Carol Lynne - Série Selando e Montando 03 - Através da Névoa de Montana

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Através da Névoa de Montana Selando e Montando 03

Carol Lynne

Através da Névoa de Montana

Disponibilização e Tradução: Rachael Moraes Revisora Inicial: Tina Revisora Final: Angéllica Formatação: Rachael Moraes Logo/Arte: Suzana Pandora

Resumo: Quando Tyson Moore encontra com Caleb Sterling, ele tem um sentimento de preocupação com Caleb e seu companheiro, Jeff. Embora ele não possa provar, Tyson acredita que Caleb está sendo abusado. Sem ultrapassar seus limites como funcionário do Rancho Justice River, Tyson oferece a Caleb sua ajuda. A ajuda consiste em assegurar-se que Caleb esteja seguro. Ficar apaixonado por Caleb não era parte do plano, mas Tyson logo se vê atraído por esse homem assustado. Caleb, chegou no Rancho Justice River com a esperança de solucionar seu relacionamento conturbado com seu companheiro de longa data. Mal sabia ele que uma mudança de cenário, traria ainda mais problemas. Eventualmente, Caleb deveria ficar afastado de Tyson, mas ele se sente tão atraído por ele, Caleb tem cicatrizes que precisam de tempo para cicatrizar. Começa a se perguntar se vai ter sua vida de volta aos trilhos o suficiente para amar Tyson ou os danos causados por Jeff será permanente.

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Revisora Tina: Revisora Angéllica: Para este livro dou 4 cuecas e 5 corações. Amei. Amei. Amei. O livro nos conta como é a vida de uma pessoa que é abusada fisicamente e mesmo assim continua com seu parceiro. Eis que surge seu salvador Tyson, um vaqueiro bondoso (sem contar que é bonito, sexy e muito quente), que irá proteger a Caleb contra seu ex-amante Jeff. Quando comecei a revisar o livro fiquei pensando por que do título Através da Nevoa de Montana, descobri quase no finalzinho. Olha que o título tem tudo haver com a história do livro. Boa leitura com muitos leques, ventiladores e ar-condicionado.

O termino de um relacionamento com abuso e o inicio de outro. Uma história de vida, real que acredito acontecer muito no mundo contemporâneo, é o que mostra o terceiro livro da série. Como disse anteriormente é um homo-florzinha. Um romance "inho": gostosinho, engraçadinho... Sem a questão social tão arraigadas pela autora. Dou 3 cuecas.

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Capítulo Um Caleb Sterling estava sendo pressionado entre a janela e seu companheiro, juntos há oito anos, Jeff Bingman. Tratou de morder a língua enquanto o cotovelo de Jeff continuava cravando-se em suas costelas. Completamente alheio ao seu mal-estar. Seu companheiro falava com o homem que apresentou a si mesmo como Mitch. Caleb tratava uma vez mais de aproximar-se da janela, enquanto Jeff seguia movendo os braços grosseiramente dentro do veículo. Voltou à atenção a formosa vista através da grande janela. Como pôde ter vivido vinte e nove anos, sem ter visto o formoso panorama de Montana? A viagem ao Rancho Justice River tinha sido sua idéia. Jeff tinha estado sob uma incrível pressão em seu trabalho e sua relação começava a… magoá-lo. Caleb esperava que Jeff pudesse deixar-se ir, e redescobrir ao homem que acostumava ser antes de ser nomeado como promotor de New Haven. “Está fazendo cara de choro?” Jeff lhe disse ao ouvido. Caleb afastou da janela e negou. “Somente desfruto do panorama.” Jeff apertou a coxa de Caleb. “Isto vai ser bom para nós, posso senti-lo.” Caleb sorriu e assentiu. Esperava que fosse o estresse do trabalho que tinha seu companheiro no limite, todo o tempo. Caleb realmente não sabia quanto tempo poderia resistir à vida que estava obrigado a viver ultimamente. Jeff de novo começou a falar com Mitch, e Caleb retornou sua atenção à paisagem. Seus dedos coçavam por suas pinturas. Quase não podia esperar a tratar de capturar essa beleza no papel. As verdes colinas cortadas pelos riachos, a névoa da manhã ainda sobre a superfície da água. O veículo saiu da estrada e Griggs, um formoso nativo americano com um comprido cabelo e um brilhante sorriso, anuncio-lhes que eles oficialmente estavam no Rancho Justice River.

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Caleb sentiu a luz infiltrar-se em sua alma. Que havia nesse lugar para se sentir tão livre? Queria saltar do veículo, subir a uma dessas colinas e cantar o ‘som da música1’ com toda a força de seus pulmões. Não podia deixar de rir ao imaginar-se vestido e com um corte de cabelo igual ao da Maria2 “Que é divertido?” Caleb não podia retirar a vista do panorama e virar-se para Jeff. “Somente me sinto feliz e tolo. Eu gosto deste lugar.” Jeff inclinou sobre o corpo de Caleb e olhou através da janela. “Para mim, se vê como Connecticut.” Caleb girou os olhos. Montana em nada se parecia com a casa que o recordava. Aqui, via possibilidades. Não podia descrever-lhe a Jeff, mas se sentia… livre. Depois de conduzir por um caminho de terra, o veículo parou na frente de um rústico estábulo. Caleb perguntava-se será que a estrutura era realmente tão velha como aparentava. Percebeu que a luz passava através dos troncos na parte superior do estábulo. “Acha que terei tempo para desenhar algo hoje?” “Não é o único com um itinerário.” Jeff saiu do assento, enquanto Caleb continuava estudando o estábulo através da janela. Um golpe em um lado do veículo, tirou-o de suas observações. Caleb saltou e deu a Jeff um sorriso de desculpa. Deslizo-se pelo assento e saiu ao ar fresco. Isso tirava o fôlego, mais do que esperava. Procurou a Jeff e parou ao lado de seu companheiro, enquanto os dois homens a frente deles se apresentavam como Deacon e Ray. Eles começaram a dar ao grupo a relação de suas atividades diárias, que atingia seu ponto alto, com uma cavalgada ao entardecer. Por seus cálculos, teria ao menos noventa minutos livres para desenhar. Caleb sorriu e procurou a mão de Jeff. Claro que Jeff se separou de Caleb e deu um olhar de repreensão.

O som da música canção do filme do mesmo nome em inglês, em espanhol e no Brasil A Noviça Rebelde de 1965 com Julie Andrews. 2 Maria era freira no filme A Noviça Rebelde, personagem de Julie Andrews. 1

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Caleb suspirou internamente. Jeff não acreditava nas demonstrações públicas de afeto, mas esperava que no rancho fosse diferente. Eles estavam completamente rodeados por homens gays, alguns dos quais abraçavam os seus amantes. Depois que os proprietários do rancho terminaram de dar as boas-vindas e saudar os hóspedes eles iriam para sua cabana atribuída, caminhando ou no veículo com a bagagem. Antes que eles fizessem uma decisão, Ray passou a lista dos hóspedes e que cabana atribuiu a cada um. Caleb puxou a camiseta de Jeff. “Acredito que eles cometeram um engano, eu pedi a grande cabana de verão.” Jeff olhou. “Chamei e troquei para uma cabana privada.” “E não me disse isso?” “Eu estou pagando por isso, assim não acreditei que necessitasse sua permissão.” Caleb viu ao longe e esfregou a opressão que sentia no peito. Sabia que não podia queixar-se. Jeff tinha razão. Estava pagando a viagem. Deram-lhe uma fotocópia do mapa do rancho e suas construções. Caleb não pôde evitar notar que tão separado estariam dos outros hóspedes durante a semana. Tratou de ver o lado positivo. Apesar de que a cabana não estava perto do estábulo, nem das outras construções, ao menos tinha uma vista espetacular das montanhas. Caleb tratou de dizer a si mesmo que o desejo de Jeff de arrumar as coisas entre eles, o fez trocar a cabana. Ao menos seria capaz de pintar nas manhãs, antes que Jeff saísse da cama. Enquanto esperava por sua mala a um lado do veículo, Caleb captou o olhar do maior homem que já tivesse visto. Havia algo nesse homem, era quase como solidão a expressão de sua cara, enquanto se apoiava no corrimão do alpendre de sua cabana. “Que está vendo?” Jeff perguntou, tomando fortemente o braço de Caleb. “Nada.” Tratou de escondê-lo. “Somente tratava de imaginar qual destas construções é a casa restaurante.” Jeff apontou para uma cabana que tinha um grande sino de bronze fora. “Essa.” “OH. Obrigado.”

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Jeff o olhou fixamente e levantou sua mala. “Levanta tua merda e vamos.” Devido que eles foram os primeiros a chegar no veículo, a mala de Caleb estava no fundo. Sentiu pena de Griggs, quem teve que descarregar todas as demais malas para chegar à dele. “Obrigado.” disse a Griggs. Com Jeff já de caminho à cabana, Caleb lutou por fazer girar sua grande mala pelo irregular chão. Esperava que os artigos de sua arte tivessem feito a viagem sem danificar-se. Sentiu pânico ao pensar que tivesse acontecido algo. Desenhar era sua vida, sua única real paixão. Era o que o fazia levantar-se todas as manhãs. E o que a Jeff desiludia. Quando sua mala inclinou pela terceira vez, Caleb quis levantá-la. Lutava por levantar a grande mala, quando uma grande mão a levantou por ele. Caleb olhou para os maiores olhos café que tivesse visto. “Obrigado.” Tratou de ajudar, mas o grande homem sacudiu a cabeça. “Levarei isso a sua cabana. Sou Tyson, por certo.” “Caleb.” Olhou para a cabana e mordeu o lábio. “Esta bem.” A formosa cara de Tyson inclinou, seu cavanhaque castanho avermelhado quase brilhava a luz do sol do dia. “Trabalho aqui.” Tyson disse a maneira de explicação. Não querendo chamar a atenção para si mesmo, tão pronto em sua estadia, Caleb finalmente assentiu. O grande homem levantou a mala muito fácil. Caleb tinha estado batalhando por levantá-la, e Tyson a dirigia como se fora um brinquedo. Caminhou ao lado de Tyson para a cabana. Ao menos Jeff tinha deixado a porta aberta para ele. Com uma profunda respiração, entrou na pequena cabana de um quarto. “Pode deixála onde quiser.” Tyson levantou a mala e a colocou em uma das cadeiras ao lado da porta. Ofereceu a mão a Jeff. “Sou Tyson.”

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Jeff viu a Caleb, antes de estreitar a mão do homem. “Jeff Bingman.” Tyson ficou no centro do grande quarto um momento. “Bom, os deixo para que desarrumem a mala.” Caleb sorriu, quando Tyson passou junto a ele. “Obrigado por me ajudar.” “Não foi problema. Se necessitar algo enquanto esteja aqui, estou na cabana cruzando o caminho.” Caleb fechou a porta detrás de Tyson e virou para seu companheiro. “Estava batalhando em arrastar a mala pelo irregular caminho.” “Claro. Seguro que moveu essas largas e formosas pestanas tuas e Tyson chegou correndo.” “Isso não foi o que aconteceu. Eu…” “Economize isso.” Jeff gritou. Virou-se começando cuidadosamente a desempacotar sua roupa colocando-a na cômoda em grupos segundo a cor. Caleb abriu sua mala e tirou seus artigos de sua arte. Apesar de alguns acidentes suas pinturas tinham feito a viagem intacta. Duvidou em perguntar a Jeff se havia uma gaveta que pudesse usar para suas coisas, assim somente fechou a mala e a colocou debaixo de sua cama. Depois, revisaria as gavetas para ver se tinha deixado alguma livre, mas sabia por experiência que agora não era o momento para perguntar. Pegou sua caderneta e alguns afiados lápis respirando profundamente. “Se importa se eu sair ao alpendre a desenhar algo?” Jeff não respondeu. De costas a Caleb, levantou a mão. Com um suspiro de resignação, Caleb abriu a porta e saiu ao alpendre. Havia duas cadeiras Adirondack e uma pequena mesa. Sentou comodamente começando a estudar o estábulo. Apesar de que a luz tinha mudado, ainda era um edifício notável. Seu lápis começou a voar marcando linhas, sobre o papel. Desenhava o edifício agora, poderia adicionar as sombras depois. “Caleb!”

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Assustado, Caleb saltou e deixou o lápis. “Sinto-o Jeff. Queria me perguntar algo?” Já tinha trocado por um jeans e uma custosa camisa esportiva, Jeff pôs as mãos nos quadris. “Não paguei todo esse dinheiro para que você se sente a fazer seus pequenos desenhos todo o dia.” Caleb apertou os dentes e fechou sua caderneta. “Você sente desejo de explorar até a hora do jantar?” “Não. Sinto-me com desejos de possuir-te. Vêem aqui.” “Mas está um lindo dia. Poderíamos deixá-lo até que fossemos a cama?” Podia dizer pela expressão na cara de Jeff que não estava pensando em uma suave copula e seu corpo finalmente se estava recuperando da discussão que eles tiveram na semana anterior. “Quem disse algo sobre a cama? Há muitas coisas aqui que precisa dobrar. Agora traz seu traseiro aqui, assim eu posso me relaxar nesta viagem.” Com cambaleantes pernas, Caleb ficou de pé e colocou a caderneta e o lápis na cadeira. Tomou uma profunda respiração e entrou na que seria sua cabana durante a seguinte semana.

Tyson pegou seu lugar habitual ao final de uma das largas mesas. O restaurante estava se enchendo rapidamente com os novos hóspedes. Sorriu e saudou com a cabeça a vários homens que lhe reconheceram. Salvou-se, quando Griggs e Bridger sentaram-se em frente, desfrutava conhecer os novos homens que visitavam o rancho cada semana, somente que agora estava concentrado em Caleb. Havia algo nele que tinha a Tyson inquieto. Perguntava se era pânico o que tinha visto nos grandes olhos café, quando ofereceu levar a sua mala. O homem que procurava entrou na casa restaurante, sendo arrastado por seu noivo idiota.

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Tyson não tinha dúvida que Jeff era um idiota. Conhecia seu tipo. Poderia dizê-lo pela maneira que Jeff tinha tratado de avaliá-lo com um olhar quando se apresentou. Tratou de não ser tão óbvio, quando olhava ao homem loiro dirigir-se à linha de bufê. Nesse momento, Jeff o empurrou a seu lado e Tyson podia jurar que tinha visto o pequeno homem sobressaltar-se. De dor ou de medo? Griggs começou a rir. “Um doce apanhou seu olhar?” Tyson afastou a vista de Caleb, enquanto Jeff o dirigia para um lugar da mesa. Não queria que sua voz mostrasse preocupação. Trabalhar para o Justice River era o trabalho mais apreciado que tinha tido. A acusação de um hóspede poderia certamente causar que o despedissem. “Não. Somente vendo que a fila já terminou, assim posso retornar por um segundo prato. Tyson tratou de terminar seu jantar, só que olhou nos olhos de Caleb, enquanto levantava seu prato, tinha lágrimas. “Incomoda-te se cavalgo com vocês depois do jantar?” Griggs pareceu surpreso. “Não, para nada. Somente que não estou seguro que King esteja no curral.” Tyson ficou de pé e levantou seu prato. “Vou ver, se não estiver, posso pegar a moto e buscá-lo, que te parece.” Griggs assentiu, enquanto engolia sua comida. “O arreio de King está em um canto do quarto tack.” “Obrigado.” Tyson levou seu prato à estação de limpeza e raspou as sobras na lata de lixo. Sentiu um olhar e se virou para encontrar-se a Jeff com o olhar fixo nele. Tyson não mostrava seus rasgos para benefício dos hóspedes. Fixou o olhar em Jeff em um aparente desafio. Igual a todos os valentões, Jeff provou que tudo era casca e virou primeiro o olhar. Com um sorriso de satisfação, Tyson saiu da casa restaurante e dirigindo-se ao estábulo. Se tiver

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que seguir a Caleb o resto da semana, o faria. Apesar de que não pudesse fazer muito quando o pequeno homem se fora, poderia ao menos assegurar-se de que tivesse umas férias seguras.

