Desenho Tecnico Mecanico - 298

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Desenho Técnico Mecânico

FORMAÇÃO CONTINUADA Desenho Técnico Mecânico

 SENAI-SP, 2007 Trabalho organizado pela Escola SENAI “Almirante Tamandaré”, a partir dos conteúdos extraídos da Intranet do Departamento Regional do SENAI-SP. 2ª edição, 2007 Coordenação Geral

Murilo Strazzer

Equipe Responsável Coordenação Estruturação Revisão

Celso Guimarães Pereira Ilo da Silva Moreira Jair Bonagurio

SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo Escola SENAI “Almirante Tamandaré” Av. Pereira Barreto, 456 CEP 09751-000 São Bernardo do Campo - SP Telefone: (011) 4122-5877 FAX: (011) 4122-5877 (ramal 230) E-mail: [email protected]

cód. 120.10.050/2

Sumário Página 4 7

Desenho técnico e desenho artístico Material de desenho técnico

13

Instrumentos de desenho

19

Caligrafia técnica

21

Figuras geométricas

28

Sólidos geométricos

35

Perspectiva isométrica

38

Traçados da perspectiva isométrica

48

Projeção ortográfica

55

Linhas

81

Cotagem

109

Supressão de vistas

121

Desenho em corte

141

Escala

149

Construções geométricas

159

Rugosidade das superfícies

183

Cortes

191

Seção

199

Encurtamento

203

Omissão de corte

210

Projeção ortográfica especial

222

Vistas laterais

229

Projeção no terceiro diedro

234

Componentes padronizados de máquinas

275

Tolerância

290

Desenho definitivo de conjuntos e de detalhes

Desenho Técnico Mecânico DESENHO TÉCNICO E DESENHO ARTÍSTICO O homem se comunica por vários meios. Os mais importantes são a fala, a escrita e o desenho. O desenho artístico é uma forma de representar as idéias e os pensamentos de quem desenhou. Por meio do desenho artístico é possível conhecer e mesmo reconstituir a história dos povos antigos. Ainda pelo desenho artístico é possível conhecer a técnica de representar desses povos.

Detalhes dos desenhos das cavernas de Skavberg, Noruega

Representação egípcia do túmulo do escriba Nakht 14 a.C.

Atualmente existem muitas formar de representar tecnicamente um objeto. Essas formas foram criadas com o correr do tempo, à medida que o homem desenvolvia seu modo de vida. Uma dessas formas é a perspectiva.

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4

Desenho Técnico Mecânico Perspectiva é a técnica de representar objetos e situações como eles são vistos na realidade, de acordo com sua posição, forma e tamanho.

Pela perspectiva pode-se também ter a idéia do comprimento, da largura e da altura daquilo que é representado.

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5

Desenho Técnico Mecânico Você deve ter notado que essas representações foram feitas de acordo com a posição de quem desenhou. Também foram resguardadas as formas e as proporções do que foi representado. O desenho técnico é assim chamado por ser um tipo de representação usado por profissionais de uma mesma área: mecânica, marcenaria, serralharia, etc. Ele surgiu da necessidade de representar com precisão máquinas, peças, ferramentas e outros instrumentos de trabalho.

No decorrer da apostila, você aprenderá outras aplicações do desenho técnico.

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6

Desenho Técnico Mecânico MATERIAL DE DESENHO TÉCNICO O conhecimento do material de desenho técnico e os cuidados com ele são fundamentais para a execução de um bom trabalho. A maneira correta de utilizar esse material também, pois as qualidades e defeitos adquiridos pelo estudante, no primeiro momento em que começa a desenhar, poderão refletir-se em toda a sua vida profissional. Os principais materiais de desenho técnico são: • o papel; • o lápis ou a lapiseira; • a borracha; • a régua. O papel O papel é um dos componentes básicos do material de desenho. Ele tem formato básico, padronizado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Esse formato é o A0 (A zero) do qual derivam outros formatos. Formatos da série “A” (Unidade: mm)

Formato

Dimensão

Margem direita

Margem esquerda

A0

841 x 1.189

10

25

A1

594 x 841

10

25

A2

420 x 594

7

25

A3

297 x 420

7

25

A4

210 x 297

7

25

O formato básico A0 tem área de 1m2 e seus lados medem 841 mm x 1.189 mm.

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7

Desenho Técnico Mecânico

Do formato básico derivam os demais formatos.

Quando o formato do papel é maior que A4, é necessário fazer o dobramento para que o formato final seja A4.

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8

Desenho Técnico Mecânico Legenda

Preenchimento da legenda Para preencher a legenda, devemos traçar as pautas com linhas auxiliares finas e escrever com caligrafia técnica. Veja exemplo a seguir.

O símbolo que indica o método de projeção ortogonal no 1o diedro é:

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9

Desenho Técnico Mecânico O Lápis O lápis é um instrumento de desenho para traçar. Ele tem características especiais e não pode ser confundido com o lápis usado para fazer anotações costumeiras.

Características e denominações dos lápis Os lápis são classificados em macios, médios e duros conforme a dureza das grafitas. Eles são denominados por letras ou numerais e letras.

A borracha A borracha é um instrumento de desenho que serve para apagar. Ela deve ser macia, flexível e ter as extremidades chanfradas para facilitar o trabalho de apagar.

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10

Desenho Técnico Mecânico A maneira correta de apagar é fixar o papel com uma mão e com a outra esfregar a borracha nos dois sentidos sobre o que se quer apagar. A régua A régua é um instrumento de desenho que serve para medir o modelo e transportar as medidas obtidas no papel.

A unidade de medida utilizada em desenho técnico, em geral, é o milímetro.

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11

Desenho Técnico Mecânico Exercícios 1. Complete o quadro abaixo, escrevendo os respectivos nomes nos formatos dos papéis de desenho A3 e A4.

2. Complete a tabela abaixo, escrevendo as medidas das margens dos formatos A3 e A4.

Formato

Dimensão

Margem

A0

841 x 1189

10

A1

594 x 841

10

A2

420 x 594

7

a) →

A3

297 x 420

b) →

A4

210 x 297

3. Complete as frases nas linhas indicadas. a) O formato de papel A2 dá origem a dois formatos

.

b) O formato de papel A3 dá origem a dois formatos

.

4. Assinale com X a alternativa que corresponde às dimensões de papel formato A4. a) ( ) 210 x 297

b) ( ) 297 x 420

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c) ( )

420 x 594

12

Desenho Técnico Mecânico 5. Entre os lápis HB e 2H, qual deles tem o grafite mais macio? 6. Complete as frases nas linhas indicadas. a) A unidade de medida utilizada em desenho técnico em geral é o b) A borracha usada para apagar o desenho deve ser

. ___, flexível e ter as

extremidades chanfradas para facilitar o trabalho de apagar.

INSTRUMENTOS DE DESENHO Instrumentos de desenho são objetos destinados a traçados precisos. Os instrumentos de desenho mais comuns são: • prancheta; • régua-tê; • esquadro; • compasso. Prancheta A prancheta é um quadro plano usado como suporte do papel para desenhar. Há vários tipos de prancheta. Algumas são colocadas sobre mesas e outras são apoiadas em cavaletes.

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13

Desenho Técnico Mecânico Régua-tê A régua-tê é um instrumento usado para traçar linhas retas horizontais.

Esquadro O esquadro é um instrumento que tem a forma do triângulo retângulo e é usado para traçar linhas retas verticais e inclinadas. Os esquadros podem ser de 45° e de 60°.

O esquadro de 45º tem um ângulo de 90º e os outros dois ângulos de 45º

O esquadro de 60° tem um ângulo de 90°, um de 60° e outro de 30°

Os esquadros são adquiridos aos pares: um de 45° e outro de 60°. Ao adquirir-se um par de esquadros deve-se observar que o lado oposto ao ângulo de 90° do esquadro de 45° seja igual ao lado oposto ao ângulo de 60° do esquadro de 60°.

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14

Desenho Técnico Mecânico

Compasso O compasso é um instrumento usado para traçar circunferências e arcos de circunferência, tomar e transportar medidas.

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15

Desenho Técnico Mecânico Exercícios Complete as linhas conforme os exemplos dados abaixo.

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16

Desenho Técnico Mecânico Complete as linhas conforme os exemplos dados abaixo.

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17

Desenho Técnico Mecânico Complete as linhas conforme os exemplos dados abaixo.

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18

Desenho Técnico Mecânico CALIGRAFIA TÉCNICA Caligrafia técnica são caracteres usados para escrever em desenho. A caligrafia deve ser legível e facilmente desenhável. A caligrafia técnica normalizada são letras e algarismos inclinados para a direita, formando um ângulo de 75º com a linha horizontal. Exemplo de letras maiúsculas

Exemplo de letras minúsculas

Exemplo de algarismos

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19

Desenho Técnico Mecânico Proporções

Exercícios 1. Escreva o alfabeto maiúsculo.

2. Escreva o alfabeto minúsculo.

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20

Desenho Técnico Mecânico 3. Escreva os algarismos.

4. Escreva: a) O nome da sua escola. b) O seu nome. c) O ofício que vai aprender.

FIGURAS GEOMÉTRICAS Desde o início da história do mundo, o homem tem se preocupado com a forma, a posição e o tamanho de tudo que o rodeia. Essa preocupação deu origem à geometria que estuda as formas os tamanhos e as propriedades das figuras geométricas. Figuras geométrica é um conjunto de pontos. Veja, a seguir, algumas representações de figuras geométricas.

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21

Desenho Técnico Mecânico

Para compreender as figuras geométricas é indispensável ter algumas noções de ponto, linha, plano e espaço. Ponto O ponto é a figura geométrica mais simples. É possível ter uma idéia do que é o ponto observando: • Um furo produzido por uma agulha em um pedaço de papel; • Um sinal que a ponta do lápis imprime no papel.

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22

Desenho Técnico Mecânico

O ponto é representado graficamente pelo cruzamento de duas linhas.

Linha A linha pode ser curva ou reta. Nesta unidade vamos estudar as linha retas.

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23

Desenho Técnico Mecânico Linhas retas A linha reta ou simplesmente a reta não tem início nem fim: ela é ilimitada.

Na figura acima, as setas nas extremidades da representação da reta indicam que a reta continua indefinidamente nos dois sentidos. O ponto A dá origem a duas semi-retas.

Semi-reta A semi-reta sempre tem origem mas não tem fim. Observe a figura abaixo. O ponto A é o ponto de origem das semi-retas.

Segmento de reta Se ao invés de um ponto A são tomados dois pontos diferentes, A e B, obtém-se um pedaço limitado da reta.

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24

Desenho Técnico Mecânico Esse pedaço limitado da reta é chamado segmento de reta e os pontos A e B são chamados extremidades do segmento de reta.

De acordo com sua posição no espaço, a reta pode ser:

Plano ou superfície plana O plano é também chamado de superfície plana. Assim como o ponto e a reta, o plano não tem definição, mas é possível ter uma idéia do plano observado: o tampo de uma mesa, uma parede ou o piso de uma sala. É comum representar o plano da seguinte forma:

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25

Desenho Técnico Mecânico De acordo com sua posição no espaço, o plano pode ser:

Figuras planas O plano não tem início nem fim: ele é ilimitado. Mas é possível tomar porções limitadas do plano. Essas porções recebem o nome de figuras planas. As figuras planas têm várias formas. O nome das figuras planas varia de acordo com sua forma:

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26

Desenho Técnico Mecânico Exercícios 1. Na coluna A estão diversas figuras e na coluna B, os nomes dessas figuras. Numere a coluna B de acordo com a coluna A.

1.

a) ( ) Retângulo

2.

b) ( ) Linha curva

3.

c) ( ) Paralelogramo

4.

d) ( ) Trapézio

5.

e) ( ) Segmento de reta

6.

f) ( ) Quadrado

7.

g) ( ) Semi-reta

8.

h) ( ) Círculo

9.

i) ( ) Ponto

10.

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j) ( ) Linha reta

27

Desenho Técnico Mecânico 2. Escreva embaixo de cada ilustração da reta a posição na qual ela está representada.

3. Assinale com X alternativa correta. Os pontos A e B do segmento de retas são chamados de:

a) (

)

lados

b) (

)

extremidades

SÓLIDOS GEOMÉTRICOS O sólido geométrico é formado por figuras planas que se sobrepõem umas às outras.

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28

Desenho Técnico Mecânico As principais características do sólido geométrico são as três dimensões: comprimento, largura e altura.

Existem vários tipos de sólido geométrico. Porém vamos estudar apenas os mais importantes: o prisma, o cubo, a pirâmide e o sólido de revolução. Prisma Como todo sólido geométrico, o prisma tem comprimento, largura e altura. Existem diferentes tipos de prisma. O prisma recebe o nome da figura plana que lhe deu origem. Veja abaixo alguns tipos de prisma.

Prisma Triangular

Prisma Quadrangular

Prisma Retangular

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Prisma Hexagonal

Prisma Quadrangular (cubo)

29

Desenho Técnico Mecânico O prisma é formado pelos seguintes elementos: base inferior, base superior, faces, arestas e vértices. Veja a figura abaixo.

Pirâmide A pirâmide é outro tipo de sólido geométrico. Ela é formada por um conjunto de planos que decrescem infinitamente.

A pirâmide tem os seguintes elementos: bases, arestas, vértices e faces.

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30

Desenho Técnico Mecânico

Existem diferentes tipos de pirâmide. Cada tipo recebe o nome da figura plana que lhe deu origem.

Pirâmide triangular

Pirâmide Quadrangular

Pirâmide Retangular

Pirâmide Pentagonal

Pirâmide Hexagonal

Sólido de revolução O sólido de revolução é outro tipo de sólido geométrico. Ele se forma pela rotação da figura plana em torno de seu eixo. A figura plana que dá origem ao sólido de revolução é chamada figura geradora. As linhas que contornam a figura geradora são chamadas linhas geratrizes.

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31

Desenho Técnico Mecânico

Os sólidos de revolução são vários. Entre eles destacamos: • o cilindro; • o cone; • a esfera. Cilindro é o sólido de revolução cuja figura geradora é o retângulo.

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32

Desenho Técnico Mecânico Cone é o sólido de revolução cuja figura geradora é o triângulo.

Esfera é o sólido de revolução cuja figura geradora é o círculo.

Exercícios 1. Escreva nas linhas embaixo dos desenhos o nome de cada sólido geométrico representado.

