AULA 3 - Granulometria (cont.) e plasticidade

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Centro Universitário FACEX Curso: Engenharia Civil Disciplina: Mecânica dos solos

Caracterização dos solos (granulometria – cont. e plasticidade)

Profª : Luane A. P. Melo 2020

O que vimos na aula passada? • Estrutura dos solos – Forma das partículas

• Granulometria – Análise granulométrica – Índices da curva granulométrica

Na aula de hoje • Ensaios – granulometria • Plasticidade

Fonte: www.domtotal.com

Roteiro de aula 1. Ensaios Granulometria

2.

I.

Peneiramento

II.

Sedimentação

Plasticidade I.

Conceito

II.

Limite de Liquidez

III.

Limite de Plasticidade

Ensaios - Granulometria Ensaio de Peneiramento  1º Preparação da amostra (visto em laboratório)

 2º peneiramento grosso o a) As peneiras 50,00; 38,00; 25,00; 19,00; 9,50; 4,80 e 2,00 mm (#10) são colocadas umas sobre as outras com as aberturas das malhas crescendo de baixo para cima; o b) O conjunto de peneiras é agitado a fim de produzir um movimento vertical e horizontal simultaneamente (manualmente ou po mesa vibratória)

Ensaios - Granulometria Ensaio de Peneiramento  1º Preparação da amostra (visto em laboratório)

 2º peneiramento grosso o c) Anotam-se os pesos retidos em cada peneira. Número da peneira

4

10

16

30

40

50

100

200

Abertura da malha

4,8

2,0

1,2

0,6

0,42

0,3

0,15

0,075

Peso retido

Ensaios - Granulometria Ensaio de Peneiramento  1º Preparação da amostra (visto em laboratório)

 2º peneiramento grosso

Ensaios - Granulometria Ensaio de Peneiramento  1º Preparação da amostra (visto em laboratório)

 2º peneiramento grosso  3º peneiramento fino o a) Peneira-se 120 g do solo na #200 (0,075 mm), lava-se e coloca o material em estufa; o Juntam-se e empilham-se as peneiras de aberturas 2,00mm(#10) 1,20; 0,60; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075mm (#200), coloca-se o material seco no conjunto de peneiras e agita-se o conjunto como descrito para o caso de peneiramento grosso;

Ensaios - Granulometria Ensaio de Peneiramento  1º Preparação da amostra (visto em laboratório)

 2º peneiramento grosso  3º peneiramento fino o c) Anotam-se os pesos retidos em cada peneira. Número da peneira

4

10

16

30

40

50

100

200

Abertura da malha

4,8

2,0

1,2

0,6

0,42

0,3

0,15

0,075

Peso retido

Ensaios - Granulometria Ensaio de Peneiramento 1. Determine a massa de solo retido em cada peneira (M1, M2, ..., Mn) e no recipiente ou fundo (Mp); 2. Determine a massa total do solo: M1 + M2 + ... Mn +Mp = M; 3. Determine a massa acumulada de solo retida acima de cada peneira. Para a i-ésima peneira=M1 + M2 +...+ Mi 4. A massa do solo passando na peneira é M – (M1 + M2 +...+ Mi) 5. A porcentagem de solo que passa pela i-ésima peneira é: 𝑀 − (𝑀1 + 𝑀2 + ⋯ + 𝑀𝑖) 𝐹= 𝑥 100% 𝑀

Ensaios - Granulometria Ensaio de Peneiramento Tamanhos de peneiras conforme padrão americano Nº da peneira

Abertura (mm)

Nº da peneira

Abertura (mm)

4

4,75

35

0,500

5

4,00

40

0,425

6

3,35

50

0,355

7

2,80

60

0,250

8

2,36

70

0,212

10

2,00

80

0,180

12

1,70

100

0,150

14

1,40

120

0,125

16

1,18

140

0,106

18

1,00

170

0,090

20

0,850

200

0,075

25

0,710

270

0,053

30

0,600

Ensaios - Granulometria Ensaio de Sedimentação  a) Coloca-se a amostra (entre 50 a 100 g) em imersão (6 a 24horas) com defloculante (solução de hexametafosfato de sódio);  b) Agita-se a mistura no dispersor elétrico de 5 a 15 min;

Ensaios - Granulometria Ensaio de Sedimentação  c) Transfere-se a mistura para uma proveta graduada, completando com água destilada até 1000 ml e realiza-se o agitamento da mistura solo/água;  d) Efetuam-se leituras no densímetro nos instantes de 30s, 1min, 2, 4, 8, 15, 30min, 1h, 2, 4, 8 e 24h.

Esses solos terão as mesmas propriedades?

Fonte:br.depositphotos.com/136807398/stock-photosurface-dry-clay-with-multiple.html

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Argila

Esses solos terão as mesmas propriedades? Solos com alto teor de finos Necessidade de outros parâmetros: -

–

Propriedades plásticas Forma das partículas Composição mineralógica e química

Fonte:br.depositphotos.com/136807398/stock-photosurface-dry-clay-with-multiple.html

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Argila

Plasticidade Conceito: “Propriedade dos solos finos argilosos de sofrerem grandes deformações permanentes, sem ruptura, fissuramento ou variação de volume apreciável” (NBR 6484:2001)

Fonte:novaescola.org.br

Plasticidade O que causa a plasticidade?  Causada pela água adsorvida ao redor das partículas do solo

Fonte:novaescola.org.br

Limites de consistência (de Atterberg) Os Limites de consistência são as umidades que definem as transições entre esses estados (LL e LP)

Estado Líquido Limite de liquidez (LL)

Estado Plástico

Índice de plasticidade (IP) IP = LL-LP

Umidade (%)

Limite de Plasticidade (LP) Estado Semi-sólido Limite de Contração (LC) Estado Sólido

Limites de consistência (de Atterberg) Estado Líquido Limite de liquidez (LL)

Umidade (%)

Estado Plástico Limite de Plasticidade (LP)

Estado semisólido/sólido

Limites de consistência (de Atterberg) Variação do volume (v) e umidade (w) de acordo com os limites de consistência

Aplicações práticas dos limites de consistência Identificação dos solos e sua classificação; Previsão de comportamento dos solos; Quanto maior o LL, mais suscetível é o solo a recalques (Terzagui);

Aplicações práticas dos limites de consistência Correlações empíricas 𝐼𝐶 =

𝐿𝐿−ℎ 𝐼𝑃

(índice de consistência) Resistência à deformação/ruptura ou grau de coesão/adesão

Classificação da Argila

Índice de Consistência

Muito mole

IC