Manual de Setups Vol.05 - Ponto de Pivot, Hilo e Sar

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Colaboração de Caio Xatara e Guilherme Ruffini

SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVOT, HILO E SAR Alexandre Wolwacz :: Stormer

MANUAL DE SETUPS

Colaboração de Caio Xatara e Guilherme Ruffini

5 Alexandre Wolwacz :: Stormer

MANUAL DE SETUPS

SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVOT, HILO E SAR

Copyright © Alexandre Wolwacz Capa Évelyn Bisconsin - Porto DG 3URMHWRJUiÀFRHGLDJUDPDomR Évelyn Bisconsin - Porto DG 5HYLVmR Gabriela Koza Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) W869s

Wolwacz, Alexandre Setups baseados no Ponto de Pivot, Hilo e Sar / Alexandre Wolwacz; colaboração de Caio Xatara e Guilherme Ruffini. – Porto Alegre: Leandro & Stormer, 2011. 147 p. ; 16 x 23 cm. – (Manual de Setups, v.5)

Inclui gráficos e tabelas. 1. Setups – mercado financeiro. 2. Ponto de Pivot. 3. Hilo. 4. Sar. 5. Mercado financeiro – comportamento. 6. Mercado de capitais. I. Stormer. II. Título.

CDU 336.76 336.761 Catalogação na fonte: Paula Pêgas de Lima CRB 10/1229 Porto Alegre, 6 de fevereiro de 2011. Todos os direitos desta edição reservados ao Instituto de Estudos Leandro & Stormer.

Editora Leandro & Stormer Rua Antônio Carlos Berta, 475 cj. 710

www.leandrostormer.com.br [email protected]

Bairro Higienópolis - CEP 90550-080

Fone:

Porto Alegre/RS

Fone: +55 51 3343-6282

+55

51 3362-6541

Este é um livro sobre ferramentas denominadas de Balizadores de Preço. E, como tal, o mais justo seria eu dedicar este livro a todas as pessoas que de uma forma ou outra funcionaram como Balizas na minha vida. Pessoas que orientaram, nortearam e conduziram. Dedico este livro à minha família, meu grande norte e minha baliza pessoal. E também a todos os professores, instrutores e a todas as pessoas que, de uma forma ou de outra, me ensinaram um pouco sobre a vida. Obrigado.

O mercado financeiro apresenta algumas dezenas de modos diferentes de se ganhar dinheiro e algumas centenas de modos diferentes para se perder dinheiro. Operações a favor da tendência, operações contra a tendência, operações de retorno à média, operações de afastamento da média, operações de financiamento, operações de long-short, operações de lançamento coberto e operações focadas em volatilidade são apenas algumas das diversas modalidades de setups que existem. Algumas usam a inércia de um movimento a seu favor; outras usam o retorno a um preço médio. Nossa missão neste trabalho é apresentar os mais diversos setups operacionais que já foram criados por dezenas de autores e, ao mesmo tempo, os resultados estatísticos destes no mercado financeiro brasileiro. Além disso, iremos também apresentar as variantes possíveis dos setups apresentados. Nosso projeto inicial constava como um livro fechado. Porém, à medida que a ideia foi tomando forma, percebemos que a cada dia novos setups e novas táticas são descritos. Dessa maneira, pareceu-nos mais interessante a edição deste Manual de Setups Gráficos em forma de volumes lançados periodicamente. Cada novo volume lançado estará tratando de um indicador ou ferramenta diferente. Assim, nossa comunidade de traders terá a oportunidade de acompanhar, de forma periódica e em volumes, a publicação de um conjunto de setups gráficos para compor seus estudos e táticas de trade. Os volumes são: VOLUME 1: SETUPS PUROS VOLUME 2: SETUPS BASEADOS EM MÉDIAS MÓVEIS VOLUME 3: SETUPS BASEADOS EM OSCILADORES VOLUME 4: SETUPS BASEADOS NA BANDA DE BOLLINGER VOLUME 5: SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVOT, HILO E SAR VOLUME 6: SETUPS BASEADOS NO MACD HISTOGRAMA VOLUME 7: SETUPS BASEADOS NA VOLATILIDADE HISTÓRICA VOLUME 8: SETUPS UTILIZANDO INDICADORES ASSOCIADOS

Alexandre Wolwacz :: Stormer

A escolha do prazo, do setup, do manejo de risco e da forma de conduzir as operações é parte fundamental no projeto de vida de um trader.

MANUAL DE SETUPS

Uma das várias dificuldades que um trader tem em sua rebuscada atividade profissional é a escolha de um sistema operacional que possa ser utilizado em suas rotinas.

A análise de setups

Quando analisamos um setup, precisamos ter em mente as principais características que compõem um sistema. Um setup é um conjunto de situações gráficas que nos oferece uma tomada de posição, seja comprada ou vendida, com um alvo, um estope, uma quantidade de sinais e um índice de acerto para o alvo. As pessoas erroneamente consideram que um setup é rentável apenas pelo seu nível de acerto. Esse é um erro conceitual dramático. Estruturalmente falando, um setup irá ser rentável ou não, dependendo do conjunto inteiro e da interação dessas características: 0pGLDGHJDQKRSRUWUDGHFHUWR 0pGLDGHSHUGDSRUWUDGHHUUDGR ÌQGLFHGHDFHUWRQRDOYR 4XDQWLGDGHGHVLQDLV 0pGLDGHJDQKRPpGLDGHSHUGDV

Um sistema de trade que tenha 90% de acerto pode ser deficitário. Bem como, sistemas de trade com apenas 20% de acerto podem ser altamente rentáveis. O balanço de quanto se perde e quanto se ganha em cada trade certo, somado com os níveis de acerto, é que irá produzir o resultado. Com essas informações podemos montar a possível rentabilidade de um sistema, usando o que se chama de expectativa matemática.

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A expectativa matemática

A expectativa matemática é uma fórmula criada para observar se o viés de um sistema é de produzir lucros, ou se o viés é de prejuízo. Conceitualmente falando, não poderíamos pensar em operar sistemas que têm expectativa matemática negativa. A forma de calcular está abaixo: ([SHFW   PpGLDGHJDQKRPpGLDGHSHUGD ;SHUFHQWXDOGHDFHUWR 

Quanto maior o número, poderíamos inferir que melhor seria o sistema. Claro, que, para podermos analisar um sistema, precisaremos de um histórico de trades gerados pelo método. Podemos pensar em sistemas que tenham as seguintes características: 4XDQWLGDGHGHVLQDLV

0XLWRV

3RXFRV

Nível de acerto

Alto

Baixo

Média de ganho/média de perda

Alta

Baixa

Os setups acabam associando essas características. Sem dúvida que o setup perfeito seria: alta média de ganho, alto nível de acerto, muitos sinais. Mas, infelizmente, é quase impossível encontrar um setup assim. Resumidamente, quando queremos: $OWRQtYHOGHDFHUWR – Precisará de estopes longos, pois estopes curtos

tendem a ser violinados. Ou então, precisaremos de alvos mais curtos, para

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que se aumente o nível de acerto. As duas medidas instantaneamente DIMINUEM a média de ganho/média de perda (payoff) do sistema. 3D\RIIDOWR – Para isso, precisamos de um estope curto, pois com esto-

pes curtos, quando erramos, perdemos pouco. Ao mesmo tempo, precisamos de alvos longos. As duas medidas DIMINUEM nosso nível de acerto. 4XDQWLGDGHGHVLQDLV – Raramente teremos movimentos muito amplos

se apresentando seguidas vezes. Logo, alvos longos e muitos sinais não serão encontrados juntos. Afinal, os cenários são contraditórios. Para um setup ter alta média de ganho, significa estopes curtos e alvos longos. Isso por si só já impede alto nível de acerto. E, ainda mais, muitos sinais. Os setups mais frequentes e rentáveis são os que têm baixo nível de acerto, alta média de ganho/perda e sinais médios. Ainda sobre os setups, podemos dividir o grupo de setups quanto aos indicadores utilizados em sua construção ou quanto à filosofia sobre a qual o modelo se instala. Para fins didáticos, iremos dividir em cima dos indicadores usados na construção de cada um desses setups e, dentro disso, separar os modelos por sua filosofia.

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A filosofia dos setups

Em termos de filosofia, temos setups que usam: 6HJXLGRUHVGHWHQGrQFLD 2SHUDo}HVFRQWUDWHQGrQFLD 3DGU}HVJUiÀFRV 5RPSLPHQWRV 'LYHUJrQFLDV 5HFXRVGHQWURGHWHQGrQFLD

2VVLVWHPDVVHJXLGRUHVGHWHQGrQFLD

Esse tipo de modelo tende a ter um baixo a médio nível de acerto. Produz ótimas relações de média de ganho por trade certo, contra média de perda por trade errado. Usualmente, abre poucos sinais. 2SHUDo}HVFRQWUDWHQGrQFLD

Esse tipo de modelo tende a ter um nível de acerto maior. Porém, seus ganhos são menores. A relação aqui de payoff (média de ganho/média de perda) não é das melhores. 3DGU}HVJUiÀFRV

Esse tipo de modelo tende a ter bom nível de acerto, alvos longos e pouquíssimos sinais.

