Curso básico de Magia - Modulo XII

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CURSO BÁSICO DE MAGIA

MÓDULO XII ©Todos os direitos reservados para Society Ordo Templi Orientis Brasil.

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Proteção & Defesa Astral Ataques Ocultos A Sacerdotisa 666 & Frater Magister.’.’.’ Como saber se estamos sendo vítimas de ataques ocultos? São vários os sintomas que indicam se a pessoa está ou não sob ataque astral. Primeiro a pessoa começa a sentir-se deprimida sem uma causa específica, começa a sentir medo inexplicável, uma sensação de cansaço emocional e moral , como se a vida não lhe valesse a pena. É como se seus sentimentos fossem anulados e ela passa a ficar apática não lhe importando nada. Depois com o passar do tempo a pessoa começa a sentir cansaço físico, stress, perturbações durante o sono tais como pesadelos. Pessoas mais sensíveis podem ver e ouvir os seres que os atacam durante a noite e até mesmo durante o dia. Sentir odores desagradáveis e sensação de estar sendo vigiado é muito comum. Um peso no corpo mais especialmente nas costas na altura da 5ª vértebra da coluna é também muito comum. Em casos mais extremos a vítima pode apresentar marcas roxas e arranhões no corpo que não sabe de onde veio. Muitas dessas marcas podem apresentar alguma forma específica como cascos de animais, faces, monstros, etc. Uma forma muito comum de ser encontrada é a de lábios roxos principalmente no pescoço, também conhecida como “beijo do vampiro”. Os ataques astrais podem ser provenientes de pessoas encarnadas ou desencarnadas assim como outras espécies de seres que habitam o astral. No caso de pessoas encarnadas – que chamamos de vampiros energéticos - este ataque ou sucção de energias pode ser feito de forma consciente ou inconsciente. Vejamos algumas formas em que ele procede: • Através de toques, com o quais nos sentimos mal; • Através de agressão oral; • Através do olhar; • Sucção oral a pessoa fala em excesso, não nos dando tempo para pensar, contando seus problemas, após a conversa nos sentimos excessivamente cansados; • explosões de raiva ou ataques histéricos, desta forma criam uma espécie de defesa e vão desgastando os outros. • Existem também casos de vampiros conscientes que usam inclusive técnicas para sugar nossas energias. Há métodos extremamente simples para evitar esses ataques. No caso da agressão oral por exemplo é evitar a discussão que no final das contas só nos vai fazer desperdiçar energias. Mas existem outros métodos simples como o ritual dos gestos para você fazer quando estiver num ambiente que sente que está “pesado” ou está sendo sugado.

3 "Gesto Protetor" Você está num lugar público e sente que precisa isolar-se do ambiente. Ponha as mãos para trás e segure, segure com a mão esquerda o polegar direito e vice-versa. Aperte bem para sentir a pulsação. Pronto, você fechou-se interiormente e está em segurança. Sinta o pulsar dos dedos com tranqüilidade, crescendo, crescendo... Abaixo a imagem de um Incubus atacando sua vítima durante o sono.

Desde os tempos mais remotos o homem estava consciente da existência destes tipos de ataques e criou para se proteger diversos métodos entre eles talismãs que de maneira geral são bem eficientes quando bem confeccionados. O homem também buscou a proteção em animais e plantas. Todos nós sabemos que os animais domésticos nos protegem contra estes ataques e que as plantas muitas vezes nos renovam as energias, principalmente se soubermos trabalhar com elas. Mas, infelizmente nem sempre estes métodos são suficientes, exigindo práticas mais específicas e profundas como rituais de banimento e em certos casos exorcismos.

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ENFEITIÇAMENTOS De objetos O Feiticeiro em questão se apropriaria de objetos de uso pessoal de sua vítima, aproveitando-se dos fluídos magnéticos de tal objeto utilizando-o ritualisticamente como uma assinatura astral para melhor direcionar sua vontade maligna e enfermiça na direção de sua vítima. De fluídos corporais, pelos do corpo, cabelos e unhas Suor, sêmen, fluídos vaginais, sangue, pelos pubianos, cabelos e unhas da vítima são filtros ou condensadores eletromagnéticos em potencial pois carregam com os fluídos etéreos exsudados pelo corpo da vítima do feiticeiro que dinamiza seu ataque pela sua vontade, normalmente direcionando larvas astrais buscam vorazmente as aberturas magnéticas do enfeitiçado no intuito de assimilar-lhes o seu sumo ou energia vital. PELO VERBO E POR HIPNOSE Nesses casos funcionaria o poder mental de sugestão do feiticeiro ou até mesmo, formas criadas por ele de incurtir medo, ou até mesmo manifestar sua vontade através de métodos de hipnose e fixação do olhar sobre sua vítima sendo capaz de leva-la ao envultamento pleno. Neste caso principalmente em se tratando do Verbo, estão as terríveis pragas de maldição, encantamentos mântricos, que causam determinada tensão ou impacto principalmente quando pronunciadas por um homem egoísta, avarento, luxurioso ou principalmente egoísta.

