Fantástico Encontro com Extraterrestres de Procyon - Wanderley Franco OCR

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Wanderley de Souza Franco Nascido no Rio de Janeiro, 1946. Cursou a Escola Preparatória de Cadetes do Ar em Barbacena, MG, 1963 a 1965. Posteriormente a Escola de Aeronáutica da Força Aérea Brasileira, de onde se desligou em abril de 1966. Formou-se em 1973, Bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro. Desligou-se da Polícia M ilitar em 1985 no posto de Major PM, para ingressar na Receita Federal, nomeado pelo Presidente João Figueiredo, em provimento de con­ curso público, no cargo de Auditor Fiscal do Tesouro Nacional. Aposentou-se em 2003, após trabalhar em Manaus/AM, Santos /SP e Juiz de Fora / MG e passou então a dedicar-se à literatura. Para contato: Wanderley de Souza Franco E-mail: [email protected]

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Fantástico encontro com

EXTRATERRESTRES de Procyon

Wanderley Franco

Fantástico encontro com

EXTRATERRESTRES de Procyon

©2010, Editora Isis Ltda. Supervisor geral: Gustavo L. Caballero

Revisão de textos: Luciana Raquel Castro

Capa e diagramação: Décio Lopes

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio seja eletrônico ou mecânico, inclusive por meio de processos, incluindo ainda o uso da internet sem a permissão expressa da Editora Isis, na pessoa de seu editor (Lei n° 9.610, de 19.02.1998) Direitos exclusivos reservados para Editora Isis ISBN: 978-85-88886-62-9

EDITORA ISIS LTDA www.editoraisis.com.br [email protected]

mais m istérios entre o Céu e a Terra do á "H possa supor a nossa vã filosofia " W illia m Shakespeare

Prefácio

Sempre m e considerei um amigo, anônimo, de todos os escritores. E com o tenho amigos, tantos foram, são, e serão os livros por m im lidos! Conheci W an derley Franco e m 1963, quando bem jovens ainda, m ovidos pelo ideal da aviação, ingressamos juntos, por concurso públi co, na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, da Força Aérea Brasileira. D esistim os da carreira aeronáutica em 1966 e, novam ente ju n tos, ingressam os na Escola de O ficias da Policia M ilita r d o Estado do R io de Janeiro. Seguimos com o oficiais por lon go tem po, sempre no fiel cu m prim ento do dever. Em 1985 nos separamos, pois ele se desligou da Polícia M ilita r e seguiu pela vida civil, ingressando na Receita Federal. A go ra , depois de m uitos anos, ele aposentado civil e

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eu C oron el da reserva, voltam os a nos encontrar nos alm oços m en sais de confraternização, tanto da turma da Aeronáutica quanto da Policia Militar, onde revem os com alegria os antigos com panheiros, de jornada. E qual não fo i m inha surpresa, lo go aliada à en orm e satisfação, ao ser convidado a prefaciar esta obra! É a oportunidade de sair, ao m enos uma vez, do rol dos anônim os, visto ser W an d erley Franco, m eu am igo real, concreto, presente, há mais de quarenta anos. F icção, re a lid a d e ou im a g in a çã o , relato de fatos a c o n te c i­ dos, tudo são hipóteses que vêm à nossa m ente ao a com pan h ar­ m o s as aven turas, os en sin a m en to s e as id éia s a q u i d escrita s. Teria o autor sabido de fato sobre os acontecim entos en volvendo seres extraterrestres? O u teria sido tudo obra de sua fértil imaginação? E quem seria Jota, personagem real ou fictício? D e leitura fácil, rica de ensinamentos, o livro “Fantástico Encontro com Extraterrestres de Procyon” se recom enda por si próprio. Os exem plos de Filsis e Sinjus aguçam o nosso raciocínio, nos fazem m editar e nos encam inham a conclusões positivas. Estamos testem unhando o nascim ento de um grande autor, que dosa perfeitam ente a realidade com a ficção, que mistura exem plos com conselhos, que nos induz a pensar em nós, frágeis seres humanos, a nos com parar com seres próxim os da perfeição, ainda tão distante de nosso alcance. Parabéns, Franco. Continue, sempre, a nos brindar com muito mais obras deste nível. D esejo a todos, uma excelente leitura. Nelson Barreiro

In trodu ção............................................................................................. 11 O Encontro Fantástico e Surpreendente .......................................... 21 A Rosa Branca e a M ed itação.............................................................. 47 N o v o C o n ta to ........................................................................................53 Nossos C o m e n tá rio s ............................................................................83 O rd em p o r B rilh o .................................................................................85 Nossa V ia Láctea...................................................................................89 A Estupidez D a G u erra........................................................................95 O C o sm o é um Im en so Jardim de V id a s ........................................... 97

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A Nebulosa H e lix ................................................................................ 101 A In crível Fórm ula de D eu s.............................................................. 103 A Rosa e a G ota D 'água Os Círculos Ingleses

............................................................ 107 .................................................................... 111

Resposta à M ensagem da N a s a ......................................................... 117 Nossas Conclusões Sobre os C írcu los...............................................129 O A ca so ................................................................................................135 A Transição Planetária....................................................................... 137 Terceiro Segredo de Fátim a............................................................... 139 Profecias de D o m B o sco .................................................................... 141 A llan Kardec........................................................................................ 143 A B íb lia ................................................................................................147 Nossa D esp ed id a ................................................................................ 153 B ib lio gra fia .......................................................................................... 157

Introdução

Prezados am igos, é com im enso carinho e depois de m uito re­ fletir, que finalm ente resolvi organizar essas folhas soltas, guardadas há mais de oito anos, e levar esses fatos extraordinários e surpreen­ dentes, através de um livro, para o conhecim ento do público leitor. Essa história m e foi narrada, de form a extrem am ente confidencial, em meados do ano 2001, por um am igo de trabalho, advogado e A u ditor Fiscal da Receita Federal em Santos, São Paulo. Eu, W an derley de Souza Franco, h oje funcionário público apo­ sentado do M in istério da Fazenda, bacharel em direito, exerci também, o cargo de A u d itor Fiscal da R eceita Federal, onde fiz m uitos amigos em diversos locais d o nosso país. N asci e trabalhei no R io de Janeiro

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até os meus trinta e cinco anos, depois fui transferido para Manaus, capital do Estado do A m azonas, e lá fiquei três anos, a seguir passei d ezoito anos na cidade de Santos, no litoral d o Estado de São Paulo e por últim o em Juiz de Fora, Minas Gerais, onde me aposentei em 2003. Q uando em Santos, um dia conversava com um colega de s ervi­ ço que trabalhava co m ig o no Prédio da A lfândega. C om entava sobre a m inha intenção de m e aposentar, já estava fazendo a contagem do m eu tem po de serviço, para totalizar os trinta e cinco anos exigidos pela legislação em v ig o r e escapar das incertezas da tal reform a da previdência que na ocasião, a todos preocupava. E então, esse colega conversou com igo em um dia, ao final do expediente, quando íam os saindo juntos. Fom os cam inhando, calm am ente em direção ao estacionamento, que fica bem p róx im o ao prédio da A lfân d ega e ele perguntou: — E aí, Franco, tudo bem? Está m esm o d ecidido a se aposentar? Respondi que sim e que já estava decidido. — E o que pretende fazer, ficar parado? M esm o passeando bas­ tante, depois vai enjoar, ou tem alguma outra coisa em m ente para passar o tempo? R espondi que tinha vontade de escrever, de m e dedicar à literatura infantil, juvenil e alguns contos ou romances para todas as idades, sem preocupação de retorn o financeiro, p o rém o que acontecesse estaria bom . — Tudo bem - ele disse. Tom am os uma água de coco n o portão d o estacionam ento e seguim os cada um para o seu carro. N o dia seguinte, lem bro bem ainda, era uma sexta-feira, m eu am igo - que passaremos de agora em diante a cham á-lo pelo pseu­ d ô n im o de “ Jota” - ve io à m inha mesa, já estava se en cerran d o o expediente, e ele m e disse: — Vam os em bora Franco, já é hora, chega de trabalhar por hoje, pois aqui não se paga p or hora extra. Respondi:

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— Ok, vam os! Saímos devagar. — O que vo cê vai fazer amanhã? - perguntou ele. — Olha, sábado sem pre dou um a ajuda à m inha m u lh er na feira que tem na porta de casa (m orava na Rua D elphin M oreira, no bairro do Embaré, em Santos), e depois d o alm oço sempre faço uma caminhada pela areia da praia... — Pois bem - disse ele - então dê uma passada lá em casa, lá pelas três da tarde. Vam os inaugurar m eu bar n ovo que com prei, vou abrir um licor especial e lhe m ostrar m inha biblioteca, já que você gosta de livros, ok? — Certo, estarei lá. E assim, no sábado, segui para casa do am igo com o com binado

e por volta das três horas da tarde, estava chegando. Sempre gostei de ser pontual. Jota m e recebeu com alegria, era a prim eira vez que ia à sua casa, ao entrar, m e apresentou sua esposa que estava na copa cozinha, tro camos poucas palavras, e ele, com delicadeza, disse: — Venha conh ecer m inha biblioteca - e se d irigin d o à esposa ressaltou - m eu bem , eu e Franco irem os tratar de assuntos de serviço. Confesso que estranhei o “tratar de assunto de serviço”. Mas... tudo bem , depois de subirmos p or uma escada caracol, entramos em uma confortável sala. U m bon ito tapete azul, quadros de fin o gosto nas paredes, um b elo conjunto de sofás estampado, muitos livros em uma grande estante, uma aparelhagem de som e um bon ito bar, em madeira m ogn o, com bebidas finas. O lh ei tudo a volta e elogiei: — Está uma j ó ia sua casa, parabéns, m uito bom gosto; só não entendi porque disse à sua esposa que vamos tratar de assunto de trabalho. Ele sorriu e com pletou: — É para que ela não venha participar e assim, possamos co n versar à vontade. Portanto, sinta-se co m o em sua casa. Q u er uma bebida? Pode escolher.

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— Bem, para m im , pode ser um uísque. Ele preparou dois copos com gelo, sentamo-nos confortavelm ente no sofá e conversam os sobre diversos assuntos internos do nosso p róprio serviço. Papo daqui, papo dali, algumas queixas, com en tário s... Ele se levantou: — V ocê quer ouvir alguma música? Respondi afirm ativam ente. — Ok. Pode colocar o seu gosto musical, tenho certeza que é bom. Ele colocou músicas clássicas, valsas, etc. A ch ei que ele estava fazendo rodeio, tive uma intuição que abordaria algum assunto de serviço. N o fu ndo senti que queria m e falar algo e ainda não se sentia seguro. Restava apenas aguardar... Então, ele fo i até a estante e m e m ostrou algum as coleções, obras de psicologia, outras sobre o antigo Egito, pirâm ides, hipnose, diversos outros livros e uma grande quantidade de revistas e livros sobre ufologia. Então m e perguntou incisivamente: — Franco - com o costumava m e chamar - o que vo cê acha a respeito desse assunto “ U fologia” e seres extraterrestres? — Bem, acho que é um m istério ainda não esclarecido. A ch o que é um assunto m uito interessante e polêm ico. Então, bem diretamente, ele m e perguntou: — Franco, em sua opinião, você acredita na existência de vida inteligente fora do planeta Terra? — Olha, Jota, acho que é uma afirm ação com plicada, porqu e a nossa ciência diz que não há com provação científica de vida fora da Terra. Porém , eu acho que é m uito difícil, tam bém afirm ar o contrá­ rio. Pois existindo bilhões e bilhões de estrelas só em nossa galáxia, a V ia Láctea, provavelm ente bilhões e bilhões de planetas tam bém . P or qual m otivo, só existiria vida na nossa pequena Terra? Som os apenas um grão de areia nesse universo. A ch o que contraria a lógica. E tam bém acho que os governos, principalm ente os am ericanos e os russos, sabem m uito mais a esse respeito e sonegam as inform ações

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importantes ao povão. Alias uma de nossas M inistras disse em certa ocasião: “O p o vo é só um detalhe”, lem bra disso? — É isso aí, Franco. C o n cord o plenam ente com você. Sabia que você era um cara coerente e inteligente. A m aioria das pessoas foge desse assunto e n em tem opinião form ada. Só sabem falar de banalidades. A s conversas sempre giram em torno dos m esm os assuntos corriqu eiros, restaurantes d o final de semana, com idas, dinheiro, futebol ou piadas... — Olha, Jota, acom panhei aquela série da T V americana de filmes do “ livro azul”, acho que nos anos 80, está lem brado? M ilitares americanos investigavam os casos de pessoas nos Estados U nidos que teriam visto algum objeto vo a d or não identificado (ó v n i). E lem bro que no final as pessoas ficavam ridicularizadas e eram taxadas de loucas ou de mentirosas. A ch o, Jota, que o p o vo tem m ed o disso. E aí, se vê algo diferente do norm al, não tem coragem de falar e se com prom eter com esse assunto que ninguém acredita. A parece logo alguém que leva na brincadeira e pergunta: V iu um h om en zin h o verde? Tinha anteninha? E por aí vai... Bem, Jota, esse assunto sempre m e despertou interesse, e sempre que surge alguma notícia ou com entá­ rio a respeito, eu presto atenção e procuro acom panhar o desfecho. N ão sei se vo cê sabe, mas a Força A érea Brasileira tam bém fez uma investigação sobre esses fatos em certa ocasião. Lem bro bem , foi no final dos anos 70, acho que 77 ou 78. A investigação teve o nom e de “Operação prato”, e ocorreu no estado d o Pará. U m pequ eno povoado na ilha de Colares p róxim o a fo z d o rio A m azon as onde a população afirm ava que surgiam luzes estranhas no céu e a baixa altura, aterro­ rizando as pessoas naquele local. A investigação fo i com andada pelo coronel Holanda. Lem bro que o fato m e chamou atenção, pois conheci o coronel H olan da na Escola de A eronáutica, no fam oso C am po dos A fonsos no R io de Janeiro, ele era m eu veterano nos anos de 1965 e 1966, eu saí da FAB em 66 e ele prosseguiu na carreira. Era um cara sério. Bem, o relatório dessa investigação não fo i divu lgado e deve constar nos arquivos secretos co m o é de costume. O caro coronel

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H olanda m orreu de form a m isteriosa com suspeita de suicídio. Eu particularm ente, nunca v i nada, mas gostaria de ver. Ten h o ainda um grande am igo (P. B. C ), que conheço há bastante tem po, e que , estávamos sempre juntos conversando e tom ando a nossa cervejinha. Ele, em uma ocasião, m e narrou um fato curioso. N ã o teria n e­ nhum m otivo para inventar. Ele é coronel da Polícia M ilita r do R io de Janeiro e passou um tem po com estágio ou curso no Estado d o M ato Grosso do Sul, e m e garantiu, com toda convicção, que numa noite em uma estrada no M ato Grosso do Sul, próxim o à cidade de Aquidauana, quando viajava de carro sozinho, viu bem nítido uma nave, com uma série de luzes coloridas, a baixa altura, sem ru ído algum e que não se com parava a nada conhecido. Falou-m e disso, há m uito tem po, par­ ticularmente, apenas por que eu toquei no assunto. Fez com entários som ente com sua esposa, que tam bém não deu grande im portância. É isso aí, Jota, tudo fica em segredo ou sem explicação, e ninguém dá a m ín im a bola... — Bem, Franco, eu gostaria de lhe relatar algo m uito interessante que aconteceu co m igo dentro desse assunto. M as tenho que ter a sua palavra de honra, que não com entará com ninguém , principalm ente no nosso ambiente de trabalho, com nossos colegas da Receita, ok? P erm an eci calado e co n cord a n d o co m um gesto de cabeça, aguardando as conclusões de Jota, pois parecia que ia m e falar algo im portante. — Bem, vo cê sabe com o é aquela turma, só vive de gozação e no final, até por brincadeira a gente fica desmoralizado, “queim ado”, com o se d iz na gíria, e perde até o respeito. E ai já viu, ninguém acredita em você, nunca mais assume nenhuma função de chefia, nem cargo de projeção, não é m esmo? — É verdade, Jota, tudo no nosso serviço é m o tivo de m en os­ prezar o com panheiro e ridicularizá-lo, ainda mais um tem a desses, é um prato feito para os pseudos “am igos”. — Então, posso contar com seu sigilo total, sem com entários nem p o r brincadeira. Certo?

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— Ok, é claro que sim. Eu lhe dou a m inha palavra Jota, pode ficar tranqüilo. — Franco, quando você m e falou que tinha vontade de escrever, eu pensei em falar com você, sobre o que aconteceu co m ig o há algum tem po atrás, e é a respeito desse assunto de ufologia. G ostaria de relatar tudo, para que fosse escrito e publicado por alguém de confiança e que tivesse coragem . — M as com o? Se você m esm o m e falou que quer sigilo total, não entendi. — Bem, é simples. O m eu n om e deve ser retirado, não quero aparecer de jeito nenhum, entendeu? N ã o suportaria a idéia de ser ridicularizado ou tid o com o pirado no ambiente de trabalho e entre meus familiares. — Claro, entendo a sua preocupação e concordo com você. E então surgiu a idéia do pseu dôn im o que ele p róp rio escolheu “ Jota”, sem nenhum a relação com o seu nom e. E assim, concordam os. Então, Jota se levantou, abriu uma gaveta, pegou uma pasta, des­ sas do tipo 007, com quatro rodinhas dentadas, que giram em torno de números, fazendo um código, isto é, um segredo. A b riu e retirou um m onte de folhas escritas à m ão e m e mostrou. — A q u i está tudo o que aconteceu com igo. Pode levar, tire xérox e me devolva o original, confio em você. — Ok, obrigad o pela confiança, farei isso na segunda-feira - e a seguir, sem m e conter, perguntei lo go - V ocê viu algum a nave? — N ã o exatamente. Calm a, vou lhe explicar. — Então, o que houve? Realm ente estou curioso. — T ive um contato diretam ente com dois seres do espaço: M ais exatamente, um encontro com um casal de extraterrestres do siste­ ma de Procyon , que fica na constelação de C ão M en or, co m o eles próprios m e afirmaram. Conversaram com igo durante lon go tem po numa madrugada. A mulher era lindíssim a, das mais belas que já vi, e o hom em , posso dizer, m uito sereno e simpático, já que não acho hom em bonito.

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— Jota, con fio em você, sei que é uma pessoa séria e respeitável, vo cê tem certeza absoluta disso, vo cê não estava com febre, ou tinha bebido alguma coisa? — Não, Franco, eu garanto que estava totalm ente consciente e tranqüilo. E tam bém não havia in gerido nenhum a bebida alcoólica, aliás, nunca bebo sozinho, som ente quando na com panhia de alguém e sempre m uito pouco; nem estava com febre, garanto isso. V ou lhe contar tudo em detalhes, com todas as palavras que ficaram gravadas em m inha mente, mas p o r precaução, escrevi tudo nestas folhas, que guardei até hoje, sem falar com ninguém . Apenas fiz um in ício de com entário com m inha esposa, mas ela não levou a sério e eu preferi não insistir e concordei com ela que deveria ter sido m esm o um so­ nho... E, então, passei a ler tudo sobre esses assuntos, v ivo pesquisando, para ver se acho algum caso parecido. Se soubesse de alguém que teve experiência parecida, com toda certeza iria procurá-lo para conversar, m esm o que, para isso, tivesse que viajar a outro país. — É bem com preensível, se fosse com igo, não sei co m o reagiria, só em você falar eu gelei e fiquei apreensivo. — Bem, fo i assim que tudo começou... Jota m e narrou calm am ente todos os fatos e passou às minhas mãos as diversas folhas de caderno manuscritas, com suas anotações detalhadas, que adiante transcreverei. Retornei n o dia seguinte pela manhã, era um dom in go, saímos, sentam o-nos em um banco no jardim da praia de Santos, e conver­ samos longam ente sobre todas as palavras anotadas p o r ele e mais alguns detalhes do que aconteceu. A ntes de nos despedirm os, Jota apertou a m inha m ão, olhou bem para m im e m e agradeceu. L em b ro-m e bem de suas palavras: — Franco, obrigado p o r vo cê ter m e ouvido. Eu precisava m uito relatar tudo isso para alguém que m e levasse a sério. — Jota, não m e agradeça. Eu é que lhe agradeço pela confiança, e fique certo de uma coisa, acreditei em tudo, e realm ente acho que

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isso é m uito sério. Gostaria de ter essa oportunidade, ou de estar junto com você naquele m om ento. Jota continuou: — Franco, eu tenho m uitos colegas e alguns que considero am igos e tam bém os meus parentes. M as pensei, pensei e cheguei a sondar algumas pessoas e não sentia segurança em ninguém para contar esse caso. Foi m uito bom sentir segurança em você, pois esse segredo já estava m e torturando. Muitas vezes cheguei a pensar: E se eu m orrer carregando isso comigo... Pode ser um grande desperdício, não acha? Faça-me um favor, Franco, pense bem nisso tudo e quando se aposentar, procure tornar público esses fatos. Escreva um livro, com o você disse que gostaria de escrever, ou m ande para uma revista publicar. O im portante é que tudo isso não fique só entre nós dois, ok? — Pode contar com igo Jota, pensarei seriamente nisso e tenha certeza, tom arei providências. Farei tod o esforço e m anterei sempre você a par de tudo. D espedim o-nos naquele dom in go, e seguimos cada um para sua casa, eu particularm ente, com a cabeça cheia de pensamentos. Aum entam os nossa am izade e confiança mútua. Jota sem pre foi uma pessoa coerente, séria, inteligente, respon­ sável e de grande senso de com panheirism o, porém , um pouco o r­ gulhoso e am bicioso para as funções de poder ou prestígio. Lógico, ninguém é perfeito. Mas tratava m uito bem as pessoas. C on fesso u -m e ainda, que a partir daqueles acontecim en tos, tam bém a sua vida m udou e sua maneira de pensar e proceder. Passou a ser mais simples e mais amoroso, encarava a vida de uma form a bem m elhor que antes. Procurou ser mais sensato, mais calm o e a considerar o p róxim o com mais respeito. Assim foi o que ele m e confessou e eu próprio pude observar sua mudança de com portam ento. Passarei a transcrever agora, a narrativa na íntegra, do am igo “Jota”, e sua fantástica experiência com os seres de Procyon .

O Encontro Fantástico e Surpreendente

Transcorria o m eio do ano de 2001. Estava em go zo de férias. Viajei para uma pequena cidade afastada de Santos, no litoral sul de São Paulo, onde tenho uma casa de cam po não m uito grande, porém aconchegante em um bom sítio. Lá preservo o terreno com boa parte gramada, com jardins, muitas roseiras, hortênsias e diversas árvores, form ando um recanto m uito tranqüilo e agradável. Segui com a intenção de som ente ficar uma semana. Precisava fazer lim peza no quintal, aparar a grama e providenciar uns reparos no telhado, pois um galho de árvore quebrado por um forte vento havia

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danificado a ponta do telhado. E, lógico, aproveitaria para relaxar um pouco do serviço. M in h a esposa não p oderia ir com igo, p o r causa de suas ativida­ des profissionais. Cheguei ao m eu recanto de tranqüilidade, com o costum o cha­ mar, e nos dois prim eiros dias, já havia aparado a grama, o jardin eiro tam bém já havia cuidado das plantas e jardins. D ei uma boa lim peza na casa e tudo corria bem , só faltava consertar a ponta do telhado, e realm ente o dano não era tão grande, apenas umas três ou quatro telhas para trocar e estaria tudo resolvido. M in h a casa fica b em no m eio do terreno e o m uro da frente e o portão ficam, mais ou m enos, uns setenta m etros lá na frente. A casa tem uma fachada de pedras e uma varanda em toda frente, m o d elo rústico, com colunas de troncos de eucaliptos envernizados e um telhado com telhas de cerâmicas, onde eu gosto de passar m o m entos descansando, ou vin do m inhas músicas prediletas. N a noite d o terceiro dia, foi quando tudo aconteceu. Estava em m inha varanda, sentado na poltroninha de vim e com alm ofadas e os pés esticados em um ban qu in h o bem acolchoado. Eram aproxim adam ente umas 23 horas, coloqu ei m eu aparelho de som portátil ao lado e ouvia tranquilam ente m inhas músicas clássicas preferidas, sinfonias, sonatas, valsas, e algumas M P B(música popular brasileira). O volu m e estava baixo, com o costum o deixar, e assim dava tam bém para ouvir os sons dos grilos no jardim do quintal... N ã o estava d orm in do, em bora estivesse bem relaxado... D e repente, escutei uma v o z co m o se falasse b em den tro do m eu ouvido: — “ Posso falar com você?” N ão sei bem o que senti. Pensei, “será que cochilei?” e também me passou pelo pensamento, não sei por que, mas pensei, “será que aconteceu alguma coisa com um parente meu, filho, mulher, mãe...”. Levantei, respirei fundo, fui até a copa, tom ei um copo d'água e voltei para o m esm o lugar.

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Novam ente, com o se estivesse bem perto do meu ouvido, repetiu a mesma voz: — “ Posso falar com você?” Fiquei concentrado e perm aneci im óvel. O u vi novam ente a v o z bem pausada e suave: — N ã o tenha m edo, só quero conversar. Levantei novam ente e fui até a ponta da varanda, fui tam bém até o outro lado, olhei bem para o jardim , olhei até para cim a e, na realidade, nunca fui de sentir m edo, mas confesso que estava apreensivo. Sentei no m esm o lugar, dim inu i o som colocan do-o bem baixinho. Pensei: “O que será que está acontecendo?” N ovam ente, ouvi a voz: “ Está se sentindo bem? P od em os con versar agora? Estamos em paz”. Sempre fui católico, porém , um daqueles não praticantes, que só vai a Igreja quando convidado para uma missa especial, casamento ou batizado, mas enfim , naquele m om ento, fiz o sinal da cruz e não sei se falei ou só pensei: Se alguém quer falar com igo, estou pronto para ouvir, que fale, p o d e falar... E fiquei concentrado em qualquer som. Nesse m om ento, desli­ guei m eu aparelho de som para ficar totalm ente atento e em silêncio. Então, m e senti m eio entorpecido, m eio paralisado e, quase na minha frente, um pouco para o lado direito, mais ou m enos a uns três passos de m im , percebi uma n évoa tremula, fazen do co m o uma oscilação ou vibração, com o aquela que a gente vê saindo do asfalto das estradas nos dias quentes de verão, não sei traduzir bem o que senti e lo g o pequ en os pontos de luz, co m o pu rpu rina espalhada pelo ar, em alguns segundos se form aram ou se m aterializaram em m inha frente, em um hom em . Estatura média, mais ou m enos 1,75 m, pele clara, norm al com o qualquer um de nós, cabelos castanhos bem claros, olhos tam bém castanhos claros, aparentando uns 50 anos de idade, semblante m uito tranqüilo, com um suave sorriso e a m ão direita espalmada, levantada na altura do peito e aberta em m inha

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direção co m o uma saudação. Sua roupa parecia um m acacão azul suave, não m uito colado ao corpo, os sapatos eram contínuos, tipo botinas, tam bém azuis... Perm aneci im ó vel sem nenhum a reação, parece que eu estava m e io h ipn otizad o, en torp ecid o ou anestesiado... M as, aos poucos senti m inha respiração norm alizar, percebi que estava bem consciente e estava en volvid o em uma en orm e sensação de bem-estar, senti tranqüilidade, muita paz e nenhum pou co de m edo. L o g o raciocinei e passei a im aginar que talvez fosse um fantasma ou algum espírito querendo m e dizer algum a coisa... Sei lá... Estava perplexo. Pensei ser algo que não era da terra, mas não im aginei a hipótese de um ser de outro planeta. E então, o h om em m uito calm o e com uma v o z pausada se d irigiu a m im : — Esteja em paz, não se preocupe com nada, só querem os o bem e apenas conversar, se assim fo r da sua vontade. Senti-me envolvido em uma atmosfera de am or ou ternura, com o se estivesse na presença de um grande am igo, sem m ed o ou desconfiança. Estava totalm ente seguro e tranqüilo, disse-lhe: — Seja b em -vin d o! Posso saber o que deseja? — D esejo apenas conversar, trocarm os algumas palavras e in form ações se assim estiver disposto. (Obs.: Passaremos, a partir de agora, a num erar as perguntas e respostas para posterior estudo e análise.)