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33

Desenho Técnico Mecânico 2. Escreva nos quadrinhos o numeral que corresponde ao nome de cada elemento do prisma e da pirâmide.

3. Na coluna A estão os desenhos de sólidos de revolução e na coluna B, os nomes de suas figuras geradoras. Numere a coluna B de acordo com a coluna A.

Coluna A

Coluna B a) ( ) Círculo b) ( ) Triângulo c) ( ) Hexágono d) ( ) Retângulo

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34

Desenho Técnico Mecânico PERSPECTIVA ISOMÉTRICA Perspectiva é a maneira de representar objetos de acordo com sua posição, forma e tamanho.

Existem vários tipos de perspectiva. Nesta apostila estudaremos apenas a perspectiva isométrica. A perspectiva isométrica mantém as mesmas medidas de comprimento, largura e altura do objeto. Para estudar a perspectiva isométrica é necessário conhecer ângulo e a maneira como ela é representado. Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma origem.

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35

Desenho Técnico Mecânico O grau é cada uma das 360 partes em que a circunferência é dividida.

A medida em graus é indicada por um numeral seguido do símbolo de grau. Veja alguns exemplos.

Quarenta e cinco graus

Noventa graus

Cento e vinte graus

Nos desenhos em perspectiva isométrica, os três eixos isométricos (c, a, l) formam entre si ângulos de 120º. Os eixos oblíquos formam com a horizontal ângulo de 30º.

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36

Desenho Técnico Mecânico

Qualquer linha paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica.

c, a, ℓ: eixos isométricos d, e, f: linhas isométricas

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37

Desenho Técnico Mecânico TRAÇADOS DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA Traçado de perspectiva isométrica com detalhes paralelos

Traçado da perspectiva isométrica com detalhes oblíquos

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38

Desenho Técnico Mecânico

As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não-isométricas.

Traçado da perspectiva isométrica com elementos arredondados

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39

Desenho Técnico Mecânico Traçado da perspectiva isométrica do círculo O círculo em perspectiva tem sempre a forma de elipse.

Círculo

Círculo em perspectiva isométrica

Para representar a perspectiva isométrica do círculo, é necessário traçar antes um quadrado auxiliar em perspectiva, na posição em que o círculo deve ser desenhado.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

40

Desenho Técnico Mecânico

Traçado da perspectiva isométrica do cilindro

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

41

Desenho Técnico Mecânico Traçado da perspectiva isométrica do cone

Outros exemplos do traçado da perspectiva isométrica

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

42

Desenho Técnico Mecânico Exercícios:

1. Desenhe perspectivas isométricas com detalhes paralelos, utilizando os modelos 1, 3, 4 e 6.

TÍTULO

ESCALA

ALUNO RESPONSÁVEL VISTO

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Unid. mm DATA

Nº do Desenho

Folha nº

43

Desenho Técnico Mecânico 2. Desenhe perspectivas isométricas com detalhes oblíquos, utilizando os modelos 5, 7, 8 e 12.

TÍTULO

ESCALA

ALUNO RESPONSÁVEL VISTO

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Unid. mm DATA

Nº do Desenho

Folha nº

44

Desenho Técnico Mecânico 3. Desenhe perspectivas isométricas com detalhes arredondados e furos cilíndricos, utilizando os modelos 11, 15, 16 e 21.

TÍTULO

ESCALA

ALUNO RESPONSÁVEL VISTO

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Unid. mm DATA

Nº do Desenho

Folha nº

45

Desenho Técnico Mecânico 4. Escreva, dentro dos quadradinhos correspondentes, os numerais identificando as partes da figura dada.

lado (semi-reta)

abertura do ângulo (graus)

vértice (origem)

5. Assinale com X os desenhos que estão mostrando linhas isométricas.

a) ( )

b) ( )

c) ( )

6. Assinale com X a alternativa correta. Os eixos isométricos são formados por: a) ( ) três linhas que formam entre si ângulos de 90º. b) ( ) três linhas que formam entre si ângulos de 120º. c) ( ) duas linhas que formam entre si ângulos de 120º. d) ( ) duas linhas que formam entre si ângulos de 90º.

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46

Desenho Técnico Mecânico 7. Escreva na linha indicada a alternativa que completa corretamente a frase. Linha isométrica é qualquer linha que esteja _______________ a um dos eixos isométricos. a) oblíqua b) paralela 8. Ordene as fases do traçado da perspectiva isométrica dos modelos, escrevendo os numerais de 1 a 5 nos quadradinhos.

9. Complete a frase na linha indicada. O círculo em perspectiva isométrica tem sempre a forma de uma ____________________. 10. Ordene as fases do traçado da perspectiva isométrica do círculo visto de frente, escrevendo os numerais de 1 a 5 nos quadradinhos.

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47

Desenho Técnico Mecânico 11. Escreva na frente de cada letra a posição que ela está indicando: frente, cima e lado.

A - ______________________ B - ______________________ C - ______________________

PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA Em desenho técnico, projeção é a representação gráfica do modelo feita em um plano. Existem várias formas de projeção. A ABNT adota a projeção ortográfica, por ser a representação mais fiel à forma do modelo. Para entender como é feita a projeção ortográfica, é necessário conhecer os seguintes elementos : observador, modelo, e plano de projeção. Veja os exemplos a seguir: neles, o modelo é representado por um dado.

Plano de projeção

Modelo

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Observador

48

Desenho Técnico Mecânico

Observe a linha projetante. A linha projetante é a linha perpendicular ao plano de projeção que sai do modelo e o projeta no plano de projeção.

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49

Desenho Técnico Mecânico

Projeção em três planos Unindo perpendicularmente três planos, temos a seguinte ilustração:

Cada plano recebe um nome de acordo com sua posição. As projeções são chamadas vistas, conforme a ilustração a seguir.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

50

Desenho Técnico Mecânico

Rebatimento de três planos de projeção Quando se tem a projeção ortográfica do modelo, o modelo não é mais necessário e assim é possível rebater os planos de projeção. Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmente entre si, aparecem em um único plano de projeção. Na página seguinte pode-se ver o rebatimento dos planos de projeção, imaginado-se os planos de projeção ligados por dobradiças.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

51

Desenho Técnico Mecânico Agora imagine que o plano de projeção vertical fica fixo e que os outros planos de projeção giram um para baixo e outro para a direita.

O plano de projeção que gira para baixo é o plano de projeção horizontal e o plano de projeção que gira para a direita é plano de projeção lateral. Planos de projeção rebatidos:

Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das vistas do modelo. ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

52

Desenho Técnico Mecânico Na prática, as vistas do modelo aparecem sem os planos de projeção

As linhas projetantes auxiliares indicam a relação entre as vistas do desenho técnico. Observação As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo. São linhas imaginárias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortográfica.

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53

Desenho Técnico Mecânico Outro exemplo:

Projeção ortográfica

Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas pela vista frontal, vista superior e vista lateral esquerda. Observação Normalmente a vista frontal é a vista principal da peça.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

54

Desenho Técnico Mecânico

As distâncias entre as vistas devem ser iguais e proporcionais ao tamanho do desenho.

LINHAS Para desenhar as projeções são usados vários tipos de linhas. Vamos descrever algumas delas. Linha para arestas e contornos visíveis É uma linha contínua larga que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as arestas visíveis do modelo para o observador. Exemplo:

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

55

Desenho Técnico Mecânico Aplicação

Linha para aresta e contornos não-visíveis É uma linha tracejada que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto é, as arestas que ficam encobertas. Exemplo:

Aplicação

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

56

Desenho Técnico Mecânico Linha de centro É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o centro de alguns elementos do modelo como furos, rasgos, etc. Exemplo:

Aplicação

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

57

Desenho Técnico Mecânico

Linha de simetria É uma estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo é simétrico. Exemplo:

Modelo simétrico:

Imagine que este modelo é dividido ao meio, horizontal ou verticalmente.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

58

Desenho Técnico Mecânico

Note que as metades do modelo são exatamente iguais: logo, o modelo é simétrico. Aplicação Quando o modelo é simétrico, em seu desenho técnico aparece a linha de simetria. A linha de simetria indica que as metades do desenho técnico apresentam-se simétricas em relação a essa linha. A linha de simetria pode aparecer tanto na posição horizontal como na posição vertical.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

59

Desenho Técnico Mecânico No exemplo abaixo a peça é simétrica apenas em um sentido.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

60

Desenho Técnico Mecânico Exercícios 1. Complete os desenhos de modelos com detalhes paralelos.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

61

Desenho Técnico Mecânico

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

62

Desenho Técnico Mecânico 2. Complete os desenhos de modelos com detalhes oblíquos.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

63

Desenho Técnico Mecânico 3. Complete os desenhos de modelos com detalhes não visíveis.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

64

Desenho Técnico Mecânico

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

65

Desenho Técnico Mecânico 4. Utilizando modelos reais, complete à mão livre as vistas que faltam nas projeções.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

66

Desenho Técnico Mecânico

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

67

Desenho Técnico Mecânico

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

68

Desenho Técnico Mecânico 5. Complete os desenhos das vistas que faltam.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

69

Desenho Técnico Mecânico 6. Complete as projeções desenhando a lateral esquerda à mão livre.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

70

Desenho Técnico Mecânico

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

71

Desenho Técnico Mecânico 7. Complete as projeções desenhando a vista superior à mão livre.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

72

Desenho Técnico Mecânico

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

73

Desenho Técnico Mecânico 8. Escreva nos modelos representados em perspectiva isométrica as letras dos desenhos técnicos que correspondem às suas faces.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

74

Desenho Técnico Mecânico

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

75

Desenho Técnico Mecânico 9. Para cada peça em projeção há quatro perspectivas, porém só uma é correta. Assinale com X a perspectiva que corresponde à peça.

1

A

B

C

D

2

A

B

C

D

A

B

C

D

3

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

76

Desenho Técnico Mecânico 4

A

B

C

D

A

B

5

C

D

6

A

C

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

B

D

77

Desenho Técnico Mecânico 7

A

B

C

D

A

B

C

D

A

B

C

D

8

9

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

78

Desenho Técnico Mecânico 10. Anote embaixo de cada perspectiva o número correspondente às suas projeções.

A

B

C

D

E

F

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

79

Desenho Técnico Mecânico

G

H

I

J

K

L

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

80

Desenho Técnico Mecânico COTAGEM Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho. Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos:

Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades; nessas linhas são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça.

A linha auxiliar é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota.

Cotas são numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medidas de seus elementos. As medidas básicas são: comprimento, largura e altura.

50 = comprimento 25 = largura 15= altura

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81

Desenho Técnico Mecânico

Cuidados na cotagem Ao cotar um desenho é necessário observar o seguinte:

Seta errada errada errada certa

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82

Desenho Técnico Mecânico As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhas auxiliares também guardam uma pequena distância das vistas do desenho técnico.

Em desenho mecânico, normalmente a unidade de medida usada é o milímetro (mm), e é dispensada a colocação do símbolo junto à cota. Quando se emprega outra distinta do milímetro (por exemplo, a polegada), coloca-se seu símbolo. Observação As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada. Sempre que possível é bom evitar colocar cotas em linhas tracejadas.

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83

Desenho Técnico Mecânico Cotas que indicam tamanho e cotas que indicam localização de elementos Exemplo de peças com elementos.

Furo

Saliência

Rasgo passante

Rasgo não passante

Para fabricar peças como essas é necessário interpretar, além das cotas básicas, as cotas dos elementos.

A cota 9 indica a localização do furo em relação à altura da peça. A cota 12 indica a localização do furo em relação ao comprimento da peça. As cotas 10 e 16 indicam o tamanho do furo.

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84

Desenho Técnico Mecânico Cotagem de peças simétricas A utilização de linha de simetria em peças simétricas facilita e simplifica a cotagem, conforme os exemplos abaixo.

Sem linha de simetria

Com linha de simetria

Seqüência de cotagem

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85

Desenho Técnico Mecânico 1o passo

2o passo

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86

Desenho Técnico Mecânico 3o passo

4o passo

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87

Desenho Técnico Mecânico Cotagem de diâmetro

Cotagem de raios

Quando a linha de cota está na posição inclinada, a cota acompanha a inclinação para facilitar a leitura.

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88

Desenho Técnico Mecânico

Porém, é preciso evitar a disposição das linhas de cota entre os setores hachurados e inclinados de cerca de 30º. Cotagem de elementos esféricos Elementos esféricos são elementos em forma de esfera. A cotagem dos elementos esféricos é feita pela medida de seus diâmetros ou de seus raios.

ESF = Esférico Ø

= Diâmetro

R

= Raio

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89

Desenho Técnico Mecânico Cotagem de elementos angulares Existem peças que têm elementos angulares. Elementos angulares são formados por ângulos.

O ângulo é medido com o goniômetro pela sua abertura em graus. O goniômetro é conhecido como transferidor. A cotagem da abertura do elemento angular é feita em linha de cota curva, cujo centro é vértice do ângulo cotado.

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90

Desenho Técnico Mecânico Uso de goniômetro (transferidor)

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91

Desenho Técnico Mecânico Cotagem de ângulos em peças cilíndricas

Cotagem de chanfros Chanfro é a superfície oblíqua obtida pelo corte da aresta de duas superfície que se encontram.

Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados: por meio de cotas lineares e por meio de cotas lineares e angulares. As cotas lineares indicam medidas de comprimento, largura e altura. As cotas angulares indicam medidas de abertura de ângulos.

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92

Desenho Técnico Mecânico

Cotas lineares

Cotas lineares e cotas angulares

Em peças planas ou cilíndricas, quando o chanfro está a 45º é possível simplificar a cotagem.

Cotagem em espaços reduzidos Para cotar em espaços reduzidos, é necessário colocar as cotas conforme os desenhos abaixo. Quando não houver lugar para setas, estas substituídas por pequenos traços oblíquos.

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93

Desenho Técnico Mecânico Cotagem por faces de referência Na cotagem por faces de referência as medidas da peça são indicadas a partir das faces.

Cotagem em paralelo

Cotagem aditiva

A cotagem por faces de referência ou por elementos de referência pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva. A cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de espaço, desde que não haja problema de interpretação. A cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso.

Cotagem aditiva em duas direções

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94

Desenho Técnico Mecânico

Cotagem por coordenadas A cotagem aditiva em duas direções pode ser simplificada por cotagem por coordenadas. A peça fica relacionada a dois eixos. Fica mais prática indicar as cotas em uma tabela ao invés de indicá-la diretamente sobre a peça.

