Apostila - Dívida Pública Federal

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Dívida Pública Federal

Agosto – 2019

2

Sumário da apresentação

1

Cenário Macroeconômico

2

Receitas e Despesas

3

Reformas Estruturais

4

Governos Regionais

5

Dívida Pública

3

31

Cenário Macroeconômico

Maior país da América Latina 9º maior PIB do mundo

Brasil

(US$ 1,9 trilhões /2018)

6ª maior população do mundo (209 milhões/2018)

5º maior país do mundo por área (8.515.770 km2)

7º maior destino de IED (US$ 61 bilhões/2018)

PIB per capita US$ 8.921 (2018, preços correntes) Fontes: Banco Mundial e UNCTAD

4

1

Principais Variáveis Macroeconômicas e Expectativas de Mercado para 2019-2022

23/08/19

2017

2018

2019

2020

2021

2022

Crescimento real do PIB (% a.a)

1,01

1,28

0,80

2,10

2,50

2,50

Inflação - IPCA (% a.a.)

2,95

3,75

3,65

3,85

3,75

3,50

Taxa de juros - fim do período (% a.a.)

7,00

7,00

5,00

5,25

7,00

7,00

Taxa de juros - média do periodo (% a.a.)

10,15

6,59

5,94

5,14

6,57

7,00

Câmbio - Fim de período (R$/US$)

3,34

3,75

3,80

3,81

3,85

3,90

Conta Corrente (US$ bilhões)

-9,76

-15,00

-20,00

-31,47

-41,79

-45,50

IED (US$ bilhões)

70,33

77,55

85,00

84,36

86,06

85,65

Resultado Fiscal Primário (% PIB)

-2,30

-1,80

-1,37

-1,00

-0,40

0,20

Dívida Líquida do Setor Público (% PIB)

51,95

54,00

56,39

58,50

60,60

61,90

DBGG (% PIB)

74,00

77,00

78,75

80,20

81,14

81,15

Fonte: Realizado - Banco Central. Projeções FOCUS (23/08/2019), exceto para DBGG (Prisma - SPE).

5

Histórico da Classificação de Risco Soberano – Agência S&P

6

Política Monetária

Inflação converge à meta de política monetária e expectativas encontram-se ancoradas. Taxa de Juros de Longo Prazo*

Inflação Anual (IPCA)

Banda

12

10,67

19,5%

IPCA - Anual 10

17,5%

Meta

15,5%

8 5,91

11,5% 7,22%

9,5%

% a.a.

6

6,50

6,41 5,84 5,91

6,29

4,31 3,75

7,5%

3,65 3,85

2,95

2

5,5%

3,75

2019*

4

2018

3,55%

Nominal

Real

Fonte: Tesouro Nacional (23/08/2019)

* Para a taxa de juros real são utilizados os benchmarks de longo prazo das NTN-B (títulos indexados ao IPCA). Atualmente são considerados os vencimentos de 2035 e 2055. Para a taxa de juros nominal é utilizado o benchmark de 10 anos da NTN-F. Atualmente o vencimento de 2029.

Fonte: IBGE (IPCA) * Projeções de mercado: Banco Central (FOCUS – 23/08/2019)

Taxa de juros de longo prazo também responde à estabilização de preços

2021*

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

0

2009

jan/19

jan/18

jan/17

jan/16

jan/15

jan/14

jan/13

jan/12

jan/11

jan/10

jan/09

jan/08

jan/07

3,5%

2020*

% a.a.

13,5%

2017

1

7

1

Depósito interbancário, 1 Dia (curva de financiamennto)

Fonte: FGV (Jul/19) Fonte: FGV (Jul/19)

jun-19

85,2

dez-18

jun-18

dez-17

jun-17

dez-16

jun-16

dez-15

60

jun-15

dez-14

jun-14

dez-13

60 jun-13

73,2

dez-12

80

jun-12

80

dez-11

94,8

jun-11

90

dez-10

100

jun-10

Índice de Confiança da Indústria com ajuste sazonal

dez-09

70 110

jun-09

105,8

dez-08

110

jun-08

115,3

jun-07

120

dez-07

1

dez-06

dez/06 jun/07 dez/07 jun/08 dez/08 jun/09 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 dez/17 jun/18 dez/18 jun/19