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Sim, tudo bem , mas gostaria que m e esclarecesse de onde o •

senhor veio e co m o apareceu aqui, na m inha frente. O senhor

é algum espírito que quer m e falar alguma coisa? — Esteja tranqüilo. Desejam os paz, não tenha nenhum tem or ou preocupação, sou um ser igual a você, não sou espírito e tam bém não sou daqui da Terra. Som os de um sistema estelar distante, estamos em viagem de estudo e pesquisa sobre diversos assuntos relativos ao seu planeta e outros tam bém , p o r nós visitados.

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Bem, agora eu já sabia que não se tratava de espírito ou fantasma, mas aquilo de ser do espaço ou de outro planeta, ainda fazia uma confusão em m inha mente. A os poucos, co m o dizem , a ficha ia caindo. Contudo eu m e sentia m uito tranqüilo, talvez até m eio hipnotizado. Talvez sim, talvez não. A ch o m esm o que não tinha outra saída.

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Sim, acho que já estou me sentindo melhor, mas confesso que •

estou m uito surpreso. O senhor então é um extraterrestre? Eu

nunca acreditei nisso. Bem, já que o senhor m e pediu para conversar, eu tenho muitas perguntas a fazer. O senhor poderia me responder, com o é a vida no seu planeta e o nome do sistema estelar de onde o senhor vem? — M eu irm ão da Terra, fique tranqüilo com o se estivesse perto de um am igo ou um irmão. Pode m e tratar com simplicidade, sem o senhor ou qualquer reverência, pois nós somos todos iguais, todos somos seres cósmicos, apenas de mundos diferentes e uns mais antigos que outros, e por isso mesmo, uns mais adiantados. Pertencem os ao planeta Zul Gion, fazendo uma aproximação do som para sua linguagem; fica na quinta órbita do Sistema conhecido por vocês pelo nom e de Procyon, na constelação que na Terra denom inam de C ão Menor. Os planetas do nosso sistema se interagem perfeitamente e podem os estar constantemente, nos diversos planetas do sistema, e vice-versa, com o permanente entrosamento, e assim as civilizações progridem m elhor e participam, com o um todo, dos estudos e das inovações alcançadas. Nossas civilizações estão num nível de adiantamento cósm ico muito além da vossa imaginação. Nosso conhecim ento tecnológico e científico está bem distante do de vossa civilização, e o m otivo é simplesmente porque somos bem mais antigos. Tem os com o prioridade o am or a todas as formas de vida e a busca sempre do conhecimento. Pode perguntar sobre tudo o que vo cê desejar e responderem os dentro de tod o o possível. — Fico feliz que me possa responder, porque realm ente tenho muitas perguntas, e se você quiser tam bém pode m e perguntar algo sobre a Terra e nossa vida aqui, e tentarei responder o m elhor que puder.

26 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

— N a verdade, antes de nos d irigirm os ao vosso lin do planeta azul, fizem os um estudo detalhado, a fim de entenderm os todas as variantes do vosso m undo, sua história, seus costumes, a form a atual, e passada de v iver e dos diversos grupos de habitantes da Terra, esse estudo fo i bem abrangente e m inucioso, desde o in ício de vossa civilização até o m om en to atual. N a realidade estamos fazen do um estudo com parativo da e v o lução da civilização do vosso planeta, estamos focalizando, com base em visitas anteriorm ente registradas p or grupos de estudos, nas datas, referentes ao períod o do ano 1600,1800,1900 e atualmente 2000, para possivelm ente, outra nova verificação em 2100. E acreditam os com toda convicção, que nessa últim a data, essa visita já será de caráter oficial, preanunciada com permissão, data, horário e local definido pelas próprias autoridades d o vosso planeta.

3

Q u er dizer que estamos sendo visitados de longa data pelos •

seres de Procyon e talvez tam bém p o r outros seres extrater-

restres? Por favor, fale-m e sobre isso. E gostaria de saber tam bém , porque você sempre m e responde dizen d o nós? — C om preen do sua indagação. N ó s de Procyon fazem os estudos em diversos planetas, pesquisando as form as de vidas, vegetal, animal e humana e seu desenvolvim ento, alterações geológicas e cósmicas. Sempre respeitamos todos os seres e procuram os não causar nenhuma interferência, m esm o sem causar aparições de naves ou efeitos. Porém , outros que tam bém p o r aqui passam, d evem respeitar essas medidas. Mas alguns acham que, ou se descuidam ou propositadamente deixam vestígios para que os terrestres se acostum em com a ideia de nossa existência. Quanto a sua pergunta sobre m inha referencia de sempre “nós”, esclareço-lhe que na verdade, aqui presente, bem perto, ao meu lado direito, está m inha com pan heira de estudos, acom panhando atentamente tudo e, se vo cê perm itir, ela aparecerá e com partilhará de nossa reunião com a form a visível co m o eu.

Wanderley Franco 27

— Sim, é evidente que terei o m aior prazer em recebê-la, já que está aqui e sendo ainda, com o você disse, uma representante fem inina de seu planeta, que seja ela bem -vinda. Nesse m om ento, ele deu um suave sorriso p o r m eu consentimento, porém , no meu entender, eles poderiam aparecer ou não, sem que precisasse dar m inha permissão, mas achei que era uma form a de respeito, ou sei lá, consideração de m e pedir, com o uma espécie de "com licença”. E afinal, acho que não teria outra escolha, mas com o não sentia m edo e tam bém sem pre fui curioso, só tinha m esm o, que seguir em frente. E assim da m esm a fo rm a que o co rreu a p rim e ira aparição, surgiu uma jo vem mulher. Realm ente, fiquei adm irado, pois ela era lindíssima: loura bem clara com face rosada; altura aí pelos 1,70 m; aparência de uns 30 anos de idade; roupa azul semelhante à dele, com cinto dourado, co m o um uniform e; cabelos até os om bros; olhos da cor de mel, bem vivos, que refletiam um brilho especial; um porte ereto e um co rp o elegantíssim o; tudo isso, com muita sim plicidade. Tam bém com o gesto da m ão direita, da m esm a form a, aberta em minha direção, pareceu que m e saudava. Ele então, se dirigiu a ela e em sua linguagem estranha, falou alguma coisa, nada eu poderia com preender, pois para m im pareciam somente alguns sons estranhos, com o uns chiados, ou algo parecido com gorjeios de passarinhos, ou um m onte de ssys, zeysz, fiszzinjizzins... M ais ou m enos assim... Perguntei sem cerimônia, afinal de contas, estava em m inha casa:

4 .

Posso saber o que disse a ela?



Ele m e respondeu com um sorriso: — A penas disse que ela é bem -vin da entre nós. E, é tam bém um

costume nosso, dar as boas-vindas sem pre quando alguém chega e se apresenta, em bora ela já estivesse aqui e ciente de tudo, porque estava presente acom panhando desde o início, e ela se sentiu feliz por sua aceitação, dando-lhe as boas-vindas.

28 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

5

Tenho muitas perguntas, estou m uito cu rioso e gostaria de •

aproveitar esse m om ento para saber muitas coisas. Inicialmente,

o que considero mais im portante é saber qual o seu n om e e o dela, tam bém é um costume aqui na Terra se apresentar dizen do o nom e e, afinal, ainda não nos apresentamos direito. E aproveito para lhes dizer que o meu nom e é (x x x ) Jota. — Sim, certam ente que sim, caro am igo da Terra, em bora nós considerem os os nossos nom es de pouca im portância, mas entendem os seus costumes e vocês têm preocupações com os detalhes m enos significantes, o m eu nom e poderia ser qualquer um, a ou b ou x, que nada alteraria. O mais im portante é a essência, o conhecim ento, o pensam ento transm itido ou criado. N ã o im p orta a aparência ou o invólucro, porém , sim, o conteúdo. O que seria mais im portante: a qualidade da bebida ou o cop o que a contém , se é de vid ro ou de cristal? Mas, satisfazendo sua curiosidade, com preendida p o r nós, o n om e dela é Filsis e o m eu n om e é Sinjus, fazendo uma aproxim ação fonética para sua língua, e o seu nom e, ficam os alegres de conhecer, porém o mais im portante para nos é estarmos aqui na sua presença conversando. E p odem os lhe dizer que já sabíamos seu n om e caro am igo “Jota”. Diante daquela surpresa, em dizer que antes já sabia o meu nome, não poderia deixar de perguntar:

6

Pode m e explicar com o sabiam m eu n om e e porqu e m e esco•

lheram para conversar, com tanta gente p o r aí, inclusive gente

fam osa e im portante na m ídia ou cientistas mais inteligentes que eu? P o r que eu? — Irm ão cósm ico da Terra (Jota), aqui estávamos perto de você, m uito antes de você nos ver, e pudem os verificar todos seus pensamentos e também analisar sua áurea energética, onde estão registrados todos os seus níveis de sentimentos e suas vibrações nas diversas faixas de frequências, e por isso, sabíamos que você está em um nível muito acima da m édia dos habitantes do seu planeta. Sua áurea reflete boa

Wanderley Franco 29

predominância dos bons sentimentos. U m a ótim a coloração azulada e violeta, um amarelo suave, com poucos pontos escuros negativos. Suas linhas geom étricas estão positivas e bem delineadas. Em sua áurea energética consta bem baixo nível de agressividade, b o m equilíbrio com os sentimentos de alta frequência. Os sentimentos que vibram na faixa alta, são os sentimentos bons ou nobres: o amor, a humildade, a simplicidade, a objetividade, o desapego à matéria, o prazer na prática do bem e o sentido de fraternidade. Os sentimentos de baixa frequência vibratória são: a agressividade, o ódio, o prazer na maldade, o egoísm o, o orgulho, a vaidade, a ganância e a mentira, estes conduzem infalivelmente aos baixos níveis morais e ainda são esses os sentimentos predominantes no seu planeta. Bem, então retornando a sua pergunta. A o analisarmos você, vim os então que seria receptivo ao diálogo, isto é, o mais receptivo e em melhores condições entre todos os que verificamos. E isto é raro entre as pessoas da Terra, e assim é que resolvem os fazer o contato e ficam os felizes por isso. O seu equilíbrio foi importante. Irm ão da Terra, essas palavras, pelas quais se den om in am os sentimentos baixos, seus significados não são mais conhecidos ou sentidos por nossas civilizações há centenas de milhares de anos terrestres, se perderam no tem po dos m ilênios e já se tornaram incom preensíveis no nosso sistema. Teriam lá, muita dificuldade de explicar o sentido dessas expressões por pertencerem a um passado remotíssimo. Contudo, sabemos que existem outras civilizações, que evoluíram no conhecim ento científico e tecnológico e infelizm ente ainda são agressivos, facilm ente se irritam e por pequenos m otivos se acham agredidos e não hesitam em revidar com agressões, constituem exceções à regra geral e por isso são m onitorados a todo o m om ento pelas Legiões Universais. Essa Liga ou Confederação é form ada pelas mais diversas civilizações, incluindo as de m aior nível e altíssimo conhecim ento científico e tecnológico, possuindo frotas de naves, as mais poderosas, que só são usadas para o bem universal e para defesa dos ainda desprotegidos. E para casos de repelir agressões injustificadas, estabelecendo assim, um ponto de equilíbrio e justiça entre os diversos Sistemas.

30 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

Percebi que durante nossa conversa, eles quase não m o vim en tavam os lábios para m e transm itirem as palavras, mas eu os ouvia direta e perfeitam ente. E aí, fiz a pergunta para esclarecer:

7

A m ig o s de Procyon , Filsis e Sinjus, será que pronunciei corre•

to? C o m o falam perfeitam ente a m inha língua e eu quase não

percebo seus m ovim entos labiais? Filsis colocou as mãos, cruzadas sobre a frente do corpo, por sobre a fivela dourada do seu cinto e com suave sorriso e um pouco da graça feminina, que percebi ser algo realmente universal, m e respondeu: — A m ig o irm ãozin h o da Terra, na realidade, estudamos algumas linguagens do seu planeta, em bora sejam faladas muitas outras línguas nos mais diversos locais. C o m o desenvolvim en to dos seres na escala cósmica, em planos mais elevados se com eça a adquirir n o vos sentidos, que ainda não são conhecidos entre vocês. Tem os mais que o dobro dos seus sentidos, e entre eles, o de captar e transm itir pensamentos p o r sintonia mental. O u vim os as suas palavras, porém o que processam os é o seu pensamento, e m esm o procurando nos expressar em sua linguagem , a nossa transmissão do pensam ento, m ente a mente, é mais forte e mais rápida. Por isso talvez, vo cê sinta algum a diferença de sintonia. O pensam ento é igual em qualquer língua. A linguagem cósm ica é o pensamento. U m dia vo cê chegará lá. A vossa Terra ainda é com o uma criança com eçando a caminhada infinita na evolução cósmica.

8

N ã o entendi esse final, Filsis, gostaria de lhe ouvir mais, com o •

chegarei lá, se devo viver no m áxim o até os 80 ou 90 anos de

idade e depois devo morrer, sendo isso, o normal aqui na Terra? E assim, m inha amiga das estrelas, acabam todos os meus sentidos. E, serei enterrado em um caixão de madeira. Portanto, esse seu m od o de m e dizer, "chegará lá”, entendo com o uma brincadeira, impossível para m im . — Realmente, irm ãozin h o da Terra, vocês entendem ainda p o u co da vida e parece que não vêem um palm o a frente n o futuro. O que chamais de m orte, com sentido de fim da existência, é um terrível

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engano, fruto do desconhecim ento da grande m aioria da vossa civilização. A m orte, com o vocês chamam, não é o final da existência, é apenas uma mudança de plano vibratório, ou de estágio, a vid a não se esvai. Q uando o corp o perde as condições biológicas, perde tam bém as condições de reter o fluido vital. V ocê, am igo Jota, é m uito mais que um corpo apenas, você é na verdade a essência cósm ica que v ive no corpo. A sua energia, seus sentimentos e o seu conhecim ento não se perdem jamais. Tudo isso você retém no fundo do seu ser e levará sempre consigo na sua caminhada cósmica, m esm o depois de se desligar do corpo físico. A vida é uma energia cósmica infinita. Tudo no c o sm o s é energia, e ela se apresenta de diversas formas, muitas ainda não conhecidas pela ciência da Terra. Som os totalmente energia, seu corpo físico é uma form a de energia mais densa, ou mais concentrada, seus músculos, ossos e demais partes, são átomos de matéria, que é energia vibrando numa determinada frequência, e esse corp o interage com o seu espírito, que é outra form a de energia em outra frequência vibratória, onde as moléculas idênticas a do corpo físico se encontram com espaçamento maior, ou mais sutil, ficando um pouco mais afastadas ou matéria m enos densa. N a realidade, o seu corp o físico deve estar em perfeitas condições biológicas ou vitais bem adequadas para reter o espírito, que na verdade, abriga nele a vida. A essência da vida está no espírito e não no corpo que é transitório. O corp o físico é um envoltório, uma vestimenta que serve para sua evolução e aprendizado sob determinadas condições. E o espírito, na Terra ou em qualquer outro m undo no universo, é o corpo energético que contém a vida. O espírito é eterno, é a energia que não se desfaz. Porém o espírito precisa da matéria para, acoplado nela, superar etapas e evoluir. E assim, sendo, é o corpo físico tem porário e transitório. N a escalada cósm ica evolutiva, você irm ãozin ho da Terra, habitará através dos tem pos por vários corpos diferentes. Isso é lei cósmica, é ciência. U m dia sua ciência entenderá isso, sem nenhum víncu lo com os vossos confusos conceitos e preconceitos religiosos. E, a ciência na Terra, tam bém caminha devagar, pelos enorm es preconceitos materialistas de seus “cientistas”.

32 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

U m dia, num futuro próxim o, seus descendentes ficarão admirados de saber que vocês não entendiam assim. Sua ciência há bem pouco tempo achava que a Terra era o centro do seu sistema solar e do universo. A ignorância e arrogância dos líderes religiosos se sobrepunham a to dos com o seu poder. E com ameaça de m orte para quem discordasse. Porém a verdade teria que se sobrepor e se aceitou finalm ente que a Terra girava com o terceiro planeta em torno do seu Sol. N ã o se pode impor, esconder a verdade para sempre, irm ãozinho. N e m fechar os olhos para luz por m uito tempo. Por enquanto, a ciência na Terra pouco entende de energia, em bora já esteja engatinhando a respeito, pouco entendem sobre a vida e o universo. N ã o sabem o que estão fazendo neste planeta. Por que estão aqui e o sentido da vida. Pensam m uito em notoriedade, poder e construção de armas para op rim ir aos outros irm ãos mais fracos, que são separados p o r linhas imaginárias (suas fronteiras). Pensam somente em im ediatism os, sem uma visão global de am or para com sua linda m orada celeste. Contrariam com isso leis cósmicas e receberão de volta conseqüências cada vez mais danosas e que em perram a evolução interna e externa do h om em no planeta. Materialistas só acreditam no que p od em ver ou provar, mal sabem que o real é justamente o que não se vê; a energia, a vida, o amor. O im portante é o sentim ento e o conhecim ento. Irm ãozin h o terrestre! V ejo que você está um pou co em dúvida, mas lembre-se que, há pouco eu estava aqui ao seu lado e você não m e via, correto? E eu não deixava de existir da mesma form a que agora, não é mesmo? Interessante, ao m esm o tem po em que eu recebia aquelas palavras de tanto conteúdo daquela linda extraterrestre, eu a observava e percebia em seus olhos um brilho tão intenso, que parecia faiscar. Suas palavras pareciam ter uma ligação direta de m ente e coração. E eu m e sentia feliz p o r estar ali, parecia, para m im , que o tem po tinha parado e eu procurava assimilar o m áxim o. Estava realmente extasiado, perplexo. Tinha que aproveitar aqueles m om entos e não despedaçá-los. Então a m inha preocupação era fazer boas perguntas, as que eu achasse mais importantes.

Wanderley Franco 33

9

M eus am igos visitantes, o que vocês m e dizem é realm ente •

uma grande controvérsia para nós aqui da Terra. M as m e faz

lembrar que os budistas têm conceitos parecidos. Bem, e co m o vocês podem aparecer na m inha frente, sem truques? A qui, diriam que é truque de m ágica ou de bruxaria ou fantasmas. G ostaria de um a ex plicação com base científica. Desta vez, Sinjus tom ou a in iciativa e preferiu m e responder cham ando-m e pelo m eu nome: — Sim, am igo da Terra, Jota. Realm ente com o Filsis narrou, o problema é sério, vossa ciência e as diversas religiões estão im p regnadas de preconceitos, radicalismos, orgulhos e falta de hum ildade, isso prejudica uma m elh or visão para o futuro. Mas chegará o tem po e m que isso tudo se tornará claro para vocês, posso assegurar, que em poucas décadas ainda em m eados deste século, vocês darão grandes passos em todos esses temas e as religiões e o pensamento hum ano se m odificarão para um m aior sentido de real fraternidade e amor. Entenderão que a guerra é a m aior expressão da ignorância entre os seres, que só a paz e o conhecim ento são o cam inho a seguir. Em guerras todos perdem , não há vencedores, só perdedores. Provocadores de guerras são um atraso para o bem e o progresso, em qualquer tem po, em qualquer lugar. O respeito à vida é o bem maior. Q uem não respeita a vida de um ser, co m o irm ão de uma im ensa família, não respeita a sua própria existência. Os causadores de mortes, misérias e so frim en tos para os seres vivos de qualquer parte, assumirão responsabilidades sérias, com débitos pesados em seus com prom issos futuros. N ada fica sem registro nas suas próprias áureas magnéticas, acreditem ou não, mas, independe de acreditar, isso é lei cósm ica perfeita e imutável. Os ódios, as agressões e ganâncias, lá estarão marcados e registrados com o pontos negros em suas respectivas áureas magnéticas espirituais, com o num chip. Só o prazer na prática do bem e o crescim ento no am or e no conh ecim en to são o cam inho para a evolução d o ser cósmico. Só ao p róp rio ser cabe a tarefa de melhorar, corrigin do-se ao longo das existências, através de esforço, dedicação e aprendizado.

34 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

O perando a transform ação interior, m odifican do ações, condutas e pensamentos. A gora, sobre sua pergunta do desaparecer e aparecer. U m dia, na condição de um espírito bem evoluído, terá muitas vezes multiplicada a sua acuidade visual, poderá ver um m icróbio, que hoje só é possível com poderosas lentes. Tam bém cores im agináveis e em diversas tonalidades atualmente im perceptíveis aos seus olhos. N o futuro, com o ampliar dos sentidos, isso acontecerá. Existem m undos im possíveis de serem narrados para vossa compreensão, paradisíacos e habitados por seres de fulgurante posição na escalada evolutiva, m uito acima da nossa de Procyon. Tem os a faculdade, de por uma concentração mental, alterar o espaçamento entre nossas estruturas moleculares, para mais e para menos. E nos tornarm os mais ou m enos densos e adequados ao m eio e consequentem ente de form a mais aproxim ada a sua, assim nos tornarm os visíveis aos vossos sentidos, para sua visualização. E o inverso tam bém , da m esm a form a, seria o que você chama desaparecer. Poderiam chamar de m aterialização ou desmaterialização, não seria bem o caso, e sim, uma pequena mudança de frequência vibratória. Nossa estrutura é bem fluídica, comparada a vossa, ou seja, nosso corp o físico tem densidade aproxim ada a do seu p róp rio espírito ou seus fantasmas, co m o chamam aqui na Terra, com preendeu? E foi assim, que tam bém form am os nossa aparência para você. Nesse m om ento, ele estava respondendo, já captando a m inha próxim a pergunta em que eu justamente estava pensando sobre a aparência deles e iria fazer, com certeza, já havia lid o meus pensamentos. Já que era assim, fiquei apenas prestando atenção...

10



Continuando: — Nossa aparência, sinto que é a sua indagação, não se

assuste, mas é totalm ente diferente da que estamos, neste m om ento, apresentando para você. Filsis e eu captamos em seu centro imaginário, as imagens mais adequadas e que mais se aproximam do seu julgamento de mais perfeito

Wanderley Franco 35

ou bonito, mais receptivo ou apreciável e nos m oldam os a essa sua percepção e a esse m odelo. Pois se aparecêssemos com o somos, em nossa forma real, totalmente estranha para você, causaríamos sem dúvida, um grande impacto e não seria possível esse diálogo tão importante, para todos nós e, acredito, também para você. Caro am igo da Terra Jota, as form as físicas corporais são adequadas, e proporcionais às condições físico-químicas dos corpos celestes a que estão ligados. Portanto, você pode im aginar o nosso sistema, com uma estrela com o Procyon que possui um brilho muitas vezes m aior que o vosso Sol, vocês da Terra ficariam cegos em poucos segundos. Por isso, nossos olhos são bem diferentes e com proteções naturais adequadas ao vosso m eio. Lá não haveria a m ínim a condição de seus corpos permanecerem e suportarem as adversas incompatibilidades existentes.

11.

Q u er dizer, que com o vejo, existem muitos outros planetas habitados com seres inteligentes, além da Terra, espalhados

p e lo universo? Gostaria que m e falassem sobre isso.

