Lista de EI (nº3)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE ECONOMIA RELAÇÕES INTERNACIONAIS ECONOMIA INTERNACIONAL DOCENTE: THAIS ALVES

Discentes: ALFONSO, Mariana Dias CABRAL FILHO, Aricesar da Silva CHAGAS, Gabriel de Oliveira LIMA, Maria Eduarda Borges MCNABB, Carolina Vanzato OLIVEIRA, Letícia Arantes SAAB, Monise de Castro SILVA, Carolina Masete da SILVA, Olívia Maria Soares SOFIATTI, Maria Luísa Felicio

CAPÍTULO 3 Economias de Escala, Concorrência Imperfeita e Comércio Internacional

Uberlândia 2017

1) Faça a relação entre economia de escala e estrutura de mercado. Exemplifique. Economia de escala é aquela na qual o processo produtivo é organizado de forma que há máxima utilização dos fatores envolvidos, na busca por resultados de baixos custos de produção. Enquanto isso, estrutura de mercado é o modo como o mercado se organiza e isso pode ser das seguintes formas: concorrência perfeita, concorrência monopolística, oligopólio e monopólio. Estrutura de Mercado

Número de Ofertantes

Características

Concorrência Perfeita

Muitos

Agentes tomadores de preços, produtos homogêneos, ausência de barreiras à entrada/saída, livre circulação de informação.

Concorrência Monopolística

Alguns, especializados

Produtos diferenciados, há barreiras à entrada/saída

Oligopólio

Poucos

Produtos homogêneos ou diferenciados, altas barreiras à entrada/saída

Monopólio

Um

Produto muito diferenciado, altas barreiras à entrada

A presença de economias de escala geralmente leva a uma estrutura de mercado diferente da concorrência perfeita. Afinal, quando uma firma consegue alcançar este estágio, ela possui vantagem sobre as demais, o que nos leva a uma concorrência imperfeita. Enquanto na concorrência perfeita as firmas são tomadoras de preço, na imperfeita, elas estão conscientes de que podem influenciar os preços de seus produtos e de que podem vender mais somente ao reduzir o preço. Um exemplo disso são as empresas de doces Nestlé, Kraft (que foi desmembrada em Mondelez International em 2012) e Garoto, que juntas possuem 85% do mercado de chocolates. Neste caso, a estrutura de mercado é um oligopólio.

2) Faça a relação entre economia de escala e vantagem comparativa. Exemplifique. O conceito de vantagem comparativa é baseado na ideia de que a produção cresce proporcionalmente aos seus insumos ou força de trabalho, ou seja, se uma empresa aumentar os insumos de x para 2x sua produção também passará a ser 2x. Porém na prática essa

situação se difere, já que boa parte das grandes indústria possuem economias de escala, assim ela é tão eficiente quanto maior a escala na qual ela se encontra. Quando existe uma economia de escala, se caso a produção do seu bem necessitar de apenas um insumo, o trabalho, e ele for duplicado, seus produtos aumentaram mais do que apenas 2x. Partindo desse pressuposto é mais interessante para os países diminuírem seus catálogo de produtos para focar a produção em alguns específicos e selecionados, dessa forma terão mais trabalho disponível para a ampliação, já que sua escala de produção será maior e dessa forma mais barata. Ressalta-se que “em um mundo no qual os retornos crescentes existem, a vantagem comparativa resultante das diferenças entre os países (dotação de fatores) não é a única razão para a existência de comércio. As economias de escala criam um incentivo adicional e geram comércio mesmo se os países forem idênticos em gostos, tecnologias e dotação de fatores”. Pode-se tomar por exemplo a vantagem comparativa existente entre firmas que produzem os mesmo produtos, assim destaca-se a relação entre Alemanha e Coreia do Sul, onde a primeira tem vantagem na produção de M1, enquanto a segunda em M2, sendo os produtos respectivamente carros e celulares. A Alemanha deixará de produzir celulares, já que possui vantagem comparativa em escala, caracterizando um comércio intra-indústria.