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95

Desenho Técnico Mecânico

X

Y

ø

1

8

8

4

2

8

38

4

3

22

15

5

4

22

30

3

5

35

23

6

6

52

8

4

7

52

38

4

Cotagem por linhas básicas Na cotagem por linha básica as medidas da peça são indicadas a partir de linhas.

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96

Desenho Técnico Mecânico Cotagem de furos espaçados igualmente Existem peças com furos que têm a mesma distância entre seus centros, isto é, furos espaçados igualmente. A cotagem da distâncias entre centros de furos pode ser feita por cotas lineares e por cotas angulares.

Cotagem linear

Cotagem linear e angular

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97

Desenho Técnico Mecânico Quando não causarem dúvidas, o desenho e a cotagem podem ser simplificados.

Desenho e cotagem simplificados

Desenho e cotagem simplificados Cotagem de cordas, arcos e ângulos As cotas de cordas, arcos e ângulos devem ser indicadas como nos exemplos abaixo.

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98

Desenho Técnico Mecânico Raio definido por outras cotas O raio deve ser indicado com o símbolo R sem cota quando o seu tamanho for definido por outras cotas.

Cotas fora de escala As cotas fora de escala nas linhas de cota sem interrupção devem ser sublinhadas com linhas reta com a mesma largura da linha do algarismo.

Cotagem de uma área ou comprimento limitado de uma superfície, para indicar uma situação especial A área ou o comprimento e sua localização são indicados por meio de linha traço e ponto, desenhada adjacente à face corresponde.

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99

Desenho Técnico Mecânico Cotagem de peças com faces ou elementos inclinados Existem peças que têm faces ou elementos inclinados.

Nos desenhos técnicos de peças com faces ou elementos inclinados, a relação de inclinação deve estar indicada.

A relação de inclinação 1:10 indica que cada 10 milímetros do comprimento da peça, diminuise um milímetro da altura. Com a relação de inclinação vem indicada do desenho técnico, não é necessário que a outra cota de altura da peça apareça.

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100

Desenho Técnico Mecânico

Cotagem de peças cônicas ou com elementos cônicos Existem peças cônicas ou com elemento cônicos.

Nos desenhos técnicos de peças como estas, a relação de conicidade deve estar indicada. A relação de conicidade 1:20 indica que a cada 20 milímetros do comprimento da peça, diminui-se um milímetro do diâmetro.

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101

Desenho Técnico Mecânico Outros exemplos:

Exercícios 1. Analise o desenho técnico abaixo e responda às questões a seguir.

a) Escreva dentro dos parênteses as letras correspondentes a cada elemento de cotagem. ( ) Linha de cota ( ) Linha auxiliar de cota ( ) Cota

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102

Desenho Técnico Mecânico b) Escreva as cotas básicas de: comprimento: _______________ altura: _____________________ largura: ____________________ c) Escreva as cotas básicas que determinam o tamanho do rasgo: ____ e ____. d) Escreva a cota que determina a localização do rasgo: _____. e) Escreva as cotas que determinam o tamanho do rebaixo: _____ e _____. 2. Complete as frases, escrevendo as palavras faltantes sobre as linhas indicadas. a) As linhas auxiliares de cota não encostam nas linhas do b) A linha de c) A linha d) A

.

encosta na linha auxiliar de cota. ultrapassa a linha de cota.

não encosta na linha de cota.

e) A linha de

é uma linha

e tem setas nas extremidades.

f) Na linha de cota vertical a cota deve ser escrita de baixo para _____________ e ao lado ______________a linha de cota. g) Na linha de cota horizontal a cota deve ser escrita da _______________________ para a ________________________ e sobre a linha de cota.

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103

Desenho Técnico Mecânico 3. Faça a cotagem tomando as medidas no desenho.

4. Observe as perspectivas e escreva as cotas nas projeções.

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104

Desenho Técnico Mecânico

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105

Desenho Técnico Mecânico

5. Analise as perspectivas, calcule as cotas e coloque-as nas projeções.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

106

Desenho Técnico Mecânico

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107

Desenho Técnico Mecânico

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108

Desenho Técnico Mecânico SUPRESSÃO DE VISTAS Até este momento, todos os desenhos de peças que estudamos foram apresentados em três vistas. Nem sempre isso é necessário pois, ao desenhar uma peça, é necessário fazer tantas vistas quantas forem suficientes para a compreensão de sua forma. Peça desenhada em três vistas

Peça desenhada em duas vistas

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109

Desenho Técnico Mecânico Peça desenhada em vista única

Indicativo de superfícies planas Superfícies planas são representadas por linhas contínuas estreitas, traçadas diagonalmente na indicação de partes, em peças arredondadas.

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110

Desenho Técnico Mecânico Indicativo de quadrado (

)

Desenho em vista única Nos desenhos em vista única são utilizadas a simbologia, as convenções e as notações adequadas.

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111

Desenho Técnico Mecânico Aplicação

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112

Desenho Técnico Mecânico

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113

Desenho Técnico Mecânico Exercícios 1. Para cada peça em projeção há quatro perspectivas, porém só uma é correta. Assinale com X a perspectiva que corresponde às projeções.

1

A

B

C

D

A

B

C

D

2

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114

Desenho Técnico Mecânico

3

A

B

C

D

A

B

C

D

4

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115

Desenho Técnico Mecânico 2. Desenhe, à mão livre, duas vistas das peças abaixo. Faça a cotagem. Use folha A4. 1

2

3

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116

Desenho Técnico Mecânico 3. Desenhe, à mão livre, uma vista das peças abaixo e faça a cotagem. Use folha A4. 1

2

3

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117

Desenho Técnico Mecânico 4. Procure entre as projeções abaixo as vistas frontal e superior que se relacionam entre si e anote os números correspondentes. No exemplo abaixo encontra-se a perspectiva da peça representada pelas projeções 1 e 15.

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118

Desenho Técnico Mecânico 5. Procure entre as projeções abaixo as vistas frontal e esquerda que se relacionam entre si e anote os números correspondentes. Nos exemplos abaixo encontra-se a perspectiva da peça representada pelas projeções 1 e 14.

1 =14

2=

3=

4=

5=

6=

7=

8=

9=

10 =

11 =

12 =

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119

Desenho Técnico Mecânico 6. Relacione a perspectiva à sua vista, escrevendo no quadradinho o número correspondente.

A

B

C

D

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120

Desenho Técnico Mecânico DESENHO EM CORTE Corte Corte significa divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre imaginário. Ele permite ver as partes internas da peça.

Hachuras Na projeção em corte, a superfície imaginaria cortada é preenchida com hachuras.

Hachuras são linhas estreitas que, além de representarem a superfície imaginada cortada, mostram também os tipos de materiais.

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121

Desenho Técnico Mecânico

O hachurado é traçado com inclinação de 45 graus.

Para desenhar uma projeção em corte, é necessário indicar antes onde a peça será imaginada cortada. Essa indicação é feita por meio de setas e letras que mostram a posição do observador.

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122

Desenho Técnico Mecânico Corte na vista frontal

Corte na vista superior

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123

Desenho Técnico Mecânico Corte na vista lateral esquerda

Observações • A expressão Corte AA é colocada embaixo da vista hachurada. • As vistas não atingidas pelo corte permanecem com todas as linhas. • Na vista hachurada, as tracejadas podem ser omitidas, desde que isso não dificulte a leitura do desenho. Mais de um corte no desenho técnico Até aqui foi vista a representação de um só corte na mesma peça. Mas, às vezes, um só corte não mostra todos os elementos internos da peça. Nesses casos é necessário representar mais de um corte na mesma peça.

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124

Desenho Técnico Mecânico

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125

Desenho Técnico Mecânico Exemplo de desenho em corte cotado

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126

Desenho Técnico Mecânico Meio-corte O meio-corte é empregado no desenho de peças simétricas no qual aparece somente meiavista em corte. O meio-corte apresenta a vantagem de indicar, em uma só vista, as partes internas e externa da peça.

Em peças com a linha de simetria vertical, o meio-corte é representado à direita da linha de simetria, de acordo com a NBR 10067. Na projeção da peça com aplicação de meio-corte, as linhas tracejadas devem ser omitidas na parte não-cortada.

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127

Desenho Técnico Mecânico Meio-corte em vista única Em peças com linha de simetria horizontal, o meio-corte é representado na parte inferior da linha de simetria.

Duas representações em meio-corte no mesmo desenho

Representação simplificada de vistas de peças simétricas Nem sempre é necessário desenhar as peças simétricas de modo completo. A peça é representada por uma parte do todo, e as linhas de simetria são identificadas com dois traços curtos paralelos perpendicularmente às suas extremidades.

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128

Desenho Técnico Mecânico

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129

Desenho Técnico Mecânico Meia-vista Para economia de espaço, desenha-se apenas a metade da vista simétrica.

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130

Desenho Técnico Mecânico Exercícios 1. Sombrear perspectivas e hachurar projeções. Coluna A - As peças estão representadas em perspectiva. Coluna B - Faça o sombreado das partes atingidas pelo corte. Coluna C - Faça o hachurado à mão livre.

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131

Desenho Técnico Mecânico 2. Analise as perspectivas em corte e faça hachuras nos desenhos técnicos, indicando as partes maciças atingidas pelo corte.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

132

Desenho Técnico Mecânico 3. Complete os desenhos técnicos, fazendo as hachuras nas partes maciças atingidas pelo corte.

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133

Desenho Técnico Mecânico 4. Nos desenhos a seguir, complete as vistas em corte e coloque as cotas.

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134

Desenho Técnico Mecânico

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135

Desenho Técnico Mecânico 5. Aplicar corte e completar curvas, utilizando modelos reais. a) Complete a vista frontal aplicando corte total. b) Represente na vista superior a indicação do corte. c) Faça hachuras (utilize os modelos 16 e 21).

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136

Desenho Técnico Mecânico 6. Complete à mão livre as projeções das peças abaixo, aplicando os cortes indicados. Observação: Furos e rasgos passantes. Vista frontal em corte

Vista lateral esquerda em corte

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137

Desenho Técnico Mecânico 7. Complete os exercícios à mão livre, de acordo com o exemplo. Observação: Todas as peças são corpos de revolução compostos.

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138

Desenho Técnico Mecânico 8. Analise as perspectivas em corte. Faça hachuras nos desenhos técnicos, indicando as partes maciças atingidas pelo corte.

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139

Desenho Técnico Mecânico 9. Complete a vista frontal, aplicando meio-corte, e faça a cotagem.

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140

Desenho Técnico Mecânico ESCALA Escala é a relação entre as medidas da peça e do desenho. A escala é necessário porque nem sempre os desenhos industriais são do mesmo tamanho das peças a serem produzidas. Assim, quando se trata de uma peça muito grande, o desenho é feito em tamanho menor com redução igual em todas as suas medidas. Quando se trata de uma peça muito pequena, o desenho é feito em tamanho maior com ampliação igual em todas as suas medidas. Escalas usuais Natural............ 1:1 (um por um) Redução......... 1:2 - 1:5 - 1:10 - 1:20 - etc. Ampliação ...... 2:1 - 5:1 - 10:1 - 20: 1 - etc. Exemplos Desenho de um punção de bico em tamanho natural.

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141

Desenho Técnico Mecânico Desenho de um rodeiro de vagão, vinte vezes menor que o seu tamanho verdadeiro.

Desenho de uma agulha de injeção, duas vezes maior que o seu tamanho verdadeiro.

Observação A redução ou a ampliação só tem efeito para o traçado do desenho. As cotas não sofrem alteração. Escala de medidas angulares Em medidas angulares não existe a redução ou ampliação, seja qual for a escala utilizada. Veja os exemplos a seguir.

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142

Desenho Técnico Mecânico

Observação Os ângulos das peças permanecem sempre com as mesmas aberturas.

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143

Desenho Técnico Mecânico

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144

Desenho Técnico Mecânico Exercícios 1. Determine e escreva as escalas dos desenhos abaixo.

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145

Desenho Técnico Mecânico 2. Complete as lacunas do quadro abaixo conforme o exemplo - A.

Dimensão da peça A

Escala

40

Dimensão

Dimensão

do desenho

da peça

1:10

4

50 1:2 25

2:1

50

120

12

300

Dimensão do desenho 15 60

1:10

125

6

Escala

1:2

70

5:1

20

45

1:5

18

310

62

2000

100

2:1

100 1:1 75

5:1

10

10:1

40

25,4

1:5

40

15

5

5:1

Escolha entre as quatro alternativas de escalas e faça um círculo na resposta certa, conforme o exemplo A.

A

Dimensão

Dimensão

da peça

do desenho

120

240

1:2

5:1

1:20

25

125

1:10

5:1

2:1

1:5

70

70

2:1

1:2

1:1

5:1

40

400

10:1

5:1

1:10

1:1

90

45

1:5

1:10

2:1

1:2

35

7

2:1

1:5

1:2

5:1

20

200

1:10

1:1

10:1

1:2

5

25

5:1

2:1

1:5

1:10

52

26

2:1

1:1

5:1

1:2

108

540

5:1

1:5

1:2

1:1

105

21

1:2

2:1

1:10

1:5

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Escala

146

Desenho Técnico Mecânico 3. Determine e coloque as cotas nos desenhos. Utilize a régua milimetrada.

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147

Desenho Técnico Mecânico 4. Determine e anote a escala dos desenhos e coloque as cotas que faltam. Utilize a régua milimetrada.

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148

Desenho Técnico Mecânico CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS Estudadas as características dos instrumentos de desenho técnico, é possível executar os traçados, desenvolvendo as construções geométricas e planificação. Para aprender as construções geométricas é necessário estudar os conceitos de: • retas perpendiculares; • retas paralelas; • mediatriz; • bissetriz; • polígonos regulares; • divisão em partes iguais de: -

segmento de retas,

-

ângulo reto.

Duas retas são perpendiculares quando são concorrentes e formam quatro ângulos retos.

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149

Desenho Técnico Mecânico Duas retas são paralelas quando estão no mesmo plano e não se cruzam.

Mediatriz é uma reta perpendicular a um segmento de reta que divide este segmento em duas partes iguais.

A reta m é a mediatriz do segmento de reta AB. Os segmentos da reta AM e MB têm a mesma medida. O ponto M chama-se ponto médio do segmento de reta AB.