“Maldição.” Jeff amaldiçoou, enquanto tratava de controlar seu cavalo. Quando o vaqueiro encarregado dos cavalos, Griggs, tinha dado as instruções básicas de como montar, Jeff não tinha prestado atenção em nada. Caleb secretamente tinha a esperança de que o cavalo atirasse a Jeff de traseiro. Teve um breve descanso do concentrado olhar de Jeff e viu sobre seu ombro a Tyson, surpreso de encontrar o homem vindo direto para ele. Sorriu e lhe retornou o olhar. Tyson não era só o mais alto e forte homem que tivesse visto, mas também estava cavalgando no maior cavalo. Uma comoção ao seu lado chamou sua atenção de volta a Jeff. “Trata de não sustentar tão duro as rédeas.” Jeff deu um olhar que significava que estava em problemas. Caleb realmente não tratava de causar uma briga, especialmente depois do round de sexo duro, mas sabia pelo olhar de Jeff que não importava que o tivesse feito. Caleb não tinha dúvida em sua mente de que terminaria pagando pelas frustrações de Jeff mais tarde. Caleb mordeu seu lábio e tratou de concentrar-se em Chávez, o cavalo café com branco que foi atribuído. Tinham passado anos desde que esteve no lombo de um cavalo, e a dura sela combinada com seu já dolorido traseiro e a cada passo de Chávez fora puro sofrimento. Perguntava-se será que poderia levar um travesseiro a próxima vez que saísse a montar, quando o cavalo de Jeff golpeou a Chávez. O impacto pressionou uma das pernas de Caleb entre os dois cavalos. Saltou em sua sela e viu a Jeff. Poderia dizer pela expressão de seu companheiro que a colisão não tinha sido um acidente. “Porque fez isto?”

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“Para conseguir te enviar a terra.” Jeff tirou as rédeas das mãos de Caleb e aproximou mais os cavalos. Olhou ao redor para assegurar-se de que não houvesse ninguém perto, antes de falar. “Que está diabos acontecendo entre você e o gigante lá atrás?” Caleb não se incomodou em olhar para trás. Sabia perfeitamente a quem se referia Jeff. “Nada. Diabos. Estou muito machucado para fazer algo.” “E essa é a maneira que estará, enquanto estejamos aqui.” Caleb olhou seu companheiro de muito tempo. “Porque faz isto? As coisas estavam acostumadas ser lindas entre nós. Que aconteceu?” Pela primeira vez em meses, Caleb realmente foi testemunha de uma expressão de pesar na cara de Jeff. “Suponho que somente necessito mais agora que antes.” “Mas isso me machuca.” Caleb murmurou, enquanto rompia o contato visual. “Não quero te machucar. Você sabe, verdade?” Caleb não acreditou em seu companheiro. Jeff estava sempre enfocado em seu próprio prazer e não se preocupava com quem estivesse debaixo dele. O real problema é a dor e a humilhação que Jeff lhe infligia na cama causando que sangrasse quase diariamente. “Não estou feliz com isso.” Caleb finalmente admitiu. Tinha querido dizer a Jeff durante os últimos dois meses, mas sempre estava fora. Caleb tinha esperado que as coisas mudassem uma vez que Jeff terminasse o último caso. Infelizmente, apesar de que Jeff tinha ganho o difícil caso, isso não tinha melhorado seu humor. “É por isso que já está procurando minha substituição?” Jeff apontou para Tyson. Isso era comum em Jeff torcer as coisas para fazer que Caleb se sentisse culpado. “Não aconteceu nada!” Jeff levantou suas escuras sobrancelhas. Caleb nunca tinha gritado a seu companheiro, e era óbvio que Jeff não tinha apreciado o repentino arrebatamento. Olhou fixamente a Caleb e se afastou unindo-se aos outros hóspedes. Caleb não pôde evitar, mas notou que se foi com Mitch, o mesmo homem que tinha chamado a atenção de Jeff no veículo. Possivelmente Jeff poderia ter sorte e os problemas de Caleb terminariam.

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Nunca tinha terminado com alguém antes, e não sabia como. Machucar as pessoas nunca tinha sido fácil para ele, como obviamente era para Jeff. Griggs virou o cavalo e disse ao grupo que fizesse o mesmo. Caleb quase chorava de alívio, enquanto se dirigiam de retorno ao estábulo. Que tinha feito pensar que poderia fazer isto? Só tinham montado vinte minutos e Caleb sabia que não seria capaz de passar uma semana inteira cavalgando. Conseguiu dar a volta a seu cavalo, se encontrou cara a cara com Tyson. “Está bem?” Tyson virou seu cavalo e cavalgou para lado de Chávez. Caleb olhou para Jeff, que seguia conversando com seu novo amigo. Voltou sua atenção a Tyson. “Estou machucado. Suponho que não estou acostumado a arreios.” “Posso perguntar a Griggs se pode levar a Chávez caminhando ao estábulo.” “Não.” Deus, isso poderia realmente fazer zangar a Jeff. “Posso fazê-lo. Não estou seguro como poderei fazê-lo amanhã, mas um dia de cada vez, suponho.” Enquanto eles retornavam com o grupo, Caleb tratou sutilmente de separar-se de Tyson. Não queria ferir os sentimentos do grande homem, mas era um ato de auto preservação. Deu a Tyson um sorriso de desculpa, enquanto guiava seu cavalo para o lado de Jeff.

Tyson estava nu na cama, quando ouviu que se quebravam vidros, rapidamente voltou a pôr seus jeans, e botas e saiu ao alpendre. Através da luz da lua pôde ver alguém tropeçando, com outra sombra lhe seguindo de perto. “Espera!” Tyson reconheceu a voz de Jeff. Caleb? Tyson correu para o cambaleante homem, alcançando-o antes que Jeff. “Caleb.” Caleb virou. Inclusive com a luz da meia noite, Tyson podia ver o sangue correr pelo pescoço do homem. Merda. “Que te aconteceu?”

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Antes que Caleb pudesse dizer algo, tombou contra o peito de Tyson. Tyson facilmente levantou a Caleb em seus braços, apesar de um furioso protesto de Jeff ao lado dele. Jeff tomou o braço de Tyson. “Se quer conservar sua mão, sugiro-te que a tire” Tyson rosnou “Tropeçou e golpeou a cabeça contra a janela.” Jeff disse molesto. Tyson o levou para a caminhonete. Antes que Caleb abrisse seus formosos e grandes olhos cafés. “Onde estou?” “Precisamos te levar ao hospital.” Caleb levou sua mão à cabeça e viu o sangue. “Golpeie minha cabeça.” “Tratei de lhe dizer que tropeçou e caiu contra a janela.” Jeff o interrompeu. Caleb seguia tranqüilo, enquanto Tyson o levava a caminhonete. “Sim. Isso aconteceu.” Uma vez que Tyson tinha sentado a Caleb, correu a sua pequena cabana e pegou uma toalha. Ia retornar à caminhonete, mas se deteve pegando o telefone. “Alô?” “Ray, é Tyson. Um dos hóspedes está ferido. Vou levá-lo a emergência em Red Lodge.” “Que aconteceu?” “Caleb tem uma ferida aberta na parte detrás de sua cabeça. Seu companheiro diz que tropeçou e golpeou com a janela. Chamarei-te da cidade, caso saiba algo mais.” “Está bem. Se não tiver seguro te assegure de que enviem o pagamento ao Rancho Justice River.” “Farei, chefe.” Tyson pendurou o telefone e correu para a caminhonete. Não estava feliz de ver Jeff no assento do passageiro, mas ao menos que Caleb protestasse, não podia fazer muito a respeito disso. Subiu atrás do volante e cuidadosamente colocou a toalha na parte detrás da cabeça de Caleb. “Obrigado.” Caleb murmurou.

Através da Névoa de Montana Selando e Montando 03 Jeff via como Tyson cuidava de Caleb. Tyson fixou a vista no homem. “Será melhor para ti que nunca descubra a verdade do que aconteceu.”

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Capítulo Dois “Quer ir tomar o café da manhã?” Jeff perguntou. “Não tenho fome. Acredito que voltarei a dormir.” Caleb não podia nem ver a Jeff, depois do que aconteceu na noite anterior. “Quer que te traga algo para tomar no café da manhã?” Caleb fechou os olhos. Era o comportamento típico de Jeff no dia seguinte, depois que sua raiva levou a besta dele. Se Caleb pensasse que Jeff realmente o sentisse, seria mais fácil perdoá-lo, mas seu companheiro só o sentia, enquanto que Caleb estivesse machucado ou zangado. “Não obrigado.” recusou a preocupação de Jeff. “Bem, agora retorno.” A porta abriu e fechou estando Caleb finalmente só, foi ao pequeno banheiro. Levantou a tampa do sanitário e começou a aliviar sua cheia bexiga, enquanto se sustentava com um braço na parede. Não era somente o golpe de Jeff. Sentia-se como um merda. Sacudiu e guardou seu flácido pênis dentro de sua roupa interior. Frente ao lavabo tratou de ver a parte detrás de sua cabeça no espelho. Apesar de que não podia ver, sentia a pequena parte de seu cabelo raspada. Seus dedos cuidadosamente tocaram os cinco pontos da sutura. Uns golpes na porta o afastaram de sua imagem na frente do espelho. Sabia que não era Jeff porque seu companheiro não se incomodaria em bater. Quando Caleb passou pela cama tomou seu pequeno roupão de algodão e o pôs enquanto se dirigia a abrir a porta. Tyson e Griggs estavam de pé no alpendre. Caleb viu a caixa de ferramentas na grande mão de Tyson. “Uh, oi.” Caleb saudou, atando o roupão. “Como se sente?” Tyson perguntou. “Bem, suponho.”

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Tyson assinalou para a janela quebrada, que tinha sido selada com uma peça de papelão na noite anterior. “Nós pensamos em vir consertar a janela.” “OH.” Caleb suspirou. Tudo o que o queria era dormir e não seria capaz de fazê-lo se Tyson e Griggs trabalhassem. Suas preocupações deveram mostrar-se em sua cara, porque Tyson foi rapidamente ao ponto que lhe incomodava. “Pensei que poderia ficar na minha cabana, enquanto trabalhamos.” Caleb sorriu agradecendo a oferta. “Obrigado. Minha cabeça está me matando.” “Vou entrar na cabana para me vestir e tomar meus remédios.” “Já comeu?” Griggs perguntou. “Não, não tenho fome.” Griggs sacudiu a cabeça. “Não deve tomar remédios com o estômago vazio. Vou trazer pão torrado ou algo.” Caleb levantou a cartela de comprimidos de sua mesa. A pequena imagem na cartela, de fato, indicava de que deveria tomar com alimentos. “Obrigado. Apreciaria isso.” Griggs saiu, e Caleb repentinamente deu-se conta de que ficou sozinho com Tyson. Sabia que não podia deixar que Jeff o visse sozinho com o homem pelo que eles tinham brigado na noite anterior. Caleb procurou sua mala debaixo da cama para tomar uma calça de algodão, quando se inclinou enjoou e pensou que cairia. Uns fortes braços envolveram sua cintura e o apoiaram contra o grande peito de Tyson. “Cuidado.” Caleb assinalou à cama. “Necessito minha roupa.” Tyson sentou a Caleb na cama e se ajoelhou no piso. “Porque sua roupa segue aqui em lugar de estar na cômoda?” Caleb se mordeu o lábio. “Acredito que a roupa de Jeff encheu a cômoda.” Depois de tirar a mala, Tyson virou e abriu as gavetas da cômoda. Caleb não precisava ver para saber o que Tyson veria.

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Jeff não gostava de empilhar mais que duas peças, porque dizia que se enrugavam. Cada gaveta tinha somente quatro artigos. Tyson bufou e sacudiu a cabeça, girou à mala de Caleb e tirou uma calça de algodão azul. Caleb queria pega-lo da mão de Tyson, mas o grande homem o deteve. Quando Caleb olhou para Tyson. “Não tem que ficar aqui. Você sabe?” Caleb desviou o olhar sentindo que seus olhos ardiam pelas lágrimas. “Ouvi Deacon dizer que eles estão cheios.” “Sim, mas se quer sair da cabana, encontrarei algo. Se não tiver mais nada, pode ficar em minha cabana. Somente tenho um quarto, mas possuo um sofá fora do quarto.” Terminou a oferta com um sorriso. “Sentiria-me melhor se soubesse que está seguro.” “Estou seguro, Ontem à noite…” Caleb se deteve e sacudiu a cabeça. “Foi um acidente.” Caleb ficou de pé e deu as costas ao grande homem, enquanto colocava as calças abaixo do roupão. Apontou para a mala “poderia me dar à camiseta vermelha?” Tyson não só tirou a camiseta, mas também um par de meias três - quartos, justo quando Griggs entrou na cabana. “Pão e chá quente.” Caleb ia tirar o roupão, mas se deteve. “Agora, retorno.” Voltou ao quarto de banho e atirou o roupão no piso. Enquanto colocava a camiseta, pôde ver os hematomas em suas costas e aos lados de seu peito. O maior em seu peito testemunhava à força com que ele tinha sido empurrado a noite anterior. Caleb suspirou. Perguntava se deveria aceitar a oferta de Tyson de ficar em um lugar diferente. Ouviu a voz de Jeff grunhindo do outro lado da porta e rapidamente pendurou o roupão e saiu para a sala da cabana. Jeff estava de pé no centro do quarto, com a cara vermelha. “Hey.” Caleb disse, afastando a atenção de Tyson e Griggs. “Bom que já esteja vestido. Ponha suas botas e vamos.” Jeff ordenou.

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“Vamos aonde?” Jeff o via como se estivesse louco. “Cody nos vai levar a montanha no veículo. Todo mundo já esta no estábulo.” Agora era Caleb quem via a Jeff como se estivesse louco. “Não posso ir, sinto que minha cabeça vai cair dos ombros.” “Bom, mas não pode ficar aqui.” Jeff viu de Caleb a Tyson e de novo a Caleb. “Demorarei em reparar a janela quase todo o dia. Disse a Caleb que podia ficar em minha cabana, enquanto trabalho aqui.” Jeff começou a sacudir a cabeça, mas se deteve. “Ficar contigo.” Um golpe na porta interrompeu a conversa, antes que Caleb pudesse protestar. Griggs abriu a porta e Mitch lhes sorriu. “Vai vir?” Mitch perguntou a Jeff. Jeff olhou sobre o ombro de Caleb. “Não posso, devo ficar com Caleb.” Caleb viu sua oportunidade e saltou sobre ela. “Deveria ir. Vou tomar meu medicamento para dor e dormirei.” Caleb viu como Jeff começava a tamborilar seus dedos contra sua coxa, um sinal seguro de que seu companheiro estava estressado. Caleb caminhou ao lado de Jeff, pôs sua mão no braço de seu amante. “Estas férias eram para você. Vai. Eu estarei bem.” Jeff olhou direto a Tyson, antes de beijar a Caleb. “Cuide-te.” “Farei.” Jeff pegou seu novo chapéu do gancho detrás da porta e saiu com Mitch. Logo que a porta se fechou, Caleb soltou um suspiro de alívio. Finalmente pegou seu chá e lhe deu um gole. “Provavelmente deveria ir e deixá-los trabalhar.” Tyson olhou para Griggs. “Vou instalá-lo. Vai limpando a área e retirando os móveis.” Griggs sorriu. “Farei.”

