101 dicas de fotografia para iniciantes_Photocursos

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Sumário 01 -A regra dos terços

19- O que é uma câmera de entrada?

02- O que saber sobre o diafragma?

20-O que é uma objetiva zoom?

03- Obturador

21- Quais as vantagens de uma

04- Cuidado com o ISO alto

objetiva fixa?

05 Efeito panning

22- Selfie ou autorretrato?

06- Efeito bokeh

23-Como fazer um light painting?

07- Zoom óptico vs zoom digital

24- Como usar o efeito véu de noiva?

08- Como fotografar silhuetas?

25- Como funciona o HDR?

09- Cuidados com o equipamento

26- Dicas para fotografar a natureza

10- RAW ou JPEG?

27-A fotografia jornalística

11- Autofoco: Canon vs Nikon

28- A fotografia de natureza morta (still

12- Como funciona uma câmera

life)

mirrorless?

29- Como funciona a técnica do splash?

13- O que é fator de corte?

30- Por que preciso saber o que é

14- O como usar o balanço e branco?

velocidade de sincronismo?

15- Como usar os modos de autofoco

31- Flash: amigo ou inimigo?

da Canon?

32-Características da luz contínua

16- Como usar os modos de autofoco

33-Busque inspiração

da Nikon?

34-O que é a macrofotografia?

17- Turbinando o equipamento

35-Não subutilize seu equipamento

18- As câmeras superzoom valem a

36-Fotografe até sem câmera

pena?

37-Por que a 50tinha é tão famosa?

Sumário 38- Desfoque radial

57- Gambiarras contra a grana curta

39- Flash e obturador: como sincronizar?

58- Direitos de Imagem e Direitos Autorais

40-Tenha um mapa de locações

59-Você sabe como usar o balanço de

41- Como funciona a luz de recorte?

branco?

42- Direção de Modelos

60-O momento decisivo

43- Poses baixas, poses médias e poses

61- Como guardar equipamentos

altas

fotográficos?

44- Dicas de composição: o ponto de

62- Modos semiautomáticos nas DSLRs

fuga

63- Sensor full frame vs sensor cropado

45-O preto e branco na fotografia

64- Como cravar o foco?

46-Pós-Produção na fotografia 47- Espaços de Cor 48-A paleta de cores em uma foto 49-Alguns termos do “fotografês”

65- Como saber quantos disparos uma câmera já fez? 66- Tripé: ter ou não ter? 67- Como enviar fotografias pelo WhatsApp sem perder qualidade?

50- Strobist: o flash fora da câmera

68- High Speed Sync

51-Modificadores de luz

69- Alguns fotógrafos clássicos que vale a

52-Cartão de memória: especificações

pena conferir

53-O que é a compressão de planos?

70- Como montar um estúdio fotográfico?

54- Estrelas girando: a técnica star trail 55-Como provar que sua câmera é realmente sua? 56- Além das DSLRs, existem que outros tipos de câmera?

71- Como precificar seus serviços? 72- Como vender seu serviço fotográfico? 73- Como entregar seu serviço fotográfico? 74-O que são metadados? 75- Qual é a melhor lente?

Sumário 76- Como entender o histograma?

88- Kit de limpeza para câmeras

77-Resolução: internet vs impressão

89- Aplicativo Canon Remote

78-sRGB, Adobe RGB ou CMYK? 79- Qual a diferença entre uma lente clara e uma escura?

90-Aplicativo da Nikon 91- Modos de disparo cenas 92-Logo na foto: sim ou não? 93-O que são fotolivros?

80- Limitações do flash pop up

94- Cartões de memória SD falsificados

81- Como controlar a potência de um

95- Aproveite as sombras no

flash speedlight?

enquadramento de suas fotos

82- Algumas siglas que identificam as

96-Se você fotografa ou filma por várias

objetivas

horas seguidas, tenha um grip

83-Como montar um portfólio? 84- Modo de disparo simples, contínuo e por temporizador

97- Como enquadrar o corpo humano 98- Foto preto e branco 99-O que é a hora mágica? 100- Lightroom para celular?

85- Resolução de uma imagem

101- Conecte-se com a uma comunidade

86- Photoshop ou Lightroom?

de fotógrafos

87- Preço vs valor

APRESENTAÇÃO

Salve, salve, tudo bem contigo? Muito obrigado por compartilhar com a gente sua vontade de aprender fotografia baixando o nosso e-book “101 dicas de fotografia para fotógrafos iniciantes”. Ele foi escrito baseado em perguntas que sempre ouço dos alunos que participam dos cursos de fotografia que ministro. Algumas são bem básicas, outras, um pouco mais complexas, mas todas aparecem, em algum momento, diante de todos e todas que estudam e praticam fotografia. Nosso objetivo é que essas dicas possam ser lidas de forma rápida e que possam ser aplicadas para ajudar a resolver problemas práticos do dia a dia de fotógraf@s que estão começando sua jornada, independente de desejarem ou não se profissionalizar. Algumas das dicas das páginas seguintes referem-se especificamente a equipamentos da Canon ou da Nikon, em função de sua liderança no mercado de câmeras fotográficas DSLR mas, no geral, busquei tratar da fotografia em si e mostrar como cada conceito ou técnica pode melhorar nossa compreensão dos equipamentos e nossos resultados.

Gostaria de agradecer aos nossos alunos e alunas que cederam várias das imagens que vocês encontrarão ilustrando parte dessas 101 dicas. É uma honra ter essa contribuição de fotógrafos e fotógrafas que já participaram de nossos cursos. Visitem o instagram deles e delas (o @ está no crédito das imagens) para conferir o talento presente em suas produções. Se, durante a leitura, você quiser se aprofundar mais em um determinado tópico, ou se quiser acompanhar dicas extras e fazer parte de nossas redes sociais, basta clicar em um dos links ao final de cada página que eles estão ativos e irão lhe direcionar para um de nossos perfis no Instagram, Facebook, Youtube ou para o nosso site. Recado dado, espero que você tenha uma ótima leitura. Qualquer dúvida, estamos às ordens!

Alexandre Brito Instrutor de Fotografia da Photocursos

1. A regra dos terços

@photocursos

A regra dos terços é uma teoria utilizada na hora de enquadrar uma cena. Ela consiste em dividir o visor da câmera em duas linhas horizontais e duas linhas verticais. Os quatro pontos nos quais essas linhas se encontram são os pontos onde nossos olhos têm maior atenção. Em retratos, a dica é posicionar um desses pontos em um dos olhos ou no sorriso da pessoa, seja em um enquadramento vertical ou horizontal.

2. O que saber sobre o diafragma?

@photocursos

O diafragma é um dos elementos principais de uma câmera fotográfica. Ele controla duas coisas muito importantes: a quantidade de luz que entra em uma câmera e a profundidade de campo de uma foto. Ele é um conjunto de palhetas articuladas que formam, juntas, um orifício circular por onde passa a luz. O grande desafio do fotógrafo é configurar o diâmetro correto desse orifício para permitir que a quantidade correta de luz entre na câmera. O número correspondente ao diafragma sempre vem antecedido pela letra F, exemplo: F5.6. A profundidade de campo é, de forma simples, o tamanho da área focada (nítida) da sua foto. Se ela tem muitas áreas nítidas, dizemos que ela tem grande profundidade; se ela tem pouca área nítida, dizemos que ela tem pequena profundidade. Como o diafragma controla isso? Quanto mais você abre o diâmetro do diafragma, menos área nítida na foto você tem. Quanto mais você fecha o diafragma, mais área nítida você tem. Se você não entendeu de primeira, tudo bem, isso é normal. Leia e releia essa dica e uma hora tudo fará sentido.

3. Obturador

@photocursos

É o elemento da câmera fotográfica responsável por controlar a velocidade do disparo. É a configuração dele que faz a câmera disparar mais rápido e congelar um determinado movimento ou disparar mais lentamente e aproveitar melhor a luz do ambiente. O obturador é um mecanismo formado por duas cortinas. Quando o botão de disparo é acionado, uma das cortinas sobe, deixando a luz entrar por um certo tempo para, em seguida, a outra subir, bloqueando a luz e concluindo o processo de realização da fotografia.

4. Cuidado com o ISO alto

@photocursos

ISO alto é um problema bem sério nas câmeras de sensor cropado. Nas full frames, o fotógrafo não precisa se preocupar tanto com isso. Qual o problema do ISO alto? Ele “danifica” o arquivo da foto, gerando o que se chama de ruído. Esse ruído interfere na cor da fotografia e prejudica também parâmetros como nitidez, contraste e brilho. Tem uma dica que sempre dou nos cursos que ministro pela Photocursos sobre o ISO: veja o número máximo de ISO que sua câmera dispõe, divida esse valor por 7 e aí você tem o ISO máximo aproximado que você pode usar sem que o nível de ruído seja tão prejudicial à sua foto. Exemplo: a sua câmera tem ISO máximo de 6400. Então 6400/7 = 914 então você usa, no máximo, o ISO entre 800 e 1000 em sua câmera para se proteger do ruído. Claro que estamos falando de uma situação ideal. Nem sempre você vai conseguir seguir essa dica. Principalmente se você não tiver uma lente clara ou não trabalhar com flash externo. Por isso, aqui vai outra dica: use sempre o menor ISO que for possível no ambiente em que você está fotografando.

5. Efeito panning

@fpytter_photos

A imagem foi realizada com a técnica chamada panning. Ela causa um impacto visual bem diferente, pois “borra” o fundo e “congela” o assunto principal da imagem. Para conseguir esse efeito, você deve trabalhar com o obturador em uma velocidade entre 1/20 e 1/40. Caso a luz estoure, corrija fechando o diafragma. Faça o foco previamente em um local que você sabe que o assunto da foto irá passar. O segredo é acompanhar o movimento com a câmera, fazendo o disparo quando o assunto estiver exatamente em sua frente, sem esquecer de continuar o movimento de panorâmica com a câmera durante o disparo.

6. Efeito bokeh

@philsilvaphoto

Quem nunca ficou admirando aquelas bolinhas de luz brilhando lá no segundo plano de uma fotografia e ficou curioso para saber como elas se formam? Muito utilizada em retratos e fotografias de eventos (casamentos, aniversários etc.), a técnica do bokeh proporciona à imagem um certo charme. O mais importante para se conseguir um bom bokeh é usar a maior abertura possível do diafragma e afastar, ao máximo, a pessoa fotografada do fundo da foto. Grandes aberturas (números f menores) geram mais desfoque no fundo da fotografia, ampliando o efeito bokeh, que pode ser intensificado usando o zoom de sua objetiva.