Desta vez, Filsis preferiu m e responder, e parece que a mulher e mais doce e graciosa, até m esm o nas estrelas... M exeu suavemente nos cabelos, alisando-os com a m ão para traz da orelha, cruzou as pernas e colocou as mãos com os dedos transados sobre os joelhos, com charme e elegância, com o uma das nossas mais lindas m odelos e se dirigiu a m im , com aquele olhar penetrante e com uma luz m uito própria que não tenho palavras para traduzir: — Q u e rid o irm ã o zin h o da Terra, quando lhe cham am os de irm ão cósm ico, é porqu e na realidade, tod os nós fo rm am os uma imensa fam ília cósm ica, em bora cada um esteja em um nível d iferente de desenvolvim en to e elevação na escala do conh ecim en to e do sentimento. M as p o d e ter a certeza de que: “O C osm o é um im enso jardim de vidas”. N a infinita diversidade cósmica, existem mundos ainda no período de form ação planetária, para no futuro abrigarem os seres que iniciarão cada um, o seu caminho ru m o ao desenvolvim ento evolutivo

38 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

em corpos adequados às suas necessidades evolutivas e aos seus respectivos mundos. N o C osm o tudo obedece à lei da eterna evolução, tudo se m ovi menta nessa direção, nada está estático, nada cam inha para trás, tudo evolui sob uma disciplina irretocável. É a lei da inteligência máxima criadora dos universos, cam inhando para o aperfeiçoam ento e o conhecim ento infinito, sem pressa, porém sem pre e sempre. Existem os m undos prim ários ou prim itivos, equivalentes a sua Terra há 50 m il anos e até há um m ilhão de anos passados. Outros, n o estágio semelhante ao seu m undo de h oje e outros 100 m il anos à frente, 200 mil, 500 m il e um m ilhão e m uito mais anos à frente de sua civilização, com desenvolvim entos a vocês inimagináveis... O C osm o é a nossa casa, som os uma imensa fam ília cam inhando dentro da lei da evolução, cada qual, na sua escolinha planetária e no seu degrau na escada infinita do crescim ento evolutivo. E assim, é m uito simples para uns entenderem , e inaceitável ou incom preensível para outros ainda. Se seguirm os em qualquer direção, para cima, para baixo, para um lado ou para outro, durante m il anos, ou cem m il ou um m ilhão de anos-luz ou bilhões de anos com a velocidade da luz, continuarem os encontrando estrelas, sois nascendo, se form ando, galáxias em form ação, sois m orren do se transform ando em outras estrelas e assim p o r diante, sempre... O universo é de uma com plexidade im ensa e suas leis perfeitas e imutáveis o regem com precisão absoluta e sempre terem os m uito a m editar e aprender. — Meus am igos de Procyon , eu estou perplexo, é para m im , uma oportunidade sem igual, e eu gostaria que vocês se dirigissem às pessoas importantes, às grandes personalidades, que pudessem chegar aos m eios de com unicação e relatar essas coisas todas, que julgo, nos esclareceriam m uito e seriam de grande im portância para toda hum anidade do nosso planeta. Mas vocês vieram a m im , que sou uma pessoa simples, e se eu contar sobre essa nossa conversa, que na realidade foi uma grande

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experiência e a m elh o r aula que eu p o d eria ter, sabe o que dirão? Sem dúvida nenhuma, serei taxado de louco, ou vão dizer que estou querendo aparecer, ou tive uma alucinação e preciso com urgência de um médico. A ch o que perderia até m eu em prego e talvez tam bém os amigos. Irm ã o zin h o Jota, tudo acontecerá no tem po devido, sua

. 2 1

ivilização c receberá mentes privilegiadas, m enos precon-

t

uosas e m enos materialistas, diversos desses valores já estão no

seu planeta co m o crianças e lo go vocês os reconhecerão co m o gênios nas áreas da ciência, música, pintura, escultura e de outras artes, também nas lideranças políticas, co m m elhores posturas m orais e sentimentos mais nobres. A ssim o planeta Terra com eçará elevar seu nível para os sentim entos mais nobres e alcançará seu progresso p or seus próprios m eios, não devem os in terferir em seus cam inhos neste estágio em que estão. Existe uma lei de respeito ao livre-arbítrio das pessoas e dos mundos... Todos d evem cam inhar com os próprios pés. Sempre uma ajuda será dada de form a im perceptível. A té chegarem ao ponto dos grandes intercâmbios. Q u an do chegar esse m om en to certo, o grande contato será feito de form a clara e oficial com os seres da Terra, p o r outras civilizações mais adiantadas e mais próximas. Vocês não consegu irão isoladam ente fazer contato, mas estão sendo observados e o grande contato será de lá para cá, no tem p o certo e no m om en to adequado. N a verd a d e vocês já d everia m estar bem m ais a frente no desen volvim en to cien tífico e tecn ológico, porém , o atraso in terior dos seres da Terra prejudica em m uito a vós próprios. O progresso ex terio r do conh ecim en to tem que seguir ju n tam en te equilibrado, co m o progresso in terior do ser planetário, pois se assim não for, ocorrerá que o conhecim ento, fatalm ente será usado para o mal. M u ito d o conh ecim en to que h oje vocês possuem lhes foi transmitido de form a invisível, co m o ajuda, e são inúm eros. Porém os seus líderes, entre eles alguns de países im portantes e exercendo lideranças influentes no planeta, têm grandes afinidades com aqueles

38 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

sentim entos que falam os de baixa frequência vibratória, ou seja, o prazer na violên cia , na arrogância, orgu lh o e m u ito p ou co amor. A ssim , realm ente preju dica to d o o con tex to , to d o o planeta. P o r vaidades extrem as p o d em exterm inar outro país e m ilh ões de seres, apenas p o r m orarem além de uma linha im aginária, cham ada fronteira, mas na sua própria m orada planetária. O mau uso da tecnologia atômica, e a constante pesquisa e fabricação de armas para destruição é m uito negativo e é sem pre uma preocupação. Isso não deixa vocês cam inharem , trava a evolução e deixa o cam po vibracion al da Terra em péssimas condições, p or gerar ódios entre nações. Os miasmas m agnéticos negativos en volvem a atm osfera do planeta Terra, com o um câncer, quando atinge um co rp o de um ser vivo.

13.

E por que eles, nessas condições negativas, são líderes no planeta? Por que as pessoas não percebem isso e os escolhem?

— Irm ãozinho, isso acontece, porqu e um grande núm ero dos habitantes do seu planeta ainda se afina tam bém com esses m esm os sentimentos de baixa vibração e escolhem esses lideres p or afinidades. Assim as ações agressivas dos líderes são aceitas co m o se fossem as próprias ações daquelas pessoas que os escolhem. A fin am -se e vibram na mesma frequência ou próxim o à faixa vibratória dos líderes escolhidos com predom inância do orgulho, arrogância e ganância de poder.

14.

E então, pelo que vejo, não terem os saída. Vocês podem m e m ostrar qual será a nossa solução?

— L ó gico que sim, irm ãozin ho da Terra, vocês seguirão e passarão adiante, com o outros fizeram em mundos que tam bém atravessaram fase semelhante, mas antes, ainda resgatarão m uito sofrim ento em conseqüência de suas próprias ações desatinadas. N in gu ém progride ou evolui de braços dados com o mal. Só o bem é o cam inho do p ro gresso e da evolução. Isso é lei cósmica, imutável, válida em qualquer m undo para sempre. Haverá, no entanto, outra lei cósm ica que favorecerá o caminhar para a evolução da humanidade terrestre. Será um fen ôm en o cósmico,

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chamado, “transição planetária”, pelo qual todo planeta passa se preciso for, e que já se iniciou para Terra há cerca de um quarto de século. Sem isso, vocês m ergulhariam no caos e os mais poderosos massacrariam os mais fracos e nações contra nações poderiam caminhar até m esm o para uma imensa catástrofe.

•1 5

Bem, quer dizer, que não chegaremos então, ao exterm í-

nio total d o planeta, co m o muitos pessimistas acreditam?

— Irm ãozin h o, seu belo planeta azul tem uma função co m o escola de aprendizado para vida, para o am or e o conhecim ento, não se perderá pelo m eio do caminho. Porém , é caracterizado ainda, com o um c a ldeirão de sofrim ento, lógico, co m o já dissemos, fruto de suas próprias mentes e atitudes, contudo vocês estão já há algum tem po na fase de transição planetária para um m undo melhor, essa transição ainda deve durar, mais ou menos, cerca de sessenta ou setenta anos, para uma total renovação. N ã o haverá exterm ínio total. O livre arbítrio dos seres é uma lei, porém tem também um limite, na proporção que prejudicaria outra lei que é a da evolução cósmica, para qual, todos fom os criados. Assim sendo, se o cam inho de seu planet a fosse o do exterm ínio total, interferências invisíveis ocorreriam que afastariam, de form a im perceptível, o planeta desse rumo. Posso ainda lhe afirm ar o seguinte: A capacidade de destruição do hom em permanece sob o rigoroso controle de um poder superior p or ele desconhecido. A energia m áxim a que possa ser produzida pelo hom em em suas reações nucleares para o mal, não irá além de um centésim o da massa total dos reagentes que as anulam. Por isso, o lim ite para a autodestruição estará sempre sob controle. Porém o cam inho do vosso planeta será de muita dor, co m o uma mulher que dará a luz e tem que passar pelo parto para o nascim ento de outro ser, ou seja, para um m om ento de grande felicidade. A d or de um parto físico pode ser comparada à dor d o parto planetário, a dor não é um castigo, mas um remédio, uma necessidade às vezes, para a tom ada de consciência e mudança de postura. O sofrim ento desperta a consciência, que não

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conseguiu despertar de outra form a para o sentido de fraternidade e amor. O ser aprende pelo am or ou pela dor, a escolha é livre, porém vocês, em maioria, fizeram a pior opção. Assim será com a vossa Terra , muita dor se aproximará ainda, m uito sofrim ento, agressões, fome, miséria pela péssima distribuição de bens, desatinos ainda serão praticados pela falta de am or aos outros seres e ao próprio planeta. É o que escolheram, até o final do parto planetário. E daí em diante, uma nova era de paz e progresso se iniciará. A fraternidade será com preendida e o respeito à natureza será com o meta; o avanço em conhecim ento será rápido e o grande salto em novas etapas da ciência será dado, principal mente na robótica e na área de aproveitam ento e controle das energias das partículas, solar e do eletrom agnetism o. O bem com u m será também o objetivo principal na terra, surgirão líderes com novas posturas morais e elevada dedicação ao bem com um . Então novos olhos vocês terão para o outro ser. Surgirá, mais a diante, a idéia de um conselho de governo central para o planeta. E finalm ente a palavra guerra será afastada para sempre do vosso convívio. E então, com o sentimento mais equilibrado, vocês da Terra, entenderão uma m ensagem que foi deixada por um espírito iluminado, do mais alto nível, que passou por aqui, há cerca de dois m il anos, e que com extrem o sacrifício, deixou para o Planeta uma receita perfeita de convivência pacífica entre os seres, através da fraternidade entre os hom ens, ressaltando a paz e amor: “A m a i-vos uns aos outros”, querendo para o próxim o, somente aquilo que tam bém para vós m esm os desejais. V ocê m esm o conhece esse ditado. Mas a sua humanidade preferiu tom ar cam inho diferente e arcou com pesadas conseqüências... Isso, muitos de vocês, preconceituosamente, pensam que é religião, mas é somente uma verdadeira lei cósmica a seguir. Se seguissem o conselho desse mestre, não seria opção religiosa, mas sim uma escolha inteligente.

16.

Bem, queridos amigos cósmicos! - assim m e referi, por que quis lhes retribuir a form a carinhosa com que m e estavam

tratando. - Gostaria de perguntar o seguinte: Já que abordaram esse

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assunto, aqui na Terra, existe um en orm e conflito de idéias sobre rereligiões. O que vocês pensam sobre essa idéia da existência de “ Deus” ? Desta vez, o ser masculino de Procyon, “Sinjus,” preferiu responder: A m ig o “ Jota”, o que vocês denom inam “ Deus,” ou outro nom e qualquer, em outras línguas de seu planeta, em nosso Sistema de Procyon e em outros diversos sistemas tam bém com civilizações em elevados níveis de evolução, entendem os ser, a “ Infinita Inteligência C ósm ica C riadora”. É uma imensa energia indescritível, que poderíamos chamar ou resum ir em uma fórm ula matemática universal: Aproximando para sua linguagem . D esignarem os p or E M C (Energia M áxima C ósm ica). Sendo: I (Inteligência) mais, A (a m o r), elevado a potência infinita. Seria então: Deus = E M C = ( A + I ) 00 Essa energia, que não teríam os palavras para traduzi-la ou defini-la, é o principio inteligente supremo, causa inicial de todas as coisas. Cria, equilibra e sustenta todo o Cosm o, através de suas leis perfeitas e imutáveis. Sem essa energia máxima cósmica, o C osm o seria o próprio caos. Ressaltamos enfim, q ue para com preender Deus, nos falta ainda a todos nós, o sentido que não se adquire senão pela com pleta depuração do espírito. Somente os espíritos que atingiram o alto grau de pureza poderão com preendei a natureza dessa Energia. L o g o na Terra, em seu estado atual de desenvolvim ento, os hom ens estão bem distantes do grau de pureza e de com preender Deus e sua obra, senão com enorm e dificuldade e apenas poderão ter uma vaga e tênue noção a respeito. Terem os ainda muito que caminhar, meu caro am igo Jota... Lem bram os do grande f ísico e m atem ático da sua Terra, “A lb ert Einstein” que definiu de forma linda o universo, dizendo que: “O universo é o pensam ento divin o materializado”. Está perfeito e m uito bem colocado. A ssim am igo Jota, entendemos que som os todos energia, e temos em cada um de nós, uma fragm entação dessa fórmula, ou dessa energia, o que nos im pulsiona para a evolução eterna, através do amor, do conhecim ento e da postura moral... Ressaltamos que tod o esse caminho de progresso para evolução futura, cabe apenas a cada um próprio conseguir, através do esforço individual e perseverança, na procura da renovação interior

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dos sentimentos para melhor. É imensamente m aravilhoso saber que tudo só depende de nós, a nossa vida está assim em nossas próprias mãos e a nossa evolução, também. É dessa form a que entendemos ser ...

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A m ig o s de Procyon , nunca p od eria im agin ar que seres extraterrestres ou interplanetários tam bém acreditassem

em Deus, ou co m o denom inam , uma m áxim a energia cósm ica criadora com inteligência infinita. Sendo sincero, eu sem pre d igo que sou católico, com o a m aioria das pessoas aqui da Terra, mas apenas para não m e chamarem de ateu, porém na realidade não acredito em nada, pois com o posso acreditar em algo que nunca vi? E assim acho que pensa grande parte das pessoas, só que ninguém quer dizer a verdade. C o m o posso acreditar nessa energia cósm ica criadora, semelhante ao que aqui dizem ser Deus, se não tenho nenhuma com provação cien tífica a respeito dessa existência? P rovem -m e e eu acreditarei, com toda certeza. O que m e dizem ? Dessa vez Filsis, tom ou a iniciativa, levantou-se suavemente, e com a doçura de sem pre se dirigiu a m im : — Irm ãozin h o da Terra, não espere que alguém lhe faça co m provação das suas dúvidas interiores, porqu e não acontecerá. N ã o busque o desejo da prova, pois sem o desejo, há paz e com paz, há harm onia; e assim encontrará sua própria verdade no ín tim o do seu ser. T o d o conhecim ento vem de fora para dentro pelos seus sentidos, mas a sabedoria nasce no seu interior, ela brota de dentro para fora, através da meditação, da intuição, da sua busca pela razão e pelo seu entendim ento, isso está na intim idade do seu ser. A sua certeza, você vai buscar dentro de si, na percepção da evidência da realidade. N ão se preocupe em buscar a prova, mas sim, o que vem antes da prova. N ã o basta ver para enxergar e não basta o u vir para com preender. V ocê precisa auscultar para descobrir e sentir a plenitude da energia cósm ica infinita. O u você vai perceber e sentir a presença dessa ‘ en ergia m áxim a criadora” em tudo que existe a sua volta ou vo cê não vai percebe-la em nada e em lugar nenhum...

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Então, ela m e pediu para que eu m e levantasse e deu alguns passos em direção a uma roseira que estava bem encostada no para- peito da varanda. A p o n to u para a rosa e m e perguntou: - O que vo cê está vendo? Respondi: - U m a rosa verm elha. A pontou com delicadeza para uma pequena gota de água sobre a pétala da rosa, e perguntou: — E isso, o que é isso? — É uma gota d'água sobre a rosa - respondi. — O que v o cê sentiu olhando para essa flor e a gota d'água? — Bem, sinto apenas, que a rosa é linda e perfum ada e o pingo d'agua... é um p in go d'água, é uma gota, sem cheiro e sem cor, é um pingo de chuva que caiu no jardim e na flor. E ela com os olhos faiscantes de intenso brilho, continuou sua Interrogação. — M u ito bem irm ãozinho, o que vo cê acha mais belo, em ordem decrescente: Eu, essa rosa ou a gota d'água? Respondi rapidamente, já pensando num galanteio, co m o é co m u m no pensam ento masculino. — L ó g ico que você é a mais bela, depois a rosa é a segunda em beleza e p o r fim seria o pin go d'água, que não posso com pará-lo a você nem a rosa. Ela m e olhou de um jeito perscrutador, em seu olhar percebi um brilho mais intenso que não sei traduzir. Pressenti que lá vinha observação repreensiva, parecia que com o olhar ela penetrava nas profundezas do m eu ser, devassando m eu interior, e por um segundo, parecia uma estátua de uma deusa da beleza. Pensei, “ lá vem puxão de orelha”. — Q u e rid o irm ã o z in h o da T erra é preciso olh ar co m mais profundidade e perceber a grandeza e a beleza que há em tudo e nas pequenas coisas. A m esm a beleza que há em m im , é a m esm a beleza que há na rosa e igual grandeza e beleza existe nessa pequena porção de água a qual chamas de pingo.

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E continuou... — O h om em da sua Terra, em grande m aioria, olha para essa gota e vê somente um pingo d'água. N ã o percebe que aqui a natureza, através da infinita força cósmica, uniu em uma reação de imensa beleza dois gases, o h idrogên io e o oxigên io e criou esse elem ento água que é a fonte básica necessária à vida. Essa pequena gota é a mesma, que aos m ilhões caem com o chuva trazendo vida, irrigan do toda ve getação que servirá de alim ento aos hom ens e animais, penetram no solo e em suas profundezas, form am os lençóis d'água que sob pressão vão procurar as montanhas e explodem em form osas cachoeiras, for m ando os rios que escorrem forn ecen do água para todos e voltando a evaporar, form an do o ciclo perfeito da natureza, sustentando a vida e o equilíbrio do vosso planeta. A li está o seu simples pin go d'água. Enquanto você olhar e ver apenas um pin go d'água, sem sentir, sem dim ensionar sua real grandeza, você também não entenderá a máxima força cósm ica e sua inteligência criadora. — O brigado, querida am iga das estrelas, p o r seu lin d o ensinam ento! Realmente, entendo que é pelo pensam ento que crescem os e no m om ento somos ainda superficiais e materialistas, acho que precisamos repensar e m editar mais. — A m ig o da Terra, Jota, estamos com nosso tem po de perm anência na crosta terrestre esgotado, sinto que terem os que nos retirar. Percebo que sua m ente nos pergunta, por qual m o tivo ou razão. Realmente, seria essa, a m inha pergunta im ediata, p orém fiquei em silêncio, já que eles percebiam até o que eu perguntaria, pensei, “ É m elhor que seja assim, pois ganharei tem po”, que nesse caso, era p or demais precioso. Em cada segundo procurava absorver o m áximo. M in h a vontade às vezes, era de beliscar-me, para ver se estava realm ente ali em pessoa, vivencian do tal experiência. Então ele continuou: — C o m o já lhe dissemos tem os uma estrutura m uito sutil em relação a sua e tivem os que passar p or um processo de preparação

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muito especial, para que pudéssemos suportar as condições de estar aqui na crosta de seu planeta. Pois a frequência vibratória da Terra é muito baixa para nós, quanto mais ainda p róxim o ao solo é mais baixa ainda, enorm em ente densa e essa vibração nos afeta por ser incom patível com nossa estrutura molecular. Por isso temos uma lim itação d e aproximadamente seis horas para perm anência na crosta terrestre, Para exem plificar m elhor, seria com o um peixe de seu planeta, que nascido para viver em águas frescas e limpas, tivesse que suportar permanecer por algum tem po em águas m ornas e poluídas, com óleos e outros poluentes. U m a com paração simples para que possa assimilar e sentir nossas condições semelhantes. Desejam os ao am igo cósm ico deste lindo planeta azul, muita paz e sabedoria. De m inha parte desejei-lhes igualm ente muita paz e felicidades. E disse-lhes: — Estou m uito feliz por ter sido escolhido e ter esse im enso privilégio do contato com vocês, em bora tenha m e sentido muito pequeno e atrasado. Eu realm ente gostaria que permanecessem mais tem po, pois teria ainda muitas perguntas para fazer e gostaria de ou vi-los mais e aprender. C on sideran do que essa oportunidade, é sem palavras, para traduzir m inha alegria. Por favor, se houver uma nova oportunidade de voltarem à Terra, venham m e ver, pois estarei de coração aberto a esse m om en to de felicidade e com sinceridade aprendi e desejaria aprender mais. Foi muito bom conhecê-los e recebê-los. O b riga d o por tudo e p o r terem me selecionado para a visita. Vossas presenças estarão sem pre em minha m ente e vossas palavras tam bém . Q u e a Força M á x im a do Universo, o nosso Deus, esteja sempre com vocês. Nesse m om en to em que lhes d irigi a m inha despedida com toda minha sinceridade, senti um brilho intenso de seus olhos e m e pareceu que eles tam bém estavam en volvidos em em oção. Eles se aproxim aram de m im , espalm aram sua m ão direita na altura de meu peito, e eu vagarosamente e tom ado de em oção, encostei minha m ão na deles, um de cada vez.

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Senti uma energia envolvente que não sei traduzir. Senti uma en orm e sensação de paz e de bem-estar. Em seus olhos um brilho inesquecível de alegria... Eles deram as mãos e caminharam em direção a saída lateral da m inha varanda, deram uma parada, voltaram -se para m im e em alguns segundos se desfizeram da m esm a form a que tinham aparecido. Por alguns minutos fiquei perplexo, m uito feliz, mas confuso. A n d ei até o jardim no quintal e olhei para o céu, na esperança talvez... sei lá... Somente olhei e vi algumas estrelas, pensei, quem sabe, pudesse ver alguma nave, mas nada vi. Era plena madrugada, já passava das 02h00min (duas horas da manhã)... Retirei uma rosa branca do jardim e pensei, vou fazer alguma coisa para registrar e lem brar que isso realm ente aconteceu e não foi sonho ou imaginação. Entrei em casa e coloqu ei a rosa branca junto ao cinzeiro em cim a da mesa na sala, coloqu ei tam bém junto, o meu relógio, meu aparelho de som com os CD s e o chaveiro co m as chaves do carro e da casa. Assim pensei, “amanhã verei o relóg io e a rosa e terei certeza que não foi sonho e que estava acordado”. Tom ei um copo de água e fui para o quarto dorm ir.

A Rosa Branca e a Meditação

C o n form e ainda descrição de “ Jota” : N o dia seguinte, acordei em torn o das 9 h, após ir ao banheiro e fazer a h igiene pessoal, com um b om banho frio, escovei os dentes, coloqu ei uma berm uda, tênis e um a camiseta, fui à copa cozinha, tom ei um suco de laranja e com i um sanduíche. D escendo para sala, olhei em cim a da mesa, lá estava a rosa branca apoiada no cinzeiro, peguei m eu relóg io que estava ao lado. Aqueles fatos, o diálogo com Filsis e Sinjus, estavam frescos em m inha m em ória. A s imagens voltavam a m inha mente a tod o instante.

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Peguei um caderno e com ecei a transcrever todos os acontecim entos da noite anterior, passo a passo, procurei retratar com máxim o de detalhes possíveis e con form e ia m e relem brando parece que. com o um film e, os fatos se repassavam em m inha m ente e pude ali, tranqüilo, preencher várias folhas, com meus próprios garranchos e m inha caneta esferográfica. Já p róxim o da uma hora da tarde, peguei m eu carro e fui até o superm ercado fazer algumas compras que precisava. A lm o c e i no restaurante por qu ilo (s e lf serv ice). Q ueria som ente andar, caminhar um pouco, aqueles fatos não saíam da m inha mente. E aquela mulher Filsis, lindíssima... que porte elegante, que palavras sábias e quanta expressão de doçura, sempre m e cham ando carinhosam ente de irm ãozinh o da Terra. C o m toda certeza qualquer esposa aqui do nosso planeta, m orreria de ciúmes e a m inha então, m elh or nem pensar... Sinjus (o ser m asculino) poderia dizer que parecia o sím bolo da pessoa equilibrada, transmitia confiança e disfarçava um suave sorriso que nos passava simpatia e prazer no diálogo, parecia um ser ilum inado, sem nenhuma arrogância, pelo contrário se m ostrava consciente de sua sabedoria, mas m e passava uma hum ildade imensa de form a a transformá-la em grandeza, deixava apenas se colocar co m o um irm ão mais velho, com muita sim plicidade e ternura. N o final da tarde, ainda com pletei m elhor os escritos, pois repassando, lem brava-m e de uma palavra ou outra, tam bém alguns pequenos detalhes que sempre com pletavam m elh or os pensamentos transmitidos por meus visitantes especiais. Em certo m om ento, pensei cá com igo, “puxa vida, deveria gravar a conversa, assim não teria que perder tem po para lem brar palavra por palavra...”, mas, lo g o v i a besteira que estava pensando, “sou burro m esm o, com um gravador, iria gravar o quê? Pensamentos?” e era m esm o, pois se mal m exiam com os lábios, eles nem produziam sons, na realidade som ente iria gravar a m inha própria voz. Pensei, “é, realm ente seria um desastre, mais uma mancada, seria ridicularizado quando mostrasse para alguém... É m esmo, e pensar, que eles ainda m e elogiaram , dizen do que eu estaria

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acima da média das pessoas. É, acho mesmo, que eles foram bem gentis comigo, e como...” A té pensei tam bém , que deveria ter feito algumas fotos... Mas, seria outra bobagem , nada adiantaria, pois pareciam apenas um casal de am igos com o qualquer outro, perfeitam ente igual a um casal daqui da nossa Terra... N in gu ém acreditaria, não “colaria”, de novo cairia no ridícu lo e seria mais uma piada. Bem, um dia falarei com alguém e quem quiser que acredite ou não.O im portante é que eu sei e com toda certeza, fui um privilegiado, agora sei co m convicção coisas que a turm a toda duvida e faz pou co caso por aí. À noitinha, fui caminhar e ver as pessoas passarem, isso já me fazia bem, queria relaxar a mente, m e desligar um pouco, não queria conversar com ninguém , apenas guardava o meu segredo e m editava. C am inhei mais de uma hora ou quase duas, nem sei ao certo. Percebi que olhava as pessoas e as aceitava de maneira diferente

que antes, as palavras de Sinjus e Filsis já causavam influencias benéficas em minha personalidade. N o fundo sempre tive um pou co de preconceito, talvez en volvido pelo meu próprio orgulho, de achar que era superior, talvez por ter uma posição social melhor, ter bom salário e ter um pouco de conhecim ento, ser advogado, ou sei lá mais o quê. M eu Deus! Que pobreza a minha, com ecei a entender que o preconceito e o orgulho são com o uma doença que só traz ferrugem ao espírito humano, im p edin do-o de brilhar, de enxergar mais longe e avançar rum o a um ser melhor. N a realidade agora tinha pena do preconceituoso e não mais do discriminado. Com eçava a entender que cada um está no seu caminho de evolução e agora olhava pessoas negras, brancas e até os deficientes físicos, com mais respeito, com o irmãos de caminhada, com o iguais m oradores do m esm o planeta, ou matriculados, com o eu, na mesma escolinha chamada Terra, com o eles, meus ilustres visitantes disseram, nossa morada cósmica, nosso lindo planeta azul. Vaguei m editativo, com o é b o m m editar um pou co e reform ular nossos conceitos atrasados. Q u ando entendem os a nossa pequenez é porque estamos com eçando a dar alguns passos à frente na co m preensão e ru m o a nossa m elh o ria interior. In felizm en te pensava

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com o a m aioria que só se im porta no ter, no possuir dinheiro. Todos acham que valem os pelo que tem os e p elo p o d er e influência que exercem os sobre os outros no nosso m eio. Q ue terrível engano m eu , e de nossa sociedade. O ser hum ano tem valor pelo que realm ente é. A go ra com eço a perceber que o que vale é seu conhecim ento, os sentim entos nobres e a postura moral. Isso sim é, com certeza, a nossa m aior conquista e ninguém lhe p o d e tirar ou roubar, mas os outros valores materiais são todos perecíveis e p od em ser perdidos do dia para a noite. V ocê p o d e estar rico hoje e pobre amanhã. U m grande cargo pode ser perdido. U m ladrão ou um herdeiro pode destruir toda e qualquer fortuna. M as o seu conh ecim en to e o seu sentim ento são o seu real patrim ônio, ninguém lhe tira. E até contraria um con ceito matem ático. Pois vo cê p od e dar e d ivid ir com todos que ele não dim inui, pelo contrário, aumenta. Q ue interessante, só nessa idade e depois destes fatos m e despertarem , é que pude pensar assim. Antes tarde do que nunca, já dizia o filó so fo popular... M in h a m ente fervilhava. E assim, cam inhei e cam inhei m editando... Conversava co m igo m esm o, com a m inha consciência, reform ulava meus conceitos e form a de pensar e de viver. C am inh ei e parei em frente ao mar, ali perm aneci ou vin do o som das ondas. Sentei na areia e fiquei m editando, pensei no que Filsis m e falou sobre a água. Repassava aquelas im agens daqueles seres e suas palavras. É, e então, eu repassava solitário. Quanta atitude impensada eu tom ei em minha vida que poderia ser diferente. Quanta imprudência fiz... Bem, o que passou, passou, está feito, e é para frente que devo seguir agora com m aior cuidado e mais responsabilidade, co m igo m esm o e com o próxim o. Pensei com igo, “vou, de agora em diante, nortear m inhas ações, procurando lem brar os conceitos aprendidos com Filsis e Sinjus”. M ais tarde, já em casa, con cen trei-m e n ovam ente nas anotações, revendo, palavra p o r palavra, e ainda com plem en tei algumas

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lacunas forçando a m em ória e lem brando mais detalhes e reviven do as em oções. C onsegu i com pletar alguns p o r menores. Por fim , achei que estava com pleto ou quase cem p o r cento. Depois relaxei, tom ei mais um copo de suco de laranja e liguei a televisão. Assistia ao jornal e depois no sofá, em frente à TV , adormeci...