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150

Desenho Técnico Mecânico Bissetriz é uma semi-reta que tem origem no vértice de um ângulo e divide o ângulo em duas partes iguais.

A semi-reta r é a bissetriz do ângulo A. Polígono é toda figura plana fechada. Os polígonos regulares têm todos os lados iguais e todos os ângulos iguais. O polígono regular é inscrito quando desenhado com os vértices numa circunferência.

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151

Desenho Técnico Mecânico Construções geométricas fundamentais 1. Perpendicular (ponto sobre a reta):

Dados a reta s e o ponto P,

determine os pontos A e B, com

qualquer

abertura

do

compasso e com centro em P.

Determine o ponto C, com o compasso em uma abertura maior que AP e centro em A e B.

Trace uma reta passando pelos pontos P e C. Essa reta é a perpendicular.

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152

Desenho Técnico Mecânico 2. Perpendicular (ponto fora da reta):

Dados a reta r e o ponto P,

determine os pontos A e B, com o compasso em uma abertura qualquer e centro em P.

Determine o ponto C, com o compasso em uma abertura qualquer maior que a metade de AB e centro em A e B.

Trace uma reta passando pelos pontos P e C. Essa reta é a perpendicular.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

153

Desenho Técnico Mecânico 3. Paralela (ponto dado):

Dados a reta r e o ponto P,

marque na reta r o ponto A deslocado de P e trace uma reta por P e A.

Determine os pontos B e C, com uma abertura qualquer de compasso e centro em A. Determine o ponto D com a mesma abertura e centro em P.

Marque

o

ponto

E,

com

abertura do compasso BC e centro em D.

Trace uma reta passando pelos pontos P e E. A reta que passa por P e E é paralela à reta r.

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154

Desenho Técnico Mecânico 4. Paralela (distância dada):

Dadas a reta r e a distância d,

determine os pontos A e B sobre a reta r. Trace as perpendiculares t e s pelos pontos A e B.

Marque

a

distância

d

nas

perpendiculares t e s, com o compasso em A e B, e obtenha assim os pontos C e D.

Trace uma reta que passe pelos pontos C e D. Essa reta é paralela à reta r na distância dada d.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

155

Desenho Técnico Mecânico 5. Mediatriz:

Dado o segmento de reta AB,

determine os pontos C e D, traçando

arcos

com

o

compasso em uma abertura maior

que

a

metade

do

segmento AB e centro em A e B.

Trace uma perpendicular que passe pelos pontos C e D. Essa

perpendicular

é

a

mediatriz. M é o ponto médio do segmento AB.

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156

Desenho Técnico Mecânico 6. Bissetriz:

Dado o ângulo de vértice A,

determine os pontos B e C, utilizando o compasso com abertura qualquer e centro em A.

Determine o ponto D, utilizando o compasso para traçar arcos do mesmo raio com centro em B e C.

Trace uma reta que passe pelos pontos A e D. Essa reta é a bissetriz do ângulo dado.

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157

Desenho Técnico Mecânico 7. Divisão do ângulo reto em três partes iguais:

Dado o ângulo reto de vértice A,

determine os pontos B e C, utilizando o compasso com qualquer abertura e centro em A.

Com a mesma abertura e centro em C e B, determine os pontos D e E.

Trace retas que passem por AD e AE. Essas retas dividem o ângulo em três partes iguais.

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158

Desenho Técnico Mecânico RUGOSIDADE DAS SUPERFÍCIES As superfícies dos componentes mecânicos devem ser adequadas ao tipo de função que exercem. Por esse motivo, a importância do estudo do acabamento superficial aumenta à medida que crescem as exigências da exatidão de ajuste entre os componentes mecânicos acoplados. Nos componentes deslizantes, como o eixo de um mancal, as superfícies devem ser lisas para que o atrito seja o menor possível. Já as exigências de acabamento das superfícies externas da tampa e da base do mancal são menores. A produção das superfícies lisas exige, em geral, custo de fabricação mais elevado. Os diferentes processos de fabricação de componentes mecânicos determinam acabamentos diversos nas suas superfícies. As superfícies, por mais perfeitas que sejam, apresentam irregularidades. irregularidades

compreendem

dois

grupos

de

erros:

erros

macrogeométricos

Essas e

erros

microgeométricos. Erros macrogeométricos são os erros de forma verificáveis por meio de instrumentos convencionais de medição, como micrômetros, relógios comparadores, projetores de perfil, etc. Dentre esses erros, incluem-se divergências de ondulações, ovalização, retilineidade, planicidade, circularidade, etc. Durante a usinagem, as principais causas dos erros macrogeométricos são:

• defeitos em guias de máquinas-ferramenta; • desvios da máquina ou da peça; • fixação errada da peça; • distorção devida ao tratamento térmico.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

159

Desenho Técnico Mecânico Erros microgeométricos são os erros conhecidos como rugosidade. Rugosidade É o conjunto de irregularidades, isto é, pequenas saliências e reentrâncias, que caracterizam uma superfície.

Essas irregularidades podem ser avaliadas com aparelhos eletrônicos, como o

rugosímetro. A rugosidade desempenha um papel importante no comportamento dos componentes mecânicos. Ela influi:

• na qualidade de deslizamento; • na resistência ao desgaste; • na possibilidade de ajuste do acoplamento forçado; • na resistência oferecida pela superfície ao escoamento de fluidos e lubrificantes; • na qualidade de aderência que a estrutura oferece às camadas protetoras; • na resistência à corrosão e à fadiga; • na vedação; • na aparência. A grandeza, orientação e grau de irregularidade da rugosidade podem indicar suas causas, que, entre outras, são:

• imperfeições nos mecanismos das máquinas-ferramenta; • vibrações no sistema peça-ferramenta; • desgaste das ferramentas.

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160

Desenho Técnico Mecânico Definições

Superfície real É a superfície que limita um corpo e o separa do meio ambiente. É a superfície obtida pelos processos de fabricação. Superfície geométrica É a superfície ideal, prescrita em projeto, na qual não existem irregularidades de forma e de acabamento. É a superfície representada no desenho.

Exemplos: superfície plana, superfície

cilíndrica, superfície esférica, etc. Superfície efetiva É obtida por instrumentos analisadores de superfície, como o rugosímetro. Dado o grau de exatidão dos atuais instrumentos de medição, pode-se considerar que as superfícies real e efetiva são praticamente coincidentes.

O uso de diferentes sistemas de medidas pode resultar em

superfícies efetivas diferentes para uma mesma superfície real.

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161

Desenho Técnico Mecânico Perfil real É a interseção da superfície real com um plano perpendicular à superfície geométrica. Perfil geométrico É a interseção da superfície geométrica com o plano perpendicular a ela. Perfil efetivo É a interseção da superfície efetiva com um plano perpendicular à superfície geométrica. Irregularidades da superfície São as saliências e reentrâncias existentes na superfície real: picos e vales.

Passo das irregularidades É a média das distâncias entre as saliências mais pronunciadas do perfil efetivo, situadas no comprimento de amostragem.

Esse é um critério válido somente quando as irregularidades

apresentam uma certa periodicidade.

Comprimento de amostragem (Cut off)

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162

Desenho Técnico Mecânico Toma-se o perfil efetivo de uma superfície num comprimento lm, comprimento total de avaliação. Chama-se o comprimento le de comprimento de amostragem (NBR 6405/1988). O comprimento de amostragem nos aparelhos eletrônicos, chamado de cut-off (le), não deve ser confundido com a distância total (l t ) percorrida pelo apalpador sobre a superfície. É recomendado pela norma ISO que os rugosímetros devam medir 5 comprimentos de amostragem e devem indicar o valor médio.

Comprimentos para avaliação de rugosidade A distância percorrida pelo apalpador deverá ser igual a 5 le mais a distância para atingir a velocidade de medição lv e para a parada do apalpador lm. Como o perfil apresenta rugosidade e ondulação, o comprimento de amostragem filtra a ondulação.

Rugosidade e ondulação A rugosidade H2 é maior, pois le 2 incorpora ondulação. ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

163

Desenho Técnico Mecânico A rugosidade H1 é menor, pois, como o comprimento le 1 é menor, ele filtra a ondulação. Sistemas de medição da rugosidade superficial São usados dois sistemas básicos de medida: o da linha média M e o da envolvente E. O sistema da linha média é o mais utilizado. Alguns países adotam ambos os sistemas. No Brasil, pelas Nornas ABNT NBR 6405 e NBR 8404, é adotado o sistema M. Sistema M No sistema da linha média, ou sistema M, todas as grandezas da medição da rugosidade são definidas a partir do seguinte conceito de linha média: “linha paralela à direção geral do perfil, no comprimento da amostragem, de tal modo que a soma das áreas superiores, compreendidas entre ela e o perfil efetivo,seja igual à soma das áreas inferiores, no comprimento da amostragem".

A1 e A2 áreas acima da linha média A3 área abaixo da linha média

A1 + A2 = A3

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164

Desenho Técnico Mecânico Os sistemas de medição da rugosidade, baseados na linha média, podem ser agrupados em três classes:

• os que se baseiam na medida da profundidade da rugosidade; • os que se baseiam em medidas horizontais; • os que se baseiam em medidas proporcionais. Sistema baseado na profundidade da rugosidade Pertence a esse grupo o desvio aritmético - Ra (CLA). O desvio médio aritmético - Ra (CLA) é a média dos valores absolutos das ordenadas do perfil efetivo em relação à linha média X, num comprimento (L) da amostragem.

Observações

• Ra (roughness average) significa rugosidade média; • CLA (center line average) significa centro da linha média, e é adotado pela norma inglesa, sendo a medida expressa em micropolegadas (µin = micro-inch).

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165

Desenho Técnico Mecânico Classificação da rugosidade A característica principal da rugosidade Ra pode ser indicada pelos números da classe de rugosidade correspondente, segundo a tabela 1 da NBR 8404.

Classe de rugosidade

Desvio médio aritmético (Ra) µm

N 12

50

N 11

25

N 10

12,5

N

9

6,3

N

8

3,2

N

7

1,6

N

6

0,8

N

5

0,4

N

4

0,2

N

3

0,1

N

2

0,05

N

1

0,025

Característica da rugosidade Ra O desvio médio aritmético é expresso em micrometro (milionésima parte do metro). Medição da rugosidade Na medição da rugosidade são recomendados valores para o comprimento de amostragem, conforme tabela abaixo.

Rugosidade Ra (µm)

Mínimo comprimento de amostragem L (mm)

De 0 até 0,3

0,25

Maior que 0,3 até 3,0

0,80

Maior que 3,0

2,50

Comprimento da amostragem

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166

Desenho Técnico Mecânico lndicação do estado de superfícies em desenhos técnicos A Norma ABNT NBR 8404 fixa os símbolos e indicações complementares para a identificação do estado de superfície em desenhos técnicos.

Símbolo sem indicação

Símbolos com indicação da característica principal da rugosidade, Ra

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167

Desenho Técnico Mecânico

Símbolos com indicações complementares Esses símbolos podem ser combinados entre si, ou utilizados em combinação com os símbolos com indicação da característica principal da rugosidade, Ra.

Símbolos para indicações simplificadas Disposição das indicações do estado de superfície no símbolo Cada uma das indicações do estado de superfície é disposta em relação ao símbolo.

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168

Desenho Técnico Mecânico

a = valor da rugosidade Ra, um µm, ou classe de rugosidade N1 até N12 b = método de fabricação, tratamento ou revestimento c = comprimento de amostra, em mm d = direção de estrias e = sobremetal para usinagem, em mm f = outros parâmetros de rugosidade (entre parênteses) Indicação nos desenhos Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto com o desenho na posição normal como pelo lado direito.

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169

Desenho Técnico Mecânico Direção das estrias

Símbolo para direção das estrias Se for necessário definir uma direção das estrias que não esteja claramente definida por um desses símbolos, ela deve estar descrita no desenho por uma nota adicional. A direção das estrias é a direção predominante das irregularidades da superfície, geralmente resultantes do processo de fabricação utilizado.

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170

Desenho Técnico Mecânico Rugosímetro Existem diversos aparelhos capazes de analisar as rugosidades de uma superfície. Vamos detalhar a constituição e o funcionamento de um deles, o analisador de superfícies "Brush". Esse aparelho compõe-se de quatro partes: apalpador, amplificador, indicador e registrador.

Seu funcionamento lembra o de uma vitrola, cujo braço corresponderia ao apalpador.

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171

Desenho Técnico Mecânico O apalpador possui uma ponta de diamante e está ligado a uma lâmina de quartzo. À medida que a ponta de diamante percorre as rugosidades da superfície estudada, a fina lâmina de quartzo é dobrada e produz pequenos impulsos elétricos.

O amplificador pode multiplicar esses impulsos elétricos por 40, 480, 4 000 ou 40 000 vezes. Observação Não devemos confundir o deslocamento do apalpador com o comprimento de amostragem ("cut-off"). O rugosímetro permite verificar os valores da rugosidade em Ra e Rt, obtidos por diferentes processos de fabricação. Sempre que a superfície é obtida pela remoção de material (usinagem), podemos utilizar a tabela seguinte. Ela fornece os valores limites da rugosidade em Ra, de acordo com a especificação nos desenhos das peças (número de triângulos).

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172

Desenho Técnico Mecânico

Rugosidade no processo mecânico de moldagem, conformação e usinagem

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173

Desenho Técnico Mecânico Os valores da rugosidade em Ra têm relação com a qualidade da tolerância em IT, como é apresentado na tabela que segue. Tolerância ISO e rugosidade Ra

Fonte: INMETRO. Rio de Janeiro. (1) 2:1 =60.nov/dez 1982 Exemplo de aplicação

1

Interpretação: -

1 é o número da peça.

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174

Desenho Técnico Mecânico

-

, ao lado do número da peça, representa o acabamento geral, válido para todas as superfícies sem indicação.

-

-

N11 indica que a rugosidade máxima permitida no acabamento é de 25µm (0,025 mm)

, representado dentro dos parênteses e nas superfícies que deverão ser usinadas, indica rugosidade máxima permitida de 6,3µm (0,0063 mm).

-

indica superfície usinada com rugosidade máxima permitida de 0,4µm (0,0004 mm).