7. Zoom óptico vs zoom digital

@photocursos

Existem dois tipos de zoom em câmeras compactas: o zoom óptico e o zoom digital. Basicamente, o zoom óptico é gerado pelas lentes da câmera, que magnificam a projeção dos raios de luz no sensor, sendo, por isso, o zoom que produz imagens com melhor qualidade. Já o zoom digital é gerado pela programação da câmera, que amplia digitalmente a imagem mais próxima gerada pelo zoom óptico, produzindo, assim, uma falsa sensação de zoom. Na imagem, “W” (wide) significa grande-angular, câmera sem uso de zoom; “T” significa “tele” e sinaliza o zoom máximo da câmera. O risco vermelho entre os dois marca o ponto em que termina o zoom óptico e começa o zoom digital e a barra cinza se mexe para os dois lados de acordo com o zoom desejado pelo (a) fotógrafo (a). Para vender mais equipamentos, os fabricantes somam os dois zooms: uma câmera vendida, por exemplo, como tendo 30x de zoom, pode ter apenas 10x de zoom óptico e os outros 20x serem zoom digital. O ideal é sempre usar o zoom óptico

8. Como fotografar silhuetas?

@eude.rocha

Obter aquelas belas imagens “silhuetadas”, nas quais há um intenso contraste entre luz e sombra e um destaque dos contornos de pessoas e paisagens envolvidas nas cenas, não é algo complicado de se conseguir e acrescenta um potencial artístico às imagens. Para realizar essa técnica, é sempre necessária a presença de uma intensa fonte de luz na cena a ser registrada. Essa luz pode ser de vários tipos: céu nublado, uma parede iluminada por um abajur, a luz que entra por uma janela. Entre essa luz e a câmera, é necessário que haja uma pessoa, paisagem ou objeto para que a técnica possa ser aplicada com sucesso. Existindo esses três elementos, basta que o fotógrafo zere a medição de seu fotômetro em modo de medição matricial e dispare. Pronto, eis uma foto em contraluz com silhueta.

9. Cuidados com o equipamento

Fotografar expõe nossas câmeras aos mais diversos tipos de climas e ambientes: praia, campo, neblina, sol, chuva. Cada clima desses traz riscos específicos para o equipamento. Considerando que equipamentos fotográficos não são nada baratos, é sempre bom termos uma rotina de cuidados para mantê-los higienizados e aumentar a sua vida útil. Abaixo listamos alguns cuidados básicos que você deve ter nas duas principais estações do ano.

Inverno: -Manter seu equipamento em local seco, se possível, com um desumidificador por perto; -Deixar as objetivas em lugares bem iluminados. Isso previne a proliferação de fungos nas lentes e circuitos internos; -Fazer um uso regular da câmera e flashes ajuda a evitar que fungos se instalem no equipamento; -Em casos de ensaios ou registros urgentes, proteja ao máximo seu equipamento, seja com capas de silicone próprias para isso ou mesmo com sacos plásticos, fazendo nestes apenas um buraco para a lente;

Verão: -Evite expor seu equipamento a altas temperaturas, tanto durante o uso, quanto ao guardá-lo; -Aproveite para deixar suas lentes recebendo, indiretamente, luz do sol; -Não troque de lentes em lugares com muito vento ou poeira. Se necessário, faça isso em um carro ou local livre dessas condições.

10. RAW ou JPEG?

@photocursos

RAW e JPEG são formatos de arquivos de imagem muito diferentes, tanto em seu processamento quanto na utilidade. O mais comum é o JPEG, formato gerado em grande maioria dos aparelhos que fotografam. Ele entrega uma imagem gerada pelo processador da câmera antes de ser salvo no cartão de memória e é considerado um tipo de arquivo muito compactado, pois não há nele informação suficiente para uma edição mais profunda, por exemplo. O RAW é chamado de “negativo digital”. Nele, todas as informações capturadas pelo sensor da câmera são salvas diretamente para o cartão de memória, sem qualquer tipo de compactação. Esse tipo de arquivo é bem mais pesado que o JPEG. É destinado para trabalhos que exijam mais atenção na pós-produção. Diferente do JPEG, o RAW é um arquivo robusto, podendo ser reeditado quantas vezes sejam necessárias sem que se percam informações da imagem.

11. Autofoco: Canon vs Nikon

Motor de Autofoco: O motor de autofoco é o mecanismo responsável pela focalização automática nas câmeras DSLRs. Canon e Nikon têm boas diferenças quando se trata dele. Todas as objetivas da linha EOS da Canon possuem motor de autofoco acoplado e, por isso, nenhuma câmera EOS da Canon possui motor de autofoco em seu corpo. Por sua vez, a Nikon possui modelos tanto de câmeras quanto de objetivas com e sem esse recurso, o que gera muita confusão entre usuários iniciantes. Para que os usuários da Nikon não se atrapalharem com a lógica da empresa no que se refere ao autofoco, basta que se entenda que as objetivas caracterizadas pela sigla “AF” não possuem motor de foco integrado e as objetivas “AF-S” possuem o recurso. Entendida a parte objetiva, basta saber agora quais modelos de câmeras Nikon possuem ou não motor de autofoco integrado. Veja alguns modelos da marca que são equipados com ele: D70 - D70s - D80 – D90 – D100 – D200 – D300 – D300s – D7000 – D7100 – D7200 – Da série D1 à D3 e modelos D4, D4S e Df.

12. Como funciona uma câmera mirrorless?

@sadyfilma

Mirrorless são câmeras fotográficas com um projeto óptico que não possui espelho, obturador mecânico e nem pentaprisma. Essa particularidade faz com que o corpo desta categoria seja bem menor que o das DSLR e deixe muitos fotógrafos na dúvida, tendo em vista algumas comodidades que essa categoria proporciona, como o fato de ser mais leve, discreta e ter uma sequência de disparo muito mais rápida por ser um processo totalmente eletrônico e não mecânico. Algumas mirrorless de qualidade, e bem conhecidas no mercado, são as da Sony, Panasonic Lumix Mirrorless, FujiFilm X-TI e Olympus OM-D E-M10 II.

13. O que é fator de corte?

@photocursos

“Fator de corte” é a expressão que se refere ao efeito provocado por câmeras equipadas com sensores cropados. Também conhecidos como APS-C, esses sensores são uma alternativa mais barata em relação aos sensores full frames. Como o APS-C é um sensor menor em termos de área, ele acaba capturando uma imagem “cortada” que aparenta ter recebido um zoom se comparada com a mesma imagem feita da mesma distância e com a mesma objetiva, porém usando uma câmera de sensor full frame, como podemos perceber nas imagens que acompanham essa dica. Esse conceito de fator de corte nos ajuda a calcular o “zoom” que o sensor produz em uma objetiva. Para isso, basta multiplicar a distância focal de sua lente por 1.6, se for Canon, ou 1.5, se for Nikon. O resultado é igual à distância focal que sua lente “passa a ter” quando usada em uma câmera equipada com sensores APS-C. Ex: Lente 50mm x 1.6 (sensor APS-C Canon)= 80mm.

14. Como usar o balanço e branco?

@photocursos

O White Balance (WB) ou Balanço de Branco é o recurso que as câmeras digitais têm para equilibrar a tonalidade da luz no ambiente. Normalmente essa função já vem em modo automático nas câmeras, o que faz ela sempre querer enxergar o branco, branco, de fato. No entanto, nem sempre o que a câmera nos sugere é o que queremos. Por isso, também é possível alterar esse recurso manualmente. Partindo do princípio de que o balanço de branco tende a buscar equilíbrio de cores “adicionando” o equivalente inverso da cor predominante na imagem, basta que se utilize o modo que melhor apresenta o branco puro. Pelo live view (visor LCD) é possível ver o resultado imediatamente ao mudar os modos. Faça experimentos em vários tipos de ambientes e luzes, sempre buscando o branco puro na sua foto, apenas para se familiarizar com o recurso. O balanço de branco não altera nitidez, contraste, profundidade de campo ou qualquer outra propriedade da foto, ele age apenas em sua cor.

15. Como usar os modos de autofoco da Canon?

@photocursos

Na fotografia, é primordial que se tenha o foco bem definido no assunto principal. Isso vale tanto para retratos quanto para fotografias de esporte ou de produtos (still life). Para cada situação existe um modo de foco mais eficaz. A linha EOS da Canon dá ao usuário três opções de autofoco que aumentam, e muito, a precisão dele se utilizadas de maneira correta: ONE-SHOT AF: esse modo é ideal para assuntos estáticos, em geral. A câmera trava o foco na distância estabelecida ao segurar o botão de disparo pela metade, até que se realize o disparo; AI-SERVO AF (contínuo): nesse modo, enquanto se mantiver o botão de disparo pressionado pela metade, a câmera irá ajustar o foco para um assunto em movimento. Ideal para fotos de ação, crianças e animais; AI-FOCUS AF: é o padrão do modo automático. Basicamente a câmera define automaticamente qual o modo de foco ideal para o registro em questão, alternando entre os modos acima citados.

16. Como usar os modos de autofoco da Nikon?

@luizsantana_fotografia

Os modos de focalização das câmeras Nikon também têm suas siglas. Mas, apesar de as funções serem bem parecidas com as da Canon, as siglas são totalmente diferentes e é importante que os usuários as conheçam para tirar o máximo de proveito delas. AF-S – Autofoco simples, indicado para motivos estáticos ou com pouco movimento; AF-C – Autofoco contínuo, recomendado para assunto em movimento, como fotografia de esportes (a câmera ficará buscando foco a todo o momento); AF-A – Autofoco automático, a câmera interpreta a cena e decide se usa o foco simples ou contínuo.

17. Turbinando o equipamento:

@photocursos

Sem dúvidas existe um mar de acessórios e suprimentos para as mais diversas situações fotográficas. Os mais comuns são: tripés, bateria extra, flashes, difusores e rebatedores. Abaixo nós listamos alguns outros menos famosos e que ainda geram dúvidas, mas que ajudam muito na hora do click: -Grip: acessório que permite o uso de duas ou mais baterias simultaneamente, otimizando o ciclo de recarga. A Nikon não oferece grip para câmeras de entrada, mas existem marcas genéricas que resolvem muito bem esse problema; -Filtros: talvez o acessório que mais tenha variedade. De forma geral, filtros podem produzir efeitos especiais, proteger a lente, alterar as cores da imagem ou impedir a entrada de luz no sensor, entre tantas outras finalidades; - Radio flash: acessório utilizado para disparo de flash remotamente, ou seja, sem a necessidade de conexão física entre o flash e a câmera, seja por contato na sapata ou através de cabos. Os radio flashes são muito usados em ensaios fotográficos externos e na fotografia de estúdio em geral.

18. As câmeras superzoom valem a pena?

@photocursos

Portabilidade, boa resolução, controles manuais, ótimo custo-benefício e grande alcance de zoom. Essas são algumas das características das câmeras superzoom. O nome justifica, e bem, o seu ponto forte. Com zoom óptico acima de 20x, esta categoria garante imagens supernítidas de assuntos que estão a centenas demetros do fotógrafo. As superzoom são as câmeras mais indicadas para iniciantes que dominam os fundamentos da fotografia. À primeira vista parecem uma DSLR. No entanto, as superzoom não permitem troca de objetiva. Viajantes e aventureiros tendem a possuir este tipo de câmera, pois com ela podem obter excelentes imagens dos assuntos mais distantes.

19. O que é uma câmera de entrada?

@photocursos

Câmeras de entrada são a primeira opção de investimento para os entusiastas que querem dar mais qualidade às suas fotografias. São também recomendadas para os que querem ingressar na carreira profissional. Sensores maiores, lentes intercambiáveis, funções avançadas e alto desempenho, esta categoria tem tudo o que se precisa para realizar um trabalho de qualidade e com bom custo-benefício. Canon e Nikon lideram o mercado da fotografia e estão investindo cada vez mais na tecnologia de suas câmeras de entrada. Em média, já se pode adquirir uma boa câmera de entrada a partir de R$ 2.000, um valor que é relativamente baixo se levarmos em conta todas as possibilidades de criação que uma câmera dessas pode oferecer.