8

Índices de confiança mostram recuperação

Índice de Confiança do Consumidor com ajuste sazonal

120 107,8 112,8

100

90 88,1

70

64,8

9

1

Atividade Econômica Crescimento Real do PIB 7,5 6,1

5,8

Retomada do crescimento em 2017 reverte a recessão mais longa da história do país

5,1 3,2

3,1

4,0

4,0

3,0 2,1

1,9

1,4

1,1

2,5 2,5

1,0 1,3 0,8

0,5 -0,1

Cenário

(% PIB)

Crescimento nos últimos 20 anos (1994-2013)

3,3

Efeito do crescimento mundial e demográfico (China)

-1,0

PIB potencial (sem reformas)

2,3

Reformas microeconômicas Crowding-in Setor Privado PIB potencial (com reformas) Fonte: Ministério da Fazenda (jul/2017)

3,5 - 4,0

Fonte: IBGE e Banco Central (FOCUS – 23/08/2019) * Projeções de mercado

Agenda de reformas contribui para um crowding-in do setor privado

2022*

2021*

2020*

2019*

2018*

2017

-3,5

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

Crescimento Potencial

2002

2001

-3,5

10

Setor Externo Preço das Commodities (2005=100)

200

Apesar do fim do ciclo de commodities, os déficits em conta corrente têm sido plenamente financiados pelos fluxos de Investimento Direto no País (IDP)

180

Índice (2005=100)

160

Conta Corrente e IDP (US$ bi)

140 120

100 80 60

Transações Correntes

2007

IDP

2008

2009 Total

2010

2011

2012

Não-energia

2013

2014

2015

2016

Energia

97

75

70

78

70

78

85

84

86

86

-10

-15

-20

-31

-42

-46

2022*

-31

87

2021*

51

101

2020*

88

2019*

Fonte: FMI, 2017

31 -24

-26 -76

-77

-74

-59

-75

Fonte: Banco Central (FOCUS – 23/08/2019)

2018

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

-104

2008

1

Destaque para a importância de atrair capital externo para o mercado local com o consequente aumento do nível de poupança

11

Sumário da apresentação

1

Cenário Macroeconômico

2

Receitas e Despesas

3

Reformas Estruturais

4

Governos Regionais

5

Dívida Pública

12

Dinâmica das Despesas

Crescimento Médio das Despesas e Inflação % 1998-2015 25

Despesa primária (% PIB)

21,2

20,0%

20

19,3%

18,2%

19,5% 15

16,9% 15,9%

10

13,2

12,9

12,7

10,1

14,8%

6,6

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

1999

1998

5

1997

2

0

Despesa Geral Pessoal Fonte: Tesouro Nacional

RGPS

Outras Obrig. Discricionárias

IPCA

A rigidez orçamentária e a falta das reformas, acompanhadas por um ciclo desfavorável a investimentos, levaram a um Déficit fiscal. Em 2018, o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi de R$ 198 bilhões representando 183% do déficit do Setor Público (R$ 108 bilhões).

Fonte: Tesouro Nacional

As reformas em progresso (detalhadas nos próximos slides) contribuem para reverter a tendência do balanço fiscal.

13

Primário

Tendência Fiscal 3,2

3,7

3,7

3,2

3,2

3,3 1,9

A rigidez orçamentária e a ausência de reformas associadas a um ciclo econômico desfavorável conduziram a déficits orçamentários.

Nominal

2,6

Cenário LDO 2020

2,9 2,2

1,7

-0,6

% PIB

-2,0

-2,9

-2,7

-3,2

-3,5 -3,6

-2,4 -2,5 -2,3

-1,7 -1,6 -1,8 -1,5

-1,9

-0,8

-0,3

-2,5

-3,0

-5,2 -6,0

Em 2018, o déficit da previdência social (INSS) foi de R$198 bilhões, representou 183% do déficit do setor público (R$ 108 bilhões) As reformas em curso contribuem para reverter a tendência do resultado fiscal (andamento das reformas será detalhado nos próximos slides)

