foi descrito por Paulo como: A. Um irmão amado (Ef 6.21).

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M ÉTO D O T EO LÓ G IC O

B. Um ministro fiel (Ef 6.21). C. Um servo companheiro (Cl 4.7). II. Tíquico, o missionário. Ele juntou-se a Paulo por durante uma eta­ pa da terceira viagem missionária do apóstolo (At 20.4). III. Tíquico, o mensageiro. A. Ele foi enviado a Efeso por Paulo, durante a primeira prisão do apóstolo em Roma, levando consigo a epístola de Efésios, No­ vo Testamento (Ef 6.21). B. Ele foi enviado a Colosso por Paulo, du­ rante a primeira prisão do apóstolo em Ro­ ma, levando consigo a epístola de Colossenses, Novo Testamento (Cl 4.7). C. Ele foi enviado por Paulo para ajudar Tito em Creta, entre a primeira e a segunda pri­ são do apóstolo em Roma (Tt 3.12). D. Ele foi enviado de volta para Efeso por Paulo, durante a última prisão do apóstolo em Roma (2 Tm 4.12). IV. Tíquico, o ministro. A. Ele ministrou a Paulo durante a primeira prisão do apóstolo em Roma (Ef 6.21; Cl 4.7). B. Ele ministrou a Paulo durante a sua segun­ da e última prisão em Roma (2 Tm 4.12).

B. A solução do seu problema (Lc 19.4). III. Zaqueu, o salvo. A. O pedido de Jesus (Lc 19.5). B. A resposta de Zaqueu (Lc 19.6). IV. Zaqueu, o guiado pelo Espírito. Dois testemunhos orais imediatamente es­ clareceram que ele, de fato, passou da morte para a vida e que estava sendo controlado pelo Espírito de Deus. A. O testemunho de Zaqueu (Lc 19.8). B. O testemunho de Jesus (Lc 19.9). D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Lucas 19.2. Citado pela última vez: Lucas 19.8. Significado do nome: “Puro” . Mencionado: três vezes. Cargo: cobrador de impostos. Detalhe importante sobre a vida de Zaqueu: esse desonesto cobrador de impostos encontrou-se com Jesus por meio de uma figueira.

jZACARIAS! S u m á r io c r o n o l ó g ic o

D ados

Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 20.4. Citado pela última vez: Tito 3.12. Significado do nome: “Afortunado” . Mencionado: cinco vezes. Livros da Bíblia que citam Tíquico: cinco livros (Atos dos Apóstolos, Efésios, Colossenses, 2 Timóteo, Tito). Detalhe importante sobre a vida de Tíquico: ele fielmente ministrou a Paulo durante as duas prisões do apóstolo em Roma.

S u m á r io c r o n o l ó g ic o

I. Zaqueu, o pecador (Lc 19.1,2). II. Zaqueu, o buscador. Ele desejava conhecer o Salvador, mas pri­ meiro precisava resolver um problema. A. A fonte do seu problema (Lc 19.3). 1014

I.

Zacarias, o sacerdote. A. Sua devoção a Deus. Ele e sua esposa, Isabel, amavam o Se­ nhor (Lc 1.6). B. Seus deveres para Deus. 1. Zacarias e o altar do Senhor (Lc 1.8-10). 2. Zacarias e o anjo do Senhor. a. A garantia (Lc 1.11-13). b. A revelação. Zacarias ouviu uma profecia de seis partes desse anjo celeste, que se chamava Gabriel: (1) Ele e Isabel teriam um filho (Lc 1.13). (2) Seu nome seria João (Lc 1. 13). (3) Ele seria um nazireu cheio do Espírito (Lc 1.15). (4) Ele teria um ministério bem-sucedido (Lc 1.16). (5) Ele prepararia o caminho para o Messias (Lc 1.17). (6) Seu estilo seria similar ao de Elias (Lc 1.17).

P erso n ag en s

c. A reação (Lc 1.18). d. A repreensão (Lc 1.19,20). e. Os resultados (Lc 1.21,22). f. O regozijo (Lc 1.23-25). II. Zacarias, o pai. A. Escrevendo —as palavras silenciosas de Zacarias. 1. A celebração (Lc 1.57,58). 2. A circuncisão (Lc 1.59). 3. A confusão (Lc 1.60,61). 4. A confirmação (Lc 1.62,63). B. Adorando —as palavras faladas de Zaca­ rias (Lc 1.64). III. Zacarias, o profeta. A. Suas palavras a seu Salvador (Lc 1.67,68). 1. Ele agradeceu a Deus pelo concerto davídico (Lc 1.69). 2. Ele agradeceu a Deus pelo concerto abraâmico (Lc 1.73). B. Suas palavras a seu filho (Lc 1.76-79).

PERSONAGENS DO NOVO TESTAMENTO CUJOS NOMES NÃO SÃO MENCIONADOS

ovo

T est a m en t o

O PARALÍTICO EM CAFARNAUM

I. Seu desamparo. A. A intervenção de seus amigos (Mc 2.3). B. A ingenuidade de seus amigos (Mc 2.4). II. Sua cura. A. Cura espiritual (Mc 2.5). B. Cura física (Mc 2.11,12). O HOMEM COM A MÃO DIREITA MIRRADA

I. A vítima (Mc 3.1). II. Os vilãos (Mc 3.2). III. O vencedor (Mc 3.3). IV. O valioso (Mt 12.11,12). V. A vitória (Mt 12.13). O CENTURIÃO

I. Sua preocupação com um indivíduo. A. O problema (Lc 7.2). B. O pedido (Lc 7.3). II. Seu amor por Israel (Lc 7.4,5). III. Sua fé no Emanuel. A. A confiança do centurião em Cristo (Lc 7.6-8). B. O elogio do centurião a Cristo (Lc 7.9,10). A VIÚVA EM NAIM

I. O sofrimento da viúva (Lc 7.12). II. O Salvador da viúva (Lc 7.13). III. O filho da viúva. A. Ressuscitado pelo Messias (Lc 7.14). B. Reencontrando a mãe (Lc 7.15). O ENDEMONINHADO GADARENO

I. O louco em Gadara. A. O maníaco de Gadara, controlado por de­ mônios. 1. Sua casa (Mc 5.3). 2. Seu desamparo. a. Ele estava nu (Lc 8.27). b. Ele era feroz (Mt 8.28). c. Ele era completamente incontrolável (Mc 5.3,4). d. Ele chorava e cortava-se com pe­ dras constantemente (Lc 5.5). e. Ele estava sob o domínio e controle de uma legião de demônios (Mc 5.9; Lc 8.29).

O e n d e m o n in h a d o em c a f a r n a u m

I. A situação do homem (Mc 1.23). II. O reconhecimento do demônio (Mc 1.24). III. O comando do Senhor (Mc 1.25). IV. A estupefação da platéia (Mc 1.26,27).

A SOGRA

N

II. A transformação do leproso (Mc 1.41,42). III. O testemunho do leproso (Mc 1.43-45).

D ado s

Esposa:Isabel. Filho: João Batista. Citado pela primeira vez na Bíblia: Lucas 1.5. Citado pela última vez: Lucas 3.2. Significado do nome: “ Deus lembra” . Mencionado: oito vezes. Livro da Bíblia que cita Zacarias: um livro (Lucas). Cargo: sacerdote. Detalhe importante sobre a vida de Zacarias: ele era o pai de João Batista.

do

de pedro

I. A sogra que sofre (Mt 8.14). II. A sogra que serve (Mt 8.15). U m LEPROSO NA GALILEIA

I. As lágrimas do leproso (Mc 1.40). 1015

G

u ia p e

W

il lm in g t o n p a r a a

B íblia r

MÉTODO TEOLÓGICO

B. O Messias da Galileia, controlador de de­ mônios. 1. Eles o conheciam (Mt 8.29). 2. Eles o temiam (Mt 8.29; Mc 5.7). 3. Eles o obedeciam. a. A repreensão (Mc 5.8). b. Os renegados (Mc 5.9). c. O pedido (Mc 5.10-12). d. A libertação (Mc 5.13). II. O missionário de Gadara. A. Seu livramento por Cristo (Lc 8.35). B. Seu desejo (expressado) a Cristo. 1. Deixe-me ir com você (Mc 5.18). 2. Eu quero que você vá por mim (Mc 5.19). C. Sua declaração por Cristo (Mc 5.20).

III. O aleijado e Cristo (último encontro). A. Seu alerta feito por Jesus (Jo 5.14). B. Seu testemunho por Jesus (Jo 5.15). O MENINO COM O LANCHE

I. O modesto lanche do menino (Jo 6.8,9). II. O milagroso lanche do menino. Ele foi usado por Jesus para alimentar cinco mil homens e suas famílias (Mc 6.41,42). A MÃE DE UMA MENINA ENDEMONINHADA

I. A mãe de coração partido. A. O local (Mt 15.21). B. O problema (Mc 7.25). C. O pedido (Mt 15.22). II. Os ministros de coração endurecido (Mt 15.23). III. O Messias de coração bondoso. A. Seu lembrete gentil (Mt 15.24,26). B. Sua graciosa reação. 1. Sua adoração a Jesus (Mt 15.25). 2. Suas palavras para Jesus. a. O raciocínio (Mc 7.28). b. A recompensa (Mt 15.28).

A m u l h e r c o m o f l u x o de s a n g u e

I. A paciente com dores. A. Seus anos de frustração (Mc 5.25-27). B. Sua hora de expectativa (Mc 5.28). C. Seu momento de realização (Mc 5.29). II. O médico com a cura. A. A proclamação (Lc 8.45,46). B. O reconhecimento (Lc 8.47). C. A garantia (Mc 5.34).

Dois c e g o s

O SURDO COM PROBLEMA NA FALA

I. O pedido a Jesus (Mc 7.32). II. A reação de Jesus. A. Ele tocou e segurou o homem (Mc 7.33). B. Ele transformou e curou o homem (Mc 7.34,35). III. O relato acerca de Jesus (Mc 7.36,37).

na g a l il e ia

I. O pedido dos que não tinham visão (Mt 9.27). II. A resposta do que não tinha pecado. A. O teste de Jesus (Mt 9.28). B. O toque de Jesus (Mt 9.29). C. O testemunho por Jesus (Mt 9.30,31).

O CEGO de betesda

I. O primeiro toque do Salvador. A. O pedido (Mc 8.22). B. A reação (Mc 8.23). C. Os resultados (Mc 8.24). II. O toque final do Salvador. A. Restaurando (Mc 8.25). B. Pedindo (8.26).

O HOMEM QUE FORA ALEIJADO POR 38 ANOS

I. O aleijado e Cristo (primeiro encontro). A. Revirando-se em seu leito de aflição. 1. A tristeza ao lado das águas de Betesda (Jo 5.2). a. Uma grande multidão estava lá (Jo 5.3). b. Certo homem estava lá (Jo 5.5). 2. O mover das águas de Betesda (Jo 5.3,4). 3. O milagre das águas de Betesda. a. O convite do Salvador (Jo 5.6). b. A ignorância do doente (Jo 5.7). B. Andando com seu leito de aflição (Jo 5.8,9). II. O aleijado e os críticos. A. Primeira rodada (Jo 5.10,11). B. Segunda rodada (Jo 5.12,13).

O CEGO DE NASCENÇA

1016

I. Falta de consideração —os discípulos e o cego (Jo 9.1,2). II. Evangelização —o Salvador e o cego (primeiro encontro). A. Jesus viu o homem como parte do plano de Deus (Jo 9.3). B. Jesus viu a si mesmo como servo no plano de Deus.

P erso n a g en s

1. A missão (Jo 9.4,5). 2. O milagre (Jo 9.6,7). III. Especulação —os vizinhos e o cego. A. Sua confusão (Jo 9.8,9). B. Seu esclarecimento (Jo 9.10,11). IV. Interrogação —os pais e o cego. A. As exigências (Jo 9.18,19). B. As negações (Jo 9.20-23). V. O castigo —os fariseus e o cego. A. Primeira rodada: 1. A denúncia de Cristo pelos críticos (Jo 9.16). 2. A defesa de Cristo pelos convertidos (Jo 9.17). B. Segunda rodada: 1. A denúncia de Cristo pelos críticos. a. Eles disseram que Ele era pecador (Jo 9.24). b. Eles disseram que Ele era desconhe­ cido (Jo 9.28,29). 2. A defesa de Cristo pelos convertidos. a. Ele ofereceu um argumento pessoal (Jo 9.25). b. Ele ofereceu um argumento filosó­ fico (Jo 9.30-33). C. Terceira rodada: incapazes de destruir o seu testemunho, os frustrados fariseus ex­ comungaram o homem curado da sinago­ ga (Jo 9.34). VI. Resumo —o Salvador e o cego (último encon­ tro) (Jo 9.39). A. A fim de que os que não veem vejam(]o 9.39). Todos os convertidos a Cristo perten­ cem a esse grupo. 1. As palavras de Jesus para o homem que era cego (Jo 9.35-37). 2. A adoração a Jesus pelo homem que era cego (Jo 9.38). B. E os que veem sejam cegos(]o 9.39). Todos os críticos de Cristo pertencem a esse grupo (Jo 9.40,41).

N o v o T e s t a m en t o

2. Os sintomas do problema. a. O espírito maligno jogava-o contra o chão (Lc 9.42). b. Ele jogava-o no fogo e na água (Mc 9.22). c. Fazia com que espumasse pela boca e a rangesse os dentes (Mc 9.18). d. Despedaçava-o (Lc 9.39). e. Quebrantava-o (Lc 9.39). f. Maltratava-o lentamente (Mc 9.18). 3. A duração do problema (Mc 9.21). C. Os discípulos incapazes (Mt 17.16). II. O vitorioso. A. Jesus encorajou o pai. 1. A força da fé (Mc 9.23). 2. A luta pela fé (Mc 9.24). B. Jesus exorcizou o demônio. 1. A repreensão (Mc 9.25). 2. Os resultados (Mc 9.26). C. Jesus emancipou o filho (Mc 9.27). D. Jesus iluminou os discípulos. 1. A confusão deles (Mc 9.28). 2. O esclarecimento (Mc 9.29).

Os DEZ LEPROSOS I. O pedido dos dez. A. Seu clamor (Lc 17.12,13). B. Seu comando (Lc 17.14). C. Sua purificação (Lc 17.14). II. O retorno de um deles. A. Quem ele era (Lc 17.16). B. Por que ele veio (Lc 17.15,16). C. O que ele vivenciou. 1. A tristeza de Jesus (Lc 17.17,18). 2. A salvação por intermédio de Jesus (Lc 17.19). A PECADORA QUE LAVOU OS PÉS DE JESUS

I. A pecadora (Lc 7.37). II. A sofredora (Lc 7.38). III. A serva (Lc 7.38). IV. A salva (Lc 7.48). O SEMEADOR, O TRIGO E O JOIO

O PAI DO MENINO ENDEMONINHADO

I.

do

As vítimas. A. O pai desamparado (Lc 9.38). B. O filho sem esperanças. 1. A fonte do problema. O menino estava possuído por um demônio (Mc 9.17; Lc 9.39). 1017

I. A diligência do semeador (Mt 13.24). II. A descoberta do semeador. A. A vingança de seu inimigo (Mt 13.25,26). B. O relato dos seus servos (Mt 13.27). III. O discernimento do semeador (Mt 13.28). IV. O dilema do semeador (Mt 13.29).

G

u ia d e

W

il lm in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia }

V. A decisão do semeador (Mt 13.30).

O RICO QUE PREPAROU UMA GRANDE CEIA

I. O convite (Lc 14.16,17). II. Os convidados (Lc 14.18). A. A primeira desculpa (Lc 14.18). B. A segunda desculpa (Lc 14.19). C. A terceira desculpa (Lc 14.20). III. O convite. A. A lista de convidados revisada. 1. Consistindo de pessoas que sofriam (Lc 14.21,22). 2. Consistindo de pessoas espalhadas (Lc 14.23). B. A lista de convidados rejeitada (Lc 14.24).

O SERVO PERDOADO QUE NÃO PERDOOU

I. Cena 1: o servo e o seu mestre (primeiro encon­ tro). A. O débito que devia (Mt 18.23,24). B. O desastre que enfrentou (Mt 18.25). C. O desespero que demonstrou (Mt 18.26). D. O livramento que recebeu (Mt 18.27). II. Cena 2: o servo e o seu servo (Mt 18.28). A. O pesaroso pedido de um servo inferior (Mt 18.29). B. A impiedosa resposta do servo superior (Mt 18.30). III. Cena 3: o servo e o seu mestre (último encon­ tro) (Mt 18.31). A. O ultraje por essa injustiça. 1. Relembrando o servo ímpio (Mt 18.32). 2. Repreendendo o servo ímpio (Mt 18.33). B. O resultado dessa injustiça (Mt 18.34).

O FILHO PRÓDIGO

I. Sua rebelião. A. A tolice que demonstrou. 1. Em querer sua herança (Lc 15.11,12). 2. Em esbanjar sua herança (Lc 15.13). B. A fome que passou (Lc 15.14-16). II. Sua realização (Lc 15.17). III. Seu arrependimento (Lc 15.18,19). IV. Sua reunião. A. A compaixão do pai (Lc 15.20). B. A confissão do filho (Lc 15.21). V. A restauração. A. A proposta do pai (o que ele fez) (Lc 15.22,23). B. O propósito do pai (por que ele fez isso) (Lc 15.24).

O BOM SAMARITANO

I. Os protagonistas. Um viajante, alguns ladrões, um sacerdote, um levita e um samaritano. II. A ação. A. A viagem (Lc 10.30). B. O problema (Lc 10.30). C. O teste. 1. O sacerdote foi reprovado (Lc 10.31). 2. O levita foi reprovado (Lc 10.32). 3. O samaritano foi aprovado. a. A compaixão que recebeu do via­ jante (Lc 10.33). b. O cuidado que recebeu do viajante (Lc 10.34). c. Seu compromisso com o viajante (Lc 10.35). III. A postura deles. A. A dos assaltantes: “ O que é seu é meu” . B. A do sacerdote e do levita: “O que é meu é meu” . C. A do samaritano: “ O que é meu é seu” .

O IRMÃO DO FILHO PRÓDIGO

I. O ressentimento do irmão. A. A base (Lc 15.25-27). B. O boicote (Lc 15.28). C. A amargura. 1. Meu serviço a você nunca foi recom­ pensado (Lc 15.29). 2. Seu pecado contra você agora está sen­ do recompensado (Lc 15.30). II. A garantia desse irmão (Lc 15.31,32). O MORDOMO INJUSTO

O RICO INSENSATO

I. Seu dilema (Lc 12.16,17). II. Sua decisão (Lc 12.18). III. Sua desilusão (Lc 12.19). IV. Sua destruição (Lc 12.20). 1018

I. A crise. A. A desonestidade do mordomo (Lc 16.1). B. A dispensa desse mordomo (Lc 16.2). II. A preocupação (Lc 16.3). III. A astúcia. A. O plano (Lc 16.4). B. A execução (Lc 16.5-7).

P erso n ag en s

O RICO NO INFERNO

Sua posição (Lc 16.19). Sua morte (Lc 16.22). Seu sofrimento (Lc 16.23). Suas orações. A. Ele orou para que seu corpo tivesse alí­ vio. 1. O pedido (Lc 16.24). 2. A recusa (Lc 16.25). 3. O motivo (Lc 16.26). B. Ele orou pela redenção de seus irmãos. 1. O pedido (Lc 16.27,28). 2. A recusa (Lc 16.29). 3. O motivo (Lc 16.30,31).

O NOBRE E SEUS SERVOS

I. A tarefa aos servos (Lc 19.12,13). II. O relato dos servos (Lc 19.15). A. O primeiro servo. 1. Seu relato (Lc 19.16). 2. Sua recompensa (Lc 19.17). B. O segundo servo. 1. Seu relato (Lc 19.18). 2. Sua recompensa (Lc 19.19). C. O terceiro servo. 1. Seu relato (Lc 19.20,21). 2. Sua rejeição. a. O homem foi repreendido (Lc 19.22,23). b. O dinheiro foi reembolsado (Lc 19.24).

O HOMEM QUE CONTRATOU TRABALHADORES PARA A SUA VINHA

I. O acordo. A. Os trabalhadores (Mt 20.1). B. Os salários (Mt 20.2). C. O horário de trabalho. 1. Alguns trabalhavam das seis da manhã às seis da tarde (Mt 20.1,2). 2. Alguns trabalhavam das nove da ma­ nhã às seis da noite (Mt 20.3,4). 3. Alguns trabalhavam do meio-dia às seis da tarde (Mt 20.5). 4. Alguns trabalhavam das três da tarde às seis da tarde (Mt 20.5). 5. Alguns trabalhavam das cinco da tarde às seis da tarde (Mt 20.6,7). II. A discussão. A. O pagamento (Mt 20.8,9). B. O protesto. 1. O ressentimento (Mt 20.10-12). 2. O lembrete (Mt 20.13-15). O REI QUE PREPAROU UM BANQUETE DE CASA­ MENTO PARA O FILHO

N o v o T est a m en t o

b. A recusa (Mt 23.3). 2. O último convite. a. O pedido (Mt 22.4). b. A ridicularização (Mt 22.5). c. A grosseria (Mt 22.6). d. A represália (Mt 22.7). B. A lista de convidados expandida (Mt 22.8). 1. O convite (Mt 22.9). 2. O acolhimento (Mt 22.10). II. O incidente no casamento. A. O problema. 1. O convidado sem túnica (Mt 22.11). 2. O convidado sem resposta (Mt 22.12). B. A punição (Mt 22.13).

IV. O elogio (Lc 16.8). V. A conclusão. A. O que estava envolvido na questão (Lc 16.9,10). B. O motivo da questãojl.c 16.11-13). VI. O condenado (Lc 16.14).

I. II. III. IV.

do

O COXO NA PORTA "FORMOSA"DO TEMPLO

I. Seu desamparo (At 3.2,3). II. Sua esperança. A. A exortação (At 3.4). B. A expectativa (At 3.5). III. Sua felicidade. A. O nome (At 3.6). B. A natureza de sua felicidade. 1. O ministério de Pedro (At 3.7). 2. O milagre de Deus (At 3.8). 3. A estupefação da multidão (At 3.9,10). O EUNUCO ETÍOPE

I. O convite para o casamento (Mt 22.2). A. A lista de convidados exclusiva. 1. O primeiro convite, a. O pedido (Mt 22.3). 1019

I. A preocupação do eunuco (At 8.26). II. O encargo do eunuco (At 8.27). III. A confusão do eunuco. A. A passagem (At 8.28,32,33). B. O problema (At 8.29,30,34).

G u ia de W illm in g t o n p a ra a B íb u a \

MÉTODO TEOLÓGICO

IV. O esclarecimento do eunuco (At 8.35). V. A conversão do eunuco (At 8.36,37). VI. A confissão do eunuco (At 8.38,39).

O

O ESCRIVÃO DE ÉFESO

I. Suas palavras de sabedoria. Ele evitou que uma perigosa revolta aconte­ cesse quando uma multidão de efésios achou que a deusa Diana estivesse sendo atacada. A. Sua maneira de tranqüilizar a multidão (At 19.35). B. Sua recomendação à multidão (At 19.36). II. Ele falou sobre a honestidade dos oponentes (At 19.37). III. Ele falou sobre a legalidade da questão (At 19.38,39). IV. Ele falou sobre a (possível) hostilidade dos ro­ manos (At 19.40).

ALEIJADO DE LISTRA

I. A tristeza do aleijado (At 14.8). II. O ministério do apóstolo (At 14.9). III. O milagre do Senhor (At 14.10). IV. A incompreensão do povo (At 14.11). A JOVEM DE FILIPOS

I. O demônio nessa jovem. A. O dinheiro produzido por intermédio des­ sa menina (At 16.16). B. A mensagem declarada por intermédio dessa jovem (At 16.17). II. O livramento dessa menina. A. O apóstolo nesse livramento (At 16.18). B. A autoridade para esse livramento (At 16.18).

O

I. Ouvindo a trama contra o seu tio (At 23.12,16). II. Impedindo a trama contra o seu tio. A. Seu relato ao chefe da guarda (At 23.19,20). B. Sua recomendação ao chefe da guarda (At 23.21).

CARCEREIRO FILIPENSE

I. O encargo (At 16.23,24). II. A consternação. A. O cântico (At 16.25). B. O tremor (At 16.26). III. A conclusão (At 16.27). IV. O comando (At 16.28). V. O chamado (At 16.29). VI. A confusão (At 16.30). VII. O esclarecimento (At 16.31). VIII. A conversão. A. Sua crença em Cristo (At 16.32). B. Seu batismo em Cristo (At 16.33). IX. Sua celebração (At 16.34).

Os

O SOBRINHO DE PAULO

O FORNICADOR da ig r e ja em CORINTO

I. Seu pecado e a falta de castigo por parte da igreja em Corinto. A. O relato (1 Co 5.1). B. A reação (1 Co 5.2). C. A repreensão (1 Co 5.3). D. A exclusão. 1. Essa exclusão deveria ser feita pelo bem desse homem (1 Co 5.4,5). 2. Essa exclusão deveria ser feita pelo bem da igreja (1 Co 5.6). II. Seu sofrimento e a falta de compaixão da igre­ ja em Corinto. Assim como Paulo já havia repreendido a igreja por não excluir o membro que não se ar­ rependeu, ele novamente a repreendeu por não aceitar o membro que se arrependeu. A. Essa aceitação deveria ser feita pelo bem desse homem (2 Co 2.7). B. Essa aceitação deveria acontecer pelo bem da igreja (2 Co 2.11).

DOZE APÓSTOLOS DE JOÃO BATISTA

I. Esses discípulos e o batismo de João. A. Paulo questionou-os acerca de sua crença. 1. Sua preocupação (At 19.2). 2. Sua confissão (At 19.2). B. Paulo questionou-os acerca do seu batis­ mo. 1. Sua preocupação (At 19.3). 2. Sua confissão (At 19.3). II. Esses homens e o batismo em nome de Cristo. A. A retrospectiva do apóstolo (At 19.4). B. A resposta dos discípulos (At 19.5). III. Esses homens e o batismo com o Espírito (At 19.6,7).

A SENHORA ELEITA EM 2 JOÃO

1020

I. Ela foi elogiada pelo apóstolo (2 Jo 1.1,4). II. Ela recebeu ordens do apóstolo. A. Para que ela andasse em amor (2 Jo 1.5). B. Para que ela andasse em verdade (2Jo 1.6).

~ P erso n a g en s

III. Ela recebeu avisos do apóstolo. A. Tenha cuidado com Satanás. 1. A enganação de seus ministros (2 Jo 1.7). 2. A rejeição dos ministros. a. O que a senhora eleita deveria fazer (2 Jo 1.10). b. Por que ela deveria fazer isso (2 Jo 1. 11 ). B. Tenha cuidado com você mesma (2 Jo 1.8). IV. Ela foi consolada pelo apóstolo (2 Jo 1.12).

OS PASTORES I. Cuidando (Lc 2.8). II. Espantando-se. A. A tranquilização por intermédio do anjo do Senhor (Lc 2.9,10). B. A revelação do anjo do Senhor. 1. Sobre o Filho de Deus (Lc 2.11). 2. Sobre o sinal de Deus (Lc 2.12). C. A alegria dos anjos do Senhor (Lc 2.13, 14). III. Adorando. A. A decisão dos pastores (Lc 2.15). B. A devoção dos pastores (Lc 2.16). IV. Testemunhando (Lc 2.17,18).

Os

SÁBIOS

I. Os sábios: sua frustração em Jerusalém. A. A reunião pública. 1. O pedido dos magos (Mt 2.1,2). 2. A reação do monarca. a. Sua preocupação (Mt 2.3). b. Seu comando (Mt 2.4). 3. A resposta dos ministros (Mt 2.5,6). B. A reunião particular. 1. A exigência do rei (Mt 2.7). 2. A fraude do rei (Mt 2.8). II. Os sábios: sua celebração em Belém. A. O testemunho da estrela (Mt 2.9). B. A adoração dos magos. 1. Sua satisfação (Mt 2.10). 2. Seus presentes (Mt 2.11). C. O alerta do Senhor (Mt 2.12).

O s 144 MIL EM APOCALIPSE 7 E 14

I. A seleção dos 144 mil. A. A instalação. 1. O selo (Ap 7.2). 2. O selamento. a. O plano desse selamento (Ap 7.3). b. O local desse selamento (Ap 14.1). B. Sua identificação (Ap 7.4). II. O cântico dos 144 mil (Ap 14.3). III. A espiritualidade dos 144 mil. A. A pureza de suas obras (Ap 14.4). B. A pureza de suas palavras (Ap 14.5).

N o v o T est a m en t o

B. A arrogância desses filósofos (At 17.21). II. A reação deles ao ouvir Paulo. A. Alguns julgaram (At 17.32). B. Alguns postergaram o julgamento (At 17.32). C. Alguns creram (At 17.34).

AS DUAS TESTEMUNHAS EM APOCALIPSE 11

I. O ministério dessas duas testemunhas. A. Quem eram elas (Ap 11.3). Sugere-se que elas serão Moisés e Elias (veja Ml 4.4-6; M tl7.3). B. Quando elas surgiriam (Ap 11.3). C. O que elas conseguirão. 1. Em relação aos seus inimigos (Ap 11.5). 2. Em relação à terra (Ap 11.6). II. O martírio dessas duas testemunhas. A. A criatura que causa a morte delas (Ap 11.7). B. A celebração após a morte delas. 1. O lugar (Ap 11.8). 2. A perversão. a. Seus cadáveres serão insultados (Ap 11.9). b. Seus cadáveres serão comemorados (Ap 11.10). III. A metamorfose dessas testemunhas. A. Sua ressurreição sobre a terra (Ap 11.11). B. Sua remoção da terra (Ap 11.12).

do

A MULHER SAMARITANA

O S FILÓSOFOS DO AREÓPAGO

I. Seu pedido para ouvir Paulo (At 17.19,20). A. As alegações desses filósofos (At 17.18). 1021

I. A pecadora em Sicar. A. O contato (Jo 4.5,6). 1. O pedido dele (Jo 4.7). 2. A resposta dela (Jo 4.9). B. Os contrastes. 1. Jesus contrastou água viva com água líquida, a. Água viva. (1) A revelação dele (Jo 4.10).

MÉTODO TEOLÓGICO

1Guift DE WlLLMINGTON PARA A BíBLIA r

(2) A resposta dela (Jo 4.11,12). b. Água líquida. (1) A revelação dele (Jo 4.13,14). (2) A resposta dela (Jo 4.15). 2. Jesus contrastou a verdadeira adora­ ção com a adoração tradicional. a. O comando (Jo 4.16). b. O acobertamento (Jo 4.17,18). c. A esperteza. Ela tentou mudar de assunto elogiando Jesus (Jo 4.19). d. A confusão (Jo 4.20). e. A correção (Jo 4.21,23,24). f. A conversão (Jo 4.25,26). II. A ganhadora de almas em Sicar. A. A fidelidade da mulher (Jo 4.28-30). B. Os frutos da mulher (Jo 4.39).

II. A segunda confusão e correção. A. A confusão: quanto à inutilidade das obras (Mt 19.16). B. A correção (Mt 19.17). Nota: Cristo, então, listou cinco dos Dez Mandamentos. 1. Honra a teu pai e a tua mãe(quinto). 2. Não matarás(szxto). 3. Não adulterarás(sétimo). 4. Não furtarás(oitavo). 5. Não dirás falso testemunho(nono). Ele não listou, entretanto, o primei­ ro mandamento (não terãs outros diante de mim), nem o décimo (não cobiçarás), exatamente os dois que foram quebrados pelo jovem. Aparentemen­ te, Cristo queria que ele chegasse a essa conclusão sozinho. III. Terceira confusão e correção. A. A confusão: sobre a depravação do ho­ mem (Mt 19.20). B. A correção (19.21). IV. Quarta confusão e correção. A. A confusão: sobre o cativeiro dos ricos (Mt 19.22). B. A correção (Mt 19.23-26).

A MULHER PECA EM ADULTÉRIO

I. Os cúmplices (Jo 8.3,4). II. Os coniventes. A. O que eles disseram (Jo 8.5). B. Por que o disseram (Jo 8.6). III. A condenação (Jo 8.6,7). IV. Os condenados (Jo 8.9). V. Os purificados. A. Nenhuma condenação na terra (Jo 8.10). B. Nenhuma condenação no céu (Jo 8.11).

O LADRÃO QUE ESTAVA MORRENDO

O JOVEM E RICO GOVERNANTE

(O jovem e rico governante estava confuso quanto a quatro coisas. Jesus corrigiu todos os quatro erros.) I. Primeira confusão e correção. A. A confusão: quanto à deidade de Cristo (Mc 10.17). B. A correção (Mc 10.18).

1022

I. Insultando (Mc 15.32). II. Repreendendo. Depois de um tempo, o ladrão mudou de opinião em relação ao Salvador e defendeu-o diante do outro ladrão. A. O desdém (Lc 23.39). B. A defesa (Lc 23.40,41). III. Pedindo (Lc 23.42). IV. Recebendo (Lc 23.43).

A família de cristo.... ...1076 A natureza da tribulação............. ...1118 A trindade............... ...1077 A vida dejesus......... ...1058 Abominações.......... ...1024 Acontecimentos ocorrendo com a tribulação.... ...1119 Acusações............... ...1024 Agricultura.............. ...1024 Agua....................... ...1142 Alegorias................ ...1024 Alguns incrédulos.... ...1076 Alimentos............... ...1052 Alpendres............... ...1104 Altares.................... ...1025 Animais......................1025 AntigoTestamento.......1035 AntigoTestamento.......1114 Arco-Íris.................. ...1124 Armas........................1143 Arrependimento...... ...1124 Arvores................... ...1136 Assassinatos............ ...1026 Associados de João Batista.................. ...1076 Avivamentos e reformas............... ...1125 Bacias..................... ...1028 Banquetes (ceias, festas).....................1027 Batismos................. ...1028 Beijos..................... ...1078 Bênçãos.....................1029 Cadeias.................. ...1031 Calendário (jejum e festasjudaicas).........1029 Cálices.................... ...1046 Camas.................... ...1028 Campos.................. ...1051 Carros.................... ...1031 Cartas..................... ...1079 Casamentos............ ...1080 Cavernas................. ...1031 Cestos.................... ...1028 Chamados (para um serviço especial).......1030 Chaves.................... ...1078 Choros.................... ...1143 Cidades.................. ...1032 Circuncisões............ ...1031 Comandos.............. ...1041

Comentários sobre os milagres................ .1085 Comparações........... .1129 Concertos................ .1045 Confissão de pecado....1044 Conversões (veja arrependimento).... .1045 Convites................... .1057 Cores....................... .1041 Coroas..................... .1046 Crianças................... .1076 Dados...................... .1131 Desculpas................ .1049 Desertos.................. .1046 Dias......................... .1046 Dispensações........... .1047 Doenças e enfermidades........ .1046 Embarcações............ .1029 Entre os testamentos...1036 Estalagens................ .1057 Estradas e caminhos.....1126 Expectativas de vida, as mais longas........ .1079 Fábulas.................... .1050 Falsificações............. .1045 Flechas.................... .1026 Fogos........................1051 Fomes...................... .1050 Fugas........................1049 Funerais................... .1052 Genealogias............. .1054 Gêneros literários da Bíblia..................... .1080 Gigantes.................. .1055 Governantes............. .1076 Guerras e batalhas..... .1140 Hinos e cânticos........ .1056 ídolos e falsos deuses... 1056 Igrejas...................... .1031 Ilhas..........................1058 Instrumentos musicais. 1089 Janelas..................... .1145 Jardins..................... .1053 Jejuns...................... .1050 Jornadas.................. .1077 Julgamentos............. .1078 Lâmpadas (luzes e tochas)....... .1078 Lançamento de sortes.1080 Lanças e espadas...... .1130 Livros...................... ,.1029

Livros do Antigo Testamento mais mencionados no Novo Testamento.....1132 Livros do Novo Testamento contendo material do maior número de livros do AntigoTestamento....1133 Maiores livros........... .1132 Maldições................. .1046 Mares........................1127 Memoriais................ .1080 Menores livros............1132 Mentiras................... .1079 Metáforas................. .1081 Milagres................... .1083 Minerais................... .1081 Mistérios.................. .1090 Moedas.................... .1088 Montes.................... .1088 Mulheres nos evangelhos............ .1074 Muros........................1140 Nações, povos e países. 1091 Narureza dos milagres.. 1084 Novo Testamento.......1036 Novo Testamento.......1115 Números.................. .1092 Nuvens......................1041 Ocupações............... .1094 Ofertas......................1094 Orações.................... .1104 Os doze apóstolos..... .1069 Outeiros................... .1056 Palácios.................... .1094 Parábola................... .1094 Paradoxos................ .1096 Partidos políticos e religiosos do tempo deJesus................. .1101 Pecados................... .1130 Perguntas................. .1121 Pesos e medidas........ .1144 Pessoas associadas aos milagres de Jesus... .1073 Pessoas associadas às Suas parábolas... .1073 Pessoas em geral....... .1077 Pessoas relacionadas à Sua morte e ressurreição........... .1075

1023

Pessoas relacionadas ao Seu nascimento....1075 Planícies................... 1098 Planos...................... 1099 Plantas..................... 1098 Poços....................... 1144 Portas....................... 1048 Portas....................... 1054 Pragas...................... 1097 Presentes.................. 1055 Prisões..................... 1109 Profecias.................. 1109 Promessas (ao crente)..1109 Punições.................. 1170 Rios......................... 11?fi Rochas e pedras........ 1176 Sacerdotes................ 1076 Sapatos e sandálias.... 1179 Selos........................ 11?7 Seres sobrenaturais... 1076 Sermões................... 1177 Símbolos e emblemas.. 1133 Sinais....................... 1179 Sonhos e visões........ 1048 Suicídios.................. 1133 Tanques................... 1104 Tempestades............ 1145 Templos................... 1135 Terremotos............... 1048 Tipos e sombras........ 1136 Torres....................... 1136 Trombetas............... 1136 Tronos...................... 1136 Últimas palavras........ 1078 Um breve sumário de Suas parábolas... 1096 Um breve sumário de suas profecias.... 1110 Um sumário de Suas orações.................. 1108 Unções.................... 1076 Vales........................ 1139 Varas, cajados e bordões................. 1131 Vasos, cântaros e odres.. 1139 Versículos do Antigo Testamento mais citados no Novo Testamento............ 113? Vestimentas............. 1040 Vinhas...................... 1140 Votos....................... 1140

1024

A

3. 4. 5. 6. 7.

Fertilizar (Lc 13.6-9). Coletar (Rt 2). Enxertar (Rm 11.17-24). Estorroar (Jó 39.10). Colher. a. Por Rúben (Gn 30.14). b. Por Josué, o bete-semita (1 Sm 6.13,14). c. Por anjos (Mt 13.39; Ap 14.15). 8. Irrigar (Dt 11.10). 9. Aparar (Amós 7.1). 10. Plantar. a. Por Deus (Gn 2.8). b. Por Noé (Gn 9.20). c. Por Abraão (Gn 21.33). d. Por certo pai de família (Mt 21.33). 11. Arar. a. Por Eliseu (1 Rs 19.19). b. Pelos servos de Jó (Jó 1.14). 12. Podar (Lv 25.3,4). 13. Semear. a. Por Isaque (Gn 26.12). b. Por um semeador (Mt 13). 14. Trilhar (1 Co 9.9; 1 Tm 5.18). 15. Malhar. a. Por Gideão (Jz 6.11). b. Por Ornã (1 Cr 21.20). 16. Padejar (Rt 3.2).

b o m in a ç õ e s

1. A pessoa desobediente (Pv 3.32; 11.20). 2. A balança enganosa (Pv 11.1). 3. O sacrifício dos ímpios (Pv 15.8; 21.27). 4. O pensamento dos ímpios (Pv 15.26). 5. A justificação dos ímpios e a condenação dos justos (Pv 17.15). 6. Um olhar orgulhoso (Pv 6.17). 7. Uma língua mentirosa (Pv 6.17; 12.22). 8. Mãos que derramam sangue inocente (Pv 6.17). 9. Um coração que maquina pensamentos vicio­ sos (Pv 6.18). 10. Pés que se apressam a correr para o mal (Pv 6.18). 11. Um falso testemunho (Pv 6.19). 12. Aquele que semeia contendas entre irmãos (Pv 6.19). A cusaçõ es

1. Contra três homens hebreus justos (Dn 3.8,12). 2. Contra Daniel (Dn 6.13). 3. Contra Jesus. a. Por curar no Sábado (Mt 12.10). b. Por uma suposta perversão e anarquia (Lc 22 .2 ). c. Por alegar ser o Messias de Israel (Mt 27.37). 4. Contra Paulo. a. Por causa de sua crença na ressurreição (At 26.6-8). b. Por supostamente incitar revoltas e profa­ nar o templo (At 24.2-8). 5. Contra Satanás - apenas Deus pode fazer isso (Jd 1.9). 6. Contra os crentes - por Satanás (Ap 12.10). A g r ic u l t u r a

1. Atar molhos (Gn 37.7). 2. Espremer do leite (Pv 30.33).

A

l e g o r ia s

Uma alegoria é uma metáfora estendida. 1. O salmo do pastor (SI 23). 2. A vinha (SI 80.8-14). 3. A vinha de Deus (Is 5.1-7). 4. A grande águia (Ez 17.1-10). 5. A leoa (Ez 19.1-9). 6. O pão da vida (Jo 6.26-51). 7. O rebanho e o Pastor (Jo 10). 8. A videira (Jo 15.1-7). 9. O fundamento cristão (1 Co 3.10-15).

Í n d ic e

10. A armadura completa de Deus (Ef 6.10-17). 11. Agar e Sara (G14.21-31). A

ltares

1. Construído por Noé (Gn 8.20). 2. Construído por Abraão. a. Em Siquém (Gn 12.6-8). b. Em Hebrom (Gn 13.18). c. Em Moriá (Gn 22.2,9). 3. Construído por Isaque (Gn 26.25). 4. Construído por Jacó. a. Em Siquém (Gn 33.18,20). b. Em Betei (Gn 35.1-7). 5. Construído por Moisés (Êx 17.15). 6. Construído por Balaque (Nm 23.1,4,14). 7. Construído por Josué (Js 8.30). 8. Construído pelas tribos do leste do Jordão (Js 22 . 10). 9. Construído por Gideão (Jz 6.24). 10. Construído por Manoá (Jz 13.20). 11. Construído por Israel (Jz 21.4). 12. Construído por Samuel (1 Sm 7.15,17). 13. Construído por Saul (1 Sm 14.35). 14. Construído por Davi (2 Sm 24.25). 15. Construído por Jeroboão (1 Rs 12.32,33). 16. Construído por Acabe (1 Rs 16.30,32). 17. Construído por Elias (1 Rs 18.31,32). 18. Construído porUrias (2 Rs 16.11). 19. Construído por Manassés (2 Rs 21.1,3). 20. Construído por Zorobabel (Ed 3.2). Nota: há quatro tipos básicos de altar: (1) de terra, (2) de pedra, (3) de madeira coberta por bronze e (4) de madeira coberto por ouro. A

n im a is

1. Cobra (Pv 23.32). 2. Formiga (Pv 6.6; 30.25). 3. Antílope (Is 51.20). 4. Bugio (1 Rs 10.22). 5. Áspide (Is 11.8). 6. Texugo/coelho (Êx 25.5; Lv 11.5). 7. Morcego (Is 2.20). 8. Urso (1 Sm 17.34-37; 2 Rs 2.24; Is 11.7; Dn 7.5; Ap 13.2). 9. Abelhas (Jz 14.8). 10. Beemote (Jó 40.15). 11. Camelo (Gn 24.10; Mt 3.4; 19.24; 23.24). 12. Ouriço cacheiro(Lv 11.30). 13. Cabra montês (Dt 14.5). 14. Galo (Mt 26.34). 1025

15. 16. 17. 18. 19. 20. 21.

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

Basilisco (Is 11.8). O corvo-marinho (Lv 11.17). Grou (Is 38.14). Grilo (Lv 11.22). Leviatã/dragão (SI 74.14; Ez 29.3; 32.2). Cuco (Lv 11.16). Cão (Jz 7.5; 1 Rs 21.23,24; Ec 9.4; Mt 7.6; 15.26,27; Lc 16.21; 2 Pe 2.22; Ap 22.15). 22. Jumento (Jo 12.14). 23. Pomba (Gn 8.8; 2 Rs 6.25; Mt 3.16; 10.16; Jo 2.16). 24. Águia (Êx 19.4; Is 40.31; Ez 1.10; Dn 7.4; Ap 4.7; 12.14). 25. Elefante (“marfim”, 1 Rs 10.22). 26. Abutre (Lv 11.14). 27. Peixe (Êx 7.18; Jn 1.17; Mt 14.17; 17.27; Lc 24.42; Jo 21.9). 28. Pulga (1 Sm 24.14; 26.20). 29. Mosca (Ec 10.1; veja também Êx 8.16-19). 30. Raposa (Jz 15.4; Ne 4.3; Mt 8.20; Lc 13.32). 31. Rã (Êx 8.2; Ap 16.13). 32. Corço (Dt 12.15). 33. Lagartixa (Lv 11.30). 34. Mosquito (Mt 23.24). 35. Cabra/ bode (Gn 15.9; 37.31; Lv 16; Dn 8.5; Mt 25.33). 36. Lebre (L v ll.6 ). 37. Veado (Dt 14.5). 38. Gavião (Jó 39.26). 39. Garça (Dt 14.18). 40. Poupa (abibe) (Lv 11.19). 41. Vespa (Êx 23.28; Dt 7.20; Js 24.12). 42. Cavalo (1 Rs 4.26; 2 Rs 2.11; Ap 6.2-8; 19.14). 43. Sanguessuga (Pv 30.15). 44. Animais (Ec 3.18,19). 45. Milhano (uma ave de rapina) (Lv 11.14). 46. Leopardo (Is 11.6; Jr 13.23; Dn 7.6; Ap 13.2). 47. Leviatã (Jó 41.1). 48. Piolho (Êx 8.16). 49. Leão (Jz 14.8; 1 Rs 13.24; Is 65.25; Dn 6.7; 1 Pe 5.8; Ap 4.7; 13.2). 50. Lagarto (Lv 11.30). 51. Gafanhoto (Êx 10.4; J1 1.4; Mt 3.4; Ap 9.3). 52. Toupeira (Is 2.20). 53. Traça (Is 50.9; 51.8; Mt 6.19). 54. Mula (2 Sm 18.9; 1 Rs 1.38). 55. Xofrango (um pássaro pesqueiro) (Lv 11.13). 56. Quebrantosso (o maior dos abutres) (Lv 11.13). 57. Avestruz (Lm 4.3).

G

u ia d e

W

il lm in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia }=

58. Animais noturnos (Is 34.14). 59. Boi/vaca (1 Sm 11.7; 15.14; 2 Sm 6.6; 1 Rs 19.20,21; Is 1.3; Dn 4.25,32; Lc 14.5,19). 60. Perdiz (1 Sm 26.20). 61. Pavão (1 Rs 10.22). 62. Pelicano (SI 102.6). 63. Gamo (um animal do deserto) (Dt 14.5). 64. Codorniz (Êx 16.13; Nm 11.31). 65. Corvo (Gn 8.7; 1 Rs 17.4). 66. Escorpião (1 Rs 12.11,14; Lc 10.19; Ap 9.3,5,10). 67. Serpente/cobra (Gn 3.1; Êx 4.3; Nm 21.9; Ap 12.9). 68. Ovelha (Gn 4.2; Êx 12.5; Lc 15.4; Jo 10.7). 69. Lesma (SI 58.8). 70. Passarinhos (Mt 10.31). 71. Aranha (Is 59.5). 72. Andorinha (Is 38.14). 73. Porco (Mt 7.6; 8.32; Lc 15.15,16). 74. Cágado (Lv 11.29). 75. Rola (Gn 15.9; Lc 2.24). 76. Unicórnio (Nm 23.22). 77. Aspide ardente voadora (Is 30.6). 78. Doninha (Lv 11.29). 79. Baleia (Gn 1.21). 80. Lobo (Is 11.6; Mt 7.15). 81. Bicho/verme (Jó 7.5; 17.14; 21.26; Is 14.11; 66.24; Jn 4.7; Mc 9.43-48). U

10.

De crentes enfermos pelos anciãos da igreja (Tg 5.14). Nota: há quatro tipos básicos de unção: (1) com óleo (Êx 40.9), com sangue (Lv 8.23,24; 9.9,12), (3) com água (Lv 8.6) e espiritual (2 Co 1.21).

F lechas

1. Atirada por Jônatas para alertar Davi (1 Sm 20 .2 0 ).

2. Atirada pelo rei Joás a pedido de Eliseu (2 Rs 13.15-19). 3. Atirada por um arqueiro sírio desconhecido (1 Rs 22.34). 4. Atirada por Jeú (2 Rs 9.24). 5. Atirada por um arqueiro filisteu contra Saul (1 Sm 31.3). A

n ç õ es

1. De uma pedra por Jacó (Gn 28.18; 31.13). 2. Do sumo sacerdote por Moisés (Êx 28.41; 29.7). 3. Do tabernáculo por Moisés (Êx 40.9). 4. De Saul por Samuel (1 Sm 9.16; 10.1). 5. De Davi. a. Por Samuel (1 Sm 16.12; SI 89.20). b. Pelos homens de Judá (2 Sm 2.4,7). c. Por todo Israel (2 Sm 5.3). 6. De Salomão por Zadoque (1 Rs 1.39). 7. De Cristo. a. Pelo Pai (SI 2.2; 45.7; Lc 4.18; At 4.27; 10.38; Hb 1.9). b. Pelo Espírito Santo (Mt 3.16). c. Por uma mulher imoral (Lc 7.38). d. Por Maria da Betânia (Jo 11.2). 8. De todos os crentes pelo Espírito Santo (2 Co 1.21 ). 9. De Lúcifer por Deus (antes da queda) (Ez 28.14). 1026

s s a s s in a t o s

1. Caim matou Abel (Gn 4.8) por inveja. 2. Lameque matou um jovem (Gn 4.23) por or­ gulho e vingança. 3. Simão e Levi mataram Hamor e Siquém (Gn 34.26) por vingança. 4. Moisés matou um egípcio (Êx 2.12) para aju­ dar um escravo israelita. 5. Eúde matou Eglom (Jz 3.21) para lutar pela li­ berdade. 6. Jael matou Sísera (Jz 4.17-21) para lutar pela liberdade. 7. Joabe matou Abner (2 Sm 3.27) para eliminar a competição. 8. Recabe e Baaná mataram Isbosete (2 Sm 4.6) para entrar na graça de Davi. 9. Davi matou Urias (2 Sm 12.9) para acobertar um crime terrível. 10. Absalão matou Amnom (2 Sm 13.28,29) por vingança. 11. Joabe matou Absalão (2 Sm 18.14) por vingança. 12. Joabe matou Amasa (2 Sm 20.10) para livrar-se de um arruaceiro. 13. Zinri matou Elá (1 Rs 16.10) para tomar o tro­ no. 14. Jezabel matou Nabote (1 Rs 21.13) por inve­ ja. 15. Hazael matou Ben-Hadade (2 Rs 8.7,15) para roubar-lhe o trono. 16. Jeú matou Jorão (2 Rs 9.24) para cumprir uma profecia.

Í n d ic e

17. Jeú matou Acazias (2 Rs 9.27) porque ele esta­ va com Jorão. 18. Jeú matou Jezabel (2 Rs 9.30-37) para cumprir uma profecia. 19. Alguns servos mataram Joás (2 Rs 12.20,21) por seus caminhos cruéis. 20. Salum matou Zacarias (2 Rs 15.10) para tomar o trono. 21. Menaém matou Salum (2 Rs 15.14) para tomar o trono. 22. Peca matou Pecaías (2 Rs 15.25) para tomar o trono. 23. Oseias matou Peca (2 Rs 15.30) para tomar o trono. 24. Alguns servos mataram Amom (2 Rs 21.23) por sua crueldade. 25. Ismael matou Gedalias (2 Rs 25.25) em um ato de anarquia. 26. Israel matou o sumo sacerdote Zacarias (2 Cr 24.20,21) por causa de sua corajosa pregação contra o pecado. 27. Nabucodonosor matou os filhos de Zedequias (Jr 39.6) para puni-lo por sua rebelião. 28. Herodes matou alguns bebês de Belém (Mt 2.16) na tentativa de matar Cristo. 29. Herodias matou João Batista (Mc 6.25,27) por sua pregação contra adultério. 30. O Salvador do mundo é morto. Quem matou Jesus? a. Os judeus (At 5.30; 1 Ts 2.15). b. Judas (Mc 14.10,11). c. Pilatos (Mt 27.24-26). d. Os soldados romanos (Mt 27.27-31). e. Os pecadores (Is 53.4-9). f. O Pai (Is 53.10). 31. Os anciãos judeus mataram Estêvão (At 7.58.59). 32. Herodes matou Tiago (At 12.2) por causa de sua pregação. 33. Pecadores em Pérgamo mataram Antipas (Ap 2.13) por seu testemunho. 34. O anticristo matará as duas testemunhas (Ap 11.7) e os líderes da falsa igreja (Ap 17) por dois motivos: (1) por seu testemunho, (2) pela tentativa da igreja para controlá-lo. B a n q u e t e s ( c e ia s ,

fe s t a s )

1. O banquete de Abraão para alguns anjos (Gn 18.1-8). 2. O banquete de Ló para alguns anjos (Gn 19.3). 1027

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

3. O banquete de Abraão para Isaque (Gn 21.8). 4. O banquete de Labão para Jacó (Gn 29.22). 5. O banquete de José para seus irmãos (Gn 43.16-34). 6. O banquete de casamento de Sansão (Jz 14.1018). 7. O banquete de Davi por Abner (2 Sm 3.20). 8. O banquete de Israel para Davi (1 Cr 12.39). 9. O banquete de ação de graças de Salomão (1 Rs 3.15). 10. O banquete de dedicação de Salomão (1 Rs 8.65). 11. O banquete de ordenação de Eliseu (1 Rs 19.21). 12. O banquete de Assuero para seus nobres (Et 1.3-12). 1 3 .0 banquete de Assuero para Ester (Et 2.17,18). 14. O banquete de Ester para Hamã (Et 7.1-10). 15. O banquete de Jó para seus filhos (Jó 1.13). 16. O banquete de Belssazar para seus nobres (Dn 5). 17. O banquete de Herodes para seus nobres (Mc 6 .2 1 ).

18. O banquete de Jesus para cinco mil homens (Mt 14.15-21). 19. O banquete de Jesus para quatro mil homens (Mt 15.32-39). 20. O banquete de um certo rei para o filho (Mt 22.1-14; Lc 14.16-24). 21. O banquete de Simão para Jesus (Mc 14.3; Jo 12 . 1,2 ).

22. A festa de casamento em Caná (Jo 2.1-12). 23. O banquete de um fariseu para Jesus (Lc 7.3650). 24. O banquete de Mateus para Jesus (Lc 5.29). 25. A festa de um pai para o filho arrependido (Lc 15.23). 26. A ceia de Páscoa da sala superior (Jo 13). 27. A ceia de Emaús (Lc 24.30). 28. A ceia da sala superior após o Calvário (Lc 24.42,43). 29. A ceia de Jesus para sete de Seus discípulos (Jo 21.12,13). 30. A festa do Armagedom (Ap 19.17,18). 31. A festa de casamento do Cordeiro (Ap 19.9). 32. As festas do Levítico do Antigo testamento. Nota: a seguir, as três primeiras festas falam sobre a criação de Deus, como eles vêm em ci­ clos de sete, da mesma forma que Deus descan­ sou no sétimo dia de Seus atos de criação. As

G

u ia d e

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il l m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

BI b lia

próximas seis festas continuam explicando e revelando a obra perfeita de Deus na humani­ dade. a. A festa sabática semanal (Êx 20.8-11; Lv 23.1-3). b. A festa sabática de sete anos (Êx 23.10,11; Lv 25.2-7). c. A festa sabática de 50 anos (Jubileu) (Lv 25.8-16). d. A Festa de Páscoa (Lv 23.4-8). Ela repre­ senta o Calvário (1 Co 5.7). e. A Festa das Primícias (Lv 23.9-14). Ela re­ presenta a ressurreição (1 Co 15.23). f. A Festa do Pentecostes (Lv 23.15-22). Ela representa a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2). g. A Festa das Trombetas (Lv 23.23-25). Ela representa a segunda vinda de Jesus (1 Ts 4.13-18). h. A festa do Dia da Expiação (Lv 23.26-32). Ela representa a tribulação (Ap 6 —19). i. A Festa dos Tabernáculos (Lv 23.33-44). Ela representa o milênio (Ap 20.1-6). 33. As festas pós-Levítico. a. A Festa de Purim (Et 9). Essa é uma festa anual para celebrar a libertação dos judeus da Persa de Hamã. b. A Festa da Dedicação (Jo 10.22). Ela cele­ bra a restauração do templo de Antíoco Epífanes.

explicações do batismo dos mortos e do batis­ mo em Moisés também, listados acima. 9. O batismo, nas águas, dos novos convertidos no livro de Atos. a. No Pentecostes. Três mil pessoas foram bati­ zadas por Pedro e pelos apóstolos (At 2.41). b. Em Samaria. Muitos foram batizados pelo evangelista Filipe (At 8.12). c. Em Gaza. O eunuco etíope foi batizado por Filipe (At 8.38). d. Em Damasco. Paulo foi batizado por Ananias (At 9.18). e. Em Cesareia. Pedro batizou Cornélio e seus amigos (At 10.48). f. Em Filipos. Paulo batizou Lídia e o carce­ reiro filipense (At 16.15,33). g. Em Corinto. Paulo batizou Crispo, Gaio, Estéfanas e outros (At 18.8; 1 Co 1.14,16). h. Em Éfeso. Paulo batizou alguns seguidores de João Batista (At 19.3-5). B a c ia s

1. Uma bacia contendo sangue da Páscoa (Êx 12 .22 ). 2. Uma bacia contendo água da Páscoa (Jo 13.5). C

1. Os cestos contendo 70 cabeças humanas (2 Rs 10.7). 2. Um cesto contendo figos bons (Jr 24.1,2). 3. Um cesto contendo figos ruins (Jr 24.1,2). 4. Um cesto de frutas de verão (Am 8.1). 5. Três cestos brancos cheios de comida (Gn 40.16,17). 6. 12 cestos de peixe (Mt 14.20). 7. Sete cestos de peixe (Mt 15.37). 8. Um cesto contendo um apóstolo (At 9.25; 2 Co 11.33).

B a t is m o s

1. Cristo foi batizado em pecado no Calvário (Mt 20.20-23; Lc 12.50). 2. O Espírito Santo batizou crentes no Pentecos­ tes (Mt 3.11; At 1.5; 2.1-4). 3. Esse mundo será batizado na ira de Deus du­ rante a tribulação (Mt 3.12; 13.30; Ap 6.16,17). 4. O Espírito Santo batiza todos os cristãos no corpo de Cristo (1 Co 12.13). 5. Israel foi batizado em Moisés (1 Co 10.2). 6. O batismo de João Batista (batismo nacional de arrependimento) (Mc 1.4; At 13.24). 7. O batismo de Jesus. a. Com água, por João (Mt 3.15). b. Com o Espírito Santo, pelo Pai (Mt 3.16). 8. O batismo dos mortos (1 Co 15.29). Nota: sugere-se que o aluno verifique com vários comentários de confiança para possíveis

esto s

C amas

1028

1. A cama de Jacó. Em seu leito de morte, o antigo patriarca abençoou os fundadores das 12 tribos de Israel e profetizou o futuro de cada uma (Gn 47.31— 48.1; 49.33; ênfase em Gn 49.10). 2. A cama de Mical. Em 1 Samuel 19, Davi escapa dos ímpetos as­ sassinos de Saul quando sua esposa, Mical, aju­ da-o a sair pela janela e disfarça a sua cama a fim de fazer Saul pensar que Davi ainda estava ali.

Í n d ic e

3. A cama de Elias. Em 1 Reis 17, Elias deita o filho morto de uma viúva em sua cama e ressuscita-o. 4. A cama de Eliseu. Em 2 Reis 4, Eliseu fez a mesma coisa pelos pais de um menino em Suném. 5. A cama do paralítico Jesus cura um paralítico em Cafarnaum e ordena que ele apanhe seu leito e vá embora (Mt 9.1-7). 6. A cama que foi baixada do telhado. Alguns amigos de um paralítico emprega­ ram essa técnica única para levar o paciente até Jesus (Lc 5.18). 7. A cama do aleijado. Jesus curou um homem que esteve aleijado por 38 anos (Jo 5.8). 8. A cama de Eneias. Pedro curou um paralítico que esteve de ca­ ma por oito anos (At 9.33,34).

T ó p ic o s

da

B íb lia

c. Jesus costumava usou a proa de um barco para pregar o seu sermão do semeador e a semente (Mt 13.2). d. Jesus repreendeu o mar revoltoso de um barco (Mt 8.24). e. Jesus entrou em um barco depois de andar no mar (Jo 6.21). 5. O barco de Paulo. Esse barco naufragou a caminho de Roma (At 27.41). L iv r o s

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

B ên ç ã o s

1. 2. 3. 4.

De Arão (Nm 6.24-26). De Davi (1 Cr 29.10-19). De Salomão (1 Rs 8.54-61). De Paulo (Rm 15.13; 2 Co 13.14; Ef 3.20,21; 2 Ts 2.16,17). 5. Do autor de Hebreus (Hb 13.20,21). 6. De Judas (Jd 1.24,25). 7. Dos anjos e dos remidos no céu (Ap 4.8-11; 5.9-14; 7.11,12; 11.15-18; 19.1-6).

9. 10. 11. 12. 13.

A Bíblia, evidentemente, é uma coleção de 66 livros inspirados. Mas, na Bíblia, outros li­ vros são citados; O livro das Guerras (Nm 21.14). O livro do Reto (Js 10.13). As crônicas de Davi (1 Cr 27.24). O livro de Gade (1 Cr 29.29). O livro do profeta Ido (2 Cr 13.22). O livro de Natã (1 Cr 29.29). O livro de Jeú (2 Cr 20.34). O livro das crônicas de Assuero (Et 2.23; 6.1). Esse livro, indiretamente, ajudou a salvar os ju­ deus na Pérsia. O livro memorial (Ml 3.16). O Livro da Vida (Dn 12.1; Fp 4.3; Ap 20.12; 22.19). O livro do julgamento (Dn 7.10; Ap 20.12). O livro de sete selos (Ap 5.1). O livro do anjo (Ap 10.2).

C a l e n d á r io ( je j u m

Em barcaçõ es

de

1. A arca de Noé. Esse navio, o mais importante que já foi construído, foi usado para salvar a humanida­ de durante o dilúvio universal (Gn 7.1). 2. A arca de Moisés. Na tenra idade de três meses, Moisés foi co­ locado em um pequeno barco para escapar da morte (Êx 2.3). 3. O barco de Jonas. Jonas embarcou em um navio para ir a Társis, mas Deus tinha outros planos (Jn 1.3). 4. O barco dos discípulos. a. Tiago e João estavam no seu barco quando Cristo os chamou para o seguirem (Mt 4.21,22). b. Jesus usou o barco de Pedro para pregar e então o chamou também (Lc 5.3). 1029

e fest a s j u d a ic a s )

1. Abibe (também chamado de nisã). É o primei­ ro mês do calendário sagrado dos judeus e cor­ responde vagamente ao nosso abril. Festivais importantes que ocorrem em Abibe: a. Primeiro dia - Jejum por Nadabe e Abiú (Lv 10.1,2). b. Décimo dia - escolha do cordeiro pascoal (Êx 12.3). Jejum por Miriã (Nm 20.1). c. Décimo quarto dia - o cordeiro pascoal é morto à noite (Êx 12.6). d. Décimo quinto dia - o primeiro dia dos pães asmos (Nm 28.17). e. Décimo sexto dia - oferta das primícias (Lv 23.10). Também o início da colheita, com cinqüenta dias até o Pentecostes (Lv 23.15). f. Vigésimo primeiro dia - final da Páscoa e dos pães asmos (Lv 23.6).

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u ia d e

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iil m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia

g. Vigésimo sexto dia - jejum pela morte de Josué (Js 24.29). 2. Zive (maio). a. Décimo dia - jejum pela morte de Eli e pe­ la captura da Arca (1 Sm 4.11,18). b. Vigésimo oitavo dia - jejum pela morte de Samuel (1 Sm 25.1). 3. Sivã (junho). a. Segundo dia - Festa de Pentecostes (Lv 23.15-21). b. Vigésimo segundo dia - jejum pelo ímpio reinado de Jeroboão (1 Rs 12.28-33). 4. Tamuz (julho). Décimo sétimo dia - jejum em memória da lei que foi quebrada no monte Sinai (Êx 32.19). E também da conquista de Jerusalém por Tito em 70 d.C. 5. Abe (agosto). a. Primeiro dia - jejum pela morte de Arão (Nm 20.28). b. Nono dia - jejum pela tragédia de Cades-Barneia (Nm 14.29-31). 6. Elul (setembro). a. Sétimo dia - festa da dedicação dos muros de Jerusalém por Neemias (Ne 12.27). b. Décimo sétimo dia - jejum pelo relato ruim dos dez espias (Nm 13.26). 7. Etanim (outubro). a. Primeiro dia - Festa das Trombetas (Lv 23.24; Nm 29.1,2). b. Sétimo dia - jejum pela tragédia do bezer­ ro de ouro (Êx 32). c. Décimo dia - grande Dia da Expiação (At 27.9). d. Décimo quinto dia - começo da Festa dos Tabernáculos (Lv23). e. Vigésimo terceiro dia - dedicação do tem­ plo de Salomão (1 Rs 8). 8. Bul (novembro). Sétimo dia - jejum pelo fim do Reino do Norte de Israel e o cegamento de Zedequias, o último rei de Judá (2 Rs 25.7). 9. Quisleu (dezembro). Sexto dia - jejum em memória da Palavra de Deus sendo queimada por Jeudi (Jr 36.23). 10. Tebete (janeiro). 11. Sebate (fevereiro). a. Vigésimo terceiro dia - jejum pela trágica guerra das dez tribos contra Benjamin (Jz 20 ).

b. Vigésimo nono dia - memorial da morte de Antíoco Epífanes, o grande inimigo dos ju­ deus no Antigo Testamento. 12. Adar (março). a. Sétimo dia - jejum pela morte de Moisés (Dt 34.5). b. Décimo quinto dia - grande Festa de Purim, instituída quando Ester salvou todos os judeus que moravam na Pérsia (Et 9.26). c. Vigésimo terceiro dia - festa pela dedica­ ção do templo de Zorobabel (Ed 6.16). C

1030

hamados

( pa ra

u m s e r v iç o e s p e c ia l )

1. Noé (Gn 6.14) - construir um navio. 2. Abraão (Gn 12.1,2)-sair de casa para ir a uma terra estranha. 3. Isaque (Gn 26.1-5) - ficar na Palestina e levar a fé de seu pai adiante. 4. Jacó (Gn 28.12-15) - ser fiel à fé de seu avô. 5. José (Gn 37.5-9) - exercer autoridade espiritu­ al sobre seus irmãos. 6. Moisés (Êx 3.1-12) - libertar Israel do cativei­ ro no egípcio. 7. Arão (Lv 8.2) - tornar-se o primeiro sumo sa­ cerdote de Israel. 8. Eleazar (Nm 3.32; 20.28; 34.17) - assumir a responsabilidade do tabernáculo e tornar-se su­ mo sacerdote de Israel. 9. Fineias (Nm 25.10-13) - receber a divina alian­ ça de paz por sua família. 10. Josué (Js 1.1-9) - levar Israel a Canaã. 11. Otniel (Jz 3.9-10) - derrotar os mesopotâmicos. 12. Eúde (Jz 3.15) - derrotar os moabitas. 13. Débora e Baraque (Jz 4.4-9) - derrotar os cananeus. 14. Gideão (Jz 6.11-16) - derrotar os midianitas. 15. Jefté (Jz 11.29) - derrotar os amonitas. 16. Sansão (Jz 13.24,25) - derrotar os filisteus. 17. Samuel (1 Sm 3.1-14) - substituir Eli. 18. Saul (1 Sm 9) - ser o primeiro rei de Israel. 19. Davi (1 Sm 16) - ser o melhor rei de Israel. 20. Salomão (1 Rs 3.1-14)-servir a Deus assim co­ mo o pai. 21. Jeroboão (1 Rs 11.26-40) - liderar dez tribos de Israel. 22. Elias (1 Rs 17.1-4) - pregar o julgamento con­ tra o pecado. 23. Eliseu (2 Rs 2.1-13) - substituir (e ultrapassar) o ministério de Elias.

_

24. Jeú (2 Rs 9.1-6) - governar as dez tribos de Is­ rael. 25. Esdras (Ed 7.6-10) - ensinar a Palavra de Deus aos judeus que estavam retornando. 26. Neemias (Ne 2.18) -construir o muro em vol­ ta de Jerusalém. 27. Ester (Et 4.13-16) - salvar seu povo da mor­ te. 28. Isaías (Is 6.1-13) - tornar-se o maior profeta de Deus. 29. Jeremias (Jr 1.4-10) - ser um profeta às na­ ções. 30. Ezequiel (Ez 3.10-27) - ser o vigia de Israel em seu muro. 31. Daniel (Dn 2.19-23) - interpretar sonhos. 32. Oseias (Os 1.1,2) - casar-se com uma prostitu­ ta. 33. Amós (Am 1.1) - pregar contra os pecados das dez tribos. 34. Jonas (Jn 1.1,2) - alertar Nínive sobre o julga­ mento que viria se não houvesse arrependimen­ to. 35. João Batista (Lc 1.76-80)-preparar o caminho para Cristo. 36. Pedro e André (Mt 4.18-20) - seguir Cristo. 37. Tiago e João (Mt 4.21,22) - seguir Cristo. 38. Filipe (Jo 1.43) - seguir Cristo. 39. Natanael (Jo 1.44-51) - seguir Cristo. 40. Mateus (Mt 9.9) - seguir Cristo. 41. O governante jovem e rico (Mt 19.16-21) vender seus bens e seguir Cristo. 42. Matias (At 1.23-26) - ficar no lugar de Judas. 43. Estêvão (At 6.5; 8-15) - atuar como diácono e evangelista. 44. Filipe (At 6.5;8.5-8) - atuar como diácono e evangelista. 45. Saulo (At 9.15,16;13.1,2) - tornar-se o primei­ ro pastor evangelista missionário. 46. Barnabé (At 11.22-30) - ajudar Paulo. 47. João Marcos (At 13.5;15.39) - ajudar Paulo. 48. Silas (At 15.40) - ajudar Paulo. 49. Timóteo (At 16.1-3) - ajudar Paulo e, depois, pastorear uma igreja. 50. Apoio (At 18.24-26) - ser evangelista e pas­ tor. 51. Judas (Jd 1.3) - escrever o livro de Judas.

Í n d ic e

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

2. Onde Sara, Abraão, Isaque, Receba, Leia e Ja ­ có foram enterrados (Gn 23.19; 25.9; 35.29; 49.30,31). O nome da caverna era Macpela. 3. Onde os cinco reis perversos esconderam-se (Js 10.16,17). O nome dessa caverna era Maquedá. 4. Para onde Davi foi escapar de Saul (1 Sm 22.1). O nome dessa caverna era Adulão. 5. Onde Davi poupou a vida de Saul (1 Sm 24.18). O nome dessa caverna era En-Gedi. 6. Onde Obadias escondeu 100 profetas de Deus (1 Rs 18.4). 7. Onde Deus falou com Elias (1 Rs 19.9-18). 8. Onde Deus falou com Moisés (Êx 33.21-23). 9. Onde Lázaro foi enterrado (Jo 11.38). 10. Onde nosso Senhor foi colocado (Mt 27.59,60). C a d e ia s

1. De um maníaco (Lc 8.29). 2. De Paulo (At 28.20; 2 Tm 1.16). 3. De Pedro (At 12.6,7). C arros

1. De José (Gn 41.43;46.29). 2. Do faraó (Êx 14.6). 3. De Sísera (Jz 4.15). 4. De Absalão (2 Sm 15.1). 5. De Roboão (1 Rs 12.18). 6. De Acabe (1 Rs 22.34-38). 7. De Elias (2 Rs 2.11). 8. De Jeú (2 Rs 9.16). 9. De Naamã (2 Rs 5.9). 10. Do eunuco (At 8.28). I g r e ja s

Veja as perguntas 29 a 34 em Perguntas e Respostas sobre a Igreja, na p. 287-299). C

C avern as

1. Para onde Ló fugiu após a destruição de Sodoma (Gn 19.30). 1031

ir c u n c is õ e s

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

De Ismael (Gn 17.23). De Abraão (Gn 17.24). De Isaque (Gn 21.4). De todas as pessoas do sexo masculino do ar­ raial de Siquém (Gn 34.24). Do filho de Moisés (Êx 4.25). De todas as pessoas do sexo masculino do ar­ raial de Israel (Js 5.2-9). De João Batista (Lc 1.59). De Jesus (Lc 2.21). De Timóteo (At 16.1,3). De Paulo (Fp 3.4,5).

G

C

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il l m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia r

2. O local do nascimento de Herodes, o Grande. 3. Nela, Sansão matou trinta homens (Jz 14.19).

id a d e s

Veja também Profecias: Profecias sobre ci­

dades. Astarote Acre (Ptolemais)

Lar de diversos gigantes (Dt 1.4; Js 9.10).

1. Paulo parou nesse local em sua última viagem a Jerusalém (At 21.7). 2. Acre é importante por causa de seu excelente porto e do fácil acesso à planície de Esdraelon.

Alexandria

Atenas Capital da Grécia, onde Paulo pregou o seu sermão no Areópago (At 17.15-34).

Babilônia

A cidade natal de Apoio (At 18.24-26).

1. Cidade capital do império babilônico. 2. Local da torre de Babel e primeiro quartel-general de todas as religiões falsas (Ap 17). 3. Local onde Daniel e Ezequiel viveram e escre­ veram seus livros do Novo Testamento.

Anatote A cidade natal de Jeremias (Jr 1.1).

Antioquia da Pisídia Paulo pregou seu primeiro sermão registra­ do nesse local durante sua primeira viagem missionária (At 13.14-52).

Berseba O limite sul de Israel (Jz 20.1). Essa cidade era, na verdade, um aglomerado de poços no deserto aberto. Abraão fez um concerto com Abimeleque nessa cidade (Gn 21.31) e foi para essa área que Agar e Ismael foram enviados (Gn 21.14).

Antioquia da Síria 1. Nela, os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez (At 11.19-26). 2. Os primeiros missionários foram enviados de­ la (At 13.1-3).

Bereia Um local de crentes que amavam as Escritu­ ras, visitado por Paulo durante sua primeira viagem missionária (At 17.10-12).

Antipátride Os soldados que levaram Paulo cativo de Je­ rusalém a Cesareia passaram a noite nela (At 23.31).

Betânia 1. Lázaro foi ressuscitado dos mortos nela (Jo 11 ). 2. Maria ungiu os pés de Jesus nela (Jol2.1-ll). 3. Nela, o Senhor abençoou Seus discípulos logo antes de Sua ascensão (Lc 24.50). (Para mais informações sobre Betânia, veja A

Arade Os homens dessa cidade levaram algumas crianças israelitas como prisioneiras. Israel ju­ rou destruí-los por conta disso (Comparar Nm 21.1,2 com Nm 33.40; Js 12.14; Jz 1.16).

vida de Jesus: lugares visitados pelo salvador). Arimateia Cidade natal de José, o qual, juntamente com Nicodemos, exigiu, preparou e enterrou o corpo do nosso Senhor (Mt 27.57-60).

Betei

Asdode Uma das cinco principais cidades filisteias. Nela, a arca do concerto derrotou completa­ mente o deus pagão Dagom (1 Sm 5.1-8).

Asquelom 1. Outra cidade filisteia importante (1 Sm 6.17). 1032

1. Abraão adorou a Deus nessa cidade quando foi para a Palestina (Gn 12.8; 13.3,4). 2. Jacó sonhou com a escada nesse local (Gn 28.11-19). 3. Jacó foi ordenado a voltar para essa cidade (Gn 35.1,8,15). 4. Jeroboão iniciou a religião do bezerro de ouro nela (1 Rs 12.26-29). 5. Nela, Eliseu foi vítima da zombaria de alguns jovens (2 Rs 2.1-3,23,24).

= Í n d ic e

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

5. Paulo testemunhou para Agripa nela (At 26.28).

Belém 1. O local em que Raquel foi enterrada (Gn 35.15-19). 2. A cidade natal de Boaz e Rute (Rute). 3. O local do nascimento de Davi e, também, on­ de ele foi ungido (1 Sm 16.4-13). 4. O local do nascimento de Jesus (Mq 5.2; Lc 2; Jo 7.42). 5. O local do nascimento de Maria e José (Lc 2.14).

Cesareia de Filipe Jesus ouviu a grande confissão de Pedro nes­ se local (Mt 16.13-16). (Para mais detalhes sobre a localização de Cesareia de Filipe, veja A vida de Jesus: lugares

visitados pelo Salvador). Caná 1. A cidade natal de Natanael (Jo 21.2). 2. Jesus realizou Seu primeiro milagre nela, trans­ formando a água em vinho (Jo 2.1-11). 3. Jesus realizou Seu segundo milagre nela, curan­ do o filho do nobre (Jo 4.46-54). (Para mais detalhes sobre a localização de Caná, veja A vida de Jesus: lugares visitados pe­

Bete-Peor Local do último sermão de Moisés e, tam­ bém, onde ele foi enterrado (Dt 4.44-46; 34.16 ).

Betfagé Nesse local, Jesus montou no jumento para entrar em Jerusalém (Mt 21.1). (Para mais detalhes sobre a localização de Betfagé, veja A vida de Jesus: lugares visitados

lo Salvador). Cafamaum 1. A principal base do ministério de Jesus na ter­ ra (Mt 4.13; 9.1). 2. Jesus escolheu Mateus nessa cidade (Mt 9.9). 3. Jesus fez Seu grande sermão sobre o pão da vi­ da nessa cidade (Jo 6.24-71). 4. Jesus realizou, nela, pelo menos, nove de Seus 36 milagres registrados: a. Cura do servo do centurião (Mt 8.5-13). b. Cura da sogra de Pedro (Mt 8.14,15). c. Cura de um endemoninhado (Mc 1.21-27). d. Cura de um paralítico que foi descido do telhado (Mc 2.1-5). e. Cura de uma mulher (Mt 9.22). f. Cura da filha de Jairo (Mt 9.25). g. Cura de dois cegos (Mt 9.29). h. Cura de um mudo endemoninhado (Mt 9.33). i. O milagre do dinheiro do imposto do tem­ plo (Mt 17.24-27). (Para mais detalhes sobre a localização de Cafarnaum, veja A vida de Jesus: lugares visi­

pelo Salvador). Betsaida 1. Cidade natal de Filipe, André e Pedro (Jo 1.44). 2. Uma das cidades repreendidas por Jesus (Lc 10.11-14). 3. Jesus curou um cego nessa cidade (Mc 8.2226). (Para mais detalhes sobre a localização de Betsaida, veja A vida de Jesus: lugares visitados

pelo Salvador). Bete-Seã Onde os cadáveres de Saul e Jônatas foram pregados no muro (1 Sm 31.8-13).

Bete-Semes Onde um número de homens foi executado por olhar o interior da arca de Deus (1 Sm 6.19-21).

tados pelo Salvador). Cesareia 1. A cidade natal de Cornélio (At 10.1-18). 2. Deus matou Herodes Agripa I nessa cidade (At 12.19-23). 3. A cidade natal do evangelista Filipe e de suas filhas (At 21.8,9). 4. Paulo testemunhou para Félix nela (At 24. 25).

Colossos 1. Uma das cidades que recebeu de Paulo uma carta do Novo Testamento (Colossenses). 2. Cidade natal de Filemom e Onésimo (Cl 4.9).

Corinto

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1. Cidade natal de Áquila e Priscila (At 18.1,2).

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MÉTODO TEOLÓGICO

2. Deus apareceu a Paulo em uma visão nessa ci­ dade (At 18.9,10). 3. Paulo visitou Corinto em sua segunda viagem e passou 18 meses lá (At 18.11). 4. Corinto recebeu de Paulo duas das epístolas do Novo Testamento (1 e 2 Coríntios).

En-Gedi Davi escondeu-se de Saul em uma caverna próxima (1 Sm 24.1-22).

Efeso 1. Paulo visitou a cidade durante sua segunda via­ gem missionária (At 18.19). 2. Áquila e Priscila instruíram Apoio nessa cidade (At 18.24-26). 3. Paulo conheceu alguns dos discípulos de João Batista nela (At 19.1-7). 4. O evangelho causou uma cerimônia de queima de livros nessa cidade e um confronto com a deusa pagã Diana (At 19.18-41).

Cirene Cidade natal de Simão, que levou a cruz de Jesus (Mt 27.32).

Damasco 1. Cidade natal do fiel servo de Abraão (Gn 15.2). 2. Eliseu visitou um rei doente que morava nela (2 Rs 8.7). 3. O rei de Israel, Acaz,construiu um altar pagão em Jerusalém depois de ver um similar em Da­ masco (2 Rs 16.10). 4. A cidade conectou-se com a conversão de Pau­ lo (At 9.1-18).

Eziom-Geber Base da marinha de Salomão (1 Rs 9.26; 22.48).

Gate Cidade filisteia onde nasceu Golias (1 Sm 17.4).

Dã 1. Uma cidade que marcava a fronteira norte de Israel (1 Sm 3.20). 2. Uma das duas cidades onde Jeroboão colocou seus cordeiros de ouro (1 Rs 12.29).

Gaza 1. Cidade filisteia cuja porta principal foi arran­ cada e levada por Sansão (Jz 16.1-3). 2. Onde Sansão foi preso após ser traído por Dalila (Jz 16.21). 3. Área onde Filipe encontrou o eunuco (At 8.26).

Derbe Um ponto de parada durante a primeira via­ gem missionária de Paulo (At 16.1).

Gerar Dotã

1. Nessa cidade, Abraão mentiu sobre Sara pela segunda vez (Gn 20). 2. Nesse local, Isaque mentiu sobre Rebeca (Gn 26).

1. O lugar no qual José foi vendido como escravo (Gn 37.17). 2. Nessa região, Eliseu atingiu alguns soldados sí­ rios com cegueira (2 Rs 6.13-18).

Gibeá Ecrom Uma das cinco principais cidades filisteias cujos líderes livraram-se apressadamente da problemática arca de Deus (1 Sm 10—12).

Cidade natal de Saul, rei do Antigo Testa­ mento (1 Sm 10.26).

Gibeão 1. Os habitantes dessa cidade enganaram Josué para que fossem poupados (Js 9.1-27). 2. O sol parou nessa cidade (Js 10.12,13). 3. Deus apareceu a Salomão nessa cidade e deu-lhe sabedoria (1 Rs 3.4-15).

Emaús Jesus apareceu a dois discípulos nessa cida­ de a oeste de Jerusalém após Sua ressurreição (Lc 24.13-31).

En-Dor

Gilgal

Saul visitou a feiticeira de En-Dor (1 Sm 28.7-14). 1034

1. A primeira parada de Israel depois que o povo cruzou a oeste pelo rio Jordão (Js 4.19).

Í n d ic e

2. Josué ouviu o testemunho de Calebe nessa ci­ dade (Js 14.6-15). 3. Saul foi publicamente declarado rei nessa cida­ de (1 Sm 11.14,15). 4. Saul intrometeu-se no ofício do sacerdócio nes­ sa cidade (1 Sm 13.4-14). 5. Saul mentiu para Samuel sobre ter matado o inimigo nessa cidade (1 Sm 15.12-23). 6. Eliseu curou uma panela de caldo venenoso nessa cidade (2 Rs 4.38-41).

T ó p ic o s

da

B íb lia

2. Cidade derrubada aos gritos por Israel (Js 6). 3. Localização de uma escola dos profetas do An­ tigo Testamento (2 Rs 2.5,15). 4. Cidade de onde Elias partiu para o céu (2 Rs 2.1-5). 5. Jesus curou um cego chamado Bartimeu nessa cidade (Lc 18.35). 6. Jesus encontrou Zaqueu nessa cidade (Lc 19.110 ). 7. A cidade que Jesus usou para ilustrar a parábo­ la do bom samaritano (Lc 10.30-37). (Para mais detalhes sobre a localização de Jericó, veja A vida de Jesus: lugares visitados

Gomorra Uma cidade próxima de Sodoma, a qual foi destruída juntamente com ela (Gn 19.24-25).

Harã

de

pelo Salvador). Jerusalém

1. Abraão ficou nessa cidade por um tempo após seu chamado para Canaã (Gn 11.31; 12.4). 2. A cidade natal de Rebeca (Gn 24.10). A cidade natal de Jacó por 20 anos. Todos os seus filhos nasceram nela, exceto Benjamin (Gn 28—29).

A

Hazor A base do inimigo de Israel, Sísera (Jz 4.1,2).

Hebrom 1. Abraão construiu um altar para Deus nessa ci­ dade (Gn 13.18). 2. O local do enterro de Sara (Gn 23.2,19), de Abraão (Gn 25.9), de Isaque (Gn 35.27-29) e de Jacó (Gn 50.13). 3. Davi foi ungido rei de Judá nessa cidade (2 Sm 2.1-3). 4. Sete anos depois, Davi foi ungido rei de todo Israel nessa cidade (2 Sm 5.1-5). 5. Joabe matou Abner nessa cidade (2 Sm 3.27). 6. A base de Absalão durante sua breve rebelião (2 Sm 15.7-10). 7. Uma das seis cidades de refúgio (Js 20.7).

Icônio Uma parada na primeira viagem missioná­ ria de Paulo (At 13.51).

Jabes-Gileade Uma cidade salva de um destino cruel pelo rei Saul (1 Sm 11).

Jericó 1. Cidade natal da prostituta Raabe (Js 2). 1035

n t ig o

T estam ento

1. Citada pela primeira vez em Gênesis 14.18 quando Abraão entrou em sociedade com o misterioso rei-sacerdote, Melquisedeque, por volta de 2000 a.C. 2. Depois, Josué derrotou um perverso rei (Adoni-Zedeque) durante uma campanha de inva­ são da Palestina, pelo sul de Israel, por volta de 1450 a.C. (Js 10.1). 3. Ela foi tomada temporariamente pela tribo de Judá por volta de 1425 a.C. (Js 1.8). 4. Foi a localização de um terrível crime sexual cometido pelos perversos jebuseus que a con­ trolavam por volta de 1405 a.C. (Jz 19.22-30). 5. Foi tomada por Davi em 1050 a.C. aproxima­ damente (2 Sm 5.6-12) e tornou-se a capital do seu reino (2 Sm 6.1-19). 6. Foi tomada por Absalão temporariamente por volta de 1020 a.C. (2 Sm 16.15). 7. Davi retornou a Jerusalém (2 Sm 19.15-25). 8. Salomão construiu o templo por volta de 1005 a.C. (1 Rs 6). 9. Foi saqueada por Sisaque, rei do Egito, duran­ te o reino de Roboão, aproximadamente em 925 a.C. (1 Rs 14.25-28; 2 Cr 12.2-12). 10. A cidade foi saqueada pelos filisteus e arábios, durante o reino de Jeorão, por volta de 890 a.C. (2 Cr 21.16,17). 11. Foi saqueada pelos sírios, durante o reinado de Joás, por volta de 850 a.C. (2 Cr 24.23,24). 12. Foi saqueada pelo Reino do Norte de Israel, durante o reinado de Amazias, por volta de 800 a.C. (2 Cr 25.23).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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13. Foi cercada pelo rei assírio, Senaqueribe, du­ rante o reinado de Ezequias, por volta de 710 a.C. (2 Cr 32). 14. Manassés, um perverso rei de Jerusalém, foi brevemente capturado pelos assírios por volta de 690 a.C. (2 Cr 33). 15. Foi tomada brevemente por Faraó-Neco, após a morte do rei Josias, por volta de 630 a.C. (2 Rs 23.28-37). 16. Foi sitiada por Nabucodonosor, durante o rei­ nado de Joaquim, por volta de 598 a.C. (2 Rs 24.10-16). 17. Foi destruída e teve o templo queimado por Nabucodonosor, durante o reinado de Zedequias, o último rei de Judá, por volta de 588 a.C. (2 Rs 25). 18. A cidade começou a ser reconstruída após o de­ creto de Ciro por alguns judeus que retornaram em torno de 536 a.C. (Ed 1). 19. O templo foi dedicado por Zorobabel em tor­ no de 516 a.C. (Ed 3.8-13). 20. Os muros da cidade foram terminados por Ne­ emias em torno de 445 a.C. (Ne 5.14). E ntre

o s testa m en to s

21. Alexandre, o Grande, visitou a cidade em 332 a.C. 22. Jerusalém foi tomada por Ptolemeu Sóter em 320 a.C. 23. Foi anexada ao Egito em 302 a.C. 24. Os muros foram destruídos e seu templo pro­ fanado por Antíoco Epífanes em 170 a.C. 25. O templo foi purificado e dedicado novamente por Matatias, da casa de Hasmon, em 167 a.C.—164 a.C. 26. Jerusalém foi tomada pelo general romano Pompeu em 63 a.C. 27. Os muros foram reconstruídos por Antípatro (pai de Herodes, o Grande) em 44 a.C. 28. Em 20 a.C., Herodes, o Grande, iniciou seu pro­ jeto mundialmente famoso para aumentar e re­ construir o templo iniciado por Zorobabel. Ele foi edificado com grandes blocos de pedra bran­ ca e sua fachada era revestida com ouro, então, se fosse vista de longe, parecia uma montanha coberta de neve. Ele custou muitos milhões e le­ vou 46 anos para ser concluído, (veja João 2.20)

Novo Testam en to 29. Jesus foi dedicado (Lc 2.1-38). 1036

30. Ele participou da Páscoa aos 12 anos (Lc 2.4150). 31. Ele purificou o templo (Jo 2.13-17). 32. Ele falou com Nicodemos (Jo 3.1-16). 33. Ele curou um inválido de 38 anos (Jo 5.8). 34. Ele pregou sobre o Espírito Santo durante a Festa dos Tabernáculos (Jo 7.10-39). 35. Ele perdoou uma mulher adúltera (Jo 8.1-11). 36. Ele pregou sobre o diabo e seus filhos (Jo 8.3359). 37. Ele curou um cego de nascença (Jo 9.7). 38. Ele pregou um sermão sobre o bom pastor (Jo 10.1-18). 39. Ele fez Sua entrada triunfal (Jo 12.12-15). 40. Ele amaldiçoou a figueira (Mt 21.19). 41. Ele condenou completamente os perversos fa­ riseus (Mt 23.1-36). 42. Ele pregou o discurso do monte das Oliveiras (Mt24—25). 43. Ele chorou por Jerusalém (Mt 23.37-39; Lc 19.41). 44. Ele conduziu o culto na sala superior (Jo 13— 14). 45. Ele pregou sobre a videira e seus ramos (Jo 15—16). 46. Ele fez Sua grande oração sacerdotal (Jo 17). 47. Ele foi preso no Getsêmani (Mt 26.47-56). 48. Ele restaurou uma orelha cortada (Mt 26.51). 49. Ele foi condenado à morte (Mt 27.26). 50. Ele foi crucificado (Mt 27.27-50). 51. Ele foi enterrado (Mt 27.57-60). 52. Ele ressuscitou dos mortos (Mt 28.1-10). 53. Ele visitou a sala superior, pela primeira vez, após a ressurreição (Lc 24.36-43; Jo 20.19-23). 54. Ele visitou a sala superior pela segunda vez (Jo 20.24-29). 55. Ele visitou a sala superior pela terceira e última vez (Mc 16.14-18; Lc 24.44-49). 56. Ele ascendeu ao céu (At 1.4-11). 57. Os discípulos conduziram uma reunião de ora­ ção na sala superior (At 1.12-26). 58. O Dia de Pentecostes chegou (At 2.1-13). 59. Pedro pregou seu primeiro sermão (At 2.1441). 60. O coxo foi curado (At 3.1-11). 61. Pedro pregou seu segundo sermão (At 3.1226). 62. Os discípulos sofreram sua primeira persegui­ ção (At 4.1-3). 63. Pedro pregou seu terceiro sermão (At 4.5-12).

Í n d ic e

64. Os discípulos conduziram uma poderosa reu­ nião de oração (At 4.23-31). 65. Ananias e Safira foram julgados (At 5.1-11). 66. Os discípulos sofreram sua segunda persegui­ ção (At 5.17-28,40-42). 67. Os primeiros diáconos foram escolhidos (At 6.1-7). 68. Estêvão tornou-se o primeiro mártir de Jesus após a ascensão - a terceira perseguição aos discípulos (At 6.8—7.60). 69. Os discípulos sofreram sua quarta perseguição (At 8.1-3). 70. Saulo retornou a Jerusalém depois de sua po­ derosa conversão e foi apoiado por Barnabé (At 9.26-28). 71. Uma fome atingiu a cidade (At 11.27-30). 72. Os discípulos sofreram sua quinta perseguição (At 12.1-19). 73. O concilio sobre a circuncisão foi realizado (At 15).

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87. Em 1249 d.C., os mamelucos (turcos da Rús­ sia) tomaram a cidade. 88. Em 1517 d.C., uma dinastia turca fundada pe­ lo Sultão Osman I capturou Jerusalém. Ela fi­ cou nas mãos da dinastia otomana até 1917. 89. Em 11 de dezembro de 1917, o general britâni­ co Allenby entrou a pé em Jerusalém pelo Por­ tão de Jaffa, colocando um fim ao reinado de 400 anos do abominável turco. 90. Em 14 de maio de 1947, o governo britânico, agindo por recomendação da Comissão das Nações Unidas para a partição da Palestina en­ tre os Árabes, baixou a bandeira do Reino Uni­ do e deixou Jerusalém. 91. Em 14 de maio de 1948, o Conselho Nacional Judeu reuniu-se em Tel Aviv e leu a Declaração de Independência. 92. Em 28 de maio de 1948, parte da Cidade Anti­ ga de Jerusalém ficou para o Jordão. 93. Em dezembro de 1948, David Ben-Gurion, o primeiro primeiro-ministro de Israel, mudou-se para a nova Jerusalém. 94. Em abril de 1949, o armistício israelo-árabe foi assinado, dividindo Jerusalém entre os dois países. 95. Em 13 de dezembro de 1949, a nova cidade de Jerusalém foi declarada capital do Estado de Is­ rael. 96. Em 5 de junho de 1967, começou a mundial­ mente famosa Guerra dos Seis Dias. 97. Em 7 de junho de 1967, as tropas israelenses dominaram a Cidade Antiga e reuniram toda Jerusalém. (Para mais informações sobre Jerusalém, ve­ ja A vida de Jesus: lugares visitados pelo salva­

70 d.C. — 1967 d.C.

74. Paulo foi preso (At 21.27—23.22). 75. O templo e a cidade de Jerusalém foram des­ truídos pelo general romano Tito em 8 de Se­ tembro de 70 d.C. (Mt 24.2). 76. Em 132 d.C., o rebelde judeu Bar Kokhba re­ tomou Jerusalém dos romanos. 77. Em 135 d.C., a revolta foi completamente der­ rotada pelo imperador Adriano, que destruiu a cidade e mudou seu nome para Elia Capitolina. Ele construiu um templo dedicado a Júpiter no local em que estava o antigo templo judeu. 78. Em 325 d.C., Constantino, o Grande, declarou Jerusalém uma “cidade cristã” . 79. Em 614 d.C., os persas conquistaram a cidade. 80. Em 629 d.C., a cidade foi tomada pelos bizan­ tinos. 81. Em 638 d.C., o califa Omar entrou em Jerusa­ lém. 82. Em 691 d.C., a famosa Cúpula da Rocha foi concluída. 83. Em 1099 d.C., os cruzados dominaram Jerusa­ lém. 84. Em 1187 d.C., Saladino (um muçulmano armê­ nio) tomou-a dos cruzados. 85. Em 1229 d.C., os cruzados tomaram-na de vol­ ta. 86. Em 1244 d.C., um exército de turcos nômades da Ásia Central massacrou e saqueou a cidade.

de

dor). Jezreel

1037

1. A cidade natal de Nabote (1 Rs 21.1-29). 2. O local de morte de Jezabel (2 Rs 9.10,30-37). 3. Jeú matou dois reis nessa cidade, Jorão do nor­ te e Acazias do sul (2 Rs 8.29; 9.24,27).

1. Jonas tentou fugir para essa cidade a fim de evi­ tar o comando de Deus (Jn 1.3). 2. Pedro ressuscitou Dorcas dos mortos nessa ci­ dade (At 9.36-41). 3. Pedro recebeu, nessa cidade, a visão de um grande lençol sobre os gentios (At 9.43).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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Queriote

4. Samuel reuniu Israel nela para oração e nova dedicação (1 Sm 7.5-7). 5. Saul foi apresentado a Israel como primeiro rei nessa cidade (1 Sm 10.17-24). Nota: Saul foi ungido em Ramá por Samuel (1 Sm 9.15,16; 10.1), apresentado em Mispa e coroado publicamente em Gilgal (1 Sm 11.15).

O local de nascimento de Judas Iscariotes.

Quiriate-Jearim A arca do concerto foi mantida nessa cida­ de por 20 anos (1 Sm 6.21; 7.1,2).

Laodiceia Lar de uma das sete igrejas mencionadas em Apocalipse 3.14.

Mira Paulo trocou de navio nessa cidade quando era um prisioneiro a caminho de Roma (At 27.5,6).

Lida Pedro curou Eneias nessa cidade (At 9.3235).

Naim Jesus ressuscitou dos mortos o filho de uma viúva nessa cidade (Lc 7.11-18). (Para mais informações sobre Naim, veja A

Listra 1. Cidade natal de Timóteo (At 16.1-4). 2. Paulo foi apedrejado nessa cidade (At 14.19; 2 Tm 3.11).

vida de Jesus: lugares visitados pelo salvador). Nazaré

Magdala

1. Os anjos anunciaram, para Maria e José, o nas­ cimento de Jesus nessa cidade (Mt 1.19,20; Lc 1.26). 2. Jesus cresceu nessa cidade (Lc 2.39,40). 3. Ele pregou o sermão de Isaías 61 nessa cidade (Lc 4.16-30). 4. Nessa cidade, Ele realizou poucos milagres diante de seus habitantes, pois não há profeta

Cidade natal de Maria Madalena (Mc 16.9; Lc 8.2). (Para mais informações sobre Magdala, veja

A vida de Jesus: lugares visitados pelo salvador). Massada 1. Davi escondeu-se de Saul nesse local (1 Sm 24.22; 1 Cr 12.8). 2. O quartel-general de inverno do rei Herodes. 3. O local da última resistência dos judeus duran­ te a revolta de 66-73 d.C. contra os romanos. Os 960 judeus sitiados mataram-se em vez de renderem-se.

sem honra, senão na sua terra, entre os seus pa­ rentes e na sua casa (Mt 13.53-58; Mc 6.1-6). (Para mais informações sobre Nazaré, veja

A vida de Jesus: lugares visitados pelo salva­ dor). Nínive

Micmás

1. A antiga capital da Assíria. Jonas pregou para essa cidade (Jn 1). O local da grande vitória de Israel, liderada 2. Citada por Jesus como um exemplo do Antigo por Jônatas, sobre os filisteus (1 Sm 14.1-23). Testamento (Mt 12.41).

Mileto Uma cidade portuária onde Paulo encon­ trou-se com alguns anciãos de Efeso (At 20.1538).

Nobe 1. Davi refugiou-se nessa cidade durante sua fuga de Saul (1 Sm 21.1). 2. Saul matou 85 sacerdotes do Senhor nessa ci­ dade (1 Sm 22.18).

Mispa 1.Jacó e Labão separaram-se nesse local (Gn 31.49). 2. A cidade natal de Jefté (Jz 11.34). 3. 11 tribos declararam guerra contra Benjamin nessa cidade (Jz 21.1-8).

Pafos

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Uma cidade ao sudoeste de Chipre, local on­ de Paulo realizou seu primeiro milagre registra­ do (At 13.6-12).

Í n d ic e

Perge

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Samaria

João Marcos deixou Paulo e Barnabé nessa cidade a fim de voltar para casa (At 13.13).

1. A cidade capital do Reino do Norte de Israel (1 Rs 16.24; 2 Rs 3.1). 2. Acabe construiu seu belo palácio de marfim aqui (1 Rs 16.31-33). 3. Eliseu confrontou Acabe nessa cidade quanto ao assassinato de Nabote (1 Rs 21.18). 4. Acabe, ferido mortalmente, morreu nessa cida­ de, ao lado de um tanque (1 Rs 22.37,38). 5. Eliseu liderou alguns soldados sírios, que esta­ vam cegos, nessa cidade (2 Rs 6.19). 6. A cidade salva por quatro leprosos (2 Rs 7.1-20). 7. Naamã foi curado nessa cidade (2 Rs 5.3-14). 8. Jeú matou todos os sacerdotes de Baal nessa ci­ dade (2 Rs 10.17-28). 9. O evangelista Filipe liderou um grande avivamento nessa cidade (At 8.5-25).

Pérgamo Uma igreja dessa cidade está entre as sete igrejas de Apocalipse (Ap 2.12).

Petra 1. A cidade natal de Esaú (Gn 36.1). 2. Lar de orgulhosos e traiçoeiros edomitas (Obadias). 3. O provável refúgio dos 144 mil israelitas du­ rante a tribulação (Is 63.1; Zc 14.5; Ap 12.14).

Filadélfia Uma igreja dessa cidade é citada em Apoca­ lipse (Ap 3.7-13).

Siquém Filipos

1. Jacó enterrou seus ídolos falsos nessa região (Gn 35.4). 2. Simeão e Levi enganaram seus inimigos nessa cidade (Gn 34). 3. Os ossos de José foram enterrados nessa cida­ de (Js 24.32). 4. Uma das seis cidades de refúgio (Js 20.7,8). 5. O quartel-general das más ações de Abimeleque (Jz 9). 6. Roboão foi coroado rei nessa cidade (1 Rs 12.1 ). 7. Josué fez seu discurso de despedida nessa cida­ de (Js 24.1).

1. Paulo escreveu uma carta à igreja dessa cidade (Filipenses). 2. Paulo levou três pessoas a Cristo nessa cidade: a. Uma mulher hebreia, Lídia (At 16.14,15). b. Uma jovem grega endemoninhada (At 16.16-19). c. Um romano, o carcereiro filipense (At 16.25-34).

Rabate-Amom Urias foi morto nessa cidade (2 Sm 11.1-17).

Ramá 1. Cidade natal de Ana, mãe de Samuel (1 Sm 1.19). 2. Cidade natal de Samuel (1 Sm 7.17). 3. Onde Israel reuniu-se para exigir um rei (1 Sm 8.4,5). 4. O quartel-general permanente de Samuel (1 Sm 15.34; 16.13). 5. Samuel foi enterrado nessa cidade (1 Sm 25.1).

Siló 1. Lar do tabernáculo depois que Israel conquis­ tou a Palestina (Js 18.1). 2. Josué dividiu a terra nessa região (Js 18.2-10; 19.51; 21.1-3). 3. O restante dos guerreiros benjamitas encontra­ ram esposas nessa região (Jz 21.16-23). 4. Nessa cidade, Ana orou por um filho (1 Sm 1). 5. Deus apareceu a Samuel nessa cidade (1 Sm 3.21). 6. A esposa de Jeroboão tentou enganar o profe­ ta Aías nessa cidade (1 Rs 14.1-18)

Roma 1. Uma igreja dessa cidade recebeu a maior epís­ tola teológica já escrita, o livro de Romanos. 2. Paulo foi martirizado em Roma (2 Tm 4).

Salamina

Suném

Uma cidade ao sudeste de Chipre, local on­ de Paulo pregou durante sua primeira viagem missionária (At 13.4,5). 1039

Cidade natal da mulher sunamita, a qual te­ ve seu filho ressuscitado pelo profeta Eliseu (2 Rs 4.8).

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MÉTODO TEOLÓGICO

Trôade

Sidom

1. Paulo recebeu sua visão da Macedônia nela (At 16.11). 2. Paulo ressuscitou Eutico nela (At 20.6-12). 3. Paulo deixou sua túnica nessa cidade (2 Tm 4.13).

1. Cidade natal de Jezabel (1 Rs 16.31-33). 2. Cidade natal da mulher cananeia cuja filha foi curada por Jesus (Mt 15.21-28).

Esmima Uma igreja dessa cidade é listada como uma das sete igrejas de Apocalipse (Ap 2.8-11).

Tiro 1. Cidade natal de Hirão, o patrocinador do tem­ plo de Salomão (1 Rs 5.1-11; 9.11-14). 2. A cidade da grande profecia de Ezequiel (Ez 26). 3. Deus matou Herodes com uma praga nessa ci­ dade (At 12.20-23). 4. Onde Paulo ajoelhou-se à beira do mar e orou (At 21.2-6). (Para mais informações sobre Tiro, veja A

Sodoma 1. Abraão recusou-se a fazer um pacto com o ím­ pio rei dessa perversa cidade (Gn 14.21-24). 2. Deus destruiu Sodoma (Gn 19). Sucote 1. Foi temporariamente a cidade natal de Jacó após seu encontro com Esaú (Gn 33.17). 2. Uma cidade punida por Gideão, pois ela recusou-se a alimentar as tropas famintas dele (Jz 8.5-16).

vida de Jesus: lugares visitados pelo salvador). Ur Local de nascimento de Abraão (Gn 11.27,28; 15.7; Ne 9.7).

Sicar Cidade natal da mulher samaritana que fa­ lou com Jesus no poço (Jo 4.7-26). (Para mais informações sobre Sicar, veja A

Sarepta Cidade natal de uma viúva com quem Elias ficou (1 Rs 17.9-24; Lc 4.26).

vida de Jesus: lugares visitados pelo salvador). Tarso Local de nascimento de Paulo (At 9.11; 21.39; 22.3).

Zoar Próxima à caverna onde Ló e suas filhas fi­ caram após a destruição de Sodoma (Gn 19.30).

Tecoa 1. Cidade natal do profeta Amós (Am 1.1). 2. Cidade natal de uma mulher que tentou recon­ ciliar Davi e Absalão (2 Sm 14.2-4).

V

Tessalônica 1. Paulo estabeleceu uma igreja nessa cidade du­ rante sua segunda viagem missionária (At 17.1-9). 2. Ele depois escreveu duas epístolas do Novo Tes­ tamento para essa igreja (1 e 2 Tessalonicenses).

Tiatira 1. Cidade natal de Lídia (At 16.14). 2. Local de uma das sete igrejas de Apocalipse (Ap 2.18-24).

Tiberíades A cidade na boca do rio Jordão e do mar da Galileia (Jo 6.1; 21.1). 1040

e s t im e n t a s

Introdução: há numerosas vestes na Bíblia usadas por diversos indivíduos que possuem um significado histórico ou teológico. 1. As folhas com as quais Adão e Eva tentaram vestir-se (Gn 3.7). 2. As peles de animal com as quais Deus vestiu-os depois (Gn 3.21). 3. A túnica colorida de José (Gn 37.3,31,32). 4. A túnica rasgada de José (no Egito) (Gn 39. 12 ). 5. As vestes do sumo sacerdote de Israel (Êx 28.443; 39.1-31; Lv 8.7-9; 16.4). 6. As vestes tiradas de Arão e colocadas em Eleazar (Nm 20.28). 7. A boa capa babilônica roubada por Acã (Js 7.21). 8. A aba com a qual Boaz cobriu Rute (Rt 3.9).

Í n d ic e

9. A pequena túnica que Ana levou para Samuel no templo de Siló (1 Sm 2.19). 10. O manto que Jônatas deu a Davi para selar seu concerto de amizade (1 Sm 18.4). 1 1 .0 belo manto de linho que Davi usava quando carregava a arca de Deus para Jerusalém (1 Cr 15.27). 12. As vestes coloridas de Tamar que ela rasgou de­ pois de ser atacada por Amnom (2 Sm 13.18,19). 13. O manto de Saul que Davi cortou enquanto o rei dormia (1 Sm 24.11). 14. A veste de Jeroboão que foi rasgada em 12 pe­ daços pelo profeta Aías para simbolizar a frag­ mentação do reino de Israel que aconteceria fu­ turamente (1 Rs 11.29-31). 1 5 .0 manto de Acabe que Josafá vestiu por insen­ satez (2 Cr 18.29). 16. As vestes sujas do sumo sacerdote Josué quan­ do estava diante de Deus (Zc 3.3). 17. As rústicas vestes de João Batista (Mt 3.4). 1 8 .0 manto dado pelo pai ao filho pródigo que re­ tornava (Lc 15.22). 19. As vestes de casamento que não foram usadas (Mt 22.11). 20. As vestes de linho descartadas por um jovem no Getsêmani (Mc 14.51). 21. A capa de pescador de Simão Pedro (Jo 21.7). 22. As vestes usadas pelo Salvador. a. Em Belém, envolto em panos (Lc 2.7,12). b. Durante Seu ministério na terra (Mt 9.21; 14.36; 17.2; Jo 13.4). c. No Calvário. (1) Os soldados colocaram um manto es­ carlate em Jesus por zombaria (Mt 27.28; Jo 19.2,5). (2) Herodes colocou uma roupa resplan­ decente sobre Ele por zombaria (Lc 23.11). (3) Os soldados tiraram Suas humildes ves­ tes na sorte ao pé da cruz (Mt 27.35). (4) Nicodemos e José de Arimateia envol­ veram-no em lençóis de linho (Jo 19.40). d. Suas vestes atuais (Ap 1.13). e. Suas vestes na segunda vinda (Is 63.1-3; Dn 7.9; Ap 19.13). 23. O manto de Paulo que ele pediu quando estava na prisão em Roma (2 Tm 4.13). 24. O manto de justiça (Ap 19.7,8,14).

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25. O manto dos injustos (Is 64.6). 26. As vestes brancas dos que foram martirizados durante a tribulação (Ap 6.11; 7.9). N

uven s

1. A nuvem do arco-íris de Noé (Gn 9.13). 2. A pequena nuvem de Elias (1 Rs 18.44). 3. A nuvem de glória de Deus (veja Aparições da shekinah, a glória de Deus, vol. 1, p. 67). C o res

1. Preto (Lv 13.31,37; Et 1.6; Jó 30.30; Lm 4.8). 2. Branco (Lv 13.38; Ec 9.8; Dn 7.9; Mt 17.2). 3. Escarlate (Is 1.18; Ap 17.3,4). 4. Púrpura (Êx 28.5). 5. Vermelho (Mt 16.2,3). 6. Azul (Êx 26.31). 7. Amarelo (Lv 13.30,32). 8. Verde (Ap 9.4). C om andos

Para Adão 1. Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a (Gn 1.28). 2. Mas da árvore da ciência do bem e do mal, de­ la não comerás (Gn 2.17). Para Noé 1. Faze para ti uma arca da madeira de gofer (Gn 6.14). 2. E de tudo o que vive, de toda carne, dois de ca­ da espécie meterás na arca (Gn 6.19). 3. Entra tu e toda a tua casa na arca (Gn 7.1). 4. Sai da arca (Gn 8.16). 5. Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra (Gn 9.1).

Para Abraão 1. Sai-te da tua terra [...] para a terra que eu te mostrarei (Gn 12.1). 2. Este não será o teu herdeiro (Gn 15.4). 3. Toma-me uma bezerra (Gn 15.9). 4. E circuncidareis a carne do vosso prepúcio (Gn

1041

17.11). 5. Abraão será o teu nome (Gn 17.5). 6. Não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome (Gn 17.15). 7. Toma agora o teu filho [...] e oferece-o em ho­ locausto (Gn 22.2).

G u ia

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il lm in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia r

Para Isaque Não desças ao Egito (Gn 26.2).