Novo Contato

D espertei com a televisão ligada, passava um filme... Desliguei. Acho que adorm eci um pouco mais de uma hora e meia. Fui até a varanda e cam inhei de um lado para o outro, lem brando in evitavelmente dos fatos que ali se passaram na noite anterior. Olhei para o jardim e uma chuva fina caia, deixando a noite fresca e boa para d o rm ir sem precisar ligar o ar condicionado. U m a leve b risa soprava, sentei no m esm o lugar, naquela m inha poltrona preferida e relembrei alguns trechos de m inha conversa com meus visitantes especiais. Repassava para ver se algum a coisa teria deixado de anotar. Fiquei mais uma m eia hora e resolvi entrar, então levantei e coloqu ei uns vasos de planta no parapeito da varanda, ou seja, um m u rinh o

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que dividia a varanda do quintal, para pegar um pou co da chuva, e aí, então, ouvi novam ente aquela v o z que já era m inha conhecida: - “ Irm ã ozin h o da Terra”, estamos presentes, deseja nos receber , mais uma vez? Reconheci de im ediato a chamada com a doce v o z de Filsis e com alegria respondi: - Sejam bem -vin dos - disse pois lo go im aginei que Sinjus tam bém estaria presente. Em m inha frente, desta vez form aram -se ou m aterializaram -se, ao m esm o tem po os dois vultos que com eçaram a se ilum inar das pequenas partículas prateadas e cintilantes e lo go ali estavam, novam ente aquelas duas belas criaturas do Sistema Estelar de P rocyon , na constelação de C ão M enor. C o m as mesmas roupas que realm ente me pareciam uniform es e os seus suaves sorrisos. C o m os gestos característicos que eu já conhecia, espalm aram as mãos em m inha direção. C o rresp o n d i da m esm a fo rm a e desta v e z mais descontraído, m e sentindo mais à vontade, dei um passo na direção deles e os toquei suavemente em suas mãos. Em seguida fiz o nosso cu m prim ento co m u m de terrestre e estendi m inha m ão direita de form a mais baixa, convidando-os ao nosso tradicional aperto de mãos terrestre, o que eles entenderam e m e corresponderam com um aperto bem suave. Sempre nessa oportunidade de m e aproxim ar ou tocá-los não deixava de sentir uma energia forte, sem palavras para explicar, com o uma em oção de imensa satisfação e ternura envolvente. Estava p reocupado em recebê-los bem , de form a que pudessem levar uma boa impressão, pelo m enos de alguém do nosso planeta. N ã o sabia o que fazer, então, eu arrisquei o convite: - A ceitam entrar na m inha casa ou querem ficar aqui mesmo? Sintam-se à vontade. Sinjus, com sua form a simples e muita tranqüilidade, percebendo m eu em baraço para recebê-los, m e serenou com suas palavras m e igas e sinceras. Percebia que procuravam sem pre m e deixar o mais à vontade possível.

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—Sentim o-nos bem tanto aqui co m o dentro de sua casa, não se preocupe com detalhes menores, o im portante é que estamos aqui mais uma vez. Se vo cê tiver preferência p or algum lugar, faça sua escolha que nós o acompanharemos. A ch ei que estaria tudo bem , lá no fundo do m eu pensamento, pensei: “ É, esses caras não gostam m esm o de frescuras”. E eles parecendo perceber, esboçaram suave sorriso, mas realmente não queriam cerim ônia, era preciso aproveitar o tem po. Então estaríam os bem ali mesmo na varanda, afinal de contas, era ali o m eu lugar p referido da casa, e com o parecia que eles sabiam e percebiam tudo, preferi então ficar ali m esm o, respirando o ar fresco da noite. —Ok. Estamos todos bem aqui m esm o, fiquem os à vontade. Filsis se sentou em uma p oltrona igual a que eu já estava e ficou ao meu lado. Sinjus ficou um pou co de pé e depois se sentou em um banco rústico de madeira em frente a nós. Sinjus disse: — Tem os ainda algumas horas e resolvem os juntos v ir até você para nossas despedidas, já que nosso trabalho de pesquisa e visita ao seu planeta term inou e partirem os em breve. —Estou muito feliz em poder vê-los mais uma vez. Passei o dia inteiro meditando sobre nossas conversas e senti saudades de vocês - agradeci. Eles dem onstraram alegria e esboçaram um suave sorriso. — Irm ã ozin h o Jota, consideram os o seu ped ido de retornarm os se tivéssemos a oportunidade para que vo cê pudesse term inar suas perguntas. C o m o externou o desejo de aprender mais, estamos aqui para atendê-lo, e tam bém estamos felizes por revê-lo mais uma vez. — Espero que vosso trabalho no planeta Terra tenha sido p ro veitoso e tenham chegado a boas conclusões e não saiam com muitas decepções de nossa terra, isto é, de nós seres humanos. Filsis m e respondeu: — M u ito proveitoso, fo i sem dúvida. E, algo interessante p o d e mos lhe contar: outros integrantes do gru po de estudo, co m o nós, tentaram tam bém fazer algum contato com pessoas da Terra, mas não conseguiram , e aconteceram situações curiosas e até engraçadas.

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Algum as pessoas se assustaram e ficaram com m edo, o que con sideram os natural, não entenderam nada d o que estava acontecendo e as tentativas de aproxim ação foram frustradas. U m a mulher, ao ouvir a v o z convite para conversa, saiu de casa, pegou seu filh o pequ en o e seu anim alzinho, um cãozin h o branco, entrou no seu carro e saiu em disparada, in do d o rm ir na casa de sua mãe com m uito m edo, pensou que a casa estava com fantasmas. E muitas outras tentativas tam bém não tiveram sucesso pelos mais d iversos m otivos. Por isso nos sentim os felizes pela oportun idade que vo cê nos deu. É necessário que haja sintonia e am biente próprio... — Ora, sou eu quem agradece essa oportunidade que, com certeza, marcará m inha vid a para sempre. — Jota, em nossa última retirada, sentim os o seu desejo de con tinuar o diálogo, pois vo cê teria ainda mais perguntas a esclarecer, estamos ao seu dispor e sinta-se à vontade. Sim, tenho sim. G ostaria de saber o seguinte, sem pre fui

18.

um adm irador da astronom ia e som os todos curiosos na

Terra, quanto a esse assunto de vid a extraterrestre, naves, ufos, etc. Gostaria de saber se nos planetas do nosso Sistema Solar, existem seres inteligentes, com o nossos vizinhos? Filsis, com toda sua simpatia, tom ou a iniciativa da resposta. — Q u erid o irm ãozin ho Jota, certam ente que vocês não estão sós em seu Sistema Solar. Tudo existe com um sentido no U niverso. Veja bem , seu Sol é uma fonte de energia para vida. Existe para transm itir luz, calor, outras energias e raios im portantíssim os, fundam entais para a vida, co m o p o r exem plo, o raio ultra laranja que possibilita o fen ôm en o m aravilhoso da fotossíntese, sem o qual seria im possível a vida no seu planeta azul. Todas essas energias são fundamentais, para a Terra e para os outros planetas do sistema. N ã o teria sentido a existência dos outros planetas, se fosse som ente para ficarem girando em torno do sol, sem função ou só para existirem , apenas p o r existir. Realm ente vocês não estão sós no seu sistema solar. Porém , é preciso

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ressaltar, que não será encontrada vida con form e as condições iguais ou semelhantes a que existe aqui no seu planeta. Os seres mais evolu ídos do seu Sistema Solar estão no lindo planeta dos anéis, denom inado

por vocês “ Saturno”. A seguir, quase no m esm o nível de evolução com mínima diferença na escala cósmica, vêm os jupterianos, d o grande Júpiter e seus satélites. Esses seres vive m em uma frequência mais alta que a da Terra e seus corpos são de matéria sutil, isto é, escapam ao grau de visão terrestre. Em M arte, já houve vida na superfície há milhares de anos, p orém um grande fen ôm en o fez com que a água penetrasse para o interior do planeta, através de enorm es fendas na crosta, ou seja, cânions que se rom peram tornando a sua superfície desértica, m uitos desses cânions ainda são vistos e m uitos outros já foram cobertos p o r areias rem ovidas p o r ventos. A ssim o planeta verm elho tornou-se estéril à vida na superfície. A in d a seria possível

vida no seu interior, pouco abaixo do solo, onde há im ensos lençóis d ‘água, mas para isso, seria necessária aplicação de tecn ologia apropriada. Existe uma expectativa que esse fen ôm en o possa se reverter e a água volte à superfície trazendo grandes transform ações a M arte, corno um novo ciclo. M ilhões de espíritos que habitavam M arte foram transferidos para m ergulhar nas experiências da m atéria em outros orbes planetários. Sei que pensas duvidando. — Mas nossas sondas espaciais, nossos telescópios de grande alcance, nada detectam e nada disso confirm am . N ã o é verdade? — Sim, nesse m omento, os aparelhos da Terra nada podem achar ou ver sobre os habitantes, seus vizinhos planetários. Os cientistas da Terra esperam encontrar seres de uma forma, mas eles são de outras, seus aparelhos e seus olhos não verão os seres dos planetas mais evoluídos. Em breve, sua ciência entenderá perfeitamente essas colocações e com seus próprios esforços vocês desvendarão todas essas dúvidas de agora. É preciso lembrar, por exemplo, das diferenças das densidades dos corpos celestes, vejamos, a sua Terra tem densidade de aproxim ada de 5,5 /em relação básica com a sua água. Porém Saturno tem sua densidade aproximada de 0,69 e Júpiter, próxim o de 1,3. O bservou as

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diferenças de densidades para com a Terra? Os corpos dos seres guardam uma proporcionalidade com as de seus planetas moradas, com cada sistema habitat. Assim vibram nessas frequências acom panhando a densidade do seu orbe planetário. Q uanto m en or a densidade, mais sutis seus corpos, vibrando em alta frequência com parada a da Terra. Assim , podem os tam bém concluir que quanto mais evoluídos, menos densos seus corpos físicos, e dessa form a vocês não conseguirão ver ou detectar a presença dessas vidas ou desses seres que lá existem, que estão m uito a frente de vocês em evolução e vibram em frequências que escapam a sua visão e de suas fotos. Existem tam bém , cidades plasmadas de matéria sutil em torn o de planetas, que tam bém vocês não podem ver. Irm ã ozin h o cósm ico Jota, sua Terra ainda está com o uma das mais atrasadas civilizações, deixaram a pou co de sair do prim itivism o e cam inham cam baleando e tropeçando em um estágio de sofrim en to em busca de um estágio m elhor. E, portanto, esses irm ãos cósm icos mais adiantados, p oderão ser vistos se assim fo r da vontade deles, porém a recíproca não é possível. C o m o ocorre n o nosso caso presente, entendeu? Por isso suas sondas não alcançarão sucesso e n em suas fotos; nada encontrarão na m aioria dos casos de incursões planetárias. Q uando chegar o m om en to adequado, seus irm ãos cósm icos mais próxim os farão contato e se anunciarão. Isso acontecerá após a reciclagem da Terra, em algumas décadas, quando as mentes e os corações da vossa civilização estiverem m elhores e mais receptivos. P odem os lem brar que muitos sinais de vid a inteligente fora da Terra têm sido deixados em seu planeta, no sentido de preparar e despertar as consciências terrestres para esse fato. M as vocês não dão a m ínim a im portância a esses eventos. Podem os citar: “O fen ôm en o das figuras nas plantações”, os chamados, p or vocês, com o estranhos fenôm enos dos “ Círculos Ingleses”, feitos inúmeras vezes, há vários anos, em d iversos países, sem que seus cientistas, nem as m ídias m undiais divu lguem ou pesquisem as suas origens ou os seus significados. Procure saber sobre esses círculos e figuras significativas. Preste bem atenção neles. São mensagens transmitidas que passam despercebidas. São

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feitas por com putadores potentíssim os de fora da atmosfera terrestre, que usando raios de ondas curtíssimas, im p rim em em suas plantações figuras significativas de form a perfeita e im possível de se fazer estando no solo. Semelhantes aos seus teares com putadorizados que bordam figuras com rapidez, transm itindo para o tecido, o que já está progra mado na tela. Poucas pessoas no seu planeta sabem disso, não se dá a devida atenção para estudo e divulgação. É um sinal bem claro e sutil da vida inteligente fora da Terra. Essas figuras são m ensagens suaves, preliminares, preparatórias, ordenadas, de form a para despertar suas consciências de que não estão sós no cosm o. É uma preparação para um contato mais direto e m enos traum ático no futuro. Nesse m om ento, olhava eu para Filsis, e estava p erp lex o por suas explicações e sua postura tão bela, simples, dócil e inteligente, procurava assimilar o m áxim o daquelas inform ações tão inovadoras para m im e queria retribuir-lhes com algum a gentileza, pois sempre fui bom anfitrião para os meus amigos, mas nesse caso, não sabia o que fazer... Então mais uma vez arrisquei uma fineza: — D esculpem -m e, mas ainda não lhes ofereci nem um copo de água ou suco, desejam alguma coisa? Tenho água m ineral de boa qualidade e alguns sucos de fruta na geladeira. Sinjus, com muita serenidade, m e respondeu citando m eu nome:

1 9 .

F iq u etra n q ü ilo ,J ta ,n o sa lim en ta çã o éta lm en tflu -ídica e bem diferente da sua e nossa água tam bém é bem mais leve, a diferença é mais na form a que na essência, tem os sucos fluidificados com as propriedades de diversas frutas e outros aditivos com o sais m inerais diversos e tam bém nos abastecemos de fluidos cósm icos energéticos, de preferência ao amanhecer, em Procyon . — Ok, já esperava mais ou m enos isso, tam bém tenho minhas intuições. Bem, gostaria ainda que m e falassem sobre o que vocês se referem constantemente com o frequências diferentes, ainda não en tendi bem, co m o ficar a m esma m atéria em outra frequência, e sem que possamos ver, seria outra dim ensão?

60 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

Filsis, com o m esm o entusiasmo e dedicação, continuou:

20.

Irm ã o zin h o querido, não seria propriam en te adequado dizer “outra dim ensão”, mais coerente seria “outra frequ-

ência vibratória”, porque na realidade não é outra dimensão. Podem os exem plificar com sua própria água. Trata-se de uma substância cósmica m aravilhosa form ada por dois gases, um átom o de o xigên io e dois átom os de h idrogên io (H 2 0 ). Se colocarm os um pou co dessa água em um recipiente e o aquecermos, vam os transmitir calor e suas m oléculas que vão ficar leves e vibrar até atingir uma frequência vibratória maior, se afastarão umas das outras e acontecerá a evaporação. Nesse m om ento vo cê não mais pode ver aquela matéria, a água que você via antes, por que atingiu uma vibração alta, porém ela continua existindo no espaço, não é m esm o? N o caso inverso, se vo cê agora retira a caloria dessa água líquida, resfriando-a, as m oléculas com eçam a se unir e se aproxim am mais e mais, tornando cada vez mais coesas, porque vibram menos. E quanto m en or a frequência, mais denso, mais duro fica o corpo ou a substância, correto? Percebeu que a m esm a matéria sob diferentes estados vibratórios, se apresenta de form as diferentes e até invisível, não é m esmo? Isso acontece com qualquer outra matéria. Lem brem o-n os do seguinte: Q uanto m en or a densidade dos corpos celestes, mais sutis serão os corpos físicos dos seus seres habitantes. M a io r será espaçam ento molecular. E é assim, que vo cê p o d e ter uma cidade em torn o de Saturno, ou outro planeta, estando 10, 20 ou 50 quilôm etros da superfície, não sendo afetada p o r furacões e com a vida norm al sem que vo cê possa ver, com preendeu? E assim p o d e ser em qualquer outro lugar. Existem planetas em que vocês verão apenas áreas com o desertos e existem lá cidades maravilhosas que escapam de sua visão. E ainda vou lhe d izer mais, sei que vo cê e a im ensa m aioria na Terra vão achar um absurdo, uma im possível hipótese, fruto só da imaginação. Mas, p od e acreditar que aqui m esm o no seu planeta, existem dois planos de existência, um com a m atéria densa, que é o m u ndo físico em que vo cê vive; e o outro com a matéria sutil. Assim ,

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existem cidades inúmeras e lindíssimas, feitas, isto é, plasmadas, com matéria sutil. Estas, mais bem estruturadas e mais organizadas que as sobre a crosta do planeta. Situam-se a quilôm etros de altura do solo físico, e vocês não p o d em vê-las com os olhos físicos. Ou, onde pensa você, que vivem os espíritos desencarnados do corp o físico, após o evento da transferência, que vocês cham am de morte? U m núm ero reduzido de pessoas entre vocês têm esse conhecim ento. Seus cientistas materialistas, isso ignoram . — M eus queridos visitantes de Procyon , eu estou pasm o diante de suas revelações, diante de tanta perplexidade, tudo que vocês me dizem , nossa hum anidade só aceitaria no cam po da im aginação, da fantasia ou da ficção. Mas eu particularm ente acredito em vocês, porque vocês estão aqui em frente a m im , e eu posso vê-los e ter esse diálogo privilegiado. Vocês m e fazem lem brar de um ditado de um nosso filósofo grego que dizia: “ H á mais coisas entre o céu e a terra do que a nossa vã im aginação possa supor”. Sócrates, senão m e falha a memória. Filsis tom ou a iniciativa e com pletou suavemente m e corrigindo:

S im ,q u e rd o a m ig ,e d s -o m u itb e,p o ré m n ã

. 1 2

Sócrates e sim W illia m Shakespeare: “ H á mais m istérios

entre o céu e a terra do que pode im aginar nossa vã filosofia”. Gostei muito do estudo que fiz sobre seus grandes pensadores. E vo cê lem brou bem a figura de Sócrates, esse grande filó so fo G re go que foi um espírito bem evoluído. Ele deixou excelentes pensam entos para a posteridade na Terra. Podem os lem brá-lo com esse: “N ã o penses mal dos que procedem mal, pensa som ente que estão equ ivocados”. E pouca gente conhece a essência de sua obra. Sócrates disse aos d etentores do p o d er religioso, sacerdotes orgulhosos e autoritários da sua época (469 a.C a 399 a.C), que o conhecim ento é possível e que o objetivo suprem o é a própria alma. “Conheça-te a ti m esm o”, sempre repetia, e quanto mais aprendia, concluía sabiamente, certificar-se “ nada saber”. A firm o u ser o espírito im ortal, e afirm ou ainda em

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declaração: “Aqueles que vivia m en volvidos pela vaidade dos cargos, cegos pela ganância, o poder e o orgulho, teriam sérios problem as e pesadas reparações após a m orte, que saldariam , som ente em outras reencarnações”. D izen d o isso aos representantes do poder, foi por eles condenado a m orte por envenenam ento, por ferir-lhes o ego sensível e vaidoso. Seus am igos seguidores quiseram consolá-lo, dizendo-lhe: M estre estás condenado à m orte injustamente. Ele respondeu tranquilamente: Todos estão condenados à m orte, p orém a diferença, é que eu já sei a m inha hora. Retrucaram os amigos: M estre, mas é injusto. E ele respondeu singelamente: Esperáveis vós que fosse justo? Platão, seu discípulo, pregou a existência de um Estado perfeito, d irigid o pelos mais sábios e mais dignos. D efendeu a preeexistência da alma e das reencarnações sucessivas ru m o ao aperfeiçoam ento do espírito, seguindo a mesma linha de pensam ento do seu mestre. Foi tam bém executado pela autoridade sacerdotal. Pitágoras (século V I a.C), filó so fo e m atem ático tam bém grego, disse: “ N ã o com etas nenhum ato vergonh oso, nem na presença de outros, nem em segredo. A tua prim eira lei deve ser o respeito a ti m e sm o ” A seguir, Aristóteles, D iógen es e Antístenes trouxeram pensam entos inspirativos à evolu ção de tod os os seres da Terra. Outros ilum inados seres passaram pela Terra para contribuir com a elevação do pensam ento humano. Lem bran do ainda anteriorm ente, Lao-Tsé (600 anos a. C .), na China Im perial, pregou a esperança, a bondade e o respeito, o ideal da harm onia perfeita, o am or universal e a verdade simples. Lao-Tsé tinha a verdadeira sabedoria e a consciência cósmica. C on fú cio (551 a.C), cujo n om e em chinês era, Kong-Fu-Tsé, (passado para o latim C onfu ciu s), nobre e generoso, pregou um m u n do regido pelas leis morais. Zaratustra, na Pérsia, pregou a unidade D ivin a e a fraternidade humana, a resistência ao m al e a vitória final do bem e a luta pelo cam inho da evolução. Sidarta (400 a.C), o “ Buda”, na Í ndia, ensinava que cada um era um espírito eterno. Pregava a piedade, a paz, o bem com u m e a justiça... “ Sede co m o o Sândalo que perfum a

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o machado que o corta”. A o m editar sobre o sofrim en to humano, só encontrou explicação para o m esm o nas reencarnações sucessivas. Krishina, na Í ndia, falando da eternidade do espírito: “A ssim com o a alma, vestindo esse corpo material, passa pelos estados de infância, mocidade e velhice, assim, no tem po devido, ela passa a outro corpo, em outras encarnações, viverá outra ve z ”. N ã o poderia encerrar sem citar o mais am oroso, mais ilum inado, mais sábio e hum ilde espírito, homem ou filó so fo que por aqui passou, deixando a mais perfeita mensagem que o planeta poderia receber, de paz, amor, sim plicidade, sabedoria e convivência fraternal entre os homens, e p o r isso m esmo, foi crucificado, m udando para sem pre o calendário da Terra a partir do seu nascimento. D eixou aqui plantada a semente do amor, rejeitada ainda por mais da m etade de sua humanidade. Mas alguns seres já o com preenderam e todos sabem o seu nome... É esse m esm o, o nom e que você pensou: Jesus de Nazaré. Citei esses nobres pensadores e teria, por justiça, que citar ainda tantos outros, apenas para lem brar que na época em que na Terra se vivia a lei da força da espada, do m achado e da lança, quantos seres ilum inados foram enviados ao seu planeta, com o dádivas preciosas, para m elhorar o pensam ento humano... — Sim Filsis, v e jo que vo cês co n h ecem nossa h istória bem melhor do eu e que muitos por aqui... E vo cê é adm irável, particularmente, v o cê m e em ocion a com seu conhecim ento, e pensamentos tão lindos e tão perfeitos.

22.