20. O que é uma objetiva zoom? Perfeitas para situações nas quais o fotógrafo não pode se aproximar tanto do assunto, as lentes zoom são extremamente versáteis. Isso devido ao seu alcance, que dá ao fotógrafo uma gama muito grande de enquadramento, uma vez que na mesma lente é possível ter uma grande-angular e uma teleobjetiva ao mesmo tempo. No entanto, lentes zoom são (de forma geral) escuras, com abertura a partir de F/3.5, o que gera uma limitação em ambientes com baixa luz, isso porque em seu interior há outras tantas lentes impedindo que a luz entre de forma integral no sensor. Há no mercado lentes zoom com aberturas maiores e com material mais refinado, logo, mais claras. No entanto, isso é refletido no valor final do produto. Ideal para fotografia esportiva, de ação e fotojornalismo, lentes zoom são uma ótima opção para quem quer versatilidade e praticidade.

21. Quais as vantagens de uma objetiva fixa? Lentes fixas são lentes com apenas uma distância focal, diferentes das lentes zoom. O que significa que a distância entre o assunto e o fotógrafo só pode ser alterada se um ou ambos se movimentarem. Lentes fixas são mais leves, mais claras – com aberturas abaixo de f/3.5 – e, por isso, são também chamadas de “lentes rápidas”, pois mesmo em grandes velocidades, essas lentes captam muito mais luz. São excelentes lentes para registros em ambientes com baixa luz. Mas mesmo com essas lentes, é recomendado o uso de tripés em casos assim. Lentes fixas podem ser grande-angulares, normais, teleobjetivas ou macro. O que define uma lente fixa é a única distância focal que ela oferece. Portanto, na hora de adquirir uma, é interessante avaliar em que ocasiões e ambientes ela será usada. Aproveite ao máximo as grandes aberturas para gerar o desfoque do segundo plano com esse tipo de lente. Isso gera um bom resultado visual e dá uma cara mais “profissional” ao seu trabalho.

22. Selfie ou autorretrato?

@photocursos

Em tempos de selfie, o termo autorretrato tem entrado em desuso e é até meio estranho de se falar. No entanto seu conceito vai além de estender o braço com a câmera e apertar o botão com o dedo menos ocupado. Artistas clássicos costumavam registrar a si mesmos em telas de pintura, no entanto, sempre tinham objetos ou características que diziam algo íntimo sobre eles. O que difere muito das atuais selfies. O autorretrato pode ser tão expressivo na fotografia a ponto de existirem fotógrafos que dedicam a maior parte de seu trabalho a eles. Muitos produzem séries inteiras expondo sua história, doenças, traumas, alegrias e conflitos. O autorretrato, em sua essência, busca traduzir e pôr para fora algo que não se explica. Não é apenas o registro da própria imagem, mas de todo o conteúdo por trás dela.

23. Como fazer um light painting?

@marcuscavalcantefotografia

O light painting é a técnica em que o obturador se mantém por um longo período aberto registrando todo rastro de luz que se movimenta na cena, como carros, vagalumes, lanternas e até mesmo estrelas! Diferente do modo tradicional de fotografar, em que o intuito é congelar centésimos ou milésimos de segundo, o light painting registra a cena em movimento. É uma técnica muito experimental, onde a criatividade do fotógrafo ganha muito espaço. Apenas com uma longa exposição, um tripé – ou base fixa – e uma simples lanterna já é possível criar fotografias de grande impacto.

24. Como usar o efeito véu de noiva?

@lentesdomato

O “véu de noiva” é uma técnica de longa exposição aplicada em quedas d’água, como riachos e cachoeiras. Basicamente, devemos deixar a câmera fixa em um tripé ou outro suporte e programar o obturador para expor alguns segundos. O resultado desses procedimentos irá gerar uma textura “leitosa” e suave na parte da foto em que a água se movimenta, lembrando a aparência de um véu de noiva. Para compensar o grande tempo de exposição do obturador que a técnica exige é necessário usar aberturas pequenas de diafragma e valores de ISO baixos.

25. Como funciona o HDR?

@photocursos

Sigla do inglês High Dinamic Range, HDR significa Alto Alcance Dinâmico. É uma técnica muito utilizada em fotografias urbanas e de paisagens, pois deixa em evidência detalhes que se perderiam em uma fotografia convencional. A técnica, na prática, precisa de um tripé para que a câmera fique bem estabilizada enquanto o fotógrafo faz três fotografias: uma clara (superexposta), uma com exposição correta (normal) e outra escura (superexposta). Para se obter o resultado final, é necessário o uso de softwares de edição de imagem para empilhar as três fotografias. O Photoshop faz isso de forma automatizada tranquilamente. Porém, com o a avanço tecnológico, muitos equipamentos começam a trazer essa função de forma automatizada e a própria câmera ou celular já gera o arquivo final com a fusão das três fotografias.

26. Dicas para fotografar a natureza

@jesielbrg

Esse gênero fotográfico reserva um grande espaço para fotógrafos com espírito aventureiro. O Brasil e seus diversos ecossistemas é um lugar privilegiado para praticar esse tipo de fotografia. Exposições, livros de fotografia e a venda das fotos para bancos de imagem como Adobe Stock ou GettyImage são algumas possibilidades de atuação profissional nesse segmento. Esse mercado também oferece muitas vagas para fotógrafos trabalharem em projetos de ONGs que normalmente atuam na preservação da fauna e da flora brasileiras.

27. A fotografia jornalística

@maksuelfoto

O fotojornalismo é o segmento fotográfico que busca retratar os fatos enquanto estes se desenrolam. Nesse tipo de fotografia, costuma-se dizer que o registro do fato em si é mais importante do que a técnica usada. É por isso que é comum, em um grande julgamento, por exemplo, vermos fotógrafos apenas levantando a câmera com os braços e disparando-as em meio a um aglomerado de pessoas sem poder fazer o enquadramento da forma adequada. Dificilmente uma foto feita nessas condições sairá bem composta, mas isso não importa, desde que ela tenha registrado uma boa expressão do réu, por exemplo. Outra característica importante desse gênero fotográfico é o fato de nele serem evitados procedimentos normais em outros segmentos, como o reenquadramento da fotografia e as edições que possam fugir de alguns pequenos ajustes como brilho e contraste.

28. A fotografia de natureza morta (still life)

@mirantecomunicacao

Na fotografia still life (natureza morta) enquadram-se dois grandes grupos: alimentos e produtos. Na fotografia de alimentos, o desafio é tornar o prato fotografado a comida mais irresistível do mundo. O ditado “comer com os olhos” aqui é mais verdadeiro do que nunca. Para isso, o fotógrafo tem a seu favor cores, texturas, ambientações e técnicas de iluminação bastante específicas. Já na fotografia de produtos, a missão é provocar desejo no consumidor e, para isso, a fotografia, mais que vender um produto, deve vender seus benefícios, o prazer ou conforto que ele proporciona. Por isso, é muito comum que a ambientação do produto seja pensada para reforçar essa comunicação. Há também aqui, no que diz respeito aos produtos, as fotos de varejo, que são as que vemos em e-commerces ou nos catálogos impressos de grandes lojas. Esse tipo de foto é feita, normalmente, em um fundo branco com uma iluminação padrão e a foto é usada com pouco trabalho de edição na peça a qual se destina.

29. Como funciona a técnica do splash?

@oandersoncabral

O splash é uma técnica muito usada em fotografia publicitária e a palavra tenta representar o som de algo caindo em um líquido. Partindo disso, a gente pode logo entender a fotografia de splash como aquela que consiste em congelar fluidos durante o impacto de algo neles. A ideia é sempre captar as diversas formas assumidas pelo líquido (água, vinho, leite, refrigerante) em frações de segundo, gerando grande impacto visual. Ao contrário do que se possa pensar, o splash não precisa necessariamente de altas velocidades de disparo, uma vez que o que realmente produz o registro da cena é o flash. No entanto, quando não se possui flash, ainda é possível realizar o splash utilizando luz contínua ou luz ambiente.

30. Por que preciso saber o que é velocidade de sincronismo?

@photocursos

Essa é uma informação importante por dois motivos: saber a velocidade máxima na qual você pode fotografar com flash na sua câmera e saber quando é necessário usar a técnica de high speed sync (veja a dica nº 68). Aqui vamos explicar apenas o primeiro motivo. A velocidade de sincronismo controla o intervalo de tempo entre a abertura do obturador e o disparo do flash. Em velocidades abaixo de 1/250 (de modo geral), a 1ª cortina do obturador se levanta, expondo o sensor à luz e só em seguida a 2ª cortina se move, cobrindo o sensor e encerrando o processo de captura de uma foto. Nesse meio tempo, o flash age em todo o sensor, registrando a imagem. Para velocidades acima de 1/250, a 2ª cortina não espera a 1ª completar seu trajeto para começar a se mover, o que gera uma faixa preta na imagem, uma vez que o flash só foi acionado quando a 2ª cortina já estava “no meio do caminho”, impedindo que a luz chegue ao sensor. Ou seja, o uso do flash só faz sentido nesses casos, se você obedecer à velocidade máxima de sincronismo da sua câmera. Dica de ouro: os radio flashes também têm uma velocidade de sincronismo. Fique atento a isso na hora de comprar um.

31. Flash: amigo ou inimigo?

@photocursos

O flash pode ser um aliado poderoso do fotógrafo quando bem utilizado. Existe uma infinidade de marcas, modelos, funções e acessórios no mercado. A grande vantagem do flash é sua capacidade de fazer com que o fotógrafo dependa menos da luz ambiente para desenvolver seu trabalho. Com a possibilidade, oferecida pelos principais fabricantes, de disparar o flash remotamente ou mesmo utilizando, para isso, radio flashes, as opções criativas que o fotógrafo tem de posicionar a luz são inúmeras. Muitos fotógrafos têm uma forma tão particular de iluminar, que o uso do flash vira uma espécie de assinatura do profissional. Então, sempre que você disser ou ouvir alguém dizer que não gosta de foto com flash, se pergunte se esse “não gostar” não pode ser revisto com um pouco mais de estudo e prática com esse acessório.

32. Características da luz contínua

@photocursos

Luz contínua é toda e qualquer luz que se mantém acesa iluminando uma cena por um tempo maior do que o disparo do obturador. Pode ser de origem natural (sol, lua, estrelas) ou artificial, como lâmpadas, lanternas ou LEDs. Fontes de origem natural oferecem pouco controle, pois sua intensidade e estabilidade não dependem da vontade do fotógrafo. A luz contínua natural ganha força em ambientes externos, em fins de tarde ou ao amanhecer. Dias nublados são excelentes para retratos devido à luz suave que valoriza a textura da pele. Por outro lado, a luz artificial oferece maior controle de intensidade e direção, sem falar que abre um leque de possibilidades criativas difíceis de serem conseguidas utilizando a luz natural.

33. Busque inspiração

@photocursos

Existe uma tendência muito forte em cursos, livros e no mercado fotográfico em geral de valorizar exageradamente equipamentos e tecnologias e deixar com pouco destaque a importância de o fotógrafo desenvolver seu olhar, sua percepção. Por isso, a busca por referências é algo que o fotógrafo, na maioria das vezes, precisa fazer por conta própria e até solitariamente. Mesmo assim, essa é uma tarefa indispensável ao bom fotógrafo. Ele precisa garimpar esse repertório visual inclusive fora da fotografia: pintura, cinema, arquitetura são ótimas fontes para isso. Mas o processo não se esgota nelas. O fotógrafo deve se esforçar para ter um olhar e uma mente abertos para o mundo, pois as referências estão potencialmente em toda parte.

