Jovens Resgatando Valores Perdidos- Josue Goncalves

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Fazendo a Escolha Certa- Sexo, o lado Positivo de "Esperar" Colunas do Caráter- Vencendo Tentações Chamados para fazer a diferença

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*táá

Josué Gonçalves

Resgatando

Valores

Perdidos

Capa e diagramação: Cristiano Araújo

Copyright © 1999 Josué Gonçalve da Silva

Primeira edição..... 1999 Segunda edição.... 2000 Todos os direitos reservados pela Editora Mensagem Para Todos Caixa Posta 91 - C E P 12900-000 Bragança Paulista - S P - Brasil TeI./Fax. (011) 7843-6636/7843-8230 e-mail: [email protected] É proibida a reprodução total ou parcial sem permissão escrita do autor. Printed in Brazil

Com gratidão Aos jovens que já passaram Por um dos nossos Encontros, seminários e Congressos.

Sobre o Autor Josué G onçalves da Silva, casado comRousemary M. Gonçalves, pai de três filhos, Letícia, Douglas e Pedro, nascido em Santo André - SR no dia 3 de junho de 1963, ordenado pastor dia 4 de Maio de 1992. Exerce um ministé­ rio específico com famílias e adolescentes desde 1990, tendo realizado Simpósios, Congressos e Cursos em todo Brasil, Estados Unidos, Japão e Canadá. E autor de várias obras como: “Aprenda a Pregar; Família - Edificando a Casa Sobre a Rocha; O que os Jovens Precisam Saber; Oração - Respi­ ração da Alma; Missão no Coração de Todos; Jovens - Res­ gatando Valores Perdidos; A LÍNGUA - Domando esta fera; O Líder”. E membro da AEVB (Associação Evangélica Bra­ sileira), e da CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil). Exerce o cargo de diretor da Editora Mensa­ gem Para Todos.

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índice In tro d u ç ã o ................................................7 Como fazer uma Escolha C e r t a ................. 9 Marcas de um V e n c e d o r..........................27 Chamados para Serem D ife re n te s........... 43 Saúde Interior Perguntas e Respostas

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INTRODUÇÃO "É possível levar Deus a sério na juventude?" "Como viver agradando a Deus diante de pressões e desafios da adolescência?" "Quais os valores que tenho que recuperar como jovem que deseja fazer diferença neste mundo que jaz no maligno? ". Recuperando valores, foi o tema de um dos muitos congressos de jovens que ministrei no ano de mil novecen­ tos e noventa e nove. Achei muito sugestivo e sem dúvi­ da, um tema que resume verdades que precisam ser re­ pensadas nos nossos dias com muito temor. A perda de valores morais e espirituais na juventude, tem sido a causa do fracasso de muitos jovens que ti­ nham tudo para ser campeões do reino de Deus e fazer diferença como sal da terra e luz do mundo. Estudar sobre "José do Egito, Isaque, Rebeca e Ti­ móteo", é rever estes valores que precisam ser resgata­ dos, afim de que tenhamos uma geração de jovens, que estejam vivendo para louvor e glória do Senhor. Estes he­ róis da fé, que levaram Deus a sério, souberam viver a vida, sem se deixar vencer pelas pressões e desafios que se lhes apresentaram. De alguma forma, todos nós em algum aspecto nos identificamos com eles.

Durante nosso estudo, conserve em sua mente esta frase: "O Senhor era com José". Quem tem Deus como parceiro, nunca perderá uma batalha. Operando Deus quem impedirá? Que ao final deste estudo, todos possam dizer:

O Autor C riciúm a- S C O u to n o /1999

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FAZENDO UMA

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ESCOLHA CERTA

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“Não basta escolher com o coração, é preciso usar a razão.

I) UMA HISTÓRIA DE AMOR (Abraão,Isaque e Rebeca). Antes de falar sobre Isaque e Rebeca, quero contar uma história que ouvi em algum lugar durante as minhas viagens, para ministrar aos jovens. Um rapaz, ao perceber que já estava passando da idade de se casar, resolveu fazer uma oração um tanto estranha. Antes de sair de casa ele orou dizendo: -Senhor, não pode passar de hoje, quando chegar na igreja, depois de orar quando eu disser amém, a primeira jovem que me cumpri­ mentar, esta será a minha preparada. Havia na igreja uma jovem que não era bonita e que estava na mesma situação que a dele. .Quando ela ouviu a oração do jovem que 'dizia: "Senhor, a primeira que me cumprimen­ tar, esta é a escolhida". Ela se posicionou bem na frente do lugar onde ele estava oran­ do e ficou esperando o amém. Quando ele abriu os olhos e viu a jovenzinha na sua fren­ te, apavorado fechou os olhos e disse: "Meu vV •

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Deus, brincadeira tem hora". Esta é uma história engraçada, porém revela o grande dilema de muitos jovens. Ao estudar sobre Isaque e Rebeca você vai compreender que a melhor maneira de buscar de Deus uma pessoa para assumir compromisso, não é esta.

► Abraão, no (hb.) significa "pai duma multidão". Patri­ arca descendente de Sem. É um dos maiores vultos da Bíblia e um nome célebre em todo o Oriente. Dele descen­ de o povo judeu e, por Ismael, os árabes. Progenitor dos hebreus Js. 24.2; Is. 51.2; Mt.1.1; 3.9; Gl. 3.7-9; etc. Nasceu em Ur dos Caldeus; filho de Terá; casou-se com Sarai, Gn. 11.27-31. Chamado por Deus (Atos 7.2-4), mudou-se para Harã, Gn. 11.31. Depois da morte de seu pai, saiu de Harã com Ló, Gn. 12:4,5; Hb 11.8. Edificou um altar em Siquem, onde o Senhor lhe prometeu que essa terra seria dos seus descendentes, Gn. 12.6,7. Após a morte de Sara, casou-se com Quetura e lhe nasceram seis filhos que tornaram-se os pais das tribos nômades que habitam o território ao sul da Palestina, Gn. 25.1,2. Com a idade de 175 anos "foi congregado ao seu povo" e sepultado ao lado de Sara, na cova de Macpela,Gn.25.7-9. ► Isa q u e (hb.) significa "riso" filho de Abraão com Sara, ‘nasceu ao sul do país, talvez em Berseba, (Gn. 21.14-31), quando Abraão tinha 100 anos e Sara 90, Gn. 17.17; 21.5. Deus lhe havia prometido este filho, e ele se riu duvidando, Gn. 17. 17-19. Logo depois quando a mesma promessa foi anunciada a Sara, ela também riu, em sinal de incredulida­ de , Gn. 18.9-15. Quando porém deu a luz ao filho, con­ fessou jubilosamente que Deus a fez uma coisa de riso; todo aquele que o souber riria juntamente comigo, Gn.

i 21. 1- 12. \

► R eb eca, (hb.) significa "corda com laço" , isto é, donzela cuja beleza prende os homens, uma das filhas de Betuel.

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II) UMA ESCOLHA PODE DEFINIR A BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO 1. Um pai preocupado com a escolha. (O futuro do seu filho dependia muito daquela escolha). "E era Abraão já velho..." Ele tinha cerca de 140 anos de idade (Gn. 21:5 e 25:20). Deus o havia abençoado em tudo, porém seu filho Isaque ainda não tinha se casado, e com certeza preocupava o velho pai. Eliezer é chamado (o servo mais velho), a fim de que fosse buscar uma esposa para Isaque, pois Abraão entendia que havia chegado o tempo de seu filho assumir um compromisso de casamen­ to com alguém. Ao chamar Eliezer e pedir que ele prestasse um jura­ mento, Abraão estava demonstrando muita preocupação em relação à pessoa com quem seu filho iria se casar. O critério que ele usa é: "Tem que ser gente da minha família". Seria um juramento pela posteridade, a inten­ ção era preservar uma santa posteridade, "...não toma­ rás para meu filho mulher dentre as filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito; mas que irás à minha terra e à minha parentela, e dali tomarás mulher para meu filho Isaque". (Gn. 24:3,4) Por que Abraão estava tão preocupado com a escolha da esposa do seu filho? Quais eram os motivos desta sua preocupação?

2. Conseqüências de uma escolha errada. Sobre a vida de Isaque haviam promessas de Deus, que seriam comprometidas dependendo da pessoa com quem ele se casasse. Muitos por não levarem a sério as implicações de uma escolha errada, destruíram suas vidas não deixando que as promessas do Senhor se cumprisse, exemplos: a) Uma escolha errada pode trazer maldição,(Eva,Gn.3)

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b) Uma escolha errada pode por fim em um ministé­ rio, (Sansão Jz 16:4-21 e Judas Mt 27:3,5). c) Uma escolha errada pode resultar em prejuízos irreparáveis. (O Filho Pródigo da parábola, Lc. 15.11-32) d) Uma escolha errada pode colocar em perigo todas as pessoas que estão junto conosco no "barco da vida" (Jn. 1:4,5).

3. Sugestões de como acertar na hora de tomar uma decisão: a) Analise bem a situação. Pergunte a si mesmo: O que eu quero alcançar? O que é importante preservar? (Ap. 3:11). Quais os problemas que devo evitar? Pese os prós e os contras. Escreva em colunas paralelas as vanta­ gens e desvantagens de cada alternativa, levando em conta o peso de cada fato. b) Quando o problema precisa de tempo adia a deci­ são. Durma sobre o assunto, para que a idéia amadureça. Na dúvida, nunca tome uma decisão. Às vezes, a decisão é correta, mas o momento é errado (Ec. 3:1). c) Na medida do possível tome uma decisão de cada vez. Se começar pelas mais importantes e difíceis as ou­ tras se tornarão fáceis. d) Discuta o assunto com alguém de confiança. Em geral duas pessoas pensam melhor do que uma. e) Ore a Deus pedindo sabedoria (Gn 24:11-14). f) Admite mudar suas decisões, quando elas permiti­ rem e for necessário. , g) Leve em conta certas decisões básicas. Saiba que ^você é responsável por outras pessoas; escolha pensando no presente e no futuro; não escolha com base apenas no ; prazer. h) Exemplos de homens que acertaram em suas deci­ sões: 12 - Ministério Família Debaixo da Graça

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► Moisés-" Escolheu sofrer com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo experimentar o gozo do pe­ cado". (Hb.11:25) ► Daniel- "Abriu mão do manjar e vinho do rei, pro­ pondo no coração não se contaminar" (Dn 1:8). ►

José- "Disse não à tentação de mulher, para hon­ rar a Deus ,que servia e não comprometer seus sonhos" (Gn 39:8,13).

III) CRITÉRIOS PARA SE FAZER UMA BOA ESCOLHA Todos os jovens querem acertar na escolha daquele(a) que será o futuro cônjuge. Porém para acertar é necessá­ rio atentar para alguns princípios imprescindíveis.

1. Subm eter a escolha à direção de D eus. (Gn. 24.7). Deus tem prazer em guiar aqueles que se submetem à vontade dele. "Guia-me..." Salmo 23 Quando somos guiados pelo Senhor, mesmo estando no vale da sombra da morte, teremos segurança n'Ele que estará nos prote­ gendo, pois caminhamos no centro da sua vontade.

2. Tem que ser gente da família dos redimidos. (Gn. 24:4) Talvez esta seja uma das questões mais discutidas entre os jovens cristãos hoje. "Por que não posso namo­ rar uma pessoa não evangélica? O que é jugo desigual?" (2 Co. 6.14-18; Amós 3.3; Ne. 13.26,27; Ex. 34.11-16; Dt. 7.1-6; 1 Re. 1-8). "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; »porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ído­

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los? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.

3. Tem que ser resultado da oração de um coração subm isso ao Senhor. (Gn. 24:12-15). Nossos jovens de certa forma, desaprenderam a orar. O que aconteceu com o profeta Jonas, está acontecendo com muitos dos nossos jovens. O profeta só orou depois que estava no “fundo do mar, do abismo”. Jn 2.2"... do ven­ tre do abismo gritei...” Consultar a Deus deve ser a primei­ ra coisa a fazer quando se trata de decisões e escolhas. Deus não quer que você entre no navio errado, pegue o caminho errado e viagem com a pessoa errada. Ele sabe qual é o navio certo, o caminho certo, a pessoa certa e onde fica o porto seguro.

4. Tem que ser gente que tenha beleza de caráter. (Ver estudo sobre caráter na lição baseada na vida de José).

IV) MARCAS DO CARÁTER DE REBECA. 1. Disposição para servir. (Gn. 17:18-19) Alguém disse acertadamente: “Quem não vive para ser­ vir não serve para viver". Esta qualidade tem a ver com o SER. Isaque possuía uma herança, seu pai era rico, porém quando se trata de “escolha de um futuro cônjuge”, o que deve vir em primeiro lugar é o SER e não o TER".

