1.5 Estilos de Época Romantismo - Prosa Romântica

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SUMÁRIO

SUMÁRIO ......................................................................................................................................... 1 ESTILOS DE ÉPOCA ....................................................................................................................... 2 ROMANTISMO ................................................................................................................................. 2 Precedentes: Período de Transição (1808-1836) ............................................................................................ 2 Contexto Histórico na Europa ......................................................................................................................... 3 Contexto Histórico no Brasil ............................................................................................................................ 4 A PROSA ROMÂNTICA ................................................................................................................... 5 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ............................................................................................................. 7 APROFUNDANDO NO QUE CAI ..................................................................................................... 8 QUESTÃO EXTRA ......................................................................................................................... 12 GABARITO ..................................................................................................................................... 13 RESUMÃO LJORTANO: O QUE EU NÃO POSSO ESQUECER?.................................................. 14

ENTÃO VAMOS LÁ, LJORTANOS!

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ESTILOS DE ÉPOCA

ROMANTISMO Precedentes: Período de Transição (1808-1836) Simultaneamente ao final das últimas produções do movimento árcade, ocorreu a vinda da Família Real portuguesa para o Brasil. Esse acontecimento, no ano de 1808, significou o início do processo de Independência da Colônia. O período compreendido entre 1808 e 1836 é considerado de transição na literatura brasileira devido à transferência do poder de Portugal para as terras brasileiras, a qual trouxe consigo, além da corte e da realeza, as novidades e modelos literários do Velho Continente nos moldes franceses e ingleses. Houve, também, a mudança de foco artístico e cultural, da Bahia para o Rio de Janeiro, capital da colônia desde o ano de 1763. Segundo o crítico literário Antônio Cândido, no livro Noções de Análise Histórico-literária : 2

"No Brasil não havia universidades, nem tipografias, nem periódicos. Além da primária, a instrução se limitava à formação de clérigos e ao nível que hoje chamamos secundário, as bibliotecas eram poucas e limitadas aos conventos, o teatro era paupérrimo, e muito fraco o intercâmbio entre os núcleos povoados do país, sendo dificílima a entrada de livros."

Isso explica o desenvolvimento literário incipiente, se comparado com o mesmo período na metrópole. Os autores vistos até então eram produto da educação europeia e/ou religiosa que receberam. Com a vinda da Família Real, os livros puderam ser impressos no território, em função da Imprensa Régia, derrubando a medida que proibia sua impressão e difusão sem a autorização prévia de Portugal, dando início não apenas ao desenvolvimento da literatura mas, também, a um sentimento de nacionalidade no território, uma das principais características do período romântico brasileiro.

Contexto Histórico na Europa O final do século XVIII presenciou a ascensão da tipografia, inventada pelo alemão Johannes Gutenberg, que possibilitou o desenvolvimento da impressão em grandes quantidades de jornais e romances. No início, os romances eram publicados diariamente nos jornais de forma fragmentada, assim, a cada dia, um novo capítulo da história era revelado. Esse esquema, importado para a colônia, ficou conhecido como "folhetim" ou "romance de folhetim" e deu origem às telenovelas que conhecemos nos dias de hoje. Assim, com a Revolução da Imprensa, uma das principais características do período Moderno, houve também a ascensão dos romances impressos, popularizando o artefato (o livro não era mais considerado um artigo de luxo, inacessível) e proporcionando um largo alcance da literatura às camadas inferiores da sociedade e também às mulheres, que raramente tinham acesso às letras e, quando muito, eram alfabetizadas. Considera-se o marco inicial do romantismo na Europa a publicação do romance Os sofrimentos do jovem Werther, do escritor alemão Johann Wolfgang Von Goethe, no ano de 1774. Historicamente, um dos marcos principais do movimento foi a Revolução Francesa, responsável pela difusão dos pensamentos Iluministas na Europa e nas suas colônias, que tanto inspirou os poetas árcades brasileiros. Com o processo de industrialização dos grandes centros, houve um delineamento das classes sociais: a burguesia, com riquezas provenientes do comércio, e os operários das indústrias. Logo, a literatura do período foi produzida pela classe dominante e para a classe dominante, deixando claro qual a ideologia defendida por seus autores.