34. O que é a macrofotografia?

@wirleyecoguiafotografias

A macrofotografia é uma técnica destinada a fazer aparecer de forma “ampliada” pequenos detalhes de uma cena. Você já deve ter visto fotos de pequenas gotas de orvalho em uma folha, uma foto superaproximada de um olho ou os pelinhos da perna de uma abelha. Todos esses exemplos, só são possíveis pela existência da macrofotografia. Para conseguir esses resultados, o fotógrafo precisa utilizar lentes apropriadas para esta modalidade. Lentes macro, de forma geral, são mais caras que a média, no entanto, nenhuma outra categoria de lente entrega qualidade melhor quando o assunto é capturar detalhes. Além disso, são versáteis, pois nada podem ser usadas para retratos ou até mesmo paisagens, ainda que esses não sejam seus pontos fortes. No mercado, a macrofotografia é bastante utilizada em fotografia de alimentos, produtos e fotografia odontológica. Uma alternativa mais barata para quem deseja praticar esse tipo de fotografia é o tubo extensor. Ele é um acessório que permite transformar sua lente “normal” em macro.

35. Não subutilize seu equipamento

@photocursos

Quem deseja começar a fotografar, atualmente, tem uma facilidade imensa se comparada com outros tempos. Existe muita informação disponível e gratuita, câmeras inteligentes, focos automáticos, cartões de memória, display LCD etc. Um universo de recursos à nossa disposição. A comodidade de ter tantos recursos embarcados em um só equipamento faz com que muitos fotógrafos fiquem acomodados e não utilizem, ao máximo, o potencial de suas câmeras fotográficas, deixando, assim, de melhorar a qualidade de suas fotos. Então, fique atento a isso e não subutilize seu equipamento. Veja as dicas: - Fotometria: utilize o visor LCD para chegar à luz ideal da foto. Você vê o resultado da foto antes mesmo de clicar (exceto quando o flash é a luz principal); -Use os modos de autofoco corretos para cada tipo de cena (leia sobre na dica nº 15 e 16); Não deixe de usar os modos semiautomáticos de sua câmera (saiba mais na dica nº 62); - Use o modo de disparo contínuo do seu equipamento para fotografar cenas que tenham movimentos rápidos.

36. Fotografe até sem câmera

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Nosso dia a dia é bem corrido. Tudo muito urgente, imediato, muitas tarefas a serem realizadas “para ontem” e, nessa correria, acabamos esquecendo de exercitar o nosso olhar. Por isso, esta dica é valiosa. Você pode exercitar seu olhar até sem câmera. Observe, ao longo dos caminhos que você sempre percorre, cenas e detalhes que possam render boas fotos. Fique atento às cores, sombras, texturas, momentos inusitados e vá alimentando sua biblioteca mental com todas essas percepções. Elas ficarão lá guardadas. Mas tenha certeza, esse exercício vai ajudar muito na hora de fotografar de fato. Quando você precisar, essas referências surgirão na hora certa para lhe ajudar e para ser um diferencial nas suas fotos.

37. Por que a 50tinha é tão famosa?

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Ela é a “queridinha” dos fotógrafos. Discreta, leve, barata, ótima qualidade de imagem, dentre tantos outros benefícios que a fazem ter o melhor custo-benefício para quem inicia na fotografia. Seja f/1.8, f/1.4 ou f/1.2, esta lente entrega uma qualidade excelente de imagem, além de ser muito eficaz em ambientes de baixa luminosidade devido a suas grandes aberturas. Em câmeras com sensor APS-C, sua sensação visual é a mesma de lentes 70mm ou 80mm – dependendo do fator de corte (dica nº 13) do fabricante –, o que pode ser um dos poucos inconvenientes desta lente, dificultando registros em ambientes pequenos. Hoje, é possível encontrar ofertas de 50mm f/1.8 por volta de R$ 400. Um valor relativamente barato para uma lente com tantos benefícios. Uma dica para aproveitar o máximo de nitidez da sua 50mm, é utilizar até com abertura em torno de f/2.8. Assim, você trabalha na faixa de melhor desempenho óptico da objetiva. Isso trará maior nitidez para sua foto.

38. Desfoque radial

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Existem vários tipos de desfoque, sabia? A presença de alguns deles na sua fotografia pode ser até algo positivo. Um exemplo disso é o desfoque radial. Para conseguir obter esse efeito, na hora da captura você deve trabalhar com velocidades de obturador lentas (1/20 ou menos) e, no momento em que fizer o disparo, girar o anel do zoom de uma extremidade a outra de seu ranger. Esse efeito combina bem com fotografia de shows, festas, ensaios de moda ou ensaios com uma abordagem mais autoral. Com a prática, você pode adicionar o flash a essa técnica e avaliar os resultados que irá conseguir.

39. Flash e obturador: como sincronizar?

@photocursos

As cortinas são mecanismos do obturador responsáveis por expor (1ª cortina) e bloquear (2ª cortina) o sensor da câmera do contato com a luz. Tratando-se de flash, são as responsáveis por definir o momento em que o pulso de luz será captado pela câmera. O uso da 2ª cortina não é um recurso muito difundido entre os fotógrafos. O disparo do flash em 1ª cortina é o mais familiar. Ele faz com que o pulso de luz seja captado assim que a 1ª cortina sobe totalmente, expondo o sensor. Já o flash em 2ª cortina fará com que o pulso de luz seja emitido pouco antes da 2ª cortina subir, definindo término da exposição do sensor. Esse recurso pode ser acessado no menu das câmeras DSLR, em que o fotógrafo pode escolher entre a sincronização em primeira ou segunda cortina. A diferença fundamental será notada na fotografia noturna com flash e baixas velocidades para registrar um assunto que se desloca. Se essa foto for feita com flash em 1ª cortina, o assunto parecerá estar se deslocando para trás. Se for usada a técnica de sincronização em 2ª cortina, o movimento será registrado normalmente.

40. Tenha um mapa de locações

@photocursos

Entende-se por “locação” qualquer espaço utilizado para a realização de uma foto. As locações são elementos importantes na composição e criação da fotografia. Podem contar uma história, contextualizar o momento ou simplesmente acrescentar vantagens estéticas à cena e valorizar o/a modelo. O importante é você não negligenciar isso e pensar sempre em como a locação pode somar com sua fotografia. Faça uma “pesquisa” de possíveis lugares para fotografar. Quem nunca, em um belo dia normal, passou na frente de um lugar abandonado ou um galpão e se imaginou fotografando naquele lugar? Isso é a pesquisa acontecendo. É muito útil anotar o endereço desses lugares, pois a chance de esquecermos onde vimos a locação é grande. Quem sabe uma dessas locações pode ser um cenário para o seu próximo ensaio?

41. Como funciona a luz de recorte?

@moraes.fotos

Também conhecida como fill light, a luz de recorte é uma técnica de contraluz usada para produzir uma leve linha de luz que contorna o assunto, destacando-o do fundo da imagem. Uma das utilidades dessa técnica de iluminação é “separar” do fundo um assunto que tenha uma cor semelhante a ele. Em linhas gerais, para se obter a luz de recorte, basta posicionar uma ou mais fontes de luz atrás do assunto: pode ser um flash, luz contínua forte o suficiente ou mesmo a luz do sol. Em qualquer dos casos, o importante é o posicionamento: deixe sempre o assunto a ser fotografado entre você e a luz que irá fazer o recorte.

42. Direção de Modelos

Fotógrafo: @marcuscavalcantefotografia Modelo: @willienelima

A direção de modelos na fotografia consiste em uma série de orientações de posicionamentos e expressões corporais partidas do fotógrafo para a/o modelo. O domínio das técnicas é um grande diferencial na hora dos cliques. Mas não só de orientações e repertório de poses é feita a direção. Se aprofundar um pouco nos gostos e formas de tratar o ser humano fotografado cria um ambiente agradável e de confiança entre o fotógrafo e a pessoa fotografada, o que torna ainda mais fácil e espontâneo o andamento dos ensaios. Nos casos em que o fotografado é inexperiente (perfil da maioria dos clientes do fotógrafo iniciante), essas dicas são primordiais para ajudar a pessoa a ficar menos tensa durante o ensaio. Uma boa ideia, nesse sentido, é o fotógrafo fazer a pose que ele deseja para que a pessoa que está sendo fotografada possa imitá-lo.

43. Poses baixas, poses médias e poses altas

@photocursos

É muito comum dar o famoso “branco” no fotógrafo durante um ensaio e essa situação é muito desconfortável. Existem várias formas de evitar esse problema. Uma delas é você elaborar um roteiro de poses antes do ensaio. Sempre recomendo nas aulas de direção na Photocursos que os alunos assimilem três tipos de pose: - Poses altas: nela, as fotografias são feitas com a modelo ou o modelo em pé. - Poses médias: nesse grupo de poses, o fotógrafo conduz seu/sua cliente para fazer poses sentado (a) em cadeiras, bancos ou elementos equivalentes do cenário. - Poses baixas: são poses mais próximas do nível do chão com a pessoa fotografada sentada ou ditada no solo. Organizando o ensaio fotográfico nesses três blocos de poses, o fotógrafo tem menos chances de “travar” durante o trabalho.

44.

Dicas de composição: o ponto de fuga

@lentesdomato

O ponto de fuga é o lugar para onde convergem duas ou mais linhas paralelas (reais ou imaginárias) de uma imagem. Também pode ser definido pelo “ritmo visual” gerado por padrões repetitivos que levam o olhar “para dentro” da foto. É o principal responsável por criar a sensação de profundidade em imagens 2D (fotografia, pinturas e filmes). Uma boa fotografia pode ficar ainda mais impactante com um ou mais pontos de fuga bem aplicados. Estudar e usar bem os pontos de fuga é algo útil em qualquer segmento da fotografia, então vale muito à pena aprimorar e usar essa técnica. Aplique pontos de fuga em suas fotografias e veja o quanto elas podem ficar ainda mais interessantes!

45. O preto e branco na fotografia

@uescleicosta

Mais do que fotos sem cor, a fotografia em PB entrega uma série de informações que, se a imagem estivesse colorida, poderiam passar batidas. O PB tem um caráter mais direto, deixando menos espaço para distrações, se comparando com a fotografia colorida que, por sua vez, usa outra linguagem para se comunicar. O PB abre possibilidades para explorar contrastes, texturas, linhas, formas, luzes e sombras, forçando o/a fotógrafo/a a cuidar melhor da composição de sua foto. Por estar muito relacionado às primeiras fotografias, o PB traz uma certa nostalgia, mesmo quando usado para fotografar assuntos bem atuais. Em retratos, realça as expressões das pessoas, já em fotografias de rua, ganha força nas formas e movimentos da cidade.