Gostaria de vossa opinião sobre o seguinte: A n o te i nossa conversa na noite passada e pretendo fazer novam ente o

mesmo com o nosso diálogo de hoje, por ter considerado de alto valor instrutivo. Então m e ocorreu a vontade de publicar tudo isso, para que outras pessoas tom em conh ecim en to sobre esses assuntos por nós tratados, porque achei fantástico para todos os terrestres, principalmente para os que são céticos a esse respeito, o que m e dizem ? Filsis passou as mãos nos cabelos ajeitando-os para trás, um gesto bastante com u m nas mulheres tam bém do nosso planeta, observei

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co m o as mulheres tem seus tiques próprios em todos os recantos do universo, até nas estrelas longínquas anos-luz daqui e confesso que pensei, “a vaidade vai longe...” E ela im ediatam ente, perscrutando, m eus pensam entos, d irig iu -m e um sorriso m aroto, m e io m eigo, m eio severo, com um ar de suave repreensão, m e olhou e com carinho ressaltou: — Já afastamos a vaidade de nossas mentes qu erido irm ãozinho, mas sem deixarm os de apreciar a beleza e qu eren do sem pre fazer parte dela, pois o belo existe em tudo espalhado pelo universo, o seu planeta é um exem plo p ród ig o de beleza cósmica. Nessa hora fiquei m eio perdido. Apenas observei sua maneira tão bela e tão inteligente. Sua doçura para m e observar em m eu erro de pensamento, ju lgando-a vaidosa. N ã o sabia ao certo se ela tinha m e repreendido ou m e elogiado. M in h a vontade era de, co m o uma criança envergonhada, enfiar a cara no chão para ela não ver os meus olhos e não ler os meus pensamentos. E então fiquei qu ietinho para não m e com plicar mais. E ela percebendo m inha sensibilidade, de leve passou a sua m ão alisando m eu braço até a mão, onde deu uma batidinha estimulante. E continuou... — Q u erido irm ãozin ho da Terra, essa decisão de levar ao conhecim ento de outras pessoas, o que aprendeu, deverá ser sua própria, m editando no que achar de m elhor, e decidin d o no seu in terior com seu mais puro sentimento. Quanto às pessoas céticas, não se preocupe com elas, geralm ente têm sua form a própria e radical de pensar, nem com belas palavras, nem com um b o m livro, ou um belo discurso, vo cê conseguirá convencê-las a m udar de uma hora para outra, sua form a de pensar. Continuarão p o r m uito tem po assim, só acreditam em suas experiências próprias ou naquilo que se p o d e provar m aterialmente. Mas se vo cê realm ente se sentir feliz e achar im portante que outros possam, através de seu trabalho, tam bém aprender e com isso entender que está fazendo o bem , será elogiável esse proceder, é sempre nobre o sentimento de com partilhar tudo o que aprendem os e gostam os , ou o que nos faz bem e o que nos é útil com outros seres. Isso

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é ser fraterno. Congratulam o-nos com você, se assim decidir agir, mas vejo um pouco de receio e hesitação em seu coração. Pense bem e se decida com tranqüilidade. Lem bre-se que em dúvida, um diálogo com um am igo de confiança, sempre faz b em antes da tom ada de decisão. — M eus queridos am igos de Procyon , aproveitando esse nosso precioso tem po, quero saber a que distância fica Procyon da nossa Terra e com o vocês vencem essa distância e em quanto tempo? Falemme tam bém um pou co do vosso planeta, qual a form a de govern o ou com o é a noite p o r lá. Sinjus se adiantou para responder:

A m ig o J ta ,n sP ro c y ,a s im h d p o rv c ê s ,e

2 . 3

p or nós “ L ou zim ”, é a estrela mais brilhante da constelação

de Cão M enor, form a um sistema binário com sua estrela com panheira Procyon Beta, que é uma anã branca de brilho bem mais fraco e que só poderá ser vista da Terra com telescópios potentes. Estamos aproxim adam ente a uma distancia de 11,3 anos-luz da vossa Terra. P rocyon é 7,6 vezes mais lum inosa que o vosso Sol. Vista da Terra, P rocyon é uma estrela das mais brilhantes do céu, p od e ser vista facilm ente. N osso planeta é uma linda m orada cósmica, somos da quinta órbita de Procyon que form a um sistema com treze planetas. Nosso planeta-m orada denom inam os “ Zul G ion” e tem quatro satélites. U m deles é bem m enor que vossa lua e reflete uma luz branca e tem funções im portantes para nós. Os outros três são maiores que vossa lua. U m reflete luz esverdeada, outro, alaranjada e o m aior tem atmosfera e reflete luz azul bem suave. Lá não existe noite escura com o na Terra. Tem os sempre no m ín im o duas luas ilum inando as noites que são bem claras, às vezes três, e em algumas ocasiões as quatro luas form am um lin d o conjunto colorido. Quanto à form a de governo, em Zul G ion existe uma governadoria única. Tem os um governador geral de alta qualificação, escolhido p o r um conselho de n ove m em bros de alto saber e que perm anece p o r tem po indeterm inado. O últim o governador geral govern ou durante noventa anos terrestres e saiu

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para com por um conselho de alto nível planetário. Existem também conselhos equivalentes aos vossos m inistérios das várias atividades, com o transportes, abastecimento robótico, ciência, estudo e pesquisas, união planetária, comunicação, artes, energia e manutenção, assistência e outros, não tem os com o vocês, dinheiro circulante e todos tem as necessidades supridas. Grande parte dos serviços é prestada pela robótica e tudo m on itorado pelos computadores. Q uanto ao nosso deslocam ento até a Terra, é preciso esclarecer, que sua ciência tem a velocidade da luz com o barreira intransponível, seus m elhores cientistas, e até o valoroso A lb ert Einstein a colocou tam bém com o limite, sendo im possível superá-la. Porém , nós há m uito tem po superamos essa barreira e nos deslocam os com velocidades superiores a da luz. Contudo, isso se tornaria im possível para vocês, pelo grau de densidade de seus corpos nesse atual estágio de vida no seu planeta. Sei que você pensará na velocidade em que nos deslocam os e na distância, para saber o tem po que levam os de lá até aqui, não é isso? Porém não seria bem assim, essa conta teria outras variáveis, pois nas viagens interestelares usamos atalhos existentes no espaço, que seriam cortes de caminhos, desconhecidos ainda de sua ciência e que nos econ om izam vários anos-luz. São pontos especiais ou vórtices existentes no universo que nos rem etem , im pulsionando-nos a outros pontos e encurtando o espaço e o tempo. Nossas naves têm todos esses roteiros de navegação, controlados por computadores. E assim, o tem po gasto em horas terrestres, da Terra a Procyon, p od e ser p róx im o de 176 horas, poden do ainda ser menor, se houver urgência.

E já m e a d in to à s u a p e rg n ts o b c m b u s -

.2 4

tíveis, diria que ainda não são do alcance da ciência

Terra, usamos energias cósmicas, forças eletrom agnéticas e energias extraídas dos fótons. N ã o posso entrar em detalhes ou porm enorizar explicações tecnológicas por que ficariam incom preensíveis, até por falta de term in ologia adequada a sua ciência. D a m esm a form a que você não conseguiria explicar para um índio, que v ive na natureza

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selvagem apenas pescando e caçando, com o poderia entender a explicação que uma partícula da m atéria chamada átomo, invisível aos seus olhos, poderia ser bom bardeada em seu núcleo p o r outra partícula m enor e assim gerar uma quantidade de energia imensa que daria para acender um m ilhão de lâmpadas de uma cidade. O u com o explicar, a uma criança que está aprendendo a somar e subtrair, sobre a fórmula de equações de raízes exponenciais? N ã o é m esm o? N ão teríamos palavras adequadas... N ã o som os melhores, p orém apenas muito mais antigos, já passamos p o r cam inhos que vocês tam bém percorrerão no futuro. Som os co m o velhos e crianças... — Julgo perfeitam ente com preensível a sua resposta Sinjus e de qualquer form a fo i m uito interessante e esclarecedora. Nesse m om en to Filsis se levantou, foi até o m urinho que separa a varanda do quintal, com mais ou m enos um m etro de altura, coberto com pedra de m árm ore e adm irou uma rosa verm elha do meu jardim. Imitou suas m ãos em torno da flo r e a envolveu com tod o carinho, assim ila n d o seu perfum e. Eu lhe disse: — G ostou da flor, se quiser para você, eu a cortarei e lhe darei com todo prazer. Sinjus interferiu: — Fiqu e tranqüilo, ela seria incapaz de retirar um a flo r que m á em plena vida. Ela ama as flores e qualquer vegetal ou ser vivo. A m igo Jota, Filsis é uma cientista e especialista em cosm ologia e d iversos outros ramos, incluindo botânica e form as de vidas cósmicas. e xiste no sistema de Sírius um centro de estudos sobre as form as de vida catalogadas e conhecidas através de estudos e inform ações das mais diversas. Fiquei observando Filsis, estava totalm ente concentrada e im ó vel. De repente, percebi que entre as suas mãos que en volviam a rosa vermelha, se form ava uma n évoa, e a seguir ela exalou pela boca uma fumaça b em branca e espessa, que se agrupou entre suas mãos. E então um filete de luz saiu de sua fronte e ilu m inou aquela fumaça

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que parecia de gelo seco brilhante. A o s poucos, v i se form ar uma rosa que foi ganhando a tonalidade verm elha e ficou idêntica àquela da roseira. Filsis se dirigiu a m im e entregou-m e a rosa, perfeitam ente igual à outra, e com um doce sorriso e seu jeito tod o especial, disse: — É para você irm ãozin ho da Terra. E sentou-se no m esm o lugar, próxim o ao meu lado. Sinjus m e inform ou: — Jota vo cê viu um fen ôm en o m uito d ifícil de ser feito nessas condições de atmosfera pesada em que estamos, em atm osfera mais rarefeita, seria m uito mais simples e eficaz. Alguns na Terra conhecem esse fen ôm en o ou ato de plasm ar p o r concentração mental, com o “ idioplastia”. Filsis liberou e exalou m atéria-prim a de seu próprio corpo. N a Terra chamam “ectoplasma”, que se tornou m atéria para a rosa, e com sua força mental m aterializou uma rosa igual a que está ali na roseira. Nesse ambiente, em algumas horas, essa flo r deve se desfazer aos poucos. Ela fez isso p or am or ao irm ão da Terra, para eternizar nosso encontro, guarde essa recordação nossa em seu co ração e em sua mente. — Sim meus queridos am igos de Procyon, vocês e todos esses m om entos que aqui passamos, esses ensinam entos, nosso diálogo, estarão para sempre registrados em m inha lembrança. Percebendo que ainda eles estavam dispostos a m e dedicar mais um pouco de tem po, aproveitei para mais perguntas e continuei:

25.

Sinjus, aqui na Terra os cientistas m uito pesquisam e nunca chegam a uma conclusão, sobre o in ício do universo, al-

guns defendem que houve uma grande concentração de massa e uma en orm e explosão inicial, o tal “ Big Bang”. E que a partir dela, tudo com eçou a se form ar p or acaso. A s partículas se chocaram , houve grande desprendim ento de energia, e com eçaram a surgir leis e tudo foi acontecendo, assim até hoje. O que vocês acham disso? — A m ig o Jota, o h om em da Terra ainda não adquiriu condições para conhecer o princípio das coisas. A m edida em que sua humanidade

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se depure, será descortinado o véu para clarear sua visão e poderá obter faculdades esclarecedoras que ainda não possui. Cada dia que passa m ostra quantos erros sua ciência tom ou por verdades e quanta verdade repeliu co m o erro. São assim, tantas decepções para seu orgulho. N ã o seria inteligente a afirm ativa que o u niverso é fruto do acaso. U m a explosão nada cria. A s massas após essa explosão seguiriam sempre na m esm a direção indefinidam ente. Mas outros m ovim entos circulatórios surgiram, órbitas foram criadas. Q ual a força, que m od ificou o m o vim en to inicial e criou n ovos m o v imentos e novas órbitas? Somente outra força poderia, dirigida por uma Inteligência. Portanto, o acaso não cria nada. Só a inteligência cria. Vejamos esse prin cíp io elementar: T o d o efeito tem o rigem em uma causa. E se o efeito é inteligente, lo go a causa é tam bém inteligente. Lo g o o U niverso é uma obra inteligente e de imensa beleza, regido por leis matemáticas perfeitas, p o r isso não pode ser fruto do acaso e sim de uma causa, uma autoria inteligente. Vejam os o seguinte exem plo: Tem os duas telas para pintura de dois quadros. N o prim eiro, lançarem os aleatoriamente, ao acaso, algumas quantidades de tintas de cores tam bém ao acaso. E no segundo quadro, apresentaremos uma paisagem linda, p o d en d o ser a mais linda que vo cê im agine. Eu diria uma cachoeira desaguando em um lago cercado de flores e ao fu ndo montanhas banhadas p o r um sol em um céu azul. A g o ra im agine vo cê com parando os dois quadros. Você poderia dizer que o segundo quadro é fruto do acaso? O u é um efeito p rod u zid o p o r um pintor inspirado, um artista que em bora você não o tenha visto, nem o conheça, sabe que ele existe. Ficou claro, ou duvidoso? Q ue o U niverso é uma obra da inteligência m áxima cósmica ou, co m o d izem na Terra, O bra Divina. A razão nos indica que o universo não poderia fazer-se p o r si m esm o, e não p oden do ser obra do acaso, deve ser obra de Deus. N ã o é possível que os cientistas da Terra m antenham a cabeça com o o avestruz, enfiada no chão sem querer ver um m etro a diante. E ainda lhe posso afirm ar mais: N ã o é correta a afirm ação que existe

70 | Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

o va zio absoluto em partes do espaço universal. N a d a é vazio, não existe o vácuo absoluto. O que pensam ser va zio está preenchido de matérias e fluidos desconhecidos e im perceptíveis aos seus instrumentos e aos seus sentidos. A natureza inteira está im ersa no fluido cósm ico universal que contêm energia advinda do pensamento divino. U m fluido inteligente que interpenetra todas as partes da criação, até* o átom o e as demais partículas... Da m esm a form a que o sal penetra em cada gota de mar. — A proveitan do ainda o nosso precioso tem po, façam -m e um com entário e m e esclareçam sobre esse assunto da “transição planetária” que vocês falaram e que eu ainda não com preen di bem .

. 6 2 : u d n o p re ils F

— Q u erid o irm ãozin ho, im agine uma sala de aula co

cem alunos. U m terço deles querendo aprender matemática, evoluir e passar para o próxim o estágio mais avançado. E dois terços da classe, atrapalhando com péssimo com portam ento, algazarra, gritos e toda sorte de indisciplina, totalmente desinteressados de aprender e progredir. O que você faria de correto para proteger aquele um terço de bons alunos? Isso m esm o irm ãozinho, com certeza acertou. Lógico, que separaria os maus dos bons. Seria a solução certa, colocando-os em salas diferentes, para que os bons alunos pudessem ter o aproveitam ento desejado. A ssim não seriam prejudicados pelos maus. E, então os bons alunos alcançariam sucesso desejado e os maus seriam in evitavelm ente reprovados, para repensarem suas atitudes e seus com portam entos em um próxim o estágio. Assim será a transição planetária; nas próximas décadas, ocorrerão desencarnações em massa, aumentarão a incidência de acidentes e m ortes em grupos, não será por acaso e a natureza tem seus m eios de prover os ajustes necessários. Aqueles que não aprenderam a lição de fraternidade e vontade de caminhar no bem e perm aneceram distantes dos sentimentos nobres, ao desencarnarem, não mais terão novas oportunidades de voltar a reencarnarem nesta Terra, onde ficarão somente os hom ens de bons

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sentimentos. Os maus serão exilados para outro orbe planetário mais atrasado e em condições de vibração mais adequadas para que possam repensar suas atitudes perante a evolução. N ã o será isso religião ou castigo e sim, seleção natural p o r áurea magnética, lei cósm ica nos mom entos de transição dos planetas, suas áureas impregnadas de pontos negativos serão atraídas p o r forças magnéticas, para um orbe compatível. Terão novas oportunidades de repensarem suas atitudes. Isso acontecerá em conjunto no m undo físico e no m undo espiritual, g radativamente.O universo não tem pressa. É lógico que sofrerão com remédio amargo das novas experiências e sentirão no fundo de suas almas uma saudade inconsciente de algum lugar perdido, semelhante a um paraíso que ficou para trás, mas tam bém prosseguirão em uma nova escola planetária. Os que aqui perm anecerem , e serão m enos da metade, um núm ero aproxim ado com o do exem plo da sala de aula. Receberão reforços de espíritos de alto nível que virão para ajudar no adiantamento das ciências, tecnologias, políticas e artes. A solução para vosso planeta não será com o uso de força m ilitar e armas, nem com iniciativas dos políticos com teorias econômicas, só haverá solução com a elevação do nível m oral e espiritual do hom em , tornando-o menos materialista e mais fraternal, mais am oroso e mais consciente. Assim, irm ãozinho, m elhorando o h om em terrestre, ficará m elhor o seu planeta. O u então, a solução de última instância, retirando-se daqui os nocivos ao desenvolvim ento planetário e apenas perm anecendo os

bons com o conseqüência. Lem bram os que se confirmará o que foi dito por seu esquecido mestre Jesus, há 2000 anos: “ Q uando chegarem os tempos, haverá a separação, do jo io e d o trigo” e finalm ente “Os m ansos herdarão a Terra”. Já ouviu isso alguma vez, irm ãozin ho querido?

Nada tem aqui de religião, apenas está de acordo com as leis Cósmicas, Um sábio tibetano falou m uito bem , quando disse: “ U m hom em não precisa necessariamente, ter uma religião, mas é preciso que seja bom ”. I m ãozinho querido, desse lin do planeta azul, fique com as minhas últimas palavras: Fazer sempre o bem , amar a todos e a tudo em torno de nós, esse é o m aior propósito, só assim poderem os caminhar para

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frente e para o alto... Procure sempre buscar o equilíbrio mental, não se deixe influenciar ou se envolver no cam po m agnético mental dos desequilibrados de sentim entos grosseiros, pelo contrário, procu re, envolvê-los em sua esfera positiva e equilibrada com a paz, amor e cada vez mais conhecimento... Senti que se aproxim ava a hora da despedida daqueles seres tão especiais e aproveitei ainda para uma última pergunta, pois cada palavra deles parecia uma ducha de sabedoria e p rofu n do conhecim ento.

27.

Q u eridos am igos visitantes de Procyon gostaria ainda de fazer m inha última pergunta, antes de partirem . A q u i na

Terra, parece-nos que a meta de cada pessoa é encontrar a felicidade. C o m tanto sofrim ento na Terra, todos buscam a tal felicidade. Digam m e o que acham e se isso é possível? Sinjus tom ou a iniciativa, olhou -m e fixamente, depois fechou os olhos por um instante e fez um m ovim en to de profunda inspiração, parece que buscava uma força extra. E eu já com eçava ou vir sua resposta bem dentro dos meus ouvidos, m esm o ainda ele estando com os olhos fechados, lo go em seguida ele os abriu. — A m ig o da Terra Jota, é natural a busca d o bem -estar e do sentim ento de felicidade pelos seres. A áurea da Terra é ainda acinzentada, ela reflete o som atório dos sentim entos e pensam entos dos seres da Terra. Existe muita carga de sofrim en to e pensam entos maus e egoístas m agnetizando a atmosfera. C o m o vo cê é parte de um todo, vo cê é com o uma gota em um mar. Se esse m ar estiver congelado, co m o pode vo cê ser uma gota aquecida naquele conjunto? Porém a Terra está em borbulhantes mudanças e os conjuntos dos seres fo rm am grupos heterogêneos. Assim um pequeno conjunto p o d e sentir algumas sensações de felicidade. Porém ainda uma felicidade relativa. A m aioria na Terra entende co m o felicidade o egoísm o da posse material, o p od er de ter e o prazer de usufruir bens incom uns sem se im portar com o irm ão miserável e faminto. Poderíam os cham ar de: “ In feliz felicidade”. Porém aquele na Terra, que possui o sentim ento de

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amor, paz e fraternidade, e consegue viver livre do vínculo escravagista material, esse com eça a se aproxim ar do pensam ento cósm ico e pode possuir uma felicidade relativa ou uma felicidade fragm entada, o que já é um b om início. O hom em na Terra ainda está longe da felicidade plena, totalm ente desligada da matéria, própria dos seres conscientes e integrados ao cosmos. Irm ão cósm ico Jota, o ser terrestre ainda não é um ser consciente. N ã o sabe ainda quem é, porque está aqui, seu potencial, de onde veio e para onde vai e a sua relação com o cosmos. Quando o h om em da Terra se tornar um ser consciente, quando se integrar às energias cósmicas, abrindo seus canais finitos, esvaziandoos das pobres energias próprias e locais para receber a energia cósmica Infinita, com preenderá sua o rigem e seu destino e em seu m undo já não haverá mais sofrim ento. Encontrará então a “ felicidade plena”, e o seu g lo b o azul já terá sido p ro m o vid o na escala de evolução dos mundos. Todos nós fom os criados para um dia alcançarmos a felicidade em sua plenitude. E lem brem os: O universo não tem pressa. Sinjus se levantou, deu um passo em m inha direção e disse-me: — Por tão pou co tem po estivem os juntos, mas vo cê significou muito para nós, fo i um d ig n o representante do seu planeta Terra. Estamos felizes de term os lhe encontrado e com sua ajuda se tornou possível essa aproxim ação amistosa. O seu interesse, a sua vontade de pesquisa, sua hum ildade em perguntar e nos ouvir pacientemente, foi admirável e enriqueceu o nosso encontro. Foi tam bém um acréscimo ao nosso trabalho. A m ig o e irm ão cósm ico, partirem os em breve e felizes para nossa m orada cósm ica, levan do o seu carinho em nos receber e um a doce lem brança de vo cê e sua m orada terrestre. Nesse m om en to Sinjus se aproxim ou mais e colocou sua mão direita em m eu om bro. Fez um leve sinal para Filsis, que se levantou, lhe deu a m ão e ela fez uma observação para m im : — Irm ã o zin h o terrestre Jota, sabemos que mais tarde você vai querer rem em orar o que aqui conversam os. Todos os fatos, detalhes, palavras para suas anotações. V ou então lhe sugerir que se submeta em alguns m inutos apenas, a um procedim en to en ergético psíquico,

74 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

que vou lhe aplicar e lhe acrescentará uma elevação na capacidade de m em ória para lem brar cem por cento de toda nossa conversa, se assim estiver disposto e for de sua vontade. Fique tranqüilo que só. lhe fará bem , confie em nós. — Sim, claro que sim, aceito sem nenhum problem a, confio sem medo. — Será uma sessão de hipnose? — N ã o exatamente, mas um pouco parecido, só que esse procedim ento difere da hipnose, porque v o cê não perderá a sua consciência em nenhum instante, apenas terá um reforço para m em orização desses fatos. Por uma fração de segundos os fitei bem , observando aqueles dois seres cósm icos, quanta beleza e quanta sabedoria. Confesso que p o r um instante passou pelo m eu pensamento: " E se eles quiserem m e transportar para sua nave e m e abduzirem ?” Mas não sentia m edo e acho até que iria espontaneamente, tendo com o com panhia a bela Filsis... Mas, lo go ouvi uma observação: — Tranquilize-se, esvazie seus pensamentos e relaxe. — Ok, estou pronto, confio plenamente. Então perm aneci sentado onde estava, Filsis se co locou bem a m inha frente e de pé estendeu suas duas mãos sobre a m inha cabeça e com ecei apenas a ouvir sua voz. — Sinta-se bem relaxado. Feche seus olhos de form a bem suave. C o lo qu e suas mãos com a palm a para cim a, sobre as pernas, relaxe os ombros, respire bem profu ndo e compassado. Sua m ente está to talm ente vazia e vo cê só vê escuro. Sua m ente e a m inha são uma só. A g o ra fixe um ponto de luz pequeno e bem longe. Essa luz é azul e está se aproxim ando bem lentamente. Essa luz azul agora está mais próxim a, já está bem perto agora, está forte e lhe ilum ina tod o seu rosto, tod o o seu ser, seu peito, o abdôm en, suas pernas e seus pés, vo cê está envolto em uma paz imensa e há uma grande confiança em si próprio. V ocê está sentindo agora a fixação de tod o nosso diálogo

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do início ao fim . V ocê está ligado firm em ente ao centro da terra pelos seus pés e ao universo infinito pela sua mente e seu coração. Agora, você está recebendo um fluxo de luz alaranjada que co m o gotículas caem sobre sua cabeça, caem mais forte com o gotas bem brilhantes na cor laranja e inundam a sua m ente fortalecen do toda sua m emória. Lem bre-se do prim eiro instante de nosso encontro de hoje, lembre-se de nossas prim eiras palavras... Relaxe... D eixe-se apenas banhar-se agora pela luz azul em toda sua volta e p o r cim a pela luz laranja... Perm aneça assim e deixe toda essa energia penetrar em seu ser e revitalizar todas suas células... Sentia-me imensamente bem e sobre m inha cabeça sentia que as mãos de Filsis quase m e tocavam a fronte. Sentia em tod o meu corpo e principalm ente na m inha cabeça um a energia forte, que p oderia se comparar aquela sensação que tem os quando desligamos a televisão e em seguida colocam os o braço bem p róxim o à tela. Estão lembrados, com o sentimos o m agnetism o nos pelos do braço? Se ainda não experimentaram, façam esse teste e vão perceber. Bem, Filsis continuou: — Irm ãozin h o, continue relaxado, controle sua respiração bem lenta, lenta, e agora, quando eu disser um, abra seus olhos devagar... Três... Dois... Um... Ó tim o irm ãozin ho. — Está tudo bem? A bri os olhos e v i aquela linda m ulher espacial em m inha frente, ao seu lado Sinjus, que ainda estava em uma postura de concentração. Em seguida, ele abriu os olhos e m e saldou com seu suave sorriso. Perguntou: — V o cê está bem? C o m o se sente? — N ã o podia estar m e sentindo melhor. — Bem, é chegada a nossa hora, estamos prontos para partida. Em seguida, Sinjus abriu os braços e m e abraçou com ternura de irmão. Filsis tam bém assim procedeu. — Senti vontade de beijar sua face, porém segurei de leve suas mãos e as beijei com todo o carinho e agradecimento. E ainda arrisquei perguntar, já sentindo a saudade da separação definitiva:

76 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

— Q u eridos irm ãos de Procyon , Sinjus e Filsis, será que nunca mais nos verem os, será que nunca mais farem os nenhum contato? Olhando nos meus olhos, com a mão no meu ombro, Filsis m e disse:, — Irm ãozin h o querido, o nunca para nós não existe, a esperança está sempre viva, tod o desejo p ode ser um dia alcançado, quem sabe, quem sabe... Meus am igos m e olharam bem firm em ente e pude sentir suas em oções. — Que a paz e a sabedoria estejam sempre com você, am igo da Terra - disse Sinjus. E Filsis com pletou: — Irm ãozin h o querido! Faço das palavras de Sinjus, também as minhas e tenha sempre o am or no seu coração. Levarem os a sua lem brança por onde form os. Estava eu nesse m om ento, cheio de em oção. M as fiz um esforço para encontrar as palavras da despedida. Interessante com o esses seres m e cativaram em tão pouco tempo. — Queridos, irm ãos cósmicos, ficarei aqui m uito feliz e também desejo a vocês, que Deus os proteja sem pre p or onde estiverem . E eles de mãos dadas caminharam e a uns oito ou nove passos. Já fora da minha varanda, se viraram em minha direção, deram a última olhada e fizeram aquele sinal igualmente quando chegaram. E eu respondi e eles se desmaterializaram da form a que eu já descrevi anteriormente. Por um impulso, caminhei até a ponta da varanda, senti um vazio inexplicável m isturado já com um sentim ento que parecia de perda ou saudade e não sei mais o quê. Fiquei ali parado olhando o céu, a chuva fina havia passado e algumas estrelas já apareciam . Entrei e pensei com igo, “ um dia vou localizar essa estrela P rocyon e saberei onde eles estão...” Fui para dentro de casa e m e recolhi ao m eu quarto, tom ei rapidam ente um banho quente e fui d o rm ir sem m e preocupar com a hora ou qualquer outro detalhe, apenas com sentim entos confusos na m inha cabeça.