3) Faça a relação entre economias externas e comércio internacional. Exemplifique. A partir dos conceitos expostos por Krugman, entende-se que economias externas são determinadas quando as economias de escala se encontram a um nível industrial, desvinculando da ideia de uma “firma” individual; ou seja, aqui, são analisados conglomerados empresariais. Marshall, o principal autor que aborda economias de escala, percebe a eficiência existente na existência de conglomerados, possuindo vantagens em relação às firmas individuais em diferentes locais. Essas vantagens são, basicamente, desdobradas em três principais pontos: a capacidade de manter fornecedores especializados, isto é, um acesso fácil aos fornecedores no negócio; a possibilidade de manter um mercado comum de trabalhadores com qualificação especializada; e, ainda, a facilidade de fomentar vazamentos de conhecimento, uma vez que as inovações são obtidas através de pesquisas e desenvolvimento. De maneira geral, pode-se dizer que as economias externas trazem retornos crescentes de escala no nível da indústria nacional, uma vez que a produção é muito eficiente devido aos

baixos custos e preços existentes nessa determinada indústria, uma vez que, quanto maior o produto da indústria, menor será o preço pelo qual as empresas estarão dispostas a vender seu produto. Sendo assim, têm-se a conclusão de que economias de escala puramente externas são compostas de muitas firmas pequenas e uma estrutura de mercado de concorrência perfeita. Entretanto, algumas desvantagens em relação ao comércio internacional são notadas nessa forma de economia. As economias externas podem fazer com que os países fiquem presos a padrões indesejáveis de especialização, possibilitando as perdas do comércio internacional. Além disso, o acaso histórico é algo que precisa ser considerado ao analisar as economias externas, uma vez que o país pioneiro na produção de determinado bem terá vantagens do que os novos países, mesmo que outros apresentem menores custos e menores preços, visto que a maneira em que a indústria é desenvolvida já foi estipulada. Um exemplo desse caso é a produção de relógios na Suíça e Tailândia, pois, apesar da Tailândia produzir com menores custos e preços, a Suíça possui vantagens históricas por ser o país pioneiro na produção desse bem e ser o responsável por ditar como seria a regências dessa indústria em relação aos custos e demanda. Apesar de tudo, embora existam casos de economias externas trazerem padrões de especialização de comércio desvantajosos, pode-se dizer que a concentração de indústrias trazem, no geral, vantagens para a economia mundial, uma vez que o mundo como um todo torna-se mais eficiente e rico, visto que o comércio internacional possibilita diferentes especializações nos países, fazendo com que, assim, existam ganhos tanto das economias externas como das vantagens comparativas (KRUGMAN, 2005). Exemplificando, podemos trazer o caso do Vale do Silício, o mais utilizado pelo autor do texto. O conglomerado industrial localizado na Califórnia se especializa na produção de eletrônicos para gerar inovações tecnológicas. O crescimento da indústria local forneceu vantagens em comparação com as empresas instaladas em países sem um acesso fácil aos fornecedores do Vale do Silício. Além disso, a troca dos trabalhadores se tornou mais fácil, atraindo, até mesmo, aqueles altamente qualificados de outras regiões. Enfim, também é possível concluir que a facilidade de difusão informal de conhecimentos técnicos das empresas do Vale proporciona um maior dinamismo termos tecnológicos, colocando-as a frente do que empresas individuais de outras regiões.

4) Faça a relação entre economias internas e comércio internacional. Exemplifique. No caso de uma economia de escala interna, temos que o custo por unidade de um produto depende do tamanho da firma e não necessariamente da indústria na qual ela está inserida. Diferentemente das economias de escala externas, a economia interna abre espaço para que as firmas se desenvolvam desproporcionalmente, gerando um cenário onde há empresas grandes e pequenas, no qual as firmas maiores conseguem vantagens de custo sobre as pequenas, o que, por sua vez, leva a uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita, ou seja, há um colapso da concorrência perfeita. Diferentemente da concorrência perfeita, em que as empresas são tomadoras de preço, na concorrência imperfeita temos que as firmas têm consciência de sua influência nos preços, existe diferenciação entre os produtos, o que influencia os consumidores nas suas decisões de compras, assim como possibilita que as empresas sejam formadoras de preços. Nessa diferente estrutura de mercado, característica das economias de escala internas, nota-se que ocorre um desequilíbrio no comércio internacional. As economias de escala internas têm como situações mais comuns para aumentar sua produção e reduzir o custo médio, a formação de oligopólios, isto é, de uma gama variada de firmas grandes o bastante para afetar preços. De acordo com Krugman, os oligopólios são definidos seguindo o conceito de concorrência monopolística, onde há diferenciação dos produtos, garantindo assim que a firma detenha o monopólio em seu produto dentro da indústria e esteja, de certa forma, isolada da concorrência, tomando o preço de seus rivais como dados. Alguns exemplos de desequilíbrios que as economias de escala internas causam são: dumping, truste, holding e cartel. No caso de dumping, que é dado maior destaque por Krugman, ocorre a discriminação de preços, onde as firmas não cobram necessariamente os mesmos preços para os bens que são exportados e para aqueles que são vendidos para os compradores domésticos, a discriminação de preços a favor da exportação é mais comum. Como exemplos de economias de escala interna podemos trazer o caso da Boeing (empresa norte-americana) e da AirBus( empresa francesa) que estabelecem um oligopólio na indústria de aeronaves mundial, causando um desequilíbrio na indústria, impedindo que empresas pequenas consigam ter a mesma escala produtiva e as mesmas capacidades no comércio internacional.