46. Pós-Produção na fotografia

@photocursos

Ao contrário do que se pode pensar, a prática de manipular ou corrigir fotografias para determinados fins é tão antiga quanto a própria fotografia. Recortes, correções de cores ou nitidez, e até montagens, sempre foram recursos presentes na história da fotografia e hoje não é diferente. O mercado oferece uma infinidade de programas e aplicativos voltados para edição e tratamento de imagens, dos mais simples aos mais complexos. Mas vale lembrar que a “pós” deve ser algo que agregue valor a fotografia. Com as infinitas possibilidades que estes programas oferecem, fica mais fácil “errar a mão” e obter um resultado não tão agradável quanto poderia ser para o espectador ou para o próprio autor. Bom senso nunca é demais e quando falamos em pós-produção essa expressão ganha mais importância ainda. Estude bastante seu software e explore bem os recursos que ele oferece. Tente sempre não exagerar na aplicação de efeitos de pósprodução em suas fotos..

47. Espaços de Cor

@photocursos

Um espaço de cor se refere ao universo de cores possíveis dentro de uma imagem. Qualquer coisa fora deste universo é ignorada. Existem vários espaços de cor, cada um destinado a uma aplicação específica na indústria de imagens. Por exemplo, o espaço de cor usado nas nossas TVs, smartphones e nos visores de LCD de nossas câmeras é o RGB (R=red, G=green, B=blue). Outro espaço de cor importante para a fotografia é o sistema CMYK (C=ciano, M=magenta, Y=yellow, K=black), utilizado em processos de impressão jato de tinta e térmico, por exemplo.

48. A paleta de cores em uma foto

@ivanessa.gemaquefotografia

As cores têm um grande poder de comunicar sensações, sentimentos e ideias. Por isso, precisam ser entendidas pelo fotógrafo como matérias-primas de suas imagens e não devem ser deixadas de lado. Uma boa estratégia é pesquisar o círculo cromático e sempre combinar cores complementares em sua cena, principalmente nos casos de uma fotografia mais planejada, na qual você tem maior controle sobre as roupas que serão usadas, a maquiagem e o cenário. Saber o que são cores complementares pode até parecer um “troço complicado”, mas eu sempre passo o seguinte macete para os alunos de nossos cursos : é só assimilar o sistema de cor RGB e o CMYK e saber que cada uma de suas cores são opostas às outras: RGB = Red (vermelho), Green (verde), Blue (azul) CMYK = Cian (ciano), M (magenta), Yellow (amarelo), K (black) Nesse caso o vermelho é o oposto do ciano, o verde oposto ao magenta e o azul oposto ao amarelo.

49. Alguns termos do “fotografês”

@photocursos

Na fotografia, assim como em qualquer outra atividade ou profissão, existem termos próprios da comunicação dos que pertencem à área. Abaixo, estão alguns termos que “pessoas normais” (não fotógrafos) certamente não entenderiam numa roda de conversa: Bulb – Modo de disparo de longa exposição. Possibilita horas de exposição enquanto o botão do disparo é pressionado. Pode ser acionado também com controle remoto; Fish eye – Categoria especial de grande-angular capaz de capturar uma cena com uma perspectiva muito ampla, porém distorce as bordas da imagem; Flare – Risco ou mancha de luz refletida nos conjuntos ópticos e capturada pela câmera. Normalmente é evitado, mas pode dar um aspecto muito agradável a uma fotografia se bem aplicado; Strobist – Técnica de iluminação em que uma ou mais cabeças de flashes portáteis são utilizadas fora da sapata da câmera, sendo disparadas remotamente.

50. Strobist: o flash fora da câmera

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Strobist é o termo usado para definir o uso do flash convencional fora do corpo da câmera. O uso do flash direto no corpo da câmera já abre grandes possibilidades e o strobist amplia ainda mais esse campo. Simular luz natural, luz de janela, luz de recorte e realizar silhuetas são possibilidades de uso do flash que o strobist proporciona. Os custos para se ter um bom kit strobist são relativamente baixos e isso já é um bom motivo para começar a desbravar essa técnica. Para quem já tem a câmera, serão necessários ainda um flash, um kit de radio flash (transmissor e receptor) e tripés com adaptadores para fixar o flash. Caso você queira e possa, é sempre recomendável usar modificadores de luz, como sombrinhas, rebatedores e difusores.

51. Modificadores de luz:

@photocursos

Seja na luz ambiente, natural ou com uso de flash, nem sempre conseguimos exatamente a iluminação que gostaríamos para nossas fotos. É aí que os modificadores de luz entram. Reduzir sombras, alterar o tom da pele, suavizar uma luz dura, para cada situação dessas, existe um modificador mais adequado. Abaixo, nós apresentamos três deles: - Difusores: a maior característica destes modificadores é o fato de serem translúcidos. Uma vez que a luz atravessa sua estrutura, se espalha uniformemente sobre o assunto, suavizando as sombras; - Rebatedores: são ideais para direcionar a luz sobre o ponto de interesse. Podem ser de superfície branca, prata ou dourada. - Gelatina: espécie de plástico translúcido de uma determinada cor usado na frente da fonte de luz para alterar sua temperatura de cor.

52. Cartão de memória: especificações

@photocursos

Quando se fala em fotografia, todos nós pensamos logo em câmeras e objetivas. Raramente os cartões de memória ganham destaque na lista de compra de fotógrafos e fotógrafas. Não cometa esse erro. Você precisa entender sim alguns parâmetros sobre cartão de memória. Vamos a eles: - As siglas: SD (Security Digital) – até 4GB de capacidade. SDHC (Security Digital High Capacity) – Até 32GB de capacidade. SDXC (Security Digital Extrema Capacity) – A partir de 64 GB de capacidade. As classes: a classe de um cartão (2, 4, 6, 8, 10) diz a velocidade mínima de escrita/leitura do cartão. Classe 10, por exemplo, quer dizer que esse cartão grava no mínimo a 10mb/s. -O barramento: UHS (Ultra High Speed): barramento especial de cartões SD que torna o cartão mais rápido. U1 garante a velocidade mínima de escrita de 10mb/s, U2, 20mb/s e U3, 30mb/s.

53. O que é a compressão de planos?

@photocursos

Compressão de planos é uma característica óptica de todas as teleobjetivas. A compressão cria uma sensação de proximidade do segundo plano com o primeiro. É como se a imagem estivesse sendo achatada, o que dá mais sentido ao termo. É muito comum em fotografias de natureza e esporte, por esses segmentos “forçarem” o fotógrafo a usar objetivas com maior alcance para poder enquadrar o assunto. A compressão também é uma ótima solução para se conseguir mais desfoque. Lentes com milimetragem acima de 85mm já apresentam esse efeito de forma mais evidente, principalmente em retratos.

54. Estrelas girando: a técnica star trail

@fpytter_photos

Observar o espaço e seus fenômenos para fotografar é uma arte que reúne muitos fãs mundo afora. Uma das técnicas de maior impacto envolvidas nesse tipo de fotografia chama-se star trail e consiste em estabilizar bem a câmera em um tripé e apontar a câmera para o céu em uma noite sem nuvens. O obturador vai no modo bulb, o que garante que ele ficará aberto pelo tempo que o fotógrafo mantiver o disparador pressionado, seja mecanicamente ou por meio de um controle remoto. O tempo de exposição para se conseguir uma boa star trail deve ser de, no mínimo, 1h. Esse tipo de foto com longa exposição funciona porque a câmera gira junto com o planeta Terra enquanto que as estrelas ficam “estáticas” no céu. O resultado disso, na foto, são círculos ou semicírculos luminosos no céu.

55. Como provar que sua câmera é realmente sua?

@photocursos

Você tem anotado o número de referência do corpo da sua câmera (number body) e de sua objetiva? E do seu flash? Não? Pois providencie isso assim que terminar de ler esta dica! Essa informação é crucial para que você recupere seu equipamento em caso de roubo/furto. Muitas vezes, as próprias lojas não colocam essa informação na nota fiscal por pura pressa em concluir o processo de venda. Por isso, mantenha esses números em um lugar de fácil acesso caso um dia você precise provar que um equipamento é seu.

56. Além das DSLRs, existem que outros tipos de câmera?

@photocursos

A indústria fotográfica já viveu vários ciclos e em cada um deles uma tecnologia de câmeras dominou o mercado. Existem, pelo menos, 4 projetos tecnológicos que fizeram ou fazem fotógrafos do mundo todo desejarem trocar de equipamento. TLR – Twins Lens Reflex: câmera com duas lentes gêmeas. SLR – Single Lens Reflex: câmera com lente objetiva simples “trocável”. DSLR – Digital Single Lens Reflex: câmera digital com lente objetiva simples “trocável”. Mirrorless: câmera digital com lente objetiva simples “trocável”, sem obturador mecânico, sem espelho e sem pentaprisma.

57. Gambiarras contra a grana curta

@photocursos

Todos nós sabemos que a fotografia pode ser uma brincadeira cara. Mas a história está cheia de exemplos que mostram que uma boa gambiarra pode nos ajudar a fazer fotos incríveis. Ou seja, não é por que o dinheiro não dá para comprar tudo o que queremos que vamos deixar de fazer uma foto bacana. Um único tecido branco pode abrir uma gama de possibilidades: fundo infinito, rebatedor, difusor, roupa de um modelo e por aí vai. Aquela sombrinha velha que ninguém mais usa, pode ser uma sombrinha rebatedora se você aplicar papel alumínio no lado de dentro. Fios de nylon são perfeitos para fazer objetos levitarem. A imaginação e a necessidade são excelentes combustíveis. No final das contas, pouco importa como se consegue o resultado de uma boa foto.

58. Direitos de Imagem e Direitos Autorais

@photocursos

Você sabe a diferença básica entre direito autoral e direito de imagem? O direito autoral reúne a legislação que resguarda os direitos e deveres do autor de uma imagem, no nosso caso, o fotógrafo. Já o direito de imagem diz respeito a quem é retratado em uma fotografia, uma modelo, por exemplo. Eles são interdependentes e diferentes, mas ambos incidem ao mesmo tempo em um retrato, por exemplo. Portanto, nunca diga (se referindo a uma foto que você tirou, mas não aparece nela): “vou cobrar direito de imagem!”.

59. Você sabe como usar o balanço de branco?

Não deixe para cuidar da cor da sua fotografia apenas na pós-produção. Sua câmera provavelmente tem controle de balanço de branco (white balance). Esse recurso ajuda e muito seu equipamento a capturar as cenas com cores muito mais ajustadas e fiéis. Para isso, basta que você informe para a câmera a cor da luz mais forte da cena fotografada. Assim, ela ajustará o branco e, consequentemente, todas as outras cores ficarão “puras”, já que o espectro visível é contínuo. Isso quer dizer que se uma cor está “correta”, todas as demais estarão, mas, se uma cor estiver “errada”, todas as demais também estarão. Faça testes nos presets de balanço de branco de sua câmera e perceberá essa diferença.

60. O momento decisivo

@britomcp

Um dos conceitos que revolucionaram a forma de fotografarmos foi o “momento decisivo”. A captura do momento exato em que a colisão acontece é quase sempre mais interessante visualmente do que o que antecede ou sucede o impacto. Difundido por Cartier-Bresson, o momento decisivo ajudou a definir abordagens fotográficas como o fotojornalismo e a fotografia de rua, em que o inesperado é o registro mais valioso. A aplicação do momento decisivo na fotografia proporciona a todos nós a possibilidade de contemplar cenas que nossos olhos sequer perceberiam que aconteceram.