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5RPSLPHQWRV

Tendem a ter bom nível de acerto, alvos curtos e estopes longos. 'LYHUJrQFLDV

Geram poucos sinais, com bom nível de acerto, alvos longos.

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Breve glossário

Vamos falar dos termos que serão abordados no futuro:

Payoff = valor absoluto da divisão do lucro médio pela perda média. )DWRUGHOXFUR SURÀWIDFWRU = o valor absoluto da divisão do lucro total bruto

auferido no período dividido pelas perdas totais brutas. )DWRUGHUHFXSHUDomR UHFRYHU\IDFWRU = valor absoluto de todo lucro auferido

dividido pelo drawdown máximo. 'UDZGRZQ = a distância entre o topo até o fundo dentro de um gráfico de

curva de capital.

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Errata dos volumes anteriores

VOLUME 2 6HWXS²0pGLDPyYHOVLPSOHV

A frase escondida abaixo da tabela 37 (pág. 46) é “Médias aritméticas:”

6HWXS²3UHoRVDFLPDGHGXDVPpGLDV

A tabela 105 (pág. 91) também utiliza entradas múltiplas.

6HWXS(QYHORSHVFRPIRUoD SiJ

A compra deve ser procedida quando fechamos acima do envelope superior. A VENDA deve ser realizada somente quando fechamos abaixo do envelope INFERIOR. A errata diz respeito à descrição, pois a venda está no fechamento abaixo do envelope superior.

VOLUME 3 6HWXS²,5)VREUHYHQGLGRFRPDOYRÀ[R

Na frase logo abaixo da tabela 23 (pág. 42), ao invés de “profit per factor”, o correto é “profit per bar”.

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SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVOT, HILO E SAR

1RWDGRDXWRU

“Tática é saber o que fazer quando existe algo a ser feito. Estratégia é saber o que fazer quando não há nada a fazer.” Savielly Tartakover A primeira vez que ouvi falar do ponto de pivot foi em um seminário do Robert Krautzman. Até então, desconhecia essas ferramentas que hoje são conhecidas como balizadores de preço. O mais interessante do ponto de pivot é que é uma ferramenta de antecipação. Diferentemente das médias que são seguidoras, o ponto de pivot é líder. Estudando-a de forma um pouco mais minuciosa, propus mudanças na sua utilização, agregando conceitos de Fibonacci e prazos mais longos. No início fiquei estupefato pelo elevadíssimo nível de acerto dos suportes e das resistências e dos preços em que o mercado montaria algum tipo de reversão. Passei a estudar febrilmente essa ferramenta nos mais diversos prazos operacionais.

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Meu entusiasmo pelo modelo em si e inclusive pela ferramenta foi progressivamente diminuindo à medida que notei que a ferramenta em si, assim como Fibonacci, não oferecia sinais de entrada nem tampouco sinais de saída que pudessem ser traduzidos em um sistema operacional. Poderia dizer que a forma como se procedeu tudo foi exatamente igual a uma grande paixão. No início, nos intoxicamos com a pessoa embriagados pela paixão; somos levados a só pensar nela. Então, passado algum tempo, você começa a perceber os defeitos, as complicações e as manias. Neste momento, a pessoa acaba em três rumos possíveis: primeiro, se interessar por outra pessoa (alguns estudos mostram que o tempo ideal de uma paixão são exatos dois anos e meio); o outro caminho é entender os defeitos como parte do pacote e, dessa forma, passar a conviver de forma harmônica e aproveitando o lado positivo; por último, outra possibilidade é se afastar da pessoa, amadurecer, crescer e revisitá-la com uma nova visão da vida e do mundo. Eu diria que “paixões” na análise técnica duram menos tempo que na vida real. Geralmente, um trader se apaixona por uma ferramenta e fica apaixonado por essa por no máximo um mês. Logo em seguida, é apresentada a outra ferramenta e perde totalmente o interesse pela anterior. Mas, e aqui reside o ponto chave, depois de algum tempo, depois de ter rodado por aí, visto um pouco de tudo, você poderá retornar àquela ferramenta e reestudá-la. Agora com mais conhecimento, com mais experiência de vida e com mais ideias. Podendo talvez, finalmente, dessa relação extrair um bom produto do relacionamento. Justamente com essa ideia em mente, eu voltei a estudar os balizadores de preço. Nosso passeio pelos setups e análise técnica em si tem nos levado a diferentes lugares, técnicas e ferramentas. Tem sido um grande prazer compilar, escrever, validar e observar todos esses sistemas. Vamos adiante.

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PADRONIZAÇÃO

Para permitir uma melhor padronização de resultados, durante a apresentação destes estaremos usando alguns parâmetros. Iremos ao longo dos próximos capítulos usar o modelo de validação estatística para gráficos diários e semanais. Os dados são capturados usando dois programas: o Wealth-Lab e o Testetrader. Importante que você se acostume a ler os dados para depois rapidamente localizar os pontos importantes de cada sistema. Usaremos o modelo de capital fixo por trade de R$ 5.000,00. Usaremos um período de teste de dez anos, iniciando em 01/01/2000 até 01/01/2010. Os dados apresentados serão de resultados na PETR4. Se algum dado for apresentado de outro ativo ou de outro período de tempo, isso será assinalado.

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7DEHOD

Os principais dados a serem observados aqui são: Na primeira coluna: todos os trades executados. Na segunda coluna: apenas os trades na ponta comprada. Na terceira coluna: resultado das operações na ponta vendida. Na quarta coluna: resultado do simples ato de comprar no início do período testado e ficar comprado até o término do período. Na primeira linha, temos o resultado das operações para um capital fixo operado de R$ 5.000,00. Na segunda linha, temos o conceito de profit per bar. O item mais importante a ser visualizado é o item de profit per bar. Quando tivermos um sistema que tem uma maior tendência para ganhar em um período de alta, e testarmos esse modelo durante um período de tendência de alta, teremos um resultado enviesado.

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Podemos acreditar que esse modelo é muito melhor do que de fato ele é. Na mesma situação, se testássemos esse modelo em um período de baixa, poderíamos considerar o modelo pior do que ele é. Para retirar esse viés do teste, precisamos realizar uma forma de remoção de tendência do papel, para que, com isso, saibamos realmente qual é a capacidade daquele modelo de extrair mais dinheiro do mercado do que a própria tendência natural deste. A terceira linha é o custo total de comissões que o modelo produziu no período. Aqui usaremos modelo sem corretagem. Idealmente um trader deveria computar em seus modelos os custos operacionais, já que estes podem afetar em muito o desempenho de alguns modelos. Para fins de facilitação na compreensão dos setups, retiramos essa variável do estudo. Quarta linha é o número de trades que foram acionados pelo sistema. Quinta linha é a média de lucro em reais para cada trade que deu certo. Sexta linha é a média percentual de lucro por trade certo. Sétima linha é o número de barras médio que o trade durou. Se for resultado para diário, será o número médio de dias. Se forem resultados para semanas, mostrará o número médio de semanas. Oitava linha é o percentual de trades executados que terminaram no lucro. Nona linha é o número de trades que resultaram em lucro. Décima linha é o lucro total auferido pelo sistema nas operações que deram certo. Décima primeira linha é a média de lucro em reais observada pelo sistema.

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Décima segunda linha é a média de lucro percentual auferido nos trades que deram certo. Décima terceira linha mostra a média de barras que os trades que resultaram em lucro duraram. Décima quarta linha mostra a maior série de trades bemsucedidos consecutiva que ocorreu. Décima quinta linha mostra a quantidade de trades que resultaram em perda. Décima sexta linha mostra o percentual de operações que resultaram em prejuízo. Décima sétima linha mostra a soma de todos os prejuízos que o modelo gerou. Décima oitava linha mostra a média de perda em reais. Décima nona linha mostra a média percentual de perda. Vigésima linha mostra a média de barras que duraram os trades perdedores. Vigésima primeira linha mostra a maior série de perdas consecutivas que foi assinalada. Vigésima segunda linha mostra o maximum drawdown. Maior distância entre o topo e o fundo de uma linha que represente a curva de capital do trader. Vigésima terceira linha mostra a data em que ocorreu o maximum drawdown. Vigésima quarta linha mostra o fator de lucro. Vigésima quinta linha mostra o fator de recuperação. Vigésima sexta linha mostra o payoff.