4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar (Êx 20.8). 5. Honra a teu pai e a tua mãe (Êx 20.12). 6. Não matarás (Êx 20.13). 7. Não adulterarás (Êx 20.14). 8. Não furtarás (Êx 20.15). 9. Não dirás falso testemunho contra o teu próxi­ mo (Êx 20.16). 10. Não cobiçarás (Êx 20.17). 11. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo

Para Jacó 1. Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Is­ rael (Gn 32.28). 2. Levanta-te, sobe a Betei e habita ali (Gn 35.1). 3. Não temas descer ao Egito (Gn 46.3). Para Moisés 1. Tira os teus sapatos de teus pés (Êx 3.5). 2. Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós (Êx 3.14). 3. Lança-a [tua vara] na terra (Êx 4.3). 4. Mete agora a mão no peito (Êx 4.6). 5. Vai, [...] e eu serei com a tua boca (Êx 4.12). 6. Toma tua vara e estende a mão sobre as águas do Egito (Êx 7.19). 7. Tome cada um para si um cordeiro (Êx 12.3). 8. Levanta a tua vara [...] e fende-o (Êx 14.16). 9. Ferirás a rocha (Êx 17.6). 10. Escreve isto para memória num livro (Êx 17.14). 11 . Eme farão um santuário (Êx 25.8). 12. Vai, desce; porque o teu povo [...] se tem cor­ rompido (Êx 32.7). 13. Eis aqui um lugar junto a mim; ali te porás so­ bre a penha (Êx 33.21). 14. Toma a Arão [...] e o azeite da unção (Lv 8.2). 15. Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Isra­ el (Nm 11.16). 16. Envia homens que espiem a terra de Canaã (Nm 13.2). 17. Falai à rocha (Nm 20.8). 18. Faze uma serpente ardente (Nm 21.8). 19. Despe a Arão as suas vestes e veste-as a Eleazar (Nm 20.26). 20. Toma para ti a Josué [...] e põe a tua mão sobre e/e (Nm 27.18). 21. Sobe o monte [...] Nebo (Dt 32.49). Nota: aproximadamente 40 anos depois disso, Deus ordenou-o a subir outro monte, o Sinai (veja Êx 19.20).

Para Israel 1. Não terás outros deuses diante de mim (Êx 20.3). 2. Não farás para ti imagem de escultura (Êx 20.4). 3. Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão (Êx 20.7).

o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder (Dt 6.5; veja também Dt 10.12). 12. E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração (Dt 6.6; veja também Dt 11.182 0 ).

13. Intimarás a teus filhos [as palavras de Deus] (Dt 6.7). 1 4 .0 SENHOR, teu Deus, temerás, e a ele servirás (Dt 6.13). 15. Circuncidai, pois, o prepúcio do vosso coração e não mais endureçais a vossa cerviz (Dt 10.16). 16. Tudo o que eu te ordeno observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás (Dt 12.32).

Para Josué 1. Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão (Js 1.2). 2. Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom âni­ mo; não pasmes, nem te espantes (Js 1.9). 3. Torna a circuncidar os filhos de Israel (Js 5.2). 4. Rodeareis a cidade, cercando a cidade uma vez; assim fareis por seis dias. [...] e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes (Js 6.3,4). 5. Levanta-te! Por que estás prostrado assim so­ bre o teu rosto? (Js 7.10). Para Gideão 1. Apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for covarde e medroso, que volte e vá-se (Jz 7.3). 2. Ainda muito povo há; faze-os descer às águas, e ali tos provarei (Jz 7.4).

Para Samuel 1. Te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel (1 Sm 9.16). 2. Não atentes para a sua aparência, [...] porém o SENHOR olha para o coração. [...] Levanta-te e unge-o, porque este mesmo é (1 Sm 16.7,12).

1042

Í n d ic e

Para Davi 1. Sobe [...] para Hebrom (2 Sm 2.1). 2. Tu me não edificarás uma casa para morar (1 Cr 17.4).

Para Elias 1. Vai-te daqui [...] e esconde-te junto ao ribeiro de Querite (1 Rs 17.3). 2. Vai a Sarepta (1 Rs 17.9). 3. Vai e mostra-te a Acabe (1 Rs 18.1). 4. Levanta-te e come, porque mui comprido te se­ rá o caminho (1 Rs 19.7). Para os crentes 1. Abstende-vos de toda aparência do mal (1 Ts 5.22). 2. Abstenham-se das concupiscências carnais (1 Pe 2.11). 3. Evitem os que buscam confusão (Rm 16.17). 4. Evitem murmurações profanas e inúteis (1 Tm 6 .2 0 ).

5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

Evitem falso conhecimento (1 Tm 6.20). Não entres em questões loucas (Tt 3.9). Evitem discussões sobre a lei (Tt 3.9). Evitem a malícia (1 Co 14.20). Reconciliem-se com um irmão (Mt 5.24). Sejam sábios como a serpente (Mt 10.16). Sejam inofensivos como a pomba (Mt 10.16). Sejam gratos (Cl 3.15). Sejam pacientes com todos (1 Ts 5.14; 2 Tm 2.24). 14. Estejam preparados para responder de acordo com a esperança que há em vocês (1 Pe 3.15). 15. Sejam transformados (Rm 12.2). 16. Sejam pacientes na tribulação (Rm 12.12). 17. Sejam homens no entendimento (1 Co 14.20). 18. Sejam firmes (1 Co 15.58). 19. Sejam constantes (1 Co 15.58). 20. Sejam sempre abundantes na obra de Deus (1 Co 15.58). 21. Sejam unânimes (Rm 12.16). 22. Sejam separados dos impuros (2 Co 6.17). 23. Irem-se e não pequem (Ef 4.26). 24. Sejam cheios do Espírito (Ef 5.18). 25. Não fiquem ansiosos por coisa alguma (Fp 4.6). 26. Sejam um exemplo para outros crentes (1 Tm 4.12). 27. Sejam gentis com todos (2 Tm 2.24). 28. Estejam prontos para ensinar (2 Tm 2.24). 1043

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29. 30. 31. 32. 33.

Satisfaçam-se com o que têm (Hb 13.5). Sejam vigilantes (1 Pe 5.8). Não sejam hipócritas em oração (Mt 6.5). Não temam os homens (Lc 12.4). Não vos conformeis com este mundo (Rm 12 .2 ). 34. Não sejam crianças no entendimento (1 Co 14.20). 35. Não sejam enganados por companhias malig­ nas (1 Co 15.33). 36. Não se prendam em um jugo desigual com os infiéis (2 Co 6.14-18). 37. Não se embriaguem com o vinho (Ef 5.18). 38. Não se cansem de fazer o bem (Gl 6.9; 2 Ts 3.13). 39. Não sejam preguiçosos (Hb 6.12). 40. Não sejam influenciados por doutrinas estra­ nhas (Hb 13.9). 41. Tenham cuidado com falsos profetas (Mt 7.15; Fp 3.2). 42. Tenham cuidado com homens malignos (Mt 10.17). 43. Tenham cuidado com a cobiça (Lc 12.15). 44. Cuidado para não se desviarem (2 Pe 3.17). 45. Não encorajem falsos ensinadores (2 Jo

1.10,11). 46. 47. 48. 49. 50.

Criem os seus filhos no Senhor (Ef 6.4). Lancem sobre Deus suas ansiedades (1 Pe 5.7). Tenham confiança em Deus (Hb 10.35). Saiam do meio do mundo (2 Co 6.17). Considerem a tentação como uma alegria (Tg 1. 2 ). 51. Tratem o próximo da mesma forma que espe­ ram ser tratados (Mt 7.12). 52. Desejem o leite da Palavra (1 Pe 2.2). 53. Faça tudo para a glória de Deus (1 Co 10.31; Cl 3.17,23). 54. Façam tudo sem murmurar ou disputar (Fp 2.14). 55. Batalhe pela fé (Jd 1.3). 56. Não deem lugar para Satanás (Ef 4.27). 57. Deem graças (Ef 5.20; Fp 4.6). 58. Reservem um tempo para ler (1 Tm 4.13). 59. Não ofendam (1 Co 10.32). 60. Deem livremente (2 Co 9.6,7). 61. Deem conforme Deus lhes fizer prosperar (1 Co 16.2). 62. Deem com disposição (2 Co 8.12). 63. Deem com alegria (2 Co 9.7). 64. Não entristeçam o Espírito Santo (Ef 4.30).

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u ia d e

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il l m in g t o n p a r a a

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BI b u a

65. Cresçam em graça (2 Pe 3.18). 66. Não tenham comunhão com as trevas (Ef 5.11). 67. Tenham compaixão (Jd 1.23). 68. Tenham boa consciência (1 Pe 3.16). 69. Retenham a Palavra de vida (Fp 2.16). 70. Permaneçam fiéis na sã doutrina (2 Tm 1.13). 71. Honre o pai (Ef 6.2). 72. Honrem a mãe (Mt 19.19). 73. Honrem a viúva (1 Tm 5.3). 74. Honrem os governantes (1 Pe 2.17). 75. Deixem de lado toda inveja (1 Pe 2.1). 76. Deixem de lado toda murmuração (1 Pe 2.1). 77. Não acumulem tesouros na terra (Mt 6.19). 78. Deixem sua luz brilhar (Mt 5.16). 79. Que todos neguem a si mesmos (Mt 16.24). 80. Que repartam com quem não tem (Lc 3.11). 81. Que todos obedeçam às leis civis (Rm 13.1). 82. Que ninguém engane a si mesmo (1 Co 3.18). 83. Examinem-se todos na comunhão (1 Co 11.28). 84. Que seus pedidos sejam apresentados a Deus (Fp 4.6). 85. Que seu falar tenha graça (Cl 4.6). 86. Faça tudo com ordem e decência (1 Co 14.40). 87. Quem é instruído sustente aquele que o ensi­ nou (G1 6.6). 88. Que as esposas sejam sujeitas ao esposo (Ef 5.22; Cl 3.18). 89. Que os esposos amem a esposa (Ef 5.25). 90. Que as esposas reverenciem o esposo (Ef 5.33). 91. Que todos sejam prontos para ouvir, tardios para falar, tardios para irar-se (Tg 1.19). 92. Que os aflitos orem (Tg 5.13). 93. Que o enfeite das mulheres seja mais interior que exterior (1 Pe 3.3,4). 94. Não deixem a mão esquerda saber o que a di­ reita está fazendo (Mt 6.3). 95. Não deixem o pecado reinar sobre o corpo (Rm 6.12). 96. Não deixem o sol se pôr na sua ira (Ef 4.26). 97. Persigam coisas que edifiquem (Rm 14.19). 98. Andem no Espírito (G1 5.25). 99. Não provoquem o próximo (G1 5.26). 100. Vá ousadamente ao trono da graça (Hb 4.16; 10.19-23). 101. Não abandonem a reunião de adoração (Hb 10.25). 102. Exortem uns aos outros (Hb 10.25). 103. Deixem todo embaraço (Hb 12.1).

■ ■-

— = MÉTODO TEOLÓGICO

104. Corram com paciência a carreira que nos foi proposta (Hb 12.1). 105. Olhem para Jesus (Hb 12.2). 106. Ofereçam o sacrifício de adoração a Deus con­ tinuamente (Hb 13.15). 107. Não julguem uns aos outros em coisas duvido­ sas (Rm 14.1). 108. Não façam o próximo tropeçar (Rm 14.13). 109. Cuidado com escandalosos (Rm 16.17). 110. Sigam o exemplo de Paulo (Fp 3.17). 111. Orem por seus perseguidores (Mt 5.44; Lc 6.28). 112. Orem pelos que trabalham arduamente (Mt 9.38; Lc 10.2). 113. Apresentem o corpo a Deus (Rm 12.1). 114. Revistam-se do novo homem (Ef 4.24; Cl 3.10). 115. Coloquem a armadura completa de Deus (Ef 6.11,13). 116. Não extingam o Espírito (1 Ts 5.19). 117. Considerem-se mortos para o pecado (Rm 6 .11 ).

118. Que o tempo seja remido (Ef 5.16). 119. Resistam ao diabo (Tg 4.7; 1 Pe 5.9). 120. Restaurem os desviados com mansidão (G1 6.1).

121. Fortaleçam joelhos vacilantes (Hb 12.12). 122. Procurem apresentar-se a Deus aprovados (2 Tm 2.15). 123. Não fiquem ansiosos quanto ao amanhã (Mt 6.34). 124. Participem da ceia do Senhor (1 Co 11.24-26). 125. Tenham cuidado para não desprezarem os pe­ queninos (Mt 18.10). 126. Tenham cuidado consigo mesmos e com a sua doutrina (1 Tm 4.16). 127. Afastem-se de pessoas desordeiras (2 Ts 3.6,14). C o n f is s ã o

1044

de pec a d o

1. Judá, imoralidade (Gn 38.26). 2. Faraó, perseguição a Israel (Êx 10.16). Nota: nem todas as confissões da Bíblia eram genuínas! 3. Balaão, desobediência à Palavra de Deus (Nm 22.34). 4. Acã, roubar de Jericó (Js 7.20). 5. Saul, (1) poupar espólios da guerra e (2) suas intenções de assassinar Davi (1 Sm 15.24,30; 26.21).

Í n d ic e

6. Davi, (1) seu pecado com Bate-Seba e (2) seu pecado em fazer um censo de Israel (2 Sm 12.13; SI 51.4 e 2 Sm 24.10,17). 7. Jó, farisaísmo (Jó 42.6). 8. Simei, amaldiçoar Davi (2 Sm 19.20). 9. Manassés, seu reino maligno no trono de Judá (2 Cr 33.11-13). 10. Daniel, seus pecados pessoais e os de Israel (Dn 9.20). 11. Moisés, o pecado de Israel envolvendo o bezer­ ro de ouro (Êx 32.30-32). 12. Isaías, seus pecados pessoais e os de Israel (Is 6.5; 59.12). 13. Jeremias, seus pecados pessoais e os de Israel (Jr 3.25). 14. Esdras, seus pecados pessoais e os de Judá (Ed 10.1 ). 15. Neemias, seus pecados pessoais e os de Judá (Ne 1.6). 16. O filho pródigo, vida desregrada (Lc 15.18). 17. Pedro, negar a Cristo (Mt 26.75). 18. Judas, trair a Cristo (Mt 27.4). 19. Um crente coríntio, imoralidade (1 Co 5.1-13; 2 Co 2.1-11; 7.9,10). C o n v e r s õ e s ( v e ja

a r r e p e n d im e n t o )

F a l s if ic a ç õ e s

1. Falsos cristos (Mt 24.4,5,24). 2. Falsos ministros (2 Co 11.14,15). 3. Falsos cristãos (G12.3,4). 4. Falsos apóstolos (2 Co 11.13). 5. Falsos mestres religiosos (2 Pe 2.1). 6. Falsos profetas (1 Jo 4.1). 7. Falso evangelho (G11.6-12). 8. Falsas doutrinas (Hb 13.9). 9. Falsos mandamentos (Tt 1.13-14). 10. Falsos operadores de milagres (2Ts 2.7-12). 11. Falsos conhecimentos (1 Tm 6.20). 12. Falsas religiões (Tg 1.26). 13. Falsa adoração (Mt 15.8,9). 14. Falsa oração (Tg 4.3). C o n c erto s

Introdução: um concerto (berith, no hebrai­ co do Antigo Testamento; diatheke no grego do Novo Testamento) é uma promessa ou acordo entre Deus e o homem. Um concerto pode ser condicional ou incondicional. Há oito impor­ tantes concertos na Bíblia: 1045

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da

B íb lia

1. O concerto com todos os pecadores arrependi­ dos de salvá-los por meio de Cristo (veja Tt 1.1,2; Hb 13.20.) Esse concerto é incondicio­ nal. 2. O concerto com Adão (Gn 1.28; 2.15,16; 3.15Í9). a. Antes da queda - Adão podia ficar no Éden enquanto fosse obediente. Ele era condi­ cional. b. Após a queda - Deus um dia enviaria um Salvador. Ele era incondicional. 3. O concerto com Noé (Gn 8.21,22). Ele era in­ condicional. a. A terra não seria destruída com água no­ vamente. b. As estações continuariam até o fim. 4. O concerto com Abraão (Gn 12.2,3,7; 13.1417; 15.5,18; 17.8). Ele era incondicional. a. Deus tornaria Abraão o fundador de uma grande nação. b. Deus um dia daria a Palestina para sempre à semente de Abraão. 5. O concerto com Moisés e Israel (Êx 19.3-8; Lc 26; Dt 28). Ele era condicional. a. Israel poderia possuir a terra naquela épo­ ca se obedecesse. b. Israel perderia o direito a todas as bênçãos de Deus se desobedecesse. 6. O concerto com Davi (2 Sm 7.12-16; 23.5; 2 Cr 13.5). Ele era incondicional. a. De Davi sairia um trono eterno. b. De Davi sairia um reinado eterno. c. De Davi viria um Rei eterno. 7. O concerto com a Igreja (Mt 16.18; 26.28; Lc 22.20; Hb 13.20,21). Ele era incondicional. a. Cristo edificaria a Sua Igreja com o próprio sangue. b. Toda a ira do inferno não iria destruí-la. c. Ele tornaria perfeito cada membro de Sua Igreja. 8. O novo concerto com Israel (Dt 1.1-9; Is 42.6; 43.1-6; Jr 31.31-34; Hb 8.7-12). Ele era incon­ dicional. a. Deus um dia traria Israel de volta para Ele. b. Ele perdoaria a sua iniqüidade e esqueceria o seu pecado. c. Ele os usaria para alcançar e ensinar os gentios. d. Ele os estabeleceria na Palestina para sem­ pre.

I G u ia

de

W

il lm in g t o n p a r a a

B íb u a }

MÉTODO TEOLÓGICO

C oroas

2. O dia do propiciatório de Cristo (1 Co 3.13; 5.5; 2 Tm 1.18; 4.8; 1 Jo 4.17. Um dia literal de 24 horas que incluirá apenas cristãos). 3. O Dia do Senhor (Jl 1.15; 2.1,2,11,31; At 2.20; 2 Ts 2.3; Ap 6.17. Esse “dia” cobre todo o pe­ ríodo de tribulação, que tem sete anos). 4. O dia da segunda vinda de Cristo (Mt 24.36; 26.29; 1 Ts 5.2-4; 2 Ts 1.10. Um dia literal de 24 horas). 5. O dia do Armagedom (Ap 16.14. Um dia lite­ ral de 24 horas). 6. O dia da ressurreição dos justos (Jo 6.3940,44,54; 11.24. Um dia literal de 24 horas e inclui todos os santos do Antigo Testamento e os crentes da tribulação). 7. O dia do julgamento dos anjos caídos (Jd 1.6. Um dia literal de 24 horas). 8. O dia de Cristo (1 Co 1.8; 2 Co 1.14; 2 Tm 1.12. Esse “ dia” cobre todo o período do milê­ nio, que consiste em mil anos). 9. O dia do julgamento do grande trono branco (Mt 7.22; 11.22; Jo 12.48; At 17.31; Rm 2.5,16; 2 Pe 2.9. Um dia literal de 24 horas). 10. O dia da nova criação (2 Pe 3.7-12. Um dia li teral de 24 horas).

1. A coroa do sumo sacerdote (Êx 29.6; 39.30). 2. A coroa de espinhos (Mt 27.29). 3. A coroa de um ganhador de almas (Fp 4.1; lT s 2.19). 4. A coroa de justiça (2 Tm 4.8). 5. A coroa da vida (Tg 1.12; Ap 2.10; 3.11). 6. A coroa do Rei dos reis do céu (Ap 14.14; 19.12). 7. A coroa da incorruptibilidade (1 Co 9.25). 8. A coroa de glória (1 Pe 5.4). 9. A coroa dos demônios (Ap 9.7). 10. A coroa de Satanás (Ap 12.3). 11. A coroa do anticristo (Ap 6.2; 13.1). C á l ic e s

1. Um cálice de prata (Gn 44.2,12). 2. Um cálice de sofrimento (Mt 26.39). 3. Um cálice de vinho (Mt 26.27). 4. Um cálice de furor (Is 51.17; Ap 16.19). 5. O cálice de imundícia (Ap 17.4). 6. O cálice da salvação (Sl 116.13). M

a l d iç õ e s

1. Sobre o homem (Gn 3.17-19). 2. Sobre a mulher (Gn 3.16). 3. Sobre a serpente (Gn 3.14,15). 4. Sobre o solo (Gn 3.17,18; 5.29; 8.21). 5. Sobre a natureza (Rm 8.19-22). 6. Sobre Caim (Gn 4.11). 7. Sobre Canaã (Gn 9.25). 8. Sobre a desobediente Israel (Dt 28.15). 9. Sobre Jeoaquim (Jr 22.18,19; 36.30). 10. Sobre os inimigos de Israel (Gn 12.3). 11. Sobre uma figueira sem frutos (Mc 11.21). 12. Sobre todos os incrédulos (Mt 25.41). 13. Sobre falsos mestres (Gl 1.8). 14. Sobre todos que tentarem permanecer sob a lei (Gl 3.10). 15. Sobre Cristo, por nosso pecado (Gl 3.13). D

D

es e r t o s

1. Arábia, onde Paulo foi após sua conversão (Gl 1.17). 2. Midiã, onde Moisés passou os últimos 40 anos de sua vida (Êx 2.15,21; 3.1; At 7.29). 3. Parã, onde Davi se escondeu de Saul (1 Sm 25.1). 4. Sur, onde Deus falou com Agar (Gn 16.9-14). 5. Sim, onde Israel marchou rumo ao Sinai (Êx 16.1). 6. Deserto da tentação, onde Jesus foi tentado (Mt 4.1). D

ia s

Introdução: há pelo menos dez dias impor­ tantes, todos no futuro, que este mundo expe­ rimentará. Alguns desses dias referem-se a um período de 24 horas, enquanto outros repre­ sentam um período de tempo muito maior. 1. O dia do arrebatamento (Rm 13.12; Ef 4.30; Fp 1.6,10; 2.16; 2 Pe 1.19. Um dia literal de 24 horas). 1046

o e n ç a s e e n f e r m id a d e s

1. Infertilidade, conforme sofriam Sara, Rebeca, Raquel, Ana e Isabel (Gn 16.1; 25.21; 29.31; 30.1,22; 1 Sm 1.6; Lc 1.7). 2. Sarna e úlcera, assim como sofreram os egíp­ cios durante a sexta praga, pelo rei Ezequias e por Jó (Êx 9.9,10; 2 Rs 20,7; Jó 2.7). 3. Cegueira, assim como sofriam os seguintes in­ divíduos do Novo Testamento: a. Dois cegos de Cafarnaum (Mt 9.29). b. Um cego de Betsaida (Mc 8.25).

Í n d ic e

5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.

12. 13.

14. 15. 16.

T ó p ic o s

da

B íb lia

d. Um homem de Listra (At 14.8). 17. Lepra, conforme sofria: a. Miriã (Nm 12.10). b. Naamã (2 Rs 5.1). c. Quatro mendigos samaritanos (2 Rs 7.3). d. Azarias (2 Ts 15.5; “Uzias”, 2 Cr 26.19). e. Um homem da Galileia (Mc 1.40). f. Simão (Mt 26.6). g. Um samaritano grato e seus nove amigos ingratos (Lc 17.12). 18. Mudez, conforme sofria o homem em Mateus 9.33. 19. Paralisia, conforme sofria: a. Um homem de Cafarnaum (Lc 5.18). b. Um servo do centurião (Mt 8.6). c. Eneias (At 9.33). 20. Chagas (machucados abertos), conforme sofre­ ram: a. Israel do Antigo Testamento (Is 1.6). b. O mendigo Lázaro (Lc 16.20). c. Os incrédulos na tribulação (Ap 16.2). 21. Insolação, conforme talvez tenha sofrido o fi­ lho da mulher sunamita (2 Rs 4.19). 22. Tumores, conforme sofreram os filisteus que capturaram a arca de Deus (1 Sm 5.6). 23. Vermes (uma possível referência a vermes intes­ tinais), conforme sofreu Herodes (At 12.2123).

c.

4.

Um homem de Jerusalém cego de nascença (J° 9.7). d. Um mendigo cego próximo de Jericó cha­ mado Bartimeu (Mc 10.46). e. Um mendigo cego próximo de Jericó (no­ me não mencionado) (Lc 18.42). Hemorroidas (pode ser sífilis), conforme sofre­ ram os Egípcios (Dt 28.27,35). Ossos quebrados (Lv 21.19). Corcunda (Lv 21.20). Cancro (câncer) (2 Tm 2.17). Hidropisia, conforme sofria o homem em Lu­ cas 14.2. Nanismo (Lv 21.20). Surdez, como o homem em Marcos 7.34,35. Possessão por demônios, conforme sofreram: a. Saul (1 Sm 16.14). b. Um endemoninhado de Cafarnaum (Mc 1.25; Lc 4.35). c. Um gadareno endemoninhado (Mt 8.32; Mc 5.8; Lc 8.33). d. Um endemoninhado mudo (Mt 9.33). e. Uma menina endemoninhada (Mt 15.28; Mc 7.29). f. Um menino endemoninhado (Mt 17.18; Mc 9.25; Lc 9.42). g. Um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22; Lc 11.14). h. Maria Madalena (Mc 16.9). i. Simão de Samaria (At 8.9-23). j. Um feiticeiro chamado Elimas (At 13.8). k. Uma jovem grega (At 16.16-18). 1. Sete filhos de Ceva (At 19.14-16). Disenteria, conforme sofreu o pai de Públio (At 28.8). Febre, conforme sofreram: a. A sogra de Pedro (Mt 8.14,15). b. Um pequeno menino (Jo 4.52). Hemorragia, conforme sofria uma mulher de Cafarnaum por 12 anos (Mt 9.20). Coceira (eczema), conforme mencionado por Moisés em Deuteronômio 28.27. Paraplegia, conforme sofria: a. Mefibosete, o filho de Jônatas (2 Sm 4.4; 9.13). b. Um homem em Jerusalém que habitava próximo ao poço de Betesda (Jo 5.5). c. Um homem em Jerusalém que habitava próximo à porta chamada Formosa (At 3.2).

de

D

1047

is p e n s a ç õ e s

1. A dispensação da inocência (desde a criação do homem até a queda) (Gn 1.28—3.6). 2. A dispensação da consciência (desde a queda ao dilúvio) (Gn 4.1—8.14). 3. A dispensação do governo civil (desde o dilú­ vio à dispersão em Babel) (Gn 8.15—11.9). 4. A dispensação da promessa ou governo pa­ triarcal (de Babel ao monte Sinai) (Gn 11.10— Êx 18.27). 5. A dispensação da lei mosaica (do monte Sinai à sala superior) (Êx 19—At 1.26). 6. A dispensação da Noiva do Cordeiro, a Igreja (da sala superior ao arrebatamento) (At 2.1— Ap 3.22). 7. A dispensação da ira do Cordeiro - a tribula­ ção (do arrebatamento à segunda vinda) (Ap 6.1—20.3). 8. A dispensação do governo do Cordeiro - o mi­ lênio (da segunda vinda por meio do julgamen­ to do grande trono branco) (Ap 20.4-15).

G

u ia d e

W

i l lm in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia

9. A dispensação da nova criação do Cordeiro o mundo sem fim (do julgamento do grande trono branco até a eternidade) (Ap 21—22).

9. Os sábios foram alertados quanto às inten­ ções malignas de Herodes em um sonho (Mt 2 . 12 ).

Visões

P ortas

1. Portas físicas. a. A porta para a arca de Noé (Gn 6.16; 7.16). b. A porta da Páscoa (Êx 12.7,23). c. A porta do tabernáculo (Êx 29.11). d. A porta da ressurreição de Cristo (Mt 27.60; 28.2). 2. Portas simbólicas. a.A porta da oração (Mt 6.6). b.A porta do serviço (1 Co 16.9; 2 Co 2.12; Cl 4.3; Ap 3.8). c. A porta do coração do homem (Ap 3.20). d.A porta da salvação (Jo 10.7). e.A porta da fé (At 14.27). f.A porta do arrebatamento (Ap 4.1). g.A porta da segunda vinda (Mt 24.33). Sonhos

1. Jacó foi instruído a ir ao Egito (Gn 46.2,3). 2. Davi recebeu um alerta de julgamento (1 Cr 21.16). 3. Isaías viu a santidade de Deus (Is 6.1-8). 4. Daniel viu as grandes potências gentias (Gn 7—8). 5. Daniel viu as glórias de Cristo (Gn 10.5-9). 6. Daniel viu a ascensão e a queda de Alexandre, o Grande (Dn 8). 7. Ezequiel viu a reunificação de Israel (Ez 37). 8. Ananias recebeu a ordem de ministrar a Saul (At 9.10). 9. Cornélio foi instruído a buscar Pedro (At 10.36 ).

10. Pedro recebeu a ordem de ministrar a Cornélio (At 10.10-16). 11. Paulo foi ordenado a ir para a Macedônia (At 16.9). 12. Paulo foi consolado em Corinto (At 18.9). 13. Paulo foi consolado em Jerusalém (At 23.11). 14. Paulo viu as glórias do terceiro céu (2 Co 12.1-4). 1 5 .0 apóstolo João recebeu o livro do Apocalipse (Ap 1.1).

e v is õ e s

Sonhos 1. Jacó recebeu a confirmação do concerto abraâmico em um sonho (Gn 28.12). 2. José teve dois sonhos com um significado simi­ lar. a. Sonhou com feixes de grãos (Gn 37.5-7). b. Sonhou com o sol, a lua e onze estrelas (Gn 37.9). 3. O copeiro-mor do Faraó sonhou sobre uma vi­ deira (Gn 40.9-11). 4. O padeiro-mor do Faraó sonhou sobre um ces­ to cheio de pães e com pássaros (Gn 40.16,17). 5. Salomão recebeu a sabedoria e um aviso em um sonho (1 Rs 3.5; 9.2). 6. Nabucodonosor sonhou com uma estátua gi­ gante feita de cinco elementos e uma montanha rochosa (Gn 2.31-35). 7. Nabucodonosor sonhou com uma árvore que foi cortada (Dn 4.10-17). 8. José (padrasto de Jesus) recebeu três mensagens em três sonhos. a. Assegurando-o da pureza de Maria (Mt

T er r em o t o s

1 .2 0 ).

b. Mandando-o ir ao Egito (Mt 2.13). c. Mandando-o voltar à Palestina (Mt 2.1922 ). 1048

1. Conforme aconteceu em Israel quando a Lei foi dada no monte Sinai (Êx 19.18). 2. Conforme aconteceu na caverna em que Elias estava (1 Rs 19.11). 3. Conforme aconteceu nos dias de Uzias (Am 1.1; Zc 14.5). 4. Conforme o que aconteceu onde estava o centurião durante a crucificação (Mt 27.54). 5. Conforme o que aconteceu onde estava o guarda da tumba romana na ressurreição (Mt 28.2-4). 6. Conforme o que aconteceu onde estava o car­ cereiro filipense à meia-noite (At 16.26). 7. Conforme o que este mundo passará durante a tribulação: a. Na abertura do sexto selo (Ap 6.12). b. Na abertura do sétimo selo (Ap 8.5). c. Na ressurreição das duas testemunhas (Ap 11.13).

Í n d ic e

T ó p ic o s

da

B íb lia

Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?{Êx 3.11).

d. No derramar da sétima taça no Armagedom (Zc 14.4,5; Ap 16.16-21). b. 1. Um cativo de Quedorlaomer escapou e disse pa­ ra Abraão sobre a prisão de Ló (Gn 14.12,13). 2. Ló escapou do julgamento que cairia sobre Sodoma (Gn 19.17-20). 3. Eúde escapou após matar Eglom (Jz 3.26). 4. Sísera escapou de Baraque e de Débora, apenas para ser morto por uma jovem chamada Jael (Jz 4.17). 5. Um servo de Jó escapou e deu notícias terríveis para seu mestre (Jó 1.15-19). 6. Davi escapou em várias ocasiões. a. De Saul na sala do palácio (1 Sm 19.10). b. De Saul, sendo descido da janela de um quarto (1 Sm 19.12). c. Do rei de Gate (1 Sm 22.1). d. Da cidade de Queila, cujos habitantes pre­ tendiam entregá-lo a Saul (1 Sm 23.13). 7. Um jovem alegou ter escapado de uma vitória filisteia contra Israel com notícias de como Saul morreu (2 Sm 1.3). 8. O Salvador escapou dos fariseus que preten­ diam matá-lo: a. Depois de pregar em Nazaré (Lc 4.28-30). b. Depois de pregar em Jerusalém (Jo 10.39). 9. Pedro escapou de uma prisão em Roma (At 12.7). 10. Paulo escapou dos judeus sendo baixado de um muro de Jerusalém dentro de um cesto (At 9.25; 2 Co 11.33). 11. Todos os crentes podem escapar das tentações dos dias de hoje (1 Co 10.13). 12. Todos os crentes escaparam de uma ira futura (1 Ts 5.9). esc u lpa s

1. De Adão, por desobedecer a Deus. A mulher

que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi (Gn 3.12). 2. De Eva, por desobedecer a Deus. A serpente me enganou, e eu comi (Gn 3.13). 3. De Ló, por querer ficar na condenada Sodoma. [Eu] não posso escapar no monte, pois que te­

nho medo que me apanhe este mal, e eu morra (Gn 19.19). 4. De Moisés, por não querer ir ao Egito, a. Primeira desculpa. 1049

Segunda desculpa.

Mas eis que me não crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O SENHOR não te apareceu (Êx 4.1).

Fugas

D

de

c.

Terceira desculpa.

Ah! Senhor! Eu não sou homem elo­ qüente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu ser­ vo; porque sou pesado de boca e pesado de língua (Êx 4.10). 5. De Arão, por ter feito o bezerro de ouro.

Então, disse Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que este povo é inclinado ao mal; e eles me disseram: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque não sabemos que sucedeu a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito. Então, eu lhes disse: Quem tem ouro, arranque-o; e deram-mo, e lan­ cei-o no fogo, e saiu este bezerro (Êx 32.22-24). 6. Dos dez espiões, para não entrarem na Terra Prometida.

Porém os homens que com ele subiram dis­ seram: Não poderemos subir contra aquele po­ vo, porque é mais forte do que nós. E infama­ ram a terra, que tinham espiado, perante os fi­ lhos de Israel, dizendo: A terra, pelo meio da qual passamos a espiar, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos no meio dela são homens de grande estatura. Tam­ bém vimos ali gigantes, filhos de Anaque, des­ cendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim também éra­ mos aos seus olhos (Nm 13.31-33). 7. Israel, para querer um rei.

Eis que já estás velho, e teus filhos não an­ dam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações (1 Sm 8.5). 8. De Saul. a. Por assumir deveres sacerdotais.

Então, disse Samuel: Que fizeste? Disse Saul: Porquanto via que o povo se espalha­ va de mim, e tu não vinhas nos dias aprazados, e os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás, eu disse: Agora, descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda à face do SENHOR não orei; e forcei-me e ofere­ ci holocausto (1 Sm 13.11,12).

MÉTODO TEOLÓGICO

G u ia de W illm in g t o n p a ra a B íb lia \

b. Por ter poupado um inimigo que Deus mandou destruir.

3. Na Palestina, fazendo os 11 filhos de Jacó par­ tirem para o Egito (Gn 41.54-57). 4. Na Palestina, fazendo Noemi partir para Moabe (Rt 1.1). 5. Nos dias de Davi, causada pela casa de Saul, que estava manchada de sangue (2 Sm 21.1). 6. Nos dias de Elias, causada pelos pecados de Acabe e de Israel (1 Rs 17.1). 7. Nos dias de Eliseu. a. Primeira fome: causando o milagre de Eliseu de purificar um caldo venenoso (2 Rs 4.38). b. Segunda fome: causando a salvação de uma cidade por quatro leprosos (2 Rs 6.25). c. Terceira fome: fazendo com que uma mu­ lher, uma serva e um rei soubessem que ainda havia um profeta de Deus em Israel (2 Rs 8.1-6). 8. Em Jerusalém, causada pelo cerco de Nabucodonosor (2 Rs 25.2; Jr 14). 9. Nos dias de Neemias, fazendo com que um ser­ mão fosse pregado por Neemias e que ocorres­ se um avivamento do povo (Nm 5.3-13). 10. Nos dias de Paulo, fazendo com que cristãos de fora enviassem ajuda aos crentes da Judeia (At 11.28). 11. Na tribulação, que irá contribuir para a morte de milhões (Ap 6.5-8).

Mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para ofere­ cer ao SENHOR, teu Deus, em Gilgal (1 Sm 15.21). 9. De Elias, por ter se escondido em uma caverna.

Tenho sido muito zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus al­ tares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tira­ rem (1 Rs 19.10). 10. De três convidados, para não irem a um casa­ mento. a. A desculpa do primeiro convidado.

Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado (Lc 14.18). b. A desculpa do segundo convidado.

Comprei cinco juntas de bois e vou ex­ perimentá-los; rogo-te que me hajas por es­ cusado (Lc 14.19). c.

A desculpa do terceiro convidado. Casei e, portanto, não posso ir (Lc 14.20). 11. De um servo infiel, por oferecer um serviço que não deu frutos.

Mas, chegando também o que recebera um talento disse; Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu (Mt 25.24,25).

J e ju n s

12. Félix, por não ter aceitado a Cristo.

Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei (At 24.25). Fá bu la s

1. A fábula do espinheiro - contada por Jotão pa­ ra ridicularizar o insano governante Abimeleque (Jz 9.7-15). 2. A fábula do cardo - contada por Jeoás, rei de Israel, para Amazias, rei de Judá, para ridicularizá-lo (2 Rs 14.8,9). Fo m es

1. Na Palestina, fazendo Abraão partir para o Egito (Gn 12.10). 2. Na Palestina, fazendo Isaque partir para Filístia (Gn 26.1). 1050

1. De Moisés, que durou 40 dias, quando orava pelo pecado de Israel (Dt 9.9,18.25-29; 10.10). 2. De Davi. a. Quando lamentava a morte de Saul (2 Sm 1 .12). b. Quando lamentava a morte de Abner (2 Sm 3.35). c. Quando lamentava a doença do filho (2 Sm 12.16). 3. De Elias, que durou 40 dias, quando fugia de Jezabel (1 Rs 19.7-18). 4. De Acabe, quando se humilhou perante Deus (1 Rs 21.27-29). 5. De Dário, quando estava preocupado com o destino de Daniel (Dn 6.18-24). 6. De Daniel. a. Quando leu a profecia de Jeremias e orava pelos pecados de Judá (Dn 9.1-19). b. Um de 21 dias, quando orava por causa de uma misteriosa visão que recebeu de Deus (Dn 10.3-13).

Í n d ic e

7. De Ester, que durou três dias, quando lamenta­ va o perverso plano de Hamã de destruir seu povo (Et 4.13-16). 8. De Esdras, quando chorava pelos pecados do remanescente que retornou (Ed 10.6-17). 9. De Neemias, quando chorava pelos muros der­ rubados de Jerusalém (Nm 1.4—2.10). 10. Dos ninivitas, quando ouviram a pregação de Jonas (Jn 3). 11. De Ana, quanto estava esperando o bebê Mes­ sias (Lc 2.37). 12. De Jesus, que durou 40 dias e foi tentado pelo diabo (Mt 4.1-11). 13. Dos discípulos de João (Mt 9.14,15). 14. Dos anciões da Antioquia, antes da partida de Paulo e de Barnabé (At 13.1-5). 15. De Cornélio, quando buscava o plano de salva­ ção de Deus (At 10.30). 16. De Paulo. a. Um de três dias, após sua salvação na es­ trada de Damasco (At 9.9). b. Um de 14 dias, em um navio que estava afundando (At 27.33,34). c. Periodicamente ao longo do seu ministério (2 Co 6.5; 11.27). C am po s

1. Isaque estava em um campo de Hebrom quan­ do viu Rebeca (Gn 24.63). 2. Jacó adorou a Deus em um campo de Siquém depois de sua reunião com Esaú (Gn 33.19). 3. Balaão tentou amaldiçoar Israel no campo de Zofim, no topo do monte Pisga (Nm 23.14). 4. A mãe de sansão estava em um campo de Dã quando Deus falou com ela sobre o nascimen­ to de Sansão (Jz 13.9). 5. Sansão usou algumas raposas para queimar um campo de milho filisteu (Jz 15.4,5). 6. Boaz encontrou Rute em seu campo em Belém (Rt 2.3). 7. Alguns habitantes de Israel foram mortos por Deus em um campo de Bete-Semes por olhar pa­ ra o interior da arca do concerto (1 Sm 6.14-19). 8. Jônatas alertou Davi sobre as intenções de Saul de assassiná-lo em um campo próximo a Ramá (1 Sm 20.5,11,35). 9. Jeremias recebeu a ordem de Deus de adquirir um campo próximo de Jerusalém (Jr 32.6-15). 10. A mais longa e abrangente parábola de Jesus era acerca de um semeador e um campo (Mt 13). 1051

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11. O irmão mais velho do filho pródigo estava em um campo quando ouviu a celebração que acompanhava o retorno do irmão (Lc 15.25). 12. O dinheiro que Judas recebeu por trair a Cris­ to foi usado para adquirir um campo do oleiro (Mt 27.8; At 1.18). Fo g o s

1. O fogo de Deus que veio do céu e destruiu Sodoma (Gn 19.24). 2. O fogo que Abraão acendeu para sacrificar Isa­ que (Gn 22.7). 3. O fogo da sarça ardente da qual Moisés rece­ beu o seu chamado (Êx 3.2). 4. O fogo da sétima praga egípcia (Êx 9.24). 5. A coluna de fogo que guiava Israel à noite (Êx 13.21). 6. O fogo que apareceu na entrega da Lei (Êx 19.18). 7. O fogo exigido por Moisés para destruir o be­ zerro de ouro (Êx 32.20). 8. O fogo que Deus enviou para consumir as ofer­ tas de Arão (Lv 9.24). 9. O fogo estranho de Nadabe e Abiú (Lv 10.1). 10. O fogo de julgamento de Deus no Taberá para punir Israel (Nm 11.1). 1 1 .0 fogo de julgamento de Deus que consumiu Corá e 250 seguidores dele (Nm 16.35). 12. O fogo ordenado por Josué para destruir Jeri­ co (Js 6.24). 13. O fogo ordenado por Josué para consumir Acã (Js 7.15,25). 14. O fogo feito por Sansão para queimar os milharais dos filisteus (Jz 15.5). 15. O fogo no monte Carmelo, que consumiu a oferta de Elias (1 Rs 18.38). 16. O fogo em que Deus não estava presente, tes­ temunhado por Elias em uma caverna (1 Rs 19.12). 17. O fogo que destruiu 100 soldados e protegeu Elias (2 Rs 1.7-11). 1 8 .0 fogo usado para transportar Elias para a gló­ ria (2 Rs 2.11). 19. O fogo e carros que cercaram e protegeram Eliseu (2 Rs 6.17). 20. O fogo de Manassés em Hinom, usado para queimar os próprios filhos (2 Rs 21.6). 21. O fogo de Nabucodonosor que não queimou três crentes hebreus (Dn 3.25).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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7. Gafanhotos (Lv 11.22; Mt 3.4). 8. Animais. a. Caça (Gn 27.7). b. Bezerro (Lc 15.23). c. Cordeiro (2 Sm 12.4). d. Cabrito (Gn 27.9). e. Ovelha (2 Sm 17.29). f. Bois (1 Rs 19.21). Comidas e bebidas variadas. a. Ovos (Lc 11.12). b. Queijo (1 Sm 17.18). c. Manteiga (Jz 5.25; Is 7.15). d. Leite (Gn 18.8; Is 55.1). e. Mel (1 Sm 14.25; 1 Rs 14.3; Mt 3.4). f. Vinho (Jo 2).

22. O fogo em que Simão Pedro aqueceu as mãos quando negou o Salvador (Jo 18.18). 23. O fogo onde Paulo espantou uma cobra (At 28.5). 24. O fogo do tribunal de Cristo (1 Co 3.13). 25. O fogo de julgamento de Deus que a tudo con­ some, que será usado para destruir seus inimi­ gos (2 Ts 1.8; Hb 12.29; Ap 20.15). 26. O fogo que Deus irá usar para purificar a terra (2 Pe 3.7). A

l im e n t o s

Temperos. a. Cominho (Is 28.25; Mt 23.23). b. Endro (Mt 23.23). c. Coentro (Êx 16.31; Nm 11.7). d. Hortelã (Mt 23.23). e. Arruda (Lc 11.42). f. Mostarda (Mt 13.31; 17.20). g- Sal (Jó 6.6). Vegetais. a. Favas (2 Sm 17.28; Ez 4.9). b. Lentilhas (Gn 25.34). c. Pepinos (Nm 11.5; Is 1.8). d. Melões (Nm 11.5). e. Alho (Nm 11.5). f. Porros (Nm 11.5). g- Cebolas (Nm 11.5). h. Trigo miúdo (Ez 4.9). i. Parra brava (2 Rs 4.39). Frutas. a. Oliveiras (Dt 8.8). b. Figos (Jr 24.1-3). c. Uvas (Dt 23.24). d. Romãs (Nm 13.23). e. Frutos de sicômoro (Am 7.14). f. Terebintos (Gn 43.11). g- Amêndoas (Gn 43.11). Grãos. a. Cevada (Rt 3.17). b. Trigo (1 Sm 6.13;Ap 6.6). c. Cereal (Gn 41.35 ARA). 5. Peixe (Jo 6,21). 6. Aves. a. Pomba (Gn 15.9; Lv 1.14). b. Rola (Lv 12.8). c. Perdiz (1 Sm 26.20; Jr 17.11). d. Codorniz (Êx 16.13; Nm 11.31,32; SI 105.40). e. Passarinhos (Lc 12.6).

F u n e r a is

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1. De Sara (127 anos de idade). Abraão adquiriu uma caverna de um pagão e chorou sobre o corpo de sua amada esposa (Gn 23.1-20). 2. De Abraão (175 anos de idade). Isaque e Ismael prepararam-no e enterraram-no juntamente com Sara na caverna de Macpela (Gn 25.7-11). 3. De Débora. Jacó enterrou a antiga ama de sua mãe sob um carvalho em Betei (Gn 35.8,9). 4. De Raquel. Jacó enterrou-a fora da cidade de Belém e erigiu uma coluna em sua cova (Gn 35.16-20). 5. De Isaque (180 anos de idade). Esaú e Jacó encontraram-se e enterraram o pai próximo a Abraão, em Hebrom (Gn 35.2729). 6. De Jacó (147 anos de idade). José e seus irmãos levaram o pai do Egito para Canaã e enterraram-no em Hebrom (Gn 50.1-13). 7. De José (110 anos de idade). Sob o seu comando, José foi enterrado por seus filhos no Egito, mas profetizou que seus ossos um dia seriam levados de volta para a Pa­ lestina (Gn 50.22-26). 8. De Nadabe e Abiú. Não ouve choro nesse funeral (Lv 10.1-7). 9. De Miriã Moisés e Arão enterraram a irmã no Cades (Nm 20.1). 10. De Arão.

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Moisés e o filho de Arão, Eleazar, enterra­ ram o primeiro sumo sacerdote de Israel no monte Hor. Israel, então, entrou em luto por 30 dias (Nm 20.23-29). De Moisés (120 anos de idade). O próprio Deus preparou o funeral de Moi­ sés e enterrou-o no monte Pisga. Aparentemen­ te, o arcanjo Miguel e Satanás estavam nesse funeral (Dt 34; Jd 1.9). De Josué (110 anos de idade). O maior guerreiro de Israel foi enterrado em uma colina que pertencia à tribo de Efraim (Js 24.29,30). De Samuel. Toda Israel reuniu-se no Ramá para enterrar seu amado profeta sacerdote. Saul e Davi podem ter comparecido, mas não juntos (1 Sm 25.1). De Davi (70 anos de idade). Salomão enterrou seu grande pai na cidade de Davi após ouvir suas palavras de admoestação enquanto morria (1 Rs 2.1-11). Do filho da viúva de Sarepta. Ele marcou a primeira ressurreição dos mor­ tos da Bíblia. Elias realizou-a (1 Rs 17.17-24). Do filho da sunamita. Ele marcou a segunda ressurreição da Bíblia (2 Rs 4.18-37). De um anônimo nos dias de Eliseu. Esse funeral, sem dúvidas, fez com que os carregadores de caixão fugissem com medo do cemitério (2 Rs 13.20,21). Essa foi a terceira ressurreição do Antigo Testamento. Da filha de Jairo (Mt 9.18-26; Mc 5.35-43; Lc 8.41,42,49-56). a. Pedro, Tiago e João estavam presentes. b. Havia tocadores de flauta. c. Uma grande multidão bateu no peito e chorou em sofrimento. d. O Salvador foi ridicularizado. Essa foi a primeira ressurreição dos mor­ tos do Novo Testamento de um indivíduo. Do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-18). a. Muitas pessoas compareceram. b. Jesus disse para a mãe parar de chorar. c. O caixão foi tocado por Jesus. d. O menino levantou-se e começou a falar. Essa foi a segunda ressurreição dos mortos do Novo Testamento. De Lázaro (Jo 11.1-46). a. Muitas pessoas compareceram.

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O luto durou pelo menos quatro dias. Jesus consolou Maria e Marta. Jesus chorou. Jesus fez uma oração pública. Jesus ressuscitou Lázaro, chamando-o pe­ lo nome e ordenou que ele fosse solto de seus panos. Essa foi a terceira ressurreição dos mortos do Novo Testamento. 21. De Dorcas (At 9.36-42). a. Seu corpo foi deitado em uma câmara su­ perior. b. Muitos foram aos seus pés e fizeram um testemunho público sobre as boas obras de Dorcas. c. Pedro afastou a todos, ajoelhou-se, orou e ressuscitou-a dos mortos. Essa foi a quarta ressurreição dos mortos do Novo Testa­ mento. Nota: alguns podem argumentar dizendo que Cristo deve contar como o quarto exemplo do Novo Testamento. Mas isso não é verdade, pois a ressurreição de Cristo é a primeira (1 Co 15.20), pois Ele não morreu depois. (Veja Ap 1.18) J a r d in s

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1. O jardim de Deus (Ez 28.11-17). a. Lar de Lúcifer antes de tornar-se Satanás. b. Tinha pedras de fogo. c. Base da santa montanha de Deus. d. Testemunhou o pecado entrar no universo. 2. O Jardim do Éden (Gn 2.8—3.24). a. O lar do primeiro homem. b. Localizado ao leste da Mesopotâmia. c. Tinha toda sorte de belas árvores, incluin­ do: (1) a árvore da vida. (2) a árvore do conhecimento do bem e do ' mal. d. Banhado por quatro rios. e. Testemunhou o pecado entrando na raça humana. 3. O jardim do Getsêmani (Mt 26.36; Jo 18.1). a. Testemunhou as três orações de Jesus. b. Testemunhou o beijo de traição e prisão de Jesus. 4. O jardim da ressurreição (Mt 28.2-4; Mc 16.911; Lc 24.12; Jo 19.41—20.18). a. Jesus foi colocado em um sepulcro. b. Um grande terremoto aconteceu.

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MÉTODO TEOLÓGICO

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A Porta das Águas (representa a Palavra de Deus) (Ne 3.26). g. A Porta dos Cavalos (fala da guerra dos crentes) (Ne 3.28). h. A Porta Oriental (representa o arrebatamento e a segunda vinda) (Ne 3.29). i. A porta de Mifcade (fala do tribunal de Cristo) (Ne 3.31). 13. Portas na nova cidade de Jerusalém. a. Há 12 portas na nova Jerusalém, três no norte, três no sul, três no leste e três no oeste. b. Cada porta é guardada por um anjo. c. Em cada porta há o nome de cada um dos 12 fundadores das tribos de Israel. 14. Portas simbólicas na Bíblia. a. A porta da salvação (Mt 7.13). b. A porta de perdição (Mt 7.13). c. A porta da morte (Jó 38.17; SI 9.13; 107.18; Is 38.10). d. As portas do céu (Gn 28.17; SI 24.7,9). e. As portas do inferno (Mt 16.18).

c. Os soldados romanos ficaram cegos. d. Jesus apareceu para Maria Madalena. e. Pedro e João viram as tumbas vazias. P ortas

1. A porta de Sodoma - onde Ló se encontrou com os dois anjos (Gn 19.1). 2. A porta de Belém - onde se arranjou para que Boaz se casasse com Rute (Rt 4.1). 3. A porta de Salém - onde Siquém concordou em ser circuncidado, a pedido de dois filhos de Jacó (Gn 34.20). 4. A porta de Jericó. Essa porta foi selada para manter todos os soldados Israelitas do lado de fora. Mas dois espiões já haviam entrado (Js 2.5,7). 5. A porta de Gaza. Sansão arrancou essa porta de seus ferrolhos e levou-a embora (Jz 16.2,3). 6. A porta de Siló. Nela, Eli, de idade avançada, caiu ao ouvir as notícias sobre a derrota de Israel e a captura da arca de Deus pelos filisteus (1 Sm 4.18). 7. A porta de Gate. Davi esgravatou nessa porta e fingiu ser lou­ co (1 Sm 21.13). 8. A porta de Samaria. Nela, quatro leprosos tomaram uma deci­ são que, mais tarde, salvaria a cidade que mor­ ria de fome (2 Rs 7.3). 9. A porta do palácio na Pérsia. Nela, Mardoqueu ouviu o plano contra a vida do rei que depois seria usado por Deus para salvar todos os judeus da Pérsia (Et 2.2123). 10. A porta do homem rico - onde Lázaro mendi­ gou pão (Lc 16.20). 11. A porta do templo Formosa - onde Pedro curou um aleijado (At 3.2). 12. Portas da velha cidade de Jerusalém. a. A Porta do Gado (representa a salvação) (Ne 3.1). b. A Porta do Peixe (representa ganhar al­ mas) (Ne 3.3). c. A Porta do Vale (representa humildade) (Ne 3.13). d. A Porta do Monturo (representa hábitos impuros) (Ne 3.14). e. A Porta da Fonte (fala do Espírito Santo) (Ne 3.15).

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1. Caim (Gn 4.16-24). 2. Adão (Gn 5.1-32). 3. Jafé (Gn 10.1-5; 1 Cr 1.5-7). 4. Cam (Gn 10.6-20; 1 Cr 1.8-16). 5. Sem (Gn 10.22-31; 11.10-30; 1 Cr 1.17-27). 6. Abraão (Gn 25.1-4,12-18; 1 Cr 2.28-34). 7. Isaque (Gn 25.19-23). 8. Jacó (Gn 49.1-27; 1 Cr 2.1,2). 9. Esaú (Gn 36.1-43; 1 Cr 1.35-42). 10. Judá (1 Cr 2.3-12; 4.1-4). 11. Simeão (1 Cr 4.24-38). 12. Rúben(l Cr 5.1-8). 13. Levi (1 Cr 6.1-53). 14. Issacar (1 Cr 7.1-5). 15. Benjamim (1 Cr 7.6-12).' 16. Naftali (1 Cr 7.13). 17. Aser (1 Cr 7.30-40). 18. Jessé (1 Cr 2.13-17). 19. Calebe (1 Cr 2.18-20,42-55). 20. Davi (1 Cr 3.1-24). 21. Efraim (1 Cr 7.20-27). 22. Perez (Rt 4.18-22). 23. Jesus Cristo. a. A linhagem biológica de Maria (Lc 3.2338). b. A linhagem legal de José (Mt 1.1-17).

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ig a n t e s

1. Ogue (Dt 3.11). Esse gigante, que era o rei de Basã, tinha uma cama de ferro que media aproximada­ mente quatro metros de cumprimento e dois de largura. 2. Sipai (1 Cr 20.4). 3. Lami (1 Cr 20.5). Irmão de Golias. 4. Um gigante sem nome (1 Cr 20.6). Ele tinha seis dedos em cada mão e em cada pé. Ele foi morto pelo sobrinho de Davi, Jônatas. 5. Golias (1 Sm 17.4). Ele tinha aproximadamente três metros de altura. Nota: o homem mais alto da história que se tem registro foi Robert Wadlow de Alton, Illi­ nois. Ele tinha 2,72 metros de altura e pesava 199 quilos. 6. Isbi-Benobe (2 Sm 21.16). 7. Safe (2 Sm 21.18). P resentes

1. O presente de Abraão para Melquisedeque (Gn 14.20). a. Natureza: dízimos de Abraão. b. Propósito: honrar o primeiro governante de Jerusalém. 2. O presente de Jacó para Esaú (Gn 32.13-15). a. Natureza: 200 cabras, 20 bodes, 200 ove­ lhas, 20 carneiros, 30 camelas de leite, 40 vacas, 10 novilhos, 30 jumentos. b. Propósito: compensar o fato de ter trapa­ ceado para roubar a bênção de Esaú. 3. Os presentes dos 12 líderes das tribos de Israel para o tabernáculo (Nm 7.12-89). a. Natureza: cada um levou um prato de pra­ ta, uma bacia de prata, uma taça de incen­ so feita de ouro, um novilho, seis animais de um ano, dois bois, seis carneiros e seis bodes. b. Propósito: agradar a Deus. 4. Os presentes da rainha de Sabá para Salomão (1 Rs 10.1,2,10). a. Natureza: especiarias, joias e 120 talentos de ouro. b. Propósito: garantir boas relações entre Is­ rael e Sabá. 5. O presente de Belsazar para Daniel (um presen­ te que foi recusado) (Dn 5.16,17). 1055

Natureza: o cargo de terceiro maior gover­ nante do reino. b. Propósito: adquirir a interpretação dos es­ critos na parede. 6. Os presentes do rei sírio para um rei israelita (2 Rs 5.4-6). a. Natureza: dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de vestes. b. Propósito: garantir a cura da lepra de Naamã. 7. Os presentes dos sábios para Cristo (Mt 2.11). a. Natureza: ouro, incenso e mirra. b. Propósito: honrar e adorar o Rei do céu. 8. O presente de Maria de Betânia para Cristo (Mt 26.7-13; Jo 12.2-8). a. Natureza: uma jarra de perfume caro. b. Propósito: mostrar sua adoração e ungir o Salvador. 9. O presente de uma mulher imoral para Cristo (Lc 7.37,38). a. Natureza: um refinado frasco de perfume caro. b. Propósito: buscar o perdão. 10. Os presentes que perversos incrédulos darão uns aos outros durante a tribulação (Ap 11.10). a. Natureza: desconhecida. b. Propósito: celebrar a morte das duas teste­ munhas de Deus. 1 1 .0 presente do crente para o Senhor (Rm 12.13). a. Natureza: seu corpo, como sacrifício vivo. b. Propósito: para que o crente possa discer­ nir a perfeita vontade de Deus para a sua vida. 12. O presente do Pai para o mundo (Jo 3.16; 2 Co 9.15). a. Natureza: Cristo. b. Propósito: para que todo aquele que nele ' crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 13. O presente do Filho para as ovelhas (Jo 10.11; 14.3). a. Natureza: o bom Pastor dá a sua vida pe­

las ovelhas. b. Propósito: para que, onde eu estiver, este-

jais vós também. 14. O dom do Espírito Santo para o crente (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-31; Ef 4.7-16). a. Natureza: os dons consistem de: (1) Apostolado. (2) Profecia.

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MÉTODO TEOLÓGICO

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2. O cântico de Israel enquanto cavava poços a caminho da Terra Prometida (Nm 21.17,18). 3. O cântico de Débora e Baraque, depois de sua vitória contra Sísera (Jz 5.1-31). 4. O cântico de Ana na dedicação de Samuel, seu filho (1 Sm 2.1-10). 5. O cântico da mulher israelita para celebrar a vitória de Davi contra Golias (1 Sm 18.6,7). 6. O cântico do coral levítico na dedicação do templo (2 Cr 5.12-14). 7. O cântico do coral marchante de Josafá que li­ derou seus soldados na batalha contra os ini­ migos de Judá (2 Cr 20.20-23). 8. O cântico do coral levítico durante a grande restauração do templo durante o reinado de Ezequias (2 Cr 29.25-28). 9. O cântico de Maria, depois de descobrir sobre o futuro nascimento virginal. Seu cântico é co­ nhecido como “Magnificat” (Lc 1.46-55). 10. O cântico de Zacarias, na circuncisão de João Batista, seu filho. Ele é conhecido como “ Benedictus” (Lc 1.68-79). 11. O cântico dos discípulos na sala superior (Mt 26.30). 12. O cântico de Paulo e Silas quando estavam na prisão em Filipos à meia-noite (At 16.25). 13. Os cânticos de adoração que Deus deseja que os crentes cantem (Ef 5.19; Cl 3.16). 14. O cântico novo cantado por todos os crentes para glorificar a Cristo no céu (Ap 5.9,10). 15. O cântico dos 144 mil (Ap 14.1-3). 16. O cântico dos que passaram pela tribulação (Ap 15.2-4).

(3) Milagres. (4) Cura. (5) Línguas. (6) Interpretação de línguas. (7) Conhecimento. (8) Sabedoria. (9) Discernimento de espírito. (10) Doação. (11) Exortação. (12)Ministração. (13) Misericórdia. (14) Domínio. (15) Fé. (16) Ensino. (17) Evangelismo. (18) Pastoreio, b. Propósito: (1) glorificar o Pai. (2) edificar o crente e a igreja. O

u t e ir o s

1. O outeiro próximo de Refidim, onde Israel ven­ ceu sua primeira batalha a caminho da Terra Prometida (Êx 17.8,9). 2. O outeiro em Moabe, onde Josué circuncidou a nova geração de israelitas (Jo 5.3). 3. O outeiro de Haquila, onde Davi poupou a vi­ da de Saul (1 Sm 26.1). 4. O outeiro de Samaria, onde o rei Onri adquiriu e construiu a nova capital, dando a ela o mes­ mo nome (1 Rs 16.24). 5. O outeiro perto da Samaria, onde Elias cha­ mou fogo do céu sobre os soldados enviados para prendê-lo (2 Rs 1.9). 6. O outeiro em Nazaré, onde uma turba furiosa da cidade natal de Jesus tentou matá-lo jogando-o do alto (Lc 4.29). 7. O outeiro de Gólgota, um outeiro que lembra­ va uma caveira onde o Salvador foi crucificado (Mt 27.33). 8. O outeiro de Areópago, um outeiro em Atenas onde Paulo pregou o seu sermão (At 17.1833). H

Í d o lo s

in o s e c â n t ic o s

1. Os hinos de Moisés. a. Depois de guiar Israel por meio do mar Vermelho (Êx 15.1-19). b. Pouco antes da sua morte (Dt 32.1-4; veja também Ap 15.3,4). 1056

e fa lso s d eu ses

1. Aserá. A principal deusa de Tiro, citada como se­ nhora do mar. Gideão destruiu uma estátua dessa deusa amante de Baal, que estava sendo adorada pelo próprio pai (Jz 6.24-32). 2. Astarote. Uma deusa cananeia, outra amante de Baal. O profeta Samuel liderou um grande avivamento em Israel que fez com que o povo aban­ donasse práticas sexuais associadas à adoração de Astarote (1 Sm 7.3,4). 3. Baal. A principal deidade masculina do panteão cananeu. A luta entre Baal e Jeová chegou a uma disputa dramática no topo do monte

Í n d ic e

Carmelo com Elias (1 Rs 18.17-40). Jeú depois deu um duro golpe no baalismo (2 Rs 11.18). 4. Belzebu. O príncipe dos demônios, de acordo com Je­ sus (Mt 10.25; 12.24). O nome significa literal­ mente “ senhor das moscas” . 5. Dagom. O principal deus filisteu da agricultura e pai de Baal. A arca do concerto destruiu um ídolo de Dagom no próprio templo (1 Sm 5.1-7). Mais tarde, Sansão destruiria o templo de Da­ gom (Jz 16.23-30). 6. Diana. Uma grotesca deusa asiática de muitos seios; acreditava-se que era a mãe que amamentou todos os outros deuses, homens, ani­ mais e até plantas. Paulo encontrou Diana em Éfeso (At 19.27,35). 7. Júpiter. O principal deus romano do céu (outro no­ me para o deus grego Zeus). O povo de Listra chamava Barnabé de Júpiter, talvez por causa de sua aparência imponente (At 14.12,13). 8. Mercúrio. Deus romano do comércio, velocidade e elo­ qüência. Ele era o filho de Júpiter. Como men­ sageiro dos deuses, ele tinha asas nos pés. Pau­ lo foi confundido com Mercúrio em Listra por causa de suas habilidades como orador (At 14.12). 9. Merodaque (também chamado de Marduque). Ele era o principal Deus do panteão babilônico e o deus preferido de Nabucodonosor. 10. Moloque. O mais terrível ídolo das Escrituras. Ele era uma detestável deidade semita honrada pelo sacrifício de crianças, que eram cruelmente queimadas vivas. Salomão, na verdade, cons­ truiu um altar para este monstro em Tofete, no vale de Hinom (1 Rs 11.7). Mais tarde, o rei Acaz e seu incrédulo neto, Manassés, sacrifica­ ram seus filhos a esse ídolo demoníaco e seden­ to de sangue (2 Cr 28.1-4; 33.6). 11. Nana. O deus lunar de Ur, adorado por Abraão an­ tes do seu chamado de Deus (Js 24.2). 12. Nebo. O deus babilônico da sabedoria e da litera­ tura (Is 46.1).

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13. Nisroque. O deus assírio de Senaqueribe. O rei foi morto no templo desse ídolo depois de ser der­ rotado pelo anjo da morte em Jerusalém (2 Rs 19.37). 14. Rimom. O deus sírio de Naamã, o leproso (2 Rs 5.15-19). 15. Sátiro. Um ídolo desgrenhado, parecido com um bode, adorado pelo mundo antigo, feito à ima­ gem dos demônios que representava (Lv 17.7; 2 Cr 11.15; Is 13.21; 34.14). 16. Tamuz. Um ídolo babilônico criado em memória de Tamuz filho de Ninrode e Semíramis. Sua per­ versa mãe instituiu um sistema religioso que in­ cluía um culto de mãe e filho que, mais tarde, espalhou-se por todo o mundo (Jr 7.18; 44.25; Ez 8.14). 17. Deuses cujos nomes não são mencionados. a. Os deuses da casa de Raquel (Gn 31.19). b. O bezerro de ouro do Sinai (Êx 32; veja também 1 Rs 12.28). c. A imagem de ouro na planície de Dura (Dn 2 ).

d. O deus desconhecido no areópago (At 17). e. A estátua da besta (Ap 13.14). E stala g en s

1. A estalagem de Midiã, onde Moisés quase co­ meteu um pecado de morte (Êx 4.24). 2. A estalagem de Belém, que se recusou a alojar José e Maria (Lc 2.7). 3. A estalagem de Jericó, para onde o bom samaritano levou seu amigo ferido (Lc 10.34). C o n v it e s

1057

1. Para entrar na arca da segurança (Gn 7.1). 2. Para levar em consideração os benefícios de tornar-se justo (Is 1.18). 3. Para satisfazer a fome e a sede (Is 55.1-3). 4. Para testar as alegações de Jesus (Jo 1.48; 4.29). 5. Para descansar em Cristo (Mt 11.28-30). 6. Para seguir o Salvador (Mt 19.21; Mc 10.21). 7. Para participar de uma grande ceia (Lc 14.16). 8. Para participar de um grande casamento (Mt 22.4).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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9. Para entrar no Reino (Mt 25.34). 10. Para beber das águas vivas (Jo 4.10; Ap 22. 17). I lh a s

1. A ilha de Chipre, cidade natal de Barnabé, on­ de Paulo e Barnabé evangelizaram na primeira viagem missionária (At 13.4-13). 2. A ilha de Creta, onde Paulo colocou Tito como pastor (Tt 1.4,5,10-12). 3. A ilha de Malta, onde Paulo sobreviveu de for­ ma sobrenatural à mordida de uma serpente venenosa (At 27.39—28.11). Foi também on­ de ele curou o pai de Públio, governante da ilha. 4. A ilha de Patmos, onde João, exilado, teve a vi­ são do Apocalipse (Ap 1.9). A VIDA DE JESUS

Diálogos pessoais do Salvador 1. Um cego, sobre cura (Lc 18.35-42). 2. Um cego, sobre cura (Mc 8.22-26). 3. Um centurião, sobre cura e fé (Mt 8.6-13; Lc 7.4-9). 4. Um ladrão que estava morrendo, sobre o para­ íso (Lc 23.42,43). 5. Um doutor da lei, sobre o próximo de alguém (Lc 10.25-37). 6. Um leproso, sobre gratidão (Lc 17.13-19). 7. Um leproso, sobre cura (Mt 8.2-4). 8. Um cego de nascença, sobre a própria divinda­ de (Jo 9.7,35-38). 9. Um homem na multidão, sobre cobiça (Lc 12.13,14). 10. Um jovem e rico governante, sobre a vida eter­ na (Mt 19.16-22). 11. Uma mulher samaritana, sobre águas vivas (Jo 4.6-26). 12. Um escriba, sobre o maior dos mandamentos (Mc 12.28-34). 13. Uma mãe cananeia, sobre sua filha (Mt 15.2128). 14. Uma mulher adúltera, sobre seus acusadores (Jo 8.10,11). 15. Um homem impotente, sobre cura (Jo 5.6-8,14). 16. Anás, sobre seu ensinamento (Jo 18.19-23). 17. O cego Bartimeu, sobre cura (Mc 10.46-52). 18. Caifás, sobre a própria divindade (Mt 26.6264). 1058

19. Cleopas, sobre a própria ressurreição (Lc 24.17-27). 20. O pai de um menino endemoninhado (Mc 9.17-24). 21. Jairo, sobre sua filha (Mc 5.22,23,35,36). 22. Tiago e João, sobre: a. Vingança (Lc 9.54-56). b. Fazer arranjos no Reino (Mt 20.20-23; Mc 10.35-40). c. Sectarismo( Mc 9.38-42). 23. Judas, sobre: a. Sua traição no jardim (Mt 26.49,50; Lc 22.48). b. Sua traição na sala do templo (Mt 26.25; Jo 13.27). 24. Judas (não o Iscariotes), sobre a presença da Trindade (Jo 14.22,23). 25. Marta, sobre: a. As coisas mais importantes (Lc 10.3842). b. A ressurreição (Jo 11.21-27,39,40). 26. Maria, Sua mãe, sobre o Seu propósito de vida (Jo 2.3,4). 27. Maria Madalena, sobre a Sua ressurreição (To 20.14-18). 28. Natanel, sobre sua onisciência e ascensão (Jo 1.47-51). 29. Nicodemos, sobre nascer de novo (Jo 3.1-21). 30. Pedro, sobre: a. Discipulado (Jo 6.66-70). b. Fé (Mt 14.26-31). c. Perdão (Mt 18.21,22). d. Divindade de Cristo (Mt 16.15-19). e. Sua negação (Mc 14.29-31; Jo 13.3638). f. Seu amor por Cristo (Jo 21.15-22). g. Seu sofrimento (Mt 16.21-23). h. Humildade (Jo 13.6-11). i. Ganhar almas (Lc 5.4-11). j. Pagamento de impostos (Mt 17.25-27). 31. Filipe, sobre: a. O Pai (Jo 14.8,9). b. Sobre ter alimentado cinco mil homens (Jo 6.5-7). 32. Pilatos, sobre: a. Sua autoridade (Jo 19.8-11). b. Seu Reino (Mt 27.11-14; Mc 15.1-5; Lc 23.3; Jo 18.33-38). 33. Simão, o fariseu, sobre amor e perdão (Lc 7.4047).

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18. Isaías 61.1,2: durante o sermão em sua cidade natal (Lc 4.18,19). 19. Oseias 6.6: defender sua associação com peca­ dores (Mt 9.13). 20. Malaquias 3.1: durante seu tributo a João Ba­ tista (Lc 7.27).

34. Tomás, sobre: a. O caminho da vida (Jo 14.5,6). b. Descrença (Jo 20.26-29). 35. Três candidatos a discípulo, sobre discipulado (Lc 9.57-62). 36. Zaqueu, sobre salvação (Lc 19.1-10).

A divindade do Salvador

Pessoas e acontecimentos do Antigo Testamento mencionados por Cristo (veja vol. 1, p. 365) Passagens doAntigo Testamento citadas pelo Salvador

1. Sua divindade foi declarada pelos anjos. a. Por Gabriel para Maria (Lc 1.26-33). b. Por Gabriel para José (Mt 1.20-23). c. Por um anjo para alguns pastores (Lc 2.8-

1. Gênesis 2.24: sobre casamento (em Mc 10. 11). 7,8). d. Por um anjo para algumas mulheres (Mt 2. Êxodo 20.13: Mateus 5.21 (sexto mandamen­ 28.5,6). to). 2. Sua divindade foi declarada pelo Pai. 3. Êxodo 20.14: Mateus 5.27 (sétimo manda­ a. No Seu batismo (Mt 3.16,17). mento) (compare também Mt 5.31 com Dt b. Em Sua transfiguração (Mt 17.5). 24.1. Nota: depois ele cita alguns dos mesmos c. Pouco antes da Sua paixão (Jo 12.27,28). mandamentos durante sua conversa com o jo­ 3. Sua divindade foi declarada por Seus podero­ vem rico. Veja Mc 10.19). sos milagres (Jo 20.30,31; 21.25). 4. Deuteronômio 6.4,5: sobre o maior dos man­ 4. Sua divindade foi declarada por Seus podero­ damentos (Mc 12.29,30). sos sermões (Lc 4.32; Jo 7.46). 5. Deuteronômio 6.13: a terceira tentação (Mt 5. Sua divindade foi declarada por Suas profecias 4.10). certeiras (Mt 26.32). 6. Deuteronômio 6.16: a segunda tentação (Mt 6. Sua divindade foi declarada por Sua vida sem 4.7). pecado (Jo 14.30). 7. Deuteronômio 8.3: a primeira tentação (Mt a. Conforme atestou Pilatos (Jo 19.4). 4.4). b. Pela esposa de Pilatos (Mt 27.19). 8. Deuteronômio 17.6: sobre sua autoridade (Jo Por Judas (Mt 27.4). c. 8.17). d. Pelo ladrão que morria (Lc 23.41). 9. Salmo 8.2: no dia de sua entrada triunfal (Mt e. Pelo centurião romano (Lc 23.47). 21.16). Sua divindade foi declarada por demônios. 10. Salmo 22.1: sua quarta afirmação na cruz (Mt a. Quando curou um maníaco (Mt 8.28,29). 27.46). b. Quando curou um homem em Cafarnaum 11. Salmo 31.5: sua sétima afirmação na cruz (Lc (Lc 4.33,34). 23.46). Quando curou muitas pessoas em Cafar­ c. 12. Salmo 35.19; 69.4: durante sua última noite naum (Mc 3.11; Lc 4.41). de Páscoa: profetizando que o mundo odia­ Sua divindade foi declarada por aqueles que o ria os discípulos assim como o odiou (Jo 15. adoravam. 25). a. Os pastores (Lc 2.15). 13. Salmo 110.1: durante uma sessão de perguntas b. Os sábios (Mt 2.2,11). no templo (Mc 12.36). c. Um leproso (Mt 8.2). 14. Salmo 118.22,23: durante uma parábola sobre d. Um governante (Mt 9.18). Israel (Mt 21.42). e. Uma mãe gentia (Mt 15.25). 15. Isaías 8.14,15: durante uma parábola sobre Is­ f. Uma mãe hebreia (Mt 20.20). rael (Mt 21.44). 16. Isaías 29.13: quando repreendia suas vãs tradi­ g- Um maníaco (Mc 5.6). h. Um cego (Jo 9.38). ções (Mt 15.7-9). i. Um apóstolo (Tomás) (Jo 20.28). 17. Isaías 56.7: durante sua purificação do templo (Lc 19.46). j- Todos os apóstolos (Mt 14.33; 28.9). 1059

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METODOTEOLOGICO

PASSAGENS DO ANTIGO TESTAMENTO CITADAS POR CRISTO

LLMJA

PASSAGEM DO NOVO TESTAMENTO

PASSAGEM DO ANTIGO TESTAMENTO

OCASIÃO HISTÓRICA

1.

Mateus 4.4 Mateus 4.7 Mateus 4.10

Deuteronômio 8.3 Deuteronômio 6.16 Deuteronômio 6.13

TENTAÇÃO

2.

Mateus 5.21 Mateus 5.27

Êxodo 20.13 Êxodo 20.14

SERMÃO DA MONTANHA

3

Lucas 4.18,19

Isaías61.1,2

SERMÃO NA CIDADE NATAL

4.

Mateus 9.13 Marcos 10.7,8 Marcos 12.29,30 Mateus 15.7-9 Jo8.17

Oseias 6.6 Gênesis 2.24 Deuteronômio 6.4,5 Isaías 29.13 Deuteronômio 17.6

5.

Lucas 7.27

Malaquias3.1

TRIBUTO A JOÃO

6.

Mateus21.16

Salmo 8.2

ENTRADA TRIUNFAL

7.

Lucas 19.46

Isaías 56.7; Jeremias 7.11

PURIFICAÇÃO DO TEMPLO

8.

Mateus 21.42-44

Salmo 118.22,23

PARÁBOLA SOBRE ISRAEL

9.

Marcos 12.36

Salmo 110.1

SESSÃO DE PERGUNTAS NOTEMPLO

10. Jo 15.25

Salmo 35.19; 69.4

ÚLTIMA PÁSCOA

11. Mateus 27.46 Lucas 23.46

Salmo 22.1 Salmo 31.5

NACRUZ

CONFRONTO COM OS GOVERNANTES JUDEUS

9. Sua divindade foi declarada por Satanás (Mt A humanidade do Salvador 4.3,6). Ele era tão humano que parecia nunca ter 10. Sua divindade foi declarada por Ele mesmo. sido Deus. a. Ele referiu-se a si mesmo como Filho de 1. Ele tinha uma mãe humana (Lc 1.31). Deus (Jo 9.35; 10.36; 11.4). 2. Ele tinha um corpo humano (Mt 26.12). b. Ele perdoou pecados (Mc 2.5,10). 3. Ele tinha uma alma humana (Jo 12.27). c. Ele é o juiz dos homens (Jo 5.22,27). 4. Ele tinha um espírito humano (Mc 2.8; Lc 23.46). d. Ele é o autor da vida (Jo 5.24,28,29). 5. Ele cresceu em sabedoria e estatura (Lc 2.40,52). e. Ele deve ser honrado como o Pai (Jo 5. 6. Ele fez perguntas (Lc 2.46; 8.45). 23). 7. Ele aprendeu sobre obediência (Lc 2.51). f. Somente Ele pode salvar (Lc 19.10; Jo 8. Ele parecia um homem. 10.28; 14.6). a. Para a mulher samaritana (Jo 4.9). 1060

Í n d ic e

b. Para os judeus (Jo 8.57; 10.33). c. Para Maria Madalena (Jo 20.15). 9. Ele tinha carne e sangue (Jo 6.51,55). 10. Ele socializava (Jo 2.1,2). 11. Ele orava (Lc 11.1). 12. Ele foi tentado (Mt 4.1). 13. Ele teve fome (Mt 4.2; 21.18). 14. Ele teve sede (Jo 4.7; 19.28). 15. Ele comeu (Lc 24.41-43; Jo 21.13-15). 16. Ele ficou cansado (Jo 4.6). 17. Ele dormiu (Mt 8.24). 18. Ele amou (Mc 10.21). 19. Ele teve compaixão (Mt 9.36; 14.14; 15.32; Mc 1.41; 5.19; 9.22,23; Lc 7.13). 20. Ele indignou-se e condoeu-se (Mc 3.5). 21. Ele chorou (Lc 19.41; Jo 11.35). 22. Ele alegrou-se (Lc 10.21). 23. Ele teve zelo (Jo 2.17). 24. Ele ficou angustiado (Mt 26.37; Mc 14.34). 25. Ele cantou (Mt 26.30). 26. Ele suou e agonizou (Lc 22.44). 27. Ele ficou atribulado (Mc 14.33,34; Jo 11.33; 12.27; 13.21). 28. Ele sangrou (Jo 19.34). 29. Ele morreu (Mt 27.50). 30. Ele foi enterrado (Mt 27.59,60).

Os nomes do Salvador (Mencionados nos quatro Evangelhos) 1. Bebê: usado pelos anjos (Lc 2.12). 2. Pão de Deus: usado por si mesmo (Jo 6.33). 3. Noivo: a. Por si mesmo (Mt 9.15; 25.1,5,6,10). b. Por João Batista (Jo 3.29). 4. Criança: a. Por Herodes (Mt 2.8,9). b. Pelo anjo do senhor (Mt 2.13,20; veja tam­ bém Mt 1.18,23; 2.11,14,21; Lc 2.17,21,27,40). 5. Cristo: a. Por Herodes (Mt 2.4). b. Por Pedro (Mt 16.16; Jo 6.69). c. Por si mesmo (Mt 22.42; 23.8,10; 24.5,23; Lc 24.26,46; Jo 20.31). d. Por Caifás (Mt 26.63,68). e. Por Pilatos (Mt 27.17,22). f. Pelos principais dos sacerdotes (Mc 15.32). g. Pelos anjos (Lc 2.11). h. Por um ladrão que estava morrendo (Lc 23.39). 1061

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i. Por André (Jo 1.41). j. Por uma mulher samaritana (Jo 4.25,29). k. Por uma multidão (Jo 7.41). 1. Por Marta (Jo 11.27). 6. Consolação de Israel: por Simeão (Lc 2.25). 7. Pedra angular: por si mesmo (Mt 21.42). 8. Carpinteiro: pelos cidadãos de Nazaré (Mt 13.55). 9. Oriente do alto: por Zacarias (Lc 1.78). 10. Porta: por si mesmo (Jo 10.7,9). 11. Emanuel: por Isaías (Mt 1.23). 12. Amigo de pecadores: por uma geração maligna (Mt 11.19). 13. Deus: por Tomás (Jo 20.28). 14. Guia: por Mica (Mt 2.6). 15. Dom de Deus: por si mesmo (Jo 4.10). 16. Santo de Deus: por um espírito impuro (Mc 1.24). 17. Herdeiro: por alguns cidadãos perversos (Mt 21.38). 18. Jesus: a. Por Gabriel (Mt 1.21; Mc 16.6; Lc 1.31). b. Por José (Mt 1.25). c. Por demônios (Mt 8.29; Mc 1.24). d. Por uma multidão em Jerusalém (Mt 21.11). e. Por Pilatos (Mt 27.17,22,37). f. Por dez leprosos (Lc 17.13). g. Por um cego que foi curado (Jo 9.11). h. Por gregos (Jo 12.21). i. Por soldados (Jo 18.5,7). 19. Rei (dos judeus e de Israel): a. Pelos sábios (Mt 2.2). b. Por si mesmo (Mt 21.5; 25.34,40). c. Por Pilatos (Mt 27.11,37; Mc 15.9,12; Jo 18.39; 19.14,15,19). d. Por soldados romanos (M t27.29;Jo 19.3). e. Pelos principais dos sacerdotes (Mt 27.42). f. Por Natanael (Jo 1.49). g. Pela multidão na entrada triunfal de Jesus (Jo 12.13,15).] 20. Cordeiro de Deus: pelo apóstolo João (Jo 1.29,36). 21. Senhor: a. Pelos que não estão salvos (Mt 7.22; 25.11,44; Jo 6.34). b. Por um leproso (Mt 8.2). c. Pelos 12 discípulos (Mt 8.25; 26.22; Lc 9.54; 11.1; 22.49; 24.34; Jo 11.12; 20.25). d. Por si mesmo (Mt 12.8; 21.3; 24.42; Lc 6.46; Jo 13.14).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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Por Pedro (Mt 14.28,30; 16.22; 17.4; 18.21; Lc 5.8; Jo 6.68; 13.6,36; 21.1517,21). f. Pela mãe da jovem endemoninhada (Mt 15.22). g- Pelo pai de um jovem endemoninhado (Mt 17.15). h. Por dois cegos (Mt 20.30). i. Pelos fiéis (Mt 25.20,22,37). j- Pelo anjo do Senhor (Lc 2.11). k. Por pessoas que pretendiam segui-lo (Lc 9.57,59,61). 1. Por M aria e Marta (Lc 10.40; Jo 11.3,21,27,32,39). m. Por um ladrão que estava morrendo (Lc 23.42). n. Por uma mulher imoral (Jo 8.11). 0. Por um cego que foi curado (Jo 9.36,38). P- Pelo apóstolo João (Jo 13.25; 21.7). q- Por Tomás (Jo 14.5; 20.28). r. Por Filipe (Jo 14.8). s. Por Maria Madalena (Jo 20.2). Homem: a. Por João Batista (Jo 1.30). b. Por um cego que foi curado (Jo 9.11). Mestre: a. Por si mesmo (Mt 10.24; 23.8). b. Por Seus inimigos (Mt 12.38; 22.16,24,36; Mc 12.19; Lc 11.45; 19.39; Jo 8.4). c. Pelo jovem e rico governante (Mt 19.16). d. Por Judas (Mt 26.25,49). e. Pelos Doze (Mc 4.38; 13.1; Jo 4.31; 9.2; 11.8). f. Pelo pai de um jovem endemoninhado (Mc 9.17). g- Pelo apóstolo João (Mc 9.38; 10.35). h. Por Pedro (Mc 11.21; Lc 5.5; 8.45; 9.33). i. Por um escriba sincero (Mc 12.32). )• Por um ouvinte materialista (Lc 12.13). k. Por Marta (Jo 11.28). 1. Por Maria Madalena (Jo 20.16). Messias: a. Por André (Jo 1.41). b. Por uma mulher samaritana (Jo 4.25). 25. Nazareno (Mt 2.23). 26. Filho unigênito (Jo 1.14,18; 3.16,18). 27. Profeta: a. Por si mesmo (Mt 13.57; Jo 4.44). b. Pela multidão na entrada triunfal de Jesus (Mt 21.11).

iNomes para Cristo nos Evangelhos

e.

Amigo de peca­ dores

B Bebê

G Guia

Bom Pastor

c Consolação

H

P

Herdeiro

Palavra Pão da vida Pastor Pedra angular

Homem

Cordeiro Criança

J

Cristo

Jesus

D Deus Dom

Luz do mundo

M

E Emanuel

Médico Messias Mestre

Filho de Abraão Filho de Davi Filho de Deus Filho de José Filho do Homem

1062

N Nazareno Noivo

O

Porta Profeta

R Rabi Rei de Israel Rei dosjudeus Ressurreição

s Salvador Santo de Deus Senhor

u Unigênito

O caminho Oriente

V Verdade Videira verdadeira

c. Pelos fariseus (Mt 21.46). d. Pelos cidadãos de Naim (Lc 7.16). e. Por Cleopas (Lc 24.19). f. Pela mulher samaritana (Jo 4.19). g- Pelos cinco mil que alimentou (Jo 6.14). h. Por uma multidão em Jerusalém (Jo 7.40). i. Por um cego que foi curado (Jo 9.17). 28. Médico, por si mesmo (Mt 9.12; Lc 4.23). 29. Rabi: a. Por André e João (Jo 1.38). b. Por Natanael (Jo 1.49). c. Por Nicodemos (Jo 3.2). d. Por uma multidão em Cafarnaum (Jo 6.25). 30. Pastor: por si mesmo (Mt 9.36; 25.32; 26.31; Jo 10.2,11,14,16).

Í n d ic e

31. Filho de Deus: a. Por Satanás (Mt 4.3,6). b. Por demônios (Mt 8.29; Mc 3.11; Lc 4.41). c. Pelos 12 discípulos (Mt 14.33). d. Por Pedro (Mt 16.16; Jo 6.69). e. Por um centurião (Mt 27.54). f. Por Marcos (Mc 1.1). g- Por Gabriel (Lc 1.35). h. Por João Batista (Jo 1.34). i. Por Natanael (Jo 1.49). j- Por si mesmo (Jo 9.35; 10.36; 11.4). k. Por Marta (Jo 11.27). 1. Pelo apóstolo João (Jo 20.31). 32. Filho do Homem (o nome preferido de Jesus para si mesmo). 33. Filho de Davi: a. Por dois cegos de Cafarnaum (Mt 9.27). b. Por uma multidão de pessoas (Mt 12.23). c. Por uma mulher cananeia (Mt 15.22). d. Por dois cegos de Jericó (Mt 20.30; Mc 10.47). e. Pela multidão do Domingo de Ramos (Mt 21.9). f. Por crianças (Mt 21.15). Filho de Abraão (Mt 1.1). Filho de José: a. Pelos habitantes de Nazaré (Lc 4.22). b. Por Filipe (Jo 1.45). Palavra (Jo 1.1). Eu sou (usado por Cristo sete vezes no Evangelho de João): a. Eu sou o pão da vida (Jo 6.35). b. Eu sou a luz do mundo (Jo 9.5). c. Eu sou a porta (Jo 10.9). d. Eu sou o bom Pastor (Jo 10.11). e. Eu sou a ressurreição (Jo 11.25). f. Eu sou o caminho (Jo 14.6). g- Eu sou a videira verdadeira (Jo 15.1). As almas convertidas pelo Salvador

1. Uma mulher adúltera (Jo 8.11). Circunstâncias: ela foi perdoada por Cristo e resgatada de uma multidão de fariseus em Je­ rusalém. 2. André (Jo 1.40,41). Circunstâncias: ele deixou João Batista pa­ ra seguir o Cordeiro de Deus. Localização: próximo ao rio Jordão. Testemunho registrado: Achamos o Messias. 3. Cego Bartimeu (Mc 10.46-52). 1063

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Circunstâncias: ele clamou por Cristo do la­ do de fora de Jericó para ser curado da cegueira. 4. Cego (Jo 9.38). Circunstâncias: após receber a visão, ele testemunhou ousadamente sobre Cristo en­ tre os fariseus e foi expulso da sinagoga por isso. Testemunho registrado: Creio, Senhor. 5. Um centurião (Mt 8.5-13). Circunstâncias: ele pediu a Jesus em Cafarnaum que curasse seu servo amado. O Mestre ficou maravilhado com sua tremenda fé. 6. Um centurião no Calvário (Mt 27.54). Circunstâncias: ele acreditou na divindade de Cristo quando o viu morrer na cruz. Testemunho registrado: Verdadeiramente,

este era o Filho de Deus. 7. Pai de um jovem endemoninhado (Mc 9.24). Circunstâncias: ele encontrou Jesus na base do monte da transfiguração e implorou pela cura de seu atormentado filho. Testemunho registrado: Eu creio, Senhor!

Ajuda a minha incredulidade. 8. Um louco gadareno (Mc 5.15-20). Circunstâncias: ele encontrou Jesus fora de um cemitério na margem leste do mar da gali­ leia. Sua salvação resultou na morte de dois mil porcos! Testemunho registrado: E ele foi e começou

a anunciar em Decápolis quão grandes coisas ]esus lhe fizera. 9. Um leproso da Galileia (Mt 8.2). Circunstâncias: ele pediu a cura para Jesus durante a primeira viagem de pregação de Je­ sus pela Galileia. Testemunho registrado: Senhor, se quiseres,

podes tornar-me limpo. 10. Uma mulher imoral, mas de coração pesaroso (Lc 7.38,47-50). Circunstâncias: na casa de um fariseu, ela lavou os pés de Jesus com lágrimas e secou-os com o cabelo. 11. Marta (Jo 11.27). Circunstâncias: ela declarou publicamente a crença de que Jesus era o Messias, fora de Betânia, pouco depois da morte de seu irmão, Lázaro. Testemunho registrado: Sim, Senhor, creio

que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.

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MÉTODO TEOLÓGICO

12. M aria M adalena (M c 16.9). Circunstâncias: ela, provavelmente, tornou-se crente no início do ministério de Cristo, quando Ele tirou sete dem ônios dela. Citado nesta passagem . 13. M ateus (M t 9.9).

N ota: em bora Jesus tenha sido citado nesta p arábola, Ele pode realmente ter apenas criado um a história de exemplo. 21. Um leproso sam aritano (Lc 17.11-19). Circunstâncias: ele encontrou uma cura ain­ da m aior na estrada em que voltava para agra­ decer a Jesus por curá-lo da lepra. Testemunho registrado: E caiu aos seus pés,

C ircun stâncias: do seu local de trabalho em Jerusalém , ele deixou tudo e seguiu a C ris­ to. 14. N atanael (Jo 1.45-51). Circunstâncias: ele foi convencido quando foi levado a Cristo por Filipe. Ele era cético em relação a Jesus no começo. Testemunho registrado: Rabi, tu és o Filho

com o rosto em terra, dando-lhe graças. 22. Um a mulher sam aritana (Jo 4.29). Circunstâncias: ela encontrou Jesus no poço de Ja c ó , do lado de fora da cidade de Samaria. Ela, imediatamente, testemunhou o fato a seus am igos na cidade. Testemunho registrado: Vinde e vede um

de Deus, tu és o Rei de Israel. 15. N icodem os (Jo 3.1-21). Circunstâncias: ele buscou a Jesus em Jeru ­ salém tarde da noite. Ele era um governante dos judeus, um professor, um homem bom e sincero, m as estava perdido! Testemunho registrado: nenhum testem u­ nho foi dado na época (veja J o 7.51, foi dado depois). 16. Um nobre (Jo 4.53). Circunstâncias: ele creu em C afarnaum de­ pois que Jesus curou seu filho, que estava mor­ rendo. 17. O paralítico (Lc 5.20). Circunstâncias: ele creu em C afarnaum de­ pois de ser baixado pelo teto de uma casa. 18. Pedro (Jo 1.41,42). Circunstâncias: ele creu quando foi levado a Cristo por André, seu irm ão. Seu nome foi m udado por Jesus para C efas (pedra). Testemunho registrado: nenhum registrado nessa época (para um testemunho entregue de­ pois, veja M t 16.16). 19. Filipe (Jo 1.43,45). Circunstâncias: sua crença foi resultado de um a visita pessoal de Jesu s em Betsaida da G a ­ lileia. Ele respondeu ao cham ado do Mestre p a ­ ra segui-lo. Testemunho registrado: Havemos achado

homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura, não é este o Cristo? 23. Um a mulher cananeia (M t 15.28). Circunstâncias: ela m ostrou grande fé no li­ toral do M editerrâneo quando pediu para J e ­ sus curar a sua filha endemoninhada. 24. O ladrão na cruz (Lc 23.42). Circunstâncias: ele pediu que o Salvador se lem brasse dele quando estabelecesse o Seu R ei­ no. Jesu s prometeu-lhe o paraíso. 25. Uma mulher com uma enfermidade de 18 anos (Lc 13.11-13). Circunstâncias: Jesus colocou as m ãos nela e curou-a em um a sinagoga da Galileia. Registro do testemunho: Ela glorificava a

Deus. 26. Um a mulher com sangram ento interno (M c 5.28,34). Circunstâncias: no meio de um a m ultidão em Cafarnaum , ela tocou a borda do manto de Jesus, esperando a cura pela fé. Testemunho registrado: Se tão somente to­

car nas suas vestes, sararei. 27. Z aqueu (Lc 19.8,9). Circunstâncias: a salvação veio à sua casa em Jericó quando Jesu s ceou com ele. Testemunho registrado: Senhor, eis que eu

dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.

aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. 20. U m publicano (Lc 18.13). Circunstâncias: ele encontrou Deus quando im plorava por misericórdia no tem plo de Jeru ­ salém.

O sofrimento do Salvador

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1. Rejeitado: a. Por Sua nação (Jo 1.11). b. Por Sua cidade natal (Lc 4.28,29).

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c. Por Seus am igos (M c 3.21). d. Por Sua família (Jo 7.5). e. Pelo mundo religioso (Jo 7.1; 9.22). 2. Tentado por Satanás (Lc 4 .1 ,2 ,1 3 ; 22.28). 3. Ridicularizado por causa de: a. Sua cidade natal (Jo 1.46; 7.52). b. Seu contexto social (Jo 8.41; 9.24,29). 4. Am eaçado constantemente: a. Por Herodes (M t 2.16). b. Por sua terra natal (Lc 4.29). c. Pelos judeus: (1) Por ter realizado uma cura no sábado (Lc 6.10,11; Jo 5.16). (2) Por cau sa de Su as alegaçõ es (Jo 8.58,59; 10.30-33). (3) Por causa de Seus sermões (M t 26.1-4; M c 12.12; Lc 11.53,54; Jo 8.40). (4) Por causa de Seus milagres (Jo 11.53; veja também Jo 12.10). d. Pelo diabo (M t 26 .3 7 ,3 8 ; M c 14.33,34; Lc 22.44). 5. N ão tinha casa (M t 8.20). 6. Traído por um seguidor (Jo 13.21). 7. N egado por um amigo (M t 2 6.58,69-75; M c 14.54,66-72; Lc 22.54-62; Jo 18.15-18,25-27). 8. Incom preendido p or Seus d iscíp u los (M t 15.16; 16.6-11; M c 6.52; Jo 10.6; 12.16). 9. D esam parado por todos (M t 26.56). 10. Teve a fala deturpada (M t 26.61). 11. Julgado ilegalmente sete vezes: a. Primeiro julgam ento, diante de A nás (Jo 18.12-14,19.24). b. Segundo julgamento, diante de C aifás (Mt 26.57-68; M c 14.53-65). c. Terceiro julgam ento, diante do Sinédrio (M t 27.1,2; M c 15.1; Lc 2 2 .6 6 — 23.1). d. Q uarto julgamento, diante de Pilatos (Mt 2 7 .2 ,1 1 -1 4 ; M c 15.1-5; Lc 2 3 .1 -6 ; Jo 18.28-38). e. Quinto julgamento, diante de H erodes (Lc 23.7-12). f. Sexto julgam ento, diante de Pilatos (M t 2 7 .1 5 -2 6 ; M c 15.6-15; Lc 2 3 .1 3 -2 5 ; Jo 18.39— 19.16). g. Sétimo julgam ento, diante dos soldados rom anos (M t 27.27-31; M c 15.16-20). 12. Condenado por falsas acusações (Lc 23.1,2). 13. H um ilhado: a. Por soldados rom anos (M c 15.16-20; Lc 23.36,37).

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A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO 9 HORAS AO MEIO DIA • SIMÃO AJUDA JESUS A CARREGAR A CRUZ. • MULHERES CHORAM POR JESUS. • CRISTO É CRUCIFICADO ENTRE DOIS LADRÕES. • A INSCRIÇÃO DA CRUZ É COLOCADA. • OS SOLDADOS SORTEIAM AS SUAS VESTES. • ELE É CRUELMENTE ZOMBADO PORTODOS Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23.34). Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso (Lc 23.43). Mulher, eis aío teu filho. [...] Eis aí tua mãe (Jo 19.26,27).

MEIO DIA ÀS 15 HORAS • A ESCURIDÃO PAIRA SOBRE A REGIÃO. • CRISTO ACEITA VINAGRE. • O VÉU DO TEMPLO SE RASGA EM DOIS. • O TERREMOTO ABRE ALGUNS SEPULCROS. • O TESTEMUNHO DO CENTURIÃO É DADO. • A MULTIDÃO CONFUSA VOLTA PARA CASA. • O SOLDADO FURA O LADO DE JESUS. • JOSÉ E NICODEMOS TIRAM O CORPO DE JESUS DA CRUZ. • ELE É PARCIALMENTE PREPARADO PARA O ENTERRO. • ELE É COLOCADO NO SEPULCRO DE JOSÉ. • O SEPULCRO É SELADO COM UMA GRANDE PEDRA. Deusmeu,Deusmeu,porquemedesamparaste?lMt27.46). Tenho sede (Jo 19.28). Está consumado (Jo 19.30). Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23.46).

b. Pela multidão que assistia (Lc 23.35). c. Pelos sacerdotes principais (M c 15.31). d. O s dois ladrões (M t 2 7 .4 4 ; M c 15.32). 14. Torturado: a. Esbofeteado (Jo 18.22). b. Vendado (Lc 22.64). c. C uspido (M t 26.67). d. Esm urrado (M t 26.67). e. A çoitado (M t 27.26). f. Golpeado na cabeça (M t 27.30). g. Espetado com espinhos (M t 27.29). 15. Crucificado (M t 27; M c 15; Lc 23; Jo 19). A s sete últimas afirmações do Salvador 1. Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fa­ zem (Lc 23.34). 2. Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso (Lc 23.43).

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3. Mulher, eis aí o teu filho. [...] Eis aí tua mãe (Jo 19.26,27). 4. Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (M t 27.46). 5. Tenho sede (Jo 19.28). 6. Está consumado (Jo 19.30). 7. Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23.46). As

aparições do Salvador após a ressurreição

e. N essa cidade, Cristo abençoou Seus discí­ pulos pouco antes de Sua ascen são do monte das Oliveiras (Lc 24.50). 3. Belém. Fica a 8 km ao sul de Jerusalém . a. E o local de nascimento dos pais de Jesus, M aria e Jo sé (Lc 2.1-4). b. Cristo nasceu nesse lugar (M q 5.2; Lc 2; Jo 7.42). (Para m ais inform ações sobre Belém, veja

1. Para M aria M adalena no jardim (M c 16.9; Jo 4. 20.11-18). 2. Para as mulheres voltando do sepulcro (M t 28.9,10). 3. Para os dois discípulos na estrada para Em aús (M c 16.12,13; Lc 24.13-32). 5. 4. Para Pedro em Jerusalém (Lc 24.34; 1 C o 15.5). 5. Para dez dos Seus apóstolos na sala superior (Lc 24.36-43; Jo 20.19-23). 6. Para 11 dos apó stolos na sala superior (To 20.24-29). 7. Para sete dos apóstolos ao m ar da Galileia (To 21.1-24). 8. Para Seus apóstolos e 500 crentes no monte Tabor (M t 28.16-20; 1 C o 15.6). 9. Para 11 dos apóstolos e Tiago, seu meio irmão, em Jerusalém (M c 16.14-18; Lc 24 .4 4 -4 9 ; 1 6. C o 15.7). 10. Para os 11 no monte das Oliveiras (Lc 24.5053; At 1.3).

Locais visitados pelo Salvador 1. Bete-Abara. Poucos quilôm etros ao norte de Jericó, na margem leste do rio Jo rd ão , onde Jo ã o batizou Jesus (M t 3.13-17; J o 1.28). 2. Betânia. A proxim adam ente 3 km de Jerusalém na beira leste do monte das Oliveiras. Fica na es­ trada para Jericó. Betânia era a base de Jesus na Jud eia, da m esm a form a que C afarn aum era Sua base na Galileia. a. E o local onde Ele ressuscitou Lázaro dos m ortos (Jo 11). b. M aria e M arta hospedaram C risto nessa cidade (Lc 10.38-42).

c. Maria ungiu os pés de Tesus nessa cidade (Jo 12.1-11). d.

Também era cidade natal do leproso Simão (M c 14.3). 1066

Cidades.)

Betfagé. N a encosta do monte das Oliveiras entre Be­ tânia e Jerusalém . Foi onde a entrada triunfal começou (M t 21.1-11; M c 11.1-11; Lc 19.2940). Betsaida. Localizada no lugar onde o rio Jo rd ão entra no m ar da Galileia. Significa “ local da pesca” . a. Era cidade natal de Filipe, André e Pedro (Jo 1.44). b. Jesu s repreendeu essa cidade, juntamente com outras, por sua descrença (M t 11.21; Lc 10.11-14). c. Ele tam bém curou um cego nessa cidade (M c 8.22-26). Biré. Localizada a aproxim adam ente 2 4 km ao norte de Jerusalém e a primeira parada para ca ­ ravanas indo de Jerusalém para a Galileia, Biré é o local, acredita-se, p ara onde Jo sé e M aria pensaram que Jesu s tinha ido quando sumiu, durante sua visita ao tem plo, aos 12 anos (Lc 2.41-45). 7. Cesareia de Filipe. Situada na base do monte H erm om , a nor­ deste do m ar da Galileia. Sem dúvidas, foi o ponto norte m ais distante para onde o Senhor viajou. N essa cidade, Ele ouviu a grande con­ fissão de Pedro (M t 16.13-16). 8. Caná. Fica a 6,5 km a nordeste de N azaré, na es­ trada para Tiberíades. a. Era a cidade natal de N atanael (Jo 21.2). b. N e la , Je su s realizou Seu prim eiro m ila­ gre: tran sform ar águ a em vinho (Jo 2.1-

11 ). c.

Foi tam bém o lugar em que Ele realizou o segundo milagre: a cura do filho de um no­ bre (Jo 4.46-54).

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Cafarnaum . Localizada ao longo da margem noroeste da Galileia, a 4 milhas de onde o rio Jo rd ão entra no lago. a. Ela tornou-se a base da Galileia em Seu mi­ nistério terreno (M t 4.13; 9.1). b. Foi onde Ele escolheu M ateus (M t 9.9). c. N essa cidade, Ele entregou Seu grande ser­ m ão do p ão da vida (Jo 6.24-71). d. N essa cidade, Ele realizou nove de Seus mi­ lagres registrados. (1) C urou o servo do centurião (M t 8.513). (2) Curou a sogra de Pedro (M t 8.14,15). (3) Curou um endemoninhado (M c 1.2127). (4) Curou o paralítico que foi descido do teto (M c 2.1-5). (5) Curou a mulher com hemorragia (M t 9.22). (6) Curou a filha de Jairo (M t 9.25). (7) Curou dois cegos (M t 9.29). (8) Curou um endemoninhado m udo (M t 9.33). (9) O milagre do im posto (M t 17.24-27). Corazim. A pouco m ais de 3 km a norte de C afar­ naum. Cristo anunciou o julgamento sobre es­ sa cidade por sua descrença (M t 11.21-23). Emaús. A 12 km a oeste de Jerusalém . N essa cidade, Cristo apareceu para dois discípulos após a res­ surreição e revelou-se a eles na mesa da ceia (Lc 24.13-31). G adara. Localizada na margem nordeste da Galileia, onde Jesus curou o endemoninhado gadareno (M c 5.1-21). Getsêmani. Localizada além do vale de Cedrom , a par­ tir da porta de ouro de Jerusalém . Era o jardim onde Ele orou pouco antes da traição e prisão (M t 26.36-56; J o 18.1-14). Jenin. Localizada a 38 km a norte de Sam aria, que é onde alguns acreditam que Cristo tenha cura­ do os dez leprosos (Lc 17.11-19). Jericó. Localizada a 27 km a noroeste de Jerusalém, próxim a ao rio Jord ão. 1067

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Essa cidade foi onde Jesus curou um cego cham ado Bartimeu (Lc 18.35). b. N essa cidade, Z aqueu conheceu Cristo (Lc 19.1-10). c. Jesu s usou essa cidade com o cenário para a parábola do bom sam aritano (Lc 10.3037). (Para detalhes sobre Jericó, veja Cidades.) 16. Jerusalém : a cidade capital do povo de Deus. Ela está situada em um a elevação rochosa, aproxim adam ente 750 m acima do M editerrâ­ neo e pouco m ais de 1000 m acim a do mar M orto. Está localizada a aproxim adam ente 50 km a leste do m ar M editerrâneo e 22 km do mar M orto. a. Jesus foi dedicado nessa cidade (Lc 2.1-38). b. Ele participou da Páscoa aos 12 anos de idade (Lc 2.41-50). c. Ele purificou o tem plo (Jo 2.13-17). d. Ele falou com N icodem os (Jo 3.1-16). e. Ele curou um inválido de 38 anos de idade (Jo 5.8). f. Ele pregou sobre o Espírito Santo durante a festa dos tabernáculos (Jo 7.10-39). g. Ele perdoou uma mulher adúltera (Jo 8.111). h. Ele pregou sobre o diabo e seus filhos (Jo 8.33-59). i. Ele curou um cego de nascença (Jo 9.7). j. Ele pregou um serm ão sobre o bom Pastor (Jo 10.1-18). k. Ele fez sua entrada triunfal (Jo 12.12-15). 1. Ele am aldiçoou a figueira (M t 21.19). m. Ele condenou completamente os perversos fariseus (M t 23.1-36). n. Ele pregou o serm ão do monte das Olivei­ ras (M t 2 4 — 25). o. Ele chorou por Jerusalém (M t 23.37-39; Lc 19.41). p. Ele conduziu o culto na sala superior (Jo 13— 14). q. Ele pregou sobre a videira e seus ram os (Jo 15— 16). r. Ele fez a Sua grande oração de Sumo Sacer­ dote (Jo 17). s. Ele foi preso no Getsêmani (M t 26.47-56). t. Ele restaurou a orelha cortada de um ho­ mem (Lc 22.51). u. Ele foi condenado à morte (M t 27.26). v. Ele foi crucificado (M t 27.27-50).

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w. Ele foi enterrado (M t 27.57-60). x. Ele ressuscitou dos m ortos (M t 28.1-10). y. Ele visitou a sala superior pela primeira vez após a ressurreição (Lc 24.36-43; Jo 20.1923). z. Ele visitou a sala superior pela segunda vez (Jo 20.24-29). aa. Ele visitou a sala superior pela terceira e úl­ tima vez (M c 16.14-18; Lc 24.44-49). bb. Ele ascendeu ao céu (At 1.4-11). (Para m ais detalhes sobre a história de Jeru ­ salém, veja Cidades.) Rio Jord ão. Ele com eça na base do monte H erm om , aproxim adam ente a 520 m acima do nível do mar. Suas águas chegam às de M erom , aproxi­ madamente 20 km ao longo do curso. Depois, flui 8 km até o m ar da Galileia, aproxim ada­ mente 207 metros abaixo do nível do mar. Por fim, ele prossegue por 105 km até o m ar M or­ to, 396 m abaixo do nível do mar. Portanto, ao longo de seu curso de 131 km, o rio Jo rd ão des­ ce aproxim adam ente 915 metros. N o sso Senhor foi batizado no rio Jo rd ão (M t 3.13-17). Vale do Cedrom. Um vale, de quase 5 km de comprim ento, localizado imediatamente a leste do m uro de Jerusalém , entre a cidade e o monte das Olivei­ ras. Jesu s atravessou esse vale a cam inho do Getsêmani (Jo 18.1). M agdala. Localizado a 5 km a norte de Tiberíades, na margem oeste do m ar da Galileia (M t 15.39). Era a cidade natal de M aria M adalena (M c 16.9; Lc 8.2). M onte Hermom. Localizado a aproxim adam ente 2 7 km a norte do m ar da Galileia. E, de longe, o monte m ais alto de toda a Palestina, alcançando 2773 m de altura. M uitos acreditam que seja o alto monte de M ateus 17.1 onde Cristo foi transfi­ gurado. M onte das Oliveiras. Localizado a leste de Jerusalém , além do va­ le de Cedrom . Ele tem 804 m de altura. a. Foi onde Cristo chorou por Jerusalém (Lc 19.41-44). b. N esse monte, Ele fez Seu grande serm ão de profecia (M t 25.24,25). 1068

c.

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25.

26.

Aqui, Ele andou depois da Páscoa no cenáculo (M t 26.30; M c 14.26; Lc 22.39). d. D esse m onte, Ele ascendeu ao céu (Lc 24 .5 0 ,5 1 ; At 1.6-12). M onte Tabor. Localizado a quase 9 km a sudeste de N a z a ­ ré, está 561 m acim a do nível do mar. Alguns acreditam que ele seja o monte da transfigura­ ção, em vez do monte Hermom . Entretanto, o texto favorece o outro. M onte Sião. A elevação que se localiza no canto sudoeste da antiga cidade murada. Nele, localiza-se a sala superior (Mc 14.12-16; Lc 22.7-13; Jo 13; 14). N aim . Um a cidade a aproxim adam ente 16 km a sudeste de N azaré, onde Jesus ressuscitou o fi­ lho de uma viúva (Lc 7.11). N azaré. Localizada entre o m ar da Galileia e o mar M editerrâneo. a. José e M aria receberam as notícias de G a­ briel sobre o nascimento virginal nessa ci­ dade (M t 1.18-25; Lc 1.26). b. Foi a cidade em que Jesu s cresceu (Lc 2.39,4 0 ,5 1 ,5 2 ). c. N essa cidade, Ele pregou dois sermões. (1) A pós o primeiro, sobre Isaías 61, eles tentaram matá-lo (Lc 4.16-30). (2) A pós o segundo, ele foi completam en­ te rejeitado por Seus habitantes (M t 13.53-58; M c 6.1-6). M ar da Galileia. Esse mar interior tem 20 km de comprimen­ to, 12 km de largura e 51 km de diâmetro. Ele está a 213 metros abaixo do nível do mar, e sua m aior profundidade é de 60 metros. a. Próxim o de seu leito, Jesu s alim entou os cinco mil homens (Jo 6.1-14). b. Em um monte próxim o à área, Ele entre­ gou o Sermão da M ontanha (M t 5— 7). c. Foi nele, que Jesus acalm ou a tempestade (M t 8.23-27). d. Jesus andou sobre as suas águas (Jo 6.15-

21 ). e.

f.

Nele, dois mil porcos afogaram -se depois que Ele curou um endem oninhado (M c 5.1-21). N ele, Jesu s realizou Seu últim o milagre (M c 14.28; 16.7; Jo 21).