-7,8

-6,6 -6,4 -7,1 -6,9 -7,2

-9,0

2022

2021

2020

2019

2018

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

-10,2

2003

2

Fonte dados realizados: Banco Central Projeções: LDO 2020

Resultado Primário

2018

2019

2020

2021

2022

R$ bi

% PIB

R$ bi

% PIB

R$ bi

% PIB

R$ bi

% PIB

R$ bi

% PIB

-116,2

-1,69

-139

-1,9

-124,1

-1,58

-68,5

-0,81

-31,4

-0,35

Governos Regionais

3,5

0,05

10,5

0,1

9

0,11

7,25

0,09

5,3

0,06

Estatais

4,4

0,06

0,06

0

-3,81

-0,05

-4,04

-0,05

-4,24

-0,05

-108,3

-1,57

-132

-1,8

-118,91

-1,51

-65,29

-0,77

-30,34

-0,33

Governo Central

Setor Público

Projeções: LDO 2020 (As projeções utilizam crescimento real do PIB igual a 2,7% em 2020, 2,6% em 2021 e 2,5% em 2022)

14

2

Sustentabilidade da Dívida

DBGG

Projeções

Devoluções de recursos (BNDES) Realizados: 2015: R$ 30,5 bilhões 2016: R$ 100 bilhões 2017: R$ 50 bilhões 2018: R$ 130 bilhões (R$ 30 bi foram pagos em Março, R$ 30 bi em Junho e R$ 70 bi em Agosto).

Fonte: BCB

Projeção: Tesouro Nacional

As liquidações antecipadas do BNDES reduzem a DBGG na mesma magnitude do valor liquidado. Entre 2015 e 2018, o BNDES terá liquidado contratos com o TN no montante de R$ 310 bilhões, reduzindo a DBGG em cerca de 5,0% do PIB.

As perspectivas para a DBGG são bastante sensíveis ao grau de aprovação das reformas em debate no Congresso Nacional.

15

Sumário da apresentação

1

Cenário Macroeconômico

2

Receitas e Despesas

3

Reformas Estruturais

4

Governos Regionais

5

Dívida Pública

16

31

Teto dos Gastos Cenário Macroeconômico Limitar o crescimento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos ao percentual da inflação nos 12 meses anteriores 𝑗𝑢𝑛ℎ𝑜

𝑗𝑢𝑛ℎ𝑜

(1 + 𝐼𝑃𝐶𝐴2019 %)

(1 + 𝐼𝑃𝐶𝐴2017 %) Limite 2017

Base 2016 (1 + 7,2%)

Limite 2018

Limite 2019

Limite 2020

𝑗𝑢𝑛ℎ𝑜

(1 + 𝐼𝑃𝐶𝐴2018 %)

• A PEC estabelece gastos mínimos em saúde e educação. Em 2017 foi válida a regra antiga (15% sobre a RCL e 18% RCL, respectivamente). A partir de 2018, o mínimo passa a ser atualizado pela inflação (regra acima)*.Saúde e Educação representaram 8,7% e 4,3%, respectivamente, das despesas sujeitas ao teto em 2016. • Não se incluem na base de cálculo e nos limites de cada ano as seguintes despesas primárias: • Repartição de Receitas Tributárias (FPE, FPM, IPI-Exportação, Fundos Constitucionais, IOF-Ouro, Salário-educação, e outras) • Transferências de Exploração de Recursos Hídricos, Petróleo e Gás Natural e Recursos Minerais • FCDF • Complementação FUNDEB • Créditos Extraordinários • Realização de Eleições • Aumento de Capital em Estatais Não-Dependentes • Essas exceções representaram cerca de 5% da despesa líquida de transferências em 2016. • Quem não respeitar o teto ficará impedido de, no ano seguinte, dar aumento salarial, contratar pessoal e criar novas despesas. *Previsto no art. 110 da Constituição Federal – incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016 .

17

31

Teto dos gastos como âncora da política fiscal Cenário Macroeconômico

Objetivos do teto dos gastos: • Garantir que as despesas públicas federais retornem ao montante de 2008 • Reduzir pressão para aumento de carga tributária • Retomar dívida pública para níveis mais baixos e reduzir os pagamentos de juros • Ser a âncora do planejamento fiscal de médio prazo • Elevar maturidade das discussões orçamentárias e tornar claro o espaço fiscal disponível para prioridades • Retomar discussões sobre qualidade do gasto público • Aprofundar reformas estruturais