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Assim sendo, vamos analisar os resultados na PETR para o modelo do setup 1. Foram 296 o número de trades em dez anos, ou seja, cerca de 29,6 trades por ano. O índice de acerto foi de 42,57%. A média de lucro por trade certo foi de 6,71%. A média de duração da posição foi de 2,87 semanas. Tivemos 57,43% dos trades que foram estopados no prejuízo. A média de perda por trade estopado foi de 3,80%. Com isso, temos um payoff (que é basicamente a média percentual de ganho por trade certo dividida pela média de perda percentual por trade errado) de 1,77. Queremos em um sistema robusto um payoff o mais alto possível. O profit factor é basicamente a divisão do lucro bruto pela perda bruta. Procuramos sistemas que tenham um profit maior que 2. Este aqui tem um profit factor um pouco abaixo do ideal. O recovery factor é o lucro absoluto dividido pelo maximum drawdown. Aqui, quanto maior for o recovery factor, maior a possibilidade de o sistema se recuperar de operações que deram prejuízos. Então, quando analisamos uma lista de resultado, devemos: 1- Olhar o número de trades; 2- Olhar índice de acerto (win rate); 3- Olhar média de lucro (average profit); 4- Tempo médio de duração do trade; 5- Média de perda (average loss); 6- Maximum drawdown;

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7- Profit factor – queremos maior que 2; 8- Recovery factor – quanto maior, melhor; 9- Payoff – quanto maior, mais robusto. Profit per bar. Ou seja, veja ali que o profit per bar do buy and hold na PETR foi de R$ 93,93. Veja que do modelo que usamos temos um profit per bar de R$ 14,31. Como chegamos a esse número? Basicamente dividindo todo o lucro resultante das operações pelo tempo EFETIVO que estivemos com o capital alocado. Dessa forma, podemos ter uma boa comparação da eficiência do modelo. Queremos, sem dúvida, idealmente, modelos que consigam profits per bar melhores que o buy and hold. Usaremos sempre um modelo de entradas únicas; em raras situações, demonstraremos o sistema usando múltiplas entradas assinaladas. O problema dessa situação, apesar de ser mais verossímil com as condições de mercado, é que perdemos a referência com o buy and hold na medida em que as entradas novas não são assinaladas no buy and hold. Tivemos uma situação de reloop na base de dados que implicou replicação dos dados no volume 2 e 3. Dessa forma, o número de sinais por setups nesses dois volumes está equivocado. Iremos apresentar, como já mencionado, um capítulo somente de estatísticas, que não terá mais esse reloop. Os números referentes a ferramentas de diagnóstico estão inalterados. Iremos também apresentar em alguns setups um manejo de risco modificado em que utilizaremos um capital de R$ 100.000,00 para trade com alocação de 30% deste capital em cada trade acionado, para que possamos ter o Índice Sharpe e outras ferramentas de análise de desempenho.

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SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVOT, HILO E SAR

Sumário 6HWXS²3RQWRGHSLYRWFOiVVLFR  6HWXS²3RQWRGHSLYRWGLUHFLRQDO 33 6HWXS²3RQWRGHSLYRWHFDQGOHVWLFNV 37 6HWXS²3RQWRGHSLYRWHPpGLD 41

6HWXS²&RQJHVWmRHSLYRW 45 6HWXS²3RQWRGHSLYRWDVVRFLDGRD,)5  6HWXS²)HFKRXIRUDIHFKRXGHQWURFRPSRQWRGHSLYRW 53 6HWXS²3RQWRGHSLYRWPRGLÀFDGRDVVRFLDGRFRP'XQQLQJDQ 57 6HWXS²&UX]DPHQWRGHPpGLDSHORSRQWRGHSLYRW  6HWXS²6WRSDQGUHYHUVHFOiVVLFR 63 6HWXS²6WRSDQGUHYHUVHMXQWRFRPR0$&'+LVWRJUDPD  6HWXS²6WRSDQGUHYHUVHDVVRFLDGRDR$'; 71 6HWXS²6$5HPpGLDGHPi[LPDVHPtQLPDV 

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6HWXS²6$5DVVRFLDGRDHVWRFiVWLFROHQWRHPpGLRPyYHO81 6HWXS²0pGLDPyYHOGHDVVRFLDGDDR6$5 87 6HWXS²(QWUDGDSHOR6$5VDtGDSHOR,)5  6HWXS²6$5FUX]DPHQWRGHPpGLDV  6HWXS²5RPSLPHQWRGDPi[LPDGRV~OWLPRVGLDV6$5  6HWXS²+L/R*DQQ105 6HWXS²6XSHUDomRGDPi[LPDGRV~OWLPRVGLDVFRPHVWRSHSHOR+L/R 111 6HWXS²+L/RH0$&'115 6HWXS²0pGLDGHH+L/R 6HWXS²$SUR[LPDomRGR+L/R121 $QH[RGHHVWDWtVWLFD123 &RQFOXVmR145 5HIHUrQFLDVELEOLRJUiÀFDV 147

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Setup 126

Ponto de pivot clássico Autor: desconhecido

Uma estratégia que era operada por traders de chão em Chicago. Remetia basicamente à soma da máxima, mínima e fechamento do dia prévio e divisão por três, localizando um preço médio do dia anterior para balizar o comportamento dos preços do dia seguinte. A partir disso, esses traders projetavam a amplitude inteira do dia anterior para cima a partir do preço de baliza e para baixo. Com isso, localizavam preços de resistência e de suporte para o dia seguinte. Era uma tática eminentemente de escalpeladores e de day traders. Mesmo assim, sua função ficava muito similar à das bandas de Bollinger, que em si não oferecem um sinal de compra ou venda, mas sim uma zona de suporte ou resistência. O método clássico irá nos fornecer um Preço de Pivot, dois níveis de resistência para cima e dois níveis de suporte para baixo. 2SUHoRGHSLYRWpFDOFXODGRHPFLPDGH Pi[LPDPtQLPDIHFKDPHQWR  $SULPHLUDUHVLVWrQFLDVHUi SLYRWGHKRMH²PtQLPDGHRQWHP SLYRWGHKRMH $VHJXQGDUHVLVWrQFLDVHUi Pi[LPDGHRQWHP²PtQLPDGHRQWHP SLYRWGH KRMH

O primeiro suporte será: pivot de hoje – (máxima de ontem – ponto de pivot de hoje).

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O segundo suporte será: pivot de hoje – (máxima de ontem – mínima de ontem). )LJXUD

Inúmeras táticas poderiam ser derivadas daqui. Setup: Gráfico de 15 minutos ou 60 minutos.

Preços acima do ponto de pivot. Comprar quando o ativo recuar e encostarse ao ponto de pivot, estope abaixo do primeiro suporte, alvo na primeira resistência. Esse fica sendo um setup completamente focado em volatilidade. Realizar testes automáticos nesse modelo é realmente mais complexo, visto que a configuração de programação necessária é mais complexa.

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)LJXUD

Observem na Figura 2 duas compras estopadas, três compras que atingiram o alvo no lucro.

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Setup 127

Ponto de pivot direcional

Podemos usar a ferramenta apenas dentro de uma tendência para executar a compra ou venda no melhor momento. 1- Definimos tendência por topos e fundos. 2- Se em tendência de alta, compramos no suporte 1, com estope no suporte 2. Vendemos na resistência 1. 3- Se em tendência de baixa, vendemos na resistência 1, com estope de recompra acima da resistência 2 e recompramos no suporte 1. )LJXUD

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Papel em tendência de baixa se procede à venda quando os preços abrirem abaixo da resistência 1 e subirem até esta; ali se vende. Em tendências de alta mais fortes, o preço normalmente NÃO consegue recuar até o suporte 1, sendo então melhor proceder à compra mesmo quando o preço atingir o ponto de pivot. )LJXUD

O que vimos aqui foi no gráfico de 60 minutos. Podemos usar como critério de definição de tendência a média de 20 aritmética.

Dessa forma, nosso modelo ficaria mais objetivo: &200e',$'(VXELQGR FRPSUDVHPSUHTXHVHHQFRVWDUDRSRQWRGH SLYRWFRPHVWRSHXPWLFNDEDL[RGRVXSRUWH

Alvo de venda = ? Se quisermos um modelo que tenha maior nível de acerto, podemos usar a amplitude do risco projetada para cima, ou a resistência 1 do ponto de pivot, fechando a posição aberta no final do dia ao preço de leilão se não atingir nosso alvo. Ou se quisermos capturar tendências, fechamos a posição somente quando a média de 20 inflexionar para baixo. Esse último alvo trará um

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nível de acerto MENOR, porém com maior payoff e provavelmente com melhor rentabilidade. Sem dúvida, serão trades que durarão mais tempo também.

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Setup 128

Ponto de pivot e candlesticks

Autora: Kathy Lien

Uma ferramenta pela qual muitos amigos meus sabem que eu não tenho muito respeito são os candlesticks. Porque estes, isoladamente, não apresentam resultados que sustentem seu “poder preditivo”. Porém, os estudos que fiz, apesar de demonstrarem que candles sozinhos não têm efetividade como modelo operacional, não encontraram o uso associado de candles de reversão em cima ou na zona de suportes e resistências. A autora defende a ideia de associar candles de reversão em cima das zonas de decisão oferecidas pelo ponto de pivot. Setup para venda (15 minutos, 30 ou 60 minutos): 1- Preços abrem abaixo do ponto de pivot, idealmente se mantendo abaixo desse por mais de duas horas, sobem e atingem o ponto de pivot, formando um candle de reversão em cima deste. 2- A perda da mínima desse candle de reversão abre a venda, estope acima da máxima. 3- Alvo no primeiro suporte.