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A co rd ei cedo, pelo m enos para quem estava de férias, mais ou menos, umas 7 h 30 min. M in h a prim eira preocupação era escrever, lazer as anotações de todos aqueles fatos extraordinários. Fiz rapidam ente um lanche e fui direto para a mesa com o caderno e a caneta esferográfica. A p ó s uma pequena concentração, os fatos surgiram com bastante nitidez, co m o se voltasse um film e em minha mente e sem nenhuma dificuldade fiz toda transcrição. Realm ente parece que o exercício de Filsis sobre a m inha mente funcionou cem por cento. Tod o nosso diálogo e gestos de Filsis e Sinjus eram relembrados. G ostaria que eu pudesse decorar assim tam bém com essa facilidade, toda a legislação de com ércio exterior com a qual trabalhava... Já pensou, saber assim de cor e salteado, o grande núm ero de portarias, leis e decretos e os núm eros da classificação tarifária das mercadorias que preciso saber no exercício da m inha função de auditor na Receita Federal? “Ora, ora, afinal que bobagem é essa”, pensei, "p ois as leis não são para serem decoradas e sim apenas consultadas”. É, realmente, se tiverm os qualquer qualidade especial, nos afeta logo a tal da va i-d ade. P or isso precisamos refletir com o estamos despreparados e longe da grandeza do exercício da humildade... Bem, passei mais dois dias ali na m inha casa de cam po e senti muita m onotonia, pois não conseguia relaxar, esquecer e pensar em outra coisa, a não ser naqueles seres de Procyon. A ch ei que seria m elhor ir para casa e ter a com panhia de minha esposa e os amigos. Então, resolvi voltar para Santos, estava com saudade de cam inhar na praia, achei que isso seria o m elhor para m im . E em bora as minhas férias ainda estivessem na metade, senti até a falta do trabalho e dos com panheiros para tom ar aquele cafezinho e bater o papo furado do futebol e etc. Peguei m eu carro e retornei à Santos. Chegando a m inha casa, ve sti uma berm uda e fui direto cam inhar na praia para relaxar, fui até a divisa com São Vicente e retornei. Voltando para casa m e estiquei

78 | Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

no sofá da sala e descansei até que m inha esposa chegou por v o lta das sete horas da noite. Entrou e me deu um beijinho. — O i marido, tudo bem? Já chegou, nem deu uma ligadinha para m im , com o foi tudo por lá? Tudo bem? — Tudo ok, fiz tudo que tinha para fazer por lá e senti saudades de casa, e estou aqui, só isso - respondi. Fiquei realm ente na dúvida se contava para ela ou não o acontecido. Mas, resolvi enfrentar. “V ou contar para ver a sua reação, afinal ela pode mais tarde achar minhas anotações e perguntar sobre aquilo e questionar por que não lhe contei e, com certeza, deve ficar zangada, pois o seu mau hum or é uma constante.” Bem, ela estava na cozinha preparando algum a coisa e então resolvi. " É... É agora ou nunca”, pensei, “é esse o m om en to”. Daqui a pouco pode tocar o telefone ou chegar alguém... C heguei bem perto dela e com calma lhe falei: — M eu bem , tenho algo para lhe contar, p orém gostaria que ficasse somente entre nós e sem com entários com ninguém mesmo, ok? Ela m e olhou m eio desconfiada, sabe co m o é a curiosidade das mulheres, e perguntou: — O que aconteceu, alguma coisa séria? — Não, nada que você possa imaginar realmente. O que aconteceu com igo lá na casa de cam po foi uma coisa inédita e surpreendente... E com ecei a lhe relatar, com detalhes, sobre a aparição de Filsis e Sinjus. L o g o de início, ela totalm ente cética e de form a fria m e interrom peu, e com ar de pou co caso e desinteresse, disse-me: — É lógico que você adorm eceu e sonhou, esqueça essa conversa ridícula, isso é coisa de sonho, quase um pesadelo. Tem m uita gente que sonha e pensa que aquilo é verdade. E m esm o eu dizen do sobre o n ovo en contro no dia seguinte, ela m e respondeu:

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— Isso é caso de sonho continu ado, acontece com qualquer pessoa e pode acontecer tam bém com você, esqueça e tom e um remedinho para d o rm ir melhor. E ainda, em tom de gozação, m e perguntou: “ V ocê teve alguma relação sexual com a extraterrestre ou será que você d orm iu com alguma nam oradinha lá em casa, na m inha cama, e está m e inventando essa estória esfarrapada? N ã o m e venha com armações para cim a de mim, não cola, vo cê sabe m uito bem , que eu descubro a verdade e você vai se ver co m ig o ”. — Ok, ok! Tu do bem , não se fala mais nisso, apenas quis bater um papo com você, não precisa brigar... Paz e amor... D epois dessa, eu achei m elh or sair pela tangente e concordar. — É verdade, vam os esquecer isso, acho que você tem razão, pode mesmo ter sido um sonho ou pesadelo. Esqueça também , vam os fazer um lanche e depois vam os até o barzinho da esquina, quero tom ar um chopinho e ou vir um a música, afinal eu ainda estou de férias. N aqu ele instante, lem b rei-m e das palavras de Filsis: “ N ã o se preocupe com os céticos, geralm ente eles têm sua form a própria e radical de pensar, nem com belas palavras vo cê vai convencê-los de uma hora para outra, eles continuarão p o r m uito tem p o assim, só acreditam em suas próprias experiências, ou naqu ilo que se pode provar m aterialm ente”. N o dia seguinte, tive uma desagradável surpresa, sem que eu esperasse, m inha esposa im ediatam ente com entou com sua amiga psicóloga sobre o assunto que lhe contei e pedi sigilo. E a doutora, sua amiga, m arcou uma consulta para m im , logo no outro dia, com o se estivesse m e fazen do um grande favor. Pensei com igo, “eu vou lá e ponho um ponto final nesse assunto para evitar mais com entários maldosos a m eu respeito, especulações ou piadinhas”. Fui então a tal psicóloga que trabalhava em um prédio no bairro do Gonzaga. Lá ch egan do, era um requ in tad o consultório. A p ó s entrar e cum prim entá-la, ela sorriu e m andou que eu me sentasse em uma

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confortável poltrona, em frente a sua mesa. Era uma loura esquisita, de vestido verm elho, olhar de pretensiosa e m eio arrogante, cabelos divid idos ao m eio e alvoroçados, penteado estranho, e ainda de quebra, gorda além do normal. Fitou-m e séria p or um instante, pegou um papel e m e perguntou alguns dados pessoais. E, lo g o a seguir, sem nenhuma cerim ônia, com eçou o interrogatório: — C o m o o senhor está se sentindo ultimamente? — M u ito bem , não poderia estar melhor. — Tem d o rm id o bem? A lgu m a insônia, algum mal-estar? Respondi com muita tranqüilidade, olhando-a bem nos olhos: — Nada que possa reclamar. A ch o que du rm o m uito bem . E ai ela foi direto ao ponto, m ostrando que tinha conversado com m inha esposa. — O senhor tem tido pesadelos ultimamente? O u sonhos repetitivos, ou de perseguições, ou algo parecido? Respondi ironicam ente e com cuidado: — Apenas um sonho sem significado que com entei com a minha esposa e até já m e esqueci. Ela insistiu: — O senhor sonha que está caindo ou que está sendo perseguido, ou com monstros, ou coisas sexuais, ou sonhos repetitivos? — Não, nunca tive sonhos assim. Sabe, eu logo esqueço os sonhos. — O senhor já teve algum parente, m esm o rem oto, que sofresse de alguma doença mental. O lh ei bem para ela e tive vontade de responder: “acho que só a m inha esposa”. Mas m e segurei e respondi com calma: — Não, nenhum caso, que eu saiba, na m inha fam ília. Perguntou ainda, se eu m e sentia estressado p o r algum m otivo. E eu esclareci que estava em go zo de férias e m e sentia ótim o. Fez mais algumas perguntas sem im portância e achou p o r bem terminar. — Bem, o senhor m e parece seguro e tranqüilo, ou não quer me contar alguma coisa. Se quiser continuar, poderem os m arcar outras

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entrevistas e nos aprofundarem os em sua infância e sua juventude. Reviraremos tod o o seu passado, para buscar a causa de algum problema que possa lhe afetar e in com od ar agora. A proveitei para descartar qualquer hipótese de repetir aquele desagradável encontro. — Não, m uito obrigado, ficarem os p or aqui, estou m e sentindo multo bem , nunca m e senti m elhor. Mas, se precisar procu rarei a doutora, já sei onde é. Saí dali e pensei nas palavras de Filsis: “Q u ando tiver alguma dúvida, algum problema, nada com o um bom diálogo com um amigo, em quem possa confiar”. C o m certeza, um dia encontrarei esse amigo...

Nossos Comentários

Procyon Caros amigos, depois de analisarmos bem todas as respostas desse extraordinário diálogo que aconteceu entre os seres do sistema de Procyon e nosso am igo Jota, não poderíam os deixar de fazer os nossos comentários, isto é, uma análise de alguns fatos e de som ente algumas das principais respostas. Selecionarem os aquelas de aspectos mais interessantes, que nos deixaram uma interrogação digna de pesquisa. N ã o analisaremos todas as respostas porque entendem os que a maioria delas, deve ficar para a interpretação, a critério de cada um,

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co n form e seu ponto de vista e seu entendim ento. Vam os então caminhar por essa análise. Inicialm ente nossa prim eira curiosidade não poderia deixar de ser, saber sobre a estrela de Procyon. Essa foi a m inha prim eira preocupação e acredito que também seria de qualquer um. Será que ela existe m esm o e onde ela está no nosso céu? C o m o p oderei localizá-la? E então consultamos os Atlas de astronom ia e todas as in form ações possíveis e tam bém pesquisam os até nos sites da internet. Vam os identificar Procyon: Ela é realm ente a estrela mais brilhante da constelação de C ão M en o r (Canis M in o r). Essa é uma pequena constelação do hemisfério celestial norte, tem com o vizinhas às constelações de Câncer, Gemine, M o n ó ceros e Hidra. Procyon é a oitava estrela mais brilhante do nosso céu, fica a leste das Três Marias. P odem os considerar que P rocyon form a um triângulo com Betelgeuse e Sirius. Esse triângulo p ode ser observado m uito bem a olh o nu, no outono, no céu d o h em isférico sul. Isto visto, já com eçou a ficar fácil de identificá-la, p o r que Sirius é a estrela mais brilhante do nosso céu. Essas três estrelas formam, com a estrela Rigel, um quadrilátero e as Três M arias ficam dentro desse quadrilátero. Isso será fácil de verificar no mapa respectivo, que apresentarei adiante. Vam os aproveitar e tirar uma curiosidade que sem pre tive e esclarecerm os de vez. O nom e das famosas Três M arias são Mintaka, A ln ila n e A lnitaka - parece n om e japonês, mas é isso m esm o. Assim , com um pou co de paciência e com o céu lim po, já poderem os localizar a nossa estrela Procyon , usando co m o referência as Três M arias e Sirius. Passaremos a descrever a relação das 15 estrelas mais brilhantesd o nosso céu, na ordem decrescente de brilho e suas respectivas constelações.

Ordem por Brilho

Estrela

Constelação

1.

Sirius

Cão Maior

2.

Canópus

Carina

3.

Arctúrus

Bootes ou Boieiro

4.

Alfa Centauro

Centauro (A mais próxima da Terra)

5.

Vega

Lyra

6.

Capela

Auriga

7.

Rigel

Orion

8.

Procyon

Cão Menor

9.

Achernar

Eridanus

86 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

10.

Betelgeuse

Orion

11.

Hadar

Centauro

12.

Aldebaram

Taurus

13.

Antares

Scorpius

14.

Spica

Virgo (Virgem)

15.

Pollux

Gemini (Gêmeos)

O bservação: Existem diversos processos de classificação das estrelas pelo brilho, ficam os com o mais com u m e mais aceito, em b ora alguns outros apresentem alternações em algumas posições. C o m o curiosidade, devem os ressaltar um detalhe interessante, e do qual m uito deve se orgulhar o p o vo amazonense. É que a estrela Procyon, está no círculo azul da bandeira do Brasil. Ela representa o nosso querido e grande Estado do Am azonas. Procyon , exatam ente co m o disse Sinjus, está 11,3 anos-luz de distância da Terra e form a um sistema bin ário com P rocyon beta

a

segunda tem b rilho bem menor. P rocyon A lfa é 7,6 vezes mais brilhante que o nosso Sol. Im portante ressaltar que a nossa A stron om ia oficial, em bora já tenha observado um grande núm ero de planetas em torno de diversas estrelas form ando sistemas susceptíveis a existência de vida, ainda não catalogou ou descobriu planetas em torn o de Procyon . Pelo menos, que isso seja do nosso conhecim ento. Eu não tenho essa informação, e se alguém souber, p o r favor, m e com unique, agradeceria muito. Calcula-se que som ente na nossa V ia Láctea tenha um número estim ado de 200 a 300 bilhões de estrelas, sendo que alguns astrônom os alargam essa estim ativa até 400 bilhões. E os nossos astrônomos estim am que existam, pelo m enos 70 sextilhões de estrelas em todo o universo conhecido. Eu perguntaria: e até onde se p o d e considerar o universo conhecido?

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Bem, só para nossa curiosidade, vejam os o tam anho d o número de estrelas e que poderão, não p od em os descartar, terem tam bém planetas e satélites ao redor, sem que possamos im aginar quantos... Vejam só: 70 sextilhões. O núm ero ficaria assim: 70.000.000.000.000.000.000.000. Não posso im aginar de onde esses astrônom os e cientistas tiraram o núm ero 70 com a com plexa im ensidão cósmica. Na nossa hum ilde opinião, achamos que esse núm ero é apenas uma figuração, um sim bolism o, pois o núm ero de estrelas caminharia para a idéia de núm ero infinito ou inim aginável, afinal, devem os considerar que estrelas nascem e m orrem a cada instante e o universo nu os universos são incom ensuráveis e estão sempre em evolução. A m ente hum ana ainda não consegue conceber as razões do universo, seu início, seu lim ite, seu cam inhar progressivo, seu destino, sua com plexidade, porém a única certeza, é que som os parte dele. C om o dizem os mais poéticos, não som os só o pó da terra, mas somos também poeira das estrelas...

Nossa Via Láctea

Image Credit: Anglo-Australian Observatory; Photograph by David Malin Belíssima foto obtida por David Malin, pesquisador do Anglo-Australian Observatory

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V i a L á c t e a , o n d e n o s s o S istem a Solar é apenas um p on to im p erceptível. (C on cep çã o artística.) Origem da imagem “Wikipédia Commons/ a enciclopédia livre, http://picasa.google.com/

Localização de Procyon C o m o gráfico abaixo, facilitará nossa m elh o r localização de P rocyon no céu, mas não se esqueçam de localizar o sul e o norte em relação as Três Marias, e Sirius bem ao sul das Três M arias. Procyon form ará quase uma perpendicular com Sirius. D evem os dar um desconto que as posições se alteram em cada época do ano.

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As Três Marias Tom em os com o referência, as “ Três M arias” envolvidas pelo quadrilátero form ado por: Sirius, a mais brilhante acima. Betelgeuse - o grande sol alaranjado - em baixo e a esquerda; P rocyon (abaixo e a direita) e Rigel (a esquerda e acima das Três M arias). Pela época do ano diferem um pou co as posições.

Wikipédia Commons/ a enciclopédia livre. http://picasa.google.com/

M ais uma fórm ula para localizar a estrela P rocyon em nosso céu, sem pre tom ando co m o referência “as Três M arias”. A g o ra observem os um lin d o triângulo form ad o por Sirius, Procyon e Betelgeuse. “Wikipédia Commons/ a enciclopédia livre. http://picasa.google.com/

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Alfa Centauro Lem bram os que a constelação mais próxim a do nosso sistema solar é C en tau ro, uma grande constelação na região sul do céu. Ela envolve o C ru zeiro do Sul por três lados m enos ao sul. Sua estrela mais brilhante é A lfa Centauro, a estrela mais próxim a da Terra, estando a uma distância de 4,34 anos-luz (lem bran do que a velocidade da luz é de 300.000 Km/s).

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A lém dos aglom erados estelares, com postos por muitas estrelas, existem sistemas mais simples, com o estrelas duplas ou múltiplas. A olho nu vem os apenas um ponto de luz. A o apontarm os para este objeto um telescópio de 6 cm de abertura, ou m esm o um bin ócu lo com 5 cm, vem os que a estrela se desdobra em duas ou mais. Exem plo interessante de sistema assim é A lfa Centauro, a 4aestrela mais brilhante do céu, que fica próxim a à constelação do C ru zeiro do Sul. Interessante, hoje sabemos e a A stro n o m ia nos con firm a que em to d o m om en to m orrem e nascem estrelas no C osm os infinito. E assim verificam os que a m orte de uma estrela, estimula o nascim ento de outras. Assim a im agem da vida, surgindo da m orte não constitui um simples sim bolism o sem sentido, mas sim uma realidade, é a própria lei cósm ica que nos transmite isso. A o m orrer, isto é, ao explodir, uma estrela espalha para o espaço grande quantidade de m atéria rica em átom os pesados, com o carbono, h idrogên io, o xig ên io e metais form ados no interior do astro, graças à com bustão nuclear. Uma estrela m orta, além de estim ular o nascim ento de outras novas com sua onda de choque, possibilita tam bém a mistura de vários elementos ao h idrogênio, o que irá propiciar a form ação de novas estrelas e de seus envoltórios poeirentos. Tais invólucros, assim enrique cidos de elem entos pesados, eventualm ente irão form ar planetas, os quais por sua vez, poderão apresentar em um futuro, form as de vida...

A Estupidez Da Guerra

Faremos um pequeno com entário sobre a resposta núm ero 9, em que o extraterrestre Sinjus, entre várias idéias colocadas nessa resposta, ressaltou que: “A guerra é a m aior expressão da ignorância entre os seres” e que “...nas guerras não há vencedores, só perdedores”. É evidente que concordam os com esse pensam ento e não há m uito o que comentar. Em relação a essa resposta de Sinjus, citarem os um pensamento semelhante do sábio filó so fo chinês Lao-Tsé:

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“O Cosmo é um imenso jardim de vidas” N o livro Cosmos, de Carl Sagan, que nosso amigo Jota guardava com todo carinho em sua biblioteca, verificamos que o mais famoso e notável físico e astrônomo norte-americano, que trabalhou por muitos anos na N A S A e logicamente teria compromissos de manter sigilos dos segredos ali existentes, pois participava ativamente de vários projetos espaciais, sempre deixava evidente a sua crença, quase convicção, na existência de civilizações inteligentes espalhadas aleatoriamente pelo universo. Esse grande físico e cientista, em seu livro Cosmos, excelente por sinal, na página trezentos, descreve uma fórm ula de sua criação, na qual faz um cálculo estimado, chegando a um núm ero provável dos m undos habitados em nossa galáxia “ V ia Látea”. L ó g ico que tudo é baseado em hipóteses e estimativas. Sua fórmula, parte de um núm ero provável de estrelas na Via Láctea e do possível núm ero dois de planetas existentes em média por estrelas e por aí vai, juntando outras variáveis, para achar a incógnita N ; que seria o números provável de mundos com civilizações inteligentes, N ã o vam os transcrever nada, nem a própria fórm ula, pois não tem os para isso, a autorização da editora do livro citado. M as apenas, com entam os com o aspecto im portante para nós, o fato dele acreditar nisso. E por ser ele um respeitável cientista, que p or certo conhecia segredos sobre esses assuntos, isso m uito nos cham ou a atenção, lí, o que consideram os mais im portante, é que sempre dem onstrou sua convicção na existência de vida inteligente espalhada pelo Cosm os, da m esm a form a que nos afirma Filsis. Então, ele chega à conclusão que poderia haver m ilhões de civilizações desenvolvidas, distribuídas pela nossa galáxia, V ia Láctea. A n o s depois, ele próp rio escreve ou tro livro de ficção, sobre uma civilização altamente evolu ída no sistema da estrela Vega, na constelação de Lira.

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Existem, ainda, diversos docum entários científicos com respaldo de nomes com o Discovery Channel ou N a tion a l Geographic, inclusive de fácil acesso. Sobre relatos de astronautas americanos e russos que avistaram e registraram várias vezes, diversas naves desconhecidas em suas missões à Lua ou em órbita da Terra, tais casos são m antidos em absoluto segredo nas agências espaciais dos respectivos países. Realmente acreditar que os seres vivos e inteligentes estejam lim itados apenas ao pequeno ponto que habitamos no universo, seria pôr em dúvida a nossa inteligência, a nossa imaginação e a sabedoria Divina que nada fez de inútil e deve ter destinado esses bilhões de mundos a um fim mais sério do que o de apenas alegrar os nossos olhos. Fatalm ente p o d ería m os con clu ir que sendo som ente a Terra habitada, o universo seria um en orm e desperdício. E sendo ainda a natureza regida p o r leis tão perfeitas, não poderia faltar o b o m senso, não acham? Essa é a m inha opinião particular, mas tenho certeza absoluta que com partilh o com muitas pessoas.

A Nebulosa Helix

“O olho de Deus” A penas co m o cu riosidade apresentam os essa lin da fo to feita pelo telescópio H um bble (N A S A ) da nebulosa H elix, já denom inada popularm ente de “ O olho de Deus” A N A S A (agencia espacial norte-am ericana) divu lgou imagens da nebulosa “ H elix ” que fica a 650 anos-luz da Terra, cerca de 6 quatrilhões de quilôm etros. A im agem fo i obtida p o r fotografias feitas pelo O bservatório N acion al de K itt Peak, em Tucson, A rizo n a , com o telescópio espacial Hubble.

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A fotografia m ostra uma estrutura de filam entos incrustada em anéis de gases verm elh os e azuis. Segundo a N A S A , a nebulosa Helix parece redonda porque o H ubble a enxerga ”de lado”. N a verdade, a im agem representaria a entrada de um túnel de gases brilhantes com trilhões de quilôm etros. As nebulosas planetárias são nuvens gigantescas de poeira e gases que en volvem estrelas verm elhas gigantes m aiores e mais antigas que o nosso Sol. Essa nebulosa nos impressiona pela sua beleza e sua semelhança com um gigantesco olho. E assim nasceu o n om e popular de “ O olho de Deus”.

A Incrível Fórmula de Deus

C om en tário sobre a resposta n ú m ero 16: O que acham os de mais interessante nessa resposta dada por Sinjus, quando Jota lhe pergunta sobre a noção que eles têm de Deus, é que o extraterrestre masculino Sinjus responde no sentido matemático. O bservem que eles encaram o assunto com a resposta mais baseada na ciência, diferente da nossa visão religiosa do assunto. N ós, aqui na Terra, ao falarm os em Deus, liga m o-n os lo g o à idéia polêm ica de religião, pois nossa ciência despreza a hipótese de “ Deus”, ser a causa inicial de criação do universo.

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M u ito m e im pressionou a apresentação por eles, de uma fó rmula matemática ou física, traduzindo a noção de Deus. Talvez por não encontrarem as palavras que pudessem explicar do nível deles para o nosso nível. Então, eles nos passam a idéia de uma energia indescritível e nos transm item a fórm ula que pode ser entendida em qualquer plano cósm ico. Parece-nos que a matemática também é uma linguagem universal. Traduzem -no, então, com o: A Energia M áxim a C ósm ica (EMC,), que é igual à soma de A (A m o r ) com (Inteligência), elevada ao exp o e nte infinito, ou seja: Deus = E M C = ( A + ) ∞ Bem , ao olharm os para essa fórm ula, po d em os d ed u zir que, se o am or está dentro dessa fórm ula, e ela é igual a energia máxima, atrevem o-nos a concluir, o que parece óbvio, que o am or é uma energia de natureza divina. C oncordam ? O bservando ainda essa fórm ula m atem ática que nos é dada pelos extraterrestres co m o definição de Deus, procuram os co m o seria a nossa definição de Deus. Consultam os a bíblia, que é a fonte básica de todas as religiões da Terra. E lá não encontram os uma com pleta d efinição de Deus em tod o seu conteúdo, apenas a afirm ação que: “ Deus é a m or”. (N a epístola de I João cap. 4, versículos seis, oito e dezesseis). Consultando a doutrina Kardecista, encontram os uma definição de Deus, respondendo a pergunta: O que é Deus? Resposta: Deus é a inteligência suprema, causa inicial de todas as coisas. (L iv ro dos Espíritos, página 63, pergunta 01). N ã o conhecem os outro lugar em que se defina a palavra “ Deus”, então ficaremos com essas duas afirmativas. Se então observarm os as duas defin ições acima, vam os verificar que em uma há o elem ento “A m o r ” e na outra há o elem ento “ Inteligência suprema”. Juntando as duas definições com seus dois com ponentes: A m o r e inteligência, terem os nos aproxim ado da fórmula matemática de “ Deus” transmitida pelos extraterrestres. E isso m e pareceu bastante coerente e m aravilhoso.

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Interessante tam bém , quando nos transmitem a idéia de sermos os únicos responsáveis p or nossas vidas e nosso crescim ento interior, colocando assim, tod o nosso destino em nossas próprias mãos. Isto vem nos lem brar o nosso conceito de “ livre-arbítrio”. Interessante ainda, que m esm o estando em um nível m uito mais adiantado, eles se igualam tam bém , na dificuldade de com preender Deus e sua obra. E afirm am -nos que, eles com o nós, ló gico que guardadas as proporções, ainda tem os m uito o que caminhar...

A Rosa e a Gota D’água

Sobre a resposta núm ero 17, gostaria de com entar apenas a b eleza da com paração de Filsis ao questionar o a m igo Jota sobre o grau de im portância entre ela própria, a rosa e a gota d'água. O am igo leitor pode divagar e interpretar de várias form as sobre essa form ulação apresentada p o r Filsis. O que acham os interessante, é que ela se co locou n o m esm o nível de valor, de im portância e de beleza que a rosa e a gota d 'água. Pareceu-nos que Filsis quis ressaltar a im portância da m editação sobre as pequenas coisas ou talvez, a sua própria hum ildade, ou também, que sem a água não existiria a rosa, nem a vida no planeta.

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Pareceu-nos tam bém , que ela faz uma arm adilha para o Jota, que cai sem perceber, quando concluiu que aquela gota é apenas um pin go d 'água simplesmente, sem im portância. E então, Filsis co lo ca o Jota com o representante de tod o o p o vo da Terra, que não consegue observar o valor das pequenas coisas, co m o a gota d'água que vai form ar os mares, os rios e as cachoeiras, e é essencial à vida na T e m A impressão que tenho, é de um show de sabedoria, convencim ento e sutileza, dado pela nossa simpática extraterrestre Filsis no am igo Jota. E ele, pego de surpresa, ficou atônico e perplexo, com o ficaria o mais preparado ser humano. Filsis, de m o d o sutil e poético, deixa-nos a conclusão: Se Jota não vê valor nas pequenas coisas, co m o poderá acreditar e dar valor às coisas que não vê? E aí, poderem os m editar de muitas form as a respeito, nos parece um bom tema para pensar. É oportun o lem brarm o-nos, mais um a vez, dos ensinamentos do filósofo chinês Lao-Tsé. Ele afirm ou que a sabedoria, o h om em só encontrará no seu próprio interior. E tam bém com o Filsis, ele usou a água, co m o um tem a com parativo, quando falava sobre a serenidade, a hum ildade e a sabedoria. Vejam:

Sabedoria, serenidade e humildade A verdadeira vida do hom em sábio é com o a água. Em silêncio se adapta ao nível inferior. Q ue os outros homens desprezam. N ã o se opõe a nada, Porque sua origem é da Fonte Im ortal. O hom em realizado não tem desejos de dentro,

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N em tem exigências de fora. Ele é prestativo em se dar. E sincero em falar. Suave no conduzir; Poderoso no agir. Age com serenidade. P o r isso é incontam inável. Lao-Tsé

Os Círculos Ingleses

C om entarem os agora, a resposta da pergunta núm ero 18: Filsis ressaltou que muitos sinais existem em nosso planeta, deixando claro, que não estamos sozinhos no universo. E que o hom em não dá a m ín im a im portân cia em exam iná-los e interpretá-los de form a respeitosa e séria. O bserva tam bém que a m ídia não os divulga para o público geral e nos alerta para m elh or observarm os, a respeito desse fen ôm en o das “ Figuras feitas nas plantações”, os chamados “Círculos Ingleses”. R ealm ente, eu nunca havia prestado atenção a esse assunto “Círculos Ingleses” e nunca ouvi falar disso, nem em reportagem de jornal, nem em docum entários na TV .

