Estruturalismo - Dicionário de Filosofia

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ESTRUTURALISMO

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Estruturalismo. O conhecimento humano, o comportamento, a cultura etc. podem ser analisados por meio dos contrastes entre elementos inter-relacionados num sistema conceitual. (1) Na década de 1960, aparece uma corrente conhecida como "estruturalismo". Os autores pertencentes a ela, mais do que propriamente compor uma escola, compartilham de um mesmo enfoque metodológico em relação às ciências humanas" (linguística, etnologia, história etc.). Mas isso tem também implicações filosóficas.  O modelo do estruturalismo é a linguística estrutural de Ferdinand de Saussure, que se difundiu sobretudo na França: Claude Lévi-Strauss, que aplicou o método à antropologia social; Jacques Lacan, à psicanálise; Louis Althusser, ao marxismo; Roland Barthes, à crítica literária; finalmente, Michel Foucault, com interesses mais especificamente filosóficos.  A partir dessa visão estruturalista da linguagem, foi tomando corpo a ideia de que todas as ciências giram em torno da linguística, visto que tudo o que constitui o propriamente humano ocorre dentro dos limites da linguagem. O estruturalismo se insere, portanto, na consciência linguística que caracteriza o pensamento contemporâneo.  O conceito de estrutura 

Argumento das Mãos Sujas Argumento do Desígnio Argumento do Montão Argumentos da Ilusão Argumentum ad... Aristocracia Arquétipo Arrependimento Arte Ascese Associação de ideias Ataraxia Atenção Ateísmo Ato Atomismo Aufklärung Autenticidade Autoconsciência Autodidata Automatismo Autonomia Autômato Axioma Ação Behaviorismo Belo Bem Bem Comum Bioética Boa Consciência/Má Consciência Bom Senso Bárbaro, Barbárie Cabala Cadeia Causal Caos Carpe Diem

O estruturalismo realiza uma aplicação de princípios gerais da linguística, tal como Ferdinand de Saussure (1857-1913) os tinha formulado. Ele distinguia entre língua e fala. A fala se refere ao uso concreto que cada falante faz da língua. A língua é o sistema de signos impessoal, anterior à fala e do qual ela constitui uma determinada realização.  O sistema de signos da língua forma uma estrutura: os elementos do sistema só adquirem sentido pelas relações que mantêm entre si não pelo que são em si mesmos, mas pela posição que ocupam em relação ao conjunto.  O conceito de "estrutura" se aplica à totalidade do conjunto de elementos e de suas relações, de maneira que a mudança de qualquer um deles introduz uma transformação em todos os outros. A estrutura não é uma realidade empiricamente observável, mas um modelo teórico-explicativo, aplicável onde exista um conjunto, e que atende fundamentalmente às relações das partes dentro do todo, uma vez que são elas que o determinam.  Implicações filosóficas do estruturalismo Embora se trata sobretudo de um método, o estruturalismo estabelece uma mudança em certas concepções filosóficas vigentes na ocasião de seu aparecimento. Em primeiro lugar, seu antihumanismo epistemológico que, nas palavras de Foucault e numa alusão à nietzschiana "morte de Deus", podemos expressar como "a morte do homem". Esta ocorre diante da descoberta da prioridade universal (estrutura) sobre o individual (o homem). Em segundo lugar, o desaparecimento do sujeito. As regras que determinam a estrutura são supra-individuais e inconscientes: não são regras do sujeito, regras que partam dele ou nele se fixem, mas são regras nas quais os sujeitos se inserem. O sujeito humano acaba dissolvido em favor de algumas estruturas, que são as que realmente explicam os fenômenos culturais e sociais. Essas estruturas têm caráter linguístico, entendendo-se por "linguagem" o código de comunicação. No estruturalismo, rompe-se, portanto, com a tradição ocidental que Descartes  inaugura em seu cogito: a tradição do sujeito, entendido aqui como ponto de referência último. Finalmente, seu anti-historicismo. As estruturas são a-históricas, sem sujeito, sentido ou finalidade. Não existem mudanças nelas, mas a substituição de umas por outras num processo descontínuo. O estruturalismo estuda mais o estado do sistema (perspectiva sincrônica) do que as mudanças que nele se dão (perspectiva diacrônica).

Caráter Casuística Causalidade Caverna, Alegoria da Certeza/Dúvida Ceticismo Cibernética Cientismo Cinismo Civilização Ciência Relevante para a Filosofia Ciência Social

O estruturalismo psicanalítico de Lacan Lacan (1901-1981) aplica o método estruturalista à psicanálise com a intenção de dotá-la de um estatuto científico. Sua tese fundamental é a de que o inconsciente está estruturado como uma linguagem: a psicanálise deve analisar o inconsciente de acordo com o modelo da linguística estrutural. Lacan assume a famosa diferenciação saussuriana entre significado (o conceito) e significante (sua imagem fonética), mas a reformula de uma nova maneira. Para Saussure, significante e significado se correspondem, são duas faces da mesma moeda. Em Lacan, e no estruturalismo em geral, o significante precede o significado: o código precede a mensagem e a condiciona. Não existe linguagem

Ciúme Coação Coerência Cogito Coisa

para expressá-la: é a linguagem que determina algumas possibilidades e demarca alguns limites para a expressão da experiência . Não existe um sujeito ou um eu que se revele na linguagem, que seja a origem absoluta do sentido daquilo que expressa. 