% do teto de gastos já alcançado Despesas Totais em 2018 R$ 1.287,76 bilhões

Projeção das Despesas Primárias com e sem Teto dos Gastos (% PIB) 28%

26,0%

26% 24% 22% 20% 18% 16%

16,2%

14% 12%

bilhões

Pagamento acumulado em 2019 bilhões R$ 639,83 Fonte: Tesouro Nacional – RTN

47,47%

Sem teto Fonte: Tesouro Nacional

Com teto

Realizado

2027

2025

2023

2021

2019

2017

2015

2013

2011

2009

2007

2005

2003

2001

1999

1997

10%

Limite para 2019 R$ 1.347,88

15,0%

18

31

Reforma Macroeconômico da Previdência – Justificativas Cenário • • •

Razão de Dependência dos Idosos

Redução na taxa de fecundidade Aumento da expectativa de sobrevida aos 65 anos Aumento na participação dos idosos no total da população

Transição demográfica brasileira sinaliza insustentabilidade do gasto público com previdência sob regras atuais. Em 2015, 8 pessoas trabalhavam para cada pessoa com 65 anos ou mais

Em 2040, 4 pessoas trabalharão para cada pessoa com 65 anos ou mais

19

Gasto com Previdência – Comparativo Internacional Cenário Macroeconômico 18

Itália

16

Gasto Público com Previdência Social (em % do PIB)

31

França

14

Portugal

Áustria

12 Brasil

Espanha Bélgica

10

Finlândia

Alemanha

Hungria

Japão Dinamarca

Luxemburgo

8

República Checa

Turquia

Estados Unidos

Suiça Reino Unido Noruega Países Baixos Nova Zelândia Canadá

6 Israel

4

Suécia

Austrália

Chile

Coréia do Sul

2

Islândia

0 0

5

Fonte: OCDE e MF (dados para 2015).

10

15

20

25

30

% População com 64 ou mais / população economicamente ativa

35

40

45

20

31

ReformaMacroeconômico da Previdência – Principais Elementos e Impactos Positivos Cenário

A economia gerada pela reforma da previdência pode ser de R$ 934 bilhões em 10 anos.

Economia (R$ bilhões de 2019 )

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029 10 anos

RGPS

3,6

16,4

25,8

38,1

54,5

71,2

87,6

103,7

119,3

134,7

654,7

RPPS União

4,8

8,2

11,4

13,9

17,3

19,7

22

19,7

21,1

21,6

159,8

Focalização do abono salarial

0

3,8

7,8

8,1

8,4

8,8

9,2

9,6

10,1

10,5

76,4

BPC

0,2

0,6

1,1

1,5

2

2,5

3

3,6

4,1

4,7

23,4

CSLL/adicional de 5% para bancos

1,6

1,6

1,6

1,7

1,7

1,8

1,8

1,9

1,9

2

19,2

Total

10,1

30,6

47,6

63,4

84

104

123,6

138,5

156,6

173,5

933,5

Fonte: Ministério da Economia

21

31

TLP – a nova referência para taxa de juros de longo prazo Cenário Macroeconômico Congresso aprova a reforma da taxa de referência do Banco Nacional de Desenvolvimento - BNDES: Comparativo entre taxas de juros nominais (% a.a.)

• Reduz subsídios implícitos

• Remuneração da NTN-B inferior às taxas de juros do crédito livre para pessoas jurídicas. • Taxas de juros da NTN-B em tendência decrescente

15,00 10,00 5,00

Taxa média do Crédito Livre PJ - Aquisição de bens TJLP Taxa média do Crédito Livre PJ - Total NTN-B até 2017, a partir de 2018, TLP

Nov-18

Jul-18

Mar-18

Nov-17

Jul-17

Mar-17

Nov-16

Jul-16

Mar-16

Nov-15

Jul-15

Mar-15

Nov-14

Jul-14

Mar-14

Nov-13

Jul-13

0,00 Mar-13

• Incentivos para acessar crédito permanecem:

20,00

Nov-12

• Taxas de juros menores podem ampliar o acesso ao mercado de crédito

25,00

Jul-12

• Melhora a eficácia da política monetária e potencialmente reduz a taxa de juros básica