5) Para cada um dos exemplos a seguir, explique se é um caso de economias de escala internas ou externas: a) A maioria dos instrumentos musicais de sopro nos EUA é produzida por mais de uma dúzia de fábricas em Elkhart, Indiana. Esse caso configura uma economia externa, uma vez que mostra uma estrutura composta por poucas empresas fabricantes de instrumentos musicais de sopro concentradas em uma mesma região, de forma que a proximidade geográfica faz com que essas empresas obtenham economias externas através de fornecedores especializados, um mercado comum de trabalho e se beneficiem dos vazamentos de conhecimento entre as empresas. b) Todos os automóveis Honda vendidos nos EUA são importados ou produzidos em Marysville, Ohio. Este exemplo também configura uma economia de escala externa para as montadoras ou concessionárias da região de Marysville pelos mesmos motivos citados no caso A. c) Todas as fuselagens da Airbus, o único produtor de aeronaves grandes da Europa, são montadas em Toulouse, na França. Este caso condiz com uma economia interna baseada em uma economia de escala que concedeu a Airbus a posição de monopolista no setor de aeronaves grandes da Europa, de forma que conseguiu especializar sua produção em

diferentes regiões

geográficas, que lhe permitiam maiores vantagens a um menor custo de produção. d) Hartford, em Connecticut, é a capital dos seguros do nordeste dos EUA. Trata-se de mais um caso de economia externa, dessa vez no setor de seguros, pelas mesmas razões citadas nos itens A e B.

6) Frequentemente se argumenta que a existência de retornos crescentes é uma fonte de conflito entre países, uma vez que cada país sairá ganhando se puder aumentar sua produção naquelas indústrias caracterizadas por economias de escala. Avalie esse ponto de vista em termos dos modelos tanto de concorrência monopolista como de economias externas.

Nos autores anteriores era discutido as trocas entres países baseados em ganhos relativos, gerando um comércio inter-indústria. Já aqui, o comércio passa a ser intra-indústria

e é baseado em ganhos de escala, aumentando os ganhos de produção, mesmo que não exista uma diferenças tecnológicas ou alocativas entre os países. Os ganhos de escala podem ser obtidos de 2 formas, seja por economia externa, quando o tamanho da indústria e não da firma em si proporciona esses ganhos ou por economias internas que está relacionada com a firma e não com a indústria, essas economias internas abrem margem para um novo tipo de concorrência, a concorrência imperfeita, ou monopolista. Em mercados de concorrência monopolista há um número de firmas, que produzem produtos diferenciados e a demanda por esses bens depende do número de produtos similares próximos e do preço. Nesse modelo de concorrência, em um mercado grande, como há aqui com o comércio internacional, a tendência é abaixar os preços assim tornando possível o consumo de um número maior de produtos. Esse modelo de concorrência torna possível a prática de discriminação de preços, como o dumping, que é quando uma ou mais empresas vendem seus produtos a um preço abaixo do preço justo para outros países, tentando assim de forma maliciosa eliminar comerciantes locais de produtos semelhantes para conseguir maior parcela de mercado e menor concorrência, logo então, aumentando seus preços. Já as economias de escalas externas têm uma implicação completamente diferente, sendo possível a existência de muitos pequenos competidores dentro da indústria, diferente do regime de economias de escala internas. No regime de economias de escala externa, o comércio pode não ser benéfico para todos os países abrindo margem para o protecionismo. Então, ao concentrar a produção dos países baseados nos ganhos de escala, ao invés de espalhar a produção pelo mundo, a economia mundial estará aumentando a produção utilizando do mesmo tanto de mão de obra que utilizaria na segunda situação. No caso da concorrência monopolística, a concentração de trabalho beneficia o país que a possui, o qual pode conseguir benefícios dos monopólios enquanto prejudica o resto do mundo que enfrenta preços maiores. Já no caso das economias externas, esses comportamentos de preços pelos monopólios é menos provável pois competições imperfeitas são menos prováveis.