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Talvez esta seja uma das razões porque muitos relaci­ onamentos conjugais não funcionam, as pessoas estão mais preocupadas em receber do que dar. Poucos querem "SER SERVO" Jerry White, em seu valioso livro Honesty, Morality e Conscience (Honestidade, moralidade e consciência). "Os cristãos devem se r servo tanto de Deus com o das outras pessoas. M as a m aioria das pessoas encaram o trabalho e os negócios - a vida em gerai - com a seguin­ te atitude: o que posso obter disso? Em vez de : como posso contribuir?" "Às vezes gostamos de pensar em nós mesmos como servos de Deus. Quem não gostaria de ser servo de um rei? Mas, quando se trata de servir outras pessoas, pomonos a questionar as consequências. A idéia de servir a Deus nos faz sentir nobres; mas a idéia de servir às pesso­ as no faz sentir humilhados. (Mt. 20.28) É impossível ser servos de Cristo e não ser servos das pessoas". Casamento é um contrato social entre duas pessoas pré-dispostas a servir. Quando falta o espírito de servo nos cônjuges, a relação se torna cansativa e insuportável. Quando Jesus ensinou sobre as Bem-Aventuranças, ele traçou um perfil do verdadeiro servo. (Mt. 5. 1-11) 1) O servo é hum ilde, 2) O servo é sensível à dor do próxi­ mo; 3) O servo é m anso; 4) O servo gosta do que é justo; 5) O servo age com m isericórdia com aqueles que dele precisam ; 6) O servo sofre peio que é certo; 7) O servo sofre p o r causa do seu Senhor. O jovem que deseja fazer uma boa escolha, tem que ser servo e buscar alguém que como Rebeca tenha prazer eín servir.

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2. Disposição para o trabalho.(Pv. 31:27) "P o is com erás do trabalho das tuas mãos, fe liz serás, e te irá bem". (Salmo 128:2 ) Disse Taylor: "A ociosidade é o sepultamento de um homem vivo". Paulo foi forte quan­ do disse aos irmãos de Tessalônica: "...se alguém não quiser trabalhar, não coma também". (1 Ts. 3.10) Rebeca deu água para dez camelos, segundo infor­ mações do zoológico, um camelo adulto pode chegar a beber 100 litros de água. Se todos os camelos estivessem com muita sede, vamos dizer que Rebeca transportou mais ou menos 800 litros de água. Com certeza era uma jovem trabalhadora. O dicionário é o único lugar onde aparece "sucesso" antes de "trabalho". O imperativo do trabalho, dizia o grande educador Teodoro Parker, está gravado no corpo do homem, no músculo vigoroso do braço, e no delicado mecanismo das mãos. O homem nasce para o trabalho, dizia Jó. Eximir-se ao dever do trabalho é privar-se da disciplina que força o caráter dos nobres, a única que proporciona satisfação duradoura. São de Charles Wagner, o autor da bela obra "Valor" as palavras: "Esqueceram-se de que só há vida onde se encontram dificuldades a vencer, e que o pão aproveitável é somente aquele que se adquire com esforço próprio...

“O homem vale na proporção do esforço que se impõe. Quem nada fa z , nada vale”. Num organismo vivo não podem os órgãos todos de­ sempenhar a mesma função, mas todos são essenciais. Os pulmões, o estômago e o coração têm suas funções específicas, mas têm-na também os olhos, o cérebro e as mãos. Da contribuição fiel de cada órgão depende o bem

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estar do todo. No organismo social impera o mesmo prin­ cípio. A paralisia voluntária de um membro qualquer redun­ da em prejuízo para o organismo todo. Não julgue pois alguém que seu trabalho é insignificante para pesar no balanço geral. Muitas máquinas já pararam pela ruptura de uma engrenagem pequenina, sim, mas que desempenha­ va papel vital no conjunto.

Nenhum trabalho é enfadonho s e fe ito em nom e de um ideal A falta de um objetivo digno, degenera-se em rotina maçante. Ler Ef.6.5-8; 2 Ts 3.10; 2 Tm 2.6; Ec. 4.5; 5.12; Pv. 31.27. O trabalho faz parte do plano de Deus para o homem desde o princípio. a) Deus nunca chamou ociosos para grandes tarefas. b) O trabalho dignifica o homem e lapida seu caráter. c) O trabalho é peculiar para o bem comum. d) Alguém disse: "O diabo tenta todo mundo, mas o preguiçoso tenta o diabo". e) Uma jovem inteligente, nunca escolherá como fu­ turo cônjuge um rapaz que não tem prazer no trabalho e vice e versa. f) A mulher virtuosa não come o pão da preguiça (Pv. 31.27). g) O jovem que casar com uma jovem preguiçosa, leyará para casa alguém que será uma pedra em sua vida (e vice versa). Nunca se esqueça disso: "Quem nada faz

nada vale".

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3. Hospitaleira (Gn. 24.23,25). Exemplos de pessoas hospitaleiras. a) Abraão, (Gn. 18.4). b) Ló, (Gn. 19.2). c) Paulo (Rm. 12.13). d) Marca dos chamados para o ministério, (1 Tm. 3.2; Tt. 1.2). e) Não deve ser negligenciada, (Hb. 13.2). f) Deve ser praticada sem murmuração, (1 Pe. 4.9).

4. Boa filha e boa irmã. (Gn. 24.55) "Abençoaram a Rebeca..." (v 60) Antes de o jovem fazer uma escolha definitiva, deve conversar com os pais da pessoa que está sendo escolhida. Tal filho(a) tal esposo(a) amanhã. Alguém disse, que o casamento

não muda as pessoas, apenas tira a mascará. a) Um jovem não deve sair de casa sem a bênção da família. b) Os pais devem participar das decisões importantes na vida dos filhos. c) Filhos que honram os pais, serão honrados por Deus sempre, (Ef.6.1-3). d) Textos Bíblicos que não podem ser esquecidos: "O filho sábio aiegra a seu pai, m as o fiiho insensato é a tristeza de sua m ãe". (Pv. 10.1) , I ,

"Até a criança se dará a conhecer peias suas ações, se a sua obra ép u ra e reta". ( Pv. 20.12) Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer". (Pv. 23.22) Ler Lv. 20.9; Dt. 21.18-21; Pv. 28.24; Pv. 30.17.

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5. Decidida - (sabia o que queria) . " £ chamaram a Rebeca, e disseram -lhe: Irás tu com este homem? Ela respondeu: Irei"{G n. 24.58) Deus não nos tira o direito de escolher "livre arbítrio". Perguntaram para a jovem, deram a ela o direito de fazer sua escolha. Deus não obriga, empurra, força, etc. Sinal de maturidade: "Sabia o que queria".

Quando o jovem não sabe ainda o que quer, significa que não está preparado para assumir compromisso a longo prazo. Aqui fica evidente que Rebeca estava pronta para as­ sumir responsabilidade. Veja no estudo sobre maturidade na pág. 43.

6. Virgem (Gn. 24.16; Dt. 14.14-21). Falar de virgindade em nossos dias é complicado, por­ que a sociedade inverteu a ordem dos valores ou perdeu os valores que devem nortear a vida das pessoas. Tragicamente, nossa sociedade não fornece razões para que os nosso jovens digam "não" ao sexo pré-nupcial. O contrário porém é verdadeiro. Encoraja-os a irem para a cama com outros e ainda tenta minimizar ou esconder as dolorosas conseqüências.

a) O lado positivo do "esperar". A com preenção do caráter de Deus. Deus não é um ( "estraga prazer cósmico" ansioso por estragar qualquer^ :divertimento que suas criaturas queiram ter. S alm o^ àiU "" ■ fala de maneira semelhante: "O senhor dá graça e glória, f -nenhum bem sonega aos que andam retamente". Em Tiago ^17/ios diz, "toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes em que não pode existir

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variação ou sombra de mudança". Deus sabe e quer o melhor para nós. Ele conhece nosso espírito, mente e cor­ po e sabe como fazer para que os relacionamentos huma­ nos funcionem harmoniosamente. Então, quando diz que o sexo pertence ao leito nupcial, não está restringindo nos­ so divertimento; esta nos mostrando como aproveitá-lo da melhor maneira possível. Quando Deus nos dá um manda­ mento, existem pelo menos duas razões positivas por trás. 1. Para nos proteger de algum mal; 2. Para nos proporcionar algo de bom.

b) Motivos para "esperar". Motivos físicos: 1. Proteção do vício da prática do sexo ilícito. 2. Proteção contra a destruição da auto-imagem. 3. Proteção contra as doenças transmitidas pelo sexo. 4. Proteção contra gravidez e aborto não desejáveis. O Senhor quer que duas pessoas entrem no casa­ mento livres de culpa e cicatrizes emocionais, livres de ex­ periências passadas com as quais o cônjuge será sempre comparado, livres para "serem um" com o companheiro pela vida toda. Ele sabe que só assim será possível experi­ mentar o máximo do sexo, e é isso que Ele quer para nós - nada menos que isso.

Motivos espirituais: 1. A prática do sexo pré- nupcial faz com que o jovem perca o respeito pelo próprio corpo e pelo(a) companheiro(a). (1 Co. 6.18) Quando perde-se esse res­ peito é fácil a pessoa se tornar promíscua. . ~-2r-Beus quer proteger seus filhos do Seu julgamento. ÇHb. 13.4/"... porque Deus julgará os impuros e adúlterô s "T (l Ts. 4.8; 2 Sm. 11,12). O juízo de Deus nem sempre é tão rápido como no caso de Bate-Seba, mas é 20 - Ministério Família Debaixo da Graça

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sempre certo. 3. Deus quer proteger seus filhos de qualquer coisa que possa quebrar a sua comunhão com Ele. É difícil sen­ tir-se à vontade com alguém que apenas com sua presen­ ça nos faz sentir culpados. 4. Deus quer proteger seus filhos de serem más tes­ temunhas através de sua atividade sexual pecaminosa. Ler Salmo 84.11; 34.15; Gl. 5.19-22.

A espera só é suportável, quando o jovem desenvolve um relacio­ namento íntimo com Jesus o nosso Senhor. (Lm. 3:27,29) Motivos emocionais A prática do sexo Hícito. pode causar grande stress emocional, sentimento de culpa, etc. Deus quer proteger os jovens disso. 1. Deus quer proteger os jovens do sentimento de culpa. (SI. 51:1-19) 2. Deus quer proteger os seus filhos de sentimentos enganadores. (Quando se confunde sexo com amor.) 3. Deus quer proteger seus filhos do ressentimento, medo de ser descoberto, medo de gravidez indesejada, etc. 4. Deus quer proteger seus filhos de ter que terminar com um mau relacionamento que poderia ser uma bên­ ção. ,

5. A espera demonstra amor pelo futuro cônjuge.

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c) Quem é o dono do seu corpo ?

Uma tentação sexual é a melhor oportunidade que temos de reafirmar nossa fidelidade a Cristo. Paulo disse: "Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do EspíriPr. Josué Gonçalves - 21

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to Santo que está em vós, o qual tende da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo". (1 Co. 6.19,20). Ele defende a idéia de pureza sexual com base na questão da propriedade.

As vezes nossos desejos exigem que sacrifiquemos valores permanente no altar dos imediatos. É por isso que temos de render nossos direitos de posse sobre o nosso corpo. Temos que reconhecer a pos­ se total de Cristo sobre a nossa pessoa. Os prazeres pe­ caminosos tem que ser substituídos por outro prazer. "Farme-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente." (SI. 16.11)

d) Como dizer não... Como a pressão pode acon­ tecer e como vencer a chantagem emocional. Frase 1. Todo mundo está fazendo. Resposta: Ótimo! Acho então que você não terá difi­ culdade nenhuma em encontrar outra pessoa! Frase 2. Se você me ama, prove fazendo sexo comi­ go (1 Co. 13:4 - "O amor é pasciente..."). Resposta: Se você me ama, vai respeitar meus sen­ timentos e não me pressionar a fazer algo para o qual ainda não chegou a hora. Se você me ama pode esperar (Ec. 3:1). Frase 3: Se você não fizer amor comigo não quero ’ mais te ver.

;

Resposta: Bem, se é assim que você quer, vou sen­ tir sua falta mas é assim que vai ser. (Gl 5:23). "O Fruto do Espírito é domínio próprio..." Frase 4: Faz parte do crescimento, você não é mais 22 - Ministério Família Debaixo da Graça

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criança.

Resposta: Fazer sexo não quer dizer que você seja adulto. Ser adulto para mim significa decidir o que creio e agir de acordo. Frase 6: Você não quer experimentar para saber como é?

Resposta: O que é isso? Algum tipo de propaganda? Tente, você vai gostar!! Pretendo experimentar com o meu marido(esposa). ( 1 Co 7:2,3) Frase 7: Mas eu preciso fazer! Resposta: Não precisa, não! Se eu posso esperar, por que você não pode? Frase 8: Se você quer ser popular com a turma, en­ tão você tem que fazer. Resposta: Não preciso depender de sexo para ser popular. Tenho outras coisas a oferecer. As pessoas gos­ tam da gente pelo tipo de pessoa que somos, é pelo caráter que temos. (1 Pe 3:3,4) Frase 9: Se você não fizer vou procurar outra pes­ soa.

Resposta: Se tudo que significo para você é um cor­ po para fazer sexo, então acho que devemos conversar a respeito do porquê estarmos namorando. Você não tem direito de me usar. (1 Ts 4:6) Frase 10: Se você gosta de mim, fará sexo comigo. Resposta: É exatamente porque gosto de você que vamos esperar. Existem várias maneiras de se demons­ trar que se gosta de alguém. Frase 11: Eu posso deixar você "ligada". Resposta: A única coisa que precisa ser ligada aqui é a luz. Pr. Josué Gonçalves - 23

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Frase 12: Você não sabe o que esta perdendo. Resposta: Então somos dois, pois você também não sabe.