30,00

Mar-12

projetos

Nov-11

dos

Jul-11

eficiência

Mar-11

• Aumenta a financiados

35,00

Fonte: Banco Central, Tesouro Nacional

22

Sumário da apresentação

1

Cenário Macroeconômico

2

Receitas e Despesas

3

Reformas Estruturais

4

Governos Regionais

5

Dívida Pública

23

41

Cenário Macroeconômico Reestruturação da Dívida dos Governos Regionais Medidas de renegociação não afetam a dívida líquida ou o primário do Tesouro Nacional

Prerrogativas

Plano de Auxílio aos Estados

Regime de Recuperação Fiscal

LC 156/16 - aprovada em dez/2016

LC 159/17– aprovada em mai/17

Alongamento do prazo da dívida em 20 anos e redução extraordinária das prestações (até julho de 2018)

Renegociação de dívidas (carência de 3 anos) e autorização para novos empréstimos Receita Líquida menor que a dívida

Critérios de Elegibilidade

Aplicável a todos os Estados que aderirem às medidas compensatórias

Despesas com pessoal e serviço da dívida superior à 70% da RCL Obrigações superiores à disponibilidade de caixa Privatização de empresas

Contrapartidas

Impacto estimado no fluxo de pagamentos à União

Redução de incentivos fiscais

Limitação do crescimento das despesas primárias à variação do IPCA, por 24 meses

Congelamento de salários de servidores

Padronização de regras contábeis

Suspensão de concursos públicos

R$ 50 bilhões, sendo R$ 20 bilhões em 2017

Considerando apenas RJ, MG e RS: R$ 37 bilhões, sendo R$ 7 bilhões em 2017

24

Sumário da apresentação

1

Cenário Macroeconômico

2

Receitas e Despesas

3

Reformas Estruturais

4

Governos Regionais

5

Dívida Pública

25

51

Plano Anual de Financiamento Cenário Macroeconômico Objetivo da Gestão da Dívida Pública Federal O objetivo da gestão da Dívida Pública Federal é suprir de forma eficiente as necessidades de financiamento do governo federal, ao menor custo no longo prazo, respeitando-se a manutenção de níveis prudentes de risco e, adicionalmente, buscando contribuir para o bom funcionamento do mercado brasileiro de títulos públicos.

Diretrizes da Gestão da Dívida Pública Federal o Substituição gradual dos títulos remunerados por taxas de juros flutuantes por títulos com rentabilidade prefixada e títulos remunerados por índices de preços o Manutenção da atual participação dos títulos vinculados à taxa de câmbio, em consonância com os seus limites de longo prazo o Suavização da estrutura de vencimentos, com especial atenção para a dívida que vence no curto prazo; o Aumento do prazo médio do estoque

o Desenvolvimento da estrutura a termo de taxas de juros nos mercados interno e externo o Aumento da liquidez dos títulos públicos federais no mercado secundário o Ampliação da base de investidores o Aperfeiçoamento do perfil da Dívida Pública Federal externa (DPFe), por meio de emissões de títulos com prazos de referência (benchmark), do programa de resgate antecipado e de operações estruturadas

26

51

Cenário Macroeconômico Resultados e Projeções da Dívida Pública Federal Indicadores

2018

jul-19

3.877,10

Prefixados

PAF 2019

Limites de Longo Prazo

Mínimo

Máximo

Referência

Intervalo

3.993,19

4.100,00

4.300,00

-

-

33,00

31,05

29,00

33,00

40,00

+/- 2,0

Índices de preços

27,50

26,73

24,00

28,00

35,00

+/- 2,0

Taxa Flutuante

35,50

38,37

38,00

42,00

20,00

+/- 2,0

Câmbio

4,00

3,85

3,00

7,00

5,00

+/- 2,0

% Vincendo em 12 meses

16,30

16,97

17,00

20,00

20,00

+/- 2,0

Prazo Médio (anos)

4,10

4,18

3,90

4,10

5,5

+/- 0,5

Vida Média (anos)

5,68

5,67

-

-

-

-

Estoque da DPF* em Mercado (R$ bilhões)

Composição da DPF (%)

Estrutura de vencimentos da DPF

* Inclui a Dívida Doméstica (R$3846,35 bilhões -jul/19) e a Dívida Externa (R$146,85 bilhões -jul/19) de responsabilidade do Tesouro Nacional. Fonte: Plano Anual de Financiamento – PAF 2019 e Relatório Mensal da Dívida – RMD

27

Aperfeiçoando a Composição da DPF - Substituição dos títulos com taxa flutuante por índices de preços e prefixados Cenário Macroeconômico 100%