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Contexto Histórico no Brasil

Considera-se que o período romântico no Brasil inicia em 1836, com a publicação da obra Suspiros Poéticos e Saudades, do poeta Gonçalves de Magalhães, e vai até o ano de 1881, com a publicação do romance realista Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. Como dito anteriormente, o desenvolvimento da literatura brasileira propriamente dita aconteceu a partir da vinda da Família Real para o Rio de Janeiro, que gerou um forte desenvolvimento artístico e cultural na colônia, agora afinado com a produção literária europeia. Porém, a insatisfação das classes dominantes com o Império fez com que surgissem tentativas de independência da metrópole, produzindo um sentimento de nacionalismo que culminaria com a Declaração da Independência, em 1822, por Dom Pedro I. Outro aspecto importante é com relação à escravidão dos negros: o Brasil era uma das poucas colônias americanas que ainda sustentava o sistema econômico baseado do trabalho escravo, o que gerou opiniões controversas por parte dos autores daquela época. Temos expressões literárias abolicionistas (p. ex.: o poeta Castro Alves e Gonçalves de Magalhães) e outras que tratavam do tema superficialmente (p. ex.: o romancista Bernardo Guimarães) ou sequer tocavam na questão. A independência das colônias latino-americanas impulsionou um sentimento de nacionalidade diretamente refletida pela literatura. A formação dessas literaturas esteve a cargo de autores que projetavam os ideais de uma nação em crescimento e desenvolvimento e que até hoje são considerados constitutivos da história da nação. No entanto, essa literatura fundacional e canônica da América Latina é revista por muitos professores, críticos literários e historiadores, pois apresentam apenas uma visão referente à formação das nações latino-americanas. Como assinala o professor e crítico literário Eduardo F. Coutinho: "Na América Latina, durante o século XIX, o sujeito enunciador do discurso fundador do estado-nação tomou como base um projeto patriarcal e elitista, que excluiu não só a mulher, mas índios, negros, analfabetos e, em muitos casos, aqueles que não possuíam nenhum tipo de propriedade. A preocupação dominante era marcar a diferença da nova nação com relação à matriz colonizadora, mas o modelo era óbvia e paradoxalmente a metrópole; daí a necessidade de forjar-se uma homogeneidade que excluísse todas as diferenças."

O que causa uma sensação de estranhamento é o paradoxo observado no período: ao mesmo tempo em que ideias sobre o sentimento de nacionalidade aflorava nos corações dos brasileiros (e demais latino-americanos), parte da população permanecia na miséria e/ou em situações de escravidão, sem acesso à emancipação e aos direitos humanos básicos.