61. Como guardar equipamentos fotográficos?

@annaklarafoto

Começamos dizendo onde não guardar seus equipamentos: dentro de cases ou mochilas. A função desses acessórios é o transporte e não o armazenamento por um longo tempo Duas regras são fundamentais nesse tópico: guarde em um local bem iluminado e controle a umidade. Isso ajuda a evitar que os fungos atinjam e se proliferem em sua lente, já que eles adoram três coisas: escuridão, calor e umidade. Sabendo disso, uma dica com excelente custo-benefício é você comprar uma caixa plástica transparente e com tampa grande o suficiente para acomodar o seu set de equipamentos e um desumidificador ou antimofo. Lave a caixa, seque-a e, em seguida, organize seu material e o antimofo lá dentro, tampe e mantenha essa caixa sempre que possível próxima a um local bem iluminado, preferencialmente pela luz do sol indireta. Seguindo essa dica, você vai gastar pouco e ter um ambiente controlado que evita ou reduz muito o surgimento de fungos. Ah, não se esqueça de trocar pelo menos uma vez por mês o antimofo.

62.

Modos semiautomáticos nas DSLRs

@photocursos

Poucos dão bola para eles, é verdade. Mas os modos semiautomáticos são coringas nas mãos de fotógrafos que conseguem dominar seus equipamentos e são usados inclusive por profissionais. Vamos a eles: Na Canon, eles são o Av (valor de abertura) e o Tv (valor de tempo). Nas demais marcas, eles são o S (shutter) e o A (abertura). Mas como saber o que fazem e quando usá-los? A lógica é bem simples: - Em situações nas quais você quiser controlar a profundidade de campo, use o Av ou o A. Fazendo isso, a câmera deixa você configurar o diafragma e ISO enquanto ela calcula a velocidade de obturador e o valor para realizar uma foto com luz boa. - Em situações nas quais seu objetivo é congelar um movimento rápido, você usa Tv ou S. Fazendo isso, a câmera deixa você configurar a velocidade e o ISO enquanto ela calcula a abertura do diafragma para uma foto com a luz legal. Qual a vantagem de fotografar dessa forma? Ao invés de você se preocupar com duas regulagens e com a leitura do fotômetro, você só precisa se preocupar com a regulagem mais importante para você naquele momento. O resto você põe a câmera para trabalhar a seu favor.

63. Sensor full frame vs sensor cropado

@photocursos

Vamos direto ao ponto: câmeras com sensor full frame (FF) são melhores em tudo, menos no preço, em relação às câmeras de sensores cropados. Isso não quer dizer que o custo benefício delas seja bom. São muito caras e, se você está iniciando, provavelmente não é o momento de pensar em uma câmera full frame. Tenha calma. As FF tem um sensor maior que as cropadas. Isso faz com que tenham capacidade de entregar melhores cores, brilho, contraste, nitidez e permitem também o uso de ISO alto sem gerar os temidos ruídos. Por isso, as FF são as câmeras desejadas por quem já se estabeleceu profissionalmente na fotografia. Mas não é um bom negócio aprender a fotografar com uma FF; talvez isso até lhe deixe mal acostumado, porque ela vai resolver muita coisa por você e lhe deixar acomodado, sem ir a fundo e usar seu equipamento no limite de suas possibilidades. Nisso, as cropadas são melhores, já que te estimulam a ter maior domínio da técnica para conseguir fotos melhores.

64. Como cravar o foco?

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Uma foto com o foco “cravado” no exato local onde o fotógrafo escolheu nem sempre é algo fácil de conseguir, mas com alguns cuidados, os acertos aumentam bastante: - Fotografe com uma velocidade cujo número seja, pelo menos, o dobro do tamanho da objetiva usada. Por exemplo: se você está fotografando com uma objetiva 85mm, use a velocidade 1/160. -Se estiver usando objetivas claras (F2.8 ou menos) nunca fotografe usando a abertura máxima, pois isso deixa a área nítida da foto muito estreita. Prefira duas ou três posições de diafragma antes do menor número F. - Defina o ponto de foco que você prefere priorizar na sua câmera. A maioria das câmeras DSLRs possuem diversos pontos de foco e usam eles para definir o foco de forma rápida. Mas, às vezes, esses pontos de foco leem uma parte da imagem que não é a que você quer mais nítida. Se você definir manualmente que ponto de foco deixar ativo em sua câmera, as chances de você cravar o foco são maiores. - Defina o modo de foco de sua câmera. Nas Canon, tente iniciar com o modo de foco One Shot; nas Nikon, use o AF-S. Esses modos de foco funcionam muito bem na fotografia de retratos (fotografias posadas em geral).

65. Como saber quantos disparos uma câmera já fez?

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Primeiro vamos saber por que essa informação é importante: ela, basicamente, vai ajudar você na hora de vender ou comprar um equipamento usado e na hora de avaliar se você precisa, por exemplo, de um segundo corpo de câmera. A lógica é a seguinte: quanto mais cliques uma câmera já fez, menor é a vida útil restante dela. Se ela fez poucos cliques, maior é a vida útil restante.Daí, você já deduz que essa informação afeta o preço de negociação do equipamento, certo? Então, como saber quantos cliques uma câmera já fez? Lendo uma foto feita por ela que não tenha sido nem editada nem renomeada em sites feitos para essa finalidade, como o câmera shutter counter, ou em programas como o free shutter count. É bom que a gente entenda que a contagem de disparos é uma informação importante apenas para as câmeras DSLRs. Nas câmeras mirrorless (sem espelho), essa informação perde sua importância.

66. Tripé: ter ou não ter?

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Se você puder, tenha um, ajuda muito na execução de algumas técnicas. Mas se você não puder ter um, não fique achando que você será um fotógrafo pior por isso. Tripés são ótimos acessórios e deixam a vida de um fotógrafo mais fácil, sem dúvida: ajudam muito na hora de fazer um autorretrato, na hora que é preciso gravar um vídeo. Eles ajudam também na realização de fotos que precisam de disparos em velocidades baixas, como as fotografias para registrar estrelas. São úteis também para que o fotógrafo posicione equipamentos que não são câmera, como flashes ou refletores de led, por exemplo. Mas fique atento, tripés muito baratos não valem a pena e podem ser até um risco para seu equipamento, já que até um vento não muito forte pode ser o suficiente para derrubá-lo. Se você quer saber mais sobre tripés, fizemos um artigo bem completo sobre isso em nosso blog.

67. Como enviar fotografias pelo WhatsApp sem perder qualidade?

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O WhatsApp virou um aplicativo de mensagem muito comum e, além do contato pessoal, ele é muito usado como ferramenta de trabalho, inclusive, por fotógrafos. É supercomum clientes pedirem “algumas fotos” de um ensaio fotográfico ou evento pelo WhatsApp. Com o advento das câmeras com wi-fi, essa tarefa fica cada vez mais prática. Porém, temos aqui um problema técnico: ao enviar uma imagem pelo botão de “carregar imagem”, o arquivo perde bastante qualidade. Para manter a qualidade de sua imagem quando ela chegar ao celular do cliente, ao invés de você enviar da forma acima, envie a imagem pela opção de anexar documento e seu arquivo não sofrerá com a compactação de imagem do WhatsApp.

68. High Speed Sync

@photocursos

Para usar uma câmera fotográfica com flash, o fotógrafo tem que saber qual a velocidade máxima de sincronismo dela, que, normalmente, fica entre 1/200 e 1/250. Quando se usa o flash pop up ou um flash externo compatível com a câmera, ela mesma impede que o fotógrafo, desatento a essa informação, ultrapasse esse limite. Mas se você estiver fotografando com flash à luz do dia, com diafragma bem aberto para que o fundo fique desfocado, é provável que você precise trabalhar em velocidades mais altas usando o flash. Você só conseguirá fazer isso habilitando o High Speed Sync (HSS) na Canon, ou o Auto FP, se você usa Nikon. Ligando essa função, você pode usar a velocidade máxima de seu obturador com flash que não terá a tarja preta que caracteriza o erro na velocidade de sincronismo.

69. Alguns fotógrafos clássicos que vale a pena conferir:

Foto: Henri Cartier Bresson

Sim, nós fotógrafos e fotógrafas somos viciados em equipamentos, softwares e cursos. Mas não podemos esquecer de buscar conhecer trabalhos de outros fotógrafos para entender melhor as coisas que fazemos e para ter referências a serem seguidas dentro da fotografia. Óbvio que gostar ou não de um fotógrafo tem, um peso de subjetividade enorme, mas ainda assim, vou indicar aqui alguns nomes de fotógrafos com estilos de fotografia bem diferentes entre si, espero que você goste: Henri Cartier Bresson (retratos e fotojornalismo), Dorothea Lange (documentário fotográfico), Annie Leobovitz (moda), Araquém Alcântara (natureza).

70. Como montar um estúdio fotográfico?

@photocursos

O estúdio é um dos “habitats naturais” do fotógrafo, principalmente para quem trabalha com ensaios fotográficos e fotografia de produtos. Montá-lo não é obrigatório. Há sempre a opção de alugar horas em um para fazer trabalhos eventuais. Mas se você dispõe de espaço e recursos para isso, pode ser uma alternativa. Não há um formato padrão, ao contrário, existem vários. Como nosso foco aqui é dar dicas que você possa implementar imediatamente, foque no que é essencial e providencie: - Um local de, pelo menos, 4m²; - Um fundo infinito branco (pode ser tecido, papel, madeira ou alvenaria). Tecido é o mais barato; - Pelo menos uma fonte de luz. Se você puder ter duas é bem melhor. Elas podem ser flash ou luz contínua. Providencie também um difusor para essas luzes. Os mais baratos são as sombrinhas difusoras; - Arrume também um banquinho. Ele vai ajudar muito na direção de poses. Pronto. Nasceu seu estúdio. Inicie os trabalhos e vá melhorando a estrutura aos poucos.

71. Como precificar seus serviços?

@photocursos

Não faça do preço de seus serviços um problema. Seja prático. Entenda, antes de tudo, que preço é o dinheiro que alguém vai pagar pelo seu serviço. Valor é a importância que seu trabalho tem para quem irá recebe-lo. Uma foto pode ter um limite de preço, mas seu valor pode ser infinito. Uma boa forma de você definir o preço dos seus serviços é a seguinte: pesquise três fotógrafos ou fotógrafas da sua cidade que atuem no mesmo segmento que você, que tenham tempo de mercado semelhante ao seu e equipamentos equivalentes aos seus também. Veja quanto eles cobram e faça uma média desses três preços. Adote o resultado dessa conta como preço dos seus serviços e elabore três pacotes: o mais barato, o intermediário (esse é o que você deve vender mais) e o mais caro. Não dê descontos. Direcione o cliente sempre para o pacote mais adequado ao orçamento que ele tem. Concentre seu esforço em aumentar o valor de seu serviço. Cada vez que você conseguir aumentar o valor, aí sim você aumenta o preço junto.

72.

Como vender seu serviço fotográfico?

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Esse é um dos maiores desafios do fotógrafo que está iniciando seu processo de profissionalização. Antes de vender, você deve concentrar sua energia em montar um bom portfólio É esse portfólio que vai fazer com que você consiga clientes para fazer seus serviços. Uma solução prática para montar um portfólio é fotografar amigos e parentes de graça e usar as melhores fotos para alimentar seus canais em redes sociais como o Instagram e o Facebook. Não gaste energia tentando começar vendendo serviços fotográficos sem ter um portfólio com fotos legais para mostrar antes. É muito mais difícil conseguir clientes desse jeito. Quando você se dedica a produzir fotos e divulgá-las, naturalmente você ganha visibilidade e os clientes começam a lhe procurar ou as pessoas que você fotografou, se tiverem gostado de seus trabalhos, vão começar a indicar você quando alguém perguntar para elas quem fez aquelas belas fotos.