Frase 13: Você não quer que os outros pensem que você não é homem, quer? Resposta: Fazer sexo não prova que alguém seja homem. Meu cachorro não é homem e faz sexo. Frase 14: Não se preocupe usarei proteção. Resposta: Você vai precisar de proteção se não me deixar em paz.

Frase 15: Faço com todas as minhas namoradas. Resposta: Bem, então creio que não serei mais sua namorada.

Frase 16: Você quer me dizer que ainda é virgem? O que há com você, é frigida?

Resposta: Não, sou esperta. Frase 17: Sexo faz com que você tenha pele bonita. Resposta: Então prefiro usar maquiagem.

Pensamentos "O Domínio próprio é uma conquista diária, em que as pequenas vitórias de hoje preparam as vitórias maiores de amanhã!" "O mais poderoso conquistador é aquele que conquista a sí mesmo"

"Domínio próprio é coragem em outra forma" "Nenhum homem é tão livre que não se pode dominar"

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(Pitágoras) "Aquele que é escravo das suas paixões e instintos nega sua liberdade. Não é livre, nem de fato, nem de direito. Submetendo-se ao domínio da natureza inferior, abdica sua realeza e sua filiação". (Anônimo)

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“Uma vida Cristã vitoriosa não é uma qualidade superior de cristianismo reservada para a elite dos eleitos. E a vida cristã normal para todos os cristãos r

(Ronald Dunn)

MARCAS DE VENCEDOR Se José pode, você também pode ser mais do que vencedor!

CJ

“Deus quer que sejamos vitoriosos, não vítimas; que cresçamos, não que rastejemos; que voe­ mos, não que afundemos; que superemos, não que sejamos superados. ” (Wiliam A. Ward) I) QUASE TODOS TEM UM PO U C O D E J O S É Gênesis 37-45 "Estas são as gerações de Jacó . S end o J o s é de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai. E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificam ente. Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais." (Gn. 37:2-5)

► José em hebraico é (yoseph) significa " qu e E le (Deus) adicione (fiihos)". Era o filho de Jacó com sua am a­ da Raquel, e a preferência de seu pai gerou ciúm e e ódio nos seus irmãos, que planejaram matá-lo. Porém salvo

Jovens - Resgatando Valores perdidos... por Rubem, foi vendido para o Egito, onde serviu na casa de um alto oficial. A mulher do patrão o assediou, mas este, esquivando-se, foi por ela acusado e, consequentemente, preso. Na prisão, ganhou a simpatia do carcereiro e interpretou sonhos de outros presos. Em face deste episódio, acabou interpretando os sonhos de faraó, que previu uma grande fartura seguida de um perí­ odo de fome no país. Ao apresentar soluções administrati­ vas para o problema, José foi feito governador do Egito e ali usado para preservar a vida de seu povo e dos demais. José é comumente visto como símbolo de uma vida aben­ çoada e próspera. No entanto, o que percebemos é que José é um vocacionado para transformar tragédias em bênçãos. Não fora isto, ele seria um fracasso.

II) CAMINHOS POR ONDE JOSÉ PASSOU Quem quer chegar onde José chegou, tem que acei­ tar muitas vezes passar por onde ele pessou. "Não há coroa sem cruz..."

1. Da casa do pai a cisterna. (Gn. 37.2,3, 22-24). 2. Da cisterna ao mercado de escravos. (Gn. 39:1) "E José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, capi­ tão da guarda, homem egípcio, comprou-o da mão dos israelitas que o tinham levado lá".

3. Do mercado de escravos ao serviço na casa de Potifar. (Gn.39:l) 4. De escravo livre ao escravo prisioneiro. "E o se-nhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárce­ re, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; assim esteve ali na casa do cárcere.( Gn. 39:20)

5. De prisioneiro a governador. "E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua 28 - Ministério Família Debaixo da Graça

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boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu. Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito. E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de roupas de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço. E o fez subir no segundo carro que tinha, e cla­ mavam diante dele: Ajoelhai. Assim o pôs sobre toda a terra do Egito. E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito. E Faraó chamou a José de ZafenatePanéia, e deu-lhe por mulher a Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito. E José era da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito". (Gn. 41:38-46)

III) VENCENDO DENTRO DA PRÓPRIA CASA Os maiores desafios muitas vezes ou quase sempre estão dentro da nossa própria casa. Jesus enfrentou pro­ blemas dentro da sua família (Mt 10:36). José estava com 17 anos (adolescente) , Jacó seu pai, estava com aproximadamente 107 anos, sua mãe Raquel já havia morrido.

1. Um lar com quatro correntes maternas Raquel, Leia, Bila e Zilpa. Cada uma das mulheres morava com seus filhos numa tenda. Sempre que temos esta situação o resultado final é competição, rivalidade, inveja, ciúmes, etc. (Gn. 29:1,8). O que dizer de filhos de pais divorciados, que vivem uma realidade parecida com a de José.

2. Por que José era odiado dentro de casa pelos próprios irmãos: P rim e iro , era amado pelo pai mais do que eles (Gn. 37:4) "...seu pai o amava mais do que a todos eles, odia­ ram-no..." É interessante, que havia na família de José, Pr. Josué Gonçalves - 29

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desde Abraão um "espírito de preferência". Abraão tinha como filho preferido Isaque, para Isaque seu filho preferi­ do era Esaú, e para Rebeca era Jacó, por sua vez, para Jacó o filho preferido era José. Sempre que os pais agem assim, o que se tem na família é ressentimento, ódio, inveja e conflitos.

A rejeição gera nas pessoas sentimentos malignos. S egun do, porque não aceitava o comportamento er­ rado deles.(Gn 30:2) "e José trazia más notícias deles a seu pai." José não era fofoqueiro, ele apenas levava Deus a sério e não compactuava com os pecados dos seus irmãos. Paulo disse: "E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições." (2 Tm 3:12; Mt. 10:35,37; 19:29)

O preço de levar Deus a sério muitas vezes é a perda de pai, mãe, irmãos, amigos, namoradas (os), etc. T e rce iro , porque tinha sonhos para o futuro. (37:5) Em resumo, eu diria que José era um "crente espiritual" vivendo entre pessoas dominadas por uma mente carnal. Paulo disse: "E que comunhão tem a luz com as trevas?" (2 Co. 6:14)

3. Um mal chamado inveja. Quando a inveja é a fonte do ódio que envenena o coração gerando sentimentos homicidas (Gn. 37:11,18) A inveja ou o ciúm es é um sentim ento que ieva a m orte (Gn , 4:5,8; Pv 14:30 destrói a saúde; Jó 5:2 mata o toio; Tg ■3:16 é a causa de confusão e toda obra má; 1 Co 13:4 • quem ama não tem inveja). "A inveja fornece a lama que o fracasso atira contra o sucesso". 30 - Ministério Família Debaixo da Graça

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"Assim como a traça corrói a roupa a inveja consome o homem" (Crisóstomo).

IV) UMA VIDA MARCADA PELA BÊNÇÃO DO SENHOR A vida de José foi marcada muito mais por dureza do que por facilidades - porém sobretudo uma vida marcada pela bênção do Senhor. As pessoas mais capazes, quase sempre são aquelas que mais passaram por dificuldade na vida. 1. Abençoado em casa apesar do ódio e do ciúmes dos irmãos por causa de uma preferência do paterna (Gn. 37:6-9). 2. Abençoado na cisterna. Deus usa Rubem como o canal de bênção sobre seu irmão José, não permite que o matem (Gn. 37:20-22). 3. Abençoado como escravo. José foi vendido no melhor mercado de escravo do mundo e comprado por um alto funcionário de Faraó, Potifar (Gn. 37:28, 36, 19:1). 4. Abençoado como mordomo. Onde colocava a mão Deus fazia prosperar (Gn. 39:2-6). 5. Abençoado como preso. Apesar dos anos frios e escuros do calabouço (Gn. 39.21-23). 6. Abençoado como homem de Deus. José podia ver o "futuro", pois sua visão não se restringia à estreiteza da prisão ( Gn. 41.11,15,16). 7. Abençoado como governador. Apesar dos tem­ pos de crise, José foi abençoado na superintendência da (naior potência daquela época (Gn. 41:40).

V) AS VITÓRIAS DE JOSÉ 1. Venceu a amargura quando foi jogado no fundo do poço, quando foi traído. A traição poderia Ter levado Pr. Josué Gonçalves - 31

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José a nunca mais confiar em ninguém. (Ef. 4.31; Hb 12.15).

2. Venceu o complexo quando foi tratado como um objeto sendo vendido pelos irmãos e depois no mercado de escravo. Ser tratado como coisa pode deixar a pessoa cheia de complexos. 3. Venceu a tentação de se tornar um espertalhão na casa de potifar. Venceu a tentação de viver como "Ma­ landro". 4. Venceu a depressão quando jogado numa mas­ morra, num cárcere, quando deixa de ser um escravo livre para ser um escravo prisioneiro. 5. Venceu os perigos e as tentações do poder, quando saiu da prisão e foi elevado a Governador do Egito. O lugar mais perigoso para José não foi na casa do pai entre "irmãos inimigos", nem no mercado de escravo, nem na casa de potifar, nem na masmorra mas sim no poder, no trono, onde ele poderia fazer o que bem lhe parecesse. Muitas pessoas quando chegaram no poder se tornam perigosas, déspotas, autoritárias, levianas, etc. Mas José venceu as tentações do poder. Quando você chegar na posição que sempre sonhou, galgar o sucesso profissional, nunca se esqueça de onde você saiu, seus amigos, ir­ mãos, família, etc.

VI) AS MARCAS DE UM VENCEDOR 1. Visão. José tinha "visão do futuro" (Aí vem o sonhador... 37:19). Precisamos Ter dentro da mente uma usina de espe­ rança, de positividade, de construtividade. José olha para frente, para o futuro e diz, eu vi o meu feixe em pé, eu vi sol, lua e estrelas rodando em volta de mim. "Todo Vencedor é um Sonhador!".

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a) O poder do sonho. Ser sonhador é sempre complicado quando se vive no universo dos medíocres, que não conseguem ver além do comum. Em tempos como o nosso, de profunda escravi­ dão, só consegue ter visão quem enxerga dentro da men­ te e do coração. Quando olhamos para o nosso país quais são as visões que temos? Para se viver no mundo na atual situação é só tendo na mente o poder do sonho. Na vida de José, esta capacidade de sonhar é algo tão fantástico que ele é capaz de dar ordem até sobre seus ossos. 1. Quando ainda garoto com dezessete anos ele diz: "Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclina­ vam ao meu molho". (Gn. 37) Um dia vou ser o provedor da família. 2. No calabouço ele clarifica o futuro de seus compa­ nheiros de cela, e faz previsões para 14 anos de governo para frente. 3. Ele encherga o futuro da família após a sua morte. - E disse José a seus irmãos: "Eu morro; mas Deus certa­ mente vos visitará, e vos fará subir desta terra à terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó. E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui". (Hb. 11:22; Gn. 50:24,25) . Até os meus ossos vão para o lugar certo, quanto mais a minha vida, os meus projetos e os meus propósitos. Peçamos a Jesus, para romper todos os padrões de • mediocridade, de pequenez, que Ele nos dê o DOM DE SONHAR... Há um poder enorme nos sonhos... tudo que existe com eçou com um sonho. Você é um sonho de Deus que tornou-se realidade. Pr. Josué Gonçalves - 33

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2. Caráter. José é alguém que acima de tudo ti­ nha caráter (Gn. 37:9-19). Esta marca foi encontrada também em Rebeca. Ele tem estrutura no íntimo... ele tem princípios inegociáveis. Na concepção de José, nada justificava o pecado. Se José tivesse cedido a uma paixão, nunca ele teria sido o alimentador do mundo, o herói da fé. Sua história seria outra.

a) Profundidade - a terceira dimensão do caráter Sob circunstâncias normais, cinge muitas vezes a fronte de um cidadão uma auréola de probidade que é apenas superficial. Confrontado, de súbito, com uma crise, uma ameaça à sua segurança pessoal, o homem revela-se como é na realidade. Na hora da prova vem à tona o substrato do nosso ser. Em tempo de tranqüilidade e paz, é impossível julgar o substrato moral do ser humano. Nas crises e nos momen­ tos de grandes tentações, porém, este vem à superfície de modo inevitável. Até o dia em que fugiu da mulher de Potifar, desconhecia-se a profundidade do caráter de José, o filho favori­ to de Jacó. Em condições normais José seria conhecido como o mordomo fiel. Podia sê-lo apenas na aparência, para agradar o seu amo. Numa emergência, entretanto, ficou patenteado que seu caráter possuía profundidade. Uma superfície tem duas dimensões, explica a geometria. Mas o sólido possui três dimensões. Um caráter tem a terceira dimensão da profundidade. Por m ais severa que seja a prova, não transtorna um caráter sólido; quando 'm uito, descobre seu alicerce i

b) "O caráter é um conjunto de hábitos". No caso de José, ficou patente que o alicerce de seu caráter era constituído de hábitos de pureza de longa data.