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A PROSA ROMÂNTICA No Brasil, o desenvolvimento da prosa romântica é paralelo ao desenvolvimento da imprensa no país, que foi introduzida em 1808. Antes da vinda da Corte ao Rio de Janeiro, Portugal não permitia o desenvolvimento e a introdução da imprensa aqui no Brasil. A atividade passou a ser desenvolvida somente com a vinda da Corte portuguesa ao Brasil, em 1808, que exigiu o desenvolvimento da colônia para atender ao seu modo de vida. Com o desenvolvimento da imprensa, criou-se um público leitor que impulsionou um grande número de publicações em folhetins, formato que permitiu o surgimento e desenvolvimento da prosa romântica, que, ao lado da poesia, formaram toda a produção literária romântica. É importante colocar que, pelo fato da produção em prosa ter surgido no Romantismo, o nome romance é comumente associado ao movimento, muitas vezes sendo sinônimo de folhetim e de histórias românticas. No entanto, nem todo o romance é romântico/do Romantismo, uma vez que romance é apenas uma palavra que designa um gênero literário narrativo em prosa que teve vários desdobramentos ao longo do temo, como o romance realista e o romance naturalista. Principais características O romance romântico, mais do que as poesias, queria responder e atender aos questionamentos sobre a identidade nacional. A prosa romântica tinha o intuito de redescobrir o Brasil, trazendo à tona e reconhecendo todos os espaços que o compunham, não só exaltando uma característica nacional, como a poesia fazia. Era comum a presença do flashback, uma volta ao passado para explicar um fato do presente. O sentimentalismo era mais visível, uma vez que toda prosa romântica tem histórias de amor que tentam quebrar barreiras, terminando no casamento ou na morte (quando o amor não era possível). Essa idealização de um amor que quebra barreiras traz à tona a ideia de que o amor é a única forma das personagens se purificarem. O conflito narrativo na prosa romântica também tinha a idealização de um herói, no entanto, apesar da coragem, da postura idealista e do desejo de justiça e moral, este herói está inserido no contexto do romance ao qual pertence, podendo também ser uma heroína. O sentimento das personagens e os conflitos destes são mostrados na prosa e há também uma ideia muito forte de bem x mal, verdade x mentira, moral x imoral. Tipos de romances Temos quatro tipos de romances no movimento: o indianista, histórico, regional e urbano e era bem comum que os escritores da prosa do período caminhassem entre os vários tipos. 1. Romance indianista O romance indianista traz à tona a vida, cultura, crença e costumes indígenas. O índio surge como herói, representando o Brasil e os brasileiros, sendo corajoso, heroico, forte, idealizado. Há uma valorização da natureza e o espaço onde ocorre a narrativa remete ao natural, à paisagem brasileira. Alguns exemplos são: Iracema, O Guarani e Ubirajara, todos de José de Alencar. 2. Romance histórico 5

O romance histórico traz o retrato de costumes de uma época passada, sendo um relato que muitas vezes mistura ficção e realidade. Alguns exemplos são: As Minas de Prata e A Guerra dos Mascates, ambos de José de Alencar. É importante saber que romances indianistas também podem ser considerados históricos. 3. Romance urbano Os romances urbanos são os mais lidos até hoje. Em sua grande maioria, este tipo no Romantismo narrava uma história que geralmente ocorria nas capitais, na alta sociedade. Funcionava como crítica aos costumes, mostrando a sociedade e os interesses desta em uma determinada época. Os heróis e heroínas deste romance faziam ou não parte desta alta sociedade e tinham que superar várias barreiras para a felicidade e a realização do amor e do casamento (que redimia as personagens de todo o mal e imoralidade que elas pudessem ter), tal como nos outros tipos de romances românticos. Alguns exemplos são: Lucíola, Diva, Senhora, A Viuvinha, todos de José de Alencar; Iaiá Garcia, Helena, A Mão e a Luva, de Machado de Assis; A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo; e Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, que surge trazendo à tona os costumes da periferia, indo na contramão do retrato de costumes da alta sociedade, algo raro neste tipo de romance. 4. Romance regionalista Por fim, temos o romance regionalista, passado em ambiente rural, mostrando costumes, valores e cultura típica de uma região. Este tipo de romance trazia um maior conhecimento do Brasil sobre si próprio, uma vez que voltava seu olhar pra regiões diferentes do Brasil, trazendo à tona sua diversidade. Neste cenário rural, há um herói do campo, sertanejo, alguém que pertence à sua terra e é o retrato desta. É bravo e honrado, preza a moral e os costumes de seu ambiente, colocando-se contrário às liberalidades da cidade e dos homens de lá. É importante ressaltar que não há tensão social no romance romântico regionalista, sendo este apenas um retrato regional de costumes, sem críticas. Alguns exemplos de romances regionalistas são: Inocência, de Visconde de Taunay; O Tronco do Ipê, Til e O Gaúcho, de José de Alencar; A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) O índio, em alguns romances de José de Alencar, como Iracema e Ubirajara, é:

A) Retratado com objetividade, numa perspectiva rigorosa e científica. B) Idealizado sobre o pano de fundo da natureza, da qual é o herói épico. C) Pretexto episódico para descrição da natureza. D) Visto com o desprezo do branco preconceituoso, que o considera inferior.