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Tyson guiou a Caleb cruzando o caminho a sua pequena cabana ao lado da casa restaurante. Uma vez dentro, Caleb surpreendeu-se pelo calor do lugar. Apesar de ser uma das cabanas mais velhas do rancho, a casa de Tyson sentia-se um lar. As cores eram quentes. Jeff tinha insistido no creme e branco como todo o esquema de cores para sua própria casa. Resultando em um espetáculo plano, somente que era algo aonde a Caleb gostaria de viver. “É lindo.” “Obrigado.” Tyson caminhou para o interior. “Somente me faz sentir cômodo. Lá tem uma pequena cozinha e aí está o quarto e o banheiro está no corredor.” Após a saída de Tyson, Caleb pegou um travesseiro da cama e um cobertor do armário branco e os levou com ele para o sofá. Rapidamente terminou de beber seu chá frio e apressou a comer as duas fatias de pão branco, antes de tomar os comprimidos para dor e o antibiótico que o doutor tinha dado. Caminhou para fechar as cortinhas, porém se deteve, Tyson já estava trabalhando na janela. Caleb estava como hipnotizado ao ver flexionar os músculos sob a branca camiseta de Tyson. Que diabos, estava fazendo? Caleb fechou as cortinhas e cuidadosamente deitou no sofá, cobrindo a metade inferior de seu corpo com o cobertor. Girou sua cabeça para um lado do travesseiro e captou o aroma almiscarado da colônia de Tyson. Como seria que um homem se preocupara com seu conforto, como aparentemente estava fazendo Tyson? Caleb dormiu com esses pensamentos dando voltas em sua cabeça.

Enrolado em um cobertor, Caleb estava sentado em uma das cadeiras Adirondack no alpendre. O sol se pôs fazia algumas horas e ainda não havia sinais de Jeff. Caleb sabia que Cody tinha retornado com o resto dos hóspedes antes do jantar, mas Jeff tinha decidido desaparecer.

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Carol Lynne

Captou partes de conversas durante o jantar que o deixou intrigado. Percebeu que Mitch tampouco se encontrava em nenhum lado. Enquanto as horas passavam decidiu de tratar de salvar o que ficava de sua relação. Ruído de botas pelo caminho chamou sua atenção. Olhou para essa direção e momentos depois, encontrou a Jeff sem dúvida estava bêbado. Outro golpe era o que preocupava a Caleb. Jeff sempre tirava o pior dele, quando estava bêbado e o último que queria Caleb era receber a agressão de seu temperamental companheiro. Caleb se fez o menor possível e tentou passar desapercebido pelas sombras. Viu a Jeff subir ao alpendre, completamente alheio à presença de Caleb. Logo que Jeff entrou na cabana, Caleb ficou de pé e saiu ao caminho. Tinha visto que a luz na cabana de Tyson havia se apagado fazia quase uma hora, assim, teria que despertá-lo, somente esperava que Tyson não se zangasse. “Caleb!” Jeff gritou saindo ao alpendre. Caleb hesitou pela voz de mando de Jeff. A porta da casa de Tyson se abriu e ele apareceu vestindo somente uma cueca. “Caleb?” “Caleb! Vêem aqui!” Jeff continuava gritando. Confundido, Caleb olhou sobre seu ombro ao bêbado homem, baixar os degraus do alpendre. Sabia que se seguia adiante, sua vida poderia trocar para sempre. Não podia retornar a sua velha vida. “Entra Caleb. Deixe-me te ajudar.” Estava aí a gentil expressão na cara de Tyson, estendendo a mão. Caleb encolheu os ombros e percorreu a distância para a segurança do alpendre de Tyson. “A oferta de dormir no sofá, segue em pé?” “Caleb! Traz seu traseiro aqui.” Jeff gritou.

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Tyson se afastou e puxou a Caleb ao interior. “Fique aqui.” Caleb tocou o braço de Tyson. “Está bêbado.” “Importa-me uma merda como está. Fique aqui.” Tyson fechou a porta. Caleb foi para a janela e viu Tyson cruzar o caminho. O grande homem chegou na frente de Jeff na cabana. Tyson era tão grande. Não podia ver a Jeff que estava na frente dele. Um momento depois, Jeff virou e entrou na cabana, retornando com a mala de Caleb. Deu a grande mala a Tyson. Os dois homens falaram um pouco mais, antes que Tyson retornasse levando a mala a sua casa. Caleb abriu a porta, quando Tyson subia os degraus do alpendre. Tyson entrou e colocou a mala de Caleb no chão. “Se ainda há algo que necessite, só me diga isso e trarei pela manhã.” Caleb estava impactado. Sentia que sua vida inteira tinha mudado em dez minutos, mas sabia em seu coração que a separação tinha se dado há muito tempo. Não podia dizer inclusive que o sentisse. Meses antes tinha começado a chorar a perda do que considerava uma vida em comum. Os estalos de fúria de Jeff tinham sido muito difíceis de agüentar, para ele, mas ter quase a certeza de que seu amante tivesse sido infiel era muito, inclusive para Caleb. “Está bem?” Tyson perguntou. “Não sei. Possivelmente deveria retornar a Connecticut.” Tyson caminhou para o sofá e sentou. “Deixe-me falar com Ray e Deacon na manhã. Quero dizer, estou seguro de que eles lhe darão um reembolso pelos dias não usados, mas odiaria que você se fosse.” Caleb se surpreendeu com isto. “Por quê? Não causei mais que problemas desde que cheguei.” Tyson negou. “Jeff causa problemas, não você. Os dois vivem juntos?” Caleb assentiu. “Estamos juntos há oito anos.” “Sempre foi assim?” “Assim como?” Tyson arranhou seu cavanhaque. “Abusivo.”

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Caleb abriu a boca para protestar diante da declaração, mas voltou a fechar, sabia que não podia negar a verdade. “Não, não sempre foi dessa maneira. Jeff foi nomeado promotor. Seu último caso realmente o afetou.” “E se levantou contra você?” Recusou a seguir desculpando a conduta de Jeff. “Sim. Suponho.” “Há alguém que possa recolher suas coisas?” Caleb paralisou junto a Tyson no sofá. Tinha tido alguns amigos na escola de arte. Desde que se mudou com Jeff, seu companheiro se encarregou de lentamente começar a afastar a Caleb de seus amigos, e estupidamente deixou que acontecesse. “Não, realmente não.” sentou-se na ponta do sofá e embalou sua cara com suas mãos. “Não tenho nenhum lugar aonde ir.” Tyson apertou o ombro de Caleb. “Vamos dormir. As coisas serão mais claras na manhã.” “Não sei por que é tão amável comigo, mas obrigado.” “De nada. Toma o travesseiro e o cobertor que usou antes.” Depois de dizer boa noite a Tyson, Caleb se aconchegou sob os cobertores e escondeu a cara no travesseiro, que cheirava ao homem que normalmente dormia nela. As lágrimas começaram a cair antes que pudesse as deter, umedecendo a branca capa. Duvidava que pudesse dormir. Havia muitas coisas que tinha que pensar antes de confrontar a Jeff na manhã seguinte. Possivelmente mudaria longe de Connecticut. Lá não havia nada para ele, somente amargas lembranças das coisas que puderam ser.

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Capítulo Três Antes do amanhecer, Caleb saiu ao alpendre de Tyson com seu travesseiro e o cobertor sentando em uma balança com banco confortável que pendiam do teto com correntes. Apesar de que estava muito cansado, sua mente tinha estado trabalhando em um tentativo plano para o futuro. O primeiro que precisava fazer era vender algumas das pinturas que tinha realizado, para ter lucros. Essas eram muito diferentes as que ele estava acostumado a fazer para si mesmo. Jeff tinha rido quando falou que ia vender suas paisagens. Sabia que suas pinturas não eram para todo mundo, mas lhe enchiam a alma. Certamente alguém poderia sentir a beleza do que tinha pintado. “Caleb!” Caleb congelou, quando ouviu gritar Jeff à distância. A voz de seu ex-amante estava cheia de dor. Caleb deu de ombros, lembrando as muitas noites que o seu companheiro havia procurado ele chorando, implorando que o perdoasse. "Obviamente ele está sóbrio o suficiente para perceber que você realmente se foi", disse uma voz suave ao lado dele. Tyson sentou ao lado de Caleb. Enquanto Jeff continuava gritando, Caleb pôs sua mão no ombro de Tyson. “Deveria estar acostumado a isto para agora, acontece todo o tempo me machuca e me afasto.” Tyson cobriu as mãos de Caleb. “Ninguém deveria acostumar-se a isso. Sei que não é fácil deixá-lo, mas estou aqui se necessitar ajuda.” “Só não sei, se serei o suficientemente forte. Tenho vinte e sete anos e não tenho absolutamente nada em minha vida, além de uma merda conta de poupança.” “Caleb! Sinto muito, bebê. Por favor, me perdoe!” Jeff continuava gritando. Caleb tirou as mãos do cobertor e tampou os ouvidos. “Não posso escutar mais, foram muitas vezes que lhe perdoei.” Tyson se ajoelhou na frente de Caleb e retirou as mãos de sua cabeça. “Entremos.”

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Caleb sacudiu a cabeça. “Isso não se solucionara. Seguirá rogando até que lhe perdoe.” “O manterei afastado de você.” Caleb não pôde evitar sorrir ao amável homem. A luz rompeu o horizonte assinalando o início de um novo dia. Viu os olhos de Tyson. “Poderia me fazer um favor e me trazer minha caderneta e lápis? Deixe-os na mesa de café.” “É artista?” “Isso é o que diz meu diploma. Realmente não penso que possa me chamar assim até que venda algo de minha arte. Essa merda abstrata que as pessoas pensam que vale a pena gastar seu dinheiro. Minha arte é real, está em meu estúdio acumulando pó.” Tyson ficou de pé e viu a Caleb. “Já volto.” Caleb o olhou entrar na neblina da manhã. Inclusive não se deu conta, quando Tyson já estava de retorno com sua caderneta e lápis na mão. “Quer entrar?” Caleb negou. “Incomoda-te se fico aqui, sozinho, um momento?” Tyson pegou o braço de Caleb. “O que necessite.” Caleb estava apenas consciente quando a porta da cabana se fechou, diante da iluminada amanhã. Pegou sua caderneta e a abriu em uma folha nova e a apoiou em seu colo. Nesse momento começou a catalogar todas as vezes que ele tinha sido machucado, as palavras de ódio ditas por estresse, álcool ou ira. Quando tinha deixado de ser o mesmo, desde quando tinha que ser algo que odiava? Estava vendo ao longe, quando algo chamou sua atenção em frente a ele. Um cervo de quinze pontas3 estava frente a ele, apenas visível à luz da nebulosa manhã. Caleb sustentou a respiração e seus olhos se encheram de lágrimas, havia visto muitos cervos em sua vida, mas nada tão formoso como esse, neste momento. A inocência dos olhos do animal que olhavam diretamente para ele com seus grandes olhos cafés impactou profundamente a Caleb.

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Numero de pontas em seus chifres. Um cervo de quinze pontas é considerado um cervo adulto.

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Como era possível ver-se em um cervo? Mas aí estava frente a ele, era… ele, vendo através da névoa, tratando de encontrar a maneira de entrar em um mundo mais claro. Caleb logo que foi consciente, percebeu que estava desenhando. Seus olhos foram do papel em seu colo para o cervo que seguia de sentinela. “Vê-me?” murmurou-lhe ao cervo. Jeff gritou de novo e o cervo deu a Caleb um último olhar, antes de sair correndo para as árvores. Depois de um momento Caleb ficou congelado. Piscou várias vezes antes de ver a caderneta em suas mãos. Embora tosco, os olhos do cervo estavam na página. Caleb abraçou a caderneta em seu peito. Bem ou mau, estava seguro do que precisava fazer.

Tyson se secou antes de ver-se ao espelho, abriu o gabinete de remédios e tirou a gilete e o creme de barbear. Pensar em Caleb sentado sozinho fora, matava-o. Enquanto aplicava a espuma para raspar-se no rosto e no pescoço pensava em suas opções. Poderia oferecer-se a acompanhar a Caleb a Connecticut e ajudá-lo a mudar-se da casa de Jeff, mas aonde, Caleb tinha admitido que não tinha amigos próximos ou um lugar aonde ir. Então aonde iria. Perguntava se poderia convencê-lo que se mudasse a Montana. A idéia era ridícula, sim, mas enchia a Tyson de esperança por alguma razão. Possivelmente porque sabia o que era não sentir-se cômodo em seu ambiente. Antes que chegasse da cidade de Kansas com seu pai, Tyson parecia simplesmente existir. Amava a sua família mais que nada e inclusive tinha um par de bons amigos, mas por alguma razão na cidade se sentia que era diferente a todo mundo. Inclusive tinha discutido com seu pai a respeito de fazer uma viagem a Justice River para instalar as novas janelas nas cabanas e casas. A viagem tinha sido miserável. Passou horas com seu pai e quase nem falaram. Na segunda semana no rancho, Tyson sabia que não queria deixá-lo. Era mais do que tivesse desejado, era a sensação de liberdade que os espaços abertos brindavam. Possivelmente

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Caleb necessitava algo dessa liberdade para restabelecer a si mesmo de novo. Depois de barbear, usou o barbeador elétrico para recortar o bigode e a barba, o pêlo facial era novo, desde que se mudou a Montana, e Tyson o amava mais cada dia. Realmente era uma pessoa diferente aqui. E isso se refletia em sua cara, terminou de colocar sua roupa intima limpa e o jeans, Tyson já tinha uma decisão, assegurar-se de ter a Caleb em sua vida. Não podia explicar porque ele era tão importante, mas o era. Tyson o que mais queria era abraçar e ajudar a curar as feridas que sabia que tinha sob a superfície. Encontrou a Caleb junto a sua mala. “O banho está livre, caso queira tomar uma ducha.” Caleb olhou desde sua posição no piso. “Obrigado.” Tyson assentiu e dirigiu à cozinha “Café?” Com a roupa na mão, Caleb ficou de pé e dirigiu para Tyson “Amaria uma xícara, depois de que termine de me banhar.” Caleb se deteve frente a Tyson e olhou diretamente. “Quero te agradecer de novo o que faz. A maioria de meus velhos amigos está muito longe para me ajudar, e acabo de te conhecer.” Em um movimento surpresa, Caleb colocou sua mão na parte detrás da cabeça de Tyson e o puxou, dando um suave beijo no rosto, antes de rapidamente ir ao quarto de banho. Tyson ficou no mesmo lugar um momento até que a porta se fechasse. Wow. Se um beijo no rosto fez que seu pênis ficasse duro, que faria um beijo com uma dança de línguas.

Fresco depois do banho, Caleb encontrou a Tyson diante da pequena mesa da cozinha. “Muito melhor.” Tyson indicou dando uma xícara de café. “Tem dois de açúcar. Está correto assim?” Caleb tomou assento, assombrado. “Como sabe como tomo o café?” Tyson se encolheu de ombros. “Observei tomá-lo na casa restaurante.”