2

O símbolo dentro dos parênteses representa, de forma simplificada, todos os símbolos de rugosidade indicados nas projeções:

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175

Desenho Técnico Mecânico Disposição das indicações do estado de superfície no símbolo

Recartilhar Recartilhar é uma operação mecânica executada por uma ferramenta chamada recartilha. Essa ferramenta tem uma ou duas roldanas com dentes de aço temperado, que penetram por meio de pressão na superfície do material e formam sulcos paralelos ou cruzados. O recartilhamento permite, assim, melhor aderência manual e evita o deslizamento da mão no manuseio de peças ou ferramentas, como punção, parafusos de aperto, etc.

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176

Desenho Técnico Mecânico Tipos de recartilhado

As extremidades recartilhadas são sempre chanfradas a 45°. Quando a superfície é muito grande, recomenda-se representar apenas uma parte recartilhada. Como o tipo de recartilhado já aparece no desenho, indica-se apenas o passo.

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177

Desenho Técnico Mecânico Tratamento Tratamento é o processo que altera propriedades do material da peça: dureza, maleabilidade, etc. Há ainda os tratamentos apenas superficiais: pintar, oxidar, etc. Veja as indicações no desenho:

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178

Desenho Técnico Mecânico Exercícios 1. Escreva, nas linhas indicadas, a rugosidade das peças em sua grandeza máxima, conforme o exemplo a.

2. Analise o desenho técnico e responda às perguntas a seguir.

a) Que classe de rugosidade a maioria das superfícies da peça deverá receber?

b) Que outras classes de rugosidade a peça deverá receber?

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

179

Desenho Técnico Mecânico c) Que tratamento a peça deverá receber?

3. Analise o desenho técnico e responda às perguntas que vêm a seguir.

a) Qual é o modo de obter o acabamento N6?

b) Qual é o tratamento indicado?

4. Represente no desenho técnico os sinais de rugosidade indicados na perspectiva da peça.

As outras superfícies são N11.

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180

Desenho Técnico Mecânico 5. Desenhe em escala 1:1 uma vista do eixo de três corpos cilíndricos e um cônico. Observação Faça a cotagem e indique os acabamentos. Acabamento geral = N9 Corpo cônico = N5 retificado

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181

Desenho Técnico Mecânico 6. Desenhe em escala 2:1 uma vista do punção de bico. Observação: Faça a cotagem e indique os acabamentos. Acabamento geral = N10 Superfície de ∅12 = recartilhado oblíquo cruzado P1 Ponta de 60° = temperado

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

182

Desenho Técnico Mecânico CORTES

Corte passando por furos cilíndricos

Corte passando por furo retangular

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

183

Desenho Técnico Mecânico Corte composto Corte passando por furos cilíndricos e por furo retangular

Corte parcial É o corte usado quando é necessário mostrar apenas determinados detalhes internos na projeção. Para limitar a parte cortada, usa-se a linha de ruptura (sinuosa estreita).

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

184

Desenho Técnico Mecânico

linha de ruptura __

Exercícios 1. Assinale com X os desenhos técnicos em corte parcial.

A

B

C

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

185

Desenho Técnico Mecânico 2. Assinale com X somente a alternativa que julgar correta.

A

B

C

D

3. Analise o desenho técnico e resolva as questões que vêm a seguir.

a) Responda a pergunta: Qual é nome do corte representado no desenho técnico?

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

186

Desenho Técnico Mecânico b) Complete a frase na linha indicada. A linha que separa a parte não-cortada da parte cortada chama-se ________________. c) Assinale com X a perspectiva em corte correspondente ao desenho

4. Assinale com X as perspectivas em corte composto.

A

B

C

D

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

187

Desenho Técnico Mecânico 5. Analise as perspectivas e faça hachuras nos desenhos técnicos, indicando as partes maciças atingidas pelo corte.

6. Analise o desenho técnico e resolva as questões que vêm a seguir.

a) Complete a frase na linha indicada, escrevendo a alternativa correta. O corte composto reuniu __________________ cortes em um só corte.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

188

Desenho Técnico Mecânico b) Responda a pergunta. Qual é a vista representada em corte?

c) Complete a frase na linha indicada. A linha de corte está representada na ________________________________. d) Assinale com ( X ) a perspectiva em corte correspondente ao desenho técnico.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

189

Desenho Técnico Mecânico 7. Desenhe as peças abaixo em duas vistas, aplicando corte composto. Utilize folhas A4. Escala 1:1.

1

2

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

190

Desenho Técnico Mecânico SEÇÃO Sempre que necessário, usa-se a seção em desenho técnico para mostrar, de maneira simples, a forma da peça no local secionado.

Nos desenhos abaixo, observe a diferença entre as representações em corte e em seção respectivamente.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

191

Desenho Técnico Mecânico Seção fora da vista com indicação

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

192

Desenho Técnico Mecânico

Seção fora da vista sem indicação

Outros exemplos:

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

193

Desenho Técnico Mecânico Seção sobreposta à vista

Outros exemplos:

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

194

Desenho Técnico Mecânico Seção na interrupção da vista

Exemplos de desenhos cotados, com seção e encurtamento

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

195

Desenho Técnico Mecânico

Exercícios 1. Assinale com X a representação correta da seção nas projeções abaixo.

A

B

C

D

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

196

Desenho Técnico Mecânico 2. Observe a perspectiva e desenhe as seções na projeção.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

197

Desenho Técnico Mecânico 3. Desenhe as peças aplicando seção.

1

2

3

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

198

Desenho Técnico Mecânico ENCURTAMENTO Quando o desenho técnico em escala de redução prejudica a interpretação dos elementos da peça, usa-se a representação com encurtamento. Nesse tipo de representação imagina-se a retirada de uma ou mais parte da peça A representação com encurtamento é feita em peças longas com forma constante e em peças que têm partes longas com forma constante. Peças longas que têm forma constante

Peças que têm parte longa com forma constante

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

199

Desenho Técnico Mecânico Imaginando o encurtamento

Retira-se parte da peça,

e aproximam-se suas extremidades.

Conclusão (desenho técnico)

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

200

Desenho Técnico Mecânico Quando necessário, aplica-se mais de um encurtamento em um mesmo desenho.

Quando necessário, aplica-se encurtamentos em mais de um sentido.

Há também outros casos de encurtamento usados para representar encurtamento em peças cilíndricas ou cônicas.

Peça cônica

Peça trapezoidal

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Peça cilíndrica 201

Desenho Técnico Mecânico Exercício Desenhe à mão livre, em vista única, aplicando encurtamento.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

202

Desenho Técnico Mecânico OMISSÃO DE CORTE A omissão de corte indica as partes não-cortadas de uma peça representada em corte. A omissão de corte é representada pela ausência de hachuras e é usada para destacar certos elementos como: nervuras, chavetas, porcas, parafusos, eixos, etc. Nervura A nervura representada em corte no seu sentido longitudinal não é hachurada. Sem nervura

Com nervura

Representação

Perspectivas das peças

Perspectivas em corte

Projeções (em corte) seriam iguais sem a omissão de corte

Projeções em corte com omissão de corte

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

203

Desenho Técnico Mecânico Braços

Polia com disco

Polia com braços

As projeções (em corte) são iguais em ambos os casos.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

204

Desenho Técnico Mecânico Projeções em corte

Polia com disco

Polia com braços

Outros exemplos de omissão de corte:

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

205

Desenho Técnico Mecânico

Quando o corte atinge duas ou mais peças montadas, inverte-se a posição das hachuras.

Quando o corte atinge partes muito finas como chapas, guarnições, juntas e estruturas metálicas, as partes que seriam hachuradas são enegrecidas.

Detalhe de conjunto em corte

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Detalhe de estrutura metálica em corte 206

Desenho Técnico Mecânico Nos desenhos de conjuntos, os elementos abaixo não são cortados quando atingidos pelo corte no sentido longitudinal. Rebites

Eixos

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

207

Desenho Técnico Mecânico Pinos

Chavetas

Parafusos, porcas e arruelas

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

208

Desenho Técnico Mecânico Exercícios Desenhe as peças aplicando omissão de corte. Use folha A4.

ESC. 1:1

ESC. 1:5

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

209

Desenho Técnico Mecânico PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA ESPECIAL Peças com partes inclinadas apresentam deformações quando representadas em projeções normais. Exemplo:

Por essa razão utilizam-se outros recursos tais como a vista auxiliar, a vista especial com indicação, a rotação de elementos oblíquos e a vista simplificada. Vista auxiliar São projeções parciais, representadas em planos auxiliares para evitar deformações e facilitar a interpretação.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

210

Desenho Técnico Mecânico

Rebatimento dos planos

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

211

Desenho Técnico Mecânico Conclusão Projeção ortográfica com utilização de vista auxiliar:

Outros exemplos:

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

212

Desenho Técnico Mecânico

Exercícios 1. Complete as projeções, desenhando as vistas auxiliares. Utilize os modelos 36, 37e 38. A

B

C

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

213

Desenho Técnico Mecânico 2. Desenhe as projeções, aplicando vista auxiliar.

1

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

214

Desenho Técnico Mecânico

2

3

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

215

Desenho Técnico Mecânico 3. Desenhe as vistas frontal e superior em corte A - A, e uma vista especial com indicação da superfície oblíqua. Utilize folha A4. Escala 1:1.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

216

Desenho Técnico Mecânico Vista especial com indicação São projeções parciais representadas conforme a posição do observador. È indicada por setas e letras.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

217

Desenho Técnico Mecânico Rotação de elementos oblíquos Peças com partes ou elementos oblíquos são representadas convencionalmente, fazendo-se a rotação dessas partes sobre o eixo principal e evitando-se assim, a projeção deformada desses elementos.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

218

Desenho Técnico Mecânico

Outros exemplos de elementos oblíquos:

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

219

Desenho Técnico Mecânico

Exercício Desenhe em duas vistas, aplicando rotação de detalhes oblíquos. Use folha A4.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

220

Desenho Técnico Mecânico Vista simplificada Podemos substituir uma vista, quando não acarretar dúvidas, executando a vista simplificada conforme os exemplos:

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

221

Desenho Técnico Mecânico VISTAS LATERAIS Vista lateral direita é a vista projetada em plano lateral situado à esquerda da vista frontal.

Nos casos em que o maior número de elementos visíveis está colocado ao lado direito da peça, usa-se a vista lateral direita.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

222

Desenho Técnico Mecânico

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

223

Desenho Técnico Mecânico Exercícios 1. Complete as projeções abaixo, desenhando a vista lateral direita. a)

b)

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

224

Desenho Técnico Mecânico Vistas laterais esquerda e direita As vistas laterais esquerda e direita são usadas quando a peça a ser desenhada apresenta elementos importantes nos seus lados esquerdo e direito. Nesse caso, as linhas tracejadas desnecessárias devem ser omitidas nas vistas laterais.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

225

Desenho Técnico Mecânico Exercícios 1. Desenhe as vistas frontal, superior e laterais direita e esquerda, na escala indicada, em folha A3.

1

2

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

226

Desenho Técnico Mecânico 2. Analise as perspectivas e identifique as projeções, escrevendo nas linhas correspondentes: VF

para vista frontal

VLE para vista lateral esquerda

VS

para vista superior

VLD para vista lateral direita

1

_vista frontal 2

3

4

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

227

Desenho Técnico Mecânico 5

_vista frontal 6

7

8

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

228

Desenho Técnico Mecânico PROJEÇÃO NO TERCEIRO DIEDRO Estudando as projeções ortográficas, observou-se até agora a seguinte posição dos elementos: observador, objeto e plano, ou seja, projeção no primeiro diedro. Para a projeção no terceiro diedro, a posição dos elementos é a seguinte: observador, plano e objeto.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

229

Desenho Técnico Mecânico

Comparação entre projeções de uma mesma peça no primeiro e no terceiro diedros

1o diedro

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

3o diedro

230

Desenho Técnico Mecânico Outro exemplo:

1o diedro

O método de projeção ortográfica no 1º diedro é indicado, na legenda do desenho, pelo símbolo:

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

231

Desenho Técnico Mecânico

3o diedro

O símbolo que indica o método de projeção ortográfica no 3º diedro é:

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

232

Desenho Técnico Mecânico Exercício 1. Desenhe à mão livre as projeções no terceiro diedro. Use folha A4.

1

2

ESC. 1:1

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

233

Desenho Técnico Mecânico COMPONENTES PADRONIZADOS DE MÁQUINAS Rosca Rosca é o conjunto de reentrâncias e saliências, com perfil constante, em forma helicoidal, que se desenvolvem. externa ou internamente, ao redor de uma superfície cilíndrica ou cônica. As saliências são os filetes e as reentrâncias, os vãos.

Características das roscas As características comuns a todas as roscas são: entrada, avanço e passo. Entrada é o início da rosca. As roscas podem ter uma ou mais entradas. As roscas com mais de uma entrada são usadas quando é necessário um avanço mais rápido do parafuso na porca ou vice-versa. Avanço (A) é a distância que o parafuso ou a porca percorre em relação ao seu eixo, quando completa uma rotação. Rotação (R) é uma volta completa do parafuso ou da porca em relação ao seu eixo. Quando o avanço é igual ao passo, diz-se que a porca é de uma entrada. Passo (P) é a distância entre dois filetes consecutivos.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

234

Desenho Técnico Mecânico

Sentido da rosca Rosca à direita é aquela em que o parafuso ou a porca avança girando no sentido dos ponteiros do relógio.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

235

Desenho Técnico Mecânico

Parafuso Porca Rosca à esquerda é aquela em que o parafuso ou a porca avança girando no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.

Parafuso Porca Representação normal de tipos de rosca e respectivos perfis

Rosca triangular

Perfil triangular

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

236

Desenho Técnico Mecânico

Rosca quadrada

Perfil quadrado

Rosca trapezoidal

Perfil trapezoidal

Representação convencional de tipos de rosca

Roscas com perfil triangular

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

237

Desenho Técnico Mecânico

Roscas com perfil especial Representação de furos roscados

Cotagem e indicações de roscas O quadro a seguir mostra os tipos mais comuns de roscas, os símbolos indicativos, os perfis e exemplos de indicações para cotagem dos desenhos.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

238

Desenho Técnico Mecânico Roscas

Símbolo

Perfil

Indicação

Leitura Rosca Whitworth

Whitworth Normal

-

Normal com Ø1” (é dispensado uso do símbolo W)

Whitworth fina Whitworth para cano

W

Rosca Whitworth fina com Ø1” e 10 filetes por 1”

RC

Rosca Whitworth para cano com furo Ø1”

Métrica

M

Métrica fina

M

SAE para automóveis

Rosca métrica fina com Ø e passo 4 Rosca SAE com Ø1”

SAE

American National

Rosca métrica normal com Ø 16

Rosca NC com Ø2” NC

Coarse American National

Rosca NF com 1” NF

Fine Trapezoidal

Tr

Quadrada

Quad.