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)LJXUD

Setup para compra: 1- Preços abrem acima do ponto de pivot, mantendo-se acima desse nas duas primeiras horas. Esperamos recuar até o ponto de pivot. 2- Compramos a superação da máxima do candle de reversão que se formar em cima do ponto de pivot do dia, estope na mínima desse candle ou do prévio, o que for menor. Alvo na primeira resistência. )LJXUD

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Esse exemplo foi visto no gráfico de 15 minutos. Vejamos exemplos no gráfico diário. Teremos o ativo abrindo na segunda-feira acima do ponto de pivot da semana. Recuando na terça ou quarta, encostando-se ao ponto de pivot; marcamos a máxima desse dia, entramos na superação dessa máxima, com estope na mínima desse candle. Se não atingir a resistência 1 até o final da semana, iremos vender na resistência 1 da semana seguinte. )LJXUD

Podemos observar os modelos de entradas ocorrendo no diário do futuro. O alvo fica sendo curto em relação ao estope se o candle de reversão for amplo, muitas vezes com uma proporção ruim abaixo de 1 para 1. Nesse caso, considero a ideia de colocar o estope na metade da barra que teve sua máxima superada, mas isso só pode ser utilizado para ativos com maior liquidez.

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Setup 129

Ponto de pivot e média Autor: AlexandreWolwacz

Uso mais no semanal. Ferramentas: Média de 20 períodos aritmética. Ponto de pivot normal. Setup para compra: 1- Com média de 20 subindo, irei colocar uma ordem de compra no fechamento do primeiro dia útil do mês exatamente um centavo acima do ponto de pivot do mês (se os preços estiverem naquele momento abaixo do ponto de pivot, será uma ordem start de compra; se estiverem acima, será uma ordem de compra normal que ficará no livro de ofertas). A outra compra irá ocorrer se durante o mês o ativo fizer alguma semana que se encoste aos suportes do mês. Se isso ocorrer, irei colocar uma ordem start acima da máxima dessa semana. Então, são dois pontos de entrada, um se cruzar para acima do ponto de pivot do mês e o outro se superar a máxima da semana que se encostou aos suportes. 2- Estope só será colocado estope quando a média de 20 aritmética virar para baixo; nesse caso, se alocará o estope na mínima da semana que fez isso ocorrer.

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Esse modelo procura comprar os recuos dentro de uma tendência de alta e nos deixar dentro do papel enquanto o ativo estiver nessa tendência. Seu uso é associado a uma situação de seguimento de tendência. Nos períodos de congestões laterais, iremos pagar estope. Felizmente, congestões laterais não duram muito tempo no gráfico semanal. )LJXUD

O modelo pode ser empregado no gráfico diário, com uma pequena alteração. Iremos alocar nossa ordem de compra um centavo acima do ponto de pivot da semana, logo após a abertura de segunda-feira. Também colocaremos uma compra se o ativo recuar até algum dos suportes do ponto de pivot durante a semana, ficando na máxima desse candle. Também iremos fechar a posição somente se a média de 20 virar para baixo e perder a mínima do candle que fez isso.

42

)LJXUD

Variação: Para tornar os trades mais curtos e diminuir o tempo em exposição ao risco, é possível ao trader desenhar uma realização parcial na resistência 1 e finalizar a posição inteira na resistência 2 da semana.

Como o leitor deve saber, eu particularmente gosto muito da ideia de realizações parciais. E sou muito afeito a esse modelo. )LJXUD

Observe como o modelo permitiu saídas interessantes e, com isso, o capital necessário para as compras nos suportes.

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Setup 130

Congestão e pivot Autor: desconhecido

Ferramentas: Congestão. Ponto de pivot. Gráficos de 5 ou 15 minutos. Setup: 1-

Iremos procurar um retângulo no gráfico de 5 minutos.

Marcamos os limites desse retângulo. Se superar a máxima, executamos entrada, com estope na mínima do retângulo, com alvo na resistência mais próxima dada pelo ponto de pivot. 2- Se perder a mínima do retângulo, operamos na venda, com recompra acima da máxima do retângulo e alvo de recompra no primeiro suporte. Observação: importante analisar se a distância até o alvo compensa a realização do trade.

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)LJXUD

Note que no exemplo de 5 minutos da ITSA4, a primeira entrada tinha um alvo 0,14% acima do ponto de entrada, logo, não foi assumida. A segunda operação tinha um alvo 1% acima do ponto de entrada e, portanto, plenamente operável. Em tempo, o setup gera poucos sinais. O retângulo pode passar de um dia para o outro.

)LJXUD

Observe o sinal sendo acionado no futuro 5 minutos. A perda do suporte do retângulo, que ocorreu logo na abertura do dia, leva o futuro ao suporte 1 do dia. Estope ficaria acima da máxima do retângulo.

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)LJXUD

Estope

Estope

Duas entradas, uma na venda e uma na compra no 15 minutos do futuro. Detalhe: usualmente uso como critério uma relação de benefício/risco de 1:1. Ou seja, se o meu alvo estiver a uma distância menor que a distância até meu estope, eu não executo o trade.

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Setup 131

Ponto de pivot associado a IFR Autor: Steve McFarlane

Ferramentas: Ponto de pivot. IFR de 2. Gráficos de 60, diário ou semanal.

Setup: 1- Espere o ativo recuar até um dos suportes dados pelo ponto de pivot. Se nesse mesmo candle o IFR2 estiver menor que 10, execute a compra na superação da máxima do candle que produziu o sinal. 2- Estope na mínima deste candle. Alvo na próxima resistência dada pelo ponto de pivot. Só execute o trade se o alvo estiver a uma distância maior que a distância do ponto de entrada para estope.

49

)LJXUD

Estope

Estope

Basicamente aqui, nós estamos associando o conceito de sobrevendido em cima de suporte dado pelo ponto de pivot. Olhe no 60 minutos. Podemos ser mais agressivos, realizando a compra no fechamento do candle que encontrar um suporte do ponto de pivot e ao mesmo tempo estiver com IFR2 menor que 10.

Observe o modelo no diário: )LJXUD

Estope

Executamos a entrada no fechamento desse dia, estope fica abaixo do suporte 2 dado pelo ponto de pivot. Alvo no ponto de pivot da semana.

50

)LJXUD

Atingido dois dias depois.

)LJXUD

Aqui vemos o modelo mais agressivo na VALE5 no gráfico de 30 minutos. A terceira possível entrada não foi assumida, pois o alvo estava muito próximo (logo no ponto de pivot acima).

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Setup 132

Fechou fora, fechou dentro com ponto de pivot Autor: AlexandreWolwacz

O sistema fechou fora, fechou dentro utilizado com as bandas de Bollinger é um modelo muito fácil de ser visualizado e tem bom nível de acerto. Ele também pode ser empregado com os pontos de pivot. Gráfico de 30 minutos, 60 minutos ou diário.

Em que pese o seguinte modelo: 1- Esperamos um candle que faça os preços cortarem de cima para baixo o suporte 1 ou 2 do ponto de pivot do dia. 2- Esperamos o candle seguinte fechando acima do suporte 1 ou 2 do dia. 3- Compramos a superação da máxima desse candle. Alvo no nível imediatamente acima.

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)LJXUD

Vemos o trade no 30 minutos. Vamos ver no diário: )LJXUD

Três trades em um mês e meio, na compra. Podemos operar na ponta vendida. Setup na venda: 1- Um candle que feche superando uma das resistências. 2- Candle seguinte fecha abaixo dessa resistência. 3- Vende na perda da mínima desse candle, alvo no próximo suporte, estope na máxima do candle que teve sua mínima perdida.

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)LJXUD

Veja o sinal de venda acionado na VALE diário. A venda aqui poderia ter sido alugada ou trava de baixa. Mas, para operar esse modelo de forma mais apropriada, eu não uso o ponto de pivot clássico.

Eu fiz uma pequena modificação no ponto de pivot, associando Fibonacci à ferramenta. Calculo o ponto de pivot do período seguinte exatamente igual ao modelo prévio. Mas, para determinar as resistências do período seguinte, eu meço a diferença da mínima do dia prévio até o ponto de pivot e projeto essa amplitude a partir da ABERTURA do dia seguinte. Usa-se expansão de Fibonacci de 0,61; 1,00; 1,61; e 2 para me oferecer 4 níveis de resistência. Capturo a amplitude da máxima do dia prévio até o ponto de pivot do dia seguinte, ploto essa distância para baixo a partir da abertura do dia seguinte, com os mesmos níveis de Fibonacci.

Observe os níveis de ponto de pivot clássico.

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)LJXUD

Compare com os níveis modificados por Fibonacci. )LJXUD

Note como capturamos com maior frequência topos e fundos marcando as máximas e mínimas. Todos os setups anteriormente apresentados usando o ponto de pivot clássico podem ser trabalhados usando o ponto de pivot modificado.