Câmbio 90%

42,2% Jul 2019

80%

Taxa Flutuante 70%

80,1%

60%

Índice de Preços

50% 40%

57,8% Jul 2019

30%

20% 10%

Prefixado

Índice Preços

Taxa Flutuante

Câmbio

Fonte: Tesouro Nacional Nota 1: Dívida Pública Federal, que inclui passivos domésticos e externo. Nota 2: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida

jul-19

jan-19

jul-18

jan-18

jul-17

jan-17

jul-16

jan-16

jul-15

jan-15

jul-14

jan-14

jul-13

jan-13

jul-12

jan-12

jul-11

jan-11

jul-10

jan-10

jul-09

jan-09

jul-08

jan-08

jul-07

jan-07

jul-06

jan-06

jul-05

jan-05

0%

jul-04

19,9%

Prefixados

jan-04

51

28

51

Composição da DPF no médio prazo Cenário Macroeconômico

Fonte: Tesouro Nacional – PAF 2019

As trajetórias indicam como o Tesouro poderá conduzir sua estratégia de financiamento, a depender das condições macroeconômicas e financeiras do país.

29

51

Aperfeiçoamento do perfil de vencimentos da DPF Cenário Macroeconômico 6,6 6,3

6,0 5,3

5,6

5,5

5,5

6,6

6,4 5,9

5,7

4,2

4,0

4,4

4,6

4,5

5,7

5,7

4,3

4,1

4,2

3,5

3,5

3,5

3,6

30,2%

27,3%

24,8%

24,6%

22,3%

25,0%

25,5%

24,6%

22,2%

17,0%

16,9%

16,3%

17,0%

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

jul-19

3,3

Venc.12 meses/DPF

Prazo Médio (anos)

Vida Média (anos)

Fonte: Tesouro Nacional Nota 1: Dívida Pública Federal, que inclui passivos domésticos e externo. Nota 2: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida

30

51

Indicadores da Estrutura de Vencimentos da DPF no Médio Prazo Cenário Macroeconômico

Fonte: Tesouro Nacional – PAF 2019

O processo de retomada da convergência para a estrutura ótima de longo prazo será tanto mais benéfico quanto mais rápido se fortalecerem os resultados fiscais, a confiança dos agentes e a retomada do crescimento econômico.

31

Estoque em mercado e Taxas das LTN e NTN-F Cenário Macroeconômico 200

13

180

12

174

11

160

10 139 107

120 106 100

103

5,79 5,39

80

9

5,30 5,29

5,59

5,34

90

5,46

60

55

5,71

5,90

6,01 72

79

6,65

6,25

6,82 104

7,09

7,25

7 6

85

6,39

5

62

63

8

% a.a.

140

R$ bi

4

44 34

40

3 2

20

7

1

LTN On the run

LTN Off the run

NTN-F On the run

Fonte: Anbima e Tesouro Nacional (23/08/2019) Nota: As Taxas das NTN-F utilizam o padrão 252 dias úteis

NTN-F Off the run

Taxa LTN

Jan-29

Jan-27

Jan-25

Jul-23

Jan-23

Jul-22

Jan-22

Out-21

Jul-21

Abr-21

Jan-21

Out-20

Jul-20

Abr-20

-

Jan-20

-

Out-19

51

Taxa NTN-F

32

Estoque em mercado e Taxas da NTN-B Cenário Macroeconômico 200 180 160

2,41

2,79

3,18

3,23

3,49

3,63

3,62

4,0 3,0

194 2,0

2,00

153

115

100 97

80 60

3,64

1,0

95

92

78

0,0

63

60

51

40

57 -1,0

41

20

25

NTN-B On the run Fonte: Anbima e Tesouro Nacional (23/08/2019)

NTN-B Off the run

Taxa

Mai-55

Ago-50

Mai-45

Ago-40

Mai-35

Ago-30

Ago-28

Ago-26

Ago-24

Mai-23

Ago-22

Mai-21

-2,0

Ago-20

-

% a.a.