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27. Sicar. própria ascensão mesmo antes de Sua morte e Localizada a 40 km a norte de Jerusalém , ressurreição!) em Sam aria. N essa cidade, Jesu s encontrou a 4. Bartolomeu (ou Natanael) era um dos sete após­ mulher sam aritana no poço de Ja có (Jo 4). tolos presentes no jantar de peixe preparado pe­ 28. Tiro. lo Salvador, na beira do mar da Galileia (Jo 21.2). Uma cidade localizada no m ar M editerrâ­ 5. A tradição diz que, mais tarde, na Armênia, ele foi esfolado vivo por causa de sua fé. neo, a aproxim adam ente 32 km a oeste da Cesareia de Filipe. Jesus curou a filha da mulher cananeia nessa área (M c 3.8; Lc 6.17). Tiago, filho de Zebedeu 29. Deserto da tentação. 1. Aparentemente, ele era um pescador bem-suce­ O local exato é desconhecido. Entretanto, dido e o irm ão m ais velho do apóstolo Jo ã o (M t 4.21). alguns acreditam que possa ter sido a sudeste 2. Ele era, quando foi cham ado por Cristo, par­ de Jerusalém , na região do m ar M o rto (M t 4.1). ceiro de pesca de Simão Pedro (Lc 5.10). 3. Ele foi cham ado por Cristo para ser um de Seus O s vários indivíduos que conheceram o Salvador doze apóstolos (M t 10.2). 4. Ele e seu irm ão Jo ã o foram apelidados de Fi­ lhos do trovão pelo Salvador (Mc 3.17). O S DOZE APÓSTOLOS (Para m ais informações, veja a seção Pesso­ 5. Ele e Jo ã o pediram a Cristo um cargo especial as do Novo Testamento.). em Seu Reino futuro. Por causa disso, os dois desagradaram os outros dez (M c 10.35,36,41). André 6. Certa ocasião, ele queria invocar fogo do céu 1. Ele era um pescador de Betsaida, na Galileia (Jo para consumir uma cidade sam aritana que re­ 1.44). jeitou Cristo. O Salvador repreendeu-o por es­ 2. Ele foi um dos primeiros discípulos de Jo ã o Ba­ sa atitude (Lc 9.54,55). tista e, ao ser apresentado a Jesus, aceitou-o co ­ 7. Ele era um dos três discípulos com quem C ris­ mo o M essias (Jo 1.40). to passava boa parte do tempo. O s outros dois eram Jo ã o e Pedro. Juntos, eles: 3. Ele, então, apresentou im ediatam ente Sim ão a. Acom panharam Cristo no monte da Trans­ Pedro, seu irm ão, a Cristo (Jo 1.41,42). figuração (M t 17.1). 4. Ele foi cham ado por Cristo para tornar-se um discípulo em tempo integral (M t4 .1 8 ,1 9 ; 10.2). b. Estavam presentes quando Ele curou a so­ 5. Ele estava presente (juntamente com outros gra de Pedro (M c 1.29). três discípulos) quando Jesus curou a sogra de c. Testemunharam a ressurreição da filha de Pedro (M c 1.29). Jairo (M c 5.37). 6. Ele era um estudante de profecias (M c 13.3,4). d. Questionaram-no em particular acerca da Sua segunda ida ao monte das Oliveiras 7. Ele fez um relato pessim ista antes de Jesus ali­ (M c 13.3,4). mentar os cinco mil homens (Jo 6.9). e. Receberam a ordem de orar por Jesus no 8. Ele reportou a Jesus sobre o pedido de alguns jãrdim do Getsêmani (M c 14.33). gregos em quererem vê-lo (Jo 12.22). 9. Ele estava com outros dez discípulos no cená8. Ele estava no m ar da Galileia após a ressurrei­ ção, juntam ente com seis outros discípulos, culo, antes do Pentecostes (At 1.13). quando Cristo perdoou Pedro (Jo 21.1,2). Bartolomeu 9. Ele estava presente no cenáculo, no Pentecostes (At 1.13). 1. Ele também é cham ado de N atanael (Jo 1.45). 2. Ele foi localizado debaixo de uma figueira por 10. Ele foi preso e martirizado pelo rei H erodes (A 12 .1,2 ). Filipe (que pode ter sido seu irmão) e conven­ cido a fazer uma visita a Cristo (Jo 1.45,46). Tiago, o menor 3. Ele foi convertido a Cristo e tornou-se o primei­ ro apóstolo a ser informado sobre a ascensão (Jo 1. Ele era irm ão de Ju d as e pode ter sido cham a­ do de o menor por causa de sua estatura (M c 1.50,51). (Portanto, o Salvador profetizou a 1069

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15.40; a palavra menor é micros, em grego, e refere-se a algo pequeno em tamanho). 2. Ele pregou na Palestina e depois no Egito, on­ de foi crucificado.

21. Ele escreveu cinco livros do N ovo Testamento: o Evangelho de Jo ã o , 1 Jo ã o , 2 Jo ã o , 3 Jo ã o e Apocalipse. 22. Ele foi banido para a ilha de Patmos no reina­ do de N ero (ou, talvez, no de D om iciano), re­ cebeu a visão do Apocalipse, foi liberado mais tarde e morreu de causas naturais, pastoreando em Efeso.

João, filho de Zebedeu 1. Ele era o irm ão de Tiago e, talvez, o segundo discípulo mais importante, depois de Pedro. 2. Ele foi discípulo de Jo ã o Batista (Jo 1.35). 3. Ele foi apresentado a Cristo pelo próprio Jo ã o Batista (Jo 1.36,37). 4. Ele foi cham ado para seguir Cristo enquanto pescava no m ar da Galileia (M t 4.18-22). 5. Ele foi nom eado apóstolo juntamente com os outros onze (M t 10.2-4; M c 3.16-19; Lc 6.1416). 6. Ele era um dos três principais apóstolos que so­ zinhos testemunharam: a. A ressurreição da filha de Jairo (Lc 8.41). b. A transfiguração (M t 17.1). c. A oração de Jesus no Getsêmani (Mt 26.37). 7. Certa ocasião, ele foi gentilmente repreendido por C risto por cau sa de seu sectarism o (Lc 9.49,50). 8. Ele desejou que Cristo julgasse uma cidade que o desprezou, invocando fogo do céu (Lc 9.54). 9. Ele pediu um lugar de honra especial no Reino de Cristo, no milênio (M c 10.35). 10. Ele foi enviado por Cristo para ajudar Pedro a preparar a última ceia de Páscoa (Lc 22.8). 11. Ele perguntou para Cristo, no cenáculo, qual era a identidade do traidor (Jo 13.25). 12. Ele abandonou Cristo no jardim e seguiu-o a distância (Jo 18.15). 13. Ele era o único apóstolo presente na crucifica­ ção (Jo 19.26). 14. Ele aceitou a responsabilidade de cuidar de M aria após a crucificação de Cristo (Jo 19.27). 15. Ele visitou o sepulcro vazio com Pedro (Jo 20.2,3). 16. Ele foi o primeiro a reconhecer Jesus na apari­ ção apó s a ressurreição, próxim a ao m ar da Galileia (Jo 21.7). 17. Um rum or espalhou-se de que ele nunca mor­ reria (Jo 21.22,23). 18. Ele estava com Pedro durante a cura do coxo (At 3.1-11). 19. Ele foi enviado pela igreja de Jerusalém para m inistrar em Sam aria (At 8.14,15). 20. Ele foi visitado por Paulo (G12.9).

Judas Iscariotes 1. Supõe-se que ele tenha vivido próxim o a Hebrom, em Ju d á, sendo assim o único dos doze apóstolos que não era da Galileia. 2. Ele era o tesoureiro dos Doze (Jo 12.6). 3. Ele era um ladrão desalm ado (Jo 12.4-6). 4. Ele havia se comprometido com Satanás no iní­ cio do ministério de Cristo (Jo 6.70,71). 5. Ele fez planos de trair Cristo por 30 m oedas de prata (M t 26.15,16). 6. A essa altura, Satanás tinha total controle so ­ bre Ju d as (Lc 22.3; J o 13.27). 7. Ele recebeu o bocado m olhado de Jesus no ce­ náculo, o que o identificou com o sendo o trai­ dor (Jo 13.26,27). O s discípulos, entretanto, não perceberam o que Cristo fez. 8. Ele levou o grupo de soldados ao Getsêmani (Jo 18.2-4). 9. Ele traiu Cristo com um beijo (M t 26.49). 10. C om grande rem orso, ele devolveu o dinheiro e reconheceu seu terrível pecado diante dos in­ diferentes sacerdotes judeus (M t 27.3,4). 11. Ele, então, retirou-se e enforcou-se (M t 27.5). 12. Ele é considerado, por alguns, com o o anticristo vindouro, com base na afirm ação de Cristo em Jo ã o 17.12 e nas palavras de Paulo em 2 Tessalonicenses 2.3.

Judas (ou Tadeu)

1. Ele era irm ão de Tiago, o m enor (M c 15.40). 2. Ele também era cham ado de Tadeu (M t 10.3; M c 3.18). 3. Ele perguntou ao Salvador com o Ele se m ani­ festaria a nós e não ao mundo (Jo 14.22). 4. Ele deu a vida por Cristo na Pérsia, antes de pregar lá, e também na Assíria.

Mateus

1070

1.

Ele era um publicano, um cobrador de im pos­ tos rom ano, que também se chamava Levi (Lc

5.27).

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2. Ele foi cham ado por Cristo com um a simples frase: Segue-me (M t 9.9). 3. Ele preparou um grande banquete em sua casa, antes de partir, e convidou muitos am igos para apresentar Cristo a eles (Lc 5.27-29). 4. Um historiador do século X V relata que ele foi m artirizado na Etiópia, onde estava atuando com o missionário.

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11. Ele fez sua grande confissão acerca da divinda­ de de Cristo (M t 16.16). 12. Ele foi tentado por Satanás a repreender o Sal­ vador por causa da profecia de Sua morte e res­ surreição. Por causa disso, ele foi repreendido severamente por Jesus (M t 16.21-23). 13. Cristo o m andou ir pescar, para que ele e o Sal­ vador pudessem pagar o tributo ao templo (M t

17.27). 14. Jesus o instruiu

(Simão) Pedro 1. Ele era o m ais proativo e expressivo dos Doze. 2. Ele era nativo de Betsaida, uma cidade no mar da Galileia (Jo 1.44). 3. Ele era irm ão de André e parceiro de Tiago e Jo ã o em um negócio de pescaria (Lc 5.7). 4. Ele era casado (M c 1.30; 1 C o 9.5). 5. Ele foi apresentado a Cristo por seu irm ão An­ dré, próxim o ao rio Jo rd ão (Jo 1.41-43). 6. Ele depois foi cham ado para seguir Jesus ao la­ do do m ar da Galileia (Lc 5.3-11). a. A pós pescar por toda a noite em vão, sob o com ando de Cristo, ele lançou sua rede na parte funda e a deixou descer. Logo de­ pois, ele conseguiu pegar muitos peixes. b. Ele, então, caiu aos pés de C risto e reco­ nheceu que não era digno. 7. Ele presenciou C risto curando sua sogra de uma febre alta (M t 8.14,15). 8. Ele logo se tornou o primeiro de três que for­ m avam o círculo m ais interno dos apóstolos. O s outros dois eram Tiago e Jo ão . Jun tos, eles: a. Estavam com Jesus na ressurreição da filha de Jairo (Lc 8.51). b. Fizeram com panhia para Ele no monte da Transfiguração. L á, Pedro desejou cons­ truir três tabernáculos, um para Cristo, ou­ tro p ara M oisés e outro p ara Elias (M t 17.1-4). c. Foram colocados mais próxim os de Cristo no Getsêm ani pelo próprio Salvador. Os três foram convidados a orar. O s três dor­ miram imediatamente (M t 26.36-46). 9. Pedro andou sobre as águas (M t 14.28-31). 10. Certa ocasião, Jesus viu um a considerável m ul­ tidão abandoná-lo e perguntou aos apóstolos se eles tam bém planejavam abandoná-lo. Pe­ dro respondeu: Senhor, para quem iremos nós?

Tu tens as palavras da vida eterna, e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus (Jo 6.68,69). 1071

sobre o perdão (M t 18.21,22). 15. Ele recebeu a prom essa de uma recompensa fu­ tura por ter deixado tudo para seguir Cristo (M t 19.27-30). 16. Jesus enviou Pedro e Jo ã o para prepararem a ceia de Páscoa (Lc 22.8). 17. Pedro estava presente com Cristo no cenáculo. 18. Pedro foi ao jardim do Getsêmani com Cristo, onde ele: a. Dorm iu imediatamente (M c 14.37,38). b. C ortou a orelha de M alco, o servo do su­ m o sacerdote judeu (Jo 18.10,11). 19. Ele fugiu do jardim aterrorizado (juntamente com o restante) e começou a seguir Cristo de longe (M c 14.50,54). 20. Ele negou o Senhor três vezes próxim o ao fogo, ao lado de fora da sala do sumo sacerdote (Jo

18.15-18,25,27). 21. Sua última negação, aparentemente, foi ouvida pelo Salvador (Lc 22.60,61). 22. Pedro, de form a apressada, deixou o local, cho­ rando amargam ente (Lc 22.62). 23. Ao ouvir o relato de M aria M adalena sobre o sepulcro vazio, Pedro e Jo ã o foram até lá para investigar (Lc 24.12; J o 20.2-10). 24. Jesus apareceu para Sim ão Pedro (Lc 24.34; 1 Co 15.5). 25. Pedro estava no grupo de sete apóstolos que se reuniram no m ar da Galileia. a. Ele ajudou na pesca m ilagrosa, seguindo o com ando de Cristo (Jo 21.1-6). b. Ele pulou para fora do barco e nadou até a margem, por estar ansioso para ver Cristo

(Jo 21.7). c. d.

Ele foi questionado por três vezes se am a­ va o Salvador (Jo 21.15-17). Seu martírio foi profetizado por Cristo (Jo

21.18,19). e.

Ele perguntou a Cristo sobre Seus planos para o apóstolo Jo ã o (Jo 21.21).

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26. Ele liderou a oração de dez dias no cenáculo e a reunião de negócios dos 120 apóstolos e dis­ cípulos, antes do Pentecostes (At 1.15-26). 27. Ele pregou seu segundo serm ão proferido no Pentecostes (At 2.14-40). 28. Ele curou um coxo na porta de templo e pregou um sermão novamente (At 3.1-26). 29. Ele ousadam ente se dirigiu ao Sinédrio (At 4.812,19,20). 30. Ele anunciou o julgamento divino sobre A na­ nias e Safira por mentirem para o Espírito San­ to (At 5.1-11). 31. Ele curou m uitos crentes que estavam doentes (At 5.15). 32. Ele novamente respondeu sem medo aos saduceus, que estavam reunidos (At 5.29-32). 33. Ele foi enviado pela igreja de Jerusalém , junta­ mente com Jo ã o , para Sam aria. N essa época, Pedro: a. M inistrou para atender às necessidades es­ pirituais de muitos sam aritanos (At 8.1417). b. Repreendeu um avarento cham ado Simão (At 8.18-24). 34. Ele curou um homem cham ado Eneias, que ja ­ zia em uma cam a por oito longos anos, em Li­ da (At 9.32-35). Isso causou um grande avivamento. 35. Ele ressuscitou dos m ortos um a cristã cham a­ da D orcas, em Jope, durante o funeral dela (At 9.36-42). Isso também causou um grande avivamento. 36. Ele recebeu a “ visão do lençol” de Deus nessa época, dizendo para ele que o evangelho deve­ ria ser levado aos gentios, assim com o aos ju ­ deus (At 10.9-16). 37. Ele foi instruído pelo Senhor a ir a Cesareia e a ministrar para um gentio cham ado Cornélio. Ele fez isso, convertendo Cornélio e muitos ou ­ tros a Cristo (At 10.17-48). 38. Ele, então, justificou su as ações no meio dos gentios p ara os judeus, que duvidavam (At 11.1-18). 39. Ele foi jogado na prisão por H erodes, m as um anjo de Deus abriu sua cela durante a noite anterio ràsu a execução (At 12.1-11).Ele foi trans­ portado em segurança para fora da prisão. 40. Ele, imediatamente, foi para a casa da mãe de Jo ã o M arcos, onde m uitos cristãos reuniram-se para orar por sua soltura (At 12.12-19).

41. Ele argumentou para obter liberdade cristã du­ rante o conselho de Jerusalém , que se reuniu para determinar se os cristãos gentios deveriam submeter-se ao ritual judeu de circuncisão (At 15.7-11). 42. Ele encontrou-se com Paulo três anos depois de o apóstolo ter sido salvo na estrada para D a­ m asco (Ga 1.18). 43. Ele já foi repreendido por Paulo por causa de seu com prom isso com os legalistas da época (Ga 2.11-16). 44. Ele foi o autor de duas epístolas do N ovo Tes­ tamento, 1 e 2 Pedro. 45. A tradição diz que ele foi crucificado de cabeça para baixo, em Rom a.

Filipe 1. Sua cidade natal era Betsaida. 2. Ele foi um dos primeiros discípulos de Jo ã o Ba­ tista e um companheiro próxim o do apóstolo Jo ã o (Jo 1.43). 3. Ele converteu N atanael a Cristo imediatamen­ te, após a própria conversão (Jo 1.40-46). 4. Jesus, certa vez, testou sua fé perguntando p a ­ ra ele com o cinco mil homens famintos pode­ riam ser alim entados. Filipe não passou no tes­ te (Jo 6.5-7). 5. D urante a entrada triunfal, ele foi abordado por gregos que queriam ver Jesus. Isso talvez indique que Filipe fosse, para um estrangeiro, uma pessoa m ais fácil de conversar do que o restante dos onze (Jo 12.20-22). 6. Ele fez o seguinte pedido para Jesus no cenácu­ lo, durante a última ceia: Mostra-nos o Pai, o que nos basta (Jo 14.8,9). 7. A tradição diz que ele, depois, partiu com o mis­ sionário para a Frigia e foi m artirizado e enter­ rado em H ierápolis.

Simão, o Zelote 1. Ele era membro de um partido político de direi­ ta, chamado de os Zelotes (M t 10.4; M c 3.18). 2. A tradição diz que ele foi crucificado.

Tomé

1072

1. Ele tinha um irm ão gêmeo, pois a palavra Dídimo (usada para referir-se a ele) significa “ gê­ m eo” (veja Jo 11.16). 2. Ele teve uma visão bastante negativa quanto à decisão de Cristo de ir ao funeral de Lázaro. Ao

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3.

4.

5. 6.

7.

8.

ouvir o anúncio, esse indeciso apóstolo suspi­ rou: Vamos nós também, para morrermos com ele (Jo 11.16). Ele perguntou para onde Cristo estava indo du­ rante a última ceia, no cenáculo (Jo 14.5). Ele não estava presente no primeiro domingo de Páscoa, quando C risto apareceu p ara os apóstolos no cenáculo (Jo 20.24). Por causa de sua ausência, ele não acreditou no feliz relato deles (Jo 20.25). Ele encontrou o Salvador oito dias depois e foi convidado a crer. Tomé caiu a Seus pés e cla­ mou: Senhor meu, e Deus meu (Jo 20.28). Ele estava presente, com outros seis discípulos, quando Jesus fez o desjejum na beira do m ar da Galileia (Jo 21.2). A tradição diz que ele trabalhou na Pártia, Pér­ sia e índia, e que foi m artirizado próxim o a M adras, no monte São Tomé.

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1 1 . 0 inválido de 3 8 anos que foi curado por Jesus em Jerusalém , próxim o ao templo (Jo 5.8). 12. A filha de Jairo , que foi ressuscitada dos mor­ tos no próprio quarto (M t 9.25). 13. Lázaro, que foi ressuscitado dos m ortos depois de quatro dias (Jo 11.43,44). 14. Um leproso curado durante a primeira jornada de pregação de Jesus (M c 1.40,41). 15. M alco, um servo do sum o sacerdote, cuja ore­ lha cortada (pela espada de Simão Pedro) foi curada por Cristo, no Getsêmani (M t 2 6 .5 1 ; Jo 18.10). 16. Um cego de nascença em Jerusalém , curado de­ pois de seguir o com ando de Cristo e lavar-se no tanque de Siloé (Jo 9.7). 17. Um homem com a m ão m irrada, que foi cura­ do no sábado, na sinagoga (M c 3.5). 18. Um homem hidrópico curado no sáb ad o (Lc 14.1-4). 19. Um m udo que falou quando Jesus expulsou o demônio que causava sua aflição (M t 9.32,33). 20. Um paralítico que, depois de ter sido desloca­ do pelo buraco no telhado da casa por seus quatro am igos, foi curado (M c 2.5). 21. A sogra de Pedro, que Jesus curou de um a fe­ bre alta (M t 8.15). 22. O anfitrião de uma festa de casam ento em Caná, que fez um comentário favorável quanto ao vinho que Jesus fez (Jo 2.9,10). 23. Dez leprosos que foram curados por Jesus em Sam aria, a caminho de Jerusalém . Apenas um deles voltou para agradecê-lo (Lc 17.15). 24. O nobre cujo filho foi curado (Jo 4.50). 25. Dois cegos que foram curados depois de segui­ rem a Cristo, im plorando por misericórdia (Mt 9.27-29). 26. Uma viúva em N aim , cujo filho morto foi res­ suscitado no próprio funeral (Lc 7.14). 27. Uma mulher que sofria de uma doença cau sa­ da por demônios há 18 anos e que foi curada no sáb ad o (Lc 13.10-17). 28. Uma mulher, cuja hemorragia durava 20 anos, foi imediatamente curada ao tocar na orla das vestes de Cristo (Mc 5.28).

P e sso a s a s s o c ia d a s a o s m il a g r e s d e jesus 1. Bartimeu, um cego curado por Jesu s quando saía de Jericó (M c 10.46-52). 2. Um cego curado quando Jesus entrava em Jeri­ có (Lc 18.35-43). 3. Um cego de Betsaida, que foi capaz de ver de­ pois que C risto tocou seus olhos duas vezes (M c 8.22-25). 4. Um m enino afligido p o r dem ôn ios, que foi cu rado depois que seu p ai o levou a C risto, na base do monte da Transfiguração (M t 17. 18). 5. Um centurião com grande fé, cujo servo Jesus curou (M t 8.5-13). 6. A filha de um a mulher cananeia, que foi cura­ da de um a doença causada por demônios de­ pois que sua mãe dem onstrou grande fé em Cristo (M c 7.29). 7. Um surdo com problem as na fala, que foi cura­ do depois que Cristo tocou em suas orelhas e em sua língua (M c 7.31-37). 8. Um endemoninhado de Cafarnaum , que Jesus curou no sábado, na sinagoga local (M c 1.25). 9. Um endemoninhado, surdo e m udo, cuja cura foi atribuída ao dem ônio pelos fariseus (M t P e ss o a s a s s o c ia d a s à s S u a s p a r á b o l a s 12.22-29). 10. O endemoninhado gadareno, que m orava em 1. D ois construtores, um sábio e um tolo (M t 7.24-27). meio a lápides, de quem Jesus tirou seis mil 2. Um fariseu cham ado Sim ão, cuja atitude crí­ (uma legião) espíritos malignos e enviou-os aos tica em relação a pecadores arrependidos porcos que estavam por perto (M c 5.2-19). 1073

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transformou-se em uma parábola sobre perdão (Lc 7.36-50). 3. Um servo que teve uma grande dívida perdoa­ da pelo seu rei, m as que se recusou a perdoar um a pequena dívida de um de seus devedores (M t 18.23-35). 4. O bom sam aritan o e asso ciad o s (Lc 10.2537). 5. Um tolo m aterialista que vendeu sua alm a imortal por prata (Lc 12.13-21). 6. Um servo perverso que foi pego no flagra no inesperado retorno de seu senhor (Lc 12.4548). 7. Três convidados de casam ento que recusaram um convite do rei. D ois eram tolos, e um era dom inado pela mulher (Lc 14.15-24). 8. Um pastor que procurava por uma ovelha (Lc 15.3-7). 9. Uma mulher que procurava um a dracm a per­ dida (Lc 15.8-10). 10. Um pai que perdoou seu filho pródigo caçula e deu uma lição em seu filho m ais velho que cri­ ticava (Lc 15.11-32). 11. Um m ordom o desonesto e suas ações egoístas (Lc 16.1-7). 12. Um mendigo salvo, cham ado Lázaro, um rico perdido e um a conversa com A braão no além-túmulo (Lc 16.19-31). 13. U m a viúva persistente que recebeu justiça de um juiz cansado (Lc 18.1-8). 14. A vida de oração de um orgulhoso fariseu e de um humilde publicano (Lc 18.9-14). 15. O dono de um a vinha que justificou suas ações incomuns diante das questões de seus trabalha­ dores (M t 20.1-16). 16. Um nobre que estava partindo em viagem e confiou dez siclos a seus dez servos, sendo que um deles dem onstrou n ão ser confiável (Lc 19.11-27). 17. D ois filhos que m udaram de ideia. Um disse que obedeceria a o pai, m as não o fez. O o u ­ tro disse que não iria, m as o fez (M t 21 .2 8 32). 18. Um convidado do casam ento que pagaria c a ­ ro por recusar-se a usar as vestes nupciais ade­ qu adas no casório do filho do rei (M t 22.11-

14). 19. Dez convidados do casam ento, cinco eram sá­ bios, e cinco eram tolos (M t 25.1-13). 20. D ois m ordom os fiéis e um tolo (M t 25.14-30).

MÉTODO TEOLÓG ICO

M ulheres n o s ev a n g elh o s 1. Ana. Filha de Fanuel, de Aser. Ficou viúva após se­ te anos de casamento, tornou-se profetiza e, aos 84 anos de idade, quando o menino Jesus foi le­ vado ao templo para ser dedicado, ela o reconhe­ ceu e o proclamou como o M essias (Lc 2.36-38). 2. Isabel. Ela era esposa de Z acarias e mãe de Jo ã o Batista (Lc 1.5-57). 3. H erodias. Ela era a neta de Herodes, o Grande, que se casou com seu tio Filipe. Depois, ela o deixou por seu irmão, Herodes Antipas. Jo ã o Batista repre­ endeu Herodes por sua ação imoral (Lc 3.19,20). Ele foi colocado na prisão por causa dessa ousa­ da pregação e, depois, foi decapitado a pedido dessa mulher (M t 14.3-14; M c 6.14-29). 4. M arta. Ela era irmã de M aria e Lázaro, de Betânia (Jo 11.1). C risto gentilmente a lem brou, em um a ocasião, de que não deveria preocupar-se tanto com coisas materiais, m as buscar primei­ ro a Sua com unhão (Lc 10.41). 5. M aria. H á quatro mulheres nos Evangelhos com esse nome. a. M aria, mãe de Jesus na terra. Essa doce virgem presenteou Cristo ao mundo (Lc 1— 2). D epois, ela esteve pre­ sente quando Ele realizou Seu primeiro mi­ lagre (Jo 2.1-11). Ela cuidadosam ente se­ guiu seu ministério final (M t 12.46) e ficou junto à cruz (Jo 19.25). b. M aria M adalena. Jesu s tirou sete dem ônios dela (M c 16.9; Lc 8.2). M aria foi a primeira pessoa a ver o Cristo ressurreto (Jo 20.1-18). c. M aria, de Betânia. Ela era irm ã de L ázaro e M arta (Jo 11.1). Cristo a elogiou por ter as priorida­ des certas (Lc 10.42). Foi M aria quem un­ giu os pés e a cabeça de Jesus com óleo fino e limpou-os com o cabelo (M t 26.6-13; M c 14.3; Jo 12.3). d. M aria, a mãe de Tiago e José. Ela pode ter sido esposa de Cleopas (Lc 2 4 .1 8 ). M a ria estav a na cruz (M t 2 7 .56,61), no enterro (M c 15.47) e foi ao sepulcro vazio (M c 16.1).

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6. Salomé. H á duas Salomés nos Evangelhos. a. Salomé, a esposa de Zebedeu e mãe de T ia­ go e Jo ã o (M t 27.56; M c 15.40; 16.1). Ela costum ava ajudar o Senhor no m i­ nistério (M c 15.40,41) e ungiu o Seu corpo na manha de Páscoa (M c 16.1). b. Salomé, a filha de H erodias e sobrinha-neta de H erodes Antipas. Sua dança sensual estim ulou H erodes de tal form a que, com o recom pensa, ela conseguiu a cabeça de Jo ã o Batista (M t 14.3-11; M c 6.17-28). Seu nome não é m encionado nos Evangelhos. 7. A mulher sam aritana. Ela acreditou em Jesus na fonte de Ja có e, ao voltar para casa, logo levou toda a população da cidade para conhecer Cristo (Jo 4.5-42). 8. D uas servas que acusaram Pedro de estar com Cristo. Isso aconteceu durante Seu julgam ento diante do Sinédrio judeu. Pedro negou o seu Se­ nhor diante das duas m oças (M t 26.69,71). 9. Uma mulher que chorava arrependida. Essa mulher im oral dem onstrou seu sofri­ mento e arrependimento lavando os pés de Je ­ sus com suas lágrim as e secando-os com os ca ­ belos, na casa de um fariseu cham ado Simão (Lc 7.36-38). 10. A viúva pobre. E ssa mulher foi elogiad a pelo Salvador quando colocou suas duas únicas m oedas na caixa de ofertas do templo (Lc 21.1-4). 11. Uma mulher pega em adultério. Ela foi levada a Jesus pelos fariseus, que exi­ giram que fosse m orta. Cristo a perdoou gra­ tuitamente (Jo 8.1-11).

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ver o M essias. Q uando o bebê Jesus foi levado ao templo, ele o tom ou em seus braços e ad o ­ rou a Deus (Lc 2.25-34). 4. O s sábios. Esses devotos astrônom os e líderes religio­ sos, talvez da Pérsia, seguiram a estrela de Jesus e, quando o encontraram , ajoelharam -se em adoração e deram-lhe presentes (M t 2.1-16). P e s s o a s r e l a c io n a d a s à S u a m o r t e e r e s s u r ­ r e iç ã o

P e s s o a s r e l a c io n a d a s a o S eu n a s c im e n t o 1. Ana. Essa idosa viúva adorou a Jesus em sua de­ dicação no tem plo (Lc 2.36-38). 2. Os pastores. O s pastores foram os primeiros a ouvir as notícias do Seu nascimento naquela noite e fo ­ ram inform ados pelos próprios anjos (Lc 2.8-

2 0 ). 3. Simeão. Um homem justo e piedoso para quem o Es­ pírito Santo revelou que ele não m orreria sem 1075

1. Barrabás. Ele era um criminoso condenado que foi es­ colhido pela m ultidão de judeus, no lugar de Cristo, para ser liberto (M t 27.16). 2. Um centurião. Um com andante rom ano na cruz que, depois de testemunhar os terríveis sinais que se se­ guiram , reconheceu que Jesus era de fato o Filho de Deus (M t 27.54). 3. Cleopas. Um dos dois discípulos (o outro, provavelmen­ te, era sua esposa, M aria) diante de quem o Salvador ressurreto apareceu na estrada para Em aús (Lc 24.13-18). 4. Jo sé de Arimateia. Um rico e valente cristão que obteve perm issão para remover o corpo de Cristo da cruz e colocá-lo em seu sepulcro pessoal (M t 27.57-60). 5. Um oficial insensível que esbofeteou Jesus du­ rante Seu julgamento (Jo 18.22). 6. O s soldados romanos. Eles ridicularizaram-no (M t 2 7 .27,28), crucifi­ caram -no e sortearam Suas vestes (M t 2 7.35). Depois, um destacam ento foi co lo­ cado no sepulcro (M t 27.62-66). 7. Simão Cireneu. Ele êra do país de Cirene (e pai de dois jovens, Alexandre e Rufo) e foi forçado pelos ro­ m anos a ajudar C risto a carregar a cruz (M c 15.21). 8. O guarda do templo. Esses homens prenderam Cristo no jardim do Getsêmani (M t 26.47). 9. Suas falsas testemunhas. Essas infelizes tentaram distorcer as palavras de Cristo sobre o templo e Sua ressurreição, ti­ rando-os totalmente do contexto. Isso aconte­ ceu no julgamento de Jesus (M t 26.60,61).

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MÉTODO TEOLÓGICO

D ois ladrões que estavam morrendo. Um m orreu salvo, o outro, perdido (Lc 23.32,39-43).

5. Tibério César. O sucessor de A ugusto que reinou durante o ministério de Cristo (Lc 3.1).

S acerdotes 1. Anás.

A FAMÍLIA DE CRISTO

1. Tiago, José, Simão e Ju d as (M t 13.55). Depois do nascimento sobrenatural de Cris­ to, M aria e Jo sé tiveram filhos naturais, crian­ do pelo menos quatro deles, segundo os regis­ tros. Esses irm ãos não acreditaram em Cristo até a ressurreição (veja Jo 7.5). 2. Jo sé (M t 1.19) era um gentil carpinteiro que vi­ via em N azaré. 3. M aria (M t 1.8).

O corrupto sacerdote emérito e sogro do su­ m o sacerdote oficial, C aifás. Jesus foi julgado primeiro diante desse odioso senhor (Jo 18.13). 2. Caifás. Jesus foi levado diante dele p ara o segundo julgam ento ilegal, na noite antes da crucifica­ ção (Jo 18.24). 3. Z acarias. O esposo de Isabel e pai de Jo ã o batista (Lc 1.5,59,60).

A l g u n s in c r é d u l o s 1. O utro discípulo, que não acreditava por causa de seus pais (M t 8.21,22). 2. Um jovem e rico governante, que am ava di­ nheiro m ais que a Deus (M t 19.16). 3. Certo escriba, que se recusava a seguir Cristo por cau sa das dificuldades envolvidas (M t 8.19,20).

G o vernantes 1. Augusto César. O governante rom ano que fez o decreto de alistam ento na época do nascimento de Cristo (Lc 2.1). 2. H erodes. Três H erodes govern aram , segundo os Evangelhos: a. Herodes, o Grande (39 a.C . a 4 d.C.). Ele era um edom ita que, com a aprova­ ção de Rom a, declarou-se rei da Palestina em 39 a.C.. Foi esse H erodes quem tentou m atar o menino Jesus (M t 2.1-16). b. Herodes Arquelau (4 a.C . a 6 d.C.). Filho mais velho de H erodes, o Grande, que herdou a Judeia após a morte de seu pai (M t 2.22). c. H erodes Antipas (4 a.C . a 39 d.C.). Filho m ais novo de H erodes, o Grande, que tom ou a Galileia. Ele governou duran­ te a m aior parte da vida de Jesus na terra. Seu casam ento adúltero foi condenado p or Jo ã o Batista (M c 6 .1 8 ; Lc 3 .19,20). C risto referiu-se a ele com o raposa (Lc 13.32). O Salvador também ficou diante de H erodes durante um de Seus julgamentos injustos (Lc 23.5-12). 3. Pilatos. O procurador rom ano da Judeia de 26 — 36 d.C. (M c 15.1). 4. N icodem os. Um governante dos judeus, convertido pelo próprio Cristo (Jo 3.1).

A s s o c ia d o s d e j o ã o ba t ista 1. O próprio Jo ão . Jesu s disse que nunca apareceu um homem m aior que esse destemido e fiel profeta de Deus (M t 11.11). 2. O s discípulos de Jo ão . Esses discípulos abordaram Cristo em duas ocasiões. A primeira dizia respeito ao Seu esti­ lo de vida (M t 9.14), e a segunda, sobre a Sua divindade (M t 11.2,3). C r ia n ç a s 1. Jesus ordenou que as crianças fossem trazidas até Ele p ara receberem um a bênção (M c 10.14). 2. Ele usou uma criança com o uma ilustração da salvação (M c 9.36). 3. Ele usou o lanche de um jovem menino (Jo 6). 4. Crianças cantaram suas adorações no templo (M t 21.15). S eres s o b r e n a t u r a is 1. Satanás (M t 4.1). 2. D em ônios (M c 1.23,24; 3.11; 5 .8 ,9 ; Lc 9.42). 3. Gabriel, o arcanjo. a. Seu ministério p ara M aria (Lc 1.28).

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Seu ministério para Z acarias (Lc 1.11). Seu m inistério p ara Jo sé (M t 1 .2 0 ,2 4 ; 2.13,19). d. Seu ministério para os pastores (Lc 2.9). 4. O utros anjos. a. Em Seu nascimento (Lc 2.13,14). b. Em Sua tentação (M c 1.13). c. N o Getsêmani (Lc 22.43). d. Em Sua ressurreição (M t 2 8 .2 ; Jo 20.12). A TRINDADE 1 .0 Pai (M t 3.17; 17.5; J o 12.28). 2. O Espírito Santo (M t 3.16; 4.1). P esso as em g eral 1. D ois doutores da lei. Um deles testou Jesus acerca dos Dez M an ­ dam entos (M t 22.35), e o outro sobre a vida eterna (Lc 10.25). 2. O leproso Simão. Um leproso, que Jesu s o havia curado, fez uma ceia para o Salvador pouco antes da Sua entrada triunfal (M t 26.6). 3. Alguns gregos. Esse grupo desejava vê-lo durante o dom in­ go de Sua entrada triunfal em Jerusalém (Jo

12 .2 0 ). 4. O s setenta. Um grupo especial que Jesus enviou à Pales­ tina, a fim de preparar-se para a Sua chegada (Lc 10.1). 5. Teófilo. Um am igo de Lucas para quem ele escreveu seu Evangelho (Lc 1.3) e o livro de A tos dos A póstolos (At 1.1). 6. Um escriba sincero. Jesus disse que esse homem não estava lon­ ge do Reino de Deus (M c 12.32). Jo r n a d a s 1. O s descendentes de N oé, do monte A rarate a Babel (Gn 11.1-9). 2. A braão, de Ur dos caldeus a C anaã (Gn 12.19). A braão, de C an aã ao Egito (Gn 12.10-20). A braão, de H ebrom ao monte M oriá (Gn 22). Rebeca, de H arã a C anaã (Gn 24). Ja có , de H ebrom a Betei e depois a H arã (Gn 28— 29). 7. Ja có , de H arã a Betei (Gn 32— 35).

3. 4. 5. 6.

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8. José, de C anaã ao Egito (Gn 37). 9. Ja c ó e sua fam ília, de C anaã ao Egito (Gn 42 — 46). 10. M oisés, do Egito a M idiã (Êx 2.15). 11. M oisés, de M idiã de volta ao Egito (Êx 3— 4). 12. Israel, do Egito a C anaã (Êx até Js). 13. Rute, de M oabe a Belém (Rt 1). 14. Saul, de Gibeá a R am á (1 Sm 9). 15. Samuel, de R am á a Belém (1 Sm 16). 16. D avi, da Filístia a H ebrom (2 Sm 2.1). 17. D avi, de H ebrom a Jerusalém (2 Sm 5.7). 18. D avi, de Jerusalém para o deserto oriental (2 Sm 15.23). 19. Salom ão, de Jerusalém a G ibeão (1 R s 3.4,5). 20. A rainha de Sabá, da África do N orte a Jeru sa­ lém (1 R s 10). 21. R ob oão, de Jerusalém a Siquém (1 Rs 12.1). 22. Elias, do ribeiro do Querite ao monte Carmelo (1 R s 17— 18). 23. Elias, do monte Carm elo ao monte Horebe (1 Rs 19). 24. N aam ã, da Síria a Sam aria (2 R s 5). 25. O s cativos de Ju d á, da Palestina à Babilônia (2 R s 24— 25; SI 137; Dn 1). 26. O s cativos de Ju d á, da Babilônia a Jerusalém (Ed 1; SI 126). 27. Neem ias, da Babilônia a Jerusalém (Ne 1— 2). 28. José e M aria, de N azaré a Belém (Lc 2.4). 29. Jesus, da glória do céu para esta terra cheia de pecado (Lc 2.7; G14.4; Fp 2.5-8). 30. Jesus, desta terra pecam inosa para a glória do céu (At 1). 31. O s sábios, da Pérsia a Belém (M t 2.1-12). 32. José, de Belém ao Egito (M t 2.13,14). 33. José, do Egito a N azaré (M t 2.23). 34. Filipe, de Jerusalém a Sam aria (At 8.5). 35. Filipe, de Sam aria ao deserto de G aza (At 8. 26). 36. Paulo, de Jerusalém a D am asco (At 9). 37. Pedro, de Jope a Cesareia (At 10). 38. Barnabé, de Jerusalém à Antioquia (At 11.1926). 39. Paulo e Barnabé, da Antioquia à primeira via­ gem m issionária (At 13— 14). 40. Paulo e Silas, da Antioquia à segunda viagem (At 15.36— 18.22). 41. Paulo, da Antioquia à sua terceira viagem (At 18.23— 21.15). 42. Paulo, de Jeru salém a R om a (At 2 1 .1 6 — 28.31).

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Ju l g a m e n t o s 1. Julgam entos passados. a. O julgam ento no jardim do Éden (Gn 3.14-19; Rm 5.12; 1 C o 15.22). b. O julgam ento no dilúvio (Gn 6.5-7; 2 Pe 3.1-6). c. O julgam ento no C alvário (SI 2 2 .1 ; Is 53.1-10; M t 27.33-37; H b 2 .9 ; 1 Pe 2.2125; 3.18). d. O s julgamentos israelitas. (1) N as m ãos dos assírios (2 R s 17). (2) N as m ãos dos babilônios (2 R s 2 4 — 25). (3) N as m ãos dos rom anos (M t 2 4 .2 ; Lc 19.41-44). (4) N a s m ãos do p ró p rio C risto (M t 21.17-19,33-46). 2. Julgam entos atuais. a. Sobre igrejas locais pelo Salvador (Ap 2 — 3). b. Sobre crentes em certas situações. (1) Q uando o crente julga a si mesm o (1 C o 11.31; 1 Jo 1.19). (2) Q uando o Pai precisa entrar em cena e ju lgar (At 5.1-1 1 ; 1 C o 1 1 .3 0 ; H b 12.3-13; l P e 4.1 7 ; 1 Jo 5.16). 3. Julgam entos futuros. a. O tribunal de Cristo (bema\ Rm 14.10; 1 C o 3.9-15; 2 C o 5.10; Ap 22.12). b. O julgamento na tribulação (Ap 6— 19). (1) Sobre os sistemas religiosos do homem ( A p l7 ) . (2) Sobre os sistemas econôm icos e políti­ cos do homem (Ap 18). (3) Sobre os sistemas militares do homem (Ap 19.11-21). (4) Sobre o próprio homem (Ap 6,8,9,16). c. O julgamento do castiçal e do talento. Ele refere-se a Israel (Ez 20.33-38; M t 24.4551; 25.1-30). d. O julgamento da ovelha e do bode. Ele re­ fere-se aos gentios (M t 25.31-46). e. O julgam ento sobre o anticristo e o falso profeta (Ap 19.20). f. O julgamento sobre Satanás. (1) N o poço do abism o por mil anos (Ap 20.1-3). (2) N o lago de fogo para sempre (Ap 20.10). g. O julgamento dos anjos caídos (1 C o 6.3; 2 Pe 2.4; Jd 1.6).

h. O julgamento do grande trono branco (Ap 20.11-15). C haves 1. As chaves do Reino dos Céus (M t 16.19). 2. A chave do conhecimento (Lc 11.52). 3. A chave do trono de Davi (Is 2 2 .2 2 ; Ap 3.7) 4. As chaves do inferno e da morte (Ap 1.18). 5. A chave do poço do abism o (Ap 9.1; 20.1). B eijo s 1. De engano, de Jacó em Isaque (Gn 27.26,27). 2. De apresentação, de Jacó em Raquel (Gn 29.11). 3. De reconciliação, de Esaú em Ja có (Gn 33.4). 4. D e p erd ão , de Jo sé em seus irm ãos (Gn 4 5.14,15). 5. De despedida, de Ja c ó em seus dois netos (Gn 48.10). 6. De dois irm ãos, de A rão em M oisés (Êx 4.27). 7. De retorno, de M oisés em Jetro (Êx 18.7). 8. De sofrimento, de N oem i em Rute e O rfa (Rt 1.9). 9. De coroação, de Samuel em Saul (1 Sm 10.1). 10. De am izade, de Davi em Jôn atas (1 Sm 20.41). 11. De recepção e subjugação, de Davi em A bsalão (2 Sm 14.33). 12. De politicagem, de A bsalão nos cidadãos de Is­ rael (2 Sm 15.5). 13. De assassinato, de Joabe em Amasa (2 Sm 20.9). 14. De salvação, dos crentes em Cristo (SI 2.12). 15. De justiça e paz (SI 85.10). 16. De am or (Ct 1.2). 17. De arrependimento, de uma prostituta nos pés de Cristo (Lc 7.45). 18. De restauração, de um pai em seu filho pródi­ go (Lc 15.20). 19. De traição, de Jud as em Cristo (M t 26.49). 20. D os líderes da igreja, dos anciãos efésios sobre Paulo (At 20.37). Lâ m p a d a s ( l u z e s e t o c h a s ) 1. A tocha da aliança abraâm ica (Gn 15.17). 2. A lâm pada de ouro do tabernáculo (Êx 25.37). 3. As tochas de Gideão (Jz 7.16). 4. A lâm pada de Samuel e Eli (1 Sm 3.3). 5. A lâm pada de ouro do tem plo (1 R s 7.49). 6. As lâm padas das dez virgens (M t 25.1). Ú l t im a s p a l a v r a s 1. De Ja có (Gn 49.10).

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12. M ardoqueu escreveu aos judeus sobre a nova Festa de Purim (Et 9.20). 1 3 .0 inimigo de Neem ias, Sambalate, escreveu p a­ ra desencorajá-lo (Ne 6.5). 14. O sum o sacerdote judeu escreveu para os líde­ res religiosos em D am asco sobre o problem a

2. De Jo sé (Gn 50.24). 3. De M oisés (Dt 33.27-29). 4. De Calebe (Js 14.7-12). 5. De Josu é (Js 23.14; 24.15). 6. De Sansão (Jz 16.28). 7. De Eli (1 Sm 4.15-18). 8. De Saul (1 Sm 31.4). 9. De Davi (2 Sm 23.1-4; 1 R s 2.1-9). 10. De Elias (2 R s 2.8-11). 11. De Eliseu (2 Rs 13.14-19). 12. De Belsazar (Dn 5.13-16). 13. De Daniel (Dn 12.8). 14. De Simeão (Lc 2.25-35). 15. De Jesus (M t 28.18-20; At 1.8). 16. De Estêvão (At 7.59,60). 17. De Paulo (2 Tm 4.6-8). 18. De Tiago (Tg 5.19,20). 19. De Pedro (2 Pe 3.13-18). 20. De Ju d as (Jd 1.24,25). 21. De Jo ã o (Ap 22.18-21).

cristão (At 9.2). 15. Tiago escreveu para as igrejas cristãs sobre a decisão do conselho de Jerusalém sobre circun­ cisão (At 15.23). 16. O s cristãos de Éfeso escreveram um a carta de recom endação sobre A poio aos cristãos coríntios (At 18.27). 17. C láudio L ísias escreveu p ara Félix sobre o apóstolo Paulo (At 23.25). 18. Paulo escreveu para Filemom sobre Onésimo (Fl). 19. Jesus escreveu para Suas sete igrejas na Turquia sobre Sua condição espiritual (Ap 1— 3).

M e n t ir a s 1. Satanás mentiu para Eva (Gn 3.4). C artas 2. A braão mentiu para F araó (Gn 12.13). 1 .D a v i escreveu a Jo a b e sobre U rias (2 Sm 3. A braão mentiu para Abimeleque (Gn 20.2). 11.14,15). 2. O rei da Síria escreveu ao rei de Israel sobre Na- 4. Sara mentiu para Deus (Gn 18.15). 5. Isaque mentiu para Abimeleque (Gn 26.7). am ã (2 R s 5.5-7). 6. Jacó mentiu para Isaque (Gn 27.19). 3. Jezabel escreveu aos governantes de Jezreel so­ 7. L ab ão mentiu para Ja có (Gn 29.18-24). bre N abote (1 R s 21.8). 8. Os filhos de Jacó mentiram para Jacó (G n37.32). 4. Jeú escreveu aos governantes de Jezreel sobre 9. A esposa de Potifar mentiu para o esposo (Gn os 70 filhos de Acabe (2 R s 10.1,2). 39.17). 10. Faraó mentiu para M oisés (Êx 8.8). 11. Um soldado am alequita mentiu para D avi (2 Sm 1.2-10). 12. D avi mentiu para Abimeleque e A quis (1 Sm

5. Senaqueribe escreveu a Ezequias sobre render-se (2 R s 19.14). 6. Ezequias escreveu aos líderes israelitas sobre a Páscoa (2 Cr 30.1). 7. Elias escreveu ao rei Jeorão, profetizando o jul­ gam ento sobre seu reino pecam inoso (2 Cr

21 .12 ). 13. R aabe mentiu para o grupo de busca de Jericó

21 .12 ). 8. Os inimigos de Zorobabel escreveram cartas ao rei da Pérsia, tentando denegri-lo (Ed 4.6-16). 9. O rei persa, então, escreveu uma carta para os inimigos de Ju d á, dando-lhes perm issão para interromperem a obra no templo pelo remanes­ cente judeu (Ed 4.17-22). 10. D ario escreveu uma carta dando perm issão p a­ ra que continuassem a construção do templo (Ed 6.6-12). 11. A rtaxerxes escreveu um a carta para o adm inis­ trador da floresta real, ordenando que ele p ro­ videnciasse para N eem ias o material de cons­ trução para os m uros de Jerusalém (Ne 2.8).

(Js 2.4). 14. M ical mentiu para o seu pai, Saul (1 Sm 19.13Í7). 15. Saul mentiu para Davi (1 Sm 18.17). 16. Ananias e Safira mentiram para Pedro (At 5.1). E x p e c t a t iv a s d e v id a , a s m a is l o n g a s 1. M etusalém , 969 anos (Gn 5.27). 2. Jarede, 962 (Gn 5.20). 3. N oé, 950 anos (Gn 9.29). 4. A dão, 930 anos (Gn 5.5). 5. Sete, 912 anos (Gn 5.8). 6. C ainã, 910 anos (Gn 5.14).

1079

G uia

de W illmingtqn para a

B Ibu a p=-

MÉTODO TEOLÓGICO

7. Enos, 905 anos (Gn 5.11). 8. M aalalel, 895 anos (Gn 5.17). 9. Lam eque, 777 anos (Gn 5.31). 10. Sem, 600 anos (Gn 11.10,11). 11. Éber, 464 anos (Gn 11.16,17). 12. Arfaxade, filho de Sem, 438 anos (Gn 11.12,13). 13. Salá, 433 anos (Gn 11.14,15). 14. Enoque, 365 anos (Gn 5.23). 15. Pelegue, 239 anos (Gn 11.18,19). 16. Reú, 239 anos (Gn 11.20,21). 17. Serugue, 230 anos (Gn 11.22,23). 18. Terá, 205 anos (Gn 11.32). 19. Isaque, 180 anos (Gn 35.28). 20. A braão, 175 anos (Gn 25.7). 21. Naor, 148 anos (Gn 11.24,25). 22. Ja có , 147 anos (Gn 47.28). 23. Ismael, 137 anos (Gn 25.17). 24. Sara, 127 anos (Gn 23.1). 25. M oisés, 120 anos (Dt 34.7). 26. José, 110 anos (Gn 50.26). 27. Josu é, 110 anos (Js 24.29). G ê n e r o s l it e r á r io s d a B íb l ia 1. H istórico (muitos livros do Antigo Testamento e alguns do N ovo Testamento). 2. Profético (Daniel, Apocalipse). 3. Poético (Salmos, Provérbios). 4. Legislativo (partes de Ê xodo, Deuteronôm io, Hebreus). 5. Biográfico (M ateus, M arcos, Lucas, João). 6. A utobiográfico (Neem ias, partes de Daniel). 7. D outrinários (Rom anos, Efésios). 8. Fábulas (veja nas páginas anteriores). 9. Símiles (veja a seguir). 10. M etáforas (veja a seguir). 11. A legorias (veja nas páginas anteriores). 12. Parábolas (veja a seguir). 13. A legorias e prefigurações (veja nas páginas an­ teriores). 14. Sím bolos e emblemas (veja a seguir). 15. Paradoxos (veja a seguir). La n ç a m e n t o d e s o r t e s 1. Para determinar que animal de sacrifício seria o bode expiatório no tabernáculo (Lv 16.8). 2. Para determinar a área de terra para as doze tri­ bos de Israel (N m 26.55; J s 18.10). 3. Para determinar a carga de trabalho e respon­ sabilidade dos levíticos no templo, na época de N eem ias (Ne 10.34).

4. Para determinar quem viveria em Jerusalém na época de Neem ias (Ne 11.1). 5. Para determinar quem seria jogado no m ar du­ rante uma tempestade (Jn 1.7). 6. Para determinar quem receberia as humildes vestes do Salvador (M t 27.35). 7. Para determinar quem substituiria Ju d as Iscariotes (At 1.26). C asam entos 1. A dão e Eva (Gn 2.21-25). 2. Lam eque com A da e Zilá (Gn 4.19). 3. Isaque e Rebeca (Gn 24.63-67). 4. Esaú e Judite (Gn 26.34,35). 5. A braão e Quetura (Gn 25.1). 6 . Ja có com Leia e Raquel (Gn 29.18-23). 7. Jo sé e Asenate (Gn 41.45). 8 . M oisés e Z ípora (Êx 2.21). 9. Sansão e uma menina filisteia (Jz 14). 10. Boaz e Rute (Rt 4.13). 11. Davi e M ical (1 Sm 18.20,28). 12. Davi e A bigail (1 Sm 25.39). 13. Davi e Bate-Seba (2 Sm 11.27). 14. Salom ão e a filha do Faraó (1 R s 3.1). 15. Acabe e Jezabel (1 R s 16.31). 16. A ssuero e Ester (Et 2.17). 17. O seias e Gom er (Os 1.2,3). 18. Jo sé e M aria (M t 1.24). 19. H erodes e H erodias (M t 13.3,4). 20. Um casal de C an á (Jo 2). 21. Cristo e a Igreja (Ap 19.7,8). M e m o r ia is 1. O arco-íris (Gn 9.13-16): Deus nunca destrui­ ria o mundo novamente com um dilúvio. 2. A Páscoa (Êx 12.11-14): o sangue de um cor­ deiro salvou pecadores do julgamento. 3. Incensários de bronze (N m 1 6 .3 9 ,4 0 ): nin­ guém, exceto a semente de A rão, tentaria ofe­ recer incenso. 4. O Sábado (Dt 5.15): lembrete de um a criação que foi completada. 5. Doze pedras (Js 4.7): lembrete do grande poder de Deus em levar Israel por meio do Jo rd ão p a ­ ra a Palestina. 6. O m aná da arca do concerto (Êx 16.32): lem­ brete da form a sobrenatural que Deus proveu no deserto. 7. A Festa do Purim (Et 9.28): lembrete de salva­ ção do perverso H am ã.

1080

Í n d ic e

d.

8. A Festa dos Tabernáculos (Lv 23.39-43): lem­ brete do livramento de Israel do Egito. 9. A unção da cabeça e dos pés de Jesus por M a ­ ria, irmã de Lázaro (M t 26.6-13; Jo 12.1-7): lembrete da devoção de M aria a Cristo. 10. A Ceia do Senhor (Lc 22.19): lembrete do corpo quebrantado e do corpo derram ado de Cristo.

e.

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

Parte da estátua no sonho de N abucodonosor era feita de cobre (Dn 2.32). Sansão foi preso com cadeias de cobre (Jz

16.21). f.

M et á f o r a s Figura de linguagem na qual o assunto des­ crito é identificado com outra coisa. 1. Judá é um leãozinho (Gn 49.9). 2. Dã será serpente (Gn 49.17). 3. Ide e dizei àquela raposa (Lc 13.31,32). 4. Isto é meu corpo. [...] Isto é o meu sangue (Mt 26.26-28; M c 14.22-24). 5. Eu sou o pão da vida (Jo 6.35). 6. Eu sou a videira verdadeira (Jo 15.1). 7. Vós sois o sal da terra (M t 5.13). 8. Eu sou a luz do mundo (Jo 8.12). 9. Eu sou a porta (Jo 10.9). 10. Eu sou o bom Pastor (Jo 10.14). M in e r a is

Minerais não preciosos 1. Betume — um a m istura de hidrocarbonetos que form a óleos e petróleos brutos. Q uando expostos ao ar, eles endurecem (Gn 11.3). 2. Enxofre — um a substân cia altam ente infla­ mável. a. Deus usou enxofre e fogo para destruir Sodom a (Gn 19.24; D t 2 9 .2 3 ; Lc 17.29). b. Ele o usará na tribulação (Ap 9.17,18). c. Ele o u sará p ara destruir M agogue (Ez 38.22). d. Ele o usará na Batalha do A rm agedom (Is 34.9). e. Ele o usará em todos os pecadores, no lago de fogo (SI 11.6; Is 34,9; Ap 14.10; 19.20;

20 . 10 ; 21 . 8 ). 3. Cobre — pode representar tanto o cobre como o bronze. Esse mineral era minado no mundo antigo pelos fenícios. a. Parte dos móveis do tabernáculo era feita de cobre (Êx 38). b. Parte dos móveis do templo era feita de co­ bre (1 R s 7). c. A serpente do deserto era feita de cobre (N m 2 1.9 ; Jo 3.14). 1081

A arm adura de G olias era feita de cobre (1 Sm 17). 4. Pedra de cal — ou calcário (Is 27.9). 5. Barro — um com posto feito da decom posição de certas rochas. a. O homem é visto com o barro por Deus (Is 45.9; 64.8; Rm 9.21). b. Israel é descrita com o um vaso de barro quebrado (Jr 18.4-6). c. Parte da estátua no sonho de N abucodonosor era feita de barro (Dn 2.33). d. O pecador é ilustrado por um charco de lo­ do (SI 40.2). e. Jesu s usou barro e saliva p ara ungir os olhos de um cego (Jo 9.6). 6. Pedra aguda — uma referência a qualquer pe­ dra dura e com pacta (Êx 4.25; D t 8.15; Js 5.2,3; Is 50.7). 7. Ferro. a. Um gigante cham ado Ogue tinha uma ca­ ma de ferro gigante (Dt 3.11). b. O s carros cananeus eram feitos de ferro (Js 17.16; Jz 1.19; 4.3). c. A ponta da lança de G olias era feita de fer­ ro (1 Sm 17.7). d. Eliseu fez com que um a cabeça de m acha­ do de ferro flutuasse (2 R s 6 .6 ). e. Jo sé foi preso com ferro, no Egito (SI

105.18). f.

Parte da estátua no sonho de N abucodonosor era feita de ferro (Dn 2.33). 8 . Chum bo (Ez 2.18). 9. M árm ore — calcário cristalizado (1 Cr 29.2; Et 1.6). 10. Sal. a. A mulher de L ó virou uma estátua de sal (Gn 19.26). b. As ofertas levíticas deveriam ser tem pera­ das com sal (Lv 2.13; M c 9.49). c. Um concerto especial foi realizado com a u tilização do sal (N m 18.19; 2 C r 13.

5 ). d. e.

Abim eleque destruiu um a cidade e a se­ meou com sal (Jz 9.45). Eliseu purificou águas poluídas usando sal (2 R s 2.20,21).

G u ia

de W illmington para a

B íblia r

MÉTODO TEOLÓGICO

Minerais preciosos (e pedras) 1. Ametista — uma variação púrpura de quartzo, a nona pedra no peitoral do sumo sacerdote e a décima segunda na fundação da nova Jeru sa­ lém (Êx 28.19; 39.12; Ap 21.20). 2. Bdélio — um quartzo leitoso, com pequenos pontos dourados (Gn 2 .1 2 ; N m 11.7). 3. Berilo — um silicato azul esverdeado, a décima pedra no peitoral e a oitava na nova Jerusalém (Êx 28.2 0; 39.19; Ez 1.16; 10.9; Dn 10.6; Ap

2 1.20). 4. Carbúnculo — um silicato vermelho, a terceira pedra do peitoral (Êx 2 8 .1 7 ; Is 5 4 .1 2 ; Ez 28.13). 5. Calcedônia — a terceira pedra na nova Jeru sa­ lém (Ap 21.19). 6. Crisólito — am arelo esverdeado, a sétima pe­ dra na nova Jerusalém (Ap 21.20). 7. C oral (Jó 28.18; Ez 27.16). 8. C risópraso — verde m açã, a décima pedra na nova Jerusalém (Ap 21.20). 9. Cristal — transparente, incolor, com um belo form ato e notavelmente brilhante (Jó 2 8 .1 7 ; Ap 21.11). 10. D iam ante — a sexta pedra no peitoral (Êx 28.18; 39.11; Jr 17.1; Ez 28.13). 11. Esm eralda — muito verde, a sétima pedra do peitoral e a décima primeira na nova Jerusalém (Êx 2 8 .1 8 ; 39.11; Ez 2 7 .1 6 ; 2 8 .1 3 ; A p 4.3; 21.19). 12. Jacinto — a sétima pedra no peitoral e a décima primeira na nova Jerusalém (Ap 9.17; 21.20). 13. Jasp e — a décima segunda pedra no peitoral e a primeira da nova Jerusalém (Êx 28.20; 39.13; Ez 28.13; Ap 4.3; 21.11,18,19). Jo ã o descreveu o Pai usando a jaspe e a sardônica. O s m uros da nova Jerusalém são de jaspe. 14. Ô nix — a décima prim eira pedra do peitoral (Gn 2.12; Ê x 25.7; 28.20 ; 39.13; Jó 2 8 .1 6 ; Ez 28.13). 15. Pérola — as portas da nova Jeru salém (Jó 28.18; M t 7.6; 13.45,46; 1 Tm 2.9; Ap 17.4; 18.12; 21.21). 16. Rubi — vermelho vivo, associada à sabedoria e à virtude (Jó 2 8 .1 8 ; Pv 3 .1 5 ; 8 .1 1 ; 2 0 .1 5 ; 31.10; Lm 4.7). 17. Safira — azul brilhante, a segunda pedra na no­ va Jeru salém (Êx 2 4 .1 0 ; 2 8 .1 8 ; 3 9 .1 1 ; Jó 2 8 .6 ,1 6 ; Is 54 .1 1 ; Lm 4 .7 ; Ez 1.26; 10.10; 2 8.13; Ap 21.19). 1082

18. Sárdio — primeira pedra no peitoral e a sexta da nova Jerusalém (Êx 28.17; 39.10; Ez 28.13; Ap 4.3; 21.20). 19. Sardônica — a quinta pedra na nova Jerusalém (Ap 21.20). 20. Topázio — am arelo, a nona pedra na nova J e ­ rusalém (Êx 28.17; 39.10; J ó 28.19; Ez 29.13; Ap 21.20). 21. Ouro. a. O s vasos do tabernáculo e do tem plo eram feitos de ouro (Êx 25; 1 R s 6 ). b. Parte da estátua no sonho de N abucodonosor era de ouro (Dn 2.32). c. N abucodonosor fez uma estátua inteira de ouro (D 3.1). d. Israel fez um ídolo que era bezerro de ouro (Êx 32). e. O s filisteus fizeram ratos de ouro (1 Sm

6.4). f.

Jero b o ão fez dois bezerros de ouro

(2 Rs

10.29). g. h.

O s sábios presentearam Cristo com pre­ sentes de ouro (M t 2.11). O s 24 anciãos usavam coroas de ouro (Ap

4.4). i.

22.

A indumentária do Cristo ascendido era de ouro (Dn 10.5; Ap 1.13; 14.14). j. As ruas da nova Jerusalém serão de ouro transparente (Ap 21.18,21). Prata. a. A b raão com prou a caverna de M acpela por 400 peças de prata (Gn 23.15). b. Jo sé foi vendido por 20 peças de prata (Gn

37.28). c.

M oisés fez duas trom betas de prata (Nm

d.

D alila traiu Sansão por 1.100 peças de pra­ ta (Jz 16.5). D avi com prou um a eira por 50 siclos de prata (2 Sm 24.24). Acã roubou 200 siclos de prata (Js 7.21). H am ã ofereceu a um rei persa dez mil ta­ lentos de prata para que os judeus fossem destruídos (Et 3.9). O seias com prou sua esposa da escravidão por 15 peças de prata (Os 3.2). Parte da estátua no sonho de N ab u cod o­ nosor era de prata (Dn 2.32). Jesus foi vendido por Ju d as por 30 peças de prata (M t 26.15; 27.3-9).

10 .2 ).

e. f. g.

h. i. j.

Í n d ic e

T ó p ic o s

da

B íb lia

31. O escrito na parede (Dn 5.5,25). 32. O envio de uma tempestade (Jn 1.1-16). 33. A preparação de um peixe (Jn 1.17—2.10). 34. A preparação de uma aboboreira (Jn 4.6). 35. A preparação de um verme (Jn 4.7). 36. A preparação de um vento do oriente (Jn 4.8-

M il a g r e s

Milagres realizados por Deus 1. A criação (Gn 1— 2; SI 104; Pv 8; H b 11.3). 2. A transladação de Enoque ao céu (Gn 5.19-24; H b 11.5; Jd 1.14,15). 3. O dilúvio (Gn 6— 8; M t 24.37-39; H b 11.7; 1 Pe 3.20; 2 Pe 2.5). 4. A confusão das línguas em Babel (Gn 11; Is 13.1). 5. As pragas sobre o Faraó (Gn 12.10-20). 6. A tocha de fogo e o forno de fum aça (Gn 15.17,18). 7. A concepção de Sara (Gn 17.15-19; 18.10-14;

10 ).

37. A 38.

perm issão p ara que Isabel tivesse um filho (Lc 1.6-13,57). O nascimento virginal (M t 1.18-24; Lc 1.26-

37; 2.6,7). 39. A estrela no leste (M t 2.1-10). 40. A transfiguração (M t 17.1-13; M c 9.1-13; Lc 9.28-36; 2 Pe 1.16-18). 41. O s milagres no Calvário. a. Escuridão (M t 27.45; Lc 23.44). b. Terremoto (M t 27.51). c. O véu se rasgou (M t 27.51; M c 15.38; Lc 23.45). d. Restauração dos corpos (M t 27.52,53). 42. A ressurreição (M t 28; M c 16; Lc 24; J o 20). 43. A ascensão (M c 16.19,20; Lc 24.50-52; At 1.4-

21 . 1- 8 ). 8. A destruição de Sodom a (Gn 19; M t 10.15; 2 Pe 2.6; Jd 1.7). 9. A transform ação da mulher de L ó em uma es­ tátua de sal (Gn 19.24-28; Lc 17.28,32). 10. A praga sobre Abimeleque (Gn 20.1-7,17,18). 11. O poço de A gar (Gn 21.14-21). 12. A sarça ardente (Êx 3.1 -1 4 ; D t 3 3 .1 6 ; M c 12.26; Lc 20.37; At 7.30,31). 13. A transform ação da vara de M oisés em serpen­ te (Êx 4.1-5; 7.8-13; 2 Tm 3.8). 14. A m ão leprosa de M oisés (Êx 4.6-12). 15. A jornada do Êxodo (Dt 8.4; 29.5; N e 9.21). 16. A mula falante de B alaão (N m 22.20-35; 2 Pe 2.15; Jd 1.11). 17. A morte de M oisés (Dt 32). 18. A queda de D agom (1 Sm 5.1-5). 19. As hem orroidas dos filisteus (Dt 2 8 .2 7 ; 1 Sm 5.6-12; 6.17,18; SI 78.66). 20. O julgamento sobre os homens de Bete-Semes (1 Sm 6.19). 21. O julgamento sobre Uzá (2 Sm 6.7). 22. O julgamento sobre Israel pelo pecado de Davi (1 Sm 24.10-16). 23. O julgamento de Deus sobre o homem desobe­ diente (1 R s 13.24). 24. O julgam ento sobre Jero b oão (2 C r 13.20). 25. A alim entação de Elias (1 R s 17.2-6). 26. O falar por meio da natureza com Elias (1 Rs 19.9-18). 27. A ascensão de Elias ao céu (2 Rs 2.9-11). 28. A ressurreição de um homem que foi tocado pelos ossos de Eliseu (2 R s 13.21). 29. O julgamento sobre Uzias (lepra) (2 R s 15.1-8; 2 Cr 26.15-21). 30. A cura de Ezequias (2 R s 20.1-11; 2 Cr 32.24; Is 38).

de

11 ).

44. 45. 46. 47. 48. 49.

O Pentecostes (At 2.1-4). O terremoto no local após a reunião de oração (At 4.31). O julgamento sobre Ananias e Safira (At 5.1-11). A perm issão para que Estêvão visse o terceiro céu (At 7.55,56). A cegueira de Saulo (At 9.8). A descida [do Espírito] sobre os gentios (At

10.44-46). 50. A “ ressurreição” de Paulo (dentre os mortos?) (At 14.19-28; veja tam bém 2 Co 12.1-5). 51. A libertação de Paulo e Silas (At 16.19-40). “Milagres” realizados por Satanás 1. Atormentou Jó com aflições (Jó 1— 2). Cristo (M t 4.1-11; Lc 4.1-13).

2. Tentou

Milagres realizados por Cristo (35 milagres específicos) Para uma análise m ais profunda, veja a seção Os mi­ lagres de Jesus, p. 1179. 1. A transform ação da água em vinho (Jo 2.7,8 ). 2. A cura do filho do nobre (Jo 4.50). 3. A cura do endemoninhado em Cafarnaum (Mc 1.25; Lc 4.35). 4. A cura da sogra de Pedro (M t 8.15; M c 1.31; Lc 4.39).

1083

1G uia

de W illm ington para a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia }

5. A pescaria de um grande número de peixes (Lc 5.5,6). 6. A cura de um leproso (M t 8.3; M c 1.41). 7. A cura de um paralítico (M t 9.2; M c 2 .5 ; Lc 5.20). 8. A cura de uma m ão atrofiada (M t 12.13; M c 3.5; Lc 6.10). 9. A cura do servo de um centurião (M t 8.13; Lc 7.10). 10. A ressurreição do filho de um a viúva (Lc 7.14). 11. A calm aria do m ar tem pestuoso (M t 8.26; M c 4.39; Lc 8.24). 12. A cura do gadareno endemoninhado (M t 8.32; M c 5.8; Lc 8.33). 13. A cura de um a mulher com sangram ento inter­ no (M t 9.22; M c 5.29; Lc 8.44). 14. A ressurreição da filha de Jairo (M t 9.25; M c 5.41; Lc 8.54). 15. A cura de dois cegos (M t 9.29). 16. A cura de um m udo endemoninhado (M t 9.33). 17. A cura de um inválido (Jo 5.8). 18. A cura de cinco mil homens e suas fam ílias (M t 14.19; M c 6.41; Lc 9.16; J o 6.11). 19. O cam inhar sobre as águ as (M t 14.25; M c 6.48; Jo 6.19). 20. A cura de um a menina endem oninhada (M t 15.28; M c 7.29). 21. A cura de um surdo que tinha problem as na fa ­ la (M c 7.34,35). 22. A alim entação a quatro mil homens e suas fa­ mílias (M t 15.36; M c 8.6). 23. A cura de um cego (M c 8.25). 24. A cura de um cego de nascença (Jo 9.7).

25. A cura de um menino endem oninhado (M t 17.18; M c 9.25; Lc 9.42). 26. A pesca de um peixe que tinha uma m oeda na boca (M t 17.27). 27. A cura de um cego e m udo endemoninhado (M t 12.22; Lc 11.14). 28. A cura de uma mulher com um a enfermidade que perdurava há 18 anos (Lc 13.10-17). 29. A cura de um homem hidrópico (Lc 14.4). 30. A cura de dez leprosos (Lc 17.11-19). 31. A ressurreição de Lázaro (Jo 11.43,44). 32. A cura de um cego (M t 20.34; M c 10.46; Lc 18.42). 33. A destruição de um a figueira (M t 21.19; M c 11.14). 34. A cura de uma orelha cortada (M t 26.51; M c 14.47; Lc 22.50,51; J o 18.10). 35. A pescaria de um grande número de peixes (Jo 21 .6 ). N a r u r e z a d o s m il a g r e s 1. Cura de pessoas (16 ao todo). a. De febre (veja 2,4). b. De lepra (veja 6,30). c. De paralisia (veja 7,9,17). d. De um a m ão atrofiada (veja 8). e. De sangram ento interno (veja 13). f. De cegueira (veja 15,23,24,32). g. De surdez (veja 21). h. De hidropisia (veja 29). i. De uma orelha cortada (veja 34). 2. Repreensão de demônios (7 ao todo). a. C ausador de convulsões (veja 3,25).

MILAGRES NOTÁVEIS MILAGRE

CARACTERÍSTICA ESPECIAL

PASSAGEM

1. Transformou a água em vinho.

0 primeiro milagre de Jesus.

João 2

2. Andou sobre o mar.

Demonstra que Ele está acima das leis da física.

João 6

3. Acalmou o mar.

Demonstra que Ele está no controle das leis da física. Mateus 8

4. Alimentou cinco mil homens.

Demonstra que Ele cuida das necessidades físicas da João 6

5. Curou o endemoninhado gadareno.

0 caso mais extremo de possessão demoníaca de que Marcos 5

pessoa, não apenas da alma. se tem registro. 6. Ressuscitou Lázaro.

O maior de todos os milagres.

João 11

7. Curou um cego de nascença.

Explica o propósito de todos os Seus milagres.

João 9

8. [A pesca de] um peixe com uma moeda na boca.

Ilustra Sua obra como o segundo Adão.

Mateus 17

9. Amaldiçoou a figueira.

0 mais triste de Seus milagres de que se tem registro. Mateus 21

10. A pescaria de um grande número de peixes.

0 último milagre.

1084

João 21

Í n d ic e

b. c. d.

C ausador de insanidade (veja 12). C au sad or de mudez (veja 16). C au sad o r de um a doença desconhecida (veja 20). e. C ausador de cegueira e mudez (veja 27). f. C ausador de paralisia (veja 28). Ressurreição dos m ortos (3 ao todo). a. Uma menina (veja 14). b. Um jovem (veja 10). c. Lázaro (veja 31). Proteção a Seus discípulos (2 ao todo). a. Em cima do barco (veja 11). b. Andando sobre a água (veja 19). Alimentação a famintos (5 ao todo). a. Alguns convidados do casam ento (veja 1). b. Cinco mil homens (veja 18). c. Q uatro mil homens (veja 22). d. Q uatro dos discípulos (veja 5). e. Sete dos discípulos (veja 35). 6. Providência de dinheiro de im postos (veja 26). 7. M aldição à figueira (veja 33). C o m e n t á r io s s o b r e o s m il a g r e s 1. N o s quatro anos de ministério de Jesu s, os Evangelhos registram 35 milagres. a. Primeiro ano: sete milagres (veja 1-7). b. Segundo ano: 12 m ilagres (veja 8-19). c. Terceiro ano: cinco milagres (veja 20-24). d. Q uarto ano: 12 milagres (veja 25-35). 2. A penas dois m ilagres sã o registrados pelos quatro Evangelhos (veja 1 8 ,3 4 ). 3. D ezesseis de Seus m ilagres são m encionados por apenas um dos Evangelhos. a. Três dos 22 milagres de M ateus são únicos: 1 5 ,1 6 ,2 6 . b. D ois dos 19 milagres de M arcos são úni­ cos: 2 1 ,2 3 . c. Cinco dos 19 milagres de Lucas são únicos: 5 ,1 0 ,2 8 ,2 9 ,3 0 . d. Seis dos nove milagres de Jo ã o são únicos: 1 ,2 ,1 7 ,2 4 ,3 1 ,3 5 . 4. O primeiro e o último milagre são registrados apenas por Jo ã o (veja 1 ,3 5 ). 5. Seus milagres foram realizados em todos os lu­ gares. a. Em um casam ento (veja 1). b. Em funerais (veja 1 0 ,1 4 ,3 1 ). c. Em cemitérios (veja 12). d. Em sinagogas (veja 3, 8 ,2 8 ). e. Em lares (veja 4 ,7 ,1 4 ,2 0 ,2 9 ) . 1085

6.

7. 8. 9. 10.

11. 12. 13. 14.

15.

16.

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

f. N a beira do m ar (veja 35). g. Em um jardim (veja 34). h. Em um monte (veja 1 8 ,2 2 ). i. Ao lado de um tanque (veja 17). j. Em barcos (veja 5,11). N osso Senhor tocou a pessoa em 11 de Seus mi­ lagres (veja 4, 6 , 1 4 , 1 5 , 1 9 , 2 1 , 2 3 , 2 5 , 2 8 , 32 e 34). Certa ocasião, Ele foi tocado (veja 13). Em três ocasiões, Ele cuspiu para realizar o mi­ lagre (veja 2 1 ,2 3 ,2 4 ). Cinco de Seus milagres foram realizados no sá­ bado (veja 8 ,1 7 ,2 4 ,2 8 ,2 9 ) . Por cinco vezes, a com paixão de Jesu s é men­ cionada com o a m otivação p ara a realização do milagre (veja 6 ,1 0 ,1 8 ,2 2 ,3 2 ) . Jesus ficou m aravilhado em dois de Seus m ila­ gres (veja 9 ,2 0 ). Jesus suspirou durante um milagre (veja 21). Jesus chorou durante um milagre (veja 31). Quatro de Seus milagres tiveram conseqüências. a. Um deles resultou no cham ado em tempo integral de Pedro, André, Tiago e Jo ã o (ve­ ja 5). b. Um deles selou Seu destino com os fariseus (veja 31). c. Um deles representou a rejeição divina de Israel (veja 33). d. Um deles, sem dúvidas, salvou Pedro da morte instantânea (veja 34). Alguns de Seus milagres revelaram caracterís­ ticas do coração humano. a. A falta de fé (veja 2 ,1 1 ,1 9 ). b. A perversidade (veja 5 ,1 6 ,1 7 ,2 7 ,2 8 ) . c. A ingratidão (veja 30). As vezes, Ele fazia perguntas quando realizava o milagre. a. Mulher, que tenho eu contigo? (Jo 2.4; ve­ i a 1). b.

c.

Qual é mais fácil? Dizer: Os teus pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda? (Lc 5.23; veja 7). E lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? (M c 3.4; veja 8).

d. e. f.

Onde está a vossa fé? (Lc 8.25; veja 11). Qual é o teu nome? (Lc 8.30; veja 12). Quem tocou nas minhas vestes? (M c 5.30; veja 13).

g.

Credes vós que eu possa fazer isto? (M t 9 .28; veja 15).

G uia

de W illmingtqn para a

h. i.

B íblia {•

MÉTODO TEOLÓGICO

5. A

Queres ficar são? (Jo 5.6; veja 17). O senhor quer que a gente vá comprar co­ mida para toda esta multidão? (Lc 9.13

preservação de três hebreus em um a forna­ lha (Dn 3.25). 6. A preservação de Daniel na cova dos leões (Dn

6.1-24). 7. A outorga da lei (At 7.53; Gl 3.19; H b 2.2). 8 . A futura reunificação de Israel (M t 24.31). 9. O resgate do corpo de M oisés das m ãos de S a­ tanás (Jd 1.9). 10. A pena de morte de H erodes (At 12.23). 11. A libertação de Pedro da prisão (At 12.1-17). 12. A abertura da porta da prisão para os discípu­ los (At 5.19-23).

N T L H ; veja 18). j. Por que duvidaste? (M t 14.31; veja 19). k. Quantos pães tendes? (M t 1 5 .3 4 ; veja

22 ). 1.

Você está vendo alguma coisa? (M t 8.23 N T L H ; veja 23).

m. De quem cobram os reis da terra os tribu­ tos ou os impostos? (M t 17.25; veja 26). n. E, se Satanás expulsa a Satanás, está divi­

0. p.

dido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino? (M t 12.26; veja 27). Onde o puseste? (Jo 11.34; veja 31). Que quereis que vos faça? (M t 20 .3 2 ; veja 32).

“Milagres” realizados por demônios

q.

Filhos, tendes alguma coisa de comer? (Jo

Principalmente na form a de possessão demoníaca. 1. Abimeleque e os homens de Siquém (Jz 9.23). 2. Saul (1 Sm 16.14; 19.9). 3. O s profetas de Acabe (1 R s 22.23). 4. A nação de Israel (O s 4.12; Zc 13.2; M t 10.1). 5. M aria M adalena (Lc 8.2). 6. Um homem em C afarnaum (Mc 1.21-28). 7. Um homem em C afarnaum (Mc 12.22). 8. D ois homens a leste do m ar da Galileia (M t

21.5; veja 35). 17. Às vezes, Ele dava um a ordem enquanto reali­ zava o milagre. a. Enchei de água essas talhas (Jo 2.7; veja 1). b. Leve o barco para um lugar onde o lago é

bem fundo. E então você e os seus compa­ nheiros joguem as redes para pescar (Lc 5.4 N T L H ; veja 5). c. d. e.

f. g.

13. O rolam ento da pedra na ressurreição de C ris­ to (M t 28.2). 14. O derram ar da ira de Deus (Ap 6—19).

8.28-34). 9. Um homem em C afarnaum (M t 9.32-34). 10. Uma menina (M ateus 15.21-28). 11. Um menino (M t 17.14-21). 12. Várias pessoas em torno de Jerusalém (At 5.16). 13. Várias pessoas em torno de Sam aria (At 8.7). 14. A escrava filipense (At 16.16-18). 15. Várias pessoas em torno de Efeso (At 19.12). 16. Ceva e seus sete filhos (At 19.14-16). 17. Todo o povo que não foi salvo (Ef 2.2; 1Tm 4.1). 18. Os reis da terra (Ap 16.13).

Estende a mão (Lc 6.10; veja 8). Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa (M t 9.6; veja 7 e 17). E assentaram-se repartidos de cem em cem e de cinqüenta em cinqüenta (M c 6.40; ve­ ja 18). Vem! (M t 14.29 A RA ; veja 19).

Vai ao tanque de Siloé e lava-te (Jo 9.11; veja 24).

h. 1. j.

Vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir (M t 17.27; veja 26). Lázaro, vem para fora (Jo 11.43; vej a 31). Lançai a rede ã direita do barco e achareis

Milagres realizados por José

(Jo 21.6; veja 35).

1. A interpretação do sonho de dois colegas de ce­ la (Gn 40.1-23). 2. A interpretação do sonho do Faraó (Gn 41.1432).

“Milagres” realizados pelo anticristo e pelo falso profeta ( 2 T s 2 .9 ; Ap 13.15)

Milagres realizados por anjos 1. 2. 3. 4.

A cegueira dos sodom itas (Gn 19.9-11). O milagre do fogo na pedra (Jz 6.19-24). A alim entação de Elias (1 R s 19.5-7). O julgam ento do exército assírio (2 R s 19.35).

Milagres realizados por Moisés e Arão

1086

1. A transform ação do N ilo em sangue (Êx 4.9; 7.14-24; SI 78.44; 105.29). 2. A praga das rãs (Êx 8.1-6; SI 78.45; 105.30).

— — - Í n d ic e

3. A praga dos piolhos (Êx 8.16-19; SI 105.31). 4. A praga d as m oscas (Êx 8.20-31; SI 7 8 .4 5 ; 105.31). 5. A praga da doença no gado (Êx 9.1-7). 6. A praga da sarna (Êx 9.8-11). 7. A praga da saraiva (Êx 9.13-25; SI 7 8.47,48; 105.32,33). 8. A praga dos gafanhotos (Êx 10.1-20; SI 78.46; 105,34.35). 9. A praga da escuridão (Êx 10.21-29; SI 105.28). 10. A praga da morte dos prim ogênitos (Êx 11— 12; SI 78.51; 105.36; 135.36; 135.8; 136.10). 11. A nuvem e o fogo (Êx 13.21,22; 40.34-38; Ne 9.12,19; SI 78.14; 105.39; 1 C o 10.1,2,6,11). 12. A abertura do m ar Vermelho (Êx 14.21-31; SI 78.53; 106.9,11,22; H b 11.29). 13. A cura das águas am argas de M ara (Êx 15.2227; N m 33.8). 14. A chuva de m aná (Êx 15.6-15; N m 11.1-9; Js 5.1 1 ,1 2 ; N e 9.15; 2 0; SI 7 8 .2 0 ; 1 0 5 .4 0 ; veja também Jo 6.22-59). 15. A chuva de codornizes (Êx 1 6.8,11-15; N m 11.31-34; SI 78.26-30; 105.39-42). 16. A pedra partid a (Êx 1 7.1-9; SI 7 8 .1 6 ,1 7 ; 105.41). 17. A vitória sobre os am alequitas (Êx 17.8-16; N m 13.29; 14.25; D t 25.17-19; SI 83.7). 18. Os milagres no Sinai (Êx 19.16-25; Dt 4 .5 ; 5.722; 9.8-11; SI 68.8; H b 12.18-21). 19. A punição de N adabe e Abiú (Lv 10.1-7; Nm 3.1-4; 26 .6 1 ; 1 Cr 24.2). 20. O fogo no Taberá (N m 11.1-3; D t 9 .2 2 ; SI 78.21). 21. A lepra de M iriã (Lv 13.46; N m 12; 2 0 .1 ; Dt 24.8,9). 22. O julgam ento sobre C orá (N m 16; 26.9-11; SI 106.17). 23. O brotam ento na vara de A rão (N m 17; H b 9.4). 24. A serpente de metal (N m 21.4-9; 2 R s 18.4; Jo 3.14; 1 Co 10.9). 25. A água m ilagrosa (N m 21.13-18).

T ó p ic o s

da

B íb lia

2. A derrubada de Jericó (Js 6 ). 3. A vitória em Gibeão (Js 10.12-15; Is 28.21). Milagres realizados por Gideão

1. A lã (Jz 6.25-40). 2. A vitória de M idiã

(Jz

7).

Milagres realizados por Sansão

1. O leão m orto (Jz 14.5-10). 2. As raposas (Jz 15.1-6). 3. O ferimento na perna e na co xa (Jz 15.7,8). 4. O escapam ento das am arras (Jz 15.9-14). 5. O m assacre de mil filisteus (Jz 15.15-20). 6 . O arranque da porta da cidade (Jz 16.1-3). 7. O s milagres de seus cabelos (Jz 16.4-22). 8. A destruição do templo de D agom (Jz 16.23-31). “Milagres” realizado pela feiticeira de En-Dor

(1 Sm 28) Milagres realizados por Davi

1. Derrotou 2. Derrotou

um leão e um urso G olias (1 Sm 17).

(1 Sm 17.34-37).

Milagre realizado por Salomão Fez descer fogo dos céus por meio de uma oração (2 Cr 7.1).

Milagre realizado por um homem de Deus cujo no­ me não é mencionado Atrofiou a m ão de Jero b oão

(1 R s 13.4).

Milagre realizado por Atas Reconheceu a esposa de Jeroboão, que esta­ va disfarçada (1 R s 14.1-6).

Milagres realizados por Elias

1. A seca de três anos (1 Rs 17.1; Js 5.17). 2. A panela e a botija que se enchiam de novo (1 R s 17.13-16; Lc 4.25,26). 3. A ressurreição do filho da viúva (1 R s 17.17-24). 4. A evocação de fogo sobre o monte Carm elo com uma oração (1 R s 18.1-39). 5. Fez chover (1 R s 18.1,2,41-46). 6 . A destruição dos soldados do rei A cazias (2 Rs 1.1-16). 7. Dividiu as águas do Jo rd ão (2 R s 2.8).

“Milagres” realizados pelos mágicos egípcios (Veja também 2 Tm 3.8) 1. A transform ação da água em sangue (Êx 7.22). 2. O aparecimento de rãs (Êx 8.7).

Milagres realizados por Josué

de

Milagres realizados porEliseu

1.

1. A abertura do Jo rd ão (Js 3.7-17; SI 114.3). 1087

Abriu o rio Jo rd ão

(2 R s 2.14).

j G uia

de

W

ulmington para a

B íblia }

MÉTODO TEOLÓGICO

2. Resolveu o problem a de água em Jericó (2 Rs 2.19-22).

“ Milagres”

3. O julgam ento de jovens arruaceiros de Betei (2 R s 2.23,24). 4. A inundação das covas para o exército israeli­ ta em Edom (2 R s 3.16-20). 5. Fez surgir azeite para uma viúva (2 R s 4.1-7). 6. A ressurreição do filho da mulher sunam ita (2 R s 4.32-37). 7. Purificou o caldo venenoso (2 R s 4.38-41). 8. M ultiplicou com ida (2 R s 4.42-44). 9. Curou N aam ã (2 R s 5.1-19). 10. O julgam ento sobre Geazi (2 R s 5.26,27). 11. Fez uma cabeça de m achado flutuar (2 R s 6.17). 12. Permitiu que seu servo visse anjos protetores (2 R s 6.17).

“Milagres” realizados pelos sete falsos exorcistas (At 19.13-20)

“Milagres” realizados por uma jovem com espírito de adivinhação (At 16.16-24). M oedas D o menor ao m aior valor. 1. M oedinhas — 1/8 centavo de dólar (M c 12.42). 2. Asse — 25 centavos de dólar (M t 10.29 ARA). 3. Ceitil — 25 centavos de dólar (M t 5 .2 6 ; M c 12.42). 4. Denário (pagam ento por um dia de trabalho) — 1 centavo de dólar (M t 2 0 .2 A R A ; 2 2 .1 9 A RA; Lc 10.35 ARA). 5. D racm a (pagamento por um dia de trabalho) — 1.67 dólar (Lc 15.8,9). 6. D idracm a (dois dracm as) — 3.35 dólares (M t 17.24). Equivalente a um meio siclo de prata judeu. 7. Estáter (tetradracm a; quatro dracm as) — 6.75 dólares (M t 17.27). 8. Siclo de prata — 6.75 dólares (Js 7.21; 2 Rs 7.1; Jr 32.9; veja também Pesos e medidas: siclo de

13. O julgam ento de cegueira sobre os sírios (2 Rs 6.18). 14. A libertação de Sam aria, quando sofria com uma fome (2 R s 7).

Milagres realizados por Daniel 1. Interpretou o sonho de N ab u cod on osor (Dn 2.19-45; 4.4-27). 2. Interpretou o escrito na parece (Dn 5.13-28).

Milagres realizados pelos apóstolos (M c 3 .1 5 ; 6 .7 ; 10.9,17,19; At 5.12)

1 6 .1 7 -2 0 ; Lc

peso). 9 .1 ,2 ;

9. D arico — 155 dólares (Ed 2.69; N e 7.70). 10. M ina. a. Em Lucas 19.13, cada mina valia 330 dó­ lares. b. Em Neem ias 7.71 a mina era de prata e va­ lia aproxim adam ente 330 dólares. c. Em 1 Reis 10.17, a mina era de ouro e va­ lia aproxim adam ente 20 mil dólares. 11. A rratel— 1'á de mina (1 R s 10.17) — aproxi­ madamente 20 mil dólares em ouro. 12. Talento. a. Em 2 Reis 5 .5 ; Ester 3.9; M ateus 18.24; 2 5 .1 5 , um talento de prata valia 20 mil dó­ lares. b. Em 1 Reis 1 0 .1 0 ,1 4 , um talento de ouro valia m ais que 1.2 milhão de dólar.

Milagres realizados por Pedro 1. 2. 3. 4.

A cura de um coxo (At 3.6-8). A cura de muitas pessoas (At 5.15). A cura de Eneias (At 9.32-34). Ressuscitou D orcas dos m ortos (At 9.36-41).

Milagres realizados por Paulo 1. 2. 3. 4. 5.

realizados pelo feiticeiro Simão

(At 8.9-11)

A cegueira de Elimas (At 13.10,11). A cura de um aleijado (At 14.8-10). M ilagres em Éfeso (At 19.11,12). A ressurreição de Êutico (At 20.1-12). M ilagres em M alta (At 28.1-10).

Milagres realizados por Estêvão (At 6.8).

Milagres realizados por Filipe (At 8.5-8,13,17).

M ontes 1. Ararate. Onde a arca de Noé pousou, na Turquia (Gn 8.4). 1088

Í n d ic e

2. Carmelo. Onde Elias desafiou os sacerdotes de Baal. Fica a oeste do mar da Galileia, com vista para o m ar M editerrâneo (1 R s 18.19). 3. Ebal. Onde as m aldições de Israel (se desobede­ cesse) foram anunciadas. Localizado em Saman a (Dt 11.29; 27.9-13). 4. Gerizim. Onde as bênçãos de Israel (por obediência) foram anunciadas. Localizado no lado oposto ao do monte Ebal (Dt 11.29). Tam bém é o lu­ gar onde os sam aritan os construíram o seu templo (Jo 4.20,21). 5. Gilboa. Onde Saul foi derrotado e m orto pelos filis­ teus, juntamente com Jôn atas, seu filho. L o ca­ lizado no lado leste da planície de Esdraelon (1 Sm 31.1-6). 6. Gileade. Onde Ja có e Labão firmaram seu concerto. Localizado a sudeste do m ar da Galileia (Gn 31.20-49). 7. Hermom. Onde Jesus foi transfigurado. Localizado a sudoeste de N azaré (M t 17). 8. Hor. Onde A rão morreu. Localizado a nordeste do Cades-Barneia (N m 20.25-29). 9. Horebe. A cadeia de m ontanhas sagradas na qual o Sinai era o ponto mais alto. Localizado na pe­ nínsula entre o Golfo de A caba e o de Suez. a. Nele, M oisés recebeu sua m issão na sarça ardente (Êx 3.1). b. Foi onde ele tirou água da rocha (Êx 17.6). c. Foi para onde Elias fugiu de Jezabel (1 Rs 19.8). d. Foi onde o povo esperou por M oisés, que estava no monte Sinai, por 4 0 dias (Êx 32— 33). 10. Líbano. De onde a m adeira para o tem plo de Salo­ m ão foi tirada (1 R s 5.6-14). O Líbano é uma cadeia de m ontanhas coberta de neve, que se estende a nordeste, ao longo de 160km da co s­ ta Síria. 11. M oriá. Onde A braão ofereceu Isaque e onde Salo­ m ão construiu o tem plo (Gn 22.2; 2 Cr 3.1).

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12. N ebo. O cume do monte Pisga, de onde M oisés viu a Terra Prometida. Ele ficava localizado a leste do rio Jo rd ão (Dt 3.27; 34.1-4). 13. M onte das Oliveiras. A leste de Jerusalém . a. Davi atravessou esse monte enquanto fu­ gia de A bsalão (2 Sm 15.30). b. Foi o monte onde Jesus chorou por Jeru sa­ lém (Lc 19.41). c. N ele, Ele pregou Seu discurso final (M t 2 4 — 25). 14. Pisga. Onde Balaão tentou am aldiçoar Israel e on­ de M oisés foi enterrado. Localizado a leste do rio Jo rd ão (N m 22— 24; D t 34.5,6). 15. Sinai. O cume do monte H orebe, onde M oisés re­ cebeu os Dez M andam entos (Êx 20.1-17). 16. Tabor. De onde D ébora e Baraque desceram para derrotar Sísera. Localizado na Galileia, a leste de N azaré (Jz 4.6-15). I n s t r u m e n t o s m u s ic a is 1. Castanholas. O nome vem da palavra que significa “ cas­ tanh a” . N o s tem pos antigos, duas castanhas eram presas nos dedos e batidas uma na outra, para fazer música ([2 Sm 6.5 N T LH ;] SI 150.5). 2. Buzina. Um chifre curvado e oco, feito a partir do chifre de um animal e, depois, de metal (SI 98.6; Dn 3.5,7,10,15). 3. Címbalo. D uas chapas de m etal côncavas que eram batidas um a na outra ou recebiam batidas (2 Sm 6.5; SI 150.5; 1 C o 13.1 ARA). 4. Tambor. Era um a arm ação de m adeira com peles es­ ticadas na parte de cima (Êx 15.20; Jz 11.34; 1 Cr 13.8; SI 68.25; 81.2), também referido co­ m o tam boril, adufe ou pandeiro. 5. Dulcimer [família do saltério]. Um a caixa ressonante com cordas esticadas ao longo dela, tocada com pequenos martelos. N o ta : a p alav ra dulcimer, em D aniel 3.5,10,15 KJV, provavelmente não se refere a esse instrumento de corda, m as a algo parecido com um a gaita de foles.

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6. Flauta. Um tubo reto com buracos (Jz 5.16 A RA; Dn 3.5 N T LH ). 7. H arpa. O primeiro instrumento musical menciona­ do na Bíblia (Gn 4.21. Era feito de m adeira e tinha dez cordas (1 Sm 16.16). 8. Lira. Um instrumento com cinco ou m ais cordas esticadas em um quadro retangular. As cordas eram feitas de intestino delgado de ovelha. Era similar à harpa (1 Sm 16.23 N T LH ). 9. Ó rgão. Um simples instrumento de palheta, feito de m adeira, marfim ou osso, que talvez possa ser com parado ao oboé (Gn 4 .2 1 ; J ó 2 1 .1 2 ; SI 150.4). 10. Saltério. Sim ilar à harpa. Alguns consideram que o saltério seja um instrumento de corda em for­ m ato de uma garrafa (1 Sm 10.5; 2 C r 5.12 A CR F; SI 71.22). 11. Sambuca. Um instrum ento portátil, parecido com a harpa, que era am arrado à cintura para ser to ­ cado e segurado em posição ereta enquanto a pessoa andava. Era considerado um instrumen­ to musical oriental de luxo (Dn 3.5,7,10). 12. Trombeta. Geralmente feita de chifre de carneiro ou bota, mas, em certa ocasião, de prata (veja N m 10.1-10; Jz 7.16-23; M t 2 4 .3 1 ; 1 Co 15.52; 1 T s 4 .1 6 ; Ap 8.2). 13. Saltério de dez cordas. Um instrum ento de dez cordas, sim ilar à harpa (SI 33.2; 144.9). M is t é r io s Introdução: um mistério na Bíblia refere-se a uma verdade que estava escondida, não reve­ lada no Antigo Testamento, m as declarada e, às vezes, explicada, no N ovo Testamento. 1. O Reino dos Céus (M t 13.3-50; M c 4.1-25; Lc 8.4-15). De acordo com The New Scofield Bi­ ble, esses versículos: Descrevem o resultado da presença do evan­ gelho no mundo, na época atual, ou seja, o tem­ p o de sem ear que com eça com o ministério pessoal de nosso Senhor e termina com “ a co­ lheita” . O resultado é a m istura de joio e trigo, 1090

peixes bons e ruins, na esfera do ofício cristão. Isso é cristandade. (p. 1013) Observe com o o Reino dos Céus se desen­ volverá: a. O semeador, a semente e o solo (M t 13.19,18-23) tratam do propósito de Cristo, de Seus métodos e da natureza do coração do homem. b. O joio no cam po do Salvador (M t 13.430 ,3 6 -4 3 ). Satan ás se op orá à obra de Deus. O trigo e o joio não serão com pleta­ mente separados, até a hora da colheita. c. D a semeadura à ceifa (M c 4.26-29). O Rei­ no dos Céus terá um desenvolvimento gra ­ dativo. d. A p od erosa semente de m ostarda (M t 13 .3 1 ,3 2 ; M c 4.3 0 -3 2 ; Lc 1 3 .1 8 ,1 9 ). O Reino dos Céus terá um início humilde e, até a colheita, será com posto por crentes e incrédulos. e. O ferm ento do padeiro (M t 13 .3 3 ; Lc 13.20,21) não ensina que o fermento cita­ do converterá o mundo, m as o influenciará. f. Encontrar um a fortuna em um cam po (M t 13.44) pode ser uma referência ao rem a­ nescente judeu. g. O preço de uma pérola (M t 13.45,46) pode ser a primeira referência à Igreja, na Bíblia. h. Ordenando uma pesca (M t 13.47-50) indi­ ca a justiça e a plenitude do julgamento final. Assim é, portanto, o mistério do Reino. E a esfera do ofício cristão durante essa épo­ ca. E um corpo reduzido de verdadeiros e falsos, de trigo e joio, de bom e mau. É pro­ fanado pelo formalismo, pela dúvida e pelas características mundanas. M as, dentro dele, Cristo vê os verdadeiros filhos do verdadei­ ro Reino que, no final, resplandecerão conto o sol. N o grande cam po, o mundo, Ele vê o Seu tesouro que Ele liberta para si mesmo na Sua cruz. Portanto, nesse aspecto do Rei­ no, Ele vê a Igreja, Seu Corpo e Esposa, for­ m ada de israelitas e gentios que creem, e, com alegria, vende tudo o que tem (2 Co 8.9) e compra o cam po, o tesouro e a péro­ la. (New Scofield Bible. p. 1017) 2. O arrebatam ento (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.16). O mistério aqui revelado é que os cristãos que estiverem vivos na aparição de Cristo serão glorificados e levados sem que vejam a morte.

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os gentios são coerdeiros, e de um mesmo cor­ po, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho. 4. A Igreja com o N oiva de Cristo (Ef 5.28-32).

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estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.

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Esse é, sem dúvidas, o mais profundo e des­ concertante mistério de todos: Porque Deus per­ mitiu tanto pecado, sofrimento, tristeza e as ati­ vidades de Satanás por todos esses milhares de anos? Por que Ele (até exatamente agora) vem adiando esse propósito que declarou que acon­ teceria um dia? O dia em que os reinos do mun­

3. A Igreja com o C orpo de Cristo. Form ada de judeus e gentios salvos desta época ( R m l6 .2 5 ;E f 3.1-11; 6.19; C14.3).Paulo explica esse mistério em Efésios 3.6: [...] Que

O mistério aqui é que Cristo é, para a Igre­ ja, o que um esposo am ado é para a esposa. A habitação de Cristo (G12 .2 0 ; Cl 1.26,27). O s gentios salvos n ão só fazem parte do C orpo e da N oiva de Cristo, m as são habitados pelo Salvador vivo. O Cristo encarnado (1 C o 2.7; Cl 2.2,9). Jesus Cristo, detentor de todo conhecimen­ to, tornou-se verdadeiram ente homem , m as, mesmo assim , manteve Sua total divindade em carne humana. A obra de Cristo em restaurar um pecador p a ­ ra a retidão (1 Tm 3.16). N icodem os finalmente compreendeu a sim ­ plicidade desse m aravilhoso mistério. Iniqüidade (M t 13.33; 2 Ts 2.3-12). Isso se refere à: a. Identidade do anticristo — desconhecida até a tribulação. b. Aparência do anticristo — após o arrebatamento. c. O bra do anticristo — ob ras poderosas, m as completamente corrom pidas. d. Fonte de poder do anticristo — o próprio Satanás. A cegueira de Israel nos dias atuais (Rm 11.25). Ele declara que Israel, com o nação, continu­ ará cega e surda ao evangelho até que chegue a plenitude dos gentios. Esse período irá do Pentecostes ao arrebatam ento. As sete estrelas (Ap 1.20). O próprio Jesus explica esse mistério: O mistério das sete estrelas, que viste na mi­ nha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete

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do vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre (Ap 11.15).

N a ç õ e s , p o v o s e países 1. A cadianos — viviam na região norte da M esopotâm ia (Gn 10.10). 2. Am onitas — viviam na leste do m ar M orto (Jz 11.5). 3. Amorreus — viviam na parte central da M esopotâm ia (1 Sm 7.14). 4. A rábios — viviam no norte da Península A rá­ bica (2 Cr 17.11; 2 1 .1 6 ; G 1 1.17). 5. Assírios — viviam no norte da M esopotâm ia (2 R s 18.9). 6. Babilônios — viviam na região sul da M esopo­ tâm ia (2 R s 25.1). 7. Cananeus — viviam na Palestina e no sul da Sí­ ria (Gn 12.6). 8. Caldeus — viviam no sul da M esopotâm ia (Dn 3.8). 9. Cilícios — viviam próxim o de Tarso (cidade natal de Paulo). C ham ados de hititas no Anti­ go Testamento (1 R s 10.28,29). 10. Cretenses — viviam na ilha de Creta (At 2.11; Tt 1.12). 11. C ip riotas— viviam na ilha de Chipre (At 13.4). 12. Edom itas — viviam a sul do m ar M orto (Nm 20.14). 13. Egípcios — viviam no Egito (Gn 12.10). 14. Elamitas — viviam a leste da Babilônia (At 2.9). 15. Etíopes — viviam a sul do Egito (At 8.27). 1 6 .'Gregos — viviam nas ilhas gregas (Jo 12.20). 17. Heteus — viviam no centro da Ásia M enor (Gn 15.20). 18. H eveus — viviam no norte da Á sia Menor. Tam bém conhecidos com o hurritas (Êx 34.11;

11. Babilônia, a prostituta (Ap 17.5,7). Aqui, o mistério refere-se ao desenvolvimen­ to (Gn 11), à degradação (M t 23) e à inevitável destruição (Ap 17.16,17) da igreja prostituta de Satanás. 12. Deus (Ap 10.7; 11.15-19). 1091

Jo 9.1). 19. Lídios — viviam no oeste da Á sia M enor (Jr 46.9). 20. M edos — viviam no noroeste da Pérsia (Dn 5.28-31). 21. M idianitas — viviam no centro da Península do Sinai (Êx 3.1).

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MÉTODO TEOLÓGICO

22. M oabitas — viviam a nordeste do m ar M orto (Rt 1.1). 23. Persas — viviam a leste da M esopotâm ia (Ne

1. 1). 24. Filisteus — viviam na costa sul da Palestina (Jz 13.1). 25. Fenícios — viviam na costa norte da Palestina (At 11.19). 26. Sumérios — viviam na região sul da Babilônia (Gn 11.1). 27. Sírios — viviam a leste do mar da Galileia (2 Rs 5.1).

c.

A travessia do Jo rd ã o está relacionada a três dias (Js 1.11). d. A vida nacional de Israel envolvia três fes­ tas anuais (Êx 23.14,17). e. G ideão conquistou um a poderosa vitória com três tropas de soldados (Jz 7.22). f. Três dias de preparação levaram a um avivamento nos dias de Esdras (Ed 10.9). g. Três dias foram tom ad os p ara que se de­ cidisse sobre a con strução dos m uros de Jeru salém nos dias de N eem ias (N e 2.

11 ). h.

N úmeros 1. Um. O número prim ário. Significa singularida­ de absoluta (Êx 4.4-6; D t 6.4; E f 4.4-6). 2. D ois. O número do testemunho e do apoio. a. D ois grandes lum inares na criação (Gn 1.16). b. D ois anjos em Sodom a (Gn 19.1). c. D ois querubins na arca (Êx 25.22). d. Os m andamentos foram escritos em duas tábuas (Êx 31.18). e. D uas testemunhas para estabelecerem uma verdade (Dt 17.6; M t 26.60). f. O bom relato dos dois espiões em C ades (N m 14.6). g. D ois espiões em Jericó (Js 2.1). h. D ois é melhor que um (Ec 4.9). i. Jesus enviou discípulos de dois em dois (Lc 10 . 1 ). j. Ele enviou Pedro e Jo ã o a Jerusalém (Mc 14.13). k. D ois anjos estarão presentes na ressurrei­ ção (Lc 24.4). 1. D ois anjos estarão presentes na ascensão (At 1.10). m. As duas coisas imutáveis de Deus (Hb 6.18). n. D uas testemunhas presentes na tribulação (Ap 11.3). 3. Três. O número da unidade, do comprimento e do universo. a. O universo: espaço, matéria, tempo. (1) Espaço: tridimensional, altura, largura e comprimento. (2) M atéria: energia, movimento, fenôme­ no. (3) Tempo: p assado, presente, futuro. b. A unidade da raça humana pode ser traça­ da até os três filhos de N oé (Gn 6.10). 1092

Ester preparou o coração por três dias, an­ tes de encontrar-se com o rei (Et 4.16). i. Deus deixou Jon as na barriga do peixe por três dias (Jn 1.17). j. Cristo ficou no coração da terra por três dias (Jo 2.19). k. Seu ministério terreno durou aproxim ada­ mente três anos (Lc 13.7). 1. A Trindade: Pai, Filho, Espírito Santo, m. A com posição do homem: corpo, alm a, es­ pírito. n. O s inimigos do homem: o mundo, a carne, o diabo. o. O tabernáculo e o templo: átrios externos, átrios internos, Santo dos Santos, p. O s ofícios de Cristo: profeta, sacerdote, rei. q. Salvação: justificação, santificação, glorifi­ cação. 4. Q uatro. Um número relacionado à terra. a. Q uatro direções: norte, sul, leste, oeste. b. Q uatro estações: verão, inverno, outono, primavera (Gn 8.22). c. Q uatro grandes reinos da terra (Dn 7.3). d. Q uatro tipos de solo espiritual (M t 13). e. Q uatro cavaleiros na tribulação (Ap 6). f. O ministério de Cristo na terra em quatro partes. (1) M ateus o descreveu com o um rei. (2) M arcos, com o um servo. (3) Lucas, com o um homem perfeito. (4) Jo ã o , com o o poderoso Deus. 5. Cinco. O número da graça. a. H avia cinco ofertas levíticas (Lv 1— 5). b. A graça de Deus permitiria que cinco isra­ elitas expulsassem mil inimigos (26.8). c. H avia cinco virgens sábias (M t 25.2). d. Jesus usou cinco pães para alimentar cinco mil pessoas (M t 14.17).

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6. Seis. É o número do homem. a. D eus criou o hom em em seis dias (Gn 1.31). b. H avia seis cidades de refúgio (Nm 35.6). c. Israel m archou p or Jericó seis vezes (Js 6.3). d. G olias tinha seis côvados de altura (1 Sm 17.4). e. O número do anticristo é 666 (Ap 13.18). f. A estátua de N abucodonosor tinha 60 cô­ vados por seis (Dn 3.1). 7. Sete. O número de Deus ou da perfeição divi­ na. a. Deus descansou no sétimo dia (Gn 2.2). b. Sua Palavra é com o prata purificada no fo­ go sete vezes (SI 12.6). c. Setenta sem anas (ou anos) são determina­ das sobre Israel (Dn 9.24). d. Jesu s ensinou Pedro a perdoar 70 vezes se­ te (M t 18.22). e. H á sete milagres no Evangelho de Jo ão . f. H avia sete dizeres na cruz. g. Jo ã o escreveu para sete igrejas (Ap 1.4). h. Jo ã o viu sete castiçais de ouro (Ap 1.12). i. H á sete estrelas na m ão de C risto (Ap 1.16). j. O Pai segura um livro de sete selos (Ap 5.1). k. Sete anjos anunciam o julgamento na tri­ bulação (Ap 8.2). 8. Oito. O número do novo começo. a. O ito foram salvos do dilúvio (Gn 7.13,23). b. A circuncisão deveria ser realizada no oi­ tavo dia (Gn 17.12). c. Tom ás viu Jesus oito dias após a ressurrei­ ção (Jo 20.26). 9. Nove. O número da plenitude da bênção. a. O fruto do Espírito tem nove partes (G1 5.22,23). b. Sara tinha 90 anos no nascimento de Isa­ que (Gn 17.17). c. H á 18 dons do Espírito (Rm 12; 1 C o 12; E f 4). 10. Dez. O número do governo humano. a. O Império Rom ano reerguido consistirá de dez nações (Dn 7.24; Ap 17.12). b. O reino norte de Israel tinha dez tribos (1 R s 11.31-35). c. Um governo local de dez homens decidiu o destino de Rute (Rt 4.2). 1093

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11. Doze. O número do governo divino. a. H á 12 tribos em Israel (Ap 7). b. H avia 12 apóstolos (M t 10). c. H averá 12 portas e fundações na nova Je ­ rusalém (Ap 21). 12. Trinta. Associado ao sofrimento e luto. a. Israel ficou de luto por A rão durante 30 dias (N m 20.29). b. Israel ficou de luto por M oisés durante 30 dias (Dt 34.8). 13. Quarenta. O número de provações e testes. a. Choveu por 40 dias durante o dilúvio (Gn

7.4 ). b. c.

M oisés passou 40 anos no deserto (Êx 3). Israel espiou a terra por 4 0 dias (Nm 13.25). d. M oisés passou 4 0 dias no monte Sinai (Êx 24.18). e. Israel andou por 40 anos no deserto (Nm 14.33). f. G olias escarneceu de Israel por 40 dias (1 Sm 17.16). g. Jon as pregou arrependimento para Nínive por 40 dias (Jn 3.4). h. Jesus passou 40 dias no deserto antes de ser tentado (M t 4.2). i. Q uarenta dias passaram -se entre a ressur­ reição e a ascensão de Cristo (At 1.3). 14. Cinqüenta. Associado à celebração e à cerimô­ nia. a. A Festa das Sem anas acontecia 50 dias após a Páscoa (Lv 23.15,16). b. O quinquagésimo ano deveria ser o Ano de Jubileu para Israel (Lv 25.10). c. O Pentecostes ocorreu 50 dias após a res­ surreição de Cristo (At 1— 2). d. A bsalão escolheu 50 homens para corre­ rem diante dele (2 Sm 15.1). e. *A d o n ias fez o mesm o (1 R s 1.5). 15. Setenta. A ssociado aos comitês hum anos e ao julgamento. a. M oisés escolheu 70 anciãos (N m 11.16). b. Jesu s escolheu 70 discípulos (Lc 10.1). c. O Sinédrio era form ado por 70 homens. d. Tiro deveria ser ju lgada por 70 anos (Is 23.15). e. Israel passou 70 anos na Babilônia (Jr 29.10). f. Deus cumpriria Seu plano total sobre Isra­ el 70 vezes em sete anos (Dn 9.24).