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Por Feitiçaria ou Magia Negra Magia é conhecimento, contudo a direção que se dá a esse conhecimento, acabou tendo determinadas terminologias, tais como magia branca voltada para o bem ou negra voltada para o mal. E este lado negro é que passamos a abordar. Magia negra tem sua eficácia na sugestão da pessoa que se pretende atingir, o medo acaba agindo intensamente no sistema nervoso, podendo ocasionar até a morte. Não é uma coisa que recomendaria a se estudar, principalmente pela sua metodologia, e pelos resultados que seus manipuladores estão sujeitos. A simbologia oculta da magia negra, pode evocar realmente com muita legitimidade, causando sérios riscos ao pretenso mago ou operador. Sem o que, a propagação de determinada energia, causa imediato retorno, configurado nos princípios básicos da ação e reação e das Leis Kármicas Universais. Qualquer estudioso no campo esotérico sabe disto, mesmo porque seriam estudantes muito superficiais se não soubessem. O feiticeiro de posse de um objeto de determinada pessoa aproveita-se pelo fato deste objeto estar saturado de fluídos eletromagnéticos e etéreos da pessoa que se pretende enfeitiçar, ou seja, ele potencializa esses fluídos com auxílio de seres astrais e larvas, produzindo um efeito assaz perturbador sobre sua vítima sobre sua vítima, atuando-lhe pela sua aura, penetrando até o duplo etérico e perturbando o frágil metabolismo dos chacras. Este descontrole energético causa a pessoa atingida, uma profunda perturbação de ordem psíquica afetando sua saúde dado ao seu estado mental. Sob a ação e influências das larvas astrais falham o diagnóstico dos médicos, não acusando nada em exames clínicos, embora se observe sintoma patogênico. Contudo a influência maligna do feiticeiro sempre haverá de se chocar com a energia áurica de uma pessoa em equilíbrio, retornando imediatamente ao imprudente ser que a originou, recebendo de volta a carga nefasta que enviou. Prevalece então o velho ditado em que o “feitiço voltou contra o feiticeiro”.

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MALDIÇÃO Tentarei caminhar nesse intrigante assunto por partes para que haja uma compreensão plena do assunto nesta faze de nosso curso. O homem pode ser identificado como ser espiritual, estrela, essência individual ou como chamamos em Thelema de "Khabs". Obviamente ele possuirá diversas vestimentas ("Khu em Thelema") utilizadas nos diversos planos de atuação que foram moldadas pelo "Khabs" à partir de uma série de influências astrais, kármicas e energéticas. Assim nossa energia primal encerrada por assim dizer no corpo físico, luta incessantemente e em partes subconscientemente para retornar a sua fonte primária de onde se originou. Essa energia aprisionada e alimentada pelo prâna, fohat, kundalini, que são energias primais, servem para sustentação de "Khabs" no corpo físico. Essas energias expandem-se resultantes da assimilação por parte do esforço centrífugo dos chacras, transformando-se em energia condensada dando a origem a "aura humana", hoje comprovada cientificamente como emanações eletromagnéticas, ou sejam de luz e calor. Crowley disse: "Nossos diversos corpos (físico, astral, mental e espiritual) são como véus da Luz Interna. O Iniciado é uma estrela escura, e a Grande Obra para ele é tornar os seus véus (khu ou corpos) como véus transparentes, purificando-os. (...) Tudo é perfeito em si mesmo, mas quando as coisas são misturadas, elas se tornam más." Assim baseados nos preceitos de Thelema, podemos concluir que as agitações mentais de “Khabs”, baixa vibrando até atingirem os corpos espirituais e o mais denso que é o físico (Khu), projetando-se em todas as direções de formas benfazejas (construtivas) ou malfazejas (destrutivas) de acordo com a Vontade que as originou. A isto aliamos o "Verbo" como a manifestação sonora do pensamento original, que pode ajudar a constituir uma força duradoura, também chamada de forma-pensamento. É interessante esse pormenor ao dizermos que é muito comum sentirmos através de nosso campo vibracional, quando alguém resolve falar mal de nós, ou um infortúnio vindouro. Aqui Mestre Therion ressalta: " A natureza dos eventos deve ser "pura alegria", pois obviamente, o que quer que ocorra deve ser o cumprimento da

