Aula Capítulo 5 – MIDDLEWARE Orientado a Transações

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Princípios em Sistemas Distribuídos Aula 5 – MIDDLEWARE Orientado a Transações Prof. Alexandre Soares

MIDDLEWARE orientado a transações Conteúdo: 1. 2. 3. 4. 5.

Introdução aos Middlewares de Transação ACID Sub-Transações Two Phase Commit Conclusão

Introdução aos Middlewares de Transação  Na prática, operações que utilizam banco de dados, o fazem baseado em uma transação que é aberta no banco de dados para a troca de informações.  O desenvolvimento utilizando transações traz a prerrogativas que devem ser supridas pelo sistema operacional disponível ou pela tecnologia utilizada para o desenvolvimento da solução.  As prerrogativas de transação são inerentes ao tipo de estrutura e funcionalidade a qual estão sendo aplicadas.

Introdução aos Middlewares de Transação  Toda transação tem um início e um fim de transação, usado para delimitar o tempo de vida de uma transação.  As transações têm a característica de agrupar um conjunto de operações de forma a conseguir efetuar uma gestão de executa todas as operações ou interrompe e retorna a estado original, caso seja necessário.

ACID  As transações precisam ser precisas e seu controle não deve causar qualquer comportamento irregular ou corromper as informações disponíveis. Para isso, utiliza-se uma prerrogativa de características de transações chamada ACID: – – – –

ATOMICIDADE CONSISTÊNCIA ISOLAMENTO DURÁVEL

ACID  ATOMICIDADE – Esta prerrogativa informa que cada transação é atômica. Isto quer dizer que a transação deve executar de forma completa ou não executar nenhuma operação e que, se esta situação ocorrer, ocorrerá em uma ação instantânea e indivisível. Seu estado intermediário se torna indisponível para outros processos, mesmo quando estes processos pertencerem a outras transações.

 CONSISTÊNCIA – Esta prerrogativa informa que o estado das informações deve se mante consistente, tendo a transação a obrigação de não danificar o estado da estrutura.

ACID  ISOLAMENTO – Esta prerrogativa informa que cada transação é isolada de outras transações existentes. Isso quer dizer que as informações executadas em uma transação não interferem em outra transação. Desta forma, o resultado da execução em paralelo das transações deve ser o mesmo resultados destas transações sendo executadas em sequência.

 DURÁVEL – Esta prerrogativa informa que o estado das informações deve ser durável após a confirmação da transação. Nenhuma exceção/erro após a confirmação da transação deve ser capaz de reverter as ações executadas pela transação.

Sub-Transações  Sub-transações são características das transações onde uma transação pai pode conter sub-transações que podem ser executadas na mesma máquina ou em máquinas diferentes, promovendo a estrutura de transações distribuídas. Uma Transação Site de Compras de Viagens

Banco da Aplicação

Companhia Aérea

Hotel

TP-Monitor  Transaction Process Monitor é um recurso disponível no middleware usado para realizar a gestão e o controle de transações distribuídas para facilitar a comunicação e o controle do processamento. Servidor

Transação

Requisição

Aplicação Cliente

TP Monitor

Servidor

Resposta

Servidor

Two Phase Commit  É uma algoritmo distribuído para controlar todos os participantes em uma transação distribuída, no contexto de commitar ou efetuar rollback nesta transação. Possui, basicamente, duas fases distintas: – Commit-Request Phase (Fase de Votação) • Um coordenador tentará preparar todos os processos participantes para executar todos os passos necessários tanto para realizar a confirmação ou cancelamento da transação. “YES” para commit e “NO” para rollback.

– Commit Phase • O coordenador decide, baseado nos votos, quando efetuar o commit (apenas se todos os votos forem “YES”) ou rollback. O coordenador efetua a comunicação com os processos participantes e os mesmos seguem as devidas ações com as transações locais.

Resumo e Conclusões da Aula  Nesta aula vimos a estrutura base de middlewares orientados a transações e suas características. Vimos o funcionamento de mecanismos de transação distribuída e a gestão das mesmas.  Na próxima aula iremos entrar no assunto de WebServices, importante ferramenta de integração e distribuição de processamento.
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