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O cupações 1. Padeiros (Gn 40.1). 2. Barbeiros (Ez 5.1). 3. Construtores de barco (1 R s 9.26). 4. Braseiros (Gn 4.22). 5. Fazedores de tijolos (Gn 11.3). 6. Copeiros (Gn 40.2). 7. Carpinteiros (2 Sm 5.11). 8. C alafates (Ez 27.9). 9. Costureiros (1 Sm 8.13). 10. Cozinheiros (1 Sm 8.13). 11. Latoeiros (2 T m 4 .1 4 ). 12. Desenhistas (Ez 4.1). 13. Farm acêuticos (Êx 30.25,35). 14. Tingidores (Êx 25.5). 15. Em balsam adores (Gn 50.3). 16. Bordadores (Êx 28.39). 17. Gravadores (Êx 28.11). 18. Pescadores (M t 4.18). 19. Lavandeiros (2 R s 18.17). 20. Jardineiros (Jr 29.5). 21. Ourives (2 C r 2.7). 22. Joalheiros (Êx 28.17-21). 23. Pedreiros (2 R s 12.12). 24. M ilitares (At 10.1). 25. M oldadores (Êx 32.4). 26. M úsicos (2 Sm 6.5). 27. Recam adores (Êx 26.36). 28. Pintores (Jr 22.14). 29. Porteiros (2 Sm 18.26). 30. Oleiros (Is 64.8). 31. Refinadores (M l 3.3). 32. C osedores (Ez 13.18). 33. Ourives de prata (At 19.24). 34. Fundidores (Jó 28.1,2). 35. Ferreiros (1 Sm 13.19). 36. Fiadores (Êx 35.25). 37. Lapidários (Êx 31.5). 38. Alfaiates (Êx 39.1). 39. Curtidores (At 9.43). 40. C obradores de im postos (M t 9.9). 41. Fazedores de tendas (At 18.3). 42. Tecelões (Êx 28.32). 43. Artífices em metal (Êx 31.3,4).

...................................

5. 6. 7. 8.

MÉTODO TEOLÓGICO

De paz (Lv 7.11). De pecado (Lv 4.3). De extirpação (Lv 5.6). M ovida (Lv 7.30).

P a l á c io s 1. D eA rtaxerxes (Ne 1.1; 2,1). 2. De Salom ão (1 R s 7.1). 3. De A ssuero (Et 1.2). 4. De Belsazar (Dn 5.5). 5. De D ario (Dn 6.18). 6. D o sumo sacerdote (M t 26.3,58,69). 7. De César (Fp 1.13). Parábo la Parábola é a colocação de verdades terrenas “ ao lado de” verdades espirituais, a fim de ex­ plicar essas verdades espirituais. E uma história terrena (às vezes, de natureza histórica, m as não necessariamente) com um significado espi­ ritual.

Parábolas do Antigo Testamento

1. O monte M oriá (Gn 22; H b 11.17-19). 2. O tabernáculo (Êx 25—31; H b 9.1-10). 3. As árvores (Jz 9.7-15). 4. A cordeira (2 Sm 12.1-4). 5. O s dois filhos (2 Sm 14.1-24). 6 . O profeta ferido (1 R s 20.35-43). 7. O rebanho sem pastor (1 R s 22.13-28). 8 . O cardo e o cedro (2 R s 14.8-14). 9. A natureza da sabedoria (Jó 28). 10. A videira do Egito (SI 80). 11. A pequena cidade (Ec 9.14-18). 12. O berço do mestre (Is 1.2-9). 13. A vinha do Senhor (Is 5.1-7). 14. A vara de am endoeira e a panela fervente 1.11-19). 15. O cinto apodrecido (Jr 13.1-11). 16. O odre de vinho (Jr 13.12-14). 17. O oleiro e o barro (Jr 18.1-10). 18. O odre quebrado (Jr 19.1-13). 19. O s dois cestos de figo (Jr 24.1-10). 20. O cálice de furor (Jr 25.15-38). 21. As prisões e os jugos (Jr 27-28). 22. As pedras escondidas (Jr 43.8-13). 23. O s seres viventes (Ez 1.1-28). 24. O rolo que foi com ido (Ez 2—3). 25. O tijolo (Ez 4.1-17). 26. A cabeça e a barba raspadas (Ez 5.1-17).

O fertas 1. H olocausto (Êx 29.18), 2. De bebida (Lv 23.13). 3. A lçada (Lv 7.14). 4. De m anjares (Lv 2.1). 1094

(Jr

Í n d ic e

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T ó p ic o s

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B íb lia

Parábolas de Cristo

27. A perversidade no templo (Ez 8.1-18). 28. O tinteiro do escrivão (Ez 9-10). 29. O caldeirão e a carne (Ez 11.1-25). 30. A grande fuga (Ez 12.1-28). 31. O ram o da videira (Ez 16.1-63). 32. A esposa prostituta (Ez 17.1-24). 33. A grande águia (Ez 17.1-24). 34. A leoa e seus filhotes (Ez 19.1-9). 35. A videira desraigada (Ez 19.10-14). 36. As duas irm ãs (Ez 23.1-49). 37. A panela fervente (Ez 24.1-4). 38. A esposa morta do profeta (Ez 24.15-24). 39. O cedro no Líbano (Ez 31.1-18). 40. O s pastores infiéis (Ez 34.1-31). 41. O vale dos ossos secos (Ez 37.1-14). 42. O s dois pedaços de madeira (Ez 37.15-28). 43. As águas que sobem (Ez 47.1-12). 44. A grande imagem (Dn 2.31-45). 45. A grande árvore (Dn 4.1-37). 46. As quatro bestas (Dn 7.1-28). 47. O carneiro e o bode (Dn 8.1-25). 48. A esposa prostituta (Os 1— 3). 49. O cavalo e as m urtas (Zc 1.8-17). 50. Os chifres e os ferreiros (Zc 1.18-21). 51. O cordel de medir (Zc 2.1-13). 52. O sacerdote Josu é (Zc 3.1-10). 53. O castiçal de ouro (Zc 4.1-6). 54. O rolo voador (Zc 5.1-4). 55. A mulher no efa (Zc 5.5-11). 56. Os quatro carros de guerra (Zc 6.1-8). 57. As coroas (Zc 6.9-15). 58. Suavidade e laços (Zc 11.1-17).

1. D uas casas em um a tem pestade (M t 7.24-27; Lc 6.47-49). 2. O perdão dos 50 e dos cinco mil (Lc 7.41,42). 3. D errotando um homem forte (M c 3.22-30). 4. O semeador, a semente e o solo (M t 13.1-9,1823; M c 4.1-20; Lc 8.4-15). 5. O joio de Satanás no cam po do Salvador (M t 13.24-30,36-43). 6. D a semeadura à ceifa (M c 4.26-29). 7. A poderosa semente de m ostarda (M t 13.31,32; M c 4 .3 0 ,3 2 ; Lc 13.18,19). 8. O fermento do padeiro e o Reino dos Céus (Lc 13.20,21). 9. Encontrando uma fortuna em um cam po (M t 13.44). 10. O preço de uma pérola (M t 13.45,46). 11. Separando uma pesca (M t 13.47-50). 12. Um homem instruído e seu tesouro (M t 13.52). 13. Um a roupa rasgada e um recipiente rom pido (M t 9.16,17; M c 2 .2 1 ,2 2 ; Lc 5.36-39). 14. Um a geração de m urm uradores (M t 11.16-19; Lc 7.31-35). 15. O perdoado que não perdoa (M t 18.23-35). 16. C om o conhecer seu próxim o (Lc 10.25-37). 17. Sete espíritos e a casa varrida (M t 12.43-45; Lc 11.24-26). 18. Um tolo em apuros (Lc 12.16-21). 19. M antenha o fogo de casa aceso (M t 2 4.43,44; Lc 12.35-49). 20. Um servo pecador e um governante que regres­ sava (M t 24.45-51; Lc 12.42-48).

p a r I b o l a s n o t á v e is ] PARÁBOLA

LIÇÃO

ESCRITURA

1. O Semeador, a semente e o solo

A natureza do Reino dos Céus.

Mateus 13

2. O bom samaritano

Nosso dever para com o próximo. Demonstra as três posturas hu­ Lucas 10.30-37 manas possíveis. 0 que é seu é meu (postura dos ladrões). O que é meu é meu (postura do levita e do sacerdote). O que é meu é seu (postura do bom samaritano).

3. O tolo rico

Preparação — a incerteza dessa vida.

Lucas 12.16-21

4. A ovelha, a moeda eofilho perdido A obra da Trindade na salvação e na restauração dos pecadores.

Lucas 15.3-32

5. Lázaro e o rico

A agonia do inferno.

Lucas 16.19-31

6. O brotar da figueira

Um grande sinal sobre o retorno de Cristo.

Mateus 24.32-35

7. As dez virgens

0 futuro julgamento e a salvação de Israel.

Mateus 25.1-13

8. Separando as ovelhas dos bodes

0 futuro julgamento e a salvação dos gentios.

Mateus 25.31-46

1095

I Guia de W illm ingtqn para a B(sha

\

MÉTODO TEOLÓGICO

21. Uma figueira sem frutos (Lc 13.6-9). 22. Escolhendo o último da festa de casam ento (Lc 14.7-11). 23. D ois tolos e um esposo dom inado pela mulher (Lc 14.15-24).

2.

24. A ovelha perdida, a dracm a perdida e o filho desam parado (Lc 15.1-32). 25. A confusão de um m ordom o (Lc 16.1-13). 26. Q uando H ades clam ou pelo paraíso (Lc 16.1931). 27. Q uando nosso melhor é pouco (Lc 17.7-10). 28. Uma viúva e um juiz cansado (Lc 18.1-8). 29. Um fariseu orgulhoso e um publicano humilde (Lc 18.9-14). 30. Q uando o último foi o primeiro e quando o pri­ meiro foi o último (M t 20.1-16). 31. Três m ordom os e a sua prata (Lc 19.11-27). 32. D ois filhos que m udaram de ideia (M t 21.2832). 33. O s perversos cuidadores de vinha (M t 21.3346; M c 12.1-12; Lc 20.9-19). 34. O convidado do casório sem traje de casam en­ to (M t 22.1-14). 35. A figueira e o futuro (M t 24.32-35; M c 13.2831; Lc 21.29-33). 36. Cinco lâm padas que se apagaram (M t 25.1-13). 37. Três m ordom os e seus talentos (M t 25.14-30). 38. Separando as ovelhas dos bodes (M t 25.3146).

Ele baseou Suas parábolas em diversas áreas da vida. a. Agricultura (veja 4,5, 6, 7,18,21,35). b. Pesca (veja 11). c. C asam ento (veja 22,23,34, 36). d. Pastoreio (veja 38,24). e. O mundo dos negócios (veja 2,25,30).

Parábolas restantes do Novo Testamento

1. O grande lençol (At 10.9-22). 2. Recom pensas (1 C o 3.12-15). 3. A oliveira (Rm 11.13-25). 4. As duas mulheres, os filhos e os m ontes (Gl 4.19-31). 5. A arm adura com pleta de Deus (Ef 6.11-17). 6. O descanso dado por Deus (Terra Prometida; H b 3.7-4.16). 7. O s dois montes (Hb 12.18-24). 8 . A língua (Tg 3). 9. O s sete castiçais de ouro (Ap 1.9— 3.22). 10. O livro de sete selos (Ap 5.1-14). 11. O s quatro cavaleiros (Ap 6.1-8). 12. A mulher perseguida (Ap 12.1-17). 13. O dragão de sete cabeças e dez chifres (Ap

12.3,4; 13.1). 14. A prostituta sangrenta (Ap 17). 15. A rainha arrogante (Ap 18). 16. A N oiva pura (Ap 19.1-10). Pa r a d o x o s

Um breve s u m á r io d e S u a s p a r á b o l a s 1. Suas p arábolas abrangiam muitos assuntos. a. Bons firmamentos (veja 1). b. Perdão (veja 2 ,1 5 ). c. Satanás (veja 3 ,5 ,1 7 ). d. O coração humano (veja 4). e. O Reino dos Céus (veja 4-13). f. A Igreja (veja 10). g. O juízo final (veja 5 ,1 1 ,3 8 ). h. Israel (veja 9 ,1 4 ,2 1 ,3 3 ,3 5 ) . i. C om paixão (veja 16). j. Riquezas (veja 18) k. Preparação (veja 1 9 ,2 0 , 36). 1. H um ildade (veja 22). m. Atitudes m undanas (veja 25). n. Inferno (veja 1 8 ,2 6 ,3 4 ). o. Adm inistração (veja 2 7 ,1 3 ,3 7 ). p. O ração (veja 2 8 ,2 9 ). q. Arrependimento (veja 32). r. Salvação (veja 24).

Na vida de Cristo 1. Ele teve fome, m as alimentou m ultidões (M t 4.2; Jo 6). 2. Ele teve sede, m as é a água da vida (Jo 4 .1 4 ; 19.28). 3. Ele ficou cansado, m as é o nosso descanso (M t 11.29,30; Jo 4.6). 4. Ele pagou im postos, m as é o Rei dos reis (M t 17.27; Ap 19.16). 5. Ele orou, m as ouve as n ossas orações (M c 14.32-42; Jo 14.13,14). 6. Ele chorou, m as seca as nossas lágrim as (Jo 11.35; Ap 21.4). 7. Ele foi vendido por 30 peças de prata, m as li­ bertou o mundo (M t 2 6 .1 5 ; 1 Pe 1.18,19). 8. Ele foi levado com o uma ovelha ao abate, mas é o bom Pastor (Is 53.7; Jo 10.11). 9. Ele foi m orto, porém ressuscitou (Jo 5 .2 5 ; 19.33). 1096

Í n d ic e

Na vida cristã 1. Encontrar a vida, m as perdê-la (M t 10.39; Jo 12.25). 2. Perder a vida, m as encontrá-la (M t 10.39). 3. Ser desconhecido, m as bem conhecido (2 Co 6.9). 4. Morrer, m as alcançar a vida (2 C o 6.9). 5. Morrer, m as ser capaz de dar vida (Jo 12.24). 6. Ser triste, m as estar sempre alegre (2 C o 6.10). 7. Ser pobre, m as enriquecer a muitos (2 C o 6.10). 8. N ã o ter nada, m as ter todas as coisas (2 Co

2.

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i. Escuridão (Êx 10.22). j. M orte dos prim ogênitos (Êx 12.29). Israel. a. M orte à espada por causa de idolatria (Êx 32.27), três mil pessoas morreram. b. M orte por fogo por causa de queixa (Nm

11 .1 ). c.

6 . 10 ). 9. Ouvir palavras inexprimíveis (2 C o 12.4). 10. Ser forte na fraqueza (2 C o 12.10). 11. Conhecer o am or de C risto, que ultrapassa a sabedoria (Ef 3.19). 12. Ver o invisível (2 C o 4.18).

Páscoa 1. O anjo da m orte na P áscoa, no Egito (Êx 12.23). 2. A prim eira P áscoa na Terra Prom etida (Js 5.10). 3. A Páscoa nos dias de Ezequias (2 Cr 30.2). 4. A Páscoa nos dias de Jo sias (2 R s 23.22). 5. A primeira páscoa do remanescente após o re­ torno (Ed 6.19). 6. A Páscoa em Jerusalém , que Jesus participou aos 12 anos (Lc 2.41,42). 7. A Páscoa da purificação do templo (Jo 2.13). 8. A Páscoa em que os cinco mil foram alim enta­ dos (Jo 6.4). 9. A Páscoa da ressurreição de Lázaro (Jo 11.55). 10. A Páscoa da sala superior (M t 26.19). 11. A Páscoa associada à morte de Tiago e à liber­ dade de Pedro (At 12.4). 12. A Páscoa futura no milênio (Ez 45.21). P ragas

Sobre nações 1. Egito. a. Á gua transform ada em sangue (Êx 7.20). b. Praga de rãs (Êx 8.6). c. Piolhos (Êx 8.17). d. M oscas (Êx 8.24). e. D oenças no gado (Êx 9.3). f. Sarna (Êx 9.10). g. Saraiva (Êx 9.24). h. Gafanhotos (Êx 10.13). 1097

M orte por uma p raga desconhecida por causa de luxúria (N m 11.31-35). d. M orte por causa de descrença (N m 14.37). e. M orte por terremoto por causa de rebelião (N m 16.32), 250 pessoas morreram. f. M orte por serpentes venenosas por causa de rebelião (Nm 21.6). g. M orte p or cau sa de im oralidade (N m 25.9), 24 mil pessoas morreram. h. M orte por olhar para a arca de Deus (1 Sm 6.19), 50.070 pessoas morreram. i. M orte por meio do recenseamento realiza­ do por Davi (2 Sm 24.15), 70 mil pessoas morreram. 3. Filístia. a. M orte por trovão e relâm pagos por ataca­ rem Israel (1 Sm 7.10). b. Sofreram hem orroidas por capturarem a arca de Deus (1 Sm 5.8,9). 4. Síria — cegueira por atacar Israel (2 R s 6.18). 5. Rússia — porte por pestilência por atacar Isra­ el (Ez 38.21,22). 6. Todas as nações durante a tribulação. a. O cavalo branco com a praga da guerra fria (Ap 6.2), primeiro selo. b. O cavalo vermelho com a praga da guerra quente (Ap 6.3,4), segundo selo. c. O cavalo preto com a praga da fome (Ap 6.5,6), terceiro selo. d. O cavalo am arelo com a praga de morte (Ap 6.7,8), quarto selo. e.* Terremoto (Ap 6.12), sexto selo. f. A praga da primeira trom beta (Ap 8.7), um terço da vegetação será destruída. g. A praga da segunda trombeta (Ap 8.8), um terço das águas salgadas se tornarão sangue. h. A praga da terceira trom beta (Ap 8.10,11), um terço da água doce se tornará am arga. i. A praga da quarta trombeta (Ap 8.12), um terço da lua, do sol e das estrelas escurecerá. j. A praga da quinta trom beta (Ap 9.12), ho­ mens afligidos por picadas de escorpião por seis meses.

G uia

de W illmington para a

B íblia h

MÉTODO TEOLÓGICO

k.

A praga da sexta trom beta (Ap 9.14), um terço das pessoas da terra morrerá. 1. A praga da primeira taça (Ap 16.2), úlce­ ras sobre os homens, m. A praga da segunda taça (Ap 16.3), toda vida m arinha será destruída, n. A praga da terceira taça (Ap 16.4), todos os rios se transform arão em sangue, o. A praga da quarta taça (Ao 16.8,9), ho­ mens serão queim ados pelo sol. p. A praga da quinta taça (Ap 16.10), escuri­ dão sobre o império do anticristo. q. A praga da sexta taça (Ap 16.12), a seca do rio Eufrates. r. A p raga da sétim a taça (Ap 16.17-21; 18.1-24), a destruição política e econôm i­ ca da Babilônia.

Sobre indivíduos 1. Sobre Faraó, por tentar casar-se com Sara (Gn 12.17). 2. Sobre Abimeleque, por tentar casar-se com S a­ ra (Gn 20.18). 3. Sobre M o isés, p ara mostrar-lhe o poder de Deus (Êx 4.6,7). 4. Sobre N adabe e Abiú, por oferecerem fogo es­ tranho (Lv 10.1,2). 5. Sobre M iriã, por criticar M oisés (Nm 12.1-10). 6. Sobre o rei Saul, por causa de sua desobediên­ cia (1 Sm 16.14). 7. Sobre N ab al, por causa de seu ódio a Davi (1 Sm 25.38). 8. Sobre Jero b oão, por causa de sua falsa religião (1 R s 13.4). 9. Sobre Geazi, por mentir (2 R s 5.20-27). 10. Sobre U zias, por tentar assum ir os deveres sa ­ cerdotais (2 C r 26.16-21). 11. Sobre H erodes, por receber adoração dos ho­ mens (At 12.20-25). 12. Sobre Barjesus, por opor-se a Paulo (At 13.6-11). P l a n íc ie s 1. De M oré, onde A brão construiu seu primeiro altar (Gn 12.6). 2. De M anre, onde Deus apareceu para A braão (Gn 18.1). 3. De Sinar, onde a torre de Babel foi construída (Gn 11.2). 4. D o Jo rd ã o , onde se localizava Sodom a (Gn 13.11). 1098

5. De M oabe, onde foram feitas as preparações fi­ nais para a travessia do Jo rd ão (Nm 2 6 .3 ,6 3 ; 31.12; D t 34.1,8). 6. De Jericó, onde Josué encontrou o príncipe do exército do Senhor e preparou-se p ara con­ quistar a terra (Js 5.10). Também foi onde o úl­ timo rei de Ju d á, Zedequias, foi capturado por N abucodonosor (2 R s 25.5). 7. De D ura, onde N abucodonosor construiu sua estátua de ouro (Dn 3.1). P lantas 1. Aloés (SI 4 5 .8 ; Pv 7.17; Jo 19.38-40). Uma planta suculenta, com folhas grossas e carnudas e um caule longo com várias flores em form ato de sino. U sada para purificar o corpo dos mortos. 2. Endro (M t 23.23). 3. Bálsam o (Gn 37.25; Jr 8.22). Um arbusto verde, com flores brancas e fru­ tos parecidos com a m açã. A resina da sua cas­ ca era usada para fins medicinais. 4. Cevada (Rt 1.22; 2 R s 7 .1 ,1 6,1 8; Jo 6.1-13). Um cereal básico. 5. Abrolho (Jz 8.7,16). 6. Junco (Êx 2.3). Uma planta alta, cujo caule era usado para fazer papel. 7. C álam o (Ct 4 .1 4 ; Ez 27.19). Ele vem da cana, possui cheiro forte, e seu óleo é extraído de sua raiz. 8. Coentro (Êx 16.31; N m 11.6-9). Ele tem folhas, com o a salsa, flores brancas ou rosadas e um a semente cinza redonda que contém um valioso óleo usado para temperar ou fazer perfume. 9. Cominho (Is 2 8 .2 7 ; M t 23.23). Uma planta pequena e delicada, usada para fins medicinais e tempero para comida. 10. Linho (Êx 9.31; 26.1; Js 2 .6 ; Pv 31.13). Uma planta usada para fabricar o tecido de mesm o nome. 1 1 .F e l (SI 69.21; M t 27.34). Supõe-se que seja um a planta relacionada à papoula de ópio. 12. Alho (N m 11.50). U sado com o tempero culinário. 13. A bóbora (2 R s 4.39; Jn 4.6-10). Um grande arbusto (de dois a três metros de altura) com ricas folhas verdes ou m arrons,

Í n d ic e

com frutos vermelhos. Seu óleo era usado para lâm padas. 14. Erva (SI 103.15). 15. Cipreste (Ct 1.14; 4.13). Um arbusto que produz flores brancas com fragrância, usadas para colorir o cabelo ou as unhas com tons am arelados ou avermelhados. 16. H issopo a. H issopo no Antigo Testamento (Êx 12.22; Lv 14.4; SI 51.7). Essa era uma planta da família da horte­ lã, com folhas pequenas e cachos de flores douradas. Usava-se para espargir sangue, limpar leprosos e para rituais de purificação. b. H issopo no N ovo Testamento (Jo 19.29). Um a planta alta, com tom amarelo-esverdeado, com posta por um forte caule e folhas flexíveis. 17. Porros (N m 11.5). Um vegetal, parecido com a cebola, que era preferido na Palestina, também usado para fins medicinais. 18. Lentilha (Gn 25.34; 2 Sm 17.28; 23.11; E z4.9). Tem a aparência de ervilha e é usada como cereal ou para fazer pão. 19. Lírio (M t 6.28). Uma bela flor roxa. 20. M andrágora (Gn 30.14-16). 21. H ortelã (M t 23.23). Um a pequena planta folhosa u sada para fins medicinais e com o tempero e perfume. 22. M ostarda (M t 13.13-32; 17.20). Um a planta de flores am arelas cujas folhas eram usadas com o vegetal. 23. M irra (M t2 .1 1 ). A resina de um arbusto espinhoso de casca fina. 24. Rom ã (Êx 28.31-34). Um arbusto selvagem com brilhantes folhas verde-escuras e flores verm elhas, parecidas com cera. O fruto é vermelho escuro, aproxi­ madam ente do tam anho de uma laranja. Era usado com o remédio e alimento. 25. Junco (Is 18.2; Ez 40.3). Um a planta alta com flores roxas, usada co­ mo instrumento de medida e para fazer tintei­ ros de escrever. 26. R osa (Ct 2.1; Is 35.1). A fam osa rosa de Sarom era um a bela flor, parecida com a tulipa, de cor vermelha.

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27. Arruda (Lc 11.42). Um a planta de um metro e meio com arran­ jos de flores am arelas, usada com o desinfetan­ te, tempero e para fazer remédios. 28. Espadana (Jó 8.11; Is 35.7). Um a planta com flores u sadas p ara fazer cestos, cadeiras de vime etc. 29. Carm esim (Lv 14.51). Um grande arbusto verde, cujos brotos são o local em que um inseto se reproduz. Desse in­ seto, um a tintura escarlate é retirada. A casca da árvore tem um tom preto. 30. N ardo (Ct 1.12; 4 .1 4 ; M c 14.3-6). Uma pequena planta de caule peludo de on­ de o valioso e doce unguento que leva seu no­ me é extraído. 31. Jo io (Jó 31.40; M t 13.24-39,36-43). Uma das ervas daninhas mais destrutivas da Terra Santa. A s sementes, geralmente, conti­ nham um fungo venenoso que, quando ingeri­ do, causava tontura, náusea e, às vezes, até a morte. 32. C ardo (Gn 3.18; O s 10.8; M t 7.16; H b 6.8). Um a erva alta com flores am arelas e caule espinhoso. 33. Espinhos (M t 7.16). 34. Videira (Is 5.2-7; J o 15.1-8). 35. Trigo (Gn 41.1-7). P lanos 1. De Caim contra Abel (G n 4 .8 ): levá-lo para um cam po e matá-lo. M otivo: inveja. 2. De Ja có e Raquel contra Esaú e Isaque (Gn 27): enganarem Isaque, fazendo-o acreditar que J a ­ có era Esaú. M otivo: garantir a bênção. 3. De Simeão e Levi contra Siquém (Gn 34): en­ ganarem Siquém e sua tribo fazendo-os circuncidarem-se. M otivo: assassiná-los por vingança por te­ rem seduzido sua irmã. 4. D os irm ãos de Jo sé contra Jo sé (Gn 37.18): venderem-no com o escravo ao Egito e depois dizerem ao seu pai que um animal selvagem o havia comido. M otivo: ciúmes. 5. D eT am ar contra Ju d á (Gn 38): disfarçar-se de prostituta e então atrair Ju d á para a sua ten­ da.

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M otivo: provavelmente para ter um filho. 6. D a esposa de Potifar contra Jo sé (Gn 39.1319): acusar Jo sé de estupro. M otivo: vingar-se da recusa de José de fazer sexo com ela, o que o profanaria. 7. D o F araó contra os bebês egípcios do sexo masculino (Êx 1): m atar todos os bebês do se­ xo masculino. M otivo: evitar que Israel crescesse m ais e se tornasse uma ameaça. 8. De C orá contra M oisés (N m 16.1-3): exigir um lugar de liderança igual (ou superior) ao de M oisés. M otivo: provavelmente inveja, ciúmes e de­ sejo de poder. 9. D os gibeonitas contra Josu é (Js 9): enganarem Josu é (vestindo-se com trapos velhos), fazen­ do-o acreditar que eram habitantes de um país distante. M otivo: para que Josu é fizesse um acordo com eles de que seu povo seria salvo de uma guerra destruidora. 10. De D alila contra Sansão (Jz 16.4-29), exigir que ele provasse seu am or por ela dizendo qual era o segredo de sua grande força. M otivo: ganhar o dinheiro que os filisteus prometeram para ela. 11. De Saul contra Davi (1 Sm 18). Saul ofereceu a m ão da filha, M ical, em casam ento a Davi se ele m atasse 100 filisteus sozinho. M otivo: ele pensou que Davi seria m orto ao tentar fazer isso. 12. De A bsalão contra D avi (2 Sm 15). C om a des­ culpa de estar cumprindo um voto feito a Deus, A bsalão recebeu perm issão p ara visitar Hebrom. M otivo: ele, na verdade, foi para lá com o intuito de organizar e anunciar sua rebelião. 13. De A donias contra Salom ão (1 R s 1). Ele con­ vidou alguns líderes israelitas (incluindo um general e um sacerdote principal) para um ban­ quete. M otivo: ele usaria essa ocasião para colocar em prática sua rebelião contra seu irm ão Salo­ mão. 14. De Jezabel contra N abote (1 Rs 21). Uma car­ ta ordenando a morte de N abote foi enviada com a desculpa de um crime de blasfêm ia. M otivo: para que Acabe pudesse adquirir a vinha de N abote. 1100

15. De certos caldeus contra três jovens hebreus (Dn 3). Sua reputação e lealdade foram difam a­ das diante do rei Nabucodonosor. M otivo: inveja. 16. De certos caldeus contra Daniel (Dn 6). Eles fi­ zeram com que se revogasse uma lei que proi­ bia o povo de fazer qualquer petição, por um tem po, para qualquer deus em vez de fazê-la ao rei D ario. M otivo: inveja, com o objetivo de matarem Daniel. 17. De Sam balate contra N eem ias (Ne 4,6). Sambalate se op ôs à obra de Neem ias, ridiculari­ zando-o e, por fim, ameaçando-o. M otivo: impedir que o muro de Jerusalém fosse consertado. 18. De H am ã contra os judeus da Pérsia (Et 3): to­ dos os judeus seriam m ortos por decreto real em certa data. M otivo: pelo ódio que H am ã tinha por um judeu, M ardoqueu. 19. De Satanás contra Jó (Jó 1— 2): tirar a família, as riquezas e a saúde de Jó. Motivo: para que Jó blasfemasse contra Deus. 20. De H erodes contra Cristo (M t 2): m atar o me­ nino Cristo à espada. M otivo: livrar o país de um Rei que pudes­ se am eaçar o governo de Herodes. 21. De Satanás contra Cristo (M t 4): transform ar pedras em pão, desafiar a gravidade e adorar a Satanás. M otivo: fazer Cristo pecar. 22. De H erodias contra Jo ã o (M t 14): uma dança imoral que fez com que Herodes atendesse ao pedido de Herodias pela cabeça de Jo ã o Batista. M otivo: vingar-se de Jo ã o por causa da des­ temida pregação dele contra sua perversidade. 23. D os líderes judeus contra Cristo (Jo 11.47-57): matarem Cristo assim que fosse possível. M otivo: silenciar Sua mensagem. 24. D os líderes judeus contra Lázaro (Jo 12.10,11): matarem Lázaro. M otivo: livrar-se do m aior milagre de Jesus — ressuscitar dos m ortos um homem que já es­ tava na sepultura há quatro dias. 25. D os líderes judeus contra todos os cristãos (Jo 9.22; 12.42): uma lei que exigia a excom unhão do templo de todos que aceitassem a Cristo. M otivo: evitar que as pessoas seguissem o Salvador.

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26. De Ju d as contra Cristo (M t 26.14-16): trair o Filho de Deus com um beijo. M otivo: ganhar as 30 m oedas de prata. 27. D os líderes da sinagoga contra Estêvão (At 6.815): apedrejarem-no. M otivo: silenciar sua m ensagem de ju lga­ mento. 28. De Saulo contra os cristãos (At 8.3; 9.1,2): aprisioná-los. M otivo: silenciar a m ensagem do evange­ lho. 29. D os judeus de D am asco contra Paulo (At 9.2225): matarem -no quando saísse de D am asco pela porta da cidade. M otivo: silenciar esse fariseu que mudou de time. 30. D os judeus de Jerusalém contra Paulo. a. Primeira ocasião (At 9.26-29; 22.17-21). b. Segunda ocasião (At 21.31). c. Terceira ocasião (At 23.6-10). d. Q uarta ocasião (At 23.12-14). e. Quinta ocasião (At 24.1). f. Sexta ocasião (At 25.1-3). 31. De H erodes contra os cristãos (At 12). Ele co­ locou Tiago e Pedro no corredor da morte. M otivo: agradar os judeus que não criam. 32. D os judeus da Ásia contra Paulo. a. N a Antioquia da Pisídia (At 13.14,45,50). b. Em Icônio (At 14.1,2). c. Em Listra (At 14.6,7,19). 33. D os judeus da Grécia contra Paulo. a. N a Tessalônica (At 17.1,5). b. Em Bereia (At 17.13). c. Em Corinto (At 18.1,12). d. N a M acedônia (At 20.3). 34. De Dem étrio contra Paulo (At 19.24-27). Ele acusou Paulo de blasfêm ia contra a deusa D ia­ na. M otivo: os m ercadores do movim ento de D iana estavam perdendo dinheiro. 35. D o latoeiro A lexandre contra Paulo (2 Tm 4.14). Ele causou grande mal a Paulo. M otivo: seu ódio pelo evangelho.

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Epicuristas Uma filosofia hedonista do primeiro século desenvolvida por Epicuro (341— 2 7 0 a.C .; ve­ ja Atos dos A póstolos 17.18).

Galileus 1. Politicamente, eles estavam na “ extrema direi­ ta ” da época. 2. O grupo nasceu no norte da Palestina, liderado por um Ju d as da Galileia, que com andou uma rebelião contra todos os estrangeiros. Defendia que a Galileia era dos galileus. 3. Eles tiveram um atrito violento com Pilatos, que se sentiu forçado a m assacrar um número deles certa ocasião (Lc 13.1). 4. O s inim igos de Cristo tentaram com pará-lo, juntamente com Seus discípulos, aos galileus (M t 26 .6 9 ; M c 14.70; L c 2 3 .6 ).

Helenistas Judeus que falavam grego (At 6.1).

Herodianos 1. Era uma dinastia política da família de H ero­ des. 2. Eles tiravam sua autoridade do governo rom a­ no e favoreciam costumes gregos. 3. Eles estavam co m prom etid os em m an ter o status quo e eram ad v o gad o s da lei e da or­ dem. 4. Eles juntaram-se à m issão dos fariseus de silen­ ciar Cristo. a. D u ran te Seu m in istério na terra (M c 3.6). b. N o meio de Seu ministério (M c 12.13). c. Em Sua última semana (M t 22.16). 5. Eles consideravam-no um revolucionário. 6. Cristo rejeitou a filosofia herodiana (M c 8.15; 12.Í3-17).

Levitas

P a r t id o s p o l ít ic o s e r e l ig io s o s d o t e m p o de Je su s

Judeus da diáspora Os judeus foram espalhados por causa dos cativeiros da Assíria e da Babilônia (At 2.5,9-11). 1101

1. Eram descendentes de Levi, o terceiro filho de Ja có (Gn 29.34). 2. Eles eram encarregados pelo templo. 3. O s judeus enviaram alguns sacerdotes e levitas para verificarem o ministério de Jo ã o Batista no deserto (Jo 1.19). 4. Jesus mencionou um levita (que não queria en­ volver-se) na parábola do bom sam aritano (Lc 10.32).

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MÉTODO TEOLÓGICO

Libertinos

m. Eles p lan ejaram a Sua m orte (Jo 11.4752). n. Eles ordenaram Sua prisão no Getsêmani (Jo 18.3). o. Eles exigiram que um guarda fosse coloca­ do em Seu sepulcro (M t 27.64). 5. Jo ã o Batista denunciou os fariseus com pleta­ mente (M t 3.7; Lc 7.30). 6. Jesu s denunciou os fariseus com pletam ente (M t 5.20; 16.11; 23.1-36; Lc 18.10). 7. A doutrina dos fariseus inclui: a. Uma concepção quase fatalista da sobera­ nia de Deus. b. Uma crença na ressurreição dos justos e na condenação de todos os ímpios. c. A existência e o ministério dos anjos. 8. N icodem os (Jo 3.1) e Paulo (At 23.6) eram fa­ riseus de nascimento e treinamento. 9. A obra The Jewish Encyclopedia lista sete tipos de fariseus. a. O fariseu “ om bro” , que exibia suas boas obras diante dos homens, com o um emble­ ma no ombro. b. O fariseu “ espere um p o u co ” , que pedia que alguém esperasse por ele enquanto re­ alizava uma boa obra. c. O fariseu “ ferido” , que se feriu indo de en­ contro a um m uro porque fechou os olhos para evitar que visse um a mulher. d. O fariseu “ p ilã o ” , que andava de cabeça baixa com o o pilão no morteiro, em vez de observar tentações. e. O fariseu “ sempre calculando” , que sem­ pre contava suas boas obras para ver se es­ tas anulavam suas falhas. f. O fariseu “ temente a D eus” , que, com o Jó , era verdadeiramente justo. g. O fariseu que “ am a D eus” , com o A braão (adaptado da obra The Jewish Enciclopé­ dia. 9 v. p. 665). 10. O número estim ado de fariseus nos tem pos de Jesus era seis mil.

Um grupo de ex-escravos que, aparente­ mente, tinham sinagogas próprias em Jeru sa­ lém (At 6.9).

Nazireus Indivíduos que fizeram um voto religioso es­ pecial, conforme prescrito em Núm eros 6 (veja Jz 13.3-7; Lc 1.15).

Fariseus 1. Esse grupo nasceu na época dos m acabeus, du­ rante o reinado de Jo ã o H ircano (135— 104 a.C.). 2. Eles eram cham ados de separatistas, com o for­ ma de zom baria por seus inimigos. Esse nome era tirado do verbo parash. 3. Eles eram exponentes e guardiões da lei escrita e oral. N a crença, eles eram conservadores, em contraste com os saduceus liberais. 4. Eles eram os inimigos mais am argos de Cristo. a. Eles condenaram -no por associar-se aos pecadores (M t 9.11; Lc 7.39; 15.2). b. Eles condenaram-no por curar no sábado (Lc 6.7; 14.1). c. Eles condenaram-no por permitir que Seus discípulos comessem no sábado (Mt 12.1,2). d. Eles acusaram -no de expulsar dem ônios pelo poder de Satanás (M t 9.34). e. Eles queriam m atá-lo no início do Seu mi­ nistério (M t 12.14). f. Eles exigiram que Ele fizesse sinais para eles (M t 12.38; 16.1). g. Eles desprezaram -no porque Ele recusava-se a seguir sempre as suas tradições (M t 15.1,2). h. Eles tentaram encurralá-lo em várias ques­ tões teológicas. (1) Sobre casam ento (M t 19.3). (2) Sobre p ag ar im postos a C ésar (M t 22.15). (3) Sobre o Reino de Deus (Lc 17.20). (4) Sobre adultério (Jo 8.3). i. Eles tentaram negar Seus milagres (Jo 9.15). j. Eles duvidaram da legalidade do Seü nas­ cimento (Jo 8.41; 9.24). k. Eles acusaram -no de estar mentindo (Jo 8.13). 1. Eles fizeram am eaça de retaliação sobre to­ dos que o aceitassem (Jo 9.22; 12.42).

Prosélitos G entios convertidos ao ju d aísm o (M t 2 3 .1 5 ; At 2 .1 0 ; 13.43).

Publicanos

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O s cobradores de im postos escolhidos pelo Estado Rom ano (M t 9.9; Lc 3.13; 19.8).

Í n d ic e

Saduceus

1. Eles eram uma raça mista de judeus e gentios que viviam entre as províncias da Judeia e da Galileia. 2. A corrida começou em 772 a.C ., quando o rei assírio Sargão II levou o reino do norte de Isra­ el em cativeiro, deixando apenas os israelitas mais pobres e menos instruídos para trás. M ais tarde, esse grupo fez casam entos m istos com os milhares de proprietários que vieram de todas as partes do mundo, a fim de encherem a área (2 R s 17.24-33). 3. Os sam aritanos, depois, ofereceram ajuda na construção do tem plo judeu em 535 a .C ., mas foram recusados (Ed 4.1-3). 4. O governante sam aritano, Sam balate, tentou impedir a construção dos m uros de Jerusalém no tem po de N eem ias (Ne 6.1-9). 5. Uma ruptura com pleta entre os judeus e os sa ­ m aritanos ocorreu quando o neto de Eliasibe, sumo sacerdote judeu, casou-se com a filha de Sambalate, contrariando o estatuto que proibia casam entos mistos (Ne 13.23-28). C om o recusou-se a anular o casam ento, foi expelido do sacerdócio e exilado. Ele retirou-se para Samaria, onde Sam balate construiu um templo para ele no monte Gerizim. Esse templo foi destruí­ do por Jo ã ô H ircano em 128 a.C .. O motivo deu-se ao fato de os sam aritanos comprometerem-se com o paganism o sob Antíoco Epifânio IV, dedicando o templo ao deus grego Zeus. 6. N a época do N ovo Testamento, esse ódio al­ cançou o ápice (Jo 4.9; 8.48).

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7. Cristo ordenou que Seus discípulos não entras­ sem na Sam aria durante a primeira jornada de pregação (M t 10.5). 8. Entretanto, pouco antes de Sua ascensão, orde­ nou que testemunhassem por Ele naquela terra (At 1.8). 9. O próprio Jesus ministrou aos sam aritanos em Seu ministério na terra (Jo 4.1-42). 10. Um sam aritano era o herói em um a de Suas pa­ rábolas m ais fam osas (Lc 10.33). 11. Certa ocasião, ele curou dez leprosos. Apenas um retornou para agradecê-lo e ele era sam ari­ tano (Lc 17.16). 12. Jesus foi rejeitado pelos sam aritanos durante o fim do Seu ministério na terra, porque estava determinado a ir para Jerusalém (Lc 9.53).

1. Esse grupo veio de Zadoque, o sum o sacerdo­ te, durante o rem ado de Salom ão (1 R s 2.35). 2. Eles eram o partido político e aristocrático dos judeus e rivais dos fariseus. 3. Os saduceus eram os liberais teológicos da épo­ ca. Eles negavam a existência de espírito, a res­ surreição dos justos e a im ortalidade da alma. Eram completamente antissobrenaturais. 4. Eles ficaram importantes na mesma época em que os fariseus ficaram. Ambos os partidos dei­ xaram suas diferenças de lado brevemente para cumprir o objetivo comum de assassinar Cristo. 5. Eles tentaram ridicularizar Cristo em relação à questão da ressurreição, m as acabaram sendo ridicularizados (M c 12.18; Lc 20.27).

Samaritanos

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O Sinédrio 1. Esse nome vem de du as p alavras gregas: sun (junto de) e hedra (um assen to). Refere-se, en tão, a um conselho que se reunia em ses­ são. 2. O Sinédrio era o tribunal superior judeu. 3. Pode ter sido iniciado no tempo de M oisés (Nm 11.16,17) ou durante os dias do rei Jo sa fá (2 Cr 19.8). 4. O conselho tinha de 70 a 72 membros e era for­ m ado por: a. Sumo sacerdote, que era o presidente. b. Líderes das 2 4 divisões dos serviços sacer­ dotais c. Escribas e doutores da lei. d. Anciãos, que eram representantes da laicidade. 5. Foi onde Cristo passou por Seu terceiro julga­ mento ilegal (M t 2 6 .6 5 ,6 6 ; 27.1,2). Ele tam ­ bém foi vendado, cuspido e agredido. 6. Seu julgamento diante do Sinédrio foi um a cor­ rupção da justiça. a. Eles normalmente se reuniam em um semi­ círculo com o prisioneiro, que ficava no meio e de frente para eles. Isso não foi fei­ to com Jesus, pois Ele estava vendado. b. D ois escrivães foram escolhidos. Um regis­ traria os votos para liberação, e o outro, para condenação. N o caso de Cristo, isso não foi feito. c. O s argumentos para liberação eram dados em primeiro lugar. Isso não aconteceu no julgamento de Jesus.

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MÉTODO TEOLÓGICO

d. Se o voto era pela absolvição, o prisioneiro tinha de ser liberto im ediatam ente. Se o voto era para condenação, a condenação não poderia ser anunciada até o dia seguin­ te. Esse procedimento não foi seguido.

Escribas 1. Eles eram os estudantes, intérpretes e professo­ res dos escritos do Antigo Testamento e os ini­ migos m ais am argos do Salvador. 2. Ele denunciou-os por tirarem o efeito da Pala­ vra de D eus com su as tradições (M t 16.21; 21.15; 23.2; 26.3; M c 12.28-40). 3. O s escribas também eram cham ados de douto­ res da lei (M t 22.35; Lc 10.25; 11.45-52; 14.3).

Estoicos

a.

Jesu s pregou nele e quase foi apedrejado (Jo 10.22-39). b. M uitos habitantes doentes ficaram ali, ro­ gando para serem curados (Jo 5.2). c. Pedro orou nesse local depois de curar um aleijado (At 3.11). d. Serviu com o um dos primeiros pontos de encontro para cristãos (At 5.12). 3. O alpendre do sum o sacerdote, onde Pedro ne­ gou a Cristo e ouviu o galo cantar (M t 26.71; M c 14.68). 4. O alpendre do príncipe no templo do milênio (Ez 44 .3 ; 46.2,8). O raçõ es

Orações de petição

Um grupo form ado por Zeno (330 a.C.) que acreditava que o objetivo da vida era ficar aci­ ma de todas as coisas e não demonstrar em o­ ção diante de dor ou prazer (At 17.18).

Zelotes Um grupo de p atriotas judeus e fanáticos defensores da teocracia (Lc 6.15; At 1.13). Tanques 1. De Gibeão, onde os servos de Jo ab e e Abner ti­ veram em um a sangrenta batalha (2 Sm 2.13). 2. De H ebrom , onde o filho de Saul, Isbosete, foi executado (2 Sm 4.12). 3. De Sam aria, onde o sangrento carro de Acabe foi lavado (1 R s 22.38). 4. De Ezequias, que ajudou na defesa de Jeru sa­ lém (2 R s 20.20). 5. De Betesda, onde Jesus curou um homem que era enfermo há 38 anos (Jo 5.2). 6. De Siloé, onde Jesus instruiu um cego a lavar-se e receber a visão (Jo 9.7). A lpendres Essa palavra, conforme seu uso nas Escritu­ ras, refere-se a uma área com um teto sustenta­ do por colunas. 1. O alpendre real em Jericó. Eúde usou esse al­ pendre em sua fuga apó s m atar Eglom , o rei m oabita (Jz 3.23). 2. O alpendre de julgam ento de Salom ão (1 Rs 7.7). Esse alpendre é mencionado várias vezes no N ovo Testamento. 1104

1. Por um herdeiro. a. A braão orou por Isaque (Gn 15.2,3). b. Isaque orou por Ja c ó e Esaú (Gn 25.2123). c. Ana orou por Samuel (1 Sm 1.9-13). d. Z acarias orou por Jo ã o (Lc 1.13). 2. Por uma cidade a. Sodom a - A braão orou por ela (Gn 18.2333). b. Jerusalém - Ezequias orou por ela (2 Rs 19.14-19). c. Nínive - seus habitantes oraram por ela (Jn 3). 3. Para livramento do perigo. a. Ja c ó pediu que D eus o salvasse de Esaú (Gn 32.9-12). b. Davi pediu que Deus o salvasse de Saul (SI 31; 57; 142). c. O s discípulos pediram que C risto os sal­ vasse do afogam ento (M t 8.24,25). d. Pedro pediu a Cristo para salvá-lo do afo ­ gamento (M t 14.28-31). e. A igreja de Jerusalém pediu para Deus li­ vrar Pedro da prisão (At 12.5). f. N avegadores p agãos pediram para Deus poupar sua vida (Jn 1.14). 4. M oisés orou: a. Para que as dez pragas caíssem sobre o Egi­ to (Êx 8— 12). b. Para que o m ar vermelho dividisse suas águas (Êx 14.21). c. Por um a visão da glória de D eus (Êx 33.18).

Í n d ic e

d. e. f.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

Por um novo líder (N m 27.15-17). Por uma visita a C an aã (Dt 3.23-25). Por A rão, depois de seu pecado em cons­ truir o bezerro de ouro (Dt 9.20). Josu é orou: a. Para que o rio Jordão dividisse suas águas (Js 4.15-18). b. Por m ais luz do sol (Js 10.12). Por um a casa. a. O pai de Sansão, M an oá, orou por seu fi­ lho que estava por nascer (Jz 13.12). b. D avi orou por seu filho, Salom ão (1 Cr 29.19; SI 72). c. A mãe de Tiago e Jo ã o orou pelos filhos (M t 20.20,21). Por perdão e confissão. a. Davi - para ser perdoado: (1) Por ter feito um censo (2 Sm 24.10). (2) Pela imoralidade com Bate-Seba (SI 32; 51).^ b. M anassés - para ser perdoado e ser nome­ ado rei novamente (2 Cr 33.11-13). c. Jó - para ser perdoado por seu orgulho (Jó 4 0 .3 ,4 ; 42.6; com pare com J ó 27.6). d. O filho pródigo - para ser perdoado por ter abandonado a casa do pai (Lc 15.17-19). Por chuva e fogo. a. Elias, por fogo (1 R s 18.36,37). b. Elias, por chuva (1 R s 18.42,43). c. Davi, por fogo (1 Cr 21.26). d. Joel, por chuva (Jl 1.19,20). Por falsos amigos. a. Jó (Jó 42.7-10). b. Paulo (2 Tm 4.16). Pelo ministério do Espírito Santo. a. Sobre os sam aritanos - oração feita pelos discípulos (At 8.14,15). b. Sobre os gregos - oração feita por Pedro (At 11.5). c. Sobre os efésios - oração feita por Paulo (At 19.6). Pela cura (Tg 5.13-18). a. A braão, por Abimeleque (Gn 2 0.17,18). b. Davi, pelo filho doente (2 Sm 12.16). c. Um homem de D eus, por Jero b oão (1 Rs 13.6). d. Um leproso, por si mesm o (M t 8.2). e. Um centurião, por seu servo (M t 8.5-9). f. Um louco, por si mesm o (M c 5.6). g. Jairo , pela filha (M t 9.18). 1105

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B íb lia

h.

Um a mulher enferma, por si m esm a (M t 9.20,21). i. Dois cegos (M t 9.27). j. U m a m ulher can an eia, pela filha (M t 15.21-28). k. Um pai, pelo filho (M t 17.14-16). 1. Bartimeu, por si mesm o (M c 10.46,47). m. Um surdo e m udo, por si mesmo (M c 7.3234). n. Dez leprosos, por si m esm os (Lc 17.12-16). 0. Um nobre, pelo filho (Jo 4.46-50). p. M aria e M arta, pelo irm ão doente (Jo 11.30). q. Paulo, pelo pai de Públio (At 28.8). 12. Pela ressurreição. a. Elias, pelo filho m orto (1 R s 17.20,21). b. Eliseu, por um filho morto (2 R s 4.33-35). c. Pedro, por D orcas (At 9.36-43). 13. Pelo bem de Israel. a. Para que Deus abençoe as 12 tribos: (1) Por Ja có (Gn 48; 49). (2) Por Arão (Nm 6.24). b. Para que Deus a liberte do Egito - por Is­ rael (Êx 2.23). c. Para que Deus lhe desse a vitória - por M oisés (Êx 17.10-12). d. Para que Deus a poupasse: (1) Por M oisés (Êx 3 2.31,32; N m 11.1,2; 2 1.7,9). (2) Por Jo sa fá (2 C r 20.5-12). e. Para que Deus a protegesse - por M oisés (Nm 10.35,36). f. Para que D eus a guiasse - por Israel (Jz

1.1 ). g.

Para que Deus a perdoasse: (1) Por Israel (Jz 10.10). (2) Por M oisés (N m 14.13-19). (3) Por D avi (SI 85). ]4 ) Por Jerem ias (Jr 14.20-22). (5) Por Daniel (Dn 9). (6) Por Esdras (Ed 9.5; 10.4). (7) P orN eem ias (Ne 1.4-11). (8) Por H abacuque (Hc 3). h. Para que Deus santificasse o seu taberná­ culo (1 R s 8.22-54). 1. Para que D eus a salvasse - Paulo (Rm

10 .1 ). 14. Pelo bem da Igreja. a. R om a (Rm 1.8-10). b. É fe so (E f 1.15-20; 3.13-21).

G uia

de

W

illmington para a

BI blia j=

MÉTODO TEOLÓGICO

c. d. e.

Filipos (Fp 1.2-7). C olossos (Cl 1.1-14). T essalônica (1 Ts 1 .2 ,3 ; 3 .9 -1 3 ; 2 Ts 1.3,11,12; 2.13,16,17). f. Jerusalém (Hb 13.20,21). g. Ponto, Galácia, C apadócia, Á sia, Bitínia (1 Pe 5.10,11). 15. Por orientação divina. a. Salom ão orou por sabedoria (1 R s 3.5-9; veja também T g 1.5-8). b. Davi orou para obter orientação pessoal na guerra (1 Sm 17.45; 30.8; 2 Sm 2.1; 5.19). c. Paulo orou pela vontade de D eus (At 9.5,6). d. Gideão orou por um sinal (Jz 6.36-40). 16. Para entendimento espiritual. a. Eliseu, para que seu servo recebesse visão espiritual (2 R s 6.17). b. Para informações sobre nascer de novo (At

b.

Perversos oraram por alívio da presença m anifesta de Deus (Ap 6.16,17). 21. Por alívio no inferno - uma oração do rico por si mesm o (Lc 16.22-31). 22. Pelos inimigos - Estêvão orou por seus assassi­ nos (At 7.59,60). 23. Pelo retorno de Cristo - uma oração de Jo ã o (Ap 22.20).

Orações de louvor 1. Agradecimento a D eus por Sua bondade - por Davi (SI 100; 103; 106; 107). 2. Agradecimento a Deus pelo livramento no mar Vermelho - por Israel (Êx 15). 3. Agradecimento a Deus pelo nascimento de Sa­ m u e l- p o r Ana (1 Sm 2.1-10). 4. Agradecimento a D eus por Sua Palavra - por Davi (SI 119). 5. Agradecimento a Deus pelo livramento da B a­ bilônia - por Esdras e D avi (Ed 7.27; SI 126). 6. Agradecimento a Deus por ser a am a de Cristo - p o r M aria (Lc 1.46-55). 7. A gradecim ento a D eus pelo nascim ento de Cristo - pelos anjos (Lc 2.25-38). 8. Agradecim ento a D eus pelo menino Cristo por Simeão e Ana (Lc 2.25-38). 9. Agradecimento a Deus por Sua sabedoria - por D avi e Paulo (SI 139; Rm 11.33-36). 10. Agradecimento a Deus por poder sofrer por Ele pelos discípulos, Paulo e Silas (A t5.41;16.25 11. Agradecimento a Deus por Sua grande miseri­ córdia - por Davi (SI 136). 12. Agradecimento a Deus por Sua poderosa cria­ ção. a. Por Davi (SI 8; 19). b. Pelos 2 4 anciãos no céu (Ap 4 .1 0 -1 1 ; 15.3,4). 13. Agradecimento a Deus por Sua maravilhosa re­ denção -p e la s hostes do céu (Áp 5.8-14; 7.9-12). 14. A gradecim ento a D eus por ter agido (Ap 11.16-18). 15. A gradecim ento a D eus por ju lgar a grande prostituta (Ap 19.1-10).

10 . 1- 6 ). c.

Daniel e seus três am igos oraram para en­ tender o sonho de N ab u cod on o sor (Dn 2.18). 17. Por proteção ou benefícios físicos. a. Por força - um a oração de S an são (Jz 16.28-31). b. Pela rem oção de um a deficiência física um a oração de Paulo por si mesmo (2 Co 12.7-10). c. Por uma vida longa - uma oração de Ezequias por si mesm o (2 R s 20.1-3). d. Por prosperidade no trabalho - uma ora­ ção de Jabez por si mesm o (1 Cr 4.10). e. Por uma viagem próspera - um a oração de Paulo por si mesm o (Rm 1.9-11). 18. Para identificar a pessoa certa. a. O servo de A braão orou por um a esposa para Isaque (Gn 24.12-14). b. O s discípulos oraram por um novo apó s­ tolo para substituir Ju d as (At 1.24,25). 19. Pelo ministério. a. O s discípulos oraram para ousadia no tes­ temunho (At 4.24-30). b. O s anciãos da Antioquia oraram pela jor­ nada missionária de Paulo e Silas (At 13.3). c. Paulo orou pelo sucesso do ministério de Tim óteo (2 T m 1.3-6). 20. Por julgam ento e justiça a. Alm as martirizadas oraram por justiça (Ap

Orações de queixas

6 . 10 ). 1106

1. Por M oisés (Êx 3— 5; N m 11.11-15). M otivo da queixa: a. M oisés não queria voltar para o Egito. b. M oisés sentiu que o fardo de guiar Israel até C anaã era grande demais.

I n d ic e

2. Por Josu é (Js 7.6-9), por Israel ter sido derrota­ da por Ai. 3. Por Elias (1 R s 19.4), porque Jezabel estava tentando matá-lo. 4. Por J ó (Jó 3.3-12; 10.18-22), por seu terrível sofrimento. 5. Por Jerem ias (Jr 4.10; 20.7-13), porque pensou que Deus o havia enganado. 6. Por Jo n as (Jn 4), porque Deus poupou Nínive. 7. Por H abacuque (Hc 1), porque ele não era ca ­ paz de com preender a aflição dos justos e a aparente prosperidade dos ímpios. 8. Por D avi (SI 22; 23; 102.1-11), por causa da perseguição de Saul.

Orações do Salvador H á pelo menos 25 casos registrados: 1. N o Seu batism o (Lc 3.21). O pedido: provavelm ente pedindo forças para sobreviver às tentações de Satanás no de­ serto (Lc 4.1-13). 2. Antes de Sua primeira viagem missionária pela Galileia (M t 1.35; Lc 4.42). O pedido: Ele pode ter pedido pela unção e poder de D eus sobre Sua m issão para pregar em todas as cidades da Galileia (M c 1.36-39; Lc 4.43,44). 3. A pós curar um leproso (Lc 5.16). O pedido: por poder contínuo para curar e perdoar pecados (Lc 5.18-26). 4. Antes de escolher Seus 12 discípulos (Lc 6.12). O pedido: para ter sabedoria na escolha (ve­ ja também Jo 6.70). 5. Q uando alimentou os cinco mil homens (M t 14.19; M c 6.41; Lc 9.16; Jo 6.11). O pedido: para que o Pai alimentasse de for­ m a sobren atural a m ultidão fam inta (M t 14.20,21; M c 6.42-44; Lc 9.17; Jo 6.12,13). 6. Depois de alimentar os cinco mil homens (Mt 14.23; M c 6.46; Jo 6.15). O pedido: livrar Seus discípulos que estavam enfrentando uma tempestade no mar da Galileia (M t 14.24,25; M c 6.47,48; Jo 6.16-18). 7. Antes de ouvir a grande confissão de Pedro (Lc 9.18). O pedido: para que o Pai revelasse a divin­ dade do filho a Pedro (M t 16.17). 8. Durante a transfiguração (Lc 9.28). O pedido: sobre a Sua iminente m orte na cruz (Lc 9.31).

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

ÁS ÕRÃÇÔES NO JARDIM (Mt 26.36-46; Mc 14.32-42; Lc 22.41-44) PRIMEIRA ORAÇÃO • ELE ATRAVESSA O RIBEIRO DE CEDROM. • ELE PEDE PARA PEDRO,TIAGO E JOÃO ORAR. • ELE ORA S0BRE0 SEU CÁLICE E SUBMETE-SE À VONTADE DE DEUS. • ELE ACORDA OS APÓSTOLOS ADORMECIDOS. SEGUNDA ORAÇÃO • ELE NOVAMENTE ORA E SUBMETE-SE. • ELE É FORTALECIDO POR UM ANJO. • ELE NOVAMENTE ACORDA OS TRÊS DISCÍPULOS QUE DOR­ MIAM. TERCEIRA ORAÇÃO • ELE FAZ A MESMA ORAÇÃO. • ELE ACORDA OS TRÊS PELA TERCEIRA VEZ. • ELE ANUNCIA A VINDA DE JUDAS E DOS SOLDADOS.

AS ORAÇÕES DO CALVÁRIO PRIMEIRA ORAÇÃO Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23.34). SEGUNDA ORAÇÃO Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? (Mt 27.46; Mc 15.34). TERCEIRA ORAÇÃO Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23.46)

1107

9. Ao ouvir o relato dos 70 que retornaram (Mt 11.25). O pedido: nessa ocasião, Ele agradece ao Pai por duas coisas: a. Por revelar grandes verdades espirituais a Seus discípulos (M t 11.25). b. Por permitir que Ele revelasse o Pai a Seus discípulos (M t 11.27). 10. A pós visitar M aria e M arta (Lc 11.1). O pedido: para que o Pai lhe desse sabedo­ ria em instruir Seus discípulos sobre com o orar (Lc 11.2-4; veja também M t 6.9-15). 11. Ao receber as crianças (M t 19.13; M c 10.13; Lc 8.15). O pedido: para que fossem convertidos e en­ trassem no Reino de Deus (M t 18.1-3; 19.1425; M c 10.14-16; Lc 18,17). 12. Antes de ressuscitar Lázaro (Jo 11.41,42). O pedido: para que Lázaro fosse ressuscita­ do para provar que o Pai realmente enviou o Filho (Jo 11.4). 13. Q uando alguns gregos desejaram vê-lo.

MÉTODO TEOLÓGICO

[ G u ia DE WlLLMlNGTON PARA A BíBLIA

O pedido: Agora, a minha alma está pertur­ bada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isso vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu que di­ zia: Já o tenho glorificado e outra vez o glorificarei (Jo 12.27,28).

O pedido: E, à hora nona, Jesus excla­ mou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lemá sabactânif Isso, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? c.

14. N a sala superior, antes da crucificação (M t 26.26; M c 14.22; Lc 22 .1 7 ,1 9 ,2 0 ; 1 C o 11.2426). O pedido: provavelmente para que os discí­ pulos compreendessem o verdadeiro significa­ do do p ão e do vinho (M t 26.27-29; M c 14.2325; Lc 22.14-16,18). 15. D epois de sair da sala superior (Jo 17.1). O pedido: Ele oferece uma oração de três partes: a. O ra por si mesmo (Jo 17.1-5). b. O ra por Seus discípulos (Jo 17.6-19). c. Por por todos os crentes (Jo 17.20-26). 16. A cam inho do Getsêmani (Lc 22.31,32). O pedido: Disse também o Senhor: Simão,

Simão, eis que Satanás vos pediu para vos ci­ randar como trigo. Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos (Lc 22.31,32). 17. N o jardim do Getsêmani. a. Primeira oração (M t 26.39; M c 14.35; Lc 22.41,42). O pedido: que a vontade do Pai fosse feita. b. Segunda oração (M t 2 6 .4 2 ; M c 14.39; Lc 22.44). O pedido: que a vontade do Pai fosse feita. c. Terceira oração (M t 26.44; M c 14.41). O pedido: que a vontade do Pai fosse feita. 18. Provavelmente entre antes e depois de Sua p ro­ vação no Getsêmani (H b 5.7). O pedido: O qual, nos dias da sua carne,

oferecendo, com grande clamor e lágrimas, ora­ ções e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia (Hb 5.7). 19. N a cruz. a. Primeira oração (Lc 23.34). O pedido: E dizia Jesus: Pai, perdoa-

-Ihes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes b.

(Lc 23.34). Segunda oração (M t 2 7 .4 6 ; M c 15.34).

(M c 15.34). Terceira oração (Lc 23.46). O pedido: E, clamando Jesus com gran­

de voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou (Lc 23.46). 20. Q uando fazia um a refeição na casa de Em aús (Lc 24.30). O pedido: provavelmente para que os dois discípulos o reconhecessem com o o Cristo ressurreto (Lc 24.31,32). 21. N o monte das Oliveiras pouco antes da ascen­ são (Lc 24.50,51). O pedido: que o Pai encorajasse Seus discí­ pulos a ficar em Jerusalém para a vinda do E s­ pírito Santo (Lc 24.49). Um s u m á r io d e S u a s o r a ç õ e s 1. O que Ele pediu: a. As bênçãos do pai no Seu ministério na G a­ lileia (veja 2). b. A orientação do Pai p ara escolher os 12 (veja 4). c. Para que o Pai revelasse a divindade do Fi­ lho a Pedro (veja 6). d. Para que o Pai fosse glorificado (veja 12). e. Que o Pai glorificasse o Filho (veja 13). f. Q ue o Pai guardasse, santificasse, unisse, aperfeiçoasse e reunisse em Cristo todos os crentes (veja 13). g. Que, se possível, essa hora de sofrimento passasse dele (veja 1 4 ,1 5 ,1 6 ). h. Que a vontade de Deus fosse feita (veja 14, 1 5 ,1 6 ). i. Que Seus inimigos fossefti perdoados (veja 17). j. Q ue Ele com preendesse Seu sofrim ento (veja 18). k. Que o pai recebesse Seu espírito (veja 19). 2. Pelo que Ele agradeceu ao Pai: a. Por revelar verdades espirituais aos 70 (ve­ ja 8). b. Por sempre ouvi-lo (veja 11). 3. Por quem Ele orou: a. C rianças (veja 10). b. Seus inimigos (veja 17).

1108

Í n d ic e

c. Por si mesmo (veja 1 2 ,1 3 ,1 4 ,1 5 ,1 6 ,1 8 ,1 9 ). d. Por todos os crentes (veja 13). e. Pelos 70 discípulos (veja 8). 4. Q uando Ele orou: a. Por toda a noite (veja 4). b. Pouco depois da meia-noite (veja 13, 14, 1 5 ,1 6 ). c. N o amanhecer (veja 2). d. De manhã cedo (veja 17). e. N o final da tarde (veja 18,19). 5. C om o Ele orou: a. Levantando os olhos ao céu (veja 1 1 ,1 3 ). b. Ajoelhando (veja 1 4 ,1 5 ). c. De rosto no chão (veja 1 4 ,1 5 ). d. Entre o céu e a terra (veja 1 7 ,1 8 ,1 9 ). P r is õ e s 1. N o Egito - onde José foi preso (Gn 39.20-23). 2. N o Egito - onde os irm ãos de Jo sé foram pre­ sos (Gn 42.17). 3. N o deserto - onde o violador do Sáb ado foi preso (N m 15.34). 4. Em G aza - onde Sansão foi preso (Jz 16.21). 5. Em Sam aria - onde M icaías foi preso (1 Rs 22.27). 6. Em Jerusalém - onde Jerem ias foi preso (Jr 32.2; 37.4-21; 38.13). 7. Próxim o ao m ar M orto - onde Jo ã o Batista foi preso (M t4 .1 2 ). 8. Em Jerusalém - onde os apóstolos foram pre­ sos (At 5.18). 9. Em Jerusalém - onde Pedro foi preso (At 12.4). 10. Em Filipos - onde Paulo e Silas foram presos (At 16.19-35). 11. Em Jeru salém -o n d e Paulo foi preso (At 21.33; 23.10). 12. N o pretório de H erodes, na C esareia - onde Paulo foi preso (At 23.3 5 ; 24.27). 13. Em R om a - onde Paulo foi preso (Fp 1.13; Fm

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

9. C onsolo (Is 51.3). 10. Com panhia (Jo 15.15). 11. Livram ento (2 Tm 4.18). 12. Filiação divina (1 J o 3.1,2). 13. Vida eterna (Jo 3.16). 14. Com panheirism o de Cristo (M t 18.19). 15. M uitos frutos (Jo 15.4,5). 16. Dons do Espírito (1 C o 12). 17. Glória após a morte (M t 13.43). 18. O cuidado de Deus (1 Pe 5.6,7). 19. Crescimento (Ef 4.11-15). 20. O rientação (Is 42.16). 21. Esperança (Hb 6.18,19). 22. H erança (1 Pe 1.3,4). 23. Alegria (Is 35.10). 24. Conhecimento (Jr 24.7). 25. Liberdade (Rm 8.2). 26. Paz (Jo 14.27). 27. Poder para servir (Jo 14.12). 28. Renovação (Tt 3.5). 29. D escanso (Hb 4.9,11). 30. Restauração (Is 57.18; 1 J o 1.9). 31. Ressurreição (Rm 8.11). 32. Ricas recom pensas (M t 10.42). 33. Plenitude espiritual (Jo 6.35). 34. Cura espiritual (Os 6.1). 35. Luz espiritual (Jo 12.46). 36. Tesouros espirituais (M t 6.19,20). 37. Força (Fp 4.13). 38. Bênçãos tem porárias (M t 6.25-33). 39. Entendimento (SI 119.104). 40. Vitória (1 J o 5.4). 41. Sabedoria (Tg 1.5). P r o f e c ia s

Profecias feitas por Cristo

1 .1 ). P r o m e s s a s (a o c r e n t e ) 1. Vida em abundância (Jo 10.10). 2. Uma coroa de vida (Ap 2.10). 3. Um lar celestial (Jo 14.1-3). 4. Um novo nome (Is 62.1,2). 5. R espostas à oração (1 Jo 5.14). 6. Garantia (2 Tm 1.12). 7. Purificação (Jo 15.3). 8. Vestimentas (Zc 3.4). 1109

1. Arm agedom (Lc 17.34-37). 2. Sua"àscensão (Jo 1.50,51; 7.33,34; 8.14,21). 3. Sua traição (M t 17.22; 26.21-25; M c 14.1821; Lc 9.44; 22.21-23; Jo 13.18-33). 4. Seu traidor (Jo 6.70,71). 5. Sua morte (M t 2 6 .2 ; J o 2.19-22; 3.14; 8.28; 10.17-18; 12.20-26,32). 6. Q ue seria desertado (M t 26.31). 7. Sua aparição após a ressurreição (M t 2 6 .3 2 ; M c 14.28; 16.7). 8. Sua ressu rreição (M t 1 2 .3 8 -4 0 ; 1 6 .4 ,2 1 ; 17.9,23; 20.17-19; M c 8.31; 9.9,31; 10.32-34; Lc 9.22; 11.29,30; 18.31-34; Jo 2.19-22).

G u ia p e W

illmington tora a

B Ibu a }

MÉTODO TEOLÓGICO

9. Sua segunda vinda (M t 1 6 .2 7 ; 2 4 .2 9 -4 1 ; 26.64; M c 8.38; Lc 9.26; 2 2 .6 9 ; J o 14.2,3). 10. Seu sofrimento (M t 17.12; M c 9.12; Lc 17.25). 11. Sua transfiguração (M t 16.28; Lc 9.27). 12. A destruição de Jerusalém (Lc 19.43,44; 23.2831). 13. Pentecostes (Jo 7.37-39). 14. A morte de Pedro (Jo 13.36; 21.18,19). 15. As três negações de Pedro (M t 26.33-35; M c 14.29-31; Lc 22.34; Jo 13.38). 16. Recom pensas futuras (M t 19.27-30; M c 10.2821; Lc 18.28-30). 17. A Igreja (M t 16.18,19). 18. A geração futura (Jo 5.28,29). 19. O julgam ento do grande trono branco (M t 7.21-23; 12.41,42; Lc 11.31,32; 12.2,3). 20. O s últimos dias (Lc 17.26-30). 21. A separação de Israel (M t 21 .43,44). 22. A tribulação (M t 24.1-42). U m breve s u m á r io d e s u a s p r o f e c ia s

Sobre si mesmo 1. Ele morreria, sofreria e ressuscitaria (veja 5, 8,

10 ). 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

Ele seria transfigurado (veja 11). Ele seria traído (veja 3 ,4 ). Ele seria negado (veja 15). Ele seria desam parado (veja 6). Ele apareceria na Galileia após a ressurreição (veja 7). Ele ascenderia (veja 2). Ele enviaria o Espírito Santo (veja 13). Ele estabeleceria Sua Igreja (veja 17). Ele tem porariam ente colocaria Israel de lado (veja 21). Ele viria novamente (veja 9). Ele, um dia, ressuscitaria e julgaria todos os ho­ mens (veja 1 8 ,1 9 ).

Sobre outros assuntos 1. 2. 3. 4. 5.

O s últimos dias (veja 20). Arm agedom (veja 1). A destruição de Jerusalém (veja 12). A tribulação (veja 22). A morte de Pedro (veja 14).

Profecias cumpridas por Cristo Segundo as profecias, Jesus: 1. N asceria de uma mulher (Gn 3.15; cf. G1 4.4). 1110

2. Pertenceria à linhagem de A braão (Gn 12.3,7; 17.7; cf. Rm 9.5; G1 3.16). 3. Viria da tribo de Ju d á (Gn 4 9 .1 0 ; cf. H b 7.14; Ap 5.5). 4. Pertenceria à casa de D avi (2 Sm 7.12,13; cf. Lc 1.31-33; Rm 1.3). 5. N asceria de um a virgem (Is 7 .1 4 ; cf. M t 1.22.23). 6. Receberia o trono de D avi (2 Sm 7 .1 1 ,1 2 ; SI 132.11; Is 9.6,7; 16.5; Jr 23.5; cf. Lc 1.31,32). 7. R ein aria em um tron o eterno (Dn 2 .4 4 ; 7.14,27; M q 4.7; c f .L c l.3 3 ) . 8. Seria cham ado Em anuel (Is 7.14; cf. M t 1.23). 9. Teria um predecessor (Is 40.3-5; M l 3.1; cf. M t 3.1-3; Lc 1.76-78; 3.3-6). 10. N asceria em Belém (M q 5.2; cf. M t 2 .5,6; Lc 2.4-6). 11. Seria adorado por sábios e receberia presentes (SI 72.10; Is 6 0.3,6,9; cf. M t 2.11). 12. Passaria uma tem porada no Egito (N m 2 4 .8 ; O s 11.1; c f.M t 2.15). 13. Seria cham ado de N azareno (Is 11.1; cf. M t 2.23). 14. Seria zeloso para com o Pai (SI 69.9; 119.139; cf. J o 6.37-40). 15. Seria cheio do Espírito de D eus (SI 4 5 .7 ; Is 11.2; 61.1,2; cf. Lc 4.18.19). 16. C uraria muitos (Is 53.4; cf. M t 8.16,17). 17. T rataria gentilmente dos gentios (Is 9 .1 ,2 ; 42.1-3; cf. M t 4.13-16; 12.17-21). 18. Falaria em parábolas (Is 6.9,10; cf. M t 13.1015). 19. Seria rejeitado pelos Seus (SI 69.8; Is 53.3; cf. Jo 1.11; 7.5). 20. Faria um a entrada triunfal em Jerusalém (Zc 9.9; cf. M t 21.4,5). 21. Seria louvado por criancinhas (SI 8.2; cf. M t 21.16). 22. Seria um a pedra de esquina rejeitada (SI 118.22,23; c f.M t 21.42). 23. N ã o seria crido quanto aos Seus m ilagres (Is 53.1; cf. Jo 12.37,38). 24. Seria homem de dores (Is 53.3; cf. M t 2 6 .3 7 , 38). 25. Seria ab an d on ad o p or Seus discípulos (Zc 13.7; cf. M t 26.31,56). 26. A panharia e seria cuspido (Is 5 0 .6 ; cf. M t 2 6 .6 7 ; 27.26). 27. Seria crucificado entre dois ladrões (Is 53.12; cf. M t 2 7 .3 8 ; M c 15.27,28; Lc 22.37).

Í n d ic e

28. Receberia vinagre para beber (SI 69.21; cf. M t 27.3 4 ,4 8 ; Jo 19.28-30). 29. Teria m ãos e pés perfurados (SI 2 2 .1 6 ; Zc 12.10; cf. M c 15.25; Jo 19.34,37; 20.25-27). 30. Seria cercado e ridicularizado por Seus inimi­ gos (SI 22.7,8; cf. M t 27.39-44; M c 15.29-32). 31. Teria sede (SI 22.15; cf. J o 19.28). 32. Encomendaria Seu espírito ao Pai (SI 31.5; cf. Lc 23.46). 33. N ão teria Seus ossos quebrados (Êx 12.46; N m 9.12; SI 34.20; c f.Jo 19.33-36). 34. Seria olhado (Zc 12.10; cf. M t 2 7 .3 6 ; Jo 19. 37). 35. Seria sepultado com o rico (Is 5 3 .9 ; cf. M t 27.57-60). 36. R essuscitaria dos m ortos (SI 1 6 .1 0 ; cf. M t 28.2-7). 37. A scenderia (SI 2 4 .7 -1 0 ; cf. M c 1 6 .1 9 ; Lc 24.51). 38. Então se tornaria um Sumo Sacerdote m aior que A rão (SI 110.4; cf. H b 5.4-6,10; 7.11-28). 39. Sentaria à destra de D eus (SI 1 1 0 .1 ; cf. M t 22.44; H b 10.12,13). 40. Tonar-se-ia um cetro que fere (Nm 2 4 .1 7 ; Dn 2.44,45; cf.A p 19.15). 41. Governaria os p agão s (SI 2.8; cf. Ap 2.27).

Profecias cumpridas acerca da vida de Cristo 1. Sua terra natal sofreria com um m assacre de crianças (Jr 31.15; cf. M t 2.17,18). 2. Suas vestes foram repartidas, e tiraram sorte delas (SI 22.18; cf. Lc 23.34; Jo 19.23,24). 3. Seu am igo traiu-o por 30 peças de prata (SI 4 1 .9 ; 55.12-14; Zc 11 .1 2 ,1 3 ; cf. M t 26.1416,21-25). 4. O dinheiro pago para o traírem seria usado na com pra de um cam po do oleiro (Jr 18.1-4; 19.1-4; Z c 11.12,13; cf. M t 27.9,10).

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

PROFECIASNOTáVEIS NATUREZA DA PROFECIA

LOCALIZAÇÃO DA PROFECIA

1. Seu sofrimento, Sua morte e Sua ressur­

João 2.19-22

reição

João 3.14 João 10.11-18 Mateus 16.4,21 Mateus 17.22,23 Mateus 20.17-19

2.

Sua transfiguração

Mateus 16.28

3.

Seu traidor

João 6.70,71

4.

As negações de Pedro

João 13.38

5.

Sua aparição para eles na Galileia

Mateus 26.31,32

6.

Sua ascensão

João 1.50,51 João 7.37-39

Marcos 14.26-31

7.

Pentecostes

8.

A Igreja

Mateus 16.13-19

9.

Arrebatamento

João 14.2,3

10. A segunda vinda

Mateus 16.27 Mateus 26.24

11. O julgamento do grande trono branco

Mateus 7.21-23

12. A ressurreição futura

João 5.28,29

13. Os últimos dias

Lucas 17.26-30

14. Armagedom

Lucas 17.34-37

Mateus 12.41,42

15. Recompensas futuras

Marcos 10.28-31

16. A morte de Pedro

João21.18,19

6. O nascim ento de Jo ã o Batista (Lc 1.13-17). Cumprimento: Lucas 1.57-64. 7. O nascimento de Cristo (Lc 1.26-33). Cum pri­ mento: Lucas 2.4-7.

Profecias sobre cidades

Profecias sobre nascimentos 1. O nascimento de Isaque (Gn 15.4; 17.19,21; 18.10,14). Cumprimento: Gênesis 21.1-3. 2. O nascimento de Esaú e Ja có (Gn 25.19-23). Cumprimento: Gênesis 25.24-26. 3. O nascimento de Sansão (Jz 13.2-5). Cum pri­ mento: Juizes 13.24. 4. O nascimento de Samuel (1 Sm 1.17,18). C um ­ primento: 1 Samuel 1.20. 5. O nascimento do filho da mulher sunam ita (2 R s 4.16). Cumprimento: 2 Reis 4.17. 1111

1. Tiro. a. A cidade litorânea seria capturada por N abucodonosor (Ez 26.7). -b. A cidade insular, posteriormente, seria p o­ lida e achatada, com o o topo de um a rocha (Ez 2 6 .4 ,1 4 ; 28.1-10). c. As duas cidades seriam um enxugadouro de redes (Ez 26.14). d. Pedras e m adeiras de am bas seriam lança­ das ao m ar (Zc 9.3,4). e. Nenhuma das duas seria reconstruída (Ez 26.14). 2. Jericó (Js 6.26). a. Ela cairia no sétimo dia nas m ãos de Josué (Js 6.1-5). Cumprimento: Josu é 6.20.

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B íblia j........

......................... ................

MÉTODO TEOLÓGICO

ÀS PROFÉCIAS DO ANTIGO TESTAMENTO CUMPRIDAS POR CRISTO j

PROFECIA DO ANTIGO TESTAMENTO

NATUREZA DA PROFECIA

CUMPRIMENTO NO NOVO TESTAMENTO

1. Is 7.14

Ele nasceria de uma virgem.

Mt 1.22,23

2. 2 Sm 7.11,12; S1132.11; Is 9.6; 16.5; Jr 23.5

Ele receberia o trono de Davi.

Lc 1.31,32

3. Dn 2.44; 7.14,27; Mq 4.7

Seu trono será eterno.

Lc 1.33

4. Is 7.14

Ele seria chamado Emanuel.

Mt 1.23

5. Is 40.3-5; Ml 3.1

Ele teria um predecessor.

Lc 1.76-78; 3.3-6,-Mt 3.1-3

6. Mq 5.2

Ele nasceria em Belém.

Mt 2.5,6 Mt 2.11

7. SI 72.10; Is 60.3,6,9

Ele seria adorado por sábios e receberia presentes.

8. Nm 24.8;Os 11.1

Ele passaria um tempo no Egito.

Mt2.15

9. Jr 31.15

Sua terra natal sofreria um massacre de recém-nascidos.

Mt 2.17,18

lO.ls 11.1

Ele seria chamado de Nazareno.

Mt2.23

11. SI 69.9; 119.139

Ele seria zeloso para com o Pai.

Jo 2.16,17

12. Is 11.2; 61.1,2; SI 45.7

Ele seria cheio do Espírito de Deus.

Lc 4.18,19

13. Is 53.4

Ele curaria muitos.

Mt 8.16,17 Mt 12.17-21; 4.13-16

14. Is 9.1,2; 42.1-3

Ele trataria gentilmente dos gentios

15. Is 6.9,10

Ele falaria por parábolas.

Mt 13.10-15

16. Is 53.3; SI 69.8

Ele seria rejeitado pelos Seus

Jo 1.11; 7.5

17. Zc 9.9

Ele faria uma entrada triunfal em Jerusalém.

Mt 21.4,5

18. SI 8.2

Ele seria louvado por criancinhas.

Mt21.16

b.

A cidade, posteriormente, seria reconstru­ ída por um homem (Hiel). c. O filho mais velho do construtor (Abirão) morreria assim que começassem as obras da cidade. d. O filho mais novo do construtor (Segube) morreria assim que a obra fosse completa­ da. Cumprimento: 1 Reis 16.34. 3. Nínive. a. A cidade seria completamente destruída (Na 1.3,6). b. Essa destruição ocorreria (em parte) por uma forte inundação do rio Tigre (Na 1.8). c. Os homens que atacariam a cidade usa­ riam vermelho (Na 2.3). 1112

Cumprimento: testemunho histórico. Em 612 a.C., os medos e babilônios (que são encontrados principalmente com a cor vermelha) destruíram Nínive. 4. Jerusalém. a. Ela se tornaria o lugar escolhido de Deus (Dt 12.5,6,11; 26.2; Js 9.27; 10.1; 1 Rs 8.29; 11.36; 15.4; 2 Rs 21.4,7; 2 Cr 7.12; SI 78.68). b. Seria poupada de uma invasão por Israel (dez tribos do norte) e Síria (Is 7.1-7). c. Seria poupada de sua invasão pelos assírios (Is 37.33-35). Cumprimento: Isaías 37.36,37. d. Seria destruída pelos babilônios (Is 3.8; Jr 11.9; 26.18; M q 3.12).

PROFECIA DO ANTIGO

CUMPRIMENTO NO NOVO

NATUREZA DA PROFECIA

TESTAMENTO

TESTAMENTO 19. S1118.22,23

Ele seria uma pedra de esquina rejeitada.

Mt21.42

20. Is 53.1

Seus milagres não seriam cridos.

Jo 12.37,38

21. SI 41.9; 55.12-14

Ele seria traído por Seu amigo por 30 moedas de prata.

Mt 26.14-16,21-25

22. Is 53.3

Ele seria homem de dores.

Mt 26.37,38

23. Zc 13.7

Ele seria abandonado pelos discípulos.

Mt 26.31,56

24. Is 50.6

Ele apanharia e seria cuspido.

Mt 26.67; 27.26

25.Jr 18.1-4; 19.1-4;Zc 11.12,13

0 dinheiro usado em Sua traição seria usado para com­

Mt 27.9,10

prar um campo de oleiro. 26. Is 53.12

Ele seria crucificado entre dois ladrões.

Mt 27.38

27. SI 69.21

Ele receberia vinagre para beber.

Mt 27.34,48; Jo 19.28-30

28. SI 22.16; Zc 12.10

Ele teria mãos e pés perfurados.

Mc 15.25; Jo 19.34,37; 20.25-27

29. SI 22.18

Suas vestes seriam partidas e sorteadas.

Lc 23.34; Jo 19.23,24

30. SI 22.7,8

Ele seria cercado e ridicularizado por Seus inimigos.

Mt 27.39-44; Mc 15.29-32

31.SI 22.15

Ele teria sede.

Jo 19.28

32. SI 31.5

Ele recomendaria Seu Espírito ao Pai.

Lc 23.46

33. Êx 12.46; Nm 9.12; SI 34.20

Nenhum de Seus ossos foi quebrado.

Jo 19.33-36

34. Zc 12.10

Ele seria observado em Sua morte.

Jo 1 9.37; Mt 27.36

35. Is 53.9

Ele seria sepultado com o rico.

Mt 27.57-60

36. S116.10

Ele ressuscitaria dos mortos.

Mt 28.2-8

37. SI 24.7-10; Is 52.13

Ele ascenderia.

Mc 16.19; Lc 24.51

e.

f.

g.

O templo de Salomão sofreria destruição (1 Rs 9.7-9; SI 79.1; Jr 7.11-14; 26.18; Ez 7.21,22; 24.21; M q 3.12). Cumprimento: Lamentações 2.7; 2 Crônicas 36.19. Os utensílios do templo seriam levados pa­ ra a Babilônia e depois trazidos de volta a Jerusalém (Jr 28.3). Cumprimento: 2 Reis 25.14,15; 2 Crô­ nicas 36.18; Esdras 1.7-11. Veja também Daniel 5.1-4. Seria reconstruída pelos judeus depois de passarem 70 anos no cativeiro babilônico (Is 44.28; Jr 25.11,12; 29.10). Cumprimento: Esdras 1.1-4. 1113

h.

Suas ruas e muros seriam reconstruídos em um período de aflição (Dn 9.25). Cumprimento: Esdras 4; 5; Neemias

2 6 —

i.

j. k.

.

Os muros seriam reconstruídos 483 anos antes da crucificação de Cristo (Dn 9.26). Cumprimento: testemunho histórico. De 14 de março de 445 a.C. (data da re­ construção dos muros) até 6 de abril (cru­ cificação de Cristo) eqüivale a 483 anos ou 173.880 dias. Seria destruída pelos romanos (Lc 19.4144). O templo de Herodes também seria incen­ diado nessa época (Mt 24.1,2).

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MÉTODO TEOLÓGICO

Cum prim ento: testem unho histórico Cum prido por Tito em 70 d.C.. 1. Seria pisad a pelos gentios até a segunda vinda (Lc 21.24). Cumprimento: testemunho histórico, m. Seria ocupada pelo anticristo durante a tribulação (Zc 12.2; 14.2). n. Ela se tornaria o centro de adoração mun­ dial durante o milênio (Is 2 .2 ,3 ; M q 4.1).

Profecias sobre pessoas A

n t ig o

T estam ento

1. Josu é e Calebe entrariam em C an aã após um período de 40 anos (N m 14.24,30). Cumprimento: Josu é 3.7,17; 14.6-12. 2. Sísera seria derrotado por uma mulher (Jz 4.9). Cumprimento: Juizes 4.21. 3. Hofni e Fineias morreriam no mesm o dia (1 Sm 2.34). Cumprimento: 1 Samuel 4.11. 4. O sacerdócio seria retirado da linhagem de Eli (1 Sm 2.27-36; 3.11-14). Cumprimento: 1 Reis 2.26,21. 5. Saul se tornaria o primeiro rei dos israelitas e os salvaria dos filisteus (1 Sm 9.15,16). Cumprimento: 1 Samuel 11; 14. 6. O reino de Saul não continuaria (1 Sm 13.14; 15.28; 24.20). Cumprimento: 2 Samuel 3.1; 5.1-3. 7. Saul m orreria em batalha determinado dia (1 Sm 28.19). Cumprimento: 1 Samuel 31.1-6. 8. Salom ão construiria o templo, não Davi (1 Cr 17.1-12). Cumprimento: 1 Reis 7.51. 9. A espada jam ais se apartaria da casa de Davi por causa do pecado (2 Sm 12.10-12). Cumprimento: 2 Samuel 13.28,29; 16.21,22. 10. A dinastia de Jero b o ão seria destruída (1 Rs 14.10,11,13,14). Cumprimento: 1 Reis 15.27,28. 11. Acabe derroraria os sírios (1 R s 20.28). Cumprimento: 1 Reis 20.29,30. 12. Acabe morreria em batalha por matar. N abote (1 R s 21.19; 22.17). Cumprimento: 1 Reis 22.37. 13. O s cães, então, lamberiam seu sangue em seu carro (1 R s 21.19). Cumprimento: 1 Reis 22.38. 1114

14. Jezabel seria com ida por cães (1 Rs 21 .2 3 ; 2 Rs 9.10). Cumprimento: 2 Reis 9.35. 15. Eliseu receberia porção dobrada do espírito de Elias (2 R s 2.10). Cumprimento: testemunho histórico. Ele re­ alizou o dobro de milagres de Elias. 16. N aam ã seria curado da lepra (2 R s 5.3,8,10). Cumprimento: 2 Reis 5.14. 17. O s fam intos cid ad ão s de Sam aria desfru ta­ riam de fartura de com ida em 2 4 horas (2 R s 7.1). Cumprimento: 2 Reis 7.16,17. 18. O arrogante capitão do rei veria esse milagre, m as não comeria do alimento (2 R s 7.2,19). Cumprimento: 2 Reis 7.17,20. 19. Um rei sírio (Hazael) não se recuperaria de sua doença (2 R s 8.10). Cumprimento: 2 Reis 8.15. 20. O s descendentes de Jeú reinariam sobre Israel por quatro gerações (2 R s 10.30). Cumprimento: 2 Reis 15.12. 21. Então, a dinastia de Jeú seria destruída (Os 1.4). Cumprimento: 2 Reis 15.8-12. 22. Jo á s seria derrotado pelos sírios em três ocasi­ ões (2 R s 13.18,19). Cumprimento: 2 Reis 13.25. 23. Jeo rão sofreria de uma doença intestinal por causa de seu pecado (2 Cr 21.15). Cumprimento: 2 Crônicas 2 1.18,19. 24. A m azias m orreria por causa de sua idolatria (2 Cr 25.16). Cumprimento: 2 Crônicas 25.20,2 2 ,2 7 . 25. Senaqueribe não invadiria Jerusalém (Is 37.3335). Cumprimento: Isaías 37.36,37. 26. Senaqueribe cairia m orto pela espada em sua terra (Is 37.7). Cumprimento: Isaías 37.37,38. 27. Ezequias seria curado de uma doença fatal (Is 38.5). Cumprimento: Isaías 38.9. 28. Joacaz nunca voltaria a Judá, e morreria em seu cativeiro egípcio (Jr 22.10-12). Cumprimento: 2 Reis 23.33,34. 29. Jo sia s queim aria os ossos dos sacerdotes p a ­ gãos de Jeorob oão sobre o falso altar que Jero ­ boão construiu (1 R s 13.1-3). Cumprimento: 2 Reis 23.4-6.

Í n d ic e

30. Jeoaquim seria capturado por N abucodonosor (Jr 22.25). Cumprimento: 2 Reis 24.15. 31. Um falso profeto cham ado Ananias morreria dentro de um ano (Jr 28.15,16). Cumprimento: Jerem ias 28.17. 32. Zedequias seria capturado por N abu cod on o­ sor (Jr 21.7). Cumprimento: Jerem ias 52.8,9. 33. Zedequias ficaria cego (Ez 12.13). Cumprimento: Jerem ias 52.11. 34. N abucodonosor venceria os egípcios em Carquemis (Jr 46). Cumprimento: testemunho histórico. 35. N abucodonosor invadiria o Egito (Jr 43.9-13; 46.26; Ez 29.19,20). Cumprimento: testemunho histórico. 36. N abucodonosor se transform aria em um ani­ mal por causa de seu orgulho (Dn 4.19-27). Cumprimento: Daniel 4.28-37. 37. O reino de B elsazar seria tirado dele (Dn 5.5,25-28). Cumprimento: Daniel 5.30. 38. Ciro perm itiria que os judeus voltassem e re­ construíssem Jerusalém (Is 44.28). Cumprimento: Esdras 1.1,2. 39. Alexandre, o Grande, derrotaria os gregos e es­ tabeleceria um império mundial (Dn 2.32,39; 7.6; 8.5-8,21; 11.3). Cumprimento: testemunho histórico. 40. Alexandre derrotaria os persas (Dn 8.5-8). Cumprimento: testemunho histórico. 41. Alexandre morreria de repente, e seu reino se­ ria dividido em qu atro partes (Dn 8 .8 ,2 2 ; 11.4). Cumprimento: testemunho histórico. 42. Antíoco Epifânio perseguiria os judeus e p ro­ fanaria o tem plo (Dn 8.11,25). Cumprimento: testemunho histórico.

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

4. Pedro negaria a Cristo (Jo 13.38). Cumprimento: Jo ã o 18.24-27. 5. Pedro sofreria martírio por Cristo (To 2 1.18,19; 2 Pe 1.12-14). Cumprimento: testemunho histórico. 6. Jud as se entregaria a Satanás (Jo 6.70). Cumprimento: Lucas 22.3; Jo ã o 13.27. 7. Ju d as trairia a Cristo (Jo 6.71; 13.21). C um prim ento: M ateu s 2 6 .4 7 -5 0 ; Lu cas 2 2 .4 7 ,4 8 ; Jo ã o 18.2-5. 8. Paulo: a. Sofreria muito por Cristo (At 9.16). Cum prim ento: 2 C oríntios 11.23-28; 12.7-10; G álatas 6.17; Filipenses 1.29,30. b. M inistraria aos gentios (At 9.15). C um prim ento: A tos dos A p ó sto lo s 13.46; 18.6; 2 2 .2 1 ; 2 6 .1 7 ; 2 8 .2 8 ; R om a­ nos 11.13; Efésios 3.1; 1 Tim óteo 2 .7 ; 2 Tim óteo 1.11. c. Pregaria diante de reis (At 9.15). C um prim ento: A to s dos A p óstolos 24— 26. d. Iria para Rom a (At 23.11). C um prim ento: A to s dos A p óstolos 28.16.

Profecias sobre Israel

Novo T estam en to 1. Z acarias ficaria m udo até o nascimento de seu filho (Lc 1.20). Cumprimento: Lucas 1.57-64. 2. Jo ã o Batista seria o precursor de C risto (Is 40.3-5; M l 3.1; Lc 1.76,77). Cumprimento: M ateus 3.1-11; Lucas 3.2-6. 3. Sim eão viveria até ter visto o M essias (Lc 2.25,26). Cumprimento: Lucas 2.28-32. 1115

1. O povo de Sem seria especialmente abençoado por Deus (Gn 9.26). Cumprimento: M ateus 1.1; Jo ã o 4.22. 2. Uma grande nação surgiria de Abraão (Gn 12.2). Cumprimento: N úm eros 23.10. 3. Essa nação existiria para sempre (Jr 31.35-37). Cumprimento: testemunho histórico. 4. O s reis de Israel viriam da tribo de Tudá (Gn 49.10). Cumprimento: 1 Samuel 16.1,2; 1 Crônicas 28.4; Lucas 1.26,27. 5. C an aã seria d ad a a Israel eternamente (Gn 13.15). Cumprimento parcial: Josu é 21.43-45. Cumprimento futuro: Isaías 60.21; Ezequiel 37.25. 6. Israel permaneceria em outra terra (Egito) por 4 0 0 anos, servindo e sofrendo aflições (Gn 15.13). Cumprimento: Ê xodo 12.40. 7. Deus julgaria essa nação opressiva (Egito) por causa de sua opressão (Gn 15.14). Cumprimento: Ê xodo 7.14— 12.29.

Guia de W illm ington para a Bíbua

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MÉTODO TEOLÓGICO

8. Israel sairia do Egito com grande fazenda (Gn 15.14). Cumprimento: Êxodo 12.35,36. 9. Israel retornaria do Egito a C an aã na quarta geração (Gn 15.16). Cumprimento: Josu é 3.16,17. 10. Israel conquistaria C an aã aos p oucos (Ex 23.29,30). Cumprimento: Juizes 1.19-36. 11. Aqueles (mais de 20) que pecaram em Cades-Barneia não veriam a Terra Prom etida, m as peregrinariam p or 40 anos no deserto (Nm 14.32-34). Cumprimento: N úm eros 26.63-65. 12. Israel colocaria um rei sobre si (Dt 17.14-20). Cumprimento: 1 Samuel 10.24. 13. Israel passaria por um trágica guerra civil após a morte de Salom ão (1 Rs 11.11,31). Cumprimento: 1 Reis 12.16,17,19,20. 14. O reino do norte seria levado para o cativeiro assírio (1 R s 14.15,16; O s 1.5; 10.1,6). Cumprimento: 2 Reis 17.6,7,22,23. 15. Isso aconteceria 65 anos depois do encontro entre Isaías e Acaz (Is 7.8). Cumprimento: 2 Reis 17.24. 16. O reino do sul seria levado em cativeiro babilônico (Jr 13.19; 20.4,5; 2 1 .1 0 ; M q 4.10). Cumprimento: 2 Reis 2 4 .10,14. 17. O tem plo seria destruído (1 R s 9 .7 ; 2 Cr 7.20,21; Jr 7.14). Cumprimento: 2 Reis 25.9. 18. A duração do cativeiro babilônico seria de 70 anos (Jr 25.11; 29.10). Cumprimento: Daniel 9.2. 19. Israel retornaria à terra (Jr 29.10). Cumprimento: Esdras 1. 20. O s utensílios do tem plo um a vez levados à B a­ bilônia seriam trazidos de volta à terra (2 Rs 2 5 .1 4 ,1 5 ; Jr 28.3; Dn 5.1-4). Cumprimento: Esdras 1.7-11. 21. Israel, posteriormente, seria dispersa entre to ­ das as nações do mundo (Lv 2 6 .3 3 ; Dt 4.27,28; 28.25,64-67; O s 9.17). Cum prim ento: testemunho histórico (veja também T g 1.1). 22. Israel ficaria por muitos dias sem o seguinte: a. Um rei. b. Um herdeiro aparente. c. As ofertas levíticas. d. O templo.

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e. O sacerdócio levítico (Os 3.4). Cumprimento: testemunho histórico. Israel também se libertaria da idolatria duran­ te este período terrível (Os 3.4). Cumprimento: testemunho histórico. Israel se tornaria um ditado entre as nações (Dt 28.37). Cumprimento: testemunho histórico. Israel em prestaria a muitas nações, m as não to­ m aria nada em prestado (Dt 28.12). Cumprimento: testemunho histórico. Israel seria atorm entada e perseguida (Dt 28.65-67). Cumprimento: testemunho histórico. Israel, no entanto, manterá sua identidade (Lv 2 6 .4 4 ; Jr 46.28). Cumprimento: testemunho histórico. Israel permaneceria só e afastada entre as na­ ções (N m 23.9). Cumprimento: testemunho histórico. Israel rejeitaria o M essias (Is 53.1-9). Cumprimento: Lucas 23.13-25. Israel retornaria à Palestina nos últimos dias antes da segunda vinda de Cristo (Dt 30.3; Ez 3 6 .2 4 ; 37.1-14). Cumprimento: testemunho histórico (desde 1948).

Profecias sobre os últimos dias E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem. [...] Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló (Lc 17.26,28).

1116

D esses versículos e de outras passagens do N ovo Testamento, obtem os os seguintes sinais

dos tempos. 1. Aumento de guerras e de rumores de guerras (J1 3 .9 ,1 0 ; M t 24.6,7). 2. M aterialism oextrem o(2 Tm 3.1,2; Ap 3". 14-19). 3. Ilegalidade (SI 78.8; Pv 30.11-14; 2 Tm 3.2,3). 4. E xplosão demográfica (Gn 6.1). 5. Aumento de velocidade e de conhecimento (Dn 12.4). 6. A fastam en to da fé cristã (2 Ts 2 .3 ; 1 Tm 4 .1 ,3 ,4 ; 2 Tm 3.5; 4 .3 ,4 ; 2 Pe 3.3,4). 7. Intensa atividade dem oníaca (Gn 6.1-4; 1 Tm 4.1-3). 8. Unificação dos sistem as religiosos, políticos e econômicos mundiais (Ap 13.4-8,16,17; 17.118; 18.1-24).

I n d ic e

9. O levantam ento de M ago gue com o poder mundial (Ez 38; 39). 10. Atividade sexual anorm al (Rm 1.17-32; 2 Pe 2 .10,14; 3.3; Jd 1.18). 11. Inocentes assassin atos por mães indiferentes (aborto). A expressão sem afeição natural apa­ rece duas vezes no N ovo Testamento (Rm 1.31; 2 Tm 3.3). A última ocorrrência certamente se refere ao fim dos tempos. 12. Violência amplamente difundida (Gn 6.11,13; Ap 9.21). 13. Rejeição à Palavra de Deus (2 Tm 4 .3 ,4 ; 2 Pe 3.3,4,16). 14. Rejeição ao próprio Deus (SI 2.1-3). 15. Blasfêmia (2 Tm 3.2; 2 Pe 3.3; Jd 1.18). 16. Amantes de si mesm os (2 Tm 3.2,4). 17. H om ens sem consciência (1 Tm 4.2). 18. M ercenários religiosos (2 Pe 2.3). 19. A doradores do diabo (Ap 9.20; 13.11-14). 20. A scensão de falsos profetas e anticristos (M t 2 4.5,11; 2 Pe 2.1,2). 21. Falsas alegações de paz (1 Ts 5.1-3). 22. Rápidos avanços na tecnologia (Gn 4.22). 23. Grandes levantes políticos e religiosos na Terra Santa (M t 24.32-34).

Profecias sobre as nações 1. Egito. a.

b.

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d.

e.

f.

Passaria por sete anos de fartura e sete anos de fome (Gn 41.1-7,17-24; 45.6,11). Cum prim ento: Gênesis 4 1 .4 7 ,4 8 ,5 3 57; 47.13,20. Abrigaria Israel por 4 0 0 anos e o afligiria (Gn 15.13). Cumprimento: Ê xodo 12.40; Atos dos A póstolos 7.6. Seria julgado com as dez pragas por recusar-se a libertar Israel (Gn 15.14; Ê x 3.20; 6.1; 7.5). Cumprimento: Ê xodo 7.14; 12.29. Perseguiria Israel, m as falharia e pereceria (Êx 14.3,4). C u m p rim en to : Ê x o d o 1 4 .5 -9 ,2 3 28,30,31. D e r ro ta ria Isra el em M e g id o (Jr 2.16,17,19,36,37). Cumprimento: 2 Reis 23.29-35. Tropeçaria e cairia diante da Babilônia em Carquem is (Jr 46.5,6,10-12). Cumprimento: testemunho histórico. 1117

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g.

Seria invadido por N ab u cod on o sor (Jr 43.7-13; 46.13-26). Cumprimento: testemunho histórico. h. Declinaria de sua posição exaltada e se tor­ naria uma nação de base (Ez 2 9 .1,2,15). Cumprimento: testemunho histórico. i. Sofreria (talvez fosse traído) pela m ão do anticristo durante a tribulação (Dn 11.4043; J1 3.19). j. Seria restaurado e bendito por Deus com a Síria e Israel durante o milênio (Is 19.21-25). 2. Babilônia. a. Seria expandida durante o governo de N a ­ bucodonosor (Hc 1.5-10). Cumprimento: testemunho histórico. b. D errotaria os egípcios em C arquem is (Jr 46). Cumprimento: testemunho histórico. D errotaria os assírios (Naum). Cumprimento: testemunho histórico. d. Seria derrotada pelos m edos e persas (Is 13.17; J r 51.11). Cumprimento: Daniel 5. 3. Três potências mundiais seguiriam a Babilônia (Pérsia, Grécia, Rom a) (Dn 2; 7). Cumprimento: testemunho histórico. 4. Pérsia. a. Consistiria de uma aliança entre dois p o­ vos (os m edos e os persas; Dn 8.1-4,20). Cumprimento: testemunho histórico. b. D errotaria os babilônios (Dn 2 .3 9 ; 7.5). Cumprimento: Daniel 5. c. Seria derrotad a pelos gregos (Dn 8.5c.

8,21 ,22 ). Cumprimento: testemunho histórico. 5. Grécia. a. Seria invadida pela Pérsia (Dn 11.2). Cumprimento: testemunho histórico. b. Alexandre, o Grande, conquistaria a Gré­ cia e estabeleceria um im pério mundial (Dn 2 .3 2 ,3 9 ; 7.6; 8.5-8,21; 11.3). Cumprimento: testemunho histórico. c. D errotaria os persas (Dn 8.5-8). Cumprimento: testemunho histórico. d. Seria dividida em quatro partes depois da morte de Alexandre (Dn 8.8,22; 11.4). Cumprimento: testemunho histórico. 6. Rom a. a. D errotaria os grego s (Dn 2 .4 0 ; 7.7; 11.18,19).

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia

Cumprimento: testemunho histórico. Destruiria Jerusalém (M t 23.37-39). Cumprimento: testemunho histórico — 70 d.C ., por Tito. c. Seria revivida durante a tribulação (Dn 2.41; 7.7,8; Ap 13.1; 17.12). d. Seria destruída por Cristo na segunda vin­ da (Dn 2.3 4 ,3 5 ,4 4 ; 7.9,14,27). 7. Rússia. a. Invadiria Israel durante a tribulação (Ez 38.8-11,16). b. Faria vários aliados (Ez 38.4-7). c. Buscaria o despojo (Ez 38.12). d. Sofreria uma desastrosa derrota pela mão de D eus, perdendo 83% de su as tropas (Ez 39.2). b.

Profecias sobre a tribulação A NATUREZA DA TRIBULAÇÃO 1. Guerras incrivelmente sangrentas (M t 24.6,7; Ap 6.2-4; 14.20). 2. Embriaguez (M t 24.38; Lc 17.27). 3. Sexo ilícito (M t 2 4.38; Lc 17.27; Ap 9.21). 4. M aterialism o grosseiro (Lc 17.28; Ap 18.1214). 5. A scensão de falsos m essias e p rofetas (M t 24.5,11,24). 6. Terríveis perseguições religiosas a cristãos (Mt 24.10; Ap 16.6; 17.6). 7. H om ens se esconderão em cavernas por temor a Deus (Is 2.19-21; Ap 6.15-17). 8. A ngústias e dores de m orte tom arão os ho­ mens, semelhantes às dores de parto (Is 13.8; Jr 30.6). 9. Terríveis fomes mundiais (Ap 6.5,6,8). 10. H um anos serão m ortos por predadores selva­ gens (Ap 6.8). 11. Terrem otos d e sastro so s (Ap 6 .1 2 ; 1 1 .1 3 ; 16.18). 12. Temíveis sinais e perturbações celestes (Lc 21.25; Ap 6.12-14; 8.12). 13. O ndas universais e desastres oceânicos (Lc 21.25; Ap 8.8,9; 16.3). 14. As estrelas, a lua e o sol serão escurecidos (Is 13.10; J1 2 .3 0 ,3 1 ; 3.15). 15. A lua será transform ada em sangue (Jl 2 .3 1 ; Ap

6 .12 ). 16. Os céus serão enrolados com o um pergaminho (Is 34.4; Jl 2.10; Ap 6.14). 1118

17. Grandes saraivas de fogo e sangue cairão sobre a terra (Ap 8.7; 16.21). 18. Grandes m eteoritos cairão sobre a terra (Ap

8 .8 - 11 ). 19. Estrelas dos céus cairão sobre a terra (Ap 6.13). 20. Á guas salgadas e águas doces ficarão comple­ tamente poluídas (Ap 8.8-11; 11.6; 16.3,4). 21. Desastre universal da ecologia (Ap 8.7). 22. Acontecimentos constantemente irão de mal a pior (Am 5.19). 23. Um tempo de densas trevas e depressão ab so­ luta (Jl 2.2). 24. Nenhum período da história se com para a esse (Jr 30.7; Dn 12.1; M t 24.21,22). 25. Um tem po de fome da própria Palavra de Deus (Am 8.11,12). 26. Um tem po sem qualquer escape do ardente jul­ gamento de Deus (Am 9.2,3). 27. Idolatria universal e adoração ao diabo (Ap 9.20; 13.11-17). 28. A ssassinas invasões demoníacas (Ap 9.3-20). 29. Erupções subterrâneas (Ap 9.1,2). 30. Aquecimento solar abrasador (Ap 16.8,9). 31. A terrorizantes períodos de com pletas trevas (Ap 16.10). 32. Incêndios não con trolad os de cidades (Ap 18.8,9,18). 33. Um a p raga de pútridas chagas cancerígenas (Ap 16.2). 34. A destruição total dos sistemas religiosos, polí­ ticos e econômicos da terra (Ap 17; 18). 35. Um governo universal ditatorial do anticristo (Ap 13). 36. Uma tentativa completa e irrestrita de destruir Israel (Ap 12.1-17). 37. Sobreviventes deste período serão m ais raros do que o ouro (Is 13.12). 38. O sangue dos homens será derram ado como pó, e sua carne, com o esterco (Sf 1.17). 39. O s m ortos não serão enterrados e os montes se­ rão cobertos do sangue deles (Is 34.3; 66.24). 40. A terra será removida de sua órbita (Is 13.13). 41. A terra será virada de cabeça p ara b aix o (Is 24.1,19). 42. A terra cam baleará com o um ébrio (Is 24.20). 43. A praga mais assustadora da história (Zc 14.12). 44. Fluirá um rio de 320 quilômetros de sangue hu­ m ano (Ap 14.20). 45. Aves de rapina com erão a carne de exércitos in­ teiros de homens (M t 2 4 .2 8 ; Ap 19.17-19).

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2. O tribunal de Cristo (Rm 14.10; 1 C o 3.9-15; 2 Co 5.10). 3. O livro selado com sete selos (Ap 5— 11). 4. As bod as do C ordeiro (M t 2 2 .2 ; 2 5 .1 ; Lc O s primeiros três anos e meio 12.35,36; J o 3.27-30; 2 C o 11.2; E f 5.22-32; 1. O rganização form al da igreja prostituta (1 Tm Jd 1.24). 4.1-3; 2 Tm 3.1-5; Ap 17). 5. A segunda vinda (Zc 14.4,8; M t 2 4 .2 9 ,3 0 ; 2 Ts 2. A parição do anticristo e de seu falso profeta 1.7; Ap 1.7; 11.15; 19.11-16). (Ap 13). 6. A am arração de Satanás (Rm 16.20; Ap 20.1-3). 3. Reavivamento do Império Rom ano (Dn 2.41; 7. A ressurreição dos santos do Antigo Testamen­ 7.7; Ap 13.1; 17.12). to e dos santos da tribulação (Jó 19.25,26; SI 4. O concerto de sete anos entre o anticristo e Is­ 4 9 .1 5 ; Is 2 5 .8 ; 2 6 .1 9 ; Dn 12.2; O s 13.14; Jo rael (Is 28.18; Dn 9.27). 5 .28,29; H b 11.35; Ap 20.4,5). 5./ Ábertura dos seis primeiros selos (M t 24.4-8; 8. O julgamento de Israel (parábola das dez vir­ Ap 6.1-17). 6. Im igração m assiva de judeus para a Palestinagens e os sete talentos) (M t 25.1-30). 9. O julgam ento dos gentios (parábola da ovelha (Is 43.5,6; Ez 34.11-13; 3 6 .2 4 ; 37.1-14). e dos bodes) (M t 25.31-46). 7. Conversão e cham ado de 144 mil judeus (M t 10. O banquete das bodas do Cordeiro (Lc 12.3524.14; Ap 7.1-4). 37; 14.16,17; Ap 19.7-9). 8. Abom inação de desolação (Dn 9.27; 12.11; M t 1 1 . 0 milênio. 24.15; 2 Ts 2.4; 11.2). 12. A revolta final e a derrota de Satanás (Ap 20.79. O ministério das duas testemunhas (Ap 11.3-

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c o n t e c im e n t o s o c o r r e n d o c o m a

TRIBULAÇÃO

10 ).