7 Vontade de seu mestre (interior). O sofrimento assim parece como o resultado de qualquer luta mal sucedida - portanto, mal calculada. Aquiescência na ordem da Natureza é a Sabedoria Universal." Aquiescência significa concordância na ordem das coisas, assim Frater, quando não há essa concordância, é possível que soframos um impacto no choque ou tensão com outras estrelas (pessoas). Esse choque é geralmente oriundo do diabo do Ego que as pessoas não conseguem conter. Assim podemos dizer, que invariavelmente o encantamento gerado pela maldição origina-se e toma força como instrumento kármico. Assim podemos dizer que a maldição é real e pode de fato ser sentida no Karma coletivo de uma família, pois movimenta energias dos planos: astral, mental, físico e etérico, como uma bomba com pavio largo, onde qualquer fagulha de karma negativo a ser queimado, acende esse pavio e explode essa bomba recheada emotividades e toda a sorte de sentimentos destrutivos acumulados. O fluído do ódio acompanha a palavra malfeitora. Mas como pode observar existe geralmente um início ou motivo que deu causa a "maldição". Ela não existe por si só, sem a interferência de um autor que a deflagrou, do contrário disso, poderemos entender que unicamente existe o karma coletivo, geralmente tão difícil de ser modificado pois engloba múltiplas estrelas (seres) que precisariam se modificar beneficamente (a si próprios) no conjunto de atitudes que englobam suas vidas. Aquele que maldiz movimenta toda a sorte de energias destrutivas de estirpe inferior, cujas faíscas de ódio poderiam atingir com muita intensidade suas vítimas. Senti na pele há anos atrás um caso como esse. Esse caso se passou com minha própria família, que é tradicional do bairro do Tatuapé em São Paulo. Meu bisavô cujo nome eu também levo, fora outrora designado como delegado regional de polícia, título este antigamente concedido a pessoas de caráter digno e honrado. Entretanto esse meu bisavô, tinha uma profunda aversão aos chamados terreiros de macumba ou candomblé (isso se deu no início do século passado). Meu bisavô, repleto de preconceitos religiosos, constantemente movimentava "erradamente" a força policial para destruição dos “temíveis” terreiros, isso obviamente lhe ocasionou um sério Karma, atrelado ainda a uma maldição originada, segundo meu pai que me contara enquanto em vida, de uma dessas mães de santo. Há muitos anos atrás, realizei alguns poderosos rituais para conter o efeito de tal maldição, que recheou minha família de acontecimentos duvidosos e estranhos. Parte da família que se posicionou a meu favor, com o pensamento unido, conseguiu reverter a polaridade dessa maldição, o restante da família continuou sentindo até o presente dia os seus efeitos devastadores.