73. Como entregar seu serviço fotográfico?

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Depois de ter um portfólio e entender a diferença entre valor e preço, você vai montar seus três pacotes de serviços fotográficos, certo? Para cada um desses pacotes você vai precisar listar o que vem neles. É aqui que você define como o serviço será entregue. O mais comum atualmente é entregar os arquivos das fotografias já editadas por meio de um link para o cliente baixar ou através de um pen drive (se você puder providenciar uma caixinha com seu logo e contato para colocar nessa embalagem, melhor ainda). Mas sempre existe aquele cliente que quer saber sobre a possibilidade de receber as fotos impressas, então tente incluir em seu pacote esse item. Há também a entrega mais refinada do momento que são os fotolivros. São os álbuns, diagramados e encadernados, que aumentam bastante o preço do serviço, mas agregam muito valor ao seu trabalho também. Essas são as três possibilidades mais usadas pelo mercado enquanto produzimos esse e-book.

74. O que são metadados?

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As câmeras fotográficas gravam mais que arquivos de fotos no cartão de memória. Cada imagem traz consigo outros arquivos menores e “invisíveis” chamados de metadados. Os metadados, dentre outras coisas, trazem consigo todas as informações de configuração dos parâmetros da câmera no momento do disparo. Essas informações são muito úteis para que o fotógrafo saiba a data e hora em que a foto foi feita, qual era a configuração de diafragma, obturador e ISO da câmera na hora do registro, números de disparos já feitos pela câmera e informações de geolocalização, quando a câmera dispõe desse recurso. Por sua riqueza de detalhes, os metadados são muito úteis ao fotógrafo depois que a fotografia é feita, inclusive na pós-produção. Eles também têm um papel muito importante para comprovar a autoria de uma imagem, já que algumas câmeras permitem que o fotógrafo configure seu nome como autor da fotografia.

75. Qual é a melhor lente?

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Na verdade, o nome correto da parte óptica de uma câmera é objetiva. Não se pode dizer “qual a melhor objetiva” de forma genérica, pois cada uma delas é fabricada para ter um bom desempenho em determinados tipos de fotografia. Então, não pense que existe uma “lente” que funcione bem em todas as situações. Existem objetivas que são melhores para ensaios fotográficos, outras para fotografia de natureza, outras para cobertura de eventos e assim sucessivamente. O ideal, por isso, é que o fotógrafo possa ir, aos poucos, compondo um jogo de objetivas no qual uma objetiva complemente a outra, vindo desde uma grande angular, passando pela objetiva normal, meia-tele e supertele. Essa é a única forma de um fotógrafo ou fotógrafa ter a certeza de que terá objetivas de bom desempenho para a maioria das situações com as quais se depara.

76. Como entender o histograma?

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O LCD de uma câmera não é muito confiável para efeito de avaliação da imagem quanto a sua exposição. Quem já não teve dificuldade de visualizar uma imagem em uma situação de luz intensa, como em um ambiente ensolarado? Ou mesmo confiou no que viu no LDC e quando chegou em casa e revisou a imagem no computador viu que ela não foi tão bem exposta assim? Esses desvios de leitura são muito comuns e confiar apenas em nosso olho ou no LCD pode ser arriscado. Se aprendermos a interpretar o histograma de nossa câmera, poderemos melhorar bastante nossa fotografia e evitar surpresas desagradáveis. Daí a importância de o fotógrafo saber ler e interpretar minimamente esse gráfico. Ele é dividido basicamente em cinco partes: muito escuro, escuro, meios tons, claro, muito claro. Não existe um histograma “ideal”, mas, de forma geral, é importante que esse pico não ultrapasse os limites do gráfico e que as laterais também não encostem nos limites nos extremos do gráfico.

77. Resolução: internet vs impressão

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Nós temos uma tendência de sempre achar que é melhor deixar a nossa imagem com a maior resolução possível. Mas isso não é verdade. Na internet, por exemplo, um arquivo de imagem “grande demais” é um problema, pois fará com que a imagem demore muito a carregar para alguns usuários, o que pode gerar desinteresse em continuar esperando para ver sua imagem. O ideal é que sempre a gente trabalhe com o melhor custo/benefício de resolução de uma imagem e, nesse ponto, a resolução mais adequada para uma imagem que tem como objetivo ser impressa é bem diferente da resolução de uma imagem que se destina apenas para a internet. Para que você não tenha mais dúvida sobre isso, veja a dica abaixo: Resolução para internet = 72 ppi Resolução para impressão = 300 dpi

78.

sRGB, Adobe RGB ou CMYK?

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As câmeras DSLRs permitem duas configurações de cor: é possível programá-las para capturar fotografias em Adobe RGB e sRGB. O espaço de cor Adobe RGB garante a captura de mais nuances de cores do que o sRGB. Mas não dá para deixarmos de lado o fato de que toda a internet funciona no padrão sRGB, o que acontece também com a maioria dos monitores. As câmeras não capturam em CMYK, que só é usado para impressão de imagens com tintas e no sistema térmico também. O que fazer com todas essas informações, no fim das contas? Programe sua câmera para capturar em Adobe RGB para que o arquivo registre o máximo de informação de cor. Após a edição, se você for postar a imagem na internet, exporte o arquivo para sRGB, se você for imprimir a imagem, exporte para CMYK. Assim, você conseguirá maior riqueza de cores em suas fotos.

79. Qual a diferença entre uma lente clara e uma escura?

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Vamos lá: uma objetiva que tem abertura do diafragma apenas até F3.5 é considerada escura. Se a objetiva tiver abertura menor que F3.5, a consideramos clara. Isso gera diferenças nas fotos que elas produzem. As lentes claras desfocam bem mais o fundo das fotos, exatamente por terem uma abertura maior. Elas também conseguem produzir imagens com boa iluminação mesmo em ambientes com luz precária. Por todas essas “vantagens”, as objetivas claras são mais caras do que as objetivas escuras.

80. Limitações do flash pop up

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Eu costumo dizer que o flash pop up é como se fosse o airbag de um carro, ele tá ali, mas a gente torce para nunca precisar usar. Por que eu digo isso? Porque o flash pop up “desobedece” duas regras muito importantes de iluminação: ele é fixado muito perto da lente, sem permitir variação de ângulo, e é uma fonte de luz muito pequena. O fato de só emitir luz em uma única direção o tempo todo limita bastante a criatividade do fotógrafo, gerando, na maioria das vezes, uma luz de aspecto artificial. Já o fato de ser uma fonte de luz pequena traz dois problemas para o fotógrafo: ele tem um alcance bem reduzido (em torno de 4m) e o fato de fontes de luz pequenas gerarem sempre uma iluminação dura (sombras muito marcadas). Apesar disso, ter um flash pop up em algumas situações pode “salvar a vida” de um fotógrafo. Algumas câmeras permitem também um controle de potência desse flash, o que minimiza um pouco suas limitações.

81. Como controlar a potência de um flash speed light?

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Uma das grandes vantagens de se usar os flashes speed light é não ficar dependendo da luz ambiente para fotografar. Esse tipo de flash pode vir com vários recursos e várias configurações. Uma delas é comum a todas as marcas/modelos: o modo manual. O grande barato do modo manual em um flash é que ele permite ao fotógrafo controlar a potência, jogando uma quantidade de luz na cena de acordo com sua necessidade. Para isso, é importante que você entenda o fracionamento de carga. 1/1 significa que o flash iluminará a cena o máximo que ele pode. A partir disso, você vai reduzindo sempre pela metade, seguindo a sequência: 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/64, 1/128, 1/256, que normalmente é a menor quantidade de luz que um flash consegue jogar em uma cena.

82. Algumas siglas que identificam as objetivas

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O atual estágio de desenvolvimento da fotografia oferta ao fotógrafo uma ampla variedade de objetivas para cada fabricante. Essas objetivas possuem diversas características técnicas representadas por siglas escritas no corpo do equipamento. Aqui, surge mais um desafio de quem fotografa e quer comprar uma boa objetiva: entender pelo menos o básico sobre o que significam essas siglas. A gente vai ajudar você com algumas “traduções”. Nikon: AF– São as objetivas da Nikon sem motor de foco integrado. Para que sejam usadas com autofoco funcionando, precisam que o corpo da câmera tenha esse recurso. AF-S – Essas objetivas possuem motor de foco próprio e permitem o uso de autofoco em qualquer modelo de câmera da marca. DX – Objetivas fabricadas para câmeras de sensor APS-C (cropadas). FX – Objetivas destinadas para uso nas câmeras com sensor full frame.

Canon: EF-S – Objetivas fabricadas para uso em câmeras cropadas. IS – Objetivas com sistema de estabilização integrado. USM – Objetivas com motor ultrassônico, que acelera o autofoco e melhora sua precisão, além se permitir que a lente trabalhe silenciosamente. L – A famosa série L da Canon são objetivas profissionais com os melhores recursos dessa fabricante embarcados. Seu melhor desempenho acontece nas câmeras full frame.

83. Como montar um portfólio?

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O portfólio de um fotógrafo deve ser uma amostra dos melhores trabalhos já feitos por ele comercialmente. Se você vai vender seus serviços de cobertura de casamento, então seu portfólio precisa obrigatoriamente ter esse tipo de foto. Mas, como conseguir ter um portfólio sem ter clientes? Simples, comece fotografando de graça. Isso mesmo, de graça. Fotografe para amigos e familiares sem cobrar.

Apenas para ter fotos boas para mostrar futuramente em suas redes sociais. Garanta apenas que, ao final do serviço, você tenha a autorização para usar as imagens na divulgação de seu trabalho. Sem isso, não vale tanto a pena. Mas, não fique por muito tempo nessa etapa. Assim que você perceber que já tem uma quantidade e uma diversidade de fotos que já permita a captação de clientes, comece a cobrar por seus serviços.

84. Modo de disparo simples, contínuo e por temporizador

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Fotografar é um ato cheio de detalhes. Alguns desses detalhes definem a diferença entre uma excelente foto e uma foto mediana. Descobrir novos recursos que podem melhorar nossa técnica deve ser uma busca contínua. Por exemplo: você conhece os modos de disparo de sua câmera? Sim, é possível configurar como sua câmera dispara. Basicamente, ela pode ser habilitada para disparo simples (recomendado para fotos posadas ou de paisagens), disparo contínuo (recomendado para fotos em que existe movimento do assunto principal ou do próprio fotógrafo) e o timer, no qual você programa um determinado tempo entre o ato de pressionar o botão e a câmera disparar de fato. Conhecer essas possibilidades e saber aplicá-las pode ser a diferença entre ter ou não ter uma boa foto.