13).

13. O julgam ento dos anjos caídos (M t 8.28,29; M c 1.23,24; 1 C o 6.3; 2 Pe 2 .4 ; Jd 1.6). 14. O julgamento do grande trono branco (SI 9.17; Ec 12.14; Dn 7.9,10; M t 1 2.36,37; H b 9.27; Ap 20.11-15). 15. A destruição da terra e dos céus atuais (M t 2 4 .3 5 ; H c 1.10-12; 2 Pe 3.3-12). 16. A criação de um novo céu e um a nova terra (Is 65.17; 66.22; 2 Pe 3.13,14; Ap 21.1).

Período do meio (breve período indeterminado) 10. A invasão da Palestina por Gogue e M agogue (Ez 38; 39). 1 1 . 0 martírio das duas testemunhas (Ap 11.7). 12. O martírio dos 144 mil (Ap 14.1-5). 13. A expulsão de Satanás do céu (Ap 12.3-15). 14. A destruição da falsa igreja (Ap 17.16).

Os últimos três anos e meio 15. A plena manisfestação do anticristo (Ap 13.1618). 16. A perseguição mundial de Israel (Dn 12.1; Z c 11.16; M t 24.21; Ap 12.13). 17. Abertura do último selo (Ap 8; 9; 11.15-19). 18. As m enssagens dos três anjos especiais (Ap 14.6-12). 19. O derram am ento das sete taças do juízo (Ap

Profecias gerais

16). 20. A repentina destruição da Babilônia econôm i­ ca e política (Ap 18). 21. A batalha do Arm agedom (SI 2.1-5,9; Is 34.16; 63.3,4,6; J1 3.2,9-16; Z c 12.2; 14.2,3,12; Ap 14.14-20; 16.16; 19.11-21).

Profecias futuras 1. O arrebatam ento (1 C o 15.51-53; 1 Ts 4.1418; H b 9.24-28; Ap 4.1). 1119

1. Com er o fruto proibido traria morte física e es­ piritual (Gn 2.17). Cumprimento: Gênesis 3 .7,8; 5.5. 2. O dilúvio ocorreria em 120 anos (Gn 6.3). Cumprimento: Gênesis 7.10. 3. O dilúvio não seria repetido (Gn 9.15). Cumprimento: testemunho histórico. 4. C anaã seria servo de seus irm ãos (Gn 9.25). C um prim ento: Jo su é 9 .2 1 ,2 3 ,2 7 ; Juizes 1.28. 5. O povo de Sem seria especialmente abençoado por Deus (Gn 9.26). Cumprimento: Jo ã o 4 .2 2 ; Rom anos 3.1,2; 9.4,5. 6. O povo de Ja fé com partilharia da bênção de Sem (Gn 9.27). Cumprimento: Rom anos 9.30; 11.11,12,25.

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MÉTODO TEOLÓGICO

7. O primogênito de todos os lares desprotegidos no Egito morreria em uma noite (Êx 12.12,13). Cumprimento: Ê xodo 12.29,30. 8. O m ar Vermelho se abriria (Êx 14.13-18). Cumprimento: Ê xodo 14.26-31. 9. O rio Jo rd ão se abriria (Js 3.13). Cumprimento: Josu é 3.14-17. 10. Jericó cairia no sétimo dia (Js 6.1-5). Cumprimento: Josu é 6.20.

20. M inistério pleno do Espírito Santo (Is 32.15; 4 5 .3 ; 59.21; Ez 36.27; 37.14; J1 2.28,29). 21. O próprio Cristo seria o bom , o grande e o principal Pastor (Is 4 0 .1 1 ; 4 9 .1 0 ; 5 8 .1 1 ; Ez 34.11-16). 22. Um tem po de canto universal (Is 35.6; 52.9; 54.1; 55.12; Jr 33.11). 23. Um tempo de oração universal (Is 56.7; 65.24; Z c 8.22). 24. Um a linguagem unificada (Sf 3.9). 25. O s desertos floresceriam (Is 35.1,2). 26. A glória de Deus seria vista por todas as nações (Is 60.1-3; Ez 39.21; M q 4.1-5; H c 2.14). 27. A longevidade do homem seria restaurada (Is 65.20). 28. Paz universal (Is 2.4; 32.18). 29. Santidade universal (Zc 13.20,21). 30. A luz solar e lunar aum entaria (Is 4.5; 30.26; 60 .1 9 ,2 0 ; Zc 2.5). 31. A Palestina seria grandemente aum entada e modificada (Is 26.15; O b 1.17-21). 32. Um rio fluiria de leste a oeste do monte das Oli­ veiras para o M editerrâneo e o m ar M orto (Ez 4 7 .8 ,9 ,1 2 ; J1 3.18; Zc 14.4,8,10). 33. Jerusalém seria conhecida com o Jeová-Tsidkenu (o Senhor, nossa justiça), e Jeová-Sham á (o Senhor está aqui) (Jr 33.16; Ez 48.35). 34. Jerusalém se tornaria o centro de ado ração m undial (Is 2 .2 ,3 ; M q 4.1). 35. As ruas de Jerusalém seriam repletas de meni­ nos e de meninas brincando (Zc 8.5). 36. A cidade ocuparia um local elevado (Z c 14.

Profecias sobre o milênio 1. O templo seria reconstruído (Is 2.2; Ez 40— 48; J1 3.18; A g 2.7-9; Zc 6.12,13). 2. Israel seria reunida (Is 4 3 .5 ,6 ; J r 2 4 .6 ; 29.14; 31.8-10; Ez 11.17; 36.2 4 ,2 5 ,2 8 ; Am 9.14,15; Z c 8.6-8; M t 24.31). 3. Israel reconheceria seu M essias (Is 8.17; 25.9; 26.8; Zc 12.10-12; Ap 1.7). 4. Israel seria purificada (Jr 33.8; Z c 13.1). 5. Israel seria regenerada (Jr 31.31-34; 32.39; Ez 11.19,20; 36.26). 6. Israel m ais um a vez se relacionaria com Deus por casamento (Is 54.1-17; 62.2-5; O s 2.14-23). 7. Israel seria exaltada acim a dos gentios (Is 14.1,2; 4 9.2 2 ,2 3 ; 60.14-17; 61.6,7). 8. Israel se tornaria testemunha de Deus (Is 44.8; 61.6; 66.21; Ez 3.17; M q 5.7; Sf 3.20; Z c 8.3). 9. Cristo governaria Jerusalém com cajado de fer­ ro (SI 2.6-8,11; Is 2.3; 11.4). 10. D avi ajudará este governo com o vice-regente (Is 55.3,4; Jr 30.9; Ez 34.23; 37.24; O s 3.5). 11. Todas as doenças seriam removidas (Is 33.24; Jr 30.17; Ez 34.16). 12. A m aldição original (Gn 3.17-19) sobre a cria­ ção seria neutralizada (Is 11.6-9; 35.9; 65.25; J1 3.18; Am 9.13-15). 13. O lobo, o cordeiro, o bezerro e o leão se deita­ rão jntos em paz (Is 11.6,7; 65.25). 14. Uma criancinha brincaria com segurança com serpentes venenosas e aranhas (Is 11.8). 15. A morte física seria aniquilada (Is 25.8). 16. Todas as lágrim as seriam enxugadas (Is 25.8; 30.19). 17. O surdo ouviria, o cego veria, e o coxo andaria (Is 29.1 8; 35.5,6; 61.1,2; Jr 31.8). 1 8 . 0 conhecimento do homem acerca de Deus au ­ mentaria grandemente (Is 4 1 .1 9 ,2 0 ; 54.13; Hc 2.14). 19. Nenhum a opressão social, política ou religiosa (Is 14.3-6; 4 9 .8 ,9 ; Zc 9.11,12).

10 ). 37. A cidade terrestre teria 9,5 quilômetros de cir­ cunferência (Ez 48.35). 38. A celestial, uma cidade suspensa (nova Jeru sa­ lém) teria [aproxim adamente] 2 4 0 0 por 2400 por 2400 quilômetros (Ap 21.10,16). P u n iç õ e s

1120

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

Por banimento (Ed 7.26; Ap 1.9). Por aprisionam ento (Gn 39.20-23). Por confisco (Ed 7.26). Por espancamento (Dt 25.1-3; 2 C o 11.24). Por açoitamento (M t 27.26). Por trabalho forçado (Jz 16.21). Por queim adura (Lv 20 .1 4 ; Dn 3.6). Por enforcamento (Gn 4 0 .2 2 ; Et 7.10). Por apedrejam ento (Lv 2 4 .1 4 ; 2 Cr 2 4 .2 1 ; At 7.59).

Í n d ic e

10. Por decaptação (2 R s 6.30-33; 2 Tm 4.6). 11. Por m utilação (Dt 2 5.11,12). 12. Por crucificação (M t 27.31). P erg un tas

1. D a serpente para Eva: E assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? (Gn 3.1). 2. De Deus para A dão: Onde estás? (Gn 3.9). 3. De D eus p ara C aim : Onde está Abel, teu ir­ mão? (Gn 4.9). 4. De C aim para Deus: Sou eu guardador do meu irmão? (Gn 4.9). 5. De A braão para Deus: Senhor JEOVÁ, que me hás de dar? (Gn 15.2). Destruirás também o justo com o ímpio? (Gn 18.23). 6. De Isaque para A braão: Onde está o cordeiro para o holocausto? (Gn 22.7). 7. De Isaque para Jacó: Es tu meu filho Esaú mes­ mo? (Gn 27.24). 8. De Ja có p ara Labão: Por que me fizeste isso? Não te tenho servido por Raquel? (Gn 29.25). 9. De um hóspede celestial para Jacó: Qualéoteu nome? (Gn 32.27). 10. De Ja c ó para José: Que sonho é este que sonhaste? (Gn 37.10). 11. De Jo sé para a esposa de Potifar: Como, pois,

faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus? (Gn 39.9). 12. De Deus para M oisés: Que é isso na tua mão? (Êx 4.2). 13. De Faraó para M oisés: Quem é o SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? (Êx 5.2). 14. De Israel para M oisés: Que havemos de beber? (Êx 15.24). 15. De M oisés para Deus: Que farei a este povo? Daqui a pouco me apedrejarão (Êx 17.4). 16. De C orá para M oisés: Demais é já; pois que to­

da a congregação é santa, todos eles são santos, e o SENHOR está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do SENHOR? (Nm 16.3). 17. De M oisés para Israel. Ouvi agora, rebeldes:

porventura, tiraremos água desta rocha para to s? (N m 20.10). 18. De Balaão para Balaque: Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? (Nm 23.8). 19. De Josu é para o capitão do Senhor: Es tu dos nossos ou dos nossos inimigos? (Js 5.13). 1121

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20. De G ideão para Deus: Se o SENHOR é conos­ co, por que tudo isto nos sobreveio? (Jz 6.13). 21. De D alila p ara Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força (Jz 16.6). 22. De Boaz para seus segadores: De quem é esta moça? (Rt 2.5). 23. De Saul para Samuel: Porventura, não sou eu

filho de Benjamim, da menor das tribos de Is­ rael? (1 Sm 9.21). 24. De Sam uel p ara Saul: Que fizeste? (1 Sm 13.11). Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? (1 Sm 15.22). 25. De Samuel para Jessé: Acabaram-se os jovens? (1 Sm 16.11). 26. De D avi p ara o exército de Israel: Quem é,

27. 28.

29.

30. 31. 32. 33. 34. 35.

pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo? (1 Sm 17.26). De Elias para Israel: Até quando coxeareis en­ tre dois pensamentos? (1 R s 18.21). De N aam ã para seus servos: Não são, porven­ tura, Abana e Farpar, rios de Damasco, melho­ res do que todas as águas de Israel? (2 R s 5.12). De A rtax erx es p ara N eem ias: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? (Ne 2 .2 ). O rei da Pérsia para H am ã: Que se fará ao ho­ mem de cuja honra o rei se agrada? (Et 6.6). De Satanás para Deus: Porventura, teme Jó a Deus debalde? (Jó 1.9). D a mulher de Jó para Jó : Ainda reténs a tua sin­ ceridade? (Jó 2.9). De J ó aos seus três am igos: Morrendo o ho­ mem, porventura, tornará a viver? (Jó 14.14). De Bildade para Jó : Como, pois, seria justo o homem perante Deus [...]? (Jó 25.4). De Deus para Jó : Onde estavas tu quando eu fundava a terra? (Jó 38.4).

36. De D avi para Deus:

Que é o homem mortal para que te lembres dele? (SI 8.4). SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? (SI 15.1).

Quem é este Rei da Glória? (SI 24.8,10). Como purificará o jovem o seu caminho? (SI 119.9).

Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face? (SI 139.7).

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MÉTODO TEOLÓGICO

37. De Israel capturada p ara os soldados babilô­ nios: Mas como entoaremos o cântico do SE­ NHOR em terra estranha? (SI 137.4). 38. De Salom ão para seu filho: Quem poderá dizer:

Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado! (Pv 20.9). 39. De Deus para Isaías: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? (Is 6.8). 40. De D eus p ara Israel: Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos confins da terra, nem se cansa, nem se fatiga?

55. D e Jesus para M aria: Não sabeis que me con­ vém tratar dos negócios de meu Pai? (Lc 2.49). 56. De Jo ã o para Jesus: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? (M t 3.14). 57. De N atanael para Filipe: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? (Jo 1.46). 58. De Jesus para a multidão: E, se o sal for insípi­ do, com que se há de salgar? (M t 5.13). 59. De Nicodem us para Jesus: Como pode um ho­ mem nascer, sendo velho? (Jo 3.4). 60. D a mulher sam aritana para Jesus: Como, sen­

(Is 40.28). 41. De Isaías para Israel: Quem deu crédito à nos­

sa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? (Is 53.1). 42. De Jerem ias para Deus: Porventura, não há unguento em Gileade? Ou não há lá médico? (Jr

61.

8 .2 2 ). 43. De Deus para Israel:

63.

Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopar­ do as suas manchas? (Jr 13.23). Roubará o homem a Deus? (M q 3.8). 44. De D eus para Jerem ias: Acaso, seria qualquer coisa maravilhosa demais para mim? (Jr 32. 27). 45. De Deus para Ezequiel: Filho do homem, pode­ rão viver estes ossos? (Ez 37.3). 46. De N abu cod on osor p ara seus capitães: Não

lançamos nós três homens atados dentro do fo­ go? (Dn 3.24). 47. De D ario para Daniel: Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, te­ nha podido livrar-te dos leões? (Dn 6.20). 48. De Am ós para Israel: Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? (Am 3.3). 49. De M iqueias para Deus: Quem, ó Deus, é se­ melhante a ti, que perdoas a iniqüidade [...]?

62.

64. 65. 66.

do tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Jo 4.9). De Jesus para o homem enfermo: Queres ficar são? (Jo 5.6). D os dem ônios p ara Jesu s: Vieste a destruir-nos? (Lc 4.34). De Jesus para os fariseus: E, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino? (M t 12.26). De Jo ã o Batista para Jesus: Es tu aquele que ha­ via de vir ou esperamos outro? (Lc 7.19). De um doutor da lei p ara Jesus: E quem é o meu próximo? (Lc 10.29). De um homem rico para si mesm o: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos (Lc

12.17). 67. De Jesus para os fariseus: Não conheceis os si­ nais dos tempos? (M t 16.3). 68. De Jesus para os discípulos: E vós, quem dizeis que eu sou? (M t 16.15).

Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? (M t 16.26). 69. De Pedro para Jesus: Senhor, até quantas vezes

pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdo­ arei? (M t 18.21).

(M q 7.18). 50. D o remanescente israelita para o M essias que retorna: Que feridas são essas nas tuas mãos? (Zc 13.6). 51. D os m agos p ara H erodes: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? (M t 2.2). 52. De Z acarias para o anjo: Como saberei isso?

70. D os fariseus para Jesus:

Pois eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade (Lc 1.18). 53. De M aria para Gabriel: Como se fará isso, vis­ to que não conheço varão? (Lc 1.34). 54. De M aria para Jesus: Filho, por que fizeste as­ sim para conosco? (Lc 2.48).

19.16). 72. D os herodianos para Jesus: E lícito pagar o tri­ buto a César ou não? (M t 22.17). 73. D os saduceus para Jesus: Portanto, na ressur­

1122

E lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? (M t 19.3). És tu maior do que Abraão, o nosso pai, que morreu? (Jo 8.53). 71. D o jovem rico p ara Jesus: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna? (M t

reição, de qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram? (M t 22.28).

— ....... I n d ic e

74. De um doutor da lei para Jesus: Mestre, qual é o grande mandamento da lei? (M t 22.36). 75. D os discípulos para si m esm os: Mas quem é es­ te que até o vento e o mar lhe obedecem? (M c 4.41). 76. De Jesus para os discípulos: Quem tocou nas minhas vestes? (M c 5.30). Quereis vós também retirar-vos? (Jo 6.67). Filhos, tendes alguma coisa de comer? (Jo 21.5). 77. Os judeus de N azaré para si mesmos: Não é es­ te o filho de José? (Lc 4.22). 78. De Jesus para os discípulos: Quantos pães ten­ des? (M c 6.38). 79. D os discípulos para Jesus: Por que o não pudemos nós expulsar? (Mc 9.28).

Dize-nos quando serão essas coisas e que si­ nal haverá da tua vinda e do fim do mundo? (M t 24.3). 80. De Jesus para as autoridades judaicas: O batismo de João era do céu ou dos homens? (Mc 11.30). 81. De Pedro para Jesus: Senhor, para quem iremos nós? (Jo 6.68). 82. De Jesus para Judas: Não vos escolhi a vós os doze? (Jo 6.70). 83. De N icodem os p ara os fariseus: Porventura,

condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz? (Jo 7.

Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? (Jo 9.2). Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? (At 1.6). 87. De Jesus para M arta: E todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso? (Jo 11.26). 88. De Jesus para M aria e M arta: Onde o pusestes? (Jo 11.34). 89. De Jesu s para Filipe: Estou há tanto tempo

convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? (Jo 14.9). 90. De Ju d as para as autoridades judaicas: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? (M t 26.15). 91. De Ju d as para Jesus: Porventura, sou eu, Rabi? (M t 26.25).

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92. De Jesus para Pedro: Simão, dormes? (M c 14.37). Amas-me? (Jo 21.17). 93. De Jesus para Pedro, Tiago e Jo ã o : Então, nem uma hora pudeste vigiar comigo? (M t 26.40). 94. De Jesus para Judas: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem? (Lc 22.48). 95. De Jesus para os soldados: A quem buscais? (Jo 18.4). 96. D os principais dos sacerdotes para Jesus: Se tu és o Cristo, dize-nos (Lc 22.67). 97. De Pilatos para Jesus: Es tu o Rei dos judeus? (M t 27.11). 98. De um servo do sum o sacerdote para Pedro: Não te vi eu no horto com ele? (Jo 18.26). 99. De Pilatos p ara Jesus: Que é a verdade? (Jo 18.38). 100. De Pilatos p ara as autoridades: Qual quereis que vos solte? (M t 27.17). 101. De Jesus para o Pai: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (M t 27.46). 102. D as mulheres p ara si m esm as: Quem nos re­ volverá a pedra da porta do sepulcro? (M c 16.3). 103. D os anjos para as mulheres: Por que buscais o vivente entre os mortos? (Lc 24.5). 104. De Jesus p ara M aria M adalena: Mulher, por que choras? (Jo 20.15). 105. D os discípulos de Em aús entre si: Porventura,

51). 84. D os principais dos sacerdotes para os servido­ res: Por que o não trouxestes? (Jo 7.45). 85. De Jesus para um a mulher imoral: Mulher, on­ de estão aqueles teus acusadores? (Jo 8.10). 86. D os discípulos para Jesus:

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106. 107.

108. 109.

110.

não ardia em nós o nosso coração quando, pe­ lo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras? (Lc 24.32). D os anjos para os discípulos: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? (At 1.11). De vários judeus entre si: Como pois os ouvi­ mos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? (At 2.8). D os judeus para Pedro e os apóstolos: Que fa­ remos, varões irmãos? (At 2.37). De Pedro para Ananias: Ananias, por que en­ cheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo [...]? (At 5.3). De Filipe para o eunuco: Entendes tu o que lês?

(At 8.30). 111. D o eunuco para Filipe: Como poderei entender, se alguém me não ensinar? (At 8.31). 112. De Jesus para Saulo: Saulo, Saulo, por que me persegues? (At 9.4). 113. De Saulo para Jesus: Senhor, que queres que fa­ ça? (At 9.6).

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MÉTODO TEOLÓGICO

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114. De Pedro para os anciãos de Jerusalém: Ago­ ra, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nos­ sos pais nem nós podem os suportar? (At 15.10). 115. Do carcereiro filipense para Paulo e Silas: Se­ nhores, que é necessário que eu faça para me salvar? (At 16.30). 116. Do filósofo grego para Paulo: Que quer dizer este paroleiro? (At 17.18). 117. De Paulo para os discípulos de Efeso: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? (At 19.2). 118. De Paulo para Israel: Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? (Rm 2.21). Qualé, logo, a vantagem do judeu? (Rm 3.1). Permaneceremos no pecado, para que a gra­ ça seja mais abundante? (Rm 6.1). Quem intentará acusação contra os escolhi­ dos de Deus? (Rm 8.33). Quem nos separará do amor de Cristo? (Rm 8.35). Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pre­ gue? (Rm 10.14). Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? (Rm 11.1). 119. De Paulo para os cristãos em Corinto: Está Cristo dividido? (1 Co 1.13). N ão sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens? (1 Co 3.3). N ão sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? (1 Co 6.2). Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo [...]? (1 Co 6.19). Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? (1 Co 14.8). Como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? (1 Co 15.12). Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? (1 Co 15.55). Que sociedade tem a justiça com a injusti­ ça? E que comunhão tem a luz com as trevas? (2 Co 6.14). 120. De Paulo para os gálatas: Recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? (G13.2). Logo, para que é a lei? (G1 3.19).

121. De Paulo para Timóteo: Se alguém não sabe go­ vernar a sua própria casa, terá cuidado da igre­ ja de Deus? (1 Tm 3.5). 122. Do autor de Hebreus para os cristãos: Porque a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? (Hb 1.5). Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação (Hb 2.3). Porque que filho há a quem o pai não corri­ ja? (Hb 12.7). 123. De Tiago para os cristãos: Meus irmãos, que aproveita se alguém dis­ ser que tem fé e não tiver as obras? (Tg 2.14). Porventura, deita alguma fonte de um mes­ mo manancial água doce e água amargosa? (Tg 3.11). Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? (Tg 4.1). Adúlteros e adúlteras, nao sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? (Tg 4.4). Porque que é a vossa vida? (Tg 4.14). 124. De Pedro para os cristãos: Onde está a promes­ sa da sua vinda? (2 Pe 3.4). 125. De João para os cristãos: Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Fi­ lho de Deus? (1 Jo 5.5). 126. De um anjo para todo o povo: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? (Ap 5.2). 127. Das almas martirizadas para o Senhor: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? (Ap 6.10). 128. De pessoas de todo o mundo para as monta­ nhas: Porque é vindo o grande Dia da sua ira; e quem poderá subsistir? (Ap 6.17). 129. Do mundo para si mesmo: Quem é semelhante ã besta? Quem poderá batalhar contra ela? (Ap 13.4). A

r c o -ír is

1. Como visto por Noé (Gn 9.13). 2. Como visto por Ezequiel (Ez 1.27,28). 3. Como visto por João (Ap 4.3; 10.1). A

r r e p e n d im e n t o

Antigo Testamento

1124

1. Abel (Gn 4.4). 2. Abraão (Gn 12.1-3; 15.6).

I n d ic e

3. Jacó(G n 28.19-22). 4. Raabe (Js 2.9). 5. Rute (Rt 1.16). 6. Samuel (1 Sm 3.1-10). 7. Davi (1 Sm 16.13). 8. Viúva de Sarepta (1 Rs 17.24). 9. Mulher sunamita (2 Rs 4.30). 10. Naam ã (2 Rs 5.14,15). 11. Manassés (2 Cr 33.10-13,18,19). 12. Ciro (Ed 1.2-4; Is 44.28). 13. Nabucodonosor (Dn 3.28,29; 4.1,2,34,35,37). 14. Dario (Dn 6.25-27). 15. Rei de Nínive (Jn 3.5-9).

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T ó p ic o s

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B íb lia

35. O carcereiro filipense (At 16.32,34). 36. Crispo (At 18.8). 37. Apoio (At 18.24,25). A v iv a m e n t o s

Novo Testamento 1. Pedro (Jo 1.42). 2. André (Jo 1.40). 3. Filipe (Jo 1.43). 4. Natanael (Jo 1.49). 5. Nicodemos (Jo 3). 6. Mulher samaritana (Jo 4.29). 7. Oficial do rei (Jo 4.53). 8. Mulher adúltera (Jo 8.11). 9. Um cego (Jo 9.38). 10. Marta (Jo 11.27). 11. Um centurião (Mt 8.10,13). 12. Mateus (Mt 9.9). 13. Uma mulher cananeia (Mt 15.28). 14. Outro centurião (Mt 27.54). 15. O endemoninhado gadareno (Mc 5.15). 16. Uma mulher com um fluxo de sangue (Mc 5.34). 17. O pai de um jovem endemoninhado (Mc 9.24). 18. Bartimeu (Mc 10.52). 19. Um escriba (Mc 12.34). 20. Um paralítico (Lc 5.20). 21. Uma pecadora (Lc 7.38). 22. Um leproso (Lc 17.12-19). 23. Um publicano (Lc 18.13,14). 24. Zaqueu (Lc 19.8). 25. Uma mulher enferma havia 18 anos (Lc 13.12,13). 26. Maria Madalena (Mc 16.9). 27. O ladrão na cruz (Lc 23.42). 28. Um coxo (At 3.8). 29. O eunuco etíope (At 8.37). 30. Saulo (At 9.6). 31. Cornélio (At 10.44). 32. Sérgio Paulo (At 13.12). 33. Lídia (At 16.14,15). 34. Uma jovem endemoninhada (At 16.18). 1125

e refo rm as

1. Por intermédio de Jacó (Gn 35.1-4). Contexto: retornando a Betei, Jacó ordenou que toda a casa tirasse os deuses estranhos, lavassem-se e mudassem suas vestes. Eles fizeram isso enquanto Jacó construía um altar para o verdadeiro Deus. Os deuses falsos foram enter­ rados debaixo de um carvalho em Siquém. 2. Por intermédio de Samuel (1 Sm 7.3-6). Contexto: com a exortação de Samuel, o povo tirou seus falsos deuses e preparou o co­ ração para servir ao único Deus verdadeiro. 3. Por intermédio de Moisés (Ex 14.31— 15.21). Contexto: isso ocorreu quando a murmuradora Israel viu a poderosa mão de Deus abrindo o mar Vermelho. Da segura margem (esquerda) do mar, Moisés conduziu o povo com uma canção de louvor, enquanto Miriam e as mulheres acompanhavam a música espe­ cial. 4. Por intermédio de Davi (1 Cr 15.25-28; 16.143; 29.10-25). Contexto: houve duas ocasiões em que D a­ vi conduziu o povo a um avivamento. a. Quando a arca da aliança foi levada a Je ­ rusalém pela primeira vez (1 Cr 15; 16). b. N a dedicação dos materiais usados na construção do futuro templo (1 Cr 29). 5. Por intermédio de Salomão (2 Cr 7.1-3). Contexto: na dedicação do templo constru­ ído. 6. Por intermédio de Elias (1 Rs 18.21-40). Contexto: durante a competição com os profetas de Baal no monte Carmelo. 7. Por intermédio de Asa (1 Rs 15.11-15). Contexto: Asa removeu os sodomitas e to­ dos os falsos deuses da terra. Ele depôs a pró­ pria avó por causa de sua idolatria. 8. Por intermédio de Jeú (2 Rs 10.15-28). Contexto: Jeú exterminou todos os adora­ dores de Baal e seus templos. 9. Por intermédio de Joiada (2 Rs 11.17-20). Contexto: esse santo sumo sacerdote con­ duziu o povo a um concerto no qual eles aban­ donaram os deuses e adoraram a Deus. 10. Por intermédio de Josias (2 Rs 22; 23).

G uia

de

W ilim in g to n

par a a

B íblia r

MÉTODO TEOLÓGICO

Contexto: este avivamento realmente come­ çou quando o livro de Moisés (de Gênesis a Deuteronômio) foi descoberto acidentalmente durante uma limpeza do templo. A leitura pú­ blica da Palavra de Deus teve um profundo efeito sobre o rei Josias e seu povo. 11. Por intermédio de Josafá (2 Cr 19). Contexto: o rei Josafá liderou um aviva­ mento quando ordenou a purificação do tem­ plo e a santificação dos sacerdotes levíticos. 12. Por intermédio de Ezequias (2 Cr 29— 31). Contexto: assim como Josafá, o rei Ezequias passou por um avivamento quando limpou o templo de Deus. 13. Por intermédio de Manassés (2 Cr 33.11-20). Contexto: quando o perverso rei Manassés se converteu, ele conduziu seu povo a um avivamen­ to ao ordenar a destruição de todos os ídolos. 14. Por intermédio de Esdras (Ed 9; 10). Contexto: por meio da pregação de Esdras sobre a separação, o remanescente judeu ces­ sou suas alianças ímpias de casamento com os pagãos da terra. 15. Por intermédio de Neemias (Ne 13). Contexto: depois que Neemias construiu o muro de Jerusalém, Esdras ficou em seus por­ tões e leu e ensinou publicamente a Palavra de Deus, ocasionando um grande avivamento. 16. Por intermédio de Jonas (Jn 3). Contexto: os ninivitas, por meio da prega­ ção de Jonas, arrependeram-se e interrompe­ ram as mãos destrutivas de Deus. 17. Por intermédio de Ester (Et 9.17-22). Contexto: esse período de arrependimento e regozijo veio após a salvação dos judeus do plano do perverso Hamã. 18. Por intermédio de João Batista (Lc 3.2-18). Contexto: João pregava a iminente aparição do Messias de Israel, alertando-os a arrepende­ rem-se e submeterem-se ao batismo nas águas. 19. Por intermédio do Salvador (Jo 4.28-42). Contexto: a conversão de uma samaritana pecadora instigou esse avivamento. 20. Por intermédio de Filipe (At 8.5-12). Contexto: a forte pregação do evangelista Filipe sobre o Reino de Deus gerou um grande avivamento em Samaria. 21. Por intermédio de Pedro (At 2.1-47; 9.32-35). Contexto: Pedro viu avivamento em pelo menos duas ocasiões.

a.

N o Pentecostes, após seu grande sermão (At 2). b. Em Lida, após curar Eneias (At 9). 22. Por intermédio de Paulo (At 19.11-20). Contexto: um dos grandes avivamentos bí­ blicos ocorreu em Efeso durante a terceira via­ gem missionária de Paulo. Essa narrativa deve ser lida cuidadosamente.

Rios (Veja Agua: Rios) E strad as

e c a m in h o s

1. O caminho através de Edom (Nm 20.19). Este estava bloqueado pelos edomitas, for­ çando assim os israelitas fatigados a irem por outro caminho. 2. O caminho que sobe de Betei a Siquém (Jz 21.19). A continuação da tribo de Benjamim foi es­ tabelecida por uma celebração realizada nessa estrada. 3. O caminho de Ecrom (uma cidade da Filístia) pa­ ra a cidade israelita de Bete-Semes (1 Sm 6.12). Duas vacas carregando a arca da aliança em um carro fizeram o seu caminho ao longo des­ sa estrada. 4. A estrada de Jerusalém para Jericó (Lc 10.30). Essa estrada desempenhou um papel impor­ tante na parábola de Jesus sobre o bom samaritano. 5. Aestrada de Betfagé para Jerusalém (Mt21.1-9). Aqui Jesus montou em um filhote de jumen­ ta e entrou em Jerusalém por essa estrada no domingo de ramos. 6. A estrada de Jerusalém para Emaús (Lc 24.13). Cristo apareceu aqui para os dois discípulos no primeiro domingo de Páscoa. 7. A estrada de Jerusalém para Damasco (At 9.3). O apóstolo Paulo encontrou Cristo nesta es­ trada. 8. A estrada milenial (Is 19.23; 35.8). Esta se estenderá do Egito até a Assíria, e se­ rá usada por muitas nações que virão adorar em Jerusalém. Rochas

1126

e ped ras

1. As rochas feridas por Moisés, a. EmRefidim (Êx 17.1-6), na vez em que eles obedeceram a Deus.

Í n d ic e

b. N o deserto de Zim (Nm 20.1-12), na vez em que desobedeceram a Deus. 2. As duas pedras que Deus deu a Moisés (Êx 24.12) que continham os Dez Mandamentos. 3. A pedra que Jacó usou como travesseiro, a qual ele ungiu depois de sua visão (Gn 28.11,18,22). 4. A pedra que Jacó revolveu do poço de Harã (Gn 29.10). 5. A pedra usada como coluna memorial entre Ja ­ có e Labão (Gn 31.45). 6. A pedra que Jacó ungiu com óleo em seu retor­ no a Betei (Gn 35.14). 7. As 12 pedras memoriais tiradas do rio Jordão (Js 4.5). 8. A grande pedra que Josué usou como memorial para Israel (Js 24.26). 9. A pedra usada pelos cidadãos de Bete-Semes para sacrifícios em celebração ao retorno da ar­ ca de Deus (1 Sm 6.14). 10. A pedra chamada de Ebenézer por Samuel (1 Sm 7.12). 11. As cinco pedrinhas que Davi escolheu quando enfrentou Golias (1 Sm 17.40). 12. As pedras que Simei atirou em Davi (2 Sm 16.13). 13. As gigantes pedras de 4,5 metros para a funda­ ção do templo (1 Rs 7.10). 14. As 12 pedras que Elias usou para construir um altar no monte Carmelo (1 Rs 18.31). 15. As pedras usadas para matar Zacarias, o deste­ mido sumo sacerdote de Israel (2 Cr 24.21). 16. As pedras usadas para tentar matar Cristo (Jo 8.59; 10.31). 17. A pedra que selou o túmulo de Cristo (Mt 27.60). 18. As pedras usadas para matar Estêvão (At 7.59).

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

8. Os sete selos do Apocalipse (Ap 5.1). 9. O selo sobre as testas dos 144 mil (Ap 7.3,4). 10. O selo do Espírito Santo (2 Co 1.22; Ef 1.13; 4.30; 2 Tm 2.19). M

a r es

1. O mar Mediterrâneo (At 10.6; 27.40). Tam­ bém chamado grande mar (veja Js 1.4). 2. O mar Morto. Também chamado mar Salgado (Js 18.19). 3. O mar Vermelho (Êx 14.21). 4. O mar da Galileia (Mt 4.18). S erm õ es

S elo s

1. O selo de Dario sobre a cova dos leões na qual Daniel foi colocado (Dn 6.17). 2. O selo de Assuero que sentenciou à morte os judeus da Pérsia (Et 3.12). 3. O selo de Assuero que permitiu que os judeus se defendessem (Et 8.8,10). 4. O selo de Jezabel que condenou Nabote (1 Rs 2 1 . 8 ).

5. O selo do campo comprado por Jeremias (Jr 32.10). 6. O selo sobre o túmulo de Cristo (Mt 27.66). 7. O selo da justiça de Abraão (Rm 4.11). 1127

1. Arão, aos anciãos hebreus no Egito (Êx 4.293 1 > '

2. M oisés, aos anciãos hebreus no Sinai (Êx 19.7,8). 3. Moisés, a todo o Israel no deserto de Moabe. a. Primeiro sermão (Dt 1— 4). b. Segundo sermão (Dt 5—26). c. Terceiro sermão (Dt 27—30). 4. Josué, a todo o Israel (Js 23; 24). 5. Samuel. a. A Israel em Ramá (1 Sm 8.10-18). b. A Israel em Gilgal (1 Sm 12.1-25). 6. Davi, a Israel em Sião (1 Cr 29.1-5,10-20). 7. Salomão, a Israel na dedicação do templo (1 Rs 8.12-21,54-61). 8. Roboão, às dez tribos em Siquém (1 Rs 12.1214). 9. Elias, às dez tribos no monte Carmelo (1 Rs 18.21). 10. Josias, a Israel (2 Rs 23.2; 2 Cr 35.3-6). 11. Ezequias, aos líderes de Israel (2 Cr 29.3-11). 12. Jonas, a Nínive (Jn 3.4). 13. João Batista, próximo ao rio Jordão, a Israel (Mt 3.1-3,7-12; Lc 3.4-18; Jo 1.15-34; 3.27-36). 14. Jesus. Seus três sermões mais famosos. a. Em um monte desconhecido (Mt 5— 7). b. Junto ao mar (Mt 13). c. N o monte das Oliveiras (Mt 24; 25). 15. Pedro. a. Aos judeus no Pentecostes (At 2.14-40). b. Aos judeus na porta formosa (At 3.12-26). c. Ao Sinédrio (At 4.5-12). d. A Cornélio em Cesareia (At 10.34-43). e. Ao concilio de Jerusalém em Jerusalém (At 15.7-11).

G u ia

d e W illm ington para a

B íblia 1=

MÉTODO TEOLÓGICO

16. Estêvão, aos líderes judeus em Jerusalém (At 7.1-53). 17. Tiago, ao concilio de Jerusalém em Jerusalém (At 15.13-21). 18. Paulo. a. A sinagoga reunida em Antioquia da Psídia (At 13.16-41). b. Aos filósofos em Atenas (At 17.22-31). c. Aos anciãos de Éfeso em Mileto (At 20.1835). d. A um tumulto em Jerusalém (At 22.1-21). e. A Félix e ao seu tribunal em Cesareia (At 24.10-21,25). f. A Agripa e ao seu tribunal em Cesareia (At 26.2-29). A seus aterrorizados companheiros de na­ vio em alto mar (At 27.21-26). h. A curiosos judeus em Roma (At 28.1720,25-28). Os sermões do Salvador

1. Em Isaías 61, na sinagoga de Sua terra natal (Lc 4.16-30). 2. As características do Reino dos céus (Sermão do Monte) (Mt 5— 7; Lc 6.20-49; 12.22-31,5759; 16.17). 3. Os nove exemplos do Reino dos Céus (Mt 13.1-52; Mc 4.1-34; Lc 8.4-18; 13.18-21).

4. Pregando sobre João Batista (Mt 11.7-15; Lc 7.24-30). 5. Julgamento e a ressurreição (Jo 5.19-47). 6. A missão dos Doze (Mt 10.5-16,24-33,37-42; Mc 6.8-11; Lc 9.3-5). 7. Sobre o pão da vida (Jo 6.26-59). 8. Sobre a fonte de contaminação (Mt 15.1-20; Mc 7.1-23). 9. Sobre o diabo e seus filhos (Jo 8.33-59; 10.1-18). 10. Sobre o bom Pastor (Jo 10.1-18). 11. Sobre humildade e inferno (Mt 18.1-20; Mc 9.33— 10.1; Lc 9.46-50). 12. A missão dos 70 (Mt 11.20-24; Lc 10.1-16). 13. Contra os hipócritas religiosos (Mt 23.1-36; Mc 12.38-40; Lc 20.45-47). 14. Sobre a tribulação final (discurso do Monte das Oliveiras) (Mt 10.17-23; 24.1-42; 25.1-46; Mc 13.1-37; Lc 12.11,12; 21.5-36). 15. Sobre a casa do Pai (Jo 14.1-31). 16. A videira e os ramos (Jo 15.1— 16.33).

Um breve resumo de Seus sermões 1. Ele quase foi morto após pregar um sermão (veja 1). 2. Ele proferiu um sermão sentado em um barco (veja 3). 3. Ele pregou Seus dois sermões mais longos em dois montes (veja 2,14).

SERMÕES NOTÁVEIS SERMÃO

LOCAL

PROPÓSITO

PASSAGEM DAS ESCRITURAS Lucas 4

1. Retirado de Isaías 61

Nazaré

Identificar-se como o Messias judaico.

2. Serm ão do M onte

Monte Tabor(?)

Revisar o que os cristãos deveriam fazer hoje. Mateus 5 — 7 Prever o que o mundo fará no milênio.

3. Sobre julgam ento e

No templo de Jerusalém

Igualar-se ao Pai como fonte de vida.

João 5.19-47

João 6.22-71

ressurreição 4. Sobre o pão da vida

Junto ao mar da Galileia

Igualar-se ao Pai como pão da vida. *"

5. Festa dosTabernáculos

Fora do templo de Jerusalém

Convidar o povo à água viva.

João 7.1-53

6. Serm ão no lugar do

No templo de Jerusalém

Identificar-se como a luz e a vida do mundo.

João 8.12-59

7. Serm ão do bom Pastor

Em Jerusalém

Cumprir o Salmo 23 e Ezequiel 34.

João 10.1-28

8. Discurso do M onte das

No monte das Oliveiras

Servirdeguia de sobrevivência paraosjudeus Mateus 24; 25 que creem durante a tribulação.

Nocenáculo

Preparar os apóstolos para a crucificação e o João 14 Pentecostes.

A caminho do Getsêmani

Preparar os crentes para o serviço cristão.

tesouro

Oliveiras 9. Serm ões sobre a casa do Pai 10. Serm ões sobre a vinha e o Espírito Santo

1128

João 15; 16

Í n d ic e

4. Ele pregou várias vezes próximo ao templo em Jerusalém (veja 5, 8 ,9 ,1 0 ,1 3 ,1 5 ,1 6 ). 5. Ele entregou dois sermões a pregadores (veja 6, 12 ). 6. Ele pregou um sermão para defender-se (veja 9). 7. Ele pregou um sermão para defender Seus dis­ cípulos (veja 8). 8. Ele usou uma criancinha como ilustração du­ rante um sermão (veja 11). 9. Ele pregou um sermão no cenáculo (veja 15). 10. Ele pregou um sermão ao luar (veja 16). 11. Durante Seu primeiro ano, Ele fez um sermão relatado (veja 1). 12. Durante Seu segundo ano, Ele fez cinco ser­ mões relatados (veja 2-6). 13. Durante Seu terceiro ano, Ele fez quatro ser­ mões relatados (veja 7-10). 14. Durante Seu quarto ano, Ele fez quatro ser­ mões relatados (veja 11,12). 15. Durante Sua última semana, Ele fez quatro ser­ mões relatados (veja 13-16). S apato s

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

7. Dois incensários, um sinal da punição invoca­ da pela oferta ilícita de incenso (Nm 16.36-40). 8. Um relógio de sol “ atrasado” , um sinal da re­ cuperação de Ezequias (2 Rs 20.8-11). 9. O nascimento virginal, um sinal do Deus encar­ nado (Is 7.14). 10. Um altar fendido, um sinal da destruição de uma falsa religião (1 Rs 13.5). 11. Um fogo, um sinal do impedimento da invasão babilônica (Jr 6.1). 12. O profeta Jonas, um sinal da ressurreição de Cristo (Mt 16.4). 13. Panos, um sinal do nascimento de Cristo (Lc

2 . 12 ). 14. Línguas, um sinal do poder de Deus para os descrentes (1 Co 14.22). C o m pa raç õ es

e s a n d á l ia s

1. Os sapatos que Moisés tirou na sarça ardente (Êx 3.5). 2. Os sapatos que Josué tirou do lado de fora da cidade de Jericó (Js 5.15). 3. Os sapatos velhos que os gibeonitas usaram pa­ ra enganar Josué (Js 9.5,13). 4. A sandália que o remidor de Rute deu a Boaz para validar publicamente a compra da terra de Noemi (Rt 4.7,8). 5. Os sapatos que o pai ordenou que colocassem no filho pródigo (Lc 15.22). 6. Os sapatos de Pedro em uma prisão de Jerusa­ lém (At 12.8). S in a is

1. Um arco-íris, como sinal de que o mundo nun­ ca mais seria destruído por água (Gn 9.13-17). 2. As dez pragas no Egito, um sinal do poder de Deus (Êx 10.2). 3. O pão sem fermento, um sinal da libertação do Egito (Êx 13.7-9). 4. O Sábado, um sinal de realização e descanso (Êx 31.13). 5. Doze pedras, um sinal da abertura do Jordão (Js 4.6). 6. Em velo, um sinal de oração respondida e da aprovação de Deus (Jz 6.17). 1129

1. A formosa e delicada, a filha de Sião, eu deixa­ rei desolada (Jr 6.2). 2. Desceram às profundezas como pedra (Êx 15.5). 3. Porque [...] vinham como gafanhotos (Jz 6.5). 4. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas (Is 53.6). 5. Assemelhá-lo-ei ao homem prudente (Mt 7.24). 6. Compará-lo-ei ao homem insensato (Mt 7.26). 7. O Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele (Mt 3.16). 8. Os justos resplandecerão como o sol (Mt 13.43). 9. Esta geração [...] semelhante aos meninos que se assentam nas praças (Mt 11.16). 10. O seu rosto resplandeceu como o sol (Mt 17.2). 1 1 . 0 Reino dos céus é semelhante ao homem (Mt 13.24). 12. O Reino dos céus pode comparar-se a um cer­ to rei (Mt 18.23). 13. Se não vos converterdes e não vos fizerdes co­ mo crianças (Mt 18.3). 14. Serão como os anjos no céu (Mt 22.30). 15. Sois semelhantes aos sepulcros caiados (Mt 23.27). 16. Eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos (Lc 10.3). 17. Eu via Satanás, como raio, cair do céu (Lc 10.18). 18. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de san­ gue que corriam até ao chão (Lc 22.44).

G uia

de

W illmington

para a

B íblia r

MÉTODO TEOLÓGICO

19. Foi levado como a ovelha para o matadouro (At 8.32). 20. E logo lhe caíram dos olhos como que umas es­ camas (At 9.18). 21. Temos chegado a ser como o lixo deste mundo (1 Co 4.13). 22. Como uma veste, se mudarão (Hb 1.12). 23. Porque toda carne é como erva (1 Pe 1.24). 24. Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo (1 Pe 2.5). 25. Estes, [...] como animais irracionais (Jd 1.10). 26. Uma grande voz, como de trombeta (Ap 1.10). 27. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca (Ap 1.14). 28. E os olhos, como chama de fogo (Ap 1.14). 29. E os seus pés, semelhantes a latão reluzente (Ap 1.15). 30. E a sua voz, como a voz de muitas águas (Ap 1.15). 31. Virei sobre ti como um ladrão (Ap 3.3). 32. E o primeiro animal era semelhante a um leão (Ap 4.7). 33. E o segundo animal, semelhante a um bezerro (Ap 4.7). 34. E tinha o terceiro animal o rosto como de ho­ mem (Ap 4.7). 35. E o quarto animal era semelhante a uma águia voando (Ap 4.7). 36. E o sol tornou-se negro como saco de cilício (Ap 6.12). 37. E a lua tornou-se como sangue (Ap 6.12). 38 . E o céu retirou-se como um livro que se enrola (Ap 6.14). 39. E o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião (Ap 9.5). 40. N a tua boca será doce como mel (Ap 10.9). 41. E a besta [...] era semelhante ao leopardo (Ap 13.2). 42. E os seus pés, como os de urso (Ap 13.2). 43. E a sua boca, como a de leão (Ap 13.2). 44. N o mar, que se tornou em sangue como de um morto (Ap 16.3). 45. Cujo número é como a areia do mar (Ap

3. Adoração a si mesmo (Gn 11.1-9). 4. Sodomia (Gn 19; Rm 1.24-32). 5. Ódio (Gn 27.41). 6. Fraude (Gn 27.11-15). 7. Incesto (Gn 19.33-38). 8. Mentira (Gn 26.7,8). 9. Inveja (1 Sm 18.8-12). 10. Estupro (2 Sm 13.14). 11. Assassinato premeditado (Gn 4.8; 37.18-22). 12. Zombaria (2 Rs 2.23,24). 13. Adultério (2 Sm 11.4,27). 14. Murmuração (Nm 14.29). 15. Rebelião (Nm 16). 16. Idolatria (Êx 32). 17. Blasfêmia (At 12.20-23). 18. Violar o Sábado (Nm 15.32-36). 19. Cobiça (Js 7). 20. Fazer acordos (Jz 2.1-3). 21. Tomar subornos (1 Sm 8.3). 22. Comer sangue (1 Sm 14.33). 23. Praticar bruxaria (1 Sm 28.7-18). 24. Intrometer-se no ofício sacerdotal (1 Sm 2.17). 25. Causar divisão no meio do povo de Deus (2 Sm 15.4). 26. Desprezar o marido (2 Sm 6.16-23). 27. Oferecer sacrifícios humanos (2 Rs 17.17). 28. Orgulho (1 Sm 14.12-14). 29. Obstinação (Ez 28.17). 30. Desprezo à Palavra de Deus (2 Cr 36.16). 31. Atribuir a Satanás a obra do Espírito Santo (Mt 12.24-32). 32. Falta de oração (Os 7.7). 33. Poluir a casa de Deus (Jo 2.14-16). 34. Dispersar as ovelhas (Jr 23.1). 35. Ensinar falsa doutrina (Mt 16.6). 36. Falta de misericórdia (Mt 18.23-35). 37. Hipocrisia (Mt 23). 38. Negar Cristo (Mt 26.69-75). 39. Crucificar Cristo (At 2.23). 40. Ter dura cerviz (At 7.51). 41. Ingratidão (Rm 1.21). 42. Vangloria (Rm 1.30). 43. Desobediência aos pais (Rm 1.30). 44. Sem afeição natural (Rm 1.31). 45. Viver pela carne (Gl 3.3).

2 0 . 8 ).

46. Rio puro da água da vida, claro como cristal (Ap 22.1).

Lanças P ec a d o s

e espa d as

1. A espada do querubim (Gn 3.24). 2. Espadas usadas por Simeão e Levi (Gn 34.25,26).

1. Desobediência (Gn 3.6). 2. Embriaguez (Gn 9.21). 1130

Í n d ic e

3. A espada que um anjo desembainhou contra Balaão (Nm 22.23). 4. A vitoriosa espada de Josué contra Ai (Js 8.18). 5. A espada do príncipe do exército do Senhor (Js 5.13). 6. A espada e a lança que Golias usou (1 Sm 17.45). 7. As espadas e lanças de Saul. a. As lanças usadas para tentar matar Davi (1 Sm 18.11; 19.9). b. A lança que ele usou para tentar matar Jônatas (1 Sm 20.33). c. A lança que Davi tomou de Saul enquanto este dormia (1 Sm 26.12). d. A espada sobre a qual ele caiu (1 Sm 31.4). 8. A espada usada para matar o perverso Atalia (2 Rs 11.20). 9. A espada que Pedro usou para ferir o servo do sumo sacerdote (Mt 26.51). 10. A lança usada para perfurar o lado de Cristo (Jo 19.34). 11. A espada usada por Herodes para matar Tiago (At 12.1,2). 12. A espada usada por Herodes para matar João Batista (Mt 14.10). 13. A espada que o carcereiro filipense quase usou para se matar (At 16.27). 14. A espada (simbólica) carregada pelo anticristo (Ap 6.4). 15. A espada (simbólica) carregada pelo verdadei­ ro Cristo em Seu retorno (Ap 19.15). V

a r a s , c a ja d o s e b o r d õ e s

4.

5. 6. 7. 8. 9. 10.

11. 12. 13.

14. D

1. Como usado por Jacó. a. As varas usadas para tentar controlar o nascimento de animais (Gn 30.37). b. O cajado com o qual atravessou o Jordão (Gn 32.10). c. O bordão que ele usou em seu leito de mor­ te (Hb 11.21). 2. O cajado que Judá deu, sem saber, à nora (Gn 38.18). 3. Como usado por Moisés. a. Vendo sua vara ser transformada em ser­ pente (Êx 4.2). b. Usando sua vara para trazer as pragas so­ bre o Egito (Êx 7.19). c. Abrindo o mar Vermelho com sua vara (Êx 14.16). d. Ficando de pé com sua vara orando por Is­ rael sobre um outeiro (Êx 17.9).

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

e. Ferindo uma rocha com sua vara. (1) Em Refidim(Êx 17.6,7). (2) N o deserto de Zim (Nm 20.8-11). Como usado por Arão. a. Sua vara transformada em serpente engo­ liu as varas transformadas em serpentes dos mágicos do Egito (Êx 7.12). b. Para demonstrar as bênçãos de Deus sobre ele, sua vara brotou (Nm 17.8). O bordão usado por Balaão para bater em sua jumenta (Nm 22.27). A vara usada pelos 12 espias para carregar o fru­ to encontrado na Terra Prometida (Nm 13.23). O cajado que um anjo usou para consumir a oferta de Gideão (Jz 6.21). A vara que Jônatas usou para pegar mel de uma colmeia (1 Sm 14.27). A vara que Eliseu usou para fazer o ferro de um machado flutuar (2 Rs 6.6). Os dois pedaços de madeira que Ezequiel usou para predizer a futura união e bênçãos mileniais das 12 tribos de Israel (Ez 37.16-28). A vara que Zacarias quebrou para predizer o ju­ ízo vindouro sobre as nações gentias (Zc 11.10). A vara que um anjo deu a João para medir o templo tribulacional (Ap 11.1). A vara (metafórica) que Cristo usará para go­ vernar todas as nações durante o milênio (Ap 2.27; 12.5; 19.15). A vara e o cajado do bom Pastor (SI 23.4).

ados

Adaptados de Ungefs Bible Handbook. p. 895.

Antigo Testamento 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

39 livros. 929 capítulos. 23.214 versículos. 593.493 palavras. Maior livro — Salmos. Menor livro — Obadias. 17 livros históricos. 5 livros poéticos. 17 livros proféticos.

Novo Testamento

1131

1. 2. 3. 4.

27 livros. 260 capítulos. 7.959 versículos. 181.253 palavras.

G uia

5. 6. 7. 8. 9.

de

W

ilim ingto n par a a

B íbu a r

MÉTODO TEOLÓGICO

Maior livro — Atos dos Apóstolos. Menor livro — 2 João. 4 Evangelhos. 1 livro histórico. 22 epístolas. A Bíblia só foi dividida em capítulos após 1250 d.C.. Naquela época, o cardeal Hugo in­ corporou divisões de capítulos à Bíblia em la­ tim. Suas divisões, embora convenientes, nem sempre eram muito precisas; porém, essencial­ mente, as mesmas divisões de capítulos persis­ tem até hoje. Em 1551, Robert Stephens intro­ duziu um novo testamento grego incluindo a divisão de versículos. Ele não estabeleceu ver­ sículos para o Antigo Testamento. A primeira Bíblia em inglês a ter divisão completa de ver­ sículos foi a Geneva Bible (1560).

5. Obadias — 1 capítulo, 21 versículos, 670 pala­ vras. 6. Tito — 3 capítulos, 46 versículos, 921 palavras. 7. 2 Tessalonicenses — 3 capítulos, 47 versículos, 1.042 palavras. 8. Ageu — 2 capítulos, 38 versículos, 1.131 pala­ vras. 9. Naum — 3 capítulos, 47 versículos, 1.285 pa­ lavras. 10. Jonas — 4 capítulos, 48 versículos, 1.321 pala­ vras. V

e r s íc u l o s d o

c it a d o s n o

N

A

T estam ento T estam en to

n t ig o

ovo

m a is

1. Salmo 110.1 — citado 18 vezes (Mt 22.44; 26.64; Mc 12.36; 14.62; 16.19; Lc 20.42,43; 22.69; At 2.34,35; Rm 8.34; 1 Co 15.25; Ef I.20; Cl 3.1; Hb 1.3,13; 8.1; 10.12,13; 12.2). Listas com os 10 2. Ezequiel 1.26-28 — citado 12 vezes (Ap 4.2,3 ,9 ,1 0 ; 5.1,7,13; 6.16; 7.10,15; 19.4; M a io r e s l iv r o s 21.5). 1. Salmos — 150 capítulos, 2.461 versículos, 3. Daniel 12.1 — citado 11 vezes (Mt 24.21; Mc 43.743 palavras. 13.19; Fp 4.3; Jd 1.9; Ap 3.5; 7.14; 12.7; 13.8; 2. Jeremias — 52 capítulos, 1.364 versículos, 16.18; 17.8; 20.12). 42.659 palavras. 4. Isaías 6.1 — citado 11 vezes (Ap 4.2,9,10; 3. Ezequiel — 48 capítulos, 1.273 versículos, 5.1,7,13; 6.16; 7.10,15; 19.4; 21.5). 39.407 palavras. 5. 2Crônicas 18.18; Salm o47.8; 1 R eis22.19 — 4. Gênesis — 50 capítulos, 1.533 versículos, cada um citado 11 vezes (Ap 4.2,9,10; 5.1,7,Í3; 38.267 palavras. 6.16; 7.10,15; 19.4; 21.5). 5. Isaías — 66 capítulos, 1.292 versículos, 37.044 6. Salmo 2.7 — citado 10 vezes (Mt 3.17; 17.5; palavras. Mc 1.11; 9.7; Lc 3.22; 9.35; Jo 1.49; At 13.33; 6. Números — 36 capítulos, 1.288 versículos, Hb 1.5; 5.5). 32.902 palavras. 7. Isaías 53.7 — citado 10 vezes (Mt 26.63; 7. Êxodo — 40 capítulos, 1.213 versículos, 27.12,14; Mc 14.60,61; 15.4,5; 1 Co 5.7; 1 Pe 32.602 palavras. 2.23; Ap 5.6,12; 13.8). 8. Deuteronômio — 34 capítulos, 959 versículos, 8. Amós 3.13 — citado 10 vezes (Ap 1.8; 4.8,13; 28.461 palavras. II.1 7 ; 15.3; 16.7,14; 19.6,15; 21.22). 9. 2 Crônicas — 36 capítulos, 822 versículos, 9. Amós 4.13 — citado 10 vezes (2 Co 6.18; Ap 26.074 palavras. 1.8; 4.8; 11.17; 15.3; 16.7,14; 19.6,15; 21.22). 10. Lucas — 24 capítulos, 1.151 versículos,25.94410. Levítico 19.18 — citado 10 vezes (Mt 5.43; palavras. 19.19; 22.39; Mc 12.31,33; Lc 10.27; Rm 12.19; 13.9; G15.14; Tg 2.8). M

e n o r e s l iv r o s

1. 3 João — 1 capítulo, 14 versículos, 299 pala­ vras. 2. 2 João — 1 capítulo, 13 versículos, 303 pala­ vras. 3. Filemom — 1 capítulo, 25 versículos, 445 pa­ lavras. 4. Judas — 1 capítulo, 25 versículos, 613 palavras.

L iv r o s

do

A

n t ig o

m e n c io n a d o s n o

1132

T estam ento

N

ovo

m a is

T estam en to

1. Isaías — 419 vezes em 23 livros do Novo Tes­ tamento. 2. Salmos — 414 vezes em 23 livros. 3. Gênesis — 260 vezes em 21 livros. 4. Êxodo — 250 vezes em 19 livros.

Í n d ic e

5. Deuteronômio — 208 vezes em 21 livros. 6. Ezequiel — 141 vezes em 15 livros. 7. Daniel — 133 vezes em 17 livros. 8. Jeremias — 125 vezes em 17 livros. 9. Levítico — 107 vezes em 15 livros. 10. Números — 73 vezes em 4 livros. L iv r o s

do

N

ovo

T estam ento

q.

n t ig o

co n ten d o

T estam en to

1. Apocalipse — 32 livros do Antigo Testamento. 2. Lucas — 31 livros do Antigo Testamento. 3. João — 26 livros do Antigo Testamento. 4. Atos dos Apóstolos — 25 livros do Antigo Tes­ tamento. 5. Marcos — 24 livros do Antigo Testamento. 6. Romanos — 23 livros do Antigo Testamento. 7. Hebreus — 21 livros do Antigo Testamento. 8. 1 Coríntios— 18 livros do Antigo Testamento. 9. Tiago — 17 livros do Antigo Testamento. 10. 1 Pedro — 15 livros do Antigo Testamento. S u i c íd i o s

1. Saul (1 Sm 31.4). 2. O pagem de armas de Saul (1 Sm 31.5). 3. Aitofel (2 Sm 17.23). 4. Zinri (1 Rs 16.18). 5. Judas (Mt 27.3-5). S ím b o l o s

T ó p ic o s

da

B íb lia

viva (1 Pe 2.4). de esquina (1 Pe 2.6). preciosa (1 Pe 2.7). de tropeço (Rm 9.33; 1 Pe

2 .8 ).

MATERIAL DO MAIOR NÚMERO DE LIVROS DO A

Uma pedra. (1) Uma pedra (2) Uma pedra (3) Uma pedra (4) Uma pedra

de

e em blem a s

Um símbolo pode ser definido como um ob­ jeto visível usado para representar alguém ou alguma coisa. 1. Símbolos de Cristo. a. Alfa e Ômega (Ap 1.11). b. Uma âncora (Hb 6.19). c. Pão, maná (Jo 6.31-35). d. Uma águia (Êx 19.4; Ap 4.7). e. As primícias de uma colheita (1 Co 15.20). f. Uma galinha (Mt 23.37). g- Um cordeiro (Jo 1.29; Ap 5.6). h. Luz (Jo 1.9). i. Um lírio (Ct 2.1). i- Um leão (Ez 1.10; Ap 4.7; 5.5). k. Um boiou bezerro (Ez 1.10; Ap 4.7). 1. Uma rocha (Mt 16.18; 1 Pe 2.8). m. Uma rosa (Ct 2.1). n. Uma raiz (Is 11.1; Ap 5.5; 22.16). 0 . Uma serpente (Jo 3.14). P- Uma estrela (Ap 22.16). 1133

(5) Uma pedra rejeitada (Mt 21.42; At 4.11). (6) Uma pedra cortada (Dn 2.34). r. O sol (Ap 22.5). s. Um templo (Jo 2.19). t. Uma videira (Jo 15.1). u. Um verme (SI 22.6). 2. Símbolos para a Igreja e os cristãos. a. Um atleta (1 Co 9.24-27; 2 Tm 2.5; Hb

12.1). b.

Um corpo (1 Co 12.27; Ef 3.6; 4.4; Cl 1.18). c. Ramos (Jo 15.1). d. Uma noiva (2 Co 11.2; Ap 21.2). e. Um edifício (1 Co 3.9). f. Castiçais (Ap 1.20). g. Uma família (Ef 3.15). h. Um lavrador (2 Tm 2.6). i. Luzes (Mt 5.14; Jo 12.36; Ef 5.8; Fp 2.15; 1 Ts 5.5). j. Sacerdotes (1 Pe 2.9; Ap 1.6; 5.10; 20.6). k. Pérolas (Mt 13.45,46). 1. Sal (Mt 5.13). m. Ovelhas, cordeiros (Lc 10.3; Jo 10.11; 21.15-17). n. Soldados (2 Tm 2.3). 0. Mordomos (1 Co 4.2; 1 Pe 4.10). p. Pedras (Ef 2.19-22; lP e 2.5). q. Um templo (2 Co 6.16; 2 Pe 2.5). r. Um vaso (2 Co 4.7; 2 Tm 2.21). s. Uma esposa (Ap 21.9). t. Trigo (Mt 13.29,30). 3. Símbolos para Israel. a. Um cinto (Jr 13.10). b. Um vaso de barro quebrado (Jr 18.4). c. Dois cestos de figo (Jr 24.1). d. Três punhados de cabelo (Ez 5.1,2). e. Escória em uma fornalha (Ez 22.18). f. Um vale de ossos secos (Ez 37.1,2). g. Dois pedaços de madeira (Ez 37.16,17). h. Uma figueira estéril (Mt 21.19; Lc 13.6). 1. Uma vide vazia (Os 10.1). j. Um bolo que não foi virado nem assado por completo (Os 7.8).

G uia

de

W

illmington para a

B íblia r

MÉTODO TEOLÓGICO

k.

Uma bezerra domada (Os 10.11). Uma pomba enganada (Os 7.11). m. Um jumento montês (Os 8.9). n. Pó (Gn 13.16). 0 . Areia (Gn 22.17). P- Ovelhas (SI 100.3). q- Estrelas (Gn 22.17; Dn 12.3). r. Três servos (Mt 25.14,15). s. Dez servos (Lc 19.12,13). t. Dez virgens (Mt 25.1). u. Uma esposa prostituta (Os 4.15). V. Três convidados para as bodas (Lc 14.1624). w. Um tesouro escondido (Mt 13.44). X. Uma mulher perseguida (Ap 12.13). y- Joias preciosas (Ml 3.17). z. Árvores de justiça (Is 61.3). Símbolos para Satanás. a. Um dragão (Ap 12.3,7). b. Uma serpente (Ap 20.2). c. Um leão que ruge (1 Pe 5.8). d. Um semeador (Mt 13.39). e. Um anjo de luz (2 Co 11.14). f. Um príncipe (Jo 12.31). Símbolos para os apóstatas. a. Nuvens sem água (Jd 1.12). b. Árvores infrutíferas (Jd 1.12). c. Ondas bravas e impetuosas (Is 57.20; Jd 1.13). d. Estrelas errantes (Jd 1.13). e. Cães (2 Pe 2.22). f. Porcos (2 Pe 2.22). g- Animais irracionais (Jd 1.10). h. Bodes (Mt 25.33). i. Joio (Mt 13.30). Símbolos para pecadores. a. Solo ao pé do caminho (Mt 13.4). b. Solo pedregoso (Mt 13.5). c. Solo espinhoso (Mt 13.7). d. Seres marinhos impuros (Mt 13.47,48). e. Uma cana quebrada (Mt 12.20). f. Um morrão fumegante (Mt 12.20). g- Ovelhas sem pastor (Mt 9.36). Símbolos para a Bíblia. a. Um espelho (Tg 1.23-25). b. Uma semente (Mt 13.18-23; Tg 1.18; 1 Pe 1.23). c. Água (Ef 5.25-27). d. Uma lâmpada (SI 119.105; Pv 6.23; 2 Pe 1.

1.19). 1134

e. f.

Uma espada (Ef 6.17; Hb 4.12). Metais preciosos. (1) Ouro (SI 19.10; 119.127). (2) Prata (SI 12.6). g. Alimento. (1) Leite (lP e 2.2). (2) Mantimento sólido (Hb 5.12-14). (3) Pão (Jo 6.51). (4) Mel (SI 19.10). h. Um martelo (Jr 23.29). i. Um fogo (Jr 20.9; Lc 24.32). 8. Símbolos para o Espírito Santo. a. Uma pomba (Jo 1.32). b. Água (Is 44.3; Jo 7.37-39). c. Óleo (Lc 4.18; At 10.38; Hb 1.9; 1 Jo 2.27). d. Um selo (2 Co 1.22; Ef 1.13; 4.30). e. Vento (Jo 3.8; At 2.1,2). f. Fogo (At 2.3). g. Uma garantia (2 Co 1.22; 5.5; Ef 1.14). 9. Símbolos do Reino dos Céus. a. Um campo (Mt 13.3-30). b. Uma árvore (Mt 13.31,32). c. O mar (Mt 13.47,48). d. As bodas (Mt 22.2). 10. Símbolos para o julgamento vindouro. a. Uma foice (Ap 14.14). b. Uma rede (Mt 13.47). c. Um lagar de vinho (Is 63.3). d. Uma pedra cadente (Dn 2.34). e. Quatro cavalos (Ap 6.2-8). f. Um trono branco (Ap 20.11). 11. Símbolos para maldade, impureza. a. Fermento (Mt 16.6). b. Lepra (Lv 13.44). c. Um efa (Zc 5.6). 12. Símbolos do anticristo. a. Um pequeno chifre (Dn 7.8). b. Uma besta com sete cabeças e dez chifres que sairá da terra (Ap 13.1). 13. Símbolos de contrição. a. Cinzas (Et 4.1; Jó 2.8; Dn 9.3; Jn 3.6). b. Pano de saco (Et 4.1; Jn 3.6). c. Vestes rasgadas (1 Sm 4.12; 2 Sm 13.31; Ed 9.3; Jó 1.20; 2.12; M t 26.65). 14. Símbolos para o falso profeta — um cordeiro de dois chifres (Ap 13.11). 15. Símbolo para fé — hissopo (Êx 12.22). 16. Símbolos para a morte e ressurreição de Cristo, a. O grande peixe (Jn 1; 2).

Í n d ic e

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

(3) Um carneiro de dois chifres (Dn 8.3,4). b. Batismo (Rm 6.2-10). c. Grécia. 17. Símbolos para o corpo e o sangue de Cristo. ( 1 ) 0 ventre e as coxas de bronze de uma a. Pão (Mt 26.26; 1 Co 11.24). grande estátua (Dn 2.32,39). b. Vinho (Mt 26.28; 1 Co 11.25). (2) Um animal semelhante a um leopardo 18. Símbolo para oração — o altar de incenso (Êx e pássaro (Dn 7.6). 30.1; Lc 1.10; Ap 5.8; 8.3,4). (3) Um bode com uma ponta (Dn 8.519. Símbolos para o cristianismo. 8 , 20 - 2 2 ). a. A cruz (G16.14; Ef 2.16; Cl 1.20). d. Roma. b. O sepulcro vazio (Mt 28.1-8; 1 Co 15.14). (1) As pernas e pés de ferro e de barro de Símbolos para religião e rebelião. uma grande estátua (Dn 2.33,40-43). a. Uma oferta dos frutos da terra sem sangue (2) Um terrível animal com dentes de ferro (Gn 4.3,5). (Dn 7.7). b. Folhas de figueira (Gn 3.7). e. O reavivado Império Romano — um ani­ c. A torre de Babel (Gn 11.1-9). mal de sete cabeças e dez chifres (Ap 12.3; d. Uma estátua de ouro (Dn 3). 17.12-16). e. Uma prostituta sanguinária (Ap 17.1-6). 29. Símbolos para várias pessoas. f. A estátua do anticristo (Ap 13.14,15). a. Nabucodonosor, uma árvore (Dn 4.10,20g- Uma marca numérica (Ap 13.16-18). 22 ). Símbolos para recompensa. b. Antíoco Epifanes, um pequeno chifre (Dn a. Coroas (Ap 4.4). 8.9). b. Uma pedra branca (Ap 2.17). c. Alexandre, o Grande, um bode (Dn 8.5). c. Maná escondido (Ap 2.17). d. Josué eZorobabel,duas oliveiras (Zc4.1-6). d. Uma estrela da manhã (Ap 2.28). 30. Símbolo para o título de propriedade da terra e. Vestidos brancos (Ap 3.18; 19.8). — um livro com sete selos (Ap 5.1). Símbolo para a justiça humana — trapos (Is 31. Símbolo para os ímpios sistemas religiosos do 64.6). mundo — uma grande prostituta sanguinária Símbolos para a vida humana. (Ap 7.1-6). a. Como erva (SI 90.5,6; Tg 1.10; 1 Pe 1.24). 32. Símbolo para os ímpios sistemas políticos e b. Um vapor (Tg 4.14). econômicos do mundo — uma rainha arrogan­ c. Um sopro (Jó 7.7). te (Ap 18). d. Fumo que se consome (SI 102.3). 33. Símbolo para a completa obra da criação de Símbolos para ganhar almas. Deus — o Sábado (Gn 2.1-3; Êx 20.8-11). a. Peixes (Mt 4.18,19; Lc 5.1-10). 34. Símbolo para a completa obra de redenção de Ceifa (Jo 4.35-38). b. Deus — o primeiro dia (M t28.1). 25. Símbolo da maldição — espinhos (Gn 3.17,18). 26. Símbolos para boas obras — ouro, prata, pe­ T em plo s dras preciosas (1 Co 3.12). 1. O templo (tabernáculo) de Moisés (Êx 40). 27. Símbolos para obras inúteis — madeira, feno, 2. O templo de Salomão (1 Rs 6). palha (1 Co 3.12). 3. O templo de Zorobabel (Ed 3). 28. Símbolos para os poderes mundiais dos gentios. 4. O templo de Herodes (Jo 2.20). a. Babilônia. 5. O templo do corpo de Cristo (Jo 2.21). (1) A cabeça de ouro de uma grande está­ 6. O templo do corpo dos cristãos (1 Co 6.19; 2 tua (Dn 2.32,37). Co 6.16). (2) Um animal semelhante a um leão e a 7. O templo de cristãos reunidos (Ef 2.20-22; 1 Pe uma águia (Ez 17.3; Dn 7.4) 2.5). b. Medo-Pérsia. 8. O templo tribulacional (Mt 24.15; Ap 11.1). ( 1 ) 0 peito e braços de prata de uma gran­ 9. O templo milenial (Ez 40; 15.16). de estátua (Dn 2.32,39). (2) Um animal devorador de carne seme­ 10. O templo celestial (Ap 11.19; 14.15; 5.5,6,8; 16.1,17). lhante a um urso (Dn 7.5). 1135

G uia

de W illmington para a

B íbu a

MÉTODO TEOLÓGICO

T ronos

T ro m betas

1. O trono de Deus (SI 45.6; 103.19; Is 6.1; Ap 4.2). 2. O trono de Davi. a. Durante sua vida (2 Sm 2.4; 5.3). b. Durante o milênio (Jr 30.9; 33.17; Os 3.5). 3. Os 12 tronos dos apóstolos (Mt 19.28). 4. O trono de Cristo (2 Co 5.10) para os cristãos. 5. O trono de Satanás (Ap 2.13). 6. Os 24 tronos para os anciãos (Ap 4.4). 7. O grande trono branco (Ap 20.11) para os in­ crédulos.

1. As duas trombetas de prata de Moisés (Nm

10. 2 ). 2. As sete buzinas de carneiro de Josué (Js 6.4). 3. A trombeta de Eúde (Jz 3.12-30). 4. As 300 buzinas de Gideão (Jz 7). 5. As trombetas de Davi (2 Sm 6.15). 6. A trombeta de Zadoque (1 Rs 1.39). 7. As trombetas de Salomão (2 Cr 5.13). 8. As trombetas de Esdras (Ed 3.10). 9. A trombeta do arrebatamento da Igreja (1 Co 15.52; l T s 4.16). 10. As sete trombetas do juízo (Ap 8.2). 11. A trombeta para o reagrupamento de Israel (Mt 24.31).

T o rres

1. Babel (Gn 11.4). 2. Siquém (Jz 9.51,52). 3. Jezreel (2 Rs 9.17). Á

T ip o s

Um tipo é uma sombra lançada nas páginas do Antigo Testamento que descreve uma ver­ dade cujo cumprimento é encontrado no N o ­ vo Testamento. Pode ser um acontecimento, pessoa ou coisa. Pode ser histórico e cristocêntrico. 1. Tipos de Cristo.

rvo res

1. Acácia (Êx 25.5,10; 26.26 ARA). 2. Algumins (2 Cr 2.8). 3. Amêndoas (Nm 17.8). 4. Almugue (1 Rs 10.11,12). 5. M açãs (Pv 25.11; Ct 2.3,5; 7.8; J1 1.12). 6. Buxo (Is 41.19; 60.13). 7. Espinheiro (Jz 9.14,15). 8. Cássia (Êx 30.24). 9. Cedro (1 Rs 6.15). 10. Castanheiros (Gn 30.37; Ez 31.8). 11. Canela (Êx 30.23; Pv 7.17; Ap 18.13). 12. Faia (1 Rs 6.15-35; Is 55.13; 60.13). 13. Figueira (Jz 9.10,11; Is 38.21; Mt 21.19). 14. Pinheiros (1 Rs 5.10; Is 37.24 NVI). 15. Incenso (M t2.11). 16. Amoreiras (2 Sm 5.23,24). 17. Murta (Is 41.19; 55.13). 18. Carvalho (Gn 35.4; Ez 27.6; Zc 11.2). 19. Oliveira (Gn 8.11; Dt 24.20; SI 52.8; Is 17.6; 24.13; Os 14.6). 20. Palmeira (Nm 33.9; 2 Cr 28.15; Jo 12.13; Ap 7.9). 21. Pistache (Gn 43.11 NVI). 22. Álamo (Gn 30.37; Os 4.13). 23. Amoreira (Lc 17.6). 24. Sicômoros (Am 7.14; Lc 19.4). 25. Tamargueira (Gn21.33; 1 Sm22.6; 31.13 NVI). 26. Terebinto (carvalho) (2 Sm 18.9,10). 27. Madeira odorífera (Ap 18.12). 28. Salgueiros (SI 137.1-5; Is 44.4). 29. Absinto/fel (Dt 29.18; Jr 23.15; Ap 8.10-11).

e so m bra s

Pessoas

1136

a.

Adão: Sua liderança sobre a nova criação (Gn 1.28; Rm 5.17-19; 1 Co 15.22,45,47; Hb 2.7-9). b. M oisés: Seu ministério profético (Dt 18.15-18; Hb 3.5,6). c. Melquisedeque: Seu ministério sacerdotal (Gn 14.18-20; SI 110.4; Hb 5— 8). d. Davi: Seu ministério como rei (2 Sm 7.117; Mc 11.10; Ap 5.5; 22.16). e. Jeremias: Seus sofrimentos (Jr 3.20; 5.1-5; 8.20-22; 9.1; 10.19; 11.19). f. José: Seus sofrimentos (o mais perfeito ti­ po de Cristo do Antigo Testamento). (1) Odiado sem motivo (Gn 37.4,8; Jo 15.25). (2) Ridicularizado (Gn 37.19; Lc 22.63). (3) Tramaram contra Ele (Gn 37.20; Jo 11.53). (4) Rasgaram Suas vestes (Gn 37.23; Jo 19.23,24). (5) Vendido por prata (Gn 37.28; M t 26.14-16). (6) Mentiram sobre Ele (Gn 39.14; M t 26.61).

Í n d ic e

g. h. i. j. k. 1. m. n.

o.

p. q. r.

s. t. u. v.

(7) Colocado em cativeiro com dois ho­ mens culpados (Gn 40.1-3; Lc 23.32,33). (8) N ão foi reconhecido pelos seus fami­ liares (Gn 42.8; Jo 1.11). Isaque: Sua morte (Gn 22.2,8,10; Mt 26.36.42.43). Jonas: Sua ressurreição (Jn 1.17; M t 12.40; 16.4; Lc 11.29). Josué: Sua vida vitoriosa (Js 1.3,5,6,8,9; Jo 10.17,18; 19.30). N o é: Sua vid a sa lv a d o ra (Gn 6.13,14,17,18; lP e 3.18-22). A braão: Seu pai (Gn 2 2 .7 ,8 ; M t 26.36.42.43). Daniel: Sua aceitação por parte do Pai (Dn 9.23; 10.11,19; M t 3.17; 17.5). Elias: Seu precursor (Is 40 .3 ,4 ; M t 17.11,12). Eliseu: Seus milagres. Eliseu realizou 14 milagres, quase o do­ bro de qualquer outro homem do Antigo Testamento,exceto Moisés (2 Rs 2.9; Jo 3.2). Ezequiel: Suas parábolas. Há 69 parábolas no Antigo Testamen­ to; 23 delas são encontradas no livro de Ezequiel (Ez 17.2; 20.49; Mt 13.3). Rute: Sua Igreja (Rt 2; 3; 4; 2 Co 11.2). Boaz: Seu amor pela Igreja (Rt 2; 3; 4; Ef 5.25-27). Esdras: Seu zelo pelas Escrituras (Ne 8; Mt 21.42; 22.29; Mc 12.10,24; Lc 4.21; 24.27; Jo 10.35). Neemias: Seu zelo pela Cidade Santa (Ne 1; 2; M t 23.37-39; Lc 19.41). Salomão: Sua sabedoria (1 Rs 3.11-13; Lc 4.22; Jo 7.46). Ló: Seus seguidores desviados (Gn 19; 2 Pe 2.7). Absalão: Sua oposição. (1) De Judas. Absalão foi um traidor e era muito próximo a Davi, assim como Ju ­ das era muito próximo a Cristo (2 Sm 15; M t 26.14). (2) Da vinda do anticristo. Absalão tra­ mou contra o trono davídico, assim co­ mo fará o anticristo (2 Sm 15; Ap 13).

c. d. e. f. g. h. i. j. k. 1.

T ó p ic o s

da

B íb lia

Águia (Êx 19.4; M t 23.37). Leão (Os 11.10; Ap 5.5). Ovelha (Lv 1.10; Is 53.7). Bezerra (Gn 15.9; Nm 19). Bode expiatório (Lv 16). Carneiro (Gn 22.13). Pombo (Gn 15.9; Lv 5.11). Boi (Nm 7.87). Novilho (Êx 29.11). Serpente (Nm 21.8,9; Jo 3.14).

Acontecimentos a. b. c. d. e. f. g.

As túnicas de pele (Gn 3.21). A Páscoa (Êx 12; 1 Co 5.7,8). O sacrifício no Dia da Expiação (Lv 16). A distribuição do maná (Êx 16.14-22; Jo 6). A arca e o dilúvio (Gn 6— 8; 1 Pe 3.18-22). A rocha ferida (Êx 17.5-7; 1 Co 10.4). A travessia do mar Vermelho (Êx 14; 1 Co 10 . 1, 2 ). h. Os dois memoriais (Js 4). i. O lenho lançado nas águas de M ara (Êx 15.23-26).

Festas a.

A Páscoa é sombra do Calvário (Lv 23.48; 1 Co 5.7). b. A Festa das Primícias é sombra da ressur­ reição (Lv 23.9-14; 1 Co 15.23). c. A Festa de Pentecostes é sombra da vinda do Espírito Santo (Lv 23.15-22; At 2.1-4). d. A Festa das Trombetas é sombra do arrebatamento e da segunda vinda (Lv 23.2325; l T s 4.13-18). e. A Festa do Dia da Expiação é sombra da tribulação (Lv 23.26-32; Ap 6— 19). f. A Festa dos Tabernáculos é sombra do mi­ lênio (Lv 23.33-44; Ap 20.1-6). As ofertas

a. b. c. d.

Animais irracionais a. b.

de

e.

Cordeiro (Êx 29.38; Jo 1.29). Pomba (Lv 5.11; Lc 2.24). 1137

Os holocaustos (Lv 1) são sombra da dis­ posição de Cristo em entregar a si mesmo. A oferta de manjares (Lv 2) é sombra de Sua pureza e ausência de pecado. O sacrifício de paz (Lv 3) é sombra de Su­ as conquistas na cruz. A oferta pelo pecado (Lv 4) é sombra de Seu tratamento à culpa do pecado. A oferta pela culpa (Lv 5) é sombra de Seu tratamento à injúria do pecado.

G uia

de

W

illmington pa r a a

B íblia {=

MÉTODO TEOLÓGICO

As contruções

a. O tabernáculo (Êx 40). b. O templo (1 Rs 8). 2. Tipos de anticristo. a. Caim, por matar a semente escolhida (Gn 4.5-14; l j o 3.12). b. Ninrode, por criar a Babilônia e a torre de Babel (Gn 10; 11; Ap 17; 18). c. Faraó, por oprimir o povo de Deus (Êx I.8-22; Ap 12). d. Corá, por rebelião (Nm 16.1-3; Ap 13.6). e. Balaão, por tentar amaldiçoar Israel (Nm 23; 24; Dn 7.25). f. Saul, por intrometer-se no sacerdócio (1 Sm 13.9-13; Mt 24.15; Ap 13.15-18). g. Golias, por vangloriar-se (1 Sm 17; Dn II.36). h. Absalão, por tentar roubar o trono de Da­ vi (2 Sm 15.1-6; 2 Ts 2.3,4,9). i. Jeroboão, por substituir a religião (1 Rs 12.25-31; Ap 13.15). j. Senaqueribe, por tentar destruir Jerusalém (2 Rs 18.17; Zc 14.2). k. Nabucodonosor, por construir sua estátua de ouro (Dn 3.1-7; Ap 13.15). 1. Hamã, por conspirar para exterminar os judeus (Et 3; Ap 12.13-17). m. Antíoco Epifânio, por desafiar o templo (Dn 11.21-35; M t 24.15). 3. Tipos da Igreja. a. Eva, mulher de Adão (Gn 2.23-25; 3.20). b. Rebeca, mulher de Isaque (Gn 24). c. Rute, esposa de Boaz (Rt 4). 4. Tipos de Israel. a. Sua imoralidade (livro de Oseias). (1) Gomer, esposa de Oseias. (2) Jezreel, Lo-Ruama e Lo-Ami, filhos de Oseias. b. Sua imortalidade. (1) Jonas no peixe (Jn 2). Os judeus não podem ser engolidos! (2) Três homens hebreus no fogo (Dn 3). Eles não podem ser queimados! (3) Daniel na cova dos leões (Dn 6). Eles não podem ser comidos! (4) Moisés na água (Êx 14). Eles não po­ dem ser afogados! (5) Ester na Pérsia (Et 3—7). Eles não po­ dem ser enforcados! 5. Tipos do Pai. 1138

a. Abraão (Gn 22). b. Jacó (Gn 37.3). c. Davi (2 Sm 9). d. Oseias (Os 1—3). 6. Tipo do Espírito Santo — o servo de Abraão (Gn 24). 7. Tipos de cristãos desviados. a. L ó(G n 13.10,11; 19.1; 2 Pe 2.7). b. O b ad ias(l Rs 18.3-16). c. Duas tribos e meia israelitas (Nm 32). 8. Tipos de todos os não salvos — Esaú (Gn 25; Hb 12.16,17). 9. Tipo de maldade — Babilônia (Jr 50—52; Zc 5). 10. Tipo de mundanismo — Egito (Gn 12.10; Nm 11.5; 14.3; Is 31.1). 11. Tipo de vitória — Canaã (Êx 3.8,17; 13.5; Hb 3; 4). 12. Tipos de falsa religião. a. As folhas de figueira de Adão (Gn 3.7). b. A oferta da terra de Caim (Gn 4.3). c. A torre de Ninrode (Gn 11.1-9). d. O bezerro de ouro de Arão (Êx 32). e. Os ensinamentos de Jezabel ( 1 R s 18.19;2 Rs 9.22; Ap 2.20). f. A estátua de Nabucodonosor (Dn 3). 13. Tipos do arrebatamento. a. Ló, um tipo da Igreja que escapará na tri­ bulação (Gn 19.22; 1 Ts 1.10; 5.9). b. Noé, um tipo de Israel que resistirá à tribu­ lação (Gn 6— 8; M t 24.3; Ap 12). 14. Tipos da vinda da grande tribulação. a. O dilúvio, como sombra de sua abrangên­ cia (Gn 6— 8; 2 Pe 3.1-9). b. A destruição de Sodoma, uma sombra de sua natureza (Gn 19; 2 Pe 3.10-13). c. As dez pragas do Egito, uma sombra de sua intensidade (Êx 7— 12; Ap 6— 19). 15. Tipo do Armageom — a praga de gafanhotos nos dias de Joel (Jl 2.1-11; Ap 14.14-20). 16. Tipos do milênio. a. O Sábado (Êx 20.8-11; Lv 23.3). b. O ano do Jubileu (Lv 25.10-12). c. O tabernáculo (Êx 25.8; 29.42-46; 40.34). d. A Festa dos Tabernáculos (Lv 23.34-42). e. A Terra Prometida (Dt 6.3; Hb 4.8-10). f. O reino de Salomão. (1) A vastidão de seu reino (1 Rs 4.21). (2) Sua segurança (1 Rs 4.25). (3) Sua grande sabedoria (1 Rs 4.29,34).

I n d ic e

(4) Sua grande fama (1 Rs 10.7). (5) Suas grandes riquezas (1 Rs 10.27). 17. Pessoas do Antigo Testamento que são sombras de pessoas do Novo Testamento. a. Elias, sombra de João Batista (1 Rs 17.1; 18.21; M t 17.10-13; Mc 6.14-20). b. Abel, sombra de Estêvão (Gn 4.8; At 7.57,58). c. Josué e Zorobabel, sombra das duas teste­ munhas na tribulação (Zc 4; Ap 11). V

V

a les

1. Savé, ao sul de Jerusalém, onde Abraão encon­ trou Melquisedeque (Gn 14.17,18). 2. Gerar, onde Isaque viveu e cavou poços (Gn 26.17,18). 3. Escol, ao qual os 12 espias visitaram enquan­ to pesquisavam a terra da Palestina (Nm 32.9). 4. Acor, próximo a Jericó, onde Acã foi apedreja­ do (Js 7.24-26). 5. Aijalom, onde Josué realizou seu milagre com o sol (Js 10.12). 6. Hinom, ao sul de Jerusalém, onde Acaz e M a­ nassés ofereceram seus filhos a deuses malig­ nos. Por causa desse vale, Deus chamou o lago de fogo eterno de Geena (2 Cr 28.3; 33.6). 7. Jezreel, onde o exército midianita, que Gideão derrotou posteriormente foi encampado (Jz 6.33). 8. Soreque, onde Dalila vivia (Jz 16.4). 9. Elá, onde Davi lutou com Golias (1 Sm 17.2; 21.9 ARA). 10. Refaim, onde Davi lutou e derrotou os filisteus (2 Sm 5.22-25). 11. Sal, onde Amazias matou dez mil edomitas (2 Rs 14.7). 12. Beraca, onde Josafá fez um culto de louvor (2 Cr 20.26). 13. Megido. a. Onde Baraque derrotou Sísera (Jz 4.15; 5.19,20). b. Onde Jeú matou Acazias (2 Rs 9.27). c. Onde Josias foi morto (2 Rs 23.29,30). 14. Josafá, onde a batalha do Armagedom será de­ cidida. Esse vale é conhecido como ribeiro de Cedrom no Novo Testamento (Jl 3.2,12,14; Jo 18.1). 15. Hamom-Gogue, ondes as tropas derrotadas de Magogue serão enterradas (Ez 39.11). 1139

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

a so s, cântaro s e o d res

1. Rebeca encheu um cântaro para o servo de Abraão (Gn 24.16). 2. Gideão usou 300 cântaros para derrotar os midianitas (Jz 7.16). 3. Pedro e João seguiram um jovem com um cân­ taro de água (Mc 14.13). 4. Jesus encheu algumas talhas de água com vinho em Caná (Jo 2.6). 5. Jesus encontrou uma mulher com um cântaro em Samaria (Jo 4.28). 6. A viúva viu Deus criar azeite em sua botija de maneira sobrenatural (2 Rs 4.3-7). 7. Os utensílios da casa de Deus. a. N o tabernáculo (Êx 40.9; Hb 9.21). b. N o templo (2 Cr 4.19). c. Levados por Nabucodonosor (2 Cr 36.7; Dn 1.2). d. Profanados por Belsazar (Dn 5.2,3). e. Devolvidos por Zorobabel (Ed 1.7-11). 8. As vasilhas que as dez virgens levavam (Mt 25.4). 9. O vaso da visão de Pedro (At 10.11). 10. A botija da viúva de Sarepta (1 Rs 17.12). 11. O vaso feito enquanto Jeremias olhava (Jr 18.4,5). 12. A vasilha que Ezequiel usou (Ez 4.9). 13. O vaso que Jeremias quebrou (Jr 19.10). 14. O odre que Agar carregou (Gn 21.14). 15. Os odres velhos que os gibeonitas carregavam (Js 9.13). 1 6 . 0 odre de leite que Jael deu a Sísera (Jz 4.19). 17. O odre de vinho usado na dedicação de Samuel (1 Sm 1.24). 18. O vaso de azeite usado para ungir Saul (1 Sm

10. 1 ). 19. O odre de vinho que Davi levou a seus irmãos realizando a batalha com os filisteus (1 Sm 16.20). 20. Os dois odres de vinho que Abigail enviou a Davi (1 Sm 25.18). 21. O que Davi tomou de Saul (1 Sm 26.12). 22. Vasos simbólicos. a. Vasos de barro — o corpo dos cristãos (2 Co 4.7). b. Vaso mais fraco — a mulher do cristão (1 Pe 3.7). c. Vasos para honra — os salvos. Também chamados vasos de misericórdia, feitos de ouro e de prata (Rm 9.21,23; 2Tm 2.20,21).

G uia

de

d.

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illmington par a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íbu a r

Vasos para desonra — os não salvos. Tam­ bém chamados vasos de destruição, feitos de madeira e de barro (Rm 9.21,22; 2 Tm

9. Em Samaria, onde um rei israelita ouviu uma terrível história (2 Rs 6.26). 10. Em Damasco, por onde Paulo escapou de um plano contra sua vida (At 9.25; 2 Co 11.33). 11. N o templo milenial (Ez 42.20). 12. Em volta da nova Jerusalém (Ap 21.14-19).

2 . 20 ). V

in h a s

1. De Noé (Gn 9.20). 2. De Nabote (1 Rs 21.1). 3. De Timna, onde Sansão matou um leão (Jz 14.5). 4. De Siló, onde os 400 soldados benjamitas re­ manescentes encontraram esposas (Jz 21.20). 5. Em parábolas (Is 5.1-7; Mt 20.1-16; 21.2832,33-41; Lc 13.6-9). V

G

otos

1. De Jacó em Betei (Gn 28.20). 2. Dos nazireus (Nm 6.2,21). 3. De Jefté em relação à oferta de sacrifício (Jz 11.30). 4. De Ana em relação ao filho que ainda não tinha nascido (1 Sm 1.11). 5. De Absalão, usado para enganar Davi (2 Sm 15.7). 6. De Jezabel para matar Elias (1 Rs 19.1,2). 7. De Jonas dentro do peixe (Jn 2.9). 8. De Paulo (At 18.18). 9. Dos quatro homens e Paulo (At 21.23-26). 10. De alguns judeus para matar Paulo (At 23.12). M

uros

1. Onde o anjo do Senhor cercou Balaão (Nm 22.24). 2. Em volta de Jericó que caiu (Js 6.20; Hb 11.30). 3. N o palácio de Saul, onde houve um atentado para matar Davi (1 Sm 19.10). 4. De Bete-Seã, onde os filisteus fixaram o corpo de Saul (1 Sm 31.10). 5. De Rabá, onde Urias foi morto pela flecha de inimigos (2 Sm 11.24). 6. De Abel, sobre o qual a cabeça de Seba foi jo­ gada (2 Sm 20.21,22). 7. De Jerusalém. a. Construído por Salomão (1 Rs 9.15). b. Destruída por N abucodonosor (2 Rs 25.10). c. Reconstruído por Neem ias (Ne 2.17; 6.15). 8. Em Moabe, onde o rei moabita sacrificou seu próprio filho (2 Rs 3.27). 1140

u er r a s e ba talh as

1. Guerras em Gênesis — Abraão lutou com um rei da Mesopotâmia para resgatar seu sobrinho Ló (Gn 14.1-16). 2. Guerras de Israel a caminho de Canaã. a. Vitória sobre os amalequitas (Ex 17.8-16). b. Derrotados pelos amalequitas (Nm 14.3945). c. Vitória sobre os cananeus do sul (Nm 21.1-4). d. Vitória sobre os amoritas (Nm 21.21-31). e. Vitória sobre o rei de Basã (Nm 21.33-35). f. Vitória sobre os midianitas (Nm 31.6-12). 3. Guerras de Israel na conquista da Palestina. A campanha central. a. Vitória sobre Jericó (Js 6.1-27). b. Derrotados por Ai (Js 7.1-5). c. Vitória sobre Ai (Js 8.1-29). d. Vitória sobre o rei de Jerusalém e seus qua­ tro aliados (Js 10.8-26). A campanha do sul. a. Vitória sobre Libna (Js 10.29,30). b. Vitória sobre Laquis (Js 10.31,32). c. Vitória sobre Gezer (Js 10.33). d. Vitória sobre Eglom (Js 10.34,35). e. Vitória sobre Hebrom (Js 10.36,37). f. Vitória sobre Debir (Js 10.38,39). A campanha do norte. Vitória sobre Jabim, rei de Hazor e seus alia­ dos, pelas águas de Merom, norte do mar da Galileia (Js 11.1-15). 4. Guerras durante o período'dos juizes. a. Otniel derrotou os mesopotâmicos (Jz 3.10). b. Eúde, sobre os moabitas (Jz 3.26-29). c. Sangar, sobre os filisteus (Jz 3.31). d. Débora e Baraque, sobre os cananeus do norte (Jz 4.1-16). e. Gideão, sobre os midianitas (Jz 7.9-25). f. Abimeleque, derrotado pelos cidadãos de Siquém (Jz 9.43-57). g. Jefté, sobre os amonitas (Jz 11.32,33). h. Jefté, sobre a tribo de Efraim (Jz 12.1-6).

Í n d ic e

i. j.

Sansão, sobre os filisteus (Jz 15.9-15). A tribo de Dã, sobre a cidade de Laís (Jz 18.27-29). k. Onze tribos, sobre Benjamim (Jz 20.1848). 1. Israel, derrotado pelos filisteus (1 Sm 4.1-

c. d. e.

22 ). m. Israel, sobre os filisteus (1 Sm 5.7-14). 5. Guerras durante o período do reino unido. a. Saul, sobre os amonitas (1 Sm 11.1-11). b. Jônatas, sobre os filisteus (1 Sm 13.5; 14.31). c. Saul, sobre os amalequitas (1 Sm 15.7-9). d. Davi, sobre Golias (1 Sm 17). e. Davi e seus 400 soldados, sobre os filisteus (1 Sm 18.27). f. Davi e seus 600 homens, sobre os amale­ quitas (1 Sm 27.8; 30.1-20). g. Saul, derrotado e morto pelos filisteus (1 Sm 31). h. A casa de Davi, sobre a casa de Saul (2 Sm 3.1). i. Davi, sobre os jebuseus (2 Sm 5.6-9). j. Davi, sobre os filisteus (2 Sm 5.17-20). k. Davi, sobre os filisteus (2 Sm 5.22-25). 1. Davi, sobre Moabe (2 Sm 8.2). m. Davi, sobre Zobá (2 Sm 8.3,4). n. Davi, sobre a Síria (2 Sm 8.5,6). o. Davi, sobre Amom-Rabá (2 Sm 11.1; 12.26-31). p. Davi, sobre Absalão (2 Sm 18.1-8). q. Davi, sobre Seba (2 Sm 20.1,2,14-22). r. Davi, sobre os filisteus (2 Sm 21.15-22). 6. Guerras durante o período do reino dividido. a. As guerras civis entre as tribos de Israel. (1) A revolta original (1 Rs 12.1-21). (2) Lutas entre Roboão (reino do sul) e Jeroboão (reino do norte; 1 Rs 15.6). (3) Lutas entre Asa (reino do sul) e Baasa (reino do norte; 1 Rs 15.16). (4) Lutas entre Amazias (reino do sul) e Jeoás (reino do norte; 2 Rs 14.8-14). (5) Lutas entre Acaz (reino do sul) e Peca (reino do norte; 2 Rs 16.5; Is 7.1-14). b. Guerras permitidas por Deus para punir os infiéis governantes de Judá. (1) Egito, contra Jerusalém no reino de Roboão (1 Rs 14.25-28). (2) Os filisteus, contra Jo rão (2 Cr 21.16,17). 1141

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

(3) Os sírios, contra Joás (2 Cr 24.23,24). (4) Edom, contra Acaz (2 Cr 27.16-19). (5) Assíria, contra Manassés (2 Cr 33.11). Amazias, sobre Edom (2 Cr 25.5-13). Uzias, sobre os filisteus (2 Cr 26.6,7). Acabe e Síria. (1) Primeira guerra — vitória (1 Rs 20.13-

21 ). (2) Segunda guerra — vitória (1 Rs 20.2230). (3) Terceira guerra — derrota e morte de Acabe (1 Rs 22.29-38). f. Josafá e Jorão, sobre M oabe — com ajuda de Eliseu (2 Rs 3.16-27). g. Jorão, sobre a Síria — com a ajuda de Eli­ seu (2 Rs 6.8-23). h. Quatro leprosos, sobre o exército da Síria (2 Rs 6.24,25; 7.3-11). i. A guerra entre Edom e Judá (2 Rs 8.20-

22 ). j.

k.

1. m. n. o. p. q. r. s.

A guerra aliada de Acazias (reino do sul) e Jorão (reino do norte) contra a Síria (2 Rs 8.28,29). Síria, contra as duas tribos e meia do leste de Israel (2 Rs 10.32,33). Assíria, contra o reino do norte (2 Rs 15.29; 17.5,6). Assíria, contra Damasco (2 Rs 16.7-9). Deus, contra a Assíria (2 Rs 19.35). Babilônia, contra a Assíria (Na 2; 3). Asa, contra a Etiópia (2 Cr 14.6-15). Josafá, contra os amonitas e moabitas (2 Cr 10.1-30). Josias contra os egípicos (2 Rs 23.29,30). Babilônia, contra o reino do sul (2 Rs 25.1-

3). 7. Guerras durante o período de cativeiro na Ba­ bilônia. a. A batalha de Carquemis, a Babilônia der­ rotou o Egito (Jr 46.1-8). b. Os medo-persas derrotaram a Babilônia (Dn 5). c. Os gregos derrotaram os persas (Dn 8). Nota: essa guerra foi profetizada por Daniel durante o cativeiro na Babilônia, mas não aconteceu historicamente até 331 a.C.. 8. Guerras durante o período de retorno. Os ju­ deus da Pérsia contra seus inimigos (Et 9). 9. Guerras entre Satanás e Deus.

I G uia

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W iu m in g t o n

par a a

B íblia !=

MÉTODO TEOLÓGICO

a.

A queda histórica de Satanás (Is 14.12-15 Ez 28.11-19). b. A futura expulsão de Satanás do céu (Ap 12.7-12). c. A última revolta de Satanás (Ap 20.7 10 ). 10. Guerras durante a tribulação. a. A invasão de Magogue (provavelmente Rússia) na Palestina (Ez 38; 39). b. A batalha do Armagedom (Ap 14.14-20 16.16; 19.11-21). -

A gua (Veja também Vasos, cântaros e odres).

Ribeiros 1. Jaboque. Foi onde Jacó lutou com Deus (Gn 32.22). 2. Escol. Foi onde os 12 espiões de Israel cortaram uma amostra do maravilhoso fruto da Terra Prometida (Nm 13.23). 3. Sinai. Nessa corrente localizada na base do mon­ te, Moisés livrou-se do bezerro de ouro que Is­ rael fez (Dt 9.21). 4. Besor. Foi onde Davi e seus homens valentes acam­ param brevemente a caminho da batalha con­ tra os amalequitas (1 Sm 30.9). 5. Querite. Elias foi alimentado por corvos nesse ribei­ ro (1 Rs 17.3,4). 6. Quisom. Local em que Débora e Baraque derrotaram Sísera (Jz 4.13). 7. Cedrom. O Salvador atravessou esse ribeiro a cami­ nho do Getsêmani (Jo 18.1).

Rios 1. Pisom. Um dos quatro rios do Jardim do Éden (Gn

2 . 11). 2. Giom. Outro rio no Éden (Gn 2.13). 3. Hidéquel. Um terceiro rio do Éden (também chamado de Tigre; Gn 2.14). Também onde Daniel rece­ beu sua visão da glória de Deus (Dn 10.4). 1142

4. Eufrates. O quarto rio do jardim do Éden (Gn 2.14). Atravessado por Jacó quando fugia de Labão (Gn 31.20,21). Citado por Josué como ponto de divisão da vida de Abraão (Js 24.2,3). Era o limite sul do império de Salomão (1 Rs 4.21). Agora é uma prisão para quatro anjos infernais (Ap 9.13-15) e será secado durante a tribulação (Ap 16.12). 5. Nilo. O limite sul da terra que fazia parte do concerto abraâmico (Gn 15.18). Esse rio foi visto pelo Faraó em sonho (Gn 41.1-18). Foi transform ado em sangue por M oisés (Êx 7.17- 25). 6. Arnom Rio que dividia Israel e Moabe (Nm 21.13; Js 12.1; Jz 11.22). 7. Jaboque. Um rio parecido com um ribeiro onde Jacó lutou com Deus (Gn 32.22-32). 8. Caná. Rio que servia como fronteira entre as tri­ bos de Efraim e Manassés (Js 16.8; 17.9). 9. Quisom. Localizado próximo à cidade de Meguido, onde Débora e Baraque derrotaram Sísera (Jz 5.21). Próximo de onde Elias derrotou os pro­ fetas de Baal (1 Rs 18.40). 10. Aava. Rio em que os judeus da Babilônia que esta­ vam retornando se reuniram antes de voltar pa­ ra Jerusalém (Ed 8.21). 11. Quebar. Onde Ezequiel teve uma de suas visões (Ez 1.1; 3.15,23; 10.15-22; 43.3). 12. Abana e Farpar. Dois rios de Damasco mencionados por Naamã (2 Rs 5.12). 13. Jordão. O principal rio da Palestina e o mais famo­ so da Bíblia. Josué abriu o Jordão quando Isra­ el marchava para a Terra Prometida (Js 3.1317). Elias abriu o rio para ele e Eliseu (2 Rs 2.7,8). Eliseu fez o mesmo para testar o poder de Deus (2 Rs 2.13,14). Naam ã lavou sua lepra nele (2 Rs 5.10-14). João batizou Jesus nele (Mt 3.13-17). 14. O rio do milênio (Ez 47.1-12; Zc 14.8). 15. Rio eterno (Ap 22.1,2).

Í n d ic e

A

rmas

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. C

Ariete(Ez 4.2; 21.22; 26.9). Martelo (Pv 25.18; Ez 26.9). Arcos, flechas (Gn 27.3; 2 Sm 22.35). Couraça de escamas, cota de malha (1 Sm 17.5,38; Is 59.17; EÍ6.14). Cinto (2 Sm 20.8). Grevas, proteção para as pernas (1 Sm 17.6). Capacete (1 Sm 17.5; Is 59.17; Ef 6.17). Máquinas de atirar pedras (2 Cr 26.14,15). Fundas (1 Sm 17.40). Escudo (1 Sm 17.7,41; Ef 6.16). Lança, dardo (Js 8.18; Jz 5.8; 1 Sm 18.11; SI 35.3). Espada (Gn 27.40; Ef 6.17).

horos

1. Agar chorou por Ismael no deserto (Gn 21.16). 2. Abraão chorou no funeral de Sara (Gn 23.2). 3. Esaú chorou ao descobrir a traição de Jacó (Gn 27.34; Hb 12.17). 4. lacó chorou de alegria ao encontrar Raquel (Gn 29.11). 5. Esaú e Jacó choraram ao encontrarem-se nova­ mente (Gn 33.4). 6. Jacó chorou pela morte aparente de José (Gn 37.35). 7. José chorou ao reunir-se novamente com seus irmãos (Gn 45.14). 8. José chorou no funeral do pai, Jacó (Gn 50.1). 9. Israel chorou por liberdade no Egito (Êx 2.23; 3.7). 10. Os egípcios choraram a morte de seus primo­ gênitos (Êx 12.30). 11. Israel chorou por seus pecados (Nm 11.4,10; 14.1; Jz 2.4; 3.9,15; 4.3; 6.6,7; 10.10). 12. Moisés chorou pelo pecado de Miriã (Nm 12.13). 13. Israel chorou no funeral de Arão (Nm 20.29). 14. Israel chorou na morte de Moisés (Dt 34.8). 15. Josué chorou na derrota de Israel (Js 7.6-9). 16. A mãe de Sísera chorou na morte dele (Jz 5.28). 17. A esposa de Sansão chorou para conseguir um favor (Jz 14.16). 18. Noemi chorou quando deixou Moabe (Rt 1.9). 19. Ana chorou por sua esterilidade (1 Sm 1.10). 20. Samuel chorou pela pecadora Israel (1 Sm 7.9). 21. Israel chorou pela cidade de Jabes-Gileade, que estava ameaçada (1 Sm 11.4). 22. Samuel chorou pela falha de S au l(l Sm 15.35). 23. Davi ejônatas choraram por Sau l(l Sm 20.41). 1143

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da

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24. Saul chorou pela própria estupidez (1 Sm24.16). 25. Israel chorou na morte de Samuel (1 Sm 25.1). 26. Davi chorou com a destruição de Ziclague (1 Sm 30.4). 27. Davi chorou na morte de Saul e Jônatas (2 Sm 1.17). 28. Davi chorou pelo assassinato de Abner (2 Sm 3.32). 29. Davi chorou por seu grande pecado (SI 32.4; 51.17). 30. Davi chorou na morte de seu filho pequeno (2 Sm 12.15-23). 31. Tamar chorou por ser enganada por Amnom (2 Sm 13.19). 32. Davi chorou na morte de Amnom (2 Sm 15.23). 33. Davi chorou na morte de Absalão (2 Sm 18.33). 34. Israel chorou na morte do filho de Jeroboão (1 Rs 14.18). 35. Eliseu chorou pela futura crueldade do rei Azael (2 Rs 8.11,12). 36. Jeoás chorou pela morte de Eliseu (2 Rs 13.14). 37. Ezequias chorou quando sua morte foi anun­ ciada (2 Rs 20.2,3). 38. Ezequias e Isaías choraram pela ameaça a Jeru­ salém (2 Cr 32.20). 39. Os judeus cativos choraram a caminho da Ba­ bilônia (SI 137.1). 40. Jeremias chorou pelos pecados de Jerusalém (Jr 9.1). 41. Alguns judeus idosos choraram na dedicação do templo de Zorobabel (Ed 3.12,13; Ag 2.3-9). 42. Daniel chorou pelo pecado de Israel (Dn 10.2). 43. Esdras chorou pelo pecado de Jerusalém (Ed

10. 1 ). 44. Neemias chorou pelos muros destruídos de Je­ rusalém (Ne 1.4). 45. Mardoqueu chorou por causa do plano malig­ no de Hamã (Et 4.1). 46. Ester chorou quando rogava por seu povo (Et 8.3). 47. Jó chorou por seus filhos (Jó 1.18-22). 48. Os amigos de Jó choraram por ele (Jó 2.12). 49. Alguns pais de Belém choraram por seus filhos (Mt 2.18) 50. Maria e José choraram pelo sumiço de Jesus (Lc 2.48). 51. Um louco gadareno chorou ao ver Jesus (Mc 5.7). 52. Uma mãe cananeia chorou por seu filho (Mt 15.22).

G uia

de

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para a

B íblia r

MÉTODO TEOLÓGICO

53. A casa de Jairo chorou por sua jovem menina (Mc 5.39). 54. Um pai chorou pelo filho endemoninhado (Mc 9.24). 55. Uma viúva chorou pelo filho morto (Lc 7.13). 56. Uma mulher imoral chorou por seu pecado (Lc 7.38). 57. Um rico chorou no inferno (Lc 16.24). 58. M aria e M arta choraram por Lázaro (Jo 11.33). 59. Jesus chorou por Lázaro (Jo 11.35). 60. Jesus chorou por Jerusalém (Lc 19.41). 61. Algumas mulheres de Jerusalém choraram por Jesus (Lc 23.28). 62. Jesus chorou no jardim (Mc 14.32-42; Hb 5.7). 63. Maria Madalena chorou por Jesus (Jo 20.11). 64. Os discípulos choraram pela partida e morte de Cristo (Mc 16.10; Jo 16.6). 65. Pedro chorou por seu pecado (Mt 26.75). 66. Os amigos de Dorcas choraram no seu funeral (At 9.39). 67. Paulo chorou pela igreja dos efésios (At 20.36.37). 68. Paulo chorou pela igreja dos coríntios (2 Co 2.4). 69. Paulo chorou por Israel (Rm 9.2). 70. Os anciãos efésios choraram por Paulo (At 20.37). 71. Os cristãos da Cesareia choraram por Paulo (At 21.13). 72. Timóteo chorou por seu ministério (2 Tm 1.4). 73. João chorou por um livro de sete selos (Ap 5.5). 74. Os mártires fiéis chorarão durante a tribulação (Ap 7.17). 75. Israel chorará na segunda vinda de Cristo (Zc

12. 10, 12). 76. As nações chorarão na segunda vinda de Cris­ to (Mt 24.30). 77. Os mercadores do mundo chorarão com a que­ da da Babilônia (Ap 18.18). P eso s

e m e d id a s

Também chamado de metrologia.