2) Assinale a alternativa correta: Romance único no Romantismo, a rigor uma novela “picaresca”, apreende, ironiza e fixa o Brasil do Primeiro Império, tem como herói um malandro. Assim é:

A) A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. B) Guerra dos Mascates, de José de Alencar. C) Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida. D) A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães.

3) O homem de todas as épocas se preocupa com a natureza. Cada período a vê de modo particular. No Romantismo, a natureza aparece como: A) Um cenário cientificamente estudado pelo homem; a natureza é mais importante que o elemento humano. B) Um cenário estático, indiferente, sem nenhuma importância; só o homem se projeta em busca de sua realização. C) Um cenário de grande importância; é pano de fundo para as emoções humanas, apresenta-se idealizado. D) Um cenário idealizado, onde todos são felizes e os poetas são pastores.

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APROFUNDANDO NO QUE CAI 1) Leia o texto a seguir e marque a alternativa INCORRETA.

Mesmo quando nossa literatura romântica elegeu o índio como herói guerreiro, símbolo da identidade nacional, e o idealizou através dos discursos indianistas, não o fez a fim de defender os interesses dos indígenas, sendo incapaz de enxergá-los como sujeitos ou dar-lhes voz ativa em sua escrita. Assim, o que se firmava e fundava a literatura genuinamente brasileira continuava a estigmatizar o índio como objeto que precisava ser anunciado pela voz alheia, visto que, sob a visão da época, esta é que lhe concederia singularidade. Para a busca pela identidade nacional, o índio tinha um papel importante para a memória da nação, o próprio Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, fundado em 1838, reconhecia a importância dos povos indígenas e sua ancestralidade para a construção da identidade brasileira, no entanto, assim como o país precisava se modernizar, o indígena só poderia ser incorporado à sociedade se deixasse de ser indígena, abrindo mão de seus costumes e crenças para um projeto de integração que, na verdade, era pautado na desterritorialização das terras tribais e no sequestro da cultura indígena.

A) Até em romances em que os nativos ocupavam a figura de protagonista, a visão do branqueamento europeu era predominante, personagens como Iracema e Poti, de José de Alencar, representam bem essa ideia. B) A morte da heroína romântica Iracema ilustra o mito da formação cultural defendida pela elite brasileira da época. A índia tabajara - um anagrama para a palavra América - assim como os gentios do Novo Mundo, teve que morrer, sacrificar-se por amor a Martim, o guerreiro cristão, para que Moacir (mestiço, incorporado e integrado) pudesse viver. C) De maneira análoga ao ufanismo presente na obra Iracema, enquanto o discurso literário idealizava a figura do índio como herói nacional, o país vivia um plano político de controle e tentativa de extermínio gradual da identidade indígena, em nome de uma ação civilizatória e de expansão comercial. D) O romance Iracema compõe a Literatura Indígena brasileira, uma vez que diz respeito ao lugar do índio como sujeito e autor da obra literária.

2) As obras Juca-Pirama e Canção do Tamoio, de Gonçalves Dias:

A) Apresentam o choro diante da morte como um motivo de orgulho para aquele que, de maneira humilde e contida, consegue se mostrar humano e capaz de sentir medo e dor. 8

B) Compõem o indianismo da primeira geração romântica, valorizando o índio como herói nacional, símbolo da genuinidade brasileira, despido de qualquer influência europeia. C) Possuem temáticas parecidas e descrevem valores e tradições indígenas de forma idealizada. D) Destacam a antropofagia como um ritual típico da cultura indígena que, embora seja considerado uma “bárbara usança”, é um recurso do qual o autor se vale para exaltar os costumes indígenas.

3) Leia as afirmações a seguir e faça a soma das que você considerar verdadeiras.