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Setup 133

Ponto de pivot modificado associado com Dunningan

Ferramentas: Gráfico diário ou 60 minutos. Ponto de pivot modificado. Setup: 1- Vamos procurar por Dunningans de alta (descritos no Manual de Setups Puros) em cima de suportes dados pelos pontos de pivot. Estope ficará na mínima do conjunto. 2- Alvo fica sendo a próxima resistência dada pelo ponto de pivot ou esperar um D unningan de baixa ocorrendo em cima de uma resistência do ponto de pivot.

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)LJXUD

Um modelo que alia a ótima entrada do início de uma perna de alta que o Dunningan oferece, com um suporte dado pelo ponto de pivot.

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Setup 134

Cruzamento de média pelo ponto de pivot Autor: desconhecido

Ferramentas: Gráfico diário, semanal ou 60 minutos. Média de 5 aritmética. Ponto de pivot sozinho.

Setup: Já vimos que o resultado do setup de cruzamento de médias foi muito interessante. Aqui também usaremos o cruzamento como sinalização de compra ou venda. Se a média de 5 estiver acima do ponto de pivot, devemos ficar comprados. Se a média de 5 estiver abaixo do ponto de pivot, devemos estar vendidos ou de fora. 1- Sinal de compra é dado no fechamento do primeiro candle que fizer com que a média de 5 aritmética fique ACIMA do ponto de pivot do período.

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2- Sinal de fechar a posição comprada ocorre no fechamento do candle que fizer com que a média de 5 fique abaixo do ponto de pivot do período. 3- Muitas vezes a média passará pela “janela” dos dois pontos de pivot. 4- Isso pode reverter posição de comprado para vendido e de vendido para comprado. )LJXUD

Aqui temos o gráfico de 60 minutos. O fechamento do trade ocorreu pela passagem da média de 5 para abaixo do ponto de pivot do dia. A ideia aqui é usar o sinal para nos informar a direção e a tendência. Esse é um modelo seguidor de tendência. Vamos ver alguns exemplos de trades no diário.

60

)LJXUD

Mas esse modelo pode ser beneficiado de uma realização parcial baseada em volatilidade. Plano é vender metade da posição na amplitude do candle que gerou a entrada jogada para cima e a outra metade quando a média de 5 cruzar para abaixo do ponto de pivot.

61

Setup 135

Stop and reverse clássico O stop and reverse, também conhecido como SAR, foi construído peloWellesWilder.

É um modelo seguidor de tendência clássico. Usualmente, podemos utilizá-lo diretamente para gerar os sinais, ou então assumir sua direção como sendo a tendência principal do papel, e então usar outros modelos de entrada a favor da tendência identificada. Ferramentas: 1- SAR – com fator de aceleração de 0,02 e limite de aceleração de 0,20. Setup: 1- Compramos quando os preços subindo contra o SAR que está acima atinge o SAR e este muda de direção. 2- Vendemos quando os preços vêm descendo, atingem o SAR, mudando sua direção. Esse modelo totalmente rendido ao mercado e sempre dentro do mercado terá enorme prejuízo se utilizado em mercados laterais ou fora de tendência.

63

)LJXUD

Esse modelo não tem bom desempenho no diário. Usando as duas pontas no diário: 7DEHOD

Vemos que nos dez anos as vendas não foram boas. As compras também não foram fenomenais.

64

7DEHOD

Bom, vamos retirar os sinais de venda alugada e só operar na ponta comprada. 7DEHOD

O.k., vemos um bom número de sinais no diário. Nível de acerto médio. 7DEHOD

Bom, aí o que eu gostei: um drawdown bem contido. Na prática, vimos que, na grande maioria dos ativos do Ibovespa, esse

65

setup obteve uma rentabilidade baixa, mas com um drawdown muito contido. Portanto, resumidamente falando e levando sempre em conta a ideia de que precisamos sempre ter uma margem de segurança, eu não usaria esse modelo puramente no mercado brasileiro. Validação no semanal: Não me surpreende que sejam resultados similares. 7DEHOD

Nível de acerto médio e baixo número de sinais. 7DEHOD

Lentificando nosso fator de aceleração para 0,01, nosso resultado melhora.

66

Validação semanal: 7DEHOD

Praticamente dobramos nossa rentabilidade, lentificando nossa saída e nossa entrada. 7DEHOD

Bom, no semanal e com o fator em 0,01, aí talvez esse modelo fique interessante. Porque note, certo, ganhamos menos que o buy and hold, mas observe o drawdown. Veja como nos arriscamos bem menos. Deixe-me colocar a operação com um manejo de risco diferente, para que possamos avaliar o sharpe do modelo. Vamos montar nosso modelo com R$ 100.000,00. Cada entrada nos permitirá entrar com 50% do capital, com aceleração de 0,01.

67

Validação semanal: 7DEHOD

Interessante. 7DEHOD

Observe o baixíssimo drawdown. Perceba o sharpe em 0,76. Ferramentas bem interessantes para um modelo tão simples assim. 68

Setup 136

Stop and reverse junto com o MACD Histograma Autor: Mark Mcrae

Ferramentas: SAR, fator de aceleração de 0,05 e limite de 0,20. MACD Histograma clássico 26.

Setup: Iremos observar um modelo que usa o MACD para mostrar a direção da tendência e dessa forma funcionar como filtro de quais sinais será assumido.

1- Com o MACD Histograma acima da linha do zero, iremos assumir apenas os sinais de compra do SAR, não assumindo as vendas. Para poder comprar, precisamos SAR abaixo dos preços e MACD Histograma acima do zero. 2- Com o MACD Histograma abaixo da linha do zero, não irá assumir compra, apenas vendas alugadas. Venderemos o fechamento do primeiro candle que tiver SAR acima dos preços e MACD Histograma abaixo do zero.

69

)LJXUD

70

Setup 137

Stop and reverse associado ao ADX Autor: Edward Revy

Ferramentas: SAR com fator de aceleração de 0,02 e limite de 0,20. ADX de 50 com DI+ e DI–

Setup: 1- Vende quando DI+ abaixo de DI– e o SAR acionar venda. Quando a DI+ estiver acima da DI–, todos os sinais de venda do SAR são negados. 2- Compra quando DI+ acima de DI– e o SAR acionar compra. Com DI+ abaixo de DI–, sinais de compra do SAR serão ignorados. Regra de saída das operações é quando as linhas DI+ e DI– se cruzarem.

O modelo é filtrar os sinais de compra do SAR pelo ADX, assumindo sinais de compra somente nas tendências de alta e de venda somente nas de baixa. Como são dois indicadores seguidores, teremos sinais atrasados e, em congestões, teremos problemas. 71

Gráfico diário. )LJXUD

Gráfico de 60 minutos:

)LJXUD

O modelo no diário pode promover vendas em pontos bem interessantes, mas eu usaria uma realização parcial, especialmente na ponta vendida. E não operaria na venda no semanal, claro. )LJXUD

72

Validação no diário da PETR4: 7DEHOD

Rentabilidade pequena, mas observe que isso foi gerado pela baixa quantidade de sinais e pelo nível de acerto baixo. 7DEHOD

Drawdown bem contido. Note como é um modelo bem conservador, que acaba com um nível de segurança muito elevado. Aliás, podemos ver que os modelos usando o SAR têm uma rentabilidade menor, porém um nível de segurança muito elevado. Talvez seja por isso que essa ferramenta seja uma das eleitas pelos grandes fundos. Bom, esses resultados foram para uma única operação aberta por vez.

73

Podemos desenhar o modelo com múltiplas operações. Acredito que, se assim o fizermos, ou seja, ir aumentando posições nos múltiplos sinais que ocorrem, poderíamos ter um incremento na rentabilidade. Vamos mudar nosso manejo de risco para alocar 30% do capital em cada trade acionado em um capital inicial de R$ 100.000,00. Vamos ver o desempenho no BBDC4. Atente para o sharpe e o drawdown. 7DEHOD

Ganhamos nove vezes menos que o buy and hold. Porém, veja que nos arriscamos MUITO menos que o buy and hold.

74

7DEHOD

Observando a estatística pelo que o leitor já esta acostumado. 7DEHOD

Resultado visto no BBDC4 e em vários outros ativos segue o mesmo padrão.

75

7DEHOD

Ferramentas muito boas, nível de segurança elevado. Validação no semanal: Não esperávamos que os resultados mudassem muito no semanal. 7DEHOD

Manteve o nível de acerto. Pequeno número de sinais, pois só assumimos uma posição. Se tivéssemos realizado parcial e com isso aberto outras entradas quando novos sinais fossem aparecendo, poderíamos ter um resultado ainda melhor.

76

7DEHOD

Ferramentas muito confortáveis. O ruim desse modelo é o baixo nível de acerto, que obriga a pessoa a aceitar que irá errar sete trades em dez, perdendo pouco nesses erros. Além disso, sem dúvida um modelo que exige do trader fidelidade ao ativo que ele escolheu usar.