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Em todos os anos que tinha passado com Jeff, Caleb não podia recordar que o homem inclusive lhe tivesse preparado uma xícara de café, especialmente não com dois de açúcar. Embora fosse um pequeno gesto, significava o mundo para Caleb. “Obrigado.” Tyson riu. “Não tem que seguir dizendo isso.” “Continua fazendo lindas coisas e não sou capaz de me ajudar a mim mesmo.” Tyson empurrou a caderneta de desenhos para Caleb. “Espero que não te incomode, mas estava olhando a seus desenhos.” “E?” Tyson sacudiu a cabeça. “Não sei como faz. Vi a beleza deste lugar quase imediatamente, mas ao ver estes desenhos, e como se estivesse vendo tudo pela primeira vez de novo.” Caleb não pôde evitar sorrir. “Esses são apenas esboços. O seguinte será passá-lo a tela.” “É o tipo de coisas que usualmente faz?” ”Bem, eu gostaria de dizê-lo, ganho dinheiro pintando merda moderna que qualquer estudante de sexto ano pode realizar. Mas para mim, as paisagens e edifícios são o que usualmente fazem com que me sinta feliz ao realizá-los.” “Eu gostaria de ver algumas de suas outras coisas.” “Seriamente?” Caleb estava surpreso do que disse. “Jeff estava de acordo com meus professores da escola de arte. Eles sempre pensavam que eu poderia fazer muito mais que pintar sofás como eles chamavam a isto, e me pressionavam para que fizesse outra coisa.” Tyson sacudiu a cabeça. “Eu nunca entendi a arte moderna. Dê-me uma janela para ver o exterior e sou feliz.” Caleb sorriu. “Sim. Dessa maneira me sinto. Há muitas coisas ao redor de nós que não tomamos o tempo para ver até que alguém as congela no tempo sobre uma tela.” A conversa recordou a Caleb seus pensamentos anteriores. “Sinto-me inspirado com estes cenários e me perguntava…” Deus, Caleb, somente diga-o. “Sabe se há algum lugar que se alugue a preço razoável em Red Lodge?”

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Tyson levantou as sobrancelhas. “Não sei. Suponho que seria muito fácil revisar. Quero dizer, Red Lodge parece ser um lugar caro para viver, mas poderia haver algum lugar apropriado para ti. Realmente pensa abrir algo?” Caleb sabia que provavelmente era somente um tolo sonho, mas… “Sim. Sempre sonhei em ter meu próprio estúdio e galeria, consegui economizar um pouco de dinheiro durante anos. Vivo com Jeff, mas a casa é dele. Acredite, me recorda esse fato todas às semanas.” Caleb encolheu os ombros. “De qualquer forma, penso que tenho o suficiente para alugar algo e sustentá-lo durante uns seis meses. Espero que seja suficiente até ter clientela. Acredito que com todas as casas de férias e essas coisas pelos arredores, poderia haver mercado para meu trabalho.” Caleb mordeu o lábio. “Que acha?” Tyson sorriu e tomou a mão de Caleb. “Parece-me perfeito.” Caleb viu a grande mão que cobria a sua. Nunca se considerou um homem pequeno. Em seu mundo, um metro setenta e sete4 não era grande, mas definitivamente não era pequeno. O tamanho de Tyson poderia intimidá-lo em outra situação. Mas desde que conheceu o homem, não tinha visto mais que bondade em Tyson. “Necessito sua ajuda para algo mais. Pode dizer não e não há problema…” “Sim.” Tyson respondeu, interrompendo a Caleb. “Preciso encontrar uma maneira de me afastar, sem que Jeff descubra. Se descobrir que fui, irá atrás de mim, e preciso tirar minhas coisas de sua casa, antes que ele chegue.” “Bem. Que quer que eu faça?” “Encontrar alguém que me leve ao aeroporto. Se Jeff notar que ambos desaparecemos, começaria a suspeitar. Se eu levar suficiente dianteira, serei capaz de tirar minhas coisas da casa e as levar a algum lugar de armazenagem, depois posso as enviar aqui, quando encontre algum lugar.” “Porque não só as traz aqui?” “E se não puder encontrar um lugar aqui?” Nos Estados Unidos um homem de um metro setenta e dois centímetros compra sua roupa no departamento de homens pequenos. Homens normais são maiores de um metro setenta e três centímetros. 4

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“Poderá, e já te economizou um passo.” Caleb não podia acreditar que estivesse acontecendo tudo tão rápido. Estava correndo um grande risco com suas pequenas economias. “Possivelmente, se me adiantar” Tyson olhou o relógio na parede da cozinha. “Acredito que poderia ajudar falando com Deacon e Ray. Eles não só terão uma melhor idéia dos preços na cidade, além disso não te faria mal ter mais aliados.” A vergonha ameaçava ultrapassar a Caleb. Ficou de pé e foi para a janela da cozinha. “As pessoas não entendem como deixei que Jeff me fizesse isto. Diabos, eu não o entendo. Não se converteu em um monstro da noite para o dia. Nós tivemos bons anos juntos, antes que tudo isto começasse. A princípio eu dizia a mim mesmo que estava frustrado com seu trabalho. Então decidi que era eu que estava mais e mais frustrado com isso.” Caleb ouviu uma cadeira ranger contra o chão e repentinamente Tyson estava ao seu lado, com uma mão em suas costas confortando-o. “Mas sabe que realmente não fez nada para isso, verdade?” Caleb viu Tyson. “Tento me dizer isso, mas não culpo a ninguém, somente a mim por permanecer tanto tempo.” Enquanto eles falavam, Tyson continuava esfregando suas costas em círculos. Apesar de que seu corpo estava despertando para o gesto, não foi até que Tyson fez contato com uma das mais recentes marcas de mordida que Caleb se sobressaltou e se afastou. Tyson começou a levantar a camiseta de Caleb, mas Caleb a detinha baixando-a. Sabia o que Tyson ia encontrar. O mesmo que o doutor na clínica tinha visto. Tinha sido difícil para Caleb convencer ao profissional de saúde de que os hematomas e mordidas eram de natureza sexual e não um abuso. “Não.” Tyson abaixou as mãos imediatamente e virou o rosto de Caleb. “Não vou fazer nada que não queira, mas realmente eu gostaria de saber com que estou tratando.” Caleb incluso não podia ver Tyson. Fechou os olhos e descansou sua frente contra o peito do grande homem. “Não é que Jeff esteja acostumado a me golpear ou algo. Não quero que pense isso.”

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Maldição. Isso era o mais humilhante que tinha confessado. “Nossa vida sexual, nunca foi genial, mas durante os anos, Jeff encontrou mais difícil chegar ao clímax. Com o processo e o estresse, isso ficou pior. Acredito que começou a desesperar-se.” Caleb encolheu os ombros. “Então descobriu uma retorcida forma de repartir sua dor.” Caleb viu os olhos de Tyson. “Evidentemente o problema é somente comigo, porque acredito que esteve com Mitch ontem.” Tyson sacudiu a cabeça e beijou a frente de Caleb. O suave raspão da barba de Tyson contra sua pele fez com que se sentisse pior. Como podia querer ser abraçado e amado por esse homem depois do que acabava de dizer? “Isto não tem nada absolutamente que ver contigo, encontro-te tão sexy, como o inferno. Os problemas de Jeff não são teus.” “Sexy? Eu?” Caleb envolveu seus braços na cintura de Tyson e o abraçou. Tyson ia abraçar, mas se deteve. “Não sei onde te tocar. Machucar-te não é uma opção para mim.” Enquanto Caleb descansava sua cabeça no peito de Tyson, orava por uma guia. Sabia que se Tyson via suas costas, isso poderia arruinar tudo. Por outro lado, desesperadamente queria ser suspenso. “Promete-me que não iras detrás dele. Se o fizer, ele correrá. E se o faz não terei esperanças de tirar minhas pinturas da casa.” Tyson roçou seus lábios no topo da cabeça de Caleb durante um momento. “Posso ir atrás dele depois de que recupere suas coisas?” Caleb não pôde evitar sorrir, Mas ainda não estava preparado para expor sua vergonha diante de Tyson. “Quando podemos falar com Ray e Deacon?” “Agora se quiser.” “Acredita que já estejam acordados?” São só cinco e meia. “Sim, posso te garantir que estão acordados, mas deixe-me telefonar para assegurar que estejam fora da cama.” Tyson riu. “Eles seguem como recém casados.” Caleb deu um passo para trás, sentia-se estranho em perder o calor de alguém na medida em que estava sentindo. Mordeu-se a unha, enquanto Tyson tomava o telefone.

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Perguntava se transmitia o que queria, quando Tyson lhe ofereceu a mão. Caleb imediatamente a tomou e se aproximou do grande homem. “Despertei-te?” Enquanto Tyson continuava sua conversa com quem fora que respondesse o telefone, Caleb continuou aproximando-se mais e mais ao corpo do homem até que uma vez mais ficou grudado a ele. O aroma almiscarado da loção de barbear de Tyson era um afrodisíaco. Fazia com que Caleb pensasse em coisas, que não tinha pensado em muito tempo, tinha que admitilo. O sexo com Jeff… Não. Não podia deixar-se ir por esse caminho. Tyson desligou o telefone. “Ray diz que nos vê em dez minutos.” Caleb assentiu. Queria beijar a Tyson, mas não queria ver-se como um puto. Depois de tudo, inclusive não tinha saído da casa de seu último companheiro. Decidiu-se por beijar o pescoço de Tyson. Caleb levantou a cara e pressionou seus lábios na pele bronzeada pelo sol. Oh merda. Tyson cheirava tão bem, e sua pele se sentia correta sob seus lábios que não resistiu e o puxou. “Beije-me.” A respiração ofegante de Tyson indicou que o homem queria selar seus lábios com os de Caleb. Apesar da óbvia paixão entre eles, Tyson o beijou brandamente. A língua de Tyson entrou causando que ambos gemessem. Caleb queria mais. Deu-se conta de que não estava fazendo nada para quebrar o beijo. Que tipo de puto era, saltando da cama de um homem a de outro? Sabia que não era um puto, então porque se sentia tão bem nos braços de Tyson? Estava confundindo a necessidade de sentir-se seguro com sexo? Afastou-se e passou a mão por sua cara. “Possivelmente deveríamos ir.” Tyson levantou seu queixo. “Não há nada de ruim no que nós fizemos, mas não quero te pressionar.” Caleb queria acreditar nisso, mas como poderia?

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Capítulo Quatro Depois de assegurar-se de que Jeff não estava à vista, Tyson guiou a Caleb à porta traseira, pelo caminho dos cervos entre as árvores. “Acredito que deveria ir tomar o café da manhã com os outros.” “Na casa restaurante?” “Duvido que Jeff sinta-se bem para ir tomar o café da manhã, mas é importante que outros lhe vejam. Acredito que o truque pode funcionar se Jeff pensar que estas pelos arredores, somente te mantém fora de sua vista. Dessa maneira quando voar a casa, não perceberá tão rapidamente.” Caleb deixou de caminhar e olhou no rosto de Tyson. “Acha que o que estou fazendo é desonesto? Talvez deva ir até ele e dizer que me mudo” Tyson passou sua mão pelo ombro de Caleb até seu braço e tomou sua mão. Sabia que precisava lhe fazer uma pergunta. Que possivelmente não estava preparado para ouvir a resposta. “Ainda o ama?” Caleb pareceu pensá-lo por um momento. “Não estou apaixonado por ele, mas uma parte de mim, ainda o ama. Por oito anos, foi minha vida inteira. Não acredito que possa somente desconectá-lo.” Caleb aconchegou entre os braços de Tyson. “Mas sei que não quero estar com ele. Sei que vai tentar me convencer de que as coisas vão melhorar. Estou cansado de tratar de lhe dar tudo sem obter nada, mas a dor retorna.” Tyson quase gemeu, quando Caleb uma vez mais beijou seu pescoço. “Sei que te quero e me assusta o que isso diz de mim.” Caleb murmurou. Deus, Tyson queria isso. “Acredito que o que quer é a segurança que sente comigo.” “Acredita nisso?” Tyson assentiu. “Não te condeno. Entendo completamente sua necessidade disso, e por agora estou bem com isso.”

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Caleb deu um passo para trás e apesar do frio ar da manhã tirou a camiseta sobre sua cabeça. O primeiro que Tyson viu foi o grande hematoma com a forma de uma mão no centro do peito de Caleb. Tocou o hematoma com a ponta de seus dedos. “Empurrou-te para a janela.” Caleb mordeu o lábio e assentiu. “Estava ciumento de você.” Tyson engoliu o nó de informação como um cacto. Apesar dos hematomas o corpo de Caleb estava adequadamente tonificado com uma pequena quantidade de pêlo castanho claro em seu peito. Apesar da pouca luz que filtrava entre as árvores, ele pôde ver outros hematomas em diferentes etapas de cura nos lados do peito de Caleb. Sabia que antes que se desvanecessem queria ver os piores deles. “Vire-se.” Caleb levantou suas mãos. “O doutor já os revisou e por isso me deu antibióticos, mas diz que nenhum se vê infeccionado.” Entre mais tratava de explicar Caleb, mais se zangava Tyson. Deu a volta detrás de Caleb. A respiração congelou em seu peito quando confrontou com o que o depravado de Jeff havia feito. A costa de Caleb via-se como se tivesse sido atacada por um animal selvagem. Caiu de joelhos diante a vista de mordidas, arranhões e hematomas que cobriam as costas de Caleb. “OH, meu Deus.” Caleb inclinou a cabeça até que seu queixo esteve grudado ao peito. A posição era de vergonha e derrota. Duas coisas que Tyson não podia ver nesse homem. Ficou de pé e caminhou para frente de Caleb. “Nunca deixarei que te toque de novo.”

Depois do café da manhã na casa restaurante rodeado dos empregados do rancho, Ray levou Caleb à cidade. Uma vez no caminho, Caleb olhava a paisagem pela janela. “Sempre está tão verde?”

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Ray riu. “Não. Está seco e café nos meses quentes de julho e agosto a menos que chova. Claro que o inverno chega logo para princípios de outubro e já estamos cobertos de trinta centímetros de neve.” Caleb não era estranho à neve. Connecticut tinha sua boa quantidade de neve, mas tinha ouvido dos brutais invernos em Montana. “Todo mundo fecha?” Ray riu. “Não. Tomamos refúgio, mas ainda temos que cuidar dos animais e fazer o trabalho. Se for afortunado de ter alguém especial, passa o tempo muito divertido no interior.” Com a imagem de passar um inverno com Tyson em sua mente. Ainda não podia imaginar porque Tyson queria mesclar-se com a caótica vida de Caleb, mas não se olha o dente a cavalo dado. No café da manhã, a força de Tyson lhe tinha dado segurança. Inclusive quando Jeff entrou na casa restaurante movendo-se lentamente com Mitch, Caleb não se sobressaltou. Por um lado, sabia que Jeff não podia chegar até ele, e pelo outro, o lento caminhar de Mitch dizia que Jeff não o necessitava. Os problemas sexuais que Jeff tinha com Caleb, eram porque Jeff já não o encontrava mais atrativo. Segundo como Jeff pensava, Caleb era somente um alcoviteiro. “Então que exatamente procura em Red Lodge?” Caleb encolheu os ombros. “Algo com um grande espaço aberto. Não necessariamente quero alugar um edifício, mas deve ser suficientemente grande para trabalhar e mostrar meus quadros a meus clientes.” “Bom, Deacon tem um amigo, Max, diz que tem um par de lugares que pudessem te interessar.” “Acha que está ruim o que estou fazendo?” Caleb finalmente perguntou. “Isso depende de suas motivações. Não posso culpar a ninguém por ver este lugar e querer ficar a viver aqui. Isso é o que eu senti a primeira vez que o vi.” Caleb podia dizer que havia algo mais que Ray queria dizer. “Continua.” “Não acredito que possa correr para te afastar de seus problemas.” “Quer dizer que devo confrontar a Jeff?”