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Dizem os psicólogos que nós "somos um feixe de hábi­ tos". Hábitos não se fazem e desfazem num dia. Repre­ sentam o efeito sobre nosso sistema nervoso da repetição de atos idênticos. DANIEL, com seus hábitos de tempe­ rança, cujo alicerce fora lançado na aurora da vida, servi­ ram-lhe como uma âncora inamovível quando tentado a condescender com as extravagâncias da mesa real. Nem Daniel, nem seu companheiros de exílio, precisavam deci­ dir à última hora qual seria o curso de ação a tomar em face de um culto idólatra, embora imposto pelo monarca de Babilônia. Tais decisões tinham sido tomadas com mui­ ta antecedência, e consolidadas por longos anos de habitu­ al fidelidade a seu Deus, e não seria o pânico do instante supremo que os faria buscar refúgio numa genuflexão fingida ante um ídolo pagão. O que estamos colocando na base de nosso caráter? "Escondi a Tua Palavra no meu coração, para não pecar contra ti" diz o salmista.

c) Testado na hora de resolver problemas de ordem sexuais. (Gn. 39:7-12; 2 Tm 2:22) O que o jovem faz com o seu corpo, com seu órgãos genitais não é brincadeira. O mal uso dos dons sexuais pode trazer marcas com conseqüências absolutamente destrutivas para o resto da sua existência. José é testado na hora de resolver problemas de or­ dem sexual - e consegue manter o seu caráter intocável. 1. Com freqüência vemos na Bíblia impérios ruindo, por causa de um pecado sexual a semelhança do rei Davi, nação destruída por causa do pecado sexual de Salomão. 2. Guarde isto, José foi elevado a governador do Egito, porque preferiu o calabouço em vez da cama perfumada da mulher do patrão. Ele fez a escolha mais acertada, entre a masmorra e a cama eu fico com a masmorra. Deus tem compromisso com gente assim. Pr. Josué Gonçalves - 35

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Deus procura gente que não negocia princípios porque vive consciente de que caráter não tem preço. d) O caráter deve brilhar longe de casa. Aprendemos com a experiência de José, que o nosso caráter deve brilhar longe de casa, da igreja, do ambiente evangélico. "Caráter é o que o homem é no escuro" (D.L. Moody) Não é muito difícil ser piedoso dentro do ambiente evan­ gélico, difícil é ser piedoso no "Egito" longe da família, da igreja... Fiel a Deus em terra estranha... Nunca se esque­ ça disso: "não é o ambiente que faz a pessoa, mas a pessoa cheia do Espírito que faz o ambiente".

e) Por que José não cedeu a tentação? 1. Por causa do caráter que ele construíra dotado de elementos da vontade, da inteligência e da consciência. Fique esperto... O diabo sempre vai procurar atingir seu ponto mais forte. A pureza moral de José era a fonte do poder. 2. Por causa dos deveres que reconhecera, (Gn 39:8). 3. Por causa dos seus deveres para com Deus, cuja soberania ele reconhecia como sendo suprema em sua existência (Gn 39:9)

f) Como José venceu a tentação? 1. Venceu na mente - Recusou mental e sensualmen­ te qualquer possibilidade de ceder, (Gn 39:8,Ex. 2:3, Hb 4:12, 1 Pe 4:1, Fl 4:8) I 2. Manifestou sua recusa verbalmente, (Gn 39:8, Mt. ,12:23 "Ele porém, recusou e disse a mulher..." 3. Efetivou sua recusa mediante a fuga (1 Tm 6:11). Existem situações que faz os mais bravos sentirem neces­ 36 - Ministério Família Debaixo da Graça

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sidade de fugir, para não cair nas armadilhas do pecado. (Gn. 39:13)

g) Por que Sansão não obteve as mesmas vitóri­ as que José? As sete proezas de Sansão: 1. 0 estrangulamento do leão a mão desarmada. 2. O massacre de trinta homens em Asquelão. 3. A queima dos campos dos filisteus com auxílio de trezentas raposas. 4. O segundo massacre dos filisteus. 5. A matança de mil homens com uma queixada de jumento. 6. A remoção dos portões de Gaza. 7. A derrubada do tem plo de Dagom. Entre a sexta e a sétima proezas, vem a trágica histó­ ria de sua traição por Dalila. Foi uma terrível tragédia, para um homem como Sansão, ser subitamente reduzido a es­ cravo de seus piores inimigos, preso com cadeias de bron­ ze e forçado a moer no cárcere como um animal de carga. A queda final foi realmente súbita, mas os passos que levaram até ela foram graduais e abrangem toda uma vida. É a história, tantas vezes repetida, de alguém que jamais alcançou domínio próprio e, por isso, não pode reter permanente domínio sobre seus inimigos. Lembra-nos Ale­ xandre, que conquistou o mundo civilizado em dez anos, mas jamais se conquistou a si mesmo. Morreu em Babilônia, aos trinta e dois anos, vítima da bebida, quando sonhava amalgamar o mundo grego e asiático numa civilização pan1helénica. • ► Sansão nunca se sujeitou à disciplina própria; e por isto teve de ser disciplinado pelas circunstâncias. ► Sansão acabou caindo nas m ãos do inim igo, porque jam ais caiu em s i mesmo.

Pr. Josué Gonçalves - 37

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► Dom inou o leão no cam inho de Tirnnata/ m as nun­ ca dom inou o próprio eu. ► Gostava de propor enigmas, m as só tarde resolveu o enigm a de sua vida. ► Fixou os oihos no briiho ofuscante de uma faisa DaiUa, e acabou cego. ► Buscou uma Uberdade faisa, e term inou escravo. ► Não quis trilhar a senda da retidão, e findou dando vo/tas e m ais vo/tas em purrando a moenda do cárcere. ► Incen diou, com o auxílio das rap osas, as searas de seus inim igos, m as perm itiu que as raposinhas dos vícios destruíssem sua própria vinha. ► Carregou os portões de Gaza sobre os ombros, m as fo i esmagado sob os pecados de Gaza. ► Brincava de deixar-se amarrar, e am arrado ficou. Gostava de fo iia, e seu penúltim o ato fo i servir de palhaço perante seus algozes. O que faltou para Sansão foi "domínio próprio" qualida­ de esta do caráter que José possuía, e que o fez vence­ dor.

3.

MATURIDADE

Jo sé não tinha idade m as tinha m aturidade. (Gn 37:13,14.) Apesar da pouca idade, o pai lhe dava tarefas que exigia responsabilidade... Ao chegar na casa de Potifar, logo lhe deram tarefas que exigiam maturidade(Gn39:4)

a) Quais são os sinais de maturidade na vida de um jovem? 1. Seus hábitos pessoais estão acima de qualquer censura. 2. Subordina seus interesses pessoais às exigências de seu cargo. 38 - Ministério Família Debaixo da Graça

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3. Demonstra elevado censo de lealdade ao seu su­ perior. 4. Inspira e mantém moral elevada sob condições des­ favoráveis. 5. Sabe manter domínio próprio excepcional quando sob tensão. 6. Sabe ser independente, tem senso de responsabili­ dade, é perseverante, é flexível, tem capacidade de tole­ rar desconforto sem murmuração.

b) Quais são os sintomas de imaturidade? 1. Recusa de enfrentar a realidade. 2. Hábito de alegar razões tolas para justificar com­ portamento infantil. 3. Falta de coerência na conduta. 4. Hábito de fugir de tarefas difíceis. 5. Acesso de ira em face das frustrações. 6. Dependência doentia de outrem.

4. Simpatia (Gn 39:21-23). a) Ele tinha uma profunda simpatia. Sabia entrar e sair, se relacionar,se fazer amar, respeitar, tratar os iguais, ser gente para o semelhante. b) Existem pessoas que tem tudo para ser um vence­ dor, só não o é porque não sabe se posicionar... são pes­ soas estúpidas. (Gn 39:21-23). c) José tinha dentro de si "UM GOVERNADOR". Onde quer que José estivesse ele já revelava na sua maneira de : ser, características de um futuro "governador". Tem pessoas que dizem: "Eu desejo ser um pregador". Na verda­ de já deveria estar sendo um pregador. Muitas oportunidades na vida, se resolve através da nossa capacidade de entrar e sair. De esperar a nossa Pr. Josué Gonçalves- 39

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vez, de dizer bom dia e boa tarde. Estamos muitas vezes diante de uma geração marcada pela estupidez. Falta res­ peito... Uma geração mal educada... É preciso resgatar o valor do respeito. (Ef. 6:1-3) O carcereiro gostou de José. Uma pessoa abençoada irradia simpatia onde quer que seja.

5. Sabia aproveitar as oportunidades com sa­ bedoria: "Lembra-te de m im ..."(Gn. 40:14). Uma pessoa aben­ çoada sabe aproveitar as oportunidades com sabedoria. Certas oportunidades acontecem uma única vez, por esta razão é necessário estar com os olhos abertos para aproveitá-las. José estava ali, mas não gostava dali. Não estava conformado. Muitas pessoas não avançam porque se conformaram, se acomodaram onde estão, mes­ mo que seja uma masmorra. Muitas oportunidades, são únicas na vida...

6.

Positividade. (Gn. 41:32-26).

Uma pessoa abençoada, consegue enxergar bênção em meio as tragédias da vida. O tempo é difícil mas da para administrar. Não é preciso fazer de conta que o pro­ blema não existe, o que é necessário é ser positivo o suficiente para enxergar a bênção no meio da tragédia.

“Todo vencedor é otimista”. 7.

Coragem (Gn.41: 34-57).

Aceitou o maior desafio dos seus dias: prevenir a terra da fome, com base numa "visão", algo muito subjetivo do ponto de vista humano.

8.

Perdão (Gn. 45:4-5).

Uma pessoa que sabe transformar tragédias em bên­ çãos, não consegue guardar mágoas e nem rancor de quem quer que seja. Manifesta sempre em sua vida uma bondade perdoadora. Ele não joga os sonhos na cara de ninguém... 40 - Ministério Família Debaixo da Graça

Marcas de Um Vencedor

VII) LIÇÕES PARA OS JOVENS 1. Não assuma os problem as fam iliares como irreversíveis. 2. Não aceite o ódio como definitivo e fatal. 3. Não caia em túneis sem fim. Se você cair em algu­ ma cisterna, saiba que sempre haverá um meio de sair dela. Para Deus não existe beco sem saída. 4. Não admita a idéia de desemprego perpétuo. Mes­ mo que você não esteja na posição desejada, faça o me­ lhor, esperando que algo melhor pode aparecer. Na história de José, fica claro esta possibilidade... 5. Não tenha medo de crescer derrepente. Para quem está no centro da vontade de Deus, este crescimento repentino nunca poderá ser uma cilada do diabo. Peça sabedoria ao Senhor para lidar com o sucesso. 6. Não desperdice as oportunidades. Muitas oportuni­ dades são únicas em nossas vidas. Seja oportuno e não oportunista. O oportunista forja suas oportunidades, mes­ mo que prejudique seu próximo... 7. Não acredite que exista situações insuportáveis. Não aceite a idéia de que existem justificativas para pecar. Deus pode dar graça para vencer as tentações, por maiores que sejam. 8. Não se assombre diante dos grandes desafios. Lembre-se de que só os capazes são escolhidos e aceitam desafios. 9. Não se esqueça de onde você veio. O sucesso pode provocar uma aminésia e nos fazer pessoas "bem sucedidas",porém ingratas e insensíveis. Lembre-se daqueles que colaboraram para seu sucesso com gratidão e miseri­ córdia.

Pr. Josué Gonçalves - 41

VIII) BALANÇO FINAL DA VIDA DE JOSE Três verdades ficarão muito claras para José: 1. Os caminhos de Deus são os mais sábios,

( Hb

12:1) 2. O tempo que Deus estabelece é o melhor. "O reló­ gio da providência divina não falha". (Jo 2:4; 7:6; 12:23; 13:1 e 17:1) 3. Quando caminhamos debaixo da graça de Deus, somos indestrutíveis. Jo sé tinha ânim o inquebrantável d i­ ante dos sofrim entos; tinha sim patia mesmo m ediante as aflições e resignação diante das surpresas desagradáveis. (2 Co 12:9) Quem está firm ado na Rocha Inabalável, as portas do inferno não prevalecem contra este. (M t.l6:18)

0

JOVENS CHAMADOS PARA SEREM DIFERENTES “

Timóteo”

I) UM POUCO SOBRE TIMÓTEO ► Timóteo (gr) significa "que adora a Deus". Quem o ganhou para Jesus foi Paulo (1 Co. 4.17; 1 Tm. 1.2), tornou-se seu companheiro de trabalho e coadjutor. Foi por ocasião da primeira viagem missionária, quando o apóstolo visitou Listra, que Eunice, mãe de Timóteo e sua avó Lóide, já eram crentes e que o moço tinha idade bastante para compreender as lições sobre a nova fé que sua mãe havia adotado. A mãe era mulher fiel da Judéia e o pai era gen­ tio, (At. 16.1). Por outro lado, desde a infância havia sido instruído nas sagradas letras, (2 Tm. 3.15), apesar de não haver ainda sido circuncidado, (Atos 16.3). Quer tenha sido convertido por Paulo ou pela influência de sua mãe, certo é que em breve se tornou cristão ativo e fervoroso. Alguns anos mais tarde, por oca­ sião da segunda viagem missionária, Paulo visitou outra vez Listra, e soube que o jovem ministro tinha bom testemunho dos irmãos que estavam em Lis­ tra e em Icônio (At. 16:1). A voz das profecias já havia indicado

Jovens - Resgatando Valores perdidos...

que Timóteo se destinava a serviço especial, (1 Tm. 1.18; 4:1). Paulo resolveu levá-lo consigo. O jovem convertido foi separado para ser evangelista, pela imposição da mão do presbitério e do apóstolo, (1 Tm.4.14; 2 Tm. 1.6).