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Setup 138

SAR e média de 14 máximas e mínimas Autor: Egudu

Ferramentas: Média aritmética das últimas 14 máximas e das últimas 14 mínimas. SAR, fator de aceleração 0,02 e limite de 0,20.

Setup: 1- Compramos quando o ativo fechar acima da média de 14 máximas, desde que o SAR esteja abaixo dos preços. 2- Vendemos quando os preços fecharem abaixo da média de 14 mínimas, desde que o SAR esteja acima dos preços.

Já tínhamos visto um modelo similar de compra no fechamento acima da média das últimas 14 máximas, com venda no fechamento abaixo da média das últimas 14 mínimas. Esse modelo é muito similar ao walking up the bands, porém adiciona o filtro do SAR.

79

)LJXUD

Operações na ponta vendida diário da PETR4. )LJXUD

60 minutos na PETR4. Eu ainda adicionaria uma média mais longa para apontar a direção das operações que seriam assumidas, para não assumir venda contra uma tendência de alta. Ou poderia ser utilizada a ideia do setup prévio com o ADX de 50, não realizando venda quando o DI+ estiver acima do DI–.

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Setup 139

SAR associado a estocástico lento e médio móvel Autor: desconhecido

Ferramentas: Média aritmética móvel de 100 – servirá como guia direcional. Com os preços acima da média, iremos usar sinais de compra. Com preços abaixo da média, iremos usar apenas sinais de venda. SAR – produz o sinal de compra ou o sinal de venda. Estocástico lento, configuração 7; 10. Irá servir de filtro.

Setup para compra: Compramos quando o SAR descer para abaixo dos preços somente se: 1- Preços estiverem acima da média de 100. 2- Estocástico lento %K acima de 63. 3- Compra nesse fechamento, com estope no SAR. Segue a operação com estope móvel no SAR. Setup para venda.

81

Procedemos venda alugada quando: 1- SAR der venda, desde que preços abaixo da média de 100. Estocástico lento abaixo de 37. 2- Estope de recompra no SAR.

Modelo que poderia ser utilizado em qualquer timeframe. 7DEHOD

Temos um modelo que gerou poucos sinais em dez anos. Novamente, aqui foram entradas únicas. 7DEHOD

82

E novamente o fator muito preponderante nesses modelos foi o baixíssimo drawdown. Vemos que esse tipo de modelo tem realmente um nível de segurança muito forte. O modelo desempenhou mal nos ativos do setor elétrico e do setor de bancos. Nos outros setores, seguiu esse modelo de rentabilidade menor, com menor exposição ao risco. No semanal, mudamos o modelo de manejo de risco. Vamos executar os trades com 99% do capital disponível em um sistema de aposta, tudo em cada trade acionado pelo sistema. 7DEHOD

Um ganho anualizado de 10%. 73% de acerto.

83

7DEHOD

Correndo bem menos risco que o buy and hold. Sharpe de 0,54. Vejamos os resultados com o risco normal, usando R$ 5.000,00 no trade. 7DEHOD

84

Bom nível de acerto. Poucos sinais. 7DEHOD

O modelo não produziu bons resultados na ponta vendida.

85

Setup 140

Média móvel de 9 associada ao SAR Autor: desconhecido

Já foi descrita a associação do ponto de entrada da média móvel de 9 exponencial com o estope móvel sendo ajustado pelo SAR. Ferramentas: Média móvel exponencial de 9 períodos. SAR, fator de aceleração 0,02 e limite 0,20.

Setup: 1- Compra no fechamento do candle que fizer a média de 9 exponencial virar para cima. 2- Estope segue pelo SAR. Um modelo seguidor de tendência. Esperamos um nível médio de acerto. Validação diária:

87

7DEHOD

Vemos que a rentabilidade caiu bastante. 7DEHOD

O drawdown contido parece ser uma constante nos modelos que usam o SAR. Mas sabe o que me chamou a atenção? Se tivéssemos calculado o resultado apenas nos últimos cinco anos, a avaliação comparativa com o buy and hold seria outra.

88

7DEHOD

Usando o modelo no período entre 09/01/2006 até 17/12/2010, não teríamos tido um resultado tão defasado em relação ao buy and hold. 7DEHOD

Certamente, porque o buy and hold na PETR nos últimos cinco anos teve problemas como 2008 e 2010, em que pese recuos fortes e lateralização. Note o drawdown baixo. Esse é um modelo que demonstrou manter resultados em quaisquer situações de mercado. Pena que o resultado em si não seja mais vigoroso. Agora, outro ponto me chama a atenção. Note como as ferramentas de diagnóstico se mantiveram relativamente estáveis comparando as duas bases de dados. O modelo não se sustenta no semanal. O SAR fica lento como saída no semanal. 89

Setup 141

Entrada pelo SAR + saída pelo IFR2

Ferramentas: SAR fator de aceleração 0,02 e limite 0,20. IFR de dois períodos. Setup de compra: Entrada ocorre pelo SAR, quando este vai para abaixo dos preços. A saída irá ocorrer somente quando o IFR2 subir acima de 95. Um modelo que não tem estope originalmente. Trabalha com a ideia de que em algum momento o ativo deverá ir com seu IFR2 acima de 95. Sem dúvida esse modelo deve ter um elevado nível de acerto. A questão é se quando ele erra temos uma tragédia grega ou não.

Vejamos: Validação diária:

91

7DEHOD

Sim, elevado nível de acerto. Rentabilidade diminuída. Vejamos o drawdown. 7DEHOD

Um décimo do risco do buy and hold. Esse modelo se desenhou muito estável, mantendo níveis de acerto bem elevados, podendo ser usado como um setup promíscuo, já que seu nível de acerto é elevado. Sua rentabilidade não é elevada pelo baixo número de sinais que temos por ativo. Se usarmos o modelo de forma promíscua, teremos mais sinais e com isso nossa rentabilidade poderia aumentar, sem um crescimento muito exagerado do nosso drawdown.

92

Validação no semanal: 7DEHOD

Melhoria na rentabilidade e elevação no nível de acerto. 7DEHOD

Melhor de tudo com drawdown contido. Bom, mas então vem uma dúvida: como seria o desempenho desse modelo em 2008? Vejamos no diário, operando sem estope, da forma como está preconizado.

93

7DEHOD

Hmmm... Perdeu dinheiro. A metade da perda que foi auferida pelo buy and hold. Note como mantivemos 75% de acerto nos oito trades executados. A nossa perda de dinheiro ocorreu, pois nos trades que deram certo ganhamos em média 7,19% e nos dois trades de prejuízo tivemos 32,55% de perda. O sujeito que operou buy and hold amargou uma perda teórica de 45% no seu capital, enquanto o trader amargou 32,55% de perda. Bem, podemos tentar explicar que a situação de 2008 foi rara, que não é sempre assim que o mercado funciona, mas tudo isso em si não justifica. A tentativa de alocar um estope com perda máxima de 10% ou de 20% não produziu melhor ano sistema. A única melhora foi visualizada com a adição de um sinal de venda pelo próprio SAR, quando ele gera a virada. Isso reduziria nosso nível de acerto no período para 60%, porém permitiria ter limitado nossa perda no ano de 2008 para 10% do capital operacional.

94

7DEHOD

Veja como nossa perda diminuiu com o modelo de fechar a posição comprada ou quando o IFR2 subisse até 95 ou quando o SAR acionasse venda. 7DEHOD

Hmm... Mas como isso teria impactado nos outros anos, em termos de rentabilidade?

95

7DEHOD

É, quer mais segurança? Ganha menos. 7DEHOD

96

Setup 142

SAR + cruzamento de médias Autor: JamesWooley

Ferramentas: Média aritmética de 5 e de 20 períodos. SAR clássico. Sistema: Executamos a compra na abertura do dia seguinte ao cruzamento da média de 5 para acima da média de 20, desde que nesse mesmo dia o SAR tenha gerado compra. Vende pelo SAR. É um modelo de seguimento de tendência. Clássico. Permite operações compradas durarem um tempo razoável. Mas a ocorrência dos dois sinais de compra no mesmo dia diminui fortemente o número de sinais.

97

)LJXUD

98

Setup 143

Rompimento da máxima dos últimos dias + SAR Autor: desconhecido

Certamente uma ideia interessante: usamos a superação da máxima de “n” dias para executar a entrada e colocamos nosso estope pelo SAR.

Ferramentas: SAR com aceleração de 0,01 e limite de 0,20.

Descrição: Executaremos a compra do ativo quando ele superar a máxima dos últimos 5 dias úteis. Colocamos nosso estope pelo SAR mais lento.

O modelo é seguidor de tendência e, portanto, não esperamos um nível de acerto alto.

99

7DEHOD

O.k., sei que você olhando esse resultado já virou a página, mas ESPERE, olhe com atenção os números para a década. 7DEHOD

Olhe o drawdown. Agora, vamos ver como esse modelo desempenhou nos últimos cinco anos?