Pesos Do mais leve ao mais pesado. 1. Gera (Êx 30.13). 2. Beca (Êx 38.26). 3. Siclo de peso (1 Sm 17.5,7; veja também Di­ nheiro: Siclo de prata). 4. Arrátel (ou mina) (Ez 45.12). 1144

Volume Do menor para o maior. 1. Logue (Lv 14.10). 2. Cabo (2 Rs 6.25). 3. Gômer (Êx 16.22). 4. Him (Êx 29.40). 5. Medida [seah] (Gn 18.6; 1 Sm 25.18). 6. Bato (1 Rs 7.26). 7. Metreta (Jo 2.6). 8. Medida [measure] (Gn 18.6; M t 13.33). 9. Alqueire (Mt 5.15; Mc 4.21; Lc 11.33). 10. E fa (R t 2 .1 7 ;l Sm 17.17). 11. Coro (Ez 45.14). 12. Ômer (Nm 11.32; Os 3.2).

Distância Do mais curto ao mais longo. 1. Dedo (Jr 52.21). 2. Palmo [handbreadth] (1 Rs 7.26; SI 39.5). 3. Palmo [span] (Êx 28.16). 4. Côvado (Gn 6.15; 1 Sm 17.4; Et 5.14; Dn 3.1). 5. Passo (2 Sm 6.13). 6. Braça (At 27.28). 7. Cana (Ez 42.16; Ap 21.15). 8. Estádio (Lc 24.13; Jo 6.19; Ap 14.20; 21.16). 9. Caminho de um sábado (At 1.12). 10. Milha (Mt 5.41). 11. Caminho de um dia (Lc 2.44).

Poços

1. N o deserto de Cades, onde Deus falou com Agar (Gn 16.14). 2. N o deserto de Parã, onde a encontrou pela se­ gunda vez (Gn 21.19). 3. Em Berseba, onde Abraão fez um concerto com Abimeleque (Gn 21.30,31). 4. N a cidade de Naor, onde o servo de Abraão descobriu Rebeca (Gn 24.11-20). 5. N o vale de Gerar, cavado p o r Isaque (Gn 26.17-22,32). 6. Em H arã, onde Jacó conheceu Raquel (Gn 29.1-12). 7. Em Midiã, onde Moisés conheceu Zípora (Êx 2.15-21). 8. N o deserto, cavado pelos israelitas (Nm 21.1618). 9. N a vila de Baurim, onde dois espiões de Davi esconderam-se de Absalão (2 Sm 17.18,19). 10. Em Ram á, onde Saul procurou Davi (1 Sm 19.18-24).

Í n d ic e

11. Em Sira, onde Joabe encontrou Abner (2 Sm 3.26). 12. Em Belém, onde Davi queria beber (2 Sm 23.15). 13. Em Elim, onde Israel bebeu de 12 poços a ca­ minho do monte Sinai (Êx 15.27). 14. Em Samaria, onde Jesus encontrou a mulher samaritana (Jo 4.6).

de

T ó p ic o s

da

B íb lia

11. A janela (abertura) no muro da Antioquia pela qual Paulo escapou do plano de alguns judeus (2 Co 11.33). 12. Janelas simbólicas. a. As janelas do céu no dilúvio (Gn 7.11; 8.2). b. As janelas de bênção do céu (Ml 3.10). T em pesta d es

J a nelas

1. A janela da arca (Gn 8.6). 2. A janela por onde Abimeleque viu Isaque e Rebeca (Gn 26.8). 3. A janela da prostituta Raabe (Js 2.15,18,21). 4. A janela de Mical em Gibeá, de onde Davi es­ capou da ira de Saul (1 Sm 19.12). 5. A janela de Mical em Jerusalém, pela qual ela via uma celebração liderada por seu esposo, Davi, e depois o criticou por isso (2 Sm 6.16). 6. A janela de Jezreel, de onde Jezabel foi jogada e morreu (2 Rs 9.30,32). 7. A janela de Salomão, onde viu um jovem ser se­ duzido por uma prostituta (Pv 7.6). 8. A viúva de Eliseu, onde ordenou que um rei lançasse uma flecha (2 Rs 13.17). 9. A janela oriental de Daniel, que ele abriu du­ rante sua oração, ajoelhando-se em direção a Jerusalém (Dn 6.10). 10. A janela em Trôade em que Êutico estava senta­ do e caiu durante a mensagem de Paulo (At 20.9).

1. N o dilúvio de Noé (Gn 8.1). 2. N a praga de gafanhotos no Egito ( Ê x 10.13,19). 3. Na travessia do mar vermelho (Ê x 14.21). 4. Na praga de codornizes no deserto (Nm 11.31). 5. N a competição no monte Carmelo (1 Rs 18.45). 6. Durante o encontro de Deus com Elias no mon­ te H orebe(l Rs 19.11). 7. Na transladação de Elias ao céu (2 Rs 2.11). 8. Durante a visão que Daniel teve das quatro bestas (Dn 7.2). 9. Durante a viagem marítima de Jonas (Jn 1.4). 10. Durante a visita de Jonas a Nínive (Jn 4.8). 11. Quando Deus falou com Jó (Jó 38.1). 12. Quando os discípulos atravessaram o mar da Galileia de oeste a leste (Mt 8.26). 13. Quando os discípulos atravessaram o mar da Galileia de leste a oeste (Mt 14.24). 14. Durante o Pentecostes (At 2.2). 15. Durante a viagem de Paulo a Rom a (At 27.14,15).

OS DOZE MAIORES DIAS NA HISTÓRIA A SEGUNDA VINDA DE CRISTO (Ap 19)

Um

O ARREBATAMENTO DA IGREJA (1 Ts 4)

Dois

A ASCENSÃO DE CRISTO (At 2)

Três

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO (Mt 28)

Quatro

A MORTE DE CRISTO (Mt 27)

Cinco

O NASCIMENTO DE CRISTO (Lc 2)

Seis

A CONCLUSÃO DO NOVO TESTAMENTO (Ap 22)

Sete

A CONCLUSÃO DO ANTIGO TESTAMENTO (Ml 4)

Oito

O NASCIMENTO DA IGREJA (At 2)

Nove

O NASCIMENTO DE ISRAEL (Gn 12)

Dez

A CRIAÇÃO DO HOM EM (Gn 1; 2)

Onze

A CRIAÇÃO DO MUNDO (Gn 1)

Doze 1145

AS PARÁBOLAS DE JESUS -r -

i

mm '

Um: sal da terra versus sal insípido (Mt 5.13; Mc 9.50; Lc 14.34)..........................................................................................1149 Dois: não escureça sua luz (Mt 5.14-16; Mc 4.21,22; Lc 8.16,17; 11.33-36)............................................................................1149 Três: o maior olhar maligno de todos: tentar guiar ou julgar com a visão prejudicada (Mt 7.3-5; Lc 6.39-42)....................... 1150 Quatro: duas portas, dois objetivos (Mt 7.13,14)..............................................................................................................1150 Cinco: a rocha firme e a areia instável (Mt 7.24-27; Lc 6.46-49)......................................................................................... 1151 Seis: fatos sobre jejuns e banquetes (Mt 9.14,15; Mc 2.18-20; Lc 5.33-35)..........................................................................1151 Sete: nunca coloque o novo no velho (Mt 9.16,17; Mc 2.21,22; Lc 5.36-39)....................................................................... 1152 Oito: uma geração de murmuradores (Mt 11.16-19; Lc 7.29-35)...................................................................................... 1152 Nove: pequeno amor, grande amor: perdoando os 50 e os 500 (Lc 7.41-50).................................................................... 1153 Dez: um reino dividido, um homem forte derrotado (Mt 12.25-29; Mc 3.23-30)................................................................1153 Onze: sete espíritos e uma casa varrida (Mt 12.43-45; Lc 11.24-26)................................................................................... 1154 Doze: o semeador, a semente e o solo (Mt 13.3-8,18-23; Mc 4.3-8,13-20; Lc 8.5-8,11-15)...................................................1154 Treze: o segredo da semente (Mc 4.26-29)...................................................................................................................... 1156 Quatorze: o joio de satanás no campo do salvador (Mt 13.24-30,36-43).......................................................................... 1156 Quinze: a poderosa semente de mostarda (Mt 13.31,32; Mc 4.30-32; Lc 13.18,19)............................................................1156 Dezesseis: o fermento do padeiro e o reino dos céus (Mt 13.33; Lc 13.20,21)................................................................... 1157 Dezessete: encontrando uma fortuna em um campo (Mt 13.44).....................................................................................1158 Dezoito: o preço pago por uma pérola (Mt 13.45,46)....................................................................................................... 1158 Dezenove: separando uma pesca (Mt 13.47-50).............................................................................................................. 1158 Vinte: um homem instruído e seu tesouro (Mt 13.52)...................................................................................................... 1159 Vinte e um: não a entrada, mas a saída: um diagnóstico sobre profanação (Mt 15.10-20; Mc 7.14-23)................................ 1159 Vinte e dois: o perdoado que não perdoa (Mt 18.23-35).....................................................................................................1159 Vinte e três: como conhecer seu próximo (Lc 10.30-37)..................................................................................................... 1160 Vinte e quatro: segredos para o sucesso: pedir, buscar e bater (Lc 11.5-10)...................................................................... 1161 Vinteecinco: um toloem apuros (Lc 12.16-21)............................................................................................................... 1161 Vinte e seis: sobre estar pronto para a volta do redentor (Mt 24.45-51; Lc 12.35-48)..........................................................1162 Vinte e sete: sobre saber a divina previsão do tempo (Mt 16.1-3; Lc 12.54-56).................................................................. 1162 Vinte e oito: sobre ser um vencedor no banquete (Lc 14.7-14).........................................................................................1163 Vinte e nove: os três que pediram para vir, os muitos que se alegraram por virem (Lc 14.15-24)....................................... 1163 Trinta: construindo ou batalhando — considere os custos (Lc 14.28-33)..........................................................................1164 Trinta e um: a ovelha perdida, a dracma perdida e o filho desamparado (Mt 18.12-14; Lc 15.1-32)....................................1164 Trinta e dois: o que os ímpios podem ensinar aos justos (Lc 16.1 -13)............................................................................... 1167 Trinta e três: quando o hades clamou pelo paraíso (Lc 16.19-31)......................................................................................1169 Trinta e quatro: quando nosso melhor é pouco (Lc 17.7-10)............................................................................................ 1170 Trinta e cinco: uma viúva e um juiz cansado (Lc 18.1-8)...................................................................................................1170 Trinta e seis: um fariseu orgulhoso e um publicano humilde (Lc 18.9-14).........................................................................1170 Trinta e sete: trabalhadores por hora e salários diários (Mt 20.1 -16)................................................................................. 1171 Trinta e oito: dois investiram sabiamente, mas um investiu deforma perversa (Lc 19.11-29)............................................ 1172 Trinta e nove: dois filhos: um disse "não", mas fez o que lhe foi pedido; o outro disse "sim", mas não o fez (Mt 21.28-32).....1173 Quarenta: os perversos guardas da vinha (Mt 21.33-45; Mc 12.1 -12; Lc 20.9-16)............................................................... 1173 Quarenta e um: o convidado de casamento sem traje nupcial (Mt 22.1 -14)........................................................................1174 Quarenta e dois: a figueira sem frutos (Lc 13.6-9)............................................................................................................... 1175 Quarenta e três: a figueira e o futuro (Mt 24.32-35; Mc 13.28-31; Lc 21.29-33)..................................................................... 1175 Quarenta e quatro: vigiemos e trabalhemos, pois não sabemos quando o senhor virá (Mt 24.42-44; Mc 13.32-37)............. 1175 Quarenta e cinco: virgens, vasos e vigilância (mt 25.1-13).................................................................................................. 1176 Quarenta e seis: um viajante, três mordomos e oito talentos (Mt 25.14-30)........................................................................ 1176 Quarenta e sete: separando as ovelhas dos bodes (Mt 25.31-46)....................................................................................... 1177

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1148

ELEM EN TO S BÁ SIC O S DAS PARÁBOLAS D E JESUS I.

As definições envolvidas (várias sugestões). A. A palavra parábola significa, literalmente, “ ser colocado lado a lado” . B. É uma verdade levada em um veículo. C. E uma história terrena com significado ce­ lestial. D. É uma narrativa que usa elementos terre­ nos para ensinar verdades espirituais. E. E uma história realista que ilustra ou escla­ rece uma verdade. II. A importância envolvida. A. Um terço dos ensinamentos de Jesus nos Evangelhos estava na forma de parábola. B. Quase um quarto das parábolas de Jesus foi feito durante as Suas últimas semanas de vida. III. O propósito envolvido. A. Revelar grandes verdades espirituais aos corações sinceros (Mt 13.10,11). B. Esconder grandes verdades espirituais de corações insinceros (Mt 13.13). C. Cumprir profecias (Mt 13.34,35). D. Enfatizar Sua autoridade (Mt 7.28,29; Jo 7.46). E. Esclarecer e ilustrar o Reino dos Céus. De todos os assuntos ilustrados pelas parábolas de Jesus, o Reino dos Céus é o que foi referido com maior frequência até então. 1. Diferente do Reino de Deus. a. Em raras ocasiões, o Reino de Deus é usado alternadamente no lugar de Reino dos Céus (no significado que envolve o milênio) (compare Mc 1.14,15 com M t 3.1,2; veja também At 1.3,6).

b. O significado mais comum, entre­ tanto, é uma referência ao nascer de novo (veja Jo 3.3,5; At 8.12; 19.8; 2 0 .2 5 ; 2 8 .2 3 ,3 1 ; 1 Co 15.50). 2. Definição do Reino dos Céus. a. Primeiro significado — o Reino de Deus, o Pai celestial, em geral, que abrange as questões humanas des­ de a criação até o milênio. Salvos e não salvos pertencem a esse Reino (veja Dn 4.17,32; Mt 8.12; 22.2; 25.1). b. Segundo significado — o Reino es­ pecífico do Filho de Deus, de Jeru­ salém, sobre as questões humanas durante o milênio. Apenas os sal­ vos entrarão nesse Reino (veja Mt 6.10,13; 25.34; 26.29). C l a s s if ic a ç ã o e n ú m e r o PARÁBOLAS DE JESUS

CLASSIFICAÇÃO Levedura Construção Mundo dos negócios Compaixão Críticas Profanação Mundo dos demônios Discernimento Discipulado Relacionamento entre patrão e empregado Semeadura Relacionamento entre pai e filho

d e id e n t if ic a ç ã o d a s

IDENTIFICAÇÃO DA PA­ RÁBOLA (veja a parábola 16) (5) (32) (23) ( 8) (

21 )

( 10, 11 )

(27) (30) (37,40) (12,13 1 4 ,1 5 ,4 2 ,4 3 ) (31 ,3 9 )

“ • As P a rá b o la s de Jesus Juízo final Pesca Perdão O amor de Deus pela Igreja O amor de Deus por Israel Boas obras, testemu­ nho Inferno Reino dos Céus Escolhas da vida Relacionamento entre senhor e servo Oração, persistência Segunda vinda Pastoreio Mundo social Casamento

(1 4 ,1 9 ,4 5 ,4 7 ) (19) (9,22) (

III. Jesus disse que devemos agir como o sal. O sal: A. Tempera (Jó 6.6). B. Preserva. E realmente irônico que esses indivídu­ os incrédulos, que odiavam e perseguiam cristãos, também se beneficiassem do mi­ nistério de limitação e preservação desses mesmos cristãos! C. Purifica (2 Rs 2.20,21). IV. Também foi sugerido que o sal serve para dei­ xar com sede, indicando que a nossa caminha­ da diária deva causar sede na vida de amigos, colegas de trabalho, parentes etc. que ainda não foram salvos. V. Por fim, Jesus alertou que o sal insípido será lançado fora e [...] pisado pelos homens (Mt 5.13). Talvez Paulo tivesse essas palavras em mente quando escreveu, mais tarde, sobre o tri­ bunal de Cristo (1 Co 3.11-15).

18)

(17)

1 2)

( ,

(25,33) (1 2 -1 6 ,2 2 ,3 7 ,4 1 ,4 5 ,4 6 ) (4) (2 6 ,3 4 ,3 8 ,4 6 ) (24,35,36) (2 6 ,4 3 ,4 4 ,4 6 ) (47) (29) (6 ,2 8 ,4 1 ,4 5 )

U m : s a l da t e r r a v e r s u s s a l in síp id o (M t 5. 13; Mc 9 .5 0; Lc 14.34) RELATO Os cristãos devem ser o sal da terra, mas, se o sal perde o sabor, não serve para temperar, nem para preservar alimentos. SIGNIFICADO E a primeira das cinco parábolas feitas por Jesus durante Seu discurso formal inicial às multidões (veja as parábolas 2 ,3 ,4 ,5 ). VERDADES ESPIRITUAIS I. O sal tinha um papel importante na Bíblia. A. Todas as ofertas de grão, sob a Lei de M oi­ sés, deveriam ser acompanhadas de sal (Lv 2.13). B. N o milênio futuro, todas as ofertas de ani­ mais devem ser acompanhadas de sal (Ez 43.24). C. Deus ratificou Seu concerto com Davi ao utilizar o sal (2 Cr 13.5). D. Paulo orienta-nos para que nossas pala­ vras sejam sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um (Cl 4.6). II. N os dias de Jesus, soldados romanos geral­ mente recebiam o pagamento em sal em vez de ouro.

D o is : n ã o e scu re ça sua lu z ( M t 5 .1 4-1 6; M c 4 .2 1 ,2 2 ; Lc 8 .1 6 ,1 7 ; 11.33-36)

RELATO Vós sois a luz do mundo; não se pode escon­ der uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do al­ queire, mas, no velador, e dá luz a todos que es­ tão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5.14-16 A candeia do corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu cor­ po será luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será tenebroso. Vê, pois, que a luz que em ti há não sejam trevas. Se, pois, todo o teu corpo é luminoso, não tendo em trevas parte alguma, todo será luminoso, co­ mo quando a candeia te alum ia com o seu resplendor. Lucas 11.34-36 SIGNIFICADO Esse é o primeiro de muitos exemplos no Novo Testamento em que a natureza e a função da luz são empregadas para ilustrar e descrever o testemunho de um cristão.

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MÉTODO TEOLÓGICO

VERDADES ESPIRITUAIS I. Jesus instruiu-nos a agirmos como a luz. Mas, na verdade, devemos servir como refletores, pois somente o Salvador é a verdadeira luz! O Evangelho de João traz essa questão constan­ temente (Jo 1.4,5; 8.12; 9.5; 12.46). II. Aqui há alguns elementos envolvidos nesse mi­ nistério de reflexão de luz. A. O testemunho de João Batista foi visto co­ mo uma luz para os judeus (Jo 5.35). B. O testemunho de Paulo e o de Barnabé eram vistos como luz para os gentios (At 13.4). C. Somos chamados de filhos da luz (Lc 16.8; Jo 12.36; 1 Ts 5.5). D. Devemos, então, colocar a armadura de luz (Rm 13.12). E. Devemos andar na luz (Ef 5.8). F. Devemos brilhar com intensidade e sem culpa neste mundo de trevas (Fp 2.13).

B.

C. D.

E. F. G. H.

T rê s: o m a io r o l h a r m a lig n o de t o d o s : te n ­ t a r g u ia r o u j u l g a r com a v is ã o p re ju d ic a ­ da

I.

(M t 7.3-5; Lc 6.39-42)

RELATO A regra de Jesus para julgar: assegure-se pri­ meiro de que você tirou a trave do próprio olho antes de tentar tirar um cisco do olho de um amigo. A regra de Jesus para guiar: alguém tentan­ do guiar um cego deve, em primeiro lugar, ser capaz de enxergar. SIGNIFICADO Ela marca a primeira das 12 ocasiões em que Jesus dirige-se diretamente aos fariseus e acusa-os de pura hipocrisia (Mt 16.3; 22.18; 23.13-15,25-29; Lc 12.1). VERDADES ESPIRITUAIS I. Há dois exemplos importantes na Bíblia que ilustram a hipocrisia de julgar falsamente e seus resultados trágicos. A. Davi (2 Sm 11.1-9). B. Judas (Jo 12.3-6). II. Aqui, temos alguns princípios que devem gover­ nar nosso julgamento em relação ao próximo. A. Devemos começar julgando a nós mesmos (1 Co 11.31).

Pessoas com tendências a julgar devem fa­ zer a si mesmas três perguntas antes de procederem com tal julgamento. 1. E válido ? Eu realmente sei e compreen­ do todos os fatos envolvidos? 2. E sincero? Será realizado para ajudar a pessoa em questão? 3. E necessário? A questão será ou pode ser resolvida sem a minha interferência? A restauração deve ser o nosso objetivo ao julgar, não a retaliação (G1 6.1,2). Devemos perceber que julgar o próximo apressadamente trará um grande julga­ mento para nós mesmos (Rm 2.3). Nunca devemos julgar em assuntos não es­ senciais (Rm 14.3,4). Se formos espirituais, podemos discernir bem tudo (1 Co 2.15). E responsabilidade de um cristão julgar apenas outros cristãos (1 Co 5.12). Devemos reconhecer que somente Jesus é o juiz derradeiro (Rm 14.11,12). Nunca devemos esquecer que todos os cris­ tãos, um dia, serão julgados no tribunal de Cristo (Rm 14.10; 2 Co 5.10).

Q u a t r o : d u as p o rta s , d o is o b je tiv o s

(M t

7.13,14) RELATO Jesus disse que poucos encontrarão e atra­ vessarão o caminho estreito que leva à vida, e a maior parte seguirá pelo caminho largo, que leva à destruição. SIGNIFICADO Essa é a primeira das três ocorrências no Sermão do Monte em que Jesus contrasta enti­ dades opostas: A. A porta estreita versus a porta larga. B. As árvores boas versus as árvores más (Mt 7.16-20). C. Os verdadeiros discípulos versus os falsos discípulos (Mt 7.21-23). D. O construtor sábio versus o construtor to­ lo (Mt 7.24-27). VERDADES ESPIRITUAIS Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor , escolhei hoje a quem sirvais:

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As P a rá b o la s de Jesus F.

Ele será a pedra que foi fendida sem as mãos para as potências mundiais dos gen­ tios em Sua segunda vinda (Dn 2.34). G. Ele será a pedra esmagadora do julgamen­ to para todos os descrentes (Mt 21.44). Pedro diz que essa grande pedra foi re­ provada por Israel (1 Pe 2.4). Essa palavra significa “ ser testada e então repudiada” . Após examinar Cristo por 33 anos, Israel o rejeitou. Ele simplesmente não era o que os israelitas estavam procurando em um Messias. Observe, além disso, a afirmação do apóstolo em 1 Pedro 2.6: Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina. Certa­ mente, temos aqui o cumprimento da pro­ messa feita por Cristo em Mateus 16.16,18. Pedro não era esse fundamento; Cristo era. Por fim, todos os cristãos, como pedras vi­ vas, sois edificados casa espiritual e sacer­ dócio santo, para oferecerdes sacrifícios es­ pirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cris­ to (1 Pe 2.5; veja também Ap 1.6).

se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém e u e a minha casa serviremos ao Senhor .

Josué 24.15 Algumas metáforas podem ser encontradas na Bíblia, que explicam vividamente esses dois destinos. A. A oferta certa versus a oferta errada (Gn 4.3-5). B. Vida versus morte (Dt 30.15). C. Bênçãos versus maldições (Dt 28.2-68). D. Arvores frutíferas versus palha inútil (SI 1). E. Deus versus Baal (1 Rs 18.21). F. Luz versus escuridão (1 Jo 1.5-7). G. Cristo versus o anticristo (1 Jo 4.2,3).

C in c o : a r o c h a firm e e a a re ia in s tá v e l

(M t

7.24-27; Lc 6.46-49) RELATO A casa que foi construída sobre a rocha so­ breviveria a todas as tempestades, mas a que foi construída sobre a areia logo cairia.

Seis: fa to s so b re je ju n s e b a n q u etes

SIGNIFICADO I. Essa é a última parábola de Jesus durante o Ser­ mão da Montanha. II. Essa foi a primeira de duas ocasiões em que Ele se referiu a si mesmo como uma rocha (Mt 7.24; 16.18). VERDADES ESPIRITUAIS I. Em essência, essa parábola é apenas uma exten­ são do Salmo 1. Um era sábio, o outro, tolo. A. A descrição do sábio (SI 1.1-3). B. A descrição do tolo (SI 1.4-6). II. As epístolas do Novo Testamento têm muito a dizer sobre Jesus como a rocha. A. Ele é a rocha partida, para que todos dela bebam (Jo 4.13,14; 7.37-39; 1 Co 10.4; ve­ ja também Êx 17.6). B. Ele é a pedra preciosa, para todos que be­ bem dela (1 Pe 2.3,7). C. Ele é a pedra angular da Igreja (Ef 2.20). D. Ele foi a pedra de tropeço para os judeus em Sua primeira vinda (Rm 9.32,3; 1 Co 1.23). E. Ele será a pedra principal de esquina dos judeus em Sua segunda vinda (Zc 4.7).

(M t

9 .1 4 ,1 5 ; M c 2.18-20; Lc 5.33-35) RELATO Jesus foi criticado por nem sempre instruir Seus discípulos a observarem os vários jejuns, como os de João Batista e os dos fariseus. Ele defendeu Sua ação dizendo que os convidados do casamento banqueteavam-se e celebravam enquanto o Noivo estava presente com eles, mas que depois jejuariam e lamentariam quan­ do Ele fosse tirado do seu meio. SIGNIFICADO I. Essa foi a primeira das duas vezes em que Jesus referiu-se a si mesmo como um Noivo (veja Mt 9.15; 25.1). II. Em uma ocasião anterior, João Batista referiu-se a Jesus como Noivo (Jo 3.28,29). III. Paulo, depois, faria essa analogia (2 Co 11.2; Ef 5.23-27). VERDADES ESPIRITUAIS I. Jesus não estava desencorajando o jejum. A. Ele mesmo jejuou por 40 dias (Mt 4.2).

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B. Ele deu regras para o jejum (Mt 6.16-18). C. Ele indicou que o jejum, em certas ocasi­ ões, era necessário para que se sentisse o poder de Deus (Mt 17.21). D. Após Sua ascensão, Seus seguidores jejuaram (At 14.23; 1 Co 7.5; 2 Co 6.5). II. Entretanto, enquanto esteve com Seus discípu­ los (até a última hora, no Calvário), a priorida­ de do Salvador foi ensiná-los e treiná-los. III. N a verdade, a Bíblia apresenta três tipos de je­ jum. A. Abstinência temporária de comida (At 14.23). B. Abstinência temporária de sono (2 Co 11.27). C. Abstinência temporária de sexo (1 Co 7.5). Sete: n u n c a c o lo q u e o n o v o n o v e lh o

Ele não rejeita o velho nem o novo: Ele trans­ forma o velho, para que se cumpra no novo: N ão cuideis que vim destruir a lei ou os profe­ tas; não vim ab-rogar, mas cumprir (Mt 5.17). Se eu tiver uma semente, posso destruí-la em um ou dois dias. Posso colocá-la na calçada e destruí-la completamente com um martelo. Ou posso plantá-la no solo, onde morrerá e produ­ zirá um carvalho. O fruto será destruído em seu cumprimento. Jesus não veio para remendar a velha e gasta religião judaica. Ele veio cumpri-la em Sua vida, em Seu ensinamento e em Sua morte e ressurreição. Ele transformou o velho cumprindo-o no novo. Colocar um novo pano em uma roupa velha destruiria os dois. Colocar vinho novo em odres rotos destruiria os dois. Tentar misturar a Lei e a Graça, Moisés e Cris­ to, destruiria ambas. M as permitir que a Lei fosse cumprida na Graça e que Moisés fosse cumprido em Cristo é o que Deus conseguiu. (Meet Yourself in the Parables. Victor Brooks, Wheaton, IL, 1979. p. 38,39) II. Jesus pode ter feito uma referência a esse novo ensinamento em Seu primeiro milagre (Jo 2.9,10).

(M t

9 .1 6 ,1 7 ; M c 2 .2 1 ,2 2 ; Lc 5.36-39) RELATO Um novo e perfeito remendo colocado em roupas velhas logo vai soltar-se delas, deixan­ do um buraco ainda maior. Da mesma forma, um vinho colocado em odres velhos logo fará com que estes estourem por causa da pressão.

O i t o : uma g e ra ç ã o de m u rm u ra d o re s

SIGNIFICADO Essa provavelmente é a mais descritiva de todas as parábolas de Jesus, a qual ilustra o motivo de Seu novo ensinamento não ser capaz de encaixar-se no dos fariseus. VERDADES ESPIRITUAIS I. Warren Wiersbe escreve: Nesses dias de tecidos comprimidos e de garrafas de vidro e de plástico, a metáfora das vestes e dos odres pode confundir algumas pes­ soas. Os judeus não tinham tecidos pré-comprimidos para vestirem-se e costumavam man­ ter líquidos em odres feitos de peles. Se uma mulher cosesse um remendo em uma veste que já fora lavada, da próxima vez que a lavasse, o remendo encolheria e arruinaria ele mesmo e também a veste. Se o vinho novo fosse colocado em odres velhos e secos, a pressão do gás da fer­ mentação romperia a pele, e o vinho seria perdi­ do. Jesus não era alguém conformado (como os fariseus), nem era um reformador (como João Batista). Ele era (e ainda é) um transformador.

(M t

11.16-19; Lc 7.29-35) RELATO Jesus comparou essa geração a um grupo de crianças mimadas e imaturas que reclamaram porque seus colegas nem sempre jogavam o jo­ go de acordo com suas regras. Ele, então, ofereceu um exemplo disso: João Batista, que não tomava vinho e jejuava, fora acusado de ser endemoninhado, enquanto Je ­ sus, que não se absteve de nenhum dos dois, era visto como um comilão e um beberrão! SIGNIFICADO Essa foi a primeira de muitas ocasiões em que Jesus condenou essa geração por causa de seu pecado e sua descrença (Mt 12.39,40; 12.41,42; 23.37-39; Lc 11.50,51; 17.25) VERDADES ESPIRITUAIS I. Talvez o Espírito Santo tivesse a geração de Je ­ sus em mente quando inspirou as seguintes pa­ lavras que foram escritas:

1152

As P a rá b o la s de Jesus

Há uma geração que amaldiçoa a seu pai e que não bendiz a sua mãe. H á uma geração que é pura aos seus olhos e que nunca foi lavada da sua imundícia. H á uma geração cujos olhos são altivos e cujas pálpebras são levantadas para ci­ ma. Há uma geração cujos dentes são espadas e cujos queixais são facas, para consumirem na terra os aflitos e os necessitados entre os homens. Provérbios 30.11-14 II. A principal tragédia aqui está no fato de que essa geração, que começou criticando o Salva­ dor, terminaria crucificando-o. Os murmuradores se tornariam víboras. III. O pecado da murmuração e queixa é um dos mais sérios de toda a Bíblia. A. Foi o pecado que fez com que a geração de Moisés não entrasse na Terra Prometida (Nm 14.22,23; SI 106.24,25). B. Geralmente, é o pecado que impede que os cristãos do Novo Testamento entrem na Terra Prometida espiritual de Deus, ou se­ ja, na Sua perfeita vontade (1 Co 10.10; Hb 3.19; 4.9,11). C. É o pecado dos apóstatas incrédulos (Jd 1.16). D. É o pecado que deve ser evitado a todo cus­ to (Fp 2.14). Portanto, reclamar de nossa situação não é apenas negar a bondade de Deus em nossa vida, mas questionar os Seus pró­ prios propósitos!

II. Ela marca a primeira das duas vezes em que Je ­ sus foi ungido (compare Lc 7.37,38 com Jo 12.3). III. É a única parábola feita durante uma refeição. VERDADES ESPIRITUAIS I. Três conceitos principais formam essa parábo­ la: arrependimento, perdão e afeição. A. Arrependimento (do pecado) leva ao per­ dão (de Deus), resultando em afeição (de Cristo). B. Falta de arrependimento (do pecado) leva à falta de perdão (de Deus), resultando na falta de afeição (de Cristo). II. É claro que Jesus não está dizendo aqui que Deus ama especialmente um pecador perverso que se arrepende mais do que outro menos per­ verso. O que Ele sugere é que o primeiro ho­ mem tem um motivo maior para ser grato. Pau­ lo apresenta um argumento similar em seus es­ critos (Rm 5.20; 1 Tm 1.12-14). D e z : um r e in o d iv id id o , um homem f o r t e d e rro ta d o

(M t 12.25-29; Mc 3.23-30)

RELATO I. Qualquer reino em guerra contra si mesmo — ou qualquer cidade ou casa divididas contra si mesmas — está condenado. II. N ão se pode entrar em uma casa, roubá-la e prejudicar seus moradores sem antes derrotar o homem forte dessa casa.

N o v e : pequeno a m o r, g ra n d e a m o r: p e rd o ­ ando

os 50 e os 500 (Lc 7.41-50)

RELATO Jesus fala de um indivíduo que emprestou 500 dinheiros para um homem e 50 para outro. Entretanto, ao descobrir que nenhum dos dois podia pagar a dívida, ele perdoou ambos de graça. O Salvador, então, perguntou: Qual de­ les o amará mais? O fariseu (Simão), com quem Jesus estava falando, respondeu corretamente: Tenho para mim que é aquele a quem mais per­ doou. SIGNIFICADO I. Essa é a primeira de pelo menos três parábolas que falam sobre perdão (veja também as pará­ bolas 22,31).

SIGNIFICADO Essa parábola termina com a única referên­ cia ao pecado imperdoável em toda a Bíblia (Mt 12.31,32). VERDADES ESPIRITUAIS I. Jesus oferece um argumento em três partes pa­ ra rebater a acusação de que Ele estava expul­ sando demônios com o poder de Satanás. A. Se o diabo lhe deu poder para tal, então Sa­ tanás estava destruindo o próprio reino. B. Jesus estava conseguindo fazer o que os próprios exorcistas judeus alegaram ser ca­ pazes de fazer. C. Como expulsou um dos demônios de Sata­ nás, restava apenas concluir que Ele era mais poderoso que o diabo!

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MÉTODO TEOLÓGICO

II. Jesus conclui essa parábola com um sério aler­ ta quanto ao pecado imperdoável. Muita tinta foi gasta com essas palavras. Qual é o pecado imperdoável? Quem é capaz de cometê-lo? Po­ de ser cometido hoje em dia? Duas visões prin­ cipais foram oferecidas para explicar isso. A. Primeira visão. O pecado pode ser cometido por qual­ quer descrente hoje em dia e ocorre quan­ do um pecador rejeita, com muita frequên­ cia, a voz convincente do Espírito Santo. Nessa altura, o Espírito Santo deixa de co­ municar-se com o pecador, e ele é irreme­ diavelmente condenado, sem chance de sal­ vação, mas ainda pode desejá-la mais tarde. Gênesis 6.3 é, às vezes, oferecido como suporte para essa teoria. Entretanto, uma análise da passagem mostra que esse signi­ ficado é tomado completamente fora de contexto. B. Segunda visão. A segunda visão é a de que o pecado es­ tava limitado à permanência de Jesus na ter­ ra. Essa visão argumenta que o pecado im­ perdoável é atribuir a Satanás os milagres realizados pelo nosso Salvador. Como con­ seqüência, esse pecado não pode ser come­ tido hoje em dia. O contexto da passagem parece apoiar essa visão (Mt 12.22-24). O n z e : sete e s p írito s e u m a c a s a v a r r i d a

Para ilustrar: um alcoólatra incrédulo, por pura força de vontade, para de beber e torna-se um membro respeitável da sociedade. Ele, en­ tão, enche-se de orgulho e ridiculariza a graça salvadora de Deus, vangloriando-se de que a determinação humana é suficiente para tudo. Nesse estado, ele torna-se muito mais valioso para Satanás do que quando era um pobre abandonado. II. Nessa parábola, Jesus sugere claramente que há graus de perversidade na hierarquia do mundo demoníaco. Vários versículos das Escri­ turas parecem sustentar isso. Perceba as diver­ sas ações causadas por vários demônios. A. Espíritos falsos e sedutores. Eles são associados à falsa doutrina (2 Co 11.4; lT m 4.1; l j o 4.1-6). B. Espíritos perversos e impuros. Eles parecem causar sofrimento físico (M tl0 .1 ;L c 7.21; At 5.16; 8.7). C. Espíritos que realizam prodígios. Eles tentam imitar a obra de Deus (Ap 16.13,14). D. Espíritos imundos. Eles são ligados à imoralidade sexual (Ap 18.2,3). E. Espíritos violentos (1 Sm 18.10,11; At 19.12-16). E Espíritos mentirosos (1 Rs 22.22,23). III. Jesus poderia estar pensando na nação de Isra­ el quando fez essa parábola. Afligida pelo de­ mônio da descrença desde o Cades-Barneia (Nm 13,14; SI 78,106), a nação, pelo menos no começo, havia reagido positivamente às men­ sagens de João Batista (Mt 3.5,6) e de Jesus (Jo 5.14,15). M as logo os líderes judeus rejeitaram-nas oficialmente (Mt 27.15-26), tornando o último estado [...] pior do que o primeiro (Lc 11.26).

(M t

12.43-45; Lc 11.24-26) RELATO Um demônio saiu da pessoa que ele estava possuindo e depois voltou, encontrando essa pessoa desocupada, varrida e adornada. O de­ mônio, então, trouxe outros sete demônios, ca­ da um mais perverso que ele, e todos ocuparam a pessoa, piorando ainda mais a situação dela.

D o z e : o s e m e a d o r, a sem ente e o s o l o

SIGNIFICADO Essa é a única parábola que lida com o tene­ broso assunto da possessão demoníaca. VERDADES ESPIRITUAIS I. Aqui temos um caso de reforma sem regenera­ ção. O homem na parábola virou uma nova pá­ gina, mas não uma nova vida. Isso pode ser uma situação perigosa.

(M t

13.3-8,18-23; Mc 4.3 -8,13 -20 ; Lc 8.58,11-15) RELATO Um fazendeiro espalhou sementes em um campo que tinha quatro tipos de solo, e cada um deles deu resultados diferentes. A. Solo ao pé do caminho. Os pássaros logo comeram as sementes.

1154

As P a rá b o la s de Jesus B.

Solo raso com pedregais. As plantas brotaram rápido, mas logo murcharam e morreram devido à falta sus­ tento. C. Solo infestado de espinhos. As delicadas folhas das plantas logo fo­ ram sufocadas pelos espinhos. D. Solo fértil. Somente essa área produziu uma plan­ tação abundante de lucro de 30, 60 e 100 vezes. SIGNIFICADO Essa é a primeira das nove parábolas que explicam e ilustram o Reino dos Céus, que fo­ ram todas contadas por Jesus durante a lição estendida, a qual foi entregue às margens do mar da Galileia. VERDADES ESPIRITUAIS I. Jesus deu a interpretação desses quatro tipos de solo. A. Solo ao pé do caminho. Uma pessoa que recebe a Palavra sem compreendê-la de verdade. A semente logo é roubada por Satanás e seus falsos minis­ tros. B. Solo raso. Uma pessoa que recebe a Palavra sem agir totalmente de acordo com ela. Portan­ to, quando as perseguições e provações co­ meçam, ela cai. C. Solo infestado de espinhos. Uma pessoa que recebe a Palavra, mas tenta misturá-la aos prazeres desta vida. En­ tretanto, coisas mundanas logo a sufocam. D. Solo fértil. Uma pessoa que recebe a Palavra com um coração honesto, sincero e com enten­ dimento. Somente assim dará frutos. II. As seguintes sugestões de aplicação são ofere­ cidas acerca desses quatro tipos de solo. A. Solo ao pé do caminho. 1. O apóstolo João depois associará, de forma espiritual, uma doutrina demo­ níaca com aves imundas (Ap 18.2). 2. O coração que é como o solo ao pé do caminho recusa-se a obedecer ao co­ mando de Deus, conforme registraram Jeremias e Oseias (Jr 4.3; Os 10.12). 1155

3. Esse tipo de pessoa é vista, com fre­ quência, durante o ministério terreno de Jesus (Jo 2.23,24; 6.60). B. Solo raso e rochoso. Jesus resume esse tipo de pessoa de duas formas. 1. Elas não têm raízes. Davi também fala sobre isso (SI 1.4). 2. Elas são incapazes de suportar as tem­ pestades da vida. Foi justamente obser­ vado que a perseguição, a dor, o traba­ lho árduo e a tribulação servem como os maiores testes para separar os salvos dos não salvos, os que têm raízes dos que não as têm. C. Solo infestado de espinhos. Dois fatores impedem que esse solo produza frutos. 1. O engano da riqueza. O jovem e rico governante, infeliz­ mente, permitiu que esse espinho infes­ tasse seu coração (Mt 19.21,22). Paulo depois faria um alerta quanto a isso (1 Tm 6.10; 2 Tm 4.10). 2. O desejo e o prazer em coisas munda­ nas. Isso estaria no lado oposto à atitude demonstrada por Moisés (Hb 11.2426). D. Solo fértil. O solo fértil, então, recebe a Palavra (di­ ferente do coração raso), compreende-a (diferente do coração duro) e a mantém guardada (diferente do coração infestado). Será que Jesus está indicando aqui que apenas 1/4 (25% ) dos que testemunha­ ram serão salvos? N ão, mas Ele está pro­ metendo que alguns aceitarão a Cristo. Em outras palavras, se semearmos, colhe­ remos! III. A colheita produzida pelo solo fértil, que dava retorno de 3 0 ,6 0 e 100, parece combinar com o discurso da videira e seus ramos. A. [...] Lim pa toda [vara] que dá fruto (Jo 15.2). Uma referência ao lucro de 30 vezes. B. [...] Para que dê mais fruto (Jo 15.2). Uma referência ao lucro de 60 vezes. C. [...] Quem está em mim [...] dá muito fru­ to (Jo 15.5). Uma referência ao lucro de 100 vezes.

G uia

de W illmington para a

B íblia r

Treze: o se g re d o da semente

MÉTODO TEOLÓGICO

(M c 4.26-29)

RELATO O fazendeiro pode semear e colher a semen­ te, mas somente Deus produz o resultado em três fases. Na primeira, o limbo da folha empur­ ra a semente para o solo. Depois, as cabeças do trigo são formadas. Por fim, brotam os grãos. SIGNIFICADO Essa é a primeira parábola que traça o cres­ cimento espiritual do Reino dos Céus. VERDADES ESPIRITUAIS I. O homem planta e colhe, mas somente Deus faz a semente crescer. Paulo e Tiago testemu­ nharam essa verdade (1 Co 3.6,7; Tg 5.7). II. Uma aplicação espiritual pode ser feita nessas linhas a partir da ressurreição de Lázaro. Con­ sidere o seguinte: A. A parte do homem: 1. Semear — Tirai a pedra (Jo 11.39). 2. Colher — Desligai-o e deixai-o ir (Jo 11.44). B. A parte de Deus: O crescimento — Lázaro, vem para fora (Jo 11.43). III. Essa parábola descreve o desenvolvimento do Reino de Deus, ou seja, como Ele lida com este mundo na esfera física e na espiritual. É uma questão progressiva. Uma analogia pode ser vista na progressiva revelação divina em nossa Bíblia. Deus não re­ velou todas as Suas verdades no livro de Gênesis nem no Antigo Testamento. Sua escrita levou sé­ culos. Mas, quando chegamos ao livro do Apo­ calipse, a semente que brotou em Gênesis torna-se uma planta completamente desenvolvida. Q u a t o r z e : o jo io de sa ta n á s n o cam po d o s a lv a d o r

(M t 13.24-30,36-43)

RELATO Um fazendeiro plantou boas sementes em seu campo, mas depois descobriu que seu ini­ migo secretamente semeou joio nesse mesmo campo. Quando questionado pelos servos, se estes deveriam arrancar o joio, o homem res­ pondeu: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele.

SIGNIFICADO Essa é a primeira parábola para explicar o porquê, o quando, o quem e o quê em relação ao Reino dos Céus. A. Por que Deus permite que joio seja jogado em Seu campo de trigo. B. Quando Deus removerá esse joio. C. Quem Deus usará para remover o joio. D. O que acontecerá ao joio. VERDADES ESPIRITUAIS I. As três perguntas em relação a essa parábola. A. O que é o joio? O fazendeiro palestino também o cha­ mava de “ cizânia” . Na verdade, ele é uma planta venenosa, que se assemelha ao trigo até chegar à maturidade. Então, essas ervas daninhas são facilmente reconhecidas. B. Quem é o verdadeiro joio hoje em dia? N ão são os ultraliberais ou agnósticos arrogantes, mas os indivíduos religiosos que conhecem o vocabulário e os conceitos da salvação, mas rejeitaram Cristo comple­ tamente em seu coração. C. Onde está o verdadeiro joio hoje em dia? Em geral, ele não se encontra nas con­ gregações de outras religiões ou em assembleias liberais. Em vez disso, ele consegue infiltrar-se entre os membros das igrejas que creem na Bíblia. II. Há nove metáforas nessa parábola. A. O homem é Cristo. B. O inimigo é o diabo. C. O campo é o mundo. D. O trigo são os crentes. E. O joio são os incrédulos. F. A colheita é o fim dos tempos. G. Os ceifeiros são anjos. H. O celeiro é o céu. I. A fornalha é o inferno. III. Seis passagens do Novo Testamento testificam essa parábola (Mt 7.15,21-23; At 20.28-30; 2 Pe 2.2; Jd 1.4 ; Ap 2.9). Q u in z e : a p o d e ro s a semente de m o s ta rd a

(M t 1 3.3 1 ,3 2 ; M c 4 .30-32; Lc 13.18,19) RELATO Embora a semente de mostarda seja uma das menores de todas as sementes, mais tarde,

1156

As P a rá b o la s de Jesus ela torna-se a maior planta do jardim e transforma-se em uma árvore, onde pássaros pou­ sam e encontram abrigo em seus galhos. SIGNIFICADO Como nenhuma outra, essa parábola sobre a poderosa semente de mostarda enfatiza o simples início do Reino dos Céus (no cenáculo, com apenas 120 pessoas, At 2) a uma entidade mundial (veja Cl 1.6). VERDADES ESPIRITUAIS I. A semente de mostarda era realmente a menor de todas as sementes plantadas no campo. E preciso juntar 750 sementes para chegar a um grama. Mesmo assim, essa pequena semente é capaz tornar-se uma planta de mostarda de 4,5m em poucas semanas. Jesus compara tudo isso ao Reino de Deus. A. A primeira vinda de Cristo e o Reino. Nessa época, era apenas uma pequena semente. Os governantes romanos ridicu­ larizaram-no, e os líderes judeus rejeita­ ram-no. De fato, a última pergunta feita a Cristo por Seus discípulos, pouco antes à ascensão, tinha a ver com o Reino (At 1 . 6 ).

B. A segunda vinda de Cristo e o Reino. Nessa época, tornar-se-á uma imponen­ te planta de mostarda (Ap 11.15). II. A árvore aqui pode ser comparada com a que é descrita em Daniel 4. A. Comparação. Ambas as árvores crescem rapidamente e alcançam uma boa estatura, oferecendo refúgio para os pássaros do céu. B. Contrastadas. 1. A árvore, em Daniel 4, representava Nabucodonosor e o império da Babi­ lônia. A árvore, em Mateus 13, fala de Je ­ sus e do Reino dos Céus. 2. A árvore, em Daniel 4, seria logo cor­ tada. N abucodonosor seria punido com insanidade, e seu reino seria dado aos persas (Dn 5). A árvore, em Mateus 13, nunca cairia, mas abriria caminho para o Reino de mil anos de Jesus sobre toda a terra!

Dezesseis: o fe rm e n to d o p ad eiro e o re in o d o s céus ( M t

1 3.33 ; Lc 13.20,21)

RELATO O Reino dos Céus pode ser comparado a um fermen­ to usado por uma mulher para fazer pão. Mesmo que ela use uma grande quantidade de farinha, o fer­ mento permeia todas as partes da massa. SIGNIFICADO I. Essa é a parábola mais curta de Jesus. II. E a única em que a palavra fermento é usada. VERDADES ESPIRITUAIS A chave para interpretar essa parábola é compreendendo a palavra fermento. O que ela significa? Há duas interpretações principais. A. Ele representa o evangelho. Essa é a posição pós-milenista. Ela acre­ dita na pregação do evangelho e, por si mesma, tem permissão de fazer parte do período de paz de mil anos, que terminará com a volta de Cristo. B. Representa a presença do mal. Essa é a posição pré-milenista. Ela acre­ dita que, apesar da pregação do evangelho, o mundo ficará pior e somente a segunda vinda do Rei, no início do milênio, poderá dar início à era dourada de paz. Essa pare­ ce ser a visão correta. Na verdade, há três símbolos para o mal na Bíblia. São eles: 1. A lepra (Lv 13,14; Nm 5.2). 2. A serpente (Gn 3.1,2,4,13,14; Nm 21.8,9; SI 58.4; Is 27.1; Mt 23.33; Ap 12.9; 20.2). 3. O fermento. A obra The New Scofield Bible diz o seguinte: O fermento, como substância sim­ bólica ou típica, também é menciona­ do no Antigo Testamento de maneira negativa. O uso da palavra no Novo Testamento explica seu significado simbólico. Ele é a malícia e a perversi­ dade contrastadas com a sinceridade e a verdade (1 Co 5.6-8). É a má doutri­ na (Mt 16.12) em sua forma tripla de farisaísmo, saduceísmo e herodianismo (Mt 16.6; Mc 8.15). O fermento dos fariseus era a influência externa na

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G uia de W illmington para a B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO

religião (Mt 23.14-16,23-28); o dos saduceus, ceticismo quando ao sobre­ natural e às Escrituras (Mt 22.23,29); o dos herodianos, influências munda­ nas (Mt 22.16-21; Mc 3.6). (Oxford University Press: Nova Iorque, 1967. p. 1015) Portanto, essa parábola profetiza o cresci­ mento do mal satânico até que todo o mundo seja afetado. Também responde ao porquê de Cristo ainda não ter vindo. A. O pós-milenista diz que Ele não retornou porque as coisas ainda não estão boas o su­ ficiente. B. O pré-milenista diz que Ele não retornou porque as coisas ainda não estão ruins o suficiente (veja 1 Tm 4.1-3; 2 Tm 3.1-9; 4.1-4; 2 Pe 3). D ez es s et e : e n c o n t r a n d o u m a f o r t u n a em ( M t 1 3 .4 4 )

u m cam po

RELATO Um homem descobre um tesouro escondido em um campo. Por impulso, ele esconde o te­ souro novamente e vende tudo o que tem, a fim de ter dinheiro suficiente para comprar o cam­ po e garantir o tesouro. SIGNIFICADO A parábola emprega o primeiro de (pelo me­ nos) dois símbolos para a nação de Israel (vejas as parábolas 42,43). VERDADES ESPIRITUAIS I. O tesouro, provavelmente, representa Israel, e o homem é Cristo. No Antigo Testamento, Deus costuma descrever essa nação como Seu tesouro especial (Êx 19.5; Dt 14.2; SI 135; 4; Ml 3.17). II. A razão pela qual Deus, inicialmente, escolheu Israel para ser Seu povo especial é, de fato, um mistério. Um antigo ditado observa: Quão estranho é Deus ter escolhido os ju­ deus. Alguém, entretanto, acrescentou as Seguin­ tes palavras ao poema: Mais estranho ainda é o plano de Deus Em usar pessoas como você e eu! III. Em uma passagem importante, Moisés explica e descreve a relação de Deus com Israel:

Porque povo santo és ao Senhor , teu Deus; o Senhor , teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há. O Senhor não tomou pra­ zer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos, mas porque o Senhor vos ama­ va; e, para guardar o juramento que jurara a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. Deuteronômio 7.6-8 D e z o it o : o p r eç o p a g o p o r u m a p ér o la (M t 1 3 .4 5 ,4 6 )

RELATO Quando um mercador de pérolas encontrou uma pérola de grande valor, ele vendeu tudo que tinha e a comprou. SIGNIFICADO Muitos acreditam que a pérola seja a pri­ meira alusão à Igreja, na Bíblia. VERDADES ESPIRITUAIS I. As parábolas 17 e 18 descrevem as duas posses mais importantes de Deus, a nação de Israel e a Igreja. II. As duas posses preciosas são enfatizadas na construção da Cidade Santa, a nova Jerusalém (Ap 21.1,2). A. As 12 portas nos muros que cercam a cida­ de são formadas por 12 pérolas (Ap 21.21). 1. Cada porta é guardada por um anjo es­ pecial (Ap 21.12). 2. Cada porta tem o nome de uma das do­ ze tribos de Israel (Ajp 21.12). B. Os 12 fundamentos da cidade têm o nome dos doze apóstolos de Cristo (Ap 21.14). D ez en o v e: separa n d o 1 3 .4 7 - 5 0 )

uma

pesc a

(M t

RELATO O Reino dos Céus é como uma rede de pes­ ca jogada na água, que pega peixes de todos os tipos. Quando a rede está cheia, [os pesca­ dores] levam-na para a margem, sentam-se e

1158

As P a rá b o la s de Jesus separam os peixes bons, colocando-os em cai­ xotes e jogando os ruins fora.

V

in t e e u m

:

n ã o a e n t r a d a , m a s a s a íd a : u m

DIAGNÓSTICO SOBRE PROFANAÇÃO

(M t 15.10-

20; Mc 7.14-23) SIGNIFICADO Essa parábola contém a última das três en­ tidades contrastadas, que foram usadas por Jesus para explicar o Reino dos Céus em M a­ teus 13. A. Solo fértil versus solo infértil (Mt 13.3-8). B. Joio versus trigo (Mt 13.24-30). C. Peixes bons versus peixes ruins (Mt 13.4750). VERDADES ESPIRITUAIS Anjos estão presentes nessa parábola como agentes especiais, escolhidos por Deus para se­ pararem os salvos dos não salvos. Essa verdade é um tema recorrente no Novo Testamento (Mt 13.39,41,49; 24.31; 25.31,32; Ap 14.15-20). V in t e : um homem in s t r u íd o e seu te s o u r o

(M t 13.52) RELATO Um discípulo no Reino dos Céus é como uma pessoa que traz ao armazém ensinamen­ tos novos e antigos. SIGNIFICADO Essa é a última das duas parábolas em que Jesus contrasta o novo e o velho (veja a pará­ bola 7). VERDADES ESPIRITUAIS I. Jesus refere-se a um escriba nessa parábola. A. O escriba era alguém que copiava, contem­ plava e comunicava a Palavra de Deus ao povo de Israel. B. Esdras foi o escriba mais famoso da Bíblia (Ed 7.6,10). C. Que maravilhosas verdades os escribas dos tempos modernos (diligentes estudiosos da Bíblia) ainda podem trazer-nos do maior dos tesouros, a Palavra de Deus (Rm 11.33). II. Em uma conversa na tarde do primeiro domin­ go de Páscoa com dois discípulos, Jesus cum­ priria o papel de escriba soberano, trazendo te­ souros novos e antigos do depósito de Bíblias dos hebreus (Lc 24.13-21,25-27).

RELATO Comer com mãos que não foram lavadas cerimonialmente ou de vasos que não foram lava­ dos não é profanação. Portanto, não é o que en­ tra na boca e no estômago, mas o que sai da boca e do coração, como pensamentos malignos, as­ sassinato, adultério, roubo, falso testemunho etc. SIGNIFICADO Essa é a última das parábolas em que, a pe­ dido dos discípulos, Jesus dá a interpretação: A. O semeador, semente e o solo (Mt 13.38,18-23). B. O joio e o trigo (Mt 13.24-30,36-43). C. A parábola da contaminação. VERDADES ESPIRITUAIS I. O tema refletido por essa parábola é o mal do legalismo, definido da seguinte forma: A. Enfatizar a ação externa e excluir a ação interna. B. Forçar nossas convicções pessoais sobre outra pessoa. C. Julgar e condenar todos aqueles que ousa­ rem discordar de nós nas menores e mais insignificantes questões. D. Substituir a liberdade em Cristo pelo jugo da lei. E. Viver a vida na carne em vez de vivê-la no Espírito. II. Algumas passagens do Novo Testamento falam sobre a verdadeira profanação (Mt 23.25,27; G1 3.3,11,11; 5.17; 6.8; 1 Ts 2.14-16). III. Paulo resume adequadamente tudo isso em um só versículo conciso: Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Romanos 14.17 VlN TE E DOIS: O PERDOADO QUE NÃO PERDOA

(M t 18.23-35) RELATO Um rei decidiu acertar as contas com seus servos. Um servo devia ao rei uma grande

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par a a

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MÉTODO TEOLÓGICO

quantia em dinheiro, mas não podia pagá-la. O servo implorou por misericórdia, pedindo que ele e a família não fossem vendidos como escra­ vos para pagarem a dívida. O rei ficou com pe­ na e cancelou a dívida. O servo perdoado, por sua vez, tinha um conservo que lhe devia uma pequena quantia em dinheiro. O seu conservo também pedia mi­ sericórdia. Entretanto, recusando seu apelo, o servo perdoado fez com que o conservo fosse preso. Quando descobriu isso, o rei, furioso, orde­ nou que esse servo perverso fosse jogado na prisão até que toda a dívida fosse paga.

B.

V in t e e trê s : c o m o c o n h e c e r seu p róxim o (L c 10.30-37)

RELATO Um homem que estava a caminho de Jeru­ salém para Jericó foi atacado, roubado, agredi­ do e deixado para morrer por bandidos. Logo, um sacerdote e um levita, viajando pela mesma estrada, viram o homem, mas ra­ pidamente prosseguiram, recusando ajudá-lo. Por fim, um samaritano parou, atou suas fe­ ridas, colocou-o em seu jumento, levou-o a uma estalagem próxima e pagou o hospedeiro para cuidar do homem até que ele melhorasse.

SIGNIFICADO Essa parábola, talvez como nenhuma outra, ilustra vividamente a crueldade, a ingratidão e a total depravação de um coração degenerado. VERDADES ESPIRITUAIS I. Considere a grande diferença entre as quantias devidas e as atitudes apresentadas nessa pará­ bola. A. A quantidade devida ao Rei. Era dez mil talentos. O servo, sem dú­ vidas, era algum tipo de cobrador de im­ postos, que recebeu o encargo do rei para governar uma cidade ou província. Ele, aparentemente, desviou ou desapropriou vastas quantias de dinheiro recolhidas pa­ ra o rei. 1. Um talento é suficiente para comprar um escravo. 2. Um talento representava 20 anos de sa­ lário para o trabalhador comum. 3. A soma total da taxa recolhida na Pa­ lestina era menor que mil talentos. B. A quantidade devida ao servo. Era apenas 100 dinheiros, que valia aproximadamente quatro meses de salá­ rio. M as o avarento servo recusou-se a perdoar. II. A importância do perdão é trazida constante­ mente no Novo Testamento (Mt 6.13,14; Ef 4.32). III. Jesus começou e terminou Seu ministério evo­ cando esta maravilhosa palavra: perdão. A. Durante o sermão da M ontanha (Mt 6 . 12 ).

Durante o Seu sofrimento na cruz (Lc 23.34).

SIGNIFICADO Essa é a única parábola que apresenta um samaritano. Há também um milagre envolven­ do um samaritano (Lc 17.11-19). Os dois samaritanos são apresentados de forma muito positiva. Vejamos: A. A gentileza exibida na parábola. B. A gratidão exibida no milagre. VERDADES ESPIRITUAIS I. Há uma ironia e uma surpresa, que podem ser divididas em duas partes nessa parábola. A. Sobre as duas pessoas que deveriam ter ajudado a vítima, mas não o fizeram. 1. O sacerdote. Ele poderia ter acabado de voltar do templo e oferecido sacrifícios a Deus. 2. O levita. Ele poderia ter acabado de voltar do templo para proclamar as Escrituras. Mas nenhum dos dois levantou um dedo sequer para ajudar um ser huma­ no. B. Sobre aquele que não deveria ter ajudado a vítima, mas o fez. O samaritano. Ele fazia parte de uma raça odiada pe­ los judeus (Lc 10.33). II. Jesus contou essa parábola para responder a uma pergunta de um doutor da lei: E quem é o meu próximo ? A resposta, certamente, é que o próximo é qualquer pessoa que ajudamos.

1160

As P a rá b o la s de Jesus III. Algumas pessoas acusaram Jesus de emprésti­ mo das palavras encontradas no verso da Re­ gra de Ouro de Confúcio, que pregava a mes­ ma mensagem 500 anos antes de Belém. Mas uma rápida comparação entre essas duas afir­ mações revela uma grande diferença. A. A Lei de Ouro de Confúcio — “ N ão faça ao próximo o que você não quer que ele fa­ ça a você” . B. A Lei de Ouro de Jesus — Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos fa­ çam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (Mt 7.12). Com esse contexto em mente, pense na reação dos três homens que encontraram esse viajante ferido: A. Podemos considerar que o sacerdote e o levita seguiram o conselho de Confúcio, pois não bateram, não roubaram e nem deixa­ ram a vítima para morrer, pois não que­ riam que isso fosse feito a eles. B. Somente o samaritano, entretanto, seguiu o conselho de Jesus. Ele não causou mais dano ao homem ferido (conselho de Con­ fúcio), como também cuidou das terríveis feridas do homem (conselho de Jesus). IV. Como última observação, perceba as três pos­ turas diferentes que vemos aqui: A. A dos ladrões — “ O que é seu é meu” . B. A do sacerdote e a do levita — “ O que é meu é meu” . C. A do samaritano — “ O que é meu é seu” Portanto, a primeira postura é malig­ na, a segunda é carnal, mas a terceira é di­ vina. V in t e e q u a t r o : seg red o s para o sucesso: pe­ d ir , BUSCAR E BATER

SIGNIFICADO Essa é a primeira das três parábolas de Jesus que enfatizam a importância da oração (veja as parábolas 35,36).

VERDADES ESPIRITUAIS I. Essa parábola não ensina que devemos implo­ rar constante e persistentemente para que Deus atenda aos nossos pedidos. N a verdade, ensina o oposto (1 Pe 3.12). II. O que a parábola ensina é que, se até um ami­ go humano indisposto pode ficar comovido por uma intercessão constante, quanto mais Deus se comoverá com os pedidos de Seu povo (Mt 7.11; Hb 4.15,16)? III. N a verdade, alguns cristãos não receberam simplesmente porque não pediram, ou, caso te­ nham feito isso, o seu pedido tinha motivações impuras (Tg 1.5-7; 4.2,3)! IV. As verdades evidenciadas aqui são enfatizadas novamente por Jesus em outra parábola, que trata de uma viúva persistente e um juiz que não se importava (veja a parábola 35). V in t e

e c in c o :

um t o l o

em a p u r o s

(L c

12.16-21) RELATO A fazenda de um homem rico teve uma co­ lheita tão farta que seus celeiros não tinham es­ paço para contê-la. O fazendeiro, achando que viveria por muitos anos, decidiu comprar celei­ ros maiores e passar o resto da vida com luxo e tranqüilidade. Entretanto, naquela mesma noite, Deus exi­ giu dele a sua alma imortal!

(Lc 11.5-1 0)

RELATO Jesus fala de um homem que fez uma visita à meia-noite a um amigo. O homem disse ao vizinho: “ Preciso de três pães para oferecer a um visitante que acabou de chegar à minha casa” . O vizinho disse: “ N ão posso ajudá-lo. A porta está trancada, e estamos todos deitados” . Jesus concluiu essa parábola dizendo que, se o homem continuasse batendo e pedindo, sua persistência seria recompensada.

SIGNIFICADO A parábola registra a única ocorrência na Bíblia em que Deus chama, pessoalmente, um humano de tolo. VERDADES ESPIRITUAIS I. Jesus citou essa parábola para alertar um ou­ vinte sobre o pecado da cobiça (Lc 12.13-15). Warren Wiersbe escreve: A cobiça é um desejo por coisas e pode ser o início de todo tipo de pecado. Eva cobiçou ser como Deus e tomou do fruto proibido. A espo­ sa de Ló cobiçou Sodoma e foi morta na mesma

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hora. Acã cobiçou espólios de guerra e destruiu-se juntamente com a sua família. Davi co­ biçou a esposa de seu vizinho e colocou a si mesmo, sua família e sua nação em apuros. O último dos Dez Mandamentos é “ N ão cobiçarás” . Ao cobiçar, podemos estar quebrando to­ dos os outros nove mandamentos. (Meet Yourselfin the Parables. Victor Books, Wheaton, IL, 1979. p. 115) N o Novo Testamento, Paulo confessou que esse mandamento, mais do que qualquer outro, fez com que ele percebesse a sua própria situa­ ção pecaminosa e infeliz (Rm 7.7-9).

bens, para muitos anos (veja Pv 27.1; 29.1; Tg 4.13-15). C. Porque ele era completamente egoísta. Os verbos e os pronomes em primeira pessoa são encontrados 12 vezes nesse pe­ queno relato. V in te e seis: sobre esta r p r o n t o para a v o lt a d o r e d e n to r

(M t 24.45 -51 ; Lc 12.35-48)

RELATO O Mestre lidará com dois tipos de servo em Seu retorno. A. O sábio e vigilante servo, que será grande­ mente recompensado. B. O perverso e negligente servo, que será se­ veramente punido.

Duas janelas Certa vez, um pastor visitou um idoso brigão e amar­ gurado, cujas grandes riquezas aparentemente não lhe trouxerama menor alegria ou paz. Duranteaconversa, enquanto o triste homem reclamava da vida,

SIGNIFICADO Ela marca a primeira de quatro parábolas que se referem à segunda vinda de Jesus (veja as parábolas 4 3 ,4 4 ,4 7 ).

o pastor, de modo súbito, pediu que o idoso olhasse pela janela da sala. Pastor:"Diga-me o que você vê". Homem:"Bem, eu vejo crianças brincando, mães rin­ do, e homens realizando seu trabalho diário". ^

VERDADES ESPIRITUAIS I. Muitos estudiosos das profecias bíblicas acre­ ditam que o futuro retorno de Cristo terá duas partes. A. Na primeira, Ele virá das nuvens para re­ ceber todos os cristãos (1 Ts 4.13-17). B. Por fim, ele virá à terra para governar to­ das as nações (Ap 11.15; 19.11-16). Se essa perspectiva estiver correta, Je ­ sus está descrevendo a Sua última apari­ ção. II. Jesus associa vigilância a recompensas nessa parábola e em uma próxima (Mt 24.46,47; Lc 12.37,38).

O ministro, então, deu ao idoso um espelho e pediu que olhasse para ele. Pastor:"0 que você vê agora?". Homem:"Eu vejo a mim mesmo". Após um momento de silenciosa contemplação, o pastorbrandamenteobservou:"Vocêacaboudeolhar por meio de duas janelas diferentes. Na primeira, vo­ cê viu pessoas felizes e produtivas; na segunda, ape­ nas você mesmo. Mas, porque existia essa diferença? É simples — a segunda janela estava revestida por uma fina camada de prata!".

II. Por que o rico foi chamado de tolo por Deus? A. Porque ele pensou que podia satisfazer sua alma eterna com bens materiais. Atente para esta afirmação: E direi à minha alma: alma, tens em depósito mui­ tos bens (Lc 12.19, veja a afirmação de Je ­ sus em Mt 4.4; 16.26). O único alimento espiritual real é a Palavra de Deus. Nosso Senhor avisou sobre isso em duas ocasiões anteriores (M t4.4; 16.26). B. Porque ele orgulhosamente achou que alcan­ çaria uma idade avançada de forma natural. Mais uma vez, observe essa confiança mal colocada: Tens em depósito muitos

V in te e sete: sobre saber a d iv in a previsão d o tempo (M t 16.1-3; Lc 12.54-56)

RELATO Jesus é testado pelos incrédulos fariseus. A. O pedido deles: “ Se você é o Messias, dê-nos um sinal” . B. A resposta dele: “ Seus hipócritas, que se vangloriam de sua capacidade de ler os si­ nais do clima, não podem captar e compre­ ender os sinais espirituais? Seu Messias es­ tá diante de vocês!” .

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As P a rá b o la s de Jesus SIGNIFICADO Essa é a única parábola em que Jesus compa­ ra os sinais do clima com os sinais dos tempos.

competição descontrolada acontece hoje. Há mais pessoas buscando status e estar no topo da pirâmide na igreja e em outras organizações cristãs do que querem admitir. A competição pode ocorrer a ponto de cristãos discutirem quem tem a maior igreja, a maior escola domi­ nical ou o programa missionário mais sacrificial. Essa competição desenfreada pelos melho­ res lugares mostra apenas o quanto é falsa a nossa ideia de sucesso. Como se o lugar em que o homem senta pudesse mudá-lo! Paulo sen­ tou-se em uma prisão, enquanto Nero sentava-se no trono do Império Romano, mas ninguém tem dúvidas de quem era o melhor homem. (Meet Yourself in the Parables. Victor Books, Wheaton, IL, 1979. p. 93,94) II. Tiago e Pedro escreveram exatamente sobre es­ se assunto (Tg 4.6,10; 1 Pe 5.5,6). III. Dois discípulos de Jesus foram vítimas dessa síndrome de lutar pelos lugares na glória (Mc 10.35-40). IV. De acordo com o apóstolo João, Diótrefes era culpado disso (3 Jo 1.9).

VERDADES ESPIRITUAIS I. Durante o sermão de Pedro no Pentecostes, ele fez uma retrospectiva breve do início do minis­ tério de Jesus e de Seus milagres (At 2.22). II. Quando o Salvador ainda estava na terra, Nicodemos testemunhou pelos milagres de Jesus (Jo 3.1,2). III. Na verdade, os Evangelhos registram pelo me­ nos 35 milagres realizados por Jesus. Eles in­ cluem a cura de enfermos, a transformação dos deficientes, a alimentação aos famintos, a liber­ tação dos endemoninhados, o ressuscitar os mortos e mais. M as, apesar disso tudo, os per­ versos fariseus ainda exigiam mais sinais e ma­ ravilhas dele. N a verdade, eles fizeram isso em pelo menos cinco ocasiões diferentes (veja Mt 12.38; 16.1; Lc 11.16; Jo 2.18; 6.30)! IV. O apóstolo Paulo depois daria um triste teste­ munho quanto à busca por sinais do céu (1 Co

1.22 ). V V in t e e o it o : sobre ser um v e n c e d o r n o ban­ q u ete

(Lc 14.7-14)

in t e e n o v e : o s t r ês q u e p e d ir a m p a r a v i r ,

OS MUITOS QUE SE ALEGRARAM POR VIREM

(Lc

14.15-24)

RELATO Jesus deu um conselho para o convidado e o anfitrião em relação a um banquete. A. Ao convidado. 1. Negativo (Lc 14.7-9). 2. Positivo (Lc 14.10,11). B. Ao anfitrião. 1. Negativo (Lc 14.12). 2. Positivo (Lc 14.13,14). SIGNIFICADO Essa é a segunda das duas parábolas que fo­ ram dadas após um milagre que Jesus tinha acabado de realizar (veja a parábola 10). VERDADES ESPIRITUAIS I. Warren Wiersbe escreve: Jesus já viu convidados reunirem-se e briga­ rem pelos melhores assentos. Os fariseus sem­ pre queriam os melhores assentos nos banque­ tes (Mt 23.6), e seus convidados seguiam seu mal exemplo. Podemos rir disso, mas a mesma

RELATO Essa parábola trata de dois tipos de convi­ dados que foram chamados para um farto ban­ quete. Um homem preparou um grande ban­ quete e enviou muitos convites (Lc 14.16). A. Primeira lista de convidados (Lc 14.15Í7). Todos os convidados, entretanto, de­ ram desculpas para não comparecerem. 1. Primeira desculpa: uma pessoa acaba­ ra de comprar um campo e deveria inspecioná-lo (Lc 14.18). 2. Segunda desculpa: uma pessoa acaba­ ra de comprar bois e deveria testá-los (Lc 14.19). 3. Terceira desculpa: uma pessoa acabara de casar-se (Lc 14.20). B. Segunda lista de convidados (Lc 14.21-24). 1. Os novos convidados (Lc 14.21-23). Consistiam de pessoas pobres e que estavam sofrendo por todos os lugares, as quais alegremente compareceram.

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2. Os antigos convidados (Lc 14.24). Eles nem mesmo receberam a menor prova do que fora preparado para eles!

A. Um exemplo do primeiro caso nas Escritu­ ras: o rei Belsazar (Dn 5.5,25-28). B. Um exemplo do segundo caso nas Escritu­ ras: o apóstolo Paulo (2 Tm 4.6-8). II. Antes de declarar guerra ao inimigo, quatro coisas devem ser cuidadosamente tomadas em consideração. A. Quais são os pontos fortes do meu inimi­ go? B. Quais são os meus pontos fortes? C. Quais são os pontos fracos do meu inimi­ go? D. Quais são os meus pontos fracos? III. Três candidatos a discípulo de Jesus falharam no teste de discipulado durante o ministério terreno do nosso Senhor. A. O primeiro candidato (Lc 9.57,58). B. O segundo candidato (Lc 9.59,60). C. O terceiro candidato (Lc 9.61,62).

SIGNIFICADO Essa parábola contém o que deve ser três das mais tristes desculpas registradas para não se comparecer a um banquete. VERDADES ESPIRITUAIS I. Alguém adequadamente descreveu esses três indivíduos irresponsáveis como: dois tolos e um esposo dominado pela esposa. A. Primeiro: apenas um tolo compraria um campo sem vê-lo. B. Segundo: apenas um tolo compraria bois sem testá-los. C. Três: não é necessário comentar. II. Perceba as características desse gracioso convi­ te, conforme registrado em Lucas 14.17. A. Sua urgência — vinde. B. Sua suficiência — tudo. C. Sua disponibilidade— já [...] está preparado. Esse é apenas um dos muitos convites similares de Deus aos homens. Veja alguns deles (Is 1.18; 55.1,2; Mt 11.28-30; 22.4; Ap 3.20). T r in ta : c o n s tr u in d o o u c o n s id e re o s c u s to s

b a t a lh a n d o —

(L c 14.28-33)

RELATO Essa parábola consiste de duas “ proibições” divinas. A. N ão comece a construir sem antes saber se há fundos suficientes para completar a obra, para que não sofra zombaria e ridi­ cularização. B. N ão inicie uma batalha sem ter a garantia de que pode juntar mais tropas que o ini­ migo, para que não sofra derrota e ruína. SIGNIFICADO Essa é, talvez, a principal parábola que lida com o custo do discipulado.

T r in t a e um: a o v e lh a perdida, a d ra cm a per­

o f i l h o desam p arado (M t 18.12-14; Lc 15.1-32)

d id a e

RELATO I. Essa é, na verdade, uma parábola de três par­ tes. A. Um pastor, com 100 ovelhas, procura e en­ contra uma que se desviou do rebanho. B. Uma mulher, com dez moedas, procura e encontra uma que foi perdida. C. Um pai, com dois filhos, espera e recebe de volta um filho pródigo. II. Há grande alegria em cada ocasião após a re­ cuperação da ovelha, da dracma e do retorno do filho. SIGNIFICADO I. Essa é a parábola mais longa de Jesus. II. Ela apresenta a palavra alegria mais do que qualquer outra. III. E a única parábola que parece enfatizar o papel de toda a Trindade na obra da salvação.

VERDADES ESPIRITUAIS I. Observações sobre a ovelha perdida. VERDADES ESPIRITUAIS J. Dwight Pentecost escreve: I. E trágico começar algo e não ser capaz de com­ Ao introduzir a primeira parábola — a do pastor — , Cristo não começou, como costuma­ pletá-lo. No entanto, é tremendo começar algo e conseguir completá-lo com sucesso. va fazer em Suas parábolas, referindo-se a certo 1164

As P a rá b o la s de Jesus

The Ninety and Nine (As noventa e nove) Talvez o hino mais evocativo e glorioso já escrito so­ bre esse pastor seja a grande obra-prima musical de Elisabeth Clephane, The Ninety and Nine: Havia noventa e nove, que se deitaram em segurança No curral. Mas uma estava longe, nas colinas distantes, Longe dos portões de ouro, Longe, nas montanhas selvagens e visíveis. Longe dos cuidados do fiel Pastor. Longe dos cuidados do fiel Pastor. "Senhor, Tu tens aqui asTuas noventa e nove; Elas não são suficientes para ti?" "Essa que me pertence afastou-se de mim; E, apesar de a estrada ser desnivelada e íngreme, Vou ao deserto procurara minha ovelha, Vou ao deserto procurar a minha ovelha." Mas nenhuma das que foram resgatadas sabiam, Quão profundas foram as águas atravessadas; Nem quão escura foi a noite em que o Senhor Passou por meio delas. Ali, Ele encontrou a ovelha que estava perdida. No deserto, Ele ouviu o seu grito, Doente e desamparada, pronta para morrer; Doente e desamparada, pronta para morrer. "Senhor, de onde são as gotas de sangue que estão por todo o caminho Que marcam a trilha da montanha?" "Elas foram derramadas por aquela que se perdeu Antes que o Pastor pudesse trazê-la de volta." "Senhor, onde estão asTuas mãos tão cortadas e des­ pedaçadas?" "Elasforam perfuradas nesta noite pormuitosespinhos; Elasforam perfuradas nesta noite pormuitosespinhos." E, por meio das montanhas, do estrondo do trovão, A partir do íngreme rochoso, Surgiu umgritodealegriadirecionadoàportadoscéus, "Alegrai-vos! Eu encontrei a minha ovelha!" E os anjos ecoaram ao redor do trono; "Alegrai-vos, porque o Senhor trouxe de volta a Sua ovelha! Alegrai-vos, porque o Senhor trouxe de volta a Sua ovelha!"

homem, o que deixaria a parábola impessoal. Em vez disso, Ele personalizou a parábola, di­ zendo: Que homem dentre vós, tendo cem ove­ lhas e perdendo uma delas (Lc 15.4). Dessa for­ ma, o Senhor fez com que cada um de Seus ou­ vintes imediatamente tivesse interesse pessoal no que era valioso para quem sofrerá uma 1165

perda. Além disso, a frase inicial de Cristo fez com que Seus ouvintes avaliassem as próprias reações a esse tipo de situação. O Senhor sabia que, por causa do valor do que foi perdido, qualquer um desses ouvintes teria deixado as 99 e procuraria a ovelha perdida. A busca não seria casual ou de curta duração. Em vez disso, seria diligente e teria durado até a ovelha per­ dida ser encontrada. A busca seria iniciada por causa do valor colocado no que o proprietário perdeu. Quando o pastor da parábola encontrou a ovelha perdida, ele mostrou compaixão pelo animal, colocando-o no ombro e levando-o pa­ ra casa. Então, ao retornar, ele convidou seus amigos e vizinhos para compartilharem de sua alegria. A restauração do que era de valor para o pastor trouxe tanta alegria que ele chamou outras pessoas para compartilharem desse re­ gozijo. Cristo então ensina que, quando al­ guém está perdido, Deus, o Pai, procura, com persistência e diligência, por esse alguém e en­ contra alegria suficiente na restauração dele, que convida outros para compartilharem de Sua alegria. Para que os fariseus não compre­ endessem de maneira errada, Cristo explicou: Haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove jus­ tos que não necessitam de arrependimento (Lc 15.7). Cristo não estava insinuando que os fa­ riseus, representados pelas 99, eram justos aos olhos de Deus. Eles eram justos aos seus pró­ prios olhos e consideravam que não precisa­ vam de arrependimento. O pecador que se ar­ repende traz alegria a Deus, não o fariseu hipó­ crita que rejeita o convite ao arrependimento de Jesus. (The Parables o f Jesus. Zondervan, 1982. p. 100,101) II. Observações sobre a dracma perdida. Novamente, considere as palavras de J. Dwight Pentecost: Para dar uma lição pela segunda vez, Cristo usou a ilustração de uma mulher que tinha dez moedas de prata. As moedas podem ter sido o dote que ela recebeu no casamento. Essas mo­ edas, em geral, eram colocadas em uma faixa que era amarrada na testa, para ser vista publi­ camente. A perda de uma das moedas sugeriria infidelidade por parte da esposa ao seu esposo. As moedas não só tinham um valor monetário,

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mas também emocional, pois simbolizavam o laço entre a noiva e o noivo e a fidelidade exi­ gida por esse laço. Na parábola da dracma perdida, a mulher começa a procurar por ela em sua casa. As ca­ sas palestinas tinham chão de terra ou de pe­ dra. Para manter a poeira baixa ou para com­ bater o frio e a umidade, o chão deveria ser co­ berto de palha. Para encontrar uma moeda que caíra no chão, seria necessário remover a palha, peneirá-la e varrer o chão. Essa busca exigia um trabalho considerável, mas a moeda tinha valor suficiente para que isso valesse a pena. A mulher não se abateu pelo trabalho envolvido, em vez disso, ela procurou pela moeda diligen­ temente na palha até encontrá-la. O valor da moeda fez o trabalho valer a pena. Quando foi recompensada por seu diligente trabalho na descoberta da moeda, a mulher teve tanta ale­ gria que não foi capaz de conter-se, então, chamou o esposo para alegrar-se com ela. M ais uma vez, Cristo, por meio dessa parábo­ la, revelou que Deus busca diligentemente os pecadores, independente do trabalho envolvi­ do. Quando um pecador se arrepende e é res­ taurado a Deus, Ele alegra-se na restauração do pecador e convoca os anjos do céu para juntarem-se a Ele na alegria diante de um pe­ cador que se arrepende (Lc 15.10). (Ibid ., p. 101 , 102 ) III. Observações sobre o filho desamparado. Aqui, o relato descrito refere-se a um pai que tem dois filhos. A. O filho mais novo (Lc 15.11-24). 1. Sua rebelião. a. A tolice que demonstra (Lc 15.1113). (1) Em pedir sua herança (Lc 15.11,12). Ele gasta rapidamente a parte que lhe é devida nas pro­ priedades do pai. (2) Em esbanjar sua herança (Lc 15.13). Ele gasta rapidamente todo o seu dinheiro, vivendo de ma­ neira luxuosa, e fica sem um tostão sequer em um país es­ trangeiro. b. A fome que ele passa (Lc 15.14-16). 1166

Eventualmente, acaba sendo forçado a comer a comida dos por­ cos que ele alimenta. 2. Seu retorno. a. A conclusão do filho mais novo (Lc 15.17). b. O arrependimento do filho mais novo (Lc 15.18,19). Esse jovem é um dos oito indiví­ duos da Bíblia que falam essa difí­ cil palavra: “Pequei” . (1) Faraó (Êx 9.27; 10.16). (2) Balaão (Nm 22.34). (3) Acã (Js 7.20). (4) Saul (1 Sm 26.21). (5) Davi (2 Sm 12.13; 24.10). (6) Jó (Jó 7.20). (7) Judas (Mt 27.4). Conforme indica o contex­ to, entretanto, apenas três des­ ses indivíduos realmente sofriam pelo pecado: Davi, Jó e o filho pródigo. c. O recebimento do filho mais novo (Lc 15.20-24). 3. Uma última citação do Dr. Pentecost ajuda-nos nessa questão: A narrativa afirma: Quando ainda estava longe, viu-o seu pai (Lc 15.20). O grego original enfatiza a palavra longe, indicando que o pai não ficou em casa esperando que o filho voltasse. Em vez disso, o pai esperava a volta de seu filho e, todos os dias, ele evidente­ mente viajava uma distância conside­ rável de sua casa até um local com uma boa vista, para que pudesse discernir o retorno do filho o mais cedo possível. Assim, esse pai, ansiosamente, esperou o retomo do seu filho. Quando o pai viu o filho, ele se mo­ veu de íntima compaixão (Lc 15.20). O amor do pai não começou no retorno do filho. O pai nunca deixou de amá-lo. [...] Nessa parábola, Cristo estava enfatizando que Deus ama os pecado­ res e espera ansiosamente o seu retor­ no. [...] Após já ter demonstrado afei­ ção pelo filho, o pai agora deu o seu anel, para que o filho recebesse sinais

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que simbolizavam sua completa res­ tauração para os privilégios de filiação. O pai deu ordens aos servos, dizendo: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho (v. 22). [...] A roupa simbolizava que esse filho, antes desviado, agora se­ ria restaurado e era herdeiro do pai. Além disso, o pai deu mais ordens aos servos: Ponde-lhe um anel na mão (v. 22). O anel era um emblema de autori­ dade. Ao pressionar o anel na cera, transações comerciais eram seladas. Conceder o anel para o filho significa­ va que o pai estava dando-lhe o privi­ légio de exercer toda a autoridade que pertencia ao pai ao fazer negócios no nome do seu progenitor. Além disso, o pai ordenou aos ser­ vos que lhe pusessem sandálias nos pés (v 22). Os servos ficavam descalços. O uso de sandálias era um sinal de que o filho não era um servo [...]. Além disso, o pai expressou sua ale­ gria com o retorno do filho, ordenando aos servos: E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos (Lc 15.23). O fato de um bezerro já es­ tar cevado indicava que o pai esperava o retorno do seu filho. [...] Assim como o pastor alegrou-se ao encontrar a ove­ lha perdida (v. 6), e a mulher alegrou-se em encontrar a dracma perdida (v. 9), o pai alegrou-se com o retorno e a restauração de seu filho. Essa alegria era tão grande que precisava ser com­ partilhada. Portanto, a parábola ensi­ na que Deus ama os pecadores, que procura pelos pecadores, que restaura os pecadores e que concede os privilé­ gios e as bênçãos de um filho àqueles que retornam para Ele. Por um lado, essas três parábolas refutavam, de for­ ma concisa, o erro dos fariseus, que in­ sistiam que Deus odiava pecadores e alegrava-se com sua morte. Por outro lado, essas parábolas revelam o amor de Deus pelos pecadores e as bênçãos que Ele concede àqueles que se voltam para Ele. (Ibid., p. 103-105) O filho mais velho (Lc 15.25-32).

IV. Pelo menos quatro perguntas podem ser feitas acerca dessa parábola tripla. A. Que lição pode ser retirada dela? Há três posições a serem consideradas. 1. Ela fala da redenção de um pecador perdido. 2. Ela fala da restauração de um crente desviado. 3. Ela fala de ambas. B. Qual é a palavra-chave encontrada nessa parábola tripla? É a palavra alegria, que aparece de várias formas por sete vezes (Lc 15.6,7,8,10,24,29,32). C. Qual o motivo dessa alegria? Em todos os casos, é o resultado da recuperação de algo que foi perdido. D. Quem se alegra no céu, conforme disse Je­ sus, quando o perdido é encontrado? Há três sugestões. 1. Os anjos são os que se alegram. a. Porque está escrito que eles estavam presentes na criação e na re­ denção deste mundo (veja Jó 38.47; Lc 2.8-14). b. Porque eles estão interessados em saber o máximo possível sobre a questão da salvação (1 Pe 1.12). c. Porque está escrito que eles são mi­ nistros dos herdeiros da salvação (Hb 1.13,14). 2. O próprio Salvador é quem se alegra (Hb 12.2; Jd 1.24). 3. Os santos remidos no céu são os que se alegram (Hb 12.1). T r in t a e d o is: o que o s ímpios podem en sin ar a o s ju s to s

(L c 16.1-13)

RELATO I. A crise (Lc 16.1,2). A. A desonestidade de um administrador (Lc 16.1). Ele é acusado de gastar as posses do mestre. B. A dispensa do administrador (Lc 16.2). Ele é demitido. II. A preocupação (Lc 16.3). O administrador desonesto fica preocupado com o futuro. III. A astúcia (Lc 16.4-7).

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A. A resolução do administrador (Lc 16.4-7). Ele arma um plano para garantir seu futuro com alguns dos devedores de seu mestre. B. As reduções do administrador (Lc 16.5-7). Ele reduz a dívida deles em 50%. IV. O elogio (Lc 16.8). Seu mestre admite a esperteza do adminis­ trador desonesto. V. O alerta (Lc 16.9-12). Jesus alerta os cristãos a serem fiéis mesmo nas questões menores, para que sejam confia­ dos em questões maiores. VI. A escolha (Lc 16.13). Deve-se escolher entre Deus e o dinheiro! SIGNIFICADO I. Essa tem sido considerada a parábola de Jesus de mais difícil compreensão, pois, a princípio, parece estar elogiando uma clara desonestida­ de. Dr. Manford Gutzke argumenta que os re­ cursos temporários devem ser usados para be­ nefício eterno: A questão que Jesus estava enfatizando era a de que este mundo deve ser usado de forma que ofereça vantagens eternas. O mordomo sempre podia viver com essas pessoas com quem tinha amizade. Jesus estava dizendo que o dinheiro aqui na terra deve ser usado de for­ ma que traga benefícios no céu. Quando a vida de uma pessoa acabar aqui na terra e ela for pa­ ra o céu, haverá recompensas eternas de acor­ do com o uso de suas situações neste mundo. N ão importa quantas pessoas tenham ficado surpresas ao perceberem a aparente aprovação de Jesus às ações de um homem injusto, nin­ guém deixa de notar a lição de como usar o di­ nheiro para obter vantagens espirituais. (Plain Talk on Luke. Zondervan, 1970. p. 106,107) David Gooding compara essa parábola à do filho pródigo: A primeira das duas parábolas ensina-nos que, se desperdiçarmos a nossa vida de forma pecaminosa e, mesmo na última hora, voltarmo-nos a Deus em verdadeiro arrependimento e fé, o fato de desperdiçarmos a nossa vida não fará diferença alguma no perdão que re­ ceberemos ou na aceitação do Pai. A segunda parábola coloca o outro lado da história: se 1168

desperdiçarmos a nossa vida, isso causará dife­ renças eternas em outro sentido. Os métodos do mordomo podem não ter si­ do justos. N ão devemos copiá-los. M as pode­ mos copiar sua visão em longo prazo. Perce­ bendo que logo deixaria seu cargo e que não teria controle dos bens de seu mestre por muito mais tempo, ele usou o poder temporário de mordomo sobre esses bens para fazer amigos, de modo que, quando tivesse de deixar o em­ prego, eles o receberiam em casa. Estamos em uma situação similar. N ada do que temos nessa vida pertence a nós. N ão trou­ xemos nada para este mundo e não levaremos nada dele (veja 1 Tm 6.7). Somos simplesmen­ te mordomos. Um dia, devemos ir e deixar tu­ do para trás. Mesmo tendo sob o nosso contro­ le, entretanto, o que nosso Senhor chama aqui de riquezas da injustiça (chamadas assim por­ que, neste mundo caótico, elas estão distribuí­ das de forma injusta), devemos usá-las, não pa­ ra ganhar a salvação de fato, pois nada pode comprar isso: é um dom; mas para fazer ami­ gos. N ão amigos interesseiros, do tipo que foi dito que o filho pródigo fez, mas amigos que nos receberão no mundo eterno e que continu­ arão sendo nossos amigos eternamente. Granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos (16.9). Precisamos inserir um pouco de realismo prático em nossa ansiedade acerca de como se­ rá o céu. Em algumas questões, não será neces­ sariamente tão diferente do que é a vida agora. Devemos levar em consideração que, mesmo que todos os crentes sejam igualmente bem-vindos no céu e amados de forma igualitária, nem todos terão a mesma quantidade de ami­ gos. Se, quando as contas forem prestadas, des­ cobrirem no céu que foram as suas ofertas de sacrifício que tornaram possíveis as cópias do Evangelho de João, que fizeram com que uma tribo inteira saísse do paganismo e fosse para a fé em Cristo, essa tribo inteira não será eterna­ mente grata a você em vez de a mim, que gastei meu dinheiro extra em algum luxo para o meu próprio proveito? (According to Luke. Eerd­ mans, 1987. p. 272,273) II. A ênfase dessa parábola parece estar em três coisas.

As P a rá b o la s de Jesus a. Que Lázaro fosse enviado para consolar sua tristeza. b. Que Lázaro fosse enviado à terra para alertar os irmãos do rico, a fim de que que eles não fossem pa­ ra o inferno também.

O que é o seio de Abraão? Alguns estudiosos da Bíblia consideram que, antes de Jesus morrer, a alma de todos os homens descia a um local conhecido como Hades, no NovoTestamento, e Seol, no Antigo Testamento. Originalmente, ha­ via duas seções no Hades, uma para os salvos e outra para os condenados. A seção dos salvos é chamada de paraíso em alguns casos (Lc 23.43) ou seio de

Abraão (veja Lc 16.22). Não é dado nome algum para a seção dos condenados além da descrição genérica

SIGNIFICADO Essa é, de longe, a parábola mais extensa de Jesus sobre os horrores do inferno.

do Hades. Em Lucas 16.19-31, o Salvador faz o relato de um crente pobre, que morreu e foi para o seio de Abraão, e de um rico incrédulo, que morreu efoi para a seção dos não salvos. Entretanto, muitos acreditam que tu­ do isso mudou depois que Cristo fez o pagamento total pelos nossos pecados, no Calvário. A Scofield Bible sugere que, na época de Sua mor­ te e ressurreição, nosso Senhor desceu ao Hades, reiq S J

tirou os salvos até aquele tempo e liderou uma entra-

p w íS

da espiritualmente triunfal no paraíso. Efésios 4.8-10

(1 é oferecido como prova disso.

A. Somos apenas mordomos, controlando coisas (nosso tempo, talento, tesouro), mas nada possuímos. B. Um dia, nosso Mestre verificará nossa con­ tabilidade. C. Planeje em longo prazo, faça amigos, mas seja honesto nos negócios. T r i n t a e trê s : q u a n d o o hades c la m o u pelo p a raíso

(Lc 16.19-31)

RELATO Esse é o relato da vida e pós-vida de dois ho­ mens. A. A vida. 1. Um rico que vivia no maior luxo pos­ sível. 2. Um mendigo chamado Lázaro, que vi­ via em terrível pobreza e desejava os restos de comida que caíam da mesa do rico. B. A pós-vida. 1. Ao morrer, Lázaro foi levado por anj os para ficar com Abraão no paraíso. 2. Ao morrer, o rico acordou nas chamas do inferno e implorou por dois favores de Abraão, mas nenhum deles pôde ser concedido.

VERDADES ESPIRITUAIS I. É apenas uma parábola ou baseava-se em um evento histórico? A resposta provavelmente é os dois! Um ho­ mem rico bem conhecido pode ter morrido re­ centemente. Se Lázaro estivesse à sua porta por muitos anos, o povo também o conheceria. Certas ocasiões, Jesus usava eventos atuais co­ mo plataforma para alcançar verdades espiri­ tuais (Lc 13.1-5). II. A riqueza em si nunca é apresentada como um mal na Bíblia, nem a pobreza como uma virtu­ de. Deus avalia as pessoas por suas atitudes e ações, não pelas suas posses financeiras. O rico foi para o inferno porque estava perdido, não por ser rico. O mendigo foi para o céu porque era salvo, não por ser pobre. A. Observe que Lázaro foi auxiliado por an­ jos. Isso está incluído em seu dever, confor­ me menciona Hebreus 1.14. B. Observe também a frase seio de Abraão. III. Perceba a oração do rico (Lc 16.24). Pelo menos três fatos podem ser concluídos com base nessa afirmação sobre o estado dos mortos: A. Eles não são aniquilados. Deus não destrói os ímpios. B. Eles não estão inconscientes. A doutrina do sono da alma não consta nas Escrituras. C. Eles podem receber corpos temporários, esperando os finais. Se esse for o caso, isso se aplica a salvos e perdidos (veja M t 17.13; 2 Co 5.1; Ap 6.9-11). IV. O rico desejava que Lázaro fosse enviado de volta para alertar seus irmãos não salvos (Lc 16.30,31). A. A respeito das palavras do rico. Essa afirmação tem um elo profético, pois, alguns meses depois, Jesus realizaria

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par a a

B íblia ]......

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Seu maior milagre, a ressurreição de um cadáver— o corpo de Lázaro (Jo 11.43,44). M as, qual foi o resultado desse poderoso milagre? Resultou em centenas de conver­ sões? Ao contrário — os inimigos de Cristo ficaram ainda mais agressivos em seu ódio e em sua oposição. 1. Eles estavam determinados a matar Cristo (Jo 11.53). 2. Eles debateram a possibilidade de ma­ tar Lázaro (Jo 12.10). Esse é o motivo pelo qual Deus não faz milagres poderosos hoje. A vontade de Deus se cumpre pela fé, e não por si­ nais. Após o arrebatamento, muitos milagres e sinais acontecerão durante a tribulação, mas as pessoas pecamino­ sas não acreditarão (veja Ap 9.20,21). B. A respeito das palavras de Abraão. Esse versículo (Lc 16.31) responde indi­ retamente a uma pergunta feita por mui­ tos, que é “ Os santos que partiram para a glória sabem o que está acontecendo na terra?” . Aparentemente, até certo ponto, eles sabem, pois Abraão fala aqui de um homem (Moisés) que nasceu seis séculos depois que o pai da fé deixou esta terra. T r i n t a e q u a t r o : q u a n d o n o s s o m e lh o r é p o u c o (Lc 17.7-10)

RELATO Aqui, Jesus afirma que nenhum servo deve esperar ou exigir elogios ou recompensas por realizar sua obrigação com total eficiência, pois o servo deve fazer exatamente isso: servir! SIGNIFICADO Essa parábola, como nenhuma outra, sumariza apenas o que se exige de um servo de Deus. VERDADES ESPIRITUAIS I. João Batista repreendeu alguns fariseus orgu­ lhosos com uma exortação similar (Mt 3.8,9). A verdade nua e crua (e desconcertante) que concluímos a partir dessa parábola e da afirma­ ção de João é, de fato, decepcionante: Deus simplesmente não precisa de nós. II. Entretanto, mesmo considerando que Jesus, de fato e justificadamente, quer que sirvamos a

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MÉTODO TEOLÓGICO

Ele, nosso Senhor aceita servir a nós também (Lc 12.37; Jo 13.5; 15.15). T r in t a e c in c o : uma v iú v a e um ju iz c a n s a ­ do

(Lc 18.1-8)

RELATO Uma viúva apelou a um insensível e incré­ dulo juiz para que fosse feita justiça contra al­ guém que a prejudicou. Ele a ignorou por um tempo, mas, por fim, a persistência da viúva e seus pedidos constantes cansaram-no, fazendo com que advogasse a seu favor. SIGNIFICADO Essa é a última das duas parábolas que en­ fatizam a importância da persistência na ora­ ção (veja a parábola 24). VERDADES ESPIRITUAIS I. Nessa parábola, Jesus contrasta e compara dois juizes — um juiz da terra, que não se importa e não é eterno, com o Juiz celestial, que se preo­ cupa e é infinito. A. O contraste. 1. O juiz da terra respondeu ao pedido, a fim de livrar-se de uma mulher incô­ moda. 2. O Juiz celestial respondeu aos nossos pedidos, a fim de que pudesse receber-nos e abençoar-nos. B. A comparação. Ambos os juizes agiram diante da per­ sistência. II. Perceba o que essa parábola não ensina e o que ela ensina! A. Ela não ensina que devemos importunar Deus com nossas orações até que Ele as responda para livrar-se de nós! Ao contrá­ rio, veja Hebreus 4.15,16. B. Ela ensina que a persistência em oração dá resultados (Tg 1.5; 5.16)! T r in t a

e s e is : u m f a r is e u o r g u l h o s o e u m p u -

BLICANO HUMILDE

(Lc 18.9-14)

RELATO Jesus descreve dois homens que entraram no templo para orar. A. Sua situação espiritual ao chegar ao templo.

1170

As P a rá b o la s de Jesus IV. Os publicanos (avarentos cobradores de im­ postos) costumavam ser retratados negativa­ mente no Novo Testamento (veja M t 5.46; 11.19;18.17;21.31).M ash ápelom en osdu as exceções notáveis: Mateus (Mt 10.3) e Zaqueu (Lc 19.2). Na verdade, certa ocasião, publica­ nos reagiram favoravelmente a Jesus (Lc 7.29; veja também Lc 15.1,2). O publicano agiu corretamente quanto à própria indignidade diante de Deus, assim co­ mo Isaías e Simão Pedro haviam feito (Is 6.5; Lc 5.8). Essa é certamente uma oração que Deus ouve e responde em amor. V. Portanto, a oração dos fariseus foi rejeitada, e a do publicano, aceita. A. A oração rejeitada (Tg 4.3). B. A oração aceita.

1. O fariseu — arrogante e farisaico. “ Eu o agradeço, Deus, pois não sou um pecador como todos os outros” . 2. O publicano — humilde e sofredor. “ O, Deus, tenha misericórdia de mim, um pecador” . B. Sua situação espiritual ao deixar o templo. 1. O fariseu saiu sem ser mudado, nem perdoado. 2. O publicano saiu mudado e perdoado. SIGNIFICADO Essa parábola marca a última das três que falam sobre oração (veja as parábolas 24,35). VERDADES ESPIRITUAIS I. O templo de Jerusalém servia como local para o oferecimento de sacrifícios de animais ou orações pessoais a Deus. Ambos tinham gran­ de importância. O próprio Jesus enfatizou o as­ pecto da oração, citando os profetas do Antigo Testamento: Isaías e Jeremias (Mt 21.13; veja Is 56.7; Jr 7.11). II. A Lei Mosaica exigia que jejuassem em um dia do ano — o Dia da Expiação (Lv 23.26-32). Mais tarde, para comemorarem-se várias cala­ midades nacionais, outros jejuns eram observa­ dos (Zc 8.19). Os fariseus, entretanto, iam além da Lei, jejuando duas vezes na semana, na segunda-feira e na quinta-feira. Esses dias foram estabelecidos pela tradição, porque considerava-se que Moisés subiu ao monte Sinai em uma quinta-feira e desceu em uma segunda-feira. III. Perceba que o fariseu comparou sua falta de re­ tidão ao pior tipo de pessoa — os estelionatários, os sexualmente impuros e o odiado cobra­ dor de impostos, o publicano. Paulo depois alertou sobre isso (2 Co 10.12). N a verdade, o fariseu nem estava orando. Ele estava falando consigo sobre si mesmo. O verdadeiro e único exemplo para o cristão não é outro santo, ou um pecador, mas o Salvador (veja Hb 12.2,3; 1 Pe 2.21).

T r in t a e sete: t r a b a lh a d o r e s p o r h o r a e sa­ lá r io s d iá r io s

(M t 20.1-16)

RELATO Um proprietário de terra contratou alguns homens para trabalharem em sua vinha, solici­ tando seus serviços em horários diferentes do dia, mas concordando em pagar o salário de cada um. Assim, alguns trabalhariam por 12 horas, e o último grupo, por apenas uma hora. Entretan­ to, ao final do dia, os que trabalharam 12 horas reclamaram por receberem exatamente o mesmo salário dos que trabalharam apenas uma hora. Entretanto, a defesa do proprietário era a de que ele pagou a todos exatamente o que havia prometido e, como era o dono, podia agir da forma que quisesse! SIGNIFICADO Nessa parábola, Jesus faz uma afirmação que já havia feito e que depois repetiria: Assim, os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros (Mt 20.16; veja também M t 19.30; 22.14). VERDADES ESPIRITUAIS I. A interpretação da parábola. A. O que não é. 1. N ão tem a ver com salvação ou recom­ pensas. 2. N ão descreve o arranjo ideal entre ad­ ministração e trabalho.

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de W illmington para a

MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia

B. O que é. Pode ter servido como uma lição direta para ilustrar a soberania e a justiça de Deus. Caso seja isso, Jesus estava referindo-se ao plano divino para judeus e gen­ tios. 1. Os primeiros trabalhadores contrata­ dos representam Israel. Eles começa­ ram trabalhando na vinha de Deus em 2.000 a.C., época de Abraão. 2. Os últimos trabalhadores contratados representam os gentios. Como grupo, eles não “ bateram cartão” até o adven­ to do apóstolo Paulo, 20 séculos de­ pois. Mesmo assim, no sentido pleno, ambos os grupos terão parte igualmen­ te nas bênçãos de Deus. II. A aplicação dessa parábola. N ão devemos questionar ou criticar a for­ ma pela qual Deus lida conosco ou com ou­ tros cristãos. Agir assim leva ao orgulho ou à inveja. A. Jesus repreendeu o apóstolo Pedro. Nosso Senhor acabara de prever o inevitável mar­ tírio de Pedro (Jo 21.20-22). B. Paulo repreendeu os cristãos em Roma (Rm 14.4,10). T r in t a

e o i t o : d o is in v e s t ir a m s a b ia m e n t e ,

MAS UM INVESTIU

DE FORMA PERVERSA

(Lc

19.11-29) RELATO Antes de sua partida para ser coroado rei em uma terra estrangeira, um nobre reuniu dez de seus servos e confiou a cada um deles uma mi­ na. Ao retornar, o rei descobriu: A. Um servo relatou um lucro de dez vezes em relação ao valor original. Ele foi recom­ pensado recebendo o cargo de governante sobre dez cidades. B. Outro servo mostrou um lucro cinco vezes maior e tornou-se governante de cinco ci­ dades. C. O terceiro servo, entretanto, agindo por medo, simplesmente escondeu sua parte, não demonstrando crescimento algum. O rei, furioso, pegou sua mina de volta e deu àquele que teve o crescimento de dez ve­ zes.

SIGNIFICADO Essa parábola é a primeira de duas que prometem recompensas para o uso fiel de nos­ sos dons e oportunidades, mas alerta-nos quanto à punição de não fazê-lo (veja a pará­ bola 45). VERDADES ESPIRITUAIS I. Jesus contou essa parábola para explicar o que é e quando acontecerá o Reino dos Céus (Lc 19.11). Na verdade, a última pergunta que os discípulos lhe fizeram referia-se a exatamente isso (At 1.6-9). II. Perceba novamente o versículo introdutório dessa parábola: Disse, pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois. Lucas 19.12 Dr. Pentecost apresenta o possível contexto histórico para essa parábola: N a história, Cristo podia ter em mente um incidente histórico, pois Arquelau, filho de Herodes, o Grande, foi para Roma após a morte de seu pai, para ser confirmado como gover­ nante da Judeia e de Samaria. Seu irmão, Antipas, também foi para Roma buscando a mesma escolha. Como os judeus odiavam Arquelau, eles fizeram um protesto contra a escolha do imperador, mas, apesar disso, Arquelau foi es­ colhido como governante da Judeia e de Sama­ ria pelo imperador. Esse famoso incidente his­ tórico deve ter atraído o interesse dos ouvintes de Jesus ao que Ele ensinava. (The Parables o f ]esus. Zondervan. p. 130) III. Warren Wiersbe discute a ênfase na fidelidade nessa parábola: Por favor, observe que nem todos os servos tiveram o mesmo sucesso. [..!] N ão devemos es­ perar que todos produzam o mesmo resultado. [...] Deus dá a cada um de nós habilidades e oportunidades diferentes. Ele não pede para produzirmos os mesmos resultados, mas pede que todos nós sejamos fiéis e façamos o nosso melhor. [...] O que usamos com fidelidade pro­ va que podemos receber mais encargos de con­ fiança. [...] Fidelidade no serviço indica que so­ mos confiáveis para governar com Deus. (Meet Yourself in the Parables. Victor Books, Whea­ ton, IL, 1979. p. 154,155)

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As P a rá b o la s de Jesus IV. Qual é a diferença entre a parábola das minas, em Lucas 19, e a parábola dos talentos, que foi mencionada pouco antes, em Mateus 25? Aqui há uma sugestão. A. As minas representam as oportunidades da vida. B. Os talentos representam os diferentes dons que Deus nos dá. Seja qual for o caso, tanto a parábola das minas quanto a dos talentos enfatizam três te­ mas importantes. A. Nossas habilidades e oportunidades rece­ bidas de Deus no passado. B. Nossa dependência de Deus no presente. C. Nossa responsabilidade diante de Deus no futuro.

Mais tarde, quando estava aconselhando os discípulos quanto aos fariseus, nosso Senhor concluiu, com pesar: Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam (Mt 23.3). II. Quem são, então, os verdadeiros cristãos? Ao ser informado de que Sua mãe e Seus irmãos es­ tavam esperando para falar com Ele, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe ? E quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus ir­ mãos; porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, este é meu irmão, e irmã, e mãe (Mt 12.48-50). III. Há poucos conceitos mais importantes que a obediência na vida cristã. A. O ministério terreno de Jesus serviu como um exemplo perfeito na questão da obedi­ ência (Fp 2.8; Hb 5.8). B. As incríveis conquistas do apóstolo Paulo e o testemunho cristão podem ser adequa­ damente resumidos por esta palavra: obe­ diência (At 26.19).

T r in t a e n o ve: d o is f ilh o s : um disse " n ã o " , mas fez o qu e lh e f o i pedido; o o u t r o disse " s im " , mas n ã o o fez

(M t 21.28-32)

RELATO Um pai instrui seus dois filhos a saírem e tra­ balharem na vinha. A. O primeiro filho inicialmente se recusou, mas depois mudou de ideia e o obedeceu. B. O segundo filho inicialmente concordou com o pai, mas depois mudou de ideia e o desobedeceu. SIGNIFICADO Essa é a última das duas parábolas que en­ volvem o relacionamento entre pai e filho (veja a parábola 31). VERDADES ESPIRITUAIS I. Quem são os verdadeiros cristãos? Os verda­ deiros filhos de Deus podem ficar de pé, por fa­ vor? O maior teste para ver se alguém é de fato um filho é a obediência. E a confirmação disso é demonstrada na submissão. Os israelitas fa­ lharam nesse teste. Suas palavras estavam cor­ retas, mas suas obras eram corruptas. Eles dis­ seram: Eu vou, senhor, mas não foram. A. Israel do Antigo Testamento. 1. Suas palavras (Êx 19.8). 2. Suas obras (Is 29.13). B. Israel do Novo Testamento. 1. Suas palavras (Jo 8.33,39). 2. Suas obras (Jo 8.39).

Q u a r e n t a : o s p erverso s g u a r d a s da v in h a

(M t 2 1.33 -45 ; Mc 12.1 -12; Lc 20.9-16) RELATO Um dono de terra alugou sua fértil vinha para um grupo de lavradores e partiu em uma viagem. Quando a época da colheita estava próxima, ele enviou seus servos para colherem seus frutos. Entretanto, os perversos locatá­ rios recusaram sua exigência de direito, agre­ diram alguns dos servos, apedrejaram outros e chegaram a matar alguns. Por fim, o dono da vinha enviou seu filho, achando que eles cer­ tamente o respeitariam. M as, ao contrário, os locatários mataram o seu filho e tomaram conta da vinha. Reagindo com justificada in­ dignação, o dono da vinha desceu até lá, ma­ tou os assassinos e deu a vinha para outras pessoas. SIGNIFICADO Essa é a única parábola que parece profeti­ zar os três eventos seguintes: A. Israel rejeitando o Pai e o Filho. B. Israel matando o Filho.

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1G

uia d e W il l m in g t o n p a r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B te u à f

C. A ira de Deus sobre Israel (destruição de Jerusalém por Tito, em 70 d.C.?). VERDADES ESPIRITUAIS Conforme indica o contexto, Jesus trata da nação de Israel nessa parábola. Ela contém ele­ mentos históricos, proféticos e espirituais. A. Elementos históricos. 1. O divino Proprietário plantou uma vi­ nha especial — Israel (Is 5.1-7). 2. Na plenitude do tempo, Ele enviou Seus servos para colherem os frutos, mas eles foram maltratados (veja At 7.51,52). a. O sumo sacerdote Zacarias foi ape­ drejado até a morte (2 Cr 24.20,21). b. O profeta Isaías (provavelmente) foi serrado ao meio (Hb 11.37). c. Elias e Eliseu foram ridicularizados. d. Jeremias foi agredido e preso. e. Amós foi rejeitado pelos líderes re­ ligiosos (Am 7). 3. Por fim, o Proprietário divino enviou Seu amado Filho (G14.4). B. O elemento profético. 1. O Filho seria morto por meio da cruci­ ficação. 2. A cidade dos perversos trabalhadores seria destruída (o general romano, Ti­ to, incendiou Jerusalém em 70 d.C.). C. O elemento espiritual. O Pai não fez o que a multidão sugeriu na parábola, ou seja, dar afrontosa morte aos maus. Ao contrário, o plano de Deus foi redimir esse povo por meio de Sua gra­ ça (At 15.14-18; Rm 11.26,27). Q u a r e n t a e um: o c o n v id a d o de ca sa m e n to SEM TRAJE NUPCIAL

(M t 22.1-14)

RELATO Um rei preparou um banquete de casamento para o filho e enviou seus servos para levarem convites especiais aos convidados selecionados. Mas todos se recusaram a ir, ignorando os men­ sageiros reais, maltratando-os e matando alguns deles. O rei, furioso, destruiu-os e convidou a to­ dos, rico ou pobre, preso ou livre, para o casa­ mento, enchendo assim a sala do banquete. Entretanto, durante a celebração, o rei foi ofendido por um convidado rebelde, que se

recusou a usar o traje de casamento adequado, o qual fora dado gratuitamente a todos. Essa pessoa desrespeitosa logo foi capturada e leva­ da para a prisão. SIGNIFICADO Essa parábola registra a primeira de duas ocasiões em que Deus se refere a uma pessoa desleal como “ amigo” (compare M t 22.12 com Mt 26.50). VERDADES ESPIRITUAIS I. N a parábola, o Reino dos Céus no milênio é comparado a um banquete real, preparado pe­ lo rei para seu filho. Todo o reino foi convida­ do a comparecer, mas muitas pessoas recusa­ ram-se a ir. II. Havia três estágios em um casamento realiza­ do no antigo Oriente Próximo. A. O estágio do compromisso. Consistia na escolha da noiva e do paga­ mento do dote. Esse passo geralmente ocor­ ria quando a noiva e o noivo ainda eram crianças. Eles já eram considerados noivos. B. O estágio da apresentação. Quando o casal tinha idade suficiente, a noiva era trazida à casa do pai do noivo, onde a cerimônia de casamento era feita. C. O estágio da celebração. Após a cerimônia de casamento priva­ da, a ceia pública de casamento começaria. Foi durante esse alegre estágio que o rei viu o convidado que não usava o seu traje nupcial. Em casamentos reais, geralmente, cada convidado recebia o próprio traje de casamento que tinha a marca do rei e do seu filho. 1. A ira do rei. A recusa em usar*ésse traje era vista como um terrível insulto diretamente ao noivo. Essa necessária, mas gratuita, túni­ ca real aqui retratada pode servir para ilustrar a divina túnica de justiça, dada gratuitamente a todos os pecadores que se arrependem. Paulo testemunha essa verdade (Fp 3.7-9). 2. O silêncio do convidado. E dito que ele emudeceu. N a verda­ de, o que ele podia ter dito?