II) DESAFIOS PARA O JOVEM TIMÓTEO 1. Chamados para ser diferentes, (2 Tm. 3.10). "TÚ PORÉM..." Em evidente contraste à situação da­ quela época de declínio dos costumes morais, de religião inautêntica, de propagação de falsas doutrinas, Timóteo é chamado para ser diferente e, se necessário, a permane­ cer sozinho. Cada cristão é chamado para ser diferente do mundo. "Que o mundo que nos rodeia não vos comprima nos seus próprios moldes". (Rm. 12.2 CIN) As pressões sobre nós para que nos conformemos com este mundo são, de fa to , enormes; não somente com respeito ao desafio feito diretamente aos princípios tradicionais de nossa fé e con­ duta, mas também (e mais ainda) com respeito a atmosféra insidiosa e penetrante do secularismo que che­ ga a se infiltrar até mesmo na igreja. Muitos sedem não raro sem saber o que estão fazendo. Mas a cada passo a Palavra de Deus nos alerta a permanecermos inabaláveis. 0 que Paulo disse, pode ser parafraseado da seguinte forma: "Tú, porém, a despeito de toda a doutrina falsa existente, tens seguido a minha doutrina e o meu modo de viver, e também o meu propósito, a minha fé, a minha paciência, o meu amor, a minha persistência e as minhas perseguições e os meus sofrimentos... Os homens iníquos e charlatões, enganando a outros e a si próprios sendo enganados, ainda irão de mal a pior. Tu, porém, não de­ ves ir além ou aquém, nem desviar-se para qualquer outra direção diferente do meu ensino (porque isso seria um retrocesso, não um avanço). Pelo contrário fica firme, per­ manece naquilo que aprendeste, naquilo em que creste,

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Jovens - Chamados para serem diferentes

porque bem sabes de quem aprendeste..." 2. Chamados para ser criteriosos (Tt. 2:6; 1 Tm. 4:12). t 3. Chamados para ser puro (2 Tm. 2:20-22). a) Vaso de honra. b) Vaso de desonra. 4. Chamados para conhecer a palavra do Senhor, (2 Tm. 2:19-22). 5. Chamados para sofrer pelo Evangelho,( 2 Tm. 1:8). 6. Chamados para pregar o Evangelho, ( 2 Tm.4.2).

III) DEUS USA PESSOAS COMUNS Timóteo é um exemplo de como Deus pode usar gente que não seja "super-dotadas". 1. Ele era introvertido, (1 Co. 16.10-11). 2. Ele era emotivo, (2 Tm. 1.4). 3. Ele era medroso, (2 Tm. 1.1-8; 2.1-3; 4.5). 4. Ele era doente, (1 Tm. 5.23).

IV) O QUE MOTIVA UM JOVEM SER LÍDER NA OBRA DE DEUS 1. Sua form ação familiar, (2 Tm. 1.3-5; 3.15). A maior influência na formação de cada um de nós deve-se ao lar. A primeira influência na vida de Timóteo foi sua educação no lar, em particular, a sua mãe e avó, crentes piedosas. 2. A am izade espiritual, (2 Tm. 1.4). "Amigos influenci­ am". (Pv. 17:17, 18:24) ’ Depois dos pais, os nossos amigos são os que mais »nos influênciam, especialmente se são, de algum modo, nossos professores. Paulo era para Timóteo um mestre e amigo excepcional. Pr. Josué Gonçalves- 45

Jovens - Resgatando Valores perdidos...

3. Dom espiritual (2 Tm. 1:6; 1 Tm. 4:14). 0 homem não é apenas aquilo que ele recebe dos seus pais, amigos e mestres, mas também o que Deus mesmo faz dele, quando o chama para um ministério es* pecial, dotando-o com recursos espirituais apropriados. 4. A disciplina pessoal, (2 Tm. 2:4-5; 1 Tm. 4:7-8). "Não seja acanhado no exercício do ministério"

V) LIÇÕES DE UM PAI PARA SEU FILHO NA FÉ 1. Nosso sucesso depende também daqueles que in­ tercedem por nós, (2 Tm. 1:3). 2. Quando nossos irmão desejam ver-nos é porque a nossa presença lhes traz alegria. Isto evidencia que a gra­ ça do Senhor está se manifestando através de nós, (2 Tm. 1:4). 3. A fé que possuím os não pode ser "fin g id a " (2 Tm. 1:5). 4. Não basta ter o Dom, é preciso despertá-lo para sermos úteis no serviço do reino de Deus, ( 2 Tm. 1:6). 5. Três marcas de uma espiritualidade sadia, 1) Poder, 2) Amor, 3) Equilíbrio, (2 Tm 1:7). 6. Coragem para ser participante das aflições do evan­ gelho segundo o poder de Deus, (2 Tm. 1:8). 7. Conserva (2 Tm. 1: 13).

o m odelo das sãs palavras...

8. Guarda o bom depósito... (2 Tm. 1.14).

VI) QUE É NECESSÁRIO PARA O JOVEM FAZER DIFERENÇA NESTE MUNDO 1. Como FILHO - fortifica na GRAÇA, (2 Tm. 2.1). (GRAÇA)

46 - Ministério Família Debaixo da Graça

Jovens - Chamados para serem diferentes

2. Como SOLDADO - vive para AGRADAR^ aquele que o alistou, Cristo (2 Tm.2.3,4). (VIDA AGRADÁVEL) 3. Como ATLETA - é disciplinado - (2 Tm. 2.5). (DISCIPLINA) 4. Como LAVRADOR - trabalha e sabe ser paciente (2 Tm. 2.6). (TRABALHO PACIENTE) 5. Como OBREIRO - é aprovado - (2 Tm. 2.^ .A P R O ­ VAÇÃO 6. Como VASO - sua vida é separada para uso clusivo do Senhor (2 Tm. 2.20,21). CONSAGRAÇÃO

ex­

7. Como SERVO - é apto para ensinar - ( 2 Tm. 2.24). PREPARO TEOLÓGICO.

Pr. Josué Gonçalves - 47

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SAÚDE INTERIOR

“Não basta ser cristão, é preciso viver a vida cristã com saúde emocional, mental e espiritual. ” I)

SOCORRO, ESTO U DOENTE !

0 médico descobre o que o paciente tem, através dos sintomas que ele apresenta. Quais seriam alguns dos sin­ tomas que evidencia "um coração doente". Em E f 4.31 e Fl. 4.6,8,11, Paulo nos ajuda a com preender estes sinto­ mas e como viver a vida com "saúde interior".

1. Nove sintomas: a) "A m a rg u ra "(G r) "pikia" esta palavra aparece três vezes nas páginas do N.T., a saber, aqui, em Atos 8.23 e Rm. 3.14. Significa uma disposição dura, maliciosa, inclina­ da às contendas. Na linguagem diária, esta palavra era usada para indicar o "gosto am argo" que certas coisas tèm ao nosso paladar. Muitas pessoas ficam "am argura­ das" devido às experiências da vida, pela derrota, pelo ludíbrio, pelo desapontamento, e vivem a m anifestar fo r­ mas de amargura e ressentimento, como uma espécie de auto-defesa; mas não demora que tal atitude se torne parte permanente de seu caráter.

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b) "C ó le ra "Este termo deve ser entendido como ex­ citações temporárias de furor, "explosões" de ira. A cólera é uma das manifestações de egoísmo, mediante o que o indivíduo iracundo "ataca" a seus semelhantes, quando não consegue as coisas a seu jeito, em qualquer situação. Tanto a cólera como a ira podem resultar de um espírito amargu­ rado.

c)

" Ira " No grego é "orge" similar ao vocábulo usado no versículo 26 deste cap. , e também traduzido nesta versão portuguesa por "ira". Temos aqui um "ódio" profundamente arraigado, que resulta em explosões periódicas de "cólera". Pois é evidente que cólera é uma forma de ódio, produzindo os mesmos resultados prejudiciais tanto para o indivíduo iracundo como para o objeto do seu ódio. Devemos pensar aqui em um "sentimento duradouro", em que o indivíduo não perdoa a outrem, tomando uma atitu­ de diametralmente oposta da longanimidade e da bonda­ de.

d) "G rita ria " No grego é "krauge" que significa lite­ ralmente "clamor" "grito" mas que, figuradamente era ter­ mo usado para indicar os acontecimentos e as condições lamentáveis, como, por exemplo, "a morte de Jesus", a aflição da mulher no parto, etc. Mas neste ponto, indica as "explosões de cólera" em gritos clamorosos. Pode se ima­ ginar a voz estrangulada e rançosa que difama e ataca a outros. é) "B la sfê m ia s" Neste ponto não devemos pensar em declarações "heréticas", mas sim, em termos gerais, "palavras injuriosas". Tal vocábulo é usado para indicar as injúrias proferidas pelos homens contra Deus ou contra seus semelhantes , mas este último aspecto humano é especialmente frisado. No dizer de Alford, trata-se do "...solopamento insidioso da calúnia e da suspeita malig­ na".

f) " M a líc ia " No grego se encontrava o vocábulo 50 - Ministério Família Debaixo da Graça

Saúde Interior

"Kakia", que significa "maldade" "depravação" "iniquida­ de" "vício" mas que tem aqui, particularmente, o sentido de "má vontade", "malignidade", "malícia". Um ” espírito m aligno"parece ser o significado deste versículo; e tal ati­ tudes tem muitas e variadas manifestações. Talvez este mal, deva ser considerado "raiz de todos os demais" (da lista anterior).

g) "A n sie d a d e " (Fil. 4.6) Esta palavra pode ser defi­ nida como um sentimento íntimo de apreensão, mal estar, preocupação, angústia e/ou medo, acompanhado de um jjespertar físico intenso. Ela pode surgir como uma reação a um perigo específico identificável, ou em resposta a um perigo imaginário com a expressão "angústia vaga, flutu­ ante". São vários os tipos de ansiedade identificados ( e.g., real, fóbica, ego-neorótica, básica, aguda e crônica, nor­ mal, moderada e intensa). A ansiedade manifestada atra­ vés da aflição e angústia é resultado de um afastamento de Deus. h) "P o lu içã o m e n ta l', (Fl. 4.7,8; Tt.1.15) Tudo co­ meça na mente. Todos os homens que viveram uma vida de excelência, ganharam a batalha na mente e mantive­ ram cativos seus pensamentos corretos. Você é aquilo que pensa (Pv. 23.7): "Pois como imaginou em sua alma , assim é". Muitos constatam isso e não se surpreendem: as ações que vão saindo de dentro de nós são exatamente nossos pensamentos que foram entrando.

i) " D e sco n te n ta m e n to " (Fl. 4. 11) A insatisfação crônica, é um dos sintomas que mostra o quanto uma pessoa esta doente no seu interior. O descontentamento a ausência de espírito de gratidão.

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II) S e Paulo conseguiu, você também pode! Paulo é um dos maiores exemplos do N.T., quando se trata de saúde emocional, mental e espiritual. Com ele aprendemos o que significa viver acima da mediocridade e com muita saúde na alma. Onde estão as evidências

da saúde do apóstolo? 1. Paulo sabia o que era sofrer, 2 Co 11.24-27; 2 Tm 4. Paulo prova na prática que é possível viver com muita .saúde no coração, mesmo passando por vales de afli­ ções.

2. Três evidências da saúde emocional de Paulo. ► Primeira - Ele era capaz de cantar quando havia mais motivos para chorar, Atos 16.23-26. ► Segunda - Ele era capaz de escrever sobre ale­ gria, quando humanamente falando, havia mais razões para estar triste, Fl. 1.14, 18, 25, 26; 2. 2,28; 3. 1,4,10. ► Terceira - Ele termina seu ministério em uma prisão marmetina, cheio de fé e esperança, dizendo que o combate foi bom, que valeu a pena . Termina sem ódio, rancor, amargura, etc. ( 2 Tm 4:7,8)

III) Aprendendo com Paulo com o viver com saú­ de interior. 1. Ele sabia fazer uma leitura positiva das tri­ bulações, (Rm 5.3-5). Para o apóstolo, as tribulações eram necessárias, ti­ nham propósitos positivos, veja como isto fica claro quan­ do ele diz: "E não somente isto, mas também nos gloria­ m os nas tribulações, sabendo que a tribulação p ro ­ duz a paciência; e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz 52 - Ministério Família Debaixo da Graça

Saúde Interior

co n fu sã o , porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado". Paulo sabia que as aflições redundam em benefícios. " E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela". (Hb 12.10,11). O s b e n e fíc io s d a s trib u la çõ e s:

a) Elas promovem a glória de Deus, " E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela". ( Jo 11.3,4; 21.18,19).

b) Nos ensinam a vontade de Deus," Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos". (Salmo 119.71). c) Nos fazem voltar para Deus, " O Quando estiverdes em angústia, e todas estas coisas te alcança­ rem, então nos últimos dias voltarás para o Senhor teu Deus, e ouvirás a sua voz. Porquanto o Senhor teu Deus é Deus misericordioso, e não te desamparará, nem te des­ truirá, nem se esquecerá da aliança que jurou a teus pais. (Dt. 4.30,31) d) Nos purificam, "Na verdade, quem a Deus disse: Suportei castigo, não ofenderei mais. O que não vejo, en­ sina-me tu; se fiz alguma maldade, nunca mais a hei de fazer?" (Jó 34.31,32; Is 10.20) e) Nos fazem buscar mais ao Senhor, (Lm 2.1719).

f) Nos convencem do pecado," Antes de ser afligi1do andava errado; mas agora tenho guardado a tua palajvra". (Salmo 119.67). g) Nos conduzem a confissão de pecado, "Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o

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meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu per­ doaste a maldade do meu pecado". (Salmo 32.4,5)

h) Nos lapidam, "Eis que já te purifiquei, mas não como a prata; escolhi-te na fornalha da aflição".(Isaías 48.10; Zc 13.9).

i) Afinam as cordas da nossa alma. "Somos instru­ mentos na grande orquestra de Deus".