I - Castro Alves cultivou o egocentrismo, mas também, por toda uma realidade que o rodeava, num processo de universalização, cantou o amor, a mulher, a morte, o sonho e cantou a igualdade, a República, os oprimidos.

II – Gonçalves Dias conseguiu conciliar, em sua poesia, sua extraordinária inspiração, com um conhecimento profundo da língua, tirando dela todos os recursos estilísticos de que dispõe.

III – A poesia de Álvares de Azevedo está quase toda vazada em tristeza e melancolia nascidas do sofrimento amoroso, muito mais imaginário do que real.

IV – Mas eu, Senhor!... Eu triste, abandonada. Em meio dos desertos desgarrada, Perdida marcho em vão! Se choro... bebe o pranto a areia ardente! Talvez ... pra que meu pranto, Ó Deus clemente! Não descubras no chão!... E nem tenho uma sobra de floresta... Pra cobrir-me nem um templo resta No solo abrasador... Quando subo às pirâmides do Egito Embalde aos quatro céus chorando grito: Abriga-me, Senhor!...

No texto, extraído de Vozes d’África, de Castro Alves, a África fala e lamenta sua sorte. Tal circunstância denota a firme figura de estilo chamada prosopopeia. 9

V – O texto anterior caracteriza, ainda, uma poesia de cunho científico.

VI – O poema acima é uma apóstrofe aos demais continentes.

Estão corretas as afirmativas:

A)

I, II, III, IV.

B) I, II, IV, V. C) III, IV, V, VI. D) I, II, VI.

4) Considere as afirmações abaixo sobre o Romantismo no Brasil.

I – A primeira geração de poetas românticos no Brasil caracterizou-se pela ênfase no sentimento nacionalista, tematizando o índio, a natureza e o amor à pátria. II – Álvares de Azevedo, Casemiro de Abreu e Fagundes Varela, representantes da segunda geração da poesia romântica, expressam, sobretudo, um forte intimismo. III – A poesia de Castro Alves, cronologicamente inserida na terceira geração romântica, apresenta importantes ligações com a estética barroca, pela religiosidade e o tom místico da maioria dos poemas.

Quais estão corretas? A) Apenas I. B) Apenas Il. C) Apenas I e II. D) Apenas II e III.

5) Leia as afirmativas a seguir: I – A antítese foi utilizada como recurso estilístico para expressar uma visão de mundo, marcada pelos contrastes entre o sensual e o espiritual, o prazer e o sofrimento, a essência e a aparência. II – A reação aos modelos clássicos assinalou a preocupação por uma total liberdade criadora.

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III – O predomínio da simplicidade e da razão levou o escritor a buscar inspiração na sobriedade do estilo clássico. IV – O enfoque objetivo do mundo traduz-se na substituição do sentimento pela razão. Correspondem, respectivamente, ao A) Barroco – Arcadismo – Romantismo – Realismo. B) Barroco – Romantismo – Arcadismo – Realismo. C) Romantismo – Barroco – Realismo – Arcadismo. D) Barroco – Romantismo – Realismo – Arcadismo.

6) A época romântica caracteriza-se por: A) Lusófoba e nacionalista. B) De influência inglesa determinante. C) Ateia e influenciada pelo positivismo e o cientificismo. D) Carente de bons poetas. 7) assinale a alternativa em que se encontram três características do movimento literário ao qual se dá o nome de Romantismo: A) Predomínio da razão, perfeição da forma, imitação dos antigos gregos e romanos. B) Reação antineoclássica, busca de temas nacionais, sentimentalismo e imaginação. C) Anseio de liberdade criadora, busca de verdades absolutas e universais, arte pela arte. D) Desejo de expressar a realidade objetiva, erotismo, visão materialista do universo.

8) Exceto:

Em relação ao Romantismo brasileiro, todas as afirmações são verdadeiras. A) Expressão do nacionalismo através da descrição de costumes e regiões do Brasil. B) Análise crítica e científica dos fenômenos da sociedade brasileira. C) Expressão poética de temas confessionais, indianistas e humanistas. D) Caracterização do romance como forma de entretenimento e moralização.