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Então fui pesquisar a respeito e fiqu ei im pressionadíssim o com tudo que descobri. Somente encontrei essas inform ações pela internet. Lem brem os da form a com o Filsis se referiu aos círculos ingleses, com o figuras impressas na vegetação. Ela disse “ impressas”, logo, para nós humanos, totalm ente descabido e não considerada p o r nenhum especialista essa hipótese. A idéia que temos, quando se fala em im prim ir, é relativa à impressora, com putador ou algo assim. Porém se trata de figuras geométricas em cam pos de trigo e não em papel. Aconselharia a quem se interessar p o r mais detalhes, que acesse a internet. Procure no próprio G oogle, ou em outro site, e veja as inform ações e as fotos sobre “os círculos ingleses”. E vo cê verá a fartura de material que se tem a esse respeito e tenho certeza que ficará tão adm irado com o eu, com a riqueza de detalhes e as inúm eras figuras sinistras que aparecem na Inglaterra constantem ente e, muitas vezes, diariamente, nas plantações de trigo, desde 1980 até hoje. N os últimos anos essas figuras evoluíram em grau de com p lexidade e beleza. Aconselharia tam bém um livro O m istério dos círculos ingleses, produzido por um brasileiro, da baixada Santista/SP, W allacy Albino, ufólogo e pesquisador do assunto, que fez excelente trabalho sobre o tema. Foi a partir da década de 80 que houve as prim eiras e poucas divulgações a respeito. N ã o entendem os p o r que, tanto tem po isso acontece e são raríssimas as divulgações até hoje, sendo esse um fato tão interessante e tão n otório em tod o o planeta. Po d em os con siderar verdadeiras obras de arte estas figuras que aparecem nos trigais ingleses. A grande m aioria dos chamados círculos ingleses, surgem na cidade de Stonehenge. Calcula-se que cerca de mais de 95% deles, aparecem nesta localidade na Inglaterra, p orém há inform ações que em outros países com o Estados U nidos, Canadá, Í ndia, Austrália, Rússia e outros, tam bém já foram palco desses fenôm enos.

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O que mais impressiona é que essas figuras notáveis, feitas com perfeição incontestável, surgem de uma hora para outra e geralm ente da noite para a manhã. Seria impossível ao ser humano, nessa fração de tempo, executar tais trabalhos com a complexidade, beleza e tamanho, com o se apresentam? Existe uma en orm e variedade de figuras já catalogadas, milhares delas, com form as das mais variadas. M uitas representam nitidam ente símbolos cósmicos, com o sistemas solares, galáxias, cinturões de asteróides e enigmas, sím bolos ainda indecifráveis. Em alguns anos houve figuras representativas de animais com o aranhas, escorpiões, etc. Parece que em cada ano as figuras se relacionam a um tema. N os anos de 2008 e 2009 houve a relação com a astronomia e os calendários lunares e os eclipses solares e lunares. Já houve casos em que pessoas vigiaram durante a madrugada, inclusive se colocando escondidas dentro do trigais e pela manhã se surpreenderam com figuras formadas bem próxim o ao local onde estavam. A mais intrigante dessas figuras, em m inha particular opinião, é uma form ada em 14/agosto/2002, com 76 m etros de largura e 110 metros de com prim ento, em form a retangular, quase um cam po de futebol oficial. Surgiu na localidade chamada Pitt, próxim o a Winchester, na Inglaterra. N in gu ém percebeu do que se tratava, ao ver a figura retangular cheia de tufos de trigo amassados, uns em pé e outros torcidos para um lado e para o outro. N ã o dava para se entender o que seria aquilo, parecia não ter sentido. Junto ao retângulo havia um grande círculo tam bém cheio de pontos que tam bém não dava para entender. Então, uma fotógrafa profissional resolveu sobrevoar o local para fazer uma foto aérea. Q ual seria o seu espanto, ao ve r do alto, que a figura retratava nitidam ente den tro do retângulo, um rosto de extraterrestre. E o circulo grande ao lado, parecia um cd. Significava um a m ensagem codificada. A rep órter avisou a im prensa e os outros fo tóg ra fo s e

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rádios. A fotógra fa é con h ecidíssim a in vestigadora desse assunlo e faz há muitos anos catálogos de fotos desse fen ôm en o (L u cy Pringle ), Relatam que as pessoas ao saberem o que havia naquele ret â n gulo, umas se sentiram mal, outras sentiram m edo. H o u ve grande sensação de descon forto entre varias pessoas que chegavam ao local, U m quase pânico. Essa figura ficou conhecida co m o “ O rosto”. A hipótese de fo to m ontada se torn ou descartada, tendo em vista que: várias fotos tam bém foram tiradas p or outros fotógrafos e, inclusive, muitas fotos do solo no in terior da figura. Existiu tam bém outra figura de rosto de extraterrestre, essa muito famosa e foi a prim eira. Apareceu em agosto de 2001. Ela surgiu ao lado do “ O bservatório A stro n ô m ico de C hilbolton, em Hampshire, na Inglaterra. Essa figura tinha, co m o a outra, fo rm a retangular e junto a ela tam bém outra figura, um retân gu lo b em m enor. O s especialistas pensaram que o retângulo m en or seria a representação de um chip D epois os especialistas analisaram e concluíram que o retângulo men or seria uma m ensagem resposta, respondendo a uma mensagem que a N A S A en viou em 1974 ao espaço. Os dados analisados são fortem ente convincentes (verem os isso dem on strado graficamente adiante, com nossa análise). Relatam que o governo inglês há alguns anos, foi acionado inúmeras vezes na justiça pelos proprietários das fazendas de trigo, que atribuíam a form ação dos círculos talvez a pouso de helicópteros a noite nas plantações ou vôos baixos. Então o governo inglês anunciou que não sabia a origem do fenôm eno e resolveu oferecer um prêm io de um milhão de libras esterlinas, a quem esclarecesse o assunto das figuras misteriosas e explicasse ou comprovasse satisfatoriamente o assunto. Isso, porém , deu m o tivo para que surgissem diversas pessoas intitulando-se autores dos círculos, atrás do prêm io e de notoriedade. E então, na hora da com provação, m uitos se ridicularizaram .

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A lgu m as pessoas se apresentaram e até conseguiram produ zir algumas figuras circulares, usaram cordas e tábuas. Mas ao serem examinadas por especialistas, não convenceram , não se assemelhavam às figuras reais, que tinham com plexidades e tamanhos m uito diferentes. Eram apenas círculos rudimentares. L ó g ic o que queriam o prêm io oferecido pelo governo, e lógico, que não conseguiram. A lé m das dobras dos caules tam bém não eram iguais e as o rig inais. As figuras forjadas tinham os caules amassados junto ao chão e muitos quebrados, enquanto nas figuras originais, os caules se dobram até noventa graus sem quebrar e, se for desentortar a mão, eles então se quebram. Possuem tam bém uma radiação eletrom agnética m e d ida por especialistas e desconhecida da ciência. A s plantas entortadas voltam ao norm al alguns dias depois, sem prejuízo para a plantação e para seus proprietários. Aliás, os proprietários das terras em que aparecem as figuras, não mais estão chateados e sim felizes, porque, passaram a cobrar pelas visitas de inúm eros curiosos e fotógrafos. A coisa passou a dar lucro.

Resposta à Mensagem da Nasa

Ressaltamos co m o fato relevante, que a N A S A , A gên cia Espacial Norte Am ericana, no ano de 1974, através do radiotelescópio em Porto Rico, com ampla divulgação pela m ídia mundial, enviou ao espaço cósm ico uma m ensagem terrestre, em có d igo binário, em busca de vida inteligente fora do nosso planeta. Essa m ensagem procurava dizer quem somos e onde habitam os e alguns dados sobre o ser terrestre. E, é ló gico que se aguardou com esperança uma resposta de possíveis seres inteligentes p elo universo, que por sorte, captassem nossa m ensagem.

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A nalisem os o seguinte: Essa m ensagem em c ó d igo binário, que enviam os ao espaço, está representada na prim eira figura abaixo e a esquerda. Retrata um retângulo com os seguintes sím bolos em ordem de cim a para baixo, que vam os enum erar para facilitar o entendim ento: Nossa m ensagem enviada em 1974 (N A S A ) pelo Observatório de Porto Rico. 1. O sistema de numeração que usamos na Terra (sistema decimal), 2. Á tom os da vida. 3. Q u ím ica do D N A . 4. Estrutura do D N A e tam anho do genom a. 5. Form a do nosso corpo, tamanho m édio e população do nosso planeta (seis bilhões na época). 6. N osso sistema solar. O quadradinho m aior a direita é o Sol, seguindo para esquerda, M ercú rio, Vênus, bem em baixo do centro da figura do h om em , a Terra, depois M arte e na proporção de tamanho, Júpiter, Saturno, Urano, N etu n o e Plutão 7. Sím bolo do observatório terrestre (antena de transmissão, observatório astronôm ico de P orto R ico). Bem, lem bramos agora que foi impresso nos trigais da Inglaterra, ao lado da figura de um rosto, que parece um rosto de extraterrestre, com o já dissemos. N o dia seguinte, para surpresa de todos os pesquisadores que levam a sério esses fen ôm en os dos círculos, surgiu um retângulo ao lado d o rosto, figura exposta abaixo a direita da outra O s pesquisadores verifica ra m ser m u ito sem elhante à m ensagem enviada pela N A S A ao espaço. O bservem que a seqüência dos itens é a mesma, co m o uma resposta a nossa m ensagem anteriorm ente enviada. Vejam os os números, item p o r item. V erifiqu em os agora a figura da direita, que p od e ter sido nos enviada, ou alguns poderiam ainda desprezá-la co m argum en to de fraude... N in g u é m sério até

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agora se atreveu a designá-la com o fraude... E realm ente nos deixa a todos impressionados. V e ja m o s : M e n s a g e m r e c e b id a na p la n ta ç ã o ao la d o d o O bservatório A stro n ô m ico de Chilbolton/Inglaterra. 1. O sistema de num eração utilizado coincide com o nosso ( sistema D ecim al). 2. Os átom os conhecidos parecem iguais ou, se há algum a d iferença, não consegui perceber, parece o mesmo. 3. A qu ím ica do D N A é diferente, os analistas d izem que há significativa quantidade de silício, não existente no nosso DNA. 4. Estrutura do D N A e tamanho do genom a diferente do nosso. 5. Form a do corpo. Podem observar bem nítido, a figura de um extraterrestre, com corpo pequeno e cabeça bem m aior que a nossa. Tam anho m édio diferente. E a população planetária, segundo os analistas do có d igo traduzido, é de vin te e um bilhões de habitantes. 6. Sistema Solar deles representado, diferente do nosso. 7. Sím bolo de antena de transmissão deles retratado, bem d iferente do nosso, parece mais com plexo. U m a das figuras que apareceu nos campos de trigo é idêntica ao gráfico dessa antena que está na mensagem ou suposta m ensagem deles. O bservação: O bservem o detalhe que a m ensagem dos supostos extraterrestres chegou ao lado de um ob serva tório astronôm ico, que em bora seja na Inglaterra, para eles é um observatório da Terra. E em bora muitos céticos aleguem o seguinte: “M as co m o aceitar, se eles são uma civilização, bem mais adiantada e bem mais evolu ída, com m uito m aior conhecim ento cientifico e tecnológico... C o m o usariam um m étod o deste, tão rudimentar, de colocar m ensagem em

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um cam po de trigo, em sistema binário, que é tão antiquado?” E eu perguntaria: Porque não? E vejam bem , se apenas uma figura de um rosto na plantação, causou tanto mal-estar, tanto m edo, d escon forto e tanto m edo de propagação pelas autoridades, com m edo de pânico geral... Imaginem com o seria se eles descessem aqui com uma nave. Será que seriam bem recebidos? O u seriam recebidos com tropas armadas, carros blindados ou tiros. Pensem sobre isso... E vejam que realm ente a Filsis estava certa. N ã o estamos preparados ainda, nem para um a mensagem, quanto mais para um contato direto. N ã o acham? Bem, muitos ainda continuam céticos. R aciocin em , estudem e vejam mais inform ações nos sites a respeito. N a internet existe muita m entira divulgada? Sim, existe. Mas não podem os, por isso, considerar tudo na internet com o mentira. Existem fotos forjadas e montadas? Existem, mas nem opor isso todas as fotos são mentiras... montadas ou forjadas... A g o ra pessoas sérias e cientistas estão estudando esses sinais com m aior interesse e expectativa, mas ainda sem explicação e sem divulgação pela m ídia, que realm ente prefere “bum bum de fora. No m om en to não se consegue ter outra explicação, a não ser admitir a hipótese de origem extraterrestre. C om parem as mensagens lado a lado. R evejam para analisar os itens que enum eram os antes. V erifiqu em e concluam... A lgu ns estudiosos desse assunto nos afirm am que ocorreu uma resposta à mensagem enviada pela N A S A , sendo essa resposta através dessas figuras retangulares, impressas ou projetadas do alto, nos trigais ingleses. Parece-nos que essa afirm ação faz sentido... A lgu m as figuras geom étricas lindíssimas form am um com plexos com mais de cem outras figuras e ocupam de 200 a 300 m etros de com prim en to. A té h oje n inguém chegou a conclusões satisfatórias, sobre esses chamados C írculos Ingleses. Consta que continuam aparecendo, desafiando nossa ciência a desvendá-los.

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R ealm en te Filsis nos ch am ou atenção, com toda razão, e talvez ela nos tenha dado a dica de co m o são feitos e p o r quem , resta saber se vão acreditar. D iz -s e que nunca os p r ó p rio s g o v e r n o s dos países em que aparecem essas figuras, se pronunciaram oficialm ente com u m a e x p lic a ç ã o para e lu cid a r esses casos, suas origens e seus significados. E são países de p rim eiro mundo... N a s p ro x im id a d e s desses Suposta mensagem alienígena consta no site CUB-

Centro de Ufologia Brasileiro).

desenh os nunca fo ra m e n c o n trados quaisquer traços ou pistas que indicassem com o foram fei-

tos ou as marcas deixadas p o r veículos ou pessoas, não são encontrados sinais de que as plantas em seu interior tenham sido manipuladas por humanos. Todos os observadores e até os proprietários das terras em que as figuras aparecem, concluíram que simplesm ente, os círculos surgem do nada, portando uma m ensagem inexplicável que segue desafiando nossa inteligência e tecnologia. N o ano de 2008, as figuras enfocaram o tema eclipses, calendário lunar, uma dessas figuras é um circulo que retrata com perfeição o “Calendário M aia”, que fo i feito até 21 de dezem bro de 2012. E sobre isso há muita especulação. Tam bém surgiu na C oreia do Sul e Itália no ano de 2008 figuras relacionadas a fatos astronôm icos. O u tra cu riosidade é um a figura na In gla terra que analisada por especialistas, v e r ific o u -s e representar o n ú m ero Pi, ou seja, 3,141592654...

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Observação: Gostaria de colocar essas fotos para ilustrar, mas não consegui contato com o fotógra fo inglês. P o d em entrar no site sobre “os círculos ingleses” e verificar. Tam bém no site da fotógra fa inglesa, poderão ver diversas fotos, referentes a cada ano. www.lucy pringle.co.uk N ã o se trata de um caso isolado ou som ente um local. Bem, vejam os os países e o núm ero de ocorrências catalogadas e registradas sobre as figuras: Alem anha - 10 figuras - 2009 Austrália - N ã o tem os o num ero Brasil - 0 1 - 11/11/2009 - Santa Catarina Bélgica - 04 - 2009 Canadá - 02 Cazaquistão - 01 - 28/07/2009 Estados U nidos - 01 - 30/07/2009 França - 02 Inglaterra - 51 - 2009 (n o total são mais de 2.500 desde 1980) Itália - 07 - 2009 N oru ega - 0 1 - 28/08/2009 N o va Zelândia - 10 - 2009 P o lô n ia - 0 1 -21/01/2009 R ú ssia- 0 1 -25/06/2009 Suíça - 01 - 21/01/2009 Eslováquia - 02 Observação: C on vêm observar que atualmente se verifica muita m ontagem de figuras expostas na internet, algumas de form a grosseira. H á tam bém muita especulação relacionando os círculos, a eventos catastróficos, para 2012 e até uns anunciam o final do m undo. Pura bobagem . É preciso separar essas bobagens prom ovidas p o r pessoas

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não sérias que tentam desmoralizar o fenôm eno, que está sendo a com panhado e estudado p or pessoas sérias. Gostaria que o caro leitor verificasse os seguintes sites na internet. Estou indicando sem o m en or sentido de propaganda, pois sinceramente não tenho nenhuma vantagem ou ligação com esses sites, mas som ente co m o sentido ilustrativo e com plem entar, para que possam verificar a autenticidade de fotos e outros relatos a respeito com mais inform ações: 1. G o o g le / CU B. C entro de u fologia Brasileiro - Finalm ente um círculo inglês... 2. G o o g le / Face e có d igo extraterrestre nos círculos ingleses 3. Site da fotografa inglesa Lucy. O n de se encontra um grande núm ero de figuras dos círculos ingleses nos diversos anos: w w w.lucypringle.co.uk A presen tarem os a seguir algum as figuras que selecionam os. Surgiram nas plantações de trigo, na Inglaterra. Figura de um sím bolo descon hecido, lin d o círcu lo (c r o p ) que apareceu em 2009, ocasião em que as figuras estavam mais relacionadas a temas astronôm icos.

Foto de Lucy Pringle

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Já houve notícias de que trinta p o r cento dos casos poderiam ser fraudes e tentativas de pessoas que queriam reivindicar para si, a autoria dessas figuras. Porém , depois de algumas investigações, tudo ficou esclarecido e ao final, foram desmascaradas. N ã o vam os nos alongar, porque não é esse nosso propósito, mas aconselho que verifiqu em vocês m esm os, na internet; pesquisem no site “círculos ingleses”. Ficarão perplexos com o eu... O bservem , a seguir, algumas figuras impressas nos trigais ingleses, que aparecem do dia para a noite.

Foto de Lucy Pringle.

E n igm á tica fig u ra estrelada. P o d e-se o b serva r pessoas n o seu interior, geralmente lo go após o aparecim ento, pela manhã, surgem os repórteres, curiosos e pesquisadores (fo to aérea). O bservem os que um a das estrelas apresenta uma ponta separada, deve haver um significado, mas n in guém decifrou o que representaria.

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Linda figura projetada nos trigais. É realm ente d ifícil de supor que algum aventureiro forjador pudesse á noite e tão rapidamente, com apenas tábuas e cordas, fazer uma obra de arte igual a essa. Fica para os céticos raciocinarem ou explicarem...

Foto Lucy Pringle

M ais uma figura linda e com plexa, perfeita que nos enche de curiosidade, existem pessoas circulando no interior da figura observando e fazendo m edidas de radiação ou fotografando o caule. Essas figuras chegam a ter 100, 200 e às vezes 300 m etros de extensão.

Foto Lucy Pringle

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Figura de estrem a com plexidade e beleza para se aceitar que possa ter sido feita p o r fraudadores à noite e sem deixar marcas ou pegadas nas proxim idades. U m a boa interrogação. Tam bém pessoas, no interior da mesma.

Foto Lucy Pringle

Flagrante de pessoas no in terior da figura recém form ada fazen do fotos.

Foto Lucy Pringle Rosto de extraterrestre.

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Essa figura impressa nos trigais, já com entam os anteriorm ente, sobre o espanto que causou em tod o o público. Só fo i identificada quando avistada do alto em visão aérea. Causou en orm e p erp lex idade em todas as pessoas e nos especialistas e estudiosos d o assunto. O m eio científico não se manifestou.

Outra figura enigm ática nos trigais da Inglaterra.

(Foto Site CUB- Centro de Ufologia Brasileiro).

A bela form ação acima nos parece representação de uma Galáxia e poderia representar a nossa própria “ V ia Láctea”, p o r que não? O u uma espiral semelhante com seis braços.

Nossas Conclusões Sobre os Círculos

A o observarmos essas figuras enigmáticas e belas podem os chegar a algumas conclusões racionais, a saber: 1. A s figuras que aparecem nas plantações em diversos lugares do planeta são reais e fo ra m constatadas p o r diversos o rga nism os públicos e particulares, várias pessoas, pesqu isadores de vários países e im prensa, constataram com inúm eras fotos verdadeiras, isto é fato verdadeiro, não é invenção, o fato existe.

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2. N ã o são feitas manualm ente ou por m aquinário conhecido e podem os afirmar, não houve com provação que são feitas pelos habitantes do nosso planeta, são sinais pacíficos sem nenhum com pon en te am eaçador ou agressivo. A parecem simplesmente em questão de segundos, quase sem pre à noite. 3. São figuras inteligentes, perfeitas e não se trata de somente uma ou duas ou dez, e sim já se constatou e se catalogou o surgim ento de milhares delas. 4. Ficou evidente, que não são frutos do acaso, ou consequências de variação de pressão atm osférica ou efeitos de ventos, helicópteros, ou causados p o r fungos ou bactérias (co m o j á alegaram ) ou outras causas fortuitas ou naturais. 5. N ão ocorreram em apenas um m om ento no passado distante e cessou, mas se repetem constantemente e continuam ocorrendo no presente e foram catalogadas milhares desde 1980 até hoje. 6. Essas figuras teriam um objetivo, um m o tivo ou sentido de ser? Qual seria? Analisem os. 7. C on hecendo o egocentrism o do ser hum ano terrestre, sua teimosia, sua tem eridade e form a preconceituosa de pensar sobre o C osm o, achando-se co m o o único ser inteligente habitante d o universo, e relutando em aceitar a existência de seres extraterrestres. C on sideran do que trata esse assunto com ceticism o e preconceito. Ressaltando, que deveria d eixar de pensar nos outros seres cósm icos com o “alienígenas,” nom e, ou expressão, que traduz m edo, com sim bolism o de agressão e perigo, assim prejulgando sem conh ecer e disse m inando tem or e hostilidade, form an do assim um quadro mental antagônico e não receptível a qualquer contato. 8. Fica evidente que esse ser humano, ainda envolto na saga da ignorância, precisa ser trabalhado, preparado em sua mente de form a a aceitar o fato de term os vizinhos cósm icos com o um fato natural e não com o um fato assombroso ou impossível.

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9. A ssim esses sinais nos deixam evidente que tem o sentido de mensagem de reflexão para o amadurecimento da form a de pensar do ser humano terrestre. É, portanto, um chamado a uma nova razão, para que mais cedo ou mais tarde, o hom em aos poucos form e a sua consciência cósmica e aceite a realidade de form a sutil, sem grandes traumas, preparando-se então, para os contatos futuros, que com certeza estarão a caminho. 10. N ã o nos resta outro entendim ento. E assim pod em os aceitar com o coerente as explicações de Filsis, nossa extraterrestre, quando nos alertou que esses sinais seriam feitos p or seres extraterrestres. Que são impressos na vegetação da Terra com uso de com pu tadores sofisticados, co m tecn o lo g ia acim a do nosso conhecim ento, usando raios de ondas curtíssimas projetados de locais distantes, ou seja, de fora da Terra, com sentido de m ensagens preparatórias. Isto é, estão dizen do em silêncio: “ Existimos, estamos aqui co m o vocês estão ai. Vocês não estão sós. Som os seres inteligentes e de paz”. 11. Finalm ente, resta-nos apenas esperar que a nossa ciência, as pessoas céticas e os governos, pelo m enos com um pou co de hum ildade, aceitem ou passem a considerar essa possibilidade, que realm ente não estamos sós n o Cosm os. E assim sendo, já terem os dado um largo passo à frente.

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O bservem essa extraordinária figura: O rosto e o retângulo. São sím bolos, D N A , sistem a solar em có d igo no retângulo à direita.

Essas figuras aparecem diariam ente em alguns períodos, principalm ente no verão, quando os trigais atingem mais de um m etro de altura, próxim o à época das colheitas. N ada foi publicado oficialm ente pela com unidade científica do nosso planeta até hoje, que esclarecesse sobre essa m ensagem . N ão há explicação de p or que a m ídia silencia e fo ge tanto desses fatos. Essas figuras são form adas som ente com o entortar dos caules das plantas nas diversas direções, em certa altura e de form a regular. À s vezes na mesma figura um punhado de trigo é entortado para um lado e outro punhado para outro lado, de form a oposta ou inclinada. As plantas se dobram até 90 graus sem quebrar, o que n orm a lm ente seria im possível, porém continuam seu crescim ento norm al e depois de dias retornam ao que eram antes, sem nenhum prejuízo para a plantação. Nunca foi encontrado algum vestígio, pegadas, pistas de pessoas, ferramentas ou aparelhos nessas figuras, ou nas proxim idades. A lguns d izem haver uma energia estranha dentro das figuras, causando in fluencias diversas nas pessoas que ali chegam.

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Foi descoberto que o solo dos locais onde acontecem os fen ô menos dos círculos ingleses, se apresentam com uma super carga de hidrogênio, co m o se o solo tivesse recebido uma forte adubagem. Porém não foi encontrado nenhum sinal de radioatividade ou qualquer outra energia perigosa. D evem os ressaltar o fato, que em bora algumas pessoas já tenham se apresentado à imprensa, reivindicando-se com o autores dos sinais nas plantações, e afirm ando que conseguem com o uso de tábuas, cordas e co m auxilio de poucas outras pessoas, realizarem aquelas figuras, até com relativa facilidade, nunca, efetivam ente, se fez uma reportagem concreta e m inuciosa para que essas pessoas realizassem o que dizem e fizessem com perfeição as figuras. A ssim se co m p ro varia a autoria e se colocava um fim no m istério dos círculos. Porem essas declarações se tornam evasivas e se perdem , deixando claro que apenas procuram tirar a seriedade do assunto. Relem brando que amassar a plantação com tábuas junto ao chão e fazer um desenho com círculos simples é uma coisa. M as dobrar todos os caules de trigo a uma certa altura e por igual, a 90 graus, sem quebrá-los e sem deixar vestígios, pegadas, form an do figuras com plexas, é outra coisa e bem diferente. Podem os afirm ar conclusivamente, que pelo m enos todos os que se dedicaram a pesquisar sobre os círculos ingleses, com profu n didade e de form a séria, chegaram à m esm a opinião: Essas figuras são de origens desconhecidas e confeccionadas aqui na Terra nos cam pos de plantação de trigo, não se sabe com o, mas sem dúvida nenhuma, com uso de tecn ologia e inteligência não humanas. Possivelm ente, alguns admitem ser de origem extraterrestre, e assim tam bém nós concluím os e aceitamos a m esm a possibilidade, baseando-nos em evidências e em fatos reais e não som ente em conceitos particulares ou de ufólogos.