Pensam entos: “O fogo é a prova do ouro, e a adversidade, dos hom ens fortes”. A n ôn im o “A pedra preciosa não po de ser polida sem fricção, nem o homem aperfeiçoado sem provação”. A n ô n im o "A s

aflições fazem am adurecer as virtudes dos santos”. Thom as Brooks

“M uitas vezes aprendem os mais debaixo da vara que nos fere, do que do cajado que nos consola”. Stephen Charnnoch “M uitas vezes, Deus apaga nossa vela mais brilhante a fim de que possamos levantar os olhos para suas estrelas eternas”. V anceH avner “A s aflições são as asas espirituais da alm a”. ■ \

R ichard Sibbes

“É necessário um m undo de tribulações para treinar homens para a sublim e vocação de filhos de D eus e esculpir na alma os traços da face de Cristo”. J.S.Stew ard 54 - Ministério Família Debaixo da Graça

Saúde Interior

“Jo n a s fo i enviado ao grande peixe a fim de preparar seu sermão para N in iv e ”. Thomas Watson “Jam ais existiu um santo sem cicatrizes A nônim o

2. Ele sabia vencer o mal com golpes de bonda­ de, (Rm 12.20,21). Paulo encarnou o que Jesus disse no Ev. de Mateus 5. 44: "Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;". Os que são capazes de pagar o mal com o bem, a "amargura" nunca encontrará espaço em seu coração. São estes que vivem com a doçura da graça de Deus, tornando a vida cada vez mais agradável de ser vivida. O segredo para transform ar um inim igo em amigo, é trata-io como tratam os nosso m eihor amigo. Quem faz isto, coloca brasa viva na consci­ ência destes que irá resultar em arrependimento.

3. Ele era capaz de amar quem não o amava. A essência do amor "ágape" é gostar de quem não gosta da gente, sem dúvida este é o maior dom de Deus, é o sinal pelo qual o mundo reconhece que somos filhos do Pai Celestial. (Lc 6.27,35; 1 Ts 5.15) O mundo não com­ preende isto, pois esta atitude é fruto da graça de Deus em nós.

4. Ele mantinha a mente ocupada com pensa­ mentos santos e positivos, (Fl 4.8,13; 1 Co 2.16; Pv 12.5). Eu disse anteriormente que, "somos aquilo que pensa­ mos". É impossível querer viver com saúde interior, se não cuidarmos da saúde da mente, dos pensamentos, etc. É necessário que tenhamos a "mente de Cristo".

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"Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele" (Pv.23.7; Tito 1.15). "Pensamos, ó Deus, na tua misericórdia no meio do teu templo". (SI 48.9) "Antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um." (Rm 12.2) "Não imitem a conduta e os costumes deste mundo, mas seja, cada um, uma pessoa nova e diferente, mos­ trando uma sadia renovação em tudo quanto faz e PEN­ SA. E assim vocês aprenderão por experiência própria, como os caminhos de Deus realmente satisfazem vocês". (Bíblia Viva - Rm 12.2) O perigo de só pensarmos nas coisas terrenas. (Fil 3.19). "Os que só pensam nas coisas terrenas, seu fim é a perdição!" "Pensai nas coisas lá do alto..." Toda a nossa ambição deve ser, descobrir e explorar as riquezas nas regiões celestiais (Ef 1.3). Deve ser nossa aspiração agora. "Nós temos a mente de Cristo" (1 Co 2.16; Fl 2.5).

5. Ele sabia viver com um sentim ento de contenta­ m ento em qualquer situação, (1 Ts 5.18; Fl 4.11; Cl. 3.15). O contentamento só pode existir em uma pessoa que vive cheia de um espírito de gratidão. Nossa gratidão... a) Deve ser resultado do reconhecimento da bonda­ de de Deus para conosco. (SI.92.1,2) b) Deve ser conseqüência de uma vida cheia do Espí­ rito Santo. (Ef. 5.18-20). c) Exemplos de pessoas gratas. (Rute, R t 2.10; Davi, 2 Sm.9.1; O Povo, 1 Sm. 14.45).

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6. Ele conservava a visão da glória futura, (Rm 8.18). "Porque para mim tenho por certo que as aflições des­ te tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" Para Paulo, duas coisas estavam bem claras: 1) A glória que esperam os é anteci­ pada peio sofrim ento aqui, 2) Tem a desproporção entre esse sofrim ento e a giória ( 2 Co.4.17,18); 3) tem a certe­ za da giória que seguirá o sofrim ento. Quem vive com esta esperança no coração, faz dos desafios e enfrentamentos da vida, motivos para lutar com vista no objetivo final.

7. Ele sabia viver com espírito de perdão. Para Paulo, o perdão era uma questão de sobrevivên­ cia (Ef 4.31, 2 Co 2:4-11). Gosto da definição do Pr. Caio Fábio: "Perdoar é deixar o outro nascer de novo em nossa história".

Pensamentos: "Parecemos animais quando matamos. Parecemos homens quando julgamos. Parecemos Deus quando perdoamos". (Anônimo) "A pessoa que sabe que também é sujeito à queda estará mais pronta a perdoar as ofensas de seus semelhantes". (Alexander Auld) "Todo homem deve ter um cemitério de tamanho justo onde possa enterrar as falhas de seus amigos". (Henry Word Becher) "O espírito que não perdoa, por causa do orgulho é o matador número um da vida espiritual".

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(James Couter) "Aqueles que dizem que perdoam mas não podem esquecer, simplesmente enterram a machadinha, deixan­ do o cabo de fora para usá-la da próxima vez". (D.L.Moody) "Errar é humano, perdoar é divino". (Alexandre Pope) "Perdoe e esqueça. Quando você enterra um ca­ chorro louco, não deixa sua cauda fora da terra". (C.H.Spurgeon) "Quando perdoamos, refletimos algo da bondade de Deus". " (Anônimo) "O perdão está no âmago da nossa fé em Deus". (Anônimo) "Quem foi atingido pelo amor de Deus, jamais consegue voltar a agir sem espírito de perdão" (Anônimo)

a) Agindo Como O Cordeiro De Deus, Com o Perdão. Para Jesus o perdão era uma questão de sobrevivên­ cia. Pedro fala da humanidade de Jesus e mostra-nos como ele foi capaz de perdoar àqueles que o feriram tão profun­ damente. 1 Pe 2:21-23 "Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exem­ plo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quan­ do o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ame­ açava, mas entregava-se àquele que julga justamente; Jesus não foi aniquilado pela violência. Ele aniquilou a vio­ lência. Soube endurecer-se sem perder a ternura. Jesus

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Saúde Interior

encontrou força no perdão para vencer todo tipo de violên­ cia. Aprendemos com Jesus que muitas vezes dentro de casa, a sobrevivência da ação em família só é possível com o perdão".

b) O perdão foi o sentimento que ajudou Jesus vencer todo o sistema de violência, que com freqüência quer nos fazer ficar doentes por den­ tro. 1. Venceu o peso da traição de judas. (Mt 26:25) 2. Venceu o peso da negação de Pedro. (Lc 22:55-60) 3. Venceu o peso do abandono dos discípulos. (Mt 26:56) 4. Venceu o peso da injustiça do fariseus. (Mt. 27:62,63) 5. Venceu o peso da agressividade da multidão. (Jo 19:15)

c) O Que Não É Perdão 1. Não é Uma abertura incondicional. 2. Não é Desculpar o erro. 3. Não é Ignorar o incidente. 4. Não é Sim plesm ente esquecer.. Quem sempre está aberto para perdoar, viverá sem­ pre com muita saúde no coração. Perdoe: Seu vizinho, Sócio, Professores, Aluno, Clien­ te, Tio, Sobrinho, Neto, Avós, Empregado, Patrão, Noras, Sogra, Pais, Filho, Irmãos, Marido, Mulher, Pastor, Ovelha, etc. Ler: Mc 11.25; Lc. 17.4; Ef. 4.32; Cl. 3.13; Pv. 19.11;

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4. SI. 7.4. Viver com "saúde interior" é viver com "qualidade de vida" Só experimenta esta vida aqueles que sabem ver as tribulações positivamente, vencem o mal com o bem, amam seus inimigos, mantém a mente limpa, vivem com grati­ dão, conservam a visão da glória futura e liberam perdão sempre que necessário. São esses os capazes de cantar em meio as circunstâncias adversas, tiram força da fra­ queza.

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PERGUNTAS E RESPOSTAS 1) O que é puberdade? É o conjunto de alterações anatômicas e fisiológicas, que culminam com a m enstru­ ação das meninas e a capacidade de ejacular dos m eni­ nos. É neste período que ocorrem m odificações na perso­ nalidade e no papel social do indivíduo, a partir da puberda­ de até a idade adulta. É o início da pré-adolescência.

2) A luz da B íblia, “fica r” é u m a a titu d e correta? Ficar não é interessante, porque é um relacionam ento superficial, perigoso, sem compromisso e responsabilida­ de. Nossos jovens não podem assumir a postura daqueles que não tem compromisso com Deus e sua Palavra. Os jovens que desejam edificar sua vida, seu futuro em ba­ ses sólidas, jamais aceitam um relacionamento sem com ­ promisso e responsabilidade. Quando a Bíblia diz: "ninguém ofenda nem defraude a seu irmão,../' a palavra "defrau­ dar" tem o sentido de "T ira rp ro v e ito de...". (1 Ts. 4.6) Ninguém gosta de ser usado como objeto e depois des­ cartado. Valoriza a você mesmo, não aceite um com porta­ mento que Deus não aprova. »'

3) Qual é a m elh or id a d e para nam orar, noivar e casar? Existem duas idades: 1)A cronológica, é aquela que diz quantos anos você tem, contando a partir do dia do

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seu nascimento. 2)A mental, esta tem a ver com maturi­ dade. Não basta ter idade cronológica, mas não ter matu­ ridade. O melhor tempo para namorar, noivar e casar, é quando houver maturidade para assumir compromisso com responsabilidade. Veja sobre maturidade na lição onde tra­ tamos sobre "A vida de José". (Ec. 3.1)

4) Qual a diferença entre “amor” e “paixão”? Amor - É algo que cresce e se desenvolve. Paixão - É repentina, aparece num momento. Amor - Baseia-se no compartilhar mútuo. Paixão - Baseia-se na satisfação egoísta. Amor - Concentra- se numa pessoa como alvo. / Paixão - Tem dificuldade em amar uma só pessoa. Amor - Caracteriza-se por segurança e confiança. Paixão - Caracteriza-se por insegurança e ciúmes. Amor - Compreende que o físico é uma parte do amor. Paixão- Compreende que o físico é o centro e o mais importante. Amor - Há respeito mútuo. Paixão - Há exploração ou manipulação mútua ou por um deles. Amor - Seus ideais se baseiam na realidade de suas personalidades e possibilidades. Paixão - Seus ideais baseiam-se em fantasias. i

Amor - O amor os leva a crescer, conhecer-se e ajustar-se. Paixão - As emoções são inconstantes. Sentem amor e repúdio, uma vez ou outra. 62 - Ministério Família Debaixo da Graça

Perguntas e Respostas

Amor - Ajudam-se e buscam o melhor para o outro. Paixão - Há uma com petição para ver quem tem a úitim a palavra.

5) Existe amor a primeira vista? Eu não creio que exista amor a primeira vista. Penso que pode haver uma atração a primeira vista, que através da aproximação e conhecimento se tornará em "amor". O amor é como uma semente que se planta, e na proporção que vamos regando, cuidando ele vai crecendo e produzin­ do os frutos da felicidade.

6) O que é jugo desigual? Vamos começar pelo que não é. Jugo desigual não é casamento de uma pessoa branca com uma pessoa ne­ gra, ou de um rico com pobre, ou de uma pessoa com curso universitário e a outra sem formação alguma. O apóstolo Paulo deixou claro o que é. É quando uma pessoa "nascida de novo e comprometida com Jesus" se une a uma pessoa que "não nasceu de novo e consequentemente não tem compromisso com Jesus". O texto de 2 Co. 6.1318 diz: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injusti­ ça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo". É impossível haver harmonia de sentimentos, pensamentos e vontade se os dois não estão seguindo o mesmo Senhor "Jesus". Tenho visto muitas vidas serem arruinadas por desobedecerem este princípio básico da Palavra de Deus. (Amós 3.3) "Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acor­ do?"