Rosca trapezoidal com Ø48 e passo 8 Rosca quadrada com Ø30 e passo 6

Os exemplos do quadro são de roscas com filetes de uma entrada a direita. Tratando-se rosca esquerda ou mais de uma entrada, escreve-se da seguinte forma:

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

239

Desenho Técnico Mecânico Tabela de roscas

ROSCA MÉTRICA (M)

ROSCA WHITWORTH

Perfil triangular – ISO di

P

Para canos (RC)

Normal

NB 97 d

ROSCA WHITWORTH GÁS

d

Diam. Núcleo Passo Poleg.

d

di

NB 202 – ABNT Nº de

d

d

di

mm Núcleo fios/1” Poleg.

mm Núcleo

Nº de fios/1”

4

3,141

0,7

1/8”

3,17

2,36

40

1/8”

9,73

8,57

28

6

4,773

1

5/32”

3,96

2,95

32

1/4”

13,15

11,44

19

8

6,466

1,25

3/16”

4,76

3,40

24

3/8”

16,63

14,95

19

10

8,160

1,5

7/32”

5,55

4,20

20

1/2”

20,95

18,63

14

12

9,833

1,75

1/4”

6,35

4,72

20

5/8”

22,91

20,58

14

14

11,546

2

5/16”

7,93

6,13

18

3/4”

26,44

24,11

14

16

13,546

2

3/8”

9,52

7,49

16

7/8”

30,20

27,87

14

18

14,933

2,5

1/2”

12,70

9,99

12

1”

33,25

30,29

11

20

16,933

2,5

9;16”

14,28

11,57

12

1 1/4” 41,91

38,95

11

22

18,933

2,5

5/8”

15,87

12,91

11

1 1/2” 47,80

44,84

11

24

20,319

3

11/16” 17,46

14,50

11

1 3/4” 53,74

50,79

11

30

25,706

3,5

19,05

16,79

10

59,61

56,65

11

36

31,093

4

13/16” 20,63

17,38

10

2 1/4” 65,71

62,75

11

42

36.479

4,5

22,22

18,61

9

2 1/2” 75,18

72,23

11

48

41,866

5

15/16” 23,81

20,19

9

2 3/4” 81,53

78,58

11

56

49,252

5,5

1”

25,40

21,33

8

3”

87,88

84,93

11

60

53,252

5,5

1 1/8”

28,57

23,92

7

3 1/4”

93,98

91,02

11

64

56,639

6

1 1/4”

31,75

27,10

7

3 1/2” 100,33 97,37

11

3/4” 7/8”

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

2”

240

Desenho Técnico Mecânico Proporções para desenhar parafusos e porcas

Parafuso com cabeça e porca quadradas

Parafuso com cabeça e porca hexagonais

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

241

Desenho Técnico Mecânico

Parafusos de cabeça com fenda

Parafuso prisioneiro

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

242

Desenho Técnico Mecânico

Parafusos com sextavado interno

d

mm

A

B

AI

BI

dI

C

D

3/16”

4,76

4,76

8,0

6

8,5

5,0

3,0

5/32”

1/4”

6,35

6,35

9,52

8

10

6,5

4,0

3/16”

1/8”

5/16”

7,94

7,94

11,11

9

12

8,2

5,0

7/32”

5/32”

3/8”

9,53

9,53

14,28

11

14,5

9,8

5,5

5/16”

5/16”

7/16”

11,11

11,11

15,87

12

16,5

11,4

7,5

5/16”

7/32”

1/2”

12,70

12,70

19,05

14

19,5

13

8,0

3/8”

¼”

5/8”

15,88

15,88

22,22

17

23

16,1

10

1/2”

5/16”

3/4”

19,05

19,05

25,4

20

26

19,3

11

9/16”

3/8”

7/8”

22,23

22,2

28,57

23

29

22,5

13

9/16”

1/2”

1”

25,40

25,4

33,33

27

34

25,7

15

5/8”

9/16”

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

DI

243

Desenho Técnico Mecânico

Porca-borboleta

d

A

B

C

E

F

FI

H

R

r

rI

1/4”

12

10

8

32

2,5

3

16

3

1,25

3

5/16”

16

12

10

40

3

4

20

6

1,4

4

3/8”

20

16

12

50

4

5

25

8

2

5

7/16”

23

19

14

64

5

6

32

10

2,5

6

1/2”

23

19

14

64

5

6

32

10

2,5

6

5/8”

28

22

16

72

6

7

36

11

3

7

3/4”

36

28

20

90

7

9

40

14

3,5

8

7/8”

40

32

22

100

8

10

50

16

4

9

1”

45

36

24

112

9

11

56

18

4,5

10

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

244

Desenho Técnico Mecânico Arruela Arruela é um pequeno disco furado que permite a passagem de um parafuso, pino ou eixo. As arruelas interpõe-se entre a porca e a peça a ser fixada, para compensar uma distância ou diminuir o atrito. Classificam-se em arruela plana e arruela de pressão.

d 3 4 5 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 27 30

d1 3,5 4,5 5,5 6,5 8,5 11 13 15 17 19 21 23,5 25,5 28,5 32

D 8 10 12 14 18 22 27 30 32 36 40 45 50 55 60

e 0,8 0,8 1 1,2 1,5 2 2,5 2,5 3 3 3 3 4 4 4

D1 5,5 7 8,5 11 14 17 20 23 26 29 32 35 38,5 42 46,5

e1 0,8 0,9 1,2 1,6 2 2,2 2,5 3 3,5 3,5 4 4 5 5 6

e2 0,3 0,4 0,5 0,5 0,75 0,75 1 1 1 1 1 1 1 1 1,5

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

A 4 5 6 7 8 10 12 14 15 16 18 20 22 24 26

B 8 10 12 15 18 23 26 30 34 36 40 42 45 48 55

C 11 14 16 18 20 22 24 28 32 36 40 45 48 55 60

E 5 6 7 8 11 14 17 19 21 23 26 28 31 34 38

R 2 2,5 2,5 3 3 4 4 5 5 6 6 8 8 10 10

245

Desenho Técnico Mecânico Exercício Resolva as questões abaixo consultando a tabela. Determine as dimensões e escreva as cotas sobre as linhas correspondentes.

d = 27 d1 = _____ e = _____ D = ____

d = 16 d1 = ____ D1 = ____ e1 ____

d = 10 d1 = ____ e2 = ____ R = ____ A = ____ B = ____ C = ____ E = ____

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

246

Desenho Técnico Mecânico Mola Mola é um dispositivo mecânico, geralmente feita de aço, com que se dá impulso ou resistência ao movimento de uma peça. São diversos os tipos de molas existentes, contudo as molas helicoidais são a de maior emprego. As molas seguem as representações normais, simplificadas e esquemáticas, segundo normas técnicas. Tipos de molas Normal

Normal em Corte

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Simplificada

247

Desenho Técnico Mecânico Normal

Normal em Corte

Simplificada

Cotagem de molas

Helicoidal de compressão

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Helicoidal de tração

248

Desenho Técnico Mecânico

Espiral

Cônica de arame com seção circular

Exemplo de representação de uma mola em conjunto

Rebite O rebite é feito de material resistente e dúctil como o aço, o latão ou o alumínio. É empregado para uniões permanentes de chapas e perfis laminados, principalmente em estruturas metálicas e construções de reservatórios, caldeiras, máquinas e navios.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

249

Desenho Técnico Mecânico Tipos e proporções Os rebites tem cabeça e corpo e são classificados de acordo com esses elementos em: • Cabeça Redonda; • Cabeça Escareada; • Cabeça Cilíndrica; • Cabeça Boleada.

Costuras e proporções As costuras dos rebites classificam-se em: • Simples; • Dupla; • Em ziguezague.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

250

Desenho Técnico Mecânico

Exercício Escreva as cotas conforme as proporções.

1

2

3

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

4

251

Desenho Técnico Mecânico Simbologia de soldagem Os símbolos de soldagem são desenhos representativos de importantes informações transmitidas ao soldador ou a outro profissional da área. Esses desenhos indicam a geometria das juntas, as dimensões do chanfro, o comprimento da solda, o local de trabalho do profissional, etc. Os símbolos são utilizados com a intenção de economizar espaço e trabalho nos desenhos de projetos, fornecendo tanta informação quanto se poderia encontrar em longos parágrafos; além disso, torna a interpretação do desenho do projeto mais rápida e fácil. As normas que regem a simbologia são da AWS - American Weiding Society (Sociedade Americana de Soldagem) e da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Quando se estuda a simbologia da soldagem, o primeiro elemento a ser analisado é uma linha horizontal chamada linha de referência. Numa das extremidades dessa linha existe a seta, que indica o local a ser soldado.

A outra extremidade da linha de referência pode apresentar o símbolo < ou >. Esse símbolo é chamado cauda. A cauda traz informações sobre procedimentos e normas estabelecidas por associações de soldagem, a fim de fazer ensaios, que, por sua vez, determinarão se a solda deve ser aceita ou não. procedimento.

Essas indicações são compostas de algarismos e letras, representativos do Se não for necessária nenhuma especificação, não haverá nenhum símbolo na

cauda.

Os símbolos de soldagem são inscritos abaixo ou acima da linha de referência.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

252

Desenho Técnico Mecânico Um símbolo colocado abaixo da linha de referência indica que a soldagem deve ser feita no lado da peça indicado pela seta; se o símbolo estiver acima da linha, a soldagem deverá ser feita no lado da peça oposto ao indicado pela seta.

No caso de soldagem em ambos os lados da peça, aparecerão dois símbolos, um acima e outro abaixo da linha de referência.

A seta pode ser colocada tanto na extremidade esquerda quanto na direita da linha de referência; cabe ao desenhista do projeto decidir a localização adequada, de acordo com o desenho.

ou ainda

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

253

Desenho Técnico Mecânico A seta pode ser contínua ou quebrada (ziguezague).

A seta contínua indica que ambos os lados da junta apresentam chanfro, não importando o lado para onde a seta aponta.

A seta quebrada ou em ziguezague indica que apenas um lado da junta deverá ser chanfrado.

O segundo elemento a ser estudado na simbologia de soldagem é o tipo de junta e sua representação correspondente. Os cinco tipos mais comuns de junta são: de topo, em aresta, sobreposta, em ângulo ou em T e em quina.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

254

Desenho Técnico Mecânico

Topo

Quina

Sobreposta

Ângulo ou "T"

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Aresta

255

Desenho Técnico Mecânico Localização dos elementos no símbolo de soldagem

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

256

Desenho Técnico Mecânico Chavetas São peças de aço, geralmente pequenas, cujas formas variam, dependendo da grandeza do esforço e do tipo de movimento a transmitir. A união por chaveta é desmontável e permite aos eixos transmitirem movimentos a outros elementos como engrenagens e polias. Tipos de chavetas

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

257

Desenho Técnico Mecânico Tabela de Proporções Diâmetro do

a

b

h

t

ti

d

13 a 17

5

5

8

D-3

D+2

7,5

18 a 22

6

6

9

D - 3,5

D + 2,5

8,5

23 a 30

8

7

10

D-4

D+3

10,0

31 a 38

10

8

12

D-5

D+3

11,5

39 a 44

12

8

12

D-5

D+3

13,0

45 a 50

14

9

14

D - 5,5

D + 3,5

13,5

51 a 58

16

10

15

D-6

D+4

14,5

59 a 68

18

11

16

D-7

D+4

16,0

69 a 78

20

12

19

D - 7,5

D + 4,5

17,0

eixo (D)

Obs.: O comprimento L é calculado em até duas vezes o diâmetro do eixo.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

258

Desenho Técnico Mecânico Diâmetro do eixo D

Largura e Altura

Rasgo L

D

3,82

4

3,82

4

6,76

7

6,76

7

9,66

10

9,66

10

2,5

9,66

10

3x5

3,8

D+1,3 12,65

13

3 x 6,5

5,3

15,72

16

4x5

3,8

12,65

13

4 x 6,5

5,3

D+1,4 15,72

16

4 x 7,5

6,3

18,57

19

5 x 6,5

4,9

15,72

16

5 x 7,5

5,9

18,57

19

5x9

7,4

21,63

22

5 x 10

8,4

24,49

25

6x9

7,4

21,63

22

6 x 10

8,4

24,49

25

6 x 11

9,4

27,35

28

6 x 13

11,4

31,43

32

8 x 11

9,5

27,35

28

8 x 13

11,5

31,43

32

8 x 15

13,5 D+1,7 37,15

38

8 x 16

14,5

43,08

45

8 x 17

15,5

50,83

55

10 x 16

14

43,08

45

10 x 17

15

50,83

55

10 x 19

17

59,13

65

10 x 24

22

73,32

80

> 48 a 58

12 x 19

16,5

59,13

65

> = maior de

12 x 24

21,5

73,32

80

de 3 a 4 >4a5 >5a7 >7a9 > 9 a 13

> 13 a 17

> 17 a 22

> 22 a 28

> 28 a 38

> 38 a 48

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

t

t1

1 x 1,4

0,9

D+0,6

1,5 x 1,4

0,9

1,5 x 2,6

2,1

2 x 2,6

1,6

2 x 3,7

2,9

2,5 x 3,7

2,9

3 x 3,7

bxh

D+0,6 D+0,6 D+0,9

D+1,8

D+1,8

D+2,2

D+2,7

259

Desenho Técnico Mecânico Exercício Complete a cotagem de acordo com os diâmetros dos eixos.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

260

Desenho Técnico Mecânico Polias e correias Polias são peças cilíndricas usadas para transmitir movimento de rotação por meio de correias. Ângulos e dimensões dos canais das polias em Vê

Dimensões das correias

Tipo

A

B

C

D

E

L

12,7

16,6

22,2

31,7

38,1

H

7,9

10,3

13,4

19

23

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

261

Desenho Técnico Mecânico Dimensões normais das polias de multiplos canais Perfil padrão da correia A

B

C

D

E

Diâmetro externo da polia

do canal

75 a 170

34º

acima de 170

38º

de 130 a 240

34º

acima de 240

38º

de 200 a 350

34º

acima de 350

38º

de 300 a 450

34º

acima de 450

38º

de 485 a 630

34º

acima de 630

Medidas em milímetros

ângulo

38º

T

S

W

Y

Z

H

K

U= R

X

9,50

15

13

3

2

13

5

1,0

5

11,5

19

17

3

2

17

6,5

1,0

6,2 5

15,2 5

25, 5

22, 5

4

3

22

9,5

1,5

8,2 5

22

36, 5

32

6

4,5 28 12, 5

1,5

11

27,2 5

44, 5

38, 5

8

1,5

13

6

33

16

Exercício Desenhe a vista frontal da polia em meio-corte e a vista especial de A para mostrar o rasgo de chaveta. Utilize a escala 1:1.