RAIO NEGRO

8 Utilizado por determinadas Fraternidades Secretas com fito de punição ou até mesmo de desintegração em membros que quebrassem o juramento imposto pela Sociedade de manter os seus segredos e de serem revelados a não-iniciados. Os Irmãos dessas Sociedades, mantinham o firme propósito de manter sua sabedoria secreta tal como havia lhes sido confiado, pois consideravam um caso muito sério sua revelação a mentalidades profanas ou indignas. Nesse caso o transgressor não era perdoado, e teria de aceitar as conseqüências de seus atos impensados e do saber confiado a sua custódia. O Raio Negro uma vez propagado, podia causar cegueira, loucura ou até mesmo a chamada Morte Subida, tanto por ataques cardíacos fulminantes ou até mesmo em alguns casos de combustão espontânea, sendo este último coisa que a ciência mundana não conseguiu explicar ainda nos dias de hoje. ENFEITIÇAMENTO ATRAVÉS DO SAPO E OUTROS ANIMAIS PEÇONHENTOS O sapo é utilizado na feitiçaria por ser um excelente condensador bioelétrico. Os objetos ou nome da pessoa que se pretende enfeitiçar colocado nas entranhas do sapo funcionam como canais psíquicos, e uma vez por potencializados pela vontade do feiticeiro e pelo sofrimento do animal este passa a exalar uma aura fluídica residual enfermiça cuja atmosfera psíquica alimenta a fauna inferior para atuar positivamente no plano material. Tais correntes de fluídos nefastos se projetam em direção à aura do enfeitiçado. Além do sapo o feiticeiro se utiliza inúmeros animais, répteis, insetos ou até mesmo ossos humanos pois eles se prestam satisfatoriamente para operações de feitiçaria por servirem como filtros mágicos ou condensadores vivos de energia eletromagnética. Explicando melhor; o ser humano é um núcleo bioenergético poderoso o qual emite ondas eletromagnéticas através de sua aura vital e astral. Tais forças ou partículas radioativas deixam rastros em sua atmosfera físico-astral em todos os lugares por onde ele vive ou toca. Assim podemos dizer que o ser humano emite e recebe cargas positivas ou negativas, cujas reações variam conforme o seu potencial energético e a sua emanação mental. Assim também pela sua ação magnética o ser humano também converge energias pra si próprio quando as mesmas são projetadas à longa distância. Imaginem um exemplo de uma pedra atirada no centro de um lago, o impacto da pedra na água causa ondulações circulares que irão até determinado ponto e convergirão de volta ao centro. Da mesma forma os pensamentos e emanações mentais do ser humano se projetam para fora e retornam para ele próprio. Se tais emanações forem de nível vibratório inferior ele receberá em si próprio a mesma carga de energia gerada. Tal situação pode levar ao bloqueio parcial dos chakras abrindo brechas em seu campo áurico também conhecido como ovo energético. Assim sendo o feiticeiro dinamiza um campo vivo magnético desfavorável o hostil o qual serve para imantar as energias deletérias do meio transformando-se na fonte de carga nefasta a ser

9 direcionada sobre sua vítima. Logicamente tais animais como o exemplo do sapo presta-se otimamente para a função de detonadores vivos de uma operação mágica e maléfica desta natureza. ENFEITIÇAMENTO MENTAL O pensamento é o elemento fundamental desta prática maléfica. Uma vez que o pensamento é uma vibração da mente poderemos dizer que ele toma forma embora de natureza sutilíssima capaz de provocar a ruína de outrem quando lançado sobre o impacto tóxico de uma mente vingativa. Assim sendo poderíamos dizer que o pensamento é muitíssimo superior ao fenômeno da luz astral, porque ele é uma forma de vibração de matéria ainda que sutil quintessênciada uma vez que sua produção exige múltiplos fenômenos fisiológicos do corpo humano. A função de pensar faz afluir par ao cérebro um maior volume de sangue. Isto é provado cientificamente como a pessoa numa posição invertida ou de cabeça para baixo ela passa a processar mais velozmente sua atividade mental. É evidente que os pensamentos vão muito além que as palavras, principalmente quando vitalizados por um magista de vontade forte e experimentada o qual é capaz de guia-los tão seguramente como se possuindo um aparelho de controle remoto. Neste caso o magista ao pensar imprime impulsos vibratórios no seu campo mental resultado na produção de ondas cerebrais que carregam as chamadas formas-pensamento. Conforme a lei de repercussão

vibratória, a vibração do campo mental se propagará então pela matéria que a rodeia, assim como uma vibração sonora de um sino se dissemina pelo ar atmosférico ou no ambiente onde é acionado. A atmosfera e o éter cósmico, interpenetram todas as coisas do macro e do microcosmo, as quais estão também impregnadas de substância mental proveniente da Mente Cósmica, respondendo prontamente a quaisquer impulsos vibratórios da mente humana. Tais ondas mentais que se formam expandem-se em todas as direções sendo elas multicores mas que se debilitam à medida que se difundem à uma maior distância, lembrando bolhas de sabão que vão se diluindo conforme o seu tempo de vida. Assim podemos dizer que o pensamento é produzido por uma série de vibrações do campo mental do ser humano, desse fenômeno passa então a se gerar uma forma-pensamento simples e pura, cuja configuração, radiação, vitalidade, brilho e colorido, perduram tanto quanto seja a força ou vontade de quem a emite. Tal forma pensamento também é conhecida como elemental artificial lembrando uma entidade vivente, temporária mas dotada de intensa atividade e animada pela idéia mater que a gerou. Em outras palavras é um produto da própria alma do magista, porém nutrida pela essência elemental , vivificante e magnética do corpo. Quando tal forma pensamento é gerada com objetivos funestos ou malignos este se moverá implacavelmente para impor-se sobre a pessoa ou vítima escolhida passando a se alimentar pela força do ódio, inveja, cólera ou vingança que encontrar em sua trajetória até atingir o alento vital de sua vítima. Tal forma pensamento sobrecarregada então de substância mental e astral fortemente vitalizada pelo éter físico eletrifica-se no seu curso de forma maléfica, até atingir o objetivo que seu criador intencionou . ENCANTAMENTO ATRAVÉS DO BONECO DE CERA