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Ray sacudiu a cabeça. “Acredito que deveria descobrir porque ficou tanto tempo.” Diminuiu a velocidade da caminhonete e olhou a Caleb. “Até que não descubra não será bom para Tyson. Gosta de você. Mas merece um amante feliz e saudável.” Caleb não pôde evitar sentir-se arreganhado. “Não estou tratando…” Ray levantou a mão e o interrompeu. “Não é problema o que esteja ou não tratando de fazer. Vi os sentimentos de Tyson, na maneira em que te vê. Ele está realmente no limite de apaixonar-se realmente por ti. Esse menino pode dizer-se que está somente tratando de te proteger e ajudar, mas eu vi a verdade.” Caleb virou sua atenção para a janela do assento do passageiro enquanto a caminhonete entrava na cidade de Red Lodge. Queria discutir com Ray, mas qual seria o ponto? Sabia que Ray tinha razão. O protetor que Tyson se mostrava era algo que Caleb não sabia que desejava ardentemente, até que o experimentou pela primeira vez. Começava a desenvolver seus próprios sentimentos por Tyson, mas era algo que deveria explorar mais.

O olhar de Tyson estava grudado na porta vendo entrar a Caleb e Ray. Tentou tudo o que tinha para permanecer sentado, quando tudo o que queria realmente era abraçar a Caleb agora que o tinha perto. Tratou de ser paciente, enquanto via a Caleb encher seu prato e sentar-se ao lado dele. O sorriso na cara de Caleb dizia a Tyson o que precisava saber. “Encontrou um lugar.” Caleb encolheu os ombros. “Possivelmente. Ao menos coloquei uma oferta. Não saberei até amanhã se a aceitarem ou não. Disse-lhes que a queria ao menos durante seis meses com opção a compra.” Tyson assentiu quando Ray se sentou frente a eles, ao lado de Deacon. “É no centro?”

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Caleb negou. “É na rua treze saindo da Broadway. É perfeito, tem um espaço que pode ser usado como galeria no primeiro piso e um grande desvão no segundo aonde eu possa trabalhar e viver num pequeno recanto.” A voz de alegria de Caleb levantou o espírito de Tyson. Ter ao homem perto em Red Lodge era um sonho feito realidade. “Estou feliz por você” “Obrigado.” Caleb começou a comer completamente alheio ao olhar fixo de Jeff nele. Tyson olhou diretamente para o ex-amante de Caleb. Jeff finalmente olhou para longe, e Tyson voltou sua atenção para Caleb. "E agora?" "Nós teremos a grande cavalgada amanhã, é o momento perfeito para que Caleb pegue o avião", disse Ray. Mesmo Tyson sabia que Caleb planejava voltar, pensando que Caleb teria que embalar e transportar tudo sozinho o incomodava. "Tem certeza que não quer que eu o acompanhe?" Caleb pôs sua mão na coxa de Tyson. “Preciso fazer isto, e necessito que mantenha vigiado a Jeff.” “Está bem, se mudar de idéia, somente me chame.” Caleb deu um apertão à coxa do Tyson. “Farei.”

A porta do quarto abriu e Caleb fechou os olhos fingindo dormir. Apesar das circunstâncias, o monitoramente contínuo de Tyson fazia sentir-se bem. Cada vez que o homem chegava a revisá-lo ficava um pouco mais de tempo. “Está acordado?” Tyson murmurou. Caleb sorriu e abriu os olhos. “Sim.” Tyson sentou junto à poltrona “Não posso dormir.” “Por minha causa?” Tyson vacilou antes de responder. “Sim, mas não pela razão que acredita.”

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Caleb sentou envolvendo seu corpo parcialmente nu com o cobertor. Sabia que os sentimentos de Tyson eram os mesmos contra o qual estava lutando. Algo estava em consonância com seu relacionamento que começava a mudar. Ainda amava o instinto protetor que Tyson mostrava, mas Caleb tinha captado luxúria no olhar de Tyson uma ou duas vezes. “Estou mal da cabeça.” Caleb admitiu. “Falei com Ray e penso que necessito um pouco de tempo para pensar porque deixei que alguém me fizesse essas coisas.” Tyson assentiu, mas Caleb podia ver a dor na expressão da cara desse homem. Decidiu mudar de tema. “Ray diz que você e seu papai chegaram a instalar as janelas em todas as construções do rancho. Porque não sabia isso?” Tyson ia responder, mas Caleb o deteve. “Espera. Sei por quê.” inclinou-se para frente. “Porque passamos todo o tempo falando de mim.” “É mais interessante. Eu sou chato.” Caleb riu. “Duvido isso.” “Não, é certo. Decidi trabalhar com meu papai em lugar de ir à universidade, como a maioria das pessoas, deixei a escola. Inclusive me tinham oferecido uma bolsa de estudos para jogar futebol, mas tinha um real problema para afastar meus olhos de meus companheiros de equipe. Decidi que era melhor para todos que pendurasse o capacete. Não era que fora o suficientemente bom para ser profissional ou algo assim. Meu único real talento era meu tamanho.” “E sua família? Irmãos, irmãs?” “Keith tem vinte e seis anos é analista de sistemas e vive na cidade de Kansas. E tenho uma irmã, Meg, faz trinta anos em um par de meses.” “É tio?” Tyson negou. “Não, ainda, mas Keith acaba de casar no ano passado. Mamãe e papai estão pressionando por netos, mas Keith e Andrea parecem ter seu próprio calendário.” “E Meg?”

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Carol Lynne

“Ela está casada. Ela e seu marido são professores. Ambos acordaram que não tem paciência para estar rodeados de crianças todo o dia e chegar em casa com os seus.” Tyson riu. “Não os culpo.” “Você não gosta de crianças?” Por alguma razão isso surpreendeu a Caleb. “Nunca realmente estive o suficiente perto para sabê-lo. A maioria das crianças se assusta comigo. Sei que é meu tamanho, e não eu. Mas isso ainda me incomoda. Então não me coloco nessa posição. O rancho tem uma semana planejada em julho para as famílias gays, provavelmente tratarei de me aproximar sem assustá-los.” Havia um pouco de solidão no que disse Tyson que derreteu o coração de Caleb. Com o cobertor envolto como toga, Caleb se ajoelhou frente às pernas de Tyson. “Não vou mentir ao te dizer que seu tamanho não me intimidou quando te vi, mas tão pronto quando abriu a boca, podia dizer o lindo que é.” Caleb tomou a mão de Tyson. “Para ser honesto acredito que sua bondade me intimida mais que nada.” “Por quê?” Caleb encolheu os ombros. “Vê-te muito bom e me assustava você descobrir meu segredo.” “E o fiz.” “Sim, o fez.” “E a respeito de tua família?” Tyson perguntou. “Nunca ouvi dizer nada deles.” Caleb inclinou e apoiou sua cabeça no peito de Tyson. Como antes o contato ajudava a acalmar-se. “Cresci sob custódia tutelar.” “Sinto muito.” Caleb não queria falar de sua infância. “Uma vez que vá, vou demorar em retornar, quero voltar conduzindo meu carro e decidi ver um pouco do país ao mesmo tempo. Há um montão de sentimentos que preciso ordenar.” “E sua galeria?”

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“Vai demorar um tempo, em estar pronta a papelada e Ray disse que poderia mandar minhas coisas aqui.” Tyson passou sua palma pelo rosto de Caleb. “Preocupa-me pensar que vais percorrer sozinho os caminhos.” Caleb fechou os olhos diante do amoroso toque “Sei que se preocupa, essa é uma das razões pelo que o faço.” Tyson deteve sua mão. “Está tentando te afastar de mim?” “Não!” Caleb viu os enormes olhos cafés de Tyson. “Você tem feito que me sinta seguro pela primeira vez em muito tempo. Preciso saber se esta atração é baseada nisso ou há algo mais.” Caleb beijou o peito de Tyson. “E acredito que necessita fazer o mesmo.” Tyson negou. “Não, isso vai mão a mão. Não acha que é natural proteger à pessoa que te interessa?” Caleb não sabia que responder à pergunta de Tyson. “Suponho que só preciso saber se sente atraído por mim ou a atração se deve a sua necessidade de me proteger.” Tyson sorriu. “Posso dizê-lo agora. A primeira vez que te vi, você estava batalhando com a mala. Pensei que era a coisa mais sexy que tinha visto em anos. Jeff não estava à vista. Diabos. Inclusive não sabia que existia até que entrei na sua cabana.” Apesar de que a explicação de Tyson o fazia sentir-se bem, esse era somente um dos muitos assuntos. Sabia que havia muito mais que tinham que falar, envolveu seus braços na cintura de Tyson e o abraçou. Se as coisas funcionassem ou não com Tyson, Caleb se sentia agradecido do forte e sexy protetor.

“Onde está Caleb?” Tyson estava colocando o filtro de gasolina na caminhonete do rancho, virou-se e olhou a cara de Jeff. “Está na cidade com Ray. Seus pontos estavam infeccionando.”

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“É a segunda vez nesta semana que sai com Ray.” Tyson tirou o pano do bolso de sua calça e se limpou as mãos. “Está Ray tratando de salvar as férias de Caleb, no possível, não é que esteja em condições para cavalgar, especialmente depois do golpe que lhe deu o outro dia.” Jeff se enrijeceu. “Disse-lhe isso?” Tyson sorriu. “Melhor. Mostrou-me isso.” Tyson cruzou seus braços, fazendo seu melhor esforço para mostrar sua forte musculatura. “Se você colocar a sua mão de novo, vou certificar-me de tirar fotos e as enviar aos periódicos de New Haven. Quanto tempo acha que terá um escritório de procurador, quando chegue aos jornais que o golpeia?” “Tenta-o e me certificarei de te processar por difamação.” Tyson riu e abriu os braços. “Pode tratar tudo o que queira, não tenho muito que perder e a você custará o emprego. E poderia te levar a prisão.” Com a cara vermelha, Jeff retornou ao estábulo. Tyson respirou profundamente. Esperava que Jeff acreditasse nas desculpas. Olhou o relógio no muro. Caleb deveria estar no ar nesse momento. Com sorte, poderia ir e tirar suas coisas, antes que Jeff percebesse que tinha deixado o rancho. Tyson sentou sobre uma cuba invertida de vinte litros. Ele tinha levantado muitas vezes durante a noite para revisar Caleb. Em cada ocasião que viu o homem dormir, queria carregá-lo e levá-lo a sua cama. A conversa que tiveram na manhã, dava esperanças de que Caleb finalmente o visse como um homem e não como sua rede de proteção. Com Caleb a caminho de New Haven, Tyson sabia que seu único trabalho era assegurar-se de que Jeff não o descobrisse.

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Capítulo Cinco Tyson estava sentado na sala vendo as notícias quando o telefone soou, resmungando levantou para ir à cozinha a responder. “Olá?” “Tyson?” “Caleb? Onde está?” Tinham passado quase cinco semanas desde que Caleb se foi. Além de uma breve chamada para certificar-se de que suas coisas tivessem chegado, Tyson não tinha sabido nada dele. “Estou na cidade. Cheguei há uma hora. Estou no escritório do agente imobiliário procurando as chaves do edifício, mas está fechado. Esperava que possivelmente haveria lugar para mim em seu sofá.” Tyson quase cai e o convida, mas sabia que as coisas tinham que fazer bem. “Eu tenho a chave, deram-me para acomodar suas coisas no edifício.” “Convidaria-te para jantar, mas suponho que já jantou.” “Sim, mas não me incomodaria em comer um pedaço de bolo.” Tyson sabia que conduziria até Red Lodge simplesmente para ter uma oportunidade de ver a Caleb, somente que não queria assustar ao tipo. “Trato. Estou em um bar agora. Vem aqui ou quer que nos vejamos em um restaurante.” “Que bar?” “O barril do Whisky.” “Espera aí, chegarei logo que possa.” “Tyson?” “Sim?” “Senti saudades.” Tyson fechou seus olhos e seu coração se acelerou. “Senti saudades, também.”

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Depois de desligar, Tyson chamou rapidamente a Ray e Deacon, antes de subir à caminhonete. Enquanto se dirigia a Red Lodge, olhava no espelho retrovisor. Sabia que provavelmente devia dar-se tempo para fazer a barba, mas pelo menos tinha tomado banho. Desde que Caleb se foi, Ray era quem informava a Tyson de seu paradeiro. Saber que Caleb estava falando com Ray em lugar dele, a princípio o machucou, mas então Ray explicou as razões de Caleb. Sabendo que Caleb estava tentando entender seu término com Jeff e a confusão sobre seus sentimentos em relação a Tyson o ajudou. Tyson tinha estado preparando a si mesmo, se por acaso o deixavam plantado, estava seguro que retornaria. Caleb agora estava seguro longe de sua antiga vida, quanto tempo tomaria dar-se conta que não necessitava da proteção de Tyson? Enquanto entrava na cidade se perguntava. Quando Caleb lhe disse que sentia saudades, era como um amigo ou algo mais. Conseguiu encontrar estacionamento frente a uma loja de doces e caminhou tão rápido quanto suas largas pernas lhe permitiram, para o bar. Surpreendeu-se ao vê-lo cheio, até que se deu conta que era sexta-feira à noite. Quanto tempo tinha passado da última vez que tinha saído numa sexta-feira à noite? Diabos, nem sequer nenhuma outra noite. Tyson viu imediatamente a Caleb. O primeiro que notou foi o muito que lhe tinha crescido o cabelo. O segundo o malditamente bem que se via Caleb. Estava bem bronzeado, indicava que tinha passado muito tempo sob o sol, durante essas cinco semanas. “Hey.” disse-lhe ao aproximar-se de Caleb. Caleb saltou fora da alta cadeira do bar e envolveu seus braços ao redor de Tyson saudando-o. “Isso foi rápido.” Tyson se encolheu de ombros “Estava ansioso de ver você.” Levantou a Caleb em seus braços. “Vê-te bem, eu gosto de seu cabelo.” Caleb passou suas mãos por seus loiros cachos. “Eu gosto, sinto-me como meu antigo eu.”

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A declaração de Caleb disse a Tyson mais, evidentemente o velho estilo curto era influência de Jeff. Tyson sentou na cadeira ao lado de Caleb. Não podia afastar seu olhar desse homem. Quantas noites tinha passado acordado perguntando-se aonde estaria Caleb? “Espero que não te incomode, me adiantei e pedi file.” “Não me incomoda para nada.” Procurou o garçom e pediu uma cerveja. Antes de retornar sua atenção para Caleb. “Então me diga como estiveste?” Caleb deu um gole a sua cerveja. “Tive minhas altas e baixas, mas me alegra havê-lo feito. Passei muito tempo desenhando. Passei vários dias em meio de um nada.” “Huh?” “É de Wyoming?” Tyson negou. “De Kansas.” Caleb sorriu. “Nós teremos que ir lá alguma vez. É perto da metade do caminho entre Billings e Denver. Nunca tinha visto nada como isso. Está em meio do nada, detrás de um restaurante fechado.” Caleb sacudiu a cabeça. “Inclusive não sei como descrevê-lo exceto se via como se estivesse em outro planeta. Havia profundos penhascos e estranhos espirais. Era lindo. Mostrarei os desenhos.” Tyson não acreditava ter visto esse lado de Caleb. O homem virtualmente vibrava de entusiasmo. “Definitivamente temos que ir.” A garçonete deixou a comida de Caleb frente a ele, e o comeu com gosto. “Preciso ter um telefone celular.” Caleb disse enquanto lhe dava uma mordida a sua comida. “Há um lugar nesta quadra, mas estou seguro que estará fechado.” Caleb tragou e lhe deu um gole a sua cerveja. “Não o necessito esta noite. Já está aqui.” Tyson piscou. Caleb estava dizendo o que acreditava que estava dizendo “Planeja me chamar?” Caleb assentiu. “Sim, estou tratando de te cortejar. Preciso ter uma maneira de te contatar.” O alívio o inundou. “Não te será muito difícil.”