Na superfície 1, represente um canal para correia em V, tipo B. Na superfície 2, represente dois canais para correia , tipo A . Consulte as tabelas.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

262

Desenho Técnico Mecânico Rolamentos Os rolamentos são elementos constantes de máquinas. Eles classificam-se, segundo o elemento rodante, em: • rolamento de esferas; • rolamento de rolos; • rolamento de roletes. Os rolamentos de esferas são empregados em conjuntos pequenos de altas rotações. Os rolamentos de rolos são utilizados para conjuntos maiores expostos a grandes cargas. Os rolamentos de roletes são indicados para pequenos espaços radiais. Dentro dessa classificação geral, os rolamentos mais comuns são: Os rolamentos fixos { e os rolamentos de contato angular de uma carreira de esferas | são usados em conjuntos que têm de suportar altas rotações.

O rolamento | suporta também elevada capacidade de carga axial somente em um sentido. Os rolamentos autocompensadores (oscilantes) de esferas } ou rolos ~ são empregados nos casos em que há posições oblíquas entre eixos e mancal (pequenas variações de alinhamento).

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

263

Desenho Técnico Mecânico

Dentro de certos limite, um livre deslocamento axial do eixo exige o uso de rolamento de rolos cilíndricos 

Para cargas axiais em uma só direção são usados rolamentos axiais € de esfera de escora simples.

Os rolamentos de rolos cônicos  são rolamentos desmontáveis de uma carreira de rolos. São muito empregados na indústria automobilística, graças à sua capacidade de suportar cargas combinadas.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

264

Desenho Técnico Mecânico Observação A quantidade e a variedade de tipos e tamanhos de rolamentos é considerável. Por isso, para especificar o tipo desejado, é conveniente consultar os catálogos de fabricantes. Para especificar corretamente rolamentos é importante definir, pelo menos, os seguintes dados: • nome do fabricante; • medidas do eixo; • número do catálogo do rolamento; • diâmetro do furo do rolamento; • diâmetro externo; • Espessura do rolamento. Em desenho técnico, conforme projeto recente da ABNT, os rolamentos podem ser representados de acordo com o quadro a seguir.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

265

Desenho Técnico Mecânico Representação Simplificada

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Simbólica

266

Desenho Técnico Mecânico Engrenagens Engrenagens são rodas que transmitem e recebem movimento de rotação. As engrenagens podem ser representadas de três maneiras diferentes: normal, simplificada e esquemática. Tipos de corpos de engrenagem Engrenagens cilíndricas com dentes retos

Normal

Simplificada em corte

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Esquemática

267

Desenho Técnico Mecânico Engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais

Normal

Simplificada em corte

Esquemática

Engrenagem helicoidal com dentes côncavos e roscas sem-fim

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

268

Desenho Técnico Mecânico

Normal

Simplificada em corte

Esquemática

Engrenagens cônicas com dentes retos

Normal

Simplificada em corte

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Esquemática

269

Desenho Técnico Mecânico Tipos de corpos de engrenagem

Corpo em forma de disco com furo central

Corpo em forma de disco com quatro furos, cubo e furo central

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

Corpo em forma de disco com cubo e furo central

Corpo em forma de braços com cubo e furo central

270

Desenho Técnico Mecânico Características dos dentes das engrenagens

p (passo):

é a distância circunferencial entre dois dentes consecutivos, medida na circunferência primitiva da engrenagem;

e (espessura):

é a medida do arco limitado pelo dente na circunferência primitiva;

c (cabeça):

é a parte do dente que fica entre o diâmetro primitivo e o diâmetro externo;

v (vão):

é o vazio que fica entre dois dentes consecutivos;

h (altura):

corresponde à soma da altura da cabeça mais a altura do pé do dente;

f (pé)

é a parte do dente que fica entre o diâmetro primitivo e o diâmetro interno.

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

271

Desenho Técnico Mecânico Características e cotagem de engrenagens Características De -

diâmetro externo

Dp -

diâmetro primitivo

Di

-

diâmetro interno

L

-

largura

M

-

módulo: (o número do módulo serve de base para calcular as dimensões dos dentes)

N

-

número de dentes

Cotagem Engrenagem cilíndrica com dentes retos

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

272

Desenho Técnico Mecânico Engrenagem cilíndrica com dentes helicoidais

Característica particular: ângulo da hélice = 22º Engrenagem helicoidal com dentes côncavos

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273

Desenho Técnico Mecânico Características particulares: • Diâmetro máximo = 133,8 • Ângulo da hélice = 16º • Ângulo do chanfro = 60º • Raio da superfície côncava = 13,3 Engrenagem cônica com dentes retos

Características particulares: • Ângulo externo = 29º • Ângulo primitivo = 26º • Ângulo interno = 23º • Ângulo do cone complementar = 64º

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274

Desenho Técnico Mecânico • Largura do Dente = 24 • Altura Dos dentes = 6,4 • Rebaixo do disco = 4

TOLERÂNCIA Tolerância é o valor da variação permitida na dimensão de uma peça. Em termos práticos é a diferença tolerada entre as dimensões máxima e mínima de uma dimensão nominal.

A tolerância é aplicada na execução de peças em série e possibilita a intercambiabilidade delas. Conceitos na aplicação de medidas com tolerância

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275

Desenho Técnico Mecânico Medida nominal: é a medida representada no desenho.

Medida com tolerância: é a medida com afastamento para mais ou para menos da medida nominal.

Medida efetiva: é a medida real da peça fabricada. Exemplo: 30,024 Dimensão máxima: é a medida máxima permitida. 30,2 Dimensão mínima: é a medida mínima permitida. 29,9 Afastamento superior: é a diferença entre a dimensão máxima permitida e a medida nominal. 30,2 - 30 = 0,2 Afastamento inferior: é a diferença entre a dimensão mínima permitida e a medida nominal. 29,9 - 30 = -0,1 Campo de tolerância: é a diferença entre a medida máxima e a medida mínima permitida. 30,2 - 29,9 = 0,3

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276

Desenho Técnico Mecânico Indicações de tolerância Afastamentos, indicados junto das cotas nominais.

Afastamentos gerais, indicados abaixo do desenho.

As tolerâncias podem ser representadas por afastamentos ou pela norma ISO adotada pela ABNT.

Por afastamento

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Pela Norma ISO

277

Desenho Técnico Mecânico Tolerância ISO (International Organization for Standardization) O sistema de tolerância ISO adotado pela ABNT, conhecido como sistema internacional de tolerância, consiste numa série de princípios, regras e tabelas que permitem a escolha racional de tolerâncias na produção de peças. A unidade de medida para tolerância ISO é o micrometro (µm = 0,001 mm). A tolerância ISO é representada normalmente por uma letra e um numeral colocados à direita da cota. A letra indica a posição do campo de tolerância e o numeral, a qualidade de trabalho.

Campo de tolerância É o conjunto dos valores compreendidos entre as dimensões máxima e mínima. O sistema ISO prevê 28 campos representados por letras, sendo as maiúsculas para furos e as minúsculas para eixos: Furos A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG, G, H, J, JS, K, M, N, P, R, S, T, U, V, X, Y, Z, ZA, ZB, ZC Eixos a, b, c, cd, d, e, ef, f, fg, g, h, j, js, k, m, n, p, r, s, t, u, v, x, y, z, za, zb, zc.

Qualidade de trabalho A qualidade de trabalho (grau de tolerância e acabamento das peças) varia de acordo com a função que as peças desempenham nos conjuntos.

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278

Desenho Técnico Mecânico O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas a qualquer tipo de produção mecânica. Essas qualidades são designadas por IT 01, IT 0, IT 1, IT 2... IT 1.6 (I = ISO e T = tolerância). Grupos de dimensões O sistema de tolerância ISO foi criado para produção de peças intercambiáveis com dimensões compreendidas entre 1 e 500mm. Para simplificar o sistema e facilitar sua utilização, esses valores foram reunidos em treze grupos de dimensões em milímetros.

GRUPO DE DIMENSÕES EM MILÍMETROS 1a3

6 a 10

18 a 30

50 a 80

120 a 180 250 a 315 400 a 500

3a6

10 a 18

30 a 50

80 a 120

180 a 250 315 a 400

Ajustes O ajuste é a condição ideal para fixação ou funcionamento entre peças executadas dentro de um limite. São determinados de acordo com a posição do campo de tolerância.

Ajuste móvel

Ajuste incerto

Ajuste fixo

Para não haver uma diversificação exagerada de tipos de ajustes, a tolerância do furo ou do eixo é padronizada. Geralmente, padroniza-se o furo em H7.

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279

Desenho Técnico Mecânico A origem dos termos furo e eixo provém da importância que as peças cilíndricas têm nas construções mecânicas. Na prática, porém, os termos furo e eixo são entendidos como medida interna e medida externa, respectivamente.

Para estabelecer a tolerância, usa-se a tabela a seguir.

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280

Desenho Técnico Mecânico

MECÂNICA MÉDIA

LIVRE

MECÂNICA PRECISA

EXEMPLO DE AJUSTE

EXTRA PRECISO

TIPO DE AJUSTE

MECÂNICA ORDINÁRIA

AJUSTES RECOMENDADOS

H6 e7

H7 e7 H7 e8

H8 e9 H11 a11

H6 f6

H7 f7

H8 f8

H10 d10 H11 d11

Peças que giram ou deslizam com boa lubrificação. Ex.: eixos, mancais, etc.

H7 g6

H8 g8 H10 h10 H8 h8 H11 h11

Peças que deslizam ou giram com grande precisão. Ex.: anéis de rolamentos, corrediças, etc.

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

Peças cujos funcionamentos necessitam de folga por força de dilatação, mau alinhamento, etc.

Montagem à mão, com facilidade

ROTATIVO

Montagem à mão podendo girar sem esforço

DESLIZANTE

H6 g5

Montagem à mão com leve pressão

DESLIZANTE JUSTO

H6 h5

H7 h6

Encaixes fixos de precisão, órgãos lubrificados deslocáveis à mão. Ex.: punções, guias, etc.

H6 j5

H7 j6

Órgãos que necessitam de freqüentes desmontagens. Ex.: polias, engrenagens, rolamentos, etc.

Montagem à mão, porém necessitando de algum esforço

ADERENTE FORÇADO LEVE Montagem com auxílio de martelo

FORÇADO DURO

H6 m5

H7 m6

Órgãos possíveis de montagens e desmontagens sem deformação das peças.

H7 p6

Peças impossíveis de serem desmontadas sem deformação. Ex.: buchas à pressão, etc.

Montagem com auxilio de martelo pesado À PRESSÃO COM ESFORÇO

H6 p5 Montagem com auxílio de balancim ou por dilatação

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281

Desenho Técnico Mecânico Cotagem com indicação de tolerância Peças em geral

Peças que serão montadas

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282

Desenho Técnico Mecânico Nos desenhos de conjuntos, onde as peças aparecem montadas, a indicação da tolerância poderá ser feita do seguinte modo:

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283

Desenho Técnico Mecânico Ajustes no sistema ISO (tabelas) Tolerância dos furos em µ (milésimo de milímetros) Dimensão Nominal em mm acima de 0 1

até 1 3

3

6

6

10

10 14 18 24 30 40

afastamento inferior Furo afastamento superior

afastamento superior afastamento inferior

FUROS

14 18 24 30 40 50

H7 0 + 10 0 + 12 0 + 15 0 + 18 0 + 21 0 + 25

f7 -6 - 16 - 10 - 22 - 13 - 28 - 16 - 34 - 20 - 41 - 25 - 50

g6 -2 -8 -4 - 12 -5 - 14 -6 - 17 -7 - 20 -9 - 25

h6 0 -6 0 -8 0 -9 0 - 11 0 - 13 0 - 16

j6 +4 -2 +6 -2 +7 -2 +8 -3 +9 -4 + 11 -5

k6 +6 0 +9 +1 + 10 +1 + 12 +1 + 15 +2 + 18 +2

50

65

0

- 30

- 10

0

+ 12

65

80

+ 30

- 60

- 29

- 19

80

100

0

- 36

- 12

100

120

+ 35

- 71

120

140

0

140

160

160

180

180

200

200

225

225

m6 ___ + 12 +4 + 15 +6 + 18 +7 + 21 +8 + 25 +9

n6 + 10 +4 + 16 +8 + 19 + 10 + 23 + 12 + 28 + 15 + 33 + 17

p6 + 12 +6 + 20 + 12 + 24 + 15 + 29 + 18 + 35 + 22 + 42 + 26

+ 21

+ 30

+ 39

+ 51

-7

+2

+ 11

+ 20

+ 32

0

+ 13

+ 25

+ 35

+ 45

+ 37

- 34

- 22

-9

+3

+ 13

+ 23

+ 37

- 43

- 14

0

+ 14

+ 28

+ 40

+ 52

+ 68

+ 40

- 83

- 39

- 25

- 11

+3

+ 15

+ 27

+ 43

0

- 50

- 15

0

+ 16

+ 33

+ 46

+ 60

+ 79

250

+ 46

- 96

- 44

- 29

- 13

+4

+ 17

+ 31

+ 50

250

280

0

- 56

- 17

0

+ 16

+ 36

+ 52

+ 66

+ 88

280

315

+ 52

- 108

- 49

- 32

- 16

+4

+ 20

+ 34

+ 56

315

355

0

- 62

- 18

0

+ 18

+ 40

+ 57

+ 73

+ 98

355

400

+ 57

- 119

- 54

- 36

- 18

+4

+ 21

+ 37

+ 62

400

450

0

- 68

- 20

0

+ 20

+ 45

+ 21

+ 80

+ 108

450

500

+ 63

+ 131

- 60

- 40

- 20

+ 45

+ 23

+ 40

+ 68

r6 + 16 + 10 + 23 + 15 + 28 + 19 + 34 + 23 + 41 + 28 + 50 + 34 + 60 + 41 + 62 + 43 + 73 + 51 + 76 + 54 + 88 + 63 + 90 + 65 + 93 + 68 + 106 + 77 + 109 + 80 + 113 + 84 + 126 + 94 + 130 + 98 + 144 + 108 + 150 + 114 + 166 + 126 + 172 + 132