100

7DEHOD

Wow, olha como o profit per bar foi para acima do buy and hold. 7DEHOD

E veja o drawdown estável. Vamos parar para refletir em cima disso. O modelo não teve bom desempenho no princípio da década, provavelmente porque perdeu em rentabilidade no ano fantástico de 2003. Logo, em um ano de violentíssima alta como foi em 2003, o modelo não conseguiu capturar tudo o que o buy and hold permitiu. Porém, nos últimos cinco anos, sem a violenta movimentação assinalada, pudemos verificar um modelo que desempenhou muito bem,

101

Observamos que, dependendo do tamanho da nossa base, opiniões diferentes podem surgir a partir de um mesmo modelo. Observe também que, dessa forma, devemos usar nossa opinião balizada na maior base possível. A opinião retirada da maior base é de que o modelo consegue ser rentável, consegue ter baixíssimo drawdown e em alguns momentos pode inclusive superar o buy and hold. Note que o profit per bar do modelo não mudou praticamente da base de dez anos para a base de cinco anos. Mas o profit per bar do ativo mudou fortemente nas duas bases. Traduzindo: o profit per bar do modelo se mantém estável, indiferente das circunstâncias do mercado, enquanto que o profit per bar do ativo muda de tempos em tempos, dependendo da tendência de baixa ou de lado ou de alta do ativo. Sem dúvida que a entrada pode ser melhorada se apenas executarmos a tomada de posição quando o ativo estiver com preços acima da média de 20 e com esta direcionada para cima. Vamos testar o seguinte modelo: Compramos o ativo na superação da máxima dos últimos 4 dias, desde que preços acima da média de 20 aritmética, e esta esteja em tendência de alta. Estope pelo SAR. Primeiro no ano de 2008. PETR4. Vejamos como seria operar somente na compra em 2008 usando este modelo.

102

7DEHOD

Hmm, mesmo em 2008 teríamos terminado o ano no lucro. Isso me demonstra força no modelo. 7DEHOD

Em um ano como 2008, ter um drawdown contido como esse é interessante. Vamos ver a média nos dez anos de base.

103

7DEHOD

Bem interessante. O modelo é muito interessante, pois tem uma rentabilidade razoável, nível de acerto favorável. 7DEHOD

Com um drawdown baixíssimo. O recovery factor do modelo é muito muito bom. As ferramentas são bastante atraentes.

104

Setup 144

HiLo Gann Autor: W. D. Gann, descrito por Robert Krausz.

O HiLo Activator é uma ferramenta que forma um modelo similar ao SAR. Pode ser usado para definição de direção de preços ou stop and reverse ou sinalização operacional. Podemos, então, dissecar o modelo já como entrada básica e saída básica. Compramos quando fechar com o HiLo saindo de cima dos preços e indo para baixo dos preços. Vendemos o fechamento do candle que fizer o HiLo sair de baixo dos preços e ir para acima dos preços. Um modelo bastante similar ao do SAR. Porém, um pouco mais sensível. Estamos usando o HiLo clássico. )LJXUD

105

Vemos os pontos de entrada e os de saída. No semanal, o modelo fica mais sereno ainda, pois as tendências são mais estáveis. Escolhendo papéis de segunda linha nesse prazo, podemos capturar movimentos muito amplos. )LJXUD

Se formos considerar o HiLo como sendo a média das últimas três máximas e a média das últimas três mínimas, veremos que o HiLo fica acima dos preços quando conseguimos fechar abaixo da média das últimas três mínimas e vira para abaixo dos preços quando fechamos acima da média das últimas três máximas.

106

Validação diária: 7DEHOD

Hmm, vemos um modelo claramente seguidor de tendência. 7DEHOD

Vemos um drawdown tão baixo quanto o do SAR. É possível ver em relação ao resultado do setup 135 inclusive que o SAR desempenhou melhor que o HiLo no diário da PETR4.

Vejamos o semanal:

107

7DEHOD

Número de sinais pequeno. Nível de acerto médio. 7DEHOD

Boas ferramentas de diagnóstico. Um sistema que tem uma boa segurança perde em rentabilidade pelo baixo número de sinais que ocorrem. No 60 minutos, os resultados são muito ruins, e esse modelo não deveria ser empregado nesse prazo menor.

108

Veja o resultado de RSID3 no semanal: 7DEHOD

Batemos buy and hold e tivemos menor drawdown. Isso ocorreu em alguns outros ativos de baixa liquidez. 7DEHOD

109

Setup 145

Superação da máxima dos últimos 5 dias, com estope pelo HiLo Autor: desconhecido

Iremos comprar quando o ativo superar a máxima dos últimos 5 dias, com nosso estope sendo conduzido pelo HiLo, similar ao setup 143.

7DEHOD

111

Seguidor de tendência. 7DEHOD

Ferramentas médias. Validação semanal: 7DEHOD

Baixo profit per bar... Hmm...

112

7DEHOD

Observe o resultado na PETR4 nos últimos cinco anos no semanal: 7DEHOD

Olha como mudam os modelos. De profit per bar, de tempos em tempos. 7DEHOD

Observa-se que o modelo ganhou muito dinheiro nos últimos cinco anos na maior parte dos ativos do Ibovespa.

113

Temos aqui o resultado de 335 ativos testados nos últimos cinco anos. 7DEHOD

Note que o profit per bar médio fica acima do buy and hold. 7DEHOD

Drawdown contido. Na média, podemos dizer que o modelo nos últimos cinco anos foi muito interessante.

114

Setup 146

HiLo e MACD

Usando um modelo análogo ao do Mark MacRae, só que usando o HiLo como sinal, compraremos o fechamento do candle que fizer o HiLo virar para cima, desde que o MACD esteja acima da linha do zero. )LJXUD

Validação diária:

115

7DEHOD

Veja como melhorou nosso profit per bar. 7DEHOD

Observe como diminuiu nosso drawdown e melhorou nosso recovery factor. Validação semanal:

116

7DEHOD

Interessante. 7DEHOD

Boas ferramentas.

117

Setup 147

Média de 9 e HiLo

Iremos associar uma entrada pela média de 9 exponencial e a saída pelo HiLo. Validação diária: 7DEHOD

119

Médio. 7DEHOD

O mais legal desses modelos é realmente a contenção dos prejuízos. Validação semanal: 7DEHOD

Baixo número de sinais. 7DEHOD

Ferramentas boas.

120

Setup 148

Aproximação do HiLo Autor: AlexandreWolwacz

Eu observo que, quando o HiLo se aproxima de baixo para cima dos preços, invariavelmente uma das duas situações ocorre: ou os preços disparam, sendo empurrados pelo HiLo para cima, ou o mercado reverte a direção. )LJXUD

Logo, meu plano de trade é o seguinte: 1- Com o HiLo abaixo dos preços, espero um candle que se encoste ao HiLo, tendo sua mínima furando o HiLo, mas não virando este para acima dos preços. 2- Marco a máxima desse candle. Compro sua superação no candle seguinte. 3- Estope na mínima.

121

4- Alvo: realizar metade do trade na amplitude do candle que teve sua máxima superada e a outra metade quando o HiLo virar para acima dos preços.

122

Anexo de estatísticas

SETUP 135 – SAR clássico: Observamos esse modelo seguidor de tendência sendo altamente beneficiado nas small caps, já que essas mantêm tendências de longo prazo. Três setores principais se destacaram no nosso estudo: construção, bancos e aviação. As majoritárias do setor de construção e de bancos não chamaram muito a atenção, porém dos bancos menores e das construtoras menores observamos modelos com profit per bar excelente.

123

BAZA3 dez anos diário: 7DEHOD

7DEHOD

124

ABCB4: 7DEHOD

7DEHOD

Vamos agora ver como os principais ativos do mercado desempenharam:

125

ITUB4: 7DEHOD

7DEHOD

As minoritárias desse setor desempenharam muito bem: BAZA3, DAYC4, SULA11, BICB4 E ABCB4.

126

VALE5: 7DEHOD

7DEHOD

127

USIM5: 7DEHOD

7DEHOD

128

CSAN3: 7DEHOD

7DEHOD

Ativos que tiveram desempenho muito bom e profit per bar superior ao buy and hold: BRKM5, PMAM3, setor de lojas (IGTA3, GLOB3, BRML3, BTOW3, HYPE3, LLIS3), RSID3, PRFM3, TCSA3, LPSB3, MRVE3 e empresas X. Bom, vamos comparar vários setups diferentes em uma mesma planilha para diferentes papéis. Vejamos a Tabela de Comparação: A tabela terá na primeira coluna o número do setup.