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As P a rá b o la s de Jesus a. Ele não poderia ter alegado igno­ rância, pois sabia exatamente o que se esperava dele. b. Ele não podia alegar pobreza, pois a veste nupcial foi-lhe dada de graça. Q u a r e n t a e d o is : a fig u e ira sem f r u t o s

liderada por Tito em 70 d.C., pois, séculos de­ pois, Israel deixou de existir como nação. II. A interpretação sugerida dessa parábola. A. A figueira é Israel. B. As outras árvores representam as nações gentias, como a Rússia, que terá um papel fundamental nos últimos dias. C. O evento das folhas pode ser uma referên­ cia ao futuro retorno de Israel à terra. D. A geração que não passará pode ser a ge­ ração que nasceu em 1948. E. As “ coisas que acontecerão” , citadas no texto, podem ser uma referência à segunda vinda de Cristo.

(Lc

13.6-9) RELATO Uma figueira não deu frutos por três anos, resultando na decisão do dono de cortá-la. En­ tretanto, o jardineiro pediu que o dono desse a ela mais um ano. SIGNIFICADO Essa é a primeira das duas parábolas em que Israel parece ser simbolizada por uma figueira (veja a parábola 43). VERDADES ESPIRITUAIS I. Essa quadragésima segunda parábola pode es­ tar associada diretamente ao trigésimo terceiro milagre, ou seja, à figueira que secou de forma sobrenatural (Mt 21.18,19,42-45). II. A parábola marca o trágico cumprimento das tristes profecias de Isaías e Oseias sobre Israel (Is 5.1,2; Os 10.1). Q u a r e n t a e trê s : a fig u e ir a e o f u t u r o (M t 24.32-35; M c 13.28-31; Lc 21.29-33)

RELATO Essa parábola registra uma pergunta e uma resposta. A. A pergunta dos discípulos (Mt 24.3). B. A resposta do Salvador (Mt 24.32-34). SIGNIFICADO Muitos consideram que essa parábola ofe­ rece o sinal mais claro e significativo das Escri­ turas sobre a segunda vinda de Jesus, isto é, o renascimento da nação de Israel. VERDADES ESPIRITUAIS I. Jesus contou essa parábola durante o Seu dis­ curso no monte das Oliveiras, que começou profetizando a destruição do templo (Mt 24.1,2). Isso provavelmente se refere à des­ truição de Jerusalém pelos soldados romanos,

Q u a r e n t a e q u a t r o : v ig iem o s e t r a b a lh e ­ mos, pois n ã o sabemos q u a n d o o s e n h o r v i­ rá

(M t 24.42-44; M c 13.32-37)

RELATO Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não dei­ xaria que fosse arrombada a sua casa. Por is­ so, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis. Mateus 24.42-44 SIGNIFICADO O alerta para vigiar é encontrado quatro ve­ zes nessa curta parábola, mais do que em qual­ quer outra.

VERDADES ESPIRITUAIS Paulo e Pedro podiam estar pensando nessa parábola quando escreveram o seguinte: *" Porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Pois que, quando disserem: H á paz e segurança, en­ tão, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. 1 Tes Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande es­ trondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. 2 Pedro 3.10

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G uia

de

W illm ington pa r a

a

- MÉTODO TEOLÓGICO

BIb u a

b. Será o Espírito Santo, sem dúvidas, quem selará e ungirá os 144 mil evangelistas judeus para a reunião, em Apocalipse 7 (Ap 7.2-4).

Q u a r e n t a e c in c o : v irg e n s , v aso s e v ig ilâ n ­ c ia (m t

25.1-13)

RELATO Dez virgens pegaram suas lâmpadas e foram encontrar o noivo. Cinco foram loucas por não levarem óleo com elas, e cinco foram prudentes porque o levaram. Ao descobrirem que o noivo estava para chegar: A. As cinco loucas apressaram-se em comprar mais óleo, mas, ao retornarem, viram que a porta para a sala do baquete estava fe­ chada. B. As cinco prudentes rapidamente prepara­ ram suas lâmpadas e entraram na alegria da celebração do casamento. SIGNIFICADO Essa parábola é única, pois parece sugerir que os não salvos tentarão pedir ajuda aos sal­ vos, sem sucesso, na segunda vinda de Cristo (Mt 25.8). VERDADES ESPIRITUAIS Sugere-se a seguinte interpretação para essa parábola. A. A cronologia. Quando as ações da parábola aconte­ cem? Elas ocorrem durante a grande tribula­ ção, talvez, bem no final. B. Os personagens. 1. O Noivo é Cristo. 2. A Noiva é a Igreja. 3. As dez virgens representam Israel espe­ rando a vinda do Messias. a. As cinco loucas não nasceram de novo. b. As cinco prudentes nasceram de novo. C. O conteúdo das lâmpadas. 1. O óleo indica luz, cura e unção no cul­ to (Lc 4.18; At 10.38). 2. O óleo é um símbolo reconhecido do Espírito Santo. a. O Espírito Santo, então, tem um papel importante na grande tribu­ lação. Ele é citado em pelo menos três ocasiões (Ap 11.11; 14.13; 17.3).

Q u a r e n t a e seis: um v ia ja n te , trê s m o r d o ­ mos e o it o t a le n to s

(M t 25.14-30)

RELATO Antes de sua partida para uma importante missão, um nobre confiou oito talentos a três servos seus, dando cinco para o primeiro, dois para segundo e um para o terceiro. Ao retornar, ele descobriu que: A. O servo que recebeu cinco talentos dobrou esse valor. Por causa disso, ele foi genero­ samente recompensado (Mt 25.21). B. O servo que recebeu dois talentos também dobrou o seu dinheiro. Ele foi recompen­ sado como o primeiro servo. C. O servo que recebeu um talento não fez ab­ solutamente nada. Por causa disso, foi pu­ nido de forma severa (Mt 25.26-30). SIGNIFICADO Essa parábola é a última das quatro que des­ crevem o relacionamento e as responsabilida­ des de um mestre e seus servos (veja as parábo­ las 2 6 ,3 4 ,3 8 ). VERDADES ESPIRITUAIS I. Perceba as semelhanças e as diferenças entre a parábola dos talentos (número 46) e a parábo­ la das minas (número 38). A. Semelhanças. 1. As duas parábolas descrevem os arran­ jos administrativos de um mestre, que está de partida, e seus servos. 2. Ambas têm em comuiti o relato dos servos no retorno do mestre. 3. As duas registram fidelidade da parte de pelo menos dois servos, que são re­ compensados posteriormente. 4. Ambas registram a infidelidade da par­ te de um servo, que é punido posterior­ mente. B. Diferenças. 1. O mestre dos servos. Ele é um nobre, em Lucas 19, e um viajante, em Mateus 25.

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As P a rá b o la s de Jesus 2. O número de servos. Há dez servos na parábola das mi­ nas e três na parábola dos talentos. 3. A responsabilidade dos servos. a. Em Lucas 19, cada servo recebe o mesmo valor em mina. b. Em Mateus 25, o primeiro servo re­ cebe cinco talentos, o segundo, dois talentos, e o terceiro, um ta­ lento. 4. Os resultados dos servos fiéis. a. Em Lucas 19, o primeiro servo au­ mento sua quantia em 1.000%. b. Em Mateus 25, os primeiros dois servos dobram a soma original. 5. A punição dos servos infiéis. a. Em Lucas 19, o homem perdeu a mina original. b. Em Mateus 25, o homem não só te­ ve o talento tomado, mas foi joga­ do nas trevas. II. Qual a diferença entre a parábola das minas, em Lucas 19, e a parábola dos talentos, citada em Mateus 25? Uma sugestão é a seguinte: A. As minas representam as oportunidades da vida. B. Os talentos representam os diferentes dons que Deus nos dá. Seja qual for o caso, a parábola das minas e a dos talentos enfatizam três temas muito im­ portantes. A. N ossas habilidades e oportunidades rece­ bidas de Deus no passado. B. Nossa dependência de Deus no presente. C. Nossa responsabilidade diante de Deus no futuro. Q u a r en t a e sete : sep a r a n d o as o v e lh a s d o s b o d e s ( M t 25.31-46)

RELATO Jesus compara o juízo final a um pastor que separa as ovelhas dos bodes. A. O separador (Mt 25.31). O próprio Salvador faz esse papel. B. A separação (Mt 25.32,33). Os bodes (condenados) serão colocados em Sua mão esquerda, e as ovelhas (sal­ vas), na direita. C. Os separados (Mt 25.34-46).

1. As ovelhas (Mt 25.34-40). Elas serão recompensadas! a. O conteúdo (Mt 25.34). Elas receberão o Reino do Pai, preparado para elas desde a funda­ ção do mundo. b. O motivo (Mt 25.35,36). É devido ao seu ministério de amor alimentar, vestir, cuidar e até auxiliar Jesus na prisão! c. A confusão (Mt 25.37-39). Os salvos perguntaram quando isso tudo aconteceu. d. O esclarecimento (Mt 25.40). Jesus disse que, quando eles mi­ nistraram ao próximo, estavam ministrando para Ele! 2. Os bodes (Mt 25.41-46). Eles serão punidos! a. O conteúdo (Mt 25.41). O inferno eterno. b. O motivo (Mt 25.42,43). Eles não ministraram a Jesus! c. A confusão (t 25.44). Os não salvos perguntaram quando foi que não ministraram a Jesus. d. O esclarecimento (Mt 25.45,46). Jesus disse que, por não terem ministrado ao próximo, não minis­ traram a Ele! SIGNIFICADO I. Essa parábola é a mais conhecida no que diz respeito à Sua segunda vinda. II. E a última das quatro parábolas. A. O trigo e o joio (parábola 14). B. Os peixes bons e os ruins (parábola 19). C. As virgens prudentes e as virgens loucas (parábola 45). D. As ovelhas e os bodes (parábola 47). VERDADES ESPIRITUAIS I. N a primeira leitura, essa parábola parece ensi­ nar que a salvação pode ser obtida por boas obras, o que, com certeza, é refutado por uma série de versículos nas Escrituras (Ef 2.8,9; Tt 3.5). Pelo menos cinco perguntas precisam ser respondidas para que interpretemos correta­ mente essa parábola.

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MÉTODO TEOLÓGICO

A. Quando esse julgamento acontecerá? O contexto indica claramente que ocor­ rerá ao final da tribulação. B. Quem está sendo julgado aqui: De acordo com Mateus 25.32, são os gentios. C. Qual é a base do julgamento? Ele baseia-se no modo pelo qual trata­ ram certo grupo durante a tribulação. D. Quem é esse grupo? Cristo chama-o de meus pequeninos ir­ mãos (Mt 25.40). Portanto, o grupo é o povo judeu. E. Por que alguns gentios arriscariam a vida durante o reinado do anticristo para aju­ dar os judeus perseguidos e que estariam sofrendo? A experiência do nascer de novo oferece a única explicação lógica para esse com­ portamento. Portanto, as boas obras cita­ das aqui não são a base da salvação, mas a prova da salvação. II. Essa parábola nos fala de uma das seis ativida­ des de Deus antes de criar o homem. A. Ele estava em comunhão com o Seu Filho (Pv 8.22-30; Jo 17.5,24). B. Ele estava preparando-se para o Calvário ( l P e 1.18-20; Ap 13.8).

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C. Ele estava criando as estrelas e os anjos (Jó 38.4,7). D. Ele estava escolhendo os eleitos (Ef 1.4; 2 Tm 1.9). E. Ele estava planejando por causa da Igreja (Ef 3.8,9). F. Ele estava preparando um Reino (Mt 25.34). III. Jesus profetizou a condenação dos ímpios (Mt 25.41). Observe, de maneira especial, três frases as­ sustadoras: A. Apartai-vos de mim. Isso contrasta com o gracioso pedido que fora feito (Mt 11.28-30). B. Vara o fogo eterno. Algumas pessoas de hoje em dia negam o conceito de punição eterna, mas, aqui, Jesus faz um alerta quanto a isso duas ve­ zes (Mt 25.46)! C. Preparado para o diabo e seus anjos. Um dos aspectos mais tristes sobre o in­ ferno é que ele foi originalmente preparado para Satanás, não para os homens (Jo 14.2; Hb 11.16)! Tragicamente, entretanto, quan­ do os homens recusam o lugar que lhes foi preparado, eles são banidos para o lugar que não lhes foi preparado, para sempre!

OS MILAGRES DE JESUS

Um: transformar água em vinho (Jo 2.1-11)....................................................................................................................... 1181 Dois: curar o filho de um nobre em Caná (Jo 4.46-54)........................................................................................................ 1182 Três: curar um coxo no tanque de Betesda (Jo 5.1-16)........................................................................................................ 1183 Quatro: primeira pesca milagrosa (Lc 5.1-11)..................................................................................................................... 1183 Cinco: libertar um endemoninhado na sinagoga de Cafarnaum (Mc 1.23-27; Lc 4.33-36)...................................................1184 Seis: curar a sogra de Pedro (Mt 8.14-17; Mc 1.29-31; Lc 4.38,39)........................................................................................ 1184 Sete: curar um leproso (Mt 8.1 -4; Mc 1.40-45; Lc 5.12-15)................................................................................................... 1184 Oito: curar um paralítico (Mt 9.1 -8; Mc 2.1 -12; Lc 5.17-26)...................................................................................................1185 Nove: curar um homem com a mão atrofiada (Mt 12.9-13; Mc 3.1-5; Lc 6.6-10)................................................................... 1185 Dez: curar o servo de um centurião (Mt 8.5-13; Lc 7.1 -10)................................................................................................... 1185 Onze: ressuscitar o filho da viúva (Lc 7.11 -16).................................................................................................................... 1186 Doze: libertar um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22; Lc 11.14)................................................................................1186 Treze: acalmar a tempestade (Mt 8.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25)...................................................................................... 1187 Quatorze: libertar o endemoninhado gadareno (Mt 8.28-34; Mc 5.1 -20; Lc 8.26-39)........................................................... 1188 Quinze: curar uma mulher com problema de sangue (Mt 9.20-22; Mc 5.25-34; Lc 8.43-48)..................................................1189 Dezesseis: ressuscitar a filha de Jairo (Mt 9.18,23-26; Mc 5.22-24,35-43; Lc 8.41,42,49-56)................................................... 1190 Dezessete: curar dois cegos (Mt 9.27-31)........................................................................................................................... 1190 Dezoito: libertar um endemoninhado mudo (Mt 9.32,33)..................................................................................................1190 Dezenove: alimentar cinco mil homens (Mt 14.15-21; Mc 6.35-44; Lc 9.12-17; Jo 6.5-14)..................................................... 1191 Vinte: andar sobre as águas (Mt 14.22-33; Mc 6.45-52; Jo 6.16-21)...................................................................................... 1192 Vinte e um: libertar a filha de uma cananeia (Mt 15.21-28; Mc 7.24-30)............................................................................... 1193 Vinte e dois: curar um surdo-mudo em Decápolis (Mc 7.31-37).......................................................................................... 1193 Vinte e três: alimentar quatro mil homens (Mt 15.32-38; Mc 8.1 -9)......................................................................................1194 Vinte e quatro: curar um cego em Betsaida (Mc 8.22-26).................................................................................................... 1194 Vinte e cinco: libertar um menino endemoninhado (Mt 17.14-21; Mc 9.14-29; Lc 9.37-42).................................................. 1195 Vinte e seis: encontrar o dinheiro do imposto em um peixe (Mt 17.24-27).......................................................................... 1195 Vinte e sete: curar um cego de nascença (Jo 9.1 -7)............................................................................................................. 1196 Vinte e oito: curar uma aleijada no sábado (Lc 13.10-17).................................................................................................... 1197 Vinte e nove: curar um hidrópico (Lc 14.1 -6).......................................................................................................................1198 Trinta: ressuscitar Lázaro (Jo 11.1 -45)................................................................................................................................. 1198 Trinta e um: curar dez leprosos (Lc 17.11 -19)...................................................................................................................... 1200 Trinta e dois: curar o cego Bartimeu (Mt 20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43)7..................................................................... 1200 Trinta e três: amaldiçoar a figueira (Mt 21.18-22; Mc 11.12-14,20-24)...................................................................................1201 Trinta e quatro: restaurar a orelha de Malco (Lc 22.49-51)....................................................................................................1201 Trinta e cinco: segunda pesca milagrosa (Jo 21.1 -14)..........................................................................................................1202

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UM BREVE S U M Á R IO D O S M ILA G RES DE C R IS T O I. O número de milagres. A. Milagres gerais, direcionados a multidões. Nove. 1. Curar todos que fossem trazidos a Ele (Mt 4.23,24). 2. Curar muitos endemoninhados e doen­ tes (Mt 8.16). 3. Curar todo tipo de doença e enfermi­ dade (Mt 9.35). 4. Curar os doentes (Mt 12.15). 5. Curar os doentes (Mt 14.14). 6. Curar os doentes (Mt 14.35). 7. Curar os coxos, cegos, aleijados, mu­ dos e muitos outros (Mt 15.30,31). 8. Curar os doentes (Mt 19.2). 9. Curar os cegos e coxos (Mt 21.14). B. Milagres específicos, direcionados a um in­ divíduo. Trinta e cinco (veja milagres 1— 35). 1. Transformar água em vinho. 2. Curar o filho de um nobre em Caná. 3. Curar um coxo no tanque de Betesda. 4. Primeira pesca milagrosa. 5. Libertar um endemoninhado na sina­ goga de Cafarnaum. 6. Curar a sogra de Pedro. 7. Curar um leproso. 8. Curar um paralítico. 9. Curar um homem com a mão atrofia­ da. 10. Curar o servo de um centurião. 11. Ressuscitar o filho da viúva. 12. Libertar um endemoninhado cego e mudo. 13. Acalmar a tempestade. 14. Libertar o endemoninhado gadareno.

15. Curar uma mulher com problema de sangue. 16. Ressuscitar a filha de Jairo. 17. Curar dois cegos. 18. Libertar um endemoninhado mudo. 19. Alimentar cinco mil homens. 20. Andar sobre as águas. 21. Libertar a filha de uma cananeia. 22. Curar um surdo-mudo em Decápolis. 23. Alimentar quatro mil homens. 24. Curar um cego em Betsaida. 25. Libertar um menino endemoninhado. 26. Encontrar o dinheiro do imposto em um peixe. 27. Curar um cego de nascença. 28. Curar uma aleijada no sábado. 29. Curar um hidrópico. 30. Ressuscitar Lázaro. 31. Curar dez leprosos. 32. Curar o cego Bartimeu. 33. Amaldiçoar a figueira. 34. Restaurar a orelha de Malco. 35. Segunda pesca milagrosa. II. A classificação em sete partes de Seus milagres. A. Cura: 16 milagres. 1. Leprosos (veja milagres 7,31) 2. Cegos (1 7 ,2 4 ,2 7 ,3 2 ). 3. Surdo (22). 4. Deformado (9). 5. Aleijado (3). 6. Febris (2, 6). 7. Dilacerado (34). 8. Paralíticos (8,10). 9. Sangramento contínuo (15). 10. Hidropisia (29). B. Expulsar demônios: sete demônios. 1. Um homem na sinagoga (veja milagre 5). 2. Um endemoninhado mudo e cego (12).

Os M ila g re s de Jesus O endemoninhado gadareno (14). Um endemoninhado mudo (18). A filha de uma cananeia (21). Um menino na base do monte Hermom (25). 7. Uma mulher em uma sinagoga (28). C. Financiar: um milagre. O peixe com uma moeda na boca (veja milagre 26). D. Alimentar: cinco milagres. 1. Transformar água em vinho (veja mi­ lagre 1). 2. Primeira pesca (4). 3. Alimentar cinco mil homens (19). 4. Alimentar quatro mil homens (23). 5. Segunda pesca (35). E. Proteger: dois milagres. 1. Acalmar a tempestade (veja milagre 13). 2. Andar sobre as águas (20). F. Ressuscitar: três milagres. 1. Ressuscitar o filho de uma viúva (veja milagre 11). 2. Ressuscitar a filha de Jairo (16). 3. Ressuscitar Lázaro (30). G. Julgar: um milagre. Amaldiçoar uma figueira (veja milagre 33). III. Os oito propósitos de Seus milagres. A. Cumprir a profecia do Antigo Testamento (Mt 8.16-17; Jo 12.37,38). B. Validar Sua mensagem (Jo 3.1,2; 6.2). C. Revelar Sua glória (Jo 2.11). D. Aumentar a fé dos Seus discípulos (Jo 2.11; 6.5,6). E. Anunciar que é o Messias (Jo 6.14). F. Provar Sua deidade (Mt 14.32,33). G. Demonstrar compaixão. 1. Pelas multidões famintas (Mt 9.36; 14.14; 15.32). 2. Pelos cegos (Mt 20.34). 3. Pelos leprosos (Mc 1.40,41). 4. Pelos endemoninhados (Mc 5.18,19). 5. Sobre os aflitos (Lc 7.12,13). H. Mostrar autoridade e perdoar pecados (Lc 5.20-24). IV. O local em que foram realizados Seus milagres. A. Em um casamento (veja milagre 1). B. Em um funeral (11). C. Em cemitérios (14,30). D. Em sinagogas (5, 9,28).

E. F. G. H. I. J. K. L. M. N. O.

3. 4. 5. 6.

Em lares (6, 8 ,1 6 ,2 9 ). Ao lado de um tanque (3,27). Ao lado de uma árvore (33). Em um jardim (34). Em uma multidão (15). Fora de uma vila (2 4 ,3 1 ,3 2 ). Em um gramado (19,23). Ao pé de um monte (25). Na beira do mar (4,35). N o mar (13,20). No fundo do mar (26).

O S M ILA G RES R EA LIZ A D O S P O R JESUS U m : tra n s fo r m a r ág u a em v in h o (J o 2.1 -11 ). RELATO Durante um casamento em Caná da Galileia, Jesus transformou aproximadamente 450 litros de água em vinho de uma qualidade que foi elogiada pelo dono da festa. SIGNIFICADO I. Ele marca o segundo dos quatro encontros pú­ blicos que Maria teve com Jesus. Os outros três são: A. N o templo de Jerusalém (Lc 2.41-52). B. Em cafarnaum (Mc 3.31-35). C. No Calvário (Jo 19.31-35). II. E o primeiro de pelo menos cinco ocasiões em que a palavra “ hora” é usada em referência ao Calvário (Ainda não é chegada a minha hora): A. Na Festa dos Tabernáculos (Jo 7.30). B. N o tesouro do templo (Jo 8.20). C. Na sala superior (Jo 13.1). D. N o monte das Oliveiras (Jo 17.1). VERDADES ESPIRITUAIS I. Jesus escolheu um casamento para realizar Seu primeiro milagre para enfatizar, sem dúvidas, a santidade do casamento (veja Gn 2.18-25; Mt 19.3-8; Ef 5.22,33; Hb 13.4). Casamentos ter­ renos, então, devem servir como lembrete do grandioso e glorioso casamento futuro de Cris­ to e a Sua Igreja! (veja 2 Co 11.2; Ap 19.7-9). II. Devemos notar que Jesus foi convidado nessa ocasião. E sempre uma coisa maravilhosa quando Ele é bem recebido em um casamento!

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III. Jesus usou vasos de água para realizar Seu pri­ meiro milagre. Ele quer fazer o mesmo hoje, mas agora usa vasos vivos e terrenos. Se permi­ tirmos, Ele enche-nos com a água da Palavra de Deus, e, quando nos derramamos, nossa obra torna-se o vinho do Espírito. IV. E claro que os cristãos não devem orar para Maria, mas podem ter grande vantagem se ou­ virem o conselho dela na ocasião: Fazei tudo quanto ele vos disser (Jo 2.5). V. Jesus, então, realizou esse milagre para cumprir um propósito de três partes: A. Resolver para Maria um problema difícil. B. Aumentar a fé dos Seus discípulos. C. Apresentar a Sua glória (Jo 2.11). VI. Era vinho de verdade? A palavra grega usada aqui, oinos, pode ser usada para referir-se tan­ to a suco de uva como vinho. A. Exemplos em que significa suco: 1. Mateus 9.17. 2. Apocalipse 19.15. B. Exemplos em que significa vinho: 1. Efésios5.18. 2. 1 Timóteo 5.23. Se Jesus tivesse criado vinho de verdade, Ele teria pouca ou nenhuma similaridade com o produto moderno. A. No Novo Testamento, o vinho era fervido antes de ser armazenado, então era diluído com três ou dez partes de água antes de ser servido. B. O Antigo Testamento distingue esse vinho do forte, puro e não diluído preparado apenas para embebedar. 1. Noé e Ló ficaram bêbados com esse vi­ nho (Gn 9.21; 19.32-34). 2. Beber esse tipo de vinho pode ter cau­ sado a morte dos dois filhos sacerdotes de Arão, mortos por Deus (Lv 10.1-9). 3. Foi pelo pecado de bebedice nacional que Deus destruiria Israel (Is 28.1-8). 4. Daniel recusou-se a profanar-se beben­ do esse tipo de vinho (Dn 1.8). 5. O livro de Provérbios alerta contra es­ se tipo de vinho (Pv 20.1; 23.31,32). 6. Habacuque proíbe que se dê esse tipo de vinho ao próximo (Hc 2.15,16). 7. Até mesmo os gregos pagãos achavam que somente bárbaros bebiam vinho não diluído.

8. Os rabis consideravam que o vinho não diluído não podia ser abençoado. Seja qual for o significado da pala­ vra vinho aqui em João 2, o crente sin­ cero deve cuidadosamente considerar outras passagens bíblicas até mesmo em relação à prática de beber social­ mente (1 Co 10.31,32; 1 Ts 5.22).

Dois: c u r a r o f i l h o de um n o b re em C a n á ( J o 4 .4 6-54 ).

RELATO Um oficial real em Caná pediu que Jesus viesse curar seu filho em Cafarnaum. O Salva­ dor mandou-o seguir seu caminho, dizendo: Vai, o teu filho vive. Ao chegar a Cafarnaum, o maravilhado ofi­ cial descobriu que a cura de fato aconteceu no dia anterior, na sétima hora, o tempo exato em que Jesus prometeu curá-lo. Isso resultou na conversão do pai juntamente com toda a sua casa. SIGNIFICADO I. Esse é o único milagre registrado que resultou na salvação espiritual de toda uma casa. II. E o primeiro dos cinco milagres envolvendo um indivíduo que não era judeu. Os outros quatro eram: A. O servo de um centurião (Mt 8.13). B. O endemoninhado de Gadara (Mc 5.8). C. Uma menina cananeia (Mt 15.28). D. Um dos dez leprosos (Lc 17.11-19). III. E o primeiro dos três milagres realizados com o recipiente a quilômetros de distância. Os ou­ tros dois são: A. O servo do centurião (Mt 8.13). B. A menina cananeia (Mt 15.28; M c 7.30). VERDADES ESPIRITUAIS I. O maior propósito por trás dos milagres de cura de Jesus envolvia a restauração do corpo e da alma. II. O milagre ilustra que todos os pedidos de ora­ ção similares são ouvidos instantaneamente e atendidos pelo próprio Deus. Vários exemplos bíblicos registram essa preciosa e profunda verdade. A. O nobre (Jo 4.53).

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Os M ila g re s de Jesus B. O servo de Abraão (Gn 24.12-15). C. Isaías (Is 65.24). D. Daniel (Dn 10.10-12).

resultaram em uma pescaria sobrenatural. En­ tretanto, perceba os contrastes e comparações. A. As comparações. 1. N as duas ocasiões, eles pescaram du­ rante toda a noite sem conseguir nada (Lc 5.5; Jo 21.3). 2. N as duas ocasiões, eles obedeceram ao comando de Jesus e tiveram sucesso (Lc 5.5,6; Jo 21.6). 3. N as duas ocasiões, Simão Pedro era a figura principal (Lc 5.3-8; Jo 21.7-11). B. Os contrastes. 1. N a primeira ocasião, a rede de pesca rompeu-se, mas não na segunda (Lc 5.6; Jo 21.11). 2. Na primeira ocasião, Jesus instruiu Pe­ dro a pegar peixes, mas na segunda, or­ denou que apascentasse ovelhas (Lc 5.10; Jo 21.15-17).

T rê s: c u r a r um c o x o n o ta n q u e de Betesda

(Jo 5.1-16). RELATO Jesus curou um homem ao lado desse poço, próximo à Porta do Gado em Jerusalém, que era um inválido por 38 anos. SIGNIFICADO Essa é a primeira de pelo menos quatro oca­ siões em que Jesus foi criticado por curar no sá­ bado (veja milagres 9 ,2 7 ,2 8 ). VERDADES ESPIRITUAIS I. A afirmação Senhor, não tenho homem é pro­ funda em suas implicações espirituais (Jo 5.7). Lucas e Paulo depois escrevem acerca de sua importância (At 8.30,31; Rm 10.14,15). Deus chamou Seu povo - você e eu - para ser homens e mulheres que ajudam o próximo a encontrar a água da vida - Cristo! II. Esse milagre levanta a questão: “ O sofrimento pessoal é uma punição por pecados individu­ ais?” . Mesmo as Escrituras sendo claras de que isso nem sempre é o caso (Jo 9.1-3), essa histó­ ria parece ser uma exceção. (Perceba o alerta de Jesus para ele em Jo 5.14.) Q u a t r o : p rim eira pesca m ila g r o s a

(L c 5.1-

11). RELATO Quatro pescadores (André, Pedro, Tiago e João) trabalharam arduamente por toda a noi­ te, mas não apanharam peixe algum. Entretan­ to, sob o comando de Jesus, Pedro remou para as águas profundas do mar da Galileia e lançou sua rede. Imediatamente, eles pegaram tantos peixes que a rede começou a romper-se por causa do grande peso, e os peixes encheram os seus barcos. SIGNIFICADO Esse é o primeiro dos quatro milagres reali­ zados sobre o mar da Galileia (veja milagres 13,20 e 26). E o primeiro dos dois milagres que

VERDADES ESPIRITUAIS I. Pedro depois cumpriria o comando duplo de Jesus: apanhar peixes e alimentar ovelhas. A. Ele apanhou peixes (At 2.41)! B. Ele alimentou ovelhas (1 Pe 2.2,3; 5.1,2)! II. Deve ser percebido que a maior parte dos após­ tolos de Jesus estava ocupada trabalhando quando Ele chamou-os. O mesmo também é verdade quanto aos chamados por Deus no An­ tigo Testamento. A. Moisés e Davi estavam cuidando de ove­ lhas (Êx 3.1,2; 1 Sm 16.11). B. Gideão estava trilhando trigo (Jz 6.11,12). C. Eliseu estava arando o campo (1 Rs 19.192 1 ). D. Amós estava pastoreando o rebanho e co­ lhendo frutos (Am 1.1; 7.14,15). E. Mateus estava cobrando impostos (Mt 9.9). F. André, Pedro, Tiago e João estavam pes­ cando (Lc 5.1-11). G. Saulo de Tarso estava prendendo cristãos por zelo mal direcionado quando era fari­ seu (At 9.1-6). III. A lição que se pretende passar aqui parece ób­ via - o chamado de Deus raramente, ou quase nunca, depende da capacidade mental, da for­ ça, da família de sangue azul ou das conquistas bancárias da pessoa. Em vez disso, Deus esco­ lhe os que já estão trabalhando. O servo fiel de

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MÉTODO TEOLÓGICO

Abraão fez um eloqüente testemunho quanto a isso: o SEN H O R me guiou no caminho (Gn 24.27). IV. Por fim, devemos perceber que esses experien­ tes pescadores fizeram exatamente o que Jesus lhes disse para fazer, mesmo parecendo sem sentido na época, seguindo as palavras do rei Salomão (Pv 3.5,6).

SIGNIFICADO I. Essa foi a primeira das duas ocasiões que pro­ vam que Pedro era um homem casado (veja também 1 Co 9.5). II. Esse foi o primeiro milagre registrado por três dos quatro autores dos evangelhos: Mateus, Marcos e Lucas. III. Esse milagre é seguido de diversas ocasiões em que Jesus realizou curas em massa. A. Depois de curar a sogra de Pedro (Mt 8.16). B. Depois de curar um leproso (Lc 5.15). C. Depois de curar um homem com a mão atrofiada (Mt 12.15). D. Depois de ouvir falar da morte de João Ba­ tista (Mt 14.14). E. Depois de andar sobre as águas (Mt 14. 35). F. Depois de curar uma menina endemoninhada (Mt 15.30). G. Antes de Seu sermão sobre divórcio (Mt 19.2). H. Depois de purificar o templo (Mt 21.14).

C i n c o : li b e r t a r um e n d e m o n in h a d o n a s i­ n a g o g a de C a f a r n a u m ( M c

1 .2 3 -2 7 ; Lc

4 .3 3 -3 6 ). RELATO Jesus estava ensinando sobre a vez em que foi confrontado sobre um endemoninhado. O espírito maligno imediatamente reconheceu Je­ sus como Filho de Deus, e, sob o comando do Salvador, saiu de sua vítima. SIGNIFICADO I. Esse foi o primeiros dos sete milagres em que Jesus expulsou espíritos malignos (veja mila­ gres 12, 1 4 ,1 8 ,2 1 ,2 5 ,2 8 ). II. Essa foi a primeira de pelo menos três ocasiões em que espíritos malignos deram testemunho, amedrontados, de que Jesus era de fato o Filho de Deus (Mc 3.11; Lc 4.41; veja também Tg 2.19). III. Ele marca o primeiro milagre realizado em uma sinagoga. VERDADES ESPIRITUAIS Pode ser considerado verdade que, no mun­ do dos demônios, não há ateus, diferente do mundo dos pecadores! Esses espíritos malignos sabiam exatamente com quem estavam lidando. A. O demônio o chamou de “Jesus de Nazaré”, reconhecendo a humanidade do Salvador. B. O demônio chamou-o de Santo de Deus, reconhecendo a divindade do Salvador. Seis: c u r a r a s o g r a de P e d r o ( M t 8 .1 4 - 1 7 ;

M c 1 .2 9 - 3 1 ; Lc 4 .3 8 ,3 9 ). RELATO Jesus visitou a casa da sogra de Pedro ao descobrir que ela estava sofrendo de febre alta. Jesus tirou-a da cama da aflição. A agradecida mulher, então, começou a esperar pelo Salva­ dor e Seus discípulos.

VERDADES ESPIRITUAIS Fomos salvos para servir! Ao ser curada, a sogra de Pedro começou imediatamente a ser­ vir Jesus assim como fez o endemoninhado gadareno (Mc 5.18). Paulo depois iria vincular salvação e serviço na epístola que escreveu aos efésios (Ef 2.8-10). S e te : c u r a r um le p r o s o 1 .4 0 - 4 5 ;

( M t 8 .1 - 4 ; Mc

Lc 5 .1 2 - 1 5 ).

RELATO Um leproso aproximou-se de Jesus, ajoe­ lhou-se e implorou para ser livrado da lepra. Cheio de compaixão, o Salvador tocou-o, fa­ zendo com que fosse curado imediatamente. SIGNIFICADO I. Esse é o primeiro de pelo menos seis milagres em que Jesus comoveu-se (veja milagres 11,14, 1 9,2 3 ,3 2 ). II. E o primeiro dos cinco milagres em que Jesus disse para o recipiente não anunciar o que foi feito (veja 1 6 ,1 7 ,2 2 ,2 4 ). III. E o primeiro de dois milagres envolvendo um leproso (veja também 31).

1184

Os VERDADES ESPIRITUAIS I. Há uma triste ironia aqui. A. Naquela época, Jesus ordenou esses indiví­ duos que não divulgarem a Sua fama, mas eles fizeram. B. Hoje, Ele ordena-nos a fazer isso, mas nós não o fazemos (veja Mateus 28:19-20). II. Ele ordenou que o homem curado se apresen­ tasse ao sacerdote para a purificação mosaica (Lv 14.3,4,10,22). Esse empolgado pedido de um leproso curado sem dúvidas causou muita confusão e espanto entre os sacerdotes do tem­ plo. Até então, a cerimônia de purificação ju­ daica não havia sido usada, pois nenhum isra­ elita havia sido curado de lepra até a vinda de Jesus (com a única exceção de Miriã - veja Nm 12.13-15; Naamã, é claro, era sírio - veja 2 Rs 5.1,14). O

it o

:

curar

um

p a r a l ít ic o

(Mt 9.1-8; Mc

2.1-12; Lc 5.17-26). REI, ATO Quatro amigos de um paralítico, incapaz de aproximar-se de Jesus por causa da grande multidão, fizeram uma abertura no teto e des­ ceram seu companheiro aos pés de Jesus. O Sal­ vador imediatamente perdoou o homem de seus pecados e curou-o de sua aflição. SIGNIFICADO I. Esse milagre descreve o método mais único e inovador de levar uma pessoa a Jesus. II. E o primeiro milagre em que Jesus perdoa o pecado da pessoa, anunciando assim Sua di­ vindade, pois somente Deus pode perdoar pe­ cados. VERDADES ESPIRITUAIS I. Paulo poderia estar pensando nos quatro ami­ gos do paralítico quando escreveu o seguinte aos coríntios: Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais (1 Co 9.19). II. Judas, provavelmente, levou-os em considera­ ção também: E apiedai-vos de alguns que estão duvidosos (Jd 1.22). III. Um autor desconhecido escreveu o seguinte: Eles não buscarão, devem ser buscados,

M

il a g r e s d e

J esu s

N ão virão, devem ser trazidos, N ão aprenderão, devem ser ensinados. IV. J. Vernon McGee incentiva-nos a levar o próxi­ mo a Jesus: Muitos não irão receber a mensagem de sal­ vação a não ser que você segure a sua maca e carregue-os para um lugar em que possam ou­ vir a palavra do Senhor. Eles estão paralisados - imobilizados pelo pecado e por muitas outras coisas que o mundo tem para eles. Alguns estão paralisados pelo preconceito, e outros, pela in­ diferença. Eles não vão ouvir Jesus dizer para eles: Filho, perdoados estão os teus pecados, a não ser que segure a sua maca e leve-o até Ele. (Commentary on Luke. p. 74) N

o v e : c u r a r u m h o m e m c o m a m ã o a t r o f ia ­

da

(Mt 12.9-13; Mc 3.1-5; Lc 6.6-10).

RELATO Jesus restaurou essa mão em uma sinagoga em um sábado. Totalmente ciente de que essa ação era condenada pelos legalistas e perver­ sos fariseus que estavam vigiando cada passo Seu, o Salvador exigiu deles: E lícito no sába­ do fazer bem ou fazer m al? Salvar a vida ou m atar? SIGNIFICADO I. Esse milagre inclui a única referência explícita à ira de Tesus nos quatro relatos do Evangelho (Mc 3.5). II. O milagre que levou ao primeiro plano de as­ sassinar Jesus (veja Mt 12.14). VERDADES ESPIRITUAIS I. Esse episódio pode servir como o maior exem­ plo de legalismo, que dá mais valor para uma ovelha do que a um homem! II. Jesus já havia explicado o propósito divino do Sábado e Sua relação a ele (Mc 2.27,28). D

ez: c u ra r

o

servo

de

um

c e n t u r iã o

(M t

8.5-13; Lc 7.1-10). RELATO Esse oficial militar gentio que amava Israel e que chegou a construir uma sinagoga para os judeus implorou para Jesus curar seu servo, que estava morrendo. Jesus concordou em ir

1185

G uia

de

W

illm in gto n para a

B íblia 1=

MÉTODO TEOLÓGICO

até lá curá-lo. Entretanto, o oficial respondeu: “Não é necessário, Senhor, apenas diga a pala­ vra, e será feito”. O Salvador ficou maravilhado com esse tipo de fé. Ao voltar para casa, o centurião encon­ trou seu servo curado!

que o corpo ressuscitasse, e ele o fez, enchendo de alegria o triste coração da mãe.

SIGNIFICADO I. Ele marca a primeira das três pessoas ressusci­ tadas dos mortos por Cristo. As outras foram a filha de Jairo (Lc 8.54-56) e Lázaro (Jo SIGNIFICADO 11.43). A última ressurreição aconteceu apro­ I. Esse é o primeiro dos dois casos envolvendo ximadamente sete séculos antes disso, quando milagres em que Jesus se maravilhou com o ta­ os ossos de Eliseu restauraram a vida de um jo­ manho da fé que encontrou na pessoa pedindo vem (2 Rs 13.20-22). pelo milagre. Os dois indivíduos eram gentios II. Essa é a segunda situação registrada em que Je­ (veja Mt 15.28). sus foi reconhecido por uma multidão de ju­ II. Como é triste Jesus ter se impressionado pela deus como profeta, embora o primeiro reco­ descrença e falta de fé de Seus compatriotas nhecimento tenha vindo de uma samaritana (Mc 6.4,6). (veja Jo 4.19). A. Jesus chamou a si mesmo de profeta (Mt VERDADES ESPIRITUAIS 13.57; Jo 4.44). I. Quase todos os centuriões (comandantes mili­ B. Herodes Antipas suspeitava disso (Mt tares romanos de 100 soldados) da Bíblia são 14.5). apresentados sob um aspecto favorável. C. As multidões em duas ocasiões posteriores A. O centurião encarregado da crucificação reconheceriam isso. de Jesus (Mc 15.37,39; Lc 23.47). 1. Na Festa dos Tabernáculos (Jo 7.40). B. O centurião que Pedro levou a Cristo (At 2. Durante a entrada triunfal (Mt 21.

10. 1, 2 ).

H ).

C. O centurião encarregado da primeira jor­ nada de Paulo a Roma (At 27.1,3). D. O centurião que depois salvou Paulo da morte após a tempestade (At 27.42,43). E. O centurião que permitiu que Paulo rece­ besse visitantes quando estava em prisão domiciliar em Roma (At 28.16). II. Isso contrasta com os líderes judeus que com­ preenderam erroneamente as próprias Escritu­ ras e maltratavam os crentes judeus e gentios. Note as seguintes acusações: A. Por Jesus (Mt 22.29; 23.33). B. Por Estêvão (At 7.51-53). C. Por Paulo (Rm 9.30-32; 1 Ts 2.14-16). D. Por João Batista (Mt 3.7-12). E. Pelo apóstolo João (Ap 2.8,9). O

n ze:

r e s s u s c it a r

o

f il h o

da

v iú v a

(L c

D. Os cinco mil homens que Cristo alimentou creram (Jo 6.14). E. Um homem que era cego testificou essa verdade (Jo 9.17). F. Os dois discípulos a caminho de Emaús fa­ laram disso (Lc 24.19). VERDADES ESPIRITUAIS I. Jesus não deu instruções específicas aos pasto­ res sobre como conduzir funerais adequada­ mente. Ele simplesmente dispensou o culto res­ suscitando o morto! II. Perceba a reação da multidão maravilhada (Lc 7.16). III. Foi um cumprimento direto da profecia de Za­ carias dada durante a cerimônia de circuncisão de seu filho, João Batista, quando criança (Lc 1.67,68,78,79).

7.11-16). D

RELATO Jesus encontrou uma procissão de funeral quando entrou na pequena cidade de Naim. Havia luto pela morte do único filho de uma viúva. Aproximando-se do caixão, Ele ordenou

o z e : l ib e r t a r

mudo

um

e n d e m o n in h a d o

ceg o

e

(Mt 12.22; Lc 11.14).

RELATO Jesus libertou esse pobre e desamparado homem de seu demônio e restaurou sua fala e

1186

Os M visão. Os perversos fariseus, então, acusaram-no de realizar esse milagre com o poder de Satanás. SIGNIFICADO Esse milagre é o menor e o mais cheio de ação de todos!

II.

VERDADES ESPIRITUAIS I. Jesus, provavelmente, fez mais pela pessoa en­ volvida do que em qualquer outro milagre. E difícil imaginar uma situação mais desesperadora do que essa. Ele era cego, surdo, mudo e endemoninhado. Mas, então, Jesus passou por ele. E os resultados? A. Ele voltou a ver. B. Ele voltou a ouvir. C. Ele voltou a falar. D. Ele pôde adorar. II. Assim, em um instante, ele recebeu visão, audi­ ção, fala e (provavelmente) salvação. III. A acusação dos perversos fariseus de que Ele realizou esse milagre com o poder de Satanás fez com que Jesus os advertisse quanto ao pe­ cado imperdoável (Mt 12.24,31,32).

III.

T reze:

a c a lm a r a tem pesta d e

IV.

(Mt 8.23-27;

Mc 4.35-41; Lc 8.22-25). RELATO Os discípulos foram pegos em uma furiosa tempestade no mar da Galileia que ameaçava afundar o barco em que estavam. Enquanto is­ so, Jesus havia caído em sono profundo na po­ pa. Após acordá-lo, os amedrontados homens clamaram: “Senhor, salva-nos do afogament o ! O Salvador, então, levantou-se e repreen­ deu o vento e as ondas, gerando uma grande calmaria. SIGNIFICADO I. E a única referência a Jesus dormindo que se tem registro. II. E a primeira das duas ocasiões em que Jesus salva Seus discípulos de afogarem-se (veja tam­ bém milagre 20). VERDADES ESPIRITUAIS I. Assim como esse milagre, um dos milagres mais famosos do Antigo Testamento também tinha a ver com um profeta hebreu que dormia em 1187

V.

il a g r e s d e

J e su s

um barco durante uma tempestade: Jonas. Je­ sus depois usaria a experiência de Jonas como um sinal a uma geração incrédula (Mt 12.40). Perceba a frase o levaram consigo, assim com o estava (Mc 4.36). Nosso Senhor era um ho­ mem de verdade, com sujeira nas unhas, suor na testa e cansaço nos ossos. A palavra grega para “tempestade” (Mt 8.24) refere-se a uma tempestade violenta, uma fu­ riosa ventania da proporção de um furacão. O mar da Galileia está situado em uma bacia cer­ cada de montanhas. Isso o torna especialmente susceptível a tempestades violentas e súbitas. O ar gelado do Mediterrâneo é levado para baixo através das estreitas fendas das montanhas, co­ nectando as duas massas de água, e choca-se com o ar quente e úmido que paira sobre o la­ go. Em questão de segundos, as quietas águas galileias podem transformar-se em um uivante e ameaçador pesadelo para todos que navegam nele. Note as palavras registradas no relato de Mar­ cos. A linguagem de Marcos 4.39 sugere que a violenta tempestade possa ter sido causada por atividade satânica, talvez tentando afogar Je­ sus. A. A palavra grega para “repreender” é epitim ao, uma palavra que Jesus usou para de­ nunciar Satanás e seus demônios. B. A repreensão de demônios (Mt 17.18; Lc 9.42). C. A repreensão de Satanás (Mc 8.33; Jd 1.9). D. A palavra grega para “paz”, phim oo, usa­ da apenas aqui em Marcos 1.25, significa literalmente “ser amordaçado”. Essa ação geralmente se referia a amordaçar um cão selvagem. Há muitas lições a serem aprendidas hoje a pãrtir desse milagre. Três perguntas devem ser feitas quando as tempestades da vida cercam o crente. A. Essa tempestade é de punição ou de purifi­ cação? Ou seja, estou sendo castigado pelo pe­ cado (como foi o caso para Jonas) ou é simplesmente uma provação permitida por Deus para purificar-me (como foi aqui com os discípulos)? B. Deixei espaço a bordo para Ele? Estou ciente de Sua presença?

MÉTODO TEOLÓGICO

j G uia de W iixm ington para a Bíblia r

C. O que Ele quer que eu faça durante a tem­ pestade? 1. Ele quer que eu o agradeça pela tem­ pestade (1 Ts 5.18). 2. Ele quer que eu entre em comunhão com Ele na tempestade (1 Ts 5.17). 3. Ele quer que eu confie nele durante a tempestade (Pv 3.5,6). Q

resultados destrutivos (a morte dos porcos). O outro milagre foi a figueira que secou (Mt 21.19). V. Esse é o único milagre em que Jesus instruiu o recipiente da seguinte forma: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes (Mc 5.19). Isso contrasta com outros milagres de cura em que Jesus comandava o curado a não contar para ninguém (veja milagres 7 ,1 6 ,1 7 ,2 2 ,2 4 )!

u a t o r z e : l ib e r t a r o e n d e m o n i n h a d o g a d a -

reno

(Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc 8.26-

39). RELATO Ao descer em terra firme, em Gadara, Jesus foi confrontado e falou com o líder de um ban­ do de demônios que estava possuindo um ho­ mem, tornando-o violento e incontrolável. O Salvador ordenou que eles deixassem a vítima, e, atendendo ao pedido deles, permitiu que en­ trassem em um rebanho de porcos que estava próximo, resultando na morte desses animais, que se afogaram ao mergulhar no mar da Galileia. SIGNIFICADO I. Esse, talvez, seja o mais vivido e aterrorizante relato de possessão demoníaca de toda a Bíblia. A. Sua casa - nos sepulcros (Mc 5.3). B. Seu desamparo. 1. Ele estava nu (Lc 8.27). 2. Ele era feroz (Mt 8.28). 3. Ele era completamente incontrolável (Mc 5.3,4). 4. Ele chorava e cortava-se com pedras constantemente (Mc 5.5). 5. Ele estava sob o domínio e controle de uma legião de demônios (Mc 5.9; Lc 8.29). O uso da palavra legião aqui pode indicar que ele estava possuído por seis mil demônios. II. Isso mostra como quantos anjos caídos po­ dem existir se Satanás é capaz de gastar seis mil para transformar alguém em um louco sem valor! III. E a única conversa estendida entre Jesus e um demônio que se tem registro. IV. Essa é a primeira das duas ocasiões em que Jesus realizou um milagre de forma que teve

VERDADES ESPIRITUAIS I. Esse relato também pode ser intitulado, “Com um louco se tornou um missionário”. Que con­ traste pode ser visto nesse endemoninhado após sua gloriosa conversão. Agora ele: A. Está assentado, não gritando. B. Está adorando, não amaldiçoando. C. Está vestido, não nu. D. Está sóbrio, não louco. E. E um convertido de Cristo, não um cativo de Satanás. II. Decápolis (literalmente, “dez cidades”) era uma liga de dez cidades caracterizadas pela cul­ tura grega, unidas para fins de comércio. Todas, exceto uma cidade (Citópolis), ficavam a leste do mar da Galileia e do rio Jordão. Esse con­ vertido, então, tornou-se o maior missionário aos gentios desde que o profeta Jonas pregou a Nínive. III. Por que os demônios desejavam o corpo dos porcos? Sugerem-se muitos motivos. A. Para matar Jesus e os discípulos. Poucos animais são mais perigosos que porcos sel­ vagens e violentos. B. Para fazer a comunidade voltar-se contra Jesus por afogar os porcos. Se esse fosse o plano, eles conseguiram (Lc 8.35,37). Essas pessoas estavam mais interessadas em dinheiro do que emrpessoas. Elas preferiam ouro em vez de Deus. Elas queriam seus porcos mais do que o que Cristo tinha a oferecer. John Oxenham capturou vividamente sua trágica filosofia neste poema: Rabi, retira-te! Teus poderes trazem derrota a nós e aos nossos; Nossos caminhos não são os Teus Tu amas a homens - nós, suínos Vai embora, ó Santo,

1188

Os M E leva estes tolos Teus; Suas almas? Que nos importa suas almas? Agora que perdem os nossos porcos. Então, Cristo saiu tristemente, Ele lhes trouxe um sinal De am or e carinho divinos Eles queriam suínos. Cristo para à sua porta e bate gentilmente Mas se seu ouro ou suínos bloqueiam a en­ trada Ele não força, Ele irá embora E deixa-o para os tesouros do seu coração (De “Gadara, a.C. 31”). IV. Perceba o medo demonstrado por essa horda de demônios na presença de Jesus. A. Eles conheciam-no (Mt 8.29). B. Eles temiam-no (Mt 8.29; Mc 5.7). C. Eles, aparentemente, sabiam do julgamen­ to futuro. Vários autores do Novo testa­ mento confirmam esse julgamento dos an­ jos caídos. 1. Paulo (1 Co 6.3). 2. Pedro (2 Pe 2.4). 3. Judas (Jd 1.6). Na verdade, Jesus disse que o inferno em si foi criado originalmente para o diabo e seus an­ jos, que passarão a eternidade lá (Mt 25.41; Ap 20 . 10 ). V. O relato do Evangelho de Mateus informa-nos que, na verdade, havia dois endemoninhados nessa ocasião (Mt 8.28). Perguntam-se o que pode ter acontecido ao outro. Ele foi livrado de forma gloriosa? Ou, tragicamente, era como o ladrão não arrependido na cruz? (veja Lc 24.39-43).

il a g r e s d e

J e su s

II. É a única vez em que Jesus usou o título filha. Em uma ocasião anterior, Ele referiu-se a um paralítico que foi curado como filho (Mt 9.2).

VERDADES ESPIRITUAIS I. A situação dessa pobre mulher trazia conse­ qüências religiosas e sociais, assim como físi­ cas. A. Ela fora considerada impura por 12 longos anos (Lv 15.19-30). B. Ela gastou todos os seus recursos com o seu problema. Portanto, ela estava sofrendo com dores, es­ tava sem dinheiro e proibida de conviver so­ cialmente. Mas então, lemos aqui, ela ouviu fa­ lar de Jesus. II. As duas afirmações de Jesus aqui indicam duas profundas perspectivas quanto a Seu ministé­ rio na terra (Lc 8.45,46). A. Sua completa dependência do Espírito Santo: Quem me tocou f Embora Cristo tenha mantido Seus atri­ butos divinos ao vir a terra, Ele escolheu não usá-los de forma independente, mas dependia do Espírito Santo para guiá-lo, aconselhá-lo e fortalecê-lo. Em outras pa­ lavras, Jesus provavelmente não sabia na­ quele momento quem o havia tocado. Te­ mos um exemplo similar posteriormente quando lhe perguntaram a data da segun­ da vinda (Mc 13.32; veja também Mt 4.1; Jo 5.19; Fp 2.5-8). B. As tristes exigências do Seu corpo físico: de mim saiu virtude. 1. A palavra grega para “virtude” aqui é dunamis e refere-se a poder ou força. Q u in z e : c u r a r u m a m u l h e r c o m p r o b l e m a d e s a n g u e (M t 9.20-22; Mc 5.25-34; Lc Quão exaustivo deve ter sido para o corpo de Jesus realizar Seus poderosos 8.43-48). milagres. 2. O desgaste do corpo de Jesus pode ser RELATO visto por meio de uma afirmação dos Uma mulher que sofreu sangramento inter­ fariseus durante um confronto com Je­ no por 12 anos, incapaz de ser ajudada pelos médicos, abordou Jesus em uma multidão e, sus (Jo 8.56-58). Jesus, aparentemente, parecia muito mais velho do que real­ com fé, tocou a orla de Sua veste, que resultou mente era, pois já chegaram a achar na cura imediata. que Ele tinha quase 50 anos (uma idade avançada para a época) sendo que Ele SIGNIFICADO ainda iria celebrar Seu trigésimo tercei­ I. Esse é o único milagre em que a pessoa neces­ ro aniversário! Cuidar dos doentes do sitada tocou Jesus primeiro. 1189

G u ia

de

W

illm in gto n pa r a a

MÉTODO TEOLÓGICO

B Ibu a r

O que Ele fez pelos outros, Ele fará por você! O pessimismo depois seria ouvido, dessa vez, por uma multidão em Jericó quanto ao cla­ mor do cego Bartimeu (Mc 10.47,48,52).

mundo e, ao mesmo tempo, carregar os pecados do mundo era um trabalho exaustivo de fato! D

e z e s s e i s : r e s s u s c it a r a f i l h a

de

J a ir o

9.18,23-26; Mc 5.22-24,35-43; 8.41,42,49-56).

(Mt Lc

RELATO Por pedido de Jairo, Jesus concordou em mi­ nistrar à sua filha, que estava morrendo, mas o pai soube no caminho que ela já havia morrido. Ignorando essas más notícias, Jesus consolou-o, e, entrando na casa da menina, ressuscitou-a! SIGNIFICADO Há alguns “primeiros” associados a esse mi­ lagre. A. Foi a primeira vez na história da humani­ dade que uma mulher foi ressuscitada dos mortos. B. E a primeira menção ao trio especial de apóstolos, Pedro, Tiago e João. Eles serão citados separadamente mais vezes. 1. No monte da Transfiguração (Mt 17.1). 2. No jardim do Getsêmani (Mc 14.33). C. E a primeira vez que a palavra “dormir” é usada para descrever a morte de um cren­ te. Depois disso, seu uso torna-se bastante familiar. 1. Sobre a morte de Lázaro (Jo 11.11). 2. Sobre um evento após a morte de Cris­ to (Mt 27.52). 3. Sobre o martírio de Estêvão (At 7.60). 4. Sobre o corpo dos crentes que partiram na época atual (1 Ts 5.9,10). 5. Sobre o arrebatamento (1 Ts 4.14). VERDADES ESPIRITUAIS Perceba a afirmação pessimista dos cléri­ gos oficiais na ocasião: A tua filha está m orta; para que enfadas mais o Mestre? (Mc 5.35). Errado. Essa é exatamente a hora em que o crente deve enfadar o Mestre. Assim como a música admoesta: Existem rios que pensas não poder atravessar? Existem montanhas que pensas não poder atravessar? Deus é especialista em coisas impossíveis.

D

e z e s s e t e : c u r a r d o is c e g o s

(M t 9.27-31).

RELATO Ao ouvir o triste clamor de dois cegos, Jesus perguntou se eles acreditavam que Ele seria ca­ paz de curá-los de fato. Com a resposta afirma­ tiva deles, o Salvador tocou nos seus olhos e restaurou a visão. SIGNIFICADO I. Essa é a primeira das três ocasiões em que Jesus é referido como Filho de Davi pelo recipiente de um milagre (veja milagres 21,32). II. Esse foi o primeiro dos quatro milagres em que Jesus restaurou a visão de cegos (veja milagres 2 4 ,2 7 ,3 2 ). VERDADES ESPIRITUAIS I. Note o clamor urgente desses dois homens: Tem com paixão de nós (Mt 9.27). Fala-se que Deus tocaria todas as harpas do céu para ouvir e responder esse tipo de oração. Esse é o primeiro de pelo menos cinco mila­ gres realizados por Cristo em resposta a esse ti­ po de pedido de oração. A. A mulher cananeia (Mt 15.22). B. O pai de um endemoninhado (Mt 17.15). C. Os dez leprosos (Lc 17.13). D. O cego Bartimeu (Lc 18.3 8). II. A resposta de Jesus: Seja-vos feito segundo a vossa fé (Mt 9.29). Essas palavras indicam que esses dois homens receberam visão física e es­ piritual. Isaías e Davi haviam escrito sobre essa visão dobrada: A. Isaías falou sobre a visão física (Is 35.5). B. Davi falou sobre visão espiritual (SI 119.18). D

e z o it o

:

l ib e r t a r u m e n d e m o n i n h a d o m u d o

(M t 9.32,33). RELATO Jesus curou esse pobre homem que imedia­ tamente começo a falar, fazendo a multidão ca­ lar-se de tão maravilhada.

1190

Os M SIGNIFICADO I. Essa é a segunda das duas vezes em que Jesus foi acusado de realizar Seus milagres com o po­ der de Satanás (Mt 9.34; 12.24). II. Em quatro outras ocasiões, os perversos fari­ seus acusariam Jesus de pregar Suas mensagens com o poder do diabo (Jo 7.20; 8.48,52; 10.20). VERDADES ESPIRITUAIS I. O grande hino de Charles Wesley: O For a Thousand Tongues, sumariza de maneira bela esse milagre. Perceba as palavras da estrofe 5: Ouvi-o, vós surdos; Seu louvor, vós mudos Vossas línguas soltas empregar; Vós cegos, eis a í vem o teu Salvador; E saltai, vós coxos, para a alegria. II. Após esse milagre, a multidão testemunhou que Nunca tal se viu em Israel (Mt 9.33). Que verdadeiro isso é, pois nunca houve um homem como Ele em Israel! Outros testemunhos tam­ bém confirmam esse fato. A. Nicodemos (Jo 3.2). B. Os habitantes da Sua cidade natal (Mt 13.54,55). C. Alguns soldados de Jerusalém (Jo 7.45,46). D e z e n o v e : a l im e n t a r c i n c o m i l h o m e n s (Mt 14.15-21; Mc 6.35-44; Lc 9.12-17; Jo 6.5-14).

RELATO Com apenas cinco pães e dois peixinhos, doados por um menino, Jesus alimentou cinco mil homens e suas famílias. Depois que todos comeram até fartarem-se, sobraram 12 cestos cheios de comida. SIGNIFICADO I. Esse é o único milagre de Jesus registrado por todos os quatro autores do Evangelho. II. Obviamente, há mais indivíduos envolvidos do que em qualquer outro milagre. III. Estima-se que seriam necessárias 15 toneladas de comida para alimentar essa grande multi­ dão. IV. E o único milagre em que alguém (um menino) contribuiu com algo para a ação envolvida. V. Ele marca a única tentativa de uma multidão israelita de coroar Jesus como rei (Jo 6.14,15).

il a g r e s d e

J e su s

VI. É o único milagre em que Ele faz algumas per­ guntas a Seus discípulos (Mc 6.38; Jo 6.5). VIL E o único milagre em que Ele pede para Seus discípulos o servirem (Mt 14.17,18; Lc 9.14,15). VERDADES ESPIRITUAIS I. Nessa época, Jesus cumpriu as profecias de Ezequiel sobre o ministério do bom Pastor pro­ metido (Ez 34.11,12,14). Em João 10, Jesus depois descreveria Seu papel como bom Pastor, mas aqui, Ele demons­ tra esse fato! A. Ele era o pastor sensível. 1. Ele sabia quais eram as necessidades dos Doze (Mc 6.30-32). Os discípulos precisavam desse des­ canso, pois acabaram de saber do mar­ tírio de João Batista. Além disso, eles estavam em perigo de esgotamento. 2. Ele sabia quais eram as necessidades da multidão (Mc 6.34). a. Eles precisavam ser ensinados. O profeta Oseias, certa vez, cla­ mou O meu p ov o fo i destruído, porque lhe faltou o conhecimento (Os 4.6). Para rebater isso, nosso Senhor investiu muito tempo du­ rante Seu ministério na terra ensi­ nando a Palavra de Deus (Mc 1.22; veja também Mt 4.23; 5.2; 7.29; 9.35; 11.1; 13.54; Jo 6.59; 7.14,28; 8.2,20; 18.20). b. Eles precisavam ser curados (Lc 9.11). c. Eles precisavam ser alimentados. B. Ele era o pastor sistemático (Mc 6.39,40). C. Ele era o pastor soberano (Mc 6.41,42). D. Ele era o pastor suficiente (Jo 6.12,13). II. Há um tom de sofrimento no final desse, até en­ tão, fantástico milagre. Reconhecendo-o justa­ mente como o profeta, os cinco mil homens in­ devidamente tentaram fazê-lo rei deles. Mas suas motivações e métodos estavam equivoca­ dos. A. Suas motivações estavam equivocadas. O próprio Jesus afirmaria isso durante o sermão do dia seguinte (Jo 6.26,27). Em um incidente anterior, outo grupo de ho­ mens cometeu o mesmo erro (Jo 2.23-25).

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G u ia

de

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B íb lia r

MÉTODO TEOLÓGICO

B. Seu método era equivocado. Jesus não veio para ser coroado por pecadores, mas para ser crucificado por pecadores. Somente o Pai um dia daria ao Filho o Seu reino de direito (Ap 11.15; ve­ ja também SI 2.7-12; Is 6.9-11; Dn 7.13, 14). III. Pelo menos cinco motivos foram sugeridos quanto à razão da realização desse milagre. A. Demonstrar a compaixão de Cristo pelas pessoas. Ele estava preocupado não só com a al­ ma delas, mas também com o seu corpo. B. Testar Seus discípulos. Isso, sem dúvidas, fortaleceu a fé deles. Eles se lembrariam disso pelo resto da vi­ da. C. Provar Suas alegações de ser o Messias. Os judeus tinham uma tradição que di­ zia que, quando o Messias chegasse, Ele os alimentaria com pão assim como Moisés fizera (Jo 6.31,32,35). D. Mostrar o valor das pequenas coisas quan­ do oferecidas a Cristo. A “pequenez” dos pães é evidente não só em questão de quantidade (cinco pães), mas também em qualidade (eram pães de cevada). Eles costumavam comer pães de trigo na época. Pães de cevada eram comi­ dos somente por pessoas muito pobres. E. Ilustrar a fidelidade de Deus. Na verdade, esse milagre era simples­ mente uma ilustração inesquecível de um profundo princípio que Jesus ensinara du­ rante o Sermão da Montanha (Mt 6.31,32). V

in t e : a n d a r s o b r e a s á g u a s

(Mt 14.22-33;

Mc 6.45-52; Jo 6.16-21). RELATO Obedecendo a ordem de Jesus, os discípulos começaram a remar pelo mar da Galileia, onde subitamente foram pegos em uma severa e ameaçadora tempestade. No momento em que perderam todas as esperanças, os discípulos vi­ ram Jesus andando na água, indo a sua direção, mas estavam amedrontados, achando que se tratava de um fantasma. A pedido de Pedro (após reconhecer o Salvador), Jesus permitiu que ele se juntasse a Ele e caminhasse sobre as 1192

águas. Logo, entretanto, o apóstolo começou a afundar. Ele, então, foi resgatado e gentilmente repreendido por Jesus, que acalmou a tempesta­ de, permitindo que ambos entrassem no barco. SIGNIFICADO I. Ele marca a primeira das duas vezes em que os discípulos pensaram que Jesus era um fantas­ ma (Mt 14.26; Mc 6.49). A outra vez aconte­ ceria na sala superior, após a gloriosa ressurrei­ ção de Jesus (Lc 24.36-39). II. Ele registra a menor oração de todo o Novo Testamento: Senhor, salva-me (Mt 14.30). VERDADES ESPIRITUAIS I. Sugere-se que esse milagre serve como uma no­ tável revisão do relacionamento entre Cristo e Sua igreja. Perceba as seguintes comparações. A. Em Mateus 14, Cristo envia Seus seguido­ res em um barco para o mar e sobe um monte para orar. Os discípulos, então, en­ traram em uma grande tempestade no mar da Galileia. Em Atos dos Apóstolos 1, Cristo envia todos os Seus seguidores e, então, ascende ao céu (At 1.8,9). Como discípulos, nós, geralmente, entramos em grandes tempes­ tades no mar da vida. B. Em Mateus 14, Cristo permaneceu no monte por um tempo para orar sozinho. Romanos 8 nos diz que Jesus ficará no céu por um tempo para orar por nós (Rm 8.34). C. Em Mateus 14, Cristo, por fim, veio pelos Seus. Um dia, Cristo virá por nós (1 Ts 4.16,17). D. Em Mateus 14, Ele anunciou paz sobre as águas turbulentas. Um dia, Cristo anunciará paz às nações turbulentas (Is 2.4). A luz disso tudo, há seis fatos importantes que o cristão deve perceber na época de sua tempestade: A. Cristo permitiu que eu passasse por isso, portanto, Ele está ciente da tempestade. B. Ele está cuidando de mim e orando por mim durante a tempestade. C. Ele virá até mim na época mais apropriada durante a tempestade.

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in t e e u m

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l ib e r t a r a f i l h a d e u m a c a n a n e i a

(Mt 15.21-28; Mc 7.24-30). RELATO Jesus iniciou esse milagre testando a fé da desesperada mãe gentia que implorou que curasse sua filha endemoninhada. O Messias: N ão é bom pegar o p ão dos fi­ lhos [uma referência aos judeus] e deitá-lo aos cachorrinhos [uma referência aos gentios]. A mãe: Sim, Senhor, mas também os cachor­ rinhos com em das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Ela passou no teste com louvor, e sua filha foi liberta na hora. SIGNIFICADO I. Esse foi o único milagre em que Jesus ficou em silêncio temporariamente e não estava dispos­ to imediatamente a realizar um milagre de cura. II. Esse é o segundo dos dois milagres envolvendo uma jovem menina (veja milagre 16). III. Essa jovem agora faz parte do grupo de mulhe­ res endemoninhadas libertadas por Jesus (Mc 16.9; Lc 8.2).

J esu s

William I. Pettingill escreve: Não será esquecido o fato de que essa mul­ her era gentia, e não só gentia, mas cananeia, uma representante da raça que estava sob a maldição específica de Deus: expelirás os cananeus - essa era a palavra dada a Israel quando entraram na terra de Canaã; e a promessa de Zacarias 14.21, visando a terra restaurada e o culto no templo restaurado, que diz: não haverá mais cananeu na Casa d o SENHOR dos Exércitos, naquele dia. Mas a graça não tem limites e supera todos os obstáculos. Por meio da falha de Israel, essa rejeitada social recebe a bênção do Senhor que traz riquezas. (The G ospel o f the Kingdom. Fundamental Truth Publishers, Findlay, OH. p. 183) II. Geralmente, eram as egoístas multidões que impediam que esses buscadores se aproximas­ sem dele, mas, dessa vez, e pelo menos outra, foram os próprios discípulos (Mt 15.23; 19.13).

D. Ele irá ajudar a minha fé a crescer por meio da tempestade. E. Ele será minha segurança em meio à tem­ pestade. F. Ele irá permitir que eu ajude outras pesso­ as passando por uma tempestade similar (2 Co 1.3-5). II. E esclarecedor, de fato, contrastar a reação dos apóstolos após essa tempestade com a reação que tiveram na tempestade anterior. A. A reação deles após a primeira tempestade: Que hom em é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem ? (Mt 8.27). B. A reação após a segunda tempestade: Es verdadeiram ente o Filho de Deus (Mt 14.33). Resumidamente, eles estavam aprendendo. V

il a g r e s d e

V

in t e e d o i s : c u r a r u m s u r d o -m u d o e m

c á p o l is

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(Mc 7.31-37).

RELATO Jesus colocou os dedos nas orelhas de um surdo-mudo, cuspiu, tocou a língua dele, olhou para o céu e suspirou: abre-te. Imediatamente, o homem podia ouvir e falar. SIGNIFICADO Essa é a primeira das três vezes em que Jesus cuspiu ao realizar um milagre. Todos os três ca­ sos envolviam indivíduos cegos. As outras duas são: A. Ao curar um cego em Betsaida (Mc 8.23). B. Ao curar um cego em Jerusalém (Jo 9.6).

VERDADES ESPIRITUAIS I. A afirmação da multidão maravilhada: Tudo faz bem , resume perfeitamente o ministério de Jesus na terra, talvez ainda melhor que qual­ quer outra declaração do Novo Testamento. II. A primeira estrofe do belo hino cristão de Fanny J. Crosby Ali the Way May Savior Leads VERDADES ESPIRITUAIS Me, captura em forma de melodia essa precio­ I. Perceba como Mateus introduz esse milagre: E sa verdade. eis que uma mulher cananeia, que saíra daque­ Por todo o caminho, meu Salvador me leva. las cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de O que eu tenho de perguntar junto dele? Davi, tem misericórdia de mim (Mt 15.22). 1193

i G u ia d e W il l m in g t o n p a r a a B íb l ia r

MÉTODO TEOLÓGICO

Posso duvidar de Sua misericórdia, Quem durante a vida tem sido o meu guia Paz celestial, mais divino conforto, Aqui, pela fé nele, habitar! Porque eu sei, o que me acontecerá, Jesus faz bem todas as coisas. V

in t e e t r ê s : a l im e n t a r q u a t r o

cinco mil, e sete pães e um número não definido de peixes para cuidar dos qua­ tro mil. 4. A comida que restou: sobraram 12 ces­ tos de comida após alimentar os cinco mil, e sete após os quatro mil. 5. O relato nos Evangelhos: todos os qua­ tro autores do Evangelho registraram sobre a alimentação dos cinco mil, mas apenas Mateus e Marcos falaram so­ bre os quatro mil.

m il h o m e n s

(Mt 15.32-38; Mc 8.1-9). RELATO Jesus alimentou uma multidão faminta, que estava sem comer a três dias, multiplicando de forma sobrenatural sete pães e alguns peixes. Após a farta refeição, sete cestos cheios de co­ mida foram colhidos pelos discípulos.

V

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c u r a r u m c e g o em

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RELATO Jesus começou esse milagre colocando as mãos do homem e cuspindo sem seus olhos. O Salvador: perguntou-lhe se via alguma coisa. O cego: Vejo os homens, pois os vejo com o árvores que andam. Jesus tocou os olhos do homem, fazendo com que visse claramente e completamente dessa vez.

SIGNIFICADO Essa é a segunda das duas vezes em que Je­ sus alimentou as multidões famintas (veja tam­ bém milagre 19). VERDADES ESPIRITUAIS Algumas pessoas tentaram apontar que a alimentação dos cinco mil e dos quatro mil foi, na verdade, o mesmo evento, sugerindo que os autores dos Evangelhos confundiram os deta­ lhes. Mas o próprio Jesus disse-nos que foram dois eventos separados e distintos (Mc 8.19,20). Perceba as comparações e contrastes entre esses dois eventos. A. Há várias similaridades entre esses dois mi­ lagres. 1. Cristo mostrou compaixão pelos dois grupos. 2. Ele perguntou aos discípulos o que de­ veria ser feito. 3. Ele pediu que as pessoas se assentas­ sem em grupos. 4. Ele alimentou-as de forma sobrenatu­ ral multiplicando alguns peixes e pães. B. Há várias diferenças entre esses dois mila­ gres. 1. O tamanho da multidão: uma tinha cinco mil homens, a outra, quatro mil. 2. O tempo envolvido: os cinco mil ho­ mens estavam com Ele por um dia, os quatro mil, por três dias. 3. A comida original: Cristo usou cinco pães e dois peixes para alimentar os

in t e e q u a t r o

(Mc 8.22-26).

SIGNIFICADO Esse é o único milagre de Jesus cumprido em dois estágios. VERDADES ESPIRITUAIS I. A aplicação espiritual aqui é clara como cristal e muito necessária hoje em dia. Precisamos des­ se segundo toque de Jesus, permitindo que ve­ jamos a o longe e distintamente a todos, assim como Deus. II. Como pode ser visto depois, os discípulos de Jesus geralmente enxergavam as pessoas como “árvores”. A. Arvores desprezíveis (Lc 9.52-56). B. Árvores incômodas (Lc 18.15-17). C. Árvores competitivas (Mc 9.38-41). D. Árvores pecaminosas (Jo 9.1-3). E. Árvores impuras (At 10.9-15). Como pode ser visto hoje em dia, os discí­ pulos costumavam ver homens como árvores. Para evitar isso, faça a si mesmo uma dessas duas perguntas. A. Como líder cristão, vejo a minha equipe e associados simplesmente como árvores

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Os M

in t e e c i n c o

n in h a d o

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l ib e r t a r u m m e n i n o

end em o

-

(Mt 17.14-21; Mc 9.14-29; Lc

9.37-42). RELATO Um pai desesperado implorou que Jesus li­ bertasse seu filho atormentado de um demônio cruel e maligno que o fazia cair no fogo e na água, lançava-o contra o chão, fazia-o ter con­ vulsões e estava matando-o lentamente. Note a conversa que se seguiu. O pai: se tu podes fazer alguma coisa, tem com paixão de nós e ajuda-nos. O Salvador: Se tu podes crer; tudo é possí­ vel ao que crê. O pai: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha in­ credulidade. Com isso, Jesus repreendeu o espírito malig­ no e libertou o filho. SIGNIFICADO I. Essa é a última das três vezes em que Jesus mi­ nistraria de forma sobrenatural a um filho único. A. Ele ressuscitou dos mortos o filho único de uma viúva (Lc 7.12). B. Ele ressuscitou dos mortos a filha única de Jairo (Lc 8.42). II. É o único milagre mostrando a total incapaci­ dade dos discípulos de ajudar alguém necessi­ tado. A. Conforme testificou o pai (Lc 9.40). B. Conforme testificaram os próprios discípu­ los (Mt 17.19). III. Essa é a segunda das duas mais assustadoras e vividas descrições sobre o horror de uma pos­ sessão demoníaca que temos em toda a Bíblia! (Veja milagre 14)

J esu s

monte, os amigos do céu (Moisés e Elias) consolaram-no. No vale, os inimigos do inferno desafiaram-no! Em essência, essa é uma ilustra­ ção do ministério e missão de Jesus: Ele desceu de Seu lugar no céu para resgatar Seu povo na terra. Como Seus seguidores fiéis, temos o cha­ mado de fazer o mesmo (2 Co 1.3-5). II. O pai lutou por isso e desejava ter fé em Jesus (Mc 9.24). Esse tipo de luta, fé desesperada, mesmo quando afligida pela dúvida, irá alcan­ çar o coração de Deus imediatamente (SI 103.13,14). Pergunta: quanta fé é necessária para agra­ dar a Deus? Resposta: quanta fé você tem? Ilustração: suponhamos que você tenha uma dívida de um milhão, mas tenha apenas uma nota de 1 0 .0 plano de Deus para resolver isso é gracioso e simples. Dê a Ele os seus 10, e Ele acrescentará os 999.990 restantes. Por me­ nor que seja nossa fé, Ele a quer por inteiro. Nosso problema, entretanto, é que costuma­ mos não lhe dar os 10 dólares. III. Por que os discípulos não foram capazes de ajudar esse pai desesperado e seu filho endemoninhado? Em duas ocasiões anteriores, eles fo­ ram capazes de expulsar demônios (Mc 6.13; Lc 10.17). Houve pelo menos quatro motivos. A. Eles tinham pouca fé (Mt 17.20). B. Eles tinham pouco altruísmo (Mc 9.29). C. Eles haviam orado pouco (Mc 9.29). D. Eles estavam disputando demais (Mc 9.14). É muito fácil tornar-se um cristão Icabô (que significa Foi-se a glória de Israel; veja 1 Sm 4.21,22) sem nem mesmo estar ciente disso até a crise chegar. O forte do Antigo Testamento, Sansão, serve de exemplo clássico e trágico dis­ so (Jz 16.17-20)!

servis cuja tarefa principal é ajudar-me a construir o meu reino pessoal? B. Como pessoa cristã, vejo os membros da minha família e meus amigos somente co­ mo árvores de apoio, existindo primaria­ mente para atender a minhas necessidades e ampliar os meus objetivos? V

il a g r e s d e

V

in t e e s e i s : e n c o n t r a r o d i n h e i r o d o i m p o s ­

t o em u m

p e ix e

(M t 17.24-27).

RELATO Simão Pedro prometeu a um cobrador de impostos que Jesus pagaria o imposto do tem­ plo. O seguinte diálogo acontece. Jesus: De quem cobram os reis da terra os VERDADES ESPIRITUAIS tributos ou os impostos f Dos seus filhos ou dos I. Deixando o monte da Transfiguração, nosso alheios? Senhor entrou no vale da desfiguração. No 1195

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u ia d e

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illm in g t o n pa r a a

B íb lia r

MÉTODO TEOLÓGICO

Pedro: Dos alheios. Jesus: Logo, estão livres os filhos. Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrin­ do-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o e dá-o p or mim e por ti.

IV. Ele, então, disse a Pedro porque Ele pagaria o imposto. A. Para manter um bom testemunho - Mas, para que os não escandalizemos. Aqui, o Salvador dá um belo exemplo de como usar nossa liberdade cristã ade­ quadamente, conforme ecoado depois pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 8— 10 (1 Co 8.9,12; 9.22). B. Para aumentar a fé de Pedro. C. Para ilustrar Sua obra como o segundo Adão. Se compreendido corretamente, esse maravilhoso milagre serve para ilustrar não só a divindade de Cristo, mas ainda mais, Sua humanidade perfeita. O que Ele estava fazendo aqui? Em essência, Jesus es­ tava cumprindo o primeiro mandamento na Bíblia dado a Adão sobre o mundo da natureza (Gn 1.28). Nosso Senhor, entre­ tanto, de alguma forma misteriosa (perdi­ do para nós após o pecado de Adão), foi capaz de comunicar-se e ter controle sobre um peixe nadando nas águas da Galileia. V. Deve ser percebido aqui que esse peixe obede­ ceu ao seu Criador! A. Assim como os corvos próximos a um ri­ beiro (1 Rs 17.1-6). B. Assim como os leões em uma cova (Dn 6.21-23). Tragicamente, as únicas criaturas capazes de desobedecerem ao seu Criador são anjos e seres humanos!

SIGNIFICADO I. Esse é o único milagre envolvendo uma criatu­ ra irracional. II. E o único milagre resultando em uma moeda. VERDADES ESPIRITUAIS I. Todos os judeus com mais de 20 anos deveriam pagar esse imposto de duas dracmas ao templo (aproximadamente o salário de dois dias). Ele deveria ser usado para o sustento e reparo do templo. Há três ocasiões específicas registradas no Antigo Testamento em que esse imposto foi cobrado. A. No tempo de Moisés (Êx 30.13; 38.26). B. No tempo de Joás. O rei de Judá na verdade tinha um baú especial construído e colocado fora da por­ ta do templo para receber o imposto (2 Cr 24.9-14). C. No tempo de Neemias (Ne 10.32). II. Perceba a resposta precipitada de Pedro à exi­ gência dos cobradores de impostos: Eles perguntam: O vosso mestre não paga as didracmas? Ele respondeu: Sim. Aqui, Pedro cometeu um erro grosseiro. Ele comprometeu Jesus a fazer algo sem pedir a Ele primeiro. Certa vez, o profeta Natã fez a mes­ ma coisa quando aconselhou o rei Davi. Tam­ bém tem a ver com o templo. Ao saber da von­ tade de Davi de construir um templo, Natã res­ pondeu: Tudo quanto tens no teu coração faze, porque Deus é contigo (1 Cr 17.2). Mas, então, Deus entrou em cena (1 Cr 17.3,4). A conclu­ são da questão foi que Deus já havia determi­ nado que o filho de Davi, Salomão, construiria o templo. III. Jesus disse a Pedro porque Ele não deveria pa­ gar o imposto. A. Ele era dono do templo (Ml 3.1). B. Ele havia purificado o templo anterior­ mente (Jo 2.16). C. Ele era o Filho eterno de Deus (Mt 16.16).

V

im e e sete: c u r a r u m c e g o d e n a sc en ç a

(Jo

9 .1 - 7 ).

RELATO Jesus iniciou esse milagre cuspindo no chão, fazendo lama com a saliva, colocando-a nos olhos do homem e dizendo: Vai, lava-te no tan­ que de Siloé. O cego obedeceu e imediatamente pode ver! SIGNIFICADO I. Esse foi o único milagre em que Jesus deu uma ordem à pessoa que seria curada. II. Esse é o último dos seis milagres em que os pais do recipiente estavam envolvidos (veja mila­ gres 2 ,1 1 ,1 6 ,2 1 ,2 5 ).

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Os M VERDADES ESPIRITUAIS I. Perceba a insensibilidade demonstrada pelos discípulos aqui (Jo 9.1,2). Quando viram este homem, eles perguntaram a Jesus: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Como pode ser visto, os discípulos não ti­ nham vontade de ajudar esse pobre homem. Em vez disso, a situação dele serviu simples­ mente como foco de uma discussão teológica! Na primeira leitura, parece ser uma questão muito tola, pois como poderia esse pobre e ce­ go homem estar sofrendo por seu pecado se era cego de nascença. Entretanto, alguns rabis acreditavam que um bebê podia pecar no ventre da mãe, ou que a alma pudesse ter pecado em um estado pree­ xistente. Eles também consideravam que as ter­ ríveis punições de Deus vinham sobre certas pessoas por causa do pecado de seus pais. Esse erro é completamente refutado por Moisés e Ezequiel (Dt 24.16; Ez 18.20). De qualquer forma, Jesus respondeu a per­ gunta deles (Jo 9.3). Jesus corrigiu essa conclu­ são de que todo sofrimento é um resultado di­ reto de um pecado pessoal. A essa altura, os dis­ cípulos chegaram a mesma falsa conclusão que os três “amigos” de Jó (veja Jó 4.7,8; 8.20; 20.4,5), e que muitos “curandeiros da fé” de hoje em dia ainda fazem. Entretanto, o próprio Deus repreendeu severamente os companhei­ ros de Jó por seu perverso julgamento (Jó 42.7). II. Após a cura do cego, os perversos fariseus in­ terrogaram seus pais (Jo 9.19-22). Que trágico é considerar a forte possibilida­ de de que esses pais de um filho cego que têm perfeita visão recusaram a luz oferecida por Cristo. Por que isso aconteceu? Salomão nos dá a resposta: O receio do hom em armará laços (Pv 29.25). Essa verdade é confirmada em mais duas ocasiões (Jo 12.42,43; Ap 21.8). III. Os fariseus continuaram atacando Jesus (Jo 9.16). Sempre que Jesus entrava em cena, uma di­ visão automaticamente começava. Alguém aceitaria ou negaria Suas alegações, mas não era capaz de ignorá-las. O que você fará com Jesus? Neutro não pode ser! Um dia seu coração perguntará, O que Ele comigo irá fazer?

il a g r e s d e

J e su s

IV. A incrível resposta do homem que era cego aos que criticavam Jesus certamente está entre as mais simples e sublimes respostas de todos os tempos (Jo 9.24,25)! V. Perceba a revelação gradativa dada a esse cego curado pelo Espírito Santo quanto à pessoa de Jesus. A. Em João 9.11, ele o chama de homem. B. Em João 9.17, ele o chama de profeta. C. Em João 9.32, ele o chama de realizador de milagres. D. Em João 9.33, ele o chama de mensageiro de Deus. E. Em João 9.35-38, ele o adora como Filho de Deus. V

in t e e o i t o

:

c u r a r u m a a l e ij a d a n o s á b a d o

(Lc 13.10-17). RELATO Jesus, ao ensinar em uma sinagoga, encon­ trou uma mulher que estava corcunda há 18 longos anos. Chamando-a para frente, Ele dis­ se: Mulher, estás livre da tua enfermidade. Ele, então, colocou as mãos sobre ela, que se endi­ reitou imediatamente e adorou a Deus! SIGNIFICADO I. Jesus usou uma das repreensões mais afiadas ao realizar este milagre, chamando o crítico líder da sinagoga de hipócrita. II. É o terceiro dos três milagres em que o número exato da duração do sofrimento é dado. A. Uma mulher com problema de sangue, 12 anos (Mt 9.20). B. Um aleijado, 38 anos (Jo 5.5). VERDADES ESPIRITUAIS T. Essa mulher, provavelmente, era crente. Jesus referiu-se a ela como filha de Abraão. Além dis­ so, o texto indica que ela era um membro fiel da sinagoga (Lc 13.10,11). II. Apesar disso, ela foi presa por Satanás por qua­ se duas décadas. Aqui, deve ser dito que, embora Satanás (ou seus anjos caídos) não sejam capazes de possuir um crente, ele pode oprimir e afligir fi­ sicamente um filho de Deus. Há dois exemplos clássicos dessa opressão física satânica nas Es­ crituras.

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G u ia

de

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iu m in g t o n pa r a a

------------ ,..... .............MÉTODO TEOLÓGICO

B I b u a ]— ......

A. Jó (Jó 2.7). B. Paulo (2 Co 12.7). III. Durante a reunião com Cornélio, Simão Pedro falou sobre isso (At 10.38).

F. A orelha de Malco (Lc 22.51). G. Crianças pequenas (Mc 10.13). H. Seu amedrontado discípulo (Mt 17.7). T r in t a :

V

in t e e n o v e : c u r a r u m h i d r ó p i c o

r e s s u s c it a r

Lá za r o

(Jo 11.1-45).

(Lc 14.1 -

6). RELATO Durante uma refeição de sábado, na casa de um fariseu importante, Jesus encontrou um ho­ mem sofrendo de hidropisia. Voltando-se aos fariseus legalistas que estavam presentes, Ele perguntou: E lícito curar no sábado? Não rece­ bendo resposta, Ele tocou o homem e curou-o. SIGNIFICADO Esse é o único milagre registrado durante uma refeição na casa de um fariseu. VERDADES ESPIRITUAIS I. Essa ceia, provavelmente, foi uma armação dos fariseus para capturar Jesus, esperando que Ele fizesse algo contra a lei. II. Ocorreu no Sábado. III. Um homem muito doente estava lá, sofrendo de hidropisia. Hidropisia era um acúmulo anormal de líquido aquoso no corpo, que cau­ sava um inchaço no abdômen, nas pernas e nos pés. Era um sintoma de doenças cardíacas. A luz disso, é muito improvável que esta pobre e sofredora criatura fosse convidada à casa de um fariseu, especialmente no Sábado. Ao contrá­ rio, sua entrada seria completamente negada. De acordo com o relato sagrado, Jesus to­ cou este homem. Isso contrasta com os fariseus legalistas que não só se recusavam a tocar os leprosos, cegos, surdos, dilacerados etc., mas fugiam para casa horrorizados a fim de toma­ rem o banho cerimonial se sua sombra entras­ se em contato com a sombra desses rejeitados impuros! Mas não o Salvador! Ele era um curador que impunha as mãos, conforme foi demons­ trado por aqueles que Ele tocou pessoalmente. A. Um leproso (Mt 8.3). B. A sogra de Pedro (Mt 8.15). C. Um surdo mudo (Mc 7.33). D. Dois cegos (Mt 20.34). E. Um cego de nascença (Jo 9.6).

RELATO Após consolar as irmãs de Lázaro, Maria e Marta, que estavam de luto, na hora da aflição após a morte de Lázaro e expressando a pró­ pria tristeza, Jesus visitou o sepulcro do faleci­ do. Ele, então, fez quatro afirmações. A. Para Marta: Tirai a pedra. B. Ao seu Pai: Pai, graças te dou, por me baveres ouvido. C. Para Lázaro: Lázaro, vem para fora. D. Para os que estavam em volta: Desligai-o e deixai-o ir. SIGNIFICADO I. Mais espaço é dado a esse milagre do que a qualquer outro realizado por Jesus. II. Mais indivíduos são mencionados por nome aqui do que em qualquer outro milagre: Láza­ ro, Maria, Marta e Tomás. III. Ele marca a última das três vezes em que Jesus ressuscitou alguém dos mortos (veja milagres 11,16). IV. Esse é o primeiro dos três grandes clamores dos lábios do Salvador. Os três têm a ver com a glo­ riosa ressurreição. A. O clamor do cemitério: Lázaro, vem para fora. B. O clamor da cruz (Mt 27.50-52). C. O clamor das nuvens (1 Ts 4.16). V. Humanamente falando, esse milagre levaria à morte de Jesus (Jo 11.53). VERDADES ESPIRITUAIS I. Lázaro, Maria e Marta viviam em Betânia, uma pequena cidade judaica a aproximadamente 3 km a leste do monte das Oliveiras. Pelo menos três eventos importantes da vida de Jesus ocor­ reriam ali. A. A ressurreição de Lázaro (Jo 11.44). B. A unção de Jesus por Maria (Mt 26.6,7). C. O ponto de início da entrada triunfal (Mc

1198

11 . 1 ). D. A bênção final sobre os discípulos pouco antes da ascensão (Lc 24.50).

Os M

il a g r e s d e

J e su s

A. Marta é quem foi encontrar Jesus, enquan­ II. Observe a frequência dos nomes Lázaro, Ma­ to Maria esperava em casa (Jo 11.20). ria e Marta em João 11. B. O grande testemunho de Marta aqui é tão A. Lázaro é mencionado seis vezes (Jo importante quanto o que é dado por Simão 11.1,2,5,11,14,43). Pedro em outra ocasião. Ambos contêm B. Maria é mencionada sete vezes (Jo linguagem similar, mas Marta faz o dela 11.1,2,19,20,28,31,32). em uma situação muito mais difícil. C. Marta é mencionada oito vezes (Jo 1. O testemunho de Pedro (Mt 16.16). 11.1,5,19,20,21,24,30,39). 2. O testemunho de Marta (Jo 11.25-27). O motivo disso pode ser visto em uma afir­ C. As palavras de Marta para Maria aqui são mação feita durante o sermão do bom Pastor as mãos benéficas e abençoadas que um de Cristo, pregado pouco antes disso (Jo 10.3). crente pode dar a outro crente na hora da III. João 11 pode ser favoravelmente comparado maior necessidade (Jo 11.28). com João 9. D. Ao encontrar Jesus, Maria disse exatamen­ A. Em João 9, Jesus usou a tragédia da ceguei­ te a mesma coisa que Marta havia dito (Jo ra como oportunidade de manifestar o po­ 11.21,32). der de Deus (Jo 9.3). Parafraseando o pequeno ditado: “As Em João 11, Jesus usou a tragédia da palavras mais inúteis da língua ou da cane­ morte como oportunidade de manifestar a ta, são essas três: ‘Poderia ter sido!’”. glória de Deus (Jo 11.4). VIL O relato fala-nos do sofrimento de Jesus na B. Ambos os capítulos refutam as alegações época (Jo 11.33-35). de que todo sofrimento é resultado de pe­ VIII. Ele contém o menor versículo da Bíblia, mas, cado pessoal. de certa forma, é o mais longo. E a primeira de C. Mais informações são dadas sobre esses pelos menos três ocasiões em que nosso Senhor dois milagres do que qualquer outro reali­ chorou. zado por Jesus. A. Ele chorou pela cidade de Jerusalém (Lc D. Ambos os milagres apenas iriam endurecer 19.41). ainda mais o coração dos inimigos de Jesus B. Ele chorou no Getsêmani (Hb 5.7). (Jo 9.24; 11.47,48,57). O que causou essas lágrimas? IV. Ao ouvir a decisão de Jesus de comparecer ao A. Ele chorou por causa de Sua verdadeira funeral de Lázaro e ressuscitá-lo dos mortos, humanidade (veja Hb 4.14-16). Tomé demonstrou muito ceticismo (Jo 11.16). B. Ele chorou por causa dos homens perver­ O Novo Testamento relata três incidentes sos que viu à Sua volta (veja Jo 11.37,46). entre Tomé e Cristo. O Evangelho de João re­ C. Ele chorou (de acordo com uma tradição gistra os três. Em cada um deles, ele demonstra cristã primitiva) porque logo iria trazer a sua reputação como Tomé, o incrédulo. Lázaro da felicidade do paraíso para esse A. Aqui, ele duvida do poder de Cristo. vale de lágrimas terreno! B. Na sala superior, ele duvida da promessa IX. Por duas vezes, lemos sobre Jesus ter se movide Cristo (Jo 14.5). *do em espírito (Jo 11.33,38). A palavra grega C. Após a ressurreição, ele, a princípio, duvi­ aqui é embrimaomai, que sugere ira. E traduzi­ da da própria pessoa de Cristo (Jo 20.24da como “indignação” em Marcos 14.4. Por­ 29). tanto, esse mover em espírito de Cristo pode in­ V. Jesus esperou até Lázaro estar morto por qua­ dicar Sua tristeza e ira pela morte em si, um trá­ tro dias. Ele pode ter feito isso por causa da su­ gico (e desnecessário) resultado do pecado de perstição dos judeus de que após a morte, o es­ Adão (veja Rm 5.12). pírito flutuava em volta do corpo por três dias X. Ao lado de fora da tumba que continha o cor­ e uma ressurreição após esse tempo seria im­ po de Lázaro, Jesus dá algumas instruções es­ possível. Mas, depois desse período, toda espe­ pecíficas e direcionadas. rança se foi. Aqui, temos um exemplo da cooperação VI. Marta, não Maria, é a heroína dessa história (ve­ que Deus quer que exista entre o Salvador e o ja Lc 10.38-42, em que o contrário é verdade). 1199

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MÉTODO TEOLÓGICO

ganhador de almas ao ressuscitar mortos peca­ dores para a nova vida. Jesus deu três coman­ dos ao realizar esse milagre. O primeiro e o ter­ ceiro eram direcionados aos amigos do morto, e o segundo foi dado ao próprio morto. A. Tirai a pedra (Jo 11.39). O dever do ganhador de almas é primei­ ro remover todas as barreiras humanas pa­ ra que Cristo possa entrar em contato di­ reto com a pessoa perdida. B. Lázaro, vem para fora (Jo 11.43). Apenas Cristo, é claro, pode fazer is­ so. C. Desligai-o e deixai-o ir (Jo 11.44). Resumidamente, fala de discipulado, ou seja, ministrar ao novo convertido. T r in t a

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Não há evidências de que ele aceitou a Cristo depois de ter a orelha cortada res­ taurada. II. O grande pecado dos nove leprosos foi o de in­ gratidão. De certa forma, esse é o maior dos pe­ cados e segue junto do orgulho e egoísmo, a raiz de todos os outros pecados. Paulo diz que essa transgressão no mundo antigo fez com que toda a humanidade se afastasse de Deus (Rm 1.21-23). Em essência, a cura do orgulho não envolve tentativas permeadas de religiosidade de se praticar humildade, mas simplesmente ser grato. Uma pessoa grata é, por definição, uma pessoa humilde! Conforme observou alguém: Não seja cuidadoso por coisa alguma, Ore por tudo, Seja grato por qualquer coisa!

(Lc 17.11-

19).

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20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43). RELATO A caminho de Jerusalém, Jesus encontrou dez leprosos que lhe pediram misericórdia e cura. Instantaneamente, todos os dez foram purificados. Eles foram embora para apresentar-se aos sacerdotes do templo conforme ins­ truía a lei dos levíticos para purificação cerimo­ nial. Logo, entretanto, um dos dez, um samaritano, retornou, caiu aos pés do Salvador e co­ meçou a adorá-lo e a agradecê-lo. Jesus, a respeito dos nove ingratos: N ão fo ­ ram dez os limpos? E onde estão os nove? Jesus, a respeito do que foi grato: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou. SIGNIFICADO I. Esse milagre envolveu mais curas de uma só vez do que qualquer outro realizado por Jesus. II. E o único milagre envolvendo um samaritano. VERDADES ESPIRITUAIS I. Esse foi o segundo dos três milagres em que os envolvidos que tiveram salvação física aparen­ temente não tiveram salvação espiritual. Esses três casos são os seguintes: A. O aleijado que estava ao lado do tanque de Betesda (Jo 5.1-16; veja Jo 5.8,9,14). B. Os nove leprosos aqui em Lucas 17. C. O servo do sumo sacerdote cujo nome era Malco (Jo 18.10).

RELATO Dois mendigos cegos, um chamado Barti­ meu, assentados do lado de fora de Jericó des­ cobriram que Jesus se aproximava. Os dois lo­ go clamaram por misericórdia. O Salvador: Que quereis que vos façaf Os cegos: Senhor, que os nossos olhos sejam abertos. Cheio de compaixão, Jesus tocou os olhos deles, fazendo com que imediatamente recupe­ rassem a visão. SIGNIFICADO I. Dos dezesseis eventos de cura, envolvendo aproximadamente 26 pessoas, apenas uma de­ las é identificada pelo nome - Bartimeu. II. Esse também é o único milagre do Novo Testa­ mento associado à cidade de Jericó. A. O milagre mais famoso do Antigo Testamen­ to sobre Jericó aconteceu em Josué 6.20 (os gritos que derrubaram os muros de Jericó). B. O último milagre do Antigo Testamento envolvendo Jericó está registrado em 2 Reis 2.18-22 (a purificação de águas enve­ nenadas). VERDADES ESPIRITUAIS I. Ele marca a última visita de Jesus a Jericó. Ele agora estava indo para Jerusalém (veja Mt

1200

Os M 20.29). Antes disso, Ele contou a história de um homem que saiu de Jerusalém para ir a Jericó (a parábola do bom samaritano - Lc 10.25-37). Mas, agora, o bom samaritano original inver­ teria a viagem, deixando Jericó para ir a Jeru­ salém, onde logo seria vítima de “ladrões”. II. Note a percepção espiritual. A. Ele pediu à pessoa certa - Jesus, Filho de Davi B. Ele pediu do jeito certo - tem misericórdia de mim! Fala-se que Deus tocaria todas as har­ pas do céu por uma oração assim. C. Ele pediu na hora certa - E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo. E disseram-lhe que Jesus, o Nazareno, passa­ va (Lc 18.36,37). D. Ele pediu pela coisa certa - Senhor, que eu veja. T

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(Mt

21.18-22; Mc 11.12-14,20-24). RELATO Certa manhã, alguns dias antes da crucifica­ ção, no caminho de Jerusalém a Betânia, Jesus viu uma figueira. Faminto, Ele aproximou-se dela, mas descobriu que ela tinha apenas folha­ gem, e nenhum fruto. Nunca mais nasça fruto de ti, disse o Salvador para a árvore, que ime­ diatamente murchou e secou!

J esu s

aparentemente estivesse florescendo mais cedo que de costume, Jesus tinha direito de ver fru­ tos, pois as folhas estavam lá. IV. Esse foi o primeiro dos dois milagres realizados por Jesus durante a última semana da Páscoa (veja também milagre 34). VERDADES ESPIRITUAIS I. Fazia sentido Jesus esperar encontrar frutos na árvore de Israel. Sua folhagem massiva e verde era de fato impressionante, pois ao povo foram dados o tabernáculo, o templo, as Escrituras do Antigo Testamento, e, ainda, os ministérios de profetas, sacerdotes e reis de Deus. Mas ao ser vista mais de perto, a árvore não dava frutos. II. A lição dominante desse milagre é dolorosa­ mente óbvia - Deus deseja frutos. A. Sua nação escolhida falhou em dar frutos (Os 10.1). B. Seu plano atual é que crentes deem frutos (Jo 15.8). Depois, Jesus diria que Ele era a videira ver­ dadeira e que Seus seguidores eram os ramos (Jo 15.1). A única função, entretanto, de um ra­ mo é dar fruto. A madeira de um ramo nunca é usada como lenha ou material de construção! Além disso, deve-se atentar ao fato de que um ramo não produz frutos (a videira faz isso), mas apenas ostenta-os! T M

SIGNIFICADO I. Esse é o único dos 35 milagres registrados de Cristo que lhe causaria grande dor e sofrimen­ to. Foi tão importante que o apóstolo Paulo usou três capítulos inteiros (Rm 9— 11) para explicar suas implicações teológicas. II. Para explicar o significado do milagre, muitos acreditam que essa árvore simbolizava Israel, uma figueira favorecida por Deus, mas sem fru­ tos. Se isso for verdade, Jesus estava, portanto, colocando a nação de lado por causa da falta de frutos. Mais tarde, no mesmo dia, Ele dei­ xou isso claro para os fariseus, que eram os cuidadores espirituais da árvore (Mt 21.42,43). III. Esse tipo específico de figueira encontrada em Israel é diferente de todas as árvores frutíferas, pois dá frutos antes das folhas. Esse não é o caso das árvores frutíferas. Embora a árvore

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22.49-51).

RELATO No Getsêmani, Jesus restaurou a orelha de Malco, um servo do sumo sacerdote, que Simão Pedro cortou com a espada. SIGNIFICADO I. Foi o último milagre realizado antes do Calvá­ rio. II. Também foi o último dos 16 milagres de cura. III. Sem dúvidas, Ele salvou Simão Pedro da morte certa. IV. Foi o único milagre realizado em um inimigo. VERDADES ESPIRITUAIS I. É interessante que, embora todos os quatro au­ tores dos Evangelhos registrem que a orelha de Malco fora arrancada, (Mt 26.51; Mc 14.47;

1201

G u ia

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B íb lia f



Lc 22.50; Jo 18.10), apenas Lucas, o médico, conta-nos que Jesus a restaurou (Lc 22.51). Além disso, dos quatro, somente o Evangelho de João identifica Simão Pedro pelo nome co­ mo a pessoa que cortou a orelha (Jo 18.10). II. Perceba a dura repreensão de Jesus diante des­ se ato de violência (Mt 26.52,53). III. Aparentemente, um dos menos conhecidos, mas importante, papel de Jesus era atuar como comandante supremo dos exércitos angelicais. O Antigo Testamento descreve esse cargo como príncipe do exército do Senhor (veja Gn 32.1,2; Js 5.13,14; 1 Sm 17.45). Portanto, tendo o mais alto cargo, Ele podia instantaneamente solici­ tar o auxílio de 12 legiões dos poderosos guer­ reiros do céu, formando um exército de elite de 72 mil membros! Mas Ele não o faria! Jesus veio para morrer pelos pecadores, não para destruí-los. T r in t a

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(Jo

21.1-14). RELATO Pouco tempo após Sua ressurreição, Jesus apareceu para sete discípulos que estavam pes­ cando no mar da Galileia. O Salvador: Filhos, tendes alguma coisa de com er? Os sete: Não. O Salvador: Lançai a rede à direita do bar­ co e achareis. Em resumo, eles o fizeram e conseguiram! SIGNIFICADO I. Esse foi o último milagre de Jesus e o único após Sua ressurreição. II. Apenas o Evangelho de João registra o primei­ ro e o último milagre de Jesus. VERDADES ESPIRITUAIS I. Essa é a sétima das dez aparições após a ressur­ reição que Cristo fez e a terceira a Seus discípu­ los (Jo 21.14). II. Ela marca a única aparição que envolvia um milagre. III. Alguns acusaram erroneamente os discípulos por deixarem Jerusalém, alegando que volta­ ram ao antigo trabalho de pesca. De fato, nada 1202

MÉTODOTEOLÓGICO

poderia estar mais longe da verdade. Em duas ocasiões distintas, os discípulos foram instru­ ídos a encontrar Jesus na Galileia após Sua ressurreição (Mt 26.32; 28.5-7)! Na verdade, os desviados eram os que não estavam lá! IV. O primeiro e o último milagre de Cristo podem ser comparados de forma favorável. A. O primeiro (Jo 2) aconteceu em um casa­ mento. O último milagre (Jo 21) foi à beira-mar. B. Ambos envolviam alimento e comunhão. C. No casamento, havia vinho para beber e, à beira-mar, peixe para comer. D. Ambos os atos foram realizados para au­ mentar a fé dos Seus seguidores (Jo 2.11; 20.30,31). V. Pode ter ocorrido um milagre duplo aqui, pois Jesus já tinha peixe e pão disponíveis antes dos discípulos trazerem a pesca. VI. Após os dois milagres e a refeição, Jesus faz uma pergunta a Pedro (Jo 21.15). A pergunta de Jesus, Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes?, pode ser uma re­ ferência a pelo menos uma dentre três coisas. Ele pode estar querendo dizer: A. “Você me ama mais do que ama a esses ho­ mens?” B. “Você me ama mais do que pescar?” C. “Você me ama mais do que esses homens me amam?” Parece que Jesus tinha o terceiro significado em mente, baseado em Mateus 26.33. VII. Por três vezes, ele é perguntado se realmente ama o Salvador. Por três vezes, ele responde que sim. Pedro uma vez negou a Cristo por três ve­ zes na presença dos inimigos do Salvador. Je­ sus agora estava dando-lhe a oportunidade de afirmar seu amor três vezes. Deus é o Deus da segunda chance. A. Conforme visto na vida de Jonas (Jn 3.1,2). B. Conforme visto na vida de João Marcos. Esse jovem uma vez falhou com Deus, abandonando Paulo e Barnabé durante a primeira viagem missionária deles (veja At 13.13; 15.36-39). Mas Marcos, assim co­ mo Jonas e Pedro, servia ao Deus da segun­ da chance. Anos depois, pouco antes do martírio em Roma, o apóstolo Paulo testi­ ficou essa verdade (2 Tm 4.11).

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE GÊNESIS 1— 11

1. Quão vasto é o nosso universo?.................................................................................................. 1204 2. Quão pequeno é o nosso universo?.............................................................................................1204 3. Quanta energia existe dentro do nosso universo?..........................................................................1205 4.

Que misteriosos segredos se encontram em nosso universo?......................................................... 1205

5. Qual é a complexidade do nosso universo?.................................................................................. 1206 6. Quando o universo foi criado?.................................................................................................... 1206 7. Como a vida veio a existir?.......................................................................................................... 1207 8. Por que a Terra foi criada no primeiro dia, enquanto o sol, a lua e as estrelas só foram criados a partir do quarto dia de criação?.........................................................................1209 9. Os dias em Gênesis 1 são literalmente dias de 24 horas?................................................................ 1210 10. O que Deus estava fazendo antes de criar o homem?.................................................................... 1210 11. 12. 13.

Por que Deus criou o homem, a princípio?....................................................................................1210 Como o homem foi feito à imagem de Deus?................................................................................ 1211 Como era a aparência de Adão?...................................................................................................1211

14. 15. 16. 17.

Por quanto tempo Adão e Eva ficaram no jardim?..........................................................................1213 Adão estará no céu?...................................................................................................................1213 Onde Caim encontrou sua esposa?.............................................................................................. 1213 As genealogias em Gênesis contêm lacunas?............................................................................... 1213

18. 19. 20.

Quem eram os misteriosos filhos de Deus em Gênesis 6?................................................................ 1213 Como era o mundo pré-diluviano?.............................................................................................. 1215 Quão avançada era a civilização pré-diluviana?............................................................................ 1215

21.

Quanta luz espiritual havia no mundo pré-diluviano?.................................................................... 1215

22. 23.

Como as pessoas conseguiam viver tanto naquela época?.............................................................1215 Quando o dilúvio começou?....................................................................................................... 1216

24. 25.

Por quanto tempo o dilúvio durou?............................................................................................. 1216 O que pode ter desencadeado o dilúvio?..................................................................................... 1216

26. 27.

O dilúvio realmente foi universal?............................................................................................... 1216 O quão destrutivo seria um dilúvio universal?.............................................................................. 1217

28. Quão grande era a arca de Noé?.................................................................................................. 1218 29. Como Noé possivelmente ajuntou todos os animais necessários das diversas áreas e nações remotas do mundo?...................................................................................................... 1218 30. 31.

Como Noé colocou todos esses animais a bordo?........... -............................................................1218 Como Noé alimentou e sustentou esses animais por um ano inteiro?.............................................. 1218

32.

Por que não encontramos fósseis na Ásia Menor, o local onde a arca repousou?............................... 1218

33. 34.

Como os animais saíram da Ásia Menor e foram para seus lugares atuais?........................................1219 Para onde foram as águas do dilúvio?.......................................................................................... 1219

35. 36.

Houve uma era do gelo?............................................................................................................. 1220 O que Noé profetizou sobre seus três filhos depois do dilúvio?....................................................... 1220

37. De que modo os descendentes dos três filhos de Noé contribuíram para a humanidade?.................. 1221 38. O que realmente aconteceu na torre de Babel?............................................................................. 1223 39. Quando, onde e como começaram as distintas características raciais da humanidade moderna?...... 1223

1203

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1204

M-

1. Quão vasto é o nosso universo? Um raio de luz viajando a mais de um bilhão de quilômetros por hora levaria mais de 100 mil anos para atravessar a Via Láctea. Porém, existem bilhões de galáxias no inteiro universo conhecido, e a nossa é apenas uma dentre as existentes. Quatro exemplos ilustram o quão grande é o nosso universo. A. Modelo da pilha de papel. 1. Imagine que a espessura de uma folha de papel representa a distância da Terra ao sol (em torno de 150 milhões de km). 2. Para representar a distância da Terra à estrela mais próxima, precisaríamos de uma pilha de papel de aproximada­ mente 21m. 3. Para cobrir o diâmetro da nossa galá­ xia, a Via Láctea, seria necessária uma pilha de quase 500km de altura. 4. Para alcançar a borda do universo, se­ ria necessária uma pilha de papel de 49 milhões de km de altura. B. Modelo da laranja e do grão de areia. 1. Aqui, uma laranja representaria o sol. 2. Um grão de areia é a Terra, rodeando a laranja a uma distância de nove metros. 3. Plutão (o mais remoto satélite do nos­ so Sistema Solar) é outro grão de areia, rodeando a laranja a dez quarteirões de distância. 4. Alfa Centauro (o sistema estelar mais próximo) está a 2.090km da laranja. C. A ilustração do sol oco. 1. Se o sol fosse oco, 1,3 milhão de plane­ tas Terra caberia em seu interior. 2. Em uma estrela chamada Antares (se fosse oca), caberiam 64 milhões de sóis.