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Em tal processo de enfeitiçamento o mais importante será a configuração ou forma do objeto acrescido do conteúdo energético que o sustentará no cenário da matéria. Assim qualquer objeto pode ser transformado num acumulador ou condensador de energia eletromagnética servindo com base na projeção mental do feiticeiro. Neste caso o feiticeiro procurará obter de sua vítima quaisquer objetos de uso pessoal, fotografias ou até mesmo cabelo, sangue, urina e outros resíduos que serão acrescidos de lascas de madeira de boa condutividade elétrica tal como o cedro em alguns casos cereais, tipos de palhas, ervas tóxicas ou até mesmo raízes geralmente de odor agreste. Tais objetos serão misturados para a formação das miniaturas da vítima em forma de bonecos de cera. Esses bonecos funcionarão como condensadores ou multiplicadores de freqüência mórbida mental do feiticeiro cuja energia de baixo teor vibratório se projetará sobre o local do corpo da pessoa quando utilizado de agulhas ou na pessoa como um todo, visada no processo enfeitiçante. Daí também alguns feiticeiros preferirem coisas que coloquem sua possível vítima com contatos fúnebres tais como pequenos caixões de defunto e outras que lembrem auras de sofrimento, desespero, medo ou depressão psíquica. No caso específico as agulhas assim como os diversos metais são excelentes condutores de eletricidade por possuírem uma aura radioativa favorecendo o escoamento dos fluídos deletérios ativados no processo de feitiçaria. As cores tais como o vermelho sanguíneo e o preto também se acasalarão mais facilmente ao campo vibratório das forças primais acumuladas no processo de enfeitiçamento. A terra do cemitério é também muito utilizada por estar impregnada de tonos ou resíduos vitais exsudados durante a decomposição dos cadáveres, pois o ser humano é um corpo impregnado de

eletricidade animal e de éter físico aurido na fonte solar. O cadáver ao decompor-se em sua sepultura também libera a energia condensada na forma de matéria ali aprisionada para compor o campo atômico do campo carnal. Assim a terra do cemitério estará saturada de tais humos magnéticos transformando-se num excelente veículo para firmar o trabalho de feitiçaria. Abaixo ilustração do século XVI representando Dee e Kelley num trabalho de necromancia reanimando um cadáver no cemitério.

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12 O MAU OLHADO

Tal fenômeno era conhecido antigamente pelo povo romano como Jectitare que significava “lançar” mas sinonimizando feitiço ou má influência que certas pessoas exerciam sobre as outras por meio do olhar. À luz do ocultismo o mau olhado é fundamento pela projeção do raio vermelho de natureza primária e penetrante, resultante principalmente do acúmulo de fluídos nocivos em torno da região ocular de certas criaturas. Tal raio é uma espécie de condensação nefasta que se acentua na área da visão astral, produzindo uma carga tão aniquilante ou ofensiva de acordo com o potencial de fluído eletromagnético enfermiço acumulado no momento da descarga maléfica. O mau olhado apesar de parecer uma crendice popular ou superstição, ele é absolutamente real pois poder ofensivo é capaz de liquidar plantas, animais de pequeno porte ou até pessoas se sua projeção se coincidir com um extravasamento de carga máxima do fluído pernicioso. Tal fato é comum principalmente em pessoas fortemente invejosas, que encolerizam com facilidade, neste caso elas geram uma carga fluídica perniciosa que por lei de equilíbrio vibratório precisa ser descarregada sobre algo que lhe atraia a atenção ou desperte uma impressão violenta. É importante então compreendermos que o ser humano é uma poderosa usina viva e criadora quando sintonizado com freqüência vibratória de elevada estirpe espiritual mas que ao mesmo tempo é capaz de destruir e infelicitar quando seu campo mental se nivela com as faixas diabólicas de natureza inferior.