129

Segunda coluna, lucro final no período testado. Profit per bar do setup. Quantidade de trades. Percentual de acerto. Média de lucro %. Média de barras por trade. Maximum Drawdown. Eficiência média na entrada – avalia nível de entrada ótimo, quanto mais alto melhor. Eficiência de saída – avalia nível de saída perfeito, quanto mais alto melhor. Eficiência média, quanto mais alta melhor. Performance ratio – modelo de avaliação de desempenho, quanto mais alto melhor. APD ratio – Fórmula de avaliação de setup. APDs maiores que 0,40 são modelos interessantes. APDs maiores que 1 são excepcionais. APAD ratio, idealmente, deve ser maior que 1,5. Para PETR4, dez anos, diário: Ordenadas do maior lucro para menor lucro: 7DEHOD

130

Por quantidade de sinais: 7DEHOD

Por percentual de acerto: 7DEHOD

Por menor exposição ao risco pelo APD: 7DEHOD

131

Para PETR4 semanal: Por lucro: 7DEHOD

Por número de trades: 7DEHOD

Por percentual de acerto: 7DEHOD

132

Por APD e nível de segurança: 7DEHOD

Para USIM5, diário em dez anos: Por rentabilidade: 7DEHOD

Por número de trades: 7DEHOD

133

Por percentual de acerto: 7DEHOD

Por nível de segurança pelo APD: 7DEHOD

Tabela 86

No semanal, USIM5 em dez anos: Rentabilidade: 7DEHOD

134

Por número de trades: 7DEHOD

Por percentual de acerto: 7DEHOD

Por APD e nível de segurança: 7DEHOD

135

Para ITUB4, gráfico diário em dez anos: Por rentabilidade: 7DEHOD

Por número de trades: 7DEHOD

Por percentual de acerto: 7DEHOD

136

Por nível de segurança e APD: 7DEHOD

Podemos ver que os modelos baseados no SAR e no HiLo no ITUB não desempenharam muito bem, porém nos bancos minoritários o cenário foi outro. ITUB4, semanal em dez anos: Por rentabilidade: 7DEHOD

Por número de trades: 7DEHOD

137

Por percentual de acerto: 7DEHOD

Por APD: 7DEHOD

ELET6, para gráfico diário em dez anos: Setor elétrico, como se sabe, são modelos seguidores de tendência e, em um ativo majoritário do setor elétrico, que em si guarda forte volatilidade, esperamos resultados ruins para os sistemas. Por rentabilidade: 7DEHOD

138

Vemos APDs muito baixos, o que traduz a insegurança de usar esse modelo nesse ativo, ou em ativos majoritários desse setor. Veja como no semanal o comportamento fica melhor para a ELET6: 7DEHOD

Com melhores APDs e melhoria nos profit per bar e lucro médio. COCE5 diário em dez anos: Vejamos o comportamento desses sistemas em uma small cap do mesmo setor:

7DEHOD

Um sistema seguidor de tendência usualmente desempenha melhor nas small caps. Vemos aqui um claro exemplo disso. No semanal:

7DEHOD

Mantenha um olho no net profit, outro no drawdown e mais um no APD.

139

BRKM5 diário em dez anos: Esse é um ativo mais direcional e volátil. 7DEHOD

Note que o modelo seguidor de tendência teve bom desempenho no ativo. Perceba o APD interessante. BRKM5 no semanal: 7DEHOD

Bom, nos próximos testes, irei mudar o estilo de manejo de risco. Até o momento estávamos usando entrada de R$ 5.000,00 por sinal acionado. Entradas únicas. Isso não nos permite calcular sharpe, nem outras ferramentas de desempenho. A partir de agora iremos trabalhar com capital inicial de R$ 100.000,00, executando entrada com 30% do capital disponível quando aparecer o sinal. Passaremos a ter uma coluna do Índice de Sharpe. Vejamos resultados na BRAP4 diário em dez anos: Em termos de rentabilidade:

140

7DEHOD

Gráfico semanal: 7DEHOD

GGBR4 diário: 7DEHOD

Semanal: 7DEHOD

141

ITSA4 diário: 7DEHOD

7DEHOD

Semanal:

LAME4 diário em dez anos: 7DEHOD

LAME4 semanal: 7DEHOD

142

Podemos observar que, dentro dos setups deste volume, aquele que mais frequentemente se encontra no topo da lista de rentabilidade é o setup 137. Não necessariamente este é o setup mais seguro. Porém, o fato de ele ter conseguido se manter entre os mais rentáveis em múltiplos ativos e em múltiplos prazos tende a produzir uma maior confiança neste. Observemos sempre o nível de APD e poderemos notar sistemas bastante estáveis. A pouca quantidade de sinais tende a reduzir a rentabilidade observada. Vamos ver as comparações de desempenho no gráfico de 60 minutos: Gráfico 60 minutos 23/06/2010 a 13/12/2010: PETR4:

7DEHOD

Hmm, observamos o setup 147 como sendo o único com APD razoável para ser operado no período estudado. Nível de acerto muito baixo. Sharpe muito bom, payoff elevado. Vamos ver na VALE no mesmo período de tempo, 60 minutos: 7DEHOD

141 e 137 de novo no topo da lista. Esse período foi direcional na VALE. Assim sendo, observamos que em uma situação plenamente direcional, dos modelos apresentados, 137 e 141 obtiveram o melhor desempenho. Em momentos laterais ou não direcionais, como na PETR4 no 60 minutos, tivemos o modelo 147 se sobressaindo.

143

USIM5, 60 minutos: 7DEHOD

137 e 147. Mesmo assim, observe que grande quantidade dos modelos produziu prejuízo.

144

Conclusão

Neste capítulo, pudemos observar modelos interessantes de se trabalhar com ferramentas balizadoras de preços. Os modelos calcados no uso do ponto de pivot são mais difíceis de serem validados matematicamente pelo Wealth-Lab. No Testetrader acredito que serão mais facilmente testados e poderemos, então, dissecá-los com maior precisão. Os modelos que se valem do SAR e do HiLo demonstraram um elevado nível de segurança aliado a uma rentabilidade modesta. O setup 137 se sobressaiu nestes estudos, pois associando o uso do DI+ e DI– pudemos trabalhar a tendência de forma mais efetiva. Fiquei dividido entre a segurança que os modelos proveram e a relativa baixa rentabilidade. Sei que é justo o fato de recebermos menos se nos arriscamos menos. Mas, sendo bastante franco, ainda não estou com uma opinião formada sobre esse estilo de operar. Posso afirmar de longe que os modelos aqui vistos são os que têm o maior nível de segurança até o momento, no período estudado. No modelo SAR/HiLo, observamos melhor desempenho no prazo semanal e, como seguidores de tendência, podemos até dizer que eles têm um nível de acerto alto.

145

Acredito que os traders que gostam de trabalhar com modelos de maior segurança poderão encontrar aqui ideias bastante interessantes para suas estratégias.

146

Referências Bibliográficas

ACHELIS, Steven. 7HFKQLFDO$QDO\VLVIURP$WR= ARPS, Jan. 6XUÀQJWKH0DUNHW:DYHV KAUFMANN. 1HZ7UDGLQJ6\VWHPVDQG0HWKRGV KRAUSZ’S, Robert. 1HZ*DQQ6ZLQJ&KDUWLVW. KIRK, Patrick. 7HFKQLFDO$QDO\VLV LINK, Marcel. +LJK3UREDELOLW\7UDGLQJ OWEN, Jeffrey. 7KH(QF\FORSHGLDRIWUDGLQJ6WUDWHJLHV PERSON, John L. 6ZLQJ WUDGLQJ XVLQJ &DQGOHVWLFN FKDUWLQJ ZLWK SLYRW SRLQW DQDO\VLV WELLES, Wilder. 1HZ&RQFHSWVLQWHFKQLFDOWUDGLQJ6\VWHPV

147

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Este livro foi composto em fontes Gotham Rounded, Franklin Gothic Demi e FrnkGothITC Bk BT e impresso na gráfica Dolika, em pólen soft 80g, em fevereiro de 2011.

“O mercado financeiro me atraiu de forma tão intensa que rapidamente me vi estudando horas e horas o tema, pesquisando e lendo tudo que foi escrito sobre o assunto e trocando ideias com as poucas pessoas que conhecia que operavam no mercado. Identifiquei que a maneira mais rápida de ‘entender’ um gráfico é participando da sua elaboração. Não são os computadores, tampouco os indicadores sofisticados que me colocavam em maior contato com o mercado, mas sim um papel milimetrado, um lápis e a reflexão obrigatória a que o ato de desenhar o gráfico me obrigava. Desenhando as máximas, as mínimas, as aberturas e os fechamentos, seu cérebro identifica o que está se revelando: a luta entre oferta e demanda, a força dominante e a localização dos pontos de melhor entrada. Com o tempo e estudo, os padrões foram se mostrando. De forma absolutamente minuciosa, detalhista e analítica, fui observando, catalogando e estruturando os setups que identifiquei ao longo de minha vida dentro do mercado. Há muitos setups, alguns podem ser validados estatisticamente e outros não. Espero que esse trabalho possa ser valiosa fonte de informação e conhecimento. Uma revisão bibliográfica extensa e generosa mostra os setups de grandes autores. Realizei, também, uma revisão estatística do desempenho de modelos operacionais. Espero que o leitor possa, de forma prática e objetiva, vivenciar o amplo prazer que tive na construção desse manual.” Alexandre Wolwacz :: Stormer
Manual de Setups Vol.05 - Ponto de Pivot, Hilo e Sar

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