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“Sei, não fui justo contigo, sinto muito.” “Porque segue dizendo isso? Disse antes que fosse que não ia questionar seus sentimentos.” “Assim é. Somente que até que não cheguei a New Haven e pude me afastar o suficiente de meus medos para realmente pensar.” “E?” “E. Ainda não entendo porque fiquei com Jeff tanto tempo. Estou assustado que seja, porque não tinha família. Possivelmente estava muito necessitado de amor.” Caleb abaixou seu garfo e virou a cara para Tyson. “Preciso ir devagar. Penso que é importante que conheça a diferença entre o verdadeiro amor e o motivo do amor.” “Posso ir devagar.” Tyson tratou de lhe assegurar. “Sim?” Caleb sorriu. “Pode pintar?” “Eu gostaria?” Tyson riu. “Apenas poderia.” Caleb se inclinou e golpeou o ombro de Tyson. “Quero dizer, paredes. Preciso ter pronta a galeria.” “OH! Sim, esse tipo de pintura, eu sei que posso fazê-lo.”

Caleb estava pendurando um de seus quadros, de em meio de um nada, quando Tyson entrou na galeria. “Vê-se bem.” Tyson disse. “O letreiro em frente está perfeito.” Caleb desceu da escada e pôs suas mãos nos quadris, olhando ao redor do quarto. “Isso eu espero. Investi uma boa quantidade de dinheiro nisso. A publicidade está matando-me, coloquei anúncios nos jornais de Carbon County e Red Lodge eles à parte publicarão uma pequena história a respeito da galeria a semana seguinte.” Tyson abraçou a Caleb. “Está fazendo bem.”

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Inclinou e beijou ao pequeno homem. Caleb se abriu imediatamente à língua de Tyson. Durante as semanas anteriores eles tinham estado trabalhando juntos arrumando a galeria e o pequeno espaço aonde viveria Caleb, eles tinham se aproximado inclusive mais, Tyson não duvidava que estivesse apaixonado, só que continuamente se recordava de não pressionar a Caleb. Apesar de que eles passavam as noites juntos, não tinham ido além de beijos, jogos sexuais e chupadas. Quando Caleb começou a pressionar-se contra a perna de Tyson, Tyson sabia que não era o único que estava preparado para que sua relação fora ao seguinte nível. Tyson quebrou o beijo. “Já terminou o dia?” “Sim.” Caleb suspirou, passando sua mão pela frente da calça de Tyson. “Subamos as escadas.” Tyson sentiu que era justo lhe advertir a Caleb de suas intenções. “Se subir…” “Sim.” Caleb apertou a ereção de Tyson. “Tem as coisas?” Caleb assentiu. “Comprei faz semanas.” “Já estava pronto desde então?” “Sim, mas queria que acontecesse em minha própria casa.” Tyson viu sobre seus ombros. Se não tivesse essas grandes janelas, sabia que despiria a Caleb aonde se encontravam. Caminhou para a porta da frente e trancou com chave. “O último a subir é um ovo podre.” Com um chiado, Caleb correu para as escadas no fundo da loja. Tyson subiu quatro degraus e pegou a Caleb. Levando o formoso homem sobre seu ombro, continuou subindo os degraus, depois da área de trabalho estava a grande cama na esquina do quarto. Deixou a Caleb no colchão e sorriu. “Quem ganhou?” Caleb perguntou começando a despir-se. “Acredito que ambos o fizemos.” Tyson abaixou o zíper de seu jeans e os abaixou o mais rápido que pôde, sentou-se na beirada da cama e começou a tirar as botas de trabalho deixou uma ao lado e seguiu com a segunda.

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Caleb estava tirando a camiseta de Tyson. Depois de que Tyson levantou os braços viu deliciosamente o corpo nu de Caleb. Além de algumas cicatrizes das selvagens mordidas de Jeff, as costas e o traseiro de Caleb tinham se curado completamente. Tyson puxou a Caleb a seu colo. “Sente-se bem.” Caleb começou a beliscar os mamilos de Tyson. “Tão bem como você.” Tyson passou sua mão pelas costas de Caleb até seu traseiro. Tinha jogado com o traseiro de Caleb, enquanto chupava seu pênis, mas nunca com intenção de possuí-lo. Agora que finalmente essa última barreira entre eles tinha caído, Tyson não pôde resistir colocar a ponta de seu dedo no enrugado buraco. Vendo os olhos de Caleb, levantou a mão e colocou três dedos em sua boca. Caleb gemeu e acomodou montando no colo de Tyson. “Há lubrificante e camisinhas na gaveta.” Caleb movia seus quadris, enquanto Tyson pressionava o dedo médio contra seu buraco. “Pode alcançá-los sem deixar meu colo?” Quando Caleb alcançou os acessórios, Tyson colocou seu dedo tão profundo como pôde. Caleb gemeu enquanto abria a gaveta. “Espera.” Tyson esperou, enquanto Caleb retornava a sua posição. Caleb lhe deu o lubrificante. “Usa algo disto, antes que tente de novo.” Tyson sentiu uma opressão em seu peito. “Machuquei-te?” Caleb negou. “Não realmente, mas um de seus dedos é como dois dos meus. Só acredito que será mais fácil se os lubrificar.” Tyson aplicou uma grande quantidade de lubrificante em seus dedos, antes de introduzir de novo o primeiro dedo. Tomou seu tempo para estirar os músculos de Caleb, antes de introduzir o segundo. Sabia que com dois estaria suficientemente preparado para seu pênis, assim começou com um ritmo lento dentro e fora do corpo de seu amante. Gemeu quando Caleb começou a acariciar o pênis de Tyson. Esses magros e artísticos dedos sabiam exatamente que pressão amava Tyson. “Estou preparado”

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Caleb pegou o pacote de alumínio do colchão. Usou seus dentes para abri-lo. Levantou e sorriu. “Com ranhuras para meu prazer.” “Tenho uma boa idéia de que será também para meu prazer.” Tyson apertou seus dentes quando Caleb cobriu seu eixo com a camisinha, uma vez que terminou, Caleb passou o lubrificante uma vez mais. “Estas brincando? Aqui há lubrificante suficiente para uma equipe de futebol inteira.” Caleb riu. “Queria estar seguro, sinto muito.” Tyson sacudiu a cabeça, retirou seus dedos e aplicou mais lubrificante. “Deite de costas na cama.” Caleb instruiu. Tyson fez o que lhe disse, moveu suas costas até que Caleb pôde apoiar seus joelhos firmemente no colchão. Sabia sem que o dissessem que Caleb necessitava uma mudança em sua primeira copula. Tyson tomou seu pênis pela base e olhou para Caleb. “Quando estiver preparado.” A expressão de Caleb se suavizou, enquanto se levantava o suficiente para posicionar acima da cabeça do pênis de Tyson seu estirado buraco. Nesse momento Tyson notou que ambos sustentaram a respiração, enquanto Caleb lentamente percorria o caminho para baixo do eixo de Tyson. Sorriu. “Respira.” Caleb sorriu. “Está um pouco maior do que tinha antecipado.” Tyson lhe perguntou. “É algo bom?” Caleb assentiu enquanto entrava no eixo de Tyson. “Muito bom. Ao menos o será dentro de dois minutos.” Dois minutos? Tyson não sabia se poderia esperar tanto, a urgência por mover-se ameaçava afligindo seu bom sentido, tratou de concentrar-se na boca de Caleb e possuir seu amante com a língua da maneira que queria possuir seu amante, com seu pênis. O beijo aprofundou, enquanto Caleb se retorcia. Finalmente Caleb abaixou seus joelhos e se introduziu em um suave movimento.

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“OH, merda!” Tyson rosnou. Sustentou os quadris de Caleb, enquanto seu amante começava a montá-lo. Caleb comprimiu seu corpo ao redor do eixo de Tyson, enquanto subia e baixava. Tyson se sentia tão bem, nada comparado no mundo. Caleb apoiou nos ombros de Tyson para ajudar a aumentar o ritmo enquanto subia. “Necessito mais.” “Que necessita, doce coração?” Tyson perguntou. “Possua-me.” Caleb murmurou contra os lábios de Tyson. Na seguinte vez que desceu, Tyson ajudou a Caleb a inverter as posições. Com Caleb sobre suas costas no centro da cama, Tyson ajoelhou entre as coxas abertas de seu amante. Aberto dessa maneira Caleb tirava o fôlego. Seu recém corpo bronzeado brilhava com o suor, algo que nunca acostumaria a ver em Caleb. Tyson passou seu dedo pelo centro do peito de Caleb e circulou seu pênis. “Diga-me se for muito.” Pendurou os joelhos de Caleb em seus braços para abri-lo ainda mais. Tyson não perdeu tempo para dar a Caleb o que pedia. Seu ritmo era rápido e profundo, mas de nenhuma maneira brutal. A combinação pareceu funcionar porque Caleb movia sua cabeça de um lado ao outro sobre o colchão. “Sim! Possua-me.” O som da pele golpeando era quase ensurdecer, enquanto Tyson aumentava ainda mais o ritmo, dando a Caleb tudo o que tinha. Caleb passou suas mãos pelo peito de Tyson, e seguiu baixando até o ponto aonde seus corpos se uniam. Tyson quase engole sua língua, quando Caleb deslizou seu dedo dentro de si mesmo enquanto Tyson seguia empurrando. Nunca havia visto a ninguém fazer isso antes. “Maldição isso era sexy.” “Vou gozar!” Caleb gritou soltando jorros de semente em seu peito. Com o dedo de Caleb ainda dentro de si mesmo, Tyson enterrou seu pênis até o punho e encheu a camisinha. “Caleb!”

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Tyson descansou sua frente no ombro de Caleb, enquanto se recuperava do assombroso clímax. Sentiu que a mão de seu amante envolveu a camisinha e Tyson saiu. Virando-se de lado, caiu na cama cuidadosamente para que não pingasse nada da camisinha. Tyson sentiu a cama mover-se e abriu os olhos. “Não me deixe.” Caleb sorriu e atirou a camisinha na lata do lixo. Pegou uma toalha úmida e voltou à cama. “Somente tratava de cuidar de meu homem.” “Você ouve-se agradável, mas você sabe que é uma via de mão dupla. Verdade?” Caleb atirou a toalha ao chão e se aconchegou contra o corpo de Tyson. “Sim, sei. Somente que desfrutei tanto fazê-lo.” Tyson estava ocupado perguntando se era o momento correto para lhe dizer a Caleb como se sentia, quando alguém começou a bater na porta. “Quem poderá ser?” Caleb levantou. Tyson grunhiu. “Aposto que é Cody. Disse que traria os hóspedes à cidade esta tarde para compras.” “Mas não abrimos ainda.” Caleb saiu da cama e começou a colocar seu jeans. Contrariado em se vestir, Tyson saiu da cama. “Só deixa que vejam ao redor, se comprarem algo genial, se não, não é grande problema.” “Inclusive não tenho registradora.” Tyson sorriu diante de seu nervoso amante. “Daremos um jeito.” Caleb correu escada abaixo colocando os sapatos em seus pés nus com Tyson atrás dele. Abriram a porta e deram a bem-vinda a Cody e a quase quinze homens à loja. “Sinto chegar sem avisar, mas Craig e Jesse se apaixonaram pelas pinturas que deixou no Justice River. E comentei sobre ‘Red Lodge Paisagens’ e aqui estamos.” Tyson deu um passo atrás e viu a Caleb reviver. Seu amante mostrava aos homens a galeria, descrevendo em detalhe as pinturas, esboços e desenhos que estavam à venda. Parecia que a galeria abriria uma semana antes.

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Capítulo Seis Com seus braços cheios da despensa, Caleb dirigiu à galeria. Parou para recolher o correio que tinha sido passado pela abertura da porta. Olhou para o chão e se enfrentou com um envelope branco, com impecável caligrafia que conhecia muito bem. As sacolas de comida caíram ao chão. Como me encontrou? Sem pensar por um segundo, Caleb saiu fechando com chave e subiu no carro. Enquanto conduzia saindo da cidade, abriu a janela para que o fresco ar evitasse que vomitasse. Estava a um dia da grande inauguração. Porque agora? Ele o tinha deixado fazia dois meses. Já estava fora disso. Caleb não recordou como chegou ao Rancho Justice River, o primeiro que se deu conta era que Deacon estava batendo na sua janela. Caleb olhou a amistosa cara de seu amigo. Ele abria e fechava várias vezes suas mãos, tratando de controlar o tremor para abrir a porta do carro. “Necessito a Tyson.” Deacon tocou Caleb nos ombros e levantou o queixo para vê-lo melhor. “Aconteceu algo mau?” “Necessito a Tyson.” repetiu. “Ray!” Deacon gritou para a casa restaurante. Ray saiu com uma xícara de café em uma mão e umas bolachas na outra. “Hey.” Ray saudou baixando as escadas. “Fica com Caleb, enquanto procuro a Tyson.” “Por quê? Que aconteceu?” “Necessito a Tyson.” Caleb repetiu mais uma vez. Os dois homens trocaram olhares. Ray guiou a Caleb pela grama. “Acompanho-te à casa de Tyson.”

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Tyson estava ajudando a Neil arrumar o moinho de vento do rancho, quando viu a Deacon montando a Black Jack a todo galope, a velocidade chamou sua atenção. “Que diabos?” Era estranho que qualquer cavaleiro levasse seu cavalo a todo galope pelo rancho. O risco de cair em uma fossa era muito grande. Neil deixou os grampos em seu cinturão de ferramentas. “Não sei, mas deve ser importante.” Tyson começou a descer pela escada, quando Deacon chegou com Black Jack. “Caleb está aqui. Acredito que acontece algo ruim.” Tyson sentiu uma opressão em seu peito. “Por quê? Que diz?” Deacon sacudiu a cabeça. “Esse é o problema. Não diz nada somente que te necessita. Não se parece como sempre.” “Merda.” Tyson subiu na moto. “Pode ficar com Neil?” “Vai, eu me encarrego aqui.” A pequena moto saiu levantando poeira no caminho para o rancho. Tyson sabia que Caleb iria recolher seus resultados do exame de sangue. E se Jeff tinha-o contagiado de algo ou possivelmente era algo pior, poderia dizer se uma pessoa tinha câncer com um exame de sangue. Centenas de imagináveis cenários passavam por sua mente, enquanto chegava ao rancho. Viu o carro de Caleb frente da casa restaurante sem ninguém dentro. Aproveitou a oportunidade e seguiu na moto até a frente de sua casa. Tyson chegou e subiu correndo os degraus de sua casa. Caleb se jogou nos braços de Tyson tão logo que ele abriu a porta. “Encontrou-me.” Levou um momento a Tyson entender do que estava falando Caleb. “Jeff? Como sabe?”