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ATAQUE E DEFESA ASTRAL O combate entre MAGISTAS ocorre ou como resultado de conflitos de interesses profissionais não resolvidos, ou senão como exercícios de treinamento ou teste de supremacia. Tenho presenciado muitos embates por motivos que geralmente são fúteis num contexto prático, mas mesmo assim eles existem. Certa vez, fui procurado por um senhor que se dizia vítima de um ataque mágico, após investigações preliminares, principalmente ao seu estado de saúde (fortes dores de coluna, tonturas e desmaios sem qualquer causa física aparente, pois os exames médicos nada revelavam), verificamos se tratar de um ataque astral real. O referido senhor era mestre de uma Loja Maçônica recém inaugurada, a qual ficava nas proximidades de uma outra Loja, a muito tempo lá estabelecida, porém de uma linhagem maçônica diferente. Este senhor num gesto cortês (tenho minhas sinceras dúvidas disto até hoje) foi até a outra Loja efetuando um amistoso convite para a grande Festa Branca que se daria para a inauguração de sua Loja. Estes lá compareceram, confraternizaram, e dias após o referido senhor adoeceu misteriosamente, ficando pior dia após dia. Executamos os rituais de Banimento, etc., eliminando o problema deste senhor, que em alguns dias voltava a gozar de plena saúde física e mental. Num caso desses se ambos os protagonistas forem habilidosos, os resultados são improváveis de serem fatais. O combate entre magistas e pessoas ordinárias, cada um com suas próprias técnicas e armas, é provável ser tão perigoso para qualquer partido quanto o combate entre pessoas ordinárias; faço uma analogia a prática da Defesa Pessoal, uma vez que eu seja praticante do Karatê Shotokan e do Jiu Jitsu, se você vai a uma academia para aprender Defesa Pessoal, não há defesa que não exija um contra ataque, mas, muitas vezes tal contraataque só é desferido para tontear o adversário ou mesmo para dissuadí-lo a abandonar a luta. Assim o combate mágico deve ser empreendido com a mesma seriedade dada a um aprendizado de defesa pessoal. O protagonista da história acima que estava psicologicamente despreparado para realizar estas coisas fisicamente, não as cumpriria psiquicamente. Violência é o instrumento mais cego que um magista poderia utilizar e um pouco de reflexão pode indicar formas mais efetivas de intervenção psíquica, tal como magias de restrição e atamento, ou operações para modificar as opiniões do adversário. Todo ataque mágico toma duas formas. À longo alcance, informações telepáticas são enviadas para fazerem com que o alvo destrua à si mesmo, podendo impulsionar a pessoa a cometer um acidente. À curto alcance, é possível a um feiticeiro prejudicar ou drenar o campo de energia do adversário utilizando o seu próprio campo. Isto demanda um contato próximo. Um combate mágico próximo desta categoria, não é efetivado meramente pela vontade ou visualização, mas pela projeção de uma força que pode normalmente ser sentida, normalmente através das mãos. Mais raramente, a força pode ser projetada através da voz ou dos olhos ou carregada com a respiração. A força origina-se na área do umbigo (plexo solar) e é despertada pelas