3. Na constelação de Hércules, há uma estrela que contém 100 milhões de An­ tares. 4. A maior estrela conhecida, Epsilon, po­ deria engolir facilmente milhões de es­ trelas do tamanho de uma situada em Hércules! D. A ilustração da velocidade relativa. 1. A Terra viaja em torno do seu eixo a 1.600km/h. 2. Ela move-se em torno do sol a 108 mil km/h. 3. Ela é carregada pelo sol, por meio da nossa galáxia, em uma velocidade de 103 mil km/h. 4. Ela move-se em órbita em torno da nossa galáxia, a 775 mil km/h. 5. Ela viaja pelo espaço a 218 milhões de km/h. 6. A cada 24 horas, percorremos 92 mi­ lhões de km. 7. A cada ano, percorremos 33 bilhões de km por meio do espaço vazio. Todas essas coisas, é claro, são apenas uma fraca tentativa de ilustrar a magnitude do espaço e de um universo que contém tantas estrelas quantos grãos de areia nas praias do mundo. Além disso, no Salmo 147.4 (também em Is 40.26), lemos que Deus contou e deu nome a cada estrela. 2. Quão pequeno é o nosso universo? De forma simplificada, ele é incrivelmente pequeno, assim como é grande. A. Todo material do universo consiste de áto­ mos. Os átomos, por sua vez, são feitos com três “blocos de montar”: próton e nêutrons (que formam o núcleo do átomo) e elétrons (que orbitam em torno do nú­ cleo).

P ergu n tas

B.

Seriam necessários 25 trilhões de prótons colocados lado a lado para formar uma polegada linear. C. Existem tantos prótons em uma polegada cúbica de cobre quanto gotas nos mares do mundo, ou grãos nas areias da praia de nossa Terra. D. O tamanho de um elétron está para uma partícula de poeira, assim como uma par­ tícula de poeira está para toda a Terra. E. O espaço entre um elétron e o seu núcleo é dez mil vezes a largura desse núcleo. Por exemplo, se a camada externa de elétrons em um átomo fosse do tamanho do Astrodome de Houston, o núcleo seria do tamanho de uma bola de ping-pong no centro do estádio. Pergunta: Se a maior parte do átomo é um espaço vazio, por que um tampo de mesa oferece tanta resistência quando o pressionamos com um dedo? Resposta: A superfície da mesa (assim como a ponta do dedo) consiste de uma parede de elétrons, pertencendo a mais ex­ terna camada de átomos de ambos os ob­ jetos. A combinação entre a velocidade e a força de atração desses elétrons evita que seu dedo atravesse a mesa, assim como a rotação rápida da roda da bicicleta evita que você coloque o dedo entre os raios. 3. Quanta energia existe dentro do nosso univer­ so? A. Os prótons e os nêutrons dentro do núcleo são mantidos juntos com um bilhão de to­ neladas de força por polegada cúbica. Isso eqüivale a cerca de 40 libras de energia en­ tre cada próton. B. Essa força de energia é 1037 vezes mais forte que as forças gravitacionais regulares. Quão grande é esse número? E mais de 100 trilhões de vezes maior que o nú­ mero de todos os grãos de areia nas praias da Terra. C. O físico alemão Otto Gail calculou que, se a energia molecular em uma simples gota de gasolina pudesse ser completamente uti­ lizada em um automóvel, seria suficiente para fazer 400 viagens ao redor do mundo (um percurso envolvendo 16 milhões de km). 1205

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D. Albert Einstein estimou que o total de energia liberada de uma onça de água po­ deria facilmente levantar 200 milhões de toneladas de aço a l,6km acima da Terra. E. As diversas estrelas e galáxias foram cria­ das pela conversão de energia em massa. Determinou-se que a quantidade de ener­ gia usada na criação de apenas um grama de matéria é 2,5 vezes mais do que a ener­ gia gerada pelas Cataratas do Niágara em um dia inteiro: dez milhões de quilowatts. 4. Que misteriosos segredos se encontram em nosso universo? Um cientista famoso disse uma vez que o uni­ verso é desconhecido e incognoscível. Considere a seguinte astronomia do universo conhecido. A. Quasares. Fontes de rádio quase-estelar são fontes de luz relativamente pequenas, mas que produzem mais energia que um grupo de dez trilhões de estrelas! Dr. Maarten Schmidt, do Instituto de Tecnologia da Cali­ fórnia, descobriu-as em 1963. B. Supernovas. Supernovas são explosões estelares que repentinamente aumentam sua luminosi­ dade em mais de dez milhões de vezes antes de apagarem-se de vista, por um período de várias semanas ou meses. C. Estrelas de nêutrons. Uma estrela de nêutron é uma estrela que implode. As forças gravitacionais des­ pedaçam os átomos em partículas nuclea­ res, chamadas nêutrons. Uma estrela de nêutron teria uma densidade incrível, co­ mo se uma colher desse material pesasse um bilhão de toneladas na Terra. Na verda­ de, seu peso seria suficiente para conduzir-se por meio de toda a Terra. Se toda a Ter­ ra fosse comprimida à mesma densidade, teria aproximadamente 90m de diâmetro. D. Buracos negros Um buraco negro ocorre quando uma estrela em implosão continua além da fase do nêutron. Suas forças gravitacionais, desse modo, tornam-se tão fortes que nem a própria luz consegue escapar. Dr. Kip Thorne, do Instituto de Tecnologia da Ca­ lifórnia, descreve a natureza e os efeitos dos buracos negros:

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Um buraco negro é o produto final do catastrófico colapso de uma estrela muito grande, a grande concentração de matéria. [...] Qualquer coisa que ele aprisiona nun­ ca escapa. O buraco negro não pode divi­ dir-se, nem diminuir de tamanho; ele ape­ nas cresce, e nada pode evitar seu cresci­ mento. Por fim, se o universo em si não sucumbir e morrer primeiro, os buracos negros engolirão a matéria em nossa galá­ xia. Por ora, por volta de dez milésimos do universo podem ter caído em buracos ne­ gros. (National Geographic, maio de 1974) E. Mistérios de tempo-luz. A medida que um objeto atinge a velo­ cidade da luz, o tempo diminui. F. Mistérios sobre o comprimento e peso do tempo. Se um foguete manipulado por diversos homens fosse lançado para explorar o uni­ verso, viajando próximo à velocidade da luz, não apenas o tempo da espaçonave di­ minuiria, mas também seu comprimento e peso seriam afetados. Imagine uma espaço­ nave medindo 300m de comprimento e pe­ sando mil toneladas. A 260 mil km/s, me­ diria apenas 150m, mas pesaria duas mil toneladas. Além disso, especula-se que, se um homem de 30 anos pudesse mover-se para um planeta a exatamente 30 anos-luz de distância da Terra e apontasse um teles­ cópio de volta à Terra, ele poderia ver seu próprio nascimento. 5. Qual é a complexidade do nosso universo? Aqui, referimo-nos à própria vida. As mara­ vilhas do átomo e a glória das galáxias são entediantes brinquedos de montar quando com­ parados ao milagre dos organismos vivos. A. O menor inseto é feito de milhões de célu­ las vivas. Há cerca de 75 trilhões dessas cé­ lulas no corpo humano. Cada uma dessas células individuais é incrivelmente comple­ xa. Demonstrou-se que a mais simples cé­ lula viva é muito mais complicada do que o mais sofisticado dos gigantes computa­ dores. B. Cada célula é um mundo repleto de até 200 trilhões de minúsculos grupos de átomos chamados de moléculas de proteínas. É um microuniverso em si. 1206

C. A maior molécula é chamada de DNA (áci­ do desoxirribonucleico). A fita de DNA carrega a informação hereditária dos pais para os filhos em todos os seres vivos. Ela contém o código genético e determina se o ser vivente será um homem, um cogumelo, um dente-de-leão ou um dinossauro. D. A fita de DNA, inserida em uma única célu­ la, mede l,8m de comprimento. Se todas as fitas de DNA do corpo fossem amontoadas, elas caberiam em uma caixa do tamanho de um cubo de gelo. Porém, se fossem desen­ roladas e agrupadas, a fita se estenderia da Terra ao sol e voltaria mais de 400 vezes. E. Cada uma dos 75 trilhões de células do corpo humano contém o mesmo código de DNA completo. Portanto, uma célula no dedinho do pé tem todas as informações de DNA necessárias para fazer outro ser hu­ mano completo e fisicamente idêntico. F. Se as instruções codificadas de DNA de uma única célula humana fossem escritas em inglês, elas encheriam uma enciclopé­ dia de mil volumes. G. Durante a divisão celular, duas fitas de DNA (chamadas de dupla hélice) que foram enro­ ladas entre si, como uma escada, separam-se para replicar a fita de DNA para a nova célula. Acredita-se que a rotação durante o desenrolamento ocorre mais de 75 vezes por segundo. Isso seria como desenrolar milha­ res de metros de corda em uma fração de se­ gundos. Depois que a dupla hélice é separa­ da, ela, então, duplica-se para prover DNA para a nova célula. Essa duplicação é tão precisa que corresponderia a um índice de erro menor que uma letra em uma coleção inteira da Encyclopaedia Britannica. H. Uma célula humana em umiaboratório, li­ vre de influência corporal, pode dividir-se 50 vezes antes de morrer. Se todas as nos­ sas células se dividissem com essa frequên­ cia, logo alcançaríamos um peso de mais de 80 trilhões de toneladas. 6. Quando o universo foi criado? Os autores House e Holden oferecem um quadro útil que resume os respectivos argu­ mentos para um universo antigo e um universo recente. (Veja Evidências científicas da idade do universo, p. 1208)

* P erguntas

7. Como a vida veio a existir? A verdadeira pergunta hoje não é sobre a sobrevivência das espécies, mas sobre a chega­ da delas. Três teorias tentam explicar nossas origens. A. Materialismo ateísta. Essa teoria afirma que tudo se originou do nada. Em outras palavras, se uma pes­ soa fornece “barro” suficiente, em tempo suficiente, ela produzirá, sozinha, a música de Beethoven, as pinturas de Rafael, os tex­ tos de Shakespeare e os ensinamentos de Cristo. Pergunta: Se um milhão de macacos da­ tilografar de dia e de noite, cada um com sua máquina de escrever, quanto tempo le­ vará para um macaco, acidentalmente, da­ tilografar as primeiras palavras da Bíblia (No princípio, criou Deus os céus e a Ter­ ra)? Resposta: Imagine uma rocha passando da Terra para a estrela mais próxima, cerca de 40 trilhões de km de distância. A cada milhão de anos, um passarinho voa para essa grande pedra e retira o menor grão de areia dela. Quando quatro rochas desse ta­ manho forem carregadas por completo, então, um desses macacos terá acidental­ mente digitado Gênesis 1.1. Porém, essa realização seria absoluta­ mente nada se comparada às probabilida­ des de uma célula viva ser formada por processos aleatórios. Dr. Harold Morowitz, de Yale, estimou os limites teóricos para o menor organismo de vida livre du­ plicar a si mesmo. Seriam necessárias 239 moléculas individuais de proteína. Quais são as chances de a primeira molécula de proteína transformar todos os seus aminoácidos em cadeias levogiras? (Por alguma razão desconhecida, toda a vida consiste apenas dessas cadeias de moléculas de pro­ teínas levogiras.) Bem, o número mínimo de aminoácidos em uma proteína é 410. Então, seria como jogar cara ou coroa 410 vezes e tirar cara todas as vezes! A probabilidade de formar uma molécula de proteína com todas as cadeias levogiras de aminoácidos é uma chance em 10123. Porém, mesmo se isso ocorresse em uma 1207

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proteína, teria de repetir-se em pelo me­ nos 238 proteínas. As chances agora são de uma em 102S>34J. Isso seria cerca de 20 páginas de 28 cm x 21 cm digitadas com zeros! Conclusões: Suponha que cada átomo pudesse expandir-se até atingir o tamanho do universo atual. Então, haveria 3 x 10157 átomos no universo. Por comparação, as probabilidades de uma simples proteína formar-se por acaso em toda a história da Terra inteira é quatro mil vezes maior do que o número de áto­ mos existentes nesse imenso universo. Ima­ gine uma ameba percorrendo uma linha esticada por meio do nosso universo co­ nhecido, algo próximo a 15 bilhões de anos-luz de comprimento. Sua velocidade é de uma polegada por ano. Sua tarefa é atravessar um átomo e buscar outro. Cada viagem leva 2 x 1027 anos. O tempo que le­ varia para transportar todos os átomos, em todo o diâmetro do universo conheci­ do, é o tempo esperado que seria necessá­ rio para uma proteína ser formada por acaso. Suponha que uma ameba tenha per­ corrido apenas uma polegada desde a exis­ tência do universo (15 bilhões de anos pa­ ra percorrer uma polegada). Ela ainda po­ deria carregar 6 x 1053 universos enquanto uma proteína é formada. De tempos em tempos, afirmações sen­ sacionais são feitas em relação a tentativas de criar vida em um laboratório. Porém, como isso aconteceu exatamente? Stanley Miller, da Universidade da Ca­ lifórnia, demonstrou que certos aminoáci­ dos (que são componentes básicos das pro­ teínas) poderiam ser gerados pelo descarregamento de eletricidade, por meio de uma mistura de metano, vapor de água e amônia. Sidney Fox, da Universidade Estadual da Flórida, aqueceu uma mistura seca de aminoácidos a 175°C por seis horas e de­ monstrou que, sob certas condições artifi­ ciais, um número de aminoácidos poderia ser ligado aleatoriamente. Ele os chamou de coacervados e achou que fossem simila­ res a moléculas de proteínas.

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EVIDÊNCIAS CIENTIFICAS DA IDADE DO UNIVERSO

Termodinâmica

ARGUMENTOS PARA UM UNIVERSO ANTIGO

ARGUMENTOS PARA UM UNIVERSO RECENTE

A termodinâmica não é um determinante

A segunda lei da termodinâmica prova que o univer­ so não tem bilhões de ano, porque ele está decaindo

confiável para a idade do universo, uma vez que o universo é um sistema aberto. Astronomia

A expansão uniforme do universo remonta a um início de cerca de dez bilhões de anos atrás.

a uma velocidadeque permitiria apenas alguns milha­ res de anos. A expansão do universo parece estar diminuindo. 0 tempo médio de vida de um cometa é de dez mil anos, e, como os cometas ainda existem, o Sistema Solar provavelmente tem menos de 50 mil anos. A estabilidade dos anéis de saturno indica que eles têm menos de 100 mil anos. A profundeza da poeira lunar remonta a um perío­ do de bombardeamento de meteoritos há menos de 20 mil anos.

Geologia

■A média uniforme mundial de sedimenta­ ção remonta a formação de rochas a cerca de 600 milhões de anos. A coluna geológica pode ser datada por fósseis de idade de aproximadamente três bilhões de anos. A deposição uniformede sais de urano nos oceanos remonta a idade dos oceanos a cerca de um milhão de anos.

• Um dilúvio mundial poderia ter depositado toda a sedimentação em um período de dois anos a cinco mil anos. • Vulcões expeliram água suficiente nos últimos 100 mil anos para encher os oceanos. ■O influxo de hélio-4 na atmosfera remonta o nasci­ mento da atmosfera há dez mil anos. •A quantidade de poeira de meteorito na superfície da Terra sugere uma idade inferior a 100 mil anos. 1 O volume de lava depositado na crosta terrestre e o índicedeatividade vulcânica sugerem que a origem da Terra seja de dez mil anos atrás. Altas pressões de óleo em profundos depósitos re­ querem enterramento repentino há menos de 10 mil anos.

Datação radiométrica

O carbono 14 datou espécies de animais e

■Experimentos demonstraram que a datação do car­

plantas de mil a um bilhão de anos. Modificações periódicas de índicesdedecai-

bono 14 só é precisa até por volta de 1500 a.C.. ■Experimentos demonstraram que a datação por potássio-argônio tem 50% de probabilidade de erro.

mentoporcatástrofesnaturaisdeterminam que a vida teve início há um bilhão de anos. Física

O atual índice de decaimento do campo magnético da Terra sugere que a idade máxima da Terra seja de dez mil anos.

Idade do universo

De 4,5 bilhões a 20 bilhões de anos.

Em geral, de seis a 20 mil anos.

(HOUSE, H. Wayne; HOLDEN, Joseph M. Charts ofApologetics and Christian Evidences. Zondervan, Chart 64)

Arthur Kornberg, da Universidade de Stanford, conseguiu fazer DNA replicar-se após extraí-lo de uma célula viva e colocá-lo de molho com os quatro nucleotídeos que constituem o DNA, de modo que as enzimas apropriadas e outros componen­ tes também estivessem presentes. Ele tam­ bém demonstrou que o vírus DNA, dife­ 1208

rente do comportamento do vírus comum, poderia reproduzir-se fora de uma célula hospedeira se as enzimas apropriadas esti­ vessem presentes. Um vírus, contudo, não é uma célula viva. H. G. Khorana, da Universidade de Wisconsin, conseguiu sintetizar um gene. Ele começou com certo tipo de estrutura de

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DNA, considerada um gene particular, e, novamente com a presença de enzimas, conseguiu copiar esse gene. Em 1970, James F. Danielli, da Univer­ sidade de Buffalo, afirmou ter conseguido realizar a primeira síntese de uma célula viva e reprodutora. Entretanto, a princípio, ele começou com amebas vivas; em segui­ da, desmontou-as e remontou-as parcial­ mente; por fim, montou-as de novo, usan­ do componentes de outras amebas. Porém, se a vida é definida como uma unidade autônoma, autossuficiente e autorreprodutiva, assim como uma célula, então, veremos que os experimentos ante­ riores ainda não atingiram o primeiro pas­ so na jornada de um bilhão de anos em di­ reção à criação de vida. B. Evolução teísta. Essa teoria pode ser pensada como a te­ oria mosaico-darwiniana, pois ela tenta unificar duas filosofias aparentemente in­ conciliáveis. Ela é conhecida como a teoria molécula-homem. Segundo a evolução te­ ísta, podemos consultar Darwin sobre o tempo e o modo da criação e, então, apren­ demos com Moisés sobre o Autor e o mo­ tivo de todas as coisas. Porém, há duas fa­ lhas sérias nessa teoria. 1. A primeira é um problema científico. A evolução vai de encontro à segunda lei da termodinâmica, que descreve este universo como um relógio de corda que vai parando lentamente. (Da mes­ ma maneira, no Salmo 102.26 e em Hebreus 1.10-12, lemos que a Terra es­ tá envelhecendo.) Em vez disso, a evo­ lução sugere que toda a vida evolui de simples para complexa. 2. O segundo problema confrontando a evolução é bíblico. a. Por exemplo, Moisés informa-nos de que a vida começou em terra se­ ca, durante o terceiro dia de cria­ ção (Gn 1.9-13), enquanto a evolu­ ção nos diz que a vida originou-se no mar lodoso. b. Além disso, a evolução está em in­ direta contradição à criação de Eva. 1209

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c. Por fim, a evolução reduziria Adão a um macaco transformado de for­ ma espiritual, mas a Escritura diz que ele foi feito original e repenti­ namente à imagem de Deus. A fim de tentar contornar isso, alguns alegam que nosso mundo não é governado pela segunda lei nessa área, pois ele recebe a energia do sol para justificar a evolução. Porém, a complexidade da vida demânda mais do que uma fonte de energia. Ela tam­ bém exige uma orientação intencional des­ sa energia. Por exemplo, um construtor po­ de expor tijolos, areia, pregos, tinta, fios, madeira e outros materiais de construção ao calor e à energia do sol e às chuvas re­ frescantes, mas esses objetos jamais se uni­ riam sozinhos e formariam uma casa! À luz de tudo isso, muitos concluíram que a evolução é clara, forte e completa­ mente refutada pela Bíblia. C. Criação especial. Essa teoria afirma, simplesmente, que Deus é o criador do universo e que Seu po­ der divino foi necessário para criar vida. Em outras palavras, podemos ler os dois primeiros capítulos da Bíblia de modo lite­ ral. Deus relatou exatamente o que acon­ teceu, assim como Ele fez em outros 1.187 capítulos da Bíblia. 8. Por que a Terra foi criada no primeiro dia, en­ quanto o sol, a lua e as estrelas só foram cria­ dos a partir do quarto dia de criação? A. Para enfatizar a importância da Terra. Deus logo (durante o sexto dia) colocou a criatura criada à Sua imagem sobre a Ter­ ra. Anos depois, Seu único Filho nasceria neste planeta e morreria nele. Além disso, o Rei dos reis, um dia, retornaria à Terra. B. Para desestimular a adoração ao sol. Todas as civilizações antigas adoravam o sol. Ele dava-lhes luz e calor. Porém, Deus queria que Seu povo soubesse que aquela luz e aquele calor vinham dele — que a Ter­ ra existiu antes do sol e que Ele criou am­ bos. Dr. John Whitcomb considera por que Deus criou os corpos celestes: Porém, se o sol, a lua e as estrelas não são essenciais à existência da Terra, então por que Deus os criou? Três motivos básicos

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são listados em Gênesis 1.14. Eles servem como luminares, para marcar as estações (um calendário) e sinalizá-las. Como luminares, eles substituíram a luz especial e temporária dos primeiros dias. Como calendário, dividiram as esta­ ções, os dias e os anos, permitindo que os homens planejem seu trabalho com preci­ são em um futuro distante, refletindo assim a mente intencional de Deus. Como sinais, eles ensinam e sempre lembram os homens das importantíssimas verdades espirituais relativas ao Criador. Davi aprendeu com os céus sobre a transcendência de Deus e de sua própria insignificância comparativa. Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o hom em m ortalpara que te lembres d elef (SI 8.3,4). O apóstolo insistiu que os homens, defini­ tivamente, não têm desculpa para a sua idolatria. (The Early Earth. p. 58,59) 9. Os dias em Gênesis 1 são literalmente dias de 24 horas? Há fortes evidências intelectual e bíblica que os dias são, de fato, literais. A. O uso de um adjetivo numérico com a pa­ lavra dia em Gênesis 1 limitaria o dia a um dia normal. B. A leitura natural da narrativa de Gênesis sugeriria isso. C. Moisés acreditava nisso (Êx 2.0.11; 31.17). D. Edward Young, um intelectual hebreu de destaque, acreditava nisso. E. Benjamin Warfield, um dos grandes teólo­ gos ortodoxos, acreditava nisso. F. Professores de departamentos de língua oriental em nove principais universidades foram questionados uma vez: “Você consi­ dera que a palavra hebraica yom (dia) usa­ da em Gênesis 1, acompanhada por um numeral, seria traduzida, de forma ade­ quada, como: (a) dia, como é compreendi­ do normalmente; (b) época; ou (c) dia ou época sem preferência?”. As nove universidades pesquisadas fo­ ram Oxford, Cambridge, London, Harvard, Yale, Columbia, Toronto, McGill e M anitoba. Dessas, sete universidades 1210

responderam que a palavra seria traduzida como um dia, como normalmente se com­ preende. G. Como indicado nas genealogias encontra­ das em Gênesis 5 e 11. Se a evolução está certa e o homem tem realmente um milhão de anos, então seriamos forçados a permi­ tir uma lacuna de 50 mil anos entre cada nome desses dois capítulos. Além disso, se a própria vida tem quase cinco bilhões de anos, então cada dia de Gênesis 1 teria aproximadamente 700 milhões de anos! 10. O que Deus estava fazendo antes de criar o ho­ mem? A. Ele estava em comunhão com Seu Filho (veja Jo 17.5,24). Por que Deus criou o homem? Bem, in­ dependente do que esteja envolvido, Ele não criou Adão porque estava sozinho. Deus tinha, tem e sempre terá um amado Filho chamado Jesus Cristo. B. Ele estava criando anjos e estrelas (Jó 38.4,7). Ambos estavam lá na criação de Adão. A luz das estrelas caía sobre aquele lindo jardim, e os anjos pairavam sobre ele. C. Ele estava escolhendo um eleito (Ef 1.4; 2 Tm 1.9). Teólogos podem argumentar sobre o motivo dessa eleição, mas não sobre o fato em si! D. Ele estava planejando uma Igreja (Ef 3.8,9). Antes de Deus criar as estrelas de fogo, Ele tinha em mente as línguas de fogo. E. Ele estava preparando um Reino (Mt 25.34). Assim, na mente de Deus, o período de mil anos do milênio precedeu o período de uma semana da criação. F. Deus estava planejando um Salvador (1 Pe 1.18-20; Ap 13.8). Muito antes de colocar o primeiro Adão no jardim, Deus preparou um segun­ do Adão para a cruz. 11. Por que Deus criou o homem, a princípio? Deus não criou Adão porque estava sozi­ nho! Alguns sugerem que, antes da criação do homem, Deus tinha grande oportunidade de expressar Seus atributos. Ao criar as estrelas,

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Sua onipotência foi demonstrada. Ao formar os anjos, Sua onisciência foi demonstrada. Ao julgar Lúcifer (Is 14; Ez 28), Sua santidade foi demonstrada. Porém, um atributo muito pró­ ximo ao Seu coração não fora exercitado. Foi a Sua graça. Portanto, é razoável sugerir que Deus criou Adão sabendo plenamente que ele pecaria (mas, de modo algum, encorajou-o a fazê-lo). Então, na plenitude do tempo, Ele pla­ nejou enviar Seu único Filho para morrer no lugar do homem e, assim, demonstrar Sua ma­ ravilhosa graça (Rm 5.20; Ef 2.7,10; Ap 4.11)! 12. Como o homem foi feito à imagem de Deus? A. Talvez por causa da trindade do homem. O homem consiste de espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23; Hb 4.12). B. Talvez Deus tivesse em mente a futura obra de Jesus quando Ele assumiu o corpo de homem (Jo 1.14; Fp 2.5-8; 1 Tm 3.16). C. Talvez Deus tivesse em mente a futura vida do cristão quando todos os cristãos forem como Jesus (Rm 8.29; Fp 3.21; 1 Jo 3.2). 13. Como era a aparência de Adão? A. Adão foi o destaque da criação divina. Estimou-se que os gênios mais brilhantes usam apenas um décimo de 1 % de todo o seu potencial cerebral. Isso significa que Adão, em seu estado não pecaminoso, era pelo menos mil vezes superior aos intelec­ tuais de hoje, porque ele podia usar todo o seu cérebro. Provavelmente, não enxerga­ mos 95% das cores exibidas pela natureza e não ouvimos 98% de seus muitos sons. Porém, os cinco sentidos de Adão eram ajustados à perfeição absoluta. Ele com­ preendia, de forma perfeita, a si mesmo e seu ambiente. Ele, aparentemente, era ca­ paz de comunicar-se com os animais (Gn 3.1,2) e talvez com toda a natureza! B. Adão era absolutamente único. Com o passar dos anos, uma pilha de caveiras des­ pedaçadas e ossos mofados foram desen­ terrados e apresentados por evolucionistas, a fim de “provarem” a existência de an­ tigas criaturas sub-humanas em vários es­ tágios de evolução. Mais uma vez, é preci­ so escolher entre Moisés e Darwin nesse assunto. Alguns dos elos perdidos mais “importantes” na cadeira cronológica do homem incluem: 1211

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1. Homem de Neandertal — encontrado no Vale de Neander, perto de Düsseldorf, Alemanha, em 1856, por Tohann C. Fuhlrott. A descoberta consistiu de um crânio e diversos ossos. Agora se sabe que o homem de Neandertal era completa­ mente ereto e, na maioria dos detalhes, era indistinguível do homem moderno. Foi dito que, se lhe barbeassem, cortas­ sem seu cabelo e vestissem nele um ter­ no, e ele andasse pelas ruas de nossa ci­ dade, não receberia mais atenção do que qualquer outra pessoa comum. (GISH, Duane T. Evolution: The Challenge of the Fossil Record. p. 204) 2. Homem de Java (Pitkecanthropus erectus, “homem-macaco ereto”) — encontrado em Trinil, Java, em 1891, por Eugène Dubois, um médico holan­ dês. A “descoberta” consistiu de apenas um tampão do crânio. Um ano depois, um fêmur e dois dentes molares foram descobertos a 15m de onde estava a tampa do crânio. Dubois estimou que tudo aquilo pertencia à mesma pessoa e datava de 500 mil anos! O médico não revelou, porém, até 31 anos de­ pois, que ele também encontrou dois crânios obviamente humanos ao mes­ mo tempo e no mesmo nível. A maioria dos evolucionistas da época estava convencida da validade dessa desco­ berta. Hoje, cientistas concordam que o fêmur é mais recente, de um humano moderno, e que os dentes são de um orangotango. Com isso, resta apenas o tampão do crânio. 3. Homem de Piltdown (Eoanthropus datvsoni, “homem da madrugada”) — encontrado em Piltdown, Inglaterra, em 1912, por Charles Dawson. A descoberta consistia de um peda­ ço de crânio e alguns dentes. Logo o consenso das grandes autoridades do mundo foi de que, de fato, aqui havia um elo genuíno na evolução do ho­ mem. Sua idade varia de 500 mil a 750 mil anos! Os louvores ao homem de

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MÉTODO TEOLÓGICO

Piltdown foram cantados por Dr. Arthur Smith Woodward, um eminente paleontologista do Museu Britânico, por Dr. Henry Fairfield Osborn, paleon­ tologista do Museu Americano de His­ tória Natural. Contudo, em 1953, os os­ sos de Piltdown foram cuidadosamente examinados por meio de testes de fluoreto, e descobriu-se que se tratava de uma fraude colossal. O “crânio” estava manchado com sais de ferro, e os dentes foram limados para parecerem antigos. Portanto, o mundialmente famoso ho­ mem de Piltdown era apenas restos adulterados de uma época recente. 4. Homem de Pequim — encontrado pró­ ximo a Pequim, China, em 1926 (e 1928) por Davidson Black. A descoberta consistia dos fragmen­ tos de 30 crânios e 147 dentes. Essa des­ coberta desapareceu em 1941, quando foi levada de Pequim por um destaca­ mento da Marinha dos Estados Unidos para escapar da eminente invasão japo­ nesa. Agora, acredita-se que algumas dessas descobertas eram apenas os res­ tos de alguns macacos mortos em uma antiga pedreira de queima de cal! 5. Homem de Nebraska (“homem-macaco ocidental”) — encontrado no oeste do Nebraska, em 1922, por Harold Cook. A descoberta foi exatamente um dente! Cinco anos depois, Dr. H. F. Os­ born, do Museu Americano, usou-o co­ mo evidência para uma nova espécie de macaco. Dr. William K. Gregory, cura­ dor do Museu Americano de História Natural e professor de paleontologia na Columbia University, chamou-o de “dente de um milhão de dólares”. O Sr. Grafton Elliott Smith, do famoso Illustrated London News, colaborou com um criativo artista para desenhar o homem-macaco. Em 1927, Gregory retra­ tou a afirmação sobre as origens do dente e identificou-o corretamente co­ mo o dente de um porco extinto. 6. Homem da África Oriental (Zinjanthropus) — encontrado em 1959 em Olduvai, Tanzânia, por Louis S. B. Leakey. 1212

Essa descoberta consistia de um tam­ pão de crânio e de alguns fragmentos de ossos. A National Geographic publicou a “descoberta”, tendo patrocinado Leakey. Sua descoberta foi datada de 1,8 milhões de anos de idade, tornando, assim, o ho­ mem da África Oriental, de longe, o mais antigo “elo” conhecido à época. Contudo, antes de sua morte, Leakey indicou que sentia que sua descoberta alardeada era apenas uma variação do Australopithecus (macaco do sul) descoberto em 1924. C. Adão foi declarado o rei da criação, orde­ nado a governar a Terra, a dar nome aos animais e a cuidar de seu belo lar, no jar­ dim do Éden (Gn 1.28-31; 2.8-15,19,20). D. Ele recebeu ordens para abster-se da árvo­ re da ciência do bem e do mal, para que não morresse (Gn 2.17). A língua hebraica indica aqui que, se Adão pecasse, ele mor­ reria duas vezes. Essa expressão também pode ser traduzida como: “Ao morrer, cer­ tamente morrerás”. Na Bíblia, há dois ti­ pos de morte, e ambos são definidos por uma única palavra. A palavra é separação. As duas mortes são a física e a espiritual. Quando uma pessoa morre fisicamente, sua alma é separada do corpo. O corpo é colocado no solo, mas a alma continua vi­ vendo. Ela nunca pode morrer. O mais sé­ rio tipo de morte, porém, é o espiritual. Is­ so ocorrerá um dia, quando um pecador não arrependido ficará separado de Deus para sempre. Algumas vezes, isso é chama­ do de segunda morte (Mt 7.23; 25.41; Ap 20.11-15; 21.8). Com esse contexto em mente, pondere­ mos esta tremenda verdade: nascer uma vez significa morrer duas vezes, mas nascer duas vezes significa morrer apenas uma vez (e, talvez, nem mesmo uma vez, se a pessoa estiver viva durante o arrebatamento) (ve­ ja 1 Co 15.51-53; lT s 4.16,17). E. Adão foi incentivado a comer da árvore da vida e de todas as outras árvores (das árvores de música, literatura, artes etc.?) (veja Gn 1.29; 2.9,16). Embora Adão tivesse um corpo perfeito na criação, aparentemente era necessário que ele partilhasse daquele fruto para garantir

P erguntas

que seu corpo continuasse em ótimo funcio­ namento. Muitos séculos depois, os primei­ ros colonizadores espanhóis na América pro­ curavam em vão pela fonte da juventude. Po­ rém, eles procuraram pela coisa errada! F. Adão recebeu uma esposa (Gn 2.22-24). O primeiro casamento da história ocor­ reu no Éden e foi realizado pelo próprio Deus. A criação de Eva foi descrita desta maneira: E da costela [...] formou uma mu­ lher (Gn 2.22). Muitas vezes, observa-se que Deus não tirou Eva dos pés de Adão, para que ela não fosse sua escrava, nem da cabe­ ça de Adão, para que não o governasse, mas de debaixo de seu coração, para que ela pu­ desse amar e ser amada por Adão (1 Co 11.8,9). A palavra costela, em Gênesis 2.22, poderia ser traduzida como “lado”. Em he­ braico, significa tsela e é quase sempre tra­ duzida como “lado” (Êx 25.12; Jó 18.12). 14. Por quanto tempo Adão e Eva ficaram no jardim? Não podemos ter certeza. Porém, Gênesis 4.1 diz que Adão conheceu [...] sua mulher. Is­ so faz referência à união sexual. Visto que essa é a primeira vez que esse ato é mencionado, pa­ rece que eles passaram pouquíssimo tempo no Éden, possivelmente algumas horas ou dias. 15. Adão estará no céu? Adão foi criado perfeito, mas ele pecou. Po­ rém, ele foi redimido posteriormente? Dois ver­ sículos sugerem que ele tenha sido. A. Gênesis 3.21. Deus vestiu Adão e Eva em túnicas de pe­ les de animais. Sem dúvida, alguns desses ani­ mais inocentes morreram para prover essas roupas. Esse ato é uma tipologia da salvação. B. Gênesis 4.4. Abel sabia que o caminho direto para Deus era pelo sangue do cordeiro. Parece razoável assumir que esse conhecimento veio de Adão. 16. Onde Caim encontrou sua esposa? De acordo com Gênesis 5.4, Adão e Eva tive­ ram filhos e filhas. Portanto, alguns estudiosos concluem que é possível que Caim tenha-se ca­ sado com uma de suas irmãs. Esse versículo tam­ bém explica por que Caim teve medo após ma­ tar seu irmão, em Gênesis 4.14. Sem dúvida, ele concluiu que seus pais gerariam outros filhos e filhas e que um deles poderia procurá-lo um dia. 1213

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Talvez, nenhuma outra pergunta relativa à Bíblia foi feita tantas vezes como essa. Entre­ tanto, no mínimo, ela é absolutamente insigni­ ficante se comparada à pergunta feita pelo car­ cereiro de Filipos: Senhores, que é necessário que eu faça para m e salvar? (At 16.30). 17. As genealogias em Gênesis contêm lacunas? A. Os nomes que estão em Gênesis 5 são re­ petidos nessa exata ordem em 1 Crônicas 1.1-4 e em Lucas 3.36-38, e, por isso, pode parecer que não há lacunas. Porém, se isso é verdade, pode-se concluir: 1. Que a criação ocorreu por volta de 4000 a.C. 2. Que o dilúvio ocorreu por volta de 2400 a.C. (1.656 anos depois da cria­ ção). 3. Que Adão foi contemporâneo de Enoque por 308 anos e morreu 57 anos an­ tes de Enoque ser transladado. 4. Que Sete (filho de Adão) viveu para ver a transladação de Enoque e morreu apenas 14 anos antes do nascimento de Noé. 5. Que Noé foi contemporâneo de Abraão por 58 anos. 6. Quem Sem (filho de Noé) viveu 35 anos a mais que Abraão. Porém, poucos estudiosos conser­ vadores da Bíblia concordariam com todas essas conclusões. B. Em Gênesis 10, há pelo menos uma lacuna: 1. Em Gênesis 10.24, lemos que Arfaxade gerou Salá, que gerou Éber. 2. Lucas 3.35,36 informa-nos de que Ar­ faxade gerou Cainã, que gerou Salá, que gerou Éber. C. Em Mateus 1, três nomes são deixados de fora. 1. EmMateus 1.8,9,lemosqueAsagerou Josafá, que gerou Jorão, que gerou Uzias. 2. Em 2 Crônicas 17—26, lemos que Asa gerou Josafá, que gerou Jorão, que ge­ rou Acazias, que gerou Joás, que gerou Amazias, que gerou Uzias. 18. Quem eram os misteriosos filhos de Deus em Gênesis 6? Há muita controvérsia envolvendo esses versículos. Quem eram os filhos de Deus que se

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casaram com as filhas dos homens? Há duas abordagens básicas para isso, e uma terceira te­ oria mais recente. A. A simples interpretação é que os filhos de Deus eram pessoas pertencentes à linha­ gem de Sete, enquanto as filhas dos homens eram moças impenitentes que pertenciam à linhagem de Caim. Proponentes dessa vi­ são argumentam que: 1. Essa é a maneira mais natural de inter­ pretar a passagem. 2. É reforçada pela afirmação de Jesus em Mateus 22.30. 3. Por causa da lei da biogênese, a vida gera uma vida similar. (Observe a afir­ mação segundo!conforme a sua espécie em Gn 1.11,12,21,24,25.) 4. Moisés, o autor, não usou a palavra he­ braica regular para anjo (malak), a qual ele, posteriormente, empregou pe­ lo menos 28 vezes no Pentateuco. 5. A palavra valentes, em Gênesis 6.4 (su­ postos filhos de anjos e mulheres), vem da palavra hebraica gibbor. A mesma palavra é usada dezenas de vezes no Antigo Testamento e sempre se refere a homens (veja Jz 6.12). 6. A afirmação de Paulo em 1 Coríntios 15.38-40 — E há corpos celestes e cor­ pos terrestres — indicaria que esses dois tipos de corpos jamais poderiam coabitar. B. A segunda e mais confusa interpretação defende que os filhos de Deus eram seres angelicais perversos e caídos, que comete­ ram atos imorais e antinaturais com mu­ lheres em geral. Proponentes dessa visão argumentam que: 1. A linguagem hebraica parece favore­ cê-la. a. A expressão hebraica bne-elohim (filhos de Deus) sempre se refere a anjos no Antigo Testamento (veja Jó 1.6; 2.1; 38.7; Dn 3.25). b. A palavra hebraica nephilim (tra­ duzida como “gigantes” em Gn 6.4), na verdade, deveria ser tradu­ zida como “os caídos”. A palavra comum para um homem enorme é rapha. Assim, homens como Ogue 1214

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e Golias eram descritos pela pala­ vra rapha (ve\aDt 3 .11; 1 Cr 20.6). Quase sempre há uma base para as len­ das antigas bastante defendidas, por mais que elas tenham-se tornado estra­ nhas e distorcidas. Alguns acreditam que varões de fam a (Gn 6.4) são as ba­ ses históricas para as lendas de Hércu­ les e outros filhos de deuses da mitolo­ gia. Isso corresponde a figuras babilônicas posteriores, como Gilgamesh, o suposto filho entre uma deusa e um mortal. Ele foi chamado de “dois ter­ ços deus e um terço homem”. A opinião comum dos estudiosos judeus. Josefo, o grande historiador judeu, apresenta-a em seus textos. A Septuaginta (a tradução grega do Antigo Tes­ tamento hebraico, as Escrituras usadas pelos judeus) traduz Gênesis 6.2 como anjos de Deus. A interpretação da Igreja primitiva. Somente a partir do quarto século foi que outra visão além da teoria dos anjos de Deus foi oferecida. Dr. James M. Gray (ex-presidente do Moody Bible Institute) escreveu: “Há motivos pa­ ra acreditar que [esta visão] não teria mudado [...] se não fosse por certas opi­ niões e práticas errôneas do cristianis­ mo” (Spiritism and the Fallen Angels. p. 48). Gray, então, sugere dois motivos: a. Adoração aos anjos. Em algum momento após o quarto século, a Igreja começou a adorar anjos, então, o natural seria negar que um anjo poderia fazer coisas tão vis com um humano. b. Celibato. Se, de fato, esses filhos de Deus eram homens humanos, então os monges teriam uma justificativa bí­ blica para participar de atividades sexuais, apesar de seus votos ofi­ ciais de celibato. Várias passagens do Novo Testamento apoiam essa visão. Alguns acreditam que os espíritos em 1 Pedro 3.18-20 eram aqueles fi­ lhos de Deus em Gênesis 6. O motivo

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de sua iniqüidade era uma tentativa sa­ tânica de corromper a carne humana e, assim, evitar que a encarnação prome­ tida (Gn 3.15) acontecesse. Mas, aqui, Pedro fala que Cristo disse que esse plano abominável não se cumpriu (pa­ ra outra passagem sugerida sobre esse tema, veja Jd 1.5-7)! 6. Há dois tipos de anjos caídos: os desacorrentados e os que já estão acorren­ tados. Os desacorrentados, atualmen­ te, têm acesso aos lugares altos e aos corpos dos homens impenitentes (veja Mc 1.23; Lc 8.27; Ef 6.12). Os acor­ rentados já estão encarcerados (veja 2 Pe 2.4; Jd 1.5-7). Acredita-se que esses anjos estão acorrentados por causa do seu envolvimento em Gênesis 6. C. Uma terceira e mais recente visão diz que os filhos de Deus, de fato, eram anjos caí­ dos, que controlaram e possuíram total­ mente todos os homens maus que viveram antes do dilúvio. 19. Como era o mundo pré-diluviano? A vida antes do dilúvio, sem dúvida, era muito diferente da vida de hoje. A. Provavelmente, era quente em volta do globo, com um clima agradável e ameno. Além das inferências bíblicas, a presença de grandes jazidas de petróleo e os fósseis de plantas encontrados perto dos polos norte e sul dão provas conclusivas de que o clima do mundo já foi temperado ou até subtropical. B. Uma vegetação exuberante pode ter-se proliferado pelo mundo inteiro. C. Aparentemente, a chuva não caía. Em vez disso, a terra era regada por orvalhos e ma­ nanciais artesianos. D. Pode ser que não houvesse desertos ou ca­ lotas de gelo. E. A superfície terrestre era mais extensa, e os oceanos eram muito menores. F. A topografia era mais ondulada, sem as montanhas acidentadas ou os cânions pro­ fundos que tanto afetam nosso clima hoje em dia. 20. Quão avançada era a civilização pré-diluviana? Em Cbariots o f the G o d s Erich Von Daniken sugere que a Terra já foi visitada por 1215

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“homenzinhos verdes”. Tentando provar isso, ele indica algumas evidências: A. Uma faixa de terra no Peru, construída há muitos séculos. B. Longas e antigas construções de concreto na Bolívia. C. Desenhos de espaçonaves no México. D. Pedaços de pedras semelhantes a vidro, chamados tectitos, nos quais foram encon­ trados isótopos de alumínio, no Líbano. E. Descobertas de lentes de cristal, indicando atividade eletroquímica. F. Baterias elétricas secas encontradas em Bagdá. G. Ornamentos de platina esmaltada no Peru. H. Partes de um cinturão feito de alumínio em uma antiga sepultura na China. Embora as conclusões não bíblicas de Von Daniken sejam rejeitadas de imediato, há, contudo, uma remota possibilidade de que os objetos mencionados anteriormente sejam apenas ecos fracos de uma sociedade pré-diluviana muito sofisticada. 21. Quanta luz espiritual havia no mundo pré-diluviano? A. Havia o testemunho da natureza (Rm 1.19,20). B. Havia o testemunho da consciência (Rm 2.14.15). C. Havia a promessa de um Redentor (Gn 3.15). D. Havia conhecimento do sacrifício (Gn 4.4). E. Havia a pregação de Enoque (Jd 1.14,15). F. Havia a pregação de Noé (2 Pe 2.5). G. Havia o ministério do Espírito Santo (Gn 6.3). 22. Como as pessoas conseguiam viver tanto na­ quela época? A média de idade dos patriarcas menciona­ da em Gênesis 5 é de 912 anos. Sem dúvida, muitos fatores contribuíram para esse maravi­ lhoso fenômeno. A. Da mesma forma que o câncer, que tem uma evolução lenta, muitas vezes, e leva anos para destruir um corpo saudável, as­ sim são os resultados físicos do pecado, que se estabelecem no corpo dos homens. B. Antes do dilúvio, aparentemente, havia muito mais vapor de água na atmosfera

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superior do que existe hoje (compare Gn 1.7 com 7.11) Esse vapor, embora fosse in­ visível aos olhos, funcionaria como um fil­ tro e um escudo contra a quantidade de ra­ diação solar que caía sobre a terra. A pes­ quisa científica agora está demonstrando que essa radiação pode perceptivelmente reduzir a duração do tecido vivo e pode fa­ zer com que as células acelerem o seu pro­ cesso. E claro, após o dilúvio, essa abóbo­ da protetora desapareceu ao cair sobre a terra em forma de chuva. 23. Quando o dilúvio começou? O cientista criacionista Frederick Filby su­ gere que tenha começado em novembro (o dé­ cimo sétimo dia do segundo mês do calendário de Noé; Gn 7.11). Ele indica que esse fato e es­ sa data estão indelevelmente inscritos na me­ mória da raça humana, ressaltando que, para muitos povos do mundo, há um dia dos mor­ tos, em novembro. (No mundo ocidental, 2 de novembro é o Dia de Finados.) 24. Por quanto tempo o dilúvio durou? Acredita-se que se passaram 371 dias desde o momento em que Noé entrou na arca (Gn 7.11) até o dia em que ele saiu de dentro dela (Gn 8.18). 25. O que pode ter desencadeado o dilúvio? Dr. Henry Morris sugere um efeito dominó: A. Uma fonte secundária de água é presumi­ da, existente em vastos reservatórios sub­ terrâneos que são aquecidos e pressuriza­ dos no manto terrestre. B. O verdadeiro gatilho para liberar essas águas armazenadas pode ter sido um terre­ moto. C. Esse terremoto não apenas permitiria que as águas subterrâneas emergissem por meio da terra fraturada, como também re­ sultaria em imensas quantidades de poeira soprando em direção ao céu que, então, iniciariam a condensação e precipitação da redoma de água. 26. O dilúvio realmente foi universal? Tanto as evidências bíblicas quanto as secu­ lares confirmariam fortemente que ele, de fato, foi universal. Isso é verificado: A. Pela necessidade da arca. Deus ordenou que Noé construísse uma arca para salvar o remanescente da huma­ 1216

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nidade e da criação animal. Porém, se o di­ lúvio fosse local, seria totalmente desneces­ sário construir a arca, e toda a história se tornaria ridícula. Noé poderia apenas ter andado alguns quilômetros pela estrada e teria escapado. A ampla distribuição da humanidade antes do dilúvio. Em Gênesis 4.16, diz: E saiu Caim de diante da face do S e n h o r e habitou na ter­ ra de N ode, da banda do oriente do Éden. Alguns acreditam que Node pode ser uma referência à China. A comparação entre o juízo histórico do dilúvio e a vinda do juízo de fogo. O apóstolo Pedro afirma que, assim co­ mo Deus destruiu a terra com um dilúvio, Ele a destruirá, da mesma forma, com fogo (2 Pe 3.3-7). Assim como a Bíblia ensina claramente que toda a terra será queimada (2 Pe 3.10; Ap 21.1,2), concluímos, de ma­ neira lógica, que toda a terra foi inundada uma vez. Poucos defensores do dilúvio lo­ cal proporiam uma teoria sobre um “fogo local” (Lc 17.26-30). Se o dilúvio foi local, então, Deus mentiu para Noé quando prometeu que nunca mais enviaria um dilúvio destrutivo outra vez (Gn 9.11). Porém, houve, certamente, muitas inundações locais destrutivas desde então. Tradições de inundações podem ser encon­ tradas na história de muitas civilizações antigas. Dr. Richard Andree reuniu 46 lendas de dilúvios na América do Norte e na do Sul, 20 na Ásia, cinco na Europa, sete na África e dez nas ilhas do mar do Sul e Aus­ trália. Fósseis marinhos foram encontrados no cume de montanhas. Cientistas do século 19 descobriram que, quanto mais alto escalassem, encon­ travam rochas que continham esqueletos de animais marinhos, peixes oceânicos e conchas de moluscos. Muitos fósseis de “leitos de peixes” exis­ tem por todo o mundo. A revista Science Magazine, de 9 de ja­ neiro de 1959, afirma:

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Mais de um bilhão de peixes, medindo de 15 a 20cm de comprimento, morreram em seis quilômetros quadrados no fundo de uma baía, no litoral da Califórnia. Immanuel Velikovsky destaca a questão dos “leitos de peixes” à luz do curso natu­ ral dos acontecimentos: Quando um peixe morre, o corpo dele flutua na superfície ou afunda até o fundo e é logo devorado, na verdade, em uma ques­ tão de horas, por outro peixe. Contudo, o fóssil de peixe encontrado nas rochas sedimentares é, muitas vezes, preservado com to­ dos os ossos intactos. Cardumes inteiros de peixes sobre grandes áreas, contando mi­ lhões de espécies, são encontrados em um es­ tado de agonia, mas sem marcas do ataque de um necrófago. (Earth in Upheaval, p. 222) H. Por causa dos cemitérios de fósseis de ani­ mais. O paleontólogo sul-africano Robert Broom calculou que existem 800 bilhões de esqueletos de animais vertebrados somente na formação Karroo. Isso pode ser acres­ centado às dezenas de milhares de fósseis de todos os tipos encontrados nos poços de pi­ che de La Brea, em Los Angeles, Califórnia. I. Evidência de corpos aquáticos antigos em áreas desérticas contemporâneas. J. Evidência de um recente aumento drástico do nível do mar. K. A ocorrência universal de rios em vales grandes demais para o sistema atual. L. A evidência da coluna geológica sugere du­ as coisas: 1. Que houve uma deposição contínua das camadas do estrato do início ao fim. Não há erosão entre as camadas. Na verdade, em algumas camadas, há marcas de ondulação. Em outros estra­ tos, há um ou mais troncos de árvore verticais, com a mesma árvore abrindo caminho de cima para baixo! 2. Que os fósseis de supostas “eras” dife­ rentes na teoria evolucionista, na ver­ dade, viveram ao mesmo tempo! 27. O quão destrutivo seria um dilúvio universal? Em seu livro intitulado Disasters, o autor John Godwin descreve os resultados de três tsunamis, ou “ondas assassinas”. 1217

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A. Hilo, Havaí, maio dei 960. Nessa ocasião, uma onda de 30m a aproximadamente 250km/h atinge a costa, afogando 665 pessoas e causando um pre­ juízo de 50 milhões de dólares. B. Lisboa, Portugal, I o de novembro de 1755. A cidade foi atingida por uma onda de 21 metros, afogando 65 mil pessoas. C. Indonésia, 20 de maio de 1883. Nessa data, o vulcão Krakatoa explo­ diu e fez com que uma onda de 45m atin­ gisse o litoral. Ela afundou 33 navios euro­ peus, enterrou muitas ilhas em uma cama­ da de 2,7m de lama, destruiu mais de mil cidades litorâneas e deixou um terrível ras­ tro de mais de 50 mil mortos. Dr. Henry Morris, Ph.D. e especialista em hidrologia (a natureza da água em mo­ vimento), escreveu um dos resumos mais descritivos da destruição gerada por um di­ lúvio mundial: Visualize, então, um grande cataclismo hidráulico explodindo sobre o mundo atu­ al, com correntes de água sendo derrama­ das dos céus, de forma perpétua e entrando em erupção continuamente na crosta ter­ restre, por todo o mundo, por semanas, sem parar, até que todo o globo estivesse submerso, acompanhado de derramamen­ tos de magma do manto, gigantescos mo­ vimentos terrestres, deslizamentos de terra, tsunamis e explosões. Mais cedo ou mais tarde, animais ter­ restres pereceriam. Muitos, mas nem todos os animais marinhos pereceriam. Seres hu­ manos nadariam, correriam, escalariam e tentariam escapar das inundações, mas, a menos que alguns conseguissem fugir do ca­ taclismo e em navios especialmente fortes, eles, mais tarde, afogar-se-iam ou perece­ riam de outra maneira. Os solos logo sofreriam erosão, e as ár­ vores e as plantas teriam suas raízes arran­ cadas e seriam levadas pelo mar em gran­ des esteiras sobre correntes de inundação. Mais tarde, as colinas e as montanhas se desintegrariam e seguiriam o fluxo em grandes deslizamentos e correntes de turbidez. Placas de rochas quebrariam, balan­ çariam e, aos poucos, transformar-se-iam

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pedra, cascalho e areia. Vastos mares de lama e rocha fluiriam rio abaixo, prenden­ do muitos animais e transportando muitos outros com eles. Ao fundo do oceano, sedimentos emer­ gentes e águas subterrâneas sepultariam multidões de invertebrados. As águas sofreriam rápidas mudanças de temperatura e de salinidade, haveria grande formação de lodo, e imensas quantidades de compo­ nentes químicos seriam dissolvidas e dis­ persas pelos mares. Mais tarde, os sedimentos de terra e águas se misturariam com os do oceano. Por fim, os sedimentos se estabeleceriam quando as águas baixassem, os componen­ tes químicos se precipitariam quando e on­ de houvesse salinidade e temperatura per­ mitidas, e grandes leitos de sedimentos, que logo seriam consolidados em rocha, seriam formados por todo o mundo. Os fenômenos citados, é claro, são ape­ nas o mais simples esboço de uma grande variedade de fenômenos que acompanha­ riam tal cataclismo. (Scientific Creationism. p. 117,118) 28. Quão grande era a arca de Noé? A arca tinha aproximadamente 137m de comprimento, 22 de largura e 13 de altura. Ela possuía nove mil metros quadrados de convés, que eqüivalem, em área, a 20 quadras de basquete. Seu volume total era cerca de 42 mil metros cúbicos, e a tonelagem bruta era superior a 14 mil toneladas (veja Gn 6.14-16). Esse grande barco só foi superado pelo ho­ mem moderno em 1884 d.C. (quando o navio italiano Eiuria foi construído). O autor Frederick Filby destaca a importância das dimen­ sões da arca: A arca, segundo as especificações formula­ das, teria 300 côvados de comprimento por 500 côvados de altura e 30 côvados de altura. A divisão desses números é bem interessante. Eles, obviamente, refletem um conhecimento avançado de construção de navios. A narrativa babilônica que descreve a arca como um cubo demonstra completa ignorância. Tal embarca­ ção giraria de forma lenta. Porém, as propor­ ções bíblicas nada deixam a desejar. (The Flood Reconsidered. p. 90) 1218

29. Como Noé possivelmente ajuntou todos os ani­ mais necessários das diversas áreas e nações re­ motas do mundo? A princípio, o próprio Deus reuniu esses animais (Gn 7.8,9). Além disso, há fortes indí­ cios de que, antes do dilúvio, os continentes da Terra não eram separados por vastos volumes de água como são atualmente. 30. Como Noé colocou todos esses animais a bor­ do? Primeiro, deve-se perguntar: Quantos ani­ mais estavam envolvidos aqui? Milhões? Cen­ tenas de milhares? Dificilmente. Um dos prin­ cipais taxonomistas sistemáticos da América estima que a quantidade moderna de espécies de animais é esta: mamíferos — 3.500; aves — 8.600; répteis e anfíbios — 5.500; vermes — 25.500. Levando isso em consideração, pode-se concluir, razoavelmente, que não mais de 35 mil animais vertebrados individuais, do ta­ manho de uma ovelha (a média geral), embar­ caram na arca. Calculou-se que um trem mo­ derno rebocando 150 vagões poderia facil­ mente carregar todos esses animais. Porém, a arca tinha a capacidade de mais de 520 va­ gões! Em outras palavras, havia espaço mais do que suficiente na arca. Noé e sua família poderiam jogar shu ffleboard no convés, se quisessem. 31. Como Noé alimentou e sustentou esses animais por um ano inteiro? Obviamente, podemos apenas especular. Uma solução possível pode ter envolvido aque­ le fator misterioso e extraordinário da fisiologia animal, conhecido como hibernação. As hi­ bernações, em geral, são definidas como um es­ tado fisiológico específico no qual as funções normais são suspendidas ou grandemente desaceleradas, permitindo que o animal resista a longos períodos de completa inatividade. Essa sugestão não pareceria irracional, pois os ani­ mais embarcaram de dois em dois (os animais puros, de sete em sete) e saíram da mesma ma­ neira, inclusive os coelhos. 32. Por que não encontramos fósseis na Ásia Me­ nor, o local onde a arca repousou? Tanto os agnósticos quanto os defensores do dilúvio local ressaltam esse fato para aque­ les que defendem um dilúvio universal. Dr.

P erguntas

Russell L. Mixter, professor de zoologia da Wheaton College, argumenta contra a visão de um dilúvio universal: Se os cangurus estavam na arca e tocaram, em primeiro lugar, o solo da Ásia, seria de espe­ rar-se que houvesse fósseis deles na Ásia. Se­ gundo Romer, o único lugar em que há fósseis ou cangurus vivos é na Austrália. O que pode­ mos concluir? Se a evidência fóssil indica que nunca houve cangurus na Ásia, então os cangu­ rus não estavam na arca, ou, se estiveram, eles correram da Austrália para encontrar Noé e lo­ go retornaram para sua terra natal. Não é mais fácil acreditar que eles nunca estiveram na arca e que, portanto, estavam em uma região que não fora afetada pelo dilúvio, e que o dilúvio ocorreu somente na área habitada pelos huma­ nos? (Creation and Evolution. p. 15) Contudo, essa objeção pode ser refutada ra­ pidamente ao apontar-se o fato de que os fós­ seis são formados apenas em condições incomuns e que, sem essas condições, todos os ani­ mais mortos logo se decompõem e desapare­ cem. Diversos exemplos sustentam isso: A. leões na Palestina. Não há evidência fóssil de leões na Pales­ tina, mas o Antigo Testamento informa-nos de que aquela região já esteve infestada des­ ses animais (veja Jz 14.5; 1 Sm 17.34; 2 Sm 23.20; 1 Rs 13.24; 20.36; 2 Rs 17.25). B. búfalo (ou bisão) no oeste americano. Os incontáveis milhões de cadáveres de búfalo espalhados sobre as planícies, duas gerações atrás, mal deixaram vestígios. A carne foi devorada por lobos e abutres em horas ou dias após a morte deles, e agora até os esqueletos praticamente desapareceram, com os ossos dissolvendo-se e desfazendo-se em poeira devido à ação do tempo. (DUNBAR, Carl. Historical Geology. p. 39) 33. Como os animais saíram da Ásia Menor e fo­ ram para seus lugares atuais? O Professor Paul A. Moody, da Universida­ de de Vermont, sugere que massas de terra flu­ tuantes poderiam tê-los transportado: Em épocas de inundação, grandes massas de terra e de vegetação entrelaçada, inclusive ár­ vores, podem ser arrancadas das margens dos rios e arrastadas para o mar. Às vezes, algumas dessas massas são encontradas boiando no 1219

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oceano, sem sinal de terra à vista, ainda viçosas e verdes, com palmeiras de seis a nove metros de altura. E completamente provável que ani­ mais terrestres tenham sido transportados, des­ sa maneira, por longas distâncias. Mayr relata que muitas correntes têm a velocidade de pelo menos duas milhas náuticas; isso eqüivaleria a 80km em um dia, 1.600km em três semanas. (Introduction to Evolution. p. 262) Frank L. Marsh argumenta que a migração pode ser validada por massas de terra conecta­ das que existiram uma vez. Uma olhada no mapa mundial nos mostra­ rá que, exceto pela pequena quebra no Estreito de Bering, um caminho de terra seca leva da Ar­ mênia a todas as terras do globo, exceto à Aus­ trália. No caso desta [a Austrália], as índias Orientais formam, até hoje, uma ponte contí­ nua de pedras até aquele continente ao sul. Co­ mo se observa no Estreito de Bering, não há dú­ vida sobre a conexão de terra que já existiu en­ tre a Ásia e a América do Norte. (Evolution, Creation, and Science, p. 291,292) 34. Para onde foram as águas do dilúvio? O intelectual hebreu John Whitcomb ressal­ ta uma explicação baseada em duas passagens bíblicas: Assim como o início do dilúvio foi caracte­ rizado por uma intervenção sobrenatural, tam­ bém o fim do dilúvio foi ocasionado por um es­ tupendo milagre divino. [...] Duas passagens bíblicas, amplamente separadas no Antigo Tes­ tamento, tratam dessa atividade divina especí­ fica. Na primeira, em Gênesis 8.2,3, lemos que cerraram-se também as fontes d o abism o [...]. E as águas tornaram de sobre a terra continua­ mente. Uma vez que o rompimento das fontes do grande abismo envolveu a elevação dos lei­ tos dos oceanos, o encerramento dessas fontes deve referir-se à reversão dessa ação, onde novas e muito mais profundas bacias oceânicas foram formadas para servirem como vastos reserva­ tórios para os dois oceanos que estavam sepa­ rados entre si pela dilatação atmosférica, antes do dilúvio (Gn 1.7). Um resultado natural des­ se assentamento foi o fato de que as águas tor­ naram de sobre a terra continuamente, permi­ tindo que os continentes emergissem dos ocea­ nos outra vez, assim como fizeram no terceiro dia de criação.

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia 1

Uma segunda passagem que coloca uma luz importante sobre o término do dilúvio é o Sal­ mo 104.6-9. Embora contenha muitas figuras de linguagem, a passagem é claramente histó­ rica em sua referência ao dilúvio. [...] Agora, a afirmação-chave nessa passagem (SI 104.8) para os nossos propósitos está no início do versículo 8: Subiram aos montes, des­ ceram aos vales. Já vimos em Gênesis 8.2 que as bacias oceânicas abaixaram com o fim do di­ lúvio, e a expressão desceram aos vales está em concordância com isso. Deus baixou diversas partes do mundo de maneira sobrenatural, e, naqueles lugares que o Senhor fundou para elas, as águas desceram aos vales, para perma­ necerem aqui enquanto essa terra existir (cf. Ap 21.1) e nunca mais cobrirem os continentes. (The World That Perished. p. 35,38) 35. Houve uma era do gelo? Para o autor Reginald Daly, faz sentido ter existido uma era do gelo após um dilúvio uni­ versal: Não poderia haver um dilúvio universal sem uma era do gelo em seguida. Os desertos ficaram encharcados por séculos após o dilú­ vio. Havia lagos por todos os lados. A evapo­ ração mantinha a umidade em 100% . Chovia diariamente na região norte. Os ventos leva­ vam nuvens carregadas de umidade, supersaturadas, para o norte do Canadá, da Escócia e da Suíça, onde a neve caía todos os dias e todas as horas de novembro a abril, provavelmente com 150 ou 300m de espessura no primeiro inver­ no. Multiplique 150m de neve por 100 anos de clima úmido. Isso geraria 15km de neve, que se assentaria em 1.500m de gelo — a era glacial. O topo dessas montanhas, com um metro e meio de altura, seria tão frio que a neve conti­ nuaria acumulando-se por toda a primavera e no início do outono, e também durante todo o inverno, deixando apenas um breve verão em julho e agosto, que derreteria apenas uma pe­ quena quantidade de neve. O pequeno derretimento em julho seria compensado, muitas ve­ zes, pela prodigiosa neve do inverno. O efeito seria cumulativo: quanto mais alta a monta­ nha, mais fria a temperatura, mais curtos os ve­ rões e maior a queda de neve. O peso de um quilômetro e meio a três de neve poderia fazer com que ela transbordasse por meio do mar 1220

Báltico, depositando pedregulhos por toda a planície do norte da Alemanha, como encon­ tramos hoje. Também descendo pela América do Norte, por meio do lago Erie, deixando moraines, eskers, drumlins e pedregulhos por todo Ohio e Missouri, limitados ao sul pelo rio Missouri. (Earth’s M ost Challenging Mysteries. p. 142) Poucos outros homens escreveram tão ex­ tensivamente sobre a era do gelo, a partir de uma perspectiva cristã, como Donald Patten. Ele olhou para os mamutes para ter uma per­ cepção sobre o início da era do gelo: Os mamutes, junto com os mastodontes, eram os maiores membros da família dos ele­ fantes. Eles foram mumificados de duas manei­ ras, e as duas sugerem cataclismo e subtaneidade. No Alasca e na Sibéria, os mamutes foram mumificados, aparentemente, aos milhões, tan­ to por gelo como por estratos sedimentares. [...] Tudo indica que os mamutes morreram de modo súbito, em um frio intenso e em grande quantidade. (The IceA ge. p. 105) 36. O que Noé profetizou sobre seus três filhos de­ pois do dilúvio? Noé embebedou-se e revelou sua nudez a Cam. Ao acordar, ele pronunciou um juízo so­ bre o filho de Cam, Canaã. Então, ele profeti­ zou a todos os seus três filhos: Cam, Sem e Jafé (Gn 9.20-29). A. O que foi esse terrível pecado que incitou uma maldição? Alguns acreditam que Cam cometeu atos homossexuais com o pai. Motivos pa­ ra sustentar essa versão: 1. O idioma hebraico parece sugerir isso. 2. A expressão a nudez de seu pai, em Gê­ nesis 9.22, está conectada definitiva­ mente com a imoralidade sexual em Levítico 18 e 20. 3. O filho de Cam, Canaã, foi o pai do po­ vo cananeu, que posteriormente po­ voou a Palestina e era conhecido por causa de sua perversão sexual (Gn 10.19; 19.1-11; 1 Rs 14.24). B. Por que Canaã foi amaldiçoado (Gn 9.25) quando, aparentemente, foi Cam, seu filho m enor (Gn 9.24) quem instigou o crime? A Lan ge’s Commentary on the Holy Scriptures sugere que a expressão seu filho

P ergun tas

menor poderia ser traduzida como “seu fi­ lho mais novo”, o que, na verdade, referia-se ao neto mais novo de Noé, que era Canaã. Para emprestar credibilidade a essa afirmação, se a narrativa em Gênesis 5.32 pode ser interpretada literalmente, Jafé se­ ria o filho mais novo de Noé, e não Cam. C. O que estava envolvido na profecia tripla de Noé? 1. Para CameCanaã — Servo dos servos seja aos seus irmãos. a. Negativa. Isso não resultaria em uma mal­ dição especial ao povo negro. Cam tinha quatro filhos: Cuxe, pai dos etíopes; Mizraim, dos egípcios; Pute, dos líbios e dos povos da África; Canaã, dos cananeus. Portanto, co­ mo a maldição foi, de maneira es­ pecífica, voltada para Canaã, e não para Pute, não existe absolutamen­ te qualquer implicação racial nessa maldição. Na verdade, a textura da pele dos israelitas e dos cananeus, na época da invasão de Josué, era provavelmente muito similar. O problema dos cananeus não estava na cor de sua pele, mas na condição de seus corações. b. Positiva. A amplitude das palavras de Noé prediz precisamente que os descendentes de Cam estariam, em certa medida, sujeitos aos descen­ dentes de Sem e Jafé. A história confirma isso. Josué, Davi e Salo­ mão dominaram-nos por volta de 1000 a.C. Alexandre, o Grande (descendente de Jafé), derrotou os fenícios em 331 a.C. Os romanos (de Jafé) derrota­ ram Aníbal de Cartago (cidade fundada pelos fenícios hamitas em 850 a.C.) durante a Segunda Guer­ ra Púnica, em 202 a.C., em Zama. O teólogo alemão Erich Sauer es­ creveu: Começou com Ninrode e termi­ nou com Aníbal o drama do impé­ rio mundial hamita, e a brilhante 1221

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vitória de Cipião selou definitiva­ mente o [...] estabelecimento do governo mundial da raça de Jafé. Seja-lhe Canaã por servo — isso é o que permanece escrito, como se fosse com letras de fogo, sobre o campo de batalha de Zama. (Dawn o f World Redemption. p. 80) 2. Para Sem — B e n d i t o s e j a o S e n h o r , D e u s d e Sem .

Aqui, obviamente, há uma referên­ cia ao favor especial concedido aos descendentes de Sem, começando por Abraão, Isaque e Jacó e terminando em uma manjedoura em Belém. 3. Para Jafé — Alargue Deus a Jafé. Essa profecia se cumpriu cerca de 19 séculos depois. Durante esses sécu­ los, os hamitas dominaram o vale do Nilo, e os semitas reinaram na Mesopotâmia. Porém, em outubro de 538 a.C., chegou a hora definitiva. Ciro, o Persa (um descendente de Jafé), derro­ tou Belsazar (Dn 5), e a orgulhosa ca­ pital semita desmoronou. Pouco tem­ po depois disso, Cambises, sucessor de Ciro, conquistou o Egito e acabou com o governo hamita. Na segunda parte da profecia sobre Jafé, lemos: E habite nas tendas de Sem. O próprio Paulo, mais tarde, explicaria esse glorioso cumprimento em Romanos 11.13-25. 37. De que modo os descendentes dos três filhos de Noé contribuíram para a humanidade? A. O Dr. Arthur C. Custance, um renomado intelectual e antropólogo, destaca as con­ tribuições de cada grupo de pessoas: Deus parece ter imputado responsabili­ dades específicas e capacidades igualmente específicas para o cumprimento delas: para Sem, a responsabilidade do bem-estar reli­ gioso e espiritual do homem; para Jafé, seu bem-estar mental; e, para Cam, sem bem-estar físico. [...] Estima-se que todas as re­ ligiões do mundo — verdadeiras ou falsas — tenham suas raízes na família de Sem; todos os sistemas filosóficos verdadeiros tenham origem em Jafé, e a tecnologia bá­ sica do mundo seja uma contribuição ha­ mita.

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B.

Custance argumenta que o povo hamita contribuiu com a maior parte de nossas tecnologias básicas: Todas as civilizações antigas de desta­ que foram fundadas e levadas à sua mais alta proficiência técnica pelo povo hamita. Dificilmente, há uma invenção tecnológica básica que não seja atribuída a eles. Como demonstraremos adiante, nem Sem e nem Jafé fizeram contribuições à tecnologia fundamental da civilização, apesar de pa­ recer o contrário. C. Além disso, o povo de Jafé aplicou a filoso­ fia à tecnologia e à religião, produzindo ci­ ência e teologia, respectivamente: O povo hamita nunca desenvolveu ci­ ência, e o povo semita nunca desenvolveu teologia, até que a influência da filosofia jafética foi aplicada.

[...] Pode-se pegar qualquer elemento de nossa civilização bastante complexo [...], e um exame da história de seu desenvolvi­ mento nos remontará, com certeza, a um povo hamita e, muito raramente, a Jafé ou a Sem. As invenções básicas que foram contribuições de Sem ou de Jafé podem, de forma aparente, ser contadas nos dedos de uma mão. Isso parece ser tão contrário à opinião popular, mas ainda é uma tese que pode ser defendida — e que foi documen­ tada — por quase mil fontes confiáveis. D. Por fim, juntas, essas contribuições fizeram a população avançar: Quando as três trabalharam juntas, em harmonia equilibrada, a civilização com o um todo avançou. E importante observar que todas as três são necessárias para isso. Se algum desses elementos for enfatizado demais, o resul­ tado final será danoso. Nenhuma socieda­ de prospera sendo muito materialista ou sobremaneira intelectual ou excessiva­ mente espiritual. (The D oorw ay Papers vol. 1: Noah’s Three Sons. p. 26,37,38,263, 264) Em outro livro, Custance sugere que es­ sas habilidades não foram divididas entre pessoas, mas distribuídas em igual medida a cada uma: 1222

MÉTODO TEOLÓGICO

Acredito que, em Adão e em seus des­ cendentes, até que o dilúvio trouxesse um fim para o mundo antigo, essas três capa­ cidades estavam bem misturadas em cada indivíduo, embora, é claro, nem sempre com a mesma medida exata, assim como nem todos têm o mesmo nível de inteligên­ cia. Porém, cada homem carregava consigo um potencial triplo que, após o dilúvio, tornou-se muito reduzido e, em geral, limitou-se a uma capacidade voltada, sobretu­ do, para uma direção. [...] Ao todo, os que são bastante criativos e mecanicamente in­ clinados quase nunca têm a mente voltada para a filosofia, e os filósofos tendem a ser teóricos. Sempre que essa duas capacida­ des aparecem em um homem, temos o in­ divíduo científico. Infelizmente, pessoas in­ clinadas à ciência tendem a ser indiferentes às coisas espirituais, que são uma questão de fé. E, uma vez que o homem é, em essên­ cia, uma criatura espiritual, a ciência, mui­ tas vezes, tende a ser parcial e inadequada, por vezes, até fútil e, frequentemente, peri­ gosa por encorajar a uma atitude cética. Mas, considere o que aconteceria se todo homem tivesse dentro de si mesmo uma grande capacidade de invenção e pudesse ampliar a aplicação de sua criatividade de uma maneira tão grandiosa como os cien­ tistas recentemente ampliaram a tecnolo­ gia básica dos seis mil anos anteriores de civilização. O progresso dos 100 últimos anos poderia ter-se concentrado nos pri­ meiros séculos da história humana, e um neto de Adão poderia ter visto o desenvol­ vimento da vida urbana, a construção de diversos prédios, o surgimento das artes, inclusive de todos os tipos de música, o uso ampliado dos metais e o estabelecimento de pecuários e fazendeiros em larga escala — como os filhos de Caim evidentemente fizeram (Gn 4.17-22). Porém, como sempre parece ser o caso, a capacidade espiritual do homem tende a sofrer quando não é usada ou quando é mal utilizada, e o mal no homem foi forta­ lecido muito rapidamente a um grau extra­ ordinário, pelo exercício de suas outras ha­ bilidades, até que o Senhor olhou dos céus

P ergun tas

e viu que era perigoso que uma pessoa re­ cebesse tanto. Depois do dilúvio, o que es­ tava misturado em Adão foi dividido entre Sem, Cam e Jafé. Durante o período pré-diluviano, contudo, aparentemente, a ca­ pacidade individual era tão grande que o processo de civilização estava bastante acelerado. (The D oorw ay Papers vol. 2: Genesis and Early Man. p. 138,139). 3 8 . 0 que realmente aconteceu na torre de Babel? Genesis 11.1-4 não ensina que a humanida­ de tentou construir, estupidamente, uma torre que pudesse atingir o espaço sideral! Em espe­ cial, observa-se as palavras toque nos céus, no versículo quatro. Essas palavras estão em itáli­ co na KJV, para demonstrar que elas foram in­ cluídas pelo tradutor e que não estão no origi­ nal em hebraico. Na verdade, a expressão quer dizer “cujo cume é o céu”. A evidência arqueológica sugere que a torre de Babel, na realidade, era um prédio dedicado à astrologia ou à adoração pagã aos céus. En­ tre as ruínas da antiga Babilônia, há uma cons­ trução de 46m, com uma base de 121m. Ela foi construída de tijolos secos em sete andares, pa­ ra corresponder aos planetas aos quais foram dedicados. Os inferiores eram pretos, a cor de Saturno, o seguinte era laranja, para Júpiter, e o terceiro, vermelho, para Marte, e assim por diante. Esses andares estavam cobertos por uma torre elevada, em cujo cume os signos do zodíaco estavam. Dr. Donald Barnhouse afirma esta interpretação: Foi uma notória e desafiadora volta para Sa­ tanás e o início da adoração demoníaca. E por isso que a Bíblia sempre pronuncia uma maldi­ ção sobre quem consulta o sol, a lua e as estre­ las do céu. (Genesis: A Devotional Exposition. p. 71) Anos antes da construção da torre de Babel, Caim, o primeiro assassino do mundo, ouviu Deus dizer: Fugitivo e errante serás na terra (Gn 4.12). No entanto, os filhos espirituais de Caim estariam rebelando-se contra o mesmo Deus, mas eles ansiavam por estar juntos, para que não tivessem o mesmo destino que Caim (Gn 11.4). O teólogo alemão Erich Sauer relaciona a multiplicidade de línguas a um espelho que­ brado: 1223

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O idioma original a partir do qual Adão no­ meou todos os animais no paraíso era como um grande espelho no qual toda a natureza es­ tava precisamente refletida. Porém, Deus havia despedaçado esse espelho, e cada pessoa ficou com apenas um fragmento dele; uma ficou com um pedaço maior; a outra, com um menor; e agora cada pessoa vê apenas uma parte de um todo, mas nunca o todo completamente. (Dawn o f World Redemption. p. 82) Assim, os diversos fones de ouvidos e as ca­ bines de tradução nas Nações Unidas, em No­ va Iorque, dão, hoje em dia, um eloqüente tes­ temunho do trágico episódio de Babel. Por isso, se chamou o seu nome B abel (Gn 11.9). O pró­ prio Ninrode pode ter dado esse nome. Babel significa, literalmente, “portão de Deus”. Por­ tanto, embora a humanidade houvesse rejeita­ do o verdadeiro Deus, ela tentou amenizar sua consciência pesada reconhecendo um “grande arquiteto do universo” vago e impessoal. Mas isso não deu certo! Deus mudou o sentido da palavra B abel para significar “confusão”. 39. Quando, onde e como começaram as distintas características raciais da humanidade moderna? O Dr. Henry Morris explica como pequenas populações geram diferentes características ge­ néticas de forma relativamente rápida: À medida que cada família e unidade tribal migravam de Babel, elas não apenas desenvol­ viam uma cultura distinta, mas também caracte­ rísticas físicas e biológicas diferentes. Uma vez que elas conseguiam comunicar-se somente com membros de sua unidade familiar, não era possí­ vel casar-se com pessoas de outra família. Por­ tanto, foi necessário estabelecer novas famílias compostas por parentes muitos próximos, por pelo menos muitas gerações. Está bem definido geneticamente que ocorrem variações muito rá­ pidas em uma pequena população endogâmica. [...] Em uma pequena população, contudo, os [...] genes que podem estar presentes em seus membros [...] têm a oportunidade de tornarem-se visivelmente expressos e até dominante sob essas circunstâncias. Assim, em pouquíssimas ge­ rações de endogamia, características distintivas como pele, altura, textura capilar, e característi­ cas faciais, temperamento, adaptação ambiental, entre outras, poderão associar-se a tribos e na­ ções específicas. (The Genesis Record. p. 276)

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c o n t r a s t a n d o a v i d a d o s h e r ó is d a b íb l ia

Contrastando Adão e Cristo.................................. 1226 Contrastando Abraão, o Pai e Deus, o Pai................1226 Contrastando José e Cristo................................... 1227 Contrastando Moisés e Cristo............................... 1228 Contrastando Arão e Cristo...................................1228 Contrastando Sansão e Paulo............................... 1229 Contrastando Rute e Ester.................................... 1229 Contrastando Saul e Saulo................................... 1229 Contrastando Davi e Cristo................................... 1230 Contrastando Salomão e Cristo............................. 1230 Contrastando Elias e João Batista...........................1231 Contrastando Jeremias e Cristo............................. 1331 Contrastando Daniel e Ezequiel............................ 1232 Contrastando Paulo e Cristo................................. 1232 Contrastando Pedro e Paulo................................. 1233

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CONTRASTANDO ADÃO E CRISTO ADÃO

CRISTO

Feito à imagem de Deus (Gn 1.26,27).

Feito à imagem do homem (Jo 1.14).

Recebeu autoridade sobre toda a criação (Gn 1.28).

Receberá autoridade sobre toda a criação (Ap 11.15).

Recebeu uma esposa - Eva (Gn 2.21-25).

Receberá uma esposa - a Igreja (2 Co 11.2; Ap 19.7-9).

Foi tentado por Satanás por três vezes (Gn 3.1-5).

Foi tentado por Satanás por três vezes (Mt 4.1 -11).

A tentação ocorreu em um belo Jardim (Gn 2.8-14).__________

A tentação ocorreu em um deserto assolado (Mt 4.1).________

Foi completamente derrotado pela tentação (Gn 3.6)._______

Ele venceu completamente a tentação (Hb 4.15).

Adão veio do pó da terra e possuía um corpo natural e cor­ ruptível (1 Co 15.47-49).

Cristo veio de cima e possuía um corpo humano, porém sem pecado (1 Co 15.47-49).

Adão introduziu o pecado e a morte no mundo por ter deso­ bedecido a Deus. Isso foi passado por ele a todos os seus des­ cendentes (Rm 5.12-14; 1 Co 15.22).

Cristo introduziu a justiça e a vida no mundo porque obede­ ceu a Deus. Isso foi passado por Ele a todos que acreditam ne­ le (Rm 5.15-19; 1 Co 15.22).

Seu pecado trouxe uma maldição sobre toda a natureza (Gn 3.18; Rm 8.20).

Seu sacrifício irá, por fim, eliminar essa maldição (Gl 3.13; Ap 22.3).

Seu pecado impediu o acesso à árvore da vida no paraíso ori­ ginal (Gn 3.22-24).

Seu sacrifício concederá acesso à árvore da vida no paraíso eterno (Ap 22.2).

CONTRASTANDO ABRAÃO, O PAI E DEUS, O PAI ABRAÃO

DEUS

Ele tinha um filho amado (Gn 22.1,2).

Teve um Filho amado (Mt 3.17; 17.5).

Seu filho nasceu de forma sobrenatural (Gn 18.9-13).

Seu Filho nasceu de forma sobrenatural JLc 1.30-35).

Seu filho recebeu o nome antes de nascer (Gn 17.19).

Seu Filho recebeu o nome antes de nascer (Mt 1.23).

Ofereceu o filho (Gn 22.9).

Ofereceu o Filho (Jo 3.16; 2 Co 9.15; Hb 9.28).

Seu filho era um sacrifício disposto a sacrificar-se (suposta­ mente).

Seu Filho era um sacrifício disposto a sacrificar-se (Jo 10.11,17,18).

Seu filho foi poupado no último momento (Gn 22.10-12).

Seu Filho não foi poupado no último momento (Lc 23.33).

Celebrou o desmame de seu filho com um grande banquete (Gn 21.8).

(Ap 19.7,8).

Enviou um associado de confiança para conseguir uma espo­ sa para seu filho (Gn 24.1-4).

Enviou um associado deconfiança (o Espírito Santo) para con­ seguir uma esposa (a Igreja) para Seu Filho (1 Co 12.12,13).

Seu filho foi desobediente certa ocasião (Gn 26.6,7).

Seu Filho nunca foi desobediente (Jo 8.29).

Deu a seu filho todas as coisas (Gn 25.5).

Dará a Seu Filho todas as coisas (Hb 1.2; Ap 11.15).

Irá celebrar o casamento do Filho com um grande banquete

C o n tra stan d o

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B íb lia

CONTRASTANDO JOSÉ E CRISTO ATRIBUTO

JO SÉ

CRISTO

Ambos eram amados pelo pai.

Gn37.3

Mt3.17

Ambos se consideravam pastores.

Gn 37.2

Jo 10.11-14

Ambos foram enviados pelo pai a seus irmãos.

Gn 37.13,14

Lc20.13;Hb2.12

Ambos eram odiados por seus irmãos sem motivo.

Gn 37.4,5,8

Jo 1.11; 7.5; 15.25

Ambos foram vítimas de um plano realizado por seus irmãos.

Gn 37.20

Jo 11.53

Ambos foram tentados severamente.

Gn 39.7

Mt 4.1

Ambos foram levados ao Egito.

Gn 37.26

Mt 2.14,15

Ambos foram despidos de sua túnica.

Gn 37.23

Jo 19.23,24

Ambos foram vendidos pelo preço de um escravo.

Gn 37.28

Mt 26.15

Ambos foram amarrados.

Gn 39.20

Mt27.2

Ambos permaneceram em silêncio e não tentaram defender-se.

Gn 39.20

Is 53.7

Ambos foram falsamente acusados.

Gn 39.16-18

Mt 26.59,60

Ambos sentiram a presença de Deus em todos os acontecimentos.

Gn 39.2,21,23

Jo 16.32

Ambos eram respeitados pelo carcereiro.

Gn 39.21

Lc 23.47

Ambos foram colocados com dois prisioneiros, sendo que um deles se perdeu, e o outro foi salvo.

Gn 40.2,3

Lc 23.32

Ambos tinham 30 anos no início do ministério.

Gn41.46

Lc 3.23

Ambos foram exaltados após o sofrimento que passaram.

Gn 41.41

Fp 2.9-11

Ambos se perderam de seus irmãos por um tempo.

Gn 42.7,8

Rm 10.1-3; 11.7,8

Ambos perdoaram e restauraram seus irmãos arrependidos.

Gn 45.1-15

Zc 12.10-12

Ambos foram visitados e honrados por todas as nações terrenas.

Gn 41.57

Is 2.2,3; 49.6

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia

CONTRASTANDO MOISÉS E CRISTO MOISÉS

CRISTO

Quatro livros do Antigo Testamento descrevem a sua vida (Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio).

Quatro livros do NovoTestamento descrevem a Sua vida (Ma­ teus, Marcos, Lucas e João).

Faraó tentou matá-lo quando era bebê (Êx 1.15,16).

Herodes tentou matá-lo quando era bebê (Mt 2.16).

Tinha um relacionamento especial com o Pai (Êx 33.11).

Teve um relacionamento especial com o Pai (Mt 3.17).

Identificava-se com seu povo (Hb 11.25).

Identificava-se com o Seu povo (Hb 2.10,11).

Sofreu ameaça de apedrejamento no deserto (Êx 17.4).

Sofreu ameaça de apedrejamento em Jerusalém (Jo 8.59; 10.31).

Conhecido por sua mansidão (Nm 12.33).

Conhecido por Sua mansidão (Mt 11.28-30).

Viu a glória de Deus em um monte (Êx 34.29,35).

Apresentou a glória de Deus em um monte (Mt 17.2).

Sobrecarregou-se grandemente com o pecado de Israel (Êx 32.31,32).

Sobrecarregou-se grandemente com o pecado de Israel (Mt 23.37; Lc 19.41-44).

Conheceu a esposa ao lado de um poço (Êx 2.15).

Encontrou a mulher samaritana ao lado de um poço (Jo4.4,6).

Era pastor de ovelhas (Êx 3.1).

Era pastor de homens (Jo 10.14,16).

Escolheu 70 anciãos para ajudá-lo (Nm 11.24).

Escolheu 70 discípulos para ajudá-lo (Lc 10.1).

Era conhecido como um grande profeta (Dt 34.10).

Era conhecido como um grande profeta (Mt 21.11; Lc 7.16; Jo 4.19).

A missão que recebeu de Deus era salvar Israel (Êx 3.10; At 7.35).

A missão que recebeu de Deus era a de salvar os pecadores (Mt 1.21; Lc 19.10;Jo 12.47).

Ele providenciou pão para os famintos (Êx 16.14,15).

Ele providenciou pão para os famintos (Mt 14.19,20).

Ele deu a Lei de Deus (Jo 1.17).

Ele cumpriu a Lei de Deus (Jo 1.17; Rm 10.4).

Ele foi considerado um servo na casa de Deus (Hb 3.5).

Ele foi considerado um Filho na casa de Deus (Hb 3.6).

Ele retornou à terra após a morte (Mt 17.3).

Ele retornou à terra após a morte (Jo 20.11 -17).

CONTRASTANDO ARÃO E CRISTO ARÃO

CRISTO

Foi o primeiro sumo sacerdote (Êx 28.1).

É o maior Sumo Sacerdote (Hb 2.17; 4.14; 7.26; 8.1).

Também era conhecido como profeta (Êx 7.1).

Também é conhecido como profeta (Lc 7.16; Mt 2.11; Jo 7.40).

Era o porta-voz de Deus em sua época (Êx 4.15,16).

É o porta-voz de Deus para sempre (Hb 1.1,2).

Foi escolhido por Deus (Êx 4.16).

Foi escolhido por Deus (Mt 3.16,17; 17.5).

Foi ungido com óleo (Lv 8.2,12).

Foi ungido com óleo (Hb 1.9).

Tinha 83 anos no início de seu ministério (Êx 7.6,7).

Tinha 30 anos no início de Seu ministério (Lc 3.23).

Realizou muitos milagres (as dez pragas).

Realizou muitos milagres (Jo 3.2; 20.30).

Orou por seu povo (Êx 28.30; Nm 6.22-27).

Ora por Seu povo (Rm 8.34; 7.25).

Examinou os leprosos (Lv 13.1,2).

Curou os leprosos (Mt 8.1,2; 11.5; Lc 17.12-14).

Geralmente mostrava pouca compaixão (Êx 32.1-6,21-25; Nm 12.1).

Sempre mostrou grande compaixão (Mt 9.36; 14.14; 18.27).

Usava uma coroa de ouro (Êx 28.36-38; Lv 8.9).

Usará muitas coroas de ouro (Ap 14.14; 19.12).

Testemunhou a glória de Deus em um monte (Êx 24.9-11).

Demonstrou a glória de Deus em um monte (Mt 17.1,2).

Fazia uma expiação anual por seu povo (Êx 30.10).

Fez uma expiação absoluta por Seu povo (Hb 7.27; 10.12,14).

Espargiu sangue animal notabernáculode Moisés (Lv 1.5-11).

Espargiu sangue no tabernáculo do céu (Hb 8.2; 9.12-14,24).

1228

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CONTRASTANDO SANSÂO E PAULO SANSÂO

PAULO

Nasceu para ser nazireu (Jz 13.5).

Nasceu para ser apóstolo (At 9.15; Rm 1.1; Gl 1.15).

Lutou para matar seus inimigos (Jz 15.8,16).

Lutou para converter seus inimigos (At 17.22; 26.24-29).

Era um homem forte que se tornou fraco por causa do peca­ do (Jz 14.1-3; 16.1).

Era um homem fraco que se tornou forte por meio do sofri­ mento (2 Co 12.7-10).

Orava raramente (Jz 15.18; 16.28).

Orava regularmente (At 9.11; 20.36; 21.5; Rm 10.1). Morreu em uma solitária prisão inimiga em Roma (2Tm 1.8;

Morreu em uma solitária prisão inimiga em Gaza (Jz 16.21).

4.6). Só foi capaz de queixar-se amargamente pela perda da visão

Podia bradar triunfantemente: Combati o bom combate, aca­

(Jz 16.28).

bei a carreira, guardei a fé (2Tm 4.7).

Morreu conspirando contra seus inimigos (Jz 16.28).

Morreu orando por seus inimigos (2 Tm 4.16).

CONTRASTANDO RUTE E ESTER RUTE

ESTER

Era uma gentia que vivia entre os judeus (Rt 1.4,19).

Era uma judia vivendo entre os gentios (Et 2.5-7).

Casou-se com um judeu (Rt 4.13).

Casou-se com um gentio (Et 2.17). Foi levada ao seu esposo de forma milagrosa (Et 1.10-21;

Foi levada ao seu esposo de forma milagrosa (Rt 2.1-5).

2.2-8). Foi amada profundamente pelo esposo (Rt 2.4-16;3.10-13).

Foi amada profundamente pelo esposo (Et 2.8,9,17; 5.3; 7.2).

Foi uma mulher muito compassiva (Rt 2.11,12).

Foi uma mulher muito compassiva (Et 4.16).

Foi recompensada por sua fé (Rt 4.13).

Foi recompensada por sua fé (Et 8.1 — 9.32).

Foi auxiliada em todas as suas empreitadas por sua sogra (Rt 3.1-18).

Foi auxiliada em todas as suas empreitadas por seu tio (ou pri­ mo) (Et 4.13,14).

Foi a tataravó do rei Davi (Rt 4.17-22).

Foi a libertadora dos descendentes de Davi (Et 9.5).

CONTRASTANDO SAUL E SAULO SAUL

SAULO

Ambos eram da tribo de Benjamim (1 Sm 9.1,2).

(Fp 3.5)

Era alto e imponente (1 Sm 9.2).

Provavelmente, era baixo e não chamava a atenção (Gl 4.13,14; 2 Co 10.10).

Começou como amigo de Deus (1 Sm 9.16; 10.6,7).

Começou como inimigo de Deus (At 9.1).

Chegou ao fim da vida como inimigo de Deus (1 Sm 28.6).

Chegou ao fim da vida como amigo de Deus (2 Tm 4.18).

Buscou uma feiticeira na hora da morte (1 Sm 28.7).

Buscou a Palavra na hora da morte (2Tm 4.6-8).

Sua vida foi caracterizada pela desobediência (1 Sm 13.13;

Sua vida foi caracterizada pela obediência (At 26.13,15,16,19).

15.22,23). A morte física tirou do Saul do AntigoTestamento a sua coroa

A morte física presenteou o Saulo do Novo Testamento com

terrena (1 Cr 10.13,14).

sua coroa eterna (2 Tm 4.8).

1229

------ ---------------- MÉTODO TEOLÓGICO

G u ia de W illm in g to n para a B íb lia

CONTRASTANDO DAVI E CRISTO ATRIBUTO

DAVI

CRISTO

Ambos são mencionados nas genealogias de Mateus 1 e Lucas 3.

(Mt 1.6; Lc 3.32)

(Mt 1.16; Lc 3.23)

Ambos nasceram em Belém.

(1 Sm 17.12)

(Mt 2.1)

Ambos são descritos como pastores.

(1 Sm 16.11)

{Jo 10)

Ambos atravessaram o ribeiro do Cedrom durante uma crise pessoal.

(2 Sm 15.23)

(Jo 18.1}

Ambos deixariam a cidade de Jerusalém rejeitados pelos cidadãos.

(2 Sm 15.13)

(Jo1.11)

Ambos seriam traídos por um amigo próximo.

(2 Sm 15.31)

(Mt 25.14-16)

0 traidor de ambos se enforcaria depois.

(2 Sm 17.23)

(Mt 27.3-5)

Ambos chorariam por tudo isso.

(2 Sm 15.23,30)

(Lc 19.41)

Ambos subiriam o monte das Oliveiras para orar.

(2 Sm 15.30-32)

(Mt 26.30; Jo 17.1-26)

Ambos repreenderam um seguidor por usar da espada para defendê-lo.(2 Sm 16.9-12)

(Mt 26.51-53; Jo 18.10,11)

Ambos perdoariam seus perseguidores.

(2 Sm 16.5-13; 19.18-23) (Lc 23.34)

Ambos seriam vitoriosos contra seus inimigos.

(2 Sm 18.6-8)

Ambos retornariam triunfantemente a Jerusalém.

(2 Sm 19.8,9,15,25)

(Ap 19.1-4)

Ambos utilizaram palavras similares em suas orações.

(2 Cr 29.11)

(Mt 6.13)

Um derramou o sangue de seus inimigos, o outro derramou san­ gue por Seus inimigos.

(1 Cr 22.8; 28.3)

(Rm 5.8,9; Cl 1.20; 1 Pe

(Ap 19.11-21)

1.18,19)

CONTRASTANDO SALOMÃO E CRISTO SALOMÃO

CRISTO

Era filho imediato de Davi (2 Sm 12.24).

Era filho distante de Davi (Mt 1.1; 21.9; Rm 1.3; 2 Tm 2.8; Ap 22.16).

Era conhecido porsua grande sabedoria (1 Rs4.29,30; 10.24).

Era conhecido por Sua grande sabedoria (Mt 13.54; Lc 2.40; 1 Co 1.24,30; Cl 2.3).

Construiu o primeiro templo (1 Rs 6.1).

Irá construir o templo final (Zc 6.12,13).

Foi mencionado na genealogia de Mateus (Mt 1.7).

Foi mencionado na genealogia de Mateus (Mt 1.16).

Foi amado profundamente pelo Pai (2 Sm 12.24,25).

Foi amado profundamente pelo Pai (Mt 3.16,17; 17.5).

Escolheu 12 membros do gabinete para auxiliar em seu rei­ nado (1 Rs 4.7).

Escolheu 12 discípulos para auxiliá-lo em Seu reinado futuro (Mt 19.28).

Reinou sobre todos os reinos da área daTerra Santa (1 Rs 4.21).

Um dia, reinará sobre todos os reinos (Dn 7 J 3,14; Ap 11.15).

Seus súditos o serviram bem (1 Rs 4.21).

Seus súditos o servirão bem (Ap 22.3).

Trouxe paz regional durante seu reinado (1 Rs 4.24).

Irá trazer a paz universal durante o Seu reinado (Is 2.2-4).

Toda Israel habitou com segurança durante seu reinado (1 Rs 4.25).

Todas as nações habitarão em segurança durante o Seu reina­ do (Jr 23.6; Mq 4.4; Zc 3.10).

Expressou seu grande amor por sua esposa (Ct 6.4-9; 7.6-9).

Expressou Seu grande amor por Sua esposa (Ef 5.22-33).

Escreveu muitos provérbios (1 Rs 4.32).

Falou muitas parábolas (Mt 13.3,34).

Transformou a Jerusalém original em uma cidade de ouro e

Transformará a nova Jerusalém em uma cidade de ouro e pe­

pedras preciosas de todos os tipos (1 Rs 10.10,11,22; 2 Cr 9.10,11,14,21,24).

dras preciosas de todos os tipos (Ap 21.10,11,18-22).

Seureinodurou40anos(1Rs11.42,43;12.16,19).

Seu reino nunca terá fim (Lc 1.33).

1230

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CONTRASTANDO ELIAS E JOÃO BATISTA ATRIBUTO

ELIAS

Ambos eram acostumados à dura vida ao ar livre.

(2 Rs 1.8)

(Lc 1.80; Mt 3.4)

Ambos tentaram chamar o povo de Israel de volta para Deus.

(1 Rs 18.21)

(Mt 3.1,2)

Ambos condenaram reis pecadores.

(1 Rs 17.1; 18.17,18; 2 (Mc 6.18) Rs 1.2-4)

Ambos foram odiados e caçados por mulheres sem Deus.

(1 Rs 19.1-3)

(Mc 6.19)

Ambos ficaram desanimados.

(1 Rs 19.4)

(Mt 11.2,3)

Ambos foram consolados pelo próprio Cristo.

(1 Rs 19.5-7)

(Lc 7.21,22)

Ambos foram associados um ao outro com frequência.

(Mt 16.13-14; 17.9- (Mt 16.13,14; 17.9-13;Jo 1.19-21) 13; Jo 1.19-21)

Ambos foram homens de Deus amplamente reconhecidos.

(1 Rs 17.17,18)

Um deles irá (muitos creem) introduzira segunda vinda de Cristo. (Ml 4.5,6)

JOÃO BATISTA

(Mc 6.20) Um deles veio introduzir a primeira vinda de Cristo (Jo 1.6; Mt 3.1-3).

CONTRASTANDO JEREMIAS E CRISTO JEREMIAS

CRISTO

Foi predestinado antes de nascer a tornar-se um porta-voz pa­ ra as nações (Jr 1.5).

Foi predestinado antes de nascer a tornar-se um porta-voz pa­ ra as nações(1 Pe 1.19-21; Ap 13.8).

Foi levado ao Egito quando idoso por seus perversos compa­ triotas (Jr 42.19; 43.1-4).

Foi levado ao Egito quando criança por Seus justos pais (mãe e padrasto) (Mt 2.13,14).

Referiu-se ao primeiro templo (de Salomão) como caverna de salteadores por causa dos pecados de seus líderes (Jr 7.11).

Referiu-se ao segundo templo (de Herodes) como um covil de

Foi maltratado e incompreendido pela própria família (Jr 12.6).

Foi maltratado e incompreendido pela própria família (Jo 7.5).

Foi vítima de um plano dos cidadãos da própria cidade natal (Jr 11.21).

(Lc 4.28-30).

Foi odiado pelo mundo religioso (Jr 26.7,8).

Foi odiado pelo mundo religioso (Jo 11.47-53).

ladrões por causa do pecado de seus líderes (Mt 21.13).

Foi vítima de um plano dos cidadãos da própria cidade natal

Foi denunciado pelo principal líder religioso da época (Pasur)

Foi denunciado pelo principal líder religioso de sua época (Cai-

(Jr 20.1).

fás) (Jo 11.49-53; Mt 26.3-5,57).

Um de seus associados mais próximosfoi repreendido por Deus pelo seu egoísmo (Jr 45.1-5).

Dois de Seus associados mais próximos foram repreendidos por Deus pelo seu egoísmo (Mc 10.35-41).

Foi comparado ao cordeiroou ao boi sendo levado para o aba­

Foi comparado ao cordeiro ou ao boi sendo levado para o aba­

te (Jr 11.19).

te (Is 53.7).

Seus inimigos esperavam que seu nome fosse esquecido em

Seus inimigos esperavam que Seu nome fosse esquecido em

breve (Jr 11.19).

breve (Is 53.8).

Costumava chorar pela cidade de Jerusalém (Jr 9.1; 10.19; 14.17).

Chorava com frequência pela cidade de Jerusalém (Lc 19.41;

Foi temporariamente auxiliado por um rei (Jr 38.16).

Foi auxiliado temporariamente por um rei (Lc 23.4).

Profetizou a destruição do templo de Salomão (Jr 7.11 -15).

Profetizou a destruição do templo de Herodes (Mt 24.1,2).

Foi chicoteado e açoitado (Jr 20.2; 37.15).

Foi chicoteado e açoitado (Mt 27.26; Jo 19.1).

Foi acusado de traição (Jr 37.11-14).

Foi acusado de blasfêmia (Mt 26.65).

Referiu-se ao vindouro julgamento do Dia do Senhor como o

Referiu-se ao vindouro julgamento do Dia do Senhor como a grande tribulação (Mt 24.21).

tempo de angústia para Jacó (Jr 30.7). Profetizou o novo concerto de Deus com Seu povo (Jr 31.31 -

Mt 23.37).

34; 32.40).

Irá cumpriro novo concerto de Deuscom Seu povo (Mt26.28; 1 Co 11.25; Hb 8.8-13).

Falou do futuro reagrupamento de Israel (Jr 3.14; 32.37-43).

Falou do futuro reagrupamento de Israel (Mt 24.31).

1231

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MÉTODO TEOLÓGICO

B íblia

________________________ CONTRASTANDO DANIEL E EZEQUIEL DANIEL

EZEQUIEL

Nasceu em Jerusalém, morreu na Babilônia (supõe-se).

Nasceu em Jerusalém, morreu na Babilônia (supõe-se).

Foi levado de Jerusalém para a Babilônia pelo rei Nabucodonosor em 606 a.C. (Dn 1.1).

Foi levado de Jerusalém para a Babilônia pelo rei Nabucodonosorem 597 a.C. (Ezl.1 ).

Atuou como principal político de Israel durante o cativeiro na Babilônia (Dn 2.48; 6.1 -3).

Atuou como principal profeta de Israel durante o cativeiro na Babilônia (Ez 2.1,5; 3.17).

Escreveu um livro histórico e profético do Antigo Testamento muito importante (o livro de Daniel).

Escreveu um livro histórico e profético do Antigo Testamento muito importante (o livro de Ezequiel).

Provavelmente, conheceu Ezequiel (Ez 14.14,20; 28.3).

Definitivamente, conheceu Daniel (Ez 14.14,20; 28.3).

Não era casado (Dn 1.7).

Foi casado (Ez24.18).

Seu nome aparece 72 vezes em seu livro (muitas vezes em todos, exceto nos capítulos 3 e 11).

Seu nome aparece apenas duas vezes em seu livro (Ez 1.3; 24.24).

Foi visitado por anjos (Dn 8.16; 9.21).

Foi visitado por anjos (Ez 1.4-28).

Descreveu o Messias vindouro como um ancião de dias (Dn 7.9,10,13,14).

Descreveu o Messias vindouro como um pastor (Ez 34.11 -15).

Testemunhou gentios incrédulos cometendo atos de blasfê­ mia (Dn 5.2-4).

Testemunhou judeus incrédulos cometendo atos de blasfêmia (Ez 8.5-16).

Profetizou a derrota histórica dos persas pelos gregos (Dn 8.27,20,21).

Profetizou a futura derrota de Gogue e Magogue pelo próprio Deus (Ez 39.1-6,9-12).

Escreveu sobre um banquete blasfemo (Dn 5.1).

Escreveu sobre um banquete sangrento (Ez 39.17-19).

Foi informado sobre a vindoura grande tribulação (Dn 11.3645; 12.1).

Foi informado sobre o vindouro e glorioso milênio (Ez 39.2729; 40.30-35; 42.2).

CONTRASTANDO PAULO E CRISTO PAULO

CRISTO

Foi separado e chamado do ventre de sua mãe (Gl 1.15).

Foi separado e chamado desde o ventre de Sua mãe (Lc 1.31 -33).

Foi enviado para pregar o evangelho (1 Co 1.17; 9.16,18; Gl 1.9; 4.12).

Foi enviado para que houvesse um evangelho a ser pregado (Mt 1.21; 1 Co 15.3,4).

Foi encontrado por Cristo na estrada para Damasco (At 9.3-5).

Deu instruções a Paulo na estrada para Damasco (At 9.10).

Era como um lobo feroz, planejando espalhar as ovelhas (At 9.1,2; 26.9-11).

Transformou-o em um fiel cão pastor, arrebanhando as ovelhas (At 9.15).

Realizou diversos milagres (2 Co 12.12; At 14.3).

Realizou muitos milagres (Jo 3.2; 20.30).

Passou dificuldades (2 Co 6.4,5; 11.27; 1 Ts 2.18).

Passou dificuldades (Mt 8.20).

Sofreu severa opressão satânica (2 Co 12.7).

Sofreu severa opressão satânica (Mt 4.1*11; Mc 14.32-34).

Acusado de blasfêmia (At 18.13).

Foi acusado de blasfêmia (Mt 26.64,65).

Foi rejeitado por seu próprio povo (At 25.2,3).

Foi rejeitado por Seu próprio povo (Jo 1.10,11).

Foi muito amado por seu próprio povo (Rm 9.1-3; 10.1).

Foi muito amado por Seu próprio povo (Mt 23.37-39; Lc 19.41).

Foi vítima de muitos planos (At 23.12-14).

Foi vítima de muitos planos (Jo 11.47,53).

Sabia que teria uma morte violenta (2 Tm 4.6).

Sabia que teria uma morte violenta (Mt 20.17-19).

Perdoou seus inimigos pouco antes de morrer (2Tm 4.16).

Perdoou Seus inimigos pouco antes de morrer (Lc 23.34).

Esperava uma coroa de seu Pai - a coroa da justiça de mártir (2Tm4.8).

Esperava uma coroa de Seu Pai - será uma coroa do reinado de um monarca (Ap 11.15).

Cumpriu a missão que recebeu de Deus (2Tm 4.7).

Cumpriu a missão que recebeu de Deus (Jo 17.4). 1232

C o n tra stan d o

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B íb lia

CONTRASTANDO PEDRO E PAULO PEDRO

PAULO

Foi o porta-voz de Deus para os judeus (Gl 2.7,8).

Foi o mensageiro oficial de Deus aos gentios (Rm 11.13).

Foi pescador (Mt 4.18).

Era fazedor de tendas (At 18.1 -3).

Foi chamado por Jesus próximo ao mar da Galileia (Lc 8.10).

Chamado por Jesus na estrada para Damasco (At 9.1 -16).

Recebeu uma visita especial do Cristo ressurreto (1 Co 15.5;

Recebeu uma visita especial do Cristo ressurreto (1 Co 15.8; At

Lc 24.34).

9.1-16).

______

Pregou seu sermão mais famoso no Areópago (At 17.16-31).

Pregou o seu sermão mais famoso no Dia de Pentecostes (At 2.14-40). Deu excelentes conselhos para pessoas casadas (1 Pe3.1-12).

Deu excelentes conselhos a pessoas casadas (Ef 5.22-33).

Alertava com frequência quanto à apostasia dos últimosdias

Preocupava-se com frequência com a apostasia dos últimos

(2 Pe 3.1 -12).

dias (1 Tm 4.1 -3; 2Tm 3.1 -5; 4.1 -4).

Enfatizou o retorno de Cristo (1 Pe 1.17; 2 Pe 3.10-14).

Enfatizava o retorno de Cristo (1 Ts 4.13-18; 2 Rs 2.1 -8).

Lembrou aos crentes quanto às suas responsabilidades para com o estado secular (1 Pe 2.13-20).

Lembrou aos crentes quanto às suas responsabilidades para com o estado secular (Rm 13.1-7).

Serviu de modelo para líderes da igreja (2Pe5.1-4).

Serviu de exemplo para líderes da igreja (At 20.17-38).

Assegurou-nos da presença deCristo em nossos sofrimentos (1 Pe 1.6-9; 4.12,13).

Assegurou-nos da presença de Cristo em nossos sofrimentos (Rm 8.18,28; 2 Co 1.3-6; 4.8-11; 12.7-10).

Teve um papel importante no concilio de Jerusalém (At 15.7-

Teve um papel importante no concilio de Jerusalém (At

11 ).

15.2,12).

Em Jerusalém, curou um aleijado que nunca andara antes (At

Em Listra, curou um aleijado que nunca andara antes (At 14.8-

3.2-8).

10 ).

Foi preso por um breve período por causa dessa cura (At 4.1 -

Foi apedrejado e deixado para morrer por causa dessa cura (At

3).

14.11-19).

____________

Viu muitos serem salvos por causa dessa cura (At 4.4).

Viu muitos serem salvos por causa dessa cura (At 14.20-23).

Teve de lidar com um feiticeiro chamado Simão em Samaria

Teve de lidar com um feiticeiro chamado Barjesus em Salamina

(At 8.9,18-23).

(At 13.6-11).

_______________________

Foi liberto da prisão de forma sobrenatural por um anjo (At

Foi liberto da prisão de forma sobrenatural por um terremoto

12.5-10).

(At 16.25,26).

Ressuscitou uma viúva chamada Dorcas em Jope (At 9.36-

Ressuscitou um jovem dos mortos em Trôade (At 20.6-12).

___________

43). Recebeu uma visão celestial para ministrar aos perdidos (At

Recebeu uma visão celestial para ministrar aos perdidos (At

10. 1- 22 ).____________________________________________

16.6-10).__________________ Essa visão levou à salvação de uma vendedora, de uma jovem

Essa visão levou à salvação de Cornélio (At 10.23-33).

endemoninhada e de um carcereiro (At 16.14-34). Escreveu 13 (possivelmente 14) livrosdo NovoTestamento (Ro­

Escreveu dois livros do NovoTestamento (1 Pedroe 2 Pedro).

manos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1 Timó­ teo, 2 Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus (?)). Escreveu uma passagem importante sobre inspiração bíblica

Escreveu uma passagem importante sobre a inspiração bíblica

(2 Pe 1.19-21).

(2 Tm 3.15-17).

Sabia que morreria como mártir por Cristo (2 Pe 1.14; Jo

Sabia que morreria como mártir por Cristo (2 Tm 4.6).

______________

21.18,19)._______________________________________________________ Foi salvo de forma sobrenatural do afogamento no mar da

Foi salvo de forma sobrenatural do afogamento no mar Medi­

Galileia (Mt 14.22-32).

terrâneo (At 27.14-44).

1233

BIBLIOGRAFIA

Livros e Artigos

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