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“Enviou-me uma carta.” Tyson abraçou seu amante. “Que diz?” Caleb sacudiu a cabeça. “Não sei. Lembro de vê-la no piso quando cheguei com as compras. Não lembro o que aconteceu depois disso.” Tyson beijou a frente de Caleb. Estava tão nervoso com a informação, mas sabia que tinha que manter-se sereno. “Está bem. Precisa te acalmar. Inclusive não sabemos o que diz a carta.” Caleb continuava sacudindo a cabeça. “Não me importa o que diga. Sabe aonde vivo. Não posso retornar.” Tyson guiou a Caleb ao sofá. “Senta.” Caleb olhou surpreso pelo tom que Tyson tinha usado ao dizê-lo. Tyson se virou para Ray. “Obrigado por ficar com ele, agora eu me encarrego.” Ray viu a Caleb, antes de concordar. “Avise-me se necessitar algo.” “Obrigado.” Caleb disse. Logo que a porta fechou, Tyson sentou ao lado de Caleb. “Trabalhaste malditamente duro para permitir que uma maldita carta arruíne sua inauguração.” Pegou a mão de Caleb. “Estarei contigo manhã e não permitirei que te faça mal.” Caleb afastou sua mão de Tyson e cobriu a cara. “Não entende como é isto. Acredito que o superei, então vejo alguém parecido a ele, ou vou caminhando pela rua e ouço que alguém grita Jeff. Não importa onde estou ou o que estou fazendo. É como um, BAM, inesperado que me envia de volta.” “Isso chama transtorno de stress pós-traumático.” “Não. Isso acontece aos soldados.” Tyson sacudiu a cabeça. “Viveu eventos traumáticos.” Tyson puxou a Caleb em seus braços. “Tem que falar com alguém que te ajude a superá-lo.” Caleb descansou sua bochecha no peito de Tyson e esperou. “Sinto muito. Sei que não merece tratar com esta merda.”

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Inclusive em meio de uma crise, Caleb se desculpava. Tyson desejava poder afastar o passado de Caleb, mas sabia que isso não era possível. A única coisa que podia fazer era ajudar a seu amante a tratar no futuro com as súbitas lembranças dos abusos. “Amo-te, Caleb. Não importa o que, necessito que se lembre disso.” Caleb afastou sua cara do peito de Tyson. Seus enormes olhos olharam diretamente a Tyson. “Ama-me?” “Faço-o. A grande pergunta que precisa fazer a ti mesmo é porque eu acredito que vale a pena?” Caleb sentiu como uma bofetada. “Que diabos quer dizer?” Maldição. Tyson não utilizou as palavras apropriadas para que Caleb entendesse. “Disse-me faz algumas semanas que estava assustado de necessitar amor. Bem estou de acordo, acredito que te necessito e não me incomoda, é incrivelmente fantástico e inclusive não o vê. A razão que necessita a alguém que te ame é porque não ama a ti mesmo.” Caleb ficou de pé e caminhou ao alpendre. “Dê-me um minuto.” disse quando Tyson ia segui-lo. Tyson foi à cozinha. Abriu o refrigerador e pegou uma garrafa de cerveja. Sabia que tinha utilizado muita linguagem psicológica com Caleb, mas conhecia algo por experiência do transtorno de estresse pós-traumático. Sua irmã Meg, tinha sido violada na universidade. Oito anos depois, ainda o cheiro alcoólico em um homem a fazia retornar ao momento da violação. Ela tinha estado anos em terapia, mas nem o melhor psicólogo poderia ajudá-la a tratar com os episódios quando estes ocorriam. Inclusive um profissional treinado não podia apagar as lembranças da mente da vitima. Tyson sabia que precisava ver a carta que Jeff tinha enviado. Se for qualquer tipo de ameaça convenceria a Caleb de ir à polícia. Talvez Tyson não tivesse feito nenhum favor a Caleb, por sugerir que não enfrentasse a Jeff antes. Talvez fosse exatamente o que precisava fazer seu amante.

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A porta abriu e Caleb entrou. “Tem razão. Nunca amei a mim mesmo. Não sei como. Jeff foi a primeira pessoa que realmente me amou. Quero dizer minha mãe obviamente não o fez ou não teria me entregue ao estado.” Essa era a primeira vez que Tyson tinha ouvido a Caleb falar de sua mãe. “Possivelmente ela não se encontrava em posição de te cuidar.” “Em posição?” Caleb bufou. “Suponho que posso dizer isso, ela amava as drogas mais que a mim.” “As drogas fazem que as pessoas façam coisas estúpidas.” “Sim, bom eles lhe deram a escolher. E minha mamãe escolheu.” Tyson sabia que não era tão simples. O mais provável é que a mãe de Caleb pensasse que podia ter a ambos, até que o vício tomou o controle. Essa seria outra área que teria que tratar com um psicólogo, para que ajudasse a Caleb a entendê-lo, mas haveria o momento para discutir isso depois, por agora teria que tratar com que lhe estava acontecendo a Caleb. Tyson deixou a cerveja no balcão e abriu os braços. “Bom, eu te escolho.” “Por quanto tempo?” Apesar de perguntar. Caleb entrou nos braços de Tyson. Era a primeira vez que Tyson via desconfiança no olhar do jovem. Apesar de que lhe doía, Tyson não podia culpá-lo “Não posso te prometer que teremos um caminho fácil pela frente de nós, somente posso te prometer, te amar todo o tempo que deixar.” “Acredito que te deixarei por muito tempo.” Caleb viu a Tyson. “Amo-te, também.” Tyson inclinou e o beijou tentando exprimir todo seu sentimento em cada varrida de sua língua. Esperava que com o tempo pudesse ajudar a Caleb a amar realmente a si mesmo. Caminhou e pressionou a Caleb contra a parede, aprofundando o beijo. Tyson levantou a Caleb e o sentou montando em sua coxa, abrindo as calças de seu amante no processo. Uma das coisas favoritas que Tyson gostava de Caleb era o quente que o homem era. Tyson podia sentir a ereção de Caleb esfregando-se contra sua perna, enquanto o beijo continuava descuidadamente usando dentes e língua. Deslizou a Caleb para seu duro eixo. A ereção de Tyson pressionava contra o abdômen de Caleb.

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“OH, possua-me.” A pressão sentia malditamente bem, fez o pêlo de sua nuca se arrepiasse. Caleb abaixou o zíper do jeans de Tyson e separou o brim tirando o pênis de Tyson e começou a masturbá-lo. Tyson se sentia como se estivesse no céu. Tyson quebrou o beijo quando o polegar de Caleb pressionou a sensível área debaixo da coroa. “OH. Sim!” O sêmen de Tyson cobriu a mão de Caleb, enquanto seu corpo tremia com a intensidade do orgasmo. O movimento de Caleb contra sua coxa lhe indicou que enquanto seu amante o masturbava, ele também chegava ao clímax. Sentindo-se completamente esgotado, Tyson deixou-se cair ao chão. Sentindo a fria madeira contra sua quente pele. “Wow. Desde onde veio isso?” Caleb acariciou com seu nariz o peito de Tyson. “Não sei, e não me importa, mas não estarei preparado para repeti-lo até dentro de uma hora.” Tyson riu. Desde que tinham feito amor eles pareciam que não tinham suficiente um do outro. Isso era muito bom no que interessava a Tyson. Caleb era absolutamente um sonho de amante dentro e fora da cama. “Tyson?” “Sim?” beijou o topo do loiro e alvoroçado cabelo de Caleb. “Que pensa que quer Jeff?” Tyson enrijeceu. Tinha uma boa idéia do que o amante por anos de Caleb queria. “Acredito que quer que retorne.” Caleb sacudiu a cabeça. “Não retornaria nunca.” “Espero que não, mas infelizmente, é o único que pode tomar essa decisão.” Caleb sentou e olhou diretamente a Tyson. “Não quero retornar. Amo-te.” Tyson assentiu. “Possivelmente Jeff precisa sabê-lo. Pelo muito que odeie ao idiota, sabê-lo pode lhe ajudar a avançar. Quanto mais rápido o faça, mas fácil será para você.”

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Caleb retornou a sua posição contra o peito de Tyson. “Não posso acreditar que uma estúpida carta obtivesse que me enlouquecesse, é embaraçoso. Não posso nem imaginar o que Ray e Deacon devem pensar de mim.” “Não se preocupe pelo que pense ninguém. O mais importante que temos que pensar nestes momentos é no que segue.” “Ainda não me sinto bem para retornar à galeria esta noite.” Caleb admitiu. “Bem. Sabe que é bem-vindo a ficar esta noite e nas que queira. Pedi livre o dia de amanhã para te ajudar com a inauguração. Levantaremos, tomamos o café da manhã e vamos à cidade.” Tyson ouviu o estômago de Caleb roncar com a menção da comida. O relógio na parede marcava que eram apenas às quatro da tarde, faltavam duas horas para o jantar. “Sentese com desejos de ir a seguinte porta e assaltar o pote de bolachas?” Caleb assentiu. “Perguntava-me se deveria lhe pagar a Ray algo por todas as vezes que como aqui?” “Pode oferecê-lo, mas eles dirão que não. Somos uma família e nos cuidamos uns aos outros.” Tyson levantou o queixo de Caleb. “É parte desta família.” Os olhos de Caleb se alagaram. “Eu gosto disso.” “É o estilo de Montana.” Caleb assentiu. “Não. É o estilo de vaqueiro.”

Neil foi direto a Tyson e Caleb que estavam na fila da comida. Tyson podia ver as perguntas nos olhos de seu amigo. “Tudo está bem?” Neil perguntou. Caleb assentiu. “Sim. Sinto ter alarmado a todo mundo.” Tyson olhou a Neil, lhe transmitindo em silêncio que eles falariam mais tarde. Neil assentiu e pegou seu jantar.

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“OH, necessito sua ajuda para um projeto especial quando tiver tempo.” Tyson abaixou seu copo de chá. “Claro. Que tipo de projeto especial?” “Bom, como já sabe, vamos receber a um grupo de papais com seus filhos em julho, Ray disse que alguns desses meninos têm necessidades especiais. Pensei que poderíamos arrumar um par de velhas selas e ver se podemos com nossa criatividade colocar algum tipo de guarnição de cavaleiro.” Tyson sorriu. Embora fosse um solitário por natureza, Neil tinha um grande coração. Só tinha que ver como tratava a sua cadela Geórgia para ver todo o amor e a compaixão dentro dele. “Definitivamente posso ajudar com isso.” “Obrigado. Pode que não seja capaz de fazer as suficientes para que todo mundo monte ao mesmo tempo, mas imaginei que poderia ajudar a Griggs também, formaríamos pequenos grupos durante o dia para que todo mundo tivesse oportunidade de sentir a liberdade de montar um cavalo.” “Eu adoraria ajudar, mas desafortunadamente minha experiência como cavaleiro consiste em uma hora no lombo de um cavalo.” Caleb riu. “Possivelmente possa pensar em ajudar de outra maneira.” Ray e Deacon sentaram com seus pratos. “Quantas famílias reservaram para a semana de Julho?” Tyson perguntou. Ray pareceu pensá-lo um momento. “Sete, acredito. Por quê?” Tyson pôs sua mão na coxa de Caleb. “Quanto demora em fazer um esboço a lápis?” “Depende do que seja, estamos falando de retratos um par de horas. “Uma hora deles sentados frente a mim e outra hora para trabalhar nos detalhes.” “Possivelmente possa oferecer seus desenhos a preço baixo?” Tyson sabia que gostaria de ter os desenhos dele e de Caleb na parede, e pensou que as outras pessoas também gostariam. “Pode ser melhor que isso, se nos der os preços incluiríamos no pacote de férias.” Ray informou a Caleb.

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Caleb olhou seu prato. “Se contínuo comendo aqui quando venho, faria esse grupo por nada.” Ray assentiu. “Temos um trato, pode comer aqui tão freqüentemente como gosta.” Tyson não estava seguro de quem tinha saído ganhando. Caleb tinha habilidades, não deveria vender-se barato, mas freqüentemente tinha planejado uma maneira de ter a Caleb mais tempo no rancho.

Caleb estava muito emocionado com a inauguração. Estava deitado ao lado do dorminhoco Tyson durante vinte minutos antes de permitir-se explorar perfeitamente o esculpido corpo. Cuidadosamente retirou os lençóis do peito de Tyson e desenhou um círculo ao redor de um dos mamilos com sua língua. Sentiu o pequeno mamilo endurecer e lhe deu uma pequena mordida com seus dentes, ouvindo o gemido de Tyson. Caleb soltou o mamilo e viu a marca, assegurando-se que Tyson seguia dormido. Satisfeito, retornou sua atenção à bronzeada pele. Sabia que se retirava o lençol do resto do corpo de Tyson, seu amante despertaria e desfrutaria do jogo secreto. Meteu-se debaixo do lençol e feliz percorreu o caminho do pêlo de Tyson que o guiou a seu pênis. O pêlo fez cócegas em sua língua, Caleb estava agradecido de que seu amante considerasse natural manter o pêlo púbico em cumprimento curto e limpo. O primeiro que Caleb fez foi inclinar-se na virilha de Tyson e cheirá-lo. Apenas o aroma do sabão e de sua anterior sessão de amor era detectado entre os densos cachos. Enquanto estava ocupado em cheirar a virilha de seu amante, o pênis de Tyson começou a crescer. Caleb sabia que a ereção não necessariamente despertaria a Tyson. Sorriu. Entretanto uma boa passada de sua língua o faria. Levou uns segundos a decidir se tomar o eixo de Tyson em sua boca era mais importante que seu secreto tempo de jogos. Embora definitivamente estivesse duro, o pênis de

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Tyson seguia descansando em sua coxa. Caleb fez espaço para ele entre as pernas de Tyson e passou a ponta de sua língua pelo eixo. A esponjosa cabeça era sua parte favorita. Assim começou a chupá-la e lambê-la. “Mmm.” Tyson gemeu. Caleb sorriu, quando Tyson separou mais as pernas. Estava seguro de que Tyson já estava desperto, ao menos o homem sabia as coisas boas que estavam acontecendo. Quando Caleb tragou tanto do eixo de Tyson como pôde em sua garganta, uma grande mão se enredou em seu cabelo. “Sente-se bem, doce coração.” Agora que Tyson despertou, Caleb tirou o lençol, espantado com a diferença do fino lençol fazia em sua respiração. Enquanto sua boca entrava e saía do pênis de Tyson, levantou uma mão à boca de Tyson. Caleb gemeu ao sentir seus dedos dentro da boca de Tyson. Aparentemente Tyson sabia exatamente o que vinha e não protestou. Excelente. Com uma mão ao redor das bolas de Tyson, usou a outra para rodear o apertado traseiro do homem. Sim, ele ainda não havia possuído a Tyson e não estava realmente seguro de como se sentiria seu amante com isso. Jeff o odiava… Caleb deteve essa linha de pensamento quase logo que apareceu. Empurrou um dedo dentro do corpo de Tyson e começou a estirar o apertado buraco. Quando lentamente inseriu outro dedo, tocou suavemente a próstata. Tyson levantou os quadris, quase afogando a Caleb com o pênis. “Sinto muito.” Caleb facilmente saiu e viu a Tyson. “Goze em minha boca.” Sem esperar uma resposta, Caleb de novo devorou a ereção de Tyson, adicionando um terceiro dedo dentro da passagem do homem. “Vou gozar!” Tyson gritou, enquanto lançava os primeiros jorros de esperma golpeando contra a parte detrás da garganta de Caleb. Saiu o suficiente para provar a essência de seu amante, gemendo com a sensação da grossa semente que cobria sua língua e garganta.