120

2,58

2,99

3,45

2,01

140

R$ bi

51

33

Detentores da DPMFi Cenário Macroeconômico Participação dos não-residentes (Jul/19)

Detentores (Jul/19) Outros Seguradoras 5,6% 4,0% Governo 4,1%

25%

Instituições Financeiras 22,7%

15%

Não-residentes 12,3%

Fundos de Previdência 26,0%

20,8%

20%

Fundos de Investimento 25,3%

12,3%

IOF: 0% (Jun/13)

10%

IOF: 6.0% (Out/10) IOF: 2.0% (Out/09)

5%

IOF: imposto sobre entrada de investimento estrangeiro

Base de investidores mostra-se diversificada, o que contribui para a redução de riscos associados à DPF.

Fonte: Tesouro Nacional Nota 1: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida

fev-19

ago-18

fev-18

ago-17

fev-17

ago-16

fev-16

ago-15

fev-15

ago-14

fev-14

ago-13

fev-13

ago-12

fev-12

ago-11

fev-11

ago-10

fev-10

0% Fonte: Tesouro Nacional Nota 1: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida Nota 2: “Governo” compreende fundos que são administrados pelo setor público, incluindo aqueles cujos ativos não são públicos.

ago-09

51

34

51

Detentores da DPMFi Cenário Macroeconômico Por Indexador (Jul/19) 100%

Por Prazo (Jul/19) 100%

4%

2%

90% 80%

31%

33%

43%

70% 60%

27% 91%

42%

20%

21%

10% 0%

10% Previdência

Índice de preços

Fundos de Investimento

39% 38% 35%

20% 10%

Prefixados

Não-residentes Taxa Flutuante

Governo

Seguradoras

37% 38% 24%

19%

10%

5%

0% Instituições financeiras

Outros

Fonte: Tesouro Nacional Nota 1: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida

17%

46%

15%

4%

Instituições Financeiras

40%

20%

35%

30%

53%

10%

30%

40%

11%

11%

60%

46% 54%

16%

22%

50%

40% 30%

22%

46%

70%

69%

50%

20%

80%

47%

13%

90%

Previdência

Até 1 ano

Fundos

Entre 1 e 3 anos

6% Não-residentes Entre 3 e 5 anos

Fonte: Tesouro Nacional Nota 1: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida



Instituições financeiras: 46% da carteira em prefixados



Fundos de investimento: 69% da carteira em títulos com taxas flutuantes



Fundos de previdência: 54% da carteira em títulos indexados à inflação. Possuem a carteira de maior duração.

Governo

Seguradoras

Mais de 5 Anos

35

51

Cenário Macroeconômico Estratégia da Dívida Externa Resultados Alcançados Curva de juros, volume de estoque e buyback (US$ bi) 6,0

Buyback acumulado desde o início do Programa Benchmarks (Jul/2019) Estoque (Jul/2019)

4,0

3,0

0,27 0,56

0,32

4,30

0,74

2,0 3,00 2,37

2,18

2,15 0,64

1,29

3,00

1,56

2,71

0,91

2,68

3,55

1,12 0,86

1,20

1,50 1,03

1,36

1,0

1,83 1,40

0,82

0,69

Fonte: Tesouro Nacional

*Para o A-Bond (BR 8,00 15/01/2018), a redução no estoque contempla não apenas os valores decorrentes das recompras, mas também da amortização.

5.625% 47

5.000% 45

5.625% 41

7.125% 37

8.250% 34

12.250% 30

4.500% 29

4.625% 28

10.125% 27

6.000% 26

8.750% 25

4.250% 25

8.875% 24

8.875% 24 B

2.625% 23

4.875% 21

12.750% 20

8.875% 19

0,24

0,0

Taxa % a.a. (Jul/2019)

5,0

Taxa % a.a. (Jan/2018) (Jul/2019)

O Tesouro Nacional mantém política de aperfeiçoamento das curvas de juros externas, buscando mitigar riscos de refinanciamento, por meio de: o Emissões qualitativas: atuação no mercado externo visa estabelecer vértices de referência para empresas brasileiras que desejam acessar mercados internacionais

o Resgate antecipado de títulos antigos que deixaram de ser pontos de referência e que já não refletem adequadamente o custo de financiamento externo

Para mais informações acesse o site do Tesouro Nacional: www.tesouro.gov.br

Ou entre em contato com a Gerência de Relacionamento Institucional: [email protected] Invista no Tesouro Direto

www.tesourodireto.gov.br
Apostila - Dívida Pública Federal

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