Pr. Josué Gonçalves - 63

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*

7) E comum na juventude “crise de identidade”? Sim. Este é um dilema comum na adolescência e ju­ ventude. Segundo James Dobson, existem três coisas que os adolescentes acham que precisam a fim de sentir-se em paz consigo mesmos: atração física, inteligência (no geral traduzida em termos de boa atuação escolar) e di­ nheiro. É raro que todas elas esteja, presentes e surgem então sentimentos de autocondenação, incompetência so­ cial, incapacidade acadêmica ou atlética, e fracasso espiri­ tual - cujos sentimentos são enfatizados sempre que hou­ verem críticas, rejeição social, ou incapacidade de ser bemsucedido em alguma tarefa importante. Esta tão conhecida "crise de identidade" se apresenta quando o adolescente começa a perguntar-se: "Qual é o meu lugar"? "Qual o meu valor como pessoa"? "A quem seguir"? "Qual será meu propósito na vida quando entrar na idade adulta"? M a n e ira s p a ra e n fre n ta r e sta crise : Aprendendo técnicas de comunicação, respeito mútuo, preocupação com outras pessoas, e uma atitude franca com relação aos problemas e sobre tudo, desenvolver uma intimidade com Deus através da leitura da sua Palavra e da Oração.

8) Tenho com plexo de inferioridade, com o vencer isto? Maswel Maltz calculou que 95% de todas as pessoas em nossa sociedade sentem-se inferiores. Segundo ele, milhares de pessoas acham-se prejudicadas por terem um sentimento forte de desajuste e por causa disto pode-se dizer que uma auto-imagem mais positiva é a "chave para uma vida melhor". P o r q u e a s p e sso a s tem co m p le x o d e in fe r io r i­ d a d e ? 1) Porque m uitas vezes aprenderam uma "falsa 64 - Ministério Família Debaixo da Graça

Perguntas e Respostas

teologia". Com isto presumem que os seres humanos são indignos, que o pecado os torna insignificantes aos olhos de Deus, que a humildade é o mesmo que auto condena­ ção, ou que o amor próprio é pecaminoso. Uma variação desta perspectiva é mantida por aqueles cristão sinceros que aceitam uma abordagem teológica de "auto-crucifica­ ção". 2) A violação dos princípios da Palavra "pecado". Sempre que pecamos, violando os princípios bíblicos, so­ mos culpados e, como resultado, sentimos remorso, culpa e decepção dentro de nós. Isto contribui para a nossa inferioridade e destrói a nossa auto-imagem. 3) Fracassos em experiências passadas. Numa sociedade que valoriza o sucesso, é difícil experimentar fracasso, rejeição e críticas. Quando o fracasso e o menosprezo são freqüentes é fácil pensar: "Não valho nada. Veja só o que as pessoas pen­ sam de mim. Estou sempre fazendo tudo errado". Outras vezes o fracasso vem porque outros esperam que falhe­ mos. Concluímos então: "Ninguém espera que eu tenha êxito ou seja apreciado. Por que então tentar?" Quando não tentamos o fracasso é certo e a auto-estima cai mais um ponto na escala. 4) A auto-estim a e auto-imagem de­ pende m uito da qualidade do relacionam ento entre p ais e fiihos. Como os pais podem estar contribuindo para que o filho tenha complexo de inferioridade: quando estabelecem normas e alvos fora da realidade; quando expressam sua expectativa de que a criança irá provavelmente fracassar; quando raramente fazem um elogio; não encorajam e não dão apoio emocional; evitam acariciar, abraçar ou qualquer contato afetuoso; ou superprotegem ou dominam os filhos de modo que estes fracassam mais tarde quando força­ dos a arranjar-se sozinhos. 5) Expectativas elevadas de' mais. Quando as espectativas e ideais fora dos limites do ! bom senso, não são atingidas, vamos caminhando para o fracasso e com sentimento de inferioridade. 6) Forma er­ rada de pensar. Toda pessoa complexada é pessimista. 7) In flu ê n c ia da com un idade. Segundo o que Pr. Josué Gonçalves - 65

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se afirma através da mídia, o valor da pessoa depende de sua inteligência, atração física, educação, dinheiro, poder e realizações. As pessoas são encorajadas a manipular as circunstâncias e uma às outras a fim de atingir e reter esses símbolos de sucesso. A cu ra p a ra o co m p le x o d e in fe rio rid a d e : A cura acontece quando aprendemos de forma correta I o) O va­ lo r humano aos olhos de Deus; 2 o) A teologia bíblica sobre o pecado humano; 3 o) O Espírito Bíblico sobre o Orgulho; 4 o) O Am or Próprio a luz da Bíblia. Descubra seu valor em Deus. Você foi criado à ima­ gem semelhança de Deus, com capacidade intelectual, capacidade para se comunicar, liberdade para fazer esco­ lhas, conhecimento do que é certo ou errado e responsabi­ lidade de administrar e reinar sobre o resto da criação. Mesmo depois da queda, somos descritos como "um pou­ co, menor do que Deus" e coroados de "glória e honra". Pelo fato de nos amar, Deus enviou o seu Filho para pagar pelos nossos pecados e tornar possível nossa redenção e comunhão renovada com Deus o Pai. Ele enviou anjos para nos guardar , o Espírito Santo para nos guiar e as Escrituras para nos ensinar que somos o sal da terra, a luz do mundo e indivíduos que, se confiarmos em Deus, pas­ saremos a eternidade com Ele num lugar preparado para nós no céu.

9) A diferença de idade entre eu e meu namorado é grande, isto pode trazer problem as no relacionam ento? Sim. Toda escolha que fazemos, não pode ser com base apenas na "emoção", é preciso usar a "razão". Mui­ tas vezes as pessoas na hora de uma escolha, colocam na lista só o lado positivo e desconsideram o lado negativo da questão. A diferença de idade, implicará nas diferença em relação à maneira de ver a vida, de se comportar

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Perguntas e Respostas

diante de certas situações, gostos, preferências, etc. Com o passar do tempo, o ciúmes quase sempre passa a ser um fator perturbador no relacionamento. Tudo porque o envelhecimento é um processo que ninguém consegue parar, por isso quem faz uma escolha nestas circunstânci; as tem que colocar na balança todas estas implicações. É bom deixar claro que não é jugo desigual.

10) E pecado ter sonhos eróticos? Este acontecimento involuntário é conhecido como "polução noturna". (Dt. 23.10) Quando a pessoa tem um sonho que o leva a uma ejaculação, e não é fruto de uma fixação em algo proibido, pode ser uma porta de escape para uma necessidade biológica. Não é pecado.

11) Por que o aconchego excessivo é prejudicial no namoro? Porque o aconchego excessivo leva ao abrasamento, e é impossível um homem e uma mulher abrasados, com o tempo não chegar ao ato sexual, que é pecado entre casais de namorados. O sexo é uma bênção para casa­ dos. Pode ser "lascívia" que é provocar um desejo que não pode se r satisfeito sem que se com eta p e c a d o (1 Ts. 4.5)

12) Perdi minha virgindade quando ainda não era convertida, com o fica minha situação aos olhos de Deus hoje? A Palavra do Senhor diz: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". (1 Co. 5.17) Quando nascemos 'de novo, Deus resgata nossa dignidade, moral e transfor'ma nosso caráter. Creia, ao nascer de novo, Deus revirgina » os jovens que perderam sua virgindade, aos olhos d'Ele estes são tão puros quanto aqueles que nunca tiveram uma relação sexual. (1 Jo. 1.7) Pr. Josué Gonçalves - 67

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13) Qual a diferença entre adultério, fornicação e prostituição? Adultério - esta palavra é empregada de duas for­ mas na Bíblia. Uma delas se refere a adoração a ídolos e infidelidade a Deus. A outra se refere ao intercurso sexual extra-conjugal. (Hb. 13.4) Fornicação - esta palavra ocorre 47 vezes no N.T. em várias passagens ela se refere à imoralidade em geral, e duas vezes ao intercurso sexual voluntário de uma pessoa solteira com alguém do sexo oposto "sexo pré-conjugal". (1 Co. 5.1) Embora algumas vezes seja usada como sinônimo de adultério, o termo fonicação com mais fre­ quência é separado do adultério. Prostituição - é a prática sexual cujo objetivo é obter lucro. (2 Co. 12.21).

14) Existe "profecia” para casam ento? Em toda regra existe exceção. Deus pode falar pro­ feticamente sobre casamento com um jovem, porém é preciso tomar muito cuidado, principalmente nestes dias onde está na moda andar "atráz de profetas casamenteiros". O que me preocupa é que as pessoas que vivem a procura de profecias deste tipo, geralmente não oram e nem buscam crescer no conhecimento da Palavra de Deus. Alguém me contou que ouviu uma irmã profetizando assim: "Meu servo, vai, porque quem não arrisca não petisca..." É possível acreditar nisto? O meu conselho aos jovens é que, orem ao Senhor e descancem n'Ele, pois Deus sabe o que é melhor e sem­ pre tem o melhor para seus filhos. (1 Jo. 2.17) "E o munçlo passa, e a sua concupiscência; m as aqueie que faz a vontade de Deus perm anece para sempre". Ler o tópico 'sobre "Fazendo a Escolha Certa".

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Perguntas e Respostas

15) Masturbação é pecado? Por que? Talves este seja o maior dos dilemas dos adolescen­ tes e jovens cristãos. Antes de afirmar se é ou não peca­ do, torna-se necessário considerarmos alguns pontos im­ portantes. O impulso sexual masculino ou feminino é também mental, emocional e espiritual. A dinâmica biológica deste impulso sexual é natural. A masturbação não é fisicamente prejudicial como se afirmou muito no passado. No entanto em casos extremos, o vício desta prática durante a ado­ lescência e início da idade adulta pode causar alguma inca­ pacidade de resposta sexual.

O perigo de se tornar um problema de ordem psicológica e espiritual. 1. O p ro b le m a d o esca p ism o : Incapacidade de se enfretar qualquer situação difícil na vida. 2. O p ro b le m a d a cu lp a : Não podemos viver a vida cristã vitoriosa sem resolver o problema da "culpa". Senti­ mento de culpa não resolvido, pode provocar doenças psicossomáticas. 3. O p ro b le m a d a v id a m e n ta l: Será que a masturbação pode ser praticada obedecendo Mt. 5.28 e Ex. 20.17? Pesquizas dizem que 75% dos homens e 50% das mulheres que praticam, experimentam fantasias eróti­ cas. Diante disto como fica o cristão, quando Jesus disse: "Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adulté­ rio com ela".

Por que a masturbação acaba sendo a prática do pecado? 1. Porque esta prática produz sentimento de culpa, sensão de derrota e vergonha. 2. Praticar o auto erotismo é usar egoisticamente um Pr. Josué Gonçalves - 69

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Dom que Deus nos deu com a finalidade de estabelecer­ mos uma relação íntim a com outra pessoa no casamento. (Hb. 13.4) 3. Esta prática é uma das principais pedras de tropeço para o crescimento da vida espiritual do jovem (1 Co. 3.13; Ef. 4.15). 4. É a violação de 1 Co. 7.9 que diz: "Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se".

16) Por que existem m uitos jovens na igreja, com idade para assumir com prom isso m as continuam solteiros (as)? Uma jovem chegou para mim após um culto, e dis­ se: - Pastor coloca a mão sobre a minha cabeça e faz uma oração poderosa para mim. Eu perguntei, por que? - Ela respondeu: "Eu preciso casar antes do arrebatamento da igreja". Parece brincadeira, mas ela estava falando sério. Adão foi o primeiro homem solteiro na história do mun­ do, mas isto não durou muito tempo. Deus declarou que "não é bom que o homem esteja só" e a mulher foi criada. Adão tornou-se o primeiro homem casado. O casamento foi claramente o propósito de Deus para raça humana. Ele esperava que o homem e a mulher se unissem como companheiros, para a satisfação sexual, a perpetução da raça humana e como sócios no uso e controle do ambien­ te.

Por que as pessoas ficam solteiras. 1. Alguns não encontraram ainda um companheiro(a). ' M uitos destes estão solteiros, m ais p o r uma questão de ■ escolha do que das circunstâncias. São jovens que estão priorizando o estudo, ou são militares ou indivíduos cujo trabalho exije constantes viagens, ou que estão entrando no mundo dos negócios. Esses solteiros enfrentam muitos 70 - Ministério Família Debaixo da Graça

Perguntas e Respostas

dos problemas que preocupam todos os que não se ca­ sam, mas no geral a perspectiva deles é sadia, pois essa condição é mais resultado de escolha.

2.

Alguns decidem não se casar. Quais são as ra­ zões que levam uma pessoa a abrir mão do ca­ samento? a) Quando se tem convicção de um chamado de Deus; b) A compreensão de que a pessoa certa não apareceu; c) O desejo de continuar livre; d) Um desinteresse sincero pelo casamento; e) A dificuldade de encontrar companheiros qualificados; f) O p referir o estado de solteiro p o r tem er a intim idade, em função de experiências negativas no passado.

3.