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Enquanto limpava o pênis de Tyson de qualquer resto de sêmen, uma camisinha e lubrificante apareceram frente a sua cara. Caleb viu a Tyson. “Sério?” Tyson respondeu girando-se sobre seu abdômen. A ponto das lágrimas Caleb retirou os dedos e viu a Tyson ficar de joelhos. “Maldição.” Caleb não sabia o que dizer diante do incrível e desejável traseiro totalmente exposto. “Passou muito tempo desde que fiz isto.” “Não pense somente o faça.” Caleb sentia que levou o dobro de tempo do usual para colocar a camisinha em seu próprio pênis. Tomou o lubrificante e aplicou algo no buraco de Tyson antes de lubrificar a si mesmo e ficar de joelhos. Realmente queria desculpar-se por sua falta de experiência, mas também sabia que a Tyson não importava se Caleb era um perito possuindo ou não. Alinhou os quadris detrás de Tyson e empurrou até que finalmente entrou na quentura de Tyson. O corpo de Tyson começou apertar o pênis de Caleb com seus músculos internos e Caleb quase se perde. Apesar de que haviam se massageado, nunca tinha feito isso com ele. “Merda se sente tão bem.” Segurou os quadris de Tyson e saiu até a ponta para voltar a enterrar desta vez até o punho. “Oh, sim, isto é o que necessitava.” Caleb sabia que a metade das coisas que dizia não tinham sentido, mas não podia ficar tranqüilo, enquanto continuava possuindo a Tyson. Tinha passado muito tempo e sabia que não ia durar. Outra série de rápidos impulsos e então Caleb se enterrou de novo até o punho dentro do traseiro de Tyson e gozou enchendo a camisinha com mais sêmen do que era possível. Cada vez que tratava de sair do corpo de Tyson de novo, apertava seu pênis obtendo outro jorro de semente.

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Para quando suas bolas estiveram completamente vazias, Caleb estava esgotado. Tomou a base da camisinha e saiu rapidamente atando a camisinha, atirou na lata do lixo e colapsou. “Nunca me moverei de novo.” Tyson riu e pegou a toalha que estava ao lado da cama que tinham usado anteriormente. Limpou a ambos, antes de abraçar a Caleb. “Precisamos estar preparados em duas horas, será melhor que durma algo.” “Diga-me que teremos um grande dia.” Caleb murmurou entre bocejos. “O melhor. É seu dia e brilhará, doce coração, e eu estarei sustentando as luzes para você.” “Amo-te.” “Amo-te.”

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Capítulo Sete Tyson ria do nervosismo de Caleb que continuava manipulando seu paletó de linho. Com um suspiro, Caleb subiu as mangas em seus antebraços. “Está seguro que não me vejo… Maricas?” Tyson endireitou a gola de sua camisa azul. Abaixou o paletó. “Vê-te genial. Eu gosto que vista casual em lugar de usar um terno.” “Não. Esse não seria eu.” “Exatamente.” Tyson acomodou o botão do paletó. “Este é você. Deixe que as pessoas te aceitem quem você é, não o que eles querem que seja.” Caleb virou os olhos. “Como me apaixonei por ti, sem conhecer seu lado filosófico?” Tyson riu e inclinou para um rápido beijo. “Mantenho-o escondido e somente o compartilho com a gente muito especial.” “OH, merda. Esqueci de abrir o vinho tinto.” Tyson soltou a Caleb e viu como seu amante corria para outro projeto. O dia todo Caleb tinha estado ocupado correndo de um lado para outro. Tyson não estava seguro se o nervoso homem tinha aberto a carta, que eles não tinham lido ainda. Logo que chegaram à galeria de manhã, Caleb tinha levantado a carta do piso e o levou a uma caixa acima das escadas. Tyson tinha prometido a seu amante que não pressionaria para que a lesse. Da despensa abandonada, perderam-se todos os artigos perecíveis que requeriam refrigerador. Com tudo preparado, Tyson uma vez mais se perguntava sobre sua pintura favorita, Através da névoa de Montana. Era o cervo que Caleb tinha visto do alpendre de Tyson. Estava um pouco irritado porque essa pintura tivesse sido já vendida a um dos hóspedes do rancho na semana passada.

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Tyson perguntava se o homem consideraria vender-lhe, havia algo nos olhos do cervo que viam através da névoa. Aproximou-se mais à pintura e se deu conta do que era. Se você se concentrar nos olhos, a imagem de Caleb era apenas visível no negro das pupilas. Wow. Essa noite teria que encontrar a quem a comprou e que a vendesse. A porta da frente abriu, apartando o olhar de Tyson da pintura. “Hey.” saudou o grupo de amigos. Neil e Jimmy com a boca aberta diante da incrível exposição de arte. “Continuo em Red Lodge?” Neil perguntou. Caleb apareceu levando uma bandeja de taças de vinho. Colocou a bandeja na mesa e uniu-se ao grupo. “Obrigado por virem.” Neil sorriu a Caleb. “Estou incrivelmente impressionado.” Tyson notou o rubor nas bochechas de Caleb. “Olhe ao redor e te impressionara mais.” A porta abriu de novo e um a um as pessoas começaram a encher a galeria. Alguns eram conhecidos de Tyson, alguns não, mas Caleb era amável com cada convidado, mostrando as primeiras pinturas, antes de deixá-los explorar sozinhos. Tyson tratou de manter-se ocupado assegurando de que a mesa dos sanduíches estivesse sortida com as bebidas e as pequenas peças que tinha ordenado Caleb. “Vendi outra.” Caleb murmurou ao ouvido de Tyson. Tyson tomou sua oportunidade e deu um beijo a seu amante. “Você irá vender muitas mais.” Caleb sorriu. “Não posso acreditá-lo.” “Bem, acredita-o porquê se não me equivocar, vai vender outra.” “Assinalou para Ray que estava como hipnotizado diante de uma pintura do estábulo de Justice River.” “Deveria provavelmente dar-lhe de presente.” “Tolices. Deve vender-lhe. Já foi generoso com seu talento. Agora é um proprietário e negociante.” Caleb abriu mais os olhos. “Tem razão. Oficialmente sou um adulto.”

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Tyson passou sua mão pelo traseiro de Caleb. “Notícias. É adulto faz tempo, só que finalmente acaba de te dar conta.” Ray falou com Caleb. “Vê o que te disse.” Com alegria em cada passo, Caleb retornou ao trabalho. Tyson estava ocupado abrindo outra garrafa de vinho, quando Deacon lhe tocou o ombro. “Está Jeff à frente da galeria.” O coração de Tyson acelerou quando virou a ver a cara de seu chefe. Sabia exatamente o que a presença de Jeff poderia causar em Caleb. Pensar que seu amante pudesse enlouquecer na metade da melhor noite de sua vida foi o suficiente para que Tyson tivesse desejos de matar a Jeff com suas próprias mãos. Empurrou a Deacon e caminhou à frente da galeria com o assassinato em mente. Antes de chegar ao idiota, viu a Caleb tropeçar. Enquanto Neil e Griggs ajudavam a Caleb a ficar de pé, Tyson continuou para Jeff. “Que está fazendo aqui?” “Eu... eu vim ver a Caleb.” Tyson aproximou evitando que Caleb o visse. “Sugiro que retorne ao inferno de onde saiu e nunca tente contatar com ele de novo.” “Disse-lhe que viria. Que se não me queria aqui, que me chamasse.” Tyson notou algo diferente no tom de voz de Jeff. O idiota presumido que estava no rancho se foi. O homem frente a ele se via quase... normal. Tyson sentiu uma mão pressionando suas costas. “Vai para dentro, doce coração. Eu me encarrego disto.” “Não.” Caleb respondeu. “Posso me encarregar disto.” Tyson viu a Caleb. “Que?” Caleb tomou a mão de Tyson. “Jeff, podemos falar lá fora?” “Não pode ir a nenhum lugar com ele.” Tyson tratou de argumentar.

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“Eu sei. Quero saber o que quer comigo e não quero fazer aqui.” Tyson estava cheio de emoções mescladas. Por um lado estava zangado de que Caleb se aproximasse de Jeff, mas por outro lado sabia que os três o necessitavam. Jeff assentiu e se dirigiu à porta. Caleb surpreendeu a Tyson quando parou e murmurou algo ao ouvido de Griggs. Griggs riu e assentiu. “Que lhe disse?” perguntou Tyson, enquanto se dirigiam à porta. “Disse-lhe que se via que saltava para Jeff, saísse a ajudar.” “Ajudar como?” Caleb envolveu seus braços ao redor de Tyson. “Ajudar a te tirar do cárcere, claro.” Quando eles se uniram com Jeff fora do edifício. Caleb apertou a mão de Tyson. “Não pode ficar aqui.” Caleb disse a Jeff. “Queria ver a galeria te disse tudo na carta.” “Não li a sua carta.” Caleb admitiu. Jeff assentiu e abaixou o olhar. “Perdi meu trabalho.” “É bom, não penso que era bom para ti.” Jeff olhou a Tyson antes de retornar sua atenção para Caleb. “Podemos falar a sós?” “Não, mas posso tratar de convencer a Tyson de nos dar um momento de privacidade.” Caleb virou e abraçou a Tyson. “Pode me esperar na esquina?” “Eu não gosto disso.” Tyson embalou o rosto de Caleb. Não gostava da idéia por várias razões, a principal era a segurança de Caleb. “Estarei bem, se Jeff disser algo que me faça sentir incomodo, gritarei.” Tyson sentia orgulhoso pela maneira com que Caleb estava tratando de manter a situação sob controle. Tyson viu a Jeff. “Vigia a ti mesmo.” Depois que Tyson afastou, Caleb retornou sua atenção a Jeff. “Que?” “Sinto sua falta. Sei que fui um idiota, mas estou melhor agora, estou indo a um psiquiatra.” “Isso é bom, Jeff, mas não estou seguro do que isso tenha a ver comigo.”

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Jeff olhou como se estivesse louco. “Quero que retorne. Estou fazendo tudo isto para que veja que é a sério.” Caleb cruzou seus braços. “Não posso retornar. Não quero retornar. Se você está fazendo mudanças por mim, está fazendo pelas razões equivocadas.” Jeff começou a aproximar-se. Caleb deu um passo atrás e apontou para a posição de Tyson. Sorriu consigo mesmo. Inclusive não teve que olhar ao redor para saber que Tyson estaria a sua costa. Jeff se deteve e levantou as mãos. “Amo-te.” “Sinto muito, Jeff, mas já não te amo mais, amo a Tyson.” “Deixou de me amar tão rápido?” Caleb sabia que precisava esclarecer as coisas a seu ex-companheiro. “Não parei de te amar no dia que te deixei. Comecei a deixar de te amar muito tempo antes, quando mudaste de estudante de leis para o alto e poderoso advogado.” Jeff bufou. “Não pode me enganar.” “Sim, não posso te enganar, Enganei a mim mesmo pensando que o que nós tínhamos duraria para sempre. Mas não era assim. Até que não dei um passo atrás e avaliei a situação foi que me dei conta. Agora é tempo que faça o mesmo.” “Bastardo.” Jeff gritou. “Retorna a casa. Imagina o que pode fazer com sua vida.” Caleb virou e se dirigiu para o homem que amava. Ele ouviu passos detrás dele e antes que percebesse o que acontecia, Tyson chegava junto a ele. Ouviu o inconfundível som de pele golpeando com pele, virou-se. Jeff estava sentado no chão, esfregando a mandíbula aonde tinha sido golpeado pelo punho de Tyson. Caleb pegou o braço de Tyson. “Vamos. Retornemos para dentro” Antes de ir-se, Caleb inclinou e murmurou a Jeff ao ouvido. “Não duvide que Tyson pode fazer algo pior, se inclusive me contatar de novo.” Caleb envolveu seu braço ao redor de Tyson. “Vamos vender algumas pinturas.”

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Tyson limpou o suor da testa. O lenço enlameado era uma prova do horrível dia que tinha tido. Martha tocou o sino do jantar na casa restaurante. Tyson rosnou. Não queria ir comer sujo e cheio de esterco. Rodeou o estábulo e viu o carro de Caleb frente a sua casa. Tyson não pôde evitar sorrir. Inclusive no pior de seus dias, uma visita do homem que amava fazia que os raspões e o suor fossem coisa do passado. Feliz de estar em casa, abriu a porta e cheirava a… spaghetti? “Caleb?” “Estou aqui.” Caleb disse da cozinha. Tyson entrou na cozinha e riu. Vestindo somente um avental, Caleb estava frente ao fogão, movendo o molho em uma panela. A pálida pele do traseiro de Caleb era uma tentação para sua vista, que se centrava nos cordões do avental que caíam na separação das nádegas de Caleb. Caleb levantou a colher de madeira da panela e virou. Apontou a um grande letreiro na frente do avental com letras vermelhas BEIJA AO COZINHEIRO só que Caleb fazia algumas alterações, cobriu-o com tinta e escreveu com marcador permanente. Tyson começou a rir. “POSSUA AO COZINHEIRO?” Caleb olhou para baixo. “Não vê que o marquei como pergunta, faça.” Tyson levantou suas mãos, quando Caleb se aproximou. “Deixe-me tomar um banho antes de te tocar.” Caleb aproximou e enrugou o nariz. “Sim, cheira a estábulo.” “Sim. Bom isso é o que acontece quando tem que limpar uma das pipas de que drenam as pastagens.” “Ooh divertido. E tudo o que eu fiz foi vender três pinturas e um esboço.” “Sério?” Caleb assentiu.

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Tyson estava incrivelmente impressionado com seu amante. ‘Rede Lodge Paisagens’ não só estava sendo aceito pela cidade, mas também pelos turistas. “Felicidades, doce coração.” “Obrigado. Agora vá tomar banho para que possa fazer o que diz o avental.” Caleb virou ao fogão e moveu seu traseiro. Ainda rindo, Tyson entrou na sala de caminho ao banheiro. Deteve-se e viu a pintura sobre a lareira. “Caleb!” Seu amante entrou no quarto sorrindo. “Não queria dar-te isso até que estivesse preparado para dizer sim.” Confundido, Tyson levantou as sobrancelhas. “Mas pensei que estava vendida?” Caleb negou. “Somente não queria que ninguém a comprasse. Queria dar de presente de inauguração de casa.” “Mas vivi aqui ao menos um ano.” “Sim, mas eu não vivia.” Caleb desamarrou o avental. “Até agora.” Tyson não sabia aonde ver no formoso corpo de seu homem, Tyson decidiu pelos olhos de seu amante. Tinha pedido a Caleb que se mudasse, mas o homem insistia em ficar em seu desvão até que o negócio crescesse. Aproximou de Caleb e o abraçou. “Ooh.” Caleb se queixou. “Vamos, vive com um homem que trabalha em um rancho.” Tyson selou os lábios de Caleb com os seus, empurrou a língua na doce boca de seu amante. Pegou o pênis de Caleb com sua suja mão. “Ouch.” Caleb gritou. “Isso é rude.” Girando os olhos, Tyson guiou a Caleb por volta do quarto de banho. “Suponho que quer te assegurar de que seja tudo suave de novo.” Caleb passou sua mão na frente do sujo jeans de Tyson. “Não tudo suave.” “Não, doce coração. Somente sempre o correto para ti.”
Carol Lynne - Série Selando e Montando 03 - Através da Névoa de Montana

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