Reprodução parcial da tabela ABNT / ISO NBR 6158

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284

Desenho Técnico Mecânico Tolerância dos eixos em µ (milésimo de milímetros) Dimensão Nominal em mm acima de 0 1

até 1 3

3

6

6

10

10 14 18 24 30 40

afastamento superior Eixo afastamento inferior

afastamento inferior afastamento superior

EIXOS

F6 +6 + 12 + 10 + 18 + 13 + 22 + 16 + 27 + 20 + 33 + 25 + 41

G7 +2 + 12 +4 + 16 +5 + 20 +6 + 24 +7 + 28 +9 + 34

H7 0 + 10 0 + 12 0 + 15 0 + 18 0 + 21 0 + 25

j7 -6 +4 -6 +6 -7 +8 -8 + 10 -9 + 12 - 11 + 14

k7 - 10 0 -9 +3 - 10 +5 - 12 +6 - 15 +6 - 18 +7

M7 ___

N7 ___

14 18 24 30 40 50

h6 0 -6 0 -8 0 -9 0 - 11 0 - 13 0 - 16

- 12 0 - 15 0 - 18 0 - 21 0 - 25 0

- 16 -4 - 19 -4 - 23 -5 - 28 -7 - 33 -8

p7 - 16 -6 - 20 -8 - 24 -9 - 29 - 11 - 35 - 14 - 42 - 17

50

65

0

+ 30

+ 10

0

- 12

- 21

- 30

- 39

- 51

65

80

- 19

+ 49

+ 40

+ 30

+ 18

+9

0

-9

- 21

80

100

0

+ 36

+ 12

0

- 13

- 25

- 35

- 45

- 59

100

120

- 22

+ 58

+ 47

+ 35

+ 22

+ 10

0

- 10

- 24

120

140

0

+ 43

+ 14

0

- 14

- 28

- 40

- 52

- 68

140

160

160

180

- 25

+ 68

+ 54

+ 40

+ 26

+ 12

0

- 12

- 28

180

200

0

+ 50

+ 15

0

- 16

- 33

- 46

- 60

- 79

200

225

225

250

- 29

+ 79

+ 61

+ 46

+ 30

+ 13

0

- 14

- 33

250

280

0

+ 56

+ 17

0

- 16

- 36

- 52

- 66

- 88

280

315

- 32

+ 88

+ 69

+ 52

+ 36

+ 16

0

- 14

- 36

315

355

0

+ 62

+ 18

0

- 18

- 40

- 57

- 73

- 98

355

400

- 36

+ 98

+ 75

+ 57

+ 39

+ 17

0

- 16

- 41

400

450

0

+ 68

+ 20

0

- 20

- 45

- 63

- 80

- 108

450

500

- 40

+ 108

+ 83

+ 63

+ 43

+ 18

0

- 17

- 45

R7 - 20 - 10 - 23 - 11 - 28 - 13 - 34 - 16 - 41 - 20 - 50 - 25 - 60 - 30 - 62 - 32 - 73 - 38 - 76 - 41 - 88 - 48 - 90 - 50 - 93 - 53 - 106 - 60 - 109 - 63 - 113 - 67 - 126 - 74 - 130 - 78 - 144 - 87 - 150 - 93 - 166 - 103 - 172 - 109

Reprodução parcial da tabela ABNT / ISO NBR 6158

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285

Desenho Técnico Mecânico Exercício Escreva, junto às cotas dos desenhos abaixo, as tolerâncias ISO-ABNT de acordo com os tipos de ajuste indicados. 1

2

3 4

6 5

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286

Desenho Técnico Mecânico Tolerância de forma e posição Símbolos, inscrições e interpretação sobre o desenho Este é um resumo da norma proposta pela ABNT. As tolerâncias de forma e posição podem ser adicionadas às tolerâncias de dimensões para assegurar melhor função e intercambiabilidade das peças. As tolerâncias de forma limitam os afastamentos de um dado elemento em relação à sua forma geométrica ideal. As tolerâncias de posição limitam os afastamentos da posição mútua de dois ou mais elementos por razões funcionais ou para assegurar uma interpretação inequívoca. Geralmente um deles é usado como referência para a indicação das tolerâncias. Se for necessário, pode ser tomada mais de uma referência. O elemento de referência deve ser suficientemente exato e, quando necessário, indica-se também uma tolerância de forma. As tolerâncias estão relacionadas à dimensão total dos elementos, a não ser no caso de exceções, indicadas no desenho (por exemplo: 0,02/100 significa que a tolerância de 0,02mm é aplicada numa extensão de 100mm de comprimento, medida em posição conveniente no elemento controlado). Se a indicação tem como referência eixos ou planos de simetria, a seta de indicação ou o triângulo de referência devem ser colocados sobre a linha de cota.

Caso a indicação esteja relacionada como uma superfície ou linha de contorno, a seta de indicação ou o triângulo de referência não devem ser colocados sobre a linha de cota.

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287

Desenho Técnico Mecânico Símbolos e exemplos de aplicação Símbolos de Tolerância e características toleradas

Zona de tolerância

orientação

PARALELISMO De uma linha (eixo) ou de um plano em relação a uma reta ou um plano de referência. PERPENDICULARIDADE De uma linha (eixo) ou de um plano em relação a uma reta ou um plano de referência. INCLINAÇÃO De uma linha (eixo) ou de um plano de relação a uma reta ou um plano de referência

Situação

posição

LOCALIZAÇÃO De linhas, eixos ou superfícies entre si ou em relação a um ou mais elementos de referência

COAXIALIDADE (Concentricidade) de um eixo ou de um ponto em relação a um eixo ou ponto de referência.

Balanço

SIMETRICIDADE De um plano médio ou de uma linha média (eixo) em relação a uma reta ou plano de referência.

BALANÇO RADIAL OU AXIAL De um elemento em relação ao seu eixo de rotação.

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Exemplos de aplicação Inscrição no Interpretação desenho O eixo tolerado deve estar dentro de um cilindro de diâmetro t=0,1 paralelo ao eixo de referência. O eixo do cilindro deve estar incluído entre duas retas distantes de t = 0,05 perpendiculares ao plano de referência. O eixo de furação deve estar incluído entre duas linhas paralelas distantes de t = 0,1 e formando com o plano de referência um ângulo de 60º. O eixo do furo deve estar incluído dentro de um cilindro de diâmetro t = 0,05 cujo eixo está na posição geometricamente exata, especificada pelas cotas marcadas. O eixo de simetria da parte tolerada da árvore deve estar incluído dentro de um cilindro de diâmetro t = 0,03 cujo eixo coincide com o eixo de referência. O plano médio do canal deve estar entre dois pontos paralelos distantes de t = 0,08 e também simetricamente em relação ao plano de referência. Numa revolução completa da peça em torno do eixo de referência A, o balanço axial da superfície frontal não deve superar o valor da tolerância t = 0,02.

288

Desenho Técnico Mecânico Símbolos de tolerância e características toleradas

Zona de tolerância

LINEARIDADE De uma linha ou de um eixo PLANICIDADE De uma superfície.

FORMA

CIRCULARIDADE De um disco, de um cilindro, de um cone etc. CILINDRICIDADE FORMA DE UMA LINHA QUALQUER (Perfil ou contorno)

FORMA DE UMA SUPERFÍCIE QUALQUER

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Exemplos de aplicação Inscrição no Interpretação desenho O eixo da parte cilíndrica da peça deve estar dentro de um cilindro de ø t = 0,03 O plano tolerado deve estar entre dois planos paralelos de distância t = 0,05 A linha de circunferência de cada secção deve estar dentro de um anel circular de espessura t = 0,02 A superfície tolerada deve estar incluída entre dois cilindros coaxiais cujos raios diferem de t = 0,05. O perfil tolerado deve estar entre duas evolventes onde a distância está limitada por círculos de ø t = 0,08. Os centros dos círculos devem estar contidos na linha teoricamente exata. A superfície tolerada deve estar incluída entre dois planos evolventes, cuja distância está limitada por esferas de ø t = 0,03. Os centros dessas esferas estão contidos sobre o plano teoricamente exato.

289

Desenho Técnico Mecânico DESENHO DEFINITIVO DE CONJUNTOS E DE DETALHES Desenho definitivo de conjunto ou de montagem é o nome dado à representação, feita em desenho rigoroso, das peças justapostas, ou seja, montadas nas posições de funcionamento no conjunto mecânico.

Afastamento médio ± 0,1 1 1 1

o

Cabeça - Des. n 6 o

Manípulo - Des n 5 o

Parafuso - Des. n 4 o

1

Encosto móvel - Des. n 3

1

Corpo - Des. n 2

Quant.

o

Denominação e observações

5

Aço ABNT 1020 - tref. O ½” x 20

4

Aço ABNT 1020 - tref. O ¼” x 80

3

Aço ABNT 1020 - tref. O 5/8” x 70

2

Aço ABNT 1020 - # 16

1

Aço ABNT 1020 - ¾” x 2 ½” x 66

Peça

TÍTULO

Ø 25

Material e dimensões UNIDADE:

mm

PROJEÇÃO:

Grampo fixo (Conjunto) ESCALA: DATA:

1:1

13/11/00

ORIGEM:

ALUNO:

TURMA:

CFP -

PROFESSOR:

DESENHO N :

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

O

1

290

Desenho Técnico Mecânico Desenho definitivo de detalhes é o nome dado às representações, em separado, feitas em desenho rigoroso, de cada uma das peças que formam o conjunto mecânico.

Afastamento médio ± 0,1 1 Quant.

Corpo

1 Denominação e observações

Peça

TÍTULO

Aço ABNT 1020 - ¾” x 2 ½” x 66 Material e dimensões UNIDADE:

mm

PROJEÇÃO:

Grampo fixo (Detalhe) ESCALA: DATA:

1:1

13/11/00

ORIGEM:

ALUNO:

TURMA:

CFP -

PROFESSOR:

DESENHO N :

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

O

2

291

Desenho Técnico Mecânico

Afastamento médio ± 0,1 1 Quant.

Encosto móvel Denominação e observações

2

Aço ABNT 1020 - # 16

Peça

Material e dimensões

TÍTULO

Ø 25

UNIDADE:

mm

PROJEÇÃO:

Grampo fixo (Detalhe) ESCALA: DATA:

1:1

13/11/00

ORIGEM:

ALUNO:

TURMA:

CFP -

PROFESSOR:

DESENHO N :

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

O

3

292

Ø

Ø

Desenho Técnico Mecânico

Afastamento médio ± 0,1 1 Quant.

Parafuso

3 Denominação e observações

Peça

TÍTULO

Aço ABNT 1020 - tref. O 5/8” x 70 Material e dimensões UNIDADE:

mm

PROJEÇÃO:

Grampo fixo (Detalhe) ESCALA: DATA:

1:1

13/11/00

ORIGEM:

ALUNO:

TURMA:

CFP -

PROFESSOR:

DESENHO N :

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

O

4

293

Desenho Técnico Mecânico

Afastamento médio ± 0,1 1 Quant.

Manípulo

4 Denominação e observações

Peça

TÍTULO

Aço ABNT 1020 - tref. O ¼” x 80 Material e dimensões UNIDADE:

mm

PROJEÇÃO:

Grampo fixo (Detalhe) ESCALA: DATA:

1:1

13/11/00

ORIGEM:

ALUNO:

TURMA:

CFP -

PROFESSOR:

DESENHO N :

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

O

5

294

Desenho Técnico Mecânico

Afastamento médio ± 0,1 1 Quant.

Cabeça

5 Denominação e observações

Peça

TÍTULO

Aço ABNT 1020 - tref. O ½” x 20 Material e dimensões UNIDADE:

mm

PROJEÇÃO:

Grampo fixo (Detalhe) ESCALA: DATA:

1:1

13/11/00

ORIGEM:

ALUNO:

TURMA:

CFP -

PROFESSOR:

DESENHO N :

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

O

6

295

Desenho Técnico Mecânico Exercício 1. Faça o desenho dos detalhes e da montagem do dispositivo para furar anéis.

1

Pino de trava

6

Aço prata - ∅ 6,35 x 20

1

Porca sextavada (em estoque)

5

Aço ABNT 1020 - M24 x 3

1

Arruela (em estoque)

4

Aço ABNT 1020 - 26 x 4

1

Suporte (modelo)

3

Ferro fundido

1

Bucha

2

Aço ABNT 1020 - ∅ 25,4 x 24

1

Parafuso

1

Aço ABNT 1020 - ∅ 80 x 98

Quant.

Denominação e observações

Peça

Material e dimensões

TÍTULO

UNIDADE:

mm

PROJEÇÃO:

Dispositivo para furar anéis (Conjunto) ESCALA: DATA:

13/11/00

ORIGEM:

ALUNO:

TURMA:

CFP -

PROFESSOR:

DESENHO N :

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

O

1

296

Desenho Técnico Mecânico 2. Faça o desenho dos detalhes e da montagem do paralelo V regulável.

2

Pino

5

Aço ABNT 1010 / 1020 - ∅ 3 x 36

1

Parafuso

4

Aço ABNT 1010 / 1020 - ∅ 34,92 x 180

1

Cursor

3

Ferro fundido (modelo

1

V móvel

2

Aço ABNT 1010 / 1020 - 38,1 x 69,85 x 122

1

Base

1

Aço ABNT 1010 / 1020 (modelo)

Quant.

Denominação e observações

Peça

TÍTULO

Material e dimensões UNIDADE:

mm

PROJEÇÃO:

Paralelo V regulável (Conjunto) ESCALA: DATA:

13/11/00

ORIGEM:

ALUNO:

TURMA:

CFP -

PROFESSOR:

DESENHO N :

ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”

O

2

297
Desenho Tecnico Mecanico - 298

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