85. Resolução de uma imagem

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A imagem digital e o aumento de resolução das câmeras acabaram trazendo a necessidade de conhecermos os novos parâmetros relacionados à qualidade da imagem fotográfica, que surgem a todo o momento. É nesse contexto que as classificações como imagem standard, imagem HD, imagem Full HD, 2K, 4K são importantes. Vejamos a resolução de cada uma delas: STD = 720x480 HD = 1280x720 Full HD = 1920x1080 2K = 2048x1080 4K = 3840x2160

86. Photoshop ou Lightroom?

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Os dois softwares são da mesma empresa, a Adobe. Isso, por si só, já é um indicativo que eles não foram feitos para realizar a mesma tarefa. Cada um deles tem sua especialidade: o Photoshop é recomendado para um trabalho mais cuidadoso, foto por foto, quando você deseja finalizar uma única imagem cheia de detalhes. Já o Lightroom foi pensado para acelerar um fluxo de trabalho com muitas fotos. Seu ponto forte é a edição em lote. Nele, o fotógrafo pode copiar o tratamento feito em uma foto e aplicar em centenas de outras de forma automática sem ter que visitar cada arquivo.

87. Preço vs valor Essa é uma informação muito importante na fotografia. Entendendo ela, um fotógrafo tem muito mais chances de conseguir êxito profissional. Preço é quanto dinheiro alguém cobra por um produto ou serviço. Ele é mensurável e pode ser comparado. Se um preço é maior do que a média equivalente, a gente diz que ele é “alto”. Se ele estiver abaixo dessa média, dizemos que ele é “baixo”. Mas quando falamos de valor, a lógica muda totalmente: o valor é algo imensurável. Exemplo: quanto vale a foto de uma mãe emocionada ao ver a filha entrar na igreja para se casar? Viu, vem um monte de “depende” na nossa cabeça e isso é bom para o fotógrafo. Um serviço fotográfico deve ter preço e deve ter valor. O segredo é: aumente sempre o valor que você entrega e assim você poderá aumentar o preço também sem que seus clientes reclamem. Não caia na cilada de querer aumentar preço para depois aumentar o valor. É exatamente o contrário que funciona.

88. Kit de limpeza para câmeras

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Fotógrafos e fotógrafas são seres fascinados por câmeras e lentes, mas estranhamente deixam de lado, às vezes, cuidados importantes com o equipamento que aumentam a vida útil deles. Um desses cuidados é a limpeza, para a qual existem kits específicos. Esses kits normalmente são compostos de vários itens, como pincéis, toalhinha de microfibra, líquido para limpeza de lentes, bombinha de ar, hastes para limpeza de sensor, escova de sopro etc. É recomendado que você sempre tenha um kit desses em seu case de equipamentos para o caso de ser preciso fazer uma limpeza de emergência. Mas, mesmo que isso não seja necessário, tente dar uma atenção para higienização de câmeras e lentes, pelo menos, uma vez por mês.

89. Aplicativo Canon Remote

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Câmeras com wi-fi estão ficando cada vez mais comuns. Esse recurso traz uma série de benefícios para o fotógrafo. Um deles é a agilidade de poder enviar algumas fotos para o cliente logo que a sessão fotográfica seja concluída sem a necessidade de uso de um computador. Mas, para que isso seja possível, é necessário ter instalado, no celular, os aplicativos do fabricante de sua câmera. No caso da Canon, você deve instalar o Canon Remote ou Câmera Conect. Eles permitem que o fotógrafo acesse todos os arquivos na câmera e também que a câmera seja configurada remotamente. Podem pode ser baixados gratuitamente nas lojas de aplicativos.

90. Aplicativo da Nikon

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De forma semelhante, a Nikon também tem seu aplicativo, o SnapBridge. Ele desempenha a função de download de fotos e vídeos direto da câmera sem necessidade de computador e também funciona como um controle remoto, que permite ao fotógrafo configurar regulagens, como abertura, velocidade, ISO e aumentar ou reduzir o zoom, caso a objetiva acoplada na câmera permita isso. A diferença básica entre ele e o app da Canon é que o SnapBridge funciona via bluetooth.

91. Modos de disparo cenas

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Se você quer melhorar sua fotografia sem se aprofundar muito no conhecimento de sua câmera ou da teoria fotográfica, existe a possibilidade de usar o modo cenas de sua equipamento, que é representado por alguns desenhinhos (flor, rosto, bonequinho correndo etc.) ou pela sigla SCN (scenes, em inglês). Cada desenhinho programa, automaticamente, a câmera para fazer um determinado tipo de fotografia. Vejamos quais são os principais deles: Modo retrato: feito para fotos nas quais estamos fotografando pessoas fazendo poses. Esse modo faz a câmera desfocar o fundo de uma foto o máximo que as configurações dela permitirem. Modo paisagem: esse modo é o oposto do retrato. Ele deixa a cena toda nítida com o mínimo de desfoque possível, de forma que a foto possa mostrar uma grande área da cena em todos os detalhes. Modo esporte: é o recurso para ajudar os fotógrafos a conseguirem fazer fotos congelando o motivo da cena que está em movimento. Como exemplo clássico, temos os eventos esportivos. Isso não quer dizer que você só possa fotografar esportes com esse modo. Ele é adequado para qualquer situação em que existe movimento acontecendo na cena. Modo macro: esse modo de disparo foi pensado para fotografar objetos pequenos, como insetos, flores, joias etc. Nele, a câmera permite que o fotógrafo se aproxime mais do assunto para que seus detalhes sejam ampliados na imagem.

92. Logo na foto: sim ou não?

@photocursos

Pergunta polêmica...rsrsrs...mas vamos lá: dos vários argumentos que já ouvi sobre esse assunto, inclusive no grupo dos alunos que já fizeram nossos cursos, eu acabei chegando a essa conclusão: Se você trabalha com uma fotografia mais experimental, documental, de denúncia, fotojornalismo, artística ou algum outro gênero fotográfico nessa linha, não aplique logo na sua foto. Se você atua com uma fotografia mais comercial, como ensaios fotográficos, cobertura de eventos sociais, fotografia publicitária, é bem interessante que você aplique sua marca nas fotografias que você posta em suas redes sociais.

93. O que são fotolivros?

@ivanessa.gemaquefotografia

São os queridinhos do mercado entre vários fotoprodutos. Eles surgiram logo após o declínio da fotografia analógica e das revelações de filmes fotográficos. O fotolivro é o novo álbum. Ele é feito a partir de uma seleção de fotos que são diagramadas em cada página, impressas e encadernadas com um alto padrão de qualidade. Existem diversos formatos de fotolivros: paisagem, retrato, quadrados, pequenos, grandes. Cada um, obviamente, tem sua faixa de preço, o que permite também, ao fotógrafo, atender diversos perfis de clientes com esse tipo de fotoproduto em seu portfólio. Vendendo fotolivros de maneira adequada, a margem de lucro do fotógrafo aumenta bastante.

94. Cartões de memória SD falsificados

@photocursos

Assim como diversos outros segmentos relacionados à tecnologia, o mercado de cartões de memória é alvo de inúmeras falsificações. Isso é particularmente grave pelo fato de ser no cartão que todo o trabalho do fotógrafo e sua responsabilidade com quem lhe contratou é gravado. Isso traz a necessidade de o fotógrafo redobrar a atenção ao adquirir essas mídias. Vale atentar para as informações presentes no rótulo da deles. Algumas falsificações escrevem, por exemplo, o nome dos fabricantes de forma errada ou mudam cores, como as da trava de segurança do cartão. Mas se a falsificação for bem feita, a forma mais confiável de checar a procedência é testando a velocidade de escrita (gravação) do cartão usando aplicativos, como o alemão H2testw.

95. Aproveite as sombras no enquadramento de suas fotos

@britomcp

Quando estamos começando a fotografar, temos a tendência exagerada de prestar mais atenção nas pessoas que estão na foto do que em outros elementos, como os que estão no fundo ou nas laterais do enquadramento. Isso nos leva a não perceber as possibilidades de fotos excelentes, aproveitando, por exemplo, as sombras que se projetam por todos os lados e que podem trazer maior impacto visual para sua fotografia, principalmente no início e no fim do dia. Nesses dois períodos, as sombras se projetam mais alongadas.

96. Se você fotografa ou filma por várias horas seguidas, tenha um grip

@photocursos

O grip é um acessório usado na fotografia para aumentar a autonomia do fotógrafo em relação à alimentação de sua câmera fotográfica. Ele permite que o fotógrafo use duas baterias simultaneamente, fotografando sem parar por mais tempo. Esse recurso é especialmente útil para videomakers que usam muito o LCD de suas câmeras, aumentando o consumo de energia.

97. Como enquadrar o corpo humano

@photocursos

A fotografia de pessoas fazendo pose chama-se retrato. O retrato é o gênero fotográfico mais praticado no mundo. Para ser criativo e sair da mesmice durante um ensaio fotográfico, você precisa variar a forma como enquadra a pessoa que você está fotografando. Para fazer isso de forma adequada, lembre-se dessa dica: evite cortar seu enquadramento nas pontas dos pés, no tornozelo ou nos pulsos.

98. Foto preto e branco

@marcosrafaelx

Uma pergunta que aparece com certa frequência em nossos cursos é a seguinte: se eu desejo fazer uma foto em preto e branco (PB) de uma determinada cena, devo fazer a captura com a câmera programada para foto PB ou capturo a imagem colorida mesmo e depois, na edição, faço o PB? A resposta que costumo dar é: se você pode editar a imagem depois do clique, então fotografe em cores e deixe para fazer a conversão da imagem para PB na edição. Câmeras são equipamentos de captura de imagem. Por mais que algumas entreguem para o fotógrafo alguns recursos de edição, eles não serão tão refinados como as possibilidades oferecidas pelos softwares.

99. O que é a hora mágica?

@eude.rocha

Quando a pergunta “qual a melhor hora para fotografar?” surge, a resposta clássica é: nos primeiros minutos após o nascer do sol e nos primeiros minutos antes de ele se pôr. É a conhecida hora mágica ou golden hour. Pouca gente fala da hora azul, que também é muito boa para fotografar, mas dura pouquíssimo tempo. Enquanto a famosa hora mágica dura, em média, uns 40 minutos, a hora azul dura em torno de 10 minutos apenas. Para ajudar você a aproveitar melhor momentos efêmeros, a gente recomenda o app Photo Time, que, acionando a sua localização, informa com precisão a hora exata de início e de fim tanto da hora mágica quanto da hora azul.

100. Lightroom para celular?

@photocursos

A edição de fotografia no celular já é, faz tempo, uma realidade na vida de fotógrafos e fotógrafas profissionais ou não. Isso levou ao surgimento de muitos apps destinados a essa tarefa. Dentre eles se destaca a versão mobile do software mais usado entre os profissionais da fotografia, o famoso Lightroom, LR, para os íntimos. Com versões gratuitas tanto para o sistema Android quanto iOS, o Lightroom mobile tem interface bem amigável e é uma poderosa ferramenta para melhorar suas imagens.

101. Conecte-se com a uma comunidade de fotógrafos

@photocursos

Ufa! Chegamos ao final dessa missão de compartilhar com você 101 dicas de fotografia para lhe ajudar a fotografar cada vez melhor. Para concluir essa jornada, gostaríamos de lhe dizer que já se passaram quase 200 anos desde que a humanidade descobriu a fotografia e em todo esse tempo nunca a informação foi tão acessível para fotógrafos, nunca a imagem fotográfica foi tão valorizada e nunca os fotógrafos puderam se conectar tanto. Essa é a última dica desse nosso e-book: conecte-se com vários outros fotógrafos e fotógrafas de sua cidade e de muitas outras. Aprenda e ensine. Ajude a expandir o brilho no olhar que a fotografia traz para quem fotografa e para quem é fotografado.
101 dicas de fotografia para iniciantes_Photocursos

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