Conhecimento Científico

O sujeito, segundo Lacan, encontra-se dividido em dois níveis: o consciente (a cultura) e o inconsciente (o desejo). Cada um deles está organizado como uma linguagem, e mantêm também entre si relações estruturais. O sujeito não se identifica simplesmente com a consciência, pois o inconsciente também é sujeito: essa é a cisão ou descentramento do sujeito. Na linha dos outros estruturalistas, isto representa um claro ataque às velhas formas de subjetividade. 

Conhecimento, Em que Consiste o

Foucault

Compreensão Conceito Concepção Concreto Conformismo

Conhecimento, Estrutura Lógica do Conhecimento, Origens e Limites do Conhecimento, Processos do Conhecimento: Raciocínio e suas Variantes Conhecimento: Verdade e Certeza Conotação Consciência Consenso Contemplação Contradição Contrato Social, O Contratualismo Controvérsia Filosófica Convencionalismo Convençao Corrupção

A atividade filosófica de Foucault (1926-1984) pode ser considerada mais precisamente como pós-estruturalista. Ao longo de sua obra, Foucault foi mudando o objeto de seu interesse: primeiro foi o saber, mais tarde o poder e, por último, as formas de subjetivação.  Em relação ao saber, ele afirma que em cada época aparecem algumas estruturas epistêmicas (epistemes) que determinam, de forma oculta, o que pode ser pensado e o que pode ser dito. A arqueologia do saber mostra uma sucessão descritiva de epistemes. Nesses quadro, Foucault analisou diferentes discursos científicos de uma época para descobrir neles as condições epistêmicas que os tornam possíveis. Em relação ao poder, Foucault não se interessa por sua forma jurídica ou institucional, quer dizer, não vê o poder como uma entidade que rejeita ou proíbe, mas como uma rede de relações nas quais o homem se acha inserido. Na verdade, o poder funciona nas múltiplas instâncias que articulam a sociedade: onde existe relação, existe poder. Mas as formas de exercer o poder variam nas diferentes épocas.  O tema que o ocupou no fim da vida foi o do modo pelo qual nos constituímos como sujeitos: que mecanismos intervêm na produção dos sujeitos. O sujeito não é algo dado, mas o resultado de uma relação de forças. (2)

Cosmo Cosmogonia Cosmologia Cosmovisão Crise Critério da verdade

(1) LEVENE, Lesley. Penso, Logo Existo: Tudo o que Você Precisa Saber sobre Filosofia. Tradução de Debora Fleck. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013. (2) TEMÁTICA BARSA - FILOSOFIA. Rio de Janeiro, Barsa Planeta, 2005.

Crítica Cultura, aculturação

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Juízo Juízo Analítico/Juízo Sintético Juízo de Valor Kantismo Koan Laissez-faire Legal/Legalidade/Legalis… Lei Leis do Pensamento Liberalismo Liberdade Linguagem/Linguística Livre-Arbítrio Lixo Filosófico Luta de Classes: Mística Marxista e Mística Cristã Luto Luz, Luzes Lógica Lógica Difusa Lógica Polivalente Macrocosmo/Microcosmo Maiêutica Maniqueísmo Maquiavelismo Materialismo Materialismo Dialético Matéria Mecanicismo/mecanismo Mediato Mediação Meditação Meditações Metafísicas Medo Megalomania Meio-termo Melancolia Melhorismo Memória Mentalidade Romana Mente Aberta Messianismo Metafísica Metodologia Metáfora Metódica (ou Hiperbólica), Dúvida Milagre Mimese Mind/Body Problem Mistério

Mito Mito da Linha Mitologia Mitomania Modernidade Modernismo Monismo/Monismo Neutro Monoteísmo Morte Mundo Mântica Método Método HipotéticoDedutivo Método Maiêutico Mística Mônada/Monadologia Nacionalismo Nada Narcisismo Natural/Artificial Naturalismo Natureza Navalha de Ockham (ou Occam) Necessidade Neokantismo Neoplatonismo New Age Niilismo Nominalismo Non Sequitor Nota de rodapé Nous Nova Academia Novilíngua Novo Espírito Científico Novum Organum Noêsis Numinoso Não Violência Númeno Objeto, Objetividade e Objetivismo Observação Ocasionalismo Ocultismo Ontologia Ontoteologia Opinião Oposição

Ordem Organon Orgulho Original Otimismo Outro Oximoro Paciência Paidéia Paixão Palingenesia Pampsiquismo Panteísmo Paradigma Paradoxo Paradoxo de Verzul Paradoxo do Corvo Paradoxo do Cético Paradoxo do Mentiroso Paradoxo do Perdão Paradoxo Socrático Paradoxo Sorites Paranoia Parapsicologia Parte e o Todo Passado e Futuro Patrística Pedantismo Pensamento Pensamento Cristão Pensamento dos Animais Pensamento e Religião Pensamento Helenístico Pensamento Ilógico, Formas do Pensamento Ilógico, Origens do Percepção Perdão Perfectibilidade Peripatético e Peripatetismo Personalidade Perspectivismo Pessoa Phrónesis Piedade Pistis Pitagorismo Platonismo Plutocracia Pneumatologia

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