O Acaso

“ Deus não jo g a dados com o universo” (A lb e rt E in stein ) Com entarem os a seguir a resposta num ero 25 (vin te cin co) de Sinjus, quando dá sua opinião sobre a form ação d o universo e nos afirm a que nossa ciência se engana em basear-se na ilusão do acaso co m o causa inicial da criação do cosm o. A firm a -n o s ainda, que o acaso nada cria e não pode ser a causa de uma criação inteligente. Vejam os o estrito sentido dessa resposta de Sinjus com o pensam ento de A lan Kardec no livro (L iv ro dos Espíritos), página 64, sobre o m esm o tema. Transcrição:

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Perguntado: O que pensar da opinião que atribui à form ação primária do Universo, a uma com binação fortuita da matéria, ou seja, ao acaso; ou apenas de uma explosão inicial casual de uma grande massa de matéria e seguindo indeterm inadam ente. Massas se agrupando, form an do galáxias, sistemas solares, órbitas e assim, a form ação do universo, estabelecendo-se leis naturalmente? Resposta de A . Kardec: - O u tro absurdo! Q ue o h om em de bom senso possa considerar “o acaso”, co m o um a causa ou um ser inteligente? E, além disso, o que é o acaso? Nada! A harm onia que regula as forças do universo revela combinações e fins determinados e perfeitos, por isso mesm o, um poder inteligente. A tribu ir a form ação prim ária ao acaso, seria uma falta de b o m senso, porque o acaso é cego e não poderia produ zir efeitos inteligentes. Um acaso inteligente já não seria acaso. Perguntado ainda: O nde, se p od e ver na causa prim ária, uma , inteligência suprema, superior a todas as outras? Resposta: - Tendes o provérbio que d iz o seguinte: Pela obra se conhece o autor. Pois bem : Vede a obra e procurai o autor! É o orgulho que gera a incredibilidade. O hom em orgulhoso nada adm ite acima de si, e é por isso que se considera um espírito forte. Pobre ser humano que somente um sopro de Deus p od e abatê-lo. Julga-se o p o d e r de um a in teligên cia pelas suas obras. Se a nenhum ser hum ano é possível criar, o que só a natureza produz, a causa primária, portanto deve estar numa inteligência superior à humanidade. Sejam quais forem os prodígios realizados pela inteligência humana, esta inteligência tem tam bém uma causa, e quanto m aior for o que ela realizar, m aior deve ser a causa prim ária. É esta inteligência superior à causa prim ária de todas as coisas, qualquer que seja o nom e pelo qual o h om em queira designar. (C o n ceito de A . Kardec acima, com patível com o pensam ento dos seres de P rocyon .)

A Transição Planetária

O nosso com entário agora é sobre a última resposta de Filsis, relativa à pergunta núm ero 26, em que ela nos fala sobre uma fase, a qual já estaria passando o nosso planeta. A chamada “transição planetária”, que já teria com eçado e iria, pelo que ela deixou transparecer, ser concluída até entorno do ano de 2070. Seriam grandes as transform ações na Terra e na hum anidade. Mas nos pareceu, nas palavras de Filsis, seria uma mudança para melhor, com as novas gerações que virão substituindo as atuais, com elevação do nível m oral dos seres humanos. Sendo que, afastando os hom ens de maus sentimentos do orbe planetário e se renovando com os de sentimentos nobres. Assim, seria uma mudança mais espiritual que física propriam ente dita.

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N ã o apresentarei aqui nenhuma opinião pessoal. Som ente o que pude pesquisar em relação ao assunto. O julgam ento será sempre vosso... Vejam os em nossa pesquisa alguns fatos existentes que mostram relação com o diálogo entre os seres de P rocyon e nosso am igo Jota.

Terceiro Segredo de Fátima

M u ito se falou nas revelações de Nossa Senhora, ocorridas em Fátima, que é um vilarejo em Portugal, no centro do País, entre Lisboa e Coimbra. Três crianças: Lucia de Jesus Santos, de dez anos e seus primos Francisco M arto, de nove anos e Jacinta, de sete anos. Bem isso ocorreu em 13 de m aio de 1917, as crianças relataram suas visões e as três m en sagens recebidas, aos pais e a igreja, e por fim chegou ao conhecim ento d o Papa. Isso envolve uma longa história e não vam os entrar em por menores, as duas mensagens o m undo conheceu e a terceira se tornou um segredo guardado nos arquivos secretos do Vaticano.

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D iz-se que “o terceiro segredo de Fátima” deveria ser revelado ao m undo em 1960, mas na verdade a igreja achou p o r bem não revelar p or se tratar de profecia por demais catastrófica. O docum ento fo i entregue ao Papa João Paulo X X III, que encam inhou cópias aos governos dos Estados Unidos, Inglaterra e U n ião Soviética, com a intenção de evitar a terceira guerra mundial. Paulo V I e depois João Paulo II, m antiveram o segredo, justificando que nada acrescentaria a um cristão saber sobre as revelações e teria o p erigo de causar sensacionalismo. Bem, porém houve um vazam ento publicado em 15 de outubro de 1963 p or um jorn al alem ão assinado p o r um analista dos episódios de Fátima e que não fo i desm entido pelo Vaticano. N ã o narraremos tod o o segredo, por que não seria o caso e sim somente a parte final, que nos interessou pela semelhança da resposta de Filsis: “Apenas depois da “grande lim peza geral”, o h om em poderá finalm ente viver uma existência serena, gozando das alegrias da Terra para as quais ele foi criado.”

Profecias de Dom Bosco

O padre D o m Bosco, nasceu em 16 de agosto de 1815 em uma localidade chamada Becchi, nas proxim idades de Turim , ao norte da Itália. Foi ordenado sacerdote em 1841, sempre dedicado às obras so ciais, pregando a mansidão e a caridade. Desde m uito jo vem com eçou a ter sonhos proféticos e se tornou então conh ecido e respeitado p or esse fenôm eno. São muitos os sonhos proféticos catalogados e reco nhecidos pela Igreja de Rom a. D o m Bosco m orreu em Tu rim aos 73 anos, em 1888, e foi canon izado pelo Papa Pio X I, em 1934, co m o “santo universal dos tem pos m odern os”.

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Apenas enfocarem os uma de suas últimas profecias, sobre uma fase de transição que passaria a Terra, na qual cita quatro itens (relatadas no livro “Os grandes profetas”, página 102). N ã o nos alongarem os em transcrevê-la toda, mas com entarem os apenas que o quarto item foi denom inado “ Lim peza geral”, no qual, por duas vezes, ele usou tam bém a m esma expressão “O m om en to em que será feita uma lim peza geral” e depois novam ente, “ Q uando bater a hora da gran de lim peza geral”. A qu i p odem os perceber a semelhança de suas profecias com a transição planetária citada por Filsis.

Allan Kardec

Seus estudos e publicações tam bém reforçam e são com patíveis com as afirm ações de Filsis sobre a transição planetária, vejam os: A llan Kardec, nascido na França em 1804, desde jo vem se d edicou ao estudo da ciência e filosofia. Foi o fu n dador da D outrina Espírita e autor de diversos trabalhos no cam po da educação, com diversos manuais de A ritm ética , G eo m etria e G ram ática francesa clássica e etc.Bem, ao consultarm os em “ Obras póstumas”, de A llan Kardec, onde ele respondia sobre a “ Regeneração da hum anidade” (página 244), encontram os: Transcrição na íntegra do texto (Q u e achamos ter relação com a resposta de Filsis)

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“...Não acrediteis, entretanto que o m undo acabe materialmente. Ele progrediu desde o prim eiro dia e deve progredir indefinidam ente. A hum anidade é que atingiu um dos seus p eríod os de transform ação e a Terra vai elevar-se na hierarquia dos mundos. N ã o é o fim do m u n do m aterial que se aproxim a, mas o fim do m undo moral. É o m undo velho, o m u ndo dos preconceitos, do egoísm o, do orgulho e do fanatismo, que se esboroa. Cada dia se lhe destaca um pedaço. Tu do se concluirá com a geração que se vai, e a que lhe suceder, elevará n ovo edifício, que as subsequentes consolidarão e completarão. D e m undo de expiação,1a Terra será graduada em m undo feliz e a habitação nele será uma recom pensa em v ez de punição. O reino do bem sucederá nela ao reino do mal. Para que os homens sejam felizes na Terra é preciso que seja habitada exclusivamente por bons espíritos, encarnados e desencarnados, que não cogitem senão no bem. C h egado esse tem po, haverá grande em igração entre os que ora o habitam. N ã o sendo mais dignos da Terra transformada, os que fazem o mal p elo mal, sem que os afete o sentim ento do bem , serão excluídos daqui, porqu e se continuassem m anteriam a perturbação e a confusão e seriam obstáculos ao progresso.2 Estes irão expiar o seu endurecim ento aos bons sentim entos em m undos inferiores, para onde levarão os conhecim entos adquiridos, tendo por missão fazê-los progredir; serão substituídos na Terra por espíritos mais adiantados, que farão reinar aqui a justiça, a paz e a fraternidade. A Terra, dissem o-lo, não há de ser transform ada por um cataclism o, que destrua toda a humanidade. Desaparecerá gradualm ente a atual geração e a nova lhe há de suceder p elo m esm o m o d o sem que nada se altere na ordem natural das coisas. Tudo se passará, pois

1. Expiação igual a sofrimento. 2. Lembre do exemplo de Filsis, da escola com alunos maus e bons e a separação para possibilitar o progresso dos bons.

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aparentemente, co m o de costume, co m uma única diferença capital: certo núm ero de espíritos, que aqui se encarnavam, não voltará mais a Terra, em nova encarnação. Em cada m enin o que nascer, em lugar de um espírito atrasado e propenso ao mal, surgirá um espírito adiantado e propenso ao bem . N ã o se trata, portanto de nova geração corporal, mas de nova geração de Espíritos. Ficarão assim desiludidos os que contavam com uma transform ação sobrenatural e maravilhosa, ou de form a grandiosa ou espetacular, co m o alguns im aginam . A nova geração, devendo firm ar a era do progresso m oral, distinguir-se-á p o r uma inteligência e uma razão geralm ente precoces, de par com um sentim ento inato d o bem e crenças espirituais - o que é sinal evidente de anterior progresso. N ã o será com posta exclusivamente de Espíritos que tenham grande superioridade, mas daqueles que, ten do já p rog red id o, são predispostos a assim ilar toda idéia progressista e estão aptos para secundar o m ovim en to regenerador. Citaremos ainda, só para com plem entar para quem quiser pesquisar mais sobre o assunto - Allan Kardec cita no famoso Livro dos Espíritos que com põe a Doutrina espírita, na página 410 (Pergunta 1.019): O reino do bem poderá um dia realizar-se na Terra? Resposta: - O bem reinará sobre a Terra quando, entre os espíritos que a vêm habitar, os bons superarem os maus: então eles farão reinar o am or e a justiça, que são a fonte do bem e da felicidade... Será pelo progresso m oral e pela prática das leis do amor, ou seja, das leis divinas, que o hom em atrairá para a Terra os bons espíritos e afastará os maus; mas os maus não a deixarão senão quando o h om em tenha banido o seu orgulho e o egoísm o. A transform ação da hum anidade foi predita, e chegareis a esse m om en to em que os hom ens que ajudam o progresso estão apressando. Ela se realizará pela encarnação de espíritos m elhores, que constituirão sobre a Terra uma nova geração. O progresso da hum anidade tem co m o prin cíp io a aplicação da lei de justiça, am or e fraternidade entre os homens. Essa lei se funda sobre a certeza do futuro. T irai essa certeza e lhe tirareis sua pedra

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angular. Dessa derivam todas as outras, porqu e ela encerra todas as condições da felicidade humana, som ente ela pode curar as chagas da sociedade, e isso p od em os julgar pela com paração das épocas e dos povos, porquanto m elhora a sua condição, a m edida que essa lei é melhor com preendida e praticada. Se uma aplicação parcial e in com pleta produz um bem real, o que não será então quando a fizerem a base de todas as instituições sociais? Isso é possível? Sim, porque quem deu dez passos p od e dar vinte, e assim p o r diante... C om entando a resposta núm ero 27, última resposta do ser masculino de Procyon, ele nos fala sobre a “felicidade na Terra”. A qu i imaginamos que cada leitor tenha sua própria reflexão a respeito. N ã o faremos o nosso próprio com entário, mas vam os aproveitar a continuação do com entário de A la n Kardec, que com propriedade aborda esse assunto: “O hom em quer ser feliz, p or natureza, e não busca o progresso senão para aumentar a sua felicidade, sem o que o progresso não teria objetivo. O que seria o progresso, para ele, se não tivesse por fim melhorar lhe a posição? Mas, quando tiver a soma de felicidade que o progresso intelectual lhe pode dar, perceberá que essa felicidade não é com pleta, reconhecendo que ela m esm a é im possível, sem a segurança das relações sociais. E esta segurança ele não a encontrará a não ser no progresso moral. Então, pela força das coisas, ele m esm o impulsionará o progresso nesse sentido. E então, usará a poderosa alavanca, através do amor, da paz, da fraternidade e da postura m oral e terá assim, co m o atingir o seu alvo... A Terra feliz, ou o próprio rein o d o Bem ”

A Bíblia

M ahatm a Gandhi, o grande filó so fo e pacificador indiano, ao ler a bíblia declarou: “ Se perdessem todos os escritos sobre a face da Terra, mas se resgatassem somente, o serm ão da montanha; nada se teria p erdido” N osso ú ltim o com entário, não p o d eria deixar de ser sobre a bíblia, com o um fantástico livro histórico, e sobre Jesus, até mesmo, por ter sido citado duas vezes pelos extraterrestres. Jesus, o h om em , o filósofo, o espírito mais ilu m inado que por aqui passou, o mais am oroso e de inigualável postura m oral, o m aior revolu cio n á rio d o pensam ento hum ano, o m a io r p en sador que a Terra conheceu.

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C o m o seu nascim ento até o calendário terrestre fo i m odificado, para antes e depois de cristo. (a.C. e d.C.) Lem brem os, que em sua passagem pela vid a terrena, deixou para a humanidade, a receita perfeita de bem viver e de convivência pacífica entre todos hom ens e os povos. A base é seu m andam ento de: “A m a i-vo s uns aos outros”, desejando para o p róx im o som ente aquilo que para vós tam bém desejais. Sob qualquer ponto de vista - filosófico, religioso, moral, político, econ ôm ico ou social - essa m ensagem é perfeita e nunca ninguém ousou criticá-la ou m odificá-la. N a época não o aceitaram e não o entenderam , pois a lei era a da espada, a da força, a d o m achado e a da escravidão do h om em pelo hom em . Espalhava-se p or toda aquela região, a violência dos romanos. C o m im enso sacrifício e dignidade, encarou a truculência do im p ério romano. Sobre seus om bros suportou toda a responsabilidade, não a d ivid in d o com ninguém e não en volven do seus discípulos e amigos. Suportou o julgam ento injusto e ridícu lo das “autoridades romanas”, Pilatos e o nefasto Caifas. E por toda sua m ensagem de am or e p o r tod o bem que fez, com o respostas deram -lhe uma cruz, para que fosse nela pregado. E no auge do seu sofrim ento, nos deixa a eterna m ensagem do perdão, quando perdoa seus algozes: “ Pai perdoa-os, porqu e eles não sabem o que fazem ”. Essa cruz, o sim boliza até hoje, não co m o sím bolo de morte, com o era antes no im p ério romano, mas sim, com o sím bolo do amor... A m o r na expressão m áxim a, p or toda hum anidade. Caros amigos, não somos fanáticos p o r nenhum a religião e nem som os adeptos de nenhum seguim ento religioso, porém respeitamos todas e tem os a nossa certeza que o mestre Jesus sempre esteve certo. Interessante lem brar que Jesus foi o ú nico h om em na Terra, que depois de 2.000 anos passados, ainda com em oram o seu aniversário. O nosso festivo natal (só uma curiosidade). Com entarem os apenas duas frases profetizadas p o r Jesus.

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Em bora não sejamos estudiosos dos assuntos religiosos, nem form ados em teologia, ressaltaremos com tod o respeito e com en taremos as palavras do M estre Nazareno, transcritas em duas mensagens no Evangelho de Mateus: “Q u ando chegarem os tem pos, haverá a separação do jo io e do trigo”... E n ten d em os aqui a sem elh an ça co m a tran sição plan etária anunciada pelos extraterrestres de Procyon ; e o exem plo da escolinha, com bons e maus alunos, onde a solução seria a separação, para salvar os bons. Vejam os ainda em Mateus, capítulo 13, versículo 38): O cam po é o m undo; a boa sem ente são os filhos do bem ; e o jo io são os filhos do mal. Em bora sem pre haja diversas interpretações, nos parece bem claro que Jesus se referia à separação dos hom ens bons e dos maus, ou dos hom ens de sentimentos nobres e dos que não entenderam a mensagem de fraternidade e amor... E ainda em Mateus 5.5, disse Jesus de form a profética: “ B em aventurados, os mansos, p o r que eles h erdarão a T e r ra "e, mais a diante, “ Bem aventurados os pacificadores”. A qu i, em bora possa haver outras interpretações, dizen do que ele se referia não à nossa Terra, mas um m undo espiritual, ou uma terra prom etida que não fosse essa. Preferim os entender que Jesus falou claramente “a Terra”, o nosso m undo físico, a nossa Terra ren ovada, em que apenas ficariam os hom ens de sentim entos nobres, de mansidão, de hum ildade, de fraternidade, de paz e amor, ou seja, de não agressividade, de não violên cia e sim, con form e o m andam ento de “am ai-vos uns aos outros”. Isso nos parece que ele ensinou para que fosse usado aqui na própria Terra, com o lição para uma m elhor convivência aqui m esm o e não só no céu, com o d izem e interpretam alguns especialistas em evangelho.

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M ediante essas palavras, Jesus estabelece a lei de doçura, m oderação, mansuetude, afabilidade e paciência, e condena p o r antítese, a violência, a cólera, e qualquer desrespeito ao semelhante. Parece-nos prom eter que a justiça será feita na Terra, quando o am or e a fraternidade fo r regra humana e não hou ver mais egoísm o e ambições descom edidas. Os mansos e os pacíficos não serão mais explorados nem oprim idos pelos poderosos, fortes ou violentos. Tal será o estado da Terra, quando segundo a lei de progresso e a promessa de Jesus, que assim será transform ada em m u ndo feliz, pela exclusão dos maus. Então, concluím os que nos parece m u ito coerente e m uito próx im o das afirm ações de Filsis, nas suas respostas sobre a transição planetária, anunciando para nós uma Terra reform ulada, com uma geração de hom ens de sentimentos m elhores do que os de agora... Parece-nos que acontecendo essas previsões aqui formuladas, a Terra alcançará um estágio de vida m elhor, não passando ainda a um m u ndo totalm ente evolu íd o e feliz, mas deixando de ser um planeta de sofrim ento e passando para condições m elhores e avançando de vez na fase do conhecim ento, com uma m elhor integração social entre os povos, ou seja, um planeta regenerado, pronto para largos passos na evolução. Q u em sabe nossos netos chegarão lá, nessa Terra m elhor, quem sabe... Sejamos otimistas e acreditemos que o bem sobreviverá ao mal... A fin al, sendo o am or a energia divina, p o r certo vencerá, junto com os hom ens de b em que construirão um futuro melhor... Fim .

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” A m ente que se abre a um a nova idéia jam ais voltará ao seu tam anho o rig in a l ” A lb ert Einstein.

Nossa Despedida

Queridos amigos, que aqui caminham os juntos por essas páginas em ocionantes e pelas nossas reflexões, foi um im enso prazer tê-los com o com panhia, procuram os sem pre usar uma linguagem simples e objetiva. A exposição é nossa, a conclusão é vossa. Alguns com certeza vão acreditar com o nós, em tudo que aqui fo i escrito, porém há aqueles que vão considerar somente, co m o um a ficção. A os prim eiros, obrigado pela confiança e m editem sobre essas rd e v ades. A o s segundos, também , o nosso m uito obrigado p o r estim ar as asas da nossa imaginação.

I 153 I

154 l Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

O pensamento é livre. Mas o im portante é m editar e refletir sobre todos os pensamentos aqui colocados e façam as suas conclusões... Estaremos sempre prontos a responder qualquer pergunta e toda, crítica será bem vinda, ficarem os gratos pelo vosso retorno. Qualquer palavra vossa será um com bustível para im pulsionar o nosso ânim o em outros trabalhos. Recebam nosso abraço fraterno. E que Deus abençoe a todos e ilum ine aos lideres na condução do destino do nosso planeta Terra, nossa nave azul, nossa bela morada! W anderley Franco e o am igo Jota.

Meus agradecimentos Prim eiram ente, a você, m eu qu erido leitor, que é a pessoa mais im portante de tod o esse processo, tudo é feito para você. Sem você não existiria o autor, o livro, nem a editora. A o am igo de longa data, C oron el P M N elson Barreiro, incentivador e m eu p rim eiro leitor, que com tod o carinho nos redigiu o prefácio. A os prim os Sérgio e M á rcio pelos papos sempre incentivador. A os filhos: A n d ré (m eu revisor), A lin e, Adriana, Alessandra e a esposa Iolanda, pelo incentivo. Á “ Editora Isis”, pela oportunidade, carinho da receptividade, apoio e pela interação no esforço da publicação dessa obra e de seguirm os juntos nessa campanha para levar o m elh or ao leitor. A o Pai m aior, pela vida, pela fam ília, pela inspiração e pelas imensas bênçãos que recebem os a cada dia, m esm o muitas vezes, sem merecê-las... E finalm ente a vo cê m eu am igo Jota, pela confiança e amizade. N osso abraço a todos, W. Franco.

Wandertey Franco 155

Atenção Alerta para a Preservação da Água no Planeta Á gu a existente ( D IV U L G U E M ESSA LE I): 1. 97,50% estão nos mares e oceanos (água salgada); 2. 2,493% água doce em form a de gelo nos pólos e em lençóis subterrâneos; 3. 0,007% água nos rios, lagos e em vapores na atm osfera (para o nosso consum o).

Declaração Universal dos Direitos da Água (Onu, Paris 19 9 2 ) Proclam ada com o objetivo de atingir todos os indivíduos, to dos os povos e todas as nações d o planeta. Para que todos os homens, tendo-a sempre presente no espírito, se esforcem, através da educação e do ensino, para respeitar os direitos e obrigações anunciados. E que haja reconhecim ento e aplicação efetiva na ordem internacional. A rt. I o. A água faz parte do patrim ôn io do planeta. Cada con tinente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenam ente responsável pela água nossa de cada dia. A rt. 2o. A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de tod o ser vegetal, animal, ou humano. Sem ela, não poderíam os conceber com o são: a atmosfera, o clim a, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundam entais do ser hum ano: o direito à vida, tal que é estipulado no artigo 3 da Declaração dos D ireitos do H om em . A rt. 3o. Os recursos naturais de transform ação da água potável são lentos, frágeis e m uito lim itados. Assim sendo, a água deve ser m anipulada com racionalidade, preocupação e parcim ônia.

156 I Fantástico encontro com extraterrestres de Procyon

Art. 4o. O equ ilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de todos seus ciclos. Estes d evem perm anecer intactos e fu n cion ando n orm alm en te para garantir a continuidade da vida sobre a terra. Este equ ilíbrio depende, em particular, da preservação dos mananciais, dos rios, dos mares e oceanos, p o r onde os ciclos com eçam . A rt. 5o. A água não é som ente uma herança de nossos predecessores; ela é sobretudo um em préstim o aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim co m o uma obrigação m oral do h om em para com as gerações presentes e futuras. Art. 6o. A água não é uma doação gratuita; ela tem va lo r econ ôm ico: é preciso saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode m uito bem escassear em qualquer região do mundo. A rt. 7o. A água não deve ser desperdiçada nem polu ída nem envenenada. D e m aneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernim ento para que não se chegue a uma situação de esgotam ento ou deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis. Art. 8o. A utilização da água im plica o respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para tod o h om em ou gru po social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo hom em nem pelo Estado. A rt. 9o. A gestão da água im p õ e um eq u ilíb rio entre os im perativos de sua proteção e as necessidades de ordem econôm icas, sanitárias e social. Art. 10. Q ue haja solidariedade e consenso no planejam ento de distribuição da água sobre a Terra. D ivulguem essa lei universal, para que todos possam dar valor a nossa preciosa água.

Bibliografia

Referências bibliográficas das obras consultadas para a parte "Os nossos com entários” : M A TE U S,

Bíblia - Evangelho de Mateus.

K A R D E C , Allan.

O livro dos espíritos, Lake - Livraria, A llan Kardec Editora.

K A R D E C , Allan.

Obras Póstumas de Allan Kardec , Lake - Livraria, Allan

Kardec Editora. S A G A N , Carl.

Cosmos, Livraria Francisco Alves, Editora S.A.

BASQ U ERA, Renzo. Lao-Tsé.

Os Grandes Profetas, São Paulo, N o va Cultural, 1985.

Tao Te Ching - O livro que revela Deus , M artin Claret.

Navarro, Jesse (editor).

Astronomia Prática - Atlas do céu , Rio Gráfica LTD A.

Site sobre “Os círculos ingleses” na internet. Contato com o autor W an derley Franco E-m ail: iolaw an@ yahoo.com .br

0 COSMO É UM JARDIM DE VIDAS Você está diante de um incrível acontecimento. Surpreendente contato com seres e x tra te rre stre s, de uma civilização altamente evoluída, procedente do Sistema Estelar de Procyon, na constelação de Cão Menor, distante onze anos-luz da Terra. O fato aconteceu em uma pequena cidade do litoral sul de São Paulo. Numa exuberante narrativa, com linguagem simples e objetiva, é contado por um funcionário público, auditor fiscal da Receita Federal, com riqueza de detalhes e com muita emoção. Tudo ocorreu em sua casa de campo, em um sítio em recanto afastado, durante suas férias, e nos deixa com pletamente estupefatos com o fascinante diálogo que transcorre em clima calmo e am istoso. Os e x tra te rre s tre s de Procyon nos tra nsm item maravilhosos ensinam entos e conceitos. Analisam nossa situação perante o cosmos e m ostram o quanto precisamos m udar o pensamento, o sentimento e as atitudes para conquistarmos um mundo melhor. Ainda nos alertam para a fase de transição em que o planeta já se encontra e que deve se aprofundar, perdurando essa transição por mais seis décadas aproximadamente. Esclarecem -nos sobre os m is té rio s do fenômeno chamado "Círculos Ingleses”, sua origem e seu significado, ainda não compreendido pela nossa ciência. Todo esse episódio emocionante nos convida a profundas reflexões sobre o pensamento atual e o com portam ento m aterialista do homem na Terra. Analisem e m editem a respeito, sobre essas extraordinárias revelações vindas do cosmos.
Fantástico Encontro com Extraterrestres de Procyon - Wanderley Franco OCR

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