14 disciplinas de respiração, concentração, visualização e outras disciplinas mágicas. Uma parte desta força é posta dentro do corpo do inimigo para causar um rompimento da energia vital levando à doença e morte. As únicas defesas consistem em evadir contato ou em ter suficiente controle sobre suas energias internas para ser capaz de neutralizar os efeitos do rompimento de energia invasor, dispersando-o. Neste ponto é um grande erro absorver tal energia para si. O vampirismo psíquico pode ser um fenômeno inteiramente passivo e nãodeliberado. A energia vital não pode ser drenada facilmente de uma pessoa fraca para um forte feiticeiro, a menos que o feiticeiro primeiro mate ou enfraqueça gravemente sua vítima em sua proximidade. O combate mágico de longo alcance depende da projeção telepática de impulsos autodestrutivos. Um certo número de métodos existem para evitar os perigos inerentes à esta técnica. A imagem do alvo ferido na forma requerida é utilizada para enviar o ataque. Imagens de cera, fotografias, cabelo ou pedaços de unha ajudam à formar uma conexão entre a imagem visualizada e o alvo. Para focalizar a energia psíquica do feiticeiro, o ataque é lançado a partir de um estado de profunda concentração ou de um pináculo de excitamento extático. O ódio e a raiva despertados durante um ritual de destruição completa da imagem podem ajudar. O feiticeiro pode infligir dor sobre si mesmo, imaginá-la originando-se de seu adversário para despertar sua fúria. Um método trabalhoso que alguns feiticeiros utilizam pois requer concentração prolongada é o Jejum Negro, no qual a energia psíquica despertada pelo jejum é direcionada com um intento maléfico ao alvo. O Fetiche Mortal é um método composto de ataque que pode ser utilizado em qualquer distância. O feiticeiro compõe um dispositivo para carregar seu desejo de morte para seu inimigo. Ingredientes asquerosos e necrófilo, juntos com algo que represente o inimigo, são ritualmente preparados com uma forte concentração mágica durante a qual o feiticeiro soma sua própria força psíquica por causa da proximidade. O fetiche é então colocado onde a vítima intentada virá à ter contato com ele. Um feiticeiro habilidoso pode projetar uma entidade puramente etérica através do espaço para hostilizar ou atacar seu oponente. Um ataque mágico é normalmente realizado com cautela. Há muitos pequenos pontos que podem trair a intenção da pessoa, à menos que vítima seja de uma disposição altamente nervosa, paranóica ou supersticiosa. A principal dificuldade com a defesa de um ataque mágico é que a maioria dos atos de tentar adivinhar a intenção precisa do inimigo, aumentando a vulnerabilidade da pessoa à ele. Um contra-ataque em si mesmo é uma estratégia de alto risco se o inimigo já tiver tomado a iniciativa de defesa. O mais arriscado de tudo, é enviar de volta um ataque idêntico. A preparação de um ataque, inevitavelmente envolve a geração de impulsos autodestrutivos para projeção. Há sempre o risco de que isto possa contra explodir e duplicar o mesmo neste caso. A situação é análoga à um duelo com granadas. As defesas mais efetivas são providas por entidades extra-físicas conscientes ou semi-conscientes. Atividades obsessivas religiosas prolongadas, para o homem ordinário, criará uma formapensamento etérica menor que ele pode chamar de seu deus. Este efeito é parcialmente transferível e explica a dificuldade de atacar figuras públicas populares. É notável

15 que quando uma tal figura perde os favores e é despojada dos pensamentos protetores de seus seguidores, então a fraqueza e a morte seguem-se rapidamente. O feiticeiro cria suas entidades com mais deliberação e cuidado. Entidades ancoradas à talismãs, amuletos e fetiches, são feitas pela concentração de energia psíquica em vários objetos – algumas vezes auxiliada por sacrifícios de sangue ou secreções sexuais. Em todas as forma de ataque mágico real ou suspeito, a paranóia pode ser o pior inimigo. É a força motriz da insensatez para entrar em situações onde o conflito é a única opção possível. O ataque mágico é o oposto direto da cura oculta, embora utilize forças similares. Como com todas as coisas, as atividades construtivas são um desafio maior para nossas habilidades do que as destrutivas.

O ATAQUE ASTRAL

foto: David Bersson – Frater Sphinx – OHO Society O.T.O Internacional O ataque astral é um tema problemático pois vai de encontro a descoberta do ponto de origem de um ataque e a maneira mais adequada de bloquear este mesmo ataque. Este artigo não envolve uma solução do problema, estaremos detalhando aqui a forma que os infelizes feiticeiros fazem ou pensam, e nos próximos artigos aprenderemos a rechaçar e dispersar tal ataque com absoluta eficácia. O primeiro passo do feiticeiro é obter algum tipo de vínculo talismânico com o indivíduo que é objeto do ataque. Este vínculo agirá como um agente através do qual o ataque fluirá. Os vínculos talismânicos podem ser divididos em três categorias: Físicos, Mentais e Astrais. Um vínculo físico é algum item material relacionado de alguma forma ao indivíduo-alvo. Por tradição, fios de cabelo ou aparas de unha são melhores. Algo escrito à