7) Explique a ‘visão’ de Vernon (1966) quanto ao investimento estrangeiro e o comércio internacional no ciclo do produto. Exemplifique. A Teoria do Ciclo do Produto de Vernon (1966) trata da inovação, do crescimento, da maturidade e da estagnação dos mesmos. Os pressupostos desta apóiam-se na estrutura de mercado de concorrência imperfeita e no fato de que o desenvolvimento de um produto se dá na inovação tecnológica. Vernon, observando a dinâmica do processo de diversificação e internacionalização das empresas norte-americanas, criou a teoria baseada menos nos custos comparativos e mais “no tempo de inovação, nos efeitos de economia de escala e nos papéis de desconhecimento e incerteza como influenciadores do padrão de troca e do processo de internacionalização” (MORAES; KOVACS; 2005). No tocante ao investimento estrangeiro, é preciso que a comunicação entre o produtor com seus clientes, seus fornecedores e até mesmo seus concorrentes, aconteça de forma eficiente e efetiva. Um bom produtor buscará minimizar seus custos da melhor forma possível, utilizando-se sempre de tecnologias que visem a alta renda e/ou a economia de mão de obra, além de se atentar para instalar sua produtora em uma localização que priorize a aquisição de insumos, produção e entrega de seus produtos a baixo custo. A empresa que consegue ser pioneira na produção de determinado bem, como os analisados por Vernon, têm vantagens pelo produto ainda não ser padronizado. Com isso, há uma maior liberdade na escolha de fornecedores e insumos de produção favoráveis, pois com uma maior flexibilidade o produtor consegue levar sua estratégia competitiva ao grau de introdução que se pretende em determinado mercado. Na primeira fase, de inovação, certa empresa de um país desenvolvido descobre uma tecnologia que tem potencial para expandir a sua demanda para outros países, iniciando pela exportação até a abertura de subsidiárias. Durante essa fase, o produto ainda é incerto e sua tecnologia pouco conhecida e desenvolvida. É considerado um artigo de luxo, onde a produção é feita por trabalho especializado e em pequenos lotes, e existente uma vantagem competitiva por ser uma tecnologia ainda escassa e nova. Ele destaca aqui também o papel do empreendedor pois, segundo o autor, todos os países desenvolvidos possuem acesso a tecnologia, porém é preciso de um investimento para que ela se desenvolva. Já na fase de crescimento, o mercado, a tecnologia e as técnicas de produção já são mais conhecidos e eficientes, e já existem máquinas mais especializadas, o que permite o

aparecimento de economias de escala, pois os custos diminuem e a produção aumenta, porém a grande parte da produção ainda está ligada ao conhecimento tácito. A demanda do produto, então, se expande para a classe média do país de origem e começa a ter pequenas exportações para países com características econômicas e sociais similares que ainda não dominam a tecnologia, para fazerem a sua própria produção. No estágio da maturidade, o mercado já se expandiu e existe uma produção já padronizada e em massa, saindo do conhecimento tácito para um trabalho menos qualificado e máquinas específicas. Para incentivar a produção local, os países importadores do produto adicionam tarifas e outras barreiras à entrada sobre ele. Na última fase, a da estagnação, a produção é cada vez mais transferida para outros países através de subsidiárias em países em desenvolvimento, buscando vantagens competitivas e menores custos com mão de obra, logística, insumos, entre outros. A tabela abaixo reúne as características de cada fase:

Também podemos observar, no gráfico abaixo, como se dá o Ciclo do Produto de Vernon a partir da análise de cada componente. Em cinza escuro, temos o país desenvolvido

que descobre a inovação; em cinza claro temos os chamados “países adiantados” que vão começar a atuar na fase de maturação do produto; em vermelho estão representados os países em desenvolvimento que, por sua vez, passarão a ter mais participação quando o produto já estiver padronizado.

Fonte: Paulo Tigre, UFRJ.

Um exemplo de empresa em que ocorreu esse ciclo foi a Apple com a invenção do smartphone, lançando o primeiro iPhone Classic, sendo pioneira na indústria de smartphones, com a Samsung vindo atrás. O smartphone era ainda uma novidade, um produto caro e de luxo. Ele passou por todo o ciclo, até se popularizar com outras empresas produzindo o produto e se tornar uma indústria​ conhecida e popular.

Referências:

KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice. Teoria e Política. In: Economia Internacional. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 6ª edição, 2005. MORAES, W. F. A; KOVACS, E. P. ​Modos de Entrada e Teorias de Internacionalização: Uma Análise Crítica. ​Santiago do Chile, 2005. Acesso em: . Acesso em: 25 mai. 2017.
Lista de EI (nº3)

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