Outras razões para viver sozinhos:

a) Doenças e defeitos, tanto físico como mentais, que reduzem grandemente o potencial das pessoas para o ca­ samento que pejudicariam uma relação satisfatória com alguém do sexo oposto. b) Medo de intimidade, inclusive idéias pouco reais como são os membros do sexo oposto; c) Imaturidade, inclusive incapacidade para dar, e pouca disposição para aceitar responsabilidade; d) Homossexualidade, real ou imaginária, que algumas vezes motiva as pessoas do mesmo sexo sem laços legais ou financeiros, pouca aprovação social e grande possibili­ dade de rompimento com consequente sofrimento e soli­ dão. Pr. Josué Gonçalves - 71

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Quais são os problemas que os solteiros enfrentam: 1. Solidão - em pesquisas feitas entre solteiros, esta é a questão mais dolorosa para todos eles, a "solidão". So­ frem mais ainda, aquelas pessoas que perderam o cônju­ ge ou foram rejeitadas por eles, são aquelas que vivem sós. John R. Stott ao ser inquirido sobre o assunto disse: "O fato de ser solteiro limita nosso ministério em termos de aceitação. Existem pessoas que desconfiam do nosso mi­ nistério por julgarem que não entendemos os seus proble­ mas quando não somos casados". 2. Problemas de Autovalorização - Quando as pesso­ as rejeitam você, desconfiam de você, rejeitam suas opi­ niões ou não o querem como cônjuge, é fácil concluir: "Acho que não valho muito". 3. Problemas de identidade e direção. 4. Problem as com o sexo - Quando Deus criou o ho­ mem e a m ulher Ele nos fez com hormônios. Ele fez do sexo uma parte da experiência humana e planejou que os homens e mulheres, no casamento, gozassem a compa­ nhia e o corpo um do outro. Mas, o que a pessoa sozinha pode fazer com esses instintos sexuais dados por Deus? Depois da solidão este sem dúvida é o maior problema para a maioria dos solteiros. 5. Problemas com as emoções. 6. Outros problem as como: A pressão que sofrem dos casados que se colocam no papel de "casam enteiros"que criticam ou invejam o esti/o de vida dos solteiros. Os so/tei, ros m ais idosos sofrem com a faita de saúde, preconceito *soeia i etc.

Enfrentando os problemas como "solteiro(a). As pessoas ativas, cujas vidas tem objetivos, tem pouco tempo ou razão para pensar em problemas. Os 72 - Ministério Familia Debaixo da Graça

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problemas só podem ser evitados quando o solteiro apren­ de desde cedo a confiar plenamente em Deus para as suas necessidades presentes e futuras, a enfrentar ho­ nestamente os problemas e dificuldades pessoais, a estender-se a outros com espírito de entrega e amizade, a avaliar seus alvos na vida, e a trabalhar no desenvolvimen­ to de uma vida equilibrada que combine adoração, traba­ lho, recreação e períodos tanto de socialização como soli­ dão. Ser solteiro não é ser inferior ou preterido. Os solteiros tem todo o potencial para desenvolver vidas plenas, signifi­ cativas e centradas em Cristo.

17) Estou grávida do m eu namorado, não sei o que fazer. Me dê um conselho. A gravidez de uma moça solteira talvez seja a experi­ ência mais traumática que ela venha a enfrentar. Provavel­ mente se sente como se estivesse perdido tudo que tinha de mais precioso. Seus sentimentos se mesclam e se revesam: Perdi meu passado - Perdi moral e estou presa ao estigma social de ser uma "mãe solteira". Serei vista por algum como fácil, imoral e impura. Perdi minha liberdade - Agora que estou grávida, exis­ tem algumas coisas que não poderei fazer. Posso não me sentir a vontade para ir ao trabalho, igreja ou até mesmo fazer compras. "Perdi meu futuro-S e. eu decidir ficar com o bebê, os próximos dezoito ou vinte anos de minha vida estarão ■planejados. Estarei assumindo um compromisso com meu ifilho e meu futuro estará fora do meu alcance. Ao sentir que tenho menos controle, sinto-me pressionada a casar". "Perdi minha auto -imagem - Enquanto meu corpo muda fisicamente, sou constantemente lembrada do que

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tive de sacrificar e sempre serei tentada a pensar coisas degradantes a meu respeito, para me castigar emocional­ mente pelo que aconteceu". "Perdi m eus relacionam entos - O que meus amigos e minha família pensarão a meu respeito? Os rapazes pode­ rão se afastar, não querendo minha amizade porque tenho bebê. Familiares, outros adultos que antes me respeita­ vam, talvez deixem de fazê-lo."

O que estes pensamentos podem produzir: A flição - Experimentar tais perdas sem dúvida trará dor e sofrimento e poderá fazer com que se desespere com a perda do controle da vida que tinha planejado. Depressão - Se esta jovem não conseguir alívio da sua aflição, poderá cair em depressão. Se a depressão se instalar, enfrentará o pânico e sentirá como se não hou­ vesse luz no final do túnel. Vergonha - Se não for pela graça de Deus, sentimen­ tos de vergonha poderão afetar seu relacionamento consi­ go mesma, com os amigos, parentes mais próximos e até mesmo com o bebê. A vergonha pode arrasar a autoimagem e a visão da vida, embaraçando todos os seus aspectos; trabalho, escola, cuidado com o bebê, trabalho na igreja, aconselhamento e ajuda aos outros.

Como administrar este problema: Faça uma confissão honesta para Deus. A Bíblia diz: "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". (Pv. 28.13) O começo da restauração está no arrependi­ mento e na confissão sincerá diante de Deus. | Descubra em Deus o poder do perdão. Peça perdão a »Deus, receba o perdão d'Ele e perdoe a si mesma. "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comu­ nhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu

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Perguntas e Respostas

Filho, nos purifica de todo o pecado". (1 Jo. 1.7) Abra o jo g o com os seus pais, seja honesta e sincera (Ef. 6.1-3). Se você acha que os seus pais não vão lhe compreender e te perdoar, se tem medo de uma reação agressiva, então peça ajuda ao pastor da sua igreja ou para um (a) conselheiro(a) de confiança. Rejeite a todo custo a idéia do aborto. O aborto é crime, pois uma vida está sendo desenvolvida dentro de você. Deus tem propósitos com a criança que virá ao mun­ do, pode ser que um novo apóstolo Paulo, Pedro ou João esteja sendo gerado dentro de você. Leia o Salmo 37 e coloque em prática na sua vida.

18) O aborto em caso de estupro é certo? Esta é uma questão muito complexa, mas é preciso dar uma resposta. A criança que está sendo gerada não tem culpa de tudo o que está acontecendo, é uma vida que trará a imagem do criador que é Deus. As implicações de uma gravidez nestas circunstâncias são difíceis e inegá­ veis, porém eu creio na graça de Deus para dar força a fim de que esta pessoa consiga vencer. Sou a favor de que a criança seja gerada, e quando nascer a mãe permi­ tir que alguém "adote-a".

19) Meu namorado quer ter relação sexual com igo a todo custo, o que devo fazer? Levar Deus a sério, implica em estar disposta a per­ der para ganhar. Eu posso até sofrer uma pressão, porém a decisão final será sempre minha eu sou responsável por aquilo que deve ou não acontecer com aquilo que Deus me deu para gerenciar. Seu corpo, antes de ser do seu futuro marido dentro do casamento, ele é "Templo do Es­ pírito Santo" (1 Co. 6.15) "Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os mem­

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bros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo". Veja na lição sobre Escolha Acertada o tópico Virgindade.

20) Tenho tendências hom ossexuais, o que fazer para vencer esta tentação? Em relação a outros assuntos, a Bíblia fala muito pou­ co sobre homossexualismo. Sete passagens o mencionam e em cada caso a referência é relativamente breve. Isto não quer dizer que é um pecado pior ou não do que os outros. Encontramos no Velho e Novo Testamento passagens que condenam o homessexualismo claramente, (Lv. 18.22) "Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;..."(l Co. 6.9) "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,..." (1 Tm. 1.1; Rm. 1.26,27)

Ser tentado não

é

pecado.

O fato de ter tentações, desejos e sentimentos ho­ mossexuais, não é condenado em ponto algum das Escri­ turas, mas quando o indivíduo se demora nesses pensa­ mentos e se envolve continuamente em fantasias sexuais - quer homossexuais ou heterosexuais - então os pensa­ mentos se tornam em luxúria e esta é claramente um pecado. (Hb. 4.15) "Porque não temos um sumo sacerdo­ te que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem , pecado". Jesus pode ter tido tentações homossexuais mas ( ele não pecou.

21) Como saber qual é a vontade de Deus para minha vida? Existem alguns princípios sobre a Vontade de Deus, 76 - Ministério Família Debaixo da Graça

Perguntas e Respostas

que não podemos esquecer. 1. Deus não revela toda a sua vontade de uma vez. 2. Para Deus é muito mais importante o que eu "sou" do que aquilo que eu "faço". 3. Deus sempre tem mais para fazer em mim, do que através de mim. 4. Se você não está obedecendo a vontade geral de Deus revelada em sua Palavra, ele não vai revelar a sua vontade específica. (Rm. 12.2) "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renova­ ção do vosso entendimento, para que experim enteis quai seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus".

5. Como podemos conhecer a Vontade de Deus: a) Através dos princípios da Palavra. (Gn.24.7)" O Se­ nhor Deus dos céus, que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, e que me falou, e que me jurou, dizendo: À tua descendência darei esta terra; ele enviará o seu anjo adiante da tua face, para que tomes mulher de lá para meu filho". b) Através da oração. (Gn 24. 11,12) "E fez ajoelhar os camelos fora da cidade, junto a um poço de água, pela tarde, ao tempo que as moças saíam a tirar água. E disse: Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão, dá-me hoje bom encontro, e faze beneficência ao meu senhor Abraão!" c) Através da sua p az no coração. (Rm. 14.22,23) "Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bemaventurado aquele que não se condena a s i mesmo naqui­ lo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado". d) Através das circunstâncias. (Atos 16.6-10) Deus revelava a Paulo sua vontade através das circunstâncias.

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6. Outros aspectos importantes a considerar: a) Quando eu desejo algo que está afinado com a vontade de Deus, Ele tem prazer em me atender e fazer cumprir meus sonhos (Salmo 37.4). b) Quando está indo tudo bem não significa que es­ tou na vontade de Deus, ou ao contrário, quando tudo está mal eu estou fora da vontade de Deus. (Mc. 4.3541) Este texto de Marcos diz que os discípulos fizeram o que Jesus mandou, levaram-no com eles, e no entanto levantou-se um grande temporal. Estavam fazendo a von­ tade do Senhor, estavam com o Senhor e houve tempes­ tade. Nem sempre as tempestades significam que estamos fora da vontade do Senhor. c) Nunca pense que a desobediência deliberada ao Senhor pode impedir o retorno ao centro da vontade de Deus. A nossa desobediência não surpreende ao Senhor. A sua graça nos alcança até o mais profundo abismo. Lem­ bra de Jonas? (Jn. 1,2)

22)Por que tenho dificuldades para me relacionar com os m eus pais? Na maioria das vezes, porque os pais tem dificuldade de enxergar a vida com os olhos de um adolescente, os adolescentes tem dificuldade para enxergar a vida como seus pais a vêem. Quase sempre quando os pais são vistos como chatos, os filhos precisam compreender que por traz desta atitude, existe amor, cuidado e preocupa­ ção. Você custou muito caro para seus pais, em todos os sentidos, e tudo o que nos custa caro, temos um cuidado especial. Eu penso que para os jovens começarem a se dar bem com os pais, é necessário " com preender para depois ser compreendido". Não é por acaso que a Bíblia diz": "Honra teu pai e a tua mãe..." (Ef. 6.1-3). Um pouco de paciência e compreensão vai resultar na bênção de Deus sobre a tua vida jovem. 78 - Ministério Família Debaixo da Graça

Perguntas e Respostas

Deus abençoe você, que os conselhos bíblicos aqui ministrados, possam trazer luz para o seu caminhar. Nun­ ca se esqueça, "você nasceu para vencer". Viva sempre acima da mediocridade, viva uma vida de excelência para glória de Deus. "Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sem­ pre". (1 JJo. 2:14-17)

Caro leitor:

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Pr. Josué Gonçalves - 79

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Recuperando

Esta é uma mensagem para todos que desejam fazer a diferença em um mundo, onde levar Deus a sério é o grande desafio. Nesta obra o autor responde muitas perguntas que as vezes perturbam a mente de jovens que desejam melhorar seu relacionamento com o Senhor.

Perdidos

♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦

Como fazer a escolha certa ? A luz da Bíblia, "ficar" é uma atitude correta ? A diferença entre "amor e paixão" *? O que é jugo desigual ? Virgindade ainda é importante ? Por que as pessoas ficam solteiras ? Masturbação, um grande dilema. Meu namorado quer ter relação sexual comigo a todo custo, o que devo fazer ? ♦ Gravidez no namoro, como resolver ? ♦ Homossexualismo, causa, efeito e solução. ♦ Vivendo com Saúde interior

Estes e outros assuntos são abordados de forma honesta e objetiva, com a intensão de contribuir com os nossos jovens, na busca dos valores perdidos.

Josué Gonçalves Pastor, terapeuta fam iliar, conferencista Intem adonal. Exerce um m inistério específico com fam illas desde 1990, tendo m inistrado em todo Brasil, EUA, Japão e outros países. É m em bro da CGAD e AEVB, e tam bém autor de várias obras.

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Jovens Resgatando Valores Perdidos- Josue Goncalves

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