16 mão também é bom, especialmente se for algo em que o indivíduo-alvo concentrou-se para produzir. Isto faz com que ele coloque mais de "si mesmo" na escrita, relacionando-a fortemente com sua mente. Itens de propriedade pessoal também servem, quanto mais pessoal ou sentimental, melhor. A Segunda categoria é a dos vínculos mentais. Estes são facilmente obtidos se o indivíduo-alvo é conhecido do atacante. Expressões de afago, recordadas com sua pronunciação e entonação, são excelentes, desde que elas conjurem a imagem do indivíduo-alvo, seus hábitos e maneirismos mentais. Idéias ou problemas concernentes ao indivíduo-alvo devem ser considerados. Se estes forem muito importantes para ele, o suficiente para que sejam sempre mantidos em sua mente, eles servirão. A última categoria de vínculos, está bem relacionada com a anterior. São os vínculos astrais ou emocionais. Se há uma ligação mútua entre o atacante e o atacado, indiferentemente de sua natureza, então um vínculo está estabelecido. Algum sentimento direcionado à uma terceira pessoa, que seja a mesma para ambos (atacante e atacado), é também utilizável, embora em tais casos uma grande atenção deva ser tomada para evitar que a pessoa errada seja prejudicada. A escolha do vínculo depende do atacante. É ele que deve trabalhá-lo; assim ele deve escolher o tipo que pareça mais agradável para ele e seus propósitos. O grau de sucesso depende da habilidade do feiticeiro de trabalhar com suas ferramentas. Assim que o vínculo for obtido, o ataque pode iniciar-se. O primeiro passo do ataque é estabelecer a identidade entre o atacante e o vínculo, por isso proceda com a identificação do vínculo-atacanteindivíduo-alvo. Primeiro, considere o vínculo estritamente como um objeto, um "item" no universo. Examine-o como uma pessoa faria com uma pedra. Atente para o seu tamanho e forma, seus conceitos e idéias, sua natureza e substância. Veja-o objetivamente, então volte-se para a contemplação da natureza mental ou puramente conceptual do vínculo. Raciocine sobre o item como se estivesse no lugar do indivíduo-alvo. O que ele pensa disso? Que idéias ele possui dele? Veja o vínculo como uma extensão de si mesmo do indivíduo-alvo o veria. O próximo passo é fortalecer o vínculo até que sua existência seja tão automática quanto possível. Isto é alcançado através de forte concentração. A mente é moldada para operar em harmonia com a do indivíduo-alvo. Com esforço e uma pequena quantidade de tempo, a mente do atacante cai na abertura, que havia, na área concernida com o vínculo. Assim que esta ação automática de vínculo sincronizado é obtida, a base atual do ataque pode começar. As energias básicas à natureza do ataque são sobrepostas sobre o vínculo. As melhores energias para este propósito são aquelas que possuem alguma harmonia com o próprio vínculo. Os únicos limites de intensidade, são aqueles inerentes ao atacante. O assalto é tão fraco ou devastador quanto o feiticeiro é fraco ou forte na área em que está operando. O ataque mágico executado de acordo com as diretrizes dadas acima possui diversas vantagens. Desde o momento em que o ataque surge contra o indivíduo-alvo vindo de uma raiz de dentro dele, o ataque evade muitas, se não todas as defesas mágicas. A fonte destas energias devastadoras, parece ser ao indivíduo-alvo, de origem interna. Familiares não as reconheceriam como estranhas, e assim não criariam uma defesa. Proteções

17 talismânicas também não funcionam desde o momento em que elas não necessitam ser filtradas. Mais adiante, devido à natureza interna do ataque, é difícil detectá-lo enquanto em progresso. O indivíduo-alvo pode sentir as mesmas energias mas desde que a fonte está aparentemente em algum lugar nele, ele não percebe imediatamente que a verdadeira ameaça é externa. Assim, à medida que sua mente esforça-se em responder, ela procura a origem no lugar errado. Por final, desde que a natureza do método do ataque coloca o atacante dentro da mente do indivíduo-alvo, embora apenas em um pequeno grau, o atacante pode ser capaz de estabelecer uma "resposta-retorno". Esta "resposta-retorno" gera energias em harmonia com aquelas do ataque, mas o ponto de origem muda-se para a mente do próprio objeto-alvo. Isto permite ao atacante sair da área, cortar o vínculo e permitir com que o ataque continue automaticamente. Esta resposta-retorno entranha-se na mente do indivíduo-alvo até que sua fonte de origem e de ataque tornem-se perdidas. Ela elimina a chance de descoberta por parte do atacado. Também, desde que a resposta-retorno fosse feita por outro artifício mental, o indivíduo-alvo acharia mais difícil destruí-la uma vez que ele a encontrou. Como dissemos anteriormente, este não é O CAMINHO, é apenas um deles. Cada indivíduo possui sua própria forma de operar, assim é melhor conhecer a totalidade dos métodos. O acima descrito pode servir como um guia para o Magista sobre a maneira que este poderá forjar suas próprias armas e extrair seus planos de defesa. Nas próximas monografias estaremos fazendo um minucioso estudo da metodologia de defesas astrais, aplicações, identificações de um ataque mágico, etc. *Este tema continua no próximo módulo..
Curso básico de Magia - Modulo XII

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