9) A renovação das formas, a liberdade de expressão e a tentativa de incorporar à literatura nossas coisas mais típicas –como particularidades regionais e termos indígenas – são marcas frequentes do: A) Barroco. 11

B) Arcadismo. C) Romantismo. D) Realismo.

10) Assinale a alternativa falsa:

A) O Romantismo, como estilo, não é modelado pela individualidade do autor; a forma predomina sempre sobre o conteúdo. B) O Romantismo, como Estilo de Época, consistiu basicamente num fenômeno estético-literário desenvolvido em oposição ao intelectualismo e à tradição racionalista e clássica (arcadismo) do século XVIII. C) O Romantismo, ou melhor, o espírito romântico, pode ser sintetizado numa única qualidade: a imaginação. Pode-se creditar à imaginação a capacidade extraordinária dos românticos de criarem mundos imaginários. D) O Romantismo caracterizou-se por um complexo de características, como o subjetivismo, o ilogismo, o senso de mistério, o exagero, o culto da natureza e o escapismo.

QUESTÃO EXTRA

São características dos romances românticos, exceto:

A) Trama romântica. B) Maniqueísmo. C) Idealização da Mulher. D) Descrição minuciosa e verossímil da realidade.

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GABARITO Exercícios de Fixação 1. B 2. C 3. C

Aprofundando no Que CAI 1. D 2. C 3. A 4. C 5. B 6. A 7. B 8. B 9. C 10. A Questão Extra D

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RESUMÃO LJORTANO: O QUE EU NÃO POSSO ESQUECER? ROMANTISMO • Liberalismo. • Ascenção da burguesia: acentuado progresso político, social e econômico. Contexto

• Domínio de uma filosofia de base individualista.

de Época

• Aperfeiçoamento da imprensa: transformação do livro em produto de consumo. • No Brasil: período das Regências; Segundo Império; Guerra do Paraguai; Lutas abolucionistas; momento de definição da nacionalidade; o Rio de Janeiro transforma-se na capital artística do país. • Forte oposição à tradição clássica. • Defesa da liberdade de criação: valorização da originalidade e não da imitação. • Busca de uma linguagem nova: metafórica, musical, colorida e menos formal. • Mistura de gêneros e espécies e consolidação de novas espécies (dramas e romance). • Individualismo: visão egocêntrica da vida. • Sentimento de desadaptação à realidade: conflito entre o “eu” e o mundo. • A busca de solução para o conflito eu x mundo gera três atitudes românticas.

Características ESCAPISMO  Fuga para um mundo criado à base da imaginação, no qual se temáticas e idealizavam: formais • o amor e a mulher • o passado • a natureza

• o índio

• a pátria

• a religião

DERROTISMO  Sentimento de derrota diante da vida. “Mal-do-Século” expresso através de: • ceticismo

• satanismo

• ironia

• desejo de morte

• “spleen” REFORMISMO  Desejo de reformar a sociedade. • luta por ideais humanitários 14

• defesa dos fracos e oprimidos • literatura como forma de participação social • Condoreirismo • Gonçalves Dias: Primeiros cantos e Os timbiras. • Álvares de Azevedo: Lira dos vinte anos e Noite na taverna. Principais

• Castro Alves: Espumas flutuantes e Os escravos.

autores e obras

• Jose de Alencar: O guarani, Iracema, Senhora entre outros. • Joaquim Manuel de Macedo: A moreninha, O moço loiro. • Manuel Antônio de Almeida: Memórias de um sargento de milícias.

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LJORTANO, QUAL É SUA MISSÃO? IR PARA O CONCURSO E TRAZER APROVAÇÃO! LJORTANO, O QUE É QUE VOCÊ FAZ? NÓS DEIXAMOS A CONCORRÊNCIA PARA TRÁS!

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1.5 Estilos de Época Romantismo - Prosa Romântica

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